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Ac a t e g o r i ad emo n o p o s t o s a b r i ut e mp o r a d an oV e l o c i t t a
F E L I P ED R U G O V I C H V e n c ee mMô n a c o F Ó R MU L A1 P é r e z r e n o v a c o maR e dB u l l
SUMÁRIO RACING • EDIÇÃO JUNHO 2022
Abertura Estréia F4....................... 4 Categoria de Base História......................... 16 McLaren Homenagem Senna.......... 26 Fóirmula 1 Sérgio Pérez Renova........ 28 Mônaco Felipe Drudovich............. 30 Mulheres na Pista Aurelia Nobels................ 34 Fórmula Indy Marcus Ericsson.............. 38 Stock Car Velocitta........................ 44 Super Carros BMW M4 CSL................. 48 Super Carros Cadillac Escalade-V......... 52 Super Carros DeLorean Aplha 5............ 56
❙ DIRETORIA ❙ Isabel Reis ❙ isabel.reis@motormidiateam.com.br Venício Zambeli ❙ venício.zambeli@motormidiateam.com.br ❙ REPÓRTER ESPECIAL ❙ Leonardo Marson
❙ COMERCIAL ❙ marcelo.cervantes@motormidiateam.com.br ❙ MARKETING ❙ thomas@helloweventos.com.br ❙ JORNALISTA RESPONSÁVEL ❙ Isabel Reis - MTB 17311 Revista Racing ISSN 1413-8913. Publicação mensal da Motor Mídia © Direitos reservados. ❙ MOTOR MÍDIA ❙ Empresa de conteúdos, soluções digitais e eventos
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Nº 294 • Ano 24 Junho 2022
ISSN ISSN 1415-1863 1415-1863 R$ 17,90 00294
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Fórmula 4 é realidade e tem largada no Brasil Mais nova categoria de monopostos do País abriu temporada em Mogi Guaçu
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BRB Fórmula 4 Brasil fez sua estreia no automobilismo nacional. A etapa inaugural da competição aconteceu no fim de semana dos dias 14 e 15 de maio de 2022 no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu, interior de SP. A história do automobilismo brasileiro teve uma promissora página escrita com as três primeiras corridas do BRB Fórmula 4 Brasil Certificado pela FIA. Utilizando os carros mais modernos e atualizados da categoria - o mesmo usado nas versões internacionais - ela torna-se o principal meio de acesso nacional de categorias de carros fórmula para os pilotos que buscam a Fórmula 1 ou Fórmula Indy. E as corridas da primeira etapa já mostraram como o BRB F4 Brasil foi competitivo para os pilotos na pista, com momentos de muitas disputas. Isso prova que a categoria fará um importante papel de formação dos competidores brasileiros para seguirem carreira internacional no automobilismo.
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Venicio Zambeli Fotos
Divulgação Duda Bairros Marcelo Machado
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O primeiro pódio do BR Fórmula 4 Brasil CORRIDA 1 A festa pela primeira vitória do BRB F4 Brasil 2022 ficou com Pedro Clerot, na corrida 1. Clerot, dono da pole position, manteve a ponta do início ao fim das 17 voltas para fazer história na F4 Brasil. Com 15 anos, o brasiliense, representante da Full Time Sports, foi seguido por Nicholas Monteiro, da TMG Racing, enquanto Nicolas Giaffone, com o carro da Cavaleiro Sports, foi o terceiro. “É uma sensação incrível. Dominamos a corrida. Quero agradecer à Full Time, que trabalhou muito duro para esse fim de semana. É muito bom começar com uma vitória”, declarou o primeiro vencedor da categoria.
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CORRIDA 2 A segunda prova do fim de semana teve grid invertido nas oito primeiras posições em relação à corrida que abriu a etapa. Bartz largou na frente, mas foi superado curvas depois por Ricardo Gracia, que abriu vantagem na liderança. Com 17 anos, o piloto nascido em Araçatuba seguiu na ponta até o fim da prova e cruzou a linha de chegada para entregar mais uma vitória à Full Time no fim de semana. Felipe Bartz resistiu à forte pressão dos concorrentes e confirmou seu primeiro pódio na categoria, em segundo, enquanto o primo Fernando Barrichello completou em terceiro. “Estou me sentindo muito bem, muito feliz. Trabalhamos muito por isso. Nessa corrida, graças a Deus, larguei de segundo, subi para primeiro e mantive até a vitória!”, comemorou Ricardinho Gracia.
Ricardo Gracia recebe prêmio das mãos de Giovanni Guerra 8 racing
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Lucas Staico puxou a fila na corrida 3 em Mogi Guaçu CORRIDA 3 Na corrida 3, Pedro Clerot completou o fim de semana da primeira etapa do BRB Fórmula 4 Brasil com mais uma vitória no Autódromo Velocitta. O piloto brasiliense da Full Time confirmou o triunfo depois de uma batalha apertada com Lucas Staico, mineiro que compete pela TMG Racing. Ricardo Gracia, também da Full Time, completou o pódio em Mogi Guaçu, interior de São Paulo. Pedro Clerot recebeu o troféu de vencedor das mãos de Fabiana Ecclestone, Vice-Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para a América do Sul. O piloto de 15 anos comemorou a jornada bem-sucedida neste início de campeonato. “A gente se preparou muito bem. Conseguimos um resultado muito bom, saindo daqui na liderança do campeonato, com uma margem incrível. É um bom começo, mas ainda temos muito trabalho pela frente”, discursou o vencedor da corrida 3. Clerot agora soma 69 pontos no campeonato e abriu 25 de vantagem para Ricardo Gracia, que tem 37. Nicholas Monteiro chegou aos 30 tentos, contra 24 de Lucas Staico. Os primos Felipe Barrichello Bartz e Fernando Barrichello estão empatados com 22 pontos. A próxima etapa do BRB Fórmula 4 Brasil está marcada para os dias 30 e 31 de julho no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
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Bernie Ecclestone e Fabiana Ecclestone acompanham a primeira etapa da Fórmula 4 B
LINCOLN OLIVEIRA, PAULO HENRIQUE COSTA, FABIANA ECCLESTONE, GIOVANNI GUERRA, BERNIE ECCLESTON 12 racing
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O ex-chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, foi a Mogi Guaçu para acompanhar a Stock Car e conheceu de perto também os carros e os pilotos do novo BRB F4 Brasil. O lendário dirigente, atualmente com 91 anos, acompanhado por sua esposa, Fabiana Ecclestone, que é a vice-presidente da FIA (Federação Internacional do Automóvel) para a América do Sul, passeou pelos boxes ao lado de Lincoln Oliveira, controlador da Vicar; Fernando Julianelli, CEO da Stock Car; Giovanni Guerra, presidente da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), e Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, presidente do Banco BRB, patrocinador da Stock Car e do F4 Brasil. Logo ao chegar ao Velocitta, Bernie foi abraçado por Felipe Massa. A primeira parada de Bernie foi nos boxes da mais nova categoria do automobilismo
nacional. O mandatário não segurou a curiosidade e entrou no box do primeiro carro que encontrou, do piloto Lucas Staico. Em seguida, foi apresentado à jovem piloto Aurélia Nobels, única mulher no grid do BRB Fórmula 4 Brasil. A norte-americana, que corre pela TMG Racing, mostrou seu F4 ao dirigente e antigo chefe da Brabham na Fórmula 1. Bernie se mostrou satisfeito ao saber que todos os carros são da versão mais atualizada da F4. E disse que a categoria é necessária para que brasileiros possam caminhar rumo à F1. “100% de chances. A Fórmula 4 tem ajudado a formar novamente pilotos que podem se tornar campeões mundiais. E nós precisamos que o Brasil tenha campeões mundiais de novo”, comentou. Bernie também ficou feliz ao ver uma jovem piloto presente no grid: “É muito bom ver isso acontecer”, observou.
NE, FELIPE MASSA E FERNANDO JULIANELLI racing 13
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FÓRMULA 4 Classificação do campeonato após 3 corridas:
CONFIRA OS RESULTADOS DAS CORRIDAS E DO CAMPEONATO DO BRB F4 BRASIL APÓS A PRIMEIRA ETAPA DE 2022:
1º - Pedro Clerot, 62 pontos 2º - Ricardo Gracia, 37 3º - Nicholas Monteiro, 30 4º - Lucas Staico, 24 5º - Felipe Barrichello Bartz, 22 6º - Fernando Barrichello, 22 7º - Nicolas Giaffone, 18 8º - Victor Backes, 13 9º - Lucca Zucchini, 10 10º - Richard Annunziata, 8 11º - Nelson Neto, 8 12º - João Tesser, 6 13º - Luan Lopes, 5 14º - Vinícius Tessaro, 0 15º - Aurélia Nobels, 0 15º - Álvaro Cho, 0
BRB Fórmula 4 Brasil, Corrida 1: 1º - Pedro Clerot (Full Time Sports) – 16 voltas 2º - Nicholas Monteiro (TMG Racing) – a 7s904 3º - Nicolas Giaffone (Cavaleiro Sports) – a 11s961 4º - Fernando Barrichello (Full Time Sports) – a 13s458 5º - Richard Annunziata (KTF Sports) – a 26s207 6º - Victor Backes (KTF Sports) – a 28s034 7º - Ricardo Gracia (Full Time Sports) – a 28s690 8º - Felipe Bartz (Cavaleiro Sports) – a 28s992 9º - João Tesser (Cavaleiro Sports) – a 29s718 10º - Luan Lopes (KTF Sports) – a 29s963 11º - Vinícius Tessaro (Cavaleiro Sports) – a 39s130 12º - Lucca Zucchini (TMG Racing) – a 1 volta
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BRB Fórmula 4 Brasil, Corrida 2: 1º - Ricardo Gracia (Full Time Sports) - 12 voltas 2º - Felipe Bartz (Cavaleiro Sports) – a 11s886 3º - Fernando Barrichello (Full Time Sports) – a 12s290 4º - Pedro Clerot (Full Time Sports) – a 13s848 5º - Lucas Staico (TMG Racing) – a 14s217 6º - Luan Lopes (KTF Sports) – a 15s138 7º - Nicolas Giaffone (Cavaleiro Sports) – a 17s473 8º - Victor Backes (KTF Sports) – a 18s911 9º - Nicholas Monteiro (TMG Racing) – a 19s139 10º - João Tesser (Cavaleiro Sports) – a 19s226 11º - Vinícius Tessaro (Cavaleiro Sports) – a 19s514 12º - Lucca Zucchini (TMG Racing) – a 22s103 13º - Nelson Neto (Full Time Sports) – a 22s470 14º - Richard Annunziata (KTF Sports) – a 28s289
BRB Fórmula 4 Brasil, Corrida 3: 1º - Pedro Clerot (Full Time Sports), 14 voltas, 25min52s665 2º - Lucas Staico (TMG Racing) – a 0s604 3º - Ricardo Gracia (Full Time Sports) – a 1s739 4º - Nicholas Monteiro (TMG Racing) – a 3s974 5º - Lucca Zucchini (TMG Racing) – a 5s935 6º - Nelson Neto (Full Time Sports) – a 7s983 7º - Felipe Barrichello Bartz (Cavaleiro Sports) – a 8s102 8º - João Tesser (Cavaleiro Sports) – a 8s766 9º - Victor Backes (KTF Sports) – a 8s967 10º - Nicolas Giaffone (Cavaleiro Sports) – a 9s215 11º - Richard Annunziata (KTF Sports) – a 9s807 12º - Aurélia Nobels (TMG Racing) – a 1 volta 13º - Vinícius Tessaro (Cavaleiro Sports) – a 1 volta 14º - Fernando Barrichello (Full Time Sports) – a 3 voltas 15º - Luan Lopes (KTF Sports) – a 3 voltas
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Conheça a história das categorias de base do automobilismo naciona BRB Fórmula 4 surge após dez anos sem um campeonato-escola para os jovens talentos brasileiros
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Rodolpho Siqueira / divulgação F4 Brasil Fotos
Divulgação F4 Brasil
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eorge Russell (Mercedes), Lando Norris (McLaren), Pierre Gasly (AlphaTauri), Lance Stroll (Aston Martin), Mick Schumacher (Haas), Yuki Tsunoda (AlphaTauri) e Guanyu Zhou (Alfa Romeo) têm pelo menos dois fatos em comum. Todos são pilotos da atual temporada do Mundial de Fórmula 1. E também começaram suas trajetórias competindo na Fórmula 4, categoria idealizada pela FIA que fez sua estreia este ano no Brasil, no Autódromo Velocitta, no interior de São Paulo. Se o automobilismo brasileiro pode se orgulhar de ter pilotos campeões e vencedores na Fórmula 1, Fórmula Indy e alguns dos maiores nomes da história da Stock Car, muito se deve à força das categorias nacionais de base, que revelaram centenas de talentos ao longo de décadas. As Fórmulas Vê, Super Vê, Ford, Renault e Chevrolet deixaram um inestimável legado. Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Rubens Barrichello, Felipe Massa, Gil de Ferran, Helio Castroneves, Tony Kanaan, Ingo Hoffmann e Lucas Di Grassi,
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entre tantos outros laureados nomes, foram forjados pelas categorias de base outrora instaladas no Brasil. Contudo, se antigamente os talentos apareciam em profusão por aqui, nos últimos anos a revelação de pilotos ficou bastante comprometida em razão da falta de uma categoria-escola — primeiro passo nos monopostos depois do kartismo — em âmbito nacional. A última delas, a Fórmula Futuro, deixou de existir há exatos dez anos, período grande demais em se tratando da manutenção de novas gerações com potencial para competir em alto nível. O BRB Fórmula 4 Brasil certificado pela FIA está sendo implantado no país graças à iniciativa e investimento da Vicar, empresa que também promove e organiza a Stock Car Pro, Stock Series e Turismo Nacional, em conjunto com a CBA. A meta é oferecer por aqui um campeonato com o mesmo nível do encontrado em vários países, como Itália, Alemanha, França, Espanha, Estados Unidos, México, Dinamarca e Japão, por exemplo. Confira abaixo as principais categorias de base da história do automobilismo brasileiro:
FELIPE MASSA (COM CARRO #91) FOI CAM
MPEÃO DA FÓRMULA CHEVROLET EM 1999
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FÓRMULA VÊ - PERÍODO: 1967 A 1970 História: O grande incentivador da criação da categoria foi o jornalista Matthias Petrich, brasileiro de origem alemã que escrevia para a revista Autoesporte e defendia a criação de uma categoria no país nos mesmos moldes do que era sucesso nos Estados Unidos e na Europa. A Fórmula Vê tinha mecânica baseada nos carros Volkswagen, mas não contava com apoio da montadora de Wolfsburg. Sem suporte de fábrica e com o palco da maior parte das corridas da categoria, Interlagos, em reformas no fim dos anos 1960, a Fórmula Vê encerrou as atividades em 1970. Pilotos revelados e destaques: Emerson Fittipaldi, Wilson Fittipaldi, Luís Pereira Bueno, José Carlos Pace, Chico Serra
FÓRMULA FORD - PERÍODO: 1971 A 1996 História: Luiz Antônio Greco, chefe da lendária equipe Willys, foi o responsável por estabelecer as bases da Fórmula Ford no Brasil. Com apoio da montadora norte-americana, a categoria foi a mais longeva entre as formadoras de talentos no país e resistiu até meados dos anos 1990. Pilotos revelados e destaques: Alex Dias Ribeiro, Maurizio Sala, Gil de Ferran, Cristiano da Matta, Ricardo Maurício, Rubens Barrichello, Christian Fittipaldi, Luciano Burti
FÓRMULA SUPER VÊ - PERÍODO: 1974 A 1980 História: Se a primeira versão da Fórmula Vê não teve o apoio da Volkswagen, o cenário foi bem diferente em meados dos anos 1970. Pelas mãos do executivo Wolfgang Sauer, o chamado ‘Homem Volkswagen’ e presidente da divisão da montadora no Brasil entre 1973 e 1989, nasceu a Fórmula Super Vê, responsável por ter revelado alguns dos maiores pilotos do automobilismo brasileiro e mundial. Pilotos revelados e destaques: Nelson Piquet, Ingo Hoffmann
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FÓRMULA CHEVROLET - PERÍODO: 1992 A 2001 História: Os anos de sucesso na Europa com a Fórmula Opel incentivaram a Chevrolet a trabalhar no automobilismo de base no Brasil. Com amplo investimento em marketing esportivo, a montadora se fortaleceu na Stock Car e trouxe a Fórmula Chevrolet, que integrou o projeto chamado Chevrolet Challenge. Pilotos revelados e destaques: Felipe Giaffone, Felipe Massa, Tony Kanaan, Tarso Marques, Ricardo Zonta, Max Wilson, Helio Castroneves
FÓRMULA RENAULT - PERÍODO: 2002 A 2006 História: O ex-F1 Pedro Paulo Diniz e o saudoso André Ribeiro, vencedor de corridas na Fórmula Indy, uniram forças e, em acordo com a montadora francesa, trouxeram a Fórmula Renault para o Brasil. A categoria foi a responsável por formar alguns dos nomes que brilham hoje na Stock Car, mas encerrou as atividades no país após retirada de apoio da fábrica. Pilotos revelados e destaques: Lucas Di Grassi, Daniel Serra, Sergio Jimenez, Allam Khodair, Marcos Gomes, Bia Figueiredo, Julio Campos, Galid Osman, Diego Nunes
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RUBENS BARRICHELLO FOI UM DOS TALENTOS
REVELADOS PELA FÓRMULA FORD NO BRASIL
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DOZE VEZES CAMPEÃO DA STOCK CAR INGO
O HOFFMANN FOI REVELADO NA F-SUPER VÊ
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NOTÍCIAS
MCLAREN SENNA
McLaren revela homen à Ayrton Senna Texto
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McLaren revelou às vésperas do GP de Mônaco de F1 uma homenagem ao tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna. A equipe pela qual o brasileiro conquistou seus três títulos na categoria máxima do automobilismo mundial estampará a marca do piloto nos halos dos carros de Lando Norris e Daniel Ricciardo. Senna é até hoje o recordista de vitórias no circuito montado nas ruas de Monte Carlo, com seis triunfos, cinco deles pelo time de Woking. De acordo com a McLaren, a homenagem permanecerá nos carros do time na Fórmula 1 de forma permanente. De acordo com Zak Brown, chefe da equipe inglesa, destacou a importância de Ayrton para a mais importante categoria do automobilismo mundial. “Ayrton Senna é, e sempre será, uma lenda da McLaren. Suas atuações com a McLaren, que lhe valeu três Campeonatos Mundiais, firmaram seu lugar como um dos maiores pilotos de Fórmula 1. Quando ele faleceu tragicamente em 1994, todo o mundo do automobilismo sentiu uma sensação de perda irreplicável, mas sua memória continua viva nos corações e mentes dos fãs da Fórmula 1 em todo o mundo. Sentimos que é justo que nós, como McLaren, reconheçamos sua contribuição ao nosso esporte, levando seu nome conosco onde quer que vamos acelerando”, disse Brown. “A partir do Grande Prêmio de Mônaco de 2022, o McLaren MCL36 levará o logotipo Senna, marcando nosso compromisso de celebrar seu legado. Não consigo pensar em uma corrida melhor do que o Grande Prêmio de Mônaco para dar este reconhecimento da vida de Ayrton. Tendo ganho o GP seis vezes, mais do que qualquer outro piloto, Ayrton provou que sua habilidade ao volante de um carro de F1 dificilmente poderia ser igualada. A adesão dos logotipos aos nossos carros de
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Marca do tricampeão mundial ficará permanentemente no halo do carro do time na F1
F1 será permanente e foi acrescentada com o apoio da família Senna. Servirá como uma lembrança constante do talento sensacional de Ayrton Senna para nós como equipe, e para todos os nossos fãs ao redor do mundo”, completou. Bianca Senna, sobrinha do tricampeão mundial e diretora-executiva da Senna Brands, agradeceu a homenagem feita pela McLaren para lembrar do piloto no que chamou de “mais veloz dos esportes”. A executiva também destacou o fato de a homenagem ser feita no principado, onde o piloto teve algumas de suas mais impressionantes performances na F1. “Receber uma homenagem da McLaren é algo que nos honra muito, e que mostra mais uma vez o legado de Ayrton Senna naquele que é o mais veloz dos esportes. Foi com a McLaren que Ayrton venceu os seus três campeonatos e se tornou um dos nomes mais importantes da história da Fórmula 1 e do automobilismo mundial, e um ídolo dos brasileiros”, disse Bianca. “É muito significativo que esta homenagem seja revelada em Mônaco, onde o Ayrton é até o hoje o maior vencedor, com seis triunfos, sendo cinco com a McLaren. Alguns dos mais importantes momentos dele na história da Fórmula 1 foram protagonizados no circuito montado nas ruas de Monte Carlo, o principal palco do Campeonato Mundial. E isso é motivo de orgulho para todos nós. Agradeço ao Zak Brown e a todos da McLaren por esta homenagem”, completou. A McLaren se torna, desta forma, a segunda equipe a homenagear Ayrton Senna com a marca do piloto em seu carro. Entre 1994 e 2020, a Williams manteve a marca do piloto na asa dianteira de seu carro. Ela foi retirada apenas após a família Williams vender a equipe de Fórmula 1 para o Dorilton Capital, atual proprietário do time por onde Alexander Albon e Nicholas Latifi correm atualmente.
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RED BULL RACING
Red Bull renova contrat Sergio Pérez até o final Anúncio é válido por mais duas temporadas, e fará o mexicano completar quatro anos no time
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Red Bull anunciou no final do mês de maio a renovação de contrato com Sergio Pérez por mais duas temporadas. Desta forma, o mexicano, que no último domingo venceu o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, sétima etapa do atual campeonato, está garantido no grid da principal categoria do automobilismo mundial até o final de 2024. “Checo” chegou ao time austríaco na temporada de 2021, para ser o companheiro de equipe de Max Verstappen. Pelo time azul e vermelho, o mexicano conquistou uma vitória no ano passado, no Azerbaijão, e foi personagem importante na conquista do título mundial do holandês ao travar algumas disputas com Lewis Hamilton. “Para mim, foi uma semana incrível, já que vencer em Mônaco é um sonho para qualquer
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piloto, e isso foi seguido pelo anúncio da minha permanência na equipe até 2024, o que me deixa extremamente feliz. Sou orgulhoso por fazer parte do time e me sinto completamente em casa por aqui”, disse Pérez, em nota publicada pela Red Bull. “Estamos trabalhando muito bem juntos e meu relacionamento com Max (Verstappen) dentro e fora das pistas nos ajuda a avançar cada vez mais. Estamos em um momento muito bom como equipe e essa temporada mostra isso. Estou ansioso para saber onde estaremos no futuro”, completou o piloto mexicano. Pérez aparece na terceira posição do atual campeonato, distante apenas 15 pontos do líder do Mundial e companheiro de equipe Verstappen, e somente seis tentos distante de Charles Leclerc, piloto da Ferrari que aparece na vice-liderança. Checo tenta se colocar como um candidato real ao título da temporada 2022.
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F2 MONACO
Desempenho de Drugov em Mônaco surpreende MP Motorsport admitiu que circuito monegasco era tido como ponto fraco pelo time
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vitória de Felipe Drugovich na corrida longa da Fórmula 2 em Mônaco no último domingo (29), não era esperada pela equipe MP Motorsport. O brasileiro revelou em entrevista após a prova que a pista monegasca era considerada um ponto fraco no campeonato. “Nós chegamos aqui (em Mônaco) com a expectativa de que seria nosso ponto fraco na temporada. Mas conseguimos mudar o cenário e arranjar um bom acerto para o carro”, comentou Drugovich, que aumentou sua vantagem na liderança do campeonato, com 32 pontos de diferença para o vice, Theo Pourchaire. Pourchaire, piloto da ART Grand Prix, protagonizou a corrida de domingo ao lado de Drugovich. Os dois pilotos travaram uma batalha de resistência na pista e também no mental, separados por menos de 0s500 durante as últimas dez voltas. Ambos chegaram ao pódio visivelmente cansados pelo esforço. “Nós estávamos meio cansados após a corrida porque foi muito físico. O volante estava pesado para mim e estava tendo problemas com o carro desde o início. Mais para o final, foi uma loucura. Eu sabia que não podia cometer erros e, mesmo sem cometê-los, ele (Pourchaire), estava muito próximo no fim da reta. Foi difícil”, comentou Drugovich. A vitória do paranaense em Mônaco marcou uma espécie de redenção para o piloto, que precisou abandonar a prova curta do sábado anterior. O carro #11 da MP sofreu um toque de Roy Nissany e um dos pneus foi danificado. A equipe optou por uma estratégia com pneus para chuva que não deu certo, e Drugovich chegou a receber duas punições por excesso de velocidade no pit lane.
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F2 MONACO
Paranaense se torna o sexto brasileiro a vencer em Mônaco
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rugovich ainda se colocou em um seleto grupo de pilotos brasileiros que, pelo menos uma vez, ganharam corridas em Mônaco. Seja no traçado da F1, seja em um circuito alternativo e em um SUV. A lista, obviamente, é iniciada por Ayrton Senna, até hoje o maior vencedor do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, com seis conquistas (1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993). O que poucos sabem é que o tricampeão mundial é o único brasileiro a ter vencido no principado pela mais importante categoria do automobilismo mundial. O segundo brasileiro a vencer em Mônaco foi Bruno Junqueira, que venceu uma prova da extinta Fórmula 3000, que daria lugar a GP2 e, depois, à Fórmula 2, em 2000. Depois do mineiro, que fez carreira nos Estados Unidos após deixar a Europa, Jaime Melo Jr. venceu no traçado urbano em 2003, correndo por outra categoria extinta, a Fórmula Renault Eurocup. Cinco anos depois de Melo Jr., e 15 anos depois da última vitória de Ayrton, outro piloto de nome Senna voltaria a vencer em Mônaco: Bruno Senna, que triunfou em uma corrida da GP2 em 2008. Depois disso, seriam necessários mais 11 anos para que o hino nacional tocasse novamente naquele país, com Cacá Bueno, em uma prova do Jaguar I-PACE eTrophy, categoria de suporte da Fórmula E em 2019.
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F4 BRASIL
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AURELIA NOBELS
Na F4 Brasil, Aurelia Nobels quer igualdade com pilotos nas pistas Jovem de 15 anos mostra que mulheres podem enfrentar homens de igual para igual no esporte Texto
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AURELIA NOBELS
Fórmula 4 Brasil reúne jovens pilotos saídos do kart e que dará pontos para a Super Licença, documento necessário para correr na Fórmula 1, conta entre seus 16 competidores uma mulher: Aurelia Nobels. Nascida nos Estados Unidos e criada no Brasil, a jovem de 15 anos não foge da responsabilidade de ser a única mulher do grid, e mostra que pode enfrentar em pé de igualdade seus adversários homens. Prova disso foi o desempenho na primeira sessão do final de semana, quando marcou o segundo tempo, apenas 0s082 do piloto mais rápido. “Eu fico muito feliz em representar as mulheres, pois é um esporte muito machista, que a gente não vê muitas meninas”, inicia Aurelia, em entrevista exclusiva para RACING. “E eu gosto de correr contra os meninos, pois dá mais vontade de mostrar para eles que a gente pode estar na pista, e quando fechamos a viseira, é a mesma coisa”, segue a competidora Aurelia ainda rechaça o uso do termo “pi-
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lota”, que representa mulheres que correm no esporte a motor. A justificativa da atleta em nada tem a ver com a negação do termo, que é correto gramaticalmente, mas sim para se colocar em igualdade aos outros competidores. “Eu sempre falo que prefiro ser chamada de ‘piloto’, que é para realmente mostrar que não tem diferença”, segue. Perguntada sobre os ídolos no esporte, Aurelia destaca pilotos do passado, do grid atual da Fórmula 1, e também Bia Figueiredo, pilota brasileira com mais destaque no esporte a motor mundial, com passagens pela Indy e anos correndo na Stock Car. A novata ainda revelou ter recebido mensagens da veterana, que atualmente corre no TCR Sul-Americano. “Gosto muito do Ayrton Senna. E gosto do (Charles) Leclerc, que é um ótimo piloto dentro e fora das pistas. Como mulher, gosto muito da Bia Figueiredo. A conheci no começo da carreira na Granja Viana, e ela me mandou mensagem, pois já trabalhou com o Thiago (Meneghel), dizendo que vai torcer por mim e tentará vir aqui me assistir”, explica Aurelia.
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Marcus Ericsson conqu primeira Indy 500 da ca
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arcus Ericsson venceu neste domingo (29) as 500 Milhas de Indianápolis, mais importante corrida do automobilismo dos Estados Unidos. O piloto da Chip Ganassi tomou a liderança na parte final da prova, e precisou se defender de Pato O’Ward nas últimas duas voltas. O ex-Fórmula 1 quebra um jejum de vitórias da Ganassi no Indianapolis Motor Speedway, que não triunfava há dez anos, e se torna o segundo sueco a vencer a prova, juntando-se a Kenny Brack. A segunda posição ficou com O’Ward, que apareceu com força com sua McLaren na segunda metade da prova, primeiro batalhando com Scott Dixon, e depois com Ericsson. Tony Kanaan, com outro carro da Ganassi, terminou em terceiro, sendo seguido por Felix Rosenqvist, da McLaren. Alexander Rossi, da Andretti, foi o quinto.
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Conor Daly, com um equipamento da Carpenter, ficou com a sexta posição, sendo seguido por Helio Castroneves foi o sétimo com a Meyer Shank, depois de largar em 27º. Simon Pagenaud, companheiro de equipe de Helinho, foi o oitavo, enquanto Álex Palou, que liderou boa parte da corrida antes de ser traído por uma bandeira amarela quando entrava nos boxes, foi o nono com outro carro da Ganassi. Santino Ferrucci, da Dreyer & Reinbold, terminou em décimo. Outro destaque da prova foi Scott Dixon, que liderou a maior parte da corrida, mas que viu a Ganassi errar em sua última parada nos boxes, precisando retornar ao pit lane, terminando em 21º. A prova contou com seis bandeiras amarelas, sendo que a penúltima, causada por Jimmie Johnson quando restavam seis voltas para o final. A direção de prova acionou bandeira vermelha para que a prova tivesse uma relargada para dois giros.
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Piloto quebra jejum da Ganassi e se torna o segundo sueco a vencer no Brickyard
CONFIRA COMO FOI A PROVAFOI A PROVA A edição 106 das 500 Milhas de Indianápolis começou com Scott Dixon mantendo a ponta por meia volta, sendo superado por Álex Palou. Rinus VeeKay apareceu em terceiro, sendo seguido por Marcus Ericsson e Ed Carpenter. Tony Kanaan manteve a sexta posição no giro inicial, enquanto Helio Castroneves ocupava a 27ª colocação. VeeKay ultrapassou Dixon logo na segunda volta, enquanto Castroneves subiu dois postos, avançando para 25º. O neozelandês da Ganassi reagiu na quinta volta, deixando o rival da Carpenter para trás no quinto giro, e retomou a primeira colocação três voltas depois, superando Palou. O espanhol, segundo colocado em 2021, recuperou a ponta na volta dez. Os três primeiros colocados apareciam separados por menos de um segundo, o que permitia
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que Ericsson se aproximasse dos ponteiros. Dixon e Palou seguiram se alternando na liderança da corrida, com o neozelandês tomando a ponta no giro 13, enquanto o espanhol retomou a primeira colocação na volta 17, mesmo momento em que Scott McLaughlin entrou no top-20. Santino Ferrucci entrou no grupo dos dez melhores ao superar Romain Grosjean na volta 18, enquanto Will Power perdeu desempenho pouco depois, despencando da nona para a 12ª colocação na volta 20. Enquanto Dixon voltou a pontear a corrida na volta 22, Jimmie Johnson fazia corrida apenas discreta, aparecendo na 16ª colocação. A rodada de paradas nos boxes foi aberta na volta 29, com JR Hildebrand parando nos boxes, sendo seguido por Conor Daly. Dixon entrou nos boxes na volta 31, enquanto Palou e Ferrucci trocaram pneus e reabasteceram na passagem seguinte. VeeKay parou na volta 33, enquanto
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Ericsson, Carpenter e Kanaan fizeram seus pits na volta 34. A McLaren chamou seus titulares em tempo integral, Pato O’Ward e Felix Rosenqvist, na volta 36, enquanto Helio Castroneves e Juan Pablo Montoya trocaram pneus e reabasteceram na volta 37. Duas voltas depois, a primeira bandeira amarela da prova foi acionada após Rinus VeeKay bater na curva 2, quando era o segundo colocado. A relargada veio na volta 47, com Takuma Sato tomando a sexta posição ao superar diversos pilotos pela linha de fora. No mesmo giro, o japonês da Dale Coyne foi superado por Kanaan. Dixon voltou a superar Palou na volta 51, mesmo momento em que O’Ward passou por Ericsson, tomando a terceira colocação. Dixon e Palou seguiram se revezando na ponta da corrida, com o espanhol liderando no complemento da volta 60. Hildebrand abriu a segunda janela de paradas na volta 65, enquanto atual campeão da IndyCar deu uma volta sobre Colton Herta na volta 68. Dixon parou na volta
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69, e viu Callum Ilott parar no muro no mesmo giro, o que impediu uma parada de Palou, que passou pelo pit lane, mas não pôde fazer a parada. A prova recomeçou na volta 78, com Daly fechando a passagem de O’Ward, que tentou tomar a segunda posição. O mexicano da McLaren acabou ultrapassado por Ericsson. O piloto da Carpenter tomou a ponta na volta 81, mas viu Dixon retomar a ponta no giro seguinte. Já Kanaan entrou no grupo dos cinco primeiros, enquanto Castroneves ocupava a 14ª posição. Daly voltou para a ponta na volta 84, mas Dixon recuperou a ponta dois giros depois. A partir daí, a prova entrou numa espécie de “compasso de espera”, mesmo que o piloto da Carpenter seguisse próximo do neozelandês da Ganassi. Assim a prova chegou à metade, com O’Ward em terceiro, seguido por Ericsson e Kanaan. Na volta 104, Dixon abriu um segundo para Daly, que acabou superado por O’Ward. No giro 105, Hildebrand abriu nova janela de paradas nos boxes, sendo seguido por Daly na volta seguinte.
Porém, após o piloto da Carpenter entrar nos boxes, Romain Grosjean acertou o muro na curva 2 e causou a terceira bandeira amarela da corrida. Daly assumiu a liderança após as paradas nos boxes. A prova recomeçou na volta 113 com O’Ward avançando para a liderança, depois de relargar na terceira posição. Daly, que chegou a cair para o quarto lugar, recuperou um posto ao deixar para trás Ferrucci. O americano também foi superado por Rosenqvist pouco depois, enquanto Dixon recuperou a primeira colocação na volta 114. A corrida voltou a ter um momento mais calmo a partir da volta 120, com Dixon na liderança, seguido de perto por O’Ward. Daly, Rosenqvist e Ferrucci. Kanaan vinha em sexto, e Castroneves, em 11º na volta 135. Já Herta deixou a disputa dois giros depois com problemas no carro da Andretti. A janela de paradas foi aberta novamente com Ed Carpenter, na volta 140. Dixon parou na 142ª volta, e Daly, na 143. Rosenqvist parou na volta 144, O’Ward e Ferrucci, na 145, Kanaan, na 146, Ericsson e Castroneves, na 147, e Palou, que buscava recuperação, na 148. Assim, restando 50 voltas para o final, O’Ward assumiu a liderança, aparecendo 1s2 à frente de
Dixon. A quarta bandeira amarela da corrida foi acionada após Scott McLaughlin parar no muro. A relargada veio com 42 voltas para o final com Dixon tomando a ponta de O’Ward, enquanto Alexander Rossi avançou para a sexta posição. Dois giros depois, o mexicano da McLaren retomou a liderança da prova. Castroneves, que caiu para a décima posição, partiu para o ataque sobre Simon Pagenaud, seu companheiro de equipe, com 37 voltas para o encerramento da prova. A última janela de paradas começou com 32 voltas para o final, com Carpenter visitando os boxes. Rosenqvist foi para sua parada com 29 giros para o encerramento da corrida, enquanto Rossi trocou pneus e reabasteceu no giro seguinte. Dixon foi para os pits com 25 giros para o final, o que foi seguido por Daly e Ferrucci. Kanaan assumiu a liderança da corrida com as primeiras paradas, mas precisando ainda fazer seu pit stop. Castroneves, em quarto, vinha na mesma situação. O baiano e Pagenaud pararam restando 18 voltas para o final, e Palou tomou a liderança. Já Ericsson deixou para trás Rosenqvist e O’Ward, pulando para a sétima posição. O sueco passou por Jack Harvey e por Takuma Sato, tomando a terceira posição após as paradas de Palou e Castroneves. Marco Andret-
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ti, vindo na liderança, entrou nos boxes com 12 voltas para o final, cedendo a ponta para Jimmie Johnson, que parou nos boxes na volta seguinte. Ericsson tomou a ponta com 3s2 de frente para O’Ward. Kanaan ocupava a terceira posição. Castroneves vinha em 11º. Após as paradas nos boxes, Ericsson apareceu na liderança da prova com três segundos de frente para Pato O’Ward, enquanto Tony Kanaan vinha em terceiro. Com seis voltas para o final, Jimmie Johnson parou no muro, causando a quinta bandeira amarela da prova. Com quatro voltas para o final, a direção de prova acionou a bandeira vermelha. Depois de alguns minutos, os carros voltaram à pista, menos Ed Carpenter, que ficou parado nos boxes, precisando de auxílio para dar partida no carro. A relargada veio faltando duas voltas para o final, com Ericsson mantendo a ponta, ziguezagueando para se defender dos ataques de O’Ward. Kanaan se defendendo de Rosenqvist para ficar com o terceiro lugar. Pato partiu para o ataque sobre Ericsson na abertura da volta final, mas viu o sueco se defender. Depois, uma bandeira amarela causou o encerramento da prova, dando a vitória para o ex-piloto da F1.
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Zonta e Rossi vencem c da Stock Car em Mogi G Corridas no Velocitta encerraram “primeira fase” do campeonato, que será retomado em julho
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Duda Bairros
corridas Guaçu
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icardo Zonta e Matías Rossi saíram com as vitórias da quarta etapa da Stock Car, disputadas no Velocitta, em Mogi Guaçu (SP). O piloto da Shell/RCM largou da pole position na primeira corrida e se manteve na ponta o tempo todo para sair com o primeiro lugar. Já o representante da A.Mattheis Vogel triunfou após assumir a liderança após a rodada de paradas nos boxes. Na primeira corrida do dia, Zonta se manteve na ponta desde o início, após se defender de um ataque na largada. Após as paradas nos boxes, o paranaense passou a ter uma frente confortável para vencer. Rubens Barrichello, da Full Time, foi o segundo, enquanto Felipe Lapenna, com um carro da Hot Car, completou o pódio. A prova contou com alguns incidentes, como o que tirou Cesar Ramos da prova ainda na largada. O piloto da Ipiranga Racing foi tocado por Lapenna e atingiu Felipe Baptista. Outro que sofreu com danos no carro foi Rodrigo Baptista, que recebeu um toque na traseira de seu Chevrolet Cruze e recolheu o carro no complemento da primeira volta. Na segunda prova do domingo, Bruno Baptista, beneficiado pela inversão do grid, manteve a ponta até a parada nos boxes, mas caiu para quarto após as paradas dos boxes. Quem se aproveitou foi Rossi, que priorizou a segunda corrida e tomou a liderança, seguindo para a vitória. Ricardo Maurício foi o segundo, enquanto Rubens Barrichello completou o pódio. Horas depois do encerramento da prova no interior paulista, a Confederação Brasileira de Automobilismo excluiu Maurício da etapa. A Eurofarma RC, equipe defendida pelo tricampeão da Stock Car, colocou um pneu que estava alocado para o outro piloto do time, Daniel Serra, no Chevrolet número 90, o que é proibido por regulamento. Barrichello subiu para segundo, e Bruno Baptista, para terceiro. A próxima etapa da Stock Car está marcada para os dias 2 e 3 de julho, no Velopark, em Nova Santa Rita (RS).
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BMW M4 CSL
Modelo fez a volta mais no lendário circuito ale L
ançado para celebrar os 50 anos da BMW M, divisão de carros de alto desempenho da marca alemã, o M4 CSL é o novo detentor da volta mais rápida no lendário circuito de Nurburgring Nordschleife já registrada por um carro produzido pela fabricante alemã, completando o trajeto em 7min20s207. Produzido sob a base do M4 Competition, o M4 CSL é 40 cv mais potente do que a versão padrão, além de ser 100 quilos mais leve. Um detalhe que evidencia isso é a sigla CSL, que significa Competição, Esportividade e Leveza Competition, Sport and Lightweight em inglês. Outro modelo que serviu de inspiração para o modelo exclusivo é o M4 GT3, utilizado em diversas categorias automobilísticas pelo mundo. Ele “emprestou” ao M4 CSL diversos componentes em fibra de carbono, além do cinto de segurança de seis pontos e os bancos esportivos. Assim como em seu “irmão das pistas”, ele dispensou o banco traseiro para favorecer na perda de peso. O BMW M4 CSL também traz outros materiais nobres que ajudam a deixá-lo mais leve, como plástico reforçado em fibra de carbono
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(CFRP), material presente no capô e na tampa do porta-malas, além do escape em titânio. De acordo com a BMW, ele é capaz de entregar 550 cv de potência com a configuração de fábrica, ou seja, é praticamente um carro de corrida já homologado para circular pelas ruas. Para mover o esportivo alemão, a BMW apostou no motor 3.0 biturbo de seis cilindros em linha, que passou por alguns aprimoramentos para ficar mais potente. A marca remapeou a central de controle eletrônico e elevou a pressão do turbo de 1.7 (padrão usada na versão comum do M4 Competition) para 2.1 bar. As melhorias elevaram a entrega de potência máxima, mas o torque de 66,3 kgf.m segue inalterado. Como informado no início do texto, o BMW M4 CSL foi idealizado para celebrar os 50 anos da divisão M. E como toda edição especial que se preze, a sua produção será limitada, ou seja, apenas 1.000 unidades do modelo vão deixar a linha de produção da marca alemã. A pedida pelo esportivo é de 165.200 euros, algo em torno de R$ 850 mil em conversão direta. Uma máquina para poucos que certamente tem vaga garantida na garagem dos sonhos de muitos...
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Willian Teixeira Fotos
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SUPER CARROS CADILLAC ESCALADE-V
Cadillac apresenta Esca esportivo de 690 cv
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Cadillac apresentou uma versão esportiva do Escalade, SUV produzido pela fabricante americana. O modelo ganhou uma variação da série V, a linha esportiva da marca. O Cadillac Escalade-V chama atenção pelos números de seu motor: o V8 6.2 litros é capaz de produzir 690 cv e 90,2 kgfm de torque. Apesar de pesado – são 2.820 quilos – o SUV tem uma aceleração das mais rápidas. O 0 a 100 km/h é feito em apenas 4,4 segundos. Já a transmissão é automática de dez velocidades, e conta com uma calibração específica para trabalhar com o grande torque que o motor do veículo possui. A tração é integral, mas o Cadillac Escalade-V entrega até 67% do torque para as rodas traseiras de forma eletrônica. Com todos estes dados, a parte externa do modelo também precisaria contar com um visual agressivo, o que é visto nos para-choques, na grade frontal e nas rodas, que agora são de 22 polegadas. A esportividade do mais
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novo modelo da Cadillac também é percebida nas pinças dos freios, que são pintadas na cor vermelha. Internamente, chama atenção a tela OLED do painel de instrumentos. Este material, usado também em TVs e smartphones, permite que se curve o painel, integrando-se a central multimídia compatível com Apple CarPlay e Android Auto, navegação integrada e realidade aumentada. O conjunto painel de instrumentos e central multimídia conta com 38 polegadas. O Cadillac Escalade-V ainda prima pelo conforto para os ocupantes, especialmente os da frente. Os bancos contam com massagem para motorista e acompanhante, enquanto o sistema de som possui 36 auto-falantes. O acabamento é feito em madeira, e o logotipo da V-Series é bordado nos encostos do SUV de sete lugares. Com tudo isso, o Escalade-V é considerado o carro mais caro da história da Cadillac. O modelo custa US$ 150 mil, o equivalente a quase R$ 800 mil, sem contar com impostos.
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Modelo faz parte da série V, e mesmo pesando quase três toneladas, alcança os 100 km/h em 4,4 segundos
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De olho no futuro, DeLo lança elétrico Alpha5
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e você é fã de carros e de cinema, certamente conhece o DeLorean, carro que viajava no tempo com Michael J. Fox em “De Volta para o Futuro”, filme lançado em 1985 e que tem até os dias de hoje milhares de fãs. Pois a marca lançará nesta semana uma versão elétrica, chamada de Alpha5, e já revelou algumas fotos do modelo. O veículo será exibido em público apenas em agosto, em um concurso de elegância nos Estados Unidos. O DeLorean Alpha5 será uma edição limitada, que contará com a produção de 88 unidades. O número não foi escolhido por acaso: o DMC-12, modelo eternizado no cinema e pilotado por Christopher Lloyd, se deslocava para o futuro a 88 milhas por hora, pouco menos de 150 km/h. A marca americana ainda não revelou na totalidade os dados técnicos do modelo, mas ele conta com velocidade máxima de 250 km/h, número semelhante ao do Porsche Taycan, e
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pode alcançar os 100 km/h saindo da inércia em três segundos. Já a bateria permite que o modelo conte com uma autonomia de até 483 quilômetros. Assim como o DMC-12, as portas se abrem para cima, e os vidros traseiros também são parecidos com o carro do filme. Mas o Alpha5 conta com linhas mais arredondadas. Não há mais grade frontal, mas sim um desenho mais moderno, que descarta a necessidade de uma entrada de ar. As rodas são grandes e os faróis de LED são finos, enquanto as lanternas traseiras são dispostas em três linhas horizontais. O modelo conta com dimensões grandes, com 5,00 metros de comprimento, 2,04 metros de largura e 1,37 metros de altura. O DeLorean Alpha5 tem capacidade para quatro ocupantes, todos colocados em bancos individuais. O interior tem quadro de instrumentos digital, volante achatado, e não redondo, como na maioria dos carros, e uma central multimídia que também tem uma tela no console central.
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Modelo imortalizado no filme “De Volta para o Futuro” ganha modelo elétrico
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CAPAS
DESTAQUES DO MÊS
VEJAM QUEM FORAM OS DESTAQUES DE MAIO NAS CAPAS SEMANAIS DA RACING E TAMBÉM OS PILOTOS DA SEMANA!
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PILOTOS
Rafael Câmara Vencedor na F4 Italiana
Foto: Dudas Barros
Erik Granado Deu uma “varrida” em Jerez na MotoE
Pedro Clerot Dono de duas vitórias na F4 Brasil
Foto: MOTO GP
Tony Kanaan Terceiro em Indianápolis
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