Tie Break - Ed. 50

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TieBreak magazin

Ano 6 Março de 2010

#50

Sotaques do tênis

JOVENS DE 38 PAÍSES DISPUTARAM O BANANA BOWL NO tabajara

Juan Sebastian Gomez, da Colômbia, venceu o torneio masculino

Saúde: Condicionamento evita lesões

Profissão: O que faz uma consultora de imagem

Lembranças: A alegria nos finais de festa




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SUMÁRIO

36 Banana Bowl

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Jovem colombiano leva o título da etapa brasileira do mais importante torneio do tênis infanto-juvenil. O Tabajara recebeu tenistas de 38 países

8 Cuidados com o corpo

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Ortopedista Paulo Alberto Pamplona Júnior esplica que a manutenção do condicionamento físico ajuda a prevenir lesões ósseas e musculares

16 Recordar é viver

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Marlene Soares e Silva fala sobre os momentos inesquecíveis que já viveu no Tabajara Tênis Clube, como os animados finais de bailes ao lado de bons amigos

24 Imagem é tudo

Nani De Marchi explica como é e para que serve o trabalho de consultoria de imagem. A profissão ainda nova surgiu há 30 anos nos Estados Unidos

SEÇÕES Nossa opinião

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Nossos direitos

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Arquitetura

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O que pensam os jovens

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Bom de avental

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Gente que faz

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Meu carro, meu sonho

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Bastidores

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Portas abertas

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Esportes

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Tabasco

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EXPEDIENTE Conselho Editorial Carlos Hering, Otávio Guilherme Margarida, Cynthia Baumgarten, Daniela Bogo e Rita Schürmann

Editor Executivo Sidnei dos Santos 1198JP (MTb/SC) sidnei@mundieditora.com.br Editora Assistente Gisele Scopel Reportagem Beatriz Gaviolli, Jean Laurindo e Mariana Tordivelli Projeto Gráfico Ferver Comunicação ferver@ferver.com.br Coordenador de Arte Guilherme Faust Moreira guilherme@mundieditora.com.br Revisor Gervásio Tessaleno Luz 759JP (MTb/SC) foto de Capa Marcelo Ruschel/POA Press EditorA chefe Danielle Fuchs danielle@mundieditora.com.br Gerente Comercial Eduardo Bellídio eduardo.bellidio@mundieditora.com.br (47) 3035-5500 Diretor Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br


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TieBREAK

EDITORIAL

Tênis e sócios em destaque

Tabajara Tênis Clube DIRETORIA

Daniel Zimmermann

Presidente Otávio Guilherme Margarida Vice-Presidente Alberto Stein • Diretor Administrativo Thomas Bueckmann • Secretário Jorge André Ritzmann de Oliveira • Tesoureiro Alcemir Karasinski • Vice-tesoureiro Carlos Roberto Dorigatti • Diretor do Patrimônio Felipe Avelar Ferreira • Vice-diretor do Patrimônio Maurício Carlos Kreibich • Diretoras Sociais Cynthia K. Baumgarten - Daniela S. Bogo Rita Schürmann - Lorna Stein • Diretor do Tênis André Germano Bürger • Vice-diretor do Tênis Edson Luiz Moser • Diretor de Esportes Clóvis Lenzi • Diretor do Futebol Ricardo Guedes Viotti • Diretor da Sauna Joaquim Teixeira Paulo Filho • Vice-diretor da Sauna Raul Kegel • Diretor do Tiro Carlos Péricas • Diretor da Bocha Valmor Cunha • Diretor do Bolão Traugot Kaestner • Vicediretor do Bolão Rubens Tadeu Varella • Diretora da Ginástica Rúbia Cunha • Diretor de Marketing Cao Hering • Diretor da Piscina Lúcio Flávio V. Simões • Diretor do Squash Caio Alexandre Wolff • Diretor de Esportes e Ouvidoria Clóvis Lenzi

O Banana Bowl foi novidade no Tabajara neste início de ano

Conselho Deliberativo Após A.G.O 2009

Nestes primeiros meses do ano, o tênis é o grande assunto no Tabajara. Acabamos de sediar o Banana Bowl, maior competição infanto-juvenil do esporte no mundo, cuja etapa brasileira pela primeira vez não foi realizada em São Paulo. Mais uma vez, a estrutura do clube e a organização foram motivos de orgulho para os sócios e para Blumenau. Em abril, de 8 a 18, vamos sediar, pelo segundo ano consecutivo, o Aberto de Tênis de Santa Catarina. Alguns dos principais tenistas do Brasil e atletas do Exterior estarão na cidade para disputar este que é um dos principais eventos do tênis no País. A cobertura do Banana Bowl e as informações do Aberto de SC ganham destaque nesta edição da revista Tie Break. Enquanto isso, os sócios, como de costume, não perdem espaço na revista. O médico Paulo Alberto Pamplona Jr. fala sobre a importância do bom condicionamento físico para evitar lesões nos músculos e nos ossos. E o advogado Laertes Nardelli questiona os efeitos da redução da jornada semanal de trabalho. Conheça também a atuação do arquiteto André Luis Censi e as memórias de Marlene Soares e Silva sobre os belos momentos vividos no Tabajara. Enquanto o advogado José Carlos Müller ensina a preparar um peixe com legumes, a sócios Scheila Zechner apresenta soluções tecnológicas para o conforto do lar. Nani De Marchi, consultora de imagem, fala sobre esta profissão, cada vez mais na moda. Confira isso e muito mais na edição 50 de Tie Break. Boa leitura!

A Diretoria

presidente Jorge Luiz Buechler vice-presidente Theo K. Falce Secretário José Roberto A. Santos Membros Natos - Egon Alberto Stein Adolfo Luiz Altenburg - Jorge Luiz Buechler - José Roberto A. Santos - Edson Pedro da Silva • Efetivos - Mandato até A.G.O. de 2010 - Theo K. Falce, Bernd F. V. Meyer, Valdir Righetto Filho, Hercílio Baumgarten e Otto Baier • Suplentes - Mandato até A.G.O de 2010 - Valter Ros de Souza, Ronaldo Baumgarten Junior e Carlos Ivan Beduschi • Efetivos - Mandato até A.G.O de 2011 José Carlos Müller, Walter Luiz Persuhn, Hilário Torresani, Ronaldo Reichow e Dênis Mário Locatelli • Suplentes - Mandato até A.G.O de 2011 - Jean Prayon, Evelásio Paulo Vieira e Roberto Carneiro Bauer • Efetivos - Mandato até A.G.O de 2012 - Marcos S. Leyendecker, Sérgio I. Margarida, Jorge Luiz Rodacki, Márcio Milton Mafra e Gualberto José Guedes • Suplentes - Mandato até A.G.O de 2012 - Edmundo Wehmuth, Rolf D. Buhr e Renato Medina Pasquali Conselho Fiscal Jaime Luiz Leite (Presidente) EFETIVOS - Giovani Mainhardt e Dario L. Agnoletto • SUPLENTES - Marco Aurélio Poffo, Juliano Daniel Scheefer e Fabricio A. Bogo gerente Marcello Rubineck Pereira



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Mais saúde

Condicionamento evita lesões Prática de esportes como o tênis pode trazer problemas ortopédicos se não acompanhadas de cuidados físicos Daniel Zimmermann

Quem frequenta as quadras de tênis em busca da vitória ou mesmo de diversão sabe dos riscos que o esporte traz para quem não está preparado fisicamente. O desgaste nos membros superiores, inferiores e coluna lombar pode acarretar problemas ortopédicos posteriores ao último ponto nas quatro linhas. Para combater esses efeitos, o principal cuidado é manter em dia a preparação física antes de empunhar a raquete.

Para o médico ortopedista Paulo Alberto Pamplona Júnior, a principal orientação é buscar o condicionamento físico antes de iniciar a prática regular da modalidade. Ele revela que os movimentos exigidos pelo esporte forçam muito os ombros, cotovelos, a

região lombar e os joelhos, o que exige preparação sólida. “A melhor forma de adquirir esse condicionamento é por meio de exercícios em academia, otimizando o fortalecimento e o alongamento muscular”, explica. Especialista em casos de lesões de joelho, o médico revela que problemas nessa articulação são frequentes nas quadras de tênis. “Isso acontece porque os pacientes geralmente são ‘atletas de fim de semana’ e não buscam a preparação adequada”, diz. De acordo com o profissional, cerca de 50% dos atendimentos feitos por ele são decorrentes de atividades esportivas. Lesões dos ligamentos cruzados costumam

ser as mais graves atendidas pelo ortopedista, que cita o caso como recorrente no consultório. Além disso, lesões de meniscos e cartilagem também são comuns. “Quando não requer intervenção cirúrgica, o tratamento é feito com medicamentos específicos”, revela. Contudo, o melhor tratamento é a prevenção. Além do condicionamento físico, a estabilização de lesões, principalmente no caso de comprometimento cartilaginoso (artroses), deve ser feita antes de retomar as atividades. “Hoje, temos à disposição uma série de condroprotetores e viscossuplementos que melhoram a condição da cartilagem e estabilizam a situação da doença”, revela.


Daniel Zimmermann

O ortopedista refuta com veemência a tese de que cirurgias no joelho nem sempre são eficientes. Segundo Pamplona, a evolução atual das técnicas cirúrgicas em Ortopedia permite que os procedimentos sejam feitos com segurança e maior probabilidade de sucesso. No pós-operatório, o paciente pode voltar a andar em até 10 dias. “Procedimentos como a cirurgia através de vídeoartroscopia facilitaram muito o tratamento e, por isso, temos resultados muito mais satisfatórios”, garante. Para evitar problemas maiores com os joelhos e demais articulações, Pamplona defende que os pacientes tenham o mesmo cuidado com a prevenção de lesões osteomusculares como com as demais partes do corpo. “O ideal é que as pessoas visitem um ortopedista ao primeiro sinal de dor, para, desta forma, identificar e prevenir possíveis problemas e fazer o tratamento adequado”. Para o médico, aos poucos a população está se conscientizando da importância do assunto e tomando mais cuidado. “A boa orientação e o condicionamento físico são o grande segredo para praticar esportes sem qualquer preocupação com lesões”, conclui.

“Sou associado desde 1983 e tenho uma relação profunda com o TTC. Na juventude, frequentava diariamente as áreas esportivas. Fui, inclusive, destaque em competições de tênis e futebol. Tenho ótimas recordações e hoje admiro o crescimento e as melhorias do ambiente esportivo. Acompanho os trabalhos de recuperação e modernização do clube com satisfação e aproveito os ambientes agradáveis para o convívio com familiares e amigos”. Paulo Alberto Pamplona Júnior

‘‘A melhor forma de adquirir o condicionamento é fazendo exercícios em academia, otimizando o fortalecimento e o alongamento muscular”

O Tabajara em minha vida:

Preocupação

O caso que mais preocupa os atletas e pacientes certamente é o rompimento dos ligamentos do joelho. Especialidade de Pamplona, estas lesões requerem cirurgia e o prazo de retorno a atividades esportivas fica entre seis a oito meses. “Apesar da preocupação, os casos costumam ter um processo de recuperação bastante positivo”, destaca.


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Nossos direitos

“Redução pode comprometer competitividade” Especialista em direito trabalhista questiona os efeitos alardeados da redução da jornada de trabalho Daniel Zimmermann

Desde agosto de 2009, tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende reduzir a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem a diminuição dos salários. A medida prevê ainda um aumento do adicional da hora-extra de 50% para 75% do valor da hora trabalhada. A PEC 231/95 tramita há 14 anos no Congresso. A última redução do período semanal de trabalho ocorrida no Brasil foi inserida na Constituição de 1988, quando a jornada foi reduzida de 48 para 44 horas semanais.

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O Tabajara em minha vida:

O assunto vem gerando polêmica no meio empresarial. Isso porque, quem contrata vai pagar o mesmo salário de 44 horas semanais para 40 horas. O advogado especialista em leis trabalhistas Laertes Nardelli discorda da medida. Ele argumenta que, no período de 2003 a 2009, quando houve redução da taxa de desemprego (de 12,3% para 8,1%), foi em função do crescimento econômico e não pela redução de jornada. “Exemplo disso é a França, que reduziu a jornada e teve queda de até 4% nos postos de trabalho. O motivo é que a maior parte das empresas, não tendo como arcar com o aumento de custos, reduziu o quadro de colaboradores”, relata.

“O Tabajara representa um dos melhores espaços para reunir a família e os amigos. O clube une ambiente agradável e aconchego. Para mim, é o espaço ideal para encontro de negócios e festividades. Um dos lugares que tem minha preferência é o restaurante do clube, aonde vou com muita frequência”. Laertes Nardelli

Segundo os defensores da proposta, com a diminuição da jornada de trabalho, as empresas abririam espaço para a contratação de novos colaboradores. “Acredito que a pretendida medida, além de não criar novos empregos, comprometeria a competitividade brasileira, poderia reduzir os níveis de produção, as exportações e provocar o aumento de preços em numerosos produtos, bens de consumo e serviços”, argumenta Nardelli. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), como a proposta não prevê o correspondente ajuste nos salários e aumenta o adicional da horaextra de 50% para 75% sobre o valor da hora trabalhada, não haverá estímulo à criação de empregos. Segundo a CNI, a criação de emprego depende de fatores diversos, principalmente de investimentos na produção, de aumento do consumo, de crescimento sustentado e da educação de qualidade.



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Arquitetura

Profissional dois em um Aliando consultoria e elaboração de projetos, o escritório Obra Arquitetura & Consultoria Imobiliária visa à excelência nos serviços Divulgação

Atuando em seu escritório, o arquiteto André Luis Censi concilia duas atividades distintas, mas muitas vezes complementares: a prestação de consultoria e o desenvolvimento de projetos arquitetônicos, residenciais, comerciais e para o mercado imobiliário. O foco da consultoria é definir a melhor alternativa de ação num ambiente de possibilidades, às vezes, desconhecidas pelos investidores e, principalmente, pelos proprietários de terrenos.

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Em relação aos incorporadores, o trabalho de Censi consiste em buscar terrenos disponí-

veis, sugerir a melhor forma de intervenção visando à viabilidade econômica e, ao final do processo, desenvolver o projeto arquitetônico. Já na consultoria prestada aos proprietários de terrenos, o arquiteto indica o melhor meio de transformar a propriedade em fonte de renda. “Caso a pessoa não tenha o suficiente para investir na empreitada, fazemos a mediação entre incorporador e proprietário. Depois de concluídas as negociações, o próximo passo é dar início ao projeto da obra. Dessa forma, todos saem ganhando”, explica. Em ambos os casos, Censi analisa o mercado

imobiliário e as características da região antes de apresentar as possibilidades de investimento. “O diferencial está em desenvolver um bom projeto que tenha mercado adequado ao local em que será implantado. Além de ter uma boa arquitetura e proporcionar uma moradia de qualidade, o produto tem que vender”, afirma. Os beneficiados dessas iniciativas vão além dos envolvidos nas negociações. O arquiteto explica que, durante os meses que se estendem as obras, ocorre a movimentação de diversos setores, promovendo o aquecimento da economia e a geração de empregos.


André Luis Censi

Ciclo de sucesso

O Tabajara em minha vida:

Daniel Zimmermann

“Após o nascimento de nosso filho, Massimo, eu e minha esposa Fernanda utilizamos habitualmente o Bar da Piscina; assim ele tem liberdade para brincar no novo playground. Com o crescimento do Massimo, temos a intenção de ampliar ainda mais nossa participação em outros espaços e eventos proporcionados pelo clube”.

A especialização em Estratégia de Negócios ajudou Censi a aproveitar o ótimo momento do mercado imobiliário e oferecer um serviço completo aos clientes. Com isso, o escritório comemorou, em 2009, o recorde de área projetada para o mercado imobiliário, com aproximadamente 90 mil m2. Para o arquiteto, 2010 começou muito bem e promete superar os números do ano passado. Parcerias de sucesso estão sendo firmadas, gerando lucros aos investidores e demonstrando a importância da consultoria na concretização de bons negócios no ramo imobiliário.

‘‘O diferencial está em desenvolver um bom projeto que tenha mercado adequado ao local”


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O que pensam os jovens

Do papel da mulher à Páscoa Divulgação

Rhánier Josué Buzzi, 16 anos, é estudante do Colégio Energia. Enquanto cursa o Ensino Médio, já se prepara para o vestibular de Medicina.

Papel da mulher “Diferentemente do homem, que age competitivamente e normalmente em benefício próprio, a mulher costuma agir em conjunto com seus sentimentos e pelo bem-estar geral. São essas características que equilibram a sociedade quando a mulher está inserida e atuando nela. Acredito que a mulher não precisa tentar se igualar ao homem. Ambos possuem suas qualidades e diferenças. Ambos se complementam”.

Páscoa “Esta é uma data muito importante para o calendário cristão, mas, infelizmente, está sendo mais valorizada para o comércio do que pelo seu verdadeiro valor. É uma época para a reflexão de valores pessoais e o ‘renascimento’ para um novo patamar de existência e consciência”.

Energia nuclear “É fato que ela produz uma enorme quantidade de energia, mas o ser humano não está preparado para lidar com tamanha responsabilidade. Usar energia nuclear significa suprir a demanda ao custo de toda a humanidade. É radioativa, mata. Um mero descuido pode dizimar enormes áreas. É preciso mais pesquisa para que ela se torne segura e viável”.

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Shirene Thianá Buzzi, 15 anos, estuda na Escola Barão do Rio Branco. Ela ainda não resolveu, mas pensa em fazer faculdade de Educação Física.

Papel da mulher “Não é preciso haver competição entre homem e mulher; cada gênero tem suas características próprias que devem ser exploradas e aproveitadas. A mulher, por ser mais intuitiva, expressar melhor seus sentimentos, traz equilíbrio onde está presente”.

Páscoa “A Páscoa significa renascimento, uma oportunidade de as pessoas repensarem suas vidas. Para mim, também faz lembrar que uma situação de dor ou tristeza, assim como Jesus teve, não persiste, e logo é substituída pela alegria e o bem-estar”.

Energia nuclear

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“Energia nuclear, como qualquer energia, tem aspectos bons e ruins. Infelizmente, o ser humano começou a utilizar esta energia de uma forma negativa (bomba nuclear). No seu estado atual de desenvolvimento, ela é perigosa e o seu uso deve ser repensado”.


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Recordar é viver

Lembranças para sempre Marlene, esposa do ex-presidente Edson Pedro da Silva, recorda momentos inesquecíveis no Tabajara Daniel Zimmermann

“Recordações nos trazem felicidade”. A frase do romancista francês Honoré de Balzac define bem o período em que Marlene Soares e Silva viveu ao lado do marido, quando este foi presidente do Tabajara Tênis Clube. “Tenho recordações maravilhosas desse tempo”, confessa. De 1995 a 2004, Marlene acompanhou passo a passo o processo de reestruturação do clube. Ela conta que durante a gestão do marido, o médico gastroenterologista Edson Pedro da Silva, foram realizadas diversas melhorias no Tabajara. Entre as mudanças que Marlene lembra com carinho está a criação do Die Kneipe. “Um dos maiores orgulhos da gestão de Edson foi o Die Kneipe. Ele o idealizou, criou um espaço múltiplo e inovador, onde as pessoas pudessem conversar de forma descontraída e se divertir. Ficou lindo e aconchegante, a cara dele”, orgulha-se. Marlene lembra da garra e da coragem da equipe de trabalho daquela época. “Era um grupo muito positivo, companheiro, que entendeu perfeitamente o espírito da gestão. O Edson é empreendedor por natureza e conseguiu envolver todos para concretizar os planos dele para o clube”, conta. A reforma do restaurante também está presente na memória de Marlene. Ela afirma que este foi mais um projeto ousado e inovador. “Só o gesso, apesar de todos os ventiladores possíveis ligados, levou mais de um mês para secar, por conta das chuvas da época. Hoje, é um lugar agradabilíssimo que, aliado ao cardápio inigualável, é o orgulho de todos os sócios. Até hoje, tenho um carinho todo especial pelos maîtres Jorge e Inácio”, diz.

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Além das melhorias na estrutura da Tabajara, Marlene recorda que foi nesse período que os salões de festa ganharam brilho e som. A diretoria priorizou a agenda de eventos e festas, retomando a famosa vida social do clube.


Os olhos de Marlene se enchem de alegria ao falar sobre os finais de festas no Tabajara. “A palavra inesquecível define esse momento. Eu e os amigos queridos Neusinha e Valdir, por diversas noites, ‘varremos o salão’, especialmente o Die Kneipe, ao som de Macho Men. Era gostoso demais”, recorda. Foi no clube que Marlene viveu e é lá que vive grandes emoções e alegrias. “É um clube onde tudo acontece. No Tabajara, Blumenau se encontra. Quem quer ser visto, faz parte do clube. É uma grande família”, completa.

Tabajara na minha vida

Alegria no final da festa

Daniel Zimmermann

“As luzes novamente se acenderam no Tabajara. Foi uma época maravilhosa. Guardo em especial lembranças dos tradicionais bailes de debutante, todos primorosamente organizados pelas mãos das queridas amigas Rita e Lorna”.

“Sinto-me muito bem no Tabajara. Vivi momentos inesquecíveis que guardo com muito carinho. Tenho respeito e admiração por todos que trabalham e se dedicam ao clube. É, com certeza, minha segunda família”. Marlene Soares e Silva

Divulgação

Die Kneipe foi uma das realizações do ex-presidente Adson Pedro da Silva



Manteiga e cebola finamente picada. Deixe amolecer, juntando uma colher de trigo. Faça um roux. Adicione caldo de peixe ou legumes e deixe cozinhar. Ponha sal e, se quiser, pimenta. Adicione um pouco de vinho branco e deixe sair o álcool. Peneirar e voltar à frigideira. Quando esquentar, adicionar um pouco de creme de leite fresco e raspas de casca de limão (dê preferência ao siciliano). Misturar e servir em volta do peixe e legumes.

Modo de preparo

Ingredientes Molho

Peixe com legumes salteados: 1 kg de filés grossos de peixe (congrio, badejo, robalo) 2 abobrinhas 2 berinjelas 4 cenouras palito 2 cebolas 2 pimentões amarelos 2 pimentões vermelhos 2 batatas-salsa 1 colher sopa de manteiga Sal, alho e azeite a gosto

Tempere os filés grossos de peixe com pimenta e sal. Passe no trigo e bata para retirar o excesso. Prepare uma frigideira antiaderente com pouca manteiga e deixe fritar. Reserve. Pique a abobrinha retirando um pouco das sementes; faça o mesmo com a berinjela e coloque sal nesta para extrair o excesso de água, após lavar bem. Cenouras em palito, cebolas em fatias largas, pimentão vermelho e amarelo em fatias largas (um dedo aproximadamente) e batata-salsa descascada e cortada em rodelas (deve-se cozinhar por 2 minutos em água fervente com pouco sal e retirar). Numa frigideira grande ou mesmo assadeira, coloque manteiga e alho e um pouco de azeite e acrescente os legumes, pela ordem: cenoura, pimentões e cebolas, batata-salsa, abobrinha e berinjela; cozinhe, mexendo sempre, até os legumes amolecerem (pode-se agora juntar açafrão, o que dá sabor e cor diferenciada). Não esquecer do sal e da pimenta a gosto. Se quiser, juntar ervas. Manjericão fica ótimo, salsa, etc. Quando pronto, aquecer os filés em micro-ondas e montar o prato: legumes por baixo e por cima o filé.


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Gente que faz

Lar, sofisticado lar Scheila Zechner dirige empresa de áudio, vídeo e automação em busca de soluções para o conforto Daniel Zimmermann

Ao entrar em casa, o primeiro destino certamente será o sofá. Bem posicionado, com o controle-geral em mãos, é possível regular a iluminação, colocar uma música em qualquer nível de volume, abrir a cortina e, até mesmo, ativar a banheira de hidromassagem. Sem esquecer, é claro, o potencial dos equipamentos eletrônicos, comparáveis a qualquer sala de cinema.

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O cenário, comum em feiras e exposições tecnológicas, já é oferecido pela Syncrovision, desde 2002. A empresa atua no ramo de áudio, vídeo e automação. As soluções apresentadas têm o sistema capaz de automatizar grande parte dos equipamentos de uma residência. Funções como aquecimento de piso e climatização também podem ser operadas

via rede, com o controle-geral ou aplicativos de celulares. A ideia de criar a empresa surgiu para atender o mercado de áudio e vídeo, carente de soluções sofisticadas na região. Com o decorrer do tempo, a Syncrovision se especializou também em automação e já prepara produtos voltados à linha de vídeos em terceira geração. “Somos apaixonados pelo assunto e buscamos sempre um padrão que una qualidade com praticidade”, revela a diretora da empresa, Scheila Zechner. Scheila estima que o crescimento da Syncrovision seja de 40%, desde a fundação. A gama de produtos é bastante ampla e vai de cabos e conjuntos de home theater comuns até

completos painéis de automação. No total, a companhia tem cerca de 200 produtos oferecidos aos clientes. Os projetos de implantação dos sistemas de áudio e vídeo e também de automação são personalizados e, muitas vezes, elaborados em parceria com os arquitetos responsáveis. Um dos principais diferenciais da loja, na opinião do gerente comercial, Jocenei Maieski, é a criação de projetos em parceria com o cliente. “Perguntamos ao cliente tudo que ele gostaria de ter em casa, mesmo que não seja possível no momento. Aí, preparamos a estrutura para permitir que, mais tarde, esse projeto possa ser executado”, explica. Em casos tradicionais, o tempo de implantação dos sistemas de vídeo e áudio dura cerca de 30 dias.



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Público corporativo

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Gente que faz

As soluções da Syncrovision não se restringem à pessoa física. Para as empresas, a loja trabalha com soluções para permitir a prática de videoconferências e rapidez em reuniões e decisões. “Buscamos opções diferenciadas para atender as várias faixas de público”, explica a empresária Scheila Zechner. Nesse mercado, a principal novidade diz respeito à tecnologia de telepresença. Com a construção de pelo menos duas salas idênticas, um projetor de tamanho real auxilia o encontro de pessoas em diferentes lugares do mundo. O sistema já foi implantado em empresas multinacionais como a Motorola, por meio de uma das parceiras da Syncrovision.

Canal virtual

Outra mudança de conceito dentro do mercado nos últimos anos é o reconhecimento da importância dos cabos no sistema de áudio e vídeo. De meros fios de conexão, eles ganharam a responsabilidade do bom desempenho dos equipamentos e, por isso, são oferecidos em versões mais complexas. “Hoje, os cabos podem custar 10% ou 20% do valor do equipamento”, informa Scheila.

Como forma de aderir ao mercado de vendas na Internet, a empresa lançou, em 2008, um canal de vendas exclusivo pela rede mundial de computadores. Ainda em fase inicial, o portal reúne equipamentos mais simples que possam ser instalados pelos próprios clientes. “Temos pessoas da nossa região que já compraram pelo portal e contaram com toda a orientação necessária”, conta. A Syncrovision tem clientes no Vale do Itajaí e também em outras cidades do Estado. “Trabalhamos na implantação de uma sala de telepresença na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde nosso trabalho agradou bastante”, conta a diretora da empresa, que oferece orientação e garantia dos sistemas instalados.

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Tanto os sistemas de desempenho em áudio e vídeo como as soluções de automação devem obedecer às necessidades e às características do local escolhido, segundo o gerente comercial. “Por isso, fizemos encontros com os clientes ou com os arquitetos para definir qual a melhor alternativa para aquele projeto”, esclarece.


Daniel Zimmermann

O Tabajara em minha vida

A empresária Scheila Zechner e o gerente comercial Jocenei Maieski

“Sou sócia do Tabajara há muito tempo e acho maravilhosa a estrutura que o clube oferece. Meu espaço preferido é o do restaurante, que tem uma comida deliciosa” Scheila Zechner

‘‘Perguntamos ao cliente tudo que ele gostaria de ter em casa, mesmo que não seja possível no momento. Aí, preparamos a estrutura para permitir que, mais tarde, seja executado”


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Minha profissão

A primeira impressão é a que fica Criada há 30 anos nos Estados Unidos, consultoria de imagem ganha espaço entre empresas e pessoas no Brasil

Divulgação

Um dos grandes desafios do marketing é criar marcas fortes e de impacto. Marcas que vão ao encontro das necessidades dos consumidores. Mas o conceito não se aplica apenas a produtos e serviços. Com a competitividade cada vez mais acirrada no mercado de trabalho, profissionais de diversas áreas estão investindo na criação de sua própria marca. O dito popular “A primeira impressão é a que fica” vem ganhando cada vez mais força. Uma importante ferramenta que vem se destacando no mercado para o desenvolvimento bemsucedido de carreiras e gestões é a consultoria de imagem, que pode envolver duas vertentes: a aparência e o comportamento de pessoas e corporações. Segundo a consultora de imagem Nani De Marchi, a atividade ainda é relativamente nova no Brasil, tendo surgido há 30 anos nos Estados Unidos. “As empresas estão percebendo que a identidade visual de uma marca não é criada e fixada apenas através de uma logomarca bem planejada, papelaria de qualidade, design de interior e fachada. Além destes itens, a aparência e o comportamento dos funcionários são elementoschave na hora de transmitir a imagem corporativa da empresa corretamente”, observa. Para Nani, os funcionários são o cartão de visita de uma empresa. A imagem dos colaboradores reflete a identidade da marca para os clientes e parceiros. “Por isso, é cada vez maior o número de empresários que aderem a uma consultoria de imagem corporativa para suas empresas”, afirma. A consultoria de imagem busca no perfil da empresa sua fonte de trabalho. “Procuro descobrir o que a instituição quer transmitir para o mercado. Baseada nessa informação, defino o grau de formalidade e elaboro uma política de vestuário ou uniformização chamado dresscode. A aplicação da assessoria é personalizada para cada empresa; é diferente definir um dresscode para uma agência de publicidade ou para um banco, por exemplo”, aponta Nani.

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No manual de dresscode, explica a consultora, estão todos os pontos relacionados à imagem mais adequada para cada ambiente profissional. “O resultado do trabalho é visível: mudança tanto na aparência como no comportamento dos funcionários, transmitindo com isso mais credibilidade e autoconfiança, reforçando a imagem corporativa da empresa”, afirma



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Você é a sua marca

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Minha profissão

Outro segmento da consultoria de imagem é a aparência pessoal. Ela tem como objetivo buscar na moda tudo aquilo que valorize o cliente tomando como base suas medidas, proporções, silhueta etc. “O profissional de consultoria de imagem, ao contrário do que muitos pensam, ou acreditam ser, funciona como uma ferramenta de otimização de compras e melhor aproveitamento do que o cliente já tem em casa. Muitas pessoas confundem a assessoria de imagem com outro segmento: o personal stylist – este foca no estilo e vestuário”, explica Nani De Marchi. O trabalho de autoimagem baseia-se na identificação e adequação das necessidades pessoais ou profissionais do cliente, respeitando a personalidade e estilo de vida. A consultora trabalha com a imagem que uma pessoa real comunica para as outras, tenta trazer esta imagem de dentro para fora. “Trabalhamos a comunicação visual, a linguagem corporal e todos os elementos que compõem o visual da pessoa. Encontramos as cores, roupas, acessórios e maquiagem mais adequadas”, afirma. “Quando falamos em consultoria de imagem, não estamos pensando apenas em roupas, sapatos e acessórios capazes de proporcionar uma nova e melhor imagem pessoal – a maquiagem também é de extrema importância”, prossegue. Nani oferece também este serviço. O curso de maquiagem pode ser realizado individualmente ou em grupo. “É importante estabelecer uma pequena rotina diária, que faz a maior diferença para conseguir um aspecto mais saudável e iluminado para o rosto. Nada de maquiagem pesada ou exagerada; apenas uma maquiagem que denote cuidado com a pele, valorizando nossos traços mais bonitos e corrigindo os traços que não nos favorecem”, confirma.

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“Sem palavras para explicar o quanto o Tabajara é especial para mim; lá passei e passo os melhores momentos da minha vida”. Nani De Marchi

Para suprir a carência

O Tabajara em minha vida

No final da consultoria completa, o cliente recebe um dossiê personalizado, documentando todos os pontos trabalhados e um look book com looks montados a partir das suas roupas e sugestões para próximas compras.

Nani De Marchi é consultora de imagem e atua assessorando empresas e pessoas para que façam da imagem uma marca. Formou-se em Publicidade e Propaganda na Furb e um ano depois fez o curso de gestão de varejo de moda pelo Instituto Brasileiro de Moda (IBmoda). Após seis anos trabalhando com a marca O Boticário, Nani percebeu a carência que as empresas da região tinham em cuidar da aparência dos colaboradores (cabelo, uniforme, maquiagem, postura e etiqueta corporativa). Em busca de suprir esta demanda no mercado, Nani especializou-se em consultoria de imagem pessoal com Silvana Bianchini e em consultoria de imagem corporativa e análise de cores com Ilana Berenholc, ambas consultoras de imagem que atuam em São Paulo e pioneiras em consultoria de imagem no Brasil. Também fez um curso no Fashion Institute of Tecnology (FIT), em Nova Iorque. “Para estar atenta às novidades desta área, faço parte da Association of Image Consultans Internacional (Aici), maior associação de consultores de imagem do mundo, com sede nos Estados Unidos”, conta.



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Meu carro, meu sonho

Paixão profissional Há 40 anos, o empresário Renato Meyer Zoschke atua no ramo de venda de automóveis Daniel Zimmermann

Se brasileiro é apaixonado por carros, Renato Meyer Zoschke, diretor da Renato Veículos, não foge à regra. Aliás, excede a ela. A paixão se transformou em profissão e hoje ele acumula uma experiência de mais de 40 anos trabalhando no ramo de venda de automóveis.

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A atividade profissional começou em uma concessionária da Chrysler, em Blumenau, onde ficou por 12 anos no cargo de gerente de vendas. Foi nessa época que conseguiu aprimorar os conhecimentos através de cursos de especialização para seguir a carreira.

A revenda atuava de Itajaí a Lages e era preciso visitar os clientes pessoalmente, pois os meios de comunicação não eram tão abrangentes como hoje. Ele conta que chegava a ficar oito dias em viagem para atender a cada um dos clientes. “Há 20 ou 30 anos, 70% dos pedidos de automóveis eram feitos pessoalmente. Hoje, dificilmente os vendedores de automóveis se deslocam para isso”, exemplifica Renato ao citar o telefone, fax, e-mail, entre outras possibilidades. Após tantos anos de prática, ele avalia que é fundamental identificar o

melhor custo-benefício para que o cliente saia da loja muito satisfeito. O empresário aponta mudanças na atividade, como o uso do telefone. Ele passou a ser ferramenta fundamental. Para Renato, pela maneira que se atende ao chamado pode-se selar o negócio. “O telefone não é um incômodo. Muitas vezes, ele é a porta de entrada de novos negócios, por isso, temos que criar uma forma gentil de atender. Nosso objetivo é aproveitar a ligação do cliente para convidá-lo a conhecer a loja”, afirma o empresário.


Nova fase

Quando saiu da concessionária, em 1980, Renato partiu para o negócio próprio. Alugou um posto de combustíveis, onde também vendia carros, uma estratégia de venda que atraiu muitos clientes. O ponto ficou ativo por quatro anos até a inauguração da loja de veículos instalada na Rua Antônio da Veiga. “Quem tem competência se estabelece” é uma das frases que o empresário usa para definir o sucesso da carreira. Com uma carteira de clientes fiéis, a empresa ficou naquele endereço por 28 anos. Com a chegada de um novo supermercado à cidade, a loja precisou ser mudada. O novo endereço foi na Rua Martin Luther, onde um prédio foi construído para abrigar o empreendimento. O estabelecimento comercial ganhou mais visibilidade e um mundo novo se abriu, segundo o empresário. O fluxo de carros na frente da loja é intenso, o que representou uma diferença enorme para a empresa. O número de vendas praticamente dobrou, pois passou a ter maior destaque no cenário da cidade.

Fora da atmosfera empresarial, Renato gosta de aproveitar momentos de lazer e conhecer novos lugares. “Viajar é viver duas vezes”, afirma o empresário. Estar em contato com outras culturas, culinárias variadas e pessoas diferentes está entre os hobbies preferidos dele e da esposa Alice. Sempre que chega ao destino, o casal aluga um carro para visitar os lugares mais interessantes de cada cidade. Mesmo gostando de viajar pelo mundo, Renato afirma que não há lugar melhor do que a cidade onde estão suas coisas, as raízes e os amigos, por isso, sempre volta com a mala cheia de histórias para contar.

“Muitas vezes, o telefone é a porta de entrada de novos negócios, por isso, temos que atender de forma gentil”

O Tabajara em minha vida:

Viagens pelo mundo

O empresário conta que nesse momento ele teve a oportunidade de se aposentar, mas não foi esse o caminho que escolheu. “O trabalho qualifica, dignifica e enobrece o homem. Optei por ficar próximo dos meus amigos e clientes”, afirma.

“O Tabajara é uma extensão da minha casa, onde passo momentos felizes com os amigos. Praticamos esportes como bolão, bocha e apreciamos a boa comida do restaurante e Die Kneipe” Renato Meyer Zoschke


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Bastidores

Duas décadas dedicadas ao Tabajara Há 20 anos, Bigode é o responsável pela manutenção das quadras de tênis do Tabajara Daniel Zimmermann

A simplicidade no olhar e o jeito manso de falar revelam a identidade desse conhecido personagem do Tabajara. Bigode, como é carinhosamente conhecido, transmite sensibilidade e generosidade, características tão raras atualmente. Batizado Mauri da Silva, Bigode ganhou o apelido dos colegas de trabalho. “Aqui, todos têm apelidos, ninguém escapa. Se alguém procurar pelo Mauri, não sabem quem é”, conta. O característico bigode é cultivado por Mauri desde os 13 anos de idade. “Ele é minha marca registrada”, afirma. Há 20 anos, Bigode é o zelador das quadras de tênis do clube. Ele troca as fitas brancas quando estão desgastadas, passa o rolo, deixa as quadras prontas para os jogos e campeonatos que agitam o Tabajara. Antes de dedicar-se à manutenção das quadras, Bigode trabalhava como fiador em uma indústria têxtil. “Era um ambiente fechado. Diferente do que vivo no clube. Nada se compara à liberdade de trabalhar em um ambiente aberto, em contato com a natureza”, declara.

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O Tabajara em minha vida

Bigode orgulha-se do que faz. A dedicação e o comprometimento com o trabalho são visíveis. O dia começa cedo para o zelador – às 6h já está nas quadras do Tabajara. “Chego cedo para deixar tudo em ordem, antes que algum sócio ou competidor chegue para usar a quadra”, conta. “Além de representar o meu sustento, é a minha segunda casa. Sinto-me muito bem aqui. Às vezes, passo mais tempo aqui do que em casa. Tenho muitos amigos e todos me tratam bem. É bom fazer parte dessa família”. Mauri da Silva

Em época de campeonato, como é o caso do Banana Bowl, o preparo e a manutenção são redobrados. Nessa época, Bigode conta que o trabalho e a preocupação aumentam também. “Precisamos organizar tudo para que os competidores tenham boas condições de treino e jogo. Nesse período, o clube fica mais movimentado”, garante. Bigode confidencia que também dá suas raquetadas quando pode. Durante os intervalos do almoço, ele e os atletas costumam brincar nas quadras do Tabajara. “Sempre que posso, jogo tênis com os meninos. É impossível apenas cuidar da manutenção das quadras sem jogar vez ou outra”, afirma.


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Esportes

1º Festival Feminino de Canastra Divulgação

No dia 23 de fevereiro, foi realizado o 1º Festival Feminino de Canastra de 2010. O encontro realizado no Bar da Piscina reuniu 62 senhoras em uma tarde de muita alegria e confraternização. O próximo encontro será em 30 de março.

Classificação | 1º lugar: Maise Amaral e Juliana Borba | 2º lugar: Daniela e Magrit Bogo | 3º lugar: Maria Christina Dorigatti e Cristina Grossenbacher



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Esportes

Alto nível nas disputas do 40º Banana Bowl Quadras do Tabajara Tênis Clube sediaram a categoria 18 anos, que reuniu os principais atletas da competição Marcelo Ruschel/POA Press/Divulgação

O colombiano Juan Sabastian Gomez vibra com a conquista do torneio

Jean Laurindo jean@mundieditora.com.br O colombiano Juan Sebastian Gomez conquistou o título masculino da categoria 18 anos do 40º Banana Bowl, em 14 de março, na quadra 1 do Tabajara Tênis Clube. A decisão fechou o torneio que contou com boa presença de público nos nove dias de competição. Gomez bateu o argentino Renzo Olivo de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 0/6, 6/1 e 6/4. A partida contou com transmissão do canal fechado Sportv.

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No feminino, a vitória foi da norte-americana Beatrice Capra, que venceu a norueguesa Ulrikke Eikire, também por 2 sets a 1, com parciais de 6/7, 6/2 e 6/1. A atleta, que já foi semifinalista no torneio de duplas em Wimbledon,

em 2009, ficou encantada com a estrutura e com as opções do País. “Amei o Brasil, as pessoas são ótimas e eu espero voltar”, disse. Já o campeão masculino elogiou a organização do torneio e comparou com outras competições internacionais. “Considero essa estrutura no mesmo nível de outros campeonatos que já participei”, analisou Gomez, enquanto comemorava o título com o troféu em mãos. A chuva bem que tentou atrapalhar a decisão, mas os jogos aconteceram normalmente, com leve atraso na final feminina. Os associados do TTC também compareceram em bom número e puderam acompanhar partidas de alto nível durante toda a competição. O controller Patrício Martins, 33 anos, esteve presente na final e gostou muito da estrutura e da visibilidade dada

ao clube pelo torneio. “Sou sócio do clube há um ano e meio e admiro muito esses grandes eventos que o Tabajara sedia”. Os profissionais do clube trabalharam incansavelmente para garantir a boa realização da 40ª edição do Banana Bowl. Boleiro do TTC há um ano e sete meses, Cléber Soares, 18 anos, disse que o trabalho foi cansativo, mas gratificante pelo sucesso da competição. “O trabalho de manutenção de quadra era o mais intenso, principalmente quando a chuva quis atrapalhar”, contou. A euforia com a boa organização já credita o Tabajara como uma das possíveis sedes da próxima edição do Banana Bowl. O clube aspira ainda ser a sede da próxima etapa da Copa Davis, que acontece em maio, quando o Brasil enfrenta o Uruguai.



Dias de disputa

Fotos: Marcelo Ruschel/POA Press/Divulgaçã o

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A movimentação de atletas, a motivação das equipes nas áreas de treinamento e a concentração dos espectadores no vaivém das bolinhas amarelas nas quadras do Tabajara não deixaram dúvidas: estavam reunidos alguns dos melhores tenistas juvenis do mundo na sede do clube. Realizada entre 8 e 14 de março, a etapa brasileira do 40º Banana Bowl – categoria 18 anos – reuniu jogadores que estão a um passo do profissionalismo. No total, 128 atletas de 38 países participaram das disputas no TTC. Isso sem contar as partidas do qualifing, disputadas entre os dias 5 e 7 de março, que também contaram com 128 tenistas. Considerado o principal torneio internacional da modalidade, o Banana Bowl já foi vencido por nomes como John McEnroe, Fernando Meligeni, Mariano Zabaleta e Andy Roddick. Este ano, os principais favoritos para a disputa eram a brasileira Carla Forte e Tiago Fernandes, campeão do Australian Open juvenil, em janeiro. A jogadora, porém, abandonou a disputa logo nos primeiros games, por lesão no tornozelo. Já Fernandes foi eliminado na primeira partida e alegou cansaço físico. Mesmo com o título nas mãos de estrangeiros, os brasileiros fizeram bom proveito das disputas. Tenistas de países como Eslováquia, Japão, França e Finlândia também integraram o quadro de competidores e diversificaram os sotaques no TTC. O paulista Alex Blumenberg, 17 anos, participou pela quarta vez do Banana Bowl. Eliminado na primeira rodada do qualifing, o tenista garante que a estrutura montada pelo clube é do mesmo nível das edições anteriores da competição, em São Paulo. “Quadras de qualidade, comida boa, espaço físico bom. Tudo está de acordo com a dimensão do torneio”, afirmou. A atual número 1 do ranking brasileiro 18 anos, Marina Cunningham Pereira, 16 anos, também reforçou a importância da estrutura montada. “Tudo está muito bem organizado. Até o tempo ajudou para que tivéssemos um torneio de sucesso”, destacou. Surpreendentemente, Marina acabou eliminada na segunda rodada do qualifing pela russa Adel Arshavskaya, mas acompanhou o torneio até o final.

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Os dias de disputa também foram refletidos no cansaço dos jovens tenistas que se dedicaram intensamente ao torneio. Ao lado, a equipe da organização e apoio que garantiu o sucesso de mais este grande evento do tênis no TTC



Estrutura especial

TieBREAK Fotos: Marcelo Ruschel/POA Press/Divulgaçã o

Esportes

Para receber pela primeira vez uma das principais competições de tênis juvenil do mundo, o Tabajara montou uma estrutura para atender as centenas de visitantes atraídas pelo torneio. O restaurante do clube serviu almoço e janta para os atletas e espectadores interessados e foi o ponto de encontro dos tenistas, principalmente do Exterior. Todas as placas e avisos para orientação dos atletas foram disponibilizados em dois idiomas para não criar problemas na comunicação. Profissionais do clube também estiveram à disposição para a manutenção das quadras e o suporte necessário aos competidores. Membro da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), o organizador da etapa brasileira do 40º Banana Bowl, Rafael Westrupp, comparou a estrutura oferecida ao torneio às cidades que já receberam outras edições da competição. “Tínhamos o desafio de fazer todas as categorias fora de São Paulo pela primeira vez, mas a cidade acolheu o projeto de uma maneira muito bonita”, avalia Westrupp, que considera fundamental o apoio dado pelo Poder Público e o bom desempenho da estrutura municipal de transporte e hotéis. Na opinião do organizador, a experiência foi muito positiva e deu aos clubes e associados envolvidos a real dimensão de uma grande competição internacional. “Isso é bom para os associados e para o próprio clube, já que dá mais visibilidade e experiência para eventos futuros”, destaca. A confederação estuda a possibilidade de promover mais um torneio de nível nacional na cidade, ainda este ano. “A estrutura certamente comporta grandes torneios”, conclui Westrupp.

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Acima, a norte-americana Beatrice Capra, campeã no feminino. Ao lado, tenista é atendida com dores durante uma partida. As contusões são constantes no esporte de alto nível. Assim como as belas imagens, como a do tenista na hora do saque

O presidente do Tabajara Tênis Clube, Otávio Guilherme Margarida, fez uma análise positiva do torneio e da organização. “Acredito que o evento foi um sucesso e colocou o Tabajara, mais uma vez, na rota dos grandes torneios de tênis”, analisa, reforçando que o associado gosta do esporte e vai poder acompanhar mais torneios importantes nas quadras do Tabajara.


Depois do sucesso do torneio do ano passado, o clube sedia a quinta edição da competição que reuniu atletas de 14 países em 2009. O atual campeão é o gaúcho Marcelo Demoliner, que venceu o paulista Rogério Silva na final e levou pra casa o prêmio de US$ 35 mil.

No penúltimo dia do evento, os pequenos tenistas do Tabajara participaram do Tennis 10s e puderam mostrar que a habilidade com a raquete começa desde cedo. O evento reuniu famílias de sócios no TTC

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Infantil Aberto de Tênis de SC

O Tabajara Tênis Clube já prepara as quadras para receber o Aberto de Tênis de Santa Catarina 2010. Sediado pela segunda vez seguida pelo clube, o torneio tem participação de grandes destaques nacionais da modalidade. A competição acontece entre os dias 8 e 18 de abril.

Fotos: Ricardo Silva

Além das disputas do 40º Banana Bowl, o Tabajara Tênis Clube sediou também a etapa do Tennis 10s, competição dedicada a pequenos tenistas de até 10 anos. As disputas reuniram crianças associadas ao clube e começaram logo pela manhã do sábado (13), nas quadras do TTC. De forma simultânea, eram realizadas as semifinais das chaves principais. Confira ao lado as fotos das disputas infantis.


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TABASCO CAO HERING

Ainda a Bailarina Fora os deslizamentos, nunca antes na história deste aristocrático clube um assunto foi tão comentado como a bailarina do hall. Ok, talvez esteja exagerando, o baile dos 150 anos e o Banana Bowl também foram mais comentados que a bailarina, mas por pouco. Sem dúvida, uma boa polêmica. Daqui pra frente, as adentradas dos sócios e convidados à sede nunca mais serão as mesmas: “Viu, querida? Tu e essa mania de deixar pra lá, fui atrás de ti e engavetei aquela carta pra diretoria metendo o pau nessa bailarina”; “Manhê, olha a bailarina que o tio falou na revista!”; “Pô, cara, não é que a figura lembra mesmo aquele naco de carne de caranguejo com as patas...?”; “Ah, então aqui é o Ballet Bolshoi... Putz! Que besteira tô falando, Bolshoi é em Joinville”. Brincadeiras não muito à parte, o movimento se tornou inexorável. Nosso ouvidor, o Clóvis Lenzi, já andou recebendo algumas manifestações de apoio à substituição da peça. Eu mesmo, de volta à academia, tive por lá minhas adesões. Só não senti muita firmeza quanto à ideia de pôr um tenista nos lugar. Ninguém ainda me disse “É isso aí, cara! Grande idéia! Um tenista!”. Por outro lado, não sei se o Conselho anda se reunindo extraordinariamente a portas fechadas pra tratar do assunto. E se não gostaram da minha petulância por sua absoluta maioria ser irredutivelmente a favor da bailarina? Sei lá... Não estou gostando nada desse silêncio. Só faltava recomendarem meu afastamento da diretoria...

Bom, digamos não ser nada disso. Então, passo à segunda parte da campanha. O velho ditado não nos diz estarem as soluções bem embaixo do nosso nariz? Pois é, no nosso caso está mesmo. Basta que o caro associado abra a edição passada deste respeitado mensário na página oito e verá, em toda sua plasticidade, nosso bailarino-tenista. Que bela escultura daria aquele atleta... Na próxima reunião – sempre contando com a inexistência de forças ocultas no clube e retaliações a base de maçarico por parte do escultor – vou sugerir um novo contato com ele, Pedro Dantas, já com a foto devidamente recortada. O custo da obra vai pro rateio. E a bailarina, coitada? Um sócio sugeriu doarmos a moça ao Teatro Carlos Gomes. Até pode. Porém, penso que o certo mesmo seria presenteá-la ao Ballet Bolshoi pela comemoração de seus 10 anos no Brasil. Além de mais adequado, ainda estaríamos contribuindo para aplacar um pouco a




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