Líder Capital - Ed. 59

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Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

ANO 6 • Nº 60 • FEVEREIRO • 2013 • R$ 8,90

No interior da Austrália De atendente a sócia-gestora do Outback de Florianópolis, Juliana Sales comemora os bons resultados conquistados no primeiro ano do restaurante da Capital

Bate-papo O diretor executivo da Brazil Cham, José Roberto de Azevedo, fala da relação econômica entre Brasil e Estados Unidos




E DI T O R I A L

Maré de Verão

Na temporada de Verão, Florianópolis passa a ser uma das principais cidades turísticas do País, recebendo cerca de 1,5 milhão de pessoas que vêm desfrutar de belas praias e inúmeras opções de lazer. A receita gerada por esses visitantes chega a aproximadamente R$12 milhões. Se por um lado receber turistas é bom para a economia da cidade, por outro gera um caos no trânsito. As ruas da Capital já não comportam a quantidade de automóveis circulando na baixa temporada e, quando o Verão chega, o número de veículos aumenta consideravelmente, gerando congestionamentos e transtornos. Estima-se que 55% dos turistas brasileiros e estrangeiros que visitam Florianópolis utilizam o carro como meio de transporte. Outro problema que a Grande Florianópolis está enfrentando é a paralisação das atividades relativas à maricultura, em função de uma substância tóxica que vazou de transformadores de uma subestação desativada da Celesc, no bairro da Tapera. Com isso, muitos maricultores estão sem poder trabalhar e não sabem o que fazer, já que a maricultura é a atividade econômica que garante a sobrevivência de diversas famílias da região. Para a alegria de quem curte um bom restaurante, em maio de 2012 foi aberto o Outback de Florianópolis. A loja, de uma rede americana, já tem uma excelente clientela, formada por catarinenses e turistas. Os planos traçados para 2013 são manter os bons números conquistados no primeiro ano e manter o nível de excelência do atendimento. A seção Nossas Bandeiras aborda a nova lei que determina que os tributos incidentes sobre os produtos e serviços devem ser especificadas na nota fiscal. Nos Estados Unidos, por exemplo, o tributo não é embutido no valor do produto exposto na gondola e só vem na nota, diferente do Brasil. Assim, com a nova lei, todos saberão quanto foi pago de imposto. Boa leitura! Conselho Editorial 4



SUM ÁR I O

14. Destaque Os planos da sócia-gestora do Outback de Florianópolis, Juliana Sales, é manter o padrão de atendimento e a satisfação dos clientes catarinenses e turistas que passam por lá

18. Bate-papo O diretor executivo da Brazil Cham desde 2009, José Roberto de Azevedo, fala, em entrevista exclusiva, do Brasil no cenário internacional

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Associação Comercial e Industrial de Florianópolis: Rua Emílio Blum, 121 Florianópolis/SC - 88.020-010 (48) 3224.3627 - www.acif.org.br

Conselho do Leitor A Líder Capital criou o Conselho do Leitor. Caso você tenha críticas ou sugestões e queira participar, mande seu nome, idade, profissão e contatos para o e-mail comunicacao@acif.org.br. Sua participação é importante!

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08. A Metrópole É preciso melhorias para que a Capital se consolide como um dos principais destinos turísticos do Pais

DIRETORIA DE COORDENAÇÃO EXTERNA ACIF 2011/2013 Diretor de Relações Governamentais: Bernardo Meyer • Diretor de Assuntos Tributários: Klaus da Silva Raupp • Diretora de Meio Ambiente: Jane Pilotto • Diretoria de Intercâmbio Empresarial: Clotildes Fernandes Campregher • Diretor de Relações com os Empresários: Rodrigo Estrázulas Rossoni • Diretoria de Integração: Maria Cecília Gondran • Diretor de Turismo: Ernesto de Oliveira São Thiago Neto • Coordenador do Programa Reoleo: Luiz Antonio Falcão de Moura • Coordenador do Programa Reciclatec: Thiago Freitas • Diretor de Assuntos Econômicos: Felipe Marcondes de Mattos • Diretor de Tecnologia e Inovação: Guido Ademar Garcia Dellagnelo • Diretor de Assuntos Legislativos: André Porto Prade • Diretora de Assuntos Sociais: Patrícia Moschen • Diretor de Marketing de Soluções: Alexandre Bastos Moreira Lima CONSELHO FISCAL ACIF 2011/2013 TITULARES - Rogério Bravo • Sérgio Faraco • Carlos Jofre do Amaral Neto SUPLENTES - Adailto José Buchner • André Porto Prade • Eduardo Abreu Alves Barbosa DIRETORIA EXECUTIVA REGIONAL LAGOA DA CONCEIÇÃO Diretor Geral: Gabriel Mazzolli Damiani DIRETORIA EXECUTIVA REGIONAL CANASVIEIRAS Diretor Geral: Milton Weber Filho DIRETORIA EXECUTIVA REGIONAL INGLESES Diretor Geral: Thiago Francisco Lewis DIRETORIA EXECUTIVA REGIONAL CONTINENTAL Diretor Geral: Maurício Justino DIRETORIA REGIONAL SUL Diretor Geral: Júlio Cesar Trindade Ferreira Conselho editorial Doreni Caramori Júnior, Juliana Pamplona, Bernardo Meyer, Alex Lima, Felipe Marcondes, Klaus Raupp, Patricia de Freitas, Tamiris Schuelter e Danielle Fuchs. EDITORA-CHEFE: Danielle Fuchs - (47) 3036.5662 danielle@mundieditora.com.br - Fuchs Editorial Ltda. ME EDITORA DE CONTEÚDO: Juliana Pamplona - Apoio: Tamiris Schuelter comunicacao@acif.org.br / publicidade@acif.org.br TEXTOS: Agência Mundi , All Press Comunicação e Rafael Meira - Apoio: Manoel Timóteo EDIÇÃO: Francielle de Oliveira

10. Nossas Bandeiras Lei determina que notas fiscais contenham o valor correspondente à totalidade dos tributos

GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO: Lucas Gonçalves lucas@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA: Michele Monteiro FOTOS: Michele Monteiro, Daniel Zimmermann, Banco de Imagens e Divulgação PROJETO GRÁFICO: Ferver Comunicação ferver@fervercomunicacao.com.br GERENTE COMERCIAL GERAL: Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br

22. Pense Verde / 24. Benchmarking 26. Tempo Livre / 28. Acontece / 30. Vitrine 32. Institucional 34. Soluções Empresariais 36. Entre Sócios / 38. Artigo

DIRETOR EXECUTIVO: Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br IMPRESSÃO: Gráfica Natal (48) 3244.0058 CIRCULAÇÃO: circulação@mundieditora.com.br

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A MET R Ó P O L E

Equilíbrio no turismo da Capital Na alta temporada, Florianópolis chega a receber cerca de 1,5 milhão de pessoas

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lorianópolis é uma das capitais com maior potencial turístico do Brasil. Com belíssimas praias, ela oferece inúmeras opções de lazer que encantam e tornam o passeio inesquecível para os turistas que decidem conhecê-la. Estima-se que durante a alta temporada a cidade receba cerca de 1,5 milhão de turistas, entre brasileiros e estrangeiros, principalmente da Argentina. A receita gerada por esses visitantes chega a aproximadamente R$12 milhões. De acordo com a secretária municipal de Turismo, Cultura e Esporte, Maria Cláudia Evangelista, existem em Florianópolis três grandes picos: Natal, Réveillon e Carnaval. “Nessas datas é necessária a criação de operações especiais para receber os visitantes. O que necessitamos fazer é que o turismo esteja cada vez mais perto da linha do equilíbrio para que a cidade não receba um grande número de turistas que cause trânsito, degrade o que nós temos, como também o baixo número de turistas que faz com que o mercado não tenha continuidade e se profissionalize. Portanto, o desafio é gerar produtos distribuídos ao longo do ano com planejamento e encontrar o equilíbrio”, comenta Maria Cláudia. Mesmo contando com uma boa infraestrutura é latente a necessidade de que sejam feitas algumas melhorias para que Florianópolis se consolide como um dos principais destinos do País e atenda completamente às expectativas de todos os visitantes. Se por um lado os hotéis não registram lotação máxima nesse período, 8

o trânsito da Capital, que durante o ano já apresenta problemas, fica mais complicado do que o normal. A questão de mobilidade urbana, que já foi tema de três reportagens especiais nesta seção da Líder Capital, é, sem dúvida, um dos principais desafios que Florianópolis enfrenta. O problema se di-

“As ruas da Capital já não comportam a quantidade de automóveis circulando e, quando o Verão chega, o número de veículos aumenta consideravelmente, gerando congestionamentos e transtornos “ vide em congestionamentos, segurança no trânsito e acessibilidade. A verdade é que normalmente as ruas da cidade já não comportam a quantidade de automóveis circulando e, quando o Verão chega, o número de veículos aumenta consideravelmente, gerando congestionamentos e transtornos. Estima-se que 55% dos turistas que visitam Florianópolis utilizem o carro como meio de transporte. O problema de infraestrutura começa na BR-101 Sul, por onde chegam os dois maiores visitantes da Capital: gaúcho e argentino. Na BR-282, conhecida como “Via

Expressa”, entra a esfera estadual, onde todas as SCs, com destaque SC-401, 402 e 403, estão com seus limites ultrapassados e atinge também os bairros, com a mobilidade deixando muito a desejar. A Alça do Contorno, que integra o projeto de duplicação da BR-101 Norte, surge como uma das soluções, porém, além dela, muita coisa precisa ser feita. É preciso diminuir o número de carros nas ruas, seja melhorando o sistema de ciclovias/ciclofaixas, otimizando o sistema de transporte coletivo ou criando vias marítimas. Outro ponto que precisa ser melhorado é o Aeroporto Hercílio Luz que, desde 2004, opera acima da capacidade. Hoje, a via aérea é a segunda forma mais adotada pelos turistas para chegar à Capital. As obras para aumentar a capacidade de voos foram iniciadas em junho de 2012, porém há o entendimento de que quando as obras forem concluídas essa capacidade já esteja defasada. Na visão do diretor de turismo da ACIF, as obras são insuficientes e não devem solucionar as necessidades da Capital do Estado. “Se já estivessem prontas, seriam insuficientes para atender a demanda atual”, alega. Nas atuais condições, o aeroporto tem capacidade para movimentar 1,1 milhão de passageiros/ano, mas a movimentação de 2011 foi de 3,1 milhões. Além disso, a cidade sofre com a perda progressiva da balneabilidade das praias que, de longe, são para o turista de Verão o maior atrativo da cidade. Há também um grave problema de falta de água e de lugares para grandes eventos empresariais.


O problema de mobilidade começa na BR-101, por onde chega e sai a maioria dos visitantes. Abaixo, as praias lotadas de turistas na alta temporada

Pilares da gestão Segundo Maria Cláudia, a nova gestão está baseada em quatro pilares: planejamento, qualificação, ordenamento da oferta turística em serviços e marketing. “O planejamento nos ajuda a elencar as prioridades, organizar as atividades e acompanhar resultados sempre monitorando os números do setor. A qualificação precisa ser pensada como um todo, desde a sensibilização da atividade no ensino básico, mostrando a importância do turismo, bem como para a economia da cidade. O contato com os cursos e faculdades de Turismo e o relacionamento com o que o mercado de trabalho necessita, garante a certificação destes serviços, juntamente com a sensibilização dos trabalhadores e empregadores. O marketing deverá considerar a criação de produtos, conhecimento dos concorrentes, canais de comercialização, preços praticados e, especialmente, a promoção da nossa cidade”, comenta. Ela também afirma que é necessário o ordenamento da oferta turística em serviços para preparar e gerar novos serviços, além de adaptar a infraestrutura turística, como aeroporto, rodoviária, museus, entre outros, cuidando da acessibilidade, sinalização, horários e forma de atendimento. 9


NO S S A S B A ND E IR A S

Muda lei da transparência tributária Notas fiscais deverão conter informações do valor aproximado correspondente aos tributos

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o final de 2012 foi publicada no Diário Oficial da União a Lei 12.741, que determina que os tributos incidentes sobre os produtos e serviços devem ser especificados na nota fiscal. A divulgação, porém, só será obrigatória seis meses após a publicação da lei no Diário Oficial. O objetivo é dar transparência para o consumidor sobre a carga tributária incidente nas mercadorias. O projeto determina que a nota contenha a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais. Estarão discriminados os valores dos seguintes impostos: ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS, Pasep, Cofins e Cide. “Depois de 24 anos da promulgação da atual Constituição, que no artigo 150, parágrafo 5º, prevê que os consumidores devem ser esclarecidos sobre os impostos que incidam sobre mercadorias e serviços, enfim o Congresso Nacional aprovou a lei que regulamenta a matéria”, comenta o diretor para Assuntos Internacionais da ACIF, Klaus Raupp. Para o diretor, o principal benefício trazido ao consumidor com a aprovação da lei é esclarecê-lo acerca da carga tributária paga aos cofres públicos todos os dias em função da contratação de bens e serviços. “A denominada ‘transparência tributária’, que já é uma realidade em muitos outros países e que agora é erigida ao status de exigência legal pela Lei 12.741, contribuirá na conscientização da população acerca da realidade tributária brasileira, que conta com uma das cargas de contribuição mais altas do mundo (em torno de 34% do PIB, segundo dados da própria Receita Federal do Brasil). Os contribuintes, sem dúvida, se tornarão 10

mais críticos em relação às medidas tributárias tomadas pelo Poder Público”, comenta. O que se espera do consumidor é que, ao visualizar em seu cotidiano o quanto desembolsa em impostos, torne-se mais atento ao montante enviado aos cofres do governo e exija dos representantes ações que defendam o interesse público e que sejam condizentes com os valores arrecadados.

Klaus alerta que embora a nova lei seja um avanço em matéria de transparência entre o Estado e o cidadão, é preciso destacar que os custos das mudanças nos estabelecimentos comerciais serão repassados pelos empresários aos consumidores. “De qualquer modo, o ônus é temporário, enquanto os benefícios trazidos pelo paradigma da transparência na gestão pública, que norteia a Lei 12.741, são permanentes”.



NO S S A S B A ND E IR A S

Núcleo de Reforma Tributária Há quatro anos a ACIF já havia proposto uma reforma tributária. A associação apresentou estudo completo do sistema tributário nacional e sugeriu alternativas para torná-lo mais simples, desburocratizado e eficiente. Para organizar a proposta, a ACIF criou, na oportunidade, o Núcleo de Reforma Tributária, formado por advogados tributaristas, administradores, contabilistas e contadores, que se reuniu sistematicamente por várias semanas. A proposta da ACIF era baseada em dois pilares principais: criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), em substituição aos tributos sobre o consumo (PIS, Cofins, Cide, IPI, ICMS e ISS), e a criação

do IMF (Imposto sobre Movimentações Financeiras), no lugar de alguns tributos que oneram as empresas e as famílias (contribuições sociais sobre folha de salário, CSLL, Simples Nacional e IRPF até R$ 100 mil/ano). Essa desoneração permitiria, por exemplo, diminuir de R$ 20 mil para R$ 840,00 a carga tributária anual de um assalariado com renda de R$ 100 mil/ano. “A proposta de reforma tributária da ACIF/FACISC, discutida principalmente com a sociedade catarinense desde 2008, trata do conteúdo e da forma em si dos tributos arrecadados no Brasil, visando simplificá-la, muito além de apenas torná-la transparente”, destaca Raupp.

Feirão do Imposto Outro trabalho desenvolvido pelo ACIF, através da ACIF Jovem, é o Feirão do Imposto, que tem como objetivo informar, de forma transparente, a sociedade sobre a alta carga de impostos pagos sobre todos os serviços e bens de consumo. No Feirão 2012, a ACIF Jovem promoveu a “Pedalada contra o imposto”, que alertou a população que a bicicleta, um dos meios mais importantes para solucionar os problemas de mobilidade da cidade, possui uma carga tributária de 46% de seu valor. Também foi desenvolvido para a ação um supermercado virtual que, com base na tecnologia do QR Code, permitiu que o usuário, com o uso de um tablet ou smartphone, consultasse a carga tributária incidente sobre cada um dos produtos expostos.

Nova lei Segundo o texto da nova lei sancionada, as notas fiscais deverão ser emitidas e detalhadas por ocasião da venda ao consumidor de mercadorias e serviços em todo território nacional. Deverá constar, nos documentos fiscais ou equivalentes, a informação do ‘valor aproximado’ correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda. “A apuração do valor dos tributos incidentes deverá ser feita em relação a cada mercadoria ou serviço, separadamente, inclusive nas hipóteses de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber”, informa o texto publicado no Diário Oficial. 12

A informação sobre os tributos incidentes poderá constar de painel afixado em local visível do estabelecimento, ou por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, de forma a demonstrar o “valor ou percentual, ambos aproximados”, dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços postos à venda. A lei também diz que, sobre os serviços de natureza financeira, quando não prevista a emissão de nota fiscal, os tributos deverão constar também em tabelas afixadas no estabelecimento. O diretor da ACIF crê que os esclarecimentos trazidos aos consumidores em função da nova lei também beneficiará os empresários. “Como a maioria da população não tem consciência de que, em média, 34% do valor pago por produtos

e serviços correspondem à carga tributária, acaba atribuindo aos empresários a responsabilidade pelos altos preços praticados no mercado. Com a mudança, o empresariado poderá se livrar deste estigma em face do consumidor”. Por outro lado, ele afirma que a nova lei exigirá dos empresários adaptações em seus estabelecimentos comerciais, o que pressupõe investimentos. “Todos estes fatores, obviamente, representarão mobilização e despesas para os empresários. Todavia, como as despesas serão compartilhadas com os consumidores, pode-se dizer que os gastos realizados em um primeiro momento serão compensados pelos benefícios perenes trazidos pela Lei 12.741 para o empresariado e a população em geral”, finaliza Raupp.


GRテ:ICA NATAL


D E S TA Q U E

O sucesso da rede Outback Restaurante de Florianópolis foi inaugurado em 2012 e conta com 98 funcionários

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Juliana Sales é sóciagestora do Outback de Florianópolis, que é sucesso entre os catarinenses e turistas

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desenvolvimento econômico brasileiro fez com que muitas empresas e franquias que outrora não estavam no território nacional começassem a surgir. Um desses casos é o Outback Steakhouse. Construído e decorado em estilo que remete ao interior da Austrália, a rede possui, hoje, mais de 800 restaurantes nos Estados Unidos, onde foi inaugurado em 1988, e cerca de 120 unidades em outros 22 países, sendo que desse total, 41 estão no Brasil. Florianópolis recebeu sua primeira unidade em maio de 2012. Com um modelo de negócio diferente de outras grandes redes internacionais, o Outback tem crescido, em média, 20% ao ano no Brasil. O que pode surpreender muita gente é o fato do Outback não ser uma franquia. Para se tornar um empreendedor da rede é necessário ter expertise no setor e cerca de R$ 60 mil para investir. Apesar de ficar com a maior parte do lucro, a rede entrega ao sócio uma loja pronta para funcionar. O investimento em uma unidade do Outback gira em torno de R$ 5 milhões. Quem se torna sócio-gestor tem o nome gravado na porta da unidade que administra, recebe um salário fixo e mais uma porcentagem do lucro líquido do restaurante que, segundo especialistas do mercado, é de cerca de 8% do total. O contrato com o sócio-gestor é de cinco anos e pode ser renovado. Ao final de cada contrato, a rede ‘compra’ a posição do gestor, mas mantém o valor do acerto a sete chaves. Em entrevista publicada em 2011 na revista Isto É Dinheiro, o presidente do Outback Brasil, o libanês Salim Maroun, disse que o faturamento das unidades líderes brasileiras é, no mínimo, 10% maior do que o do restaurante


número 1 em vendas nos Estados Unidos. Eles creditam esse sucesso ao trabalho desenvolvido junto aos funcionários. Orgulham-se por manter as promessas que fazem e de oportunizar que todos tenham a chance de fazer uma carreira dentro da rede.

Esse é o caso de Juliana Sales. Há 10 anos trabalhando na rede, ela explica que começou como atendente e, após muito trabalho e dedicação, se tornou sócia-gestora do Outback em Florianópolis. “Comecei como atendente e, logo depois, passei a treinadora. Depois, fui para Por-

to Alegre inaugurar a primeira unidade de lá como coordenadora de plantão. Continuei o trabalho e fui promovida a assistente de gerente e, antes de ser sócia, era a gerente do Outback de Porto Alegre. Foram oito anos até a inauguração do restaurante em Florianópolis”, conta.

Rede Outback possui, hoje, mais de 800 restaurantes nos Estados Unidos e cerca de 120 unidades em outros 22 países, sendo que desse total, 41 estão no Brasil

Boa recepção O melhor termômetro sobre o desempenho da rede no Brasil são as filas de espera nas portas dos restaurantes. Sentar em uma das mesas do Outback nos fins de semana pode demorar um bocado. Juliana destaca que a recepção do consumidor de Florianópolis foi a melhor possível. “Os catarinenses receberam muito bem o Outback. Muitas pessoas já conheciam o restaurante de viagens feitas pelo Brasil ou pelo exterior e sentiam falta de ter uma unidade no Estado. Nossa chegada aqui foi muito comemorada. Ficamos muito felizes por isso. Hoje, o Outback de Florianópolis recebe não só os moradores

da Capital, mas também gente de todo o Estado que vêm para experimentar o sabor da nossa comida”, destaca. Ela comenta ainda que o fato da cidade possuir um potencial turístico muito grande faz com que os clientes sejam dos mais variados estados do Brasil. “Estamos muito satisfeitos com os resultados”, afirma. Um dos principais motivos que levam as pessoas ao restaurante é a qualidade do produto. O cardápio inclui porções bem generosas, sendo oito variedades de steaks, opções de peixe, camarão, frango, carne suína, cordeiro, massas, sanduíches, sopas e saladas.

Há também uma seleção de pratos especiais para crianças de até 12 anos. A unidade de Florianópolis ainda não completou um ano de operações e, por isso, ainda não há um período comparativo para avaliação. No entanto, pode-se citar o crescimento da rede no Brasil. O Outback Steakhouse cresce cerca de 20% ao ano no País. Em 2012, foram sete unidades brasileiras e, em 2013, a meta é inaugurar oito restaurantes. Porto Alegre já é uma das praças confirmadas para receber um novo restaurante. Será a segunda unidade gaúcha e a quinta unidade do Sul. 15


D E S TA Q U E

Devido ao sucesso do restaurante catarinense, chega a ter fila de espera na porta aos finais de semana

Outbackers Outro diferencial e um dos grandes atrativos do Outback no Brasil é o bom atendimento. O perfil do funcionário da empresa é o de uma pessoa jovem, alegre, dinâmica, leal e inspirada. Para que haja sintonia entre todos os restaurantes do Outback, há uma equipe interna de treinadores responsável por preparar todos os novos Outbackers (forma como são chamados os funcionários). Essa equipe viaja todo o Brasil sempre que uma nova unidade é inaugurada ou quando é necessário fazer novas contratações. “No processo de seleção, não exigimos experiência anterior de nossos funcionários, independente do cargo pretendido, pois temos um treinamento capaz de formar um grande time de acordo com o perfil que procuramos”, ressalta Juliana. Durante o treinamen16

to, os Outbackers aprendem a cozinhar, atender e tratar o cliente de acordo com as filosofias e, ainda, conhecem toda a estrutura, os pratos e a maneira de fazer Outback. Atualmente, Florianópolis conta com 98 Outbackers.

“Para se tornar um empreendedor da rede é necessário ter expertise no setor, e cerca de R$ 60 mil para investir“ Além disso, há uma grande possibilidade de crescimento interno. “Todos os nossos funcionários têm a possibilidade de crescer na em-

presa. A maior prova disso é que 60% dos sócios proprietários são ex-funcionários da rede. Os Outbackers podem se candidatar a vagas em outras funções e participar de um processo interno de seleção. Em alguns casos, o proprietário identifica o potencial de um funcionário e oferece oportunidade de crescimento ao Outbacker”, revela. Os planos traçados para 2013 são manter os bons números conquistados no primeiro ano do restaurante e o nível de excelência do atendimento. “O nosso principal objetivo é manter o padrão de atendimento e a satisfação de nossos clientes, já que fomos muito bem recebidos pela população catarinense. Desejamos um crescimento cada vez mais sólido e atrair e fidelizar novos clientes”, finaliza Juliana.



B AT E - VERDE PA P O PENSE

“O Brasil continua sendo a

grande atração internacional” José Roberto David de Azevedo é diretor Executivo da Brazil Cham (Câmara de Comércio Brasil – Estados Unidos de Nova Iorque) desde 2009. Antes de assumir a posição executiva, Azevedo foi membro do Conselho de Administração da Câmara por mais de 25 anos e também presidente do Conselho. Ele é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal da Bahia e graduado em Crédito e Finanças pelo programa New York University/European American Bank (1974 - 1975). Desde 9 de janeiro, a Brazil Cham faz parte do grupo de associados ACIF. Na mesma data, a entidade também ingressou na Câmara, sendo a primeira brasileira desse gênero a integrar a Brazil Cham. Para falar mais sobre a relação econômica entre os dois países, José Roberto David de Azevedo concedeu entrevista exclusiva à Líder Capital. Líder Capital - O Brasil está se fortalecendo de fato no cenário internacional? José Roberto David de Azevedo No cenário internacional, a imagem do Brasil é avaliada sob dois aspectos: primeiro, os fundamentos da economia que, sem dúvida alguma, ainda são robustos, apesar de uma taxa de crescimento aquém do desejável e o fato de existirem alguns sinais de claro descontrole orçamentário. Em segundo lugar, existe a questão da percepção por parte dos investidores internacionais. Esse é um reflexo direto da mensagem emitida pelo governo, através das ações de caráter corretivo da economia. Nessa área, há uma clara deterioração da credibilidade do País, sobretudo em virtude do caráter intervencionista das medidas tomadas. A consequência 18


dessa perda de credibilidade se dará na atratividade do Brasil como destino de FDI (Investimento Estrangeiro Direto). Líder Capital - Até que ponto a crise internacional tem influência nesse processo? Azevedo - A crise internacional também tem duas vertentes. Se, de um lado, o desaquecimento da China, a crise europeia e a lenta retomada da economia americana geram um impacto negativo na nossa economia, do outro lado, a deterioração desses mercados promovem uma realocação de investimentos à procura de melhores oportunidades. Nesse ponto, o Brasil ainda se apresenta com excelentes oportunidades, desde que possamos retomar a confiança do investidor. Líder Capital - Que setores da economia brasileira tem mais potencial? Azevedo - O setor de serviços continua com excelentes perspectivas em função do crescimento do poder aquisitivo e consequente aumento do mercado interno, com a ressalva de que o setor financeiro deverá ter a sua rentabilidade reduzida. A agropecuária, mineração e indústria farmacêutica devem continuar oferecendo boas oportunidades. Os segmentos de óleo e gás e papel e celulose merecem uma avaliação mais cautelosa. Líder Capital - Quais os riscos e implicações que esse processo de fortalecimento econômico que o Brasil vem passando pode enfrentar? Azevedo - O risco maior é acreditarmos que as conquistas econômicas são perenes e que os recursos são inesgotáveis. O sucesso pode ser o nosso maior embargo na promoção de reformas e políticas governamentais necessárias. Não podemos deixar nos iludir pelos resultados de curto prazo, sob pena de comprometermos seriamente a sustentabilidade do futuro. Líder Capital - Muitos economistas consideram o governo atual, do mesmo modo que o ex-governo Lula, neodesenvolvimentista. O senhor concorda? Azevedo - A tentativa de se tentar ro-

tular qualquer sistema governamental nos dias de hoje me parece ser um exercício puramente acadêmico e inútil. Mesmo numa economia tipicamente capitalista como a americana, nos encontramos, hoje, envolvidos numa dialética quasi-socialista; basta ver o último discurso do presidente Obama, quando ele afirma que a solução está no governo. Isso conflita frontalmente com a posição defendida pelo presidente Ronald Reagan, em 1980, que afirmava que o problema era o governo. O que temos no Brasil, a meu ver, é um amálgama de muitos ideais ideológicos mesclados com a realidade do “possível”. O presidente Lula se elegeu sob uma plataforma socialista que deixou os observadores internacionais certos de que haveria uma ruptura econômica. No entanto, o seu governo foi marcado por uma espetacular ortodoxia econômica, dando prosseguimento ao neoliberalismo light do governo FHC. Agora, estamos diante de um novo e agressivo processo de privatização ao mesmo tempo em que o governo manifesta sua natureza intervencionista. Acho que precisamos de uma neodefinição.

“A aproximação com a América do Sul, tendo o Brasil como principal interlocutor, é não só necessária, mas inevitável” Líder Capital - Como o mundo vê o Brasil hoje? Azevedo - O Brasil continua sendo a grande atração internacional. Nos meus mais de 30 anos vivendo nos Estados Unidos, jamais encontrei alguém que me narrasse uma experiência pessoal ruim no Brasil. Todos que visitam o Brasil voltam fascinados com o País, seu povo, sua cultura. Por outro lado, essas mesmas pessoas quando expos-

tas a novas iniciativas empresariais manifestam a sua imensa frustração com a complexidade do nosso sistema fiscal, leis trabalhistas e burocracia. Ainda assim, eu diria que poucos países no mundo gozam de uma imagem tão positiva quanto o Brasil. Líder Capital - O senhor crê que o Brasil se encontre no mesmo patamar de desenvolvimento dos principais países europeus e dos Estados Unidos? Azevedo - Não há termo de comparação. Somos um País com grande diversidade. Ao mesmo, ocupamos a 75ª quinta posição no índice de IDH, com imensa disparidade socioeconômica entre os estados, podemos nos orgulhar dos diversos centros de excelência encontrados em todo o País: agroindústria, indústria aeronáutica, energia alternativa, biocombustíveis, centros de pesquisa, universidades etc. É verdade que não temos prêmios Nobel, nem regular produção de trabalhos científicos, mas temos demonstrado ao mundo a nossa inesgotável capacidade de mudança, inovação e sustentabilidade. Note, também, que o setor de Tecnologia da Informação tem crescido bastante e as exportações alcançam mais de US$ 3 bilhões, onde mais de 80% se destinam aos Estados Unidos. Líder Capital - Para o Brasil, a continuidade do governo democrata foi bom para as relações comerciais entre os dois países? Azevedo - Existe uma percepção no Brasil de que os democratas são melhores para o nosso País. Isso é decorrência da semelhança da agenda política, voltada para o social e para uma maior participação do governo. Na verdade, os democratas são mais protecionistas e menos dispostos a influenciar o resto do mundo. O primeiro mandato do presidente Obama se caracterizou por um absoluto descaso em relação à América Latina e pouco se avançou nas relações bi-laterais. O que vemos, agora, é uma inevitável necessidade dos Estados Unidos reforçarem suas alianças, haja vista a deterioração do quadro político 19


B AT E - VERDE PA P O PENSE

no Oriente Médio e da ameaça que a China representa no campo comercial. Se considerarmos América do Sul, Central e Canadá, teremos um mercado de quase US$ 6.9 trilhões, o que seria próximo da economia da China. A aproximação com a América do Sul, tendo o Brasil como principal interlocutor, é não só necessária, mas inevitável. Líder Capital - Que mudanças o Brasil precisa fazer para aumentar seu índice de crescimento e atrair ainda mais capital externo? Azevedo - Não há dúvida de que o Brasil está em uma rota certa de desenvolvimento. A grande questão é a velocidade dos nossos avanços. O primeiro passo para assegurar a continuidade do desenvolvimento é aprimorarmos o nosso senso crítico para escolhermos as políticas desenvolvimentistas capazes de conciliar uma agenda social com a necessária disciplina governamental que assegure as reformas estruturais fundamentais. Nesse processo, as experiências passadas, no Brasil e no exterior, são fundamentais. Experiências bem sucedidas devem ser replicadas, enquanto erros do passado devem ser evitados. Por que insistir em preços e ta-

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rifas controlados, câmbio administrado, elevada exigência de conteúdo nacional e truques contábeis para mascarar as estatísticas, todos esses foram erros incontestáveis do passado. Considerando a riqueza do País, o dinamismo do setor privado e a criatividade e empreendedorismo da nossa sociedade, errar menos já asseguraria uma excelente taxa de acerto que resultaria num maior crescimento e numa maior atratividade para o investidor estrangeiro.

“O governo americano acabou de fechar um contrato de US$ 4 bilhões com a Embraer. Temos boas perspectivas para o futuro” Líder Capital - O protecionismo norte-americano ainda prejudica as relações comerciais entre os dois países? Como isso tem sido tratado? Azevedo - Os segmentos afetados pelo protecionismo americano são extremamente ativos em Washington em seu esforço para diminuir essas tensões e grandes avanços têm sido obtidos. Além disso, a atuação do Brasil no World Trade Organization é brilhante e isso tem assegurado vitórias significativas. Apesar do contencioso na área comercial, o comércio com os Estados Unidos cresceu de US$ 27 bilhões em 2002 para US$ 70 bilhões em 2012. É verdade que saímos de uma balança positiva de US$ 3.4 bilhões em 2002, tendo alcançado um superávit de US$ 9 bilhões em 2005, para um déficit de US$10 bilhões em 2012. Isso decorre, sobretudo, da valorização do Real nesse período, o que tornou o produto brasileiro bem mais caro. Não podemos nos esquecer, também, que o Brasil mantém uma política restritiva à importação com tarifas elevadas e alguns atos proibitivos.

Líder Capital - Quais setores enfrentam maior dificuldade para exportar para os Estados Unidos? Azevedo - Eu diria que a maior dificuldade para aumentar o volume de exportação para os Estados Unidos ainda é o chamado custo Brasil, desde a nossa complexa política fiscal, passando pelos aspectos logísticos de estradas, portos etc. e o próprio câmbio. Some-se a isso a questão da produtividade que afeta diretamente a nossa competitividade. Afora estes fatores domésticos, a inexistência de um acordo bilateral com os Estados Unidos também contribui para o ritmo moderado de crescimento desta relação. Líder Capital - Qual é a principal relação comercial entre os dois países? Azevedo - Os principais produtos exportados para os Estados Unidos são: combustíveis minerais e óleo (30%), aço, minério de ferro e óleo bruto (11%), produtos agrícolas (13%) e maquinário (8%). Na importação, temos: maquinário elétrico e aviação (25%), maquinário (20%), combustíveis (16%). Líder Capital - Como está hoje a balança comercial Brasil – Estados Unidos e quais as perspectivas futuras? Azevedo - Independente do possível interesse dos Estados Unidos em melhorar as relações comerciais com o Brasil, nota-se uma nítida mudança de atitude no governo Dilma Rousseff em relação aos Estados Unidos. Deixamos para trás os confrontos provocados pela nossa ingerência em assuntos considerados sensíveis para os americanos, como o Irã, e adotamos uma atitude mais pragmática, restringindo-nos apenas ao apoio ocasional a regimes não alinhados com os Estados Unidos. A primeira visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos foi um sucesso diplomático e já notamos alguns avanços nas relações comerciais. O governo americano acabou de fechar um contrato de US$ 4 bilhões com a Embraer. Temos boas perspectivas para o futuro.



PENSE VERDE

Vazamento prejudica maricultura Substância tóxica vazou de uma subestação da Celesc e muitos maricultores estão no prejuízo

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lorianópolis e os municípios da região são conhecidos produtores de moluscos, especialmente ostra e mexilhão. Essa atividade econômica garante a sobrevivência de diversas famílias de pequenos maricultores. A cultura da ostra, por exemplo, é comemorada todos os anos na Festa Nacional da Ostra (Fenaostra), realizada no mês de outubro. Apesar da importância para a economia da cidade e da geração de empregos para várias famílias, a Justiça Federal determinou, recentemente, a suspensão das atividades de maricultura na Grande Florianópolis. A ação civil pública, movida pelo Ministério Público Federal (MPF), previa a paralisação imediata de todas as atividades relativas à maricultura em Palhoça, Florianópolis, São José, Biguaçu e Governador Celso Ramos. A decisão foi tomada após pedido de reconsideração de uma ação indefe22

rida referente ao derramamento de óleo no Sul da Ilha, em Florianópolis. Poucos dias após a determinação, um acordo – baseado no monitoramento da água e dos moluscos produzidos – na publicação de informações sobre licenciamento das áreas de cultivo e na regularização da maricultura, pôs fim à restrição de produção e comercialização de ostras, mariscos e berbigões na Grande Florianópolis. A exceção é a área embargada pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) entre a Praia da Mutuca, na Tapera, e Igrejinha, no Ribeirão da Ilha, que continua com a proibição. Entre as propostas assinadas, consta a construção de um banco de dados para tornar disponíveis informações técnicas relacionadas a cada área de cultivo, como a localização, cadastro dos maricultores e dados do monitoramento. Também ficou acertado que, até o final de 2014, deverá estar concluída uma realocação de

cultivos para novas áreas, ficando proibida a exploração dos lugares antes ocupados. De acordo com Eva Maciel Mendes, que faz parte da diretoria da Amprosul (Associação de Maricultores e Pescadores Profissionais do Sul da Ilha), a venda caiu drasticamente após a divulgação do vazamento. Ela afirma que ainda não é possível mensurar o tamanho do prejuízo. “Desde que isso ocorreu nossas vendas diminuíram muito. As pessoas têm medo de comprar produto contaminado e isso tem gerado transtornos para as famílias que dependem da produção dessas áreas que estão embargadas”, afirma. Segundo a assessoria de imprensa da Fatma, diversas análises estão sendo feitas com materiais coletados na área e, em breve, haverá um laudo conclusivo que determinará a continuidade ou não do embargo da área de 730 hectares do Sul da Ilha.


Diversas análises estão sendo feitas com materiais coletados na área e, em breve, haverá um laudo conclusivo que determinará a continuidade ou não do embargo da área de 730 hectares do Sul da Ilha

Entenda o caso O óleo vazou de transformadores de uma subestação desativada da Celesc no bairro da Tapera, em Florianópolis, no dia 19 de novembro de 2012. A subestação fica dentro de um antigo centro de treinamento da Celesc e a área, aos poucos, está sendo cedida à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Um laudo da Fatma aponta que as águas de parte do Ribeirão da Ilha e Tapera podem estar contaminadas com Ascarel, produto químico cancerígeno proibido no País desde 1981. O Ascarel é o nome comercial de um óleo resultante da mistura de hidrocarbonetos derivados de petróleo, contendo Alocloro 124, uma bifenila policlorada (PCB). Trata-se de uma

substância tóxica, cujo uso deve ser abolido, nos termos da Convenção de Estocolmo, em razão dos danos que pode causar à vida humana e ao meio ambiente. A substância é utilizada como isolante em equipamentos elé-

“Além dos riscos para a saúde, caso as ostras estejam contaminadas, também existe a degradação ambiental“ tricos, sobretudo transformadores. Por isso, além dos riscos para a

saúde das pessoas, caso as ostras, berbigões e peixes estejam contaminados, também existe a potencial degradação ambiental se a substância tóxica atingiu o solo do mangue na Tapera. Medidas punitivas já começaram a ser tomadas. Primeiramente, o Ibama multou a Celesc em R$ 50 milhões e mais uma multa diária de R$ 50 mil por causa do vazamento de óleo com a substância bifenila policlorada. A Fatma também aplicou uma multa no valor de R$ 24 milhões à Celesc e UFSC. Ficou estipulada ainda uma multa diária de R$ 50 mil, desde o começo do vazamento, em novembro. Por fim, foi determinado um prazo de 30 dias para que seja apresentado um projeto de recuperação da área degradada. 23


BE NCH M A R K I N G

A marca como propósito A empresa deixa de ter apenas clientes e passa a ter defensores da marca

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ais do que se consolidar no mercado, muitas marcas e empresas têm buscado algo ainda mais difícil e complexo, que é se tornar amada. E esse conceito transcende a ideia de ser apenas admirada pelos stakeholders. A maioria das empresas que atingem esse patamar apresentam algumas semelhanças, entre elas a preocupação em realizar entregas que vão além dos portfólios, como incluir nas agendas as associações e conteúdos sociais, ambientais, esportivos, culturais, entre outros, que mantêm nexo com o significado de suas marcas o desafio de suas operações e, claro, os anseios da sociedade em que se inserem. Outra semelhança que todas essas empresas possuem é o propósito. E é este conceito-chave que está provocando uma verdadeira revolução no Alex Lima, diretor da Glóbulo, diz que as maiores empresas do mundo estão mergulhando na procura e identificação de propósitos como um dos principais parâmetros estratégicos

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modo como empresas e marcas são geridas. Em um nível pessoal, propósito é aquilo que dá sentido à vida, ou seja, é o que nos motiva todos os dias a levantar da cama cedo para trabalhar, não apenas porque está sendo bem pago, mas porque, sinceramente, sente que faz a diferença no mundo. No setor empresarial ele nasce da alma da organização. De certa forma é a matéria-prima simbólica responsável pela fundação da companhia, o sonho original que inspira a existência. Em resumo, é a declaração de como a empresa pretende contribuir para a humanidade. “Ele é que dá sentido e move a empresa. É o que inspira e faz as pessoas que trabalham nela se motivarem diariamente em torno de um objetivo maior. Essa inspiração transparece o mercado e a todos os que se relacionam com a empresa”, afirma a diretora de Comunicação da ACIF, Juliana Pamplona.

O propósito de uma empresa não pode ser confundido com sua missão ou visão, pois são coisas completamente distintas. A missão, por exemplo, conta “o quê” e “como” a empresa faz, já a visão aponta “aonde ela quer chegar”, enquanto o propósito revela “porque” ela existe. Também não se pode confundi-lo com o posicionamento da marca, pois o posicionamento é construído a partir de um cenário externo, em função da análise dos concorrentes, enquanto o propósito é algo que surge internamente. “Ele é a alma da empresa e oferece relevância para o mercado, tanto para as pessoas que produzem quanto para as que consomem. Ele aflora e não é construído. O que pode ser construído é a tradução dele através do nome, da marca, da empresa. Então, o propósito vira referência que guia todos os públicos que se relacionam com a marca”, comenta Juliana.


Há sete anos no mercado, a Glóbulo se especializou no desenvolvimento de propósito e conta, hoje, com uma equipe de 13 pessoas

Desenvolvimento de propósito De olho nesse mercado emergente, já existem empresas especializadas em desenvolver esse entendimento com o objetivo de aprimorar os serviços e otimizar os resultados. É o caso da Glóbulo, que está no mercado de Florianópolis há sete anos e há um ano e meio se especializou em trabalhar exclusivamente com desenvolvimento de propósito, contando hoje com uma equipe multidisciplinar de 13 pessoas. Segundo o diretor da empresa, Alex Lima, a ideia de trabalhar com o propósito surgiu da percepção de que as maiores empresas do mundo estão mergulhando na procura e identificação de propósitos como um dos principais parâmetros estratégicos, percebido há algum tempo que não adianta promessas vazias, campanhas repetitivas e atitudes padronizadas. “O nosso cliente tem que ser percebido pelos consumidores como algo único, tem que ter uma proposta diferente dos concorrentes. Para isso acontecer nem sempre é necessário um pesado investimento em mídia, mas, sim, cumprir a promessa de entrega que faz aos stakeholders, garantindo a possibilidade de prometer novamente. Isso é a criação de um vínculo de relacionamento constante e verdadeiro”, explica.

Entre os mais de 50 clientes já atendidos estão a Blueticket, Sesi Santa Catarina, Pixeon Medical Systens, Somma Investimentos, Alvo Conteúdo Relevante, Elecnor Concessões e Segware. A metodologia utilizada pela Glóbulo, que tem a duração de intensos quatro meses, é dividida em quatro etapas: Brand Essence, Brand Concept, Brand Design e Brand Presentation. O primeiro processo consiste em uma profunda imersão no universo do cliente para compreender o cenário e mapear a essência da marca. Depois disso é feito um diagnóstico completo da situação atual e, a partir daí, são gerados indicativos em como transformá-la no que deseja e necessita ser. O segundo passo é quando é declarado o propósito da marca, no qual são desenvolvidos pontos de diferenciação, transformando a marca em um organismo independente, com personalidade e discurso singular, repleto de alma, razão e emoção. Na etapa seguinte é criada uma forma para a marca do cliente, que vai além da representação gráfica, pois ela será uma definição de como deve ser percebida em todos os sentidos. Por fim, eles planejam o primeiro encontro da marca com os stakeholders,

o que é essencial para o sucesso de todo o projeto. É nesse momento que os clientes, sejam internos ou externos, se tornam defensores leais da marca. Alex Lima ressalta que os funcionários dos clientes têm um papel muito importante para que isso tudo ocorra. “Eles são vitais para o sucesso do projeto”, ressalta. Isso porque essas pessoas são a encarnação da própria empresa. São os funcionários que irão entregar ao cliente o serviço prometido em peças de comunicação, por exemplo. “Se não houver esse envolvimento todo, o investimento torna-se desnecessário, pois ao invés de fidelizar o cliente, cumprindo com o discurso praticado pela empresa, estará afastando o consumidor por não ser aquilo que promete ser”. Um dos principais diferenciais de uma empresa com o propósito bem definido, tanto internamente quanto externamente, é que ela deixa de ter apenas clientes. Na verdade, passa a ter defensores da marca, que não consomem seus produtos ou serviços por ser o mais barato, por exemplo, mas porque veem nela uma marca diferenciada que oferece algo muito maior do que o produto final, ela gera algo imensurável e que todos perseguem atualmente, que é o valor. 25


TEMPO LIVRE

O prazer de viajar Empresária: Fátima Caponi / Hobby: viajar

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omo disse o navegador Amyr Klink, “...um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor...”. Para muita gente uma das coisas mais gostosas da vida é viajar. Claro que existem vários outros tipos de prazeres, mas a viagem faz a pessoa mudar o ritmo de vida, rotina, horários, clima, lugar, estação, enfim, não existe coisa que marque mais a memória do que fazer uma viagem. Viajar com a família é o grande prazer da consultora de Seguros da Oriento, Fátima Caponi. Ela comenta que essa paixão começou muito cedo, antes mesmo de se casar. “Lembro bem quando cursava o ginásio, com a professora de Geografia, ficava encantada estudando os países, climas, vegetações, costumes, beleza, enfim, tudo o que era diferente chamava minha atenção. Na época e até hoje sonho em conhecer a Grécia, mas ainda não tive a oportunidade de conhecer este país”, explica Fátima, confessando que, desde então, sempre teve este sonho de conhecer diversos locais, tanto no Brasil quanto no Exterior. 26

Quando questionada qual é a sensação de dividir essa paixão com os familiares, ela diz que é algo inexplicável. “Lembro quando meus filhos eram pequenos a alegria que era quando falávamos que iríamos viajar”. Entre os inúmeros motivos para explicar tamanha satisfação está o convívio em família, as descobertas em todos os sentidos, inclusive na gastronomia.

“O Brasil é uma imensidão e tem lugares maravilhosos“ A viagem que ficou para sempre guardada na memória foi realizada nas férias de 1990. “Até hoje me lembro das férias de janeiro de 1990, quando fomos para Curitiba, Estrada da Graciosa e Paranaguá. Fizemos o passeio de trem, depois paramos em São Francisco do Sul (Praia da Enseada), Joinville e, posteriormente, fomos descendo de volta para Florianópolis, parando em todas as praias, comendo frutos do mar e apreciando as belezas da natureza. Nossa filha tinha 10 anos e o filho cinco anos. Foi uma viagem de uma semana, mas inesquecível”, revela. Um dos principais motivos desta via-

gem ter sido inesquecível foi a infância dos filhos – hoje Juliana tem 36 anos e Carlos, 31 anos. “Foi inesquecível porque criança é alegria, tudo é alegria e nós voltamos a ser crianças também, andando de trem, tomando banho de cachoeira, de rio, jogando água um no outro, sem horário, sem cobranças. Uma semana de prazer”. Fátima lamenta o fato dos filhos crescerem e, com isso, ter os próprios compromissos, sejam eles pessoais ou profissionais, pois isso acaba dificultando as viagens em família. “Hoje eu e meu marido viajamos com amigos ou sozinhos. Em março iremos a Portugal, pois queremos muito conhecer Fátima. Vamos ficar no Sul de Portugal, em Tavira”. Entre os principais destinos que já viajaram estão Porto Alegre e interior do Rio Grande do Sul. Em um desses passeios, ela o marido Ernesto Caponi levaram a neta Sara que fez, na oportunidade, a primeira viagem de avião. “Nos últimos três anos fomos para o Nordeste, mais precisamente Fortaleza e cidades da Grande Fortaleza, e Natal, no Rio Grande do Norte. O Brasil é uma imensidão e tem lugares maravilhosos, como Cambará do Sul, rota dos vinhedos, em Bento Gonçalves, Gramado e Canela. São viagens pequenas, mas de um prazer imenso”, conclui.


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A C ONT E C E

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1- Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) concedeu o Certificado de Responsabilidade Social à ACIF, entregue ao presidente Doreni Caramori Jr. . O certificado é dado às empresas e entidades com fins não econômicos que incorporam a responsabilidade social em suas políticas de gestão. 2 - Doreni Caramori Jr. foi premiado como Jovem Líder

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Empresarial 2012, eleito pela Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje), em parceria com o Fórum de Líderes Empresariais, maior rede de articulação empresarial do País. 3 - Luiz Alberto Ferla foi eleito Líder Empresarial 2012. A cerimônia de premiação foi realizada durante a 35ª edição do Prêmio Fórum de Líderes Empresariais.



V I T R I NE

Puro design O ar condicionado Teto Canto, da Komeco, é puro design. Como o próprio nome diz, ele foi desenvolvido para ser instalado nos cantos das residências, possibilitando, assim, que esses espaços sejam aproveitados. Além disso, ele possui todas as funções essenciais de um ar condicionado e vem com potência de 12 mil Btus. www.komeco.com.br

Um luxo A marca de luxo Louis Vuitton vai entrar no segmento de papelaria, comercializando artigos como canetas, pendrives, agendas, chaveiros, estojos, papelaria personalizada e tintas coloridas. Para esta finalidade, a empresa francesa entrou em acordo com as marcas Mont Blanc e ST Dupont, duas das marcas mais prestigiadas no projeto de canetas e penas. A primeira loja que irá vender esses produtos será a Boulevard Saint-Germain, em Paris, e, mais tarde, vai se juntar às lojas de Tóquio e Nova Iorque. www.webluxo.com.br

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I NS T I T U C I O NA L

Parceria entre Brazil Cham e ACIF

Inscrições para o PAP

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Valmor Bratz, tesoureiro da Brazil Cham; Bianca Chiavicatti, diretora de Relacionamentos e editora da Brazil Cham; Klaus Raupp, diretor de Assuntos Internacionais da ACIF; e José Roberto David de Azevedo, diretor executivo da Brazil Cham

A

ACIF deu mais um passo no processo de internacionalização e busca de oportunidades para empresas locais no poderoso mercado norte-americano. Desde o início do ano, a Brazil Cham (Câmara de Comércio Brasil – Estados Unidos de Nova Iorque) faz parte do grupo de associados ACIF. O ingresso foi formalizado no dia 9 de janeiro. Na mesma data, a entidade também ingressou na Câmara, sendo a primeira brasileira desse gênero a integrar a Brazil Cham. A aproximação entre as entidades foi feita pelo diretor de Assuntos Internacionais da ACIF, Klaus Raupp. “Os dirigentes da Brazil Cham acreditam que é preciso dar mais conhecimento ao mercado norte-americano e global daquele Brasil rico e diverso, que é menos conhecido por não estar no eixo Rio – São Paulo, caso típico de Santa Catarina e de Florianópolis. Temos muitas possibilidades a explorar através da Brazil Cham”, diz Klaus Raupp. A Câmara americana planeja aproximar investidores, empreendedores, exportadores e importadores do mercado de Florianópolis, que pode ser a porta de entrada em Santa Catarina. O presidente da ACIF, Doreni Caramori Jr., diz que essa aproximação pode trazer benefícios para diversos segmentos, com destaque para as áreas de turismo e tecnologia. “A impressão é de que a economia norte-americana já passou pelo pior da crise e o mercado local, o maior do mundo, voltará a ficar aquecido, gerando inúmeras oportunidades. Por outro lado, Florianópolis tem um potencial enorme, principalmente nas áreas que são suas vocações naturais, que pode ser explorado para gerar empregos e desenvolvimento”. No ano passado, a ACIF também iniciou uma aproximação com Câmaras de Comércio sulamericanas (Bolívia, Colômbia e Equador), italianas e alemãs para troca de experiências e ferramentas de gestão, além do relacionamento comercial entre os associados. 32

Programa de Apoio a Projetos (PAP), lançado pela ACIF em 2012, vai abrir mais um edital para auxilio financeiro de iniciativas que beneficiem Florianópolis e seus moradores nas áreas de Empreendedorismo, Cooperativismo, Geração de Emprego e Renda, Promoção da Cultura e Filantropia. Os projetos poderão ser inscritos de 1º de março a 2 de abril, pelo site www.acif.org.br/projetos/pap. Para este segundo edital, estão previstos novos valores e a inclusão de categorias (as novas regras devem ser validadas pela diretoria no início deste mês). As iniciativas devem ser executadas entre 1º de maio e 31 de outubro de 2013, todas na Capital, e por ‘pessoas jurídicas sem fins lucrativos’, também sediadas em Florianópolis. A seleção será realizada no mês de abril e o resultado deve ser divulgado logo na sequência. Para participarem do processo de seleção, os projetos devem obedecer a critérios como relevância social e poder transformador; potencial de continuidade; oportunidades para voluntariados; sustentabilidade; inovação e criatividade; entre outros. O primeiro edital, aberto em agosto do último ano, contou com expressivo número de inscrições. Em menos de dois meses, o PAP recebeu um total de 36 cadastros. Destes, cinco foram selecionados e dividiram o montante de R$ 50 mil, recebendo entre R$ 1 mil e 15 mil cada. O restante está armazenado no banco de dados do PAP, podendo ser visualizado por possíveis investidores. “Como tivemos um excelente retorno logo na primeira edição do programa, decidimos ampliá-lo. É uma forma simples, porém bastante direta de a entidade colaborar com a cidade, além de incentivar as boas práticas”, diz Patrícia Moschen, diretora de Assuntos Sociais da ACIF. Além deste, mais um edital do PAP está programado para este ano, no segundo semestre de 2013.


Premiações para a imprensa

Serviço

legislativo

S

C

onsolidado como uma das principais premiações para a imprensa de Florianópolis – a cada edição a premiação tem tido um número crescente de inscritos –, o Prêmio ACIF de Jornalismo chega à terceira edição em 2013. Com inscrições abertas desde o início de janeiro, o prêmio novamente vai destacar as melhores reportagens em Negócios, Associativismo e Participação em Florianópolis, em seis categorias. Podem ser inscritas matérias publicadas entre novembro de 2012 e 11 de março de 2013. Serão premiados com um tablet os jornalistas que se destacarem nas categorias Impresso, Rádio, Telejornalismo, Programa de Entrevista de TV/Rádio, Web Jornalismo e Mídia Regional, essa última um reconhecimento aos veículos que cobrem os fatos nas diferentes áreas da cidade. O Prêmio Especial do Júri ACIF será entregue ao autor (ou autores) da melhor matéria inscrita, independente da categoria. O vencedor receberá R$ 5 mil. A inscrição deve ser feita no site www.acif.org.br/premio-acif-de-jornalismo conforme as especificações do regulamento do prêmio. Cada concorrente pode participar com até duas matérias. Os originais devem ser enviados pelos Correios ou entregues na sede da ACIF até o dia 11 de março, também último dia para o cadastro das reportagens no site. Promovido pela entidade desde 2011, o prêmio tem por objetivo reconhecer o papel da imprensa, principalmente dos jornalistas registrados que produzem conteúdo de interesse direto da entidade e de seus associados. “A cidade passa por um momento de mudança e discussão de seu futuro. Nesse cenário, a imprensa tem papel fundamental ao discutir o empreendedorismo, mola mestra da geração de empregos e renda, e levantar questões importantes sobre o futuro da cidade”, destaca Doreni Caramori Jr.,presidente da ACIF. O Prêmio ACIF de Jornalismo tem o apoio da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), do Núcleo de Mídia Regional da ACIF, da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), da Associação dos Diários do Interior (ADI) e da Associação dos Jornais do Interior (Adjori).

empre participando ativamente da discussão dos assuntos da cidade e colaborando com a criação de iniciativas para o desenvolvimento de Florianópolis, a ACIF encontrou uma forma de acompanhar mais objetivamente o ‘futuro’ da Capital, traçado pelo legislativo municipal. Em 2013, a entidade terá relatórios mensais com tudo o que será proposto pelos vereadores – Requerimentos, Projetos de Lei (PL), Projetos de Lei Complementar (PLC), Propostas de Emenda à Lei Orgânica (PEL), entre outros – em áreas como turismo, educação, comércio, segurança, transporte, etc, de interesse da Associação. O serviço de acompanhamento legislativo já está em funcionamento e é prestado pela Integra Inteligência Política. A empresa já entregou três relatórios, referentes aos meses de dezembro e novembro do ano passado e janeiro deste ano, e um levantamento completo de 2012. Em cada relatório consta o tipo, a ementa, o foco e a situação atual de cada proposição, além do autor da proposta. A ACIF também vai receber um material com o perfil e histórico dos vereadores recentemente eleitos ou reeleitos. De acordo com o diretor de Relações Governamentais, Bernardo Meyer, a intenção é manter a ACIF atualizada sobre os novos projetos para que a entidade possa se posicionar e dar a sua contribuição. “A Associação já é reconhecida pela comunidade por sua forte atuação junto ao Poder Público e pelo know-how na criação de projetos de sucesso na cidade. Temos representatividade para isso. Além do mais, também podemos trabalhar na defesa dos associados em temas diretamente ligados ao comércio e prestação de serviço”, explica. Ainda segundo o diretor, “essa análise também será repassada ao empresário associado que não será mais surpreendido por regramentos que tenham impactos nos negócios”. O posicionamento da ACIF em cada projeto de interesse, proposto entre janeiro de 2012 e fevereiro de 2013, irá compor uma Agenda Legislativa a ser trabalhada neste ano junto aos relatórios mensais. 33


SOLUÇÕES EMPRESARIAIS

Transações seguras pela internet Certificado Digital garante privacidade e proteção para assinatura digital de documentos

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s transações pela internet estão mais comuns a cada dia – troca de e-mails e documentos, acesso remoto, assinatura eletrônica, e-commerce etc –, pois além de menos burocráticas são mais rápidas e evitam perda de tempo com filas e pilhas de papel. Mas, ao mesmo tempo em que este tipo de relacionamento digital aumenta, também são crescentes as preocupações para que tudo seja

feito com privacidade e segurança. E um modo para garantir a autenticidade das transações online é a utilização do Certificado Digital, uma das ferramentas mais modernas de segurança para proteção pessoal e empresarial. Por isso, a ACIF disponibiliza aos associados uma forma rápida e com menor custo para a aquisição do certificado. O processo é rápido e pode ser iniciado pelo site da entidade www. acif.org.br/nossos-servicos/certificado-

-digital. Depois, basta agendar uma validação de documentos na própria Associação e o certificado estará pronto para uso em até 72 horas. O atendimento também pode ser feito diretamente na empresa (se forem adquiridos mais de cinco certificados). A partir da compra do Certificado Digital junto a Associação Comercial, empresários e empresas já estarão aptos a utilizar o certificado para assinatura digital de documentos.

Como funciona e as vantagens O Certificado Digital é um arquivo eletrônico que identifica quem é seu titular, seja pessoa física ou jurídica. É como se fosse uma identidade eletrônica, que comprova a existência legal de uma pessoa (e-CPF) ou empresa (e-CNPJ) no mundo digital. Funciona por meio de um esquema de chaves criptografadas, sendo uma pública (para quem recebe) e outra privada (de quem assina). A Autoridade Certificadora, empresa homologada pela Receita Federal, aparece como uma terceira parte que endossa a autenticidade do certificado.

Com o e-CPF ou o e-CNPJ ‘em mãos’ pode-se assinar digitalmente documentos eletrônicos como declaração de imposto de renda, contratos, certidões, notas fiscais, entre outros que estiverem à disposição via web, sempre garantindo a inviolabilidade dos dados que trafegam pela internet e evitando fraudes. O e-CPF e o e-CNPJ foram criados para facilitar o relacionamento entre os contribuintes brasileiros e a Secretaria da Receita Federal, mas, hoje, praticamente todos os órgãos públicos já estão utilizando sistemas para assinaturas digitais.

C ertificados oferecidos pela ACIF e-CPF: é o seu documento de identificação na internet. Com ele, você pode assinar documentos eletrônicos com validade jurídica, autenticar-se em sites, realizar serviços da Receita Federal, como entrega de declaração e acesso ao e-CAC, tanto para a pessoa física quanto para as empresas das quais você for o representante legal. e-CNPJ: é o documento de identificação da sua empresa. Com ele, você pode assinar documentos eletrônicos com validade jurídica, autenticar-se em sites, realizar serviços da Receita Federal, como entrega de declarações e acessar o e-CAC. e-NF: criada especialmente para emitir notas fiscais eletrônicas (garantindo a conformidade na lei) e atribuir ao funcionário responsável de sua organização a alçada necessária e restrita para emissão e gerenciamento de NF-e. CT-e: para empresas que possuem frotas para transportes de cargas. É utilizado para documentar o serviço de cargas, gerar arquivo com as informações fiscais, assinar digitalmente os arquivos, enviar mensagens para a Secretaria da Fazenda, controlar a operação do Operador/Faturista para que não execute opções inválidas, contingência com o governo, manter uma cópia eletrônica com validade jurídica, reduzir custos de impressão e armazenagem do documento fiscal.

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E NT R E S Ó C I O S

Proteção diária A Fort Group trabalha com as melhores seguradoras do País e já conta com mais de 12 mil apólices

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oubo, acidentes, incêndios, incidentes domésticos, demissão. Como não é possível saber em que momento da vida os reverses irão aparecer, nada melhor do que não ser pego desprevenido em situações negativas como estas. Quando o assunto é a proteção ou manutenção de patrimônio, a Fort Group Seguros é uma grande aliada. No mercado há quase uma década, a empresa especializada em seguros de automóveis, residências, condomínios, de vida e previdenciário, reúne profissionais qualificados e grandes seguradoras que oferecem suporte diferenciado, tanto na contratação quanto na liquidação de sinistros, com atendimento 24 horas. A Fort Group trabalha com as principais seguradoras do País, entre elas Bradesco, HDI, Porto Seguro, Sul América e Liberty Seguros. Dos sócios Júlio Ferreira, Paulo Almeida, Sérgio Peruzzolo e Vilmar Alflen, a Fort Group, associada à Lojacorr

S/A - Rede de Corretores de Seguros, atua em todo o Estado, com matriz em Florianópolis e filiais em São José, Criciúma, Itajaí e Joinville. Hoje, a empresa conta com mais de 12 mil apólices contratadas. Para este ano, a intenção é ampliar ainda mais o atendimento. “Já iniciamos conversas com representantes em Blumenau, Chapecó e Lages. Se tudo der certo, vamos dobrar o faturamento alcançado em 2012”, frisa o sócio Júlio Ferreira.

Mais informações Fort Group Seguros Contato: (48) 3224-9696 Na internet: www.fortgroupseguros.com.br

Lazer à beira mar Hotéis Porto Sol Quality e Porto Sol Beach atendem tanto o turismo de lazer como o de eventos

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ocalizados no Norte da Ilha de Santa Catarina, os hotéis Porto Sol Quality e Porto Sol Beach, do Grupo GSP Loteamentos, atendem tanto o turismo de lazer como o de eventos. À beira mar da praia da Cachoeira do Bom Jesus, o Porto Sol Beach tem uma vista

Mais informações Hotéis Porto Sol Quality e Porto Sol Beach Contato: (48) 3211-4900 ou 3211-5900 – eventos@ hoteisportosol.com.br Associados da ACIF têm 10% de desconto em diárias e em negociações de eventos.

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privilegiada do por do sol. Cenário que encanta turistas e aqueles que participam de eventos sociais, como casamentos. Outro atrativo é o mar calmo do local, ideal para a diversão de famílias, especialmente com crianças. O hotel conta ainda com um espaço zen de massoterapia – o shiatsu à beira mar. Com salas amplas e climatizadas, o Porto Sol Quality está mais focado no turismo corporativo ou de eventos e negócios. Sua estrutura, adequada e moldada para as exigências deste perfil de cliente, conta com sonorização inclusa e coffee break diferenciado, além de atendimento personalizado da equipe. Os hotéis fazem parte do Núcleo de Hotéis da Praia dos Ingleses e o trabalho em conjunto já está rendendo frutos. “Através da compra coletiva, foi possível baixar o custo sem a queda da qualidade dos serviços prestados aos hóspedes. É a união planejada gerando resultados positivos”, comenta Thiago Silveira, gerente-geral dos Hotéis Porto Sol. O principal objetivo da rede de hotéis para os empreendimentos é consolidar os serviços oferecidos, quebrando a sazonalidade, e gerar melhor resultado financeiro.


Turismo de primeira classe Amplestur tem credenciamento para emissão de bilhetes de todas as companhias aéreas do mundo

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á 18 anos entre as três maiores agências de turismo da Grande Florianópolis, a Amplestur presta consultoria em viagens, organiza eventos, vende passagens, presta atendimento corporativo em viagens de lazer e turismo de negócios, incluindo o câmbio de moedas. A agência, localizada na região central de Florianópolis, está inscrita em todas as entidades e órgãos competentes do setor. Entre elas, a International Air Transport Association, que confere credenciamento para emissão de bilhetes de todas as companhias aéreas do mundo. Opera ainda com locadoras de veículos, redes hoteleiras, receptivos, operadoras turísticas, navios e trens no Brasil e exterior. Entre os diferenciais da agência está o atendimento direto pelos proprietários Vilmar Zunino e Luiz Carlos Padilha e um software customizado que é disponibilizado aos clientes, neste caso empresas ou entidades, para facilitar os relatórios de utilização de serviços da agência. Além disso, oferece plantão 24 horas e atendente bilíngue. A Amplestur foi a primeira empresa de Florianópolis a se especializar no atendimento a eventos e já participou de seminários e congressos, chegando atender mais de quatro mil pessoas em um só encontro.

A empresa se associou à ACIF porque acredita que o associativismo é a porta para todos os mercados. “O network é o maior benefício da ACIF para as empresas”, acrescenta o empresário Padilha. Em 2013, a Amplestur planeja atuar em missões empresariais nacionais e internacionais em diversos segmentos com intuito de estreitar laços entre empresários do Brasil e exterior.

Mais informações Amplestur Empresa de Turismo Humanos e Assessoria Contato: (48) 2108-9422 - amplestur@amplestur.com.br ou contato@quandoviajo.com.br Na internet: www.quandoviajo.com.br ou www. amplestur.com.br Associados da ACIF com cartão Útil têm 2% de desconto na compra de bilhetes aéreos.

Referência em soluções gráficas Postmix está consolidada como uma das maiores empresas de impressão a laser do Sul do País

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ituada no bairro Córrego Grande, ao lado da Universidade Federal de Santa Catarina, a Postmix, empresa que oferece soluções gráficas, já é considerada referência de qualidade pela grande comunidade acadêmica que está ao seu redor. Estudantes, professores e profissionais que circulam pelo campus formam uma grande parte de sua clientela e utilizam diariamente o serviço da Postmix para impressão de projetos de engenharia, textos acadêmicos, apostilas e livros. Mas o portfólio da Postmix não se resume a estes serviços. Consolidada como uma das maiores empresas de impressão a laser do Sul do País – suas instalações ocupam um prédio de três andares com 560 metros quadrados –, trabalha também com impressão de complexos documentos de cobrança bancária com código de barras, além da impressão de cartões de visita, banners, cardápios, malas-diretas, entre outros. Segundo Antônio Paulo Póvoas Dias, um dos proprietários da empresa, “pela experiência, profissionalismo e qualidade temos, além do público diário, mais de 800 clientes, entre prefeituras e empresas privadas catarinenses e de outros 17 estados”, destaca. E a ideia do empresário é ampliar a cartela de serviços ainda neste ano. “Pretendemos intensificar a atuação no mercado editorial, tornando acessível a todos a publicação de livros em pequenas tiragens, e também a atuação no segmento específico de photobooks”, diz.

Mais informações Postmix Soluções Gráficas Contato: (48) 3234-3999 ou comercial@ postmix.ind.br e orcamento@postmix.ind.br

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ARTIGO

Ilhas de inovação Guilherme Stark Bernard Empresário e presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate)

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lorianópolis é reconhecida nacional e mundialmente por suas belezas naturais, com destaque para as praias, dunas, mangues, áreas de preservação, trilhas e lagoas. A indústria do turismo há anos aproveita estes abundantes atributos para cada vez atrair mais visitantes. A qualidade de vida, outra marca da nossa Capital, contribui para ampliar o processo migratório para a região, que beneficiou diretamente a construção civil e o boom imobiliário que percebemos nos últimos anos. Paralelo a tudo isso, há apenas três décadas, uma indústria silenciosa e limpa passou a se constituir e, hoje, já coloca a Capital dos catarinenses como destaque nacional e internacional - a economia do conhecimento, a tecnologia da informação e comunicação. Somos mais de 600 empresas somente no município de Florianópolis, entre desenvolvedores de softwares, hardwares e serviços. Juntas, estas empresas são responsáveis por um faturamento de mais de R$ 1 bilhão, que coloca o setor como uma das principais economias do município, superando, inclusive, em arrecadação de impostos por alguns anos, nossas indústrias tradicionais, como o turismo e a construção civil. Nossas instituições de pesquisa e universidades, como UFSC e Udesc, são referências e centros de excelência, grandes responsáveis por uma legião de empreen38

dedores que resolveram instalar aqui seus negócios, empregando diretamente mais de seis mil profissionais, com salários acima da média de outros setores e com elevado capital intelectual por conta da constante necessidade de atualização profissional. Nosso desafio, enquanto pujante economia no município, é oferecer a todos os demais setores recursos para inovarem por meio do uso intensivo de tecnologias. A tecnologia que aqui desenvolvemos auxilia setores a se manterem competitivos. Além disso, o crescimento da nossa economia em Florianópolis tem reflexo direto nos demais setores. Eventos corporativos de nossas empresas incentivam o turismo de negócios. A cidade ganhou nos últimos anos diversas iniciativas de parques e condomínios tecnológicos, incentivando diretamente a construção civil. Na Acate, incentivamos, nos últimos anos, a criação de verticais de negócios com atuação em segmentos específicos, como Educação, Segurança, Telecom, Saúde e Têxtil. Esperamos, com esta iniciativa, sermos parceiros das empresas e de associações como a ACIF para que possam apresentar suas demandas tecnológicas e contar com nossas tecnologias para inovarem constantemente e automatizarem seus processos. Assim, manteremos todos os esforços para nos tornarmos, cada vez mais, a Capital da Inovação.

“As empresas de tecnologia são responsáveis por um faturamento de mais de R$ 1 bilhão, que coloca o setor como uma das principais economias do município, superando, inclusive, em arrecadação de impostos, o turismo e a construção civil por alguns anos”




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