DO AUTOMOBILISMO CHEGA MAIS LONGE COM VOCÊ
O BRB é o banco oficial do automobilismo brasileiro, patrocinando as principais categorias do esporte a motor no Brasil: Stock Car, Rally dos Sertões, Fórmula 4 e TCR South America.
E já chega na frente com um produto exclusivo: o cartão BRB Stock Car, com anuidade grátis no primeiro ano e diversas vantagens para quem gosta de velocidade e adrenalina.
Baixe o aplicativo e abra sua conta.
Várias Fórmula 1 em uma
VOLTA PARA PRAÇAS ANTIGAS, PROMESSA DE DISPUTAS NA PISTA E O BRASIL ENVOLVIDO. A CATEGORIA MAIS IMPORTANTE DO ESPORTE A
MOTOR MUNDIAL CHEGA COM TUDO A 2023
A temporada de 2023 da Fórmula 1 chega com várias expectativas, novas velhas praças a e possibilidade de um início de hegemonia. Expectativa por ver se Mercedes, Ferrari ou outra equipe do grid, poderá brigar a vera com a Red Bull, que tenta, com Max Verstappen, vencer o Mundial pela terceira vez, além de buscar o bicampeonato entre os construtores. E com o retorno de alguns locais ao calendário.
Ferrari e Mercedes apresentaram evolução durante o período sem corridas, e tiveram testes positivos no Bahrein. Os dois times buscam se aproximar da Red Bull, que dominou a temporada do ano passado, e conseguiram bons desempenhos que ainda precisam ser comprovados ao longo da temporada deste ano.
Mas, se os times de Maranello e de Brackley evoluiu, a Red Bull também trabalhou em seu RB19 para progredir, o que também foi mostrado na pré-temporada em Sakhir. O time tenta iniciar uma hegemonia, já que venceu o Mundial de Construtores e viu Max Verstappen garantir seu segun do título em 2022.
E o calendário também traz atrações inéditas. Ou quase. O Catar está de volta após receber uma corrida em 2021, com uma corrida no circuito de Losail, conhecida casa da MotoGP no País. A outra atração é Las Vegas, que em vez de ter uma pista em um estacionamento de cassino, como foi nos anos 1980, passa a ter um circuito nas principais ruas da cidade.
O Brasil está garantido na Fórmula 1 também, seja com o Grande Prêmio de São Paulo, marcado para 5 de novembro, seja com Felipe Drugovich e Pietro Fittipaldi, pilotos reservas de Aston Martin e Haas, respectivamente.
Nas próximas páginas você verá tudo o que a temporada, equipe a equipe, seja na F1, seja nas categorias de base.
❙ DIRETORIA ❙
Isabel Reis ❙ isabel.reis@motormidiateam.com.br
Venício Zambeli ❙ venício.zambeli@motormidiateam.com.br
❙ REPÓRTER ESPECIAL ❙
Leonardo Marson
❙ COMERCIAL ❙ marcelo.cervantes@motormidiateam.com.br
❙ MARKETING ❙ thomas@helloweventos.com.br
❙ JORNALISTA RESPONSÁVEL ❙
Isabel Reis - MTB 17311
Revista Racing ISSN 1413-8913
Publicação mensal da Motor Mídia © Direitos reservados.
❙ MOTOR MÍDIA ❙
Empresa de conteúdos, soluções digitais e eventos
Evoluir e melhorar
Regulamento tem pequenas alterações visando aumento de segurança e mais show para o público
Onovo regulamento técnico da Fórmula 1, que entrou em vigor na última temporada, mostrou corridas das melhores, em que pese Max Verstappen ter dominado o campeonato ao lado da Red Bull. Para 2023, as regras seguem as mesmas deste ano, mas há pequenas mudanças que prometem equilibrar ainda mais as disputas, bem como aumentar a segurança dos pilotos, e aumentar o show para os fãs da categoria.
A primeira delas diz respeito ao porpoising, efeito que fez os carros “quicarem” na pista. Para evitar que este efeito apareça novamente, quatro medidas foram tomadas: as bordas do assoalho do carro foram aumentadas em 15 mm; a altura da “garganta” do difusor e a rigidez da borda do mesmo foram aumentadas; e um sensor foi acrescentado para monitorar o efeito.
Os aros de rolagem também sofreram alterações, que são feitas após o acidente com GuanYu Zhou em Silverstone, em 2022. Agora o regulamento exige a obrigatoriedade de topo arredondado no arco de rolagem, o que reduzirá a chance de ele se enterrar no solo em caso de acidente, além de garantir uma altura mínima para o ponto de aplicação do teste de homologação.
Mais uma alteração se dá nos retrovisores, que passa a ter 200 mm de área reflexiva, 50 mm a mais em relação ao ano passado. O peso do carro, que perderia dois quilos em relação aos 798 quilos usados no ano passado, não ocorrerá mais. Ao menos, também não haverá alteração com relação ao peso mínimo.
Em termos esportivos, algumas mudanças são sabidas do grande público, como o aumento do número de corridas sprint, que passam a ser seis, e não mais três. Azebaijão, Áustria, Bélgica, Catar, Estados Unidos (no Circuito das Américas) e São Paulo sediarão essas provas. Em duas provas a serem definidas, o formato da classificação vai mudar, com a obrigatoriedade de pneus duros no Q1, pneus médios no Q2, e macios no Q3.
O regulamento também prevê alterações com relação a caixa de câmbio. “Pilotos classificados que acumularam mais de 15 penalidades de posições no grid, ou que foram penalizados por largar no final do grid, largarão atrás de qualquer outro piloto classificado. A sua posição relativa será determinada de acordo com a sua classificação de qualificação”.
Tudo isso deve melhorar as corridas para pilotos, equipes e para os fãs da mais importante categoria do automobilismo mundial.
Atrações para todos
AFórmula 1, cada vez mais, faz temporadas longas. A deste ano não será diferente, contando com 23 corridas em quatro dos cinco continentes do planeta. O número poderia ainda ser maior, caso o Grande Prêmio da China não fosse cancelado. Serão nove meses entre o início da temporada, com o GP do Bahrein, no dia 5 de março, e o GP de Abu Dhabi, no dia 26 de novembro, com algumas novidades.
A principal delas, sem dúvidas, é o retorno do Grande Prêmio de Las Vegas, penúltima corrida da temporada, marcada para 18 de novembro, um sábado. A prova, desta vez, passará pelas principais ruas da cidade, e não em um estacionamento de cassino, e será disputada no período da noite.
Com a adição de Las Vegas, os Estados Unidos passam a ter três corridas no calendário. Austin segue recebendo o GP dos Estados Unidos, enquanto Miami, pelo segundo ano seguido, receberá o seu Grande Prêmio pelo segundo ano seguido, na região do Dolphins Stadium.
Outra novidade no calendário é o retorno do Grande Prêmio do Catar, que foi disputado pela primeira vez em 2021 e, a partir de agora, possui um vínculo de dez anos com a F1. Como há dois anos, a prova será disputada no circuito de Losail, famoso pelas provas da MotoGP.
Por fim, o Brasil segue no calendário para mais um ano. O Grande Prêmio de São Paulo será disputado mais uma vez no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). A novidade é que a corrida será disputada no dia 5 de novembro, uma semana antes do que vinha ocorrendo nos últimos anos.
Regulamento tem pequenas alterações visando aumento de segurança e mais show para o público
Calendário da F1 em 2023: 4 continentes!
05/03|BAHREIN
Circuito de Bahrein, Sakir
Extensão da pista: 5.412 m • Recorde da pista: 1min18s441, Daniel Ricciardo, 2018
• Nº de voltas: 57 (308.238 m)
30/04
|AZERBAIJÃO
Circuito da Cidade de Baku, Baku Extensão da pista: 6.006 m Recorde da
19/03|ARÁBIAS. 02
Jeddah
Extensão da pista: 6.175 m • Recorde da pista: : 1min30s734 (Lewis Hamilton, 2021) • Nº de voltas: 50
Albert Park, Melbourne
Extensão da pista: 5.278 m • Recorde da pista: 1min20s260 (Charles Leclerc, 2022) • Nº de voltas: 58 (307.574 m) 07/05
|MIAMI
02/04|AUSTRÁLIA 03
Miami
Extensão da pista: 5.412 m • Recorde da pista: 1min31s361 (Max Verstappen, 2022) • Nº de voltas: 57
21/05|ÍMOLA
Emilia Romagna Grand Prix
Extensão da pista: 4.909 m • Recorde da pista: 1min15s484, Lewis Hamilton, • Nº de voltas: 63
28/05|MÔNACO
Circuito de Monte Carlo, Monte Carlo
Extensão da pista: 3.337 m • Recorde da pista: 1min14s260, Max Verstappen, 2018 • Nº de voltas: 78 (260.286 m)
Circuito da Catalunha, Barcelona
Extensão da pista: 4.655 m • Recorde da pista: 1min18s149 (Max Verstappen, 2021)
• Nº de voltas: 66 (307.104 m)
04/06|ESPANHA 02/07|ÁUSTRIA
Red Bull Ring, Spielberg
Extensão da pista: 4.326 m • Recorde da pista: 1min05s619 (Carlos Sainz, 2020)
• Nº de voltas: 71 (307.020 m)
09/07|INGLATERRA
Circuito de Silverstone, Silverstone
Extensão da pista: 5.891 m • Recorde da pista: 1min27s097 (Max Verstappen, 2020)
• Nº de voltas: 52
18/06
|CANADÁ
Circuito Gilles Villeneuve, Montreal Extensão da pista: 4.361 m • Recorde da pista: 1min13s078 (Valtteri Bottas, 2019)
• Nº de voltas: 70 (305.270 m)
23/07|HUNGRIA
Hungaroring, Budapeste
Extensão da pista: 4.381 m • Recorde da pista: 1min16s627 (Lewis Hamilton, 2020) • Nº de voltas: 70 (306.630 m)
Spa-Francorchamps, Spa
Extensão da pista: 7.004 m • Recorde da pista: 1min46s286, Valtteri Bottas, 2018
• Nº de voltas: 44 (308.052 m)
27/08|HOLANDA
Zandvoort
Extensão da pista: 4.259 m • Recorde da pista: 1mion11s097 (Lewis Hamilton, 2021)
• Nº de voltas: 72 (306.648 m)
17/09|SINGAPURA
Circuito urbano de Marina Bay, Cingapura Extensão da pista: 5.065 m • Recorde da pista: 1min41s905, Kevin Magnussen, 2018
• Nº de voltas: 61 (308.828 m)
22/10|TEXAS
Circuito das Américas, Austin Extensão da pista: 5.513 m • Recorde da pista: 1min36s169 (Charles Leclerc, 2019)
• Nº de voltas: 56 (308.405 m)
Circuito de Monza, Monza Extensão da pista: 5.793 m • Recorde da pista: 1min21s046, Rubens Barrichello, 2004
• Nº de voltas: 53 (306.720 m)
30/07|BÉLGICA 03/09|ITÁLIA 13
Circuito de Suzuka, Suzuka
Extensão da pista: 5.807 m • Recorde da pista: 1min30s983 (Lewis Hamilton, 2019)
• Nº de voltas: 53 (307.471 m)
24/09|JAPÃO 17
29/10|MÉXICO
Autódr. Hermanos Rodrigues, Cidade do México Extensão da pista: 4.304 m • Recorde da pista: 1min18s741, Valtteri Bottas, 2018
• Nº de voltas: 71 (305.354 m)
18/11|LASVEGAS
Las Vegas Extensão da pista: 6.120 m • Recorde da pista: -----
• Nº de voltas: 50
08/10|CATAR 18
Circuito Internacional de Lusail Extensão da pista: 5.380 m • Recorde da pista: 1min23s196 (Max Verstappen, 2021)
• Nº de voltas: 57
05/11|BRASIL
Autódr. José Carlos Pace (Interlagos), São Paulo Extensão da pista: 4.309 m • Recorde da pista: 1min10s540, Valtteri Bottas, 2018
• Nº de voltas: 71 (305.909 m)
26/11|ABUDHABI
Circuito de Yas Marina, Abu Dhabi Extensão da pista: 5.281 m • Recorde da pista: 1min26s103 (Max Verstappen, 2021)
• Nº de voltas: 58
Isso aqui é o Brasil!
PIETRO FITTIPALDI
Se é uma verdade que o esporte a motor brasileiro não está, atualmente, no nível que teve décadas atrás, também não podemos afirmar que estamos na mesma draga dos últimos anos. Ainda falta um piloto titular na Fórmula 1, mas com cada vez mais brasileiros nas categorias de base e com Felipe Drugovich e Pietro Fittipaldi na reserva de times da categoria máxima, o futuro se mostra promissor.
Último brasileiro a disputar um GP de F1, Pietro partirá para seu quinto ano como reserva da Haas, cargo que revezará com suas agendas no WEC e na IMSA, campeonatos de endurance. Já Drugovich será reserva da Aston Martin depois de uma campanha memorável na Fórmula 2 no ano passado, quando saiu com o título defendendo a mediana MP Motorsport, e mira a titularidade no futuro.
Na Fórmula 2, as atenções brasileiras se voltam inteiramente a Enzo Fittipaldi, irmão de Pietro que também brilhou na categoria de acesso em 2022, quando terminou entre os dez melhores defendendo a pequena Charouz. Tal desempenho o levou para a academia da Red Bull e a Carlin, time que defenderá neste ano na condição de candidato a título.
Se na F2 há apenas Fittipaldi para torcer, na Fórmula 3 as esperanças do país são triplica -
Da reserva da F1 até as categorias de entrada, automobilismo nacional tem representantes em todos os níveisTexto Leonardo Marson Fotos Divulgação
FELIPE DRUGOVICH
das. Fora da academia da Alpine, Caio Collet parte para seu terceiro ano na categoria para defender a Van Amersfoort. Já Gabriel Bortoleto estreia no campeonato pela Trident, depois de se destacar na FRECA. Por fim, Roberto Faria faz seu primeiro ano na F3 com a pequena PHM.
Quando deixamos as categorias que correm junto da F1, há mais brasileiros. Rafael Câmara fará sua estreia na FRECA, seguindo com a Prema, time que defendeu na F4 Italiana. Nesta Fórmula 4, aliás, estarão Matheus Ferreira, piloto da academia da Alpine que correrá pela Van Amersfoort, e Aurelia Nobels, vencedora do FIA Girls on Track que estará com a Iron Dames. Haverá brasileiros também na F4 Espanhola, com nomes vindos da F4 Brasil. O principal dos pilotos do País nesta classe é Pedro Clerot, campeão brasileiro desta divisão e que correrá pela MP Motorsport. Fernando Barrichello, o Fefo, e Ricardo Gracia serão companheiros de equipe na Monlau. Para Gracia, será o segundo ano na categoria. Já Lucas Staico correrá na GB3 inglesa.
Outros nomes poderão pintar em breve nas categorias de base da Fórmula 1 até o fechamento desta edição, mas ainda que este número seja mantido, é inegável que um brasileiro na categoria máxima deve pintar em breve, dada a grande quantidade de pilotos do País na base.
De olhos e ouvidos na F1
Texto Leonardo Marson Fotos DivulgaçãoGrupo Bandeirantes segue como “casa” da categoria no Brasil, na TV aberta, paga, ou no rádio
Opúblico que acompanha a Fórmula 1 começa a se acostumar com a nova casa da categoria na TV brasileira. Isso porque, pelo terceiro ano seguido, a Band será a responsável por exibir as corridas da mais importante categoria do automobilismo mundial. O grupo de comunicação da família Saad inicia, em 2023, o novo acordo com o Liberty Media, que tem validade até 2025.
Como tem ocorrido em praticamente todas as etapas do Mundial desde que a F1 deixou a Globo e passou a ser exibida pela Band, os 23 Grandes Prêmios em TV aberta. Além disso, algumas praças deverão contar com a exibição das classificações ou das corridas Sprint. Já o BandSports, canal esportivo do Grupo Bandeirantes, mostra os treinos livres e as classificações.
Salvo alguma novidade de última hora, o time de transmissão da Band para a temporada 2023 deverá ser o mesmo dos últimos anos. Sérgio Maurício, que tem se dedicado as narrações do Campeonato Carioca de Futebol, segue dando voz às corridas, tendo Reginaldo Leme, Felipe Giaffone e Max Wilson
com comentaristas. Mariana Becker reporta as provas diretamente dos circuitos.
Caso o leitor não consiga acompanhar as atividades da Fórmula 1 pela TV, seja em sinal aberto ou pago, há a opção do F1 TV. Por uma assinatura de R$ 29,90, é possível seguir não apenas a Fórmula 1, mas também a Fórmula 2 e a Fórmula 3. A transmissão em português nos três casos é a mesma de Band e BandSports. Mas também há a possibilidade de acompanhar em outros idiomas.
Se ainda assim, o leitor não puder ver as corridas, existe uma última alternativa: o rádio. E aqui, mais uma vez, o Grupo Bandeirantes é a solução. A BandNews FM mostra as corridas com narração de Odinei Edson, e comentários de Alessandra Alves e Luiz Fernando Ramos, o Ico. Em 2022, algumas provas tiveram transmissão da Rádio Bandeirantes em rede com a Band.
Ou seja, não há desculpas para perder algum GP da Fórmula 1 na temporada 2023. Mas se isso acontecer, RACING também vai seguir as 23 provas da mais importante categoria do automobilismo mundial.
Divulgação
O touro quer voar mais alto
Bicampeã de pilotos com Max Verstappen, campeã de construtores pela primeira vez desde 2013, e com um carro que é uma evolução em relação ao de 2022. Inegavelmente a Red Bull chega para a disputa da temporada 2023 da Fórmula 1 como a equipe a ser batida, tendo o principal nome do grid nos últimos anos. E os austríacos mostraram na pré-temporada que a condição de favorita é justificada.
Mesmo sendo apenas o quinto time com mais voltas na pré-temporada, realizada no Circuito Internacional do Bahrein, a equipe se mostrou muito forte: fez a volta mais rápida dos testes com Sergio Pérez, liderou dois dos três dias, e só não “gabaritou” a marca porque a Alfa Romeo permitiu que GuanYu Zhou saísse na sexta-feira para uma volta apenas para fazer o melhor tempo.
O carro não apresentou praticamente nenhuma mudança no layout em relação ao ano passado, exceção feita a alguns patrocinadores. Novidade mesmo é a volta da Honda a nomenclatura dos motores, anunciada dias antes do início do campeonato. Na pista, os pilotos também destacaram que o RB19 é uma melhoria em relação ao RB18.
Não há dúvidas que a estrela da companhia é Verstappen. O bicampeão do mundo venceu 15 corridas no ano passado, e parte em busca do tricampeonato. O desempenho nos testes, seja em simulações de classificação e em corrida, mostram isso. Pérez, por sua vez, mantém o discurso de que pode desafiar o holandês na equipe, mas precisa mostrar mais do que em 2022 para tornar isso realidade.
E o conflito entre pilotos talvez seja a única preocupação da Red Bull para o início da temporada. Com um incidente mal explicado sobre um acidente proposital de Pérez na classificação em Mônaco, Verstappen não abriu passagem para o mexicano em São Paulo, o que, depois, se mostrou vital para a perda do vice-campeonato mundial por parte do dono do carro número 11.
Se conseguir controlar tudo isso, a primeira impressão é a de que será muito difícil superar a equipe do touro vermelho em 2023.
DOMINANTE EM 2022 COM OS TÍTULOS DE PILOTO E DE CONSTRUTORES, RED BULL FLERTA COM UM INÍCIO DE HEGEMONIA
REDBULL
Nome da equipe: Oracle Red Bull Racing
Base da equipe: Milton Keynes, Inglaterra
Chefe de equipe: Christian Horner
Diretor-técnico: Pierre Waché
Pilotos: Max Verstappen e Sérgio Perez
Piloto de testes: -
Chassi: RB19
Motor: Honda
Pneus: Pirelli
Estreia: 2005
Títulos: 5
Vitórias: 92
Poles: 81
Voltas mais rápidas: 84
MAXVERSTAPPEN
Nacionalidade: holandesa
Data de nascimento: 30/09/2007
Cidade: Hasselt, Bélgica
GPs disputados: 163
Poles: 20
Vitórias: 35
Pódios: 77
Títulos: 2
O grande nome da Fórmula 1 atual. O holandês parte para a temporada na condição de favorito ao tricampeonato, algo que, dos campeões dos últimos anos, apenas Nico Rosberg, que se aposentou dias depois de faturar o campeonato do mundo, não conseguiu. O carro da Red Bull também parece ajudar Verstappen a sonhar com o terceiro título seguido.
Que o mexicano é bom piloto, ninguém discorda. Seus desempenhos desde os tempos de Force India, e mais recentemente com a Red Bull mostram isso. Mas é quase impossível para Checo brigar pelo título mundial com Verstappen na equipe. Verdade seja dita, Pérez tem feito bem o papel de segundo piloto, que tem mais importância do que muitos imaginam.
SERGIOPÉREZ
Nacionalidade: mexicana
Data de nascimento: 26/01/1990
Cidade: Guadalajara
GPs disputados: 235
Poles: 1
Vitórias: 4
Pódios: 26
Títulos: -
Vermelha e com raiva
Ferrari busca apagar 2022 em que começou bem, mas sucumbiu com erros, troca chefia e quer acabar com jejum que dura desde 2007
FERRARI
Nome da equipe: Scuderia Ferrari
Base da equipe: Maranello, Itália
Chefe de equipe: Frédéric Vasseur
Diretor-técnico: Enrico Cardile
Pilotos: Charles Leclerc e Carlos Sainz
Piloto de testes: Mick Schumacher, Antonio Giovinazzi
Chassi: SF23
Motor: Ferrari
Pneus: Pirelli
O2022 da Ferrari parecia de redenção, após vitórias nas primeiras etapas, parecia que o time acabaria com o jejum de títulos que dura desde 2007. Ledo engano: o time se perdeu, viu a Red Bull dominar o campeonato e terminou como terceira força, atrás da Mercedes, ainda que o vice-campeonato tenha sido um prêmio de consolação. Para este ano, o time espera voltar definitivamente a ser uma equipe que luta por vitórias e títulos, e deu bons sinais na pré-temporada.
Os italianos foram a terceira equipe com mais voltas ao longo dos testes realizados no Bahrein, fechando 417 voltas. O time também não teve problemas com o carro deste ano, o SF-23, e viu Charles Leclerc e Carlos Sainz, dupla que estará junta pelo terceiro ano seguido, apresentar um bom desempenho durante os três dias de atividades em Sakhir, livre das falhas que tanto afetaram o time em 2022.
O carro tem o layout um pouco diferente em relação ao ano passado. Claro, o vermelho característico da Ferrari segue intocável, mas há mais parte na cor preta no modelo construído para a temporada deste ano da principal cate-
goria do automobilismo mundial. Também chamou atenção a apresentação feita no circuito de Fiorano, na Itália, com funcionários da Ferrari nas arquibancadas.
Pelo desempenho demonstrado na última temporada, Charles Leclerc inicia a temporada na condição de primeiro piloto, ainda que Carlos Sainz tenha sofrido mais com problemas da Ferrari que o monegasco no ano passado. Porém, o nível dos dois é mais próximo do que é observado entre pilotos de outras equipes no Mundial.
Também joga a favor da Ferrari a troca no comando. Mattia Binotto deixou a equipe de Maranello, dando lugar a Frédéric Vasseur, responsável por fazer com que a Alfa Romeo ter obtido seu melhor resultado no Mundial de Construtores em muito tempo, com o sexto lugar de 2022. Espera-se do novo chefe de equipe que os erros de estratégia do ano passado não ocorram mais.
Inicialmente, a expectativa é de que a Ferrari seja a principal desafiante da Red Bull, ainda que os austríacos tenham se mostrado fortes nos testes. Os vermelhos, porém, parecem ter força para lutar com o time rubro-azul.
CHARLESLECLERC
Nacionalidade: monegasca
Data de nascimento: 16/10/1997
Cidade: Monte Carlo
GPs disputados: 102
Poles: 18
Vitórias: 5
Pódios: 24
Títulos: -
Depois de um bom início de ano, o monegasco sucumbiu ao avanço de Max Verstappen e da Red Bull e aos erros da Ferrari e dele. No fim, quase perdeu também o vice-campeonato. Com tudo isso, Leclerc segue sendo a principal esperança de vitórias e títulos da equipe baseada em Maranello para a temporada deste ano.
O espanhol parte para seu terceiro ano na Ferrari buscando confirmar as expectativas nele colocadas em 2021, quando estreou no time. É verdade que Sainz sofreu com falhas do carro no ano passado, mas também o piloto não se mostrou capaz de andar consistentemente à frente de Leclerc ao longo dos dois últimos anos.
CARLOSSAINZ
Nacionalidade: espanhola
Data de nascimento: 01/09/1994
Cidade: Madri
GPs disputados: 162 Poles: 3
1 Pódios: 15 Títulos: -
EQUIPES • MERCEDES-AMG GUIA DA FÓRMULA 1
A estrela quer voltar a brilhar
Mercedes quer deixar 2022 para trás e voltar a ser protagonista na F1, mantém dupla de pilotos inglesa e se veste de preto para a temporada
MERCEDES-AMG
Nome da equipe: Mercedes-AMG Petronas Motorsport
Base da equipe: Brackley, Inglaterra
Chefe de equipe: Toto Wolff
Diretor-técnico: Mike Elliott
Pilotos: Lewis Hamilton e George Russell[
Piloto de testes: Stoffel Vandoorne e Nyck de Vries
Chassi: W14
Oque parecia impossível, aconteceu. A Mercedes não foi capaz de lutar pelo título em 2022. O time até mostrou evolução e quase se viu vice-campeã de pilotos com George Russell, mas fez um carro ruim e acabou em terceiro entre os construtores, deixando Lewis Hamilton sem vitórias pela primeira vez em um ano na Fórmula 1. Mas, se houve uma recuperação no final do ano passado, o time quer voltar a pleitear uma vaga como candidata a título em 2023, mesmo mudando pouco.
Nos testes de pré-temporada realizado no Bahrein, o time completou apenas 398 voltas no circuito de Sakhir, o que a colocou na sétima posição neste ranking. Um pouco desse resultado vem por conta do problema enfrentado por Russell no segundo dia de atividades no traçado barenita. Nada que seja um grave problema, já que o time se mostrou rápido. A questão é que não houve a impressão de que o carro pode brigar com Ferrari e, principalmente, Red Bull.
Para o campeonato deste ano, o time tem como novidade no carro a cor, que volta a ser preta, deixando o prata usado no ano passado para trás. Mas, se em 2020 e 2021, a cor escura foi usada como um protesto contra o racismo,
o uso neste ano tem motivo muito menos nobre: o peso do carro diminuiu dois quilos, já que muito da cor vem da fibra de carbono usada para a construção do carro, o que pode ser uma vantagem no campeonato.
Na Mercedes, não há dúvidas sobre a estrela da companhia: Lewis Hamilton é o grande nome do time e briga pelo seu oitavo título mundial, mesmo depois de passar mais tempo desenvolvendo o errático W13 do que lutando por resultados no ano passado. Isso permitiu que George Russell brigasse mais na frente e mostrasse uma consistência surreal, acumulando top-5.
Joga a favor da Mercedes o ótimo relacionamento entre os pilotos, que se mostraram muito parceiros em seu primeiro ano trabalhando juntos. A própria equipe também reconheceu rapidamente que precisava de melhorias para este ano se quisesse voltar a ser protagonista na mais importante categoria do esporte a motor mundial.
Em um primeiro momento, o time parece seguir como terceira força da F1. Mas o time também mostrou grande capacidade de reação ao longo do ano passado, o que é um trunfo do time alemão.
LEWISHAMILTON
Nacionalidade: inglesa
Data de nascimento: 07/01/1985
Cidade: Tewin
GPs disputados: 310
Poles: 103
Vitórias: 103
Pódios: 191
Títulos: 7 (08, 14, 15 , 17, 18, 19 e 20)
Um dos principais nomes da história da Fórmula 1, o heptacampeão segue em grande fase mesmo após um ano sem conseguir vencer. O inglês demonstrou força no ano passado quando teve condições e, na pré-temporada, fez a segunda melhor volta, o que é um alento para as primeiras etapas do campeonato deste ano.
O “senhor consistência” abusou tanto da regularidade que quase saiu com o vice-campeonato mundial em seu primeiro ano com a Mercedes. Desta forma, mesmo com a sombra de Hamilton na própria equipe, Russell poderá ser um candidato a título se a Mercedes fizer do W14 um carro um pouco melhor do que foi o W13.
GEORGERUSSELL
Nacionalidade: inglesa Data de nascimento: 15/12/2998 Cidade: Norfolk
82
Texto Leonardo Marson
Fotos
Divulgação
Allez le bleus!
Alpine forma dupla toda francesa ao manter Esteban Ocon e trazer Pierre Gasly, e quer ser mais que a “melhor do resto” em 2023
ALPINE
Nome da equipe: Alpine F1 Team
Base da equipe: Enstone, Inglaterra
Chefe de equipe: David Brivio
Diretor-técnico: Pat Fry e Remy Taffin
Pilotos: Pierre Gasly e Esteban Ocon
Piloto de testes: -
Chassi: A523
Motor: ALPINE
Pneus: Pirelli
Estreia: 2021
Títulos: -
Vitórias: 1
Poles: -
Voltas mais rápidas: -
Principal força do segundo pelotão da Fórmula 1 em 2022, a Alpine quer dar mais um passo à frente e brigar por vitórias com as principais equipes do grid da categoria máxima do esporte a motor mundial. Para isso, a equipe azul e rosa se viu obrigada a mudar após a saída de Fernando Alonso: segue com Esteban Ocon no time, mas trouxe da AlphaTauri o também francês Pierre Gasly. Desta forma, a equipe será toda francesa em 2023.
Mas, se a primeira impressão é a que fica, o time do braço esportivo da Renault precisa abrir os olhos. A Alpine foi a segunda equipe com menos voltas completadas na pré-temporada realizada no Circuito Internacional do Bahrein, em Sakhir, fechando 353 voltas, mais de cem a menos em relação a AlphaTauri, time que liderou este quesito.
Como ocorreu no ano passado, o time mostrou um carro com a cor azul predominante, mesmo com as laterais e alguns detalhes em rosa por conta de um dos patrocinadores do time. Para as primeiras etapas, porém, o A523 será pintado prioritariamente de rosa, lembrando
muito o que foi visto nas últimas temporadas em Force India e Racing Point, por exemplo.
O time não tem uma estrela propriamente dita. Ocon tem a seu favor o fato de já estar na equipe há alguns anos, conhecendo bem todos da Alpine. Mas Gasly é considerado o melhor piloto do grid fora das principais equipes da F1, ainda que sua temporada de 2022 tenha sido das piores com o errático carro desenvolvido pela AlphaTauri. O francês também chega para uma vaga que, inicialmente, seria de Oscar Piastri, que saiu de forma conturbada para a McLaren.
Se a dupla de pilotos ainda é uma incógnita e o desempenho nos testes em Sakhir passaram longe de empolgar, é inegável que a Alpine lembra aqueles times que, em campeonatos de futebol, vivem no meio da classificação. Mesmo com a ambição de brigar por vitórias, se os franceses conseguirem manter a atual posição, já poderão comemorar o desempenho.
PIERREGASLY
Nacionalidade: francês
Data de nascimento: 07/02/1996
Cidade: Rouen
GPs disputados: 108
Poles: -
Vitórias: 1
Pódios: 3
Títulos: -
Será a primeira experiência do francês fora do ambiente Red Bull na categoria máxima do esporte a motor mundial. Mas se por um lado Gasly parece ser “mais piloto” que Ocon, por outro, a adaptação a uma nova filosofia de trabalho pode ser determinante para o bom ou mau desempenho na temporada.
O veterano do time mostra alguns lampejos de grande piloto, mas ainda não se mostrou tão acima da média assim, ainda que tenha uma vitória com a Alpine. Sem a sombra de Fernando Alonso, caberá a Ocon lutar pelos principais resultados do time na temporada 2023.
ESTEBANOCON
Nacionalidade: francês
Data de nascimento: 17/09/1996
Cidade: Évreux, Normand
GPs disputados: 111
Poles: -
Vitórias: 1
Pódios: 2
Títulos: -
Texto
Leonardo Marson FotosDivulgação
Recalculando rota
Depois de anos em recuperação, McLaren deu passo atrás em 2022, e tenta agora voltar a ser a melhor do meio do pelotão
MCLAREN
Nome da equipe: McLaren F1 Team
Base da equipe: Woking, Inglaterra
Chefe de equipe: Andrea Stella
Pilotos: Daniel Ricciardo e Lando Norris
Piloto de testes: Não definido
Chassi: MCL60M
Motor: Mercedes
Pneus: Pirelli
Estreia: 1966
Títulos: 8 Vitórias: 183
156
AMcLaren vive um momento dos mais complicados de se analisar na Fórmula 1. Depois de anos na rabeira do grid, o time evoluiu sob comando de Zac Brown, e chegou a ser a quarta força. Mas, quando se esperava um passo maior, o time recuou, perdendo uma disputa com a Alpine em 2022. Para isso, o time manteve Lando Norris, mas trouxe Oscar Piastri após uma dura batalha com a equipe francesa para o lugar de Daniel Ricciardo.
Mas como vontade não é tudo, a McLaren sofreu nos testes de pré-temporada, sendo o time que menos completou voltas. Foram apenas 311 giros durante os três dias de atividades da categoria no Circuito Internacional do Bahrein, em Sakhir, fechando menos de cem voltas em dois dos três dias de sessão. O time aparenta ter problemas para as etapas iniciais do campeonato.
O carro manteve a predominância da cor laranja, oficial da equipe inglesa, e aumentou a quantidade da cor preta em seu layout. Apesar disso, os detalhes em azul
seguem presentes no MCL60, nome dado aos 60 anos da companhia, que além de atuar na F1 e em outras categorias como Indy e Fórmula E, também atua como fabricante de carros de rua.
Com a saída de Ricciardo, que agora é reserva da Red Bull, a estrela do time passa a ser Norris, comprovadamente um dos pilotos mais talentosos da atual geração. Apesar disso, Piastri é o que pode ser chamado de “monstrinho” nas categorias de base, tendo vencido logo no primeiro tanto a Fórmula 3, em 2020, quanto a Fórmula 2, em 2021.
Se a primeira impressão não foi das melhores, não dá para descartar a McLaren como uma força do meio do pelotão. Muito por conta da recuperação mostrada nos últimos anos, mas também por ter uma dupla que se mostra bastante promissora para conseguir bons resultados. Mas, mais do que isso, não parece ser possível neste ano para os ingleses.
OSCARPIASTRI
Nacionalidade: australiana
Data de nascimento: 06/04/2001
Cidade: Melborne
GPs disputados: -
Poles: -
Vitórias: -
Pódios: -
Títulos: -
O australiano chega com moral para sua primeira temporada na Fórmula 1, já que foi campeão da Fórmula 3 e da Fórmula 2 em anos seguidos, sempre pela academia da Alpine. A saída do time francês foi das mais conturbadas, mas Piastri terá a oportunidade de estrear pela McLaren, ainda que em um carro que talvez não esteja entre os melhores.
Não há como dizer que o inglês não é um dos melhores pilotos de sua geração. Prova disso é que, mesmo no ano passado, quando não tinha um carro para andar seguidamente nos pontos. Mas, se a impressão passada na pré-temporada se confirmar, Norris terá de ter mais resiliência para conseguir bons resultados em 2023.
4 81
LANDONORRIS
Nacionalidade: inglesa
de nascimento: 13/11/1999
Bristol
89
Divulgação
Tudo na paz
Alfa Romeo vive tranquilidade incomum para times do meio do pelotão, e mantém Bottas e Zhou para 2023
ALFAROMEO
Nome da equipe: Alfa Romeo Racing Orlen
Base da equipe: Hinwil, Suíça
Chefe de equipe: Alessandro Alunni
Bravi
Pilotos: Valtteri Bottas e GuanYu Zhou
Chassi: C43
Motor: Ferrari
Pneus: Pirelli
Estreia: 1950
Títulos: -
Vitórias: 10
Poles: 12
Voltas mais rápidas: 15
Time em crescimento, com a mesma dupla de 2022 que está empolgada e que chama atenção por brincadeiras, e vindo de um grande campeonato. Tudo caminha em uma paz invejável para uma equipe de meio de pelotão como é a Alfa Romeo, que terminou o ano passado com o sexto lugar entre os construtores, melhor posição em muitos anos do time, que segue com Valtteri Bottas e GuanYu Zhou.
O time foi o sexto em número de voltas na pré-temporada, fechando 401 giros, e chegou a ter problemas no último dia, com Bottas ao volante. Mas além de conseguir recuperar rapidamente o veículo, conseguiu boa quilometragem. Mais do que isso, liderou o segundo dia de atividades com Zhou, em uma volta com os pneus mais macios e já no final do dia de treinos.
Sobre o carro, a Alfa Romeo mudou o visual. O vermelho segue com destaque no desenho, mas a cor branca dá lugar ao preto, tornando o veículo rubro-negro. O C43 deverá ser o último da equipe sob o nome da fabricante
italiana. E aí há uma explicação: a Alfa Romeo compra o nome da Sauber, e não mantém o time. Com a chegada da Audi, que adquiriu parte das ações do time de Hinwil, os italianos deixarão de nomear o time suíço.
Voltando a falar sobre os pilotos, Bottas é o grande nome da Alfa Romeo. O veterano está muito mais solto no time do que nos tempos de Mercedes (principalmente no extra-pista) e conseguiu bons resultados. Zhou, por outro lado, mostrou rápida adaptação ao time, além de conseguir bons desempenhos sempre que o carro permitiu, uma vez que o chinês sofreu com problemas ao longo do ano.
A princípio, a impressão é de que o time seguirá no meio do pelotão, lutando pelos últimos lugares da zona de pontos. Mas não será surpreendente se o time conseguir brigar um pouco mais na frente em relação a 2022, já que o carro parece ser bom e a dupla de pilotos está mais do que entrosada. Uma interrogação está no novo chefe de equipe, Alessandro Alunni Bravi, que substitui Frédéric Vasseur, que foi para a Ferrari.
VALTTERIBOTTAS
Nacionalidade: Finlandesa
Data de nascimento: 28/08/1989
Cidade: Nastola, Finlândia
GPs disputados: 200
Poles: 20
Vitórias: 10
Pódios: 67
Títulos: 0
77
Muito mais solto na Alfa Romeo do que na Mercedes, Bottas é o primeiro piloto do time e responsável pelos principais resultados em 2022. Para 2023, o finlandês espera conseguir brigar ainda mais em cima, mesmo sabendo que as possibilidades da equipe de Hinwil não seja das maiores.
O chinês chegou taxado como piloto pagante à Alfa Romeo e à Fórmula 1, mas conseguiu bons resultados, levando em conta o desempenho do carro da equipe. Consolidado, Zhou parte para seu segundo ano com boas chances de conseguir resultados ainda melhores.
GUANYUZHOU
Nacionalidade: chinês
Data de nascimento: 30/05/1999
Cidade: Shanghai, China
GPs disputados: 22
Poles: -
Vitórias: -
Pódios: -
Títulos: -
Texto
Leonardo Marson
Fotos
Divulgação
Esperança verde
Aston Martin mantém Lance Stroll, mas traz Fernando Alonso para o lugar de Sebastian Vettel e mira melhor temporada nos últimos anos
ASTONMARTIN
Nome da equipe: Aston Martin
Cognizant F1 Team
Base da equipe: Silverstone, Inglaterra
Chefe de equipe: Otmar Szafnauer
Diretor-técnico: Andrew Green
Pilotos: Sebastian Vettel e Lance Stroll
Piloto de testes: Não definido
Chassi: AMR23
Motor: Mercedes
Pneus: Pirelli
Estreia: 1959
Títulos: -
Vitórias: -
Poles: -
Voltas mais rápidas: -
Falar da Aston Martin é algo complexo. O time conseguia resultados muito melhores quando era a Force India, que vivia com problemas financeiros, do que agora, quando o dinheiro não é problema. Ainda assim, o time verde melhorou na temporada passada, terminando em sétimo o Mundial de Construtores, empatado com a Alfa Romeo. Para este ano, Fernando Alonso chega para o lugar do aposentado Sebastian Vettel, e Lance Stroll segue como titular.
E o canadense, filho do dono da equipe, Lawrence Stroll, desfalcou o time nos testes de pré-temporada por conta de fraturas nos punhos após um acidente em um treino de bicicleta. Assim, além de Alonso, quem trabalhou no Circuito Internacional do Bahrein foi Felipe Drugovich. Somados, os dois completaram 387 voltas, terceiro menor número dos testes, mas mostraram grande desempenho, sobretudo o espanhol.
O carro da Aston Martin para a temporada deste ano, o AMR23, mantém praticamente na totalidade a cor ver-
de, que agora é um pouco mais claro do que em relação aos anos anteriores. Os patrocinadores da equipe seguem exibidos em branco, o que tornam o carro um dos mais bonitos do grid. O motor segue sendo fornecido pela Mercedes.
Obviamente que Alonso chega para ser o grande nome da Aston Martin para a temporada deste ano. O piloto deixou a Alpine para ter um acordo válido por dois anos com os ingleses, e mostrou no ano passado o bom desempenho que lhe é característico. Já Stroll, apesar de alguns lampejos, segue no time muito por ser filho do dono. E a perda da pré-temporada pode tornar o ano do canadense ainda mais difícil.
Com o bom desempenho mostrado nos testes, a expectativa é de que a Aston Martin finalmente dê um salto nas corridas, passando a brigar mais na frente. Isso pode não se refletir no Mundial de Construtores, porém. Se Alonso, mesmo sendo um piloto de personalidade difícil, é uma “bola de segurança”, Stroll é uma incógnita.
FERNANDOALONSO
Nacionalidade: espanhola
Data de nascimento: 17/09/1996
Cidade: Oviedo, Espanha
GPs disputados: 356
Poles: 22
Vitórias: 32
Pódios: 98
Títulos: 2 (2005 e 2006)
O bicampeão do mundo parte para mais uma empreitada na principal categoria do automobilismo, e demonstrou bom desempenho nos testes de pré-temporada. Levando em conta os últimos anos, a chance de conseguir converter performance em pontos é das maiores.
O canadense parte para mais um ano na F1 sem ter mostrado muito na categoria, em que pese ter obtido poles positions e pódios na carreira. Mas, verdade seja dita, se Stroll passa longe de ser brilhante, também é um piloto que não compromete a própria equipe e outros competidores nas corridas.
LANCESTROLL
Nacionalidade: canadense
Data de nascimento: 29/10/1998
Cidade: Montreal
GPs disputados: 122
Poles: 1
Vitórias: -
Pódios: 3
Títulos: -
Experiência e potência
Haas escancara interesse no Mundial de Construtores, mantém Kevin Magnussen e traz Nico Hülkenberg para busca pontos ao longo do ano
HAAS
Nome da equipe: Haas F1 Team
Base da equipe: Kannapolis, EUA
Chefe de equipe: Gunther Steiner
Diretor-técnico: Rob Taylor
Pilotos: Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg
Piloto de testes: Pietro Fittipaldi
Chassi: VF-23
Motor: Ferrari
Pneus: Pirelli
Estreia: 2016
Títulos: -
Vitórias: -
Poles: -
Voltas mais rápidas: 2
AHaas, para este ano, segue a “lei de Sérgio Reis”: panela velha é que faz comida boa. E buscando avançar no grid da Fórmula 1, o time manteve Kevin Magnussen e trocou Mick Schumacher, que se envolveu em muitos acidentes em 2022, por Nico Hülkenberg, piloto que volta a correr regularmente pela primeira vez desde 2019, pensando unicamente em somar pontos com um piloto veterano.
O time americano foi o quarto que mais completou voltas na pré-temporada realizada no Circuito Internacional do Bahrein, em Sakhir, com 415 giros completados, sem apresentar grandes problemas. Se por um lado, o time não empolgou nos testes, por outro, a Haas parece capaz de brigar por posições melhores na temporada deste ano.
O time mudou o layout do carro para a temporada de 2023. O preto e o branco seguem bastante presentes, mas o VF-23 passa a contar também com a cor vermelha, se
tornando tricolor. Muito disso se dá por conta do novo patrocinador master da gt Haas, que usa essas cores. A unidade de força usada pela equipe baseada em Kannapolis segue sendo produzida pela Ferrari.
Magnussen claramente inicia o ano na condição de primeiro piloto, não só pelos resultados obtidos no ano passado, incluindo uma improvável pole position em Interlagos, mas também por estar a mais tempo no time. Já Hüllkenberg é, sem dúvidas, o maior ponto de interrogação da temporada. O alemão não andou em outras categorias enquanto ficou fora da F1.
Para o início da temporada, a expectativa é de uma Haas com possibilidade de avançar no pelotão, mas não em condições de brigar pelas primeiras posições. E se a aposta em Hülkenberg se pagar, o time pode avançar no Mundial de Construtores.
NICOHÜLKENBERG
Nacionalidade: alemã
Data de nascimento: 22/03/1999
Cidade: Vufflens-le-Château, Suíça
GPs disputados: 181
Poles: 1
Vitórias: -
Pódios: -
Títulos: -
A maior surpresa do grid para 2023 certamente é o alemão. Hulkenberg não vinha correndo em nenhum campeonato e, exceção feita às corridas em que trabalhou como substituto durante a pandemia, está parado desde o final de 2019, não fez sequer corridas avulsas. Assim, o retorno do piloto conhecido por jamais ter obtido pódios é uma incógnita.
O dinamarquês foi o piloto que protagonizou os melhores resultados da Haas em 2022, o que incluiu a pole position surpreendente obtida em Interlagos. Mais confiável após a passagem pela IMSA, Magnussen parece ser o piloto ideal para um time que nem esconde ter como objetivo somar pontos entre os construtores.
KEVINMAGNUSSEN
Nacionalidade: dinamarquês
Data de nascimento: 05/10/1992
Cidade: Roskilde, Dinamarca
GPs disputados: 141 Poles: 1
-
1
-
Texto
Leonardo Marson
Fotos
Divulgação
Novidade eletrizante
Depois de 2022 ruim, AlphaTauri traz Nyck de Vries da Fórmula E e mantém Yuki Tsunoda pensando em dias melhores
ALPHATAURI
Nome da equipe: Scuderia AlphaTauri
Base da equipe: Faenza, Itália
Chefe de equipe: Franz Tost
Diretor-técnico: Jody Egginton
Pilotos: Nyck de Vries e Yuki Tsunoda
Piloto de teste: Sérgio Sette Câmara
Chassi: AT04
Motor: Honda
Pneus: Pirelli
Estreia: 2020
Títulos: -
Vitórias: 1
Poles: -
Voltas mais rápidas: -
AAlphaTauri vem de um 2022 dos mais estranhos. O time, que estava muito acostumado com o meio do pelotão, chegando a lutar mais na frente em alguns anos, ficou apenas com a penúltima colocação, acumulando desempenhos ruins e problemas com o carro. Para este ano, o time segue com Yuki Tsunoda, mas trouxe da Fórmula E o holandês Nyck de Vries para o lugar de Pierre Gasly.
E sabendo que a temporada vai ser longa e que o time precisa de recuperação, a AlphaTauri foi o time que mais completou voltas ao longo da pré-temporada realizada no Circuito Internacional do Bahrein, em Sakhir. Foram 456 voltas com o AT04 ao longo dos três dias de atividades, e sem maiores problemas ao longo das atividades.
Com relação ao desenho do carro, o AT04 mantém as cores azul e branca com destaque, mas o patrocínio da Orlen, empresa petroleira de origem polonesa, fez
com que o layout ganhasse a cor vermelha, o que dividiu as opiniões de quem viu o carro. A apresentação, aliás, ocorreu durante a semana de moda de Nova York, o que é positivo já que a AlphaTauri é uma grife de roupas.
Na teoria, Tsunoda deve aproveitar o fato de ser o piloto mais velho do time para ser o primeiro piloto do time baseado em Faenza. Apesar disso, o japonês não tem resultados que saltem aos olhos. Já o novato De Vries, apesar de ter apenas uma corrida na F1, possui o título de campeão da Fórmula E em 2021, além de um título da Fórmula 2.
Entre as equipes do fundo do grid, a AlphaTauri é, de longe, a que mais tem condições de avançar no grid. De Vries deixou uma boa impressão na única corrida que fez na categoria, quando foi o nono no GP da Itália pela Williams. Já Tsunoda entra na temporada precisando mostrar serviço para justificar sua permanência no grid.
NYCKDEVRIES
Nacionalidade: holandesa
Data de nascimento: 06/02/1995
Cidade: Sneek
GPs disputados: -
Poles: -
Vitórias: -
Pódios: -
Títulos: -
Prova de que atualmente é possível chegar à Fórmula 1, Nyck de Vries finalmente será um piloto da categoria em tempo integral. O holandês vem de um ano irregular na Fórmula E, onde foi campeão na temporada de 2021, mas é um dos pilotos mais talentosos de sua geração.
A primeira impressão do japonês na F1, em 2021, foi das melhores, mas ficou nisso. Apesar de ter alguns lampejos, Tsunoda jamais conseguiu ser um piloto com bons resultados de forma regular. Desta forma, o piloto tem uma oportunidade de apresentar bons desempenhos em uma temporada da qual, teoricamente, será o primeiro piloto.
YUKITSUNODA
Nacionalidade: japonesa
Data de nascimento: 11/05/2000
Cidade: Sagamihara
GPs disputados: 42
Poles: -
Vitórias: -
Pódios: -
Títulos: -
Fotos Divulgação
Na pegada do Sargento
Williams traz Logan Sargeant da Fórmula 2, mantém Alexander Albon e sonha com dias melhores na F1
WILLIAMS
Nome da equipe: Williams Racing
Base da equipe: Grove, Inglaterra
Chefe de equipe: James Vowles
Pilotos: Alexander Albon e Logan Sargeant
Piloto de testes: Não Definido
Chassi: FW45
Motor: Mercedes
Pneus: Pirelli
129
133
Arealidade da Williams mudou de alguns anos para cá. O time, outrora um dos melhores da Fórmula 1, agora batalha para deixar o fim do grid. Mas, se a equipe voltou ao último lugar do Mundial de Construtores, por outro, o carro não era absurdamente mais lento que os rivais. Para este ano, o time manteve Alexander Albon, mas trouxe Logan Sargeant, que marcará o retorno de um piloto americano ao grid da categoria.
A Williams se mostrou forte em confiabilidade nos testes de pré-temporada realizados no Circuito Internacional do Bahrein, em Sakhir, completando 439 voltas, o segundo maior número das atividades. Mais do que isso, não houve problemas com o FW45, e os dois pilotos ainda conseguiram bons tempos de volta durante os três dias de atividades.
O modelo mantém a predominância da cor azul no layout de seu carro, mas com a maior presença da cor
preta. Na exibição do layout, chamou atenção ainda um patrocínio de uma bateria colocada na entrada de ar acima da cabeça do piloto, além da tradicional marca da Gulf, que foi exibida pela última vez na categoria pela McLaren.
O principal nome do time, sem dúvidas, é Albon. Após um ano afastado da Fórmula 1, quando defendeu a AlphaTauri no DTM, o tailandês voltou mostrando bons desempenhos, mesmo em uma equipe que tem menos recursos atualmente. Já Logan Sargeant chega vindo da Fórmula 2, onde foi o quarto colocado no ano passado.
Não será em 2023 que veremos a Williams voltar aos tempos de glória, mas o time tem condições de sair das últimas posições. Albon é um piloto que pode levar a equipe mais para frente, enquanto Sargeant, mesmo antes da estreia na categoria, parece ser um piloto mais capaz do que se mostrou Nicholas Latifi.
ALEXANDERALBON
Nacionalidade: inglês
Data de nascimento: 23/03/1996
Cidade: Londres, Inglaterra
GPs disputados: 59
Poles: -
Vitórias: -
Pódios: 2
Títulos: -
Depois de uma passagem ruim pela Red Bull, o tailandês chegou a sair da F1, mas voltou e mostrou grandes desempenhos com um carro que era longe de ser rápido em 2022. Assim, a expectativa para Albon neste ano é das melhores, quem sabe, chegando mais vezes na zona de pontos.
Sargeant será o primeiro piloto nascido nos Estados Unidos na Fórmula 1 desde 2015, quando Alexander Rossi fez cinco corridas com a Manor. O piloto chega da Fórmula 2, onde chegou a disputar o título da temporada, terminando com a quarta colocação, e parece ter condições de apresentar bons desempenhos.
LOGANSARGEANT
Nacionalidade: americana
Data de nascimento: 31/12/2000
Cidade: Boca Raton
GPs disputados: -
Poles: -
Vitórias: -
Pódios: -
Títulos: -
Batendo na porta do céu
Fórmula 2 promete mais uma temporada agitada com 14 etapas. Enzo Fittipaldi será o único brasileiro no grid
Se tem uma categoria do automobilismo mundial que passou a ganhar as atenções do público brasileiro nos últimos anos, essa é a Fórmula 2. Não só pelo fato de haver brasileiros no grid, como ocorreu em praticamente todos os últimos anos, mas também por conta das vitórias que culminaram no título de Felipe Drugovich em 2022.
E, se a conquista do piloto paranaense rendeu uma vaga como reserva da Aston Martin na Fórmula 1, fato é que, cada vez mais, a Fórmula 2 se mostra um caminho praticamente obrigatório para a categoria máxima do esporte a motor mundial. E, com relação a pilotos brasileiros no grid, haverá apenas um deles: Enzo Fittipaldi, que correrá pela Carlin.
Será a segunda temporada completa do “tubarãozinho” na F2. E agora em condições melhores, já que a boa temporada com a pequena Charouz, em 2022, lhe garantiu um lugar na academia de pilotos da Red Bull, bem como a vaga na Carlin. Com tudo isso, porém, nada menos que o título é esperado pelo
piloto e pelo projeto da equipe dos energéticos na F1.
Mas o grid está longe de ser apenas sobre Fittipaldi. Théo Pourchaire também está na categoria por mais um ano, após o vice-campeonato de 2022. Outro nome a ser observado é o de Victor Martins, campeão da Fórmula 3 no ano passado. Outros nomes que merecem atenção são os de Jack Doohan, Frederik Vesti, Zane Maloney, Arthur Leclerc e Oliver Bearman.
Para este ano, o campeonato segue o regulamento usado na temporada passada. Serão 14 etapas, todas disputadas em sistema de rodada dupla. A sexta-feira contará com o treino livre e a classificação, enquanto o sábado terá a Sprint Race, corrida que vale menos pontos e tem inversão de grid. A prova principal será disputada no domingo, valendo pontuação cheia. Como ocorreu nos últimos anos, todas as atividades da Fórmula 2 serão exibidas pelo BandSports.
FÓRMULA 3 VETERANOS E NOVATOS
GABRIEL BERTOLETO
Texto Leonardo Fotos DivulgaçãoOs novinhos são sensacionais
Fórmula 3 promete duelo entre veteranos e novatos, e vê segundo grupo em vantagem inicialmente
Texto Leonardo Marson Fotos DivulgaçãoFÓRMULA 3 VETERANOS E NOVATOS
Categoria de entrada quando o assunto são campeonatos mundiais, ainda que a FIA não a considere assim, a Fórmula 3 parte para mais uma temporada que promete grandes emoções. Seja com pilotos veteranos que seguem para mais um ano neste nível, seja por novatos que se destacaram na Fórmula 4 ou em categorias como a FRECA, a expectativa é das melhores.
Entre os veteranos do grid para esta temporada, estão nomes como o do argentino Franco Colapinto, que defende neste ano a MP Motorsport, o suíço Gregoire Saucy, vencedor da FRECA na temporada de 2021, o italiano Gabriele Mini, e o inglês Zak O’Sullivan, que defenderá a poderosa Prema no campeonato deste ano.
Mas as atenções para valer se voltam aos novatos, sendo o mais prestigiado deles o sueco Dino Beganovic, atual campeão da FRECA e piloto da Prema, que terá, além de O’Sullivan, seu rival na disputa pelo título da Fórmula Regional Europeia em 2022, o estoniano Paul Aron. Vindo da F4 Espanhola, outro nome a se
observar é o do búlgaro Nikola Tsolov.
Para 2023, o automobilismo brasileiro contará com três representantes no grid, sendo Caio Collet integrante do grupo dos veteranos. Sem contar com o apoio da Alpine como nos últimos anos, o paulista parte para o terceiro ano na categoria, agora com a Van Amersfoort. Gabriel Bortoleto chega da FRECA para estrear na F3 com a Trident. Já Roberto Faria debuta na categoria vindo da GB3.
O regulamento para o campeonato deste ano segue o mesmo de 2022, com o final de semana tendo duas corridas, sendo a primeira delas mais curta, com inversão de posições no grid e pagando menos pontos, e a segunda com pontuação cheia. A sexta-feira segue reservada para o único treino livre do final de semana e a classificação. Como ocorreu nos últimos anos, a Fórmula 3 poderá ser vista pelo público brasileiro através do canal de TV por assinatura BandSports. O braço esportivo do Grupo Bandeirantes exibe ao vivo todas as atividades durante o ano.
ROBERTO FARIA
CAIO COLET
Autódromo
Internacional de Brasília
NA RETA FINAL PARA A INAUGURAÇÃO
Com a parceria do BRB, Brasília está voltando ao circuito dos grandes eventos automobilísticos. Em breve, muita emoção na pista.