das associações empresariais do Vale do Itapocu Ano 4 | nº 20 Setembro e Outubro de 2012 R$ 8,90
O proprietário da Mahnke produtora de plantas ornamentais, Rene Mahnke, investe constantemente no desenvolvimento da empresa, cultivando mais de 30 espécies para atender os mais de 500 clientes de todo o Brasil ENTREVISTA: O executivo da WEG, Décio da Silva, recebe a Ordem do Mérito Industrial da CNI
Tradição em plantas ornamentais REPORTAGEM ESPECIAL: Mapa estratégico aponta diretrizes
editorial
Associativismo e desenvolvimento regional Divulgação
A
s associações empresariais têm atuado de maneira muito positiva na organização do setor produtivo, oferecendo uma importante ajuda ao crescimento do País. Este desempenho é ancorado em uma estrutura formada por 2,3 mil entidades que fazem parte da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil e por 27 unidades distribuídas de Norte a Sul, dentre elas a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina. Uma das características mais relevantes deste trabalho é a capacidade de mobilização de um sistema multissetorial que reúne, em todo o território nacional, mais de dois milhões de empresários, representando os mais diversos setores da economia, do empreendedor individual a profissionais liberais, das pequenas às grandes empresas. Graças à capilaridade deste modelo de atuação, o associativismo exerce um papel muito importante como agente de desenvolvimento regional: por ter sua base nos municípios, onde de fato está o início do ciclo da economia, atende às demandas das pessoas que ali vivem e trabalham. É inerente, portanto, que estas entidades interajam com outros setores organizados - dentre eles o poder público - para o apoio na resolução de necessidades. Desta maneira, procura-se assegurar a infraestrutura e recursos para a sustentabilidade em diferentes dimensões. Uma das características marcantes e surpreendentes de Jaraguá do Sul – cidade de 140 mil habitantes – é a pujança da sua economia, baseada numa história de pioneiros empreendedores arrojados, cujo exemplo de dedicação e compromisso com a cidade e sua gente, serve de modelo para a disciplina produtiva que permeia nossa força de trabalho até hoje. Portanto, Jaraguá do Sul e a região do Vale do Itapocu não fogem a esta busca por sustentabilidade, onde os empresários têm se dedicado à expansão dos negócios com forte senso de responsabilidade social. Com atenção à educa-
ção, cultura, segurança pública e infraestrutura, entre outros aspectos, criam-se condições favoráveis não só a novos empreendedores, mas para a manutenção e expansão de negócios já existentes, formando um ciclo virtuoso para a geração de valor. É fundamental entender a importância deste trabalho em parceria e comunhão, para cidades com melhor qualidade de vida e cidadãos com mais capacidade a enfrentar desafios. A busca da representatividade é um desafio permanente para as entidades organizadas. O resultado somente será alcançado se os associados forem ativos participantes do dia a dia e nos movimentos de classe da qual fazem
parte. Uma diretoria recebe a delegação de ser porta-voz dos anseios coletivos, mas sem a presença ativa de cada membro sua força será minimizada. Neste caso, expressão popular de que “juntos somos mais fortes” assume importância decisiva para que o associativismo tenha vez e voz. Assim, quanto mais presentes estivermos nas atividades lideradas por nossas associações maior será o nosso poder de reivindicação em prol do desenvolvimento da nossa cidade e região e dos nossos negócios. Monika H. Conrads Presidente ACIJS 3
sumário
Daniel Zimmermann
16. Destaque Empresarial Ao completar 25 anos, em julho, a Mahnke é considerada uma das maiores produtoras de plantas ornamentais do Estado. Atualmente, são 25 mil metros de área coberta entre estufas e viveiros, com uma produção variada de espécies para atender ao mercado atacadista de todo o País, principalmente, o grande volume de consumidores que está concentrado em São Paulo.
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Conselho Editorial
Beatriz Zimmermann (ACIJS) Jean Carlo Chilomer (ACIAC) Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS) Ronaldo Corrêa (CEJAS) Danielle Fuchs (Mundi Editora) Edição - Francielle de Oliveira francielle@mundieditora.com.br Textos - Daiani Caroline Coelho, Fernando Gonzaga e entidades Fotos - Daniel Zimmermann e divulgação Foto de capa - Daniel Zimmermann Gerente de Arte e Desenvolvimento - Lucas Gonçalves Diagramação - Fabiano Silva e Tiago de Jesus Circulação - circulação@mundieditora.com.br Sugestão de pauta - revistanegocios@mundieditora.com.br
12. Entrevista O executivo da WEG, Décio da Silva, fala do momento econômico do Brasil e das ações para o crescimento da produção industrial em SC ao receber a Ordem do Mérito Industrial da CNI, a mais importante condecoração do setor em todo o Brasil. 4
Tiragem - 3.000 exemplares Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC) e Schroeder (ACIAS).Informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.
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27. Reportagem Especial
Daniel Zimmermann
ACIJS cria Mapa de Planejamento Estratégico com as diretrizes e ações estabelecidas para a gestão 2012/2013. O objetivo é combinar desenvolvimento empresarial com qualidade de vida e um ambiente favorável à sustentabilidade, estimulando a cultura associativista entre a sociedade e demais entidades da região.
Editora-chefe Danielle Fuchs-Fuchs Editorial Ltda. ME. danielle@mundieditora.com.br Gerente Comercial Eduardo Bellidio eduardo.bellidio@mundieditora.com.br Gerente Comercial Geral Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br Diretor Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br Rua Almirante Barroso, 712 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500 mundieditora.com.br facebook.com/mundieditora twitter.com/mundieditora
24. Empreendedorismo Distribuidora Caete completa nove anos de atuação no mercado, fornecendo produtos integrais e naturais que contribuem para uma vida saudável.
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canal aberto
tribuna
Tradicional fabricante de equipamentos para serigrafia – como carrosséis para estamparia, estufas e esticadores de telas – a Nilmar Indústria Metalúrgica foi fundada em 1985, quando Nilto Drechsel e a esposa Maria começaram a fabricar esquadrias de alumínio. Percebendo a grande concorrência no ramo, resolveram investir em equipamentos serigráficos. Desde então, a indústria vem crescendo e, hoje, tem os produtos presentes em vários estados do País. Em 2010, a Nilmar ingressou no setor de tratamento de efluentes. Lançou dois novos produtos: a ETE 1000 e a ETE 3000, que tratam os resíduos por meio de um processo físico e químico contínuo e automatizado. De acordo com Nilto, a decisão de produzir Estações de Tratamento de Efluentes veio da crescente preocupação ambiental cada vez mais presente no mercado. Os equipamentos são desenvolvidos na própria indústria, com o auxílio de técnicos especializados na área química. Além de empresas de estamparia, as ETEs também são procuradas por postos de combustíveis, oficinas mecânicas, hospitais, entre outros. Essas estações tratam as águas residuais, os esgotos sanitários ou despejos industriais, para depois serem escoadas para o mar ou rio com um nível de poluição aceitável, de acordo com a legislação. Mais informações pelo site www.nilmar.ind.br.
UETA
Nilmar Indústria Metalúrgica: responsabilidade com o meio ambiente
São obras importantes e necessárias para o desenvolvimento da região e o Governo do Estado estará presente para que sejam viabilizadas” Valdir Cobalchini, secretário de Infraestrutura, ao participar de encontro com lideranças na ACIJS, quando reafirmou compromisso do Estado com a duplicação do trecho urbano da BR-280, entre Guaramirim e Jaraguá do Sul, e com outros projetos relacionados com as vias estruturantes da região, dentre elas, a restauração da SC-416, no trecho compreendido entre a Barra do Rio Cerro ao Alto da Serra, no limite com Pomerode.
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em alta X em baixa
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A conquista dos Bombeiros Voluntários Desde 1985, Corupá é atendida somente por Bombeiros Voluntários, seja para o trabalho de prevenção de incêndios, realização de vistorias, liberação de alvarás gratuitos ou na hora de prestar atendimentos e socorrer vítimas de acidentes. Apesar desse trabalho ser desenvolvido há mais de 27 anos, no início de 2012, o Corpo de Bombeiros Militares entrou em uma disputa para assumir a área de prevenção, alegando que somente um órgão oficial ligado à Secretaria de Segurança Pública do Estado poderia conceder alvarás. Para garantir o direito e a continuidade do trabalho dos Bombeiros Voluntários, esteve em votação uma Proposta de Emenda Constitucional, aprovada em julho. O comandante dos Bombeiros Voluntários de Corupá, Cláudio Sidnei Siqueira, destaca que, mesmo se os militares ficassem responsáveis pela área de prevenção, os voluntários ainda executariam o trabalho de atendimento às ocorrências. Assim, na hora de um incêndio, iriam desconhecer a estrutura física do local, o que acabaria prejudicando o trabalho. “Agora, com a aprovação da Proposta de Emenda, fica a critério da Pefeitura decidir se vai fazer convênio com os bombeiros militares ou voluntários”, salienta.
Envie sua opinião para revistanegocios@mundieditora.com.br
É muito vereador para pouca vaga Divulgação
Em 2012, as eleições municipais serão realizadas no dia 7 de outubro e, caso tenha segundo turno, no dia 28 do mesmo mês. Como já é comum, o número de candidatos a vereadores na região do Vale do Itapocu é muito alto em relação às vagas oferecidas. Em Jaraguá do Sul, por exemplo, 188 candidatos disputam 11 vagas, em Corupá 57 candidatos disputam 9 lugares na Câmara e, em Schroeder, são 9 vagas para 68 candidatos. Em época de eleição é fundamental estar atento às propostas que cada candidato defende, pois pleitear um cargo público através do voto popular já virou sinônimo de emprego, devido aos privilégios que os próprios políticos criaram ao longo de décadas. Infelizmente, muitos desses candidatos a futuros vereadores não conhecem a diversidade da legislação e o papel que deveriam desempenhar junto ao executivo. Vale à população avaliar as propostas de cada um e se perguntar: se não existissem tantos privilégios, quantos desses candidatos iriam continuar?
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Novas regras do seguro-desemprego
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direitos & deveres
Empregados demitidos três vezes sem justa causa nos últimos 10 anos terão de passar por treinamento gratuito
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ancionada há duas décadas, a Lei 7.998/90 veio para regular o programa de seguro desemprego e o abono de que tratam os incisos II do art. 7º, IV do art. 201 e o art. 239, da Constituição Federal. Desde então, o seguro desemprego ultrapassou a condição de beneficio e passou a ser visto como vilão, em especial aos empregadores que dependem da mão de obra e que são prejudicados por conta da desatenção aos preceitos para o qual fora criado. Pois bem, a regra mudou. Agora, em razão do Decreto 7.721 de 16 de abril de 2012, aqueles demitidos três vezes sem justa causa nos últimos 10 anos terão de passar por treinamento gratuito por, no mínimo, 160 horas, com frequência mínima exigida de 70% para liberar o benefício, ficando isentos apenas aqueles que comprovarem a realização de outro curso de formação inicial e continuada ou qualificação profissional com carga horária igual ou superior ao exigido. Além da gratuidade, os participantes têm direito a vale-transporte, material didático e lanche. A expectativa é acabar com o chamado acerto, ou seja, quando o empregado pede a demissão para ficar com o seguro-desemprego, oferecendo a devolução 10
da multa de 40% ao empregador. Atualmente, em nossa região, cerca de 3,2 mil trabalhadores estão fora do mercado e recebendo o benefício. Somente no mês de julho, foram encaminhados aproximadamente 757 benefícios. Em contrapartida, apenas no Sine havia disponibilidade de pelo menos 200 vagas de emprego, sem considerar inúmeras outras oferecidas por empresas privadas.
A expectativa é acabar com o chamado acerto, ou seja, quando o empregado pede a demissão para ficar com o seguro-desemprego, oferecendo a devolução da multa de 40% ao empregador” Muitas destas vagas não são preenchidas pela falta de conhecimento específico e por isso justifica-se a qualificação pessoal. Para viabilização e realização dos cursos, o Sine fechou acordos com o Senai, Sesi e Senac, além de institutos federais e estaduais de educação que oferecerão treinamentos de forma adequada para cada ocupação, ofer-
tado por meio da Bolsa-Formação Trabalhador, concedido no âmbito do Pronatec. A iniciativa pretende reduzir também o número de benefícios concedidos para aqueles acostumados a cada período de seis meses de trabalhos prestados, permanecer três meses em casa para apenas depois buscar nova colocação. No dia 31 de julho decorreu o prazo para treinamento das 105 unidades do Sine no sentido de darem encaminhamento correto aos trabalhadores. Agora, ao buscar auxílio do Sine, o trabalhador receberá três propostas de emprego em funções e salários semelhantes. As justificativas para não aceitação, desde que fundamentadas, serão aceitas e a participação nos cursos virá a partir desta não aceitação. As alterações vieram para coibir abusos e incentivar a nova recolocação no mercado. Apenas nas hipóteses em que não exista curso na área de atuação ou na cidade onde reside, fará jus o empregado ao beneficio sem a necessidade de comprovação de matrícula.
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entrevista
“Devemos avançar, pois o Brasil precisa crescer” Divulgação
O executivo Décio da Silva fala do momento econômico do País e das ações que devem ser tomadas para garantir o crescimento da produção industrial no Estado
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Formado em engenharia mecânica pela UFSC, em administração de empresas pela Esag/Furj, além de ser técnico mecânico pela Escola Técnica da Tupy, de Joinville, Décio da Silva trabalha há 33 anos no Grupo WEG. Começou a carreira como assistente da divisão de Controle de Qualidade, passando pelas áreas industrial e comercial, até que, em 1989, assumiu a presidência da companhia. Décio esteve à frente do grupo por 18 anos e, durante esse período, ficou conhecido no meio econômico como o executivo que trouxe um crescimento acelerado de 25% ao ano, aumentando, nesses 18 anos, o faturamento de R$ 116 milhões para R$ 4,4 bilhões; e o quadro de funcionários de 7.698 para 18.522. Atualmente, Décio preside o conselho de administração do Grupo WEG e é diretor da WPA Participações e Serviços, a empresa que faz a gestão dos bens das três famílias fundadoras da companhia. Também preside o conselho de administração da Oxford Porcelanas e é membro dos conselhos da BRF Brasil Foods, Grupo Iochpe e do Grupo Algar. Como reconhecimento à contribuição que presta à indústria, em julho deste ano, Décio recebeu a Ordem do Mérito Industrial da CNI, a mais importante condecoração do setor em todo o Brasil. Em entrevista à Revista Negócios, Décio da Silva fala da premiação, do momento econômico do Brasil
e das ações que devem ser tomadas para garantir o crescimento da produção industrial em Santa Catarina. Revista Negócios: No que a indústria catarinense difere daquela de 1989, quando assumiu a presidência da WEG? Décio da Silva: Difere-se muito em função do cenário competitivo que vivemos hoje. A entrada de produtos estrangeiros, principalmente vindos da China, tornou a competição industrial mais acirrada. RN: Recentemente, o senhor recebeu a Ordem do Mérito Industrial da CNI. O que significa receber a mais importante condecoração da indústria brasileira? Silva: Eu entendo que esse prêmio coroa o esforço de toda a equipe WEG, entre eles, os conselheiros, diretores e milhares de colaboradores que nos acompanham nesta jornada. É um reconhecimento da nossa dedicação e ambição pelo crescimento contínuo e global e, certamente, servirá de estímulo para irmos ainda mais longe. RN: Atualmente, a economia em todo o mundo passa por um momento de crise. Apesar disso, o Brasil conquistou certa estabilidade econômica e não foi tão atingido como em outras épocas. A que fatores o senhor atribui essa estabilidade financeira? Silva: Apesar de todas as dificuldades, o Brasil sofre um impacto menor do que já sofreu em outros momentos de crise no passado e também menor do que estão sofrendo outras regiões do Planeta. Esta estabilidade vem da vitória de, pelo menos, uma importante batalha: o controle da inflação pela implantação e continuidade da política macroeconômica. RN: Em sua opinião, esta estabilidade é favorável ao País ou são neces-
sárias novas ações para incentivar um movimento que coloque o Brasil de volta na rota de crescimento? Silva: Nós devemos avançar, pois o Brasil precisa crescer. Desde o início da atual crise mundial, o crescimento brasileiro tem se sustentado com ações do governo em estimular o crédito, o consumo e, principalmente, pela exportação das commodities, devido ao elevado crescimento da Ásia. Porém, essas ações já dão mostras de não serem mais suficientes. O Brasil precisa retomar rapidamente a sua rota de crescimento. Para isso, há necessidade de aumentar os investimentos, principalmente, para eliminar gargalos na infraestrutura do nosso País.
Somente com uma estrutura e uma gestão mais enxuta e eficiente é possível ter maior capacidade de investimentos para um crescimento sustentável”
RN: Ao receber a Ordem do Mérito Industrial, em seu discurso, o senhor citou o Plano Brasil Maior, que adota medidas importantes como a desoneração da folha de pagamento, o controle do câmbio, o custo do crédito e demais medidas que estimulam a economia. Mesmo classificando essas medidas como positivas, o senhor as considerou paliativas. Que ações o senhor acha necessárias para que essas medidas tornem-se permanentes? Silva: As medidas já tomadas pelo Governo Federal, como o controle do câmbio, o custo do crédito e as medidas fiscais adotadas para estimular
a economia foram muito positivas e ajudaram a amenizar o sofrimento do setor industrial. Temos que ressaltar ainda a importância de alguns projetos do Plano Brasil Maior, como a desoneração da folha de pagamento, uma medida correta, que veio em benefício da indústria intensiva em mão de obra. Mas, é necessário ampliar o número de setores beneficiados. Outra medida acertada, o Reintegra, aprovado pela Lei nº 12.546, importante para a indústria exportadora, tem vigência até dezembro de 2012 e é fundamental ser renovada para o exercício de 2013 e continuar dando suporte à competitividade das empresas exportadoras nacionais. Outro item de suma importância, previsto no Plano Brasil Maior, é a estruturação e ampliação do sistema de Defesa Comercial do MDIC. Muitos setores, como têxtil, calçados, cerâmico, máquinas e equipamentos, têm sofrido bastante com importações, principalmente vindas da Ásia, numa concorrência muitas vezes desleal ou, no mínimo, em desigualdade de condições. RN: Além dessas, as ações de financiamento também precisam ser repensadas? Silva: As políticas de financiamento do BNDES, as quais tem tido uma forte atuação junto às indústrias, e as políticas da Agência Nacional do Petróleo, que exigem conteúdo nacional para financiamentos e compras, merecem ser destacadas. Mas também devem ser aperfeiçoadas, olhando não somente para o percentual de compras, mas também para o agregado tecnológico que elas representam. Dessa maneira, podemos focar em produtos de alto valor tecnológico, beneficiando, assim, toda a cadeia produtiva de bens de capital. Todas essas medidas que estão sendo tomadas para atenuar o sofrimento da indústria são muito positivas, mas precisamos de algo mais permanente, precisamos de reformas 13
entrevista
estruturais, tais como trabalhistas e tributárias. Junto com essas reformas, também há a necessidade premente de o governo reduzir seu tamanho e suas despesas, aumentando a eficiência. Somente com uma estrutura e uma gestão mais enxuta e eficiente é possível ter maior capacidade de investimentos, que nos coloque na rota do crescimento sustentável.
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RN: Durante os anos em que esteve na presidência do Grupo WEG, houve um aumento significativo tanto no faturamento quanto no quadro de trabalhadores durante o período. Frente a isso, quais lições o senhor deixa como referência para novos empresários?
O prêmio da Ordem do Mérito Industrial da CNI é um reconhecimento da nossa dedicação e ambição pelo crescimento contínuo e global e, certamente, servirá de estímulo para irmos ainda mais longe” Silva: Ao longo de minha carreira na WEG, aprendi muito com os senhores Werner, Eggon e Geraldo sobre a importância do reinvestimento dos lucros, expansão continuada dos mercados, do investimento em tecnologia, da gestão participativa, da valorização
e desenvolvimento de pessoas e da governança corporativa – antes mesmo de alguns desses conceitos fazerem parte do dia a dia da maioria das empresas. Durante a minha gestão como diretor-presidente executivo do Grupo WEG, tive a missão de ser, acima de tudo, um guardião dos valores e princípios estabelecidos desde a fundação da empresa. A valorização e o desenvolvimento das pessoas sempre foi um ponto que mereceu a atenção e permito-me citar a frase cunhada pelo meu pai, Eggon João da Silva, que bem retrata essa filosofia: “Se faltam máquinas, você pode comprá-las; se não há dinheiro, você toma emprestado; mas homens você não pode comprar, nem pedir emprestado, e homens motivados por uma ideia são a base do êxito”. A grande missão de qualquer um que constrói uma obra é a sua continuidade. É a perenidade do empreendimento. Da mesma maneira que recebi, como presidente executivo, uma empresa muito bem estruturada, um dos meus objetivos foi, justamente, deixar para meu sucessor a mesma base, orientada para o crescimento sustentável. Assim, me sentirei realizado como a consecução das metas da companhia, através do Plano WEG 2020, coordenado pelo atual presidente-executivo, Harry Schmelzer Júnior, que visa atingir uma receita líquida de R$ 20 bilhões no ano de 2020. Divulgação
RN: Hoje, Santa Catarina possui uma forte produção industrial que muito contribui com a economia de todo o País. Apesar disso, a logística para o escoamento dessa produção não é a ideal, devido à falta de duplicação ou cuidado com as rodovias estaduais. Que esforços o senhor considera necessários para que projetos como a duplicação da BR-280 e BR-101 saiam realmente do papel? Silva: Santa Catarina precisa de rodovias. Necessitamos de mobilidade urbana, principalmente nas áreas de maior concentração populacional. Precisamos de canais para o escoamento da produção. As regiões de Santa Catarina, onde a produção industrial é mais forte e a logística mais necessária, são justamente onde existem os maiores gargalos. A BR-280, por exemplo, um importante corredor de exportação do Norte do Estado, ainda não iniciou a duplicação. Assim como a SC-470, que faz o escoamento da produção de um importante polo econômico. Vemos que a velocidade da duplicação da BR-101 – trecho Sul – está longe do ritmo esperado e necessário. Isso, apenas para citar três exemplos de projetos emperrados e que estrangulam a nossa economia. É necessário continuar os esforços entre o governo do Estado, as entidades empresariais, os nossos representantes na Câmara e Senado Federal, e toda a sociedade organizada para realmente reivindicar jun-
to ao Governo Federal a execução e finalização dessas obras em um curto espaço de tempo.
destaque empresarial
Referência em plantas ornamentais Entre estufas e viveiros, a Mahnke possui mais de 30 espécies de plantas
C
erca de 50 hectares de terra do município de Corupá correspondem à Mahnke Produtora de Plantas Ornamentais. São aproximadamente 25 mil metros de área coberta entre estufas e viveiros com mais de 30 espécies de plantas. Com uma concorrência acirrada na região, o proprietário Rene Afonso Mahnke avalia que o trabalho precisa estar em constante evolução, sempre em busca da qualidade e da melhor maneira de atender os clientes. “O mercado de plantas é competitivo, se cochilar e der margem aos concorrentes, fica para trás”. Como uma das maiores produtoras de plantas ornamentais do Estado, a Mahnke atende o mercado atacadista com clientes de todo o
Brasil, com um grande volume de consumidores concentrados em São Paulo. A empresa tem como missão melhorar a qualidade de vida dos clientes e colaboradores, harmonizando os ambientes com o equilíbrio da natureza. E para melhor tratar os mais de 500 clientes, a empresa, cuidadosamente, segue uma escala de produção. Após a colheita, as espécies são mantidas em estufas e viveiros até estarem curadas ou enraizadas, para, posteriormente, serem transportadas em perfeitas condições até o destino. A Mahnke investe constantemente no desenvolvimento da empresa, adquirindo novos equipamentos, oferecendo cursos aos funcionários e melhorando a infraestrutura, para obter alto ga-
nho de produção, além de ótima qualidade das plantas, oferecendo melhor atendimento aos clientes e redução de custos. A empresa, que completou 25 anos no mês de julho, começou quando o pai de Rene, Afonso Alberto Mahnke, então agricultor e produtor de hortaliças, migrou para o cultivo de plantas ornamentais, começando pelas araucárias e o cróton (espécie de arbusto colorido). Fundada em 1º de julho de 1987 pelo pai e filho, o negócio começou pequeno, cresceu, se desenvolveu e, hoje, em alta no mercado, possui mais de 50 colaboradores. A sucessão da empresa para a terceira geração da família está ainda nos planos de Rene, que aos poucos está inserindo a filha no cotidiano da empresa.
Rene Mahnke diz que o trabalho precisa estar em constante evolução, sempre em busca da qualidade e da melhor maneira de atender os clientes 16
Fotos Daniel Zimmermann
Estudo de mercado Até chegar à condição atual, a empresa galgou muito, se preparou, participou de muitas feiras, fez visitas a outras produtoras de plantas ornamentais, inclusive na Europa, a fim de se qualificar cada vez mais. “Nestas visitas a produtoras no exterior, observamos as tendências mundiais e também pudemos avaliar o quanto ainda precisamos melhorar em equipamentos e tecnologia”, destaca Rene. Uma ou duas vezes por ano, o empresário faz alguma viagem internacional. “Já fui para a Itália, Espanha, Costa Rica, Alemanha e também para a Flórida, nos Estados Unidos, sempre buscando absorver novos conhecimentos, detalhes que possam agregar qualidade e agilizar ainda mais nosso sistema de trabalho”, ressalta. Entre as participações em eventos do segmento, a Mahnke enaltece a participação na Feira Catarinense de Flores e Plantas Ornamentais (Fecaplant). A feira, realizada a cada dois anos em Corupá, atrai cerca de 10 mil visitantes que buscam novidades e a troca de experiências. Segundo o empreendedor, os diferenciais da Mahnke são a padronização dos produtos, a agilidade do carregamento e o comprometimento em servir o cliente com qualidade. “Trabalhar com produtos curados (descansados) faz toda a diferença, dá para dizer que é a visão do futuro do segmento”, destaca Rene.
Algumas espécies podem levar de 10 a 15 anos até estarem prontas para a venda
Condições favorecem e Corupá agradece Hoje, o cultivo de plantas ornamentais é a terceira força econômica do município, somente atrás da produção de banana e da avicultura. A lavoura de plantas em Corupá
é fruto de uma tradição cultural, herdada dos imigrantes europeus. Outro fator que também contribui é o clima da região, a temperatura média, a umidade e a chuva constante, que favorecem a produção, tornando, assim, um negócio rentável para a cidade, gerando empregos e impostos. Como o retorno deste segmento é a longo prazo (algumas das espécies podem levar de 10 a 15 anos
negócios no Vale do Itapocu, além de promover o setor de plantas ornamentais, permitindo que seja possível o intercâmbio entre os mais diversos elos da cadeia produtiva, como: instituições, técnicos, produtores, fornecedores, comerciantes e
outros, contribuindo para que a atividade supere as dificuldades hoje enfrentadas, buscando, cada vez mais, a ampliação do mercado. A terceira edição da feira está marcada para o próximo ano, entre os dias 17 e 19 de maio, no Seminário de Corupá.
Fecaplant A cada dois anos é realizada a Feira Catarinense de Flores e Plantas Ornamentais (Fecaplant), em Corupá. A realização deste evento tem por objetivo incrementar o desenvolvimento de atividades sustentáveis, sobretudo o turismo de
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destaque empresarial
Como um empreendedor focado em seu segmento, Rene se dedica à carreira. Além da produção das plantas, ele participa do associativismo, compartilhando informações e a troca de experiências com outros empresários da região. Rene, que já
ocupou a presidência da Associação dos Produtores de Plantas Ornamentais de Santa Catarina (Aproesc) e da Associação Empresarial de Corupá (Aciac), atualmente, faz parte do quadro de diretores do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor).
Fotos:Daniel Zimmermann
até estarem prontas), a saída encontrada pela Mahnke é a produção variada de espécies. A empresa também está atenta à conservação das plantas e, por fim, tem o cuidado em manter uma boa e eficaz rede de distribuição.
Perfil
Manhke – Produtora de Plantas Ornamentais Fundação: 1º de julho de 1987 Local: Corupá Ramo: produtora de plantas ornamentais Colaboradores: mais de 50 www.mahnke.com.br
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Associativismo “O associativismo é uma peça fundamental no desenvolvimento dos setores econômicos, pois quanto mais pessoas unidas em prol dos mesmos objetivos mais força para conseguir alcançá-los” Rene Afonso Mahnke
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Médico CRM 18281 Cirurgião Dentista CRO 7549 José C. Martins Jr.
DEFORMIDADES ESQUELÉTICAS DA FACE Cirurgia Ortogná tica É uma cirurgia realizada nos ossos da face, maxila e mandíbula, com a finalidade de corrigir deformidades dento-esqueléticas, congênitas, de desenvolvimento ou adquiridas, que não podem ser corrigidas com o tratamento ortodôntico convencional isolado. O problema pode localizar-se em um único osso (maxilar superior, por exemplo) ou acometer os dois maxilares (deformidade bimaxilar).
relhos dentários durante vários anos sem o correto diagnóstico, tentando tratar posição dentária, quando o seu problema real é o esqueleto facial. A tentativa de se tratar pacientes com deformidades esqueléticas somente com o uso de aparelhos ortodônticos, ou com próteses com inclinações dentárias excessivas, quase sempre é frustrada, sendo necessária a realização da cirurgia como tratamento em qualquer idade.
Como se dá o preparo cirúrgico? Denominada cirurgia estético-funcional, é realizada sob anestesia geral, com preparo prévio do paciente através da avaliação de exames complementares de rotina para se reduzir ao máximo os riscos de uma intervenção cirúrgica. Na maioria dos casos há necessidade do uso de aparelhos ortodônticos previamente à cirurgia para nivelar e alinhar os dentes, o que pode levar alguns meses. Em casos selecionados não há a necessidade do uso desses aparelhos dentários, podendo a posição dentária ser corrigida pós-cirurgia ou podem ser usados por um período curto de tempo. Esta técnica é conhecida como benefício antecipado. No momento da cirurgia são realizados cortes nos maxilares, que são colocados em uma nova posição e fixados com miniparafusos e miniplacas de titânio. Essa nova posição óssea é Deformidades Maxilofaciais mais comuns: determinada previamente através de estudos radiográficos, traçados cefalométricos, modelos de gesso e análise de fotografias. A intervenção dura de 2 a 4 horas, dependendo do tipo de deformidade operada, e em alguns casos Excesso Maxilar inferior Deficiência Maxilar inferior pode ser realizada a correção de alterações do nariz, orelhas e ossos zigomáticos (maçã do rosto) no mesmo ato cirúrgico, como complemento estético. “O pós-operatório é desconfortável, porém indolor e o paciente normalmente recebe alta hospitalar entre 48 a 72 horas, sendo mantido em dieta líquida/pastosa por algumas semanas”, diz o médico e cirurgião dentista José C. Martins Jr, que realiza este tipo de cirurgia há 14 anos, sendo 8 destes em Blumenau.
Esta cirurgia pode ser usada para tratar Apneia do Sono? A indicação desta cirurgia em pacientes com deformidade facial associada à Síndrome da Apnéia do sono grave é amplamente divulgada e seu benefício conhecido, porém é importante informar que ela pode ser realizada em pacientes com apneia grave mesmo quando não há uma deformidade esquelética presente, sendo considerada a melhor forma de tratamento definitivo para estes casos.
Qual a época ideal de tratamento? O ideal é que a cirurgia seja realizada logo após o término do crescimento, no homem por volta dos 18 anos e na mulher mais cedo, 16 anos. Em alguns casos a intervenção se torna necessária antes disso, quando a deformidade afeta gravemente a mastigação, fonação e respiração, ou traz problemas estéticos capazes de influenciar psicologicamente o paciente, principalmente em fase escolar, dificultando o convívio social. Os adultos podem ser operados? Deformidades dentofaciais, quando presentes em adultos, podem levar a problemas na articulação Têmporomandibular, normalmente denominado de Disfunção Crânio-Mandibular, que frequentemente se traduz em cefaléias constantes, dores na coluna cervical, dor à mastigação, dificuldade de deglutição, além de dificuldade de respiração, dores, estalidos e creptação nos ouvidos, perdas dentárias precoces, entre outros. Há uma quantidade significativa de pacientes adultos em tratamento com apa-
Simulação de cirurgia de avanço Bimaxilar
Qual o resultado desta cirurgia? É notável a grande interferência positiva que este tipo de cirurgia traz ao paciente, sob o aspecto funcional e estético, interferindo positivamente na autoestima e sociabilidade do indivíduo. É fundamental considerar se a queixa do paciente condiz com a realidade ou se o mesmo está superdimensionando um problema físico. Atualmente, há um grande crescimento no número de cirurgias realizadas, em comparação com as duas últimas décadas. Isso se deve ao desenvolvimento das técnicas cirúrgicas e materiais de fixação óssea interna rígida (placas e parafusos), o que minimiza o desconforto pós-operatório e a necessidade bloqueio dos maxilares (necessidade de amarrar a boca), além de ser coberto por todos os convênios médicos. Cirurgia Plástica ou Cirurgia Ortognática? Muitas deformidades esqueléticas são confundidas e tratadas com cirurgias de tecido mole, o que resulta em falha e insatisfação por par te do paciente. Algumas vezes, o paciente tem a intenção de lipoaspirar a papada embaixo do queixo, Deformidade pré e pós cirurgia esquelética quando o tratamento ideal seria corrigir a posição mandibular levando os tecidos moles em conjunto. Nariz O nariz, por ser a estrutura mais proeminente na face, é o órgão mais passível de avaliação. Deficiência na região mandibular pode ser percebida pelo paciente de forma indireta através da percepção errada da estrutura nasal. Uma mandíbula recuada dá a falsa impressão de nariz grande. Outras vezes o paciente se queixa de ponta nasal caída, quando sua deformidade real é uma maxila retroposicionada. A posição dos maxilares tem influência direta na estética nasal. Nesses casos a cirurgia dos maxilares tem um papel impor tante na alteração da estética facial. Quando não se levam em consideração esses tipos de alterações, as chances de sucesso são diminuídas, levando o paciente à insatisfação quanto ao resultado final.
Seguimos as normas e orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM) e não exibimos fotografias de pré e pós-operatórios de nossos pacientes, mesmo que haja autorização expressa do mesmo. Cada paciente apresenta um resultado único e individual, e jamais será exatamente igual a outro apresentado em uma fotografia. Todas as dúvidas deverão ser esclarecidas durante uma consulta médica. 19
gestão
O visual que faz a diferença Vêmais aposta em mídia exterior e impressão especial com tecnologia de ponta Daniel Zimmermann
Os proprietários Valério Junkes e David de Borba acreditam que a diversidade de produtos que a Vêmais oferece solidifica a empresa na região
C
onsolidada como uma das maiores empresas de mídia externa de Santa Catarina, a Vêmais é especializada em dois focos de atuação: mídia exterior e impressão especial. Com sedes em Jaraguá do Sul e Blumenau, a empresa de Valério Junkes e David de Borba atende as principais cidades do Norte do Estado. A Vêmais, como mídia exterior, oferece locações de outdoors, front lights, painéis rodoviários e de led. Os clientes também têm opções por projetos especiais, como mídias personalizadas para determinadas empresas em algum formato característico. Ainda existe a alternativa pela 20
identificação de frotas, em que o cliente personaliza os automóveis a caráter. Como fornecedora de produtos, atende de forma especializada as áreas do varejo e comunicação visual para indústrias. Na área decorativa, possui um canal estreito com os profissionais de arquitetura, principais parceiros para desenvolver produtos diferenciados para o cliente final. O mix de matéria-prima, criteriosamente selecionada, envolve adesivos, banners, lonas, identificação de frotas, diplays, materiais para PDV e tudo isso diversificado em tipos e formatos. Existe a preocupação com o descarte de materiais, por isso a empresa tem um destino para todos os resíduos gerados.
Credibilidade e transparência A diversidade de produtos e a estrutura que a Vêmais oferece, solidifica a empresa na região como prestadora de serviços e fortalece ainda mais a parceria comercial entre a empresa, agências e anunciantes. A Vêmais tem por objetivo atender as principais cidades de Santa Catarina, onde estão concentradas grandes indústrias dos mais variados segmentos. Despontar neste mercado tão
Divulgação
competitivo é uma tarefa que requer trabalho duro. Conforme o empreendedor Valério Junkes, o grande diferencial da Vêmais é a credibilidade e a transparência, que a empresa adquiriu nestes 20 anos de estrada. “Para muitos clientes, o preço é regra número um, porém isso nem sempre os fideliza. Apesar de nos preocuparmos constantemente com valores justos e competitivos, procuramos fidelizar nossos clientes através da confiabilidade que conquistamos no dia a dia”, ressalta. Instalada na matriz em Jaraguá do Sul, a empresa disponibiliza uma estrutura física de 2 mil metros quadrados, com equipamentos de tecnologia de ponta e profissionais capacitados. Atualmente, a Vêmais conta com 60 colaboradores e é filiada à Central
A Vêmais oferece o serviço de identificação de frotas, com a personalização dos automóveis
Daniel Zimmermann
gestão
de Outdoor e atua de acordo com as normas do Cenp, órgão regulamentador da publicidade brasileira. A empresa, que está no mercado desde 1992, é especializada em comunicação visual, identidade corporativa, decoração de ambientes, adesivação de frotas e automóveis e PDV. Além da pre-
ocupação em proporcionar uma publicidade que satisfaça o cliente, a Vêmais tem dado uma atenção especial ao entorno da mídia externa, como é o caso do painel de led na praça do estudante em Blumenau, onde a empresa cuidou também do paisagismo, harmonizando com o ambiente.
Associativismo “O associativismo faz com que possamos trocar experiências do dia a dia, encurtando possíveis dificuldades” Valério Junkes
Produtos Outdoors: formato padrão de 9 metros de largura por 3 metros de altura; Front lights: mídia em estrutura metálica de grande formato, vertical ou horizontal; Painéis rodoviários: mídias de grandes formatos instaladas em rodovias, formato vertical ou horizontal; Empena: mídias de grande formato, aplicada em fachadas de edifícios, formato vertical ou horizontal; Triedros: painel trifacial, estruturas simples, metálicas, compostas por um quadro estrutural, com um sistema eletromecânico que aciona de forma circular e sincronizada prismas montados lado a lado, verticalmente ou horizontalmente; Projetos especiais: mídias personalizadas para determinadas empresas em algum formato característico; Banners: mídias em geral, tipo e formato personalizado; Identificação de frotas: personalização dos automóveis a caráter da empresa.
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empreendedorismo
Bruna e Daniel Schutze auxiliam o irmão Darlan Schutze na gestão da empresa
Mais saúde no dia a dia Caete distribuidora de produtos integrais e naturais se destaca pela agilidade no atendimento da região
D
a necessidade de ter bons hábitos alimentares, o empreendedor Darlan Schutze enxergou no mercado uma possibilidade de investir neste segmento. Especializada em produtos naturais, integrais, diet, light e orgânicos, a Distribuidora Caete completa nove anos de atuação em outubro, fornecendo produtos que contribuem para uma vida saudável. A empresa de Schroeder iniciou as atividades comercializando os produtos da Banana Brasil, como banana passa e barras de frutas. Aos poucos, foi aderindo à linha de produtos naturais e alimentos diet e light como 24
foco de atuação, diante da tendência de mercado por produtos desta linha. Do início, onde a sede da empresa funcionava em uma casa, à evolução natural com o crescimento e expansão da Caete, exigiu-se um espaço ampliado para melhor estocar as mercadorias e agilizar o atendimento aos clientes. Atualmente, a empresa está instalada em um galpão de 800 metros quadrados no centro da cidade. Segundo Darlan, há aproximadamente oito anos, poucos conheciam os alimentos integrais e naturais e sabiam do valor nutritivo e da contribuição para a saúde. Em contrapartida, hoje, este segmen-
to cresce cada vez mais, com novidades de produtos que todo dia surgem no mercado. Entre a variada cartela de produtos comercializados pela Caete, três marcas são consideradas como carro chefe, que são a Jasmine, Olvebra e a própria Banana Brasil, que foi precursora dos produtos da distribuidora. Além de estar concentrada na comercialização de produtos integrais, a Caete aderiu a alguns outros produtos que atendem mais ao público adepto de guloseimas, como chocolates, biscoitos, amendoins, entre outros, pois esta linha facilita a entrada da empresa em determinados clientes.
Expansão Com o crescimento gradativo, a distribuidora foi agregando novos produtos e expandindo a área de atuação. Assim, Darlan optou por incluir os irmãos Bruna e Daniel para lhe auxiliar na gestão da empresa. Hoje, a Caete possui cerca de 20 colaboradores diretos e mais alguns indiretos. Três carros totalmente personalizados estão à disposição para atender os clientes. Atualmente, a Caete trabalha com 14 fornecedores de produtos e atende o Vale do Itapocu, o Alto Vale, Vale do Itajaí, Planalto Norte do Estado, litoral até a Grande Florianópolis, local onde possui um grande volume de consumidores. “O consumo dos produtos variam de acordo com a região. Em Florianópolis, por exemplo, as pessoas aderem mais facilmente aos produtos integrais, já em outras regiões, o
consumo tende mais para o tradicional”, avalia Darlan. Segundo o empreendedor, o pico de vendas é a partir do mês de agosto, quando as pessoas começam a se preocupar mais com o corpo e a forma, visando o Verão. Como o foco da empresa é atender esta linha de produtos integrais e naturais, a Caete visa cada vez mais fortalecer a marca dos fornecedores, reforçando o atendimento ao cliente, promovendo ações e degustações dos produtos em pontos estratégicos. Para o jovem gestor, os diferenciais da distribuidora são a qualidade dos produtos com que trabalha e a dedicação do grupo de funcionários. “O sucesso do nosso trabalho é o comprometimento de toda equipe, que veste a camisa da empresa e nos ajuda diariamente a superar os desafios”. Fotos Daniel Zimmermann
Atualmente, a empresa está instalada em um galpão de 800 metros quadrados em Schroeder
empreendedorismo
Daniel Zimmermann
A Caete fornece produtos integrais e naturais, além de algumas guloseimas
Importância da mídia e da tecnologia O mundo globalizado também influencia diretamente nos processos de comercialização da empresa. Uma reportagem veiculada na mídia é um forte mediador para este mercado. O impacto de uma veiculação na imprensa reflete diretamente na venda de determinado produto. “O Globo Repórter é o campeão. Basta sair uma matéria falando dos benefícios de um determinado produto e a demanda
deste aumenta consideravelmente”, destaca o empreendedor. A evolução da tecnologia também contribuiu e agilizou muito o segmento, principalmente para a equipe de vendas. Antes eram utilizados os velhos e extensos catálogos de produtos e tabelas de preços que, hoje, perderam espaço para os modernos tablets. “No tablet, o vendedor tem todas as ferramentas necessárias. Ele pode
Marcas distribuídas pela Caete - Banana Brasil - Jasmine - Olvebra - Uniagro - Queensberry - Flormel - Trio
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- Minamel - Stevita - Lowçucar, Magro - Santa Helena - Levina Alimentos - Chocolates Pan
mostrar o produto, contextualizar sobre as características, preço e tudo mais”, destaca. A própria agilidade na comunicação só veio a facilitar o trabalho dos distribuidores, que a qualquer momento do dia podem trocar informação com os vendedores e localizar a equipe de transporte em qualquer lugar. “São os benefícios da tecnologia que vieram para facilitar nossa vida”, finaliza.
Associativismo “O associativismo é a força da união em busca de um bem em comum para a sociedade” Darlan Schutze
reportagem especial
Focando em resultados ACIJS apresenta Mapa de Planejamento Estratégico com diretrizes da gestão 2012/ 2013 MAPA ESTRATÉGICO GESTÃO 2012-1013 MISSÃO
VISÃO
Estimular o desenvolvimento sustentável do setor econômico regional, por meio da representatividade e do associativismo.
PRINCÍPIOS
Ser agente indutor para a excelência da Classe Empresarial que representa.
Fundamentados no empreendedorismo, voluntariado e associativismo, com isenção político-partidaria.
- Gestão Pública - Conselhos e Comitês Relações Governamentais - Eleições 2012/2014 - FATMA
Cultura da Inovação
Matriz Empresarial -
2.REPRESENTATIVIDADE Intensificar a representatividade perante a sociedade civil organizada e entidades governamentais para que os pleitos sejam atendidos.
1.ASSOCIATIVISMO Núcleos Setoriais Consultoria Senior Portal de Negócios -
Plano de Mídia -
Melhoria dos Negócios
Estimular a cultura associativista
Comunicação com associado 3. SUSTENTABILIDADE Criar ambiente favorável para que as empresas da região sejam sustentáveis
C
VALORES Gestão ética. Flexibilidade e receptividade a inovações. Excelência nas práticas de gestão. Respeitabilidade.
Meio Ambiente
Comunidade
- Bacia Hidrográfica do Vale do Itapocu - Conscientização Ambiental -Destinação de Resíduos
- Saúde - Educação - Segurança - Mobilidade Urbana - Sistema de Informações
ombinar desenvolvimento empresarial com qualidade de vida e um ambiente favorável à sustentabilidade. Esse é o objetivo do Mapa de Planejamento Estratégico, apresentado pela diretoria da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (ACIJS), e que traz as diretrizes e ações estabelecidas para a Gestão 2012/2013. As diretrizes do mapa foram discutidas através da organização de informações já disponíveis, revisão de projetos que estão em
Articulação de Pleitos
- Fontes Alternativas de Energia - Infraestrutura e Mobilidade Urbana - Contorno - BR-280 - Trecho Intermunicipal
Relações Institucionais
- Relacionamento com Entidades de Classe
{
Comunicação com a sociedade - Plano de mídia civil organizada
Comunicação com a comunidade -Plano de Mídia
andamento e a implementação de novas metas. “Queremos ter um direcionador para as ações da entidade, que transforme ideias em ações coordenadas e focadas em resultados”, ressalta a presidente da entidade, Monika Hufenüssler Conrads. Em decorrência disso, foram estabelecidos três eixos principais que sustentam todo o mapa: associativismo, representatividade e sustentabilidade. Esses eixos têm como fator comum o desenvolvimento, tanto nos empreendimentos quanto da própria comunidade. Para isso,
buscam estimular a cultura associativa, intensificar a representatividade da associação junto à sociedade e demais entidades, e também a criar um ambiente favorável para que as empresas da região invistam em sustentabilidade. Para alcançar esses objetivos, de acordo com Monika, o planejamento estratégico estabelece, para os próximos dois anos, ações direcionadoras, que asseguram à entidade trabalhar em questões fundamentais para o desenvolvimento econômico-social. Cada diretriz – 27
reportagem especial
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UETA
associativismo, representatividade e sustentabilidade – é subdividida, de forma a abranger aspectos como cultura de inovação, melhoria dos negócios, relações governamentais, articulação de pleitos, relações institucionais e cuidados com o meio ambiente. “Para isso, a entidade vai incrementar programas já existentes que envolvem diretamente os associados, como os Núcleos Setoriais, mas também implementar ações inovadoras, como a consultoria sênior e um portal de negócios, oferecendo às empresas novas oportunidades”, salienta a presidente. Outras diretrizes do mapa ainda dizem respeito à infraestrutura e à mobilidade, principalmente com a BR-280 e com os contornos viários e eixos estruturantes intermunicipais, na transposição da malha ferroviária, no uso de recursos hídricos, na destinação de resíduos e conscientização ambiental. Para sustentar essas metas de gestão, a ACIJS está buscando ainda mais proximidade na comunicação com os associados e com a comunidade. “Vale dizer que os esforços estarão identificados com um forte relacionamento com entidades de classe e com o poder público, reafirmando compromissos históricos da iniciativa privada com a saúde, segurança, educação e cultura. Queremos sempre a participação ativa da classe empresarial, por meio dos associados que são os grandes responsáveis pelo que a ACIJS representa na comunidade”, destaca Monika. De acordo com a presidente, o Mapa de Planejamento tem como grande questão criar um ambiente realmente favorável ao desenvolvimento dos negócios. “É entendimento da diretoria que a ACIJS deve se posicionar como agente indutor para a excelência da classe empresarial, e também como força representativa em favor do desenvolvimento econômico sustentável de Jaraguá do Sul e região”, finaliza.
Monika afirma que é preciso transformar as ideias em ações coordenadas e focadas em resultados
Diretrizes Estratégicas – Gestão 2012/2013 Associativismo: estimular a cultura associativista - Cultura da inovação - Melhoria dos negócios - Comunicação com o associado Representatividade: intensificar a representatividade perante a sociedade civil organizada e entidades governamentais para que os pleitos sejam atendidos - Relações governamentais - Articulação de pleitos - Relações institucionais - Comunicação com a sociedade civil organizada Sustentabilidade: criar ambiente favorável para que as empresas da região sejam sustentáveis - Meio ambiente - Comunidade - Comunicação com a comunidade
soluções empresariais
Tecnologias do mundo digital Certificação digital garante às empresas segurança em transações online
G
Fotos divulgação
arantir a autenticidade de documentos em transações comerciais é um dos desafios da era digital. Hoje, através da internet, empresas de diversos setores podem realizar procedimentos de maneira rápida e segura, fechar negócios, emitir ou receber documentos, ou até mesmo disponibilizar informações sigilosas. Para isso, e como forma de garantir a segurança no mundo digital, é que foi desenvolvida a chamada certificação digital. Basicamente, a certificação digital é um tipo de tecnologia de identificação que permite às mais diversas transações online serem realizadas com segurança e autenticidade, de forma a evitar que ocorram adulterações, captura de informações privadas ou outros tipos de procedimentos indevidos. Para que essa certificação funcione é necessário um documento eletrônico chamado certificado digital e um recurso conhecido como assinatura digital.
Assinatura e certificado digital A assinatura digital é um mecanismo eletrônico que utiliza chaves criptografadas. Essas chaves são baseadas em um determinado algoritmo e são responsáveis por cifrar e decifrar informações. Dessa forma, o emissor e o receptor da mensagem utilizam uma chave combinada para enviar e receber a informação online. Esse método ajuda a preservar a confidencialidade e a autenticidade nas transações, já que a informação é criada e fica disponível somente para quem tem a chave autorizada. 30
Já o certificado digital é um documento eletrônico, com assinatura digital, que contém dados referentes às partes que estão negociando – como o nome do utilizador, da empresa, etc. Através do certificado digital, a parte interessada tem a certeza de estar se relacionando com a pessoa ou com a empresa desejada. Quando uma pessoa acessa a conta de um banco pela internet, por exemplo, certificados digitais são utilizados para garantir ao cliente que ele
está realizando operações financeiras de forma segura e, se ocorrer algum problema com o certificado, como o vencimento do prazo de validade, o próprio navegador alerta o usuário. “O certificado digital protege as transações online, garantindo aos usuários e às empresas a privacidade, confidencialidade e a validade jurídica dos dados transacionados”, enfatiza Silvana Baccarin Hoffner, da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).
Para que possa ser aceito e utilizado por empresas, pessoas e até mesmo governos, os certificados digitais precisam ser emitidos por entidades autorizadas. O certificado da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (ACIJS), por exemplo, é feito pela Associação das Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itapocu (Apevi). Além da ACIJS, as Associações Empresariais de Schroeder (ACIAS) e Corupá (ACIAC) também trabalham com a certificação digital, garantindo, assim, a segurança nos processos. “No mundo globalizado, esta é uma realidade sem volta. Assim, além da autenticidade, as empresas que aderem à certificação digital também têm benefícios, como a redução e economia de tempo, de custos, a desburocratização dos pro-
cessos, eliminação de papéis, entre outros – sem perder a validade jurídica, a confidencialidade e a segurança”, salienta Silvana. Hoje, a certificação digital não é obrigatória em todos os setores, sendo apenas exigida em rotinas tributárias e fiscais, como escrituração fiscal, nota fiscal eletrônica, etc. “Os certificados digitais também vêm sendo largamente utilizados em outras áreas, como a jurídica, para o peticionamento eletrônico, na área da saúde, para os prontuários médicos e atestados, na área da educação, para programas como o Universidade para Todos, etc. Certamente, em pouco tempo, em função dos benefícios da utilização, essa será uma “exigência natural”, tanto para empresas quanto para os próprios cidadãos”, finaliza Silvana.
institucional
ACIJS define participação de candidatos nas plenárias A intenção é dar oportunidade às três candidaturas que concorrem ao pleito deste ano, para que apresentem as propostas de governo
UETA
Desembargador Ricardo Roesler fala sobre judiciário “Não foram os criminosos que se organizaram no Brasil, o Estado é que se desorganizou. O Código Penal dos cidadãos comuns não pode ser o mesmo dos bandidos de alta periculosidade e equipados com armas pesadas. É preciso ter uma legislação específica que trate os crimes de acordo com a sua gravidade para a sociedade”. A manifestação é do juiz Ricardo José Roesler, desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, ao participar de encon-
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tro com lideranças de Jaraguá do Sul na plenária ACIJS-Apevi. Ex-presidente da Associação dos Magistrados de Santa Catarina (AMC), há dois meses nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Ricardo Roesler explicou o funcionamento e a estrutura do órgão. Como advogado que atuou profissionalmente em Jaraguá do Sul, hoje como magistrado salientou que o órgão trabalha pela eficiência do sistema judiciário.
Fotos divulgação
A
Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (ACIJS) definiu o roteiro de participação dos candidatos à Prefeitura em plenárias que a entidade realizará durante o mês de setembro. A intenção é dar oportunidade às três candidaturas que concorrem ao pleito deste ano, para que apresentem as propostas de governo aos associados e à comunidade em três encontros individuais e durante um debate na última semana do mês. O sorteio para definição da ordem de participação ocorreu durante a reunião semanal, realizada no Centro Empresarial. Na primeira plenária, dia 3 de setembro, inaugurando a rodada, será a vez do candidato Moacir Bertoldi, seguindo-se as participações de Cecília Konell (dia 10 de setembro) e Dieter Jansen (dia 17 de setembro). Os encontros serão realizados no mesmo horário das plenárias, a partir das 18h e a participação é aberta a associados, profissionais, estudantes e comunidade em geral. No dia 24 de setembro, os candidatos participam de um painel propositivo, complementando a programação.
Para o desembargador, a situação criminal é preocupante. “Mesmo com os investimentos realizados para equipar a polícia, os índices de criminalidade em todo o País aumentam em grande proporção. Na última década o número de presos cresceu 120% no Brasil”, disse Roesler, citando que o País contava com 233.859 detentos, no mesmo período o número de presos provisórios chegou a 173.818, contra 78.437. “O número de mulheres presas aumentou 245%. Em 2001, eram 9.873. Em razão do crescimento desenfreado, o Brasil carece de 208.085 vagas nos estabelecimentos penais. Há 68% mais presos do que vagas. Temos 43.328 presos alojados precariamente nas
delegacias enquanto aguardam a instrução do processo, a condenação e o trânsito julgado”. Roesler comentou que nove tipos de crimes são responsáveis por 94% das prisões no Brasil: tráfico nacional e internacional de drogas, roubo simples e qualificado, furto simples e qualificado, homicídio simples e qualificado, posse ou porte de arma, latrocínio, estupro e atentado violento ao pudor, estupro de vulneráveis e a receptação por quadrilha ou bando. Estes são crimes tipificados no Código Penal, enquanto os 6% restantes constituem crimes contra a administração pública, crimes tributários e financeiros, e os crimes de falsificação.
Hospital e Maternidade Jaraguá investe em centro de estudos O Hospital e Maternidade Jaraguá investe na atualização de funcionários, enfermeiros e médicos da instituição. Conforme o médico Douglas Faria Correa Anjo, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa, o projeto acompanha a modernização do hospital, que investe em estrutura e equipamentos para se tornar referência, principalmente, na área de cirurgia cardiovascular. “Há um grande investimento realizado para tornar o hospital mais complexo e mais completo, com a incorporação de tecnologias que exigem pessoas cada vez melhor preparadas”, assinala o médico. O Centro de Estudos ocupará uma área do edifício de apoio administrativo, com dois auditórios, sala de transmissão ao vivo de cirurgias, entre outros recursos. O projeto de ampliação do Hospital e Maternidade Jaraguá contempla dois novos blocos. O prédio assistencial tem sete pavimentos, onde funcionarão os serviços ambulatoriais, unidades de internação, UTIs geral e coronariana, centro cirúrgico, Hospital-Dia, Banco de Leite, e outras dependências. Com nove pavimentos, o prédio
de apoio vai abrigar recepção, rouparia, cafeteria, vestiários, salas de apoio, centro de imagem, administração geral, centro clínico, auditórios, área de TI e de engenharia clínica, entre outras dependências e um heliponto. O projeto representa um investimento total estimado de R$ 39,800 milhões, dos R$ 23.216.534,60 já arrecadados por meio de recursos do
Estado, município e doações de pessoas físicas e empresas, sendo ainda necessários R$ 16.583.465,40. Com os investimentos, a área total, atualmente de 4,4 mil metros quadrados, passará para 19.830 metros quadrados. O número de leitos passa de 126 para 258, sendo 30 destinados às UTIs, e o quadro de funcionários passa de 450 para 600 profissionais. 33
Institucional
Palestra aborda a reinvenção do profissional O palestrante Alexandre Prates falará sobre tendências comportamentais do profissional do futuro
O
Fotos:Divulgação
Núcleo Jovem da Associação Empresarial de Corupá (ACIAC) promove, no dia 11 de setembro, às 19h30min, no Seminário de Corupá, a palestra “A reinvenção do profissional”, com o renomado palestrante Alexandre Prates. O palestrante é considerado no mercado um desenvolvedor de líderes. Ele é especialista em desenvolvimento humano, liderança e performance organizacional. Palestrante de grandes eventos nacionais e internacionais, ao lado de grandes nomes do mundo corporativo, Alexandre é autor de “A Reinvenção do profissional: Tendências Comportamentais do Profissional do Futuro”. O valor dos ingressos é R$ 20 para nucleados, R$ 25 para associados e R$ 30 demais interessados.
3ª Codornada da ACIAC O objetivo do evento é propiciar aos associados e convidados uma noite de confraternização com colaboradores e familiares, degustando um saboroso jantar, com uma música agradável em um recanto de paz, que é o nosso Seminário. A ACIAC agradece a colaboração de todos que de alguma forma contribuíram com o evento e, principalmente, ao público que nos prestigiou.
ACIAC lança site No dia 18 de agosto foi realizada a 3ª Codornada da ACIAC, nas dependências do Seminário de Corupá, com a participação de aproximadamente 900 pessoas. O evento contou ainda com a apresentação de uma dupla de violeiros e da dupla Sandro & Wilson, que fez um grande baile. 34
No mês de julho, a Associação Empresarial de Corupá (ACIAC) lançou oficialmente o seu site. Agora, os associados contam com mais uma ferramenta para acessar os serviços prestados pela entidade. Acesse: www.aciaccorupa.com.br
ACIAC foi sede da Reunião Regional Norte da Facisc No dia 31 de julho foi realizada, em Corupá, a reunião regional Norte da Facisc, com a presença das associações empresariais do Norte de SC e do presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Alaor Tissot. Na reunião foram discutidos assuntos de interesse da região e do sistema Facisc, como: o andamento do projeto da BR-280; Movimento Brasil Eficiente; apresentação, discussão e votação de moções; novas soluções, como regimes tributários especiais em SC (Prodec, Pró-emprego e tratamentos diferenciados), e Obinoculo (Portal de Negócios); encontro Estadual do Empreender, nos dias 25 e 26 de outubro, em Joinville; espaço para consultoria regional (MPE Brasil); e espaço para Ceme, Cejesc e NEA. Após a reunião, foi servido um delicioso jantar aos convidados.
institucional
ACIAS realiza visitas aos associados O objetivo é aproximar a entidade, mostrando ações que a diretoria desenvolve
Campanha Compra Feliz 2012 O Núcleo do Comércio está com a Campanha de Final de Ano, intitulada “Campanha Compra Feliz”. A campanha já está toda organizada, só aguardando a aprovação do processo com a Caixa Econômica Federal. A previsão é que no dia 1º de outubro inicie a distribuição dos cupons. O sorteio dos 10 prêmios será no dia 19 de janeiro de 2013. O Núcleo também realizará o evento de lançamento da Campanha Compra Feliz 2012, que deverá ser no dia 20 de setembro, com a palestra Motivacional de Vendas, trazendo o gerente comercial da Facisc, Sérgio Acy Kolet, como palestrante.
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Fotos divulgação
A ACIAS, através da diretoria, começou a visitar os associados, como estava previsto no planejamento. Neste primeiro momento, o presidente Ivandel Hambus e o diretor-executivo Francisco Ricardo Schiochet iniciaram as visitas. O objetivo é aproximar a ACIAS dos associados, com uma conversa informal e descontraída, mostrando as ações que a diretoria está desenvolvendo. Também foi falado das soluções empresariais, como os cartões Util Card; as soluções de análises de créditos, enfatizando que o SCPC Brasil é uma das ferramentas que tem o maior número de consultas e registros no Brasil; e a assinatura digital, que pode ser feita na ACIAS todas as terças-feiras pela manhã, com descontos de até 23% e sem taxas. Além disso, foi mostrado o trabalho que os Núcleos do Comércio e dos Jovens Empreendedores da ACIAS estão desenvolvendo. A ideia é visitar o maior número possível de associados no menor tempo. As visitas também têm o objetivo de ouvir os associados, pois com sugestões ou críticas pode-se melhorar ainda mais as ações da ACIAS em relação aos interesses da classe empresarial.
Presidente Ivandel Hambus (D) durante uma das visitas
Reuniões na ACIAS A ACIAS está preparando reuniões de apresentações dos candidatos a prefeito na sede da entidade. Será realizado um debate entre os candidatos às eleições 2012 com o objetivo de a classe empresarial ouvi-los e contribuir com sugestões para que toda a comunidade de Schroeder tenha a melhor administração pública para os próximos anos. A ACIAS também prepara a Expo Feira 2013. O lançamento deve acontecer ainda em 2012. As reuniões já estão acontecendo e as omissões e os trabalhos já seguem em bom ritmo. Já foram definidos o layout, a quantidade de estandes e os valores. A equipe de trabalho está entusiasmada, estimando que o evento traga um ótimo movimento para toda a região de Schroeder. Na área de eventos, a entidade tem realizado capacitações que possibilitem o desenvolvimento das empresas, como
também atender a legislação. Para isso, está em andamento o curso de Operador de Caldeira, que atende a NR 13 e o curso
de Operador de Empilhadeira, que atende a NR 11. Novas capacitações estão previstas para os próximos meses.
Ações do Núcleo de Jovens Empreendedores A ACIAS, através do Núcleo de Jovens Empreendedores, repassa para os Bombeiros Voluntários de Schroeder o valor de R$ 1,5 mil, referente ao resultado da feijoada de integração. As ações do Núcleo de Jovens vêm de encontro às necessidades dos próprios jovens, que procuram o desenvolvimento pessoal, dos empreendimentos, da formação de novas lideranças empresarias, bem como da comunidade. Os integrantes do Núcleo de Jovens também visitaram a empresa Königs Bier, com o objetivo de conhecer a forma de gestão e toda a operação, somando, assim, mais experiências. 37
ponto de vista
Uma história de sucesso
A
Divulgação
s operações de crédito vêm apresentando um ritmo relevante de crescimento no Brasil com taxas médias acima de 20% desde 2003. Com isto, o volume de operações já chegou a R$ 2,1 trilhões, elevando para quase 50% a relação crédito/PIB no Brasil, que vai se aproximando do nível exibido por países desenvolvidos, nos quais as operações de crédito chegam a representar mais de 80% do PIB. Embora isto nem sempre seja suficientemente reconhecido no Brasil, o crédito é um elemento importante como indutor de desenvolvimento. Ao facilitar a aquisição de bens de consumo, por exemplo, beneficia cadeias produtivas nos mais diversos setores, que geram mais negócios e empregos,
O Cadastro Positivo é mais um mecanismo que vem ajudar a economia brasileira a tornar-se mais ativa” 38
contribuindo para um círculo virtuoso de crescimento. É neste contexto que se deve entender o valor do Serviço Central de Proteção ao Crédito para a economia nacional e para as economias regionais. Criado há 57 anos, o SCPC tem origem graças a empreendedores visionários, que perceberam a necessidade quando ocorriam os primeiros movimentos do processo de industrialização, que levaria a profundas transformações nas estruturas de produção e de consumo da sociedade brasileira. O SCPC começou com informações registradas e arquivadas manualmente e foi acompanhando as inovações tecnológicas, de modo que o tempo entre consulta e resposta, que no início consumia até 10 dias, foi diminuindo gradativamente até se tornar praticamente instantâneo, como é atualmente. Além deste constante aprimoramento, o SCPC construiu uma trajetória de realizações e, principalmente, comprometimento ético em torno de empresários, comerciantes, instituições financeiras, e com um ponto vital desta rede, que é o consumidor. Na condição de administradora do SCPC desde 2010, a Boa Vista Serviços tem sob sua responsabilidade muito mais do que banco de dados com 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e 42 milhões de registros de transações entre empresas. Temos, sobretudo, um compromisso com todos aqueles que, em algum momento, nos mais diversos pontos deste País, contribuíram ou continuam contribuindo para a construção do SCPC. Compromisso de honrar esta trajetória e manter a evolução do sistema que revolucionou a história do crédito no Brasil. Neste sentido, nada mais importante no momento do que a efetiva implantação do Cadastro Positivo, uma ideia que, desde 1959, está entre as propostas dos pioneiros do SCPC e que levou mais de cinco décadas até a criação oficial. O Cadastro Positivo é mais um mecanismo que vem ajudar a economia brasileira a tornar-se mais ativa. Ele permite que novos participantes tenham acesso ao crédito e, ao mesmo tempo, propicia que empresas que concedem crédito ampliem a base de clientes. Mas a criação oficial foi apenas o primeiro passo. Torná-lo realidade depende do dinamismo e determinação das lideranças que gravitam em torno do SCPC. E a julgar pela sua história, pode-se dizer que esta realidade está próxima. Dorival Dourado Presidente e CEO da Boa Vista
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