Ano 3 nº 26 JUNHO 2009 R$ 8,90
Na rota das oportunidades Empresários sentem o momento e resolvem empreender uma loja de móveis e decoração voltada para o mercado de médio e alto padrão
O casal de empreendedores Marco Aurélio Hirt e Lubiana aproveitou a experiência no setor para lançar a Takto, loja voltada para os consumidores A e B
ABASTECIMENTO: Eficiência energética garante economia nos processos industriais
Arquivo Mundi Editora
A presença de mais policiais militares nas ruas da cidade é uma das reivindicações em relação à segurança pública
As promessas para a
segurança pública
Segurança pública sempre foi tema recorrente entre as reivindicações da Acib, especialmente junto ao governo estadual. Na cerimônia de posse da nova diretoria da entidade, o governador Luiz Henrique da Silveira, inclusive, lembrou esse assunto, prometendo uma reunião para discutir o efetivo policial na região. A promessa foi cumprida no mês de maio, quando representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Instituto Geral de Perícias, deputados estaduais e o secretário de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, Ronaldo Benedet, se reuniram em Blumenau com o secretário de Desenvolvimento Regional, Paulo França, e entidades de classe. Na ocasião, o governador anunciou, entre as medidas para fortalecer a segurança em Blumenau, a vinda de mais 30 novos policiais civis, 50 novos policiais militares, 15 bombeiros militares e cinco servidores para o Instituto Geral de Perícias. Além disso, garantiu a aquisição de um veículo para a Polícia Militar e a construção de uma penitenciária industrial na região. Na mesma reunião, o secretário Ronaldo Benedet anunciou o envio de uma força-tarefa, que já está presente na cidade, a fim de acabar com a demanda reprimida relacionada ao encaminhamento dos inquéritos policiais. Em 2005, ficou acertado que Blumenau ganharia 150 policiais militares e o prazo seria de três a cinco anos. Caso venham os 50 que faltam até ano que vem, a promessa estará cumprida. A Acib aguarda – e continua cobrando – o cumprimento desses compromissos e está se envolvendo em todos os passos dados na direção de melhores condições de trabalho para as polícias Civil e Militar e também para o Corpo de Bombeiros. Prova disso são as reuniões que a entidade está promovendo com os representantes das corporações para ouvir os problemas e os planos que estão sendo colocados em prática. Em maio, tivemos a presença do coronel do Corpo de Bombeiros Militar Carlos Olimpio Menestrina, que defendeu a independência da corporação e falou sobre o curso de bombeiros comunitários. Logo depois, recebemos na nossa reunião de diretoria o coronel da Polícia Militar César Luiz Dalri. E no dia 8 de junho, foi a vez do delegado regional da Polícia Civil, Rodrigo Marchetti, participar da reunião com a diretoria da Acib. Além dos 50 policiais militares prometidos pelo governador Luiz Henrique da Silveira para Blumenau, o coronel afirmou que está pleiteando mais 50 homens para outras cidades da região, pedido endossado pela Associação Empresarial. Além disso, a PM trabalha pela instalação de um batalhão na região norte da cidade. Ações como essa, reforçam o envolvimento comunitário e o empenho da Acib em conquistar benefícios para toda a população, trabalhando em favor não apenas da classe empresarial ou da cidade, mas de toda a região. Ronaldo Baumgarten Junior Presidente da Acib 4
SUMÁRIO
Ricardo Silva / PhotusPress
Kakau Santos Kakau Santos
Ronaldo Baumgarten Junior fala sobre Acib e momento econômico Presidente da entidade expõe planos para os dois anos de mandato e fala sobre prioridades
08 De peças a uma grife de motowaer, a Riffel é sinônimo de duas rodas
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Empresários avaliam capacidade da cidade para cediar eventos
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Infraestrutura e organização são apontadas como fundamentais para que o setor continue a crescer
Depois de se consolidar no mercado de peças para motos, a empresa cresce apostando na moda
14 Núcleo Setorial de Gestão da Qualidade 20 Ações necessárias para economizar energia 26 Como contribuir com o Fundosocial 28 CEV entre em uma nova fase 30 Casa do Comércio sediará novo Pece 32 Líderes avaliam a Segurança Pública
34 Prestando contas com João Pizzolatti 36 Artigo: Ulrich Kühn fala sobre hemanos 38 Acib é notícia 40 CDL é notícia 42 Sindilojas é notícia 44 Memória
EDITOR EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - sidnei@mundieditora.com.br EDITORA Michele Wilke - 01227 JP (MTb/SC) - michele@mundieditora.com.br EDITORA ASSISTENTE Gisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC) - gisele@mundieditora.com.br REPÓRTERES Ana Paula Lauth e Kakau Santos (Fotografias); Cristiane Soethe Zimmermann e Juliana Pfau (Institucional) EDITOR DE ARTE Guilherme Faust Moreira - guilherme@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Ivan Schulze COORDENADOR COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 - eduardo.bellidio@mundieditora. com.br DIRETOR EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br TIRAGEM 4.000 exemplares
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Kakau Santos
TAKTO ALIA EXPERIÊNCIA À OPORTUNIDADE Lojas de móveis e decoração foi fundada por casal de empreendedores que apostou na qualificação do mercado
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Conselho Editorial Acib: Ricardo Stodieck, Ronaldo Baumgarten Junior, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Solange Rejane Schröder e Rubens Olbrisch CDL: Marcelino Campos, José Geraldo Pfau, Paulo César Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas: Alexandre Ranieri Peters, Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt e Juliana Pfau
Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230 www.acib.net
Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br
Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau-SC 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br
Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Eduardo Bellidio
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Entrevista com o presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Junior
Kakau Santos
Ronaldo
Baumgarten Junior
Depois de quatro anos participando da Diretoria da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Ronaldo Baumgarten Junior foi eleito presidente da entidade nas eleições do dia 6 de abril de 2009. A posse ocorreu no dia 27 de abril e, desde então, ele tem dado continuidade a um trabalho que envolve o setor econômico, mas também a melhoria da qualidade de vida da população. No mesmo mês em que foi alçado à presidência da Acib, Baumgarten assumiu também a presidência da empresa da família, a Baumgarten Gráfica. Nesta entrevista, ele fala sobre os planos para sua gestão à frente da entidade, de política e da reconstrução de Blumenau após as chuvas ocorridas no final de novembro passado. 8
“O País demonstrou maturidade” Revista Empresário: Como o senhor descreve esta nova fase de sua vida profissional, assumindo, em um curto espaço de tempo, a presidência da Baumgarten Gráfica e da Acib? Ronaldo Baumgarten Júnior: Certamente, essas duas posições vieram caminhando paralelamente e, coincidentemente, aconteceram ao mesmo tempo. Eu me sinto muito tranqüilo, tanto com relação à presidência da Acib, quanto da Baumgarten, por ter me preparado para assumir ambos os cargos. Na Baumgarten, estou há 26 anos, e na Acib, há quatro. Além disso, os colaboradores da Acib e da Baumgarten têm auxiliado para que o meu dia-a-dia flua de maneira serena. Tenho certeza absoluta que conseguirei conciliar as duas funções. RE: Como será o jeito Ronaldo Baumgarten Junior de presidir a Acib? Baumgarten: O jeito Ronaldo de presidir a Acib será tranquilo, como sempre foi. Sempre fui de delegar funções, de exigir muita transparência e de dar oportunidade de crescimento para as pessoas que estão em minha volta. Esse é o meu modo de administrar. RE: Seu pai foi presidente da entidade no passado. Que lições ele deixou para o senhor e para a classe empresarial de Blumenau? Baumgarten: Meu pai deixou alguns legados para mim, como tolerância, respeito e simplicidade. Mas, o principal, e aquele que mais procuro, é a humildade, porque essa característica carrega consigo todas as outras qualidades. Acredito que para os empresários meu pai deixou sua marca de luta e persistência. Ao se liderar uma entidade privada com voz ativa na área pública, é necessário ter grande dedicação e paciência. Muitas vezes os processos demoram demais. Nada parecido com o dia-a-dia empresarial, no qual você toma uma decisão e pronto. A coisa pública tem um tempo diferente.
RE: Historicamente, a Acib defende bandeiras que visam o desenvolvimento econômico da região. Quais destas bandeiras terão atenção especial durante o seu mandato? Baumgarten: Este mandato terá como meta principal a infraestrutura da nossa região. Blumenau tem de se preocupar com o Vale do Itajaí. Nossa cidade é referência na região, portanto, tudo aquilo que se faz a nossa volta também nos traz benefícios. Se uma indústria se instalar em Gaspar, em Timbó, Indaial ou até Luiz Alves, certamente Blumenau será beneficiada. O desenvolvimento econômico da nossa região passa por uma reestruturação geral, temos que dispor ao novo investidor e ao investidor atual condições para que eles possam gerir seus negócios da maneira ideal e que possam transmitir credibilidade a seus clientes. RE: Qual deve ser o papel da Acib e demais entidades empresariais de Blumenau na reconstrução do Município? Baumgarten: Nós nos colocamos à disposição dos mais variados órgãos e entidades. Reivindicamos e estamos fazendo as cobranças necessárias, dando apoio à entidade ou ao órgão que necessite. No entanto, nosso papel principal é cobrar dos órgãos governamentais a transparência e a agilidade na reconstrução. Já fizemos alguns eventos de prestação de contas com os governos municipal, estadual e federal e iremos fazer tantos quantos forem necessários. RE: Em sua opinião, como deve ser o relacionamento da Acib com os administradores públicos, parlamentares e partidos políticos? Baumgarten: Temos que manter uma linha de diálogo muito forte. A Acib vem, no transcorrer dos anos, mantendo este diálogo e essa é a nossa missão. Já passou o tempo em que acusações e debates mais eloquentes traziam algum resultado. Acredito que com muita negociação, com diplomacia e política, conseguimos enxergar os resultados.
Entrevista com o presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Junior
Kakau Santos
ma linha de pensamento que viemos mantendo nos últimos anos. E com relação ao meu futuro, tenho a minha empresa para gerir. Penso que o Ronaldo poderá contribuir muito de uma maneira mais discreta. RE: Como o senhor avalia a participação das três esferas de governo na recuperação do Vale após os estragos causados pelas chuvas? Baumgarten: Eu diria que há um esforço muito grande nas três esferas de governo. Mas é certo que a burocracia e a complexidade com relação ao controle afetaram a velocidade da reconstrução. Temos que entender que se faz necessária. Por outro lado, as expectativas geradas no pós-catástrofe não contemplavam essa burocracia. Hoje, infelizmente, as explicações estão nas mãos de quem está no convívio diário com a comunidade. Posiciono-me, aqui, em defesa do prefeito João Paulo Kleinübing e do secretário Paulo França. São eles que têm o contato direto com a comunidade e sentem na pele a cobrança da população.
Baumgarten reforça a importância da Região Metropolitana RE: O cargo de presidente da Acib traz uma grande visibilidade e envolvimento em questões de interesse público. Invariavelmente, ele abre portas para uma possível carreira na política. No futuro, é possível que o senhor venha a ser candidato 10
a algum cargo eletivo? Baumgarten: Não tenho pretensão política. Minha missão está no início. Após cumprir meu mandato, espero conseguir conduzir a Acib às mãos de uma pessoa competente, que tenha habilidade e consiga manter a mes-
RE: Em seu discurso de posse, o senhor deu ênfase à importância de se implantar de fato a Região Metropolitana de Blumenau. Quais são os resultados práticos que isto trará para Blumenau e região? O que falta para sermos uma região metropolitana? Baumgarten: A Região Metropolitana é uma discussão antiga. Deveríamos ter iniciado esse processo há muito tempo. Quem sabe hoje já estaríamos colhendo os frutos desta sinergia regional. A economia gira em torno de um raio de 30 quilômetros, as cidades interligadas distribuem melhor a economia e dão condições de mobilidade à população. Eu sugeri como primeiro passo a integração viária, porque sinto que dando este conforto para a comunidade provaríamos que podemos fazer com que outras melhorias aconteçam. Temos hospitais, universidades e o comércio bem consolidado, dispomos de todos os outros serviços e sentimos que precisamos organizar esta Região Metropolitana. Precisamos criar o fato e resolver as demandas. Tenho certeza absoluta que a ideia é boa e já tive manifestações muito positivas das cidades que compõem a região.
RE: Como empresário e líder, como o senhor avalia a crise mundial? O Brasil está realmente menos vulnerável que outros países? Seguiremos assim até o final da crise? Baumgarten: A crise mundial afeta de uma maneira diferente as diversas partes do mundo. O Brasil tem a oportunidade de sair na frente no desenvolvimento econômico mundial. O País demonstrou maturidade, principalmente na área financeira. O mundo tem que se acostumar às crises: não foi a primeira, nem será a última com a qual vamos conviver. O brasileiro tem uma capacidade muito grande de recuperação. Prova disso são os novos números da economia, que já demonstram um crescimento para o ano de 2009, coisa que no final do ano passado não se cogitava. Pensava-se que este ano seria muito difícil para economia e com possíveis números negativos. Contudo, temos expectativa de crescimento. Com relação à indústria, ela vem demonstrando uma reação muito forte. Estamos quase recuperando o índice de empregos de 2008. Tudo leva a crer
O mundo tem que se acostumar às crises: não foi a primeira, nem será a última com a qual vamos conviver que conseguiremos bater o ano passado na geração de empregos, o que nos deixa bastante motivados. Digamos que 2009 não será tão duro quanto se pregava, mas também temos que levar em consideração o último trimestre de 2008 e o primeiro trimestre de 2009, que nos serviu como um alerta para que a indústria olhasse para o seu negócio e avaliasse tudo aquilo que poderia ser corrigido a fim de ser ainda mais eficiente. Vínhamos de um momento muito favorável da economia e isso faz com que a empresa relaxe em determinados momentos. A crise deu um sinal de alerta para a busca de novas eficiências, tanto para a grande quanto para a pequena indústria. Todos os empresários, empreendedores e executivos tiveram que buscar alguma
solução. Numa crise, aqueles que sobrevivem saem fortalecidos. RE: O que os empresários devem fazer neste momento para resguardar seus negócios? Baumgarten: Eu diria que eles têm que fazer seu dever de casa. Isto é: o empresário tem que olhar para dentro de sua empresa e detectar aquilo que está errado e manter a sua estabilidade financeira. Aproveitar este momento para aquele choque de gestão que a empresa necessita para superar esta fase que, indiscutivelmente, foi difícil para todos. O cliente mostrou para o seu fornecedor aquilo que ele necessita para sobreviver. A indústria, por sua vez, tem que tomar medidas para fazer com que o seu negócio prospere.
Empreendedorismo
Fotos Kakau Santos
Estilo acima Michele Wilke michele@mundieditora.com.br Progresso é evolução e transformação. Um bom empresário está sempre em busca de algo mais para surpreender seu cliente e, principalmente, se destacar no mercado. Pensando nisso, Marco Aurélio Hirt e Lubiana Peters Hirt investiram
de tudo
em um novo empreendimento que se destaca pela modernidade e pelo estilo ímpar. A inauguração da Takto, loja de móveis e decoração, marcou a primeira noite de junho com um coquetel para convidados que conferiram de perto as linhas de mobiliário para sala e quarto, além de acessórios decorativos que chamam a atenção pelo bom gosto. “Este espaço foi criado para as pessoas que admiram produtos diferenciados, com qualidade e design, além de preços acessíveis. Nossos móveis trazem um ar de modernidade para os ambientes, combinando
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estilo e bom gosto”, garante Hirt, que há duas décadas trabalha neste segmento. O pai de Marco Aurélio, Isauro Hirt, está no ramo de comércio há 50 anos. A primeira loja batizada com o nome da família foi criada em Rio Negro (PR). Mais tarde, Isauro comandou a rede de lojas e, em 1994, decidiu dividir a empresa entre os filhos, surgindo novos empreendimentos. A ideia para esta nova loja era de escolher um nome curto, com um bom efeito sonoro. “Nós contratamos uma agência de publicidade que procurou um nome de origem alemã, por causa da tradição da nossa cidade. Primeiramente, eles sugeriram a palavra takt, que em alemão significa tato. Para dar um melhor efeito sonoro, optamos pela palavra takto”, conta Lubiana, que garante o toque feminino ao novo empreendimento. Formada em Administração, a empresária é responsável pela pesquisa de tendências. “Preciso acompanhar todas as feiras, já que os móveis seguem uma tendência, assim como a moda, conta a empresária”.
Lubiana afirma que as tendências no mercado de móveis e estofados são lançadas pelos fabricantes da linha médiaalta, a mesma comercializada na Takto. “Eles lançam a moda no mercado e, mais tarde, a popular copia. Quando a linha popular entra no mercado com a cópia, a linha alta sai na frente com novidades, até mesmo para se diferenciar no mercado, apesar de se destacar pela qualidade e pelo design”, analisa a empreendedora. Lubiana adianta que uma das tendências é o retorno dos tampos de madeira e do acabamento em alto-brilho. A previsão é que, em dois anos, o alto-brilho irá retornar. “É igual roupa, quando a moda retorna com força depois de um tempo”, diz a empreendedora. Os principais fornecedores da Takto
são a Rudnick Incolar, Polo, Enele, KF Estofados, Confort Flex, Maximila e SD Design. Estes fornecedores são exclusivos. Além da variedade de estofados, poltronas, mesas de jantar, mesas de centro, cadeiras e armários, entre outros, a loja também oferece quadros, tapetes e vasos. São seis funcionários treinados com duas atendentes formadas em Design. “Treinamos todos os colaboradores para dar suporte ao cliente, oferecendo um atendimento personalizado. Estamos focados em ser uma das melhores lojas da área não só em Blumenau, mas na região. Selecionamos fornecedores de qualidade, além de oferecer um catálogo com variedade de produtos e acabamentos, já que os materiais garantem um diferencial aos móveis”, diz Hirt. Hirt e Lubiana (abaixo) apostam na qualificação do mercado de decoração
Reforma Proprietário do imóvel de número 1069, na Rua 7 de Setembro, onde a Takto está instalada, Marco Aurélio Hirt investiu na reformulação do imóvel e na reforma interna do prédio, depois do mesmo ter sido atingido por um desbarrancamento em novembro do ano passado. “Apesar do incidente, a estrutura da edificação não foi afetada. Contratamos os melhores profissionais, incluindo engenheiro hidráulico e preventivo, engenheiro civil, engenheiro eletricista, engenheiro agrimensor, geólogo e arquiteto, entre outros. Foram 45 dias para concluir o trabalho de terraplanagem para que o imóvel não seja mais atingido em caso de chuvas constantes. Cercamonos de toda segurança necessária para que este tipo de incidente não se repita”, explica o proprietário. Durante a reforma, o prédio de 4,4 mil metros quadrados foi dividido em áreas distintas. A parte térrea vai abrigar a Takto, além de duas outras lojas. Uma será especializada na linha bebê e outra de móveis planejados. “Na verdade, uma loja complementa a outra. O objetivo é de que os clientes encontrem todas as opções no mesmo endereço, na hora de mobiliar a casa”, diz Hirt. A parte superior, com mais de 2 mil metros quadrados, também será locada. “Optamos em criar um depósito no fundo da loja para o aproveitamento do espaço superior, que futuramente será
Fotos Ivan Schulze
Marcas que lançam tendências
alugado”, explica. A Takto ficou com 600 metros quadrados, enquanto a parte do depósito conta com aproximadamente 300 metros quadrados. O arquiteto Ney Cantanhede, da Módulo 2, assinou o projeto da Takto que oferece um espaço especial com acesso a wireless, além de um cantinho para as crianças. “Achamos importante criar um ambiente de espera aconchegante, até mesmo para atender os profissionais de decoração e arquitetura”, detalha Lubiana.
Perfil Área total: aproximadamente 900 m² Funcionários: 6 Principais fornecedores: Rudnick Incolar, Polo, Enele, KF Estofados, Confort Flex, Maximila, SD Design e Tapetes São Carlos
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Núcleos Setoriais
Os guardiões
da qualidade Kakau Santos
Michelly das Neves coordena o Núcleo de Gestão e Qualidade Quando o Núcleo de Gestão e Qualidade iniciou as atividades em outubro de 2004, reunia principalmente profissionais das empresas têxteis responsáveis pelo controle da qualidade. Porém, não demorou para que o núcleo se tornasse multissetorial, composto por profissionais que trabalham nas áreas de gestão, controle de qualidade e processos em geral de empresas de segmentos variados da indústria e de serviços. Tendo como principal objetivo desenvolver e promover a melhoria contínua da
gestão e qualidade nas empresas e comunidade, o foco deste núcleo vai além da busca pela excelência em produtos. As atividades englobam a empresa como um todo, organizando e determinando processos. Nas reuniões mensais do grupo, os participantes têm conhecimento de cases e ferramentas que podem auxiliar no procedimento das outras. Para a coordenadora do núcleo, Michelly das Neves, um dos grandes desafios é desmitificar o pensamento de que qualidade está relacionada apenas ao produto. “Através de inspeção, ou como se chama, controle de qualidade, deve-se ter uma visão mais ampla”, afirma a coordenadora. A gestão da qualidade envolve múltiplos setores, sejam processos de gestão, de produção, de marketing, de gestão de pessoal, de faturamento, de cobrança, entre outros. Segundo Michelly, na prática, a qualidade pode ser vista sob duas formas: externa, que corresponde à satisfação dos clientes; e a interna, que se refere à melhoria do funcionamento interno da empresa. Juntas, elas permitem que a empresa trabalhe em melhores condições, trazendo uma relação de confiança e lucros sobre o plano financeiro ou humano. Tudo isso também envolve um esforço conjunto e exige modificações dos hábitos de trabalho, ou mesmo as mudanças organizacionais. Para alcançar os objetivos, as empresas podem lançar mão de métodos e técnicas que ajudarão na organização e produtividade dos processos. De acordo com a coordenadora do núcleo, é fundamental ter ferramentas que auxiliam na elaboração de planos de ação, e estatísticas que eviden-
ciem os problemas, facilitando a análise e auxiliando na identificação de soluções para os problemas. Segundo ela, empresas que são referência no assunto mostram a importância e benefícios conquistados com a prática da qualidade em gestão. “Temos o case de uma empresa de Blumenau que chegou ao número de R$ 5 milhões em redução de custos ao implantar melhorias nos processos”, destaca Michelly.
INTeGRANTES Cia Hering Uniquality Cremer Souza Cruz Projetch Eletrônica Dermaestética Farmácia Baumgarten Luminárias Blumenau Coteminas S.A Waltec Equipamentos Eletricos Bosch Rexroth Plasvale Vedax Ind e Com Ltda Dicarlo Metalúrgica Dudalina Riffel Senai
ATIVIDADES Para disseminar conceitos e atingir os objetivos do núcleo, são realizados eventos que além do aprendizado, incentivam outras empresas com cases reais que deram certo. Olimpíada da Qualidade - realizada em 2006 e 2007, envolvendo mais de 600 pessoas (direta e indiretamente) e 28 empresas, em atividades relacionadas a qualidade, responsabilidade social, ambiental e segurança Palestra: Buscando a Excelência em Serviços - Empresa FedEx
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Seminário - Revisão da norma ISO 9001 versão 2008 com a consultora Simone Raiser Visita técnica na Souza Cruz Integração com o núcleo de responsabilidade social - Apresentação do Case Dudalina.
Workshop de Excelência em Gestão com cases sobre os assuntos:
• Indicadores de Desempenho - Empresa WEG
• Lean Manufactoring - Empresa WEG
• Gestão de Fornecedores - Empresa Embraco
• Gestão em Serviços - Empresa FedEx
• Gestão de Pessoas - Empresa Intelbras
Case de sucesso
DAS PEÇAS PARA motos ao
mercado da moda Kakau Santos
Renaldo Riffel Jr. e o diretor Celso Lottelli: aposta no motowear O mundo sobre duas rodas sempre fez parte da história do empreendedor Renaldo Riffel Júnior. Como o pai não tinha carro, levava a família para passear de motoneta. “Às vezes, ele me deixava frear 16
a Lambreta. Desde esta época, eu tenho uma paixão por motos”, declara o primogênito, que é formado em Administração, com pós-graduação em Gestão Empresarial e preside a empresa.
Em 2001, Renaldo Júnior tomou a frente da Riffel. A empresa fabrica peças para motocicletas e está instalada na Rua Maringá, no Bairro Salto do Norte, em Blumenau. São 120 funcionários distribuídos em uma área de 5,4 mil metros quadrados. Fazem parte da estrutura os departamentos de administração, financeiro, comercial, engenharia, desenvolvimento, usinagem, expedição, almoxarifado e estamparia. A empresa – que conta também com a dedicação do sócio Sigbert Geisler, responsável pela parte operacional – conta com a certificação ISO 9000 e está apta a receber a certificação ISO 14000. Alguns setores, como a ferramentaria, foram terceirizados. “Ainda temos uma parte de estamparia e montagem na empresa, porque o restante desses setores foi terceirizado. Vale a pena esta transferência na produção, porque ganhamos no custo e até mesmo na qualidade”, afirma o presidente da empresa, que trabalha com a linha de reposição e atende grandes montadoras como a Honda, Yamaha e Suzuki. Hoje, os produtos da Riffel são vendidos em centenas de lojas e oficinas espalhadas pelo País. No início, a Riffel trabalhava apenas com peças de reposição e, aos poucos, foi se direcionando para as montadoras. Isso exigiu profissionalismo, além da alta qualidade dos produtos. “Fomos forçados a investir em laboratórios e engenharia, entre outros, e isso acabou alavancando a nossa marca. Estamos buscando um diferencial no mercado, terceirizando e importando”. Hoje, a Riffel tem uma parceria com uma fábrica na China. “Nós temos uma participação em uma empresa chinesa, com gente nossa lá”. A Riffel entrou com a tecnologia, a marca e o volume de vendas no Brasil. Também havia uma unidade de distribuição nos Estados Unidos, que foi ativada em 2004 e que, agora, está sendo reavaliada devido à crise econômica mundial. “O nosso setor foi bastante atingido, mas já estamos sentindo uma melhora”, garante.
Kakau Santos
Empresa entrou no ramo da moda
Setor de criação desenvolve as roupas temáticas da Riffel
A ideia de criar uma grife só com produtos de moda moto nasceu em 2003. “Durante um fim de semana, saí com uma camiseta promocional de um evento da Federação Catarinense de Motociclismo com a logomarca da Riffel, que era uma das patrocinadoras. Como tinham pessoas que queriam saber onde eu tinha comprado a camiseta, fiquei atento ao fato das pessoas estarem dispostas a pagar para usar a nossa marca. Descobrimos que a nossa marca tinha potencial para muito mais do que peças para motos”, conta Renaldo Riffel Júnior, que é responsável pelo lado estratégico da Riffel, que envolve o direcionamento da empresa e novos negócios. Foi então que a Riffel começou a analisar o mercado da moda através de profissionais especializados que foram contratados para viabilizar uma grife de motowear. “Eu pensei que, se existia a
moda country e surfwear, por que não criar a moda moto?”, explica. A ideia inicial era criar um produto que as pessoas pudessem identificar a paixão sobre o universo que tem o foco em duas rodas. Dentro desse mercado, a Riffel também encontrou um nicho que é das roupas de segurança para motociclistas. Em 2005, foi lançada a primeira coleção da grife Riffel Motospirit, oferecendo estilo para quem gosta da sensação de liberdade e aposta em um design moderno. As coleções são formadas por calças jeans, camisetas, cintos, coletes, bonés, jaquetas e moletons inspirados no estilo de vida dos motociclistas, nas versões masculina e feminina. “A criação é nossa, mas a confecção é terceirizada. Cuidamos apenas do conceito e do design, que é o nosso foco”, explica Renaldo Júnior. A comercialização da grife começou
sendo feita em lojas de peças para motos. Hoje, a marca já conta com uma loja em Balneário Camboriú, além de estar à venda em 800 pontos, entre revendas de artigos para motos e lojas de roupas multimarcas. A marca também oferece luvas e botas de segurança, além de calças e jaquetas impermeáveis, desenvolvidas com tecnologia internacional. “Também estamos analisando a possibilidade de comercializar mochilas, óculos e relógios com a nossa marca. Já desenvolvemos alguns modelos de óculos com foco no motociclismo”, adianta Celso Lottelli, diretor da empresa para o segmento de motowear. O setor conta com 13 profissionais ligados à criação. Lottelli acredita que a empresa vai passar a ser reconhecida e valorizada nacionalmente através da grife de roupas e acessórios para motociclistas. 17
Case de sucesso
Renaldo Riffel Júnior queria encontrar um programa social que prevenisse e não remediasse os problemas sociais. Em 2002, resolveu apostar no Projeto Pescar, tornado a empresa pioneira em Santa Catarina. Partindo do princípio de um provérbio chinês – que diz que “se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia, mas se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo por toda a vida” -, o projeto criado no Rio Grande do Sul funciona como uma franquia social. São 20 vagas abertas anualmente na Riffel para atender adolescentes de baixa renda, entre 15 e 18 anos. O objetivo deste projeto, criado em 1976, é tirar os jovens da situação de risco, transformando-os em profissionais capacitados e cidadãos conscientes. “O Projeto Pescar é uma iniciativa mantida por entidades sem fins lucrativos, com a intenção de preparar jovens de baixa renda para inclusão social e inserção no mercado de trabalho”, explica Renaldo Júnior. Durante o curso, os jovens apren-
Kakau Santos
Projeto Pescar dem sobre alguma área profissional de acordo com o ramo que a empresa trabalha, além de orientações sobre cidadania, meio ambiente, educação sexual e família. Após o curso, os orientadores procuram inserir cada jovem em uma vaga no mercado, segundo cada perfil.
Perfil Fundação: abril de 2003 Razão social: Riffel Moto Peças Ltda. Ramo de atividade: Metalúrgica Número de empregos: 127 diretos e cerca de 150 indiretos Faturamento 2008: R$ 96 milhões Previsão de faturamento 2009: aumento de 20%
Energia
É tempo de
evitar desperdícios Fotos Kakau Santos
Gisele Scopel gisele@mundieditora.com.br Depois da matéria-prima, a energia elétrica é o insumo mais caro da indústria. Buscar medidas que reduzam o consumo e evitem o desperdício são ferramentas que, além da economia, contribuem para a sustentabilidade da empresa e do Planeta. Segundo o sóciogerente da Eletrofag Representações, Giovani Athayde Schmitt, economizar energia elétrica é simplesmente desligar um equipamento, uma lâmpada. Porém, muitas vezes, isso significa abrir mão do conforto e da produtividade. O que a eficiência energética propõe é produzir mais utilizando menos recursos. Para as empresas, isso reflete no ganho de produção com redução do consumo. “Um dos grandes desafios das empresas é encontrar a eficiência energética”, afirma Schmitt. Schmitt: eficiência energética é o desafio 20
O uso inadequado dos aparelhos e sistemas é uma grande fonte de desperdício.
Assim como uma lâmpada acesa em uma sala vazia perde o propósito, um motor elétrico instalado inadequadamente dentro de uma empresa vai trabalhar mais e produzir menos. A Engenharia de Aplicação existe para analisar nas indústrias as características do projeto, do processo e do ambiente para adequar a utilização à especificação dos motores, garantindo o aumento da vida útil e confiabilidade dos equipamentos. Schmitt constata que o valor de aquisição de um equipamento não reflete o consumo. Portanto, pagar menos em um eletrodoméstico ou máquinas industriais na hora da compra não garante que o gasto com energia seja menor. Exemplo disso são os condicionadores de ar tipo spliter de parede, que chegam a consumir 30% menos que os condicionadores de ar normais. As TVs de LCD são mais eficientes que as de plasma, que dissipam mais da metade da energia em calor, ou seja, gastam o dobro da TV de LCD. Isso significa que, ao longo do tempo de utilização, o dinheiro gasto com aquele aparelho será maior do que o que era mais caro, porém mais eficiente energeticamente.
Manutenção é fundamental
Automatização de processos
Schmitt ressalta que as empresas que estão começando as atividades precisam se preocupar em ter uma estrutura focada na eficiência energética desde o início. Ele enfatiza que é comum em alguns setores da indústria encontrar máquinas antigas, com conceito ultrapassado, consumindo mais energia. “Antigamente, a energia não era tão cara”, argumenta. O consumo em motores equivale a 55% da energia de uma fábrica, 30% são gastos em transformação térmica, com aquecimento e refrigeração. Por isso, é importante manter a limpeza dos equipamentos, já que a sujeira faz com que o motor aqueça, além de reduzir a vida útil. Muitas vezes, somente alguns ajustes, como o alinhamento dos equipamentos, podem melhorar a eficiência sem a necessidade de novas máquinas. Já quando o motor elétrico sofre algum dano, a manutenção é questionável, segundo Schmitt, apesar da aparente economia imediata. “O conserto pode ser mais barato que a aquisição de uma máquina mais moderna, porém, pode gerar perdas e interferir na eficiência energética. A melhor decisão pode ser a troca por um equipamento novo, que pode se pagar em menos de um ano”, alerta.
Os inversores de frequência têm sido grandes aliados na economia de energia elétrica. A função desses equipamentos é variar a velocidade dos motores de acordo com a necessidade. Os sistemas de captação de água de edifícios, por exemplo, têm maior pico durante um determinado horário do dia. O inversor de frequência identifica a demanda maior e mantém o motor ligado. Quando ela diminui, o motor é desligado, para que não haja desperdício. Da mesma forma, o ar-condicionado de grandes espaços é bom exemplo da utilização desse sistema, pois varia de acordo com a temperatura interna do ambiente. Apesar de trabalhar no atendimento a grandes indústrias, Schmitt alerta que a eficiência energética pode ser encontrada nas pequenas atitudes do cotidiano. Consumir alimentos saudáveis reduz a necessidade de ir ao médico, consequentemente, reduz o consumo de remédios, aumentando a qualidade de vida. “Essas atitudes devem se tornar um hábito, não pode deixar morrer. Todas as pessoas devem estar comprometidas com a nova política de gerenciamento energético”, afirma.
Energia
Celesc incentiva mudança de hábitos recursos e para o bolso, como trocar as lâmpadas incandescentes, que dissipam 95% da energia em calor, pelas lâmpadas fluorescentes, que duram e rendem mais. Buscar alternativas renováveis de geração energética, que não poluam e sejam infinitas é o ideal. Exemplo disso são as energias solar e eólica. Placas de aquecimento solar não são novidade por aqui quando se trata do aquecimento da água, mas elas também podem gerar luz, o que seria uma revolução nos gastos com iluminação pública. Instalados em locais de ventos constantes, os aerogeradores produzem energia elétrica limpa, sem causar impacto ambiental com áreas de alagamento. Apesar do receio de alguns, a energia nuclear é uma fonte muito utilizada nos países da Europa. Utilizado em mais de 40 países, o Horário de Verão nada mais é do que o uso racional da energia utilizando a natureza. O chefe da Agência Regional da Celesc em Blumenau explica que com a mudança, a iluminação pública acende depois do horário em que normalmente as pessoas chegam em casa. O reflexo disso é a diminuição da demanda em um mesmo horário. A arquitetura também tem con-
Kakau Santos
Com 12 usinas hidrelétricas, a empresa distribuidora de energia elétrica em Santa Catarina, a Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc), gera apenas 3% do total consumido pelos 262 municípios (um no Paraná) de concessão da empresa. Os 97% restantes são comprados de outras empresas geradoras, como a Itaipu. De acordo com o chefe da Agência Regional da Celesc em Blumenau, Régis Evaloir da Silva, as perdas elétricas que ocorrem na transmissão da energia até o consumidor são difíceis de controlar, pois são referentes à conexão e equipamentos. Porém, o maior desperdício da energia está ligado diretamente ao mau uso dela. As maiores perdas comerciais são provenientes das fraudes – os famosos gatos. Apesar do alto custo gerado por estes atos de desonestidade, Silva acredita que o maior problema do consumo de energia é uma questão cultural. “Está ligado aos hábitos e à educação. Essa nova geração de consumidores deve mostrar resultados positivos na preservação da natureza. Energia elétrica é barata, mas só se usada racionalmente”. Ele aponta algumas ações eficazes que podem ser aplicadas no diaa-dia que se convertem em economia de
Jorge Zimermann (E) e Régis da Silva salientam a importância de se adotar novos hábitos no consumo de energia tribuído com a sustentabilidade do planeta focando em projetos que valorizam a utilização da luz natural através de janelas bem posicionadas e mais amplas.
Possibilidade de apagão O coordenador do Programa de Conservação de Energia Elétrica (Procel) em Blumenau, Jorge Zimmermann, prevê um apagão em pouco tempo. “Se não economizarmos, em 2012 faltará energia elétrica”. Zimmermann afirma que o primeiro
passo para buscar a eficiência energética é adequar as instalações de acordo com a necessidade do produto. O Procel é um decreto presidencial de 8 de dezembro de 1993 que avalia a eficiência dos aparelhos elétricos. Aqueles que compravam a utili-
zação de menos energia para ter um bom desempenho ganham o Selo Procel que indica a eficiência do aparelho. Em uma tabela que vai do A ao G, quanto mais próximo do A, mais econômico é o eletrodoméstico.
aquecedor solar construído com embalagens recicláveis. Além de reduzir a poluição e dar um destino nobre às garrafas PET, caixas de leite ou suco do tipo Tetra Pak, a invenção diminui o impacto no meio ambiente pela crescente demanda de energia elétrica e
pode ser uma alternativa de renda para muitas famílias. Com um investimento de R$ 300, uma escola em Blumenau está testando o protótipo que promete uma economia de 35% a 40% no consumo de energia, além da contribuição ambiental e social.
Água quente A Celesc Distribuidora também incentiva a comunidade a desenvolver projetos comprometidos com a sustentabilidade da sociedade, através do Programa de Responsabilidade Social. Envolvido no projeto Energia do Futuro, o aposentado de Tubarão José Alcino Albano idealizou um
22
Eventos
Sucesso depende
do calendário Ricardo Silva / PhotusPress
Em maio deste ano, Blumenau sediou, simultaneamente, dois eventos de grande público. O 4º Aberto de Tênis de Santa Catarina, que atraiu mais de 2 mil pessoas para prestigiar a final, e a 10ª Texfair, que contou com a visita de 24,6 mil pessoas, entre lojistas de todo o País e do Exterior. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), Ulrich Kuhn, a edição 2009 da Texfair foi um sucesso dentro da atual conjuntura macroeconômica. Entre os desafios para as próximas edições, ele destaca o crescimento da estrutura física do evento, uma vez que já estão sendo ocupados 24
100% da Vila Germânica. A Texfair é considerada a maior feira da América Latina no segmento têxtil e apresentou em primeira mão os lançamentos de mais de 400 marcas de vestuário, malharia, confecção, cama, mesa, banho e decoração. O Aberto de Tênis aconteceu nas quadras do Tabajara Tênis Clube e, para o presidente do clube, Otávio Guilherme Margarida, o saldo do evento foi extremamente positivo, tanto em relação ao público participante, quanto à organização do torneio. Sediar um torneio de grande porte como este já estava nos planos do clube para comemorar os 150 anos e o fato de acontecer nos mesmos dias da Texfair abriu a oportunidade de os visitantes da feira terem
mais uma opção de lazer. Otávio Margarida destaca que há várias vantagens em manter o campeonato em Blumenau, entre elas as distâncias menores para o público e o perfil dos sócios que têm um envolvimento com esse esporte, marcando presença em todas as partidas. O presidente do Tabajara conclui que a permanência do Aberto de Tênis de Santa Catarina no clube é uma questão de articulações políticas e empresariais, mas, certamente, Blumenau tem todas as condições de se fixar no calendário mundial do tênis. “Além de ser mais um evento turístico para a cidade, é um incremento para o comércio e a economia locais”, diz Otávio Guilherme Margarida.
Parcerias por resultados Com o apoio da Secretaria Municipal de Turismo, o principal objetivo do Blumenau Convention & Visitors Bureau (BC&VB) é a captação de eventos de negócio e de lazer para a cidade. Segundo o presidente do BC&VB, Luciano Monteiro, a intenção é atingir os mais variados setores, seja nas áreas de serviços, tecnologia, saúde, economia, administração, esportes, lazer, cultura, agrobusiness, meio ambiente, entre outros. Nessa parceria também estão envolvidos o Parque Vila Germânica, Universidade Regional de Blumenau (Furb) e entidades representativas como Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (Sindilojas) e Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes de Blumenau e Região (Sihorbs), além do governo do Estado, através do Funturismo. Contudo, para que esses eventos alcancem o sucesso, há que se ter uma infraes-
trutura adequada para atender aos anseios dos visitantes. De acordo com Monteiro, Blumenau tem capacidade para atender eventos do porte dos que aconteceram em maio, porém, como qualquer cidade tem um limite para realização de eventos, o ideal é que sejam em datas diferentes. “Quando acontecem as corridas de Fórmula 1 em São Paulo, duvido que alguém faça outro evento de grande porte perto do local. Os hotéis lotam, os restaurantes ficam com filas, os estacionamentos super lotados e daí por diante”, exemplifica o presidente do BC&VB. Tendo isso em vista, o melhor é procurar datas livres no calendário de eventos da cidade, para que não haja problemas de estrutura, avalia. O presidente do Sihorbs, Emil Chartouni Neto, enfatiza que é durante a Texfair que a rede hoteleira registra o maior público, com 100% de ocupação, seguido da Oktoberfest. No período em que aconteceram
o Aberto de Tênis e a Texfair, dois hotéis foram utilizados com exclusividade para os tenistas. Ele concorda que um calendário bem dividido só beneficia o atendimento aos visitantes. “No final, deu tudo certo, todos foram atendidos com auxílio dos 30 mil leitos existentes no raio de 50 quilômetros de Blumenau”, afirma Chartouni, destacando os R$ 7,5 milhões investidos na rede hoteleira nos últimos quatro anos. Segundo Monteiro, sediar dois eventos como os que aconteceram em maio não é bom para a cidade nem para os organizadores. “O ideal é que, sempre que possível, se faça eventos em diferentes datas para que Blumenau possa prestar um bom serviço a todos, mas entendemos que em alguns casos é difícil trocar a agenda do evento, pois eles também dependem de outras agendas”, constata o presidente do BC&VB. Ele observa que é fundamental um centro de eventos amplo e a duplicação da BR-470.
Arrecadação Divulgação
Os benefícios
do Fundosocial Criado em 2005, o Fundo de Desenvolvimento Social (Fundosocial) é um programa do governo estadual destinado a financiar programas e ações de desenvolvimento, geração de emprego e renda, inclusão e promoção social, além de combater o êxodo rural, capacitar trabalhadores e reduzir o déficit habitacional em Santa Catarina. Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda, os municípios que mais contribuem para a arrecadação do Fundosocial são Florianópolis, seguida de São Francisco do Sul e Blumenau aparece como a terceira cidade com maior porcentagem de arrecadação. Os recursos destinados a este fundo são aplicados em diversas ações governamentais, cujas prioridades são analisadas pelos Conselhos de Desenvolvimento Regional e pelo Conselho Deliberativo do Fundosocial. De acordo com dados da Secretaria da Fazenda, desde a criação até 2008, o fundo aplicou recursos a ele desti26
nados nas áreas de infraestrutura; turismo, cultura e esporte; desenvolvimento social, trabalho e renda; educação, ciência e tecnologia; agricultura e desenvolvimento rural; portadores de deficiência (Apaes); segurança pública; comunicação; saúde e desenvolvimento sustentável. A distribuição dos recursos acontece por meio de duas modalidades: subvenções sociais e convênios. A primeira atende entidades sem fins lucrativos que desenvolvam atividades voltadas à inclusão e promoção social. Os recursos são destinados a cobrir despesas de caráter eminentemente público, ou seja, aquelas que cabem ao Estado, mas, de acordo com a secretaria, a aplicação por parte da iniciativa privada revela-se mais econômica do que se realizada pelo próprio Estado. Já os repasses financeiros realizados pelo Fundosocial por meio de convênios priorizam as necessidades dos municípios aprovadas pelos Conselhos de Desenvolvimento Regional. As propostas são apreciadas pelo Conselho Deliberativo do Fundosocial, que, com base nos critérios
de indicador social (IDH dos municípios e quantidade populacional), indicador econômico (movimento econômico dos municípios e características da economia local) e plano de governo, delibera sobre a consecução da ação. A saída dos recursos dependerá da análise dos Conselhos Regionais e Deliberativo, que avaliam as propostas apresentadas e, com base nos critérios legais e planos de governo, tomam as decisões possíveis e que mais atendam aos anseios e demandas da sociedade. Quem mais arrecada Cidade
% arrecadação
Florianópolis
33,5%
São Francisco do Sul
5,0%
Blumenau
4,3%
Itajaí
4,2%
Joinville
4,2%
Lages
4,1%
Total
55,3% da arrecadação do Fundo Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda
Kakau Santos
Contribuir não custa nada O contador Wilson Krueger explica que os recursos do Fundosocial são provenientes da arrecadação espontânea dos contribuintes de ICMS, que podem destinar ao fundo até 6% do imposto a pagar no mês. A questão mais importante de destinar essa porcentagem ao fundo é que o empresário não terá nenhum ônus para contribuir com ações sociais. “O valor é descontado do imposto devido, que o empresário já tem que pagar”, explica Krueger. Além de beneficiar a sociedade, o contador destaca que o processo para destinar a porcentagem ao Fundosocial é muito simples e prático. Junto à guia do ICMS, basta preencher uma guia específica para o Fundosocial. O pagamento é feito no sistema financeiro que encaminha o valor diretamente para a arrecadação do Estado, de acordo com o código de cada guia. Krueger ainda ressalta que, se a em-
presa investir no fundo específico do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, Turismo e Esporte (Seitec), aplicando um valor igual ou maior que no Fundosocial, além de ter o valor descontado do imposto devido, ela terá um incentivo de 10% em cima do valor destinado ao Fundosocial descontado no valor líquido a pagar, ou seja, na hora do desembolso.
Contador Wilson Krueger
Exemplos de destinação Doação ao Fundosocial
Aplicação Seitec
Direito ao crédito Fundosocial
Adicional Seitec 10% (Fundosocial)
R$ 1000,00
---
R$ 1000,00
R$ 0,00
---
---
R$ 1000,00
---
---
R$ 1000,00
R$ 1000,00
R$ 1000,00
R$ 1000,00
R$ 100,00
R$ 1000,00
R$ 1000,00
R$ 1500,00
R$ 1000,00
R$ 100,00
R$ 1500,00
R$ 1000,00
R$ 800,00
R$ 1000,00
R$ 0,00
R$ 800,00 Fonte: Contador Wilson Krueger
Ensino continuado Kakau Santos
A nova fase do CEV
Com atuação desde 2002 junto à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o Centro Educacional Varejista (CEV), é a principal Escola do Varejo em Blumenau. O papel do CEV é contribuir para a melhoria e capacitação do varejo local e, desde março deste ano, a diretoria da CDL passou a intensificar a ação na diversificação dos cursos de aperfeiçoamento profissional. Fábio Ghedin, novo coordenador do CEV, ressalta ser natural a necessidade de atualizar e modernizar os programas ao longo do tempo e diz que diversas mudanças foram sugeridas pelos próprios associados. “A idéia de intensificar a atuação do CEV visa responder às mudanças vivenciadas por todo o mercado. Além disso, a diretoria da CDL acredita na importância do CEV para o associado, já que o centro é a única instituição de capacitação e treinamento que tem a chancela da CDL. Com isso, entende melhor as demandas apontadas pelos varejistas e colaboradores para sua qualificação profissional”, avalia. Um dos projetos já colocados em prática nesta nova fase do CEV foi a palestra do consultor Artur Ximenes – Prepare-se para Vender Mais – que reuniu cerca de 300 pessoas, em abril, no hotel Himmelblau. Outro objetivo do CEV é fortalecer a área de treinamentos in-company, junto a empresas e entidades. Em maio, teve destaque o curso “A Arte de Vender Mais e Melhor”, realizado pelo CIC Blumenau. “A iniciativa da Associação dos Lojistas do CIC permitiu a capacitação de mais de 100 colaboradores em um dos mais bem avaliados treinamentos que já realizamos”, observa Ghedin. Ele conta que outro projeto in-company de sucesso foi o curso “Atendimento e 28
O novo coordenador do CEV, Fábio Ghedin: necessidade de atualização Recepção a Clientes”, em parceria com o Sindipan, focado na realidade de atendentes e balconistas de panificadoras, que capacitou aproximadamente 70 pessoas. “Estes dois treinamentos são fruto da visão de dirigentes e empresários que acreditam que este é o melhor momento para investir em capacitação de pessoal”, completa. Outra linha de atuação do CEV é a customização de programas de capacitação para diferentes áreas de varejo e serviços. “Neste caso, podemos fazer um curso de Atendimento para óticas, bastante diferenciado em relação a um curso para postos de combustíveis, por exemplo”. Ghedin aponta ser importante desenvolver capacitações e treinamentos adaptados às características de cada segmento e conclui: “qualquer setor que tenha relacionamento direto com o público pode entrar em contato com o CEV, porque há condições de adaptar ou criar projetos exclusivos”. A necessidade de educação permanente é a mesma para pequenos ou grandes varejistas, vendedor, gerente ou empresário. Para cada um, o CEV tem
cursos específicos para os níveis operacional, de gerência e direção. “Além dos funcionários, os lojistas precisam se reciclar constantemente, pois liderar é dar exemplo e só há comprometimento na frente de loja quando todos sentem que esta é a cultura disseminada pela direção da empresa”, afirma Ghedin. Um dos novos programas criados especialmente para supervisores, gerentes e diretores é o Treinamento Vivencial. Ele é realizado em um sítio com objetivo de promover integração ao ar livre entre os participantes, com atividades de campo que visam o desenvolvimento da liderança e do espírito de equipe, planejamento e gestão. A primeira edição do Treinamento Vivencial acontece em 28 de junho e será ministrada pelo consultor Cláudio Peixer. “É preciso acompanhar a nova postura do consumidor que está mais exigente, mais bem informado e tem muita opção ao seu dispor. Com isso, bom atendimento, profissionalismo e atenção redobrada ao que o cliente realmente deseja são fundamentais para os negócios”, finaliza Ghedin.
Justiça
Casa do Comércio será
sede de novo Pace Ivan Schulze
O Conselho Gestor do Sistema de Juizados Especiais e Programas Alternativos de Solução de Conflitos, órgão do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJ/SC), está analisando o requerimento apresentado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Blumenau (CDL) para criar um convênio que viabiliza a instalação de um Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual (Pace) na Casa do Comércio, em Blumenau. A intenção foi apresentada, inicialmente, ao juiz Vitoraldo Bridi que, em visita à sede da CDL, manifestouse favorável ao projeto que irá criar o departamento aberto à comunidade. O assessor jurídico da CDL de Blumenau, Angelito Barbieri, que trabalha há 27 anos com advocacia, diz que a instalação de Paces tem contribuído para 30
uma prestação jurisdicional mais rápida e próxima da comunidade, ampliando as formas de acesso ao Poder Judiciário para a consecução da meta de pacificação social. Barbieri afirma também que o Judiciário local entende que esta providência, que futuramente deverá ser implantada em todo Estado de Santa Catarina, vai contribuir para tirar da Justiça as causas de menor complexidade, dando tempo para os juízes se dedicarem aos processos mais complexos. “O juiz Vitoraldo Bridi é um entusiasta deste procedimento, já que é o coordenador estadual da instalação de postos de atendimento, também conhecidos por serventias judiciais”, diz o assessor jurídico. A CDL blumenauense estima que os atendimentos iniciem no máximo em dois meses. “O tribunal já nos informou que está implementando as exigências internas para a viabilização da instala-
ção”, explica Barbieri, que atua há cinco anos como assessor da entidade. Ele adianta que este não é um projeto da CDL de Blumenau; a entidade apenas estará disponibilizando o espaço físico, o material de expediente, infraestrutura de pessoal, equipamentos de informática e mobiliário. “É importante esclarecer que a CDL não está buscando uma justiça para os associados dela. A entidade está buscando este convênio com o TJ para compartilhar este benefício com a comunidade em geral, criando mais uma unidade jurisdicional de atendimento na cidade”, conclui o assessor. Será mais um fórum em Blumenau, a exemplo das unidades da Furb, do Ibes/Sociesc e da Uniasselvi. Barbieri acredita que a unidade anexa à Casa do Comércio vai ter uma forte demanda pela localização central e pelo apelo que a CDL tem junto aos associados.
Para Barbieri, o Poder Judiciário de Santa Catarina tem inovado, implantando postos de atendimento de conciliação para distribuir o movimento dos fóruns, havendo uma efetiva descentralização. A supervisão do Pace será exercida pela Coordenadoria Estadual dos Juizados Especiais e pelo Juiz de Direito Coordenador, havendo a nomeação de conciliadores e o respectivo treinamento. “A nova unidade será coordenada por um juiz leigo que vai fazer a conciliação na área de cobrança, acidentes de trânsito e outras questões que envolvam danos em geral”. São mais de 100 procedimentos possíveis, não admitindo apenas as questões de família e trabalhistas. A instalação do Pace está contemplada na Constituição Federal e representa a implementação de medidas de fácil concretização e baixo custo. O Pace terá a competência para recepcionar e registrar as reclamações que admitam conciliação ou instrução e cujo valor não ultrapasse a 40
vezes o salário mínimo ou as enumeradas no artigo 275 do Código de Processo Civil e Despejo para Uso Próprio. Os advogados poderão ir à unidade para apresentar a reclamação no balcão e, então, será marcada uma audiência de conciliação para que seja feito um acordo ou para que haja uma decisão. Essa decisão será homologada pelo juiz de Direito. “Nós temos uma estatística fornecida pelo TJ que mostra que estes juizados são muito rápidos, pois 54% das demandas se resolvem por acordo”. Só no Juizado Especial Central da Comarca de Blumenau, ingressam mais de 200 ações por mês. “São quase 15 mil processos tramitando no Poder Judiciário Especial. Nós precisamos descentralizar para agilizar essas audiências. Nossa proposta é manter a unidade aberta até as 22h para viabilizar o atendimento às pessoas que trabalham em horário comercial, entre outros”. Essa proposta está sendo analisada pelo TJ.
Kakau Santos
Descentralização
Barbieri: 54% dos casos são resolvidos por acordo nos Paces
Segurança Pública
As promessas
do governador
O que dizem os líderes empresariais Kakau Santos
“O assunto da Segurança Pública em Blumenau, encaminhado com a interferência do governador Luiz Henrique da Silveira, nos permite concluir que a política de contingente para a nossa cidade deverá se regularizar em breve. Foi explicado que a diferença acontece com o número de aposentadorias que ocorre simultaneamente às novas contratações. Nós, da CDL, estaremos sempre atentos, desejando e buscando sempre mais segurança para a nossa comunidade e para o nosso comércio, trabalhando principalmente na prevenção”. Marcelino Campos Presidente da CDL
O Corpo de Bombeiros de Blumenau deve receber 15 novos soldados Uma das promessas feitas pelo governador Luiz Henrique da Silveira na cerimônia de posse da Acib foi a vinda dele e da cúpula da Segurança Pública a Blumenau, para discutir a questão do efetivo policial. O governador prometeu rever a distribuição de policiais, caso constatasse que a cidade esteja sendo prejudicada. A reunião sobre Segurança Pública na região de Blumenau aconteceu no dia 12 de maio, na Secretaria de Desenvolvimento Regional. Participaram da reunião o secretário de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Paulo França, o secretário de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, Ronaldo José Benedet, o comandante-geral da Polícia Militar, Eliézio Rodrigues, os deputados estaduais Jean Kuhlmann, Giancarlo Tomelin e Ismael dos Santos, o delegadogeral de Polícia Civil, Maurício Skudlark, o subcomandante do Corpo de Bombeiros Militares, Cel. José Cordeiro Neto, o diretor-geral do Instituto Geral de Perícias, Geovani Eduardo Adriano, além de autoridades de Segurança Pública e entidades da região. O governador disse que o maior investimento do governo em Segurança Pública sempre foi em pessoal. “Quando assumimos o governo, nossa folha mensal de pagamento era de R$ 32 milhões, hoje já estamos com R$ 74 milhões em paga32
mentos. Isso representa um crescimento expressivo no efetivo de segurança do Estado”, disse Luiz Henrique. Durante o encontro, o governador anunciou medidas para fortalecer a Segurança Pública em Blumenau. Dentre elas, 30 novos policiais civis, 50 novos policiais militares, 15 novos bombeiros militares e cinco servidores para o Instituto Geral de Perícias. Também foram anunciadas aquisição de um veículo para a Polícia Militar - equipado com uma câmera para intensificar a fiscalização –, a construção de um segundo Batalhão de Polícia Militar em Blumenau, a construção de uma penitenciária industrial na região, a busca por funcionários aposentados da Segurança Pública que queiram regressar ao serviço, além da já anunciada construção da nova Delegacia Regional de Polícia Civil. No que diz respeito a uma ação imediata na Polícia Civil, o secretário de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, Ronaldo Benedet, comunicou a realização de uma força-tarefa. A medida, segundo ele, pretende emprestar servidores de outras regiões do Estado para normalizar a demanda reprimida no órgão. O governador se comprometeu a aumentar em 41% o efetivo da Polícia Civil ainda em 2009 - com a vinda de 30 policiais até o final do ano. Em 2005, ficou acertada a vinda de 56 novos agentes vieram apenas 15.
“Em reunião com o governador do Estado sobre as necessidades urgentes de Segurança Pública em Blumenau, nós das entidades do comércio ficamos tranquilos com os acertos que serão feitos para compensar as eventuais baixas no efetivo. O acompanhamento do cumprimento destas promessas nós faremos justamente monitorando as ocorrências junto à comunidade. Estas ocorrências refletem diretamente na atividade comercial da cidade.” Alexandre Ranieri Peters Presidente do Sindilojas
“É necessário reconhecer a atenção que o governador Luiz Henrique deu ao nosso pleito. Poucos dias após a reunião, já vimos o helicóptero da Polícia Civil sobrevoando a cidade e 25 policias foram enviados para uma força-tarefa a fim de agilizar os processos. No caso da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, sabemos que o trâmite é um pouco mais demorado, tendo em vista a necessidade de realização de concurso público e treinamento adequado. Aguardamos o cumprimento dos compromissos firmados e vamos continuar cobrando. Mas, temos que ter um pouco de paciência. A velocidade do governo é diferente da iniciativa privada. Penso que o problema da segurança pública não está focado exclusivamente na criminalidade, mas principalmente na prevenção, por meio de uma educação de qualidade. Temos que pensar em tirar os adolescentes das ruas e colocá-los nas escolas.” Ronaldo Baumgarten Junior Presidente da Acib
Prestação de contas
Divulgação
“Meu trabalho é pautado na
política de resultados”
Eleito deputado federal pela primeira vez em 1994, João Antônio Pizzolatti (PP) está em seu quarto mandato na Câmara Federal. Atualmente, o parlamentar acompanha a aplicação dos recursos do PAC na região e da Funasa para obras de saneamento em Blumenau. Sobre a possibilidade de se candidatar ao quinto mandato, ou a outro cargo eletivo, Pizzolatti diz apenas que está à disposição dos interesses do partido. Revista Empresário: Faça um breve perfil de sua vida pública: João Alberto Pizzolatti: Nasci em Blumenau, em 31 de outubro de 1961, e 34
cursei o 1º e o 2º graus no Colégio Educacional Doutor Blumenau, em Pomerode. Formei-me em Engenharia Civil pela Furb, em 1984, e ainda cursei Administração de Empresas. Sou fiscal da Fazenda e moro em Blumenau com minha esposa Elke Weege Pizzolatti e meus dois filhos, João Alberto e Joana Alice. Fui presidente do Sindicato dos Fiscais de Mercadorias de Trânsito, Escrivães e Exatores de Santa Catarina (Sindifmteesc) e elegi-me deputado federal pela primeira vez em 1994, com 58 mil votos. Em 1998, me reelegi com 75 mil votos. Em 2006, alcancei o quarto mandato na Câmara Federal com 89 mil votos. Antes disso, fui eleito para o terceiro mandato com 82 mil votos, sendo o quinto parlamentar catarinense nos últimos 20 anos a assumir a presidência de uma comissão técnica permanente – a Comissão de Minas e Energia, cujo cargo deixei em
2005. Atualmente, sou vice-presidente nacional do Partido Progressista (PP). RE: Que balanço o senhor faz do atual mandato na Câmara Federal? Pizzolatti: Meu trabalho é pautado na política de resultados. Já destinei de minha cota individual orçamentária mais de R$ 15 milhões somente para Blumenau, o que, indiretamente, beneficia a toda a região do Vale do Itajaí. RE: Quais ações do seu mandato merecem ser destacadas? Pizzolatti: Priorizei, nas indicações do Fórum Parlamentar Catarinense para o orçamento da União de 2009, verbas para os acessos dos municípios à rodovia BR-470. Precisamos terminar o acesso e o elevado da Via Expressa de Blumenau, discutir o túnel ligando a Rua 1º de Janeiro
Meu nome está à disposição do partido para colaborar com a região
como Pomerode, Timbó, Indaial e Rio dos Cedros, o que, de certa maneira, acelerou a economia da região. Infelizmente, o dinheiro não trará de volta as vidas das mais de 120 pessoas que morreram na tragédia, mas esses recursos representam um alento de esperança e dão melhores condições de recuperação às mais de 305 mil famílias atingidas pelas chuvas na região. RE: Quais são seus planos para a política? Pizzolatti: No momento, estou focado nas minhas ações de parlamentar. Em Blumenau, construímos, apoiamos e estamos ajudando o prefeito João Paulo Kleinübing. A mesma parceria acontece em municípios da região, como Indaial, Pomerode e Rodeio, entre outras importantes cidades. Meu nome está à disposição do partido, no que for possível, para colaborar no desenvolvimento de nossa região.
Divulgação
à BR- 470 e o elevado no acesso a Pomerode e ponte de Gaspar. Nesta atual legislatura, venho acompanhando a aplicação dos recursos do PAC, bem como o trabalho na liberação de recursos da Funasa para obras de saneamento em Blumenau. Também destinei R$ 250 mil para o Hospital Santo Antônio. O dinheiro tem como objetivo aquisição de equipamentos e materiais permanentes para a instituição. Este valor é proveniente de uma Emenda Parlamentar Individual para estruturação de unidades de atenção especializada em saúde. A verba atende ao pleito do Hospital Santo Antônio para viabilização de reformas, melhorias de serviços e aquisição de equipamentos que correspondam ao Plano Diretor da instituição. No início do ano, tive forte atuação na liberação de mais de R$ 1,1 bilhão de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para os municípios da região,
ARTIGO
Hermanos? O setor têxtil brasileiro vem sofrendo um grande impacto em função de decisões arbitrárias e ofensivas da Argentina. Digo ofensivas porque quebram qualquer tipo de acordo de livre comércio no Mercosul. Arbitrárias porque prejudicam o Brasil e o próprio país vizinho. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Departamento de Comércio Exterior (Decex) e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), os embarques de artigos têxteis do Brasil caíram 48% neste ano, até o mês de abril, com 131 produtos submetidos a licenças não automáticas de importação. A queda de Santa Catarina foi de 32%, com tendência declinante, pois muitos produtos catarinenses começaram a sofrer restrições somente a partir de março deste ano. A grande questão tem sido a demora para a concessão da licença de importação. Pelas regras mundiais do comércio, um país membro da OMC pode tardar até 60 dias na emissão da respectiva licença. É raro isto ocorrer, porém, seria legal. No caso da Argentina, esta demora vai de 90, 120, 180 dias ou mais, sem nenhuma regra clara. O resultado disso: inflação interna na Argentina, em função dos custos internos de produção, insuficientes para abastecer o mercado; crescimento da importação de determinados países, privilegiados por liberações mais rápidas e, como consequência, uma gradativa perda de mercado dos produtos brasileiros. Por mais que eu saiba e procure entender os bastidores da posição brasileira com relação à Argentina, não podemos e não devemos nos conformar diante disso. Devemos buscar formas e argumentos, bater na mesa, “subir no palanque”, não aceitar esta passividade dos nossos governantes. Devemos encontrar forças, não esmorecer nesta nossa postura. Esta discussão deve ser levada até as últimas consequências. Ulrich Kuhn Presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis de Blumenau e Região (Sintex)
CINCO MOTIVOS PARA VOCÊ ESTAR CONOSCO
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ACIB É NOTÍCIA
Segurança pública é discutida na Acib Fotos Cristiane Soethe / Divulgação
Cesar Luiz Dalri (E) luta por mais efetivo militar A Acib tem recebido representantes dos setores envolvidos com segurança pública na cidade em reuniões da Diretoria, para se informar sobre as dificuldades enfrentadas e os projetos das corporações. O primeiro foi o coronel do Corpo de Bombeiros Militar Carlos Olimpio Menestrina, que defendeu a independência dos bombeiros com relação à criação de uma central única de atendimento em conjunto com o Samu. Ele ressaltou que os bombeiros nunca tiveram qualquer problema com relação aos serviços prestados à população. Menestrina ainda falou sobre o curso de Bombeiros Comunitários, que está oferecendo uma turma direcionada a colaboradores de empresas com o apoio do Núcleo de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional da Acib. Na semana seguinte, a Acib recebeu o coronel da Polícia Militar Cesar Luiz Dalri. Além dos 50 policiais militares prometidos
Menestrina defende independência do Corpo de Bombeiros
pelo governador Luiz Henrique da Silveira para Blumenau, o coronel afirmou que está pleiteando mais 50 homens para outras cidades da região. Além disso, trabalha pela instalação de um Batalhão na região norte da cidade. Dalri também divulgou a idéia da PM de mudar o monitoramento das câmeras de segurança – hoje funcionando em frente à catedral São Paulo Apóstolo – para o quartel da Polícia Militar. Alguns números sobre segurança pública foram anunciados pelo coronel da PM: em Blumenau são efetuadas em média 4,7 prisões em flagrante por dia e 70% dos envolvidos possuem passagem pela polícia. Hoje o efetivo da cidade é de 309 policiais. Por fim, no dia 8 de junho, a Acib recebeu o delegado regional da Polícia Civil Rodrigo Marchetti. Ele afirmou que Blumenau tem índices de criminalidade per capita menor do que em outras cidades como Itajaí e Joinville, o que talvez explique o menor efetivo aqui.
Reforma Solidária
O Núcleo de Decoração da Acib realiza o concurso “Reforma Solidária”, com o objetivo de reformar uma casa atingida pela tragédia de 2008. Até o dia 19 de junho as pessoas que tiveram suas residências afetadas pelas cheias poderão 38
escrever uma carta descrevendo sua história de superação e contando quais os danos sofridos, bem como anexando uma foto da casa após a tragédia. As correspondências devem ser enviadas à Acib. Uma das histórias será selecionada por uma comissão julgadora formada por integrantes do Núcleo de Decoração da Acib e parceiros. O resultado será divulgado no dia 30 de junho. O regulamento completo pode ser encontrado no site www.reformasolidaria.com.br
Marchetti também citou a falta de vagas no presídio. Ele observou que a força tarefa que está sendo realizada pela Polícia Civil em Blumenau resultou em diversas prisões, no entanto não há mais espaço para esses detentos. O delegado ainda falou sobre a necessidade de renovar o quadro de policiais e a expectativa de melhorar o atendimento ao público no próximo ano, quando a delegacia funcionará em novo prédio.
Delegado Rodrigo Marchetti
Novo convênio A Acib acaba de fechar um convênio com o IADE (Instituto de Administração e Direção de Empresas), garantindo 10% de desconto nas mensalidades a todos funcionários de empresas associadas à Acib nas áreas de conhecimento humano e educação. O benefício vale tanto para os cursos a distância quanto presenciais. Informações pelo telefone (47) 3330 7357.
O sucesso do trabalho realizado pela Câmara da Mulher Empresária da Acib tem despertado a atenção de mulheres empreendedoras de outras ACIs. Exemplo disso foi a visita que o Núcleo recebeu no mês de maio, quando 13 participantes da Câmara da Mulher Empresária de Ibirama puderam conhecer um pouco das ações da CME. Foram recebidas pelo diretor da Acib Avelino Lombardi, pela coordenadora da CME Lucia Helena Victorino, pelas assessoras Cristina Marques (planejamento) e Haida Siegle (marketing) e pela consultora do núcleo Marilda Steil. Na ocasião, a interação entre
os dois grupos se deu através da apresentação de um vídeo institucional dos dez anos da CME, pelo relato do caso se sucesso de Cristina Marques sobre o projeto Troque Lixo por Livro, que lhe oportunizou o Prêmio Mulher Empreendedora do Sebrae no ano de 2006 e pelos exemplos de ações citadas pelas integrantes das duas CMEs presentes no encontro. Ao final, além da troca de experiências e conhecimento, a Câmara presenteou a comitiva com um exemplar do livro “Cada caso que elas contam é um caso de sucesso”, obra que conta a trajetória de 24 mulheres integrantes da CME da Acib.
Carla Borralho
Segurança Eletrônica faz trabalho pioneiro no Brasil
Empresas estudam padrões para a instalação de alarme patrimonial Técnicos, engenheiros e instaladores das empresas do Núcleo de Segurança Eletrônica da Acib reuniram-se no último dia 27 de maio para discutir e formatar requisitos para a padronização da instalação de alarme patrimonial. Trata-se de um trabalho pioneiro no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Segurança Eletrônica (Abese). O que existem hoje são normas regu-
lamentadoras para instalações elétricas e sistemas de detecção de incêndio, mas não padrões técnicos de instalação ou conceitos e terminologias padronizadas sobre o assunto. Este trabalho, que abrange ainda cercas elétricas, circuito fechado de TV, controle de acesso e alarmes de incêndio, foi uma das necessidades levantadas entre os gestores e representantes das empresas nucleadas. “Trata-se de um trabalho que fornecerá à sociedade um balizamento sobre como comprar e saber o que é certo e errado em segurança eletrônica”, aponta o coordenador do núcleo Claudio Darius. Através do trabalho em comissões, o núcleo vem trabalhando também na qualificação de seus colaboradores, tanto em questões técnicas quanto comerciais e marketing, por meio da criação de uma cartilha que orienta sobre a contratação de empresas de segurança eletrônica.
Novos associados Vip Treinare Fone: 47 3326-2653 www.treinare.com.br
Starcel Empresas Fone: 47 3041-5055 www.starcel.com.br
IADE Fone: 47 3330-7357 www.institutoade.com.br
Duduka Fone: 47 3036-2823
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Orsevig Fone: 47 3329-1276 www.orsevig.com.br
CMT’S Fone: 47 3323-6698 www.ctmscostura.com.br
Marilda Steil
Câmara da Mulher Empresária da Acib é exemplo de atividade
Grupo veio conhecer o trabalho da Câmara
Agenda ACIB O poder da comunicação persuasiva Quando: de 13 a 17 de julho Local: Viax Educação Inscrições: R$200,00 (associados Acib) e R$250,00 (não associados) Informações: com Aline, telefone (47) 3326-1230 ou eventos@acib.net Expogestão 2009 Quando: 16 a 19 de junho Local: Centreventos Cau Hansen, Joinville Informações: www.expogestao.com.br “Repensando Novas Práticas na Educação Infantil - Rotinas X Desafios Constantes” Quando: 29 e 30 junho Horário: 19h às 22h Local: Acib - Sala 805 Promoção: Núcleo de Escolas Particulares de Educação Infantil da Acib Inscrições: R$ 30,00 Informações: com Alexandra, telefone (47) 3326-1230 ou nucleos1@acib.net Ciclo de Palestras do Núcleo de Consultoria e Treinamento “Gestão de Insumos: da produção à ETE” Quando: 18 de junho Horário: 19h Local: Acib “Governança Corporativa” Quando: 14 de julho Horário: 19h Local: Acib Informações: com Alexandra, telefone (47) 3326-1230 ou nucleos1@acib.net Treinamento Drawback Quando: 30 de junho Horário: das 8h30min às 17h30min Local: Sede Acib Promoção: Acib/Banco do Brasil Inscrições: R$ 320,00 (associados Acib) e R$ 350,00 (não associados) Informações: com Aline, telefone (47) 3326-1230 ou eventos@acib.net
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CDL É NOTÍCIA
CDL e Sindilojas reuniram-se com representantes do Procon para finalizar a redação de um projeto de lei que dá poderes para punir quem não cumpre o Código de Defesa do Consumidor. A entrega do projeto de lei ao prefeito João Paulo Kleinübing e ao presidente da Câmara de Vereadores, Jens Juergen Mantau, foi feita no mesmo dia. O acordo prevê que o Procon passará a ter poder de punição aos infratores, sendo que para as notificações caberá recurso que será julgado por uma junta de conciliação formada por representantes da CDL, Sindilojas, Acib, Procon, prefeitura e OAB. Hoje, o Procon não tem autorização para multar ou notificar. Faz somente o papel de intermediário em acordos ou encaminha denúncias.
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Entrega do prêmio de maior delegação
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Projeto de lei entregue ao prefeito
Alexandre Peters, Marcelino Campos e o coordenador do Procon de Blumenau, Erivaldo Nunes Caetano Jr.
Blumenau na 41ª Convenção Estadual do Comércio
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Uma comitiva de empresários lojistas de Blumenau participou, de 28 a 30 de maio, da 41ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, realizada em Joinville. A convenção, que teve como tema principal “Varejo Criativo – Empresas com ideias vendedoras e vencedoras”, reuniu mais de 2 mil convencionais de todo Estado. Os desafios do varejo neste período de crise, as reformas tributária e trabalhista, as perspectivas econômicas e políticas do Estado e do País e as inovações em marketing estiveram em pauta no encontro que contou com palestrantes renomados. Entre eles, Stephen Kanitz, Miriam Leitão, Mário Castelar, Glória Kalil e José Pastore. Uma das mais prestigiadas palestras foi com o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Paulo Storani, que mostrou como se forma uma “Tropa de Elite” no varejo. A CDL de Blumenau recebeu, pela terceira vez seguida, o prêmio de maior delegação, entregue na cerimônia de encerramento da convenção. “É com muita satisfação que conduzimos, todos os anos, este grande grupo de lojistas para o nosso maior encontro estadual, sempre visando a integração e o aprendizado. Esperamos repetir a dose em 2010, em Florianópolis”, disse o presidente da CDL Blumenau, Marcelino Campos.
Jantar de confraternização
Criada recentemente, a comissão estadual do SPC/SC tem como objetivo discutir e estudar meios de comunicação e informação voltados ao consumidor a respeito do funcionamento do órgão. Esta comissão, formada por representantes de Balneário Camboriú, Florianópolis, Blumenau, Concórdia e Criciúma, visa melhorar a compreensão por parte da população em geral da declaração que se recebe em caso de consulta o Serviço de Proteção do Crédito. A primeira reunião do grupo aconteceu no dia 18 de maio, em Balneário Camboriú, e contou com a presença do gerente-executivo da CDL de Blumenau, Jorge Caresia. 40
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Comissão estadual
Comissão do SPC teve primeira reunião em maio, em Balneário Camboriú
treinamento para líderes lojistas
45° Seminário Estadual Divulgação
A CDL e Centro Educacional Varejista (CEV), em parceria com a Magos Consultoria, realizam, em 28 de junho, um Treinamento Vivencial voltado às lideranças, gerentes e supervisores do varejo de Blumenau. O treinamento propõe, de maneira inovadora, atividades cooperativas desafiadoras, criativas e envolventes, realizadas ao ar livre e que fogem do convencional, como rapel, escalada, arvorismo, entre outros. Uma proposta inteligente para integrar equipes, humanizar as relações, aumentar a motivação e criar uma cultura de resultados. O treinamento acontecerá durante um dia inteiro de domingo, em um sítio em Indaial, sendo que o transporte e a alimentação estão inclusos no pacote. As vagas são limitadas e quem tiver interesse pode entrar em contato com o CEV pelo telefone (47) 32215724 ou pelo e-mail cev@cdl-sc.org.br.
Calendário CEV Atendimento e Recepção a Clientes
Será realizado em Blumenau, nos dias 17 e 18 de julho deste ano, o 45° Seminário Estadual do SPC/SC. Este evento que serve para atualização, informação e troca de ideias, já se tornou uma tradição no movimento lojista. O evento traz palestrantes especializados e o espaço para sanar dúvidas. Por deter o maior e mais completo banco de dados, indispensável na análise e concessão de crédito, aliado a uma rede nacional, Renic, o SPC precisa estar constantemente se atualizando, oferecendo tecnologia de ponta, qualidade permanente e equipe capacitada. O evento será no Teatro Carlos Gomes.
1ª Turma: Dias 30/jun, 1º e 2/jul 2ª Turma: Dias 27, 28 e 29/jul O curso tem como objetivo orientar o participante na qualidade total do atendimento, na imagem pessoal e organizacional de sua loja com a clientela, além de dispor de informações de como atender os clientes, caracterizando-os em doze tipos. Dias 29/jun, 1º, 2, 3 e 6/jul – Oratória e Comunicação Persuasiva Como vender ideias, produtos e serviços de maneira convincente e utilizar a voz, o olhar e a expressão corporal. Dias 6 a 10/jul – Matemática Financeira Aplicada a HP12C Formar operadores da calculadora HP12C, bem como capacitar os participantes a utilizarem os conceitos da Matemática Financeira aplicada à calculadora HP 12C. Permitir aos participantes que desenvolvam suas habilidades de realizem operações financeiras. Dias 13 a 15/jul – Arte de Vender Mais e Melhor Objetiva desenvolver novas competências no vendedor promovendo o auto conhecimento e desenvolvendo o seu potencial para vender mais e melhor. Dias 20 a 22/jul – Atendimento e Telemarketing
Lei do Cheque é sancionada O governador Luiz Henrique da Silveira aproveitou sua participação na abertura da Convenção Estadual do Comércio Lojista, em Joinville, para sancionar as alterações na conhecida Lei do Cheque. Com a mudança, o lojista tem liberdade de firmar seus próprios critérios de recebimento de cheques, desde que estabeleça as condições de forma clara e de maneira que o consumidor tenha conhecimento destas de forma antecipada. A FCDL/SC, representante oficial dos lojistas em toda Santa Catarina, vinha lutando em conjunto com as CDLs por esta alteração, desde o início do ano, quando foi sancionada a lei que obrigava comeciantes a aceitar pagamento sem exigir tempo mínimo de conta bancária.
É fundamental que o vendedor domine as características e benefícios dos produtos que vende e seja um ótimo perguntador e ouvinte para assessorar o cliente na compra. O curso aborda temas como atendimento com qualidade, o uso do telefone como ferramenta de vendas, pós-vendas e pesquisa de satisfação. Dias 30 e 31/jul – Formação de Preço de Vitrine Aspectos do decreto 5903 de agosto de 2006; Formação do preço de venda à vista e a prazo; Como divulgar corretamente; Capitalização e descapitalização; Cuidados na divulgação em comerciais e propagandas; Elaboração das etiquetas para vitrine e aspectos punitivos. Local: Casa do Comércio Alameda Rio Branco, 165 - Centro Horário: 19h às 22h
Novos associados ABF Informática Auto Center Caçadores Vídeo Filmes Mega Vídeos Rosa de Sarom Casa Mineira Avalon Vídeo Celimar Noivas e Trajes M. Curbani
EZ Purificadores de Água SESI Farmácia Casas da Água - Vorstadt Itoupava Shop Cetelbrás - Fortaleza Corebral Savel Motos Fortecno Informática Corpo a Corpo Malhas
Time Informática LSK Papelaria Benedick Serviços Valor Gestão de Resíduos FK Assessoria RH MP Móveis Novos e Usados Consultório Dentário Tribess
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SINDILOJAS é notícia
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Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais
Márcio Salvador Rodrigues (E) representou o Sindilojas
Foi realizado nos dias 20, 21 e 22 de maio, no Rio de Janeiro, o 25º Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, promovido pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio). Cerca de 800 dirigentes sindicais de 455 sindicatos patronais do comércio, além de empresários e autoridades governamentais do setor econômico de todo o País estiveram reunidos discutindo assuntos atuais e de grande importância não só para a classe empresarial como para a economia do País. Os temas foram relacionados com a administração de sindicatos de categoria econômica como “Responsabilidade Social no Ambiente Sindical”, “Novos Caminhos para o Sindicato Patronal”, “Reformas Trabalhista e Sindical” e “Dano Moral nas Relações Trabalhistas”. O Sindilojas de Blumenau e Região esteve presente através da participação de seus dirigentes, bem como no trabalho de coordenação da Reunião dos Executivos dos Sindicatos Patronais do Comércio de todos os estados, exercida pelo diretor-executivo da entidade, Márcio Salvador Rodrigues. O objetivo desta reunião de executivos é apresentar trabalhos que contemplem reflexões e debates sobre experiências profissionais ou resultados de pesquisas no sindicalismo patronal, relacionados a temas como Administração e Finanças; Associativismo; Marketing; Qualidade de Atendimento; Treinamento e Sistemas de Comunicação. Os sindicatos das cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul, Rio de Janeiro e Canoas também apresentaram trabalhos sobre Choque de Gestão; Domingo no Parque; É Preciso Treinar; Os Sindicatos em Novo Tempo e Representatividade.
Festival de Inverno no Senac Bistrô Neste Inverno, o Restaurante Senac Bistrô oferece ótimas opções para quem gosta de aproveitar as delícias da estação. A partir de junho, o restaurante tem à disposição, além do cardápio habitual,
o Menu de Inverno. Os clientes poderão degustar na casa os fondues de queijo e de chocolate e a novidade da cidade: o raclette – prato típico da Suíça. O festival é realizado de quarta a sábado e deve trazer
As entidades empresariais do comércio (Sindilojas e CDL), em parceria com o Procon de Blumenau, estão distribuindo nos estabelecimentos comerciais da cidade material de orientação sobre a exposição correta de preços em vitrines e etiquetas de produtos. O cartaz estampa, de maneira clara e objetiva, dados importantes que têm como objetivo manter lojistas e consumidores bem informados sobre o assunto e de acordo com a legislação. Este trabalho conjunto entre as entidades e o órgão de defesa do consumidor já tem alguns anos e está sendo renovado agora, uma vez que o material foi atualizado e redistribuído. 42
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Entidades e Procon orientam os lojistas e consumidores
outras atrações durante a estação fria. Para os pratos de Inverno, o cliente deve fazer reserva no Restaurante Senac Bistrô, que funciona no andar térreo da Casa do Comércio, pelo telefone (47) 3222-0005.
Coluna Jurídica Campanha para o Dia dos Namorados
Empresários criticam proposta de redução da jornada de trabalho Representantes das confederações nacional da Indústria (CNI) e do Comércio (CNC) criticaram, em audiência pública na Câmara Federal, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95, que reduz a carga de trabalho de 44 para 40 horas semanais e aumenta o valor da hora extra de 50% do valor normal para 75%. O representante da CNC, Alain MacGregor, afirmou que a PEC não contribuirá para diminuir a taxa de desemprego no País. Segundo ele, se a redução da jornada for aprovada, será necessário reestruturar os negócios, o que provocará queda no número de postos de trabalho. Dagoberto Godoy, representante da CNI, acrescentou que a medida vai elevar os custos de produção. Godoy lembrou que o mercado mundial é competitivo; de acordo com ele, países como China e Índia oneram menos as empresas e têm maior jornada de trabalho que o Brasil. O relator da matéria, deputado Vicentinho (PT-SP), criticou o ponto de vista dos empresários: “Eles são patrões e nunca vão concordar com nada. Se não existissem as lutas dos sindicatos para melhorar as condições de vida, ainda haveria o trabalho análogo ao escravo. Então, nada mais normal do que o posicionamento deles; como relator, eu precisava ouvi-los, com paciência, para depois apresentar meu parecer”. De acordo com Vicentinho, a redução da jornada vai gerar empregos e, com isso, fortalecer o mercado interno.
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O Sindilojas e a CDL promoveram, em conjunto com os associados, uma campanha promocional para aquecer as vendas no Dia dos Namorados. A ação contou com a participação dos estabelecimentos comerciais associados às entidades e procurou promover a data e movimentar o comércio como um todo. Com o tema “Surpreenda seu amor com um presente inesquecível”, o material da promoção destacou a troca de presentes, lembrando os consumidores que o comércio de Blumenau oferece uma grande variedade em produtos para a ocasião. Os dirigentes das entidades apostaram em um significativo incremento nas vendas, sendo que o clima frio também contribui para um grande movimento de compras no mês de junho. A campanha de Dia dos Namorados teve suporte de divulgação com mídia em televisão, rádio e outdoor, além da distribuição de material promocional para os lojistas associados.
Ações regressivas Em face de sua importância, chama atenção o artigo 120 de Lei n° 8.213/91, muitas vezes esquecido. O seu descumprimento poderá impor pesados ônus financeiros para as empresas. “Art. 120. Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.” Com a publicação do Decreto n° 6.042, em 23 de fevereiro de 2007, que regulamentou o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) e o Nexo Técnico Epidemiológico de Prevenção (NTEP), no caso de indícios de culpa ou dolo por parte do empregador, relativamente à responsabilidade pelo fato gerador dos benefícios previdenciários, o INSS, com fundamento no referido artigo, está oficiando a Procuradoria Federal Previdenciária para que esta promova no Judiciário Federal as ações regressivas contra empregadores, com vistas a obter ressarcimento pelos gastos que teve com a concessão de benefícios. Inúmeras ações de valores significativos correm hoje no Judiciário.
Uso de veículo próprio Será considerado como ajuda de custo, sem qualquer conotação salarial, o pagamento a título de aluguel para empregado que utiliza veículo próprio (motocicleta) para realização de serviços em favor do seu empregador. Segundo entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, trata-se de parcela com natureza tipicamente indenizatória, pois sua finalidade é dar condições ao trabalhador de melhor exercer suas atividades, servindo o pagamento não como um “plus” salarial, mas sim, como indenização pelo desgaste do veículo. (Fonte: TST/RR 1595/2004 – DJe/TST n. 69/08, 12.09.08, p. 435)
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MEMÓRIA
Made in Blumenau Arquivo Histórico/Divulgação
O comércio aderiu à campanha “Made in Blumenau”, deflagrada pela indústria local como forma de vender mais
Os anos 1930 começaram com o lançamento de uma campanha das indústrias da cidade. Elas estampavam a expressão “Made in Blumenau” em suas embalagens, incentivando a população a consumir os produtos locais em detrimento dos importados, com o apoio do comércio. O esforço de divulgação dos produtos locais foi reforçado pela Feira Permanente de Amostras de Blumenau, criada em 1932, com a adesão de quase uma centena de expositores e subvenção mensal da Associação Comercial. Devido aos aumentos de impostos e preços de matéria-prima, os fabricantes de bebidas se viram obrigados a aumentar também o preço de seus produtos. Realizaram estudos juntamente com uma comissão econômica dos proprietários de hotéis e restaurantes, fixando o preço da cerveja, da gasosa e da água mineral em 200 réis por garrafa. 44 38
A Associação Comercial de Blumenau seguiu ampliando seu leque de atividades e foi credenciada pelo Ministério da Educação, em 1932, para conceder o reconhecimento dos atestados dos guarda-livros, procedimento este exigido por lei para o registro da profissão de contador. As indústrias cresceram e o parque fabril se diversificou. Neste período, Raul Deeke instalou na cidade a primeira indústria de acumuladores de Santa Catarina, a Auerbach & Werner, que se ampliou em 1933, instalando o primeiro forno elétrico e iniciando a fundição de aço. Sua razão social foi mudada para Eletro-Aço Altona. De posse dos dados de exportação de Blumenau no primeiro semestre de 1933, a Associação Comercial reclamou ao governo melhores meios de escoamento de sua produção. A entidade mostrava que os empresários estavam fazendo sua parte, mas faltava contrapartida oficial, como a conclusão da estrada de ferro até Itajaí. Nos primeiros seis meses daquele ano a cidade havia exportado quase 20 toneladas
de produtos para o Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Os principais produtos eram: banha, manteiga, queijo e carne salgada. O comércio de Blumenau, que tinha como tradição manter suas portas abertas até as 20h e trabalhar nos finais de semana, teve que se enquadrar às novas regras determinadas pelo prefeito provisório Jacob Alexandre Schmidt, em 1933. Ele fixou o horário para o funcionamento das 8h às 18h, estabelecendo ainda multa para aqueles que não respeitassem as 48 horas da jornada de trabalho semanal de seus empregados, Determinou também que as farmácias se organizassem através de uma escala, havendo sempre uma de plantão. A Associação foi chamada para agir em diversas frentes, recebendo em 1933 o convite da Intendência do Estado para apresentar sugestão para o orçamento do Estado para o ano de 1934. Foi eleita uma comissão, formada por Curt Hering e pelo presidente Pedro Christiano Feddersen.