Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 39

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Ano 3 nº 39 JULHO 2010 R$ 8,90

O empresário Bruno Breithaupt preside o Sistema Fecomércio/SC

Recursos para blumenau Através do Sesc e Senac, Sistema Fecomércio faz investimentos significativos no Município

Varejo Especialistas apontam saídas para driblar o fenômeno da sazonalidade

GESTÃO: Alvin Rauh Neto fala dos desafios na presidência da Karsten




EDITORIAL

Participação

mais ativa

Em mais de um século de história, a Associação Empresarial de Blumenau vem honrando sua função de representar a classe e lutar pelos assuntos que dizem respeito à sociedade não só blumenauense, mas, de toda a região. Foram inúmeras as lutas travadas nos últimos 109 anos pelos presidentes e diretores que se sucederam, desde a abertura de vias de escoamento da produção e estradas de ferro, no início do Século 19, até a redução da carga tributária e a segurança pública, nos dias atuais. Todos os fatos importantes relacionados ao desenvolvimento econômico de Blumenau tiveram a participação ativa da Acib. Referência em todo o Estado por ter sido a primeira entidade do gênero em Santa Catarina, deve ser motivo de orgulho fazer parte do quadro social da Acib. No entanto, alguns parecem não se dar conta do que representa participar de uma associação como esta. Protestar à mesa do café para o grupo de amigos é fácil e cômodo. Porém, quando são chamados para que suas vozes sejam ouvidas por quem realmente pode fazer algo para mudar a situação indesejada, esquivam-se de manifestar a opinião. Por inúmeras vezes, a Acib tem consultado e conclamado os associados a participarem de importantes decisões, visando a atender às necessidades do empresariado nas áreas tributária, de infraestrutura, de segurança, entre outras. No entanto, o que acompanhamos é o desinteresse da maioria em apontar soluções. Essa manifestação não pretende soar como uma crítica, mas, sim, como um ato de incentivo para que os associados participem mais das decisões da entidade, com suas opiniões e interesses, a fim de que, em conjunto, possamos construir e somar ainda mais para o desenvolvimento social e econômico da nossa região.

Ronaldo Baumgarten Junior Presidente da Acib



SUMÁRIO

Daniel Zimmermann

Daniel Zimmermann

KARSTEN TEM BOA ACEITAÇÃO EM TODOS OS PÚBLICOS Alvin Rauh Neto fala sobre a atuação da empresa que se fortaleceu no mercado interno

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Arquivo Mundi Editora

construcon foca qualidade e fidelização

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Empresa fundada por João Wolfgang Rausch é referência em materiais de construção

18 CDL incentiva a doação de sangue 24 Concilia completa 10 anos de atuação 26 Conselho vai apontar prioridades para investimentos 30 IEL busca a inovação na gestão empresarial 32 Artigo 34 Acib é notícia 38 CDL é notícia 40 Intersindical é notícia

COMO DRIBLAR A SAZONALIDADE NO VAREJO Especialistas em comércio varejista avaliam que Blumenau tem potencial para crescer

42 Sindilojas é notícia 46 Memória Esclarecimento A coordenação do Departamento de Marketing da Dudalina está a cargo de Deise Bibiane Schmitt e não de Josiane Bitencourte, como foi publicado na reportagem de capa da edição 38 “No embalo da bola”.

EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - sidnei@mundieditora.com.br EDITORA-ASSISTENTE Gisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC) - gisele@mundieditora.com.br REPÓRTERES Beatriz Alves Gaviolli e Mariana Tordivelli GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO Rui Rodolfo Stüpp - rui@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Horst Dieter Baumle/Especial Mundi Editora EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs - danielle@mundieditora.com.br GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 GERENTE-GERAL COMERCIAL Denilson Mezadri - 47 3035.5500 denilson@mundieditora.com.br DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br TIRAGEM 4.000 exemplares

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Daniel Zimmermann

sesc e senac fazem altos investimentos em blumenau Recuperação do Hotel Sesc Blumenau e investimento do Senac (foto) somam recursos da ordem de R$ 20 milhões na cidade

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Conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Carlos Tavares D’Amaral, Cristiane Soethe Zimmermann, Charles Schwanke, Solange Rejane Schröder e Rubens Olbrisch CDL: José Geraldo Pfau, Paulo Cesar Lopes, Jorge Luiz Caresia e Ana Paula Ruschel Intersindical: Leomir Minozzo, Emil Chartouni Neto, Hans Bethe e Maurílio Schmitt

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230

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Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932 www.intersindicalpatronal.com.br

Sindilojas: Márcio Rodrigues, Marco Aurélio Hirt, Rui Felsky e Juliana Pfau Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs


Entrevista Daniel Zimmermann

Alvin

Rauh Neto

O engenheiro têxtil Alvin Rauh Neto está na presidência da Karsten desde o ano passado. É o primeiro presidente que não faz parte da família, mas é da região e está na casa há mais de 10 anos. A missão de Neto é persistir na vocação da empresa e aumentar a participação no mercado, do AA ao D, de artigos de cama, mesa e banho. Nesta entrevista, o presidente conta como é possível atingir tanta abrangência, fala sobre o fortalecimento do mercado interno, entre outros tópicos.


“Transferimos para o mercado interno todo o volume de exportação” Revista Empresário: Há quanto tempo o senhor está à frente da presidência da Karsten? Alvin Rauh Neto: Desde primeiro de outubro de 2009. Há 11 anos, trabalho na empresa. Trabalhei na Karsten por três anos e depois retornei como diretor industrial e, mais recentemente, assumi a Diretoria Comercial. A passagem pelas diversas áreas da empresa foi importante para que eu pudesse assumir a Presidência com mais tranquilidade. RE: Tratando-se de uma empresa familiar, como foi possível essa conquista? Alvin: Apesar de ser uma empresa familiar, porque ainda é controlada pela família, a Karsten, que está na quarta e quinta gerações, tem uma administração muito profissional. Trabalhamos com quatro diretores na nossa equipe. Até quatro anos atrás, trabalhávamos com dois diretores que eram da família e quatro diretores profissionais. Por isso, a transição para a profissionalização total da diretoria foi tranquila. RE: O fato de o senhor ser da região teve alguma influência? Alvin: Não. Sou natural de Indaial, mas trabalhei em muitas empresas têxteis da região e de outros lugares. O mais importante foi a experiência de uma vida inteira no segmento têxtil e, principalmente, no setor de cama, mesa e banho. RE: Qual seu objetivo como presidente? Alvin: É conduzir a empresa focada no mercado que tenha mais a ver com a vocação da Karsten. É focar em produtos de qualidade com alto valor agregado. Isso é o que trará rentabilidade melhor para a empresa nos próximos anos.

RE: O senhor já implantou alguma mudança em termos de gestão? Alvin: A governança da empresa já está estruturada faz uns quatro ou cinco anos. Temos hoje um Conselho de Administração do qual participam os acionistas controladores da família Karsten, mais alguns conselheiros profissionais convidados e temos a Diretoria Executiva. Cada um desses níveis de gestão tem suas responsabilidades claras na gestão da empresa.

Entramos em um mercado que a Karsten não atuava, que é voltado para produtos mais econômicos RE: A recente crise na Europa afetou as exportações? Alvin: A crise que acontece agora na Europa não afetou em nada, pois já estávamos praticamente fora do mercado europeu há alguns anos. Já a crise que afetou todo o mercado financeiro, que começou em setembro de 2008, diminuiu muito nossas exportações. Até cinco anos atrás, metade da nossa produção era voltada para exportação e, em 2009, fechamos com apenas 7%. A redução da exportação se deu em função de vários fatores. Além da crise que afetou a Europa e os Estados Unidos, ocorreram também questões cambiais e de custo e logística que afetam o mercado brasileiro como um todo.

RE: E como ficou o cenário do mercado interno? Alvin: Conseguimos transferir para o mercado interno todo o volume que estava na exportação. Dessa forma, conseguimos que o faturamento da empresa não fosse muito alterado. Uma segunda marca foi criada para trazer todo o volume antes exportado para o Brasil, que é a Casa In. Com isso, entramos em um mercado que a Karsten não atuava, que é voltado para produtos mais econômicos, focados nas classes C e D. A criação deste produto foi um sucesso, porque este é um mercado que cresce bastante no Brasil. RE: Quais países são compradores dos produtos Karsten? Alvin: A maior parte da exportação da Karsten é para países da America Latina. Ainda temos uns clientes na Europa, como França e Inglaterra. RE: Quem ocupou o espaço europeu depois da crise? Alvin: Os principais mercados mundiais, como Europa e Estados Unidos, compram produtos asiáticos – da China, do Paquistão e da Índia. O preço é um dos grandes atrativos. Questões cambiais e de infraestrutura barateiam o produto. Até uns 10 anos atrás, conseguíamos colocar nosso produto bem no mercado e ainda com preço razoável, já que nossa qualidade era o diferencial. Entretanto, a Ásia vem oferecendo produtos de excelente qualidade. RE: Quanto a Karsten já cresceu este ano? Alvin: Crescemos organicamente 7%, mas também adquirimos uma empresa este ano, a Trussardi, o que nos dá um crescimento consolidado na faixa de 8%. Então, considerando esta compra, estamos crescendo cerca de 15%. Este número está dentro daquilo que projetamos para este ano.


Entrevista

Daniel Zimmermann

RE: Como se deu a compra da Trussardi? Alvin: Estávamos trabalhando nesta compra há seis meses e foi tudo completamente dentro do esperado. A Karsten sentiu que havia a necessidade de ter uma marca voltada para o público A, ou até AA. Hoje, temos três marcas bem posicionadas: a Trussardi, com estes públicos; a Karsten, posicionada nos grupos A e B, e a Casa In, com os grupos C e D. O nosso trabalho vai ser de trazer mais peso para desenvolver as marcas Trussardi e Karsten, que são as que têm maior valor agregado. RE: Como são os projetos que envolvem funcionários e comunidade? Alvin: Estamos com aproximadamente 3,7 mil funcionários. Temos 2,8 mil funcionários atuando em Blumenau, 700 na filial do Ceará e agora mais 250 em São Paulo, por causa da 10

compra da Trussardi. Em Blumenau, a empresa tem uma atuação muito forte no Bairro Testo Salto, com vários trabalhos na questão social e ambiental dentro da comunidade. Temos

Temos três marcas bem posicionadas: Trussardi, Karsten e a Casa In, dos públicos D ao AA parcerias com a Prefeitura na questão da creche e sempre temos trabalho envolvendo escolas da região. Temos também um trabalho forte na questão ambiental, como programas educacionais que envolvem adultos

e crianças. Um exemplo são os programas De Bem com a Natureza e De Bem com a Comunidade. RE: O senhor se envolve no processo de criação até o produto final? Alvin: Sim, claro. Acredito que o produto é a parte mais importante do trabalho. Ter um produto bem concebido e de acordo com as tendências de moda é meio caminho andado para ter sucesso. Nós temos uma equipe que desenvolve produtos para as marcas Karsten e Casa In e uma equipe em São Paulo que desenvolve para a Trussardi. O processo começa no trabalho de pesquisa, tanto aqui, como no Exterior. São visitadas as cidades que lançam moda e feiras mundiais, como Paris, Nova Iorque e Milão. Analisadas as tendências, nossa equipe de designers e técnicos faz a concepção da coleção. No calendário da Karsten tem três lançamentos de coleções por ano.



Reportagem de Capa

Daniel Zimmermann

Senac e Sesc

investem em Blumenau

Mariana Tordivelli mariana@mundieditora.com.br A qualidade de vida oferecida pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) unida à educação proporcionada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) geram desenvolvimento para todo o setor. Os responsáveis por fazer esta engrenagem girar perfeitamente em Blumenau evidenciam a importância das organizações, a aplicação dos investimentos e novidades para usuários. Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens, serviços e turismo. Essa é a missão do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que, 12

há mais de 63 anos, garante o crescimento profissional e pessoal de milhões de brasileiros. Para isso, o Senac oferece uma vasta programação de cursos e atividades em 15 áreas de atuação. De acordo com o diretor regional do Senac/SC, Rudney Raulino, uma das características mais marcantes da entidade está em sua capilaridade, pois a organização está presente em todas as regiões do Estado. São 22 unidades operativas e o Departamento Regional. “O Senac atende a população catarinense com a oferta de cursos de formação inicial e continuada, técnicos e superiores em diversas áreas como artes, comunicação, comércio, design, gestão, idiomas, imagem pessoal, informática, saúde, meio ambiente, turismo e hospitalidade”, elenca. Em Santa Catarina, Raulino destaca a formação de profissionais qualificados

para atender as demandas do mercado de trabalho com base na economia e no desenvolvimento de cada região. Para ele, isso contribui não só com o crescimento das pessoas enquanto profissionais, mas também impulsiona o desenvolvimento da economia estadual e fomenta novos negócios. Raulino enfatiza que, em 2009, as unidades do Senac/SC foram responsáveis por cerca de 57 mil matrículas em cursos de formação inicial e continuada, técnica e educação superior. O presidente do Sistema Fecomércio de Santa Catarina, Bruno Breithaupt, reforça dizendo que tudo é organizado em sintonia com as necessidades do mercado de trabalho de cada região, com excelência nas instalações, nos equipamentos e na proposta pedagógica. “A organização se mantém em diálogo constante com as comunidades e com instituições e fir-


dutos de educação a distância. Novidade também é o Senac Varejo, programa cujo objetivo é qualificar e desenvolver toda a cadeia de profissionais que atua no setor varejista, dos empresários e gestores aos colaboradores. O programa teve início em junho e segue até setembro, em Blumenau, São Miguel do Oeste, Lages e Criciúma.

Fotos Divulgação

ma acordos e compromissos para atuação conjunta e repasse de tecnologia”, acrescenta. Para ele, o Senac dispõe de um modelo sólido de gestão, aplicado desde o relacionamento com os clientes e colaboradores até a qualidade de produtos e de atividades. Novidades

Cadeia econômica O diretor regional do Senac/SC informa que cinco unidades receberam investimentos recentemente: Chapecó, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Joinville e Blumenau. Sendo que esta última está em reforma e ampliação das instalações e receberá investimento de R$ 3,5 milhões. Na soma para as cinco cidades, o Senac investiu aproximadamente R$ 14,4 milhões. “Os investimentos foram aplicados em obras de ampliação e reforma das unidades operacionais, aquisição de novos materiais, equipamentos para laboratórios e investimento em novos cursos”, enumera Raulino. O valor investido em bibliotecas, de 2004 a 2010, foi cerca de R$ 978 mil. Em 2010, foram investidos R$ 300 mil em novos cursos. De 2006 a 2010, o investimento em cursos chegou a R$ 2,68 milhões. Por falar em cursos, entre as novidades do Senac/SC para 2010 está a nova unidade de educação a distância – o Senac EaD – inaugurada em abril deste ano e voltada exclusivamente para a produção de pro-

Bruno Breithaupt afirma que o Sistema Fecomércio tem trabalhado para o fortalecimento das empresas do comércio de bens, serviços e turismo. Assim como o aperfeiçoamento dos dirigentes sindicais, a qualificação dos comerciantes e a modernização de micro e pequenas empresas. “Sabemos que o empresário atento à segmentação de mercado, à viabilidade de investimentos, ao planejamento das ações, à adequação dos processos e à capacitação de seus trabalhadores pode alcançar melhores resultados. Por isso, além da qualificação dos trabalhadores, o Senac Santa Catarina investe na capacitação de empresários e gestores do comércio”, afirma Breithaupt. O presidente da Fecomércio acrescenta que este processo gera benefícios para toda a cadeia econômica, uma vez que possibilita o aumento das vendas e do faturamento e, por consequência, aumenta a arrecadação do Estado e permite o desenvolvimento do setor.

Bruno Breithaupt

Cidade recebe R$ 15,5 milhões em máquinas e equipamentos

Rudney Raulino

Criado em 1946, através da Carta da Paz Social, pelos empresários do comércio de bens, turismo e serviços, o Sesc surgiu para atender os comerciários de baixa renda. Segundo o gerente da unidade de Blumenau Idelfonso dos Santos, atualmente o Sesc atende toda a comunidade, “porém, com diferenciação para o comerciário, que é nosso cliente preferencial” salienta. O gerente conta que, em Blumenau, foram investidos R$ 15,5 milhões em obras e equipamentos nestes últimos anos. Com o montante foi feita a reforma do Centro de Atividades, da Educação Infantil e do Hotel Sesc. “Nossos investimentos têm foco na melhoria da qualidade dos servi-

ços prestados pelas cinco áreas de atuação da instituição, que são educação, lazer, saúde, cultura e assistência”, explica. Para Santos, o investimento representa o esforço dos empresários do comércio de bens e serviços em oferecer aos colaboradores atividades sociais de qualidade. O diretor regional do Sesc, Roberto Anastácio Martins, diz que para dar continuidade a este trabalho, os recursos previstos para o próximo ano ultrapassam R$ 8 milhões. O foco do investimento será a área de lazer do Hotel Sesc Blumenau e, em especial, nos espaços que permitem a realização de atividades de desenvolvimento esportivo a crianças, jovens e adultos. 13


Reportagem de Capa

De acordo com o gerente local do Sesc, a unidade de Blumenau encontrase em situação privilegiada. “O Centro de Atividades fica no coração da cidade, o Centro de Educação Infantil no Bairro Ponta Aguda e o hotel no Bairro Salto do Norte”, enumera. Apesar das ótimas localizações, os serviços do Sesc ultrapassam os muros das unidades. Durante todo o ano, são realizadas campanhas educativas nas escolas. Os temas são os mais variados, como educação nutricional, sexualidade, cinema, meio ambiente, entre outros. “Nessas ações, destacam-se os projetos Transando Saúde, Cinema vai à Escola, Clube Arte Vida Verde e Ciranda Sesc”, diz Santos. Com ações comunitárias pelos bairros da cidade e municípios vizinhos, o Sesc leva cidadania e serviços essenciais à população. O gerente destaca o trabalho desenvolvido com as moradias provisórias, local onde ainda estão pessoas atingidas pela catástrofe de 2008. A instituição também faz circular espetáculos locais, nacionais e internacionais de teatro, música e dança. As apresentações são gratuitas e acontecem nas escolas, no Teatro Carlos Gomes e na Fundação Cultural. O Sesc também promove o desenvolvimento dos artistas locais, com exposições na Galeria de Artes. Projetos como Pretexto Artes Visuais, Pretexto Literatura, Curso de Autoria e Contação de Histórias são alguns exemplos.

Divulgação

Ações comunitárias

Roberto Anastácio Martins

Atividades

Sesc sobre rodas O diretor regional afirma que o aspecto social está no DNA do Sesc e, por isso, atua de forma sistemática na interiorização das atividades, por meio de ações como o Sesc Móvel, que percorre localidades mais remotas, onde a instituição não dispõe de infraestrutura física. A iniciativa oferece atividades de educação em saúde, cultura, lazer e assistência. “Em termos de saúde, temos três carretas do projeto OdontoSesc, com equipes de dentistas que atendem populações no interior do Estado. Outro projeto muito importante é o BiblioSesc, a biblioteca sobre rodas com acervo de mais de 3 mil títulos atendendo estudantes e pessoas de comunidades que não contam com bibliotecas”, enumera Martins. Estada de primeira Quem passa por Blumenau em viagem de férias ou a negócios encontra conforto, qualidade e segurança na hospedagem. O Hotel Sesc Blumenau conta com 50 unidades de hospedaria distribuídas em harmonia com a natureza. São 100 leitos, entre acomodações individuais, duplas e triplas. O hotel ainda oferece três salas de reuniões devidamente climatizadas e equipadas. No restaurante do hotel, encontra-se um ambiente agradável e completo, como café da manhã, almoço e jantar. “As instalações foram revitalizadas e adaptadas para a realização de eventos corporativos, como congressos e seminários e para eventos de médio e pequeno porte”, enfatiza Martins. O diretor regional destaca que Blumenau, assim como Florianópolis, ocupa uma posição privilegiada como destino para a realização de eventos voltados aos negócios. Dessa forma, o investimento nesse segmento proporciona maior desenvolvimento local e causa um impacto socioeconômico muito importante. Na Capital, o carro-chefe é o centro multiuso em Cacupé, com capacidade para eventos grandes; já em Blumenau, o diferencial é a excelência na hospedagem. A programação de lazer é atração à parte. Para todas as idades, as ações de entretenimento são desenvolvidas e monitoradas pela equipe Sesc, através de atividades de integração, de movimento e de contato com a natureza. 14

Cerca de 200 idosos estão envolvidos em trabalhos sociais como os Grupos de Interesse e o Projeto Idoso Empreendedor; 200 crianças de 2 a 6 anos são atendidas no Centro Educação Infantil da instituição. Neste espaço, também são realizados projetos em turnos diferentes ao escolar para alunos do ensino fundamental; Equipada academia de ginástica com yoga, pilates e musculação que atende 700 clientes; Clínica odontológica que atua na clínica-geral e na realização de diversos tratamentos modernos. A clínica realiza aproximadamente 2 mil consultas por mês; Os cursos de Inglês, Alemão e Espanhol atendem atualmente 600 alunos nos níveis básico, intermediário e avançado. Os idiomas também são oferecidos em aulas Vips; Nas Artes, o Sesc oferece curso de violão, de pintura e de desenho; Cursos de qualificação como cabeleireiro, corte, costura e modelagem também são oferecidos para garantir o aperfeiçoamento profissional da comunidade; Massoterapia, psicologia e nutrição são oferecidas por profissionais da área de saúde.



Empreendedorismo

Qualidade e credibilidade no

material de construção Daniel Zimmermann

Há 15 anos, o sonho de tornar-se dono do próprio negócio concretizouse. Em 12 de março de 1995, o casal João Wolfgang Rausch (foto) e Lair trocou as funções administrativas dos respectivos empregos para investir em um ramo, até então, desconhecido para eles: materiais de construção. No início, Lair foi quem tocou a loja com dois funcionários. Como lhes faltava experiência, os dois contrataram uma pessoa com mais de 30 anos de bagagem nessa área. “Unimos a isso o nosso conhecimento financeiro administrativo”, aponta o empresário. O sucesso da Construcon Materiais de Construção foi sendo alcançado aos poucos. João, que mora no Bairro Escola Agrí16

cola há 23 anos, diz que seu negócio não poderia começar em outro lugar. O empresário tinha tudo planejado para o início, até o ponto – referência no bairro – era almejado por ele. “O almejo pelo lugar começou quando ainda estava alugado. Passava e dizia que nossa loja seria instalada ali. Quando o alugamos, vislumbrava a compra do imóvel, o que ocorreu tempos depois”, lembra. Para conquistar o respeito e a credibilidade, o casal de empreendedores teve que trabalhar com muita persistência e paciência. Trabalhar com varejo, segundo João, não é tarefa fácil. A grande concorrência no ramo de materiais de construção exige criatividade, qualidade em produtos e atendimentos, preço competitivo e um trabalho de imagem da marca junto a consumidores e fornecedores. Um dos diferenciais da Cons-

trucon, além do atendimento personalizado, é a consultoria de um especialista que faz o controle de qualidade da loja. “Essa assessoria nos auxilia no diagnóstico de possíveis falhas e, assim, podemos aprimorar nosso atendimento. O consultor acompanha, uma vez por mês, o caminhão de entregas e lista a demanda”, explica o empresário. A ousadia e a vontade de crescer ladeiam o casal desde o início. Com 54 colaboradores e três filiais, a Construcon atribui o crescimento e expansão ao esforço e trabalho contínuo. “Tudo o que conquistamos é fruto da nossa dedicação diária. Acreditamos que conquistar os sonhos e os projetos só é possível se o empreendedor estiver presente. É extremamente importante estar presente, assim temos a ciência do que está acontecendo”, afirma.


Proximidade com os clientes

Valorizando o colaborador

Quem chega Ă Construcon tem a sensação de estar em casa. Isso porque os empresĂĄrios JoĂŁo e Lair priorizam o atendimento e a satisfação do cliente. JoĂŁo procura passar um tempo em cada loja para aproximar-se ainda mais dos consumidores. “NĂłs ouvimos os clientes. Eles sabem quem somos e tĂŞm total liberdade para falar conosco. Somos amigos dos nossos clientes.â€?, acrescenta. AlĂŠm de oferecer produtos de qualidade e boa procedĂŞncia, a Construcon investe no quadro funcional. Uma vez por mĂŞs, todos os funcionĂĄrios recebem treinamento e participam de palestras – motivacionais, tĂŠcnicas e com psicĂłlogos – com o intuito de aprimorar o atendimento. “Mantemos um contato direto com nosso colaborador. Oferecemos cursos, subsidiamos pagamento parcial dos estudos, tudo isso pensando em ampliar os conhecimentos e tambĂŠm para valorizĂĄ-los ainda maisâ€?, aponta.

A imagem da Construcon estĂĄ diretamente relacionada com o quadro funcional da empresa. Para aumentar a satisfação e rendimento no trabalho, uma vez por mĂŞs Lair senta e conversa com cada funcionĂĄrio. Ela acredita que esse sistema facilita a comunicação com os colaboradores. Lair e JoĂŁo adotaram esse mĂŠtodo para desmitificar a imagem de ‘chefes linha dura’. “A nossa intenção ĂŠ fazer com que a pessoa que trabalha conosco nĂŁo tenha medo de nĂłs. Essa conversa mensal permite que a relação se fortaleça e tenhamos bons resultados. Muitos chegam a passar mais de uma hora conversando. Assim, conhecemos mais e compreendemos melhor cada pessoa que trabalha na Construconâ€?, diz Lair.

Perfil Razão Social: Construcon Material de Construção Ltda. Fundação: 12 de março de 1995 Empregos diretos: 54 Lojas: 3 (Escola Agrícola, Ponta Aguda e Itoupava Central)

Happy Hour

7FOIB WPDĂ? UBNCĂ?N QBSB P )BQQZ )PVS NBJT DIBSNPTP F TBCPSPTP EF #MVNFOBV .BJT EF WBSJFEBEFT EF QSBUPT OBDJPOBJT F JOUFSOBDJPOBJT CFN DPNP QSBUPT UĂ“QJDPT BMFNĂ?FT EFMJDJPTPT QFUJTDPT F BJOEB USĂ?T UJQPT EF DIPQQ JODMVJOEP VN BSUFTBOBM

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Solidariedade

Campanha incentiva

doação de sangue

Outdoors da campanha encabeçada pela CDL foram espalhados pela cidade que busca e leva de volta grupos de funcionários que fazem doação. Tudo para aumentar a captação”, diz o chefe da divisão técnica do Hemosc de Blumenau, Alexandre Geraldo. A CDL de Blumenau quer contribuir para mudar essa situação. Por isso, lançou uma campanha para incentivar a doação de sangue na região. “Queremos ajudar a conscientizar as pessoas, aumentar o número de doadores e diminuir as dificuldades enfrentadas pelo Hemosc de Blumenau e pela coletividade”, explica o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes. A CDL conta com apoios importantes para colocar em prática esta iniciativa. O Núcleo de Mídia Exterior da Acib concedeu a veiculção de 16 outdoors em Blumenau. O Shopping H cedeu um painel no estacionamento para divulgar a campanha.

O Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemosc) de Blumenau trabalha no limite, resultado do pequeno número de doações. São apenas 30 por dia, em média, quando o ideal seria captar sangue de, no mínimo, 70 doadores diariamente. O problema é grave já que a entidade atende aproximadamente 40 municípios, do Alto Vale do Itajaí até o Litoral Centro-Norte. A falta de doações faz com que a entidade solicite sangue de outras regiões do Estado para suprir as necessidades. Nos meses de maio e abril, cirurgias chegaram a ser canceladas por falta de sangue. “É uma luta constante. Precisamos de doadores sempre. Temos até um projeto chamado Empresa Solidária,

O processo de doação

Para doar é preciso

Passará por uma triagem clínica com entrevista, quando é fundamental contar sobre os problemas de saúde É necessário dizer a verdade, para que a doação não prejudique você ou as pessoas que receberão seu sangue Tudo o que você disser será mantido em sigilo, assim você poderá ajudar o Hemosc a manter um estoque de sangue seguro

Ter entre 18 e 65 anos Pesar mais de 50 kg Sentir-se bem e com saúde Estar alimentado Apresentar documento com foto

Fonte: Hemosc

A doação é a retirada de aproximadamente 450 ml de sangue, através de inserção de uma agulha em um dos braços. Essa quantidade é reposta imediatamente pelo organismo A coleta é feita por pessoal capacitado e sob supervisão de um médico ou enfermeiro, garantindo o bem-estar do doador O ambiente é limpo e confortável e o material descartável Todo o processo da doação de sangue leva em torno de 45 minutos

Rua Theodoro Holtrup, 40, Vila Nova

Doar sangue não dói, nem prejudica a sua saúde

(47) 3222-9800

Fonte: Hemosc

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Hemosc de Blumenau www.hemosc.org.br



Varejo

Daniel Zimmermann

É preciso

driblar a sazonalidade

Gisele Scopel gisele@mundieditora.com.br Em todos os segmentos do comércio existe um ciclo de venda com período de maior e menor procura. Datas especiais como Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados marcam o pico dessa oscilação para cima e destacam a necessidade de inovações para além desses períodos. Por conta disso, o varejo vem se transformando constantemente para manter o fluxo de clientes durante os 12 meses, evitando o efeito maléfico da sazonalidade. De acordo com os consultores da n.marinho marketing, Nelson Marinho, Cristina Olinger Marinho e Artur Ximenes, uma das etapas da compra é o reconhecimento. Produtos que não são lembrados não são comprados. É preciso abordar estratégias que chamem a aten20

ção do consumidor. “Ações de promoção e comunicação que mostrem vantagens para comprar algum produto ajudam a aquecer as vendas”, apontam os consultores. Essa vantagem não é necessariamente inerente ao preço, outros fatores podem ser aproveitados como, por exemplo, a exclusividade. Para Marinho, do ponto de vista do dono da loja, o varejo é bastante complicado e trabalhoso, exige ideias novas todos os dias. “É preciso gostar de varejar”, diz o consultor de marketing especialista em ações promocionais de varejo. Ele salienta que todos os dias têm que ser especiais, com algo diferente e, principalmente, toda a equipe precisa estar motivada e em sintonia. Segundo Cristina, especialista em comportamento de compra do consumidor no varejo, uma loja no Shopping Iguatemi, em Florianópolis, adotou balcões e vitrines móveis. A ação mostra o dinamismo essencial para uma loja, que a cada dia traz uma disposição diferente.

Estar conectado com o mundo é parte fundamental do negócio. Esporte, novelas, cinema são apenas alguns exemplos de gancho que geram atratividade para a loja. Estar preparado para as oportunidades é a chave para manter-se interessante constantemente. “O consumidor já mudou os hábitos de consumo e o lojista não pode continuar seguindo a velha cartilha. Quem mais arrisca, tem mais oportunidades”, afirma Cristina. Exemplos para driblar a tal sazonalidade existem aos montes, basta observar. Cristina aponta que Balneário Camboriú, por exemplo, dá uma aula de como lidar com essa situação o ano todo. “Qualquer evento que aconteça na cidade traz famílias que aproveitam para visitar o comércio, então, as lojas se preparam com o intuito de instigar o cliente, que vai sempre pensar: ‘o que tem hoje?’”. Ela lembra que, independentemente do ramo, todos são concorrentes disputando o dinheiro do cliente.


Varejo local tem progresso Segundo os especialistas, o comércio blumenauense ainda se mostra tímido diante do mar de oportunidades que pode explorar. Contudo, nos últimos cinco anos, eles têm notado progressos e o surgimento de alternativas. Algumas lojas já perceberam que não podem mais esperar que o cliente chegue até elas. Partiram para o atendimento em domicílio e fazem todos os caprichos dos clientes na casa deles. Um mimo bastante conveniente. Para Ximenes, especialista em treinamento nas áreas de atendimento, vendas e liderança, o varejo tem que estar ligado às universidades e ao turismo. Ele explica que esses bancos culturais agregam inovação, além de parcerias para exposição de produtos. Investir em mudanças é primordial. “Deixar tudo com a mesma cara significa prejuízo. Caro é não vender”, enfatiza Ximenes.

Planejar para não quebrar Ter um amplo planejamento, definir papéis, projetar a viabilidade do negócio, ter a receita maior que as despesas são apenas alguns dos itens que devem ser pensados antes de dar início a uma empresa. Para o analista-técnico do Sebrae no Vale do Itajaí, Aloisio Salomon, é preferível que a empresa quebre no papel do que na vida real, causando prejuízos. Os motivos relacionados acima são as principais causas de fechamento precoce de empreendimentos até cinco anos de existência. Dados da Praça do Cidadão da Prefeitura de Blumenau apontam que em 2008, 837 alvarás foram emitidos para o comércio, enquanto 387 foram baixados. Em 2009, 727 autorizações foram liberadas e 388 lojas fechadas. De janeiro a maio deste ano, 314 lojas receberam a liberação da Prefeitura e 263 estabelecimentos foram fechados. Para Salomon, a falta de empreendedorismo, persistência e comprometimento afeta a sobrevivência de qualquer empresa, independentemente do setor em que atua.

Números Alvarás emitidos e baixados no comércio de Blumenau: Ano

Emitidos

Baixados

Saldo

2008

837

387

450

2009

727

388

339

2010 (janeiro a maio)

314

263

51


Varejo

Arquivo Mundi Editora

Para o analista Aloisio Salomon, do Sebrae, exigir excelência em produtos e serviços e criatividade no atendimento são ingredientes cruciais para colher bons frutos o ano inteiro. A dica que ele deixa é observar outras áreas e aproveitar as boas ideias para o próprio negócio. Ouvir críticas de clientes e funcionários pode trazer soluções rápidas e baratas. Salomon destaca que ousadia é um risco essencial e pede análise e novo planejamento. Novidades em produtos e conceitos devem estar sempre em pauta, garantindo ao cliente total integração com a inovação. Outras ferramentas que podem ajudar o comerciante a atingir o êxito nos negócios é frequentar feiras, congressos ligados à área de atuação, visitar clientes e conhecer novos fornecedores, além de investir forte em capacitação, tanto técnica quanto na área de gestão. Saber o que o gerente do banco pode oferecer à empresa também é um caminho interessante para aproveitar as melhores oportunidades. “O empresário deve procurar deixar o operacional para os colaboradores e concentrar os esforços no estratégico da empresa”, ensina o analista. Salomon observa que Blumenau, com ações da CDL, Prefeitura, Conselho de Turismo e Convention & Visitors Bureau, tem buscado o equilíbrio para o calendário do comércio. “A sazonalidade não é um fenômeno forte na região”, afirma o analista, mas lembra que criatividade e mudanças são características inerentes ao setor. 22

Daniel Zimmermann

É preciso excelência

Salomon: “O empresário deve se concentrar na estratégia”

Orientação O Sebrae oferece oficinas que orientam empresários com cursos e ferramentas gratuitas na internet, além de parcerias para ajustar questões financeiras, legais, registros, entre outros. www.sebrae-sc.com.br (47) 3222-2655



Judiciário

10 anos de

conciliação Fotos Divulgação

Carlos Antônio Kohler, Emílio Rossmark Schramm, Priscila Krieger, Nelson Hamilton Leiria, Luiz Vilson de Oliveira, Marco Aurélio Hirt e Márcio Rodrigues Em 4 de abril, a Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia) completou 10 anos de atividades em Blumenau, comemorando os resultados positivos de um trabalho realizado com dedicação e voltado para uma solução eficaz de conflitos. Com o objetivo de celebrar a passagem desta data e reunir todos que contribuíram e que ainda auxiliam na consolidação deste trabalho, a Concilia promoveu, em 17 de junho, um evento comemorativo. No encontro, estiveram reunidos, além das entidades patronais e laborais da cidade, convidados, representantes do Poder Judiciário, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conciliadores e colaboradores da Concilia. O Juiz Nelson Hamilton Leiria, da 1ª Vara do Trabalho de Blumenau, fez um discurso entusiasmado de agradecimento aos 10 anos de atividades da Câmara, exaltando todos que apoiam este importante trabalho. Segundo Leiria, “é sentimento de todos os envolvidos que, após a instalação 24

da Concilia, houve uma grande aproximação das categorias dos trabalhadores e dos empresários, tornando a relação entre eles cordial e amistosa, melhorando muito as relações sindicais”. O juiz do Trabalho também lembrou o surgimento da câmara, citando o empresário Emílio Rossmark Schramm, que, inicialmente, sugeriu a ideia quando era presidente do Sindilojas. Iniciativa pioneira em Santa Catarina, que surgiu de uma parceria entre o Sindilojas e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau, a Concilia presta importante serviço aos empresários e à comunidade. De acordo com o presidente do Sindilojas, Marco Aurélio Hirt, “após uma década, o alto índice de conciliação demonstra que ninguém melhor que empregado e empregador assistidos por seus sindicatos para conciliar os conflitos da relação de trabalho, satisfazendo a ambos, pois no acordo não há perdedor, mas, sim, vencedores”. As estatísticas demonstram o sucesso do trabalho: em 10 anos, 4.383 atendimentos foram realizados, com um índice de conciliação que chega a 60%.

Leiria: aproximação entre as categorias



Cidade

Conselho vai

orientar crescimento

Com caráter deliberativo, o Conciblu terá atribuições como propor, acompanhar, fiscalizar e avaliar a implementação do Plano Diretor de Blumenau, bem como dos planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano dele decorrentes. De acordo com um dos membros da Comissão Eleitoral do Conciblu, Cid Steinbach, que representa a CDL, a organização do Município é um facilitador para a vinda de recursos federais, pois mostra que a cidade se planeja e atende a exigência de ter o Plano Diretor com a participação da sociedade em todos os níveis. “Uma cidade bem organizada e planejada sempre é um bom lugar para investir”, aponta Steinbach. Membro mais antigo do setor privado no Conselho de Planejamento Urbano

Arquivo Mundi Editora

A partir do dia 26 de julho, Blumenau passará a contar com o Conselho da Cidade (Conciblu), formado por 42 membros vindos das classes mais representativas da sociedade blumenauense. Serão 14 representantes do Poder Público – entre eles um do Estado e outro da União –, 14 membros de organizações não-governamentais (ONGs), movimentos sociais e associações de moradores e outros 14 que falarão em nome dos profissionais de classe e entidades empresariais, como sindicatos, CDL, Acib e Sindilojas. A eleição dos titulares, seguida da primeira reunião do grupo, será realizada no Salão Nobre da Prefeitura.

(Coplan), com mandato ininterrupto por 12 anos, o empresário destaca a necessidade de promover a reorganização das cidades e de se fazer um novo pacto social. Por meio do Conciblu e do Plano Diretor, pretende-se promover o adequado ordenamento terri-

torial, controle de uso e de ocupação, bem como abranger funções sociais da cidade. O intuito é possibilitar acessos e garantir direito à moradia, serviços, equipamentos urbanos, transporte público, saneamento básico, saúde, educação, cultura e lazer.

sem moradia, 11% dos domicílios urbanos sem acesso ao sistema de abastecimento de água potável e quase 50% não estão ligados às redes coletoras de esgotamento sanitário, além da multiplicação de favelas em municípios de todos os portes e em diferentes regiões. Tal quadro exigiu melhor planejamento para combater as desigualdades sociais, transformando as cidades em espaços

mais humanizados, ampliando o acesso da população à moradia, ao saneamento e ao transporte. Em 10 de julho de 2001, o Brasil conheceu o Estatuto da Cidade, denominação oficial da Lei 10.257, que regulamenta o capítulo de política urbana da Constituição de 1988. O maior destaque do estatuto está no fato de que ele prevê maior participação da comunidade para ações em prol dos municípios.

Cidades inchadas O processo de inchaço das cidades tornou-se um problema caótico de exclusão e de desigualdade. Há menos de um século, as cidades brasileiras abrigavam 10% da população nacional. Hoje, são extraordinários 82%. De acordo com o Ministério das Cidades, criado em 1º de janeiro de 2003, o resultado dessa mudança e do crescimento desordenado são 6,6 milhões de famílias 26


Daniel Zimmermann

Plano Diretor Em 2005, Blumenau realizou oficinas temáticas em cada um dos bairros, com acompanhamento da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano (Seplan), que trouxeram à tona os principais problemas de cada região. Ao final dos encontros, que promoveram discussões sobre os rumos da cidade, o resultado colhido foi o Plano Diretor do Município. Importante instrumento de trabalho para a política de desenvolvimento das cidades, o Plano Diretor é uma exigência constitucional a todos os municípios com mais de 20 mil habitantes. Ele obriga cada cidade a desenvolver o documento, que serve para orientar a atuação do Poder Público tanto na área urbana quanto na rural. Segundo a Seplan, o plano é elaborado pelo governo municipal em parceria com a população e tem o objetivo de apontar as diretrizes urbanísticas da cidade. Em Blumenau, o Plano Diretor foi criado em 1977 e revisado em 2006, através da Lei Complementar 615/2006. Em 2009, ele foi atualizado pela Lei Complementar 726. Cid Steinbach: organização facilita a vinda de investimentos

ODORIZZI




Inovação

Banco de imagem

IEL estimula

a gestão diferenciada

No atual momento econômico, as mudanças estão cada vez mais significativas e ocorrem em ritmo acelerado. O mercado está mais ágil, os desejos e necessidades dos consumidores mudam rapidamente. Para competir nesse ambiente, as empresas precisam criar novos produtos, processos e serviços. Diante desse quadro, inovar é primordial para que a empresa atinja os resultados esperados. Com o objetivo de fornecer mecanismos de suporte à inovação, a área de Gestão e Inovação do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) oferece às empresas uma metodologia integrada que sistematiza o processo de inovar, desde a identificação de novas oportunidades, planejamento e gestão da inovação, até o desenvolvimento de novos produtos. Para o presidente da Federação da In30

dústria do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Alcantaro Corrêa, o empresário tem conhecimento que a inovação é a chave para o sucesso nos negócios. “Nos últimos anos, houve uma ampliação da possibilidade de participação das empresas na captação de recursos para investimento em inovação. Antes da Lei Federal de Inovação, boa parte dos recursos era aplicada nas instituições de pesquisa e universidades”, afirma. A rede de inovação de Santa Catarina realiza atividades de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, serviços de apoio a empresas e desenvolvimento de novos negócios. Essa rede é composta pelas universidades, centros de pesquisa, incubadoras, parques tecnológicos, instituições de apoio e de fomento. O superintendente do IEL/SC, Natalino Uggioni, compartilha o pensamento de Corrêa. Para ele, a atuação sistemática em inova-

ção é um forte componente para a garantia da competitividade das empresas. “Quanto mais estruturadas elas estiverem em termos de gestão da inovação, maiores serão as chances de aproveitarem os recursos que são oferecidos pelos órgãos de fomento”. Segundo Uggioni, atuando de forma estruturada as empresas desenvolvem uma carteira de projetos com priorização de investimentos e, na medida em que as oportunidades se apresentam menor, é o esforço para a articulação com possíveis parceiros e a formatação final da ideia a ser encaminhada. “Neste contexto, as empresas que participam de projetos de inovação ampliam a participação no mercado, aumentam a competitividade, elevam os ganhos e credenciam-se a captar mais recursos, num processo virtuoso e vitorioso para a própria empresa e para quadro de colaboradores”, afirma o superintendente do IEL/SC.


Benchmarking Industrial O Benchmarking Industrial é uma ferramenta que avalia o posicionamento competitivo das empresas frente às líderes mundiais de seu setor de atuação. É direcionada às indústrias de médio e grande portes empenhadas em desenvolver a gestão. De acordo com o agente de relações com o mercado da regional do IEL/SC, Rafael Boaventura, a metodologia foi desenvolvida numa parceria entre a IBM Consulting Group e a London

Business School e vem sendo aplicada no Brasil desde 1997 pelo IEL. “A entidade é a única do País autorizada a acessar o banco de dados mundial da metodologia. Atualmente, este banco de dados conta com mais de 1.450 empresas de diversos setores”, afirma Rafael. A análise, um dos processos de aplicação da metodologia, leva em conta áreas-chave da empresa, como qualidade total, organização e cultura, desen-

volvimento de novos produtos, gestão da inovação, produção enxuta, logística, meio ambiente, saúde e segurança. O Benchmarking Industrial, segundo Rafael, é uma importante ferramenta estratégica que permite, além de comparar o nível de competitividade de uma empresa em relação às líderes do seu setor, identificar oportunidades de melhoria na empresa e auxiliar na elaboração de um plano de ação para conseguir executar estas melhorias.

Vantagens do Benchmarking Industrial Identificação de oportunidades para melhoria na empresa; Avaliação da relação prática-performance;

Mais informações

Estímulo à integração entre as áreas da empresa; Motivação da equipe pelo uso do enfoque participativo;

Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina

Fornecimento de subsídios para o estabelecimento de metas factíveis;

(48) 3231-4600

Auxílio na elaboração de um plano de ação para melhoria.

www.ielsc.org.br

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ARTIGO

Bom, bonito e barato

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Divulgação

Quando se fala em design, normalmente as pessoas associam seu conceito a muito glamour, tecnologia e materiais inovadores. Porém, design não significa luxo, mas, sim, simplicidade. Soluções simples são raras e valiosas; por isso, o design é uma qualidade original e surpreendente para o mercado e, principalmente, para o consumidor. É claro que existe o mercado que aposta no design de impacto: vanguardista, precioso, exclusivo e caro. Karim Rashid, Ron Arad e Ora Ito se encarregam desse lado marqueteiro de valor. Mas o outro lado da moeda é o design democrático que alia criatividade de soluções à simplicidade da forma e ao uso de um mínimo de material. Sustentável? Também. Uma regra a ser seguida. Já repararam nos produtos criados e vendidos pela empresa sueca Ikea? Além de ser considerada, por três anos consecutivos, a empresa mais inovadora do mundo (Boston Consulting Group), utiliza o design como principal foco do seu negócio. Tem mais de 800 lojas espalhadas pelo mundo e seu faturamento é gigante. Seus princípios de varejo são voltados para a criação e oferta de móveis, utensílios, objetos utilitários e decorativos cujo desenvolvimento começa com o estabelecimento de um preço. Por exemplo: uma luminária de mesa, com opções de cores, custa 2,99 euros e é sucesso de vendas por mais de 10 anos, sem reajuste de preço. Pois é, produtos de 1,00 a 99,00 também existem em países mais desenvolvidos que o nosso. A diferença? Design agregado. O sucesso? Satisfação com preço baixo. Isso é design democrático. A melhor notícia vem da Índia. Trata-se de um paradoxo do mundo moderno e tecnológico e foi denominada de inovação reversa - um design criado para populações menos abastadas, carentes de artefatos utilitários. Nessa direção, o design vem crescendo e satisfazendo necessidades de um público com menor poder aquisitivo. Procurem no Google pelos seguintes produtos: O Classmate PC (Intel), ou o XO 3 , ambos vendidos pelo preço de U$ 99 e que podem ser usados por pessoas ricas ou pobres. Esses produtos fizeram um sucesso estrondoso de mercado e o olho grande das multinacionais poderosas, identificando esse design simples e barato, conseguiu enxergar um nicho importante na atual crise financeira mundial com o empobrecimento das populações antes ricas. O que aconteceu? Existem versões um pouco melhoradas, mas mesmo assim muito baratas para o público europeu. O carro Tato Nano, por exemplo, desenvolvido e vendido na Índia por U$ 2 mil, terá uma versão européia, um pouco mais sofisticada, que vai custar U$ 12 mil. Preço ainda barato por se tratar de um mercado acostumado a pagar caro por veículos para quatro pessoas. Esse carro tem baixo custo de produção, manutenção e opera com menor consumo de combustível, podendo ser uma alternativa de transporte. Assim, produtos com design democraticamente desenvolvido, baratos, funcionais e atraentes entram no mercado mundial com sucesso e valor agregado. Uma fórmula que o Brasil pode começar a adotar.

É só deixar cair a barreira de que design é mais caro, que produzir design é para consumidores classe A. Pessoas com menor poder aquisitivo também poderão dizer “adoro esse produto” e passar a sonhar com objetos de desejo, mesmo que não custem caro. Mas sempre terão design e seu valor agregado será percebido. Roselie de Faria Lemos Designer, especialista em Marketing e mestre em Administração. Sócia da Go-to-idee Design e Estratégia Ltda. e presidente da Associação Catarinense de Design.


quadroplus

PDA - Parceria para o Desenvolvimento de Acionistas A Fundação Dom Cabral, 6ª melhor escola de negócios do mundo e a Fundação Fritz Müller convidam para a quarta turma do PDA - Parceria para o Desenvolvimento de Acionistas, em Santa Catarina, com início em 05 de agosto de 2010.

OBJETIVO O PDA tem como objetivo promover o desenvolvimento e a troca de boas práticas entre proprietários, herdeiros e acionistas de empresas familiares que, juntos, buscam alinhar responsabilidades, prerrogativas, direitos e estratégias de gestão para preservar e expandir o patrimônio familiar e facilitar a performance e a continuidade da empresa. Entre os conteúdos analisados estão questões de contextualização, papéis nas empresas familiares, questões patrimoniais, jurídicas, gestão das empresas, sucessão, riscos e responsabilidades dos acionistas e dos administradores. Esse ambiente multidisciplinar é ideal para desenvolver acionistas que fazem ou não parte da gestão da empresa.

INFORMAÇÕES http://www.ffmblu.com.br

LOCAL Balneário Camboriú - SC

(47) 3264.2000 | (47) 9101.3480

(47) 3340.0566 comercial@ffmblu.com.br


ACIB É NOTÍCIA

Cristiane Soethe/Divulgação

Comissão Pró-Aeroporto define novos passos

Hans Dieter Didjurgeit (E), da Acib, e o vice-prefeito Rufinus Seibt participam da comissão

Em junho, a Comissão Pró-Aeroporto Regional de Blumenau fez mais uma reunião de trabalho para aprofundar as questões pertinentes à viabilização do aeroporto para voos comerciais. O projeto de licenciamento ambiental, que vem sendo discutido desde a formação da comissão, ainda não foi contratado por questões burocráticas, conforme comunicou o presidente do Seterb, Rudolf Clebsch. No entanto, ele garantiu que o serviço deve ser contratado nos próximos dias. O secretário municipal de Planejamento, Walfredo Balistieri, informou que já foi feito um levantamento das interferências na cabeceira norte pela empresa Zênite. A fiscalização na região deve ser reforçada. O diretor do Departamento de Fiscalização, major Jorge Heckert, se comprometeu a realizar fiscalização rigorosa para as construções no entorno do aeródromo. A questão das áreas invadidas será tratada em reunião com a Promotoria Pública, que deve ocorrer em breve. Também foi apresentada uma proposta de fazer um Master Plan da Região Norte de Blumenau, o que está sendo elaborado pela Secretaria de Planejamento, em conjunto com a Zênite. Uma reunião com o governador Leonel Pavan deve ser agendada, em breve, para tratar do assunto.

núcleo conhece case Em 17 de junho, integrantes do Núcleo de Comércio Exterior da Acib estiveram reunidos com o proprietário do pub The Basement, Juliano Mendes. O empresário contou como iniciou o empreendimento, a partir de pesquisas em outros países. Para que o negócio desse certo, segundo Mendes, três itens tiveram importância fundamental: - Priorizar o atendimento aos clientes, prestando um bom serviço. Para isso, foi investido em treinamento com empresas de São Paulo e Curitiba; - Ter um ambiente agradável e bonito. O pub tem uma decoração tradicional com muita madeira e bancos de couro, tratamento acústico com espuma de celulose para que o som fique suave; - Produto, com pratos típicos ingleses, uma vasta carta de vinhos e uísques e as tradicionais cervejas Eisenbahn.

Serviços Acib INFRAESTRUTURA PARA EVENTOS A Acib coloca à disposição dos associados estrutura física e recursos audiovisuais para a realização de reuniões, cursos e palestras. Equipamentos disponíveis: TV 29 polegadas, DVD player, projetor multimídia, flip-chart e retroprojetor. Estrutura física disponível: Sala 803: 67 m² - 30 pessoas Sala 804 : 102 m² - 30 pessoas Sala 805 : 124 m² - 104 pessoas - com sonorização Sala 806 : 74 m² - 15 pessoas Informações com Aline: eventos@acib.net

Agenda Palestra: Benefícios e Incentivos Fiscais Quando: 12 de julho Local: Acib Horário: 19h Promotor: Acib/Benner Solution 2º de Cipa’s - Núcleo de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional Quando: 14 de julho Horário: das 8h às 12h Local: Auditório Bloco J - Furb Treinamento de Oratória Avançada Quando: 20 a 22 de julho Horário: das 18h30min às 22h Local: Acib Promotor: Acib/Viax Educação

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Palestra: A prevenção de drogas na empresa Ministrante: Claus Rehfeldt Quando: 20 de julho Horário: 19h Local: Sede da Acib Inscrições gratuitas Palestra: Preparando as empresas para o futuro Ministrante: Rosa Alegria Quando: 20 de julho de 2010 Horário: 20h Local: Teatro da Uniasselvi Promotor: Núcleo de Gestão de Qualidade Palestra: Medicina Ocupacional Quando 21 de julho

Horário: 19h Local: Acib Promotor: Acib/Sescon Curso de Formação de Consultores Quando: 30 (14h às 22h) e 31 de julho (8h às 12h e 13h às 17h) Local: Acib Promotor: Núcleo de Consultoria e Treinamento Treinamento: Cronometragem Industrial Quando: 31 de julho Horário: 8h Local: Acib Promotor: Acib/Tecnosul As inscrições para os eventos podem ser feitas pelo telefone (47) 3326-1230 ou email eventos@acib.net


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ACIB É NOTÍCIA

Novos Associados

promoção de programas ambientais em empresas Como as empresas podem trabalhar com a educação ambiental? Essa pergunta foi respondida em um café de ideias promovido pelos núcleos de Responsabilidade Social e de Gestão Ambiental da Acib, em junho. O biólogo e mestre em Educação Ambiental José Constantino Sommer, da Faema, falou sobre o papel das empresas na disseminação do tema entre seus parceiros, colaboradores, clientes e fornecedores. Sommer traçou um breve histórico sobre os principais marcos na educação ambiental em termos de legislação e discussões em conferências mundiais. “A educação ambiental precisa atuar de forma transversal, perpassando todas as áreas do conhecimento, e atingir indistintamente todos os públicos visando à sustentabilidade em seus diferentes níveis”, apontou. Na opinião do biólogo, os problemas ambientais e sociais possuem a mesma raiz. “Como compatibilizar o desenvolvimento e a preservação das espécies? Este é um dilema. Precisamos de uma nova humanidade que construa o equilíbrio”, afirmou Sommer. Entre as ações desenvolvidas pela Faema, ele citou a educação ambiental junto às empresas, participação em eventos e feiras, administração do Museu Fritz Müller, desfiles e passeatas, além de unidades de conservação. Nas empresas, Sommer acredita que a educação ambiental deve ser incorporada à gestão ambiental, envolvendo-se em projetos e programas sociais. O analista de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Rigesa, Paulo César de Mello, apresentou o case da empresa, que possui cerca de 2,5 mil funcionários nas sete fábricas espalhadas pelo País. A empresa tem 12% de participação no mercado nacional na área de embalagens, ocupando o segundo lugar no Brasil. Em 1995, a Rigesa iniciou o programa de educação ambiental na região de Três Barras (SC). Em 2001, todas as cidades em que a empresa possui fábricas começaram a ser contempladas com projetos semelhantes. Atualmente, a Rigesa promove treinamento de professores em educação ambiental e desenvolvimento de projetos; preservação de áreas de floresta natural; seminários de educação ambiental para professores de quinta série das escolas municipais, estaduais e particulares; produção de informativo mensal dirigido às crianças e jornal para professores, entre outras ações

ACP CONFECÇÕES LTDA 47 3334 5307 AUTOCAN 47 3336 5958 www.autocan.com.br RESTAURANTE GRUTA AZUL 47 3041 0005 www.restaurantegrutaazul.com.br CRISTALLERIE STRAUSS 47 3232 3232 www.strauss.com.br EURO FEIRAS 47 3028 0002 www.eurofeiras.com.br FARMÁCIA ITOUPAVA CENTRAL 47 3337 3959 STYLOFARMA 47 3323 9972 www.stylofarma.com.br JTT LOG 47 3037 4550 DK2A 47 9183 8405 www.dk2a.com MCA MECÂNICA DE PRECISÃO 47 3334 3000 www.mca.ind.br MONTREAL TOURS 47 3327 4985 www.montrealtours.com.br NÍVEL 10 CONSULTORIA EMPRESARIAL 47 3037 3366 www.nivel10consultoria.com.br QUALYTRAIL 47 9981 3211 www.qualytrail.com.br WEB DO BRASIL 47 3041 0616 www.webdobrasil.inf.br WE3 ONLINE 47 3222 0582 www.we3online.com.br

Quando era diretora de comunicação e marketing da Avon, Rosa Alegria implantou a área de responsabilidade social e impulsionou projetos ligados à saúde e ao bem-estar da mulher. Viajou para os Estados Unidos para se dedicar aos estudos do futuro, que buscam entender, interpretar e preparar as pessoas para as mudanças que devem ocorrer no mundo. Rosa tornou-se mestre nessa área pela Universidade de Houston e é vice-presidente do Núcleo de Estudos do Futuro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ela é a convidada especial do Núcleo de Gestão de Qualidade da Acib para uma palestra intitulada “Preparando as empresas para o futuro”, em 20 de julho, no teatro da Uniasselvi, às 20h. A diretora do Núcleo Brasileiro do Projeto Millennium, da ONU, vai falar sobre os últimos resultados do relatório “O Estado do Futuro”, celebrado pela ONU como o mais completo estudo sobre o futuro. Rosa trará dados atuais sobre as grandes questões que estão impactando a transformação dos sistemas socioambientais e a melhoria da condição humana, também com informações específicas sobre a realidade brasileira.

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Divulgação

Sua empresa está preparada para o futuro?

Rosa Alegria é diretora do Núcleo Brasileiro do Millennium



CDL É NOTÍCIA

CDL promove encontro com o Samae Divulgação

A CDL de Blumenau reuniu, em 15 de junho, na Casa do Comércio, lojistas das áreas centrais da cidade e representantes do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). Em pauta, o destino do lixo nas Ruas XV de Novembro, Sete de Setembro, Beira-Rio e transversais. Os lojistas conversaram com o gerente de resíduos sólidos do Samae, Marcos Froeschlin, sobre a falta de local para depositar o lixo diariamente e o horário de recolhimento – após o fechamento do comércio. A CDL sugeriu algumas mudanças, que estão sendo analisadas pelo órgão público. A instalação de contêineres em pontos das ruas centrais, exceto na Rua XV de Novembro, como ocorre em algumas cidades do Brasil, é uma delas. A ação auxiliaria também a coleta de resíduos reciclados. Outra proposta dos lojistas é que a coleta seja realizada nestas regiões logo após o fechamento do comércio com um caminhão de menor tamanho e até três vezes durante a noite, para evitar

Marcos Froeschlin, do Samae, e o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes acúmulo de resíduos em calçadas. A alteração do horário de carga e descarga do comércio central também foi discutida. A sugestão é proibir este serviço das 7h às 20h. Apenas os veículos de até quatro toneladas poderiam

CDL apOia e se associa ao Teatro Carlos Gomes Apoiar e incentivar a cultura. Foi o que levou a CDL de Blumenau a se associar ao Teatro Carlos Gomes. A partir de agora, a entidade é sócia-empresa do prédio cultural histórico que sedia os mais importantes espetáculos e eventos do Vale do Itajaí. “Essa parceria é importante porque a cultura e o conhecimento são essenciais para o desenvolvimento do Município”, afirma o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes. A iniciativa trará benefícios aos associados da CDL de Blumenau, como descontos em eventos e bolsas de estudos na Escola de Música. “Além disso, a instituição poderá usar os espaços do teatro para eventos, como reuniões plenárias e palestras, com descontos no preço, por exemplo”, completa Lopes. A Sociedade Dramático-Musical Carlos Gomes é uma entidade cultural, sem fins lucrativos, que atua em Blumenau desde 1860. O teatro busca incentivar a prática e o desenvolvimento da cultura e das artes em todas as formas de expressão.

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transitar neste período. A proposta pretende contribuir também para melhorar o trânsito. As sugestões discutidas na reunião serão encaminhadas à Prefeitura para que sejam transformadas em decreto.

Novos Associados Diocese de Blumenau Sport Artes Marciais Danix Modas e Acessórios Hipinoze Confecções Giro Áudio Car Farmaglória Rotta Saúde Ocupacional Auto Mecânica Fernando Brimar Calçados - Filial Glória Construcolor - Filial It. Central Kanto Jovem Auto Mecânica Hélcio Free Motos Pimentacafé Vierzon Jaqueline Aviamentos Estilo Formal Mania Calçados Alexandre Ferraz & Cicarelli Adv. Gestão Ambiental Mauro Imóveis Clichehaus Blufone HGL Tecnologia Leila Piske Franke Fácil Informática Gustavo Siqueira Ações de Com.


Divulgação

Dia dos Namorados tem bons resultados Os apaixonados foram às compras e fizeram as vendas do Dia dos Namorados aumentarem. O crescimento foi de 6,12% em relação ao mesmo período do ano passado. O número foi divulgado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) de Santa Catarina, com base nas consultas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O resultado não alcançou a expectativa que era de um incremento de 7,5%, mas foi considerado bom. “Os presentes inspirados na Copa do Mundo foram os que tiveram maior saída, além do setor de vestuário com a chegada do frio”, diz o presidente da CDL de Blumenau, Paulo Cesar Lopes. O Dia dos Namorados já é considerado a terceira data que mais movimenta o comércio no Brasil. Só perde para o Natal e o Dia das Mães. O Dia dos Pais é a próxima aposta do varejo. O crescimento esperado para 2010 dependerá também da elevação da taxa Selic, que será divulgada na próxima reunião do Copom, em julho.

Calendário CEV Desenvolvimento de Equipes Dias 12, 13, 14 e 15 Proporciona aos participantes uma visão prática do processo grupal, seus sistemas, seus comportamentos e sua dinâmica, reforçando o relacionamento interpessoal. Enfatiza aspectos como: energização, motivação e comprometimento. Planejamento de Cobrança Dias 14, 16 e 19 Técnica e prática de planejamento e operação de cobrança para corrigir erros habituais e aumentar a liquidez das faturas, profissionalizando a atividade de cobrança. Aperfeiçoamento e formação de gerentes Dias 19, 20, 21, 22 e 23 Este treinamento apresenta os principais conceitos de o que é ser um gerente de loja, o elemento fundamental entre a equipe e a organização. Workshop Fraudes no Comércio Dias 21 e 22 Tem como objetivo capacitar profissionais de diversas áreas comerciais e empresariais, contribuindo com informações necessárias para uma correta e segura identificação de empreitadas criminosas, realizadas por falsários e estelionatários. Técnicas de Vendas Dias 26, 28, 29 e 30 Apresenta os conceitos mais atuais e modernos referentes à área comercial, abordando os aspectos relacionados à personalização do contato, negociação e pós-vendas. Relacionamento Interpessoal Dias 26, 27, 29 e 30 Oportuniza o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para o relacionamento interpessoal eficaz. Sobre os cursos Aulas das 19h às 22h, na Casa do Comércio CDL Inclui: certificado, apostila, estacionamento e cofee-break. Informações e inscrições (47) 3321-5715 / 3221-5724 / secretaria.cev@cdl-sc.org.br Desconto para associado CDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in-company.

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Intersindical é notícia

Palestra explica o que é lobby A defesa de interesses empresariais e a desmitificação da atividade de lobby foi o tema da palestra promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e Intersindical Patronal de Blumenau e Região, em 11 de junho, em Blumenau. O evento teve o apoio do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau e Região (Sintex). De acordo com o palestrante, Eduardo Ricardo, sócio da empresa Patri Políticas Públicas, o lobby chegou ao Brasil com uma imagem negativa, porque o País estava no período de ditadura militar e a atividade tinha um caráter ilícito na época. Entretanto, em outros países, o lobby é até regulamentado como profissão, a exemplo dos Estados Unidos. “Como instrumento inerente ao processo democrático e expressão do direito de participação na formulação de leis e políticas públicas, o lobby só pode ser exercido em sua plenitude onde existe a democracia”, destacou Ricardo. A atividade é a ação final de convencimento por uma causa de

Pisos salariais 2010

interesse público, explicou o palestrante. De acordo com ele, antes do lobby é necessário manter relações institucionais, interação com grupos de interesse, relações governamentais, monitoramento do Poder Público, desenvolvimento de estratégias para ação e a “advocacy”, que é a defesa de interesses e posições. “Vivemos em um País predominantemente católico, que sente vergonha dos interesses empresariais, do lucro, mas isso precisa ser revisto. O empresário precisa aprender a defender seus interesses, não há nada de errado em fazer isso de forma lícita, clara”, destacou. Ricardo apresentou sua experiência pessoal na profissão, com cases em que o lobby vem sendo aplicado no Brasil de forma saudável e contribuindo para o desenvolvimento econômico do País. Um exemplo bem recente foi na defesa dos interesses do País em sediar a Copa do Mundo de 2014. “Isso foi lobby do governo. E é muito diferente de tráfico de influências; lobby é legal e vários segmentos o aplicam”, afirmou.

Veja a situação salarial em cada setor da economia da região

Sindicatos

Sindicato das Indústrias Gráficas de Blumenau (Singraf) Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Vale do Itajaí (Sincofarma)

Piso

Piso

Admissão/único

Após 90 dias

R$ 680,00 Em Negociação

Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau-Sintex (CCT - Massaranduba)

R$ 616,00

R$ 629,20

Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau- Sintex (CCT - Pomerode)

R$ 616,00

R$ 629,20

Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau- Sintex (CCT - Rodeio)

R$ 616,00

R$ 629,20

Sindicato das Ind. de Artefatos Plásticos e de Brinquedos de Blumenau- Siapb (Brinquedos)

R$ 594,00

Sindicato das Ind. de Artefatos Plásticos e de Brinquedos de Blumenau- Siapb (Plásticos)

R$ 651,20

R$ 682,00

Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau- Sintex (CCT - Indaial)

R$ 616,00

R$ 629,20

Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau- Sintex (CCT - Timbó)

R$ 616,00

R$ 629,20

Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis de Blumenau- Secovi (CCT - Imobiliárias)

R$ 590,00

R$ 620,00

Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis de Blumenau- Secovi (CCT - Condomínios)

R$ 647,00

Sindicato das Empresas de Serv. Contábeis e das Empresas de Ass., Perícias, Infor. e Pesquisas de Blumenau e Região (Sescon Blumenau)

R$ 680,00

Sindicato das Empresas de Transportes de Carga no Estado de SC (Setcesc)

R$ 588,00

R$ 660,00

Sindicato das Indústrias de Mármores, Granitos e Pedras Decorativas do Estado de Santa Catarina (Simargran)

R$ 649,00

R$ 858,00

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simmmeb)

R$ 750,00

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Indaial (Simmmeb)

R$ 590,00

R$ 1.050,00

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Timbó (Simmmeb)

R$ 660,00

R$ 880,00

Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de Blumenau

R$ 750,00

Sindicato das Ind. de Serrarias, Carp., Tan., Mad. Comp. e Lam., Aglom. de Chapas de Fibras de Mad. de Blumenau

R$ 680,00

R$ 730,00

Sindicato das Indústrias de Cerveja, Bebidas em Geral e do Fumo de Blumenau

R$ 680,00

R$ 700,00

Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Blumenau (Sinduscon)

R$ 660,00

R$ 902,00

Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região (Sihorbs)

R$ 620,00

R$ 635,00

Sindicato das Indústrias de Marcenarias, Móveis de Junco e Vime, Vassouras, Cortinados e Estofos de Blumenau

Em Negociação

Sindicato das Indústrias de Mármores, Granitos e Pedras Decorativas do Estado de Santa Catarina- Simargran (CCT - Pomerode)

Em Negociação

Sindicato do Comércio Atacadista de Blumenau (Sincavi)

Em Negociação

Sindicato das Indústrias de Panificação, Confeitaria e Produtos Alimentícios de Blumenau e Região

(Sindipan) R$ 650,00

Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Blumenau- Sinduscon (CCT - Pomerode)

Em Negociação

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Conheça as entidades da intersindical e os presidentes Adolfo Fey Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Indaial Rodovia BR-470, Km 5, s/n 89130-000 – Indaial / SC Fone/Fax: (47) 3281-7000 fey@fey.com.br Alcantaro Corrêa Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau Rua 7 de Setembro, 967, sala 13, Centro 89010-201 Blumenau / SC Fone: (47) 3326-5158 / Fax: (47) 3322-4048 simmmeb@terra.com.br Amarildo Ramos Associação das Micro e Pequenas Empresas (Ampe) Rua Comandante Joãozinho Haeger, 51, Centro 89010-190 – Blumenau / SC Fone (47) 3322-6924 – Fax: 3322-3361 contato@ampeblumenau.com.br Célio Fiedler Sindicato do Comércio Atacadista de Blumenau Alameda Rio Branco, 165, 2º andar, Jardim Blumenau 89010-300 – Blumenau / SC Fone/Fax: (47) 3221-5750 sindilojas@sindilojasblumenau.com.br Cid Erwin Lang Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminados, Aglomerados de Chapas de Fibras de Madeira de Blumenau Rua XV de Novembro, 550, 4º andar, Sala 403, Centro 89010-901 – Blumenau / SC Fone: (47) 3037-4932 / Fax: (47) 3037-4293 sindiblu@terra.com.br Daniela Zimmermann Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de Blumenau Rua XV de Novembro, 759, 4° andar, salas 403 a 405 89010-902 – Blumenau/SC Fone: (47) 3326-0236 sesconblumenau@sesconblumenau.org.br Edvaldo Angelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Timbó Telefone: (47) 3281-2288 – Fax: (47) 3281-2223 Rua Fritz Lorenz, 1481 - 89120-000 - Timbó/SC Fone: (47) 3281-2000 diretoria@metisa.com.br / humberto@acinvi.com.br Emil Chartouni Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau Rua XV de Novembro, 550, 4º andar, sala 410, Centro 89010-901 – Blumenau/SC Fone/Fax: (47) 3326-4166 sindh@netron.com.br Erno Bublitz Sindicato das Indústrias de Panificação, Confeitaria e Produtos Alimentícios de Blumenau e Região Rua XV de Novembro, 550, 4º andar, sala 403, Centro 89010-901 – Blumenau/SC Fone: (47) 3037-4932 / Fax: (47) 3037-4293 sindiblu@terra.com.br

Fred Rubens Karsten

Osmar Ricardo Labes

Sindicato das Indústrias de Cerveja, Bebidas em Geral e do

Sindicato das Empresas de Transportes de Carga no

Fumo de Blumenau

Estado de SC

Rua XV de Novembro, 550, 4º andar, sala 403, Centro

Rua Buenos Aires, 321, Ponta Aguda

89010-901 – Blumenau/SC

89051-050 - Blumenau/SC

Fone: (47) 3037-4932 / Fax: (47) 3037-4293

Fone: (47) 3322-7796 ou (47) 3322-5244

sindiblu@terra.com.br

setcesc@terra.com.br

Amauri Alberto Buzzi

Osvaldo Luciani

Sindicato das Indústrias da Construção de Blumenau

Sindicato das Indústrias Gráficas de Blumenau

Rua Gustavo Salinger, 702, sala 1, Itoupava Seca

Rua XV de Novembro, 550, 4º andar, sala 403,

89030-310 – Blumenau/SC

Centro

Fone/Fax: (47) 3323-3883

89010-901 – Blumenau/SC

sinduscon@sindusconbnu.org.br João Telles Sociedades de Fomento Mercantil da Região Norte, Centro e Oeste do Estado de SC (Sinfac) Rua Ângelo Dias, 11, 1º andar, salas 13 e 14, Centro 89010-020 – Blumenau/SC Fone (47) 3222-1483 diretoria@sinfac.com.br José Carlos Müller Presidente do Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de Blumenau Rua XV de Novembro, 550, 4º andar, Sala 403, Centro 89010-901 – Blumenau – SC Fone: (47) 3037-4932 / Fax: (47) 3037-4293 sindiblu@terra.com.br Julio Cesar Zimmermann Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Blumenau Rua XV de Novembro, 550, 4º andar, sala 407 89010-901 – Blumenau/SC Fone/Fax: (47) 3326-4249 sinpeb@bnu.matrix.com.br Marco Aurélio Hirt Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (Sindilojas) Alameda Rio Branco, 165, 2º andar, Jardim Blumenau 89010-300 – Blumenau/SC Fone/Fax: (47) 3221-5750 sindilojas@sindilojasblumenau.com.br Odair Roders Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de Santa Catarina

Fone: (47) 3037-4932 / Fax (47) 3037-4293 sindiblu@terra.com.br Paulo Cesar Lopes Câmara de Dirigentes Lojistas de Blumenau (CDL) Alameda Rio Branco, 165, térreo, Jardim Blumenau 89010-300 – Blumenau/SC Fone (47) 3221-5735 presidente@cdlblumenau.com.br Paulo Roberto dos Santos Sindicato dos Representantes Comerciais de Blumenau Rua Eugen Fouquet, 133, Victor Konder 89012-140 - Blumenau/SC Fone/Fax: (47) 3322-3294 sirecom@representantes.org.br Rogério Isnar Patrício Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis de Blumenau Rua Dr. Amadeu da Luz, 122, 6º andar, sala 65, Centro 89010-160 – Blumenau/SC Fone/Fax: (47) 3222-1029 secovi.bnu@terra.com.br Ronaldo Baumgarten Junior Associação Empresarial de Blumenau (Acib) Rua Ingo Hering, 20, 8º andar 89010-205 – Blumenau/SC Fone (47) 3326-1230 diretoria@acib.net Rubens Giese Sindicato das Indústrias de Artefatos Plásticos e de Brinquedos de Blumenau

Rua Dr. Luiz de Freitas Melro, 395, salas 902 a 904

Rua Frei Stanislau Schaette, 111, sala 7, Vila Nova

89010-310 – Blumenau/SC

89037-001 - Blumenau/SC

Fone (47) 3326-8894

Fone: (47) 3329-0535

sincorsc.gerencia@terra.com.br

siapb@terra.com.br

Olegario Schmitz

Ulrich Kuhn

Sindicato das Indústrias de Marcenarias, Móveis de Junco

Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do

e Vime, Vassouras, Cortinados e Estofos de Blumenau

Vestuário de Blumenau

Rua XV de Novembro, 550, 4º andar, sala 403, Centro

Rua Alwin Schrader, 89, Ribeirão Fresco

89010-901 – Blumenau/SC

89015-000 - Blumenau/SC

Fone: (47) 3037-4932 / Fax (47) 3037-4293

Fone/Fax: (47) 3326-9662

sindiblu@terra.com.br

sintex@sintex.org.br

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SINDILOJAS é notícia

Coluna Jurídica

Sindilojas e Fecomércio promovem palestra Divulgação

É proibido SOLICITAR EXAME DE HIV Em 31 de maio, foi publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a portaria nº 1.246, que proíbe as empresas de exigirem exame de HIV no momento da admissão e em outras situações, aos seus empregados. Ocorre que tal prática já vinha sendo proibida desde 1995, quando a Lei nº 9.029 vedou a exigência de atestados de gravidez e esterilização, bem como outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação empregatícia. Contudo, as empresas continuam podendo fazer campanhas ou programas de prevenção da saúde que estimulem os empregados a conhecerem o estado sorológico quanto ao HIV por meio de orientações e exames comprovadamente voluntários, sem vínculo com a relação de trabalho, e nos quais seja sempre resguardada a privacidade quanto ao conhecimento dos resultados. Tal portaria acabou ratificando o que já era sabido, dando assim, margem para uma fiscalização mais rígida por parte do MTE, bem como, garantindo direitos aos portadores de HIV.

MULTA DE TRÂNSITO – DESCONTO SALARIAL Com base no artigo 462 da CLT, o empregado que cometer infrações de trânsito com veículo da empresa poderá ter o correspondente valor descontado em folha de pagamento para o ressarcimento dos prejuízos causados. Ressalva-se que, para tanto, há a necessidade desta possibilidade ter sido acordada entre as partes (empregado – empregador) ou quando da ocorrência dolosa por parte do empregado. No entanto, apesar de não estar sedimentada nos tribunais, a predominância é de que a cobrança passa a ser legítima quando o empregado autoriza expressamente o desconto de multas de trânsito por ele cometidas, não tendo relevância se foram ou não praticadas intencionalmente (o que se mostra difícil de ser provado). Desta forma, para haver legitimidade de descontos desta natureza, deve existir ressalva no contrato de trabalho com previsão expressa, estando, desta forma, o empregador legalmente amparado para se ressarcir de eventuais prejuízos.

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A palestra lotou o espaço de convenções do Hotel Sesc Blumenau O Sindilojas e a Fecomércio, em parceria com a Facisc, a FCDL e o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), promoveram, em 27 de maio, palestra sobre o Programa de Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF). O evento aconteceu no Hotel Sesc Blumenau e contou com a participação do auditor fiscal da Receita Estadual Rogério de Mello Macedo da Silva, que explicou a legislação e os procedimentos relacionados ao PAF-ECF. O PAF-ECF permite a transmissão online das informações do comércio para a Secretaria de Estado da Fazenda. Qualquer empresa que tenha algum tipo de automação será obrigada a se adequar ao PAF-ECF, independentemente do faturamento. As regras do PAF-ECF atingem todos os setores comerciais que utilizam ECF, como lojas de conveniência, papelarias, supermercados, material de construção, lojas de confecção, entre outras. O Ato da Comissão Técnica Permanente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (Cotepe), que trata das regras para o funcionamento do PAF-ECF, entrou em vigor em junho de 2008 e é válido em todo o País, tendo sido regulamentado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Pesquisa sobre o Dia dos Namorados Um total de 49% dos empresários disseram que o faturamento no período do Dia dos Namorados foi pior ou igual no comparativo com o ano passado. De acordo com a Pesquisa da Fecomércio de resultado de vendas, realizada nos dias 14 e 15 de junho, com 1,1 mil empresários de Florianópolis, Blumenau, Joinville e Lages, 34% registraram melhora no faturamento. A avaliação mostra que o pagamento à vista foi a forma mais utilizada, mas que as operações com cartão de crédito tiveram participação significativa nos gastos. Em Blumenau, onde o consumidor apresenta comportamento diferenciado na compra, a opção pelo pagamento com o cartão de crédito foi citada por 54,4% dos entrevistados, enquanto o pagamento à vista por 55,3%. Segundo a pesquisa, 66,5% dos entrevistados disseram que o gasto do consumidor foi de até R$100. As flores lideraram a preferência dos consumidores, seguidas de joias, vestuário, perfumes e óculos.



SINDILOJAS é notícia

Presidente do Sindilojas recebe homenagem

Varejo é destaque em programa do Senac Divulgação

Qualificar os profissionais do varejo, essa é a principal proposta do Programa Senac Varejo, desenvolvido pelo Senac Santa Catarina e que iniciou em junho, em Blumenau. A intenção é proporcionar às pessoas que trabalham no mercado varejista, gestores e colaboradores, possibilidades de capacitação por meio de cursos, palestras e workshops. Segundo o diretor Regional do Senac Santa Catarina, Rudney Raulino, o Senac Varejo amplia a visão dos gestores e colaboradores na busca por inovações e melhorias e possibilita a discussão do uso de novas técnicas e ferramentas de gestão no varejo.

Programação Gestão de Resultados no Varejo – Claudio Damasceno Jr. (GS&MD) Palestra 12/07/2010, das 20h às 21h30min Workshop 12/07/2010, das 14h às 17h

Marco Aurélio Hirt (D) e Paulo Cesar Lopes receberam a Comenda Municipal do Mérito Raul Clemente Pereira Em 16 de junho, o presidente do SIndilojas, Marco Aurélio Hirt, foi homenageado na Câmara de Vereadores de Blumenau. O dirigente lojista recebeu a Comenda Municipal do Mérito Raul Clemente Pereira, pelos relevantes serviços prestados nas áreas sindicais, comunitárias, políticas, empreendimento empresarial e justiça. A sessão solene prestou homenagens também a outras personalidades de destaque de Blumenau, como o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes, e o padre Rogério Rodrigues. Marco Aurélio Hirt é empresário e está à frente do Sindilojas desde março deste ano. A Comenda, concedida pela Câmara Municipal aos destaques de Blumenau, recebeu o nome de Raul Clemente Pereira, que foi vereador na cidade de 1993 a 1996 e fundador da Associação dos Aposentados de Blumenau.

Novos associados Calcenter Calçados Centro oeste Ltda. Danny Biju’s Comercio de Bijuterias PEG Tecnologia da informação Ltda. PDV Automação Comercial Ltda. PME Tecnologia Ltda. 44

- Claudio Damasceno Júnior - Consultor associado da GS&MD Gouvêa de Souza, especializado em controladoria e finanças voltadas para o varejo e empresas de serviços. É palestrante renomado, tendo participado de programas de treinamento e desenvolvimento organizacional para empresas do porte da Femsa Coca-Cola, Ale Combustíveis, Holcim Cimentos, Todeschini e Makro, entre outras. Gestão de Perdas e Quebras Operacionais no Varejo - Mario Duarte (Etna) Palestra 9/08/2010, das 20h às 21h30min Workshop 9/08/2010, das 14h às 17h - Mario Duarte - Engenheiro, pós-graduado em Administração, MBA Executivo Internacional, especializações em Logística, Finanças e Varejo. Consultor e palestrante sobre Varejo e Operações, professor convidado da ESPM, Apas, AGAS e do Centro de Excelência HP em RFID. Autor de artigos sobre varejo, prevenção de perdas, relacionamento indústria e varejo, inovação e sobre a tecnologia RFID. Neoconsumidor – GS&MD Palestra – 13/09/2010, das 20h às 21h30min - Guilherme Baldacci - Sócio-Diretor da GS&MD Gouvêa de Souza, especializado em Consultoria Estratégica em Desenvolvimento Organizacional, Recursos Humanos e Treinamento para empresas de varejo e serviços dos mais variados segmentos e portes. É palestrante renomado, tendo participado de programas de treinamento e desenvolvimento organizacional para empresas como Vivo, Saraiva, Holcim Cimentos, Todeschini, Grupo Pão de Açúcar, Wal Mart, entre outras. *Mais informações na Faculdade Senac Blumenau, pelo telefone (47) 3035-9999 ou marketing.blu@sc.senac.br



MEMÓRIA

Copa do Mundo Divulgação

A história das cinco conquistas brasileiras em Copas do Mundo, demonstrada durante o campeonato mundial em uma exposição no Shopping Neumarkt, em Blumenau, mostra a trajetória das equipes do Brasil campeãs em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. O material que originou a exposição faz parte de um acervo particular do engenheiro Luiz Henrique Reis Pfau e parte foi pesquisada no Arquivo Histórico José Ferreira da Silva. São fotos e textos publicados em periódicos de circulação local, estadual e nacional. “O destaque são os registros de jornais e revistas que não existem mais, como os jornais Cidade de Blumenau e A Nação, e revistas como O Cruzeiro e Fatos & Fotos”, afirma José Geraldo Reis Pfau, responsável pela exposição. Na edição 29 do Jornal A Cidade de Blumenau, de 6 se julho de 1958, a principal manchete diz “BRASIL!, BRASIL!, BRASIL! TUA GLÓRIA É LUTAR! - A COPA É NOSSA! Vitória da fibra e da disciplina – o povo recebeu de braços abertos os campeões do mundo, de fato e de direito! Nunca houve tantas lágrimas por causa de uma alegria. Blumenau comemorou, entusiasti46

camente, a conquista da Copa do Mundo! Verdadeira apoteose constituiu o desfile da vitória em que o povo teve a oportunidade de dar uma viva demonstração de civismo – público incalculável nunca visto em outras épocas. Blumenau viveu, sem dúvida algu-

Nunca houve tantas lágrimas por causa de uma alegria. Blumenau comemorou, entusiasmada, a conquista da Copa do Mundo ma, um de seus mais gloriosos dias festivos, como até então não se registrou. A alma do seu povo vibrou intensamente homenageando os Campeões do Mundo, nós, os brasileiros! As artérias da cidade ganharam um colorido diferente com o desfile monstro, culminado com vários discursos alusivos ao feito. Foi, verdadeiramente, uma

apoteose o que se presenciou na bela tarde de quarta feira, última”. Já o Jornal Lume, edição 65, de 3 julho de 1958, na principal manchete diz: “Blumenau festejou o brilhante feito do Brasil no Campeonato Mundial de Futebol... Desfilou pela principal rua da cidade imenso cortejo formado pelas principais associações esportivas e o povo em geral. Falando na Praça Dr. Blumenau, o Dr. Luiz Stotz, Dr. Arnaldo Martins Xavier, presidente da LBF, e Dr. Marcílio João da Silva Medeiros, juiz de Direito da Comarca, todos exaltando o grande feito dos esportistas brasileiros em gramados europeus...”. No bi-campeonato mundial do Brasil, o Jornal A Nação, edição 16, de 19 de junho de 1962, na sua principal manchete estampa: “SALVE OS BI-CAMPEÕES DO MUNDO - Em jornada das mais brilhantes, a seleção do Brasil conquistou almejado título de bicampeã do mundo. Vibra a cidade com a vitória. A cidade parou domingo para acompanhar o desenrolar do jogo entre tchecos e brasileiros. Quando o apito marcou o final da disputa com a vitória do Brasil por 4 x 2, o regozijo chegou às raias do delírio, tomou conta da população. Fogos estouravam em todos os cantos e do alto dos edifícios, traçando no espaço uma estranha paisagem, lembrando uma revoada de pássaros, em fundo de céu sem nuvens, começaram a cair confetes rasgados enquanto, em baixo, nas ruas, de repente cheias e de agitada animação, os que nunca haviam se conhecido se abraçavam e se felicitavam” . No tri-campeonato, o Jornal A Nação, edição 492, de 22 de junho de 1970 destacou: “Ninguém pode com o BRASIL na bola: COPA Jules Rimet nossa pra sempre. Os blumenauenses não se contiveram terminado o match da goleada brasileira, saíram às ruas para comemorar ruidosamente a gloriosa campanha de nossa seleção no México”. Nos anos de 1994 e 2002, o destaque ficou registrado pelo Jornal de Santa Catarina, que exaltou as vitórias do Brasil no tetra e no pentacampeonato. Este resgate histórico transformado em exposição é uma realização da CDL, do Sindilojas e do Shopping Neumarkt, com apoio da MIX Comunicação Visual, produção e pesquisa da Pfau Comunicação.




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