Ano 2 nº 16 Agosto 2008
Uma franquia poderosa Hering Store é eleita a melhor franquia do País em seu ramo e planeja crescer no número de lojas de 195 para 225 até o final deste ano. No vestuário, a marca Hering é a segunda com mais tempo de existência no mundo
Com 30 anos de empresa, há oito Ronaldo Loos dedica-se ao setor comercial da Cia Hering e dirige a expansão da rede de franquias pelo País
direito: Presidente da OAB fala sobre a evolução da legislação brasileira
EDITORIAL
Comércio varejista: o pára-choque da economia Luís C. Kriewall Filho
Comércio emprega jovens que buscam a primeiro emprego
Não há localidade em nosso País sem representantes do varejo, o que o faz do setor aquele com maior capilaridade da economia. Além disso, faz o papel de párachoque inflacionário, minimizando os aumentos de preços praticados por setores que antecedem a cadeia produção/consumo. Justiça seja feita, mais do que conter elevações de preços, o comércio é o párachoque da economia, pois, no cotidiano, os lojistas se vêem obrigados a administrar quaisquer sobressaltos. Não somos exatamente uma muralha no repasse dos preços, mas, historicamente, gerimos as já escassas margens de rentabilidade como alternativa diante da queda nas vendas. Não somos formadores de preços, ou produtores de bens, apenas repassadores, mas suportamos a pressão diária dos consumidores. Igualmente, nos destacamos na geração de empregos, em parte pela capilaridade mencionada, mas também por aspectos como o baixo impacto da automação no setor. Ressalte-se a participação do varejo de micro e pequeno porte, onde a maioria ou todos os funcionários são da família proprietária. Esse perfil de comércio é notadamente majoritário nos bairros e nas menores cidades e é essencial para
a saúde do tecido social. O comércio também é o destino de milhares de jovens que buscam o primeiro emprego e ainda não contam com nível de profissionalização específico. A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas investiu em uma ação inédita de representação do setor junto à Câmara e Senado. Nossa iniciativa é inflada pela legitimidade de mais de 1,5 mil CDLs, 27 federações e 800 mil pontos de venda, mantenedora de um sistema de apoio ao crédito (alavanca do crescimento econômico brasileiro) – o SPC, que realiza mais de 300 milhões de consultas de crédito por ano. Nada mais justo que tenhamos uma bancada que defenda os interesses do setor. Não queremos incorrer no corporativismo cego, tampouco no lobby – politicamente sombrio e socialmente estreito –, mas agir com transparência e exprimir, por meio desta bancada, as reivindicações que acreditamos compartilhar com as demais áreas produtivas e de milhões de brasileiros que diariamente freqüentam nossos estabelecimentos. A adesão de quase 300 deputados federais e senadores viabilizou o surgimento da Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista, presidida pelo deputado Paulo Bornhausen (DEM/SC) e com o senador Adelmir Santana (DEM/DF) como vice, para atuar em pontos de estrangulamento dramáticos para o setor: uma nova legislação regulamentando os meios eletrônicos de pagamento, reduzindo para 48 horas o prazo de ressarcimento das vendas por cartões de crédito e critérios para as taxas praticadas pelas administradoras e bancos. É necessário investir na defesa do pequeno varejo, formalizando as centrais de negócios e conferindo a esse segmento a competitividade que dispõem as grandes redes na economia de escala. A reforma tributária é um alvo preferencial de nossos intentos, especialmente para desonerar a produção e o consumo e concentrar-se sobre a renda; aumentar os repasses aos estados e municípios e promover a redução da dramática burocracia nos processos declaratórios. O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário detectou que 50% das empresas pagam mais impostos do que deveriam, conseqüência do labirinto tributário atual. Com a Frente teremos uma caixa de ressonância. O varejo ressente-se da atenção do poder público na mesma proporção de sua importância nacional e espera desempenhar mais as funções de propulsor do que prosseguir como o pára-choque. Marcelino Campos Presidente da CDL Blumenau 4
SUMÁRIO
A JUSTIÇA E AS LEIS BRASILEIRAS EM DEBATE Presidente da OAB fala sobre Lei Seca, Supremo, cidadania e o que é preciso mudar na legislação
8 ZARLING AGORA É DISTRIBUIDORA MULTIMARCAS
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BLUMENAUENSES TOMAM POSSE NA FIESC
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Além do presidente Alcantaro Corrêa, cidade tem mais 10 representantes na Federação
A tradicional empresa de Blumenau encara o desafio de representar mais de uma marca de cerveja
18 O trabalho da Acib Jovem 23 Artigo – Blumenau precisa de seu aeroporto regional 24 Acib é notícia
30 CDL é notícia 34 Sindilojas é notícia 38 Memória
EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - sidnei@mundieditora.com.br EDITORA-ASSISTENTE Gisele Scopel REPÓRTERES Ana Paula Lauth, Cristian Edewelse (estagiário), Cristiane Soethe Zimmermann e Juliana Pfau (Institucional) COORDENADOR DE ARTE Guilherme Faust Moreira - guilherme@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Ivan Fernando Schulze FOTOS Ivan Fernando Schulze e Divulgação DIRETOR COMERCIAL Cleomar Debarba - 47 3035.5500 - debarba@mundieditora.com.br DIRETOR EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br DIRETOR EDITORIAL Luiz Mund - 0189 JP (MTb/SC) - mund@mundieditora.com.br
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A MELHOR FRANQUIA DO PAÍS NO RAMO DO VESTUÁRIO Hering Store deve ampliar o número de lojas e fechar o ano de 2008 com pontos próprios e franqueados
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Conselho Editorial Acib: Ricardo Stodieck, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Avelino Lombardi e Rubens Olbrisch CDL: Marcelino Campos, José Geraldo Pfau, Paulo César Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas: Alexandre Ranieri Peters, Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt e Juliana Pfau
Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230 www.acib.net
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Mundi Editora Luiz Mund e Sidnei dos Santos
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ENTEVISTA COM José Elvas de Aquino Neves, presidente da OAB Blumenau
“A justiça tem de
ser cega”
“A legislação nunca é perfeita. Partindo do princípio que ela é feita por homens e homens são passíveis de erros”, lamenta o presidente da subseção de Blumenau da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Elvas de Aquino Neves. Advogando em Blumenau desde 1973, Aquino Neves e sua equipe atuam, entre outras, nas áreas Cível, Comercial, Criminal e da Família. Na OAB Blumenau, já ocupou os cargos de conselheiro, vice-presidente, e agora, presidente. Em entrevista à Empresário, ele fala sobre diversos temas atuais, como a Lei Seca, o papel da mídia e a atitude do Supremo Tribunal Federal diante das denúncias de corrupção. Revista Empresário: Qual é a posição da OAB quanto à Lei Seca? José Elvas de Aquino Neves: Todo advogado tem conhecimento que álcool e volante não constituem um casamento bom. Nossa preocupação inicial é, como a lei é muito rigorosa, saber se pega ou não. Pelo que temos visto, a lei está sendo aplicada e as estatísticas são boas. Mas o rigor dela é um pouco excessivo. A tolerância praticamente a zero (0,2% de álcool no sangue) faz com que as pessoas que ingeriam bebida alcoólica de maneira moderada não possam mais fazê-lo, mesmo que não tenham histórico de problemas com a lei por isso. Também é complicado manter o aparato de fiscalização. Mas, se a lei está aí, resta-nos aceitá-la e cumpri-la. RE: Qualquer cidadão pode realmente se recusar a fazer o teste do 8
bafômetro ou de sangue para comprovar embriaguês? Aquino: Tanto o teste do bafômetro quanto o de sangue não são obrigatórios. Mas existe o exame clínico cuja aplicação se dá quando o motorista apresenta sintomas de ter ingerido alguma bebida alcoólica ou droga. Primeiro, os policiais solicitam que ele se submeta ao bafômetro, se não quiser, será conduzido a uma delegacia onde deverá fazer um exame de sangue. Se outra vez não quiser, deverá responder a inquérito e passar pelo exame clínico, que não tem escapatória. No exame clínico, o médico, sem maiores procedimentos, analisa os reflexos e reações para diagnosticar o álcool no sangue. RE: O senhor concorda com a parcela da população que diz que no Brasil existe uma justiça para os ricos e outra para os pobres? Aquino: Acredito que em tudo na vida a condição financeira pesa mais na balança. Principalmente quando se trata de receber um atendimento de competência para determinado trabalho. Na saúde, por exemplo, se a pessoa tiver melhores condições, pode se tratar num centro melhor. Penso que o mesmo ocorre quando a pessoa se depara com um problema jurídico. Quando ela contrata um profissional
gabaritado ou uma banca de profissionais, ela tem a oportunidade de obter uma defesa mais ampla e profunda. Mas a Justiça tem de ser cega, pouco importando quem esteja envolvido. A análise do processo e o julgamento têm de ser iguais a todos. RE: Como o senhor considera a ação dos ministros do Supremo no caso Daniel Dantas, Nagi Nahas e Celso Pitta? Aquino: Penso que foi correto. Não somos contra a atividade policial, mas não há necessidade de fazer tanto espalhafato numa determinada medida que é tomada. Há um exagero de algemas e de prisões sem necessidade. Em nossa Constituição se presume a inocência da pessoa até que ela seja condenada. A polícia deve fazer o trabalho dela, que é o inquérito policial. A partir daquele momento, o inquérito é remetido à Justiça, o juiz o recebe e encaminha ao Ministério Público, que, por sua vez, fará a denúncia, se tiver embasamento. Então, não há necessidade de se fazer uma pré-condenação dos envolvidos. Penso que houve um exagero da polícia. RE: A imprensa é considerada o “Quarto Poder” e às vezes extrapola seu papel. O que os advogados pensam sobre a intervenção e a tendên-
cia de pré-julgamento? Aquino: A imprensa tem um papel muito importante. Mas o pré-julgamento é perigoso. Pensemos num caso de tribunal de júri cujo julgamento é feito por pessoas da comunidade. Quando insistentemente é veiculada na imprensa uma determinada posição sobre um crime, praticamente já é um pré-julgamento, as pessoas já sofreram uma “lavagem cerebral” a respeito do assunto. Acho que em tudo isso voltamos ao exagero e esse exagero pode prejudicar mais à frente o julgamento. RE: Quanto à formação de advogados, qual a situação de Blumenau e Santa Catarina em relação ao País? Temos cursos demais? Aquino: Os cursos da região, de modo geral, têm uma boa qualidade. Mas o número de bacharéis que temos ingressando no mercado é grande, apesar do mercado estar em crescimento e a atividade de advocacia poder ser exercida em vários segmentos – pode-se advogar ou prestar concursos públicos. Mas a preocupação está relacionada à quantidade: o número de pessoas que se forma é superior ao que o mercado consegue absorver. Mas isso é uma opção. Além do mais, o curso de Direito traz cultura, o que se aprende na faculdade pode ser utilizado em qualquer outra atividade que a pessoa venha a exercer. Em Blumenau, temos, já inscritos, em torno de 1,6 mil advogados e não devem ser todos que exercem a atividade. RE: Quais são as principais linhas de atuação da OAB em Blumenau? Aquino: O Estado já se debruçou e pede socorro. Se a sociedade não se unir, as perspectivas não são boas. A OAB tem comissões que se preocupam com o lado social. Na segurança, por exemplo, brigamos pelo aumento do presídio. Estamos lançando uma campanha para a construção de uma penitenciária industrial. Precisamos de uma penitenciária com 2 mil vagas que em curto espaço de tempo, sabemos, estará lotada, pois se todos os processos que estão aqui em Blumenau fossem julgados, e em grande parte haveria condenação, nós já encheríamos uma estrutura dessas. Temos uma Comissão Ambiental, a Comissão do Idoso – muito atuante –, temos a Comissão da Criança e do Adolescente – que realiza palestras e distribuição de livros. Outra comissão relevante é a OAB Vai à Escola, que leva lições de cidadania, direitos e obrigações aos alunos do ensino médio das redes pública e privada. 9
ENTREVISTA COM José Elvas de Aquino Neves, presidente da OAB Blumenau
O mais importante é o voto consciente. É o momento da sociedade mostrar o que ela aceita ou não RE: Em que necessidades do município a Ordem pode ajudar? Neves: A luta pela redução da criminalidade envolve segmentos de várias áreas. Achamos que para se combater a criminalidade, a primeira coisa que deve ser feita é resgatar a família – os pais têm que assumir a função de educadores e não deixar por conta da escola. Em segundo lugar, temos que valorizar a escola e já estamos fazendo isso com alguns trabalhos que executamos. Percebemos algumas coisas, como, por exemplo, se houver uma briga entre alunos e a professora decide intervir, ela acaba tendo um boletim de ocorrência registrado contra ela. Entendemos que não está correto, precisamos valorizar mais a figura do professor, porque essas intervenções são feitas no exercício do trabalho deles. Então, temos de fortalecer a escola, já estamos debatendo em busca de medidas solucionadoras. RE: Um endereço apenas para a Justiça facilitaria o trabalho. Qual a perspectiva para Blumenau ter seu Centro Cívico? Aquino Neves: Estamos lutando para unir a Justiça Federal, a Justiça do Trabalho e a Justiça Estadual num só lugar. Que se localizaria ao lado do Fórum Estadual. Já conseguimos êxito com esse projeto, porque a prefeitura desapropriou uma área de 5 mil metros quadrados para a Justiça Federal, e agora estamos lutando para conseguir uma área da mesma dimensão para a Justiça do Trabalho e, em nosso último movimento, propomos ao Estado uma permuta: a Justiça do Trabalho entregaria ao Estado a sede dela na Beira-Rio e o Estado desapropriaria essa área de 5 mil metros, ao lado da que foi desapropriada pela Justiça Federal. Isso faria com que as três justiças no futuro estivessem num só local. Facilita para os advogados, para a comunidade e Blumenau seria, acredito, a única cidade no Estado que teria um Centro Cívico. RE: Quais os pontos da legislação brasileira que precisam ser revistos 10
ou modernizados? Aquino Neves: O direito é algo dinâmico. Com o passar do tempo, vêm as evoluções e involuções e a lei precisa estar adaptada às novas atividades. Há 15 anos, não havia a difusão da internet nem de celulares. Hoje, se tem e com eles surgiram os crimes via internet e os celulares trazendo suas complicações, como nos presídios. O aprimoramento da lei tem que ser constante e de nossos códigos também. RE: E em relação à Justiça Tributária e Fiscal, quais as alterações necessárias? Aquino: A carga tributária nacional já diz tudo. Entendo que está muito alta e deveria ter uma melhor expedição. Uma carga menor representaria mais arrecadação pela queda na sonegação. Para o Brasil ter competitividade, ele precisa que a carga seja menor. Para o setor fiscal é a mesma coisa: a fiscalização deve vir encima daquilo que as empresas são obrigadas a recolher. Por falta de condição, algumas empresas deixam de recolher o tributo e mais tarde sofrem as conseqüências, mas porque a carga é pesada. Se não fosse tão pesada, o trabalho da fiscalização também seria menor. RE: E a área criminal? Aquino: Os crimes estão aumentando em escala geométrica e o Estado não tem condições de acompanhar. Com o trabalho que desenvolvemos, pensamos que o crime tem três fases: antes, meio e fim. O antes constitui em ações preventivas, principalmente com os jovens, que são 70% dos que estão cumprindo pena em Blumenau; a ação intermediária seria ressocializar aquele que está cumprindo pena; o final seria o trabalho de absorção da pessoa que cometeu um crime pelo mercado de trabalho, para não reincidir. RE: Já estamos em período de campanha eleitoral. Para este pleito, a legislação foi revista para dar maior transparência no processo e igualdade nas disputas. Como o se-
nhor avalia o atual desempenho da Justiça Eleitoral? Aquino: Houve uma evolução. O fato de as campanhas serem mais curtas, haver menos sujeira e os candidatos estão levando sua mensagem diretamente ao eleitor, sem tanto barulho. Mas, apesar de ainda haver diferença de tempo para espaços na TV, a campanha deu um equilíbrio. Pareceme que, cada vez mais, as condições de disputa estão ficando mais democráticas. Mas o mais importante é o voto consciente. É o momento da sociedade mostrar o que ela aceita ou não.
NEGÓCIOS
A melhor franquia do Brasil Com 128 anos de existência, a Cia Hering mostra toda sua renovação e transforma-se na maior rede de franquias de vestuário do Brasil. A Hering é a segunda marca de maior tempo de existência no mundo em seu segmento. Hoje, a Hering Store (rede de lojas da Cia Hering) é considerada a melhor rede de franquias de vestuário no Brasil, conforme pesquisa realizada pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios em parceria com o Serasa. Com 31 lojas próprias, a Hering Store mantém ainda 195 franquias em todo o Brasil. Este número deve ser atualizado para 225 até o final deste ano. Estratégias importantes de marketing e relacionamento com os consumidores são o foco da empresa blumenauense que, a cada ano, amplia seu nicho no mercado nacional e internacional. A credibilidade junto ao segmento de moda foi conquistada ano após ano. Um processo que iniciou em 1880, quando os irmãos Bruno e Hermann Hering trouxeram da Alemanha a experiência de tece12
lões. Consolidada e reconhecida como fabricante de camisetas, a Cia Hering cresceu e tomou novos rumos, atendendo um mercado cada vez mais exigente. A partir da década de 1990, através da gestão das diferentes marcas produzidas, a empresa vislumbrou a participação no canal gestor. Quem contribuiu em boa parte desse processo foi o atual diretor comercial, Ronaldo Loos, 30 anos de empresa, sendo oito dedicados ao setor comercial. “Hoje a empresa busca ampliar a sua participação no canal varejo multimarcas e através da rede de franquias. Esta é uma realidade importante e interessante no mercado”, assinala o Loos. As estratégias de marketing e a ampliação das redes resultaram no reconhecimento do consumidor. Uma pesquisa informou que mais de 90% dos brasileiros conhecem a marca Hering. Do segundo semestre de 2007 até hoje, houve um crescimento de 40% no número de consumidores. Conseqüentemente, com a demanda em ascensão, o número de franqueados também cresceu. A meta é abrir mais
de 50 lojas anualmente. “Queremos ter no mínino 325 lojas em todo o País até 2010”, pontua Loos. Acompanhando este ciclo de crescimento, a Hering Store também pretende ampliar o número de empreendimentos próprios, que devem passar de 31 para 50 nos próximos anos. Até agosto, por exemplo, cinco lojas serão abertas no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. A busca constante pelo aperfeiçoamento da marca Hering possibilitaram a criação de três novos portfólios: PUC e Hering Kids (exclusivos para crianças e bebês), e Dzarm., em sintonia com os jovens do Brasil e exterior, refletindo as tendências da moda. Com isso, além das lojas próprias e franqueadas, a Cia Hering possui mais de 12 mil pontos de vendas espalhados por todo o País, delimitados através de planejamento contínuo. Não por acaso, este planejamento gerou, em 2007, um faturamento de R$ 450 milhões para empresa. “Temos um relacionamento muito construtivo, positivo e de vitórias. Pretendemos dobrar o faturamento até 2010”, informa Loos.
Novos desafios e fidelização dos clientes Sempre estamos preocupados em qual será nosso próximo ciclo, o que o mercado vai nos impor. Este círculo é altamente virtuoso, envolvendo toda empresa Atualmente, mais de 10 mil pessoas, direta ou indiretamente, colaboram para que a Cia Hering seja uma das principais empresas do setor de vestuário do País. A facilidade de acesso ao produto, as estratégias de marketing e competitividade, tornaram a marca conhecida também internacionalmente. A empresa foi a primeira brasileira exportadora do segmento. A exportação atingiu, em determinados períodos, 25% do faturamento da Cia Hering. Porém, hoje volta-se mais para o mercado interno. Segundo o diretor comercial, Ronaldo Loos, a empresa busca renovar-se todos os dias e vislumbra novos desafios constantemente. “Sempre estamos preocupados em qual será nosso próximo ciclo, o que o mercado vai nos impor. Este círculo é altamente virtuoso, envolvendo toda empresa”, destaca Loos. Esta forma de gerenciamento está alinhada com as equipes de Comunicação, Marketing e Recursos Humanos da empresa, que propõem projetos para melhorar o relacionamento com os clientes e colaboradores. Ao constatar as dificuldades de crédito dos consumidores, a Cia. Hering optou pela implantação de um cartão para compras na lojas Hering Store, no final do ano passado. A parceria com os bancos HSBC e Losango trouxe maior amplitude de negociações para toda a rede franqueada do País. Para o diretor comercial, o cartão possibilita fidelizar o consumidor e aumentar o seu poder de compra. “Ele acaba lembrando mais da gente”, afirma Ronaldo Loos.
Atitude é o Ponto A Cia. Hering oferece de forma pioneira, um novo serviço ao varejo. Trata-se do programa Atitude é o Ponto que, em sua segunda etapa, tem como objetivo capacitar as equipes das lojas, bem como, despertar seus futuros e atuais parceiros do varejo, no sentido de cativar e reter consumidores. Contando com profissionais de vasta experiência em marketing, o programa traz informações sobre hábitos e perfis de compra das mulheres, dos homens e das crianças, bem como estratégias para que o ponto de venda esteja preparado para cativá-los criando laços e relacionamentos duradouros.
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NEGÓCIOS
Responsabilidade social e preocupação com o meio ambiente Desde que foi fundada, há mais de um século, a Cia Hering se preocupa com as ações sociais e ambientais. Bruno Hering, um dos fundadores, recebeu o título de pioneiro do reflorestamento no Brasil. Este legado foi passado de geração para geração, sendo que hoje a empresa desenvolve diversos programas de conscientização ambiental e social. As reservas florestais, o tratamento dos efluentes, a recuperação de calor para reutilizar a energia e a reciclagem de resíduos para não contaminar o solo são alguns exemplos. Atualmente, as sacolas fornecidas aos clientes nas lojas Hering Store são elaboradas com um componente chamado oxibiodegradável, que em dois anos se decompõe no meio ambiente. Campanhas Campanhas junto aos clientes e consumidores, como “Atitude é o ponto”, chega a sua segunda edição. O objetivo é fortalecer os laços da Cia Hering com o varejo multimarcas. Em dois anos, mais de 25 mil pessoas, entre clientes e vendedores, foram capacitados em diversas regiões do País. Além disso, a campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda” levou conscientização às mulheres de todo Brasil. Essas e outras iniciativas recebem apoio de todos os adeptos da marca. “Nosso consumidor não nos perdoaria se não fizéssemos isso em relação à responsabilidade social e ambiental”, finaliza o diretor comercial, Ronaldo Loos.
Perfil Data de Fundação: Setembro de 1880 Razão Social: Cia. Hering Nome Fantasia: Cia. Hering Nº de Funcionários: 4.700 Principal atividade: Design de Vestuário Produção: Média de 3 milhões de peças mês Variedade de Produtos: Moda Masculina, Feminina, Infantil, Acessórios
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Case empresarial
Distribuidora entra no
mercado multimarcas
PERFIL Razão social: Distribuidora de Bebidas Zarling Fundação:1966 Nº de funcionários: 60 Telefone: (47) 3340 0001 e-mail: bzarling@terra.com.br
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Fundada em 1º de abril de 1966 por Ernesto Zarling, a Distribuidora de Bebidas Zarling atuou por 42 anos no mercado com a marca Brahma. Recentemente, rescindiu o contrato com a Ambev e enfrenta o desafio de representar diversas marcas de bebidas. O diretor da distribuidora, Luiz Silvio Cordeiro conta que são 110 produtos à disposição dos clientes, entre cerveja, refrigerante, chope, isotônico, água e bebidas destiladas. “Apostamos na tradição que a empresa possui. Além disso, sabemos que o segmento multimarcas é uma tendência”, diz Silvio. Ele conta que a expectativa de crescimento na distribuição é de 6% a 7% com o novo portfólio. Instalada inicialmente na Rua Tocantins, com a expansão do mercado, a Zarling
mudou-se, em 1976, para o endereço atual – Rua Iguape, 149, Bairro Itoupava Seca –, ocupando uma área de 5 mil metros quadrados. No começo, atendia somente Blumenau, mas estendeu os serviços para municípios vizinhos e cidades do Litoral. Hoje, a distribuidora atua em todo o Vale do Itajaí. “Deixamos de atender o Litoral, pois o fabricante decidiu unificar os territórios de atuação de cada revendedor”, explica Silvio. Para atender os mais de 2 mil clientes, a empresa dispõe de tecnologia de informação e divide-se nas áreas administrativa, financeira (coordenada pela filha do fundador, Silvana Zarling Cordeiro), vendas e logística. A Zarling conta com 60 colaboradores. Há uma equipe especializada em atender eventos de grande porte e comemorações particulares, como casamentos,
O consumo de cerveja sem álcool cresceu bantante com a nova lei aniversários, festas de igrejas e de associação de bairros, o que é a grande fortaleza dos negócios. A empresa também faz entregas em domicílio. “A qualificação dos funcionários e o tempo de permanência na empresa é outra característica importante”, aponta Silvio. A Zarling investe em treinamento e na reciclagem dos colaboradores e têm alguns com mais de 30 anos de casa.
A Zarling na Oktoberfest Há 15 anos, a Distribuidora de Bebidas Zarling é fornecedora de bebidas da Oktoberfest. Luiz Silvio Cordeiro afirma que o planejamento para participação no evento já começa em agosto. “A empresa estará atendendo os setores 2 e 3, camarotes, biergarten e a área externa da festa. Estruturamos toda logística necessária das chopeiras e máquinas de refrigerantes para
que o produto chegue aos consumidores”, destaca o diretor da empresa. Já em setembro, começa o processo de recrutamento e seleção de serviço terceirizado, para escolha dos atendentes que atuarão na festa alemã. Eles recebem treinamento específico para extração do chope e atendimento ao público. “Damos preferência para pessoas desempregadas
e com os pré-requisitos necessários para trabalhar nos padrões exigidos”, observa. Entre diretos e indiretos, a empresa contrata neste período cerca de 200 trabalhadores temporários. Silvio conta que a empresa atende simultaneamente a Oktoberfest e a Festa do Imigrante, em Timbó. “Isto exige uma logística muito grande”, observa o empresário.
Álcool Zero Além da entrada no mercado multimarcas, Silvio observa que a Lei Álcool Zero trouxe outro desafio à empresa. “Num primeiro momento, tivemos uma queda de 30%, mas o consumo de cerveja sem álcool cresceu bastante. Vendemos a única cerveja realmente sem álcool, que passa no bafômetro. Além disso, há um incremento de refrigerante e água”, conta. Silvio acredita que no caso da Oktoberfest, que está num período de ascendência, a Vila Germânica e o Seterb se unirão para implantar uma medida de transporte para os festeiros aproveitarem o evento.
Luiz Silvio Cordeiro destaca que a empresa tem uma história ligada à Oktoberfest
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Núcleos Setoriais
Associativismo
para jovens empreendedores
Reconhecer o trabalho dos jovens empresários de Blumenau é apenas um dos objetivos do Núcleo Jovens Empreendedores (ou Acib Jovem) da Associação Empresarial. Formado há nove anos, hoje congrega 16 empresas de diferentes setores que buscam a união e o fortalecimento da economia através do associativismo. Na empresa Schrader Comércio e Representações, Tomás Antônio Schmi-
dt Dalsenter atua como coordenador de negócios. Pertencente à sexta geração da família, Dalsenter destaca-se pela inovação e pela condução dos negócios de maneira estratégica. O coordenador da Acib Jovem vem incentivando o convívio entre os jovens empresários, através de visitas às empresas e reuniões do segmento. “O importante é a participação e a troca de experiências. Conseqüentemente, mais adiante, eles podem criar parcerias e investimentos”, afirma Dalsenter.
No núcleo, jovens empresários discutem caminhos de desenvovimento mútuo
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A atuação de jovens também possibilita a busca pela renovação, tanto dentro da Acib quanto no Núcleo Jovens Empreendedores. Para que haja engajamento por parte dos empresários, são feitas campanhas e palestras conforme cronograma estabelecido no início de cada ano. No fim de 2007, a Acib Jovem ajudou na campanha “Bebida e Direção: Não”, promovida pela Juventude Progressista de Blumenau, com o intuito de diminuir os índices de mortes causados pela união de bebida alcoólica e direção. Entre os projetos de maior destaque está o Feirão do Imposto, uma ação nacional que teve início em Joinville e ocorreu em 62 cidades, em 2007. O Feirão objetiva mostrar ao consumidor qual a porcentagem de impostos inserida em cada produto. Este ano, o evento ocorre no dia 27 de setembro e ainda não tem local definido. A sexta edição poderá ocorrer no Shopping Neumarkt ou na Rua XV de Novembro, mesmo local do ano passado.
a Acib Jovem Confidence Câmbio Digital Plus Art & Photo Doupler Internet
Prêmio Gustav Salinger
Hotel Rex
A Acib completa 107 anos de atuação e no dia 5 de novembro – data de fundação da associação – é comemorado o Dia Municipal e o Dia Estadual do Empreendedor. O projeto para transformar a data como Dia Nacional do Empreendedor já tramita no congresso. Enquanto isso, a Acib Jovem promove há exatos sete anos o Prêmio Gustav Salinger, que visa reconhecer o trabalho dos empreendedores blumenauenses e premiar os mais inovadores e criativos na condução de seus negócios em quatro categorias: indústria, serviços, comércio e jovem empreendedor. O lançamento do prêmio deste ano, que será patrocinado pela Caixa, ocorreu no dia 12 de agosto, no Teatro Carlos Gomes, com a palestra gratuita “Empreende-
Maré Cheia Private Label
dorismo: o case da Marisol”, apresentada pelo presidente da empresa, Giuliano Donini. Foram distribuídas fichas de indicação de candidatos aos prêmios para os participantes da palestra. Nos anos anteriores, a indicação dos concorrentes ocorria internamente. A premiação é promovida anualmente, em uma data próxima da fundação da Acib. Os vencedores de cada categoria recebem troféu e uma bolsa de estudos para Pós-graduação. Se preferirem não usufruir do prêmio, podem repassar para algum de seus funcionários, que terá 50% do curso quitado. Na mesma oportunidade, é apresentado o calendário da entidade para o ano seguinte. “Queremos que o Prêmio Gustav Salinger seja estadual e, futuramente, nacional”, declara o coordenador do Núcleo
Joy Branding e Design Nemetz, Kuhnen & Olivier Adv. Primeiro Mundo Ag. de Viagens Rádio Clube Roasted Potato Schrader Comércio e Rep. ShowCase Marketing Teka
Jovens Empreendedores, Tomás Antônio Schmidt Dalsenter. Os nucleados também pretendem realizar o Encontro Estadual do Jovem Empreendedor, em 2009 ou 2010. “Acreditamos no associativismo, no empreendedor não olhando só para si, mas querendo dividir suas idéias”, finaliza.
INFORME PUBLICITÁRIO
Viver e morar bem o grupo ECAP cuida disso Gilberto Viegas
Com o registro catarinense número 003 no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), a Empresa Comercial Administradora Predial (ECAP), é a pioneira em Blumenau no setor de imobiliárias e, a mais antiga do Estado ainda em atividade. Atua também como admi-
nistradora de condomínios, auxiliando no gerenciamento de edifícios residenciais e comerciais. A empresa foi criada pelo empreendedor Gustav Siegmund Doering, no início da década de 50. A novidade proporcionou o rápido crescimento da empresa. A ECAP, em seus 56 anos, conta com uma equipe de 14 colaboradores e seis correto-
res cadastrados no Conselho Regional. Com uma média de 35 novas locações mensais, uma carteira com mais de 1,3 mil imóveis, e cerca de 2,5 mil clientes ativos, sendo que alguns deles procuram os serviços da empresa a mais de uma geração. Hoje, está instalada no coração de Blumenau, no primeiro andar do Edifício Mauá, número 600 da Rua XV de Novembro. Atendendo ao Município e a toda a região.
Confiança dos clienteS reflete a qualidade dos serviços prestados O mercado está mais exigente e cada vez mais concorrido. Mesmo com a diminuição de ofertas no setor de locação, a empresa dispõe de inúmeras opções em imóveis residenciais, comerciais e industriais. Primando sempre por imóveis modernos, confortáveis, com ótima localização e segurança. Para maior segurança de seus clientes, a empresa disponibiliza uma assessoria jurídica com profissionais especializados na área de Direito Imobiliário.
2007 e 2008 é bem considerável, relacionado principalmente ao setor de locação e vendas, que tem sido muito requisitado na região, em virtude de seu amplo banco de imóveis. No ramo da Administração Condominial, a ECAP orgulha-se por também apresentar um notável crescimento no último ano. Justificado pelas novas captações de prédios residenciais e comerciais, o ramo tem se mostrado cada vez mais promissor e sólido.
Adequar-se é preciso, por isso, a empresa se diversificou com o sistema de administração de condomínios, disponibilizado desde 2002. Orientando clientes a uma melhor administração de seu condomínio através da experiência, segurança, transparência e bom atendimento oferecidos pela ECAP.
A empresa conta com uma equipe de vendas qualificada, direcionada ao melhor atendimento de seus clientes, ofertando sempre imóveis rigorosamente em ordem com sua documentação, fator primordial para uma perfeita intermediação entre vendedores e compradores, proporcionando aos mesmos confiabilidade e segurança para uma bem sucedida negociação.
Para aprimorar a facilidade de acesso aos serviços prestados, tanto da imobiliária quanto da administração condominial, o site da empresa foi totalmente reformulado, com informações explicativas, artigos de orientação e modernos recursos para a busca de imóveis.
São 56 anos de serviços prestados com dedicação, seriedade e competência. A característica familiar permanece desde sua criação. Atualmente, filha, genros e netos do fundador mantêm a empresa em funcionamento, auxiliados por profissionais especializados e experientes no ramo de imóveis.
A expectativa para o Grupo ECAP é de ter aproximadamente 30% de crescimento nos negócios. Junto a isso, a empresa prepara novidades como a reestruturação nos setores internos. A conscientização ambiental já vem sendo praticada com o encaminhamento de jornais e papéis para reciclagem.
O grupo ECAP está sempre em busca da melhoria dos serviços prestados, preocupado com a satisfação dos seus clientes.
Em 2007, pôde-se registrar uma ascensão nos negócios da empresa. O pujante crescimento está relacionado com a conquista de novos clientes e a anexação de vários imóveis a sua carteira de locação. O crescimento entre
Perfil Fundação: 1952 Colaboradores: 14 Corretores de Imóvel: 06 Área de Atuação: Imobiliária e Administração de Condomínios Foco: Blumenau e região
www.ecap.com.br Rua XV de Novembro, 600 - 1º andar Centro - Blumenau - SC Fone: (47) 3326-3366
Sistema Fiesc
Blumenau conta com
11 representantes Foi realizada no dia 15 deste mês, na sede do Sistema Fiesc, em Florianópolis, a posse da diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), eleita em 20 junho. Dentre os eleitos, 11 blumenauenses ocuparão cargos para o mandato que vai até 2011. O presidente, Alcantaro Corrêa, o primeiro vice-presidente, Glauco José Côrte, o diretor primeiro secretário, Vicente Donini, e o diretor primeiro tesoureiro, César Murilo Barbi, foram reeleitos para novo mandato de três anos. A entidade conta com 122 sindicatos em condições de voto e a chapa única recebeu votos dos 103 sindicatos presentes. Para o presidente reeleito, a chapa de consenso mostra a unidade e a harmonia do setor industrial e reforça a responsabilidade da diretoria.
QUEM são os blumenauenses na fiesc Nome: Alcantaro Corrêa Empresa: Bellevue Produtos em PVC Cargo na Fiesc: Presidente Nome: Rui Altenburg Empresa: Altenburg Indústria Têxtil Ltda (Presidente) Vice-presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis de Blumenau (Sintex) Cargo na Fiesc: Vice-presidente Regional do Vale do Itajaí Nome: Jorge Luiz Strehl Empresa: Obraservice - Engenharia e Consultoria Ltda Presidente do Sindicato das Indústrias da Construção de Blumenau (Sinduscon) Cargo na Fiesc: vice-presidente estratégico Nome: Renato Rossmark Schramm Empresa: Frechal Conselheiro do Sindicato das Indústrias da Construção de Blumenau (Sinduscon) Cargo na Fiesc: Diretor
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Nome: Valter Ros de Souza Empresa: Ros Imóveis Conselheiro do Sindicato das Indústrias da Construção de Blumenau (Sinduscon), vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cebic) Cargo na Fiesc: Diretor Nome: Fred Rubens Karsten Empresa: Bebidas Thomsen Presidente do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral e do Fumo de Blumenau Cargo na Fiesc: Representante do Conselho Fiscal (titular) Nome: Amauri Alberto Buzzi Empresa: Piastra Construção e Incorporação Vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção de Blumenau (Sinduscon) Cargo na Fiesc: Representante da Indústria, pelo Sesi (suplente) Nome: Osvaldo Luciani Empresa: Gráfica Elo
Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas de Blumenau Cargo na Fiesc: Representante da Indústria, pelo Senai (conselheiro-titular) Nome: Sônia Regina Hess de Souza Empresa: Dudalina Conselheira vice-presidente da Associação brasileira das Indústrias Têxteis em São Paulo Cargo na Fiesc: Representante do Conselho Fiscal do Ciesc (suplente) Nome: Sérgio Luiz Pires Empresa: Coteminas Diretor do Sindicato das Indústrias Têxteis de Blumenau (Sintex) Cargo na Fiesc: Representante da Indústria, pelo Sesi (titular) Nome: Alfredo Ender Empresa: Panificadora das Nações e Confeitaria Blumenau Cargo na Fiesc: Representante da Indústria, pelo Sesi (suplente)
ARTIGO
Blumenau precisa do seu
aeroporto regional
Quem teve o privilégio de assistir a palestra de Jean-Claude Baumgarten – presidente do Conselho Mundial de Viagem e Turismo (WTTC), no dia 30 de julho, na Fiesc, ouviu logo no início de sua exposição que se Santa Catarina quiser ter bons fluxos turísticos do Brasil e do mundo, precisará ter bons aeroportos, com excelentes acessos aéreos. Mais adiante, repetiu que qualquer cidade de nosso Estado que tiver vocação turística tem que ter o seu aeroporto. É infra-estrutura básica, indispensável para o sucesso. O saudoso Beto Carrero teria construído aqui o seu belíssimo parque temático se tivesse recebido da prefeitura de Blumenau dois incentivos econômicos: a doação parcial de um terreno da falida Cia. Jensen e a ampliação e funcionamento do Aeroporto Quero-Quero. Perdemos o grande empreendimento por falta de visão do governo municipal e falta de pressão das entidades de classe para que isto acontecesse. Se pretendemos ser um centro internacional de eventos, não há mais como postergar uma iniciativa que já tinha funcionado muito bem, com cinco vôos diários de Blumenau a São Paulo, pela TAM. Pena que tivemos que paralisar o tráfego aéreo para alargar a pista de 18 para 30 metros e asfaltar a nova área do terminal de passageiros, no lado oposto da pista. Na mesma época, deveríamos ter alongado a pista, mas faltou vontade política do governo municipal para desapropriar a área e permitir que nossa cidade tivesse um aeroporto digno de sua importância econômica. Chegamos à aberração de devolver recursos federais, por não aplicá-los a tempo. No Plano Aeroviário de Santa Catarina estão previstos 17 aeroportos, sendo: três aeroportos polarizadores (Florianópolis, Joinville e Navegantes); cinco aeroportos regionais (Blumenau, Chapecó, Lajes, Caçador e Forquilhinha); três aeroportos sub-regionais (São Miguel do Oeste, Concórdia e Três Barras); seis aeroportos locais (Joaçaba, Curitibanos, São Joaquim, Laguna, Lontras e Videira). Dias atrás, fui a Chapecó, embarcando à tarde em Florianópolis pela Gol e vol-
tando no dia seguinte, de madrugada, pela OceanAir. Confesso que senti inveja de ver a movimentação daquele aeroporto regional, com as duas aeronaves lotadas, tanto na ida, como na volta. E nós tivemos a OceanAir iniciando vôos aqui há seis anos (em 24 de junho de 2002). Naquela época, nossos sonhos foram frustrados, também por culpa dos nossos próprios empresários. Não souberam valorizar e prestigiar a iniciativa da Acib. Seus colaboradores fidelizavam noutras companhias, porque as milhas eram utilizadas em seu proveito pessoal. Nas últimas estatísticas que tive acesso na Infraero, nada menos que 64% dos passageiros embarcados em Navegantes procedem de Blumenau. Nada contra o Aeroporto de Navegantes. Temos que lutar para torná-lo internacional, tendo mais uma pista capaz de receber outras aero-
naves, enfim, compartilhar de um crescimento vertiginoso das passagens aéreas, superior a 10% ao ano. No aeroporto regional de Blumenau deveremos ficar atentos também ao fluxo fantástico de aviões executivos, hoje a segunda maior frota do mundo. Há 67 anos (em 20 de abril de 1941), fomos pioneiros e inauguramos nosso próprio aeroporto. Por que não revitalizálo agora, quando ao lado de um novo projeto de expansão já surgem companhias aéreas querendo reativar os vôos daqui para São Paulo? É hora de nos unirmos por uma causa que já vem atrasada, para que as futuras gerações não nos chamem de omissos. Felix Theiss Membro do Conselho Deliberativo da Acib
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ACIB É NOTÍCIA
Quero-Quero pode ganhar novas operações Cristiane Soethe
Orlando Menezes (E) explica as intenções da VAP. Ao lado, Ricardo Stodieck e Carlos Tavares D’Amaral No dia 7 de agosto, representantes da Viação Aérea Panamericana (VAP Linhas Aéreas Especiais) se reuniram com a diretoria da Acib para oferecer uma proposta de operação de dois vôos diários ligando o aeroporto Quero-Quero ao Campo de Marte, em São Paulo. Também participaram do encontro representantes do Seterb, da H&S Serviços Aeronáuticos, de sindicatos patronais, do poder público estadual e municipal e do Núcleo de Agências de Viagens da Acib. O presidente da companhia Orlando
Menezes destacou que a localização estratégica na capital paulista permite um rápido acesso aos principais centros financeiros, como Avenida Paulista, Avenida Luis Carlos Berrini, entre outros. Segundo ele, o interesse na cidade se dá em razão do potencial econômico, turístico e social do Vale do Itajaí e da dificuldade atual no transporte aéreo local. Menezes ainda garantiu que o preço praticado pela empresa ficará abaixo do cobrado pelas companhias que operam em navegantes. A aeronave, com capa-
cidade para 20 passageiros, oferecerá serviço de bordo e deve ser colocado à disposição dos passageiros no Campo de Marte um serviço de traslado para a Avenida Paulista. De acordo com o presidente da Acib, Ricardo Stodieck, a previsão é de que em setembro a VAP Linhas Aéreas já comece a operar em Blumenau. Dois horários já foram definidos pela empresa de aviação: um partindo de Blumenau, às 7h, e outro retornando do Campo de Marte, às 16h30min.
Ampliação do aeroporto já está se tornando realidade
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apresentadas por Hammer, para que a pista atual de 1080 metros de comprimento por 30 metros de largura seja ampliada podem ser necessárias modificações na SC 474 e retirada da vegetação de um morro localizado em uma das cabeceiras, soluções já apontadas como viáveis pelos setores responsáveis. A expectativa do presidente da Acib Ricardo Stodieck é de aumentar a pista para 1.800 metros de comprimento, possibilitando pouso de Boeing 737-400.
Divulgação H&Stt
Cinco possibilidades de operação para o aeroporto QueroQuero estão sendo analisadas pela Acib, Seterb, Poder Público e outras entidades empresariais. As opções foram apresentadas pelo diretor da H&S Serviços Aeronáuticos Clairton Hammer, responsável pelo projeto de ampliação do aeroporto. Ele explicou sobre as obras que já estão sendo feitas no terminal de passageiros e a criação de procedimentos de segurança. Conforme as propostas
Obras já começaram no Aeroporto Quero-Quero
ACIB É NOTÍCIA
Cristiane Soethe
Caixa lança linhas de crédito para associados da Acib
AGENDA 1º Encontro Welle de Tecnologia Laser Brasil - Alemanha Quando: 27 de agosto Onde: Bela Vista Country Club Investimento: gratuito Informações: www.wellelaser.com.br Teatro Treinamento: Os Super-Profissionais do Atendimento II - A missão Quando: 3 de setembro Onde:Teatro Carlos Gomes Promoção: Faculdade Senac Blumenau e Seres Humanos Investimento: De R$ 25,00 a R$ 30,00 Informações: (47) 3035-9999
Representantes da Caixa e da Acib assinam convênios Representantes da Caixa Econômica Federal estiveram reunidos na última segunda-feira com a diretoria e o conselho da Acib para anunciar duas boas notícias. Uma delas foi o patrocínio de R$ 23 mil para o VII Prêmio Gustav Salinger. Este é o terceiro ano consecutivo que a Caixa apóia o evento. Além disso, o superintendente regional da Caixa Jacemar Bittencourt de Souza assinou um convênio com a Acib que destina linhas de crédito para os associados da entidade, com um limite
inicial de R$ 20 milhões. Destaque para o Finame, destinado à aquisição de máquinas e equipamentos e o Proger, com limite de até R$ 400 mil por empresa para investimento fixo e capital de giro. O setor de software poderá acessar essa linha. Os diferenciais para os associados da Acib são o atendimento personalizado e taxas mais baixas. O contato pode ser feito com a área administrativa da Associação Empresarial de Blumenau ou com os consultores de núcleos.
Evento reúne empresários da REGIÃO NORTE No dia 11 de agosto mais de 120 empresários da região da Itoupava Norte e Fortaleza tiveram a oportunidade de conhecer melhor o trabalho da Acib e de ampliar a rede de relacionamentos. Eles estiveram reunidos no clube Guarani a convite da entidade. O objetivo da associação ao realizar os “Jantares de Bairros” é reunir diretores da Acib, associados e não associados para apresentar a estrutura e os serviços da associação e estimular a aproximação da classe empresarial. O evento foi patrocinado por Tarpan, Helioprint, Consórcio Siga, Unimed, Banco do Brasil, Vonpar, Service Contabilidade, Sigmafone, Concred e Stuttgart. 26
Endomarketing Quando: 4 e 5 de setembro Onde: Acib Promoção: Escala, Metra e Acib Investimento: 2x de R$ 200,00 (associados) e 2x de R$ 250,00 (não-associados) Informações: (47) 326-1230 ou e-mail eventos@acib.net. Back To Back Quando: 17 de setembro Onde: Acib Promoção: Banco do Brasil Investimento: R$ 190,00 (associados) e R$ 210,00 (não-associados) Informações: (47) 326-1230 ou e-mail eventos@acib.net, com Tayana. Na Cidade Sem Meu Carro Quando: 22 de setembro Onde: Rua XV de Novembro (entre o Banco Bradesco até o Teatro Carlos Gomes) Horário: das 8h às 18h Promoção: Seterb Informações: www.abciclovias.com.br | www.ruaviva.gov.br | www.idec.org.br
Novos associados C.F.C Fortaleza Ltda C.F.C Itoupava Norte Ltda Giassi & Cia Ltda Maná Refeições Ltda Texwear Têxtil Ltda Texfor Têxtil Formace Ltda Drogaria Farmaclan Ltda Orbenk Administração e Serviços Ltda ABC da Criança Ltda Centro de Formação de Condutores Rainha Ltda
ACIB É NOTÍCIA
Vila Itoupava conta com hospedagem para atrair turistas
Blumenau discute Propriedade Intelectual
Uma boa noticia para estimular o turismo na Vila Itoupava: a Casa São José vai começar a receber hóspedes para pernoitar na região, que hoje tem na falta de hotéis um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento turístico. A iniciativa foi anunciada numa reunião do Núcleo da Vila Itoupava, da qual participaram os freis Nelson e Edgar, responsáveis pela casa, pertencente à Congregação da Província Franciscana. Dentro do planejamento de ações do Núcleo, os trabalhos começam a ser focados no incremento do turismo daquela região, com ações que possibilitem atrair os visitantes, oferecendo a infra-estrutura adequada. O contato para reservas na Casa São José é diretamente no Colégio Bom Jesus, com Palova ou Sérgio, pelo telefone (47) 2102-3500.
VII Prêmio Gustav Salinger é lançado com palestra O VII Prêmio Gustav Salinger foi lançado no dia 12 de agosto com uma palestra do presidente da Marisol, Giuliano Donini, no Teatro Carlos Gomes. Ele falou sobre empreendedorismo, apresentando o case da Marisol. O Prêmio Gustav Salinger é promovido pela Acib Jovem e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal. Rodrigo Bonan, especialista em direitos autorais, ministrou palestra
Giuliano Donini, presidente da Marisol, foi o palestrante na noite de lançamento do Prêmio Gustav Salinger 28
O Núcleo de Criação e Design da Acib trouxe a Blumenau no último dia 14 de agosto o advogado especialista em Direitos Autorais Rodrigo Bonan para falar sobre a importância dos ativos de Propriedade Intelectual. Ele esclareceu dúvidas no que diz respeito à proteção de ativos como marca, patente, desenho industrial, software e obras artísticas. O evento foi promovido em parceria com o escritório Daniel Advogados, que possui unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro, e o escritório blumenauense Cavallazzi, Restanho e Araujo Advogados Associados. Bonan apresentou dados da última Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC) do IBGE, afirmando que Santa Catarina respondeu por 8,7% do total da inovação no Brasil. Empresas que surgiram ou possuem centros de desenvolvimento no Estado – como a Perdigão e a Whirlpool, dona de marcas como Brastemp, Consul e KitchenAid – são exemplos da trajetória catarinense na inovação. Para estimular ainda mais as empresas locais, no início deste ano, foi sancionada a Lei Catarinense da Inovação que prevê incentivos à pesquisa e capacitação em ciência, tecnologia e inovação, além do desenvolvimento de projetos com instituições públicas e privadas.
CDL É NOTÍCIA
Comsea trabalha para implantar cozinha comunitária
Representantes do Comsea na visita a Joinville O Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsea) de Blumenau, vinculado à Secretaria Municipal da Assistência Social, da Criança e do Adolescente, é um espaço de articulação
para formulação de diretrizes para política e ações na área da segurança alimentar e nutricional. Foi instituindo por lei em 2003 e, desde então, vem contribuindo na construção da política pública da segurança alimentar e nutricional. Representante da CDL no conselho, a empresária Vera Marcellos Buschermohle, é coordenadora do projeto desde 2004. Representantes do Comsea estiveram em Joinville para conhecer a estrutura dos equipamentos de segurança alimentar, como o restaurante popular, o banco de alimentos e a cozinha comunitária. Blumenau será beneficiada com a construção de equipamentos similares, com início das obras previsto ainda para 2008. A obra será viabilizada com recursos do governo federal, com contrapartida de 20% do município. “Nosso objetivo final é ajudar as famílias a encontrarem alternativas para sua própria autonomia social, cultural e econômica”, diz Vera.
CDL participa de eventos em São José
Equipe da CDL Blumenau no evento da FCDL/SC A CDL de Blumenau participou, nos dias 18 e 19 de julho, do 44º Seminário Estadual do SPC Santa Catarina e 11º Simpósio Jurídico, promovidos pela FCDL/SC. Realizados no Hotel Mercure, em São José, os eventos reuniram mais de 300 participantes que recebe-
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ram informações sobre suas áreas de atuação, assistiram palestras e promoveram intercâmbio com representantes de diversas CDLs do Estado. De Blumenau, estiveram presentes o gerente-executivo da CDL, Jorge Caresia, o diretor do SPC, César Buschermohle, o assessor jurídico, Fernando Régis Cembranel, e os colaboradores Elsa Fátima Simão, Marise Stribel Pogalski e Wanderlei Hellmann. O presidente da FCDL/SC, Sérgio Alexandre Medeiros, anunciou a ampliação da estrutura jurídica da Federação, visando atender as necessidades e demandas das CDLs. No seminário do SPC/SC foi lançado o Programa de Integração e Desenvolvimento de Gestores de CDL, atividade de capacitação profissional que envolverá 10 módulos e 23 cursos, com acesso de aprendizado via presencial, semipresencial e à distância, sem custo para as Câmaras.
Supermercado Central reestrutura sede No dia 24 de julho, foi reinaugurado o Supermercado Central, no Bairro Itoupava Central. Em um ano de obras, foram investidos R$ 3 milhões na ampliação e reestruturação da sede. A área de venda passou de 500 para 1,5 mil metros quadrados e a área total passou para 3 mil metros quadrados, já o número de colaboradores dobrou, passando de 50 para 100. O Supermercado Central surgiu em 1984 e o seu principal diferencial, segundo o proprietário Paulo César Lopes, é oferecer um atendimento personalizado e de qualidade para a comunidade do Bairro Itoupava Central. O estabelecimento também faz parte da Rede Top, criada pela Associação dos Supermercados do Vale do Itajaí (Assuvali), que tem o objetivo de unir os pequenos estabelecimentos para negociar preços com fornecedores e também fortalecer sua presença no mercado.
CDL É NOTÍCIA
Sistema de Sinalização e Orientação Turística
AGENDA CEV Vitrinismo e Comunicação Visual Desenvolvimento de vitrines; criatividade e lógica; vitrines temáticas; cores e iluminação; liquidações; comunicação visual; formação de preços. 22 a 25 de setembro Desenvolvimento de Liderança Desenvolvendo competências para melhorar o desempenho e aumentar o nível de motivação e comprometimento da equipe de vendas. 15 a 18 de setembro
Sinalização turística implantada na Casa do Comércio O Sistema de Sinalização e Orientação Turística é um projeto desenvolvido em parceria entre a Secretaria Municial de Turismo e a Diretoria de Planejamento Viário da Secretaria Municipal de Planejamento, com recursos provenientes do Ministério do Turismo. Tem como objetivo principal colaborar na consolidação do município como pólo turístico. Estão contemplados no projeto os marcos de acesso da cidade e das Centrais de Atendimento aos Turistas (CATs), a sinalização viária indicativa de pontos
turísticos, roteiros e atrativos isolados, valorizando e contando a história da antiga colônia, a evolução da cidade e os atrativos arquitetônicos e culturais. A Casa do Comércio, atual sede das entidades do comércio e patrimônio histórico de Blumenau, está integrada ao sistema com a instalação de totens indicativos em frente à fachada. Na sinalização, além do mapa turístico de Blumenau, constam também informações históricas da edificação restaurada pela CDL e Sindilojas e inaugurada em 2007.
Curso de Aperfeiçoamento em Vendas Desenvolvimento de novas competências para uma eficaz atuação do consultor em vendas, recuperando clientes inativos, corrigindo vícios e deficiências técnico-comportamentais; desenvolvendo o seu potencial para vender mais e melhor. 29 de setembro a 10 de outubro Atendimento e Telemarketing É fundamental que o vendedor domine as características e benefícios dos produtos que vende e seja um ótimo perguntador e ouvinte para assessorar o cliente na compra. O curso aborda temas como atendimento com qualidade, o uso do telefone como ferramenta de vendas, pós-vendas e pesquisa de satisfação. 29 de setembro a 1º de outubro *Todos os cursos das 19h ás 22h
CDL recebe lojistas dos bairros
Associados na Casa do Comércio 32
A CDL realizou, no dia 30 de julho, a primeira reunião com associados em uma nova proposta. A iniciativa de rever o formato das reuniões plenárias e encontros com os associados surgiu de uma análise dos resultados da pesquisa que a entidade realizou recentemente com os lojistas e do trabalho de planejamento estratégico que vem sendo feito. O objetivo principal deste tipo de ação é aproximar cada vez mais a CDL de seus associados, criando um canal de comunicação constante e que apresente sugestões eficientes para o aprimoramento dos serviços prestados. Neste primeiro encontro, foram reunidos aproximadamente 25 lojistas,
da região norte da cidade, que tiveram a oportunidade de debater assuntos importantes e registrar sua contribuição com opiniões e críticas, além de sanarem dúvidas. Os colaboradores e parceiros da CDL fizeram uma breve explanação sobre o SPC, campanhas promocionais, comunicação com o associado e CEV e cada lojista teve a oportunidade de se manifestar. Os participantes também foram convidados a preencher uma ficha de avaliação do evento, que, numa avaliação feita posteriormente, foi muito bem conceituado e aceito por todos. A entidade vai avaliar ainda qual será a periodicidade destes encontros.
Pesquisa aponta como os lojistas avaliam as campanhas promocionais da cdl A partir desta edição da revista Empresário, a CDL apresenta um resumo dos resultados dos tópicos mais importantes de uma pesquisa realizada com os lojista blumenauenses. A respeito das campanhas promocionais, a atuação da CDL nas promoções em datas comemorativas foi um quesito muito bem avaliado pelos associados, recebendo aprovação de quase 90% dos entrevistados. O desempenho das campanhas e promoções encabeçadas pela entidade também recebeu um bom
nível de aprovação, uma vez que mais de 60% acreditam que este tipo de ação motiva os clientes a comprar e melhora o desempenho das vendas. Sobre o fundo promocional, cobrado mensalmente pela entidade e utilizado na viabilização destas ações, a maioria afirma que contribui e que está satisfeita com a utilização desta verba. Os resultados deste levantamento servem como base para o aprimoramento dos serviços que a CDL presta aos associados.
CEV promove curso de Desenvolvimento da Liderança A partir desta edição da revista Empresário, a CDL apresenta um resumo dos resultados dos tópicos mais importantes de uma pesquisa realizada com os lojista blumenauenses. A respeito das campanhas promocionais, a atuação da CDL nas promoções em datas comemorativas foi um quesito muito bem avaliado pelos associados, recebendo aprovação de quase 90% dos entrevistados. O desempenho das campanhas e promoções encabeçadas pela entidade também recebeu um bom
nível de aprovação, uma vez que mais de 60% acreditam que este tipo de ação motiva os clientes a comprar e melhora o desempenho das vendas. Sobre o fundo promocional, cobrado mensalmente pela entidade e utilizado na viabilização destas ações, a maioria afirma que contribui e que está satisfeita com a utilização desta verba. Os resultados deste levantamento servem como base para o aprimoramento dos serviços que a CDL presta aos associados.
Visitas aos bairros Visando uma maiohr aproximação com os lojistas dos bairros, a CDL iniciou um trabalho de visitas e acompanhamento das necessidades de seus associados. Esta iniciativa faz parte das ações que estão sendo implementadas pela entidade como resultado do planejamento estratégico que vem sendo feito desde o início deste ano.
O objetivo principal é aproximar a entidade do lojista, conferindo in loco como está sendo percebida a atuação da CDL, bem como dos serviços que presta. Estas visitas estão sendo feitas pelo gerente-executivo, Jorge Caresia, e pela responsável pelo treinamento dos associados, Marise Stribel Pogalski (foto), em diferentes regiões de Blumenau.
Novos associados Móveis Brasília Residencial Estephania Dalservi Farmácia Favo de Mel Auto Posto Amazonas Auto Mecânica Brasil Place Kids e Teen Senac Bistrô Beverlly Hills Corzim International Mundo Moderno Pet Shop Bicho Mania Ortocentro Com. de Colchões Alameda Com. de Colchões Carvalho e Gasparotti Monobloco Reparadora Pokopresso Conceito Modas Opposite Store Bady Modas American’s Sound Pura Magia Malburg Clínica Médica Borracharia D’Alemão Gráfica ZF Jackeline Coimbra – Dentista Kratos Assessoria Consultório Dentário Tribess Fitolatina La Francine Moviebox Locadora OC Joy Auto Escola Fortaleza Videolocadora Tribess Cromagem NL Blumenau Valmor Couto ME TSG Ind. Com. Confecções M.A. Benedet Filhos Bluhard Supr. Informática Planet Denin Dental Althoff Nobre Online Raul Pistorello Ortodontia RGL Informática
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SINDILOJAS é notícia
Sindilojas firma Convenção Coletiva de Trabalho
Luiz Vilson de Oliveira, Luiz Bernardino dos Santos e Alexandre Ranieri Peters O Sindilojas e o Sindicato do Comércio Varejista do Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico do Estado de Santa Catarina (Sindióptica) firmaram, com o Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau a Convenção Coletiva de Trabalho para o período de 2008/2009. Entre os termos ajustados, estão a manutenção das cláusulas sociais, correção salarial de 8,80% para todos os empregados da categoria e um piso salarial de R$ 668,00 a partir do sétimo° mês.
Sobre o trabalho aos domingos e feriados, todas as empresas terão plena liberdade de abrir seus estabelecimentos, sem limite de horário, exceto no domingo de Páscoa e nos feriados de Natal (25 de dezembro), Ano Novo (1º de janeiro) e do Trabalhador (1º de maio), desde que, em relação aos empregados, observem sistema onde estes trabalhem no máximo dois domingos consecutivos e folguem no terceiro. Nos domingos e feriados em que os
empregados trabalharem, além do direito aos descansos semanais remunerados, receberão uma ajuda de custo de R$ 33,00 por domingo trabalhado. O conteúdo completo da convenção está disponível no site do Sindilojas: www.sindilojasblumenau.com.br.
Vendas do primeiro semestre sobem 16,9% O primeiro semestre de 2008 fechou com faturamento em alta. De acordo com a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio), realizada pelo Instituto Mapa, na Grande Florianópolis, o desempenho nas vendas foi 16,9% superior ao mesmo período do ano passado. O estudo mostra que as vendas de junho foram 1,8% menores que as de maio, mas 18% maiores que junho de 2007. O principal componente para a queda entre maio e junho foi o resultado das vendas de produtos bens não-duráveis (-5,8%), acompanhados de bens duráveis 34
(-2,8%) e de materiais de construção (1,0%). Freando a queda está o comércio automotivo (+5,0%), auxiliado pelos bens semiduráveis (+1,4%). Neste primeiro semestre, a mão-de-obra empregada cresceu em média 4,9% se comparado ao mesmo período do ano passado. A categoria de venda de bens não duráveis apresentou crescimento de +12,6%, com acréscimo acentuado nas vendas de combustíveis e lubrificantes (+17,6%); enquanto a categoria de bens semiduráveis apresentou queda de -4,4%. O nível de empregabilidade também cresceu na comparação com junho do ano passado. O ín-
dice fechou em 6,7%, ou seja, 67 pessoas a mais para cada grupo de mil que estavam trabalhando ano passado. Os ramos que mais venderam à vista foram combustíveis e lubrificantes (66,1%); supermercados e mercearias (64,7%); livrarias e papelarias (62,9%); informática (60,2%); farmácias e perfumarias (59,9%). As vendas a prazo foram praticadas nas revendas de veículos (80,9%); óticas, relojoarias e joalherias (61,3%); vestuário (58,2%); móveis e decorações (57,8%). Em junho, a inadimplência foi de 2,7%, com uma tênue diminuição pelo terceiro mês consecutivo. (Fonte: Fecomércio)
Sindilojas é notícia
Rio de Janeiro reunirá lideranças do comércio
Planejando o futuro
O Rio de Janeiro sediará o 25º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em maio de 2009. A escolha foi aprovada na sessão plenária do último encontro, que aconteceu no Espírito Santo. A diretoria
A direção do Sindilojas entende que a entidade, além de realizar o trabalho de representação dos associados no dia-a-dia, deve também pensar no futuro. O cenário nacional, no aspecto do movimento sindical, tem buscado soluções e encaminhamentos pensando sempre no dia de amanhã e na grande representatividade do segmento do comércio varejista. Como Blumenau vive um momento especial no relacionamento entre entidades empresariais e, em especial no comércio, a atual direção quer estruturar ações definitivas para o setor. Com foco em duas grandes bases: o número de associados e um perfeito relacionamento com demais segmentos da economia e da política, a entidade está buscando um apoio profissional. Ao contratar a Magos Consultoria, terá na orientação de Cláudio Peixer a avaliação de suas oportunidades para traçar caminhos para o futuro. Para o desenvolvimento deste trabalho, estão sendo envolvidos os membros da diretoria, conselheiros, colaboradores e os associados para desenhar de forma definitiva estas metas.
do Sindilojas do Rio já iniciou a execução do planejamento do evento, escolhendo o hotel-sede, na Zona Sul, e a empresa de organização de eventos. Informações pelo telefone (21) 3125-6665 ou pelo e-mail diretoria@sindilojas-rio.com.br.
Pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho Terá início no de agosto o curso de especialização em Direito e Processo do Trabalho, coordenado pela professora Ivone Lixa e pelo doutor Nelson Hamilton Leiria. O curso, autorizado pelo MEC, será realizado às sextas feiras e aos sábados, na Casa do Comércio. A carga horária é de 380 horas/aula e a ementa é com-
posta por nove módulos que serão ministrados por um corpo docente formado por mestres, doutores e especialistas. O curso é da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Vale (FCTV). Mais informações pelo telefone (47) 9651-8081, email posdireitotrabalho@fctv.com.br e site www. fctv.com.br.
Fecomércio completa 60 anos de história O ano de 2008 marca o 60º aniversário da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio), que abrange 80% das cidades catarinenses e tem 60 sindicatos filiados. Com projetos que contribuem para o crescimento do comércio varejista e firmam a representatividade da entidade no Estado, a federação é responsável pela realização de pesquisas de mercado e assessoria aos sindicatos nas áreas jurídica, econômica, administrativa e tecnológica e, em parceria com os sindicatos filiados, pela diligência das relações trabalhistas. O empresário Antônio Edmundo Pacheco, que há 10 anos está à frente da or-
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ganização, faz uma avaliação positiva da entidade no desenvolvimento do comércio catarinense. “Nesses 60 anos, o sistema Fecomércio realizou uma obra imensurável, seja no que tange ao aprendizado e à formação de profissionais para as atividades comerciais, seja no pertinente ao bem-estar social da classe dos comerciários”, afirma Pacheco. Em comemoração, a federação lançou o programa Varejo em Dia, com a palestra sobre vendas e gestão do varejo do diretor-fundador da Editora Quantum, Raúl Candeloro, e o Encontro Estadual dos Empresários do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
Crescimento no desempenho da Concilia A Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia) vem alcançando um sucesso contínuo há cinco anos. As audiências seguem uma agenda de atendimento com prazos curtos, aproximando e facilitando os acordos entre empregados e empregadores e descongestionando o Poder Judiciário Trabalhista. No primeiro semestre de 2008, foram examinadas, em média, mais de duas questões por dia útil. No mês de abril, historicamente, o movimento é superior aos demais meses, sendo que em 2007 foi de 40% e neste ano de 30% do volume total de atendimentos. Fazendo uma análise de desempenho nos seis primeiros meses deste ano, com relação ao mesmo período no ano anterior, é encontrado o mesmo volume de reclamações, sendo que o volume de reclamações não-conciliadas caiu. Embora haja uma pequena diferença no número de acordos, entendem os envolvidos que se trata de um ponto positivo, pois o importante é as partes tentarem a conciliação. O Sindilojas foi o pioneiro na criação das Câmaras de Conciliação Trabalhista em Blumenau. O sucesso na implantação resultou na adesão de outras categorias, como da indústria da construção e da panificação, além dos hotéis, restaurantes, bares e similares, fortalecendo a iniciativa.
MEMÓRIA
NASCE A
ACIB (1914-1930)
Parte I
Os alemães planejavam a construção de uma grande ferrovia ligando Berlim a Bagdá, possibilitando o escoamento de sua crescente produção industrial. Embora vivesse um período de intensa expansão econômica, a Europa assistia a turbulentos episódios políticos, a maioria deles gerada pela competição da supremacia dentro do próprio continente. A Alemanha, que ainda se organizava internamente após a unificação dos estados independentes, promovida por Otto Von Bismarck em 1870, despontava como nova potência do continente europeu, desafiando a liderança econômica da Inglaterra e da França. A intenção dos governantes alemães era continuar expandindo seus domínios, através de acordos diplomáticos e da integração com outras nações. Parte desses planos incluía a construção de uma ligação ferroviária entre Berlim e Bagdá, criando um grande eixo de escoamento da cres38
cente produção industrial alemã, que passaria por todo o Leste Europeu e chegaria até o Oriente. Esta movimentação degradava profundamente ingleses e franceses, sendo fonte de constantes atritos. As relações entre as potências européias degradaram-se definitivamente em 28 de junho de 1914, quando Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro (aliado da Federação Alemã), foi assassinado em Sarajevo, atual capital da Bósnia, juntamente com sua esposa. Era o motivo político que faltava para deflagrar uma guerra que já se desenhava no campo econômico. Embora distante do cenário dos campos de batalha, o Brasil sentiu fortemente os reflexos da Primeira Guerra. Até então o país era extremamente dependente da importação de bens de capital e até mesmo de vários bens de consumo. A indús-
tria nacional tinha não mais do que trinta anos de história e a Revolução Industrial havia chegado ao país cem anos após seu surgimento na Inglaterra. Com a Europa em convulsão, os produtos que antes chegavam fartamente aos portos deixaram de nos abastecer. No sentido inverso, a exportação do café, único produto enviado pelo Brasil ao exterior em grande escala, também foi abalada. Até aquele momento, o conceito vigente no Brasil era de que a modernidade chegava ao país através dos portos. Abruptamente, surgiu a necessidade de produzir “modernidade” dentro de nossas próprias fronteiras. O resultado foi um grande impulso às indústrias de base. * Trecho do livro 100 Anos Construindo Blumenau, de Nelson Marcelo Santiago, publicado em comemoração ao centenário da Acib, no ano de 2001.
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