Ano 2 - nº 13 - Maio - 2008
União de forças Entidades empresariais de Blumenau mostram visão social e moderna ao unirem forças em prol do desenvolvimento
Marcelino Campos (CDL), Ricardo Stodieck (Acib) e Alexandre Peters (Sindilojas) defendem a atuação conjunta das entidades empresariais
Educação: Furb traça caminho para se tornar uma universidade federal
EDITORIAL
A Casa do Comércio é símbolo da força do varejo blumenauense e de sua atuação comunitária
O COMÉRCIO de Blumenau No desenvolvimento da nossa cidade, a comunidade sempre se identificou com a imagem do comércio. Certamente, pois é a atividade econômica mais próxima de todos na família. Também porque é característica do comércio estar junto com a população em datas comemorativas. Assim é no Natal, onde o comércio, além de vender os produtos para presentes, cria todo um clima de emoção. Seja através de comerciais na mídia, com promoções de todo tipo e até na decoração de lojas. E é assim no Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e outras tantas datas importantes. Em outros aspectos, o comércio também tem importância destacada, principalmente, por ser um dos segmentos que mais gera empregos. Assim, torna-se um mensageiro das novidades próprias do varejo. São novos produtos, lançamentos, modelos da moda, tecnologias que entram nas casas pela mídia e principalmente no boca-a-boca destes formadores de opinião. Adicionado a esta presença, também é característica do comércio o destaque comunitário em todos os segmentos do desenvolvimento econômico e social. Desde a luta junto com o Legislativo, passando pelo Executivo e indo a detalhes na segurança, na saúde e na educação, onde a presença dos líderes do comércio é incontestável. Essa situação que apregoamos não seria tão perfeita se não houvesse uma integração com as demais áreas da iniciativa pública e privada. O crescimento de uma comunidade se faz com o perfeito entrosamento destas forças vivas que, geralmente organizadas em entidades, efetivamente cuidam da cidade. Em Blumenau, nestes 158 anos, vivenciamos momentos felizes de iniciativa ímpar e liderança que servem de referência. Pela colônia aqui implantada foram sendo distribuídos produtos que construíram uma invejável marca. Forjada em uma tradição européia, com a disciplina da indústria, mas com a visão do comércio. Acreditamos que esta tenha sido a estratégia que nos fez modelo em uma série de oportunidades que, se não possuímos agora, é situação momentânea, mas que serve, serviu e servirá para transformar a cidade de Blumenau num lugar encantado, para orgulho nosso e de todos que nos visitam. Marcelino Campos Presidente da CDL de Blumenau.
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SUMÁRIO
ALAMEDA GRILL CONSTRÓI HISTÓRIA DE SUCESSO Restaurante nasceu do gosto de um casal pela arte de encantar pelo sabor
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BOLSAS ECOLÓGICAS SÃO REALIDADE
ESCOLA PÚBLICA DÁ EXEMPLO DE CRIATIVIDADE
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Alunos das terceiras séries da Machado de Assis têm o turismo incorporado ao currículo escolar
Na Cooper, departamento de Marketing comemora adesão dos clientes à iniciativa
8 Entrevista com Alencar Burti 18 Acib, CDL e Sindilojas mais unidas do que nunca 20 Conheça a Câmara da Mulher empresária 28 Artigo – Concilia: oito anos
29 Acib é notícia 32 CDL é notícia 34 Sindilojas é notícia 38 Memória
EDITOR EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - sidnei@mundieditora.com.br EDITOR ASSISTENTE Fábio Ricardo - 3034 JP (MTb/SC) REPÓRTERES Ana Paula Lauth, Gisele Scopel e Francisco Fresard (Institucional) DIRETOR DE ARTE Ricardo Augusto Kühl - ricardo@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Ivan Fernando Schulze FOTOS Ivan Fernando Schulze, Luís C. Kriewall Filho e Divulgação DIRETOR COMERCIAL Cleomar Debarba - 47 3035.5500 - debarba@mundieditora.com.br DIRETOR EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br DIRETOR EDITORIAL Luiz Mund - 0189 JP (MTb/SC) - mund@mundieditora.com.br
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Novo cAminho para a Furb Federal Com apoio de entidades empresariais, Universidade busca vagas gratuitas através do governo federal
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Conselho Editorial Acib: Ricardo Stodieck, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Avelino Lombardi e Rubens Olbrisch CDL: Marcelino Campos, José Geraldo Pfau, Paulo César Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas: Alexandre Ranieri Peters, Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt e Juliana Pfau
Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230 www.acib.net
Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br
Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau-SC 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br
Mundi Editora Luiz Mund e Sidnei dos Santos
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Entrevista com Alencar Burti, presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB)
ALENCAR
BURTI
Alencar Burti, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) é natural de São Paulo e já exerceu o cargo de Presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A CACB é formada por 27 federações, representantes de cada um dos estados, e estas agregam 2,3 mil associações comerciais e empresariais que associam por adesão voluntária mais de 2 milhões de empresários em todo o País, pessoas jurídicas e físicas, de todos os setores da economia.
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“lutamos pelo desenvolvimento” Revista Empresário: Qual é o posicionamento da CACB sobre a reforma tributária nacional? Alencar Burti: O Brasil precisa de uma reforma que racionalize o sistema tributário, reduzindo o número de tributos, diminuindo alíquotas, ampliando a base de arrecadação e simplificando as obrigações acessórias; colocando as empresas brasileiras em condições de igualdade com as de outros países, permitindo-lhes competir no mercado interno e externo, além de estimular a poupança, os investimentos e o consumo, gerando mais emprego, renda, e bem-estar para a população. RE: E quanto às convenções 151 e 158 da Organização Internacional do trabalho (OIT)? Burti: Essas convenções vão dificultar as demissões sem justa causa e isso pode gerar efeitos contrários aos pretendidos pelo governo. Este assunto deve ser amplamente discutido pela sociedade. RE: Como o senhor vê o movimento das associações empresariais no Brasil? Burti: As associações empresariais são entidades que surgem espontaneamente para atender à necessidade de congraçamento dos empresários, para a defesa dos interesses empresariais e para lutar pelo desenvolvimento da comunidade e do País. Este é o nosso objetivo e é por ele que trabalhamos: o desenvolvimento com visão social e a inclusão dos trabalhadores. RE: Qual sua percepção sobre o movimento das associações empresariais em Santa Catarina? Burti: Santa Catarina tem sido uma referência para um número expressivo de entidades que realizam tudo aquilo que pregam aos seus empreendedores.
RE: Quais os planos, o planejamento da CACB para fortalecer as associações empresariais? Burti: Nós, das Associações Empresariais, representamos um imenso e diversificado universo empresarial, principalmente os pequenos. As pequenas empresas são as grandes geradoras de emprego no Brasil, tendo criado 1,4 milhão de novos postos de trabalho entre 1995 e 2000. Esses são números formais. A maior luta das nossas entidades é para diminuir a burocracia na hora de abrir uma empresa no Brasil. Se houver sensibilidade por parte do Executivo e dos legisladores, as micro
É fundamental tratar as Associações Empresariais como uma empresa e pequenas empresas poderão representar uma grande solução para a inclusão de outras empresas na formalidade e, por conseqüência, o ingresso dos trabalhadores no sistema que formaliza seu trabalho, dando segurança para o futuro. RE: Qual a importância do associativismo? Burti: É pelo associativismo que podemos superar os nossos problemas, porque a necessidade de investir em novas tecnologias, logística e pessoal já está em prática. Além disso, o associativismo ajuda a pressionar o governo e os parlamentares a tomarem as medidas mais adequadas para o desenvolvimento de um setor
que gera milhares de empregos diretos em todo o País. Por isso, a união sincera dos empresários é tão importante num momento em que a concorrência se acirra globalmente. RE: Como aumentar o número de associados e reter os já existentes? Burti: É fundamental que Santa Catarina trate suas Associações Empresariais como uma empresa, que além do lado voluntário, que é essencial, e é a razão de existir de nossa entidade, tenha no seu interior executivos que abracem a causa dos voluntários e dêem corpo, consistência e eficiência empresarial para que seus associados sintam que têm na Associação Empresarial um tutor de desenvolvimento e também um defensor, para evitar que eles sejam agredidos por leis e decisões que nada têm a ver com a atividade empresarial. RE: Existem novidades a respeito de novos serviços e soluções empresariais para as associações? Burti: Estamos sempre à procura de novos serviços e soluções para nossos associados. Na CACB, por exemplo, temos o Progerex, que é uma ação para reunir todos os executivos das nossas associações e que têm possibilidade de ter um contingente de executivos igual. Nossa intenção é oferecer a eles projetos de divulgação de seguros, de estagiários, financiamentos e em diversos segmentos. RE: Quais são as bandeiras da CACB? Burti: Nosso grande projeto é focar o Congresso e através dele buscar idéias e inovações. As bandeiras erguidas são a defesa da livre iniciativa, a luta pelo empreendedorismo para o desenvolvimento do País e a redução da burocracia e da tributação.
O associativismo ajuda a pressionar o governo e os parlamentares a tomarem as medidas mais adequadas para o desenvolvimento 9
Case Empresarial
De dar água
NA BOCA
Instalado em um endereço nobre da cidade, a Alameda Rio Branco, o Restaurante Alameda Grill se tornou destaque no roteiro da gastronomia blumenauense. Com um início modesto, hoje, além de um empreendimento de sucesso, ele significa a realização de um sonho. O casal Sérgio e Cristiane Rodacki apostou na idéia de ser dono do próprio negócio e, em setembro de 2000, Sérgio, que trabalhava com a família no ramo da engenharia, deixou tudo para trás para se tornar sócio de Cristiane no restaurante. Tudo começou muito despretensiosamente. Sérgio era o churrasqueiro oficial nos encontros com os amigos e muitas vezes era especialmente chamado para preparar as carnes. Como nem sempre quem comprava a carne acertava na escolha, ele passou também a se responsabilizar pela ida ao mercado para selecionar os melhores cortes. Cristiane, apaixonada pela gastronomia, sempre fez pratos deliciosos e muito elogiados. Ela confessa sua preferência pelos doces, mas os salgados não perdem 10
em nada no sabor e na apresentação. Com a faca e o queijo não mão, ou melhor, o espeto, as panelas e muita vontade de concretizar esse ideal, eles não hesitaram. Embora houvesse o receio em relação à aceitação do público, Sérgio e Cristiane investiram na qualidade e bons serviços e foram os primeiros no sistema de atendimento com carnes grelhadas. “Fomos pioneiros para a época”, afirma Cristiane. Inicialmente, o Alameda Grill servia as carnes grelhadas à la carte com acompanhamentos. Não houve muita divulgação e o restaurante costumava receber os mais conhecidos. Porém, em janeiro de 2002, uma oportunidade inesperada mudou o percurso até então seguido pelos proprietários. Na época, um congresso realizado na cidade lotou os hotéis e um grupo fez uma reserva no Alameda Grill para 250 refeições por dia, entre almoço e jantar, durante quatro dias. As refeições seriam servidas no sistema de bufê. O resultado é que no decorrer desses dias, mais e mais pessoas compareciam e indicavam para outros participantes do congresso. Além do público do congresso, mais blumenauenses tornaram-se clientes. Fo-
ram quatro dias de muito trabalho, dedicação e pouco descanso. “Só tínhamos tempo para limpar após o almoço e abríamos novamente para o jantar”, conta Sérgio. Quando viram que mais pessoas da cidade estavam apreciando o novo cardápio, os empresários passaram a oferecer o bufê diariamente. Hoje, são servidas cerca de 300 refeições por dia e esse número só não é maior porque o espaço é restrito, de acordo com Sérgio. Ele continua à frente da churrasqueira, garantindo a qualidada carne. Cristiane, que no começo era responsável por todos os pratos e saladas do bufê, agora supervisiona a cozinha, mas não abandonou totalmente o cargo. Para ela, é preciso inovar sempre, por isso, com freqüência ela, literalmente, coloca a mão na massa. “É essencial saber fazer para poder delegar as funções”, argumenta a proprietária, que não tem dúvidas que a melhor propaganda para o seu estabelecimento foi a divulgação boca-a-boca. As carnes tenras e saborosamente temperadas chegam a vender uma média de 30 quilos por dia, destacando o filé de peito de frango grelhado.
A filosofia por trás do sucesso Sérgio acredita que vários fatores contribuíram para o bom resultado alcançado pelo restaurante. Entre eles, o aumento do poder aquisitivo da população, a falta de tempo para cozinhar em casa e até mesmo o trânsito, que pode tomar muito tempo no deslocamento do local de trabalho para almoçar em casa. Mas esses elementos por si só não garantem a sobrevivência de um empreendimento, por isso, muita dedicação e credibilidade norteiam os passos dessa equipe, que trabalha de domingo a domingo e oferece um lugar simples, porém aconchegante. As hortaliças são compradas diariamente, para que sejam servidas sempre muito frescas e de preferência sem agrotóxicos. Nada fica estocado ou congelado, garantia de produtos naturalmente saborosos. A fiscalização constante é a melhor maneira de assegurar a higiene e hábitos saudáveis e exigem dos fornecedores produtos de ótima qualidade e procedência. O cuidado inclui a destinação correta para os materiais recicláveis como papel, plástico e óleo de cozinha. O relacionamento de amizade e confiança com os funcionários também é um dos ingredientes para um resultado positivo, de acordo com os proprietários. “Somos muito criteriosos em relação à excelência dos produtos e serviços e também nos baseamos na forma como gostamos de ser tratados”, concorda o casal, frisando que a melhor recompensa é a satisfação plena do cliente.
Alimentos frescos garantem a qualidade das refeições servidas diariamente no restaurante
Case Empresarial
Tipo exportação
Perfil Razão Social: Guessi Comércio de Alimentos Ltda. Inauguração: 21 de setembro de 2000 Funcionários: 8 Lugares: 106 Área do salão: 175 m2 Informações: (47) 3222-1026 e-mail: alagrill@terra.com.br www.churrascariaalamedagrill.com.br
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Fascinada por fazer e também comer doces, segundo revela Cristiane, suas especialidades e inovações nessa área são dignas de serem apreciadas com muita calma. Ela conta que suas sobremesas já foram enviadas para outros Estados, encomendadas por clientes do restaurante. Sérgio e a esposa não escondem que já receberam propostas para abrir filiais em outras cidades. O local ainda não foi revelado, mas tudo indica que em breve mais pessoas poderão apreciar os deliciosos pratos do Alameda Grill.
Atendimento De segunda a sexta-feira o bufê é servido das 11h às 14h. Sábados e domingos o sistema é à la carte, com as carnes grelhadas e acompanhamentos servidos das 11h às 15h. À noite, é aberto somente com reservas ou quando há grandes eventos na cidade.
Educação
O caminho para a
FURB FEDERAL
O debate a respeito da federalização da Universidade Regional de Blumenau (Furb) vem desde a implantação da primeira faculdade, em 1964, mas apenas na década de 80 foram efetivadas iniciativas neste sentido. Na época, o projeto de lei que autorizava o governo federal a transformar a Fundação Universidade Regional de Blumenau em Universidade Federal de Blumenau foi arquivado. Então, nos anos 90, a discussão voltou à tona com a organização do Movimento Universidade Urgente que não obteve repercussão junto ao Congresso Nacional. Somente em 2002 retomou-se o debate em torno do assunto, quando o Diretório Central dos Estudantes (DCE) se uniu ao Sindicato de Servidores Públicos do Ensino Superior de Blumenau (Sinsepes) e foi instituído o Comitê Furb Federal (hoje Comitê Pró-Federalização). A proposta foi apresentada no Conselho Universitário (Consuni) em 2003. Durante o ano passado, a Reitoria acompanhou o movimento já existente, organizado basicamente pelo Comitê Pró-Federalização, e começou a participar ativamente. “Fizemos contato com entidades e lideranças políticas e empresariais da região e também com o Ministério da Educação para entender como era vista a hipótese de federalização da Furb e quais os obstáculos”, observa o reitor Eduardo Deschamps. Foi então identificado que a federalização no modelo que era proposto – transformar a Fundação Universidade Regional de Blumenau em uma instituição federal – só ocorreria se houvesse o desligamento dos servidores atuais. “Entendemos que isso não é aceitável pela própria capacitação e história já existente dos ser14
vidores na instituição. Por isso, o próprio Comitê Pró-Federalização passou por um processo de reorganização e começou a planejar uma série de documentos com a participação tanto da Reitoria quanto da Prefeitura Municipal. Furb Federal é uma melhoria do chamado projeto de federalização original”, declara o reitor da Universidade. Segundo o reitor, tratar-se da associação da Furb ao Projeto de Expansão de Ensino Superior Federal do Ministério da Educação. Tanto a Reitoria quanto a presidência da Acib e a coordenação do Comitê Pró-Federalização iniciaram contatos com lideranças políticas e empresariais para verificar o grau de aceitação da proposta. O projeto também foi discutido com a Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que se mostrou receptiva. Os próximos passos incluem a discussão da proposta em uma reunião com o Ministério da Educação. A expectativa é de que no máximo até 2010 seja lançado o primeiro vestibular da Furb Federal. Desenvolvimento O Plano de Expansão do Ensino Superior Federal do Ministério da Educação já beneficiou outras regiões de Santa Catarina com a interiorização da UFSC em Joinville, Araranguá, Curitibanos e com a criação da Universidade Federal da Fronteira Sul, com sede em Chapecó. “É merecimento do Vale do Itajaí ter uma universidade federal. A própria característica jurídica da Furb facilita este projeto, então, entendemos que haverá interesse do MEC e criamos uma alternativa viável, praticamente sem investimento inicial por parte do governo federal”, aponta o reitor. Para a senadora Ideli Salvatti, a presença do ensino superior público, gratuito e de qualidade a partir do governo federal é fundamental na região de Blumenau que, segundo ela, ficou inicialmente sem cobertura pela expansão promovida. “Temos que ter uma ação para garantir essa reivindicação justa da comunidade. Por isso, estamos trabalhando para agilizar um encontro com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para discutir as alternativas e levar esse debate sobre a questão da federalização”, assinala. Ideli reforça estar empenhada a buscar uma solução e afirma acreditar na disposição do governo Lula para fortalecer a educação como forma de qualificar o desenvolvimento do País.
O projeto Furb Federal O projeto Furb Federal surgiu de estudos e análises da melhor forma para implantar na região de Blumenau uma universidade pública e gratuita. A proposta consiste em duas alternativas: a primeira seria a criação pelo governo federal da Universidade Federal do Vale do Itajaí (UFVI) e a segunda a criação de uma extensão da UFSC em Blumenau. Em ambos os casos com a utilização da infra-estrutura e recursos humanos da Furb. “Dos contatos que fizemos até aqui, entendo que o processo de implantação de uma extensão da UFSC em Blumenau é o que se apresenta como mais viável do ponto de vista de rapidez de execução, aprovação política e aceitação pelo MEC. Inicialmente, ele gera uma perda de autonomia nas decisões sobre a instituição. Porém, a expectativa é de que, em um curto espaço de tempo, a extensão de Blumenau possa se tornar uma universidade autônoma como aconteceu com a extensão da Universidade Federal da Paraíba em Campina Grande, e como deverá ocorrer com a extensão da UFSC em Joinville, segundo já declarado pela senadora Ideli Salvatti a diversos órgãos de imprensa”, afirma Deschamps. A partir desta definição, um projeto de lei municipal adequaria o estatuto da Furb ao apoio à UFSC. Deschamps ressalta que para alcançar tal objetivo será preciso estabelecer instrumentos jurídicos para cessão de servidores e infra-estrutura da Furb para a UFSC. Como compensação, haveria a transferência de recursos para manutenção do orçamento da Universidade Federal para a Furb. “A Universidade Regional de Blumenau já está estabelecida tanto do ponto de vista de infra-estrutura física, quanto de servidores e professores, o que facilita o processo”, argumenta. Qualidade Deschamps observa a vantagem do aumento da capacidade de atração de pessoas para região pela possibilidade de estudar em uma universidade federal, fato que contribui com o desenvolvimento socioeconômico. “Do ponto
Eduardo Deschamps aposta no projeto para o futuro da Furb de vista da Universidade Regional de Blumenau, é uma forma de garantirmos a qualidade não somente do ensino, mas das atividades de pesquisa e extensão que a Furb realiza”, avalia. Entre os benefícios estão a criação imediata de 15 mil vagas de graduação e três mil vagas de pós-graduação, com um orçamento em torno de R$ 120 milhões por ano; possibilidade de utilização de instrumentos já existentes no MEC, como o programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni); manutenção de empregos e cursos atuais da Furb e o apoio político de entidades e da população regional.
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Educação
Sem perdas para servidor O reitor Eduardo Deschamps explica que o quadro de servidores da Furb passará a se extinguir por aposentadoria assumida pelo Issblu e que a extensão da UFSC criará um quadro próprio de acordo com as necessidades existentes para expansão. O patrimônio da Universidade Regional de Blumenau será transferido para a União quando o último servidor da Furb se aposentar. Logo após o estabelecimento da parceria entre a Furb e a UFSC, a gratuidade será estendida aos atuais alunos da Furb, que serão transferidos para a Universidade Federal, sendo a partir daí os concursos vestibulares feitos para ingresso direto na extensão de Blumenau. Entretanto, ele ressalta haver questões a serem aprofundadas no projeto. Entre eles, a aproximação dos planos de carreira e tabelas salariais das instituições; novo cálculo atuarial do Issblu; transferência de alunos atuais da Furb para a extensão da
Questões burocráticas e legais precisam ser discutidas no processo da Furb Federal USFC; montante de recursos necessários para manutenção; tipo de instrumento jurídico que irá regular a cessão de servidores e de infra-estrutura e quais os indicadores do Reuni aplicáveis a esta proposta. Além disso, para viabilizar o projeto Furb Federal será preciso organizar grupo de trabalho envolvendo representantes do MEC, Furb,
UFSC, Issblu, Prefeitura de Blumenau, Acib e Comitê de Pró-Federalização, a fim de aprofundar e detalhar os instrumentos a serem utilizados e, posteriormente, encaminhar e aprovar projetos de lei necessários, incluindo a dotação orçamentária necessária para o funcionamento da nova instituição no orçamento da União.
Como está o processo Este ano o projeto será apresentado à comunidade universitária em forma de plebiscito para possibilitar a discussão de detalhes junto ao Ministério da Educação. O coordenador do Comitê PróFederalização da Furb, professor Valmor Schiochet, afirma que um posicionamento favorável dará legitimidade e força política para que, junto aos setores representativos e organizados da comunidade regional possa ser apresentado ao governo federal uma proposta viável. “A federalização da Furb implica em enfrentar a questão da situação funcional dos professores, técnicos administrativos e funcionários públicos. Estamos fazendo uma proposta para a comunidade universitária de que em qualquer processo de federalização precisa ser incorporada a defesa dos direitos adquiridos por eles”, relata. Schiochet considera a dependência das mensalidades estudantis para manter a Furb um limite para expansão da universidade, principalmente, em termos
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qualitativos. A possibilidade de gratuidade consolida a trajetória da Furb enquanto instituição pública. “Estamos vivendo um ciclo na privatização do ensino superior na região, com a incorporação das instituições existentes por grupos privados, o que configura uma nova conjuntura para a concorrência local”, diz. Para ele, a proposta da Furb Federal é uma oportunidade para a Universidade retomar o papel histórico no avanço da cidadania e da promoção do desenvolvimento da região em bases mais sustentáveis e equânimes. “Uma universidade pública e gratuita da dimensão que é a Furb hoje representa para o desenvolvimento regional muito mais que a instalação de uma empresa, duplicação de uma rodovia ou uma obra de infra-estrutura, por ser uma instituição promotora do desenvolvimento regional do ponto de vista de geração de empregos, da expansão do conhecimento e da inclusão social”, analisa Schiochet.
Apoio das entidades O objetivo agora é organizar um grupo de trabalho entre Poder Público, Universidade e entidades representativas da cidade. Entre as que apóiam o projeto Furb Federal estão a Acib, a CDL e o Sindilojas. No que depender da Acib, o presidente Ricardo Stodieck garante que a iniciativa tem apoio integral. “Acompanhamos desde o início as negociações e o projeto. A intenção de fazer uma extensão da UFSC que proporcionará vagas gratuitas aos estudantes sem esquecer os direitos dos servidores da Furb é interessante”, destaca. O presidente da CDL, Marcelino Campos, acredita ser importante a abertura de vagas na Universidade, porque, desta forma, a cidade atrairá recursos do governo federal e criará novas oportunidades para os alunos da região. Ele
ainda observa que a Universidade Federal de Santa Catarina já está saturada. “A união de esforços é fundamental para o êxito do projeto Furb Federal e nossa entidade está disposta a apoiar”, declara Campos. “As entidades nunca estiveram tão coesas e com um alinhamento entre elas e o governo tão bom. Então, cabe a elas buscar junto ao governo os recursos e a viabilidade para federalizar a Furb”, ressalta o presidente da Sindilojas, Alexandre Peters. Para ele, a implantação de um campus da Universidade Federal em Blumenau é extremamente importante para o município em termos financeiros. “O momento da cidade é único, as entidades têm que aproveitar e ajudar a realizar a vontade do povo”, aponta o presidente do Sindilojas.
Comunicação
Marcelino Campos, Ricardo Stodieck e Alexandre Peters
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Revista é exemplo
dA UNIÃO A partir da 13ª edição, a Revista Empresário será assinada pela Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (Sindilojas). Além de tornar a publicação ainda mais consistente e representativa, a união mostra a sintonia entre as três entidades. O presidente da Acib, Ricardo Stodieck, afirma que a revista é conseqüência deste relacionamento maduro. “As entidades empresariais de Blumenau mudaram muito nos últimos anos, estão cada vez mais profissionais, trabalhando de forma apartidária e a favor de Blumenau”, diz. Stodieck afirma que há um ano, quando foi criada a Revista Empresário Acib, a intenção era firmar um canal de comunicação mais eficientes com os associados e, acima de tudo, transformar o veículo na “voz do empresário de Blumenau”. “Antes de sair a primeira edição, já tínhamos o objetivo de compartilhar a Revista com as demais entidade empresariais. E após um ano, a 13ª edição sai em conjunto com o Sindilojas e a CDL, parceiros ideais que prontamente atenderam nosso convite”, afirma. Stodieck acredita que, além de duplicar a tiragem da revista, esta união fortalecerá o setor empresarial blumenauense. Para o presidente da CDL, Marcelino Campos, esta conjunção entre as entidades de classe iniciou há três anos, quando se reuniram pela primeira vez para discutir como se posicionariam e para quebrar o paradigma da competição. “Cada entidade tem diferentes públicos, por isso não há necessidade de medir qual é a mais forte. Focamos apenas no que seria melhor para Blumenau”, afirma. Campos observa que os resultados são colhidos hoje através do espaço conquistado perante os governos municipal, estadual e federal e acrescenta que a união de esforços pelo objetivo comum agora foi complementada com o convite para participar da Revista Empresário. O presidente do Sindilojas, Alexandre Peters, também analisa que há três anos as entidades mostraram que Blumenau podia ser diferente na questão de o que muda vaidades e rivalidade. “O moAlém da Acib, passam a assinar a revisdelo de união das entidades ta a CDL e o Sindilojas de Blumenau; hoje em dia é visto com bons Além do espaço institucional Acib é olhos em todo Brasil. O que noticia, a revista passa a publicar os acontece com as entidades espaços CDL é notícia e Sindilojas é de Blumenau é admirado no notícia; País”, complementa. Peters Todos os associados à CDL e ao Sindiloacredita que os frutos disto jas passam a receber a Empresário; surgem não apenas com a puRepresentantes das duas entidades blicação da Revista Empresápassam a integrar o conselho editorial da revista; rio, mas através de ações das A tiragem mensal passa de 2 mil para 4 entidades junto ao governo. mil exemplares “Blumenau colhe estes louros e as entidades entendem que o partido maior é a nossa cidade”, declara. 19
Núcleos setoriais
Câmara mostra
a força da mulher
Carregando a bandeira da integração, a Câmara da Mulher Empresária, um dos núcleos da Acib, tem sido uma ferramenta fundamental no desenvolvimento do empreendedorismo das mulheres blumenauenses. Diferente dos demais núcleos, este se destaca por ser multissetorial, pois envolve empresárias, gerentes de empresas, profissionais liberais e autônomas de diversos ramos. Dentre os principais objetivos da Câmara, que completou 11 anos no dia 12 de maio, estão a formação de novas lideranças, incentivo ao associativismo, aumento da participação da mulher em uma associação mista, promoção da atualização empresarial através de seminários e palestras, troca de experiências e geração de oportunidades de negócios entre associadas e Câmaras de outras cidades. As palestras e seminários abordam um leque diversificado de assuntos que tratam desde como lidar com os impostos até a saúde da mulher. A cada comemoração do Dia Internacional da Mulher, um evento é realizado no Teatro Carlos Gomes para homenagear aquelas que se destacam em diversos setores. Nesta data, convidados de projeção nacional participam para falar sobre suas experiências e como alcançaram o sucesso. Já estiveram presentes André Azevedo e Kleber Kolberg, dupla que compete no Paris-Dakar desde 1988, fazendo um link de toda a preparação para 20
as competições com o empreendedorismo. Também a fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns e, em 2008, foi a vez da consultora de Comércio Exterior da São Paulo Alpargatas, Ângela Tamiko Hirata. Essas mulheres estão continuamente observando e atuando para crescer. Segundo a coordenadora da Câmara, Rosângela Machado Balzan, missões empresariais são realizadas para enriquecer o trabalho. “Visitamos outras empresas para ver e aprender como elas se mantém e evoluem. Buscamos cases de sucesso para nos espelhar”, define Rosângela. Sua empresa, a ERB Informática, foi criada em 1986 e é resultado da coragem e visão empreendedora.
A história desses 11 anos de trabalho da Câmara fomentou a idéia de um livro escrito pela jornalista Ana Paula Bandeira e pelo Ph.D em Administração Edmilson de Oliveira Lima: “Cada caso que elas contam é um caso de sucesso”. Lançado em 2006, o livro traz 24 casos de sucesso, uma pequena mostra do potencial feminino. A Câmara da Mulher Empresária da Acib é referência na região pelo trabalho participativo e profissional que desenvolve junto às associadas e à comunidade. Conta com a participação da presidente do Conselho Estadual da Mulher Empresária, Zalfa Benites e, em abril deste ano, as mulheres da Câmara foram convidadas para palestrar na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Ibirama.
Integrantes Ângela Figueiredo (Correios Bela Vista)
Janice I. Müller de Menezes (Monic & Cia)
Rosângela M. Balzan (ERB Informática)
Claudete M. Wanderck (Academia Long Life)
Lúcia H. Victorino (Victon Contabilidade)
Solange R. Schröder (Contal Contabilidade)
Cristina Marques (Instituto Evoluir)
Maria Ignêz Keske (WK Sistemas)
Tânia Maria da Silva (Furb)
Daniela Z. Schmitt (DZ Contabilidade e Consultoria)
Marilene Lourenço (MRA Ferro e Aço)
Vivian Gielow (Donna D)
Eliete Panini (Paninox Comércio e Representações) Haida Siegle (Doce Beijo Chocolates) Hanna H. Duebbers (Stuttgart Artigos Finos)
Marisa Mueller (Macler Produtos Químicos) Marlene Felix Schlindwein Rosana Bogo (HG Diesel) Rosane Magaly Martins (Advogada)
Zalfa Benites (Pactoar Assessoria e Treinamento Corporativo)
Sustentabilidade
A solução para reduzir ou amenizar os problemas ambientais está em várias ações menores que, juntas, representam um importante passo em favor do meio ambiente. A asfixia do Planeta exigiu projetos alternativos para evitar ou atenuar o impacto causado à natureza por ações do ser humano, de regeneração da área degradada e de conscientização da problemática, além de unir esforços para tentar evitar desastres ambientais.
Em favor do
meio ambiente 22
A preocupação com a devastação ambiental e suas conseqüências para o futuro do Planeta fez aparecer os movimentos preservacionistas, de proteção e consciência ambiental, tanto em âmbito governamental quanto da iniciativa privada e de ONGs. O surgimento dessas entidades teve como reflexo a discussão aprofundada da questão ambiental, o que resulta em projetos alternativos. Na esteira das ações, a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema) lançou, em 2006, o projeto que pretende substituir gradativamente o uso e o consumo de sacolas plásticas nos supermercados. A idéia surgiu durante o 16º Encontro da Associação Nacional dos Órgãos Municipais do Meio Ambiente. Na época, foi criada a chamada bolsa ecológica de algodão. De acordo com o presidente da Faema, Jorge Alberto Müller, apenas uma rede grande de comércio da cidade consome em torno de 6 milhões de sacolas plásticas por mês. E o destino da maioria delas não é a reciclagem. “Grande parte pára nas bocas de lobo, terrenos e calçadas, comprometendo a qualidade de vida”, lamenta, informando que, com as chuvas e enxurradas, as sacolas obstruem a passagem das águas pluviais e podem ajudar na ocorrência de alagamentos. Algumas sacolas plásticas demoram até 300 anos para se deteriorar no meio ambiente. “Por isso, é impossível continuarmos com este consumo desenfreado”, diz Müller. Ele lembra que cidades e países já proibiram o uso delas. “Isso é uma alternativa desafiadora. Hoje não temos condições de substituir de uma hora para outra. Precisamos trabalhar de forma gradativa, queremos que nossos parceiros façam marketing em cima da sacola ecológica”.
Bons exemplos Muitos ainda resistem em substituir as sacolas plásticas pelas bolsas ecológicas, alegando o reaproveitamento delas como saco de lixo. Sabendo disso, o projeto da Faema prevê que, a cada aquisição de uma bolsa ecológica, o consumidor receba 10 sacolas feitas de plástico fotodegradável – que deteriora na presença da luz. “Queremos que as pessoas se espelhem em bons exemplos, inclusive de outros países. Estamos caminhando bem nesse processo e já temos algumas iniciativas muito positivas. Uma rede de supermercados aderiu ao nosso projeto e estamos marcando a data para o lançamento”, revela, informando que a intenção é implantar o projeto em Blumenau nos próximos meses.
dam mais rapidamente na natureza. Ainda não se tem uma estimativa da durabilidade do produto, pois varia de acordo com o uso. As primeiras a serem lançadas têm o volume de três sacolas plásticas, aproximadamente, ou 15 quilos. A novidade tem um custo de R$ 7,90 cada. “A diferença de custo de um material para outro é muito caro”, afirma Regina. Mas a questão agora, segundo a
supervisora, depende da atitude individual de cada membro da sociedade, para que todos façam a sua parte. Não é suficiente comprar a sacola de algodão, ela precisa ser usada para mostrar o real impacto no meio ambiente. Junto da Faema, a Cooper fará campanhas para incentivar o uso e reutilização das bolsas de algodão. “Precisamos congregar a comunidade em um processo de educação ambiental”, enfatiza a supervisora de Marketing.
Adesão dos clientes à bolsa ecológica é considerada boa pelo marketing do supermercado
Parceria A Cooper, Cooperativa de consumo de Blumenau, encampou a idéia de substituir as sacolas plásticas por outra de material degradável. A supervisora de Marketing da empresa Regina Aparecida Eberle afirma que o lançamento das bolsas ecológicas foi um sucesso. Segundo ela, no evento realizado no dia 28 de abril, algumas bolsas foram doadas, mas todas as que foram colocadas à venda foram vendidas muito rapidamente e foi necessário reforçar o pedido. “Hoje já é uma realidade de sucesso em todos os sentidos. A proposta de engajar os colaboradores faz toda a diferença”, ressalta a supervisora ao contar que a campanha interna é feita pelos próprios operadores de caixa, que fazem a divulgação não como um produto, mas como um despertar da consciência ecológica. “Desde o início, há dois ou três anos, a Cooper se mostrou interessada no projeto e disposta a contribuir com idéias e ações”, declara. Segundo Regina, após várias reuniões para decidir qual o melhor material a ser utilizado, surgiram inúmeras propostas para diminuir o uso das sacolas plásticas. A escolha foi pela sacola feita 100% em algodão. Regina explica que estas, além de diminuir o uso do plástico, são retornáveis e ecologicamente corretas, pois se degra-
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Sustentabilidade
Unindo forças O Ministério Público estadual entrou na briga e vai propor aos supermercadistas e varejistas a substituição das sacolas plásticas por embalagens menos poluentes, como as oxi-biodegradáveis, de pano, papel ou papelão. A iniciativa é uma ação conjunta do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente com as Promotorias de Justiça. “Vamos buscar alternativas não poluentes por meio do entendimento”, explica o coordenador do centro, promotor de Justiça Marcelo Gomes Silva. O centro enviou a todas as Promotorias de Justiça com atuação no Meio Ambiente sugestão de recomendação a ser enviada às entidades comerciais e sugestão de alternativas de substituição das sacolas plásticas, de modo a auxiliar a atuação dos promotores de Justiça. A Lei nº 6.938, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, diz que poluidor é todo aquele que polui direta ou indiretamente. “Quando o comerciante não recicla, ele também polui o meio ambiente”, explica Silva, lembrando que estatísticas indicam que as sacolas plásticas são responsáveis por 10% do lixo produzido no País e que levam cerca de 300 anos para se decompor na natureza.
Curiosidade
Criativaidade Além de prático e higiênico, o carrinho de supermercados portátil, inventado e patenteado pelo engenheiro blumenauense Ronaldo Dag Zadrozny, é uma alternativa às sacolas plásticas. O carrinho substitui as cerca de 1,4 mil sacolas plásticas que uma família utiliza, em média, por ano, nas compras de supermercado. “O carrinho portátil possui uma tela protetora (presa na cesta) que não deixa que as compras deslizem para fora, dentro do porta-malas, permitindo que a compra fique organizada do supermercado até a despensa”, explica Zadrozny. Segundo ele, o carrinho foi criado a partir de uma necessidade logística da cafeteria da qual é proprietário, para transportar produtos, como tortas e doces, do carro para o freezer. Depois de pronto, percebeu que o protótipo poderia perfei-
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Ronaldo Dag Zadrozny inventou o carrinho portátil para supermercado tamente ser usado como um carrinho de supermercado. O carrinho portátil se destaca em relação ao tradicional por três fatores: praticidade, já que conta com uma cesta que se destaca do suporte e desliza para dentro e fora do porta-malas; o suporte é dobrável, a exemplo de uma cadeira de praia, o que facilita seu transporte e armazenamento, e possui dois suportes para ser carregado por duas pessoas, em caso de escadas. O carrinho também é mais higiênico, por ser de uso individual, sem riscos de contaminação dos alimentos, já que cada dono pode fazer sua higienização quantas vezes julgar necessária.
Diferente do que se acredita, a preocupação com o meio ambiente e com o futuro da Terra é antiga. As primeiras regras e projetos ambientais datam ainda da Idade Média, quando alguns reis europeus estabeleceram normas sobre a ocupação e uso do solo. No Brasil, muito antes do que se imagina, já se discutia, de forma consistente e criativa, a questão ambiental. Os primeiros a abordar o tema – ainda no século 18 – foram José Bonifácio de Andrada e Silva, Joaquim Nabuco, Baltasar da Silva Lisboa e Francisco Freire Alemão, entre tantos outros. Eles debateram e explicitaram suas opiniões a respeito das conseqüências sociais, políticas e econômicas decorrentes da devastação das florestas, da erosão, do esgotamento dos solos, como a degradação do clima, extinção das espécies de animais e vegetais. Eles também apresentaram alternativas para a exploração das riquezas naturais, evitando a degradação ao meio ambiente.
Educação
Além dos
MUROS
da escola Interagir com o mundo e com os acontecimentos que estão em evidência. É dessa forma que os alunos da terceira série do ensino básico da Escola Básica Municipal Machado de Assis, em Blumenau, aprendem a conhecer a cidade. De uma maneira criativa e estimulante, as professoras levam os estudantes para visitar os pontos turísticos, parques, museus, os bairros e escolas rurais do Município. Sem abandonar os livros didáticos, todo o conhecimento extraído é mesclado com as matérias do currículo escolar. O projeto, que existe há 18 anos, foi sendo aprimorado a cada ano letivo e faz parte do programa pedagógico da escola. As seis turmas de terceira série – cerca de 180 alunos – aguardam ansiosas cada um dos passeios realizados durante o ano, que incluem empresas, onde podem conhecer o processo de produção em vários setores. Antes de partir para seus destinos, em sala de aula a professora prepara os alunos, que elaboram questões e se fartam diante de um mundo cheio de possibilidades. Depois de conhecer e vivenciar cada lugar, os trabalhos são direcionados para produções de textos nas aulas de Portu26
guês e produções artísticas com maquetes e livros. Na Matemática, é possível calcular as distâncias e os espaços, comparando com outras localidades. A disciplina de Ciências vem recheada de temas atuais, como as questões ambientais. Uma das entusiastas do projeto, a professora Salete Rosá Panini, afirma que esse contato com a realidade fortalece o aprendizado e incentiva os alunos que se aprofundam em trabalhos de pesquisa e se empenham em fazer fotos e até poesias. A estratégia que surgiu para estimular os alunos tem sido um sucesso tanto para as crianças quanto para os professores. Sempre inovando as atividades para que o projeto não deixe de ser diversificado e interessante, o trabalho envolve desafios lançados para toda a família do aluno. Segundo a diretora da escola, professora Solange Eckelberg Clebsch, famílias inteiras abraçam a causa e todos aprendem juntos. Após inúmeros passeios e contato com a comunidade, os trabalhos desenvolvidos pelos alunos resultam em uma vasta e rica coletânea que retrata a história, peculiaridade e curiosidades da região vistas a partir dos olhos dos pequenos.
Além de maquetes, livros e álbuns, pais e alunos produziram dois CDs com fotos e histórico de vários locais do Município. Ao final de cada ano, uma festa marca o encerramento das atividades escolares. As famílias participam com quitutes feitos em casa, típicos ou não, para acompanhar o saboroso café que traz como prato principal uma exposição de todos os trabalhos desenvolvidos, além de teatro, dança e apresentação de bandas, todos formados por alunos da própria escola. Para Solange e Salete, todo esse trabalho traz muitos pontos positivos que vão além de conhecer Blumenau. Elas apontam que a união entre pais e alunos em decorrência desse esforço tem sido de extrema importância, além de ressaltar a enorme relevância de se preservar a história e o patrimônio do município.
ARTIGO
Concilia
8 anos A história da Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia) da categoria do comércio de Blumenau teve a participação séria dos diretores dos Sindicatos e de seus conciliadores nas mais diversas épocas, que vivenciaram e acompanharam passo a passo o seu desenvolvimento. Entende-se que todos esses, bem como todos os reclamantes e reclamados, advogados, membros das categorias envolvidas e população blumenauense podem sonhar com um futuro muito promissor, amparados pelas firmes bases lançadas até agora. As vantagens que a Concilia trouxe à comunidade blumenauense foram de grande porte. Evidentemente os maiores beneficiados foram os membros da categoria do comércio. É sentimento geral e unânime de todos os envolvidos que, após a instalação da Câmara, houve uma grande aproximação das categorias dos trabalhadores e dos empresários, tornando a relação entre eles cordial e amistosa, melhorando em muito as relações sindicais. Em virtude dos reiterados encontros nas sessões, cada um sabe exatamente as dificuldades da outra parte. O contato permanente fez com que os sindicatos envolvidos se conhecessem melhor. Nas reuniões para elaboração das convenções coletivas de trabalho, as colocações de cada lado passaram a ter maior credibilidade. Os trabalhadores passaram a ver as dificuldades dos empresários e esses passaram a ver as necessidades da classe trabalhadora. Sempre, desde a criação da Câmara, as normas coletivas das categorias envolvidas foram estabelecidas pessoalmente, sem qualquer necessidade de intervenção do Poder Judiciário mediante dissídio coletivo. Em que pese o maior beneficiário ter sido a própria categoria como um todo, cada um dos trabalhadores que procuraram a Câmara encontrou uma solução mais ágil, mais simples e sem custo, ou, no caso dos empresários, com custo baixíssimo. Os trabalhadores e empresários resolvem seu problema e ficam plenamente satisfeitos. 28
O Poder Judiciário Trabalhista de Blumenau também ganha com a criação da Câmara, pois resta certo que as Varas do Trabalho tiveram, em média, considerável diminuição das ações ajuizadas. No primeiro ano após a criação da Concilia, o percentual das ações oriundas do comércio era de 19,04%. No quinto ano de instalação, atingiu apenas 9,57% do total das ações propostas, o que demonstrou a enorme redução do segmento na participação das ações ajuizadas . A iniciativa da Concilia antecipa o amanhã, preparando a coletividade para um tempo melhor, quando empresários e empregados estarão mais próximos na busca de uma melhor condição de trabalho para todos. É através da parceria dos agentes sociais nas relações de emprego, trabalhadores e empregadores, que surgirá um futuro melhor. Nestes novos tempos, os sindicatos, já vivendo o papel que o futuro lhes re-
serva, devem melhor representar os interesses de suas categorias, assumindo a vivência de toda a legislação trabalhista de modo mais equânime com a realidade e os tempos em que o País vive. Devem, ainda, assumir a responsabilidade pela solução dos conflitos emergentes no âmbito de suas categorias na medida em que os conflitos revestidos de menor complexidade tornam injustificável o ajuizamento da demanda. Essa é a democratização da justiça. Todos devem participar em sua administração, colaborando com iniciativas como a Câmara de Conciliação Trabalhista do Comércio de Blumenau, para que se tenha um estado de direito atingindo a paz social, condição necessária para a ordem e o progresso deste País que todos esperam acontecer. Nelson Hamilton Leiria Juiz titular da 1° Vara do Trabalho de Blumenau
Acib É NOTÍCIA
Sucessão Familiar é tema de seminário Cristiane Soethe
Acib trouxe especialistas renomados para debater sucessão familiar
Turismo internacional A cultura e os costumes dos principais destinos internacionais ficaram mais perto dos agentes do Núcleo de Agências de Viagens da Acib. Eles participaram, de 5 a 7 de maio, do curso “Destinos Turísticos Internacionais”, com a consultora Regina Assunção, de São Paulo. Foram três dias de estudos e troca de informações sobre vistos, câmbio, idiomas, vacinas, dicas de sites e principais atrações dos países mais visitados. Ao todo, 28 pessoas de 11 agências estiveram reunidas. Contas no exterior Os participantes do Núcleo de Comércio Exterior da Acib participaram, no final de abril, de uma apresentação sobre serviços no mercado de câmbio, com o gerente geral da Gecex Blumenau (Banco do Brasil), Paulo Nascimento Nobrega. Eles puderam conhecer detalhes sobre a abertura de contas no exterior, enfatizando especialmente a Derex (Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações), que as empresas devem fazer até 30 de junho. As 37 pessoas que participaram do encontro também receberam informações sobre os benefícios que uma conta no exterior pode trazer para empresas que atuam no comércio internacional e as particularidades da rede de agências do Banco do Brasil fora do País.
As empresas familiares têm se empenhado em melhorar o seu gerenciamento, adotar boas práticas da governança corporativa e cuidar mais atentamente de uma questão sempre delicada: a sucessão de seus dirigentes. Esse assunto foi tema de um seminário em maio, promovido pela Acib e Apple Marketing e Consultoria. Renomados especialistas da área abordaram os principais dilemas e soluções que permeiam esse processo: as diferentes escolhas das gerações posteriores, a preparação dos sucessores, a governança familiar como prevenção de conflitos, os dilemas e a formalização das relações internas na organização e nas famílias acionistas. A Acib trouxe Harry Fockink, Alexandre Souza Gomes, Fabiana Baraldi e Marília Fockink, e a palestra do sócio-fundador da Apple Marketing e Consultoria, Júlio Vieira. O diretor da Duas Rodas, Leonardo Zipf, e a CEO da ADD Makler, Valda Stange, apresentaram casos das duas empresas.
AGENDA Comunicação Persuasiva Ministrantes: Edemilson Canci, Watson Webber, Moacir de Borba Junior e Fabiana Riechel Quando: 9 a 13 de junho Onde: Acib Promoção: Via Expressa Comunicação/Acib Investimento: R$ 240,00 não-sócios e R$ 190 associados Informações: (47) 3326-1230, e-mail: eventos@acib.net, com Tayana Expogestão 2008 Ministrantes: Dráuzio Varella, John Gummer, Steno Marcegaglia, entre outros
Quando: 17 a 20 de junho Onde: Joinville Promoção: Facisc/Acij Investimento: R$ 1.100,00 para os três dias Informações: 0800-6420101 ou (47) 3326-1230 Exportação Quando: 18 de junho Onde: Acib, sala 803 Promoção: Banco do Brasil/Acib Investimento: R$ 280,00 associados e R$ 320 não sócios Informações: (47) 3326-1230, e-mail: eventos@acib.net, com Tayana
Novos associados Rieter-Ello Indústria Textil Ltda. Escola Barão do Rio Branco Pulmoclínica - Clínica do Pulmão Gabriela Menezes Supermercado Estrela Bahia Ltda. Z Quattro Comunicação Integrada Ltda.
Panini Soluções Empresariais Ltda. Fujiro Comércio e Confecções de Camisas Ltda. Lozemar Confecções Ltda. Espaço Educacional Infantil Anjos da Terra
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ACIB É NOTÍCIA
Ministra recebe pedido da Acib Antonio Cruz / ABr
A ministra Dilma Rousseff recebeu carta das entidades empresariais
A visita da ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff à região, no início de maio, foi produtiva para a Acib. Em conjunto com as associações empresariais e prefeituras de Navegantes e Itajaí, Facisc, Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí e Secretarias de Desenvolvimento Regional de Itajaí e Blumenau, a entidade blumenauense assinou uma carta que foi entregue à ministra. O documento reafirma o pedido de melhorias para o aeroporto de Navegantes, ações que refletiriam diretamente na economia da região e no fluxo turístico. As principais necessidades apontadas na carta são a conclusão do processo de desapropriações de áreas no entorno, a inclusão da nova pista no PAC, o início das obras de construção da segunda pista e mais opções de vôos e horários. Além disso, o documento pede obras emergenciais de manutenção no eixo da atual pista e a instalação urgente do equipamento de VOR (Very High Frequency Omni Range), que auxilia a navegação através de sinais de rádio em freqüência VHF.
Projeto reduz multa rescisória Uma preocupação manifestada pela Acib com relação à Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que dificulta a demissão por justa causa, ganhou repercussão no Senado. Em resposta a um documento enviado pelo presidente Ricardo Stodieck, o senador Raimundo Colombo informou ter apresentado um Projeto de Lei estabelecendo a redução da multa rescisória sobre os depósitos do FGTS de 50% para 40%. Segundo Colombo, não há motivos para continuar onerando os empregadores com o adicional de 10%. O documento solicitando a rejeição da Convenção 158 foi enviado pela Acib para toda a bancada catarinense na Câmara Federal e no Senado. A entidade também recebeu ofícios dos deputados federais Celso Maldaner e Odacir Zonta contra a convenção. 30
Antonio Cruz / ABr
Colombo tem projeto que estabelece a multa rescisória em 40% do FGTS
Sindilojas É NOTÍCIA
Concilia completa oito anos em Blumenau
Direito do Trabalho
De forma pioneira, antes mesmo da vigência da Lei nº 9.958/2000, mais precisamente em outubro do ano de 1999, o Sindilojas iniciava as negociações com o Sindicato Laboral objetivando a implantação da Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia). O perfeito entendimento entre as partes que representam os interesses no comércio prevaleceu. A Concilia foi instalada no dia 4 de abril de 2000. De acordo com Márcio S. S. Rodrigues, coordenador da Câmara, “os resultados obtidos ao longo dos anos demonstram aos lojistas e empregados que o trabalho realizado é eficiente e a procura vem aumentando progressivamente”. Na visão dos diretores e dos empresários ligados ao Sindilojas, a criação da Concilia proporciona solução eficaz ao conflito de interesses, conciliando as diferenças antes da demanda trabalhista.
Será lançada em junho a Pós-Graduação em nível lato-senso (especialização) em Direito e Processo do Trabalho da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Vale. O autor do projeto e coordenador científico é o juiz Nelson Hamilton Leiria, titular da 1° Vara do Trabalho de Blumenau. O curso conta com professores de todo o Brasil, que aliam formação acadêmica a uma efetiva formação profissional, favorecendo a articulação da teoria com a prática. A carga horária é de 380 horas, sendo que as aulas serão ministradas quinzenalmente na Casa do Comércio, nas sextas-feiras e sábados, com início previsto para agosto de 2008. Mais Informações pelo e-mail nhleiria@gmail.com ou pelo telefone (47) 3522-7151.
A diretora-executiva da Concilia, Priscila F. Krieger, afirma que “espelhada na Lei, a Câmara faz o trabalho preliminar de conciliar os conflitos, encontrando soluções benéficas para as partes, com foco na agilidade e no formalismo estritamente necessário. Promove a redução de custos, aproximando e valorizando os envolvidos e é, por fim, uma atividade que harmoniza a vida em sociedade”. As estatísticas demonstram que o trabalho desenvolvido gera benefícios para empregados e empregadores. A Câmara funciona diariamente, de segunda a sexta, sendo que, para o segmento do comércio, as seções acontecem às terças e quintas-feiras. As reclamações podem ser feita diretamente na secretaria da Câmara, sem custo ao empregado. No prazo máximo de 10 dias é realizada a primeira sessão de conciliação.
Estatística Anual - Concilia - Blumenau Ano Conciliadas Não Conciliadas Ausente a Reclamada Arquivo Total de Sessões Valores Acordados 2000 90 88 52 10 240 80.544,05 2001 227 135 100 22 484 217.911,43 2002 219 114 164 40 537 312.809,37 2003 134 162 144 34 474 165.593,78 2004 165 138 146 27 476 310.883,38 2005 160 118 133 21 432 252.842,84 2006 151 103 128 22 404 1.639.344,80 2007 153 101 191 22 467 284.858,77 2008 43 24 83 7 157 51.047,09 Total 1342 983 1141 205 3671 3.315.835,51 % 58 42
250 200 150
Conciliadas Não Conciliadas
100 50 0 1
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Sindilojas É NOTÍCIA
Sindilojas elege a Rainha do Comércio
A edição 2008 do concurso teve participação recorde, com 23 candidatas disputando a coroa de Rainha do Comércio O Sindilojas promoveu no dia 17 de maio o concurso que elegeu a Rainha do Comércio 2008. O evento, que aconteceu na Associação da Artex, contou com o apoio da CDL, do Sistema Fecomércio/ SC, do Sindicato do Comércio Atacadista, do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Vale do Itajaí,
do Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau e da Acib. O concurso Rainha do Comércio é realizado desde 2002 e este ano contou com um número recorde de 23 candidatas inscritas. Todas as participantes são colaboradoras de empresas ligadas ao comércio e associadas ao Sindilojas. De acordo com o
presidente do Sindilojas, Alexandre Ranieri Peters, “nossa entidade sente-se honrada em realizar este evento que promove uma verdadeira integração entre as empresas associadas e destaca a beleza das representantes do comércio da nossa cidade”. A edição de junho da revista Empresário trará a cobertura completa do evento.
CDL É NOTÍCIA
Líderes lojistas têm encontro com o governador
Marcelino Campos reunido com o Governador Luiz Henrique da Silveira A CDL de Blumenau encaminhou expediente ao governador do Estado com pedido referente à avaliação do PL 0151.4/2007. O pedido se refere ao assunto das cartas de aviso de inscrição nos cadastros de Proteção ao Crédito. Assunto já aprovado pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina, em 22 de abril deste ano, que poderá ter conseqüências preocupantes, caso sancionado nos termos apresentados. As condições são de que a emissão das cartas-aviso de inscrição nos cadastros de proteção ao crédito se façam através de carta com AR e que esta inscrição se dará apenas após a comprovação do
recebimento pelo devedor da carta de comunicação. A manifestação das CDLs encabeçadas por Blumenau tomou forma depois que, mesmo diante de inúmeras considerações aos deputados estaduais, da apresentação de substitutivos e de reuniões prévias, os apelos dos lojistas não foram atendidos. O projeto de lei acrescenta ao pedido feito ao governador Luiz Henrique fortes argumentos que além de inviabilizar o Serviço de Proteção ao Crédito faz com que seja decretado o fim das entidades cedelistas, cuja atuação e representatividade tem destaque na sociedade e economia catarinense. A exigência decorrente da lei apro-
40ª Convenção Estadual do Comércio Lojista A 40ª Convenção Estadual do Comércio Lojista acontece de 22 a 24 de maio, em Joaçaba. Cerca de mil pessoas devem participar do evento campus da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), entre convencionais, autoridades, imprensa, prestadores de serviço e colaboradores da CDL local. Com o tema “Receitas de Grandes Negócios”, a expectativa é de que esta convenção tenha grandes diferenciais. Renomados palestrantes 34
já estão confirmados, entre eles o chef de cozinha Olivier Anquier e o piloto do Rally Paris-Dakar Klever Kolberg. Estão sendo preparados momentos de descontração, como workshops de culinária, vinicultura, dança e a possibilidade de visitação a pontos turísticos da região, como o Monumento a Frei Bruno. Uma programação cultural foi elaborada para os dias 22, 23 e 24 de maio. A CDL de Blumenau levará cerca de 40 lojistas.
vada na Assembléia premia os devedores e prejudica os bons consumidores, que representam mais de 90% do universo de Santa Catarina e essa esmagadora maioria sofrerá com o repasse dos custos aos produtos e do fim do crediário próprio. Na opinião da CDL, o projeto impede a redução do custo do empréstimo e faz com que mais de 50% da população catarinense não tenha mais acesso ao crédito, pois o fazem diretamente com as lojas através de carnês. A Lei contraria os termos de projeto de lei que tramita no Congresso Nacional acerca da matéria e a orientação jurisprudencial das altas Cortes Brasileiras. A tudo isto se soma o fato de que não há a efetividade da comunicação, pois os casos em que há fornecimento errado de endereço, negativa de recebimento ou ausência, não seria possível o registro do devedor no Banco de Dados do SPC. Para o CDL, o projeto de lei transfere a responsabilidade exclusivamente ao lojista. O projeto nega o princípio da igualdade que não vigora, para uns, a exigência do AR, para outros a publicação de Edital. A exigência do AR como meio de inscrição, com a prova de seu recebimento, acabará com a privacidade do consumidor, em face da obrigatoriedade da legislação que permeia a Empresa Brasileira de Correios é necessária a identificação do motivo daquela notificação. A lei já pode ser considerada inócua, pois a migração dos cadastros para outros Estados será imediata, tornando mais difícil o acesso dos consumidores aos seus dados.
Calendário promocional do comércio varejista A CDL e o Sindilojas desenvolvem tradicionalmente um calendário promocional que contempla as datas importantes em vendas para os lojistas. Esta iniciativa cria motivação para as compras do consumidor, ganhando com isso não só as lojas de empresas associadas como também toda a economia de mercado, pelo incremento no movimento. O consumo de mercadorias é sem dúvida a realização dos sonhos
do trabalhador. Datas como Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados são fundamentais para que os estabelecimentos apresentem novidades, troquem as coleções e tenham condições de mais investimentos na área. Blumenau é referencia no comércio do Estado e tem este destaque pelo acompanhamento vigilante em todas as áreas que representam crescimento para a comunidade.
CDL firma convênio com INPG A CDL de Blumenau firmou um convênio com o Instituto Nacional de PósGraduação (INPG) que visa oferecer aos associados condições especiais para a realização de curso de pós-graduação. O convênio está em vigor desde março deste ano e prevê descontos de até 30% nas mensalidades dos cursos da instituição.
Atualmente, o INPG oferece cerca de 50 cursos em mais de 10 cidades brasileiras, agregando valor ao mercado profissional e contribuindo para o aperfeiçoamento de aproximadamente 3 mil alunos. Os associados podem entrar em contato na entidade para mais informações ou diretamente no site do INPG (www.inpg.edu.br).
Planejamento estratégico A CDL, dentro da execução do planejamento estratégico que define suas ações, está neste primeiro ano na Casa do Comércio definindo programas de maior integração com seus mais de 1,5 mil associados. Além das linhas administrativas, a parte promocional e estratégica tem recebido a atenção da diretoria. A aproximação com os associados, junto com
os avanços da tecnologia na prestação de serviços, fazem da CDL de Blumenau uma referência estadual. O Serviço de Proteção ao Crédito tem recebido investimentos e na integração nacional tem se tornado uma alavanca obrigatória de negócios seguros. A intenção é concluir o ano dentro do projeto de integração e usar as informações de hoje como base para 2009.
CDL e Intelbrás lançam projeto inédito A CDL de Blumenau, em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), está firmando acordo para um projeto inédito de capacitação profissional. A Intelbrás, de São José, tem a pretensão de desenvolver projeto para o aprimoramento profissional na área de comunicações. A formatação está recebendo os ajustes necessários, mas o que se pretende é implantar, através das CDLs, um curso profissionalizante na área.
O programa piloto está sendo testado em Resende (RJ). Pela proposta inicial, o curso de habilitação na área de comunicações poderá ter a característica do emprego garantido. A empresa do setor de comunicações tem identificado o quadro de oportunidades de emprego na área como muito carente. Através da parceria com as CDLs, o projeto, que contará com apoio do governo federal, deverá ter a característica de empregabilidade.
placas e fachadas Após anos de participação conjunta do comércio com os técnicos da prefeitura de Blumenau, em 2009 entrará em vigor a lei que regulamenta as placas e fachadas indicativas de estabelecimentos, inicialmente na região central da cidade. A CDL e o Sindilojas, por entenderem como necessária a regulamentação, antecipam o pedido para todos os estabelecimentos que iniciem seus estudos com base no atendimento desta legislação. O processo, como está sendo conduzido, pretende dotar a cidade de um conjunto harmonioso entre as construções e as sinalizações. O assunto foi intensamente discutido e, entendem as entidades do comércio, os estabelecimentos comerciais só têm a ganhar com o cumprimento das novas normas.
Acesso ao crédito O seminário “Programas de Financiamento para o Turismo – Como ter Acesso ao Crédito” foi realizado no dia 16 de maio e contou com o envolvimento de entidades como o Ministério do Turismo, a Secretaria de Estado de Turismo, a Secretaria Municipal de Turismo, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Viabilizado através do Blumenau Convention & Visitors Bureau, a oportunidade contribuiu decisivamente para o amadurecimento não só das empresas do segmento, mas também para servir de incentivo a todos os segmentos, principalmente o comércio. Dirigido para empresários e representantes do trade turístico de Blumenau e região, o evento buscou estimular e contribuir para melhoria de qualidade na elaboração de projetos de investimento turístico. O evento contou também com o apoio das entidades empresariais do comércio varejista, CDL e Sindilojas, além da Acib, Ampe e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região (SIHORBS). 35
INFORME PUBLICITÁRIO
Haco Etiquetas: 80 anos de vanguarda Foi de forma modesta, porém empreendedora, que há 80 anos a Haco Etiquetas deu seus primeiros passos na cidade de Blumenau. Vindo da Alemanha, o casal Johanna e Heinrich Conrad adquiriu os primeiros teares em maio de 1928 e se dedicou a produzir fitas para reforço da gola das camisetas e cadarços de algodão. Ao longo do tempo, o ambiente familiar tomou proporções cada vez maiores e acompanhou o crescimento da indústria têxtil que se desenvolveu na região, desempenhando papel de destaque nesse processo. Os empecilhos que surgiram na trajetória da empresa serviram de impulso à criatividade e, em 1942, quando restrições da Segunda Guerra Mundial impediam a importação de equipamentos, a Haco passou a produzir seus próprios teares. A cada novo desafio era criada uma mentalidade voltada para a inovação e a capacidade de desenvolver soluções.
História de superação A Haco Etiquetas não só conquistou seu espaço como também se firmou no mercado como líder mundial em etiquetas tecidas. Hoje, seus produtos são exportados para mais de 30 países. Além da qualidade dos produtos, a agilidade e pontualidade foram fundamentais para fortalecer a imagem e atingir este patamar. Em seus mais de 40 mil m², distribuídos entre a matriz, em Blumenau, e as filiais em Massaranduba, Criciúma, Eusébio e a sede internacional em Covilhã, Portugal, a produção alcança aproximadamente 6 bilhões de etiquetas por ano. Ao completar 80 anos de vanguarda, a empresa também passa por uma importante etapa de expansão. Recentemente, foi inaugurada a filial de Eusébio, no Ceará. Esta é segunda maior unidade da Haco, planejada estrategicamente para atender as regiões Norte e Nordeste e facilitar a exportação para Europa. Além disso, responderá pelo segundo maior volume de produção dentre as unidades da Haco. Com o funcionamento pleno da nova unidade, a produção da Haco será ampliada em em 30%.
Perfil Fundação: 1928 Colaboradores: 2,3
mil
Agentes de vendas: 300 Unidades: Blumenau, Massaranduba, Criciúma, Eusébio (CE) e Covilhã (Portugal)
www.haco.com.br sac@haco.com.br 0800 70 45670 Rua Henrique Conrad, 595 -Vila Itoupava Blumenau - SC - Brasil - CEP 89095-300 Fone: +55 (47) 2102 6000 Fax: +55 (47) 2102 6100
Responsabilidade
Comprometimento com a inovação
A responsabilidade social e ambiental são garantias de uma empresa que acredita na valorização das pessoas. Aproveitando a facilidade da Haco Virtual, em março deste ano Haco doou mais de 2,5 mil etiquetas personalizadas à Mãe Abigail. Conhecida por ter adotado 45 filhos, ela conta que tinha dificuldades para encontrar as roupas de cada um. Com o auxílio da Haco, hoje cada peça de roupa pode ser facilmente identificada.
Importante componente na proteção de marcas contra falsificações, o leque de produtos da Haco se estende em etiquetas tecidas, estampadas e sintéticas, além de cadarços, cordões, tecidos, fitas, transfers, rótulos e tags de papel e sintéticos, etiquetas RFID e embalagens. Com a capacidade de sempre se reinventar, a empresa apresenta ao mercado constantes inovações que nenhuma outra indústria do setor possui. Entre elas, a Seqüência Numérica, Sensitiv (RFID), Photofix, Neo, Fios de Bambu, dentre outros..
Preocupar-se com o bem-estar da comunidade é uma característica da Haco. Por respeitar os direitos das crianças, recebeu da Fundação Abrinq o título de Empresa Amiga da Criança. Em Blumenau, dedica-se à conservação e manutenção didático-pedagógica do Centro Educacional Infantil Johanna Conrad e do Jardim de Infância Evangélico Johanna Conrad, além de investir na manutenção e em tecnologia para o Hospital Misericórdia.
Empenhada na missão de criar uma identidade para a marca de seus clientes e agregar valor a ela, a Haco se mantém
atualizada, com tecnologia de ponta, gerando lucro e desenvolvimento social. A valorização de produtos vem acompanhada de uma constante preocupação com um futuro sustentável. Por isso, a empresa não abre mão de produtos que respeitem o meio ambiente. Ao utilizar técnicas e matérias-primas ecologicamente corretas, surgiu a linha Nature. O poliéster reciclado, fios de lã, linho e cotton-bambu passam por um processo de formas e cores e traduzem o conceito de um planeta seguro, equilibrado e sustentável ambientalmente. Destaque também para a coleção Fios de Bambu. Considerado um dos materiais mais ecológicos, ele concilia tecnologia às necessidades ambientais.
INTERATIVIDADE // www.hacovirtual.com.br Anotar o nome dos filhos no uniforme e nos pertences das crianças com caneta é coisa do passado. De uma forma divertida e rápida, a Haco desenvolveu uma maneira de identificar roupas e acessórios. Através do endereço www. hacovirtual.com.br é possível fazer etiquetas personalizadas com caracteres que
incluem letras, números e símbolos, nos sentidos vertical ou horizontal. Disponíveis para qualquer cliente, elas podem ser utilizadas em todos os tipos de roupas, uniformes escolares, tênis, meias, brinquedos, bolsas, mochilas e acessórios. Além de chegarem ao endereço solicitado pelo cliente na hora da encomenda.
MEMÓRIA Arquivo Histórico de Blumenau
NASCE A
ACIB (1901-1913)
Parte V
A indústria do fumo era a que mais empregava em Santa Catarina, no início do século 20 Também naquele ano (1907) surgiu o primeiro banco agrícola de Santa Catarina. Em 1º de setembro, os sócios do Volksverein (Sociedade Popular) decidiram fundar um sindicato agrícola com o objetivo principal de criar uma Caixa Econômica e de Empréstimos. A criação da Caixa foi oficializada em 27 de outubro, sendo marcado o início dos trabalhos para janeiro de 1908. A iniciativa foi liderada por João Hennings, Guilherme Weise, Otto Hindelmayer, Bruno Hering, Alwin Schrader e Eugen Fouquet. Até então, os próprios comerciantes eram os guardiões de sua própria poupança e dos excedentes acumulados pelos agricultores. A Caixa viria a ser fundamental como fonte formal de financiamento de diversos novos empreendimentos em Blumenau. “... em Blumenau, no campo político, sob nítida influência das idéias da Liga Pangermânica é fundado em 1899 o Volksverein (Associação Popular), visando entre outras coisas articular a participação dos colonos nas próximas eleições municipais. 38
Nos seus estatutos, reproduzidos pelo Blumenauer Zeitung, pode-se ler: 1º - O Volksverein de Blumenau tem como objetivo unir a população colonial para a autoparticipação nas eleições e em todos os acontecimentos políticos e quebrar o até então presente sistema de tutelação política. (...) 2º - Nas eleições municipais tem seus candidatos e exige deles o cumprimento de um determinado programa. (...) 3º - Nas eleições dos representantes estaduais e da União, a Sociedade só apóia aqueles candidatos que entrarem em contato direto com ela, considerando suas exigências; apresentarem um programa que por ela for aprovado e se comprometerem a, de tempos em tempos, prestar conta de suas atividades, seja por relatórios em jornais ou referências em reuniões. Estes acordos serão por escrito.” Um censo realizado pelo Centro Industrial do Brasil revela que o primeiro presidente da Associação, cônsul Gustav Salinger, era o maior empregador industrial de Santa Catarina. Somava 147 funcionários em suas fábricas de banha, manteiga e queijo, presunto e processamento de
fumo. Esta última era a maior indústria catarinense em número de trabalhadores. No início do século passado, poucos empreendimentos industriais estabelecidos no Estado empregavam mais de 50 pessoas: Fundição Hoepcke (Florianópolis) – 66; Serraria Itajaí (Itajaí) – 70; Carlos Renaux (Brusque) – 90; e Hering (Blumenau) – 100. Enquanto Blumenau prosseguia sua rota de desenvolvimento, a Associação Comercial buscava facilitar a vida dos empreendedores e defendê-los sempre que necessário. Em 1908, a entidade preocupou-se com a falta de troco na cidade e distribuiu dois contos de réis em moedas. No ano seguinte, o Estado aumentou os impostos incidentes sobre as indústrias e os profissionais liberais. Novamente foi a Acib que levantou sua voz, enviando telegrama de protesto ao governador Gustavo Richard. Era, provavelmente, a primeira de muitas queixas da Associação contra o aumento de tributos. * Trecho do livro 100 Anos Construindo Blumenau, de Nelson Marcelo Santiago, publicado em comemoração ao centenário da Acib, no ano de 2001.