Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 34 by Mundi Editora

Ano 3 nº 34 FEVEREIRO 2010 R$ 8,90

Investimentos Shopping e centros comerciais alavancam o varejo de Blumenau

metas ambiciosas Alexandre Borges comandou a reestruturação administrativa que colocou a Cremer novamente como referência no setor médico-hospitalar

SUSTENTABILIDADE: Metropolitano investe em inclusão e meio ambiente

EDITORIAL

Recomeço Banco de fotos

Estamos novamente no início de um ano de grandes expectativas, pois 2010 promete muito. O comércio, agora, ainda sentindo os reflexos de um final de ano positivo para a nossa economia, repõe estoques, compra novas coleções e ajusta a equipe. Mas, é claro, mesmo contando com as previsões mais otimistas não podemos deixar de trabalhar e aprimorar cada vez mais os nossos negócios, pois seremos certamente cobrados pelo consumidor. Lidando com este cliente a cada dia mais antenado e exigente, o segmento do comércio varejista precisa se apresentar sempre com novas propostas, ofertas, mercadorias e provocar o consumo. A qualidade no atendimento das lojas também tende a crescer com esta cobrança e a qualificação profissional é essencial neste momento. A velocidade com que a informação chega até os consumidores faz com que a loja precise atualizar-se, ainda mais rapidamente, para atender as necessidades no momento certo. Contornar e tirar vantagem deste quadro que se apresenta está sendo, cada dia mais, o desafio dos lojistas. Temos pela frente um ano de Copa do Mundo, de eleições, o que, certamente, aquece a economia e gera um movimento extra de renda. Vamos aproveitar este período para desenvolver ainda mais o nosso segmento, que vem produzindo, principalmente em Blumenau e região, números positivos em geração de empregos e na abertura de novos negócios. Especificamente para Blumenau, 2010 também deve firmar-se como o ano da reconstrução, pois muitos projetos de recuperação do que foi danificado na tragédia de 2008 ainda aguardam recursos. É por estas e outras razões que defendemos a existência de entidades fortes e atuantes que reúnam os segmentos e promovam o desenvolvimento. Precisamos ter consciência de que é necessário fortalecer os interesses comuns e criar representatividade através do associativismo. Pense nisso para construir um 2010 ainda melhor! Alexandre Ranieri Peters Presidente do Sindilojas

SUMÁRIO

Divulgação

NOVO PRESIDENTE DA FACISC FALA SOBRE ASSOCIATIVISMO Alaor Tissot aborda temas como o fortalecimento das ACIs e a atuação do empresariado

Daniel Zimmermann

8 O GOL DE PLACA DO CLUBE ATLÉTICO METROPOLITANO

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO NATAL ALLES BLAU

Confira os valores e as empresas e entidades que colaboraram com a decoração de fim de ano

Fora dos gramados, clube dá exemplo com inclusão de crianças carentes e projetos ambientais

20 Ações trazem turistas a Blumenau no Verão 22 Núcleo Setorial de Mídia Exterior 24 Haco é referência quando se fala em etiquetas 30 Artigo

32 Acib é notícia 34 CDL é notícia 36 Sindilojas é notícia 38 Memória

EDITOR EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - sidnei@mundieditora.com.br EDITORA ASSISTENTE Gisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC) - gisele@mundieditora.com.br REPÓRTERES Jean Laurindo e Mariana Tordivelli; Cristiane Soethe Zimmermann e Juliana Pfau (Institucional) COORDENADOR DE ARTE Guilherme Faust Moreira - guilherme@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Gilberto Viegas EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs - danielle@mundieditora.com.br GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 eduardo.bellidio@mundieditora.com.br DIRETOR EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br TIRAGEM 4.000 exemplares

Daniel Zimmermann

com força total Após reestruturação, Cremer recupera o fôlego e fecha 2009 como o melhor ano na história da empresa

Conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Carlos Tavares D’Amaral, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Solange Rejane Schröder e Rubens Olbrisch CDL: Marcelino Campos, José Geraldo Pfau, Paulo Cesar Lopes e Jorge Luiz Caresia Sindilojas: Alexandre Ranieri Peters, Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt e Juliana Pfau

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230 www.acib.net

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735 www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau-SC 47 3221 5750 www.sindilojasblumenau.com.br

Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

Entrevista

Alaor Francisco

Tissot

Divulgação

O empresário Alaor Francisco Tissot é natural de Curitiba (PR), mas desde 1968 mora em Florianópolis. Está envolvido com as causas empresariais desde o final da década de 1970, quando ingressou na Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) e na Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). Agora com 70 anos, foi eleito pela primeira vez presidente da Federação. Com uma longa trajetória profissional, atualmente Tissot é presidente da Imperatriz Participações e Empreendimentos e atua como investidor nos ramos hoteleiro, imobiliário e de reflorestamentos. Nesta entrevista ele fala das bandeiras da Facisc, como as reformas tributária, trabalhista e política.

“Precisamos mostrar a nossa força” Revista Empresário: Na posse, o senhor disse que a Facisc precisa de serviços para oferecer aos empresários e assim gerar recursos à federação. Que serviços o senhor projeta implantar? Alaor Francisco Tissot: Como não temos uma renda compulsória, vivemos de contribuições espontâneas. Precisamos gerar receita com soluções para mantermos nossas entidades fortes e representativas. Nossa solução mais legítima é a rede Util Card de cartões de gestão de benefícios. Trabalhamos com o Util Card, que permite às empresas a operacionalização de vales e desconto direto na folha de pagamento do colaborador; o Util Alimentação, que permite ao colaborador comprar em supermercados e padarias com crédito pré-aprovado; e o Util Refeição, dirigido para refeições em restaurantes. Esperamos incrementar a utilização dos cartões ainda mais, por se tratar de uma solução que beneficia as empresas, colaboradores, o desenvolvimento da cidade – pois incentiva o consumo local –, as associações e a Facisc. Estamos em negociação com a Unimed para o fechamento de um plano de saúde estadual para todo o Sistema. RE: Que ações precisam ser implementadas para fortalecer as associações empresariais, a Fundação Empreender e os núcleos setoriais? Tissot: A Facisc busca dar todo o suporte na área institucional, de representatividade, no Programa Empreender e para a autossustentabilidade com as soluções empresariais para as associações, porém, as entidades precisam procurar seus caminhos para a autorrepresentatividade junto à comunidade, sempre com o apoio da Federação. A Fundação Empreender precisa estar mais focada na formação. Nossa ideia é oferecer cursos específicos de mão de obra setorizada para os associados, a exemplo do que é feito na Alemanha nas Câmaras de Artes e Ofícios. Os núcleos setoriais têm todo o apoio da Facisc, seja na capacitação dos empresários, dos consultores, na organização do setor, enfim, em todo o processo para que o núcleo seja forte e representativo do segmento. Nós temos um grande exemplo que é o Núcleo Estadual de Automecânicas, que reúne mais de 300 empresas em 30 núcleos. Este núcleo é autossustentável e um modelo a ser seguido para o fortalecimento dos segmentos e empresas.

Entrevista

Divulgação

A Facisc pretende atuar nos próximos dois anos em um projeto de reforma fiscal RE: Quanto às leis trabalhistas, quais as mudanças defendidas pela Facisc? Tissot: A Facisc defende uma reforma da CLT. Os encargos que oneram a contratação prejudicam diretamente a geração de empregos. Para as empresas, é impossível aumentar a remuneração do colaborador e abrir mais vagas com os custos chegando até 102% a mais por colaborador. Sem essa reforma, vamos ficar discutindo projetos de lei, como o da redução da jornada, o que só desgasta a relação entre empregadores e colaboradores. Nós temos é que lutar juntos por uma melhoria maior para o nosso País. RE: A reforma tributária é uma questão que se arrasta ano após ano. O que a classe empresarial pode fazer para, de fato, pressionar a classe política para que a reforma se torne realidade? Tissot: O que podemos fazer é escurecer a sala. Precisamos mostrar a nossa força. Temos que ir a Brasília em caravana com 2 ou 3 mil empresários e não apenas com dois ou três líderes. Só a união vai mostrar o que precisamos e o que queremos. Paralelo a isso, temos que contribuir com o nosso conhecimento. E foi isso que fizemos com a elaboração da proposta de um novo sistema tributário pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) e, hoje, encampada em todo o País pelo sistema de associações empresariais. Esta proposta está tramitando na Câmara dos Deputados. A Facisc pretende atuar nos próximos dois anos em um projeto de reforma fiscal. A 10

proposta foi sugerida pelo presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij), Carlos Rodolfo Schneider, e inclui a reforma tributária. Já estamos percorrendo o Brasil e precisamos ter esta proposta terminada no ano que vem para ver se os novos governos – a União e Estados –, principalmente a União, topam incrementar um novo modelo, uma reforma fiscal mesmo, em que se tem a responsabilidade de todos os entes, para que sobre dinheiro para investimentos e possamos sair dos gargalos. A reforma fiscal vai dirigir percentual de aplicação para cada área governamental. Assim, teremos percentual para investir em infraestrutura e outros setores. Hoje, não sobra dinheiro para investimento ou para tocar as grandes obras. Esse é o grande problema do Brasil. RE: Que outras bandeiras a Facisc defende? Tissot: Defendemos também a reforma eleitoral/partidária. Entre as mudanças, queremos que o pleito seja realizado para todos os cargos uma única vez. Isso fará com que o País não pare uma vez a cada dois anos. RE: O senhor milita no associativismo desde a década de 1970. O que mudou de lá até os dias de hoje? Tissot: Sem dúvida, o crescimento do movimento. Os jovens foram agregados ao associativismo. A participação das mulheres também cresceu e está mais forte. Também temos mais consciência da união setorial e isso é resultado do Programa Empreender, que reúne empresas em núcleos setoriais.

Atualmente, participam mais de 5,2 mil micro e pequenas empresas catarinenses ligadas a 353 núcleos setoriais que abrangem 68 segmentos diferentes da economia. RE: É sabido que o Estado (Municípios, estados e União) tem deficiências. Ele não consegue suprir todas as necessidades sociais. O empresariado e as associações empresariais podem ajudar a suprir lacunas? Quais e de que forma? Tissot: As deficiências são fruto de um estado inoperante e mal gerido, da corrupção e da falta de atitude da população. O empresariado, de alguma forma, precisa e deve se envolver no preenchimento dessas lacunas, seja por vontade ou necessidade. A apresentação de projetos como o da reforma tributária, o da reforma fiscal que está sendo preparado para apresentar aos candidatos à presidência este ano, são exemplos de envolvimento do empresariado. A privatização de alguns setores que estão nas mãos do governo, os sistemas de saúde privados já em funcionamento e com relativo sucesso, planos de previdência, já são alguns exemplos de formas de ajudar. Os empresários também realizam programas sociais e ambientais e, de alguma maneira, vão tentando minimizar estas deficiências. O maior e mais importante papel social das empresas é gerar renda e empregos. RE: Estamos vivendo um momento pós-crise, mesmo que o Brasil tenha sido menos afetado que outros países. Qual é a situação das empresas de Santa Catarina? Tissot: Na maioria dos casos, é boa, com alguns setores enfrentando dificuldades para se adequar a este momento, que começou no final de 2008 e início de 2009. Quem estava calcado com planejamento, ferramentas de gestão e se preparou quando começaram os rumores, está ainda melhor. RE: Que perspectivas o empresariado catarinense tem para 2010? Tissot: Boas e cheias de esperança. Esperamos que os parceiros comerciais internacionais se recuperem o mais rápido possível, visto que o setor interno está de vento em popa. Mas, como vivemos num mundo globalizado, precisamos de equilíbrio para estar 100%.

Reportagem de Capa Daniel Zimmermann

Cremer está de

fôlego renovado

Desde que chegou à presidência da Cremer, o administrador Alexandre Borges começou a pôr em prática o plano de revisão do posicionamento estratégico da empresa, que elaborou enquanto ainda fazia parte do Conselho de Administração da companhia. A proposta foi desenvolvida com base nas experiências da empresa e com objetivo de resgatar a lucratividade e o desempenho da indústria de produtos médico-hospitalares. De lá pra cá, a organização deu início a uma nova fase: a de consolidação dos resultados. Com 75 anos de história, a Cremer nasceu da união de 13 médicos de Blumenau para produção de materiais de auxílio cirúrgico e hospitalar. Por mais de cinco décadas, a empresa experimentou resultados expressivos e expandiu a atuação, inclusive 12

para setores como plástico e adesivos. Na década de 1990, porém, em meio a crises internacionais, a companhia investiu forte na fábrica de adesivos e entrou nos piores anos da história. Com dívida em dólar, a Cremer atravessou dias difíceis, embora tenha cumprido todos os compromissos com funcionários e fornecedores. Em 2004, a pressão se tornou insustentável e o comando da empresa foi repassado a um grupo de investidores. Com dinheiro em caixa, a companhia retomou a atuação e, em 2007, com a saída do grupo, abriu 100% do capital na Bolsa de Valores, focando a operação na consolidação financeira e na lucratividade. Para dar um salto de qualidade e alcançar essas metas, Borges apresentou o novo planejamento para a empresa. Depois de ser conduzido à presidência, passou a implantar o plano que previa grandes mudanças em cinco áreas: recursos humanos, ma-

nufatura, cadeia de suprimentos, comercial e financeiro. Os resultados já aparecem oito meses depois das mudanças nos processos. Em números prévios divulgados sobre o desempenho de 2009, a companhia teve faturamento líquido de R$ 380 milhões, 17,2% a mais do que o registrado em 2008, quando a receita líquida foi de R$ 324,2 milhões. No Ebitda – lucro antes de juros e impostos – a expansão chegou a 36,5%. “Esse foi o melhor ano da empresa em toda a história”, comemora Borges. Com três parques fabris localizados em Blumenau e nove centros de distribuição (CDs) em todo o Brasil, a Cremer conta atualmente com cerca de 2,5 mil funcionários e, também, 2,5 mil produtos no catálogo da companhia. “Reduzimos em mais de 50% o número de itens porque queremos dar mais valor à marca e valorizar o que é feito na indústria”, explica.

Revisão dos planos Os resultados podem até impressionar o público e o mercado, mas não surpreendem o diretor-presidente. Para Alexandre Borges, a recuperação no desempenho financeiro já é fruto das mudanças no planejamento, que começou com revisões no setor de recursos humanos. “Tínhamos um grande problema por parte da valorização de nosso pessoal, que precisava ser corrigido”, lembra. A última greve dos funcionários da Cremer, em 2008, mostrou que a insatisfação dos colaboradores estava mais relacionada à forma com que eram tratados do que com a remuneração. Com investimento na valorização da equipe, mudança na gerência do setor de RH, implantação do Plano de Participação nos Resultados (PPR) e realização de encontros, o projeto reduziu a rotatividade na empresa de 50% para 20%. “Conseguimos resgatar o orgulho dos funcionários em fazer parte da equipe da Cremer”, garante Borges. Paralelo a isso, a diretoria apostou em novas estratégias para a parte industrial. Com renovação de equipamentos e reuniões para definir as formas de executar a produção, a empresa deu voz à equipe industrial e conseguiu ganhos de produti-

vidade e melhoria no desempenho. “Com isso, foi possível buscar mais espaço para nossos produtos”, destaca. As ações trouxeram benefícios também no nível de serviço, que mede o número de atendimentos feitos sem equívoco. Nesse período, o índice saltou de 80% para 94% de sucesso. Aumento logístico Outro setor que recebeu melhorias por parte da nova gestão da Cremer foi a cadeia de suprimentos. Em maio de 2009, muitos setores da empresa estavam operando no limite estrutural. Feito o diagnóstico, a companhia investiu na ampliação destes setores, que repercutiu em aumento da produção. Unidades de distribuição como a de Recife (PE), Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), receberam melhorias e ampliaram a capacidade de operação. Para acompanhar essa realidade, a parte de tecnologia da informação também recebeu atenção nessa reformulação de processos. Além de novos sistemas integrados para a o gerenciamento da produção, o estoque da companhia também

foi incluído no sistema WMS, solução norte-americana para controle de itens. “Isso também influenciou no desempenho, já que passamos a ter mais organização com os produtos”, afirma o diretor-presidente. O setor comercial teve novas orientações e a empresa passou a adotar somente negócios onde existe margem de lucro. “Perdemos um pouco de representatividade no mercado, mas nossa lucratividade teve um amplo crescimento. Podemos fazer isso porque a Cremer já está consolidada no mercado”, explica Borges. A redução de itens do catálogo também foi uma medida para beneficiar a parte comercial. “Muitos não traziam retorno significativo e não acompanhavam a linha de atuação da empresa”, explica o diretor-presidente. Atualmente, cerca de 50% dos clientes da Cremer são do setor hospitalar. Outros 25% são formados pelas redes de varejo, como supermercados e farmácias. O restante é formado por dentistas e clínicas dentárias, setor em que a companhia é líder de mercado. Na fabricação de algodão e gesso, por exemplo, a organização lidera os níveis de produção no País. Gilberto Viegas / Especial Mundi Editora

Reportagem de Capa

Daniel Zimmermann

Mudanças financeiras Por fim, o planejamento que alavancou o desempenho e os resultados da Cremer contemplou o setor financeiro da empresa. A principal mudança foi trazer mais disciplina e informação gerencial, com detalhamento de custos e receitas. “Com esse controle, é possível gerir com clareza os recursos da companhia e administrar melhor toda essa questão”, garante. Na opinião de Borges, esse processo de recuperação financeira é necessário porque a empresa praticamente dobrou de tamanho entre 2004 e 2008, período em que saiu da crise para voltar a ser referência no mercado nacional. “Quando a expansão acontece assim, rapidamente, alguns processos internos não acompanham a evolução e precisam ser revistos para recuperar o desempenho e a lucratividade”, assegura. O processo de consolidação já desperta expectativas na diretoria para o desempenho de 2010. Apesar de não revelar os números esperados, o diretor quer que a empresa cresça em ritmo acelerado. “Garanto que as expectativas são bastante ambiciosas”, diz. Para atingir essas metas, Borges já anunciou um investimento de aproximadamente R$ 28 milhões em todos os setores da indústria – a maior injeção de recursos da história da empresa. Por telefone Em meio a essas mudanças, um setor continua sendo o destaque da empresa e responsável por cerca de 50% dos negócios fechados pela Cremer. O call center é o maior do País no setor de atuação da companhia e reúne 320 funcionárias que atendem os consumidores e fecham pedidos através dos telefones. “É um dos nossos grandes diferenciais”, enfatiza Borges. O setor conta com um sistema informatizado próprio da companhia e permite que a atuação da Cremer chegue também a cidades pequenas e distantes. “Assim como nossa equipe externa de vendas, é uma forma eficiente de fazer negócios”, destaca o diretor-presidente. Com mais investimento, representatividade no mercado e processos gerenciais 14

Perfil Call Center é responsável por 50% das vendas da empresa profissionalizados, Borges diz não ter dúvida de que o ano vai ser positivo para a empresa. Ele trabalha com um planejamento voltado a dois grandes focos até o final de 2010: consolidar a atuação da companhia e ampliar os resultados financeiros.

Razão social: Cremer S. A. Fundação: 30 de março de 1935 Ramo de atividade: produtos médico-hospitalares Número de colaboradores: 2,5 mil Faturamento líquido em 2009: R$ 380 milhões Crescimento na receita em 2009: 17,2% Investimento previsto: R$ 28 milhões

Sustentabilidade

A postura de xxxxxxxxxxxxxxxxxx

campeão do Metrô

Clube Atlético Metropolitano alia o futebol profissional a atividades de inclusão social e ambientais Conquistar bons resultados dentro das quatro linhas é fundamental para uma equipe de futebol. Mais do que isso, o Clube Atlético Metropolitano, de Blumenau, desenvolve ações de sustentabilidade para contribuir com a sociedade e dar espetáculo também fora do gramado. Prova disso é o trabalho do clube nas categorias de base, no meio ambiente e na inclusão social das crianças da região. Um dos principais projetos sociais do Metropolitano é o Universidade da Bola, desenvolvido desde 2008. O programa se baseia em oito fundamentos para possibilitar a inclusão social através do esporte e, além disso, melhorar a qualidade de vida das crianças de baixa renda de Blumenau. Quatro núcleos fazem parte da iniciativa, instalados na Sociedade Desportiva Vasto Verde, Associação da Karsten, Esporte Clube Bandeirante e Associação São Bernardo. Como as categorias de base do Metro16

politano têm foco no futebol profissional, o clube viu no projeto uma oportunidade de contribuir com a sociedade. “Sabemos que, de todas as crianças que participam deste projeto, apenas 3% ou 4% poderão se tornar atletas profissionais. A intenção da Universidade da Bola é prepará-los também para o mercado de trabalho, caso a carreira esportiva não se concretize”, explica o diretor de Responsabilidade Social do Metropolitano, Ronei Schultze. Entre os benefícios previstos pelo projeto estão: auxílio para saúde bucal, física e psicossocial; acompanhamento educacional; educação alimentar; cursos profissionalizantes; integração entre os participantes do projeto e seguro para despesas médicas. “Devido à falta de apoio, ainda estamos somente na fase de atividades esportivas. Mas pretendemos ampliar o projeto e o número de crianças atendidas”, garante. Outro benefício previsto diz respeito à formação das crianças carentes. Durante o período em que participam do projeto, os mini-atletas receberão depósitos em contas

de previdência privada. Quando saírem do projeto, ao completarem 18 anos e concluírem o Ensino Médio, a quantia depositada se reverte automaticamente em bolsas de estudo para os jovens ingressarem no Ensino Superior. “Oferecendo cursos técnicos, universidade e auxílio assistencial, podemos encaminhar as crianças que não se tornarem atletas ao mercado de trabalho. Para isso, precisamos do apoio da iniciativa privada blumenauense”, explica. A expectativa da diretoria do Metropolitano é aumentar o número de crianças atendidas para 8 mil até 2012, caso haja mais investimento no projeto. Para Schultze, é muito importante que o clube pense também em ações sociais em Blumenau. “É preciso haver uma contrapartida. A comunidade incentiva e ajuda o Metropolitano, que também auxilia a própria comunidade. É uma troca de gentilezas”, garante o diretor, que defende os projetos sociais como forma de divulgação e consolidação do clube.

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Exposições e falta de apoio Além desses projetos, a área social do clube investe em exposições e eventos que colaborem com a cultura do Município e colocam o Metropolitano no coração da cidade. Para Schultze, essas ações fazem com que o clube conquiste a torcida e a cidade. “À medida que as pessoas conhecem a seriedade do projeto e as colaborações que damos, mesmo sem tanto apoio, elas passam a apostar no time”, acredita. A falta de apoio à equipe profissional também atinge os projetos sociais do clube, segundo o diretor. Mesmo buscando investimento na iniciativa privada, Schultze não isenta a Prefeitura de investir nas ações sociais. “Um projeto como o Universidade da Bola, que tira crianças das ruas e presta assistência a elas, poderia ter o apoio municipal. Assim, as crianças deixariam de depender tanto da assistência social da Prefeitura”, defende. Outra forma de incentivo intensificada pelo clube é por meio de empresas locais. O projeto já está sendo regulamentado na lei de incentivo fiscal ao esporte e, com isso, companhias blumenauenses vão poder contribuir com o projeto e deduzir os valores dos impostos pagos. “São maneiras que estamos buscando para ajudar a comunidade sem trazer qualquer tipo de prejuízo”, esclarece. Schultze garante que o projeto está aberto a qualquer empresa que queira contribuir. Ao aliar os resultados dentro de campo com colaborações ambientais, o clube mantém vagas abertas para quem quiser ajudar nas conquistas sociais. Quem vai entrar para esse time?

Sustentabilidade

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Em nome do meio ambiente

Plantio de mudas de árvores nativas em Timbó Destaque em veículos de comunicação de alcance nacional, o Carbono Zero talvez seja o principal projeto social do Metropolitano até o momento. A ideia surgiu ao detectar que 95% dos torcedores que vão aos jogos da equipe se deslocam por veículos automotores – seja no transporte público ou particular. Com isso, identificou-se um grande impacto ambiental provocado pelos eventos esportivos na cidade. A partir daí, o clube deu início a uma parceria com a Furb e a Fator Contabilidade para a criação do programa. A intenção é neutralizar a emissão de dióxido de carbono lançada na atmosfera em função dos jogos do clube. Para isso, o Metropolitano promove o plantio de árvores nativas, que absorvem o CO² e retiram a substância da natureza, neutralizando o impacto ambiental. A primeira ação de plantio ocorreu no ano passado, em Timbó, onde o Metropolitano mandou a maior parte dos jogos durante o ano. “Contamos com a ajuda da Prefeitura de Timbó e do Projeto Piava, que disponibilizou biólogos e toda a orientação necessária. Com a medida, conseguimos zerar todos os efeitos das partidas da equipe na cidade vizinha”, conta o diretor de Responsabilidade Social do Metropolitano, Ronei Schultze. Mais de 25 voluntários participaram da atividade, que plantou 600 mudas de espécies nativas em terras timboenses. Para o primeiro semestre deste ano, o clube já organiza uma ação com o mesmo objetivo, desta vez em Blumenau. Pela iniciativa, o Metropolitano é considerado o primeiro clube ambientalmente sustentável da América do Sul. Além da imagem positiva e da contribuição ambiental do Carbono Zero, a ação ainda pode se transformar em fonte de receita para o clube no futuro. Isso porque, a partir do décimo segundo ano de iniciativa, o investimento necessário para o replantio se transforma em lucro pela venda de créditos de carbono na bolsa de valores, para empresas que não atingem metas ambientais. “O projeto se sustenta”, defende o diretor. Para retirar cada tonelada de dióxido de carbono da atmosfera (quantidade emitida por um rupo de 10 pessoas em um jogo) o clube calcula um gasto de R$ 60,00. Além das ações de incentivo, R$ 0,50 de cada ingresso de jogo em que o clube é mandante são destinados ao projeto. “Você assiste o jogo e ajuda o meio ambiente”, garante. 18

Jogada ensaiada Referência apesar do pouco tempo de desenvolvimento, os projetos sociais do Clube Atlético Metropolitano são desenvolvidos de maneira terceirizada. As ações de responsabilidade social do clube são feitas pelo Instituto Metropolitano de Desenvolvimento Desportivo e Social, que organiza as ações sócio-ambientais. Além disso, o clube conta com o apoio da Metropolitano Investimentos e Participações (MIP), empresa dissociada que auxilia a gestão financeira do clube.

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BALNEÁRIO CAMBORIÚ :: Av. Brasil, 1600 :: Balneário Camboriú Shopping BLUMENAU :: Shopping Neumarkt :: Espaço Hering - R. Bruno Hering, 1421 FLORIANÓPOLIS :: Beiramar Shopping :: Shopping Iguatemi JOINVILLE :: Shopping Mueller Christine Fernandes e Reynaldo Gianecchini doaram seus cachês para a campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda. O Câncer de Mama no Alvo da Moda® é marca licenciada do Conselho de Moda da América - Fundação CFDA Inc., EUA.

Turismo

Blumenau também

no Verão Fotos Daniel Zimmermann

Blumenau é uma cidade com reconhecida vocação turística. Mas não é só na Oktoberfest que moradores de outras regiões vêm curtir as atrações da cidade. Na estação mais quente do ano, Blumenau também recebe visitantes de outras cidades que movimentam a economia. Para aprimorar esse fluxo e atrair também os viajantes que desfrutam do Litoral catarinense, Blumenau tem investido em atrativos para visitantes que querem aproveitar parte do Verão na cidade da Oktoberfest. Principal atração da cidade na estação, a 4ª Sommerfest levou 40,1 mil pessoas ao Setor 1 do Parque Vila Germânica nas cinco primeiras noites de festa alemã. O consumo total de chope no período foi de 33,2 mil litros – média de 0,82 litro por visitante. Além dos encontros festivos, a 20

programação contou ainda com apresentação de bandas típicas todos os dias em vários pontos da cidade para recepcionar os moradores e visitantes. A Prefeitura estima que, nesse período, cerca de 20 ônibus de turismo chegam à cidade todos os dias. A exposição sobre as 26 edições da Oktoberfest, a maior festa alemã das Américas, também foi um dos pontos altos da Sommerfest. O presidente do Parque Vila Germânica, Norberto Mette, considera excelente o desempenho da festa deste ano. “As noites de Oktoberfest estão muito movimentadas, com 20% do público composto por turistas. No próximo ano, pretendemos ampliar o espaço físico da festa”, antecipa. Ainda assim, Mette sugere mais investimento em divulgação para que o crescimento da Sommerfest tenha mais reflexo em setores como rede hoteleira e comér-

cio. “Com mais iniciativas, o turista vem em maior número e traz mais recursos para essas áreas”, orienta. Quem passeou ou andou por Blumenau durante o Verão pôde conferir também atrações como os encantos dos roteiros turísticos, voos panorâmicos e ações de arvorismo. “Buscamos alternativas diversificadas para atrair os 2 milhões de turistas que visitam o Litoral e que deveriam conhecer melhor as belezas de Blumenau”, revela o secretário de Turismo do município, José Eduardo Bahls de Almeida. Até agora, na opinião do secretário, o número de visitantes na cidade tem surpreendido positivamente, ficando acima da expectativa. “Só teremos números oficiais depois do relatório do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes, mas já percebemos que o fluxo de turistas está acima do esperado”, destaca.

Dinheiro no bolso Toda essa movimentação reflete diretamente no desempenho do comércio da cidade. Período tradicional de ofertas e liquidações, o Verão em Blumenau aqueceu também o volume de vendas na cidade. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Paulo Cesar Lopes,

Divulgação Outro destaque relacionado ao turismo de Verão foi a participação da Prefeitura de Blumenau no 16º workshop da operadora de viagem CVC. Realizado nos dias 3 e 4 de fevereiro, em São Paulo (SP), o encontro reuniu 658 expositores de todo o País. A Secretaria de Turismo e o Parque Vila Germânica promoveram o lançamento da 27ª edição da Oktoberfest e a divulgação de outras atrações da cidade. As agências de viagens e os visitantes puderam conhecer a rainha e as princesas da festa, provar a gastronomia germânica, ouvir música típica e, a partir daí, desenvolver opções de pacotes turísticos para a festa. “Como o público é composto, basicamente, por agências de viagens, estabelecemos bons contatos e compromissos para atrair visitantes para as atrações, inclusive o turismo rural”, conta o secretário de Turismo. Os roteiros turísticos e outras atrações também foram apresentadas no workshop e atraíram a atenção de parte dos 12 mil agentes de viagens que participaram do encontro.

as ações de incentivo ao turismo no Verão são importantes para a economia. “Se conseguirmos trazer consumidores que não fazem parte do público atual, vamos estimular bastante as vendas também neste período”, afirma. “Para aquecer ainda mais as liquidações de verão, as entidades em-

presariais CDL e Sindilojas realizam todo ano entre janeiro e fevereiro a campanha Liquida Blumenau e incentivam seus associados a participar. São ofertas, descontos e condições especiais de pagamento que acabam movimentando o comércio também nesta época do ano.

Roteiros para o turista Além das atrações culturais e naturais, Blumenau conta com cinco roteiros desenvolvidos em pontos de grande destaque na cidade. Confira os principais atrativos dos passeios: Nome Roteiro arquitetônico da Vila Itoupava

Roteiro das Cervejarias Artesanais

Roteiro de natureza

Roteiro histórico cultural

Roteiro turismo industrial

Rota principal Ponto alto Casa da família Feldmann Haco Etiquetas Construções com Hospital Misericórdia arquitetura enxaimel Sociedade Desportiva Serrinha Rancho Wunderwald Pousada Bierland Das Bier Variedades da bebida Eisenbahn artesanal em 11 Opa Bier fabricantes artesanais Schornstein Museu de ecologia Fritz Müller Parque das Nascentes Belezas refrescantes no Nova Rússia Parque das Nascentes Parque Ecológico Spitzkopf Museu da Água (interditado) Ponte de Ferro Legado histórico Prefeitura de Blumenau presente na arquitetura Teatro Carlos Gomes e nos acervos dos Mausoléu Dr. Blumenau museus Museu da família colonial Cia. Hering Unidades industriais Fonte: Secretaria de Turismo de Blumenau Cristal Blumenau que ressaltam o Momento Engenharia Ambiental potencial econômico de Sulfabril Blumenau Weg Transformadores

Fotos: Daniel Zimmermann

Para os turistas que vêm à região no Verão, as Noites de Oktoberfest são opção para conhecer a festa típica de Blumenau 21

Case empresarial

A marca

da moda

perfil Razão Social: Haco Etiquetas Ltda. Fundação: 1928 Fundador: Família Conrad Ramo de atividades: Etiquetas e cadarços Área construída: no parque industrial – 37.444 m² Colaboradores: aproximadamente 2,3 mil em todas as unidades

A identidade construída pelas marcas é impressa em sua essência num pequeno pedaço de tecido, escondido em algum lugar dos produtos. A Haco, sediada em Blumenau, conquistou clientes em todo o mundo ao valorizar essa identidade e ir além da mera reprodução de símbolos. Para o diretor da empresa, Alberto Conrad Lowndes, o resultado dessa valorização foi sentido no balanço geral do ano passado, pois não houve queda no faturamento e o número de colaboradores manteve-se o mesmo, apesar da crise financeira mundial. “No final do ano, ainda investimos em uma nova unidade gráfica implantada estrategicamente na fábrica localizada em Eusébio, no Ceará. A iniciativa atende as regiões Norte e Nordeste do País, além de facilitar as exportações de produtos para a Europa”, informa. 22

Parcerias fashion Na principal semana de moda do País, o São Paulo Fashion Week, a empresa subiu à passarela com a estilista Isabela Capeto. De acordo com Lowndes, a Haco também desfilou na Fashion Rio com as marcas Cantão e Redley. “A participação nos eventos de moda se dá de diversas formas, entretanto, sempre nos adaptamos ao projeto do estilista e suas necessidades. Acompanhamos de perto a consagração da moda brasileira e fizemos parte de todo o processo”, acentua o diretor. Grandes nomes compõem a carteira de clientes da Haco. Entre eles, Lowndes destaca marcas como Nike, Adidas, Calvin Klein, Disney, Victoria’s Secret, Levi’s e Kappa.

Tecnologia e segurança

Na Haco, o clima é de otimismo. O diretor anuncia, para 2010, lançamentos de produtos diferenciados e complementos na linha tradicional. Segundo Lowndes, a empresa tem investido em serviços especiais para clientes, como o Style House. Nesse atendimento, uma equipe de designers da Haco, por meio de reuniões com o cliente, cria coleções exclusivas para cada marca ou segmento. O diretor prevê que, com estes serviços, será possível dobrar o faturamento em relação a 2009. Fotos Divulgação

Os principais produtos da Haco são as etiquetas tecidas e cadarços. No entanto, Lowndes ressalta que a empresa tem uma ampla gama de produtos, como rótulos, tecidos em jacquard e transfers. Entre os materiais utilizados na criação dos produtos estão as fibras naturais, feitas a partir de fios de bambu; etiquetas Skin Touch, que não irritam a pele; e Photofix, tecida com qualidade fotográfica. A aposta em tecnologia anti-falsificação também conta como diferencial da Haco. O diretor cita a etiqueta Neo, que brilha na luz negra; Security Label, produzida com fio de segurança e a Sensitive, que funciona com o sistema antifurto. Segundo o diretor, os investimentos na criação de soluções tecnológicas levaram a Haco para o salão de negócios Rio-à-Porter. “Fomos a única empresa do setor convidada a palestrar nesse importante evento de moda. Lá, pudemos expor os benefícios e aplicações da tecnologia RFID”, acrescenta. Lowndes explica que essa inovação funciona por um processo de reconhecimento automatizado. A etiqueta traz um chip com informações sobre o produto, que são captadas por ondas de rádio frequência.

Grandes expectativas

Alberto Conrad Lowndes: “mesmo durante a crise, Haco manteve quadro de pessoal”

Núcleos setoriais

Valorização

da mídia exterior Daniel Zimmermann

Integrantes Bluedoor Criativa Painéis Destaco Painéis Eldorado Cartazes Publicar Publicidade em Ônibus Scatavêmais Mídia Exterior Barbieri Painéis

Vilson Voigt, da Bluedoor, coordena o Núcleo de Mídia Exterior No mercado atual, investir em comunicação e divulgação é essencial para alavancar o crescimento de qualquer negócio. Para orientar e coordenar as ações neste setor em Blumenau, o Núcleo de Mídia Exterior da Acib reúne as principais empresas do segmento da cidade e desenvolve iniciativas para aprimorar os trabalhos dessa mídia no Município. Fundado em agosto de 2007, o núcleo tem como objetivo criar normas de conduta e atuação no mercado para as empresas do setor, além de buscar qualidade nos trabalhos desenvolvidos. O coordenador do núcleo, Vilson Voigt, da Bluedoor, revela que o núcleo também interage com o Município 24

para resolver questões de legislação. Para se ter uma ideia da representatividade do setor de mídia exterior, no primeiro semestre de 2009, o ápice da crise financeira internacional, o segmento cresceu 12,4% em todo o Brasil. No mesmo período, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma retração de 1,5%. “Ainda assim, nossa preocupação principal é com a valorização do trabalho em mídia exterior”, afirma o coordenador. Avaliação Para o coordenador do núcleo, a atuação do setor nestes dois anos e meio de atuação é bastante positiva. Nesse período, segundo o coordenador, atingiram-se resul-

tados satisfatórios e, como principal conquista, o núcleo conseguiu uma legislação específica para regular o mercado de mídia. “Retiramos cerca de 30% dos equipamentos que não se adaptavam às novas normas”, informa o coordenador do núcleo A expectativa do coordenador para as ações em 2010 acompanha o otimismo dos anos anteriores. Para ele, o principal foco é investir na manutenção dos trabalhos e fiscalizar com rédea curta o trabalho das empresas. “Acima de tudo, queremos buscar ações no ramo da mídia exterior para contribuir com o mercado e com a cidade”, assegura Voigt. Atualmente, o Núcleo de Mídia Exterior conta com sete empresas do setor na região de Blumenau.

NATAL ALLES BLAU

Prestação de Contas

Natal Alles Blau 2009 Divulgação

Casa do Comércio: um dos destaques da decoração do Natal 2009 No ano 2009, as entidades empresariais de Blumenau somaram esforços com o Poder Público e tiveram o prazer e a satisfação de promover com sucesso o Natal Alles Blau. Sob a coordenação da CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de Blumenau, foi realizado um grandioso evento que contou com desfiles, programações artísticas, culturais e religiosas, além da decoração em mais de trinta pontos da cidade. Esta prestação de contas tem como objetivo apresentar para a comunidade um balanço com todas as informações e detalhes deste trabalho que envolveu empresas, entidades, pessoas físicas, patrocinadores e apoiadores. A comissão organizadora aproveita a oportunidade para agradecer o envolvimento de todos e espera contar com este valioso apoio também no projeto de 2010.

Os recursos captados para a realização do Natal Alles Blau viabilizaram a estrutura do evento, construindo e resgatando uma tradição. Os investimentos no Natal Alles Blau valorizaram o talento local e o foco foi no reaproveitamento e recuperação dos materiais já existentes. Na decoração, todos os itens novos foram adquiridos, o que incrementa o estoque para utilização em outras áreas em 2010. 26

RECURSOS ENTRADA DE RECURSOS

REALIZADO (R$)

Governo Estadual

450.000,00

Secretaria de Turismo

100.000,00

Venda de Patrocínios para Desfile

73.000,00

Arrecadação dos Associados / Entidades

66.560,25

Venda de Patrocínios para Decoração

42.350,00

Patrocínio CDL / Sindilojas TOTAL

41.689,66 773.599,91

Fotos divulgação

SAÍDA DE RECURSOS SAÍDA DE RECURSOS DECORAÇÃO

Presépios espalharam o espírito de Natal pela cidade

Destaque para a decoração interna e ...

REALIZADO (R$)

Mão de obra de instalações elétricas

150.000,00

Locação de guindastes

51.000,00

Aquisição de novas figuras decorativas

102.387,88

Serviço de serralheria

52.160,00

Produção de adesivos e bandeiras

35.108,00

Aquisição de tecidos

5.453,80

Aquisição de mangueiras e luzes

90.280,91

Aquisição de materiais elétricos

43.693,28

Contratação de mão de obra

62.443,46

Serviços de coordenação

45.000,00

Despesas diversas

2.745,02

Frete

3.400,00

TOTAL DECORAÇÃO

643.672,35

SAÍDA DE RECURSOS DESFILES

REALIZADO (R$)

Contratação de sonorização

37.000,00

Contratação de show pirotécnico

17.568,20

Aquisição de roupas e fantasias

15.480,20

Contratação de vigilância e aluguel de tenda para carros alegóricos

12.296,39

Criação e gravação de trilha sonora e impressos

4.320,00

Combustível para jeeps

1.687,77

Carro alegórico

1.400,00

Locação de geradores

842,00

Contratação de animais

600,00

TOTAL DESFILES

91.194,56

SAÍDA DE RECURSOS EVENTOS

REALIZADO (R$)

Eventos e apresentações em geral

29.335,00

TOTAL EVENTOS

29.335,00

SAÍDA DE RECURSOS DIVULGAÇÃO

REALIZADO (R$)

Mídia

9.398,00

TOTAL MÍDIA

9.398,00

TOTAL GERAL

R$ 773.599,91

... para a montagem de mesas de Natal no Senac Bistrô 27

NATAL ALLES BLAU

Patrocinadores e apoiadores O especial agradecimento a todos que viabilizaram este importante projeto, com destaque especial para o apoio do Governo do Estado através do Funturismo. Também reconhecendo a comunida-

de que prestigiou o evento, as entidades empresariais de Blumenau – CDL, Sindilojas, Acib, Sihorbs, BC&VB, bem como o governo municipal, através da Secretaria de Turismo, do Parque Vila Germânica e

da Fundação Cultural. Veja na lista como você e sua empresa podem também fazer parte deste grupo que contribui com a construção deste grande evento de Natal em Blumenau. Fotos divulgação

Prédio da Prefeitura também foi iluminado para as festas

A programação contou com desfiles de Natal na Rua XV

Patrocinadores e apoiadores da decoração O governo do Estado, através do Funturismo, destacou uma participação no valor de R$ 650.000,00 destinados ao Natal na região do vale. No plano de trabalho, o

Natal Alles Blau de Blumenau recebeu o valor de R$ 450.000,00 e o valor restante foi distribuído entre as cidades de Pomerode, Gaspar, Luis Alves e Ilhota. O Governo Mu-

nicipal de Blumenau, através da Secretaria de Turismo investe tradicionalmente nas comemorações de Natal e destacou para este evento de 2009 o valor de R$ 100.000,00.

ARTIGO

Gestão organizacional:

uma análise da administração condominial

Gilberto Viegas / Especial Mundi Editora

Com o crescimento populacional em todo o mundo, surgiram vários problemas sociais, ecológicos, entre outros. Um dos problemas está relacionado à falta de espaço para comportar as pessoas nas suas moradias. Uma das soluções encontradas foi a verticalização das construções, com a criação de condomínios residenciais que comportam um maior número de pessoas ocupando menores áreas. Na região de Blumenau, esse tipo de solução vem aumentando substancialmente, assim como na maioria das cidades brasileiras. Porém, viver em condomínio exige das pessoas mudanças na forma de agir e de pensar, pois a convivência passa a ser compartilhada por pessoas das mais variadas crenças e costumes e que precisam dividir espaços comuns, tendo que obrigatoriamente aprender a pensar no bem estar coletivo. Nesse contexto, foi realizado um estudo para identificar como as diferenças específicas de cada condomínio podem gerar informações para uma análise global para este tipo de administração. Foram coletadas informações de oito condomínios residenciais de Blumenau a partir de relatórios disponibilizados pela empresa Sindico Online Serviços de Apoio Administrativo para Terceiros Ltda. e levantadas as principais despesas ordinárias dos oito condomínios residenciais. Foram pesquisados também os diversos problemas que fazem parte do dia a dia de cada um dos condomínios. Algumas conclusões da pesquisa: a) Os serviços de vigilância física (12 e 24 horas), zeladoria e limpeza estão sempre entre os três maiores gastos. b) Os serviços de zeladoria e limpeza, além de variar com o horário trabalhado e a quantidade de funcionários, podem apresentar diferenças nos valores do vale alimentação, insalubridade e taxa de administração da empresa contratada. c) Os gastos com energia estão diretamente ligados ao tamanho da área comum do condomínio e o tipo de iluminação utilizada, além da utilização ou não de sensores, minuteiras e fotocélulas.

d) Os valores gastos com honorários administrativos (síndico e administração) variam com o tamanho do condomínio, tempo de “contrato” e outros tipos de negociação. Ao analisar os problemas dos diversos condomínios observou-se que alguns são comuns a todos, independente do tamanho. Foi observado também que existem diferenças de cultura entre os condomínios, ou seja, cada condomínio requer da administração um tipo de atitude. Os mesmos problemas podem ser resolvidos de formas diferentes, dependendo do condomínio, uns com maior rigor do que outros. A quantidade de apartamentos certamente é um dos fatores que pode afetar a necessidade do aumento do rigor, mas não é uma regra. Existem moradores que independente do grau de instrução ou classe social são intolerantes, anti-sociais, mal educados e acham que as regras são feitas para os outros. Ao comparar os valores das taxas condominiais com a quantidade de apartamentos, observou-se que na maioria das vezes o condomínio com menor número de

apartamentos apresenta um valor maior para cada condômino. No entanto, como cada condomínio possui particularidades, fica difícil analisá-Ios apenas pela quantidade de apartamentos. Itens como tamanho de área comum externa e interna, de lazer, quantidade de banheiros, possuir ou não piscina, serviço de vigilância (física ou eletrônica), quantidade de elevadores e tipo de equipamento é que fazem a diferença no valor da taxa condominial. Foi constatado que a análise do valor da taxa condominial depende de uma série de fatores e que não deverá ser comparada levando-se em conta simplesmente a quantidade de apartamentos envolvidos. A pesquisa completa deverá ser em breve publicada em um artigo científico Revista Interdisciplinar de Ciências Aplicadas (Rica), publicação eletrônica do Ibes/Sociesc. Sergio Luis dos Santos, formando em Administração de Empresas do Ibes/Sociesc Norberto Tamborlin, administrador, especialista em Gestão da Qualidade

ACIB É NOTÍCIA

Comissão do aeroporto apresenta trabalhos na Acib Cristiane Soethe / Divulgação

Pós-graduação com descontos A Furb e o INPG estão oferecendo cursos de pós-graduação com 20% de desconto para associados da Acib. São diversas especializações e MBA’s em áreas como Administração, Finanças, Marketing, Recursos Humanos, Gestão Hospitalar, entre outras. Informações podem ser obtidas no site www.inpgblumenau.com.br ou pelo telefone (47) 3321-7369.

Agenda Lideranças reunidas na Acib para falar sobre o aeroporto de Blumenau A Comissão Técnica Pró-Aeroporto Regional de Blumenau apresentou o andamento dos trabalhos na primeira reunião conjunta entre Diretoria e Conselho Deliberativo da Acib do ano, no dia 1º de fevereiro. Estiveram presentes o vice-prefeito, Rufinus Seibt; o secretário de Desenvolvimento Regional em exercício, Raimundo Mette; o representante da Zênite, empresa responsável pelo projeto do aeroporto, Sérgio Lubitz; e o diretor da SC Parcerias, Ricardo Stodieck. Representando a Acib fazem parte da comissão Hans Dieter Didjurgeit, Jaime Grossenbacher e Maurício Rutzen. Didjurgeit fez uma explanação dos assuntos tratados até o momento pela comissão e das responsabilidades de cada membro. Atualmente, a pista tem 1.450 metros asfaltados, embora seu uso seja homologado para 1.080 metros. Para que se possa chegar ao comprimento necessário para aeronaves de até 50 passageiros, são necessárias algumas ações, tais como: desvio da Rodovia Guilherme Jensen e da Rua Franz Volles, desapropriações de construções às margens do aeroporto, balizamento noturno e levantamento atualizado das restrições existentes. Algumas ações já foram iniciadas. O vice-prefeito Rufinus Seibt garantiu que o Seterb irá iniciar o processo de contratação de um projeto de licenciamento ambiental. O orçamento para o balizamento noturno será apresentado na próxima reunião da comissão e o vice-governador Leonel Pavan garantiu apoio. Seibit também acenou positivamente para as desapropriações e indenizações dos imóveis necessários.

Palestra: Como enfrentar a concorrência de igual para igual e manter clientes cativos e satisfeitos Ministrante: Boris Bumagny Promotor: Acib Quando: 17 de fevereiro Horário: 19h30min Local: sede da Acib Treinamento “Mercado Acionário em Análise Técnica” Promotor: Acib/Fundamento Investimentos Quando: 10 e 11 de março Horário: das 18h30min às 22h Local: sede da Acib Treinamento “Introdução ao Mercado Acionário” Promotor: Acib/Fundamento Investimentos Quando: 22 e 23 de fevereiro Horário: das 18h30min às 21h30min Local: sede da Acib Inscrições podem ser feitas pelo e-mail eventos@ acib.net ou pelo telefone 3326-1230, com Aline.

preferência por empresas nucleadas O Núcleo de Mídia Exterior da Acib está promovendo uma campanha nas ruas de Blumenau para incentivar os potenciais clientes a procurarem empresas nucleadas para desenvolver seu material publicitário. Diversos outdoors foram espalhados pela cidade, aproveitando o período de ociosidade das peças.

Cartilha ensina como contratar com segurança Com a intenção de orientar as pessoas sobre como contratar uma empresa de segurança confiável, o Núcleo de Segurança Eletrônica da Acib está distribuindo uma cartilha, criada pelo grupo. O material, alerta, por exemplo, para a necessidade do número de inscrição da empresa no Crea e a importância de conhecer a equipe de trabalho. A cartilha vem sendo distribuída para clientes, técnicos e em eventos da área.

Dia da Mulher tem programação especial A Câmara da Mulher Empresária da Acib está se preparando para um dos mais importantes eventos do ano promovido pelo núcleo: o Dia Internacional da Mulher. Neste ano, serão homenageadas 11 mulheres que se destacaram em diferentes áreas de atuação em 2009. Uma palestra voltada ao empreendedorismo, fortalecendo o profissionalismo, o comprometimento e a valorização do capital humano, com Dalmir Sant’Anna, também faz parte da programação. Ele vai falar sobre o tema “Todo empreendedor possui uma missão”. Logo em seguida os convidados serão recepcionados com um coquetel. O evento será em 8 de março, a partir das 19h30min, no Teatro Carlos Gomes. Os convites podem ser adquiridos na Acib, pelo valor de R$ 40,00.

CDL É NOTÍCIA

Nova diretoria da CDL inicia atividades Fotos divulgação

Diretoria empossada em dezembro começa trabalho na Câmara A nova diretoria da CDL, empossada em 7 de dezembro do ano passado, iniciou as atividades no comando da entidade. A primeira reunião oficial foi em 26 de janeiro e contou com a presença dos diretores e colaboradores da CDL na Casa do Comércio. Em pauta, assuntos importantes como a agenda de eventos da entidade para 2010, o calendário promocional de campanhas, bem como a atuação da nova diretoria de núcleos da CDL, que terá como objetivo principal aproximar a entidade dos lojistas dos bairros.

CEV PROMOVE curso de Atendimento e Recepção O Centro Educacional Varejista (CEV) promoveu, nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro, na Casa do Comércio, o treinamento em Atendimento e Recepção a Clientes. O curso, ministrado pelo instrutor Moris Kohl, tem como objetivo orientar o participante na qualidade total do atendimento, O curso teve a participação de 25 na imagem pessoal e orcolaboradores do comércio local ganizacional da loja com a clientela, além de dispor de informações de como atender os diversos tipos de clientes. A turma, composta por 25 colaboradores do comércio de Blumenau concluiu o treinamento no dia 4 de fevereiro. O calendário completo de cursos do CEV está disponível no site da CDL (www.cdlblumenau.com. br) e mais informações podem ser obtidas pelo telefone (47) 3221-5716.

Procon fiscaliza a exposição de preços O Procon de Blumenau está novamente realizando trabalho junto ao comércio de Blumenau de fiscalização e orientação quanto à correta exposição de preços em mercadorias e vitrines. Esta ação já vem sendo colocada em prática há alguns anos em parceria com a CDL, que periodicamente envia comunicados e materiais informativos aos lojistas associados. A partir de fevereiro, esta atuação de fiscalização deve ser intensificada, inclusive podendo gerar penalizações e multas a quem não estiver de acordo com a legislação. Para facilitar esta adequação, a CDL de Blumenau criou e disponibiliza aos seus associados gratuitamente a Calculadora do Lojista, um instrumento que auxilia no correto cálculo de juros e multas no comércio.

Convenção Nacional do Comércio Lojista A CDL de Florianópolis já está com as inscrições abertas para empresários do varejo de todo o País que desejam participar da 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, que acontece em setembro de 2010. De acordo com a organização do evento, 1,5 mil pessoas já confirmaram presença para o maior evento do varejo da América Latina. A expectativa é chegar até a data da convenção com cerca de 4 mil participantes inscritos. Para participar, o interessado deve acessar o site www.51convencaolojista.com.br e preencher a ficha de inscrição. Em Blumenau, a CDL estará fazendo um trabalho antecipado de convite aos lojistas que tenham interesse em participar deste importante evento. O objetivo é fazer da comitiva blumenauense a mais expressiva.

Novos associados Seethax Cheia de Graça Eva Haus Supermercado da Vila Beta Mix Babi Modas Supermercado J.A. Somar Informática Linda Mulher Digital Ponto Freepack Embalagens Optica Ernesto Lucchesi Mediarvi Mariza Regina Darós Serpa Embalagens Serpa Papelaria Everton Jorge Waltrick da Silva Panotex Decorações Poby Bazar SW Modas Maria João G. Gomes Autocenter

Calendário CEV Fluxo de Caixa Dias 17, 18 e 19/02 Técnicas de acompanhamento, interpretação e projeção do fluxo de caixa e de preparação do planejamento financeiro. Durante o curso serão estudados casos onde os participantes poderão simular a aplicação prática das técnicas discutidas em classe.

Vendas Externas Dias 22, 23 e 24/02 Orientar e preparar o participante na demonstração do produto ou serviço fidelizando o cliente. Capacitá-los também para causar boa imagem pessoal, qualidade total e organizacional da empresa.

Negociação Empresarial Dias 8, 9 e 10/03 Tem como objetivo instrumentalizar os participantes com técnicas de negociação e estratégias vencedoras que permitam a obtenção de melhores acordos, bem como desenvolver, ampliar e aperfeiçoar as habilidades de negociação, agregando valor aos resultados da organização.

Atendimento e Recepção a Clientes Dias 10, 11 e 12/03 O curso tem como objetivo orientar o participante na qualidade total do atendimento, na imagem pessoal e organizacional da loja com a clientela, além de dispor de informações de como atender os clientes, caracterizandoos em 12 tipos.

ODORIZZI

Atendimento e Telemarketing Dias 1º, 2 e 3/03 É fundamental que o vendedor domine as características e benefícios dos produtos que vende e seja um ótimo perguntador e ouvinte para assessorar o cliente na compra. O curso aborda temas como atendimento com qualidade, o uso do telefone como ferramenta de vendas, pós-vendas e pesquisa de satisfação. Sobre os cursos Aulas das 19h às 22h, na Casa do Comércio CDL. Inclui: Certificado, apostila e cofee-break. Informações e Inscrições (47) 3321 5715 / 3221 5724 / secretaria.cev@ cdl-sc.org.br. Desconto para associado CDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in-company.

SINDILOJAS é notícia

Eleita nova diretoria do Sindilojas

“Liquida Blumenau” é divulgada no Estado Divulgação

Em conformidade com os dispositivos legais e estatutários do Sindilojas, foram eleitos, em 12 de janeiro, os membros da administração e de representação da entidade para a gestão 2010/2014. A posse está sendo agendada para o final de fevereiro.

Diretoria

Promoção foi divulgada em municípios do Estado Em uma parceria com a Secretaria de Turismo de Blumenau, o Sindilojas e a CDL estiveram divulgando em janeiro a promoção Liquida Blumenau em diversas cidades do Estado. A equipe da secretaria percorreu municípios como Blumenau, Ilhota, Gaspar, Timbó, Pomerode, Navegantes, Penha, Piçarras, Barra Velha, Itajaí, Cabeçudas, Itapema, Meia Praia, Perequê, Porto Belo, Bombinhas e Balneário Camboriú. Para esta ação, foi produzido um leque personalizado de divulgação da campanha Liquida Blumenau e também da Sommerfest e o material foi distribuído em centros comerciais, postos de combustíveis, hotéis, centrais de informações, restaurantes e confeitarias, comércio, Beto Carrero, cafés coloniais, marinas, agências de turismo, escunas, bem como no Cristo-Luz.

Efetivos Marco Aurélio Hirt – presidente Alexandre Ranieri Peters - 1º vice-presidente Emílio Rossmark Schramm - 2º vice-presidente Cid Steinbach - 1º secretário José Henrique Flesch - 2º secretário Rui Felsky - 1º tesoureiro Marcelino Campos - 2º tesoureiro Representantes no Conselho da Fecomércio/SC: Marco Aurélio Hirt – titular Alexandre Ranieri Peters – suplente Conselho Fiscal – titulares: Carlos Isidro Waldrich Luiz Flávio Koerich Paulo Cesar Lopes Conselho Fiscal – suplente: Dionísio José Reichert

Nova Lei do Inquilinato entra em vigor O ano já começa com uma grande novidade para o comércio varejista, pois passou a vigorar no último dia 25 de janeiro a nova Lei do Inquilinato, sancionada pelo presidente Lula em 9 de dezembro do ano

passado. As mudanças vieram acompanhadas de artigos vetados pelo presidente e devem trazer mais equilíbrio nas relações entre locador e locatário, protegendo não só o locador do “mau locatário”, mas tam-

bém, o locatário do “mau locador”. Além disto, o setor já prevê queda no preço dos aluguéis e a facilitação da retomada do imóvel dos locatários inadimplentes. Fique atento às mudanças:

Fiança: * Desobrigação do fiador e a criação de regras para a mudança de fiador durante o contrato. A Lei do Inquilinato atual não cuidava da matéria sendo utilizado o Código Civil. Assim, o fiador pode desistir do encargo, restando responsável pela fiança durante 120 dias de notificar o locador. * Criação de regras para a manutenção ou substituição do fiador em caso de divórcio ou morte do locatário. * O locador também pode exigir um novo fiador, caso o anterior ingresse no regime de recuperação judicial. Multa contratual: * Proporcionalidade da multa rescisória em caso de devolução antecipada do imóvel. Despejo: * Suspensão da ação de despejo se em até 15 dias o locatário quitar a dívida com o locador. Pela Lei anterior, bastava a apresentação de um simples requerimento em que o locatário atesta a intenção de pagar a dívida. * Mandado único de despejo; antes eram dois mandados e duas diligências.

Lei e Adin sobre o Mínimo Regional A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), numa solicitação da Fecomércio/ SC, ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 4364 para impugnar a Lei 459/09, que institui o Piso Regional. Em vigor desde primeiro de janeiro nos municípios catarinenses em que não foram firmados acordos coletivos, o salário mínimo regional, que em princípio parece um ganho para os trabalhadores, pode se refletir em perda e provocar forte impacto na economia. A Lei Complementar 459/09 implica em um aumento salarial incompatível à capacidade de absorção das empresas. Criciúma, Jaraguá do Sul, Brusque, Joinville, Blumenau, Florianópolis e São José já têm maior do que o aprovado. No entanto, o impacto da lei nas outras 286 cidades pode resultar em um acréscimo de até 40% no valor praticado e pode refletir na economia dos grandes centros. A ação, que aguarda a resolução do Supremo Tribunal Federal (STF), questiona a constitucionalidade da lei e faz o pedido de medida liminar suspendendo sua eficácia. Entre os pontos destacados, a Adin mostra a violação e a contrariedade à Constituição Federal ao criar quatro categorias de piso salarial regional. (Fonte: Fecomércio/SC)

Coluna Concilia Acordo vale como quitação plena Sem ressalvas, acordo perante comissão de conciliação prévia vale como quitação plena. Este é o entendimento da 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que reconheceu a quitação geral e irrestrita de todas as verbas rescisórias trabalhistas no termo de conciliação assinado por um motorista da empresa Transportes Única Petrópolis Ltda. perante comissão de conciliação prévia, considerando que não havia ressalvas no acordo. Para o relator, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, “não havendo qualquer ressalva, o termo de conciliação tem eficácia liberatória geral, abrangendo todas as parcelas oriundas do vínculo de emprego”. O ministro afirmou que a Lei 9.958/00 instituiu a comissão de conciliação prévia como uma forma alternativa de solução dos conflitos trabalhistas, buscando evitar ações judiciais nas situações em que as partes podem se conciliar previamente. O termo de rescisão assinado perante essas comissões tem eficácia liberatória geral, ou seja, trata-se de “título executivo extrajudicial com efeito de coisa julgada entre as partes”, conforme determina dispositivo da CLT.

MEMÓRIA

Blumenau no

período pós-guerra Arquivo Histórico / Divulgação

A Sulfabril foi uma das indústrias de vestuário que surgiram em Blumenau no pós-guerra Pressionados pela falta de estradas de rodagem e linhas ferroviárias para escoar a produção e enfrentando a precariedade dos sistemas de telefonia e energia elétrica, líderes empresariais catarinenses decidiram, em 1946, unirem-se para reivindicar melhor infraestrutura e acesso a crédito bancário. O encontro aconteceu em Blumenau e foi liderado pelo presidente da Acib, Ernesto Stodieck Junior. Ele reuniu os presidentes das Associações Comerciais e Industriais de Itajaí, Rio do Sul e Lages, que redigiram um documento conjunto encaminhado aos governos estadual e federal, pedindo urgentes investimentos em infraestrutura e abertura de novas linhas de financiamento. 38

A restrição ao crédito foi um problema que acompanhou a economia brasileira desde o final da Segunda Guerra até o início da década de 1950, reflexo de uma rígida política de estabilização monetária adotada pelo governo federal. A crise cambial de 1947 levou o Brasil a celebrar seu primeiro acordo com o recém-criado Fundo Monetário Internacional (FMI), fixando o câmbio em 18,36 cruzeiros por dólar, valor que persistiu até 1953. Nessa época, a Acib negociou com o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio a adoção da “Semana Inglesa” no comércio. O novo sistema previa o fechamento das lojas ao meio-dia de sábado. Durante a semana, o funcionamento seria das 7h45min às 12h e das 13h30min às 18h. Este horário aplicavase somente aos estabelecimentos instalados

no perímetro urbano de Blumenau. Naquele ano, a cidade viu se intensificar a atividade varejista, com as inaugurações da nova loja Koffke, da Casa Buerger e com a abertura da filial da Casa Peiter, no Centro. Agravava-se a crise financeira que atingia todos os setores produtivos nacionais. A Acib buscava minimizar os reflexos, pleiteando a abertura de novas linhas de crédito para a indústria e o comércio. A cidade viu surgir, em 1974, uma instituição financeira blumenauense: o Banco Mercantil de Santa Catarina S.A. A indústria prosseguiu seu processo de crescimento e diversificação, com o surgimento da Sociedade Industrial Blumenauense Ltda – Sibli. Inaugurada pelos empresários Cassio Medeiros e Alfredo Flasch, a nova indústria era especializada em massas alimentícias e caramelos.