Plano de Manejo da APA Municipal de São Bento do Sul

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APA MUNICIPAL DO RIO VERMELHO/HUMBOLD

PLANO DE MANEJO

ENCARTE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO E ANÁLISE DA REGIÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO


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LISTA DE TABELAS Tabela 1 -

Situação da Saúde nos municípios do entorno da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ................................................................................... 41

Tabela 2 -

Infraestrutura de Saneamento .................................................................. 42

Tabela 3 -

Abastecimento de Água............................................................................ 43

Tabela 4 -

Evolução do PIB ....................................................................................... 45

Tabela 5 -

Produção Agrícola Permanente ................................................................ 46

Tabela 6 -

Produção Agrícola Temporária ................................................................. 47

Tabela 7 -

Produção Pecuária ................................................................................... 47

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LISTA DE FIGURAS Figura 1 -

Localização da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ....................... 12

Figura 2 -

Geomorfologia da Região da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold .. 15

Figura 3 -

Sistemas independentes de drenagem de Santa Catarina ....................... 16

Figura 4 -

A APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold em relação às bacias hidrográficas de Santa Catarina ............................................................... 17

Figura 5 -

Geologia da Região da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ........... 18

Figura 6 -

Municípios do entorno da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ....... 29

Figura 7 -

Evolução da População ............................................................................ 39

Figura 8 -

Evolução IDH-M ....................................................................................... 40

Figura 9 -

Nascidos Vivos ......................................................................................... 41

Figura 10 -

Destinação do esgoto gerado nos municípios do contexto regional .......... 42

Figura 11 -

Evolução no número de matriculas no período entre 2003 a 2009 ........... 44

Figura 12 -

Composição do PIB .................................................................................. 45

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5 1.1. Histórico de Criação ................................................................................................. 7 1.2. Ficha Resumo da Unidade de Conservação APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ....................................................................................................... 10

2. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA .............................................................................. 11 3. CONTEXTUALIZAÇÃO E ANÁLISE DA REGIÃO DA UC .............................. 13 3.1. Meio Físico .............................................................................................................. 13 3.2. Meio Biótico ............................................................................................................ 21 3.2.1. Flora .................................................................................................................. 21 3.2.2. Avifauna ............................................................................................................. 26 3.2.3. Mastofauna ........................................................................................................ 27 3.3. Meio Socioeconômico ............................................................................................ 28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 49

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LISTA DE SIGLAS

AER - Avaliação Ecológica Rápida APA - Área de Proteção Ambiental ANA – Agência Nacional das Águas CEPA - Centro de Educação Ambiental e Pesquisa EUA – Estados Unidos da América EXPOAMA – Exposição Agropecuária e do Meio Ambiente IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IGH-M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais MEC – Ministério da Educação PIB – Produto Interno Bruto PM - Plano de Manejo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PTRS – Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação TMCA – Taxa Média de Crescimento Anual UC - Unidade de Conservação UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

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1. INTRODUÇÃO

As florestas tropicais constituem um patrimônio natural único, expresso em um conjunto de variadas formações vegetacionais que abriga inúmeras formas de vida (COSTA JUNIOR et al., 2008), provavelmente concentrando a maior riqueza de espécies por metro quadrado. O Brasil é um dos países com maior área de florestas tropicais (BORÉM; OLIVEIRA-FILHO, 2002; CERVI et al., 2007), graças a sua grande extensão territorial, variedade de climas e solos (LEITÃO-FILHO, 1987).

Entre as florestas tropicais que ocorrem no Brasil, destaca-se a Mata Atlântica, que originalmente se estendia continuamente ao longo da costa brasileira, penetrando até o leste do Paraguai e nordeste da Argentina. Porém, como resultado do processo de colonização e ocupação do território brasileiro, concentrados inicialmente nas regiões próximas do litoral, esta formação sofreu transformações drásticas, com acentuada perda de ambientes, de modo que, atualmente, mais de 80% dos fragmentos remanescentes apresenta menos de 50 ha, a maioria dos quais já alterados e sob diferentes estágios sucessionais. Estima-se que os remanescentes de Mata Atlântica ocupem cerca de 7% da área original do bioma (LEITÃO-FILHO, 1987; MORELLATO e HADDAD, 2000; RIBEIRO et al., 2009; TABARELLI et al., 2005).

A Mata Atlântica é um dos biomas brasileiros com elevada prioridade para o estabelecimento de unidades de conservação, abrangendo o complexo conjunto de ecossistemas associados. O bioma abriga extraordinária diversidade de espécies endêmicas e uma parcela significativa de biodiversidade (RODERJAN et al., 2002; SOS MATA ATLÂNTICA e INPE, 2008), sendo considerado um hotspot para a conservação (MYERS et al., 2000), ou seja, uma formação reconhecida mundialmente pelo grau de ameaça acentuado e pela urgência por medidas conservacionistas.

Vários autores atribuem a elevada biodiversidade do bioma à grande amplitude latitudinal e altitudinal que caracteriza a área de ocorrência da Mata Atlântica, o que, associado a outros fatores ambientais (variação de solos e distância do mar, por exemplo), resulta em ambientes distintos (CAMPANILI; PROCHNOW, 2006; MANTOVANI, 2003). Nesta formação há várias fitofisionomias, que geralmente assumem feições específicas desde as terras baixas até as cotas mais elevadas, como Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, além de formações pioneiras sujeitas a

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condições ambientais particulares, como restingas, manguezais e lagoas (RODERJAN et al., 2002).

O estabelecimento de unidades de conservação é, em todo o mundo, a principal estratégia para conservar a variedade de formas de vida, ou biodiversidade. Hoje, essas áreas são uma garantia para o futuro da humanidade, os refúgios em que ainda contamos com vários bens e serviços ambientais oferecidos apenas pela natureza. Atualmente, cerca de 10% do território nacional é ocupado por alguma unidade de conservação federal instituída por ato do Poder Público.

A Lei Federal n° 9.985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), enquadra a Área de Proteção Ambiental (APA) como uma unidade de conservação de uso sustentável, que admite atividades humanas, desde que orientadas e reguladas para evitar danos ambientais e buscando um uso sustentável dos recursos naturais existentes.

Assim, as APA geralmente são áreas extensas, com ocupação humana já existente e atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e ao bem-estar de populações humanas. Tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, amostras de ambientes naturais e, ao mesmo tempo, disciplinar o processo de ocupação e buscar a sustentabilidade no uso de recursos locais.

A fim de conservar os recursos naturais da região do planalto norte catarinense, nos municípios de São Bento do Sul, Campo Alegre, Rio Negrinho e Corupá foi criado o Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Negro, ou apenas “Consórcio Quiriri”. Entre os projetos associados a esse consórcio, destaca-se o Projeto de Áreas de Proteção Ambiental, do Programa de Unidades de Conservação. Por meio desse programa, cinco APA’s foram criadas (BOLLMANN, 2005; TEIXEIRA, 2004).

A APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold é uma dessas unidades, cuja criação, assim como as demais áreas do Consórcio Quiriri, se baseou em projeto de lei assinado em conjunto por vereadores das Câmaras Municipais de Campo Alegre, Rio Negrinho e São Bento do Sul (Parlamento do Consórcio) (BOLLMANN, 2005; TEIXEIRA, 2004).

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O planejamento é um processo consolidado para auxiliar na implementação de unidades de conservação. Como um produto central do planejamento, o plano deverá amparar as decisões na APA, para que elas considerem o contexto e as necessidades de manejo, definindo condições de uso, prioridades e rumos específicos. 1.1. Histórico de Criação

Em 1990 houve um primeiro sinal de preocupação socioambiental que hoje resulta no Consórcio Quiriri e na existência da APA objeto deste estudo, quando a Lei Orgânica Municipal de São Bento do Sul incluiu um capítulo específico sobre o cuidado e a preocupação com o ambiente e os recursos naturais (BOLLMANN, 2005).

Em 1995, como fruto de um curso de planejamento ambiental participativo por bacia hidrográfica, a idéia de um “consórcio intermunicipal” para o tratamento de várias matérias, incluindo questões ambientais, foi levada aos três prefeitos à época dos municípios de Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre. Assim se iniciou o processo de organização dos municípios de forma integrada, por meio da criação de um Consórcio e, no ano 2000, o município de Corupá, mesmo sendo de outra bacia hidrográfica, mas limítrofe a municípios do Consórcio, ingressou no Consórcio Quiriri (BOLLMANN, 2005). No artigo 241 da Emenda Constitucional 19, de 4 de junho de 1998, consta que “a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos”.

Portanto, a formação de consórcios é uma forma de organizar a regionalização de forma ascendente, por ser formado a partir dos municípios, de suas características locais e suas dificuldades, para discutir ações regionais, sem que os municípios percam a autonomia. É uma “parceria” baseada em uma relação de igualdade jurídica, na qual todos os participantes – municípios – têm a mesma importância. Conclui-se, assim, que esses consórcios possibilitam uma territorialização dos problemas (TEIXEIRA, 2004). Estima-se que já existe algo como 10 outras iniciativas similares em Santa Catarina, incidindo sobre 30% dos municípios do estado (BOLLMANN, 2005). Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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O processo de organização dos municípios citados se baseou na constatação de vários problemas socioambientais, como destinação inadequada de resíduos, destinação de esgoto, lixões municipais inadequados, iniciativas locais de reciclagem, etc.

Ainda

segundo

Bollmann

(2005),

houve

incontáveis

averiguações

de

irregularidades. Portanto, a criação do Consórcio é uma reação a um contexto de degradação do meio ambiente que incide não apenas sobre um determinado município isoladamente, mas por toda uma região, o que reforçou a necessidade de integração intermunicipal (TEIXEIRA, 2004).

Além de levar essas informações aos prefeitos, no processo também houve todo um esforço para mobilização, articulação e participação de outros representantes da sociedade. Cerca de 20% da população dos municípios foi envolvida, de forma direta e indireta, nesse processo de disseminação de informações e conhecimentos, totalizando 20.000 pessoas, por meio de reuniões, palestras, seminários, treinamentos e veiculações em rádio, jornais e na televisão (TEIXEIRA, 2004).

Como resultado desse trabalho, no maior evento regional à época, a 5º Exposição Agropecuária e do Meio Ambiente (EXPOAMA), realizada em 28 de setembro de 1997, com a presença de mais de 10.000 pessoas, houve a assinatura da ata de constituição do “Consórcio Quiriri”, com a presença de prefeitos, vereadores, deputados estaduais, secretários de estado e um representante do governador de Santa Catarina. O comprometimento público, respaldado pela presença de autoridades e do público em geral, marcou então um ato público irreversível (BOLLMANN, 2005).

A partir de então, o Poder Público Municipal se ocupou de preparar uma sustentação jurídica para o Consórcio Quiriri, expressa em mais de 20 leis municipais sancionadas nos seus primeiros três anos de existência. Essas leis tratam da participação dos municípios no Consórcio, de normas aos municípios caso haja desvinculação do Consórcio, declara o Consórcio Quiriri como de utilidade pública, autoriza o Poder Executivo a conceder contribuição financeira ao Consórcio, além de previsões para despesas com manutenção e despesas com serviços de consultoria. Também, essa base legal propiciou a cooperação entre a Universidade Federal de Santa Catarina e o Consórcio Quiriri, embasou medidas relacionadas com limpeza pública, incinerações de resíduos infectantes, sem contar as leis que criaram cinco APA’s vinculadas aos propósitos do Consórcio (BOLLMANN, 2005). Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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O Consórcio Quiriri se sustenta em certos princípios, que devem ser respeitados por todos os membros, como o não-partidarismo, o uso de bacia hidrográfica como unidade de planejamento ambiental, a integração do estado com a sociedade civil, inclusive com organizações não-governamentais, buscando tratar os recursos naturais como limites a serem respeitados, como se eles fossem as divisas político– administrativas (BOLLMANN, 2005).

Através do Consórcio, houve um processo de investigação sobre questões socioambientais em todos os níveis e segmentos dos grupos sociais abrangidos pelos quatro municípios vinculados à iniciativa. Esse trabalho caracterizou a situação socioambiental de cada segmento e definiu então prioridades para ações específicas, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Como resultado, foram definidos quatro grandes programas de ação: Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos (PTRS), Unidades de Conservação, Educação Ambiental, Turismo Rural e Recursos Naturais (TEIXEIRA, 2004).

No diagnóstico participativo, notou-se que o lixo era um dos problemas centrais a ser enfrentado. As próprias comunidades sugeriram a implementação de programas de coleta seletiva e reciclagem e a aplicação de algum tipo de punição às pessoas que despejassem lixo em terrenos baldios ou em cursos d’água (TEIXEIRA, 2004). Mais de 80% dos participantes do diagnóstico participativo em São Bento do Sul e 70% em Rio Negrinho destacaram a gravidade do quadro de poluição dos rios em decorrência do despejo de lixo. Através do Programa de Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos (PTRS) do Consórcio Quiriri, houve uma das transformações mais significativas em âmbito local. Antes, os resíduos gerados nos municípios tinham destinos variados, muitas vezes eram misturados resíduos domiciliares e industriais, inclusive substâncias perigosas, infectantes e até subprodutos de petróleo (solventes, tintas, vernizes) (TEIXEIRA e JACOBI, 2000).

Como resultado do PTRS, o município de São Bento do Sul, por exemplo, passou a reciclar metade do resíduo gerado, totalizando cerca de 2.000 toneladas/mês. Os resíduos industriais também passaram a ter destino adequado. Cinco anos após a criação do Consórcio, um conjunto de medidas aplicadas já revelou resultados visíveis, inclusive com geração de renda (TEIXEIRA, 2004).

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Vinculadas ao Programa de Unidades de Conservação do Consórcio Quiriri, foram criadas cinco unidades, totalizando 47.085 ha (24% da área dos quatro municípios). O Programa de Unidades de Conservação, onde se insere o Projeto de Áreas de Proteção Ambiental - APAs, resultou na aprovação de leis municipais durante uma reunião conjunta de vereadores das câmaras municipais de Campo Alegre, Rio Negrinho e São Bento do Sul (Parlamento do Consórcio) no ano de 1998 (TEIXEIRA, 2004).

Assim, buscou-se definir legalmente as áreas onde há ambientes naturais a serem protegidos ou utilizados com mais cautela, com a finalidade de assegurar a qualidade de vida da população local, inclusive no sentido de garantir a potabilidade da água em lugares considerados como reserva de abastecimento público (BOLLMANN, 2005; TEIXEIRA, 2004). 1.2. Ficha Resumo da Unidade de Conservação APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold DENOMINAÇÃO

Nome dos Proprietários

Área de Proteção Ambiental Rio Vermelho/Humbold

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul - SC

Nome do Representante

Marcelo Hubel

Contato

Secretaria Municipal de Meio Ambiente Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

Endereço

Rua Jorge Lacerda, 75 Centro - São Bento do Sul - SC CEP: 89.280-902 Fone: (47) 3631-6000

Telefone/Fax/e-mail/site

e-mail: marcelo_hubel@saobentodosul.sc.gov.br Site: www.saobentodosul.sc.gov.br

Área da APA (em ha)

Área da APA 23.000 ha Município de São Bento do Sul, no estado de Santa

Principal município de acesso à APA

Catarina. Município de São Bento do Sul, no estado de Santa

Município e estado abrangido

Catarina. A APA se localiza entre as coordenadas

Coordenadas (geográficas ou UTM)

7095000 – 7080000 N e 660000 – 680000 E.

Data e número ato legal da criação

Lei Municipal n° 246, de 14 de agosto de 1998

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DENOMINAÇÃO

Área de Proteção Ambiental Rio Vermelho/Humbold

Marcos e referências importantes nos limites e confrontantes

Estação Ferroviária Rio Vermelho

Biomas e/ou ecossistemas

Mata Atlântica

Distância próximos

dos

centros

urbanos

mais Aproximadamente 6 km da sede do município São Bento do Sul - SC

Principal meio de chegada á APA

Automóvel

2. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA

A APA Municipal do Rio Vermelho, criada através da Lei Municipal n° 246, de 14 de agosto de 1998, localiza-se na região norte-nordeste de Santa Catarina, no município de São Bento do Sul, em uma área de cerca de 23.000 ha (Figura 1).

Esta região é situada em elevações que vão de cerca de 200 a 1200 m de altitude, tendo sua composição vegetal composta desde Floresta Ombrófila Densa SubMontana, Floresta Ombrófila Densa Montana, Floresta Ombrófila Mista e campos de altitude, em diferentes níveis de regeneração, inclusive formações primárias.

Está situada a 237 km do município de Florianópolis, capital do estado, com acesso pela BR-101 e SC-413.

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Figura 1 -

Localização da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

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3. CONTEXTUALIZAÇÃO E ANÁLISE DA REGIÃO DA UC

Foi criado, através da Lei Municipal nº 2.754, de 28 de março de 2011, no município de São Bento do Sul o Museu Natural Entomológico Ornith Bollmann, com o objetivo de registrar, documentar e preservar o material provindo de pesquisas de campo, sendo uma fonte constante de pesquisa, visando a transmissão e o acesso do cidadão ao conhecimento e a construção ou desenvolvimento da cultura, está instituído para o desenvolvimento de pesquisa de caráter científico, educativo e de exposição, de indivíduos representantes da fauna, flora e recursos naturais.

3.1. Meio Físico

De acordo com a classificação de Köppen, o clima da região sul brasileira é do tipo Cf, subtropical e sempre úmido, sujeito a influência de massas de ar.

A caracterização geomorfológica da região onde está inserido o município de São Bento do Sul constitui basicamente três unidades geomorfológicas morfoestruturais (Figura 2): - Serras do Leste Catarinense; - Planalto de São Bento do Sul; - Patamar de Mafra. As Serras do Leste Catarinense São caracterizadas pela seqüência de serras dispostas de forma subparalela. Dispõem-se na direção predominante NE-SW. Começam nas proximidades de Joinville e se estendem para o sudoeste. A caracterização geomorfológica é feita pela seqüência de serras dispostas de forma subparalela.

Em termos altimétricos, apresentam-se gradativamente mais baixas em direção ao litoral, atingindo, próximo à linha da costa, altitudes inferiores a 110 m, onde terminam através de pontas, penínsulas e ilhas. Na região da APA Municipal do Rio Vermelho, ocorrem as maiores altitudes da unidade, ultrapassando os 900 m em sua porção SE.

No Vale do Rio Itapocu ocorrem relevos de topos convexos, configurando morros em forma de meia laranja, correspondendo a um modelado de dissecação homogênea.

Na região da APA Municipal do Rio Vermelho o relevo é enérgico, com vales Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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profundos em forma de V, controlados estruturalmente e separados por cristas. Os rios desta unidade ocorrem no sentido NE.

A geomorfologia na região da APA é caracterizada por vales profundos com encostas íngremes e sulcadas, separadas por cristas bem marcadas na paisagem, esta característica favorece a atuação dos processos erosivos, principalmente nas encostas desmatadas, podendo inclusive ocorrer movimentos de massa, uma vez que o manto do material fino resultante da alteração da rocha é espesso, podendo atingir até 20 m. Em muitas vertentes encontram-se anfiteatros de erosão ocasionados por movimentos de massa, na maioria das vezes subatuais. Uma característica geral é dada

pela

intensa

dissecação,

que

basicamente,

encontra-se

controlada

estruturalmente, resultando num modelado de dissecação diferencial (SANTA CATARINA, 1986). Planalto de São Bento do Sul Esta Unidade situa-se em toda a porção norte da APA. O aspecto geral do relevo pode ser descrito por formas colinosas que se desenvolvem sobre patamares estruturais e localmente apresentam certa concordância topográfica e parecem corresponder a restos de uma superfície de aplainamento. Altimetricamente este planalto possui uma altitude média situada entre 850 e 950 m, mas podemos encontrar altitudes maiores chegando a 1.120 m no ponto culminante localizado na APA em sua porção NE. Patamar de Mafra Segundo Rosa e Herrmann (1986), as formações constituídas por rochas sedimentares muito friáveis deram origem a um relevo colinoso, com pequena amplitude altimétrica que, é resultado de um modelado de dissecação fluvial homogênea, denominado Unidade Geomorfológica Patamar de Mafra, encontrado no extremo oeste da área da APA.

O relevo nesta porção pode ser caracterizado como regular, quase plano, que no conjunto pode ser individualizado como um patamar intermediário, predominantemente constituído por uma superfície colinosa.

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Figura 2 -

Geomorfologia da Regi達o da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

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A rede hidrográfica do estado de Santa Catarina é representada por dois sistemas independentes de drenagem – o Sistema Integrado da Vertente do Interior, comandado pela bacia Paraná-Uruguai e o Sistema da Vertente Atlântica, formado por um conjunto de bacias isoladas (Figura 3). A Vertente do Interior abrange uma área equivalente a 63% (cerca de 60.123 km 2) da área do estado, enquanto a Vertente Atlântica, com uma área de 35.298 km2, ocupa o equivalente a 37%. É nesta vertente que se encontra a maior bacia hidrográfica exclusivamente catarinense, a bacia do rio Itajaí com cerca de 15.000 km 2, que conta com 3 grandes tributários: rios Itajaí do Norte, Itajaí do Oeste e Itajaí do sul.

Figura 3 -

Sistemas independentes de drenagem de Santa Catarina

A Serra Geral é o grande divisor das águas que drenam para o rio Uruguai e as que se dirigem para leste, desaguando diretamente no Oceano Atlântico. Mais ao norte, a Serra do Mar serve como divisor entre a Bacia do Iguaçu e as bacias da vertente atlântica que drenam para o litoral norte.

Ainda com relação às bacias hidrográficas do estado de Santa Catarina, estas podem ainda ser enquadradas em três grandes grupos: Bacias do Iguaçu, Bacias do Uruguai e Bacias do Sudeste, pertencendo respectivamente às regiões hidrográficas do Paraná, Uruguai e Atlântico Sul (AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS, 2010). A região centro-norte catarinense é composta basicamente por três bacias hidrográficas do

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grupo de bacias do sudeste, associadas aos rios Itajaí-Açu, Itapocú e Tijucas, drenando diretamente para o Atlântico Sul. A região da APA Municipal do Rio Vermelho insere-se na bacia do rio Itapocú, em seu curso superior (Figura 4).

Figura 4 -

A APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold em relação às bacias

hidrográficas de Santa Catarina

A geologia da região da APA Municipal do Rio Vermelho é delineada basicamente pela Área do Escudo Atlântico, do Supergrupo Tubarão, além de Sedimentos Quaternários (Figura 5).

Área de Sedimentos Quaternários Este domínio corresponde ao dos depósitos sedimentares inconsolidados, formados em ambiente marinho, fluvial, durante o Holoceno. Estes depósitos consistem em areias, argilas, cascalhos, seixos e sedimentos síltico-argilosos. Na região da APA ocorrem apenas os depósitos aluvionares e coluviais.

Os depósitos aluvionares tratam-se de sedimentos fluviais que devido ao relevo local da APA formam, pequenas planícies, ao longo do curso dos rios. São constituídos por Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Figura 5 -

Geologia da Regi達o da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

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areias, argilas, cascalhos e material síltico-argiloso; os sedimentos mais grosseiros localizam-se preferencialmente nas regiões perto das nascentes dos cursos d água, enquanto os mais finos predominam nas áreas de menor energia hídrica. Os Depósitos Coluviais tratam-se de acumulação da base de encostas, identificados no sopé das serras e na base das encostas de elevações. Os depósitos são inconsolidados e mal classificados, sendo constituídos por cascalhos, seixos, areias e argilas. Supergrupo Tubarão Muhlmann et al. (1974), citados por Bortoluzzi et al. (1987), promoveram o Grupo Tubarão à categoria de supergrupo e os subgrupos Itararé e Guatá à categoria de grupo. Ao mesmo tempo propuseram a subdivisão do Grupo Itarare em quatro formações.

GRUPO IATARE Compreende na Bacia do Paraná, todo o pacote de sedimentos de origem glacial e periglacial relacionado ao Carbonífero Superior e Permiano Inferior.

Formação Mafra Forma a parte intermediária do Grupo Itararé, sendo constituída por arenitos brancos e amarelo-avermelhados, mal selecionados, com diamictitos, conglomerados e argilitos subordinados. Sua deposição deu-se em condições ambientais marinhas e continentais, com influência glacial. Área do Escudo Atlântico Nesta região, localiza-se o Craton de Luís Alves, elemento tectônico setentrional, a grosso modo retangular, cujos limites aproximados norte-sul estão entre os paralelos 26º00’ e 26º45’, portanto quase todo compreendido no contexto da região. Sua extremidade meridional, já fora da APA, está oculta sob os sedimentos da Bacia Periférica Camaquã-Itajaí.

No âmbito da região da APA, os tratos rochosos são constituídos pelo Complexo Luís Alves, assembléia petrotectônica de rochas metamórficas principalmente da fácies granulito, composição básica-intermediária gerada no Arqueano e Proterozóico Inferior.

As rochas metamórficas da fácies granulito se expressam por gnaisses noríticos, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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gnaisses enderbíticos, gnaisses cálcico-silicáticos, gnaisses kinzigíticos, anortositos, quartzos e ultramafitos. As rochas pertencentes às outras fácies-anfibolito, epídotoanfibolito e xistos verdes são as seguintes: biotita-gnaisses, metatonalitos, metadioritos, metagabros, anfibolitos, diatexitos, metatexitos, serpentinitos, xistos magnesianos e rochas cataclásticas (SANTA CATARINA, 1986).

Margeando a APA em sua porção SE, encontra-se a Suíte Intrusiva Serra do Mar, compreendendo um conjunto de seis corpos intrusivos que transpassam as rochas do Complexo Luís Alves, os quais são conhecidos pela toponímia de Subida, Corupá, Piraí, Dona Francisca, Serra Alta e Morro Redondo, intrusão esta que se estende para o Paraná e que se apresenta como stocks e corpos alongados. Determinações petrográficas apontam a presença de biotita-granitos, alaskitos, hornblenda-granitos, biotita-macrogranitos, granitos catacláticos, sienitos, quartzo-sienito sódico, riebeckitagranitos e riebeckita-aegerina-granitos, tipos litológicos que revelam quimismo alcalino a peralcalino. Trata-se de um plutonismo anorogênico (interplaca) análogo aos granitos tipo A, e com ligação genética com os Grupos Itajaí e Campo Alegre, podendo ser interpretado, assim, como produto de um episódio distensional da crosta terrestre ocorrida por volta de 550 milhões de anos.

Na sua maior parte, os stocks e corpos alongados acima referidos destacam-se sobremaneira na topografia, edificando morros ou pequenas serras, que são paisagens geomorfológicas do grande acidente geográfico do sul/sudeste do Brasil conhecido como Serra do Mar.

No noroeste da área de estudo encontra-se o Planalto de São Bento do Sul, o qual situa-se entre 850 e 950 m de altitude. O substrato pertence ao Grupo Campo Alegre onde se localizam as principais nascentes do rio Vermelho. O Grupo Campo Alegre é constituído por rochas efusivas e piroclásticas, além de rochas sedimentares como arenitos e conglomerados (SANTA CATARINA, 1986). Kaul (1997, apud CITRONI, 1998) identificou essa porção como “uma margem regenerada do Cráton Luiz Alves”, já Hasui et al. (1975, apud CITRONI, 1998) considerou-a um maciço. Tais denominações devem-se ao longo período de estabilidade em que essa bacia permaneceu. Contudo, a parte norte dessa bacia, margeando o domínio Curitiba, teria sido ativada durante a colagem tectônica do Neoproterozóico, entre os domínios Luiz Alves e Curitiba (SIGA, 1995).

Segundo Figueiredo et al. (1991), o Complexo Luiz Alves, também denominado por Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Hartman e Silva (1979) de Complexo Granulítico de Santa Catarina, é constituído por ortogranulitos, derivados de suíte ígnea básica intermediária-ácida, de composição tonato-granodiorítica com diferenciado básicos subordinados. O complexo granulítico limita-se ao norte com o Domínio Curitiba, ao oeste a Bacia do Paraná, ao sul com o Cinturão Dom Feliciano e a calha sedimentar do Grupo Itajaí, e a leste como Domínio Paranaguá. A Unidade Geomorfológica Serra do Mar isola o planalto do litoral e “apresenta-se como um conjunto de cristas e picos, separados por vales profundos em ´V` e com encostas íngremes” (CARUSO, 2001 p. 42). 3.2. Meio Biótico

3.2.1. Flora

A vegetação florestal predominante na APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold pertence à Floresta Ombrófila Densa. Esta floresta está situada na parte leste de Santa Catarina entre o planalto e o oceano, onde as precipitações são abundantes e regularmente distribuídas durante o ano, não obstante, um período mais intenso no verão. A umidade relativa é muito elevada (84-86%) nas proximidades da costa, diminuindo em sentido a oeste. Trata-se, portanto, de um clima sazonal tropical úmido, sem período seco e com medias térmicas nunca inferiores a 15°C (SANTA CATARINA, 1986).

As condições ambientais dessa região favorecem o desenvolvimento de uma multiplicidade de subformas de vida. Ao longo da encosta atlântica e planícies quaternárias encontra-se a floresta mais exuberante e complexa, com um grande número de espécies arbóreas com 20-30 m de altura e copas largas que densificam o estrato superior. Dentre as espécies que se destacavam pode-se citar a Ocotea catharinesis

(canela-preta),

Ocotea

odorifera

(canela-sassafras),

Cryptocarya

aschersoniana (canela-fogo), Nectandra oppositifolia (canela-garuva) entre as Lauraceae, Sloanea guianensis (laranjeira-do-mato) das Elaeocarpaceae, Alchornea triplinervia e Alchornea sidifolia (tanheiro) entre as Euphorbiaceae, Guapira opposita (maria-mole) das Nyctaginaceae, Chrysophyllum viride (aguaí) das Sapotaceae, Brosimum lactescens (leiteiro) das Moraceae, Virola bicuhyba (bicuíva) das Myristicaceae, Matayba intermedia (camboatá) das Sapindaceae, Buchenavia kleinii (garajuva) das Combretaceae, Cabralea canjerana (canjerana) e Cedrela fissilis (cedro) entre as Meliaceae.

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O estrato médio era constituído principalmente por Euterpe edulis (palmiteiro) das Arecaceae que domina em algumas regiões, além de Calyptranthes lucida (guamirimferro) das Myrtaceae, Esenbeckia grandiflora (pau-cotia) das Rutaceae, Sorocea bonplandii (cincho) das Moraceae, Ocotea teleiandra (canela-pimenta) das Lauraceae, Garcinia gardneriana (bacopari) das Clusiaceae, Bathysa australis (macuqueiro), Faramea marginata (pimenteira-selvagem) entre as Rubiaceae, Gymnanthes concolor (laranjeira-do-mato)

e

Pausandra

morisiana

(almécega-vermelha)

entre

as

Euphorbiaceae.

No estrato arbustivo predominavam Psychotria nuda e Psychotria suterella (grandiuvade-anta), Rudgea jasminoides (pimenteira-das-folhas-largas) entre as Rubiaceae, Geonoma schottiana e Geonoma gamiova (guaricana) entre as Arecaceae, Mollinedia schottiana e Mollinedia clavigera (pimenteiras) entre as Monimiaceae, Ouratea parviflora (canela-veado) das Ochnaceae e Ardisia guianensis (baga-de-pomba) das Primulaceae. Eram ainda bastante frequentes espécies de xaxins arborescentes tais como Alsophila setosa, Cyathea phalerata, Cyathea corcovadensis e Cyathea delgadii. O estrato herbáceo era constituído principalmente por representantes das famílias Heliconiaceae, Marantaceae e Poaceae, além de Pteridófitas (SANTA CATARINA, 1986; KLEIN, 1978).

Além das supramencionadas sinúsias essa floresta apresentava uma densidade extraordinária de epífitas, onde se destacavam os representantes das famílias Bromeliaceae, Orchidaceae, Araceae, Piperaceae, Gesneriaceae, Cactaceae e diversas famílias de Pteridófitas e um grande número de lianas lenhosas onde sobressaem as espécies da família Bignoniaceae, Hipocrateaceae e Sapindaceae (KLEIN, 1978).

A Floresta Ombrófila Densa bem como todo o bioma ao qual se encontra inserida passou por uma longa história de uso intensivo e exaustivo de seus recursos, incluindo todos os principais ciclos econômicos desde a exploração do pau-brasil, da mineração, da cana-de-açúcar, do café, do cacau, da exploração da madeira e da pecuária. A região ao menos no início foi a primeira a ser explorada, quando da colonização e ocupação do país, devido à sua localização ao longo da costa brasileira (LEITÃOFILHO, 1987).

O crescimento populacional tem contribuído para a destruição da floresta, tendo em vista a expansão urbana descontrolada. Além disso, a extensa rede de ferrovias ao Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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longo da região facilitou a abertura de novas áreas de cultivo, exploração desordenada de madeira e a expansão de núcleos urbanos (GALINDO-LEAL e CÂMARA, 2005), bem como a abertura de rodovias como, por exemplo, a BR-101 na década 1970 e outras rodovias estaduais (CAMPANILI e PROCHNOW, 2006). Nas regiões litorâneas a expansão da infra-estrutura turística teve um impacto negativo significativo nos ambientes costeiros (GALINDO-LEAL e CÂMARA, 2005).

Segundo Galindo-Leal e Câmara (2005) as causas mais recentes da perda de floresta incluem formas intensivas de cultura agrícola como, por exemplo, a soja, subsidiadas pelo governo, e a expansão dos reflorestamentos com Pinus e Eucalyptus. Pois, com a rápida expansão da indústria de celulose e papel, grandes áreas de florestas foram suprimidas e substituídas por plantações homogêneas de pinheiros exóticos e eucaliptos.

Além disso, a construção de represas para a produção de energia hidrelétrica contribuiu substancialmente para a perda de habitats e para mudanças ecológicas na região. Apesar da devastação ecológica e social provocada pela construção de represas, amplamente reconhecida, vários projetos hidroelétricos continuam sendo implementados (GALINDO-LEAL e CÂMARA, 2005; CAMPANILI e PROCHNOW, 2006).

Desta forma, desde a colonização sua cobertura original foi sendo substituída por extensas monoculturas, áreas urbanas, agrícolas e de pecuária, tanto que atualmente grande parte da Floresta Ombrófila Densa encontra-se intensamente explorada.

Na região do planalto catarinense em altitudes acima de 500 m e climas sem período seco com ocorrência de 4 a 6 meses frios (Tm 15°C) e até 6 meses quentes (Tm 20°C) durante o ano (SANTA CATARINA, 1986), a Araucaria angustifolia (pinheiro-doparaná) imprime um caráter fisionômico à Floresta Ombrófila Mista. Segundo Klein (1978) a Araucaria angustifolia nessa região ocupava o estrato emergente como macrofanerófita (árvore com altura entre 30 e 50 m). Nas bacias e afluentes do rio Negro e rio Iguaçu no Planalto Norte do estado predominavam na sinúsia de mesofanerófita, a Ocotea porosa (imbuia), Sloanea lasiocoma (sacopema) e Ilex paraguariensis (erva-mate). Além das espécies citadas eram frequentes as seguintes árvores: Ocotea odorifera (sassafrás), Ocotea puberula (canela-guaicá), Persea major, Cryptocarya aschersoniana (canela-fogo), Nectandra lanceolata (canela-amarela) entre as Lauraceae, a Eugenia involucrata (cereja), Eugenia pyriformis (uvaia), Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Myrcianthes pungens (guabiju), Myrcianthes gigantea (araçazeiro) e Myrcia obtecta (guamirim) entre as Myrtaceae, Matayba elaeagnoides (camboatá) e Cupania vernalis (miguel-pintado) entre as Sapindaceae, a Mimosa scabrella (bracatinga) entre as Fabaceae, as Meliaceae Cedrela fissilis (cedro) e Cabralea canjerana (canjerana), Cinnamodendron dinisii (pimenteira) das Canellaceae, Lamanonia ternata (guaraperê) das Cunoniaceae, Prunus myrtifolia (pessegueiro) das Rosaceae e as caúnas (Ilex dumosa, I. brevicuspis, I. microdonta) e Ilex theezans (congonha) entre as Aquifoliaceae.

A sinúsia das arvoretas era formada principalmente pela própria Ilex paraguariensis associada com Casearia decandra (guaçatunga) Salicaceae, Sebastiania brasiliensis (leiteiro)

e

Sebastiania

commersoniana

(branquilho)

Euphorbiaceae,

Drymis

brasiliensis (casca-de-anta) Winteraceae entremeados muitas vezes por densas touceiras de Merostachys multiramea (taquara) Poaceae (KLEIN, 1978) e em alguns locais por Dicksonia sellowiana (xaxim) Dicksoniaceae.

A Floresta Ombrófila Mista teve significativa importância no histórico de ocupação da região sul, não somente pela extensão territorial que ocupava, mas principalmente pelo valor econômico que representou durante quase um século (KLEIN,1985).

A partir de meados do século XIX, consolidou-se um processo gradativo de ocupação das terras no interior do sul do Brasil (KOCH e CORRÊA, 2002), provocando uma dramática redução das áreas com florestas originais na região (MEDEIROS, 2005). Entretanto, no início do século XX a Floresta Ombrófila Mista ainda dominava as paisagens do sul do Brasil cobrindo 30% do território catarinense, porém, com o avanço da colonização interior

adentro muitas derrubadas florestais foram

proporcionadas para a formação dos núcleos urbanos e surgimento de lavouras, quase sempre de subsistência. Além das derrubadas para instalação urbana e ampliação das fronteiras agrícolas, com a construção das ferrovias cresceu muito o número de serrarias, sendo muitas destas estrategicamente alocadas ao longo das ferrovias e, assim, permitindo que a exploração dessa floresta logo se tornasse a principal atividade econômica no sul do País (KOCH e CORRÊA, 2002).

Em Santa Catarina a indústria madeireira cresceu de forma impressionante, também por conta de sua exuberante floresta. De acordo com dados de 1937 haviam 381 serrarias catarinenses cadastradas à Rede de Viação Paraná Santa Catarina e já em 1948 dados do Instituto Nacional do Pinho revelavam 910 serrarias no estado (KOCH Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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e CORRÊA, 2002), muitas das quais o produto principal provinha da Floresta Ombrófila Mista.

Segundo Koch e Corrêa (2002) dados históricos datados de 1940 revelam que Santa Catarina era o maior exportador de madeira, sendo responsável por mais da metade das exportações brasileiras. Somente em 1968 exportou-se mais de um bilhão de metros cúbicos de madeira do Brasil (HUECK, 1972), onde 45% do total da produção eram provenientes de Santa Catarina (KOCH e CORRÊA, 2002).

Na região do planalto norte catarinense, que abrange os municípios de São Bento do Sul, Rio Negrinho, Canoinhas, Mafra, Três Barras e Porto União, a exploração dos recursos florestais foi uma prática muito constante. Essa região é considerada o pólo moveleiro e madeireiro do Brasil, além de ser o mais expressivo da América Latina. A exploração madeireira nessa região foi exercida de maneira predatória sob o ponto de vista ecológico, social e econômico, pois até pouco tempo não havia leis para proteger a sustentabilidade florestal e pouco se conhecia sobre conservação florestal. Diversas espécies foram exaustivamente exploradas na região, mas principalmente a Araucaria angustifolia que na década de 70 correspondia a 90% da madeira remetida para fora do País (SEITZ, 1986), além de Ocotea odorifera, Ocotea porosa, Dicksonia sellowiana e Ilex paraguariensis que são espécies características da Floresta Ombrófila Mista.

A Floresta Ombrófila Mista do ponto de vista da exploração madeireira é a mais expressiva dentre as florestas, devido à homogeneidade e densidade de sua população arbórea, principalmente por espécies como a Ocotea porosa e a Araucaria angustifolia (REITZ et al., 1978).

Hoje, estima-se que os remanescentes de Floresta Ombrófila Mista, nos estágios primários ou mesmo avançados, não perfazem mais de 0,7% da área original (MMA, 2002), o que a coloca entre as fitofisionomias mais ameaçadas do Bioma Mata Atlântica. As indicações mais otimistas registram entre 1 a 2% de áreas originais cobertas por esta floresta nos três estados do sul (KOCH e CORRÊA, 2002). Em Santa Catarina restam apenas alguns relictos remanescentes com uma área de aproximadamente 2% da original, que perfazem 4.000 km2 distribuídos em fragmentos dispersos (MEDEIROS, 2000).

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Outro aspecto que ressalta a criticidade da Floresta Ombrófila Mista é a carência de espaços legalmente protegidos, sob a forma de unidades de conservação, na sua área de ocorrência original (MEDEIROS, 2005).

Devido ao intenso processo de degradação e fragmentação florestal constatado, a implantação de UC de proteção integral se insurge como estratégia inadiável.

3.2.2. Avifauna

A descrição dos habitats de ocupação da avifauna brasileira feita por Sick (1997) insere a APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold na seção ecológica denominada de Floresta Pluvial Atlântica.

Essa seção ecológica é uma das mais ricas do mundo em biodiversidade, sendo considerada um Hot Spot de diversidade de vida em todo o mundo. Apesar de ser uma das florestas mais ricas em espécies de aves do Brasil, a Floresta Atlântica também é uma das mais ameaçadas, sendo assim fundamental a realização de esforços para a manutenção desse patrimônio natural.

As aves são os vertebrados terrestres mais conspícuos nas paisagens naturais ou artificiais, sendo possível observar grande variedade de espécies. Por causa dessa característica e da convivência próxima e quase sempre harmoniosa com o ser humano, as aves são as mais admiradas e protegidas de todas as formas de vida terrestre (GONZAGA, 1982).

Essa classe de vertebrados apresenta um grande número de espécies que habitam diferentes ambientes, tendo importante papel ecológico nos ecossistemas. Além do mais estudado e conseqüentemente conhecido, o grupo das aves se destaca, sendo bastante utilizado como ferramenta para avaliação ambiental (FAVRETO et al., 2008). Por responderem de forma eficiente às alterações ambientais, sendo, portanto, consideradas como ótimas indicadoras de qualidade ambiental, as aves sempre são contempladas em estudos que visem o manejo e monitoramento ambiental de uma determinada área (ALMEIDA, 1986; ANDRADE, 1993 e SICK, 1997).

Embora apresente todas as vantagens mencionadas, a falta de inventários avifaunísticos em muitas regiões do país nem sempre permite a utilização deste grupo de uma forma mais eficiente para subsidiar adoções de medidas de manejo para a Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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conservação de ambientes naturais, em especial, para a elaboração e implantação de PM em UC.

Para o território de Santa Catarina, embora as pesquisas ornitológicas tenham progredido nos últimos anos, muitas regiões consideradas importantes para a conservação dos recursos naturais, ainda carecem desses estudos (ROSÁRIO, 1996). Na região onde se insere a APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, com exceção de alguns trabalhos pontuais, não existem estudos mais aprofundados com a avifauna local, o que infelizmente não permite a determinação mais conclusiva da real composição desse grupo animal para a referida UC.

Os resultados apresentados no diagnóstico avifaunístico deverão orientar as ações necessárias para promover o zoneamento e a conservação ambiental da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, de forma a garantir a manutenção do maior número possível de espécies de aves.

3.2.3. Mastofauna

Os mamíferos representam um dos grupos animais mais diversos e complexos, apresentando várias formas e adaptações que os possibilitam ocupar uma ampla variedade de ambientes aquáticos e terrestres (EISENBERG; REDFORD, 1999).

Os mamíferos terrestres desempenham importante papel na manutenção da diversidade dos ambientes naturais, agindo como dispersores e predadores de sementes e plântulas, removedores de carcaças e detritos, servindo de presa, ou como predadores e reguladores de populações de outras espécies (PARDINI, et al., 2004).

Atualmente são conhecidas cerca de 5.418 espécies de mamíferos no mundo (WILSON; REEDER, 2005), e o Brasil contabiliza 652 espécies, com mais 6 espécies exóticas que voltaram ao estado selvagem no território nacional (REIS, et al., 2006).

O estado de Santa Catarina tem em sua mastofauna terrestre, (excluindo-se as espécies marinhas) cerca de 120 espécies nativas, (CHEREM et al., 2004) dentro de 9 ordens: Didelphimorphia (cuícas e gambás, 12 espécies), Xenarthra (tatus e tamanduás, 06 espécies), Chiroptera (morcegos, 40 espécies) Primates (macacos, 03 espécies), Lagomorpha (coelho-do-mato, 01 espécie), Carnívora (cachorro-do-mato, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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quati, gatos-do-mato, lontra, 15 espécies), Perissodactyla (anta, 01 espécie), Artiodactyla (porcos-do-mato, veados, 05 espécies), e Rodentia (ratos-do-mato, esquilo, ouriço, cutia, capivara, preá, 35 espécies), e dentro deste total, 33 se encontram em algum grau de ameaça segundo à recém criada lista das espécies ameaçadas do estado de Santa Catarina (IGNIS, 2010).

São diversas as causas do declínio populacional destas espécies, e entre eles os principais e mais comuns são alterações do habitat causadas pelo homem, como o desflorestamento,

construção

de

rodovias,

hidrelétricas

ou

empreendimentos

imobiliários e industriais, caça, poluição e a introdução de espécies exóticas. Estas condições unidas à falta de adaptabilidade de algumas espécies, podem ocasionar extinções locais, ao passo que outras espécies mais generalistas, podem aumentar seus níveis populacionais originando um declínio da biodiversidade local (QUADROS; CÁCERES, 2001).

Uma das soluções mais efetivas e utilizadas no mundo para a manutenção da biodiversidade, é a criação de UCs, que podem ter a conservação de espécies como seu principal alvo, ou com outros fins, como a manutenção de recursos hídricos, patrimônio histórico, ou de locais paisagísticos, que também podem ajudar a garantir a manutenção de áreas naturais, restringindo e ordenando os usos dentro destas áreas a partir da criação e implantação de PM. 3.3. Meio Socioeconômico

O estudo socioeconômico definiu como contexto regional o município de São Bento do Sul, onde a APA está inserida e os municípios que são vizinhos a esta, que são: Campo Alegre, Corupá, Jaraguá do Sul e Rio Negrinho (Figura 6).

O estudo não incluiu o município de Piên no Paraná, tendo em vista que, mesmo estando localizado a norte do município de São Bento do Sul, não tem nenhuma ligação com a APA, que se encontra na região sul do mesmo município.

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Figura 6 -

Municípios do entorno da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

Fonte: Prefeitura de São Bento Sul (2010)

Histórico

Campo Alegre Contam os cronistas que o primeiro homem branco que passou pelo município de Campo Alegre foi Alvar Nunes Cabeza de Vaca, explorador espanhol que acompanhou a expedição da Harvaes a Florida (EUA) em 1527, naufragou nas costas do atual estado do Texas, foi nomeado administrador da Colônia Rio da Prata (Uruguai e Argentina) que se estendia também ao Paraguai.

Em luta com os índios guaranis, onde hoje se situa Assunção no Paraguai, os espanhóis estavam cercados. Cabeza de Vaca recebeu pedido de auxilio e, com suas tropas, dirigiu-se a Assunção, mas tentando alcançá-la por terra. Desembarcou seus homens, armas e cavalos em local perto de São Francisco do Sul, subindo a Serra do Mar em local ainda duvidoso, mas suas descrições dos campos da região da “Floresta” não deixam dúvidas quanto a sua passagem por aqueles campos. Daqui dirigiu-se direção ao norte, saindo nos campos próximos de Curitiba, isto no ano de 1542. De Curitiba dirigiu-se para o oeste, passando pelos campos de Ponta Grossa e alcançando Assunção, onde auxiliaram os espanhóis a derrotar os índios. Conta a história que ao desembarcar no litoral catarinense, Cabeza de Vaca, além de homens, trazia cavalos para o transporte de cargas, mas que ao passarem pelos campos de Campo Alegre, poucos animais restavam. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Campo Alegre, no início do século XIX em 1807 não passava de um pequeno povoado. Seu comércio era representado por um estabelecimento comercial de propriedade de Francisco Bueno Franco, o povoado contava com um pequeno número de habitantes. A este juntaram-se Olimpio de Oliveira, Augusto Schroeder e outros. Nesta época o município tornou-se mais importante. O comércio teve grande atividade e dentro da vila já se contavam doze casas comerciais. Todo o movimento comercial do norte do estado, assim como do sul e interior do vizinho estado do Paraná, obrigatoriamente passava por essa cidade, em trânsito pela estrada Dona Francisca. Com a abertura de novas vias de comunicação entre Santa Catarina e Paraná, que desviavam quase que totalmente o comércio de Campo Alegre, o município foi decaindo. Os postos fiscais, ao longo do rio Negro, faziam cobrança de impostos de exportação e importação, o que igualmente ajudou a desviar o comércio. Anos após, grande parte da população do município, constituindo famílias inteiras, debandou em busca de novos núcleos de colonização, especialmente para Ouro Verde, hoje Canoinhas, e para Rio Negrinho.

No período de 1853 a 1857, engenheiros fizeram diversas explorações para uma melhor e mais fácil subida da serra, encontrando a melhor maneira pelo Vale do Rio Seco. Em 1858 por solicitação da Cia. Colonizadora, o governo imperial aprova a construção da estrada, que ligaria Joinville - São Miguel - Tijucas do Sul - Curitiba.

Quando a construção da estrada chegou onde hoje é a cidade de Campo Alegre, já existiam alguns moradores, localizados ao lado do Salto Branco. No dia 23 de agosto de 1827, o governo imperial começou a medição dos lotes coloniais e construiu o primeiro rancho de Campo Alegre, na hoje localidade de São Miguel, distante apenas 5 km do centro da cidade. A cidade foi nomeada de Froeliches Feld, que traduzido significa “Campo Alegre”, nome recebido devido às belas paisagens naturais que existiam.

Foi muito discutido a questão dos limites deste município com o Paraná. Os povoadores de Campo Alegre, em sua maior parte filhos do Paraná, pugnavam para que o lado (pra cá do rio) fosse catarinense. Nesse ponto, foram pelo trajeto apresentado pelo doutor Joaquim Augusto do Livramento, que fixava a linha de demarcação pelo rio Sai-guassu, rio Negro e Iguassu. Em 1851, as divisas das Províncias do Paraná e Santa Catarina ainda eram desconhecidas, o que causava muitas brigas e confusões. O Paraná considerava a divisa pelo rio Negro, com sua Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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nascente localizada no Quiriri, as mesmas divisas doadas à princesa Dona Francisca por seu irmão Dom Pedro II quando ela se casou com o príncipe de Joinville. Com a fundação da Colônia Da. Francisca criou-se a Cia. Colonizadora de 1849 pelas mãos do então Senador Alemão, Sr. Schroeder, a qual contratou com o governo imperial a colonização das terras da princesa por europeus.

Assim, a imposição pela divisa da Serra do Mar provocou descontentamento geral entre os habitantes, pois seu território ficava enquadrado dentro do estado do Paraná. Mas pelo que demonstram os fatos, Santa Catarina nunca deixou de considerar Campo Alegre como seu, incluindo, respectivamente, nas comarcas de Joinville e Serra Alta. O mesmo acontecia no estado do Paraná.

No km 53 da Estrada Dona Francisca, havia um posto fiscal (barreira) que era divisa natural do município entre os dois estados.

Entre os primeiros povoadores destacam-se Francisco dos Reis Carneiro, Amâncio Alvez Correa, Joaquim Machado dos Santos, Manuel Soares, Jose Soares e Anastácio Preto de Chaves.

Em 1876, novos colonos juntaram-se aos primeiros colonizadores, adquirindo lotes de terras, que faziam parte do território do Contestado “Estado do Paraná”. Em 1888 o povoado tornou-se distrito de São Bento do Sul e, em 18 de março de 1897, conquistou sua emancipação política e administrativa.

A Serra Dona Francisca acabou transformando a povoação na rota obrigatória entre Santa Catarina e Paraná. Além da localização privilegiada, Campo Alegre ainda contava com a fartura da erva-mate. O brilho das décadas de ouro começou a desaparecer com a abertura de novas rotas e a decadência do plantio e exportação da erva (PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO ALEGRE, 2010). Corupá A história de Corupá remonta ao ano de 1541 quando a expedição de Don Alvar Nuñes Cabeza de Vaca percorreu o célebre Peabiru: caminho indígena pré-cabraliano que ligava os Andes ao Oceano Atlântico. O Peabiru iniciava na desembocadura do rio Itapocu, em Barra Velha, subindo por ele até a confluência dos rios Novo e Humbold e dali pela atual Avenida Getúlio Vargas subia a Serra do Mar, pelo traçado da atual estrada de ferro até as nascentes do rio Banhados e seguindo o rio Negrinho, o rio Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Negro, o rio Iguaçu e o rio Paraná até o Paraguai, além disso, também interligava trilhas indígenas menores. Este caminho foi muito usado até 1850, quando ele foi retalhado pela construção de rodovias e a ferrovia, mas ainda é possível percorrer o traçado geral.

Em 1849, foi criada a Sociedade Colonizadora Hamburguesa, mais tarde substituída pela Companhia Hanseática de Colonização que englobou os bens da anterior, com o objetivo de povoar as terras dos príncipes Dona Francisca, François de Orleans e do Conde d’Eu, esposo da princesa Dona Isabel. Em 1895 a Cia Hanseática, por seu diretor Karl Fabri, adquiriu por compra, mais de 635.000 ha de terra, dos quais, 35.000 ficavam no alto vale do rio Itapocu e deram origem a Corupá, e por contrato, as terras deveriam ser colonizadas num prazo de vinte anos por imigrantes europeus.

O primeiro nome de Corupá foi Hansa Humboldt, em homenagem ao naturalista alemão Alexandre von Humboldt. A data de fundação refere-se ao dia em que Otto Hillbrecht e seu filho e Wilhelm Ehrhardt compraram os primeiros lotes coloniais, respectivamente os de número 6, 7 e 1. Estes pioneiros, vindos da Alemanha, desembarcaram em São Francisco do Sul em 30 de junho de 1897 e em 07 de julho de 1897 chegaram a Hansa Humboldt vindos de barco pelo rio Itapocu, sendo este o único caminho de acesso até 1900. Desembarcaram na confluência dos rios Humboldt e Novo, seguiram por um picadão, hoje a Avenida Getúlio Vargas, até o galpão dos imigrantes onde foram recebidos pelo agrimensor Eduard Krisch. O galpão não passava de um rancho feito de troncos tendo cobertura de folhas de palmito.

Os três primeiros focos irradiadores da civilização catarinense foram São Francisco do Sul (1658), Desterro, atual Florianópolis (1666) e Laguna (1676). Corupá estava integrada à administração de São Francisco do Sul à qual se ligavam Joinville, Jaraguá do Sul e todas circunvizinhanças. Com a criação do Distrito de Joinville, Corupá foi anexada a administração de Joinville via Jaraguá do Sul; mais tarde criouse o Distrito de Jaraguá do Sul e, finalmente, em 11 de maio de 1908 foi criado o Distrito de Hansa Humboldt, sendo o primeiro intendente o Sr. Ernesto Rückert. Em virtude do Decreto Lei Estadual do Governador Nereu Ramos de n° 941, de 31 de dezembro de 1943, a partir de 01 de janeiro de 1944 Hansa Humboldt passou a chamar-se Corupá. Pelo Decreto Lei Estadual n° 348, de 21 de junho de 1958, foi criado o município de Corupá e sua instalação ocorreu no dia 25 de julho de 1958.

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Antes mesmo da fundação oficial de Hansa Humboldt já eram conhecidos os acidentes geográficos de Corupá, tais como as serras e principalmente as fortes e altas quedas de água que do planalto despencam à planície. Em 1879 foi organizada uma expedição, liderada por Albert Kröhne, com a incumbência de encontrar um futuro caminho entre Hansa Humboldt e São Bento do Sul e que desse também ligação a Curitiba. Nesta expedição foram denominados o rio Ano Bom, o rio Humboldt e a Estrada Bomplandt. Bomplandt era companheiro de viagens de Alexandre von Humboldt. Já pelo lado contrário, havia o caminho aberto por Emílio Carlos Jourdain, seguindo o Vale do Rio Novo. Nesta época também foram denominados o afluente do rio Novo, o rio Isabel, em homenagem à princesa, e o afluente deste, o rio Paulo. Todas estas denominações são utilizadas até hoje.

A partir de dezembro de 1897 o número de imigrantes foi aumentando. Em novembro de 1899 foi fundada a comunidade evangélica. Também em 1899 foi fundado o primeiro hotel, pelo casal Wilhelm e Maria Pieper, e chamava-se Hotel Pieper. Em 1902, 26 lotes tinham casas edificadas e outros 16 haviam sido vendidos. Em 1906 iniciou o Orquidário Catarinense, com Roberto Seidel que até hoje, comercializa e exporta orquídeas e bromélias. Em 1909 foi construída a capela católica. Em 1910, chegou o primeiro trem vindo de São Francisco do Sul e em 2 anos, os trilhos avançaram até São Bento do Sul. Cada chegada e partida era uma festa, um encontro social, cultural e econômico. A estação ficava apinhada. Em 1915 foi construído o primeiro salão de Hansa, o Salão Estrela.

Em janeiro de 1920 foi inaugurada a Firma Luz e Força Hansa que forneceu energia elétrica até 1958, quando o dique da represa se rompeu e destruiu a usina. Em 1923 chegou a Hansa, Carlos Rutzen que comprou uma propriedade que continha casa de gêneros alimentícios, fazendas, ferragens, açougue, salão com palco para festividades como casamentos, teatros, ginástica, reuniões sociais, eleições, festas, bailes e domingueiras. A ação social e econômica de Carlos Rutzen foi tão grande que a Vila Isabel passou a ser chamada, popularmente, de Vila Rutzen. Em 1927 o Dr. Adolfo Konder visitou Hansa Humboldt e a definiu como “Califórnia do Brasil” devido à paisagem e à abundância de laranjas que aqui se encontravam. Em 1928 foi fundado o Jornal de Hansa, pelo Sr. José Maffezzolli, prático em tipografia vindo de Brusque.

De 1914 a 1918 desenrolou-se a Primeira Guerra Mundial. Até aquela data, só existiam em Hansa Humboldt escolas particulares alemãs. Estas e outras sociedades foram fechadas neste período, pelo inspetor Oreste Guimarães. Terminada a guerra, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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estas escolas e sociedades foram reabertas e veio então, a primeira escola estadual ou brasileira, como se dizia. Em grande parte isso foi motivado pelo espírito de nacionalismo que varreu o Brasil por causa da guerra e a estrada de ferro, que funcionava plenamente e trouxe muitos brasileiros, quer dizer, não de origem alemã (KORMANN, 1992). Jaraguá do Sul Patrimônio dotal da princesa Isabel casada em 1864 com o Conde D'Eu: terras devolutas a serem demarcadas em Santa Catarina – Grão-Pará (Orleans) e em Joinville.

No ano de 1875, Emílio Carlos Jourdan, engenheiro e coronel honorário do Exército Brasileiro, foi convidado para fazer a medição e tombamento de 25 léguas quadradas no Vale do Itapocu e rio Negro, assinando contrato em 21 de janeiro de 1876. Na mesma época assinou instrumento particular de arrendamento de 430 ha das terras com a princesa Isabel. Após sua chegada a Joinville, parte para São Bento em 29 de fevereiro de 1876 e 49 dias depois retorna a Joinville, em 17 de abril de 1876, encerrando a demarcação. Passa a colonizar os lotes e com auxilio de 60 trabalhadores, inclusive escravos, que cultivam a cana-de-açúcar, constituindo-se ali um engenho de cana, serraria, olaria, engenho de fubá e mandioca. O Estabelecimento Jaraguá, em tupi-guarani Senhor do Vale, ficava entre os rios Itapocu e Jaraguá e a região pertencia ao município de Paraty (Araquari). Em 17 de abril de 1883 foi anexada por Joinville. Diante da impossibilidade de reverter a situação Jourdan em 1888 desiste deste empreendimento, que foi depredado em 1893.

Com a Proclamação da República em 1889, as terras dotais passaram para o domínio da União, e em 1893 para a jurisdição dos estados. As terras devolutas na região, à margem direita do rio Jaraguá, passam a ser colonizadas pelo estado através do Departamento de Terras e Colonização, sediado em Blumenau, a partir de 1891, na região de Garibaldi e Jaraguá Alto, com imigrantes húngaros e na região do rio da Luz e rio Cerro com colonizadores alemães e neste último também com italianos.

No ano de 1895, Joinville institui Jaraguá como o 2º Distrito, nomeando para Intendente, Maximiliano (Max) Schubert e em 22 de agosto é criado o Distrito de Paz. Mas, em 1896 a região volta a pertencer a Paraty. Houve ainda a possibilidade de formar com Barra Velha um município com o nome de Glória. Foram realizadas consultas populares em 1897: Georg Czerniewicz e Roberto Buhler lideravam o grupo Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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que defendia a emancipação; Rosemberg, Butschardt e Koch eram do grupo que queriam ser anexados a Joinville. Venceu o segundo grupo e Jaraguá passou efetivamente a ser o 2º Distrito de Joinville.

Após alguns anos, de um simples povoado, Jaraguá se tornou uma vila economicamente ativa, principalmente após a construção da ferrovia, inaugurada em 1910. A cidade cresceu ao seu redor e neste burburinho chegavam as notícias, os produtos, os visitantes e, escoava-se a produção local.

Assim, por volta de 1930, o movimento pró-emancipação se formou e pelo Decreto Estadual nº 565 de 26 de março de 1934, o Interventor Federal Aristiliano Ramos, desmembrou Jaraguá de Joinville, tornando-o município e nomeando para prefeito, o então Intendente José Bauer. No dia 8 de abril de 1934 ocorre a solenidade de instalação do município na sede da Intendência de Jaraguá, perante inúmeras autoridades e a comunidade, que muito prestigiou o evento.

Em 1943, pelo Decreto n° 941, o município passa a ser Jaraguá do Sul. Por sua vez, o Distrito de Hansa também busca sua emancipação, efetivando-se através da Lei n° 348, de 21 de junho de 1958.

Jaraguá cresceu e constitui hoje um parque industrial forte e diversificado, dispondo de indústrias de malharias e confecções, metal-mecânica,

parapentes e produtos

alimentícios. Jaraguá do Sul do Morro da Boa vista, da industrialização, do trabalho e da cultura identificada nas atividades das etnias formadoras de seu povo, negros, alemães, italianos, húngaros e poloneses (PREFEITURA MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL, 2010).

Rio Negrinho Os terrenos a oeste da divisa da Colônia de São Bento, da Companhia Colonizadora Hanseática, pertenciam à importante família "Franco", de Curitiba, que em diversos pontos localizou capatazes com a finalidade de vigiarem a terra.

Foi assim que em 1875 se estabeleceram no local as famílias Ferreira de Lima, Simões de Oliveira e Gravi, todas oriundas de São José dos Pinhais, no estado do Paraná.

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Com a construção em 1880, da Estrada de Rodagem Dona Francisca, trecho de São Bento a Rio Negro, via Rio Negrinho, várias famílias alemãs da Colônia de São Bento, se transferiram para Rio Negrinho, mencionando-se entre elas, as de José Brey, Luiz Scholz, e a de Carlos Hantschel, que deixaram numerosa descendência.

Em 1910 com a construção da estrada de ferro São Paulo - Rio Grande, ramal São Francisco - Porto União, a localidade tomou grande impulso, e novas famílias vieram juntar-se às já existentes. Dentre elas, menciona-se as de José Grossi, Victor Soares, Capitão Alfredo Pinto de Oliveira, Bernardo Olsen, Paulo Wehmut, Jacob Decher, Otto Baunmer, Henrique Kwitschal, Henrique Hatschbach, formando, assim, uma aldeia entre a ponte do rio Negrinho e o Quilômetro 103, que foi, na realidade, o início da futura cidade de Rio Negrinho. Foi nesta ocasião, que se iniciou a exportação da ervamate e madeira em toras, produtos estes que por largos anos construíram o principal ramo de comércio da localidade.

Com a instalação, em junho de 1918, da firma Jung & Cia., e consequente loteamento de terras, novas famílias vieram juntar-se ao núcleo existente. Foi assim que fixaram residência em Rio Negrinho, os Senhores Willi Beckert, Gustavo Schulz, Pedro Simões, Max Jantsch, Ignácio Kohlbeck, Bernardo Wolff e muitos operários.

O município de Rio Negrinho é um nascedouro de rios, daí o nome. Pela Lei Estadual n° 133, de 30 de dezembro de 1953, Rio Negrinho foi elevado à categoria de município (PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRINHO, 2010). São Bento do Sul Em 14 de junho de 1873, partiu do Velho Mundo mais um navio lotado de imigrantes, com destino ao Brasil. Era o veleiro "Zanzibar", que transportava 141 passageiros procedentes da Boêmia, Prússia Ocidental, Áustria, Polônia Oriental, Saxônia e de outros países.

No dia 5 de setembro daquele ano, a embarcação ancorou nas proximidades de uma ilha ao largo do porto de São Francisco, em Santa Catarina. Dois dias depois, quando a nação que os acolhia completava seu 51° aniversário de independência, os viajantes pisaram pela primeira vez o solo brasileiro. Algumas famílias foram para São Bento.

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Contratados pela Sociedade Colonizadora de 1849 de Hamburgo, esses autênticos bandeirantes destinaram-se a civilizar um planalto cujas florestas muito se pareciam, em pujança, com aquelas que os viram nascer na velha Europa Central.

A 20 de setembro de 1873, a direção da Colônia Dona Francisca enviou serra acima os primeiros 70 colonos. Localizando-se, à margem de um arroio, em um grande barracão de pau-a-pique esses imigrantes austro-bávaros (do Bohmenwaldt), pomeranos, boêmios do norte (Nordböhmen) e poloneses (Deutsch polen) lançaram os alicerces da Colônia Agrícola de São Bento no dia 23 de setembro de 1873.

Em 1876, no curto espaço de 3 dias, foi erguida por 10 homens uma capela na Colônia. Depois de benzê-la, o Padre Carlos Boegershausen, vigário da paróquia de Joinville, celebrou, no dia 8 de março, a primeira missa em meio ao grande júbilo popular.

No mesmo ano, graças aos esforços de seus desbravadores e de outros colonos de variadas procedências que posteriormente lhes foram somados, pôde a colônia receber a visita do Dr. Alfredo D'Escragnolle Taunay, então Presidente da Província de Santa Catarina. No ano seguinte, lá chegou, instalando-se definitivamente, o primeiro médico Dr. Phillip Maria Wolff.

Tal como nos primeiros dias de sua vida, quando da medição das terras, volta São Bento, no ano de 1880, a envolver-se com os paranaenses em questão de limites. Em 1881, foi organizada a primeira agência de correio e no mesmo ano construída a cadeia. Pertencente a Augusto Henning, data de 1884, a primeira serraria, e em 1885, mais uma vez o município recebe a visita honrosa do presidente da província, nessa época o Dr. José Lustosa da Cunha Paranaguá.

Eram transcorridos 20 anos e a pequena colônia já cogitava de organizar a sua parte urbana quando em 1893, o Brasil foi sacudido pela Revolução Federalista. Essa revolta que em pouco tempo tomou caráter nacional, teve também como palco de lutas, a povoação de São Bento, declarada inclusive "Capital Provisória do estado", quando o general Argolo, a 10 de novembro, proclamou, do palacete Wolff (residência Kahlhofer) o "Governo Legal de Santa Catarina". E com isso São Bento sofreu as conseqüências da guerra civil.

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Em 1896 as questões referentes aos limites de Santa Catarina com o Paraná agravaram-se, só terminando em 1904, com a decisão favorável, ao primeiro, do Supremo Tribunal Federal. Ainda em 1896 foi inaugurada a nova linha telegráfica e em 1906 a primeira rede de iluminação elétrica, e vieram: a seca, em 1924, com enormes prejuízos; a enchente, em 1929, quando a água atingiu o centro da cidade; a geada, em 1937, com os termômetros marcando 10°C abaixo de zero.

Em relação à sua formação administrativa, o Distrito foi criado pela Lei Provincial n° 801, de 6 de abril de 1876, e o município o foi, com território desmembrado do de Joinville, por força da Lei Provincial nº 1.030, de 21 de maio de 1883, instalando-se a 30 de janeiro do ano seguinte.

Em 1911, o município era formado por um só distrito, o de igual designação, já em 1933, aparece constituído pelo distrito-sede e pelo de Rio Negrinho. Por força do Decreto-Lei Estadual n° 941, de 31 de dezembro de 1943, o município e seu distritosede passaram a denominar-se Serra Alta.

Em virtude da Lei estadual n° 247, de 30 de dezembro de 1948, o município de Serra Alta e seu distrito-sede sofreram alterações toponímicas, recebendo o nome de São Bento do Sul. A composição distrital, entretanto, permaneceu a mesma: São Bento do Sul (sede) e Rio Negrinho (PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BENTO DO SUL, 2010).

Hoje São Bento ocupa lugar de relevante importância entre os municípios de maior expressão no estado. Demografia Os cinco municípios pertencentes ao contexto regional, de acordo com o IBGE, somavam em 1970 uma população de 75.470 habitantes, apresentando atualmente, segundo o Censo de 2010 uma população de 282.688 habitantes (Figura 7). Assim, a taxa média de crescimento anual (TMCA) foi de 3,36% ao ano, sendo que 50,3% desta população pertence a Jaraguá do Sul, 26,5% a São Bento do Sul, 14,1% a Rio Negrinho, 4,9% a Corupá e 4,2% para Campo Alegre.

Segundo os dados do IBGE de 2000, a divisão da população regional era de 19,49% rural e 74,51% urbana, sendo que 50,73% da população era do sexo masculino e 49,36% era feminina. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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A densidade demográfica regional, dados de 2009, segundo IBGE, é de 99,6 hab/km², muito superior a densidade demográfica do estado de Santa Catarina que é de 64,8 hab/km², o município de Jaraguá do Sul apresenta a maior densidade dos municípios com 266,8 hab/km², seguido de São Bento do Sul com 151,3 hab/km², Rio Negrinho com 43,87 hab/km², Corupá com 34,2 hab/km² e Campo Alegre com 23,67 hab/km².

Dos cinco municípios, o que apresenta o maior território é de Rio Negrinho com 908 km², seguido de Jaraguá do Sul com 533 km², São Bento do Sul com 496 km² e Campo Alegre e Corupá com a mesma área de 405 km/².

160.000 140.000

Habitantes

120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0

1970 1980 1991 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 São Bento do Sul

Figura 7 -

Campo Alegre

Corupá

Rio Negrinho

Jaraguá do Sul

Evolução da População

Fonte: Modificado IBGE, 2010

Indicadores Sociais Segundo dados do PNUD (1991 e 2000), o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IGH-M), o município de Jaraguá do Sul apresentava o melhor índice, situando-se em 30º lugar, no ranking nacional e em 9º lugar no ranking catarinense, seguido de São Bento do Sul que estava em 81º lugar nacional e 21º lugar estadual, enquanto que Campo Alegre foi o município que apresentou os piores índices dentre os cinco, ficando em 1.264º lugar em nível nacional e 210º lugar em nível estadual, entretanto foi o município que apresentou maior desenvolvimento estadual, com uma evolução de 11,40% (Figura 8). Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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0,9 0,85 0,8 0,75 0,7 0,65 0,6 Jaraguá do Sul Campo Alegre

Corupá

Rio Negrinho

São Bento do Sul

1991

0,79

0,693

0,748

0,724

0,759

2000

0,85

0,772

0,818

0,789

0,838

Figura 8 -

Evolução IDH-M

Fonte: Modificado IBGE (2010)

Saúde Segundo dados do Ministério da Saúde, no ano de 2009 (com exceção do município de Corupá que não apresenta dados), os municípios do contexto regional apresentaram um total de 786 óbitos, destes 58,78% eram homens e 41,22% eram mulheres. Doenças do aparelho respiratório somadas representaram 37,53% das causas de óbitos, no município de Jaraguá do Sul, 20,6% dos óbitos estão relacionados a Neoplasia e Tumores. Em Campo Alegre 31,6% dos óbitos estão relacionados a doenças endócrinas nutricionais e metabólicas.

Para os nascimentos, segundo dados do IBGE (2010), foram registrados um total de 4.361 nascidos vivos, o que representa uma taxa de natalidade bruta de 1,54%. O município que apresenta o maior número de nascimentos é Jaraguá do Sul, com 52%, e o que possui o menor número é Campo Alegre, com 3% (Figura 9).

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4% 3% 26% São Bento do Sul

Rio Negrinho Jaraguá do Sul Corupá

Figura 9 -

Campo Alegre

15%

52%

Nascidos Vivos

Fonte: IBGE (2010)

Os estabelecimentos de saúde estão concentrados em grande parte nos municípios de Jaraguá do Sul, contando com 47% do total e São Bento do Sul, com 27%, onde também estão a maior parte dos leitos para internação. Corupá, conforme dados o IBGE (2006), não apresentava nenhum equipamento de diagnóstico, conforme mostra a Tabela 1. Tabela 1 -

Situação da Saúde nos municípios do entorno da APA Municipal do Rio

Vermelho/Humbold Descrição Estabelecimento de Saúde

Campo Alegre 9

8

Jaraguá do Sul 90

Rio Negrinho 32

São Bento do Sul 52

Corupá

Total 191

Leitos para Internação

34

0

211

84

100

429

Mamógrafo com comando simples

0

0

4

0

1

5

Mamógrafo com estéreo-taxia

0

0

0

0

1

1

Raio X para densitometria óssea

0

0

4

0

0

4

Tomógrafo

0

0

3

0

2

5

Ressonância magnética

0

0

1

0

0

1

Ultrassom doppler colorido

0

0

8

0

6

14

Eletrocardiógrafo

1

0

13

4

7

25

Eletroencefalógrafo

0

0

3

1

0

4

Equipamento de hemodiálise

0

0

9

0

15

24

Raio X até 100mA

1

0

4

1

2

8

Raio X de 100 a 500mA

1

0

5

1

3

10

Raio X mais de 500mA

0

0

3

0

3

6

Fonte: Modificado IBGE (2010)

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Saneamento e Abastecimento de Água Para o saneamento os municípios apresentavam, conforme dados do IBGE (2000), em grande parte, o tratamento do esgoto através de fossa séptica, ou seja, 77,18% dos moradores, e apenas 10,98% dos moradores contavam com a rede geral de esgoto ou pluvial, o restante dos efluentes têm outros destinos, conforme ilustrado na Figura 10. Em Corupá a utilização de fossa séptica é de 87,6% dos moradores, São Bento do Sul apresenta a maior utilização de rede geral de esgoto ou pluvial, com 15,8%.

0,41% 1,05%

2,48%

7,08%

0,82%

10,98%

Rede geral de esgoto ou pluvial Fossa séptica

Fossa rudimentar Vala Rio, lago ou mar Outro escoadouro Não tinham banheiro nem sanitário 77,18%

Figura 10 -

Destinação do esgoto gerado nos municípios do contexto regional

Fonte: Dados trabalhados a partir de IBGE (2000)

Tabela 2 -

Infraestrutura de Saneamento

Descrição

Campo Alegre

Total

Corupá

São Rio Bento do Negrinho Sul 107.941 37.517 65.223 10.238 3.417 10.302

Jaraguá do Sul

Total

11.553 248

11.733 496

Fossa séptica

6.308

10.281

85.771

27.834

50.389

180.583

Fossa rudimentar

2.897

469

5.856

4.485

2.848

16.555

Vala

252

282

4.012

647

600

5.793

Rio, lago ou mar

158

105

1.551

147

497

2.458

Outro escoadouro

305

30

197

352

84

968

Não tinham banheiro nem sanitário

385

70

316

635

503

1.909

Rede geral de esgoto ou pluvial

233.967 25.701

Fonte: Modificado CNM (2010)

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Em relação ao abastecimento de água, 81,5% das propriedades dos municípios do entorno da APA, segundo dados do IBGE (2000), contavam com rede geral de abastecimento, sendo que nos municípios de Jaraguá do Sul, Rio Negrinho e São Bento do Sul essa forma de abastecimento ultrapassa 80% das residências. O abastecimento através de poço ou nascente estava presente em quase 18% das residências, sendo que em Campo Alegre era um pouco mais da metade. Outras formas de abastecimento não chegavam a 1% (Tabela 3). Tabela 3 -

Abastecimento de Água

Descrição

Campo Alegre

Corupá

Jaraguá Rio do Sul Negrinho

São Bento do Sul

Total

Rede geral Rede geral - canalizada em pelo menos um cômodo Rede geral - canalizada propriedade ou terreno

5.580

7407

86.945

33.453

57.450

190.835

5.508

7375

86.347

33.067

57.112

189.409

72

32

598

386

338

1.426

Poço ou nascente (na propriedade) Poço ou nascente canal. pelo menos um cômodo Poço ou nascente canal. só na propr. ou terreno

5.861

4292

20.442

3665

7.662

41.922

4.945

4.085

19.430

2.933

6.959

38.352

284

116

610

362

223

1.595

Poço ou nascente não canalizada

632

91

402

370

480

1.975

Outra forma Outra forma canal.em pelo menos um cômodo

112

34

554

399

111

1.210

69

26

509

224

41

869

3

--

24

48

2

77

40

8

21

127

68

264

11.553

11.733

107.941

37.517

65.223

233.967

Outra forma canal.na propri/terreno Outra forma - não canalizada Total Fonte: Modificado CNM (2010)

Educação No período de 2003 a 2009, segundo dados do INEP/MEC, o número de matrículas apresentou uma taxa média de decréscimo de -0,45% ao ano, principalmente para o município de Jaraguá do Sul que apresentou o maior decréscimo, com um percentual de -1,60% ao ano, seguido do município de Campo Alegre com -0,91%, em contrapartida Rio Negrinho que apresentou uma taxa de crescimento de 1,76% ao ano no período analisado (Figura 11).

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Encarte 1

40.000

35.000 30.000

Alunos

25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Campo Alegre

2.894

2.859

2.845

2.799

2.763

2.754

2.739

Corupá

2.867

2.913

2.859

2.818

2.758

2.818

2.971

Jaraguá do Sul

37.071

31.908

30.836

31.254

33.681

33.610

33.661

Rio Negrinho

10.788

11.416

11.350

11.318

12.352

12.130

11.976

São Bento do Sul

20.885

21.509

20.777

22.188

24.639

22.656

21.181

Figura 11 -

Evolução no número de matriculas no período entre 2003 a 2009

Fonte: Modificado IBGE (2010)

O corpo docente dos municípios somados para o ano de 2009 era de 2.928, assim distribuídos: 62,5% no ensino fundamental, 20,9% no ensino médio e 16,6% do ensino pré-escolar. Das 292 escolas somadas da região, 42,5% contavam com ensino fundamental, 12,3% com ensino médio e 45,2% com ensino pré-escolar.

O analfabetismo da região apresentou significativa redução no período de 1991 a 2000, segundo dados do INEP/MEC, havendo, em média, uma redução de 41,9%, sendo que o município de Corupá apresentou a maior redução dentre os municípios, com um percentual de 46,2% e Rio Negrinho a menor redução com 34,9%. Aspectos Econômicos

PIB O Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios somados representam 6,07% do PIB do estado de Santa Catarina, segundo dados do IBGE (2007). A maior participação era de Jaraguá do Sul, com 66,1% e menor participação Campo Alegre, com 2,02%. A taxa média de crescimento anual da soma dos PIB’s dos municípios no período de

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2003 a 2007 foi de 8,98%, pouco inferior a TMCA do estado de Santa Catarina para o mesmo período, que obteve 11,85% (Tabela 4). Tabela 4 -

Evolução do PIB

Município

2003

Campo Alegre Corupá Jaraguá do Sul Rio Negrinho São Bento do Sul Santa Catarina

2004

107.158

125.152

103.357 2.563.642 377.830 1.023.350 66.848.534

136.101 3.145.668 456.838 1.239.689 77.392.991

2005

2006

2007

TMCA

120.414

124.131

128.486

4,64%

149.764 149.424 167.580 3.423.699 2.978.318 4.199.229 462.699 452.365 495.703 1.217.873 1.248.718 1.355.570 85.316.275 93.173.498 104.623.00

12,84% 13,13% 7,02% 7,28% 11,85%

0

Fonte: Modificado IBGE (2010)

Quanto à composição do PIB, o setor de serviços e indústria representavam, juntos, 86,9% do valor do PIB (IBGE, 2007), e a agropecuária representava apenas 1,9% do valor dos PIB’s somados. Nos municípios de Campo Alegre, Corupá e Rio Negrinho predominou o setor de serviços, com 37,7%, 43,6% e 45,2%, respectivamente; enquanto que Jaraguá do Sul e São Bento do Sul, a indústria se destacou, com 46,4% e 47,8%, respectivamente (Figura 12).

A Indústria de madeira e móveis é bem forte na região, principalmente no município de São Bento do Sul, enquanto que em Jaraguá do Sul, a indústria têxtil se destaca.

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40%

30% 20% 10% 0%

Campo Alegre

Corupá

Jaraguá do Sul

Rio Negrinho

São Bento do Sul

Impostos

8.820

15.182

499.404

40.231

148.925

Serviços

48.484

73.088

1.732.617

223.810

540.777

Indústria

43.387

43.696

1.947.903

210.920

648.137

Agropecuária

27.796

35.613

19.305

20.742

17.730

Figura 12 -

Composição do PIB

Fonte: Modificado IBGE (2010)

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O PIB Per Capita, segundo dados do IBGE (2007), da região é em média de R$ 17.428,00 /habitante, pouco inferior ao de Santa Catarina que foi de R$ 17.834,00 /habitante, sendo que Jaraguá do Sul apresentou o mais elevado PIB Per Capita da Região com R$ 32.308,00 /habitante, seguido de São Bento do Sul com R$ 18.685,00 /habitante, Corupá com R$ 13.135,00 /habitante, Rio Negrinho com R$ 11.736,00 /habitante e Campo Alegre com R$ 11.280,00. Produção Agropecuária Na produção agrícola permanente o produto de maior importância, segundo dados do IBGE (2008) é a banana, com uma produção total de 162.962 toneladas, distribuídas nos municípios na seguinte proporção: 72,6% em Corupá, 23,9% em Jaraguá do Sul e 3,5% em São Bento do Sul. Já nos municípios de Campo Alegre e Rio Negrinho se destacaram pela produção de erva-mate (Tabela 5). Tabela 5 -

Produção Agrícola Permanente

Descrição

Campo Alegre

Corupá

Jaraguá do

Rio

Sao Bento

Sul

Negrinho

do Sul

Unidade

Banana (cacho)

-

118.342

38.900

-

5.720

Tonelada

Banana (cacho) Erva-mate (folha

-

32.426

10.581

-

1.144

Mil Reais

225

-

-

160

200

Tonelada

Erva-mate (folha

86

-

-

61

100

Mil Reais

verde) Palmito Palmito Pêssego Pêssego Uva Uva

7 4 17 34

97 198 -

126 665 28 25

-

-

Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais

verde)

Fonte: Modificado IBGE (2010)

Na produção agrícola temporária, conforme dados do IBGE (2008), o milho teve a maior relevância, com uma produção total de 45.680 toneladas, gerando uma receita bruta de R$ 14.532 mil reais, onde o município de Campo Alegre produz cerca de 42% do total de milho (Tabela 6).

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Tabela 6 -

Produção Agrícola Temporária Campo Alegre 1.275 1.275 195 218 1.047 872 655 4.100 19.200 5.434 840 630 80 63 90 41

Descrição Arroz (em casca) Arroz (em casca) Batata - inglesa Batata - inglesa Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar Cebola Cebola Feijão (em grão) Feijão (em grão) Fumo (em folha) Fumo (em folha) Mandioca Mandioca Milho (em grão) Milho (em grão) Soja (em grão) Soja (em grão) Tomate Tomate Trigo (em grão) Trigo (em grão)

Corupá 320 179 1.600 112 1.170 878 150 50 -

Jaraguá do Sul 6.980 3.909 4.080 306 2.880 2.160 720 240 -

Rio Negrinho 60 36 135 56 2.244 3.927 626 3.919 375 49 13.970 3.954 8.505 7.484 1.224 591

São Bento do Sul 88 40 1.120 475 377 817 175 975 720 108 11.640 4.854 125 92 240 240 60 29

Unidade Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais Tonelada Mil Reais

Fonte: Modificado IBGE (2010)

Na pecuária, a produção de galos, frangas, frangos e pintos apresenta uma total de 4.366.900 cabeças, onde o município de São Bento do Sul destacou-se com uma proporção de 32,2% do total produzido (Tabela 7). Tabela 7 -

Produção Pecuária

Descrição Bovinos Eqüinos Bubalinos Asininos Muares Suínos Caprinos Ovinos Galos, frangas, frangos e pintos Galinhas Codornas

Campo Alegre 14.998 1.536 20 4.700 176 5.536 531.749 29.400 490

Corupá 3.069 220 65 9 2.395 150 148 230.600 17.200 450

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Jaraguá do Rio São Bento Unidade Sul Negrinho do Sul 13.356 12.187 7.909 cabeças 730 1.410 810 cabeças 69 23 71 cabeças 12 7 4 cabeças 35 18 8 cabeças 7.990 4.054 3.220 cabeças 220 397 176 cabeças 450 2.738 1.490 cabeças 1.050.300 34.500 900

1.149.339 25.930 520

1.404.912 cabeças 25.120 cabeças 830 cabeças

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Coelhos Vacas ordenhadas

Campo Alegre 540 1.050

Ovinos tosquiados

2.120

44

170

570

557 cabeças

1.934

1.470

11.579

1.585

2.013 Mil litros

103

81

236

122

Mil 168 dúzias

6

4

16

4

Mil 3 dúzias

9.500 4.234

3.380 58

2.380 225

21.100 968

Descrição

Leite de vaca - produção Ovos de produção

galinha

Jaraguá do Rio São Bento Unidade Sul Negrinho do Sul 145 1.100 830 810 cabeças 1.200 4.675 1.106 1.380 cabeças

Corupá

-

Ovos codorna produção

-

Mel de abelha produção Lã - produção

17.120 Kg 868 Kg

Fonte: IBGE (2010)

Os municípios em estudo ainda apresentaram como produtos de extração vegetal a erva-mate cacheada, pinhão e carvão vegetal (IBGE, 2009).

A extração de madeira como finalidade de lenha, tora, celulose e outras finalidades, tiveram grande representatividade para a economia local, com uma extração total de mais de 2.500.000 m³, no período de 2009, gerando uma receita bruta de mais de 275.000 mil reais.

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Encarte 1

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APA MUNICIPAL DO RIO VERMELHO/HUMBOLD

PLANO DE MANEJO

ENCARTE 2 CONTEXTUALIZAÇÃO E LOCAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

LISTA DE TABELAS Tabela 1 -

Coordenadas e datas dos pontos de amostragem da Avaliação Ecológica Rápida ........................................................................................................ 9

Tabela 2 -

Lista de espécies endêmicas do Bioma Floresta Atlântica encontradas para a área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ................................ 50

Tabela 3 -

Lista de espécies registradas em campo .................................................. 55

Tabela 4 -

Localização dos Povoados ....................................................................... 62

Tabela 5 -

Cadastro de Empresas Localizadas dentro da APA ................................. 64

LISTA DE FIGURAS Figura 1 -

Pontos de amostragem da Avaliação Ecológica Rápida ............................. 8

Figura 2 -

Hipsometria da Região da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ...... 12

Figura 3 -

Declividades na Região da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ..... 13

Figura 4 -

Rede Hidrográfica da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ............. 15

Figura 5 -

Geologia da Região da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ........... 17

Figura 6 -

Proporção das Ordens de mamíferos registradas no presente estudo ..... 56

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Encarte 2

SUMÁRIO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO LOCAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO.............. 5 1.1. Meio Físico ................................................................................................................ 9 1.1.1. Materiais e Métodos ............................................................................................. 9 1.1.2. Resultados ......................................................................................................... 10 1.1.2.1. Clima ........................................................................................................... 10 1.1.2.2. Geomorfologia ............................................................................................. 10 1.1.2.3. Hidrografia ................................................................................................... 14 1.1.2.4. Geologia ...................................................................................................... 16 1.1.3. Descrição dos pontos da AER ........................................................................... 18 1.2. Meio Biótico ............................................................................................................ 22 1.2.1. Flora .................................................................................................................. 22 1.2.1.1. Materiais e Métodos .................................................................................... 22 1.2.1.2. Classificação da vegetação ......................................................................... 23 1.2.1.3. Resultados .................................................................................................. 26 1.2.1.3.1. Ocorrência de espécies raras, ameaçadas e endêmicas conforme lista oficial .................................................................................................................... 34 1.2.1.3.2. Espécies de interesse econômico ......................................................... 34 1.2.1.3.3. Espécies exóticas ................................................................................. 35 1.2.1.4. Conclusões.................................................................................................. 36 1.2.2. Avifauna ............................................................................................................. 37 1.2.2.1. Materiais e Métodos .................................................................................... 37 1.2.2.2. Resultados .................................................................................................. 38 1.2.2.2.1. Riqueza de espécies ............................................................................. 38 1.2.2.2.2. Associação da avifauna com os ambientes da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ............................................................................................... 40 1.2.2.2.3. Florestas primárias alteradas ................................................................ 42 1.2.2.2.4. Sucessão secundária de floresta em estágio avançado ........................ 42 1.2.2.2.5. Sucessão secundária de floresta em estágio médio .............................. 43 1.2.2.2.6. Sucessão secundária de floresta em estágio inicial .............................. 43 4.2.2.2.7. Caracterização ambiental e da avifauna dos sítios de amostragens ..... 45 1.2.2.2.8. Espécies relevantes à conservação ...................................................... 47 1.2.2.3. Conclusões.................................................................................................. 52

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Encarte 2

1.2.3. Mastofauna ........................................................................................................ 53 1.2.3.1. Materiais e Métodos .................................................................................... 53 1.2.3.2. Resultados .................................................................................................. 54 1.2.3.2.1. Principais ameaças à mastofauna......................................................... 58 1.2.3.4. Conclusões.................................................................................................. 60 1.3. Meio Socioeconômico ............................................................................................ 61 1.3.1. Materiais e Métodos ........................................................................................... 61 1.3.2. Resultados ......................................................................................................... 61 1.3.3. Percepção da Área de Preservação Ambiental .................................................. 70

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 71 ANEXO 1 - MODELOS DE FORMULÁRIOS AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA ............................................................................................................................. 77 ANEXO 2 - FORMULÁRIOS PREENCHIDOS (DESCRIÇÃO DA ÁREA, MEIO FÍSICO E MEIO BIÓTICO) DA AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA ................. 84 ANEXO 3 - DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DA FLORA ........................... 147 ANEXO 4 - LISTA DE ESPÉCIES FLORA ........................................................ 150 ANEXO 5 - LISTA DE ESPÉCIES AVIFAUNA .................................................. 160 ANEXO 6 - ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS DURANTE OS TRABALHOS DE CAMPO ........................................................................................................ 170 ANEXO 7 - DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DA MASTOFAUNA .............. 176 ANEXO 8 - LISTA DAS ESPÉCIES DA MASTOFAUNA DE POSSÍVEL OCORRÊNCIA NA REGIÃO OS ANIMAIS REGISTRADOS NESTE ESTUDO ESTÃO EM NEGRITO ....................................................................................... 178 ANEXO 9 - FOTOS MEIO SOCIOECONOMICO ............................................... 181

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LISTA DE SIGLAS

AER - Avaliação Ecológica Rápida ALL - América Latina Logística (empresa) APA - Área de Proteção Ambiental APG - Angiosperm Phylogeny Group AQU - Sistemas aquáticos e semi-aquáticos ASA – Aquáticas e semi-aquáticas Au – Auditivo Bl - Bibliográfico CAM - Campestres CEPA - Centro de Educação Ambiental e Pesquisa CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente DAP – Diâmetro Altura do Peito FLO - Florestais IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PM - Plano de Manejo PSA - Vegetação nativa primária e secundária avançada RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural SMI - Vegetação nativa secundária em estágio médio e inicial SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação sp. - Espécie TR - Termo de Referência UC - Unidade de Conservação Vi – Visual Vs – Vestígios

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO LOCAL DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO No estado de Santa Catarina, os municípios de São Bento do Sul, Campo Alegre, Rio Negrinho e Corupá se uniram na criação do Consórcio Quiriri, ou Consórcio Intermunicipal da bacia hidrográfica do Alto do Rio Negro, com a intenção de conservar a bacia hidrográfica do rio Negro. Por meio desta associação cinco Áreas de Proteção Ambiental (APA) foram implantadas na região norte do planalto de SC, a APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold está entre essas. A APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold foi implantada pela Lei Municipal n° 246, de 14 de outubro de 1998. Trata-se de uma Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável que visa a preservação e conservação dos recursos energéticos inseridos na área e paralelamente a qualidade de vida e bem estar da população. A APA abrange uma área de 23.000 ha, englobando a bacia hidrográfica do rio Vermelho (Prefeitura de São Bento, 2011).

Avaliação Ecológica Rápida A Avaliação Ecológica Rápida (AER), proposta inicialmente por Sobrevilla e Bath (1992), combina informações espaciais e dados biológicos obtidos em campo para gerar informações e apoiar gestores quanto à destinação de áreas, baseada em suas características ecológicas. É utilizada para suprir a demanda de informações biológicas previamente espacializadas, de maneira ágil, direcionada a objetivos específicos e com baixos custos.

A metodologia consiste na caracterização dos tipos vegetacionais, na flora e fauna associadas a sítios de estudo pré-definidos. De acordo com Sayre et al. (2003) algumas das principais características das AER são: agilidade, planejamento minucioso, avaliação em nível de paisagem (filtro grosso) e de espécie (filtro fino) e aprimoramento das tecnologias de análise espacial. A integração desses dados produz um documento consistente para auxiliar na gestão de áreas protegidas e na formação de um banco de informações integradas, de elevado valor técnico e acadêmico.

Dessa forma, a AER é, ao mesmo tempo, uma ferramenta de pesquisa aplicada, que visa gerar informações espaciais, biológicas e físicas das áreas em foco, mas também é uma ferramenta de pesquisa básica. Pois gera informações inéditas oriundas de regiões, muitas delas carentes de levantamentos biológicos básicos, além do desenvolvimento de Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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novas técnicas de amostragem, de análise espacial e da formação de recursos humanos. Uma das características mais interessantes da AER é sua flexibilidade, permitindo que o método seja aplicado em diferentes locais.

Na APA a coleta dos dados biológicos referentes à fauna (aves e mamíferos), à flora, à presença de ameaças e à caracterização do meio físico foram realizadas por uma equipe multidisciplinar de especialistas, utilizando técnicas específicas de amostragem. Toda informação biológica e física foi registrada em formulários padronizados para a AER, conforme modelos disponibilizadas no Anexo 1. Os formulários preenchidos (Anexo 2) contêm informações que foram utilizadas como indicadores, que retroalimentaram as informações espaciais prévias, permitindo a geração de pareceres técnicos conforme a especialidade. Escolha de Sítios, Pontos e o Planejamento da Amostragem A seleção de sítios e pontos para amostragem na AER abrangeu diversas etapas, visando possibilitar uma ampla amostragem dos diferentes ambientes componentes da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold.

Em reunião técnica prévia aos trabalhos de campo, foram analisados mapas e imagens de satélite da APA e áreas de entorno, o que permitiu uma visualização espacial do contexto ambiental atual da área de estudo. Estas informações subsidiaram a escolha dos sítios e pontos amostrais.

A área da APA foi dividida em três grandes sítios amostrais: Sítio Planalto, Sítio Encostas e Sítio Planície, representando porções da Unidade, tendo sido selecionados 10 pontos de amostragem (Figura 1).

Sítio 01 (Sítio Planalto) Nesse sítio foram definidos quatro pontos de amostragens, sendo esses os pontos 1, 2, 6 e 8. O sítio 1 abrange áreas com vegetação nativa de Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária) e Estepes (Campos Naturais). Atualmente, além de áreas com vegetação nativa em diferentes estágios de sucessão secundária (com predomínio de estágio médio), esse sítio também apresenta extensas áreas com povoamentos de pinus (Pinus sp.). Outro ambiente desse sítio é a Estepe (campos naturais), sendo, no entanto, pouco representativa pelo fato da maioria ter sido utilizada para os plantios de pinus ou para extração de caulim para cerâmicas. As poucas áreas de estepes remanescentes são Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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utilizadas na maioria das vezes para pastagens, encontrando-se dessa forma bastante alteradas.

Embora o sítio 01 apresente-se bastante descaracterizado em relação à configuração ambiental original, o mesmo ainda apresenta áreas contendo florestas avançadas, mas, todas elas alteradas em diferentes níveis. Na verdade, poucas são as áreas que ainda mantém indivíduos arbóreos da floresta primitiva, consistindo de indivíduos de espécies de pouco valor comercial que foram poupadas quando da exploração florestal.

Sítio 02 (Sítio Encostas) Esse sítio também teve quatro pontos de amostragens, sendo os pontos 03, 04, 07 e 09. Nesse sítio predomina a vegetação de Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), havendo áreas de transição com a Floresta Ombrófila Mista nas partes mais altas.

Pelo seu estado de conservação, pode-se se dizer que o sítio 02 contém grande diversidade de espécies de aves, haja vista a presença de vegetação (sucessão secundária) em estágio mais avançado e florestas primárias alteradas com estrutura e estratificação condicionante a manutenção de um elevado número de espécies. Em locais mais íngremes, a presença de remanescentes da floresta primária alterada propicia a manutenção de espécies com maior grau de adaptação a florestas desse porte. Sítio 03 (Sítio Planície) As partes mais planas da APA são as que se apresentam mais alteradas. Para esse sítio foram definidos dois pontos de amostragem, sendo os pontos 05 e 10. Nesse sítio, a vegetação é basicamente formada de Floresta Ombrófila Densa em diferentes estágios de sucessão, predominando capoeirinhas e capoeiras, intercaladas por plantios de bananas e outras culturas de subsistência das comunidades humanas locais.

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Figura 1 -

Pontos de amostragem da Avaliação Ecológica Rápida

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Tabela 1 -

Coordenadas e datas dos pontos de amostragem da Avaliação Ecológica

Rápida PONTOS

UTM X

UTM Y

DATA

01

660566

7085519

12/10/2010

02(A)

669351

7094879

13/10/2010

03

669933

7087186

10/10/2010

04(A)

668295

7086523

14/10/2010

05

672815

7082695

14/10/2010

06

673875

7092800

11/10/2010

07(A)

664538

7088586

12/10/2010

08(A)

677731

7091158

11/10/2010

09

675935

7082461

14/10/2010

10

671253

7081598

13/10/2010

1.1. Meio Físico

1.1.1. Materiais e Métodos

O levantamento do meio físico da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold foi desenvolvido em duas etapas que compreenderam atividades de escritório e campo, nas quais foram empregados diversas técnicas e métodos: Primeira Etapa – Atividades de Escritório - Pesquisa bibliográfica: visou avaliar o conhecimento pré-existente do clima, hidrografia, geomorfologia e geologia da área de estudo; - Interpretação das imagens e mapas topográficos com a finalidade de identificar a rede hidrográfica, os divisores de águas, os padrões estruturais e geomorfológicos; - Análise comparativa entre os dados obtidos nas bases cartográficas, a fim de delimitar a área de interesse. Sobre esta base foram indicados os elementos geológicos, estruturais, geomorfológicos e/ou hídricos que, de alguma forma, pudessem apresentar um interesse imediato; - Interpretação dos dados obtidos na fase de campo e posterior elaboração do relatório; As bases utilizadas nesta etapa foram: Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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- Carta topográfica IBGE – Mapa Municipal Estatístico, Folha São Bento do Sul, Geocódigo 4215802, escala 1:50.000 (IBGE 2000); - Atlas de Santa Catarina, escala 1:1.000.000 (DSG, 1968); - Imagem SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), S027W50, 2000; - Imagem Landsat 7 ETM+, 02/09/2002, ponto 220, óbita 078. Segunda Etapa – Atividades de Campo - Análise em campo dos aspectos físicos da área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold; - Obtenção das coordenadas geográficas, com auxílio do G.P.S., para localização das áreas de interesse na região; - Coleta de dados dos pontos de interesse observados em campo para preenchimento das fichas da AER; Nessa etapa foi realizada uma saída a campo, no período de 10/08 a 14/08 do ano de 2010.

1.1.2. Resultados

1.1.2.1. Clima

O clima do município de São Bento do Sul e por conseguinte na região da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold é classificado como Cfb (clima temperado constantemente úmido, sem estação seca, com verão fresco). A precipitação pluviométrica média anual situa-se em torno de 1.200 a 1.600 mm, com déficit hídrico nulo.

Apresenta uma grande amplitude térmica nas várias épocas do ano, com temperatura mínima chegando a -5° C nos campos altos do planalto no inverno e uma máxima que chega a ultrapassar os 35º C no verão na região do Vale do Rio Natal, sendo a temperatura média anual de 16º C, registrando-se a ocorrência de geadas somente nas áreas de maior altitude. Os meses mais quentes são os de janeiro e fevereiro e os mais frios junho e julho.

1.1.2.2. Geomorfologia

Devido às diferenças litológicas e suas propriedades físico/químicas particulares, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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observa-se na APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold um relevo montanhoso, resultante do intemperismo diferencial, e de um modelado recente devido ao potencial de entalhamento do rio Vermelho e sua bacia associada.

Altimetricamente a APA possui como menor altitude a cota 100 m em sua porção sul no ponto em que o rio Vermelho deixa os limites da APA e como altitude máxima a cota 1015 m na porção N-NE da APA (Figura 2). Verifica-se uma alta amplitude altimétrica (cerca de 900 m) em uma pequena área, atestando caráter enérgico do relevo local. Esta alta amplitude altimétrica, gerou conseqüentemente grandes declividades na área da APA chegando a até 90°. A concentração das áreas mais declivosas (entre 25° e 90°) situa-se na porção sul da APA, na região do domínio das Serras Catarinenses, situadas ao longo do canal principal do rio Vermelho, principal responsável pelo entalhamento da região (Figura 3). As áreas mais planas situam-se na porção norte da APA, região ocupada pelo Domínio do Planalto de São Bento.

O rio Itapocú, que encontra-se ao sul da APA, condiciona o nível de base regional e o rio Vermelho, condiciona o nível de base local da APA. Seu leito encontra-se escavado em um fundo de vale na forma de “V”, mas devido a constituições litológicas diferenciadas encontram-se áreas restritas, que apresentam-se como pequenas várzeas, devido a constante deposição de materiais, na maioria das vezes grossos, provenientes do deslizamento das encostas adjacentes. Essa baixa seleção do material deve-se principalmente ao curto transporte e arrasto sofrido pelos sedimentos antes da deposição. Essas características são visualizáveis nas várzeas argilosas, onde na calha do rio encontram-se blocos rochosos angulosos, protegendo o leito. Nas margens visualizam-se argilas arenosas depositadas em exíguos patamares, impondo a curtos trechos do rio a forma meandrante.

As encostas presentes no interior da APA são de média a alta declividade, com um amplo intemperismo atuante, criando uma espessa capa de colúvios em que se sobressaem paredões rochosos de disposição sub-vertical, com as suas bases compostas por taludes de acumulação, voltados às calhas dos rios, sendo gradativamente carregados pelas drenagens. Estas encostas não apresentam uma cobertura de solos, sendo que a capa existente devido ao intemperismo é composta quase que exclusivamente por material orgânico em decomposição (húmus e serapilheira).

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Figura 2 -

Hipsometria da Regi達o da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

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Figura 3 -

Declividades na Regi達o da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

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1.1.2.3. Hidrografia

A hidrografia da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, formador do rio Itapocú, apresenta seu sistema organizado predominantemente na vertente Atlântica da Serra do Mar, cujos rios caracterizam-se por pequena extensão e grande vazão. A formação geomorfológica da região, associada às condições climáticas e cobertura vegetal, interfere positivamente no regime hídrico das bacias hidrográficas, proporcionando à região um bom potencial no que se refere aos recursos hídricos.

O rio Vermelho possui uma extensão de seu canal principal de cerca de 53 km. A partir do ponto em que o rio percorre as divisas ao sul da APA, o rio Vermelho adota o nome de rio Humbold e posteriormente rio Ano Bom nas proximidades da sua confluência com o rio da Bruaca ou rio Novo. A partir desta confluência o canal principal do rio passa a ser conhecido como rio Itapocú. Segundo ASP, et al. (2009), a instalação da Bacia do rio Itapocú estaria associada à intrusão da Suíte Serra do Mar, no final do Proterozóico.

As drenagens da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold podem ser caracterizadas pelo padrão geral dendrítico, de densidade alta, perfis convexos a retilíneos, vales fechados a abertos, depósitos aluvionares interiores e com poucos vales secos. O relevo é enérgico, com vales profundos em forma de “V”, controlados estruturalmente e separados por cristas com encostas íngremes e leitos com cursos rápidos corredeiras e blocos. Os rios ocorrem no sentido NE (Figura 4).

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Figura 4 -

Rede Hidrogrรกfica da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

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1.1.2.4. Geologia A geologia da região da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold é delineada basicamente pela Área do Escudo Atlântico, do Supergrupo Tubarão, do Grupo Campo Alegre, além de Sedimentos Quaternários (Figura 5).

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Figura 5 -

Geologia da Regi達o da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

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1.1.3. Descrição dos pontos da AER Ponto 1 O ponto em questão situa-se nas coordenadas 660566E-7085519N (z22-SAD69), na cota 850 m. Situa-se em uma colina sobre o domínio morfoestrutural conhecido como Patamar de Mafra, seu embasamento é constituído pelos arenitos da Formação Mafra. Este ponto está relacionado à sub-bacia do Arroio Saltinho afluente do rio Vermelho. As declividades na área variam de suaves a médias não ultrapassando os 10°. A camada de solo é relativamente espessa e estes solos podem ser classificados como Argissolos de textura argilosa nas áreas planas e Cambissolos de textura argilosa nas áreas mais onduladas. A drenagem do solo pode ser considerada boa e quase não se observam afloramentos no ponto, nem tão pouco áreas de erosão. Esta área representa a única porção das coberturas sedimentares da Bacia do Paraná, que adentra a APA em sua porção SW. Ponto 2 O ponto em questão situa-se nas coordenadas 669351E-7094879N (z22-SAD69), na cota 885 m. Situa-se em uma colina sobre o domínio morfoestrutural conhecido como Planalto de São Bento do Sul, seu embasamento é constituído pelos basaltos e quartzitos do Grupo Campo Alegre no contato entre a Formação Rio Negrinho e as Formações Avenca Grande, São Miguel e Fazenda Uirapuru. Este ponto está relacionado diretamente ao rio Vermelho em seu alto curso. As declividades na área variam de suaves a altas chegando aos 90° no paredão minerado existente no alto da colina onde situa-se o ponto. A camada de solo é relativamente espessa e estes solos podem ser classificados como Argissolos de textura argilosa nas áreas planas e Cambissolos de textura argilosa nas áreas mais onduladas. A drenagem do solo pode ser considerada boa e os afloramentos rochosos somente são observados no paredão minerado para retirada de saibro, tratando-se dos quartzitos, ocorrendo neste ponto ainda o início de um processo de erosão. Esta área encontra-se sobre a borda do planalto e em seus trechos mais rebaixados observam-se áreas planas muito úmidas. Ponto 3 O ponto em questão situa-se às margens de um acesso não pavimentado nas coordenadas 669933E-7087186N (z22-SAD69), na cota 475 m, em uma vertente sobre o domínio

morfoestrutural

conhecido

como

Serras

do

Leste

Catarinense.

Seu

embasamento é constituído pelos arenitos do Grupo Campo Alegre, Formação Rio do Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Bugre. Este ponto está relacionado a sub-bacia do Arroio Bismark afluente do rio Vermelho. As declividades na área são caracterizadas como altas chegando aos 75° nas porções mais íngremes da vertente onde situa-se o ponto. A camada de solo é relativamente espessa e estes solos podem ser classificados como Argissolos de textura argilosa nas áreas restritas ao fundo do vale e Cambissolos de textura argilosa nas áreas da vertente. A drenagem do solo pode ser considerada boa e os afloramentos rochosos somente são observados em cortes da estrada, tratando-se dos arenitos, observam-se nestes cortes alguns processos de erosão e as drenagens da estrada carreiam material particulado para o vale, acabando por assorear as drenagens. Esta área situa-se sobre as vertentes de um relevo residual onde inicia-se um processo acentuado de entalhamento, comandado pelo rio Vermelho, que é o nível de base para toda a região da APA. Ponto 4 O ponto em questão situa-se às margens de um acesso não pavimentado e da ferrovia existente na APA, nas coordenadas 668295E-7086523N (z22-SAD69), na cota 680 m, em uma vertente situada sobre o domínio morfoestrutural conhecido como Serras do Leste Catarinense, seu embasamento é constituído pelos gnaisses do Complexo Luís Alves. Este ponto está relacionado à sub-bacia do Arroio da Serra afluente do rio Vermelho. As declividades na área são caracterizadas como altas chegando aos 60° nas porções mais íngremes da vertente onde situa-se o ponto. A camada de solo é relativamente espessa e podem ser classificados como Argissolos de textura argilosa nas áreas restritas ao fundo do vale e Cambissolos de textura argilosa nas áreas da vertente. A drenagem do solo pode ser considerada boa e os afloramentos rochosos somente são observados em cortes da estrada de ferro, observam-se associados a estes cortes diversos processos de erosão e as drenagens da estrada e da ferrovia carreiam material particulado para o vale, acabando por assorear as drenagens. Esta área situa-se sobre as vertentes de um relevo residual onde ocorre um processo acentuado de entalhamento, comandado pelo rio Vermelho, que é o nível de base para toda a região da APA. Ponto 5 O ponto em questão situa-se às margens de um acesso não pavimentado e da ferrovia existente na APA, nas coordenadas 672815E-7082695N (z22-SAD69), na cota 320 m, em uma colina situada sobre o domínio morfoestrutural conhecido como Serras do Leste Catarinense. Seu embasamento é constituído pelos arenitos do Grupo Campo Alegre, Formação Rio do Bugre. Este ponto esta relacionado à sub-bacia do rio Natal afluente do Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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rio Vermelho. As declividades na área são caracterizadas como médias chegando aos 45° nas porções mais íngremes da vertente onde situa-se o ponto. A camada de solo é relativamente espessa e podem ser classificados como um solo Hidromórfico nas áreas restritas ao fundo do vale e Cambissolos de textura argilosa nas áreas da vertente. A drenagem do solo pode ser considerada boa e os afloramentos rochosos somente são observados na área restrita do topo da colina, não observando-se pontos evidentes de erosão e/ou assoreamento do solo. Esta área situa-se sobre as vertentes de um terreno mais plano e menos enérgico onde o processo de entalhamento, comandado pelo rio Vermelho, que é o nível de base para toda a região da APA, já não é tão evidenciado.

Ponto 6 O ponto em questão situa-se nas coordenadas 673875E-7092800N (z22-SAD69), na cota 1050 m, em uma colina situada sobre o domínio morfoestrutural conhecido como Planalto de São Bento do Sul e seu embasamento é constituído pelos quartzitos do Grupo Campo Alegre, Formações Avenca Grande, São Miguel e Fazenda Uirapuru. Este ponto está relacionado à sub-bacia do Arroio da Vargem afluente do rio Vermelho. As declividades na área são caracterizadas como de suaves a médias chegando aos 25° nas porções mais íngremes das encostas da colina onde situa-se o ponto, sendo um dos pontos mais altos da APA. A camada de solo é relativamente espessa e estes solos podem ser classificados como Argissolos de textura argilosa nas áreas planas e Cambissolos de textura argilosa nas áreas mais onduladas. A drenagem do solo pode ser considerada boa e os afloramentos rochosos são inexistentes, não observando-se pontos evidentes de erosão e/ou assoreamento do solo.

Ponto 7 O ponto em questão situa-se nas coordenadas 664538E-7088586N (z22-SAD69), na cota 631 m. Situa-se em uma escarpa sobre o domínio morfoestrutural conhecido como Planalto de São Bento do Sul, seu embasamento é constituído pelos gnaisses do seu embasamento é constituído pelos gnaisses do Complexo Luís Alves. Este ponto está relacionado à sub-bacia do Arroio dos Bugres afluente do rio Vermelho, nível de base da APA. As declividades na área caracterizam-se como médias chegando aos 30° nos pontos mais escarpados. A camada de solo é relativamente espessa e estes solos podem ser classificados como Argissolos de textura argilosa nas áreas planas e Cambissolos de textura argilosa nas áreas mais onduladas. A drenagem do solo pode ser considerada boa e os afloramentos rochosos somente são observados em cortes da estrada situada próxima ao ponto. Observam-se associados a estes cortes diversos Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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processos de erosão e as drenagens da estrada carreiam material particulado para o vale, acabando por assorear as drenagens. Ponto 8 O ponto em questão situa-se nas coordenadas 6777315E-7091158N (z22-SAD69), na cota 1020 m, em uma montanha situada sobre o domínio morfoestrutural conhecido como Planalto de São Bento do Sul e seu embasamento é constituído pelos basaltos do Grupo Campo Alegre, Formações Avenca Grande, São Miguel e Fazenda Uirapuru. Este ponto se relaciona às cabeceiras do rio Natal, afluente do rio Vermelho. As declividades na área são caracterizadas como de suaves a médias chegando aos 10° nas porções mais íngremes das encostas da colina onde situa-se o ponto, sendo um dos pontos mais altos da APA. A camada de solo é relativamente espessa e estes solos podem ser classificados como Argissolos de textura argilosa nas áreas planas e Cambissolos de textura argilosa nas áreas mais onduladas. A drenagem do solo pode ser considerada boa e os afloramentos rochosos são inexistentes, não observando-se pontos evidentes de erosão e/ou assoreamento do solo.

Ponto 9 O ponto em questão situa-se em um empreendimento turístico existente nas coordenadas 675943E-7082525N (z22-SAD69), na cota 320 m, em uma escarpa situada sobre o domínio morfoestrutural conhecido como Serras do Leste Catarinense, seu embasamento é constituído pelos arenitos e arenitos conglomeráticos do Grupo Campo Alegre, Formação Rio do Bugre. Este ponto está relacionado à sub-bacia do rio Braço Esquerdo, afluente do rio Vermelho. No ponto o rio Braço Esquerdo forma uma queda d’água de mais de 50 m a partir do Planalto de São Bento do Sul, de grande beleza cênica, o rio encontra-se encaixado em um “sulco estrutural” e a queda d’água trata-se de um testemunho do processo regressivo acentuado da drenagem que vem ocorrendo no ponto. O mesmo rio Esquerdo acabou formando uma cavidade natural subterrânea sobre blocos do arenito conglomerático de grandes dimensões, que foram abatidos e rolados no processo de regressão do rio junto à escarpa formadora da queda. Esta cavidade foi estimada em cerca de 70 m extensão e em seu interior observa-se apenas a drenagem existente e os blocos abatidos, sem a visualização de nenhum tipo de espeleotema. A formação desta cavidade ocorreu apenas por processos mecânicos, não sendo visualizado nenhum testemunho de dissolução. Tanto a cavidade, quanto a queda d’água, são os grandes atrativos turísticos da região, além destes temos ainda vários pontos com a formação de piscinas naturais, trilhas em meio a florestas e porções de Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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vales suspensos formados em meio a blocos abatidos. No paredão da entrada da cavidade associada à sua ressurgência, realizam-se ainda atividades de escalada e rapel As declividades na área são caracterizadas como de médias a altas chegando ao 90° nas escarpas do Planalto de São Bento do Sul. A camada de solo é relativamente rasa e podem ser classificados como sedimentos e um solo Hidromórfico. A drenagem do solo pode ser considerada boa e são observados afloramentos rochosos em abundância, observando-se inclusive alguns pontos de erosão nos trechos das vias e trilhas de acesso e assoreamento em pontos menos declivosos da drenagem. Ponto 10 O ponto em questão situa-se às margens de um acesso não pavimentado em uma ponte sobre o canal do rio Vermelho, nas coordenadas 671313E-7081627N (z22-SAD69), na cota 160 m, em uma planície situada sobre o domínio morfoestrutural conhecido como Serras do Leste Catarinense, seu embasamento é constituído pelos gnaisses do Complexo Luís Alves. Este ponto está relacionado diretamente à bacia do rio Vermelho em seu médio curso e é um dos pontos mais rebaixados da APA. As declividades na área são caracterizadas como suaves chegando aos 5° nas porções mais íngremes da planície onde situa-se o ponto. A camada de solo é relativamente espessa e podem ser classificados como Argissolos de textura argilosa nas áreas restritas ao fundo do vale e Cambissolos de textura argilosa nas áreas da vertente. A drenagem do solo pode ser considerada boa e os afloramentos rochosos somente são abundantes no leito do rio. As drenagens da estrada existente carreiam material particulado para o vale do rio Vermelho, contribuindo com assoreamento da drenagem.

1.2. Meio Biótico

1.2.1. Flora

1.2.1.1. Materiais e Métodos

A

realização

do

estudo

referente

à

vegetação

na

APA

Municipal

do

Rio

Vermelho/Humbold foi baseada no método de Avaliação Ecológica Rápida (AER), abrangendo 10 pontos amostrais. Os pontos previamente selecionados foram alocados a fim de abranger as diferentes fitofisionomias e estádios sucessionais presentes na APA.

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Durante um período aproximado de 3 horas foram realizadas observações minuciosas a fim de caracterizar a fitofisionomia da vegetação, estádio sucessional, estado de conservação, composição florística (as espécies mais representativas em cada estrato) e identificar os fatores de degradação históricos e atuais, além das pressões a que estão submetidas cada um dos pontos. As fotos podem ser vistas no Anexo 3.

As espécies, principalmente as arbóreas, foram determinadas em campo com o auxílio de um binóculo e as demais através de coletas de amostras realizadas com uma tesoura de poda ou um podão. As espécies que se encontravam reprodutivas foram coletadas, herborizadas e encaminhadas ao Herbário Joinvillea (JOI) para processamento, identificação e incorporação à coleção. As duplicatas foram encaminhadas ao Herbário Dr. Roberto Miguel Klein (FURB).

A classificação das espécies em famílias seguiu o sistema do Angiosperm Phylogeny Group (APG, 2009), e os binômios das espécies foram atualizados segundo a classificação disponível no Missouri Botanical Garden (2010) e literatura especializada.

A classificação dos estágios sucessionais seguiu as definições estabelecidas na Resolução do CONAMA nº 4, de 4 de maio de 1994 - que define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica.

1.2.1.2. Classificação da vegetação

A APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold encontra-se inserida no bioma Mata Atlântica, onde as formações florestais são constituídas pelas Florestas Ombrófila Densa e Ombrófila Mista. Além das formações florestais existem pequenos remanescentes ou núcleos de formações campestres constituindo as Estepes Ombrófilas (campos de altitude) que se intercalam com a Floresta Ombrófila Mista (VELOSO et al., 1991).

As fisionomias avaliadas na APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold pertencem, prioritariamente, à Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista.

A Floresta Ombrófila Densa foi subdividida em cinco formações segundo Veloso e colaboradores (1991), a saber: a) Aluvial: não varia topograficamente e apresenta sempre os mesmos ambientes repetitivos, dentro dos terraços aluviais dos flúvios; b) Terras Baixas: situada entre os 24° de latitude S a 32° de latitude S de 5 até 30 m de altitude; c) Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Submontana: situada nas encostas entre os 24° de latitude S a 32° de latitude S de 30 até 400 m de altitude; d) Montana: situada no alto das encostas entre os 24° de latitude S a 32° de latitude S de 400 até 1000 m de altitude; e) Alto-montana: situada acima dos limites estabelecidos para a formação Montana.

Segundo Veloso e colaboradores (1991) a Floresta Ombrófila Mista apresenta quatro formações distintas: a) Aluvial: em terraços antigos ao longo dos flúvios; b) Submontana: de 50 até mais ou menos 400 m de altitude; c) Montana: de 400 até mais ou menos 1000 m de altitude; d) Alto-montana: situada a mais de 1000 m de altitude.

Como as fisionomias avaliadas na APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold pertencem ao bioma Mata Atlântica, prioritariamente, à Floresta Ombrófila Densa e à Floresta Ombrófila Mista considera-se pertinente apresentar o conceito de floresta, vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado.

Segundo Veloso e colaboradores (1991), floresta, termo semelhante à mata no sentido popular, firmado cientificamente como conjunto de sinúsias dominado por fanerófitos de alto porte, com quatro estratos bem definidos. Assim sendo, uma formação florestal apresenta dominância de duas sinúsias: macrofanerófitos com altura variando entre 30 e 50 m e mesofanerófitos, cujo porte situa-se entre 20 e 30 m de altura.

De acordo com a Resolução do CONAMA nº 4, de 4 de maio de 1994: Art. 1º Vegetação primária é aquela de máxima expressão local, com grande diversidade biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos, a ponto de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e de espécies, onde são observadas área basal média superior a 20,00 metros quadrados por hectare, DAP médio superior a 25 centímetros e altura total média superior a 20 metros.

Art. 2º Vegetação secundária ou em regeneração é aquela resultante dos processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação primária por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores remanescentes da vegetação primária.

Art. 3º Os estágios em regeneração da vegetação secundária a que se refere o artigo 6° do Decreto 750/93, passam a ser assim definidos:

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I - Estágio inicial de regeneração: a) Nesse estágio a área basal média é de até 8 metros quadrados por hectare; b) Fisionomia herbáceo/arbustiva de porte baixo; altura total média até 4 metros, com cobertura vegetal variando de fechada a aberta; c) Espécies lenhosas com distribuição diamétrica de pequena amplitude: DAP médio até 8 centímetros; d) Epífitas, se existentes, são representadas principalmente por líquens, briófitas e pteridófitas, com baixa diversidade; e) Trepadeiras, se presentes, são geralmente herbáceas; f) Serapilheira, quando existente, forma uma camada fina pouco decomposta, contínua ou não; g) Diversidade biológica variável com poucas espécies arbóreas ou arborescentes,

podendo

características

apresentar de

plântulas outros

de

espécies estágios;

h) Espécies pioneiras abundantes; i) Ausência de subosque; II - Estágio médio de regeneração: a) Nesse estágio a área basal média é de até 15,00 metros quadrados por

hectare;

b) Fisionomia arbórea e arbustiva predominando sobre a herbácea podendo constituir estratos diferenciados; altura total média de até 12 metros; c) Cobertura arbórea variando de aberta a fechada, com ocorrência eventual de indivíduos emergentes; d) Distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada, com predomínio dos pequenos diâmetros: DAP médio de até 15 centímetros; e) Epífitas aparecendo com maior número de indivíduos e espécies em relação ao estágio inicial, sendo mais abundantes na floresta ombrófila; f) Trepadeiras, quando presentes, são predominantemente lenhosas; g) Serapilheira presente, variando de espessura, de acordo com as estações do ano e a localização; h) Diversidade biológica significativa; i) Subosque presente;

III - Estágio avançado de regeneração: a) Nesse estágio a área basal média é de até 20,00 metros quadrados por hectare;

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b) Fisionomia arbórea dominante sobre as demais, formando um dossel fechado e relativamente uniforme no porte, podendo apresentar árvores emergentes; altura total média de até 20 metros; c) Espécies emergentes ocorrendo com diferentes graus de intensidade; d) Copas superiores horizontalmente amplas; e) Epífitas presentes em grande número de espécies e com grande abundância, principalmente na floresta ombrófila; f) Distribuição diamétrica de grande amplitude: DAP médio de até 25 centímetros; g) Trepadeiras geralmente lenhosas, sendo mais abundantes e ricas em espécies na floresta estacional; h) Serapilheira abundante; i) Diversidade biológica muito grande devido à complexidade estrutural; j) Estratos herbáceo, arbustivo e um notadamente arbóreo; k) Florestas nesse estágio podem apresentar fisionomia semelhante à vegetação primária; l) Subosque normalmente menos expressivo do que no estágio médio; m) Dependendo da formação florestal pode haver espécies dominantes;

1.2.1.3. Resultados

São apresentados a seguir os resultados obtidos, conforme o ponto amostrado, caracterizando a vegetação da APA. A lista de espécies e os pontos em que foram localizadas estão no Anexo 4. Ponto 1 O Ponto 1 (22 J 0660566 – 7085519) a 838 m de altitude, está inserido no âmbito da Floresta Ombrófila Mista Montana, com fisionomia de vegetação secundária em estádio médio de sucessão, alterada devido à exploração seletiva histórica e atual de espécies, pastejo, trilhas e estradas. O fragmento está situado em encosta com pequenos vales encravados apresentando solos altamente hidromórfico em sua base. No entorno observa-se plantações de Pinus sp. A vegetação com dossel descontínuo e cobertura lenhosa aproximada de 60-70% e altura de 22 m apresenta sub-bosque ralo exceto pela alta densidade de Chusquea sp. (carás) e Merostachys sp. (taquaras), além da presença eventual de xaxins arborescentes como Dicksonia sellowiana. No estrato arbóreo acima de 15 m de altura destacam-se: Cedrela fissilis, Cryptocarya moschata, Vernonanthura discolor, Cinnamomum amoenum e Alchornea triplinervia. Entre 10-15 m ocorrem: Symplocos tenuifolia, Lamanonia ternata, Clethra scabra, Drimys brasiliensis, Casearia Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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decandra, Syagrus romanzoffiana, Araucaria angustifolia, Piptocarpha angustifolia, Piptocarpha regnellii e Mimosa scabrella.

Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Myrsine umbellata,

Psychotria

vellosiana,

Sorocea

bonplandii,

Daphnopsis

fasciculata,

Podocarpus lambertii, Ilex paraguariensis, Ilex brevicuspis e Ilex theezans. No estrato arbustivo encontram-se: Miconia fasciculata, Miconia sellowiana, Piper aduncum, Piper sp., Baccharis sp. e Psychotria suterella. O estrato herbáceo é formado principalmente por pteridófitas. Os forófitos apresentam baixa densidade de epífitos, sendo observadas Vriesea incurvata, Sinningia sp., Ophioglossum sp., Peperomia sp. 1, aráceas, pteridófitas, briófitas e liquens. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Fuchsia regia e Mikania sp. Ponto 2 O Ponto 2 (22 J 0669351 – 7094879) a 890 m de altitude está inserido no âmbito da Floresta Ombrófila Mista Montana, com fisionomia de vegetação secundária em estádio médio de sucessão, alterada devido à exploração seletiva histórica e atual de espécies, pastejo e bosqueamento. O fragmento está situado em encosta íngreme com um pequeno riacho ao longo do vale. No entorno observa-se pastagens e estradas. A vegetação com dossel completamente descontínuo e cobertura lenhosa aproximada de 20-30 % e altura de 20 m apresenta sub-bosque ralo exceto pela alta densidade de Merostachys sp. (taquaras), além da presença eventual de xaxins arborescentes como Dicksonia sellowiana. No estrato arbóreo acima de 15 m de altura destacam-se: Araucaria angustifolia, Cinnamomum amoenum, Ilex dumosa e Sloanea monosperma. Entre 10-15 m ocorrem: Laplacea acutifolia, Lamanonia ternata, Clethra scabra, Psychotria vellosiana, Vernonanthura discolor, Prunus myrtifolia, Mimosa scabrella, Weinmannia paulliniifolia, Cryptocarya moschata e Campomanesia xanthocarpa. Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Erythroxylum deciduum, Alchornea triplinervia, Drymis brasiliensis, Symplocos tenuifolia, Ilex paraguariensis, Cedrela fissilis, Mrycia splendens, Ilex brevicuspis, Guatteria australis, Styrax leprosus, Schinus terebinthifolius, Machaerium stipitatum, Casearia decandra, Syagrus romanzoffiana, Matayba elaeagnoides, Psidium cattleianum e Daphnopsis fasciculata, além da espécie exótica Eriobotrya japonica. No estrato arbustivo encontramse: Miconia sp. 1, Miconia sellowiana, Leandra sp., Rubus sp., Mollinedia clavigera, Geonoma schottiana, Senecio brasiliensis, Critoniopsis quinqueflora e Piper sp. O estrato herbáceo é formado principalmente por Plantago major, ciperáceas, melastomatáceas e Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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ainda pteridófitas. Os forófitos apresentam baixa densidade de epífitos, sendo observadas Sinningia sp., Serpocaulon catharinae, bromeliáceas, orquidáceas, aráceas, pteridófitas, briófitas e liquens. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Fuchsia regia e Mikania sp. Ponto 3 O Ponto 3 (22 J 0669933 – 7087186) a 470 m de altitude está inserido no âmbito da Floresta Ombrófila Densa Montana, com fisionomia de vegetação secundária em estádio médio de sucessão, alterada devido à exploração seletiva histórica de espécies e estradas. O fragmento está situado em encosta íngreme com vales encravados e o rio Vermelho na base. No entorno observa-se plantações de Musa sp. A vegetação com dossel descontínuo e cobertura lenhosa aproximada de 60-70 % e altura de 20 m apresenta sub-bosque médio com xaxins arborescentes como Alsophila setosa e Cyathea delgadii, além de Merostachys sp. (taquaras). No estrato arbóreo acima de 15 m de altura destacam-se: Nectandra oppositifolia, Hieronyma alchorneoides, Alchornea triplinervia, Ocotea puberula, Phytolacca dioica e Cecropia glaziovii. Entre 10-15 m ocorrem: Casearia sylvestris, Sloanea guianensis, Ocotea catharinensis, Coccoloba warmingii, Cabralea canjerana, Vernonanthura discolor, Inga marginata e Bauhinia forficata. Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Guapira opposita, Marlierea tomentosa, Pseudobombax grandiflorum, Zollernia ilicifolia, Inga sessilis, Casearia obliqua, Magnolia ovata, Euterpe edulis, Allophylus cf. petiolulatus, Virola bicuhyba, Quiina glazovii, Brosimum lactescens, Heisteria silvianii, Hedyosmum brasiliense,

Sorocea

bonplandii,

Pera

glabrata,

Garcinia

gardneriana,

Guarea

macrophylla, Tetrorchidium rubrivenium, Meliosma sellowii e Marlierea silvatica. No estrato arbustivo encontram-se: Esenbeckia grandiflora, Psychotria nuda, Dahlstedtia pinnata, Mollinedia clavigera, Rudgea jasminoides, Geonoma gamiova, Piper cernum, Eugenia catharinensis, Brunfelsia sp., Boehmeria caudata, Ardisia guianensis e Miconia sp. O estrato herbáceo é formado principalmente por Justicia carnea, Calathea sp., Heliconia

farinosa,

Anemia

phyllitidis,

Begonia

sp.

1,

Bertolonia

mosenii,

Pleurostachys gaudichaudii, poáceas e pteridófitas. Os forófitos apresentam baixa densidade de epífitos, sendo observadas Peperomia sp. 2, Nematanthus australis, Nematanthus tessmannii, brófitas, cactáceas, pteridófitas, briófitas e liquens. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Mikania sp.

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Ponto 4 O Ponto 4 (22 J 0668295 – 7086523) a 674 m de altitude está inserido no âmbito da Floresta Ombrófila Densa Montana, com fisionomia de vegetação secundária em estádio médio de sucessão, alterada devido à exploração seletiva histórica de espécies, presença de ferrovia e estradas. O fragmento está situado em encosta com pequenos vales encravados. No entorno observa-se uma ferrovia. A vegetação com dossel descontínuo e cobertura lenhosa aproximada de 70 % e altura de 18 m apresenta subbosque médio com xaxins arborescentes como Alsophila setosa, Cyathea delgadii, Cyathea sp. e Blechnum brasiliense. No estrato arbóreo acima de 15 m de altura destacam-se: Cedrela fissilis, Hieronyma alchorneoides, Cecropia glaziovii, Ocotea puberula e Nectandra oppositifolia. Entre 10-15 m ocorrem: Cabralea canjerana, Machaerium stipitatum, Casearia obliqua, Cordia cf. trichotoma, Sapium glandulosum, Ilex cf.

brevicuspis,

Inga

marginata,

Cestrum

intermedium,

Annona

neosericea,

Pseudobombax grandiflorum, Alchornea sidifolia, Citharexylum myrianthum e Cariniana estrellensis. Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Alchornea triplinervia, Sorocea bonplandii, Prunus myrtifolia, Annona sp., Cupania vernalis, Bathysa australis, Virola bicuhyba, Heisteria silvianii, Miconia cabucu, Sloanea guianensis, Matayba intermedia, Psidium cattleianum, Allophylus cf. petiolulatus, Endlicheria paniculata, Hedyosmum brasiliense, Clusia criuva, Zanthoxylum rhoifolium, Euterpe edulis, Vernonanthura discolor e Guapira opposita. No estrato arbustivo encontram-se: Psychotria nuda, Boehmeria caudata, Bactris setosa, Trichilia pallens, Guarea macrophylla, Mollinedia schottiana, Piper arboreum, Tibouchina sp., Baccharis uncinella, Baccharis semiserrata, Psidium guajava, Dahlstedtia pinnata, Solanum diploconos e Piper sp. O estrato herbáceo é formado principalmente por Begonia sp. 2, Plantago major, Adiantum sp., Anemia phyllitidis, Heliconia farinosa, Calathea sp., Lantana camara, Crocosmia crocosmiiflora, poáceas e pteridófitas. Os forófitos apresentam densidade média de epífitos, sendo observadas Vriesea platynema, Vriesea carinata, Vriesea incurvata, Vriesea altodaserrae, Vriesea gigantea, Tillandsia sp., Sinningia nivalis, Pleopeltis pleopeltifolia, Serpocaulon catharinae, Niphidium crassifolium, Ripsalis sp., Gleichenella sp., orquidáceas, aráceas, pteridófitas, briófitas e liquens. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Serjania sp. e Bomarea edulis. Ponto 5 O Ponto 5 (22 J 0672815 – 7082695) a 356 m de altitude está inserido no âmbito da Floresta Ombrófila Densa Submontana, com fisionomia de vegetação secundária em estádio médio de sucessão, alterada devido à exploração seletiva histórica de espécies, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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pastejo, trilhas para captação de água e estradas. O fragmento está situado em encosta média com ondulação suave. No entorno observa-se pastagem, plantações de Musa sp. e Eucalyptus sp. A vegetação com dossel completamente descontínuo e cobertura lenhosa aproximada de 50 % e altura de 15 m apresenta sub-bosque médio com xaxins arborescentes como Cyathea delgadii e Blechnum brasiliense. No estrato arbóreo acima de 15 m de altura destacam-se: Ficus insipida, Hieronyma alchorneoides, Croton sp., Citharexylum myrianthum, Cedrela fissilis, Nectandra lanceolata, Cecropia glaziovii, Pseudobombax grandiflorum, Bauhinia forficata, Piptadenia gonoacantha, Alchornea glandulosa e Magnolia ovata, além da espécie exótica Hovenia dulcis. Entre 10-15 m ocorrem: Inga marginata, Machaerium stipitatum, Euterpe edulis, Bathysa australis, Cupania vernalis e Miconia cabucu. Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Zollernia ilicifolia, Sorocea bonplandii, Sloanea guianensis, Annona sp., Cabralea canjerana, Luehea divaricata, Casearia sylvestris e Sapium glandulosum, além da espécie subespontânea Citrus x aurantium. No estrato arbustivo encontram-se: Bactris setosa, Piper aduncum, Urera baccifera, Miconia sp. 2, Mollinedia schottiana, Musa sp., Piper cernuum, Piper arboreum, Piper mikanianum, Guarea macrophylla, Dahlstedtia pinnata, Leandra dasytricha e Piper sp. O estrato herbáceo é formado principalmente por Heliconia farinosa, Calathea sp. e pteridófitas. Os forófitos apresentam densidade média de epífitos, sendo observadas Vriesea gigantea, Vriesea altodaserrae, Niphidium crassifolium, pteridófitas e aráceas. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Serjania sp. e Peltastes peltatus. Ponto 6 O Ponto 6 (22 J 0673875 – 7092800) a 1010 m de altitude está inserido em ecótono entre Floresta Ombrófila Mista Alto Montana e Estepes Ombrófilas, com fisionomia de vegetação secundária em estádio médio de sucessão, alterada devido à exploração seletiva histórica e pastejo. O fragmento está situado em encosta superior com pequeno riacho e solos altamente hidromórfico em sua base. No entorno observa-se pastagem e mineração de caulim. A vegetação com dossel descontínuo e cobertura lenhosa aproximada de 50-60 % e altura de 12 m apresenta sub-bosque ralo exceto pela alta densidade de Chusquea sp. (carás) e Merostachys sp. (taquaras), além da presença eventual de xaxins arborescentes como Dicksonia sellowiana. No estrato arbóreo acima de 15 m de altura destaca-se apenas Araucaria angustifolia como espécie emergente. Entre 10-15 m ocorrem: Prunus myrtifolia, Clethra scabra, Ocotea sp., Piptocarpha regnellii e Mimosa scabrella. Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Nectandra grandiflora, Drimys brasiliensis, Psychotria vellosiana, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Vernonanthura discolor, Lamanonia ternata, Ilex brevicuspis, Ilex taubertiana, Ilex paraguariensis, Syagrus romanzoffiana, Psidium spathulatum, Myrcia bombycina, Myrcia hartwegiana, Myrcia palustris, Myrcia retorta e Myrceugenia pilotantha. No estrato arbustivo encontram-se: Miconia sellowiana e Maytenus dasyclada. O estrato herbáceo é formado principalmente por Rhynchospora polyantha, Rhynchospora floribunda, Cyperus sp. e pteridófitas. Os forófitos apresentam baixa densidade de epífitos, sendo observadas Vittaria lineata, Serpocaulon catharinae, Pleopeltis hirsutissima, Pecluma sicca, Niphidium crassifolium, Elaphoglossum ornatum, Microgramma squamulosa, Hymenophyllum sp., Sinningia nivalis, Nematanthus australis, Vriesea sp., Aechmea recurvata, orquidáceas, briófitas e liquens. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Fuchsia regia e Mikania sp. Ponto 7 O Ponto 7 (22 J 0664538 – 7088586) a 647 m de altitude está inserido no âmbito da Floresta Ombrófila Densa Montana, com fisionomia de vegetação secundária em estádio médio de sucessão, alterada devido à exploração seletiva histórica de espécies. O fragmento está situado em encosta íngreme com rio meandrante em sua base. No entorno observa-se estradas e plantações de Pinus sp. A vegetação com dossel descontínuo e cobertura lenhosa aproximada de 70-80 % e altura de 20 m apresenta subbosque médio com xaxins arborescentes como Dicksonia sellowiana, Cyathea delgadii e Blechnum brasiliense. No estrato arbóreo acima de 15 m de altura destacam-se: Alchornea sidifolia, Machaerium stipitatum, Phytolacca dioica, Ocotea puberula, Cabralea canjerana, Pseudobombax grandiflorum, Cedrela fissilis e eventualmente Araucaria angustifolia. Entre 10-15 m ocorrem: Nectandra oppositifolia, Casearia sylvestris, Allophylus edulis, Syagrus romanzoffiana, Lamanonia ternata, Cupania vernalis, Bathysa australis e Daphnopsis fasciculata. Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Sloanea guianensis, Zanthoxylum rhoifolium, Inga marginata, Matayba intermedia, Prunus myrtifolia, Calyptranthes grandiflora, Campomanesia xanthocarpa, Casearia obliqua, Marlierea eugeniopsoides, Endlicheria paniculata, além da espécie exótica Hovenia dulcis que se encontra amplamente distribuída pelo fragmento. No estrato arbustivo encontram-se: Mollinedia schottiana, Mollinedia cf. calodonta, Psychotria suterella, Psychotria nuda, Piper aduncum, Piper sp., Boehmeria caudata, Geonoma schottiana, Rudgea jasminoides, Trichilia pallens, Miconia sp. 3 e Dahlstedtia pinnata. O estrato herbáceo é formado principalmente por Heliconia farinosa, Calathea sp., Begonia sp. 3, Anemia phyllitidis, Justicia carnea, Pleurostachys urvillei, rubiáceas e pteridófitas. Os forófitos apresentam densidade média de epífitos, sendo Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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observadas Nidularium innocentii, Vriesea carinata, Vriesea incurvata, Vriesea platynema, Sinningia sp., Nematanthus tessmannii, Peperomia sp. 3, orquidáceas, cactáceas, aráceas, pteridófitas, briófitas e liquens. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Fuchsia regia e Mikania sp. O Ponto 8 O Ponto 8 (22 J 07091158 – 677731) a 995 m de altitude está inserido no âmbito da Floresta Ombrófila Mista Montana, com fisionomia de vegetação secundária em estádio médio de sucessão, alterada devido à exploração seletiva histórica e pastejo. O fragmento está situado em encosta com pequeno riacho em sua base. No entorno observa-se pastagem e mineração de caulim. A vegetação com dossel completamente descontínuo e cobertura lenhosa aproximada de 40-50 % e altura de 15 m apresenta subbosque ralo exceto pela alta densidade de Chusquea sp. (carás) e Merostachys sp. (taquaras), além da presença eventual de xaxins arborescentes como Dicksonia sellowiana. No estrato arbóreo acima de 15 m de altura destacam-se: Araucaria angustifolia, Syagrus romanzoffiana, Cryptocarya moschata e Piptocarpha angustifolia. Entre 10-15 m ocorrem: Ilex brevicuspis, Prunus myrtifolia, Mimosa scabrella, Vernonanthura discolor, Weinmannia sp., Drimys brasiliensis, Croton cf. macrobotrys e Ocotea sp. Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Podocarpus

sellowii,

Nectandra

grandiflora,

Psychotria

vellosiana,

Daphnopsis

fasciculata, Psidium spathulatum, Myrcia hartwegiana, Myrcia palustris, Myrcia retorta e Myrceugenia pilotantha. No estrato arbustivo encontra-se: Miconia sellowiana. O estrato herbáceo é formado principalmente por Rhynchospora polyantha, Rhynchospora floribunda, poáceas e pteridófitas. Os forófitos apresentam baixa densidade de epífitos, sendo

observadas

Elaphoglossum

ornatum,

Serpocaulon

catharinae,

Pleopeltis

hirsutissima, Pecluma sicca, Niphidium crassifolium, Vittaria lineata, Microgramma squamulosa, Sinningia nivalis, Nematanthus australis, Vriesea sp., Philodendron sp., orquidáceas, briófitas e liquens. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Fuchsia regia. Ponto 9 O Ponto 9 (22 J 0675935 – 7082461) a 334 m de altitude está inserido no âmbito da Floresta Ombrófila Densa Submontana, com fisionomia de vegetação florestal secundária em estádio avançado de sucessão, alterada devido à exploração seletiva histórica de espécies e trilhas. O fragmento está situado em encosta muito íngreme com vales encravados apresentando rios e cachoeiras. No entorno observa-se estradas, plantações Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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de Musa sp. e áreas de camping e bar. A vegetação com dossel praticamente contínuo exceto por aberturas provocadas pela queda de árvores ou galhos e cobertura lenhosa aproximada de 90 % e altura de 26 m apresenta sub-bosque médio com xaxins arborescentes como Alsophila setosa, Didymochlaena truncatula e Blechnum binervatum. No estrato arbóreo acima de 15 m de altura destacam-se: Ocotea elegans, Magnolia ovata, Cedrela fissilis, Pseudobombax grandiflorum, Chrysophyllum viride, Cabralea canjerana, Alchornea triplinervia, Tocoyena sellowiana, Marlierea silvatica, Brosimum glaziovii, Virola bicuhyba, Cecropia glaziovii, Machaerium paraguariense. Entre 10-15 m ocorrem: Heisteria silvianii, Zollernia ilicifolia, Casearia obliqua, Euterpe edulis, Bathysa australis, Piptadenia gonoacantha, Cordia cf. sylvestris, Hieronyma alchorneoides, Inga marginata, Ocotea puberula, Ficus insipida. Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Garcinia gardneriana, Casearia decandra, Endlicheria paniculata, Sorocea bonplandii, Campomanesia xanthocarpa, Allophylus cf. petiolulatus, Pisonia zapallo, Machaerium stipitatum, Chrysophyllum inornatum, Marlierea tomentosa. No estrato arbustivo encontram-se: Geonoma elegans, Geonoma gamiova, Bactris setosa, Piper arboreum, Piper cernuum, Dahlstedtia pinnata, Mollinedia schottiana, Ouratea parvifolia, Ocotea teleiandra, Guarea macrophylla, Brunfelsia sp., Xylosma prockia, Boehmeria caudata, Cestrum bracteatum, Rudgea jasminoides, Psychotria suterella, Psychotria leiocarpa e Psychotria brachypoda. O estrato herbáceo é formado principalmente por Heliconia farinosa, Calathea monophylla, Ctenanthe muelleri, Maranta divaricata, Dorstenia carautae, Justicia carnea, Aphelandra chamissoniana, Olyra latifolia e pteridófitas. Os forófitos apresentam alta densidade de epífitos, sendo observadas Anthurium

gaudichaudianum,

Anthurium

pentaphyllum,

Anthurium

scandens,

Philodendron missionum, Begonia radicans, Begonia fruticosa, Asplenium scandicinum, Antigramma

brasiliensis,

Hymenophyllum

ulei,

Trichomanes

polypodioides,

Campyloneurum nitidum, Microgramma squamulosa, Microgramma tecta, Vittaria lineata, Billbergia distachia, Edmundoa lindenii, Tillandsia stricta, Vriesea flammea, Vriesea vagans, Lepismium houlletianum, Rhipsalis elliptica, Sinningia nivalis, Dichaea pendula, Epidendrum latilabre, Epidendrum secundum, Eurystyles cotyledon, Gomesa recurva, Heterotaxis brasiliensis, Isochilus linearis, Octomeria juncifolia, Peperomia alata e Peperomia megapotamica. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Cayaponia sp.

Ponto 10 O Ponto 10 (22 J 0671253 – 7081598) a 151 m de altitude está inserido no âmbito da Floresta Ombrófila Densa Submontana, com fisionomia de vegetação secundária Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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formando mosaicos de estádio inicial e médio de sucessão, alterada devido à exploração rasa e seletiva histórica de espécies, estradas e pastagem. No entorno observa-se estradas, pastagem, plantações de Musa sp. e culturas de subsistência como por exemplo Manihot esculenta. Os mosaicos de vegetação estão situados ao longo de encostas íngremes ou na forma de pequenos agrupamentos de árvores na margem do rio que corta o vale. Esses mosaicos de vegetação não necessariamente formam estratos, porém as espécies foram classificadas em estratos segundo suas alturas. Portanto, no estrato arbóreo acima de 15 m de altura destacam-se: Citharexylum myrianthum, Pinus sp., Eucalyptus sp. e eventualmente Araucaria angustifolia. Entre 10-15 m ocorrem: Syagrus romanzoffiana, Machaerium paraguariense, Cecropia glaziovii, Cedrela fissilis, Mangifera indica, Cabralea canjerana, Machaerium stipitatum, Mrysine coriacea, Vernonanthura discolor, Ficus insipida e Schizolobium parahyba. Dentre as espécies arbóreas abaixo de 10 m sobressaem principalmente: Cordia sp., Picrasma crenata, Albizia edwallii, Machaerium nyctitans, Persea americana, Morus nigra, Magnolia champaca,

Annona

sp.,

Inga

marginata,

Guapira

opposita,

Cupania

vernalis,

Chrysophyllum inornatum, Nectandra oppositifolia e Nectandra membranacea. No estrato arbustivo encontram-se: Piper arboreum, Piper umbellatum, Piper aduncum, Musa sp., Rubus sp., Urera baccifera, Manihot esculenta, Carica papaya e Euphorbia cotinifolia. O estrato herbáceo é formado principalmente por Plantago major, Calathea monophylla, Ipomoea batatas, poáceas, ciperáceas e pteridófitas. Os forófitos apresentam baixa densidade de epífitos, sendo observadas bromeliáceas, orquidáceas, cactáceas, aráceas, pteridófitas e liquens. As árvores apresentam baixa densidade de lianas como Bomarea edulis, Passiflora sp., Dioscorea sp. e Paullinia sp.

1.2.1.3.1. Ocorrência de espécies raras, ameaçadas e endêmicas conforme lista oficial

De acordo com a lista oficial do Ministério do Meio Ambiente (2008), as espécies ameaçadas constatadas no levantamento foram: Araucaria angustifolia, Dicksonia sellowiana, Euterpe edulis e Ocotea catharinensis. E ainda Ocotea porosa e Ocotea odorifera que apresentam distribuição na área amostrada.

1.2.1.3.2. Espécies de interesse econômico

As espécies observadas em campo e que apresentam interesse econômico são: - Interesse extrativista: Araucaria angustifólia; Ocotea catharinensis, Cedrela fissilis, Cabralea canjerana, Euterpe edulis, Ilex paraguariensis; Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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- Interesse extrativista e ornamental: Dicksonia sellowiana; - Interesse medicinal: Drymis brasiliensis, Garcinia gardneriana, Hedyosmum brasiliense; - Interesse ornamental: Podocarpus sellowii, Podocarpus lambertii, Brunfelsia sp.

Bromeliaceae, Orchidaceae, Araceae e Pteridófitas - interesse ornamental.

1.2.1.3.3. Espécies exóticas

As espécies exóticas e a invasão por essas espécies são atualmente consideradas, a segunda maior causa de extinção de espécies nativas, ficando atrás apenas da fragmentação de hábitats (BRASIL, 2007).

De maneira geral, as plantas exóticas na APA são representadas por espécies frutíferas (em plantações ou representadas por indivíduos isolados) e ornamentais. Em alguns locais, aparentemente, estas espécies são representadas por indivíduos esparsos ou isolados que não chegam a comprometer a fisionomia e a estrutura da vegetação, pois se encontram em áreas de cultivo abandonadas, próximo a residências ou ao longo de trilhas como é o caso das frutíferas, como por exemplo, o abacateiro, mangueira, ameixeira, mamoeiro, laranjeira, goiabeira, limoeiro entre outras, verificadas na APA. Como as espécies frutíferas são amplamente apreciadas pela fauna, é possível que algumas acabem por invadir e se propagar em ambiente florestal. No entanto, em alguns casos estas espécies podem alterar a vegetação como é o caso do chuchu presente ao longo de algumas encostas ou da bananeira cultivada extensivamente em várias regiões da APA.

Exóticas ornamentais como Crocosmia crocosmiiflora ocorrem ao longo das margens de estradas e áreas abertas, bem como, a espécie arbórea Magnolia champaca registrada nos pontos 4 e 10 respectivamente. Espécies invasoras como a macrófita aquática Hedychium coronarium (lírio-do-brejo) observada na APA ocorrem ao longo das margens de rios e planícies alagáveis ou com solo hidromórfico.

Cabe aqui destacar o potencial invasor de Hedychium coronarium devido seu sucesso reprodutivo. Essa espécie é capaz de formar densas populações por propagação vegetativa através da expansão de um rizoma ou pela dispersão de fragmentos de rizomas pela água ou roçada mecânica (TUNISON, 1991). Para o controle dessa espécie é necessário, muitas vezes, considerável acompanhamento devido à dificuldade de Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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localizar e remover todos os fragmentos de rizoma, que são capazes de rebrotar (TUNISON, 1991). Segundo Santos e colaboradores (2005) a constatação de características ambientais que propiciaram o melhor desenvolvimento de Hedychium coronarium é um elemento importante para subsidiar planos de manejo e controle da espécie.

Outra espécie invasora com ocorrência na APA que merece atenção é Hovenia dulcis, pois é utilizada para ornamentação, sombra, barreira de quebra-vento e recuperação de áreas degradadas, encontrando-se amplamente distribuída por toda a extensão da APA. É importante salientar que nos pontos 5 e 7 o potencial invasor da espécie parece se confirmar, pois foram observados indivíduos adultos e jovens respectivamente nessas áreas, descaracterizando a vegetação do local.

De acordo com o Instituto Hórus (2010), Hovenia dulcis invade ambientes abertos, áreas degradadas, clareiras de florestas, florestas onde houve interferência de exploração seletiva e até mesmo ambientes florestais competindo por espaço, luz e nutrientes com espécies nativas, reduzindo a disponibilidades destes recursos para estas últimas. Tratase hoje de uma das espécies exóticas invasoras mais agressivas da bacia do Uruguai, nos ambientes de Floresta Estacional e de Floresta Ombrófila Mista (disponível em <http://www.institutohorus.org.br/inf_fichas.htm>).

Deve-se considerar ainda que esta espécie é apreciada pela fauna podendo facilmente se dispersar vastamente por grandes extensões.

Destaca-se também entre as exóticas as espécies de Pinus sp. e Eucalyptus sp., que ocorrem tanto em reflorestamentos bem como indivíduos isolados em áreas de vegetação nativa. Nestes casos, deve-se considerar que a dispersão é anemocórica e, apesar das sementes serem pequenas comparativamente com outras espécies florestais, são produzidas em abundância. Portanto, a avaliação do potencial invasor dessas espécies será possível apenas através de estudos que acompanhem a sua dinâmica populacional.

1.2.1.4. Conclusões

A APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold é formada por um mosaico de formações florestais e campestres resultantes de variações do relevo, solo e clima o que torna este Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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espaço rico em fisionomias vegetacionais, abrigando em seu interior espécies e comunidades de grande valor econômico e ecológico, além de inúmeros corpos hídricos relevantes para o abastecimento de água no município de São Bento do Sul – SC.

A vegetação da APA sofreu exploração pretérita, resultando na alteração e em muitos casos descaracterização da fisionomia da floresta existente, sendo observados atualmente diversos estágios de sucessão secundária. No entanto, abriga uma grande diversidade de espécies do Bioma Mata Atlântica, incluindo algumas ameaçadas de extinção constituindo-se, portanto de uma área de relevante interesse para a conservação e preservação nesse bioma.

1.2.2. Avifauna

1.2.2.1. Materiais e Métodos

Com o propósito de aprofundar as informações sobre a composição da avifauna da área de estudo, foi realizado o levantamento de dados secundários por meio de bibliografia disponível. Dessa forma, foram utilizados como referências para embasar o presente estudo todos os artigos e relatórios técnicos referentes à avifauna da região de entorno da APA, incluindo o Planalto e o Litoral Norte Catarinense.

Para a obtenção dos dados primários, foi realizada campanha de campo entre os dias 10 e 15 de outubro de 2010. O trabalho de campo seguiu as etapas abaixo descritas:

- análise de material cartográfico e fotos aéreas: em reunião técnica prévia aos trabalhos de campo, foram analisados mapas e imagens de satélite da APA e áreas de entorno, o que permitiu uma visualização espacial do contexto ambiental atual da área de estudo.

- definição de sítios e pontos de amostragem: seguindo a metodologia empregada em Estudos de AER, foram definidos 3 sítios ambientais com 10 pontos de amostragem. Os pontos de amostragens foram locados em diferentes locais da APA, abrangendo ambientes diferenciados contendo vegetação em melhor estado de conservação e áreas alteradas e degradadas. Em todos os pontos foram realizados registros de espécies de aves num período médio de 3 horas. Ao término de amostragem de cada ponto, as espécies foram anotadas em fichas padronizadas indicando o sítio e o ponto de amostragem. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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- registro de espécies em campo: para o registro de espécies em campo nos pontos de amostragens definidos, foram utilizadas as técnicas comumente empregadas em estudos da avifauna, conforme segue: I - Observação direta: através da visualização e identificação direta das espécies com auxílio de binóculos 7x35, sendo a identificação feita por detalhes morfológicos e comportamentais das espécies. Em certos casos, houve a necessidade de utilização de guias (livros) de campo especializados para a confirmação das espécies visualizadas, sendo esses: Naroski e Yzurieta (1987), Dunning (1987) e de La Pena e Rumboll (1998). II - Reconhecimento auditivo: o reconhecimento auditivo ocorreu através da identificação das manifestações sonoras das espécies. Por vocalizarem constantemente, grande parte das espécies foram registradas por essa técnica.

- compilação dos dados: ao final dos trabalhos de revisão bibliográfica e campanha de campo, todos os dados obtidos (primários e secundários) foram compilados para análise e para a elaboração da listagem de espécies de maior probabilidade de ocorrência para a área.

- ordenação taxonômica: a nomenclatura científica aqui utilizada segue a Lista das Aves do Brasil do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos versão outubro de 2008 (CBRO, 2008) e a nomenclatura vernácula (nomes populares) segue Sick (1997). Para a determinação do status de espécies ameaçadas utilizou a Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de extinção (MMA, 2003).

1.2.2.2. Resultados

1.2.2.2.1. Riqueza de espécies

No que pese as interferências antrópicas ocorridas nos últimos anos na APA, as quais atingiram em maior ou menor escala (seja de forma direta ou indireta) os sítios pesquisados, as amostragens realizadas nos diferentes pontos durante os trabalhos de campo culminaram com uma listagem composta por 268 espécies de aves distribuídas em 50 famílias conforme apresentado no Anexo 5. Essa listagem, a princípio, reflete a composição de espécies mais provável de ocorrência para a área, o que significa que Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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não deve ser vista como conclusiva, pois levantamentos mais aprofundados e de longo prazo poderão incluir outras espécies aqui não relacionadas.

Das 268 espécies consideradas como de potencial ocorrência para a área do parque, 204 espécies distribuídas em 20 ordens e em 45 famílias foram registradas durante os trabalhos de campo. As espécies com maior freqüência (registradas em maior número de pontos de amostragem) foram Turdus rufiventris (sabiá-laranjeira) em oito pontos, Carpornis cucullatus (corocoxó) em cinco pontos e Pionus maximiliani (baitaca), Trogon surucura (surucuá-de-barriga-vermelha), Ramphastos dicolorus (tucano-de-bico-verde), Sittasomus griseicapillus (arapaçu-verde), Basileuterus leucoblepharus (pula-pulaassobiador), Saltator similis (trinca-ferro) em três pontos. Essas oito espécies representam apenas 3,92% das espécies registradas em campo. Do restante, 25 espécies, (12,25 %) apresentaram registros em dois pontos, sendo exemplos, dentre outras espécies, as seguintes: Crypturellus parvirostris (nhambu-chororó), Coragyps atratus (urubu-de-cabeça-preta), Rupornis magnirostris (gavião-carijó), Piaya cayana (alma-de-gato), Trogon rufus (surucuá-de-barriga-amarela), Lochmias nematura (joãoporca), Cyanocorax caeruleus (gralha-azul) e Cyclarhys gujanensis (pitiguari). Um total de 161 espécies (79,43%) teve registro apenas em um dos pontos de amostragens, enquanto que 9 espécies (4,40%) foram registradas em outros locais não definidos como pontos de amostragens.

As espécies constatadas durante os trabalhos de campo, a ordem e a família a que pertencem, bem como os sítios e pontos em que foram registradas estão sumariadas no Anexo 6.

Na relação de aves elaborada, destacam-se dentre outras, espécies ameaçadas (algumas em situação bastante crítica), raras, vulneráveis e pouco comuns, além de migratórias e endêmicas do macrobioma Floresta Atlântica. A heterogeneidade de ambientes presenciada em toda a área é um dos fatores que condiciona tal riqueza, propiciando a colonização de uma avifauna bastante variada no que se refere a preferência ambiental das espécies.

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1.2.2.2.2. Associação da avifauna com os ambientes da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

Os limites da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold e seu entorno apresentam formações florestais em diferentes estágios de sucessão que, juntamente com áreas abertas compostas por estepes alteradas e campos antrópicos propiciam habitats diferenciados para a ocupação da avifauna. A heterogeneidade ambiental verificada para a área da APA propiciou a colonização de uma gama de espécies com diferentes níveis de especificidade, em face à capacidade adaptativa das espécies em relação a ambientes em diferentes estados de conservação.

Segundo Gonzaga (1982), a avifauna ocupa ambientes distintos de acordo com a valência ecológica adquirida por cada espécie, ou seja, enquanto algumas espécies apresentam ampla plasticidade em ocupar diferentes ambientes (definidas como generalistas), outras são restritas a apenas uma tipologia (especialistas) considerando-se aqui principalmente habitantes de ambiente florestal (algumas dependentes de ambientes mais conservados) e de sistemas aquáticos e semi-aquáticos. Para o segundo caso, a presença dessas espécies depende de determinados atributos dos ambientes em que vivem, os quais constituem-se em fatores cruciais para o fornecimento do alimento, abrigo e local de reprodução, atributos estes essenciais para a sobrevivência das mesmas.

De acordo com a preferência de ocupação ambiental, as aves foram classificadas em categorias distintas sendo essas:

a) Espécies Florestais (FLO): registradas somente no interior de florestas, evitando habitar locais desmatados e abertos; b) Espécies campestres (CAM): espécie que em sua maioria apresentam hábitos sinantrópicos ou são naturalmente habitantes de áreas desflorestadas; c) Espécies florestais/campestres (FLO/CAM): espécies generalistas observadas principalmente na borda, mas também, no interior da mata; d) Espécies campestres/florestais (CAM/FLO), espécies generalistas observadas na borda da mata e em locais com árvores esparsas; e) Espécies aquáticas e semi-aquáticas (ASA), habitantes exclusivas de sistemas hídricos (lagos, rios) ou com certa dependência de locais que contenham água.

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Dentre as espécies estritamente florestais (FLO) destacam-se insetívoras especializadas em procurar alimento em cascas de árvores ou plantas epífitas (lianas e bromélias) tais como espécies da família Dendrocolaptidae, citando Xiphocolaptes albicollis (arapaçu-degarganta-branca), Denfrocolaptes platyrostris (arapaçu-de-bico-preto) e Lepidocolaptes falcinellus (arapaçu-escamoso). Também espécies nectarivoras, em especial, espécies da família trochiliidae, dentre outras, Florisuga fusca (beija-flor-preto-e-branco), Phaetornis pretrei (rabo-branco-de-sobre-amarelo) e Thalurania glaucopis (beija-flor-defronte-violeta). Dentre espécies onívoras Gralaria varia (tovacuçu-malhado), Trogon rufus (surucuá-de-barriga-amarela) e Dysithamnus mentalis (choquinha-lisa) e dentre os rapineiros

(carnívoros),

Micrastur

semitorquatus

(gavião-relógio)

e

Leucopternis

lacernulata (gavião-pombo-pequeno).

Em relação às espécies florestais/campestres (FLO/CAM) são destacadas, Leucochloris albicollis (beija-flor-de-papo-branco), Turdus amaurochalinus (sabiá-poca) e Turdus rufiventris (sabiá-laranjeira).

Quanto às espécies campestres/florestais (CAM/FLO) são destacadas, Rupornis magnirostris (gavião-carijó), Leptotila verreauxi (juriti-pupu) e Patagioenas picazurro (asabranca).

Em relação às espécies estritamente campestres (CAM) são citadas dentre outras registradas na área da APA as seguintes: Buteo albicaudatus (gavião-de-cauda-branca), Syrigma sibilatrix (maria-faceira), Falco sparverius (quiri-quiri), Speotyto cunicularia (coruja buraqueira), Colaptes campestris (pica-pau-do-campo), Furnarius rufus (joão-debarro) e Sicalis flaveola (canário-da-terra).

Espécies de hábitos aquáticos e semi-aquáticos são poucas que habitam a APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, destacando-se Jacana jacana (jaçanã), Butorides striatus (socozinho), Aramides saracura (saracura-do-mato).

Com base nas distintas tipologias vegetais da área de estudo, assim como, de ambientes que não tem relação direta com as paisagens botânicas, caso dos sistemas aquáticos e campos antrópicos, é apresentado a seguir a caracterização ambiental da área e a avifauna associada.

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1.2.2.2.3. Florestas primárias alteradas

Florestas primárias alteradas somente são encontradas em poucos locais na área da APA, geralmente em encostas mais íngremes onde a ação antrópica foi limitada pela dificuldade de acesso às mesmas. Essas áreas ainda apresentam árvores de grande porte com alta densidade de plantas epífitas, constituindo-se de ambientes únicos que são habitados por espécies com dependência da vegetação epífita para encontrar alimento, devido às adaptações morfológicas e especialidade de dieta alimentar.

São exemplos de espécies de aves que habitam preferencialmente as florestas primárias alteradas na área as seguintes: Geranospiza caerulescens (gavião-pernilongo), Spizaetus tyranus

(gavião-pega-macaco),

Micrastur

semitorquatus

(gavião-relógio),

Pionus

maximiliani (baitaca), Glaucidium brasilianum (caburé-ferrugem), Trogon viridis (surucuáde-peito-amarelo), Campephilus robustus (pica-pau-rei), Gralaria varia (tovacuçumalhado), Xiphocolaptes albicollis (arapaçu-de-garganta-branca), Carpornis cucullatus (corocoxó) e Turdus albicollis (sabiá-coleira).

1.2.2.2.4. Sucessão secundária de floresta em estágio avançado Esse estágio de sucessão florestal denominado de “capoeirão” é caracterizado fitofisionomicamente por vegetação de porte avançado com altura de até 15 m e muitas vezes, contendo já diversas espécies vegetais da floresta clímax. Blocos de vegetação de capoeirão se fazem presentes em diferentes locais dentro dos limites da APA, sendo a avifauna que os habitam composta por espécies generalistas, ou seja, que tem capacidade de ocupar diferentes ambientes e espécies especialistas de florestas avançadas, dependendo as espécies do segundo caso, da estrutura da vegetação e de outros fatores ecológicos para a ocorrência de maior ou menor número de espécies.

Para a área de estudo, foram registradas nos pontos que continham cobertura vegetal de capoeirões, as presenças de espécies que habitam preferencialmente locais de vegetação em melhores condições de conservação, tais como Micrastur ruficollis (gaviãocaburé), Penelope obscura (jacu-guaçu), Ramphastos dicolorus (tucano-de-bico-verde), Dendrocolaptes platyrostris (arapaçu-grande), Tityra cayana (anambezinho-de-caravermelha) e Procnias nudicollis (araponga).

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Dentre as espécies generalistas são exemplos: Tachyphonus coronatus (tiê-preto), Thamnophilus caerulescens (choca-da-mata), Trichothraupis melanops (tiê-de-topete) e Pyriglena leucoptera (papa-taoca).

1.2.2.2.5. Sucessão secundária de floresta em estágio médio

O estágio médio de sucessão florestal secundária denominado de capoeira é relativamente comum em diferentes locais da APA. Composto de vegetação de troncos finos e com altura média de 6 a 8 metros pôde-se observar que em muitas situações, a vegetação de capoeira apresenta importante função ao fazerem a ligação (corredores) entre fragmentos de estágio sucessionais mais avançados e remanescentes mais conservados. Nas capoeiras foram registradas várias espécies de aves, em sua maioria, de hábitos generalistas. Nesse estágio vegetacional, também se fazem presentes espécies sinantrópicas de áreas abertas que muitas vezes apenas se deslocam para essa vegetação para pouso. De um modo em geral, as espécies de aves das capoeiras não se caracterizam como habitantes exclusivas desta fase de sucessão vegetacional, mas sim, como ocupantes oportunistas, as quais podem apresentar como ambiente preferencial tanto as florestas, como áreas abertas e de estágios de sucessão.

Dentre as várias espécies típicas habitantes de capoeiras, são exemplos daquelas registradas em pontos de amostragens com esse tipo de vegetação as citadas a seguir: Rupornis

magnirostris

(gavião-carijó),

Piaya

cayana

(alma-de-gato),

Veniliornis

spilogaster (pica-pau-carijó), Lathrotricus euleri (enferujadinho), Leptotila verreauxi, (juriti), Saltator similis (trinca-ferro-verdadeiro), Schiffornis virescens (flautim), Picumnus cirrhatus

(pica-pau-anão-barrado),

Veniliornis

spilogaster

(pica-pau-verde-barrado),

Mackenziaena leachii (borralhara-assobiadora), Conopophaga lineata (chupa-dente), Camptostoma obsoletum (risadinha), Cyclarhys gujanensis (pitiguari), Thraupis sayaca (sanhaço) e Nyctidromus albicollis (curiango).

1.2.2.2.6. Sucessão secundária de floresta em estágio inicial Conhecido por “capoeirinha” esse estágio de sucessão de floresta caracteriza-se pela vegetação de pequeno porte com arbustos e arvoretas menores que 3 metros de altura. Na área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold é encontrada em locais onde há pouco tempo o solo era destinado a plantações e que no momento não está sendo utilizado para atividades produtivas. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Nos pontos onde esse tipo de vegetação secundária se fez presente foram registradas dentre outras espécies de aves as seguintes: Milvago Chimachima (carrapaterio), Columbina talpacoti (rolinha-paruru), Stephanoxis lalandi (beija-flor-de-topete), Synallaxis spixi, (bentererê), S. ruficapilla (joão-tenenem), Drymophila malura (choquinha-datranqueira), Serpophaga subcristata (alegrinho), Geothlypis aequinoctialis (pia-cobra), Zonotrichia capensis (tico-tico), Lurocalis semitorquatus (tuju), Guira guira (anu-branco) e Crotophaga ani (anu-preto). Áreas abertas As áreas abertas da APA constituem-se de estepes alteradas e campos antrópicos. Apresentam cobertura vegetal composta por gramíneas rasteiras ou de baixa altura, bem como, arbustos e indivíduos arbóreos isolados.

Nesse ambiente foram registradas

espécies típicas de áreas abertas, dentre outras, as seguintes: Vanellus chilensis (queroquero), Polyborus plancus (carcará), Falco sparverius (quiri-quiri), Speotyto cunicularia (coruja burraqueira), Furnarius rufus (joão-de-barro), Pitangus sulphuratus (bem-te-vi), Turdus rufiventris (sabiá-laranjeira) Sicalis flaveola (canário-da-terra), Volatinia jacarina (tiziu) e Sporophila caerulescens (coleirinha).

Povoamentos de pinus Áreas cobertas com povoamentos florestais exóticos (pinus) pertencentes às industrias madeireiras da região são relativamente comuns nas partes mais altas da APA (Sítio Planalto). A vegetação de pinus constitui-se de um ambiente para qual a grande parte das espécies de aves não está adaptada, levando-se em conta que esses plantios reduzem sensivelmente atributos ecológicos básicos para a sobrevivência da avifauna. Poucas são as espécies que se deslocam para os plantios de pinus, quando muito, para pouso, espreita de presas (gaviões) ou busca de insetos (aves insetívoras). Comparada às áreas cobertas com vegetação nativa, os povoamentos de pinus se configuram como prejudiciais à avifauna regional pelo fato de não oferecer suporte de sobrevivência à maioria das espécies.

Embora nenhum ponto de amostragem tenha sido realizado nessa vegetação, dentre as poucas espécies que buscam o pinus para pernoite, pouso ou mesmo alimentação são exemplos: Rupornis magnirostris (gavião-carijó), Milvago chimachima (gavião-pinhé), Tyranus melancholicus (siriri) e Pyrrhura frontalis (tiriva).

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Ambiente Aquático Os sistemas aquáticos presentes na área da APA são representados por:

a) Sistema ribeirinho: compreende as superfícies líquidas dentro de um sistema com regime essencialmente lótico e a vegetação da margem. Para a área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold são representados principalmente pelos rios Vermelho e Natal. Entre as espécies de aves que habitam os sistemas ribeirinhos destacam-se: Megaceryle torquata (martim-pescador-grande), Chloroceryle amazona (martim-pescador-médio) e C. americana. (martim-pescador-pequeno). No interior de áreas florestadas, às margens de córregos de pequeno tamanho, Lochmias nematura (joão-porca), teve registro constante.

b) Sistema lacustre: formado por lâminas de água sem presença de vegetação, podendo quando muito conter vegetação tipicamente aquática associada a um regime essencialmente lótico. Ambiente inexpressivo na área da APA, sendo representado por açudes, sendo o principal, a represa de captação de água do Rio Vermelho para abastecimento de São Bento do Sul. Dentre as espécies registradas nesse ambiente destaque para Amazonetta brasiliensis (marreca-ananaí), Cairina moschata (pato-domato), Jacana jacana (jaçanã), Egreta thula (garça-branca-pequena), Egreta alba (graçabranca-grande), Butorides striatus (socozinho), Aramides saracura (saracura-do-mato) e Gallinula Chloropus (frango d´água). Ambiente Aéreo Não se constitui de um ambiente propriamente dito, mas sim, de um espaço utilizado por longos períodos de tempo por determinadas espécies de aves com urubus, andorinhas e andorinhões, os quais passam boa parte do tempo em vôo para forrageamento. Espécies típicas do ambiente aéreo são: Coragyps atratus (urubu-de-cabeça-preta), Cathartes aura (urubu-de-cabeça-vermelha) e Streptoprocne zonaris (andorinhão-de-coleira-branca).

4.2.2.2.7. Caracterização ambiental e da avifauna dos sítios de amostragens

Através do diagnóstico realizado na APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold através dos dez pontos de amostragens, contatou-se que em praticamente toda ela a ação antrópica se fez presente, sendo, no entanto, de formas distintas, ou seja, enquanto que em determinados espaços ocorreu de forma bastante intensa, e em outros, foi de forma mediana a pouca intensidade.

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A intensidade foi maior nas áreas mais planas (Sítio Planície), onde em muitos locais houve a supressão total da vegetação arbórea para pastagens, plantios de bananas e agricultura. Já na área do planalto (Sítio Planalto), as alterações também foram relativamente intensas, principalmente em áreas recobertas por estepes que atualmente estão cobertas por plantios de pinus. Áreas em melhor estado de conservação se fazem presentes em encostas mais íngremes, onde o acesso é dificultado devido ao relevo dos terrenos. A ação antrópica em toda a área da APA culminou em impactos à avifauna, certamente gerando diminuições de determinadas espécies, em especial, de grandes rapineiros (gaviões) dependentes de áreas florestais extensas.

A seguir, é feita a caracterização da avifauna nos três sítios de amostragem, de acordo com as condicionantes ambientais que determinam a ocupação ou não de diferentes espécies de aves registradas para a área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold. I - Sítio 01 (Sítio Planalto) Nas amostragens dos pontos definidos para esse sítio, foram registradas espécies de aves que apresentam hábitos mais generalistas, dentre outras, as citadas a seguir: Piaya cayana (alma-de-gato), Veniliornis spilogaster (pica-pau-verde-barrado), Sittasomus griseicapillus (arapaçu-verde), Cranioleuca obsoleta (arredio-olivaceo), Thamnophilus caerulescens

(choca-da-mata),

Syndactila

rufosuperciliata

(trepador-da-taquara),

Heliobletus contaminatus (trepadorzinho), Trichothraupis melanops (tiê-de-topete), Turdus

rufiventris

(sabiá-laranjeira),

Stephanoxis

lalandi

(beija-flor-de-penacho),

Conopophaga lineata (risadinha), Poospiza lateralis (quete), Camptostoma obsoletum (chupa-dente) Cacicus chrysopterus (tecelão) e Lepthastenura setaria (grimpeirinho), essa última com associação direta com Araucaria angustifolia (pinheiro).

II - Sítio 02 (Sítio Encostas) Neste sítio, merece destaque o registro de espécies ameaçadas, como Leucopternis lacernulata (gavião-pombo-pequeno) e Trichlaria malachitacea (sabiá-cica). Outras espécies registradas foram: Micrastur ruficollis (gavião-caburé), Micrastur semitorquatus (gavião-relógio), Spizaetus tyrannus (gavião-pega-macaco), Otus choliba (corujinhasapo), Ramphastos dicolorus (tucano-de-bico-verde), Penelope obscura (jacu-guaçu), Trogon

rufus

(surucuá-de-barriga-amarela),

Chamaeza

campanissona

(tovaca-

campainha), Celeus flavescens (pica-pau-joão-velho), Xiphocolaptes albicollis (arapaçugrande), Dendrocolaptes platyrostris (arapaçu-de-garganta-branca) Sclerurus scansor,

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(vira-folhas),

Chamaeza

campanissona

(tovaca-campainha),

Chiroxiphia

caudata

(tangará) e Schiffornis virescens (flautim). III - Sítio 03 (Sítio Planície) Devido ao intenso grau de alteração, predominam ai espécies sinantrópicas, com destaque para Carcara plancus (gavião-carrancho), Furnarius rufus (joão-de-barro), Vanellus

chilensis

magellanicus

(quero-quero),

(pintassilgo),

Sicalis

Synallaxis

flaveola

ruficapilla

(canário-da-terra)

(joão-tenenem),

Carduelis

Synallaxis

spixi

(benterere) observadas nas áreas abertas e capoeirinhas. Em áreas cobertas de capoeiras, Crypturellus tataupa (nhambu-xintã), Rupornis magnirostris (gavião-carijó) Leptotila rufaxila (juriti), Thalurania glaucopis (beija-flor-de-fronte-violeta), Colaptes melanochloris (pica-pau-verde-barrado), Thamnophilus ruficapillus, (choca-de-corôacastanha), Phylloscartes ventralis (borboletinha-da-mata), Saltator similis (trinca-ferro), Cyclarhys gujanensis (pitiguari), Basileuterus culicivorus (pula-pula-assobiador), Turdus amaurochalinus (sabiá-poca) e Zonotrichia capensis (tico-tico). As margens do rio Vermelho e do rio Natal que cortam esse sítio, a ocorrência de Megaceryle torquata (martim-pescador-grande),

Chloroceryle

amazona

(martim-pescador-médio)

e

C.

americana (martim-pescador-pequeno) que utilizam a vegetação das margens de rios para espreita de pequenos peixes e girinos que se constituem em sua dieta alimentar básica. Além destas, Aramides saracura (saracura) e A. cajanea (saracura-três-potes) que foram constatadas por registros auditivos.

1.2.2.2.8. Espécies relevantes à conservação

Espécies ameaçadas Para a área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ocorrem espécies ameaçadas em nível nacional de acordo com MMA (2003). Também ocorrem espécies regionalmente ameaçadas, ou seja, espécies que não constam na lista oficial (MMA, 2003), mas que apresentam status de ameaçadas para a região. Devido ao fato do estado de Santa Catarina não apresentar uma lista de espécies ameaçadas, utilizou-se a lista de fauna ameaçada do Paraná (MIKICH e BÉRNILS, 2004) como referência de citação das espécies ameaçadas regionalmente, levando-se em consideração que o município de São Bento do Sul está localizado na porção norte do estado de Santa Catarina e faz divisa direta com o estado do Paraná.

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Dentre as espécies ameaçadas em nível nacional e regional se destacam as descritas a seguir.

a) Leucopternis lacernulatus (gavião-pombo-pequeno): habita a vertente atlântica da Serra do Mar, nas florestas abaixo de 500 m de altitude (SICK, 1997). Consta na lista brasileira de espécies ameaçadas (MMA, 2003) sem definição de status. Um indivíduo dessa espécie impossibilitado de voar foi encontrado na área da APA no ano de 2009 nas proximidades do Parque das Aves do Rio Natal.

b) Pipile jacutinga (jacutinga): na Serra do Mar, habita áreas de encostas, deslocando-se altitudinalmente (SICK, 1997). Não foi registrada em campo, mas é grande a probabilidade de ocorrência na área da APA devido às características ambientais e de relevo da área.

c) Trichlaria malachitacea (sabiá-cica): espécie considerada para o Paraná como ameaçada com status de vulnerável (MICKICH e BÉRNILS, 2004). Registrado para a área no ponto 03 durante os trabalhos de campo.

d) Conopophaga melanops (cuspidor-de-mascara-preta): presente na lista do Paraná (MICKICH e BÉRNILS, 2004), registrada no ponto 09, durante os trabalhos de campo.

e) Leucopternis polionotus (gavião-pombo-grande): para o estado do Paraná é considerada quase ameaçada (MICKICH e BÉRNILS, 2004). Essa espécie foi registrada em várias oportunidades no município de Rio Negrinho numa área de transição entre Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista (SEGER e HÜBEL, 2005).

f) Percnohierax leucorrhous (gavião-de-sobre-branco): consta na lista de espécies ameaçadas do Paraná (MICKICH e BÉRNILS, 2004), com o status de insuficientemente conhecida. Para Santa Catarina apresenta provavelmente o mesmo status. Foi registrado por contato visual durante os trabalhos de campo no ponto 02 (Sítio Planalto).

g) Accipiter poliogaster (tauató-pintado): presente na lista de espécies ameaçadas do Paraná (MICKICH e BÉRNILS, 2004) com o status de insuficientemente conhecida. Registrada para a região no município de Rio Negrinho (SEGER e HÜBEL, 2005).

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h) Accipiter superciliosus (gavião-miudinho): indicado na lista de espécies ameaçadas do Paraná (MICKICH e BÉRNILS, 2004) com o status de insuficientemente conhecida. Espécie registrada por Seger e Hübel (2005) em Rio Negrinho.

i) Asyo stygius (mocho-diabo): consta na lista de espécies ameaçadas do Paraná (MICKICH e BÉRNILS, 2004) com o status de insuficientemente conhecida. Registrado para a região Norte catarinense por Seger (1992).

j) Piranga flava (sanhaçu-fogo): citada na lista paranaense de espécies ameaçadas com o status de quase ameaçada (MICKICH e BÉRNILS, 2004). Registrada por Seger e Hübel (2005) em Rio Negrinho.

k) Pyroderus scutatus (pavó): maior ave da ordem Passeriformes é considerado também como quase ameaçado para ao Paraná de acordo com (MICKICH e BÉRNILS, 2004). Espécies endêmicas Para a definição de endemismos, adotou-se aqui o trabalho de Stotz et al. (1996) que define as áreas de ocorrência das espécies de aves do Neotrópico. A área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold encontra-se segundo os referidos autores situada na região Zoogeográfica denominada de Floresta Atlântica, abrangendo o grande bioma Floresta Atlântica que envolve a Floresta Ombrófila Densa, a Floresta Ombrófila Mista e a Floresta Estacional Semidecidual. Nessa região os autores apontaram um total de 199 espécies endêmicas, sendo que 43 desse total podem ser encontradas na área de estudo, as quais são apresentadas na Tabela 2. Embora Stotz et. al. (1996) tenham citado todos as espécies da Tabela 2 como endêmicas do grande bioma Floresta Atlântica, Bornshein e Reinert (2000), desconsideraram algumas delas, tendo em vista que essas espécies (marcadas com asterisco *) terem sido registradas em outros biomas do país, fora do domínio da Floresta Atlântica. Espécies migratórias Com relação a espécies consideradas como tipicamente migratórias, ou seja, que não nidificam na área, mas que, aparecem apenas durante o período de invernada na região (representantes da ordem dos Charadriformes), não foram identificadas para a área, o que, no entanto, não significa que não ocorram, sendo que o registro dessas poderá ocorrer com estudos mais aprofundados.

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Encarte 2

Quanto às espécies denominadas por Sick (1997) como residentes de verão (que na primavera e verão nidificam na área e durante o inverno migram para outras regiões do continente sul-americano) diferentes espécies ocorrem na área. São exemplos de espécies típicas deste comportamento: Tyrannus savana (tesourinha), Tyrannus melancholicus (siriri), Vireo chivi (juruviara), Myiarchus swainsonii (irrê) e Legatus leucophaius (bem-te-vi-pirata), entre outras. Na área da APA também foi constatada a presença de migrantes altitudinais, tais como: Carpornis cuculatus (coroxoxó) e Melanotrochilus fuscus (beija-flor-preto-e-branco). Tabela 2 -

Lista de espécies endêmicas do Bioma Floresta Atlântica encontradas para

a área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold TAXON Leucopternis lacernulata

NOME POPULAR gavião-pombo-pequeno

Leucopternis polionota

gavião-pombo-grande

Oodontophorus capueira

uru

Aramides saracura

saracura-do-mato

Pyrrhura frontalis

tiriva-de-testa-vermelha

Otus atricapillus

corujinha-sapo

Phaethornis eurynome

rabo-branco-de-cabeça-rajada

Florisugs fusca

beija-flor-preto-de-rabo-branco

Thalurania glaucopis

beija-flor-de-fronte violeta

Ramphastos dicolorus

tucano-de-bico-verde

Melanerpes flavifrons *

benedito-de-testa -amarela

Veniliornis spilogaster *

pica-pau-carijó

Campephilus robustus

pica-pau-rei

Hypoedaleus guttatus

chocão-carijó

Mackenziaena severa

borralhada-preta

Myrmotherula unicolor

choquinha

Drymophila squamata

pintadinho

Pyriglena leucoptera

papa-taoca

Conopophaga melanops

cuspidor-de-mascara-preta

Conopophaga lineata *

chupa-dente

Synallaxis ruficapilla

joão-tenenem

Philydor lichtensteini *

limpa-folhas-ocraceo

Philydor atricapillus

limpa-folhas-de-corôa

Automolus leucophthalmus*

barranqueiro-de-bico-branco

Cichlocolaptes leucophrus

trepador-de-sobrancelha-branca

Sclerurus scansor *

vira-folha

Dendrocincla turdina

arapaçu turdina

Lepidocolaptes fuscus

arapaçu-rajado

Myiornis auricularis

miudinho

Muscipripa vetula

tesoura-cinzenta

Atilla rufus

capitão-de-saíra

Chiroxiphia caudata

tangará-dançador

Pyroderus scutatus

pavó

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Encarte 2 TAXON Procnias nudicollis

araponga

NOME POPULAR

Cyanocorax caeruleus

gralha-azul

Hylophilus poicilotis

verdinho-coroado

Hemithraupis ruficapilla

cabecinha-enferrujada

Tachyphonus coronatus *

tié-preto

Tangara seledon

saíra-sete-cores

Tangara cyanocephala

saíra-militar

Tangara peruviana

saíra-sapucaia

Haplospiza unicolor

cigarra-bambu

Pytilus fuliginosus

bico-de-pimenta

Fonte de dados; Stotz et al. (1996)

Pressões e ameaças sobre a avifauna O diagnóstico da avifauna na área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold revelou que existem diferentes tipos de pressões sobre a comunidade de aves dessa UC, pressões essas que o gerenciamento da APA pode amenizar de forma a contribuir no manejo da unidade.

As principais pressões sobre a avifauna são:

I - Alterações e degradação de habitats de interesse: refere-se às áreas de estepes, submetidas à extração mineral (caulim), onde ocorre degradação ambiental pela retirada da capa superficial do solo e a conseqüente eliminação de habitats de espécies de aves típicas de estepes. Em algumas situações as áreas de mineração desativadas foram abandonadas sem serem submetidas a qualquer processo de recuperação ambiental. II - Substituição de vegetação nativa por exótica: em determinadas partes da APA está ocorrendo o avanço dos povoamentos de pinus, principalmente no sítio 01 que abrange a área de planalto da APA. As poucas áreas de estepes que ainda restam vêm sendo gradativamente substituídas por plantios de pinus, acontecendo também com áreas que eram até pouco tempo utilizadas para agricultura. O pinus, como já comentado anteriormente, não propicia a atração e nem ocupação da avifauna. III - Dispersão de pinus em áreas com vegetação nativa: a presença de extensas plantações de pinus tem provocado a dispersão de sementes desta espécie exótica para espaços adjacentes, o que poderá ocasionar a propagação e a competição com espécies vegetais nativas.

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IV - Contaminação e poluição da água: a contaminação e poluição de cursos de água que cortam toda a área da APA vêm sendo causadas tanto por despejos de esgotos domésticos (comunidade do rio Vermelho) como pelo carreamento de sedimentos de minas de caulim em atividade ou abandonadas. Esta ação poderá interferir na cadeia alimentar de algumas espécies de hábitos aquáticos e semi-aquáticos, sem se saber, no entanto, quais os efeitos em longo prazo.

V - Pressão cinegética: embora não constatada, pelo menos até onde foi possível durante os trabalhos de campo, essa prática certamente ainda ocorre dentro dos limites da APA, de acordo com informações obtidas de moradores locais.

Entre as aves

consideradas como de maior potencial cinegético, encontram-se Crypturellus spp. (nhambus) e Penelope spp. (jacus). VI - Captura de aves para comércio ou cativeiro: outra atividade que também não foi constatada durante as atividades de campo, mas que ocorre de acordo com informações de moradores locais é a captura de aves para cativeiro. Dentre diferentes espécies, as aves canoras constituem-se no principal alvo.

VII - Turismo de massa sem controle: outro fator de pressão sobre a avifauna local é o turismo sem controle. O grande afluxo e concentração de pessoas em determinados espaços com vocação recreativa interfere no comportamento das aves, com aumento do nível de estresse e interferências em sítios reprodutivos de diferentes espécies.

1.2.2.3. Conclusões

Pelo presente estudo pôde-se avaliar amplamente o nível de conservação de toda a área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold e seu entorno, o que possibilitou a caracterização da avifauna para a mesma.

De acordo com os resultados do diagnóstico, constatou-se que toda a área da APA já sofreu intervenções humanas, com muitos locais descaracterizados de sua paisagem original. Porém, ainda existem no interior da APA espaços relativamente conservados, cobertos por vegetação secundária em estágio mais avançado que propicia a manutenção de grande diversidade de aves. Este fato faz com que esta UC municipal seja considerada como uma área de relevante importância para a preservação da avifauna da região, por se constituir numa das poucas áreas cobertas com vegetação Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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nativa que apresentam tais características. Por se tratar de uma área com a presença de maciços florestais associada ao fato de grande parte da avifauna brasileira apresentar hábito silvícola (SICK, 1997), a conservação dessa área tem grande importância para a manutenção da avifauna regional.

1.2.3. Mastofauna

1.2.3.1. Materiais e Métodos

O levantamento de mamíferos foi realizado em uma campanha no mês de outubro de 2010, segundo o método da AER, em dez pontos distintos, escolhidos previamente e que tentaram representar a maior diversidade de ambientes presentes na APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold. Foram visitados e obtidos registros de campo em ambientes distintos, como áreas de floresta bem preservada e outras alteradas, campos, plantações de pinus e eucaliptus, áreas de pasto, margens de pequenos e grandes rios, além das estradas percorridas durante as amostragens.

Existe uma grande variação nos hábitos de vida, tamanho corpóreo e preferências de habitat entre os mamíferos terrestres. Desta forma, se torna necessário a aplicação de várias metodologias para o inventariamento completo dos diferentes grupos de espécies em uma dada comunidade (VOSS; EMMONS, 1996). No presente estudo, as amostragens da mastofauna foram realizadas a partir de registros de evidências diretas, como visualização, audição e de evidências indiretas (vestígios) como fezes, pegadas e ossos.

Alguns relatos de moradores ou outros informantes foram tomados de forma a complementar e confirmar a ocorrência de algumas espécies na região, principalmente as mais comuns e de mais fácil identificação.

Durante os percursos, no caso de visualização de um animal, a identificação foi feita segundo Emmons e Feer (1997) e Achaval et al, (2004) e Reis et al, (2006).

Foram considerados como vestígios pegadas, fezes, ossos e dentes. Marcas como tocas e fuçadas em áreas abertas, principalmente em formigueiros e cupinzeiros, foram consideradas para espécies de tatu, mas não possibilitam a identificação da espécie, e convencionou-se associar o registro a espécies do gênero Dasypus spp. que Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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aparentemente, são os mais comuns na região. Marcas de cheiro foram consideradas apenas para Lontra longicaudis. As pegadas foram fotografadas, medidas e identificadas segundo Becker e Dalponte (1991), e Borges; Tomás (2004). As fezes foram consideradas para a identificação da lontra, capivara e preá, que são mais comumente encontradas e de fácil identificação. Carcaças, dentes e crânios foram fotografadas e coletadas quando necessário, para posterior identificação com auxílio dos guias de campo.

Para a confecção da lista de espécies de possível ocorrência na área, realizou-se uma pesquisa bibliográfica utilizando como base os trabalhos de Cherem et al., (2004), Reis et al., (2006); Pacheco; Marques, (2006); Cáceres; Monteiro-Filho, (2006); Comitti; Dornelles, 2006; Reis et al., (2007); Bonvicino et al., (2008),

e para as espécies

ameaçadas, Machado et al., (2008), e IGNIS (2010).

1.2.3.2. Resultados

Foram registradas 21 espécies de mamíferos, (Tabela 3) distribuídas em cinco ordens e 15 famílias da seguinte forma: (Didelphidae) Philander frenatus (OLFERS, 1818) (Anexo 7, Foto 2); (Dasypodidae) Dasypus sp. (LINNAEUS, 1758); (Cebidae) Cebus nigritus (GOLDFUSS, 1809), (Atelidae) Alouatta guariba clamitans (HUMBOLD, 1812) (Anexo 7, Foto 2); (Felidae) Leopardus pardalis (LINNAEUS, 1758) (Anexo 7, Foto 4), Leopardus wiedii (SCHINZ, 1821) (Anexo 7, Foto 5), Puma concolor (LINNAEUS, 1771) (Canidae) Cerdocyon thous (LINNAEUS, 1766); (Mustelidae) Eira barbara (LINNAEUS, 1758), Galictis cuja (MOLINA, 1782) e

Lontra longicaudis (OLFERS, 1818);

(Procyonidae)

Procyon cancrivorus (G.CUVIER, 1798); Nasua nasua (LINNAEUS, 1766); (Artiodactila) Tayassu pecari (LINK, 1795); (Cervidae) Mazama sp. (RAFINESQUE, 1817) (Anexo 7, Foto 6); (Sciuridae) Guerlinguetus aestuans (LINNAEUS, 1766); (Cricetidae) Sooretamys angouya (FISCHER, 1814); (Caviidae) Cavia sp. (PALLAS, 1766) e Hidrochoerus hidrochaeris (LINNAEUS, 1766) (Anexo 7, Foto 7); (Cuniculidae) Cuniculus paca (LINNAEUS, 1758) e (Echimydae) Kannabateomys amblyonyx (WAGNER, 1845).

Entre estas, Alouatta guariba clamitans, Leopardus pardalis, Puma concolor, Tayassu pecari, e Cuniculus paca estão incluídas em alguma categoria de ameaça segundo a lista das espécies ameaçadas do Brasil (MACHADO et al., 2008) e Santa Catarina (IGNIS, 2010).

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A lista das espécies registradas em campo, local do registro (Pontos de amostragem de 1 a 10), número total de registros, e tipo de registro (1: visual; 2: pegadas; 3:fezes; 4: Fuçadas ou tocas; 5: atropelado; 6: relato), encontra-se na Tabela 3. Tabela 3 -

Lista de espécies registradas em campo

Espécies Philander frenatus Dasypus novemcinctus Cebus nigritus Alouatta guariba Leopardus pardalis Leopardus wiedii Puma concolor Cerdocyon thous Eira barbara Galictis cuja Lontra longicaudis Nasua nasua Procyon cancrivorus Tayassu pecari Mazama goazoubira Guerlinguetus ingrami Sooretamys angouya Cavia fulgida Hidrochoerus hidrochaeris Cuniculus paca Kannabaetomys amblyonyx Total de espécies: 21

Nome popular Cuíca-de-quatro-olhos Tatu-galinha Macaco-prego Bugio, mono Jaguatirica Gato-maracajá Puma, leãozinho Graxaim, cachorro-domato Irara Furão Lontra Quati Mão-pelada Queixada, porco-domato Veado-catingueiro Esquilo, serelepe Rato-do-mato Preá

Local (Ponto) 2,6,8 1,2,3,5,6,7,8 4 4 4,8 4,8 6

Nº de registros 3 16 1 1 2 2 2

Tipo de registro 2 2,4 1 1 2 2 3

2,3,10 3,9 8,9 6,7,8,9 3,8 8

5 2 2 10 4 2

2 2 2 2,4 2 2

10 5,8,10 9 6 6

1 5 1 1 1

6 2 1 1 3

Capivara Paca

1 8

4 1

2 2

Rato-da-taquara 21

6 10

1 67

1 6

Dentre todas as espécies registradas, a ordem Carnivora é mais bem representada, com nove espécies (42,86 %), seguida de Rodentia com seis (28,57 %) Primates e Artiodactyla com duas (9,52 % cada) e Didelphimorphia e Xenarthra com uma (4,76 % cada) (Figura 6).

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Didelphimorphia Xenarthra Primates Carniv ora Artiodacty la Rodentia

Figura 6 -

Proporção das Ordens de mamíferos registradas no presente estudo

Entre todos os registros, as espécies mais registradas foram Dasypus sp. (16), seguido de Lontra longicaudis (10), Cerdocyon thous (5), Hidrochoerus hidrochaeris e Nasua nasua (4). Já as espécies encontradas no maior número de pontos amostrais também incluem Dasypus sp. (7 pontos) e Lontra longicaudis (4). As espécies com menor número de registros, e encontradas somente em um local de amostragem foram os primatas Cebus nigritus e Alouatta guariba clamitans, Tayassu pecari, Cuniculus paca, e os roedores de menor porte, como Cavia sp., e Kannnabateomys amblyonyx.

Tentar prever ou inventariar a diversidade biológica de uma determinada área, mesmo que de pequenas proporções, torna-se um desafio. Este fato torna-se preocupante, devido a acelerada perda de hábitats, e espécies, decorrentes das modificações ambientais causadas pelas atividades humanas, que acabam por alterar padrões ecológicos e vir a gerar a extinção das espécies mais sensíveis as alterações.

Para um inventariamento de todas as espécies de mamíferos ocorrentes em uma área é necessário o emprego de várias metodologias combinadas, além de longos períodos de amostragens, que podem levar anos ou até décadas (VOSS; EMMONS, 1996), dependendo do tamanho da área amostral. O presente trabalho utilizou-se de alguns destes métodos, e mesmo com um pequeno esforço amostral, resultou em uma lista da mastofauna de médio e grande porte local satisfatória, que ainda pode ser incrementada com maiores esforços na área e com a utilização de outros métodos, principalmente focando os mamíferos de pequeno porte, como roedores, marsupiais e morcegos.

A variedade de ambientes e principalmente o relativo bom estado de conservação da maioria das áreas amostradas, ainda proporciona condições para a sobrevivência de Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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várias espécies de mamíferos, evidenciando a grande diversidade da mastofauna presente na área da APA como um todo.

Entre as 21 espécies registradas, várias são comuns e de ampla distribuição geográfica, comumente associadas a áreas abertas ou florestadas, mas tolerantes a certos distúrbios antrópicos (CÁCERES et al., 2007), caso de Cavia sp., Cerdocyon thous, Dasypus sp., Galictis cuja, Hidrochoerus hidrochaeris e Procyon cancrivorus.

Outras espécies registradas também são comuns em áreas florestadas que apresentem um grau maior de integridade e disponibilidade de recursos hídricos, caso que ocorre na APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold. Entre estes estão Lontra longicaudis, Philander frenatus, Mazama sp., além de Cebus nigritus Nasua nasua, Eira barbara e Leopardus wiedii, conhecido como gato-maracajá, e que aparentemente parece ser um dos felinos mais comuns na região, segundo relato de moradores.

Entre os animais de pequeno porte registrados, dois são aparentemente comuns, tanto que seus registros foram possíveis sem a utilização dos métodos apropriados para o inventário de pequenos mamíferos, que são esquilo Guerlinguetus aestuans e o rato-domato, Sooretamys angouya. O rato-da-taquara Kannabateomys amblyonyx, parece ser menos comum, mesmo que este use exclusivamente os taquarais presentes em grande quantidade nas encostas da região, de onde tira o seu principal alimento, que são os brotos-de-bambus (BONVICINO et al., 2008).

No entanto Alouatta guariba clamitans, Leopardus pardalis, Puma concolor, Tayassu pecari e Cuniculus paca, por pressões tanto de caça e principalmente pela diminuição de áreas florestadas no estado, foram relacionadas na recém criada lista das espécies da fauna ameaçada de extinção em Santa Catarina, disponível em www.ignis.org.br (IGNIS, 2010). Cabe ressaltar que esta lista já esta finalizada, restando que a mesma vire lei no ano de 2011.

Unindo-se os registros de outros trabalhos realizados na região, e animais de potencial ocorrência devido às suas distribuições geográficas, praticamente toda fauna de mamíferos terrestres ocorrentes no estado pode estar representada na APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, excluindo-se apenas algumas espécies especialistas em ambientes abertos, ou com distribuição mais meridional. Portanto, é quase certa a ocorrência de espécies mais raras e ameaçadas no estado, desde os morcegos Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Furipterus horrens (CR), Histiotus alienus (CR) e Diphylla ecaudata (em), os marsupiais Chironectes minimus (VU) e Lutreolina crassicaudata (VU), e outros de maior porte, como a anta, Tapirus terrestris (EN), com relatos recentes de ocorrência em áreas limítrofes, e a onça-pintada, Panthera onca (CR), com vários registros históricos na região, mas os relatos mais recentes dão conta da última onça morta na região na década de 90.

1.2.3.2.1. Principais ameaças à mastofauna

Entre as principais ameaças encontradas na região que afetam diretamente toda a mastofauna local, está a diminuição e fragmentação de hábitats, citada como a principal ameaça a mastofauna brasileira (COSTA et al., 2005). O desflorestamento na região é ocasionado por vários motivos, entre eles: cultivo de espécies exóticas como Pinus sp.; criação de campos para pastagens de bovinos e ovinos; a instalação de uma pequena central hidrelétrica; queimadas ocorridas em épocas de seca; e a destruição das matas ciliares.

Também ainda é comum a retirada ilegal da floresta do palmito Euterpe edulis, que é uma importante espécie da flora local, e serve como fonte de recursos para várias espécies. Há também a grande quantidade de taquarais ocorrentes principalmente nas encostas da região. A proliferação destes taquarais é favorecida pelo abandono de áreas antes cultivadas ou desmatadas, onde o solo ficou muito empobrecido e sem resquícios de banco de sementes, criando condições para que os taquarais possam se estabelecer (Chusquea spp. e Guadua spp.). Esta situação dificulta a entrada de outras espécies nestes locais, causando um sombreamento das árvores ao entorno e ocasionando o abafamento de algumas, causando sua morte e assim ampliando a área destes taquarais. A presença desta formação também não apresenta a tridimensionalidade presente nas florestas locais, o que pode não favorecer o uso destes ambientes pela maioria das espécies, apesar de algumas poucas poderem se beneficiar desta situação, caso do rato-da-taquara Kannabateomys amblyonyx.

Outra grande pressão sofrida pela mastofauna local é a caça, principalmente sobre as espécies de médio e grande porte com potencial cinegético, entre elas: Cuniculus paca (paca), Dasyprocta azarae (cutia), Tayassu pecari (queixada), Pecari tajacu (cateto), Tapirus terrestris (anta), Mazama spp. (cervos), Hidrochoerus hidrochoeris (capivara), Nasua nasua (quati), além dos macacos Alouatta guariba (bugio) e Cebus nigritus (macaco-prego). Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Também há uma pressão de caça sobre as espécies que possivelmente podem causar ataques e perdas à rebanhos da região, caso do Puma concolor (puma), com relatos de alguns ataques recentes a ovelhas. Também as espécies de gatos-do-mato de menor porte como Leopardus wiedii (gato-maracajá), Leopardus pardalis (jaguatirica), Leopardus tigrinus (gato-do-mato-pequeno), Puma yagouaroundi (jaguarundi), que podem causar danos a viveiros de animais de menor porte, principalmente galinheiros. No intuito de manter seus rebanhos a salvo de ataques, muitos proprietários acabam por abater estes animais quando aparecem próximos de suas terras para evitar “possíveis” perdas futuras.

Também como em qualquer lugar onde há o contato de áreas florestadas com grande presença de animas e estradas, há o problema dos atropelamentos, principalmente ocorridos durante a noite, que acabam servindo como uma barreira semi-permeável para várias espécies.

Outras situações ocorrentes na APA que podem, e ou já causam danos a mastofauna local, são a poluição dos corpos d'água por agrotóxicos utilizados em plantações (ex: bananas), ou pelo derramamento de produtos químicos, combustíveis ou óleos vegetais, transportados pelos trilhos de trem e estradas que cortam a APA. Estes materiais, se derramados podem causar a contaminação dos corpos de água após acidentes como o tombamento de vagões e caminhões, com uma consequente mortandade de peixes, anfíbios e outros animais dependentes destes ambientes, afetando a cadeia trófica e assim indiretamente mamíferos que utilizam-se destes recursos, como por exemplo Lontra longicaudis (lontra).

A presença de criações de espécies exóticas como gados e ovelhas, também podem ser encaradas como uma ameaça para os mamíferos da região. Várias doenças destas podem ser transmitidas para as espécies nativas, que possivelmente não possuem defesas para o seu combate, causando mortandade de animais que tiverem contato com as espécies exóticas contaminadas. Há também a presença de espécies exóticas estabelecidas, que não necessitam do auxílio humano para sobreviverem, como os ratos exóticos Mus musculus (camundongo) e Rattus novergicus e Rattus rattus (ratazana), além de Lepus europaeus (lebre) (Reis et al., 2006). Pouco sabe-se sobre os impactos destas espécies sobre as nativas, mas com certeza ocasionam uma maior competição por recursos e espaço. Gatos e cachorros também causam danos à mastofauna local, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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principalmente aos animais de menor porte, por sua caça instintiva, podendo ser uma grande pressão para espécies mais lentas e terrestres, caso dos marsupiais do gênero Monodelphis spp.

Cabe ressaltar que durante os estudos do Plano de Manejo da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, ocorreu um descarrilhamento de vagões da empresa ALL (American Latina Logistic), próximo ao CEPA da UNIVILLE, região do rio Natal,

despejando

toneladas de grãos-de-milho no meio da floresta, além de possívelmente ter ocorrido derramamento de litros de combustível que encontravam-se nos vagões-máquina (Anexo 7, Foto 8). Se substâncias potencialmente poluidoras estivessem sendo carregadas naqueles vagões, seria inevitável um grande desastre ambiental, já que não há nenhum plano emergencial de controle para estes casos, o que é agravado pelo péssimo estado de manutenção dos trilhos na região, causa esta que precede grande parte dos acidentes com trens no Brasil.

E para finalizar, apesar dos mamíferos comporem um dos grupos de organismos mais bem

conhecidos,

pouquíssimos

locais

de

floresta

úmida

neotropical

foram

adequadamente inventariados e quando existentes, as listas locais são geralmente incompletas, principalmente para os animais de pequeno porte como morcegos, roedores e marsupiais, fazendo com que estas lacunas de conhecimento dificultem iniciativas de conservação e manejo (COSTA et al., 2005).

1.2.3.4. Conclusões

O PM, é um documento técnico mediante o qual com fundamento nos objetivos da UC, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso de seus recursos naturais.

Aplicando-se as respectivas indicativas de manejo para a APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, que devem ser congruentes com as futuras indicativas de manejo das APA'S adjacentes (APA Dona Francisca e APA do Quiriri), esta pode vir a cumprir perfeitamente o seu papel de mantenedora dos recursos hídricos para as cidades da região, além de também ter uma enorme importância na manutenção e preservação da biodiversidade local.

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Além disso, é imprescindível a criação de parcerias em pesquisas e trabalhos com as universidades da região (UNIVILLE, UNERJ, FURB, UFSC, UFPR), que visem não só a mastofauna, mas também outros grupos de fauna e flora, criando um banco de dados unificados da APA, tornando-se uma ótima ferramenta para a sua gestão, indicando áreas ainda a serem investigadas (lacunas). 1.3. Meio Socioeconômico

1.3.1. Materiais e Métodos

Informações regionais sobre o Meio Socioeconômico foram reunidas a partir de pesquisas bibliográficas, considerando-se como principais fontes: censos do IBGE, dados da Confederação Nacional do município (CNM), sites das Prefeituras e demais materiais bibliográficos, cartográficos e fotográficos disponíveis.

Depois da análise desses materiais, passou-se a etapa seguinte, que consistiu no levantamento de dados em campo, in loco, com duração de quatro dias, com várias passagens pelo trecho analisado. O reconhecimento de campo, além de checar e complementar as informações obtidas secundariamente permitiu a verificação das principais características socioeconômicas na APA.

1.3.2. Resultados

A APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold não possui subdivisão de bairros nem de comunidades, sendo que a melhor definição a ser aplicada é de povoado. Na pesquisa de campo pode-se constatar que os povoados não são autossuficientes, ou seja, dependem geralmente do centro mais próximo, da infraestrutura de São Bento do Sul, com exceção do povoado localizado no limite entre São Bento do Sul e Corupá, onde os moradores, por uma questão geográfica, utilizam-se das infraestruturas destes municípios limítrofes.

Os povoados apresentam infraestrutura básica, como luz elétrica, telefone, transporte público e privado.

A APA não apresenta Postos de Saúde, e em relação a educação, as escolas foram desativadas, os estudantes foram transferidos para os centros mais próximos. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Também não existe sistema de rede de esgotamento sanitário, sendo que os moradores, na sua grande maioria, se utilizam de fossas sépticas. A coleta de resíduos sólidos é realizada apenas no Povoado de Braço Esquerdo – Ano Bom, entretanto, o trabalho é executado pela prefeitura vizinha, ou seja, o município de Corupá.

O resíduo que pode ser reciclado é coletado de forma organizada em uma central comunitária, sendo comercializado e revertido em ganho econômico com a participação da ARECICLA. Os povoados dentro da APA são: Povoado do Rio Natal, Povoado Braço Esquerdo – Ano Bom, Povoado do Rio Antinha - Mandioca e Povoado do Sertãozinho. Tabela 4 -

Localização dos Povoados

Coordenadas Y

Coordenadas X

Descrição

Fotos

672.010

7082907

Povoado Rio Natal – Parque das Aves

Foto 1

676633 666654 662949

7080311 7081415 7084557

Povoado Braço Esquerdo – Ano Bom Povoado Rio Antinha – Mandioca Povoado de Sertãozinho

Foto 2 Foto 3 Foto 4

Fonte: Ecossistema (2010)

As opções de turismo dentro APA contam com passeio de maria-fumaça, camping, turismos ecológico, grutas e cachoeiras assim distribuídas: 

Maria-fumaça

A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF/CS), regional de Santa Catarina com sede em Rio Negrinho promove passeios com a maria-fumaça pela Serra do Mar, pelos trilhos de centenária ferrovia, O passeio é realizado sempre uma vez por mês (www.abpfsc.com.br), com saída da Estação de Rio Negrinho (Anexo 9, Foto 5). Informações: (47) 9986 0600/(49) 3553 1121/ 36336351. 

Rio Natal – Morro da Igreja

Local para a prática do montanhismo com vários graus de dificuldade, em formação rochosa com 842 m de altura, situado em Rio Natal no Morro da Igreja. Informações: (47) 3633 6942 (Anexo 9, Foto 6). Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Braço Esquerdo – Ano Bom

Trata-se de um conjunto de cachoeiras com quedas de até 100 metros que levam a um portal de pedra que relava o Vale Perdido, lugar com mais cachoeiras e uma piscina natural de águas cristalinas. Informações: (47) 3633 6351/3633 6155. 

Recanto do Luli

Localizado a 35 km do centro de São Bento do Sul, na confluência dos rios Natal e Vermelho, conta com uma infraestrutura composta por camping, campo de futebol e bar. Entrada Humbold, s/n, Rio Natal. Informações: (47) 3375 1299. 

Parque das Aves/Rio Natal

O Parque das Aves apresenta grandes viveiros com passarelas internas e trilhas pela mata que levam a um borboletário. Conta, ainda, com um balneário fluvial com camping e churrasqueiras. Informações: (47) 91158609 (Anexo 9, Foto 1). 

Paraíso das Águas

O Paraíso das Águas é caracterizado por riachos, lagoas para pesca, piscinas, trilhas, bares e restaurante com espaço para festas e eventos previamente agendados. Informações: (47) 36350987 (Anexo 9, Foto 3). 

Recanto Burger Strasse

Conta com trilhas, camping, cahoeiras, lagoas, bosques, cancha de bocha, presépio mecanizado, escorregador aquático, lanchonete. Informações: (47) 36925260

Ainda dentro da APA, conforme informações da prefeitura estão localizadas as empresas listadas na Tabela 5.

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Tabela 5 -

Cadastro de Empresas Localizadas dentro da APA

Empresa

Endereço

Localidade

Geraldo Rio Vermelho

Atividade

Dionisio Hubner

Rua

Indústria de Móveis Jussomar Ltda

Vicente Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Indústria de móveis

Mario Ivanor Hubner

Linzmeyer Rua

Motorista outros

Móveis Randig Ltda

Vicente Rua

Abatedouro 2001 Ltda

Krainski Rua Alberto Torres

Bar João Domingos Ltda

Rua

Bar Bierplatz Ltda Me

Muhlbauer Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Bar,

Linzmeyer

pastelaria, mercearias e similares

Supermercado Rio Vermelho Ltda

Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Supermercado

ReginaTascheck

Linzmeyer Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Doceira

Papelão Rio Vermelho Ltda Me

Linzmeyer Rua Rio Vermelho

Fabricação de embalagens

Jose Osvaldo Ploszai Me

Rua

Geraldo Rio Vermelho Leonardo Rio Vermelho Rio Vermelho

Francisco Rio Vermelho

Rio Vermelho

Leonardo Rio Vermelho

Motorista

Indústria de móveis Açougues e casas de carnes Bar e lanches lanches,

restaurante,

Transporte rodoviário de cargas

Krainski Comercial de Alimentos Cherubin Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Minimercado e mercearia

Ltda Me Ziemann & Cia Ltda

Linzmeyer Rua Bismarck

Rio Vermelho

Mercearia

Trearte Móveis Ltda Epp

Rua Alberto Torres

Rio Vermelho

Indústria de móveis

Carlos Rio Vermelho

Indústria de móveis

Industria de Móveis Rio Vermelho Rua Ltda Móveis Polska Ltda

Linzmeyer Rua Emilio Engel

Liberaci Grochovki Jazecki Me

Rua

Porcelanas Industriais Germer Ltda

Krainski Rua Rio Vermelho

Rio Vermelho

Indústria de telhas e tijolos

Anna Weidner Me

Rua Emilio Engel

Rio Vermelho

Mercearia

Marcio Luis Frick

Rua

Tornearia Thm Ltda

Muhlbauer Rua Alberto Torres

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

Rio Vermelho

Leonardo Rio Vermelho

Francisco Rio Vermelho Rio Vermelho

Indústria de móveis Indústria de confecções

Bar e lanches Indústria de movéis

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Endereço

Localidade

65/II

Atividade

Comercial C & C Ltda

Rua

Leonardo Rio Vermelho

Comércio de gêneros alimentícios

Móveis Catelli Ltda

Krainski Rua

Leonardo Rio Vermelho

em geral Indústria de portas e janelas

Krainski Torneados e Móveis São José Ltda Estrada

Banhados Rio Vermelho

Indústria de beneficiamento de

Me S-21 Móveis Ltda EPP

III Rua

Francisco Rio Vermelho

madeira Indústria de móveis

Comercial Sluminski Ltda

Wiecionowsky Rua Leonardo Rio Vermelho

Bar,lanches,restaurante,pastelaria,

Krainski Móveis e Estofados Mahler Ltda ME Rua Alberto Torres

Rio Vermelho

mercearias e similares Indústria de móveis

Nilda Jazecki Cziczek ME

Rio Vermelho

Indústria de móveis

Rua Emilio Engel

Grupo Escolar Mun Pref Alfredo Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Outros estabelicimentos

Diener Linzmeyer Escola Isol. Mun Prof Maria Ferreira Rua João Kobus

Outros

Ziem Pré-escola Mundial Recanto Feliz

Rua

Tornearia Emil Móveis Ltda

Vicente Rua Alberto Torres

Naderer

Beneficiamento

Rio Vermelho

Geraldo Rio Vermelho

de Rua Maria Liebl

estabelicimentos

de

educação Outros estabelecimentos

de

Rio Vermelho

educação Indústria de móveis

Rio Vermelho

Comércio de madeiras e seus

Madeiras Ltda Me Osnildo Heidem

Rua Rio Vermelho

Rio Vermelho

derivados Atividade criada para D.A

Edvino Streit

Rua Emilio Engel

Rio Vermelho

Atividade criada para D.A

Rio Vermelho

Motorista outros

Paulo Knopik Mercado RS Ltda Me

Rua

Carlos Rio Vermelho

Supermercado

Muhlmann Reiser Industria e Comércio de Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Indústria de beneficiamento de

Madeiras Ltda Mineração Rio Vermelho Ltda

Linzmeyer Rua

madeira Extração mineral

Oxford Porcelanas S/A

Vicente Rua Floresta

Rio Vermelho

Extração mineral (Foto 15 e 16)

Antonio Tadeu Sobiecki

Rua Carlos Hornick

Rio Vermelho

Motorista

Geraldo Rio Vermelho

Loja de Confecções Lucia e Luisa Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Comércio varejista de artigos de

Ltda Valdir Antunes da Costa

Linzmeyer Rua Francisco Rio Vermelho

vestuário Motorista

Marcio José Bertotti

Suchy Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Motorista

Linzmeyer

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Endereço

Associação de Pais e Prof da Rua

Localidade

Geraldo Rio Vermelho

Escola M Emilio Engel Vicente Associação de Moradores do Bairro Rua Antonio

Dos Rio Vermelho

Rio Vermelho Santos R.V Cerâmica Indústria e Comércio Rua Emilio Engel Ltda EPP Associação de Pais e Prof. da Rua Creche M Estrela Guia RMT Tercerização Ltda

Rio Vermelho

Wenceslau Rio Vermelho

Uhlig Rua

Leonardo Rio Vermelho

Krainski Randig

Comércio

e

Instalações Rua

Elétricas P/ID Ltda Mercado RV Ltda Me

Francisco Rio Vermelho

Linzmeyer Cantinho da Moda e Presentes Ltda Rua Carlos Manoel Rio Vermelho Linzmeyer Rua Alberto Torres

Albax Comércio e Representações Rua

Atividade Associações sem fins lucrativos Associações sem fins lucrativos Comércio cerâmico em geral Associações sem fins lucrativos Confecção e comércio de peças do vestuário e artefatos têxteis

Muhlbauer Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Allan Eduard Suchy Me

Rio Vermelho

Leonardo Rio Vermelho

Comércio

de

prod.

Eletro

eletronicos e acessórios Mini mercado Comércio de artigos do vestuário e acessórios Lanchonete Comércio de madeiras e derivados

de Madeira Ltda

Krainski

em geral

Estação Vídeo Locadora Ltda

Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Locação de fitas de vídeo e dvd's

Medcar

Comércio

de

Linzmeyer Produtos Rua

Geraldo Rio Vermelho

Com de plantas, ervas e flores

Naturais Ltda Me Rudnick Agroflorestal Ltda

Vicente Rua

Associação Esporte Clube Brasilia

Wiecionowsky Rua Carlos Rio Vermelho

Associações sem fins lucrativos

Agropecuária Ri Vermelho Ltda

Muhlmann Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Agropecuária

Rck Papelaria Ltda

Linzmeyer Rua Emilio Engel

Papelaria,

Bar e Lanchonete Bycov e Myska Estrada Ltda Me

III

Roberto Zollner

Rua

66/II

Francisco Rio Vermelho

Rio Vermelho

Banhados Rio Vermelho

naturais Florestamento e reflorestamento

jornais,

derivados Bar, lanches,

revistas

e

restaurantes,

pastelarias e similares Geraldo Rio Vermelho

Motorista

Vicente Fábrica de Embutidos e Defumados Rua Maria Liebl

Rio Vermelho

Industria e comércio de produtos

Bayerl Ltda Ilmar Knopik

Rua Vila Nova

Rio Vermelho

alimentícios Motorista

Edson Cesar Correa

Rua

Leonardo Rio Vermelho

Motorista

Sildonei Telma

Krainski Rua Carlos Manoel Rio Vermelho

Motorista

Linzmeyer

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Endereço

Localidade

67/II

Atividade

Planagro Turismo Ecológico Ltda

Rua Floresta

Rio Natal

Turismo rural, urbano e ecológico

Dirceu Pankiewicz

Rua Rio Natal

Rio Natal

Carpinteiro

Madeireira KM 26 Ltda

Rua Rio Natal

Rio Natal

Indústria de beneficiamento de

Usina Rio Vermelho de Energia Rua Rio Natal

Rio Natal

madeira Geração

Ltda Associação

Rio Natal

energia elétrica Associações sem fins lucrativos

Ano Bom

Florestamento e reflorestamento

de

Moradores

e Rua Principal

Moradoras de Rio Natal Comfloresta Companhia Catarinense de Empreendimentos

e

comercialização

da

(Fotos 17 e 18)

Florestais Loudersingo Empreiteira de Mão de Rua Principal

Rio Antinha

Mão de obra na contrução civil

Obra Comércio de Madeiras Rio Antinha Rua Principal

Rio Antinha

Comércio de madeiras e derivados

Ltda Famossul Móveis S.A.

Rio Antinha

em geral Florestamento e reflorestamento

Rua Sertaozinho

Fonte: Prefeitura Municipal de São Bento do Sul (2010).

Agropecuária na APA A produção agrícola na APA está, em grande parte, caracterizada pelo cultivo de “roças”, ou seja, para a substância das famílias. Esta produção agrícola se resume em lavouras temporárias como hortaliças, feijão, mandioca entre outros produtos.

A agricultura de subsistência baseia-se na produção de alimentos pelas próprias famílias e para seu próprio sustento, utilizando a técnica milenar de rotação & culturas. No Brasil, essa prática é recorrente no plantio de feijão e milho, ou arroz e mandioca. O ambiente comum de tal prática são as pequenas propriedades rurais (sítios), localizados em regiões pobres. A agricultura de subsistência é planejada por meio de um antigo método, a técnica de rotação e culturas, sendo a mesma frequentemente empregada no cultivo de feijão e milho ou então arroz e mandioca.i

Ainda na produção agrícola, porém em maior escala, está o cultivo de bananas (Anexo 9, fotos 18 e 19). Esta plantação permanente está distribuída no Povoado Braço Esquerdo – Ano Bom. Embora, em maior escala, esta produção de bananas não tem uma boa rentabilidade financeira do produto segundo relato dos produtores locais.

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Igualmente, a pecuária de corte e leiteira não tem representatividade econômica para o município. A criação de gado destina-se apenas ao consumo das famílias (Anexo 9, fotos 20 e 21).

Outra atividade encontrada na APA é a Silvicultura com o reflorestamento com Pinus (Anexo 9, fotos 23 e 24).

Povoado Rio Natal O Povoado Rio Natal está localizado na rua XV, coordenadas UTM 0671989/7082975, com altitude média de 160 m. Conforme informações obtidas através de entrevistas, a região do Rio Natal, apresenta em média 150 famílias (Rio Natal, Vale Perdido e Burger Strasse), onde boa parte ainda vive da cultura de subsistência (familiar) e outros trabalham em empresas do município de São Bento do Sul.

O povoado conta com uma associação denominada ARECICLA (Associação de Reciclagem Rio Natal), com objetivo social, onde todo lixo reciclado coletado durante o ano, é vendido, e os valores arrecadados são convertidos em beneficio da comunidade. No ano de 2009, foram arrecadadas mais de 4 toneladas em lixo para reciclagem (Anexo 9, Foto 8).

O Rio Natal conta também com o Parque das Aves, (Anexo 9, Foto 1) que possui uma infraestrutura constituída por lanchonete, pousada, kitnets, auditório, passeio/trilha ecológica orientada e exposição de produtos artesanais em uma loja denominada Produtos da Colônia (Anexo 9, Foto 9).

Em convênio da Prefeitura e EPAGRI foram ministrados cursos para os moradores onde foram feitas trocas de conhecimento em confecção e produção de produtos artesanais, denominado de “Clube de Mães”, e também foram executados trabalhos com a comunidade para a conscientização no saneamento ambiental, denominado de “Programa Micro Bacias II”. Ainda no povoado do Rio Natal há o Centro de Estudos e Pesquisas Ambientais (CEPA – RUGENDAS) que tem como objetivo integrar os alunos e comunidade com cursos afins para a proteção da APA (Anexo 9, Foto 10).

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Povoado Braço Esquerdo – Ano Bom O Povoado de Braço Esquerdo está localizado próximo à divisa com o município de Corupá, e sua atividade principal está relacionada produção de bananas (Anexo 9, Foto 11).

Segundo informações obtidas em entrevistas, existem cerca de 74 famílias distribuídas no povoado, que em grande parte vivem do cultivo de banana, mesmo a atividade não apresentando grande rentabilidade, estima-se que existam 4,5 km² de cultura. Também obteve-se informações de que muitos trabalhadores se deslocam diariamente para empresas fora da APA, principalmente para a empresa WEG, localizada em Jaraguá do Sul.

Há proprietários que trabalham no desenvolvimento de sementes crioulas e gado de raça crioula, e também com cultivo de recuperação. Alguns para complementar a renda familiar, alugam imóveis que possuem, além de contar com o turismo sazonal. Povoado Rio Antinha – Rio Mandioca O Povoado Rio Antinha – Rio Mandioca está localizado próximo à Rodovia BR-280 que corta a APA. Possui aproximadamente 13 casas, com cerca de 60 pessoas. Dispõe um centro de eventos conhecido como “Paraíso das Águas”, que possui salão de festas, piscinas e salão de jogos. A grande maioria dos moradores trabalha em São Bento do Sul, sendo que alguns empregos são gerados pela “fabriqueta”, (Anexo 9, Foto 12) de caixa de banana local (Anexo 9, Foto 3).

Quanto a infraestrutura local, à coleta de lixo e assistência médica são fornecidas por Corupá, e os alunos estudam em São Bento do Sul. Povoado Sertãozinho O Povoado Sertãozinho está localizado as margens da BR-280, é constituído de aproximadamente 20 casas, todas com infraestrutura básica, ou seja, água luz e telefone, e contam com sistema de fossa séptica para o esgotamento (Anexo 9, Foto 13).

A serraria emprega parte dos trabalhadores, outra parte trabalha na área urbana de São Bento do Sul. O local possui uma capela de Nossa Senhora Aparecida, assim como uma associação de moradores. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Não tem escolas e os alunos são direcionados para São Bento do Sul, utilizando a assistência médica do município vizinho de Corupá.

1.3.3. Percepção da Área de Preservação Ambiental

De forma geral os entrevistados têm consciência sobre a APA, acham importante a conservação da fauna e flora além de se mostrarem preocupados com o uso da água.

No povoado do Rio Natal existe um trabalho mais dedicado à preservação ambiental, com utilização da água e reciclagem do lixo, programas já descritos anteriormente, com grande aceitação pelos moradores, envolvendo a Prefeitura de São Bento do Sul e o EPAGRI. No povoado de Braço Esquerdo – Ano Bom, a criação da APA limitou o a expansão do cultivo de banana, o que é visto pelos moradores como uma limitação na produção, mas todos têm consciência da importância da preservação e sustentabilidade do local. Entretanto, preocupam-se com as limitações econômicas que podem vir a ocorrer como consequência.

O trabalho realizado pela EPAGRI sobre as microbacias conscientizou ainda mais os moradores da APA, contudo estes ainda sentem uma carência de incentivos e mais trabalhos direcionados aos colonos, com o objetivo de manter o homem no campo.

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ANEXOS ANEXO 1 - MODELOS DE FORMULÁRIOS AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº _____ ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold

Pesq. responsáveis: Coordenadas: Macro( ) Serra Morfologia ( ) Escarpa ( ) Planalto ( ) Planície Umidade

LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Data: Morfologia local

( ) inundado ( ) saturado ( ) úmido ( ) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação

Coordenadas:_____________ ( ) afloramento rochoso ( ) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Altitude: ( ) Montanha Topografia ( ) Morro ( ) Colina ( ) Crista ( ) Vertente ( ) Fundo de vale Declividade ( ) Várzea ( ) Superficial aplainada

Drenagem do solo

( ) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada ( ) boa

Textura do solo

Tipo de rocha

( ) baixada ( ) sopé de enconta ( ) encosta ( ) platô ou patamar ( ) elevação o ( ) 0 - 5 suave o ( ) 6 - 30 média o ( ) 31 - 45 média-alta o ( ) > 46 alta

Erosão do solo

Coordenadas:____________ ( ) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta Rochosidade

( ) argilosa ( ) ígnea ( ) ausente ( ( ) 31 - 50% ( )51 - 90% ( ) siltosa ( ) metamórfica ( ) < 2% ( ) > 90% ( ) arenosa ( ) sedimentar ( ) 2 - 10% ( ) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) 11 – 30% ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Provável classe: Profundidade da camada orgânica: Geologia: Hidrografia: Extensão da área considerada: Condições climáticas no dia da observação ( ) ensolarado ( ) nublado ( ) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): Nebulosidade: Neblina: Temperatura aproximada: Observações: Características especiais: Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Fotógrafos:

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Fotos n.

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DESCRIÇÃO GERAL - UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL

Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Descrição Geral UC:

Data:

Município:

Estado:

Bioma:

Altitude:

Descrição geral (fitofisionomias e paisagem): Equipe de Campo:

Demarcação da UC:

Área Total (ha)

Gestor da UC:

Contato:

Responsável pela Gestão:

Supervisor do projeto:

Observações adicionais:

Estado de conservação ( ) proteção à biodiversidade

( ) caça

Uso atual da terra

( ) silvicultura

( ) agricultura

No interior da UC

( ) mineração

( ) pastagem/criação de gado

( ) pesca

( ) extrativismo

( ) ocupação humana

( ) outros: ________________

( ) perda de habitats

( ) assoreamento

( ) perda de espécies

Alteração / contaminação da:

( ) presença de espécies exóticas

( ) água e/ou ( ) solos

( ) presença de posseiros

( ) desmatamento

( ) represas

( ) queimadas

( ) rodovias

( ) outros:

( ) pesquisa científica

( ) paisagens únicas/cênicas

( ) educação/interp. ambiental

( ) cultura indígena

Potencialidades

( ) recreação/ecoturismo

( ) comunidades tradicionais

no interior da UC

( ) sítios de especial interesse

( ) sítios arqueológicos/

( ) feições espeleológicas

Paleontológicos

( ) proteção da biodiversidade

( ) outros:

Evidências de ameaças no interior da UC

Outras observações: Integridade ecológica:

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FLORA - AMOSTRAGEM FORMULÁRIO 3-A FLORA

Sítio no _______ Ponto nº _______ ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold

LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: Comunidade Primária ( ) Secundária ( ) Tipo de amostragem ( ) parcela ( ) observação geral Fase sucessional: Origem potencial: Número de estratos arbóreos: Presença de estrato herbáceo-arbustivo: Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: ( ) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: ( ) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos ( ) densa ( ) ausentes ( ) alta ( ) média ( ) média ( ) presentes ( ) escassa ( ) baixa ( ) nula ( ) rala ( ) abundante Fisionomia ( ) florestal Sistema ecológico ( ) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da ( ) antrópica ( ) palustre cobertura:_____m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: ( ) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes:

Valores biológicos

( ) herbáceas

( ) arbustivas

( ) arbóreas ( ) aquáticas

( ) espécies raras/em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

( ) espécies de valor econômico ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Fotógrafos: Fotos n:

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos

35

30

estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2

herbáceo 1-2 < 1

densa pouco aberta aberta muito aberta

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FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o

o

Sítio n _____ Ponto n ______ ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: ) o

)

o

)

n 2 (alt. aprox.:

n 3 (alt. aprox.:

ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: )

ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.: )

TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim ( ) não Extensão da Comunidade: hectares Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa Evidências de perturbação:

2

( ) regular

m ( ) pobre

Principais ameaças: Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom ( ) alterado ( ) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats)

Fotógrafos: Fotos n:

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Formulário 3-D – FLORA - AMOSTRAGEM

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o

Sítio n _______ Ponto nº ______ ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Vegetação Nome do ponto: Data: Equipe: Método de amostragem: Coordenadas Geográficas Valores biológicos

2

Extensão (m ): coordenadas: Número da Amostra: ( ) espécies raras / em perigo ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos

Tempo de Amostragem: ( ) espécies de valor econômico ou interesse extrativista ( ) outros

Hábito: árvore, arbusto, erva, trepadeira, cipó, epífita Nome vulgar

Nome Cientifico

Habito

Altura

DAP

nº da

Obs

(m)

(cm)

coleta

(morfolo gia)

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FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n _____ Ponto nº ________ ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold

LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2

Nome do ponto:

Extensão (m ):

Data:

Coordenadas:

Pesquisadores: Grupo taxônomico: Tempo de observação no sítio:

Observação Visual ( )

Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______

Valores biológicos

Nome vulgar

( ) espécies raras / em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

( ) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista

_______________________

Nome cientifico

Método

o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod)

Comentários sobre o estado de conservação no ponto:

Fotógrafos: Fotos n:

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FAUNA – OBSERVAÇÕES CASUAIS ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold

LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna

Pesquisadores: Grupo taxônomico: Tempo de observação:

Observação Visual ( )

Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______

Data

Observador

Nome

Nome

Coordenada

Evidência da

Número

vulgar

cientifico

lat/long

presença

observado

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ANEXO 2 - FORMULÁRIOS PREENCHIDOS (DESCRIÇÃO DA ÁREA, MEIO FÍSICO E MEIO BIÓTICO) DA AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 01 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. responsáveis: Luís Fernando Rocha Data: Coordenadas: 660566 – 7085519 (z22 – SAD69) Altitude: 850 m Macro( ) Serra Morfologia local ( ) Montanha Topografia Morfologia ( ) Escarpa ( ) Morro (x) Planalto (x) Colina ( ) Planície ( ) Crista ( ) Vertente ( ) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea ( ) saturado ( ) Superficial ( ) úmido aplainada (x) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação

Coordenadas:_____________ ( ) afloramento rochoso (x) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo ( ) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada (x) boa

Textura do solo

Tipo de rocha

( ) baixada ( ) sopé de encosta ( ) encosta ( ) platô ou patamar (x) elevação o ( ) 0 - 5 suave o (x) 6 - 30 média o ( ) 31 - 45 média-alta o ( ) > 46 alta

Erosão do solo Coordenadas:____________ (x) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta Rochosidade

( ) 31 - 50% ( ) argilosa ( ) ígnea ( ) ausente ( ( )51 - 90% ( ) siltosa ( ) metamórfica ( ) < 2% ( ) > 90% (x) sedimentar (x) 2 - 10% ( ) arenosa (x) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) 11 – 30% ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Provável classe: Profundidade da camada orgânica: Sem Visualização Geologia: Formação Mafra Hidrografia: Arroio Saltinho – Bacia do Rio Vermelho Extensão da área considerada: 3 ha Condições climáticas no dia da observação (x) ensolarado ( ) nublado ( ) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): sem Vento Nebulosidade: 20% Neblina: Sem Neblina Temperatura aproximada: 18°C Observações: Características especiais: Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Floresta Muito Alterada Fotógrafos:

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FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 02 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. responsáveis: Luís Fernando Rocha Data: Coordenadas: 669351 – 7094879 (z22 – SAD69) Altitude: 885 m Macro( ) Serra Morfologia local ( ) Montanha Topografia Morfologia ( ) Escarpa ( ) Morro (x) Planalto (x) Colina ( ) Planície ( ) Crista ( ) Vertente ( ) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea ( ) saturado ( ) Superficial ( ) úmido aplainada (x) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação Coordenadas:_____________ (x) afloramento rochoso ( ) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo

Erosão do solo

(x) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada ( ) boa

Textura do solo

( ) baixada ( ) sopé de encosta (x) encosta ( ) platô ou patamar ( ) elevação o ( ) 0 - 5 suave o ( ) 6 - 30 média o ( ) 31 - 45 média-alta o (x) > 46 alta

Coordenadas:____________ (x) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta

Tipo de rocha

Rochosidade

( ) argilosa ( ) ígnea ( ) siltosa ( ) metamórfica (x) sedimentar ( ) arenosa (x) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Amarelo Provável classe: Neossolo Litólito Profundidade da camada orgânica: 10 cm Geologia: Grupo Campo Alegre – Formação Rio Negrinho - arenitos Hidrografia: Rio Vermelho – Alto Curso Extensão da área considerada: 2 ha

( ) ausente ( ) < 2% ( ) 2 - 10% ( ) 11 – 30%

(

(x) 31 - 50% ( )51 - 90% ( ) > 90%

Condições climáticas no dia da observação ( ) ensolarado ( ) nublado (x) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): sem Vento Nebulosidade: 100% Neblina: Sem Neblina Temperatura aproximada: 15°C Observações: Área minerada para retirada de Saibro Características especiais: Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Fotógrafos:

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FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 03 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. responsáveis: Luís Fernando Rocha Data: Coordenadas: 669933 – 7087186 (z22 – SAD69) Altitude: 475 m Macro( ) Serra Morfologia local ( ) Montanha Topografia Morfologia (x) Escarpa ( ) Morro ( ) Planalto ( ) Colina ( ) Planície ( ) Crista (x) Vertente ( ) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea ( ) saturado ( ) Superficial (x) úmido aplainada ( ) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação Coordenadas:_____________ ( ) afloramento rochoso (x) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo

Erosão do solo

( ) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada (x) boa

Textura do solo

( ) baixada ( ) sopé de encosta (x) encosta ( ) platô ou patamar ( ) elevação o ( ) 0 - 5 suave o ( ) 6 - 30 média o (x) 31 - 45 médiaalta o ( ) > 46 alta

Coordenadas:____________ (x) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta

Tipo de rocha

Rochosidade

(x) argilosa ( ) ígnea ( ) siltosa ( ) metamórfica (x) sedimentar ( ) arenosa ( ) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Vermelho Provável classe: Cambissolo Profundidade da camada orgânica: sem Constatação Geologia: Grupo Campo Alegre – formação Rio do Bugre - Arenito Hidrografia: Arroio Bismark – Bacia do Rio Vermelho Extensão da área considerada: 5 ha

( ) ausente ( ) < 2% (x) 2 - 10% ( ) 11 – 30%

(

( ) 31 - 50% ( )51 - 90% ( ) > 90%

Condições climáticas no dia da observação ( ) ensolarado ( ) nublado (x) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): sem Vento Nebulosidade: 100% Neblina: Sem Neblina Temperatura aproximada: 13°C Observações: Características especiais: Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Fotógrafos:

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FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 04 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. responsáveis: Luís Fernando Rocha Data: Coordenadas: 668295 – 7086523 (z22 – SAD69) Altitude: 680 m Macro( ) Serra Morfologia local ( ) Montanha Topografia Morfologia (x) Escarpa ( ) Morro ( ) Planalto ( ) Colina ( ) Planície ( ) Crista (x) Vertente ( ) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea ( ) saturado ( ) Superficial (x) úmido aplainada ( ) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação Coordenadas:_____________ ( ) afloramento rochoso (x) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo ( ) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada (x) boa

Textura do solo

Tipo de rocha

(x) argilosa ( ) ígnea (x) metamórfica ( ) siltosa ( ) arenosa ( ) sedimentar ( ) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Vermelho Provável classe: Latossolos Profundidade da camada orgânica: não constatado Geologia: Complexo Santa Catarina - Gnaise Hidrografia: Arroio da Serra – Bacia do Rio Vermelho Extensão da área considerada: 3 ha

( ) baixada ( ) sopé de enconta (x) encosta ( ) platô ou patamar ( ) elevação o ( ) 0 - 5 suave o ( ) 6 - 30 média o (x) 31 - 45 médiaalta o ( ) > 46 alta

Erosão do solo Coordenadas:____________ (x) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta Rochosidade ( ) ausente ( ) < 2% (x) 2 - 10% ( ) 11 – 30%

(

( ) 31 - 50% ( )51 - 90% ( ) > 90%

Condições climáticas no dia da observação ( ) ensolarado ( ) nublado (x) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): NW Nebulosidade: 100% Neblina: sem Neblina Temperatura aproximada: 17°C Observações: Características especiais: As Margens da Estrada de Ferro Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Fotógrafos:

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Fotos n.

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FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 05 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. responsáveis: Luís Fernando Rocha Data: Coordenadas: 672815 – 7082695 (z22 – SAD69) Altitude: 320 m Macro( ) Serra Morfologia local ( ) Montanha Topografia Morfologia (x) Escarpa ( ) Morro (x) Colina ( ) Planalto ( ) Planície ( ) Crista ( ) Vertente ( ) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea ( ) saturado ( ) Superficial (x) úmido aplainada ( ) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação Coordenadas:_____________ ( ) afloramento rochoso (x) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo

Erosão do solo

( ) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada (x) boa

Textura do solo

( ) baixada ( ) sopé de encosta (x) encosta ( ) platô ou patamar ( ) elevação o ( ) 0 - 5 suave o (x) 6 - 30 média o ( ) 31 - 45 média-alta o ( ) > 46 alta

Coordenadas:____________ (x) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta

Tipo de rocha

Rochosidade

( ) argilosa ( ) ígnea ( ) siltosa ( ) metamórfica (x) sedimentar ( ) arenosa (x) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Vermelho Provável classe: Cambissolo Profundidade da camada orgânica: não constatada Geologia: Grupo Camppo Alegre – Formação Rio do Bugre - Arenito Hidrografia: Afluente do Rio Natal Extensão da área considerada: 5 ha

( ) ausente (x) < 2% ( ) 2 - 10% ( ) 11 – 30%

(

( ) 31 - 50% ( )51 - 90% ( ) > 90%

Condições climáticas no dia da observação ( ) ensolarado ( ) nublado ( ) pouca chuva (x) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): sem Vento Nebulosidade: 100% Neblina: sem Neblina Temperatura aproximada: 15°C Observações: Características especiais: Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Fotógrafos:

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Fotos n.

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89/II

FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 06 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. responsáveis: Luís Fernando Rocha Data: 11/10/2010 Coordenadas: 673875 – 7092800 (z22 – SAD69) Altitude: 1050 m Macro( ) Serra Morfologia local ( ) Montanha Topografia (x) Morro Morfologia ( ) Escarpa (x) Planalto ( ) Colina ( ) Planície ( ) Crista ( ) Vertente ( ) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea ( ) saturado ( ) Superficial ( ) úmido aplainada (x) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação Coordenadas:_____________ ( ) afloramento rochoso (x) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo ( ) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada (x) boa

Textura do solo

Tipo de rocha

( ) baixada ( ) sopé de enconta ( ) encosta (x) platô ou patamar ( ) elevação o ( ) 0 - 5 suave o (x) 6 - 30 média o ( ) 31 - 45 média-alta o ( ) > 46 alta

Erosão do solo Coordenadas:____________ (x) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta Rochosidade

( ) 31 - 50% (x) ausente ( ( ) argilosa ( ) ígnea ( )51 - 90% (x) metamórfica ( ) siltosa ( ) < 2% ( ) > 90% ( ) arenosa ( ) sedimentar ( ) 2 - 10% (x) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) 11 – 30% ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Provável classe: Profundidade da camada orgânica: não constatado Geologia: Grupo Campo Alegre – Formações Avenca Grande, São Miguel e Faz Uirapuru - Quartzito Hidrografia: Arroio da Vargem – Bacia do Rio Vermelho Extensão da área considerada: 2 ha

Condições climáticas no dia da observação (x) ensolarado ( ) nublado ( ) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): sem Vento Nebulosidade: 15% Neblina: sem neblina Temperatura aproximada: 22°C Observações: Características especiais: Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Mata de Araucária com árvores de pequeno diâmetro Fotógrafos: Fotos n.

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90/II

FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 07 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. Responsáveis: Luís Fernando Rocha Data: 12/10/2010 Coordenadas: 664538 – 7088586 (z22 – SAD69) Altitude: 631 m Macro( ) Serra Morfologia local ( ) Montanha Topografia Morfologia (x) Escarpa ( ) Morro ( ) Planalto ( ) Colina ( ) Planície ( ) Crista (x) Vertente (x) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea ( ) saturado ( ) Superficial ( ) úmido aplainada (x) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação Coordenadas:_____________ (x) afloramento rochoso ( ) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo ( ) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada (x) boa

Textura do solo

Tipo de rocha

(x) argilosa ( ) ígnea (x) metamórfica ( ) siltosa ( ) arenosa ( ) sedimentar ( ) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Provável classe: Cambissolo Profundidade da camada orgânica: 1m Geologia: Complexo Santa Catarina - Gnaise Hidrografia: Arroio dos Bugres – Bacia do Rio Vermelho Extensão da área considerada: 5 ha

( ) baixada ( ) sopé de enconta (x) encosta ( ) platô ou patamar ( ) elevação o ( ) 0 - 5 suave o (x) 6 - 30 média o ( ) 31 - 45 média-alta o ( ) > 46 alta

Erosão do solo Coordenadas:_escor. na Estrada ( ) não visível (x) visível ( ) baixa ( ) média (x) alta Rochosidade ( ) ausente ( ) < 2% (x) 2 - 10% ( ) 11 – 30%

(

( ) 31 - 50% ( )51 - 90% ( ) > 90%

Condições climáticas no dia da observação (x) ensolarado ( ) nublado ( ) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): sem vento Nebulosidade: 5% Neblina: sem neblina Temperatura aproximada: 20°C Observações: Características especiais: Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Fotógrafos:

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91/II

FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 08 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. Responsáveis: Luís Fernando Rocha Data: 11/10/2010 Coordenadas: 677731 – 7091158 (z22 – SAD69) Altitude: 1020 m (x) Serra MacroMorfologia local (x) Montanha Topografia Morfologia ( ) Escarpa ( ) Morro ( ) Planalto ( ) Colina ( ) Planície ( ) Crista ( ) Vertente ( ) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea ( ) saturado ( ) Superficial ( ) úmido aplainada (x) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação Coordenadas:_____________ ( ) afloramento rochoso (x) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo ( ) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada (x) boa

Textura do solo

Tipo de rocha

( ) baixada ( ) sopé de enconta (x) encosta ( ) platô ou patamar ( ) elevação o ( ) 0 - 5 suave o ( ) 6 - 30 média o ( ) 31 - 45 média-alta o ( ) > 46 alta

Erosão do solo Coordenadas:____________ (x) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta Rochosidade

( ) 31 - 50% (x) argilosa ( ) ígnea ( ) ausente ( ( )51 - 90% (x) metamórfica (x) < 2% ( ) siltosa ( ) > 90% ( ) arenosa ( ) sedimentar ( ) 2 - 10% ( ) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) 11 – 30% ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Provável classe: Profundidade da camada orgânica: não constatado Geologia: Grupo Campo Alegre – Formações Avenca Grande, São Miguel e Faz Uirapuru - Quartzito Hidrografia: Cabeceiras do Rio Natal Extensão da área considerada: 3 ha Condições climáticas no dia da observação (x) ensolarado ( ) nublado ( ) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): sem vento Nebulosidade: 0% Neblina: sem neblina Temperatura aproximada: 25°C Observações: Características especiais: Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Fotógrafos:

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Fotos n.

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92/II

FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 09 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. responsáveis Luís Fernando Rocha Data: /10/2010 Coordenadas: 675943 – 7082525 (z22 – SAD69) Altitude: 320 m Macro( ) Serra Morfologia local (x) Montanha Topografia Morfologia (x) Escarpa ( ) Morro ( ) Planalto ( ) Colina ( ) Planície ( ) Crista ( ) Vertente ( ) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea (x) saturado ( ) Superficial ( ) úmido aplainada ( ) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação Coordenadas:_____________ (x) afloramento rochoso ( ) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo (x) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada ( ) boa

Textura do solo

Tipo de rocha

( ) baixada ( ) sopé de enconta (x) encosta ( ) platô ou patamar ( ) elevação o ( ) 0 - 5 suave o ( ) 6 - 30 média o ( ) 31 - 45 médiaalta o (x) > 46 alta

Erosão do solo Coordenadas:____________ (x) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta Rochosidade

( ) 31 - 50% ( ) argilosa ( ) ígnea ( ) ausente ( (x)51 - 90% ( ) siltosa ( ) metamórfica ( ) < 2% ( ) > 90% (x) sedimentar ( ) arenosa ( ) 2 - 10% (x) argilo-arenosa ( ) não evidente ( ) 11 – 30% ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Provável classe: Neossolo Litólito Profundidade da camada orgânica: > 20 cm Geologia: Grupo Campo Alegre – Formação Rio do Bugre – Arenito Conglomerático Hidrografia: Braço Esquerdo-Ribeirão das Flores-Bacia do Rio Vermelho Extensão da área considerada: 5 ha Condições climáticas no dia da observação ( ) ensolarado ( ) nublado (x) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): sem vento Nebulosidade: 80% Neblina: sem neblina Temperatura aproximada: 17°C Observações: Existência de Caverna formada sobre blocos – percorrida pelo Rio Braço Esquerdo Características especiais: Encavernamento Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Ponto turístico com estrutura de apoio a visitação. Ressurgência da Caverna utilizada para escalada e rapel Fotógrafos:

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93/II

FORMULÁRIO 2: ASPECTOS FÍSICOS Sítio ________Ponto nº 10 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Aspectos Fisicos Pesq. Responsáveis: Luís Fernando Rocha Data: /10/2010 Coordenadas: 671313 – 7081627 (z22 – SAD69) Altitude: 160 m Macro( ) Serra Morfologia local ( ) Montanha Topografia Morfologia ( ) Escarpa ( ) Morro ( ) Planalto ( ) Colina (x) Planície ( ) Crista ( ) Vertente (x) Fundo de vale Declividade Umidade ( ) inundado ( ) Várzea ( ) saturado ( ) Superficial ( ) úmido aplainada (x) médio ( ) seco

Tipo de superfície s/ vegetação Coordenadas:_____________ ( ) afloramento rochoso (x) solo ( ) horizonte orgânico ( ) água

Drenagem do solo ( ) muito pouca ( ) pouca ( ) moderada (x) boa

Textura do solo

Tipo de rocha

(x) baixada ( ) sopé de enconta ( ) encosta ( ) platô ou patamar ( ) elevação o (x) 0 - 5 suave o ( ) 6 - 30 média o ( ) 31 - 45 média-alta o ( ) > 46 alta

Erosão do solo Coordenadas:____________ (x) não visível ( ) visível ( ) baixa ( ) média ( ) alta Rochosidade

( ) 31 - 50% ( ) argilosa ( ) ígnea ( ) ausente ( ( )51 - 90% (x) metamórfica ( ) siltosa ( ) < 2% ( ) > 90% ( ) arenosa ( ) sedimentar ( ) 2 - 10% (x) argilo-arenosa (x) 11 – 30% ( ) não evidente ( ) areno-siltosa outra:________ Solos Cor: Vermelho Amarelo Provável classe: Cambissolo Profundidade da camada orgânica: não constatada Geologia: Complexo Santa Catarina - Gnaise Hidrografia: Rio Vermelho Extensão da área considerada: 3ha Condições climáticas no dia da observação ( ) ensolarado (x) nublado ( ) pouca chuva ( ) chuva regular ( ) chuva acentuada Ventos (direção aprox.): sem Vento Nebulosidade: 80% Neblina: sem neblina Temperatura aproximada: 20°C Observações: Características especiais: Comentários sobre o estado de conservação do ponto: Fotógrafos:

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DESCRIÇÃO GERAL - UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO

Sítio encosta

Descrição Geral UC: APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold

Data:12/10/2010

Município: São Bento do Sul

Estado: Santa Catarina

Bioma: Floresta Ombrófila Densa – Encosta/ Vale

Altitude: 631m - +/- 700 m

Descrição geral (fitofisionomias e paisagem): Equipe de Campo: Gisele Cristina Sessegolo, Celso Darci Seger, Susana Dreveck, Estevão Comitti, Luiza Sessegolo da Rocha, Marcio. Demarcação da UC:

Área Total (ha): 23.000 ha.

Gestor da UC:

Contato:

Responsável pela Gestão: Marcelo Hubel

Supervisor do projeto:

Observações adicionais: Estado de conservação ( ) proteção à biodiversidade

( ) caça

Uso atual da terra

(X) silvicultura

(X) agricultura

No interior da UC

( ) mineração

( ) pastagem/criação de gado

( ) pesca

(X) extrativismo

(X) ocupação humana

( ) outros: ________________

(X) perda de habitats

(X) assoreamento/ Encosta

(X) perda de espécies

Alteração / contaminação da:

(X) presença de espécies exóticas

( ) água e/ou ( ) solos

( ) presença de posseiros

( ) desmatamento

( ) represas

( ) queimadas

( ) rodovias

( ) outros:

(X) pesquisa científica

( ) paisagens únicas/cênicas

(X) educação/interp. ambiental

( ) cultura indígena

Potencialidades

(X) recreação/ecoturismo

( ) comunidades tradicionais

no interior da UC

( ) sítios de especial interesse

( ) sítios arqueológicos/

( ) feições espeleológicas

Paleontológicos

(X) proteção da biodiversidade

( ) outros:

Evidências de ameaças no interior da UC

Outras observações: Integridade ecológica: Uso para pastagem, silvicultura;fragmentos de Floresta

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Formulário 1 A - DESCRIÇÃO GERAL - UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL

Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO

Sítio Planalto

Descrição Geral UC: APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold

Data:11/10/2010

Município: São Bento do Sul

Estado: Santa Catarina

Bioma: Floresta Ombrófila Mista

Altitude: 1010 m

Descrição geral (fitofisionomias e paisagem): Capões (Fragmentos de Floresta de Araucária); Campos Limpos e Sujos (Hidromórficos); Pastagens Equipe de Campo: Gisele Cristina Sessegolo, Celso Darci Seger, Suzana Dreveck, Luiza Sessegolo da Rocha, Demarcação da UC:

Área Total (ha): 23.000 ha.

Gestor da UC:

Contato:

Responsável pela Gestão: Marcelo Hubel

Supervisor do projeto:

Observações adicionais: Entorno - Mineração de Caulin Estado de conservação ( ) proteção à biodiversidade

( ) caça

Uso atual da terra

(X) silvicultura (pinus)

(X) agricultura

No interior da UC

(X) mineração (caulin)

(X) pastagem/criação de gado

( ) pesca

( ) extrativismo

(X) ocupação humana

( ) outros: ________________

(X) perda de habitats

(X) assoreamento

( ) perda de espécies

Alteração / contaminação da:

(X) presença de espécies exóticas

( ) água e/ou ( ) solos

( ) presença de posseiros

( ) desmatamento

( ) represas

( ) queimadas

( ) rodovias

( ) outros:

(X) pesquisa científica

( ) paisagens únicas/cênicas

(X) educação/interp. ambiental

( ) cultura indígena

Potencialidades

(X) recreação/ecoturismo

( ) comunidades tradicionais

no interior da UC

( ) sítios de especial interesse

( ) sítios arqueológicos/

( ) feições espeleológicas

Paleontológicos

(X) proteção da biodiversidade

( ) outros:

Evidências de ameaças no interior da UC

Outras observações: Integridade ecológica:

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Formulário 1 A - DESCRIÇÃO GERAL - UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO

Sítio Planície

Descrição Geral UC: APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold

Data:11/10/2010

Município: São Bento do Sul

Estado: Santa Catarina

Bioma: Floresta Ombrófila Densa Mista

Altitude:

Descrição geral (fitofisionomias e paisagem): Equipe de Campo: Gisele Cristina Sessegolo, Celso Darci Seger, Suzana Dreveck, Estevão Comitti, Luiza Sessegolo da Rocha Demarcação da UC:

Área Total (ha): 23.000 ha.

Gestor da UC:

Contato:

Responsável pela Gestão: Marcelo Hubel

Supervisor do projeto:

Observações adicionais: Estado de conservação (X) proteção à biodiversidade

( ) caça

Uso atual da terra

( ) silvicultura

(X) agricultura

No interior da UC

( ) mineração

( ) pastagem/criação de gado

( ) pesca

(X) extrativismo

(X) ocupação humana

( ) outros: ________________

(X) perda de habitats

( ) assoreamento

( ) perda de espécies

Alteração / contaminação da:

Evidências de ameaças no interior da UC

(X) presença de espécies exóticas ( ) água e/ou ( ) solos (uva do japão zebrinha)

( ) desmatamento

( ) presença de posseiros

( ) queimadas

( ) represas

( ) outros:

( ) rodovias ( ) pesquisa científica

( ) paisagens únicas/cênicas

( ) educação/interp. ambiental

( ) cultura indígena

Potencialidades

( ) recreação/ecoturismo

( ) comunidades tradicionais

no interior da UC

( ) sítios de especial interesse

( ) sítios arqueológicos/

( ) feições espeleológicas

Paleontológicos

( ) proteção da biodiversidade

( ) outros:

Outras observações: Integridade ecológica:

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97/II

FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 01 - Ponto nº. 01 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL

Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOM Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: médio alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 02 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente (X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos ( ) densa ( ) ausentes ( ) alta ( ) média ( X) média (X) presentes ( ) escassa (X) baixa ( ) nula ( ) rala ( ) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da cobertura: ( ) antrópica ( ) palustre 22 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos (X) espécies de valor econômico ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Alterado com muita presença de Chusquea sp, e Merostachys, fundo de vale, ambiente encharcado, sub bosque ralo mas aspecto denso por conta da taquara, árvores esparsas, exploração madeireira recente. Fotógrafos: Susana Dreveck Fotos n: 06 e 07

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

35

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

30

estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2

X

X

herbáceo 1-2 <1

X

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FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o

o

Sítio n 01 - Ponto n 01 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 20 m ) Cedrela fissilis, Cryptocarya moschata, Vernonanthura discolor

,Cinnamomum amoenum e Alchornea triplinervia o

13 m ) Symplocos tenuifolia, Lamanonia ternata, Clethra scabra, Drimys brasiliensis, Casearia decandra, Syagrus romanzoffiana, Araucaria angustifolia, Piptocarpha angustifolia, Piptocarpha regnellii e Mimosa scabrella o n 3 (alt. aprox.: 8 m ) Myrsine umbellata, Psychotria vellosiana, Sorocea bonplandii, Daphnopsis fasciculata, Podocarpus lambertii, Ilex paraguariensis, Ilex brevicuspis e Ilex theezans n 2 (alt. aprox.:

ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 5 m) Miconia fasciculata, Miconia sellowiana, Piper aduncum, Piper sp., Baccharis sp. e

Psychotria suterella. ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Pteridófitas.

TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: Vriesea incurvata, Sinningia sp., Ophioglossum sp., Peperomia sp. 1, aráceas,

pteridófitas, briófitas e liquens. ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não Extensão da Comunidade: 1 hectares Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa Evidências de perturbação: Corte madeireiro.

2

10.000 m ( ) regular (X) pobre

Principais ameaças: Plantio de Pinus sp., no entorno do ponto, gado e corte seletivo madeireiro. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom (X) alterado ( ) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) Espécie de valor econômico Araucaria angustifolia.

Fotógrafos: Fotos n:

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99/II

FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 01 - Ponto nº. 02 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOM Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: médio alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 02 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente (X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos ( ) densa ( ) ausentes ( ) alta ( ) média ( ) média ( ) presentes ( ) escassa (X) baixa ( ) nula (X ) rala (X) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da ( ) antrópica ( ) palustre cobertura:20 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos (X) espécies de valor econômico ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Vegetação muito aberta, árvores esparsas, uma matriz de taquara, corte seletivo histórico, parte do ponto com bosqueamento, presença de gado, sub Bosque muito ralo, poucos regenerantes, entorno alterado com propriedades rurais e ainda Pinus sp., e Eucalyptus sp. próximo ao rio. Fotógrafos: Susana Dreveck Fotos n: 09

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

35

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

30

estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2

X

X

herbáceo 1-2 <1

X

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100/II

FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o

o

Sítio n 01 - Ponto n 02 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 20 m ) Araucaria angustifolia, Cinnamomum amoenum, Ilex dumosa e Sloanea

Monosperma. o

n 2 (alt. aprox.: 12 m ) Laplacea acutifolia, Lamanonia ternata, Clethra scabra, Psychotria

vellosiana, Vernonanthura discolor, Prunus myrtifolia, Mimosa scabrella, Weinmannia paulliniifolia, Cryptocarya moschata e Campomanesia xanthocarpa. o n 3 (alt. aprox.: 8 m ) Erythroxylum deciduum, Alchornea triplinervia, Drymis brasiliensis, Symplocos tenuifolia, Ilex paraguariensis, Cedrela fissilis, Mrycia splendens, Ilex brevicuspis, Guatteria australis, Styrax leprosus, Schinus terebinthifolius, Machaerium stipitatum, Casearia decandra, Eriobotrya japônica, Syagrus romanzoffiana, Matayba elaeagnoides, Psidium cattleianum e Daphnopsis fasciculata. ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 5 m) Miconia sp. 1, Miconia sellowiana, Leandra sp., Rubus sp., Mollinedia clavigera,

Geonoma schottiana, Senecio brasiliensis, Critoniopsis quinqueflora e Piper sp. ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Plantago major, ciperáceas, melastomatáceas e ainda pteridófitas.

TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: Sinningia sp., Serpocaulon catharinae, bromeliáceas, orquidáceas, aráceas, pteridófitas,

briófitas e liquens. ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não 2 Extensão da Comunidade: 1 hectares 10.000 m Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa ( ) regular (X) pobre Evidências de perturbação: Exploração madeireira histórica, corte seletivo, bosqueamento e presença de gado, exploração de erva-mate e captação de água no interior do ponto amostrado. Principais ameaças: Plantio de Pinus sp., no entorno do ponto, gado e corte seletivo madeireiro. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom (X) alterado ( ) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) Espécie de valor econômico e ameaçada de extinção Araucaria angustifolia. Fotógrafos: Fotos n:

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FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 02 - Ponto nº. 03 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOD Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: médio alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 02 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente (X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos ( ) densa ( ) ausentes ( ) alta ( ) média ( X) média (X ) presentes ( ) escassa (X) baixa ( ) nula ( ) rala ( ) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da ( ) antrópica ( ) palustre cobertura:20 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos (X) espécies de valor econômico ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Vegetação em estado alterado, com soloerodido em alguns pontos, vegetação esparsa, dossel aberto, regeneração abundante, clareiras, estratos não muito bem definidos, presença de muitas árvores caídas, presença de taquaras, no entorno do ponto cultivo de banana (Musa sp.), estrada antiga no interior do ponto que possivelmente servia para retirada de mandeira. Fotógrafos: Susana Dreveck Fotos n: 01

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

35

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

30

estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2

herbáceo 1-2 <1

X

X

X

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FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o

o

Sítio n 02 - Ponto n 03 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 20 m ) Nectandra oppositifolia, Hieronyma alchorneoides, Alchornea triplinervia,

Ocotea puberula, Phytolacca dioica e Cecropia glaziovii. o

n 2 (alt. aprox.: 12 m ) Casearia sylvestris, Sloanea guianensis, Ocotea catharinensis, Coccoloba

warmingii, Cabralea canjerana, Vernonanthura discolor, Inga marginata e Bauhinia forficata. o

Guapira opposita, Marlierea tomentosa, Pseudobombax grandiflorum, Zollernia ilicifolia, Virola bicuhyba, Quiina glazovii, Brosimum lactescens, Heisteria silvianii, Hedyosmum, brasiliense, Inga sessilis, Casearia obliqua, Magnolia ovata, Euterpe edulis, Allophylus cf. petiolulatus, Sorocea bonplandii, Pera glabrata, Garcinia gardneriana, Guarea macrophylla, Tetrorchidium rubrivenium, Meliosma sellowii e Marlierea silvatica. n 3 (alt. aprox.: 8 m )

ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 5 m) Esenbeckia grandiflora, Psychotria nuda, Dahlstedtia pinnata, Mollinedia clavigera,

Rudgea jasminoides, Geonoma gamiova, Piper cernum, Eugenia catharinensis, Brunfelsia sp., Boehmeria caudata, Ardisia guianensis e Miconia sp. ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Justicia carnea, Calathea sp., Heliconia farinosa, Anemia phyllitidis, Begonia sp. 1,

Bertolonia mosenii, Pleurostachys gaudichaudii, poáceas e pteridófitas. TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: Peperomia sp. 2, Nematanthus australis, Nematanthus tessmannii, brófitas, cactáceas,

pteridófitas, briófitas e liquens. ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não 2 Extensão da Comunidade: 1,5 hectares 15.000 m Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa ( X) regular ( ) pobre Evidências de perturbação: Corte seletivo histórico. Principais ameaças: A falta de vegetação na encosta pode ocasionar assoreamento do rio. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom (X) alterado ( ) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) Espécie de valor econômico e ameaçada de extinção Ocotea catharinensis. Presença da espécie exótica chuchu – Sechium edule. Fotógrafos: Fotos n:

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FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 02 - Ponto nº. 04 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOD Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: médio alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 02 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente (X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos ( ) densa ( ) ausentes ( ) alta (X) média ( X) média (X ) presentes ( ) escassa ( ) baixa ( ) nula ( ) rala ( ) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da cobertura: ( ) antrópica ( ) palustre 18 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos (X) espécies de valor econômico ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: O ponto encontra-se próximo a estrada e ao trilho de trem, floresta com dossel semicontinuo, no interior do ponto há uma estrada antiga, o ponto está numa encosta, árvores altas, solo com boa representação de herbáceas e sub bosque médio. Fotógrafos: Fotos n:

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

35

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

30

estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2 X

X

herbáceo 1-2 <1 X

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104/II

FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o

o

Sítio n 02 - Ponto n 04 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 18 m ) Cedrela fissilis, Hieronyma alchorneoides, Cecropia glaziovii, Ocotea puberula

e Nectandra oppositifolia. o n 2 (alt. aprox.: 12 m ) Cabralea canjerana, Machaerium stipitatum, Casearia obliqua, Cordia cf. trichotoma, Sapium glandulosum, Ilex cf. brevicuspis, Inga marginata, Cestrum intermedium, Annona neosericea, Pseudobombax grandiflorum, Alchornea sidifolia, Citharexylum myrianthum e Cariniana estrellensis. o n 3 (alt. aprox.: 8 m ) Alchornea triplinervia, Sorocea bonplandii, Prunus myrtifolia, Annona sp., Endlicheria paniculata, Hedyosmum brasiliense, Clusia criuva, Zanthoxylum rhoifolium, Cupania vernalis, Bathysa australis, Virola bicuhyba, Heisteria silvianii, Miconia cabucu, Sloanea guianensis, Matayba intermedia, Psidium cattleianum, Allophylus cf. petiolulatus, Euterpe edulis, Vernonanthura discolor e Guapira opposita. ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 4 m) Psychotria nuda, Boehmeria caudata, Bactris setosa, Trichilia pallens, Guarea

macrophylla, Mollinedia schottiana, Piper arboreum, Tibouchina sp., Baccharis uncinella, Baccharis semiserrata, Psidium guajava, Dahlstedtia pinnata, Solanum diploconos e Piper sp. ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Begonia sp. 2, Plantago major, Adiantum sp., Anemia phyllitidis, Heliconia farinosa,

Calathea sp., Lantana camara, Crocosmia crocosmiiflora, poáceas e pteridófitas. TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: Vriesea platynema, Vriesea carinata, Vriesea incurvata, Vriesea altodaserrae, Vriesea

gigantea, Tillandsia sp., Sinningia nivalis, Pleopeltis pleopeltifolia, Serpocaulon catharinae, Niphidium crassifolium, Ripsalis sp., Gleichenella sp., orquidáceas, aráceas, pteridófitas, briófitas e liquens. ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não 2 Extensão da Comunidade: 1,5 hectares 15.000 m Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa ( X) regular ( ) pobre Evidências de perturbação: Corte seletivo histórico e estrada abandonada. Principais ameaças: Descarrilamento de trem e erosão da encosta. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom (X) alterado ( ) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) Espécie de valor econômico Cedrela fissilis. Fotógrafos: Fotos n:

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105/II

FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 03 - Ponto nº. 05 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOD Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: médio alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 02 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente ( ) presente ( ) abundante (X ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos ( ) densa ( ) ausentes ( ) alta (X) média ( ) média (X ) presentes ( ) escassa ( ) baixa ( ) nula ( X) rala ( ) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da cobertura: ( ) antrópica ( ) palustre 15 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos (X) espécies de valor econômico ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Vegetação com dossel aberto, sub bosque ralo, arvores esparsas, corte seletivo, presença de gado, trilha para captação de água, as espécies apresentam baixa diversidade e características de vegetação secundária pioneira como por exemplo a licurana, poucos regenerantes. Fotógrafos: Fotos n:

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

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estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2

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herbáceo 1-2 <1

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FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o

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Sítio n 03 - Ponto n 05 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 15 m ) Ficus insipida, Hieronyma alchorneoides, Croton sp., Citharexylum

myrianthum, Cedrela fissilis, Nectandra lanceolata, Cecropia glaziovii, Pseudobombax grandiflorum, Bauhinia forficata, Piptadenia gonoacantha, Alchornea glandulosa e Magnolia ovata, Hovenia dulcis. o n 2 (alt. aprox.: 10 m ) Inga marginata, Machaerium stipitatum, Euterpe edulis, Bathysa australis, Cupania vernalis e Miconia cabucu. o

n 3 (alt. aprox.: 7 m ) Zollernia ilicifolia, Sorocea bonplandii, Sloanea guianensis, Annona sp.,

Cabralea canjerana, Luehea divaricata, Casearia sylvestris e Sapium glandulosum. ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 4 m) : Bactris setosa, Piper aduncum, Urera baccifera, Miconia sp. 2, Mollinedia

schottiana, Musa sp., Piper cernuum, Piper arboreum, Piper mikanianum, Guarea macrophylla, Dahlstedtia pinnata, Leandra dasytricha e Piper sp. ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Heliconia farinosa, Calathea sp. e pteridófitas.

TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: Vriesea gigantea, Vriesea altodaserrae, Niphidium crassifolium, pteridófitas e aráceas. ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não 2 Extensão da Comunidade: 1 hectares 10.000 m Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa ( X) regular ( ) pobre Evidências de perturbação: Corte seletivo histórico e estrada abandonada. Principais ameaças: A área está tão degradada e alterada que talvez em breve poderá se usado para plantio ou pastagem. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom ( ) alterado ( X) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) Espécie de valor econômico Cedrela fissilis. Fotógrafos: Fotos n:

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107/II

FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 01 - Ponto nº. 06 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOM Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: médio alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 02 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente ( ) presente (X ) abundante ( ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos ( ) densa ( ) ausentes ( ) alta ( ) média ( X) média (X ) presentes ( ) escassa ( ) baixa (X ) nula ( ) rala ( ) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da ( ) antrópica ( ) palustre cobertura:12 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( X) hábitats únicos – campos (X) espécies de valor econômico naturais ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Vegetação alterada, baixa diversidade de espécies, porte das árvores baixo, cobertura vegetal aberto, forte incidência de sol sobre o solo, muita taquara (Chusquea e Merostachys), considerável altura de serrapilheira, sub bosque ralo, possível corte seletivo na Área, possivelmente a área já foi pasto. Fotógrafos: Susana Dreveck Fotos n: 2, 3 e 4.

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

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estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2

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herbáceo 1-2 <1

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FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o o Sítio n 01 - Ponto n 06 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 15 m ) Araucaria angustifolia

o

n 2 (alt. aprox.:

12 m )

Prunus myrtifolia, Clethra scabra, Ocotea sp., Piptocarpha regnellii e

Mimosa scabrella. o

n 3 (alt. aprox.: 9 m ) Nectandra grandiflora, Drimys brasiliensis, Psychotria vellosiana, Syagrus

romanzoffiana, Psidium spathulatum, Myrcia bombycina, Myrcia hartwegiana, Myrcia palustris, Vernonanthura discolor, Lamanonia ternata, Ilex brevicuspis, Ilex taubertiana, Ilex paraguariensis, Myrcia retorta e Myrceugenia pilotantha ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 4 m) : Miconia sellowiana e Maytenus dasyclada.

ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Rhynchospora polyantha, Rhynchospora floribunda, Cyperus sp. e pteridófitas.

TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: Vittaria lineata, Serpocaulon catharinae, Pleopeltis hirsutissima, Pecluma sicca,

Niphidium crassifolium, Elaphoglossum ornatum, Microgramma squamulosa, Hymenophyllum sp., Sinningia nivalis, Nematanthus australis, Vriesea sp., Aechmea recurvata, orquidáceas, briófitas e liquens. ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não 2 Extensão da Comunidade: 1 hectares 10.000 m Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa ( X) regular ( ) pobre Evidências de perturbação: Gado, possível exploração madeireira e de xaxim (Dicksonia sellowiana). Principais ameaças: No entorno do ponto há extração de caulim o qual pode afetar o remanescente florestal, invasão do gado e ainda no entorno há uma pequena mancha de campos naturais que corre o risco de desaparecer por conta do gado. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom ( ) alterado ( X) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) Espécie de valor econômico e ameaçadas de extinção : Araucaria angustifolia e Dicksonia sellowiana. Fotógrafos: Fotos n:

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109/II

FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 02 - Ponto nº. 07 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOD Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: médio alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 03 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos ( ) densa ( ) ausentes ( ) alta ( ) média ( X) média ( ) presentes (X ) escassa ( ) baixa (X ) nula ( ) rala ( ) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da ( ) antrópica ( ) palustre cobertura:20 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos – campos (X) espécies de valor econômico naturais ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Apesar da possível exploração madeireira que ocorreu na área, esta encontra-se conservada com presença significativa de regenerantes, indivíduos altos Apesar de não serem de grande valor econômico, sub bosque médio, entorno plantio de Pinus sp., e no Interior do ponto muitos indivíduos novos de Hovenia dulcis – uva-do-japão. Fotógrafos: Susana Dreveck Fotos n: 5 e 7

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

35

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30

estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2

herbáceo 1-2 <1

X

X

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FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o

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Sítio n 02 - Ponto n 07 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 20 m ) : Alchornea sidifolia, Machaerium stipitatum, Phytolacca dioica, Ocotea

puberula, Cabralea canjerana, Pseudobombax grandiflorum, Cedrela fissilis e eventualmente Araucaria angustifolia. o n 2 (alt. aprox.: 15 m ):Nectandra oppositifolia, Casearia sylvestris, Syagrus romanzoffiana, Bathysa australis, Allophylus edulis, Lamanonia ternata, Cupania vernalis, e Daphnopsis fasciculata. o

n 3 (alt. aprox.: 10 m ) Sloanea guianensis, Zanthoxylum rhoifolium, Inga marginata, Matayba

intermedia, Prunus myrtifolia, Calyptranthes grandiflora, Campomanesia xanthocarpa, Casearia obliqua, Marlierea eugeniopsoides, Endlicheria paniculata, Hovenia dulcis. ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 4 m) : Mollinedia schottiana, Mollinedia cf. calodonta, Psychotria suterella, Psychotria

nuda, Piper aduncum, Piper sp., Boehmeria caudata, Geonoma schottiana, Rudgea jasminoides, Trichilia pallens, Miconia sp. 3 e Dahlstedtia pinnata. ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Heliconia farinosa, Calathea sp., Begonia sp. 3, Anemia phyllitidis, Justicia carnea,

Pleurostachys urvillei, rubiáceas e pteridófitas. TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: Nidularium innocentii, Vriesea carinata, Vriesea incurvata, Vriesea platynema, Sinningia

sp., Nematanthus tessmannii, Peperomia sp. 3, orquidáceas, cactáceas, aráceas, pteridófitas, briófitas e liquens. ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não 2 Extensão da Comunidade: 2 hectares 20.000 m Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa ( X) regular ( ) pobre Evidências de perturbação: Possível exploração madeireira e de xaxim (Dicksonia sellowiana). Principais ameaças: Deslizamento de terra na encosta do ponto, no qual está próximo a uma estrada e invasão de Pinus sp. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom ( ) alterado ( X) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) O ponto está localizado em uma encosta muito úmida, dessa forma favorecendo a D. sellowiana e presença de A. angustifoli a pode estar relacionada a região de ecotono em que ela está presente ou pode ser um plantio. Muita Hovenia dulcis no interior do ponto. Fotógrafos: Fotos n:

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111/II

FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 01 - Ponto nº. 08 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOM Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: médio alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 02 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos ( ) densa ( ) ausentes ( ) alta ( ) média ( ) média ( ) presentes ( ) escassa ( ) baixa (X ) nula (X ) rala (X ) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da ( ) antrópica ( ) palustre cobertura:15 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos – campos (X) espécies de valor econômico naturais ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Vegetação com o dossel muito aberto, árvores esparsas, alta densidade de taquaras, sub bosque ralo, ponto inserido na margem de rio, baixa diversidade de espécies, serrapilheira dominada por folhas de taquara. Fotógrafos: Fotos n:

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

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estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2

X

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herbáceo 1-2 <1

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FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o

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Sítio n 01 - Ponto n 08 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 15 m ) : Araucaria angustifolia, Syagrus romanzoffiana, Cryptocarya moschata e

Piptocarpha angustifolia. o

12 m ): Ilex brevicuspis, Prunus myrtifolia, Mimosa scabrella, Vernonanthura discolor, Weinmannia sp., Drimys brasiliensis, Croton cf. macrobotrys, Ocotea sp. n 2 (alt. aprox.:

o

3 (alt. aprox.: 10 m ) Podocarpus sellowii, Nectandra grandiflora, Psychotria vellosiana, Daphnopsis fasciculata, Psidium spathulatum, Myrcia hartwegiana, Myrcia palustris, Myrcia retorta e Myrceugenia pilotantha. n

ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 3 m) : Miconia sellowiana.

ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Rhynchospora polyantha, Rhynchospora floribunda, poáceas e pteridófitas.

TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: Elaphoglossum ornatum, Serpocaulon catharinae, Pleopeltis hirsutissima, Pecluma

sicca, Niphidium crassifolium, Vittaria lineata, Microgramma squamulosa, Sinningia nivalis, Nematanthus australis, Vriesea sp., Philodendron sp., orquidáceas, briófitas e liquens. ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não 2 Extensão da Comunidade: 1 hectares 10.000 m Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa ( X) regular ( ) pobre Evidências de perturbação: Exploração madeireira seletiva e histórica. Principais ameaças: Invasão de Pinus sp., e de gado. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom ( ) alterado ( X) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) Fotógrafos: Fotos n:

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113/II

FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 02 - Ponto nº 09 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOD Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: avançado alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 03 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente ( X) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: ( ) ausente (X ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( ) presente ( X) abundante ( ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos (X ) densa ( ) ausentes ( ) alta ( ) média ( ) média ( X) presentes ( ) escassa ( X) baixa ( ) nula ( ) rala ( ) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da ( ) antrópica ( ) palustre cobertura:26 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas (X) hábitats únicos – caverna (X) espécies de valor econômico ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: O remanescente florestal encontra-se com árvores de grande porte – altas e DAP-, boa representação de epífitos e regenerantes, apesar da grande quantidade de rochas e das condições edaficas do ambiente há uma floresta bem estruturada.

Fotógrafos: Susana Dreveck Fotos n: 14 e 17

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

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estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2 X

herbáceo 1-2 <1 X

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Sítio n 02 - Ponto n 09 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 20 m ) : Ocotea elegans, Magnolia ovata, Cedrela fissilis, Pseudobombax

grandiflorum, Chrysophyllum viride, Cabralea canjerana, Alchornea triplinervia, Tocoyena sellowiana, Marlierea silvatica, Brosimum glaziovii, Virola bicuhyba, Cecropia glaziovii, Machaerium paraguariense o n 2 (alt. aprox.: 15 m ): Heisteria silvianii, Zollernia ilicifolia, Casearia obliqua, Euterpe edulis, Bathysa australis, Piptadenia gonoacantha, Cordia cf. sylvestris, Hieronyma alchorneoides, Inga marginata, Ocotea puberula, Ficus insipida. o n 3 (alt. aprox.: 8 m ) Garcinia gardneriana, Casearia decandra, Endlicheria paniculata, Sorocea bonplandii, Campomanesia xanthocarpa, Allophylus cf. petiolulatus, Pisonia zapallo, Machaerium stipitatum, Chrysophyllum inornatum, Marlierea tomentosa. ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 3 m) : Geonoma elegans, Geonoma gamiova, Bactris setosa, Piper arboreum, Piper

cernuum, Dahlstedtia pinnata, Mollinedia schottiana, Ouratea parvifolia, Ocotea teleiandra, Guarea macrophylla, Brunfelsia sp., Xylosma prockia, Boehmeria caudata, Cestrum bracteatum, Rudgea jasminoides, Psychotria suterella, Psychotria leiocarpa, Psychotria brachypoda. ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Heliconia farinosa, Calathea monophylla, Ctenanthe muelleri, Maranta divaricata,

Dorstenia carautae, Justicia carnea, Aphelandra chamissoniana, Olyra latifolia e pteridófitas. Anthurium gaudichaudianum, Anthurium pentaphyllum, Anthurium scandens, Philodendron missionum, Begonia radicans, Begonia fruticosa, Asplenium scandicinum, Antigramma brasiliensis, Hymenophyllum ulei, Trichomanes polypodioides, Campyloneurum nitidum, Microgramma squamulosa, Microgramma tecta, Vittaria lineata, Billbergia distachia, Edmundoa lindenii, Tillandsia stricta, Vriesea flammea, Vriesea vagans, Lepismium houlletianum, Rhipsalis elliptica, Sinningia nivalis, Dichaea pendula, Epidendrum latilabre, Epidendrum secundum, Eurystyles cotyledon, Gomesa recurva, Heterotaxis brasiliensis, Isochilus linearis, Octomeria juncifolia, Peperomia alata e Peperomia megapotamica. EPÍFITAS:

ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não 2 Extensão da Comunidade: 3 hectares 30.000 m Condições da Comunidade ( ) excelente ( X) boa () regular ( ) pobre Evidências de perturbação: Exploração madeireira seletiva e histórica. Principais ameaças: Como a área é de ecoturismo, o pisoteamento de turistas nas trilhas para as cachoeiras e caverna, pode prejudicar a regeneração natural da floresta, além de lixo e fogueiras na área. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom ( X) alterado ( ) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) Há espécies exóticas de paisagismo e frutíferas. Ambiente único uma caverna que abriga espécies de aves. Fotógrafos: Fotos n:

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115/II

FORMULÁRIO 3-A FLORA o

Sítio n 03 - Ponto nº. 10 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Vegetação Características gerais Tipo de vegetação: FOD Comunidade Primária ( ) Secundária ( X ) Tipo de amostragem ( ) parcela (X) observação geral Fase sucessional: avançado muito alterado Origem potencial: Número de estratos arbóreos: 01 Presença de estrato herbáceo-arbustivo: sim Presença de musgos e/ou líquens: ( ) ausente ( ) presente ( ) abundante ( X) escassa Presença de trepadeiras lenhosas: ( X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Presença de epífitas: ( ) ausente ( ) presente ( ) abundante (X ) escassa Presença de aquáticas: (X) ausente ( ) presente ( ) abundante ( ) escassa Cobertura vegetal Presença de clareiras Ocorrência de solos expostos (X ) densa ( ) ausentes ( ) alta ( ) média ( ) média ( X) presentes ( ) escassa ( X) baixa ( ) nula ( ) rala ( ) abundante Fisionomia (X ) florestal Sistema ecológico (X) terrestre ( ) arbustiva ( ) ripário ( ) herbácea ( ) lacustre Altura da ( ) antrópica ( ) palustre cobertura:15 m ( ) sem vegetação Espécies dominantes: (X) nativas_________________ ( ) exóticas________________ Formas de vida dominantes: ( ) herbáceas ( ) arbustivas (X) arbóreas ( ) aquáticas ( ) espécies raras/em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas (X) hábitats únicos – caverna (X) espécies de valor econômico ou interesse extrativista Comentários sobre o estado de conservação no ponto: O ponto é um mosaico sucessional muito degradado com muitas espécies exóticas dentre elas muitas frutíferas, corte em alguns pontos do fragmento e corte seletivo em outras áreas, entorno casas residências, plantio de banana e roças de subsistência, o rio está sem floresta ciliar ou seja sem a devida APP. Fotógrafos: Susana Dreveck Fotos n: 10 e 12

Estrutura da vegetação Cobertura vegetal Com relação ao espaçamento entre indivíduos arbóreos densa pouco aberta aberta muito aberta

35

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30

estratos (altura aproximada/metros) arbóreo arbustivo 25 15 10 5 2-5 1-2

X

X

herbáceo 1-2 <1

X

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116/II

FORMULÁRIO 3-B (CONTINUAÇÃO) o o Sítio n 03 - Ponto n 10 ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Comunidades naturais - Estrutura da vegetação Espécies mais freqüentes por estrato ESTRATO(S) ARBÓREO(S) o n 1 (alt. aprox.: 15 m ) : Citharexylum myrianthum, Pinus sp., Eucalyptus sp. e eventualmente

Araucaria angustifolia. o

n 2 (alt. aprox.: 10 m ): Syagrus romanzoffiana, Machaerium paraguariense, Cecropia glaziovii,

Cedrela fissilis, Mangifera indica, Cabralea canjerana, Machaerium stipitatum, Mrysine coriacea, Vernonanthura discolor, Ficus insipida e Schizolobium parahyba. o n 3 (alt. aprox.: 8 m ) Cordia sp., Picrasma crenata, Albizia edwallii, Machaerium nyctitans, Persea americana, Morus nigra, Magnolia champaca, Annona sp., Inga marginata, Guapira opposita, Cupania vernalis, Chrysophyllum inornatum, Nectandra oppositifolia e Nectandra membranacea. ESTRATO ARBUSTIVO (alt. aprox.: 3 m) : Piper arboreum, Piper umbellatum, Piper aduncum, Musa sp., Rubus sp., Urera

baccifera, Manihot esculenta, Carica papaya e Euphorbia cotinifolia. ESTRATO HERBÁCEO (alt. aprox.:1 m ) Plantago major, Calathea monophylla, Ipomoea batatas, poáceas, ciperáceas e

pteridófitas. TREPADEIRAS LENHOSAS: EPÍFITAS: bromeliáceas, orquidáceas, cactáceas, aráceas, pteridófitas e liquens. ESPÉCIES RUPESTRES: ESPÉCIES AQUÁTICAS: Conservação Presença de troncos queimados ( ) sim (X ) não 2 Extensão da Comunidade: 1 hectares 10.000 m Condições da Comunidade ( ) excelente ( ) boa () regular ( X) pobre Evidências de perturbação: Exploração madeireira seletiva e histórica, espécies exóticas. Principais ameaças: A pequena mancha florestal poderá virar plantio ou área residencial devido a sua forte degradação. Hábitat de entorno ( ) excelente ( ) bom ( ) alterado ( X) degradado Outros comentários (espécies importantes, processos ecológicos, características dos habitats) Abundância de espécies exóticas de de embaúba – Cecropia glaziovii. Fotógrafos: Fotos n:

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117/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 1 - Ponto nº. 01 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data:12/10/2010 Coordenadas: 660566 e 7085519 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas (x) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________

Nome vulgar

Nhambu-xororó Garça-brancapeq. Socozinho Mareca-ananaí Pato-do-mato Gavião-carijó Gavião-preto Choca-da-mata Surucuá-debarrigavermelha Arapaçu-verde Limpa-folhasde-testa-baia Beija-flor-depapo-branco Azulinho Saí-andorinha Martimpescadorgrande

Nome cientifico

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Crypturellus parvirostris Egreta thula

Auditivo

01

Capoeira

Visual

01

Aquático

Butorides striatus Amazonetta brasiliensis Cairina moschata Rupornis magnirostris Buteogallus urubutinga Thamnophilus caerulescens Trogon surucura

Visual Visual

01 05

Aquático Aquático

Visual Visual

02 01

Aquático Aquático

Visual

01

Capoeira

Visual

01

Floresta

Visual

02

Floresta

Sittasomus griseicapillus Phylidor rufus

Auditivo

01

Capoeira

Visual

01

Floresta

Leucochloris albicollis Passerina glaucocaerulea Tersina viridis Megaceryle torquatus

Visual

01

Floresta

Visual

01

Capoeira

Visual Visual

01 01

Capoeira Margem lago

do

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Ponto bastante alterado com vegetação secundária em estágio médio predominante. Foi o único ponto de amostragem abrangendo ambiente aquático de sistema lêntico. Fotógrafos: Fotos n:

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FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 1 - Ponto nº. 01 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ): 10.000 Coordenadas: 660566 e 7085519

Nome do ponto: Data: 12/10/2010 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ____________ tempo de coleta:_______________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) espécies de valor econômico ou interesse extrativista

Nome vulgar

Nome cientifico

Método

(x) espécies migratórias (x) hábitats únicos ( ) outros _______________________ o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod) Jaçanã

Jacana jacana

Visual

02

Aquático

Pica-pau-carijó

Veniliornis

Visual

01

Floresta

Franfo d´água

Gallinula chloropus Visual

05

Aquático

Baitaca

Pionus maximilianii Auditivo

02

Floresta

Garça-branca-

Egreta alba

Visual

02

Aquático

tesoura-cinzenta Muscipripa vetula

Visual

01

Floresta

Turdus rufiventris

Visual

01

Floresta

Coragyps atratus

Visual

01

Floresta

spilogaster

grande

Sabiálaranjeira Urubu-comum

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Ponto bastante alterado com vegetação secundária em estágio médio predominante. Foi o único ponto de amostragem abrangendo ambiente aquático de sistema lêntico. Fotógrafos: Fotos n:

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FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 1 - Ponto nº. 02 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ): 10.000 Coordenadas: 669351 e 7094879

Nome do ponto: Data: 13/10/2010 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( x) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas () hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Nome cientifico

Percnohierax leucorrhous Basileuterus leucoblepharus Conopophaga lineata Leptasthenura Grimpeirinho setaria Cacicus Tecelão chrysopterus Pica-pau-branco Leuconerpes candidus Dryocopus lineatus Pica-pau-debanda-branca Stephanophorus Sanhaço-frade diadematus Haplospiza Cigarra-bambu unicolor Cyanocorax Gralha-=azul caeruleus Pionus maximilianii Baitaca Poospiza lateralis Quete Gavião-decauda-curta Pula-pulaassobiador Chupa-dente

Sabiá-dobanhado Sanhaço Saíra-viuva Caneleirinho

Embernagra platensis Thrauopis sayaca Pipraedea melanonota Pachyramphus castaneus

Método

o

evidências (presença/re prod)

n de indivíd.

Sítio de reprodução

01

Floresta

Auditivo

01

Floresta

Auditivo

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

02

Floresta

Visual

03

Floresta

Visual

06

Floresta

Visual Visual

02 03

Visual

01

Visual Visual

02 01

Floresta Borda floresta Borda floresta Floresta Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

nº coleta

Ambiente

da da

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: presença de Floresta com Araucária bastante alterada pela extração seletiva de madeira, restando apenas árvores isoladas da floresta primitiva. Predomínio de espécies de aves generalistas.

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120/II

Fotógrafos: Fotos n:

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Sítio n 1 - Ponto nº. 02 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 13/10/2010 Coordenadas: 669351 e 7094879 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( x) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Arapaçuescamoso siriri-desobrancelhas

Nome cientifico

Lepidocolaptes falcinellus Satrapa interophrys Turdus rufiventris

Método

Auditivo

Visual

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

01

Floresta

01

Borda floresta Floresta

01

de

sabiá-laranjeira

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: presença de Floresta com Araucária bastante alterada pela extração seletiva de madeira, restando apenas árvores isoladas da floresta primitiva. Predomínio de espécies de aves generalistas. Fotógrafos: Fotos n:

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121/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 2 - Ponto nº. 03 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 10/10/2010 Coordenadas: 669933 e 7087186 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( x) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________

Nome vulgar

Sabiá-preto Sabiá-coleira Corocoxó Araponga Surucuá-debarriga-amarela João-porca Gavião-tesoura Tié-de-topete

Nome cientifico

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Pletycichla flavipes Turdus albicollis Carpornis cuculatus Procnias nudicollis Trogon rufus

Auditivo Visual Auditivo

01 01 02

Floresta Floresta Floresta

Auditivo Visual

01 02

Floresta Floresta

Lochmias nematura Elanoides forficatus Trichothraupis melanops Trofom surucura

Visual

01

Floresta

Visual

03

Floresta

Visual

02

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

03

Floresta

Auditivo

01

Floresta

Auditivo

01

Floresta

01

Floresta

Auditivo

01

Floresta

Auditivo

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Surucuá-debarrigavermelha Tucano-de-bico- Ramphastos dicolorus verde Schiffornis Flautim virescens Chiroxiphia Tangará caudata Dryocopus lineatus Pica-pau-debanda-branca Micrastur Gavião-relógio semitorquatus Automolus Barranqueiroleucophthalmus de-olho-branco Arapaçu-turdina Dendrocyncla turdina

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: recoberto por vegetação secundária avançada apresentando estrutura para a manutenção de grande diversidade de aves, predominando espécies generalistas. Fotógrafos: Fotos n:

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FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 2 - Ponto nº.03 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ): 10.000 Coordenadas: 669933 e 7087186

Nome do ponto: Data: 10/10/2010 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( x) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________

Nome vulgar

Sabiá-cica Beija-flor-defronte-violeta Trepador-quiete Limpa-folhasde-corôa Arapaçu-grande

Nome cientifico

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Trichlaria malachitacea Tharuranea glaucopis Syndactyla rufosuperciliata Phylidor atricapillus

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Dendrocolaptes platyrostris Turdus rufiventris

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Sabiálaranjeira

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: recoberto por vegetação secundária avançada apresentando estrutura para a manutenção de grande diversidade de aves, predominando espécies generalistas. Fotógrafos: Fotos n:

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123/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 2 - Ponto nº. 04 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ): 10.000 Coordenadas: 668295 e 7086523

Nome do ponto: Data: 10/10/2010 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Nome cientifico

Sittasomus griseicapillus Pionus maximilianii Baitaca Vireo chivi Juruviara Tucano-de-bico- Ramphastos dicolorus verde Zonotrichia Tico-tico capensis Cyclarhys Pitiguari gujanensis Carapornis Corocoxó cuculatus Saltator similis Trinca-ferro Choca-de-boné- Thamnophilus ruficapillus vermelho Bem-te-vi-rajado Myiodynastes maculatus Basileuterus Pula-pula culivivorus Forpus Tuim xanthoiphtherygius Poecilotriccus Tororó plumbeiceps Synallaxis spixi João teneném Platyrynchus Patinho mystaceus Saíra-sete-cores Tangara seledon Nhambu-xororó Crypturellus parvirostris Lathrotricus euleri Enferujadinho Arapaçu-verde

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Visual

01

Floresta

Auditivo Auditivo Visual

02 01 05

Floresta Floresta Floresta

Visual

01

Capoeira

Auditivo

01

Capoeira

Auditivo

01

Floresta

Visual Auditivo

01 01

Floresta Capoeira

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Auditivo

01

Capoeira

Auditivo auditivo

01 01

Capoeirinha Floresta

Visual Auditivo

01 01

Floresta Floresta

Visual

01

Capoeira

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: bastante alterado, apresentando um misto de vegetação de capoeirinha, capoeira e vegetação secundária avançada. Apresenta grande diversidade de espécies de aves, em sua maioria, generalistas. Fotógrafos: Fotos n:

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FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 2 - Ponto nº.04 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2

Nome do ponto:

Extensão (m ): 10.000

Data: 10/10/2010

Coordenadas: 668295 e 7086523

Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h

Observação Visual ( x )

Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______

Valores biológicos

Nome vulgar

caneleirinho-decorôa-preta

( ) espécies raras / em perigo

(x) espécies migratórias

( x) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

( ) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista

_______________________

Nome cientifico

Pachyramphus validus

Método

Visual

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd. 01

nº coleta

Ambiente

Floresta

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: bastante alterado, apresentando um misto de vegetação de capoeirinha, capoeira e vegetação secundária avançada. Apresenta grande diversidade de espécies de aves, em sua maioria, generalistas. Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


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125/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 2 - Ponto nº.05 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 14/10/2010 Coordenadas: 672815 e 7082695 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Surucuá-depeito-amarelo Pica-pau-rei Pica-paubenedito Nhambu-xintã Urubu-decabeçavermelha Gavião-peneira Pinhé Jacuguaçu Pomba-galega Rolinha Peqirito-verde Alma-de-gato Mãe-da-lua Andorinhão-decolar Rabo-brancode-sobreamarelo Papa-taoca Abre-asa-decabeça-cinza

Nome cientifico

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Trogon viridis

Visual

02

Floresta

Campephilus robustus Melanerpes flavifrons Crypturellus tataupa Cathartes aura

Visual

01

Floresta

Visual

04

Campo

Auditivo

01

Floresta

Visual

02

Campo

Elanus leucurus Milvago chimachima Penélope obscura Patagioenas cayenensis Columbina talpacoti Brotogeris titica Piaya cayana Nyctibius griseus Streptoprocne zonaris Phaetornis pretrei

Visual Visual

01 02

Campo Campo

Visual Visual

04 01

Floresta Campo

Visual

02

Campo

Visual Visual Auditivo Visual

07 01 01 10

Floresta Floresta Floresta Campo

Visual

01

Floresta

Pyriglena leucoptera Myonectes rufiventris

Visual

02

Floresta

Visual

01

Floresta

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Mosaico de floresta alterada, plantio de banana e pastagem. Condiciona a presença de espécies tipicamente florestais, além de generalistas e sinantrópicas. Fotógrafos: Fotos n:

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126/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 2 - Ponto nº. 05 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 14/10/2010 Coordenadas: 672815 e 7082695 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________

Nome vulgar

Lavadeira Andorinhadomestica Guaxe

Nome cientifico

Xolmis dominicana Progne chalybea

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Visual Visual

01 03

Campo Campo

Cacicus Visual haemorrhous Gavião-de-rabo- Buteo albicaudatus Visual branco Turdus rufiventris Visual

05

Floresta

01

Campo

01

Floresta

Sabiálaranjeira

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Mosaico de floresta alterada, plantio de banana e pastagem. Condiciona a presença de espécies tipicamente florestais, além de generalistas e sinantrópicas.

Fotógrafos: Fotos n:

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127/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 1 - Ponto nº. 06 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 11/10/2010 Coordenadas: 673875 e 7092800 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas (x) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________

Nome vulgar

Tiriva Pica-pau-carijó João-teneném Pula-pulaassobiador Surucuá-debarrigavermelha Beija-flor-depapo-branco Gavião-carijó

Nome cientifico

Pyrrhura frontalis Veniornis spilogaster Synallaxis spixi Basileuterus leucoblepharus Trogon surucura

Leucochloris albicollis Rupornis magnirostris Crypturellus Nhambu obsoletum Colaptes Pica-pau-docampestris campo Tucano-de-bico- Ramphastos dicolorus verde Aramides saracura Saracura Carpornis Corocoxó cuculatus Cyclarhys Pitiguari gujanensis Pica-pau-anão- Picumnus temmincki barrado Tyranus savana Tesourinha Garça-vaqueira Bubulcus ibis Syrigma sibilatrix Maria-faceira Carcará plancus Carcará Falco sparverius Quiri-quiri

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Visual Visual

05 01

Floresta Floresta

Visual Auditivo

01 01

Campo Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Campo

Auditivo

01

Floresta

Visual

04

Campo

Visual

06

Floresta

Auditivo Auditivo

01 01

Floresta Floresta

Auditivo

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual Visual Visual Visual Visual

02 01 01 02 01

Campo Campo Campo Campo Campo

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: ecótono entre floresta e estepes (ambas alteradas), com ocorrência de espécies florestais e típicasd e áreas abertas naturais. Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


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Encartes 2

128/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 1 - Ponto nº.06 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 11/10/2010 Coordenadas: 673875 e 7092800 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________

Nome vulgar

Quero-quero Asa-branca Fogo-apagou Juriti-gemedeira Papa-lagarta Anu-preto Corujaburraqueira João-bobo Matracão João-de-barro Pichororé Maria-preta Siriri-cavaleiro Maria-branca

Nome cientifico

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Vanelus chilensis Patagioenas picazurro Columbina squamata Leptotyla verreuxi Coccyzus melacorhyphus Crotophaga ani Athene cunicularia

Visual Visual

03 02

Campo Campo

Auditivo

01

Campo

Auditivo Visual

01 02

Floresta Campo

Visual Visual

05 01

Campo Campo

Nystalus chacuru Mackenziaena severa Furnarius rufus Synallaxis ruficapilla Knipolegus cyanirostris Machetornis rixosus Xolmis cinerea

Visual Visual

01 01

Campo Floresta

Visual Visual

01 01

Campo Capoeirinha

Visual

01

Campo

Visual

01

Campo

Visual

01

Campo

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: ecótono entre floresta e estepes (ambas alteradas), com ocorrência de espécies florestais e típicasd e áreas abertas naturais. Fotógrafos: Fotos n:

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Sítio n 2 - Ponto nº.07 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 12/10/2010 Coordenadas: 664538 e 7088586 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Nome cientifico

Procnias nudicolis Vireo chivi Tachyphonus coronatus Lochmias João-porca nematura Trichothraupis Tié-de-topete melanops Platycichla flavipes Sabiá-preto Basileuterus Pula-pulaleucoblepharus assobiador Borboletinha-da- Phulloscartes ventralis mata Carpornis Corocoxó cuculatus Ictinia plumbea Gavião-sovi Penélope Jacupemba superciliaris Hemithraupis Cabeçaruficapilla enferrujada Habia rubica Tié-do-mato grosso Sanahço-papa- Thraupis bonariensis laranja Tangara peruviana Saíra sapucaia Tangara cayana Sanhaço-carasuja Tangara Saíra militar cyanocephala Bico-virado-do- Heliobletus contaminatus sul Araponga Juruviara Ti-e-preto

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Auditivo Auditivo Visual

01 01 01

Floresta Floresta Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual Auditivo

01 01

Floresta Floresta

Visual

01

Floresta

Auditivo

01

Floresta

Visual Visual

01 03

Floresta Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

02

Floresta

Visual Visual

01 01

Floresta Floresta

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: presença de floresta secundária avançada e indivíduos arbóreos da vegetação primária, rodeada por plantios de pinus. Em face á estrutura da vegetação nativa, há suporte para a manutenção de grande diversidade de espécies de aves. Fotógrafos: Fotos n:

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Sítio n 2 - Ponto nº.07 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 12/10/2010 Coordenadas: 664538 e 7088586 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________

Nome vulgar

Arapaçu-verde Andorinhão-dotemporal

Nome cientifico

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Sittasomus griseicapilus Chaetura andrei

Visual

01

Floresta

Visual

04

Floresta

Turdus rufiventris

Visual

01

Floresta

Sabiálaranjeira

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: presença de floresta secundária avançada e indivíduos arbóreos da vegetação primária, rodeada por plantios de pinus. Em face á estrutura da vegetação nativa, há suporte para a manutenção de grande diversidade de espécies de aves. Fotógrafos: Fotos n:

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FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 1 - Ponto nº.08 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 11/10/2010 Coordenadas: 677731 e 7091158 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Sabiá-laranjeira Sabiá-poca Gralha-picaça Andorinhaserradora Cabecinhacastanha Sebinho Pia-cobra

Nome cientifico

Turdus rufiventris Turdus amaurochalinus Cyanocorax caeruleus Progne tapera

Pyrrhocoma ruficeps Coereba flaveola Geothlypis aequinoctialis Tyranus Siriri melancholicus Theristicus Curucaca caudatus Coragyps atratus Urubu-comum Chopim-do-brejo Pseudoleistes guirrahuro Trinca-ferro-de- Saltator maxilosus bico-grosso Coryphospingus Tico-tico-rei cuculatus Thraupis palmarum Sanhaço-daspalmeiras Cyanocorax Gralha-azul caeruleus Caneleiro-preto Pachyramphus polychopterus Guira guira Anu-branco Tapera naevia Saci

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Visual Visual

01 01

Capoeira Capoeira

Visual

02

Floresta

Visual

02

Campo

Visual

01

Floresta

Visual Visual

01 01

Capoeira Capoeira

Visual

O1

Capoeira

Auditivo

01

Campo

Visual Visual

02 06

Campo Campo

Visual

01

Floresta

Visual

01

Capoeira

Visual

01

Capoeira

Visual

03

Floresta

Visual

01

Floresta

Visual Auditivo

08 01

Capoeira Capoeira

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: mosaico de floresta alterada por exploração seletiva, capoeiras, campos e banhados.. Devido ao estado de alteração, a avifauna predominante é de espécies generalistas e sinantrópicas. Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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132/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 1 - Ponto nº.08 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 11/10/2010 Coordenadas: 677731 e 7091158 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Andorinha-docampo Besourinho-debico-vermelho Beija-flor-detopete Pica-pau-verdebarrado Borralhadapreta Pi-puí Alegrinho

Nome cientifico

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Pheoprogne tapera Visual

05

Campo

Chlorostilbom lucidus Stephanoxis lalandi Colaptes melanochlorus Mackenziaena leachii Synalaxis cinerascens Serpophaga subcristata

Visual

01

Capoeira

Visual

01

Capoeira

Visual

01

Floresta

Auditivo

01

Floresta

Auditivo

01

Capoeira

Visual

01

Capoeira

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: mosaico de floresta alterada por exploração seletiva, capoeiras, campos e banhados.. Devido ao estado de alteração, a avifauna predominante é de espécies generalistas e sinantrópicas. Fotógrafos: Fotos n:

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133/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 2 - Ponto nº.09 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 14/10/2010 Coordenadas: 675935 e 7082461 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( x) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Nome cientifico

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Chaetura cinereiventris Phaetornis eurynome

01

Floresta

01

Floresta

Herpylochmus rufimarginatus Chamaeza campanisona Sclerurus scansor

01

Floresta

01

Floresta

01

Floresta

Xiphocolaptes albicollis Leptopogon amaurocephalus Atilla phoenicurus

01

Floresta

01

Floresta

01

Floresta

Myiarchus swainsonii Bem-te-vi-ladrão Legatus leucophaius Pachyranphus Caneleiro rufus cinzento Euphonia violacea Gaturamoverdadeiro Euphonia Fim-fim chlorotica Pionopsitta pileata Cuiu-cuiu Hylophilus Verdinhopoicilotis coroado

01

Floresta

01

Floresta

01

Floresta

01

Floresta

01

Floresta

02 01

Floresta Floresta

Andorinhão-debarriga-cinzenta Rabo-brancode-cabeçarajada Chorozinho-deasa-ruiva Tovacacampainha Vira-folhavermelho Arapaçu-degarganta-branca Cabeçudo Capitãocastanho Irrê

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: embora já alterado, é o ponto de amostragem em melhor estado de conservação, apresentando floresta avançada com denso epifitismo o que condiciona a manutenção de alta diversidade de espécies de aves, incluindo especialistas de florestas primárias. Fotógrafos: Fotos n:

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FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 2 - Ponto nº.09 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 14/10/2010 Coordenadas: 675935 e 7082461 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( x) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( x) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Nome cientifico

Turdus rufiventris

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Visual

01

Floresta

Visual

01 01

Floresta Floresta

Visual

01

Floresta

Trogon rufus

Visual

01

Floresta

Baryphthengus ruficalpillus

Visual

01

Floresta

Platyrinchus mystaceus Atilla phoenicurus

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Tytira cayana

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Tangara seledon

Visual

01

Floresta

Saltator similis

Visual

01

Floresta

Cacicus haemorrhous Euphonia chlorotica

Visual

01

Floresta

Visual

01

Floresta

Sabiá-laranjeira Tytira cayana Anambezinho caburé-ferrugem Gaucidium brasilianum rabo-branco-de- Phaethornis pretrei sobre-amarelo Surucuá-debarriga-amarela Juruva Patinho Capitãocastanha Anambezinhode-bochechavermelha Tié-preto

Tachyphonus coronatus Saíra-sete-cores Trinca-ferroverdadeiro Guaxe Fim-fim

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: embora já alterado, é o ponto de amostragem em melhor estado de conservação, apresentando floresta avançada com denso epifitismo o que condiciona a manutenção de alta diversidade de espécies de aves, incluindo especialistas de florestas primárias. Fotógrafos: Fotos n:

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Encartes 2

135/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 3 - Ponto nº.10 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 14/10/2010 Coordenadas: 671253 e 7081598 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Pintassilgo Saíra-guaçu Vira-bosta Bem-te-vi Bentevizinho Papa-moscascinzento Risadinha Guaracava-debico-pequeno João-pobre Viuvinha Papa-moscasassobiador Peitica Neinei Andorinha-detesta-branca Andorinha-decasa Curruira Mariquita

Nome cientifico

Carduelis magellanica Euphonia chalybea Molothrus bonariensis Pitangus sulphuratus Myiozetetes similis Contopus cinereus

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Visual

01

Aberto/cultivo

Visual Visual

01 01

Capoeira Aberto/cultivo

Visual

01

Capoeira

Visual Visual

01 01

Capoeira Capoeira

Camptostoma Auditivo obsoletum Elaenia parvirostris Visual

01

Capoeira

01

Capoeira

Serpophaga nigricans Colônia colonus Siristes sibilator

Visual

01

Margens de rio

Visual Visual

01 01

Capoeira Capoeira

Empidonomus varius Megarhynchus pitangua Tachycineta leucorrhoa Pygochelydon cyanoleuca Troglodytes musculus Parula Pitiayumi

Visual

01

Capoeira

Visual

01

Capoeira

Visual

05

Margens de rio

Visual

08

Margens de rio

Visual

01

capoeira

Visual

01

Capoeira

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: área muito alterada às margens do Rio Natal em face à intensa ação antrópica na mesma. Devido ao estado de alteração predominam espécies sinatrópicas, além de espécies que habitam margens de rios. Fotógrafos: Fotos n:

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Encartes 2

136/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 3 - Ponto nº.10 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Nome do ponto: Extensão (m ): 10.000 Data: 14/10/2010 Coordenadas: 671253 e 7081598 Pesquisadores: Celso Seger Grupo taxônomico: Aves Tempo de observação no sítio: 3:00h Observação Visual ( x ) Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ ( ) espécies raras / em perigo (x) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos ( ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Nome cientifico

Sicalis flaveola Volatinia jacarina Dacnis cayana Sporophila caerulescens Sabiá-do-campo Mimus saturninus Capsiensis flaveola Marianinhaamarela Saltator similis Trinca-ferro Bem-te-vi-rajado Myiodynastes maculatus Turdus Sabiá-poca amaurochalinus Pyriglena Papa-taoca leucoptera Chloroceryle Martimamericana pescadorpequeno Piaya cayana Alma-de-gato Sabiá-laranjeira Turdus rufiventris Certhiaxis currutié-docinamomea banhado Canário-da-terra Tiziu Saí-azul Coleirinho

Método

evidências (presença/re prod)

o

n de indivíd.

nº coleta

Ambiente

Visual Visual Visual Visual

03 04 01 03

Aberto/cultivo Aberto/cultivo

Visual Visual

01 01

Capoeira Capoeira

Visual Visual

01 01

Capoeira Capoeira

Visual

01

Aberto/cultivo

Visual

01

Capoeira

Visual

01

Margens de rio

Visual Visual

01 01

Capoeira Aberto/cultivo Margens de rio

Aberto/cultivo

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: área muito alterada às margens do Rio Natal em face à intensa ação antrópica na mesma. Devido ao estado de alteração predominam espécies sinatrópicas, além de espécies que habitam margens de rios. Fotógrafos: Fotos n:

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137/II

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Encartes 2

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA- MASTOFAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 01 - Ponto nº. 06 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 06 Data:11/10/10

Coordenadas:673875/7092800

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio: 2:30h Observação Visual ( X) Coleta ( ) método Todos os registros tempo de coleta:_2:30h_______________ Transecto: Extensão (m) _______ (X ) espécies raras / em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos (X ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Nome cientifico

Quati

Lontra longicaudis Nasua nasua

Tatu

Dasypus sp.

Lontra

Rato-da-taquara Kannabaetomys amblyonyx Dasypus sp. Tatu Lontra Tatu Rato Puma

Método

o

evidências n de (presença/re indivíd. prod) Marca de ? cheiro Marcas em 1 árvores Toca 1

nº coleta

Ambiente

Riacho Mata Área aberta

Cheiro em ? taquaral Fuçadas 1

Taquaral

Lontra longicaudis Dasypus sp.

Marca de ? cheiro Fuçadas 1

Riacho

Sooretamys russatus Puma concolor

Visual

1

Mata

Fezes

2

Campos

Mata

Mata

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: àrea alterada de campos, mata nebular, com grande área de taquaral e pequeno rio. Extração de caulim.

Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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138/II

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Encartes 2

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 01 - Ponto nº. 08 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 08 Data:11/10/10

Coordenadas:677731/7091158

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio: 2: 30h Observação Visual ( X) Coleta ( ) método _Todos os registros_____________ tempo de coleta:2: 30h Transecto: Extensão (m) _______ (X ) espécies raras / em perigo ( ) espécies migratórias Valores biológicos ( ) espécies endêmicas ( ) hábitats únicos (X ) espécies de valor econômico ( ) outros ou interesse extrativista _______________________ Nome vulgar

Nome cientifico

Cuíca-dequatro-olhos Tatu

Phylander frenatus Dasypus sp.

Furão

Método

o

evidências n de (presença/re indivíd. prod) Pegada ?

nº coleta

Ambiente

Riacho

Pegadas

1

Área aberta

Galictis cuja.

Pegada

1

Estrada

Gato-do-mato.

Leopardus sp.

Pegada

1

Estrada

Lontra

Lontra longicudis

Riacho

Graxaim

Cerdocyon thous

Marca de ? cheiro Pegadas 1

Paca

Cuniculus paca

Pegadas

1

Estrada

Tatu

Dasypus sp.

Fuçadas

1

Área aberta

Jaguatirica

Pegadas

1

Estrada

Preá

Leopardus pardalis Cavia sp.

Fezes

?

Campos

Furão

Galictis cuja

Avistamento 1

Estrada

Mão-pelada

Procyon cancrivorus

Pegadas

Estrada

2

Estrada

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: àrea já alterada por extração de caulim. Campos, brejos, pequeno riacho e encostas bem preservadas.

Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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139/II

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Encartes 2

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 02 - Ponto nº. 07 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Rio Vermelho LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 07 Data:12/10/10

Coordenadas:664538/7088586

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio: 2: 30h

Observação Visual ( X)

Coleta ( ) método _Todos os registros_____________ tempo de coleta:2: 30h Transecto: Extensão (m) _______ Valores biológicos

Nome vulgar

( ) espécies raras / em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

(X ) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista

_______________________

Nome cientifico

Método

o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod) Lontra

Tatu

Lontra

Marca

longicaudis

cheiro

Dasypus sp.

Toca

de ?

1

Rio

Mata

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Mata da encosta bem preservada, com rio de cerca de 5 m de largura. Estrada próxima.

Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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140/II

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Encartes 2

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 01 - Ponto nº. 01 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Rio Vermelho LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 01 Data:12/10/10

Coordenadas:660566/7085519

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio: 2: 30h

Observação Visual ( X)

Coleta ( ) método _Todos os registros_____________ tempo de coleta:2 :30h Transecto: Extensão (m) _______ Valores biológicos

Nome vulgar

( ) espécies raras / em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

(X ) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista

_______________________

Nome cientifico

Método

o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod) Graxaim

Cerdocyon thous

Pegadas

1

Área

aberta,

pinus Capivara

Hidrochoerus

Pegadas

2

Beira de lago

Pegadas

?

Beira de lago

Pegadas

2

Beira de lago

Fuçadas

1

Mata

hidrochaeris Cuíca-de-

Phylander

quatro-olhos

frenatus

Capivara

Hidrochoerus hidrochaeris

Tatu

Dasypus sp.

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: área alterada de plantio de pinus, lago artificial, mata bem alterada e nova.

Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


PM da APA Munucipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Encarte 2

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Rio Vermelho LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 02 Data:13/10/10

Coordenadas:669351/7094879

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio: 2: 30h

Observação Visual ( X)

Coleta ( ) método _Todos os registros_____________ tempo de coleta:2: 30h Transecto: Extensão (m) _______ Valores biológicos

( ) espécies raras / em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

( X) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista Nome vulgar

Nome cientifico

Método

_______________________ o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod) Tatu

Dasypus sp.

Fuçadas

1

Pasto

Graxaim

Cerdocyon thous

Pegadas

1

Estrada

o

Sítio n 01 - Ponto nº. 02

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: área alterada para pastagem e pequenas plantações. Pequeno riacho.

Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental

141/II


PM da APA Munucipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Encarte 2

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 03 - Ponto nº. 10 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Rio Vermelho LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 10 Data:13/10/10

Coordenadas:671253/7081598

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio:2: 30h

Observação Visual ( X)

Coleta ( ) método _Todos os registros_____________ tempo de coleta:2: 30h Transecto: Extensão (m) _______ Valores biológicos

Nome vulgar

(X ) espécies raras / em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

(X ) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista

_______________________

Nome cientifico

Método

o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod) Lontra

Lontra

Marca

longicaudis

cheiro,

de ?

Rio

pegadas, fezes Graxaim

Cerdocyon thous

Pegadas

1

Mata

Cervo

Mazama sp.

Pegadas

1

Estrada

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: Grande rio, com estrada margeando. Habitações próximas, bordas alteradas.

Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental

142/II


PM da APA Munucipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Encarte 2

143/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 02 - Ponto nº. 09 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Rio Vermelho LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 09 Data:14/10/10

Coordenadas: 675935/7081598

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio: 2: 30h

Observação Visual ( X)

Coleta ( ) método __Todos os registros____________ tempo de coleta:2: 30h Transecto: Extensão (m) _______ Valores biológicos

Nome vulgar

( ) espécies raras / em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

( ) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista

_______________________

Nome cientifico

Método

o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod) Furão

Galictis cuja

Pegadas

Esquilo

Guerlinguetus

Visualização 1

1

aestuans Eira barbara

Irara

Pegadas

1

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: área bem conservadas, com vários rios e mata ciliar bem preservada, poucos registros por causa do solo pedregoso.

Fotógrafos: Fotos n:

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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PM da APA Munucipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Encarte 2

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 03 - Ponto nº. 05 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Rio Vermelho LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 05 Data:14/10/10

Coordenadas:672815/7082695

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio: 2: 30h

Observação Visual ( X)

Coleta ( ) método _Todos os registros_____________ tempo de coleta:2: 30h Transecto: Extensão (m) _______ Valores biológicos

Nome vulgar

( ) espécies raras / em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

( X) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista

_______________________

Nome cientifico

Método

o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod) Tatu

Dasypus sp.

Fuçadas

1

Área aberta

Cervo

Mazama sp.

Pegada

1

Mata

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: pastagens em parte da área, e outra, próxima a riacho, encosta bem preservada, mas com presença de gado dentro da mata.

Fotógrafos: Fotos n:

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144/II


PM da APA Munucipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Encarte 2

145/II

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 02 - Ponto nº. 04 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Rio Vermelho LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 04 Data:14/10/10

Coordenadas:667500/7086484

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio: 2: 30h

Observação Visual ( X)

Coleta ( ) método _Todos os registros_____________ tempo de coleta:2: 30h Transecto: Extensão (m) _______ Valores biológicos

(X ) espécies raras / em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

(X ) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista Nome vulgar

Nome cientifico

Método

_______________________ o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod) Gato-do-mato

Leopardus sp.

Pegadas

1

Cervo

Mazama sp.

Pegadas

1

Bugio

Alouatta guariba

Avistamento 3

Macaco-prego

Cebus nigritus

visualização ?

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: área bem preservada, com muita caça. Vários registros

Fotógrafos: Fotos n:

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Encarte 2

FORMULÁRIO 4 A- FAUNA - AMOSTRAGEM o

Sítio n 02 - Ponto nº. 03 ICMBIO – ECOSSISTEMA CONSULTORIA AMBIENTAL Avaliação Ecológica Rápida – APA Rio Vermelho LEVANTAMENTO DE CAMPO Fauna 2 Extensão (m ):

Nome do ponto: 06 Data:11/10/10

Coordenadas:673875/7092800

Pesquisadores: Estevão J. Comitti Grupo taxônomico: Mamíferos Tempo de observação no sítio: 2: 30h

Observação Visual ( X)

Coleta ( ) método ______________ tempo de coleta:________________ Transecto: Extensão (m) _______ Valores biológicos

Nome vulgar

(X ) espécies raras / em perigo

( ) espécies migratórias

( ) espécies endêmicas

( ) hábitats únicos

(X ) espécies de valor econômico

( ) outros

ou interesse extrativista

_______________________

Nome cientifico

Método

o

evidências

n de

(presença/re

indivíd.

nº coleta

Ambiente

prod) Irara

Eira barbara

Pegadas

Quati

Nasua nasua

Marcas

1 em 1

árvores Tatu

Dasypus sp.

Toca

1

Graxaim

Cerdocyon thous

Pegadas

?

Comentários sobre o estado de conservação no ponto: área bem preservada, pequeno rio abaixo da encosta.

Fotógrafos: Fotos n:

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146/II


Encarte 2

PM da APA Munucipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

ANEXO 3 - DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DA FLORA

Foto 1 - Vegetação característica do Ponto 3. Foto 2 - Aspecto do interior do Ponto 6. Susana Dreveck – 10/10/2010 Susana Dreveck – 11/10/2010

Foto 3 - Destaque para a densidade de Foto 4 - Visualização externa do Ponto 6. taquara no Ponto 6. Susana Dreveck – Susana Dreveck – 11/10/2010 11/10/2010

Foto 5 - Estrada abandonada no Ponto 7. Foto 6 - Lago e remanescente florestal do Ponto 1. Susana Dreveck – 12/10/2010 Susana Dreveck – 12/10/2010

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147/II


Encarte 2

PM da APA Munucipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Foto 7 - Vestígios de corte madeireiro no Ponto 1. Susana Dreveck – 12/10/2010

Foto 8 - Descarrilhamento de trem e seu impacto na vegetação. Susana Dreveck – 12/10/2010

Foto 9 - Visualização externa do Ponto 2. Susana Dreveck – 13/10/2010

Foto 10 - Plantio de Musa sp. em encosta no Ponto 10. Susana Dreveck – 13/10/2010

Foto 11 - Dossel característico do Ponto 7. Foto 12 - Morro da Igreja e plantio de Musa Susana Dreveck – 12/10/2010 sp. na encosta. Susana Dreveck – 13/10/2010

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148/II


Encarte 2

PM da APA Munucipal Rio Vermelho/Humbold - São Bento do Sul-SC

Foto 13 - Hovenia dulcis e Pimus sp. na Foto 14 - Visualização externa do Ponto 9. margem do rio no Ponto 10. Susana Dreveck Susana Dreveck – 14/10/2010 – 12/10/2010

Foto 15 - Araucaria angustifólia macho fértil Foto 16 - Queimada recente na APA. na APA. Susana Dreveck – 13/10/2010 Susana Dreveck – 14/10/2010

Foto 17 - Cachoeira no Ponto 9, potencial turístico. Susana Dreveck – 14/10/2010

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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149/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

ANEXO 4 - LISTA DE ESPÉCIES FLORA Família/Nome científico

Nome vulgar

Pontos

Jacobínia

3; 7; 9

Acanthaceae Justicia carnea Lindl. Aphelandra chamissoniana Nees

9

Alstroemeriaceae Bomarea edulis (Tussac) Herb.

Cará-de-cabloco

4; 10

Mangifera indica L.

Mangueira

10

Schinus terebinthifolius Raddi

Aroeira-vermelha

2

Anacardiaceae

Anemiaceae Anemia phyllitidis (L.) Sw.

3; 4; 7

Annonaceae Annona neosericea H.Rainer

Araticum-do-mato

Annona sp. Guatteria australis A. St.-Hil.

4 4; 5; 10

Cortiça

2

Cipó-bênção

5; 9

Ilex brevicuspis Reissek

Caúna

1; 2; 4; 6; 8

Ilex dumosa Reissek

Caúna

2

Ilex paraguariensis A. St.-Hil.

Erva-mate

1; 2; 6

Ilex theezans Mart. ex Reissek

Caúna; congonha

1

Ilex taubertiana Loes.

Caúna; congonha

6; 8

Antúrio

9

Apocynaceae Peltastes peltatus (Vell.) Woodson Aquifoliaceae

Araceae Anthurium gaudichaudianum Kunth Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G. Don

9

Anthurium scandens (Aubl.) Engl.

9

Philodendron missionum (Hauman) Hauman

9

Philodendron sp.

8

Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze

Pinheiro-do-paraná

1; 2; 6; 7; 8; 10

Bactris setosa Mart.

Tucum

4; 5; 9

Euterpe edulis Mart.

Palmiteiro

3; 4; 5; 9

Geonoma elegans Mart.

Guaricana

9

Geonoma gamiova Barb. Rodr.

Gamiova; guaricanga-de-folha-larga 3; 9

Geonoma schottiana Mart.

Guaricana

2; 7

Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman

Coqueiro-jerivá

1; 2; 6; 7; 8; 10

Arecaceae

Aspleniaceae Continua...

Continuação…

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150/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 Família/Nome científico

Nome vulgar

Pontos

Antigramma brasiliensis (Sw.) T. Moore

9

Asplenium scandicinum Kaulf.

9

Asteraceae Baccharis semiserrata DC.

Vassoura

Baccharis sp.

4 1

Baccharis uncinella DC.

Vassoura

4

Critoniopsis quinqueflora (Less.) H. Rob.

Cambarazinho

2

Mikania sp.

1; 2; 6; 7

Piptocarpha angustifolia Dusén ex Malme

Vassourão-branco

1; 8

Piptocarpha regnelii (Sch. Bip.) Cabrera

Vassourão

1; 6

Senecio brasiliensis (Spreng.) Less.

Flor-das-almas

2

Vernonanthura discolor (Spreng.) H. Rob.

Vassourão-preto

1; 2; 3; 4; 6; 8; 10

Begonia fruticosa A. DC.

Bêgonia

9

Begonia radicans Vell.

Bêgonia

9

Begoniaceae

Begonia sp. 1

3

Begonia sp. 2

4

Begonia sp. 3

7

Blechnaceae Blechnum binervatum (Poir.) C.V. Morton & Lellinger Blechnum brasiliense Desv.

9 Xaxim

4; 5; 7

Cordia cf. sylvestris Fresenius

Louro

9

Cordia cf. trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud.

Louro; louro-pardo

4

Boraginaceae

Cordia sp.

10

Bromeliaceae Aechmea recurvata (Klotzsch) L.B. Sm.

Gravatá

6

Billbergia distachia (Vell.) Mez

Gravatá

9

Edmundoa lindenii (Regel) Leme

Gravatá-de-linden

9

Nidularium innocentii Lem.

Gravatá; gravatá-do-baú

7

Tillandsia sp. Tillandsia stricta Sol. ex Sims Vriesea altodaserrae L.B. Sm. Vriesea carinata Wawra Vriesea flammea L.B. Sm. Vriesea gigantea Lem. Vriesea incurvata Gaudich. Vriesea platynema Gaudich. Vriesea sp. Vriesea vagans (L.B. Sm.) L.B. Sm. Cactaceae Lepismium houlletianum (Lem.) Barthlott Rhipsalis elliptica G. Lindb. ex K. Schum.

4 Cravo-do-mato Gravatá Gravatá Gravatá Gravatá Gravatá Gravatá Gravatá

9 4; 5 4; 7 9 4; 5 1; 4; 7 4; 7 6; 8 9

Cacto-de-árvore Canambaia

9 9 Continua...

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151/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

Continação… Família/Nome científico Ripsalis sp. Caricaceae Carica papaya L. Celastraceae

Nome vulgar

Pontos 4

Mamão

Maytenus dasyclada Mart. Chloranthales

10 6

Hedyosmum brasiliense Miq. Clethraceae

Chá-de-bugre; cidreira

3; 4;

Clethra scabra Pers. Clusiaceae

Carne-de-vaca

1; 2; 6

Clusia criuva Cambess. Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi Convolvulaceae

Mangue-branco Bacupari

4 3; 9

Ipomoea batatas (L.) Lam. Cucurbitaceae

Bata-doce

10

Cayaponia sp. Cunoniaceae

9

Lamanonia ternata Vell. Weinmannia paulliniifolia Pohl Weinmannia sp. Cyatheaceae

Guaraperê Gramimunha

1; 2; 6; 7 2 8

Alsophila setosa Kaulf.

Samambaiaçu

3; 4; 9

Cyathea delgadii Sternb.

samambaiaçu

3; 4; 5; 7

Cyathea sp.

4

Cyperaceae Cyperus sp.

6

Pleurostachys gaudichaudii Brongn.

3

Pleurostachys urvillei Brongn.

7

Rhynchospora floribunda Boeck.

Capim

6; 8

Rhynchospora polyantha Steud.

Capim-navalha

6; 8

Xaxim

1; 6; 7; 8

Dicksoniaceae Dicksonia sellowiana Hook. Dioscoreaceae Dioscorea sp.

10

Dryopteridaceae Didymochlaena truncatula (Sw.) J. Sm.

Samambaia-da-mata-alta

Elaphoglossum ornatum (Mett. ex Kuhn) H. Christ

3; 9 6; 8

Elaeocarpaceae Sloanea guianensis (Aubl.) Benth.

Laranjeira-do-mato

3; 4; 5; 7

Sloanea monosperma Vell. Erythroxylaceae Erythroxylum deciduum A. St.-Hil. Euphorbiaceae

Sapopema

2

Cocão

2 Continua...

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152/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

Continuação... Família/Nome científico

Nome vulgar

Pontos

Alchornea glandulosa Poepp. & Endl.

Tanheiro-gay

5

Alchornea sidifolia Müll.Arg.

Tanheiro

4; 7

Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.

Tanheiro

1; 2; 3; 4; 9

Croton cf. macrobothrys Baill.

Pau-sangue; sangue-de-drago

8

Croton sp.

5

Euphorbia cotinifolia L.

Leiteiro-vermelho

10

Manihot esculenta Crantz

Mandioca; aipim

10

Sapium glandulosum (L.) Morong

Pela-cavalo; leiteiro

4; 5

Tetrorchidium rubrivenium Poepp.

Canemaçú

3

Albizia edwallii (Hoehne) Barneby & J.W.Grimes

Angico-pururuca

10

Bauhinia forficata Link

Pata-de-vaca

3; 5

Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme Inga marginata Willd.

Falsa-eritrina; timbó Ingá-feijão

Inga sessilis (Vell.) Mart.

Ingá-ferradura

3

Machaerium nyctitans (Vell.) Benth.

Bico-de-pato

10

Machaerium paraguariense Hassl.

Farinha-seca

9; 10

Machaerium stipitatum (DC.) Vogel

Farinha-seca

2; 4; 5; 7; 9; 10

Mimosa scabrella Benth.

Bracatinga

1; 2; 6; 8

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr.

Pau-jacaré

5; 9

Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake

Guapuruvú

10

Zollernia ilicifolia (Brongn.) Vogel

Falsa-espinheira-santa

3; 5; 9

Fabaceae

guaraná;

guaraná- 3; 4; 5; 7; 9 3; 4; 5; 7; 9; 10

Gesneriaceae Codonanthe devosiana Lem.

9

Nematanthus australis Chautems

3; 6; 8

Nematanthus tessmannii (Hoehne) Chautems

3; 7

Sinningia nivalis Chautems

Rainha-do-abismo; batata-da-árvore 4; 6; 8; 9

Sinningia sp.

1; 2; 7

Gleicheniaceae Gleichenella sp.

4

Heliconiaceae Heliconia farinosa Raddi

Caeté; bico-de-papagaio

3; 4; 5; 7; 9

Hymenophyllaceae Hymenophyllum sp.

6

Hymenophyllum ulei H. Christ & Giesenh.

9

Trichomanes polypodioides L.

9

Iridaceae Crocosmia crocosmiiflora (Lemoine) N.E. Br.

Estrela-de-fogo

4

Lauraceae Continua...

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153/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 Continuação… Família/Nome científico Cinnamomum amoenum (Nees) Kosterm. Cryptocarya moschata Nees & C. Mart. Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F. Macbr.

Nome vulgar Cenela Canela-broto Canela-frade

Pontos 1; 2; 1; 2; 8 4; 7; 9

Nectandra grandiflora Nees & C. Mart. ex Nees

Canela-amarela; canela-fedida

6; 8

Nectandra lanceolata Nees

Canela-amarela

5

Nectandra membranacea (Sw.) Griseb.

Canela-branca

10

Nectandra oppositifolia Nees & Mart.

Canela-garuva

3; 4; 7; 10

Ocotea catharinensis Mez

Canela-preta

3; 9

Ocotea elegans Mez

Canela parda; canela preta

9

Ocotea puberula (Rich.) Nees

Canela-guaicá

3; 4; 7; 9

Ocotea sp.

6; 8

Ocotea teleiandra (Meisn.) Mez

Canelinha; canela-pimenta,

9

Persea americana Mill.

Abacateiro

10

Cachimbeira

4

Magnolia champaca (L.) Baill. ex Pierre

Champaca

10

Magnolia ovata (A. St.-Hil.) Spreng.

Baguaçu

3; 5; 9

Luehea divaricata Mart.

Açoita-cavalo

5

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns

Imbiruçu

3; 4; 5; 7; 9

Caeté

3; 4; 5; 7; 9; 10

Lecythidaceae Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Magnoliaceae

Malvaceae

Marantaceae Calathea monophylla (Vell.) Körn. Ctenanthe muelleri Petersen

9

Maranta divaricata Roscoe

9

Melastomataceae Bertolonia mosenii Cogn. Leandra dasytricha (A. Gray) Cogn.

3 Pixirica

Leandra sp.

5 2

Miconia cabucu Hoehne

Pixiricão

4; 5

Miconia fasciculata Gardner

Pixirica

1

Miconia sellowiana Naudin

Pixirica-de-folha-fina

1; 2; 6; 8

Miconia sp. 1

2

Miconia sp. 2

5

Miconia sp. 3

7

Tibouchina sp.

4

Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart.

Canjerana

3; 4; 5; 7; 9; 10

Cedrela fissilis Vell.

Cedro

1; 2; 4; 5; 7; 9; 10

Guarea macrophylla Vahl

Catiguá-morcego

3; 4; 5; 9

Trichilia pallens C. DC.

Baga-de-morcego

4; 7 Continua...

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154/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

Continuação... Família/Nome científico

Nome vulgar

Pontos

Mollinedia cf. calodonta Perkins

Capixim; pimenteira

7

Mollinedia clavigera Tul.

Pimenteira; capixim-pimenteira

2; 3;

Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins

Pimenteira; capixim

4; 5; 7; 9

Brosimum glaziovii Taub.

Leiteiro

9

Brosimum lactescens (S. Moore) C.C. Berg

Leiteiro

3

Dorstenia carautae C.C. Berg

Carapiá

9

Ficus insipida Willd.

Figueira-branca

5; 9; 10

Morus nigra L.

Amora-preta

10

Monimiaceae

Moraceae

Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger, Lanj. & Cincho Wess. Boer Musaceae

1; 3; 4; 5; 9

Musa sp.

Bananeira

5; 10

Bicuíba

3; 4; 9

Calyptranthes grandiflora O. Berg

Guamirim

7

Campomanesia xanthocarpa O. Berg

Guabiroba

2; 7; 9

Myristicaceae Virola bicuhyba (Schott ex Spreng.) Warb. Myrtaceae

Eucalyptus sp. Eugenia catharinensis D. Legrand

10 Guamirim

3

Marlierea eugeniopsoides (D. Legrand & Kausel) Guamirim D. Legrand Marlierea silvatica (Gardner) Kiaersk. Guamirim

7

Marlierea tomentosa Cambess.

3; 9

Guamirim

Myrceugenia pilotantha (Kiaersk.) Landrum

3; 9 6; 8

Myrcia bombycina (O. Berg) Kiaersk.

Guamirim

6

Myrcia hartwegiana (O. Berg) Kiaersk.

Guamirim-branco

6; 8

Myrcia palustris DC.

Pitangueira-do-mato

6; 8

Myrcia retorta Cambess.

Guamirim-ferro

6; 8

Myrcia splendens (Sw.) DC.

Guamirim-de-folha-miúda

2

Psidium cattleianum Sabine

Araça-amarelo

2; 4;

Psidium guajava L.

Goiabeira

4

Psidium spathulatum Mattos

Guamirim

6; 8

Guapira opposita (Vell.) Reitz

Maria-mole

3; 4; 10

Pisonia zapallo Griseb.

Anzol-de-lontra

9

Ouratea parvifolia Engl.

Canela-veado

9

Quiina glaziovii Engl.

Quina

3

Nyctaginaceae

Ochnaceae

Olacaceae Continua...

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental

155/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 Continuação… Família/Nome científico

Nome vulgar

Pontos

Heisteria silvianii Schwacke

Casca-de-tatu

3; 4; 9

Onagraceae Fuchsia regia (Vell.) Munz

1; 2; 6; 7; 8

Ophioglossaceae Ophioglossum sp.

1

Orchidaceae Dichaea pendula (Aubl.) Cogn.

Orquídea

9

Epidendrum latilabre Lindl.

Orquídea

9

Epidendrum secundum Jacq.

Orquídea

9

Eurystyles cotyledon Wawra

Orquídea

9

Gomesa recurva Lodd.

Orquídea

9

Heterotaxis brasiliensis (Brieger & Illg) F. Barros

Orquídea

9

Isochilus linearis (Jacq.) R. Br.

Orquídea

9

Octomeria juncifolia Barb. Rodr.

Orquídea

9

Maracujá

10

Seca-ligeiro

3

Licurana

3; 4; 5; 9

Ceboleiro; umbu

3; 7

Pinus

10

Peperomia alata Ruiz & Pav.

Peperomia

9

Peperomia megapotamica Dahlst.

Peperomia

9

Peperomia sp. 1

Peperomia

1

Peperomia sp. 2

Peperomia

3

Peperomia sp. 3

Peperomia

7

Piper aduncum L.

Falso-jaborandi

1; 5; 7; 10

Piper arboreum Aubl.

Pimenta-do-mato

4; 5; 9; 10

Piper cernuum Vell.

Jaborandi

3; 5; 9

Piper mikanianum (Kunth) Steud. Piper sp. Piper umbellatum L. Plantaginaceae Plantago major L. Poaceae Olyra latifolia L. Podocarpaceae Podocarpus lambertii Klotzsch ex Endl. Podocarpus sellowii Klotzsch ex Endl.

Pariparoba Pariparoba; caapeba; catajé

5 1; 2; 4; 5; 7 10

Tanchagem-maior

2; 4; 10

Passifloraceae Passiflora sp. Peraceae Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. Phyllanthaceae Hieronyma alchorneoides Allemão Phytolaccaceae Phytolacca dioica L. Pinaceae Pinus sp. Piperaceae

9 Pinheiro-bravo Pinheirinho-bravo

1 8 Continua...

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental

156/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

Continuação… Família/Nome científico

Nome vulgar

Pontos

Pau-tucano

3

Polygonaceae Coccoloba warmingii Meisn. Polypodiaceae Campyloneurum nitidum (Kaulf.) C. Presl

9

Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota

1; 2; 3; 4; 6; 7; 8; 9

Microgramma tecta (Kaulf.) Alston

9

Niphidium crassifolium (L.) Lellinger

Samambaia-graciosa

4; 5; 6; 8

Pecluma sicca (Lindm.) M.G. Price

Samambainha-delicada

6; 8

Pleopeltis hirsutissima (Raddi) de la Sota

Samambaia

6; 8

Pleopeltis pleopeltifolia (Raddi) Alston

Samambaia

3; 4; 5; 7

Serpocaulon catharinae (Langsd. & Fisch.) A.R. Sm.

2; 4; 6; 8

Primulaceae Ardisia guianensis (Aubl.) Mez

Capororoca-miúda

3

Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult.

Capororoca

10

Myrsine umbellata Mart.

Capororocão

1

Pteridaceae Adiantum sp.

4

Vittaria lineata (L.) Sm.

2; 6; 8; 9

Rhamnaceae Hovenia dulcis Thunb.

Uva-do-japão

5; 7

Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl.

Ameixa-amarela

2

Prunus myrtifolia (L.) Urb.

Pessegueiro-do-mato; pessegueiro- 2; 4; 6; 7; 8 bravo 2; 10

Rosaceae

Rubus sp. Rubiaceae Bathysa australis (A. St.-Hil.) Benth. & Hook.

Macuqueiro

4; 5; 7; 9

Psychotria brachypoda (Müll. Arg.) Britton

Pimenteira-miúda

9

Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl.

Cafeeiro-do-mato

9

Psychotria nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra Psychotria suterella Müll. Arg.

Árvore-de-anta; pasto-de-anta Grandiúva-de-anta;

Psychotria vellosiana Benth.

Caxeta

1; 2; 6; 8

Rudgea jasminoides (Cham.) Müll. Arg.

Pimenteira-de-folhas-largas

3; 7; 9

Tocoyena sellowiana Schum. Rutaceae

(Cham.

&

Schltdl.)

K. Jenipapo

erva-de-anta; 3; 4; 7 1; 7; 9

9

Citrus x aurantium

Laranjeira

5

Esenbeckia grandiflora Mart.

Pau-de-cutia

3

Zanthoxylum rhoifolium Lam.

Mamica-de-cadela

4; 7 Continua...

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental

157/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

Continuação… Família/Nome científico

Nome vulgar

Pontos

Pau-fernandes

3

Casearia decandra Jacq.

Guaçatonga; guaçatunga; cambroé

1; 2; 9

Casearia obliqua Spreng. Casearia sylvestris Sw.

Cambroé; carvalhinho; guaçatonga Cafezeiro-do-mato

3; 5; 7

Xylosma prockia (Turcz.) Turcz.

Sucará

Sabiaceae Meliosma sellowii Urb. Salicaceae estralado; 3; 4; 7; 9

9

Sapindaceae Allophylus cf. petiolulatus Radlk.

3; 4; 9

Allophylus edulis (A.St.-Hil. et al.) Hieron. ex Chal-chal Niederl. Cupania vernalis Cambess. Camboatá-vermelho

7

Matayba elaeagnoides Radlk.

Camboatá-branco

2

Matayba intermedia Radlk.

Camboatá-branco

4; 7

4; 5; 7; 10

Paullinia sp.

10

Serjania sp.

4; 5; 9

Sapotaceae Chrysophyllum inornatum Mart.

Aguaí; aguaí-da-serra

9; 10

Chrysophyllum viride Mart. & Eichler

Aguaí; caxeta

9

Pau-amargo

10

Brunfelsia sp.

Manacá

3; 9

Cestrum bracteatum Link & Otto

Coerana

9

Cestrum intermedium Sendtn.

Coerana

4

Simaroubaceae Picrasma crenata Engl. in Engl. & Prantl Solanaceae

Solanum diploconos (Mart.) Bohs

4

Styracaceae Styrax leprosus Hook. & Arn.

Carne-de-vaca; canela-seiva; 2 canelinha; pau-de-remo

Symplocaceae Symplocos tenuifolia Brand

Pau-de-cangalha

1; 2;

Pau-de-santa-rita

2

Embira-miúda

1; 2; 7; 8

Assa-peixe; urtiga-mansa

3; 4; 7; 9

Theaceae Laplacea acutifolia (Wawra) Kobuski Thymelaeaceae Daphnopsis fasciculata (Meisn.) Nevling Urticaceae Boehmeria caudata J.J. Sm. ex Koord. & Valeton

Continua...

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental

158/II


Encarte 2

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Continuação… Família/Nome científico

Nome vulgar

Pontos

Cecropia glaziovi Snethl.

Embaúba

3; 4; 5; 9; 10

Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd.

Urtigão;

urtigão- 5; 10

bravo Verbenaceae Citharexylum myrianthum Cham.

Tucaneira

4; 5; 10

Cambará

4

Casca-d'anta

1; 2; 6; 8

Verbenaceae Lantana camara L. Winteraceae Drimys brasiliensis Miers

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental

159/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

160/II

ANEXO 5 - LISTA DE ESPÉCIES AVIFAUNA Taxon

Nome popular

Registro

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S

P S A

Ambientes S AQ A M U B I T

x x x

x x x

P I N

Familia Tinamidae Crypturellus obsoletus Crypturellus tataupa Crypturellus parvirostris

nhambu-guaçu nhambu-xintã nhanbu-chororó

Au Au Au

x x x

mergulhão

Bl

garça-branca-grande garça-branca-pequena garça-vaqueira socozinho maria-faceira

Vi Vi Vi Vi Vi - Au

x x x x x

curucaca

Vi - Au

x

marreca-ananaí pato-do-mato

Vi Vi

x

x x x

x x x

FAMILIA PODICEPEDIDAE Podilymbus podiceps

x

x

Família Ardeidae Egretta alba Egretta thula Bubulcus íbis Butorides striatus Syrigma sibilatrix

x x x x x

x x x

Família Threskionitidae x Theristicus caudatus Família Anatidae Amazonetta brasiliensis Cairina moschata

x x

x Famila Cathartidae Sarcoramphus papa Coragyps atratus Cathartes aura

urubu-rei urubu-de-cabeça-preta urubu-de-cabeçavermelha

Bl Vi Vi

gavião-peneira gavião-tesoura gavião-de-cabeça-cinza gavião-sovi gavião-miudinho tauató-pintado gavião-carijó

Vi Vi Bl Vi Bl Bl Vi - Au

x x

x x

x x

x

x x x

x x x

x x x

x x

x

x x

x

x

x x

x

x

x x x

x

Familia Accipitridae Elanus leucurus Elanoides forficatus Leptodon cayanensis Ictinea plumbea

Rupornis magnirostris

x x x x

x

x

x

x Continua...

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

161/II

Continuação…

Taxon

Nome popular

Registro

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S

Percnohierax leucorrhous

gavião-de-cauda-curta

Vi - Au

x

Buteo albicaudatus Leucopternis polionotus Leucopternis lacernulatus Buteogallus urubutinga Harpagus diodon Geranospiza caerulescens Spizaetus tyranus

gavião-de-rabo-branco gavião-pombo-grande gavião-pombo-pequeno gavião-preto gavião-bombachinha gavião-pernilongo gavião-pega-macaco

Vi Bl Bl Vi Bl Bl Bl

x

gavião-relógio gavião-caburé carrapateiro carcará falcão-de-coleira quiri-quiri

Au Bl Vi Vi Bl Vi

jacuguaçu jacupemba

Vi Vi

uru

Au

x

saracura-sanã saracura-do-mato saracura-três-potes frango d´água sanã-parda

Au Vi Au Vi Bl

x x x x

jaçanã

Vi

x

quero-quero

Vi

x

maçarico-pintado

Vi

P S A

x x

x x

x x x

x x x

x

x x

x

Ambientes S AQ A M U B I T

x

x

x x x

x

P I N

Familia Falconidae Micrastur semitorquatus Micrastur ruficollis Milvago chimachima Carcara plancus Falco femoralis Falco sparverius

x x x

x x

x x x

x

x

x

Familia Cracidae Penelope obscura Penelope superciliaris

x x

x x

x

x

x x

Familia Phasianidae Oodontophorus capueira Familia Rallidae Pardirallus nigricans Aramides saracura Aramides cajanea Gallinula chlropus Laterallus melanophaius

x

x x x x x

Familia Jacanidae Jacana jacana

x

Familia Charadriidae x Vanellus chilensis

x

Familia Scolopacidae Actitis macularia

x

x Continua…

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

162/II

Continuação… Taxon

Gallinago undulata

Nome popular

Registro

narceja

Bl

pombo asa-branca pomba-galega pomba-amargosa fogo-apagou rolinha paruru juriti-gemedeira juriti-pupu juriti-piranga

Vi Vi Vi Bl Vi Vi Au Au Bl

piriquito-verde tiriva-de-testa-vermelha baitaca cuiu-cuiu tuim sabiá-cica

Vi - Au Vi - Au Au Vi - Au Vi Vi

papa-lagarta alma-de-gato anu-preto anu-branco saci

Vi Vi Vi Vi Au

coruja-listrada coruja-orelhuda murucututu-de-barrigaamarela caburé-ferrugem coruja-burraqueira coruja-sapo coruja

Bl Bl Bl Vi Vi Au Bl

mãe-dalua

Au

tuju

Au

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S

P S A

Ambientes S AQ A M U B I T

x

P I N

x

Familia columbidae Columba lívia Patagioenas picazuro Patagioenas cayennensis Patagioenas plumbea Columbina squamata Columbina talpacoti Leptotila rufaxila Leptotila verreauxi Geotrigon montana

x x x

x

x x x

x x x x

x x

x

x x x

x x x x x

x x x

x x x

x

Familia Psittacidae Brotogeris tirica Pyrrhura frontalis Pionus maximiliani Pionopsitta pileata Forpus xanthoptherigyus Trichlaria malachitacea

x

x

x x x x x x

x x x x x

x

Familia Cuculidae Coccyzus melacoryphus Piaya cayana Crotophaga ani Guira guira Tapera naevia

x x x x x

x

x x

x

x

x x x x x

Familia Strigidae Strix hylophila Rhinoptynx clamator Pulsatrix koeniswaldiana Glaucidium brasilianum Athene cunicularia Megascops choliba Megascops atricapillus

x x x x x

x x x x

x

x

x x

x x

Familia Nyctibiidae Nyctibius griseus

x

x

x

x

Familia Caprimulgidae Lurocalis semitorquatus

x

x Continua…

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 Continuação…

Taxon

Nyctidromus albicollis Hydropsalis brasiliana

Nome popular

Registro

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S

P S A

x

Ambientes S AQ A M U B I T

curiango curiango-tesoura

Au Bl

x

x x

andorinhão-de-coleirabranca andorinhão-de-barrigacinza andorinhão-do-temporal

Vi

x

x

x

x

Vi

x

x

x

x

Vi

x

x

x

x

rabo-branco-de-cabeçarajada rabo-branco-de-sobreamarelo beija-flor-de-papobranco besourinho-de-bicovermelho beija-flor-de-topete beija-flor-rubi beija-flor-de-fronte violeta bei-flor-de-canto estrelinha-ametista beija-flor-preto-de-rabobranco beija-flor-de-bandabranca beija-flor-de-ventrebranco

Vi

x

x

Vi

x

x

surucuá-de-barrigavermelha surucuá-de-barrigaamarela surucuá-de-peitoamarelo

Vi - Au

martim-pescador-grande martim-pescador-verde

Vi Vi

x

P I N

x x

Familia Apodidae Streptoprocne zonaris Chaetura cinereiventris Chaetura andrei Familia Trochiliidae Phaethornis eurynome Phaethornis pretrei Leucoclhoris albicollis Clorostilbon lucidus Stephanoxis lalandi Clytolaema rubricauda Thalurania glaucopis Colibri serrirostris Calliphlox amethystina Florisuga fusca Amazilia versicolor Amazilia fimbriata

Vi

x

Vi

x

Vi Bl Vi

x

Bl Bl Vi

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x x x

x

x x

x

x x

x x

x x x

x

x

x

x

Bl

x

x

x

Bl

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Familia Trogonidae Trogon surucura Trogon rufus Trogon viridis

x

x

Vi - Au

x

Vi - Au

x

x

Familia Alcedinidae Megaceryle torquatus Chloroceryle amazona

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

x

x x

x x

x x x x Continua…

ecossistema consultoria ambiental

163/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

164/II

Continuaçao… Taxon

Chloroceryle americana

Nome popular

Registro

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S

martim-pescadorpequeno

Vi

x

juruva

Au

x

joão-bobo

Vi

x

tucano-de-bico-verde

Vi - Au

x

pica-pau-anão-barrado pica-pau-do-campo pica-pau-verde-barrado pica-pau-verde-dourado pica-pau-de-bandabranca pica-pau-carijó pica-pau-rei pica-pau-branco benedito

Vi Vi Vi Bl Vi

x x x

Vi - Au Vi Vi - Au Vi - Au

x

tapaculo-serrano

Bl

matracão borralhada-preta borralhara-assobiadora choca-da-mata choca-de-boné-vermelho choquinha-lisa pintadinho trovoada chorozinho-de-asa-ruiva

Bl Au Au Vi - Au Au Bl Bl Bl Vi

x

P S A

Ambientes S AQ A M U B I T

x

x

P I N

x

Familia Momotidae Baryphthengus ruficalpillus

x

Familia Bucconidae Nystalus chacuru

x

x

Familia Ramphastidae Ramphastos dicolorus

x

x

Familia Picidae Picumnus temminckii Colaptes campestris Colaptes melanoclhorus Piculus aurulentus Dryocopus lineatus Veniliornis spilogaster Campephilus robustus Leuconerpis candidus Melanerpes flavifrons

x

x x x x

x x

x

x x

x

x

x

x x x x x

x x x

x x

Familia Rinocryptidae Scytalopus speluncae

x

x

x

x x

x

Familia Thamnophilidae Batara cinerea Mackenziaena severa Mackenziaena leachii Thamnophilus caerulescens Thamnophilus ruficapillus Dysithamnus mentalis Drymophila malura Drymophila rubricollis Herpsylochmus rufimarginatus

x x x x

x x

x x x x

x

x x x x x x

x x x x x x Continua…

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

165/II

Continuação… Taxon

Pyriglena leucoptera

Nome popular

Registro

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S

papa-taoca

Vi

x

tovaca-campainha pinto-do-mato pinto-do-mato choquinha-estrelada

Au Bl Bl Bl

x

chupa-dente chupa-dente-de-mascara

Vi - Au Bl

tovacuçu-malhado

Bl

vira-folha-vermelho

Vi

cisqueiro joão-de-barro pichororé joão-teneném pi-puí arredio-pálido arredio-oliváceo currutié-do-banhado trepador-quiete bico-virado-do-sul limpa-folha-miúdo grimpeirinho limpa-folhas-de-corôa limpa-folhas-de-testabaia trepador-desobrancelha-branca barranqueiro-de-bicobranco joão-porca bico-virado-liso

Bl Vi Vi - Au Vi - Au Au Bl Bl Vi Vi Vi Bl Vi Vi Vi

x

P S A

Ambientes S AQ A M U B I T

x

x

Familia Formicariidae Chamaeza campanisona Hylopezus ochroleucus Formicarius colma Myrmotherula gullaris

x

x x

x

x

x

x

x

x

x

x

Familia Conopophagidae Conopophaga lineata Conopophaga melanops

x

x

x

x

Familia Grallaridae Gralaria varia Familia Sclerudidae Sclerurus scansor

x

x

x

Familia Furnariidae Clibanornis dendrocolaptoides Furnarius rufus Synallaxis ruficapilla Synallaxis spixi Synallaxis cinerascens Cranioleuca pallida Cranioleuca obsoleta Certhiaxis cinamomea Syndactyla rufosuperciliata Heliobletus contaminatus Anabacerthia amaurotis Leptasthenura setaria Philydor atricapillus Phylidor rufus Cichlocolaptes leucophrys Automolus leucophthalmus Lochmias nematura Xenops minutus

x x x x x

x

x x x x

x x x x x

x x x x x

x x

x

x x

x x

x x

Bl

x

Au

x

Vi - Au Bl

x

x x x x x x

x x

x x

x

x x

x x

Familia Dendrocolaptidae Continua…

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental

P I N


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

166/II

Continuação… Taxon

Dendrocincla turdina Sittasomus griseicapillus Xiphocolaptes albicollis Dendrocolaptes platyrostris Lepidocolaptes falcinellus Lepidocolaptes fuscus Campylorhamphus falcularius

Nome popular

Registro

arapaçu turdina arapaçu-verde arapaçu-de-gargantabranca arapaçu-grande arapaçu-escamoso arapaçu-rajado arapaçu-de-bico-pretotorto

Vi Vi - Au Vi

piolhinho risadinha guaracava-de-orelhas guaracava-de-bicopequeno tuque guaracava-de-cristabranca joão-pobre alegrinho abre-asa-de-cabeçacinza borboletinha-da-mata marianinha-amarela catraca tororó cabeçudo bico-chato-de-orelhapreta principe muidinho patinho papa-moscas-cinzento enferrujado maria-preta-de-gargantavermelha siriri-cavaleiro tesoura-cinzenta viuvinha siriri-de-sobrancelhas birro capitão-castanha papa-moscasassobiador irré maria-cavaleira bem-te-vi

Bl Vi Bl Vi

Vi Vi Bl Bl

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S x

x x x

x x

x x

P S A

x x x

x

x x

x x x x

x

x

x

x x

x x

x x

x

Ambientes S AQ A M U B I T

P I N

x

x

x

Familia Tyrannidae Phyllomyias fasciatus Camptostoma obsoletum Myiopagis viridicata Elaenia parvirostris Elaenia mesoleuca Elaenia albiceps Serpophaga nigricans Serpophaga subcristata Mionectes rufiventris Phylloscartes ventralis Capsiensis flaveola Hemitriccus obsoletus Poecilotriccus plumbeiceps Leptopogon amaurocephalus Tolmomyias sulphurescens Pyrocephalus rubinus Myiornis auricularis Platyrinchus mystaceus Contopus cinereus Lathrotriccus euleri Knipolegus cyanirostris Machetornis rixosus Muscipripa vetula Colonia colonus Satrapa interophrys Hirundinea ferruginea Atilla phoenicurus Syristes sibilator Myiarchus swainsoni Myiarchus ferox Pitangus sulphuratus

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

x x

x

x

Bl Bl Vi Vi Vi Vi Vi Bl Au Vi Bl Bl Bl Vi Vi Vi Vi

x

x

x

x

x

x

x

x

x x

x x x x x x

x x x x x

x x

x x x x x

x x x x x x x x x x

Vi Vi - Au Vi Vi Bl Au Vi - Au

x x x x

Vi - Au Bl Vi - Au

x

x x x x

x

x x

x

x

x

x x

x x

x

x x x x x x

x x x

x x

x

x

x x

x x x

x

x Continua…

ecossistema consultoria ambiental


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

167/II

Continuação… Taxon

Myiodynastes macullatus Legatus leucophaius Empidonomus varius Tyrannus savana Megarhynchus pitangua Tyrannus melancholicus Pachyramphus rufus Pachyramphus polychopterus Pachyramphus validus Pachyramphus castaneus Tytira cayana Xolmis dominicana Xolmis cinerea

Nome popular

Registro

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S

x x

x

x x x

x x x

x

x

x x

x x

x x

x x

Vi - Au Vi - Au Vi Vi Vi - Au Vi Vi Vi Vi

x

Vi Vi - Au

x

Vi Vi

x x

tangará-dançador flautim rendeira

Vi - Au Au - Au Bl

x x

corocoxó araponga

Vi - Au Vi - Au

x

x x

andorinha-de-testabranca andorinha-do-campo andorinha-domestica andorinha-de-casapequena andorinha-serradora

Vi

x

x

x

x

Vi Vi

x x x

x x x

x x x

x x x

Vi

x

x

x

x

gralha-azul gralha-picaça

Vi - Au Vi - Au

x x

x

curruira

Vi - Au

x

x

x

sabiá-preto

Vi - Au

x

x

x

x x

x x

Ambientes S AQ A M U B I T

bem-te-vi-rajado bem-te-vi-ladrão peitica tesourinha neinei siriri caneleiro-cinzento caneleiro-preto caneleirinho-de-corôapreta caneleirinho anambezinho-debochecha-vermelha lavadeira maria-branca

x x x

x x x x x x x x x

P S A

x x x

x

P I N

x

x x

x x

Familia Pipridae Chiroxiphia caudata Schiffornis virescens Manacus manacus

x x

x x x

x x x

x x

Familia Cotingidae Carpornis cucullatus Procnias nudicollis

x x

Familia Hirundinidae Tachycineta leucorrhoa Progne tapera Progne chalybea Pygochelydon cyanoleuca Stelgidopteryx ruficollis Familia Corvidae Cyanocorax caeruleus Cyanocorax chrysops

x x

Familia Troglodytidae Troglodytes musculus

x

Familia Muscicapidae Platycichla flavipes

x Continua…

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PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

168/II

Continuação… Taxon

Turdus rufiventris Turdus amaurochalinus Turdus albicollis

Nome popular

Registro

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S

sabiá-laranjeira sabiá-poca sabiá-coleira

Vi - Au Vi Vi

x x x

sabiá-do-campo

Vi

x

gente-de-fora-vem verdinho-coroado juruviara

Vi Vi Vi

x

mariquita pula-pula pula-pula-assobiador sebinho pia-cobra saí-andorinha pula-pula-ribeirinho

Vi Vi - Au Vi - Au Vi Vi Bl Bl

x x x x x

ficuinha-de-rabocastanho sanhaço-frade azulão azulinho cabeinha-castanha saira-de-papo-preto cabecinha-enferrujada tié-preto tié-de-corôa tié-de-topete Tié-do-mato-grosso sanhaço-de-fogo sanhaço sanhaço-papa-larnaja Sanhaço-de-encontroazul Sanhaço-das-palmeiras saíra-viúva sanahaço-cara-suja saíra-sapucaia saíra-sete-cores

Bl

x x x

x x

P S A

x x x

Ambientes S AQ A M U B I T

x x

P I N

x x

Família Mimidae Mimus saturninus

x

x

Familia Vireonidae Cyclarhris gujanensis Hylophilus poicilotis Vireo chivi

x

x x x

x

x x

x x

x x

x

x

x x

x x x

x x x x

x x x x x

x

Familia Parulidae Parula pitiayumi Basileuterus culicivorus Basileuterus leucoblepharus Coereba flaveola Geothlypis aequenoctialis Tersina viridis Phaeothlypis rivularis

x x

x

x

x

x

Familia Emberizidae Conirostrum speciosum Stephanophorus diadematus Cyanoloxia brisonii Passerina glaucocaerulea Pyrrhocoma ruficeps Hemithraupis guira Hemithraupis ruficapilla Tachyphonus coronatus Tachyphonus cristatus Trichothraupis melanops Habia rubica Piranga flava Thraupis sayaca Thraupis bonariensis Thraupis cyanoptera Thraupis palmarum Pipraedea melanonota Tangara cayana Tangara peruviana Tangara seledon

Vi Bl Bl Vi Bl Vi Vi - Au Bl Vi - Au Vi Bl Vi - Au Vi Bl Vi Vi Vi Vi Vi

x

x

x x x

x

x

x x

x

x x

x

x x x x x x x

x

x x

x x

x

x x

x

x

x x

x

x

x x

x x x x x

x x

x x x

x

x x x x

x

x

x Continua…

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PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 Continuação… Taxon

Tangara cyanocephala Dacnis cayana Poospiza thoracica Poospiza lateralis Zonotrichia capensis Haplospiza unicolor Amaurospiza moesta Tiaris fuliginosa Sicalis flaveola Sicalis luteola Volatinia jacarina Sporophila caerulescens Sporophila frontalis Orizoborus angolensis Coryphospingus cucullatus Saltator similis Saltator maxilosus Embernagra platensis Pytilus fuliginosus

Nome popular

Registro

Pontos do sítio O 01 02 03 U T R O S x

P S A

x

Ambientes S AQ A M U B I T

saíra-militar saí-azul peito-pinhão quete tico-tico cigarra-bambu negrinho-da-mata cigarra-do-coqueiro canário-da-terra canário-tipió tiziu coleirinho pichochó curió tico-tico-rei trinca-ferro-verdadeiro trinca-ferro-de-bico-grosso sabiá-do-banhado bico-de-pimenta

Vi Vi Bl Vi Vi Vi Bl Bl Vi Bl Vi Vi Bl Bl Vi Vi - Au Vi Vi Bl

tecelão guaxe vira-bosta chopim-do-brejo polícia-inglesa

Vi - Au Vi - Au Vi Vi Bl

x x x x

gaturamo-verdadeiro fim-fim saira-guaçu gaturamo-rei ferro-velho pintassilgo

Au Vi Vi Bl Bl Vi - Au

x x

x

x

pardal

Vi

x

x

bico-de-lacre

Bl

x x x x x

x

x

x

x x

x x

x

x x x

x x

x x x

x x x x

x

x x x

x x x

x x x x

P I N

x x

x x

x

x x x x x x x

x x

x

x

x x

x x

Familia Icteridae Cacicus chrysopterus Cacicus haemorrhous Molothrus bonariensis Pseudoleistes guirahuro Leistes superciliaris

x x x

x

x x x

x

Familia Fringillidae Euphonia violacea Euphonia chlorotica Euphonia chalybea Euphonia cyanocephala Euphonia pectoralis Carduelis megellanica

x x x

x x

x x x x x

x x

x x x x x

Familia Passeridae Passer domesticus Familia Estrildidae Estrilda astrild

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

x

x

ecossistema consultoria ambiental

169/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

ANEXO 6 - ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS DURANTE OS TRABALHOS DE CAMPO TAXON Ordem Tinamiformes Família Tinamidae Crypturellus obsoletus Crypturellus tataupa Crypturellus parvirostris Ordem Pelecaniformes Família Ardeidae Egretta alba Egretta thula Bubulcus íbis Butorides striatus Syrigma sibilatrix Família Threskionitidae Theristicus caudatus Ordem Anseriformes Família Anatidae Amazonetta brasiliensis Cairina moschata Ordem Cathartiformes Famila Cathartidae Coragyps atratus Cathartes aura Ordem Accipitriformes Família Accipitridae Elanus leucurus Elanoides forficatus Ictinea plumbea Rupornis magnirostris Percnohierax leucorrhous Buteo albicaudatus Buteogallus urubutinga Ordem Falconiformes Família Falconidae Micrastur semitorquatus Milvago chimachima Carcara plancus Falco sparverius Ordem Galliformes Família Cracidae Penelope obscura Penelope superciliaris

NOME POPULAR

REGISTRADA NO SÍTIO

REGISTRADA NO PONTO

nhambu-guaçu nhambu-xintã nhanbu-chororó

01 02 01 - 02

06 05 01-04

garça-branca-grande garça-branca-pequena garça-vaqueira socozinho maria-faceira

01 01 01 01 01

01 01 06 01 06

curucaca

01

08

marreca-ananaí pato-do-mato

01 01

01 01

urubu-de-cabeça-preta urubu-de-cabeçavermelha

01 02

01-08 05

gavião-peneira gavião-tesoura gavião-sovi gavião-carijó gavião-de-cauda-curta

02 02 02 01 01

05 03 07 01-06 02

gavião-de-rabo-branco gavião-preto

02 01

05 01

gavião-relógio carrapateiro carcará quiri-quiri

02 02 01 01

03 05 06 06

jacuguaçu jacupemba

02 02

05 07

Continua…

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170/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 ...continuação

TAXON Ordem Gruiformes Família Rallidae Pardirallus nigricans Aramides saracura Aramides cajanea Gallinula chlropus Ordem Charadriiformes Família Jacanidae Jacana jacana Família Charadriidae Vanellus chilensis Ordem Columbiformes Família Columbidae Columba lívia Patagioenas picazuro Patagioenas cayennensis Columbina squamata Columbina talpacoti Leptotila rufaxila Leptotila verreauxi Ordem Psittaciformes Família Psittacidae Brotogeris tirica Pyrrhura frontalis Pionus maximiliani Pionopsitta pileata Forpus xanthoptherigyus Trichlaria malachitacea Ordem Cuculiformes Família Cuculidae Coccyzus melacoryphus Piaya cayana Crotophaga ani Guira guira Tapera naevia Ordem Strigiformes Família Strigidae Glaucidium brasilianum Athene cunicularia Megascops choliba Ordem Caprimulgiformes Família Nyctibiidae Nyctibius griseus Família Caprimulgidae

NOME POPULAR

REGISTRADA NO SÍTIO

REGISTRADA NO PONTO

saracura-sanã saracura-do-mato saracura-três-potes frango d´água

01 01 01 01

outro 06 outro 01

jaçanã

01

01

quero-quero

01

06

pombo asa-branca pomba-galega fogo-apagou rolinha paruru juriti-gemedeira juriti-pupu

01 01 02 01 02 02 01

outro 06 05 06 05 outro 06

piriquito-verde tiriva-de-testa-vermelha baitaca cuiu-cuiu tuim sabiá-cica

02 01 01 - 02 02 02 02

05 06 01-02-04 09 04 03

papa-lagarta alma-de-gato anu-preto anu-branco saci

01 02 - 03 01 01 01

06 05-10 06 06-08 08

caburé-ferrugem coruja-burraqueira coruja-sapo

02 01 02

09 06 outro

mãe-da-lua

02

05

Continua…

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171/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 ...continuação

TAXON

NOME POPULAR tuju curiango

REGISTRADA NO SÍTIO 02 01

REGISTRADA NO PONTO outro 01

Lurocalis semitorquatus Nyctidromus albicollis Ordem Apodiformes Família Apodidae Streptoprocne zonaris Chaetura cinereiventris Chaetura andrei Família Trochiliidae Phaethornis eurynome Phaethornis pretrei Leucochloris albicollis Clorostilbon lucidus Stephanoxis lalandi Thalurania glaucopis Florisuga fusca Ordem Trogoniformes Família Trogonidae Trogon surucura Trogon rufus Trogon viridis Ordem Coraciformes Família Alcedinidae Megaceryle torquatus Chloroceryle amazona Chloroceryle americana Família Momotidae Baryphthengus ruficalpillus Ordem Galbuliformes Família Bucconidae Nystalus chacuru Ordem Piciformes Família Ramphastidae Ramphastos dicolorus Família Picidae Picumnus temminckii Colaptes campestris Colaptes melanoclhorus Dryocopus lineatus Veniliornis spilogaster Campephilus robustus Leuconerpes candidus Melanerpes flavifrons Ordem Passeriformes

andorinhão-de-coleira-branca andorinhão-de-barriga-cinza andorinhão-do-temporal

02 02 02

05 09 07

rabo-branco-de-cabeça-rajada rabo-branco-de-sobre-amarelo beija-flor-de-papo-branco besourinho-de-bico-vermelho beija-flor-de-topete beija-flor-de-fronte violeta beija-flor-preto-de-rabo-branco

02 02 01 01 01 02 01 - 02

09 05-09 06 08 08 03 outro

surucuá-de-barriga-vermelha surucuá-de-barriga-amarela surucuá-de-peito-amarelo

01 02 02

01-02-06 03-09 05

martim-pescador-grande martim-pescador-verde martim-pescador-pequeno

01 01 03

01 01 10

juruva

02

09

joão-bobo

01

06

tucano-de-bico-verde

01 - 02

03-04-06

pica-pau-anão-barrado pica-pau-do-campo pica-pau-verde-barrado pica-pau-de-banda-branca pica-pau-carijó pica-pau-rei pica-pau-branco benedito

01 01 01 01-02 01 02 01 02

06 06 08 02-03 01-06 05 02 05

Continua…

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172/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 ...continuação TAXON Família Thamnophilidae Mackenziaena severa Mackenziaena leachii Thamnophilus caerulescens Thamnophilus ruficapillus Herpsylochmus rufimarginatus Pyriglena leucoptera Família Formicariidae Chamaeza campanisona Família Conopophagidae Conopophaga lineata Família Sclerudidae Sclerurus scansor Família Furnariidae Furnarius rufus Synallaxis ruficapilla Synallaxis spixi Synallaxis cinerascens Certhiaxis cinamomea Syndactyla rufosuperciliata Heliobletus contaminatus Leptasthenura setaria Philydor atricapillus Phylidor rufus Automolus leucophthalmus Lochmias nematura Família Dendrocolaptidae Dendrocincla turdina Sittasomus griseicapillus Xiphocolaptes albicollis Dendrocolaptes platyrostris Lepidocolaptes falcinellus Família Tyrannidae Camptostoma obsoletum Elaenia parvirostris Serpophaga nigricans Serpophaga subcristata Myonectes rufiventris Phylloscartes ventralis Capsiensis flaveola Poecilotriccus plumbeiceps Leptopogon amaurocephalus Platyrinchus mystaceus Contopus cinereus Lathrotriccus euleri Knipolegus cyanirostris Machetornis rixosus Muscipripa vetula Colonia colonus Satrapa interophrys Atilla phoenicurus Syristes sibilator Myiarchus swainsoni

NOME POPULAR

REGISTRADA NO SÍTIO

REGISTRADA NO PONTO

borralhada-preta borralhara-assobiadora choca-da-mata choca-de-boné-vermelho chorozinho-de-asa-ruiva papa-taoca

01 01 01 02 02 02 - 03

06 08 01 04 09 05-10

tovaca-campainha

02

09

chupa-dente

01

02

vira-folha-vermelho

02

09

joão-de-barro pichororé joão-teneném pi-puí currutié-do-banhado trepador-quiete bico-virado-do-sul grimpeirinho limpa-folhas-de-corôa limpa-folhas-de-testa-baia barranqueiro-de-bico-branco joão-porca

01 01 01 - 02 01 03 02 02 01 02 02 02 02

06 06 04-06 08 10 03 07 02 03 01 03 03-07

arapaçu turdina arapaçu-verde arapaçu-de-garganta-branca arapaçu-grande arapaçu-escamoso

02 01 - 02 02 02 01

03 01-04-07 09 03 02

risadinha guaracava-de-bico-pequeno joão-pobre alegrinho abre-asa-de-cabeça-cinza borboletinha-da-mata marianinha-amarela tororó cabeçudo patinho papa-moscas-cinzento enferrujado maria-preta-de-garganta-vermelha siriri-cavaleiro tesoura-cinzenta viuvinha siriri-de-sobrancelhas capitão-castanha papa-moscas-assobiador irré

03 03 03 01 02 02 03 02 02 02 03 02 01 01 01 03 01 02 03 02

10 10 10 08 05 07 10 04 09 04-09 10 04 06 06 01 10 02 09 10 09

Continua…

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173/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 ...continuação TAXON

NOME POPULAR

Pitangus sulphuratus Myiodynastes macullatus Legatus leucophaius Empidonomus varius Tyrannus savana Megarhynchus pitangua Tyrannus melancholicus Pachyramphus rufus PACHYRAMPHUS POLYCHOPTERUS Pachyramphus validus Pachyramphus castaneus Tytira cayana Xolmis dominicana Xolmis cinerea Família Pipridae Chiroxiphia caudata Schiffornis virescens Família cotingidae CARPORNIS CUCULLATUS Procnias nudicollis Família Hirundinidae TACHYCINETA LEUCORRHOA Phaeoprogne tapera Progne chalybea Pygochelydon cyanoleuca Stelgidopteryx ruficollis Família Corvidae CYANOCORAX CAERULEUS Cyanocorax chrysops Família Troglodytidae TROGLODYTES MUSCULUS Família Muscicapidae PLATYCICHLA FLAVIPES Turdus rufiventris

bem-te-vi bem-te-vi-rajado bem-te-vi-ladrão peitica tesourinha neinei siriri caneleiro-cinzento caneleiro-preto

REGISTRADA NO SÍTIO 03 02 – 03 02 03 01 03 01 02 01

REGISTRADA NO PONTO 10 04-10 09 10 06 10 08 09 08

caneleirinho-de-corôa-preta caneleirinho anambezinho-de-bochecha-vermelha lavadeira pombinha-das-almas

02 01 02 02 01

04 02 09 05 06

tangará-dançador flautim

02 02

03 03

corocoxó araponga

01 – 02 02

01-03-04-06-07 03-07

andorinha-de-testa-branca andorinha-do-campo andorinha-domestica andorinha-de-casa-pequena andorinha-serradora

03 01 – 02 01 03 03

10 05-08 08 10 10

gralha-azul gralha-picaça

01 01

02-08 08

curruira

03

10

sabiá-preto sabiá-laranjeira

02 01 – 02 – 03

Turdus amaurochalinus Turdus albicollis Família Mimidae Mimus saturninus Família Vireonidae CYCLARHRIS GUJANENSIS Hylophilus poicilotis Vireo chivi Família Parulidae PARULA PITIAYUMI Basileuterus culicivorus Basileuterus leucoblepharus Coereba flaveola Geothlypis aequenoctialis

sabiá-poca sabiá-coleira

01 – 03 02

03-07 01-02-03-0507-08-09-10 08-10 03

sabiá-do-campo

03

10

pitiguari verdinho-coroado juruviara

01 - 02 02 03

04-06 09 04-07

mariquita pula-pula pula-pula-assobiador sebinho pia-cobra

03 02 01 - 02 01 01

10 04 02-06-07 08 08

Continua…

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174/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 ...conclusão TAXON Família Emberizidae Stephanophorus diadematus Passerina glaucocaerulea Pyrrhocoma ruficeps Hemithraupis ruficapilla Tachyphonus coronatus Trichothraupis melanops Habia rubica Thraupis sayaca Thraupis bonariensis Thraupis palmarum Pipraedea melanonota Tangara cayana Tangara peruviana Tangara seledon Tangara cyanocephala Tersina viridis Dacnis cayana Poospiza lateralis Zonotrichia capensis Haplospiza unicolor Sicalis flaveola Volatinia jacarina Sporophila caerulescens Coryphospingus cucullatus Saltator similis Saltator maxilosus Embernagra platensis Família Icteridae Cacicus chrysopterus Cacicus haemorrhous Molothrus bonariensis Pseudoleistes guirahuro Família Fringillidae Euphonia violacea EUPHONIA CHLOROTICA EUPHONIA CHALYBEA CARDUELIS MEGELLANICA FAMÍLIA PASSERIDAE PASSER DOMESTICUS

NOME POPULAR

REGISTRADA NO SÍTIO

REGISTRADA NO PONTO

sanhaço-frade azulinho cabecinha-castanha cabecinha-enferrujada tié-preto tié-de-topete Tié-do-mato-grosso sanhaço sanhaço-papa-laranja Sanhaço-das-palmeiras saíra-viúva sanahaço-cara-suja saíra-sapucaia saíra-sete-cores saíra-militar saí-andorinha saí-azul quete tico-tico cigarra-bambu canário-da-terra tiziu coleirinho tico-tico-rei trinca-ferro-verdadeiro trinca-ferro-de-bico-grosso sabiá-do-banhado

01 01 01 02 02 02 02 01 02 01 01 02 02 02 02 01 03 01 02 01 03 03 03 01 02 - 03 01 01

02 01 08 07 07-09 03-07 07 02 07 08 02 07 07 04-09 07 01 10 02 04 02 10 10 10 08 04-09-10 08 02

tecelão guaxe vira-bosta chopim-do-brejo

01 02 03 01-08

02 05-09 10 outro

gaturamo-verdadeiro fim-fim saira-guaçu pintassilgo

02 02 03 03

09 09 10 10

pardal

01

outro

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175/II


Encarte 2

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176/II

ANEXO 7 - DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DA MASTOFAUNA

Foto 1 - Modificações antrópicas alterando Foto 2 - Philander frenatus, conhecida como cuíca-de-quatro-olhos, espécie muito comum belas paisagens naturais na área (Fonte: Comitti & Dornelles 2006)

Foto 3 - Bando de bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans) encontrado próximo ao ponto de amostragem 4 (Fonte: Comitti & Dornelles 2006)

Foto 4 - Jaguatirica (Leopardus pardalis), espécie ameaçada de extinção no estado, também registrada próxima ao ponto 4 (Fonte: Comitti & Dornelles 2006)

Foto 5 - Gato-maracajá (Leopardus wiedii) Foto 6 - Cervo-do-mato, (Mazama sp.) espécie registrado próximo ao CEPA da Univille (Fonte: aparentemente comum na região (Fonte: Comitti & Dornelles 2006) Comitti & Dornelles 2006)

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Encarte 2

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177/II

Foto 7 - Fezes de capivara (Hidrochoerus Foto 8 - Tombamento de oito vagões hidrochaeris) registrada em local próximo a carregados de grãos-de-milho ocorrido dentro área alagada no ponto 2 da APA no dia 11 de outubro de 2010

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Encarte 2

178/II

ANEXO 8 - LISTA DAS ESPÉCIES DA MASTOFAUNA DE POSSÍVEL OCORRÊNCIA NA REGIÃO OS ANIMAIS REGISTRADOS NESTE ESTUDO ESTÃO EM NEGRITO Família

Espécie

Referência

Didelphidae

Caluromys lanatus

1,2,6

Status

Caluromys philander

1,2,6

Chironectes minimus

1,2,6

Didelphis albiventris

1,2,6

Didelphis aurita

1,2,6

Gracilinanus microtarsus

1,2,6

Lutreolina crassicaudata

1,2,6

VU (SC)

Metachirus nudicaudatus

1,2,6

VU (SC)

Micoreus paraguayanus

1,2,6

Monodelphis inheringi

1,2,6

Monodelphis scalops

1,2,6

VU (IUCN)

Monodelphis sorex

1,2,6

VU (IUCN)

Philander frenatus

1,2,6

Cabassous tatouay

1,2

Dasypus hybridus

1,2

Dasypus novemcinctus

1,2

Dasypus septemcinctus

1,2

Dasypodidae

VU (SC)

Euphractus sexcinctus

1,2

Tamandua tetradactyla

1,2

Cebidae

Cebus nigritus

1,2

Atelidae

Alouatta guariba

1,2

Leporidae

Sylvilagus brasiliensis

1,2

Lepus europaeus*

1,2

Felidae

Leopardus pardalis

1,2

em (SC), VU (BR)

Leopardus tigrinus

1,2

VU (BR)

Leopardus wiedii

1,2

VU (BR)

Puma yagoaroundi

1,2

Puma concolor

1,2

VU (SC e BR)

Panthera onca

1,2

CR (SC) e VU (BR)

Canidae

Cerdocyon thous

1,2

Mustelidae

Eira barbara

1,2

Myrmecophagidae

Galictis cuja

1,2

Lontra longicaudis

1,2

Nasua nasua

1,2

Procyon cancrivorus

1,2

Tapirus terrestris

1,2

Procyonidae

Tapiridae Tayassuidae

Cervidae

VU (SC)

em (SC) VU (IUCN)

Pecari tajacu

1,2

VU (SC)

Tayassu pecari

1,2

CR (SC) em (SC)

Mazama americana

1,2

Mazama goazoubira

1,2

Mazama nana

2,8

Sciuridae

Guerlinguetus ingrami

1,2,5

Cricetidae

Abrawayomys ruschi

2,5

Akodon montensis

1,2,5

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VU (SC e BR)

em (IUCN)

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Encarte 2 Família

Espécie

Referência

Akodon paranaensis

1,2,5

Akodon serrensis

2,5

Brucepattersonius inheringi

1,2,5

Delomys dorsalis

1,2,5

Delomys sublineatus

1,2,5

Euryoryzomys russatus

1,2,5

Holochilus brasiliensis

2,5

Juliomys pictipes

1,2,5

Necromys lasiurus

1,2,5

Nectomys squamipes

1,2,5

Oecomys catherinae

1,2,5

Oligoryzomys flavescens

1,2,5

Oligoryzomys nigripes

1,2,5

Oxymycterus judex

1,2,5

Oxymycterus nasutus

1,2,5

Sooretamys angouya

1,2,5

Muridae

Caviidae

Thaptomys nigrita

1,2,5

Wilfredomys oenax

1,2,5

Mus musculus*

1,2,5

Rattus novergicus*

1,2,5

Rattus rattus*

1,2,5

Status

CR (BR)

Cavia fulgida

1,2,5

Cavia porcellus

1,2,5

Hidrochoerus hidrochaeris

1,2,5

Cuniculus paca

1,2,5

VU (SC)

Dasyproctidae

Dasyprocta azarae

1,2,5

VU (IUCN)

Erethizontidae

Sphiggurus villosus

1,2,5

Echimidae

Euryzygomatomys spinosus

1,2,5

Cuniculidae

Kannabaetomys amblyonyx

1,2,5

Phyllomys medius

1,2,5

Myocastoridae

Myocastor coypus

1,2,3,4

Phyllostomidae

Anoura caudifer

1,2,3,4

Anoura geoffroy

1,2,3,4

Artibeus fimbriatus

1,2,3,4

Artibeus jamaicensis

1,2,3,4

Artibeus lituratus

1,2,3,4

Artibeus obscurus

1,2,3,4

Carollia perspicillata

1,2,3,4

Chiroderma doriae*

1,2,3,4

Chrotopterus auritus

1,2,3,4

Desmodus rotundus

1,2,3,4

Diphylla ecaudata

1,2,3,4

Glossophaga soricina

1,2,3,4

Mycronycteris megalotis

1,2,3,4

Mimon bennetti

1,2,3,4

Platyrrhinus lineatus

1,2,3,4

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VU (IUCN)

em (SC)

VU (SC)

ecossistema consultoria ambiental

179/II


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2 Família

Espécie

Referência

Pygoderma bilabiatum

1,2,3,4

Sturnira lilium

1,2,3,4

Furipteridae Vespertilionidae

Molossidae

Sturnira tildae

1,2,3,4

Vampyrssa pusilla

1,2,3,4

Furipterus horrens

1,2,3,4

Eptesicus brasiliensis

1,2,3,4

Eptesicus diminutus

1,2,3,4

Eptesicus furinalis

1,2,3,4

Histiotus alienus

1,2,3,4

Histiotus velatus

1,2,3,4

Histiotus montanus

1,2,3,4

Lasiurus blossevillii

1,2,3,4

Lasiurus cinereus

1,2,3,4

Lasiurus egregius

1,2,3,4

Lasiurus ega

1,2,3,4

Myotis albescens

1,2,3,4

Status

VU (SC)

CR (SC)

CR (SC), VU (IUCN)

CR (SC)

Myotis levis

1,2,3,4

Myotis nigricans

1,2,3,4

Myotis riparius

1,2,3,4

Myotis ruber

1,2,3,4

VU (BRA)

Myotis simus

1,2,3,4

VU (SC)

Eumops auripendulus

1,2,3,4

Eumops hansae

1,2,3,4

Molossus molossus

1,2,3,4

Molossus rufus

1,2,3,4

Molossops temminckii

8

Nyctinomops laticaudatus

1,2,3,4

Nyctinomops macrotis

1,2,3,4

VU (SC)

Promops nasutus

1,2,3,4

Tadarida brasiliensis

1,2,3,4

Noctilio leporinus

1,2,3,4

Total de espécies= 121

8

Noctilionidae

180/II

VU (SC)

31

Fonte: Cherem et al., (2004) (1), Reis et al., (2006) (2); Pacheco; Marques, (2006) (3); Reis et al., (2007) (4) Bonvicino et al., (2008) (5), Cáceres; Monteiro-Filho, (2006) (6), Status de ameaça segundo IGNIS (2010) e Machado et al., (2008). CR: Criticamente ameaçado; EN: Em perigo; VU: Vulnerável.

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PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 2

ANEXO 9 - FOTOS MEIO SOCIOECONOMICO

Foto 1 – Povoado Rio Natal Parque das Aves

Foto 2 – Povoado Braço Esquerdo

Foto 3 – Povoado Rio Antinha/Mandioca

Foto 4 – Povoado Sertãozinho

Foto 5 – Local de passagem Maria Fumaça

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Foto 6 – Morro da Igreja

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181/II


Encarte 2

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Foto 7 – Cachoeira Ano Bom

Foto 8 – Coleta de Lixo Rio Natal – ARECICLA

Foto 9 – Artesanatos do Rio Natal

Foto 10 – CEPA RUGENDAS

Foto 11 – Produção de Banana

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Foto 12 – Fabrica de Caixa de Banana

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182/II


Encarte 2

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Foto 13 – Entrevista Morador de Sertãozinho

Foto 14 – Extração de Caulim

Foto 15 – Extração de Caulim

Foto 16 – Reflorestamento de Pinus

Foto 17 – Reflorestamento de Pinus

Foto 18 – Plantação de Bananas

1

Agricultura de subsistência. Disponível em:< http://www.clickescolar.com.br/agricultura-desubsistencia.htm>, acesso em 09 set.2011

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183/II


Encarte 2

Foto 19 – Produção de Bananas

Foto 21 – Criação de Gado

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold -SC

Foto 20 – Criação de Gado

Foto 22 – Criação de Gado

Foto 23 – Silvicultura – Pinus

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184/II


APA MUNICIPAL DO RIO VERMELHO/HUMBOLD

PLANO DE MANEJO

ENCARTE 3

MANEJO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO


PM da APA Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 3

LISTA DE TABELAS Tabela 1 -

Categorias de Unidades de Conservação reconhecidas internacionalmente ................................................................................................................. 17

Tabela 2 -

Síntese do número de unidades de conservação segundo o grau de proteção ................................................................................................... 18

Tabela 3 -

Área total das Unidades de Conservação segundo a categoria de manejo ................................................................................................................. 18

Tabela 4 -

Remanescentes florestais e ecossistemas associados da Mata Atlântica no estado de Santa Catarina no período de 2005-2008 ................................ 20

Tabela 5 -

Unidades de Conservação Estaduais em Santa Catarina* ....................... 20

Tabela 6 -

Unidades de Conservação Municipais em Santa Catarina* ...................... 21

Tabela 7 -

Unidades de conservação existentes nos municípios catarinenses de Campo Alegre, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Corupá ....................... 22

Tabela 8 -

Quadro Socioambiental ............................................................................ 32

Tabela 9 -

Tendências Socioeconômicas e Impactos no Meio Ambiente................... 36

Tabela 10 -

Modelo de Matriz de Tendências Socioeconômicas e Impactos no Meio Ambiente .................................................................................................. 37

Tabela 11 -

Modelo de Matriz Institucional de Gestão ................................................. 39

Tabela 12 -

Identificação das Partes Interessadas e suas Expectativas ...................... 40

Tabela 13 -

Modelo de Matriz de Análise Estratégica .................................................. 43

Tabela 14 -

Matriz de Análise Estratégica – oficina realizada no povoado Rio Vermelho Estação (18/03/2011) ............................................................................... 45

Tabela 15 -

Matriz de Análise Estratégica – oficina realizada no povoado Rio Mandioca (19/03/2011) ............................................................................................. 47

Tabela 16 -

Matriz de Análise Estratégica – oficina realizada na Associação de Moradores Rio Natal (20/03/2011) ............................................................ 48

Tabela 17 -

Síntese das Atividades Potencialmente Impactantes ocorrentes na área de abrangência da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold e grau de impacto ..................................................................................................... 51

Tabela 18 -

Síntese dos Conflitos Ambientais Identificados na região da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ........................................................................ 54

Tabela 19 -

Síntese dos Conflitos e Deficiências Identificados na região da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ........................................................ 55

Tabela 20 -

Fichas específicas da proposta de Zoneamento da APA .......................... 69

Tabela 21 -

Estrutura de Custos dos Programas ......................................................... 85

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i


PM da APA Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 3

LISTA DE FIGURAS Figura 1 -

Localização da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ....................... 10

Figura 2 -

Áreas prioritárias para a conservação da Mata Atlântica .......................... 15

Figura 3 -

Interação do fatores de Análise Estratégica, demonstrada como fatores internos e externos que interagem em uma Matriz de Análise Estratégica 42

Figura 4 -

Mapa de Zoneamento da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ....... 75

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ii


PM da APA Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7 2. LOCALIZAÇÃO ................................................................................................. 9 3. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO .................... 11 3.1. Contexto Federal .................................................................................................... 12 3.2. Contexto Estadual .................................................................................................. 19

4. PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS ............................................................... 23 5. PLANO DE GESTÃO ....................................................................................... 26 5.1. A missão da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold ..................................... 28 5.2. Quadro Socioambiental ......................................................................................... 30 5.3. Visão de Futuro ...................................................................................................... 35 5.4. Identificação dos Agentes Envolvidos na Gestão ............................................... 37 5.5. Matriz Lógica de Planejamento ............................................................................. 42 5.6. Indicação dos Principais Problemas Ambientais................................................. 50

6. ZONEAMENTO ................................................................................................ 56 6.1. Estabelecimento do Zoneamento Ambiental ........................................................ 56 6.2. Critérios para Identificação das Áreas Ambientais Homogêneas....................... 56 6.3. Definição de Tipologia de Zonas Ambientais ....................................................... 57 6.4. Aplicação da Tipologia de Zonas Ambientais ...................................................... 59 6.5. Diretrizes Normativas para as Zonas Ambientais ................................................ 61

7. PROGRAMAS AMBIENTAIS ........................................................................... 76 ecossistema consultoria ambiental

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PM da APA Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 3

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 86 ANEXO 1 - LISTA DE CONVIDADOS PARA AS OFICINAS DE PLANEJAMENTO ................................................................................................ 89

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iv


PM da APA Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 3

LISTA DE SIGLAS AL - Alagoas APA - Área de Proteção Ambiental BA - Bahia CDB – Convenção sobre Biodiversidade Biológica CE - Ceará CNUMAD – Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente Emasa - Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camburiu Epagri – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina EPI – Equipamento de proteção individual ES – Espírito Santo GO – Goiás IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMS - Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IELUSC - Associação Educacional Luterana Bom Jesus IGP-M – Índice Geral de Preços de Mercado IUCN – União Internacional para Conservação da Natureza MMA – Ministério do Meio Ambiente MG – Minas Gerais MS – Mato Grosso do Sul ONG – Organização não Governamental ONU – Organização das Nações Unidas PB - Paraíba PE - Pernambuco PIA – Programa Intermunicipal da Água PI - Piauí PM - Plano de Manejo PRAD - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas PR – Paraná PSA – Pagamento por Serviços Ambientais PTPRS - Programa de Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos RI – Reserva Indígena RJ – Rio de Janeiro RN – Rio Grande do Norte

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PM da APA Rio Vermelho/Humbold -SC

Encarte 3

RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural RS – Rio Grande do Sul SAMAE – Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto SC – Santa Catarina SE – Sergipe SP – São Paulo SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente SMI - Vegetação nativa secundária em estágio médio e inicial SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza TNC – The Nature Conservancy UFM – Unidade Fiscal Municipal UC - Unidade de Conservação UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

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Encarte 3

PM da APA Rio Vermelho/Humbold -SC 7/III

1. INTRODUÇÃO

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) estabelecido pela Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000, rege a legislação pertinente às Unidades de Conservação (UC). Estabelece que as UC devem dispor de Plano de Manejo (PM), o qual englobe tanto a área da UC, como sua Zona de Amortecimento e os Corredores Ecológicos, incluindo medidas que visem a integração da unidade e a vida econômica e social das comunidades vizinhas (BRASIL, 2000).

As atividades desenvolvidas no entorno da UC influenciam direta ou indiretamente na preservação e no manejo dessas áreas. A efetividade da implantação da UC depende do estabelecimento do Zoneamento Ambiental da área protegida, que caracteriza suas zonas de forma ordenada de acordo com suas características e potencialidades (FLORIANO, 2004).

O PM é definido pelo SNUC como um documento no qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade (BRASIL, 2000).

O SNUC decreta o zoneamento como um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente de definição de zonas específicas na UC, que visa o manejo dessa área proporcionando assim, as condições adequadas para que todos os propósitos da UC possam ser alcançados de forma eficaz (BRASIL, 2000).

Para a formulação do panorama ambiental e zoneamento efetivo é necessário o levantamento de dados físicos, bióticos e culturais da área em questão. A integração desses dados com os processos socioeconômicos da região permite a delimitação das zonas que irão compor o zoneamento a ser proposto. Durante a elaboração do zoneamento devem ser considerados o Zoneamento Municipal, Zoneamento Minerário para Áreas de Proteção Ambiental (APA), Plano de Bacias Hidrográficas, além da legislação vigente nas esferas federal, estadual e municipal (IBAMA, 1998).

As APAs são uma categoria de UC que surgiu no início dos anos 80 com base na Lei Federal n° 6.902, de 27 de abril de 1981. A implantação de uma APA ocorre quando se objetivava controlar a ocupação e o uso de determinada região. É a primeira categoria de manejo que possibilitou conciliar a população residente e seus interesses econômicos Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Encarte 3

PM da APA Rio Vermelho/Humbold -SC 8/III

com a conservação da área protegida. Além disso, as APAs visam evitar maiores danos ambientais em áreas já ocupadas pelo homem, e de regrar o uso dos recursos naturais em áreas privadas de difícil desapropriação (EUCLYDES; MAGALHÃES, 2006).

A implantação de uma APA envolve inúmeras etapas, além de procedimentos legais e técnicos. Sua simples criação, através de instrumentos legais constitui apenas o primeiro passo, que deve ser seguido pela regulamentação destas leis e decretos. Devem ser definidos criteriosamente os instrumentos gerenciais, como o zoneamento ambiental, o plano de gestão e os instrumentos fiscais e financeiros para garantir o cumprimento dos objetivos básicos da APA (EUCLYDES; MAGALHÃES, 2006).

Segundo a Lei n° 6.902, de 27 de abril de 1981, em uma APA a implantação de empreendimentos potencialmente poluidores, principalmente se capazes de afetar os mananciais de água; a realização de obras de terraplenagem e a abertura de canais, quando essas iniciativas importarem em sensível alteração das condições ecológicas locais; o exercício da atividade que for capaz de provocar uma acelerada erosão das terras e/ou um acentuado assoreamento das coleções hídricas; e o exercício de atividades que ameacem extinguir na área protegida as espécies raras da biota regional, só serão autorizados mediante aprovação do poder executivo (BRASIL, 1981).

O Zoneamento Ambiental agregado ao Plano de Manejo aplicado as APAs, permitirá maior eficácia das ações relacionadas às Políticas Públicas uma vez que define as áreas prioritárias para o ordenamento territorial e os conflitos existentes na região. Essa ferramenta também possibilita a classificação das áreas de ocupação e monitoramento das ações antrópicas, além de revelar os pontos críticos para a aplicação correta de recursos e correlacionar a diversidade cultural dos grupos exploradores da região com a socioeconomia (ICMBio, 2011).

O Zoneamento Ambiental aplicado ao PM visa a conservação dos atributos que motivaram a criação da APA, a recuperação de áreas degradadas, a conservação das áreas mais íntegras e mais frágeis, a proteção para áreas de relevante importância para a manutenção de recursos hídricos e processos ecológicos, assim como áreas detentoras de atributos físico-bióticos e histórico-culturais. A qualidade ambiental, por meio do controle das áreas urbanas ou destinadas a expansão urbana e inserção de técnicas agrosilvopastoris menos impactantes também é um dos propósitos do zoneamento, logo a melhoria da qualidade de vida da população residente e usuária das APAs aparece como uma conseqüência do Zoneamento Ambiental (ICMBio, 2011). Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Encarte 3

PM da APA Rio Vermelho/Humbold -SC 9/III

2. LOCALIZAÇÃO

A APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, localiza-se na região Norte-Nordeste de Santa Catarina, no município de São Bento do Sul, em uma área de cerca de 23.000 ha (Figura 1).

É constituída da bacia hidrográfica do rio Vermelho localizada dentro do município de São Bento do Sul, sendo assim entendida como a área compreendida entre o divisor de águas, ou seja, a linha imaginária que divide as águas que fluem diretamente para o Oceano Atlântico daquelas que fluem para a bacia hidrográfica do rio Negro, e as divisas com os municípios de Corupá, Jaraguá do Sul e Campo Alegre (Lei Municipal nº 246, de 14 de agosto de 1998).

Esta região situa-se em elevações que variam de cerca de 200 m a 1200 m de altitude, tendo sua composição vegetal composta desde Floresta Ombrófila Densa Sub-Montana, Floresta Ombrófila Densa Montana e Floresta Ombrófila Densa Mista até campos de altitude, em diferentes níveis de regeneração, inclusive formações primárias.

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Encarte 3 - Manejo da UC

Figura 1 -

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - S達o Bento do Sul-SC

Localiza巽達o da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

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Encarte 3

PM da APA Rio Vermelho/Humbold-SC

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

As UC estabelecem critérios e demarcam fronteiras para o uso e ocupação do solo, traçando assim estratégias de controle do território cuja função engloba proteger e preservar aspectos culturais e recursos naturais associados aos seus limites.

Os principais dispositivos legais que deram suporte a implantação das primeiras áreas protegidas são o Código Florestal (Decreto n° 23.793, de 23 de janeiro de 1934, alterado pela Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965), o Código de Águas (Decreto n° 24.643, de 10 de julho de 1934), o Código de Caça e Pesca (Decreto n° 23.672, de 02 de janeiro de 1934 "revogado") e o Decreto de Proteção aos Animais (Decreto n° 24.645, de 10 de julho de 1934 "revogado"). O Parque Nacional do Itatiaia, fundado em 1937 no Rio de Janeiro é considerada a primeira área protegida do Brasil (Medeiros, 2006).

Da década de 70 até 1990, o Brasil implementou inúmeras Unidades de Conservação. No início dos anos 90, a principal problemática das áreas protegidas implantadas no país era a gestão ineficiente caracterizada pelo desperdício de recursos e oportunidades (Medeiros et. al. 2004). No ano de 2000 foi criado um sistema único denominado Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), através da Lei n° 9.985, 18 de julho de 2000. A implantação, gestão, fiscalização e monitoramento das UC federais é responsabilidade do ICMBio, órgão integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) (ICMBio, 2011). O SISNAMA foi instituído pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990, é constituído pelos órgãos e entidades da união, dos estados, do distrito federal, dos municípios e pelas fundações instituídas pelo poder público, que são responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental (MMA, 2011). Considerando a biodiversidade brasileira, ao país cabe a responsabilidade da preservação dos ecossistemas. Por ser um dos países signatários da Convenção da Diversidade Biológica, tem como compromisso preservar sob forma de UC 30% da Amazônia e 10% da Mata Atlântica, Pampa, Pantanal, Cerrado, Caatinga e ecossistemas Marinhos Costeiros, englobando para isso UCs federais, estaduais e municipais (ICMBio, 2011).

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Encarte 3

PM da APA Rio Vermelho/Humbold-SC

3.1. Contexto Federal

O Brasil ocupa posição de destaque entre os países ricos em recursos naturais, identificados como centros de megadiversidade, podendo ser considerado o país com responsabilidade primordial em nível global em relação a preservação da biodiversidade (MMA, 2009). Aproximadamente 14% das espécies do mundo são encontradas no Brasil (Agostinho, et. al. 2005), são mais de 120 mil espécies de animais que ocorrem no território nacional (ICMBio, 2011).

Em razão da vasta extensão geográfica do território nacional, o Brasil é composto por cinco biomas que caracterizam a biodiversidade brasileira, entre esses estão a região Amazônica que abriga a maior biodiversidade do planeta, a qual compreende mais de 40 mil espécies de plantas, 300 espécies de mamíferos, 13 mil espécies de aves, de 3 mil a 9 mil espécies de peixes e pelo menos 20% de toda água doce da superfície terrestre. Já o Cerrado é considerado o bioma mais antigo do país e o segundo maior em extensão da América do Sul, sendo considerado o berço das bacias hidrográficas brasileiras (Parnaíba, Paraná, Paraguai, Tocantins-Araguaia, São Francisco e Amazônica), o que gera como conseqüência grande biodiversidade e elevado potencial aqüífero, e abriga mais de 6 mil espécies de plantas, 200 espécies de mamíferos, 800 espécies de aves e 1,2 mil espécies de peixes (ICMBio, 2011).

O bioma Mata Atlântica é o grande conjunto florestal extra-amazônico. Sua área original representava 15% do território nacional. Atualmente restam 7% da extensão original desse bioma, mas apesar da devastação, a floresta ainda abriga uma das mais importantes áreas de biodiversidade do planeta, abrigando 20 mil espécies de plantas, 261 espécies de mamíferos, mais de mil espécies de aves e 350 espécies de peixes (SCHAFFER; PROCHNOW, 2002).

Porém essa diversidade que representa uma excepcional riqueza de patrimônio genético e paisagístico, paralelamente torna a mata extremamente frágil, a destruição de parcelas ainda que pequenas dessa floresta pode significar a perda irreversível de inúmeras espécies. No nordeste do país a Mata Atlântica está reduzida a 3% de sua área original, o bioma resistiu principalmente nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, formando um grande corredor ecológico, graças ao relevo

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Encarte 3

PM da APA Rio Vermelho/Humbold-SC

acidentado e a pobreza dos solos das Serras do Mar e da Mantiqueira, que caracterizam o litoral sul e sudeste do Brasil (SOS Mata Atlântica, 2011).

Em relação aos corredores ecológicos, vale destacar a extrema importância desses na ampliação dos fluxos gênicos e conectividade, pois são fundamentais para a biodiversidade pelo aumento das variações genéticas, logo também são de extrema importância para o bioma como um todo (ZAÚ, 1998).

A Mata Atlântica atualmente é considerada uma das florestas tropicais mais ameaçadas de extinção, porém um dos hotspots da biodiversidade mundial. Apesar da grande ameaça, o bioma ainda apresenta áreas de enorme importância biológica além da importância histórica - cultural e socioeconômica inseridas em seu conjunto, que merecem ser protegidas e em muitos casos ampliadas (SOS Mata Atlântica, 2011).

O Brasil é portador da maior biodiversidade mundial, sendo assim apresenta responsabilidade em relação a conservação e preservação desta. Em relação às políticas nacionais voltadas para a preservação e utilização sustentável dos recursos naturais, o país vem tomando medidas decisivas com ênfase para as ações relacionadas a extensão das áreas legais para a preservação da biodiversidade e utilização sustentável do uso de energia (MMA, 2009).

A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) é um dos principais resultados da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), também conhecida como Rio 92. A CDB tem como objetivo a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição equitativa dos benefícios derivados do uso dos recursos energéticos. Logo o Brasil foi o primeiro país a assinar o instrumento de Ratificação da CDB (MMA, 2009).

A Mata Atlântica está distribuída ao longo da costa atlântica do país, atingindo áreas da Argentina e do Paraguai nas regiões sudeste e sul, originalmente abrangia 1.315.460 km² do território brasileiro. Seus limites originais contemplavam áreas em 17 estados (PI, CE, RN, PE, PB, SE, AL, BA, ES, MG, GO, RJ, MS, SP, PR, SC e RS), o que correspondia a aproximadamente 15% do Brasil (SCHAFFER; PROCHNOW, 2002).

Com base no censo populacional de 2007 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 61% da população brasileira habita nessa área, ou seja, são mais de

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Encarte 3

PM da APA Rio Vermelho/Humbold-SC

112 milhões de habitantes em 3.222 municípios, que correspondem a 58% dos existentes no Brasil. Destes, 2.594 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 628 municípios estão parcialmente inclusos. Vários são os benefícios, diretos e indiretos, que a Mata Atlântica proporciona aos que vivem em seus domínios, protege e regula o fluxo de mananciais hídricos que abastecem as principais metrópoles e cidades brasileiras, e controla o clima. Além de garantir qualidade de vida, abriga rica biodiversidade e preserva patrimônio histórico e várias comunidades indígenas, caiçaras, ribeirinhas e quilombolas, que constituem a genuína identidade cultural do Brasil (SOS Mata Atlântica, 2009).

A devastação da Mata Atlântica foi mais acentuada nos últimos 30 anos, ocasionando alterações severas para os ecossistemas, pela alta fragmentação do habitat e perda de sua biodiversidade, como conseqüência o resultado atual é a perda quase total das florestas originais intactas e a contínua devastação dos remanescentes florestais ainda existentes. Trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas (ONU) e indicados como Sítios Naturais do Patrimônio mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Além disso, é considerada Patrimônio Nacional na Constituição Federal de 1988 (SOS Mata Atlântica, 2009).

Entre 1998 e 2000, o Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO/MMA), realizou um estudo para a definição de áreas prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade na Amazônia, Caatinga, Cerrado e Pantanal, Mata Atlântica e Campos Sulinos, e na Zona Costeira e Marinha (MMA, 2007).

Dessa forma foi possível identificar as áreas prioritárias para conservação da Mata Atlântica, o resultado dessa atualização indicou 880 áreas distribuídas em 428.409 km², desse total, 522 são áreas novas e 358 são áreas sob algum tipo de proteção. Em relação à extensão territorial do Bioma Mata Atlântica existe hoje cerca de 1.129.760 km² desse Bioma, dos quais apenas 37,9% são ocupadas pelas áreas prioritárias: sendo 30,6% de áreas novas e, somente 7,3% por áreas que de alguma forma estão protegidas - UC ou TI. A área de Mata Atlântica que está inserida na APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold é considerada uma área prioritária de extrema importância (MMA, 2007).

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Figura 2 -

Áreas prioritárias para a conservação da Mata Atlântica

Fonte: MMA (2007).

O processo de degradação dos recursos naturais gerou iniciativas em escala mundial para criação de áreas legalmente protegidas, por legislação específica e regime de uso voltado à conservação. A primeira iniciativa do Governo Federal no sentido de regulamentar a Constituição Federal de 1988, definindo instrumentos legais específicos para a Mata Atlântica, foi a edição do Decreto n° 99.547, de 25 de setembro de 1990, que dispunha sobre a vedação de corte e da respectiva exploração de sua vegetação nativa (MMA, 2011). Este Decreto foi revogado e substituído pelo Decreto nº 750, de 1993, e por sua vez foi revogado pelo Decreto nº 6.660, de 21 de novembro de 2008.

Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) O SNUC é regido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e órgãos executores nos âmbitos federais, estaduais e municipais. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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É considerado o marco inicial para o planejamento efetivo da conservação, consolidando a divisão das unidades em UC de proteção integral ou uso sustentável. Nas UC de proteção integral se enquadram as Estações Ecológicas, Reservas Biológicas, Parques Nacionais, Monumentos Naturais, Refúgios da Vida Silvestre e Reservas Particulares do Patrimônio Natural. Nas UC de uso sustentável estão classificadas as Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Relevante Interesse Ecológico, Florestas Nacionais, Reservas Extrativista, Reservas de Fauna e Reservas de Desenvolvimento Sustentável.

O SNUC implanta a gestão participativa de UC, que a partir de 2000 devem usufruir de instrumentos de planejamento: zoneamento, PM e gestão na forma de conselhos. Com o SNUC, as populações locais passam a ser reconhecidas, as propriedades privadas incorporadas, como no caso de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), os corredores ecológicos são adotados na estruturação da UC, assim como a gestão integrada na forma de mosaicos e enfim mecanismos de compensação ambiental são estabelecidos (MMA, 2010).

Segundo a Lei n° 9.985, 18 de julho de 2000, o SNUC deve atingir os seguintes objetivos naturais de conservação da natureza: I. contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais; II. proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional; III. contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais; IV. promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais; V. promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no processo de desenvolvimento; VI. proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica; VII. proteger as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural; VIII. proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos; IX. recuperar ou restaurar ecossistemas degradados; X. proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental; XI. valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica; XII. favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico; XIII. proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e economicamente.

Entretanto a implementação do SNUC não extinguiu os problemas históricos das UC, que englobam a carência de desenvolvimento dos mecanismos de gestão e a baixa

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efetividade destes, além da concentração da gestão das unidades em seus chefes, delimitando pouco espaço para democracia efetiva (MMA, 2010).

Porém as UC representam uma das melhores estratégias de proteção do patrimônio natural atualmente. Nestas áreas naturais a biodiversidade, em especial a flora e a fauna são preservadas, assim como os processos ecológicos e os ecossistemas, garantindo a manutenção do estoque da biodiversidade (MMA, 2010).

As categorias de manejo legalmente estabelecidas no Brasil têm sua correspondência nas categorias reconhecidas pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), conforme apresentado na Tabela 1.

Tabela 1 -

Categorias de Unidades de Conservação reconhecidas internacionalmente

CATEGORIAS DA IUCN (1994)

CATEGORIAS DE MANEJO LEGALMENTE ESTABELECIDAS NO BRASIL

Categoria I (Reserva Natural Estrita)

Reserva Biológica Estação Ecológica

Categoria II (Parque Nacional)

Parque Nacional

Categoria III (Monumento Natural)

Monumento Natural

Categoria IV (Área de Manejo de Habitat / Espécies)

Refúgio de Vida Silvestre Área de Relevante Interesse Ecológico

Categoria V (Paisagem Terrestre e Marinha Protegidas)

Área de Proteção Ambiental

Categoria IV (Área Protegida com Recursos Manejados)

Floresta Nacional Reserva Extrativista Reserva de Desenvolvimento Sustentável Reserva de Fauna

Fonte: DOUROJEANNI; PÁDUA (2001).

Atualmente existem 310 UC federais no Brasil (75.467.815,71 ha), todas regidas pelo SNUC, das quais 137 correspondem a unidades de Proteção Integral (44,19%), onde a conservação ambiental é o principal objetivo. Entre essas áreas estão as Estações Ecológicas, somando um total de 31 unidades, distribuídas em 6.706.735,15 ha; os Monumentos Naturais num total de 3 UC dessa categoria, somando 44.264,45 ha; os Parques Nacionais com 67 unidades distribuídas pelo território nacional, totalizando 23.834.532,20 ha; as Reservas Biológicas com 29 UC e 3.959.691,65 ha; e os Refúgios da Vida Silvestre com 7 unidades e 202.318,00 ha distribuídos pelo Brasil. As unidades de Proteção Integral totalizam 34.747.541,45 ha (Tabela 2).

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Ainda quanto às UCs federais enquadram-se na classificação de Uso Sustentável 173 UC, num total de 40.720.274,26 ha (55,81%), sendo a exploração de recursos naturais permitida nesses casos, porém de forma regularizada. As APAs se ordenam neste cenário, somando ao todo 32 áreas e 10.010.765,16 ha; assim como as Áreas de Relevante Interesse Ecológico distribuídas em 16 UC e 45.176,58 ha; 65 Florestas Nacionais, divididas em 18.350.256,69 ha; as Reservas de Desenvolvimento Sustentável com apenas 1 UC, mas 64.735,00 ha; e Reservas Extrativistas num total de 59 UC e 12.249.340,83 ha.

Tabela 2 -

Síntese do número de unidades de conservação segundo o grau de

proteção TIPO

SUB-TOTAL

%

TOTAL

Proteção Integral

137

44,19

Uso Sustentável

173

55,81

310

Fonte: ICMBIO (2011) (http://www.icmbio.gov.br/).

Das 310 UC do país, os Parques Nacionais representam 21,61%, as Florestas Nacionais representam 20,96%, seguido das Reservas Extrativistas (19,03%). A Tabela 3 apresenta uma síntese das Unidades por categoria de manejo.

Tabela 3 -

Área total das Unidades de Conservação segundo a categoria de manejo

Categoria

Tipo de Uso

Estação Ecológica

Proteção integral

31

10

Parque Nacional

Proteção integral

67

21,61

Reserva Biológica

Proteção integral

29

9,35

Monumento Natural

Proteção integral

3

0,96

Refúgio da Vida Silvestre

Proteção integral

7

2,25

Área de Proteção Ambiental

Uso sustentável

32

10,32

Área de Rel. Inter. Ecológico

Uso sustentável

16

5,16

Floresta Nacional

Uso sustentável

65

20,96

Uso sustentável

59

19,03

Uso sustentável

1

0,32

310

100%

Reserva Extrativista Reserva Sustentável

de

Desenvolvimento

Totais

---

Total de UC

% de UC

Fonte: ICMBIO (2011) (http://www.icmbio.gov.br/).

Somente no ano de 2010, foram criadas quatro novas UC com o objetivo de preservação da Mata Atlântica, entre essas se encontram o Parque Nacional da Terra das Lontras e o

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Parque Nacional Alto Quiriri que englobam especificamente as áreas de Mata Atlântica, já o Refúgio da Vida Silvestre de Boa Nova – BA e o Parque Nacional Boa Nova – BA estão situados em áreas de transição entre a Mata Atlântica e o bioma da Caatinga (ATEFFA, 2010). 3.2. Contexto Estadual

O estado de Santa Catarina (SC) possui extensão territorial de 95.985 km², sendo que 85% eram originalmente cobertos pela Floresta Atlântica, grande variedade de ecossistemas característicos da zona costeira e marinha associados ao bioma estão presentes em SC (VITALE; UHLIG, 2009). Até o início do século passado, menos de 5% das florestas haviam sido destruídas, porém atualmente restam 17,56% da área equivalente (SCHÄFFER; PROCHNOW, 2002).

A floresta densa ocupa principalmente o litoral e chega até as serras Geral, do Mar e ainda a Serra do Espigão. Considerando os ecossistemas associados, manguezais e restinga, inicialmente a floresta densa ocupava 31.611 km² do território de SC. Atualmente, englobando-se os remanescentes florestais primários e em estágio avançado de regeneração, restam cerca de 7.000 km² de sua extensão. Porém a principal cobertura vegetal do estado cobria 40.807km², sendo essa a Floresta Ombrófila Mista onde a Araucária (Araucária angustifolia) predominava entre as espécies. Já a floresta estacional decidual ocupava 9.196 km², ocorrendo nas altitudes mais baixas do vale do rio Uruguai (VITALE; UHLIG, 2010).

Atualmente SC é o terceiro estado com maior número de hectares de Mata Atlântica no país, devido a significativa regeneração natural das florestas. Apesar disso, as UC existentes em SC não cobrem área suficiente para garantir a conservação da biodiversidade existente nas florestas do estado. Esse fato aumenta a responsabilidade do estado de Santa Catarina e o torna importante parceiro na preservação da Mata Atlântica (SCHÄFFER; PROCHNOW, 2002).

A Tabela 4 evidencia o decréscimo em 0,28% na área de remanescentes florestais no estado de Santa Catarina entre os anos de 2005 e 2008 (SOS Mata Atlântica, 2009).

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Tabela 4 -

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Remanescentes florestais e ecossistemas associados da Mata Atlântica no

estado de Santa Catarina no período de 2005-2008 CLASSES

DE

MAPEAMENTO

2005¹

2008²

hectares

%*

hectares

Desflorestamento %*

hectares

%**

Floresta

2.117.685

22,71

2.151.732

22,43

25.953

1,19

Restinga

81.264

0,85

79.695

0,83

1.569

1,93

Mangue

11.931

0,12

11.931

0.12

* em relação à área do Bioma Mata Atlântica avaliada no estado ** em relação aos remanescentes florestais de 2005 ¹ Área avaliada no estado equivalente a 100% (0% com cobertura de nuvens) ² Área avaliada no estado equivalente a 100% (0% com cobertura de nuvens) Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica (2009).

UC Estaduais no Estado de Santa Catarina No estado de Santa Catarina existem 18 UC federais, 10 UC estaduais e ainda 46 UC municipais além das RPPN privadas (FATMA, 2011). Tabela 5 -

Unidades de Conservação Estaduais em Santa Catarina*

N°. DENOMINAÇÃO 1 Parque Estadual de Acaraí 2 Parque Estadual Tabuleiro

da

Serra

ÁREA (ha) 6.667,00

do

3

Parque Estadual da Serra Furada

4

Parque Estadual das Araucárias

5

Parque Estadual Fritz Plaumann

6

Parque Estadual Rio Canoas

7

Parque Estadual do Rio Vermelho

8

Reserva Biológica Estadual Sassafrás Reserva Biológica Estadual Canela Preta Reserva Biológica Estadual Aguaí Estação Ecológica do Bracinho

9 10 11

TOTAL ( ha)

85.000,00

1.330,00

do da do

MUNICÍPIOS São Francisco do Sul Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí e Paulo Lopes. Engloba também as ilhas de Fortaleza/Araçatuba, Ilha do Andrade, Papagaio Pequeno, Três Irmãs, Moleques do Sul, Siriú, Coral, dos Cardos e a ponta sul da ilha de Santa Catarina Orleans e Grão-Pará

612,00

São Domingos

740,00

Concórdia

1.200,78

Campos Novos

1.532,00

Florianopolis

5.229,50

Benedito Novo e Doutor Pedrinho

1.844, 00

Botuverá e Nova Trento

7.672,00

Morro Grande, Nova Veneza, Siderópolis e Treviso

4.600,00

Joinville

111827,28

* Não foram incluídas nesta lista Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) Fonte: FATMA (2011)

UC Municipais no Estado de Santa Catarina As UC municipais, criadas por iniciativa das administrações municipais, contribuem para mitigar a ocorrência de acidentes naturais, geralmente ocasionados por desabamentos Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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ou enchentes; contribuem para a economia municipal por meio do turismo ecológico gerando emprego e renda; e ainda proporcionam a manutenção dos recursos naturais presentes no município. A tabela a seguir relaciona as UC municipais do estado de SC. Tabela 6 N°.

Unidades de Conservação Municipais em Santa Catarina*

DENOMINAÇÃO Parque Natural Municipal do Vale do Rio do Peixe Parque Natural Municipal Nascentes do Garcia Inserido no PARNA Serra do Itajaí Parque Natural Municipal “Bromberg” Inserido no PARNA Serra do Itajaí Parque Natural Municipal “São Francisco de Assis”

N°.

5

Parque Natural Municipal Gruta de São José

27

6

Parque Natural Municipal Rio Fortuna

28

7

Parque Natural Municipal Araponguinhas

29

8

Reserva Biológica Xavier Sagmeister

30

9

Reserva Biológica Dionísio Cerqueira

31

1 2 3 4

10

24 25 26

32

APA Cedro Margem Direita APA Cedro Margem Esquerda APA Padre Raulino Reitz APA São Francisco de Assis APA Ilhas Fluviais Rio Itajaí - Açu APA Morros Albino e Esteves APA Parque Morro Chechinel APA Morro da Cruz APA Morro Casa Grande

17 18

APA Rio Vermelho/Humbold APA do Alto Rio Turvo APA dos Campos Quirirí

19

APA do Bateias

41

20

APA da Serra do Brilhante

42

APA Lagoa do Verdinho APA Parque Ecológico José Milanese APA Parque Salura APA Fonte Modelo Caxambu APA Mananciais do Rio Kunts e Rio Fiorita APA Manaciais do Rio Sangão APA Mananciais dosRiosda Serra São Bento, Serrinha e Costão da Serra. Parque Natural Municipal Grutas de Botuverá Parque Natural Municipal Franz Dann APA do Rio Itajaí Mirim Botuverá Inserido no PARNA Serra do Itajaí APA Municipal do Rio Ferreira

21

APA Serra Dona Francisca

43

APA Costa Brava

22

APA Quirirí

11 12 13 14 15 16

Reserva Biológica Treze Tílias Reserva Biológica Praia do Rosa AIRE Roberto Miguel Klein AIRE Costeira de Zimbros APA da Represa do Alto do Rio Preto APA do Rio dos Bugres

23

DENOMINAÇÃO

33 34 35 36 37 38 39 40

Fonte: FATMA (2004)

UC nos quatro municípios vinculados ao Consórcio Quiriri Nos quatro municípios vinculados ao Consórcio Quiriri, não há UCs de proteção integral, mas já foram criadas seis unidades de uso sustentável (Tabela 7).

No município de Corupá, há a RPPN Emílio Fiorentino Battistella que, embora se enquadre no SNUC como uma categoria de uso sustentável, não admite uso direto de recursos naturais e funciona como um parque, visando a preservação ambiental e oferecendo oportunidades para recreação ao ar livre e práticas educativas (informações disponíveis em <http://www.rppncatarinense.org.br /hp/assoc_battistella.asp>).

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A administração dessa RPPN é efetuada pela Associação de Preservação e Ecoturismo Rota das Cachoeiras, em regime de comodato com o proprietário da reserva. Para as atividades de recreação e educação ambiental, já foi elaborado um Plano de Uso Público, a fim de assegurar a proteção dos recursos naturais da reserva (informações disponíveis em <http://www.rppncatarinense. org.br/hp/assoc_battistella.asp>).

Tabela 7 -

Unidades de conservação existentes nos municípios catarinenses de

Campo Alegre, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Corupá Unidade

Área

Município

Criação

APA Campos Quiriri

1.400 ha

Campo Alegre

Lei Municipal nº 2.348, 18/08/98

APA Alto Rio Turvo

7.000 ha

Campo Alegre

Lei Municipal nº 2.347, 18/08/98

APA Rio dos Bugres

7.42 ha

Rio Negrinho

Lei Municipal nº 1.093, 17/08/98

APA Represa Alto Rio Preto

15.585 ha

Rio Negrinho

Lei Municipal nº 1.095, 17/08/98

APA Rio Vermelho

23.000 ha

São Bento do Sul

Reserva Corupá

100 ha

Corupá

Lei Municipal nº 246, 14/08/98 Portaria nº 53, 18/04/2002-IBAMA

Apenas as APA do alto rio Turvo e do rio Vermelho constituem uma área contínua. Cada uma das APA criadas detém particularidades. Por exemplo, a APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, que ocupa mais da metade do município de São Bento do Sul, tem grande potencial turístico para caminhadas ao ar livre, além de ser berço da água consumida

pela

população

do

município

(informações

disponíveis

em

<http://www.acisbs.org.br/layout/acisbs/arquivos/0909/1253817814.pdf>).

Já a APA da Represa Alto Rio Preto, é particularmente propícia a atividades de esportes aquáticos, incluindo a pesca. A criação da APA da Bacia Hidrográfica do Rio dos Bugres, por sua vez, foi motivada pela necessidade de manutenção de manancial de captação de água aproveitada pela população de Rio Negrinho. Na APA Alto Rio Turvo, predominam amostras de campos, sendo o manancial de abastecimento do município de Campo Alegre, enquanto a APA dos Campos do Quiriri abrange amostras de campos de altitude, ou

refúgios

vegetacionais

altomontanos

(informações

disponíveis

em

<http://www.acisbs.org.br/layout/acisbs/arquivos/0909/1253817814.pdf>).

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Essas APA’s possuem conselhos gestores informais, em que participam representantes de moradores locais, do Consórcio Quiriri, do Poder Público Municipal e outros com interesses afetados. Esses conselhos deliberam sobre a conveniência ou não das ações ali desenvolvidas (BOLLMANN, 2005). Também são efetuadas propostas através do Consórcio Quiriri para as APA’s, com uma série de possíveis soluções já pensadas para os problemas conhecidos, inclusive com a indicação para o planejamento das unidades. Alguns exemplos de propostas são práticas para recuperação ambiental, a formação de corredor ecológico unindo áreas silvestres do município para minimizar efeitos de fragmentação, a atuação do Centro de Educação Ambiental e Pesquisa (CEPA) e de outras instituições com atividades junto às comunidades locais. Também se sugere o repovoamento de rios com espécies silvestres de peixes, como cascudo, bagre, cará e lambaris, além de atividades relacionadas com fontes alternativas de renda, como turismo rural, entre outras possibilidades (BOLLMANN, 2005; TEIXEIRA, 2004).

4. PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

Consórcio Intermunicipal Quiriri O Consórcio Intermunicipal Quiriri representa um esforço integrado dos municípios de Campo Alegre, São Bento do Sul, Rio Negrinho e Corupá, sendo este o último a se juntar ao programa, relacionado a ações de conservação e fiscalização ambiental. Foi instituído oficialmente em setembro de 1997 e é aprovado com força de lei nos respectivos municípios, sendo dirigido por conselhos representativos de vários setores da sociedade civil. Compõe-se de um Conselho de Prefeitos, um Conselho da Sociedade Civil dividido em câmaras urbana e rural, um Conselho Fiscal, uma Coordenação Executiva e Grupos Municipais de Trabalho (FARAH; BARBOZA, 2000).

O Consórcio Intermunicipal Quiriri tem como objetivo a preservação da bacia hidrográfica do alto do rio Negro, além de gerir os problemas relacionados à geração, tratamento e disposição final dos resíduos e desenvolvimento de projetos no campo da Educação Ambiental. O consórcio também apresenta um Projeto de Turismo Ecológico e estimula a criação de áreas de proteção legal junto a órgãos públicos e privados.

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Programa de Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos (PTPRS) Este projeto apresenta cinco ações relacionados à gestão dos resíduos, sendo uma iniciativa do Consórcio Intermunicipal Quiriri. Dentre as ações está o Projeto de Resíduos Domiciliares, implantando a coleta seletiva tendo com objetivo de efetuar o tratamento qualitativo de resíduos, coleta diferenciada, educação ambiental e desenvolvimento de atividades econômicas locais (coleta e comercialização), e o Projeto de Resíduos Industriais, caracterizado como um trabalho articulado entre o Consórcio Intermunicipal Quiriri e as Associações Comerciais e Industriais dos quatro municípios através de seus Núcleos de Meio Ambiente (BOLETIM TÉCNICO DO CONSÓRCIO AMBIENTAL QUIRIRI, 2010).

Engloba também projeto relacionado aos Resíduos Infectantes, articulado com as equipes de Vigilância Sanitária dos municípios com o objetivo de disciplinar o acondicionamento, armazenamento, transporte e a disposição final dos resíduos infectantes produzidos pelos estabelecimentos da área de saúde em geral. O Projeto de Recuperação das Áreas de Disposição de Lixo a Céu Aberto é composto por agenda de ações para a recuperação das áreas de disposição de resíduos sólidos nos quatro municípios (todos inicialmente com depósitos a céu aberto). O Projeto de Resíduos Tóxicos (Projeto Planalto Norte Limpo) é uma parceria entre o Fórum dos Secretários de Agricultura e Meio Ambiente do Planalto Norte Catarinense, objetivando o disciplinamento na disposição final das embalagens de agrotóxicos (BOLETIM TÉCNICO DO CONSÓRCIO AMBIENTAL QUIRIRI, 2010). Programas de Unidades de Conservação (APA) Visa à definição e implantação de cinco APAs na região além da implantação do Plano de Gestão Participativo nas APAs. Este programa também é vinculado ao Consórcio Intermunicipal Quiriri (BOLETIM TÉCNICO DO CONSÓRCIO AMBIENTAL QUIRIRI, 2010). Programa Intermunicipal da Água (PIA) Outro programa que se trata de uma iniciativa do Consórcio intermunicipal Quiriri, tem como objetivo deflagrar ações conjuntas e integradas para a melhoria da qualidade das águas, bem como sua manutenção, através do monitoramento sistemático das águas superficiais, diagnóstico dos aspectos físicos dos cursos d'água e educação ambiental e sanitária (Boletim Técnico do Consórcio Ambiental Quiriri, 2010).

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O Projeto PIA prevê a melhoria da qualidade da água de interesse coletivo com monitoramento sistemático em pelo menos 18 pontos fixos, somados ainda ao confronto de informações de três estações telemétricas ligadas diretamente com o CIRAM (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia)/CLIMERH (Centro Integrado de Meteorologia e Recurso Hídricos). Programa de Educação Ambiental Visa oferecer palestras e trabalhos de conscientização das comunidades, incluindo escolas, com participação da Polícia Ambiental e formação da Comissão Regional de Educação Ambiental. É mais um projeto vinculado ao Consórcio Intermunicipal Quiriri (Boletim Técnico do Consórcio Ambiental Quiriri, 2010). Programa Microbacias II É um programa do governo estadual executado pela Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural (Epagri), com o objetivo de promover o desenvolvimento rural sustentável no estado de Santa Catarina, que tem a microbacia hidrográfica como unidade de trabalho. O Projeto será desenvolvido em todo estado de Santa Catarina, devendo atingir 879 microbacias hidrográficas, o que representa 52% das existentes (Epagri, 2011). Projeto Inventário Florístico Florestal do Estado de SC Iniciativa do governo estadual, esse projeto visa inventariar os remanescentes florestais do estado e gerar uma base de dados sólida para desenvolver a política florestal para Santa Catarina. O projeto abrange, além do inventário dos recursos florestais, o levantamento florístico das florestas de SC, ou seja, da diversidade de todas as plantas vasculares nelas existentes, além da integração dos dados de todos os herbários do estado (Inventário Florístico Florestal do Estado de SC, 2011). Programa de Produtor de Água do Rio Vermelho O projeto é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de São Bento do Sul, que oferece pagamento por serviços ambientais (PSA). Os contemplados são os proprietários rurais cujas terras estão localizadas na APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold e participam da conservação das áreas próximas às margens do rio Vermelho. O cálculo e a atribuição de valoração ambiental são realizados por meio de dezoito questionamentos, transformados em pontuações para enquadramento nas categorias estabelecidas. Esse

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programa visa a motivação dos proprietários para que melhorem continuamente as áreas de seu domínio às margens do rio em questão (HUBEL; MELLO; BOLLMANN, 2010). Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) O PRAD também é uma iniciativa da Prefeitura de São Bento do Sul que visa a Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas que sofreram intervenção antrópica às margens do rio Vermelho, no trecho compreendido entre o ponto de captação de água para abastecimento do município e a divisa com o município de Campo Alegre, por meio da implantação de vegetação nativa.

5. PLANO DE GESTÃO

Segundo o Roteiro Metodológico para a Gestão da Área de Proteção Ambiental (IBAMA, 2001), a gestão de uma APA exige um conjunto de instrumentos que são elaborados no processo de planejamento da Unidade, vindo constituir um Plano de Gestão. Desta forma, o Plano de Gestão é o produto do processo de planejamento e gestão, que engloba os instrumentos que objetivam consolidar a missão da APA. Resulta de um processo dinâmico, que utiliza técnicas de planejamento ecológico e ambiental, visando estabelecer, dentro de políticas definidas, as diretrizes, os resultados, as ações, e os recursos (humanos, administrativos, financeiros e legais), para que, partindo do Quadro Socioambiental atual, possam ser atingidos no futuro, os objetivos de criação da Unidade.

A metodologia de elaboração do Plano de Gestão parte da identificação, análise e priorização dos problemas socioambientais e oportunidades específicos da Unidade. Estes servem como referenciais para a definição das atividades a serem estabelecidas no Plano de Gestão. A abordagem, através desses problemas e oportunidades, permite configurar as ações necessárias de preservação e conservação da biodiversidade e, em paralelo, a busca de alternativas de uso sustentável dos recursos naturais da APA. Facilita, ainda, a participação dos agentes envolvidos, de forma a estabelecer um diagnóstico situacional, utilizando o seu conhecimento da realidade. Para alcançar estas condições, o Plano de Gestão deve ser desenvolvido de forma compatível com a evolução do conhecimento da Unidade, em uma abordagem sistêmica, processual e contínua de planejamento. Tem de levar em conta, também, a identidade regional e as tendências e expectativas dos municípios envolvidos quanto ao perfil de desenvolvimento a ser adotado na política e nas diretrizes de gestão ambiental da APA (IBAMA, 2001).

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Ainda segundo a mesma fonte, o ordenamento territorial e as normas ambientais são as partes desse Plano que constituirão as diretrizes espaciais de ocupação e uso do solo e da utilização dos recursos naturais. Devem ser formulados a partir do grau de conhecimento da biodiversidade da APA, da identificação e avaliação dos problemas e conflitos e das oportunidades e potencialidades, decorrentes da realidade ambiental identificada. A análise da situação territorial, simultânea à identificação dos problemas e oportunidades, e realizada com participação dos agentes interessados, permite definir um Plano de Gestão direcionado a um cenário futuro favorável para a consolidação dos objetivos da APA (IBAMA, 2001).

Desta forma, são componentes do presente Plano de Gestão: 

Quadro Socioambiental/Diagnóstico;

Matriz de Planejamento;

Zoneamento Ambiental;

Programas de Ação.

Para o Roteiro Metodológico para Gestão de Área de Proteção Ambiental (IBAMA, 2001), a concretização dos objetivos de criação de uma APA estará

mais garantida e de

maneira mais eficaz dentro do procedimento de Planejamento Participativo. Pois, engajando-se a comunidade no processo, é possível buscar respostas concretas à sociedade que vive e produz na região. O planejamento participativo busca também motivar a comunidade, tendo em vista seu engajamento no processo de desenvolvimento e implantação da APA, através de novas alternativas e oportunidades capazes de ampliar sua qualidade de vida e conservar a biodiversidade, além de propiciar o gerenciamento dos conflitos existentes e potenciais.

O enfoque participativo pressupõe que os agentes envolvidos no processo de planejamento colaboram na formulação dos componentes do Plano de Gestão da APA. Busca com isso motivar a comunidade, tendo em vista seu engajamento no processo de desenvolvimento e implantação da unidade. Para tanto, na elaboração dos instrumentos ou produtos previstos são aplicados procedimentos participativos.

Portanto, a articulação inter e intra-institucional com as instâncias já existentes, através de processos de consulta, divulgação e reuniões técnicas, enriquece o processo de gestão e permite trabalhar o caráter integrado do planejamento, em relação aos planos e

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programas setoriais previstos e ao planejamento territorial da região onde se insere a APA.

No caso do Zoneamento Ambiental, uma abordagem participativa é fundamental pela legitimidade que traz. O zoneamento, como instrumento do Plano de Gestão, tem a função de concretizar as diretrizes de desenvolvimento ambiental definidas a partir da missão da APA. Como instrumento normativo, cabe a ele a delicada tarefa de conduzir, com o apoio dos Programas de Ação, o ordenamento do uso e ocupação do território em defesa da preservação e/ou conservação dos atributos e processos naturais característicos da APA.

A prática da abordagem participativa na elaboração do zoneamento deve: 

ter como premissa básica desenvolver e consolidar as contribuições vindas da população, conciliando-as com os aportes técnicos dos profissionais envolvidos. Diferentes perspectivas e expectativas em interação enriquecem o processo e tornam-se capazes de concretizar de forma mais eficaz a missão da APA;

gerenciar conflitos e oportunidades em busca de alternativas e de motivação para a comunidade, tendo em vista seu engajamento no processo de zoneamento ambiental da APA;

municiar o zoneamento com informações que ofereçam visão de conjunto (âmbito social, econômico e territorialidade) e efetuar seu planejamento segundo Áreas Homogêneas, temas e perfis dos agentes intervenientes;

facilitar a criação de canais que fortaleçam o envolvimento das comunidades, organizações civis e demais agentes intervenientes, já que esta forma de cooperação tem muito a ver com as novas atitudes e prováveis avanços sociais em direção a novos paradigmas.

5.1. A missão da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold A missão de uma APA revela o objetivo específico da UC, os meios para alcançar estes objetivos, e como estes contribuem na preservação e conservação da biodiversidade e no desenvolvimento sustentável da região (IBAMA, 2001).

Segundo a Lei nº 6.902, de 27 de abril de 1981, o Poder Executivo, quando houver relevante interesse público, poderá declarar determinadas áreas do território nacional como de interesse para a proteção ambiental, a fim de assegurar o bem-estar das

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populações humanas e conservar ou melhorar as condições ecológicas locais.

Por este instrumento, no Artigo 9º, prevê-se que em cada Área de Proteção Ambiental, dentro dos princípios que regem o exercício do direito da propriedade, o Poder Executivo estabelecerá normas, limitando ou proibindo: 

a implantação e o funcionamento de indústrias potencialmente poluidoras, capazes de afetar mananciais de água;

a realização de obras de terraplanagem e a abertura de canais, quando essas iniciativas importarem em sensível alteração das condições ecológicas locais;

o exercício de atividades capazes de provocar uma acelerada erosão das terras e/ou acentuado assoreamento das coleções hídricas;

o exercício de atividades que ameacem extinguir na área protegida as espécies raras da biota regional.

Para a Resolução CONAMA nº 10, de 14 de dezembro de 1988, em seu Artigo 1º, as Áreas de Proteção Ambiental são Unidades de Conservação, destinadas a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando à melhoria da qualidade de vida da população local e também objetivando a proteção dos ecossistemas regionais.

Segundo o SNUC, APA é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

Assim, a definição da missão da APA fundamenta-se nos objetivos de sua criação, ou seja, na proteção da biodiversidade e dos processos naturais, por um lado, e de outro, nas estratégias de desenvolvimento, em bases sustentáveis, e nas questões relevantes, definidas a partir da análise e discussão relativas aos conflitos de uso do solo e de manejo dos recursos naturais, assim como dos impactos ambientais resultantes.

No estado de SC, o Sistema Estadual de Unidades de Conservação, regulamentado no Código Estadual do Meio Ambiente, Lei nº 14.675, de abril de 2009, cita que é dever do poder público criar e manter o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza (SEUC), composto pelas unidades de conservação estaduais e municipais já Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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existentes e a serem criadas no Estado e integrá-lo ao SNUC.

A Lei nº 246, de 14 de agosto de 1998, criou a APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, considerando que a APA é constituída da bacia hidrográfica do rio Vermelho localizada dentro do município de São Bento do Sul, assim entendida como a área compreendida entre o divisor de águas, ou seja, a linha imaginária que divide as águas que fluem diretamente para o Oceano Atlântico daquelas que fluem para a bacia hidrográfica do rio Negro, e as divisas com os municípios de Corupá, Jaraguá do Sul e Campo Alegre.

A APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold foi criada com os seguintes objetivos: I - proteger as nascentes do rio Vermelho, bem como de seus afluentes, tendo em vista a preservação e conservação natural da drenagem em suas formas e vazões e sua condição de futura fonte de captação de água para abastecimento público; II - garantir a conservação da Mata de Pinhais (Floresta Ombrófila Mista) e Mata Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) existentes na área; III - proteger a fauna silvestre; IV - melhorar a qualidade de vida das populações residentes através da orientação e disciplina das atividades econômicas locais; V - fomentar o turismo ecológico e a educação ambiental; VI - preservar a cultura e as tradições locais. 5.2. Quadro Socioambiental Segundo o IBAMA (2001), o Quadro Socioambiental deve conter o aporte de dados, análises e interpretações da dinâmica socioambiental. Abrange análises dos meios biótico, abiótico, socioeconômico, e dos aspectos políticos e institucionais, no âmbito do território interno e macro-regional da APA. Conclui com a identificação dos problemas e oportunidades e o diagnóstico de suas causas. Deve ser realizado de forma participativa com agentes interessados na gestão, a partir da sistematização do conhecimento técnico existente sobre a APA.

Desta forma, o quadro ambiental atualizado da APA e seu entorno, deverá fornecer elementos sociais, ambientais, culturais, econômicos e político-institucionais para a elaboração do Plano de Gestão. Fornecerá também indicadores para o reconhecimento e avaliação das forças agentes nesse espaço.

Os resultados esperados deverão expressar um diagnóstico funcional, que permita captar

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as principais tendências, indicadores de problemas e potencialidades existentes na área interna à unidade e em sua área de influência.

Assim sendo, o Quadro Socioambiental apresentado a seguir para a APA rio Vermelho/Humbold (Tabela 8), foi delineado a partir de todas as informações produzidas na etapa de diagnóstico do presente Plano de Manejo. Todos os estudos consideraram etapas de levantamento dos dados pré-existentes e levantamentos de campo, além dos subsídios obtidos em reuniões com instituições diversas.

Os resultados do Diagnóstico Ambiental encontram-se apresentados no Encarte 1 Contextualização e análise da região da UC; e Encarte 2 - Contextualização local da UC, do presente Plano de Manejo e serão apresentados no Quadro Socioambiental de forma a compor uma síntese do conhecimento produzido.

A análise integrada de todas estas informações embasa e subsidia a elaboração do zoneamento ambiental, conjugada ao levantamento dos impactos ambientais e das tendências.

Para o IBAMA (2001), são os seguintes níveis de abordagem a serem considerados para a construção do quadro socioambiental: território interno à APA e área de influência. Em relação ao território Interno da APA, o planejamento abrange os levantamentos, análises e interpretações desenvolvidas, na escala adotada e abrangência territorial, tendo em vista os horizontes temporais de planejamento da APA.

Quanto à Área de Influência, são indicados os dados disponíveis sobre os meios biótico e abiótico, seus níveis de conservação e dos processos socioeconômicos e de estruturação urbana regional que condicionem a dinâmica ambiental ou exerçam pressões sobre os recursos ambientais da APA. Essa análise tem a função de balizar as políticas normativas e programáticas do Plano de Gestão da APA.

No espaço regional o interesse é reconhecer os macroprocessos econômicos e sociais, as políticas e programas de governo, para avaliar e prognosticar potenciais impactos sobre a APA. Cabem também análises ambientais no nível de biomas e domínios geomorfológicos, tendo como objetivo a compreensão do contexto ambiental em que a APA se insere.

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Tabela 8 -

Quadro Socioambiental

Área de Influência Aspectos físicos

Aspectos biológicos

Aspectos socioeconômicos

Clima De acordo com a classificação de Köppen, o clima da região sul brasileira é do tipo Cf, subtropical e sempre úmido, sujeito a influência de massas de ar.

Vegetação A vegetação florestal predominante na APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold pertence à Floresta Ombrófila Densa. Esta floresta está situada na parte leste de Santa Catarina entre o planalto e o oceano, onde as precipitações são abundantes e regularmente distribuídas durante o ano, não obstante, um período mais intenso no verão. A umidade relativa é muito elevada (84-86%) nas proximidades da costa, diminuindo em sentido a oeste.

O estudo socioeconômico definiu como contexto regional o município de São Bento do Sul, onde a APA está inserida e os municípios vizinhos de Campo Alegre, Corupá, Jaraguá do Sul e Rio Negrinho.

Geomorfologia A caracterização geomorfológica da região onde está inserido o município de São Bento do Sul constitui basicamente três unidades geomorfológicas morfoestruturais: Serras do Leste Catarinense; Planalto de São Bento do Sul; Patamar de Mafra. Geologia A geologia da região da APA Municipal rio Vermelho é delineada basicamente pela Área do Escudo Atlântico, do Supergrupo Tubarão, além de Sedimentos Quaternários. Hidrografia A rede hidrográfica do estado de Santa Catarina é representada por dois sistemas independentes de drenagem – o Sistema Integrado da Vertente do Interior, comandado pela bacia Paraná-Uruguai e o Sistema da Vertente Atlântica, formado por um conjunto de bacias isoladas.

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Para o saneamento os municípios apresentavam, conforme dados do IBGE (2000), em grande parte, o tratamento do esgoto através de fossa séptica, ou seja, 77,18% dos moradores, e apenas 10,98% dos moradores contavam com a rede geral de esgoto ou pluvial, o restante dos efluentes têm outros destinos.

Avifauna A descrição dos habitats de ocupação da avifauna brasileira feita por Sick (1997) insere a APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold na seção ecológica denominada de Floresta Pluvial Atlântica.

Para os nascimentos, segundo dados do IBGE (2010), foram registrados um total de 4.361 nascidos vivos, o que representa uma taxa de natalidade bruta de 1,54%. O município que apresenta o maior número de nascimentos é Jaraguá do Sul, com 52%, e o que possui o menor número é Campo Alegre, com Apesar de ser uma das florestas mais ricas em espécies de aves 3%. do Brasil, a Floresta Atlântica também é uma das mais ameaçadas, sendo assim fundamental a realização de esforços O Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios somados para a manutenção desse patrimônio natural. representam 6,07% do PIB do estado de Santa Catarina, segundo dados do IBGE (2007). A maior participação era de Mastofauna Jaraguá do Sul, com 66,1% e menor participação Campo Alegre, O estado de Santa Catarina tem em sua mastofauna terrestre, com 2,02%. A taxa média de crescimento anual da soma dos (excluindo-se as espécies marinhas) cerca de 120 espécies PIB’s dos municípios no período de 2003 a 2007 foi de 8,98%, nativas, (CHEREM et al, 2004) dentro de 9 ordens: pouco inferior a TMCA do estado de Santa Catarina para o Didelphimorphia (cuícas e gambás, 12 espécies), Xenarthra mesmo período, que obteve 11,85%. (tatus e tamanduás, 06 espécies), Chiroptera (morcegos, 40 espécies) Primates (macacos, 03 espécies), Lagomorpha Na produção agrícola permanente o produto de maior (coelho-do-mato, 01 espécie), Carnívora (cachorro-do-mato, importância, segundo dados do IBGE (2008) é a banana, com quati, gatos-do-mato, lontra, 15 espécies), Perissodactyla (anta, uma produção total de 162.962 toneladas, distribuídas nos 01 espécie), Artiodactyla (porcos-do-mato, veados, 05 espécies), municípios na seguinte proporção: 72,6% em Corupá, 23,9% em e Rodentia (ratos-do-mato, esquilo, ouriço, cutia, capivara, preá, Jaraguá do Sul e 3,5% em São Bento do Sul. Já nos municípios 35 espécies), e dentro deste total, 33 se encontram em algum de Campo Alegre e Rio Negrinho se destacaram pela produção grau de ameaça segundo à recém criada lista das espécies de erva-mate. ameaçadas do estado de Santa Catarina (IGNIS, 2010).

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Território Interno à APA Aspectos físicos

Aspectos biológicos

Clima De acordo com Köppen, na região da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold o clima é classificado como Cfb (clima temperado constantemente úmido, sem estação seca, com verão fresco). A precipitação pluviométrica média anual situa-se em torno de 1.200 a 1.600 mm, com déficit hídrico nulo.

Vegetação A região encontra-se inserida no Bioma Mata Atlântica, onde as formações florestais são constituídas pelas Florestas Ombrófila Densa e Ombrófila Mista. Além, das formações florestais existem pequenos remanescentes ou núcleos de formações campestres constituindo as Estepes Ombrófilas (campos de altitude) que se intercalam com a Floresta Ombrófila Mista.

Geomorfologia A geomorfologia na região da APA é caracterizada por vales profundos com encostas íngremes e sulcadas, separadas por cristas bem marcadas na paisagem, esta característica favorece a atuação dos processos erosivos, principalmente nas encostas desmatadas, podendo inclusive ocorrer movimentos de massa, uma vez que o manto do material fino resultante da alteração da rocha é espesso, podendo atingir até 20 m. Geologia A geologia da região da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold é delineada basicamente pela Área do Escudo Atlântico, do Supergrupo Tubarão, do Grupo Campo Alegre, além de Sedimentos Quaternários. Solos Foi verificada uma pequena heterogeneidade pedológica na área de estudo. São constituídos por areias, argilas, cascalhos e material sílticoargiloso;os sedimentos mais grosseiros localizam-se preferencialmente nas regiões perto das nascentes dos cursos d´água, enquanto os mais finos predominam nas áreas de menor energia hídrica. Hidrografia/ Hidrologia A região da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold insere-se na Bacia do Rio Itapocú, em seu curso superior. Apresenta sistema organizado predominantemente na vertente Atlântica da Serra do Mar, cujos rios caracterizam-se por pequena extensão e grande vazão. A formação geomorfológica da região, associada às condições climáticas e cobertura vegetal, interfere positivamente no regime hídrico das bacias

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Aspectos socioeconômicos A APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold não possui subdivisão de bairros nem de comunidades, onde a melhor definição a ser aplicada é de povoado. Os povoados apresentam infraestrutura básica, como luz elétrica e telefone e transporte público e privado.

As espécies ameaçadas constatadas no levantamento foram: A APA não apresenta Postos de Saúde, e as escolas foram Araucaria angustifolia, Dicksonia sellowiana, Euterpe edulis e desativadas, os estudantes foram transferidos para os centros Ocotea catharinensis,Ocotea porosa e Ocotea odorifera. mais próximos. Avifauna Dentre as espécies estritamente florestais destacam-se Dendrocolaptidae, citando Xiphocolaptes albicollis (arapaçu-degarganta-branca) Denfrocolaptes platyrostris (arapaçu-de-bicopreto) e Lepidocolaptes falcinellus (arapaçu-escamoso). Também espécies nectarivoras, em especial, espécies da família trochiliidae, dentre outras, Florisuga fusca (beija-flor-preto-ebranco), Phaetornis pretrei (rabo-branco-de-sobre-amarelo) e Thalurania glaucopis (beija-flor-de-fronte-violeta). Dentre espécies onívoras Gralaria varia (tovacuçu-malhado), Trogon rufus (surucuá-de-barriga-amarela) e Dysithamnus mentalis (choquinha-lisa) e dentre os rapineiros (carnívoros), Micrastur semitorquatus (gavião-relógio) e Leucopternis lacernulata (gavião-pombo-pequeno).

Também não existe sistema de rede de esgotamento sanitário, sendo que os moradores, na sua grande maioria, se utilizam de fossas sépticas. A coleta de resíduos sólidos orgânicos é realizada apenas no Povoado de Braço Esquerdo – Ano Bom, entretanto, o trabalho é executado pela prefeitura vizinha, ou seja, o município de Corupá. O resíduo que pode ser reciclado é coletado de forma organizada em uma central comunitária, sendo comercializado e revertido em ganho econômico com aplicação da Associação ARECICLA.

Os povoados dentro da APA são: Povoado do Rio Natal, Povoado Braço Esquerdo – Ano Bom, Povoado do Rio Antinha Em relação às espécies florestais/campestres são destacadas, Mandioca e Povoado do Sertãozinho. Leucochloris albicollis (beija-flor-de-papo-branco), Turdus amaurochalinus (sabiá-poca), Turdus rufiventris (sabiá-laranjeira). As opções de turismo dentro da APA são passeios de mariaQuanto às espécies campestres/florestais são destacadas, fumaça, camping, turismos ecológico, grutas e cachoeiras. Rupornis magnirostris (gavião-carijó), Leptotila verreauxi (juritipupu), Patagioenas picazurro (asa-branca). Em relação às A produção agrícola na APA é de subsistência familiar. Esta espécies estritamente campestres: Buteo albicaudatus (gavião- produção agrícola se resume em lavouras temporárias como de-cauda-branca), Syrigma sibilatrix (maria-faceira), Falco hortaliças, feijão, mandioca, banana, entre outros produtos. sparverius (quiri-quiri), Speotyto cunicularia (coruja buraqueira), Colaptes campestris (pica-pau-do-campo), Furnarius rufus (joãode-barro), Sicalis flaveola (canário-da-terra). Espécies de hábitos aquáticos e semi-aquáticos são destacadas: Jacana jacana (jaçanã), Butorides striatus (socozinho), Aramides saracura (saracura-do-mato).

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Aspectos físicos

Aspectos biológicos

Aspectos socioeconômicos

hidrográficas, proporcionando à região um bom potencial no que Mastofauna se refere aos recursos hídricos. Foram registradas 21 espécies de mamíferos, distribuídas em cinco ordens e 15 famílias da seguinte forma: (Didelphidae) Philander frenatus; (Dasypodidae) Dasypus sp; (Cebidae) Cebus nigritus, (Atelidae) Alouatta guariba clamitans; (Felidae) Leopardus pardalis, Leopardus wiedii, Puma concolor; (Canidae) Cerdocyon thous; (Mustelidae) Eira barbara, Galictis cuja e Lontra longicaudis; (Procyonidae) Procyon cancrivorus; Nasua nasua; (Artiodactila) Tayassu pecari; (Cervidae) Mazama sp.; (Sciuridae) Guerlinguetus aestuans; (Cricetidae) Sooretamys angouya; (Caviidae) Cavia sp. e Hidrochoerus hidrochaeris; (Cuniculidae) Cuniculus paca e (Echimydae) Kannabateomys amblyonyx. Sendo que as espécies mais registradas foram Dasypus sp., seguido de Lontra longicaudis, Cerdocyon thous, Hidrochoerus hidrochaeris e Nasua nasua. Já as espécies encontradas no maior número de pontos amostrais também incluem Dasypus sp. e Lontra longicaudis. As espécies com menor número de registros, e encontradas somente em um local de amostragem foram os primatas Cebus nigritus e Alouatta guariba clamitans, Tayassu pecari, Cuniculus paca, e os roedores de menor porte, como Cavia sp., e Kannnabateomys amblyonyx.

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5.3. Visão de Futuro

Segundo o Roteiro Metodológico para Gestão de Área de Proteção Ambiental (IBAMA, 2001), a visão de futuro é obtida através da utilização da técnica de cenários. Um Cenário é uma previsão narrativa dos futuros estados de um determinado sistema. Os cenários podem ser usados para: 

indicar e aclarar pontos-chaves para o debate entre formuladores de políticas e agentes sociais;

formular uma narrativa da dinâmica de evolução de um sistema;

fornecer os elementos de partida para técnicas, tais como oficinas de planejamento;

proporcionar uma base conceitual para previsões normativas de condições futuras desejadas.

Esta permite a formulação de prognósticos de ameaças (pontos negativos) e de oportunidades (os pontos positivos), para a consolidação dos objetivos da unidade de conservação, bem como as premissas de danos (riscos) e as premissas de avanço (potencialidades) a que a área estará submetida no futuro.

A construção de um cenário mais favorável para a consolidação da APA deverá constituir o cenário desejado.

Para a construção de um cenário futuro para a APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, considerou-se como contra-partida o quadro socioambiental formulado para a unidade, o levantamento dos fatores e seus potenciais impactos ambientais, a avaliação das tendências, a construção do quadro de tendências e os cenários prováveis.

A construção do quadro de tendências leva em consideração as tendências observadas e os impactos possíveis decorrentes da avaliação das dimensões e fatores selecionados, do quadro ambiental (APA) e do ambiente externo (região, estado, país). A avaliação das tendências

foi

realizada

atribuindo-se

valores

para

as

incertezas

quanto

ao

comportamento dos fatores (alta, média ou baixa) e para os respectivos impactos ambientais (alto, médio e baixo). Os resultados obtidos para a APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold encontram-se na Tabela 9, a seguir. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Tabela 9 -

Tendências Socioeconômicas e Impactos no Meio Ambiente

Fatores

Tendências

Grau de Incerteza

Atividade Mineral

Ampliação no Planalto

Baixo

Atividade Industrial

Ampliação da atividade industrial conforme a expansão urbana.

Baixo

Atividade Agrícola

Provável expansão das áreas de cultivo e da intensificação de seus impactos devido ao manejo inadequado.

Baixo

Silvicultura

Em expansão no Planalto.

Baixo

Expansão Urbana

Ampliação da área urbana gradativamente, conforme o desenvolvimento da região.

Baixo

Gestão de Recursos Hídricos

Grande potencial existente.

Médio

Saneamento Ambiental: Água, Esgotos, Resíduos Sólidos e Industriais.

Evolução. Pressões ambientais crescentes.

Baixo

Educação

Evolução face à política estadual e federal de investimentos na educação.

Médio

Aumento de Receitas Municipais e Ampliação dos níveis de emprego

Turismo

Provável, devido ao crescimento municipal, com base em investimentos privados e governamentais na região. Seria possível com reformas e preservação do patrimônio ferroviário da região, além da implantação dos programas de turismo da natureza e turismo rural.

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Impacto Possível Médio Erosão dos solos e subsolos; alteração da paisagem; deterioração e remoção da vegetação; supressão de habitats para fauna. Alto Poluição atmosférica; emissão de particulados; geração de resíduos; contaminação ambiental; expansão urbana. Alto Processos erosivos; alteração de habitats, desmatamento, queimadas, ocupações irregulares em áreas de APP; contaminação hídrica, do solo e humana devido ao uso inadequado de insumos agrícolas; empobrecimento do solo. Alto Processos erosivos; alteração de habitats, desmatamento, ocupações irregulares em áreas de APP; contaminação hídrica, do solo e humana devido ao uso inadequado de insumos agrícolas; empobrecimento do solo, redução da biodiversidade. Alto Desmatamento, ocupações irregulares; erosão; assoreamento; contaminação hídrica, geração de resíduos; proliferação de doenças. Alto Preservação, conservação e monitoramento da quantidade e qualidade das águas. Alto Redução de poluição orgânica das águas; redução de veiculação hídrica;redução de descarga inadequada de resíduos impactantes nos aquíferos. Alto Avanço social; difusão de conceitos ambientais; maior potencial para campanhas de educação ambiental; informações processadas efetivamente;conscientização ambiental.

Médio

Médio Redução dos ataques ao patrimônio natural; redução do desmatamento e exploração generalizados; expansão da periferia urbana.

Médio

Médio Geração de resíduos; modificação na estrutura socioeconômica da região.

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Em relação aos cenários prováveis, as tendências anteriores e respectivas categorias de impacto poderão ser avaliadas através de sistema multi-voto. Dessa forma, é possível estruturar a matriz de interação (3x3) entre Tendências e Impactos Possíveis, como segue na Tabela 10.

Tabela 10 -

Modelo de Matriz de Tendências Socioeconômicas e Impactos no Meio

Ambiente Tipos de Atividades Grau de Incerteza Nível de Impacto Possível

Alto

Baixo

Médio

Alto

Atividade Industrial; Atividade Agrícola; Silvicultura; Expansão Urbana; Saneamento Ambiental.

Gestão de Recursos Hídricos; Educação.

---

Médio

Atividade Mineral

Baixo

---

Aumento de Receitas Municipais e Ampliação dos níveis de emprego; Turismo.

---

---

---

5.4. Identificação dos Agentes Envolvidos na Gestão

As Políticas de Meio Ambiente incluem a participação e a articulação entre a sociedade, estado e iniciativa privada, nos Planos de Manejo (PM) condizentes às APAs, pois o PM não pode renunciar a identificação e reconhecimento das expectativas dos atores interessados na gestão da UC.

Ou seja, os atores envolvidos no desenvolvimento e implantação do PM, deverão ser participantes diretos ou indiretos no processo de gestão. O processo de planejamento participativo também envolve os atores vinculados com a região de abrangência da UC em todas as fases de elaboração e efetivação do Plano de Gestão (IBAMA, 2002).

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O Planejamento Participativo foi adotado pelo IBAMA a partir da década de 90, sendo atualmente uma prática consolidada onde o PM é organizado e implantado envolvendo a sociedade, organizações governamentais e não–governamentais além das UCs localizadas nas fronteiras e as instituições de segurança nacional (IBAMA, 2002).

Para cada APA a análise do cenário no qual a UC está disposta irá revelar a identificação de parceiros em potencial. No caso da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold foram identificadas as entidades em potencial para a execução das atividades, de modo a apoiar o município de São Bento do Sul na consolidação do PM da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold.

O IBAMA instrui que diversas entidades devem participar do processo de gestão, tais como: 

Associações de moradores, associação de defesa ambiental, associações sindicais, industriais, agrícolas e comerciais;

Prefeituras, câmaras municipais, órgãos ambientais municipais e conselhos.

Órgãos públicos estaduais e federais, órgão ambiental estadual e integrantes do Conselho Estadual do Meio Ambiente, Comitês de Bacias Hidrográficas e Comissão Legislativa de Meio Ambiente;

Universidades, entidades técnico-científicas, procuradoria do meio ambiente e outras que forem julgadas relevantes.

Para identificação dos atores foi desenvolvido um processo de pesquisa durante as oficinas participativas executadas. Para as entidades em potencial, um questionário contendo os seguintes itens foi aplicado: a) Qual é a sua opinião sobre a criação da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold? b) Quais são as expectativas do Grupo/Instituição que você representa em relação à criação da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold? c) Quais são as principais atividades realizadas pela entidade que você representa? d) Quais são as funções e atribuições da Entidade/Grupo que você representa? e) Qual é o potencial de colaboração de sua Instituição/Grupo em relação à gestão da APA? f) Em relação ao último item, quais seriam as limitações de sua Entidade/Grupo? g) Quais são, no seu ponto de vista e/ou de sua instituição, os principais problemas socioambientais identificados na região? Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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h) Registre suas sugestões e opiniões adicionais sobre a APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold.

Para o IBAMA a síntese dos resultados da pesquisa deve ser apresentado em forma de tabela facilitando assim a visualização e avaliação do conteúdo. Assim sendo, a tabela a seguir demonstra o Modelo de Matriz Institucional de Gestão.

Tabela 11 -

Modelo de Matriz Institucional de Gestão

Modelo de Matriz Institucional de Gestão Entidade

Programa de ou Atividade

Ação

Instituições técnicas

Elaboração de estudos e Técnica pesquisas operacional

e Convênio com compartilhados

ONGs

Atividades de educação Técnica ambiental e altenativas operacional econômicas sustentáveis

e Convênio com provimento de recursos pelo IBAMA e outros.

Tipo de Cooperação Mecanismo de Cooperação recursos

Apoio na execução do Plano Diretor e Lei de Prefeitura Municipal de Apoio técnico e Uso do Solo Municipal; e Convênio São Bento do Sul recursos humanos alternativas econômicas sustentáveis Pesquisa em Universidade e ecossistemas locais e Técnico - científica Instituições de pesquisa alternativas econômicas sustentáveis

Parceria

Segundo modelo proposto por IBAMA (2001).

A seguir a Tabela 12 apresenta o resultado dos questionários aplicados as instituições que atuam na região da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, em São Bento do Sul.

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Encarte 3

Tabela 12 Tipos de interessado

Identificação das Partes Interessadas e suas Expectativas Opinião sobre a criação da UC

Principais Expectativas

Regulamentação da APA para que Importante para o 2° Cia. Polícia possam ser desenvolvimento Militar Ambiental efetivadas ações sustentável da região. pautadas nessa regulamentação.

Associação Brasileira Preservação Ferroviária (ABPF)

Conscientização e incentivo a proteção de ambiental, trazendo um futuro mais seguro a região, quanto a preservação e manejo de recursos naturais.

ARECICLA

Favorecer a proteção ambiental e poder contribuir com a conscientização ambiental da comunidade.

COMFLORESTA

Vai melhorar aproveitamento recursos naturais.

Ajuda a população regional a cuidar e manter a fauna e flora, trabalhando de maneira adequada.

Relações mútuas entre a comunidade e a APA.

Atividades e Funções

Limitações Principais

Atividades: Educação Ambiental, prevenção (fiscalização) e autuação de crimes ambientais. Apoio as ações Funções: proteção do meio legais a serem Falta efetivo. ambiente em todas as suas desenvolvidas. modalidades: flora, fauna, pesca, mineração, ordenamento urbano. Por meio de ações dentro dos passeios, educando os Atividades: Passeio histórico de passageiros a Maria Fumaça, entre Rio Negrinho preservar a natureza e Rio Natal. e entender sobre a Funções: Histórica e cultural. importância disto para o futuro desta área. Atividades: venda de material reciclável. Funções: com o dinheiro A instituição também arrecadado há promoções de trabalha no festas para a comunidade e desenvolvimento contribuição para com o meio sustentável. ambiente, não deixando acumular lixo e nem permitindo queimadas do mesmo.

o Contribuição para de Desenvolvimento Manejo de florestas plantadas. social.

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Potencial de colaboração

Monocultura sem assistência técnica; desconhecimento da legislação; Supressão ilegal de vegetação, caça a animais silvestres.

Tempo do passeio e pessoas aptas com Possivelmente algum lixo profundo derrubado para fora do conhecimento deste trem. item.

As queimadas, comercialização ilegal da fauna e flora, sobrevivência Sobrevivência difícil difícil, topografia (zona rural, longe acidentada, caça da cidade). predatória, desmatamento em áreas legais, e um tanto de falta de conscientização ambiental da comunidade.

Atendimento Atendimento as solicitações solicitações da APA. pela APA.

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Problemas Apontados

as Alteração da atividade feitas comercial da área.

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Encarte 3 Tipos de interessado

Opinião sobre a criação da UC

Principais Expectativas

Atividades e Funções Ações Ambientais em Desenvolvimento pela Prefeitura na Gestão Magno Bollmann nos dois Primeiros Anos de Mandato; Plano de Manejo da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold; Viveiro de Mudas; Recuperação da APP Rio Vermelho; São Bento Sempre Limpa; S.O.S Rio Limpo; Ecotrilha; Programa de Educação Ambiental Econciência; Datas Comemorativas; Exposição e Congresso Ambiental; Aterro Sanitário; Coleta do Óleo Vegetal; Associação de Reciclagem no Bairro; Vistorias e orientação; Arborização Urbana; Vila Schwartz; Programa Ecoatitude; Saneamento para Serra Alta; Programa de Pagamento por Serviços Ambientais PSA “Produtor de Água do Rio Vermelho”

É de fundamental importância para a preservação do meio ambiente, considerando que existem poucos PREFEITURA preservados, DE SÃO BENTO locais como a APA Municipal DO SUL do Rio Vermelho/Humbold. A DEPARTAMENT APA oportunizará a O DE MEIO inserção de programas AMBIENTE específicos e a prática do desenvolvimento sustentável, favorecendo a comunidade local.

Concretizar a regulamentação da lei de criação e oportunizar a captação de recursos específicos para implantação de programas socioambientais.

INSTITUTO NOSSA CASA

-------------------------- Manejo de ambiental

Associação Apicultores

Positiva

Que a comunidade seja recompensada Fundamental na pela preservação de preservação da água e com valores do ecossistema local. equivalentes a produção da área preservada.

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RPPN,

auditoria

Representar a agricultura familiar diante dos órgãos públicos, encaminhar benefícios ao INSS, reivindicar preços justos aos produtos da agricultura, fazer parcerias com entidades públicas, organizar os produtores, orientar sobre importância de ser sindicalizado.

Potencial de colaboração

Limitações Principais

Fornecer subsídios político administrativas em ações ecoeficientes de boas práticas Dependência socioambientais, recursos visando a execução. conservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

--------------------------Apoiar os agricultores, bem como a comunidade local, esclarecendo os benefícios que a APA poderá representar no futuro, se bem conduzido, visando o bem estar dos municípios.

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Problemas Apontados

Relação da mineração de cultivo de de caulim, para monocultura e a falta de capacitação.

Equipe pequena

O não seguimento dos critérios para atividades dentro da APA

Conscientizar os agricultores sobre os cuidados com as atividades que irão manejar na APA.

Falta de conscientização sobre o lixo que ainda se joga na mata, levando sérios problemas às nascentes e rios da região e queimadas em épocas de estiagem onde afeta a mata e os animais.

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5.5. Matriz Lógica de Planejamento

A organização do planejamento deve ser iniciada com a elaboração de uma Matriz de Planejamento. Esta matriz tem por finalidade dar visibilidade aos resultados a serem alcançados e identificar os indicadores e pressupostos de cada um dos resultados, facilitando, deste modo, o acompanhamento dos trabalhos da elaboração do Plano de Gestão.

Assim sendo, foi utilizada uma Matriz de Análise Estratégica, conforme estabelecido no Roteiro Metodológico de Planejamento de Parque Nacional, Reserva Ecológica e Estação Ecológica (IBAMA, 2002). Esta é formulada visando definir as diretrizes gerais de manejo tais como: esquema de fiscalização, estrutura administrativa e pessoal necessário (Figura 3). Por último são traçadas as linhas gerais de ação para as áreas estratégicas.

Figura 3 -

Interação do fatores de Análise Estratégica, demonstrada como fatores

internos e externos que interagem em uma Matriz de Análise Estratégica

Esta Matriz consiste em uma sistematização dos fatores ambientais, que constituem hipóteses de danos e ganhos, orientando a reflexão e planejamento de premissas defensivas ou de recuperação e de premissas ofensivas ou de avanços para a UC.

Estes fatores são classificados no ambiente interno da UC, através do levantamento dos pontos fracos e dos pontos fortes. Estes são caracterizados como:

- Pontos fracos: fenômenos inerentes à UC, que comprometem ou dificultam seu manejo; Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Encarte 3

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- Pontos fortes: fenômenos inerentes à UC, que contribuem ou favorecem seu manejo;

Para o ambiente externo da UC, os fatores levantados para a análise estratégica são caracterizados a partir das ameaças e das oportunidades.

- Ameaças: fenômenos inerentes à UC, que comprometem ou dificultam o alcance de seus objetivos; e - Oportunidades: fenômenos inerentes à UC, que contribuem ou favorecem o alcance de seus objetivos.

A partir da análise da junção dos pontos fracos e das ameaças, que debilitam a Unidade, comprometendo o manejo e alcance das metas de seus objetivos de criação, são caracterizadas as forças restritivas. E as forças impulsoras são caracterizadas pela interação dos pontos fortes e oportunidades, que fortalecem a Unidade, contribuindo para o manejo e alcance das metas de seus objetivos de criação.

A classificação das forças restritivas e impulsoras norteiam a proposição de programas que podem ser Defensivas ou de Recuperação, constituindo em uma sistematização com hipóteses de danos, ou Ofensivas ou de Avanço.

Os participantes ficam responsáveis por identificar estes fatores, auxiliando na implementação do PM.

Tabela 13 -

Forças

Modelo de Matriz de Análise Estratégica Ambiente interno

Ambiente externo

Pontos fracos

Ameaças

Ambiente interno

Ambiente externo

Premissas

Pontos fortes

Oportunidades

Ofensivas ou de Avanço

restritivas

Premissas Defensivas ou de Recuperação

Forças impulsoras

Visando elaborar a Matriz de Análise Estratégica da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold foram realizadas três Oficinas de Planejamento Participativo, nos dias 18, 19 e 20 de março de 2011, nas comunidades do Rio Vermelho, Estação, Rio Mandioca e Rio Natal, respectivamente. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Encarte 3

Em

linhas

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold-SC

gerais,

programação/metodologia

todas

as

sugerida.

oficinas As

foram

atividades

realizadas

foram

iniciadas

44/III

conforme

a

através

da

apresentação dos moderadores e componentes da equipe, em seguida foi apresentada uma síntese dos resultados obtidos nos levantamentos do diagnóstico ambiental da APA, demonstrados principalmente a partir de mapas temáticos (vegetação, geomorfologia e geologia). A lista de presença das oficinas encontra-se no Anexo 1, página 81.

Em seguida a Matriz de Análise Estratégica foi elaborada a partir das informações levantadas (pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades), registrando-se as contribuições de todos os presentes.

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Encarte 3 - Manejo da UC

Tabela 14 -

Forças restritivas

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Matriz de Análise Estratégica – oficina realizada no povoado Rio Vermelho Estação (18/03/2011) Ambiente interno

Ambiente externo

Premissas

Pontos fracos

Ameaças

Defensivas ou de Recuperação

- SAMAE Controle do nível máximo da barragem; - Borrachudo; - Desmatamento irregular; - Recuperação ambiental ineficiente e cerca inadequada; - Problemas nas estradas, afetando o turismo e o transporte; - Problemas fundiários – posse irregular de terras; - Nascentes não protegidas (Campo Alegre); - Agressão às águas devido a extração do caulim; - Falta de saneamento básico; - Falta de maior interação da comunidade; - Participação comunitária na resolução de problemas; - Mineração – passivo ambiental causado por manejo inadequado; - Conversão florestal (pinus/banana); - Falta de preservação do patrimônio ferroviário; - Caça predatória; - Falta de fiscalização; - Pouco uso da estrutura do CEPA; - Urbanização (problemas de poluição industrial, sanitária, causada pela expansão urbana no povoado).

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- Monocultura de plantas exóticas (fins comerciais);

Programa de Conservação e - Urbanização sem planejamento (exploração imobiliária, Recuperação; loteamentos); - Programa de Proteção e Fiscalização; - Conversão florestal (banana, pinus e eucalipto); - Programas de Saneamento Municipal; - Utilização de agroquímicos sem controle;

- Programas de Educação Ambiental;

- Dispersão de exóticas sem controle;

- Programa de Pesquisa (dispersão de - Falta de recuperação das áreas degradadas pela Pinus); mineração; - Falta de projetos de conscientização ambiental; - Extinção de espécies da fauna e da flora.

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Encarte 3 - Manejo da UC

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Ambiente interno Pontos fortes

Forças impulsoras

- Áreas bem preservadas, principalmente na encosta; - Existência da usina hidrelétrica; - Existência do CEPA Rugendas; - Cultura local preservada – aspectos históricos; - Preservação das cabeceiras do Rio Banhados; - Baixa densidade de ocupação; - Cursos sobre produção associada; - Recuperação da Mata Ciliar; - Existência da ARECICLA; - Construção do aterro sanitário; - Captação da água; - Qualidade do ar; - Existência do passeio da Maria Fumaça; - Criação da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold; - Existência de Associação de Moradores atuante no povoado rio Vermelho; - Educação e saúde bem atendidas; - Projeto microbacias; - Qualidade das águas; - Bom fluxo turístico; - Sinalização turística; - Início dos trabalhos para o PSA (Pagamento por Serviços Ambientais).

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Ambiente externo

Premissas

Oportunidades

Ofensivas ou de Avanço

- Cultivo da banana por agricultores familiares (geração Programa de Conservação de renda); Recuperação; - Sistemas agroflorestais; - Programa de Turismo;

e

- Industrialização da banana e outros (geração de - Plano Diretor (uso e ocupação); emprego e renda); Programas de Desenvolvimento - Campo para pesquisa científica; Agroflorestal (erva mate/pinhão). - Apicultura tradicional nativa; - Desenvolvimento de pólo turístico (recursos naturais, agricultura familiar, ferroviário); - Cultivo do palmito (sustentável) para geração de renda; - Resgate da cultura local.

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Encarte 3 - Manejo da UC

Tabela 15 -

Forças restritivas

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Matriz de Análise Estratégica – oficina realizada no povoado Rio Mandioca (19/03/2011) Ambiente interno

Ambiente externo

Premissas

Pontos fracos

Ameaças

Defensivas ou de Recuperação

-------

---------

- Conflitos com a fiscalização das APPs; - Mineração; - Contaminação da água pela mineração do caulim; - Êxodo rural.

Pontos fortes

- Bons acessos; Forças impulsoras - Relevo apropriado para uso (planalto);

Ofensivas ou de Avanço

Oportunidades

- Produção agroecológica;

Programas de incentivo à agricultura

- Atrativos naturais (na APA como um todo).

familiar.

- APPs em processo de recuperação (na propriedade da Comfloresta); - Turismo rural; - Áreas bem produtivas (para recurso florestal).

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Encarte 3 - Manejo da UC

Tabela 16 -

Forças restritivas

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Matriz de Análise Estratégica – oficina realizada na Associação de Moradores Rio Natal (20/03/2011) Ambiente interno

Ambiente externo

Premissas

Pontos fracos

Ameaças

Defensivas ou de Recuperação

- Topografia acidentada; - Excesso de detritos (folhas, pedras); - Falta de conscientização da população; - Solo instável; - Relevo íngreme ocasionando deslizamento do solo; - Falta de segurança; - Sobrevivência difícil; - Corte de mudas de árvores nativas; - Comunicação; - Apoio/incentivo técnico para o pequeno agricultor; - Treinamento para novas opções de cultura e microempreendimentos; - Maruim (mosquito); - Escola (falta alunos); - Indústria da banana (falta); - Descaso do poder público; - Falta aproximação da municipalidade (acessibilidade estradas, veterinários).

- Preço instável (produção agrícola);

- Programa de Sistemas Agroflorestais;

- Maruim (mosquito);

- Programa de Capacitação.

- Queimadas; - Desmatamento em áreas protegidas por lei; - Comercialização da flora e fauna; - Caça predatória; - Poluição da água; - Turismo fora de controle; - Inadequado aproveitamento do solo.

Continua ...

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Encarte 3 - Manejo da UC

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - SC

Continuação... Matriz de Análise Estratégica – oficina realizada na Associação de Moradores Rio Natal (20/03/2011) Ambiente interno

Ambiente externo

Pontos fortes

Forças impulsoras

Premissas

Oportunidades

Ofensivas ou de Avanço

- Associação de reciclagem (ARECICLA);

- Buscar opções de incentivo para área fora da - Programa Turístico Rural Ecológico;

- Água e ar puros;

reserva legal de 20%;

- Turismo;

- Auxílio agricultor (melhor conservação das

- Área propícia para turismo;

estradas, mais apoio);

- Estrada de ferro;

- Agricultura orgânica;

- CEPA/ Centro de Pesquisas Ambientais/UNIVILE;

- Turismo rural;

- Belezas naturais preservadas;

- Produtos artesanais;

- Solo fértil;

- Produção de animais domésticos;

- Abundância de água;

- Turismo planejado;

- Turismo rural;

- Pesquisa ambiental;

- Qualidade de vida.

- Indústria artesanal de origem vegetal e animal;

- Programa de Divulgação.

- Cultivo de plantas medicinais; - Capacitação e qualificação (cursos); - Fabricação de produtos artesanais.

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5.6. Indicação dos Principais Problemas Ambientais

O CONAMA, em sua Resolução n° 01, de 23 de janeiro de 1986, define impacto ambiental como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas.

O estado de SC está classificado como terceiro do Brasil com maior área de cobertura da Mata Atlântica, porém esse fato não garante a preservação deste bioma. A implantação da APA na região visa a conservação da bacia hidrográfica do alto do rio Negro e também a conservação do rio Vermelho, sendo que este abastece o consumo de água do município de São Bento do Sul. A área de Mata Atlântica que está inserida na APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold é considerada uma área prioritária de extrema importância pelo MMA.

Há fatores que ameaçam a conservação dos recursos naturais presentes na região da APA

Municipal

do

Rio

Vermelho/

Humbold,

pode-se

citar

dentre

esses

o

desconhecimento da importância da biodiversidade e conservação dos recursos pela sociedade em geral, falta de fiscalização por parte dos órgãos ambientais e políticas públicas frágeis. Esse cenário pode gerar conflitos no equilíbrio dos ecossistemas dessa região.

Para o levantamento das atividades potencialmente impactantes e conflitos ocorrentes na área de abrangência da APA, foram delimitadas os três principais tipos de relevo encontrados na APA: planalto, encosta e planície; com o objetivo de enquadrar cada região geográfica do espaço. O levantamento de dados foi realizado através das Oficinas de Planejamento Participativo e do diagnóstico local efetivado a partir das visitas de campo.

Entre as atividades potencialmente impactantes que se destacam na área da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, estão as monoculturas de banana e silvicultura de Pinus em extensas áreas, utilização de agrotóxicos, queimadas, caça predatória, mineração do caulim, erosão, e a expansão urbana, gerando problemáticas envolvendo a poluição industrial e sanitária, entre outros.

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A tabela a seguir relaciona os locais de ocorrência dos itens acima e o grau de impacto da atividade em cada região. Tabela 17 -

Síntese das Atividades Potencialmente Impactantes ocorrentes na área de

abrangência da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold e grau de impacto ATIVIDADES

PLANALTO

ENCOSTA

PLANÍCIE

Mineração de Caulim

MÉDIO

-

-

Passivo Ambiental gerado pela Mineração de Caulim

MÉDIO

BAIXO

BAIXO

Conversão Florestal (Banana)

-

BAIXO

MÉDIO

Conversão Florestal (Pinus)

MÉDIO

-

-

Desmatamento

ALTO

ALTO

ALTO

Caça Predatória

BAIXO

BAIXO

BAIXO

Erosão

-

BAIXO

BAIXO

Utilização de Insumos Agrícolas

ALTO

ALTO

ALTO

Queimadas

BAIXO

-

BAIXO

Expansão urbana – problemas de poluição industrial e sanitária

ALTO

-

-

A região apresenta problemáticas ambientais, cujos efeitos podem levar à diminuição da biodiversidade e da qualidade de vida de suas populações.

Com base nos levantamentos efetuados no presente Plano de Manejo da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, os impactos identificados nessa região estão descritos a seguir.

Mineração do Caulim A mineração do caulim que ocorre na área de abrangência da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold, localiza-se na região do planalto. Apesar do caulim ser um material atóxico e neutro, é insolúvel em água (Silva, 2001), esse fator dentre os impactos causados por sua extração, é um dos mais relevantes para a APA, pois devido à lixiviação e ação dos ventos, os particulados gerados durante a exploração e transporte do caulim depositam-se nos rios.

Além da contaminação dos leitos dos rios pelo caulim, entre outros impactos gerados por esta atividade estão a remoção da vegetação, erosão e assoreamento, fatores impactantes para a fauna e flora.

Passivo Ambiental gerado pela Mineração de Caulim O passivo ambiental gerado por esta atividade abrange toda a área já mineradas da APA Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Municipal do Rio Vermelho/Humbold.

Como passivos ambientais da exploração desse material resultam ambientes degradados, sem vegetação nativa e supressão de habitats para fauna e flora. Desmatamento No decorrer dos anos, considerando inicialmente o uso e ocupação do solo, ocorreram distintas intervenções na região da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, visando principalmente a instalação de atividades ligadas ao setor de agricultura e silvicultura, sobretudo as monoculturas de banana e plantações de Pinus em extensas áreas. A ocupação urbana também é um dos fatores impactantes neste aspecto.

Os principais impactos gerados pela retirada de vegetação são: danos à fauna e à flora, devido a migração, morte e até mesmo a extinção de espécies; aumento do escoamento superficial de água ocasionando a erosão do solo; assoreamento dos recursos hídricos; empobrecimento do solo; deslizamento de encostas e a desconfiguração da paisagem, além de enchentes e alterações climáticas (ZIMMERMMAN, 2009).

Conversão Florestal Na APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold pode-se observar principalmente na região da planície, a conversão florestal, decorrente das monoculturas de banana e silvicultura de Pinus, também ocorrente no planalto.

As consequências negativas da conversão florestal envolvem ações impactantes, como o desmatamento, queimadas e utilização de insumos químicos que corroboram para a deterioração de ecossistemas. Além de ser extremamente prejudicial ao solo, acarretando erosão, desgaste e empobrecimento nutricional causados pela produção contínua de uma mesma cultura.

Utilização de Insumos Agrícolas A utilização de insumos agrícolas, também ocorre principalmente na planície da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, especialmente nos locais de monocultura de banana.

Como consequência, há a contaminação gerada pelo uso indiscriminado de fertilizantes, com o intuito de manter ou recuperar a produtividade da terra, e de agrotóxicos, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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indispensáveis no combate às pragas que surgem em razão da uniformização das culturas (ZIMMERMMAN, 2009).

Além da contaminação ambiental decorrente do uso dos insumos, há igualmente o risco de contaminação humana aguda e até mesmo crônica, devido a aplicação dos insumos sem EPIs, ingestão acidental ou ainda pela alimentação. Queimadas Normalmente ocorrem visando facilitar a limpeza da área para o plantio, sendo estas mais comuns na planície da APA.

Os impactos desta ação geram o empobrecimento rápido e esgotamento do solo, pois diminuem a renovação de húmus, formado pela decomposição da matéria orgânica vegetal advinda da floresta, além de acelerar o processo de erosão (ZIMMERMMAN, 2009).

Mesmo quando controladas e autorizadas elas representam riscos. A alteração no micro clima local e a poluição atmosférica são os principais fatores. Ainda como conseqüências destes verifica-se a elevação da temperatura; a suspensão de partículas e a redução da umidade relativa do ar e danos à fauna e flora. Erosão A erosão é um processo natural de movimentação de massa, que pode ser acelerado por atividades antrópicas, característico principalmente das encostas da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold.

Os processos erosivos intensificam o assoreamento, que acontece pela acumulação de sedimentos ao longo dos leitos dos rios, favorecendo a ocorrência de enchentes, acarretando sérios danos à agricultura local. Além disso, compromete a sobrevivência das matas de galerias e da fauna a elas associadas. Expansão Urbana As problemáticas decorrentes da expansão urbana ocorrem principalmente na região do planalto da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold. A urbanização pode alterar toda a biodiversidade local e provocar fortes impactos negativos no meio ambiente e na própria população. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Em relação ao meio ambiente a urbanização gera supressão de vegetação, além de impactos na fauna, devido à migração de espécies animais, desmatamento para ocupação, contaminação decorrente de esgoto sanitário, poluição atmosférica e geração de resíduos. Para a população, as principais implicações são: alastramentos de doenças devido à falta de higiene sanitária, contaminação da água e como conseqüência a baixa qualidade de vida. Caça predatória A caça predatória ocorre geralmente em virtude da proximidade de ambientes naturais a áreas urbanas. No caso da APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold a atividade é mais efetiva na região da encosta, devido a maior abrangência de floresta no local, porém ocorre em toda a região.

Essa atividade gera a diminuição das populações de diversas espécies animais, desencadeando um processo de desequilíbrio ecológico com sérios danos à biodiversidade.

Além dos fatores abordados acima, há os conflitos identificados pelos participantes das oficinas de planejamento participativo realizada na APA, entre eles estão a falta de segurança, saneamento básico precário e problemas nas estradas que afetam o turismo e os transportes. Os conflitos também envolvem a posse irregular de terras, nascentes não protegidas, ineficiência da fiscalização ambiental efetiva e o controle do nível máximo da barragem. Também foram identificados a falta de participação comunitária na resolução de problemas, o desentendimento entre as comunidades e o órgão fiscalizador de APPs, a recuperação ambiental ineficiente, a superpopulação de borrachudos, o descaso com o patrimônio ferroviário e a ausência de indústria da banana.

Esses conflitos também podem gerar impactos efetivos na região da APA. A tabela a seguir relaciona as problemáticas e o grau de gravidade dos conflitos em cada região.

Tabela 18 -

Síntese dos Conflitos Ambientais Identificados na região da APA Municipal

do Rio Vermelho/Humbold CONFLITOS

PLANALTO

Controle do nível máximo da barragem pela SAMAE

BAIXO

Superpopulação de Borrachudos e Maruim

MÉDIO

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ENCOSTA

PLANÍCIE

ALTO

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CONFLITOS

PLANALTO

ENCOSTA

PLANÍCIE

Falta de conscientização da população

ALTO

ALTO

ALTO

Recuperação ambiental lenta

ALTO

-

-

Falta de saneamento básico

MÉDIO

MÉDIO

MÉDIO

Problemas na conservação de estradas

BAIXO

MÉDIO

BAIXO

Ocupação Irregular e Corte de Árvores Nativas

ALTO

ALTO

ALTO

Problemas fundiários – posse irregular de terras

BAIXO

BAIXO

BAIXO

Ocupação irregular em áreas de APP

ALTO

ALTO

ALTO

Nascentes não protegidas no município de Campo Alegre

MÉDIO

-

-

Falta da participação comunitária na resolução de problemas

ALTO

ALTO

ALTO

Falta de preservação do patrimônio ferroviário

BAIXO

BAIXO

BAIXO

Conflitos com a fiscalização das APP

ALTO

ALTO

ALTO

Industrialização da banana

-

-

BAIXO

Os conflitos e deficiências existentes levantados pelos participantes das oficinas de planejamento participativo da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold e seus potenciais impactos decorrentes estão descritos na Tabela 19.

Tabela 19 -

Síntese dos Conflitos e Deficiências Identificados na região da APA

Municipal do Rio Vermelho/Humbold CONFLITOS /DEFICIÊNCIAS

IMPACTOS POTENCIAIS

Controle do nível máximo da barragem (SAMAE) Desequilibrio das populações de mosquitos (borrachudos e maruins)

Pode gerar alagamentos e transbordamentos atingindo propriedades do entorno

Ocupação irregular de APPs Supressão da vegetação nativa Fiscalização insuficiente Problemas fundiários Nascentes desprotegidas dos limites da APA Ineficiente preservação ao patrimônio ferroviário Deficiência em equipamentos para processamento da banana Saneamento básico

Dificuldades para a conservação de estradas

Participação comunitária deficiente

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Importunar os moradores e visitantes Reduzir a proteção das margens dos rios e o potencial de corredor de biodiversidade Redução da qualidade ambiental dos fragmentos, perda de diversidade e da capacidade de regeneração das espécies Ampliação da pressão sobre os recursos naturais Conflitos sócio-ambientais Algumas cabeceiras de drenagens não se encontram abrangidas pela área protegida, estando descobertas da proteção específica adicional da APA, apesar de se manter válida a proteção prevista no Código Florestal Perda do patrimônio histórico-cultural e patrimonial, bem como de suas potencialidades sócio-econômica Baixo valor do produto, gerando pouca renda as comunidades locais Perda da qualidade dos recursos hídricos, contaminação e proliferação de vetores Especialmente em épocas de chuvas, e nas porções com encostas sujeitas a escorregamentos, prejudicando os moradores e o escoamento dos produtos agrícolas, assoreando o leito dos rios e reduzindo a qualidade das águas A reduzida participação comunitária limita o acesso às informações produzidas por estudos e projetos, bem como a difusão dos seus resultados.

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6. ZONEAMENTO

6.1. Estabelecimento do Zoneamento Ambiental O Zoneamento Ambiental é o instrumento que estabelece a ordenação do território da APA, as normas de ocupação e uso do solo e dos recursos naturais. Atua organizando o espaço da APA em áreas com graus diferenciados de proteção e sobre as quais deve ser aplicado o conteúdo normativo específico (IBAMA, 2001).

Objetiva estabelecer distintos tipos e intensidades de ocupação e uso do solo e dos recursos naturais, através da definição de um conjunto de zonas ambientais com seu respectivo corpo normativo.

Tem como pressuposto um cenário de desenvolvimento futuro, formulado a partir das peculiaridades ambientais da região, em sua interação com processos sociais, culturais, econômicos e políticos, vigentes ou prognosticados para a APA e sua região (IBAMA, 1996).

O ordenamento territorial, a ser definido no zoneamento de forma simultânea à identificação das ações que compõem o Plano de Gestão, permitirá definir ações especializadas que se orientam e se direcionam à consolidação de um cenário futuro favorável para alcançar os objetivos da APA (IBAMA, 2001).

Ainda segundo a mesma fonte, o ordenamento territorial e as normas ambientais, que constituem o Zoneamento Ambiental, têm, portanto, o mesmo ponto de partida – o Quadro Socioambiental. São formulados a partir do grau de conhecimento da biodiversidade da APA e da identificação e avaliação dos problemas e conflitos, das oportunidades

e

potencialidades

decorrentes

das

formas

de

conservação

da

biodiversidade, uso e ocupação do solo e da utilização dos recursos naturais da área. 6.2. Critérios para Identificação das Áreas Ambientais Homogêneas Para o IBAMA (2001), as áreas sócio-ambientais homogêneas, correspondem a uma compartimentação do território da APA em parcelas com particularidades ambientais e condições de operação homogêneas. A delimitação dessas áreas, do ponto de vista ambiental, tem duas finalidades fundamentais no planejamento pois são a base para a formulação preliminar do zoneamento da APA e constituem a referência territorial das Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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demais ações do Plano de Gestão.

Em

síntese,

as

áreas

ambientais

homogêneas,

constituem

instrumento

de

operacionalização e de otimização de recursos para as atividades desenvolvidas por organizações civis, na mobilização e participação social, nas ações de educação ambiental e de defesa do patrimônio ambiental da unidade.

No estabelecimento de Áreas Ambientais Homogêneas são considerados os seguintes critérios: - categoria das peculiaridades ambientais, especialmente a diversidade biológica; - condições de ocupação do território da APA; - composição de situações interagentes; - aspectos institucionais dos municípios abrangidos e, dependendo do número maior

ou menor de municípios ou da verificação de polaridades, o estabelecimento da delimitação política e institucional favorável à gestão; - estruturação do sistema viário e seus reflexos na estruturação regional e na indução

de atividades (exemplo: vias de acesso que induzem à localização e expansão de nucleações urbanas para áreas rurais com atributos paisagísticos ou biodiversidade a preservar); - tendências macroeconômicas ou macroregionais, referentes ao crescimento dos

setor primário, secundário e terciário que apontam para o adensamento populacional da APA. Essas áreas constituem setores territoriais da APA com homogeneidade de: - peculiaridades ambientais; - condições de ocupação; - oportunidades; - aspectos institucionais; - padrões de derivação ambiental, com evolução positiva ou negativa, em relação ao

estado primitivo do meio ambiente. 6.3. Definição de Tipologia de Zonas Ambientais Este aspecto tem como finalidade propor uma padronização de zonas ambientais e orientar a política normativa, o que possibilita uma linguagem homogênea para o Zoneamento Ambiental da APA. Este formato de Zoneamento Ambiental adota conceitos para Zonas Ambientais que incluem também o conceito de Áreas de Ocorrência Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Ambiental. Embora não obedeçam à mesma padronização e terminologia estabelecida pela Resolução n.º 010/88, obedece aos seus princípios gerais nos termos de ações de conservação e preservação.

Assim sendo, o roteiro para Gestão de APAs (IBAMA 2001) define as zonas da seguinte forma: Zonas de Proteção

A política nesse tipo de zona é preservar espaços com função principal de proteger os sistemas naturais ou patrimônio cultural existentes, embora possa admitir um nível de utilização em setores já alterados do território, com normas de controle bastante rigorosas.

Enquadram-se nestas zonas, entre outras, as seguintes situações: - remanescentes de ecossistemas e paisagens pouco ou nada alterados; - configurações geológicas e geomorfológicas especiais; - refúgios de fauna, conjuntos representativos do patrimônio paleontológico,

espeleológico, arqueológico e cultural.

Cabe esclarecer que uma Área Ambiental Homogênea (que é a base original do Zoneamento), classificada como de "proteção", caracteriza-se predominantemente por "peculiaridades ambientais" (com valor enquanto patrimônio ambiental ou cultural). Pode apresentar também algumas áreas alteradas, com diferentes níveis de conservação.

Nessas Zonas de Proteção, adota-se postura de controle muito rigorosa para os espaços ambientais com níveis elevados de conservação ou fragilidade e para territórios considerados fundamentais para a expansão ou conservação da biodiversidade. Para as áreas situadas no conjunto territorial da zona que apresentem alterações, são aplicadas normas de uso e ocupação do solo que estabelecem o manejo adequado.

Zonas de Conservação

A política nessa categoria de zona é admitir a ocupação do território sob condições adequadas de manejo dos atributos e recursos naturais. Nessas áreas, condições ambientais já alteradas pelo processo de uso e ocupação do solo apresentam níveis Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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diferenciados de fragilidade, conservação e degradação. Devem, portanto, ser correlacionadas com objetivos e necessidades específicas de conservação ambiental. As normas de uso e ocupação do solo devem estabelecer condições de manejo dos recursos e fatores ambientais para as atividades socioeconômicas. Devem refletir, também, medidas mais rigorosas de proteção ou mesmo de preservação aplicadas a peculiaridades ambientais frágeis ou de valor relevante que estejam presentes no território da zona. Cabe ressaltar que, em grande parte dos casos, devem ser aplicados e privilegiados programas de recuperação ambiental nas zonas de conservação.

Áreas de Ocorrência Ambiental

São áreas de pequena dimensão territorial que apresentam situações físicas e bióticas particulares, ocorrendo de forma dispersa e generalizada em quaisquer das zonas ambientais

estabelecidas,

seja

de

proteção

ou

conservação.

Devido

a

sua

particularidade, requerem normatização específica. São passíveis de enquadramento nesta categoria: - Áreas de Preservação Permanente - APP, que correspondem a situações

enquadradas e definidas pelo Código Florestal e outros instrumentos legais que regulamentam situações específicas, tais como matas de galeria, encostas, manguezais, entre outros. - Áreas de Proteção Especial - APE, que correspondem a situações específicas de

vulnerabilidade e podem ampliar as ocorrências protegidas pelo Código Florestal. São exemplos dessas ocorrências as manchas isoladas de vegetação natural, cavernas conhecidas, sítios paleontológicos e arqueológicos, as lagoas perenes ou temporárias e outras ocorrências isoladas no território da APA. 6.4. Aplicação da Tipologia de Zonas Ambientais Para o IBAMA (2001), quanto à conceituação e aplicação da tipologia apresentada, deve se observar que os termos Zona de Proteção e Zona de Conservação foram estabelecidos após experiências desenvolvidas quanto à nomenclatura de zonas em vários projetos de Zoneamento de APA. Nesse sentido, observou-se que o emprego da categoria Zona de Preservação implica no entendimento jurídico de que esta zona deve receber o mesmo tratamento administrativo de controle que uma "situação de preservação permanente" (Código Florestal, Art. 2º). Por isso, optou-se por utilizar o termo Proteção para uma zona ambiental onde predominam políticas com alto nível de Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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restrição ao uso do solo, tolerando-se usos existentes compatíveis e promovendo-se atividades de interesse ambiental.

A adoção da categoria Zona de Conservação tem o sentido de estabelecer políticas de uso sustentável dos recursos ambientais, adotando-se, para tanto, níveis de controle mais brandos. Em geral, os programas de controle e recuperação ambiental são privilegiados nessas zonas.

Esta tipologia básica deverá ser desdobrada, tendo em vista a definição de uma gradação normativa mais ampla como política de zoneamento. Este procedimento foi desenvolvido na formulação do zoneamento, através de atividades próprias das Oficinas de Planejamento, tento em vista que a decisão quanto ao conteúdo de zoneamento deve ser amplamente debatida.

Especificamente para a determinação do zoneamento da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, foram considerados aspectos da geologia, geomorfologia, solos e seu uso atual, a fragilidade ambiental do ponto de vista físico, a cobertura vegetal, a dinâmica populacional, a legislação vigente, as atividades econômicas e o patrimônio histórico-cultural, resultando preliminarmente na indicação de cinco (5) zonas distintas: 

Área de Proteção Especial (APE),

Zona de Conservação – Planalto 1 (ZC1),

Zona de Conservação – Planalto 2 (ZC2),

Zona de Conservação – Planície (ZC3) e

Zona de Preservação (ZP).

Para cada uma das zonas foram agrupadas, analiticamente as informações resultantes dos levantamentos de campo e elaboradas fichas específicas, contendo a seguinte estrutura:, conforme apresentado na Tabela 20. - caracterização ambiental; - caracterização socioeconômica; - objetivos específicos; e - indicações de usos (permitidos, tolerados e proibidos).

Para cada conjunto de zonas indicado, considerando-se sua categoria foram determinadas as diretrizes para gerenciamento e controle. Além disso, em relação à APA Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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de modo geral, foram identificadas as instituições atuantes e setores envolvidos. A Proposta de Zoneamento elaborada para a APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, encontra-se no Anexo 2.

6.5. Diretrizes Normativas para as Zonas Ambientais Segundo a Lei n° 6.902, de 27 de abril de 1981, em seu Artigo 8° - O Poder Executivo, quando houver relevante interesse público, poderá declarar determinadas áreas do Território Nacional como de interesse para a proteção ambiental, a fim de assegurar o bem-estar das populações humanas e conservar ou melhorar as condições ecológicas locais.

Ainda em seu Artigo 9° estabelece que em cada Área de Proteção Ambiental, dentro dos princípios constitucionais que regem o exercício do direito de propriedade, o Poder Executivo estabelecerá normas, limitando ou proibindo: a)

a implantação e o funcionamento de indústrias potencialmente poluidoras,

capazes de afetar mananciais de água; b)

a realização de obras de terraplenagem e a abertura de canais, quando essas

iniciativas importarem em sensível alteração das condições ecológicas locais; c)

o exercício de atividades capazes de provocar uma acelerada erosão das terras

e/ou um acentuado assoreamento das coleções hídricas; d)

o exercício de atividades que ameacem extinguir na área protegida as espécies

raras da biota regional.

Segundo o Art. 2º da Resolução CONAMA nº 010/88, as APAs terão sempre um Zoneamento

Ecológico-Econômico

visando

atender

aos

seus

objetivos.

Este

estabelecerá normas de uso, de acordo com as condições locais bióticas, geológicas, urbanísticas, agro-pastoris, extrativistas, culturais e outras.

Para o IBAMA (2001) o método de diretrizes normativas para disciplinamento da conservação da biodiversidade, uso e ocupação do solo e utilização de recursos naturais é formulado a partir do conceito de Zona Ambiental, sendo um padrão territorial com peculiaridades de natureza biótica e abiótica, paisagística, cultural e com características decorrentes dos processos de uso e ocupação do solo.

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Ainda segundo a mesma fonte, a delimitação desse território tem por finalidade atribuir controles administrativos sobre sua conservação, normas de uso e ocupação e manejo dos recursos naturais. Estas devem refletir exigências intrínsecas à preservação ou conservação desses atributos e recursos. Por outro lado, esses dispositivos devem refletir a intenção socioambiental quanto ao padrão de desenvolvimento desejável para a região, refletindo a missão da APA.

A formulação de diretrizes normativas a partir desse conceito direciona-se à formatação do instrumento jurídico apropriado ao licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos que configuram o uso e a ocupação do solo. Nesse sentido, estão diretamente associados a interferências ou não sobre os sistemas biótico e abiótico e respectivos processos naturais e sobre a utilização de recursos naturais renováveis e não-renováveis (IBAMA, op cit.).

Categoria de diretrizes normativas - Diretrizes de restrição: constituem limitações a formas de uso ou condições de

ocupação ou de utilização de recursos, que afetam elementos, fatores e processos físicos ou bióticos.

- Diretrizes de incentivo: constituem modalidades normativas associadas a atividades

de interesse para a melhoria ambiental. As indicações de usos foram discriminadas no presente Zoneamento como permitidos, tolerados e proibidos. - Usos e Condições de Ocupação Permitidos: são aqueles que não afetam os

elementos, fatores e processos ambientais da APA. - Usos e Condições de Ocupação Tolerados: em geral, são modalidades já presentes

na zonas ambientais, para as quais são estabelecidos critérios para expansão ou para redução de desconformidade. - Usos e Condições de Ocupação Proibidos: tratam-se de atividades que causam

interferências incompatíveis com os processos ambientais, que causam degradação grave ou derivações ambientais negativas, resultando em prejuízos ecológicos, sociais e econômicos. No caso do presente plano, os usos permitidos são aqueles que podem ser realizados na zona tratada. Já os tolerados são aqueles que podem ser realizados, mas sob condições Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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específicas. Mesmo os usos permitidos ou tolerados precisam passar pelos procedimentos de licenciamento ambiental.

Visando padronizar e facilitar a compreensão e utilização do zoneamento proposto, são indicados a seguir os critérios utilizados na normatização do mesmo.

Habitacional: edificações destinadas à habitação permanente ou transitória. - habitações unifamiliares: construções destinadas a servir de moradia a uma só

família. - habitações coletivas: construções destinadas a servir de moradia a mais de uma

família. Enquadram-se nessa classificação as construções de habitações geminadas, devendo estas serem regulamentadas por legislação municipal específica. - habitações multifamiliares: construções isoladas, num mesmo lote, destinadas a

servirem de moradia a uma família por construção.

Comunitário: espaço, estabelecimento ou instalação destinada à educação, lazer, cultura, saúde, assistência social e cultos religiosos. - Comunitário 1 – atividades de atendimento direto, funcional ou especial ao uso

residencial, tais como: ambulatório, unidade de saúde, assistência social, berçário, creche, hotel para bebês, biblioteca, ensino maternal, pré-escolar, jardim de infância, escola especial. - Comunitário 2 – atividades que impliquem em concentração de pessoas ou veículos,

níveis altos de ruídos e padrões viários especiais, subclassificando-se em: Lazer e cultura: auditório, boliche, casa de espetáculos artísticos, canchas, ginásios de esportes, centro de recreação, centro de convenções, centro de exposições, cinema, colônia de férias, museu, piscina pública, sede cultural, esportiva e recreativa, sociedade cultural, teatro. Ensino: estabelecimentos de ensino de 1° e 2° graus. Saúde: hospital, maternidade, pronto socorro, sanatório, Casa de Saúde. Cultos religiosos: casa de culto, templos religiosos. - Comunitário 3 – atividades de grande porte, que impliquem em concentração de

pessoas ou veículos, não adequadas ao uso residencial sujeitas a controle específico: Lazer: centro de equitação, hipódromo, circo, parque de diversões, rodeio. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Ensino: campus universitário e estabelecimentos de ensino de 3º grau.

Comércio/Serviço: Comércio: atividade pela qual fica definida uma relação de troca, visando um lucro e estabelecendo-se a circulação de mercadorias. Serviço: atividade, remunerada ou não, pela qual ficam caracterizados o préstimo da mão-de-obra ou assistência de ordem intelectual ou espiritual. 

Pequeno porte: Construções com área não superior a 100 m² (cem metros

quadrados). 

Médio porte: Construções com área entre 100 m² (cem metros quadrados) e 400 2

m (quatrocentos metros quadrados). 

Grande porte: Construções com área superior a 400 m2 (quatrocentos metros

quadrados).

Indústria: atividade pela qual resulta a produção de bens pela transformação de insumos. 

Pequeno porte: atividade industrial desenvolvida em construções de até 500 m2

(quinhentos metros quadrados). 

Médio porte: atividade industrial desenvolvida em construções acima de 500 m2

(quinhentos metros quadrados) até 1.000 m2 (mil metros quadrados). 

Grande porte: atividade industrial desenvolvida em construções com áreas

superiores a 1.000 m2 (mil metros quadrados).

Poluidor: pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental (Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981).

Poluição: é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente (Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981): a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Agricultura: conjunto de operações que transformam o solo natural para a produção de vegetais úteis ao homem (AURÉLIO, 1995). 

Agricultura familiar: segundo a Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, que

estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais, considera-se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos: não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais; utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento; e dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família. 

Agricultura extensiva – agricultura localizada em grandes extensões de terra,

usualmente com baixa produtividade. 

Agricultura ecológica – conjunto de técnicas agrícolas baseadas em conceitos de

conservação de energia e matéria, reproduzindo processos ecológicos naturais e aproveitando a economia da natureza, inclusive de organismos vivos do ambiente, como decompositores parasitas e predadores existentes. Trata-se de prática agrícola que dispensa o uso de insumos químicos e mecanização (IBGE, 2002). Pecuária extensiva – aquela que é desenvolvida em grandes extensões de terras, com o gado solto, geralmente sem grandes aplicações de recursos tecnológicos e incentivos financeiros (AMBIENTEBRASIL, 2011). Pecuária intensiva – aquela que é praticada utilizando-se de recursos tecnológicos avançados, tais como gado confinado e reprodução através de inseminação artificial (AMBIENTEBRASIL, 2011).

Mineração: atividade pela qual são extraídos metais ou substâncias não metálicas do solo e subsolo. Pequeno porte: extensão da área da lavra de até 1 ha. Médio porte: com área entre 1 a 5 ha. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Grande porte: com área superiores a 5 ha.

Manejo Florestal – segundo o Código Florestal (Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965), manejo florestal sustentável é a administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos e sociais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo. A Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, que dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável, define o manejo florestal sustentável como sendo a administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços de natureza florestal. Agroflorestas – povoamentos permanentes, de aspecto florestal, biodiversificados, manejados pelo homem de forma sustentada e intensiva, constituídas de espécies perenes (madeiráveis, frutíferas, condimentares, medicinais, etc.), para gerar um conjunto de produtos úteis para fins de subsistência e/ou comercialização (IBGE, 2002).

Turismo: de acordo com a Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, considera-se turismo as atividades realizadas por pessoas físicas durante viagens e estadas em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período inferior a 1 (um) ano, com finalidade de lazer, negócios ou outras.

Atividades de Turismo Atividades turísticas e/ou recreação de alto impacto – rali; motocross; jet-ski, arvorismo e, outras atividades que causam impactos ambientais significativos. Atividades turísticas e/ou recreação de baixo impacto – atividades que, executadas de forma ambientalmente correta, principalmente no que diz respeito à capacidade de carga turística, causam baixos impactos ambientais, como p.ex.: caminhadas; observação de aves; piquenique; contemplação da natureza; banho de rio ou mar; rapel; montanhismo. Turismo Rural – conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Ecoturismo – é um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva a sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista, através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações (EMBRATUR, 2004).

Empreendimento turístico Pequeno porte: atividade desenvolvida em construções de até 500 m2 (quinhentos metros quadrados). Médio porte: atividade desenvolvida em construções contendo acima de 500 m2 (quinhentos metros quadrados) até 1.000 m2 (mil metros quadrados). Grande porte: atividade desenvolvida em construções com áreas superiores a 1.000 m2 (mil metros quadrados). Loteamento: é a subdivisão de área em lotes destinados à edificação de qualquer natureza (Decreto-Lei nº 271, de 28 de fevereiro de 1967). Extrativismo:

atividade

econômica

de

agrupamentos

populacionais

limitados,

dependentes de extração de produtos e matérias-primas naturais recolhidos em sua origem. Pode ser subdividido em dois grupos: extrativismo de depredação ou de aniquilamento - no caso da obtenção do recurso levar a extinção da fonte, e extrativismo de coleta, no qual se procura equilibrar a extração com a velocidade de regeneração do recurso (MMA, 2003). Represamento: qualquer obra destinada à acumulação de água empregada para diversos fins (AURÉLIO, 1995). Aqüicultura/piscicultura: de acordo com a Resolução CONAMA nº 413, de 26 de junho de 2009, que dispõe sobre o licenciamento ambiental da aquicultura, são considerados os tamanhos das áreas da seguinte forma: Pequeno: áreas menores de 5 ha; Médio: de 5 a 50 ha; Grande: maior de 50 ha.

Reflorestamento: ato de reflorestar, de plantar árvore para formar vegetação em lugares que foram derrubadas, para conservação do solo e atenuação climática ou obtenção de produtos florestais (AURÉLIO, 1995, adaptado). Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Pequeno: áreas de até 1 ha; Médio: de 1 a 5 ha; Grande: acima de 5 ha. Espécie Exótica: espécie presente em uma determinada área geográfica da qual não é originária (IBGE, 2002). Espécie Nativa: espécie vegetal ou animal que, suposta ou comprovadamente, é originária da área geográfica em que atualmente ocorre (IBGE, 2002). Estradas/Rodovias: caminhos relativamente largos, destinados ao trânsito de pessoas, animais e veículos (AURÉLIO, 1995). PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas: são consideradas pequenas centrais hidrelétricas, todas as centrais cuja potência elétrica instalada é igual ou inferior a 30 MW (Portaria ANEEL 394 de 04 de dezembro de 1998). Áreas degradadas: ocorre quando a vegetação nativa e a fauna são destruídas, removidas ou expulsas; a camada fértil do solo for perdida, removida ou enterrada; e a qualidade e regime de vazão do sistema hídrico for alterado (IBAMA, 1990).

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Tabela 20 -

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Fichas específicas da proposta de Zoneamento da APA

Identificação das Áreas Ambientais Homogêneas Zonas

Área de Proteção Especial- APE

Abiótico Esta área compreende, porções do terreno que apresentam maior declividade, inclinação das encostas acima de 45%, formando a escarpa da serra.

Caracterização Biótico Área composta pelos maiores e mais bem conservados fragmentos florestais situados na APA. Presença de Áreas de Ambiental bem preservadas.

Antrópico Atrativos como cachoeiras, grutas e montanhas

Proteção

Possuem nascentes nas encostas. Os rios apresentam fortes corredeiras e saltos. Elevações pouco proeminentes, mas bastante trabalhadas pela drenagem, criando uma paisagem de mar de morros, de altitudes próximas a 1000 m.

Zona de Conservação Planalto 1 – ZC1

Área de nascentes e pequenos cursos d’água.

Área de altitude em torno de 1000 m que apresenta ondulações uniformes, caracterizando um planalto. Zona de Conservação Planalto 2 – ZC2

Basicamente predomina a Mata com Araucárias, em estágio avançado e médio de regeneração secundária.

Engloba áreas de maior elevação altimétrica, e que está sujeita a condições climáticas mais frias.

Possui pastagens em meio a áreas florestadas. O plantio de pinus, em grandes áreas, e o plantio de eucaliptos para lenha, construção e outros. Poucas porções apresentam agricultura familiar.

Possui pequenas áreas de campos naturais, entremeadas por florestas já alteradas pelo povoamento em grande escala de pinus, e por áreas de mineração.

Apresenta atualmente o uso minerário, para extração do caulim. Uso das áreas abertas para pastagem e para reflorestamento de pinus.

Como o terreno está em uma porção

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Zonas

Abiótico elevada apresenta inúmeras nascentes e córregos. Situa-se em fundo de vale, e em encostas com fortes inclinações, que estão sujeitas a escorregamentos em condições climáticas de chuvas intensas.

Zona de Conservação – Planície

Caracterização Biótico

Apresenta pequenos fragmentos floresta nativa, já alterados.

Antrópico

da

Cultivo da banana estabelecido em grande escala, há décadas.

Apresenta vegetação em bom estado de conservação, predominantemente floresta ombrófila densa.

Uso bem restrito atualmente, devido à limitação topográfica.

Área muito degradada.

Este segmento engloba áreas com altitudes baixas, sujeitas a condições climáticas de temperaturas elevadas. Possui os rios de maior porte, mas que ainda apresentam corredeiras.

Zona de Preservação

Características de inclinação acentuada. Os rios apresentam corredeiras.

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caudalosos

com

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Áreas de Ocorrência Ambiental Área de Proteção Especial (APE) Indicações de uso Objetivos específicos

Permitido

Tolerável

Proibido Habitação multifamiliar, coletiva e

Proteger os remanescentes florestais

Atividade turística de baixo impacto,

unifamiliar.

da Mata Atlântica e os refúgios da

pesquisa científica, implantação de

fauna.

RPPN’s e Unidades de Conservação

Comércio e Serviços.

de Proteção Integral.

Indústrias.

Implantação de PCHs.

Comunitário 1, 2 e 3.

Garantir a conservação da flora e fauna

Agricultura /Pecuária Extensiva.

e propiciar o estabelecimento de área

Expansão das atividades agrícolas

núcleo de um corredor ecológico.

existentes. Mineração.

Propiciar a pesquisa cientifica.

Atividades turísticas de alto impacto. Empreendimentos turísticos.

Promover a criação de RPPNs.

Loteamentos e Represamentos. Extrativismo. Represamentos. Piscicultura e aquicultura. Reflorestamentos com espécies exóticas. Disposição de resíduos sólidos. Implantação de novas estradas e rodovias.

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Zonas de Conservação Zona de Conservação – Planalto 1 (ZC1) Indicações de uso Objetivos específicos

Permitido

Disciplinar o uso e a ocupação do solo. Proteger os remanescentes florestais da Floresta com Araucária. Promover a recuperação e conservação das Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais. Proteger nascentes e córregos.

Habitação unifamiliar, coletiva e multifamiliar. Agricultura/pecuária familiar e extensiva. Manutenção das atividades agrícolas já existentes. Atividade turística de baixo impacto (cicloturismo). Empreendimentos turísticos. Comunitário. Comércio e serviços. Indústria de pequeno e médio porte não poluidoras.

Tolerável Expansão da agricultura familiar desde que em áreas legalmente compatíveis. Empreendimentos turísticos a partir de médio e grande porte. Piscicultura e Aqüicultura de qualquer porte. Implantação de PCHs. Implantação de estradas e rodovias. Reflorestamentos com espécies exóticas de pequeno e médio porte.

Proibido Indústrias de grande porte. Mineração extensiva. Atividades turísticas de alto impacto. Loteamentos. Disposição final de resíduos sólidos.

Zona de Conservação Planalto 2 (ZC2) Indicações de uso Objetivos específicos Proteger os remanescentes florestais da Mata Atlântica e da Floresta com Araucária. Promover a recuperação ambiental das áreas degradadas com espécies nativas. Proteger nascentes e córregos. Promover a educação ambiental. Disciplinar o uso e a ocupação do solo. Proteger os remanescentes dos campos.

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

Permitido Habitação unifamiliar, coletiva e multifamiliar. Agricultura/pecuária familiar e extensiva. Manejo florestal de culturas pré-existentes. Manutenção das atividades agrícolas e pecuárias já existentes. Piscicultura e Aqüicultura de pequeno porte. Atividade turística de baixo e médio impacto (cicloturismo, outros). Mineração. Silvicultura.

Tolerável Expansão da agricultura familiar, desde que em áreas legalmente compatíveis. Manutenção de mineração existente, desde que atenda a legislação vigente. Expansão da Agricultura / Pecuária extensiva desde que em áreas legalmente compatíveis. Comércio/Serviço de pequeno porte. Implantação de PCHs. Indústria de pequeno porte não poluidora.

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Proibido Implantação de novos represamentos. Loteamento a partir de médio porte. Disposição final de resíduos sólidos. Empreendimentos turísticos de grande porte.

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PM da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold - SC

Zona de Conservação – Planície (ZC3) Indicações de uso Objetivos específicos Proteger os remanescentes florestais da Mata Atlântica. Disciplinar o uso e a ocupação do solo. Proteger nascentes e encostas. Promover a educação ambiental e o turismo rural, e o turismo de natureza. Promover a utilização sustentável dos recursos agricultura orgânica ou sistemas agroflorestais.

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

Permitido Habitação unifamiliar, multifamiliar e coletiva. Comunitário 1 e 2. Comércio/serviços pequeno e médio porte. Indústria de pequeno porte, não poluidora. Agricultura/pecuária familiar. Atividade turística de baixo impacto. Empreendimentos turísticos até médio porte. Piscicultura/aqüicultura. Manutenção das atividades agrícolas já existentes.

Tolerável Expansão da agricultura familiar e extensiva desde que em áreas degradadas e legalmente compatíveis. Reflorestamentos com espécies exóticas de pequeno porte. Mineração de pequeno porte, pré existente licenciada.

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Proibido Comunitário 3. Comércio e Serviços de grande porte. Indústrias a partir de grande porte. Mineração de médio e grande porte. Atividades turísticas de alto impacto. Empreendimentos turísticos de grande porte. Reflorestamentos com espécies exóticas a partir de médio porte. Disposição final de resíduos sólidos.

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PM da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold - SC

Zona de Preservação Zona de Preservação Indicações de uso Objetivos específicos

Permitido

Tolerável

Proibido

Proteger nascentes e encostas.

Habitação unifamiliar e coletiva.

Habitação multifamiliar.

Promover a educação ambiental e o

Agricultura/pecuária familiar.

Expansão da agricultura familiar desde

Comunitário 2 e 3.

turismo de natureza.

Atividade turística de baixo impacto.

que em áreas degradadas e legalmente

Comércio/Serviços de médio e grande

compatíveis.

porte.

Disciplinar o uso e a ocupação do solo.

Manutenção das atividades agrícolas já

Proteger os remanescentes florestais

existentes.

Indústrias.

da Mata Atlântica e refúgios da fauna.

Empreendimentos turísticos até

Agricultura /Pecuária Extensiva.

Propiciar pesquisa científica.

pequeno porte.

Mineração.

Promover a recuperação ambiental das

Piscicultura e aqüicultura de micro porte.

Atividades turísticas de médio e alto

áreas degradadas com espécies

impacto.

nativas.

Empreendimentos turísticos de médio e

Fortalecer as RPPN’s existentes.

grande porte. Loteamentos. Reflorestamentos com espécies exóticas. Disposição de resíduos sólidos. Implantação de estradas e rodovias.

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Figura 4 -

PM da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold - SC

Mapa de Zoneamento da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold

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7. PROGRAMAS AMBIENTAIS

Segundo o Roteiro Metodológico para Gestão de Áreas de Proteção Ambiental (IBAMA, 2001), os Programas de Ação organizam o conjunto de atividades a serem realizadas para alcançar os objetivos específicos da APA, dentro das estratégias estabelecidas. Consideram, em sua formulação, os espaços institucionais, os mecanismos e os instrumentos legais já existentes no território da UC.

As diversas atividades, definidas no âmbito do Plano, integram os Programas de Ação, que são delineados para atender à complexidade de aspectos que envolvem o tratamento das questões ambientais existentes na APA. Estes conjuntos de atividades são estruturados para atingir objetivos relevantes no Plano do Conhecimento, da Gestão Interinstitucional e da Gestão Ambiental. A aplicação de Programas de Ação, articulados às Zonas Ambientais, permite a gestão ambiental específica e geral da unidade (IBAMA, 2001).

Considerando os levantamentos, oficinas e reuniões técnicas efetivadas, são indicados os seguintes programas para a gestão da unidade.

7.1. Programa de Comunicação Social As atividades do Programa de Comunicação Social visam informar a comunidade local e regional dos objetivos da APA. Além disso, devem destacar os aspectos relevantes da biodiversidade existente, as normas gerais que disciplinam o uso do solo e dos recursos naturais a partir da legislação ambiental, bem como os procedimentos a serem adotados para a consulta, informação e participação da comunidade no processo de gestão da unidade.

Têm como objetivos: - estabelecer uma via de comunicação entre os gestores da APA e os diversos segmentos envolvidos; - divulgar a UC nos municípios do entorno buscando a compreensão por parte da população da importância da APA no contexto regional; - desenvolvimento de ações de difusão de informações sobre a APA, através da comunicação sistemática, com uso de meios adequados.

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As principais ações a serem realizadas, serão: - divulgação de informações sobre a APA e seu entorno, bem como das pesquisas e atividades executadas; - conhecimento das comunidades inseridas na APA e no entorno, bem como de outros segmentos da população que se relacionam com a mesma; - produção de material informativo sobre a APA. 7.2. Programa de Estudos Ambientais e Pesquisa Este programa direciona-se a promoção de atividades de pesquisa, que visam aprofundar o conhecimento da biodiversidade com destaque às espécies endêmicas, raras e ameaçadas. Também poderão estar voltadas à pesquisa de caráter histórico e sociocultural. Os estudos ambientais visam ainda, acompanhar fenômenos naturais ou provocados, através do acompanhamento sistemático de sua evolução, tendo em vista os recursos da unidade.

Tem o objetivo de: - produzir informações sobre aspectos do meio físico relativos à qualidade da água e dos processos de esculpimento do relevo; - desenvolver um conhecimento mais aprofundado sobre a flora, e fauna local e suas relações com os diferentes ambientes; - desenvolver pesquisas relevantes sobre a biodiversidade da APA; - conhecer as características dos visitantes da APA e o impacto da visitação sobre os recursos naturais da unidade; - levantar os impactos das atividades humanas sobre os recursos naturais; - subsidiar a tomada de decisões sobre novas ações de conservação da vegetação.

Principais ações a serem realizadas: - investigação sobre a fragilidade do meio físico; -realizar estudos aprofundados para a caracterização da diversidade florística e faunística da APA; - ampliar os convênios, acordos, parcerias com instituições governamentais e nãogovernamentais para o desenvolvimento de pesquisas na região e no entorno da área, - obter recursos financeiros externos para a execução dos projetos; - buscar recursos para a publicação dos resultados das pesquisas.

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7.3. Programa de Educação Ambiental Recomenda-se que sejam implantados programas de educação ambiental no ensino formal e não-formal com as comunidades que vivem no interior da APA e seu entorno, de forma a conscientizar a população sobre a necessidade da conservação ambiental da área. Deverão ser realizadas atividades que procurem desenvolver a interação entre as comunidades e a UC, enfatizando a questão da importância da mesma para proteger os ecossistemas locais e sua diversidade faunística elevada.

Além desta ação, também é importante a implantação de projetos de educação ambiental nas comunidades de entorno da APA, atendendo tanto as escolas como o público em geral, de forma a conscientizar a população sobre os impactos que o ambiente sofre com as diferentes ações antrópicas. Estas atividades deverão promover a interação da UC com as pessoas, enfatizando a questão da importância da mesma para com a proteção dos recursos ambientais da região, a manutenção da qualidade dos recursos hídricos e seu impacto na qualidade de vida.

Em especial para a fauna da região é importante realizar um trabalho de educação ambiental focado no Consórcio Intermunicipal Quiriri, abrangendo os municípios de Corupá, Campo Alegre e Jaraguá do Sul, além das escolas de São Bento do Sul, principalmente nas localizadas dentro dos limites da APA, para a conscientização da importância da fauna nativa para a manutenção das florestas, e consequentemente sua importância para a manutenção dos recursos hídricos. A instalação de placas nas estradas, indicando a presença de animais e os limites de velocidade pertinentes ao trecho é recomendada, para evitar atropelamentos.

Resultados esperados: valorização dos recursos naturais da região pelos moradores locais e do entorno, através do reconhecimento da grande diversidade biológica ocorrente na região, de sua importância e possibilidade do uso desta como atrativo para o turismo (ecoturismo), além de uma menor pressão de caça.

Recomendações: uma das maneiras mais utilizadas para alcançar estes objetivos, é utilizar-se de espécies com maior apelo de conservação ou mais carismáticas, chamadas de espécies “guarda-chuva” para trabalhos de educação ambiental. Com a preservação destas espécies e de seus ambientes através da conscientização da população, várias outras espécies menos conhecidas, também se beneficiariam com a manutenção de seus habitats. Entre as espécies de mamíferos que podem ser utilizadas para esse trabalho Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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estão: Alouatta guariba (bugio), Cebus nigritus (macaco-prego), Leopardus spp. (gatosdo-mato), Nasua nasua (quati), Puma concolor (puma) e Chironetes minimus (cuíca-daágua). 7.4. Programa de Turismo Rural Em algumas regiões do País, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, o turismo rural já vem sendo praticado, demonstrando que esta é uma atividade promissora, desde que os seus participantes estejam devidamente organizados, tanto para resolver os seus problemas comuns, como na oferta dos produtos turísticos da comunidade.

Este programa tem o objetivo de: - identificar as modalidades e tipologias de turismo rural, linhas de crédito para a modalidade e carências na capacitação, visando uma proposta de ordenamento do setor. - criar alternativas de trabalho e renda para o meio rural, realçando as vantagens quanto às possibilidades de organização de núcleos de cooperação ou cooperativas, visando potencializar os negócios e abrir novas possibilidades para a associação de mais produtores, por meio da organização da oferta de produtos manufaturados e serviços inerentes à atividade.

7.5. Programa de Turismo de Natureza A APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold apresenta condições bastante favoráveis para o desenvolvimento do turismo de natureza, atividade que deve ser incentivada, usando a urbanização e conservação da biodiversidade regional.

Este programa tem o objetivo de: - fomentar o desenvolvimento turístico local, através do inventário e seleção de áreas vocacionadas para a prática de diferentes modalidades de turismo de natureza; - promover a formatação de programas de ecoturismo e de observação de aves, modalidades prioritárias no presente projeto à implantação de circuitos que possibilitem a atração de turistas brasileiros e estrangeiros; - realizar com base em estudos técnicos, diagnóstico das características ecológicas e qualidade ambiental das áreas selecionadas para a realização de atividades de ecoturismo e observação de aves, para a minimização de impactos possíveis de serem gerados pelas referidas atividades turísticas; - identificar e aplicar medidas de minimização de impactos nas áreas selecionadas para o desenvolvimento do turismo de natureza, visando com base no uso sustentável dos Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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recursos naturais obter o licenciamento ambiental de operacionalização desses programas junto ao órgão ambiental gestor da APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold; - promover o incentivo ao ecoturismo e à observação de vida silvestre focado principalmente na avifauna, através da capacitação de recursos humanos e a formação de um núcleo responsável pela condução de visitantes; - realizar monitoramento das atividades e avaliação dos níveis de desempenho dos condutores e de satisfação dos turistas; - promover a APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold como destino nacional e internacional para a observação de aves, ecoturismo, cicloturismo, e demais modalidades turísticas em contato com a natureza.

7.6. Programa de Utilização Sustentável de Recursos Este programa tem o objetivo de orientar as atividades de utilização de recursos, em conformidade com as ações de pesquisa e implantação de formas de exploração sustentáveis de recursos naturais, numa perspectiva de valorização, maximização e aproveitamento desses recursos e minimização de impactos e demandas ambientais locais.

Geralmente este programa está associado às áreas da APA com maior flexibilidade de utilização de recursos naturais, que promovam o fomento à produção artesanal de alimentos, a produção de agricultura orgânica, a piscicultura, a meliponicultura, a produção artesanal de bebidas típicas e atividades econômicas de baixo impacto, capazes de agregar valor a utilidades compatíveis com a conservação da biodiversidade.

Este programa tem o objetivo de: - fomentar alternativas de desenvolvimento compatíveis com a conservação dos recursos naturais; - verificar a viabilidade de desenvolvimento de algumas alternativas econômicas para os atuais moradores, visando diminuir a pressão sobre os recursos naturais; - adoção e aprimoramento de tecnologias de uso sustentável dos recursos em toda a APA; - reduzir e controlar os impactos ambientais oriundos das atividades econômicas.

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7.7. Programa de Restauração de Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Áreas Degradadas Este programa poderá ser realizado a partir de políticas e incentivos da prefeitura local em prol da manutenção dos recursos hídricos e das áreas florestadas, com ações voltadas para a utilização de métodos que visam amplificar a conservação e recomposição de áreas degradadas, principalmente em locais que tiveram sua vegetação suprimida e foram abandonadas, além das matas ciliares (APP's).

Para a recuperação dessas áreas deverão ser utilizadas técnicas de replantio de espécies nativas, cuja função será a de proteger margens de rios e encostas com alta declividade. A ampliação e restauração de áreas nativas, tanto florestadas como os ambientes de campo, cria uma maior conectividade entre fragmentos, utilizando-se as matas ciliares como corredores ecológicos, representando benefício principalmente às espécies florestais e de médio e grande porte, que necessitam de grandes áreas para a viabilidade de suas populações.

A supressão da mata para dar espaço a pequenas plantações e habitações, aumenta de forma lenta e contínua o processo de fragmentação florestal. Também a ocorrência de áreas abandonadas por monoculturas, sem restauração, acabam favorecendo a proliferação de plantas exóticas, como o pinus (Pinus spp.), e o lírio do brejo (Hedichyum coronarium), em detrimento das espécies nativas.

Em determinados locais da APA, as APPs foram povoadas com espécie vegetal exótica, principalmente com Hovenia dulcis (uva-do-japão) para proteção das margens de rios. Nesse caso, esses locais deverão ser manejados de modo que a referida espécie seja substituída com o tempo por espécies florestais nativas.

Além das APPs, também devem ser objeto de recomposição ambiental, algumas áreas degradadas, oriundas dos depósitos de rejeitos (bota-fora) de minerações de caulim e áreas de extração de saibro para pavimentação de estradas. Essas áreas degradadas também deverão ser recuperadas utilizando-se espécies vegetais nativas, para a recomposição de ambientes arbóreos para utilização pela fauna.

Deverá ser promovida a recuperação das florestas ciliares e encostas, atendendo assim a legislação vigente, evitando o assoreamento dos corpos hídricos bem como os movimentos de massa. Além de proporcionar a criação de corredores ecológicos, Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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aumentando o fluxo gênico e a possibilidade de interligação entre esses corredores. A recuperação deverá ser realizada com espécies nativas da região fitoecológica em que o remanescente florestal está inserido (FOM ou FOD).

Recomenda-se o uso controlado de espécies exóticas, tendo como objetivo principal evitar a dispersão de sementes, evitando que as espécies se instalem definitivamente nos

remanescentes

florestais

ocupando

o

hábitat

das

espécies

nativas

e

descaracterizando a sua fisionomia. Essas espécies são favorecidas pelas suas síndromes de dispersão como, por exemplo, Hovenia dulcis facilmente disseminada pela avifauna e espécies de Pinus e Eucalyptus dispersas pelo vento. Portanto, faz-se necessário o controle imediato dessas espécies na APA a médio e longo prazo.

Recomenda-se a redução de impostos para moradores que mantêm áreas nativas (Imposto Ecológico), e incentivo às atividades menos impactantes, como o ecoturismo, e a utilização do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ecológico, que deve ser repassado pelo estado.

Sugere-se também a recomposição das matas ciliares, com o auxílio de alunos e escolas da região, com a manutenção destas árvores pelas mesmas. Podem ser estabelecidos convênios com universidades da região que queiram desenvolver estudos e projetos de restauração ecológica e manejo de áreas degradadas (ex: manejo de taquarais) dentro da APA. 7.8. Controle das espécies de fauna exótica A presença de vários rebanhos de bovinos, ovinos e equinos dentro da APA, além da grande quantidade de cachorros e gatos domésticos, podem vir a impactar a fauna nativa tanto pela caça (cães e gatos), como por doenças que podem vir a ser transmitidas as espécies nativas.

Recomenda-se o maior controle e manutenção dos rebanhos e animais domésticos dentro de áreas e pastagens cercadas, diminuindo a caça de animais de pequeno por cães e gatos domésticos, além da redução do número de infecções de animais nativos por doenças exóticas, mesmo que estes impactos ainda não possam ser mensurados por falta de estudos.

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A manutenção de rebanhos e animais dentro de limites bem determinados e cercados também reduziria o número de ataques de animais por espécies nativas (ex: puma), evitando o confronto e a perseguição aos animais. É recomendada também a vacinação de todos os animais cativos dentro e nos arredores da APA. 7.9. Programa de Fiscalização Esse programa deverá ter por objetivo o incremento da fiscalização ambiental em toda a área da APA, a fim de evitar ações antrópicas que provoquem a degradação de ambientes com conseqüentes impactos à fauna e flora, em especial, em áreas contendo vegetação em melhor estado de conservação, habitadas por espécies raras ou ameaçadas de extinção.

Nesse programa é fundamental a participação de instituições municipais, estaduais e federais que atuam na fiscalização ambiental, caso do IBAMA, FATMA, Polícia de Proteção Ambiental e Guarda Municipal.

Espera-se como resultado da realização deste programa, a ampliação das áreas florestadas, resultando em um aumento das populações das espécies nativas, principalmente as de médio e grande porte que sofrem pressão de caça. Também uma disponibilidade de alimento para várias espécies da fauna pelo incremento da população de Euterpe edulis, e maior rigor e controle para atividades que podem causar danos à qualidade dos recursos hídricos oriundos da região.

A criação de uma base da Polícia de Proteção Ambiental dentro da APA, ou a criação de um novo batalhão de Polícia de Proteção Ambiental que contemple o complexo das três APA's presentes na região (APA Municipal do Rio Vermelho/ Humbold, APA da Dona Francisca e APA do Quiriri), seria um importante mecanismo de apoio a esse programa.

7.10. Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) O PSA caracteriza a conservação de áreas de interesse, financeiramente mais atrativa do que sua exploração, ou seja, remunera os proprietários da terra pela conservação ambiental.

A Prefeitura de São Bento do Sul instituiu em 2010 a Política Municipal dos Serviços Ambientais, partindo da premissa de que se é possível preservar, porém é preciso gerar

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renda para o empreendedor rural, principalmente aquela oriunda dos serviços e produtos gerados pelos recursos ambientais manejados com práticas ecologicamente corretas.

O Programa de Pagamento por Serviços Ambientais estabelece formas de controle e financiamento dessa política pela Lei n° 2677, de 24 de novembro de 2010.

A criação do PSA é uma fonte salutar de ganhos socioambientais garantindo a conservação dos recursos naturais e de melhoria na qualidade de vida (Hubel; Mello; Bollmann; 2010).. A extensão do PSA pode ocorrer para a toda bacia de contribuição dentro do município de São Bento do Sul, englobando

a APA Municipal do Rio

Vermelho/Humbold, bem como outras bacias. 7.11 Programa de Gestão Ambiental O objetivo do Programa é o de estruturar as atividades relacionadas à gestão ambiental da APA. A gestão realiza-se através de estratégias capazes de garantir a conservação e a preservação dos recursos naturais e o enfrentamento dos problemas ambientais da Unidade.

Este programa tem o objetivo de: - apoiar a implantação dos programas; - efetivar o manejo proposto; - dotar a unidade com pessoal, instalações e equipamentos necessários; - efetuar a administração e manutenção da APA; - proporcionar o aperfeiçoamento da estrutura de gestão e gerenciamento da APA;

As principais ações a serem realizadas são: - promoção de reuniões do conselho; - promoção da articulação interinstitucional; - estabelecer convênios com faculdades e universidades da região para a elaboração e criação de um programa de estágio voluntário.

A seguir apresenta-se na Tabela 21 os programas propostos para a APA Municipal do Rio Vermelho/Humbold, e os potenciais custos para seu desenvolvimento nos próximos 5 anos.

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Tabela 21 -

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Estrutura de Custos dos Programas PROGRAMAS

CUSTOS (R$)

Programa de Comunicação Social

40.000,00

Programa de Estudos Ambientais e Pesquisa

80.000,00

Programa de Educação Ambiental

60.000,00

Programa de Turismo Rural

80.000,00

Programa de Turismo de Natureza

50.000,00

Programa de Utilização Sustentável de Recursos

60.000,00

Programa de Restauração de APP e de Áreas Degradadas

100.000,00

Controle das espécies de fauna exótica

30.000,00

Programa de Fiscalização

120.000,00

Programa de Pagamento por Serviços Ambientais

80.000,00

Programa de Gestão Ambiental

60.000,00

TOTAL

760.000,00

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Encarte 3

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINHO, A. THOMAZ, S. GOMES, L. Conservação da biodiversidade em águascontinentais do Brasil. Megadiversidade, vol. 1, julho, 2005. AMBIENTE BRASIL. Glossário Ambiental. <HTTP://www.ambientebrasil.com.br>. Acesso em: 20/06/2011.

Disponível

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ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Disponível em: <www.icmbio.gov.br>. Acesso em: 14/04/2011. Inventário Florístico Florestal do Estado de SC. Disponível em <http://www.iffsc.com.br/>. Acesso em: 16/06/2011. EUCLYDES, A. MAGALHÃES, S. Considerações sobre a Categoria de Manejo “Área de Proteção Ambiental (APA)” e o ICMS Ecológico em Minas Gerais. Belo Horizonte, 2006. FARAH M. BARBOZA. H (Org.). Consórcio Quiriri: Programa Intermunicipal de Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos da Região do Alto Rio Catarinense. Novas Experiências de Gestão Pública e Cidadania. FGV, 2000. FLORIANO, E. Planejamento Ambiental. Associação de Pesquisa, Educação e Proteção Ambiental do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Santa Rosa, n°6, 2004. 54p, Caderno Didático. FATMA - Fundação do Meio Ambiente. Disponível em <http://www.fatma.sc.gov.br>. Acesso dia 19 de agosto de 2011. FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA. Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica Período de 2005-2008. São Paulo, 2009. FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA. Disponível em: <www.sosmatatlantica.org.br>. Acessado em: 11/04/2011. HUBEL. M; MELLO, R; BOLLMANN, M. Programa de Pagamento por Serviços Ambientais “Produtor de Água Rio Vermelho”. XIX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2010. MMA – Ministério do Meio Ambiente. Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável, e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira: Atualização – Portaria MMA n° 09, de 23 de janeiro de 2007. Brasília, 2007. MEDEIROS, R. IRVING, M. GARAY, I. A Proteção da Natureza no Brasil: Evolução e Conflitos de um Modelo em Construção. Revista de Desenvolvimento Econômico, n° 9. Janeiro de 2004. MEDEIROS, R. Evolução das Tipologias e Categorias de Áreas Protegidas no Brasil. Ambiente & Sociedade, Vol IX n°. 1 jan/jun, 2006. PREFEITURA DE SÃO BENTO DO SUL – SC. Programa de Pagamento por Serviços Ambientais “Produtor de Água Rio Vermelho”. Santa Catarina, 2010. Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

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Encarte 3

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - SC

PROATLANTICA/SILVICONSULT. Plano de Manejo da APA de Guaratuba. Curitiba. 2003. SANTA CATARINA. Boletim Técnico do Consórcio Ambiental Quiriri – Programa Intermunicipal da Água. 2010. SCHAFFER. W. (org.) PROCHNOW. M. (Org.) A Mata Atlântica e Você Como Preservar, recuperar e se beneficiar da mais ameaçada floresta brasileira. Brasília: APREMEVI, 2002. SILVA. A. Impactos ambientais causados pela mineração e beneficiamento do caulim. Revista Ecola Minas, v 54 n°. 02. Ouro Preto, 2001. IUCN - União Internacional para Conservação da Natureza e Recursos Naturais. Disponível em: <http://www.iucn.org>. Acesso em: 19/04/2011. VITALE, M. UHLIG, V. Unidades de Conservação de Santa Catarina. Sustentabilidade em debate, 2010. ZAÚ. A. Fragmentação da Mata Atlântica: Aspectos Teóricos. Floresta e Ambiente. Vol.5 p.160-170 jan/dez, 1998. ZIMMERMMAN, C. Monoculturas e Transgenia: Impactos Ambientais e Insegurança Alimentar. Veredas do Direito, v. 6 n°. 12. 2009.

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Encarte 3 - Manejo da UC

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ANEXO 1 - Lista de Convidados para as Oficinas de Planejamento

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Encarte 3 - Manejo da UC

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Encarte 3 - Manejo da UC

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Encarte 3 - Manejo da UC

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PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - SC

ecossistema consultoria ambiental 93/III


Encarte 3 - Manejo da UC

Prefeitura Municipal de S達o Bento do Sul

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - SC

ecossistema consultoria ambiental 94/III


Encarte 3 - Manejo da UC

Prefeitura Municipal de S達o Bento do Sul

PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold - SC

ecossistema consultoria ambiental 95/III


660000 % %

665000

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Luís Fernando Silva da Rocha / 2011


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INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente. Datum Horizontal: SAD 69. Cena Imagem LandSat 7, ETM+, Ponto 220, órbita 078, composição RGB 345, 02/09/2002.

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680000

Carta Imagem

ELABORAÇÃO

Luís Fernando Silva da Rocha / 2011


660000

665000

670000

675000

680000

N

CONVENÇÕES Cartográficas

Município de Campo Alegre

Limites da APA do Rio Vermelho Limites Municipais Pontos da AER Massa D'água Hidrografia

7095000

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INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente. Datum Horizontal: SAD 69. Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado)

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Escala Gráfica 2

Município de Corupá elh

7080000

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Plano de Manejo da APA Municipal do Rio Vermelho TÍTULO

660000

600000

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ELABORAÇÃO

Luís Fernando Silva da Rocha / 2011


660000

665000

670000

675000

680000

CONVENÇÕES Cartográficas

N

Limites da APA do Rio Vermelho Limites Municipais Pontos da AER Massa D'água Hidrografia

Município de Campo Alegre

Ferrovia

7095000

7095000

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Uso do Solo Áreas Semi-urbanas Uso Agropecuário Cultura de Banana Silvicultura Solo Exposto

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em

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Y #02

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Município de Jaraguá do Sul 06

Floresta Atlântica Floresta Primária (alterada) Estágio Avançado de Sucessão Estágio Médio de Sucessão Estágio Inicial de Sucessão Campos de Altitude

Y #

Município de São Bento do Sul

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08

LOCALIZAÇÃO -60

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MA

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Estado de Santa Catarina

7000000

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0

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6800000

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RJ 6800000

07

-20

Y #

PB PE

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7000000

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Município de São Bento do Sul

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Arroio da Se rra

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7100000

Y #

-50

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Rio An o

04

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-70

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-30

-30

SC RS

680000

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente. Datum Horizontal: SAD 69.

a c as

Y # 10

1

0

1

Escala Gráfica 2

Município de Corupá elh

7080000

o

7080000

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Mapa do Uso do Solo 665000

670000

675000

680000

4

5 Km

Plano de Manejo da APA Municipal do Rio Vermelho TÍTULO

660000

3

ELABORAÇÃO

Luís Fernando Silva da Rocha / 2011


660000

665000

670000

675000

680000

CONVENÇÕES

N

Cartográficas Limites da APA do Rio Vermelho

Município de Campo Alegre

Limites do Município de São Bento do Sul Y #

Pontos da AER Hidrografia Massa D'água Ferrovia

7095000

7095000

Geológicas

Y #02

UNIDADES CENOZÓICAS

Depósitos aluvionares GRUPO ITARARÉ

Campo Mourão

Granito Corupá

da Varg

em

oi o

GRANITOS NEOPROTEROZÓICO

Arr

GRUPO CAMPO ALEGRE

Município de Jaraguá do Sul

Formação Rio Negrinho

06

Formação Rio do Bugre

Y #

Formações Papanduvinha e São Bento do Sul Formação Arroio Água Fria Formação Rio do Turvo

Município de São Bento do Sul

Formações Avenca Grande, São Miguel e Fazenda Uirapuru COMPLEXO LUÍS ALVES

Y #

Rochas orto e paraderivadas

08

LOCALIZAÇÃO -60

-50

-40

0

MA

RN

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Estado de Santa Catarina

7000000

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7000000

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Município de São Bento do Sul

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Ribeirão Flores t a

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INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente. Datum Horizontal: SAD 69. CPRM, 2010 e Atlas de Santa Catarina, 1986 (adapatado).

a c as

Y # 10

1

0

1

Escala Gráfica 2

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7080000

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Mapa Geológico 665000

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3

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Plano de Manejo da APA Municipal do Rio Vermelho TÍTULO

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ELABORAÇÃO

Luís Fernando Silva da Rocha / 2011


660000

665000

670000

675000

680000

CONVENÇÕES

N

Limites da APA do Rio Vermelho Limites Municipais

Município de Campo Alegre

Hidrografia Ferrovia Túnel Ferroviário

Y #02

Pontos da AER

Domínios Mofoestruturais Regiões e Unidades Geomorfológicas

7095000

7095000

Y #

DEPÓSITOS SEDIMENTARES Planície Fluvial

PATAMAR CENTRAL DA BACIA DO PARANÁ BACIAS E COBERTURAS SEDIMENTARES

V argem da

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RIO VERMELHO Ar r

Patamar de Mafra

Município de Jaraguá do Sul

o

ESCARPAS E REVERSOS DA SERRA DO MAR FAIXAS DE DOBRAMENTOS REMOBILIZADOS

06

Y #

Planalto de São Bento do Sul

SERRAS DO LESTE CATARINENSE

Município de São Bento do Sul

EMBASAMENTOS EM ESTILOS COMPLEXOS Serras do Tabuleiro/Itajaí

Y #

08

LOCALIZAÇÃO N RR

200000

AP

400000

600000

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Estado de Santa Catarina

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Município de São Bento do Sul

APA do Rio Vermelho

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10000 Metros

Ribeirão B

Y # 05

680000

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente. Datum Horizontal: SAD 69. Atlas de Danta Catarina, 1986 (adaptado)

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1

BOMPLANDT

TÍTULO

Mapa Geomorfológico 660000

665000

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Escala Gráfica 2

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3

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Plano de Manejo da APA Municipal do Rio Vermelho

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Município de Corupá

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ELABORAÇÃO

Luís Fernando Silva da Rocha / 2011


660000

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670000

675000

680000

CONVENÇÕES Cartográficas

N

Limites da APA do Rio Vermelho Massa D'água Limites do Municipais

Município de Campo Alegre

Hidrografia Ferrovia Pontos da AER Hipsometria (metros) 40 - 100 100 - 150 150 - 200 200 - 250 250 - 300 300 - 350 350 - 400 400 - 450 450 - 500 500 - 550 550 - 600 600 - 650 650 - 700 700 - 750 750 - 800 800 - 850 850 - 900 900 - 950 950 - 1000 1000 - 1050 1050 - 1100 1100 - 1150

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7095000

Y #

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Y #02

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Município de Jaraguá do Sul 06

Y #

Município de São Bento do Sul

Y #

08

LOCALIZAÇÃO -60

-50

-40

Estado de Santa Catarina

7000000

BA

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DF MG

-20

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ES MS SP

500

1000 Km

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660000

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Município de São Bento do Sul

7080000

7080000

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7085000

APA do Rio Vermelho

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10000 Metros

660000

09 Y #

Ribeirão Flores t a

Y # 05

680000

INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 51° W Acrescidas as Constantes: 10.000 km N e 500 Km E, respectivamente. Datum Horizontal: SAD 69. Imagem SRTM, S27W50, 2000 (adapatado)

a c as

Y # 10

1

0

1

Escala Gráfica 2

Município de Corupá elh

7080000

o

7080000

oV Ri er m

Mapa Hipsométrico 665000

670000

675000

680000

3

4

5 Km

Plano de Manejo da APA Municipal do Rio Vermelho TÍTULO

660000

600000

7100000

da Se rra

Arro io Sa ltin h

o Ri

400000

m Arroio Bism ar k

7100000

Arroio

-50

200000

Rio An o

03 Y #

-60

Bo

Y #

04

-30

-30

SC RS

-70

Ar ro io P

100 Km 6800000

0

100

RJ 6800000

7090000

0 -10

AL SE

7000000

TO

RO

GO

07

7085000

PB PE

AC

MT

Y #

01

RN

CE PI

Á

600000

AM MA

Arroio

400000

N

PA

Fr

Y #

200000

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-10

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P io ro r A

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7090000

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ELABORAÇÃO

Luís Fernando Silva da Rocha / 2011


APA MUNICIPAL RIO VERMELHO/HUMBOLD

PLANO DE MANEJO

IDENTIFICAÇÃO


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold-SC

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Municipal Rio Vermelho/Humbold São Bento do Sul – SC

Ecossistema Consultoria Ambiental Ltda.

Curitiba – PR 2011

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold-SC

GESTOR DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Ecossistema Consultoria Ambiental Ltda. Rua Dionízio Baglioli, 111 Curitiba – PR CEP 81.510-540 Fone: (041) 3296-2638 E-mail: ecossistema.bio@terra.com.br

ELABORAÇÃO Prefeitura Municipal de São Bento do Sul Rua Jorge Lacerda, 75 Centro - São Bento do Sul - SC CEP: 89.280-902 Fone: (047) 3631-6000

Prefeito Municipal Magno Bollmann Diretor de Meio Ambiente Marcelo Hübel

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


PM da APA Municipal Rio Vermelho/Humbold-SC

EQUIPE TÉCNICA

Coordenação Geral Bióloga MSc. Gisele Cristina Sessegolo – CRBio 8.060-07 Manejo e Gestão Bióloga MSc. Gisele Cristina Sessegolo – CRBio 8.060-07 Gestora Ambiental Marília Thiara Rodrigues Basniak Geógrafo Darci P. Zakrzewski

Meio Físico e Geoprocessamento Geógrafo Luis Fernando Silva da Rocha – CREA 105.590/D Meio Socioeconômico Economista Ciro André de Moraes – CORECON 6.399-1 Gestora Ambiental Marília Thiara Rodrigues Basniak

Meio Biótico Flora Bióloga Susana Dreveck - CRBio 63.372-03 Avifauna Biólogo MSc. Celso Seger – CRBio 9.806-07

Consultor em Mastofauna Biólogo Estevão Comitti – CRBio 63.478–03 Equipe de Apoio Geógrafo Darci P. Zakrzewski Graduanda em Gestão Ambiental Maíra Bittencourt Girardi Graduanda em Engenharia Ambiental Ana Paula Sessegolo Pimpão Graduanda em Biologia Giselle de Alves

Prefeitura Municipal de São Bento do Sul

ecossistema consultoria ambiental


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