Ano 2 nº 18 Outubro 2008 R$ 8,90
Moacir Krambeck, presidente da Cecred, explica que a cooperativa recebeu pedidos de filiação de grupos dos três estados do Sul, o que levou a pedir a expansão da área de atuação
em franco crescimento A Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred) está autorizada pelo Banco Central a operar em toda a Região Sul. Com sede em Blumenau, a Cecred congrega outras cooperativas singulares
comércio: presidente da CNDL fala sobre o momento brasileiro
EDITORIAL
Conceito Varejista segmentos previamente selecionados. Esta pesquisa já foi realizada e o resultado será conhecido em um grande evento, programado para o dia 20 de novembro deste ano, no recém-inaugurado Complexo Turístico Moinho do Vale. Para despertar ainda mais o interesse de todos e criar um clima de suspense, as indicações apresentam, em cada setor identificado, três ou mais nomes de empresas de cinco regiões que englobam os 35 bairros de Blumenau. Tudo isso para que os grandes ganhadores só sejam divulgados no evento que estamos organizando. Os vencedores serão oficialmente reconhecidos e premiados por terem a melhor imagem no seu segmento junto à comunidade de Blumenau, o que, acreditamos, acabará se tornando uma importante ferramenta e uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento do negócio de cada um.
Esta é uma iniciativa das entidades empresariais de Blumenau, que visa primordialmente o enaltecimento dos serviços prestados pelos associados, que poderá vir a ser modelo para toda Santa Catarina. O Prêmio Conceito Varejista também fará justiça, identificando pessoas e empresas que se destacam por iniciativas e oportunidades diferenciadas no mercado, tais como responsabilidade social, inovação, empreendedorismo, personalidade, entre muitos outros. Temos certeza que este deverá se tornar um verdadeiro Oscar do comércio varejista, que está sendo criado para, acima de tudo, promover a valorização de um comércio de qualidade, de quem presta um bom serviço e de quem sabe identificar oportunidades com ética e profissionalismo. Alexandre Ranieri Peters Presidente do Sindilojas
Luís Carlos Kriewall Filho
Com o objetivo de identificar e homenagear o mérito alcançado pelas empresas do setor terciário da economia de Blumenau – comércio e serviços – as entidades empresarias Sindilojas e CDL, com o apoio da Acib e Furb, têm a satisfação de lançar o Prêmio Conceito Varejista. Uma idéia que nasceu da necessidade de se valorizar ainda mais este setor tão importante da economia, gratificando de maneira idônea e publicamente, empresas que trabalham com profissionalismo e por amor à profissão de comerciante. Na idealização do projeto, a preocupação principal sempre foi com o embasamento e com a coleta precisa de informações que realmente traduzam a opinião da comunidade. Para tanto, foi realizado um completo levantamento pelo Instituto de Pesquisas Sociais (IPS), da Furb, que identificou junto à população de Blumenau os líderes e empresas mais lembradas em 32
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SUMÁRIO
Divlugação
Ivan Fernando Schulze Divlugação
os reflexos da crise econômica no comércio Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, fala sobre a situação econômica global
6 pioneiro, grupo havan aposta na renovação
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Ações de combate à pirataria
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Campanha abrange diferentes segmentos e visa extinguir a promoção da pirataria no município
Os caminhos que fizeram da Havan um empreendimento de destaque no Sul do Brasil
24 Banco de informações traça o perfil de Blumenau 26 Núcleo Setorial de Escolas de Educação Profissional 28 Prefeito reeleito fala das prioridades para o segundo mandato 30 Artigo – Administrando o conhecimento dentro da empresa
32 Acib é notícia 34 CDL é notícia 36 Sindilojas é notícia 38 Memória
EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - sidnei@mundieditora.com.br EDITORA-ASSISTENTE Gisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC) - gisele@mundieditora.com.br REPÓRTERES Ana Paula Lauth, Elis Facchini, Michele Wilke, Cristiane Soethe Zimmermann e Juliana Pfau (Institucional) COORDENADOR DE ARTE Guilherme Faust Moreira - guilherme@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Ivan Fernando Schulze DIRETOR COMERCIAL Cleomar Debarba - 47 3035.5500 - debarba@mundieditora.com.br DIRETOR EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br DIRETOR EDITORIAL Luiz Mund - 0189 JP (MTb/SC) - mund@mundieditora.com.br
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Ivan Fernando Schulze
Ampliando a área de Abrangência Com apenas seis anos, Cooperativa Central de Crédito Urbano passa a atuar em toda a Região Sul
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Conselho Editorial Acib: Ricardo Stodieck, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Avelino Lombardi e Rubens Olbrisch CDL: Marcelino Campos, José Geraldo Pfau, Paulo César Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas: Alexandre Ranieri Peters, Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt e Juliana Pfau
Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230 www.acib.net
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Mundi Editora Luiz Mund e Sidnei dos Santos
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Entrevista com Roque Pellizzaro Júnior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
Divlugação
Roque Pellizzaro
Júnior
Crise econômica nos Estados Unidos, impacto nas taxas de juros e redução da oferta de crédito. Estas são apenas algumas das conseqüências do atual momento econômico em todo o mundo. No Brasil, a expectativa é quanto a votação da reforma tributária, marcada para depois das eleições municipais. Esta é considerada prioridade política do movimento lojista e também da pauta da Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista. Estes e outros temas foram debatidos em entrevista com Roque Pellizzaro Júnior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cujo mandato iniciou em fevereiro e prossegue até 2010. Em sua diretoria há outros três catarinenses: José Manoel Ramos (presidente da CDL de Joinville), Marcelino Campos (presidente da CDL de Blumenau) e Renato Campos Carvalho (presidente da CDL de Criciúma). Pellizzaro sempre esteve envolvido com o movimento lojista. Sua atuação iniciou em Curitibanos, sua cidade natal, quando foi eleito presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), na década de 1990. Até 31 de janeiro de 2008, esteve à frente da Federação das CDLs de Santa Catarina. 6
“O momento é de
preocupação e cautela”
Revista Empresário: Quais as expectativas do comércio diante da atual economia? Roque Pellizzaro Júnior: Nosso momento é de preocupação e cautela. Se é verdade que a crise não nos atingiu com tanta intensidade quanto nos mercados do hemisfério norte (EUA e Europa), também é inegável que não estamos imunes. O forte abalo no sistema financeiro ocorre muito próximo do Natal, melhor momento da economia e, em especial, do varejo, o que é prejudicial. RE: Como a crise econômica dos Estados Unidos afeta os brasileiros nesse segmento? Pellizzaro: O impacto é, sobretudo, nas taxas de juros e na redução da oferta de crédito. As linhas de financiamentos de itens que têm alta participação no varejo, caso dos eletroeletrônicos e veículos, já operam com taxas mais elevadas. Isso significa, inevitavelmente, a redução de consumo e, por conseqüência, de geração de receita para os empresários, que investem menos e geram menos empregos. Com menos crédito o consumidor também fica engessado e diminui as compras. Vale lembrar que o enxugamento na oferta de crédito atinge, na mesma proporção, os empresários que tinham planos de expandir seus negócios. É um círculo vicioso, onde todos perdem. Outro choque é a questão cambial. Os insumos dos produtos eletroeletrônicos foram reajustados, em função da alta do dólar. As exportações, conforme dados dos mercados futuros, terão queda, e o Brasil é um país essencialmente exportador, em especial de commodities. Um atenuante é a valorização do mercado
interno, contudo não sabemos se será o bastante para compensar os riscos provenientes da crise internacional. RE: Quais as perspectivas do comércio lojista para o fim de ano (Natal) e para 2009? Pellizzaro: Havia a expectativa de termos um desempenho positivo que tornaria o Natal histórico para o varejo. Agora mudou – e outubro é o mês final de encomendas do comércio para a indústria. O que significa que perceberemos rapidamente a reação do mercado. O ano não foi ruim, pois superamos os riscos de retomada da inflação e o emprego formal cresceu. Porém, poderia ser muito melhor se o Governo Federal houvesse implementado reformas que incrementariam a atividade produtiva e a formalidade das pequenas empresas e, pelo menos, iniciado a reforma trabalhista, um dramático gargalo para a expansão da oferta de emprego e do empreendedorismo. Em relação a 2009, considero que a retração no prazo dos financiamentos e o aumento do custo do dinheiro permitem prever um início de ano em ritmo lento. Será necessário que os varejistas promovam ajustes em seus custos, usem ainda mais os serviços do SPC e sejam rigorosos na concessão de crédito e cautelosos nas encomendas. As estimativas de crescimento do PIB são de 3,5%, o que não é de todo ruim, mas está muito distante do nosso potencial e do que precisamos para responder às demandas de emprego e renda da nação. RE: A reforma tributária deve entrar em votação após as eleições municipais. Qual a participação da CNDL nesse processo?
Pellizzaro: Temos a expectativa desta votação, mas não segurança, pois o assunto é nevrálgico para o governo federal e foi adiado muitas vezes. A reforma tributária é uma prioridade política do movimento lojista e também da pauta da Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista, cuja formação foi um dos grandes avanços institucionais que obtivemos em 2008. A Frente é uma articulação institucional de defesa dos interesses do comércio e a Reforma Tributária está entre essas demandas. Reivindicamos a substituição da matriz tributária e o fim da cumulatividade dos impostos. Aceitamos a manutenção de impostos sobre patrimônio - como IPTU, ITR e ITBI -, valor agregado e renda auferida. Mas qualquer outra cobrança exigiria contrapartida em serviços, caracterizando-se como taxa ou contribuição por melhorias. Os tributos que defendemos abrangem a parcela da população que mais pode pagar e as operações onde há ganho real. Nossa proposta é desonerar o consumo e os salários. Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que 50% das empresas brasileiras pagam mais impostos do que deviam, por desconhecimento do sistema tributário. Cada brasileiro deve saber o quanto paga e o destino dos impostos, na mesma proporção que os lojistas são obrigados a estampar nas vitrines a etiqueta com o preço de cada produto. Também é fundamental que ocorra a desburocratização dos processos declaratórios. O que temos é um labirinto tributário, que confunde até os profissionais de contabilidade. Além disso, os empresários do varejo reclamam dos encargos sociais que comprometem a capacidade de contratação.
O que temos é um labirinto tributário, que confunde até os profissionais de contabilidade. Além disso, os empresários do varejo reclamam dos encargos sociais que comprometem a capacidade de contratação
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Entrevista com Roque Pellizzaro Júnior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
Divlugação
RE: Quanto a sua atuação na CNDL, o que o senhor destaca nesse período? Pellizzaro: Estou formalmente no cargo desde fevereiro e, com o apoio irrestrito de minha diretoria, dos demais presidentes das Federações e das milhares de CDLs, estamos promovendo uma transformação que, na realidade, é a retomada da missão da CNDL. Nosso trabalho tem as bases do movimento lojista como foco. As CDLs e Federações já têm forte representatividade institucional, política e econômica em suas respectivas cidades e estados. Faltava a mesma representatividade e legitimidade em nível nacional. Como mencionei anteriormente, a formação da Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista foi um dos maiores avanços que obtivemos nessa questão. E já somos reconhecidos pelos diferentes poderes da República. Participamos da Audiência Pública da Comissão Especial da Reforma Tributária, ao lado da CNI e compartilhamos projetos e eventos de diferentes Ministérios. Estamos sendo ouvidos e atendidos. Igualmente avançamos muito em uma questão que é crucial para os varejistas: a regulamentação dos meios de pagamentos eletrônicos (cartões de crédito e débito, boletos eletrônicos, etc). Os pequenos comerciantes optantes do Simples pagam mais em taxas às administradoras de cartões do que de tributos. Novamente estamos atuando no Congresso, com a Frente Parlamentar, para reduzir os prazos de pagamento aos lojistas e reduzir as taxas. Além disso, começamos um trabalho de médio prazo para a implantação do Cadastro Positivo de Crédito. Em paralelo, conseguimos sanear financeiramente a entidade e estamos em processo de qualificação de nossos serviços e recursos humanos. Fizemos muito e ainda há muito a fazer. RE: É interessante destacar a mobilização das entidades contra a CPMF. Como foi esse processo e quais as metas para o futuro? Pellizzaro: É importante lembrar que a luta contra a CPMF nasceu no movimento lojista de Santa Catarina, numa mobilização que se espargiu pelo País e que teve êxito justamente em razão da participação dos empresários e dos cidadãos que não suportam pagar mais impostos. Houve um segundo momento, igualmente vitorioso, quando derrubamos a CSS, uma tentativa de recriar a CPMF. De novo, o movimento lojista atuou com unidade e conseguiu a ressonância necessária na Câmara, justamente porque já tínhamos a Frente atuando, em seus primeiros movimentos. Quanto às metas, nossa proposta está contida na reforma tributária.
A concessão de crédito é uma decisão do lojista, o SPC fornece informações, mas não pode interferir no livre-arbítrio do lojista. Porém, para reforçar a corrente de defesa do crédito, o lojista deve ser cauteloso
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RE: Nos últimos tempos acompanhamos a ascensão do cartão de crédito. O que o senhor pode falar a respeito disso? Pellizzaro: A expansão dos cartões de crédito é decorrência de duas questões básicas: o aumento de renda da população, notadamente nas classes C e D e a política das administradoras de cartões e bancos. Em dois anos, 20 milhões de brasileiros saíram da pobreza e emergiram para a classe C. Sete entre 10 cartões de crédito foram emitidos para essa faixa da população. Em muitos casos não houve rigor cadastral, o que gerou inadimplência. As administradoras e bancos querem dividir o prejuízo com os lojistas, uma flagrante injustiça, que não podemos permitir. É claro que houve aumento de consumo e isso é bom. Todavia, pior que não vender é vender e não receber. A regulamentação legal que citei anteriormente equilibrará as relações. RE: Quais os avanços do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) no
Brasil? Pellizzaro: O SPC no Brasil avança em diversos aspectos, focado na oferta de serviços e produtos capazes de estar sempre à frente da concorrência, em especial a internacional. O SPC traz consigo a marca do associativismo, um diferencial importante. O Cadastro Positivo será um avanço significativo, pois permitirá conceder crédito com mais segurança e privilegiar quem tiver mais poder aquisitivo. Outros dois pontos estratégicos são marketing e tecnologia, no qual temos investido e planejado com muita ênfase. RE: A inadimplência ainda preocupa o comércio varejista? O que fazer para contê-la? Pellizzaro: A inadimplência é uma preocupação permanente e os investimentos no SPC se justificam em função disso. As CDLs têm uma missão pedagógica quando o assunto é crédito. Sem crédito saudável não há economia saudável. Pagar uma conta é honrar um contrato e nenhuma sociedade re-
siste às quebras de contrato. Sempre haverá alguma proporção de inadimplentes, todavia, com um sistema de consultas eficiente e leis que dêem agilidade à cobrança e punam com rigor o inadimplente doloso (aquele que pratica estelionato), essa margem será menor. Venda segura é aquela na qual o SPC é consultado e o lojista age de acordo com as informações recebidas do sistema. RE: A facilidade para as compras a crédito facilita a inadimplência? Qual é o futuro do crédito no Brasil, visto a crise internacional que tem origem no crédito fácil? Pellizzaro: A concessão de crédito é uma decisão do lojista, o SPC fornece informações, mas não pode interferir no livre-arbítrio do lojista. Porém, para reforçar a corrente de defesa do crédito, o lojista deve ser cauteloso sempre e se cercar de garantias em caso de dúvida quanto à idoneidade do cliente ou de sua capacidade de honrar aquele pagamento.
reportagem de capa
Fotos Ivan Fernando Schulze
Cecred passa a operar em toda a
região sul do País
O cooperativismo originou-se na Inglaterra em conseqüência da Revolução Industrial e tornou-se uma força de grande representatividade. As primeiras Cooperativas de Crédito nasceram na Alemanha, em 1846. A Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred), com sede em Blumenau, é uma cooperativa de segundo grau com o quadro de associados formado exclusivamente por cooperativas singulares. Como instituição financeira é autorizada e controlada pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Em janeiro deste ano, a Cecred obteve autorização do Banco Central para operar em toda a Região Sul do País. Segundo o presidente da Cooperativa, Moacir Krambeck, houve solicitação para filiação de grupos de organizadores dos três estados do Sul. Para atendê-los, foi solicitada ao Banco Central a concessão de autorização. “Fomos ao Banco Central solicitar ampliação da área de ação. Levou aproximadamente um ano e meio para recebermos a aprovação. Estivemos em Brasília e Porto Alegre para apresentar o Sistema Cecred, considerando que somos um sistema novo, com apenas seis anos. Queriam saber se tínhamos estrutura para atender a essa demanda. Por fim, veio a confirmação”, relata. Outro ponto forte da Cecred é possuir no quadro de filiadas a Cooperativa de Crédito Vale do Itajaí (Viacredi), uma das primeiras cooperativas de crédito de Santa Catarina, com 56 anos. A CrediHering, antigo nome da Viacredi, foi fundada para atender exclusivamente funcionários do grupo Hering. Atualmente, a Viacredi é uma cooperativa de livre admissão com 73 mil cooperados e atendendo toda a sociedade. “A mudança de nome para Viacredi se deu em 2001. Hoje, o sistema administra, aproximadamente, 460 milhões de reais”, destaca Krambeck. O Sistema Cecred nasceu com três cooperativas: a fundadora Viacredi, a Concredi e a Creditêxtil. A Concredi admite micro e pequenos empresários do Vale do Itajaí e a Creditêxtil pessoas que atuam na área têxtil. Além dessas, fazem parte do sistema: Cecrisacred, Credifiesc, Credcrea, Credelesc, Transpocred, Credifoz, Credicomin, Scrcred, Crevisc e Rodocrédito. A Rodocrédito, destinada aos transportadores do sudoeste do Paraná, é a mais nova filiada, inaugurada em outubro deste ano. Em 2008, o número de cooperativas filiadas passou de sete para 13 até o mês de outubro. Em 2009, este número deve chegar a 15, de acordo com Krambeck. Na intenção de trazer benefícios e constantes novidades ao quadro de cooperados, o Sistema aposta em convênios e parcerias. “Fazemos parcerias constantemente. A intenção do nosso negócio não é fazer tudo sozinho. Tem gente fazendo tão bem feito no mercado. Por que não usar isso e disponibilizar aos nossos cooperados?”, argumenta o presidente. Expansão e os cooperados Krambeck afirma que para os cooperados do Sistema Cecred esta expansão significa a ampliação da escala. “À medida que se cresce, os custos se diluem. A estrutura que temos hoje pode atender muito mais do que 13 cooperativas. Portanto, são muito mais cooperados que terão custos cada vez menores. Com a 10
estrutura já montada, não é necessário muito investimento, somente alguns ajustes. Então a tendência é que os cooperados ganhem com isso e paguem cada vez menos pelos serviços que recebem da Cooperativa”, declara. Entre as mudanças sofridas com a expansão, Krambeck aponta a redução de taxas em primeiro lugar. “Os juros ficaram menores, os custos de serviços que são cobrados diminuíram”. Nas cooperativas em média as taxas de juros não passam de 2%, nas operações de crédito pessoal. No caso de cheque especial não passa de 3,5%, enquanto que nas agências bancárias pode chegar a 8%. Ele ainda lembra que os objetivos de uma instituição financeira e de uma cooperativa são fundamentalmente diferentes. “As cooperativas têm o objetivo de unir as pessoas, fazer com que elas resolvam seus problemas, no caso das cooperativas de crédito, os problemas de ordem financeira. Em uma cooperativa, as decisões são tomadas pelo cooperado e não pelo presidente. 50% mais um toma a decisão e a execução é obrigatória. Sempre é feito aquilo que interessa a maioria dos associados”. Também diferente de uma instituição financeira, nas cooperativas de crédito não há lucro ou prejuízo, mas sobras ou perdas. As sobras são devolvidas aos cooperados de acordo com a participação deles. “Quanto mais o cooperado participou, mais deu resultado a Cooperativa, mais irá receber de sobra. O capital não manda, ele é instrumento de operação. O fato de ter mais dinheiro fornece apenas facilidade de operações, mas não o poder. Aqui o poder não está na mão do capital, mas das pessoas”, define. A Cecred A Cecred foi constituída em 13 de setembro de 2002, com o objetivo de atender Santa Catarina e suprir as necessidades da área urbana do Estado. “A maioria das cooperativas de Santa Catarina são voltadas para operações de crédito da área rural. Vimos a carência de atendimento da área urbana, que é a tendência de crescimento do cooperativismo”, observa Krambeck. Ele compara as diferenças entre os dois setores: “enquanto o agricultor precisa do dinheiro para aplicar na produção de riquezas, na área urbana há necessidade de cheque especial, cartão, transferências, operação em caixa eletrônico, pela Internet”, assinala. A Cecred, que possui atualmente mais de 95 mil cooperados no sistema somente em Santa Catarina, busca promover a união e o fortalecimento do cooperativismo de crédito. Integra o sistema nacional de cooperativismo através da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da filiação à Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás). Krambeck ainda destaca como diferencial, o Programa de Integração e Desenvolvimento de Cooperados (Progrid), oferecido pela Cecred, através de suas filiadas. Trata-se de um programa de educação cooperativista voltado aos cooperados, funcionários e dirigentes das cooperativas filiadas e central. “A Central pretende com isso fazer com que a sociedade saiba o que é cooperativismo em todos os sentidos”, analisa.
Cooperativas oferecem serviços bancários aos cooperados com taxas acessíveis 11
reportagem de capa
Ivan Fernando Schulze
Infra-estrutura Responsável por um sistema de aproximadamente 450 funcionários, a Cooperativa Central possui cerca de 60 colaboradores. Mudou recentemente a estrutura física para um local maior, na Rua Frei Estanislau Schaette, Bairro Água Verde e está dividida nos setores: administrativo, financeiro, produtos e negócios, contabilidade, recursos humanos e tecnologia da informação. Krambeck diz que as instalações dos servidores estão na sede da Viacredi, no local onde a Cecred iniciou. “Nosso sistema possui um site backup no Paraná. Se a cidade sofrer alguma catástrofe nossas cooperativas funcionarão imediatamente a partir de Curitiba. Isso tudo oferece mais segurança”, salienta. Futuro das Cooperativas Para Krambeck, as cooperativas de crédito no Brasil tendem a crescer. “Temos hoje, no País, aproximadamente 3 milhões de cooperados na área de crédito. Esse número é pequeno se comparado ao hemisfério norte. Há hoje, no Planeta, 800 milhões de cooperados. Sendo que 750 milhões apenas no hemisfério norte. No Hemisfério Sul, estão os outros 50 milhões. Isso significa que o hemisfério sul tem um espaço enorme para transformar os países em cooperativistas“. Ele ressalta que a conscientização de que é melhor ser cooperado do que cliente de agências bancárias está surgindo. “Nossas cooperativas registram 1,8 mil novos sócios por mês. Os benefícios das Cooperativas de Crédito, quando comparados à Agências Bancárias, formam uma grande lista que inclui baixas taxas praticadas, custos infinitamente menores que o sistema financeiro tradicional, melhor acesso a qualquer tipo de crédito com juros menores, tarifas de serviços mais baratas ou inexistentes, menor burocracia, atendimento mais próximo e personalizado, participação do associado e maior rapidez no processo de liberação do crédito. “Aqui você é dono, não um mero cliente. E todos, independente de formação ou poder econômico, são tratados com dignidade e respeito”, declara. 12
Moacir Krambeck, presidente da Cecred
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Variedade e amplo espaço fazem da HAVAN destaque no sul do Brasil Aproximar mais de 100 mil produtos dos clientes é um dos objetivos da Havan, há 22 anos no mercado de atacado e varejo da Região Sul do País. Por apostar em formas diferenciadas de compras e entretenimento, a Havan é considerada, atualmente, a maior loja do Brasil, com 30 mil metros quadrados, em Brusque. A história do empreendimento iniciou numa das principais vias de acesso do comércio brusquense, a Avenida 1º de Maio. Em 1986, a antiga Havan contava com 45 metros quadrados de área,
numa sala modesta, comercializando tecidos. Três anos depois, devido ao aumento do número de clientes, a loja passou a funcionar em prédio próprio na Rodovia Antônio Heil, endereço que se mantém até hoje. Alguns anos mais tarde, a Havan inaugurou sua primeira Casa Branca, baseada nos modelos da sede do governo dos Estados Unidos. A arquitetura e a réplica da Estátua da Liberdade permanecem como características em todas as 15 filiais que possuem atualmente . 10 em Santa Catarin a e outras cinco e m
Curitiba (PR). Desde 1996, a Havan não só comercializa tecidos, mas também toda a linha de produtos nacionais e importados, que vão de eletroeletrônicos a utensílios domésticos. As inúmeras opções de compra e oportunidades de entretenimento são diferenciais que tornam o empreendimento o sucesso que é. Para o proprietário, Luciano Hang, a Havan é pioneira em diversos pontos e por isso se destaca. “Foi a primeira loja a abrir aos domingos e feriados, primeira a atender diariamente até às 22 horas. Também nos destacamos pelo tamanho das nossas lojas e pelo sistema self service. Além disso, oferecemos preços baixos e facilidades de pagamento. Portanto, a Havan é um produto que agradou por essa soma de fatores”, pontua o empresário. Para ser a maior loja de departamento do Sul, expandindo-se para outros estados, os diretores da empresa apostam em renovação. Atentos às tendências internacionais de varejo, visitam periodicamente mercados de todo o mundo, trazendo para o Brasil o que há de mais moderno nas capitais do Exterior. São novidades em produtos, visual das lojas e procedimentos mercadológicos que fazem diferença.
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Estratégias competitivas As dificuldades encontradas ao longo desta trajetória foram inúmeras. Mas o proprietário garante que sempre procuraram superá-las com muita determinação e trabalho em equipe. Desde 2000, a Havan mudou seu foco para lojas de departamentos. Nesse período, ela já se destacava na capital paranaense. O número de clientes progrediu, confirmando a necessidade de novas filiais. “Temos hoje, cinco lojas em Curitiba e nossa meta é chegar a oito lojas naquela cidade, além de abrir mercados nas cidades pólo do interior do Paraná”, afirma Hang. Uma delas foi aberta neste ano, no Shopping Total, bairro Portão de Curitiba, além de filiais em Blumenau (Castelo Havan) e Lages. Os investimentos somaram R$ 30 milhões e não param por aí. O objetivo é abrir mais duas ou três lojas em cidades pólo regionais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Segundo os empreendedores, o mercado vive um bom momento, pois o poder aquisitivo da população tem aumentado e, com isso, o consumo também. Em 2007, o faturamento atingiu R$ 350 milhões e a meta para o fim deste ano é chegar a R$ 450 milhões. “Nossa estimativa é crescer 30% ao ano”, destaca o proprietário. Este sucesso só é possível graças aos colaboradores e ao trabalho desenvolvido de forma conjunta. Equipes de vendas, administração e suporte reúnem 3 mil pessoas. Como incentivo, a Havan oferece o programa de participação nos resultados, treinamentos e planos de carreira que premiam os interessados com promoções dentro da empresa. Exemplo são os funcionários que começam como empacotadores e, aos poucos, são escolhidos para gerenciar lojas. Programas de trainee auxiliam na formação de novos líderes e entram nos projetos de expansão.
Divlugação
Luciano Hang: o piomeirismo é o principal destaque do grupo Havan
CASE EMPRESARIAL
Resgate histórico e compras no cartão-postal mais fotografado da cidade Um investimento de R$ 10 milhões para restauro e modernização, através de projeto da Fundação Catarinense de Cultura e Prefeitura de Blumenau, possibilitou que o antigo Castelinho da Moellmann voltasse a funcionar. O Castelo Havan, como ficou denominado, foi inaugurado em 31 de maio deste ano, unindo a tradição da arquitetura alemã com um espaço para compras. Mesmo sendo a segunda loja Havan da cidade, os empreendedores garantem que as vendas no Shopping Neumarkt não decaíram. Ao contrário disso, tiveram um acréscimo de 5% em seu faturamento. “Isso demonstra que a cidade tem potencial para abrigar duas lojas Havan, por ser a cidade pólo de uma região com mais de 1 milhão de habitantes”, salienta Luciano Hang. A satisfação de ter um dos cartõespostais mais visitados e fotografados possibilitou manifestações de gratidão e alegria pelos clientes, turistas e pelos próprios blumenauenses, que conferem a grandeza do projeto. Os proprietários afirmam que um dos objetivos do Castelo Havan, neste momento, é ser âncora da Rua XV de Novembro, para incentivar o comércio da região. Muitas lojas já passam por reformas e modernização, seguindo o modelo deixado pelo Castelo.
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Fotos Kakau Santos
Legislação
O fim do caos publicitário Divlugação
nas ruas de blumenau
Outdoors estancam a paisagem das estradas. Néons cintilam para indicar o caminho. São painéis por todos os lados, placas obstruindo calçadas, panfletos espalhados pela rua e um mundo poluído pela produção desordenada da publicidade. 18
Toda essa poluição visual que atrapalha a disposição urbanística e faz qualquer um se perder diante de tanta informação já pode se considerar dominada. Através da Lei Complementar 657, de novembro de 2007, foram deliberados os parâmetros para a exposição de produtos de comuni-
cação visual. Definida após um amplo debate no Conselho de Planejamento Urbano (Coplan) da Secretaria de Planejamento de Blumenau. Além da Secretaria, a discussão envolveu empresas e 20 entidades representativas.
Empresas têm um ano e meio para regularizar placas A lei, já vigente, e válida para todo o Município, fundamenta-se nas limitações à prática da publicidade e outdoors, entrou em vigor com prazo de um ano e meio para que as empresas regularizem a situação. São restringidos artifícios de mídia externa como faixas, panfletos, cartazes, letreiros e outdoors. Fatores como tamanho e local também são considerados pela legislação. A nova norma substitui a lei 81, de 1995, considerada antiquada e altamente restritiva; talvez por isso bastante desrespeitada, além de ter sido pouco fiscalizada. “Havia a necessidade de incluir novas mídias e reconsiderar algumas práticas corriqueiras. E para isso, atualizar a legislação”, analisa o Gerente de Análise de Projetos da Secretaria de Planejamento, Wagner Figueira de Faria. As empresas que possuem trabalhos publicitários anteriores à ratificação da lei têm o prazo de dois anos para se regu-
larizar. Por uma necessidade mais ampla, de início, a fiscalização tem verificado irregularidades e aplicado multa às empresas de outdoor que, de imediato, estão sendo retirados, além de aconselhamento sobre o que deve ser feito. O próximo passo é a fiscalização sobre o uso dos letreiros. A visão do contraponto No outro lado da berlinda, opina o coordenador do Núcleo de Mídia Externa da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Vilson Voigt, que também atua como diretor de uma empresa de outdoors, a BlueDoor Painéis. Segundo ele, a lei veio para disciplinar o setor e não gerou problemas. “A lei anterior proibia quase tudo e não era cobrada. Toda lei é boa quando nasce da sociedade e a discussão dessa norma, ouvindo os setores envolvidos, enquadra-se nesse conceito”, comenta Voigt.
De início, as empresas de outdoor podem se sentir prejudicadas com o decreto, mas de acordo com Voigt, a diminuição valorizará o produto final em virtude da menor concentração de painéis no espaço visual. Se o anunciante mirar pelo prisma do custo e benefício, anunciar nessas condições fica ainda mais em conta. “Mesmo com a lei, o mercado de propaganda está aquecido. E o outdoor está dentro”, finaliza o coordenador. Folheto explicativo Para orientar os empresários lojistas, foi produzida uma cartilha assinada pela Acib, CDL e Sindilojas que já está sendo distribuída desde o início de outubro. Neste material não foram abordados todos os itens da lei, mas apresenta um foco especial na questão dos letreiros e fachadas, assunto de maior interesse dos lojistas.
A Lei Complementar 657 estabelece critérios para regulamentar o uso dos seguintes artifícios publicitários considerados por ela:
Letreiro Cartaz publicitário Faixa Flâmula ou bandeirola Panfleto Inflável Identificação de frota Publicidade em veículos automotores de propulsão humana e de tração animal; Aparelhos de áudio e vídeo nas vias públicas ou para estas direcionados;
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INFORME PUBLICITÁRIO
Rossmark:
Ivan Fernando Schulze
tradição na fabricação de móveis e estofados sob medida Há 80 anos a Móveis Rossmark fabrica móveis sob medida com qualidade e pontualidade nas entregas, sendo uma referência no mercado nacional. Fundada em 1928, por Emil Rossmark, a indústria - que inicialmente estava localizada no Centro de Blumenau – tinha como ramo de atividade principal a fabricação de móveis estofados.
medida, na área residencial e comercial, a empresa passou a oferecer móveis para o mercado de hotelaria, que hoje corresponde a 50% da produção anual. Os outros 50% ficam por conta dos móveis residenciais e dos móveis comerciais que abrangem lojas, bancos, supermercados, consultórios, escritórios de advogados e arquitetos, entre outros.
Na década de 50 a fábrica se especializou em móveis sob medida. Em 1970, a segunda geração assumiu a direção da empresa que, na época, já fabricava móveis seriados e instalações comerciais. Nesta mesma época, a Móveis Rossmark mudou de endereço, após um incêndio, sendo transferida para a Rua Engenheiro Udo Deeke, nº 1268, no Salto do Norte, onde está estabelecida até hoje.
Na fabricação de móveis para hotelaria, a Móveis Rossmark executa o projeto do decorador ou arquiteto responsável através de uma linha de produção organizada. Após a aprovação do cliente, é feito um projeto de corte em 3D para cada móvel. Feito isso, o projeto segue para o setor de máquinas, onde são cortadas as chapas de MDF ou a madeira. “Depois segue para a marcenaria, onde é montado o móvel e são feitos os ajustes”, explica Fabiano Schwertl, filho de Klaus Schwertl, que está cursando a faculdade de Administração e começou a trabalhar na Rossmark em 2007, representando a quarta geração da família na empresa.
A terceira geração da família assumiu em 1988, com os irmãos Aneliese Schwertl e Klaus Schwertl na direção, ampliando ainda mais as atividades da indústria de móveis. Além da fabricação de móveis sob Divlugação
Klaus Schwertl faz parte da terceira geração da família
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Móveis Rossmark
Certificação A Móveis Rossmark tem como um de seus princípios o comprometimento com o meio ambiente, fazendo uso de madeiras reflorestadas ou de corte permitido, além de placas certificadas que não agridem o meio ambiente tais como MDF ou MDP. “Procuramos, dentro do possível, trabalhar com fornecedores que tenham conscientização ecológica. As placas ou as madeiras hoje oferecem tratamento contra insetos e cupim, além do antimofo. Também procuramos usar madeiras que não agridam a natureza”. A empresa conta com um Programa de Qualidade Total, voltado ao ambiente de trabalho, à produção e ao produto final. “A melhoria é uma meta constante da empresa, pois em um ambiente de trabalho agradável, limpo e organizado nossos colaboradores produzem mais, melhorando assim nosso produto final, que fica muito bem acabado”. Atualmente, a fábrica conta com 2 mil metros de área construída em um parque industrial de 10 mil metros quadrados. A empresa atende pedidos do Sul e o Sudeste do Brasil, com representantes em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. “A Móveis Rossmark tem como projeto atual ampliar o
mercado para a região Nordeste do Brasil, onde o turismo é forte nos 12 meses do ano”, explica Klaus Schwertl. Outro projeto que já está em andamento é a exportação de móveis. “Estamos em negociação com uma empresa de Dubai. Também na área residencial temos como objetivo constante ampliar a parceria com arquitetos, engenheiros e decoradores, oferecendo sempre as mais atuais soluções tecnológicas”. O gerente comercial conta que existe uma forte parceria com fornecedores que possuem um maquinário avançado e utilização de acessórios (nacionais e importados) de última geração. O resultado é matéria-prima selecionada, riqueza nos acabamentos e preços competitivos. “A nossa marca é sinônimo de alto padrão, qualidade e durabilidade nos móveis e estofados”. Produzir móveis exige não só técnica e experiência, mas também arte. A Móveis Rossmark faz a junção destes três elementos, oferecendo a solução definitiva em móveis e estofados sob medida.
Atividade: fabricação de móveis sob medida (residenciais e comerciais), estofados e móveis para hotelaria Fundação: 1° de outubro de 1928 Funcionários: 45 (diretos e indiretos) Área total: a sede tem 2 mil metros de área fabril construída Alguns dos clientes: lojas Orion (Blumenau), Maksoud Plaza (São Paulo), Sheraton Rio Hotel & Towers (Rio de Janeiro), Hotel Serra da Estrela (Campos do Jordão) e Plaza International (São Paulo) Site: www.rossmark.com.br
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Ivan Fernando Schulze
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fiscalização
Todos contra a pirataria Ivan Fernando Schulze
Há um ano, Blumenau iniciava uma campanha para combater a pirataria em vários segmentos. Aproximadamente 20 entidades uniram forças para acabar com a prática numa ação inédita em todo o País. Entre os participantes, estava o Núcleo de Videolocadoras de Blumenau, mantido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que tem como objetivo conscientizar a população e extinguir a promoção da pirataria no Município. 22
O coordenador do Núcleo de Videolocadoras é Lourenço Miguel Vieira (foto), que também atua como representante da CDL na Comissão Municipal de Combate à Pirataria (CMCP). Ele destaca que CDs e DVDs são os principais alvos do comércio ilegal, seguidos pelos remédios, óculos escuros, roupas e calçados. “No último encontro esteve presente o representante da comissão estadual e ele nos informou que na China já estão produzindo ovo de galinha falsificado. Constatou-se que, depois de anos, o consumo desses ovos pode causar demência”, destaca Vieira.
Em Blumenau, o combate à pirataria está bem além, tanto que outras cidades do Brasil tomam as iniciativas locais como referência. A procura por estabelecimentos que vendem produtos falsificados e a denúncia é constante entre os 17 participantes do Núcleo de Videolocadoras. “Além disso, procuramos informar as autoridades e a população sobre os locais, principalmente aqueles que não possuam CNPJ, a fim de que a prefeitura fiscalize os envolvidos”, pontua o coordenador do núcleo.
Cópias piratas danificam aparelhos Em todo o período de atuação do núcleo, que tem quase dois anos de existência, foram presas várias pessoas que trabalhavam com pirataria em Blumenau. Todos produziam e vendiam cópias de DVDs e outros tipos de produtos ilegais. Uma das infrações foi descoberta quando um deles encaminhou e-mail para o proprietário de uma locadora, divulgando a venda de DVDs. Recentemente, em Timbó, foi preso um rapaz que possuía 10 mil CDs e DVDs pirateados.
de som e imagem superiores. A conscientização quanto à pirataria pretende ser levada para as escolas do Município, sendo matéria obrigatória. O curso de disseminadores educacionais pretende promover ainda mais esta idéia. Uma palestra ministrada no dia 8 de outubro, pela Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), teve como temas a pirataria, o descaminho, a imitação fraudulenta e a sonegação fiscal.
Segundo Vieira, quem perde é o próprio consumidor de CDs e DVDs piratas. Esses produtos desgastam o leitor óptico dos aparelhos e possuem qualidade de som e imagem bem inferiores aos originais. Em breve a nova tecnologia blu-ray (disco óptico de alta densidade) pretende acabar com essa prática. Neste caso, os CDs e DVDs terão várias travas para impedir reproduções e possuem qualidade
Enquanto isso, o Núcleo de Videolocadoras de Blumenau incentiva o consumo de produtos originais. Para isso, lançaram o selo Locadora Legal - Aqui Só Original, que fica estampado nos estabelecimentos, outdoors e camisetas. “Mesmo sabendo que o poder aquisitivo das pessoas é baixo, é importante o consumo dos originais. Os encargos arrecadados com os produtos serão destinados para ajudar outros
Perdas com a pirataria Mundo: US$ 6,1 bilhões – perdas anuais América Latina: US$ 1, 013 bilhões Brasil: US$ 198 milhões – 60% de perdas de DVDs (vendas de DVDs falsificados); 30% por pirataria na Internet; 10% outros. Perdas por segmento no País: 80% Home Entertainment (locadoras + varejo) 20% exibições (cinema) Fonte: Assoc. Antipirataria Cinema e Música
segmentos da sociedade e, além disso, gerar mais empregos que a pirataria acaba atrapalhando”, finaliza Vieira.
ESTATÍSTICA
Sigad passa BLUMENAU a limpo Ivan Fernando Schulze
Com o intuito de manter uma base de informações da economia e também do espaço social de Blumenau, foi criado, em 2006, o Sistema de Informações Gerenciais de Apoio à Decisão (Sigad). O trabalho é uma parceria entre a Universidade Regional de Blumenau (Furb), Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Associação das Micros e Pequenas Empresas de Blumenau (Ampe), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Intersindical Patronal de Blumenau e Região, governo do Município de Blumenau e Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Vestuário de Blumenau (Sintex). De acordo com o economista e coordenador do Sigad, Nazareno Loffi Schmoeller, esta é uma ferramenta que busca subsidiar investimentos públicos e privados, além de possibilitar estudos sobre o Município, abrangendo itens como a demografia, renda per capita, Produto Interno Bruto (PIB), taxa de emprego, dentre outros. “Essas informações dão a dinâmica da economia do Município, abordando todas as variáveis”, explica o coordenador. Pesquisa constante
Mais informações: Tel.: (47) 3321-0522 e 3321-0351
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Além de Nazareno, a equipe técnica é composta pela assessora de pesquisa e assistente social Marta Schaefer e pelo economista e pesquisador Ralf Ehmke. Esses profissionais são responsáveis por toda a coleta de dados, que são disponibilizados por fontes oficiais. Normalmente, é o setor público que detém a maioria dessas informações, como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Trabalho e Emprego e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Algumas vezes, a pesquisa esbarra na defasagem de dados e sofre limitações, por isso é fundamental a análise dos economistas. Mais que uma simples reunião de dados, o Sigad agrega avaliações minuciosas dos economistas a partir de dados anteriores e permite projetar estimativas. “É feita uma análise de consistência me-
todológica, que confirma a legitimidade dos dados e depois tudo é compilado e formatado com um padrão”, explica Nazareno. O diferencial dessa ferramenta é que ela dispõe, em um mesmo local, de vários dados já interpretados, analisados e cruzados pelos economistas, dando uma visão do retrato real do Município. Utilização Com um banco de dados capaz de atender às inúmeras demandas por informações dos vários atores do desenvolvimento local e regional, o Sigad permite que os blumenauenses conheçam as características do local onde moram. Da mesma forma, ele pode ser usado em escolas, empresas públicas e privadas e também ajudar a melhorar a qualidade de vida através de um conjunto de indicadores básicos. Empresários que vêm de outras regiões e procuram a cidade para instalar empresas ou fazer investimentos podem avaliar a real potencialidade do Município sem erros, pois se trata de um trabalho técnico, com objetivo de esclarecer a situação da cidade, fazer uma fotografia mais próxima da realidade com um banco de dados atualizado, amplo e com temáticas diversificadas. Atualizações e divulgação Até dezembro deste ano, a equipe técnica pretende incluir informações de agricultura e agropecuária, pessoas de destaque no Município, zonas de preservação ambiental, com dados provenientes da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema) e já têm em mãos os dados da Defesa Civil que contabilizam as enchentes da região. Segundo Nazareno, com a evolução dos trabalhos, o Sigad terá o propósito de apontar índices em tempo menor, com atualizações constantes em indicadores permanentes. Duas são as frentes de divulgação do sistema mantido pela Furb: o site do Sigad (www.furb.br/sigad) e o folder com as informações compactadas. O Sigad também se coloca à disposição para fazer pesquisas específicas ou análises setoriais nos âmbitos local, estadual e nacional.
NÚCLEO SETORIAL
Qualificação
no mercado de trabalho
Kakau Santos
Escolas de Educação Profissional promove visitas às escolas da região e de outros estados para a troca de informações sobre os trabalhos desenvolvidos. Em 2007, o Núcleo visitou escolas no Estado de São Paulo e, em agosto deste ano, foram visitadas quatro escolas no Estado do Rio de Janeiro. Mais oportunidades
Caroline Burghardt, coordenadora do Núcleo das Escolas de Educação Profissional A busca pelo primeiro emprego é o início de muitos desafios que ainda estão por vir na vida de um jovem. Até pouco tempo, a faculdade era considerada prioridade para obter esta ponte com o mercado de trabalho, mas atualmente esse pensamento vem mudando. Os cursos técnicos são cada dia mais visados: eles podem ser feitos em curto espaço de tempo e direcionam os interessados com mais facilidade ao mercado. Pensando nisso, a Associação Empresarial de Blumenau (Acib) criou há sete anos o Núcleo de Escolas de Educação Profissional, com o objetivo de reunir instituições de formação profissional e promover a discussão em torno do assunto. A coordenadora do Núcleo Setorial da Acib é Caroline Burghardt, que assumiu a função em março deste ano. “Nosso maior objetivo é reunir as oito escolas participantes do núcleo, através de reuniões mensais, a fim de valorizar e reconhecer a educação profissional na cidade”, assinala Caroline, que também é coordenadora dos cursos de turismo e hospitalidade, 26
com ênfase em gastronomia do Senac Bistrô Johannastift. Diversas ações são desenvolvidas pelo núcleo, principalmente para buscar soluções para a falta de mão-de-obra qualificada. Recentemente, uma pesquisa foi concretizada por empresários e pela Acib para saber o perfil ideal dos profissionais que o mercado necessita. A pesquisa vem sendo discutida no núcleo, que pretende estender o debate com empresários em um evento em novembro. Outros dois eventos promovidos pelo núcleo já foram realizados este ano. No mês de maio ocorreu o encontro de educadores e gestores das escolas, cujo palestrante foi o reitor da Universidade Regional de Blumenau (Furb), Eduardo Deschamps. Em setembro, o 5º Seminário Regional de Educação Profissional reuniu aproximadamente 200 pessoas no Viena Park Hotel. “Esse momento foi importante para educadores, gestores e empresários pela troca de informações e para mostrar a importância da educação profissional”, destaca Caroline. O tema principal do evento foi a relação entre as escolas formadoras e as empresas. Entre outras atividades, o Núcleo de
Para a coordenadora do Núcleo de Escolas de Educação Profissional, as chances de ingressar no mercado de trabalho são maiores para aqueles que concretizam um curso técnico. Caroline Burghardt afirma que ela mesma conquistou seu primeiro emprego após ter ingressado num curso técnico em contabilidade. “Com o curso técnico o profissional sai da escola preparado para enfrentar o mundo do trabalho, ”, registra. Mas é importante que o profissional continue os estudos, ingressando no ensino superior. Através de informação nas empresas e nas escolas de Blumenau e região, o Núcleo Setorial busca aprimorar suas ações com qualidade ao oferecer cursos dentro das necessidades. Atualmente, as áreas de maior demanda são construção civil (pedreiro, carpinteiro, eletricista), têxtil (costureiras), mecânica (para máquinas industriais), informática, entre outras.
Participantes - Centro de Educação Profissional (Cedup) – Hermann Hering - Faculdade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) – Blumenau - Senac Bistrô Johannastift - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) - Escola Barão do Rio Branco - Instituto Brasileiro de Design de Interiores (Ibdi) – Escola de Formação Profissional - Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc) - Centro Técnico de Saúde (CTS)
Governo Municipal
As prioridades
para os próximos anos
Luís Carlos Kriewall Filho
As reivindicações
Antes de reeleito, o prefeito João Paulo Kleinübing recebeu das entidades empresariais (Acib, CDL, Ampe e Intersindical) uma carta de intenções, entregue a todos os candidatos. Já eleito, o prefeito se comprometeu a avaliar e conversar com os líderes empresariais sobre cada uma destas reivindicações. Revista Empresário: Ainda em campanha, o senhor, junto aos demais candidatos, recebeu uma lista de reivindicações das entidades empresariais de Blumenau. Como elas serão tratadas? João Paulo Kleinübing: Todas as reivindicações feitas pelas entidades em nosso último encontro são pertinentes e passíveis de discussão. Na próxima reunião com o grupo, conversaremos sobre as solicitações e já pautaremos algumas ações. RE: Quais as prioridades para os próximos quatro anos de mandato? Kleinübing: Nos próximos quatro anos, pretendo ampliar os programas de formação de mão-de-obra de jovens, como o Entra 21 – voltado para a área de tecnologia – e o Adolescente Aprendiz. Também quero investir na criação do Parque Tecnológico de Blumenau, em parceria com as entidades empresariais e o governo do Estado. Além disso, vou prosseguir com a política de incentivo e atração de empresas que, nos últimos três anos e meio, rendeu 20 mil novos empregos com carteira assinada para Blumenau. Também pretendo tornar o Aeroporto Quero-Quero operacional para aeronaves de pequeno e médio porte, com vôos regulares. 28
Saúde Que seja dada continuidade aos projetos de ampliação do sistema existente, com especial atenção ao atendimento às comunidades de bairros. Entendemos ainda que temos o Hospital Santo Antônio como referência em qualidade e equipamentos, a policlínica que pode realizar até microcirurgias, ambulatórios gerais modernos e bem equipados, mas o que falta é mão de obra qualificada, pois o que se paga não atrai estes profissionais e tanto os médicos quanto enfermeiros acabam migrando para o sistema privado. Segurança Articular junto com as instituições afins ações de combate às drogas, além de intensificar as ações voltadas à segurança nos bairros. As entidades defendem a criação da Guarda Municipal, conforme projeto elaborado em conjunto na atual gestão. Educação Ampliação do investimento em creches, visando aumentar o número de vagas; implantação da disciplina Empreendedorismo nas escolas municipais, construção de novas escolas e continuidade de programas de capacitação de mão- de-obra para os setores tecnológicos. O comércio entende que deva existir a manutenção de algumas creches abertas todos os dias em pontos estratégicos da cidade, para beneficiar os colaboradores que trabalham aos sábados, domingos e feriados. Meio Ambiente Criar ações para minimizar o lançamento de esgoto sanitário no Rio Itajaí-Açu; incentivar, criar e fortalecer equipes de educação ambiental e sanitária; intensificar ações voltadas ao sistema de coleta seletiva de lixo e desenvolver política municipal que coíba ocupação de áreas de proteção permanente. O comércio sugere a construção de um dique no rio, que o tornaria navegável em todo território blumenauense, fomentando o turismo e esportes náuticos. Continuidade do projeto de saneamento básico na cidade, com 100 % do esgoto tratado. Projeto rios limpos. Transportes Requer atenção especial à pesquisa e desenvolvimento no aumento da frota do transporte coletivo para todas as classes sociais com qualidade e conforto, diferentes meios de transporte urbano, seja viário ou ferroviário; investimentos na infra-estrutura viária, priorizando o projeto do Anel Perimetral, conclusão dos anéis viários e ligações importantes como outra ponte no Centro ligando Centro-Ponta Aguda, a ponte do Badenfurt, viaduto da Via Expressa, término da reurbanização da Beira-Rio, término da ligação Centro-Bom Retiro, projeto do Rodoanel
ligando todos os anéis viários, sul, norte, leste, oeste; continuidade ao projeto da rede cicloviária, com criação do projeto de cicloturismo e a readequação do projeto do Aeroporto Regional de Blumenau, para torná-lo eficiente e operante frente aos órgãos nacionais de aviação. Desenvolvimento Econômico Fortalecimento do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico; criação de um Distrito Industrial; investimentos na área de eventos na região norte da cidade; intensificação das ações de combate à pirataria; programa de incentivos à micro e pequena empresa; criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa; manutenção e ampliação dos incentivos econômicos e fiscais para o desenvolvimento dos diversos segmentos empresariais, desenvolvimento de ações para fomentar a vinda de outros segmentos industriais, aumentando assim as opções de indústrias na cidade; fortalecimento e incentivo para as industrias têxteis existentes para prospecção forte da marca ¨Blumenau¨, construção de um Centro de Convenções para 3 mil pessoas com climatização e a viabilização do Parque Tecnológico com recursos do Município. Neste ponto as entidades defendem a criação do Parque Tecnológico, com a definição clara dos recursos financeiros que serão aportados ao projeto e que a consecução deste objetivo não dependa exclusivamente de investimentos privados. Entendemos que a Prefeitura, liderando o projeto com vontade política e determinação, atrairá investimentos de outras esferas públicas e a iniciativa privada estará integrada ao projeto. Planejamento As entidades empresariais querem o compromisso do futuro governo de continuidade ao Programa de Desenvolvimento Urbano - Blumenau 2050. Administração e tributos Viabilizar a redução da burocracia municipal no encaminhamento de processos e investimentos na disponibilização de informações e consultas via Internet, facilitando a relação entre o munícipe e o governo municipal através da integração dos sistemas informáticos entre todas as secretarias e autarquias municipais (E-Gov). E por fim, o compromisso e o comprometimento de não aumentar a carga tributária municipal. Responsabilidade Social Exige a criação de normas voltadas a ações de responsabilidade social e desenvolvimento sustentável no Município. Pontos Facultativos Requer-se evitar a decretação dos mesmos, tendo em vista gerarem diversos inconvenientes, já amplamente conhecidos.
ARTIGO
Administrando o conhecimento Dentro da empresa Ivan Fernando Schulze
O ambiente da sociedade atual é extremamente dinâmico e mutável. Para que se possa manter uma vantagem competitiva sustentável, faz-se necessário cultivar o modelo da “organização do conhecimento”. Um dos grandes desafios empresariais hoje é entender como o conhecimento é produzido, armazenado e compartilhado dentro de uma empresa. Ter equipes formadas por profissionais brilhantes já não é suficiente no cenário atual. Especialistas afirmam que é indispensável para as empresas desenvolverem condições de reter e preservar o conhecimento que suas equipes produzem. Não é exagero, portanto, afirmar que o conhecimento das pessoas é um bem valioso. Mas, não é apenas nas pessoas que reside o conhecimento, embora delas se origine e dependa. Procedimentos, políticas, estruturas e relacionamentos são igualmente manifestações de conhecimento das organizações. A boa notícia é que uma série de ferramentas e práticas de gestão podem ser adotadas para garantir que o potencial de informação e conhecimento empresarial seja de fácil acesso e esteja disponível sempre que necessário: é o que chamamos de Gestão do Conhecimento. Ela pode ser vista como uma série de processos que envolvem a criação, disseminação e a utilização do conhecimento para atingir plenamente os objetivos da organização. Ou seja, a Gestão do Conhecimento pode ser considerada o esforço para melhorar o desempenho humano e organizacional. O trabalho envolve três perspectivas: sistemas, processos e pessoas. Entre os serviços e produtos disponíveis para empresas que buscam a excelência e a contínua construção e retenção do conhecimento, pode-se citar o diagnóstico e modelagem de processos, implantação de sistemas integrados, gestão de pessoas, da informação, de tecnologia e da qualidade, além de treinamentos. Esse é um caminho para que o conhecimento disponível nas organizações – capital intangível – seja convertido e aplicado. 30
Desta forma a gestão do conhecimento favorece a organização que emprega o capital intangível para se adaptar aos ambientes nos quais está inserida. Cabe ressaltar, porém, que a aplicação da Gestão do Conhecimento necessita de uma cultura que proporcione um ambiente favorável ao processo, voltada à criatividade, com ênfase na autodeterminação, autonomia das pessoas, diferenciação, diversidade e experimentação, além do que deve fomentar o aprendizado contínuo e comprometer-se com resultados de longo prazo. E, para quem pensa que essas alter-
nativas são acessíveis somente às grandes empresas, mais uma boa notícia: o mercado oferece soluções para organizações de todos os portes. Algumas empresas oferecem inclusive um departamento de atendimento e serviços customizados para melhor atender cada um dos clientes, com soluções adequadas para cada necessidade. E você, sabe onde está o conhecimento da sua empresa? Pense nisso. Udo Schroeder Diretor de negócios Gestão Consultoria em Processos Administrativos
ACIB É NOTÍCIA
Cristiane Soethe
Especialistas falam sobre nota fiscal eletrônica
Joacir Sevegnani apresentou os aspectos jurídicos da Nota Fiscal Eletrônica Em Reunião Aberta da Acib, ocorrida no dia 29 de setembro, a entidade trouxe três especialistas para falar sobre a Nota Fiscal Eletrônica: o gerente regional da Fazenda Estadual de Rio do Sul, Joacir Sevegnani, o consultor Miguel Delonei Berres, que apresentou um estudo de caso, e o analista tributário João Carlos Pellegrini, que falou sobre os aspectos legais do Siste-
ma Público de Escrituração Digital (Sped). Sevegnani explicou que, para começar a utilizar a NF-e, as empresas precisam de um computador ligado à internet e uma certificação digital. Para quem emite até 100 notas diárias, existe um software gratuito no site da Secretaria da Fazenda. Já as organizações de maior porte necessitam de programas de computador específicos. O gerente da Fazenda Estadual enumerou diversas vantagens que a NF-e vai trazer, como segurança, facilitação do trabalho do contador, cruzamento eletrônico de informações, redução dos custos de impressão e diminuição da quantidade de papel. “Só em São Paulo todos os documentos fiscais dos últimos cinco anos seriam suficientes para encher 40 estádios de futebol”, assinalou Sevegnani. Atualmente, apenas distribuidores de combustíveis e fumo precisam se adaptar à nova tecnologia. A partir de 1º de dezembro, entram na lista distribuidores de medicamentos, frigoríficos e fabricantes de bebidas alcoólicas e refrigerantes, entre outras empresas.
Cristiane Soethe
Advogada ministra palestra sobre ética, família e profissão
Advogada destaca papel da mulher na sociedade atual Cerca de 80 pessoas assistiram à palestra ‘Ética, Família e Profissão’, ministrada pela advogada mineira Cléa Vicentina Freitas Silva, no dia 26 de setembro, na Acib. O evento foi uma promoção da Câmara da Mulher Empresária da Acib, em parce32
ria com Ampe, CDL e Associação Prosperidade de Blumenau – Seicho-No-Ie. A renda obtida com a palestra - um total de R$ 445 - foi revertida à Casa de Apoio a Crianças Portadoras de Neoplasia. Cléa falou sobre a importância da mulher para a sociedade atual e a interligação entre a vida profissional e pessoal. “O sucesso na profissão não implica o fracasso no casamento ou na vida afetiva”, apontou. No campo do empreendedorismo, alertou para a necessidade de concorrência entre os estabelecimentos e salientou que 75% dos empreendimentos perdem o cliente por falta de atendimento adequado. “A empresa é o conjunto de pessoas que trabalham nela, não o estabelecimento em si”, assinalou. Outro assunto abordado pela advogada foi a ética, que, segundo ela, pode ser definida como a busca do bem comum e tem o mesmo significado em qualquer parte do mundo.
AGENDA Treinamento Financiamentos à Importação Quando: 15 de outubro Onde: Acib Promoção: Acib e Banco do Brasil Investimento: R$ 190,00 (associados) e R$ 210,00 (não associados) Informações: (47) 3326-1230 ou e-mail eventos@acib.net, com Tayana. Treinamento Drawback Quando: 12 de novembro Onde: Acib Promoção: Acib e Banco do Brasil Investimento: R$ 280,00 (associados) e R$ 320,00 (não associados) Informações: (47) 3326-1230 ou e-mail eventos@acib.net, com Tayana.
Ministra recebe pleitos dos empresários Em visita a Blumenau, no dia 26 de setembro, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu representantes da Acib, CDL, Ampe e Sinduscon para ouvir algumas reivindicações da classe empresarial. Um documento entregue à ministra enalteceu o Governo Federal pela inclusão da BR-470 no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e apresentou os seguintes pedidos: a inclusão no Orçamento de 2009 da União das obras da Ponte do Vale e do Anel de Contorno Rodoviário de Gaspar; a inclusão da nova pista do Aeroporto Internacional de Navegantes no PAC e a inserção de Blumenau na Rede Federal Pública de Educação Superior, por meio de parceria entre a Furb e o Governo Federal. O presidente da Acib, Ricardo Stodieck, ficou satisfeito com o encontro e acredita que a ministra irá levar adiante os pleitos das entidades.
O potencial humano como fator decisivo só é possível quando existe motivação. Nosso sucesso vai muito além do que imaginamos quando aceitamos desafios e descobrimos nossos potenciais”, salienta
Serviço Palestra: “O potencial humano como fator decisivo” Quando: 18 de novembro Horário: 19h Onde: Acib Promoção: Acib e Kühne Treinamentos Investimento: R$ 40,00 (associados) e R$ 60,00 (não associados) Convites e Informações: (47) 3326-1230 ou e-mail eventos@acib.net, com Tayana.
Núcleo de Turismo Receptivo faz mudanças O Núcleo de Turismo Receptivo da Acib está mudando o foco de atuação. O objetivo agora é agregar apenas empresas de transporte de turistas e agências que trabalhem com turismo receptivo. Antes, o núcleo era mais
Cristiane Soethe
Esse é o tema de uma palestra que a Acib, em parceria com a Kühne Treinamentos, promove no próximo dia 18 de novembro, com o consultor organizacional, escritor e especialista em gestão comportamental Marcio Kühne. Desde sua estréia como palestrante, ele já foi assistido por mais de 540 mil pessoas. Foram aproximadamente mil apresentações em cerca de 70 cidades em todo o País. Seus livros já venderam mais de 50 mil exemplares. “Em Busca da Autoconfiança - Estrutura Emocional de Aço” está na oitava edição e “O Futuro não é o que se teme, o Futuro é o que se ousa”, publicado posteriormente, encontra-se na terceira edição. Para Márcio Kühne, o profissional não se faz somente a partir da técnica e do conhecimento. “Mas se faz também com emoção, talento e superação. E tudo isso
Acib cria novo Núcleo
abrangente, incluindo organizações que tivessem qualquer ligação com a área. Empresas interessadas em participar podem entrar em contato com Carla, pelo telefone (47) 3326-1230 ou pelo e-mail nucleos3@acib.net.
Empresas do ramo de decoração são o foco do novo núcleo da Acib Empresas do ramo de decoração têm agora a oportunidade de trocar experiências, discutir novas propostas para a área, se aperfeiçoar e trabalhar em conjunto a fim de buscar melhorias para o setor. No mês de setembro, em uma reunião que contou com 13 representantes de empresas do ramo, foi criado o Núcleo de Decoração da Acib. Entre os participantes estão lojas de móveis e objetos de decoração, tapetes, pisos e revestimentos. Interessados em fazer parte do Núcleo podem entrar em contato com Carla, pelo telefone (47) 3326-1230.
Novos associados Carlos Tonet ME Fone: (47) 3035-4314 - www.noticenter.com.br
Cristiane Soethe
Aduana comemora 200 anos
Palestra reúne mais de 300 pessoas O evento que comemorou os 200 anos da Aduana no Brasil, promovido pelo Núcleo de Comércio Exterior da Acib e Receita Federal, foi prestigiado por cerca de 300 pessoas. A palestra ministrada pelo
auditor fiscal da Receita, Rosalvo Trevisan, no dia 25 de setembro, atraiu principalmente estudantes dos cursos de Comércio Exterior. Ele falou sobre toda a história da Aduana e explicou que a sua função, ao contrário do que muitos pensam, não é arrecadatória. Trevisan ainda contou como a Aduana se insere na Secretaria da Receita Federal do Brasil e como atua, além de falar sobre o cenário aduaneiro atual e traçar perspectivas para o futuro. “O uso de novas ferramentas tecnológicas faz com que o crescimento de pessoal seja menor que o crescimento do comércio exterior. A previsão é de usarmos mais intensivamente essas ferramentas, inclusive a inteligência artificial”, apontou.
Carrera Locadora de Veículos Fone: (47) 3331-3870 - www.carreralocadora. com.br Eduardo Alencar de Azambuja - Fone: (47) 9936-1882 Fundação Fritz Muller Fone: (47) 3340-0566 - www.ffmblu.com.br Kasburg Gráfica e Editora Fone: (47) 3323-1448 - www.graficakasburg. com.br Mendosul Comercial Ltda. - Fone: (47) 33233765 Perfor Indústria de Máquinas Ltda. Fone: (47) 3339-5493 - www.perfor.com.br Polimedycal Suprimentos e Serviços Ltda. Fone: (47) 3037-1067 - www.polimedycal.com. br Reliza Comércio e Serviços Ltda. Fone: (47) 3327-4000 - www.reliza.com.br
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CDL É NOTÍCIA
SPC/SC lança novo serviço aos consumidores Em um trabalho de reposicionamento da marca SPC, em nome das CDLs de Santa Catarina, a FCDL/SC e o seu Departamento de Serviços estão disponibilizando aos cidadãos de Santa Catarina um novo serviço de 0800 e Call Center para comunicação de perda de algum documento que não se encontre sob a guarda deste (cheque, carteira de identidade, CPF entre outros). O serviço será disponibilizado através de linha telefônica 0800 646 8888, sob a modalidade de Discagem Direta Gratuita (DDG), que estará disponível 24 horas
ininterruptas, sete dias por semana, a partir do dia 11 de outubro. As chamadas poderão ser efetuadas via fone fixo e móvel
CEV promove qualificação profissional no crediário O Centro Educacional Varejista (CEV) está oferecendo um curso na área financeira e de crediário. O curso de Análise de Crédito acontece nos dias 25 e 27 de novembro e 1º e 03 de dezembro, sempre das 19h às 22h. O treinamento visa preparar o participante para realizar com segurança vendas a crediário e aceite de cheques, mediante uso de técnicas e ferramen-
tas disponíveis no mercado, tais como: identificação de cheque e cartão de crédito clonado, documentos falsificados, abertura de crédito, além de instruções de como são praticados diversos tipos de golpes e fraudes. Mais informações com Fernanda, nos telefones (47) 3221-5716 e 32215735, ou pelo e-mail secretaria.cev@ cdl-sc.org.br.
no território nacional e a FCDL/SC já está divulgando o novo serviço em todo o Estado.
Novos associados Connecta Áudio e Vídeo Tecnoponto Escadas Manske Barigui do Vale Barigui Veículos Emporium Moda Jovem Mohana Modas - Filial Auto Elétrica Mttomento Central das Chaves - Matriz Central das Chaves - Filial Omega Empreend. Imobiliários Astrotech Eletrônicos - Matriz
Fotos Divlugação
CDL visita lojistas da Velha e da Ponta Aguda
Astrotech Eletrônicos - Filial Lolita Castelinho do Turista Casa do Mate Moda Objetiva Megastore Centro Megastore Itoupava Norte Mercado Renostro - Filial Motor e Freio Autopeças Anacleto e Elcio Corret. Imóveis Art Vídeo Locadora Vip Female
Visita à Arci Materiais de Construção
Regata Motos, no Bairro Ponta Aguda
Visando uma maior aproximação com os lojistas dos bairros, a CDL vem realizando um trabalho de visitas e acompanhamento das necessidades de seus associados. Esta iniciativa faz parte das ações que estão sendo implementadas pela entidade como parte do trabalho de planejamento estratégico, que vem sendo realizado desde o início deste ano. O objetivo principal é aproximar a entidade do lojista, conferin-
do in loco como está sendo percebida a atuação da CDL, bem como dos serviços que presta. Estas visitas estão sendo feitas pelo gerente-executivo, Jorge Caresia, e pela responsável pelo treinamento dos associados, Marise Stribel Pogalski, em diferentes regiões de Blumenau. Nos meses de setembro e outubro a ação foi feita com os lojistas dos bairros da Velha e da Ponta Aguda.
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Revitalização da Rua Curt Hering é inaugurada Depois de quatro meses em obras, a Rua Curt Hering, no Centro de Blumenau, teve sua revitalização inaugurada no dia 2 de outubro. O evento foi marcado por uma breve cerimônia, que contou com a presença dos lindeiros, lojistas, que em sistema de mutirão tornaram esta obra possível, autoridades, convidados e dirigentes de várias entidades. Segundo o presidente da CDL, Marcelino Campos, “a Rua Curt Hering e seus estabelecimentos certamente irão colher os frutos de uma ação cujo resultado orgulha a todos nós blumenauenses”. Os 336 metros de extensão da rua ganharam novo asfalto e calçadas em paver com piso tátil para deficientes visuais. Também foram construídas baias para o esta-
AGENDA CEV Administração de Pequenos Negócios (Sebrae) Da mesma forma como foi desenvolvido um plano para a abertura da empresa, é necessário planejar a forma de gerenciamento da mesma. Independentemente do porte, é necessário estabelecer metas, parâmetros e estratégias. É importante ter um guia, um plano, que direcione as ações. De 3 a 6 de novembro
cionamento de veículos, como na Rua XV de Novembro. São 69 vagas para carros e 20 para motos. Além das mudanças no asfalto, a Curt Hering ganhou luminárias decorativas, canteiros de flores, lixeiras, postes e bancos. A rede de água foi trocada e uma rede de esgoto foi implantada. A via também foi arborizada.
Controles Financeiros (Sebrae) Demonstra como os controles financeiros devem ser feitos e quais formulários e planilhas são utilizados em cada situação. Também irá demonstrar como devem ser realizados todos os registros e quando fazer o fechamento dos dados. De 10 a 13 de novembro Crédito e Cobrança O curso objetiva manter a equipe afinada com as novas tecnologias e serviços. Dias 10, 12, 17 e 19 de novembro
Líderes participam da inauguração
Ganhe Mais em Blumenau A CDL e o Sindilojas estão preparando mais uma grande promoção do comércio para a época de festas. A campanha Ganhe Mais em Blumenau, realizada com grande sucesso em 2005 e 2006, está de volta promovendo em dezembro e janeiro muitos sorteios de prêmios. A previsão de início da promoção é a segunda quinzena de novembro, seguindo até o dia 16 de janeiro de 2009, com o último sorteio. As atrações para os consumidores serão os sorteios diários em dezembro, quando serão entregues notebooks e dezenas de vales-compra. Automóveis zeroquilômetro e motos também serão sorteados em uma data próxima ao Natal. O objetivo é promover o comércio de Blumenau, incentivando os consumidores
Análise de Crédito O objetivo é preparar o participante para realizar com segurança vendas no crediário e aceite de cheques, mediante uso de técnicas e ferramentas disponíveis no mercado. Dias 25 e 27 de novembro, 1º e 3 de dezembro
a fazerem suas compras de Natal na cidade. As entidades promotoras lembram que é importante a participação do maior número possível de lojistas, para que a campanha tenha o sucesso planejado. Muitas empresas já estão aderindo à campanha que promete incrementar as vendas neste final de ano. Mais informações na CDL, pelo telefone (47) 3221-5735.
Atendimento a Clientes O curso tem como objetivo orientar o participante na qualidade total do atendimento, na imagem pessoal e organizacional de sua loja com a clientela, além de dispor de informações de como atender os clientes, caracterizando-os em doze tipos. Dias 17, 18 e 19 de novembro Oratória e Comunicação Persuasiva Como vender idéias, produtos e serviços de maneira convincente, aprimorar o relacionamento e comunicação com o cliente, prospecção e estratégias para fechamento da venda. De 24 de novembro a 1º de dezembro *As aulas ocorrem das 19h às 22h
Palestra com Ricardo Machado Visando o sucesso nas vendas de final de ano, a CDL e o CEV promovem,, em 18 de novembro, uma palestra motivacional com o professor Ricardo Machado, mestre em Administração e doutor em Ciências Sociais, pós-graduado em Marketing, engenheiro mecânico e consultor. O objetivo é tratar de assuntos
como a venda direta - pontos fracos que podem ser explorados pelo comércio de rua, bem como temas relacionados à liderança, valorização, pessoas e mudanças. O palestrante também abordará o tema do seu livro, recentemente lançado, Venda Direta - A vitória do Autônomo Empreendedor, que traça um
panorama do valor, evolução e significado dessa atividade e do perfil de quem a exerce. O evento está agendado para o dia 18 de novembro, às 19h, no Hotel Himmelblau. Mais informações no CEV, pelos telefones (47) 3221-5716 e 32215735, ou pelo e-mail secretaria.cev@ cdl-sc.org.br. 35
SINDILOJAS é notícia
Comércio institui prêmio em Blumenau Em evento programado para o dia 20 de novembro, as entidades do comércio – Sindilojas e CDL – entregarão aos empresários o Prêmio Conceito Varejista. Foram classificadas 32 categorias por ramo de atividade e uma pesquisa realizada pelo IPS da Furb identificou junto à comunidade os estabelecimentos comerciais mais citados em cada setor. Além desta premiação, as entidades também farão homenagens a personalidades e destaques que serão conhecidos somente na noite da festa. Segundo Alexandre Peters, presidente do Sindilojas, “esta iniciativa visa promover as empresas, os empresários e os profissionais do comércio de Blumenau”. As principais empresas indicadas em cada segmento serão comunicadas e o nome da vencedora em cada categoria só será conhecido na hora do evento. “Proporcionaremos às empresas o reconhecimento público por seus méritos, o que serve também para que todos façam um exercício de reflexão sobre a identificação de seus negócios com os blumenauenses”, afirma o presidente da CDL, Marcelino Campos. O evento, que fará a entrega do Prêmio Conceito Varejista, será realizado no recém inaugurado Moinho do Vale e deve fixar-se no calendário promocional de Blumenau. Divlugação
Categorias Artigos Esportivos Autopeças e Acessórios Automotivos Brinquedos Calçados CD e DVD Cine Foto e Som Concessionária de Veículos Novos Decoração e Presentes Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos Equipamentos de Informática Farmácia Floricultura Instrumentos Musicais Joalheria e Relojoaria Livraria Loja de Departamentos Materiais de Construção Moda feminina Moda Infantil e Jovem Moda Masculina Móveis Óptica Papelaria e Revistaria Perfumes e Cosméticos Posto de Combustíveis Revenda de Motos Revenda de Veículos Usados e SemiNovos Supermercados Tecidos Aviamentos e Acessórios Revenda de Telefones (fixo e móvel) Videolocadora
Organizadores do evento em reunião na Casa do Comércio 36
preferência por informática O Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Felisoni & Associados, divulgou dados do estudo sobre bens de consumo: Pesquisa Vestuário, Calçados e Acessórios. A apuração aponta o perfil e o comportamento de compra do consumidor dos produtos desses segmentos. O estudo contou com a participação de mais de 500 consumidores da cidade de São Paulo e analisou as expectativas em relação à compra das seguintes categorias de produtos: Linha Branca, Eletro-eletrônicos, Telefonia e Celulares, Informática, Automóveis e Motos, Cine e Foto, Material de Construção, Cama, Mesa e Banho, Móveis e Eletroportáteis. A apuração aponta que os itens de informática aparecem com maior intenção de compra pelos consumidores, com 13,8%, um crescimento de 2,6% em relação à apuração do primeiro trimestre.
livro da história do comércio O jornalista Eduardo Alencar de Azambuja, com o apoio de Sindilojas, CDL e Acib, está produzindo um livro que vai contar a trajetória da história do comércio de Blumenau nestes 158 anos. O idealizador está no processo de coleta de informações e materiais fotográficos que sirvam de documentos para compor a obra. O Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet, aprovou recentemente o projeto, garantindo a impressão de 5 mil exemplares com duzentas páginas em papel couchê. O jornalista solicita que as empresas e familiares de comerciantes disponibilizem o material que possuem para que este trabalho seja viabilizado. Contatos pelo e-mail eduardodealencar@yahoo.com.br ou pelo telefone (47) 9936-1882.
Divlugação
Sindilojas recepciona comitê jurídico da Fecomércio No 12 de setembro, o Sindilojas recepcionou os integrantes do Comitê Jurídico da Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina (Fecomércio), composto pelos assessores jurídicos dos sindicatos vinculados à federação. Na reunião, diversos assuntos jurídicos de interesse da classe empresarial foram discutidos, com destaque para o Salário Mínimo Estadual, Convenção Coletiva de Consumo e Convenções Coletivas de Trabalho.
Assessores jurídicos reunidos na Casa do Comércio
O comércio e a Oktoberfest Iniciativa de grande repercussão no comércio, a Oktoberfest comemora em outubro 25 anos. O comércio ainda é um dos grandes beneficiados no evento. Talvez nem todos ganhem diretamente com a venda de produtos para milhares de turistas que freqüen-
tam os 17 dias de festa, mas a maioria desfruta da projeção da imagem da cidade durante todo o ano. Além das vantagens do movimento econômico da região no período das festas, surgem oportunidades para ampliar a renda familiar.
Nova lei do estágio A nova lei de estágio, publicada em 25 de setembro sob o número 11.788, em relação às empresas, denominadas de Unidades Concedentes, estabeleceu, dentre outras obrigações, a de indicar dentre seus empregados, profissional com formação e experiência na área do estágio para orientar e supervisionar até 10 estagiários, cabendo o envio semestral à instituição de ensino de relatórios de atividades. A carga horária dos estágios será de quatro horas diárias e 20 horas semanais para alunos de educação especial ou dos anos finais do ensino fundamental; e de seis horas diárias e 30 horas semanais para alunos do ensino superior, educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. A duração do estágio na mesma empresa não poderá exceder dois anos, exceto se o estagiário for portador de deficiência. A concessão de bolsa é compulsória e deverá ser objeto de ajuste entre as partes, sendo devido auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. O fornecimento de benefícios alusivos
a transporte, alimentação e saúde não caracterizará vínculo de emprego. Para estágios que tenham duração igual ou superior a um ano, fica assegurado período de recesso de 30 dias a ser usufruindo durante o período de férias escolares.
Número Permitido de estagiários De 1 a 5 empregados = 1 estagiário De 6 a 10 empregados = 2 estagiários de 11 a 25 empregados = até 05 estagiários Acima de 25 empregados = até 20% de estagiários, sendo que estes quantitativos serão aplicados por unidade (matriz e filiais). Deverá ser reserva o percentual de 10% das vagas de estágio para portadores de deficiência
Raio-X do setor terciário Será divulgado neste mês o estudo A Competitividade dos Setores do Comércio, Serviços e Turismo no Brasil: Perspectivas 2007 – 2015, que permitirá ao setor terciário se consolidar como o grande protagonista do desenvolvimento produtivo brasileiro, na avaliação do presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Antonio Oliveira Santos. Elaborado pela Tendências Consultoria, o estudo é resultado de parceria entre a CNC e o Sebrae com o objetivo de traçar uma agenda para nortear a formulação das políticas, ações e estratégias que estimulem o crescimento e o fortalecimento do comércio de bens, serviços e turismo nos ambientes doméstico e internacional, e contribuir para o desenvolvimento sustentável do País. O trabalho será entregue a empresários, governos e aos poderes Legislativo e Judiciário, além de se constituir em agenda de trabalho da CNC. 37
MEMÓRIA
Importação impulsiona
industrialização Divlugação / Arquivo Histórico
A fecularia de Hans Lorenz introduziu o sistema de produção integrada no Vale do Itajaí Em 1913/1914, antes do início da Primeira Guerra Mundial, as indústrias blumenauenses foram impulsionadas por um importante fator: a importação de equipamentos de fiação da Alemanha. Antes, as linhas de produção contavam apenas com teares e máquinas para costura e os fios eram comprados no exterior. A chegada da fiação pouco antes da grande guerra foi a salvação. Sem esses equipamentos as empresas correriam o risco de ter suas produções paralisadas. Desta forma, ao contrário, cresceram excepcionalmente. Em 1916, a Hering já era a maior malharia do Brasil. A empresa tinha apenas 15 operários em 1893, número que dobrou em 1900 e cresceu vertiginosamente até 1915, chegando a 300 pessoas. O setor têxtil foi o que mais cresceu 38
em Santa Catarina em decorrência da Primeira Guerra, apesar das dificuldades na obtenção de matéria-prima, máquinas e peças de reposição. Os produtos de malha passaram a ser exportados para o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Bahia. Os tecidos de algodão tinham como maior mercado o Espírito Santo, enquanto os tecidos bordados seguiam, preferencialmente, para gaúchos, cariocas, pernambucanos e paranaenses. No entanto, grande parte da indústria nacional enfrentava uma limitação de desenvolvimento pela falta de máquinas e equipamentos, antes vindos da Europa e dos Estados Unidos. Era impossível para o país desenvolver rapidamente empresas que fabricassem produtos de alta tecnologia. Primeiramente, surgiram indústrias de bens de consumo não duráveis, que consumiam investimentos menores e demandavam menor tecnologia. Num segundo momento, começaram a surgir as fábricas
de bens duráveis e somente num terceiro estágio, na década de 50, passariam a ser industrializados no Brasil bens de capital e insumos básicos. As oportunidades geradas pela substituição das importações fizeram a economia da cidade diversificar-se, surgindo investimentos no beneficiamento do leite e da mandioca, com a fabricação de laticínios e fécula. O pioneiro na indústria de fécula em Blumenau foi Hans Lorenz, que criou em 1916, no Encano, a Companhia Lorenz. A empresa introduziu uma novidade no Vale do Itajaí: o sistema de produção integrada. Antes mesmo de colocar em funcionamento as máquinas, começou a incentivar os agricultores a plantar mandioca, dando-lhes assistência técnica e garantindo antecipadamente a compra da produção. * Texto baseado no livro 100 Anos Construindo Blumenau, de Nelson Marcelo Santiago, publicado em comemoração ao centenário da Acib, no ano de 2001.