Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 60

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Ano 6 nº 60 ABRIL 2012 R$ 8,90

típico sabor catarinense Da Laranjinha, criada em 1925, Bebidas Max Wilhelm desenvolveu linha de refrigerantes que inclui águas saborizadas e energético

O empresário Otávio Greuel acaba de lançar o primeiro refrigerante de fibras vegetais do Brasil

trabalho: SINDILOJAS e Sinduscon oferecem serviços de saúde e segurança ocupacional




1° Ofício de Registro de imóveis, comarca de Blumenau, sob a matrícula número R5-38.055


Imagens meramentre ilustrativa.

Vendas

Informaçþes e vendas: www.imoveispremium.com


EDITORIAL

CDL Blumenau: central de soluções do comércio Arquivo Mundi Editora

A sede da CDL Blumenau, na Casa do Comércio, está à disposição dos associados para a busca de soluções

A cada ano, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau traça as metas para manter-se atualizada e alinhada com o que o comércio local espera da entidade, criada para dar suporte ao varejo. Em 2012, surge uma nova era para quem integra o grupo de associados da Câmara de Dirigentes Lojistas. A diretoria buscou no embasamento teórico uma série de ferramentas que fortalecerão a prática diária dos profissionais da CDL Blumenau. A inovação na gestão é o norte de quem compõe a diretoria da entidade. Além de buscar maneiras de estar conectada aos lojistas, oferecendo suporte 6

a questões primordiais, como análise de crédito através do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), fomento do aperfeiçoamento profissional com o amplo, qualificado e variado calendário do Centro Educacional do Varejo (CEV) e convênios nas áreas da saúde e educação, entre tantos outros, a CDL Blumenau vem tendo importantes conquistas no aspecto Central de Soluções. Essa nova característica resume a principal preocupação dos diretores: fazer com que a entidade esteja inserida na comunidade varejista de forma eficiente no desenvolvimento do varejo e no auxílio de problemas e questões que

prejudicam o andamento dos estabelecimentos instalados na sociedade. No entanto, as medidas a serem concretizadas, assim como qualquer alteração no cotidiano corporativo, não serão realizadas de imediato. Por isso, acreditamos que, a cada mês, fecharemos um importante ciclo na implementação de uma CDL ainda mais participativa e pronta para a realidade do comércio que se reinventa com velocidade impressionante e de acordo com consumidores ainda mais exigentes. Paulo Cesar Lopes Presidente da CDL



SUMÁRIO

Divulgação

PRESIDENTE DA HWK FALA DA RELAÇÃO BRASIL-ALEMANHA Heinrich Traublinger esteve em SC para celebrar 20 anos de cooperação com ACIs do Vale

Daniel Zimmermann

Banco de imagens

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saúde e segurança no trabalho têm apoio de entidades Sindicatos patronais, como SINDILOJAS e Sinduscon, oferecem serviço às empresas associadas

18 Clóvis Tavares abre Ciclo de Palestras da CDL 26 Câmara da Mulher homenageia personalidades 30 Cortella fala sobre desafios e oportunidades 32 Núcleo da Furb prioriza a inovação tecnológica 36 Artigo

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JOCLAMAR BUSCA A EXCELÊNCIA EM SOLUÇÕES ELÉTRICAS

Empresa fundada em 1992 projeta nova sede, às margens da BR-470, com 12 mil m² de área construída

38 Acib é notícia 40 CDL é notícia 42 Intersindical é notícia 44 SINDILOJAS é notícia 46 Memória

EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos / Palavra Escrita- Ltda. ME - sidnei@mundieditora.com.br REPORTAGENS Cleiton Schlindwein, Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira e Iuri Kindler GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO Lucas Gonçalves - lucas@mundieditora.com.br DIAGRAMAÇÃO Adriana Baier e Tiago de Jesus CAPA / Foto: Ivan Schulze/Fole Studio - Arte: Tiago de Jesus EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. ME- danielle@mundieditora.com.br GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 GERENTE COMERCIAL GERAL Cleomar Debarba - 47 3036.5659 DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA empresario@mundieditora.com.br

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Conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann CDL: Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Carlos Jacques Dressler e Ana Paula Ruschel Intersindical: Hans Heinrich Bethe, Leomir Minozzo e Emil Chartouni Neto SINDILOJAS: Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodrigues e Juliana Pfau Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs TIRAGEM 4.000 exemplares

TIRAGEM VIRTUAL 50.000


Daniel Zimmermann

MAX WILHELM ALIA TRADIÇÃO EM REFRIGERANTES COM NOVOS SABORES A Laranjinha, que remete à infância de muita gente, ganha a companhia do primeiro refrigerante à base de fibras vegetais fabricado no Brasil

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-909 Blumenau – SC 47 3326.1230

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau-SC 47 3221 5750

www.acib.net

www.cdlblumenau.com.br

www.sindilojasblumenau.com.br

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Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932 www.intersindicalpatronal.com.br

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Entrevista

“O que vocês ainda precisam da Alemanha?” Eduardo Sofiati

Heinrich

Traublinger

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Em fevereiro, o presidente da Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera (HWK) veio ao Brasil e visitou as associações empresariais de Blumenau, Brusque e Joinville. Heinrich Traublinger, além de presidir a câmara, é membro do Parlamento alemão. Ele está há 18 anos à frente da HWK e na política desde 1964. 2012 marca os 20 anos de parceria entre a câmara alemã e as associações empresariais do Brasil. Traublinger é grande defensor do intercâmbio de profissionais e também de parcerias entre empresas dos dois países. Em entrevista para a Revista Empresário, o líder empresarial e político falou sobre como o Brasil pode conquistar novas oportunidades de negócios.


Revista Empresário: Qual o objetivo de sua visita às associações empresariais de Blumenau, Brusque e Joinville? Heinrich Traublinger: Na verdade, respondi ao convite feito pela Fundação Empreender para a comemoração dos 20 anos de parceria entre as entidades. Estou gostando muito da visita. Não há grandes surpresas, pois tenho sempre acompanhado o que se passa por aqui, durante todos estes anos, com visitas, missões empresariais e participação em feiras. Digamos que sempre vejo coisas boas daqui. RE: Como o senhor vê o desenvolvimento do programa de Núcleos Setoriais nas associações empresariais, que completa 20 anos em 2012? Porque empresas, muitas vezes concorrentes, devem unir-se em núcleos? Traublinger: A importância disso tem muito a ver com gestão. Empresas que por vezes não conseguem se desenvolver em algo, precisam, sim, se unir e ter uma evolução mais rápida com exemplos tirados de outras empresas. Hora concorrentes, hora parceiras. Algumas coisas ficam mais fáceis se concorrentes se apoiam e esses núcleos ajudam nas facetas, tanto administrativas quanto na representatividade no cenário político. Um exemplo bem importante e perceptível atualmente é que, há 30 anos, uma empresa não ficava próxima da concorrente em feiras e era inadmissível uma aproximação. Hoje, todos ficam o mais próximo possível. Para todos, isso agrega valor e gera facilidades aos clientes. Surgiu um novo pensamento com a criação dos núcleos, pois é possível, sim, estar com os concorrentes e discutir o mercado para todos.

RE: Existem semelhanças entre o movimento associativista da Alemanha e do Brasil? Quais as principais diferenças? Traublinger: A diferença é que, na Alemanha, as câmaras de arte e ofício e as câmaras de comércio são garantidas por lei e a participação também é obrigatória. Elas devem existir e devem ser participativas. Com isso, o pagamento é compulsório e oferecemos tudo o que possa ser oferecido aos associados. Aqui, é um voluntariado. Só participa quem quer e as associações precisam conquistar clientes. Nem sempre é uma tarefa fácil.

Algumas coisas ficam mais fáceis se concorrentes se apoiam e esses núcleos ajudam nas facetas, tanto administrativas quanto na representatividade no cenário político RE: Qual a origem da parceria da HWK com as associações empresariais de Santa Catarina? Traublinger: Na verdade, a Alemanha trabalha com uma cooperação econômica desde 1982. Primeiro, foram os países como Eslovênia, Croácia e Hungria, durante a unificação da Alemanha, para o melhoramento das relações. Depois, houve um trabalho parecido com países em desenvolvimento. O envolvimento com Santa Catarina, especificando Joinville, Brusque e Blumenau, se deu em 1991 com o modelo de consultoria grupal, com os Núcleos Setoriais, que hoje é referência não só aqui.

RE: Qual a situação, hoje, da cooperação entre a HWK e as associações empresariais brasileiras? O que teremos pela frente? Traublinger: O motivo dessa visita foi fortalecer ainda mais as relações entre as associações daqui e a HWK. A Alemanha já colocou muito dinheiro nesse projeto e, agora, achamos que é possível que vocês possam caminhar com as próprias pernas e, por outro lado, não temos mais aporte financeiro para colocar. Mas a parceria deve ser contínua e ajudaremos economicamente e não mais financeiramente. Visitas, estudos e estágios que são feitos lá, serão mantidos e nós continuaremos articulando isso com o governo Alemão. O pleito da Fundação Empreender agora são os estágios. Ou trazemos nossos mestres para ministrar aos grupos aqui, ou abrimos as portas aos estágios lá. Isso é a evolução de um trabalho que tem dado muito certo. Outra vertente é a geração de negócios. Nós recebemos pessoas que vão à Alemanha, se deslumbram e voltam sem firmar negócios. Precisamos que este relacionamento gere negócio, mesmo sabendo que isso não é em um estalar de dedos. É claro que é preciso que aqui seja avaliada a capacidade de atender o mercado, mas a Alemanha está aberta para que haja evolução e isso aconteça. RE: Aqui costuma haver uma resistência ao fato de presidentes de associações empresariais se lançarem a cargos públicos? O senhor, por outro lado, é deputado pela Baviera. Até que ponto essa relação ajuda ou atrapalha? Traublinger: Temos como um dos pilares da HWK a participação política. São 37 anos que tenho de vida pública ao mesmo tempo dirigindo a própria empresa e há 18 anos comandando a HWK. 11


ENTREVISTA

Eduardo Sofiati

Não há nada de negativo nisso, pois uma coisa tem a ver com a outra. Levando isso em conta, os políticos pouco podem fazer se os empresários não contribuem com a política. Não há como eles darem os retornos exatos sem que os empresários mostrem o que querem. RE: O senhor conhece o funcionamento dos parlamentos brasileiros? Quais as diferenças entre as casas legislativas daqui e da Alemanha? Traublinger: Não é minha função avaliar a estrutura política brasileira. Mas fui político profissional durante 22 anos e isso só foi possível porque avaliei que era apto. É preciso que a pessoa avalie se está apta a participar da vida política. Sempre digo que se o empresário se dedicar somente ao negócio próprio, a coisa até vai. Porém, são os políticos que decidem o futuro do negócio e é im12

portante que você, dono do seu negócio, esteja na política. RE: Como o senhor vê a crise europeia? O que a HWK tem feito para minimizar os efeitos sobre as pequenas empresas ligadas à entidade? Traublinger: Na realidade, houve uma crise em 2010 e 2011. Mas, ainda em 2011, a economia cresceu 5% líquido. Existe otimismo das pequenas e médias empresas para este ano e elas estão certas do crescimento. A palavra crise soa estranha para a Alemanha, já que ela foi externa e não interna. Mas, durante a crise, as empresas se apoiam a consultores que, neste momento, ditam as saídas. Há ainda os bancos, formados pelas empresas associadas, que fornecem recursos para que seja possível avançar durante a crise. Na época, por exemplo, foram disponibilizados € 2 bilhões e 70% desse dinheiro foi utilizado por pequenas e médias empresas.

RE: Como atrair investimentos alemães para Santa Catarina, aproveitando o crescimento econômico do Brasil e o momento favorável, com Copa do Mundo e Jogos Olímpicos? Como os empresários alemães veem o Brasil atualmente? Traublinger: Quem precisa decidir o que se quer são vocês. Alguém só virá buscar aqui algo que não pode fazer na própria empresa ou, se aqui, realmente, forem disponibilizados atrativos. Cito como exemplo a Carolina do Sul, no EUA, que atraiu a fábrica da BMW e ainda os sistemistas. Esses fornecedores acabaram vendo as mesmas novas possibilidades que a empresa automobilística. Mas o negócio só é dado como certo quando avaliado o conjunto. Se há terreno, se há mão de obra, se há capacitação e, claro, se há mercado. Então, podemos dizer que o País deve oferecer geração de mercado ao produto das empresas estrangeiras.


Eu, particularmente, estou surpreso ao vir aqui e me pergunto o que vocês ainda precisam da Alemanha? Parece que vocês já possuem tudo. Temos ainda o inverso, com empresas brasileiras que possam investir na Bavária, por exemplo. É preciso pensar no que oferecer. É preciso atrativos. RE: Qual a estrutura da HWK, que serviços oferece aos associados e quantos associados tem? Traublinger: Temos 77 mil associados que têm à disposição um espectro muito grande de produtos e serviços. Há muita capacitação. Temos consultorias de todos os tipos e áreas. Além da nossa força e representatividade, no meio político, que é bastante forte. RE: Quanto tempo o senhor está no movimento associativista e quanto tempo como presidente da HWK. Quais as principais conquistas neste período?

Traublinger: Sempre trabalhei na área política levando a todos a importância das associações. Sou um lobista e uma das grandes conquistas é que, hoje, todos os mestres

É preciso que a pessoa avalie se está apta a participar da vida política. Digo que se o empresário se dedicar somente ao negócio, a coisa até vai. Porém, são os políticos que decidem o futuro do negócio formados pela HWK possuem livre acesso a qualquer universidade, sem prestação de provas ou aná-

lise capacitadora. Agora, o objetivo que tenho é a especialização de administradores para a gestão de novos médios e pequenos negócios, diferente de antes, quando o foco era a capacitação de profissionais administradores para o trabalho em grandes corporações. Queremos jovens líderes para que façam surgir novos negócios. RE: Que recado o senhor pode deixar a empresários e líderes de associações empresariais do Brasil? Traublinger: Que participem da força associativista. É necessário comparar-se a empresas do mesmo tamanho e não ter a base nas empresas maiores. Ter o foco no negócio e participar sempre. É isso que torna as empresas um sucesso. E a receita correta mostra estes vintes anos de trabalho conjunto entre a HWK e as associações empresariais aqui da região.


Capa

Fotos Daniel Zimmermann

Sabor

original

Uma marca tradicional e reconhecida no mercado de bebidas. Assim é a Bebidas Max Wilhelm, a primeira fábrica no Brasil a produzir industrialmente refrigerantes à base de laranja. A Laranjinha Max está entre os refrigerantes mais consumidos em Santa Catarina. O refrigerante Laranjinha foi criado pelo fundador da empresa, Max Wilhelm, em 1925, e é o grande destaque da fábrica. “A população catarinense tem um carinho especial por esse sabor, é uma peculiaridade do Estado. Esse refrigerante é diferente dos outros de laranja tradicional, pois, além de ter uma cor mais amarelada, o gosto também é mais suave, o que faz grande sucesso com o público infantil”, destaca o diretor Otávio Greuel (foto ao lado). Buscando agradar todos os gostos, a empresa ainda trabalha com outros 10 sabores de refrigerantes, entre os quais estão os tradicionais cola e guaraná, e outros nem tão tradicionais assim, como framboesa, maçã e melancia. Esses e os demais produtos são distribuídos em todo o Estado. “Nossa fábrica é baseada em tradição e qualidade e já faz parte da cultura de Santa Catarina”, destaca Greuel. Seguindo a tendência do mercado, em 2009, a Bebidas Max Wilhelm lançou novos produtos: a água saborizada Ah!Max. A bebida já é conhecida dos consumidores e vem nos sabores limão, soda e limão com menta. O crescimento, em 2009, foi grande. No mesmo ano, a empresa passou a produzir para outras marcas de bebidas. Hoje, além dos próprios produtos, a Max Wilhelm produz mais sete marcas de energéticos e outras de refrigerantes. Para dar conta de tantos produtos, a fábrica tem capacidade instalada para 250 mil pacotes de refrigerante ou energético por mês. De acordo com o diretor, a produção varia muito, de acordo com a estação do ano. No Inverno, por exemplo, pode diminuir até 40% em relação ao Verão. O início do ano é a melhor época. Segundo Greuel, em 2012, a produção está crescendo. Os meses de janeiro e fevereiro superaram as vendas do mesmo período do ano passado. “Este Verão foi muito bom para nós, chegamos quase ao pico de nossa produção”, ressalta. 14


Durante o Verão 2011/2012, a produção da empresa quase alcançou a capacidade total instalada

Único no Brasil Para diferenciar-se das demais empresas de refrigerantes, a Max Wilhelm está sempre à procura de novos produtos. A última novidade foi lançada em fevereiro: o Body Light. Trata-se de um refrigerante com fibra vegetal. De acordo com o diretor, esse novo refrigerante ajuda a manter o organismo em forma, uma vez que não tem calorias e proporciona uma sensação de saciedade. Um dos objetivos da empresa ao lançar o novo produto é mostrar que as indústrias alimentícias e de bebidas têm a responsabilidade de ajudar a população a controlar e reduzir a obesidade. “A fibra presente no Body Light tem o objetivo de satisfazer. Ela sustenta e, por isso, as pessoas acabam comendo menos, o que auxilia no controle do peso. Além disso, também ajuda a prevenir doenças do coração, reduz o colesterol ruim e ajuda a melhorar o funcio-

namento do intestino”, ressalta Greuel. Todas essas informações foram coletadas durante os dois anos de pesquisa que a empresa desenvolveu em parceria com pesquisadores chilenos. No Brasil, a Max Wilhelm é a primeira a produzir esse produto. “Existem poucos refrigerantes à base de fibras no mundo. Antes, esse tipo de produto era produzido somente no Chile. Agora, resolvemos trazer a novidade para o Brasil”, destaca o diretor. O Body Light já foi lançado no mercado e, diferente dos demais produtos da empresa, será distribuído em todo o País. “Queremos divulgar o Body Light para o Brasil todo. Como um produto funcional e único, temos a obrigação de levá-lo para todas as pessoas”, afirma Greuel.

Reserva florestal Para garantir a qualidade da água utilizada na produção e também contribuir com o meio ambiente, a empresa mantém uma área de aproximadamente 300 mil metros quadrados de preservação de Mata Atlântica. De área construída, são cerca de 5 mil metros quadrados.

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Capa

Desde 1925 Os primeiros passos da empresa começaram ainda em 1923, quando o jovem alemão Moritz Max Wilhelm desembarcou no Porto de São Francisco do Sul. O futuro fundador da empresa começou a trabalhar em uma pequena fábrica de bebidas gaseificadas, em Jaraguá do Sul. Como tinha pouco interesse em continuar investindo no ramo, em 1925, o proprietário da fábrica Johanes Theodoro Tiedke resolveu vendê-la para Max. Nascia ali a Bebidas Max Wilhelm. Com o novo refrigerante à base de laranja, a famosa Laranjinha, e os demais sabores criados por Max, a fábrica conquistava cada vez mais comerciantes e consumidores em todas as regiões do Estado. Em 1977, a família Wilhelm vendeu a empresa a um grupo de investidores. Dois anos depois, Werner Greuel, pai de Otávio, comprou a Be-

bidas Max Wilhelm e deu início a um novo ciclo. “Desde 1979, estamos à frente da empresa cuidando da parte executiva”, destaca o diretor. Com grande crescimento, em 1981 foi inaugurada uma nova unidade produtora, em São José, na Grande Florianópolis. No mesmo ano, a Bebidas Max Wilhelm se tornou a primeira franquia de refrigerante Brahma no Brasil e, posteriormente, foi credenciada pela multinacional Pepsi Cola. Com o término dos contratos de

Perfil Razão Social: Bebidas Max Wilhelm Ltda. Fundação: 1925 Fundador: Moritz Max Wilhelm Nº de colaboradores: 90 Sede: Rua Wilhelm Knaesel Senior, 334, Itoupava Central – Blumenau – SC www.maxwilhelm.com.br www.bodylight.com.br

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franquia, 10 anos depois, a empresa concentrou as unidades produtoras em Blumenau. A partir daí, mudou totalmente a forma de produção e passou a investir nos produtos próprios, desenvolvendo novos sabores e ampliando as opções disponíveis no mercado. “Esse fato foi um divisor de águas na Max Wilhelm. Tivemos que fazer uma reengenharia na empresa para que pudéssemos concentrar aqui toda a produção e investir na marca Max”, destaca Greuel.


Fotos Daniel Zimmermann

A Laranjinha foi criada por Moritz Max Wilhelm em 1925

Marcas Produto: Max Refrigerantes Sabores: cola, framboesa, guaraná, guaraná zero, laranja, laranjinha, laranjinha light, limão, maçã, melancia e uva Produto: Ah!Max – água saborizada Sabores: limão, soda e limão com menta Produto: Body Light – refrigerante à base de fibras vegetais Sabores: limão e uva Produto: Max Mineral Sabores: água mineral


QUALIFICAÇÃO

Clóvis Tavares

abre o ciclo de palestras

Durante a palestra, o público fará parte de um espetáculo mágico e musical, em que o palestrante transmitirá conceitos de forma leve e descontraída. Segundo Clóvis, o espetáculo foi criado para mostrar às pessoas que elas são capazes de fazer algo diferente e encontrar uma solução que ninguém viu. Por isso, a palestra é bastante prática e mostra exemplos do dia a dia na administração de uma empresa e da infraestrutura. “Nessas áreas, é possível criar, inovar, aumentar a rentabilidade e a qualidade de vida das pessoas”, garante o palestrante. No decorrer da apresentação, as

pessoas são sorteadas para subirem no palco para participarem de alguns tópicos abordados, como associativismo e como vencer desafios. “É importante mostrar o espírito cooperativista e associativista dentro das empresas. Assim, os funcionários se comprometem uns com os outros e se sentem donos do negócio, fazendo com que o cliente sinta que está comprando no melhor lugar”, explica. A proposta do palestrante é fazer com que as pessoas sintam emoções, surpresas e impactos e sejam incentivadas a mudar e a buscar novas opções para poder crescer pessoal e profissionalmente. Formado em Propaganda e Publicidade pela Universidade Anhembi-Morumbi, de São Paulo, Clovis Tavares especializou-se em Advanced Marketing pela StateUniversityof New York, nos Estados Unidos. É o único brasileiro a conquistar quatro prêmios Top de Marketing concedidos pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), por combinar marketing com mágica. Foi eleito também um dos cinco melhores palestrantes da atualidade pelas revistas Veja e Vida Executiva.

Serviço Palestra :‘O poder de transformar desafios em oportunidades’, com Clóvis Tavares Data: 23 de abril Hora: 20h Local: Teatro Carlos Gomes (auditório principal) Ingresso: Associados CDL: R$ 55,00 (até 11/04) e R$ 60,00 Ingresso normal: R$ 70,00 (até 11/04) e R$ 75,00

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Divulgação

Inovação na gestão, adaptação às mudanças, flexibilidade, planejamento dinâmico, espírito empreendedor, reciclagem de ideias, qualidade no atendimento, criação de oportunidades e foco no cliente. Esses são alguns dos temas que Clovis Tavares abordará na palestra ‘O poder de transformar desafios em oportunidades’, marcada para 23 de abril, às 20h, no auditório principal do Teatro Carlos Gomes.

Clóvis Tavares

Tavares publicou sete livros sobre vendas, liderança, inovação, gestão e marketing e escreve artigos para grandes sites, revistas e jornais. Também é considerado um dos maiores mágicos do Brasil, com 35 anos de experiência. O Ciclo de Palestras tem apoio do Shoppimg Park Europeu.


Ciclo de palestras Além da palestra de Clovis Tavares, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau, através do Centro de Educação do Varejo (CEV), que comemora 10 anos de atuação, trará mais três palestrantes para ajudar na qualificação profissional do setor e de toda a comunidade interessada. Sob a inspiração do filme ‘Tropa de Elite’, em 26 de junho, o ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Rodrigo Pimentel, propõe estabelecer a relação entre a realidade do Bope, das empresas e de atividades do mundo corporativo. Atualmente, Pimentel é analista de segurança pública da Rede Globo. No dia 21 de agosto, será realizada a palestra ‘Toda a empresa deve produzir dinheiro’, com Gustavo Cerbasi, eleito pela Revista Época um dos 100 brasilei-

ros mais influentes em 2009. Nuno Cobra, ex-preparador de atletas famosos, como os pilotos Ayrton Senna (por mais de 10 anos), Mika Hakkinen, Rubens Barrichello, Gil de Ferran e Christian Fittipaldi, e os tenistas Jaime Oncins e Cassio Motta, e de empresários como Abílio Diniz, Sergio Machline, André Lara Rezende, Paiva Neto

e outros, fecha o calendário do Ciclo de Palestras, em 12 de novembro. “Montamos uma programação que busca qualificar ainda mais não só o comércio, mas todos os setores econômicos de Blumenau. Esperamos que o público prestigie e participe”, afirma o presidente da CDL Blumenau, Paulo Cesar Lopes.

ciclo de palestras 23/4 – ‘O poder de transformar desafios em oportunidades’, com Clovis Tavares 26/6 – ‘Construindo uma Tropa de Elite’, Rodrigo Pimentel 21/8 – ‘Toda a empresa deve produzir dinheiro’, com Gustavo Cerbasi 12/9 – ‘Trabalhando a motivação para potencializar resultados’, com Nuno Cobra

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Blujet: qualidade a serviço do cliente Empresa é referência na produção de cartuchos, toners e soluções em impressão Qualidade, alta tecnologia e suporte total ao cliente fazem da Blujet referência no setor de produção de toners e cartuchos. Atualmente, a empresa também é destaque por ser a principal fornecedora de soluções em impressão. A Blujet foi fundada em 2007, com o objetivo de atender a uma demanda do mercado de cartuchos e toners. Ao perceber essa lacuna, Maurício Schlosser e Maycon Schlosser, que trabalhavam com informática, começaram paralelamente a desenvolver produtos diferenciados com a qualidade dos originais e preço próximo ao dos produtos remanufaturados/reciclados. “Desde o começo, prezamos por qualidade e pelo uso de equipamentos com o máximo de tecnologia possível”, revela Maurício Schlosser. Com o crescimento gradual do negócio, a empresa de informática foi vendida e os irmãos passaram a se dedicar integralmente à Blujet. A partir daí, o leque de serviços foi ampliado. Hoje, oferece também: comodato de impressora, impressão de documentos, consultoria e gerenciamento. No mês de fevereiro, a empresa completou cinco anos e tem planos de crescer ainda mais, sempre de forma sustentável. Os proprietários têm a ambição de ampliar o número de lojas próprias e talvez criar franquias. As mudanças do mercado são acompanhadas pela Blujet, que só disponibiliza um serviço ou produto após realizar vários testes e ter a aprovação do setor de qualidade da empresa. Uma tendência atual, o outsourcing de impressão é realizado pela Blujet há dois anos, atendendo a grandes empresas. “Fazemos um projeto da quantidade de impressoras que o cliente necessita. Toda parte de manutenção e investimento é feita pela Blujet. O cliente paga somente as impressões”, descreve Maurício. A empresa, que iniciou com três funcionários, possui hoje 20 colaboradores. De 2010 para 2011, cresceu em torno de 60%, com base na fidelização de clientes. A Blujet atende o Vale do Itajaí, Alto Vale e Litoral catarinense e, para chegar mais facilmente ao cliente, possui alguns pontos de revenda.

www.blujet.com.br

Respeito ao meio ambiente Os produtos Blujet seguem com rigidez todas as normas ambientais vigentes. Possuem o selo da Faema e todo tratamento de resíduos gerados pelos processos é efetuado por empresas e profissionais qualificados, oferecendo laudos técnicos que comprovam o tratamento. A empresa mantém duas áreas de preservação contratadas, uma de mata nativa e outra de floresta plantada com total preservação. Essas áreas somadas chegam a 15 hectares, eliminando, assim, o carbono emitido por todo processo, da produção até a entrega do produto. “Somos uma empresa ambientalmente correta que segue à risca todas as leis e obrigações ambientais. Temos a consciência e satisfação de fazer o que estiver ao nosso alcance, em prol do meio ambiente”, declara.


Informe Publicitário Tecnologia e mão de obra qualificada A busca pela evolução dos produtos e pioneirismo no desenvolvimento de soluções é constante. Os proprietários participam anualmente de feiras diversas que possam vir a acrescentar algo de novo para a empresa. A Blujet trabalha com suprimentos importados, como tintas, toners, componentes eletrônicos e mecânicos, adquiridos para servir de matéria-prima para o produto final. Também dispõe de estrutura para realizar testes que simulam, de maneira real, o uso do produto no cliente. A medida reduz consideravelmente defeitos de fabricação. “Com um complexo produtivo moderno, profissionais qualificados que utilizam métodos inovadores e próprios da Blujet, produzimos cartuchos e toners reutilizando somente carcaças plásticas vazias. O restante dos componentes, substituímos por novos, o que gera ao final do processo produtivo suprimentos praticamente novos”, explica Maurício. A empresa também investe constantemente em pesquisa e treinamento interno de funcionários. Todas as normas impostas pelo INMETRO são respeitadas e o processo de fabricação é supervisionado por um profissional qualificado, treinado nas melhores escolas do País.

Outro diferencial é a forma de atendimento, com atenção voltada à pós-venda. A empresa preza pela entrega rápida dos pedidos efetuados e todos os profissionais que levam o produto ao cliente têm conhecimento técnico para resolver pequenos problemas de imediato, se necessário. A Blujet ainda dispõe de técnicos para prestar serviços rápidos de configuração, limpeza preventiva/corretiva, readequação de local dos equipamentos e até pequenas manutenções, sem custo ao cliente. Ao receber um cartucho, a empresa não se limita apenas a colocar tinta. As peças são verificadas e, quando necessário, é realizada a reposição para que o produto funcione perfeitamente. “É um compromisso da empresa com a qualidade”, diz Maurício. Além disso, consultores especializados em projetos de pequena e grande complexidade avaliam a melhor solução em impressão para os clientes, sem custos adicionais, oferecendo propostas de migração e adaptação que trazem vantagens financeiras e operacionais aos clientes. “Isso deixa os clientes seguros, pois, se necessitarem de suporte, basta comunicar à empresa e serão atendidos com muita agilidade. Nossa intenção é sempre prestar um serviço acima da expectativa. Com um ótimo produto e um excelente atendimento, conseguimos fidelizar nosso cliente”, ressalta Maurício.

ONDE ENCONTRAR - PONTOS DE REVENDA Blumenau: - Circuito Info: Rua Amazonas, 4155 - Garcia - Blunet Soluções: Rua Julio Michel, 550 - Itoupava Norte - Serv Blu Informática: Rua Engenheiro Paul Werner, 402 - Itoupava Seca Ilhota: - Suporte.com Informática: Rua 21 de Junho, 99 - Centro Indaial: - Action Informática: Rua Chile, 68 - Nações Pomerode - Moas Informática: Rua XV de Novembro, 409 - Centro

Rua Engenheiro Odebrecht, 451 - Garcia - 89020-000 Blumenau - Santa Catarina - 47 3329.5404 | blujet@blujet.com.br


Saúde ocupacional

Segurança e saúde

no trabalho é lei

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Jony Reus Keppen, da Servmed Arquivo Mundi Editora

Além de cumprir a lei, empresas que adotam boas práticas de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) aumentam a receita final. Investindo no trabalhador, a empresa fortalece a imagem perante o público consumidor, aumenta a produtividade e reduz gastos que poderiam surgir com acidentes e doenças ocasionadas pelo trabalho. De acordo com dados do Anuário Estatístico da Previdência Social, o Brasil ocupa o nono lugar no ranking mundial de acidentes laborais. Para reduzir, a melhor alternativa é trazer qualidade de vida para dentro das empresas. Foi pensando nisso que o SINDILOJAS estabeleceu convênio com a Servmed, empresa especializada em saúde ocupacional. Com a parceria iniciada em 2004, o sindicato conquistou condições especiais de comercialização dos serviços da Servmed que, além de preços reduzidos, possibilita às empresas associadas o acesso a todas as soluções nesse segmento. “Isso não apenas faz com que a legislação seja cumprida, mas resulta em melhoria das condições de trabalho dos colaboradores, seja em termos de saúde ou de segurança”, destaca o coordenador comercial da Servmed, Jony Reus Keppen. Entre os principais serviços, a empresa emite laudos de saúde ocupacional, como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). E faz o preenchimento do Perfil Profissio-

gráfico Previdenciário (PPP). “Hoje, existem 34 normas regulamentadoras para exercer o auxílio profissional, cuja observância é obrigatória para todas as empresas que admitam funcionários. O PPRA e o PCMSO representam as normas NR 09 e 07, que devem ser articuladas com todas as demais”. A prestadora ministra palestras nas empresas associadas ao SINDILOJAS, quando são discutidos assuntos como o alcoolismo, tabagismo, primeiros socorros, entre outros. Também promove cursos para formar ‘Designados’, no caso de empresas que estejam desobrigadas de constituir a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Essa comissão é responsável por prevenir e tratar os acidentes em ambientes de trabalho e todos os aspectos que afetam a saúde e a segurança do trabalhador.

Daniel Zimmermann

A qualidade de trabalho é um fator determinante para qualquer empresa. Ambientes seguros e saudáveis proporcionam ao trabalhador condições que beneficiam a prática profissional diária e, assim, contribuem com a satisfação dos colaboradores, com a produtividade, com a lucrabilidade e a boa imagem da empresa.

Bons ambientes de trabalho, com segurança e conforto, ajudam no bom desempenho da equipe e melhoram a imagem da empresa


Eduardo Sofiati

Cuidando das empresas O Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon) também mostra a importância de cuidar dos trabalhadores. Devido à carência que esse setor da indústria apresentava na área, em 1994 foi criado o Serviço Social da Indústria de Construção (Seconci), que busca suprir a necessidade. O Seconci é referência no setor e disponibiliza aos associados vários serviços, entre os quais estão medicina ocupacional, segurança do trabalho, assessoria às empresas para que elas cumpram as exigências do Ministério do Trabalho, entre outros. O Seconci é uma associação civil financiada e gerenciada pelos próprios empresários da construção. Através da contribuição mensal de 1% sobre a folha de pagamento, as empresas oferecem assistência social, atividades educativas, de promoção

da saúde e prevenção de doenças. “Investir em saúde e segurança significa reduzir custos e proporcionar aos trabalhadores melhores condições de vida e de trabalho. Através desse investimento, há a diminuição do número de acidentes nos ambientes de trabalho e de doenças ocupacionais. O trabalhador ganha através de melhor qualidade de vida e as empresas melhoram a qualidade e produtividade”, afirma a diretora-administrativa do Sinduscon/Seconci, Margareth Volles. Hoje, o serviço coloca à disposição das empresas e dos trabalhadores mais de 30 mil atendimentos anuais. O Seconci oferece consultas com hora marcada de medicina assistencial, medicina ocupacional, odontologia, segurança do trabalho PCMSO e PPRA. Tudo gratuito para

Margareth Volles, do Sinduscon/Seconci

o trabalhador. O Seconci faz treinamentos, cursos e palestras, com enfoque na prevenção de doenças e acidentes que podem ocorrer em diferentes ambientes de trabalho. “Temos zelado pela integridade do trabalhador da construção e procuramos munir as empresas com informações que melhorem o desempenho social de nossas associadas”, ressalta a diretora.

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Saúde ocupacional

Serviço Social da Indústria Outro programa destaque em todo o Brasil quando o assunto é saúde e segurança do trabalhador é o do Serviço Social da Indústria (Sesi), que desenvolve consultoria e serviços próprios em Segurança e Saúde do Trabalho. O Sesi ensina as empresas a monitorarem a fábrica e a saúde dos empregados e a estarem sempre atentas a quaisquer indícios de problemas. No Sesi, as empresas também podem participar de cursos e ações que buscam auxiliar na saúde do trabalhador, como medidas de prevenção de acordo com o ramo empresarial, cursos de primeiros socorros e de formação de brigadistas da Cipa, entre outros. O Sesi também facilita para as empresas o acesso a medicamentos e à assistência médica e odontológica, oferecendo descontos aos trabalhadores. O capítulo 5 da CLT – “Da segurança e da medicina do trabalho” – é todo dedicado às normas que regem os cuidados com a saúde do trabalhador. Entre as obrigações das empresas está orientar os colaboradores e adotar medidas preventivas, oferecer equipamentos e um ambiente de trabalho adequado e facilitar a fiscalização dos órgãos responsáveis. A empresa que descumprir as ordens recebe multa de acordo com a infração.

Perigos profissionais De acordo com o Ministério do Trabalho, os perigos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos: 1 – Risco de acidente: qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e que possa afetar a integridade e o bem-estar físico e psíquico. Por exemplo: máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade e incêndio e explosão etc. 2 – Risco ergonômico: qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetado a saúde, como levantamento de peso, ritmo de trabalho excessivo, repetitividade, postura inadequada etc. 3 – Risco físico: consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, como ruído, calor, frio, pressão, umidade, vibração etc. 4 – Risco químico: consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, como poeira ou fumo; ou que, pela natureza da atividade, possam ter contato com o organismo penetrando na pele ou por ingestão. 5 – Risco biológico: são agentes de risco biológico as bactérias, parasitas, fungos, vírus, entre outros.

Mais informações SINDILOJAS Alameda Rio Branco, 165 – 2° andar – Centro – Blumenau www.sindilojasblumenau.com.br (47) 3221-5750 Servmed Alameda Rio Branco, 238 – 8º andar – Centro – Blumenau www.servmedsaude.com.br (47) 3326-1668 Acib Rua Ingo Hering, 20 – Centro – Blumenau www.acib.net (47) 3326-1230 Sinduscon/Seconci Rua Gustavo Salinger, 702 – Itoupava Seca – Blumenau www.sindusconbnu.org.br (47) 3339-9000 Sesi Blumenau Rua Itajaí, 3434 – Vorstadt – Blumenau www.sesisc.org.br (47) 3231-5200

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Dia da Mulher

Fotos Daniel Zimmermann

Câmara da Mulher Empresária homenageou 11 mulheres de destaque em diferentes áreas de atuação

Nos postos mais altos Uma data comemorada internacionalmente, fruto da batalha de um grupo de mulheres por melhores condições de trabalho, salário e, sobretudo, vida. Em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, Estados Unidos, operárias de uma fábrica de tecidos se organizaram para reivindicar, além da diminuição da carga horária, a equiparação de salários com os homens e tratamento digno no ambiente de trabalho. Os protestos geraram a resposta da fábrica com violência, quando mais de 100 mulheres foram mortas em um incêndio. A decisão de transformar essa data em um marco da luta femini26

na, homenageando as mulheres assassinadas, aconteceu somente em 1910, em uma conferência realizada na Dinamarca. Porém, o Dia Internacional da Mulher somente foi oficializado através de um decreto da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975. Galgando espaços e direitos iguais, atualmente, muitas mulheres são referência, comandando importantes organizações e ocupando cargos de alto escalão. De chefes de família à presidência de países. Segundo o censo demográfico de 2010 do IBGE, as mulheres são maioria em praticamente todos os estados brasileiros, inclusive em Santa Catarina. Estatísticas à parte, a Câmara da Mulher Empresária (CME) da Acib, que em 2012 com-

pleta 15 anos de atividades, homenageou, em evento realizado dia 8 de março, no Teatro Carlos Gomes, as mulheres que estão dispostas a fazer a diferença no mercado de trabalho e na sociedade. Entre as 11 personalidades escolhidas, quatro foram destaques regionais nas cidades onde atuam: Itajaí, Brusque, Indaial e Timbó. As outras categorias contemplam empreendedoras que atuam em Blumenau, desde as áreas da saúde, passando por políticas públicas ao setor artístico-cultural. Para a vencedora da categoria Revelação Empreendedora, Martina Rosa Fischer Dagnoni, responsável pela Construcolor Arts, a escolha como revelação foi uma surpresa muito bem recebida. A empresa,


que começou em um pequeno departamento dentro da loja Construcolor Tintas, em 1997, atualmente está em espaço próprio com mais de 200 m² de área e uma gama variada de produtos para artesanato. Atendendo também pela internet (construcolorarts.com.br), faz vendas para várias partes do País. Martina, que desempenha diversas funções no grupo Construcolor, ressalta que é muito importante gostar do que se faz para conquistar resultados positivos. Entre o que mais gosta, está o atendimento direto ao cliente. “O contato com o cliente acaba sendo a imagem da empresa”, completa a empresária. A coordenadora da CME, Eliete Maria Busarello Panini, enfatizou a competência das mulheres que a antecederam no cargo e aquelas que iniciaram a câmara. “Coordenar é um privilegio, um grande desafio e um grande aprendizado; é uma troca de experiências constante”, afirmou. Segundo ela, a CME conseguiu aproximar mais as mulheres, garantindo uma maior integração entre as 24 empresas nucleadas. A coordenadora ressaltou que, nos últimos anos, as mulheres vêm obtendo cada vez mais sucesso no meio corporativo e social e que é necessário estar focado para alcançar o objetivo desejado. “Se liderar uma empresa é difícil, imagine liderar líderes?”, aponta, referindo-se a como é difícil a tarefa de filtrar todas as boas ideias que surgem nas reuniões e saber qual deve ser trabalhada primeiro.

As homenageadas Empreendedorismo Osmarina de Lourdes Barbieri Roncaglio Proprietária da Maina Bis/Maison Maina Artístico-Cultural Lílian Ribeiro Diretora de Eventos da Secretaria de Turismo de Blumenau e da Vila Germânica Educacional Dalila Leite Mendonça de Carvalho Gerente regional do Sesi Revelação Empreendedora Martina Rosa Fischer Dagnoni Proprietária Construcolor Arts Categoria Políticas Públicas Vera Regina Krummenauer Diretora de Política Urbana e Patrimônio Histórico de Blumenau Categoria Responsabilidade Socioambiental Cintia Gizele Gruener Bióloga e coordenadora do Projeto Carnívoros, no Parque Nacional Serra do Itajaí Categoria Saúde Cléria Becker Fisioterapeuta da Rede Reminina de Combate ao Câncer Destaque Regional: Itajaí Attela Jenichen Provesi Professora do Curso de Administração e Comércio Exterior da Univali

A coordenadora do CME, Eliete Maria Busarello Panini, a Revelação Empreendedora, Martina Rosa Fischer Dagnoni, e Marilene Lourenço, vice-coordenadora da câmara

Destaque Regional: Brusque Gisela Gracher Stieven Superintendente do Shopping Gracher Divulgação

Destaque Regional: Indaial Jandira de Jesus Cruz Sócia e administradora da Clínica Gineclin Destaque Regional: Timbó Tatiana Honczaryk Diretora do Timbó Park Hotel

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Comércio

Especialista

no setor elétrico Fotos Daniel Zimmermann

Os diretores Rodrigo Spillere, Marcelo Zata Borges, Marcos Zata Borges e Nori Márcio Cipriano

Fornecer materiais e componentes elétricos, atendendo sempre as expectativas dos clientes e colaboradores no intuito de contribuir para uma sociedade melhor. Essa é a missão da empresa que leva a família no nome. José e Clara, os fundadores; Marcelo e Marcos, os filhos do casal. José Zata Borges, o patriarca, constituiu o sonho de ter o próprio negócio e, em 1992, começou a atuar no mercado de materiais elétricos. De forma consciente, foi preparando a sucessão para que a Joclamar Materiais Elétricos garantisse um serviço de qualidade desde o fornecimento de lâmpadas, a projetos elétricos em todo o Brasil. 28

Percebendo a evolução do mercado e determinada a atender o objetivo de ser uma empresa mais competitiva, profissionalizando-se e se tornando referência em fornecimento de materiais elétricos, em 2003, a Joclamar abriu espaço para sócios com especialização em diversas áreas de trabalho. Assim, hoje, quatro pessoas são responsáveis por diferentes áreas de atuação dentro da empresa. Os irmãos Marcos Zata Borges, diretor-administrativo, e Marcelo Zata Borges, diretor-técnico; Rodrigo Spillere, diretor de negócios, e Nori Márcio Cipriano, diretor de suprimentos, ficam à frente da administração da empresa. A sede

está em um terreno com 3 mil m², com área construída com 1.650 m², entre loja, almoxarifado e depósito com mais de 7 mil itens para pronta-entrega. A empresa dispõe de frota própria e parceiros para realização de entregas rápidas. O quadro de funcionário conta com 33 colaboradores. Distribuídos em 20 na parte operacional-administrativa e 13 no setor comercial. Esse visitam as obras e fazem um levantamento em campo, análises em faturas de energia elétrica, reavaliação em sistemas de iluminação, realizando também levantamento de materiais em projetos e, principalmente, levantando custos de investimento para qualquer empreendimento.


Perfil A empresa está projetando nova sede com uma área de aproximadamente de 12 mil m², às margens da BR-470, almejando investimentos para o setor de automação e processos industriais. “Na área de material elétrico, percebemos que as indústrias estão cada vez mais buscando automações e soluções para a produção”, acrescenta Marcos Borges. A Empresa sempre buscou parcerias, como fornecedores de marcas consagradas que atendem aos mais rigorosos critérios de qualidade; empresas de instalação e montagens capacitadas e especializadas nas diversas áreas de eletricidade; e empresas de projetos elétricos. Isso porque acredita que, para agregar qualidade, deve criar uma rede especializada no segmento. Segundo Marcos Borges, a preocupação não é apenas vender material de qualidade, mas que ele seja aplicado de forma correta, gerando eficiência. Por isso, a empresa fornece aos parceiros cursos, workshops e treinamentos, formando um ciclo de melhoria contínua. O diretor de Negócios, Rodrigo Spillere, destaca o atendimento prestado às empresas em todo o País, desde indústrias a prestadores de serviço, sempre pensando em gerar rentabilidade para os clientes com a economia de energia.

Razão Social: Joclamar Materiais Elétricos Fundação: 1992 Fundadores: José Zata Borges e Clara Nº de colaboradores: 33 Sede: Rua Dr. Pedro Zimmermann, 3210 (47) 2102-6655 www.joclamar.com.br

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palestra

Coragem e

humildade quem não as tem. O filósofo ressaltou que dúvida é sinal de inteligência e que quem tem coragem para aproveitar as oportunidades é humilde, pois sabe que não sabe tudo. Na era tecnológica em que vivemos, com acesso imediato à informação por conta da internet, ninguém é mais totalmente leigo em nada. Cortella afirmou que não vai mais ao médico sem antes pesquisar sobre o possível problema, que não vai mais a um restaurante ou a um hotel sem antes se informar. E quem atua, seja na área de negócios, serviços, produtos ou varejo, precisa ter competência o tempo todo. Ser competente hoje é um estado permanente, pois, como a informação está sempre acessível, essas áreas ganharam um nível de precariedade maior e quem for ‘cabeça dura’ vai ficar ultrapassado. Ele ressaltou as pessoas que saíram de casa para assistir à palestra,

Do trecho da música cantada por Zeca Pagodinho – “Deixa a vida me levar, vida leva eu” – Cortella apontou que ela serve apenas para o lazer, quando não é necessário conquistar objetivos. Para o homem de negócios, ela não serve. A frase mais adequada aos empresários é a do compositor Geraldo Wandré – “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. O filósofo citou que a direção dos ventos não pode ser mudada, mas que as velas podem ser reguladas durante a navegação. E que a competição dentro do mundo corporativo é mais importante do que não ter com quem competir. “Um adversário fraco te enfraquece. Um adversário forte te fortalece”, definiu Cortella. Quando muito se fala que é preciso sorte, ele destacou que a sorte segue a coragem e não o contrário, portanto, é necessário ser audacioso para mudar. Um ponto ressaltado pelo filósofo foi que, enquanto o mundo se abre em oportunidades, aqueles que acreditam que sabem tudo são engolidos e acabam não sabendo nada. É preciso ter dúvidas e se deve desconfiar de 30

aproximadamente 800 estavam na platéia, inclusive de outras cidades da região. Essas pessoas, segundo Cortella, precisaram tomar uma decisão, mudar a rotina e isso é importante na vida, seja em casa ou no trabalho. Um empresário deve ter a capacidade de olhar a prática e a trajetória passada da empresa e distinguir aquilo que ficou antigo e que precisa ser cuidado, levado adiante porque é tradicional. Aquilo que ficou velho e está ultrapassado, que, portanto, é arcaico. Citando Albert Einstein, que dizia que “tolo é aquele que faz as mesmas coisas o tempo todo e espera resultados diferentes”, o filósofo apontou que não é a mudança do mundo que nos leva a mudar sempre, mas estar preparado para mudar quando for necessário. Ao final, deixou clara que coragem e humildade são características imprescindíveis na busca pelo sucesso.

Daniel Zimmermann

Citando frases de romanos como Júlio César (100 a.C. a 44 a.C.), passando por cantores e compositores brasileiros, o filósofo, professor e doutor em Educação Mario Sergio Cortella construiu a palestra ‘Da oportunidade ao êxito: Mudar é complicado? Acomodar é perecer’. O evento aconteceu na noite de 15 de março, no Teatro Carlos Gomes, e foi promovido pelo Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial da Acib. De acordo com Cortella, a novidade não é a mudança do mundo, mas, sim, a velocidade com que essa mudança acontece. “Estamos vivendo a tacocracia, a ditadura do veloz”, destacou.

Cortella palestrou em evento do Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial



Inovação

Fotos Daniel Zimmermann

A equipe do NIT: Alejandro Knaesel Arrabal, Adriana Dias Pasco e Mário Antonio Santos

A interação

universidade-empresa

O desafio de gerar ideias originais e inovadoras deixou de ser apenas um problema das empresas. Hoje, o tema é de interesse da comunidade em geral e, inclusive – e principalmente – das universidades. A inovação não acontece ao acaso; a cooperação entre empresas e instituições faz com que surjam novas alternativas para melhorar produtos, serviços e processos. Hoje, as universidades exercem um papel ativo no que diz respeito à inovação tecnológica. Para que isso ocorra, é preciso estabelecer parcerias com os setores produtivos, de forma a desenvolver pesquisas que beneficiem as empresas e também o ensino. É com isso que trabalham os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT). Na prática, eles têm o papel de intermediar os interesses das universidades e das empresas que buscam o conhecimento gerado dentro das instituições acadêmicas. 32

Desde 2005, a Universidade Regional de Blumenau (Furb) dispõe de um Núcleo de Inovação que articula parcerias com a iniciativa privada, com o terceiro setor e com o Poder Público, de forma a contribuir com o desenvolvimento socioeconômico e com a promoção da qualidade de vida. “Os esforços da Furb para adequação às exigências legais foram iniciados em 2005. Após uma reforma administrativa da universidade, foi criado o Instituto Furb de Serviços, Pesquisa e Inovação ao qual está vinculado o Núcleo de Inovação Tecnológica”, explica o gerente de Inovação da universidade, Mário Antonio dos Santos. O NIT Furb tem a intenção de promover a interação entre a universidade e a sociedade, por meio da construção de parcerias para o desenvolvimento de pesquisas e projetos, da prestação de serviços especializados e da transferência de tecnologia. “Para isso, o NIT identifica as demandas do mercado,

busca e avalia inventos passíveis de patenteamento, negocia com as empresas projetos referente à tecnologias desenvolvidas na instituição, elabora projetos cooperativos entre a universidade e empresas, entre várias outras funções”, destaca Santos. As vantagens dessa parceria são muitas. Além de fomentar o desenvolvimento de pesquisa, o NIT impulsiona o setor produtivo da região e sugere soluções para problemas que afetam diretamente a população da região. Como no caso do convênio com a Prefeitura de Blumenau para o levantamento das cotas de enchente. “Hoje, 45 empresas da região já firmaram parceria com o NIT”, informa Santos. Além dele, fazem parte do núcleo Adriana Dias Pasco, responsável pela captação de recursos, e Alejandro Knaesel Arrabal, consultor em propriedade intelectual. Todos subordinados à direção do Instituto Furb de Serviços, Pesquisa e Inovação.


Sobre inovação Para fomentar a discussão acerca do tema no meio acadêmico, no segundo semestre de 2011 foram realizados três seminários “Diálogos pela Inovação”. Os eventos foram coordenados pelo NIT Furb e trouxeram nomes reconhecidos no setor para divulgar a ideia do núcleo. A primeira edição contou com a palestra e debate do professor Renato Peixoto Dagnino, pesquisador em ciência, tecnologia, inovação e sociedade. “Ele explorou a temática da atuação do governo e da universidade para promover a inovação”, destaca Santos.

O segundo seminário foi com o professor Silvio Antônio Ferraz Cário, que pesquisa e atua na temática da economia da inovação. E a terceira e última edição teve como tema a discussão da relação entre instituições, internacionalização e inovação. “Quem ministrou a palestra foi a professora Eva Stal. O evento também reuniu a apresentação de trabalhos e debate de pesquisadores de várias universidades”, conta Santos. Para 2012, a proposta do NIT é dar continuidade à construção da política

de inovação da universidade, através de novos eventos e da formatação de um documento que regulamente o trabalho desenvolvido na instituição. “A construção desse documento, contendo a visão institucional, a regulamentação sobre as formas de tratamento da propriedade intelectual no âmbito da Furb e as possibilidades de relacionamento com as empresas e a sociedade em geral, irá possibilitar um maior foco e direcionamento na captação de investimentos para o setor”, conclui o gerente.

Núcleo de Inovação tecnológica Por definição legal, o NIT é uma unidade da Furb cujas atribuições mínimas são: Zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia Avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa, com vistas à proteção da propriedade intelectual Avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção pela instituição Opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição Opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual Acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da instituição Fonte: www.nitfurb.blogspot.com

Mais informações Núcleo de Inovação Tecnológica Furb Rua São Paulo, 3366, Itoupava Seca – Blumenau – SC (47) 3221-6220 / (47) 3221-6208 nit@furb.br

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Artigo

Da falaciosa política de incentivos ao setor têxtil

Nos termos dos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011, até 31 de dezembro de 2014, as empresas que prestam exclusivamente os serviços de tecnologia da informação e de tecnologia da informação e comunicação, assim como as empresas que industrializam determinados produtos têxteis, moveleiros e de couro deverão recolher contribuição previdenciária incidente sobre o valor do faturamento dessas empresas, em percentuais de 1,5% e 2,5%. Em diversos noticiários e informações produzidas pelo governo federal, esta substituição da forma de apuração das contribuições previdenciárias é vendida como se fosse um benefício a esses setores gravemente afetados pela valorização cambial e em crise. Pretenderia, em síntese, promover a redução da tributação das empresas do setor têxtil. Pelo que havia sido anunciado, todas as empresas do setor têxtil seriam beneficiadas com esta política tributária. Porém, tal fato não é verídico. Pela redação da Medida Provisória e da Lei, percebe-se que foram beneficiadas apenas as confecções e empresas de artefatos de couro. A justificativa do governo, na verdade, conforme se evidencia 36

pela exposição de motivos da MP 540/2011, é que: “Nos últimos anos, devido à busca pela redução do custo da mão de obra, as empresas passaram a substituir os funcionários empregados pela prestação de serviços por empresas subcontratadas ou terceirizadas. Muitas vezes, as empresas subcontratadas são compostas por uma única pessoa, evidenciando que se trata apenas de uma máscara para afastar a relação de trabalho”. Com isso, o governo pretende, em verdade, desestimular a estratégia industrial adotada a partir dos anos 1990, baseada na terceirização de etapas específicas (corte, costura, tingimento etc.), que visava maior eficiência na alocação de capital e redução de custos, sob a justificativa de suposta simulação realizada pelas empresas do setor. Toda a reestruturação por que passou a indústria têxtil nos anos 1990, com a falência de grandes grupos verticalizados e o surgimento de empresas especializadas em corte, costura, fiação, tingimento etc., é vista pelo governo federal como uma estratégia de redução da carga tributária, mas não como etapa evolutiva essencial para sobreviver à concorrência dos importados. O sistema tributário brasileiro, anacrônico e contraprodutivo, foi um dos grandes responsáveis pela reorganização baseada na terceirização por que passou o setor têxtil. Agora que essa reestruturação está consolidada, surge nova regra tributária impondo às empresas do setor uma majoração da carga tributária e um estímulo à verticalização das empresas. E tudo isso de uma hora para outra, sem que os empresários tenham tempo para planejarem e realocarem investimentos.

Daniel Zimmermann

No dia 15 de dezembro de 2011, foi publicada a Lei 12.546/2011, resultante da conversão em Lei da Medida Provisória 540/2011. Dentre as alterações promovidas por essas normas, inclui-se a desoneração da folha de pagamentos por meio da substituição da forma de apuração das contribuições previdenciárias para alguns setores.

Em síntese, toda a cadeia da indústria têxtil dedicada a etapas intermediárias não estará sujeita às novas regras e não poderá se beneficiar da desoneração sobre a folha de salários. Ao revés, somente as empresas que industrializam o produto acabado, correspondentes aos NCMs mencionados na Lei, estarão sujeitas à tributação sobre o faturamento. Esse mesmo governo, no entanto, anuncia que promoveu a desoneração da folha de pagamentos do setor têxtil. Mas que setor têxtil é esse, se a confecção representa apenas parcela do mesmo? E que desoneração é essa, focada em induzir uma reestruturação do setor e que pode acarretar majoração da carga tributária?

Pedro Henrique Luchtenberg, Dante Aguiar Arend e Kátia Waterkemper Machado Hess de Souza & Arend Advogados Associados



Acib é notícia

Hospital universitário James Tavares/Secom

Reitor João Natel colocou a estrutura do hospital à disposição para o mutirão de cirurgias do Estado

Na solenidade de inauguração do Hospital Universitário da Universidade Regional de Blumenau (Furb), em 12 de março, o governador Raimundo Colombo autorizou o repasse de mais R$ 1 milhão para que a universidade continue com o projeto de ampliação do espaço. Para a abertura dessa primeira etapa do hospital, o governo do Estado investiu R$ 2,3 milhões, somados ao repasse de R$ 1,9 milhão do governo federal. O Hospital Universitário atende a comunidade desde 16 de fevereiro. “Contem conosco nesta etapa e nas outras que virão”, declarou Colombo. A inauguração foi acompanhada pelo presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr., e diretores da associação. A intenção é tornar todo o Campus 5 da Furb, onde está o hospital, um complexo de saúde. Os recursos autorizados pelo governo ajudarão a concluir o prédio de uma policlínica, próxima à primeira unidade inaugurada. Com a finalização da policlínica, passarão a ser realizados atendimentos nas áreas de fisioterapia, farmácia e bioquímica, psicologia, pediatria e ginecologia. A segunda etapa, incluindo os equipamentos, está orçada em R$ 3,5 milhões. “A entidade está preparada para ajudar no mutirão da saúde com duas salas cirúrgicas para a realização de procedimentos de pequena e média complexidade”, disse o reitor da Furb, João Natel, colocando à disposição a nova instalação para fazer parte do mutirão de cirurgias do Estado. Segundo ela, o hospital universitário vai ajudar a aliviar a fila de procedimentos de média complexidade na região. “E também com a realização de exames que não eram ofertados no Município, como o eletroencefalograma”, disse o reitor.

Pesquisa analisa uso da internet O Núcleo Web da Acib finalizou a tabulação de uma pesquisa sobre como as empresas do Vale do Itajaí fazem uso da internet. 155 participantes responderam ao questionário pelo site do núcleo ou pessoalmente – 65% deles da área de serviços, 16% do comércio e 14% da indústria. “Nosso objetivo foi conhecer o público das empresas de Web para podermos oferecer produtos e serviços dentro das expectativas dos nossos clientes”, explica o coordenador Cioney Giovanella. Um dos dados que chamaram a atenção foi a quantidade de empresas que possuem sites publicados: 80%, sendo que 75% das empresas contratam serviços na região. “Isso demonstra que temos qualidade e potencial para atendê-las”. Na questão sobre o que é mais importante na decisão de escolha do fornecedor de desenvolvimento web, qualidade aparece em primeiro lugar, seguida de preço e experiência. “Pelas respostas, concluímos que os empresários sabem o que querem e onde investir. O que acontece com frequência é que não são analisados os reais benefícios financeiros ou de fortalecimento da marca com esse investimento. Muitos têm um website só porque todos têm, não direcionando o investimento de maneira eficaz. O núcleo quer mostrar para o empresário que o posicionamento do site, as redes sociais e a loja virtual trazem um resultado importante”, afirma o coordenador. A pesquisa vai complementar as ações do planejamento estratégido do núcleo para 2012.

Worshop esclarece dúvidas sobre NR12 A NR 12 é uma regulamentação que estabelece os procedimentos obrigatórios nos locais destinados a máquinas e equipamentos nas empresas, como piso, áreas de circulação, dispositivos de partida e parada, normas sobre proteção de máquinas e equipamentos, bem como manutenção e operação. Esclarecimentos e exemplos de práticas sobre esta norma foram apresentados em um workshop promovido pelo Núcleo de Saúde e Segurança do Trabalho da Acib, em 13 de março. Por meio dos cases das empresas Netzsch do Brasil e Bosch Rexroth foram apresentados temas como os princípios gerais da NR12, requisitos de segurança, aplicação em similares de prensas, documentação de máquinas e projetos, procedimentos de segurança, entre outros.

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Novos Associados OSBORNE JEANS Fone: 47 3041-6090 www.osbornejeans.com.br DATA TREINAMENTOS Fone: 49 3425-9011 www.datatreinamentos.com.br DFERREIRA COMUNICAÇÃO Fone; 47 3041-7586 www.dferreira.art.br

Núcleo de Mídia Exterior homenageia 10º Batalhão

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Nos 25 anos do 10o Batalhão da Polícia Militar, de Blumenau, comemorado em 6 de março, o Núcleo de Mídia Exterior da Acib fez uma homenagem à corporação pelos serviços prestados à sociedade blumenauense. Para dar mais publicidade ao trabalho da PM no Município e visando estreitar os laços entre polícia e população, foi feita uma campanha com o apoio das empresas nucleadas, que veicularam oito outdoors gratuitamente.

Mestre alemão ministra curso de panificação

A Fundação Empreender, em parceria com a Câmara de Artes e Ofício de Munique e Alta Baviera, da Alemanha, com apoio da Acib, promoveu, durante os dias 5 a 9 de março, um Curso de Panificação ministrado pelo mestre alemão Herrmann Späth. Onze empresas participaram do treinamento, que ocorreu em espaço cedido pelo Senai. Com 25 horas de duração, o curso teve como público-alvo panificadores de pequenas e médias empresas locais. O mestre apresentou novas receitas e melhorias e falou sobre consultoria personalizada de vendas. Os participantes promoveram visitas às empresas nas quais atuam. Späth é mestre, formado em Panificação pela Câmara de Artes de Ofício de Straubing (Alemanha). Tem mais de 30 anos de experiência em Panificação e Confeitaria; realizou curso de doces na Suíça, pós-graduação na Escola Técnica de Panificação de Weihheim e de Detmold. Atua na consultoria em Técnicas de Panificação e já atuou em inúmeras empresas do segmento.

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Divulgação/Acib

Diretor-executivo da Acib, Charles Schwanke, o representante da Fundação Empreender, Dieter Pfuetzenreuter, e o mestre em panificação Hermann Späth

LCM TÊXTIL Fone: 47 3041-6090

TACIANE NITSCHE ASS. MARKETING E EVENTOS Fone: 47 3338-2964

AGENDA Palestra Aspectos Polêmicos da Nova Lei de Aviso Prévio Quando: 10 de abril Horário: 19h30min Local: Acib Investimento: R$ 20,00 (associados) e R$ 30,00 (nãoassociados) Informações: 3326-1230 ou eventos@acib.net Curso Martelinho de Ouro Quando: 16 a 27 de abril Horário: manhã, tarde e noite (2h15min por aula) Local: a definir Informações: 3326-1230 ou eventos@acib.net Curso Planejando para Internacionalizar Quando: 23 a 26 de abril Horário: das 8h às 12h Local: Acib Valor: R$ 550,00 Informações: 3222-2655/3326-1230 ou eventos@acib. net Seminário Excelência no Atendimento Quando: 25 de abril Horário: 19h30min Local: Teatro Carlos Gomes Valor: R$ 65,00 (associados) e R$78,00 (nãoassociados). Informações:

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CDL É NOTÍCIA

Núcleo da XV visita comerciantes Divulgação

Representantes do Núcleo da XV, da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Blumenau, percorreram a rua durante o mês de março. O grupo entrou de loja em loja de uma das principais vias de Blumenau e conversou com clientes e empresários do setor. A ação teve como objetivos chamar os lojistas para que façam parte do Núcleo e também conscientizar o setor sobre a importância de manter a Rua XV de Novembro sempre limpa. Além de conversar com os lojistas, as lixeiras da região também foram adesivadas com material para conscientização. A ação para reforçar a união dos lojistas da Rua XV continua. Várias novas ações estão sendo estudadas pelo Núcleo.

Equipe percorreu a Rua XV de Novembro para divulgar trabalho

vantagens para os associados

Novos Associados Divulgação

Diretor Marcos da Silva e Thais Sada, da Escola Barão do Rio Branco, Rachel Braga e Nessi String, da Yázigi, com o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes

A CDL Blumenau assinou convênio com Escola Barão Rio Branco e com a Unidade Yázigi de Blumenau. A parceria com as duas instituições foi confirmada durante a reunião de diretoria, em 27 de fevereiro. Ambos os convênios resultam em descontos para os associados, cônjuges e filhos, além dos funcionários das empresas e também seus cônjuges e filhos. Para o presidente Paulo Cesar Lopes, este é mais um passo para ampliar o leque de vantagens aos associados. Para obter o benefício, é necessário entrar em contato com a CDL Blumenau pelo telefone 3221-5711. 40

Planalto Fiscal Refriauto Bom Gosto Presentes Tree Black Confecções Fabrimaq Game Mania Polos Klassen Delly Modas Sport Artes Marciais CBX Motos Mercado Machado Blucolor M&P Express Fort-Blu Mecânica Alice Modas Mídia no Táxi Supermercado Hostins Caixinha de Pandora Allume DS Mat. de Construção Baher Máquinas Home Time Sofia Modas


CDL recebe homenagem no aniversário da PM Divulgação

Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas Blumenau participaram, em 5 de março, da solenidade em comemoração aos 25 anos do 10º Batalhão da Polícia Militar. A data, celebrada no dia 6 de março, foi marcada por homenagens. A CDL Blumenau, representada por Paulo César Lopes, foi lembrada por contribuir para o sucesso da instituição policial. Além da CDL, foram homenageados o coronel Nazareno Marcineiro, o prefeito João Paulo Kleinubing, o presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr., Renato Vianna e Almiro Schimitt.

Paulo Cesar Lopes representou a CDL Blumenau na homenagem do 10º Batalhão

CDL Blumenau faz primeira plenária de 2012 Foi realizada em 22 de março a primeira plenária da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Blumenau em 2012. O encontro começou às 8h, no Hotel Plaza Blumenau. “Debatemos assuntos importantes para o setor em nossa cidade. É importante contar com a participação dos associados para nos ajudar a tomar decisões e fazer sugestões. Além disso, apresentamos as novidades da CDL Blumenau para este ano”, disse o presidente da entidade, Paulo Cesar Lopes. Na pauta, estavam a prestação de contas de 2011, aprovação do orçamento de 2012, apresentação dos resultados da pesquisa realizada com os associados, avaliação do Liquida Blumenau, do Magia de Natal e do Natal de Sorte e, ainda, os horários do comércio no Natal e Carnaval.

calendário cev Abril Competências comportamentais na venda Dias 2, 3 e 4 9 horas Conscientizar o indivíduo sobre a importância de ter comprometimento no trabalho, uso da etiqueta e das boas maneiras e atender com mais eficiência. Solucionando Conflitos com Inteligência Dias 11, 12 e 13 9 horas Oferece visão prática sobre o gerenciamento dos conflitos, capacitando os participantes nessa competência fundamental de gestão e de trabalho em equipe. Gestão Persuasiva – Aprenda a conquistar sua equipe Dias 16, 17, 18 e 19 12 horas Capacita gestores a planejar, liderar, organizar e controlar ações e equipes para obter resultados estabelecidos. Técnicas de Vendas e Negociação Dias 24, 25, 26 e 27 12 horas Procura apresentar uma nova abordagem de vendas focando, além das técnicas, os conceitos subjetivos do processo de negociar.

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Intersindical é notícia

Texfair Home firma posição de referência Fotos Edson Pelence / Divulgação

Feira proporcionou o fechamento de bons negócios

A Texfair Home, promovida pelo Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex), de 6 a 9 de março, consolidou sua posição como o mais completo evento de lançamentos e único no País a reunir as principais tendências dos setores de cama, mesa, banho, tapetes, cortinas e decoração que irão conquistar os consumidores na próxima temporada. Com um número de expositores 10% maior em relação à edição passada – 105 que representam mais de 300 marcas – a Texfair Home recebeu 12,1 mil visitantes de todo o País e Exterior. Dentre os expositores, diante das perspectivas positivas para 2012 após a crise do algodão que retraiu o setor ano passado, o clima de confiança foi reforçado com a realização de negócios durante a Texfair Home. A Teka comercializou 5% de sua produção anual durante a feira, estimando que os negócios realizados devam superar, em média, entre 40% e 50% o total fechado na edição 2011. Trabalhando com a perspectiva de crescimento de 20% nas vendas no mercado interno neste ano, a empresa informa que também recebeu compradores do Paraguai, Uruguai, Argentina, Peru, Bolívia, Chile, Venezuela, Colômbia, Espanha e Jordânia. A Coteminas, reconhecida fabricante de têxteis para o lar e detentora de marcas líderes de mercado, como Santista e Artex, considera que os negócios fechados durante a feira deverão representar 15% do faturamento anual, acrescentando que, nesta edição, as vendas superaram em 10% o volume comercializado no ano passado. Otimista com as projeções para 2012, a empresa estima um incremento de faturamento da ordem de 15%. Compradores aprovam O expressivo grupo de marcas tradicionais e lançadoras de tendência, somado a pequenas e médias fabricantes de artigos com alto valor agregado, é o principal responsável pela forte presença de compradores qualificados no evento. Igor Brito, diretor da Tella, uma das principais multimarcas do ramo de tecidos de decoração do Rio Grande do Norte, resume em poucas palavras a percepção sobre a feira: “Não há como compreender o mercado sem passar pela Texfair Home”. Visitando pela segunda vez o evento, a paranaense Sonia Mathias, proprietária da loja Decorarte, na cidade de Manoel Ribas, considerou os “produtos diferenciados e de qualidade”, confirmando o retorno na edição 2013. Dona da loja Interativa, de Timbó, Cleides Matter participou pela terceira vez da feira e avaliou os artigos apresentados como “inovadores e modernos”. A próxima edição da Texfair Home será realizada no período de 5 a 8 de março de 2013, no Parque Vila Germânica.

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Café Contábil supera expectativas ceita Federal em Blumenau, Edson Luiz Vicentim. Na palestra sobre as novas regras para o Imposto de Renda Pessoa Física foram apresentadas explicações e orientações aos profissionais presentes. Na avaliação da presidente do Sescon, Daniela Zimmermann Schmitt, o evento alcançou os objetivos propostos. “As informações apresentadas e a participação dos contabilistas na rodada de perguntas serviram para esclarecer muitas dúvidas, bem como para orientar os profissionais na prestação de serviços com melhor qualidade para os clientes”, disse.

Fotos divulgação

O salão principal do Hotel Plaza Hering de Blumenau ficou lotado na manhã de 14 de março, com a realização de mais uma edição do Café Contábil, promovido pelo Sescon Blumenau para os associados. O evento foi patrocinado pela Servmed - Gestão em Medicina Ocupacional e pela Ecoama Consultoria Ambietal, que ofereceram o café da manhã com os acompanhamentos. Participaram como convidados o auditor da Receita, Alexandre Nunes, o delegado adjunto, José Carlos da Veiga, e o chefe do Centro de Atendimento ao Contribuinte da Re-

Evento reuniu contabilistas para falar, entre outras coisas, sobre declaração de IR

Unidade Móvel atende trabalhadores Com o intuito de levar saúde aos canteiros de obras, a Unidade Móvel Odontológica do Serviço Social da Indústria da Construção (Seconci) atende os trabalhadores da construção civil. A ação faz parte do atendimento do Seconci a todos os associados e leva para as empresas e canteiros de obras tratamentos odontológicos gratuitos aos colaboradores. A unidade facilita a vida das empresas e dos empregados, já que o atendimento é realizado no próprio local de trabalho. Segundo o gerente-administrativo da Marcenaria Hahne, empresa atendida durante o mês de março, Rogério Rubens Duwe, todos os colaboradores participaram do projeto.

“O atendimento segue até o último colaborador terminar o tratamento, já que somente os procedimentos mais avançados são encaminhados à sede da entidade”, destaca. Para o dentista Giuliano Raizer Fiamoncini, que atende na Unidade Móvel, as consultas dentárias são fundamentais. “Os atendimentos são basicamente cuidados com cáries e tártaro, mais simples. O mais importante aqui é que passamos informações individualizadas sobre higiene bucal”, ressalta o dentista. Ele diz que cerca de 80% dos trabalhadores atendidos através da Unidade Móvel não têm o hábito de levar material de higiene bucal, como escovas de dente e fio dental, para o trabalho. “Com as nossas orien-

tações, eles passam a ver o quanto isso é importante. Tanto que já temos funcionários que vêm para as consultas de retorno, mostrando evolução em seus cuidados”, enfatiza.

Estratégia para recrutar talentos O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simmmeb) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SC), entidade do Sistema Fiesc, firmaram convênio que possibilita às empresas associadas ao sindicato descontos de 20% no processo de contratação de estagiários. “Suprir a carência de mão de obra é um desafio permanente para a indústria que a prática do estágio pode ajudar a superar. Os estagiários, além de serem possíveis profissionais

na empresa, também trazem novas ideias para as organizações, permitindo que elas se renovem”, destaca o presidente do Simmmeb, Hans Bethe. O IEL/SC é a entidade do Sistema Fiesc responsável pela articulação entre o setor produtivo, as agências de fomento e as instituições de ensino e pesquisa. Sua missão é contribuir para o aumento da competitividade e para o desenvolvimento sustentável da indústria catarinense. 43


Sindilojas é notícia

Novo convênio

SINDILOJAS lança a ‘Cartilha do Empregador’ Divulgação

O SINDILOJAS e a Clínica União, agora, são parceiros e passam a oferecer aos associados da entidade uma série de benefícios. No convênio, os proprietários e empregados das empresas terão desconto de 20% em procedimentos de clínica geral e de R$ 5,00 na mensalidade de aparelhos ortodônticos. A rede de Clínicas União tem como objetivo oferecer à comunidade um serviço acessível, não deixando a qualidade e a eficiência de lado, em mais de 50 unidades em todo o Brasil.

Com o objetivo de orientar melhor os associados a respeito de tudo que envolve um contrato de trabalho e o relacionamento profissional, o SINDILOJAS está lançando a ‘Cartilha do Empregador’. O material esclarece dúvidas a respeito de temas como o registro do empregado e a remuneração; a jornada de trabalho; o registro de ponto; faltas, estabilidade, segurança e medicina do trabalho, entre outros itens. A cartilha foi idealizada em forma de livreto para consultas rápidas e, na elaboração, contou com acompanhamento completo da equipe de consultoria jurídica da entidade, para que fosse garantida a seriedade nas informações. A ‘Cartilha do Empregador’ está sendo distribuída a cerca de 5 mil estabelecimentos comerciais da região ligados ao SINDILOJAS.

Sesc publica Balanço Social O Serviço Social do Comércio de Santa Catarina (SESC-SC) divulgou, em 12 de março, o Balanço Social, que reúne os resultados das iniciativas internas e externas realizadas no exercício de 2011. O relatório é elaborado com base no modelo do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e inclui estratégia, perfil organizacional, cidadania empresarial, desempenho

e tabela de dados. A publicação pode ser consultada no www.sesc-sc.com.br. O Balanço Social 2011 do Sesc-SC detalha o investimento realizado pela instituição no período, que foi de R$ 25,1 milhões em obras e infraestrutura, e R$ 71 milhões em projetos e ações. A publicação destaca alguns dos principais projetos nas áreas de educação, saúde, cultura, lazer e assistência que, juntos,

geraram 49.402.151 atendimentos em 2011. Para o presidente da Federação do Comércio de Bens e Serviços de Santa Catarina (Fecomércio/SC), Bruno Breithaupt, os números “são indicadores do compromisso assumido em ampliar a atuação do Sesc e oferecer aos comerciários e à sociedade catarinense oportunidades para a melhoria da qualidade de vida”.

SINDILOJAS orienta sobre o feriado de Páscoa Em abril será comemorada a Páscoa, feriado nacional, incluindo a sexta-feira Santa (dia 6) e o Domingo de Páscoa ( dia 8). O SINDILOJAS informa que, de acordo com o que foi ajustado em Convenção Coletiva com o Sindicato dos Empregados (Cláusula 8ª - Do Trabalho em Feriados), os estabelecimentos comerciais poderão ter expediente normal no dia 6 de abril, desde que con-

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cedam folga remunerada aos empregados em outro dia e durante o mesmo mês (abril/12), assim como, paguem a ajuda de custo prevista na CCT (R$ 41,00) pelo trabalhado neste dia feriado. O SINDILOJAS registra também que dia 7 (sábado) é dia normal de trabalho, contudo, no dia 8 (Domingo de Páscoa) os estabelecimentos comerciais deverão permanecer fechados.


CONCILIA apoia lançamento do livro

entidades se mobilizam contra taxação Entidades do comércio, indústria e de classes em Santa Catarina iniciaram, em março, em Florianópolis, articulação para sensibilizar deputados dos prejuízos que o setor produtivo terá com um projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados que prevê o pagamento de mais impostos por parte de empresas. Sugerido em fevereiro por nove deputados da bancada federal petista, o Projeto de Lei 3155 pretende acabar com a isenção do Imposto de Renda para distribuição de lucros e dividendos de pessoas jurídicas, que terão alíquota de 15%. Reunidos na sede da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL SC), representantes da Fecomércio, da Fiesc, do Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e CDL de Florianópolis discutiram o impacto negativo que mais esta proposta trará à iniciativa privada. As entidades estão levando o assunto para as bases, além de terem encaminhado ofício para todos os deputados da bancada federal e, em especial, ao coordenador do fórum parlamentar catarinense, deputado Décio Lima (PT). A proposta ainda não chegou às comissões da Câmara, mas os autores acreditam que, se aprovado, pode aumentar a arrecadação do Fisco em mais de R$ 16 bilhões.

Divulgação

O lançamento do livro ‘Comissões de Conciliação Prévia e a Experiência Blumenauense – Concilia’, de outoria de Nelson Hamilton Leiria, juiz do Trabalho e um dos idealizadores da comissão, deverá ocorrer em abril, mês em que a Concilia completa 12 anos de atividades. A publicação retrata as dificuldades superadas pelas entidades na criação da câmara, bem como os ganhos que as categorias envolvidas tiveram no decorrer de 12 anos. A Câmara de Conciliação Trabalhista surgiu como uma iniciativa pioneira em Santa Catarina e de uma parceria entre o SINDILOJAS o Sindicato dos Empregados no Comércio de Blumenau. Sua criação foi conduzida com dois grandes objetivos: prestar um serviço à categoria do comércio e contribuir com a sociedade ao reduzir o número de processos judiciais.

Coluna Jurídica LEI Nº 7238/84 E AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL A Lei nº 7.238/84, no artigo 9º, estabelece que “O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 dias que antecede à data de correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”, ocorrendo referida correção, para as categorias sindicalizadas, por ocasião das respectivas datas-base. Antes da publicação da Lei nº 12.506/11, o empregado dispensado sem justa causa tinha direito apenas a 30 dias de aviso prévio, conforme previsto nos artigos 487, II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e 7º, XXI, da Constituição Federal. Assim, a título de exemplo, caso a data-base da categoria seja 1º de maio, não poderia o aviso prévio terminar em abril (período de 30 dias que antecede à data-base), tivesse sido ele trabalhado ou não, devendo ter ocorrido o comunicado de dispensa até o dia 1º de março. Ocorre que, com o advento da nova Lei (nº 12.506/11), o aviso prévio dado ao empregado passou a ser proporcional ao tempo de serviço, podendo perfazer um total de até 90 dias, conforme segue:

Art. 1º - O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 dias aos empregados que contem até um ano de serviço na mesma empresa. Parágrafo único - Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. Dessa forma, quando da intenção de dispensar empregado sem justa causa, deve o empresário ficar atento aos dispositivos legais acima mencionados (Lei nº 7.238/84 e Lei nº 12.506/11), observando a data-base da categoria a que pertence o empregado e o período correspondente ao aviso prévio, de modo que este não termine nos 30 dias que antecedem à data-base, sob pena de pagar indenização equivalente ao último salário mensal. Por fim, na hipótese da projeção do aviso prévio superar a data-base da categoria, não será devida a indenização prevista no artigo 9º da Lei nº 7.238/84, mas sim, o índice de reajuste salarial que vier a ser estabelecido através de Convenção Coletiva de Trabalho ou Sentença Normativa.

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MEMÓRIA

Mulheres de fibra

A industrialização mudou a realidade, decretando o fim dos ofícios e a adaptação da mulher como operária. Ela foi obrigada a deixar o lar e os filhos para instalar-se nas fábricas e ajudar a melhorar a renda familiar. Passou, então, a cumprir dupla jornada, pois não conseguia se desvencilhar do papel de dona de casa. Com a industrialização de Blumenau, repetiu-se o ritual verificado na Alemanha. As mulheres passaram a trabalhar nas linhas de produção, fenômeno realçado pela necessidade que a indústria têxtil tinha de contar com mãos delicadas, mas firmes e ágeis para realizar tarefas. Mas não foi somente como operárias ou donas de casa que as mulheres auxiliaram no crescimento de Blumenau e do Vale. Elas foram responsáveis pela criação ou pelo suporte de diversos empreendimentos de grande porte na cidade. Um deles foi a Teka, que, em seus primórdios, contava, diariamente, com a presença de Marta Kuehnrich, esposa do fundador Fritz, na linha de produção. A pioneira entre as grandes empresárias que brilharam no mundo dos negócios de Blumenau, no entanto, foi Cecília Weege Lischke. O avô paterno 46

Arquivo Acib

A economia de Blumenau, certamente, não seria tão rica e forte se não fosse a participação das mulheres. Às vezes explícita, na maioria das vezes anônima. O importante papel feminino na economia local remonta aos costumes trazidos da Alemanha pelos imigrantes. Desde os tempos medievais, na estrutura de ofícios da classe média alemã, cabia à mulher administrar as finanças. A tarefa incluía cuidar da compra de insumos e da venda dos produtos acabados, negociando os preços. Como as oficinas funcionavam nas casas dos artesãos, a esposa estava sempre perto do lar e dos filhos.

Desde o início da colonização do Vale do Itajaí, as mulheres mostraram força e determinação

havia fundado a fábrica de laticínos Hermann Weege em Blumenau (área que, hoje, pertence a Pomerode). E o avô materno foi um dos criadores da têxtil Karsten, instalada próximo a Pomerode. Cecília tinha no sangue os genes do empreendedorismo. Começou administrando, em 1942, uma fábrica de chapéus fundada pelo pai, em 1925, a Clasen & Weege. Batizou-a de Fábrica de Chapéus Nelsa e a fez crescer. No início dos anos 1950, Cecília percebeu que os chapéus sairiam de moda e decidiu diversificar, importanto máquinas da Alemanha para confeccionar roupas íntimas femininas. Tomou esta decisão porque esse tipo de vestuário não era feito no Brasil. Dessa forma, criou, em 1953, a Maju Indústria Têxtil Ltda. Em 1989, aos 81 anos, Cecília avaliou seu trabalho dizendo: “Quando eu,

naquela vez, com muito empenho e alegria, chamei à vida a Maju, não fazia ideia de que desse pequeno empreendimento um dia resultaria uma empresa que, no 36o ano de fundação, daria trabalho e pão a 1,6 mil pessoas”. A indústria de cristais de Blumenau também surgiu através da iniciativa de uma empreendedora. Em 1951, a empresária Alice Hering fundou a Cristais Hering, primeira indústria do gênero no Brasil. Começou lapidando peças importadas e poucos anos depois já instalava os fornos para fabricação própria de cristal. Em 1962, a indústria, ainda presidida por Alice, empregava 381 pessoas e mantinha uma completa rede de assistência social para os funcionários. Tinha ambulatório, mercado de alimentos, assistência escolar aos trabalhadores e filhos, sede recreativa e até empréstimos para os colaboradores.




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