Tie Break - Ed. 72

TieBreak magazin

Ano 10 Fevereiro de 2012

#72

Moda a arte de comunicar pela aparência Melhor amigo: Especialista dá dicas sobre aquários

Perfil: o minimalismo de Osvaldo Segundo

Férias: brincadeiras no Clube

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Daniel Zimmermann

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editorial reportagem de capa bom de avental tie estilo bastidores vida saudável

responsabilidade social jovem

perfil estação mundo artigo portas abertas must have tabasco

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Piscina do Tabajara é excelente opção para curtir o Verão escaldante de Blumenau

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TABAJARA TÊNIS CLUBE Diretoria

EDITORIAL Imagem é tudo A aparência é o cartão de visitas de uma pessoa. E a imagem de um grupo de pessoas também reflete na corporação que elas representam. A fashion RP, estilista e consultora de imagem e estilo Claudia Lamparelli fala sobre os conceitos ligados à moda, tendências, imagem e estilo e de como isso deve ser usado no dia a dia. Uma reportagem imperdível que, aliás, estampa a capa da edição.

Para os amantes da boa cozinha, os chefs Cesar Theiss e Klara Kock Hoeltgebaun trazem excelentes receitas. Theiss, que, recentemente, viajou à Itália com o intuito de se aprofundar na culinária da Toscana, apresenta uma sequência com steak tartar trufado (entrada), fettuccine trufado (prato principal) e sobremesa de chocolate branco e frutas vermelhas. Klara aproveitou o Verão para sugerir o consumo de chás gelados e, de quebra, preparou um delicioso bolo de maçã para acompanhar.

Na seção Vida Saudável, o urologista Luciano Praun fala sobre os cuidados que os homens devem ter com a saúde e a resistência que, geralmente, eles têm em procurar os profissionais da saúde. E o geriatra Roberto Esmeraldino escreve sobre os cuidados e ações que devemos empreender para envelhecer com saúde.

E se o tema é qualidade de vida, o arquiteto Osvaldo Segundo de Oliveira apresenta a arquitetura minimalista, que resulta em uma forma de morar confortavelmente, sem exageros e priorizando o essencial. Confira essas e outras reportagens na edição 72 da revista Tie Break. Boa leitura!

A Diretoria

Presidente Alberto Stein • Vice-Presidente Renato Medina Pasquali • Diretor Administrativo Thomas Bueckmann • Secretário Jorge André Ritzmann de Oliveira • Tesoureiro Alcemir Karasinski • ViceTesoureiro Carlos Roberto Dorigatti • Diretor de Patrimônio Felipe Avelar Ferreira • Vice-Diretor de Patrimônio Maurício Carlos Kreibich • Diretoras Sociais Cynthia K. Baumgarten, Rita Schürmann e Lorna Stein • Diretor do Tênis André Germano Bürger • Vice-Diretor do Tênis Edson Luiz Moser • Diretor de Esportes Clóvis Lenzi • Diretor do Futebol Bruno Cunha • Diretor da Sauna Joaquim Teixeira Paulo Filho • Diretor do Tiro Carlos Péricas • Diretor da Bocha Valmor Cunha • Diretor do Bolão • Vice-Diretor do Bolão Rubens Tadeu Varella Traugot Kaestner • Diretora da Ginástica Rúbia Cunha • Diretor de Marketing Cao Hering • Diretor da Piscina Lúcio Flávio V. Simões • Diretor de Esportes e Ouvidoria Clóvis Lenzi Conselho Deliberativo Após A.G.O 2010 Presidente Theo Kirchner Falce Vice-Presidente José Roberto Antunes Santos Secretário Evelásio Paulo Vieira Membros Natos - Adolfo Luiz Altenburg, Jorge Luiz Buechler, José Roberto Antunes Santos, Edson Pedro da Silva e Otávio Guilherme Margarida • Efetivos Mandato Até A.G.O de 2012 - Marcos S. Leyendecker, Sérgio I. Margarida, Jorge Luiz Rodacki, Marcio Milton Mafra e Gualberto José Guedes • Suplentes - Mandato Até A.G.O de 2012 - Edmundo Wehmuth e Rolf D. Buhr • Efetivos - Mandato Até A.G.O de 2013 - Theo K. Falce, Egon Alberto Stein, Valdir Righetto Filho, Hercílio Baumgarten e Otto Baier • Suplentes - Mandato Até A.G.O de 2013 - Raphael Gomes Santhiago, Ronaldo Baumgarten Junior e Carlos Ivan Beduschi • Efetivos Mandato Até A.G.O de 2014 - José Carlos Müller, Walter Luiz Persuhn, Evelásio Paulo Vieira, Roberto Carneiro Bauer e Ronaldo Reichow • Suplentes - Mandato Até A.G.O de 2014 - Roberto Grossenbacher Neto, Lothar Stein e Mauro César Dorigatti Conselho Fiscal Jaime Luiz Leite (Presidente) Efetivos - Giovani Mainhardt e Dario L. Agnoletto • Suplentes - Marco Aurélio Poffo, Juliano Daniel Scheefer e Fabricio A. Bogo Gerente Marcello Rubineck Pereira Fone (47) 3221-2600

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EXPEDIENTE

Conselho Editorial Alberto Stein, Carlos Hering, Cynthia Baumgarten, Marcello Rubineck Pereira e Rita Schürmann Editor-Executivo Sidnei dos Santos 1198JP (MTb/SC) Palavra Escrita Ltda. ME sidnei@mundieditora.com.br Reportagem Cleiton Schlindwein, Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira e Iuri Kindler GERENTE de Arte E DESENVOLVIMENTO Rui Rodolfo Stüpp / rui@mundieditora.com.br foto de Capa Daniel Zimmermann

EditorA-chefe Danielle Fuchs Fuchs Editorial Ltda. ME danielle@mundieditora.com.br Gerente Comercial Eduardo Bellidio eduardo.bellidio@mundieditora.com.br gerente comercial geral Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br Diretor-Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br

CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA pauta@mundieditora.com.br TIRAGEM 2.500 TIRAGEM VIRTUAL 50.000 Fone (47) 3035-5500

www.mundieditora.com.br facebook.com/mundieditora twitter.com/mundieditora

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Reportagem de capa

Daniel Zimmermann

O que as roupas revelam Moda, estilo, tendências. Claudia Lamparelli explica o que a forma de trabalhar esses conceitos pode transmitir sobre uma pessoa para o mundo Do preto e branco ao contraste do colorido; em linhas retas ou nas curvas; fazendo cortes e aplicações até encontrar o caimento ideal na valorização da beleza e em busca da elegância. Costurando essas palavras é possível descrever algumas das características de um universo amplo, mas definido e conhecido por uma só palavra: moda. Mas o que é a moda? Apenas se vestir seguindo as tendências do momento e mudar junto com ela estação após estação? Dependendo do nível de entendimento que cada pessoa tem sobre esse assunto, fica mais fácil responder a pergunta: com que roupa eu vou?

Como em um carrossel que gira e volta sempre para o mesmo lugar, a arte também usa a moda como a moda usa a arte para conquistar o público-alvo. Ao citar somente duas expressões artísticas como parte desse processo – música e cinema – é possível ter uma ideia da gama de exemplos e da abrangência que a moda pode alcançar. A atriz Audrey Hepburn eternizou um look no filme Bonequinha de luxo (1961), que até hoje é usado pelas mulheres: o chamado pretinho básico. Ícone da beleza, Marilyn Monroe também é lembrada quando se trata da sensualidade feminina, expressada através do figurinos dos filmes em que atuou.

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Entre os homens, quando o rock’n’roll explodiu, na década de 1950, Elvis Presley foi o artista que, pela primeira vez, transformou um gênero musical em agente de mudança de pensamento e modo de vestir dos jovens de uma geração. Até o tão consagrado jeans de todos os dias, ou aquela desejada jaqueta de couro, desfilaram nas telas do cinema com atores como James Dean e Marlon Brando. A força dessas peças em união com o impacto visual que os representantes dessa moda causaram cativou o gosto da população mundial na época e ainda são atuais.

Muito além do ato de vestir

Se uma imagem vale mais que mil palavras, a roupa é a primeira a chamar atenção. A fashion RP, estilista e consultora de imagem e estilo Claudia Lamparelli sabe o efeito que a imagem pessoal bem construída produz na própria pessoa e também do impacto que causa nas outras. Quando criança, o guarda-roupas da mãe servia de inspiração para brincar de fazer desfiles. O pai, que na época era representante de marcas multinacionais de roupas, tentava atender a curiosidade da filha em saber como a empresa funcionava e quais peças eram escolhidas.

Ela já opinava sobre cores e estampas das roupas que via. Amava o figurino e a maquiagem da ginástica olímpica, esporte que praticava. A construção de um futuro profissional na moda acontecia naturalmente, através de diferentes influências. Aos oito anos, já fazia questão de ajudar a mãe a preparar a decoração e sempre queria montar a vitrine da floricultura da família, tudo da forma colorida e lúdica que compõe o universo infantil.

Sempre em busca de novos horizontes, Claudia continuou lado a lado com a moda.

Depois de cursar Produção de Moda e Estilismo, no Senai, especializou-se em Consultoria de Imagem, com Silvana Bianchini, uma das pioneiras dessa atividade no Brasil. É membro da Associação Internacional de Consultoria de Imagem (Aici), maior associação de consultores de imagem no mundo. Já o verdadeiro despertar do interesse pela moda aconteceu em 2001, quando deixou o Brasil para viver em Londres.

“Foi a partir daí que eu precisei manter a mente aberta para uma nova língua, novos costumes e uma cultura totalmente diversa da brasileira. Comecei a enxergar o mundo com outros olhos”, conta Claudia. Em visita a London College of Fashion ficou apaixonada, principalmente, pela biblioteca que faz parte da University of Arts, onde os estudantes têm acesso aos seis melhores e mais completos acervos bibliotecários de moda e comunicação da Europa.

Enquanto estudava Mídia e Relações Públicas na capital inglesa, trabalhava como free lancer em agências de moda e de vendedora em lojas de grande porte. Ao final do curso na London College, trabalhou como visual merchandise e depois começou a fazer o que mais gosta, trabalhar como relações públicas e marketing para estilistas. Nessa caminhada, aprendeu que moda vai além de peças must have, de momento e efêmeras. “É um trabalho em que abrangemos valores como imagem, autoestima, estética, padrões de beleza e inovações tecnológicas, além de todos os fatores históricos que a importância da vestimenta nos apresenta”, ressalta.

Durante os sete anos em que morou em Londres, Claudia teve experiências profissionais trabalhando em empresas de nomes aclamados da moda mundial, como Yves Saint Laurent. Trabalhava no atendimento a clientes VIPs, pessoas do alto escalão da aristocracia britânica. Mesmo que não tenha trabalhado diretamente com o estilista, a experiência em fazer parte de uma grande corporação incutiu nela valores como disciplina no ambiente profissional e que os horários e prazos estipulados devem ser sempre cumpridos à risca, além, é claro, estar sempre com a aparência impecável.

“Ressalto sempre em meus workshops que no meu contrato havia uma cláusula ressaltando que a minha aparência deveria ser exemplar – literalmente, afirmando que cabelos e maquiagem deveriam estar sempre impecáveis –, que eu fazia parte da imagem da Yves Saint Laurent. Acho que quando você representa uma marca, deve ter a imagem que seus idealizadores querem passar, senão o quadro fica desarmonioso”.

Volta ao Brasil

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Reportagem de capa

A mudança de percepção foi inevitável na volta ao Brasil. Mas, para Claudia, está havendo uma adaptação no universo brasileiro da moda. Devido à presença de marcas de luxo no País, a moda brasileira teve que evoluir e se profissionalizar, ficando mais difícil vender o produto nativo. “O maior desafio no momento é fazer com que a moda aqui saia do casulo e encontre uma identidade para concorrer com a moda do Exterior”, afirma.

“O clube oferece umas das melhores opções culinárias da cidade. Mesmo quando morava no Exterior e vinha visitar Blumenau, eu e meus amigos acabávamos sempre escolhendo o Tabajara para conversar e jantar. Eventos diversos sempre oferecem a oportunidade de descontração; é um lugar onde as famílias se reúnem e comemoram também grandes datas.

Sem dúvidas, o Tabajara é um lugar único e especial.

Claudia Lamparelli

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Mesmo assim, devido às transformações políticas e comportamentais da década de 1970, quando a maioria das pessoas customizava o visual, a criatividade foi evoluindo até os anos 1980. A partir de então, o Brasil descobriu que podia fazer moda e diferença no visual do brasileiro, produzindo em larga escala. De acordo com Claudia, essa foi uma época em que homens e mulheres viviam uma fase de grande liberdade de expressão e

se sentiam mais livres e menos condicionados a padrões vigentes, podendo vestir uma moda mais leve.

Para a profissional, quem melhor traduz em roupas a cultura brasileira é Ronaldo Fraga.

Pelo fato de atuar com cooperativas de trabalhadores faz com que a moda tenha um papel de responsabilidade social e privilegia a história, a arte e o artesanato brasileiro.

Internacionalmente, ela tem admiração por três estilistas – Vivienne Westwood, Alexander McQueen e Gareth Pugh – pela audácia na hora da criação. Seus desfiles são como um show teatral, valorizando sempre fatores históricos mesclados com a atualidade em formas e design avançados.

Daniel Zimmermann

O Tabajara em minha vida

Pela diversidade e absorção cultural, São Paulo é a cidade brasileira onde as pessoas melhor exprimem suas escolhas dentro da moda. Segundo Claudia, o que acontece com muitos estilistas brasileiros é que eles procuram uma segurança para criar e acabam

se baseando em tendências internacionais para ver se isso pega por aqui também, o que, na maioria das vezes, não dá certo. Isso pode ser explicado pelo fato de o Brasil ser diferente dos países da Europa, a começar pelo clima tropical.

Entre os trabalhos que Claudia realiza estão as consultorias de imagem para empresas e pessoas. “Primeiramente, faço uma análise completa através de muita conversa e entrevistas, para que eu possa identificar o que aquela pessoa ou empresa está querendo mostrar ao mundo”. Seguindo a premissa de que a pessoa deve se conhecer e saber identificar em si mesma os pontos que podem ser valorizados, a consultora avisa que para vestir-se bem não é preciso estar em companhia das últimas tendências ou usar peças caríssimas. A procura deve ser por uma peça que seja adequada ao biótipo da pessoa e transpareça a identidade através das escolhas.

Claudia não gosta da ideia de transformar tendências em regras. Ela acredita que o fundamental é como a pessoa se sente ao usar determinada roupa. Então, estar bem vestida vai muito além do que a pessoa usa, independente de valor da peça. “Gosto quando a roupa grita o que a pessoa está sentindo. Acho incrível quando alguém consegue expressar isso com naturalidade. Estilo é justamente isso: conhecer a moda, absorver as tendências e, depois, criar algo que seja seu, adicionando pitadas de bom gosto”, declara. A frase de Coco Chanel, estilista que revolucionou a moda a partir da década de 1920, traduz bem esse pensamento: “O que conta não são os quilates, mas o efeito”.

Em resumo, o trabalho de Claudia é tirar a ideia de moda para a coletividade e enquadrá-la de acordo com o perfil de cada consumidor. “Por isso, enfatizo que se conhecer é o mais importante ao exercitar a moda. Ela deve ser a ferramenta que você utiliza para compor o que você tem de mais belo. É como um quadro: por mais bonita que seja a moldura, o foco será sempre a obra”, define.

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Envolvida com as diferentes vertentes em que o profissional da moda pode atuar, a consultora ressalta o gosto por pesquisar tendências, assistir e analisar desfiles, ou observar como as pessoas adequam o que veem na passarela ao

estilo próprio. Capturando tudo o que pode ser útil para compor bons looks e aguçando o olhar para as constantes mudanças que acontecem na moda, Claudia trabalha para harmonizar a roupa com a personalidade da pessoa ou o perfil da empresa que a procura. Além de escrever para uma revista bimestral, anotar e escrever frases

que podem inspirá-la a melhorar cada vez mais o olhar em relação à moda, ela está sempre buscando novas ideias e fontes de pesquisa para entender as escolhas do ser humano. O próximo passo dessa caminhada é levar a moda para a literatura e alcançar a conquista de um grande sonho: escrever um livro sobre estilo.

Daniel Zimmermann

A roupa que grita

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Reportagem de capa

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BOM DE AVENTAL

Sabor e aroma inconfundíveis Depois de uma turnê gastronômica pela Itália, o César Theiss ensina deliciosas receitas com tartufo Arquivo Mundi Editora

A gastronomia é uma terapia para César Theiss, integrante do Clube Gourmet de Blumenau. Formado em Administração e pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas em Administração Financeira, Theiss também cursou Gastronomia na Universidade Regional de Blumenau.

Tartufo

Para se aperfeiçoar na culinária italiana, ele fez, recentemente, um curso na Toscana Saporita Cooking School, especializada na cozinha da Toscana. “Gosto muito de cozinha Mediterrânea e da exótica, estou sempre em busca de novidades, mas sou fã incondicional do tartufo”, ressalta.

Um clássico da gastronomia, capaz de deixar os gourmets mais badalados salivando. Assim são as trufas ou tartufos, com temporada entre final de outubro e dezembro, para a alegria dos paladares refinados.

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O Tabajara em minha vida

O tartufo é similar ao funghi e ambos pertencem à ordem dos Tuberales. Porém, enquanto o funghi possui um corpo vegetativo representado de um mofo branco (micélio) constituído de milhares de filamentos extremamente sutis e finos, o tartufo vive escondido em terrenos e se une fisicamente em minúsculas raízes de várias plantas da floresta, denominada “micorriza”.

“Frequento o clube muito menos do que gostaria em função das minhas atividades. Mas sempre que posso, estou no restaurante do Tabajara”.

César Theiss

O tartufo pode ter uma superfície lisa ou verrugosa, com cor branca, amarelada, preta ou mesclada. Existem dezenas de espécies distribuídas nos vários continentes, 30 somente na Europa. A espécie mais apreciada, porém, possui zona de produção extremamente limitada. Geralmente são provenientes da região da Toscana e Piemonte e o crescimento é de 10 a 12 centímetros abaixo da superfície do solo, nos bosques habitados por uma árvore de poucas folhagens, conhecida como pioppo. Há dois tipos de pioppo: o preto e o branco. Perto das raízes de Pioppo crescem as trufas pretas e brancas.

E é pelo cheiro que os caçadores, com o auxílio de cães farejadores treinados, descobrem onde há trufas. Por ser encontrado somente na floresta, o tartufo alcança preços altíssimos. Um quilo da iguaria pode chegar a 4 mil dólares. “Na verdade, a trufa é uma lágrima de uma árvore”, ressalta Theiss.

Para mostrar um pouco do que aprendeu durante a viagem, Theiss preparou para a revista Tie Break dois pratos feitos com lascas de trufa: steak tartar trufado (entrada) e fettuccine trufado (prato principal), além de uma saborosa sobremesa feita com chocolate branco e frutas vermelhas.

Modo de preparo Faça uma cama de friseé com tartar e romã no prato. Tempere com flor de sal, aceto balsâmico reduzido e azeite trufado. Rale a gema de ovo cozido e polvilhe. Decore com as lascas de tartufo.

Modo de preparo Gemas separadas da clara e peneiradas.

Derreta a manteiga rapidamente na frigideira, sem deixar escurecer, e misture as gemas quando ela estiver morninha, batendo com o fouet. Misture queijo pecorino e flor de sal e jogue por cima da massa quente, misturando também um pouco da manteiga trufada (sem esquentá-la) para ficar mais gostoso. Cozinhe o fettuccine na água com azeite de oliva.

Opcional: temperar o creminho com noz-moscada.

Ingredientes (para 10 porções) - 4 ovos - Açúcar - 150g de chocolate branco - 2 colheres de nata fresca - 1 colher de limoncello - Frutas vermelhas

Modo de preparo Separe as gemas da clara. Faça uma gemada adicionando pouco açúcar, batendo bem, até ficar bem clarinha. Derreta em banho-maria 150g de chocolate branco com duas colheres de sopa de nata fresca e deixe esfriar. Depois de frio, acrescente uma colher de sopa generosa de limoncello, misture bem e acrescente a gemada.

Bata as claras em neve e meio pote de nata em ponto de chantilly.

Misture tudo delicadamente e leve nos potinhos (ramekins) ou taças individuais para gelar.

Para a calda, açúcar e manteiga para caramelizar, em uma frigideira com um pouco de suco de laranja e meio copo de vinho tinto, mais meio quilo de frutas vermelhas. Bata no liquidificador, coe e volte ao fogo com mais algumas amoras. Sirva por cima do chocolate branco e enfeite com uma folhinha de hortelã. A calda vermelha pode ser substituída por uma de chocolate amargo.

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Ingredientes - 4 ovos - 150g de manteiga - Queijo pecurino - Flor de sal - Azeite trufado - Noz-moscada - 500gr de fettuccine

Mousse de chocolate branco com limoncello

Steak tartar trufado Fettuccine trufado

Fotos Divulgação

Ingredientes - Cama de Friseé - Faisão picado - Romã - Flor de sal - Aceto balsâmico reduzido - Azeite trufado - Gema de ovo cozida e ralada - Lascas de tartufo

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BOM DE AVENTAL

Chá para o Verão Klara Kock Hoeltgebaun dá dicas sobre chás gelados e, para acompanhar, prepara um delicioso bolo de maçã O senso apurado dos aromas e sabores é uma característica da chef de cozinha Klara Kock Hoeltgebaun, formada em Gastronomia na primeira turma da Univale e do Brasil. Atuando no mercado há 10 anos, Klara inaugurou, em dezembro, uma franquia da Provanza, no Centro Comercial Fortaleza (CCF).

O empreendimento da família fez com que Klara unisse as duas paixões: aroma e sabor. A Provanza é uma loja de cosméticos

com aromaterapia e, unido a isso, possui uma casa de chás. “Tudo isso para mexer com os sentidos das pessoas”, diz Klara.

A chef de cozinha ressalta que no Verão a tendência são os chás gelados. Para fazer em casa, ela indica um chá leve, como de hortelã, verde, branco ou de maçã. O chá pode ser comprado no supermercado no sabor que se desejar. Depois, é só fazer a infusão e deixar esfriar. Pode-se fazer em quantidade maior, como um litro. Klara ex-

plica que o chá gelado é a base, pois, se quiser, pode-se adoçá-lo a gosto ou aromatizá-lo com rodelas de limão, pedaços de gengibre fresco, canela, anis ou xaropes prontos (groselha ou monin francês).

“O chá fica maravilhoso e substitui saudavelmente os refrigerantes e sucos industrializados”, diz a chef. Para acompanhar, Klara dá a receita de um bolo de maçã leve e nutritivo, elaborada por ela mesma. “Fica a dica para um chá da tarde ou lanche”.

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Fotos Daniel Zimmermann

Modo de preparo Bater à mão os ovos e, na sequência, ir misturando os ingredientes um a um, deixando as maçãs por último. Tudo com leveza. Antes das maçãs, a massa fica um pouco densa, mas, depois, com as maçãs, ela amacia.

Levar a massa para assar em uma forma untada com margarina e açúcar. Assar em forno médio por, aproximadamente, 35 minutos ou até o bolo começar a se soltar da forma.

Após pronto, desenformar e servir polvilhado com açúcar de confeiteiro e creme batido, se desejar.

“Cenário de boas festas sociais” Klara Kock Hoeltgebaun

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- 2 ovos inteiros - 3 xícaras de açúcar - 1/2 xícara de óleo - 1 xícara de nozes picadas - 1 xícara de passas ao rum (ou cachaça) - 1 pitada de sal - 2 colheres de chá de fermento para bolo - 2 colheres de chá de canela - 2 colheres de chá de essência de baunilha - 2 xícaras de farinha de trigo - 4 maçãs descascadas e picadas - Margarina e açúcar demerara ou refinado para untar

O Tabajara em minha vida

Bolo de maçã (Apfelkuchen)

Ingredientes

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TIE

look do mês

Conselhos de stylist Fotos Manuela Fischer

A calça branca pode ser sinônimo de bom gosto, mas, por outro lado, ela pode exterminar uma produção se usada de forma indevida - Usar calça a branca não é um privilégio para poucas.

Para as mulheres com o quadril mais largo, o ideal é optar pelo modelo de calça bootcut, que tem a boca levemente mais larga; ou pelas regulares, que são mais retas - Cuidado com a underwear - As curvilíneas devem evitar o tipo de calça muito ajustada ao corpo. Prefira modelos com o corte mais reto e seco - As baixinhas devem evitar a barra da calça dobrada ou pantalonas muito exageradas. Elas ajudam a achatar as formas do corpo

Marjorie Rambo

- As bem magrinhas podem aproveitar as calças brancas para servir de base para um divertido color block, como fez a Marjorie. Além de ficar mais elegante, a cor ajuda a definir a silhueta e dá um contraste bem interessante, principalmente com o vibrante laranja que foi o must desta temporada

Claras e vibrantes Essa mistura faz sucesso no Verão de Blumenau As cores claras, principalmente as brancas ou off white, vieram fortes e, misturadas às cores vibrantes, foram a trend da estação. E nossos looks do mês mostraram isso pelas ruas de Blumenau. A linda Marjorie Rambo optou pelo off white misturado ao laranja, equilibrando os volumes e mostrando mais uma super tendência: a pantalona. E essa com as fendas deu ar novo ao clássico.

Há quem diga que a boa e velha calça branca é um clássico do guarda-roupas feminino. Sem nunca perder o status de elegância e sofisticação, principalmente, quando o assunto é alfaiataria.

Já a querida Fernanda Marins optou por um look total branco e deu um toque de cor com o maxi colar turquesa. A escolha pelo branco foi sucesso nas passarelas e conquistou a estação. Nomes como Chanel, Empório Armani, Lavin e Stella McCartney mostraram que a total white ainda tem fôlego para muitas temporadas.

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Fernanda Marins

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guia de estilo

Fotos divulgação

MAXI CARTEIRA SAPATO COM PONTEIRA DE METAL

MAXI ANEL

MULLET DRESS

FRANJADOS

SAIA MIDI

METALIZADO COLAR NAS COSTAS

Aline Ritzmann de Oliveira

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Bastidores

Ensinando pelo esporte O contato com o tênis como boleiro levou Danilo da Silva à faculdade de Educação Física e a tornar-se professor Daniel Zimmermann

Porém, em um primeiro momento, o objetivo dos professores do projeto não é tornar as crianças atletas profissionais. Isso é uma decisão que, aos poucos, pode acontecer. “O desenvolvimento da criança é o mais importante. Aprender brincando. A gente não visa participar de competições, depois é a criança que vai escolher”, explica Danilo.

O professor cita o exemplo de Bruno Volkmann, que participou do projeto e hoje busca seguir a carreira de tenista. Ele jogou o Aberto de Tênis de Santa Catarina, em 2011, no Tabajara. Mesmo que o caráter do projeto não seja formar profissionais do tênis, os pais são grandes incentivadores, conta o professor.

Geralmente, a criança que começa a treinar cedo, quando chega aos oito anos, ganha a própria raquete dos pais. “Quando vemos uma criança que se sobressaem, damos a ideia de continuar treinando mais forte”, conta. Aos 10 anos, os alunos do projeto já podem começar a competir. Mas isso é só um teste, porque o trabalho mais forte começa aos 12 anos, segundo Danilo.

O que é necessário para o desenvolvimento tanto físico quanto intelectual de uma criança? Além do cuidado e carinho dos pais, através do esporte é possível que ela aprenda brincando o que pode auxiliar na construção para se tornar adulto. O desenvolvimento de coordenação motora, agilidade, equilíbrio, força e resistência, além dos valores como espírito de grupo e amizade, estão entre os ensinamentos do Projeto S21 do Tabajara.

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Um dos professores do projeto é Danilo da Silva, que também começou quando criança a ter contato com o esporte. Aos 11 anos, foi convidado por um amigo, vizinho em Gaspar, para ser boleiro em um clube. Com o passar do tempo, foi tomando gosto cada vez maior pelo tênis e resolveu aprender a jogar. Aos 15 anos, começou a disputar campeonatos regionais.

Continuou como boleiro quando chegou ao Tabajara, aos 16 anos. A decisão de continuar ligado ao esporte fez com que procurasse a graduação em Educação Física, fato muito incentivado por outros professores do clube e pelas pessoas mais próximas.

Aos poucos, Danilo passou de boleiro a professor e, depois de um ano e meio de estágio, em janeiro de 2009, foi contratado pelo clube. Apesar de gostar também de tênis de mesa e vôlei, é no saibro que encontra inspiração para ensinar as crianças.

Inspiração, aliás, ele também busca em grandes jogadores. Pela ótima técnica e movimentos perfeitos com a raquete, o suíço Roger Federer, terceiro no ranking da ATP, serve de exemplo para os pequenos jogadores.

Quando o tênis passou a ser um esporte mais popular no Brasil, principalmente pelo sucesso de Gustavo Kuerten, várias crianças se interessaram pelo esporte. Com o encerramento da carreira de Guga, em 2008, nenhum nome que provoque a admiração dos mais jovens surgiu.

“Hoje em dia, as crianças já não têm mais em quem se espelhar”, diz o professor.

Sobre o tênis no Brasil, o professor acredita que, atualmente, o nível está fraco, pois, além de atletas que coloquem o esporte de novo em foco, faltam competições de nível no País. Porém, ele não desanima, pois sabe que está fazendo o papel de ensinar além dos valores puramente esportivos.

Danilo também dá aulas particulares para adultos e participa de campeonatos beneficentes, realizados duas ou três vezes ao ano, por professores de tênis da região.

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Vida saudável

Saúde deles Medo do desconhecido e preconceito fazem homens cuidarem menos da saúde Daniel Zimmermann

A maioria das doenças não escolhe o sexo.

Mas, devido às diferenças entre homens e mulheres, algumas são exclusivas ou incidem mais sobre determinado gênero. As mulheres, por exemplo, são afetadas com 80% dos casos de câncer de mama, contra 20% de ocorrência nos homens. Em compensação, eles sofrem com a prostatite, uma inflamação ou infecção da próstata que atinge de 2% a 10% dos homens. É fato também que algumas doenças não ligadas à sexualidade, como os problemas cardíacos, têm o homem como o gênero mais atingido. Esses dados podem estar associados àquela velha história de que eles não gostam de ir ao médico. Ao contrário das mulheres, que geralmente cuidam mais da saúde, os homens costumam associar médico a doença e, muitas vezes, não se previnem. “O receio de encontrar uma doença séria, de ter que se submeter a exames ou cirurgias faz com que o homem prefira pagar caro pela sua negligência ao invés de se prevenir”, ressalta o urologista Luciano Praun.

Nas agendas deles parece não sobrar tempo para um consulta rotineira. Muitos só vão ao médico quando a dor já se tornou insuportável. Essa resistência masculina a cuidados médicos colabora para que eles vivam, em média, sete anos menos que as mulheres, que costumam fazer avaliações periódicas de saúde.

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Hoje, os homens entre 25 e 59 anos correspondem a 41,3% da população masculina no Brasil, e é esse grupo que mais sofre com as enfermidades. As principais doenças estão relacionadas às áreas de gastroenterologia, pneumologia, saúde mental, cardiologia e urologia. “O medo do desconhecido e o preconceito ainda são grandes barreiras que distanciam o homem do médico, principalmente do uro-

logista. A medicina de hoje trabalha muito com a prevenção da doença, mas para isso é necessário que o homem procure o médico”, afirma Praun.

relhos digestivo, circulatório e respiratório.

Doenças essas que poderiam ser evitadas com um acompanhamento médico regular durante a vida.

Exemplos de negligência do sexo masculino em relação à saúde também são apontados pelos indicadores de mortalidade. De acordo com esses indicadores, depois de sofrerem algum acidente ou tipo de violência, a maioria dos homens morre devido a tumores ou às doenças dos apa-

“Muitos pacientes desconhecem que a maior parte das doenças, incluindo o câncer, é completamente assintomática e, por incrível que pareça, o machismo faz com que os pacientes não procurem a assistência médica”, ressalta o urologista.

Luciano Praun

São várias as doenças que podem surgir ao longo da vida dos homens. Desde fimose, ainda na infância, ao câncer de próstata e distúrbios sexuais quando adulto.

Por isso, é necessário que eles façam visitas regulares ao médico durante todas as fases da vida, evitando, assim, a evolução das doenças. “Todos devem procurar o médico já na puberdade e fazer exames regulares anualmente para podermos identificar, prevenir e corrigir eventuais patologias na sua origem, antes que causem danos de difícil resolução ou cura”, destaca.

O câncer de próstata, o mais comum entre eles, pode também ser curado quando diagnosticado precocemente. Atualmente, são diagnosticados cerca de 50 mil novos casos todos os anos no Brasil. A incidência desse tipo de câncer aumenta progressivamente com a idade e, hoje, atingem 40% dos homens com mais de 80 anos.

Todos os homens, a partir de 45 anos, independentemente de apresentarem ou não sintomas, devem realizar o exame preventivo todos os anos. Já aqueles que possuem histórico de incidência de câncer de próstata na família, devem iniciar a prevenção mais cedo, a partir dos 40 anos. “Em várias doenças nós temos um determinado tempo para agir e curar o paciente. Se ele não procura o médico, por muitas vezes perdemos o tempo certo e, assim, não conseguimos ter uma mesma resolutividade para as diversas patologias que acometem o homem”, explica o urologista.

Além de consultas regulares, adquirir hábitos de vida saudáveis – alimentar-se adequadamente, ingerir líquidos, evitar o sobrepeso e praticar exercícios físicos – também pode ser aliado na prevenção de várias doenças. “Eu costumo dizer aos meus pacientes que vamos colher em nossa velhice o que nós mesmos plantamos em nossa juventude. Não adianta querer ter longevidade com saúde se não cuidou bem do seu corpo durante toda a vida”, finaliza.

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“Passei toda a minha infância no Tabajara e guardo sempre boas lembranças.

Atualmente, frequento o clube toda a semana onde dou aulas de Jiu-Jitsu na academia e encontro meus amigos no Rotary”

Geralmente, os homens resistem mais a procurar um médico

Melhor remédio é a prevenção

Aids: maior incidência é neles O Tabajara em minha vida

De acordo com o Boletim Epidemiológico Aids e DST 2011, desde 1980, quando iniciou a epidemia no Brasil, até junho de 2011, foram registrados 608.230 casos da doença. Em 2010, foram 34.218 casos, sendo que, desses, para cada 1,7 caso em homens, existe 1 entre as mulheres. “A liberdade sexual e a facilidade de contato com múltiplas parceiras aumenta muito a chance de se adquirir uma DST. Por isso, o meu conselho é que o homem sempre utilize preservativo em suas relações para não ser surpreendido com algo desagradável”, recomenda Praun.

Banco de Imagens

Logo quando os primeiros casos de Aids foram diagnosticados, a doença ficou conhecida como sendo típica dos homens. Apesar de as mulheres também serem vítimas e de nenhum dos sexos ser alvo preferencial do HIV, os homens continuam à frente delas em número de casos. “Parece que eles estão perdendo o medo das DSTs, por conta do tratamento que existe hoje para o HIV e outras doenças. O uso do preservativo parece ter se tornado opcional e não obrigatório”, ressalta o urologista.

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Responsabilidade social

Filantropia hospitalar Sem atender pelo SUS desde 2005, Hospital Santa Catarina destina 20% da receita anual para exames gratuitos Fotos Daniel Zimmermann

O Hospital Santa Catarina Blumenau não atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 1987. Essa decisão foi um passo importante para a maneira como são realizados os atendimentos aos pacientes, principalmente no que se refere a pessoas que não têm condições financeiras.

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O HSC não visa lucro, não têm sócios, nem acionistas. Por isso, é considerado um hospital filantrópico. “Para ser considerado filantrópico, um hospital precisa disponibilizar 60% dos leitos para o SUS, ou oferecer

20% da receita bruta para serviços de saúde gratuitos”, explica o diretor-superintendente pastor Bruno Herbert Gottwald.

De acordo com o superintendente, como em Blumenau todos os outros hospitais atendem pelo SUS, não existe uma demanda por leitos para as especialidades que o HSC oferece. Por isso, a instituição optou por dispor parte da receita para exames e atendimentos de forma gratuita.

O hospital trabalha em parceria com a Secre-

taria Municipal de Saúde (Semus), que encaminha pessoas que precisam ser atendidas, sem nenhum custo, pelo HSC. “Mantemos contratos profissionalizantes desde 2009. Todos os anos, refazemos o contrato e vemos quais são as novas necessidades”, destaca o pastor Bruno. “Tudo é muito transparente”, ressalta.

As pessoas que são encaminhadas podem fazer exames de imagem de maior complexidade sem qualquer custo. Dessa forma, em 2011, o HSC realizou mais de 2 mil ressonân-

Não importa o seu caminho, segurança é coisa séria.

cias magnéticas, aproximadamente 1,8 mil tomografias computadorizadas, além de exames de raio-X, ultrassons, ecocardiogramas, testes ergométricos e colonoscopias.

Com o encaminhamento do Semus, o Hospital Santa Catarina também realiza cirurgias de cardiopatias congênitas em crianças. Todos os meses, são realizadas cerca de seis cirurgias do gênero. “Antes, as crianças tinham que ir para outras cidades para poderem ser operadas. Hoje, temos essa cirurgia disponível aqui no hospital”, destaca o superintendente.

Pais de toda a região vêm até Blumenau para que os filhos possam ser operados. “Além da cirurgia não ter nenhum custo para a família, se os pais não têm onde ficar durante a operação e recuperação da criança, o hospital também paga algum lugar para eles ficarem”, conta o pastor Bruno.

O hospital

Também são realizadas mamografias para a Rede Feminina de Combate ao Câncer e to-

das as pessoas que fazem parte da Associação Blumenauense de Deficientes Físicos (Abludef) e os alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) são atendidos gratuitamente no HSC, independente do procedimento. “É importante destacar que, para realizar esse atendimento, contamos com a colaboração dos médicos, que também devem se doar para realizar as consultas e exames”, ressalta o diretor.

Ao dispor 20% da renda anual para serviços gratuitos, o HSC fica isento do pagamento de impostos patronais, como do INSS, por exemplo. “Ao invés de pagarmos impostos que não sabemos nem onde serão aplicados, pegamos o valor e revertemos para benefícios em nossa própria cidade. A demanda por exames é intensa e é muito satisfatório ver as pessoas serem atendidas pelos programas aqui do hospital”, destaca o pastor Bruno.

Durante o ano, o hospital realiza exames e atendimentos gratuitos que totalizariam um valor aproximado de R$ 9 milhões.

Os trabalhos no Hospital Santa Catarina Blumenau começaram em 1920, quando a Comunidade Luterana inaugurou o espaço com 50 leitos, sendo uma unidade para homens e outra para mulheres, que ficavam sob os cuidados de diaconisas alemãs.

Com o passar dos anos, foram feitos grandes investimentos na infraestrutura e tecnologia hospitalar. Hoje, o HSC possui uma área construída de mais de 13,2 mil metros quadrados e cerca de 800 colaboradores. Em média, todos os meses, o hospital realiza 3,7 mil atendimentos no Pronto Atendimento, 900 internações e, aproximadamente, 550 cirurgias.

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E não esqueça: use camisinha para previnir doenças e respeite a sinalização de trânsito.

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Jovem

Ao ar livre Durante as férias, Leonardo Beduschi passa os dias no Tabajara jogando tênis Daniel Zimmermann

O Tabajara faz parte da vida de Leonardo Beduschi. O adolescente de 13 anos frequenta o clube desde pequeno. Antes mesmo de começar a participar do Projeto S21, aos cinco anos, o clube já fazia parte da rotina de Leonardo. Ao participar do projeto, as visitas ao Tabajara tornaram-se ainda mais frequentes.

“Participava das atividades do S21 desde pequeno.

Como gosto muito de tênis, hoje, venho ao clube para treinar com o professor Rafael”, conta Leonardo.

Durante o período escolar, Leonardo vem, ao menos, uma vez por semana praticar tênis. Nas férias, é possível encontrar o jovem praticamente todos os dias. Leonardo aproveita os dias de calor para dar um mergulho na piscina junto com os amigos e, claro, treinar um dos esportes preferidos. “Tênis é o que eu mais gosto, mas, além dele, também gosto de jogar vôlei no colégio”, conta.

O jovem já participou de diversos campeonatos de tênis promovidos pelo clube. Ele também destaca o Circuito Cyclus Infantil de Tênis, campeonato que participou em 2008. O torneio movimentou mais de 1,3 mil jogadores em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, e Leonardo foi um dos 100 classificados para disputar a etapa Máster, em Florianópolis. “Pretendo praticar tênis por muito tempo. É um esporte que quero levar para o meu futuro”, destaca o jovem.

Este ano, Leonardo vai começar a estudar na sétima série na Escola Barão do Rio Branco. Ele conta que vai mudar de colégio, ou melhor, que vai voltar para o colégio onde estudou quando pequeno. “Estudei na Barão até a terceira série e depois fui para o Bom Jesus. Agora estou voltando para minha antiga escola”, comenta.

Quando está em casa, descansando, ele gosta de videogame ou de assistir a um bom filme, de preferência filmes de época, que contem histórias de guerras. Mas, ficar em casa é o que o jovem menos faz nas férias escolares.

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Ele passou o fim de ano na praia, em Bombinhas, onde se divertiu junto com a família. De volta à Blumenau, agora se diverte passando as tardes com os amigos no Tabajara.

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Fícus

Fotos Daniel Zimmermann

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planeta tabajara Jovem

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O Tabajara em minha vida

É no Tabajara que Leonardo pratica tênis, seu esporte predileto.

A paixão começou quando participara do Projeto S21

“O Tabajara é um lugar para encontrar com os amigos e se divertir”.

Leonardo Beduschi

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perfil

Vivendo as nuances da arquitetura Para Osvaldo Segundo, a profissão é uma paixão que surgiu naturalmente e cresce com os novos desafios Daniel Zimmermann

Diferente das grandes paixões, a história de Osvaldo Segundo de Oliveira com a arquitetura não teve aqueles momentos iniciais para marcar pelo resto da vida. Mas o cotidiano da profissão vem se tornando marcante a cada dia que passa.

Para ele, isso é resultado de conquistas obtidas a partir das dificuldades de qualquer profissão. Os dias que passam e os novos projetos que chegam fazem da paixão uma renovação constante. O que fortalece, também, além da pesquisa e estudos permanentes, é o apoio da família e dos amigos, que ele admite ser imprescindível.

Natural de Canoinhas, no Norte catarinense, Osvaldo Segundo radicou-se em Blumenau, há 22. Desde 2005, é associado ao Tabajara Tênis Clube e, desde lá, participou de projetos de diversas áreas do clube que é dotado de arquitetura e urbanismo impressionantes.

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Projetar sonhos

Exemplo disso é a participação nos estudos do primeiro plano diretor do clube, ainda na gestão do presidente Otávio Margarida. Os projetos do FussballEcke e das quadras de squash, quadra de tênis coberta e estande de tiro também tiveram a colaboração do arquiteto.

A construção de uma casa, ou da sede de uma empresa, seja grande ou pequena, é parte do sonho de muitas pessoas. E o arquiteto é um agente fundamental da materialização desse sonho.

“Uma infinidade de elementos orbitam uma definição arquitetônica. É muito gratificante ver uma obra pronta e as pessoas vivendo ali. É o ambiente se relacionando com a vida. As lições, boas ou ruins, depois de uma obra pronta, também são importantes para o aperfeiçoamento profissional”.

Fotos Daniel Zimmermann

Branco e preto predominam no projeto minimalista de Osvaldo Segundo

Profissão ou hobby?

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perfil

Seja no trabalho ou no lazer, a paixão pela arquitetura é evidente.

Tanto que, nos momentos de folga, o arquiteto de 36 anos gosta de pesquisar sobre arquitetura. Se está andando pelas mais diversas cidades, analisa as ruas, calçadas, as casas e prédios, fazendo uma reflexão sobre o urbanismo e a arquitetura local.

Assim, também é nos shoppings, onde as lojas chamam a atenção pelos traços e visual.

Recentemente, Osvaldo Segundo apresentou um projeto bastante desafiador. Mais que atender aos clientes, precisou alinhar os desejos dos pais, Osvaldo Rogério de Oliveira e Marise Ritzmann de Oliveira, a um estilo arquitetônico com o qual se identifica muito: o minimalismo.

Conhecido pela simplicidade, o minimalismo é, na verdade, cheio de complexidade e conceitos. “A arquitetura minimalista é muito difícil de se fazer, é muito complexa na medida em que temos que encontrar a essência e a pureza das sensações de cada ambiente”, descreve.

Ele afirma que, além da necessidade de um estado de espírito favorável para apreciação do minimalismo, é preciso entender que ele vem contra a correria do cotidiano, do barulho urbano e de milhares de informações emitidas pela poluição visual das cidades.

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“O minimalismo proporciona leveza, quase uma purificação, pelo menos nos poucos momentos em que permanecemos nesses ambientes”. Isso foi absorvido no projeto, que teve no preto e branco a criação de unidade entre os espaços. Resultando em muita leveza e garantindo um ambiente com atmosfera fresca, natural e aconchegante.

O Tabajara em minha vida

A mais apaixonante

“Nas viagens, passeio para ver arquitetura e a história da técnicas utilizadas, assim como todo mundo que viaja para Paris, Roma, Nova York, Egito (Torre Eifell, Coliseu, Louvre, Pirâmides). Estes são os mais belos exemplos de arquitetura”. E finaliza: “Isso é sensacional, afinal, que outra profissão pode proporcionar tudo isso nos mesmos momentos que estamos acompanhados das pessoas que mais gostamos?”

“É um lugar que proporciona ótimos momentos, principalmente com minha família e amigos. Por lá, encontramos amigos que podemos manter interessantes conversas, tanto no âmbito profissional, quanto pessoal”.

Osvaldo Segundo de Oliveira

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Estação Mundo

Exemplo de revitalização Implantado no Século 19, Puerto Madero, na capital argentina, passou por profundas modificações para tornar-se a área mais nobre de Buenos Aires Fotos Divulgação

Puerto Madero, bairro mais pujante de Buenos Aires, é exemplo de como um bom planejamento urbano pode resultar em benefício para toda a cidade. Na verdade, a região do velho porto da capital argentina é hoje uma das mais importantes de toda a Província de Buenos Aires e conta com a maior valorização imobiliária de todo o País – o metro quadrado para construir em Puerto Madero pode chegar a US$ 15 mil.

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Está situado no meio de uma faixa costeira onde se ergueram antigas docas (enormes abrigos onde, no passado, eram armaze-

nadas as cargas que trazidas ao porto) que foram recicladas para dar vida a elegantes escritórios e luxuosos restaurantes. O projeto, que foi desenvolvido em 1991, foi concebido de forma a integrar o porto à cidade, como uma extensão do Centro de Buenos Aires.

O antigo Puerto Madero surgiu da necessidade de construir um porto para servir como ligação entre a cidade e os navios que chegaram da Europa, no final do Século 19, auge do agro-modelo de exportação da Argentina. Isso proporcionou o pontapé

para o engenheiro Eduardo Madero promover um projeto pessoal, que propôs a construção de quatro barragens fechadas, ligadas por pontes e duas docas.

Até então, era apenas uma área desolada em um lugar cheio de vida próspera. O projeto foi aprovado em 1884, pelo presidente Julio Argentino Roca, e a construção começou em 1900. Até 1905, 16 docas foram construídas com tijolos aparentes.

Cada uma delas tem de três e quatro pisos, mais uma cave, que foram usados como silos de grãos e outros itens.

Anos depois, Puerto Madero foi superado pelo aumento no tráfego de mercadorias e grandes números no movimento de passageiros, de modo que, por volta de 1910, começou a apresentar falhas. Assim, projeto do engenheiro Luís Augusto Huergo definiu o alargamento da área portuária.

Outro momento crucial da história do bairro ocorreu nos anos 1980. Puerto Madero foi revitalizado no final da década, graças à Lei da Reforma do Estado e à criação da Corporação Antiguo Puerto Madero, cujo principal objetivo foi realizar trabalhos de desenvolvimento em 170 hectares e fazer os trabalhos de modernização da área central da cidade.

Isso resultou no trabalho de construção de uma estreita faixa situada entre as barragens, bem como dois grandes parques, bonitas e amplas avenidas e vias de pedestres.

Os antigos depósitos portuários agora abrigam escritórios e conceituados restaurantes

O charme das docas

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Estação Mundo

As antigas docas de mercadorias tiveram as fachadas em tijolos aparente e ferro fundido mantidas.

Galpões foram reparados e incorporados elementos que contribuíram para a elegância, a identidade e prestígio da área. Atualmente, esta parte é usada por edifícios e lofts, bem como escritórios, bares, restaurantes, universidades e diversas obras de beleza arquitetônica.

Para fãs de arquitetura, arte e enogastronomia, Puerto Madero tem um grande número de atrações.

Uma delas é a Fonte das Nereidas, obra de 1903, do escultor Lola Mora.

Em mármore de Carrara, a escultura representa o nascimento de Vênus.

O Edifício Malecón é outro símbolo importante da arquitetura, localizado na Doca 1. Foi erguido em 1999, concebido por uma das

A Ponte da Mulher foi projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava

empresas líderes de arquitetura nos Estados Unidos. A Igreja de Nossa Senhora da Esperança também se destaca como emblema da arquitetura local. Outra que destaca-se entre os muitos monumentos e prédios é a Ponte da Mulher, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Para a construção, foi necessário trabalhar 12 meses, sem interrupção. O desenho é uma síntese da imagem de um casal dançando tango.

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Os modernos e caros edifícios contrastam com a rusticidade do antigo porto

Trata-se de um calçadão de 170 metros de cumprimento, por seis de largura, dividido em três seções: duas fixas em ambas as margens da barragem e uma móvel que gira em cima de uma estrutura de concreto branco e permite, em menos de dois minutos, a passagem das embarcações. Esta seção central é sustentada por uma agulha de aço com centro de cimento, de 39 metros de altura. A agulha está em diagonal e dela pendem, como ponte pingente, os cabos que sustentam o trecho que gira.

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Banco de imagem

Artigo

Estamos preparados para envelhecer?

Quando nascemos, normalmente já temos alguns bons meses de vida. Todas as etapas da vida – neonatal, infância, adolescência, juventude, adulta e idosa – são importantes para cuidarmos ou sermos cuidados para que possamos viver mais e com qualidade de vida.

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Para termos uma ideia do aumento de expectativa de vida, no início do Século 20, a média no Brasil era de 30 anos; por volta de 1950, já era de 55

anos e, atualmente, é de 72 anos. Vivemos, hoje, com expectativa de vida de países desenvolvidos e a tendência é que a estas taxas aumentem cada vez mais. E como viver bem e bastante? Infelizmente não existe fórmula mágica. Acho que são vários itens importantes nessa ‘receita’ de qualidade de vida.

Devemos usar toda tecnologia e conhecimento humano a nosso favor. Hoje, sem sombra de dúvida, as transformações no mundo são muito rápidas.

Não podemos dar as costas às mudanças. Porém, itens básicos, como boa alimentação, exercícios físicos, evitar o tabagismo e moderar nas bebidas alcoólicas serão sempre fundamentais na manutenção da saúde.

Costumo dizer às pessoas que não ficamos doentes apenas quando entramos na terceira idade. A maioria das doenças podem ser silenciosas, ou seja, assintomáticas durante anos e devemos nos cuidar

e nos prevenir ao longo de todas as fases da vida.

A palavra de ordem, atualmente, é prevenção. Tratar quando preciso e prevenir sempre. Talvez, assim, poderemos estar preparados para envelhecer.

Roberto Esmeraldino Médico geriatra Daniel Zimmermann

Quem já não parou para pensar e se questionar: estou ficando velho? Sabemos que o envelhecimento é um processo contínuo e progressivo para quem está vivo. Muitas vezes, pergunto às pessoas se sabem desde quando começamos a envelhecer.

Muitos se questionam, outros arriscam e respondem que a partir do momento em que nascemos.

Creio que é um pouco antes. Começamos a envelhecer a partir do momento em que somos concebidos, na etapa denominada fecundação.

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PORTAS ABERTAS

Colônia de Verão 2012 Projeto S21 faz a alegria das crianças também durante as férias

Nas tardes de segunda a sexta-feira, os pequenos ficavam no clube para participarem de vários jogos e brincadeiras. Foram aulas de tênis, de inglês, oficinas e muita recreação que divertiram as crianças com idade entre 5 e 12 anos.

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Há mais de 10 anos, o Tabajara trabalha com a Colônia de Férias, como opção de lazer para as crianças durante o recesso escolar. Os responsáveis por manter os pequenos entretidos fazem parte do grupo de colaboradores do S21, que atua durante os 12 meses do ano.

Fotos Daniel Zimmermann

Entre os dias 9 de janeiro e 3 de fevereiro, a criançada se divertiu no Tabajara Tênis Clube. O Projeto S21, que durante o ano todo desenvolve diversas atividades, tanto pedagógicas quanto esportivas, também animou os pequenos durante as férias escolares com a Colônia de Verão.

Começa a temporada de festas

Medicina Preventiva Antienvelhecimento Ginecologia e Obstetrícia

O DJ Eric Fernandes será a estrela da festa Let´s Go, que abre a temporada 2012 de eventos no Die Kneipe. Será em 24 de fevereiro, uma sexta-feira, a partir das 22h.

Informações sobre o evento pelo telefone 3221-2629 ou contato@tabanet.com.br.

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Eric Fernandes iniciou a carreira ainda em São Paulo. Apresenta-se somente com discos de vinil, carregando a essência da velha escola da musica eletrônica. Mostra influências da black music da década de 1980. No final da década de 1990, fixou residência em Itapema, onde, juntamente com o DJ Robson, iniciou o projeto DJ’s Scratch, que teve como finalidade a formação de DJ’s profissionais.

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Em pouco tempo, o projeto atraiu a atenção de vários jovens de toda a região e continua sendo referência no Estado. A partir daí, Eric obteve grande destaque na mídia, tocando em várias casas de todo o Brasil. Os sets são recheados com as vertentes da house music. As mixagens perfeitas e o estilo de tocar são incomparáveis. Imperdível!

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Mais eventos Dia 23 de março, também uma sexta-feira, o Die Kneipe vai receber a primeira edição do ano do Sócios DJ’s, evento em que os associados podem mostrar o talento nas pick ups.

E no dia 31 de março, um sábado, será realizado o já tradicional Dia do Fico, que celebra o fim da temporada de praia e o início do movimento mais intenso no clube.

Novidades estão sendo preparadas para este ano.

Pós-graduação Latu Sensu Master em Ciências Anti-Aging Modulação Hormonal Bioidêntica masculina e feminina

E o esporte vai bombar em abril, com a realização do 7º Aberto de Tênis de Santa Catarina.

Manuela Fischer

Aberto de Tênis será em abril

www.drtadeugoes.com.br Blumenau: Centro Clínico Santa Catarina Rua Dr. Armando Odebrecht, 70 4º andar - Sala 403 - Garcia Telefone/Fax: 47 3322.1740 - 3037.2807 Timbó: Rua Luiz Benz, 165 - Centro Telefone: 47 3382.0880

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Must have

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Um relógio digital com design moderno que funciona 100% com energia natural. Não precisa de pilhas nem bateria. Basta colocar uma pequena quantidade de água que, em meia hora, o relógio estará funcionando totalmente. Eletrodos retiram a energia da água que dura, no mínimo, seis semanas. Depois é só colocar mais água para continuar funcionando. O relógio está disponível em cores luminosas por R$ 28. http://bazarcriativo.com

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Wap Wind Você já imaginou um ventilador sem hélice? Pois é, esse ventilador existe. O Wap Wind é fabricado pela Wap, empresa de eletrodomésticos inovadores e usa uma tecnologia semelhante as de turbinas de avião, que movimenta o ar sem usar hélices. A empresa afirma que essa tecnologia cria jatos até 15 vezes mais potentes e frescos que um ventilador normal. A Wap chama o sistema de “aceleração de ar fresco”. Disponível em quatro cores: grafite, prata, azul e branco.

Preço médio: R$ 400.

Uma vantagem do HFB-510 Bluetooth Car Kit Solar, fabricado pela LG, é que mantém o tempo de conversação constante. Ou seja, durante uma conversa longa ao telefone, nunca a unidade vai ficar sem energia. Outro detalhe que chama a atenção é que esse Kit também pode ser usado como um carregador de emergência se o celular for conectado nele.

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Pistolas para iPhone Desenvolvidos pela Metal Compass, os controles Xappr e Micro-Xappr podem ser acoplados ao iPhone, tornando os jogos de tiro mais divertidos e aumentando mais a jogabilidade e a realidade. Esses equipamentos foram exibidos ao público pela primeira vez na Alemanha, durante a Feira Internacional de Brinquedos de Nurembergue, no começo de fevereiro. A empresa vai lançar o acessório junto com um game que tem como objetivo destruir hordas de zumbis e eliminar alienígenas invasores. A partir do segundo trimestre de 2012, ainda será lançado o jogo ATK, possibilitando que várias pessoas possam se enfrentar simultaneamente em três modos de jogo, podendo usar desde armas de pulso até lança-granadas. Esse gadget está disponível em lojas norte-americanas no sistema de pré-venda, por US$ 30. Por enquanto, apenas EUA, Canadá, Emirados Árabes e Israel podem ter o produto. Para o Brasil, não há previsão de lançamento.

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Mochila com carregador solar

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Enquanto você caminha pelas ruas com a mochila nas costas, ela, automaticamente, está carregando o Lap Top que está dentro. A Voltaic lançou uma mochila capaz de carregar qualquer dispositivo eletrônico, até mesmo em dias nublados. Uma bateria com 10 watts está incorporada e duas saídas de alimentação e quatro configurações de tensão ficam ligadas à bateria de 60 watts. Os três painéis solares de 3,4 watts, leves e à prova d’água foram construídos para suportar impactos. Custa US$ 389. www.voltaicsystems.com

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