Turnverein - Ed. 14

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João Vitor Walendowsky treina para chegar ao circuito ptofissional #14 | set.out09

Revista da Sociedade Esportiva Bandeirante

Espírito empreendedor Na vanguarda do mercado, Sérgio Mohr fez da pequena loja montada na garagem uma referência regional

Feijoada na Colina

Educação superior

Dotes culinários

Doenças do sangue



CONSELHO EDITORIAL Arthur Fischer Neto José Carlos Loos Larissa Fuck Paulo Cesar Piva Ricardo Zendron Sandro Ricardo Gracher Baran EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 (MTb/SC) sidnei@mundieditora.com.br EDITORA Michele Wilke - 01227JP (MTb/SC) EDITORA-ASSISTENTE Gisele Scopel - 02807JP (MTb/SC) REPÓRTERES Kakau Santos (fotografias) COORDENADOR DE ARTE Guilherme Faust Moreira guilherme@mundieditora.com.br FOTO DE CAPA Kakau Santos COORDENADOR COMERCIAL Eduardo Bellídio eduardo.bellidio@mundieditora. com.br 47 30335.5500 DIRETOR EXECUTIVO Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br

Av. Getúlio Vargas, 224 - Brusque (47) 3351-1133 www.sebandeirante.com.br Diretor-presidente Sandro Ricardo Gracher Baran Diretor-vice-presidente Paulo Cesar Piva Diretor 1º Secretário José Carlos Búrigo Diretor 2º Secretário Renato Marques Mesquita Diretor 1º Tesoureiro Arthur Fischer Neto Diretor 2º Tesoureiro Carlos Alberto Beuting Diretor de Esportes William Fernandes Molina Diretor Social Daniel Wehmuth Diretor de Patrimônio José Carlos Loos Diretor Administrativo Janine Miranda Schlösser Diretora Cultural Larissa Fuck Diretor de Eventos Ricardo Luciano Zendron Diretora Jurídica Juliana Appel Coelho

o caminho para o sucesso

EDITORIAL Profissionalização? Dirigentes de organizações esportivas, no intuito de transparecer seriedade em suas gestões, comumente declaravam que as suas organizações esportivas eram profissionais. Diante da dificuldade encontrada no entendimento, cabe esclarecer que, na verdade, a gestão dessas organizações esportivas é que seria profissionalizada. Na atualidade, os clubes brasileiros precisam de um posicionamento estratégico efetivo que considere as forças internas e externas, oportunidades e ameaças de mercado. Este nova visão requer competências essenciais e funcionais específicas para que se obtenham os resultados esperados, tanto em termos financeiros quantos esportivos. Quando iniciei a carreira profissional dentro da Educação Física, em 1988, na Fefisa-SP, sabia das dificuldades de seguir uma carreira profissional promissora, ainda mais na área administrativa, pois não existiam muitas opções de aprimoramento, as experiências eram adquiridas na prática do dia a dia dentro das entidades esportivas. Com “fome” de conhecimento e inovações na área, participei da primeira turma de pós-graduação em Administração e Marketing Esportivo (1996, FMU-SP), e também do inédito MBA em Gestão e Marketing Esportivo (2007, Gama Filho-SP). Em 2008, passei no concurso público para ingressar no Conselho Regional de Educação Física de São Paulo, mas decidi seguir o desafio na gestão dos Clubes Corporativos da Natura, onde as metas dos indicadores eram audaciosas e as inovações comuns. Quando recebi a proposta da Diretoria Executiva do Bandeirante, fiquei contente, basicamente, por dois aspectos: um pela história, clima, ambiente e capacidade de crescimento do clube e outra pela oportunidade de retornar ao nicho de clubes associativos, agora com uma nova visão e o compromisso de desenvolver um plano de revitalização com todo o conhecimento empresarial adquirido ao longo destes últimos anos. É a oportunidade de aplicar os conceitos e aprendizagem adquirida. E agora é só por a “mão na massa” e colocar todo o aprendizado em prática. Neste primeiro momento, após o diagnóstico inicial, é importante traçarmos as estratégias de acordo com a análise do mercado local, pois existem características regionais que influenciam na tomada de decisão. Uma fonte de informação, sem dúvida, é a Turn.verein que, nesta edição, destaca os jovens tenistas João Vitor Walendosky, Henrique Floriani, Samuel Walendowsky e Johnny Gamba, com destaque ao senhor Antônio Carlos Beduschi, campeão na categoria Master. Destacamos ainda nossa tradicional festa de confraternização do voleibol Veterano e a final do Rei do Dominó, onde o Borbinha foi o coroado. A Feijoada na Colina, que contagiou os presentes com o clima de entusiasmo e alegria. Aproveito para agradecer à família Bandeirante, patrocinadores e os nossos animados cozinheiros que fizeram do evento um sucesso. Estes eventos mostram a importância de se manter o clube com atividades para as várias faixas etárias e públicos, tornam o dia a dia dos associados mais prazeroso e incentivam a busca de uma qualidade de vida melhor. Isto é vida, é convívio, é amizade! É o Bandeirante! Paulo Henrique Kuwaoka Gestor de Clubes Sociedade Esportiva Bandeirante


SUMÁRIO

Conheça a história de sucesso do Centro Universitário de Brusque

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10 Viva Academia oferece programa de natação para pais e filhos a partir dos seis meses

A médica Brigitte Brandes fala sobre os males que atacam o sangue

16 20 Arthur Alicke Neto aplica na cozinha o que vê em viagens e programas de TV

24 Luiz Elias Valle fala sobre as muitas opções profissionais do bacharel em Direito

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13 Bernardo Kuhnen é responsável pela manutenção das quadras de tênis 14 O empreendedorismo de Sérgio Mohr 22 João Vitor Walendowsky treina para se tornar tenista profissional 28 Alegria e descontração na Feijoada na Colina 31 Casamentos 32 Esportes 34 Estrutura



Educação

Uma história de sucesso Divulgação

Unifebe comemora 36 anos com uma trajetória marcada pelo compromisso com a sociedade brusquense e pelo desenvolvimento educacional e profissional da região

Michele Wilke michele@mundieditora.com.br

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criação da Fundação Educacional de Brusque (Febe), há 36 anos, foi o primeiro passo para uma história de sucesso que resultou no Centro Universitário de Brusque (Unifebe). A professora Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli acompanhou essa trajetória idealizada pelo padre Orlando Maria Murphy. Em 15 de janeiro de 1973, o então prefeito José Germano Schaefer, que assinou a lei municipal que instituiu a fundação que é mantenedora do centro universitário.

“O valor de uma instituição se revela pelo conjunto de pessoas que dela participaram e ajudaram a escrever sua história. Acredito também que é a educação que torna a pessoa humana. Precisamos percorrer um percurso acompanhado do aprendizado, do conhecimento disponível pela própria humanidade”, afirma Maria de Lourdes, que começou a lecionar na fundação em 1973 e mais tarde tornou-se a primeira reitora eleita na história da Unifebe. Natural de Nova Trento e formada em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 1968, a reito-

ra Maria de Loudes lembra que, depois da criação da Fundação Educacional de Brusque, foi instituída a Escola Superior de Estudos Sociais (Eses). “A Fundação Educacional de Brusque mantinha uma escola superior em que os diretores e gestores eram padres, entre eles, o padre Orlando, falecido em 1985. Eu sempre tive o desejo de contribuir com o desenvolvimento do ser humano e, por isso, depois de formada, aceitei o convite de padre Orlando para lecionar na instituição, acompanhando a história da Unifebe desde o início”, afirma a professora Maria de Lourdes.


Convênios e eleição A ideia inicial do fundador era oferecer o curso de Filosofia, mas, devido ao período de ditadura militar, os estudos de filosofia e de sociologia foram proibidos no País. Por isso, então, o primeiro curso a ser oferecido pela escola superior foi o de Estudos Sociais, que habilitava para lecionar Educação Moral e Cívica. Dois anos após, a instituição educacional passou a oferecer também o curso de Ciências, voltado para a formação de professores para o ensino de primeiro grau, hoje ensino fundamental. Em 1985, foi criado o curso de Filosofia, além de um convênio com a Universidade Regional de Blumenau (Furb) para oferecer , também, os cursos de Administração e Pedagogia. Entre 1990 e 1998, a assinatura de novos convênios com a Furb trouxe para Brusque os cursos de

Direito e Ciências Contábeis, além de cursos de pós-graduação. Em junho de 1998, iniciou um novo tempo para a instituição educacional, com a eleição da professora Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli para presidente da Fundação Educacional de Brusque e diretora da Eses.

“É importante dar oportunidades para os jovens” Ela aceitou o desafio e constituiu a primeira equipe de administração superior, formada por diretor-administrativo, dire-

tor de graduação e diretor de pós-graduação. Em 2006, a presidente e diretora foi eleita ao cargo de reitora em uma eleição que marcou a história da Unifebe, transformando o centro de educação em centro universitário. “Com 58,65% dos votos de professores, alunos e funcionários, fui escolhida para ocupar a função de reitora da Unifebe e presidente da mantenedora por mais quatro anos”, conta, com orgulho. Desde sua criação, a instituição de ensino já formou aproximadamente 5 mil profissionais nas mais diversas áreas. Atualmente, são 2,1 mil alunos nos cursos de graduação e pós-graduação. “É importante criar oportunidades para os jovens de Brusque e da nossa região, sem que eles precisem migrar para outras cidades”, acredita a reitora.


Educação Kakau Santos

Parceria no esporte “É um orgulho ter o nosso nome ligado ao clube através dessa parceria valiosa”. Outros esportes também são praticados pelos acadêmicos. A reitora ressalta que a Educação Física é o primeiro curso na área de saúde, com a opção de licenciatura e bacharelado. “A nossa missão é oferecer educação superior com qualidade de vida, além do compromisso do desenvolvimento sócio-econômico regional”. Com foco neste desenvolvimento, pela primeira vez na região, a Unifebe oferece um MBA na área têxtil.

Divulgação

Através do esporte, foi criada uma antiga parceria da Unifebe com a Sociedade Esportiva Bandeirante. “O nosso foco é educação superior, mas a instituição também tem um compromisso com a cultura e o esporte. Por isso, nós incentivamos que os professores e acadêmicos de Educação Física tenham vínculos com entidades que oferecem atividades nas mais diversas modalidades esportivas, como o Bandeirante”, explica a reitora. O ponto alto dessa parceria é a equipe masculina de basquete.

A reitora Maria de Lourdes

Números da Unifebe • 16 cursos de graduação • 2,1 mil alunos • 193 professores ativos • 71 funcionários

Cursos de graduação

O Bloco C da Unifebe foi inaugurado em 2005. O complexo abriga uma biblioteca, auditório e salas de aula

• Administração • Ciências Contábeis • Design de Moda • Direito • Educação Física • Engenharia de Produção • Filosofia • História • Letras • Pedagogia • Sistemas de Informação • Tecnólogo em Cerâmica • Tecnólogo em Comércio Exterior • Tecnólogo em Gestão Comercial • Tecnólogo em Gestão Empresarial • Tecnólogo em Logística Empresarial • Tecnólogo em Negócios Imobiliários • Tecnólogo em Processos Industriais • Tecnólogo em Produção Têxtil • Desenvolvimento Regional



Saúde

As doenças do sangue Kakau Santos

A hematologista Brigitte Brandes fala das principais doenças do sangue que podem afetar o funcionamento do organismo

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sangue é um tecido líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo e, como é uma parte essencial do corpo, também pode ser atingido por doenças e problemas que afetam o funcionamento do organismo. Quando isso ocorre, é necessário procurar um hematologista, médico especialista em tratar as doenças do sangue. A médica Brigitte Brandes, hematologista responsável pelo Banco de Sangue de Brusque desde 1994, explica que os problemas hematológicos podem ser dos mais comuns, como as anemias, até as doenças neoplásicas, como leucemias e linfomas. “A anemia é uma condição comum e várias são as causas, sendo a deficiência de ferro a principal delas, responsável por cerca de 90% dos casos”, explica a médica que também atua nas especialidades de clínica médica e geriatria e é perita do INSS. “Eu sempre me interessei pelas doenças do sangue e pelo envelhecimento, por isso, me especializei em hematologia e geriatria”, explica a médica. Segundo a especialista, a maioria das anemias é benigna, podendo ser tratada e curada. “Na verdade, a anemia não é uma doença, é um sintoma, assim como a febre. Por isso, é importante investigar a causa para oferecer o tratamento adequado, garantindo que ela não volte”, explica a médica pós-graduada no hospital MD Anderson, em Houston, nos Estados Unidos. A causa da anemia pode ser falta de vitaminas, doença crônica ou doença da medula.

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A leucemia é uma doença que atinge os glóbulos brancos do sangue. São estes glóbulos, chamados também de leucócitos, os responsáveis pela defesa do organismo contra infecções. A leucemia se caracteriza pela substituição das células sanguíneas normais por células sanguíneas jovens e anormais. Estas se proliferam e prejudicam ou impedem a formação adequada do sangue, reduzindo a quantidade de glóbulos brancos, bem como de glóbulos vermelhos e plaquetas, deixando o organismo vulnerável a infecções e sangramentos. Não se sabe as razões do surgimento da leucemia, mas a anemia não é uma delas. “É importante explicar que a anemia não é causa de leucemia. Na verdade, a anemia é um conjunto de sinais e sintomas consequentes da diminuição das células

vermelhas do sangue, as hemácias, em decorrência da leucemia, podendo surgir quando o câncer já se instalou. Mas não é verdade que a anemia não tratada evolua para uma leucemia”. Além da anemia, o organismo dá outros sinais que podem indicar leucemia, como cansaço injustificado, palidez, manchas roxas na pele, sangramentos anormais e infecções com facilidade. “A maioria das anemias nada tem a ver com leucemia”, esclarece. A leucemia pode ser tratada com sucesso. “Apenas 10% dos casos de leucemia na infância não respondem ao tratamento. Nos adultos, este percentual é um pouco menor, mas os tratamentos atuais com novos protocolos de quimioterapia e transplante de medula modificaram muito a evolução da doença”.

Banco de Imagens

Ataque aos glóbulos brancos

A cura das doenças do sangue está ligada ao diagnóstico precoce


Saúde

Prevenção e doenças crônicas “Na geriatria, a gente aprende como é importante a qualidade de vida para o envelhecimento saudável. Não existe uma fonte da juventude, mas as pessoas que cuidam da alimentação e praticam uma atividade física previnem alguns tipos de doenças”, explica a hematologista e geriatra Brigitte Brandes. “Há pessoas que apresentam uma doença crônica, tendo que aprender a conviver com ela, como é o caso dos hemofílicos”, prossegue a médica. A hemofilia é uma doença rara e hereditária e que se caracteriza por causar total descontrole ao sistema de coagulação sanguínea que afeta quase exclusivamente o sexo masculino.

Banco de Imagens

O gene que causa a hemofilia é transmitido pelo par de cromossomos sexuais XX. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito. “O filho do sexo masculino é que pode manifestar a enfermidade”, explica a médica. O tratamento da hemofilia evoluiu muito e, basicamente, consiste na reposição do fator anti-hemofílico. Nos quadros graves e moderados, os sangramentos repetem-se espontaneamente, e nos quadros leves, o sangramento ocorre em situações como cirurgias, extração de dentes e traumas.

Vida regrada leva a uma velhice saudável e feliz


Nosso colaborador

Agilidade nos bastidores do tênis Bernardo Kuhnen aprendeu todas as técnicas para a manutenção das quadras de tênis te, Kuhnen aprendeu os macetes antes do mestre Zeca se aposentar. “Molhar a quadra exige técnica para não deixar o piso encharcado”, explica.

Contratado pela sociedade em setembro de 1999, para trabalhar na função de serviços gerais, durante sete anos ficou responsável pela manutenção das dependências e, principalmente, pelo jardim do Bandeirante. Há três anos, foi convidado para trabalhar como zelador das quadras de tênis, ficando responsável pela manutenção do espaço frequentado pelos sócios e atletas que participam de campeonatos. “São três quadras abertas e mais três cobertas. Tem que ser rápido para fazer a manutenção das quadras, principalmente em dia de torneio”, conta o colaborador.

Antes de iniciar no Bandeirante, o zelador das quadras trabalhou em fábricas como a Renaux e a Buettner, onde ficou quatro anos na expedição. “Tinha saído da Buettner e estava desempregado. Como meu irmão trabalhava no clube, eles ofereceram um serviço pra mim. Estou aqui até hoje”, diz, aos risos e garantindo que tem uma relação de amizade e respeito com os professores de tênis e sócios.

O trabalho inicia às 13h, quando os professores chegam para treinar as crianças e adolescentes que fazem aulas de manhã. A partir das 18h, as quadras ficam disponíveis para os sócios que as utilizam para descontrair e praticar um esporte após o dia de trabalho. “Encerro o meu turno às 21h30min, mas alguns sócios gostam de jogar até as 23h. Entre um jogo e outro, passo o escovão, o limpador de fitas e molho o saibro com uma ducha”, detalha o zelador. Todas as técnicas foram repassadas pelo “seu” Zeca, que trabalhou 40 anos no clube e era responsável por essa atividade. Apesar de nunca ter imaginado trabalhar diretamente com esse espor-

“Eu gosto muito de trabalhar no clube, porque a gente se sente parte da família Bandeirante”

Em dia de campeonato no clube, o zelador ganha um ajudante para deixar as quadras em ordem, no meio da correria. “Em cinco minutos, temos que terminar de ajeitar a quadra”, conta.

Bernardo Kuhnen, zelador das quadras de tênis

Natural de Leoberto Leal e casado há 25 anos com a brusquense Maria – com quem tem os filhos Leandro, de 24 anos, Juliano, de 21, e Jean Carlos, de 15 –, Kuhnen costuma utilizar a bicicleta com frequência para fazer o trajeto de casa para o trabalho e vice-versa. Nos dias de sol, prefere deixar o carro na garagem, pedalando pelo trajeto de seis quilômetros que separam a moradia do clube. Até mesmo nas férias coletivas, no fim do ano, o funcionário não consegue ficar longe das quadras. “Costumo passar de duas a três vezes por semana para fazer a manutenção e deixar tudo em ordem. Eu gosto muito de trabalhar no clube, porque a gente se sente parte da família Bandeirante”, comenta, ao falar da tradicional festa de encerramento de ano que a sociedade organiza para os colaboradores.

Kakau Santos

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os 49 anos de idade, Bernardo Kuhnen circula pelas quadras de tênis da Sociedade Esportiva Bandeirante com a agilidade de um adolescente. A destreza nas quadras não é com a raquete, mas com os equipamentos que utiliza para deixar os campos do esporte em ordem. Há três anos, Bernardo zela pelas seis quadras disponíveis no Bandeirante.

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Negócios

Tecnologia para o entretenimento Da assistência técnica montada em uma garagem, a uma renomada loja no Centro da cidade Kakau Santos

Gisele Scopel gisele@mundieditora.com.br

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er a tecnologia dos cinemas em casa é uma comodidade que exige planejamento. Com tantas ferramentas à disposição do consumidor, é preciso saber o que se adequa a cada espaço, quais os equipamentos indicados e até mesmo o tamanho da tela que se pretende usar para assistir aos filmes dentro de casa como se estivesse

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em uma verdadeira sala de cinema. Segundo o proprietário da Mohr Vídeo Som, Sérgio Mohr, o ideal é que seja feito um estudo do ambiente, avaliando as necessidades do espaço antes de comprar os equipamentos de som e vídeo. Com isso, é possível prever a passagem de cabos, instalações, tomadas e todo o aparato que uma confortável sala de TV exige. De acordo com o empresário, esse tipo de serviço gerou uma grande parce-

ria da empresa com arquitetos. Antes de executar os projetos, estes profissionais buscam soluções com especialistas para garantir o melhor resultado. Dentro da loja, Sérgio mantém um espaço dedicado aos equipamentos para mostrar as maravilhas da tecnologia aos clientes. Além das caixas de som e home theater, uma TV de 52 polegadas compõe o ambiente e dá a sensação real de uma sala de cinema.


A história da Mohr Vídeo Som destaca o perfil empreendedor do empresário Sérgio Mohr, que teve grande ajuda da esposa, Margaret. Depois de trabalhar por três anos em uma empresa de telefonia e fazer cursos técnicos em Curitiba, ele decidiu abrir uma assistência técnica. O imóvel que ele tinha em vista estava ocupado, então foi preciso se estabelecer em uma garagem, onde permaneceu por quatro anos. Mohr fez parcerias com empresas para ser uma assistência técnica autorizada. Mais tarde, mudou-se para os fundos da loja atual, que é uma propriedade da família. Em 1986, a loja da frente foi desocupada e ele montou um comércio de componentes eletrônicos. A casa centenária foi totalmente reformada, mantendo o mesmo perfil de antigamente.

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Perfil empreendedor Hoje, a empresa trabalha com celulares, áudio e vídeo, som profissional, sonorização, instrumentos musicais e home theater, até automação de ambientes residenciais ou comerciais. Além da matriz em Brusque, que conta com 15 colaboradores, a empresa tem uma filial em Gaspar, onde três funcionários trabalham exclusivamente com celulares. Para driblar a crise, o empresário mudou a estratégia de propaganda, investiu em uma equipe bem treinada e parcerias. Para não bater de frente com a concorrência, a empresa mantém o foco em serviços e produtos diferenciados. Uma grande vantagem da loja, que fica no Centro de Brusque, é ter estacionamento próprio para clientes, o que, segundo Mohr, traz comodidade para que os clientes visitem a loja.

Sérgio Mohr e a esposa Margaret: empreendedorismo e vanguarda


Bem-estar

Natação para o dia a dia Divulgação

Academia usa método Gustavo Borges e oferece aulas para pais e filhos ao mesmo tempo

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busca pelo bem-estar e manutenção da saúde tem sido objetivo cada vez mais comum entre as pessoas que procuram uma atividade física regular. Além da prevenção de inúmeros males, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de mama, de intestino e de próstata e osteoporose, os exercícios regulares ajudam a combater a depressão e a evitar o desenvolvimento do diabetes, segundo estudos já confirmados. A prática constante de atividades físicas também é uma excelente aliada na luta contra o estresse, um dos grandes males da sociedade moderna.

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Um dos exercícios mais democráticos é a natação, que é indicada para pessoas de qualquer idade, sexo ou profissão. A água, além de ajudar a relaxar, não tem os efeitos agressivos do impacto relacionado a outras atividades. Considerado um esporte completo, pois alia a parte aeróbica – que ajuda a emagrecer – à tonificação dos músculos, cada estilo trabalha uma região muscular. No nado peito, os músculos mais exigidos são os peitorais e aqueles localizados na parte anterior da perna, entre o pé e o joelho. No estilo costas, são trabalhados os músculos das costas, barriga, glúteos, peito e parte anterior das coxas. O nado

borboleta ajuda a fortalecer ombros e braços e exige uma ótima coordenação entre pernas e braços. E o nado crawl define os músculos das costas e braços. A natação também ajuda na diminuição da gordura corporal; no aumento da força e resistência muscular; aumento da ventilação pulmonar; diminuição da pressão arterial; melhora do condicionamento cardiorrespiratório, assim como a coordenação, o ritmo, a flexibilidade, o tônus muscular e a agilidade. Tudo isso reflete na melhora da auto-estima do praticante, resulta em bem-estar e previne várias doenças.


Método consagrado Para incentivar a adesão de pais e filhos à essa modalidade, a Viva Sport Academia trabalha com horários que permitem que adultos pratiquem as aulas ao mesmo tempo em que as crianças. As piscinas são separadas e os pequenos têm a atenção de professores e de uma pessoa responsável pelo banho após a aula. As piscinas são aquecidas, sendo uma semiolímpica. Todo o ambiente das piscinas, assim como o banheiro, é climatizado para evitar o choque térmico. A equipe de quatro professores formados em Educação Física conta com o ex-atleta da Seleção Brasileira de Natação, Rogério Branco.

Kakau Santos

A Viva Sport Academia utiliza a Metodologia Gustavo Borges, um estudo que descreve as melhores práticas para ensinar e treinar a natação. A prática é resultado do conhecimento e experiência acumulados nos mais de 20 anos de carreira de Gustavo Borges, um dos maiores atletas olímpicos brasileiros, e da equipe de técnicos e profissionais. O formato desse método é atribuído ao ex-técnico da seleção brasileira, professor William Urizzi de Lima, e oferece a padronização e sistematização de todos os processos do ensino da natação e pode ser aplicada em academias, clubes e escolas de natação, independente do tamanho da piscina, facilitando a operacionalização das atividades aquáticas.


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Bem-estar

Níveis de aprendizado A divisão de níveis é feita por idade e aprendizagem e os alunos são identificados através de toucas coloridas, correspondentes a cada nível. A partir dos seis meses de idade, o bebê já pode fazer aulas com o acompanhamento dos pais. Após os três anos, o professor avalia as

habilidades da criança, que já pode continuar o aprendizado sem a presença dos pais. De acordo com a coordenadora da piscina, Roberta Dalago, a academia não tem a intenção de formar atletas compe-

titivos, mas promover a saúde. Por isso, as aulas são montadas de acordo com os objetivos para cada aluno. A cada três ou quatro meses, a academia realiza um festival para que os alunos se apresentem. O evento envolve toda a família e serve de estímulo para os atletas.



Gourmet

A arte de se virar bem na cozinha Das receitas da avó mineira aos pratos que descobre em viagens ou programas de TV Kakau Santos

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consultor de negócios Arthur Alicke Neto é prova de que uma boa pitada de curiosidade faz um bom cozinheiro. Não foram precisos cursos de gastronomia ou algo parecido, mas os segredos da avó mineira ele não deixou aprender. Aliás, Arthur admite que não é muito fã de cursos gastronômicos, pois, segundo ele, para isso é preciso estar aberto a novos sabores e provar algumas iguarias. “Não sou de provar coisas muito diferentes, então, prefiro não arriscar”, brinca Arthur. Modesto, ele diz que não entende muito da alquimia dos alimentos, mas que sabe se virar na cozinha. Ele conta que muitos dos pratos que faz vêm de receitas que aprende na televisão, principalmente aqueles que usam os ingredientes preferidos: azeite, vinagre e carne. Porém, todos eles ganham um toque particular do cozinheiro. Para ele, o prazer está em elaborar os pratos com tempo e dedicação, o que não quer dizer complicação. Por isso, a preferência pelos finais de semana, quando pode cozinhar para a família e amigos. Na casa da sogra, ele é quase sempre o responsável pelo banquete e conta com a ajuda da esposa, Sueli. No Natal, a ceia também é toda por conta dele. O prato preparado para a Turn.verein é uma adaptação de duas receitas. O escalope de filé mignon é uma releitura de um prato que Arthur conheceu em um restaurante de São Paulo. A redução do molho balsâmico ele viu em um programa de TV. A aposta nessa combinação deu certo e sempre rende muitos elogios. Meticuloso, Arthur usa ingredientes de qualidade para o preparo do prato e mantém tudo organizado. Quando os aromas já estão aguçando a expectativa dos convidados, a apresentação do prato é mais uma surpresa. A composição de cores é arrematada com salsinha picada. Com os ingredientes certos, a receita é perfeita para o dia a dia ou para um momento especial.

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Escalopes de filé ao balsâmico com fetuccine ao molho de queijo Filés:

Molho de queijo:

8 escalopes de filé mignon (150 g cada um) 100g de manteiga Farinha de trigo (para empanar) Óleo de oliva Sal e pimenta-do-reino (a gosto)

50g de manteiga 1 litro de creme de leite fresco (pode ser nata – 800g + 200ml de leite) 1/2 cebola grande ralada 1 colher de sopa rasa de farinha de trigo 200g de requeijão (catupiri de preferência) 50g de parmesão ralado 50g de queijo tipo roquefort Sal, pimenta-do-reino e noz-moscada a gosto

Molho balsâmico: 250ml de vinagre balsâmico 50ml de creme de leite 50g de manteiga gelada

500g de fetuccine (grano duro, italiano de preferência) Sal 5 litros de água

Fotos Kakau Santos

Fetuccine ao molho de queijo:

Para decorar: ½ maço de salsinha bem picada

Preparo: Fetucinni ao queijo: Aqueça a manteiga com um fio de óleo de oliva, doure a cebola (não muito) e, em fogo médio, junte a farinha de trigo, deixe dourar um pouco e vá adicionando o creme de leite aos poucos (mexendo sempre). Adicione o requeijão e, na sequência, o roquefort, o parmesão e uma pitada de nós moscada (opcional). Quando todos os ingredientes estiverem bem homogeneizados, corrija o sal, desligue o fogo e reserve. Cozinhe a massa em cinco litros de água fervente com uma colher de sopa de sal e um fio de óleo de oliva (o Fetucinni deve ficar ao dente). Escorra a massa e junte ao molho na hora de servir, se necessário, aqueça o molho. Filé mignon: Corte os filés com 2,5cm de espessura, depois bata-os até ficarem bem finos. Numa frigideira, aqueça bem a manteiga (vá colocando a manteiga aos poucos, conforme for fritando os escalopes) com um fio de óleo de oliva. Tempere os escalopes com sal e pimenta, passe no trigo retirando o excesso e frite-os em fogo médio, até atingir o ponto desejado. Reserve os escalopes em um lugar aquecido.

Molho balsâmico: Na mesma frigideira, adicione o vinagre balsâmico, deglace com uma colher de pau e deixe reduzir a 1/3 em fogo baixo. Junte a manteiga gelada em pedaços, desligue o fogo e mexa até o molho atinjir a consistência de gelatina líquida.

Dica: Comece pelo molho da massa, depois faça os escalopes e, enquanto faz o molho balsâmico, vá cozinhando o Fetucinni, assim tudo ficará pronto ao mesmo tempo.

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Em destaque

O primeiro do ranking João Vitor Walendowsky se prepara para disputar os torneios profissionais de tênis

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om apenas 13 anos, João Vitor Walendowsky já se destaca nas quadras de tênis. O interesse pelo esporte começou cedo, observando o pai jogar. Aos 4 anos, João Vitor começou a fazer aulas de tênis na Sociedade Esportiva Bandeirante e depois passou a ter aulas particulares com o professor Leo Facchini, um dos grandes incentivadores do atleta. Em junho, o garoto brusquense alcançou o topo do ranking brasileiro. Há dois anos, João Vitor treina todas as tardes, das 13h às 17h30min, no Instituto Larry Passos, em Camboriú. “Agora quero treinar forte para, daqui a alguns anos, tentar jogar os campeonatos profissionais”, afirma. O trabalho do atleta rumo ao profissionalismo é acompanhado e orientado por nutricionista, fisioterapeuta, preparador físico e cinco técnicos de quadra. João Vitor reconhece ser bastante cansativo conciliar os estudos – ele cursa a 8ª série do ensino fundamental – com os treinos, mas afirma não imaginar a vida sem o esporte. “O tempo que tenho para estudar para as provas é à noite, mas, mesmo assim, vale a pena. Tive uma melhora muito grande no desempenho neste último ano”, aponta. Além do tênis, ele conta que gosta de surfar. “No Verão, vou para Mariscal todos os finais de semana”. Este ano, o tenista já participou de campeonatos brasileiros e sul-americanos na categoria 14 anos. Competiu na Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai, Paraguai e em diversos estados do Brasil. Foi vice-campeão do Circuito Unimed de Tênis, torneio brasileiro disputado em Joinville. Campeão do torneio estadual Trink Parati, em Florianópolis, e venceu o campeonato brasileiro, Copa Guga Kuerten, no simples e nas duplas.

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Coleção de troféus João Vitor também foi campeão de simples e duplas do Circuito Credicard, disputado em Campinas; campeão por Santa Catarina na Copa das Federações e campeão de duplas no Brasileiro, ambos disputados em Brasília, em julho. Os troféus e medalhas conquistados são guardados com carinho especial. Desde junho, ele ocupa o primeiro lugar no ranking brasileiro na categoria 14 anos, tanto em simples quanto em duplas. O atleta conta que o tênis está sendo responsável por seu amadurecimento e que as viagens para disputar os campeonatos trouxeram disciplina e aprendizado. “O tênis fez muito bem para mim”, destaca. Entre os principais ídolos do jogador está o suíço Roger Federer, considerado por muitos o maior tenista de todos os tempos. “Acho ele um jogador completo, tanto em preparo físico, técnica e na parte mental do jogo”, descreve João Vitor.


Profissional liberal

Não é só advogar Advogado e professor Luiz Elias Valle fala das carreiras à disposição do bacharel em Direito Kakau Santos

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maioria das pessoas acredita que o acadêmico de Direito obrigatoriamente exercerá a profissão de advogado, mas o que muitos não sabem é que o curso superior oferece inúmeras possibilidades na profissão. Na verdade, o bacharel em Direito tem duas opções quanto à sua atividade profissional: advogar ou seguir carreira jurídica. Como advogado, representa e defende o cliente e seus interesses em qualquer instância, juízo ou tribunal. Também

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pode dar assessoria ou consultoria jurídica a empresas públicas ou privadas. “O advogado é um profissional liberal que integra a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para exercer a profissão de advogado, o bacharel de Direito deve prestar uma prova da Ordem para receber uma matrícula que é válida para todo o território nacional. Só assim ele estará apto a advogar”, explica o advogado e professor universitário Luiz Elias Valle, coordenador do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) do Centro Universitário de Brusque (Unifebe).

Se optar pela carreira jurídica, o bacharel em Direito pode tornar-se delegado de polícia, juiz de Direito ou promotor e procurador de Justiça. “É importante lembrar que o profissional de direito é responsável pela aplicação da Justiça na sociedade, independente dele advogar ou não, pois estuda a ciência das normas que disciplinam as relações entre os indivíduos da sociedade”, detalha Valle. O profissional de direito deve agir eticamente de acordo com a lei nacional que orienta e determina o exercício da profissão.



Profissional liberal

Campos de trabalho • Advocacia: representação de empresas, instituições ou pessoas físicas em ações, processos ou contratos que envolvam clientes, sejam réus, vítimas ou simples interessados. O advogado pode trabalhar em um campo bastante amplo, como direito administrativo, empresarial, civil, ambiental, comercial, trabalhista ou previdenciário, tributário, penal ou criminal, entre outros. • Advocacia Pública: representa os interesses da União, Estados e Municípios, zelando pela legalidade de seus atos. Defender cidadãos que não podem arcar com despesas de processo. • Delegado de Polícia: como funcionário das secretarias estaduais de Segurança, é responsável pela preparação de inquéritos e pela coordenação de investigações policiais. Cuida também do controle da documentação de veículos e motoristas, emite carteiras de identidade, fiscaliza a compra, venda e guarda de armas, munições e explosivos. • Magistratura: é o profissional que toma as decisões em disputas entre pessoas físicas, jurídicas e o Poder Público, visando à preservação dos direitos constitucionais dos cidadãos, aplicando a norma correspondente ao fato concreto que deu origem à lide. O bacharel pode ser juiz federal, estadual e municipal. • Promotoria e Procuradoria da Justiça: funções do Ministério Público, órgão dos governos estadual ou federal que defende os interesses dos cidadãos e da sociedade. Como promotor de Justiça, no Ministério Público, o objetivo do profissional é cuidar da manutenção da ordem pública. Promove ações penais, investiga e apura responsabilidades, fiscaliza o cumprimento das leis e da Constituição. Como procurador de Justiça – função seguinte na carreira de promotor –, exerce as mesmas funções acima citadas, porém nos tribunais.

Prática jurídica O professor e coordenador do NPJ, Luiz Elias Valle, explica que o curso de Direito exige muita leitura e desenvolvimento da capacidade de análise e de associação de idéias, além de exercícios de memória. O currículo inclui as disciplinas de Direito Civil, Processual Civil, Penal, Processual Penal, Comercial, Tributário, Trabalhista, Administrativo, Constitucional, Internacional, Ambiental e do Consumidor, além de aulas práticas nas quais o aluno passa a ter contato direto com as instituições do Poder Judiciário. “No Núcleo de Prática Jurídica, os acadêmicos da Unifebe são acompanhados por um conjunto de professores, advogados, servidores administrativos e estagiários”, adianta Valle. Ele exerce a coordenação do núcleo há 15 anos, quando o órgão de formação profissional e de extensão do curso de Direito da Unifebe foi criado. Instalado no Anfiteatro da Unifebe, o NPJ incentiva a diversificação dos campos de atuação profissional através da constituição de parcerias com o Fórum da Comarca de Brusque, onde acadêmicos desenvolvem atividades junto ao Juizado Especial Cível e Criminal, Varas do Trabalho e Justiça Federal. O advogado Luiz Elias Valle coordena o Núcleo de Práticas jurídicas da Unifebe

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FESTAS

Feijão e alegria

O

to doa dia foi cuidadosamente preparado por um grupo de sócios do clube. Música, cerveja e a brasileiríssima caipirinha foram os acompanhamentos perfeitos para a feijoada. As atrações musicais ficaram a cargo dos pago-

deiros do Paralelos do Ritmo, do som eletrônico do DJ Fabrício Coelho e do sertanejo da dupla Edu e Evandro. A bateria do Salgueiro trouxe o samba carioca para Brusque. Confira nas fotos os belos momentos de mais essa edição da Feijoada na Colina:

Fotos Kakau Santos

dia 11 de junho foi marcado por mais uma edição da já consagrada Feijoada na Colina, evento que aproveita o clima ameno do Inverno local para reunir sócios do bandeirante a amigos em uma agradável confraternização. O pra-

De dar água na boca, a feijoada atraiu um grande público à colina do Bandeirante

Hora de conferir o tempero do chefes

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José Carlos Loos e a esposa Verônica

O caldinho caiu bem antes do almoço

Confraternização em torno da mesa


Grupo de amigos e s贸cios do clube foi respons谩vel pelo preparo da feijoada

Os saborosos acompanhamentos


FESTAS

Renato Marques de Mesquita e a esposa Camila co o filho Bernardo

Ricardo Luciano Zendron e Jaqueline, Suzete e Sandro Ricardo Gracher Baran


SOCIAL

Ricardo Ranguetti

CASAMENTOS 20 de junho Grasiela Fischer e Leonardo Bononomi, filhos de Odete Fischer e João Daniel Fischer e de Bernadete Reis Bononomi e Jamir João Bononomi.

Thiago Bellin

Ricardo Ranguetti

13 de junho Leila Cordeiro e Rafael Willrich Sani, filhos de Alaide Wilbert Cordeiro e Reinaldo Cordeiro e de Claudete Willrich Sani e José Sani.

4 de julho Franciele Naiane Biscaia e Vitor Zanetti Bueckmann, filhos de Norma Biscaia e Paulo Biscaia e de Heloísa Maria Zanetti Bueckmann e Walter Bueckmann.

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ESPORTES

60 anos de confraternização

Os encontros são bem planejados, incluindo animadas competições, música, confraternização e chope. Nas idas e vindas dos veteranos, centenas de disputas foram realizadas, mas o histórico de vitórias se perdeu, uma vez que os registros foram levados com as enchentes. Mas, o importante é o que fica na memória. A confraternização desse ano foi realizada no dia 18 de julho, na Sociedade Esportiva Bandeirante, para comemorar a história deste intercâmbio de fraternidade esportiva.

Divulgação

Em 1949, de uma conversa informal entre um grupo de amigos, surgiu a ideia de realizar um encontro entre os veteranos do voleibol da Sociedade Esportiva Bandeirante de Brusque (Turn-verein) e da Sociedade Ginástico de Joinville (Mannerriege). Tal foi o sucesso desse encontro que o evento chegou em 2009 aos 60 anos de amizade.

Veteranos Turn-verein de Brusque e veteranos Mannerriege de Joinville


Bons resultados no tênis Johnny Gamba, vicecampeão na 2ª Etapa Regional Norte e na 2ª Etapa do Estadual por Classes

Fotos Divulgação

Emtre os dias 3 e 5 de julho, Joinville sediou a 2ª Etapa Regional Norte de Tênis. A equipe Bandeirante/Bilu/ Colégio São Luiz trouxe dois troféus. Na categoria 5ª A, o campeão foi Samuel Walendowsky; e na 6ª A, o título ficou com Henrique Floriani. Johnny Gamba, na categoria Iniciante A, ficou com o vice-campeonato. Já entre os dias 17 e 19 de julho, o Bandeirante sediou a 3ª Etapa Estadual Sênior, campeonato que reuniu 80 inscritos. Nesta etapa, a exemplo da anterior, houve sorteio de vários brindes durante o jantar de confraternização. Antônio Carlos Beduschi, na categoria 65 anos, sagrou-se campeão. E nos dias 25 e 26 do mesmo mês, em Itajaí, foi realizada a 2ª Etapa Estadual por Classes. Devido ao mau tempo, alguns jogos foram transferidos para a Sociedade Esportiva Bandeirante. Samuel Walendowsky, na categoria 5ª A, e Johnny Gamba, na categoria Iniciante, foram vice-campeões.

Samuel Walendowsky (E) e Henrique Floriani (D), campeões na 2ª Etapa Regional Norte


ESPORTES

O Rei do Dominó

Ao final das disputas, que foram acirradas, Walmor Henrique de Borba, o Borbinha, ficou com o almejado título. Após empatar a última partida em 300 pontos com Gilson Gustavo Appel, o China, Borbinha levou vantagem pelo critério de desempate e ficou com o título.

Divulgação

No período de 22 de junho a 17 de agosto, a lanchonete da bocha reuniu 20 associados apaixonados pelo dominó, sempre nas segundas-feiras, a partir das 20h30min, para a disputa do Rei do Dominó.

Classificação Rei: Walmor Henrique de Borba 2º lugar: Gilson Gustavo Appel 3º lugar: Niebert Willrich 4º lugar: João José Leal

Da esquerda para direita: Niebert Willrich (Pipa), Gilson Gustavo Appel (China), Walmor Henrique de Borba (Borbinha) e João José Leal




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