Ano 6 nº 61 MAIO 2012 R$ 8,90
Udo Prochnow preside a entidade financeira criada há 13 anos por comerciantes de Blumenau
crédito acessível A Cooperativa de Crédito dos Micros e Pequenos Empresários do Vale do Itajaí (Concredi) oferece serviços financeiros com qualidade e taxas mais justas
EMPREENDEDORISMO: Ex-policial faz sucesso na produção e venda de artigos militares
EDITORIAL Banco de imagens
O associativismo é a base de tudo
Por definição, associação, em um sentido amplo, é qualquer iniciativa formal ou informal que reúne pessoas físicas ou sociedades jurídicas com objetivos comuns, visando superar dificuldades e gerar benefícios para o grupo ou associados. Associação é uma forma jurídica de legalizar a união de pessoas em torno de seus interesses. Sua constituição permite a construção de melhores condições do que aquelas que os indivíduos teriam isoladamente para a realização dos seus objetivos. A associação, então, é a forma mais básica para se organizar juridicamente um grupo de pessoas – físicas ou jurídicas – para a realização de objetivos comuns. Embora alguns discordem, nascemos em uma associação cha8
mada família e, desde a infância, vamos formando parcerias. Associamo-nos aos colegas de escola para avançar nos estudos; depois nos associamos em patotas para animar a juventude e, mais tarde, nos associamos para formar nova família. Não sobrevivemos desassociados. Por que, então, o nosso empresariado encontra tanta dificuldade em, com os seus pares, discutir seus problemas, seus projetos, suas ansiedades, seus feitos e seus progressos? Por que será tão difícil aceitar que do seio de um sindicato possam se desenvolver as soluções ou os encaminhamentos para os problemas comuns? Existe um imensurável contingente de empresários que, além
de tocar seus próprios negócios, se propõem a doar parte de seu, também precioso, tempo em prol do crescimento de uma categoria e do próprio País. São estes colegas empresários, dirigentes sindicais, que lhe convidam, caro empresário, a somar forças na direção da construção de uma sociedade mais justa e sustentável, para que possamos, juntos, desenvolver, da forma como planejamos, os nossos negócios. Aceite a mão estendida do associativismo sindical e fortaleça o seu negócio. Hans Bethe Coordenador da Intersindical Patronal
SUMÁRIO
Daniel Zimmermann
MARIO SERGIO CORTELLA FALA SOBRE MUDANÇA
Divulgação
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Filósofo fez palestra para 800 pessoas em evento do Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial da Acib
REFERÊNCIA EM EQUIPAMENTOS MILITARES Warfare, empresa fundada por expolicial militar, produz e comercializa itens para as forças de segurança
20 FAE Blumenau tem foco na formação para negócios 24 Ampe inaugura nova sede com novos serviços 26 Trapamédicos dão lição de trabalho voluntário 28 Microcrédito fomenta o desenvolvimento social 34 Cuidados necessários para proteger a informação 42 Projeto leva a educação fiscal para as crianças 44 Entidades preparam o Dia do Contribuinte 46 Complexo portuário carece de estrutura
Eduardo Sofiati
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VAREJO ELEGE AS AS COMERCIÁRIAS MAIS BELAS DE 2012 O concurso Rainha do Comércio é realizado pelo SINDILOJAS e este ano chegou à 11ª edição
48 Normas sobre saúde ocupacional 50 SC é destaque no Mérito Lojista 52 Artigo 54 Acib é notícia 56 CDL é notícia 60 Intersindical é notícia 62 SINDILOJAS é notícia 64 Memória
EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos / Palavra Escrita- Ltda. ME - sidnei@mundieditora.com.br REPORTAGENS Cleiton Schlindwein, Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira e Iuri Kindler GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO Lucas Gonçalves - lucas@mundieditora.com.br DIAGRAMAÇÃO Adriana Baier e Tiago de Jesus CAPA / Foto: Daniel Zimmermann EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. ME- danielle@mundieditora.com.br GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 GERENTE COMERCIAL GERAL Cleomar Debarba - 47 3036.5659 DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund - niclas@mundieditora.com.br CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA empresario@mundieditora.com.br
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Conselho Editorial Acib: Ronaldo Baumgarten Junior, Charles Schwanke e Cristiane Soethe Zimmermann CDL: Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Carlos Jacques Dressler e Ana Paula Ruschel Intersindical: Hans Heinrich Bethe, Leomir Minozzo e Emil Chartouni Neto SINDILOJAS: Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodrigues e Juliana Pfau Mundi Editora: Sidnei dos Santos e Danielle Fuchs TIRAGEM 4.000 exemplares
TIRAGEM VIRTUAL 50.000
Daniel Zimmermann
CONCREDI OFERECE QUALIDADE E TAXAS MENORES EM SERVIÇOS FINANCEIROS A cooperativa de crédito ligada ao sistema Cecred foi fundada por empresários do comércio e conta com uma carteira de 3 mil associados
Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500
Rua Ingo Hering, 20 – 8º andar CEP: 89010-909 Blumenau – SC 47 3326.1230
Alameda Rio Branco, 165 CEP: 89010-300 Blumenau - SC 47 3221-5735
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Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932 www.intersindicalpatronal.com.br
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Entrevista
Daniel Zimmermann
“É preciso estar preparado para mudar”
Mario Sergio
Cortella
Velho e antigo, novidade e inovação. São conceitos que o filósofo e palestrante Mario Sergio Cortella domina e usa para explicar qual deve ser a postura pessoal e das empresas perante os desafios que a vida moderna nos impõe. Cortella esteve, em março, em Blumenau e palestrou para mais de 800 pessoas em evento promovido pelo Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial da Acib. Além de filósofo, Cortella é professor e doutor em Educação. Na entrevista concedida à Revista Empresário, ele abordou temas que devem ser observados por todos aqueles que querem alcançar o sucesso, seja na vida particular ou profissional. 12
Revista Empresário: Explique o tema da palestra “Da oportunidade ao êxito: Mudar é complicado? Acomodar é perecer”. Mario Sergio Cortella: O que hoje se chama de mudança não é a novidade. A novidade é a velocidade dessa mudança e a forma como ela, por exemplo, altera as maneiras de produzir, de fazer negócios, de atuar no varejo e os novos modos de consumo. Nós sempre tivemos mudanças, mas, nunca com um turbinamento tão grande e com uma sucessão de eventos que nos leva, por exemplo, a precisar ter flexibilidade para acompanhá-la. Ser flexível é diferente de ser volúvel. A pessoa volúvel é aquela que muda por qualquer coisa - a famosa ‘Maria vai com as outras’. Ser flexível é ter capacidade de mudar quando é necessário, sem perder as raízes. Por exemplo, alguém que está no varejo ou na área de serviços e entendeu o que significa ter que alterar algumas formas de fazer sem mudar todas as coisas que fazia. Olhar aquilo que vem do passado e perceber o que precisa ser deixado lá atrás, o que chamamos de arcaísmo, e aquilo que tem que ser protegido e levado adiante, que a gente chama de tradição. RE: O que é tradição? Cortella: Tem muitas coisas em um negócio que são tradicionais. Essas precisam ser cuidadas. E outras coisas que ficaram velhas. Não se deve confundir antigo com velho. Há muitas coisas que são antigas e não envelheceram e há muitas coisas que são recentes, mas envelhecem com velocidade. Se observarmos, o iPod, que a Apple lançou faz 10 anos, já foi descontinuado. Em 2001, logo após o atentado às Torres Gêmeas, a Apple lançou a capacidade de armazenar 4 GB, ou 8 GB, e, depois, 16 GB, num aparelhinho que colocava 6 mil músicas quando nós ainda não tínhamos ultrapassado o CD, em que cabiam 57 minutos. Foi uma revolução. Pois bem, em uma década, a própria Apple descontinuou a produção, a venda, a comercialização
desse modo de se ouvir música. Isso não significa que tudo fique velho, mas que pode ficar. Algumas coisas são antigas e persistem no tempo. Na região de Blumenau, temos várias empresas, vários negócios, vários produtos que são antigos, mas não são velhos. É só observar a Oktoberfest, que é antiga, mas não é velha. Pode ficar, quase ficou em alguns momentos, quando perdeu vitalidade, não se renovou, ficou se repetindo. Albert Einstein dizia que “tolo é aquele que faz as mesmas coisas o tempo todo e espera resultados diferentes”. Se alguém repete o mesmo modo de fazer, como é que pode ter outro tipo de resultado? O que todo empresário tem que ter, hoje, é capacidade de, olhando
A tecnologia não é só uma ferramenta, ela organiza o nosso modo de pensar; mas ela não pode nos submeter, nós temos que ser os senhores a prática e a trajetória passadas, distinguir aquilo que ficou antigo e que precisa ser cuidado, levado adiante porque é tradicional. E aquilo que ficou velho, que é arcaico. Não é que a mudança do mundo nos leve a mudar o tempo todo, mas é preciso estar preparado para mudar se necessário. RE: Essa resposta rápida se deve muito à tecnologia? Cortella: Também, em grande medida, mas ela também se deve ao fato de que nós turbinamos os nossos modos de comunicação, de simultaneidade e de mobilidade. Não é exclusivamente a tecnologia, mas, sem dúvida, ela é grande responsável por isso, porque, ao produzir simultaneidade, conec-
tividade, mobilidade e instantaneidade, fez com que o modo de fazer jornalismo, o modo de fazer educação escolar, o modo de fazer negócio passasse por um processo. Hoje, eu não vou a uma loja de automóveis sem antes consultar a internet, comparar preços, ver onde há outras ofertas. Inclusive, olhar na região, não só na loja que fica aqui dentro da cidade. E é assim com outros produtos e serviços. Portanto, a competência de alguém que atua nessa área de negócios, serviços, produtos, varejo ganhou um nível de precariedade maior. Ser competente, hoje, é um estado permanente, não é uma mudança. Nós não somos mais qualificados, nós somos qualificantes. Nós somos em processo de qualificação e quem for cabeça dura fica ultrapassado. E a diferença em relação a outros tempos é que o ultrapassado vai embora mais cedo. RE: Há muitas pessoas presas à tecnologia sem dominá-la? Cortella: Exatamente, somos submetidos à tecnologia. É preciso cautela para não ter nem formatofobia, que é a rejeição ao mundo tecnológico, nem formatolatria, que é a adoração da tecnologia em si mesma. É preciso levar em conta a tecnologia sem a ela se submeter. A tecnologia tem uma série de vantagens e outras nem tanto, haja vista que eu não procuraria um restaurante hoje à noite em Blumenau porque ele anuncia que tem comida feita nos melhores fornos microondas do País. Mas se ele anuncia que faz comida em fogão à lenha, isso sim, pra mim, é um atrativo. Imagine sair daqui, ir até a praia e oferecer para uma criança sentada na beira da água um iPad para ela navegar na rede enquanto está ali, ou um baldinho com uma pazinha de plástico. Você vai ver qual a escolha que ela vai fazer. Existem modos e tempos de uso. A tecnologia não é só uma ferramenta, ela organiza o nosso modo de pensar; mas ela não pode nos submeter, nós temos que ser os senhores. E a tecnologia também é movida pelos modismos. 13
RE: E como devemos nos comportar perante esses modismos? Cortella: Quando nós olhamos a inteligência do comércio nessa área, primeiro nós tivemos, desde o começo dos anos 1980, a miniaturização do parque digital. Desde os primeiros computadores da IBM, em 1981/82, veio a capacidade de ir reduzindo e chegar ao iPhone ou ao Black Berry. Aí nós resolvemos fazer o caminho inverso. Agora, temos um ‘iPhonão’ que é um iPad, cujo teclado é virtual, mas, em breve, alguns vão achar que é incomodo e vão querer um teclado acoplado como já se vende, um teclado físico, e logo, talvez, a gente chegue a um PC de novo encima de uma mesa. É claro que tem coisas que são novas dentro do processo e um empresário inteligente é aquele que acompanha as tendências, não aquele que se submete a elas. Porque há muito modismo nessa área e é preciso não confundir novo com novidade. Novidade é aquilo que vem e se implanta, vai embora e é fugaz. É igual à moda. O novo é outra coisa. O novo é aquilo que vem, se implanta, cria raízes. Ele revoluciona e persiste. A música de Mozart é nova, a ópera de Wagner é nova, o pensamento de Paulo Freire é novo, não é novidade. O pensamento de Platão, que tem 2,5 mil anos, tem vitalidade. Novo é aquilo que tem vitalidade. A novidade tem uma vitalidade muito fugaz, ela é evanescente e, por isso, é preciso prestar atenção nas tendências, mas não ficar a elas ancorado de modo negativo. RE: No Brasil, as empresas já sabem usar a tecnologia, percebendo e se antecipando, para o bem delas mesmas? Cortella: Nós temos várias empresas assim no Brasil, muitas delas em Santa Catarina. Você pega a WEG, por exemplo, e o modo como ela conseguiu se colocar no mercado internacional. A questão também das malharias que a gente observa o quanto elas conseguiram se antecipar, em vez de se submeter àquilo que seria a política chinesa avassa14
Daniel Zimmermann
ENTREVISTA
ladora. Elas tiveram capacidade de reinventar o negócio, transferir parte das plantas para outras regiões, agregar negócios, fazer parcerias de vários modos. A gente olha isso também quando vê o quanto a Tigre, de Joinville, que enfrenta concorrência internacional, é capaz de um trabalho de peso nessa direção. E mesmo a capacidade turística de Santa Catarina, quando percebeu que tem um litoral privilegiado. Paraná e Rio Grande do Sul têm litorais muito fracos perto de Santa Catarina, que é um Estado com área costeira curta, mas encantadora. É necessário lidar com as mudanças sem a elas se render. RE: O que é ir além do óbvio? Por que inovar é preciso? Cortella: Inovar não é só a capacidade de criar o inédito, mas, também, de dar vitalidade ao antigo. O modo como, retomo o exemplo, a Oktoberfest se reinventou é uma inovação. O inovar não é o inédito, não é tirar a Oktoberfest e criar uma ‘Decemberfest’. Inovar é você pegar, por exemplo, o Natal
Luz, e fazê-lo de um modo como ninguém fez. É criar, fazer de algo que não é inédito uma coisa que tenha vitalidade e que seja nova. E, é claro que é, também, criar o inédito. Hoje, se tem um número imenso de situações, mais ainda na área de tecnologia. Mas, funciona na fortificação do antigo também. No modo de atendimento. Se pensar no campo do varejo, um dos exemplos mais clássicos que é um case mundo afora é o das Casas Bahia. Samuel Klein fez uma coisa que pareceria maluca: há 20 anos, ele retomou o carnê na loja. Quando todo mundo caminhava para o pagamento de débito automático na área bancária, ele retomou o carnê. Assim ele fez com que o cliente estivesse na loja uma vez ao mês, tivesse um contato próximo com o vendedor. Isso é inovação. Pode parecer maluco, mas o carnê voltou com outra forma de intenção. Então, a inovação pode ser o que a gente chama de inovação incremental – pegar o que já existe e dar a ela uma outra vitalidade, ou fazer algo que é inédito. ■
COOPERATIVISMO
Mais vantagens
com menos juros Fotos Daniel Zimmermann
Francielle de Oliveira francielle@mundieditora.com.br Seguindo o princípio de oferecer soluções financeiras aos associados, fundamentadas no cooperativismo e contribuindo para o desenvolvimento econômico-social das comunidades em que atua, a Cooperativa de Crédito dos Micros e Pequenos Empresários do Vale do Itajaí (Concredi) completou 13 anos em março. A Concredi disponibiliza produtos e serviços voltados para a realidade comercial dos empresários, beneficiados pelos princípios cooperativistas, destacando qualidade e baixo custo. A gestão é democrática, pois pertence aos associados e, sem fins lucrativos, funciona como distribuidora de renda – os resultados retornam para os cooperados e são aplicados na região, melhorando renda, educação, qualidade de vida, saúde e contribuindo para o desenvolvimento da comunidade onde a cooperativa está inserida. Atualmente, a Concredi conta com 3 mil cooperados e pertence ao sistema Cecred, que tem mais de 230 mil associados, administra mais de R$ 1,4 bilhão de ativos totais e está presente em 35 municípios de Santa Catarina e Paraná. O presidente da Concredi, Udo Prochnow, explica que somente um micro ou pequeno empresário, independente do setor de atuação, pode se tornar um cooperado da Concredi. Quem se associa passa a ter a conta corrente nos moldes do sistema bancário, mas sem custos operacionais. Na cooperativa, todas as operações do cooperado (empréstimos, aplicações, depósitos, débitos automáticos, entre outras) são revertidas em seu benefício, já que a Concredi proporciona juros baixos em empréstimos e no cheque especial e maior rentabilidade nas aplicações. Todas as captações da cooperativa retornam para o cooperado através dessas operações. 16
Udo Prochnow preside a Concredi, cooperativa fundada por empresários do comércio que conta, hoje, com 3 mil cooperados
Economia
Cooperativa x bancos Finalidade
Cheque especial
Empréstimos
184,42%
71,15%
Média da cooperativa
90,12%
27,57%
Diferença
94,30%
43,58%
Média anual carteira
R$ 975 mil
R$ 16.565 mil
Economia do cooperado
R$ 919 mil
R$ 7,219 milhão
Média dos bancos
Economia ao cooperado pela diferença nas taxas de juros de R$ 8,138 milhões Tarifas Número de serviços realizados Valor tarifado nos bancos (R$ mil)
R$ 136 mil R$ 1,151 milhão
Valor tarifado na cooperativa
R$ 261 mil
Economia proporcionada ao cooperado pela diferença nas tarifas
R$ 890 mil
Sobras à disposição da Assembleia Geral Ordinária
R$ 790 mil
Resultado total para o cooperado
R$ 9.818 milhões
“A Concredi prima pela transparência e se preocupa com o desenvolvimento socioeconômico dos cooperados”, afirma Udo. Assim, anualmente, a cooperativa realiza a Assembeia Geral Ordinária para divulgar as ações desenvolvidas e os resultados alcançados. Em 2011, os cooperados economizaram mais de R$ 9,8 milhões ao optarem por realizar as operações na cooperativa e não em instituições bancárias. “Esse valor é a diferença entre o que o cooperado pagou na cooperativa e o que ele pagaria caso tivesse optado por fazer as movimentações financeiras em uma instituição bancária”, explica Prochnow, ressaltando que a esse valor, somam-se as sobras acumuladas no período, que retornam aos cooperados após a aprovação da assembleia. Esse recurso é aplicado na comunidade, movimentando a economia e gerando poupança. Assim, o cooperativismo de crédito cumpre uma de suas principais funções: auxiliar o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua. De acordo com o presidente, os cooperados são os donos da Concredi, dividindo entre si as sobras e opinando sobre onde a cooperativa deve atuar. “Trabalhamos pelo desenvolvimento sustentável de comunidades, por meio de políticas propostas e aprovadas pelos próprios cooperados. O resultado obtido em 2011 possibilitará ações direcionadas à melhoria da qualidade de vida dos cooperados e da comunidade em que atuamos”, ressalta. A cooperativa também oferece educação financeira, orientação cooperativista e formação profissional através do Programa Integrado de Desenvolvimento para Cooperados (Progrid). 17
COOPERATIVISMO
Reconhecimento O sistema Cecred, do qual a Concredi faz parte, recebeu o Prêmio Global em Excelência Cooperativa 2011, promovido pela organização Dot Coop, em parceria com a Aliança Cooperativa Internacional (ACI). “A premiação que nos reconhece como um modelo internacional de cooperativa se tornou possível graças à confiança que os cooperados depositaram na Concredi. Estamos convictos que, juntos, faremos a nos-
sa atuação ainda mais expressiva esse ano”, afirma o presidente. Outra celebração em 2012 é o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), com alcance no mundo todo. “Esse ano, devemos semear o cooperativismo em nossa volta e trazer esses princípios e valores para o nosso dia a dia”, salienta Prochnow. Os objetivos do Ano InternacioDaniel Zimmermann
Qualidade de serviços e baixos custos são características da cooperativa
Concredi Micro e pequenos empresários interessados em associar-se à cooperativa devem dirigir-se a um dos seguintes endereços: Rua Dr. Amadeu da Luz, 50, Centro - (47) 3221-5200 Rua 2 de Setembro, 1395, Sala 119, anexo ao CIC Blumenau, Itoupava Norte- (47) 3338-6711 Mais informações www.concredi.coop.br
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nal das Cooperativas é aumentar a consciência pública sobre as cooperativas e suas contribuições para o desenvolvimento socioeconômico e para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio; promover a formação e o crescimento das cooperativas; incentivar os governos a estabelecer políticas, leis e regulamentos propícios para a formação, o crescimento e a estabilidade das cooperativas.
Origem no comércio A Concredi foi criada por 31 fundadores em 16 de setembro de 1997, nas dependências da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau, e aprovada pelo Banco Central do Brasil em 18 de março de 1998. Em 15 de março de 1999, iniciou as atividades na Rua Nereu Ramos, 515, onde funcionou até novembro de 2006, quando mudou-se para uma nova sede, com amplo espaço, conforto e segurança, na Rua Dr. Amadeu da Luz, 50. “Foi uma empreitada heroica e, passo a passo, conseguimos crescer com a entrada de novos sócios que foram acreditando no nosso projeto”. Em julho do ano passado, a Concredi comemorou a abertura de primeiro Posto de Atendimento ao Cooperado (PAC), em uma sala anexa ao CIC Blumenau, proporcionando aos cooperados da região Norte da cidade maior comodidade de acesso à cooperativa e visando boas oportunidades de crescimento do quadro social. “Entendemos que o cooperativismo é a única maneira de desconcentração e distribuição justa da renda”, finaliza Prochnow. ■
Serviços
educação voltada
para os negócios
capacidade que tem para atuar em diferentes áreas e em diferentes organizações. “Basta observar a abrangência do curso. Aqui na FAE, por exemplo, desenvolvemos atividades relacionadas à área financeira, ao marketing, recursos humanos, entre outros”, explica o diretor. Para manter o profissional atualizado, além do curso de Administração, a pós-graduação da FAE oferece, em Blumenau, quatro cursos de especialização: Finanças e Mercado Financeiro, Gestão de Pessoas, Marketing e Planejamento e Gestão de Negócios.
Esses cursos estão, desde 2005, no ranking do Guia Você S/A. Para fazer parte desse ranking, que elege anualmente os melhores cursos de pós-graduação voltados para a formação de executivos, gerentes e gestores de negócios, os cursos devem ser bem avaliados por alunos, professores, coordenadores e diretores de recursos humanos. “Em nível tanto de graduação quanto de pós-graduação, a FAE está entre as melhores escolas de negócios em todo o Brasil”, ressalta Amaral Jr..
Fotos Daniel Zimmermann
A matriz da faculdade está na cidade de Curitiba (PR) e, além de Blumenau, a FAE também possui centros nas cidades de Porto Alegre (RS) e São José dos Pinhais (PR). “Podemos dizer que a FAE é uma escola de negócios”, destaca o professor Ademar do Amaral Jr., diretor acadêmico e coorde-
nador do curso de Administração, em Blumenau. Os primeiros passos da instituição começaram em 1877, quando foi fundada a Escola de São Paulo, em Curitiba, que, 20 anos depois, passou a se chamar Colégio Santo Antônio. O colégio incorporou-se ao Grupo Bom Jesus, dando origem ao Bom Jesus Santo Antônio, hoje reconhecido pela tradição e qualidade educacional. A FAE pertence à mesma entidade mantenedora do colégio, a Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus, e surgiu em resposta às solicitações da população. Em Blumenau, os cursos de pós-graduação da FAE foram iniciados em 2001. Já o curso de graduação em Administração começou as atividades em 27 de julho de 2004. No último Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação, considerado o principal indicador de qualidade de Ensino Superior no Brasil, a FAE foi classificada como a melhor instituição universitária privada do Sul do País e, nacionalmente, conquistou o segundo lugar.
O professor Ademar do Amaral Jr. é diretor acadêmico da unidade da FAE em Blumenau
Reconhecida nacional e internacionalmente como referência em gestão e business. Assim é a Faculdade de Administração de Economia (FAE). Com mais de 50 anos, a instituição oferece 21 cursos de graduação, além de 25 áreas de especialização, dois programas de MBA e um curso de mestrado.
Qualidade de ensino O curso de Administração tem duração de quatro anos e entre os objetivos está formar profissionais que se destaquem no mercado de trabalho e que tenham condições de trazer soluções ágeis para as empresas. “Priorizamos sempre a qualidade, por isso, temos uma carga horária bastante agressiva. Daqui, o aluno sai preparado para enfrentar as dificuldades do mercado”, destaca Amaral Jr.. Hoje, as áreas em que o profissional de administração pode trabalhar são amplas, dada a grande 20
FAE 2020 O projeto FAE 2020 vem com o objetivo de tornar a faculdade a melhor do mercado no segmento de business. Para isso, está investindo mais em qualidade de ensino. “Hoje, temos cerca de 400 alunos nos cursos de graduação e pós-graduação. Esse número está ascendente e queremos mantê-lo assim”, ressalta o diretor. Como forma de chamar a atenção dos futuros acadêmicos, a FAE investe na divulgação. São propagandas em rádios, busdoor, outdoor, entre outros, veiculadas principalmente no período de outubro, novembro e dezembro, quando os estudantes estão terminando o Ensino Médio e prestes a prestarem vestibular. “Se o estudante tiver interesse em outros cursos, como Engenharia, por exemplo, temos ótimas faculdades na região. Mas, se ele quer cursar Administração, fazemos questão que ele estude aqui na FAE”, destaca o Amaral Jr.. ■
Perfil Razão social: FAE Centro Universitário Fundação: 1957 Fundadores: Freis Franciscanos Ramo: Educação Sede: Matriz em Curitiba (PR). Centros em São José dos Pinhais (PR), Blumenau (SC) e Porto Alegre (RS)
A escola foi considerada a melhor do Sul do País pelo Ministério da Educação
SuperSAN: tecnologia inovadora chega a Blumenau Empresa possui exclusivo sistema que impede a proliferação de agentes nocivos à saúde por um período de até seis meses A SuperSAN traz a Blumenau e região uma tecnologia inovadora no controle de ácaros, fungos e bactérias em ambientes fechados. A técnica de sanitização SuperSAN foi desenvolvida para a proteção da saúde e para a manutenção da qualidade de vida. Suas ações bactericidas, fungicidas e acaricidas tornam o ambiente e as superfícies livres das ameaças invisíveis do cotidiano. Com experiência de 10 anos no mercado, o sistema de controle microbiológico da SuperSAN é único no mundo. Recém-chegada a Blumenau, a empresa inaugura nova unidade no mês de abril
Como Funciona O Sistema SuperSAN é composto por duas etapas: na primeira, é realizada a extração física de ácaros em superfícies porosas. Na sequência, é realizada a sanitização que consiste na aplicação de uma película ativa protetora por meio do processo de nebulização a frio (micro partículas), que impede a proliferação dos agentes nocivos por até seis meses (dependendo das atividades do local). “O simples fato de manter o quarto fechado, ou ainda, arrumar a cama ao sair de casa, aumenta a proliferação de ácaros e fungos” declara o diretor da franquia da SuperSAN Blumenau, Marcelo Motta Bastos.
Tecnologia e mão de obra qualificada A SuperSAN possui uma equipe treinada e instrumentos apropriados para a extração física de ácaros e aplicação da película protetora. Profissionais competentes e especializados são deslocados da matriz em São Paulo, rumo às franquias, para ministrar treinamento aos funcionários da localidade. Estes profissionais aprendem a identificar possíveis focos dos agentes nocivos à saúde (fungos, ácaros e bactérias) e proporcionar um melhor atendimento na busca de soluções para a desinfecção. Além de toda essa assistência que o cliente recebe, os profissionais da SuperSAN traba-
no bairro Ponta Aguda. A ideia inovadora visa prevenir o contágio de doenças como gripe, pneumonia, tuberculose e meningite. Além de evitar alergias e proliferação de fungos (mofo) em diversos tipos de ambientes. Com tecnologia inofensiva ao homem e ao meio ambiente, a SuperSAN utiliza produtos aprovados pelo Ministério da Saúde (ANVISA) e Ministério da Agricultura. Sua aplicação pode ser feita em qualquer tipo de ambiente fechado, como residências, escritórios, veículos, academias, escolas, hospitais, hotéis, cinemas, entre outros, promovendo a desinfecção do local.
Bactérias, fungos e ácaros quando entram em contato com a película SuperSAN, são eliminados imediatamente. Seu efeito faz com que o produto penetre nas células, destruindo suas funções vitais e bloqueando seu crescimento. A SuperSAN tem o objetivo de desenvolver tecnologias saudáveis promovendo a qualidade de vida. A empresa visa também “eliminar e não maquiar a limpeza do ambiente” acrescenta Bastos. A limpeza comum de um espaço remove apenas as partículas grandes. Processos como varrer e aspirar a poeira são simples e o ambiente continua infectado. A SuperSAN elimina os microrganismo no momento da aplicação, não deixa resíduo, é inodoro e não mancha superfícies.
lham com utensílios, como capa, luvas e proteção para os pés, para evitar que o ambiente sanitizado seja novamente contaminado pelo contato com a pessoa que está fazendo a desinfecção.
Onde Estamos A SuperSAN que tem matriz em São Paulo possui franquia em todos os estados brasileiros. A empresa acaba de trazer à região essa nova categoria de mercado de alta durabilidade como aliada de seus clientes. Na cidade de Blumenau a SuperSAN fica na Rua das Missões 621, bairro Ponta Aguda.
INFORME PUBLICITÁRIO
(47) 3222-2850
www.supersan.com.br
de 2ª a 6ª feira - das 08h30 às 18h00
comercial.valedoitajai@supersan.com.br
Área de Atuação A SuperSAN Blumenau pode ser contatada pelo e-mail comercial.valedoitajai@supersan.com.br ou acessada em www. supersan.com.br, onde os visitantes poderão solicitar um orçamento bem como fazer um agendamento de visita para seu ambiente (escritório, casa, condomínio, entre outros). O atendimento pode ser feito por telefone no número (47) 3222-2850 de 2ª à 6ª feira no horário das 08h30min às 18h00min como também na sede da SuperSAN Blumenau. A cobertura deste sistema exclusivo se estende às cidades do Vale do Itajaí até o Alto Vale (Rio do Sul), e às cidades de Piçarras a Porto Belo.
Pequenas empresas
um centro para capacitação dos microempresários
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Amarildo Ramos (D) inaugura nova sede da Ampe com o governador Raimundo Colombo
O Ciampevi Endereço: Rua Humberto de Campos, 245, Bairro Velha, Blumenau Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h
Daniel Zimmermann
O Ciampevi irá contribuir para qualificar os empreendedores e tirá-los da informalidade, por meio do atendimento e apoio, colaborando com a diminuição da mortalidade das pequenas empresas nos primeiros anos de existência – é neste período que cerca de 60% das empresas fecham as portas. Esse apoio, além de ser gerencial, terá uma manutenção sustentável, visando garantir condições de lucro real e, por consequência, gerar emprego e aumento da circulação de dividendos que auxiliem no crescimento econômico e social do Município, Estado e União. De acordo com o presidente da Ampe, Amarildo Ramos, o Ciampevi tem como objetivo a promoção social e econômica, prestando atendimento, apoio e defesa empresarial, estimulando o desenvolvimento e defendendo os interesses dos associados, empresas e empreendedores para consecução dos objetivos sociais e fomento dos negócios. “A nova sede é um showroom permanente para os empresários realizarem negócios”, afirma. As atividades do novo centro impulsionarão o desenvolvimento das empresas na região, promovendo a capacitação gerencial dos empreendedores, com foco nas tendências e demandas do mercado atual. Os 1,3 mil sócios da Ampe passam a contar com um espaço físico de 2.205 me-
Júlio Malmann / Divulgação
Após cinco anos de espera, a Associação das Micro e Pequenas Empresas de Blumenau (Ampe) inaugurou, em 29 de março, o Centro de Apoio e Qualificação à Micro e Pequena Empresa do Vale do Itajaí (Ciampevi), prédio que sedia a Ampe e que torna realidade o sonho de um projeto pioneiro em Blumenau – de um centro de excelência para capacitação de micro e pequenos empreendedores.
Contatos: (47)3322-6766. www.ampeblumenau. com.br
tros quadrados de área construída, que proporcionará apoio jurídico e contábil, além de cursos de aprimoramento, escritório virtual e um auditório com espaço para 200 pessoas. O investimento total da obra foi de R$ 2,4 milhões, sendo R$ 2 milhões repassados pelo governo de Santa Catarina, através do Fundo Social, e R$ 400 mil investidos pela Ampe, através da contribuição
mensal dos sócios e da participação da entidade em convênios. O terreno, localizado na Rua Humberto de Campos, foi cedido pela Prefeitura de Blumenau. A inauguração da nova sede contou com a presença do governador do Estado Raimundo Colombo e marcou os 28 anos da Ampe e a abertura do 1º Encontro e Festa Nacional do Empreendedor (Emprefest). ■
voluntariado
Vella Studio / Divulgação
a serviço
da besteirologia
Por mais que hospitais e clínicas busquem pela humanização dos ambientes e tenham um trabalho contínuo, fazendo da equipe um grupo próximo aos pacientes, a internação e o tratamentos de doenças mais graves são bastante sofridas. Nessa vida de poucas cores e sem muita graça de crianças, adultos e idosos que passam grande parte dos dias em função do tratamento de saúde, a empresária Adriana Kreibich da Costa percebeu que era possível injetar doses de alegria e transformar esses momentos. Foi então que surgiram, em 26
2006, os Trapamédicos. Adriana e um grupo de voluntários encararam o jaleco branco e um nariz vermelho para entrar nas alas hospitalares e contagiar todos com muita alegria. “Como a posologia, a alegria deve ser administrada até que o paciente não saiba mais como ficar triste. Minha ideia foi formular um remédio para a vida toda”, diz a empresária. E a prescrição deu certo. O grupo já contabiliza mais de 8 mil visitas que, atualmente, ocorrem no Hospital Santa Isabel (HSI), Hospital Santa Catarina (HSC) e Hospital Santo Antônio (HSA), além das dependências de diálise da Renal Vida e da Radioterapia do HSI.
Os besteirologistas, quando vestidos de cidadãos comuns, têm diversos papéis na sociedade. Travestidos de doutores incomuns, eles extravasam alegria, diversão e carisma. Para completar as brincadeiras, levadas a sério pelos Trapamédicos, a equipe tem músicos, psicólogos e acompanhantes que agregam as atividades e consagram a missão de amenizar a exaustão da internação, tanto dos pacientes quanto dos familiares e amigos. Por extensão, essa atmosfera atinge os colaboradores das casas de saúde e proporciona um estreitamento na relação interpessoais.
Adriana Kreibich da Costa (de laço vermelho) é a fundadora do grupo Trapamédicos Fotos Daniel Zimmermann
O grupo, hoje, conta com 52 pessoas. Outras 16 já passaram pelo serviço voluntário. Mas, para se tornar um clown, como é conhecida a atividade, é preciso uma formação que consiste em conhecimento e aplicação de técnicas de voluntariado em ambiente hospitalar. Ao longo das atividades, são realizadas reciclagens e reuniões para trocar informações e aprimorar o trabalho do grupo, que é dividido por uma escala de trabalho, determinando dias e locais das visitas. Giselle Lucy Janke passou a ser uma das integrantes dos Trapamédicos em 2011. Depois de conhecer o trabalho, participar do curso de clown e passar pela ambientação, se tornou, com muito orgulho, a Dra. Xereta, colega dos demais especialistas, como as Dras. Abobrinha, Biscoito e Bolota e os Drs. Kura Tivo, Patuco e Ursonildo, entre outros. “Por si só, o trabalho voluntário já é muito recompensador. Mas, ser uma Trapamédica me proporciona uma satisfação em dobro. Ver o meu sorriso e minha alegria tomar conta dessas pessoas, que passam por momentos difíceis, e perceber que elas esquecem dos problemas, mesmo que seja um por um instante, é maravilhoso”, diz Giselle. A idealizadora do projeto sonha ir além. Hoje, contanto esporadicamente com recursos para custear alguns dos materiais utilizados pelo grupo, que banca quase integralmente o que utiliza, ela está elaborando um projeto para captação de contribuições formais de empresas. O desejo de Adriana é fazer dos Trapamédicos uma vertente de possibilidades para assistência aos pacientes necessitados e contribuição
Vella Studio / Divulgação
Trabalho sério
Giselle Lucy Janke (D) passou a integrar o grupo em 2011 e leva alegria aos pacientes
às instituições hospitalares. Enquanto isso, empresas ou pessoas físicas que tenham interesse em ajudar o projeto desde já devem enviar uma mensagem para contato@ trapamedicos.com.br e aguardar o
contato. Ou, acessar o site do grupo e, na página de contato, enviar a mensagem através do formulário. Uma pequena doação que pode ajudar a abrandar o sofrimento de muita gente. ■
Mais informações www.trapamedicos.com.br
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microcrédito
Fortalecendo a base do
desenvolvimento socieconômico Fortalecer a economia local e dar apoio financeiro para pessoas que têm o empreendedorismo na veia, mas sem poder aquisitivo. Foi com esse objetivo que começaram a surgir, entre o final dos anos 1990 e início da década seguinte, os bancos de microcrédito na região. A ideia, disseminada pelo mundo, veio do Sul da Ásia. Era 1976 quando o economista e professor Muhammad Yunus percebeu como positivo o fornecimento de crédito para os mais pobres. Depois disso, em 1983, o Grammen Bank começou a realizar operações dentro de novos padrões. Diferente das grandes organizações bancárias que desviavam olhares deste público, os fornecedores de microcrédito começaram a trabalhar em formato diferenciado, até mesmo para quem estivesse na informalidade. Aqui, um bom exemplo foi o surgimento da Instituição Comunitária de Crédito Blumenau-Solidariedade (Blusol). Iniciativa da Prefeitura de Blumenau, há 15 anos o trabalho é desenvolvido com o objetivo de potencializar
a atividade de pequenos empreendedores, formais e informais, com a concessão de empréstimos. Atualmente, a instituição sem fins lucrativos tem o envolvimento de oito entidades com interesse no crédito produtivo para micros e pequenos empreendedores, profissionais liberais e autônomos, aos universitários, produtores rurais em pessoa física ou jurídica e a arranjos produtivos locais. Com pouco mais de 11 anos, o Banco do Vale, também com sede em Blumenau, permite a criação e a
manutenção de empreendimentos micro e pequeno porte. O intuito é que o interessado consiga acessar linhas de crédito com agilidade, saindo da pesada burocracia. A intenção também é permitir o fomento e o desenvolvimento econômico local. Ambas as instituições são parceiras da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) que, aliado ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), tem disponibilizado, anualmente, altos valores de investimentos, tanto no setor público, quanto no privado.
cipação das organizações de microcrédito, todos os municípios são atendidos”, destaca o presidente do Badesc, Nelson Santiago. Esse novo modelo de crédito foi disponibilizado aos interessados através das 19 organizações de microcrédito habilitadas (Oscips) no Estado, como o Blusol e o Banco do Vale. Além de não pagar nada mais do que o valor do empréstimo, os interessados recebem acompanhamento especializado de agentes de desenvolvimento treinados pelo Sebrae/SC. A ideia foi bem aceita pelo público-alvo, que buscou a formalização como Microempreendedor Individual (MEI). O resultado foi que, em apenas
uma semana (de 8 a 15 de novembro de 2011), os contratos firmados por seis empresas de microcrédito ultrapassaram R$ 75mil, apenas no Médio e Alto Vale. No primeiro mês de movimentações do tipo, o Vale do Itajaí somou R$ 425 mil em 156 empréstimos. “A exemplo de Blumenau, grande perfil do público que procurou o programa são mulheres, mães de família, solteiras, separadas ou viúvas que sustentam os filhos”, destaca Cláudio Peixer, presidente do conselho do Blusol. De novembro a dezembro, só em Blumenau, onde há duas Oscips, o valor do crédito concedido chegou a R$ 362,720 mil. ■
Pagando o justo O projeto de juro zero, que foi lançado pelo governo catarinense aos microempreendedores individuais (MEIs), faz com que os juros da operação sejam pagos pelo governo. O recurso usado no pagamento dos juros é oriundo do lucro do Badesc. São valores normalmente pagos ao Estado, anualmente, em uma conta chamada Juros Sobre Capital Próprio. É uma remuneração dos valores que o Estado aportou ao Badesc no decorrer dos anos. Deixando de ir para os cofres do Estado, esses valores ficam no Badesc para abastecer o programa Juro Zero. “Santa Catarina tem um sistema de microfinanças que equilibra a ação do Estado e a da sociedade. Com a parti28
Empreendedorismo
Blumenau é referência em equipamentos militares
Foi em 2006 que o então policial militar Samuel Formento observou a falta de equipamentos táticos de alto desempenho para executar as atividades diárias de segurança. Surgia ali a ideia de criar uma empresa nacional que disponibilizasse equipamentos para atender às necessidades básicas desse tipo de trabalho. Com a experiência e conhecimentos táticos que adquiriu na carreira militar, Samuel começou a desenvolver equipamentos em pequena escala. Os projetos começaram a suprir necessidades encontradas em todas as forças policiais do País, gerando um grande crescimento na empresa. Com isso,
Fotos Daniel Zimmermann
A crescente busca pelo conforto e bem-estar para os profissionais de segurança pública fez da Warfare Tactical Equipment referência em equipamentos táticos no Brasil. A empresa, com sede em Blumenau, busca melhorar as atividades desses profissionais através da criação de produtos de qualidade e que atendam a todas as necessidades operacionais.
outros profissionais foram incorporados à equipe da Warfare e ajudaram a expandir ainda mais a marca. “A indústria de equipamentos militares no Brasil é quase inexiste, pois a maioria dos utensílios de uso policial e
militar é importada. O nosso produto está sendo muito bem aceito no mercado. Policiais se equipam em todo o Brasil e, cada vez mais, somos procurados para suprir as necessidades”, destaca Formento.
são confeccionados com tecidos altamente resistentes. Além disso, são desenvolvidos adotando um sistema utilizado por forças armadas americanas – o M.O.L.L.E. (Modular lightweight load-carrying equipment) –, os chamados equipamentos modulares para transporte de cargas leves. Os produtos confeccionados através desse sistema possuem uma série de encaixes frontais, laterais e nas costas, que permitem a fixação de diversos acessórios. A Warfare foi responsável pela criação da cultura de utilização de equipamentos M.O.L.L.E. pelas forças policiais e
militares no Brasil. “Esse é um dos nossos grandes diferenciais. O sistema M.O.L.L.E. permite uma infinidade de configurações nos equipamentos. Assim, o operacional monta de acordo com cada especialidade técnica e tática”, ressalta Formento. Além de coletes táticos com o sistema M.O.L.L.E., a Warfare também produz bandoleiras, mochilas, coldres universais, joelheiras, suspensórios e arrombadores táticos para equipes de operações especiais, entre outros. Ainda nessa linha, a empresa também importa e distribui lanternas,
Tactical e Adventure Para conquistar o mercado, a Warfare se preocupa com a qualidade na produção dos equipamentos. Fatores como o conforto e interação com o ambiente e funcionalidades, como a troca térmica, ausência de mau cheiro e praticidade no cuidado são prioridades na confecção. Na linha Tactical, de produtos como coletes, coldres, mochilas e outros acessórios, são priorizados fatores como praticidade e funcionalidade. Essa linha trabalha na criação de avançados equipamentos táticos para uso das forças policiais, militares e de segurança privada. Os produtos 30
carregadores de fuzil, supressores de ruído e sistema de mira óptica para armas de fogo. A importadora responsável por esse serviço é a 911 Tactical, que faz parte da Warfare e fornece para lojas e profissionais de segurança de todo o País produtos e equipamentos utilizados pelas forças especiais ao redor do mundo. “Importamos produtos controlados para fins militares, além, é claro,
de tecidos técnicos não encontrados no mercado nacional. Hoje, somos, inclusive, distribuidores exclusivos para o Brasil da marca Surefire, uma das melhores marcas de lanternas de uso militar produzida em todo o mundo”, salienta Formento. Após consolidar a linha Tactical, a Warfare também passou a investir em produtos voltados ao público aventureiro. A linha Adventure
surgiu para atender à demanda de clientes que utilizavam os produtos de uso tático para praticar atividades na natureza. Hoje, a empresa produz bolsas, mochilas e outros produtos personalizados para essa função. Além disso, trabalha em parceria com empresas de renome no mercado internacional especializadas em mochilas, lanternas, roupas térmicas, entre outros.
O empreendedor Samuel Formento, criador e diretor-executivo da Warfare Tactical Equipment, iniciou a carreira militar no Exército Brasileiro ao servir como Fuzileiro no 23º Batalhão de Infantaria, em Blumenau, onde adquiriu conhecimento em ações desenvolvidas em selva. Em seguida, ingressou na Polícia Militar do Estado de Santa Catarina e participou de vários cursos e treinamentos com profissionais da área de segurança pública do Brasil e do Exterior, assimilando conhecimento em combate urbano e utilização de armamentos e equipamentos específicos.
Empreendedorismo Daniel Zimmermann
Ano de expansão A Warfare possui sistema de vendas por atacado para lojas multimarcas que tenham o conceito militar semelhante ao da empresa. Com isso, comercializa os produtos em 11 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Bahia e Acre. Os equipamentos táticos estão presentes em forças de segurança de todo o País, como Forças Armadas, polícias Militar, Civil e Federal e Guardas Municipais. “Através do e-Commerce, vendemos equipamentos para todo o Brasil. Além disso, também enviamos produtos para Portugal, Argentina e Uruguai e estamos nos cadastrando junto à Confederação Nacional da Indústria para exportar para outros países do Mercosul, entre outros que temos como alvo”, diz Formento. A empresa comercializa os produtos através do www.warfare.net.br e, recentemente, inaugurou uma loja no Blumenau Norte Shopping. A loja faz parte de uma nova etapa de ampliação mer-
Loja no Blumenau Norte Shopping faz parte do projeto de expansão comercial
cadológica. “É uma unidade piloto que estamos trabalhando para também levar a outras regiões.Temos procura por interessados em montar unidades em cinco estados, porém, esse processo ainda vai levar algum tempo para ser efetivado no modelo de franquia”, destaca. A grande participação no mercado nacional despertou o interesse de consumidores e representantes de outros países. Por isso, além da América Latina, o projeto de expansão da empresa prevê a incorporação de novos mercados na América do Norte e na Europa. Este ano será de grandes mudanças. Além da ampliação das lojas, a Warfare negocia novas parcerias com marcas nacionais e internacionais para representa-
ção. Na produção própria, está previsto inserir mais tecnologia. Uma das propostas é utilizar a identificação por rádio frequência nos equipamentos. Assim, através da inserção de um microchip nas etiquetas, podem ser armazenadas várias informações para monitoramento da produção e controle na distribuição. Outra inovação é o uso de tecidos inteligentes na confecção de vestuário, como camisetas com aplicação de bactericida, repelentes a insetos e de secagem rápida. “Estamos investindo na confecção desses produtos. Uma das nossas novas propostas são os coletes com tecidos retardantes a chamas para equipes aerotransportadas e tripulantes de aeronaves de combate”, salienta o empreendedor. ■
M.O.L.L.E.
Quem usa
É um padrão militar destinado a compatibilizar acessórios em um colete ou sistema base, permitindo que ele seja configurado e adaptado às necessidades específicas de cada função operacional. A plataforma básica de um colete nesse sistema possui uma série de encaixes que permitem a fixação de diversos acessórios e facilitam o transporte de cargas.
Os equipamentos Warfare são utilizados por inúmeras forças táticas pelo País, entre as quais estão: Batalhão de Operações Especiais (Bope) – RJ Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) – PR Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros (Garras) – MT
Perfil
Grupo de Intervenção Rápida (GIR) – SP Grupo de Operações Especiais (GOE) – SP Polícia Federal (PF)
Razão Social: Warfare Indústria e Comércio de Artigos Militares Ltda.
Departamento de Administração Prisional (Deap) – SC
Fundação: 2006
Central de Operações Policiais (COP) – SC
Fundador: Samuel Formento
Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) – SC
Colaboradores: 13
Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) – RJ
Sede: Blumenau
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Os equipamentos táticos da Warfare, como Coletes Táticos e acessórios M.O.L.L.E., foram utilizados no filme ‘Tropa de Elite 2’ como materiais de cenografia do Bope. Divulgação
Divulgação
www.warfare.net.br
Inspirar Empreender Transformar A Junior Achievement é considerada a maior e mais antiga organização de educação prática em economia e negócios do mundo. Está presente em 118 países, beneficiando 10,6 milhões de jovens a cada ano. O objetivo da entidade é despertar nos jovens o espírito empreendedor, estimular seu desenvolvimento pessoal, proporcionar uma visão realista sobre o mundo dos negócios, facilitando assim, seu acesso ao mercado de trabalho. Criada, mantida e administrada por empresas e entidades privadas, a Junior Achievement através de voluntários e da parceria com escolas e entidades inspira e prepara os jovens para empreender.
PROGRAMAS EDUCACIONAIS DESENVOLVIDOS: Ensino Fundamental
Ensino Médio
• Nossa Comunidade • Nosso Planeta, Nossa Casa • Introdução ao Mundo dos Negócios • Nosso Mundo • Economia Pessoal • As Vantagens de Permanecer na Escola
• Atitude pelo Planeta • Vamos Falar de Ética • Miniempresa • Liderança Comunitária • Simulador de Negócios - MESE • Empresário-Sombra Por Um Dia
Nós Acreditamos:
Tecnologia
Ricardo Silva/Divulgação
A importância de
resguardar a informação
Uma das ferramentas mais valiosas para o sucesso das empresas é a informação. Muitas vezes, ela é a responsável por determinar aquilo que deve ser negociado no processo de compra e venda, ou se é vantajoso ou não, investir em determinado mercado. Além disso, quem detém a informação e a preserva de forma sigilosa, consequentemente, tem em mãos a chave para poder ousar mais no atual mundo competitivo dos negócios. Um dos exemplos mais conhecidos de segurança da informação dos últimos 100 anos diz respeito à fórmula de um refrigerante. Mesmo depois de especulações sobre a descoberta dos ingredientes, a receita da Coca-cola, elaborada por um farmacêutico, em 1889, ainda está guardada em um cofre da empresa em Atlanta, nos Estados Unidos. Além de 34
preservar a originalidade da receita de John Pemberton, a proteção dessa informação, envolta em mistério, gera muita publicidade para a organização. É com o pensamento voltado à proteção da informação das empresas que a Fundação Fritz Müller (FFM) abriu espaço para a palestra ‘Análise de Vulnerabilidades e Riscos de Segurança da Informação’. O palestrante Paulo Fernando da Silva, com mais de 13 anos de experiência em Tecnologia da Informação (TI), trabalha seis temas durante o encontro (ver tabela), além de duas horas de monitoria empresarial para sanar as dúvidas posteriores de cada empresa participante. “Nas organizações modernas, as informações possuem grande valor, seja para manutenção das operações da organização, para tomada de decisão ou para criação de um diferencial competitivo”, explica Silva. A experiência do palestrante em Segurança da Informação permite fa-
zer um comparativo de hoje em relação há uma década. Segundo Silva, antigamente as empresas julgavam estar seguras com alguns controles tecnológicos que possuíam, porém, não conheciam os controles administrativos de Segurança da Informação, como a Política de Segurança ou o Plano de Continuidade de Negócios. Ao longo dos anos, as empresas foram mudando o modo de pensar a segurança, mas, muitas delas só se interessavam pelo tema quando haviam sofrido um grande incidente e prejuízos financeiros. De acordo com o palestrante, atualmente, a maioria das empresas que já conhece os conceitos de Gestão de Segurança da Informação tem interesse em implantar controles a curto e médio prazo. “Falar de segurança da informação nas empresas, hoje, é mais fácil, pois muitas já estão conscientizadas da importância e dos benefícios financeiros e para a imagem da empresa”.
Tecnologia
Disponibilidade e integridade Fotos Ricardo Silva/Divulgação
O palestrante Paulo Fernando da Silva
Percebendo a possibilidade de prever danos e se adiantar às possíveis falhas, as organizações estão interessadas em dois aspectos da segurança da informação: disponibilidade e integridade dos ativos da informação. A disponibilidade é uma ferramenta que trabalha para garantir que as informações ou o
serviço de tecnologia da informação estejam disponíveis quando requisitados. A integridade está voltada para garantir que as informações não sejam corrompidas e que os dados sejam preenchidos e informados corretamente. Silva aponta que os prejuízos para uma empresa/organização quando as informações de produção, operação ou gestão estão incorretas podem afetar desde a matéria-prima até a tomada de decisão. Um dos exemplos que mostram a falha na segurança das empresas, citado pelo palestrante, é quanto ao vazamento de informação – como em casos de espionagem industrial – que, geralmente, é provocado por algum agente interno. Porém, ressalta o especialista, nesse caso, pouco pode ser feito, pois o mesmo já ocorreu. A partir daí, é necessário implantar controles para evitar incidentes futuros. Outro problema comum nas empresas é o mau uso dos recursos. Isso acontece quando os colaborares usam a internet, e-mail, impressoras, ou outro dispositivo, sem o consentimento da empresa. Devido ao avanço da TI, em alguns casos, os ativos de informação se tornam mais importantes que ativos físicos. “Se um computador for roubado em uma organização, isso causará um prejuízo financeiro no valor deste bem, porém, as informa-
Os seis temas 1. Conceitos Fundamentais de Segurança da Informação 2. Identificação e Avaliação de Ativos de Informação 3. Identificação e Avaliação de Vulnerabilidades 4. Identificação e Avaliação de Ameaças 5. Avaliação de Riscos e Consequências 6. Tratamento dos Riscos de Segurança da Informação Fonte: Fundação Fritz Müller
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ções roubadas com ele ou a parada operacional causada pela falta do computador poderá causar um prejuízo muito maior”, diz Silva. O principal indício que aponta quando a empresa não está em conformidade com as normas é a falta de controles administrativos de gestão de segurança da informação. A forma mais eficaz de saber se a empresa está seguindo no caminho seguro das informações, é solicitar uma auditoria externa de TI, por ser um processo mais abrangente, que envolve todos os aspectos de setor. Segurança da Informação é essencial a todas as empresas, porém, resguardar o maior patrimônio, que é o intelectual, não é tarefa simples. “Para se proteger de vazamentos de informação de quaisquer tipos, a organização precisa de uma análise de risco séria e profissional e de uma Política de Segurança da Informação que seja realmente ‘viva’ na organização: aderente e prática” destaca. Isso significa que a empresa deve viver o que ela prega e que de nada adianta ter uma folha de papel colada na parede descrevendo os padrões que devem ser adotados por todos, se não forem seguidos. É preciso que a cultura da empresa seja modificada através de uma metodologia que se torne o pulmão da organização, garantindo fôlego para que essas regras se mantenham vivas e em total sincronismo. ■
Concurso
As mais belas
do comércio
O título de Rainha do Comércio ficou com Camila Larissa Eccel Ferrari, da Celimar Noivas e Trajes. Dayane Cristine da Silveira, da Casa Romy, foi eleita a 1ª Princesa e Francine Vicente, da loja O Boticário, ficou com o título de 2ª Princesa. Este ano, 13 candidatas disputaram o título. Além da beleza, critérios como simpatia e desenvoltura também foram avaliados nos dois desfiles da noite. O júri, composto por cinco representantes de lojas e associações de Blumenau, teve uma tarefa difícil. Além do tradicional desfile com traje de gala, neste ano, a novidade foi o desfile com traje de banho. Além dos jurados, empresários, convidados, imprensa e, principalmente, torcidas prestigiaram o evento. Essas, fazendo muito barulho. As melhores torcidas presentes na escolha da Rainha do Comércio 2012 foram a da Casa Romy, Galegão Supermercados e Vale Auto Center. “É importante a presença e o apoio da família e dos amigos. É um incentivo a mais para as candidatas fazerem bonito no palco”, destacou Luíza Stein, da torcida do Galegão Supermercados. O evento foi realizado no Clube Caça e Tiro Blumenauense. “Hoje, a Rainha do Comércio é uma referência em beleza na região, além de também ter a função de representar este importante segmento durante todo o ano”, disse o presidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt. 38
Fotos Eduardo Sofiati
Pela 11ª vez, o Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau e Região (SINDILOJAS) promoveu o concurso Rainha e Princesas do Comércio de Blumenau. O evento, que reuniu cerca de 700 pessoas, tem o objetivo de destacar e divulgar o comércio blumenauense para outras regiões.
1ª Princesa Dayane Cristine da Silveira, a Rainha Camila Larissa Eccel Ferrari e 2ª Princesa Francine Vicente
A Rainha e Princesas são as representantes do comércio blumenauense e responsáveis por divulgar o segmento. Entre as funções, está
participar de eventos que tragam benefícios para o setor e levar o nome de Blumenau como referência para outras regiões.
As vencedoras Beleza e simpatia Rainha do Comércio 2012 – Camila Larissa Eccel Ferrari – da Celimar Noivas e Trajes 1ª Princesa – Dayane Cristine da Silveira – da Casa Romy 2ª Princesa – Francine Vicente – da loja O Boticário Melhores torcidas 1º lugar – Casa Romy (foto acima) 2º lugar – Galegão Supermercados 3º lugar – Vale Auto Center
Rainha Camila Larissa Eccel Ferrari
Concurso
Fotos Eduardo Sofiati
O diretor-executivo do SINDILOJAS, Márcio Rodrigues, e o presidente Marco Aurélio Hirt com a Rainha e Princesas co Comércio
As 13 candidatas EMPRESA CCF – Centro Comercial Fortaleza Vale Auto Center Ágil Supermercados
Naiara Sabrina Becker Aline Nicoletti Ana Carolina Forte
Celimar Noivas e Trajes
Camila Larissa Eccel Ferrari
Casa Romy
Dayane Cristine da Silveira
Pittol Calçados
Franciele Oliveira da Cruz
Maxxi Atacado
Jacira Moreira da Silva
Condomínio Shopping H Farmácia Jader Galegão Supermercados Associação dos Lojistas do CIC Angeloni Supermercados O Boticário
ENTIDADES E EMPRESAS QUE APOIARAM O EVENTO
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CANDIDATA
Jamille Cristine Gervin Baer Jéssica Hilleshein Mayara Elisabete Oechsler Mayke Kramer Marinalva da Silva Francine Vicente
Justiça tributária
Blumenau é referência em
educação fiscal
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erm imm lZ nie Da os Fot
Um exemplo é o valor cobrado no preço final da venda de automóveis, que chega a aumentar até 36,4%, somando IPI, ICMS, PIS e Cofins, quatro dos mais de 80 impostos ou taxas existentes no País. Valores bem diferentes se compararmos com países como EUA (6,1%), México (16%) e Argentina (18%). Diante desse e de outros exemplos, como melhorar a participação da sociedade frente ao tema? Como incutir a noção dos direitos e deveres em cada cidadão? Dia após dia, crescem as notícias a respeito da injustiça da carga tributária brasileira, da falta de transparência dos orçamentos e contas públicas, da corrupção, do desperdício e má aplicação dos recursos públicos. A educação é a melhor via para enfrentar tal problema. É no que aposta o Programa Municipal de Educação Fiscal (PMEF) de Blumenau. Implantado em maio de 2008 nas escolas do Município, busca conscientizar as crianças e adolescentes. Em três anos, o programa, que está em 30 escolas de ensino básico e médio e 17 Centros de Educação Infantil (CEIs), beneficiando, em três anos, mais de 17 mil estudantes. O programa é conduzido pela Comissão Mista Permanente de Educação Fiscal, composta por quatro membros – dois representantes da Secretaria da Municipal Fazenda e dois representantes da Secretaria Municipal da Educação. Em palestras nas
ann
Que a carga tributária no Brasil é uma das maiores do mundo, até os mais desavisados já ouviram falar. Por outro lado, poucos sabem o real valor de quanto se paga de imposto e, mais difícil ainda, é ver onde o dinheiro dessas altas taxas é aplicado.
Publicações ajudam crianças a entenderem, desde cedo, as características da política tributária brasileira
escolas e CEIs, o grupo aborda temas sobre cidadania, ética, moral, função social do tributo, justiça fiscal, combate à corrupção e sonegação, necessidade de sempre pedir nota fiscal, bem como os males causados pelos produtos piratas. Além dos Cursos de Disseminadores de Educação Fiscal, coordenados pela Escola de Administração Fazendária, do Ministério da Fazenda, voltados, principalmente, aos professores, hoje já é sentida a necessidade de se trabalhar com os servidores públicos municipais e com os pais de alunos. Cada escola que participa do pro-
grama apresenta um projeto que é acompanhado pela comissão. Expandindo ainda mais o conhecimento sobre o tema, também são realizados, cada ano, seminários abertos à comunidade. Segundo um dos membros efetivos do programa, Marcos Aurélio Bahr, o objetivo é inserir na criança noções de cidadania e trabalhar para que o PMEF seja difundido em todos os espaços e para toda a sociedade. A Secretaria de Orçamento Federal (SOF) é uma das parceiras do programa, viabilizando a divulgação e distribuição da Revista Sofinha, editada em quatro idiomas (português,
inglês, espanhol e alemão). “É uma ferramenta importante para o professor trabalhar a cidadania com os alunos. Mostrar como as pessoas podem fiscalizar corretamente as contas públicas”, destaca a auditora-fiscal e representante da Secretaria da Fazenda na comissão Ellen Eike Jocham. O PMEF de Blumenau é referência em todo o Brasil, por isso, os representantes são convidados a ministrar palestras em outros estados.
De acordo com o auditor fiscal da Receita Federal, Alexandre Augusto Pereira Nunes, representante do Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) na Delegacia da Receita Federal de Blumenau, que abrange 47 municípios, o objetivo é desenvolver e disseminar o programa em todo Estado, seguindo o modelo implantado em Blumenau. O programa já foi formalmente implantado em Timbó, Indaial e Join-
ville. Brusque será a próxima cidade a recebê-lo. “A educação fiscal deve chegar a toda a sociedade. Nas escolas, os conteúdos de educação fiscal devem ser repassados aos alunos de forma transversal, em cada uma das disciplinas, e não como uma nova disciplina autônoma”, ressalta Nunes. O próximo seminário sobre Educação Fiscal será 29 e 30 de maio, no Viena Park Hotel, em Blumenau. O evento é aberto à comunidade. ■
Apoiadores do programa Escola de Administração Fazendária (Esaf)
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais
Receita Federal do Brasil em Blumenau
Procon
Secretaria de Orçamento Federal (SOF)
Secretaria de Estado da Educação
Ministério Público Estadual – Campanha “O que você tem haver com a corrupção”
Grupo Estadual de Educação Fiscal
Controladoria Geral da União (CGU)
Sescom
Conselho Municipal de Combate à Pirataria
Blucredi
Associação Antipirataria Cinema e Música
Ibes Sociesc
Membros do PMEF Adilson José de Souza Ellen Eike Jocham Marcos Aurélio Bahr Morche Ricardo Almeida
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DIA DO CONTRIBUINTE
Entidades lançam campanha
contra o desperdício
Um dos males que assola a economia brasileira é o desperdício. Ele gera custos elevados, encarece produtos e torna as empresas menos competitivas. Mas esse desperdício fica ainda pior quando está relacionado à aplicação dos recursos públicos, provocando a necessidade de uma arrecadação cada vez maior para prestar serviços cada vez mais deficientes.
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públicos em atividades desnecessárias, mas que os apliquem de forma correta, devolvendo à sociedade serviços de qualidade. “Não basta a sociedade reclamar pela redução da carga tributária, é preciso que todos exerçam de alguma forma a fiscalização, acompanhamento e controle, exigindo-se a correta aplicação dos recursos arrecadados, sem desperdício”, assinala Daniela.
Ano passado, a manifestação contou com distribuição do ‘Bolo Tributário’
Daniel Zimmermann
“Mais grave do que a carga tributária do País é a má aplicação e a gestão ineficiente dos recursos arrecadados”, diz Daniela Zimmermann Schmitt, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de Blumenau e Região (Sescon Blumenau). Para protestar contra o desperdício do dinheiro público, o Sescon e demais entidades empresariais e patronais da cidade realizam, em 25 de maio, a quarta edição do Bolo Tributário, com a inscrição de todos os tributos inerentes à carga tributária, no Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte. O bolo, com aproximadamente 4 mil fatias, será distribuído para a população na escadaria da Catedral, a partir das 11h. Durante o período de 15 a 30 de maio serão promovidas também ações nas escolas, com distribuição de revista infantil que terá o Vovô Chopão como personagem. A cartilha conscientizará as crianças sobre a carga tributária brasileira. Também haverá a apresentação de um “impostômetro” e “desperdiçômetro”, além do varal do imposto, que irá destacar a quantidade de impostos por produtos. A programação encerra dia 30 de maio com o Seminário Municipal de Educação Fiscal, no Hotel Viena. O Bolo Tributário já virou tradição e obteve repercussão nacional, sendo
reconhecido pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), que solicitou uma apresentação do projeto para que possa ser repassado para outras entidades tomarem iniciativas semelhantes em todo território nacional. A presidente do Sescon destaca que o objetivo é disseminar a necessidade de que políticos e autoridades não desperdicem os recursos
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dia do contribuinte em blumenau Objetivos Demonstrar e conscientizar publicamente a sociedade, através de um evento em parceria com as demais entidades empresariais e de classe de Blumenau, sobre a carga tributária, o pagamento e a arrecadação de impostos e a versação do dinheiro público Exemplificar à população em geral sobre o desperdício do dinheiro público, arrecadado através do pagamento de impostos Instigar o setor privado a cobrar do setor público um esclarecimento de forma transparente da aplicação dos recursos arrecadados Esclarecer à comunidade que é direito do cidadão acompanhar de forma fiscalizatória a aplicação do dinheiro público Conscientizar a população que, quem paga impostos são os cidadãos/consumidores e não os empresários (que através de suas empresas apenas repassam esse dinheiro arrecadado) Incentivar a comunidade a cobrar diretamente dos nossos representantes eleitos um melhor retorno do dinheiro arrecadado em prol de serviços públicos de melhor qualidade, principalmente nas áreas de segurança, educação e saúde. Programação 15 de maio - Início dos trabalhos nas escolas sobre Educação Fiscal através de parceria com a Prefeitura de Blumenau e Receita Federal, com o tema “Desperdício do Dinheiro Público” na arrecadação de impostos. Na ocasião, serão distribuídas cartilhas infantis, com o personagem do Vovô Chopão, contendo itens da campanha 25 de maio - Dia Nacional do Contribuinte, com o corte do Bolo Tributário na escadaria da Catedral, Impostômetro, Desperdiçômetro e Varal do Imposto, a partir das 11h 29 e 30 de maio – 3º Seminário Municipal de Educação Fiscal, que ocorrerá no Hotel Viena.
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Logística
Estrutura portuária carece de investimentos Do início da colonização aos dias atuais, o Rio Itajaí-Açu é ícone dos avanços no Vale. Não só por ter sido uma forma para a locomoção, através das barcas, entre o Litoral e terras do Médio Vale, mas por ser caminho para a distribuição daquilo que passou a ser produzido pelo povo e, de forma inversa, para receber insumos. Esta produção se tornou industrial, saindo daqui, em direção ao restante do Brasil e para o mundo, itens dos mais diversos segmentos e necessidades. Grande parte desse know how foi conquistado com o apoio daquele que está entre um dos 100 maiores complexos portuários
de contêineres do mundo. Conforme definido por Antonio Ayres dos Santos Junior, superintende do Porto de Itajaí, os empresários da região têm à disposição, no quintal de casa, um sistema eficiente em termos de integração de todo o setor, que inclui instalações retroportuárias, armazéns, transporte, terminais, órgãos federais intervenientes e a autoridade portuária. O escoamento da produção, que vem de todas as regiões do Estado, ocorre pelos terminais de Itajaí e de Navegantes. Ambos permitem uma logística sem gargalos, na movimentação, quase exclusiva, de produtos de alto valor agregado. Produtos têxteis, químicos, metalmecânicos, motores elétricos, au-
topeças e alimentos processados formam a maior parte do rol de cargas movimentadas diariamente, consideradas também como cargas limpas. “A região é uma das mais avançadas em logística portuária, com reconhecimento internacional, sendo o Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu o segundo principal do País na movimentação de contêineres”, declara Osmari de Castilho Ribas, diretor-superintendente-administrativo da Portonave. Para ele, a região ganha também na geração de empregos com promoção à qualificação e capacitação da população, já que há possibilidades de crescimento para operadores logísticos, despachantes aduaneiros e companhias de trading.
Fotos Divulgação
Movimentação De um lado ou de outro, o número de operações do complexo portuário é sempre comemorado. No lado de Itajaí, a movimentação do Porto Público chegou a 983,98 mil TEUs. (medida sobre a capacidade de um contêiner de 20 pés). Foi um crescimento de 5% em tonelagem movimentada. Na comparação entre exportação e importação, saíram 190.912 unidades e chegaram 211.595 unidades, respectivamente. O balanço geral de 2011 na Portonave apresentou a movimentação de 545.192 TEUs. A importação teve crescimento de 11%, recebendo um total de 99.164 contêineres importados. O terminal frigorífico Iceport teve movimentações excelentes com 123.162 toneladas, com crescimento em quase 145% relacionado a 2010.
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O hoje e o amanhã Vários fatores integram o agitado cotidiano deste complexo portuário. Entre eles, as condições de navegabilidade que incluem as marés, a profundidade do rio e complicadores, como as enchentes de 2008 e 2011, que sempre trazem consequências ruins para o desempenho de toda essa estrutura. Para cada centímetro a mais de
profundidade do rio, maior o volume de carga possível por navio. Por isso, são necessárias dragagens, que ocorrem sempre com a intervenção da União. A burocracia neste caso, também é um agravante. Sem a existência de terminal ferroviário, o volume de carga que entra ou sai do complexo por terra é todo feito por rodovias, que
hoje sofrem com a grande movimentação. BR-101 duplicada ao Norte do Estado e a BR-470, que padece com pistas simples saturadas e inúmeras promessas de duplicação, são as principais alternativas. A área portuária precisa de melhorias na infraestrutura de escoamento de cargas em todas as direções do Estado.
Público e privado A Portonave, localizada na margem esquerda, e o Porto de Itajaí, na margem direita do Rio Itajaí-Açu, são impulsionadores da economia regional e, mesmo com categorias diferentes, unem-se às necessidades dos empresários. De iniciativa privada, instalada em área própria, a Portonave, localizada em Navegantes, opera com autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Conta com um cais de 900 metros e 270 mil m² de retroárea. Mais de 50% do volume de movimentação é caracterizado por cargas reefers. A maioridade de congelados se destaca pela câmara frigorífica Iceport. Automatizada integralmente, a área conta com os 50 mil m² e capacidade para 18 mil toneladas. Com administração pública municipal e função de autoridade portuária, o Porto de Itajaí autoriza e controla o tráfego aquaviário da foz, que atualmente tem operações totalmente privadas, mesmo pelo terminal público, que é operado pela APM Terminals, empresa arrendatária. São 180 mil m² disponíveis para operação, onde há 744 tomadas para contêineres refrigerados em área privada e outras 628 em área pública, somados aos 1.035 metros de cais, com quatro berços de atracação. ■ 47
Saúde ocupacional
Investir no trabalhador é investir na empresa. Por isso, adotar medidas para manter a saúde e segurança dos funcionários – além de fazer com que o próprio trabalhador se sinta bem – contribui para o êxito de qualquer negócio. Mas, além de ser uma forma de valorizar e trazer melhorias para o ambiente, essas medidas são, acima de tudo, lei. No Brasil, a legislação da Segurança do Trabalho é composta, principalmente, pelas Normas Regulamentadoras (NRs). São elas que garantem ao funcionário o direito às condições mínimas de trabalho. Essas normas são válidas para qualquer empresa, independentemente do tamanho, número de funcionários ou ramo de atuação. Hoje, existem 34 NRs que devem ser, obrigatoriamente, implantadas nas empresas. As mais conhecidas e através das quais as outras são fundamentadas, são o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP). É através do PPRA, por exemplo, que são analisados os riscos que determinado ambiente de trabalho pode trazer aos funcionários. Por riscos são definidos os prejuízos à saúde causados por agentes físicos, como ruídos, temperaturas extremas e radiações; químicos, como poeiras, gases e vapores; ou biológicos, como bactérias, fungos e vírus. Esse programa de gerenciamento interno é responsável por garantir a prevenção da saúde e integridade física de todos os trabalhadores. Junto com o PPRA também deve ser articulado o PCMSO. Os dois são programas de caráter permanente 48
Divulgação
As normas que regem o ambiente profissional Superintendente regional do Trabalho e Emprego em Santa Catarina, Rodrigo Minotto
e que devem coexistir em qualquer empresa ou instituição. “O PPRA mostra quais são os riscos existentes dentro da empresa e o que é necessário para minimizá-los. Através do PCMSO são realizados exames para detectar precocemente as doenças que podem decorrer desses riscos”, destaca o superintendente regional do Trabalho e Emprego em Santa Catarina, Rodrigo Minotto. Entre os exames que fazem parte do PCMSO estão os admissionais, os exames de retorno ao trabalho, os de mudança de função dentro da mesma empresa e os exames demissionais. Para auxiliar no diagnóstico do trabalhador, o médico responsável pode solicitar procedimentos complementares, dependendo dos riscos específicos de cada atividade. Entre os mais comuns estão os laboratoriais, audio-
métricos e radiológicos. Para mostrar que a empresa está cumprindo adequadamente a legislação, é importante a preservação dos documentos, que podem ser solicitados para fins trabalhistas muitos anos após o desligamento do funcionário. Os documentos referentes ao PCMSO, por exemplo, devem ser guardados por um período mínimo de 20 anos após o trabalhador sair da empresa. De acordo com Minotto, o órgão responsável por essa fiscalização é o próprio Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “O controle é feito a partir do planejamento da fiscalização do trabalho que seleciona empresas de diferentes grupos econômicos que, entre outros critérios, apresentaram um número maior de acidentes de trabalho”, explica.
Cuidados individuais
Os riscos no ambiente de trabalho são tratados pelo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) Fotos Banco de Imagens
Outra importante norma a ser seguida por todas as empresas é o preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário. Esse perfil nada mais é do que um formulário que deve conter todas as informações a respeito do empregado, desde a atividade que exerce, agentes nocivos a que pode estar exposto, exames médicos etc. É importante manter o documento atualizado com os exames periódicos obrigatórios de cada funcionário. Dessa forma, é possível cuidar da saúde ocupacional de cada um. Todos os programas de saúde e segurança no trabalho devem ser executados pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SEESMT) da empresa ou instituição. Esse serviço é constituído por uma equipe de profissionais, como médicos, engenheiros de segurança, entre outros, que têm a finalidade de preservar a saúde e integridade física dos trabalhadores. As empresas que, legalmente, não são obrigadas a manter um serviço próprio para controlar a saúde e segurança do trabalhador, devem contratar uma empresa ou profissional para elaborar e implementar as NRs. O não-cumprimento de alguma norma pode trazer vários prejuízos, como a aplicação de multas, que variam de acordo com a infração e quadro de funcionários – o valor também é maior se há agravantes como reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização. Além disso, quando o agente de inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, constatar uma situação que traga prejuízo imediato à saúde do funcionário, pode propor à autoridade competente a interdição do estabelecimento, setor de serviço ou equipamento. Minotto ressalta outros prejuízos: “Além de multas, embargos e interdições, as empresas que não respeitarem as NRs podem arcar com ações de ressarcimento pelos custos da Previdência Social, em caso de acidentes do trabalho em que houve culpa da empresa, e de ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho”, destaca o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego. ■
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Mérito Lojista
Blumenauenses entre as melhores Divulgação
Marcelino Campos, conselheiro fiscal da CNDL, Rui Hess de Souza, diretor de Varejo da Dudalina, e Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL
Mais uma vez, Santa Catarina mostrou a importância no mercado têxtil em cenário nacional. Quatro marcas do Estado foram eleitas como melhores fornecedores nas categorias em que atuam. Esse reconhecimento ocorreu no Prêmio Mérito Lojista que, desde 1980, homenageia empresas de todo o País que se destacam pelo desempenho, qualidade e inovação junto a compradores e parceiros. A Altenburg, que está comemorando 90 anos de fundação, foi agraciada pela nova vez consecutiva com o prêmio na categoria Confecção Moda Cama; a Malwee foi premiada na categoria Confecção Feminina; a Teka, foi considerada a melhor no segmento Banho; e a Marisol recebeu o prêmio como melhor Confecção Infantil. Além dessas, a Dudalina, maior camisaria da América Latina, esteve presente, recebendo o reconheci50
mento nacional como Destaque em Marketing. Também de Santa Catarina, o Parque Beto Carrero World foi o Destaque em Inovação. As empresas homenageadas são aquelas que contribuíram para o bom funcionamento do comércio nacional. A escolha dos agraciados foi feita durante a última Convenção Nacional do Comércio Lojista, realizada em setembro de 2011, em Fortaleza (CE). Mais de 6 mil lojistas associados participaram da votação. Para escolher as marcas vencedoras, foi elaborado um questionário impresso e eletrônico. Os fornecedores, imprensa e prestadores de serviço foram escolhidos por voto direto dos associados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que votaram de acordo com o ramo de negócios em que atuam. No formulário, não foram indicadas marcas, dessa forma, o lojista respondia espontaneamente, indicando a empresa que melhor lhe presta serviço. Para isso, foram avaliados critérios como pre-
ços, promoção de vendas, condição de pagamento, qualidade dos produtos, merchandising, entre outros. Há mais de 30 anos, essa premiação é realizada pela CNDL e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e tem como objetivo incentivar a inovação e desenvolvimento do comércio varejista em todo o País. “Ganhar o Prêmio Mérito Lojista mostra o reconhecimento pelo bom trabalho realizado por estas indústrias no relacionamento com o varejo brasileiro”, destaca Marcelino Campos, ex-presidente da CDL Blumenau e conselheiro da CNDL. O evento, que homenageou os melhores de 2011, foi realizado em 12 de abril, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília. As empresas e personalidades agraciadas ganharam um troféu representando a Deusa da Fortuna, reconhecido no meio lojista como o “Oscar do Varejo”. De acordo com historiadores, essa deusa simboliza honra, riqueza, glória e poder. ■
Artigo
Dia do Trabalho
Ao comemorar esta data, precisamos exaltar e valorizar as nossas qualidades. Por que não dizer que somos fundamentais para o desenvolvimento da sociedade? Em especial, nos referimos ao comércio, aos balconistas, aos donos e gerentes de lojas. A toda uma equipe que vai da telefonista, passa pelo motorista, repositor, açougueiro e a ‘tia do cafezinho’. Além de representarmos o terceiro setor de importância na economia – comércio e serviços –, entendemos que somos uma mola fundamental e propulsora do crescimento. Cabe ao comércio fazer o seu papel com maestria, cumprindo a função com dignidade e orgulho. Engenheiros e cientistas desenvolvem um produto ou serviço, aprimoram, fazem com que ele satisfaça as necessidades de quem vai usar. Cabe a nós, do comércio, aproximar o interesse deles ao desenvolver um perfeito relacionamento com o consumidor em tudo que necessitar. E é nesse trabalho, que tem tudo de científico e muito de conhecimento humano, que se encontra a nossa atividade. Precisamos dar sequência ao ciclo do consumo, ao ciclo do trabalho para produzir mais e melhor e para consumir melhor e mais. Essa é aquela função que podemos chamar de fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Que ontem lutava por seus direitos e condições e que hoje tem modificada a situação, mas continua lutando pelos direitos. Educação, saúde e segurança estão na pauta do dia. Que todos nós possamos nos concentrar na busca de mais energia para criar um estado que contemple itens básicos necessários para vida e para que se possa deixar para os nossos filhos um futuro de qualidade, digno de orgulho. Parabéns para você que está lendo e vai, a sua maneira, conduzir os fatos para que tudo isso aconteça. ■ Marco Aurelio Hirt Presidente do SINDILOJAS 52
Arquivo Mundi Editora
Desde 1925, no Brasil, é comemorado oficialmente o Dia do Trabalho em 1° de maio. Em vários outros países, este é um dia de celebração das conquistas dos trabalhadores ao longo dos anos. E nós somos todos trabalhadores, com orgulho. Pais de família, empresários, agricultores, garis, mães, professores, médicos, mecânicos, pilotos de avião, enfermeiros, motoristas, cozinheiras, só para citar alguns poucos, pois são muitos.
Precisamos dar sequência ao ciclo do consumo, ao ciclo do trabalho para produzir mais e melhor e para consumir melhor e mais. Essa é aquela função fundamental para o desenvolvimento
O que a inovação e a competitividade da indústria têm a ver com o seu dia a dia?
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Acib é notícia
Cristiane Soethe / Divulgação
cidade pode ter emissão de passaportes
Delegado Luciano Eduardo Raizer levará o pleito à Superintendência
A possibilidade de Blumenau voltar a ter um posto de atendimento da Polícia Federal para emissão de passaportes não foi descartada pelo delegado da Polícia Federal em Itajaí, Luciano Eduardo Raizer, que participou da reunião de Diretoria da Acib, em 9 de abril. As entidades empresariais, representadas por Acib e CDL, se dispuseram a comprar os equipamentos. O gerente de Marketing do Blumenau Norte Shopping, Fabiano Bussi, ofereceu uma área do empreendimento para a instalação do posto. O delegado se comprometeu a fazer um levantamento de dados econômicos e da demanda do serviço em Blumenau para enviar à Superintendência da PF, em Florianópolis. A PF teria que disponibilizar os funcionários para atendimento, que são terceirizados, e policiais para supervisão.
Economia@SC é lançado O presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr., acompanhado de diretores da entidade, participou, em 2 de abril, do lançamento do programa Nova Economia@SC, no Teatro Carlos Gomes. O programa do Governo do Estado em parceria com o Sebrae tem a intenção de aumentar a inovação e dar competitividade à economia e aos setores industriais catarinenses. Foram assinados convênios com o Sintex, Simmmeb, Sindicato das Indústrias de Panificação, Confeitaria e Produtos Alimentícios de Blumenau e Região, Sinduscon, Blusoft e Instituto Gene Blumenau. O Nova Economia@SC é um dos
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quatro programa do Plano SC@2022, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável, com a meta de implantar um modelo de desenvolvimento socioeconômico que garanta qualidade de vida aos habitantes de Santa Catarina. O Plano conta ainda com os programas Inovação@SC, para a área de ciência, tecnologia e inovação; Meio Ambiente Legal@SC, com foco em ações ambiental; e Educação TEC@SC, do qual fazem partes programas de capacitação e treinamento de profissionais para postos de trabalho na economia do futuro. Ao todo, estão previstos 19 projetos nessas quatro áreas.
Raizer admitiu que em Itajaí o prazo para emissão do documento está acima da média ideal de 30 dias, chegando a 60. “Isso se dá em razão do número limitado de máquinas (duas para emissão de passaportes e uma para fazer a entrega do documento) e apenas quatro funcionários para operá-las”, justificou. A deficiência no efetivo policial também atralha os serviços. “Recentemente, a PF lançou concurso público para contratação de 1,2 mil policiais. Não sabemos ainda quantos vêm para o Estado, mas devem suprir, pelo menos, os policiais que estão se aposentando”. Outros fatores que impedem um atendimento mais ágil, segundo Raizer, são as frequentes quedas de energia no local, pessoas que agendam e não comparecem ou que comparecem sem os documentos necessários.
Novos Associados CANAL DO SABER Fone: 47 3376-9677 www.canaldosaber.com IANNOTTA INFORMÁTICA Fone: 47 3234-2802 www.iannotta.com.br PERSONAL GO TRIP Fone: 47 3035-3730 www.personalgotrip.com.br PRASNI Fone: 47 3237-2383 PS BRASIL CONSULTORIA EMPRESARIAL Fone: 47 3237-4280 www.psbrasil.com.br RGL DO BRASIL Fone: 47 3326-6696 www.rgl-brasil.com.br
workshop sobre Illustrator
SILVIA KOPSCH Fone: 47 3394-5764
No dia 23 de junho o Núcleo de Criação e Design da Acib promove um workshop sobre o Adobe Illustrator, editor de imagens que auxilia a criação de artes vetoriais diferenciadas. Os integrantes do Núcleo já estão trabalhando no planejamento do evento, que será realizado no Teatro Carlos Gomes. A instrutora será a consultora Fabiana Go. Informações e inscrições no www.acib.net/workshop.
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BB e Caixa têm linhas especiais
AGENDA
Cristiane Soethe / Divulgação
Programa de Marketing Digital Data: 10 e 11 de maio Local: FAE Blumenau Organizador: FAE Blumenau e Acib Investimento: R$ 1.750,00 (associados) e R$ 1.950,00 (não-associados). Informações: (47) 3326-1230 Curso Martelinho de Ouro Data: 7 a 18 de maio Horário: manhã, das 8h30min às 10h45/ à tarde, das 15h às 17h15min / à noite, das 18h15 às 20h30min e das 20h30 às 22h45min. Local: Senat Organizador: Data Treinamento e Acib
O gerente-geral do BB, Vilson João de Oliveira, falou sobre linhas de crédito
O diretor-executivo da Acib, Charles Schwanke, recebeu o gerente-geral do Banco do Brasil, Vilson João de Oliveira. Ele apresentou o programa ‘Bompratodos’, conjunto de medidas que começou a vigorar no mês passado, promovendo a redução de taxas de juros das principais linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Para as empresas, a taxa média das principais linhas de capital de giro será reduzida em 15%. A redução da taxa média de recebíveis será de 16%. Os empresários poderão financiar o capital de giro com taxa de juros a partir de 0,96% ao mês. Os valores de vendas a prazo com cheques pré-datados, duplicatas e cartões de crédito poderão ser antecipados com encargos a partir de 1,26%.
Empresas que aderirem ao parcelamento automático da fatura do cartão passarão a contar com a taxa de 3% no rotativo. A Caixa Econômica Federal também anunciou em abril o programa Caixa Melhor Crédito. Para Pessoa Jurídica, o programa prevê crédito de capital de giro diretamente na conta corrente, com taxa de 0,94% a.m. (redução de 68,73% na taxa anual). Nesta modalidade, R$ 8 bilhões serão alocados para suprir a demanda por capital de giro, inclusive para novas empresas. O prazo máximo de pagamento foi estendido de 18 para 40 meses, e os limites de contratação passam de R$ 60 mil para até R$ 1 milhão. A Caixa também reduziu a taxa para desconto de cheques e duplicatas. A taxa média passa de 1,72% a.m. para 1,25% a.m.
Contas aprovadas No dia 2 de abril diretores, conselheiros e associados da Acib estiveram reunidos em Assembleia Geral Ordinária para exame, aprovação e votação das contas da Diretoria relativas ao exercício de 2011. As contas foram apresentadas pelo diretor Administrativo Financeiro da Acib, Manfredo Krieck, e aprovadas por unanimidade. No mês passado, os associados da Acib também receberam o Balanço Social da entidade relativo ao ano de 2011. O material traz informações sobre atividades realizadas pelos Núcleos Setoriais, ações em favor da comunidade, quadro associativo, dados contábeis, entre outras.
Fone: (47) 3326-1230 Inscrições: eventos@acib.net Gestão da Inovação - inovar para competir Data: 7 a 11 de maio Horário: das 19h às 22h Local: Acib Organizador: Sebrae e Acib Fone: (47) 3326-1230/(47) 3222-2655 Investimento: R$ 550,00 Inscrições: eventos@acib.net Curso Instalação e Manutenção de Split Data: 14 a 25 de maio Horário: manhã, das 8h30min às 10h45/ à tarde, das 15h às 17h15min / à noite, das 18h15min às 20h30min e das 20h30min às 22h45min Organizador: Data Treinamento e Acib Fone: (47) 3326-1230 Valor: R$ 449,00 (para os primeiros 20 inscritos) Inscrições: eventos@acib.net Curso Intensivo de Mestre de Obras Data de início: 19 de maio (8 meses de duração) Horário: aos sábados pela manhã, das 8h às 12h; ou à tarde, das 14h às 18h Organizador: Data Treinamento e Acib Fone: (47) 3326-1230 Valor: R$ 1.299,00 (valor com bolsa-auxilio) Inscrições: eventos@acib.net
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CDL É NOTÍCIA
Funcionárias da CDL participam de Campanha A secretária da diretoria Elsa Fátima Maltauro Simão e a filha Laura. A consultora comercial Rosane Antunes dos Santos Jerke e a filha Júlia. A secretária administrativa Ana Cristina Alves Hundskarl e os filhos Lucas e Leonardo. A assistente de SPC Marise Mohr Bernardelli com os filhos Nicolas e Nathan. A auxiliar de Serviços Gerais Vera Lúcia Wundevalde e Jonathan. Estes são os personagens da campanha de Dia das Mães da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau em 2012. “Achamos que é uma maneira de valorizar as nossas colaboradoras e todas as mães de Blumenau nessa data tão importante”, explica o presidente da CDL Blumenau, Paulo Cesar Lopes. O Dia das Mães é a segunda data mais importante para o comércio durante o ano, só atrás do Natal. As expectativas são positivas. Segundo a FCDL SC, as vendas devem aumentar 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A CDL Blumenau espera acompanhar os números do Estado.
curso gratuito sobre SPC A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau abre mais uma oportunidade. Dessa vez, relacionada ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). A entidade disponibiliza gratuitamente um treinamento para orientar funcionários dos associados sobre assuntos relativos ao SPC. Serão duas oportunidades, nos dias 7 e 21 de maio, das 14h às 16h, na Casa do Comércio. “Muitos associados contratam novos colaboradores e não têm tempo para passar informações detalhadas. Por isso, decidimos oferecer este curso”, explica o presidente da CDL Blumenau, Paulo Cesar Lopes. Não há limite de participantes para funcionários da mesma empresa. Vagas limitadas. Mais informações e inscrições pelo telefone (47) 3221-5735.
Blumenau prepara-se para sediar a Convenção Lojista A Câmara de Dirigentes (CDL) Blumenau já faz o planejamento para a 45ª edição da Convenção Estadual do Comércio Lojista, marcada para os dias 23, 24 e 25 de maio de 2013 em Blumenau. “Estamos trabalhando para fazer uma convenção de qualidade e que fique marcada na história da FCDL SC”, diz o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes. O lançamento do evento de Blumenau será na convenção de Jaraguá do Sul, de 24 a 26 de maio, em Jaraguá do Sul.
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Ciclo de Palestras começou com Clóvis Tavares
calendário cev Maio
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Fluxo de Caixa Dias 7, 8, 9 e 10 12 horas Técnicas de acompanhamento, interpretação e projeção do fluxo de caixa e de preparação do planejamento financeiro. Durante o curso serão estudados casos onde os participantes poderão simular a aplicação prática das técnicas discutidas em classe.
Começou no dia 23 de abril o Ciclo de Palestras da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau. Os eventos marcam os 10 anos do Centro Educacional do Varejo (CEV) e teve início com Clóvis Tavares, sendo um sucesso. Ele encantou o público ao falar sobre “O poder de transformar desafios em oportunidades”, em uma palestra mágica, marcada pela descontração e a interatividade. Tavares é o único brasileiro a conquistar quatro TOP´s de Marketing pela ADVB (Associação Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil). Neste ano, concorre mais uma vez e está entre os cinco palestrantes mais lembrados do Brasil. Com especialização em Advanced Marketing pela State University of New York (EUA), já palestrou para empresas como Vivo, Gerdau, Itaú, Petrobrás e Sicob. O Ciclo de Palestras tem como objetivo trazer para Blumenau nomes que contribuem no desenvolvimento do setor e de toda a comunidade. Os eventos são uma realização da CDL Blumenau, com patrocínio do Shopping Park Europeu e apoio do Grupo RBS, Gráfica Kasburg, Rádio Nereu Ramos, Unimed Blumenau, CRW, Blusol e Blulivro. Mais informações pelo telefone (47) 3221-5735. O Ciclo de Palestras continua. Veja a agenda completa e participe:
próximas palestras 26/6 Rodrigo Pimentel - Construindo uma Tropa de Elite Sob a Inspiração do filme “Tropa de Elite”, a palestra propõe estabelecer a relação entre a realidade do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro), das empresas e atividades do mundo corporativo. 21/8 Gustavo Cerbasi - Toda empresa deve produzir dinheiro Em 2009, ele foi eleito pela revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes e em Blumenau debaterá o tema “Toda a empresa deve produzir dinheiro”. 12/11 Nuno Cobra - Trabalhando a motivação para potencializar resultados O ex-preparador de Ayrton Senna (por mais de 10 anos), Mika Hakkinen, Rubens Barrichello, Gil de Ferran, Christian Fittipaldi, Jaime Oncins, Cassio Motta, e de empresários como Abílio Diniz, Sergio Machline, André Lara Rezende, Paiva Neto.
Atendimento: A arte de conquistar e manter clientes Dias 14, 15 e 16 9 horas O curso apresenta estratégias para encantar, fidelizar e controlar as situações de atendimento. Cria no participante um perfil de atendimento excelente para superar as expectativas dos clientes. Análise de Crédito Dias 21, 22 e 23 12 horas Prepara o aluno para realizar com segurança vendas a crediário e aceite de cheques, mediante uso de técnicas e ferramentas disponíveis no mercado. Formando uma equipe de sucesso Dias 28, 29, 30 e 31 12 horas Apresenta técnicas para a contratação e formação de uma equipe de sucesso através de ferramentas para aprimorar o trabalho, aumentar a produtividade e o desempenho do grupo de trabalho. Orienta como tornar as atividades e relações profissionais mais harmoniosas e a comunicação mais eficaz, bem como no gerenciamento das emoções e conflitos nas equipes de trabalho. Sobre os cursos Aulas das 19h às 22h., na Casa do Comércio Inclui: certificado, estacionamento, apostila e coffee-break. Informações e Inscrições 47 3321 5747 / jefferson@cdl-sc.org.br – 47 3221 5766 / marcos@cdl-sc.org.br Desconto garantido para associado CDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in-company.
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Intersindical é notícia
Arquivo Mundi Editora
Sindicatos integram Projeto de Revitalização da Economia
Ulrich Kuhn assinou o PREC para o setor de confecções
parceria vai formar mão de obra
Representantes das indústrias metalúrgicas, mecânicas e do material elétrico e das indústrias têxteis: Sintex e Simmmeb assinaram o Projeto de Revitalização da Economia Catarinense (PREC), realizado pelo Governo do Estado via secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina e Sebrae SC. O projeto faz parte do Programa Nova Economia@SC e tem o objetivo de promover a modernização das indústrias participantes, visando ganhos de qualidade e produtividade e a inserção dessas empresas em novos mercados. Ao todo, cerca de 2,4 mil micro e pequenas empresas de diversos setores catarinenses devem ser beneficiadas. O investimento previsto é de R$ 50 milhões do Governo do Estado e R$ 20 milhões do Sebrae. A estimativa é de que com o PREC a receita das empresas participantes aumente em 10% e a produtividade em 15% até 2014, reduzindo o custo de produção para 10%.
WEG, ABB, Schneider e Blutrafos terão curso específico para formar mão de obra, oferecido pelo Senai com a coordenação do Simmmeb. O Senai desenvolveu a parte pedagógica do curso, desde o conteúdo ao número de horas/aula e demais especificações. As turmas serão fechadas via Sindicato. “A formação de um bloco cooperativo composto por empresas concorrentes no mercado, com o propósito de formar mão de obra demonstra maturidade de gestão e, principalmente, o interesse de manter e quem sabe expandir as unidades em nossa cidade”, ressalta o presidente, Hans Bethe.
garçons passam por qualificação Fotos Divulgação
Com recursos do Funturismo, o Sihorbs (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região) e a Federação de Hotéis e Restaurantes promoveram cursos de qualificação profissional gratuitos em Blumenau, no mês de março, e em Timbó e Rio do Sul, no mês de abril. O foco dos cursos foi a formação de garçons e recepcionistas para os meios de hospedagem. No encerramento dos cursos realizados em Blumenau, o presidente do Sindicato, Richard Steinhausen, destacou a importância de buscar o aperfeiçoamento profissional e aproveitar a oportunidade de qualificação gratuita para uma área bastante carente de mão de obra.
Empresas discutem Segurança e Tecnologia O Grupo de Segurança e Tecnologia da Informação, terceiro grupo de discussão do Simmmeb (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau) abriu a agenda de reuniões no mês de março, 60
reunindo 15 empresas e superando as expectativas dos organizadores. O grupo é coordenado pelo vice-presidente do Sindicato, Diogo Jung, que destaca a participação e as diferentes realidades relatadas no encontro como bas-
tante positivas. “Foi possível perceber que o nível de conhecimento é muito diferente de uma empresa para outra, reforçando o propósito do grupo”, afirma Jung. O próximo encontro, será em 11 de maio, com visita à Altona.
Evento reúne empresários e jornalistas O presidente do Sintex (Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário), Ulrich Kuhn; e o presidente da ACIB (Associação Empresarial de Blumenau), Ronaldo Baumgarten Jr., participaram do Pauta Café, evento promovido pela Associação de Imprensa do Médio Vale do Itajaí (Assimvi), em março, em Blumenau. Explorando o tema focado nos cenários da economia blumenauense sob a ótica empresarial, Kuhn falou sobre a enorme capacidade que Blumenau tem de se reinventar, característica que julga benéfica para a sociedade. Como
exemplo, ele citou a diminuição da dependência da cidade da indústria têxtil. “Daqui a 15 ou 20 anos é provável que a cidade não tenha mais uma confecção, esta é a evolução econômica de Blumenau”, afirmou. De acordo com o executivo, a indústria têxtil vai migrar para regiões vizinhas, em outro estágio de desenvolvimento. Kuhn também destacou o Custo Brasil como a verdadeira causa das importações e não os incentivos que vêm sendo discutidos. “Não é que lá fora é mais barato. O Brasil que é muito caro!”, ressaltou.
Ulrich Kuhn e Ronaldo Baumgarten Jr conversaram com jornalistas sobre o futuro de Blumenau
Secovi blumenau lança o SOS SÍndico O Sindicato da Habitação de Blumenau (Secovi) está adotando novas ferramentas e maneiras de comunicação com os associados e entidades parceiras. Atendido pela Mundi Assessoria de Comunicação, desde janeiro o Sindicato distribuiu um clipping de notícias editado no formato de blog (acessado pelo endereço www.secoviblumenau.blogspot.com), que reúne notícias publicadas pela mídia local e nacional sobre o mercado de imóveis, situações do cotidiano e leis que se aplicam aos condomínios, indicadores econômicos e fatos marcantes da economia nacional.
Contadores esclarecem empresas com campanha Declare Certo Blumenau viveu nos dias 12, 13 e 14 de abril mais uma edição do Declare Certo, iniciativa dos contadores para prestar esclarecimentos à população sobre a declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica. O Declare Certo é realizado anualmente pelos Sescons de Santa Catarina. Este ano, considerando o sucesso das edições passadas, o Sescon Blumenau promoveu o evento também em Gaspar, através de seus associados locais. “A declaração do IR pode ser bastante simples e eficaz com a ajuda de um profissional contábil. Além da economia de tempo, o contribuinte tem a certeza de que está fazendo tudo corretamente. Muitas pessoas deixam até mesmo de receber restituições por não declararem de forma completa”, assinala Daniela Zimmermann Schmitt, presidente do Sescon Blumenau.
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Sindilojas é notícia
Apesar de queda mensal, comércio cresce Daniel Zimmermann
O mês de fevereiro teve pequena queda no volume de vendas (-0,5%) e na receita nominal (-0,7%) do varejo brasileiro. Apesar da leve instabilidade, na comparação com fevereiro do ano passado o crescimento é evidente. Alta de 9,6% nas vendas e de 13,2% de incremento na receita nominal. Das 10 atividades pesquisadas, quatro tiveram alta nas vendas de janeiro e fevereiro. Os resultados foram positivos para os setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,1%); combustíveis e lubrificantes (1,9%); artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%); móveis e eletrodomésticos (1,3%). Em Santa Catarina o cenário é semelhante à média nacional. Na comparação mensal as vendas e a receita nominal também caíram: -0,9% e -0,6%, respectivamente. Já na comparação anual, o volume de vendas se mantém em crescimento (16,2%) e a receita nominal continua em alta (19,6%). Na avaliação da Fecomércio, apesar da leve queda das vendas e da receita nominal em fevereiro, o crescimento anual no Brasil e em Santa Catarina demonstra que a desaceleração das vendas do comércio vista no segundo semestre de 2011 deve perder força nos próximos meses. As medidas de flexibilização do crédito ao consumidor e o crescimento do emprego e da renda, devem ancorar o crescimento previsto para o varejo brasileiro a partir da metade deste ano.
Sindicatos da Fecomércio recebem treinamento de excelência em gestão Aconteceu no mês de março, em Blumenau, o ciclo 2012 do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS). Em três dias, os 43 sindicatos que aderiram ao programa oferecido pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), foram treinados gratuitamente pelo
consultor do SEGS, Alexandre Marcelo, com base em quesitos de gestão da qualidade, desenvolvidos exclusivamente para o ambiente sindical. O encontro de abertura foi reservado à análise das condições atuais dos ambientes sindicais e dos resultados; ao
Novos Associados Mercado Móveis Ltda: 4 Lojas Fone: 3322-6635 Rua XV de Novembro, 459 - Blumenau Av. Manoel Simão, 44 – Indaial Rua Gal Osorio, 25 – Timbó Rua Frederico Weege, 63 – Pomerode G.M.V.: 2 lojas Fone: 3322-1730 Comércio de Peças Automotivas Ltda: Rua São Bento, 505 Blumenau Comércio de Cilindros Ltda: Rua São Bento, 478 Blumenau
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planejamento das ações para o ciclo deste ano; e à ambientação às mudanças e novidades do ciclo 2012. Todos os participantes do projeto são colaboradores que devem aplicar o SEGS nos sindicatos onde atuam. O SINDILOJAS fez parte deste importante treinamento.
parceria inicia novos cursos In Company A Qualificação Profissional é uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho e também de crescimento e desenvolvimento para os profissionais atuantes. Por isso, o Senac, em parceria com o SINDILOJAS, oferece diversas opções para quem busca qualificação e um diferencial em seu currículo. Hoje, o mercado de trabalho é bastante competitivo e as empresas procuram profissionais Calendário de cursos: Workshop Relacionamento Interpessoal Vendas no Varejo Fluxo de Caixa Liderança Negociação de Vendas Técnicas de Vendas
CH 15 15 21 21 15 15
pró-ativos, que trabalhem em equipe e sejam empreendedores, por isso é necessário estar preparado e o Programa de Qualificação é uma oportunidade para desenvolver suas habilidades. Os treinamentos são oferecidos na Casa do Comércio e mais informações podem ser obtidas no Senac através do telefone (47) 3035-9999, ou pelo email marketing.blu@sc.senac.br.
Data 07/05 a 11/05 25/06 a 29/06 09/07 a 30/07 20/08 a 30/08 24/09 a 28/09 01/10 a 08/10
Dia 2ª à 6ª 2ª à 6ª 2ª e 3ª 2ª, 3ª, 5ª e 6ª 2ª à 6ª 2ª, 3ª, 5ª e 6ª
Hora 19h às 22h 19h às 22h 19h às 22h 19h às 22h 19h às 22h 19h às 22h
Coluna Jurídica Registro de ponto eletrônico Anunciada em audiência pública na Comissão de Direito Humanos (CDH) e Legislação Participativa do Senado, que discutiu a suspensão da portaria nº 1.510/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego, a comissão será formada por representantes do governo e das classes laboral e patronal. Para o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CDH e relator do Projeto de Decreto Legislativo (PDS) nº 593/2010, que susta os efeitos da portaria, é preciso garantir segurança jurídica às relações trabalhistas, protegendo tanto trabalhadores como empresários. O prazo para implantação do
REP, depois de várias prorrogações, foi definido para este ano, de abril a setembro, de acordo com o setor empresarial. Lucienne Fontes, representante dos pequenos fabricantes de relógios e sistemas de ponto, argumentou ser inviável a produção dos equipamentos exigidos pelo ministério, afirmando que o REP não impossibilita fraude, nem pode ter garantia de funcionamento, sempre disponível aos trabalhadores e à fiscalização. Apesar de considerar importante a regulamentação do ponto eletrônico, o gerente-executivo de Relações de Trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Emerson Casali Almeida, defendeu
a extinção da portaria, sugerindo a utilização de certificação digital para garantir a segurança jurídica. A inviabilidade do REP também foi ressaltada pelo vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), deputado federal Laércio José de Oliveira (PR-SE), que também defendeu a certificação digital dos sistemas em uso e a extinção da portaria, a ser substituída por outra resultante da discussão entre os setores envolvidos. Apesar de defenderem a manutenção da portaria que regula o REP como meio de auferir as horas trabalhadas, os representantes dos trabalhadores concordaramcom a discussão do tema.
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MEMÓRIA
O milagre econômico Arquivo Histórico
Empresas de Blumenau passaram ao largo da instabilidade econômica e política do Brasil, crescendo na segunda metade dos anos 1960
O mundo assistia com preocupação ao agravamento do conflito no Vietnã, país em que os Estados Unidos haviam interferido em 1962. No campo econômico, no entanto, as notícias eram boas. Após a onda de protecionismo e nacionalismo provocada pelas duas grandes guerras, a economia voltava a se “transnacionalizar” a partir da década de 1960. Começava a se esboçar o desenho da “economia mundial”, sem fronteiras geográficas. A instalação das multinacionais nos países do Terceiro Mundo levou estas nações a experimentarem uma novidade: exportar produtos manufaturados para os países mais desenvolvidos. Como resultado, entre os anos de 1970 e 1982, a fatia de exporta64
ções industriais globais que cabia ao Terceiro Mundo, até então estável em cerca de 5%, mais que dobrou. Foi nessa época que as empresas automobilísticas começaram a se instalar no Brasil. Essas fábricas produziam aqui manufaturados que eram exportados para várias partes do mundo. Sua vinda gerou um grande movimento de criação de outras indústrias, instaladas para abastecê-las, como siderúrgicas e fábricas de plásticos e vidros. Para conseguir debelar a crescente inflação, o governo do general Humberto de Alencar Castelo Branco imprimiu um tratamento de choque na economia, agravando o quadro recessivo. A recuperação veio a partir de 1966, com reflexos visíveis somente dois anos após, quando o país começou a apresentar elevadas taxas de crescimento que se mantiveram até 1974. A par-
tir daí, o Brasil mostrou os primeiros sinais de desaceleração, causada pela crise do petróleo. O conjunto de fatores positivos do final dos anos 1960 embalou o Brasil, em especial a indústria. No período entre 1968 e 1973 o Produto Interno Bruto do país cresceu à espantosa média de 13,6% ao ano. Santa Catarina deu, neste intervalo, um salto ainda maior, aumentando seu PIB em 17,6% anualmente. O Estado acompanhou a tendência do movimento nacional, concentrando na indústria, no comércio e nos serviços o crescimento econômico durante o período. O pessoal ocupado pelos setores secundário e terciário mais que dobrou entre 1590 e 1980. Passou de 15,1% para 33% da população economicamente ativa empregada na indústria e de 19,5% para 35% no comércio e nos serviços. ■