TieBreak Ano 11 março - 2013
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Tradição no saibro Aldo Gervásio Gonçalves e Norma Odebrecht são exemplos de paixão pelo tênis
magazin
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FOTO DE CAPA: Daniel Zimmermann TEMA: Tênis MODELOS: Aldo Gervásio Gonçalves e Norma Odebrecht
TABAJARA TÊNIS CLUBE Diretoria Presidente Alberto Stein • Vice-Presidente Renato Medina Pasquali • Diretor Administrativo Thomas Bueckmann • Secretário Jorge André Ritzmann de Oliveira • Tesoureiro Alcemir Karasinski • Diretor de Patrimônio Felipe Avelar Ferreira • Vice-Diretor de Patrimônio Maurício Carlos Kreibich • Diretoras Sociais Cynthia K. Baumgarten, Rita Schürmann e Lorna Stein • Diretor do Tênis / Squash André Germano Bürger • Vice-Diretor do Tênis Edson Moser • Diretor de Esportes / Ouvidoria Clóvis Lenzi • Diretor do Futebol Bruno José Cunha • Diretor do Tiro Carlos Adell Péricas • Diretor da Bocha Joaquim Teixeira Paulo Filho • Diretor do Bolão Rubens Tadeu Varella • Diretora da Ginástica Rubiamara Becker Cunha • Diretor de Marketing Cao Hering • Diretor da Piscina Taiana Olívia de Amorim Justino Conselho Deliberativo Após A.G.O 2010 Presidente Theo Kirchner Falce Vice-Presidente José Roberto Antunes Santos Secretário Evelásio Paulo Vieira Membros Natos - Jorge Luiz Buechler, José Roberto Antunes Santos, Edson Pedro da Silva e Otávio Guilherme Margarida • Efetivos - Mandato Até A.G.O de 2015 Marcos S. Leyendecker, Sérgio I. Margarida, Jorge Luiz Rodacki, Marcio Milton Mafra e Gualberto José Guedes • Suplente - Mandato Até A.G.O de 2015 - Rolf D. Buhr • Efetivos - Mandato Até A.G.O de 2013 - Theo K. Falce, Egon Alberto Stein, Valdir Righetto Filho, Hercílio Baumgarten e Otto Baier • Suplentes - Mandato Até A.G.O de 2013 - Raphael Gomes Santhiago, Ronaldo Baumgarten Junior e Carlos Ivan Beduschi • Efetivos - Mandato Até A.G.O de 2014 - José Carlos Müller, Walter Luiz Persuhn, Evelásio Paulo Vieira, Roberto Carneiro Bauer, Ronaldo Reichow e Clóvis Barbieri • Suplentes - Mandato Até A.G.O de 2014 - Roberto Grossenbacher Neto, Lothar Stein, Mauro César Dorigatti e Artur Fouquet Conselho Fiscal Jaime Luiz Leite (Presidente) Efetivos - Giovani Mainhardt e Dario L. Agnoletto • Suplentes - Marco Aurélio Poffo, Juliano Daniel Scheefer e Richard Cordeiro de Oliveira Gerente Marcello Rubineck Pereira Fone (47) 3221-2600
mundi editora Editor Sidnei dos Santos 1198JP (MTb/SC) Palavra Escrita Ltda. ME sidnei@mundieditora.com.br editora assistente Francielle de Oliveira Reportagem Daiani Caroline Coelho, Mariana Tordivelli e Rafael Meira GER. de Arte E deseNVOLVIMENTO Lucas Gonçalves / lucas@mundieditora.com.br diagramação Adriana Baier e Tiago de Jesus
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EditorA-chefe Danielle Fuchs Fuchs Editorial Ltda. ME danielle@mundieditora.com.br gerente comercial Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br Diretor-Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br
CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA tiebreak@mundieditora.com.br TIRAGEM 2.500 TIRAGEM VIRTUAL 50.000
Conselho Editorial Alberto Stein, Carlos Hering, Cynthia Baumgarten, Marcello Rubineck Pereira e Rita Schürmann Fone (47) 3035-5500 mundieditora.com.br facebook.com/mundieditora twitter.com/mundieditora
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edição 85 - Ano 11 - março 2013
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vida saudável
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perfil
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planeta tabajara
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alto-giro
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arte e cultura
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estação mundo
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tie break celebration
Alimentação de qualidade nas escolas
A paixão de Isabela Almada pela arquitetura Hilário Torresani fala sobre família, viagens e o TTC
Joni Zutter e a ligação com os carros A música de Vera Regina Rodacki Gomes Croácia é um dos destinos turísticos da moda Prepare-se para viver a magia do cinema
r e a k 36
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moda
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tie estilo
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tie vip
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bastidores
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bom de avental
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charutos
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esportes
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portas abertas
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must have
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Veja quem brilhou no tapete vermelho A moda das ruas O jeito Tabajara de ser e fazer com o porteiro Edson Ouriques de Souza Domingo é dia de churrasco na piscina
Apreciadores reúnem-se no Tabajara A tradição do saibro no Tabajara Clube tem novo acesso
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Viva o tênis Esta edição da Tie Break Magazin faz uma homenagem ao tênis, o esporte que está no DNA do Tabajara. E, para isso, nada melhor que reunir na capa dois experientes tenistas do clube: Norma Odebrecht e Aldo Gervásio Gonçalves, ambos ainda na ativa, contam a ligação que desenvolveram, há muitos anos, com esse esporte apaixonante. E, por falar em paixão, a de Vera Regina Rodacki Gomes é a música, mais precisamente aquela que ecoa dos pianos. Na seção ‘Arte e Cultura’, a musicista conta como tomou contato com o piano, ainda na infância, até como transferiu o gosto pela música para a família. Pequena, ela chegou a desenhar teclas em papelão para estudar. Depois que ganhou o primeiro instrumento, não parou mais. Relação forte também é a de Isabela Almada com a arquitetura. Aqui ela conta como se interessou, primeiro pelos desenhos, depois pelas plantas baixas de uma prima que cursava Arquitetura e Urbanismo. Não demorou a decidir que essa seria a profissão que seguiria. Há 13 anos, Isabela é arquiteta, formada pela Universidade Regional de Blumenau. Aproveitando a recente badalação do Oscar e a próxima Tie Break Celebration, que terá a magia do cinema como tema, ouvimos algumas fashionistas para repercutir o glamour dos looks das famosas no tapete vermelho. Veja quem mais chamou atenção, por acertar ou errar na hora de escolher o vestido. Confira estas reportagens e muito mais nesta edição, recheada de novidades e boas informações. Boa leitura!
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TieBreak vida saudável
Saúde na hora
do recreio
Fotos Banco de imagens
Criatividade e cuidados podem assegurar que as crianças tenham uma alimentação adequada no intervalo das aulas O ano escolar começou e com ele alguns hábitos e necessidades voltam à rotina, entre eles preparar um lanche saudável para as crianças consumirem na escola. Fruta, sanduíche e suco formam a combinação perfeita para manter a fome sob controle até a hora do almoço (ou do jantar) e garantir os nutrientes necessários para ver o filhote crescer com saúde. Mas nem sempre é fácil. Doces e frituras, bolachas recheadas, salgadinhos industrializados, muitas vezes, estão no topo das preferências alimentares dos pequenos. “É preciso prestar bastante atenção ao consumo de sal e açúcar”,
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alerta a nutricionista, especialista em dietoterapia infatil, Debora Zimmermann. O sal está presente em quase todos os alimentos industrializados, mesmo os doces têm sal em grande quantidade. “Isso porque ele é um poderoso conservante”, explica Débora. A necessidade diária de consumo de sal é de 2% e nosso corpo tolera até 5%, mas, dependendo da alimentação, esse índice pode ultrapassar os 11%. “A consequência é a hipertensão já na infância”, alerta a nutricionista. Ela também recomenda a utilização dos carboidratos enriquecidos com cereais como aveia e linhaça e “fugir do trigo e do arroz
branco”. Frutas, como maçã, manga e abacaxi são ótimas para comer na escola, cortadas em pedacinhos. “O principal inimigo da boa alimentação, hoje, é a falta de tempo. O alimento industrializado acaba sendo mais prático”, observa. Para aquela turma que já não leva lancheira para a escola e prefere frequentar a cantina (que já não pode vender frituras), a opção mais saudável, além da salada de frutas e bolachas integrais, é o pão de queijo. “Os empanados podem ser comercializados pelas cantinas, mas é preciso ficar alerta porque a quantidade de gordura nestes alimentos é muito grande”, avisa Débora.
Nada de refri A receita da boa alimentação começa pelo diálogo e pelo exemplo. “Não adianta impor uma dieta saudável ao lanche da escola se ela não faz parte do dia a dia da família. As crianças comem o que veem os adultos comendo. Refrigerante é melhor nem ter em casa”, diz a nutricionista. Na casa de Vinicius e Bernardo, refrigerante não entra. A mãe, Manuela Fischer, cuida da alimentação dos filhos com acompanhamento de nutricionista desde a gravidez. Na lancheira dos meninos
de oito e seis anos vão frutas, água de coco, pães, bolinhos e cookies integrais e barrinha de cereal. “Desde pequenos, a alimentação deles é funcional, o que facilita bastante”, garante Manuela. Uma vez por semana, os irmãos podem comprar lanche na cantina da escola. “É importante que eles façam as próprias escolhas”, afirma. E, para orgulho de Manuela, mesmo nesse dia, eles acabam optando pelo que é mais saudável. “Por puro hábito”, destaca.
Feito em casa Alessandra Pinheiro, mãe de Davi (8) e Marina (4), usa uma técnica já consagrada para driblar a falta de tempo: ela prepara e congela os alimentos, como os bolinhos que as crianças levam pra escola. “Assim fica mais prático”, afirma. Na lancheira dos filhos também não faltam frutas e sucos. Marina é adepta da salada, inclusive. “O lanche dela, além de queijo e presunto, leva alface e tomate”, conta Alessandra.
Davi é um pouco mais resistente às verduras. “Mas sempre temos salada na mesa, para incentivar as crianças. Procuro fazer com que provem para conhecer o sabor e explico a importância dos bons hábitos alimentares para crescer com saúde”. Outra técnica utilizada pela mãe é disfarçar as verduras no feijão e caprichar no bolo de cenoura. “Também faço suco de limão com folha de couve, mas não posso exa-
gerar, porque se a cor do suco muda, eles desconfiam”. Quando não tem jeito e a solução é apelar para o supermercado, Alessandra dá preferência aos produtos da padaria. “Procuro evitar sempre os alimentos 100% industrializados”. Davi ainda não pediu para comprar lanche na cantina e, enquanto não partir dele, a mãe garante que não vai incentivar.
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TieBreak vida saudável Fotos Banco de imagens
Receitas Bolo integral de aveia Ingredientes 1 xícara (chá) de aveia em flocos 2 xícaras (chá) de farinha de trigo integral 2 xícaras (chá) de açúcar mascavo 1 copo americano de leite desnatado 1 colher (sopa) de margarina light 1 colher (sopa) de fermento 3 ovos Modo de fazer Bater as claras em neve e reservar. Misturar e bater o restante dos ingredientes. Acrescentar o fermento e as claras em neve misturando com uma colher de pau ou espátula, bem devagar. Despejar na forma untada com óleo e polvilhar com aveia. Levar ao forno pré-aquecido a 180°C por, aproximadamente, 50 minutos (em forno elétrico, em torno de 40 minutos). Tempo de preparo: 50min Rendimento: 15 porções Suco de limão com couve Ingredientes 1 copo de suco de limão (100 ml) 1 folha de couve 1 copo (100 ml) de água Gelo a gosto Modo de preparo Bata tudo no liquidificador. Beba em seguida.
Sem leite e sem ovo Augusto tem três anos e é alérgico às proteínas do leite e do ovo, mas se alimenta muito bem. Quando descobriu as alergias do filho, Célia Batschauer buscou informação e encontrou vários substitutos saudáveis e saborosos para que a alimentação não ficasse sem graça. Até a escolha da escolinha do Augusto foi decidida com base no ambiente destinado à alimentação das crianças. “Se o lanche é feito em sala, corro o risco de o Augusto comer uma bolacha recheada, por exemplo, de algum amiguinho. Já na escolinha dele o lanche é preparado com orientação de nutricionista, servido no refeitório e o cardápio está disponível no site. Assim, quando vejo que o lanche é fruta e gelatina, por exemplo, sei que não preciso mandar nada especial naquele dia. Nos demais, preparo o lanche dele conforme o da escola, mas com outros ingredientes”. Se a meninada vai lanchar um bolo, Augusto vai comer bolo também – e, se parece impossível fazer bolo sem ovo e leite, Célia logo apresenta os substitutos: leite de coco e suco de laranja. “Os livros de receitas veganos ajudaram bastante”, diz Célia. As receitas, além de ter aparência semelhante, são muito gostosas. Prova disso são as festinhas de aniversário do filho, em que todos os alimentos são livres de leite e ovo e as comidinhas muito apreciadas pelos pequenos convidados. “Faço questão que na festa de aniversário ele possa comer de tudo”, diz a mãe. Ao invés de brigadeiro, os copinhos trazem salada de fruta, o espetinho é de morango, o leite usado no bolo é de coco e o chocolate é puro cacau. “E não só Augusto come tudo. Todos os amiguinhos também gostam. A questão é dar opções saudáveis às crianças” conclui Célia.
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TieBreak perfil
Vocação para arquitetura Daniel Zimmermann
Ainda pequena, Isabela Almada descobriu que queria ser arquiteta. Mais de uma década depois de formada, sabe que tomou a decisão certa
Foi ainda pequena, brincando com as plantas baixas de uma prima que fazia faculdade de Arquitetura que Isabela Almada teve certeza do que escolher como profissão. O gosto pela arte e a habilidade em desenhar apenas confirmou que Arquitetura seria a carreira que seguiria para toda a vida. “Na hora de escolher o curso que faria na faculdade, não tive dúvidas. A escolha foi como um processo natural”, conta a arquiteta. Em 2000, Isabela formou-se na Furb. Depois, fez pós-graduação, mestrado e, há 13 anos, tem seu próprio escritório – TAO Arquitetura. Ela diz que perdeu as contas de quantos projetos comerciais e residenciais já desenvolveu, porém, lembra-se do mais desafiador: a construção da agência do Banco do Brasil na Alameda Rio Branco. “Foi um projeto complexo por causa das normas de segurança e por diversos processos que a envolvem”, explica Isabela, completando que todos os projetos, desde o hidráulico, elétrico, de ar-condicionado e de segurança, são cheios de determinações e detalhes.
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Projeto da agência do Banco do Brasil na Alameda Rio Branco é considerado por Isabela o mais desafiador da carreira, que conta, ainda, com inúmeras criações para para interiores residenciais
Divulgação
Isabela afirma que, quando está envolvida em um trabalho, procura buscar a identidade do cliente ao entregar a obra. Mesmo preferindo os traços da arquitetura contemporânea, gosta de trabalhar com outros estilos e considera um desafio executar projetos mais rebuscados. “É interessante sair da zona de conforto e trabalhar com formatos diferentes”, diz.
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A inspiração vem do cliente
A arquiteta acrescenta que o melhor de sua profissão é ver o sorriso de satisfação do cliente quando a obra fica pronta. “O começo do processo também é excitante, pois é um momento de expectativa”, define. Tamanha vocação resultou no prêmio Top Regional do Núcleo Catarinense de Decoração (NCD). A premiação visa, a cada bimestre, mostrar à sociedade os três melhores profissionais ou escritórios inseridos na campanha publicitária ‘Design para uma vida melhor’. “O objetivo é valorizar o exercício da profissão e sua importância para a sociedade. Nós estamos sendo premiados pelos meses de dezembro e janeiro”, celebra. Não só de obras e projetos é feita a ocupada rotina de Isabela. Durante a semana, ela leciona a disciplina de Projetos Arquitetônicos nos cursos de Arquitetura da Furb e da Uniasselvi. “Gosto muito de dar aulas e sei como é importante para os alunos terem professores que atuam na área. Quando estava na faculdade, gostava dos professores que também trabalhavam como arquitetos, por causa da experiência que tinham”, recorda.
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TieBreak perfil
Santo de casa faz milagre de jogos equipado com mesa de sinuca, pingue-pongue, pebolim, videogame e mesas para os campeonatos de dominó e canastra. O espaço é ideal para garantir a diversão dos
associados, especialmente das crianças, nos dias chuvosos. “Nesse ambiente, os sócios vão poder assistir jogos pela TV e jogar videogame”, diz a arquiteta.
Daniel Zimmermann
Ivan Schulze
O Tabajara Tênis Clube conta com o talento de Isabela em um projeto a ser executado próximo às quadras de tênis. Ela e o sócio Sávio Abi-Zaid fizeram o projeto de um salão
Para Isabela, o bom projeto é resultado da competência do arquiteto unida aos gostos e necessidades do cliente
O Tabajara
em minha vida Isabela Almada
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“Sou sócia desde pequena e aproveitei mais como criança do que aproveito agora. Gosto da correria, de fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas o problema é que não posso frequentar o clube tanto quanto gostaria. Gosto das festas e do restaurante e, quando posso, venho brincar com a minha afilhada de três anos”.
TieBreak planeta tabajara Daniel Zimmermann
Com todo
vigor
Aos 82 anos, Hilário Torresani só pensa em curtir a vida ao lado da família e amigos
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O ano era 1971 e Hilário Torresani havia acabado de se mudar para Blumenau. Em Brusque, cidade onde nasceu e foi criado, participava ativamente da Sociedade Esportiva Bandeirante e do Clube Esportivo Paysandu. “Conhecia muitas pessoas em Brusque e, assim que cheguei a Blumenau, fiquei preocupado com a possibilidade de não fazer amigos”, recorda.
jantar no mês seguinte à mudança, conversou com o então presidente do Tabajara Tênis Clube, Jorge Buechler, sobre a vontade de se enturmar. Na mesma semana, foi convidado para ingressar no clube com a família. “Fiquei muito contente e acabei fazendo muitos amigos. Até fundei um grupo de bocha com outros dez casais. Reuníamo-nos toda semana, por 23 anos”, conta.
O receio durou pouco, pois, em um
Hilário gostou tanto de se enturmar
que chegou a participar dos 24 clubes de caça e tiro da cidade, sendo que era presidente do conselho de oito deles. É que ele era responsável pela distribuição da cerveja Antarctica na região e a vida social agitada garantia boas vendas. “Eram vendidas 3 mil dúzias de cerveja e, quando eu assumi as vendas, elevei esse número a 80 mil dúzias”, contabiliza. Foram 32 anos trabalhando no setor, fornecendo Antarctica para a Oktoberfest e viajando pela região.
Rodinhas nos pés A personalidade jovial do aposentado resultou em uma enorme rede de contatos, amigos para a vida inteira e muita vitalidade. Com 82 anos, Hilário anda com diversas trocas de roupa no carro para acompanhar as diferentes atividades do dia a dia e coleciona viagens para destinos como Emirados Árabes Unidos, Cancun, Japão e China. A esposa Valkiria o acompanha em todas as jornadas. “Se eu soubesse falar alemão, eu moraria na Alemanha durante o Inverno brasileiro. Não gosto muito do frio e amo aquele país”, comenta. Fotos arquivo pessoal
Em família: Valkiria e Hilário Torresani (C), com os filhos Adilson (E), Dilma e Valter
Hilário e a esposa durante uma viagem à China
O Tabajara
em minha vida
Hilário Torresani Daniel Zimmermann
Foi no Tabajara que meus filhos casaram-se e é onde meus netos e bisnetos divertem-se. Fazer parte do clube é um legado que deixei para a minha família, para que eles desfrutem de bons momentos, assim como eu também desfrutei. Participo do grupo do bolão e muitos dos meus amigos estão aqui.
TieBreak Alto-giro
Cheiro de
carro novo Profissão do pai inspirou John Alexandre de Zutter, que comanda sete lojas que revendem marca francesa
A genética pode explicar a paixão de John Alexandre de Zutter, o Joni, por carros. O empresário seguiu os passos do pai Ralf de Zutter e, hoje em dia, comanda o maior grupo Peugeot de Santa Catarina. “Todos os dias, antes de ir para a escola, eu entrava nos carros que meu pai vendia. Gostava de sentir o cheiro do carro zero”, lembra. Após aposentar-se, em 1990, a experiência e a credibilidade de Ralf combinadas com o entusiasmo de Joni tor-
naram a loja de seminovos que abriram juntos um projeto bem sucedido. Depois dessa primeira empreitada, adquiriram a Strasbourg, em 2002, e, desde então, o movimento de expansão foi constante. Prova disso são as lojas em Itajaí, Brusque, Jaraguá do Sul, Rio do Sul, Chapecó e Caçador. Joni, que também representa a Jac Motors, a Subaru e a Chery em Blumenau e região, revela que está prevista para este ano a abertura de mais uma unidade da Strasbourg, em Joaçaba.
Fotos Daniel Zimmermann
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Janeiro surpreendente Dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBTP) apontam que Santa Catarina é o estado brasileiro que mais tem veículos por habitante. A entidade levou em conta os 3,9 milhões de veículos para a população de 6,38 milhões de pessoas e chegou ao índice de 0,61 veículo por habitante. Muitos desses catarinenses dirigem carros adquiridos em uma das concessionárias ou revendas de seminovos de Zutter. “A situação financeira do catarinense e o índice baixíssimo de desemprego contribuem para estes números”, opina. Se depender da Strasbourg, este posicionamento no ranking de Estado com mais automóveis deve perdurar por mais tempo. Nem mesmo a redução gradual do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e o historicamente fraco mês de janeiro esfriaram as vendas. O empresário comenta que os primeiros trinta dias do ano foram os melhores registrados até hoje.
208 e 508 Quanto aos desafios do setor, John aponta a chegada de mais marcas na cidade. “Temos que conquistar o cliente pelo atendimento. O comprador gosta de lançamentos e de uma boa recepção no pós-venda”, explica. Por falar em lançamento, o empresário está ansioso com a chegada do novo 208. “É o carro de maior produção da marca. Há um ano, apenas, foi lançado na Europa e foi um veículo muito bem recebido pelos europeus”, antecipa. Para a garagem de casa, Joni, que teve um fusca como o primeiro carro, agora anseia pelo Sedan da Peugeot, o imponente 508.
O Tabajara
em minha vida
John Alexandre de Zutter
Tornei-me sócio há pouco tempo, em dezembro do ano passado, mas já posso dizer que é muito bom desfrutar do convívio social, das opções de esportes e da boa gastronomia que o Tabajara oferece.
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TieBreak Arte e Cultura
O piano,
a precisão e a perfeição O amor ao instrumento musical dita o tom na vida da engenheira Vera Regina Rodacki Gomes
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O tom baixo e elegante da voz de Vera Regina Rodacki Gomes acalma os ânimos de quem está a sua volta e, como consequência, diminui o volume das vozes de quem se direciona a ela. A atmosfera de gentileza e requinte que a permeia, envolve e a postura é corrigida conforme surge a sensação de que se está na presença de alguém especial. Contudo, só pode ser especial uma pessoa que quando criança dançava as valsas de Strauss e, aos 13 anos, lia Guerra e Paz, de Tolstoi. Vera busca nas memórias da infância detalhes que comprovam a notoriedade e conta que, para aprender balé, ia à casa de uma amiga que morava ao lado do teatro e espiava as aulas para repetir os passos em casa. O piano surgiu em sua vida de forma parecida – a mãe da mesma amiga era professora e começou a ensinar
as primeiras notas. “Cortei um papelão e desenhei um teclado em tamanho natural, passei a estudar nele, sobre a mesa da copa. Minha mãe conseguiu colocar um piano antigo dentro de casa e, mais tarde, meu pai me deu, de surpresa, um piano novo, grande, bom, comprado na fábrica”, recorda Vera. A musicista continua: “Começou um conflito na minha vida, que me acompanha até hoje: o dia em que não estudo piano, é dia de culpa. No princípio, não gostava de estudar, depois, me apaixonei e, hoje, entendo este amor”. Vera compara a dedicação ao piano com os treinos de ginástica olímpica: em ambas as práticas, não se pode perder a precisão para atingir a perfeição. E, por falar em perfeito, para ela, o instrumento incorpora todos os elementos da música; é completo.
Música pela casa Quando estava a seis meses do casamento, Vera parou de trabalhar e interrompeu os estudos para o vestibular para aprender a cozinhar. O tempo restante era dedicado ao piano. A musicista passou a estudar o instrumento sete horas por dia, das quais, horas à noite, pois sabia que o vizinho dos fundos sentava na varanda para ouvi-la. Para a musicista, o piano toma muito espaço físico, emocional e mental, por isso, de forma amadora e com a compreensão da família, fez das horas livres horas de piano. Paralelamente, Vera orientou a vida
profissional para a área da Engenharia Civil. Foram 10 anos dedicados ao Projeto Estrutural de Concreto Armado, 20 anos em Projeto e Execução de Interiores e 30 anos de magistério em Resistência dos Materiais nos cursos de Engenharia Civil e Engenharia Química da Furb. Tanta música de qualidade ressoando pela casa influenciou os três filhos de Vera. Ela conta que todos apreciam música clássica e que um deles, Paulo Rodacki, seguiu os mesmo passos – toca violoncelo, violão e guitarra, sendo um dos integrantes do grupo Eu e Minha Banda.
Daniel Zimmermann
Mozart e orquestra O repertório de Vera é formado por música clássica e Mozart é um dos preferidos, mais pela escrita, que combina com o tamanho da mão da pianista. “Toco Bach quase todo dia, como uma oração. A música dele é como uma conversa com Deus”, emenda. A trajetória da musicista teve uma bela surpresa em 2007. Como solista, Vera conduziu um concerto com a orquestra da Furb. Foi um ano de preparação e quatro apresentações da obra KV 467, de Mozart. No palco do Festival de Música de Santa Catarina (Femusc), em Jaraguá do Sul, também ecoam, quase anualmente, as interpretações de Vera.
O Tabajara
em minha vida
Vera Regina Rodacki Gomes
“Um lugar... Um lugar ao sol da manhã... Um lugar de encontro, onde a amizade acontece... Um lugar para ir, almoçar, jantar, comemorar, passear, contando com a acolhida simpática e eficiente dos funcionários e colaboradores. Um lugar de lembranças de grande parte da vida da gente, que aí aconteceu...”
TieBreak estação mundo
Fotos Divulgação
Uma joia
dos Balcãs Assolada por conflitos bélicos na primeira metade da década de 1990, Croácia abre as fronteiras para o turismo internacional No mar azul profundo e limpíssimo, quase 1,2 mil ilhas e ilhotas se espalham pelo litoral da Croácia, um dos destinos em alta também para cruzeiros marítimos. Partindo de um porto europeu, é possível conhecer Split e Dubrovnik, por exemplo, dois cartões portais do país dos Balcãs. O porto de Split fica muito próximo do centro histórico da cidade que se formou em torno do palácio do
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Imperador Diocleciano. Trata-se de uma gigantesca construção à beira mar que, com o fim do império, acabou sendo ocupada pela população. Hoje, partes do palácio estão intactas e outras são moradias, hotéis e restaurantes, numa incrível simbiose que faz de Split um lugar muito especial. Com muito agito, bares e restaurantes de ex-
celente gastronomia na orla marítima, Split é ponto de encontro de europeus de várias nacionalidades. Quem vai à Croácia também deve reservar, pelo menos, um dia inteiro para Dubrovnik. Esta cidade medieval cheia de encantos é totalmente murada e foi declarada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
Split e Dubrovnik (ao lado) recebem muitos turistas provenientes de cruzeiros europeus
A capital Antes de se entregar às belezas da costa croata, porém, é impossível não passar pela capital do País. Zagreb é uma coleção de tesouros culturais, gastronomia, arte e história. As catedrais góticas e renascentistas impressionam, como a Catedral da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria e o Paço Episcopal. Há, ainda, a Igreja de São Marcos, datada do Século 13, com arquitetura gótica, reaberta após 25 anos de restauração. Zagreb é a cidade dos museus. Todos os temas estão representados lá. Uma dica é visitar o Estúdio Meštrovic, antigo local de trabalho do artista croata e lar de suas mais interessantes esculturas. A Moderna Galerija Zagreb conta com 153 obras croatas que
abrangem 200 anos de arte nacional. Já o Museu da Cidade de Zagreb oferece um interessante vislumbre da complexa história da cidade. A capital está dividida em Zagreb alta e baixa. Os dois distritos possuem seus próprios atributos únicos. Na parte baixa, encontra-se uma grande variedade de lojas, restaurantes e negócios. E a parte alta é onde as festas acontecem. A chique e moderna Rua Tkalciceva oferece bares de todas as formas e tamanhos. Na gastronomia, embora a carne seja o principal ingrediente em muitos pratos croatas, os legumes perfeitamente grelhados são característicos. Zagreb consegue unir nas mesas as
delícias mediterrâneas e da Europa oriental. Uma dica para se deliciar com os pratos locais é perguntar aos simpáticos moradores sobre as melhores recomendações. Depois disso, de volta ao litoral, não perca a área costeira da Dalmácia (Dalmacija), rica em ruínas antigas, praias, portos de pesca antigos e arquitetura deslumbrante. Há também inúmeras balsas que levam às ilhas ao largo da Costa da Dalmácia. Vale a pena, em especial, uma visita à Ilha Hvar, onde se pode passar o dia descobrindo a arquitetura românica e renascentista desse paraíso do Mar Mediterrâneo. Além de experimentar os vinhos produzidos nas cidades de Vrboska e Jelsa.
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TieBreak estação mundo
Tempo de terror A Croácia viveu anos de terror, entre 1991 e 1995, na guerra pela independência. Os conflitos iniciaram contra o Exército iugoslavo e depois prosseguiram contra rebeldes da minoria sérvia. Os conflitos nos Balcãs levaram a dissolução da antiga Iugoslávia e foram marcados por várias atrocidades. O Consulado Croata no Brasil garante que, em todo o país, as hostilidades terminaram em 1995. Porém, o
processo de desativação de minas em áreas ao longo das linhas de confronto ainda não foi concluído (especificamente na Eslavônia e fronteira Sul com a Bósnia). Estima-se que tais operações prosseguirão até 2018. Para quem quer aventurar-se, as áreas afetadas por minas estão bem demarcadas com placas de advertência, em língua croata, acompanhadas dos símbolos internacionais (desenhos característicos que indicam eventual existência de minas).
As autoridades recomendam atenção aos viajantes ao passarem por áreas que foram palco de conflitos, inclusive o Leste da Slavonia, o Condado de Brodsko-Posavska, o Condado de Karlovac, áreas em torno da cidade de Zadar e nas áreas mais distantes dos lagos e do Parque Nacional de Plitvice. Nessas áreas, os visitantes não devem afastar-se das estradas pavimentadas e dos lugares indicados pelos guias.
Fotos Divulgação
Belezas naturais no interior do país e belas praias são opções croatas, assim como a capital e sua arquitetura
Perfil República da Croácia Capital: Zagreb Língua oficial: Croata Governo: república parlamentarista Fundação: primeira metade do Século 7 Elevado a Reino: ano 925 União com a Hungria: ano 1102 Integrou o Império dos Habsburgo: 1º de Janeiro de 1527 Independência da Áustria-Hungria: 29 de outubro de 1918 Integrou a Iugoslávia: 1º de dezembro de 1918 Independência da Iugoslávia: 8 de outubro de 1991
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do cinema Prepare-se para viver momentos inesquecíveis, embalados pela magia do cinema
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Como explicar o fascínio que a tela grande do cinema exerce há mais de 100 anos? Desde que os irmãos Auguste e Louis Lumière inventaram uma forma rudimentar de exibir imagens em movimento – o cinematógrafo –, a sétima arte tem provocado emoções, arrancado suspiros e inspirado atitudes em todo o mundo. E o cinema mantém o seu encanto mesmo na sociedade hipermoderna, hiperespetacularizada, em que todas as relações parecem ser mediadas por telas, ainda que menores (do celular, do tablet, do computador, da TV) segundo o filósofo, também francês, Gilles Lipovetsky e sua ‘tela global’. Ninguém escapa a sua luminosidade mágica.
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Mas as razões para tanta admiração e perenidade também não são poucas. A união de belas imagens e argumentos bem construídos é a melhor forma de expressão que o homem pode atribuir à tecnologia. Desde 1929, há 85 anos, a Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Los Angeles premia os melhores filmes, diretores, atores e atrizes, entre outras categorias. O Oscar, mais do que reconhecer um trabalho bem feito, organiza a memória coletiva da sociedade (agora hipermoderna) ao longo de quase um século. Como não torcer pelo amor de Scarlet O’Hara (Vivien Leigh) e Rett Butler (Clark Gable) em ‘E o Vento Levou...’, vencedor do Oscar de melhor filme
em 1940? Quem nunca sonhou em ser como Rick, o personagem de Humphrey Bogart em ‘Casablanca’, e ouvir As time goes by ao piano ao lado de Ingrid Bergman? ‘Casablanca’ levou a estatueta de melhor filme em 1944. Como não discutir as situações do cotidiano diante de questões como as apresentadas pelo vencedor de 1965, em que um professor de fonética transforma uma florista maltrapilha em uma dama apenas por ensinar-lhe a falar corretamente. ‘My Fair Lady’, foi estrelado por ninguém menos que a bonequinha de luxo, Audrey Hepburn. Que questões apontam ‘O Poderoso Chefão’, vencedor de 1973, e o Po-
Argo, dirigido e estrelado por Ben Afflecke, foi premiado este ano como o melhor filme deroso Chefão II, vencedor de 1975? As relações familiares fragilizadas em ‘Kramer versus Kramer’, melhor filme segundo a Academia em 1980, ou a crueldade da guerra em ‘Platoon’, vencedor em 1987? Como ficar imune ao terror psicológico do ‘Silêncio dos Inocentes’ (melhor filme em 1992) ou à generosidade de Oscar Schindler, em ‘A Lista de Schindler’, de 1994, ou ainda não congelar de emoção nas águas do ‘Titanic’, premiado em 1998? Certamente, não é a toa que o cinema permanece representando o caos, como em Crash, premiado em 2006, ou fazendo ‘Guerra ao Terror’, melhor filme de 2009. E quando tudo parece ter sido experimentado, em pleno 2012 um artista arrebata a plateia e a estatueta sem dizer uma palavra. ‘O Artista’, mudo e em preto e branco, produção francesa (sempre eles!), mostra a passagem do cinema mudo ao falado. Mudo e em preto e branco! Este ano, foi a vez de Argo, que narra uma história real e leva o espectador até o resgate de seis diplomatas norte-americanos de Teerã, logo após a Revolução Iraniana, disfarçados de uma equipe de produtores – de cinema – à procura de locações para a saga ‘Star Wars’. É mesmo inacreditável! É para reviver alguns desses momentos imortalizados nos clássicos e trazer a emoção à flor da pele, que a temática deste ano da Tie Break Celebration é a magia do cinema. E mesmo que ninguém leve para casa uma estatueta de 35 cm, composta de estanho e folheada a ouro 14 quilates, o melhor filme, direção, ator e atriz (principal e coadjuvante), iluminação, som, figurino, roteiro, edição, fotografia, cabelo e maquiagem, efeitos visuais e trilha sonora estão garantidos. Reserve a data: 24 de maio. Enquanto isso, na página da Tie Break no Facebook, reveja algumas das cenas mais marcantes da história do cinema e, se quiser, compartilhe a sua cena preferida. A bonequinha de luxo, Audrey Hepburn. Acima, os irmãos Louis e Auguste Lumière
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TieBreak moda
Noite estrelada Fashionistas do Tabajara comentam os looks que fizeram sucesso na edição 2013 do Oscar Fotos Divulgação
Jane Fonda veste Versace
Charlize Theron veste Dior Haute Couture
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Amanda Seyfried veste Alexander McQueen
O tapete vermelho mais esperado do ano sempre é o do Oscar. Depois de uma sequência de premiações em que as estrelas apostaram em looks mornos, a impressão foi de que estavam guardando o melhor para a noite da Academia. Dito e feito. Pela passarela da 85ª edição do evento cruzaram lindos modelos, que ditarão as tendências das roupas de festa daqui até a próxima premiação. Alguns vestidos impressionaram pelo bom gosto. De acordo com a produtora de moda Gabriela Paludo, o Elie Saab de Sandra Bullock tinha o caimento perfeito, transparência e brilho. A escolha de Amanda Seyfred por Alexander McQueen foi certeira – o vestido, glamuroso e delicado – combinou com a personalidade jovial da atriz. Jane Fonda, que é sempre fonte de bom gosto, estava radiante com o longo amarelo de Versace.
E o Oscar vai para... Para a colunista de moda da Tie Break Magazin, Aline Ritzmann de Oliveira, o mais belo foi o vestido simples de Jennifer Aniston. “Ela sempre é fiel ao seu estilo e tem uma identidade visual marcante”, ressalta. Aline conta que os vestidos claros como de Charlize Theron, Jennifer Lawrence e Anne Hathaway indicam a tendência para os dias de festa. “Eu, particularmente, adoro!”, exclama.
Jennifer Lawrence veste Dior Haute Couture
Sandra Bullock veste Elie Saab
Zoe Saldana veste Alexis Mabille
Jennifer Aniston veste Valentino
O Dior Couture de Charlize Theron foi citado pela editora e fotógrafa Susana Pabst como o mais sofisticado e, ao mesmo tempo, mais sexy. “O look todo estava lindo. O vestido com linhas retas era clean e a cor clara emanava pureza. A maquiagem e o cabelo da atriz estavam impecáveis”, avalia. A empresária Ana Glória Nardelli divide a mesma opinião. Para ela, o modelo é atual, entretanto, em termos de cabelo e maquiagem, a preferência de Ana fica com a bela Amanda Seyfried, que usou as madeixas presas e make leve. Já Gabriela Paludo preferiu a beleza de Jennifer Lawrence pelo mesmo motivo: elegante e natural. Naomi Harris veste Michael Badger
Anne Hathaway veste Prada
Framboesa dourada O Oscar pode ser o vértice do melhor da alta costura, contudo, nem todas as celebridades agradaram plenamente. “É o caso do vestido de Jennifer Aniston. A cor é bonita, mas não entendi a proposta do modelo, achei fraco”, pondera Susana. Outro que não fez o gênero da fotógrafa foi o da atriz Zoe Saldana. Para Suzana, foi muita informação em uma só peça – as flores, o cinto e a cauda deixaram o traje over. Quem não acertou, na opinião de Ana Glória, foi a bond girl Naomi Harris. “Eu penso que este foi o pior vestido da noite, tanto pela cor, quanto pela fenda”, expressa.
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TieBreak tie estilo
O Inverno
bate à porta Tendências já evidenciadas no Hemisfério Norte devem aportar por aqui em breve
Os dias passam rapidamente e, mesmo com o calor que está fazendo, já é hora de pensar no Inverno que vai chegar. No Hemisfério Norte, as semanas de moda trouxeram na plateia e nas ruas a moda da estação fria. Em busca de inspiração, notamos que muitas das tendências podem e devem ser adotadas por aqui:
1. Transparência
2. Preto total
Ela já deu o ar da graça no ano anterior e até já foi assunto por aqui (Tie Brake 79, setembro de 2012). Os tecidos mais leves que insinuam a silhueta feminina ganham força e vão fazer bonito por baixo dos casacos. Elas ainda vão aparecer nos acessórios, como os sapatos e bijous. Os maxi pontos nos tricôs também são boa opção nessa brincadeira de esconde e mostra. Alerta: mostrar o que é bonito. Cuidado com o que for usar por baixo e a parte do corpo que vai expor.
3. Burgundy Essa cor foi introduzida no mundo fashion ano passado e neste as apostas são pra ser a sensação. Em looks inteiros, misturada a outras cores ou nos acessórios, vai estar presente nos closets das antenadas.
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O fetichismo do último fenômeno literário ajudou a trazer de volta o preto como protagonista das cores de Inverno. Ele, que é tão típico da estação, vem sexy e com novas texturas. O look total preto, sempre um clássico, torna-se o queridinho das fashionistas.
4. Releitura do country A moda country adquire um estilo mais urbano. Inspiradas por Isabel Marant (a mesma dos Sneakers) as botas foram revistas e trouxeram juntos todos os acessórios desse universo. O jeans total ganha novo fôlego, os bordados típicos do estilo vêm em camisas e jaquetas e as franjas reaparecem. Mas nunca usar tudo de uma vez só, a não ser que seja para uma festa à fantasia.
5. Boyish A alfaiataria entra sem medo, mas também perde um pouco da carinha “office”. Os blazers mais soltos e desestruturados fazem dupla com calças capri ou flare. O paletó tipo smoking pode até virar vestido e as mais ousadas podem usar camisa e gravata. O preto e branco, nesse universo, promete ser a melhor aposta.
6. Militarismo As passarelas já mostravam, mas a volta do estilo militar surpreendeu! Desde a cor verde-oliva, típica dessa tendência, até o abotoamento e o shape com cintura marcada e ombro estruturado, foram adotados sem medo de ser feliz.
Aline Ritzmann de Oliveira Produtora de Moda e Personal Stylist www.reinventandomoda.com.br aline@reinventandomoda.com.br
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TieBreak tieVIP
LEGADO Atendendo aos pedidos de muitos sócios, a coluna deste mês o homenageia Lindolf Bell.
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Divulgação
Deixarei por herança não o poema mas o corpo no poema aberto aos quatro ventos Pois todo poema é verde e maduro, em areia movediça de angústia, solidão Onde me debato ainda que finja o contrário em busca da verdade e seu chão Deixarei por herança não o poema Mas o corpo repartido na viagem inconclusa Pois todo o poema maduro é um verde poema E, mesmo acabado, se estriba na inconclusão Claro, sem esquecer, o estratagema da paixão
TABA ENTRELINHAS 1 - Julio Barbieri e Maria Eduarda Vieira Ventura são os novos advogados da city. Tudo bem direitinho! 2 - Manu Fischer deu férias à máquina fotográfica para se dedicar ao consultório. Saudades dos clicks, né? 3 - Marion Bubeck e Daniel Bublitz estão que é só sorrisos com a chegada do filhão. Tudo! 4 - Indiara e Bruno Lindner Barbieri receberam a visita da cegonha no início de março. Alice chegou! 5 - Nélio Abreu Neto é o novo comandante da Acib Jovem. Força nova na entidade empresarial da cidade!
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6 - Amanda Laís Sartorti, filha da Ana Maria de Oliveira Sartorti e do Fabio Sartorti, tocou de idade em fevereiro último. Bolo! 7 - Pepi Buhaten reunirá galera animada no Die Kneipe para celebrar o canudo em administração. Viva! 8 - Daniel Koch e Vanessa Zanetti estão de viagem marcada pro Nanai, no Recife. Puro relax! 9 - Ruth Deeke assoprou as velinhas de 85 anos. Recebeu festa surpresa das filhas Vania e Ivana e das netas Alessandra, Vanessa e Giovana. História em ação!
Pedro Waldrich Fotos Divulgação
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1 - O empresário Silvio da Paz é só alegria com o sucesso da Silmaq e da Happy. As duas marcam são destaque nacional. 2 - Rafael e Dani Fritzsche curtindo a Space. 3 - Ana Luísa Vianna da Silva, que está magérrima depois da gastroplastia, divide a cena com os filhotes Maria Júlia e Luís Otávio Vianna da Silva Marçal. 4 - Ju Finder e o filho Davi em dia de soltar os morcegos. 5 - Guilherme Bauer, Renato Medina Pasquali e Luiz Bernardes em evento top no Neumarkt.
Gustavo Siqueira Colunista Social, Apresentador de TV, Produtor de Eventos e Assessor de Mailing na Green Multicom+Eventos gustavo@gustavosiqueira.com.br www.gustavosiqueira.com.br
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TieBreak bastidores
O cara
da noite
É fato que, se nascido no Rio Grande do Sul, o homem será gremista ou colorado. Com Edson Ouriques de Souza não foi diferente. O gaúcho de São Luiz Gonzaga, que gosta muito de futebol, não deixa margem para dúvidas: “sou gremista e não posso nem ver listras vermelhas e brancas na frente”. Vindo de uma cidade com pouco mais de 30 mil habitantes, na região dos Sete Povos das Missões, Ouriques chegou a Blumenau em 2001. Mas, por aqui não ficou muito tempo. Ele viajou mais 1,5 mil quilômetros Brasil acima e viveu alguns anos em Goiás. Depois de uma década no Centro-Oeste, retornou para Blumenau. Conta que a cidade chamou muito a atenção dele quando aqui esteve pela primeira vez, por isso, na hora de escolher um novo destino, decidiu voltar. Hoje, ele trabalhar no Tabajara Tênis Clube como porteiro. Com o jeito respeitoso de quem já teve experiências anteriores com recepção de hotéis, Edson cuida da portaria do clube no período noturno – das 22h até as 10h do outro dia. “Gosto do meu horário de trabalho aqui no Tabajara, me adaptei bem com a madrugada e também posso fazer outras coisas que gosto durante o dia”, conta. Ele também trabalha com aparelhos eletrônicos, como computadores e antenas. Perto de completar 30 anos, Edson fala que já passou por muitos lugares, mas nenhum é igual ao Tabajara. “Aqui é diferente. Conhecendo outros clubes, aqui há tantas coisas para os sócios fazerem e tudo rodeado por muita natureza”. Com menos de um ano de casa, o porteiro já desenvolveu uma ligação forte com o clube, principalmente pela equipe de profissionais e também pelos sócios que sempre são muito respeitosos e amigáveis com os colaboradores.
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Alexandre Eggert
Depois das 22h, a portaria do Tabajara fica aos cuidados do gremista Edson Ouriques de Souza
TieBreak bom de avental
Domingo é dia de
churrasco com caipirinha
Daniel Zimmermann
Os lindos versos campeiros de que o melhor é “churrasco e um bom chimarrão” não colam muito bem por aqui. Afinal, se fossemos fazer um ranking de “as coisas que você mais gosta do restaurante e bar da piscina do Tabajara Tênis Clube”, fique certo de que o churrasco estaria bem na frente, mas a bebida seria a imbatível caipirinha. E quem afirma isso é o ecônomo Heraldo da Silva. Ele conta que o churrasco de domingo tem ganhado cada vez mais adeptos. Com uma boa variedade de carnes e uma mesa especial de acompanhamentos, o menu tem atraído fãs que vão além dos frequentadores da piscina. Não é pra menos. Com picanha, costela, entrecote, galeto, lombinho, costelinha suína, linguicinhas e coração de frango, acompanhados de diversos tipos de saladas e farofas, não há dieta que resista. Afinal, no fim de semana é permitido burlar o regime, certo? Mas, lembre-se que e sempre bom fazer uma reserva antes, dica do ecônomo.
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Fotos banco de imagens
Restaurante da piscina atrai cada vez mais adeptos dessa combinação muito brasileira
Sempre bela e saborosa De onde e para que veio? Há muitas lendas. Dizem por aí que tiraram o mel e o alho da receita médica contra gripe espanhola, lá por meados de 1900, e o que ficou na composição originou a bebida mais conhecida dos balcões de bar Brasil afora. E não deixa de ser verdade, afinal, qual é o gringo famoso que veio para cá e não a experimentou. Rihanna, Fergie, Josh Duhamel, Francis Ford Coppola, Thalia, Jon Jones, Kesha, Vin Diesel, Madonna e Paris Hilton concordam plenamente. A caipirinha sempre contou com a supremacia do limão-tahiti. É a combinação mais pedida. Mas se inovar é viver, o bar da piscina terá vida longa. As caipirinhas estão com todo o sucesso, sejam elas do próprio e poderoso limão, ou então de kiwi, abacaxi, morango ou maracujá. “Nós temos várias bebidas no menu, mas, em disparada, as caipirinhas são as mais pedidas. Está no gosto dos associados e ficamos muito contentes em acertar. São muitos limões por dia”, conta Heraldo.
Receitas: Caipirinha de Maracujá Ingredientes Maracujá, açúcar, cubos de gelo e vodca. Modo de preparo De preferência, em um copo plástico com tampa, colocar o maracujá, acrescentar o açúcar e socar bem. Colocar os cubos de gelo e depois a vodca. Tampe o copo e mexa bem antes de servir. Caipirinha de Morango Ingredientes 6 morangos grandes e maduros, 1 dose de vodca, 1 colher de açúcar, gelo a vontade. Modo de preparo Bater três morangos com um pouco de vodca no liquidificador; depois, cortar o restante dos morangos em pedacinhos bem pequenos. Em um copo, misturar os morangos cortados com o suco que foi batido no liquidificador, acrescentar o açúcar e a vodca.
TieBreak charutos
Direto da
ilha de Fidel Alexandre Eggert
Amigos reúnem-se no Tabajara para apreciar bons charutos e por a conversa em dia. Segunda edição do encontro está prevista para junho Em 22 de fevereiro, o Tabajara Tênis Clube foi sede de um evento diferente. Uma verdadeira confraria de charuteiros tomou conta do Canto da Farofa em um encontro organizado pelo associado Manoel Fontes. “A ideia surgiu de um encontro entre Amir Mussi, Caio Bernardes, Marcilio Belli, Rodrigo Balsini e eu, com um único objetivo: unir pessoas que apreciam charutos. Demos o nome de “Cigars & Blues”, por que fez parte do encontro um show de blues, maravilhosamente interpretado pela dupla Léo Maier e Fernando Santos. Fiquei bastante surpreso com número de amigos que contribuíram para esse encontro tão agradável”, conta Fontes.
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O industrial Wandér Weege, também membro do grupo, em uma viagem à Bahia, teve oportunidade de visitar algumas cidades produtoras de tabaco para charuto, entre elas a cidade de Cruz das Almas, que é a maior produtora de tabaco da Bahia e sede de importantes fábricas de charuto. “Dentre as diversas fábricas visitadas, ele conheceu a Vicente Pinzón, e nos presenteou com uma caixa formada por uma seleção de algumas das melhores bitolas fabricadas por eles. Dentre eles, podemos destacar um Gran Reserva Churchill, um Long Filler de sabor, fluxo, consistência e aroma muito agradável, digno de ser conservado entre os demais puros do seu umidor.” afirma o associado. Em parceria com uma loja de Blume-
nau, Fontes colocou em exposição algumas marcas vindas de outros países. Amigos também trouxeram charutos adquiridos em viagens e até aqueles especiais, encomendados para manter as coleções. Ao som de blues e com um menu gourmet para ser harmonizado com os vinhos, outro tema constante entre os amigos, eles conversaram sobre tudo, principalmente charutos. A ideia deu tão certo que os amigos já estão se preparando para repetir. “Foi uma noite muito boa, encontrando amigos que, às vezes, na corrida do cotidiano, não vemos. O encontro permitiu conversarmos com calma e fazendo aquilo que gostamos”, conta o organizador que avisa: “em junho tem mais e com muitas novidades”.
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TieBreak charutos
Fotos Alexandre Eggert
Os curuttus De onde e quando os charutos surgiram, ao certo, ninguém sabe. Uns dizem ter vindo de Tabasco, no México, outros da ilha de Tobago, no Caribe. Uma verdadeira confusão das idas e vindas dos navegadores que exploravam os oceanos. Há até uma lista de candidatos ao cargo de descobridor do fumo. O que se sabe é que o nome charuto veio do dialeto tâmil, da Índia, onde curuttu significa enrolar em folhas. Pudera, já que a forma como ele é feito hoje é uma adaptação das fumadas de ervas protegidas por folhas, que os indígenas faziam.
Os mais famosos
Fontes já prepara para junho um novo encontro para apreciadores de charutos
A origem
Um coadjuvante que quase rouba a cena, o charuto é o inseparável parceiro de inúmeros famosos, tanto da política quanto no mundo das celebridades. Indiscutivelmente, os mais famosos são os cubanos. Marcas como Cohiba, Montecristo, H.upmann e Partagas despertam muito interesse entre os usuários. Entretanto, o mito do charuto cubano de ser o melhor tabaco do mundo não é inteiramente verdade. “Existem charutos excepcionais não cubanos, e não só os dominicanos (os famosos Davidoff), como também os hondurenhos, brasileiros, ou produzidos noutras partes do mundo, com ou sem sementes de tabaco cubano.”, ensina Fontes. No entanto, é verdade, até certo ponto, que as condições ideais para o cultivo e fabrico dos charutos (humidade, temperatura, terrenos, plantas) são aquelas que se encontram em determinadas regiões de Cuba. Quando se fala em charutos nacionais, o Brasil tem altíssimo nível na produção, concentrada no recôncavo baiano. Marcas como Dannemann, Angelina,
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A nicotina, como é conhecida a planta Nicotiana tabacum, foi registrada por Jena Nicot, embaixador francês em Portugal. Inicialmente, o tabaco, que significa o processamento de folhas de nicotina, era usado na medicina, contra a enxaqueca. A primeira produção em larga escala começou por volta de 1531, na cidade cubana de Santo Domingo. Aqui no Brasil, o cultivo de alta produção é registrado a partir de 1600. No Velho Mundo, o cultivo comercial também se acentuou nesse período.
Terra de Vera Cruz, Dona Flor e Monte Pascoal saem de lá. Esta última foi eleita a melhor marca brasileira pelo Cigar Journal, na Europa. Mesmo que as legislações internacionais tenham barrado o fumo em locais fechados e campanhas vão contra o hábito, Cuba apresentou, em fevereiro, um crescimento de 6% na venda de charutos. E, saindo da ilha de Fidel,
um bom exemplo da expansão do charuto é a marca Siboney, produzida no Brasil. Os charutos são cuidadosamente enrolados com folhas de fumo inteiras, vindas de Cuba, 100% a mão, por experientes tabaqueiras de origem cubana com grande experiência. “Esta mesma tabacaria esteve aqui no Tabajara, no ano passado, apresentando seus diversos formatos e bitolas para nosso grupo”, conta Fontes.
TieBreak esportes must have
Muito tênis nessa vida Prestes a sediar mais uma edição do Aberto de Santa Catarina, TTC coleciona histórias e praticantes do tênis Fotos Daniel Zimmermann
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Não é de hoje que o vem e vai da bolinha de tênis acontece no Tabajara Tênis Clube. Prova disso são os veteranos que nunca penduraram a raquete. É o caso de Norma Odebrecht, que, apaixonada pela modalidade, pratica o tênis há 50 anos. A inspiração veio da tenista Maria Esther Bueno que, na década de 1960, era a número 1 do mundo. “Comecei a fazer aula, a competir e vi que levava jeito. Joguei em muitos campeonatos estaduais e em Jogos Abertos”, conta. Norma foi campeã da primeira classe e de uma edição dos Jogos A de Santa Catarina por Blumenau com a parceira Karen Distel. Competitiva, Norma diz que, em quadra, não há bola perdida. “Entro para ganhar. Com a raquete em mãos, meu objetivo é atravessar a bola”, afirma e revela que seu forte é o golpe de esquerda. A determinação ultrapassa os limites da quadra; tanto que, por causa de algumas lesões, já foi proibida de praticar o esporte, contudo, ouviu inúmeros médicos até encontrar um que a desse o aval para continuar jogando. “Tênis para mim é uma terapia insubstituível. Não posso imaginar minha vida sem o tênis”, enfatiza. A paixão pelo esporte vai até as arquibancadas do mundo. Norma conta que assistiu ao vivo todos os Grand Slam e já presenciou a vitória de Guga por duas vezes. “Acompanho os torneios pela TV, também, e, se vou viajar, não me importo se o hotel é bom, tudo o que eu quero saber é se tem o canal que eu preciso para assistir às partidas”, brinca. Para Norma, o melhor tenista da atualidade é o suíço Roger Federer, pela elegância que desfila em quadra. “Gosto do sérvio Novak Djokovic pela determinação. Ele é um guerreiro”, opina. Quanto às meninas, Norma prefere a alemã Steffi Graf, já aposentada, e as irmãs norte-americanas Venus e Serena Williams. O amor de Norma pelo tênis foi reconhecido pelo Tabajara Tênis Clube, que batizou a quadra coberta com o nome da tenista. “Fiquei surpresa e muito lisonjeada. Serei eternamente grata ao clube por essa homenagem”, destaca.
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TieBreak esportes Daniel Zimmermann
Seu Aldo começou a jogar tênis só após os 45 anos e decobriu uma nova paixão
Veterano e experiente A inclinação para o tênis veio de forma diferente para Aldo Gervásio Gonçalves. O hoje aposentado com quase 90 anos começou a interessar-se pelo esporte depois que completou 45 anos. Até então, sua modalidade era o futebol. Entretanto, sentiu que estava na hora de migrar para algo mais leve e adotou o tênis como esporte favorito. O resultado dessa mudança fez muito bem a Aldinho, como é conhecido pelos amigos do clube. Durante os quase 45 anos de raquetadas, ganhou muitos troféus em torneios para veteranos. Por falar em veterano, o aposentado é o tenista mais antigo do clube ainda em atividade.
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TieBreak esportes
A canastra da o ar da graça em 2013 No dia 26 de fevereiro, a Secretaria Esportiva realizou o primeiro campeonato feminino de canastra deste ano. O evento reuniu 48 senhoras no salão do Bar da Piscina para uma tarde de jogos, café e muita alegria. Veja quem saiu na frente do ranking em 2013:
Calendário esportivo MARÇO 13 e 14 1ª Etapa Copa TTC de Tênis (simples) 18 1ª Etapa Copa TTC de Futebol 19
Divulgação
Campeonato de Dominó 1ª Etapa Copa TTC de Tênis (simples) 23 Festival de tênis (damas) 25 1ª Etapa Copa TTC de Futebol 26 Campeonato de Dominó 2º Festival de Canastra Feminina (Dupla) 1ª Etapa Copa TTC de Tênis (simples) 27 1ª Etapa Copa TTC de Tênis (simples) ABRIL 1º 1ª Etapa Copa TTC de Futebol 02 Campeonato de Dominó 06 A 14 Aberto SC 08 1ª Etapa Copa TTC de Futebol 09 Campeonato de Dominó 15 1ª Etapa Copa TTC de Futebol 16 Campeonato de Dominó 22 1ª Etapa Copa TTC de Futebol
Classificação
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1º lugar: Elizabeth Balsini / Rejane Rodacki 2º lugar: Martina Bornhausen / Rosana Buerger 3º lugar: Juliana Finder / Maise Tavares D’Amaral
1º Campeonato de Tênis (dupla fixa)
Campeonato de Dominó 24 e 25 1º Campeonato de Tênis (dupla fixa) 30 3º Festival de Canastra Feminina (dupla) 1º Campeonato de Tênis (dupla fixa)
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TieBreak portas abertas
Novo
acesso O caminho que leva o associado para a parte superior do clube foi recuperado para garantir a segurança de quem passa por ali e também para deixar o local mais bonito. De acordo com o gerente Marcello Rubineck Pereira, a área recebeu tubulação nova e piso novo, garantindo, assim, conforto e segurança para quem trafega pelo novo acesso. Fotos Daniel Zimmermann
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TieBreak must have
Brangelina na taça Março é o mês do lançamento do vinho produzido pelo casal mais badalado de Hollywood - Angelina Jolie e Brad Pitt. O rosé de intenso aroma floral, com notas de morango e framboesa foi desenvolvido em parceria com Marc Perrin, proprietário do Chateau Beaucastel. O vinho é chamado de Miraval, mas o rótulo apresenta os nomes Jolie-Pitt and Perrin. www.beaucastel.com
Lenço grifado
Joia centenária
A francesinha Hermès acaba de lançar uma coleção especial de lenços chamada Silk Scarf Watercolours. São cinco estampas especiais criadas a partir de desenhos abstratos feitos em aquarela. Ideais para transformar looks e incrementar acessórios, os lenços são curingas para qualquer produção – da mais simples até aquela especial. www.herme.com
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Prestes a completar 100 anos, a joalheria, até hoje, produz as peças de forma artesanal e segue os princípios ensinados pelo fundador Leão Sayeg. O resultado pode ser apreciado neste anel. As pedras são 100% naturais, sem nenhum tipo de tratamento e os diamantes são adquiridos fora das áreas de conflito. Em São Paulo, a Casa Leão Joalheria conta com atendimento personalizado em andar privativo, estacionamento interno com manobristas e seguranças. www.casaleao.com.br
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Visão ecológica A marca brasileira de óculos solares Evoke lançou uma linha de peças feitas a partir de matérias-primas menos poluentes e agressivas ao meio ambiente. A madeira e o bambu, presentes nos modelos do projeto Evoke Conscious Design, vêm de procedência correta em três versões de cores. Há também a opção de lentes polarizadas. www.evoke.com.br
Simples e à mão Por um mundo com cases menos espalhafatosos, a marca de acessórios Cutterman lançou os novos cases para iPhone 4 e 4S. Além de charmosos e exclusivos, as costuras são todas feitas à mão. Todo feito de couro, o interior do case é macio e suave para não riscar a tela do telefone. www.cutterman.co/loja
Que horas são, John McClane? Quem é fã da sequência Duro de Matar vai gostar de saber que um dos acessórios usados pelo personagem de Bruce Willis pode também estar no seu pulso. É que a marca de relógios Hamilton colocou um de seus modelos no figurino do ator, já que garante a durabilidade de suas peças mesmo em situações de luta para salvar o mundo. www.hamiltonwatch.com
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Ti
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