Empresário Acib / CDL / Sindilojas - Ed. 52

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Ano 5 nº 52 AGOSTO 2011 R$ 8,90

Os restos que viram novos fios Eurofios aproveita sobras da indústria têxtil como matéria-prima para a produção de fios para fábricas e barbantes para artesanato

Paulo Roberto Sensi Filho comprou a fábrica em 2003 e aumentou a produção de fios de 140 para 300 toneladas/mês

MOBILIDADE: as ações em curto prazo para resolver problemas de trânsito em Blumenau






EDITORIAL

Um Coral de poucas vozes Banco de imagem

Vivência de mundo dos empresários pode trazer benefícios para toda a comunidade

O recente episódio em que entidades empresariais lançaram manifesto questionando sobre o possível aumento no número de vereadores em nossa cidade, além dos seus possíveis resultados, nos lança um educativo sinal de alerta. “A comunidade não está acostumada a perceber os empresários e suas entidades representativas como seres vivos e integrados a este conjunto”. Digo mais, alguns segmentos sequer estão preparados para entender isso. Empresários são muito mais do que simples empregadores e têm possibilidade de oferecer muito mais às comunidades do que simplesmente empregos. A cada momento em que um

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empresário se coloca porta afora de seu estabelecimento, tanto para vender sua mercadoria, comprar máquinas, visitar fornecedores, prospectar em feiras, participar de capacitações e convenções, ou buscar tecnologia, está em contato com o mundo. Um mundo que proporciona um contato direto, intenso e construtivo com todas as conquistas ou dificuldades das outras civilizações. São experiências riquíssimas e impagáveis à disposição de nossas comunidades e poderiam ser muito melhor aproveitadas, se não nos tivessem como intrusos ou bichos papões. Assim, quando empresários manifestam suas preocupações estas

deveriam ao menos ser analisadas com carinho e respeito pelas comunidades onde esses estão inseridos. E nós empresários devemos ter a mesma coragem com a qual enfrentamos os problemas do dia a dia e nos apresentarmos mais à nossa sociedade. Manifestar abertamente e sem receios nossas preocupações com o futuro de nosso povo e de nossos espaços. Cabe, sim, ao empresário também este papel, que não deve ser simplesmente terceirizado às entidades representativas. As entidades representadas simplesmente por seus dirigentes formam corais de poucas vozes. Pensemos nisso!



SUMÁRIO

Daniel Zimmermann

SOBRAS TÊXTEIS E GARRAFAS PET VIRAM FIOS DE QUALIDADE

Daniel Zimmermann

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Eurofios colabora com o ambiente e com a geração de renda ao utilizar rejeitos da indústria

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EVENTO COMEMORA OS 45 ANOS DA CDL DE BLUMENAU

BLUCREDI CONSOLIDA ATUAÇÃO EM 22 MUNICÍPIOS DE SC

Homenagens e emoção marcaram noite de festa no Moinho do Vale

Com uma década de atividades, cooperativa de crédito conta com 30 agências e 26 mil associados

18 As mudanças promovidas pela nova NR-12 26 SBA Associados ajuda na saúde das empresas 28 Faltam delegacias e efetivo para a Polícia Civil 30 Artigo 32 Acib é notícia

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Daniel Zimmermann

34 CDL é notícia 38 Intersindical é notícia 40 SINDILOJAS é notícia 42 Memória

EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos / Palavra Escrita-ME Ltda. - sidnei@mundieditora.com.br REPORTAGENS Cleiton Schlindwein, Francielle de Oliveira e Iuri Kindler GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO Rui Rodolfo Stüpp - rui@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Daniel Zimmermann EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs / Fuchs Editorial-ME Ltda. - danielle@mundieditora.com.br GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br

Conselho Editorial

CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA pauta@mundieditora.com.br TIRAGEM 4.000 exemplares TIRAGEM VIRTUAL 50.000

SINDILOJAS: Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodrigues e Juliana Pfau

Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann CDL: Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Jorge Luiz Caresia e Ana Paula Ruschel Intersindical: Hans Heinrich Bethe, Leomir Minozzo e Emil Chartouni Neto

Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs


Divulgação

OS PROJETOS DE CURTO PRAZO PARA MELHORAR A MOBILIDADE URBANA Complexo da Ponte do Badenfurt e corredores de ônibus estão entre os investimentos públicos para sanar problemas no trânsito

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-205 Blumenau – SC 47 3326.1230

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735

Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau-SC 47 3221 5750

www.acib.net

www.cdlblumenau.com.br

www.sindilojasblumenau.com.br

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Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932 www.intersindicalpatronal.com.br

www.mundieditora.com.br facebook.com/mundieditora twitter.com/mundieditora

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Mobilidade urbana Fotos Daniel Zimmermann

Uma nova cultura

pede passagem

Iuri Kindler iuri@mundieditora.com.br São nítidas as transformações que Blumenau sofre. Aumenta o número de moradores, logo, cresce o número de moradias, comércios, indústrias e prestação de serviços. Na mesma intensidade, é observada a necessidade de o Poder Público dar ao cidadão garantias para exercer com segurança o direito de ir e vir. Assim, como todas as cidades de grande e médio portes, Blumenau sofre com o aumento significativo de automóveis nas ruas e a dificuldade de estruturação viária. Não é apenas nas horas de pico. As filas e os congestionamentos já são marcas registradas em todos os horários das vias arteriais da cidade – aquelas tidas como principais corredores. E não é só o motorista do carro particular que sofre. Usuários do transporte público, pedestres e ciclistas também precisam ter mais benefícios – linhas de ônibus municipais, calçadas, passarelas, ciclovias e segurança. Ao completar três anos em junho, o programa Blumenau 2050 tem apresentado avanços nos cinco eixos que contempla. Entre eles está o Eixo 2 (Sistema de Circulação e Transporte). São 49 propostas para curto, médio e longo prazos, embasadas em cinco principais diretrizes (ver tabela). 10

Blumenau 2050 – Eixo 2 Prazos Curto prazo – até 2015 Médio prazo – até 2030 Longo Prazo – até 2050 Diretrizes Diretriz 1 – Adequar e estruturar o sistema viário básico - urbano e regional Diretriz 2 – Melhorar a fluidez de tráfego – eliminação de pontos críticos Diretriz 3 – Ampliar o sistema integrado de transporte coletivo Diretriz 4 – Implantar meios alternativos de transporte Diretriz 5 – Reativar o Aeroporto Quero-Quero

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O secretário municipal de Planejamento Urbano, Walfredo Balistieri, afirma que, em três anos, muitas pessoas passaram a entender o novo conceito de mobilidade que Blumenau está adotando. Para ele, é insustentável o Município executar ações com foco apenas, ou principalmente, no transporte de automóveis. Ele explica que a malha viária da cidade está aquém das atuais necessidades e do que já estava especificado nos planos diretores de 1977 e de 1985. “Se hoje, em 2011, observarmos esses documentos, iremos verificar que não há mais que cinco novas vias estruturadoras do tráfego desde aquele período”, afirma Balistieri. Para que se consiga ter um escoamento condizente com as necessidades, é preciso que a cidade tenha os anéis periféricos e anéis internos, além das radiais que ligam um anel ao outro. Isto beneficia a intenção de trafegar pelos bairros sem passar pela região central, cujo sistema viário pouco evoluiu até hoje.

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Balistieri ressalta a importância do transporte público

Avanços Modais alternativos. Essa é a definição de como precisam ocorrer as mudanças em Blumenau para que a mobilidade urbana não permaneça falha. Um dos principais focos é o transporte coletivo, que está sendo beneficiado com os corredores de ônibus. “Ainda que seccionados, os corredores implantados superaram as expectativas quanto à agilidade entre o primeiro circuito”, diz Balistieri, fazendo referência ao percurso Aterro/Fonte Luminosa, que é responsável pela movimentação de 60% dos usuários. A positividade aumenta conforme as novas implantações. Entre as últimas ruas contempladas estão Engenheiro Paul Werner e São Paulo. “Nós queremos resgatar a credibilidade do transporte coletivo urbano”. Para facilitar o acesso ao transporte coletivo, estão em andamento os projetos para construção de dois novos terminais BLUJET_1-2PAG.pdf 1 7/26/2011 15:55:04 rodoviários. Um deles no Bairro Água Verde e outro no Bairro Itoupava Central.

Ciclovias Outra necessidade sentida pela população que começa a receber maior atenção do Executivo municipal é a implantação de ciclovias e ciclofaixas, para que a bicicleta seja utilizada e aceita como um complemento de transporte. Balistieri concorda que a topografia não é a

melhor para uso das bicicletas, mas relembra dos pátios das indústrias lotadas destes aparelhos nos anos de 1990. “Acho que é possível, sim, uma pessoa usar a bicicleta para chegar até o terminal mais próximo e depois seguir de ônibus”.


Mobilidade urbana

Evolução de acordo com o crescimento Além dos corredores para transporte coletivo, estão em passos de execução o Complexo do Badenfurt, o prolongamento da Rua Humberto de Campos, as novas ponte e passarela do Centro, além do binário das ruas Paris e 2 de Setembro. O Complexo do Badenfurt faz parte do anel periférico necessário para retirar a grande movimentação do Centro e proporcionar melhor trânsito para as áreas Oeste e Norte da cidade, em franco crescimento. Ele contempla uma ponte de 360 metros sobre o Rio Itajaí-Açu, ponte sobre o Ribeirão Testo e um viaduto sobre a Rua Arnold Hemmer. A Velha Central também será o destino da Rua Humberto de Campos, que já tem o primeiro prolongamento aprovado até a Rua General Osório, nas proximidades da rotatória com a Rua dos Caçadores, com faixa tripla em ambos sentidos, além de ciclovia e calçadas. Em médio prazo, essa rua chegará até a Via 83, como é denominada a estrada planejada para a ligação Velha-Garcia. “Só podemos executar a ligação entre Velha e

Garcia após concluídas essas obras. Caso contrário, todo o deslocamento da região Sul ficaria trancado em um gargalo”, explica Balistieri. No Centro, o novo projeto auxiliará a atual ponte Adolfo Konder, no escoamento de mais de 400 linhas de ônibus que passam por ali diariamente, além de todo o tráfego que chega a 38 mil veículos por dia. Com a conclusão da obra, a Avenida Beira-Rio será ligada à Rua Chile, na Ponta Aguda. A passarela fará o mesmo entre o Centro Histórico e a Prainha. Os aspectos legais devem ficar prontos ainda este ano e a execução deve começar no início de 2012 com um prazo de dois anos para finalização. Assim que for feita a transposição da Escola Estadual Tavares do Amaral, o binário entre ruas Paris e 2 de Setembro poderá ser concluída, com previsão para o final do segundo semestre deste ano. Serão também implantadas a reurbanização e corredores de ônibus no trajeto que vai da Rua Dr. Pedro Zimmermann até a Ponte Santa Catarina. Nesta parte do projeto, serão extintas

as vagas de estacionamento ao longo da via e instalada a Área Azul nas transversais, que também sofrerão mudanças de sentido. Ciclovia e padronização das calçadas estão integradas ao projeto.

Planejamento Todos os projetos do programa Blumenau 2050 fazem parte de um estudo com visão dos próximos 40 anos. Segundo Balistieri, este trabalho foi crucial para que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aceitasse o financiamento, já que é a primeira vez que a instituição abraça o projeto de uma cidade com menos de 1 milhão de habitantes. Blumenau serve como estudo de caso e pode tornar-se exemplo para outras cidades.

Arquivo Mundi Editora

Incremento do transporte público vai ajudar a tirar carros das ruas 12


Blucredi

Parceira no crescimento da sua empresa. A Blucredi oferece um amplo portfólio permitindo uma parceria sólida, pautada pela confiança, segurança e na constante busca de soluções financeiras para empresas de todos os tamanhos. Faça parte da cooperativa que é muito melhor que um banco, faça parte da Blucredi.

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Comprometida com o

desenvolvimento regional.

30 agências em Blumenau e região


SUSTENTABILIDADE

Respeito

à natureza Fotos Daneiel Zimmermann

Paulo Roberto Sensi Filho produz e vende fios ecológicos para todo o País 14

Francielle de Oliveira francielle@mundieditora.com.br A sustentabilidade está direcionando o consumo mundial para um novo padrão de comportamento. Mais do que uma tendência, uma atitude responsável e urgente para a sobrevivência do Planeta. A Eurofios está na vanguarda desse movimento, fabricando fios ecológicos desde 2003. São novas possibilidades que valorizam a preservação do meio ambiente sem abrir mão da beleza e, principalmente, da qualidade dos produtos. A Eurofios coleta retalhos têxteis de pequenas malharias de todo o Brasil e os transforma em fios sem utilizar processos químicos. Tudo começa nas confecções, com a compra dos resíduos que iriam para o lixo. Esse material é encaminhado para a casa de famílias de baixa renda, que fazem a separação dos retalhos por cor. Feito isso, o material é enviado para a fábrica, onde se faz o desfibramento. Após esse processo, as fibras são transformadas em fios. A Eurofios possui uma cartela com 42 cores e oito titulagens, dividida em duas linhas de produtos: o fio Singelo, para a indústria, e o barbante Euro Roma, para trabalhos manuais e artesanato. A empresa trabalha em três turnos, começando às 22h de domingo e terminando às 13h de sábado. São 80 funcionários produzindo cerca de 300 toneladas de fios por mês, que são vendidos para distribuidoras, lojas de aviamentos, armarinhos e indústrias de tecelagem de todo o Brasil. Atualmente, a empresa conta com 50 representantes no País e cerca de 4,8 mil clientes. O diretor Paulo Roberto Sensi Filho conta que, em 2003, quando comprou a fábrica, eram produzidas 140 toneladas de fios por mês em 13 máquinas. Hoje, são 300 toneladas por mês em quatro máquinas. “O segredo do negócio é o conhecimento e a tecnologia”, salienta. Todos os fios produzidos pela empresa são compostos por 85% de fibra de algodão e 15% de fibra de PET. Com isso, são recicladas 45 toneladas (cerca de 840 mil) garrafas PET por mês e 288 toneladas de resíduos têxteis.


As fibras obtidas de resíduos têxteis são transformadas em fios para tecelagens e barbantes para artesanato sem novo tingimento

Responsabilidade ambiental e social A consciência ambiental, somada à alta tecnologia do maquinário, confere aos fios ecológicos da Eurofios excelente qualidade com respeito à natureza. A empresa não usa nenhum tipo de produto químico ou corante no processo industrial, pois o fio é produzido An_Empresario_Sequencial_210x90.pdf 1 04/08/11 na cor do retalho que lhe deu origem.

A reciclagem evita que toneladas de resíduos de malha se transformem em lixo, alimentando aterros sanitários e a poluição do solo e dos lençóis freáticos. A iniciativa também favorece dezenas de famílias de baixa renda. A separação dos retalhos de malha 11:12 pela cor é feita na casa dessas famí-

lias, proporcionando um importante incremento no rendimento doméstico. “Com a participação das famílias de baixa renda, o material é separado manualmente, pela cor, e os fios são produzidos na tonalidade do resíduo, sem receber novo tingimento”, destaca Sensi Filho.


SUSTENTABILIDADE

História Antigamente, a sede da Eurofios era uma unidade da Hering, que montou a fábrica para dar destino aos resíduos têxteis que sobravam do parque fabril. Em 1998, a Hering vendeu a fábrica para uma empresa da região e, em 2003, ela foi comprada por Paulo Roberto Sensi e o filho Paulo Roberto Sensi Filho. Sensi Filho viajou para países da

Europa com o objetivo de buscar conhecimento para melhorar a qualidade dos fios, já que os europeus foram os pioneiros no aproveitamento de resíduos. “Antes, nosso fio só servia para fazer produtos que não exigiam qualidade e resistência. Com o know how adquirido na Europa, aperfeiçoamos a fiação de matéria-prima recuperada, diversificando o uso dos fios,

tornando-o concorrente com fios fabricados de fibra virgem natural”, ressalta o empresário. Ele destaca que a fibra de PET deu mais resistência e brilho aos produtos. Com muita força de vontade, trabalho e determinação, a Eurofios vem aumentando a participação no mercado, mostrando cada vez mais beleza, resistência e qualidade nos fios.

Fotos Daniel Zimmermann

Sensi Filho viajou para a Europa para adquirir know how e aumentar a qualidade dos fios a partir de resíduos 16


Perfil Razão social: Eco Fibras Indústria Têxtil Fundação: 19 de dezembro de 2003 Fundadores: Paulo Roberto Sensi e Paulo Roberto Sensi Filho Colaboradores: 80 diretos Parque fabril: 8 mil m² Clientes: indústria de tecelagem plana em São Paulo e todo segmento de lojas de armarinhos e aviamentos do Brasil Sede: Blumenau

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FISCALIZAÇÃO

nr-12 traz novas

exigências à indústria Divulgação

Equipamentos que apresentam risco ao operador precisam de mudanças 18

A NR-12, norma que versa sobre segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, estabelece procedimentos obrigatórios, que vão desde a proteção das zonas de perigo, dispositivos de partida e parada das máquinas, até itens relacionados ao piso, área de circulação e sinalização do ambiente laboral, não envolvendo somente a operação das máquinas, mas todo o processo de construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte do equipamento. A nova NR-12 utiliza o conceito “falha segura”, incorporado pela presença crescente da tecnologia e modernização dos equipamentos. Se o sistema falhar, ele sempre deve ir para uma situação segura, que não coloque em risco os usuários e o próprio sistema. A norma vale desde 1978 pela portaria 3214/78, mas passou por uma revisão e, em 24 de dezembro de 2010, foi publicada a portaria 197 com a nova NR12. Antes da revisão, a norma tinha apenas cinco páginas com dois anexos; agora, passou para 75 páginas com 11 anexos. Segundo o auditor fiscal do Ministério do Trabalho, José Carlos Scharmach, o que não estava explícito veio mais detalhado, com prazos para as empresas se adequarem em alguns itens, que variam de quatro a 66 meses. De acordo com Scharmach, a maioria das empresas, ainda que não obrigadas pela NR-04, norma que trata do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, devido ao grau de risco, necessita de um profissional formado em Segurança do Trabalho para auxiliar na proteção e aplicar corretamente a NR12. “As áreas de grave e iminente risco das máquinas precisam estar protegidas para não haver uma interdição”, orienta. Em Joinville, existe uma convenção coletiva de melhoria das condições de trabalho em prensas mecânicas e hidráulicas e equipamentos similares nas empresas metalúrgicas, que trouxe grandes avanços em matéria de segurança no trabalho em máquinas para o setor. Em Blumenau, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Metalmecânicas e do Material Elétrico está mobilizado e verificando a possibilidade de criar uma convenção semelhante à de Joinville. Conforme a NR-12, todas as máquinas e equipamentos que não tenham a proteção necessária, oferecendo risco ao operador, devem ser adequadas com dispositivos apropriados de segurança.


SELO_JOCLAMAR.pdf 1 23/05/2011 09:29:06

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A fiscalização se for algo de grave e iminente risco para o trabalhador, tem que interditar. Se já tem alguma proteção e constatamos que o risco não é grave e iminente, damos uma notificação e prazo para a regularização”, explica. “A lei permite a concessão de prazo dentro de critérios técnicos analisados pelo auditor fiscal de, no máximo, 60 dias para a regularização. Assim sendo, o prazo estará diretamente ligado ao risco oferecido ao trabalhador”, completa. O auditor fiscal explica que a fiscalização é feita por meio de planejamento, na forma de projetos e, caso exista uma denúncia ou solicitação de fiscalização de outro órgão, estas são anexadas aos itens pré-definidos do projeto e analisada a necessidade de modificação do cronograma ou não da fiscalização. Dependendo dos itens a serem verificados na fiscalização e do tamanho da empresa, o trabalho leva mais de um mês.

Daneial Zimmermann

Desde que Scharmach chegou a Blumenau, há três meses, já fiscalizou 15 empresas do setor metalúrgico. “Comecei o trabalho nas empresas metalúrgicas, que estão dentro do contexto do projeto de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Santa Catarina voltado à segurança em máquinas e equipamentos, em especial às prensas. Além desse projeto, também faço parte de outros projetos de fiscalização do Ministério do Trabalho, como o do setor têxtil e análise de acidentes”, destaca. Segundo o auditor fiscal, todas as 15 empresas fiscalizadas até o momento tiveram irregularidades e foram dados prazos para a regularização. Outras, com maior gravidade, foram autuadas e sofreram interdições. “Tenho notado que as empresas possuem várias deficiências quanto à segurança em máquinas. Falta conhecimento para identificar o risco e projetar a proteção adequada. A NR-12 deixa claro que,

www.joclamar.com.br

Deficiência Blumenau é considerada uma das cidades com maior deficiência de auditores fiscais do Brasil. No Município, há somente três auditores fiscais na área de segurança e saúde do trabalho para fazer toda a fiscalização que engloba a região. “Com mais auditores fiscais, nosso trabalho seria mais eficaz, abrangendo um número maior de empresas, com redução dos riscos do ambiente de trabalho. Só An_Empresario_Sequencial_210x90.pdf 3 04/08/11 na área de segurança e saúde do trabalhador

precisaríamos de, no mínimo, 10 fiscais. O ideal seria adequar o número de auditores proporcionalmente à população economicamente ativa”, destaca Scharmach. No País, existem cerca de 2,9 mil auditores fiscais, destes, aproximadamente 600 na área de segurança do trabalho. De acordo com a Organização Internacional do Traba11:12lho (OIT), esse número deveria ser em torno de 4,5 mil.

José Carlos Scharmach fiscaliza empresas com foco na NR-12


45 anos de CDL

Noite de festa e

homenagens

dem usufruir da gama de serviços prestados e benefícios que cresce continuamente. Entre todos os associados, um grupo muito especial foi homenageado: os 45 associados mais antigos da CDL. Entre eles, os tradicionais estabelecimentos localizados nos bairros da cidade, como a Instaladora Zacarias, no Garcia; outros que estão nas ruas centrais, a exemplo da Loja Flamingo e também em-

presas como Blusa Automóveis. As entidades que contribuem para o desenvolvimento da cidade, seja na prestação do serviço público, ensino e pesquisa, formação de profissionais e representantes de classe também foram lembradas na solenidade. A intenção da CDL foi agradecer, em nome de todos os comerciantes, o trabalho e parceria em diversas ações.

Fotos Daniel Zimmermann

com perspicácia para comandar ações com o objetivo de beneficiar o setor que sempre impulsionou a economia do Município.

Esses homens, a cada mandato, junto da forte e unida equipe de trabalho, vivenciaram diferentes etapas do movimento varejista da cidade que está em constante transformação. Os 45 anos da CDL Blumenau foram marcados por épocas de inflações absurdas, mudanças de moedas, ascensões do consumo, as terríveis enchentes locais e o pioneirismo no turismo de compras. Também se fizeram históricas a chegada das grandes redes comerciais, o aumento do poder aquisitivo da classe média, o lançamento de shoppings e centros comerciais, o acesso globalizado à moda e a popularização das tecnologias. Estes momentos foram trazidos à tona para os convidados que participaram, em 22 de julho, da comemoração do 45º aniversário da entidade, hoje presidida por Paulo Cesar Lopes, o 28º empresário a assumir o posto. Mais que participar da comemoração, realizada no Moinho do Vale, os antigos presidentes, um a um, foram homenageados por meio de palavras e vídeos apresentados durante a cerimônia.

Desde a fundação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Blumenau, passaram pela cadeira de presidente 27 empresários de garra e

Clube dos 45 Criada em 1966, a CDL ganhou espaço entre os comerciantes de todas as regiões do Município e perpetua uma representatividade excepcional, com voz e vez perante todos os assuntos que envolvem a comunidade, não só nas questões comerciais, mas de infraestrutura, turismo, segurança pública e outros assuntos de interesse público. Os quase 2 mil associados po20


A força de todos O trabalho e fortalecimento da CDL dependem muito da crença dos associados, quanto à forte representatividade. Isso é uma conquista para a cidade, para o comércio e toda a população. No Distrito do Garcia, um exemplo é a Casa Salzi. A loja está localizada na Rua da Glória desde a inauguração, em 1975, com a comercialização de confecções, calçados, aviamentos, brinquedos, artigos de cama, mesa e banho. O sócio-diretor Arno João Salsi ficou lisonjeado com a homenagem, aos 35 anos de associação à CDL. “Poder comemorar junto à entidade os 45 anos é muito gratificante, principalmente pelo fato de a Casa Salzi também fazer parte dessa história. Receber esta homenagem significa a consolidação de uma parceria de sucesso”, afirmou.

Paulo Cesar Lopes entrega troféu ao prefeito João Paulo Kleinübing

Os homenageados 45 associados mais antigos (em atividade) Casa Caça e Pesca Joalheria e Ótica Schwabe WS Máquinas Casa dos Alfaiates Flamingo Breitkopf Veículos Relojoaria e Ótica Universal Lojas Hering Baier 18 Quilates Casa Royal Banco do Brasil S/A Banrisul Açomat Máquinas e Equipamentos Ecap Lojas NM Entidades Universidade Regional de Blumenau (Furb) Polícia Militar de Blumenau Corpo de Bombeiros de Blumenau Polícia Civil de Blumenau 23° Batalhão de Infantaria de Blumenau Senac Blumenau

Banco HSBC Relojoaria e Ótica Tomio Blusa Comercial Tomio Adolfo Keunecke Loja Altenburg Romeu Georg Relojoaria Guido Schwanke Indústria Têxtil Instaladora Zacarias Matelétrica Móveis Schroeder Viacredi Coca Corretora Blu Móveis

Móveis MS Casa Salzi Ótica Husadel Blubel – Velha Vera Cruz Auto Peças Joalheria Celso Buschle Lepper Sulamericana Modas Loja Cláudia Cine Foto Carlos JGG Pneus Banco Safra Flesch Instrumentos Musicais Trok Auto Acessórios Imobiliária Tropical

Senai Blumenau Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau e Região (SINDILOJAS) FCDL/SC Prefeitura de Blumenau Associação Empresarial de Blumenau (Acib) Secretaria de Desenvolvimento Regional de Blumenau Daniel Zimmermann

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Cooperativismo

A força do mercado regional de crédito

perceba a importância e contribuição ao desenvolvimento regional”. Entre as lições que aprendeu na Câmara de Artes e Ofícios de Monique e Alta Baviera, quando diretor da Acib, está a necessidade de deixar a competição de lado. “Pensem na cooperação antes de colocar a barreira da competição entre vocês,

ensinavam os empresários alemães”. “As empresas que deixam de lado a competição e passam a buscar juntas soluções para problemas comuns ganham em competitividade. Por isso, temos que olhar o cooperativismo com mais atenção e sensibilizar nossas lideranças para o resgate social que ele possibilita”, afirma.

Fotos Daniel Zimmermann

Dos 55 sócios, em março de 2000, a Blucredi ultrapassou os 26 mil associados, em 2011, ano em que incorporou a Itacredi, a cooperativa dos servidores públicos de Itajaí. “As fusões e incorporação das instituições financeiras têm se mostrado uma exigência do próprio mercado e a Blucredi, pela trajetória de sucesso, demonstrou estar pronta para novos

desafios, com a incorporação da praça de Itajaí”, ressalta o diretor-presidente da cooperativa, João Marcos Baron. A Blucredi, segundo o diretor, foi construída com muito planejamento e com o foco ajustado, também, ao setor empresarial, desenvolvendo produtos que atendessem a necessidades específicas. “Estamos fazendo da Blucredi uma cooperativa diferenciada, com opções aos associados pessoa física e pessoa jurídica que nos colocam em situação de igualdade com qualquer instituição bancária”, afirma Baron. “Assim, alcançamos, em 10 anos, o que imaginávamos que somente seria possível em 30”, observa. Está nos planos da cooperativa ser uma das maiores de Santa Catarina, “em breve”, assinala Baron. A forte inserção no mercado regional, conquistada em uma década, tem nas taxas e tarifas diferenciadas, aliadas aos benefícios que o cooperativismo proporciona, a principal razão. Mas, em busca de oferecer as melhores opções aos associados, a Blucredi investe constantemente na qualificação do quadro funcional e na gestão profissional, características que a diferenciam no mercado e são marcantes ao longo da trajetória. A Blucredi privilegia o atendimento pessoal e personalizado e leva aos associados, além dos produtos adequados às necessidades de cada um, equipes capacitadas e com competência para resolver problemas de forma rápida e eficaz.

A Blucredi nasceu da iniciativa de 55 servidores públicos, há pouco mais de uma década. Período que foi suficiente para consolidar a cooperativa entre as maiores de Santa Catarina e reconhecida nacionalmente. Em 2009, conquistou o prêmio Cooperativa do Ano, promovido em parceria pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Editora Globo. Ano passado, obteve do Banco Central a autorização para a livre admissão de associados, deixando de ser segmentada e abrindo as portas à

comunidade nos 22 municípios delimitados como área de abrangência e que incluem o Vale do Itajaí, Vale do Itapocú e Litoral Norte de Santa Catarina.

O cooperativismo “O cooperativismo reúne a competência da produção, característica do capitalismo, e a competência da distribuição, típica do socialismo”, ressalta o diretor-vice-presidente da Blucredi, Emardi Feijó Vieira. Para ele, “é preciso criar nas comunidades urbanas a consciência da força do cooperativismo, para que se 22


O que a Blucredi oferece

O diretor-presidente da cooperativa, João Marcos Baron

Entre os produtos à disposição das empresas, o Sicoob Consórcio oferece planos de até 150 meses, ajustados conforme as possibilidades e necessidades do associado. A Blucredi dispõe de um sistema especial de cobrança que proporciona às empresas associadas o maior controle sobre o recebimento dos valores referentes às vendas de seus produtos e serviços (duplicatas, notas promissórias, mensalidades, consórcios, imóveis, aluguéis, condomínios, e-commerce, depósitos programados, custódia de cheques e outros recebíveis); abrangendo necessidades do mercado, com as melhores soluções e opção de acompanhamento permanente via internet. Outro produto oferecido é o plano de previdência complementar do Sicoob Confederação, o Sicoob Previ, em parceria com a Mongeral Aegon Seguros e Previdência, empresa de previdência associativa, há mais de 150 anos no mercado. A seguradora é responsável pela garantia das coberturas de risco por morte e invalidez previstas no plano. Os valores depositados recebem as correções e atualizações monetárias durante toda a vigência do plano, garantindo a capitalização permanente. Respeitado o valor mínimo, o associado decide quanto quer pagar e quando quer começar a receber a renda mensal.

Diretor-vice-presidente, Emardi Feijó Vieira


Cooperativismo

Serviços blucredi

Perfil

Crédito: capital de giro, ideal para as necessidades de caixa da empresa no curto, médio e longo prazo; o crédito rotativo, com limite aprovado que fica à disposição da empresa, destinado a suprir eventuais necessidades financeiras, com juros calculados com base nos valores utilizados e amortização do limite podendo ser solicitada a qualquer momento.

Razão social: Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados dos Vales do Itajaí e Itapocú e do Litoral Norte de Santa Catarina (Sicoob Blucredi SC) Fundação: 2000

Refeição e Alimentação: o Cabal Vale e o Personal Card, atendem ao estabelecido pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Não existe a incidência de encargos sociais sobre o valor do benefício.

Área de abrangência: 22 municípios do Vale do Itajaí, Vale do Itapocú e Litoral Norte Nº de agências: 30, em 14 cidades

Seguros: a Blucredi oferece diferentes opções em seguros que proporcionam ampla cobertura e benefícios, desde o seguro empresarial, de vida empresarial, condomínio e veículos.

Blucredi Mais: programa de fidelidade voltado aos associados pessoa física, pioneiro e exclusivo entre as cooperativas de crédito. Quanto mais se relaciona com a cooperativa, mais benefícios o sócio tem, além de concorrer a prêmios.

Nº de ccolaboradores: 260 Daniel Zimmermann

Saúde: a Blucredi torna acessíveis soluções em planos de saúde empresariais, com ampla cobertura regional, estadual e nacional. São várias opções de produtos, possibilitando o atendimento à demanda específica da empresa. Em planos odontológicos, traz opções semelhantes às oferecidas por outras instituições financeiras.

Nº de associados: 26 mil



Assessoria empresarial

Diagnóstico e soluções

A concretização dessas tarefas exige execução dos processos de forma alinhada e coesa, dependente, em grande parte, da organização interna da empresa. Porém, há vícios, falta de controle, processos obsoletos e ações sem planejamento que levam empresas a lutas perenes com resultados pouco positivos. Sidney Bohrer de Aguiar demonstra, com a consultoria exercida pela SBA Associados, a reversão das situações negativas e empresas tornando-se mais competitivas, desde que elejam como primordial a gestão organizacional, com foco nas pessoas. Ele garante que, diferente das consultorias convencionais, a proposta da SBA, fundada em 1992, está em vivenciar o cotidiano da empresa-cliente. Com a aplicação do coaching active, os consultores buscam o comprometimento da equipe de trabalho com os resultados. Para isso, os consultores permanecem cerca de 15 dias de cada mês, durante um período que pode variar de 12 a 18 meses, dentro da instituição estudando as formas como são executados os processos e buscando alinhar pessoas, habilidades e competências numa só direção estratégica. A proposta não inclui alterar fluxos, equipamentos ou formatos da empresa, mas, sim, um processo de educação continuada, em longo prazo de aplicação, composto por três pilares: formação de pessoal, transformação do ambiente e trabalho em equipes. “Conseguir beneficiar resultados 26

Daniel Zimmermann

Estar em acordo com a demanda de mercado, atendendo às necessidades dos clientes e mantendo a qualidade do que é entregue aos consumidores em forma de produtos ou serviços são tarefas árduas, que as pequenas e grandes empresas precisam cumprir diariamente.

Aguiar ressalta a importância de o consultor vivenciar o dia a dia da empresa

através da melhoria da gestão das pessoas e desenvolver a mudança de hábito no ambiente. Esses objetivos formaram o nosso trabalho de acompanhamento constante”, diz Aguiar. Segundo ele, em consultorias convencionais, o pouco tempo de permanência dos profissionais nas empresas-clientes não inibe disfarces e a “sujeira varrida para debaixo dos tapetes”. A tática dos 15 dias presenciais é para evitar que as próprias empresas acabem se enganando, maquiando situações. Também há o cuidado para

que o trabalho da SBA não se torne uma muleta, com a intenção que, ao final do período, a equipe execute as tarefas corretamente, não mais dependendo da consultoria. O coaching active é um processo complexo. Muitas vezes, os consultores são confundidos como espiões pelos colaboradores, que pensam que a SBA está ali para analisar as pessoas e não avaliar processos. Há momentos que são enfrentadas rejeições que, aos poucos, somem e dão espaço à confiança, garante Aguiar.


Banco de Imagens

Surgimento do coaching active A SBA desenvolveu este diferencial em 2000, dentro de uma empresa de agronegócios com demandas nas linhas de supervisão e gerências de várias unidades. Tão logo, o modelo de consultoria passou a ser aplicado nas áreas têxteis, calçadistas e demais empresas-clientes. Um dos pontos importantes é a possibilidade de realocação de talentos, quando é percebido que algumas pessoas podem produzir mais em outros cargos, até mesmo em promoções à supervisão e gerência, pois, focar somente nos resultados da empresa pode ser mau negócio. É preciso aliar os ganhos da empresa e do profissional que necessita ter benefícios com todo o processo. Este tipo de consultoria, com vivência de cotidiano, tem a origem na área de produção industrial, mas, com resultados simultâneos do grupo empresarial como um todo. Os profissionais que atuam na SBA são todos ex-diretores de grandes empresas, como Bunge, Souza Cruz e Coca-Cola, com grande experiência nas áreas de processos industriais e também dos passos comerciais, podendo, então, visualizar soluções completas. Próxima de completar 19 anos, a SBA Associados tem 18 consultores, além de toda a equipe de professores da Fundação Instituto de Administração (FIA-USP), de São Paulo, que mantém parcerias atuantes nos processos executados.

Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

Energia segura e ininterrupta Agora as soluções do grupo WEG contam com proteção contra distúrbios elétricos e filtragem de impurezas da rede, além da continuidade no fornecimento de energia na ocasião de falhas ou blecaute. Nobreaks/UPS EquisulGPL Tecnologia. Sua fonte alternativa de energia segura e ininterrupta.

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SEGURANÇA Fotos Eduardo Sofiati

falta espaço para mais policiais À frente da Delegacia Regional da Polícia Civil de Blumenau desde 2007, o delegado Rodrigo Marchetti, que trabalha na área há 21 anos, não é de ficar atrás da mesa dando ordens; ele também participa de investigações e até de capturas. O policial conta que, desde quando assumiu o cargo, foram compradas 35 viaturas. No ano passado, também foi comprado o carro da Delegacia Móvel, com investimentos do Fundo Municipal de Segurança de Blumenau (Funseb). A unidade móvel é destinada à atuação em eventos. O Funseb destina recursos locais para os Bombeiros, Polícia Militar e Civil, como viaturas e equipamentos. A Delegacia Regional também recebe doações de equipamentos e suporte para investigações. “Até veículos utilizados por traficantes presos são doados para a delegacia”, comenta. “Hoje, a estrutura física está melhor do que quando entrei. Também melhoramos a informatização, com a rede compartilhada com outras delegacias”, completa. A Delegacia Regional de Blumenau 28

é responsável por vários setores administrativos. O setor de CNH emite carteira de motorista para 12 municípios da região e representa o maior número de emissão de Santa Catarina. Em 2010, foram emitidas 72.471 habilitações, entre novas e renovações. Até o começo de julho deste ano, foram expedidas 33.308 carteiras de motoristas. “Só para se ter uma ideia, somente em Blumenau são 205 mil veículos emplacados, mais da metade do número de habitantes”, destaca. A Circunscricional Regional de Trânsito (Ciretran), que cuida de todo gerenciamento do trânsito, como licenciamento, multas e processos, chega a fazer 1,2 mil atendimentos por dia. A Delegacia Regional também atende outros setores, como alvarás e licenças para bares, postos de gasolina e boates, denúncias, núcleo de inteligência, entre outros. Segundo Marchetti, uma das DPs mais movimentadas é a Delegacia de Proteção à Mulher, Criança, Adolescente e Idoso, que já registrou, este ano, mais de 6 mil boletins de agressão, ameaça, abuso sexual, adolescente infrator e idoso vítima de maus tratos pela família.

Delegado regional Rodrigo Marchetti


Efetivo da Polícia Civil Blumenau conta com duas delegacias de comarca, a 1ª e 2ª DP; Delegacia de Proteção à Mulher, Criança, Adolescente e Idoso; Central de Ocorrências (DIC); Delegacia Regional e o prédio próprio da vistoria veicular, que foi inaugurado no ano passado. Para o final de 2011, também está previsto a inauguração da nova sede da Delegacia Regional, na rua Humberto de Campos. “Será uma grande melhoria para a Polícia Civil”, ressalta o delegado, lembrando que Blumenau já teve seis DPs e, atualmente, tem apenas quatro, pois em 2004, as 3ª e 4ª DPs foram fechadas por falta de estrutura. Na época em que Marchetti assumiu a Delegacia Regional, o número de efetivo não chegava a 70; hoje, conta com 85 policiais civis na cidade, número que pode ser considerado defasado em relação ao tamanho do Município e número de habitantes. Porém, segundo o delegado, se o efetivo aumentar, não terá espaço para todos trabalharem. “O que precisamos, em primeiro lugar, é de mais

espaço físico”. A atuação da Delegacia Regional abrange outros 11 municípios da região: Gaspar, Ilhota, Indaial, Pomerode, Timbó, Rio dos Cedros, Benedito Novo, Dr. Pedrinho, Rodeio, Ascurra e Apiúna. Nesses municípios, são 63 policiais civis. As 12 cidades juntas somam cerca de 600 mil habitantes, com um total de 148 policias na ativa. No ano passado, Marchetti fez uma avaliação e equiparou Blumenau com outros municípios vizinhos. Concluiu que, mesmo com aproximadamente 140 policiais, a situação na relação efetivo e número de habitantes, se comparada a Joinville e Florianópolis, ainda é boa. Segundo o delegado, a falta de efetivos se deve ao investimento no policial. “Os policiais precisam ter preparação e saber o que podem e devem fazer em cada situação. A defasagem vem ao longo do tempo. Apesar de tudo, os índices de criminalidade de Blumenau, comparados com outras cidades,

são baixos”, afirma. “O que precisa começar a ser feito é um planejamento para o futuro”, acredita. Para Marchetti, os índices de resolução de crimes pela Polícia Civil de Blumenau são muito positivos, sendo que, nos casos de homicídios, ficam na média de 90%. Bem acima das médias estadual (60%) e nacional (8%).

Diferenças Polícia Civil: cuida da apuração e investigação do crime, inquérito policial (Polícia Judiciária), por isso a necessidade da perícia. Polícia Militar: prevenção e inibição de crimes.


Artigo

Divulgação

Neste segundo semestre que se inicia, a indústria têxtil e de confecção, dentre outros segmentos geradores de mão de obra intensiva, terá a folha de pagamentos desonerada. Ademais, deverá ser unificada a alíquota do ICMS para mercadorias importadas da cadeia produtiva, na qual a guerra fiscal tem sido um dos empecilhos mais perniciosos. A boa notícia é fruto de um grande esforço de mobilização setorial, que culminou com o compromisso do ministro da Fazenda, Guido Mantega, perante dirigentes classistas representantes das empresas e trabalhadores e dos deputados e senadores integrantes da Frente Parlamentar “José Alencar”. Além da adoção das pertinentes medidas, foi instituído grupo técnico, que já está trabalhando, encarregado de analisar e debater numerosas propostas destinadas a ampliar a competitividade setorial: fortalecimento da confecção, intensificação da 30

A volta

por cima

fiscalização do comércio desleal de importados e criação de linhas de financiamento específicas para o setor. Esse processo sinérgico entre os setores produtivos, no caso, representado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o governo e o Poder Legislativo, indica caminhos profícuos para a solução de alguns problemas agudos da economia nacional. Com as medidas anunciadas, o governo demonstrou sensibilidade ante uma questão grave que atinge a indústria têxtil e de confecção, cuja competitividade vem sendo sistematicamente abalada pelo conhecido “Custo Brasil” e o câmbio sobrevalorizado. Estes obstáculos tornam o setor exposto ao ataque internacional ao aquecido mercado brasileiro e a práticas pouco alinhadas às normas civilizadas e éticas do comércio mundial. O resultado desse cenário se expressa no déficit de US$ 5 bilhões da balança comercial setorial em 2010, sendo US$ 2,17 bilhões referentes apenas às exportações/importações à China. O problema agrava-se, pois o saldo negativo no comércio multilateral nos primeiros cinco meses de 2011 foi de US$ 1,89 bilhão, significando crescimento de 46,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A despeito de todas essas dificuldades, que nos custaram a criação de 135 mil empregos em 2010, a indústria têxtil e de confecção continua investindo (mais de US$ 2 bilhões no ano passado) e priorizando diferenciais competitivos civilizados e politicamente corretos, representados pelo respeito ao ambiente e à sustentabilidade dos recursos naturais, design avançado, tecnologia, inovação, conhecimento, novos materiais e serviços de qualidade. O Brasil tem a quinta maior indústria têxtil e de confecção. Possivelmente, passaremos ao quarto lugar em 2011. As empresas distribuem-se em todo o território nacional e mesclam uma base produtiva forte, ampla, diversificada e fomentadora de conhecimento e inovação. Temos semanas de moda com importância global, uma cadeia de distribuição com mais de 100 mil pontos de venda e um dos maiores mercados consumidores do mundo. Assim, a partir das medidas anunciadas pelo governo, o setor agrega condições mais adequadas para se defender no contexto do assédio dos concorrentes estrangeiros ao atrativo mercado brasileiro. Mais do que isso, pode partir para um estratégico contra-ataque, mirando, de maneira ousada – e agora mais viável –, o universo de consumo das economias com as quais temos hoje desvantagem no comércio bilateral. É o prenúncio de uma volta por cima, viabilizada pelo diálogo e o entendimento entre a sociedade e o governo, elementos dos quais não se pode prescindir nas democracias contemporâneas. Aguinaldo Diniz Filho Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)



ACIB É NOTÍCIA

Divulgação/CMB

número de vereadores em pauta

Novos Associados A.A.S SERVIÇOS Fone: (47) 3322-3950 www.cemiteriosaojose.com.br BODY FOR LIFE ACADEMIA Fone: (47) 3037-2008 TALK IN COMPANY Fone: (47) 8848-8828 www.talkincompany.com.br BIO TEIA ESTUDOS AMBIENTAIS Fone: (47) 3330-8311 www.bioteia.com.br BLU HOBBY MODELISMO Fone: (47) 3322-0032 www.bluhobby.com.br FACILITAÇÃO TREINAMENTOS Fone: (47) 3209-1251 cursoeconsultoria.blogspot.com

Representantes de entidades se reuniram com os vereadores para debater o aumento de cadeiras no Legislativo

Convidados pela Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, representantes de Acib, CDL, Sintex, Intersindical Patronal, Ampe, Codeic e OAB estiveram no Legislativo blumenauense, em 18 de julho, para discutir o aumento do número de cadeiras. Todos se manifestaram pela manutenção do número atual de 15 vereadores. O presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr., salientou que as entidades não pretendiam pressionar a Câmara, mas transmitir a vontade da comunidade. “Qualquer manifestação que as instituições tenham assinado em conjunto foi querendo o bem de Blumenau. Não queremos atingir aos senhores e nem seus mandatos. Temos que respeitar todos os votos que estão sobre os ombros de vocês, parlamentares”, apontou Baumgarten a respeito de nota publicada na imprensa reiterando a contrariedade das entidades empresariais.

Internúcleos 2011 Com o slogan “Unidos para vencer”, a quarta edição do Internúcleos, evento de integração dos núcleos setoriais da Acib, já está sendo preparada pela comissão organizadora. Os detalhes foram apresentados ao Conselho dos Núcleos no dia 21 de julho. O presidente do Conselho, Fausto Adriano, mostrou todas as ferramentas de comunicação e divulgação que serão utilizadas, como flyers, folders, banners e outdoors que serão instalados em 10 pontos na cidade. A expectativa é de atingir um público de 350 pessoas no evento do dia 29 de setembro, no Teatro Carlos Gomes. O diferencial do Internúcleos deste ano é que ele será aberto à comunidade empresarial. Ou seja, todos os empresários interessados em conhecer o trabalho dos núcleos da Acib e como o associativismo pode auxiliar o seu negócio podem participar. 32

SICOOB BLUCREDI SC Fone: (47) 3231-8000 www.blucredi.coop.br ANCORA CONSULTORIA Fone: (47) 3330-4200 www.ancoraconsultoria.com.br LIDER FARMA Fone: (47) 3338-0900 GILTEC COMERCIAL Fone: (47) 3329-9787 GOAD CONSULTORIA Fone: (47) 3335-0081 www.goadconsultoria.com.br UM INVESTIMENTO Fone: (47) 3037-5737 www.eum.com.br ISTRATEGIC Fone: (47) 99552969 www.istrategic.com.br EFFECTA COACHING CONSULTING Fone: (47) 8806-0019 www.effectacoaching.com.br BRISA CRED Fone: (47) 3037-1777 NOVARA ILUMINAÇÃO Fone: (47) 3488-6045 www.novarailuminacao.com.br ARTSUL CENTRAL DE EVENTOS E SERVIÇOS Fone: (47) 3037-2629 www.artsuleventos .com.br DELLA NONNA PÃES E DOCES Fone: (47) 3322-8906 www.dellanonna.com.br RODRIGO MUNIZ CABELEIREIROS Fone: (47) 3326-6482 www.rodrigomunizcabeleireiros.com.br VIAZOOM SISTEMAS E PUBLICIDADE Fone: (47) 3037-6903 www.viazoom.com.br VIVIDA Fone: 47 3041-0350


Acib visita complexo da Ponte do Badenfurt

Agenda Cristiane Soethe/Divulgação

Programa Sebrae Gestão da Inovação: inovar para competir Quando: 15 a 19 de agosto Horário: das 19h às 22h Organizador: Sebrae/Acib Local: Sebrae Valor: R$ 550,00 Informações: (47) 3222-2655 ou (47) 3326-1230 Curso Personal Stylist Quando: 16 e 17 de agosto Horário: das 19h às 22h Organizador: N. Marinho/Acib Local: Acib Valor: R$ 150,00 associados e R$ 180,00 nãoassociados Informações: (47) 3326-1230 ou eventos@acib.net

Comitiva da Associação Empresarial vistoriou andamento das obras

No dia 6 de julho, diretores e conselheiros da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), acompanhados do prefeito João Paulo Kleinübing e representantes do Executivo e Legislativo municipais, fizeram uma visita ao Complexo da Ponte do Badenfurt, denominado Bernardo Wolfgang Werner, com o objetivo de verificar o andamento das obras. Kleinübing informou que quase todas as desapropriações necessárias já foram realizadas. O empresário Ronaldo Baumgarten Jr., presidente da Acib, doou a área necessária para a obra que fazia parte do terreno da empresa. O Complexo do Bandefurt representa um investimento de R$ 32 milhões com verbas do Município e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A previsão anunciada pelo prefeito João Paulo Kleinübing é de que todo o complexo seja entregue até dezembro de 2012.

Diretores conhecem obras O Shopping Park Europeu recebeu a visita de diretores e conselheiros Acib, em 11 de julho. O grupo conheceu o projeto e as obras do empreendimento localizado na Via Expressa Paul Fritz Kuehnrich, com inauguração prevista para 25 de novembro deste ano. Os representantes da Acib foram acompanhados pelo diretor comercial da Shopinvest/Grupo João Fortes, Floriano Belham, e engenheiros responsáveis pelo projeto. Neste momento, está sendo finalizada a cobertura da obra. O piso do primeiro pavimento está 90% concluído e, em cerca de um mês e meio, o piso do segundo pavimento também estará pronto. O Shopping Park Europeu representa investimentos de R$ 160 milhões para Blumenau, com a geração de 3 mil empregos. O empreendimento terá 84 mil metros quadrados construídos, com 33 mil metros quadrados de área bruta locável e estacionamento com 1,7 mil vagas.

Café de Negócios “Inovação e Desempenho Exportador no Brasil” Participação: Mohamed Amal, professor e pesquisador da Furb, em parceria com a Fundação Fritz Müller Quando: 17 de agosto Horário: 8h Organizador: Núcleo de Comércio Exterior da Acib Local: Fundação Fritz Müller Treinamento Financiamento à Importação Quando: 17 de agosto Horário: das 12h30min às 17h30min Organizador: Banco do Brasil/Acib Local: Acib Valor: R$190,00 associados e R$210,00 não-associados Informações: (47) 3326-1230 ou eventos@acib.net Curso Visual Merschadising Quando: 29 e 30 de agosto Horário: das 19h às 22h Organizador: N. Marinho/Acib Local: Acib Valor: R$ 150,00 e R$ 180,00 Informações: (47) 3326-1230 ou eventos@acib.net Workshop Segurança em Proteção de Soldagem e Proteção Respiratória Quando: 31 de agosto e 1º de setembro Horário: dia 31, das 14h às 20h, e dia 1º, das 8h às 14h Organizador: Núcleo de Segurança e Saúde do Trabalho da Acib Local: Acib Valor: Gratuito Informações: (47) 3326-1230, com Marilda Apresentação Projeto Protetor Ambiental (Polícia Militar Ambiental) Quando: 31 de agosto Horário: 14h Organizador: Núcleo de Gestão Ambiental da Acib Local: Acib Valor: Gratuito

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CDL É NOTÍCIA

Shopping a Céu Aberto na XV de Novembro

Mais sobre projeto O programa surgiu para manter o movimento e a importância da Rua XV de Novembro e é uma iniciativa do Sebrae/SC, em parceria com a CDL, SINDILOJAS, Feco-

Divulgação

Foi realizada, dia 26 de julho, no Sebrae de Blumenau, mais uma reunião sobre o projeto do shopping a céu aberto na Rua XV de Novembro, uma parceria entre Câmara de Dirigentes Lojistas, Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio) e Sebrae. Participaram do encontro representantes da CDL, do Sebrae, o secretário de turismo do Município, José Eduardo Bahls de Almeida, e empresários que já aderiram ao projeto. A união dos empresários da Rua XV de Novembro, a viabilidade de estacionamentos na região, a revitalização – inclusive das fachadas – e o controle de ambulantes foram os assuntos discutidos. O Programa de Revitalização de Espaços Comerciais será aplicado em cinco cidades de cada estado brasileiro. A próxima reunião em Blumenau está marcada para o dia 16 de agosto. “É o momento de o setor demonstrar união. Juntos, podemos desenvolver a região central de Blumenau e ainda beneficiar empresários e a população”, diz o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes.

mércio e Prefeitura de Blumenau. A ideia é tornar a Rua XV um shopping a céu aberto e transformar o lugar em sinônimo de qualidade de produtos, atendimento e serviços. As metas são aumentar o faturamento em 10% entre 2011 e 2012, elevar o fluxo de pessoas em 20% nos próximos três anos e melhorar a competitividade. Direcionado à lojas dos mais variados segmentos do comércio varejista e prestadores de serviços, o projeto consiste na revi-

talização do ambiente externo, melhoria da loja, na identidade visual, consultorias e cursos. O projeto prevê ações de associativismo e cooperativismo que proporcionem resultados significativos para o grupo. Também serão realizadas promoções do espaço comercial, com ações de marketing place e de ações promocionais em datas comemorativas, escolhidas pelos empresários participantes. A adesão é voluntária.

CDL no Salão Nacional do Turismo O presidente da CDL Blumenau esteve na abertura da 6ª Edição do Salão Nacional do Turismo, no Anhembi, em São Paulo, em 13 de julho. A entidade foi mostrar um pouco de duas das principais atrações da cidade: a Oktoberfest e o Magia de Natal. “É importante Blumenau estar presente no Salão do Turismo. Pessoas de todos os cantos do Brasil passam por aqui e podem conhecer melhor o que o Município tem a ofe34

recer nesse setor”, diz o presidente da CDL Paulo Cesar Lopes. O Salão do Turismo, promovido pelo governo federal, é uma estratégia de mobilização, promoção e comercialização dos roteiros turísticos desenvolvidos a partir das diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil. O evento apresenta o turismo brasileiro para quem quer viajar ou fechar bons negócios. Os visitantes

podem conhecer os roteiros turísticos das 27 unidades da Federação e adquirir pacotes e produtos/serviços turísticos para visitá-los. Podem ver e comprar o artesanato, os produtos da agricultura familiar e a gastronomia típica, além de assistir a manifestações artísticas de diversas regiões do País. Há debates e palestras e é possível conhecer casos de sucesso, trabalhos científicos e projetos relacionados ao turismo



CDL É NOTÍCIA

47° Seminário Estadual do SPC Divulgação

Analisar as atividades, trocar experiências e buscar inovações. Esses foram alguns dos objetivos de mais um Seminário Estadual do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) de Santa Catarina. A 47ª edição do evento foi realizada no Fazzenda Park Hotel, em Gaspar, nos dias 8 e 9 de julho. Sete representantes da CDL Blumenau participaram da programação que teve seminário comercial, seminário jurídico, ações de desenvolvimento interpessoal, motivação e aperfeiçoamento profissional. O evento reuniu representantes das CDLs, gestores executivos e assessores jurídicos. Possibilitou um amplo e completo painel das operações e todos participaram e contribuíram para tornar o evento altamente produtivo e com propostas inovadoras.

Representantes das CDLs do Estado reuniram-se no Fazzenda Park Hotel, em Gaspar

Novos Associados Saara Modas Móveis São José Essen Platz Lamon Incorporadora Hersing Viagens Morning Star Instaladora Duggen Mello Advocacia Cidi Máquinas Goad Consultoria

CDL Blumenau tem novo site A CDL Blumenau lançou, em 18 de julho, o novo site. A reformulação conta com um novo design e pretende tornar o espaço mais bonito e facilitar o acesso às diversas seções da página. No endereço da web é possível encontrar mais detalhes sobre a entidade, eventos e cursos oferecidos.

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Intersindical é notícia

Ampe e Faema estabelecem canal de comunicação A diretoria da Ampe recebeu, no início de julho, a visita do presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema), Robson Tomasoni, e do gerente da Área de Combate à Poluição, Tiago Krabbe. Robson fez uma explanação do funcionamento da fundação e colocou-se à disposição para receber sugestões. Em recente audiência com o prefeito João Paulo Kleinubing, a diretoria da Ampe manifestou preocupação de mi-

cro e pequenas empresas em relação a assuntos ligados à Faema. “A visita do presidente Robson Tomasoni mostra a sensibilidade do Executivo em relação à contribuição do nosso segmento ao desenvolvimento da cidade”, destacou o presidente Amarildo Ramos. Ampe e Faema acertaram a forma para encaminhar proposições de melhorias do meio ambiente e expedição dos alvarás, que deverá ser feita através das entidades de

classe de Blumenau, dispostas a auxiliar na criação ou no aperfeiçoamento de normativas à proteção ambiental do Município. A diretoria da Ampe sugeriu que o Fórum Municipal das Micro e Pequenas Empresas poderá abrigar estas discussões, uma vez que as várias entidades de classe empresarial participam dos encontros. Já na reunião de 19 de agosto o assunto será levado à pauta.

Sescon pede agilidade nos entraves do Regin trado disposta a contribuir de forma mais efetiva para a solução dos problemas. “As soluções dependem de uma maior integração entre a Jucesc, prefeituras e contribuintes. As providências anunciadas pelo novo presidente resultarão na eliminação desses entraves”, observou.

Divulgação

O novo presidente da Jucesc, Saulo Sperotto, esteve em Blumenau para uma reunião com diretores do Sescon e representantes da Prefeitura. A presidente do Sescon, Daniela Zimmermann Schmitt, colocou em pauta as deficiências técnicas do Regin, sistema da Jucesc que registra as informações cadastrais das empresas catarinenses. Daniela destacou os inúmeros problemas encontrados e dificuldades na busca de soluções. “Esperamos que a nova gestão se empenhe em agilizar as pendências técnicas que emperram os processos de abertura de novas empresas”, assinalou. O contador Maurício Tobias, diretor de Micro e Pequenas Empresas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, foi designado para acompanhar as gestões do Sescon e Prefeitura junto à Jucesc para solucionar os problemas do Regin. Na reunião, ele solicitou prioridade e rapidez a situações já apontadas, decorrentes da burocracia e falta de comunicação entre os sistemas da instituição e da própria prefeitura. Na avaliação de Tobias, a nova gestão da Jucesc tem se mos-

Presidente da Jucesc reuniu-se com empresários locais

Frente Parlamentar do Transporte na AL A Assembleia Legislativa de Santa Catarina instalou, em junho, a Frente Parlamentar do Transporte. O Sindicato das Empresas de Logística e Transportes de Carga no Estado de Santa Catarina (Setcesc), presidido por Osmar Ricardo Labes, representando mais de 3 mil empresas de 65 municípios da base territorial, que abrange as regiões do Médio e Alto Vale do Itajaí, Vale do Rio Itapocú, Planalto Norte e Alto Vale do Rio do Peixe,

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esteve presente na solenidade. A Frente e as empresas do transporte irão atuar em sintonia em questões que hoje se transformaram em gargalos na movimentação de mercadorias e na economia catarinense, como as deficiências de infraestrutura. O processo de formação do grupo coube ao deputado Darci de Matos e conta com a participação de membros de cada região catarinense, responsáveis pela apresen-

tação de propostas. O assunto já havia sido debatido em reunião do Conselho de Representantes da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), no final de abril. Na ocasião, o presidente da federação, Pedro Lopes, disse que esse canal visa construir propostas que possam contribuir para melhores estradas, melhor infraestrutura e, assim, beneficiar a toda a sociedade.


Sincor-SC comemora 50 anos

Sinduscon e Seconci realizam a Sepatcon O Sindicato da Indústria da Construção de Blumenau (Sinduscon) e o Serviço Social da Indústria da Construção de Blumenau (Seconci), através do Comitê de Saúde e Segurança da Construção, realizam de 15 a 20 de agosto, a 1ª Semana Externa de Prevenção de Acidentes de Trabalho na Construção (Sepatcon). O evento contará com palestras sobre saúde e segurança no trabalho, realizadas entre os dias 15 a 18 de agosto nos canteiros de obras ou empresas associadas ao Sinduscon ou ao Seconci. No dia 19 de agosto, será realizada a palestra final, sobre Responsabilidade Civil e Criminal. No dia 20, haverá um evento para encerrar a Semana, com diversas atividades para empregados, familiares e empresários, no Centro Esportivo do Sesi.

Divulgação

O Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de Santa Catarina (Sincor-SC) comemorou 50 anos, dia 30 de junho. Foram homenageados os ex-presidentes e pessoas que fizeram parte da história do sindicato. A solenidade reuniu convidados do setor, como o presidente da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), Robert Bittar, e o presidente do Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização (Sindiseg-SC), Paulo Lückmann. No evento, foi exibido o documentário que conta a história do Sincor-SC, com a participação de ex-presidentes e do atual, Odair Roders, bem como de seguradores que iniciaram as atividades junto com a história do sindicato. Roders destacou o papel fundamental da entidade na evolução do trabalho dos corretores, promovendo a capacitação da categoria com cursos, palestras e eventos em várias cidades do Estado. “O Sincor-SC também contribui com a sociedade, promovendo projetos sociais, a exemplo do Futuro Seguro, que leva literatura a crianças carentes”, lembrou o presidente. Entre as inúmeras conquistas durante os 50 anos do sindicato, a criação da Cooperativa de Crédito (Credicor), a valorização do profissional por meio de campanhas de marketing e a criação do código de ética mereceram destaque, assim como a nova sede do Sincor.

Solenidade contou com a presença do prefeito João Paulo Kleinübing

Sintex e a Frente “José de Alencar” O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau e Região (Sintex), Ulrich Kuhn, participou da audiência pública que debateu os desafios e dificuldades do setor têxtil catarinense, em 14 de julho, na Câmara de Vereadores de Brusque. O evento integrou as ações da Frente Parlamentar Mista “José de Alencar”. Kuhn explicou que Santa Catarina apoia as ações emergenciais que vêm sendo defendidas pelo setor têxtil nacional para a competitividade da indústria: defesa comercial; redução da carga tributária e desoneração dos investimentos. “Temos que achar caminhos para tornar a indústria têxtil nacional mais competitiva”, ressaltou. Além de audiências públicas nos polos têxteis do Brasil, a Frente “José de Alencar” já possibilitou o encontro de empresários e trabalhadores com os ministros do Desenvolvimento e da Fazenda, e a constituição de um grupo técnico para buscar soluções para o setor têxtil junto ao Ministério da Fazenda. O presidente do Sintex participou do primeiro encontro de trabalho do grupo técnico do setor têxtil com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, em 28 de junho, em Brasília. Todos estes temas caminham para o Custo Brasil e a falta de competitividade nacional. “Temos que achar caminhos para tornar, em primeiro lugar, a indústria manufatureira, intensiva de mão de obra, mais competitiva”, destaca o presidente do Sintex. O setor propõe três ações emergenciais: defesa comercial; redução da carga tributária e desoneração dos investimentos. 39


SINDILOJAS é notícia

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Comitiva de Alagoas visita a Casa do Comércio

Comitiva alagoana posou para foto em frente à Casa do Comércio

Uma comitiva com cerca de 30 empresários da cidade de Arapiraca (AL) esteve em Blumenau no dia 6 de julho. O grupo veio a em Santa Catarina cumprindo um roteiro que incluiu também visitas às cidades de Chapecó, Lages, Rio do Sul, Jaraguá do Sul, Joinville e Florianópolis. Os empresários fazem esta viagem técnica todo ano, sendo que, em 2012, estarão no Rio Grande do Sul. Estiveram na Casa do Comércio empresários do varejo, atacado, representantes de entidades como CDL, Sebrae, do governo municipal, comandados pelo presiden-

No dia 12 de julho, a RIC TV Record Blumenau promoveu o Desfile Solidário da Campanha do Agasalho – Aqueça uma Comunidade. Centenas de pessoas movimentaram a noite no CIC Blumenau, prestigiando o desfile de moda e solidariedade. A Banda Municipal abriu o evento. Oitenta pessoas desfilaram voluntariamente, entre autoridades, atletas e empresários da região, além de profissionais da promotora do evento. A Rainha do Comércio 2011, Maria Isabel Wust (foto), também participou do desfile. 40

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Rainha do Comércio na Campanha do Agasalho

te da Fecomércio de Alagoas, Wilton Malta de Almeida. Além da visita à sede do SINDILOJAS, a comitiva esteve na loja Flamingo, aonde conheceu um pouco da história da empresa e a experiência na sucessão familiar no comércio. Arapiraca tem cerca de 200 mil habitantes e cresce depois de uma crise no mais forte segmento econômico: o agrícola. Busca, com estas viagens técnicas, orientação para o crescimento das empresas de comércio e serviços, aproveitando-se da situação geográfica privilegiada, no centro do Estado de Alagoas.

Concilia apresenta reclamações A Câmara de Conciliação Trabalhista (Concilia) faz um balanço dos pleitos mais reincidentes no primeiro semestre de 2011. Entre os cinco mais comuns, a hora extra lidera o ranking de reclamações, com percentual de 35%, seguida do atraso no pagamento das verbas rescisórias. O SINDILOJAS está programando um trabalho de conscientização junto aos empresários para sanar dúvidas e minimizar a reincidência das demandas. A Concilia ressalta que conflitos sempre existirão nas relações de trabalho e nada melhor que a conciliação para dirimi-los.


SINDILOJAS recebe homenagem da CDL

Coluna Jurídica

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SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL JULGAMENTO TRT

Paulo Cesar Lopes, da CDL, e Marco Aurélio Hirt, do SINDILOJAS

O Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau e Região foi uma das entidades homenageadas no evento que comemorou os 45 anos de fundação da CDL. A festa aconteceu em 22 de julho e também foram homenageados os 45 associados mais antigos da câmara ainda em atividade, além de instituições e entidades de destaque na cidade. O SINDILOJAS foi reconhecido por defender e representar os interesses das empresas do segmento, exercendo papel fundamental nos assuntos que envolvem o âmbito legal e de assistência ao empresário e colaboradores, bem como pela longa e sólida parceria que mantém com a CDL.

Prêmio Conceito Varejista 2011 Está agendada para 10 de novembro a quarta edição do Prêmio Conceito Varejista, o maior reconhecimento do varejo de Blumenau. Uma das grandes novidades para o evento deste ano é a pesquisa, que passará a ser realizada pela Fecomércio/SC. Esta mudança se deve ao estreitamento na parceria entre o SINDILOJAS e a federação, que agora conta com um departamento especializado e focado somente na realização de pesquisas voltadas ao varejo em todo o Estado. O Prêmio Conceito Varejista tem como objetivo apontar os estabelecimentos comerciais com maior reconhecimento na comunidade, através de pesquisa realizada com os consumidores. O levantamento técnico está em andamento; em setembro, os indicados em cada categoria serão comunicados. A premiação, em 30 categorias, será entregue em evento que contará, também, com homenagens. “O Conceito Varejista é reconhecido como um verdadeiro selo de qualidade no comércio de Blumenau e a nossa entidade sente-se orgulhosa em promover este evento”, afirma o presidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt. Mais informações no www.sindilojasblumenau.com.br ou pelo telefone (47) 3221-5750.

Em maio, veiculamos artigo sustentando entendimento de que pisos previstos em Convenção Coletiva de Trabalho, mesmo quando inferiores ao Salário Mínimo Regional, são válidos e aplicáveis nos termos da Lei Complementar nº 103/00. Na sessão de julgamento do TRT da 12ª Região (Santa Catarina) realizada no dia 4 de julho, foi julgada Ação Anulatória movida pelo Ministério Público do Trabalho, justamente por ter ocorrido a hipótese acima. A decisão reforça o entendimento de que empresas representadas por Sindicato Patronal não são obrigadas a pagar o Salário Mínimo Regional, se houver CCT negociada entre este e o respectivo Sindicato Laboral, conforme abaixo: “É válida a cláusula ajustada em instrumento de negociação coletivo com previsão de piso salarial em valor inferior ao estabelecido em lei estadual, pois em face da ressalva prevista na parte final do art. 1º da Lei Complementar nº 103-2000 não há qualquer ofensa ao princípio da proteção e ao postulado da aplicação da norma mais favorável, vigentes no Direito do Trabalho.” A decisão esclarece que empregadores e empregados é que devem definir, por intermédio das entidades representativas, os salários a serem aplicados, respeitando a realidade e as possibilidades de cada categoria e região, diminuindo o excesso de intervenção e de regulação estatal quanto ao Direito do Trabalho.

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MEMÓRIA

Empresários buscam

alternativas à crise Divulgação

Na década de 1980, crise econômica e enchentes exigiram muito trabalho e criatividade dos blumenauenses

Em 1982, o advogado Dalto dos Reis elegeu-se prefeito de Blumenau e passou a administrar a cidade a partir da nova sede da prefeitura, consturída em estilo enxaimel por seu antecessor, Renato Vianna. Foi também neste período que a Junta Comercial do Estado de Santa Catarina instalou escritório em Blumenau, na sede da Acib. Contudo, as instabilidades do mercado geraram más notícias naquele ano. O constante atraso no pagamento de salários e a situação financeira da Companhia Jensen que, desde o final do Século 19, produzia laticínios de qualidade reconhecida em todo o País, fizeram com que a Justiça do Trabalho decretasse o fechamento. Além disso, o Banco Central decretou intervenção na Bluval Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, sediada em Blumenau. Ela foi responsabilizada pelo desvio de gran42

des valores aplicados em sua carteira por pessoas físicas e jurídicas. A Acib buscava alternativas à crise, incentivando todo os setores da economia. No turismo, por exemplo, a entidade protestava junto à Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) quanto à marginalização sofrida por Santa Catarina nos novos programas para o setor desenvolvidos pelo governo federal. O presidente Etevaldo da Silva comentava que “os empresários do Vale do Itajaí acreditam que esta região não poderia ser omitida dentro do contexto das medidas aprovadas pela presidência da Embratur, sob pena de prejudicar ainda mais os interesses do nosso Estado e do próprio País, dadas as possibilidades e potencialidades tantas vezes já demonstradas por Santa Catarina e, em particular, por esta grande região”. Os meios de transporte continuavam a receber constante atenção da associação que, em 1982, reivindicava ao Departametno Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) a constru-

ção de um viaduto na confluência da BR-101 com a rodovia Jorge Lacerda, em Itjajaí. A mesma solicitação foi encaminhada ao governo do estado, argumentando que o entroncamento da SC-470 com a BR-101 era um dos mais perigosos do Estado. A Acib pedia ainda a aceleração das obras da rodovia Blumenau-Navegantes no trecho entre Gaspar e Blumenau. As obras prosseguiam em ritmo lento, devido ao mau tempo reinante na região. O trecho entre BR-101 e o Areoporto de Navegantes estava quase concluído. Entre Gaspar e a BR-101, as obras estavam completamente paralisadas. As cheias marcaram fortemente o ano de 1983. Foi num clima de reconstrução que o comerciante Décio Moser assumiu a presidência da Acib, auxiliado pelos vices Abramo Moser e Anselmo José de Souza. A proposta da nova diretoria era buscar apoio dos organismos públicos para a recuperação da economia blumenauense e dar maior suporte às micro e pequenas empresas.



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