Tie Break - Ed. 53

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TieBreak magazin

Ano 6 Junho de 2010

#53

Sociedade

Tabajara sedia a 22ª edição da noite de gala catarinense

Melissa e Juliano Manzke organizam o evento de gala

Clube: Nova diretoria é empossada

Beleza: As novidades da dermaestética

Moda: O que é tendência para o Inverno






Pedro Waldrich / Divulgação

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SUMÁRIO

14 Noite de Gala

Divulgação

Os irmãos Juliano e Melissa Hoemke estão à frente da organização da 22ª Noite de Gala Catarinense, que volta aos salões do Tabajara Tênis Clube

10 Qualidade de vida

Daniel Zimmermann

Nutricosmética, uma nova técnica, apresenta alimentos e pílulas a partir de substâncias naturais que podem ajudar a obter o resultado estético desejado

18 Moda Inverno

Edemir Garcia

A produtora de moda Stefania Sitonio mostra as tendências de roupas, sapatos e cores que vão vestir as mulheres nos meses de frio

32 Diretoria é empossada

Em cerimônia no dia 10 de maio, foram empossados presidente, vice-presidente e os novos diretores do Tabajara para gerir o clube nos próximos dois anos

SEÇÕES Nossa opinião

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Gente que faz

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Nossa educação

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Nossos direitos

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Recordar é viver

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Festas

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Portas abertas

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Esportes

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Casamento

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Tabasco

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EXPEDIENTE Conselho Editorial Alberto Stein, Carlos Hering, Cynthia Baumgarten, Marcello Rubineck Pereira e Rita Schürmann

Editor-Executivo Sidnei dos Santos 1198JP (MTb/SC) sidnei@mundieditora.com.br Editora-Assistente Gisele Scopel Reportagem Beatriz Gaviolli, Jean Laurindo e Mariana Tordivelli Projeto Gráfico Ferver Comunicação ferver@ferver.com.br GERENTE de Arte E DESENVOLVIMENTO Rui Rodolfo Stüpp rui@mundieditora.com.br Revisor Gervásio Tessaleno Luz 759JP (MTb/SC) foto de Capa Pedro Waldrich / Divulgação EditorA-chefe Danielle Fuchs danielle@mundieditora.com.br Gerente-GERAL Comercial Denilson Mezzadri denilson@mundieditora.com.br Gerente Comercial Eduardo Bellídio eduardo.bellidio@mundieditora.com.br (47) 3035-5500 Diretor-Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br



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EDITORIAL

Mãos à obra

Tabajara Tênis Clube

Edemir Garcia / Divulgação

DIRETORIA

A posse da diretoria ocorreu em 10 de maio, no Salão Dr. Blumenau A diretoria comandada por Alberto Stein e Renato Pasquali acaba de iniciar sua trajetória na direção do Tabajara Tênis Clube. A intenção, já exposta pelo novo presidente, é dar continuidade ao plano de modernização do clube, que, nos últimos anos, experimentou uma fase de crescimento e melhorias bastante significativa. Entre as primeiras ações, está a construção das duas quadras de tênis cobertas e das quadras de squash, uma antiga reivindicação dos sócios. Esta edição da revista Tie Break traz a cerimônia de posse da nova diretoria e muito mais. A reportagem de capa apresenta os irmãos Juliano e Melissa Hoemke, que estão preparando a 22ª edição da Noite de Gala Catarinense. Depois de alguns anos, um dos mais tradicionais eventos sociais de Santa Catarina volta aos salões do Tabajara, com promessa de muita sofisticação e glamour. Na seção ‘Recordar é Viver’, a revista presta uma justíssima homenagem ao casal Marianne e Willy Grasel, que também foi homenageado na etapa da Copa TTC de Tênis. Imigrante austríaco, Willy chegou ao Brasil em 1950 e, em 1951, começou a jogar tênis nas quadras do Tabajara. A produtora de moda Stefania Sitonio apresenta as peças, cores e formas que vão vestir as mulheres neste Inverno. Confira também uma entrevista com o ex-reitor da Furb e membro do Conselho Estadual de Educação, Egon Schramm, e conheça as ideias do empresário Amauri Buzzi, novo presidente do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon) de Blumenau. Para quem está preocupado em aliar saúde e beleza, a farmacêutica Maria Cecília Ortiz de Noronha fala sobre os benefícios dos nutricosméticos, produtos à base de elementos naturais que ajudam na manutenção da pele, cabelos e unhas. Veja ainda o noticiário esportivo e social do Tabajara e muito mais. Boa leitura!

Conselho Deliberativo Após A.G.O 2010 presidente Jorge Luiz Buechler vice-presidente Theo K. Falce Secretário José Roberto A. Santos Membros Natos - ADOLFO LUIZ ALTENBURG, JORGE LUIZ BUECHLER, JOSÉ ROBERTO A. SANTOS e EDSON PEDRO DA SILVA • Efetivos - Mandato até A.G.O. de 2011 - JOSÉ CARLOS MÜLLER, WALTER LUIZ PERSUHN, HILÁRIO TORRESANI, RONALDO REICHOW E DENIS MÁRIO LOCATELLI • Suplentes - Mandato até A.G.O de 2011 - Jean Prayon, Evelásio Paulo Vieira e Roberto Carneiro Bauer • Efetivos - Mandato até A.G.O de 2012 - Marcos S. Leyendecker, Sérgio I. Margarida, Jorge Luiz Rodacki, Marcio Milton Mafra e Gualberto José Guedes • Suplentes - Mandato até A.G.O de 2012 - Edmundo Wehmuth e Rolf D. Buhr • Efetivos - Mandato até A.G.O de 2013 - Theo K. Falce, Egon Alberto Stein, Valdir Righetto Filho, Hercílio Baumgarten e Otto Baier • Suplentes - Mandato até A.G.O de 2013 - Raphael Gomes Santhiago, Ronaldo Baumgarten Junior e Carlos Ivan Beduschi Conselho Fiscal Jaime Luiz Leite (Presidente) EFETIVOS - Giovani Mainhardt e Dario L. Agnoletto • SUPLENTES - Marco Aurélio Poffo, Juliano Daniel Scheefer e Fabricio A. Bogo gerente Marcello Rubineck Pereira

A Diretoria

Presidente ALBERTO STEIN • Vice-Presidente RENATO MEDINA PASQUALI • Diretor Administrativo Thomas Bueckmann • Secretário Jorge André Ritzmann de Oliveira • Tesoureiro Alcemir Karasinski • Vice-tesoureiro Carlos Roberto Dorigatti • Diretor do Patrimônio Felipe Avelar Ferreira • Vice-diretor do Patrimônio Maurício Carlos Kreibich • Diretoras Sociais Cynthia K. Baumgarten - Rita Schürmann - Lorna Stein • Diretor do Tênis André Germano Bürger • Vice-diretor do Tênis Edson Luiz Moser • Diretor de Esportes Clóvis Lenzi • Diretor do Futebol Ricardo Guedes Viotti • Diretor da Sauna Joaquim Teixeira Paulo Filho • Diretor do Tiro Carlos Péricas • Diretor da Bocha Valmor Cunha • Diretor do Bolão • Vice-diretor do Bolão Rubens Tadeu Varella Traugot Kaestner • Diretora da Ginástica Rúbia Cunha • Diretor de Marketing Cao Hering • Diretor da Piscina Lúcio Flávio V. Simões • Diretor de Esportes e Ouvidoria Clóvis Lenzi



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Qualidade de vida

A beleza de dentro para fora Nova técnica procura ajudar a melhorar as defesas do organismo para obter um resultado estético superior Banco de imagem

Os cosméticos se transformaram em item obrigatório no cotidiano das mulheres que querem uma pele perfeita, um cabelo impecável, um abdômen definido e pernas torneadas, sem espaço para celulite. Mas, nem sempre apenas os produtos de uso externo trazem os resultados satisfatórios. Uma nova tendência, conhecida como nutricosmética, procura ajudar a melhorar as defesas do organismo e a obter um resultado estético mais visível nos tratamentos. Entre os fatores que contribuem para o envelhecimento estão a redução da hidratação e da elasticidade da pele, perda de colágeno e ação dos radicais livres. Portanto, os tratamentos devem atuar, principalmente, nestes aspectos. A utilização de compostos antioxidantes encontrados na dieta, ou através de suplementos, é um dos mecanismos de defesa contra os radicais livres. Com ações diferenciadas e doses específicas, as chamadas pílulas de beleza não são uma nova linha de cosméticos, mas produtos utilizados pela ingestão oral que colaboram com a tarefa de embelezar. “Cada pílula tem uma função, das que combatem a celulite e os radicais livres até as que amenizam o envelhecimento, fortalecem as unhas, eliminam as gorduras e hidratam a pele ressecada. Há também as que reduzem as rugas no rosto, potencializam e prolongam o bronzeado, melhoram a qualidade do cabelo e eliminam as toxinas”, afirma a farmacêutica e especialista em cosmetologia Maria Cecília Ortiz de Noronha. “Os nutricosméticos unem nutrição à saúde do corpo e da pele, amplificando a beleza por meio de vitaminas, aminoácidos, proteínas e ativos botânicos que oferecem benefícios antioxidantes”, afirma. Mesmo sendo feitas à base de vitaminas e extratos naturais, as pílulas não devem ser tomadas sem a indicação de um médico ou nutricionista, como qualquer medicação ou complexo vitamínico. Mulheres grávidas e mães que estão amamentando são desaconselhadas, assim como menores de 18 anos, já que a nutrição de um adulto é diferente da de um adolescente.

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“Como todo tratamento estético, a nutricosmética não faz milagre. Por isso, os cuidados com o corpo também devem se dar por meio de uma alimentação saudável e equilibrada e associada à proteção solar, para cuidar e proteger a pele. Além da prática regular de exercícios físicos”, salienta a especialista.


Os agentes colaboradores

Para prevenir e/ou retardar o envelhecimento cutâneo, é primordial que se atue sobre os fatores extrínsecos, ou seja, evitando-se o máximo possível a exposição à luz solar, principalmente no período de maior incidência das radiações mais lesivas e em locais onde a camada de ozônio está mais rarefeita. A nutrição tem impacto importante sobre o retardo do envelhecimento cutâneo. Dentre os nutrientes que apresentam a capacidade de minimizar o fenômeno natural, destacam-se vitaminas A, C, D, E e os oligoelementos selênio, magnésio e zinco. Os flavonoides, encontrados, por exemplo, na romã, acionam os antioxidantes mais ativos e sequestram os radicais livres. Os ácidos graxos essenciais, como Ômega 3, Ômega 6 e Ômega 9, auxiliam na hidratação da pele, melhoram o sistema imunológico e auxiliam na normalização dos níveis de triglicérides e colesterol. O picnogenol e proantocianidinas da semente de uva auxiliam nos tratamentos de clareamento cutâneo. A suplementação com silício, na forma estabilizada em colágeno marinho, reduz a fragilidade de unhas e fios de cabelo, além de ajudar a manter a firmeza, elasticidade e tonicidade da pele e auxiliar no combate ao fotoenvelhecimento cutâneo. Todos esses componentes atuam nas camadas profundas da pele para trazer a beleza de dentro para fora. Para conseguir bons resultados, os compostos nutricionais devem ser elaborados por empresas e laboratórios reconhecidos e que tenham um rigoroso controle de qualidade, ressalta a farmacêutica.

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Formas gostosas e saudáveis de suplementação

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Qualidade de vida

Chocolate sublingual* O chocolate pode ser utilizado como forma farmacêutica alternativa às cápsulas e comprimidos para administração de alguns ativos, especialmente na suplementação dietética. É utilizado o chocolate amargo contendo 70% de cacau. Por seu menor conteúdo de açúcar e seu alto teor de flavonoides, muito superior ao do vinho, diversos estudos indicam seus benefícios à saúde cardiovascular e na prevenção do envelhecimento celular. Iogurte probiótico de frutas gastronormalizador* Iogurte com aroma de frutas enriquecido com lactobacilos probióticos funcionais e fruto-oligossacarídeos prebióticos, que auxiliam na normalização da microbiota intestinal, como um suporte para pacientes com problemas gastrointestinais ou para reposição da microbiota após o uso de antibióticos. Sorvete firmador da pele com baunilha e limão* O sorvete firmador da pele é uma formulação antiflacidez com substâncias ativas naturais capazes de combater a formação dos radicais livres, além de estimular a síntese de fibroblastos, sendo uma forma prazerosa e eficaz no tratamento da flacidez da pele.

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O Tabajara em minha vida

Refresco energizante* Refresco de preparo instantâneo, que contém vitaminas, minerais e maltodextrina, para auxiliar no suporte nutricional de atletas.

“O Tabajara faz parte de momentos felizes da nossa família, como o baile de debutantes de minha filha, a deliciosa feijoada dos sábados e os encontros semanais com os amigos.” Maria Cecília Ortiz de Noronha

Balas de goma e sachês com colágeno* O colágeno é uma proteína que tem a função de dar sustentação às células. Com o passar dos anos, o organismo diminui a capacidade de produção de colágeno. Como uma forma prática de complementar a ingestão proteica de colágeno estão disponíveis as balas de colágeno, que podem ser enriquecidas com outros ativos, ou o colágeno em pó para preparo de bebida. *Venda mediante prescrição de nutricionista ou médico.

Fonte: Farmácia Dermaestética



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Social

Tudo pronto para a Noite de Gala Catarinense Juliano e Melissa Hoemke assumem o comando da VH Eventos e preparam a 22ª edição do badalado evento social Fotos Pedro Waldrich / Divulgação

Há aproximadamente 15 anos, a VH Eventos realiza os principais acontecimentos sociais do Estado. Idealizada por Valdir Hoemke, um dos cerimonialistas mais requisitados que Santa Catarina já teve – falecido em 26 de maio de 2009 – a empresa hoje é comandada por Juliano e Melissa Hoemke, filhos da colunista social Neusa Manzke Hoemke.

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Casamentos e outros eventos sociais de grande repercussão no Estado estiveram sob a responsabilidade da VH Eventos. No ano da nova Constituição Brasileira (1988), a colunista Neusa e o esposo Valdir (então empresário em outra área) decidiram promover anualmente um baile diferenciado para a sociedade catarinense. Assim nasceu a Noite de Gala Catarinense. “O evento,

inicialmente tímido, mantém-se ímpar e cada vez maior no calendário social de Santa Catarina”, afirma Juliano Hoemke. A Noite de Gala Catarinense já passou por espaços como o Teatro Carlos Gomes, o Grande Hotel Blumenau, o Tabajara Tênis Clube e, por muito tempo, permaneceu no Bela Vista Country Club. O reconhecimento conquistado ao longo destes anos desafiou o sonho dos promotores do evento a limites sempre maiores, tanto na adequação de espaços físicos, quanto na responsabilidade de dividir o melhor com cada convidado presente. Ano passado, mesmo internado em função de um câncer no pulmão, Valdir teve força de von-

tade e não quis deixar de promover a festa, com a ajuda da esposa Neusa e dos filhos. Faleceu exatamente um mês antes da data do evento. “Não foi fácil, mas tivemos que separar o lado emocional do profissional e, com isso, mantivemos a Noite de Gala”, conta Neusa. “Tínhamos um compromisso muito grande com os patrocinadores, homenageados e convidados em geral. E a festa foi comprovadamente um sucesso”, prossegue. Este ano, a Noite de Gala Catarinense chega na 22ª edição, agendada para 26 de junho, um sábado, no Tabajara Tênis Clube. Todo o cerimonial estará sob responsabilidade de Juliano e Melissa, que vêm acompanhando e ajudando na organização do evento há várias edições.


“Realizar a festa novamente no Tabajara era um sonho antigo dos nossos pais”, conta Juliano. “É complicado e desafiador transformar um dos bailes mais tradicionais do Estado, com quase mil convidados vindos de todo o Brasil, em uma festa menor em público e de maior qualidade”. Durante o suntuoso cerimonial que antecede o baile, Neusinha presta homenagens a pessoas de destaque nas mais diversas áreas de atuação, a empresas e também instituições. Ao longo de toda a trajetória, a Noite de Gala Catarinense já prestou mais de 400 homenagens, simbolizadas pela entrega de uma taça em cristal (símbolo da festa) lapidada à mão pelos profissionais da Cristallerie Strauss. Entre os homenageados nos anos anteriores estão Roberto von Hertwig, Edvaldo Ângelo, Juarez Machado, Fátima Scarpa, Vilma Karsten, Artur Carstens, Egídio Martorano, Sônia Hess de Souza, Sig Bergamim, Ocimar Versolatto, o vicepresidente José Alencar Gomes da Silva, Tereza

Fittipaldi, Paulo Setúbal, Sandro Reichow, exgovernador Luiz Henrique da Silveira, Yara Baumgart, Daslu, Janice Hering Bell, Paulo Bauer, Mariana Weickert, João Paulo Kleinubing, Rui Altenburg, conde Francisco Scarpa, entre muitos outros. O Tabajara Tênis Clube foi homenageado no ano passado, por seus 150 anos, e quem recebeu a taça foi o então presidente Otávio Guilherme Margarida.

parceiros de longa data. “Este ano, fui ainda mais longe e trouxe inclusive empresas de fora, como a Saks Fifth Avenue, tradicional loja de departamentos em Nova York, Hotel Faena (Buenos Aires) e The Leading Hotels of the World, rede hoteleira mais conceituada no mundo e que, em parceria com o Fasano, sorteará entre os convidados presentes duas diárias para um casal no Fasano Rio de Janeiro”.

Este ano, a Noite de Gala Catarinense terá 20 homenageados, entre eles: Alexandre Ferraz (advogado), Maria Eduarda Nóbrega (cartorária), Alexandre Finardi (empresário), Cia. Hering (Carlos Tavares d’Amaral), Marcelo Nogara (médico), Izabel Mussi (parapsicóloga), Mara Poffo (advogada), Rodolfo Francisco de Souza Neto (empresário), Aliciana Stein (arquiteta), Ponta dos Ganchos Exclusive Resort (Nicolas Peluffo), entre outros.

A festa tem também seu lado beneficente e todo ano patrocinadores dão prêmios que são repassados pela Noite de Gala Catarinense a uma entidade beneficente. Este ano, a festa novamente irá colaborar com a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau. A colunista Neusa afirma que “a entidade premiada colherá os frutos destes recursos, convertendo os prêmios da Noite de Gala Catarinense em renda para a entidade”.

Segundo Juliano, a Noite de Gala Catarinense possui uma credibilidade ímpar e conquistou

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Entre os homenageados de 2009 estavam Otávio Margarida (Tabajara), Alcantaro Corrêa, Valter Torresani e Jaison Bogo Alves


Pedro Waldrich / Divulgação

Repertório exclusivo

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Social

Após o cerimonial, que dura cerca de uma hora e meia, a festa será comandada por Lino & Orquestra, que vem preparando um repertório exclusivo para o baile. O projeto de decoração da Ninha Flor é inédito e moderno. E os banheiros estão sendo cuidadosamente decorados por Maria Lúcia Balbinot.

A partir das 4h, será servido um delicioso e rejuvenescedor café da manhã nas dependências do restaurante e sala presidencial, com mesa de pães e croissants, buffet frio e quente e tortas austríacas preparadas pela chef Klara Kock.

Doações à Rede Feminina de Combate ao Câncer

“A Noite de Gala Catarinense é um palco privilegiado para celebrar a vida. Um tributo à vida dos homenageados; e um olhar carinhoso para cada convidado, nesta íntima celebração do viver e conviver”, finaliza Juliano.

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A colunista Neusa Manzke comandará o cerimonial

- Um óculos de sol ofertado pela Ótica Baier; - Uma carta de crédito concedendo duas diárias para um casal no Hotel Faena, em Buenos Aires; - Uma carta de crédito concedendo duas diárias para um casal na Pousada Villa Paradiso; - Uma bolsa feminina Yves Saint Laurent e um perfume gift set oferecidos pela Saks Fifth Avenue; - Uma carta de crédito no valor de R$ 3 mil na compra de um automóvel KIA zero km na Power Imports; - Uma joia Bvlgari; - Duas passagens em classe executiva para o trecho São Paulo/Miami/São Paulo.



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Moda

Inverno chique Desça as roupas de frio dos armários e aposte em algumas peças-chave para arrasar na estação Daniel Zimmermann

Mariana Tordivelli mariana@mundieditora.com.br O frio já chegou e com ele as tendências que vão dar um upgrade no guarda-roupa. Para a produtora de moda Stefania Sitonio, a estação é marcada pela versatilidade e pela autoconfiança. “Não existe crime na moda. O grande crime é quando a pessoa não respeita o estilo próprio”, declara. O conforto e a liberdade estão em voga, porém, a produtora acrescenta que alguns elementos pontuam a estação. Saias As saias aparecem em diversos comprimentos. Basta escolher um modelo que seja adequado ao corpo e apostar no calçado correto. Segundo Stefania, as saias lápis continuam nessa temporada e resgatam a feminilidade da década de 1950. O modelo afunila desde a cintura até a coxa, sendo assim, deve ser evitada pelas moças com quadril grande. As saias longas deixam o mofo hippie para trás e surgem em looks minimalistas. Aposte nos modelos fluídos combinados com camisaria e sapatos descontraídos. Meia-calça Com saia, short ou bermuda, a meia-calça é a peça mais democrática do Inverno. A peça não custa caro e muda completamente o look. As mais clássicas podem apostar na peça lisa, em qualquer cor. Já as moças mais ousadas vão adorar aquecer as pernas com modelos rendados, listrados ou com formas variadas. É para encher a gaveta! Jaquetas

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Para a produtora de moda, a peça que vale a pena apostar, pois promete perdurar por


O terninho e o blazer ganham um novo parceiro: o short. A combinação permite formar looks mais sérios, elegantes ou mais despojados e casuais. Tudo vai depender da ocasião, dos tecidos e do modo como forem combinados. Rendas A transparência, que continua revelando sem mostrar tudo, ganha a renda como aliada nessa estação. As peças rendadas aparecem com um toque de lingerie vintage para ressaltar a feminilidade e sofisticação. Seja em composições completas esbanjando sensualidade, ou em detalhes que incrementam a produção. Para usar sem preocupação, passe longe dos exageros e mantenha o look equilibrado – sem muito decote ou peças curtas. Vestido A história do vestido coquetel começou na década de 1920. Ele se tornou peça ideal para festas não tão formais. O modelo que invadiu as passarelas na estação passada continua com força nessa temporada. Stefania explica que o vestido vem mais curto, com os ombros marcados, ou com um ombro só, e colado ao corpo. As peças aparecem confeccionadas em materiais opacos, brilhantes e em superfície metalizada. As rendas entram em algumas composições. Os paetês continuam fortes na temporada, melhor ainda se usados durante a noite.

Fotos divulgação

muitas estações, é a jaqueta perfecto. A peça ganhou popularidade na década de 1950 por vestir os rebeldes sem causa Marlon Brando e James Dean. “A forma mais clássica da jaqueta é em couro, com cinto na barra e fechamento de zíper”, explica Stefania.


Sapatos

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Com pegada masculina, o sapato Oxford aparece nos pés das mais ousadas. No quesito botas, Stefania avisa que está tudo liberado. Altas, baixas, clássicas ou montaria, a estação permite que cada pé use o calçado que faz seu estilo. Destaque para as botas com franja com levada folk e referência aos anos 1970. O modelo confere volume, sendo assim, podem ser de cano longo, ideal para moças com pernas finas, e cano curto para mulheres como pernas grossas. As over-the-knees-boots, modelo com cano altíssimo eternizado por Julia Roberts no filme Uma Linda Mulher está de volta. As botas podem ser usadas com calça skinny e legging ou com vestidinhos, shorts e saias curtas. Nesses casos, as barras devem ser folgadas e livres para fugir do visual vulgar. Outro modelo que ressuscitou é o clog. O tamanco de salto alto saiu da passarela da Chanel para as ruas. Contudo, o que o calçado tem de versátil, tem de desconfortável. Fica bem com quase todos os looks, mas, procure usá-lo no cinema, almoço com as amigas ou em momentos de pouca locomoção.

E não podemos esquecer dos pumps, eternizados pelas pin-ups e que voltaram com tudo graças ao designer de sapatos Christian Louboutin. Estes em modelos variados, peep toe, bico tubarão, salto stiletto....com muita meia pata e estilo. Cores

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A cartela de cores não foge do clássico trio invernal: preto, branco e cinza. A produtora de moda explica que, como moramos em um país tropical, o colorido é permitido como o pink e vestígios das cores flúor que bombaram no Verão. “O azul-marinho veio com tudo para trazer

elegância e outra opção para quem não abre mão dos tons escuros no Inverno”, informa Stefania. O nude continua em tudo. As variações que vão do bege ao rosa estampam vestuário e acessórios. Stefania alerta para o cuidado que deve ser tomado com a tonalidade de pele. “É sempre bom estar um pouco bronzeada para vestir o nude”, sugere a produtora. A cor está presente também na maquiagem, de acordo com Stefania. Batom nude, olhos marcados com delineador e muita máscara para cílios é o make do Inverno.

O Tabajara em minha vida

As sapatilhas são as melhores amigas das mulheres que prezam pelo conforto. Aposte nos modelos com tachas. As de bico fino alongam a silhueta, além de serem elegantes.

“Adoro a atmosfera que o clube traz, o antigo sofisticado aliado ao moderno. Seus salões imponentes. As festas são sempre as melhores. Almoçar nos finais de semana, neste friozinho, apreciando aquela feijoada deliciosa, realmente não tem preço. É simplesmente delicioso desfrutar boas horas com minha família neste clube histórico.” Stefania Sitonio



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Gente que faz

Novo líder na construção civil Presidente do Sinduscon de Blumenau fala do bom momento do setor, de mão de obra e de problemas urbanos Fotos Daniel Zimmermann

Conduzido por consenso à presidência do Sindicato da Indústria da Construção de Blumenau (Sinduscon) para o mandato de 2010 a 2012, o engenheiro e empresário Amauri Alberto Buzzi é prata da casa. Sócio da entidade desde 1996, já foi presidente do Serviço Social da Indústria da Construção (Seconci), de 2002 a 2004, e desempenhou várias funções dentro da entidade. De personalidade forte e sangue italiano correndo nas veias, Buzzi acredita que, à frente do Sinduscon, não existem bandeiras a serem defendidas, mas ideias a serem somadas. O plano inicial do novo presidente é dar continuidade ao trabalho do mandatário anterior, Jorge Luiz Strehl, ajudando a resolver os entraves enfrentados pela entidade.

Qualificação

Entre os principais problemas encarados pelo setor da construção civil, segundo Buzzi, está a falta de um plano diretor definido em Blumenau. Ele aponta dificuldades como, por exemplo, a legislação ambiental, que hoje é igual a da Amazônia; para ele, uma discrepância que não faz sentido. Na lista de problemas também entra a quantidade de exigências legais para o setor, como as várias licenças que devem anteceder a promoção do produto. “Não há atividade econômica no País que exija tantas licenças”, afirma o presidente do Sinduscon.

O aquecimento do mercado imobiliário nos últimos anos tem absorvido completamente a mão de obra disponível para o setor. Ao observar essa realidade, o Sinduscon preocupou-se com a qualidade do serviço oferecido pelos trabalhadores nos canteiros de obra. Para intensificar a qualificação, uma parceria entre Senai e Sinduscon inaugurou em abril deste ano a Escola da Construção, com o intuito de capacitar mão de obra para o setor da construção civil.

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O ambiente de profissionalização oferece salas de aula e será uma forma de pedrei-

ros, serventes e mestres de obra buscarem aperfeiçoamento com as novas tecnologias. A estrutura tem capacidade para atender 350 alunos por ano. O próximo passo será a implementação de um laboratório que permitirá a realização de experimentações técnicas e análises de materiais para a construção civil para que o técnico conheça melhor os materiais com os quais trabalha. Amauri Buzzi destaca a construção civil como uma atividade crescente e o principal sintoma disso é a escassez da força de trabalho. Ele avalia que a oferta abundante de crédi-

to e programas como o Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, que está investindo R$ 34 bilhões para que milhões de brasileiros tenham acesso à casa própria, são algumas das ferramentas que alavancaram o setor. O presidente do Sinduscon aponta que esta é uma atividade primária, pois envolve muitos setores, desde a tinta a tecnologias agregadas. “O processo da construção civil é lento e está atrelado a outras funções econômicas”, considera Buzzi. Para ele, a boa maré do setor vai durar até os próximos quatro anos, quando deve se estabilizar.


Mobilidade

mais barato e mais rápido para escoar a produção.

A mobilidade urbana também preocupa o novo presidente do Sinduscon. Para Buzzi, este é um problema antigo que apenas ganhou nome novo. “As doenças das cidades têm que ser tratadas pelas secretarias municipais. Talvez, com o nome novo, seja possível uma solução”, resume Buzzi. Ele destaca que o Plano Diretor vigente não contempla o incentivo à construção de áreas especiais para garagens, nem estimula o uso de transporte alternativo, como a bicicleta. “É preciso criar condições para despertar o ânimo das pessoas em conhecer novos caminhos. Eu já usei a bicicleta para andar no centro de Blumenau e é incrível como desperta sensações, pode-se curtir os ambientes e ver o que acontece na cidade”, afirma Buzzi. O engenheiro ressalta que a solução de todos os problemas passa pelas leis. “Quem faz as leis precisa pensar no que é melhor para as pessoas e não para o partido político. Bastaria isso e todo o resto se resolveria”, finaliza o presidente.

Ele considera que parte desse processo também é criar concepções arquitetônicas e materiais que promovam, de forma equilibrada, o conforto ambiental e contemplem formas de preservar a água, seja economizando no uso de água potável ou preservando águas pluviais.

O Tabajara em minha vida

Tudo isso não pode ser pensado sem sustentabilidade, mas, para o engenheiro, é algo que tem que estar além das palavras. “É preciso produzir com menos impacto e consumindo cada vez menos recursos”, afirma. Para que esta seja uma realidade, ele destaca que a educação no canteiro de obras é fundamental. Outros métodos, como a substituição da via

úmida pela via seca, quando possível, e a industrialização de processos de montagem são algumas alternativas apontadas por Buzzi.

“Meus filhos praticam esportes no Tabajara e os eventos da família, assim como alguns empresariais, são realizados no clube. Gosto de ir ao clube, principalmente, porque é bem localizado e fica próximo da minha casa”. Amauri Alberto Buzzi

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Crescimento

O Sinduscon busca junto às entidades a viabilização das obras de infraestrutura necessárias ao crescimento saudável da região. Segundo o presidente Amauri Buzzi, “Blumenau já está estrangulada”. A constatação leva a repensar antigas soluções. A região tem um dos eixos mais ricos do Brasil – de Rio do Sul a Itajaí – e hoje é servida por uma estrada de qualidade secundária. Para sanar o problema, Buzzi acredita na possibilidade de implantar a Ferrovia Leste-Oeste, um meio


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Nossa educação

“É o momento de lutar pela federalização” Ex-reitor da Furb analisa a educação em Santa Catarina e fala sobre as peculiaridades do ensino superior da região Daniel Zimmermann

Biólogo com mestrado em Genética, o professor Egon José Schramm possui um vasto currículo nos serviços educacionais, do ensino básico ao superior. Foi reitor da Universidade Regional de Blumenau (Furb) por duas gestões: 1998/2002 e 2002/2006. E presidiu a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) no período de 2002 a 2004. Atualmente, faz parte de corpo de conselheiros do Conselho Estadual de Educação. Nesta entrevista à Tie Break, Schramm avalia a educação superior da região, o ensino em Santa Catarina e fala das ações necessárias para o desenvolvimento educacional. Tie Break: Como o senhor avalia o ensino superior na região? Egon Schramm: O ensino superior no Vale do Itajaí é recente. Surgiu em meados da década de 60, de forma tímida, com apenas um curso. A expansão ocorreu nas décadas seguintes. A partir dos anos 2000, houve uma explosão de oferta, desde o início, no modelo de ensino pago. Em termos quantitativos, a região está bem servida, com a oferta de cursos em todas as áreas do conhecimento humano, mas, com vagas nem sempre preenchidas. A dificuldade é a ausência de oferta de ensino superior presencial gratuito na região. O ensino pago obriga a maioria dos jovens a estudar no turno noturno, depois de cumprir árdua jornada de trabalho durante o dia. Esta condição, diga-se, não é a ideal para a formação de um curso superior. Nas diversas instituições de ensino superior da região, estão matriculadas, no ensino presencial, cerca de 20 mil estudantes. Destes, em torno de 80% estudam no período noturno. Há necessidade, por isso, de se equalizar a distribuição das vagas, ou seja, criar condições para que mais estudantes possam só estudar, de preferência em cursos diurnos. Esta é a realidade da absoluta maioria dos países, não só nos desenvolvidos, mas, também nos da América Latina. Além da predominância do ensino noturno, há outra distorção presente na região: a excessiva concentração de matrículas em alguns cursos, como por exemplo, no de Administração e no de Direito. Esta realidade não é só decorrente de questões mercadológicas, mas, também, do modelo de oferta do ensino superior. No ensino pago, os alunos tendem a escolher cursos mais baratos e as escolas a ofertar mais vagas em cursos de custos menores e melhor retorno financeiro, pois, todas são financiadas pelas mensalidades escolares, em maior ou menor grau.

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TB: Como o senhor avalia o surgimento contínuo de novas Instituições de Ensino Superior (IES) na região? Schramm: O surgimento de novas IES, não só na região, mas, no País inteiro, é o resultado da política de expansão do ensino superior adotada pelo Ministério da Educação no final da década de 1990. O atual Plano Decenal de Educação, cujo decênio se encerra em 2011, prevê o índice de matrículas no ensino superior de 30% dos jovens entre 18 e 24 anos. No ano de 2000, este índice era de 8%, um dos mais baixos do mundo. A estratégia adotada pelo governo da época para a expansão foi a via da iniciativa privada, pois, se tinha a convicção de que o governo


TB: Como o senhor avalia o movimento para federalização da Furb? Schramm: A federalização da Furb é uma velha aspiração da comunidade regional. O momento atual, talvez, seja o mais propício da história para se intensificar a luta na busca deste objetivo, pelas seguintes razões: 1) a Furb já é uma instituição pública (municipal) e toda a sua organização e gestão seguem paradigmas do serviço público. Ela não é mantida pelo Poder Público, o que acarreta condições desfavoráveis de convivência com as IES privadas; 2) a necessidade de se ampliar as vagas públicas e gratuitas no processo de expansão do ensino superior; 3) o Vale do Itajaí é a única região do Estado não contemplada com o programa de expansão de vagas públicas federais dentro do Reuni, como é denominado este programa do governo federal; 4) a sociedade organizada do Vale do Itajaí está mobilizada e favorável à causa, com manifestações formais da classe empresarial, de políticos de todos os partidos, da comunidade em geral (comprovado pela grande adesão ao plebiscito organizado em 2009). Sou otimista e acredito na conquista, mesmo que não seja em curto prazo. Porém, ela só virá se a mobilização for contínua e cada vez mais intensa. Os benefícios de uma universidade federal na região vão muito além da oferta de ensino público gratuito e de qualidade. A capacidade instalada da Furb, hoje, potencializa a oferta, sem novos investimentos em infraestrutura, nos três turnos, de mais de 15 mil alunos de graduação e a oferta de mais cursos de mestrado e de doutorado.

TB: O senhor é o único representante da região no Conselho Estadual de Educação. Qual o papel desse órgão? Schramm: O Conselho Estadual de Educação (CEE/SC), constituído de 21 conselheiros nomeados pelo governador do Estado, é um órgão do Sistema Estadual de Ensino, que tem a responsabilidade, entre outras, de regular e normatizar o Sistema Estadual de Ensino. Pertencem ao sistema a Secretaria de Estado da Educação, que é responsável pela execução e supervisão do Sistema Estadual de Ensino, as escolas públicas da rede estadual, em todos os níveis, todas as

A Educação prevê o índice de matrículas no ensino superior de 30% dos jovens entre 18 e 24 anos. Em 2000, este índice era de 8%

escolas de Ensino Fundamental e Médio da rede privada e as Instituições de Ensino Superior (IES) municipais e estadual. Cabe ao CEE/SC autorizar e reconhecer os cursos destas instituições e baixar normas de funcionamento do ensino no Sistema Estadual. A ação do conselho no ensino superior é significativa, porque pertencem ao Sistema Estadual, além da Udesc, todas as IES do Sistema Acafe, responsáveis por mais de 60% dos alunos de graduação em Santa Catarina. A avaliação periódica destas IES e de todos os seus cursos é responsabilidade do Conselho Estadual de Educação, papel exercido pelo MEC no Sistema Federal de Ensino Superior. TB: Que temas estão sendo debatidos atualmente no Conselho Estadual de Educação? Schramm: O Conselho Estadual de Educação é um fórum em que se debatem diversos temas relevantes da educação nacional e estadual. O conselho é organizado em Comissões Temáticas (Educação Básica, Educação Profissional, Educação Superior, de Legislação e Normas e outras especiais). Nessas comissões se relatam e

discutem os assuntos específicos, cujas conclusões são levadas a plenário. Atualmente, dois assuntos se destacam: o regime de colaboração entre os sistemas de ensino (Federal, Estaduais e Municipais) e a avaliação da Educação de Jovens e Adultos (EJA), sobretudo na Modalidade a Distância. A preocupação, no regime de colaboração entre os sistemas, é a de buscar mais integração entre os três, com o objetivo de se estabelecer um Sistema Nacional de Educação fortalecido. É que a legislação atual prevê independência entre os três sistemas, o que pode provocar grandes diferenças na organização da educação entre os estados e os municípios. O Conselho Estadual de Educação está empenhado em estabelecer o regime de colaboração, previsto no artigo 23 da Constituição Federal. Porém, este artigo ainda não foi regulamentado pelo Congresso Nacional, o que vem dificultando o avanço. Já o segundo assunto é consequência da recepção, no conselho, de cada vez mais denúncias de fraudes na expedição de certificados nesta modalidade de ensino, praticadas por estabelecimentos de educação da rede privada e autorizados para atuar na Educação de Jovens e Adultos, Modalidade a Distância. O Conselho está debatendo, em conjunto com o órgão responsável pela supervisão e o Ministério Público Estadual, formas de coibir os possíveis desvios de conduta destas escolas. O conselho já decidiu pelo descredenciamento de várias escolas, após comprovar as irregularidades, sempre, é claro, com amplo direito de defesa. TB: De uma forma macro, como está a educação em Santa Catarina? Schramm: O Estado tem um dos melhores índices de aproveitamento dos estudantes nos diferentes níveis da educação básica, nas avaliações promovidas pelo MEC. Isto não significa que a educação seja de excelente qualidade. Há muito que se avançar, não só na educação pública. Se já atingimos a universalização (quase) no Ensino Fundamental, na Educação Infantil e no Ensino Médio estamos longe disto. Sem falar na carência de infraestrutura das escolas públicas (laboratórios, bibliotecas) e nos processos pedagógicos, ainda muito conservadores, fatores que desestimulam boa parte dos estudantes. O corpo docente, na educação básica, é, em geral, bastante desmotivado pela histórica baixa remuneração. Enquanto não se superarem tais dificuldades, a educação marca passo.

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não tinha condições, sozinho, de atingir a meta. Esta é a razão do surgimento de tantas IES. A estratégia não se mostrou eficaz, porque, a rápida expansão ocorrida inicialmente já mostra sinais de estabilização no número de matrículas, sem atingir sequer a metade da meta. Uma das razões, segundo especialistas, é a falta de condições de pagamento das mensalidades escolares dos estudantes oriundos das classes C, D e E, faixas necessariamente atingidas pela expansão, por menor que fossem os valores. Por isso, a estratégia inicial foi modificada pelo atual governo, com o aumento significativo de vagas nas atuais universidades federais, a criação de novas universidades federais e a oferta de uma nova modalidade de bolsas (gratuitas e semigratuitas) para estudantes carentes em instituições privadas, o Prouni.


estados, que são, repito, independentes entre si. As diretrizes nacionais, de conteúdos e de currículos, definidas pelo Conselho Nacional de Educação, não são suficientes para dar conta desta tarefa. Na última Conferência Nacional de Educação (Conae), concluída em abril, se discutiu muito esta questão. Esperase avançar, neste ponto, ao se aprovar o próximo Plano Nacional de Educação, a vigorar de 2011 a 2020. Outro entrave na melhoria da educação no Brasil é a falta de valorização do profissional da educação, em especial o profissional da educação básica. A docência é uma profissão desgastante e pouco valorizada. Por consequência, a maioria dos jovens não é atraída para os cursos de Licenciatura, formando-se um círculo vicioso. O piso nacional do magistério, recentemente implantado, com muita dificuldade, é muito tímido. O assunto não se esgota nos aspectos abordados acima. A melhoria da qualidade da educação vai ser atingida à medida que aumenta a consciência nacional de que o desenvolvimento do Brasil depende da educação de qualidade.

Daniel Zimmermann

TB: O que fazer para melhorar e atingir a qualidade na educação no País? Schramm: Melhorar a qualidade da educação em um país com as dimensões do Brasil depende de vários fatores. É assunto complexo. Primeiro, é necessário estabelecer a educação, de fato, como prioridade nacional. É óbvio que há avanços, porém, lentos. Há falta de recursos. O Brasil despende menos de 5% do PIB em educação, quando seria necessário, no mínimo, 7%. A responsabilidade pela educação básica é dos estados e municípios, sem o devido suporte financeiro, em um país com um sistema de arrecadação tributária concentrado na União. O Fundo de Apoio ao Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) ameniza o problema. Porém, a falta de articulação entre os Sistemas Federal (que regula e supervisiona somente o sistema federal), Estaduais e Municipais cria distorções na educação nacional. Na verdade, não se tem um sistema Nacional de Educação para promover a articulação entre as práticas educacionais decididas e executadas nos municípios e nos

O Tabajara em minha vida

TieBREAK

Nossa educação

“O Tabajara é o clube mais completo da cidade. Os lugares que minha família e eu mais frequantamos são o restaurante e a academia. Meus filhos estão sempre envolvidos nas atividades sociais e no Die Kneipe. As diretorias estão sempre muito empenhadas em fazer o melhor para o sócio, por isso me sinto bem no clube”.

Egon José Schramm


O que pensam os jovens

Copa, mundo virtual e esgoto Fotos divulgação

Juan Carlos Péricas, 14 anos, é estudante do Colégio Global, em São Bento do Sul.

Privatização do esgoto “Bem, como eu não estou morando mais em Blumenau, vou ter que falar de um modo geral. Eu acho que o esgoto é prioridade para qualquer cidade, não a principal, mas, entre outras, deve-se levar muito a sério. Ninguém gosta de morar do lado de um esgoto sem tratamento e mal cheiroso, não é mesmo?”

Seleção Brasileira “Hehehe, perguntaram para a pessoa errada. Eu não curto futebol e não entendo nada disso. Eu desejo boa sorte para o Brasil na Copa do Mundo e espero que se saiam bem.”

Amigos virtuais “Eu acho que é mais fácil criar amizade por MSN, twitter e coisas do tipo, do que ao vivo. Dependendo da pessoa (eu sou uma dessas), a timidez perto de desconhecidos é maior, mas, quando entra no MSN, fala qualquer coisa, é como se a internet tirasse nosso medo de falar. Mas não se deve abusar da liberdade quando se trata de falar com alguém que nunca viu na vida; é um risco.”

Luise Scheidemantel Schroeder, 14 anos, estudantes do Colégio Bom Jesus Santo Antônio.

Privatização do esgoto O projeto de concessão do serviço de esgoto em Blumenau é ótimo, pois a população da cidade é grande e somente 6% do esgoto é tratado. A grande maioria dos dejetos não é tratada e deságua diretamente no rio. Penso que os problemas que estão atrasando esse processo deveriam ser resolvidos rapidamente, porque esse projeto é muito importante para a saúde e qualidade de vida de todos nós.”

Seleção Brasileira “Eu não estou muito por dentro das escolhas que Dunga fez para a Copa da África do Sul, mas algumas pessoas comentam que não foram muito boas. Mesmo assim, o Brasil já venceu vários jogos e eu torço para que o ele vença mais esta Copa.”

Amigos virtuais

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“Orkut, Facebook e MSN são mais uma forma de manter contato com amigos, conversar e conhecer novas pessoas. Esse é o lado positivo. Mas, por outro lado, eu não aceito todas as pessoas que me adicionam, tomo o cuidado de não incluir informações ou fotos que outras pessoas possam ver, pois corro o risco de me expor e perder minha privacidade.”


TieBREAK

nossos direitos

Polêmicas das leis trabalhistas Juiz Nelson Hamilton Leiria explica as posições do TST sobre redução da jornada de trabalho e intervalo intrajornada Divulgação

meira Vara do Trabalho de Blumenau, Nelson Hamilton Leiria, a questão é algo inevitável. “Hoje, o direito do trabalho tem uma preocupação mais importante do que o contrato em si, que é o aspecto social. Busca-se a dignidade das pessoas, que elas possam dedicar o mesmo tempo que passam no trabalho, à sociedade”, explica o juiz. Segundo ele, esta igualmente é uma questão de prevenção da saúde como um todo, mente e corpo. Ele ainda argumenta que as horas livres podem ser dedicadas ao convívio com a família, estudo, lazer e descanso, acarretando melhora na qualidade de vida. Leiria alega que as indústrias têm plenas condições de absorver esses custos, uma vez que, nos últimos anos, houve grande aumento na produção devido às altas tecnologias agregadas aos processos de produção.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada no Brasil em 1º de maio de 1943, tem como principal objetivo a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho. Embora esse importante documento tenha sido criado em meados do século passado, foi ainda no Século 18, com a Revolução Industrial, que as primeiras leis trabalhistas foram tomando forma. Já naquela época, cuja realidade tecnológica se mostrava um avanço gigantesco, os trabalhadores reivindicavam a redução da jornada de trabalho.

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Com a Constituição Federal de 1988, a CLT teve mudanças significativas. Entre elas, a to-

tal equiparação dos trabalhadores rurais aos urbanos, a ampliação da licença maternidade e a licença paternidade, direitos trabalhistas a empregados domésticos e a redução da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais. Todas as alterações sofridas desde a publicação têm o intuito de adaptar o texto às nuances da modernidade. A discussão sobre a redução das horas trabalhadas volta à tona com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tramita no Congresso Nacional e propõe uma nova redução da carga horária, de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salários. Para o juiz titular da Pri-

Baseado no conceito do sociólogo italiano do trabalho Domenico De Masi, autor do livro O Ócio Criativo, Nelson acredita que o tempo livre pode ser usado para criar soluções para a sociedade atual. Para ele, o Brasil ainda é um País novo, influenciado por outras culturas e tem muito a evoluir. Ele defende a redução da jornada de trabalho, assim como em outros países desenvolvidos, pois as tecnologias permitem que o homem trabalhe menos e dedique o tempo livre para o bem-estar dele e da sociedade. “É preciso se fazer um novo pacto social, que una trabalhadores e empregadores”, destaca, avaliando que deve-se negociar as realidades em busca de soluções que satisfaçam ambos os lados. O juiz do trabalho também é contrário às horas extras. Segundo nota do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada em fevereiro deste ano, o fim das horas extras teria potencial para gerar cerca de 1 milhão de postos de trabalho. De acordo com Leiria, esta razão justifica a extinção das horas trabalhadas além da jornada normal.


Para Leiria, a principal causa dos males nessa relação está na falta de diálogo. Ele destaca que os sindicatos ainda não representam os interesses dos trabalhadores

de higiene, com alimentação balanceada, áreas para descanso e os empregados não fazerem horas extras. As DRTs são as responsáveis por fiscalizar as condições das empresas que aderem ao intervalo intrajornada reduzido. Porém, a DRT

devidamente e todos os problemas acabam sendo levados aos tribunais, quando uma conversa entre empregador e empregado poderia resolver o assunto. Para o magistrado, a obrigatoriedade do imposto sindical exime o sindicato de buscar associados, já que um dia de trabalho de cada pessoa no ano é destinado ao sindicato. “Se não fosse assim, os sindicatos trabalhariam mais pelos direitos dos empregados”, afirma. Mesmo que pareça uma utopia, o juiz sonha com um futuro em que o direito do trabalho fique nas mãos de trabalhadores e empregadores, que são as duas partes que sabem quais os reais problemas enfrentados e podem buscar as melhores soluções.

de Blumenau, que fiscaliza desde Balneário Camboriú até Rio do Sul, tem apenas sete funcionários e não consegue dar conta de todas as mais de 30 mil empresas da região de cobertura. Para atender à demanda, a DRT delega a função aos sindicatos, o que, ao ver do TST, configura ilegalidade.

“Para mim, o Tabajara é um local de confraternizações. Minha filha, Priscila, debutou no clube e meu filho, William, joga tênis. Lá encontramos os amigos e é onde a família blumenauense se congrega”.

Nelson Hamilton Leiria

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Contribuição sindical

Segundo o juiz do trabalho de Blumenau, o direito do trabalho, mais que qualquer outro, deveria ser mais flexível, já que se trata de uma relação muito dinâmica. Cada vez que mudam as condições de trabalho, novas leis se fazem necessárias. Para Leiria, a condição ideal é que as leis acompanhassem essa dinâmica, sem ofender a dignidade do trabalhador. “A legislação tem que se modernizar e ser factível”, aponta o juiz. Ele salienta que o caminho a ser tomado é trabalhar com princípios, pois, quando se trata de algo pontual, a tendência é ficar obsoleto mais rapidamente.

Arquivo Mundi Editora

“O intervalo intrajornada é destinado ao descanso e alimentação do trabalhador. Isso permite que ele enfrente um novo turno de trabalho mais bem preparado, menos sujeito a acidentes e doenças do trabalho”, argumenta o juiz do trabalho Nelson Hamilton Leiria. A ação tem respaldo no artigo 71 da CLT, porém só pode ser autorizada pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT) desde que atenda algumas normas. O TST é contrário à redução porque entende que a maioria das indústrias não atende a essas exigências, entre elas, oferecer um refeitório dentro das normas

O Tabajara em minha vida

Intervalo intrajornada

Outro assunto que vem gerando polêmica no Tribunal Superior do Trabalho (TST) é o intervalo intrajornada. A lei determina o descanso concedido ao trabalhador dentro da jornada diária de trabalho de no mínimo uma hora e no máximo duas horas. Um consenso entre empresas e trabalhadores defende a redução desse tempo para 30 minutos e, segundo a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), estima-se que a medida alcance 300 mil trabalhadores no Estado. Porém, a prática está ameaçada porque o TST entende que a medida afeta diretamente a saúde do trabalhador.


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recordar é viver

Willy Grasel leva o Tabajara no coração Fotos divulgação

O veterano tenista amador e sua esposa Marianne foram os homenageados no Copa TTC de tênis

O casal Grasel com Evelásio Paulo Vieira e André Germano Bürger na premiação da etapa da Copa TTC de Tênis Desde que chegou ao Brasil – vindo da Áustria –, em setembro de 1950, o tênis e o Tabajara fazem parte da vida desse simpático senhor. Willy Josef Grasel teve o primeiro contato com o esporte em 1951, quando foi morar na casa do conterrâneo senhor Webel, cuja esposa, dona Tussi, o levou até uma das tradicionais festas de final de ano do clube. Lá, conheceu o instrutor Cardone e iniciou a jornada como tenista amador do Tabajara.

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O engenheiro eletricista formado na Áustria conseguiu a primeira oportunidade profissional em Blumenau através de um amigo do pai, que intermediou um contrato com a Empresa de Força e Luz de Santa Catharina S/A (atual

Celesc). Em 1954, Willy conheceu a esposa Marianne e, em março de 1955, casaram-se. O casal morou, durante 16 anos, no casarão dentro da Usina Salto, antiga propriedade da Força e Luz. Naquela época, o tênis era praticado nos finais de semana, no Tabajara. Willy lembra que esse era o passatempo preferido por ele e amigos. “Vínhamos com nossas famílias para o clube. Chegávamos no começo da tarde de sábado e só íamos embora à noite. Era um tempo muito bom”, recorda. Comparando com o Tabajara de hoje, Willy diz que naquele tempo existiam apenas duas qua-

dras de tênis, com gramado ao redor e as cercas eram de tela com cerca viva. “O Tabajara de 50 anos atrás era uma grande família. Não tinha muitos sócios, apenas 250. Além disso, a estrutura era modesta e simples. Quando eu ainda era solteiro, chegamos a jogar pôquer na cozinha do clube, após o horário de fechamento. Hoje em dia, isso seria impossível”, afirma. O gosto pelo esporte e pelo Clube, Willy e a esposa transferiram para os três filhos. Todos, segundo ele, gostam ou jogam tênis. Além disso, a família toda sempre frequentou o Tabajara. “Desde pequenos meus filhos gostavam de brincar de tênis. Cada um seguiu seu caminho, mas o esporte sempre esteve


presente na vida deles”, emocionase Willy. O tenista veterano tem muitas histórias para contar e relembrar. A que mais o emociona é a festa surpresa que os filhos organizaram para o casal quando completaram 50 anos de casamento. “Foi uma emoção muito grande poder comemorar nosso aniversário de casamento com nossa família e todos os amigos. Ainda mais no nosso clube do coração”, recorda. Na noite do dia 8 de junho, Willy e a esposa Marianne receberam mais uma homenagem, dessa vez por parte do Tabajara. “Tive mais uma surpresa agradável recentemente, com a homenagem do clube no Circuito de Tênis 90FM a mim e a minha esposa Marianne. Participamos do encerramento do torneio, entregando os troféus aos vencedores das diversas categorias,” afirma.

O Tabajara em minha vida

Willy (D) começou a praticar tênis no Tabajara, na década de 1950

O Tabajara é a extensão do nosso jardim. Somos vizinhos do clube e, por isso, estamos sempre frequentando. É um lugar onde me sinto muito bem. Encontro antigos e novos amigos, reúno minha família para os melhores momentos de nossas vidas. É muito bom fazer parte dessa história.” Willy Josef Grasel


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Entre nós

Fotos Edemir Garcia / Divulgação

Nova diretoria toma posse Alberto Stein e Renato Pasquali são empossados no comando da diretoria executiva do TTC A nova diretoria do Tabajara Tênis Clube foi empossada em 10 de maio, com cerimônia e jantar comemorativo no Salão Dr. Blumenau. O presidente Alberto Stein e o vice Renato Pasquali assumem o comando do clube para o período de dois anos. Stein, empresário da construção civil, que na gestão passada era vice-presidente, sucede Otávio Guilherme Margarida, que permaneceu na presidência por seis anos.

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O novo presidente já afirmou que dará continuidade aos projetos para crescimento e modernização do clube. No primeiro momento, a prioridade será a construção das duas quadras cobertas de tênis e das quadras de squash. Também estão nos planos as obras do novo estande de tiro, reforma da sauna, do vestiário do tênis, ampliação do restaurante e um novo espaço para eventos.

Discurso do ex-presidente Otávio Guilherme Margarida durante a cerimônia de posse da nova diretoria do Tabajara Tênis Clube


Alberto Stein vai ficar à frente da diretoria nos próximos dois anos

O vice-presidente Renato Pasquali assina o termo de posse

Alberto Stein, Renato Pasquali e Otávio Margarida durante o evento de posse, em 10 de maio, no Salão Dr. Blumenau


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Festas

Celebração entre amigos

Fotos divulgação

Em 24 de abril, um grupo de amigos se reuniu no Die Kneipe para uma noite de confraternização e muita música. O evento contou com a presença de gente bonita e animada, uma festa muito especial.

Os DJ Taiana e Junior Jus tino, Guilherme e Manu ela Boos, Luciana e Alfredo Fanto ni

som tocado Muita descontração ao s no Die Kneipe por um grupo de amigo

e bonita e Evento repleto de gent do Tabajara descontraída na noite

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Aline Titzmann, Manuela

Boos e Taiana Justino


É tudo o que você sonhava e cabe tudo o que você sonha.

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Banco Volkswagen

Fotos meramente ilustrativas. Alguns itens mostrados ou mencionados são opcionais, acessórios ou referem-se à versões específicas.


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festas

Fotos divulgação

Noite de música boa

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400 e reuniu cerca de qu to en ev , ck Ro ba Pop des sucessos foi a estrela do Ta No repertório, gran o. ai m A Banda Elektra de 21 de l para dançar eipe, na noite 1980 e 1990, idea s da ca dé pessoas no Die Kn s da l re, Ira!, Paraal e internaciona ing Heads, The Cu lk Ta de ts da música nacion hi xe outros. da. A banda trou U2, entre muitos e os nt Sa e cantar a noite to lu Lu o, Depeche Mode, lamas do Sucess

Taiana e Junior Justino

Maria Rosangela e Artur Carlos Kumm

Ana Paula Scartazzini, Marisa Garcia e Caroline Maia Milchert

Juliana e Alexandre Finardi

Olga Tarasova e José Barouki

Marcelo Scartazzini e Ana Paula

Janayna e Sérgio Klock


Jorge Ritzmann de Oliveira, Alberto Stein, Daniel Stein, Aliciana Stein e Juliano Scheefer

Maria Dulce Busarelo e Bruna Baumgarten

Rafaela Margarida e João Marcelo Telles

Fernanda e Márcio Passold

Manuela e Guilherme Boos, Alfredo Fantoni e Luciana

Sócios aproveitaram a boa música para entrar na dança no Die Kneipe

Banda Elektra tocou sucessos pop rock nacional e internacional dos anos 80 e 90

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Maria Eduarda Raymundi e Julia Dreher


Fotos divulgação

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Fábio Franco e Martina, com Juliana e Percy Borba Neto

Aliciana Stein, Manuela Boos, Alice Ritzmann e Juliana Scheefer

Julia Dreher e Bárbara Schmitt

Paulo Roberto Sensi Filho e Fernanda

Maise e Carlos Tavares D’Amaral

Arno Bernardes Neto e Paulo Fritzche

Fred Fuhrmann Filho e Ivana, com Denise e José Izidoro Arias

Marise e Edemir Garcia



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portas abertas

Workshop de maquiagem Nani De Marchi Fotos arquivo Mundi Editora

Festa de São João

Associada dará curso de automaquiagem em opções de datas e horários diferentes durante o mês de junho Está tudo praticamente pronto para a tradicional festa de São João do Tabajara. O arraiá será em 25 de junho, a partir das 18h, e vai contar com brincadeiras, guloseimas típicas da época, decoração especial e muita gente trajada de caipira. Um momento especial para crianças e adultos em um dos eventos mais aguardados do calendário anual do Tabajara. Noite de Gala Catarinense Em 26 de junho, o Salão Principal do Tabajara Tênis Clube vai sediar a 22ª edição da Noite de Gala Catarinense. Realizado pela VH Eventos, com cerimonial de Neusa Manzke, este é um dos eventos sociais mais tradicionais de Santa Catarina. Serão 20 homenageados. Assembleia geral Está marcada para o próximo dia 28 a Assembleia Geral Extraordinária. A diretoria do Tabajara convida todos os sócios a participarem, a partir das 19h, no Salão Principal. Livro dos 150 anos A era da beleza está aí. Assim como a liberdade, a beleza agora é um direito de todos. Uma boa maquiagem valoriza o rosto e levanta a autoestima de qualquer mulher, além de deixá-la ainda mais bonita. A beleza é o conjunto de saúde, estética, estilo, atitude, confiança e autoestima. Pensando nisso, o Tabajara Tênis Clube, em parceria com Nani De Marchi (foto), oferece para as associadas um curso de automaquiagem. Serão revelados truques para uma maquiagem perfeita e adequada a qualquer ocasião trabalho, dia a dia ou uma festa.

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O evento

Além disso, dicas sobre cuidados com a pele e combinação de cores com técnicas simples e práticas que vão fazer toda a diferença na hora de se maquiar. O objetivo é que todas fiquem aptas para cuidar da pele e fazer sua própria maquiagem de forma correta diariamente.

“Sentir-se bela é estado de espírito, alegria de viver, estar de bem com a vida, gostar-se” Datas: 21 e 22 de junho Horários: das 14h às 16h30min ou das 18h às 20h30min Local: Tabajara Tênis Clube – Kafeestube Inscrições: secretaria

Os livros dos 150 anos do Tabajara encontram-se na secretaria do clube. Cada sócio tem direito a um exemplas da obra. Basta passar na secretaria para retirar. Colônia de Férias Com a proximidade do recesso escolar do meio do ano, o Tabajara Tênis Clube já está preparando a Colônia de Férias. As atividades para os pequenos sócios serão desenvolvidas entre os dias 19 e 23 de julho. Informações na secretaria esportiva do clube.

Colônia de Férias terá programação divertida para a criançada


Esportes

1ª Etapa da Copa TTC de Tênis 2010 Torneio rendeu homenagem ao casal Willy Franz Josef Grasel e Marianne Grasel Fotos divulgação

Entre 11 de maio e 8 de junho, foi realizada a 1ª Etapa Copa TTC de Tênis 2010, com 100 tenistas inscritos. Este foi o primeiro campeonato do ano e homenageou o casal de tenistas Willy Franz Josef Grasel e Marianne Grasel.

Classificação | 1ª Classe Campeão: Bruno von Hertwig Vice-campeão: Arno Buerger Neto | 1ª Classe B Campeão: João Marcelo Loures Vice-campeão: Paulo Baier Filho

Marianne Grasel, Arno Buerger Neto, Bruno von Hertwig e Willy Grasel

| 1ª Classe C Campeão: Enio Nardelli Vice-campeão: Jorge Testoni | 1ª Classe D Campeão: Aldo Gil Gonçalves Vice-campeão: Renato Doneda | 2ª Classe A Campeã: Letícia Haertel Vice-campeão: Percy Borba | 2ª Classe B Campeão: Nelson Abujanra Vice-campeão: Ademir Cristofolini

Nicolas e o pai Renato Doneda, Aldo Gil Gonçalves e Marisa Breitkopf

Anita e Enio Nardelli, Jorge Testoni e Leandro

Ademir Cristofolini, Willy Grasel e Nelson Abujanra

Percy Borba Neto e Letícia Haertel

| 3ª Classe campeão: Alexandre Buechler vice-campeão: Develon Rocha

| 2ª Classe Damas Campeã: Cristiane Borba Vice-campeã: Janaina Torresani

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| 1ª Classe Damas Campeã: Priscila Ferreira Vice-campeã: Cintia Simões


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4º Festival Feminino de Canastra Evento reuniu associadas para momentos de disputa e confraternização Vinte e duas duplas participaram do 4º Festival Feminino de Canastra, realizado em 25 de maio. Além da tarde de jogos, as sócias que participaram do evento puderam saborear um delicioso lanche oferecido pelo clube. O próximo festival está agendado para 29 de junho.

Classificação

Canastra Feminina Individual

| 1º lugar: Denise Gomes / Nancy Gazziero | 2º lugar: Marcela e Marlene Odebrecht | 3º lugar: Maria Aparecida Stefanes / Jurandir Hoffmann

Em 11 de maio e em 8 de junho, foram realizados o primeiro e o segundo Festival Feminino Individual de Canastra, respectivamente. Neste formato de disputa, as participantes trocam de parceira a cada partida. Além de divertido, o festival promove o surgimento de novas amizades.

Classificação 1º Festival | 1º lugar: Anamaria Weickert | 2º lugar: Silvia Alcade | 3º lugar: Elizabeth Balsini 2º Festival | 1º lugar: Jurandir Hoffmann | 2º lugar: Maise Amaral | 3º lugar: Juliana Borba

Marlene e Marcela Odebrecht, com Lislane Jacobsen Franz

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Premiadas com as patrocinadoras

Elizabeth Balsini, Silvia Alcade, Norma Adebrecht e Anamaria

Premiadas recebem medalhas de patrocinadora


Divulgação

Casamentos

8 de maio Débora Cadore de Farias e Caio César Bizarria Silva, filhos de Sueli Cadore de Farias e Afonso Gonçalves de Farias e de Ana Lúcia Bizarria e Antônio César de Oliveira.


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TABASCO

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CAO HERING




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