Alto Padrão - Ed. 48

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[ paisagismo ]

EXPLOSÃO DE CORES NOS

JARDINS [ arquitetura ] set/out.11 R$ 11,90

#48

blumenau

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REDE DE LOJAS

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Carinho em cada detalhe.








[ editorial ]

[ expediente ]

Ah, a Primavera! Divulgação

CONSELHO EDITORIAL Amanda Marques, Amauri Alberto Buzzi, Ângela Ferrari, Carla C. Back, Daniela P. Garcia, Danielle Fuchs, Jorge Luiz Strehl, Margareth Volles, Maurilio Bugmann, Odete Campestrini, Patrícia Serafim, Sidnei dos Santos, Silvana Silvestre e Valter Ros de Souza

Jardim de uma residência em Jaraguá do Sul, projetado pela paisagista Ana Holzer

A Primavera chegou no Hemisfério Sul e, com ela, a inspiração das cores e aromas. É a época em que os jardins estão mais floridos e alegres, transpiram felicidade e desejos. Mas, para se ter um jardim assim não podemos contar somente com a disposição da natureza. É preciso planejamento, execução correta e boa manutenção. Por isso, nossa reportagem de capa traz esclarecimentos importantes do engenheiro agrônomo Fábio Luebke sobre como criar e manter uma área de lazer e contemplação em casa. E a paisagista Ana Holzer apresenta projetos sofisticados de pequenos e grandes jardins, seja em casa ou em grandes condomínios. Ainda de carona com a Primavera, a edição traz a beleza do ipê-roxo, a árvore-símbolo de Blumenau, que nesta época costuma ornar as ruas da cidade. E, para despertar a vontade de ter um contato mais íntimo com a natureza, mesmo em quem mora em pequenos apartamentos, trazemos um passo a passo de como cultivar temperos em floreiras. O design de interiores aparece em peso com duas reportagens de Balneário Camboriú. A primeira delas apresenta os apartamentos em estilo clássico e contemporâneo do Palazzo Del Maré,

assinados pala arquiteta Suâmi Pedrollo. A outra traz os 14 ambientes especialmente projetados por 22 profissionais para a Mostra 4 Elementos. Até dezembro, os espaços estarão abertos a visitação, mostrando as tendências atuais. Nossa equipe também percorreu lojas especializadas para mostrar os principais tipos de persianas disponíveis no mercado, qual a melhor aplicação de cada um deles e dicas de manutenção. Outras três reportagens apresentam importantes ações urbanísticas: a revitalização de Puerto Madero, na capital argentina, que transformou uma área decadente no bairro mais pujante de Buenos Aires; o projeto para uma praça pública doado pelo escritório PJV Arquitetura para a Prefeitura de Corupá; e as passarelas que fazem a ligação da avenida com a praia de Navegantes sem prejudicar a vegetação de restinga. Esses são apenas alguns dos temas que recheiam mais essa edição da revista Alto Padrão, que traz ainda reportagens sobre projeto comercial, gastronomia, harmonização de vinhos e cervejas e muito mais. Boa leitura!

Sidnei dos Santos Editor-Executivo Boa leitura!

/Editor-Executivo: Sidnei dos Santos Palavra Escrita Ltda. ME sidnei@mundieditora.com.br /Reportagem: Cleiton Schlindwein, Francielle de Oliveira, Iuri Marcelo Kindler /Gerente de Arte e Desenvolvimento: Rui Rodolfo Stüpp rui@mundieditora.com.br /Diagramação: Tiago de Jesus e Fabiano B. Linares /Projeto Gráfico: Ferver Comunicação www.ferver.com.br /Foto de Capa: Banco de imagem /Editora-Chefe: Danielle Fuchs Fuchs Editorial Ltda. ME danielle@mundieditora.com.br /Gerente Geral Comercial: Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br /Gerente Comercial: Eduardo Bellidio eduardo.bellidio@mundieditora.com.br /Diretor-Executivo: Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br /Circulação: circulação@mundieditora.com.br /Sugestão de pauta: pauta@mundieditora.com.br /TIRAGEM: 3.000 exemplares /TIRAGEM VIRTUAL: 50.000 exemplares www.mundieditora.com.br facebook.com/mundieditora twitter.com/mundieditora

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[ sumário ] Divulgação

Divulgação

34 [ residencial Clássico e contemporâneo no mesmo projeto

28 [ decoração

Persianas são funcionais e ajudam na composição

Loja da DVA lança padrão nacional

Sistema a vácuo gera economia de 30%

O bom exemplo de Puerto Madero

Imóveis do Vale despertam interesse nacional

Projeto em favor do convívio social

Passagem sobre a restinga

A aplicação da madeira plástica

A versatilidade das tendas

laminados livres de fungos e bactérias

14

56 [ tendências Mostra 4 Elementos valoriza o design de interiores Divulgação

24 [ projeto comercial 32 [ banheiros 38 [ revitalização 42 [ patrimônio 46 [ urbanismo 48 [ urbanismo 50 [ sustentabilidade 52 [ lazer 66 [ tecnologia


Banco de Imagens

16 [ jardins

Primavera, flores e projetos sofisticados

74 [ museus

68 [ paisagismo 70 [ jardinagem 78 [ gastronomia 82 [ gastronomia 84 [ vinhos 86 [ cervejas 90 [ design AP 92 [ clic AP 94 [ AP indica 98 [ agenda AP

Ipês-roxos colorem as ruas

As formas perfeitas de Erwin Curt Teichmann Daniel Zimmermann

Tempero fresco mesmo em apartamentos

O sabor inigualável das trufas

Arroz envelhecido

Sabores especiais para o Verão

Cores e aromas da Oktobesfest

Catedral de Florianópolis

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[ especial ] Fotos Banco de imagem

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correta anutenção

O planejam

16

garantem

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Jardins mais

floridos

A estação mais florida do ano é a Primavera, quando a folhagem de árvores e arbustos se renova e nascem as flores. Mas, para se ter verde em casa o ano todo é preciso planejamento. Com pequenos cuidados, conhecimento técnico sobre épocas de floração e a incidência de luz necessária, água e nutrientes em quantidades adequadas, todos podem ter um jardim lindo e estar próximos da natureza. O agrônomo e paisagista Fábio Lüebke explica que o fim do Inverno e início da Primavera é a época ideal para adubação, pois é nesse período que o metabolismo das plantas está em pleno funcionamento. “Não adianta fazer adubação química no Outono/Inverno pois o mesmo será lixiviado pela chuva e não será aproveitado pelas plantas. A ajuda, nesses casos, deve ser dada quando a planta mais necessita. Importante salientar que sem uma análise de solo fica difícil determinar as necessidades químicas das plantas. Como este é um procedimento que necessita de análise técnica, a sugestão do agrônomo é a utilização de compostos orgânicos, que não agridem tanto o meio ambiente. Esterco de galinha, torta de mamona, farinha de osso e húmus de minhoca ajudam na disponibilização de nutrientes para o florescimento e crescimento das plantas perenes, forrações, arbustos, trepadeiras, árvores frutíferas e floríferas. É nesta época que se faz também a poda e a limpeza dos jardins. “O ideal é fazer isso em dias secos, pois a água pode ser transmissora de doenças para as plantas”, orienta.

Para um jardim bonito e florido é preciso planejamento, desde a adubação, poda e limpeza, até cuidados diários, como irrigação e incidência de luz

Ele explica que a adubagem com NPK 6-1812 mais micronutrientes, que devem ser incorporados ao solo, é o recomendado para flores de época. “Os macronutrientes são aqueles que as plantas precisam em maior quantidade, já dos micronutrientes elas precisam em menor quantidade, porém, tanto macro como micronutrientes têm funções importantes e específicas para as espécies vegetais. É semelhante ao metabolismo humano”, compara. “A Primavera tem clima mais ameno e é a melhor época do ano para as flores, porque não está calor e nem frio excessivo”, diz o agrônomo. É nesta estação que ocorre a floração da maioria das espécies. O agrônomo sugere adubações específicas para as diferentes espécies. “Para

as flores de época, o ideal é a utilização de adubos químicos específicos, que apresentam um rápido resultado; para árvores e arbusto, pode ser feita uma adubação orgânica; para gramados, dependendo do estado, a utilização de um adubo químico com micronutrientes é essencial para uma rápida recuperação. A quantidade varia do tipo de adubo utilizado, além da quantidade de água que, dependendo da planta e local, pede irrigação específica. “A adubação química é absorvida de imediato pelas plantas e a orgânica é absorvida aos poucos, mais lentamente”, afirma. As flores que nascem no Inverno e Primavera são o amor-perfeito, impatiens, beijinho, boca-de-leão, begônia e lobélia-azul. Na Primavera e Verão pode-se encontrar torrênia, onze-horas, sálvia, tagetes e gazânia.

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[ especial ] Banco de imagem

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Preparação do jardim para a Primavera Daniel Zimmermann

Poda das árvores As árvores frutíferas necessitam de podas, assim ficarão mais saudáveis para acolher os frutos. Mas tome cuidado para não fazê-la durante o Inverno intenso, pois as incisões podem secar, caso a temperatura caia. Use ferramentas apropriadas para obter um bom resultado e realizar com mais facilidade o trabalho.

Cercas vivas A forma de obter uma boa aparência para as cercas vivas começa com os podadores. A vegetação, que torna a paisagem mais harmoniosa, deve ser preferencialmente cortada durante o Inverno ou início da Primavera.

Vasos Plantar flores, frutas e legumes em vasos ou floreiras, além de ser uma forte tendência de jardinagem, é a melhor opção para se ter um espaço bem colorido e atraente, mesmo para quem vive em casas menores ou em apartamentos. Você também pode abusar nos formatos, tamanhos e cores dos vasos, alinhando esse item ao restante do design do jardim.

Manutenção A manutenção de espaços verdes é uma atividade necessária para deixar o jardim sempre bonito ao longo das diversas estações. Trabalhos de corte, poda, mobilizações do solo, fertilizações de fundo e de cobertura são necessários para manter a vida e beleza dos jardins. Mas, após essas atividades, é preciso manejar os resíduos, que podem ‘sufocar’ as plantas e gramados, além de deixar um aspecto de abandono.

Jardim personalizado

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Depois do tempo disposto para a manutenção do jardim, é hora de curtir esse espaço relaxante. Além de flores e fragrâncias, a tendência é a criação de um espaço com algumas cadeiras, pufes, chaise longues, uma mesa de apoio e iluminação adequada para desfrutar bons momentos de descanso.


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Palmeiras caracteriz

am o projeto paisag

ístico do Brava Home

Resort

É preciso planejar para ter bom resultado

O levantamento topográfico bem elaborado, cronogramas de obra e implantação e uma equipe de jardineiros com experiência bem coordenada são ferramentas fundamentais para implantação precisa de um projeto. Para montar um canteiro bonito, é 20

preciso observar o espaço a ser trabalhado, como varandas, jardins, floreiras ou canteiros, compondo com as cores e texturas do ambiente. Também é preciso considerar o pano de fundo, como muro, vidro ou espaço aberto, altura das plantas selecionadas, nutrição, rega e escolha até dos perfumes das flores. Ana comenta que os projetos priorizam beleza, porte, facilidade de adaptação e manutenção. “As palmáceas, de forma geral, são de fácil trato. Já as bromélias, liliáceas, Lírios, cercas-vivas de viburno, murthas, podocarpus e impatiens híbridas têm intenso florescimento no sol e na sombra. O Brasil é riquíssimo em espécies, não sendo difícil compor”, ressalta.

Divulgação

De acordo com a paisagista Ana Holzer, um jardim bem planejado nasce da análise de vários fatores: local, ensolação, vento, clima e também gosto e necessidades da pessoa. A partir disso, forma-se um conceito, uma linha de diretrizes para o projeto paisagístico. “Boa leitura humana com questões objetivas e definições estéticas e funcionais é ponto importante no planejamento”, ressalta.

Paisagista Ana Holzer Ana Holzer Projetos e Planejamento (47) 3323-6223 www.anaholzer.com.br


Ana Holzer

Residência em Jaraguá do Sul Este jardim parece um parque, não só pelo tamanho, mas também pelo conceito. O projeto original foi feito há 12 anos, com caminhos para andar, correr, curtir e contemplar. Este espaço foi reformado para receber uma academia e novos jardins. Pensou-se em praticidade, beleza e ousadia. O antigo campinho foi transformado em um boulevar central com grandes palmeiras-

nceito, este

ho e co Pelo taman

ja

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-phoenix, ciccas e delicadas lavandas. Flores perenes como hemerocalis, rosinhas-de-Santa-Rita e lantanas mistas, para atrair polinizadores, formam maciços coloridos por debaixo do bosque que margeia o rio.

Brava Home Resort Oficina 3D

Para Ana Holzer, o Brava Home Resort foi um incrível desafio paisagístico. A maior parte do jardim encontra-se sobre uma laje de 38 mil m². Este fato requer enorme cuidado na escolha das espécies, porte e adaptabilidade ao solo de 1,20 metros de profundidade. Ventos com maresia, drenagem, irrigação e mais uma série de itens técnicos precisam ser observados. Palmáceas, árvores, arbustos e forrações compõem o ambiente com espelhos d’água, riachos, lagos zen, piscinas e jogging. O conceito de sustentabilidade é fundamental e permeia todo projeto – compostagem, reuso da água, coleta de água da chuva, estufas de produção e reprodução, bem como a conservação da mata de restinga das áreas de preservação permanente. Uma área de lazer, conforto, modernidade e beleza. Assim, pessoas, pássaros e

Ana Holzer

pequenos animais podem conviver em harmonia.

Costão da Barra O conceito do projeto paisagístico Costão da Barra, em Balneário Camboriú, é exuberância de porte e das espécies. A curva parede da entrada foi espelhada dando sofisticação ao paisagismo. A área contempla poucas espécies com boa adaptabilidade e baixa manutenção. Espelhos d’água com carpas e plantas aquáticas, palmáceas de grande porte e forrações perenes, como a gardênia, compõem com vasos, mobiliário e iluminação as áreas de estar próximas à piscina.

21


Gilmar Souza

[ especial ]

Gazebo Este jardim tem menos de 100 m² e está no terceiro andar de um prédio. Este fato tornou o projeto muito observado e admirado. No local, crescem palmeiras de porte médio entre lago e riacho com pequena queda d’água, deck de madeira e gazebo, lembrando estilo balinês. A saúde da água é garantida pelo filtro biológico, que permite a utilização de peixes e plantas aquáticas. Foi utilizada também iluminação indireta, mobiliário confortável e piso de tijolo refratário adornado com mosaico italiano para sofisticar o jardim.

Projeto no

terceiro

prédio andar de um

tornou-se

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uma referê

Residência em Blumenau Este projeto, ainda em implantação, foi desenvolvido originalmente para pouco entorno. A casa grande pedia ajustes no projeto arquitetônico interno com olhar holístico, trazendo o jardim para dentro e a casa para fora. Foi alterado o lugar do elevador, que se tornou panorâmico, desfrutando a vista junto ao grande pano de vidro original. A suíte do casal ganhou uma sala de banho com jardim, pérgola e painel verde espelhado, onde se pode tomar café da manhã embaixo do cheiroso jasmim. Os clientes concordaram em adquirir mais áreas, o que possibilitou um paisagismo mais exuberante, com palmáceas nativas e exóticas de porte maior. A entrada da casa se faz pelos jardins, desfrutando cores e cheiros. O entorno mais generoso também deu mais equilíbrio e proporção à casa, harmonizando o todo. A piscina ganhou outro design devido à extensão do terreno, bem como uma área de SPA, com riacho e cascata. Gazebo de rosas e brinquedoteca completam os jardins para deleite dos moradores.

O grande vaso com diâmetro de 1,60 m² é bom para áreas externas. A pintura branca valoriza o verde. Foi eleita uma boa planta de porte maior e volumetria condizente ao design do vaso, bem como uma forração de flores ou verdes que possam cair um pouco, aproveitando a altura. É um belo complemento para o jardim.

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Ana Holzer

Diego Koehler

Vaso Costão da Barra



[ projeto comercial ]

Fotos Daniel Zimmermann

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Sede da DVA em Blumenau vai ditar as tendências arquitetônicas das demais lojas do grupo

novo conceito

Nasce um

Valorização do ambiente de trabalho dos profissionais, facilidade de manutenção, baixo pacto ambiental e a elegância dos espaços para atender aos clientes. Estas foram as principais premissas no desenvolvimento do projeto da nova loja do Grupo DVA, em Blumenau. As características da nova loja deverão ser aplicadas nas demais revendas do grupo.

Os 5,5 mil m² da agência autorizada Mercedes-Benz foram construídos com rapidez, de forma limpa e sem surpresas no decorrer da obra, já que o projeto teve um esforço colaborativo da equipe de engenheiros, arquitetos e diretoria do grupo. “Uma positividade foi o uso de insumos e mão de obra local, como facilitador da logística”, afirma Thiago Alexandrino, do escritório Alexandrino

Arquitetura, de Florianópolis. Entre as tecnologias aplicadas na loja DVA de Blumenau, estão os vidros que possuem propriedades de baixa transmissão de calor. Característica que oportuniza a redução da carga térmica do prédio, diminuindo o consumo de energia elétrica para a climatização dos ambientes.

O piso recebeu porcelanato e os vidros que envolvem a loja trnasmitem pouco calor, contribuindo com a diminuição da carga térmica

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[ projeto comercial ]

O concreto pré-moldado foi utilizado para pilares e vigas. Para as lajes, o concreto protendido reduz o peso próprio e escoramento, que diminui o tempo de montagem. Outros materiais que auxiliam a climatização e redução de custos são as telhas metálicas. Elas possuem chapa dupla e isolamento termo-acústico proporcionado pela com lã de rocha. Além disso, essas telhas têm fácil manutenção. No piso principal da área de loja, foram aplicados porcelanatos. Em outros ambientes internos, usou-se o concreto de alto desempenho e as calçadas externas receberam blocos no modelo paver. “Para os cinco meses de obras, uma equipe de 120 profissionais foi envolvida para dar fino acabamento à estrutura que teve investimentos de R$ 7 milhões”, afirma Celco Narciso, da MC Construções, empresa que executou a obra. Além de seguir padrões alemães estipulados pela Mercedes-Benz, marca da qual a DVA detém exclusividade de vendas em Santa Catarina, a obra segue normas ambientais estabelecidas pelo plano diretor de Blumenau. O invólucro quase total de vidros que forma o prédio utiliza muito da claridade externa, o que contribui com o layout desenvolvido, composto por móveis com design arrojados, em tons escuros, com detalhes cromados e telados. Plantas dão toques bastante especiais nos espaços, criando uma vivacidade maior na loja, principalmente na sala de espera perfeitamente equipada para agradar o cliente. Nas áreas destinadas aos veículos dos clientes, no interior da loja, todas as vagas são demarcadas com acessibilidade aos portadores de deficiência física, assim como todas as passagens amplas sem desníveis. 26

Fotos Daniel Zimmermann

Tecnologias reduzem custos



[ decoração ]

Mais privacidade com

luminosidade As persianas são importantes complementos decorativos e, diferente das cortinas, são mais fáceis de limpar

Assim como as cortinas, as persianas são importantes complementos decorativos e têm a função de equilibrar ou vedar a luminosidade e conservar a privacidade de cada ambiente. Alguns modelos permitem um controle mais preciso, podendo regular a abertura de acordo com a quantidade de luz que se quer deixar entrar e podem, inclusive, automatizar esse controle para maior praticidade e conforto. De acordo com a consultora do setor de cortinas da Vivenda Decore, Rosilene Maria da Silva, existem no mercado diversos modelos e marcas de persianas. Atualmente, os tipos mais usados são as persianas horizontais, do tipo romana ou rolô, mas, dependendo da marca, existem variações de modelos, além da diversidade de cores, materiais, texturas e formas, que permitem criar os mais diversos ambientes. As persianas podem ser de madeira, alumínio, PVC, tecidos e bambu. Algumas das razões mais comuns 28

para a aplicação consistem na proteção solar, isolamento acústico e, até mesmo, economia de energia. “No Verão, as persianas impedem que o calor entre e são responsáveis por uma refrescante sombra. No Inverno, ajudam a evitar perdas de calor. Funcionam para bloquear o sol e impedir a saída de ar quente”, diz Rosilene. Para os quartos ou home teather, pode ser usado o blecaute. Sheila Schwanke Michels, da Schwanke Casa, destaca que o blecaute pode ser combinado com uma cortina de tecido ou com outro modelo de persiana de fibra, tecido ou tela solar. “Essa peça complementar tem a função de dosar a luz do dia e garantir privacidade”, ressalta. Já para a cozinha, o proprietário da Gotas Persianas, Arnoldo Rosa Neto, indica as persianas horizontais de alumínio com lâminas estreitas para dificultar a fixação de sujeira. Rolôs de PVC também podem ser empregados, pois são fáceis de limpar.

Rosilene indica para lavabos, quartos e salas as persianas plissadas, podendo utilizar uma cortina decorativa por cima. “As persianas no fundo, com a função de proteger do sol, e as cortinas decorando à frente, completas ou como xales nas laterais, dão um toque especial ao ambiente”, destaca. Dessa forma, além do acabamento mais bonito, a cortina ajuda a vedar a luz que passa pelas frestas das persianas, funcionando como molduras. Aliando praticidade e conforto, a automatização permite o uso integrado de persianas, luzes, ar-condicionado e outros equipamentos somésticos. É possível programar, por meio de um único controle remoto, telefone ou internet, a hora desejada para que persianas abram ou fechem, mesmo estando longe de casa. Também é possível criar a composição do ambiente, definindo temperatura e luminosidade. “É a praticidade do dia a dia”, diz Sheila.


Fotos divulgação

Limpeza e manutenção O assistente técnico de persianas, Alessandro Pechpold, recomenda utilizar espanador ou pano seco uma vez por semana para tirar o pó. A limpeza geral é feita, em média, uma vez por ano. Para isso, as lâminas das persianas precisam estar abertas e bem retinhas. “Geralmente, as persianas quebram por causa do mau uso. Em empresas, recomendo as automatizadas, porque muitas pessoas manuseiam as persia-

nas errado e, assim, acabam quebrando e dando muita manutenção”. Pechpold explica que a manutenção e conserto das persianas, em muitos casos, são vantajosos, pois custam, em média, 20% a 30% do valor de uma nova. “A manutenção é feita com peças novas e tem garantia de três meses”, destacando que uma persiana bem cuidada dura mais de 10 anos.

A a persiana do tipo rolô é a que dá menos manutenção. As horizontais e verticais também são práticas, mas amassam. “Na hora da compra, o vendedor precisa orientar o cliente sobre o que ele está adquirindo e explicar como funcionam as persianas, para que se faça a escolha correta para cada aplicação, assim como o manuseio adequado. Assim, o cliente não se decepcione com o produto”, finaliza.

O blecaute, recomendado para home theater, pode ser combinado com uma cortina de tecido ou com outro modelo de persiana de fibra, tecido ou tela solar 29


[ decoração ]

Fotos divulgação

Dicas de utilização Verticais: Nunca movimente a persiana com as lâminas fechadas. Antes de acionar a corda de recolhimento, gire as lâminas com a corrente de comando, de maneira que elas fiquem abertas. Agindo dessa maneira, evita-se danos no mecanismo e a persiana terá maior longevidade.

Horizontais: Para subir ou descer a persiana é necessário que as lâminas estejam abertas. Então, antes de manusear a persiana horizontal, gire o bastão até que as lâminas abram totalmente. Utilizando o cordão de acionamento, movimente a peça para cima ou para baixo até a posição desejada. Se a persiana for horizontal de 50 milímetros, use os cordões de giro para abrir as lâminas.

Rolô: São como painéis que, quando recolhidos, ficam enrolados. Funcionam bem quando a intenção é vedação, mas, como têm limitações de tamanho, deixam frestas entre os painéis. Podem ser de vários materiais, sendo mais usado com blecaute de vinil. A movimentação de subir ou descer a cortina é feita com a corrente de comando, puxando esta para baixo, em movimento suave. Existe um conector que delimita o curso da corrente na posição superior e um conector que delimita a posição inferior. Se quiser uma parada intermediária, é só soltar a corrente. Nunca continuar puxando a corrente quanto o conector já tiver atingido o ponto máximo, superior ou inferior, pois vai travar o mecanismo.

Romana: Tem o mesmo uso e função da rolô, mas a estética é mais interessante, já que ela se dobra à medida que é suspensa. Quando fechada, os locais das dobras formam listras horizontais nos painéis. Além de tecidos nobres, como seda ou fibras naturais, pode ser de blecaute de vinil ou tela solar. Na romana, também é utilizada a corrente de comando para movimentos. A diferença é que para este produto a corrente é sem fim – não tem conector para delimitar o curso superior ou inferior. Ao subir toda a cortina, o final de curso é ocasionado pela base que irá tocar no trilho superior. Ao descer a cortina até o limite inferior, a base determina o final do curso com o tecido todo esticado. Se a corrente continuar a ser puxada no limite inferior, a cortina começará a subir novamente. Movimentos bruscos podem danificar o mecanismo.

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[ banheiros ] Banco de imagem

Pesquisador da USP indica o sistema a vácuo para locais de grande fluxo de pessoas, como shopping centers

água

Descarga a vácuo economiza

O sistema de esgotamento sanitário a vácuo, utilizado em aeronaves e plataformas de petróleo, consome cerca de 1,2 litro de água a cada acionamento, gerando uma economia na conta de água de cerca de 30%, segundo pesquisa do arquiteto Anabi Resende Filho, da USP. Também produz menos esgoto, sendo ambiental e socialmente correta, por reduzir custos nas estações de tratamento de esgotos. “O sistema a vácuo é o mais econômico entre os sistemas analisados, no geral. Ele é mais indicado em edifícios de perfil vertical de elevação e/ou de grande afluxo de pessoas (aeroportos, shopping etc.) e é o único que reduz o uso de água limpa”, avalia Resende. 32

O sistema a vácuo funciona com uma tubulação com pressão menor que a do ambiente externo (do vaso sanitário). No momento do acionamento da descarga, o ar do meio externo invade a tubulação a fim de igualar as pressões dos dois ambientes. Essa diferença de pressão gera uma entrada de 80 litros de ar para dentro da tubulação a uma velocidade acima de 600 quilômetros por hora, carregando os dejetos. O 1,2 litro de água é usado apenas para a limpeza do vaso. Sistemas Além do sistema a vácuo, o pesqui-

Sistema é indicado para edifícios verticais e locais de grande circulação de pessoas, como aeroportos e shoppings

sador analisou o sistema gravitacional (utilizado no Brasil), o sistema de reúso de água e o de aproveitamento de águas pluviais. Os dois últimos exigem duplicação da tubulação do edifício, por usarem, respectivamente, águas servidas (já usadas) e águas de chuva captadas pelo telhado das edificações (por isso mais aplicável em edifícios de perfil horizontal de elevação). Segundo Rezende, a descarga dos vasos sanitários tradicionais consome entre 6,8 e 12 litros de água a cada acionamento. Isso representa, em média, 38% do consumo total de água de uma residência ou de um edifício comercial.


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Fotos divulgação

[ projeto residencial ]

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Clássico e contemporâneo no

Conforto e sofisticação são marcas dos apartamentos projetados por Suâmi Pedrollo para empreendimento em Balneário Camboriú

Palazzo Del Maré Projetados pela arquiteta Suâmi Pedrollo, os dois apartamentos decorados do edifício Palazzo Del Maré, lançado recentemente pelo Grupo Riviera, em Balneário Camboriú, foram pensados para serem chiques e despojados ao mesmo tempo. Eles são essencialmente funcionais e visam o conforto dos moradores. As cores sóbrias deno34

tam um clima moderno, enquanto algumas peças clássicas imprimem sofisticação e elegância. O uso de objetos metálicos contrasta com os estofados em linho. Ao mesmo tempo, o papel de parede e a tapeçaria remetem a um ambiente confortável. Os espaços integrados possibilitam vista am-

pla entre o living, a cozinha e a sala de jantar. O tema – tanto do apartamento clássico quanto do contemporâneo despojado – foi a conciliação e o contraste entre o conforto, o moderno e o chique. Os apartamentos têm 220 m², duas demi suítes, uma suíte máster, lavabo, living, sala de jantar, cozinha e área de serviço.


Clássico Para o apartamento com decoração inspirada em elementos clássicos, a arquiteta Suâmi Pedrollo brincou com a textura rústica dos linhos, o requinte da seda e o ton sur ton das madeiras brancas, brancas com pátina e na cor natural. O brilho vem na laca bege, nos objetos metálicos e na transparência dos tecidos, como a renda que reveste o lustre da sala de jantar e é o destaque do ambiente central do apartamento. A ousadia fica por conta do papel de parede do lavabo, com estampa animal. A sala de jantar para seis lugares ganha leveza através das cadeiras estofadas com linho. A mesa redonda e o aparador em madeira natural são refletidos pelo espelho bisotado que ilumina e amplia o espaço. O destaque fica por conta do belo lustre com pingentes em cristal e revestido de uma delicada renda. Na sala, o conforto é garantido pelo aconchegante sofá da Sierra Móveis salpicado de almofadas em cores neutras e tecidos nobres. A mesa central com tampo estofado capitonê reforça o estilo clássico do ambiente. A televisão de 40 polegadas, equipada com blue ray, DVD e outros aparatos tecnológicos, garante a diversão da família. Na parede, quadros de vários tamanhos com molduras refinadas e rebuscadas dão toque luxuoso ao ambiente.

Toque fashion A estampa animal que dominou a moda do Inverno 2011 também ganhou lugar de destaque na decoração que a arquiteta preparou para o lavabo. O papel de parede da Schwanke, inspirado na pele do tigre, ganha quadros com fotos de motivos náuticos em branco e preto e molduras brancas. Em cima da pia de corian, um grande espelho bisotado com aplicação de dois pequenos espelhos venezianos imprime requinte.

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No quarto dos filhos, as duas camas com cabeceiras em linho trazem aconchego para o ambiente com pinceladas de azul vibrante na parede. Várias imagens de fotografias em branco e preto ilustram o espaço que foi pensado para dois meninos. Objetos coloridos e em madeira decoram a estante e o armário branco tem uma televisão embutida. 35


[ projeto residencial ] Fotos divulgação

Contemporâneo despojado Na entrada, o amplo sofá em algodão azul índigo claro chama a atenção neste apartamento criado para uma família que prima pelo conforto e pela descontração, sem perder o charme. A cozinha moderna e clean deixa claro que o ambiente é funcional. A bancada gourmet em corian mostra a preocupação com o uso de materiais de qualidade. Linhos rústicos, madeiras foscas, fibras naturais e cerâmicas criam um ambiente aconchegante para o apartamento localizado no 25º andar e com uma vista panorâmica para a orla de Balneário Camboriú. O mobiliário em linhas retas e acabamento em madeira natural chama a atenção na entrada do living. O sofá com almofadas em tecidos nobres em tons de azul e marrom fica em harmonia com a mesa de centro em rattan e faz contraponto com o móvel de madeira de demolição que acomoda a televisão e os demais equipamentos tecnológicos. A mesa feita em madeira de demolição é o centro da sala de jantar de seis lugares. As cadeiras com trama de fibra natural são misturadas com cadeiras estofadas em linho. O lustre com trabalho em fitas se destaca com grandes pingentes que ficam no centro da mesa. Os copos em vidro colorido e os guardanapos com estampas de flores alegram o ambiente criado para receber amigos e a família. A cozinha clean e funcional permite a circulação perfeita entre os dois ambientes. O requinte da cama do casal com ampla cabeceira em linho rústico é o centro da suíte máster. A roupa de cama com desenhos em linhas retas faz composição com almofadas em tons de azul médio e marrom e manta em tricô. O ambiente reflete tranquilidade através dos tons bege, branco e verde sálvia. Os criados mudos em rattan dão o toque despojado criado para um jovem casal. 36



[ revitalização ]

Fotos Divulgação

Exemplo de

De área decadente na década de 1980, Puerto Madero desponta como o bairro mais fervilhante de Buenos Aires

planejamento

Puerto Madero, o bairro mais novo e pujante de Buenos Aires, é exemplo de como um bom planejamento urbano pode resultar em benefício para toda uma cidade. Na verdade, a região do velho porto da capital argentina é hoje uma das mais importantes de toda a Província de Buenos Aires e conta com a maior 38

valorização imobiliária de todo o País – o metro quadrado para construir em Puerto Madero pode chegar a US$ 15 mil. Está situado no meio de uma faixa costeira onde se ergueram antigas docas (enormes abrigos onde no passado eram armazenadas as

cargas que eram trazidas ao porto) que foram recicladas para dar vida a elegantes escritórios e luxuosos restaurantes. O projeto, que foi desenvolvido em 1991, foi concebido de forma a integrar o porto à cidade, como uma extensão do centro. O antigo Puerto Madero surgiu da


necessidade de construir um porto para servir como ligação entre a cidade e os navios que chegaram da Europa, no final do Século 19, auge do agro-modelo de exportação da Argentina. Isso proporcionou o pontapé para o engenheiro Eduardo Madero promover um projeto pessoal, que propôs a construção de quatro barragens fechadas, ligadas por pontes e duas docas. Até então, era apenas uma área selvagem e desolada em um lugar cheio de vida próspera. O projeto foi aprovado em 1884, pelo presidente Julio Argentino Roca, e a construção começou em 1900. Até 1905, 16 docas foram construídas de tijolos aparentes. Cada uma delas tem de três e quatro pisos, mais uma cave,

que foram usados como silos de grãos e outros itens. Anos depois, Puerto Madero foi superado pelo aumento no tráfego de mercadorias e grandes números no movimento de passageiros, de modo que, por volta de 1910, começou a apresentar falhas. Assim, projeto do engenheiro Luís Augusto Huergo definiu o alargamento da área portuária. Outro momento crucial da história do bairro ocorreu nos anos 1980. Puerto Madero foi revitalizado no final da década, graças à Lei da Reforma do Estado e à criação da Corporação Antiguo Puerto Madero, cujo principal objetivo foi realizar trabalhos de desenvolvimento em

170 hectares e fazer os trabalhos de modernização da área central da cidade. Isso resultou no trabalho de construção de uma estreita faixa situada entre as barragens, bem como dois grandes parques e bonitas, amplas avenidas e vias de pedestres. As antigas docas de mercadorias tiveram as fachadas em tijolos aparente e ferro fundido mantidas. Galpões foram reparados e incorporados elementos que contribuíram para a elegância, a identidade e prestígio da área. Atualmente, esta parte é usada por edifícios e lofts, bem como escritórios, bares, restaurantes, universidades e diversas obras de beleza arquitetônica incomparável.

As antigas docas de mercadorias tiveram as fachadas em tijolos aparentes e ferro fundifo mantidas. Galpões foram reparados e incorporados elementos que contribuíram para a elegância, a identidade e o prestígio da área

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[ revitalização ]

Divulgação

Inspiração Para fãs de arquitetura, arte e enogastronomia, Puerto Madero tem um grande número de atrações. Uma delas é a Fonte das Nereidas, obra de 1903, do escultor Lola Mora. Em mármore de Carrara, a escultura representa o nascimento de Vênus. O Edifício Malecón é outro símbolo importante da arquitetura, na Doca 1. Foi erguido em 1999, concebido por uma das empresas líderes de arquitetura nos Estados Unidos. A Igreja de Nossa Senhora da Esperança também se destaca como emblema da arquitetura local. Outra que destaca-se entre os muitos monumentos e prédios é a Ponte da Mulher, projeto do arquiteto 40

espanhol Santiago Calatrava. Para a construção, foi necessário trabalhar 12 meses, sem interrupção. O desenho é uma síntese da imagem de um casal dançando tango. Trata-se de um calçadão de 170 metros de cumprimento, por seis de largura, dividido em três seções: duas fixas em ambas as margens da barragem e uma móvel que gira em cima de uma estrutura de concreto branco e permite, em menos de dois minutos, a passagem das embarcações. Esta seção central é sustentada por uma agulha de aço com centro de cimento, de 39 metros de altura. A agulha está em diagonal e dela pendem, como ponte pingente, os cabos que sustentam o trecho que gira.

Para a construção da Ponte da Mulher, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, foi necessário trabalhar 12 meses, sem interrupção. O desenho é uma síntese da imagem de um casal dançando tango


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[ patrimônio] Fotos divulgação

A história da imigração preservada

Conjunto de imóveis do Vale do Itajaí é tombado pelo patrimônio histórico nacional

em edificações

A diversificação da cultural de Santa Catarina chama a atenção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que, recentemente, tombou oito imóveis da região. Países como Alemanha, Itália, Polônia e Ucrânia são responsáveis pela formação histórica do Estados e essas populações têm no projeto desenvolvido pelo Iphan uma forma de preservar os costumes dos imigrantes. 42

O projeto ‘Roteiros Nacionais de Imigração’ se dedica a preservar patrimônios culturais, se espelhando na diversidade de propriedades rurais, casas, jardins, dialetos, culinária, festas e tradições agrícolas, formando uma paisagem brasileira única. O processo de tombamento histórico com relação à imigração em Santa Catarina teve início em 2007, com a proteção de 48 bens no Estado pelo Iphan.

O tombamento histórico consiste em uma intervenção do Estado (seja em nível municipal, estadual ou federal) na propriedade com finalidade de preservar bens móveis e imóveis que possuam valor histórico, científico, tecnológico, artístico, cultural, arquitetônico e ambiental. A definição desse processo está colocada no Artigo 216 da Constituição Federal.


e arqueologia atuam nele. São, no total, 22 conselheiros de instiruições como Ministério do Turismo, Instituto de Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia, Instituto Brasileiro de Museus e sociedade civil.

Os proprietários de um bem tombado pelo patrimônio histórico devem preservar e manter as características da propriedade. Da mesma forma, as obras realizadas para a preservação do bem devem ser previamente aprovadas pelo órgão responsável pelo tombamento. A instituição que preserva o patrimônio nacional foi criada em 1937 com o nome de Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, em 1970, recebeu a denominação atual.

A palavra tombamento faz referência aos documentos importantes que eram guardados e conservados na Torre do Tombo, em Lisboa, capital de Portugal, ainda na época do Brasil colônia. Hoje, para avaliar se um bem tem ou não as devidas características para ser tombado, é formado um Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural que estuda cada caso. Especialistas de diversas áreas como cultura, turismo, arquitetura

Nessa segunda etapa de tombamentos, foram 13 bens aprovados como patrimônio pelo orgão em Santa Catarina. São quatro propriedades em São Bento do Sul e uma em Nova Veneza, mas a maioria está no Vale do Itajaí, onde oito bens foram considerados patrimônio histórico. Benedito Novo, Guabiruba, Pomerode e Timbó possuem cada uma delas um bem tombado. Blumenau tem outros quatro imóveis considerados patrimônio histórico nacional. O Vale do Itajaí foi a primeira região a fazer parte do projeto de tombamento com o Sítio Tribbes, construção enxaimel de Pomerode, cidade mais alemã do País. Toda edificação tombada está isenta de taxas da prefeitura, mas, em contrapartida, o proprietário deve garantir a manutenção constante do imóvel.

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[ patrimônio]

Igreja da Liberdade e Cemitério (Benedito Novo) É uma igreja de Confissão Luterana que foi construída em 1917, na técnica enxaimel. Foi utilizado o recurso da requeima de tijolos para dar feito plástico. A torre da igreja foi acrescida posteriormente. Internamente, não tem adornos ou pinturas artísticas. Inaugurada em 1927, a construção fica no Bairro Alto Liberdade e atende à comunidade do Ribeirão Liberdade. O cemitério fica anexo.

Casa Ulrich (Guabiruba) Também construída na técnica enxaimel, por volta de 1900, foi habitada até meados de 1980. O tombamento pelo Iphan mobilizou a Diretoria Municipal de Patrimônio Histórico da cidade que está estudando a criação da Lei de Tombamento e do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico. Essas construções são a referência da imigração e da presença viva da cultura alemã no Município.

Casa Siewert (Pomerode) A casa faz integra a Rota do Enxaimel, roteiro turístico da cidade mais alemã do Brasil. Pomerode é a cidade que possui maior número de edificações na técnica enxaimel fora da Alemanha. Essa obra é de 1913 e foi construída em duas etapas através da junção de dois módulos. É um conjunto formado pela casa e pelos ranchos de madeira, criando um pátio interno. Casa Ewald (Timbó) Foi construída por Augusto Ewald, em 1886. O diferencial é o uso da alvenaria autoportante, que substitui o emprego de vigas e pilares. A dimensão do imóvel permite boa entrada de luz natural no interior da casa. As fachadas frontal e lateral direita apresentam composições geométricas, formadas pelos tijolos de tons claros e escuros.

Casa Hoerning (Blumenau) Foi construída por Antônio Pibaer, em 1904. Tem estrutura enxaimel com tijolos aparentes e algumas paredes feitas de taipa. Uma das características é a distribuição da planta baixa, que possui a cozinha separada do restante dos cômodos. Um tradicional jardim com flores, arbustos e hortaliças está localizado antes da entrada da casa. Possui dois ranchos e uma casinha separada que serve como sanitário. Os proprietários ainda se sustentam através de uma plantação e dos animais domésticos.

Hospital Vila Itoupava (Blumenau) O prédio da Sociedade Beneficência Misericórdia da Vila Itoupava foi construído para abrigar a maternidade e é a única edificação enxaimel das regiões de imigração registrada pelo inventário para função hospitalar. Do nível da rua, a maternidade não pode ser vista por completo, pois o terreno onde está implantada encontra-se muitos metros acima da via. Foi construída em 1923. A Casa Beneficência Misericórdia ainda funciona como Hospital da Vila Itoupava, constituindo importante instrumento de acesso à saúde da comunidade.

Casa Hein (Blumenau) Localizada na Vila Itoupava, na Rua Paulo Zingel, a construção de 1909, na técnica enxaimel, sempre serviu como moradia. Até hoje, a casa é habitada, nunca servindo para outros fins.

Escola nº1 (Blumenau) A Antiga Escola nº 1, construída em 1872, foi a primeira escola de Blumenau e também funcionava como igreja. As aulas eram ministradas em alemão e o primeiro professor tinha uma turma de 70 alunos, entre filhos de agricultores e imigrantes. Em 1950, a escola deixou de funcionar como instituição de ensino. Em julho de 2000, foi criada a Associação dos Amigos da Memória da Escola Nº1, com o objetivo de transformá-la em museu. No ano seguinte, a Secretaria de Educação passou para a Fundação Cultural de Blumenau a responsabilidade em revitalizar o espaço, que hoje funciona como museu.

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Fotos divulgação

Imóveis recentemente tombados no Vale do Itajaí



[ urbanismo ]

Escritório de arquitetura de Penha doa projeto de praça para o Município de Corupá

Uma mãozinha ao

convívio social

Criar espaços urbanos para a população desfrutar toda a estrutura que uma cidade pode oferecer. Essa é uma das funções da arquitetura e do urbanismo. No urbanismo, os projetos devem contribuir com a melhora na qualidade de vida das pessoas, com obras como praças de uso compartilhado por toda a comunidade. “Projetar um espaço público é algo muito gratificante e de muita responsabilidade para um arquiteto. É um projeto instigante, que nos

traz muitas perguntas: o que as pessoas gostam de fazer numa praça? Quais equipamentos realmente propiciam o convívio social?”, diz o arquiteto Pablo José Vailatti, do escritório PJV Arquitetura. O escritório arquitetônico é responsável pelo projeto da praça central, uma doação à prefeitura de Corupá. Ações como essa já tinham sido realizadas pelo escritorio em 2009, quando, em parceria

com outros dois arquitetos, doaram um projeto para a Associação de Assistência aos Portadores e Ex-Portadores de Câncer, em Barra Velha, obra que ainda não foi construída. “Penso que esta também é uma função do arquiteto, se dedicar a desenvolver projetos que possam, de alguma maneira, colaborar com a cidade e o meio urbano, além de ser um projeto que fará parte da carreira e do portfólio de trabalhos, sendo ou não construído”, ressalta Vailatti.

Fotos divulgação

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Projeto prevê a instalação das letras que formam o nome do Município como esculturas que podem virar brinquedos para as crianças

A área total do terreno onde será construída a Praça Central de Corupá é de 3,5 mil m². Para o espaço, foram projetadas atrações como mesas de jogos, quiosques de alimentação, playground, palco para eventos, academia para terceira idade, além de bancos e as árvores que irão compor a paisagem. Segundo Vailatti, diferentes materiais, como aço, concreto aparente e vidro foram usados para garantir o carater de contemporaneidade do projeto. Além do espelho d’água, que foi implantando em uma das esquinas, onde, ao longo de 30 metros, foram dispostas palmeiras e pontos de luz direcionada, compondo um belo cenário à noite. A fase de desenvolvimento do projeto durou 90 dias. Quatro colaboradores

ajudaram Pablo no projeto arquitetônico. O processo inicial, a fase anterior aos desenhos, foi a pesquisa de campo com as pessoas que frequentam a praça atual. A solicitação de retirar a praça antiga e construir uma nova, em primeiro momento, pareceu um pouco exagerada ao arquiteto. Porém, depois de conversas com moradores e taxistas, ele percebeu que as pessoas realmente gostariam de um novo lugar, uma nova configuração da praça e começou a trabalhar para projetar um espaço de caráter público e reavivar o convívio social da população do Município que, atualmente, é de mais de 13 mil habitantes. Uma das características marcantes do projeto é a utilização de letras grandes, compondo o nome da cida-

de. “As letras, C, O, R, U, P e A foram dispostas isoladamente em pontos da praça. Além de se referir ao nome da cidade, as letras têm o propósito de serem elementos urbanos, que serão apropriados pelas crianças e usuários em geral. As letras podem ser comparadas a esculturas que foram distribuídas pela praça”, diz o autor do projeto. Para Pablo, uma praça é o principal espaço de desenvolvimento da vida urbana ao ar livre e o espaço mais importante da cidade para o convívio social do dia a dia. O escritório está fazendo as alterações solicitadas pela Prefeitura e, depois de aprovado, o projeto será aberta à licitação. O arquiteto acredita que, até o final de 2012, a praça estará à disposição da caminudade.

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[ urbanismo ]

Passarelas ajudam a preservar

Passagens ecológicas protegem área de preservação ambiental na orla de Navegantes

a restinga

Desde o início de 2009, o Município de Navegantes, localizado no Litoral Norte de Santa Catarina, executa ações urbanísticas com a intenção de manter preservada a diversidade da fauna e flora frente ao crescimento da cidade, que está entre as economias mais emergentes do Estado. A proteção da restinga, que está presente nos 12 quilômetros de extensão da orla marítima, é um dos principais projetos. A área desse tipo de vegetação é considerada de preservação permanente pelo Código Florestal Brasileiro. Para que o morador ou turista possa desfrutar das belas praias que o balneário oferece, a administração pública implantou passarelas entre a avenida localizada na beira-mar até a areia da praia. Construídas a partir de madeiras de reflorestamento, as passarelas

inibem a passagem pelo terreno arenoso onde ficam as plantas herbáceas, características da restinga. Suspensas para não agredir o solo e a vegetação, as passarelas ecológicas foram distribuídas em pontos estratégicos da praia, considerando os locais mais movimentados e também onde as plantas são mais baixas.

Além de cumprir com determinação do Ministério Público Federal, retirando as passagens construídas anteriormente com pedras, o projeto prevê acessibilidade. “Todas as novas passarelas foram construídas para que cadeirantes e pessoas com dificuldades físicas tenham passagem às praias”, diz o Superintendente da Fundação de Meio Ambiente de Navegantes (Fuman), Paulo Mafra.

Educação ambiental Junto da entrega das passarelas, foi lançada uma campanha de recolhimento de óleo de cozinha. Ecopontos foram instalados por todo o município para inibir que a substância tão nociva ao solo e à água seja despejado incorretamente. O trabalho de conscientização e importância da sustentabilidade no Município é uma das frentes de trabalho tanto dos órgãos ligados ao meio ambiente, quanto dos setores da educação e saúde. A intenção é que o crescimento econômico e populacional não prejudiquem a natureza. Divulgação

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[ sustentabilidade ] Madeira plástica é opção ecológica para a construção de decks, pisos, muros e divisórias

a floresta

Sem depredar

Quando se pensa em fazer uma ampliação ou reforma da área de festas, uma das opções são os decks em madeira. Eles são muito utilizados nas partes externas da casa, compondo o ambiente da churrasqueira; ou nos jardins e varandas, sendo também usados para criar um espaço ao redor da piscina. Além disso, podem aparecer em playgrounds ou, simplesmente, um lugares de descanso. Os decks podem ser sob medida, ou comprados em placas. O local aonde essa plataforma vai ser colocada deve

ter um caimento necessário ao escoamento da água da chuva. O indicado é sempre usar madeiras homologadas e que estão dentro do padrão de qualidade e respeito à natureza. Um dos produtos disponíveis no mercado são os decks em madeira plástica da marca Megawood. O diferencial desse deck é que ele não é feito somente de madeira natural. Para compor as peças são utilizados 75% de pó de madeira reflorestada e 25% de polímeros plásticos. Fabricado na Alemanha, o produto passou por diversos

ensaios técnicos que atestaram a qualidade. Tem certificados expedidos por órgãos competentes da Europa. A mistura das matérias-primas é feita em uma máquina que gera o perfil desejado, com até 5,40 metros de comprimento. Um revestimento termoplástico ecológico reforça as propriedades positivas da madeira. Para o empresário Marcelo Martins Fuchs, diretor da Edific Construções Ltda., representante da Megawood para o litoral Catarinense, esse tipo de deck respeita em todos os aspectos as norFotos divulgação

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mas de sustentabilidade ambiental. “O produto é de pó de madeira 100% reflorestada; inclusive, os acessórios de montagem são específicos e fabricados com o mesmo material, 100% sustentável”, garante. Uma das diferenças desse deck para os comuns, somente de madeira, é que ele não necessita manutenção constante. As influências ambientais permitem que a cor do deck tenha

um leve escurecimento, deixando-o com um aspecto mais natural. Não é preciso lixar ou pintar periodicamente – basta montar e lavar com a mesma frequência que qualquer outro deck. Outro diferencial é a durabilidade. O fabricante oferece garantia de 10 anos, porém, a previsão é que dure mais de 200 anos. São três cores disponíveis: castanho natural, nogueira e cinzento basalto. “A montagem não

necessita de parafusos aparentes, não solta lascas como a madeira e é 100% impermeável”, ressalta Fuchs. O perfil de madeira plastica também é utilizado em pisos, muros, bancos ou divisórias. Pode ser instalado em áreas externas ou internas, onde cada aplicação recebe o perfil apropriado. Ambas as superfícies podem ser usadas e são antiderrapantes, evitando que acidentes causados por escorregões.

10 itens de qualidade - Segurança: sem lascas perigosas - Fácil limpeza: sem polir nem envernizar - Não envelhece: como a madeira - Resistente como a madeira: contra insetos e fungos - Cor sólida: sem desbotamento de cor - Antiderrapante: devido à estrutura da superfície - Ecológico: sem madeiras tropicais - Tratamento simples: como a madeira normal - Fixação invisível: com sistema de clipes - Sem PVC: usa polímero de madeira

As influências ambientais permitem que a cor do deck tenha um leve escurecimento, deixando-o com um aspecto mais natural. Não é preciso lixar ou pintar periodicamente

Mais informações www.megawood.de/en/ (em alemão, inglês e francês) (47) 8411-2838 marcelo.fuchs@hotmail.com

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[ lazer ] Cada vez mais sofisticadas, as tendas são opções para encontros no jardim, no sítio ou na praia

Salão de festas

instantâneo

Divulgação

Em encontros com os amigos, reuniões familiares, ou uma simples confraternização da empresa, é necessário que os convidados sejam recebidos confortavelmente. Em caos em que o evento irá ocorrer em locais externos, o que fazer se existe o espaço mas não se tem a proteção adequada contra sol ou chuva? Uma opção de fácil montagem em um espaço curto de tempo são as tendas. As mais utiliza52

das são as dobráveis e as desmontáveis. Elas possuem estrutura em aço galvanizado e a cobertura é confeccionada em laminado PVC (lona PVC), material com alta durabilidade, o que garante suportar a constante montagem e desmontagem. Segundo Klaus Brunner Jr., da Toldos Timbó, as tendas podem ser instaladas em qualquer ambiente, sendo que

as dobráveis também servem para eventos como feiras e exposições – além da possibilidade de montá-las em parques, jardins ou praia. “Muitas pessoas veem a tenda como um acessório indispensável de se ter em casa, pois ela está sempre lá, pronta para atuar contra o mau tempo e garantir que o churrasco ou o evento saia de acordo com o esperado, independente do sol ou da chuva”, ressalta.



Fotos divulgação

[ lazer ]

Tamanhos variados A medida das tendas varia de acordo com o modelo. As tendas dobráveis podem ser encontradas em tamanhos que chegam a até 4m x 6m. Podendo ser montadas por duas pessoas, em média de dois minutos para a montagem completa. Já as tendas desmontáveis possuem tamanho maior, até 10m x 10m. No caso de tendas desse tipo, o tempo de montagem é de aproximadamente 20 minutos e são necessárias, pelo menos, três pessoas para o serviço. O cálculo para saber quantas pessoas uma tenda abriga é simples. “Pode-se tomar como parâmetro a distribuição de uma pessoa por metro quadrado. Por exemplo, uma tenda 3m x 3 (9 m²) pode abrigar nove pessoas com conforto e espaço suficientes”, explica Brunner, que trabalha no desenvolvimento de estruturas para conseguir fabricar tendas em tamanhos maiores.

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Na praia, as tendas ajudam a se proteger do sol

As tendas podem ser instaladas em qualquer ambiente, sendo que as dobráveis também servem para eventos como feiras e exposições

Mais informações Indústria e Comércio de Toldos Timbó Ltda. Rua Fritz Lorenz, 3261 Distrito Industrial – Timbó – SC (47) 3382-0141 www.toldostimbo.com.br toldostimbo@toldostimbo.com.br



[ tendências ]

Qualidade

Até dezembro, Mostra 4 Elementos permite a visitação a 14 ambientes projetados por 22 profissionais

em evidência

Em 2011, a Mostra 4 Elementos chega à quinta edição com o tema ‘Celebrare’. São 22 profissionais que compõem 14 ambientes para um público esperado de 8 mil pessoas no período de julho a dezembro. A Loja 4 Elementos é a realizadora do evento. O objetivo é a valorização do trabalho de arquitetos, decoradores e designers de todo o Estado, contribuindo assim para valorizar, também, o design nacional.

Desde a idealização do evento, por Kelyne Bins de Marco, ele acontece todo ano em Balneário Camboriu e já está consolidado, proporcionando mais visibilidade aos profissionais que participam da mostra. Nos cinco meses, os interessados podem conferir a diversidade de ambientes, peças e materiais utilizados, ficando antenados às tendências do setor.

Mostra 4 Elementos

Bureau de la Jeune Femme D’Affaires O espaço batizado em francês, que na tradução para o português seria ‘escritório da jovem mulher de negócios’, é ambientado com flores, abajur e poltronas que completam a mesa de vidro ao centro. A predominância de tons claros e a luz amena garantem a tranquilidade para trabalhar e receber clientes. O espaço assinado

Onde: 3ª Avenida, 1.929, Centro de Balneário Camboriú

por Érico Conceição é todo automati-

Quando: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h / Sábados, das 9h às 15h

zado, controlado através do iPad.

Período: aberta até dezembro Informações: (47) 3361-6060 / www.mostra4elementos.com.br

Érico Conceição (47) 8409-9024 decorador@ericoluiz.com

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Dormitório O espaço é composto de pinturas com belezas naturais e de monumentos como a Torre Eiffel. O objetivo da arquiteta Fernanda Eicke foi projetar um ambiente contemporâneo e aconchegante. A cama com a cabeceira de linhas retas em seda, a cortinha em linhão e o papel de parede na cor crua fazem parte da composição. Um ambiente que mistura estilos com várias manifestações, como os quadros, a cortina e os volumes em laca marrom. Fernanda Eicke (47) 3264-0605 / (47) 9609-0002 contato@fernandaeicke.com

Espaço Kartell e Espaço Kids “I love Kartell”. A frase das profissionais da SoHo Arquitetura, Karen Schauffer e Carolina Hernandorena, faz referência a uma empresa italiana fundada em 1949. Os produtos da Kartell são desenhados por designers conhecidos mundialmente, como o francês Philippe Starck. Cadeiras, luminárias e objetos que fazem parte do cotidiano de uma residência estão entre os modelos. O espaço traz esses objetos com a proposta de valorizar um ambiente lúdico e original. Karen Schauffer e Carolina Hernandorena (47) 3056-4960 soho.arquitetura@gmail.com karen.schauffert@gmail.com carolinahernandorena@gmail.com

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[ tendências ]

Hall de Entrada O hall de entrada projetado pela designer Diana Reich usa cores neutras e tons pasteis. Ao abrir a porta, é possível perceber uma mesa lateral em laca areia e uma poltrona Bolverie, da Artefacto, forrada com seda em tom areia, iluminadas por um lustre de cristal pintado. A continuidade do ambiente é realçada por um grande sofá de linhas retas. Tons de dourados fazem parte dos objetos de decoração e as mesas de centro e lateral em espelho prata garantem o clima leve. Diana Reich (47) 9977-0499 
contato@deereich.com.br www.deereich.com.br

Estar Íntimo com Apoio Gourmet O espaço com apoio gourmet é compacto e serve, principalmente, à família. Também pode receber convidados para momentos de degustação e relaxamento. Foi composto pela dupla Mauricio Christen e Cláudio Schramm, que explora cores sóbrias com mobiliário moderno e decoração intimista. Mauricio Christen e Cláudio Schramm (47) 3323-6958 mauricio@mauriciochristen.com.br claudio@mauriciochristen.com.br

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[ tendências ] Fotos divulgação

Refúgio das Artes Materiais naturais e orgânicos garantem a sustentabilidade do espaço assinado por Cibeli Spolti. A proposta da arquiteta foi permitir ao visitante sentir o aconchego, a tranquilidade e paz interior. O pergolado de madeira cumaru, as obras de arte, móveis em madeira e diversos tecidos em linho e couro ditam o ritmo da linguagem naturalista sustentável que foi a inspiração da profissional. Prateleiras iluminadas com fitas LED destacando os objetos e uma estante para expor peças em cerâmica. Finalizando com as cores que surgem em meio à decoração com predomínio de tons claros e branco. Cibeli Spolti (47) 3361-8174 (47) 7812-9133 cibeli@cibelispolti.com

Living Os arquitetos quebraram a neutralidade com a composição da cor do papel de parede, ressaltando o pé-direito amplo. Os espelhos e detalhes em preto completam o pensamento. O destaque do projeto de Taís Adriana Marchetti Bonetti e Giovani Bonetti é o biombo em porcelanato recortado a jato de água. A posição, aliada ao conjunto da iluminação e os espelhos, resulta no excelente ponto focal da sala. Taís Adriana Marchetti Bonetti e Giovani Bonetti (48) 3223-2217 marchettibonetti@marchettibonetti.com.br www.marchettibonetti.com.br

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Fotos divulgação

[ tendências ]

Sala de Jantar O contraste do preto e branco cria o ambiente projetado pelo arquiteto Ivan Wodzinsky. A sala de jantar foi projetada para receber convidados. O “brutalismo chic”, como define o arquiteto, confere ar elegante e toque clássico. A iluminação dá preferência ao mobiliário e as obras de arte valorizam a harmonia entre os elementos. As esculturas e vasos completam o espaço contemplativo; detalhe para o grande quadro da atriz Marilyn Monroe. Ivan Wodzinsky (41) 3027-6854 (41) 9923-7879 iw@ivanwodzinsky.com.br www.ivanwodzinsky.com.br

Sala de Jantar Um espaço para oito pessoas que harmoniza a laca brilho colorira com as mesas e cadeiras. As arquitetas Karla Silva e Priscila Koch projetaram esta sala de jantar com 12 metros quadrados e oito luminárias Kartell. O tom carvalho-escuro tem a sobriedade quebrada pela cor laranja das peças. Karla Silva e Priscila Koch (48) 3222-1029 (48) 7811-4874 escritorio@silvasilva.com.br www.silvasilva.com.br

Jardim-Fachada Espécies tropicais, formas e texturas. O jardim-fachada projetado por Carlos Cesar Correa aproxima a natureza do cidadão urbano. As

palmeiras-rabo-de-raposa

(Wodyetia

bifurcata) e as dracenas (Dracaena arborea) trazem as formas orgânicas e retilíneas que dão o contraponto à simetria da construção. Carlos Cesar Correa (47) 3322-9449 (47) 9604-7003 bluplantas@terra.com.br

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Sala de Revestimento O ambiente projetado pelos designers Juliana Cugnier e Reinaldo Luis de Sousa foi inspirado em trabalhos realizados pelo arquiteto Karin Hashid. A iluminação é pontual e contrasta a cor preta do fundo com os contornos em laranja. O espaço transmite alegria, funcionalidade e conforto. Juliana Cugnier e Reinaldo Luis de Sousa (47) 9913-2727 jucugnier@hotmail.com (47) 9918-3000 reinaldo.design@brturbo.com.br

Sala de Jantar e Champagne Bar Este ambiente foi projetado por Ana Cláudia Guerra e Phillippe Siarcos para celebrar a vida. Um espaço visualmente limpo, com som ambiente, lareira a gás e um grande sofá. A surpresa fica por conta da TV de LED que sai do forno de gesso. A tecnologia em favor da decoração, que acontece em tom neutro de cinza do teto ao piso, com móveis de design italiano. O Champagne Bar, em corian translúcido, é mais um detalhe que pode ser apreciado e usado para guardar as bebidas. Ana Cláudia Guerra e Phillippe Siarcos (47) 8405-3393 (47) 9175-3595 anaclaudia@guerrasiarcos.com.br phillippe@guerrasiarcos.com.br www.guerrasiarcos.com.br

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[ tendências ] Fotos divulgação

Living e Jantar Todos os objetos, tapete e luminárias são partes da vida dos arquitetos que criaram este espaço. Luciana Blagits e Paulo Rosenstock têm essas peças no acervo. Eles projetaram o ambiente contrastando oriente e ocidente com as memórias da última viagem que fizeram à Turquia. União do simples e do sofisticado com o racional e o emocional. Luciana Blagits e Paulo Rosenstock (47) 3025-3625 (47) 9983-0109 lupa@lupaarquitetos.com www.lupaarquitetos.com

Home Theater O espaço ganha vida com as cores adequadas e que perpassam ao tempo, como o marrom, os tons crus, azuis índigos e cobaltos e o cinza grafite. Os sofás são prova dessa harmonia das cores sofisticadas. Arianne Saut e Flávia Saut da Silveira usam couro, peles sintéticas e o linho para complementar a sala invernal romântica, tornando o ambiente intimista. Destaque para o roda teto de madeira frisada e as obras de arte. Arianne Saut e Flávia Saut da Silveira (47) 3340-0682 (47) 9101-8771 arianne@studiumsaut.com.br www.studiumsaut.com.br

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[ tecnologia ]

Livre de fungos e

bactérias

Incorporada no processo industrial dos laminados, tecnologia garante a assepsia das superfícies

A Pertech, empresa líder em revestimentos na América Latina, é reconhecida por seu amplo portfólio de laminados de alta pressão e pelo desenvolvimento de produtos inovadores. Sempre preocupada em oferecer diferenciais, a empresa incorpora nos revestimentos uma tecnologia que impactará na qualidade de vida das pessoas, proporcionando ambientes mais seguros no que diz respeito à higiene. Trata-se do Protec, uma tecnologia antibacteriana que, ao ser incorporada no processo industrial dos laminados de alta pressão, permite que os mesmos estejam livres de microorganismos como fungos e bactérias. Assim, garante uma superfície sempre limpa e que traz benefícios para qualquer ambiente, especialmente cozinhas e locais que demandam maior nível de assepsia, como hospitais, clínicas e laboratórios.

Fotos divulgação

Os produtos do portfólio da Pertech que compõem os revestimentos com Protec são os laminados de alta pressão para mobiliário, além das linhas Perplac® e Perpiso® nos padrões Branco Neve, Bianco, Ovo, Marfim, Cinza Argila e Office Gray. A Pertech tem como diferencial o desenvolvimento de padrões, texturas, cores e desenhos que atendem projetos contemporâneos, sofisticados, práticos ou convencionais e ainda possibilita aos profissionais criarem móveis e espaços exclusivos, como fachadas de prédios, divisórias para sanitários, revestimentos de móveis, paredes e pisos, entre outros.

Mais informações www.pertech.com.br 0800 773 9600 66



[ paisagismo ] O ipê-roxo é uma árvore de grande porte que encanta pela beleza e perfume das flores

Ornando

ruas e jardins

Fotos Banco de imagem

Pela beleza e porte, o ipê-roxo foi eleito, por meio de um concurso, a árvore símbolo de Blumenau. Apesar de não ser nativa, ganhou a preferência popular pelas flores, especialmente no Inverno, quando existem tão poucas. Ornando jardins e calçadas, encontra-se o ipê-roxo ou ipê-rosa (Handroanthus impetiginosus) da família das Bignoniáceas, que tem como membros os 68

ipês-amarelo, o jacarandá-mimoso, as carobas e o cipó-são-joão. O ipê-roxo é originário das florestas pluviais e estacionais do Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Norte do País. Porém, é descrita também como nativa de Santa Catarina e Paraná. De acordo com a doutora em Ecologia de Florestas e professora/pesquisado-

ra do departamento de Ciências Naturais da Furb, Lúcia Sevegnani, indiferente ao frio, o ipê-roxo, ainda sem folhas, emite os botões e flores em profusão, exalando perfumadas flores rosas ou lilases. Após a floração, encobrindo os frutos imaturos, nascem as folhas grandes, compostas de cinco folíolos e dispostas opostamente umas às outras nos ramos.


Os frutos tipo cápsula amadurecem na Primavera, quando se abrem espontaneamente para liberar as sementes aladas que são transportadas pelo vento. “A viabilidade das sementes não é longa, sendo inferior a três meses. A germinação ocorre até uma semana após estar no solo. Para colocar para germinar, basta areia úmida e não deixar secar”, comenta. Segundo Lúcia, nas cidades, a árvore cresce rápido e, com 20 anos, pode estar com cerca de 15 metros de altura e produzir lindas flores. Nas florestas, cresce mais lentamente, pois tem que vencer a competição com outras espécies e buscar lugar ao sol e o acesso aos recursos. O ipê-roxo é uma árvore de grande porte, podendo atingir 30 metros de altura e 60 centímetros de diâmetro. Lúcia explica que é uma espécie muito boa para utilizar na arborização pública, pois, além do efeito estético, produz ampla sombra na Primavera e Verão, perdendo as folhas no meio do Outono e deixando a luz entrar no solo durante os meses mais frios do ano. No entanto, não deve ser plantada embaixo da fiação elétrica da rua, próxima de calçadas, muros ou residências, pois necessita de espaço para a copa e as raízes. “Muitas das árvores que são podadas e cortadas quando adultas é em função de o proprietário ter plantado em espaço pequeno. Tome cuidados e, assim, não será necessário mutilar as árvores”, destaca. Lúcia explica que o ipê-roxo tem madeira resistente e pesada, servindo para obras como casas, ranchos, rodas de moinhos, poste para cercas, podendo também ser utilizado para fazer tacos de assoalho. “Infelizmente, as florestas em que esta espécie é nativa estão desaparecendo e no lugar surgem as áreas agrícolas, pastagens e as cidades”, ressalta. As lindas flores lilases são polinizadas por abelhas nativas de médio tamanho e pela abelha europeia-africana. Aves, como a cambacica, podem perfurar a base das flores para pilhar o néctar existente no interior. As mamangavas, abelhas nativas muito grandes, não conseguem entrar na flor e também roubam o néctar através de perfuração na base.

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[ jardinagem ]

Fotos Daniel Zimmermann

Ao alcance

das mãos Mesmo em apartamentos, é possível cultivar uma simpática e saudável horta para usar na cozinha

Para que se possa ter uma vida saudável, a alimentação é um fator de grande importância. Em geral, as pessoas que gostam de cultivar horta em casa consomem produtos livres de agrotóxicos e tem sempre à mão verduras e temperos frescos. Os benefícios para quem faz uso dessas práticas são, principalmente, ter um organismo mais resistente a gripes, resfriados e alergias, por exemplo. Há também a inegável vantagem 70

do relaxamento que cuidar de uma pequena horta caseira pode proporcionar. E não é apenas quem tem um terreno generoso que pode entregar-se a tal prazer. Segundo Ana Glória Nunes, engenheira florestal e gerente da Casa di Fiore Garden Center, quem mora em apartamentos também pode cultivar hortaliças. O ideial é que, para uma quantidade maior, as mudas

fiquem em vasos separados. Mas o mais comum é usar uma floreira, onde podem ser plantados de quatro a cinco tipos de hortaliças. A escolha do local deve obedecer parâmetros como a incidência de sol, que não deve ser diretamente sobre as plantas. É indicado que o vaso fique em uma parte mais baixa da sacada, ou em algum lugar perto da janela, porque as plantas também precisam de ven-


to para se desenvolver e, em aproximadamente um mês, já devem estar prontas para o consumo. Verduras como alface e rúcula não se desenvolvem muito bem em vasos, pois precisam de mais espaço e sol, de preferência, o dia todo. Para o cultivo em apartamentos são indicadas alguns temperos como pimenta, alecrim, manjericão e outros que possuam folhas pequenas. Quem quiser, também pode plantar chá, como hortelã e melissa. Em média, uma horta com cinco plantas custa R$ 20,00.

Casa di Fiore Garden Center Rua Fernando de Souza e Silva, 150 (Via Expressa) Bairro Fortaleza, Blumenau (47) 3337-0332 www.casadifiore.com.br

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[ jardinagem ]

Passo a 1

Veja como plantar e cultivar corretamente uma horta para quem mora em apartamento. As dicas são da engenheira florestal Ana Glória Nunes. Foram escolhidos quatro tipos de temperos como, cebolinha, salsa, alecrim e pimenta.

passo

O primeiro passo é a escolha do vaso. Como são quatro tipos de tempero, foi escolhido um modelo floreira, de tamanho médio, que acomoda um bom número de plantas sem que nenhuma tome o espaço da outra. Fazer um dreno no fundo do vaso com uma camada de pedra para que a água possa escorrer. Pode ser usada pedra brita ou pedras de rio (tamanhos normais a pequenos).

2 Colocar uma forração chamada Manta de Bidin encima das pedras. Essa manta felpuda evita que a quantidade de adubo colocada se perca.

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O adubo mais indicado para o cultivo de uma horta é o húmus de minhoca. É um tipo de adubo de origem orgânica, que deixa a terra bem fofa. Isso pode ajudar na melhor a absorção da água usada para regar as plantas, o que evita que o solo fique ressecado.

4 Os temperos devem ser dispostos um a um, lado a lado, na distância proporcional para que eles não entrem em contato um com o outro. A planta deve ser enterrada até a divisão da raiz com o caule. Isso protege as hortaliças de se desprender da terra e evita que um possível vento mais forte as derrubem.

Nessa etapa, é necessário preencher com terra os espaços que sobraram e apertar bem com a mão para afofar a terra e deixar as plantas bem presas.

Em seguida, cubra a terra com cascas de pinos para manter o ambiente do vaso úmido e para que, na hora de molhar, não espirre terra para o chão e nas plantas.

7 Por fim, para garantir que as hortaliças fiquem saudáveis, é preciso tirar as folhas velhas, as pimentas que já não estão boas. Isso é preciso para renovar e garantir espaço para que outras folhas possam nascer. 72

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[ museus ]

Fotos Daniel Zimmermann

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Fruto de

Casa em Pomerode guarda as obras do escultor Erwin Curt Teichmann, uma referência das artes plásticas no Estado

mãos hábeis

O filho do escultor Erwin Curt Teichmann mostra a obra do pai que retrata as próprias mãos do artista no processo de criação. Os traços bem definidos e a forma como segura a imagem do homem que está sendo esculpida demonstram não só os conhecimentos do artista em anatomia superficial, mas, também, as dificuldades de transformar a inspiração em obra de arte. Nascido 1906, em Kiel, Norte da Alemanha, Teichmann migrou junto com os pais para o Brasil, em 1913. Outras 60 obras estão guardadas na Casa do Escultor, na Rua XV de Novembro, ao lado do Portal de entrada de Pomerode. Além das esculturas, o acervo é composto por desenhos, pinturas em óleo sobre tela e estudos (peças rústicas em miniatura feitas antes de partir para a escultura final). A matéria-prima base usada pelo escultor era a madeira, mas também aparecem terracota e cimento. Esse último, usado para retratar um índio inspirado no romance de 1874 de José de Alencar, que conta a história de um valente guerreiro, um índio brasileiro puro que ainda não se corrompera pela cultura europeia.

Quem cuida de todo o acervo do escultor é Arno Teichmann, filho caçula do artista. Um senhor simpático, que divide com quem visita o acervo histórias das obras do pai. Uma delas é sobre a escultura da Santa Ceia, encomendada por um padre de Itajaí entre os anos de 1955 a 1960, que nunca foi entregue.

influência de Auguste Rodin, artista francês que Teichmann admirava. Os cinquenta anos de trabalho intenso também renderam objetos do cotidiano. Teichmann trabalhou como designer de peças na fábrica de porcelanas Schmidt, de 1955 a 1971.

Quatro obras importantes e que marcam fases da vida do artista estão estrategicamente posicionadas na casa, uma em frente à outra. Os bustos retratam o próprio artista aos 35 e 40 anos e outros dois de quando já estava com 80 anos. Segundo Arno, o pai trabalhava rápido. Em média, para terminar um busto, levava 10 dias. O volume de trabalho do artista era demonstrado pelas frequentes exposições que fazia, uma vez por ano, pelo menos 50 obras ficavam expostas em museus de várias cidades do Estado e fora dele, como em Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. A habilidade do artista em retratar o movimento, as expressões vivas nas esculturas, segundo o filho, foi

Arno Teichmann se esforça para qua a coleção de obras do pai volte a receber visitas do público

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[ museus ] Daniel Zimmermann

Para conhecer melhor A Casa do Escultor está aberta desde 20 de junho de 1992, três meses após a morte do escultor, aos 85 anos. A ideia partiu do próprio artista que falou para os quatro filhos: “Deixe tudo como está, porque o museu está pronto”. Depois de uma cheia em março deste ano, a casa foi fechada para visitação. Sem querer deixar a história do pai apagar-se, Arno tenta buscar recursos para reformar a casa. Outra opção que busca para manter o acervo e a história do artista viva na memória da cidade é a disponibilização das obras para outro ponto, ficando assim sob responsabilidade da Fundação Cultural de Pomerode. A ideia é vender as obras para o Municipio e torná-las patrimônio da cidade. Obras do artista podem ser vistas em vários pontos do Brasil, principalmente em Santa Catarina, como a que está na Capela do Colégio Catarinense, em Florianópolis: o rosto de Madona, uma alusão ao artista Rafael e suas diversas Madonas pintadas durante o período renascentista. Uma das obras mais importantes para a população de Pomerode está a céu aberto, para que todos os moradores e visitantes da cidade possam ver. Intitulada de Homenagem aos Pioneiros, a obra foi construída em 1974, pela passagem do sesquicentenário da imigração alemã no Brasil, e fica na praça central da cidade, junto ao portal de entrada.

Casa do Escultor Rua XV de Novembro, 791 Centro – Pomerode (Depois do portal de entrada da cidade) Telefone: (47) 3387 0282 No momento, fechada para a visitação

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[ gastronomia ]

Um raro Fotos Daniel Zimmermann

sabor

De aroma forte, a trufa branca ou preta provoca os sentidos e é muito valorizada na cozinha. Espécie mais nobre dos fungos, a trufa ou tartuffo é um tubérculo subterrâneo difícil de ser encontrado. Existem cerca de 70 espécies conhecidas e a região da Toscana, na Itália, devido às condições climáticas, geológicas e botânicas, é considerada a melhor para o crescimento das trufas de alta qualidade. 78

A trufa nasce na terra a uma profundidade de 20 a 40 centímetros, próximo à raiz de carvalhos e castanheiras, porém, não é cultivada e nasce naturalmente na floresta. Por ter aroma inconfundível, a caça é feita com a ajuda de cães farejadores e o catador leva consigo um instrumento próprio para extraí-la da terra. No mundo, a trufa negra é mais en-

A trufa, tubérculo que pertence à família dos fungos, possui aroma e sabor inconfundíveis, além de preços altíssimos

contrada na França, sobretudo em Périgord, embora tenha também a temporada italiana. Já a branca só existe na Itália, em bosques do Piemonte e da Toscana. Há 25 anos trabalhando com trufas, o italiano Claudio Savitar é conhecido dos chefs de cozinha e donos de restaurantes brasileiros, pois costuma visitá-los para fazer jantares espe-


Banco de imagem

ciais com trufas e realizar negócios. O chef de cozinha e empresário é dono da Savitar, uma pequena fábrica e butique que vende trufas frescas e produtos trufados para restaurantes e empórios de países da Europa, Ásia e para o Brasil, sendo considerado um dos maiores exportadores de trufas. “Cozinho por hobby, pois o meu negócio são as trufas”, conta. A Savitar é uma empresa artesanal com cinco funcionários que manufaturam 14 produtos, entre eles: azeites, molhos prontos, manteigas, lasca de trufa preta, patês e massas. Claudio compra as trufas frescas direto dos catadores, sem intermediários. “São 32 pessoas da minha confiança, que só vendem para mim. Não compro de tudo quanto é catador, nem em grande quantidade, porque é importante que eu mantenha o controle da qualidade”, ressalta. Claudio explica que a trufa branca só dá em outubro, novembro e dezembro e a trufa preta, em maio, junho, julho e agosto. “Como não tem trufa fresca durante o ano todo, pensei em deixá-las em conserva para nunca faltar e poder trabalhar”, ressalta.

Os dois tipos Trufas brancas As trufas brancas são muito apreciadas por chefs de cozinha devido ao inigualável aroma. As que exibem uma sutil coloração rosada são consideradas melhores, de aroma mais marcante. As melhores safras ocorrem em outonos chuvosos, pois as trufas precisam de muita umidade para crescer. A trufa branca exige um cortador específico, com lâminas ultrafinas, pois quanto mais fina for cortada, mais sabor vai liberar. A espessura ideal é a de uma folha de papel. Combina com massas, risotos e ovo frito. O prato predileto dos apreciadores é o ovo “all’occhio di bue”, pois reúne a simplicidade do ovo e a exuberância da trufa branca fresca. Pode ser comida também como um pão. Trufas negras

De acordo com o italiano, a trufa em conserva tem validade de dois anos, já a trufa preta fresca na geladeira, em temperatura de 0°C a 4°C, dura 15 dias, e a branca oito dias. Por ser difícil de ser encontrada, a trufa é um produto caro. A cotação só fica abaixo do diamante e da zafira. “O quilo da trufa preta custa cerca de mil euros, enquanto a branca custa de 3 mil a 5 mil euros”, revela. Em agosto, os blumenauenses puderam degustar a iguaria no Io Ristorante, onde Claudio realizou o primeiro festival de trufas da cidade. “É um ingrediente perfeito para saborear na companhia de um bom vinho ou champanhe”, aconselha.

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As trufas negras exalam aroma menos acentuado, superfície mais rugosa e são mais resistentes ao manuseio. Ao contrário das brancas, podem ser lavadas em água. A trufa negra já foi chamada de “Diamante Negro” ou “Pérola Negra” devido à sua raridade.

O chef italiano Claudio Savitar iniciou a experiência com as trufas quando ainda era criança, colhendo-as com o pai nos fins de semana. Quando jovem, já possuía os próprios clientes e viajava de Florença a Milão para atendê-los. Assim, resolveu se aprofundar nos negócios das trufas e, em 1987, montou a empresa Savitar que, atualmente, está em três continentes e atende os mais famosos restaurantes e delicatessens do mundo, sendo garantia de qualidade atestada pelo próprio chef, que toma conta pessoalmente de toda trufa que chega à empresa. A Vila Saleta, onde Claudio nasceu, fica pertinho das colinas de San Miniato, na Toscana, um dos principais bolsões italianos de colheita de trufas e onde funciona a Savitar e uma panificadora da qual também é proprietário. 79


[ gastronomia ]

Carnaroli Acquerello (risoto com trufa preta para duas pessoas) INGREDIENTES • 250g de arroz Acquerello ou arbório • 50ml de azeite • 25g de cebola picadinha • Sal a gosto • 1 caldo de legumes • Meio litro de água • 50g de manteiga trufada de trufa preta • 3 lascas de trufa preta Modo de preparo Em uma panela, dissolva o caldo de legumes na água e deixe ferver. Em outra panela, doure a cebola no azeite, coloque o arroz e deixe fritar por cerca de um minuto. Depois, vá colocando aos poucos o caldo no arroz, até que chegue na consistência certa de cozimento. Após cozido, adicione a manteiga trufada, misture bem e sirva imediatamente com as lascas de trufas pretas por cima.

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Mais informações Os produtos Savitar podem ser encontrados nos Empórios Santa Luzia e Santa Maria, em São Paulo, e Emporium Bocaiuva, em Florianópolis. No Brasil, todos os produtos são distribuídos pela importadora Toscana e podem ser adquiridos pelo telefone (11) 3849-3363.

A região da Toscana é uma das maiores produtoras de trufas

Risoto com nero di seppia (risoto de tinta de lula com açafrão) Fotos Daniel Zimmermann

INGREDIENTES • 250g de arroz Acquerello ou arbório • 50ml de azeite • 25g de cebola picadinha • Sal a gosto • 1 caldo de legumes • Meio litro de água • 1 colher de chá de tinta de lula • 1 pitada de açafrão Modo de preparo Em uma panela, dissolva o caldo de legumes na água e deixe ferver. Em outra panela, doure a cebola no azeite, coloque o arroz e deixe fritar por cerca de um minuto. Depois, vá colocando aos poucos o caldo no arroz, até que o arroz chegue na consistência certa de cozimento. Após cozido, misture a tinta de lula e, por cima, uma pitada de açafrão.

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TODO MUNDO TEM UM MOTIVO PRA MUDAR.

Oba, mãe! Um quarto só pra mim!

Depois de construir mais de 1.500.000 m² para grandes indústrias, a SULBRASIL decidiu inovar e apostar também no segmento de incorporação. E se toda mudança visa à evolução, estamos no caminho certo: em menos de 5 anos, já são mais de 1.000 apartamentos entregues por toda Santa Catarina. Pois é! Mudar é assim: cada um tem o seu porquê. O nosso? Satisfazer você.

Alô, pai? Adivinha! Já tô ligando do apê novo!

Vem ver, paixão, nosso novo cantinho do amor.

Bye, bye, aluguel.

· Itoupavazinha · Blumenau/SC Blumenau – SC 47 (47)3338-0139 3338-0139· ·sulbrasil@sulbrasil.eng.br sulbrasil@sulbrasil.eng.br· ·www.sulbrasil.eng.br www.sulbrasil.eng.br Rua Hermann Althoff, 255


[ gastronomia ]

Arroz

envelhecido O arroz Acquerello, utilizado nas receitas do chef e empresário italiano Claudio Savitar, é um arroz uniforme e envelhecido por, no mínimo, um ano. Ele é produzido em Livorno Ferraris, uma cidade próxima a Vercelli, na Itália, e considerado um dos melhores e mais caros do mundo, chegando a custar US$ 10 o pacote de meio quilo. A região piemontesa, no Norte da Itália, é uma das mais importantes produtoras de arroz da Europa. Muitas fazendas esperam o início da colheita, em setembro, quando os campos mudam do verde para o dourado. Em meio a esse cenário, encontra-se a fazenda Tenuta Colombara, do Século 16 e produtora do arroz Acquerello. O arroz é envelhecido por um ano e meio após a colheita, porém, a empresa vem envelhecendo um pequeno volume por até sete anos, com resultados surpreendentes, garantindo maior estabilidade ao amido.

Maria conta que o marido, Piero Rondolino, é o maior produtor de arroz da Itália. Ela acredita que a excelência do arroz não está na forma como é cultivado e, sim, no jeito como o grão é tratado quando sai do campo. “Lá, os grãos são moídos num processo lento, que envolve 23 fases”, destaca.

Na década de 1970, constatando que todos os vizinhos produziam arroz e ciente do fato de que em uma mesma região não existe maneira de diferenciar-se da concorrência, já que todos os grãos produzidos são basicamente iguais, Piero resolveu dedicar-se exclusivamente ao carnaroli.

Com a fama de ser um dos melhores do mundo, o Acquerello é o favorito de uma lista de chefs da cozinha mundial: Massimo Bottura, Davide Scabin, Annie Feolde, Heston Blumenthal, Michel Troisgros, Thomas Keller e Alex Atala.

Na época, a variedade era pouco produzida devido às dificuldades do cultivo, como a baixa produtividade em comparação com outros tipos do grão. Por outro lado, cozinheiros sempre apreciaram a variedade pela qualidade que confere ao risoto, liberando menos amido.

A família Rondolino começou a cultivar arroz na década de 1930 e, desde 1998, planta apenas carnaroli, uma variedade nativa de Vercelli, da espécie asiática Oryza sativa, muito usado no preparo de risotos.

Assim, Piero passou a dedicar-se à pesquisa e inovação, desenvolvendo uma tecnologia que eleva a qualidade do carnaroli.

Daniel Zimmermann

Normalmente, quando se refina o arroz, o gérmen do grão é removido e descartado. A Acquerello implementou um método que derrete o gérmen removido, reincorporando-o aos grãos polidos no final. Assim, o arroz Acquerello torna-se mais nutritivo e com sabor agradável e o grão adquire uma camada extra que impede a liberação excessiva de amido.

O Acquerello é produzido em Livorno Ferraris, na Itália, e considerado um dos melhores e mais caros do mundo

A proprietária da Acquerello, Maria Nava Rondolino, diz que esse arroz é à prova de falhas. “Envelhecemos o arroz por um ano, no mínimo, para que o interior do grão retenha mais o amido e absorva melhor o líquido. Mesmo quando é cozido um pouco demais, ele se mantém al dente”, ressalta. A italiana Maria Nava Rondolino e o esposo produzem o arroz envelhecido

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[ vinhos ]

A refrescância

dos vinhos Sommelier apresenta trĂŞs dicas de vinhos para hormonizar com pratos que caem bem na Primavera e no VerĂŁo

Banco de imagem Daniel Zimmermann

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Divulgação

Com a chegada da Primavera, estação do ano que traz o perfume das flores, as temperaturas começam a se elevar. Nas duas estações mais quentes – Primavera e Verão – bebidas refrescantes são apropriadas para amenizar o calor e, aliada a elas, a alimentação também é fator importante para o bem estar quando os termômetros passam dos 30°. Para tornar esses dias ou noites mais agradáveis, o sommelier Igor Maia, da Decanter Importadora de Vinhos, preparou tres opções de harmonização com vinhos brancos e rosados, para refeições naturalmente marcantes. Segundo Maia, essas duas tipologias de vinho unem com excelência o que de melhor precisamos para combater o calor. Frescor e fragrância. A primeira recomendação do sommelier é um vinho branco do produtor francês Paul Mas. Arrogant Frog Sauvignon Blanc traz aromas de maracujá e funcho; esse último tem cheiro e sabor característicos, como anis ou erva doce. A sugestão de prato para harmonizar são anéis de lula salteados no azeite com ervas finas. Essa combinação deixará por um bom tempo o sabor na memória. Outra opção interessante são os vinhos que cada vez mais estão no gosto mundial e também avançam na preferência entre os brasileiros. “Sinceramente, não vejo melhor opção para o Verão do que um vinho rosado, com sua coloração sedutora e aromas que mesclam ora frutas vermelhas, ora cítricos, além de delicadas nuanças florais”, ressalta Maia. Os vinhos rosados servem para diversos momentos. Existem os mais delicados, com coloração salmão ou casca de cebola –os chamados vinhos de prazer –, para apetitivos ou para acompanhar pratos leves, à base de peixes e frutos do mar, como sushi e sashimi. Para realçar os sabores, uma excelente dica é o rosado bordalês Château Bel Air Perponcher. Os rosados também podem ser encorpados, com coloração cereja intensa, mais presentes em mesas com mais requinte de pratos como lagostins cozidos ao curry cremoso, ou nas preparações picantes da cozinha oriental do mar. Maia destaca dois pratos com sabores clássicos. Paella marinera (com vôngoles, merluza, tomates maduros e ervilhas) e melanzane alla parmigiana (berinjelas em finas fatias grelhadas no azeite, depois dispostas em camadas numa travessa ao molho sugo, gratinadas ao forno com queijo parmesão). Para harmonizar, o sommelier escolheu um dos melhores rosados da Espanha, o Pradorey Fermentado en Barrica. “Neste Verão, que venha o calor, pois já temos nossas armas. Saúde e bons goles!”, finaliza Igor.

Harmonização Sommelier Igor Maia www.decanter.com.br Avenida Brasil, 630 - Ponta Aguda | Blumenau/SC (47) 3326-0111 Banco de imagem

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[ cervejas ]

Ein

Prosit!

Outubro é o mês dos sabores na Vila Germânica, em Blumenau, com variedade de cervejas de qualidade superior e pratos típicos germânicos

Fotos Banco de imagem

O décimo mês do ano está aí e tráz consigo a 28ª Oktoberfest de Blumenau. A maior festa alemã das Américas é marcada por muita tradição, seja nas danças, músicas, trajes típicos, culinária ou pela cerveja, a bebida-símbolo do evento. Na hora de procurar pelo chope geladinho, o visitante tem várias opções em um cardápio variado. São seis cervejarias oferecendo 110 rótulos diferentes, tanto nacionais quanto importados, artesanais ou não. Além da cervejaria oficial da Oktoberfest, há, entre os três pavilhões de festa, um específico para as cervejas artesanais, onde ficam expostas receitas locais de alto conceito no mercado, que seguem os padrões da Lei Alemã de Pureza (Reinheitsgebot), de 1516. Depois de conferir as variedades oferecidas pela Bierland, Das Bier, Eisenbahn, Schornstein e Wunder Bier, vale a pena conhecer a Bier Vila. A boutique inaugurada este ano no Empório Vila Germânica possui 60 marcas de cervejas, desde as as artesanais catarinenses e nacionais e uma variedade de rótulos importados. Fora dos pavilhões da Oktoberfest, o know how cervejeiro de Blumenau fez por ser criado um roteiro especial às fábricas da bebida, que inclui as unidades locais e de cidades vizinhas, totalizando 12 cervejarias no Médio Vale do Itajaí.

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Tipos de cervejas presentes na Oktoberfest Lagers Com baixa fermentação (ou fermentação a frio) e pequeno índice de álcool na composição, as lagers são as cervejas mais consumidas no mundo todo, propícias para o clima quente. Pale Lagers Entre os inúmeros subtipos, o mais conhecido é o Pilsen, caracterizado por um forte lúpulo no aroma e sabor, em um índice de 4% a 5% de álcool. Dark Lagers Tem índice de álcool entre 3% e 4,5% (algumas não passam de 1%). Caracterizadas principalmente pela cor escura, conhecidas como cervejas-pretas.

Weissbier Com grande variedade, tem produção a partir da base de trigo e é característica da Alemanha. Claras e opacas, com creme denso, são refrescantes e com teor alcoólico médio que varia de 5% a 6%. Stout Com forte sabor que envolve chocolate, café e malte torrado, possui pouca carbonatação e alto teor alcoólico, que varia entre 8% e 12%. A coloração negra opaca também é bastante característica.

Vienna A graduação alcoólica está entre 4,5% e 5,7%. Tem sabor suave e adocicado de malte levemente queimado. A cor marrom-avermelhada e o corpo médio também são características. Bock Criada em Ein Beck, possui complexo sabor maltado, com índices alcoólicos que variam de 6% a 14%. Há também diferenças nas cores, do vermelho para o marrom. Ales Foram as primeiras a serem produzidas, exatamente por ter a fermentação em temperaturas altas, que variam entre 15ºC e 24°C. O maior corpo e a vigor são características bem perceptíveis. Pale Ale Com 6% de graduação alcoólica, foram criadas durante a Segunda Guerra Mundial para competirem com a Pilsen. São claras e muito suaves, com diversos subtipos. Red e Amber Diferem-se principalmente pela coloração, mas mantêm o corpo e potência. São avermelhadas pelo uso de malte tostado, com variantes de graduação alcoólica entre 5,8% (Amber) e 9% (Red). Strong Ales O tipo inclui cervejas claras e escuras, com alto ter alcoólico (entre 6% e 12%). A principal característica é a harmonia do álcool posto, tornando as bebidas saborosas e balanceadas. 87


Fotos Banco de imagem

[ cervejasl]

Receitas típicas e cervejas A Oktoberfest de Blumenau dispõe de 18 espaços gastronômicos. Nove dos espaços são dedicados à comida típica, que tem como principais ingredientes carnes suínas e preparados bovinos acompanhados de legumes, verduras e especialidades, como as salsichas. Para quem prefere os doces, as cucas e tortas de frutas são a sensação. Todo esse sabor pode ser harmonizado com cerveja. São combinações excelentes que exaltam ainda mais o sabor dos pratos e da bebida. Conheça um pouco mais da harmonização dos sabores e aromas de alimento com bebidas – um não pode se sobrepor ao outro.

Harmonização Fotos Divulgação

Marreco Recheado (típica receita com carne de marreco) Harmonização: Cervejas Pale Ale, Stout ou Strong Ale

Kassler com batatas (bistecas suínas servidas com cozido de batatas) Harmonização: Cervejas Pale Lagers ou Vienna; Bock

Eisbein (joelho de porco) Harmonização: Weissbier, Amber Ale, Red Ale ou Bock

Strudel (doce de massa com recheio de frutas) Harmonização: Stout ou Dark Lagers

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[ design AP ]

Cadeira para lamber e

viagem retrô

Doce cadeira Pieter Brenner

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Parece não haver limite para a mente criativa do designer holandês Pieter Brenner. Autodidata, ele já trabalhou na Inglaterra, Itália e no Brasil. A paixão pelo design minimalista aliada à utilidade das peças que cria o levaram a experimentar um material inusitado para sua nova cadeira: açúcar! Como uma espécie de pirulito gigante, a ideia do designer é estimular a criatividade alheia. Ele sugere que quem comprar esta cadeira a lamba até que tenha um modelo personalizado. “Eu quis criar um espaço em que o consumidor pudesse ser criativo. Eu quero mostrar que ainda podemos brincar. Muitas pessoas perderam sua criatividade conforme foram crescendo. Lembre-se que nós só estamos nesse mundo por uns poucos anos, então, vamos começar a brincar hoje”, defende o criador da Sugarchair. “Basta lamber todo o encosto para ter uma doce mesinha”, sugere.

Juntas ou separadas Casa de Maria

O conjunto de mesinhas da Casa de Maria se encaixa perfeitamente. As mesas são funcionais. A mesa maior, em forma de U, pode ser utilizada, por exemplo, como apoio, ao lado do sofá. A menor, um cubo vazado com rodas embutidas, pode ser usada como mesa de centro.


Saudosismo high tech Fujifilm

Tributo às fitas cassete Ooo My Design

Relógios divertidos Steve Cambronne

Em estilo retrô e multicoloridos, os relógios de parede de Steve Cambronne são confeccionados em metal. Não são apenas para marcar o tempo, podem e devem ser usados para fins decorativos. O artista sabe muito bem disso. Seus desenhos são diferentes dos relógios comuns... muito diferentes!

Na falta de utilidade musical na era do mp3, os saudosistas acharam uma saída para as velhas fitas cassete, transformando-as em objeto de decoração. O tributo deu origem à linha de lâmpadas do estúdio espanhol Ooo My Design, que usa os tapes como material para decoração doméstica. As luminárias são criadas com a disposição das fitas lado a lado. O resultado é a difusão delicada da luz. É possível customizar cada objeto, trocando ou expandindo a estrutura com fitas da coleção pessoal.

A Fujifilm FinePix X100 não só tem um belo design retrô, mas também contém as características clássicas que muitos fotógrafos saudosistas irão apreciar. O visor óptico, por exemplo, semelhante ao clássico 135, incorporado com um sistema de visor eletrônico. Vem com uma lente fixa de alto desempenho, sensor de 12,3 megapixels e e ISO de 100-6400. Ela também faz filmes em HD e grava imagens no modo RAW (para aqueles que querem que o controle extra da imagem e ajustes). O X100 FinePix está disponível ao preço de varejo sugerido de US $ 1,2 mil.

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[ clic Alto Padrão ]

Ícone da história de um

desterro

Catedral Metropolitana é uma das muitas belezas da capital catarinense

Fotos D

ivulgaçã

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o


A Igreja Matriz da Paróquia de Nossa Senhora do Desterro foi erguida entre 1753 e 1773. A construção veio substituir a primeira igreja de Desterro, que havia sido criada por alvará régio no início dos anos de 1700, depois de Francisco Dias Velho requerer, em 1679, o título legal das terras que começaram a ser povoada seis anos antes. O estilo original, projetada por José da Silva Paes, primeiro governador da antiga capitania, sofreu alterações em algumas reformas, como a grande obra de 1922, quando houve o aumento das paredes laterais, modificação das torres e a inserção do alpendre neoclássico na porta. Nesta reforma, foram postos cinco sinos vindos da Alemanha, presenteados por Dom Joaquim Domingues de Oliveira. Com estes, o conjunto passou a contar com sete sinos, pois outros dois já haviam sido presenteados pelo imperador Dom Pedro 2º. Entre as belezas do templo estão o relógio alemão da torre de 1897 e o conjunto escultural entalhado à mão, produzido pelo artista Ferdinand Demetz. A obra, que está na Catedral desde 1902, representa Nossa Senhora junto de São José e o Menino Jesus, na fuga para o Egito. O órgão de tubo Speith, originário de Rietberg, foi apresentado à comunidade em 1924. Datados de 1949, os vitrais que em-

belezam os espaços de iluminação natural são originários de uma produção paulista. Depois de demais modificações, percebida a necessidade de manter a originalidade, os ambientes internos voltaram a ganhar as cores originais em 1975. Mas foi em 1995 que o templo passou por restauração interna. No início dos anos 2000, foi iniciado um conjunto de benfeitorias, tanto internas quanto externas, quando foram percebidos problemas estruturais da Catedral. Como patrimônio arquitetônico-cultural, a construção tem significativas referências do Século 18. A Catedral Metropolitana de Florianópolis é tombada pelo patrimônio histórico do Município e do Estado, desde 1986. Quanto ao estilo, tem aspectos açorianos, mas sofreu alterações significativas com influências vidas da Europa e dos Estados Unidos pós-Revolução Industrial, no Século 19. É possível dizer que cada intervenção corresponde ao contexto social, hábitos e costumes de cada época e as diferenças agregam valor à base estrutural. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconhece modificações e intervenções como da Catedral, na Carta Brasília de 1995, em que apresenta a autenticidade como mutável e que as adaptações e valorizações são aceitas em conteúdos simbólicos dos patrimônios brasileiros.

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[ AP indica ]

Coisas, cristais

e luminárias

.IPOD com controle remoto em formato de bola. Compatível com as fontes de áudio para MP3, PSP, celulares, CD, DVD, PC e notebooks.

.COFRE de plástico rosa em formato de ursinho. Acompanha uma caneta para escrever nele.

R$ 380,00

R$ 24,90

.JOGO DA VELHA Tic Tac Toe em formato de copos para bebidas. São nove copos e uma base. R$ 25,90

.CANECA de porcelana com tampa e infusor para chá. R$ 23,50 cada

.POTE para pipoca. R$ 9,90

.INSTRUMENTOS MUSICAIS .RELÓGIO

de plástico e tocam música.

despertador que emite luz para ver a hora.

R$ 24,90 cada

R$ 99,90

.Wow Presentes – (47) 3339-6604 94


Grupo Visao

A VIDA PREPARA-SE PELA VIDA! Projeto “MUSICALIZANDO COM SUCATA”

"O projeto, idealizado pelo professor Ricardo Rigo, mostra para as crianças que é possível transformar materiais recicláveis em diferentes instrumentos musicais. O "Musicalizando com Sucata" estimula a criatividade e contribui para a formação da consciência ecológica nas crianças".

Horários: Matutino: 07h30 às 11h30 Vespertino: 13h30 às 17h30 Integral: 07h30 às 17h30

(47) 3322-2155

Rua: Alexander Flemming,100 - Bom Retiro – Blumenau / SC secretariafreinet@terra.com.br


[ AP indica ]

.TAÇAS E COPOS COLORIDOS de cristal e de vários tamanhos para whisky, vinho, champanhe e licor. A partir de

.JOGO DE TAÇAS de cristal com 30 peças para champanhe, água, licor e vinho branco e tinto.

R$ 120,00 a unidade

R$ 550,00

.JOGO DE JARRA contém uma jarra e seis copos de cristal da Imperatore. R$ 240,00

.DECANTER contém um decanter com seis taças de vinho de cristal. R$ 450,00

.JOGO DE JANTAR com 30 peças de cerâmica da Porto Brasil. Contém seis pratos rasos, seis pratos fundos, seis pratos para sobremesa, seis xícaras e seis pires. R$ 550,00

.SALADEIRA de cristal com detalhes vermelhos. R$ 790,00

.BOMBONIERE .VASOS de cristal. Pequeno R$ 150,00

de cristal vermelho. R$ 801,00

e grande R$ 250,00

.Kristall Haus – www.kristallhaus.com.br – (47) 3322-0612 96


.ABAJUR dourado. R$ 1.825,00

.LUSTRE pendente em tecido com elementos vazados. R$ 2.285,00

.BALIZADOR em led.

.ARANDELAS

R$ 49,50

de parede. R$ 129,00

.EMBUTIDO redondo.

.LUMINÁRIA

R$ 196,00

de embutir, em alumínio e direcionável. Peças sistema “click”, luminárias com fixação no gesso através de parafusos sem necessidade de remoção total da peça do gesso para trocar a lâmpada. R$ 31,00

.PLAFOND com cristais. R$ 1.147,00

.EMBUTIDO de cristal. R$ 47,00

.Lights On – www.lightson.com.br – (47) 3329-2049 97


[ agenda AP ]

Cursose eventos Design de Interiores O Instituto Brasileiro de Design de Interiores (IBDI) está com inscrições para o curso técnico em Design de Interiores na modalidade a distância, com início em 1º de novembro. As aulas são virtuais, com alguns encontros presenciais. O aluno participa de chats e fóruns de interação com tutores e colegas, acessa mural de recados, vídeos, biblioteca virtual e realiza exercícios e trabalhos através de atividades específicas. O curso é reconhecido pelo Ministério de Educação (MEC) e pela Associação Brasileira de Design (ABD).

+ informações • Quando: a partir de novembro • Onde: todo Brasil (a distância) • Telefone: (47) 3473-9022 • Site: www.ibdi-edu.com.br

Curso técnico A unidade de Brusque do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) oferece curso técnico de nível médio em Design de Interiores. O curso visa à formação de profissionais para a composição de espaços e seus elementos interiores, promovendo o conforto, a praticidade e a qualidade de vida. O técnico em design de interiores planeja e organiza a composição espacial com criatividade, responsabilidade e com respeito ao meio ambiente. O curso desenvolve o raciocínio abstrato, o respeito, a iniciativa, a coerência, a concentração, a organização e a flexibilidade para enfrentar questões estéticas do mundo contemporâneo.

+ informações • Quando: reservas de vagas abertas • Onde: Senac Brusque • Telefone: (47) 3351-2626 • Site: www.portal.sc.senc.br

Certificação Leed Em função dos altos impactos da construção civil, a Arquitetura Sustentável vem resgatando conceitos bioclimáticos antigos, aliados a novas tecnologias, para criar empreendimentos de menor impacto ambiental. Para isso, é necessário ter competências sobre certificações Leed, por exemplo, concedida a edifícios de alta performance ambiental e energética. O curso ‘Competências dos profissionais Leed Green Associate e Leed AP para Edifícios Ambientais (Green Buildings)’ mostra como ser um profissional certificado e apto para atuar neste mercado.

Edifícios sustentáveis O curso ‘Critérios para Especificação de Materiais para Edifícios Sustentáveis e a Certificação’, da AEA Educação Continuada, qualifica para escolher materiais para construções sustentáveis. A especificação correta de materiais a serem utilizados numa obra pode significar menores impactos ao meio ambiente, economia de energia, maior conforto ambiental e facilidade de manutenção. E o profissional capaz de definir e indicar esses materiais possui um grande diferencial competitivo. 98

+ informações • Quando: 24 e 25 de outubro • Onde: Bourbon São Paulo Business Hotel, Av. Dr. Vieira de Carvalho, 99, Vila Buarque, São Paulo • Telefone: (11) 2626-0101 • Site: www.aeacursos.com.br

+ informações • Quando: 17 e 18 de outubro • Onde: Bourbon São Paulo Business Hotel, Av. Dr. Vieira de Carvalho, 99, Vila Buarque, São Paulo • Telefone: (11) 2626-0101 • Site: www.aeacursos.com.br


Sustentabilidade e cooperativismo:

40 anos de respeito Ă vida.

www.unimedblumenau.com.br

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Twitter: @unimedblumenau

20 de Setembro



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