das associações empresariais do Vale do Itapocu Ano 3 | nº 11 Março e Abril de 2011 R$ 8,90
Sucesso em cadeia Malharia Alenice, de Evaristo e Laurico Caviquioli, cresce 15% ao ano de olho em novas tecnologias e mercados EMPREENDEDORISMO: Emme Pré-Fabricados investe na sucessão
SUSTENTABILIDADE: Biovita cresce no mercado de consultoria ambiental
editorial
Somos frágeis perante a força da natureza
E
stamos vivendo em todo o mundo – não é diferente em Corupá – um início de ano conturbado devido às condições climáticas adversas. Em nosso município, a fragilidade do acesso à cidade, que se dá por uma única rodovia asfaltada, evidenciou-se com a interrupção da BR-280 no trecho entre Corupá e São Bento do Sul, o que ocorreu logo após uma longa interrupção da ligação com Jaraguá do Sul em meses anteriores. Sem contar as quedas de barreiras que bloquearam inclusive o tráfego na BR-376 (BR-101), principal corredor Norte-Sul do País, comprometendo a economia do nosso município e região, com a redução do faturamento em todos os setores, seja comércio, indústria, serviços ou agronegócio,
segmento que precisa escoar a produção com agilidade. Sabemos dos investimentos que estão sendo feitos pelos órgãos responsáveis como, por exemplo, a obra de alargamento da BR-280 no trecho da serra entre Corupá e São Bento do Sul. Mas não podemos deixar de ressaltar e cobrar a importância de uma ação do Poder Público no sentido de evitar novas interrupções causadas por deslizamentos. A prevenção é muitas vezes mais barata que a própria recuperação desses trechos depois de danificados. Toda essa adversidade climática causou enorme prejuízo à nossa região. Somente em Corupá, 12 pontes foram destruídas pelas cheias e cerca de 32 quilômetros de estradas do município foram danificados. Temos
que cobrar a liberação de recursos com urgência para que sejam recuperados esses estragos e, com isso, a economia dos municípios da nossa região possam novamente voltar a crescer conforme o previsto. Sabemos, então, que o ano de 2011 será de superação. Mais do que nunca, temos que estar preparados para os altos e baixos da economia.
Renê Afonso Mahnke, presidente da ACIAC 3
sumário
14. Destaque Empresarial Forte no segmento infantil, carrochefe da empresa de Evaristo e Laurico Caviquioli, a Malharia Alenice, de Guaramirim, cresce nos mercados masculino, feminino e de tamanhos maiores com investimentos de 5% ao ano em novas tecnologias e processos.
Conselho Editorial
Beatriz Zimmermann (ACIJS) Jean Carlo Chilomer (ACIAC) Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS) Rogério Souza Silva (ACIAG) Ronaldo Corrêa (CEJAS) Danielle Fuchs (Mundi Editora) Edição - Danielle Fuchs danielle@mundieditora.com.br Textos - New Age Comunicação (Liliani Bento) e entidades Fotos - Ricardo Silva, Flávio Ueta e divulgação Foto de capa - Ricardo Silva (Photuspress) Gerente de Arte e Desenvolvimento - Rui Rodolfo Stüpp Diagramação - Tiago de Jesus e Fabiano Linares
22. Empreendedorismo Processo de sucessão na Emme Pré-Fabricados, de Schroeder, promete novidades tecnológicas na empresa que já atua sob o comando de pai e filho: Euclides e Dionei Emmendoerfer. 4
Circulação - circulação@mundieditora.com.br Sugestão de pauta - revistanegocios@mundieditora.com.br Tiragem - 3.000 exemplares Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC), Guaramirim (ACIAG), e Schroeder (ACIAS).Informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.
10. Reportagem Especial Voluntários, comunitários, civis ou militares, Bombeiros de Santa Catarina prestam serviço de qualidade à população, apesar da carência de efetivo no Estado. Conheça as diferenças entre eles.
expediente
Gerente comercial Eduardo Bellidio eduardo.bellidio@mundieditora.com.br Editora-chefe Danielle Fuchs danielle@mundieditora.com.br Diretor executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500 www.mundieditora.com.br facebook.com/mundieditora twitter.com/mundieditora
18. Sustentabilidade Preocupação das empresas com o desenvolvimento sustentável fortalece atuação da Biovita Consultoria Ambiental, de Jaraguá do Sul, que oferece soluções na área desde 2007.
canal aberto
tribuna
WEG na Índia A gigante WEG, de Jaraguá do Sul, acaba de inaugurar uma fábrica de motores elétricos na Índia. A nova unidade estreia a produção fornecendo motores de indução MGF 630, que serão instalados em bombas de água fabricadas pela empresa Kirloskar Brothers Limited (KBL) para o projeto Bangalore Water Supply Scheme de distribuição de água potável em Bangalore. A previsão é que a entrega dessas máquinas ocorra até o final de abril. A WEG Índia produzirá motores e geradores síncronos e assíncronos de média e alta tensão. Construída na cidade de Hosur, estado de Tamil Nadu, próxima de Bangalore, a unidade tem 32 mil metros quadrados de área construída e ocupa uma área de 170 mil m². A fábrica já recebeu aproximadamente US$ 60 milhões em investimentos, gerando cerca de 250 empregos diretos, número que deve chegar a 600 até o final do ano. Em 2013, quando estiver operando em plena carga, a unidade terá capacidade produtiva de até 320 máquinas por ano. Todos são produtos especiais, com alto grau de desenvolvimento tecnológico, com o mesmo design e qualidade dos produtos WEG fabricados no Brasil.
A WEG Índia foi concebida para atender Ásia, Oriente Médio, África e Oceania, e avança a estratégia de internacionalização, fortalecendo a capacidade de distribuição internacional dos produtos e incrementando a capacidade produtiva” Presidente executivo da empresa, Harry Schmelzer Jr.
Unidade fica na cidade de Hosur, estado de Tamil Nadu, perto de Bangalore
em alta X em baixa
Defesa Civil ganha força A Defesa Civil atua há apenas três anos em Jaraguá do Sul e já está em alta junto à população do Vale do Itapocu. No papel, a Defesa Civil existe desde 1996, mas como nunca houve necessidade, a instalação, na prática, foi sendo deixada de lado. Até que, em 2008, com as enchentes que assolaram Santa Catarina, ela mostrou a que veio. Desde então não parou mais de ser acionada pela comunidade. Hoje 12 pessoas trabalham na Defesa Civil, entre técnicos, plantonistas e engenheiros. O prefeito já autorizou a contratação de mais três profissionais. A Defesa Civil ganhou status de secretaria há seis meses, porém ainda não tem Orçamento. Por isso, segundo o consultor e geólogo Normando Zitta, o órgão está tentando recursos no Ministério da Defesa Civil para a compra de novos equipamentos, principalmente de veículos 4x4, e para a instalação de um sistema de monitoramento e estações telemétricas. Com as constantes inundações que têm afetado a região, a Defesa Civil tem desenvolvido um trabalho de planejamento. Já foi realizado um mapeamento das áreas de risco. Acione o serviço no 199
Mais vereadores, mais polêmica O movimento da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul no sentido de aumentar o número de parlamentares dos atuais 11 para 19 está causando polêmica. As entidades de classe já se posicionaram contra esse aumento de gastos. O presidente da ACIJS, Durval Marcatto Júnior, manifestou-se em plenária contrário ao aumento. “A legislação diz que o número de vereadores pode chegar a 19 e que o gasto da Câmara pode chegar a 6% do Orçamento do município, mas é o limite constitucional, o que não obriga a fazê-lo. Não é tempo de aumentar despesas, precisamos otimizar os recursos públicos para reverter em benefício da sociedade”, disse. Em audiência pública realizada dia 28 de março para ouvir a opinião da população referente ao assunto, o presidente da Câmara, Jaime Negherbon (PMDB), disse que é contra o aumento. “Em minha opinião como vereador, 11 são suficientes para atender a comunidade. Como presidente, devo respeitar o que for decidido pela maioria”. Por enquanto, está pendente a alteração na Lei Orgânica. O argumento de que o aumento resultaria em maior representação popular não convence a comunidade. O consenso do empresariado e população local é de que a qualidade da representação popular na Câmara de Vereadores se mede pela composição de um quadro que, efetivamente, saiba legislar e fiscalizar de modo competente os atos do Executivo.
Mande a sua opinião através do email revistanegocios@mundieditora.com.br
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direitos & deveres
Os dois lados da moeda
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Salário mínimo regional de Santa Catarina divide sindicatos e empresários
á um ano em vigor, o salário mínimo regional, que teve aumento de 7% aprovado em 1º de março, ainda gera divergências entre sindicatos e empresariado. A preocupação dos patrões é com o impacto concreto do benefício. Para os sindicatos, com mais dinheiro no bolso do trabalhador a economia vai continuar aquecida e gerando empregos. De acordo com o cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de Santa Catarina, mais de 500 mil trabalhadores são beneficiados com o salário mínimo regional, o equivalente a um terço da mão de obra catarinense com carteira assinada. O Conselho das Federações Empresariais (Cofem) do Estado aponta que a medida deve ser aplicada a cerca de 50 mil trabalhadores formais, ou seja, apenas 10% do que sugere o Dieese. Pode até ser menor o número de trabalhadores beneficiados com o aumento do salário mínimo regional, que passou de algo entre R$ 587 e R$ 679 para valores de R$ 630 a R$ 730, porque a 8
maioria das empresas já está pagando valores semelhantes ou até maiores para os colaboradores. Um dos motivos para a elevação dos valores dos salários é a dificuldade pela qual o Brasil, principalmente o Sul, está passando com a falta de mão de obra em todos os níveis e setores. Hoje o salário mínimo regional
Um dos motivos para a elevação é a dificuldade pela qual o Brasil, principalmente o Sul, está passando com a falta de mão de obra está dividido em quatro categorias, por isso há valores diferenciados. Um exemplo é o setor metal mecânico, que já apresenta a média salarial de R$ 770 mais benefícios, ou seja, acima do maior valor previsto no salário mínimo regional. Além disso, há investi-
mento na qualificação da mão de obra. Investimento que, às vezes, não tem retorno devido ao turnover. Uma das preocupações das empresas, em tempos modernos, é a de reter talentos, o que não passa apenas por salários. Não se pode afirmar que os empresários são contrários ao salário mínimo regional ou que queiram pagar menos do que o estipulado em lei. O fato é que, hoje, o País registra taxas de crescimento anuais em torno de 5%, o que possibilita um salário mínimo regional mais alto do que o nacional. Porém, se estivéssemos atravessando uma crise, as empresas não poderiam negociar com os trabalhadores e poderia haver demissões. Sempre houve negociações coletivas com os sindicatos. A negociação deveria ser livre. Até por que os valores já estavam acima do valor do salário mínimo nacional. Além disso, a maioria ganha acima deste valor médio. E, com liberdade, pode-se negociar em épocas de crise.
Célio Bayer, secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Jaraguá do Sul e presidente do Sindicato Metal Mecânico da Região.
reportagem especial
Corrente do bem em Santa Catarina Estado ganha com atuação conjunta dos bombeiros civis, voluntários/comunitários e militares
U
m bombeiro, seja ele civil, voluntário/comunitário ou militar, é treinado e equipado para apagar incêndios, resgatar pessoas em situação de perigo, salvaguardar bens materiais e ajudar nos desastres naturais ou causados pelo homem. Não importa a modalidade em que atuam, todos eles, sem exceção, frequentam os mesmos treinamentos durante um período que varia de oito meses a um ano. Somente depois disso, recebem a farda e podem atuar. Mas, apesar de se tratar de um profissional essencial, 170 dos 293 municípios catarinenses ainda não contam com nenhum tipo de atendimento. Quando precisam dos bombeiros, quem ajuda é o município mais próximo, revela o presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários de Jaraguá do Sul, Giorgio Donini. De acordo com o presidente da Associa-
Mesmo com recursos escassos, voluntários de SC fazem atendimento de qualidade 10
ção dos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina (Abvesc), Ademir Orsi, apesar dos bombeiros estarem sempre trabalhando com recursos escassos, Santa Catarina tem uma situação melhor que a de
O ideal é um bombeiro para cada mil habitantes. Nos municípios onde há bombeiros voluntários, existe um para cada 445 habitantes. No Brasil, há um bombeiro para cada 2,7 mil habitantes
outros estados. A ONU preconiza que o ideal é um bombeiro para cada mil habitantes. Nos municípios onde há bombeiros voluntários, existe um para cada 445 habitantes. No Brasil, há um bombeiro para cada 2,7 mil habitantes. Atualmente, há 32 cidades atendidas por corporações de bombeiros voluntários associadas à Abvesc, compreendendo população de 1,5 milhão de pessoas. O número pode ser maior, pois algumas corporações não são associadas. Hoje o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, que em alguns municípios atua também com bombeiros comunitários, está presente em 90 municípios. De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Bombeiro Militar José Luiz Masnik, a intenção é chegar a 120. Além disso, ele quer ampliar o número de comunitários de 7 mil para 9 mil.
Batalhão Central de Jaraguá do Sul é referência
Programas dos Bombeiros Militares: Aproximação com a comunidade por meio de ações comunitárias, com ênfase para os projetos Bombeiro Mirim, Brigada Comunitária e Bombeiro Comunitário Ampliar a atividade de prevenção para que o Estado seja modelo de excelência nessa área Investir na aquisição de viaturas e equipamentos, inclusão de novos bombeiros militares e implantação de força-tarefa para pronto-atendimento em caso de desastre. A força-tarefa, com atuação em todo o Estado, composta por equipe multidisciplinar, será empregada após a ocorrência de desastre na atividade de socorro e assistência às populações vitimadas.
Reacende polêmica sobre militarização dos quartéis Santa Catarina está bem atendida pelo serviço de bombeiros, no entanto, uma discussão antiga voltou à tona: a militarização das corporações de voluntários. O chefe da comunicação do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, major Altair Salésio Rodrigues, diz que não existe nenhum projeto nesse sentido. “Queremos, sim, aumentar o número de bombeiros comunitários nas corporações em que já há militares”, garante. Quando o assunto é a militarização das corporações há algumas ressalvas. O presidente da Abvesc, Ademir Orsi, faz questão de afirmar que os voluntários não têm nada contra os bombeiros militares, porém tanto a Abvesc
quanto alguns empresários acreditam que não deve haver interferência dos militares onde o serviço funciona. “Temos muitos municípios que precisam de um serviço de bombeiro, independente da modalidade. Há espaço para todos”, aposta. Orsi conta que a corporação voluntária reduz a burocracia na tomada de decisões e o empresariado local se identifica com o projeto, auxiliando e até mantendo a corporação. Nas corporações voluntárias, geralmente, há alguns civis (remunerados), mas são minoria, o que torna o serviço mais fácil de ser mantido. De acordo com o presidente dos Bombeiros Voluntários de Jaraguá do Sul, Giorgio Donini,
as entidades de classe estão capitaneando um movimento para resolver a questão. Eles sugerem a mudança na legislação para que as duas modalidades possam coexistir. Enquanto isso não se resolve, ambas as corporações vêm prestando um serviço considerado excelente pela comunidade e buscando recursos para investimentos em equipamentos e treinamentos de voluntários/ comunitários. O novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina conta que há programas a serem cumpridos nesta gestão (ver tabela acima), e garante que os esforços têm sido grandes no sentido de realizá-los. 11
reportagem especial
Bombeiros voluntários têm apoio da comunidade e dos empresários No Vale do Itapocu, a população conta com o trabalho incansável dos bombeiros voluntários. Existem corporações em Jaraguá do Sul, Corupá, Guaramirim e Massaranduba. Em Schroeder, os trâmites legais para a instalação de uma sede de Bombeiros Voluntários estão quase concluídos. De acordo com o presidente do Corpo de Bombeiros de Schroeder, Décio Piske, com a documentação pronta, seis aspirantes
que, em breve, estarão formando-se bombeiros, e mais o trabalho do Bombeiro-Mirim, a corporação estará quase apta para começar a trabalhar. O comandante do Corpo de Bombeiros de Jaraguá do Sul, Fabiano Cândido, diz que conta com seis caminhões, quatro ambulâncias, dois veículos para prevenção, um administrativo, dois para operações e quatro barcos, uma das maiores
frotas de Corpo de Bombeiros Voluntários de SC. Uma das ambulâncias foi doada pela Marisol e o caminhão Auto-Bomba-ABT pela WEG. Esse caminhão tem como diferenciais a capacidade de alcançar com a bomba de água até o 12º pavimento de um prédio e um gerador próprio de energia. A frota é resultado de doações da comunidade, empresas e governos estadual e municipal. Em 2010,
Onde estão os voluntários: Os bombeiros voluntários estão no Vale do Itapocu, em Jaraguá do Sul, Corupá, Guaramirim, Massaranduba, Schroeder (em andamento) Entenda as diferenças entre eles (bombeiro voluntário/ comunitário, civil e militar): O bombeiro voluntário trabalha sem remuneração e nos horários que tem disponível. Quando atua com os quartéis militares é chamado de comunitário. O civil recebe remuneração e atua no Corpo de Bombeiros Voluntários, pois a corporação precisa de pessoas disponíveis 24 horas em todos os dias da semana. O bombeiro militar é concursado pelo Estado e recebe remuneração. Esta é a principal distinção deles, pois prestam o mesmo tipo de serviço à comunidade Quanto eles ganham: Remuneração: o bombeiro civil tem salário inicial de R$ 780,00. A média é de R$ 1.100,00. Recebe também alimentação, transporte para trabalhar, uniforme, plano de saúde e seguro. O bombeiro voluntário/ comunitário não recebe remuneração. Mas também ganha alimentação e uniforme. O bombeiro militar tem salário inicial de R$ 1.725,68 Quantos são: Existem cerca de 2,2 mil bombeiros militares no Estado. Há uma carência de 1,5 mil homens Existem cerca de 3,6 mil voluntários no Estado.
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Comandante Fabiano Cândido
Simone Klitzke é única mulher apta a dirigir os caminhões
o Corpo de Bombeiros Voluntários de Jaraguá do Sul atendeu 10.346 ocorrências, sendo que as três campeãs são emergências médicas, com 3.274 atendimentos, atividades da corporação, com 1.441, e acidentes de carro com moto, com 646. Em atividades da corporação entram também os pedidos de vistoria. O comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Guaramirim, Laury Carlos Leite, diz que,
no momento, está trabalhando em uma campanha para obter recursos para a compra de uma viatura nova. “Já temos R$ 115 mil, mas faltam R$ 55 mil”, conta. Em 2010, foram 4.039 atendimentos, boa parte de acidentes na rodovia BR-280. O trabalho do Corpo de Bombeiros Voluntários é imprescindível para a região, visto que é o melhor equipado para atender as ocorrências na BR-280. A subcomandante
do Corpo de Bombeiros de Jaraguá do Sul, Simone Klitzke, diz que se sente realizada ao atender a comunidade. “Comecei na corporação como voluntária, sem remuneração, hoje, sou cedida pela Prefeitura, visto que sou concursada”, conta. Ela é a única bombeira da região que também está apta a dirigir caminhão e ambulância. Cerca de 20% da corporação é formada por mulheres.
Curiosidades: Os números não são exatos, mas estima-se que o custo de um militar para o Estado seja 25 vezes maior do que o de um civil A corporação mais antiga da região é a de Jaraguá do Sul, criada em 1966 pelo Lions Club. Ela funcionava dentro da WEG Dos 282 bombeiros (entre voluntários, civis, aspirantes e mirins) de Jaraguá do Sul, 20% são mulheres Curso de formação de bombeiros dura entre oito e 12 meses.
Caminhão Auto-Bomba ABT, doado pela WEG, tem gerador próprio e capacidade para alcançar 12 andares
destaque empresarial
Tecendo o futuro Malharia Alenice cresce sob o comando de Evaristo e Laurico
M
arço foi mês de cantar parabéns e comer bolo em comemoração aos 17 anos da Malharia Alenice, de Guaramirim. Os 220 colaboradores participaram da celebração de uma empresa que, apesar de jovem, já tem bastante experiência no ramo de vestuário. Os irmãos Evaristo e Laurico Caviquioli sempre tiveram sangue empreendedor e estavam certos de que teriam um negócio juntos. Mas nem nos melhores sonhos imaginaram que o pequeno negócio familiar poderia se tornar uma empresa de médio porte vende para todo Brasil e cresce uma média de 15% ao ano. Vindos da roça, pai e filhos trabalhavam na fabricação de farinha de mandioca. Mas eles queriam conhecer o mundo e buscar outras alternativas, por isso resolveram morar na cidade. O primeiro a deixar o campo foi Evaristo, na sequência, um ano depois, Laurico. Assim que chegaram à cidade foram à luta, mas já pensando no que iriam investir, pois o sonho só se concretizaria quando tivessem o próprio negócio. Em 1994, começaram a trabalhar no quintal de casa com uma facção. O nome escolhido para a empresa foi Alenice (junção dos nomes das filhas Cleonice e Alessandra). Com muito trabalho e ajuda das respectivas esposas, logo estavam aptos a terem uma marca própria e começaram a trabalhar com confecção infantil, que ainda é o carro-chefe da empresa com 35% da produção. “O período de facção serviu de experiência para observarmos como deveríamos atuar”. Atualmente, as filhas trabalham na empresa.
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17 anos 220 colaboradores 200 trabalhadores indiretos 15% de crescimento/ano
Resultado começa pela determinação e união da família Com histórico de batalha e determinação, a Alenice já nasceu com os pés no chão e mostrando a que veio. Para os irmãos Caviquioli, uma empresa familiar dá certo quando há união. “Decidimos tudo juntos até hoje. Foi assim desde a infância”, contam. Evaristo trabalhava na área de terraplenagem, mas rapidamente se identificou com o setor têxtil e é responsável pela área de criação e produção. A Laurico coube a área administrativa. No começo, confeccionavam algumas peças e ofereciam para amigos e parentes. Como os produtos estavam agradando, viram que estavam no caminho certo e a Alenice se firmou. Em 1999, já tinha sede própria em um amplo terreno onde está até hoje. Atualmente, a empresa tem uma unidade e está ampliando o parque fabril para aumentar a produção.
“Decidimos tudo juntos até hoje. Foi assim desde a infância” Evaristo e Laurico Caviquioli
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destaque empresarial
Investimento em tecnologia de ponta Pelo menos 5% do faturamento da Alenice são investidos todos os anos em novas tecnologias, o que garante à empresa maquinário de última geração. A tecnologia possibilita a implantação de novas linhas e experiências em tecidos e aviamentos que deixam a peça com mais valor agregado. No ano passado, foi lançada a linha infantil Tulye e Charpey, voltada para as classes A e B. A empresa trabalha também com coleções masculina, feminina e uma linha especial chamada de Grande Estrela, talhada para tamanhos maiores. “Esse é um segmento que está crescendo bastante”, dizem. Para preservar a qualidade do produto oferecido, Laurico conta que a empresa assume a maior parte da produção, ou seja, faz a malha, a modelagem, o acabamento, a estampa e o bordado. Somente parte da costura é encaminhada para facções, sob rígido controle da empresa. “Temos consumidores fiéis justamente porque oferecemos um produto de alta qualidade e beleza com preços competitivos”, diz. Além dos 220 colaboradores, cerca de 200 trabalhadores indiretos trabalham para a Alenice.
O associativismo “Somos sócios há mais de 10 anos da Associação Empresarial de Guaramirim (Aciag). Faz quatro anos que faço parte da diretoria. Até então eu não entendia como as coisas funcionavam. Hoje vejo que a associação tem sido uma parceira. Sempre fornece informações sobre assuntos de interesse dos associados. É muito interessante. Todas as empresas deveriam ser associadas. Juntos, temos mais força para lutar pelo que queremos” Laurico Caviquioli
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Sustentabilidade
Meio ambiente como negócio Biovita Consultoria Ambiental, de Jaraguá do Sul, investe na gestão de sustentabilidade
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interesse e a preocupação dos empresários com a questão ambiental cresce a cada dia. As empresas que oferecem soluções para o desenvolvimento sustentável estão, cada vez mais, se fortalecendo no mercado, principalmente quando oferecem pluralidade nos serviços. Uma dessas empresas é a Biovita Consultoria Ambiental, de Jaraguá do Sul, que atende desde 2007 empresas, pessoas físicas e órgãos públicos que precisam de serviços de consultoria, licenciamentos, declarações de conformidade, estudos e diagnósticos, planos de 18
gerenciamento de resíduos, de áreas degradadas, entre outros. O engenheiro Benyamin Parham Fard explica a atuação da empresa está na busca do equilíbrio e sustentabilidade, tendo como foco a adequação ambiental dos parceiros, sempre em conformidade com as normas e legislações vigentes. “As constantes mudanças e impactos ambientais têm forçado empresas e sociedade a cultivarem uma postura de responsabilidade socioambiental cada vez maior. Por isso é importante as empresas conhecerem a legislação e respeitarem”, alega. Fard faz questão de frisar que é favorável
ao desenvolvimento sustentável da região e, por isso mesmo, percebeu que faltava uma empresa que oferecesse a assessoria adequada para que o incremento nos negócios não representasse prejuízo à qualidade de vida e ao meio ambiente. “As empresas que fazem estudos ou pesquisas antes de se instalarem e organizam seus projetos ambientais têm mais chances de estarem regulares e obterem as licenças ambientais, diminuindo as chances de passivos ambientais no negócio, como multas e deficiência nos controles ambientais”, complementa.
Equipe multidisciplinar acompanha todas as mudanças na legislação A empresa tem colaboradores que se dividem nos setores administrativo e técnico, sendo a equipe composta por profissionais de áreas diversas como biologia, engenharia, química, geologia, geografia, direito, entre outras. Dentre esses profissionais, Fard destaca o trabalho das biólogas Evelise Garcia Parham Fard e Fernanda Alquini, e da engenheira ambiental Cristina Oppermann. As três trabalham na gestão técnica do negócio. “Há diversas empresas que oferecem soluções ambientais. Posso afirmar, com certeza, que possuímos uma das mais bem preparadas equipes, além de oferecermos a maior diversidade de soluções da região”, enfatiza. Com um corpo técnico multidisciplinar, a empresa está por dentro de todas as alterações na legislação ambiental diariamente. “A legislação ambiental está em constante mudança, por isso temos colaboradores especialistas na área de pesquisa das normativas legais. Trabalhamos de acordo com a legislação aplicadas pelos órgãos ambientais, como Fujama, Fatma e Ibama”, diz. Para implantar essas soluções nas empresas, a Biovita tem um software próprio (Alba) de legislação ambiental e uma ampla gama de serviços para atender aos mais diversos segmentos ambientais, dentre os quais as premissas da ISO14001. “Ele foi desenvolvido pela nossa própria empresa, a partir da observação das necessidades dos nossos clientes”, diz. A empresa tem uma equipe técnica voltada para estes serviços. O cliente escolhe se quer apenas gestão dos documentos relacionados à área ambiental ou quer contratar todas as ferramentas de gestão oferecidas pelo software. A Biovita já tem dois escritórios próprios, além de representantes no Brasil e Exterior. Na nova sede atuam mais duas empresas que fazem parte do grupo: Biochem e Biowaste. A primeira oferece consultoria química, análises de água e efluentes, emissões atmosféricas e solo. A Biowaste atua na pesquisa e consultoria para a gestão e processamento de resíduos.
A legislação ambiental está em constante mudança, por isso temos colaboradores especialistas na área de pesquisa das normativas legais. Trabalhamos de acordo com a legislação aplicada pelos órgãos ambientais” Benyamin Parham Fard, engenheiro
O associativismo “O associativismo é uma importante ferramenta de união pelos interesses da classe empresarial. Além de possibilitar exercer o papel de cidadãos, podemos: buscar a redução da carga tributária; amplificar investimentos do Poder Público em infraestrutura para escoamento da produção, no aumento da qualidade de vida, na tratativa pela qualificação profissional, na busca por novas tecnologias, na batalha pela ética empresarial e pela transparência na prestação de conta dos gastos públicos. A omissão e a desunião são os maiores erros que uma sociedade pode cometer” Benyamin Parham Fard
Sustentabilidade
Soluções oferecidas: Sistema Integrado de Gestão e Legislação Ambiental (Alba): importante ferramenta de atendimento às exigências do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e da Certificação ISO 14001. Possui função de disponibilizar completo banco de dados de legislação ambiental, atualizado e dinâmico Consultoria em Legislação Ambiental: a consultoria em legislação ambiental, através da atuação conjunta dos departamentos técnico-jurídico, institui um novo conceito para resolução das questões jurídico-ambientais Projetos Topográficos e de Georreferenciamento: realiza a medição das variações do relevo e identifica acidentes geográficos existentes no solo, delimitando as curvas de nível e demais características do imóvel Licenciamento Ambiental: neste procedimento administrativo, a equipe Biovita auxilia seus clientes através de todo o acompanhamento de obtenção de licenças (LAP, LAI e LAO) através do qual o órgão ambiental competente permite a localização, instalação, operação e ampliação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais e/ou consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras Estudos e Projetos Ambientais para Energias Renováveis: a equipe técnica atua em conjunto com as empresas na busca por alternativas viáveis para a geração da chamada Energia Limpa Planos de recuperação de Áreas Degradadas: estudo que orienta a recuperação de determinada área impactada, tendo como objetivos recuperar, restaurar ou reabilitar sua integridade física, química ou biológica Projetos Florestais e Averbação de Reserva Legal: os projetos florestais são ferramentas de planejamento, com finalidade de uso e exploração sustentável de produtos e subprodutos florestais Planos de Gerenciamento de Resíduos: orienta boas práticas de gestão de resíduos, tais como correto acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final Assessoria em Engenharia Química e ETE´s: assessoria para gestão eficiente dos efluentes e emissões atmosféricas, reaproveitamento de água no processo produtivo, atendimento as condicionantes das licenças ambientais e a legislação ambiental nas esferas municipal, estadual e federal Licenciamentos para Transporte de Produtos Perigosos: o licenciamento ambiental para transporte de produtos perigosos regulariza o tráfego de fontes móveis de materiais, substâncias e/ou artefatos que possam acarretar riscos à saúde humana e animal, bem como prejuízos materiais ao meio ambiente.
Para consultar todos os serviços oferecidos, visite o site www.biovita.com.br.
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empreendedorismo
Qualidade em dose dupla Emme Pré-Fabricados trabalha firme na construção de Schroeder e da sucessão da empresa, hoje sob o comando de Euclides e Dionei Emmendoerfer
O associativismo “É muito importante participar da Associação Empresarial. A associação está sempre à frente na busca por informações. É através deles que ficamos por dentro do que está acontecendo, mudanças em tributos, normas, entre outros. Com esse conhecimento fica mais fácil a tomada de decisões. Em minha opinião, é muito válido participar. Recomendo a todos os empresários” Euclides Emmendoerfer 22
Know how que passa de geração para geração Há 25 anos participando ativamente do desenvolvimento de Schroeder, a Emme Pré-Fabricados é referência no setor. E o know how no segmento está no sangue. A segunda geração da família Emmendoerfer já está sendo preparada para assumir o negócio e o processo de sucessão promete novas metodologias e muitas novidades tecnológicas. Dionei, filho do empreendedor Euclides Emmendoerfer, é engenheiro civil e sempre passou as férias dentro da empresa para se habituar ao dia a dia dos negócios e garantir o crescimento, hoje na média de 15% ao ano. Euclides conta que a empresa pertencia ao irmão. Quando ainda trabalhava na WEG, o empreendedor viu no negócio familiar uma ótima oportunidade de mudar de vida. Resolveu arriscar em um caminho solo e tornou-se proprietário, deixando a carteira assinada para trás. Passados 20 anos, Euclides diz que fez a escolha certa, pois uma cidade em desenvolvimento precisa de obras o tempo todo. Com 35 funcionários, a empresa presta serviços em toda a região. Entre as obras da Emme na cidade, pode-se citar o Senai, a associação empresarial e o novo prédio da prefeitura, além de galpões de diversas empresas. Hoje, a empresa é especialista em galpões industriais, estrutura para prédios comerciais e residenciais, lajes, pontes, galerias e estacas de fundações. Ela também executa serviços de fundação, montagem, estrutura e cobertura. Em média, a empresa constroi 35 mil metros quadrados por ano.
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empreendedorismo
Limpeza e rapidez como diferenciais Entre as vantagens oferecidas pela construção pré-fabricada estão rapidez, limpeza da obra, garantia de construção e combinação de materiais diferentes. A rapidez faz com que essa seja a opção da maioria das empresas. Euclides conta que não faz casas residenciais, mas que também podem ser projetadas com pré-fabricados, mas seria preciso ter equipamentos diferenciados. “O maquinário que temos hoje é pesado, direcionado para grandes obras, não poderia ser utilizado em residências”, explica. O empreendedor revela que o foco é manter a empresa no caminho escolhido, oferecendo, cada vez mais,
produtos diferenciados, qualidade no serviço e tecnologia de ponta. Dionei conta que, todos os anos, são investidos cerca de 20% do faturamento em novas tecnologias. “Temos equipamentos modernos nessa área para atender com satisfação nossos clientes”, garante. Para ele, a tecnologia é uma aliada no sentido de melhorar os produtos, o acabamento final e, principalmente, o controle de qualidade. “Quanto mais automatizados os processos, mas fácil de controlar todas as fases da obra”, complementa. Os empreendedores dizem que a indústria da construção civil, nos
últimos tempos, está semelhante à da moda, ou seja, todos os anos são apresentadas novidades em materiais, tecnologias e processos. Por isso é importante estar por dentro das inovações de mercado para oferecer o que há de melhor aos clientes. Para tanto, eles visitam feiras com frequência em busca das novidades. Os colaboradores também são treinados com frequência. Tanta dedicação tem feito com que a empresa esteja sempre com diversas obras em andamento. O único problema é a chuva, que tem sido constante na região. “Isso é péssimo para os negócios”, observa Euclides.
O maquinário que temos hoje é pesado, direcionado para grandes obras, não poderia ser utilizado em residências Euclides Emmendoerfer proprietário da empresa
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institucional
Núcleos setoriais, associativismo na essência Luiz Carlos Buzzarello traz novidades da Alemanha para prática de gestão nos núcleos locais
O
empresário Luiz Carlos Buzzarello, vice-presidente da ACIJS para assuntos de Núcleos Setoriais, foi à Alemanha, de 12 a 18 de março, em busca de novidades que pudessem ser aplicadas na prática de gestão que Jaraguá do Sul e outros municípios catarinenses haviam trazido daquele mesmo país na década de 1980. Ele diz que voltou renovado e com uma certeza: a lição de casa está sendo bem feita e o modelo europeu ‘made in Brazil’, hoje, em nada deve para o praticado no Exterior. A Câmara de Artes e Ofícios da Alta Baviera, região da Alemanha onde nasceu a prática da organização de empresas por segmentos de negócios, é reconhecida por Buzzarello como uma referência. “Podemos ficar orgulhosos com o que temos conquistado neste período. O que precisamos é fortalecer ainda mais esse programa, agregando novos segmentos e fazendo girar negócios nas diferentes cadeias produtivas da nossa economia”, afirma Buzzarello, que esteve na Alemanha integrando comitiva organizada pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). Na organização do sistema alemão, explica o vice-presidente da ACIJS, 75 mil associados estão ligados a núcleos formados por pequenos empresários que, em muitos casos, iniciaram os negócios de maneira autodidata e com o suporte da Câmara buscam o aprimoramento para se tornaram mestres. Uma ideia que pode ser colocada em prática para contribuir com os Núcleos Setoriais em Santa Catarina é a de trazer 26
É um trabalho contínuo que vem sendo feito, mas precisamos trabalhar cada vez mais para potencializar os resultados para as empresas” Luiz Carlos Buzzarello, vice-presidente da ACIJS consultores para dar treinamento e, com isso, reoxigenar os atuais e formar novos grupos. Embora tenha ficado evidente o interesse da Câmara em promover esse intercâmbio, que Buzzarello vê como uma oportunidade a ser discutida pelas entidades, ele acredita que os Núcleos Setoriais
precisam se tornar mais conhecidos no âmbito do sistema a que pertencem. “É um trabalho contínuo que vem sendo feito, mas precisamos trabalhar cada vez mais para potencializar os resultados para as empresas e, com isso, alcançar a melhor visibilidade dos núcleos”.
Marcatto defende reforma política “Sem uma representação política efetivamente comprometida com o desenvolvimento econômico e social, veremos adiado novamente o sonho de termos a infraestrutura que merecemos e pela qual já pagamos”. A afirmação é do presidente da ACIJS, Durval Marcatto Junior, feita durante o discurso de posse, em 28 de março. A solenidade marcou também a posse do presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itapocu (Apevi), Alessandro Truppel Machado. Marcatto disse que a reforma eleitoral é o ponto de partida para as transformações conjunturais que o País necessita. “O momento é oportuno, temos um novo governo em início de mandato e há o desejo da população”, salientou. Conforme Durval Marcatto Junior, o empreendedorismo permanecerá como eixo central para a captação de novos associados, organizados em Núcleos Setoriais, preservando o excelente trabalho que este segmento já realiza na entidade. Ampliar as oportunidades de capacitação e buscar melhor acesso a crédito para investimentos formam duas das diretrizes da diretoria da APEVI sob o comando de Alessandro Truppel Machado. Ele destaca o trabalho que vem sendo realizado pela entidade para o desenvolvimento do empreendedorismo na região. “Vamos seguir o planejamento que já existe, incrementando projetos para avançar sempre mais”, assinala. Dentre as ações, uma maior divulgação das linhas de crédito de instituições públicas. “É preciso que o sistema financeiro do governo crie facilidades e não dificuldades. Hoje o setor privado é mais acessível, mas as taxas de juros inibem o empresário”.
Durval Marcatto Junior toma posse para mais um mandato na ACIJS
institucional
ACIAS começa 2011 com agenda lotada Entidade participa de missão empresarial, faz prestação de contas e desenvolve projetos
Núcleo de Jovens Empresários
A
Diretoria Administrativa-Financeira, que tem como responsável Ademir Bruch, apresentou ao Conselho Fiscal para apreciação e aprovação, em 9 de março, o Balanço Financeiro da entidade do ano 2010. O Conselho Fiscal apreciou e aprovou as contas que têm saldo positivo, mostrando que a ACIAS vem se mantendo em crescimento também nas finanças, contando com o apoio dos associados que, além de pagar mensalidades, utilizam as soluções empresarias disponibilizada pela entidade, como os cartões Util Card, Serasa, SPC, Planos de Saúde e outras. A Diretoria da ACIAS, que tem como presidente Leandro Bauer, vem se reunindo e, entre as várias ações da pauta, uma deve tomar corpo: a questão do Distrito Industrial do município, que tem a necessidade de envolver o Poder Público, iniciativa privada e en28
tidades para que sejam realizados estudos para instalação de um espaço com toda infraestrutura para instalações de empresas. De olho no futuro, entre os dias 12 e 19 de março, o presidente Leandro Bauer foi à Alemanha buscar mais conhecimentos para a entidade. Bauer participou da missão organizada pela Fundação Empreender, que foi à Camara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera conhecer o atual funcionamento do Programa de Condução de Núcleos Setoriais lá em operação, além de visitar empresas e feiras. Os Núcleos Setoriais locais estão fazendo planejamentos: o Núcleo do Comércio, que tem como coordenadora a empresária Luciléia Bernardi, está estudando a melhor forma de realizar a nova Campanha de Prêmios para o final de ano. Realizou duas reuniões durante o mês de março e já definiu que a Campanha sorteará motos e outros prê-
mios. Segundo Luciléia, que conta com o comprometimento de muitos empresários do comércio, a Campanha deve funcionar a partir de agosto. O Núcleo de Jovens Empresários trouxe o diretor da Biovita para apresentar o projeto sobre a Usina de Resíduos Sólidos. O coordenador do Núcleo de Jovens, Marco Laube, juntamente com os demais coordenadores, está preparando a feijoada de integração marcada para 18 de junho. A ACIAS realizou, em 23 de março, um encontro comemorando o Dia Internacional da Mulher. Com o tema ‘De Mulher para Mulheres’, apresentado pela palestrante Leonir Zacarias, contou com membros da Diretoria e com mais de 50 mulheres que, além da palestra, puderam tomar um delicioso café da manhã. Outros eventos estão previstos para os próximos meses, todos contemplados no Programa ACIAS de Capacitações (PAC).
ACIAS integrou a missão empresarial para Munique Realizada entre 12 e 19 de março, em Munique, na Alemanha, a Missão à Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera – HWK e Feira Internacional de Empreendedores foi um sucesso. O presidente da ACIAS, Leandro Bauer, participou e recomenda a experiência para outros associados. O objetivo principal da missão foi conhecer a metodologia aplicada na Alemanha, a qual serviu de base para que fossem criados os Nucleos Setoriais que fazem parte das Entidades Empresariais de Santa Catarina e do Brasil. A ACIAS possui três nucleos que trabalham e possuem apoio da Fundação Empreender. “Estarei verificando também a possibilidade de estarmos estreitando os laços de conhecimento para que a nossa entidade seja reconhecida pelos trabalhos em prol do associado e na representatividade em busca de um melhor ambiente de trabalho”, avisa Bauer.
Presidente Leandro Bauer trouxe novidades da Alemanha
institucional
Carlos Hugo Dequech assume ACIAG Associação Empresarial de Guaramirim elege diretoria para gestão 2011/2012
C
om aproximadamente 400 pessoas foi eleita, em 24 de março de 2011, a nova diretoria ACIAG Gestão 2011/2012. O evento, que movimentou a cidade e a classe empresarial guaramirense, foi realizado na Sociedade de Atiradores Diana e recebeu consideráveis elogios dos presentes. Participaram do evento autoridades municipais, estaduais e federais, bem como muitos associados que prestigiaram a nova Diretoria. O presidente-eleito, Carlos Hugo Dequech, estreou com discurso que conceituava o verbo ‘iniciar’. Ressaltou que terá atuação marcada pela continuidade das ações desenvolvidas pelas gestões passadas e apresentou a pretensão de contribuir e formar parcerias com o Poder Público. 30
Enfatizou que, como 18º presidente, priorizará a inserção do associado, para que este sinta-se parte da associação e, assim, apresente reivindicações e opine sobre a bandeira principal da ACIAG. “Somente juntos seremos fortes e, sendo fortes, seremos ouvidos”. Agradeceu e parabenizou a ex-presidente, Eluísa Hertel Maiochi, que assume a Presidência do Conselho Superior Consultivo, e a Diretoria Gestão 2010/2011 pelo trabalho desenvolvido na entidade e pela dedicação e comprometimento. Entre as atribuições curriculares do novo presidente, nascido em Guaramirim, estão: diretor Financeiro-Administrativo da Distribuidora de Alimentos Dequech Ltda, diretor Financeiro-Administrativo da Excel Fomento Mercantil Ltda, presidente do Sindicato Patronal dos Atacadistas e Distribuidores da
Região Norte e Nordeste (Sincanorte), Diretor Regional Norte da Associação dos Distribuidores e Atacadistas Catarinenses (Adac). “Desejamos sucesso à Diretoria empossada para que seja autora de grandes feitos à comunidade, especialmente à classe empresarial guaramirense. Também desejamos que tenhamos em vista a busca assídua pelos pleitos regionais”, finalizou Dequech.
Somente juntos seremos fortes e, sendo fortes, seremos ouvidos” Carlos Hugo Dequech, novo presidente da ACIAG
Atuação dos Núcleos Setoriais ACIAG possui três Núcleos Setoriais, sendo que dois deles estão com um ano de vida: Núcleo das Empresas de Contabilidade e Núcleo das Imobiliárias e Corretores de Imóveis. Neste primeiro ano, ambos estão tratando de temas internos que envolvem o Poder Público Municipal, assim como Cartórios e Promotoria. O Núcleo das Empresas de Contabilidade conquistou a recontratação por parte da ACIAG da assessoria jurídica para auxiliar em temas específicos. O Núcleo de Imobiliárias e Corretores de Imóveis trabalha na formulação da Planta de Valores do Município de Guaramirim. No final do estudo, o resultado será apresentado ao Poder Público Municipal. Atualmente, o Núcleo está atuando no movimento Minha Casa, Minha Vida, que envolveu entidades do setor imobiliário de Guaramirim e região. Uma reunião organizada por eles contou com a presença do deputado federal Mauro Mariani e deputado estadual Carlos Chiodini, entre tantos outros interessados nas mudanças estabelecidas. Na oportunidade, os presentes tiveram o apoio dos deputados, os quais se mostraram preocupados com a atual situação do Programa. A Caixa Econômica Federal prorrogou o prazo de transição até junho de 2011. Outro assunto exposto foi o anúncio, pela Caixa Econômica Federal, da derrubada na exigência publicada em resolução que exigia a pavimentação nas vias de acesso aos empreendimentos financiados pelo programa. O terceiro núcleo foi lançado no dia 14 de março de 2011, sendo um desafio tanto para a entidade quanto para os participantes que estão otimistas com o projeto, intitulado como Núcleo dos Jovens Empreendedores, sob a coordenação de Carolina Lemke Salomon.
institucional
Núcleos da ACIAC preparados para 2011 Além de Comércio e Meio Ambiente, entidade planeja criar Núcleo de Jovens Empreendedores
A
ACIAC tem dois Núcleos Setoriais em atividade: Núcleo do Comércio e Núcleo de Meio Ambiente, ambos multissetoriais. Para 2011, o projeto é iniciar as atividades do Núcleo de Jovens Empreendedores. O Núcleo do Comércio, fundado em 20 de outubro de 1997, conta atualmente com 20 empresas participantes, que se reúnem quinzenalmente, e tem como coordenador Idali Bosse. Para 2011, o Núcleo tem planejadas diversas atividades, com destaque para as campanhas Natal Premiado e Natal Iluminado. O Natal Premiado é uma campanha realizada visando a estimular os clientes a efetuarem as compras no comércio local. Em 2010, foram sorteadas 56 bicicletas (sendo uma por comércio participante) e um Fiat Uno Vivace Zero km. Para 2011, planeja-se sortear novamente um automóvel zero quilômetro, além de outros prêmios ainda a serem definidos por uma comissão formada para desenvolver o projeto. A campanha é devidamente regulamentada pela Caixa Econômica Federal. A Campanha Natal Iluminado é uma parceria entre a ACIAC (através do Núcleo) e a Prefeitura, visando a decorar a cidade com luzes e adornos para o período natalino. Corupá carecia de brilho, de espírito natalino. A população e o comércio em si sentiam faltam de um clima mais especial e contagiante, que estimulasse a população a sentir-se envolvida pela magia que a época deve proporcionar.
Confira algumas ações previstas no Planejamento 2011 do Núcleo do Comércio: Capacitação: treinamento na área de vendas, atendimento, vitrinismo, financeiro e palestras Campanha de Redução da Inadimplência: ação que abrange tanto os comércios, no que ser refere à concessão de crédito, cadastro, utilização correta das ferramentas de proteção ao crédito, quanto os clientes inadimplentes, através de ações de mídia Coibir o comércio ambulante informal através do aprimoramento da legislação do município e trabalho com a população Valorização do comércio local, através de horário de atendimento diferenciado nos sábados especiais, além da utilização de mídia, outdoors e ações sociais, visando a proporcionar visibilidade às ações do comércio de Corupá e tornar o núcleo conhecido Cases com empresários de sucesso e missões empresariais.
Palestra da Campanha de Redução da Inadimplência 32
Núcleo de Meio Ambiente Fundado em 29 de setembro de 2009, o Núcleo de Meio Ambiente conta atualmente com sete integrantes que se reúnem a cada 21 dias, sob a coordenação de Carine Scholl Schultz. Em 2010, o núcleo desenvolveu um projeto de implantação de bolsas ecológicas, contando com 10 empresas patrocinadoras, produzindo, assim, mil bolsas ecológicas. O objetivo do projeto é incentivar o uso consciente de sacolas plásticas. Dentro do planejamento do núcleo para 2011 está prevista a continuidade do projeto, visando a orientar e disseminar informações de modo a fazer com que as pessoas compreendam os malefícios envolvidos no uso da sacola plástica.
Além do projeto de bolsas ecológicas, o Núcleo tem planejadas para este ano as seguintes ações: Reciclagem: incentivar a população a separar o lixo reciclável, além de estudar a viabilidade da criação de uma cooperativa de catadores de material reciclável no município Visitas técnicas a outros núcleos de mesmo propósito e empresas com cases da área Capacitação: palestras de conscientização abertas ao público, além de curso de 5’S, dentre outros Destinação do óleo de cozinha: através de parceria, viabilizar a coleta e destinação correta do óleo de cozinha.
Apresentação do projeto aos associados
soluções empresariais
Mais segurança na hora de exportar Entidades da região do Vale do Itapocu passam a emitir Certificado de Origem
A
partir deste ano, as empresas exportadoras do Vale do Itapocu que necessitam de Certificado de Origem podem pedir o documento na associação empresarial da própria cidade. Até então, ele era oferecido pela ACIJS (Jaraguá do Sul) e pela ACIAC (Corupá). Guaramirim está fazendo a primeira certificação em abril e Schroeder vai oferecer a facilidade a partir de maio. O diretor-executivo da ACIAS (Schroeder), Francisco Ricardo Schiochet, diz que a equipe já foi treinada e a associação está credenciada para oferecer o certificado. “Estamos trabalhando no sentido de facilitar a vida dos empresários. Com este serviço, eles não precisam se deslocar até Jaraguá Sul”, adianta. A responsável pela Gerência Administrativa e Sistema de Gestão da ACIJS, Adriana Zabel, explica que o Certificado de Origem é o documento utilizado para comprovar a origem brasileira da mercadoria a ser exportada, evitando desvios de comércio e serventia para fins de obtenção de preferências tarifárias (conforme Acordos Comerciais Internacionais), ou apenas para o cumprimento de exigência estabelecida através da legislação do país importador. Todos os setores produtores, independente do ramo de atuação (alimentação, têxtil, metal mecânico ou outros), devem apresentar o Certificado de Origem quando exportam para os países do Mercosul e Aladi. O certificado pode ser emitido no mesmo dia do pedido se a empresa estiver com toda a documentação correta. A ACIJS oferece o certificado por meio da Câmara de Negócios Internacionais (Cambra) que, por sua vez, é credenciada à Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), desde 2001, para a emissão do certificado. Antes desse período, o documento era oferecido através da Fiesc. O serviço de emissão de certificados, por meio da Facisc, existe desde 1998 e o documento funciona como mais uma garantia do produto exportado, além de permitir a redução de impostos de quem compra. Por outro lado, quem emite o certificado deve ficar muito atento para erros na emissão, que podem gerar multas e atraso na entrega das mercadorias, entre outros problemas. 34
Software agiliza o processo Com o objetivo de atender com mais eficiência a demanda por certificados, a Facisc, desde 2007, utiliza o software de certificado do Instituto Paranaense de Promoção às Exportações (IPPEX), da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap). O programa permite emitir o certificado de forma mais rápida, com menor custo e maior segurança, tanto para a federação quanto para o cliente. A ACIJS aderiu ao sistema online em 2009 como forma de agilizar o processo. O Certificado de Origem Digital (COD) é o documento eletrônico que atesta a origem da mercadoria para fins comerciais, atendendo a rígidos padrões de segurança que buscam dar ao comércio exterior maior confiabilidade. A utilização desse documento elimina as possibilidades de falsificações, verificadas com frequência em documentos escritos.
Vantagens da certificação: Suporte às empresas na emissão do Certificado de Origem Agilidade na intermediação junto às aduanas e acesso à rede de informações por meio de órgãos gestores do comércio internacional Integração e agilidade da aprovação do certificado através do sistema IPPEX Serviço gratuito de consultas as informações regras de origem, preferências tarifarias, tratamento alfandegário e acordos internacionais de comércio. Benefícios do Certificado de Origem: Redução ou isenção do imposto de importação no processo de exportação Acesso preferencial aos mercados que mantêm os acordos comerciais com o Brasil Aumento da competitividade no mercado interno. Documentos necessários para emissão: Formulário do Certificado de Origem preenchido Fatura Comercial (Invoice) Declaração do Produtor. Número de certificados emitidos em 2010: 1º WEG EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS S.A – 2.203 certificados 2º DUAS RODAS INDUSTRIAL LTDA – 352 certificados 4º INDÚSTRIA DE MÁQUINAS KREIS LTDA – 130 certificados 5º ZANOTTI S.A – 89 certificados
acontece
Reunião
ACIAS de Direto
ria Data: 18 /04 Horário : 18h
Reunião
Plenária Data: 18 /04 Horário : 19h30m in Reunião
Núcleo d e mpreen dedores Data: 19 /04 Horário : 19h30m in
Jovens E
Reunião
Núcleo d
o Comé
rcio Data: 26 /04
ACIAG
ores *
s e Corret das Imobiliária Reunião Núcleo /05 e 26/05 Data: 28/04, 12 in Horário: 8h30m
ado Aberto” Promoção “Sáb o) Data: 07/05 char para almoç in às 17h (sem fe m 30 8h : rio rá Ho eendedor do Jovem Empr Reunião Núcleo /05 Data: 12/05 e 26 Horário: 19h ica ** Consultoria Juríd 6h) gundas-feiras (1 Data: Todas as se ia ACIAG * Reunião Plenár 8h45min) gundas-feiras (1 Data: Todas as se
ACIAC Showlestra co
m Ronaldo Be
Data: 19/04
nkendorf
(47) 3373-7525 * Informações: (47) 3373-7500 ** Informações:
Horário: 19h3
0min
Reunião Men
sal com Assoc
Apresentaçã Data: 22/04
o SCRCRED
iados
Grafologia Prática
Horário: 19h3
0min
Data: 26, 27, 28 e 29/04
Sábado Espe cial Data: 07/05
Marketing de Relacionamento Data: 02, 03 e 04/05
Comercio at ende das 8h
às 16h
Curso de Vend Data: A defin
ir
Técnicas de Apresentação em Público
às 22h30min
Reunião Men
Data: 10, 11, 12 e 13/05
sal com Assoc
Data: 31/05
Regimes Aduaneiros Especiais – Ênfase para Drawback e Admissão Temporária Data: 04/05
as
Horário: 19h
ACIJS
iados
Programa de Recrutamento e Seleção por Competência Data: 18, 19 e 20/05
Horário: 19h3
0min Programa de Excelência no Atendimento Data: 24, 25 e 26/05
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ponto de vista
Incentivos fiscais para investir em Inovação Tecnológica
D
esde primeiro de junho de 2006, por meio da Lei 11.196/2005, as empresas podem deduzir do seu lucro e, consequentemente, da base de seus tributos, o valor correspondente aos gastos com pesquisas tecnológicas que visem à melhoria ou desenvolvimento de novos produtos ou processos. Da mesma forma, as aquisições de equipamentos inerentes e necessários para a realização destes investimentos podem usufruir de relevante redução de imposto. Para a correta apuração dos valores a serem revertidos, faz-se indispensável que se obedeçam aos requisitos e conceitos legais. – O que é considerado inovação tecnológica? Concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando em maior competitividade no mercado. Alguns dos principais incentivos à inovação tecnológica: Além do próprio valor da despesa, a empresa poderá ainda deduzir da determinação do lucro real (base do IRPJ/CSLL) o valor correspondente a 60% (sessenta por cento) da soma dos dispêndios realizados com pesquisa e desenvolvimento, classificáveis conforme a legislação. Ou seja, como exemplo: R$ 100,00 de despesa, deduz-se 38
A implantação de controles internos consistentes para a aferição de benefícios relacionados à inovação tecnológica é imprescindível, uma vez que as informações deverão ser destinadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia R$ 160,00 para efeito de apuração dos tributos. Este montante, em alguns casos, poderá ser elevado a 80%. – Exclusão da base de cálculo do IRPJ/instalações fixas, aparelhos, máquinas e equipamentos: Os valores relativos aos dispêndios incorridos em instalações fixas e na aquisição de aparelhos, máquinas e equipamentos depreciados ou amortizados na forma da legislação, poderão ter seus respectivos saldos não depreciados ou não amortizados excluídos na determinação do lucro real, no período de apuração em que for concluída sua utilização. A implantação de controles internos consistentes para a aferição do montante
destes e de outros benefícios relacionados à inovação tecnológica é imprescindível, uma vez que essas informações deverão ser destinadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Tiago Przywitowski, Diretor da Fiscall Soluções, Coordenador do Núcleo de Jovens Empreendedores da ACIJS-APEVI e Coordenador Estadual do Feirão do Imposto - CEJESC.