Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 46

Page 1

Ano 5 nº 46 FEVEREIRO 2011 R$ 8,90

ENTREVISTA Hans Bethe fala dos rumos da Intersindical e preocupações com a economia

fruto de uma visão apurada Há 37 anos, Manfredo Bubeck identificou uma necessidade de mercado e criou a Bermo. Hoje, o grupo conta com sete unidades

clima: Especialistas falam dos cuidados necessários para evitar novas tragédias




Cartão A sua nova ferramenta para a Gestão de Benefícios


Invista em produtividade disponibilizando aos seus colaboradores uma ferramenta extremamente confiável. O Cartão CIESC reúne uma série de benefícios e toda a credibilidade da FIESC à bandeira da Personal Card, empresa com o mais completo sistema de administração de cartões de benefícios direcionados ao setor empresarial.

Um cartão, inúmeras vantagens. Acesso a uma rede credenciada de estabelecimentos e benefícios em todo o estado; Descontos, parcerias e convênios com: clínicas médicas, odontológicas, farmácias, óticas, supermercados, postos de gasolina, restaurantes etc; Condições especiais de pagamento em todos os estabelecimentos credenciados; Débito em Folha de Pagamento, serviço de Auto-Atendimento e consulta de saldo.

Para saber mais sobre esses e outros benefícios do Cartão CIESC, ligue (48) 3334 5623, ou acesse www.ciesc.com.br.


EDITORIAL

Concorrência requer aprimoramento Banco de Imagens

Na hora de fechar uma compra, o que pesa mais? Essa é a pergunta que move quase 100% dos lojistas. Saber identificar quem é o consumidor e o que ele deseja antes mesmo de chegar até a loja pode ser o segredo da realização da venda. Em Blumenau, em especial, o período é de concorrência acirrada com a popularização do e-commerce e com a abertura, em breve, de mais dois shopping centers na cidade. Por isso, cabe aos lojistas decidirem quais atitudes tomar para permanecerem no jogo, isto é, de portas abertas.

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto de Estudos do Marketing Industrial (Iemi) assegura: o bom atendimento é o que move a maioria dos clientes e esse fator está à frente de quesitos como preço e prazo de pagamento. Dessa forma, qualificação de pessoal acaba sendo uma prática quase que obrigatória e não apenas necessária. Agradar, “mimar”, cativar e fidelizar são desafios presentes na cartilha do bom vendedor e este profissional chega a um nível satisfatório com muito treino e dedicação.

Entidades como o Centro Educacional Varejista de Blumenau (CEV Blumenau), têm a missão de levar até os empresários e colaboradores do comércio informações atuais e importantes para as transações diárias. Resumindo, o conhecimento para vendedores e gerentes pode chegar de inúmeras maneiras, até mesmo em ensino à distância. O que não se tem condição de interferir é na vontade de mudar, de sair da zona de conforto, de evoluir. Isso depende somente de cada um de nós! Paulo Cesar Lopes Presidente da CDL

6



SUMÁRIO

Daniel Zimmermann

Daniel Zimmermann

10

Divulgação

HANS BETHE FALA DE PLANOS E DESAFIOS PARA A INTERSINDICAL

COMO DEVE SER CONDUZIDA A SUCESSÃO FAMILIAR

O empresário assumiu a coordenação para 2011e também preside o Simmmeb

Diala Jaeger, da Vedax, atuou em diferentes setores da empresa para se preparar adequadamente

20 Decanter valoriza o público interno 26 É preciso agir para evitar novas catástrofes 28 Junior Achievement qualifica estudantes 30 Artigo 32 Acib é notícia

18

XV DE NOVEMBRO REÚNE TRADIÇÃO E B0M COMÉRCIO A via tradicional apresenta mix variado de produtos e chama atenção pela beleza urbanística

34 CDL é notícia 36 Intersindical é notícia 38 SINDILOJAS é notícia 40 Memória

EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) - sidnei@mundieditora.com.br REPORTAGENS Iuri Kindler, Francielle de Oliveira e Sandra Hans GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO Rui Rodolfo Stüpp - rui@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Ivan Schulze / Fole Studio EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs - danielle@mundieditora.com.br GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA pauta@mundieditora.com.br TIRAGEM 4.000 exemplares TIRAGEM VIRTUAL 50.000

8

20


Daniel Zimmermann

visão empreendedora de manfredo bubeck criou a bermo O grupo nasceu em 1973 e, hoje, conta com sete unidades instaladas em Blumenau, Chapecó, Curitiba, Joinville e São Paulo

14

Conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann CDL: Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz Caresia e Ana Paula Ruschel Intersindical: Leomir Minozzo, Emil Chartouni Neto e Maurílio Schmitt SINDILOJAS: Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodrigues e Juliana Pfau

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau-SC 47 3221 5750

www.acib.net

www.cdlblumenau.com.br

www.sindilojasblumenau.com.br

Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932 www.intersindicalpatronal.com.br

Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs

9


Entrevista

Hans Heinrich

Bethe

10

Daniel Zimmermann

O empresário Hans Heinrich Bethe foi escolhido para coordenar, durante 2011, a Intersindical Patronal de Blumenau e Região, que reúne 25 sindicatos. Hans Bethe substitui Leonir Antônio Minozzo, que coordenou a entidade em 2010. Emancipado aos 16 anos, Hans Bethe atua na Imperial Eletrometalúrgica há 40 anos, mas, há duas décadas, está no comando da empresa familiar. A experiência corporativa o qualificou para representar os sindicatos blumenauenses. Em fevereiro, o empresário também assumiu a presidência do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Metalmecânicas e do Material Elétrico de Blumenau e Região (Simmmeb).


“A Intersindical está bem, mas merece conquistar mais” Revista Empresário: Ao ser escolhido para coordenar a Intersindical em 2011, como o senhor recebeu a entidade? Hans Heinrich Bethe: Recebi a coordenação após uma sequência de gestões muito produtivas, que conseguiram construir um modelo para a Intersindical Patronal de Blumenau e Região. Ela surgiu informalmente, em 1991, e ainda se mantém informal. Em termos de representatividade, a entidade está bem, mas merece conquistar mais. Amadureceu no decorrer dos anos e as reuniões se transformaram em um plenário em busca de soluções e resultados. A expectativa é positiva e, na companhia do vice-coordenador, Rogério Patrício, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis de Blumenau (Secovi), esperamos motivar os colegas no sentido de gerar resultados produtivos para todos. RE: Que percepção o senhor tem da opinião dos sindicatos sobre a Intersindical? Hans Bethe: Os sindicatos associados entendem a Intersindical como uma entidade séria, comprometida com o progresso. Investem nela e têm o compromisso de buscar resultados em conjunto. Alguns sindicatos ainda se posicionam à margem, talvez por acharem que não representem força para somar. Mas entendemos que todos os sindicatos precisam compreender sua importância no sistema, participar, trazer novas ideias e sugestões para agregar ao nosso trabalho. Nenhum sindicato patronal sobreviverá se não procurar a autossustentabilidade. E a Intersindical oferece um ótimo fórum para a discussão de ideias e busca de soluções para as dificuldades de cada um. A Intersindical mantém ativas duas comissões, cuja finalidade principal é dar suporte aos sindicatos associados e embasar as atividades. Temos a Comissão de Assuntos Trabalhistas e a Comissão de Cobranças da Contribuição Sindical, comissão esta que deverá também trabalhar campanhas que motivem a associação e a participação dos empresários nos sindicatos patronais da região.

RE: E a opinião das empresas? Hans Bethe: Penso que muitas empresas sequer sabem que o sindicato patronal do setor as representa em uma entidade do porte da Intersindical, ou desconhecem o potencial dessa representação. A maioria das associadas aos sindicatos desconhece as atividades desenvolvidas pelos presidentes do sindicato e diretorias. A Intersindical se faz representar, por exemplo, no Conselho Curador da Fundação Hospitalar Blumenau, no Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, no Fórum Municipal da Micro e Pequena Empresa, na Associação Brasileira de Contribuintes, no Conselho da Previdência Social, na Comissão Própria de Avaliação da Furb. Por isso, precisamos quebrar um silêncio que persegue a entidade. Realizar mais ações e eventos voltados também às empresas, para resultar em visibilidade e, consequentemente, maior representatividade das atividades da Intersindical, valorizando-a perante toda a comunidade empresarial.

Não devemos mexer no cerne da ideia inicial, mas, sim, aperfeiçoá-la continuadamente RE: Quais as ações da Intersindical para 2011? Hans Bethe: A Intersindical pode e deve fomentar atividades que um sindicato, individualmente, não teria condições de desenvolver. É muito mais fácil promover algo que exija grande esforço de organização trabalhando em conjunto. As constantes alterações na legislação trabalhista, previdenciária e fiscal nos fornecerão, com certeza, várias oportunidades de realização de seminários e

palestras e de desenvolvermos um bom trabalho para os associados e seus filiados. Devemos definir, também, a forma mais clara da participação das demais entidades representativas da economia local, como Acib, CDL e Ampe, como associadas à Intersindical. Além de analisar o interesse já manifestado da participação de outras entidades, como o Codeic. Mas devemos, acima de tudo, buscar uma interação maior com todas as entidades, pois, no somatório está a economia local. Jamais concorrer, sempre conviver e construir. RE: O senhor realizará mudanças na Intersindical? Hans Bethe: Não devemos mexer no cerne da ideia inicial, mas, sim, aperfeiçoá-la continuadamente. Deveremos nos esforçar para mostrar às demais entidades organizadas da sociedade a nossa real finalidade. Entendo que a finalidade primeira da Intersindical seja a de agregar continuadamente novos conhecimentos aos dirigentes sindicais, para que possam, da forma mais segura e produtiva possível, exercer as funções frente ao sindicato que representam; além de viabilizar ações ou atividades que venham a beneficiar a todos. Não somos uma entidade beneficente e, tampouco, dispomos de recursos para patrocinar ou financiar eventos. Algumas solicitações destoam dos nossos objetivos. O mesmo acontece com a representação da Intersindical em algumas outras entidades de nossa comunidade. Por isso, é por demais necessário nunca nos esquecermos dos propósitos iniciais e formalizarmos, paulatinamente, a entidade. Precisamos, também, buscar uma mais intensiva participação de todos os sindicatos nas nossas reuniões. RE: Sobre a criação de um estatuto, o que o senhor pode antecipar? Hans Bethe: Com muita prudência, entendo que devemos decidir em conjunto os passos a serem seguidos nesse sentido. Temos consciência de que nos faltam regras. Se estas virão na forma de estatuto ou de regimento interno, o grupo deverá decidir. 11


Daniel Zimmermann

Entrevista

RE: E como o senhor avalia o número de representantes da região no governo de Raimundo Colombo? Hans Bethe: Podemos tomar a liberdade de imaginar que essa representatividade seja proporcional à quantidade de bons políticos que temos a oferecer. Falta no Vale a renovação. Nota-se, porém, que alguns, ainda poucos, bons nomes estão se apresentando aos poucos à opinião pública. Alguns deveremos ver nos palanques daqui a um ano e meio. Outros nomes que poderiam agradar ao eleitorado e oferecer experiência na busca da solução dos problemas do Estado se escondem com medo de serem confundidos ou enquadrados gratuitamente na banda podre da classe política. Não podemos condená-los por isto, pois escândalos já não acontecem só a cada semana. Isso se pode ser percebido pelo pouco envolvimento dos jovens na política estudantil, ou melhor, percebe-se pela ausência de um movimento político estudantil. E há de se considerar ainda o tamanho, o formato e o desenvolvimento irregular de Santa Catarina. É preciso que o governador contemple a todos. Existem, ainda hoje, regiões do Estado que precisam de um maior amparo e incentivo para o desenvolvimento. Precisamos de um Estado rico por inteiro. Outro ponto a ser considerado é quanto à porcentagem de arrecadação e o crescimento da população do Vale, comparados com outras regiões. Já não somos a maior força econômica do Estado e também não concentramos a maior fatia da população, nem o maior crescimento demográfico, constatações que talvez expliquem a nossa baixa representatividade no novo governo. Explica, mas não justifica, pois queremos reconquistar o título de capital econômica do Estado. RE: Quais são as preocupações do senhor para este ano e como essas influenciarão a gestão na Intersindical Patronal? Hans Bethe: O País promete mais um ano de bonança. Nas indústrias de máquinas, ainda se colherão resultados positivos dos financiamentos facilitados; no setor da construção civil, ainda restam muitas obras 12

As importações incentivadas por vários estados brasileiros devem ser revistas e melhor regulamentadas a serem concluídas, além dos efeitos relacionados ao programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. Ainda deveremos ter problemas com a falta de mão de obra, principalmente, a qualificada, o que, talvez, faça pressão em reivindicações salariais. Esse primeiro meio ano também será de muita expectativa gerada pela posse do novo governo federal e da nova equipe de trabalho. Poderão acontecer cortes de verbas e interrupção de projetos, prejudicando a concretização das obras de infraestrutura que todos almejamos. Mas, de uma forma geral, quase todas as classes econômicas vivem eufóricas, pelo crédito fácil e a compra compulsiva. Pergunto-me até quando nossa economia irá resistir, pois muitas dessas contas de longo prazo poderão encontrar situações menos positivas na data de vencimento. Esta falta de segurança no planejamento econômico pode se traduzir em uma preocupante insatisfação ou decepção da população de uma forma geral. Passamos ainda, com créditos positivos, por uma crise que derrubou grandes potências, mas não sabemos exatamente se foi sorte ou competência, o que nos faz refletir muito como seria passar por uma outra crise como aquela. Outro temor é a desindustrialização causada tanto pelas importações incentivadas, quanto por aquelas importações irregulares, como subfaturamento,

por exemplo. Isso causa concorrência desleal e começa a refletir negativamente no mercado totalmente formalizado. As importações incentivadas por vários estados brasileiros devem ser revistas e melhor regulamentadas. Que tenha direito aquele que efetivamente concorre para o crescimento da economia local, gerando comprovados empregos e renda. Preocupa também a existência de empresas que exportavam quase a totalidade da produção e tiveram que voltar-se para o mercado interno. E o que poderá acontecer a estas se o mercado interno eventualmente encolher? Devemos, também, nos preocupar com o cumprimento das promessas realizadas pelos nossos governantes e cobrá-las, pois muitas foram feitas em reuniões da própria Intersindical ou em reuniões em que a entidade fora convidada. Devemos fortalecer uma comissão de acompanhamento dessas promessas. Devemos entender que a comunidade também espera que as entidades representativas, de uma forma geral, fiscalizem, por ela, as ações dos executivos e legislativos, pois esta se sente de mãos amarradas perante tudo que acontece diariamente. Isto posto, temos a certeza de que teremos um ano de inúmeros desafios e muito trabalho. Será função da Intersindical antever dificuldades e preparar os associados para vencê-las.



Empreendedorismo

Da visão

ao sucesso Fotos Daniel Zimmermann

Francielle de Oliveira francielle@mundieditora.com.br Competência profissional e dedicação ao trabalho construíram a história de sucesso da Bermo. Em 1973, o empreendedor Manfredo Bubeck identificou a necessidade de uma empresa especializada em tecnologia para redes de distribuição de vapor em Blumenau e supriu a demanda com a Bermo. As atividades foram iniciadas na Rua João Pessoa, Bairro da Velha. Ao longo de quase quatro décadas, a família Bubeck expandiu e diversificou a atu14

ação da Bermo, abrindo novos mercados no País. Atualmente, a empresa é referência nacional em produtos e sistemas para a condução e controle de fluidos para vários setores industriais. Mais do que acumular experiências, a Bermo conquistou know how internacional com empresas como Gestra e Ari Armaturen, marcas alemãs das quais é distribuidora exclusiva no Brasil. Hoje, com 37 anos de fundação, a Bermo está consolidada em sede própria na Rua Engenheiro Paul Werner, no Bairro Itoupava Seca, de onde são coordenadas as filiais e demais unidades do grupo em todo o Brasil. A Bermo, através das filiais e representantes, disponibiliza produtos de alta qualidade para empresas de vários segmentos.

A completa linha de válvulas, equipamentos e acessórios atende aos setores alimentício, têxtil, madeireiro, de papel e celulose, químico, petroquímico e de geração de energia, entre outros. A empresa busca aprimoramento contínuo dos sistemas de distribuição de vapor, água, óleo, ar e gás. Desde a fundação, a Bermo investiu em ampliação de área, tecnologias e qualidade voltada aos processos e, principalmente, diversificação de produtos em parcerias com as mais conceituadas marcas do mercado nacional e internacional, incluindo a marca própria: GBR. Para Manfredo, o desafio é superar as expectativas dos clientes com produtos de qualidade, agilidade, competência e econo-


Há 37 anos, Manfredo Bubeck vislumbrou a oportunidade de sucesso em uma necessidade do mercado local mia. “O sucesso da Bermo, sem dúvida, é o resultado de uma política de qualidade na comercialização, prestação de serviços e constantes investimentos que realiza; por isso, está sempre aumentando os horizontes”, destaca. O empreendedor ressalta que o diferencial da empresa são os funcionários, que passam por constantes treinamentos. Em 2008, a Bermo implantou um moderno Centro de Distribuição, na rua

Maringá, Bairro Salto do Norte. Com este investimento, a empresa concentra e amplia a área de estoque, facilitando a logística de entrega e agilizando os prazos de atendimento dos pedidos. A área de 1.750 metros quadrados disponibiliza o estoque de forma verticalizada. O sistema de carga e descarga é operacionalizado através de elevadores e todo o estoque está codificado no sistema de informatização da empresa, facilitando o controle de quantidades e dis-

ponibilidade de cada item. Com isso, a Bermo consegue disponibilizar maior variedade e volume de produtos ao mercado, dando respostas às solicitações dos clientes. De acordo com o diretor Bernd Otto Bubeck, a decisão de concentrar o estoque em um único endereço, com maior capacidade de armazenagem, foi adotada depois que a empresa passou a diversificar as fontes de aquisição de produtos nos mercados asiático, europeu e nacional.

Manutenção e assistência técnica A Bermo dispõe de técnicos mecânicos e instrumentistas treinados para dar ao cliente todo suporte necessário referente aos produtos comercializados. Possui, ainda, grande estoque de peças de reposição de todos os produtos comercializados, bem como um moderno setor de manutenção. A produtividade máxima de uma empresa depende do binômio segurança e confiabilidade que, no Grupo Bermo, são responsabildiade da Torr Service Center, empresa de manutenção e assistência técnica para vávulas e controles industriais. Fundada há sete anos, a Torr conta com uma equipe técnica altamente qualificada e

experiente, com mais de 30 anos de conhecimento e treinamento nos grandes centros industriais da Europa e dos Estados Unidos. Tudo isso para oferecer a melhor produtividade pelo menor custo, nos processos industriais que envolvem os produtos fornecidos pela Bermo. Além da manutenção e assistência, a Bermo oferece um setor de engenharia de aplicação, que faz estudos e projetos para aplicabilidade e correto dimensionamento dos equipamentos no setor produtivo. A equipe também faz cursos, palestras técnicas e workshops com os clientes, com o objetivo de preparar os técnicos das indús-

trias para reduzir perdas e otimizar custos no uso dos equipamentos. No programa de qualdiade da Bermo, os 66 colaboradores são fundamentais. Por isso, a empresa investe continuamente em treinamento, qualificação e integração das equipes. O resultado é a satisfação dos funcionários, que se reflete na qualidade do atendimento prestado ao cliente final da empresa. “O dia a dia na empresa deve ser agradável, para que os funcionários se sintam bem e tenham um ambiente propício para o aperfeiçoamento e crescimento pessoal”, diz a diretora-administrativa Mônica Bubeck Stritthorst. 15


Empreendedorismo

Unindo tecnologia, tradição, confiabilidade e buscando o aprimoramento contínuo, a empresa obteve a certificação ISO 9001/2008, conferida pela Det Norske Veritas (DNV) ao sistema de qualidade. Além disso, a empresa realiza campanhas para melhorar a qualidade do trabalho dos funcionários, como treinamentos e palestras. Mônica conta que, no final do ano, fez um trabalho com reutilização de garrafas PET e papel e trabalha na economia de energia, como luz e ar condicionado, e o bem-estar de cada funcionário, para que isso se estenda para a vida deles e que possam levar esse conhecimento para a casa. “É preciso que as pessoas reajam a isso, se ocupem com o trabalho e não se dispersem”, ressalta. “A sustentabilidade não pode ficar só na teoria, mas na prática, e isso começa em casa, evitando o desperdício”, completa. Atualmente, a empresa só compra de fornecedores que tenham ações relacionadas à sustentabilidade. Mônica destaca que a Bermo busca manter parcerias com fornecedores que sejam fiéis e deem respaldo à política de qualidade da empresa, para satisfazer e exceder as expectativas dos clientes. Para monitorar o padrão de qualidade, a empresa criou indicadores que medem resultados através de pesquisas de satisfação com os clientes internos e externos, curva ABC de clientes e auditoria interna. O Grupo Bermo também apoia projetos culturais e sociais na região. Através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a empresa investe em iniciativas como o Festival Nacional de Teatro Infantil e o Festival Nacional do Folclore, além de patrocinar o projeto Praça Acústica, da Fundação Cultural de Blumenau, que leva os músicos da região a exibições em espaços públicos. De acordo com a diretora-financeira, Marion Bubeck, a Bermo entende que o apoio à cultura é a forma de contribuição para o desenvolvimento humano e a educação para a cidadania.

Bermotubos Em 1984, a demanda do mercado dos produtos e serviços específicos levou à criação da Bermotubos, empresa do grupo especializada na distribuição de tubos de aço. A unidade é distribuidora dos principais fabricantes de tubos de aço do Brasil. Em 26 anos, a Bermotubos apresenta crescimento constante. Tanto que, desde 1999, atua sob administração independente dentro do Grupo Bermo. 16

Fotos Daniel Zimmermann

Sustentabilidade

Equipe qualificada e marcas de qualidade reconhecida internacionalmente são características do Grupo Bermo


Líderes O nome Bermo é abreviatura dos nomes dos dois filhos mais velhos de Manfredo Bubeck, Bernd (diretor-comercial) e Mônica (diretora-administrativa). Hoje, eles e a terceira filha, Marion (diretora-financeira), estão à frente dos negócios. Para suceder o pai na gestão da empresa, os diretores investiram em formação superior e especialização nas áreas em que atuam dentro da empresa. Com esta experiência, buscam dinamizar e profissionalizar cada vez mais a gestão dos negócios, ampliando a presença do mercado da automação industrial.

Manfredo Bubeck com os filhos Marion, Mônica e Bernd, que dirigem o grupo criado pelo pai há 37 anos

Perfil Razão social: Comércio e Representações Bermo Ltda. Fundador: Manfredo Bubeck Fundação: 21 de outubro de 1973 Ramo de atividade: produtos e sistemas para condução e controle de vapor, óleo, água, ar e gases Área construída: 5 mil m2 Clientes: do ramo têxtil, alimentício, madeireiro, papel e celulose, químico e petroquímico, geração de energia, agronegócio, siderurgia e fabricantes de máquinas e equipamentos Colaboradores diretos e indiretos: 66 Unidades: matriz na Rua Engenheiro Paul Werner, Centro de Distribuição e Bermotubos, todas em Blumenau, e quatro filiais: Chapecó, Curitiba, Joinville e São Paulo


Sucessão familiar

Escolha requer

preparação

Para Diala Jaeger, filha do presidente da Vedax, Cleiton Jaeger, a escolha pela sucessão foi a decisão mais difícil da vida, pois sabia que ser filha do presidente não bastava para gerir a empresa. Ela conta que, aos 17 anos, assim que começou a cursar a faculdade de Administração de Empresas, na Furb, fez um mês de estágio em cada setor da Vedax para saber se era realmente a sucessão que queria para sua vida profissional. Com várias opções de carreira e o apoio da família para incorporar a sucessora ou seguir outro caminho, Diala optou por ficar no setor de compras da Vedax, área que precisava de mais recursos. “Quando surgiu a vaga de coordenação, tive que fazer outra grande escolha: ficar responsável pelas compras ou explorar o setor de vendas e marketing da empresa”, recorda. Ela escolheu a área comercial, mas não sem antes profissionalizar-se. O curso de um ano em Gestão de Vendas e Marketing, feito no Esic Business & Marketing School, de Barcelona, preparou Diala para liderar o setor. Por aqui, fez cursos de contabilidade por perceber que precisava melhorar a habilidade na área. Hoje, a sucessora é estafe da diretoria, faz a comunicação entre gestores e coordenadores, além de trabalhar estratégias de comércio com o diretor-comercial. Por mais que a família da sucessora a tenha apoiado na escolha, ela conta que é inevitável sentir-se pressionada. “Sei que escolhi certo, já que trabalharia com 18

Divulgação

A sucessão familiar é uma questão crucial na maioria das empresas brasileiras, uma vez que é comum o desejo dos fundadores de que o empreendimento seja perpetuado por muitas gerações. O processo de sucessão familiar pode ser muito bem sucedido, se bem planejado, assim que a segunda geração comece a se preparar para frequentar a universidade.

Diala Jaeger passou por diferentes setores da empresa para preparar-se

administração de qualquer forma, mas é difícil diferenciar a vocação para os negócios da pressão familiar”, conta. Diala está confortável no cargo que ocupa, contudo, a sucessora fez mais

que imaginava. O caminho percorrido até agora abriu passagem para as três irmãs e a prima que participam do mesmo programa criado por Diala, em busca do lugar certo na empresa.


Entrave Palavra de especialista O consultor Júlio Cesar Vieira explica que a diretoria precisa decidir quanto ao enfoque da sucessão: se será fundamentada na competência gerencial ou em laços sanguíneos. No caso da sequência familiar, a empresa deve escolher o sucessor mais capacitado, de quem se espera a ampliação da rentabilidade do negócio e não apenas o aumento de vendas ou de produção. “Crescer é tornar o negócio mais rico e não apenas maior”, salienta. Para Vieira, é tabu acreditar que um administrador competente precisa ser externo. “Isso não é verdade. O que existe são escolhas mal feitas e a falta de preparação para assumir o desafio. A questão da preparação é válida para todos os casos, pois é muito difícil substituir o fundador, aquele que foi capaz de empreender e depois dar continuidade à empresa, mantê-la viva”, salienta.

Vieira diz ser tabu pensar que o bom administrador precisa vir de fora

Daniel Zimmermann

Toda a preparação serve para evitar inúmeros problemas que possam surgir com a sucessão mal planejada. Para Diala, podem ocorrer fatalidades que façam o sucessor cair de paraquedas em um cargo de gestão. Neste caso, o melhor a fazer é envolver-se com a direção e com os assuntos referentes à empresa, uma vez que, segundo ela, a vantagem de ser da família é o acesso facilitado às informações. Além da falta de preparação, outro problema é o preconceito dos demais colaboradores. Ela explica que o sucessor pode até estar preparado para gerir os negócios, porém, a diretoria pode não dar abertura para o novo integrante mostrar seu trabalho. “Não acontece aqui na Vedax, mas a falta de humildade do sucessor pode atrapalhar. As pessoas querem ocupar um cargo de liderança sem saber que os desafios são os mesmos para qualquer um”, acentua. De acordo com Diala, o fato de trabalhar em contato com a família também pode ser complicado, pois é preciso saber separar as relações. “Se eu brigar com meu pai em casa, por exemplo, não pode transparecer aqui na empresa”, exemplifica.

Genética empresarial Entre tantos cuidados que o sucessor deve tomar, Diala assinala uma vantagem considerável: o fato de crescer em uma família que vive o dia a dia da empresa faz com que o sucessor perpetue a essência do empreendimento. Ela afirma que certas coisas se perdem com a profissionalização, mas a tradição é mantida através da gestão de alguém que cresceu com a corporação. A inserção no mundo dos negócios foi serena para Diala. Assim como fez a família, a sucessora fará com os filhos: nada de imposições ou cobranças. A sucessora garante que deixará a prole seguir o caminho que preferir. 19


Estratégia

Decanter inicia valorização

pelo público interno

Para atender aos clientes de todo o País, a Decanter mantém 13 enotecas e uma ampla rede de distribuidores. A empresa está com foco no crescimento, com um olhar especial a importantes países produtores que podem enriquecer ainda mais a seleção de sucesso dos vinhos que importa. O empresário Adolar Hermann afirma que é preciso focar nas metas para garantir o crescimento e, por isso, preza muito por qualidade. “Além da melhor seleção de produtos, nós precisamos ter a melhor seleção de pessoas. Por isso, nós desenvolvemos a equipe de trabalho”. A receita é assertiva. Em 2010, o desempenho em vendas da empresa foi excelente em todas as regiões do País. O crescimento foi de 23% na receita e de 30% em volume de mercadoria. Para continuar conquistando o mercado, a atenção à equipe de trabalho é contínua. No início desse ano, a Decanter realizou a convenção de vendas, em que também foi apresentado o planejamento de 2011. 20

José Luiz Somensi

Com 14 anos de história, a Decanter já se posiciona entre as duas maiores importadoras de vinhos do País, sendo a primeira da Região Sul. Mais de 40 fornecedores e cerca de 160 produtores, de 16 países, fazem parte da mais rigorosa seleção de vinhos que a empresa possui.

Edson e Adolar Hermann brindam ao sucesso da importadora de vinhos


Custo-prazer A convenção, que ocorreu de 26 a 28 de janeiro, reuniu mais de 100 distribuidores que puderam ter mais conhecimento sobre a filosofia da empresa, acompanhar a retrospectiva de 2010 e os projetos comerciais futuros. Foram também apresentados novos produtos, as especificações e história de cada um. Como forma de presentear os convidados, a Decanter promoveu um encontro enogastronômico especial. Para acompanhar as degustações da seleção de vinhos durante a convenção, a empresa trouxe os chefs franceses Emmanuel Bassoleil e Claude Troisgros, que ficaram responsáveis pelos jantares. Tudo especialmente preparado para a harmonização com os vinhos da importadora. O objetivo do presente foi mostrar o carinho que a empresa tem pelos distribuidores e o reflexo que isto representa no relacionamento entre empresa e clientes. “Nós adaptamos a expressão custo-benefício para custo-prazer. Afinal, trabalhamos com vinhos da melhor seleção. São produtos que devem estar presentes nos momentos mais especiais de nossos clientes. E a sensação desse momento deve ser a mais prazerosa”, explica Hermann. O trabalho desenvolvido pela Decanter é especial. A distribuidora procura fortalecer cada vez mais a parceria com os produtores. Isto vai desde os líderes de mercado, como a Espanha, França e Itália, a novos fornecedores de países como República Tcheca e Hungria.

Pedro Waldrich

Os cerca de 100 distribuidores da empresa reuniram-se em Blumenau para a convenção de vendas 21


Comércio Daniel Zimmermann

Tradição

a céu aberto

Considerada um shopping a céu aberto, a Rua XV de Novembro é a mais tradicional via comercial de Blumenau. São 315 lojas associadas à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que oferecem um mix sem igual de opções, dos mais variados segmentos, para todos os tipos de público, com conforto, tranquilidade e segurança. No início do ano, os lojistas aproveitam para chamar a atenção com a promoção Liquida Blumenau. Com a finalidade de abrir espaço para mercadorias novas, na Liquida Blumenau vendem-se desde roupas e sapatos da estação até móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos com descontos que variam de 5% a 50%, constituindo-se, assim, um grande atrativo tanto para os blumenauenses quanto para os turistas. De acordo com o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes, a ação, que faz parte do calendário anual da câmara, objetiva atrair para a cidade os visitantes que vêm ao Estado nessa época. “A nossa intenção é proporcionar descontos aos blumenauenses e aproveitar o fluxo de turistas”, diz Lopes. Ele observa que a Sommerfest e outras festas 22

regionais atraem visitantes e que a liquidação cria um fluxo de consumidores locais, oferecendo descontos e condições de pagamento especiais. A Secretaria de Turismo de Blumenau estima ter recebido cerca de 220 mil turistas entre dezembro e janeiro. Com o período positivo que vive o comércio varejista, o incremento de vendas chegou a 15%. A Liquida Blumenau 2011 ocorreu de 17 de janeiro a 13 de fevereiro. Já a Sommerfest terminou em 4 de fevereiro. Há 25 anos trabalhando como gerente da Casa dos Alfaiates, Irineu Falk afirma que a Rua XV sempre foi referência e o melhor ponto de comércio de Blumenau, mas que, “atualmente, está melhor”. “Shopping center é bom, mas a Rua XV é melhor, com mais lojas e faturamento considerável”, destaca. Ele considera a rua como um shopping a céu aberto, onde muitas pessoas podem caminhar e aproveitar para olhar as vitrines. O diretor das lojas Blubel, José Aloncio da Silva, há seis anos insistiu numa ideia, persistiu, e, hoje, colhe bons frutos. “Fui o pioneiro a abrir o comércio aos sábados até as 17h. Queria mostrar a todos que funciona e que o retorno é muito bom”, afirma. A CDL também acredita nessa iniciativa.

Por isso, lançou, em agosto de 2010, o Super Sábado. Com a ação, as lojas da área central da cidade ficam abertas todo terceiro sábado de cada mês, das 9h às 17h. As cinco edições de 2010 foram sucesso, que deve se repetir em 2011. Para Aloncio, a Rua XV de Novembro movimenta a maior riqueza do comércio de Blumenau. “O sonho de qualquer comerciante é ter uma loja na Rua XV”, destaca o empresário, dono de três lojas e estabelecido na via há 30 anos. O comerciante constata que a XV vem ganhando novas lojas, mas que nem todos os comerciantes cuidam da fachada dos prédios que ocupam, muitos deles, inclusive, de valor histórico. Para ser notado, é preciso cuidar deste aspecto, até porque uma loja mais bonita atrai mais consumidores, ensina. Para a CDL, que comemora 45 anos em 2011, esse ano deve ser de consolidação para importantes projetos criados em 2010, como o Super Sábado e o Magia de Natal. Além disso, a entidade investe na valorização do comércio nas principais datas promocionais, como Dia das Mães, dos Pais, dos Namorados, das Crianças, entre outras. O segmento também espera manter os níveis positivos de crescimento alcançados ano passado.



Comércio Daniel Zimmermann

Origem da Rua XV Curiosamente, a Rua XV de Novembro surgiu na época colonial em decorrência da fuga de uma vaca. Para tentar achá-la, os colonos abriram uma picada que incorporou-se ao cotidiano, a ponto da população apelidá-la de Bratwursttrasse (Rua da Linguiça) – além da provável alusão à vaca, a via era estreita e sinuosa. Em 1890, recebeu a denominação de Rua XV de Novembro, devido à recente Proclamação da República. Em 1902, o traçado foi modificado pela última vez. A rua também foi a primeira a receber pavimentação com paralelepípedos em Santa Catarina, a partir de 1929. Em 2000, a Rua XV passou por total reurbanização, preservando a autenticidade do conjunto arquitetônico e oferecendo beleza e conforto para os consumidores. A reurbanização foi realizada para comemorar a passagem do sesquicentenário da cidade. A rua destaca-se também por ser o palco dos desfiles da Oktoberfest e por contar com o maior número de construções consideradas patrimônio histórico de Blumenau.

A Rua XV de Novembro é uma referência cultural para os blumenauenses. A via tem 36 prédios tombados pelo Patrimônio Histórico, como o das lojas Boticário, Havan, Casas Bahia, Ótica Husadel, Blubel Magazine, Sebrae, entre outras. Caminhar é a melhor maneira de apreciar as belas construções, a maioria na técnica enxaimel, e não perder nenhum detalhe. O passeio pode começar pelo Teatro Carlos Gomes, construído entre 1935 e 1939 e um dos poucos do País a contar com palco giratório. A Catedral São Paulo Apóstolo, datada de 1963, chama a atenção pela imensa torre de pedra e belos vitrais. O prédio da Fundação Cultural de Blumenau, de 1875, foi sede da colônia e o Museu da Cerveja, onde, entre outros objetos, são apresentadas peças da antiga cervejaria Feldmann. A caminhada pode terminar no Museu da Família Colonial, onde estão expostos artigos que pertenceram aos imigrantes que fundaram a cidade. 24

Floreiras colorida, Catedral e o Teatro Carlos Gomes são atrativos da Rua XV de Novembro que vão além das opções comerciais Arquivo Mundi Editora

Patrimônios históricos



Clima

Prevenção

é fundamental Marcelo Martins

Os deslizamentos de 2008 trouxeram um novo desafio para a Defesa Civil de Blumenau, que busca conter a ocupação de encostas No início do ano, a Região Serrana do Rio de Janeiro foi surpreendida por uma catástrofe climática que já é considerada a maior na história do País. Blumenau acompanhou esse episódio relembrando um doloroso momento. Em novembro de 2008, catástrofe parecida acometeu o Município e o Vale do Itajaí. O secretário municipal de Defesa e Fiscalização Civil, major Aldo Baptista Neto, membro do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) – criado em dezembro de 2010 pela Defesa Civil para casos de desastres naturais –, acompanhou o trabalho de resgate nas regiões afetadas no Rio de Janeiro. Junto à comoção do povo blumenauense, retribuindo ao 26

apoio recebido em 2008, também vieram indagações sobre a possibilidade do fenômeno climático se repetir por aqui. De acordo com o major Neto, a Região Serrana do Rio tem algumas peculiaridades que potencializaram a destruição: é composta de serras altas e tem muitas casas de alvenaria construídas na mesma área. O que houve de similar com a tragédia que afetou Blumenau foi o ineditismo do evento atingindo áreas nunca antes afetadas. Neto afirma que alguns elementos foram fundamentais para esse tipo de desastre: a inclinação dos morros, as construções sem planejamento e o excesso de chuva. Ele observa que o clima está passando

por mudanças e, diante de uma nova realidade, a Defesa Civil trabalha em frentes fundamentais para a prevenção, como tirar as pessoas das áreas de risco, usar a legislação e a fiscalização para que não haja mais construções nem ampliações nessas áreas e monitoramento constante. De acordo com Jonas Eduardo Franz, arquiteto, urbanista e consultor de Planejamento Urbano da Prefeitura de Blumenau, novos desastres naturais podem ocorrer em Blumenau e, por isso, foi criada a Diretoria de Geologia, após os eventos de 2008. Essa diretoria passou a registrar onde há os maiores riscos e estão sendo mapeadas áreas para limitar a ocupação e ampliação de imóveis. Em Blumenau, há 35 áreas de risco mapeadas.


É possível prevenir-se Arquivo Mundi Editora

O professor Dirceu Severo, um dos responsáveis pelo Centro de Operação do Sistema de Alerta da Bacia Hidrografia do Rio Itajaí-Açu (Ceops), afirma que, para a meteorologia, é possível prever as chuvas, mas, por enquanto, não é possível prever a quantidade. Ainda não há, em Blumenau, tecnologia disponível para evitar ou impedir grandes catástrofes. Um dos principais objetivos do Ceops é deixar a população em alerta e estimular a prevenção. Para isso, serão implantadas estações automáticas que vão monitorar as pequenas bacias e ribeirões – uma já foi instalada na sub-bacia do Bairro Fortaleza e, até o final de março, todas estarão em pleno funcionamento, segundo Severo. As demais estações serão instaladas nos bairros Garcia, Testo Salto, Velha e Itoupava Central. O investimento é de R$ 100 mil, com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Severo afirma que essa medida é de grande importância, pois, antes, se acreditava que o maior perigo partia do Rio Itajaí-Açu, mas, após 2008, ficou claro que a cheia das pequenas bacias também oferece riscos. O geólogo Juarez Aumond, responsável pelo Departamento de Geologia da Furb, assegura que não é por acaso que as grandes catástrofes climáticas estão ocorrendo pelo mundo. Segundo ele, as mudanças ficarão cada vez mais intensas, incluindo não somente chuvas severas, mas estiagens extremas, vendavais mais fortes e elevação do nível do mar, consequências, segundo Aumond, do aquecimento global. Para a maioria dos cientistas, se o processo de aquecimento global continuar no nível atual, desastres ambientais e climáticos serão cada vez mais severos. Cabe aos gestores públicos, mas também à sociedade em geral, buscar ações para amenizar os efeitos. Evitar construções em encostas e muito próximas a rios, por exemplo, ajudam na prevenção, observa Aumond. Ele diz que as áreas serranas são frágeis por possuírem solos profundos com chuvas orográficas (chuvas de montanhas). A situação é agravada pela grande quantidade de moradias irregulares em fundos de vale, margens de rio, topos de morros e encostas. O ecossistema, entre outras coisas, protege a terra contra as erosões e equilibra o clima, protegendo, indiretamente, as

A população precisa estar ciente dos riscos para também assumir o papel da prevenção pessoas. Se for gravemente afetado, não poderá desempenhar o papel básico. O geólogo conta que, na região do Morro Baú, em Ilhota, 82% das perdas humanas e materiais verificadas em 2008, foram causadas pela intervenção irresponsável do homem em Áreas de Preservação Permanente (APP). Entre elas, desmatamentos para construção de casas sem autorização da Defesa Civil, aterros mal-adensados, cultivo

de bananeiras nas encostas (aumentando a fragilidade do solo). Para Aumond, os sistemas de alertas não funcionarão se não for implantada uma estrutura de distribuição de informações a tempo para a população das áreas de risco e treinamentos para definir rotas de fugas para áreas seguras. São necessárias simulações com a população para que as tecnologias funcionem. 27


Capacitação

Empreendedorismo

desde a escola

A organização fundada por Horace Moses e Theodore Vail, nos Estados Unidos, não tem fins lucrativos e é mantida pela iniciativa privada. As metodologias desenvolvidas nas escolas são voltadas à educação econômica com práticas para a criação da livre iniciativa dos jovens participantes. Os programas são realizados em parceria com escolas e voluntários da classe empresarial que ensinam aos jovens por meio das experiências profissionais. São beneficiados, anualmente, mais de 9 milhões de jovens em 124 países. A Junior Achievement atua desde 1997 em Santa Catarina e já são 29 cidades envolvidas, totalizando a formação de mais de 163 mil jovens com o envolvimento de mais de 80 empresas e 3,8 mil voluntários. Em 2010, a entidade realizou ações ligadas ao tema Ética e Responsabilidade. Com uma grande aceitação entre os jovens, foi possível perceber que o estímulo é capaz de gerar desenvolvimento humano livre de atos ilícitos e duvido-

sos, com objetivos claros e responsáveis. Foi possível conquistar jovens melhor preparados para o mercado e mais responsáveis e conscientes do papel que devem desempenhar na sociedade. Conforme o diretor da Junior Achievement em Santa Catarina, Evandro Badin, 2011 promete dar retornos ainda maiores. “Estamos convictos de que este ano nos reserva ainda mais alegrias por estarmos colaborando com a educação do País. Estamos comprometidos ainda mais com a qualidade e a efetividade das ações desenvolvidas, para que possamos continuar sendo reconhecidos como um valioso complemento curricular na formação dos jovens”, afirma. As ações do projeto estimulam o desenvolvimento pessoal, proporcionam a visão realista dos negócios e despertam o espírito empreendedor. O trabalho da Junior Achievement em Blumenau, cujos projetos atingem também Gaspar e Indaial, alcançou a posição de segunda cidade catarinense com o maior investimento financeiro na formação empreendedora de jovens e, consequentemente, o segundo maior resultado físico do Estado. A novidade é que, em 2011, duas metodologias desenvolvidas pela entidade serão disponibilizadas diretamente para a escola, onde diretores e professores poderão ser capacitados e atuar, beneficiando ainda mais jovens blumenauenses.

Divulgação

Criada em 1919, a Junior Achievement é, hoje, a mais antiga organização de educação prática em economia e negócios no mundo. Tem foco nos jovens, desde o ensino fundamental, que, ainda na escola, são estimulados a empreender o futuro e carreiras.

Evandro Badin, diretor da JA no Estado

Junior Achievement no Mundo Sede Presidente Jovens beneficiados em 2010 Jovens beneficiados desde a fundação Atuação Empresas Mantenedoras Metodologias

28

WorldWide Colorado Springs Sean Rush 9.795.485 106.000.000 124 países +100 (36 idiomas)

Brasil Porto Alegre Jorge Gerdau 483.828 2.480.000 27 estados 700 20

Santa Catarina Florianópolis João Nilson Zunino 30.100 163.700 29 cidades 44 14


Banco de imagens

Escolas e mantenedores Escolas participantes em Blumenau e região • Colégio Bom Jesus Santo Antonio • Colégio Energia • Colégio Sagrada Família • EBM Felipe Schmidt • EBM Francisco Lanser • EBM Hella Altenburg • EBM Hermann Hanann • EBM Machado de Assis • EBM Olga Rutzen • EBM Patrícia Helena Pegorin • EBM Paulina Wagner • EBM Prof. Fernando Ostermann • EBM Profª. Alice Thiele • EBM Tiradentes • EBM W.Theodor Schürmann • EBM Visconde de Taunay • EEB Coronel Pedro Cristiano Feddersen • EEB Prof. Heriberto Joseph Muller • Escola Barão do Rio Branco • Escola Tecnica do Vale do Itajaí (Etevi) • Senai Mantenedores na região • Mantenedor Máster: Cia. Hering • Mantenedores: Electro Aço Altona, Senior Sistemas, Dudalina, Lince e Haco etiquetas

Estudantes criam empresas e aprendem a gerenciar os empreendimentos

Blumenau, Gaspar e Indaial Indicadores N° de jovens beneficiados % de jovens atingidos N° turmas/ano Metodologias desenvolvidas N° de voluntários atuantes Escolas/Entidades envolvidas

2010 6.184 13.08% 207 8 200 18

UMA MÃOZINHA PRA VOCÊ SABER TUDO O QUE ACONTECE EM BLUMENAU.

FOLHA DE BLUMENAU DIGITAL. Todos os dias, a partir das 13h, a melhor cobertura do que acontece na nossa cidade.

folhadeblumenau.com.br


Artigo

A realidade

do varejo

Cada participação na Convenção NRF (Federação Nacional do Varejo), que ocorre anualmente, em janeiro, em Nova York, nos Estados Unidos, nos proporciona uma bagagem preciosa de aprendizado e reflexão. A 100ª edição do maior encontro mundial do varejo não foi diferente. Junto com a destacada comitiva brasileira, tivemos oportunidade de ampliar nosso conhecimento sobre as tendências do comércio e, ao mesmo tempo, conhecemos de perto as inovações que mudam radicalmente nossa visão sobre as tradicionais relações comerciais. O acelerado desenvolvimento da tecnologia, proporcionando equipamentos portáteis de alta precisão, velocidade e comunicação, como os smartphones, por exemplo, nos levam a repensar nossa relação com o consumidor e com o próprio mercado. É preciso estar preparado para recebê-los. Eles já estão em nossas portas, não só fisicamente, mas, principalmente, virtualmente, com recursos que possibilitam percorrer nossas lojas, escolher, provar, comprar e até pagar o produto com esse magnífico meio de acesso, que gera uma nova concepção de loja. O consumidor conectado precisa de um tratamento diferenciado, especial, único, pois, com a mesma velocidade que escolhe nossos estabelecimentos, pode se transportar para uma outra rápida e definitiva alternativa de compra. Temos que nos preparar logo para redefinir o relacionamento, a gestão, o atendimento e as inovações para poder acompanhar esse ritmo. A hora é agora. Também ficou presente na percepção de quem participou da feira, da mostra e das palestras que as mudanças de hábitos do consumidor, cada vez mais exigente, crítico e bem informado, envolvem também a questão da sustentabilidade. Essa situação não pode estar mais dissociada do negócio, do produto e do serviço. E, mais uma vez, precisamos estar atentos a essa realidade, que é irreversível. 30

Essas rápidas transformações não dizem respeito apenas ao megavarejo. Valem também para as médias e pequenas redes e para todos os empreendimentos, independentemente do porte. É preciso ficar receptivo, sem receio, pois estas novas fronteiras devem ser encaradas como oportunidades para exercitarmos nossa capacidade de adaptação e de realização, avaliarmos nosso com-

portamento com relação às mudanças. O consumidor, seja físico ou virtual, em qualquer dimensão, no presente e no futuro, é sempre nossa razão de existir e, se for preciso, motivo para nos reinventarmos. Roque Pellizzaro Junior Presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)



ACIB É NOTÍCIA

Missão promove visita a escolas profissionalizantes A Fundação Empreender está organizando uma missão à Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera (HWK) e à Feira Internacional de Empreendedores, entre 12 e 19 de março. O público-alvo são dirigentes de ACIs, membros voluntários, consultores, executivos e empresários dos ramos de alimentos, automecânicas, móveis e decorações, marmoraria, plantas ornamentais, jovens empresários, moda e joias. Na programação constam visitas à HWK, à Feira Internacional de Empreendedores e a escolas de formação profissional, além de capacitação nas áreas de lobby, representação e serviços de entidades empresariais. O investimento é de 2.985 euros por participante. Outras informações podem ser obtidas diretamente na Fundação Empreender, pelo telefone (47) 3461-3355 ou 3461-3364, ou email lucilena@fe.org.br. Para a empresária Hanna Hirt-Duebbers, associada à Acib, que já teve oportunidade de participar de uma missão à HWK, um dos pontos fortes da missão é a visita às escolas de formação profissional. “Conhecemos o valor e as oportunidades que as empresas da região de Munique dão para os jovens para que consigam a formação prática combinada com os conhecimentos teóricos”, lembra. Hanna aponta como áreas importantes da HWK em formação profissional padaria, confeitaria, corte de cabelo, cozinheiro e serviços de hotelaria.

Novos Associados FALKENBERG 47 3232-0102 www.falkenbergs.com.br HOSPITAL VETERINÁRIO SANTA CATARINA 47 3037-1288 www.hovetsc.com.br PLANNER 47 3326-4200 www.planner.com.br/www. cosmopolitanplanner.com.br VÊNETO ACESSÓRIOS TÊXTEIS 47 3222-9100

Acib reestrutura Núcleos Setoriais A Acib, com apoio da Facisc, está realizando um trabalho de reestruturação dos Núcleos Setoriais da entidade, com o coordenador do Empreender, Osmar Vicentin. No ano passado, uma pesquisa aplicada com integrantes dos Núcleos identificou o nível de desenvolvimento de cada grupo. O resultado dos questionários já foi apresentado ao Conselho dos Núcleos e foi divulgado em uma palestra para todos os participantes dos núcleos, dia 17 de fevereiro, às 19h30min, na sede da Acib. Mais informações com Marilda, pelo email nucleos@acib.net ou telefone (47) 3326-1230.

O Conselho Deliberativo e a Diretoria da Acib aprovaram, em 7 de fevereiro, o calendário eleitoral para 2011. Assim, fica aberto prazo para apresentação de chapas para renovação de um terço do Conselho Deliberativo (nove membros), os seis membros do Conselho Fiscal (três titulares e três suplentes) e os 15 membros da Diretoria. O prazo para oferecimento das chapas teve início em 10 de fevereiro e se encerra em 25 desse mês. Os candidatos a presidente e vice-presidente das chapas apresentadas à diretoria devem completar a nominata indicando os candidatos aos demais cargos, no período de 28 de fevereiro a 11 de março. A eleição ocorrerá em 21 de março. A posse deve ocorrer no dia 11 de abril, para um mandato de dois anos. 32

Cristiane Soethe

Calendário eleitoral da Acib

O diretor-executivo da Acib, Charles Schwanke, apresentou o calendário eleitoral da entidade para 2011


Turista bem-vindo

Agenda Divulgação

“Receba bem o turista”. Esse é o tema de uma campanha iniciada pelo criador do Vovô Chopão, Luiz Cé, com apoio do Núcleo de Mídia Exterior da Acib. As empresas nucleadas cederam 10 outdoors em diversos pontos da cidade, estampando o personagem e a frase que incentiva os blumenauenses a recepcionarem de forma calorosa os turistas que visitam a cidade.

Cooperação internacional Cristiane Soethe

A coordenadora do Jica, Reginete Panceri, o presidente do Conselho Deliberativo, Hans Didjurgeit, e o vice-presidente da Acib, Carlos D’Amaral Representantes do Projeto Jica Vale do Itajaí participaram da primeira reunião conjunta da Acib, ocorrida no dia 7 de fevereiro, para apresentar os trabalhos do Grupo Técnico Científico criado pelo Governo do Estado para desenvolver um programa de prevenção de catástrofes naturais. A coordenadora do projeto, Reginete Panceri, explicou todas as fases do estudo, que visa a formular um plano diretor com medidas para a prevenção e mitigação de desastres causados por enchentes e por deslizamentos de enconstas na bacia do Rio Itajaí. Os estudos iniciaram em março de 2010. A segunda fase começou em janeiro deste ano e vai até setembro, quando serão realizados estudos de viabilidade dos projetos prioritários. O plano diretor de mitigação dos desestres visa à proteção contra enchentes de cinco, 10, 25 e 50 anos de recorrências. Uma nova reunião deve ser agendada na Acib com representantes de associações empresariais dos municípios envolvidos para que o projeto possa ser divulgado nas cidades vizinhas. Para saber mais sobre o Projeto Jica assista ao vídeo que está na página inicial do site da Acib: www.acib.net.

Treinamento de cargos e salários Promoção: JVM Assessoria Quando: 21 e 22 de fevereiro Horário: das 8h às 17h30min Onde: Sede da Acib Inscrições:(47) 3326 2187 ou raquel@ jvmassessoria.com.br, falar com Raquel Palestra Marketing, Vendas e Motivação com Daniel Godri Quando: 25 de fevereiro Horário: 20h Local: Teatro Michelangelo Uniasselvi / Blumenau Investimento: R$ 60,00 para associados Informações:(47) 3326-1230 ou eventos@ acib.net, com Gislaine Palestra Técnicas de Vendas de Sucesso Promoção: N. Marinho Quando: 2 de março Horário: das 19h30min às 22h Local: Sede da Acib Inscrições: (47) 3326-1230 ou eventos@ acib.net, com Gislaine Local: Acib Investimento: R$ 50,00 associados e R$ 60,00 não-associados Palestra “Gestão Financeira – do controle à decisão” Promoção: Sebrae / Acib Quando:15 de março Horário: 8h Local: Acib Investimento: Gratuito Informações:(47) 3326-1230 ou eventos@ acib.net, com Gislaine Treinamento Carta de Crédito Promoção: Banco do Brasil / Acib Quando:16 de março Horário: das 8h30min às 17h30min Local: Acib Investimento: R$ 250,00 associados e R$ 280,00 não-associados Informações:(47) 3326-1230 ou eventos@ acib.net, com Gislaine Treinamento Mapeamento de Cadeia de Valor Promoção: Qualipró / Acib Quando: 23 e 24 de março Horário: das 8h às 18h Local: Acib Investimento: R$ 675,00 associados e R$ 750,00 não-associados Informações:(47) 3326-1230 ou eventos@ acib.net, com Gislaine

33


CDL É NOTÍCIA

Visita a cidades do Rio de Janeiro afetadas pela chuva

Calendário CEV Março

CDL lança selo comemorativo dos 45 anos A CDL Blumenau comemora 45 anos em 22 de julho. As ações para marcar o aniversário já foram iniciadas. Em recente reunião entre diretoria e profissionais de comunicação ficou definida a logo alusiva ao jubileu. A criação é da Pfau Comunicação e tem como características as cores representativas da CDL Blumenau. Uma comissão já está se reunindo para definir a programação das comemorações. Uma das ações confirmadas é uma grande promoção com sorteio de prêmios, que será lançada na data do aniversário da CDL. Outros detalhes da programação serão apresentados ao longo do ano. “É importante comemorar as conquistas destes 45 anos. Queremos montar uma programação que inclua e presenteie lojistas e consumidores”, afirma o presidente Paulo Cesar Lopes.

34

Divulgação

Uma troca extremamente positiva. Esta é a análise que o presidente da CDL de Blumenau, Paulo Cesar Lopes, faz da visita às cidades atingidas pela chuva na região serrana do Rio de Janeiro, no início do ano. Ele, o prefeito João Paulo Kleinübing e o secretário municipal de Planejamento Urbano, Walfredo Balistieri, passaram por Teresópolis e Nova Friburgo a convite de associações empresariais e prefeituras, em 4 de fevereiro. Os encontros nas duas cidades serviram para compartilhar experiências, já que a região de Blumenau sofreu com a catástrofe natural de novembro de 2008. O principal objetivo foi mostrar como foi o processo de recuperação e como vencer a burocracia, atender a comunidade e agilizar a reconstrução dos municípios atingidos. Além disso, a comitiva catarinense pôde analisar e opinar sobre o atendimento à população, como as condições dos abrigos para os desalojados. “Foi importante poder estar lá. Passamos informações que podem facilitar a vida daquelas pessoas. Sabemos muito bem como é passar por essa situação. Então, ficamos felizes em contribuir”, afirma Lopes.

Planejamento de Cobrança De 9 a 11 9 horas Aprimora os participantes para realizar, de forma legal e eficiente, as cobranças passadas e futuras, aprendendo as formas adequadas de constituição do crédito, através da correta utilização dos títulos de crédito, sua constituição, elaboração, lastro, as formas de protesto, as prescrições e a contratualização do débito pela renegociação e a elaboração de instrumentos de confissão de dívida. Técnicas de Vendas De 14 a 17 12 horas Apresenta os conceitos mais atuais e modernos referentes à área comercial, abordando os aspectos relacionados à personalização do contato, negociação e pós-vendas. Análise de Crédito Dias 21, 24, 28 e 30 12 horas Prepara o aluno para realizar com segurança vendas no crediário e aceite de cheques, mediante uso de técnicas e ferramentas disponíveis no mercado. Wokshop Vitrinismo De 28 a 30 9 horas Orienta sobre técnicas fáceis de entender e aprender, usadas na construção de vitrines; o certo e o errado na iluminação da vitrine; a importância das cores para a vitrine; exercícios práticos e fotos para servir de exemplos e ideias para criar uma vitrine. Sobre os cursos Aulas das 19h às 22h, na Casa do Comércio CDL Inclui: Certificado, apostila, estacionamento e cofee break. Informações e inscrições (47) 3321 5715 - 3221 5724 / jancarlos@cdl-sc.org.br Desconto para associado CDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in-company.


Novos parceiros apostam no Super Sábado

André Automóveis LV Modas MD Oficina Advanced Maria Helena Boutique Bazar Felix Base Line Circuito Info Enter Informática Musicarte Atim Adriano Mafra Cetelbras Velha Mirella Modas Global Blumenau GP Bordados Terra Nova Automóveis Direcional Propaganda Point da Beleza New Star Modas

Divulgação

O Super Sábado já faz parte do calendário de Blumenau. O evento, organizado pela CDL em parceria com o SINDILOJAS, espera contar com o apoio de empresários do Município como patrocinadores. A iniciativa fecha a Rua XV de Novembro, gera mais atrativos para o consumidor e vendas para os lojistas durante um sábado por mês. “Seria muito bom poder receber este apoio e, em contrapartida, os empresários terão o nome da marca aliada ao Super Sábado”, diz o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes. O projeto oferece diversidade e flexibilidade com relação aos espaços e valores, ficando acessível para micro e pequenas empresas. Em março, o Super Sábado será realizado no dia 12. Os interessados podem procurar o SINDILOJAS, que faz a comercialização dos espaços, pelo telefone (47) 32215755 ou o e-mail comercial@sindilojasblumenau.com.br.

Novos Associados

Procura pelo Pace cresce 40% O início do ano é de muito trabalho no Posto de Atendimento e Conciliação Extrajudicial (Pace). Só em janeiro, o número de atendimentos aumentou 40%. Em 2010, foram atendidas, em média, 46 pessoas por mês e agendadas 32 conciliações. Em janeiro de 2011, já foram 66 atendimentos e 78 agendamentos. “Notamos este aumento após a mudança de endereço do posto para a Casa do Comércio, mesmo prédio que abriga o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Talvez este seja um dos motivos do crescimento. Aqui as pessoas saem

da sala do SPC, por exemplo, e passam no Pace para tentar resolver a situação”, diz o presidente da CDL, Paulo César Lopes. O Pace, que agora está na Casa do Comércio, na Alameda Rio Branco, nº 165, foi instituído pelo Poder Judiciário

e CDL de Blumenau com a coordenação do Juizado Especial Cível da Comarca e da direção da CDL. O objetivo é reduzir o número de casos na Justiça e solucionar os conflitos de qualquer valor, desde que os envolvidos possam, livremente, transigir ou acordar.

Números do Pace

Total 2011

Média 2010

Total de atendimentos

66

46

Atendimento com instauração de procedimentos

66

42

Nº de conciliações agendadas

78

32

Iniciadas discussões sobre a campanha do Natal 2011 Já começou a ser planejada a promoção Natal de Sorte em Blumenau 2011. A ação, que aconteceu também no ano passado, deve ser lançada no aniversário de 45 anos da CDL de Blumenau, em 22 de julho. A ideia para a próxima edição é melhorar ainda mais a premiação para os consumidores. A expectativa é conseguir sortear apartamento, carro, motos, televisores e vale-compras. O Natal de Sorte é uma iniciativa da CDL e foi criado para fortalecer ainda mais o comércio varejista de Blumenau durante o período natalino. 35


Intersindical é notícia

APL Têxtil busca melhorias Em conjunto com o Sebrae e Senai, o Sintex está desenvolvendo o projeto APL Têxtil – Facções (Arranjo Produtivo Local). A segunda reunião de trabalhos foi realizada em fevereiro, na sede do sindicato. O objetivo do projeto é promover a modernização nas facções das empresas têxteis associadas ao Sintex, com ganhos de gestão, qualidade, produtividade e a manutenção dessas empresas no mercado. Por meio do projeto APL Têxtil – Facções, os empresários serão sensibilizados e capacitados para melhorias na gestão do negócio, tendo como referência o cenário da economia atual (Recursos Humanos, Gestão Ambiental, Gestão do Negócio, Tecnologia, Suprimento, Atendimento e Logística). A próxima reunião está prevista para 1º de março, para ajustes finais no projeto.

Criado com a meta de certificar as indústrias têxteis com relação ao atendimento legal, normativo e aplicação de ações ecoeficientes nos processos produtivos, o Selo Verde foi idealizado pelo Sintex em parceria com o Senai/SC. O principal objetivo é desenvolver um programa de certificação ambiental reconhecendo as indústrias que mantenham esforços contínuos de melhoria e manutenção da qualidade ambiental. Com a concessão do Selo Verde às empresas certificadas, o programa tem ainda o objetivo de criar um instrumento de marketing para as organizações que investem nesta área e querem colocar produtos diferenciados no mercado. 36

No encontro que ocorreu em 1° de fevereiro, entre diretores e associados do Sescon Blumenau e o prefeito João Paulo Kleinübing, as principais questões foram aquelas ligadas ao Regin. Foram apresentadas as diversas dificuldades encontradas por contadores na abertura ou alteração de empresas através do sistema de registros do município. Além de atrasos nos procedimentos, o problema com o Regin causa diminuição da arrecadação, já que muitas empresas preferem migrar para outras cidades onde há maior facilidade nas alterações de razão social. A facilidade de registrar uma nova empresa em outra cidade também está inibindo novos negócios em Blumenau. Outra dificuldade também sentida pelos contabilistas é a demora no processo de licenciamento da Faema, que tem causado dificuldades na regularização por parte das empresas, tanto em âmbito municipal, quanto estadual. O prefeito afirmou que irá se reunir com responsáveis pelo setor para promover mais facilidades nos processos, principalmente no licenciamento ambiental. Kleinübing disse que a maior parte do problema está na situação irregular da maioria dos imóveis de Blumenau, que acabam não recebendo a autorização dos bombeiros.

Desafios para o setor têxtil em 2011 2010 foi marcado por um recorde de investimentos na indústria têxtil. Foram aplicados US$ 2 bilhões na modernização dos parques fabris, novas tecnologias e capacitação. Por outro lado, o déficit do setor chegou a US$ 3,5 bilhões, resultado do aumento na importação de têxteis, problema que – ao lado da alta do algodão – deverá marcar também 2011. O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário (Sintex), Ulrich Kuhn, ressaltou a importância do associativismo para a indústria têxtil e destacou o quanto a alta do algodão está prejudicando a indústria nacional. De acordo com Kuhn, os preços da matéria-prima chegaram ao maior patamar nos últimos 140 anos e não é possível ficar sem repassar os custos aos consumidores. Estas e outras análises e perspectivas foram apresentadas em um evento realizado dia 7 de fevereiro, que contou, ainda, com a apresentação de Débora Pinheiro, gerente de pesquisas e serviços da WGSN América do Sul, que falou sobre Direção de Tendências 2012. O evento foi promovido pelo Sintex,

Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC).

Divulgação

Selo Verde

Sescon e prefeito buscam maior agilidade na abertura de Empresas


Senai e Sinduscon oferecem cursos para construção Daniel Zimmermann

Foram abertas novas vagas para cursos da Escola de Construção. Os cursos têm objetivo de preparar as pessoas envolvidas no processo de construção e melhorar a qualidade de mão de obra do setor na região, conforme o presidente do Sinduscon, Amauri Alberto Buzzi. Para se inscrever é preciso ir até Senai (Rua São Paulo, 1147, Bairro Victor Konder) com RG, CPF, Carteira de Trabalho e comprovante de residência. A escolaridade mínima varia de acordo com cada treinamento. Sinduscon e Senai firmaram convênio para que todos os trabalhadores das empresas patrocinadoras tenham 40% de desconto nos cursos de qualificação profissional da Escola da Construção. Os trabalhadores das empresas associadas e prestadoras de serviços – mesmo que não tenham contribuído com a obra da escola – terão desconto de 20%. As empresas que vierem a se associar ao Sinduscon terão o mesmo benefício.

Escola da Construção qualifica profissionais para o setor

Curso

Patrocinadores Escola

Associados Sinduscon

Empresas Terceirizadas

Técnico de Edificações

10%

5%

5%

Qualificação Profissional

40%

20%

20%

Patrocinadores: todas as empresas que contribuíram com a obra da Escola da Construção. Associados: todas as empresas associadas ao Sinduscon. Empresas Terceirizadas: somente as empresas prestadoras de serviços das empresas patrocinadoras e associadas ao Sinduscon mediante apresentação de documento que comprove tal vinculação. A Escola A Escola da Construção do Senai, inaugurada em 29 de abril de 2010, foi construída pelo Sinduscon com o apoio de empresas patrocinadoras e associadas ao Sindicato. Outros cursos oferecidos Aplicador de Revestimento Cerâmico Pré-requisito: 6ª Série do Ensino Fundamental Período: 26/02/11 a 21/05/2011 Horário/Dia: 8h às 12h – Sábado Carga Horária: 40h Inscrição R$ 30,00 + 4 X R$ 148,00

Assentador de Porcelanato Pré-requisito: 6ª Série do Ensino Fundamental Período: 30/04/11 a 09/07/2011 Horário/Dia: 8h às 12h – Sábado Carga Horária: 40h Inscrição R$ 30,00 + 4 X R$ 153,00 Carpinteiro de Formas na Construção Civil Pré-requisito: 6ª Série do Ensino Fundamental Período: 19/02/11 a 27/08/2011 Horário/Dia: 8h às 12h – Sábado Carga Horária: 100h Inscrição R$ 30,00 + 7 X R$ 160,00 Desenhista Arquitetônico Pré-requisito: 6ª Série do Ensino Fundamental Período: 14/02/11 a 10/11/2011 Horário/Dias: 13h15min às 17h15min – Segunda e Quinta-Feira Carga Horária: 300h Inscrição R$ 30,00 + 11 X R$ 185,00 Leitura e Interpretação de Projetos na Construção Civil Pré-requisito: 6ª Série do Ensino Fundamental Período: 19/02/11 a 28/05/2011 Horário/Dia: 8h às 12h – Sábado

Carga Horária: 50h Inscrição R$ 30,00 + 5 X R$ 87,00 Orçamentista de Obras Pré-requisito: Domínio na Planilha Excel e Escolaridade Mínima 2ª ano do Ensino Médio Período: 12/02/11 a 16/07/2011 Horário/Dia: 9h às 12h – Sábado Carga horária: 60h Inscrição R$ 30,00 + 5 X R$ 120,00 Pedreiro de Alvenaria Pré-requisito: 5ª Série do Ensino Fundamental Período - 24/02/11 a 09/06/2011 Horário/Dias: 18h30min às 22h – Terça e Quinta-Feira Carga horária: 100h Inscrição R$ 30,00 + 6 X R$ 195,00 Sinduscon Blumenau www.sindusconbnu.org.br Rua Gustavo Salinger, 702 Itoupava Seca – Blumenau (SC) Telefone: (47) 3339-9000

37


SINDILOJAS é notícia

Procurando enaltecer a beleza e a simpatia da comerciária, o SINDILOJAS promove, em 16 de abril, o concurso Rainha do Comércio 2011. O evento está com as inscrições abertas e as interessadas precisam estar registradas em empresas do comércio de Blumenau. “Nosso grande objetivo é promover a integração entre os associados e a entidade de uma forma leve e descontraída”, diz o presidente, Marco Aurélio Hirt. O diretor-executivo e organizador do evento, Márcio Salvador Rodrigues, afirma que: “queremos conservar a interatividade entre as empresas e os funcionários do comércio da nossa região”. Na 10ª edição, o concurso revelou destaques da beleza local, como a rainha de 2008, Vanessa Christine Chacorowiski, eleita Rainha da Oktoberfest, e a 1ª Princesa de 2006, Cíntia Goldacker, que foi Miss Blumenau. A iniciativa tem o apoio de outras entidades empresariais e as inscrições das candidatas podem ser feitas pelo telefone (47) 3221-5750, com Rute.

Divulgação

abertas as inscrições para o concurso Rainha do Comércio

Rainha e princesas do comércio de 2010

Horário especial para o Carnaval O período de Carnaval, embora tradição brasileira, não é reconhecido por lei como feriado. Para regulamentar esta situação, o SINDILOJAS, preservando o direito dos empresários em permanecer com os estabelecimentos abertos nestes dias, ajustou, com o Sindicato Laboral, cláusula que versa sobre o tema (Convenção Coletiva de Trabalho vigente - disponível no site www.sindilojasblumenau.com.br). Assim, para o Carnaval de 2011, o SINDILOJAS, juntamente com a CDL de Blumenau, sugerem aos Empresários que optem pelo fechamento do comércio na segunda-feira, 7 de março, para que haja uniformização de procedimentos. Contudo, conforme dispõe a cláusula nona da CCT, estão asseguradas as seguintes opções: 1) fechamento na segunda-feira (7/3/11); 2) fechamento na terça-feira (8/3/11); 3) não-fechamento na segunda e na terça-feira, concedendo folga em outro dia durante a vigência da CCT (1º/8/10 a 31/7/11), arcando o empresário com os custos integralmente, sem direito a compensação por parte dos empregados. Sindicato e CDL esclarecem que o fechamento na segunda-feira trata-se de uma sugestão. A decisão cabe a cada lojista, respeitando o que foi acordado na CCT.

Novos associados Arte Floral - Floricultura - 3322-8166 Notria Comércio De Lentes - 9171-0946 MMF Expositores Comercial e Residencial - 3222-3027

38


Classe C prefere pagamento à vista Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio) aponta que 43,8% dos entrevistados preferem pagar à vista a compra de materiais escolares. A segunda opção é o pagamento parcelado no cartão de crédito, com 29,3% das intenções. A nova Classe C (renda de R$1.126 a R$4.854) confirma esta intenção de compra, com preferência de pagamento em dinheiro para 45,4% e cartão de crédito parcelado citado por 30,3% dos entrevistados. “Este fator evidencia o momento econômico em que o País se encontra, com o crédito acessível e consumidores mais comedidos, evitando o endividamento para o futuro”, explica o presidente da Fecomércio Bruno Breithaupt. Nas cidades avaliadas, a média de gasto com a compra de todo o material escolar é de R$ 275,46. Já a nova Classe C pretende investir, em média, R$ 220,00. Também foi questionado o local de compra dos materiais escolares. O comércio tradicional permanece na preferência do consumidor com 86,8%, seguido dos shoppings, com 9,34%. A pesquisa de preço permanece como uma grande aliada dos pais. Esta prática é utilizada por 61,32% dos entrevistados. Outra ação citada pelos pais é a reutilização de materiais do ano letivo anterior, com 19,82%. A pesquisa da Fecomércio foi realizada com 2.348 consumidores, entre os dias 19 a 21 de janeiro, em cinco cidades representativas que indicam os maiores PIBs do estado: Blumenau, Criciúma, Florianópolis, Joinville e Lages. A margem de erro para o estudo é de 3,65% para mais ou para menos.

Medicina, saúde e segurança ocupacional A medicina do trabalho ou medicina ocupacional é uma especialidade médica que se ocupa da promoção e preservação da saúde do trabalhador. Avalia também a capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza reavaliações periódicas da saúde, dando ênfase aos riscos ocupacionais aos quais o trabalhador fica exposto. A legislação prevê uma série de normas que visam à segurança do trabalhador. A partir dessa edição, o SINDILOJAS vai detalhar cada uma delas. A primeira é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Instituído pela Portaria nº 25, de 29 de Dezembro de 1994, o PPRA é resultado da reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 (NR-9) que regulamenta os Serviços de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho. Foi instituído para suprir uma lacuna na prevenção de riscos nos ambientes de trabalho, estabelecendo a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores que admitam trabalhadores como empregados (CLT). Visa, principalmente, à preservação da saúde e integridade dos trabalhadores através das seguintes etapas: antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. O PPRA também visa à proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. O monitoramento deste programa nas empresas será iniciando a partir de um levantamento de riscos existentes em cada setor. Através deste levantamento, avalia-se os agentes de riscos químicos, físicos e biológicos, determina-se as providências a serem tomadas e um cronograma de atuação com os respectivos encarregados, determinando datas para a realização.

Coluna Jurídica SERVIÇOS PARA EMPRESA DO MESMO GRUPO Grupo econômico, para fins trabalhistas, ocorre quando duas ou mais empresas são controladas ou administradas conjuntamente, sendo responsáveis, solidariamente, pelos créditos de seus empregados (art. 2º, § 2º, da CLT). A prestação de serviços para mais de uma empresa, integrante do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, conforme preconiza a Súmula nº 129 do Tribunal Superior do Trabalho: “A prestação de serviços a mais de uma empresa do

mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário”. Segundo o entendimento da legislação, havendo grupo econômico, o empregador é único, isto é, o empregado, ao laborar para uma das empresas, presta serviços para o grupo como um todo, de modo que a solidariedade das empresas existe não só em face das obrigações trabalhistas decorrentes do contrato, mas, em razão dos direitos e prerrogativas dele inerentes.

39


MEMÓRIA

A construção da Beira-Rio e a primeira universidade Arquivo Histórico

A Avenida Beira-Rio mudou o aspecto do Centro e desafogou o trânsito 40

O ensino superior era uma novidade que passava a fazer parte do cotidiano da cidade, em 1964. Em 2 de maio daquele ano, foi realizada a aula magna da Faculdade de Ciências Econômicas de Blumenau, criada em 5 de março. O primeiro diretor foi Martinho Cardoso da Veiga e a aula inaugural foi proferida pelo economista Alcides Abreu. No início de 1967, a Lei Municipal 1.459 criou a Fundação Universitária de Blumenau, nomeando como primeiro reitor o professor Martinho Cardoso da Veiga. Foram criados, na mesma oportunidade, os cursos de Ciências Jurídicas, Filosofia, Ciências e Letras. A lei foi sancionada pelo industrial Carlos Curtz Zadrozny, então prefeito de Blumenau. O empresário Rolf Ehlke foi eleito presidente da Associação Comercial e Industrial de Blumenau, em 1967. Uma das ações foi a busca de alternativas para melhorar a qualidade da mão de obra industrial da cidade. Ele firmou, por exemplo, convênio com o Programa de Intensivo de Preparação de Mão de Obra Industrial, destinado a realização do curso de aperfeiçoamento em tecelagem, realizado no Senai. No mesmo ano, o prefeito Zadrozny, aplicando a visão empreendedora à frente do Executivo municipal, criou a Comissão Municipal de Turismo. A incumbência era montar roteiros e atrações para os turistas que visitassem a cidade. Um dos exemplos de atrações que agradaram aos turistas foi o primeiro Festival da Cerveja de Santa Catarina. O aspecto urbano do Município passou por uma grande modificação com o surgimento da Avenida Beira-Rio, cujas obras foram iniciadas em 1968. Ela foi construída paralela à Rua XV de Novembro, gerando mais uma opção de escoamento do trânsito e, ao mesmo tempo, protegendo a margem direita do Rio Itajaí-Açu. A Acib participou ativamente da concretização dessa conquista, pois, em vários momentos, articulou a liberação de recursos junto a autoridades. O ano 1969 marcou a ascensão do empresário Lothar Schmidt à presidência da Acib, tendo como vices Norberto Ingo Zadrozny e Leandro Victor Bona. Nas eleições municipais, a população escolhei Evelásio Vieira como prefeito de Blumenau.




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.