das associações empresariais do Vale do Itapocu Ano 4 | nº 19 Julho e Agosto de 2012 R$ 8,90
Os proprietários da Carroçarias Argi, Richard e Rolf Hermann, comemoram o crescimento da empresa, que produz 120 unidades por mês de estruturas para cargas gerais, frigoríficas e especiais ENTREVISTA: Presidente da Celesc, Antonio Gavazzoni, fala da administração até 2015
Destaque em carroçarias SOLUÇÕES EMPRESARIAIS: Facilidades e benefícios do Util Card
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editorial
É tempo de eleições e reflexão Divulgação
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ensa quem me lê: O que tem a ver o associativismo com as eleições municipais? Digo, tem muito, pois são nossos municípios que serão administrados por quatro anos pelos prefeitos e vereadores eleitos. Nesse contexto estão inseridos nossos associados, empresas e pessoas, então, precisamos escolher nossos representantes políticos da melhor forma possível, para apresentarmos nossas reivindicações e, assim, buscar os objetivos da classe empresarial. Temos muitas preocupações e necessidades em nossos municípios ligadas à educação, saúde, segurança, habitação, meio ambiente, entre outros, nas quais as associações empresariais têm o papel de auxiliar na gestão dos recursos, suprindo as carências. Na educação, podemos auxiliar na elaboração de projetos que venham a aten-
der a formação dos alunos, fazendo parcerias como o Projeto Empreendedorismo nas escolas. Na saúde, podemos trabalhar juntos na orientação dos nossos colaboradores, diminuindo a carência no setor. Devemos fazer parte dos Conselhos de Segurança de nossas cidades e cobrar dos representantes eleitos investimentos na segurança, como o aumento de efetivos e melhora no aparelhamento da Polícia Militar e Civil. Não podemos esquecer de reivindicar projetos voltados para habitação, pois essa é uma grande carência em nossa região. Com isso, daremos melhor qualidade de vida para nossos colaboradores trabalharem motivados e organizados. Não devemos esquecer também do meio ambiente, pois não adianta ter educação, saúde, segurança e habitação, se não tivermos um Planeta para usufruir. Devemos unir forças para diminuir os des-
matamentos e melhorar a destinação de nosso lixo, evitando a poluição dos rios. Aí entram as parcerias com os Núcleos Setoriais das Associações, como o do Meio Ambiente e de Sustentabilidade. Devemos escolher os melhores e mais bem preparados candidatos para administrar os recursos dos municípios, para que os poderes Executivo e Legislativo possam escutar a voz das associações empresariais, ajudando na melhor gestão de todos os recursos. Espero que esta mensagem possa alertar a classe empresarial para conseguirmos algo. É necessária a união de força para cobrar e sugerir benfeitorias. Só assim teremos sucesso nos pleitos e saberemos que o associativismo é o melhor caminho. Vilmar Maas Presidente ACIAC
sumário
Daniel Zimmermann
14. Destaque Empresarial A qualidade e segurança na produção de estruturas para cargas fez com que a Carroçarias Argi recebesse o certificado da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários. Para este ano, a intenção da empresa é crescer 15% e manter os produtos em liderança.
Fotos Divulgação
Conselho Editorial
Beatriz Zimmermann (ACIJS) Jean Carlo Chilomer (ACIAC) Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS) Rogério Souza Silva (ACIAG) Ronaldo Corrêa (CEJAS) Danielle Fuchs (Mundi Editora) Edição - Francielle de Oliveira francielle@mundieditora.com.br Textos - Daiani Caroline Coelho, Iuri Kindler e entidades Fotos - Daniel Zimmermann e divulgação Foto de capa - Arte de Tiago de Jesus sobre a foto de Daniel Zimmermann Gerente de Arte e Desenvolvimento - Lucas Gonçalves Diagramação - Fabiano Silva e Tiago de Jesus Circulação - circulação@mundieditora.com.br Sugestão de pauta - revistanegocios@mundieditora.com.br
10. Entrevista O presidente da Celesc, Antonio Marcos Gavazzoni, fala da administração do Grupo Celesc, das benfeitorias e desafios até o final do mandato, em 2015, para o Vale do Itapocu e Estado. 4
Tiragem - 3.000 exemplares Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC), Guaramirim (ACIAG), e Schroeder (ACIAS).Informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.
28. Soluções Empresariais As empresas já podem aderir ao Util Card, um cartão de gestão de benefícios da Facisc que informatiza o sistema de vales da empresa, além da gestão de convênios com supermercados, farmácias etc. Ao mesmo tempo, promove o desenvolvimento do comércio local, pois credencia empresas locais e regionais como aptas a receberem o cartão como forma de pagamento. O desconto é feito em folha de pagamento, sem ônus adicional para a empresa e colaboradores.
Daniel Zimmermann
expediente
Editora-chefe Danielle Fuchs-Fuchs Editorial Ltda. ME. danielle@mundieditora.com.br Gerente Comercial Eduardo Bellidio eduardo.bellidio@mundieditora.com.br Gerente Comercial Geral Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br Diretor Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br Rua Almirante Barroso, 712 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500 mundieditora.com.br facebook.com/mundieditora twitter.com/mundieditora
20. Empreendedorismo Do sucesso e crescimento da Mauriglass surgiu a Valine Acessórios para vidros. As duas empresas aproveitam o relacionamento para oferecer soluções completas com produtos diferenciados. 5
canal aberto
tribuna
O aumento pela procura de profissionais qualificados faz com que, cada vez mais, as empresas invistam no aperfeiçoamento dos colaboradores. Foi em função disso e para envolver mais a comunidade e também fortalecer o empreendedorismo na região que o Grupo Menegotti inaugurou a Fundação Eduardo Horn. A fundação está localizada em Schroeder e, além de apoiar atividades sociais, culturais e esportivas, também promove o conhecimento, através da capacitação profissional dos próprios trabalhadores da empresa, familiares e comunidade em geral. Na nova estrutura, inaugurada em 24 de maio, são oferecidos cursos gratuitos de idiomas, informática, entre outros. A origem do nome da fundação é uma homenagem a Eduardo Ferreira Horn, representante da terceira geração da família Menegotti, que atuou como diretor superintendente do grupo até 2008 e que também teve uma atuação destacada nas lideranças empresariais e na comunidade de Jaraguá do Sul. “A preocupação da empresa é perpetuar a filosofia do Eduardo, que focava muito a comunidade”, destaca Jeferson dos Santos, diretor superintendente da Menegotti Metalúrgicas. A Fundação Eduardo Horn foi criada em resposta ao desejo dos próprios acionistas da empresa, que queriam formalizar as atividades de sustentabilidade com que o Grupo Menegotti já trabalhava. Os novos projetos foram desenvolvidos através de parcerias com o Poder Público, entidades privadas e outras organizações sociais. Mais informações pelo site www.menegotti.ind.br.
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Fotos Divulgação
Empreendedorismo através da qualificação profissional
A BMW hoje tem DNA. Cada um de nossos públicos sabe exatamente as características e o que vai encontrar em nossos carros e motocicletas. As estratégias de marketing e aproximação com os consumidores são pensadas especificamente para cada marca ou produto” Jörg Henning Dornbush, presidente da BMW no Brasil, durante o evento “Encontro de Ideias”, da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, realizado em Jaraguá do Sul, em maio.
em alta X em baixa
Mais segurança aos pedestres As rodovias federais de Santa Catarina estão ganhando mais segurança. No primeiro semestre de 2012 foram instalados 39 radares e barreiras eletrônicas em todo o Estado. Até o fim do ano, a previsão é de que mais 165 aparelhos de fiscalização sejam instalados. Uma das rodovias que recebeu essa força na segurança foi a BR280. No total, foram instalados 15 equipamentos em trechos da rodovia: cinco controladores em São Francisco, três em Araquari, dois em Guaramirim, quatro em Jaraguá do Sul e um em Corupá. São sete radares fixos, usados somente em áreas rurais, e oito lombadas, que vão ficar nas áreas urbanas da rodovia, onde os limites de velocidade variam entre 50 e 80 km/h. Esses novos equipamentos vão trazer um pouco mais de tranquilidade aos pedestres e moradores da região, que registra um alto número de acidentes. Até o fim do ano, todos os equipamentos devem estar em funcionamento. Ainda falta o Inmetro avaliar se está tudo em ordem e autorizar o início da fiscalização.
Envie sua opinião para revistanegocios@mundieditora.com.br
Falta duplicação Com 634 quilômetros de extensão, a BR-280 é responsável por um grande trânsito de veículos que, diariamente, levam matéria-prima para todos os cantos do País. Além de trazer mais segurança aos pedestres – com a instalação das lombadas e radares eletrônicos –, também é importante priorizar a duplicação da rodovia. É através da BR-280 que Corupá, Jaraguá do Sul, Guaramirim e Schroeder enviam e recebem os materiais para produção industrial e agrícola. A não-duplicação acaba prejudicando o escoamento desses materiais, trazendo prejuízos econômicos para a região. Além disso, ignorar a duplicação causa danos na própria estrutura da rodovia, trazendo prejuízos também para a segurança dos motoristas, que não dispõem de acostamento adequado e ariscam-se em ultrapassagens perigosas.
Mais informações www.dnit.gov.br
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direitos & deveres
Modernização da legislação trabalhista Projeto de lei prevê que acordos coletivos poderiam fixar pisos salariais diferenciados para os empregados do Simples Trabalhista e até o trabalho aos domingos e feriados
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uase que a unanimidade dos empresários de nosso País tem um pensamento formado sobre a legislação trabalhista em vigor no Brasil: é retrógrada e está há muito tempo ultrapassada. A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) data de 1º de maio de 1943, criada na era Vargas, governo populista que introduziu no sistema legislativo brasileiro o Direito do Trabalho. Foram idas e vindas, vieram novas formas de pensar, a tecnologia, o comércio globalizado, a internet, avanços e avanços da indústria, do comércio e dos serviços, e a legislação continua lá nos anos 1940. Numa tentativa de modernizar a relação de trabalho e emprego, em especial para os empregados das micro e pequenas empresas, o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) criou o projeto de lei (PL 951/11), que é relatado pelo deputado Guilherme Campos (PSD-SP). O assunto, que atinge os empregados de micro e pequenas empresas, foi discutido em debate na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara. O projeto de lei que cria o Simples Trabalhista passa agora pela fase das audiências públicas e, dos 16 convidados para a audiência pública, apenas três defenderam o texto: as confederações nacionais da indústria 8
e do comércio (CNI e CNC) e o professor da Universidade de São Paulo (USP) José Pastore. Entre os que rejeitam a proposta está o Ministério do Trabalho. O professor e sociólogo José Pastore sustentou que a instituição do projeto como está permitiria que a inclusão social de 28 milhões de trabalhadores sem carteira assinada poderão ser beneficiados pelo projeto. O projeto prevê que acordos coletivos poderiam fixar pisos salariais diferenciados para os empregados do Simples Trabalhista e até o trabalho
O princípio da igualdade para o empregador não existe, uma vez que as micros e pequenas empresas amargam praticamente os mesmos custos das grandes companhias” aos domingos e feriados. Também prevê a possibilidade de um acordo por escrito entre empregado e patrão com fins de dispensar o horário reduzido de trabalho durante o aviso prévio, dividir em seis vezes o pagamento do décimo terceiro e fracionar as
férias em três. Prevê, ainda, a redução do recolhimento do FGTS devido para as empresas que se enquadrarem no Simples Trabalhista, de 8% para 2% do salário durante cinco anos. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), critica este tipo de acordo entre empregado e patrão, por entender que o empregado não pode flexibilizar direitos, o que tira dos sindicatos o poder de fazer essa negociação de flexibilização. Outra posição contrária é da Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho, por entenderem ser inconstitucional a possibilidade de diferenciação do piso salarial. O projeto ainda será analisado por mais três comissões da Câmara após passar pela de Desenvolvimento Econômico, mas me parece que ainda existem resistências na modernização da legislação trabalhista brasileira e, a meu ver, continuaremos com as injustas tratativas legislativas, na qual o princípio da igualdade para o empregador não existe, uma vez que as micros e pequenas empresas amargam praticamente os mesmos custos das grandes companhias.
Jackson da Costa Bastos Advogado, sócio do escritório Bastos Advogados Associados
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O reconhecimento que sua empresa esperava O Prêmio SENAIsc Aprendizagem Cidadã vai reconhecer e premiar as indústrias catarinenses que possuem jovens aprendizes estudantes do SENAIsc e cumprem sua função social, contribuindo para o desenvolvimento do nosso país e de um futuro melhor para todos nós. Se sua empresa possui jovens aprendizes do SENAIsc, participe deste projeto. As inscrições vão de 2 de julho a 14 de setembro. • Categoria I — Indústria de médio porte (entre 100 e 500 empregados) • Categoria II — Indústria de grande porte (acima de 500 empregados)
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entrevista
“Meta é uma Celesc pública e competitiva” O presidente da Celesc, Antonio Marcos Gavazzoni, fala do mandato até 2015 e dos desafios da empresa Divulgação
integrava conseguiu comprovar o contrário através do trabalho. Qual é a principal satisfação? Antonio Marcos Gavazzoni: Ao longo de minha passagem pelo Governo do Estado, como secretário de Administração e de Fazenda, fui identificando profissionais altamente qualificados em suas áreas e, principalmente, comprometidos em fazer mais e melhor. Tive a felicidade de formar um time campeão em gestão e de trazer alguns deles para a Celesc. Isso só foi possível graças à confiança depositada em nós pelo governador Raimundo Colombo, que permitiu a concentração das presidências e a vinda deste grupo para algumas das principais diretorias. Os números do primeiro ano de gestão provaram que a escolha do governador foi acertada: registramos lucro recorde e conseguimos modernizar diversas práticas de gestão.
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om carreira pública consolidada, Antonio Marcos Gavazzoni já foi procurador-geral nos municípios de Chapecó e Xanxerê. Teve passagem como secretário de administração durante o segundo governo de Luiz Henrique da Silveira e também marcou presença na pasta da fazenda do Estado. Natural de Xanxerê, Gavazzoni é graduado em Direito pela Unoesc, com experiências em Direito Público e ênfase no Direito Administrativo e Eleitoral, além se ser mestre em Direito Público pela UFSC, onde também cursa doutorado. 10
Aos 37 anos, é o presidente do Grupo Celesc – Centrais Elétricas de Santa Catarina, que engloba geração e distribuição elétrica para o Estado. Em entrevista exclusiva para a Revista Negócios, Antonio Marcos Gavazzoni fala da recém aprovação, pelo conselho do Grupo, do mandato que seguirá até 2015 e também sobre os desafios da empresa para os próximos anos. Revista Negócios: Muitas pessoas não acreditavam em uma administração consistente da Celesc, no início de 2010, por acharem que a equipe era muito nova. A equipe que o senhor já
RN: Em janeiro, o senhor completou o primeiro ano à frente da gestão da Celesc. Dos desafios que o senhor enfrentou no início, a transparência da empresa foi o principal? Gavazzoni: Sim, um dos principais. Passamos a disponibilizar na internet todos os contratos assinados, que podem ser consultados no portal Celesc por nome de fornecedor, valor e data de contrato. A transparência também vem sendo a tônica do relacionamento com nossos públicos de interesse. A forma transparente pela qual nos relacionamos com sindicatos, empregados e acionistas nos confere conforto para levar todos os assuntos à mesa – mesmo os polêmicos – e discuti-los
até o consenso. Com os empregados, criamos um canal chamado VivaVoz. Periodicamente, reunimos os empregados da Central no auditório e promovemos uma videoconferência com participação de empregados em todo o Estado. É um momento em que eles podem se reportar diretamente ao presidente e diretores, e têm suas dúvidas esclarecidas ao vivo.
nha. Em 2011, lançamos um Plano de Investimentos de R$ 1,75 bilhão e levamos ao conhecimento de associações empresariais em todo o Estado. O documento também está na internet para acesso a qualquer cidadão. O planejamento da Celesc e sua divulgação permite que os municípios também possam planejar seu desenvolvimento.
RN: A gestão por indicadores, citada pelo senhor na época, foi uma boa base? Gavazzoni: Certamente. Só se pode gerenciar aquilo que é medido. Em todas as diretorias temos metas a atingir e formas de acompanhamento desses indicadores. A cada semana promovemos uma reunião colegiada para acompanhar as ações de cada área. A sociedade também acompa-
RN: O mandato segue até 2015, aprovado em conselho. Quais são as metas e quais projetos serão colocados em prática até lá? Gavazzoni: Em uma única frase, a meta é uma Celesc pública e competitiva. Acreditamos que, mesmo com as amarras de uma sociedade e economia mista, temos condições de apresentar resultados à altura da iniciativa privada. Isso requer a rein-
venção diária de nossas práticas para acompanhar as mudanças tecnológicas e de mercado. Um dos nossos grandes desafios está prestes a ser alcançado: em agosto, teremos a nossa revisão tarifária e tudo indica um resultado positivo para a empresa e para os consumidores, inclusive com queda na tarifa. Além disso, a principal con-
entrevista
quista será a renovação da concessão em 2015. Até lá, queremos ampliar nosso parque próprio de geração e investir em outras fontes de energia. RN: O que muda com o afastamento para substituir Luiz Henrique da Silveira no Senado? Gavazzoni: Se acontecer, será um privilégio que pretendo honrar com toda dedicação. A cadeira no Senado será também uma forma de ampliar a questão da energia e dar voz à situação das distribuidoras de todo o País. Temos uma boa relação com a Aneel e poderemos ter aí uma grande oportunidade de trazer os temas da energia para discussão. Mas a decisão depende, em primeiro lugar, do senador LHS, e também do segundo suplente, Dalírio Beber.
RN: Ao mesmo tempo em que há programa de demissão, há carência de profissionais no quadro de técnicos da empresa. Quais setores sofrem? Gavazzoni: Sim. As atividades operacionais carecem de profissionais, especialmente engenheiros e eletricis12
rá aumentar o portifólio de consumidores especiais, como grandes supermercados e pequenas indústrias, que podem comprar energia incentivada e agora terão esse tipo de energia disponível. Estas alterações poderão incrementar o faturamento da empresa em aproximadamente 14%.
RN: Hoje, a Celesc tem receita bruta de R$ 6 milhões. Em 2011, o lucro líquido foi 18,42% maior que no ano anterior. O que é esperado com o Plano de Investimentos projetado até 2015? Gavazzoni: O plano foi minimamente projetado dentro das reais possibilidades de investimento da empresa e respeita o que determina a Aneel. A empresa passou a ter limites tanto de investimento quanto de endividamento por conta do novo estatuto social, aprovado no início de 2012. Sabemos que o lucro recorde de 2011 será difícil de ser superado, mas temos muito mais controle sobre o futuro da companhia graças ao planejamento. Estamos iniciando um Plano Diretor que vai definir nossas diretrizes para os próximos cinco anos.
RN: Em termos de energia elétrica, o Vale do Itapocu está bem provido de estrutura? Entre investimentos, o que é reservado para a região? Gavazzoni: Sim, a região é bem atendida, mas está recebendo novos investimentos para atender a demanda crescente. Para a Regional de Jaraguá do Sul, que compreende também os municípios de Corupá, Guaramirim e Schroeder, estão previstos R$ 46,6 milhões até 2015, com instalação de novos transformadores e bancos capacitores, além de diversas obras de melhorias em nove subestações. A área de atuação da regional agrega empresas dos ra-
RN: O aumento do parque de geração própria de energia também é projeto da Celesc iniciado em 2011, com investimentos de R$ 63,7 milhões. Ao usuário comum, o que isso representa? Gavazzoni: A Aneel aprovou recentemente a mudança do regime de concessão de Serviço Público para Produção Independente de oito usinas da Celesc Geração: PCH Bracinho, Cedros, Celso Ramos, Garcia, Ivo Silveira, Pery, Piraí e Salto. Com a mudança, que vinha sendo pleiteada desde o início do ano passado, as usinas receberão desconto de 50% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição e terão seu mercado de venda ampliado para consumidores especiais. Além disso, a Celesc pode-
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RN: Como será aplicado o Plano de Demissão Voluntária em que estão previstos 600 desligamentos? Gavazzoni: O Plano de Demissão Voluntária (PDV) é parte do Plano de Adequação de Quadros (PAQ), elaborado pela diretoria executiva da companhia. O PDV é uma necessidade da empresa e vem para cumprir o objetivo principal de adequação da Celesc aos referenciais definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica para o quadro de pessoal. Nosso custo de pessoal, hoje, respeitados todos os direitos adquiridos, é quase o dobro do que a Aneel reconhece na tarifa. O novo plano foi construído com harmonia e consenso e dará à empresa uma oportunidade de renovação, com custos absolutamente compatíveis com a capacidade da companhia.
tas, e essa situação foi levada em conta no nosso Plano de Adequação de Quadros. Com o plano de demissão, teremos oportunidade de abrir novas vagas a custos inferiores para a empresa. Essa oxigenação é indispensável, e o número de novas vagas será inferior ao de desligamentos.
mos metalúrgico, têxtil, alimentício, dentre outros, e abrange 1.349,530 quilômetros quadrados. A agência atende quase 78 mil unidades consumidoras, com consumo total anual de 942.810,6 MWh. RN: A SCGás é controlada pela Celesc. Hoje, a distribuidora é a segunda maior do Brasil em número de cidades atendidas, que são 57. Quais são os projetos futuros de extensão e atendimento? Gavazzoni: Dentro da estratégia da SCGás, de interiorização e democratização da oferta de gás natural, a previsão é investir R$ 100 milhões nos próximos cinco anos para execução do Projeto Serra Catarinense, no qual já foram investidos R$ 14,3 milhões para a implantação de 19,2 quilômetros de rede. O traçado pas-
sará por 16 municípios catarinenses, de Indaial a Lages, e a obra contribui-
Para a Regional de Jaraguá do Sul estão previstos R$ 46,6 milhões até 2015, com instalação de novos transformadores e bancos capacitores, além de diversas obras de melhorias em nove subestações”
rá para o desenvolvimento econômico da região do Planalto Serrano.
RN: No ano que passou, o faturamento da SCGás diminuiu quase pela metade em relação à 2010, por causa do aumento do Gás Natural em 49,5%, sem repasse do aumento aos consumidores. Qual será a vulnerabilidade de valores em 2012? Gavazzoni: O Plano Plurianual dos negócios da empresa prevê investimentos acumulados de R$ 591 milhões até 2016. Com isso, a SCGás deve chegar a 1.495 quilômetros de rede e superar a marca de 130 mil consumidores atendidos. Em 2011, apesar da diminuição do faturamento, a companhia investiu 75,6% a mais: R$ 58,8 milhões ante R$ 35,5 milhões em 2010. Para 2012, com a aprovação do ajuste que repõe em parte o aumento do gás, as perspectivas são positivas.
destaque empresarial
Qualidade e segurança no transporte de cargas A Argi é destaque na produção de carroçarias para cargas gerais, frigoríficas e especiais Daniel Zimmermann
Richard Peter Hermann e Rolf Botho Hermann comandam a empresa, fundada em 1972
A
Carroçarias Argi é destaque na produção de estruturas para cargas gerais secas e frigoríficas, além de projetos especiais que, recentemente, trouxe para Jaraguá do Sul a certificação concedida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) às empresas com produção responsável do setor. Este certificado é resultado dos 40 anos de história da empresa, contabilizados em mais de 20 mil unidades produzidas até hoje, com a qualidade e compromisso exaltados pelo diretor-administrativo Richard Peter Hermann. Fundada em 1972 por Rolf Botho Hermann, a empresa que, primeiramente, registava o nome do fundador, produzia inicialmente furgões, carroçarias frigoríficas, capotas especiais e outros diferentes itens de transporte de carga. “Hoje, detemos uma ótima participação de mercado nos três setores de atuação. Tanto a carroçarias para cargas gerais, frigoríficas e as especiais permitiram o salto de cinco 14
pontos percentuais no crescimento entre 2010 e 2011”, avalia Hermann. A base operacional de 150 colaboradores, divididos entre áreas de desenvolvimento de produto, engenharia, produção, comercial e pós-venda são responsáveis pela meta de 24 unidades semanais, além de projetos especiais. Um diferencial é a integração de mulheres à equipe de montagem como nova opção de mão de obra. No quesito acabamento, são elas que fazem a diferença. Na área de carroçarias frigoríficas, a Argi propõe aos clientes o próprio sistema de refrigeração, diferente de outras empresas que mantém essa parte terceirizada. Ao mesmo tempo, o sistema digital desenvolvido pela empresa permite maior segurança no transporte de cargas refrigeradas. Nos produtos para cargas gerais é o uso do aço galvanizado na estrutura do baú em sistema monobloco que dá diferencial aos produtos. “O mercado é muito competitivo. Para ter resultado, fazemos a diferença, por isso, seguimos
as normas exigidas pela lei, utilizamos matéria-prima legal, confiança e demostramos ao cliente que isto é o melhor”, destaca Hermann. Essa diferenciação foi notável e, hoje, na lista de projetos especiais da Argi estão encomendas únicas fabricadas para clientes como o pianista Arthur Moreira Lima, as conhecidas unidades móveis de educação para instituições como Sesc e Senai, e empresas como a Cia. Vale do Rio Doce. Para o empresário, que está à frente da Carroçarias Argi há duas décadas, os investimentos realizados estão refletidos nestas conquistas. A intenção é manter os produtos em posição de liderança. Para 2012, o propósito de crescimento é de 15%. “Com a equipe busco avaliar estratégias e investir nos processos para manutenção da qualidade. O aumento de representação da empresa no Brasil também é outra estratégia para maior volume de vendas e, consequentemente, da produção”, ressalta.
destaque empresarial
Daniel Zimmermann
Soluções exatas No parque fabril de 50 mil m², localizado no bairro São Luiz, em Jaraguá do Sul, além da produção de novas unidades, a Argi também atende assistência técnica dos produtos e a reforma de unidades próprias e de terceiros. Isto vem de encontro com o mercado, já que 70% do que é produzido em território brasileiro é transportado por rodovias. Entre as necessidades dos clientes, além de produtos novos, está a atenção pós-venda. “Isto gera fidelidade e, com constantes estímulos do governo à economia, nós, consequentemente, sentimos o crescimento dos clientes por meio do aumento da procura”, finaliza.
Associativismo “Estar atento às necessidades comuns da sociedade empresarial é muito importante. Por isso, o associativismo é essencial para o desenvolvimento da empresa” Um diferencial é a integração de mulheres à equipe de montagem como nova opção de mão de obra, pois fazem a diferença no acabamento
Richard Peter Hermann
Perfil Carroçarias Argi Ltda Fundação: 1972 Local: Jaraguá do Sul Ramo: mercado de implementos rodoviários com a produção de carroçarias para cargas gerais, frigoríficas e projetos especiais. Produção: 120 unidades por mês www.argi.com.br
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reportagem especial
Bombeiros disputam área de prevenção Bombeiros Militares querem assumir o Centro de Atividades Técnicas com o trabalho de vistoria e liberações que, até então, era dos Bombeiros Voluntários Mais de 6,2 milhões de pessoas utilizam diariamente os serviços de segurança e saúde concedidos pelo Estado aos 293 municípios catarinenses. Porém, muitas pessoas deixam de ser atendidas, principalmente quando a vida está em risco. É o caso de 60% dos municípios de Santa Catarina que não tem estrutura de fiscalização preventiva ou de combate e socorro do Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMSC), salvas as cidades que, sem apoio do Estado nestes setores, conta com o trabalho dos Bombeiros Voluntários. Hoje, 41 cidades catarinenses são atendidas por Bombeiros Voluntários. O que deveria ser bom, tendo
duas modalidades a serviço da população, parece que está à mercê de um problema entre as duas entidades e sociedade. Em algumas cidades, os Bombeiros Militares querem assumir apenas o trabalho de prevenção, realizados pelos voluntários que também atuam na hora do socorro. Autoridades estariam classificando o trabalho de fiscalização e liberação de alvarás dos Bombeiros Voluntários como inconstitucional. Um exemplo no Vale do Itapocu é Corupá. A cidade de 13,8 mil habitantes é atendida somente por Bombeiros Voluntários desde 1985, seja para o trabalho de prevenção, que compreende vistorias e libera-
ção gratuita de alvarás de projetos da cidade, ou na hora do atendimento de ocorrências e a guarda de vidas em risco. Depois de 27 anos somente com o trabalho dos voluntários, o Corpo de Bombeiros Militares quer assumir a área de prevenção, conhecida como Centro de Atividades Técnicas (CAT), responsável pelas vistorias e liberações. A alegação dos Bombeiros Militares tem como base a inconstitucionalidade das leis municipais, que concedem o direito aos bombeiros voluntários, já que somente um órgão oficial ligado à Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina é que poderia conceder alvarás. Fotos Divulgação
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Opiniões Autoridades dos bombeiros voluntários expuseram opiniões sobre o caso, tendo a vontade dos Bombeiros Militares como desconexa em vários pontos. Representando a Associação dos Bombeiros Voluntários no Estado de Santa Catarina (Abvesc), Aldair Farias acredita que a decisão pode dificultar o trabalho de socorro. “Se os serviços técnicos passarem aos bombeiros militares na cidade como Corupá ou em outros municípios atendidos apenas por nós voluntários, teremos desconhecimento dos projetos físicos. Na hora de um incêndio, estaríamos acessando o local às cegas”. Ele também aponta divergências na decisão, explicando que os bombeiros voluntários possuem profissionais formados e capacitados na área da engenharia para analisar e liberar os alvarás, fazendo isto in loco, em mínimo tempo possível, a partir da solicitação. Em contrapartida, o mesmo trabalho, por parte dos militares, é demorado e burocrático. “Quem faz o combate deve ser responsável pela prevenção. O CBMSC estaria relocando profissionais de outras cidades para fazer este trabalho, o que seria refletido na demora da fiscalização e o desfalque em outras corporações”, destaca Farias. O comandante dos Bombeiros Voluntários de Corupá, Cláudio Sidnei de Siqueira, tem a mesma posição sobre o assunto. Para ele, os bombeiros militares primeiramente deveriam ter projetos de atendimentos nas cidades que não possuem corporação militar e voluntariado. “Nós não estamos fazendo o trabalho técnico sem conhecimento. Temos especialistas que podem afirmar ou não se uma obra está dentro dos padrões necessários. Hoje, temos estrutura presente na cidade e, por termos convênio com a Prefeitura, realizamos isto gratuitamente”, destaca Siqueira, lembrando que o serviço
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Corupá, Cláudio Sdinei de Siqueira, diz que os bombeiros militares deveriam ter projetos de atendimentos nas cidades que não possuem corporação militar e voluntariado
Cidades atendidas por Bombeiros Voluntários em Santa Catarina - Joinville - São Bento do Sul - Jaraguá do Sul - Caçador - Concórdia - São Francisco do Sul - Seara - Ibirama - Corupá - Arabutã - Guaramirim - Ipumirim - Treze Tilias
- Pomerode - Rio das Antas - Itaiópolis - Barra Velha - Irani - Lindóia do Sul - Balneário Barra do Sul - Indaial - Massaranduba - Passo de Torres - Ascurra - Lebon Regis - Presidente Getúlio
realizado por bombeiros militares é cobrado por metro quadrado. A Proposta de Emenda Constitucional 01/2012 quer garantir o direito e a continuidade do trabalho de prevenção aos bombeiros voluntários nas cidades que atendem, mas aguarda votação desde o dia 4 de abril, a pedido do deputado estadual Gilmar Knaesel. O deputado, que é presidente da
- Araquari - Ilhota - Campo Belo do Sul - Jaguaruna - Schroeder
Comissão de Segurança Pública da Alesc, decidiu esperar o Ministério Público apresentar uma proposta regulamentar para resolver o caso. Mas na proposta, a responsabilidade técnica, conforme prevê a Norma de Segurança Contra Incêndio (Decreto Estadual 4909 de 18 de outubro de 1994), manteria o direito somente aos bombeiros militares, inibindo o trabalho preventivo dos voluntários. 19
Guaramirim,
ganhando em cooperativismo há 4 anos A Cooperativa de Crédito Crevisc evoluiu junto com a economia da cidade
Se forem somados os volumes de ativos, as cooperativas de créditos brasileiras se posicionam na 9ª colocação, entre as maiores instituições financeiras do território nacional, ultrapassando tradicionais bancos, com ativos totais maiores de R$68,8 bilhões.
Fotos Daniel Zimmermann
O Brasil tem ganhado destaque no cooperativismo de crédito. Ocupa atualmente o 13º lugar no ranking mundial, com 17% do total de agências financeiras no Brasil.
Orlando Satler é um dos sócios-fundadores
Em Guaramirim, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados, Crevisc, foi inaugurada em agosto de 2008, estando filiada à Cecred. Dos 47 sócios-fundadores da época, o número atual de associados é de 1,8 mil, conforme o Relatório Anual da cooperativa. No balanço de 2011 foram apontados os crescimentos de 43% no patrimônio líquido e 76% no total de ativos. Como principal atividade, está a concessão de crédito que movimentou R$7,2 milhões de reais no ano. Em comparação com uma instituição bancária, o resultado social da Crevisc proporcionou aos associados R$ 321 mil reais de diferença nas tarifas e R$ 1,7 milhões na comparação de diferença de juros. “Este ano os nossos cooperados tiveram uma economia de R$ 2,2 milhões escolhendo a Crevisc para as operações financeiras. Este montante é o acumulado das sobras, que depois retornam aos cooperados, quando aprovado em assembleia” avalia o presidente Gilberto Ronchi. O presidente da Crevisc, Gilberto Ronchi
CREVISC
Rua Gerônimo Corrêa, 200 - Centro CEP 89270-000 - Guaramirim - SC
Ele destaca ainda que todo este recurso é aplicado na própria comunidade, dando movimentação à economia local e gerando ainda mais poupança.
Informe Publicitário
A Gerente da Crevisc em Guaramirim, Roberta Cisz também ressalta os compromissos da Cooperativa. São controles que estabelecem a direção da entidade, assegurando o trabalho realizado aos associados. “Nós possuímos hoje a representavidade e participação conquistadas com uma direção estratégica no trabalho. Há ainda, dentro da gestão, os controles e fiscalizações por meio dos quais nós garantimos seguridade aos valores aplicados pelos associados na nossa Cooperativa”.
A Gerente da Crevisc, Roberta Cisz
Sem fins lucrativos, a Crevisc é feita para os cooperados e os produtos têm como principal base a realidade econômica de Guaramirim. Sendo da cidade, volta as estratégias localmente. Isto gera desenvolvimento e um ciclo de benéficos retornos. Conheça mais da Crevisc no site www.crevisc.coop.br Lá tem dicas de como poupar e dados sobre todos os produtos e serviços oferecidos pela cooperativa.
PARA VOCÊ E SUA EMPRESA Tanto às pessoas físicas quanto às pessoas jurídicas, o pacote de serviços da cooperativa contempla soluções para o dia a dia: • Conta Corrente • Cotas Capital • Opções de Crédito • Cartões de Crédito • Pagamentos e Recebimentos • Aplicações • Seguros
O presidente Gilberto Ronchi ao lado dos nove profissionais da Cooperativa
www.crevisc.coop.br (047) 3373 - 4543 crevisc@crevisc.coop.br
empreendedorismo
Transparência solidificada A industrialização e a comercialização de vidros temperados fizeram da Mauriglass uma empresa em constante crescimento FotosDaniel Zimmermann
O casal Mauro e Lenir Wagner priorizam a excelência de qualidade dos produtos
A
industrialização e a comercialização de vidros temperados fizeram da Mauriglass uma empresa em constante crescimento. O cálculo estimado para o consumo per capita brasileiro de vidros é de 9,41 quilos em 2012. Um aumento de aproximadamente 4,5 quilos na comparação com o consumo de seis anos atrás. A Mauriglass comemora os números divulgados pela Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros. Localizada em Guaramirim, a empresa está sempre em constante crescimento. Só o setor de vidros processados cresceu 12,48% em 2011, na compa22
ração com o ano anterior, sendo que a fatia de 31,5% é unicamente dos vidros temperados, especialidade da empresa, que surgiu em 2001. Neste mesmo ano, a contínua vontade de inovar fez com que o fundador e diretor-executivo da Mauriglass, Mauro Wagner, observasse as prósperas oportunidades. Assim, começou a industrialização e comercialização de vidros temperados. Eram, inicialmente, 1,9 mil metros quadrados de produtos fabricados mensalmente em 350 metros quadrados de área construída. Desde lá, Wagner e a esposa Lenir Hornburg Wagner priorizaram a excelência de qualidade e eficiência na entre-
ga dos produtos, sempre dentro das normas técnicas ABNT. Logo, os resultados obtidos geraram oportunidades. Hoje, a sede da Mauriglass tem mais de 1,4 mil metros quadrados para uma produção ininterrupta de 22 mil metros quadrados de vidros por mês. Com o crescimento, surgiram escolhas e capacitação. Atualmente, o foco é o processamento e distribuição ao mercado, inibindo as negociações diretas com cliente final. O propósito é obter excelência neste serviço e ter importantes parcerias com vidraçarias de todo o Estado. Equipamentos modernos controlados por equipe qualificada e atenta ao fluxograma de trabalho são alianças im-
prescindíveis à logística própria. “Nosso relacionamento com o cliente se faz com o produto de qualidade. Isso inclui matéria-prima de correta procedência, manuseio seguro e qualificado e processo de entrega responsável, cumprindo as expectativas do cliente”, destaca Wagner. A empresa também se preocupa com o meio ambiente, sem afetar a produtividade, captando a maior parte da água usada no processo dos telhados, bem como o plantio de vários tipos de árvores e vegetação rasteira nas áreas não ocupadas pela construção. O empresário também revela receitas que descobriu ao longo dos 25 anos. Entre elas, está o bom relacionamento com a equipe. A valorização destes profissionais acarreta uma baixa rotatividade. Quase 100% dos 75 profissionais atuantes são formados
Oferecendo soluções O sucesso da Mauriglass foi alcançado pelo trabalho de atendimento às necessidades de cada cliente. Hoje, o know how permite ir além. A empresa também está se adequando na produção de vidros para decoração, ampliando, assim, a gama de produtos. A constante buscar de propor soluções permitiu que a família absorvesse também o mercado de acessórios para vidros, hoje, sob a responsabilidade de Lenir, que comanda a Valine Acessórios. Lenir atende no atacado os clientes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A empresa se aperfeiçoou na venda de box de vidro temperado, kits de alumínio para box, janelas e portas de vidro temperado em cores diferenciadas e toda linha de acessórios para a instalação de esquadrias para vidro temperado. “Ao mesmo tempo em que os dois setores se ajudam, temos mercados próprios. Respectivamente, temos o mercado estadual da Mauriglass Temperados e da Valine Acessórios”, afirma Lenir. A ideia é aproveitar o relacionamento da Mauriglass e oferecer a solução completa, principalmente, pela gama de produtos.
Mauriglass produz 22 mil metros quadrados de vidros por mês depois de contratados. O motivo é a falta de mão de obra especializada e, ao mesmo tempo, a falta de cursos que os profissionalizem. “Cada funcionário tem um período de adaptação, atuando nas mais diversas áreas. Depois, ele é efetivado no
setor que mais se identificou. É uma maneira de termos qualidade na produção. Além disso, seguimos todos os padrões de segurança necessários e, com máquinas cada vez mais modernas, o risco em trabalhar com vidros é quase zero”, destaca Wagner.
Associativismo “Estar ciente do que acontece no cenário regional é muito importante. Por isso, a Associação Empresarial de Guaramirim é um diferencial para nós. Ela une a classe e é representante das nossas potencialidades” Mauro Wagner
Perfil Mauriglass Fundação: 2000 Ramo: mercado de processamento e distribuição de vidros temperados em Santa Catarina Colaboradores: 75 Produção: 22 mil metros quadrados por mês Valine Fundação: 2008 Ramo: mercado de distribuição de acessórios especiais para vidros temperados em Santa Catarina Colaboradores: 12 Distribuição: 20 mil peças por mês
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tecnologia
Daniel Zimmermann
Rubens Prust e Adonir Rozza aproveitaram a experiência para fundar a P&R e oferecer soluções em automação
Automação industrial é tendência P&R oferece produtos e serviços, envolvendo alimentação elétrica e automação de máquinas
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automação tem crescido fortemente nos últimos anos e a tendência de otimizar processos com softwares capazes de propor mais segurança e exatidão nas atividades é busca constante das pequenas, médias e grandes indústrias. A P&R Automação Industrial nasceu dessa necessidade de mercado, avaliada por Rubens Prust e Adonir Rozza, que aproveitaram a experiência conquistada na carreira profissional dentro de grandes empresas para oferecer soluções com conhecimento. Do início, na garagem de casa de um dos sócios, em 2002, para a atual fase, o empreendedorismo foi o principal fator de avanço, permitindo que, hoje, a P&R garanta qualidade em tecnologia. “Nós buscamos unir o que cada um tinha de melhor para gerar resultados. Conseguimos isso com o conhecimento técnico dos produtos e serviços de um lado, e a expertise comercial e de relacionamento de outro”, destaca Prust. No composto de produtos e serviços 24
há um grande leque de feitos, envolvendo alimentação elétrica e automação de máquinas. Segundo Prust, os produtos e serviços geraram uma fidelização da cartela
de clientes. A atuação base está no Sul do Brasil, com atendimentos em outras regiões nacionais e também empresas brasileiras que estão, por exemplo, na Colômbia, África e Europa.
Produtos e serviços - Proteção elétrica e a proteção para distribuição de energia e motores; - Manobras e proteção; - Sinalização e comando; - Partidas para motores; - Acessórios inteligentes; - Automação; - Eletrônicos para conexão e sinalização; - Controles lógicos programáveis; - Sistemas de baixa tensão; - Seccionamento e distribuição; - Instrumentação elétrica e de processos; - Inversores de frequência; - Conversores de corrente contínua.
tecnologia
Daniel Zimmermann
A empresa possui 30 profissionais treinados, entre eles, os responsáveis pelo trabalho de assistência técnica e manutenção de equipamentos
Desafios
Perfil
As constantes mudanças no mercado sempre são desafios para a P&R, principalmente quando se trata de tecnologia, que evolui de maneira rápida. Isto faz com que a avaliação de processos seja parte do cotidiano. Nestas mudanças, inclui-se a qualificação do quadro de profissionais da empresa que, igualmente ao cenário nacional, sofre déficit. Apesar do modelo de valorização profissional adotado, com atenção especial à mão de obra local, sobram vagas. Mesmo assim, a expansão está no planejamento da empresa, que prevê crescimentos com principal foco no desenvolvimento de automação industrial.
Associativismo “Fazer parte de um grupo empresarial que tem compromisso com o desenvolvimento regional e beneficia a comunidade é extremamente importante. A união permite facilmente a busca de soluções para os anseios comuns de uma sociedade” Rubens Prust
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P&R Automação Industrial Fundação: 2003 Local: Schroeder Ramo: mercado de produtos e serviços tecnológicos industriais, principalmente no Sul do Brasil, com atendimento nacional e internacional
Processos A empresa tem laboratório de desenvolvimento de softwares pensados conforme a necessidade de cada cliente. Deste laboratório, o projeto passa para a linha de montagem e depois segue ao destino. Atualmente, são 30 profissionais treinados e em constante qualificação de processos. Entre eles estão também os responsáveis pelo trabalho de assistência técnica e manutenção de equipamentos. Ao mesmo tempo, toda a equipe também é atuante na área de
instrumentação que a P&R realiza em parceria com a multinacional ABB, sendo distribuidora autorizada da marca. “Conseguimos a consolidação e o respeito de grandes empresas, como desta que nos concede parceria. Isto reflete nosso propósito de mercado e também os resultados da qualidade oferecida”, avalia Rozza. Diversas empresas da região tem a produção específica garantida através de máquinas e processos que envolvem linhas desenvolvidas pela P&R. Um fator de orgulho dos sócios.
soluções empresariais
Benefícios além do salário O sistema informatizado do Util Card gera facilidades para o empresário e colaborador, garantindo alimentação, refeição, entre outros benefícios
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Fotos Divulgação
L
ançado pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), o Util Card é uma ferramenta que gera facilidades para o empresário e colaborador, sem burocracias administrativas na liberação de vales, como por exemplo, para o benefício extra salário da alimentação. O instrumento é um cartão nos mesmos padrões de um cartão de crédito, que é abastecido mensalmente com o valor respectivo aos benefícios que o colaborador recebe além do pagamento. Isto extingue os conhecidos vales e cheques, que geravam mais trabalho para o administrativo das empresas. O sistema do Util Card é informatizado, estando integrado com a folha de pagamento, permitindo acesso para aumento de limite de crédito, inclusões e exclusões de cadastros e bloqueios totalmente online. Para as empresas contratantes, os gastos com os cartões são entregues em um único boleto com extrato total das movimentações. A empresa Mahnke é uma das primeiras da região do Vale do Itapocu que passou a utilizar o Util Card. O diretor da empresa, Rene Mahnke, avalia muito bem o serviço, que na empresa é distribuído a mais de 50 profissionais. “Não temos mais as funções burocráticas de ficar regulando os vales. É tudo informatizado e temos acesso a todas as informações instantâneas. Para o colaborador também é mais fácil, pois a execução de vales com cheques é mais complicado na hora das compras”, ressalta. Ao colaborador, o Util Card dá mais opções de compras, pois a Facisc trabalha constantemente no aumento das empresas credenciadas. No caso
de alimentação, o número de restaurantes e supermercados é significativamente maior em comparação com aqueles que aceitam cheques e, muitas vezes, precisam conceder troco. Estas vantagens e outras, como o acesso a extratos e saldos online e maior segurança com o cartão são relacionadas por Rodrigo Busana, responsável pela coordenação de soluções empresariais da Facisc, entidade que coordenada o projeto entre as associações empresariais e empresas que utilizam o serviço. Há quase dois anos, a Feeling Estofados, de Jaraguá do Sul, utiliza o benefício. Para Mônica Kasmirski, do setor de recursos humanos da empre-
sa, o sistema Util Card veio a somar na agilidade dos processos administrativos. “Ganhamos tempo com a informatização que o convênio nos dá, unificando dados, ganhando novas opções de estabelecimentos, como, por exemplo, na área da alimentação, e diminuindo para a empresa a necessidade burocrática antes existente”. Para os estabelecimentos credenciados que passam a oferecer produtos e serviços pelo Util Card, também há como positivo a origem do produto, que é da Facisc, uma organização que trabalha em prol das empresas. Mais informações pelo site http:// www.facisc.com.br.
Vantagens para empresas conveniadas • Não tem custos para a empresa; • Não possui tarifa nem anuidade para os funcionários; • Integração total com a folha de pagamento; • Agiliza os processos de lançamentos na folha de pagamento. • Por medida de segurança, o cartão Util Card é entregue bloqueado e é liberado somente pela empresa; • O pagamento de todos os gastos é em um único boleto, acompanhado do extrato das movimentações; • O funcionário pode realizar compras utilizando, somente, o limite liberado pela empresa; • Acesso pela internet (online) para aumento de limite de crédito, novas inclusões, exclusões e bloqueios de colaboradores e extratos; • Extinção de adiantamentos salariais e substituição dos antigos “vales” por uma única operação para desconto em folha; • O cartão pode ser direcionando para segmentos específicos ou aberto para toda a rede Credenciada de acordo com as necessidades de as empresa; Vantagens para empresas credenciadas • Oferece mais um convênio aos clientes, sem precisar administrá-lo; • Baixo custo de implementação; • Acesso pela internet para obter extrato de contas a receber; • Redução significativa do número de cheques recebidos; • Conquista e fideliza clientes; • Repasse mensal conforme pagamento das despesas.
institucional
Núcleo de Jovens Empreendedores da ACIAC promove palestras O primeiro palestrante convidado é Giovani Bernardo, com o tema “Direto ao Ponto”, no dia 7 de julho Fotos Divulgação
O
Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) da ACIAC estará promovendo palestras no segundo semestre, visando aprimorar a excelência na gestão das empresas. Para a palestra do dia 7 de julho, o palestrante convidado é Giovani Bernardo, com o tema “Direto ao Ponto”, às 19h30min, na ACIAC. A cada dia as empresas tem se deparado com novos desafios e necessidades. Muito tem se falado em conceitos e práticas de gestão capazes de transformar seus resultados. Mas afinal, quais são estes desafios? Como fazer para superá-los? Para que precisamos inovar? Estas são algumas questões que não serão respondidas, mas que todos serão incomodados a buscar respostas, pois não existem respostas prontas ou “receitas do sucesso” para o que vivemos. Cada negócio exigirá uma forma diferente e única de olhar o futuro. Já em 12 de setembro é a vez de
Empresário Curt Linzmeyer contou sua trajetória de sucesso na palestra realizada em março Alexandre Prates nos brindar com sua visão inovadora e humana na área de gestão de pessoas. Prates é fundador do Instituto de Coaching Aplicado (ICA), autor do livro “A Reinvenção do profissional - Tendências compor-
tamentais do profissional do futuro”. É palestrante em grandes eventos nacionais e internacionais, além de Master Coach e Trainer especialista em desenvolvimento humano e desempenho organizacional.
Núcleo do Comércio prepara campanha Natal Premiado 2012 O Núcleo do Comércio da ACIAC iniciou em maio as tratativas para a realização da Campanha Natal Premiado 2012. Para este ano, a campanha foi remodelada, visando atingir uma maior satisfação por parte dos comerciantes e também dos consumidores. Serão sorteadas duas motos CG Titan KS 2012, além de premiações em barras de ouro, sendo um prêmio no valor de R$ 5 mil e cinco prêmios no valor de R$ 1 mil cada. A campanha tem início previsto para 1º de outubro e término no dia 23 de dezembro, dia do sorteio. Estima-se a adesão de 50 comércios e um aumento de 10% nas vendas para o período.
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3ª Codornada da ACIAC acontece no dia 18 de agosto
Projeto Educando para o Empreendedorismo
A 3ª Codornada da Associação Empresarial de Corupá (ACIAC) acontece no dia 18 de agosto, no Seminário de Corupá. O evento começará a partir das 19h30min e, às 20h, será servido o jantar. O valor do ingresso, somente antecipado, é R$ 30 por pessoa. Durante o evento terá show e baile com Sandro e Wilson. Venha se deliciar e divertir neste evento! Mais informações e vendas de ingressos pelo telefone (47) 3375-2100.
O projeto “Educando para o Empreendedorismo”, lançado em 25 de abril, uma parceria entre o Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) da ACIAC e a Secretaria Municipal de Educação, está sendo um sucesso na avaliação de todos os envolvidos: alunos, nucleados, professoras e Secretaria de Educação. A aula inaugural ocorreu em 7 de maio, com o professor universitário convidado Marco Antônio Murara. Os alunos têm aulas semanais e estudam temas diversos ligados ao empreendedorismo, além de mensalmente terem acesso a uma palestra com tema específico e suporte do NJE.
Em junho, a empresa Patrimono, que presta assessoria em investimentos, explanou o tema “Educação financeira e Orçamento familiar” para os mais de 130 alunos presentes. Para surpresa de todos, a maioria dos alunos - em torno de 90% - disseram nunca ter recebido orientações relativas à educação financeira, poupar, investir, gastar menos do que se ganha, seja mesada ou salário. Para agosto, estão programadas visitas a algumas empresas do município, onde os alunos terão oportunidade de conhecer melhor a economia local e processos produtivos e profissões na prática.
institucional
Visibilidade do associado da ACIAS Entidade entrega certificado às empresas que comemoram aniversário Fotos Divulgação
A
s reuniões plenárias da ACIAS, que acontecem mensalmente, ganharam uma nova dinâmica. Além dos assuntos importantes que são apresentados e debatidos com os associados e autoridades que participam deste momento, a ACIAS está convidando os associados que tem suas empresas de aniversário para receberem os certificados de associados à Associação Empresarial de Schroeder. Em abril foram entregues os certificados para as empresas que comemoraram aniversário em janeiro, fevereiro e março: Avante, Grameyer Indústria Eletroeletrônica, Loja Jacy, Rancho Bom Supermercados – Centro, Confecções Celi, Congelados Rancho Bom, S Timer Confecções, Prust e Rozza, Ambos Representações, Banco do Brasil, Loja de Confecções Berthe, SN Materiais Elétricos, Rancho Bom Super-
mercados, Sérgio Ari Bonatto, Posto Agricopel Filial 13, Borracharia Rio do Julho, Eletrônica Bridarolli, Moldelpik, Superação Indústria Têxtil, Comercial Dutra, Info.Com Treinamento em Informática, Comércio e Indústria Laticínios Kienen, Panificadora e Confeitaria MW. Em maio foram entregues para as empresas que fizeram aniversário em abril: Casa do Óleo, Agropecuária Sardagna
Schroeder, Comercial Santantonio, MWO Beneficiamento Têxtil, Olicar Mecânica. O objetivo da entrega do certificado é valorizar o associativismo e dar visibilidade a empresa associada que está ligada a uma entidade que defende e representa os seus interesses. A ACIAS sugere aos empresários que coloquem o certificado em lugar de destaque e de boa visibilidade para que todos da empresa possam ver.
Serviço Central de Proteção ao Crédito Atenta nas melhorias que podem facilitar o dia a dia das empresas, a partir do mês de maio, a ACIAS oportunizou e disponibilizou para as empresas associadas fazerem os registros e os cancelamentos diretamente na página do Boa Vista Serviços sem sair de suas empresas, racionalizando operações e ganhando agilidade no processo de análise de crédito para todos os envolvidos.
ACIAS completa 17 anos A ACIAS comemorou seu 17º aniversário, dia 3 de julho. A entidade preparou um evento que contou com a participação de muitos associados e da comunidade. O Núcleo de Jovens Empreendedores realizou a feijoada de integração, contando com aproximadamente 600 participantes e atrativos como o Grupo de Viola de Schroeder e dos Caipirenhos. Além do prato principal, que 32
foi a feijoada, teve também sorteio de brindes. Parte do resultado financeiro será repassada para os Bombeiros Voluntários de Schroeder.O objetivo da entrega do certificado é valorizar o associativismo e dar visibilidade a empresa associada que está ligada a uma entidade que defende e representa os seus interesses. A ACIAS sugere aos empresários que coloquem o certificado em lugar de
destaque e de boa visibilidade para que todos da empresa possam ver.
Reunião na ACIAS contribuiu com uma pauta de reivindicações para candidatos nas eleições deste ano
Pleitos para candidatos a prefeito nas eleições de 2012 A Associação Empresarial de Schroeder (ACIAS) vem cumprindo o papel de contribuir para o desenvolvimento das empresas associadas, da comunidade schroedense e da economia do município. Sendo assim, vem, respeitosamente, contribuir com uma pau-
ta de reivindicações para que seja inclusa no plano de governo do candidato a prefeito, bem como solicita protocolizar, assumindo o compromisso de analisar e implantar as ações, prestando informações sobre a gestão para a classe empresarial.
Infraestrutura Mobilidade Urbana - Trânsito: finalizar a obra da nova avenida – Avenida dos Imigrantes; - Trânsito: construir pontes ligando Schroeder a Jaraguá do Sul em dois locais: um próximo a Marisol e outro na rua da ponte pênsil (Nova Fios Esmaltados); - Trânsito: melhorar e adequar ciclovias nas principais ruas do município; - Padronizar as calçadas e vias públicas; - Transporte Público: criar alternativas que viabilizem a utilização intensiva do transporte coletivo e que atenda às necessidades da população e de geração de negócios para o comércio de Schroeder, com a construção do terminal rodoviário; - Revisão do plano diretor, em consonância com os anseios da sociedade civil organizada, redefinição dos distritos industriais e seus locais; - Internet: universalização do acesso; - Aumento da capacidade de distribuição de energia elétrica, prevendo o aumento da população e a ampliação das empresas e instalações de novas empresas; - Ter material confiável e disponível sobre o movimento socioeconômico municipal e pesquisas; - Pavimentar com asfalto a Rua Blumenau; - Concluir a ligação Schroeder I até a Rodovia do Arroz; - Pavimentar a ligação Duas Mamas até a Rodovia do Arroz; - Possibilitar a instalação de rádios comerciais no município. Educação - Implantar projeto Empreendedorismo nas Escolas (modelo com o Núcleo de Jovens da ACIAS);
- Ampliação da Escola Integral para o Ensino Fundamental; - Atendimento para todos que necessitam de creche, com instalações adequadas ao atendimento; - Continuidade do apoio ao Centro de Ensino Técnico Werner Voigt. Saúde - Apoio aos hospitais da região; - Implantação de um sistema de Pronto Atendimento 24hs com médicos, tendo um aparelho de raio-x. Gestão - Aumentar o percentual de recursos orçamentários para investimentos (obras); - Redução do número de secretarias e cargos comissionados; - Valorizar o pessoal interno (técnicos); - Criar procedimentos de gestão pública; - Melhoria no tempo e nos critérios de análise de projetos – emissão de alvarás; - Manter fiscalização ativa nas atividades que não estejam legalizadas, principalmente no diz respeito a produtos piratas e vendas por ambulantes. Segurança - Apoiar as ações na área da segurança pública; - Apoiar as ações do Conselho Comunitário de Segurança; - Apoio os Bombeiros Voluntários de Schroeder. Meio ambiente - Efetivação do escritório do Fatma para nossa região, para agilizar os processos de licença ambiental das empresas; - Buscar pela regularização das empresas
em faixa de APP – Áreas de Preservação Permanente (Estudo da Bacia Hidrográfica - Amvali); - Apoio ao projeto regional de destinação de resíduos sólidos urbanos; - Criar tratativa ambiental diferenciada para MPE’s - Micro e Pequenas Empresas. Turismo - Fomento ao turismo; - Ter um atrativo para as festividades de final de ano – enfeites natalinos e apresentações culturais; - Apoio e investimentos para a realização da Schroeder Fest e Expo Schroeder, que acontece a cada dois anos. Classe empresarial - Apoio à legalização e agilidade na questão do Micro Empreendedor Individual com criação de regras específicas, levando-se em conta a situação socioeconômica; - Apoio ao Núcleo do Comércio e Jovens Empreendedores da ACIAS nas ações e campanhas realizadas; - Apoio a Expo Schroeder e também ceder o Parque Municipal de eventos para realização do evento; - Debater assuntos relacionados à classe empresarial com a presença dos membros da diretoria da ACIAS, quanto às leis municipais e o reajuste e criação de impostos e taxas municipais; - Apoio para ampliação das empresas já existentes no município; - Incentivo para novas empresas se instalarem no município. 33
Institucional
São José realiza investimentos Até 2014 serão investidos R$ 25 milhões para ampliar o atendimento hospitalar na região
A
Associação Hospitalar mantenedora do Hospital e Maternidade São José, de Jaraguá do Sul, anunciou novos investimentos na instituição de saúde. O presidente do Conselho de Administração da entidade, Paulo Luiz da Silva Mattos, apresentou, durante um encontro no Centro Empresarial, o relatório de atividades do hospital em 2011 e informou que R$ 25 milhões serão investidos até 2014 em um projeto de ampliação e construção de novas áreas, visando ampliar o atendimento na região. “O hospital realizou melhorias e passou a receber mais clientes, o que determinou a necessidade de novos investimentos”, assinalou Mattos ao relatar o resultado da parceria iniciada em 2004, desde que a iniciativa privada passou a atuar junto à instituição. Os investimentos incluem a ampliação em mais 360 metros quadrados do Centro de Oncologia, inaugurado há 4 anos; a construção de um novo Centro de Imagem com 300 metros quadrados e equipado com aparelhos de última geração para se tornar núcleo de referência na
área de diagnósticos; um novo ambulatório de ortopedia; mais um centro de internações com 3 mil metros quadrados para mais 120 novos leitos; um prédio de 500 metros quadrados para o novo pronto atendimento, que permitirá atender separadamente e com exclusividade os pacientes que derem entrada via SUS, via planos de saúde e particulares; além do aumento da área de estacionamento. Com os novos investimentos o número de leitos deve chegar a 320. Em 2011, o hospital realizou 83 mil atendimentos, sendo 80% para pacientes do SUS. O número de cirurgias chegou a 9.400, e uma média de ocupação de 87% dos leitos. Do total de recursos necessários para as obras físicas e compra de equipamentos, a entidade já tem uma reserva de R$ 6 milhões, mas espera apoio do Governo do Estado, com R$ 15 milhões, e do município, com R$ 4 milhões. A participação da iniciativa privada permitiu ao hospital sair de uma situação financeira negativa em 2004, quando ainda estava sob a administração da Sociedade Divina Providência, para uma completa modernização da estrutura e a melhoria do atendimento.
Desde então, foram investidos R$ 33 milhões, com participação do Governo do Estado, com R$ 10 milhões, poder público municipal, com R$ 3 milhões, e empresas e pessoas físicas contribuindo com mais de R$ 20 milhões. Em outubro de 2010 foi criada a Associação Hospitalar São José, configurando de maneira prática a transição do modelo anterior de gestão compartilhada com a instituição religiosa para uma administração voluntária apoiada pela comunidade e respaldada pela Associação Empresarial.
Mattos apresentou o relatório de 2011
Femusc presta conta e busca apoio A diretoria do Instituto Femusc – Festival de Música de Santa Catarina apresentou, em encontro com a classe empresarial, os números finais da edição 2012, comemorado como a mais bem sucedida em sete anos de realização do evento. Ao relatar os resultados obtidos, o presidente Paulo César Chiodini e o diretor executivo Fenísio Pires Júnior lembraram que o projeto caminha para fazer parte do circuito cultural da região Sul ao lado do Festival Nacional de Dança de Joinville e do Festival Nacional de Cinema de Gramado. Na reunião com os empresários foi anunciada a meta de buscar R$ 2 milhões em
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captações, principalmente, com base na Lei Rouanet para a realização da próxima edição, de 20 de janeiro a 2 de fevereiro. “Temos a parceria com o Governo do Estado e Prefeitura, que anos ajudam muito, ao lado de empresas que sempre estiveram juntas com o Femusc, mas precisamos de um volume maior de recursos para que o projeto se viabilize. Acreditamos que a grande exposição em nível nacional que o festival obteve em 2012 possa ajudar a alcançar este objetivo”, acredita Chiodini. De acordo com Júnior, os números mostram que o Femusc já é o principal evento de formação da música erudita no Brasil e um dos
mais estruturados da América Latina. “Temos conseguido realizar em Jaraguá do Sul um evento de repercussão internacional com investimento proporcionalmente menor do que outros festivais”, disse, citando os números. Em 2012, o Femusc reuniu mais de 600 estudantes e 50 professores e regentes convidados, representando 30 países e somando mais de 200 atividades gratuitas entre concertos e apresentações em Jaraguá do Sul e em outras seis cidades, em ambientes como hospitais, escolas, praças, shopping center e nos teatros do Centro Cultural da SCAR. O público total chegou a cerca de 50 mil pessoas.
Fotos Divulgação
Sest/Senat inaugura unidade avançada em Jaraguá do Sul
Trabalhadores do setor de transporte de Jaraguá do Sul e região passam a contar com maior assistência. O Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) inaugurou no município uma unidade avançada
para atender as empresas do segmento na região. A unidade funcionará em área cedida pela empresa Mime Distribuidora de Petróleo, na Rua Manoel Francisco da Costa, no bairro Vieiras. A instalação da unidade avançada é uma reivindicação do Núcleo Setorial, com o objetivo de oferecer melhores condições de atendimento aos trabalhadores do setor, um dos mais ativos da economia de Jaraguá do Sul e região. O objetivo é proporcionar atendimento social à categoria e contribuir para a melhor qualificação profissional por meio de parcerias para a realização de cursos e programas de capacitação.
Campanha ambiental é sucesso Impedir que pelo menos 10 mil litros de óleo comestível usado em frituras por donas de casa e por restaurantes e lanchonetes acabem no ralo, é a meta que o Núcleo de Postos de Combustíveis de Jaraguá do Sul pretende alcançar até o final deste ano. De acordo com o coordenador do Núcleo de Postos, Sérgio Seefeld, o objetivo é recolher o material descartado pela comunidade para que tenha destinação adequada. A campanha teve início com uma média de 300 litros, sendo recolhidos mensalmente por nove postos participantes. O volume aumenta com a participação de empresas participantes ligadas ao Núcleo de Gastronomia, responsáveis pela coleta de mil litros por mês. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal, são consumidos cerca de 19 litros per capita de óleo por ano e, se for considerado que 12 litros do volume produzido não são absorvidos pelos alimentos, estima-se que cerca de sete litros de óleo por pessoa são desperdiçados, contaminando o meio ambiente. Em Jaraguá do Sul, o volume chega a 83,5 mil litros por mês, sendo que no início
da campanha acabavam sendo desperdiçados. Com o movimento “Óleo Útil”, os resíduos podem ter destinação adequada, com a transformação em ração animal e sabão, entre outros subprodutos. A previsão é que sejam recolhidos 10 mil litros no primeiro ano, o que corresponde a 12% do óleo gerado em Jaraguá do Sul. Participam da campanha nove postos de combustíveis e 12 restaurantes ligados ao Núcleo de Gastronomia, Hotel Saint Sebastian e o Centro de Educação Aprendiz, totalizando 40 pontos de coleta. Todo o óleo é recolhido pela empresa Restióleo e enviado para Curitiba (PR), onde é transformado em massa de vidro e ração animal. O programa envolve ainda 18 mil crianças e dois mil professores de 46 escolas, além de concentrar outras atividades como apresentações de peça de teatro, abordando a temática do cuidado com o meio ambiente e, no dia 21 de setembro, o plantio de árvores nas margens de um dos rios da cidade. Iniciativa do Núcleo de Postos de Combustíveis, que está comemorando 10 anos de fundação, o programa “Óleo Útil tem a parceria da Biovita, Samae, ONG Anghusa, empresa RestiÓleo e Fujama.
institucional
Gestão e vivência empresarial Programa é destinado para dirigentes, proprietários ou executivos que desejam alavancar os resultados dos negócios e desenvolver o associativismo Fotos Divulgação
A primeira turma do PGVE contou com a participação de 50 dirigentes de empresas de diferentes portes e segmentos
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o ano de 2011 foi idealizado e desenvolvido pela Associação Empresarial de Guaramirim (ACIAG), Fundação Empreender em parceria com a Sociesc, o Programa de Gestão e Vivência Empresarial (PGVE) com grande sucesso. O PGVE é um programa para dirigentes, proprietários ou executivos que desejam alavancar os resultados de seus negócios e desenvolver o associativismo. A primeira turma contou com a participação de 50 dirigentes de empresas de diferentes portes e segmentos de Guaramirim e região. Dando continuidade ao programa, no dia 5 de junho foi realizada, no auditório da ACIAG, a palestra de lançamento do PGVE 2012, que contou com a presença do pro-
fessor da Fundação Getúlio Vargas, José Waldo Camurça da Silveira Filho. A nova turma do PVGE 2012 iniciará as atividades em julho, com término em abril de 2013, e os encontros para desenvolvimento dos módulos acontecerá na última semana de cada mês. O programa conta com oito módulos de 12 horas cada, com a participação especial de empresários de sucesso de Santa Catarina, dos quais explanarão sua vivência no tema abordado, bem como para compartilhamento de estratégias. Ocorrerão ainda dois seminários de seis horas cada e três Mentoring – visitas estruturadas em empresas, com o objetivo de conhecer os processos de gestão e compartilhar estratégias empresariais.
Núcleo das Imobiliárias e Corretores de Imóveis participa de reunião da Regional do Vale No dia 24 de maio aconteceu a reunião entre os coordenadores e vice-coordenadores dos Núcleos de Imobiliárias da Regional Norte a convite da Regional do Vale, em Brusque, com a presença do Consultor Regional do Vale, Jassir Cassol, e a Consultora Regional Norte, Geovana Fusile. O encontro promoveu a troca de informações, ações e dificuldades enfrentadas pelos núcleos. Com saldo positivo, a nova reunião foi agendada para julho, na cidade de Timbó. 36
Empresa eficiente A “Conversa com Empresários”, idealizado em 2008 pelo então presidente em exercício, Edgard Maluta, foi um projeto desenvolvido para proporcionar a troca de informações e experiências entre empresários, com um tema específico. Com o sucesso do projeto, o presidente da ACIAG, Carlos Hugo Dequech, retoma-o, no programa “Empresa Eficiente”, criado para empreendedores alavancarem seus negócios. A proposta é, através de palestras técnicas, aprender a pensar de outro modo, ver novos pontos de vista ou levar outros fatores em consideração. A troca de experiências é o ponto chave da conversa. Um gestor de renome em um determinado departamento dentro da empresa é convida-
O projeto visa a troca de informações e experiências entre empresários do a explanar sobre um assunto. Em 2011, os temas apresentados foram: Custos – produtos, com o empresário Edson Hertel, proprietário da empresa Infomodulus Softwares e professor da Católica/SC; Recursos Humanos, com Paulo André Charchut Leszynski, da Consultoria Linky Informações em Recursos Humanos. Em 2012 já foram abordados os temas “Cadeia Produtiva Voltada ao
Resultado”, com Nilson Brígido e Jorge Brognoli; “Os Desafios do Marketing”, com Sandro de Oliveira; e “Acompanhamento de Resultado DRE”, com Célio Valcanaia. Ainda estão na programação os temas: Como montar uma empresa, Planejamento Estratégico, Estruturação física, Compras, Política Comercial, Política para novos produtos, Crédito e Cobrança e Representante comercial.
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ponto de vista
O cooperativismo e a inclusão financeira
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or entender a importância do acesso de todas as camadas sociais aos produtos e serviços do sistema financeiro, o Banco Central tem investido em um projeto de inclusão financeira. O objetivo é combater a desigualdade, com o fomento da economia, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades e a qualidade de vida. Na atual dinâmica dos negócios, a inclusão financeira precisa estar fundamentada na concessão de crédito responsável, estímulo à poupança, acesso ao serviço e educação financeira. Tais pilares já fazem parte da missão do cooperativismo de crédito, que não é diferente no Sistema Cecred. A central e suas cooperativas têm como foco a distribuição
A inclusão financeira precisa estar fundamentada na concessão de crédito responsável, estímulo à poupança, acesso ao serviço e educação financeira” 38
mais equilibrada dos recursos. Em 2011, por exemplo, as operações de crédito realizadas pela Cecred com valores abaixo de R$ 5 mil representaram 73% dos empréstimos, enquanto a média nacional ficou em 27%. Isso significa que, nas cooperativas, a maior parte das operações de crédito se destina ao pequeno investidor. As cooperativas também promovem a inclusão financeira quando escolhem estar mais perto das pessoas, atuando em locais que, muitas vezes, nenhuma outra instituição financeira está presente. Dessa forma, além de disponibilizar o acesso a uma série de serviços próprios do sistema financeiro, estimulam a educação para a responsabilidade financeira. Um dos reflexos dos programas de desenvolvimento de cooperados da Cecred são os índices das aplicações. Em 2011, 55% das aplicações nessa modalidade corresponderam a valores abaixo de R$ 100, o que revela a consciência das pessoas sobre a importância da poupança, mesmo com valores baixos. Outro termômetro da inclusão financeira vem do resultado social-econômico. No ano passado, os cooperados do Sistema Cecred economizaram mais de R$ 316 milhões ao optarem por realizar suas operações nas cooperativas, em vez de utilizarem os mesmos serviços em instituições bancárias. Uma economia com efeito multiplicador, pois o dinheiro que fica com o cooperado acaba sendo investido na própria comunidade, ampliando a movimentação dos recursos e, wconsequentemente, gerando mais empregos e negócios. A consciência financeira é importante para a cooperativa, mas também para a comunidade. É através da movimentação gerada pelos cooperados, dos depósitos em poupança/aplicação e do compromisso com o crédito responsável que as cooperativas poderão oferecer mais produtos e serviços, oportunizar novos financiamentos e fazer a sua parte para contribuir com o desenvolvimento econômico e social das comunidades. Uma contribuição que se traduz também no incentivo ao empreendedorismo e na oferta de microcrédito produtivo, permitindo que novos negócios possam ser criados e promovendo o crescimento dos já existentes. Essa é a verdadeira inclusão financeira. Ivo José Bracht Diretor-executivo da Central Cecred
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