Empresario 76

Ano 8 nº 76 AGOSTO 2013 R$ 8,90

mundo kyly Empresa fundada por Salézio Martins, que tem a filha Taciane como diretora de Marketing, está entre as referências em moda infantil no País, atua no varejo com lojas em várias cidades e se prepara para novos investimentos no parque fabril, localizado em Pomerode

Registro 2° Ofício de Registro de imóveis, comarca de Blumenau, sob a matrícula número R3-37.731

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editorial

Daniel Zimmermann A assinatura da ordem de serviço para os lotes 3 e 4 da BR-470 reuniu autoridades, empresários, líderes comunitários e a comunidade em geral, ratificando a importância da obra para a região

A BR-470 vai sair do papel

A

assinatura da ordem de serviço para duplicação de dois lotes dos 73,2 quilômetros da BR-470, entre Navegantes e Indaial, significa que uma etapa importante, formal, da duplicação da rodovia foi cumprida. Não há mais como voltar atrás, as obras estão a caminho. Sairão do papel.

E como demorou este momento! Em outubro, fará 18 anos que Fernando Henrique Cardoso, na condição de presidente da República, inaugurou o trecho da BR-470 entre os municípios de Gaspar e Navegantes. Desde então, os blumenauenses e a comunidade do Médio Vale do Itajaí não tiveram muito que comemorar. Fora obras pontuais, como os elevados da Mafisa e da Via Expressa, quase nada foi feito para tornar a rodovia uma peça de infraestrutura condizente com sua importância para a economia catarinense.

Tivemos um tumultuado processo de privatização, que definiu a empresa Ecovale como concessionária da rodovia, e foi abortado pelo governador Esperidião Amin, em 2000.

Foi o início de um processo que manteve a rodovia em um limbo legal, que prejudicou o crescimento da cidade, do Médio Vale – uma situação que chega às raias da insanidade. Afinal, depois da BR-101, a BR-470 é a mais importante via do Estado. Por ela, chegam a trafegar 70 mil veículos por dia durante a temporada de Verão. E por ela, são transportadas 40% das cargas que passam por nossas estradas.

O fato de sua pista continuar simples para os dois senti8

dos, 18 anos depois da rodovia ser concluída em toda a sua extensão, é um deboche. Nos últimos 25 anos, mais de 2,3 mil pessoas morreram na BR-470. E não contamos aqui os feridos, aqueles que carregam sequelas físicas e mentais dos acidentes, que devem chegar também aos milhares.

O prazo oficial para o fim da obra é de três anos e 10 meses. Acostumados que somos com a burocracia, com os atrasos de sempre, com as intermináveis contestações na Justiça, temos motivos de sobra para duvidar desse prognóstico. Nesse período, os transtornos ao trânsito não serão poucos. Cerca de R$ 1,3 bilhão serão investidos. Uma previsão otimista indica que já em 2015 teremos bons trechos de rodovia duplicados.

Tratando-se de uma grande obra e tendo em vista tudo que a envolve, os indicativos não são animadores. Mas é preciso dar apoio e um voto de confiança ao governo federal, que tem demonstrado interesse em entregar a duplicação o mais rápido possível à comunidade do Vale. Após as manifestações das ruas, em junho, a necessidade de investimentos em infraestrutura também se coloca como uma resposta à sociedade brasileira, cansada de promessas e atenta às iniciativas que fogem da simples retórica. Estamos alertas e vamos fiscalizar os trabalhos.

Emílio Rossmark Schramm Presidente do SINDILOJAS

sumário expediente

#76

14 Entrevista

EDITOR Sidnei dos Santos / Palavra Escrita-Ltda. ME sidnei@mundieditora.com.br

com o presidente da Blucredi, João Marcos Baron

18 Reportagem especial

EDITORA ASSISTENTE Francielle de Oliveira

Consórcio Siga e Seterb debatem a tarifa do transporte público municipal

28 A Blumenau antiga nas redes sociais

Depois da internet, ‘Antigamente em Blumenau’ faz sucesso em exposições

32 Treinando para o sucesso

Os benefícios do coaching para a carreira e para a vida particular

REPORTAGENS Daiani Caroline Coelho, Francine Brustolin, Mariana Tordivelli e Mundi Assessoria

22

34 Investimento na BR-470

Finalmente, é assinada ordem de serviço para início da duplicação

38 Oktoberfest

Livro vai reunir histórias dos primórdios da maior festa alemã das Américas

GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO Lucas Gonçalves lucas@mundieditora.com.br

A trajetória de empreendedorismo e ousadia da Kyly

12 Mercado 42 Acib é notícia 44 CDL é notícia 46 Intersindical é notícia 48 SINDILOJAS é notícia 50 Artigo

DIAGRAMAÇÃO Adriana Baier e Tiago de Jesus CAPA / Foto: Ivanz Chulze GERENTE COMERCIAL GERAL Cleomar Debarba - 47 3036.5659 DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA empresario@mundieditora.com.br Conselho Editorial Acib: Carlos Tavares D’Amaral, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann

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CDL: Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Carlos Jacques Dressler e Ana Paula Ruschel Intersindical: Richard Steinhausen, Leomir Minozzo e Emil Chartouni Neto SINDILOJAS: Emílio Rossmark Schramm, Márcio Rodrigues e Juliana Pfau Mundi Editora: Sidnei dos Santos

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Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 CEP: 89.035-401 Blumenau - SC 47 3035.5500 mundieditora.com.br facebook.com/mundieditora twitter.com/mundieditora

10

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Inauguração com homenagem O Galegão Supermercados inaugurou a nova loja no Bairro Escola Agrícola, em 9 de julho. Para marcar a dedicação e o carinho que o Galegão tem pelos clientes, foi feita uma homenagem especial à cliente Marly Erchmann, frequentadora assídua do supermercado e a escolhida para representar todos os clientes. “O Galegão está na Escola Agrícola há 750 dias e tem uma pessoa aqui que veio muito mais vezes que isso ao mercado: a dona Marly. E é por isso que dedicamos esta homenagem em nome de todos os clientes que fazem do Galegão a extensão da sua casa, da sua família”, ressaltou o sócio proprietário Marcio Araújo.

Cooper em Indaial Até o final deste ano, a rede Cooper de supermercados contará com mais uma filial em Indaial. A loja de 8 mil metros quadrados será instalada no Bairro das Nações e contará com 170 vagas de estacionamento, cafeteria, Farmácia Cooper e Posto de Relacionamento da Viacredi. Em junho, a Cooper foi uma das homenageadas na 11ª edição do Prêmio Empresário do Ano, realizado pela Associação Comercial e Industrial de Indaial (Acidi). Em 11 anos de premiação, a cooperativa recebeu a homenagem pela segunda vez.

Festival de Botecos De 2 a 4 de agosto, o setor 1 do Parque Vila Germânica vai receber o ‘Festival de Botecos’. O evento, que nasce para ser anual, tem o objetivo de reunir todos os produtores catarinenses de cervejas artesanais, visando consolidar Blumenau como centro difusor da nova cultura cervejeira, valorizar e divulgar a gastronomia de bares, petiscarias e pequenos estabelecimentos de alimentos e bebidas – os botecos. O festival contará com a presença de produtoras de cervejas e outras bebidas alcoólicas, botecos, lanchonetes, bares, restaurantes, produtores de alimentos que se caracterizem como petiscos e/ou comida de boteco.

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Strauss na House & Gift Fair De 17 a 20 de agosto será realizada a 47ª House & Gift Fair, a maior feira profissional de artigos para casa e decoração da América Latina.

Após quase uma década de ausência no evento, a Cristallerie Strauss, de Blumenau, volta a expor sua marca na feira, visando abrir novos mercados e ficar mais próxima do público consumidor.

A empresa blumenauense vai expor peças artesanais, como a linha Overlay (cristal colorido), feita com exclusividade pela Strauss no continente americano; além das linhas Black & White, Basic e a linha de taças de cristal com friso em ouro.

Audi faz lançamento simultâneo Em 16 de julho, a Audi Center Blumenau recebeu clientes e convidados para apresentar a nova geração do A3, nas versões Sport e Sportback. Este último foi lançado simultaneamente no País, pela Audi Brasil. O evento em Blumenau foi conduzido por dirigentes do Grupo Breitkopf e gerência da Audi Breitkopf, que tem concessionárias da marca dos quatro anéis também em Florianópolis e Joinville. O novo Audi A3 Sportback é uma das principais atrações do segmento dos compactos premium do mercado brasileiro. O veículo de cinco portas, com amplo espaço no compartimento de bagagem, teve o peso reduzido graças à tecnologia Ultra de construção leve. Os motores são poderosos, eficientes e os sistemas de informação e assistência ao motorista elevam o padrão no segmento. O interior do novo Audi A3 Sportback é marcado pela concepção elegante e clean. Um longo arco, que corre abaixo do parabrisa, segue o estilo dos modelos maiores da marca.

Agenda de agosto Festival de Botecos 2013 Local: Setor 1 - Parque Vila Germânica Data: 2 a 4 de agosto de 2013 Organização: Sol Feiras e Eventos e Empório Vila Germânica Mais informações: (47)33290003 HomeArt 2013 Local: Setor 2 - Parque Vila Germânica Data: 17 a 25 de agosto de 2013 Organização: Sommer Eventos Mais informações: (47) 32641728

Rede TOP apoia Lacre Solidário Que tal reunir todos os lacres das latinhas de bebidas (refrigerante, cerveja ou chá) e aproveitar para fazer o bem? A cada 80 garrafas PET cheias de lacres, uma cadeira de rodas será doada a quem necessita. Para fazer parte dessa campanha, criada pela Fundação Frizt Müller, basta levar as doações em um dos pontos de coleta que podem ser encontrados no site www.fundacaofritzmuller.com.br. Em Blumenau, um dos apoiadores é a Rede TOP. A rede de supermercados serve como ponto de coleta das doações.

EMPRESÁRIO 13

entrevista

“O momento econômico pede serenidade” João Marcos Baron é o atual diretor-presidente da Blucredi, a cooperativa de crédito de livre admissão de associados, criada em 2000, e que já constitui uma trajetória de êxito e boas perspectivas, com 36 agências instaladas em 16 cidades e mais de 35 mil associados. As diferenças entre bancos e cooperativas de crédito, uma análise sobre as influências e medidas econômicas importantes para manter a inflação sob controle no País e as características que fazem das cooperativas alternativas viáveis ao capitalismo são assuntos abordados pelo diretor na entrevista a seguir.

Revista Empresário: ‘Empresas cooperativas continuam fortes em tempos de crise’ foi o lema definido pela Aliança Cooperativa Internacional para marcar o Dia Internacional do Cooperativismo. Por que o lema é pertinente? As cooperativas, de fato, passam melhor pela crise econômica do que outras empresas? Por quê?

João Marcos Baron: O lema é bastante pertinente e apropriado ao momento, além de refletir a atualidade com que a Aliança Cooperativa Internacional tem atuado e se posicionado diante dos fatos e cenários relevantes ao cooperativismo. As cooperativas atravessam melhor as crises econômicas porque são sociedades de pessoas e não de capital. O compromisso do associado para com o futuro do empreendimento é efetivo, ele se preocupa com a cooperativa, com a sua perenidade. Isso garante mais solidez ao sistema como um todo. Diferente dos bancos, que captam recursos no mercado, o aporte de capital na cooperativa é do associado. Esse lastro dá às cooperativas condições operacionais mais sólidas e menos voláteis. Assim, as cooperativas buscam trabalhar com volumes mais pulveriza14

Daniel Zimmermann

João Marcos Baron

dos e, quanto mais pulverizadas forem as operações, maior é a segurança do negócio. Por outro lado, esse modelo de atuação permite que populações, muitas vezes, desassistidas pelo sistema bancário possam ter acesso aos serviços financeiros. Historicamente, os índices de inadimplência das cooperativas de crédito também são muito menores, sem falar na credibilidade, pois estas pertencem ao conjunto dos associados.

RE: O cooperativismo é alternativa aos excessos dos atuais modelos econômicos? Ele é capaz de promover uma distribuição de riqueza mais justa e igualitária?

Baron: O cooperativismo é pautado em princípios forjados na efervescência da revolução industrial e que privilegiam o homem ao capital. A equidade, a justiça e a cooperação exercem papéis fundamentais desde a base da doutrina cooperativista. Enquanto as demais instituições financeiras focam suas áreas de atuação nos grandes centros, buscando trabalhar com negócios de volume, as cooperativas voltam a sua atenção ao entorno e às comu-

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MUNDIEDITORA.COM.BR/REVISTA/EMPRESARIO/

nidades mais remotas, promovendo a democratização de acesso ao crédito. E essa é uma forma de contribuição para uma sociedade mais justa e igualitária.

RE: Como o senhor avalia o atual cenário econômico brasileiro, com a elevação da taxa Selic, alta do dólar, pressão inflacionária e balança comercial fragilizada?

Baron: O atual cenário econômico brasileiro é complexo.

O País está sofrendo a influência de dois efeitos relevantes para a economia mundial: a recuperação da economia norte-americana, que tem provocado a oscilação do dólar; e a desaceleração da economia chinesa, que a redução da exportação de ommodities brasileiras para a China. Apesar de a equipe econômica ter demorado para agir, a adoção de medidas de austeridade, como a elevação da taxa Selic e os cortes de gastos públicos, devem surtir os efeitos desejados e fazer com que o País cumpra as metas inflacionárias. A alta do dólar, por exemplo, deve ser momentânea, mantendo-se em um intervalo de R$ 2,15 a R$ 2,20.

Mas, o momento econômico pede serenidade.

O País está sofrendo a influência da recuperação da economia norteamericana e da desaceleração da economia chinesa EMPRESÁRIO 15

entrevista RE: E a credibilidade da política econômica e do próprio Banco Central?

Baron: A demora na adoção de medidas para conter o avanço dos índices de inflação arranhou um pouco a credibilidade da equipe econômica, mas, nas últimas semanas, especialmente com a alta da Selic, que é uma medida dura e que representa um giro na atuação do Banco Central, essa credibilidade se reestabeleceu. A inflação deve permanecer entre 5,5% e 6%, portando, ainda dentro da meta, que estabelece 6,5% como teto.

RE: Diante desse cenário, quais as principais diferenças entre bancos e cooperativas?

Baron: A principal diferença é que bancos são sociedades de capital e cooperativas são sociedades de pessoas. Os bancos são movidos pela concorrência, já as cooperativas pela intercooperação e ajuda mútua, contribuindo com o desenvolvimento local, mantendo os recursos aplicados na comunidade. Enquanto os bancos atuam nos grandes centros, as cooperativas também se dedicam às localidades em que o sistema convencional não é tão presente. Os bancos dão preferência às grandes operações e as cooperativas trabalham com créditos de valores menores. Por outro lado, as cooperativas são mais sólidas e, raríssimas vezes, sofreram medidas de intervenção do Banco Central. Nos últimos cinco anos, 32 bancos (de 140) sofreram algum tipo de regime especial por parte do BC, no mesmo período, foram apenas sete cooperativas, das 1.200 existentes, segundo dados do próprio Banco Central.

RE: Para a Blucredi, quais são as perspectivas para o segundo semestre de 2013?

Baron: As perspectivas são animadoras. A Blucredi vive um processo de forte expansão. Está em fase final de análise pelo Banco Central o início das atividades da cooperativa no Rio Grande do Sul (região da grande Porto Alegre). Se tudo correr bem, ainda em 2013 abriremos a primeira agência no Estado vizinho. Enquanto isso, seguimos firmes na ocupação da nossa área de abrangência (formada por 22 municípios nos vales do Itajaí e Itapocú e Litoral Norte de Santa Catarina), com novas agências e a qualificação permanente do nosso quadro funcional. A qualificação e a profissionalização da gestão são pontos fortes da cooperativa, que preza por oferecer o melhor atendimento ao associado, com soluções completas e diferenciadas. Também estamos em tratativas para a possível incorporação da Credialves, atendendo a uma demanda do Banco Central.

RE: Como o senhor vê o financiamento crescente pelo BNDES (cujo cartão o Sicoob passou a emitir) e a contribuição dessa linha de crédito, com taxas mais atrativas, para o desenvolvimento das empresas?

Baron: O Sicoob é a sexta instituição no País a emitir o cartão do BNDES e o primeiro sistema cooperativo a fazê-lo. O financiamento via BNDES é mais um produto no nosso portfólio e um mecanismo que entendemos ser muito importante no atendimento aos nossos associados pessoas jurídicas.

Evolução de taxa Selic

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EMPRESÁRIO 17

ESPECIAL

Por dentro

da tarifa de ônibus Visões diferentes sobre os custos fazem empresas e poder público divergirem sobre a tarifa do transporte coletivo em Blumenau

O

blumenauense que utiliza o transporte coletivo viu a tarifa de ônibus diminuir duas vezes entre os meses de junho e julho. Os motivos foram as isenções anunciadas pelos governos federal e municipal das alíquotas PIS, Cofins e ISS em resposta às manifestações que tomaram as ruas de todo o País. O passageiro que iniciou junho pagando R$ 3,05 para andar de ônibus na cidade, em 21 do mesmo mês, desembolsava R$ 2,90 e, em 11 de julho, já economizava 30 centavos por trecho, pagando R$ 2,75.

As reduções reacenderam uma discussão em torno do cálculo da tarifa, feito em fevereiro pelo Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transporte de Blumenau (Seterb) e que resultou na fixação da tarifa em R$ 3,05, na época. As planilhas de cálculo, disponíveis para download no site da Prefeitura de Blumenau (www.blumenau.sc.gov.br), trazem os cálculos dos custos das três empresas que operam o transporte público de Blumenau – Glória, Rodovel e Verde Vale – e também o cálculo da modicidade da tarifa, isso é, o custo com transporte em 18

relação ao salário médio no Município.

O valor da tarifa, considerando a média de custos das três empresas, aponta para o valor de R$ 3,19. Entretanto, o relatório assinado pelo presidente do Seterb, Sérgio Chisté, sugeria que a tarifa fosse fixada em R$ 3,05, valor que entrou em vigor em 11 de março. Agora, as reduções causadas pelas isenções de impostos (que somam 8,65%) foram aplicadas em cima do valor de R$ 3,05, o que o Consórcio Siga (que reúne as três empresas que operam o transporte coletivo em Blumenau) reprova. “Primeiramente, se o custo para operarmos era de R$ 3,20 [valor arredondado], a tarifa nunca poderia ter sido fixada em um valor menor do que esse”, considera o presidente do consórcio, Valdeci Roza.

“Quando a isenção foi anunciada, a prefeitura alegou que já estávamos inadimplentes com os impostos.

Porém, a liminar da Justiça obrigou a baixar a tarifa em R$ 0,12, o que foi feito em cima de R$ 3,05 e não R$ 3,20. Deveríamos ter partido de R$ 3,20 para ficar justo, dentro do nosso custo”, argumenta o gerente do consór-

Daniel Zimmermann

cio, Valdonir Perini. O Consórcio Siga alega que a tarifa deveria estar em R$ 2,93, sendo 18 centavos mais cara.

“Essa diferença representa uma perda de mais de R$ 433 mil por mês para o consórcio”, contabiliza Perini.

O presidente do Seterb esclarece que o reajuste feito no início do ano considerou também o cálculo da modicidade da tarifa, que é a capacidade de o usuário pagá-la. “Não podemos apenas repassar o custo das empresas para a sociedade. A tarifa precisa possibilitar o acesso da população ao serviço”. Ele também destacou que o valor de R$ 3,05 cobria os custos de duas das três empresas, sendo que a terceira deveria se ajustar à tarifa das demais, melhorando sua gestão e reduzindo seus custos. A empresa em questão é a Glória, que detém 67% da operação.

O Consórcio Siga alega que a atual tarifa não cobre os custos da operação, muito menos traz lucro para as empresas. No cálculo fornecido à reportagem, que mostra a composição da tarifa, a parte correspondente a ‘Outras Despesas’, que reúne gastos com água, energia,

telefone, condomínio, custos com depreciação, limpeza e manutenção de terminais e estações para embarque, não tem valor definido, pois, segundo o consórcio, faria o total passar de 100% (veja gráfico), o que mostra que as empresas operam no prejuízo.

Para Sérgio Chisté, do Seterb, o processo precisa ser mais transparente, por isso, ele defende que as empresas abram suas contas publicamente, deixando a população ciente da situação, seja ela de prejuízo ou não.

Outra queixa do Consórcio Siga é que o contrato de concessão vigente determina que a verba arrecadada com a venda de anúncios publicitários veiculados nos vidros traseiros dos ônibus não seja mais destinada para subsidiar a tarifa. Agora ela vai para a Prefeitura. “Além disso, a manutenção dos terminais é de responsabilidade do consórcio, o que representa um custo de R$ 130 mil por mês. Temos uma tarifa que não cobre os gastos e nenhum subsídio”, expõe Perini. O presidente do Seterb não esclareceu porque o contrato apresentou tais mudanças, pois tem data anterior a sua gestão.

EMPRESÁRIO 19

ESPECIAL Implicações Caso não sejam encontradas alternativas para reduzir os custos da operação, o Consórcio Siga teme que a renovação da frota seja colocada em risco. Mas o Seterb adverte que continuará com a postura de cobrar o cumprimento do contrato seguindo todos os passos previstos, desde as notificações e multas, até o cancelamento do contrato, se preciso, mesmo que essa não seja a intenção de nenhuma das partes.

Enquanto isso, os cidadãos blumenauenses torcem para que seja encontrado o equilíbrio para uma tarifa econômica e num modelo sustentável em longo prazo.

Comparação com outras cidades Município

Tem cobrador?

Blumenau

Sim

Gratuidades

Idosos (isenção). Estudantes níveis Fundamental, Médio, Profissionalizante e Superior (50%).

Crianças até seis anos (isenção).

Pais que levam filhos à creche (isenção de 2 passagens por dia).

Deficientes com atestado médico (isenção).

Joinville Não Idosos (isenção).

Estudantes (20%) Deficientes e acompanhantes (isenção).

Professores pré-escola a 4ª série (50%).

Jaraguá do Sul Não Idosos (isenção).

Deficientes com renda de até 3 salários mínimos (isenção).

Aposentados por invalidez com renda de até 3 salários mínimos (isenção). Portadores de doenças renais e câncer em tratamento (isenção). Estudantes dos níveis Fundamental, Médio, Técnico e Superior (50%).

Professores pré-escola, fundamental e EJA (50%).

Curitiba Não. No Expresso Idosos (isenção).

Ligeirão, Expresso, Li- Deficientes e acompanhantes nha Direta (Ligeirinho) (isenção). e micro-ônibus (37% Aposentados por invalidez da frota) (isenção).

Sim. Nas estaçõesEstudantes com renda familiar -tubo e demais linhas de até 5 salários mínimos (50%).

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Recebe Subsídio?

Não

Tarifa atual R$ 2,75

Não

R$ 3,20 embarcada R$ 2,80 antecipada

Não

R$ 3,00 embarcada R$ 2,75 antecipada

Sim. Prefeitura e governo estadual R$ 68 milhões

R$ 2,70 de segunda a sábado R$ 1,50 aos domingos

Composição da tarifa em Blumenau Folha de Pagamento (motoristas e cobradores) Lubrificantes e combustível Administrativo e mão de obra de manutenção Impostos (PIS, Cofins e ISS)* Outras despesas (água, energia, telefone, condomínio, custos com depreciação, limpeza manutenção terminais e estações para embarque)** Pneus, peças e acessórios *Atualmente zerados ** O Consórcio Siga não divulgou a porcentagem, alegando que o total passaria de 100%

-

3%

Fonte: Consórcio Siga

8,65% 9%

57%

16%

Alternativas Enquanto recorre na Justiça para reverter o valor da tarifa, ao mesmo tempo o consórcio procura alternativas para sugerir ao Seterb e minimizar as perdas. Uma delas seria a eliminação da figura do cobrador, colocando-os, em longo prazo, na função de motoristas, já que falta mão de obra. “Investimos R$ 8 milhões no sistema de bilhetagem eletrônica e, hoje, temos dois sistemas de cobrança operando. 30% dos passageiros só continuam pagando com dinheiro porque ainda oferecemos essa alternativa”, analisa Valdeci Roza.

O sistema sem cobrador já foi implantado em várias cidades, o que tem mantido o valor da tarifa nos níveis da tarifa de Blumenau (veja quadro).

“Não há município que ainda tenha a figura do cobrador e não receba subsídio com uma tarifa tão baixa como a nossa”, considera o presidente do Siga.

O presidente do Seterb lembra que a questão da substituição dos cobradores faz parte de uma negociação coletiva com o sindicato da categoria e não pode ser alterada até novembro. “Mas é preciso ficar claro que qualquer medida que traga diminuição do custo do sistema terá que ser repassada para o usuário”, adverte.

Outra opção que o consórcio vê como uma saída seria a revisão dos horários das linhas, pois as empresas alegam que a ocupação média dos ônibus é de 25%. O Seterb critica a ideia. “É preciso melhorar a qualidade pra atrair a população. Como em qualquer empresa, você investe primeiro e espera o retorno do investimento. Não é só ficar reclamando do preço”, diz Chisté.

EMPRESÁRIO 21

capa

O mundo encanta

da kyl Q

Empresa nasceu com dois teares e hoje é responsável por duas das principais marcas de moda infantil do País

uando o jornalista Salézio Martins, em 1985, comprou dois teares usados para complementar a renda da família, nem imaginava que aquele seria o início de uma das maiores empresas de vestuário infantil do Brasil e uma das que mais cresceram nos últimos anos.

No início, a empresa produzia e comercializava malha em rolo em um pequeno galpão em Blumenau. Dois anos depois, a fábrica foi transferida para Pomerode, por conta de incentivos fiscais, e, em 1989, passou a confeccionar peças simples para crianças e adultos. O crescimento levou a Kyly a conseguir compradores de grandes magazines. Os compradores definiam as coleções, que eram confeccionadas pela Kyly e levavam as etiquetas das grandes redes.

A qualidade das peças fez com que fossem cada vez mais aceitas e requisitadas no mercado. Então Martins resolveu iniciar a confecção de coleções infantis com a marca da empresa. O nome remete ao apelido de uma de suas filhas, a caçula na época da fundação. Para ajudar a validar a marca e ganhar visibilidade, a Kyly passou a tra-

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balhar com produtos licenciados. Castelo Rá-Tim-Bum, Cocoricó e Turma da Xuxinha são algumas das marcas que já passaram pelo portfólio da empresa e contribuíram para o reconhecimento em nível nacional.

O dólar favorável permitiu que a Kyly fortificasse suas exportações em 1998. No início, eram no modelo private label. “Esse foi um momento muito importante para a empresa, pois aprendemos muito sobre produção com alta qualidade por conta da exigência dos importadores”, avalia Taciane Eichstaedt, diretora de Marketing da Kyly e filha do fundador. As peças tiveram grande aceitação em países do Mercosul e Sul da Europa.

Naquele momento, a marca Kyly já estava bem posicionada e era reconhecida pelos clientes. Mas a empresa queria mais. Buscava mostrar toda sua essência aos consumidores e também colaboradores, permitindo que tivessem uma experiência com a marca. A estratégia adotada foi abrir uma loja anexa à fábrica, batizada de ‘Mundo Encantado Kyly’. Taciane conta que uma das propostas da loja é atrair turistas para a cidade de Pomerode, por isso, sempre abriu aos domingos e registra ótimas vendas.

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EMPRESÁRIO 23

capa KYLY Mercado novo Milon (acima) e Kyly (abaixo) mantêm características distintas no mercado. A Milon já conta com 29 lojas próprias da marca

Fotos Daniel Zimmermann

Em meados de 2006, a empresa já exportava a marca própria, mas tinha a vontade de entrar em outros países.

Para isso, era necessário desenvolver produtos de aparência mais clean e tecidos mais elaborados do que os produzidos para a Kyly. Nesse momento, foi criada a Milon, marca do Grupo Kyly de moda infantil diferenciada e que fez com que a empresa começasse a trabalhar com tecidos planos.

“Percebemos, também, a carência do mercado interno para esse tipo de produto. Fomos construindo a marca ouvindo as necessidades dos clientes e vendendo para um público direcionado, como um projeto-piloto. Foi um sucesso”, recorda a diretora de Marketing.

Em 2010, surgiu a primeira loja própria Milon, no Joinville Garten Shopping. A inspiração francesa deixou de estar apenas no nome para construir todo o conceito da loja, que conta com ícones franceses, como chateaus, gazebos e pâtisseries. Hoje, são 29 lojas pelo Brasil com o mesmo conceito e que demonstram a mesma preocupação com os detalhes.

No ano seguinte, a empresa inaugurou a loja-conceito ‘Mundo Encantado Kyly’, em Blumenau, na Rua Humberto de Campos, próxima à Vila Germânica. Apesar de reunir as duas marcas, a loja trabalha as coleções separadas internamente, buscando levar o conceito de cada uma ao consumidor. O ambiente é preparado para levar às crianças uma experiência diferenciada, contando com detalhes como casa na árvore e iluminação em forma de nuvens. Todo esse cuidado garantiu ao grupo o Prêmio Conceito Varejista, realizado pelo SINDILOJAS, na categoria Moda Infantil.

Desde a fundação da Milon, o grupo teve a preocupação de diferenciar e posicionar as marcas para não confundir o varejo. Hoje, são percebidas como distintas, cada uma respeitando sua essência. A Kyly, com estilo mais alegre,

enquanto a Milon tem estilo clássico.

As coleções das duas marcas são desenhadas por equipes de estilistas diferentes, sendo que alguns moram na Europa e Estados Unidos e trazem, em primeira mão, todas as tendências internacionais da moda infantil. Além disso, todos os processos de criação são controlados internamente, desde o desenho da coleção, passando pelas estampas e modelagens. Destaca-se a preocupação das duas marcas em colocar no mercado apenas peças que, comprovadamente, não irão machucar as crianças ou causar mal-estar com seus tecidos, detalhes, costuras e aplicações.

Cerca de um quarto da coleção Milon é de produtos importados. Taciane explica que o grupo só busca a fabricação de produtos no exterior quando não é possível produzi-los internamente. “Não buscamos preço baixo, por isso, importamos apenas itens de produção bastante distinta que são necessários para materializar o sonho dos nossos estilistas”.

12 mi. de peças foram fabricadas em 2012 24

Divulgação

A loja-conceito ‘Mundo Encantado’ vende as marcas Kyly e Milon e está localizada na Rua Humberto de Campos, em Blumenau

Gestão, investimentos e futuro Em 2010, o fundador Salézio Martins deixou o comando da empresa e teve início o processo de profissionalização do grupo, que sempre teve características de empresa familiar. Os acionistas que trabalhavam dentro e fora da empresa fizeram, na Fundação Dom Cabral, o Programa de Desenvolvimento de Acionistas, que os ajudou a definir o papel de cada um e contribuiu para a profissionalização. Hoje, o grupo é presidido por Josmar Verillo, executivo com experiência na presidência de multinacionais como Klabin e Alcoa.

Atualmente, os investimentos do grupo estão concentrados no desenvolvimento de produtos, na comunicação das marcas, na expedição e na revitalização do parque fabril. As mudanças no parque fabril devem começar neste segundo semestre e têm previsão de conclusão em meados de 2015. Apesar de não divulgar o valor, Taciane antecipa que os investimentos na nova planta vêm para trazer agilidade, aumentar a capacidade fabril e oferecer mais conforto aos colaboradores, assim como um novo restaurante. “Queremos oferecer diferenciais a um mercado em que a mão de obra é escassa. Por isso, estamos desenvolvendo um programa de gestão humana para valorizar e envolver os colaboradores”, conta.

Para o futuro, Taciane enxerga as marcas do Grupo Kyly cada vez mais consolidadas e presentes em todos os canais. Também visualiza a criação de novas marcas, pois acredita que existem nichos de mercado ainda pouco explorados. “Vamos nos dedicar para que nossas marcas sejam cada vez mais desejadas onde quer que sejam comercializadas. Esse é o nosso sonho”, finaliza.

PERFIL Razão Social: Kyly Indústria Têxtil Ltda. Área de atuação: Têxtil infantil Fundação: 8 de julho de 1985 Fundadores: Salézio Martins produção anual: Mais de 12 milhões de peças em 2012 Colaboradores: cerca de 1,4 mil diretos e 1,1 mil indiretos endereço: Rodovia SC-418, Km 3, 3215, Centro, Pomerode, SC www.kyly.com.br / www.milon.com.br kyly@kyly.com.br / milon@milon.com.br (47) 3387-8888

EMPRESÁRIO 25

história

Antigamente em Blumenau

Acervo: Patricia Schwanke

Antigo Porto de Blumenau

C

riado no Facebook em maio do ano passado, o grupo ‘Antigamente em Blumenau’ leva 7.793 membros (até o fechamento da edição) por uma fascinante viagem ao passado e às tradições que marcaram a história blumenauense. O grupo foi criado pela arquiteta e urbanista Patricia Schwanke, que, hoje, já soma mais de 7 mil fotos compartilhadas na rede social.

Patricia conta que a ideia surgiu em uma conversa com amigos, em um grupo chamado ‘Turma da Alameda’. “Com o tempo, as pessoas começaram a publicar fotos antigas de Blumenau e muitos questionamentos surgiram a partir disso”.

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Acervo: Nadinne Victoria Alberti

Passeio pelo Rio Itajaí-Açu, na década de 1940

Com uma coleção de fotos antigas da cidade, guardadas desde o início da faculdade de arquitetura, Patrícia percebeu que as imagens poderiam ser interessantes para muitas pessoas, pois “do que adianta ter fotos guardadas se não podemos compartilhar com as pessoas que têm interesse por elas?”.

Como aquele grupo não era o local certo para publicar e comentar assuntos do passado de Blumenau, a arquiteta percebeu a necessidade da criação de um espaço exclusivo dentro do Facebook. “A princípio, convidei dois amigos para fazer parte do grupo e publiquei algumas fotos antigas de Blumenau. Em pouco tempo, o grupo cresceu muito”, conta.

Acesse A VERSÃO DIGITAL

MUNDIEDITORA;COM.BR/REVISTA/EMPRESARIO/

Fotografia de Wolfgang Dittrich

O nome O nome ‘Antigamente em Blumenau’ foi criado pela arquiteta.

“Procurei um nome simples e de fácil compreensão, que resumisse o tema em poucas palavras”diz.

Ao criar o grupo, Patrícia destacou que o interesse é buscar o conhecimento através de fotos e documentos antigos de cada família, pedindo que cada um descreva o ano, local e curiosidades sobre a publicação, sem esquecer a inclusão dos créditos da foto, site ou livro de onde foi retirada cada imagem ou documentação.

Assim, cada pessoa comenta na foto e vai relembrando os locais de antigamente.

O resultado são imagens raras, mas, contextualizadas, com a identificação dos personagens, locais e datas. Hoje, o grupo faz um trabalho que ultrapassa a simples curiosidade ou nostalgia e tem valor para pesquisadores, historiadores e sociólogos. Todos podem participar do grupo desde que sejam perfis com nomes pessoais. Pessoas jurídicas não são permitidas.

O Arquivo Histórico de Blumenau, órgão vinculado à Fundação Cultural, é detentor de mais de 100 mil imagens que estão sendo digitalizadas e, segundo a diretora do Patrimônio Histórico, Sueli Petry, num futuro próximo, estarão sendo disponibilizadas através das novas mídias que socializam com um público imensurável.

Corrida de DKW na subida do Morro da Cia Hering, no final dos anos 1960 Acervo: Victor Bona

Residência de Axl e Hertha Deeke, na Rua 7 de Setembro, em 1936

Faça parte Interessados podem acessar o link http:// www.facebook.com/groups/426910050667337/ e enviar solicitação para participar do grupo. Só são aceitas pessoas físicas.

EMPRESÁRIO 29

história Acervo: Adler Neuwien

Abrindo o baú

Inauguração da Ponte Lauro Müller (Ponte do Salto), em 23 de junho de 1913

A ideia principal do grupo é o compartilhamento de fotos e documentos que estão guardados com as famílias blumenauenses.

Muitas fotos que estavam trancadas em gavetas, caixas ou álbuns antigos, agora estão sendo digitalizadas e publicadas juntamente com suas histórias. “Uma foto que estava esquecida há décadas pode ser revivida e os muitos membros do grupo ajudam a contar a história daquela imagem”, destaca Patricia.

Exposição

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citário e coordenador da exposição, José Geraldo Pfau. A mostra ‘Antigamente em Blumenau’ é promovida pelo SINDILOJAS e faz parte das comemorações de 50 anos do sindicato lojista, com patrocínio da Bellevue. A exposição estará

em circulação por vários pontos da cidade. As fotos já foram expostas no Mausoléu Dr. Blumenau e agora estão no Espaço Cultural da Vila Itoupava. Depois seguem para o Hospital Santa Catarina e Cooper Garcia, entre outros.

Acervo: Dieter Altenburg

As fotos do grupo, agora, podem ser contempladas em uma mostra. A exposição ‘Antigamente em Blumenau’ apresenta 96 imagens dispostas em quatro expositores.

Muitas delas nunca foram expostas publicamente. Estavam restritas a álbuns de família, caixas, baús ou gavetas e destacam-se por mostrar novos ângulos da velha Blumenau.

“Muitas fotos que estão sendo disponibilizadas pelo grupo são cópias do acervo do Arquivo Histórico de Blumenau. Esta exposição trouxe para o público uma oportunidade de rever, relembrar ou conhecer momentos da história de Blumenau”, ressalta Sueli, destacando que o grupo, além de reunir pessoas que interagem com as imagens, troca informações, enriquecendo com detalhes até então desconhecidos.

A ideia da mostra foi do publi-

Parteiras - Irmã Marta e sua auxiliar, transpondo o Ribeirão Garcia para mais um parto

EMPRESÁRIO 31

Qualificação

Divulgação

Treinamento para a excelência Quando a meta é o alto desempenho em âmbito pessoal e profissional o coach pode ser a solução

S

empre há aspectos em nossa vida que precisamos melhorar e objetivos que desejamos alcançar. Contudo, muitas vezes nos vemos impedidos de prosperar por causa de bloqueios que, para nós, são enormes, porém, ao se olhar por um ângulo diferente, podem não ser tão intransponíveis assim.

De acordo com a master executive coach da Effecta Coaching, Janaina Manfredini, as pessoas entram no piloto automático e não se perguntam mais se ainda estão fazendo o que as realiza. Ela conta que isso reflete diretamente na qualidade do trabalho. “Um exemplo é quando vemos médicos que, por ganharem pouco com cada atendimento, seja no sistema público ou privado, passam a atender em 10 minutos, te levando até a porta enquanto sanam as tuas dúvidas”, ilustra. “Ou os professores que, descontentes com as condições de trabalho e salários, acabam prestando um serviço mediano porque 32

não se sentem reconhecidos”, reforça.

Segundo Janaina, há esses e muitos outros profissionais que, por causa de um sistema ruim, se sujeitam a diminuir a qualidade do serviço que prestam. “Quando você pergunta a essas pessoas como elas se viam fazendo o que fazem hoje, eles vão te falar de um cenário totalmente diferente. Sem perceber, entraram em uma inércia.

A situação se repete e atinge de funcionários públicos a grandes executivos. Esse é um mal que pode se alastrar a qualquer um que perca o foco do que os levou a escolherem a profissão”, declara Janaina.

São para aqueles que procuram um novo ponto de vista, ou que buscam formas para acelerar resultados que a ajuda de uma equipe de coaching é bem vinda. Janaina explica que as ferramentas servem para qualquer pessoa que tenha um objetivo para alcançar, que queira melhorar a performance profissional, conquistar sucesso no trabalho, que busque alavancar resultados na carreira

e na empresa. “Coaching é indicado para quem procura melhorar pontos específicos, como desenvolvimento de equipe, liderança, comunicação interpessoal, ou seja, para qualquer um que deseja melhorar alguma coisa em qualquer área da vida”, explica.

Segundo ela, o coaching pode ser aliado de qualquer profissional, desde que esteja realmente disposto a buscar formas diferentes de realizar algumas ações e alcançar melhores resultados. “Costumo dizer que coaching só não serve para quem quer fazer tudo igual e ter resultados diferentes”, salienta a especialista.

Nas empresas Nas organizações, a ferramenta pode trazer diversos benefícios. A coach enumera alguns, como a melhoria na responsabilidade, a diminuição nas reclamações e o aumento de sugestões, a melhoria na comunicação como um todo. Conforme Janaina, o trabalho também aumenta o autoconhecimento e, em consequência, o conhecimento do próximo.

Outros resultados listados pela coach são o aumento do respeito entre as pessoas, o melhor aproveitamento de cada uma delas e seus diferentes perfis. Além disso, o coaching melhora a gestão de tempo, os resultados financeiros, facilita a adesão da equipe ao plano estratégico da empresa, define o plano estratégico - quando necessário, aumenta a performance e desempenho dos colaboradores , melhora a harmonia e o ambiente de trabalho, diminui o índice de rotatividade e absenteísmo, melhora a satisfação dos colaboradores, a capacita e desenvolve líderes.

Reforma pessoal Em termos de crescimento individual, o coaching pode auxiliar no planejamento de vida, ao mesmo tempo em que existe um aumento no sentimento de plenitude, felicidade e realização. “Mais foco nos objetivos pessoais, maior equilíbrio entre trabalho, qualidade de vida, relacionamentos e planejamento de carreira, maior tolerância com os outros, melhor comunicação interpessoal, melhoria nos resultados e maior equilíbrio financeiro”, relaciona a especialista.

Janaina diz que a metodologia pode ser usada em pessoas diferentes, com diferentes objetivos. Porém, as técnicas e as ferramentas usadas serão determinadas pelo coach, com foco em potencializar o objetivo do coachee – nome dado ao cliente. “Acredito que toda pessoa tem motivação suficiente para conseguir o que deseja e a ferramenta pode, sim, potencializar essa motivação. Uma das maneiras é fa-

Programa Personalizado A empresa conta com colaboradores e parceiros, que são chamados de Equipe de Elite Effecta. São 20 pessoas que visitam empresas quando solicitadas e desenvolvem programas personalizados, que podem ser moldados com um dos serviços oferecidos pela Effecta Coaching ou uma combinação montada em um programa customizado para atingir os melhores resultados.

• Coaching empresarial - potencializa os resultados da organização • Coaching executivo - trabalha os lideres individualmente • Coaching de profissionais liberais aumenta os resultados • Coaching para mulheres multitarefas - ajuda a organizar a vida da mulher que tem muitas atividades e responsabilidades em áreas diferentes da vida • Coaching para estudantes - ajuda no planejamento de carreira • Coaching Group - desenvolve lideranças e o Leadership Experience e é uma forma de desenvolver equipes de alta performance em treinamentos vivenciais e ao ar livre • Target - projeto inovador que coloca executivos, empresários e líderes em contato com planejamento, disciplina, trabalho em equipe de alta performance, resolução de conflitos, solução de problemas e tomada de decisões em ambiente extremo. Esse trabalho conta com uma equipe multidisciplinar para preparar os participantes para a superação de grandes desafios da carreira.

zer com que o coachee fortaleça o propósito, a missão de vida, a missão como profissional”, salienta.

Ainda assim, para Janaina, o cliente tem que querer alcançar os objetivos, pois é dele que o sucesso do processo depende. “Costumo dizer que o sucesso depende 5% do coach e 95% do coachee. Ou seja, se ele não quiser por algum motivo, ele não terá resultados.

Pelo menos não com a potência que o coaching pode proporcionar”, aprofunda.

EMPRESÁRIO 33

Daniel Zimmermann

Rodovias

Enfim,

que comecem as obras!

Ministro assina ordem de serviço para duplicação dos lotes 3 e 4 da BR-470

E

m 18 de julho, Gaspar foi sede de uma importante conquista para Santa Catarina: a assinatura da ordem de serviço para o início da duplicação da BR-470. Autoridades se reuniram no Ginásio Prefeito João dos Santos, onde ocorreu a assinatura do documento pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e pelo ministro dos Transportes, César Borges.

Além do governador Raimundo Colombo, fizeram parte da mesa os deputados federais Décio Lima e Rogério Peninha Mendonça; os deputados estaduais Ana Paula Lima e Jorginho Mello; o prefeito de Gaspar e presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Celso Zuchi; outras autoridades e o superintendente da Sulcatarinense, vencedora da licitação para as obras, José Carlos Portela Nunes.

A ministra Ideli Salvatti falou sobre a importância do momento para Santa Catarina. “A rodovia é a principal artéria de desenvolvimento de Santa Catarina, saindo do Oeste em direção ao sistema portuário do Estado, integrando, assim, tudo o que o Estado produz. Além disso, a duplicação da BR-470 também dará melhores condições de segurança aos que transitam todos os dias”, destacou.

A relevância da região também foi destacada pelo depu34

tado federal Décio Lima, que ressaltou todo o trabalho necessário para que, finalmente, se chegasse à assinatura da ordem de serviço. “Estamos fazendo aquilo que as ruas exigem de nós. É bom lembrar que não foi simples chegar até aqui. Foram muitas as barreiras que esse processo nos impôs. Agora a obra tem prazos contratuais a serem cumpridos”, disse.

Para o presidente do Conselho da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Ronaldo Baumgarten Junior, a data é um marco histórico para Santa Catarina “Essa é a vitória de uma batalha que ainda irá se estender muito, com a busca da conclusão de toda a obra da BR-470. A assinatura, hoje, é um grande presente para o Vale do Itajaí, sendo mais do que justo que a duplicação comece por esses trechos, já que o maior abastecedor do PIB catarinense é o nosso Vale”, salientou.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Blumenau (CDL), Paulo César Lopes, é importante a cobrança para que a obra seja executada de forma ágil. “Sabemos da importância dessa duplicação para todo o Estado, pois grande parte da riqueza passa pela rodovia. Estamos há anos lutando para isso e continuaremos, para que a obra saia no tempo previsto, seguindo o cronograma e terminando no menor tempo possível”, afirmou.

A obra No total, a obra de duplicação da BR-470 compreende um trecho de 74 quilômetros entre Indaial e Navegantes. O investimento total é de R$ 1,7 bilhão, recurso que vem do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. A obra foi dividida em quatro lotes (ver gráfico). Os lotes 3 e 4 foram priorizados, de acordo com o governo do Estado, por serem considerados os mais importantes e movimentados. Os lotes 1 e 2 ainda estão em processo de licitação, se-

gundo a Secretaria de Infraestrutura de Santa Catarina.

Durante o encontro em Gaspar, ficou estabelecido que as máquinas devem começar os trabalhos entre 30 e 60 dias, sendo que, durante esse período, serão realizados os trabalhos de topografia, necessários para a execução das obras. Além da duplicação propriamente dita, no total, a obra compreende também 26 viadutos, oito pontes, 11 passarelas, 64 quilômetros de vias marginais e 69 quilômetros de ciclovias e calçadas.

Banco de imagens

Duplicação da BR-470 entre Navegantes e Indaial

Lote 4 Trecho: Blumenau / Indaial Extensão: 15,4 quilômetros Principais intervenções: 7 viadutos e 2 pontes Andamento: Ordem de serviço assinada em 18 de julho.

Início dos trabalhos de topografia.

Prazo para conclusão: 4 anos

Blumenau Km 57,8

Lote 2 Trecho: Ilhota / Gaspar Extensão: 26,3 quilômetros Principais intervenções: 9 viadutos e 3 pontes Andamento: Edital de licitações de obras estava previsto para ser lançado em julho

Gaspar Km 44,9

Indaial Km 73,2 Lote 3 Trecho: Gaspar / Blumenau Extensão: 12,9 quilômetros Principais intervenções: 8 viadutos e 2 pontes Andamento: Ordem de serviço assinada em 18 de julho.

Início dos trabalhos de topografia.

Prazo para conclusão: 4 anos

Ilhota Km 18,6 BR-470/SC

Navegantes Km 0,0

Lote 1 Trecho: Navegantes / Ilhota Extensão: 18,6 quilômetros Principais intervenções: 4 viadutos e 2 pontes Andamento: Edital publicado na modalidade Regime Diferenciado de Contratação (RDC)

EMPRESÁRIO 35

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Tradição

Oktoberfest em páginas Livro idealizado pelo SINDILOJAS vai resgatar histórias e curiosidades dos primórdios da festa alemã

U

Fotos divulgação

ma festa que já reuniu mais de 19 milhões de pessoas em 29 edições, certamente, tem muita história para ser contada. Mas algumas das mais representativas são as que datam da primeira edição da Oktoberfest, em 1984, quando uma comissão de empresários, juntamente com a administração municipal de Blumenau, apostou na realização de uma festa alemã na cidade, logo após uma das piores enchentes da história.

Os relatos dos primórdios da Oktoberfest e dos pioneiros que apostaram em sua realização estão sendo reunidos em um livro idealizado pelo SINDILOJAS Blumenau, em comemoração aos 50 anos da entidade. Ainda sem título, a obra deve ser lançada no quarto trimestre de 2013.

O blumenauense Renê Müller está colhendo histórias das O livro vai mostrar que lojistas e hoteleiros já tinham o desejo de realizar a festa primeiras edições da festa desde o início da década de 1980. Em 1984, com o apoio da Secretaria de Turismo e sob o comando de Sergio Fernando Hess de Souza – presidente da CDL e diretor do SINDILOJAS de Blumenau na época –, organizaram e promoveram a festa em tempo recorde, poucos meses após a enchente que alagou o pavilhão A da Proeb. A partir da segunda edição, a prefeitura municipal passou a conduzir a festa – que se tornaria referência nacional – juntamente com os empresários.

As histórias e fotos estão sendo reunidas através de entrevistas pessoais feitas pelo jornalista Renê Müller, que participou de praticamente todas as edições da Oktoberfest, inclusive fazendo a cobertura jornalística por três anos para o Jornal de Santa Catarina; e por José Geraldo Reis Pfau, responsável pelo marketing do SINDILOJAS, que fará também a edição do livro. Renê Müller destaca que um dos pontos mais admiráveis desta história que será contada é o comprometimento dos organizadores com o resultado, com a excelência e com a qualidade da festa. “A primeira edição foi um sucesso tão grande que foi marcada pela criação de todos os diferenciais e atrações da festa que perduram até hoje, como o concurso de ‘chope em metro’, o desfile, a decoração, o parque, a rainha e as bandas alemãs”, salienta.

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Personagens e curiosidades As imagens das primeiras edições da festa servirão de guia para o leitor e apresentarão os fatos e protagonistas dessa história. Um desses personagens é Antônio Nunes, que era secretário de Turismo de Blumenau na época e foi um dos responsáveis pela divulgação da Oktoberfest. Foi ‘Seu Nunes’ que trouxe o ator Tony Ramos para participar da primeira edição da festa, presença confirmada pelos registros fotográficos.

Outro protagonista é Harold Letzow, falecido em 1º de julho deste ano, aos 88 anos. Ele era embaixador da Oktoberfest de Blumenau, fundou o primeiro grupo folclórico da festa e foi um dos comandantes das cinco primeiras edições. Outras histórias, como o problema do chope quente, resolvido durante a segunda Oktoberfest, e os animais cedidos gratuitamente por Salésio Conceição para o desfile, também serão contadas por Renê Müller.

O livro terá cerca de 150 páginas e, por ser concebido como um material de pesquisa, terá tiragem de 1,5 mil exemplares, com distribuição voltada, principalmente, a universidades e bibliotecas.

EMPRESÁRIO 39

Escola Agrícola ganha mais que um supermercado: Galegão inaugura nova loja O Galegão Supermercados inaugurou a nova loja no bairro Escola Agrícola. Com 10 mil m2 de área construída, a loja está localizada na Rua Benjamin Constant, nº 939, (ao lado do CEDUP). Como principal diferencial para o bairro, a área do supermercado passa de 700 para mais de 2.100 m². O mix de produtos tem aproximadamente 20 mil itens e a equipe trabalha inspirada pela cultura da empresa: atender bem o cliente.

Clientes satisfeitos “Fiquei orgulhosa com esta conquista, pois isso valoriza o bairro. Você sai para fazer tudo em um só lugar.”

Anita Labes, 61 anos, aposentada

Os sócios Márcio Araújo, Mário Tiscoski e André Galindo com as esposas no dia da inauguração

“Um mercado como este é essencial para a região, tem uma grande variedade de produtos e preços, o que faz com que as pessoas não precisem ir tão longe para encontrar o que necessitam.”

Sandro Benkendorf, 25 anos, músico

A solenidade realizada no dia 09 de julho contou com as presenças do prefeito de Blumenau, Napoleão Bernandes, vice-prefeito, Jovino Cardoso, secretários municipais Marcelo Schrubbe (Defesa do Cidadão) e Alexandre Gevaerd, (Planejamento Urbano).

“O Galegão é um lugar onde também encontramos os amigos e vizinhos para conversar e tomar um café na padaria. A nova loja está linda.”

Doris Krüger, 64 anos, aposentada

Também prestigiaram a inauguração os vereadores Adriano Pereira e Marcos da Rosa e representantes das entidades empresariais: Hans Bethe, diretor de relações institucionais da ACIB e Sara Fogaça, diretora da CDL de Blumenau. Representantes das instituições que contam com o apoio do Galegão, como as casas de repouso Dona Dalva, São Simeão e Continuando a Vida também participaram.

“O atendimento é especial, além da grande variedade de frutas e produtos e das ofertas, que conquistam.”

Valdelice Maso, 53 anos, secretária

www.galegao.com.br

www.facebook.com/galegaosupermercados

Publieditorial

O prefeito Napoleão Bernardes elogiou a iniciativa empreendedora e destacou como tendência mundial a consolidação dos bairros, “um modelo de desenvolvimento econômico contemporâneo”, disse, e ressaltou ainda o engajamento e a força de trabalho empregados na realização do novo Galegão, “uma importante conquista para o bairro Escola Agrícola”.

Além do supermercado, o novo Galegão também oferece uma alameda de serviços aos clientes, com agência bancária, farmácia e outras lojas, trazendo mais infraestrutura ao bairro. O novo supermercado está adequado aos padrões de acessibilidade, com corredores amplos e sanitários adaptados e reservou uma área especial para que os clientes possam desfrutar das delícias preparadas pela padaria: uma lanchonete agradável e sofisticada para atender ainda melhor a clientela.

O que o Galegão tem:

- Padaria com área especial para o consumo dos produtos - Açougue com carnes de procedência certificada, com atendimento personalizado reconhecido pelos clientes - Horti Fruti com variedade e qualidade - Alameda de Serviços com 10 lojas - Mix de aproximadamente 20 mil produtos, distribuídos em 2.100 m² - Agência Bancária já em funcionamento - Farmácia - 150 vagas de estacionamento - Mais de 240 colaboradores

Ação de Relacionamento Frequentadora assídua do supermercado, Marly Erchmann foi homenageada na inauguração da nova loja, em nome de todos os clientes da Escola Agrícola. Além do tapete vermelho e da chuva de papel picado, ela foi a primeira a fazer compras e em todos os setores, os produtos preferidos já esperavam por ela que, ao final, ganhou a compra de presente. “Dedicamos esta homenagem à senhora, em nome de todos os clientes que fazem do Galegão a extensão da sua casa, da sua família”, ressaltou o sócio Marcio Araújo. “É a primeira homenagem que recebo na vida. Fiquei muito emocionada e agradecida ao Galegão pela surpresa”, disse Marly. À tarde, antes de abrir ao público, a nova loja recebeu a bênção do padre João Bachmann. Muitos clientes que diariamente passam pelo Galegão vieram prestigiar e aproveitaram para conhecer as instalações e conferir produtos e preços.

Rua Benjamin Constant, 939 (ao lado CEDUP)

Marly Erchmann foi homenageada em nome de todos os clientes

Horário de funcionamento:

Segunda a Sábado - das 08h às 21h Domingo - das 08h às 12h

Acib é notícia Lideranças empresariais pedem mais segurança ao comando da Polícia Militar

Divulgação/PM

Em 10 de julho, o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro, recebeu autoridades e lideranças de Blumenau para discutir a segurança da cidade e região. Participaram o vice-presidente da Acib, Avelino Lombardi; o secretário de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Cesar Botelho; o vereador Jens Juergen Mantau, representantes da PM, do Conselho de Segurança e do Codeic.

A comitiva blumenauense pediu mais segurança para a cidade, especialmente o aumento do número de policiais. Segundo o coronel Nazareno, em agosto, o batalhão receberá três aspirantes a oficial que se formaram no final de junho. Para setembro, está previsto o início de um Curso de Formação de Soldados e Blumenau receberá 35 novos policiais para reforçar o policiamento. Ele também anunciou a entrega de novas viaturas para a área do batalhão de Blumenau, contemplando não só a sede, mas todos os municípios da sua área de atuação. A entrega está prevista para outubro.

O comandante citou a Lei de Organização Básica da Polícia Militar (LOB), que deve ser assinada pelo governador Raimundo Colombo e encaminhada para aprovação na Assembleia Legislativa. Entre outras medidas, a lei estabelecerá critérios relacionados ao número de habitantes para se calcular o efetivo policial necessário. “Esta legislação é de fundamental importância para todo o Estado, pois os critérios para o dimensionamento do efetivo policial por região passa a ser técnico e não político, como é hoje”, avalia o vice-presidente da Coronel Nazareno (D) anunciou a vinda de novos policiais para Blumenau e região Acib, Avelino Lombardi.

Reitora da UFSC assume compromisso

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Sabini Roncáglio/Divulgação

A reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), professora Roselane Neckel, se comprometeu a visitar Blumenau para analisar os imóveis apresentados pelo prefeito Napoleão Bernardes, em reunião ocorrida dia 6 de julho, para futura instalação de um campus da UFSC na cidade. A reunião contou com a presença da vice-reitora, professora Lucia Pacheco; do chefe de gabinete da instituição, professor Carlos Vieira; do secretário municipal de Planejamento, Alexandre Gevaerd; e dos representantes das entidades empresariais e de classe, Paulo Cesar Lopes (CDL), Avelino Lombardi (Acib), César Wolff (OAB) e Emílio Schramm (SINDILOJAS).

O compromisso foi assumido durante o encontro, quando a classe empresarial mostrou apoio ao projeto de ter um campus da UFSC em Blumenau, afirmando que se trata de um pleito de toda a sociedade e pontuando que a cidade tem todas as

Empresários e prefeito participaram de reunião com reitora da UFSC

condições necessárias para a instalação. O prefeito Napoleão Bernardes levou sugestões de 13 áreas onde pode ser instalado o campus.

Diretoria avalia pesquisa de satisfação dos Núcleos

Novos Associados

A diretoria da Acib conheceu, na reunião de 8 de julho, os resultados da Pesquisa de Satisfação dos Núcleos Setoriais aplicada no ano passado. A apresentação foi feita pelo consultor Rodrigo Haertel. Cerca de 40% das empresas que fazem parte dos Núcleos Setoriais responderam ao questionário, em um número total de 134. Quanto ao desempenho dos núcleos, a avaliação teve 88% das respostas considerando excelente ou bom.

Com relação à coordenação dos núcleos, 85% consideram boa ou excelente. Os consultores são aprovados por 98%. A avaliação da divulgação dos núcleos recebeu 60% de conceitos como excelente ou ótima.

Outro tema avalia o crescimento do desempenho das empresas participantes. 72% dos integrantes dos núcleos afirmam que evoluíram após entrar nos Núcleos Setoriais e 81% consideram que a divulgação das empresa melhorou após fazer parte da Acib. A melhoria no desempenho financeiro das empresas foi avaliada por 70% como boa ou excelente. Além disso, aparecem dados positivos no que diz respeito à ampliação do mercado, melhoria da produtividade, aumento de produção e ampliação da rede de contatos.

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Agenda Palestra EmagreSer+

Semana Web

Dia 8

De 19 a 22

Horário: 19h

Local: Acib

Investimento: Gratuita

Temas: Segurança na Internet, Redes sociais para sua empresa, Google e suas utilidades, Presença digital

Organizador: Rebecca Domitilla Inscrições: (47) 3326-1230 ou eventos@acib.net Palestra: Século XXI - A era do relacionamento Dia 13 Horário: 19h30min Local: Acib Promotor: Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial da Acib Investimento: R$ 20,00 (não sócio) e R$ 10,00 (sócio Acib) Informações: (47) 3326-1230 ou nucleos1@acib.net Curso: Polêmicias Empresariais Previdenciárias Acidentárias Dias 14 e 21

Investimento: 1k de alimento não perecível ou 1 lata de leite por palestra.

Inscrições: nucleos1@acib.net PALESTRA: DESAFIO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS EMPRESAS DE CONTROLE FAMILIAR. Dia 28 Horário: credenciamento às 17h30min e inicio às 18h Local: Sala 805, na Acib Investimento: gratuito Organização: IBGC Inscrições: (47) 3326-1230 ou eventos@acib.net CURSO: PERSONAL STYLIST Dias 22 e 23

Horário: das 8h às 12h e das 14h às 18h

Hora: 19h

Inscrições: (47) 3326-1230 ou nucleos@acib.net

Inscrições: (47) 3326-1230 ou eventos@acib.net

Promotor: Núcleo de Segurança e Saúde do Trabalho da Acib e HGA Cursos Local: Sala 804, na Acib Investimento: associados: R$ 170,00 / não associados: R$ 190,00 Investimento: R$ 170,00 (público em geral) e R$ 140,00 (sócios Acib e alunos HGA) Organizador: N. Marinho

EMPRESÁRIO 43

cdl é notícia

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CDL Jovem fortalece o associativismo

Cada vez mais envolvidos com o associativismo e o desenvolvimento profissional, os jovens lojistas têm desenvolvido atividades para integração e qualificação. Prova disso é o projeto Momento Empresarial que, em julho, apresentou a palestra ‘Contabilidade para não contadores’. O vice-presidente do Sescon Blumenau, Jefferson Pitz, foi o convidado da CDL Jovem para apresentar conceitos e expressões utilizadas no meio contábil, fundamentais para aqueles que querem conhecer todo o processo empresarial e que buscam sucesso nos negócios.

CDL Blumenau passa de 2 mil associados Segunda maior do Estado desde julho de 2012, de acordo com o levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), a CDL Blumenau ultrapassou a marca dos 2 mil associados em junho. Com isso, a entidade blumenauense passa a ser a única, além de Florianópolis, que alcançou esse número de associados.

Para o presidente Paulo Cesar Lopes, a conquista demonstra a importância da CDL Blumenau, sendo um interlocutor das reivindicações da sociedade. “Nosso objetivo é trabalhar em prol do varejo, mas, hoje, somos mais que isso. O importante de uma associação como a nossa é estar presente no dia a dia da cidade, discutindo assuntos pertinentes a Blumenau e que envolvem o movimento lojista. Sabemos que, juntos, temos forças para promovermos melhorias para todos”, afirma.

O crescente número de associados também é visto como um reconhecimento pelo trabalho. A grande variedade de treinamentos e palestras ajuda a qualificar o comércio local e a fortalecer o relacionamento com a população, além da disponibilização de uma série de convênios e benefícios, sendo uma verdadeira central de soluções para os associados.

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Parceria entre Procon e CDL Há sete anos, a CDL Blumenau e o Procon estreitam o relacionamento com o objetivo de orientar os lojistas e melhorar o comércio da cidade. “Esta parceria é fundamental para que a gente conheça o que cabe aos empresários e o que é de responsabilidade do cliente, além do apoio aos projetos que estimulam o comércio local”, diz o presidente Paulo César Lopes.

O resultado da parceria pode ser percebido no ranking do Procon. Apenas 5% das reclamações que chegam até o departamento envolvem as lojas blumenauenses. “Desde sempre, o movimento lojista se mostrou aberto para escutar nossas orientações e solucionar com rapidez os impasses. Hoje, 94% dos casos que chegam até nós são solucionados e isso fica mais fácil com a participação das entidades de classe”, afirma o diretor do Procon, Alexandre Caminha.

Pensando no benefício que a parceria oferece aos consumidores, a CDL Blumenau conta com um funcionário exclusivo para realizar o atendimento dos associados e repassar as dúvidas ao Procon.

Dessa forma, o departamento tem o trabalho facilitado porque as informações chegam filtradas; os lojistas ganham orientações para adequar o negócio à legislação e a comunidade é beneficiada com lojistas mais preparados.

Max Gehringer no Ciclo de Palestras O Ciclo de Palestras da CDL Blumenau foi aberto com a palestra do administrador Max Gehringer, conhecido nacionalmente por dar dicas na televisão sobre o mercado de trabalho e o comportamento ideal para conquistar um emprego. Além dele, o economista Roberto Farias falou sobre o cenário profissional atual, os desafios e as oportunidades de crescimento. O consultor em Recursos Humanos, Jorge Chiodini, traçou um perfil do profissional empreendedor com foco em mudanças, mostrando como analisar e expandir as habilidades gerenciais. Em 11 de setembro, o palestrante será Marcelo Tas, a personalidade multimídia e líder do CQC Brasil, no Teatro Carlos Gomes.

Calendário CDL Treinamentos Agosto 5a8 Técnicas de Atendimento e Telemarketing Carga horária: 12 horas Instrutor: Márcio Magalhães Capacita profissionais que atuam como telemarketing, tele vendas, atendimento telefônico, através de técnicas que geram eficácia e eficiência. Prepara para um melhor entendimento e para o uso adequado da ferramenta.

12 a 15 Fluxo de Caixa Carga horária: 12 horas Instrutor: Carlos Emerson Raduenz Apresenta técnicas práticas e de aplicação imediata de gerenciamento e projeções do fluxo de caixa. Preparação de relatórios de fluxo de caixa realizado e projetado com planilhas eletrônicas. Preparação de planejamento financeiro baseado no fluxo de caixa.

19 a 22 Gestão de Crédito e Cobrança Carga horária: 12 horas Instrutor: Alexandro Araújo Capacita a gerir o processo de cobrança através de procedimentos e indicadores de desempenho devidamente alinhados com a legislação.

26 a 29 Negociação em Compras Carga horária: 12 horas Instrutor: Márcio Magalhães Propicia um melhor entendimento do comportamento do oponente no momento da negociação, bem como técnicas que elevem a qualificação, facilitando e propiciando melhor resultado através da equação ganha-ganha.

Sobre os cursos Aulas das 19h às 22h, na Casa do Comércio CDL Inclui certificado, estacionamento, apostila e coffee break.

Informações e inscrições com: Marcos - (47) 3221 5766 / treinamentos@cdl-sc.org.br Eduardo - (47) 3321 5747 / treinamentos1@cdl-sc.org.br Desconto para associado CDL Informe-se sobre condições especiais para grupos e in company

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Intersindical é notícia Sihorbs elege nova diretoria Daniel Zimmermann

A chapa única, encabeçada pelo presidente Richard Steinhausen, assume a gestão do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região para o período 2013/2015. O índice de renovação da diretoria foi de 50%.

Diretoria Presidente: Richard Steinhausen (Hotel Steinhausen) Vice-presidente: Alfredo José Klöppel (Hotel Klöppel) Tesoureiro: Roland Schmidt (City Hotel) Secretário: Marcelo Gabriel Bendini (Tempero Caseiro) Suplentes Evelin Luderinghausen (Plaza Blumenau Hotel) Tatiana Honczaryk (Timbó Park Hotel) Sérgio Luis Spengler (Hotel Raul’s) Eliana Czaschke (Hotel Bergblick) Lauro Sautner (Churrascaria Ataliba) Conselho Fiscal Emil Chartouni Neto (Oásis Chartouni Hotel) João Pacheco (Hotel Pousada XV) Larissa de Oliveira Schmitt Bernardes (Cervejaria Das Bier)

O empresário do setor hoteleiro Richard Steinhausen foi reeleito presidente do sindicato e ficará à frente do Sihorbs por mais um mandato

Suplentes Dimas Luiz Felippi (Restaurante Tapyoka) Walter Henrique Klemz (Cafehaus Glória) Zita Darugna (Motel Cisne)

Sintex acompanha projeto sobre terceirizações O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex), Ulrich Kuhn, acompanhou, em 9 de julho, em Brasília, mais uma etapa do Projeto de Lei 4330/2004, que regulamenta a terceirização no Brasil e procura acompanhar regras dos demais países do mundo. Havia a expectativa de que o texto fosse votado na data, porém, ele não entrou em pauta. “Os entendimentos nos diversos níveis do Executivo e Legislativo evoluíram, prevendo passos concretos para sua definição durante o mês de agosto.

O Sintex está acompanhando de perto este assunto tão importante para a nossa indústria”, destaca Kuhn.

O Ministério do Trabalho não tem números oficiais de terceirizados no País. Segundo estudo de 2012 do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros (Sindeprestem), de São Paulo, eles podem chegar a 10,5 milhões de pessoas. Esse número representa 31% dos 33,9 milhões de trabalhadores com carteira, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita em 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Sincor-SC apresenta nova ferramenta a corretores O Sincor-SC apresentou uma nova ferramenta aos corretores de seguro: o CotaK permite que cálculos rápidos e completos sejam feitos a partir de uma busca entre nove seguradoras.

O corretor precisa apenas digitar os dados corretos e, automaticamente, consegue um resultado instantâneo e completo de acordo com a necessidade do cliente. O sistema pode ser instalado em qualquer computador ou implantado no site da empresa. O resultado pode ser enviado direto para o e-mail do solicitante.

“O CotaK possibilita ao corretor enviar informações padronizadas ao segurado. Com isso, o tempo de busca pelo serviço que o cliente procura e pela entrega no resultado diminui”, afirma o presidente do Sincor-SC, Odair Roders. Os pacotes para adquirir a novidade variam de 100 a 1,4 mil clientes/consultas por mês e associados ao Sincor têm desconto de 25%.

Pesquisa vai determinar perfil imobiliário de Blumenau Com o objetivo de elaborar um estudo completo e determinar o perfil imobiliário de Blumenau, o Sindicato da Indústria da Construção de Blumenau (Sinduscon) encomendou uma pesquisa que vai apontar esses dados.

A análise foi dividida em duas etapas, a primeira com os consumidores e a segunda com as construtoras.

O processo começou na 9ª Feira Nacional das Tecnologias da Habitação e Imobiliário (Fenahabit), quando foram aplicados 300 questionários de 35 perguntas. A segunda etapa, que fará a coleta de dados com as construtoras, já está em andamento. A Brain Bureau de Inteligência Corporativa é a empresa responsável por aplicar a pesquisa.

Daniel Zimmermann

Hotelaria e alimentação na Oktoberfest O Sihorbs reuniu associados e Procon para esclarecer dúvidas da hotelaria e restaurantes sobre situações comuns em tempos de Oktoberfest: venda casada, pagamento antecipado, reserva cancelada, devolução de dinheiro. O diretor do Procon, Alexandre Caminha (foto), conversou com empresas associadas e prestou esclarecimentos a fim de praticarem corretamente o Código de Defesa do Consumidor, sabendo seus deveres e direitos.

Primeira rodada de negócios do Simmmeb O Simmmeb realiza, de 16 a 19 de setembro, a 2ª Semana de Indústria Eletro-Metal-Mecânica de Blumenau e Pomerode. A novidade é a Primeira Rodada de Negócios do Simmmeb, exclusiva para as mais de 100 empresas associadas. “Com a iniciativa, a ideia é reunir grandes e pequenas empresas, promovendo a aproximação e a prospecção de negócios”, explica o presidente, Hans Bethe.

A Semana da Indústria terá painel de debates, visitas de escolares a indústrias, jantar de ideias e homenagens pelos 60 anos de criação do sindicato. O Simmmeb trabalha com cotas de patrocínio para o evento. “Já conquistamos parcerias importantes que, com certeza, engrandecem ainda mais o evento”, afirma o presidente.

EMPRESÁRIO 47

Sindilojas é notícia

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Comitiva da UFSC visita Blumenau

Com o objetivo de avaliar algumas opções de imóveis e terrenos para a instalação do campus no Médio Vale do Itajaí, estiveram em Blumenau, em 12 de julho, a reitora, Roselane Neckel; a vice-reitora, Lúcia Helena Pacheco; o chefe de gabinete, Carlos Antonio Oliveira Vieira; a pró-reitora de Graduação, Roselane Fátima Campos; e o diretor acadêmico do futuro campus, professor Juan Antonio Altamirano Flores, todos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Representantes da Prefeitura de Blumenau acompanharam o grupo, que percorreu a cidade. A elaboração técnica e os projetos pedagógicos dos cursos já foram finalizados pela comissão responsável pela implantação do novo campus, composta por 17 professores. Engenharia Têxtil, Engenharia de Materiais, Engenharia de Controle e Automação e as licenciaturas em Matemática e Química serão as graduações oferecidas, com um total de 500 vagas.

A missão de implantar o campus foi repassada à UFSC pelo Governo Federal em julho de 2011 e, a partir de maio de 2012, a nova gestão assumiu esse compromisso e deu continuidade aos trabalhos, sendo que as aulas no novo campus devem iniciar no primeiro semestre de 2014.

A comitiva da UFSC foi recepcionada na Prefeitura, onde aconteceram reuniões ao longo do dia com a presença do prefeito Napoleão Bernardes, da secretária municipal de Educação, Helenice Luchetta; do secretário municipal de Planejamento Urbano, Alexandre Gevaer; do diretor de Cartografia e Cadastro Multifinalitário e Informações, Ivo Bachmann Júnior; do deputado federal Décio Lima; da deputada estadual Ana Paula Lima e de representantes de entidades de classe da região: Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação Empresarial de Blumenau (Acib).

Importação de materiais de construção O SINDILOJAS recebeu a diretoria e comerciantes da Associação de Comerciantes de Material de Construção da Região de Blumenau (Acomac). A coordenadora Rute de Freitas apresentou o portfólio de produtos, negócios e serviços do SINDILOJAS. Citou também um novo serviço, através da criação do departamento de comércio exterior do SINDILOJAS. Na sua apresentação, citou os objetivos do trabalho - por meio de propostas e parcerias - o que foi muito bem aceito pelos presentes, pela grande oportunidade dada aos comerciantes, principalmente aqueles de menor porte, de terem acesso a produtos importados.

O Centro de Comércio Internacional do SINDILOJAS foi criado com o objetivo de oferecer aos empresários uma consultoria na importação de produtos, fazendo com que os negócios sejam diversificados e atendam de forma ainda mais completa as necessidades dos consumidores.

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SINDILOJAS colabora com reformas no HSI

COLUNA JURÍDICA

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Trabalhador vai pagar R$ 6 mil de multa por mentir em juízo

A Unidade Bertha Louise foi reformada graças a contribuições, como a do SINDILOJAS, através da Amabel

A reinauguração da Unidade Bertha Louise – a maternidade do Hospital Santa Isabel (HSI), totalmente reformada – foi celebrada dia 8 de julho. O Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau (SINDILOJAS) foi um dos colaboradores da iniciativa, através do projeto ‘Adote um Quarto’, da Associação dos Amigos do Hospital Santa Isabel (Amabel). A reforma foi iniciada em novembro do ano passado. As principais mudanças foram realizadas nos quartos que possuíam sacadas, mas não tinham banheiro privativo. A sacada deu lugar ao banheiro. Os quartos que já dispunham banheiros foram revitalizados. Ao todo, a maternidade tem 13 quartos, com 28 leitos.

A Amabel é uma ONG que tem por finalidade o incentivo, a promoção, a coordenação e a execução de programas e atividades destinadas a congregar esforços da comunidade em prol do HSI. “Como todos os grandes hospitais conveniados aos SUS, o Santa Isabel precisa direcionar seus recursos e esforços para o atendimento à população em geral, e nem sempre tem como investir nas reformas.

Essa é nossa contribuição para que o hospital continue a fazer seu trabalho em prol da comunidade”, explica o presidente do SINDILOJAS, Emílio Rossmark Schramm. A participação na reforma da Unidade Bertha Louise é uma das iniciativas que integram as comemorações dos 50 anos do SINDILOJAS, completados este ano.

Um empregado rural que sofreu um acidente no qual teve ferimentos no braço e mão esquerdos, perdendo o dedo indicador e restando sequelas no polegar e no terceiro dedo, não conseguiu indenização e ainda deverá pagar multa por ter mentido em juízo. A sentença desfavorável ao trabalhador foi proferida pela juíza Márcia Martins Pereira, em atuação na 6ª Vara do Trabalho de Cuiabá (MT), que entendeu ter o acidente ocorrido por culpa exclusiva do empregado. A multa foi aplicada pela chamada litigância de má-fé, porque, além de ter mentido em depoimento, o trabalhador orientou a testemunha a não dizer a verdade.

Na petição inicial, o trabalhador que atuava numa fazenda de gado e de criação de peixe contou que havia se acidentado ao soltar fogos de artifício para espantar aves que atacavam os peixes nos açudes de criação, por ordem do empregador. O produtor rural disse que jamais dera tal ordem. Disse também que o acidente não se dera como relatado pelo acidentado, mas, sim, que foi causado com cartucho de espingarda que o empregado pegou na sede da fazenda por sua conta. A testemunha trazida pelo ex-empregado afirmou que estava próxima do trabalhador na hora do acidente. Ela afirmou que ouviu a explosão, mas, ao chegar perto da vítima, viu apenas cartuchos de espingarda, uma caixinha de pólvora e um ‘pauzinho’ que seria usado para socá-la. Acrescentou que o colega pedira para ele dizer que o acidente tinha sido com fogos e que o advogado o instruiu no mesmo sentido. Outras duas testemunhas também afirmaram que o acidente ocorreu quando o reclamante tentava carregar um cartucho da espingarda. Diante dos relatos das testemunhas, a juíza concluiu que não ficou demonstrada a culpa do empregador no evento danoso, não cabendo, portanto, nenhuma obrigação de indenizar a vítima pelos danos sofridos.

Litigância de má-fé A litigância de má-fé pode ser definida como a tentativa de ludibriar a Justiça com inverdades em busca de um direito que não existe. Com base nos artigos 14 e 17 do Código de Processo Civil (CPC), a juíza condenou o trabalhador a pagar em favor do reclamado uma multa de 1% sobre o valor da causa. Foi determinada a expedição de ofícios para as providências cabíveis ao Ministério Público Federal e à Ordem dos Advogados do Brasil, tendo em vista que foi dito que o advogado do autor também instruiu a testemunha para mentir.

Como foi decisão de 1º grau, cabe recurso.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho / 23ª Região

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ARTIGO

UMA DÉCADA DE Empreendedorismo

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Daniel Zimmermann

O

s empreendedores sabem que são necessárias muitas habilidades para fazer um negócio dar certo. Mas, acima de tudo, é preciso ter persistência. E, talvez, tenha sido esse o sentimento que mais permeou o Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial da Acib, desde a sua criação, há uma década, até agora.

Quando o núcleo iniciou, timidamente, suas atividades, foi a persistência que fez com que as poucas empresas que formavam o grupo permanecessem firmes no ideal de criar um espaço para a discussão dos problemas comuns, para a troca de experiências e para a melhoria do segmento como um todo.

Novamente foi a persistência que impulsionou o grupo que, há três anos, se uniu para reformular o núcleo, arregaçar as mangas e trabalhar muito para que os objetivos fossem alcançados.

Hoje, em nosso aniversário de 10 anos, estamos muito felizes porque conseguimos criar uma equipe coesa, que compartilha ideias e discute ações que visam melhorar o trabalho de cada uma das empresas que participam do núcleo. Consultores mais capacitados, empresas mais eficientes, segmento mais forte!

O primeiro pedaço do nosso bolo de aniversário vai para os pioneiros que iniciaram e, persistentemente, mantiveram o núcleo ativo. Muito obrigado! E o segundo pedaço vai para os parceiros que chegaram agora e estão engajados em escrever os próximos 10 anos.

Fazemos parte da Associação Empresarial de Blumenau (Acib) porque acreditamos no associativismo e nos benefícios que a união de esforços e ideias pode trazer para nossos negócios. Certamente, é esse sentimento de cooperação e de apoio entre as empresas participantes que nos tem levado adiante.

Parabéns a todos nós!

Adriana Moser Coordenadora do Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial da Acib

“O primeiro pedaço do nosso bolo de aniversário vai para os pioneiros que iniciaram e, persistentemente, mantiveram o núcleo ativo. Muito obrigado!”

MALVINO SALVADOR E SUA FILHA SOFIA POR HERING

Malvino Salvador e sua filha Sofia doaram seus cachês para a campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda® marca licenciada do Conselho de Moda da América - Fundação CFDA Inc., EUA.

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