Informativo Sinduscon Ed 02

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Ano 2 • Fevereiro e março / 2010

INFORMATIVO Sexto sentido na construção As mulheres combinam competência e intuição para ajudar no crescimento do setor

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Eunice Hohl Silveira trabalha há 18 anos na área

A paixão pelas Ciências Exatas fez Auriciane Fachini trocar a faculdade de Computação pela de Engenharia Civil. Depois de 12 anos, a gerente de planejamento e controle de qualidade e produtividade da Sulbrasil não se arrepende. “Nem penso em fazer outra coisa. Amo o que faço”, afirma. Suely Prochnow Tibau, engenheira civil há 23 anos, escolheu a profissão

pelo mesmo motivo de Auriciane: por gostar de matemática. Também não se amedrontou por estar numa carreira que, até pouco tempo, era considerada masculina. Na Obraservice faz orçamentos, visita obras. Tudo sem perder a feminilidade e garantindo o respeito dos homens. “As mulheres estão se destacando, não só na área da construção. Estão mais em evidência, mais valorizadas. Hoje competem de igual para igual ou são até superiores ao sexo oposto”, comenta. “O número de mulheres no setor cresce a cada dia”. É o que comenta Eunice Hohl Silveira, há 18 anos na área, tesoureira e única mulher na atual diretoria do Sinduscon e ainda responsável pela parte administrativa e financeira da Frechal. “Na nossa empresa, por exemplo, as mulheres ocupam cargos de chefia. Os sócios principais, que são homens, valorizam muito o trabalho feminino pelo bom gosto, organização e presteza. E a Frechal não é a única. Outras empresas conceituadas da região também têm mulheres como peças chaves para o desenvolvimento”, explica. Mas todo este espaço foi conquistado com muito trabalho. “Não tem que haver diferença entre homens e mulheres. A inteligência não se mede pelo sexo, mas pela vontade de cada um de ser melhor”, considera Eunice. E não é só isso. Segundo Suely, “as mulheres são mais observadoras, pensam também com o coração – não só com a razão – e, além disso, têm sim um sexto sentido”. O espaço está mais dividido entre eles e elas. Mesmo assim o preconceito não desapareceu completamente. “É mínimo em relação ao que as mulheres sofriam. Só o tempo vai fazer esta discriminação acabar de vez”, observa Suely. Eunice concorda. “Há ainda uma certa indiferença quando se trata de trabalhos pesados. Por isso a mulher na construção deve mostrar cada vez mais o seu trabalho e suas virtudes para que essas diferenças, que por ventura ainda possam existir, se extingam de vez”. E Auriciane finaliza. “A realidade é que a mulher ganhou espaço e passou a ser vista como peça importante para o crescimento do setor”.

Proposições ao Plano Diretor de Blumenau

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Obras da Escola da Construção a todo vapor

Atenção: Santa Catarina tem salário mínimo regional 04 Informativo Sinduscon Blumenau

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