Unimed Blumenu - Ed. 49

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Set/Out 2010

Fabio Luciano Nolasco com a filha Millena, de quatro anos

pai e m達e ao mesmo tempo



ÍNDICE Veículo de Divulgação da Unimed Blumenau - Cooperativa de Trabalho Médico.

CONSELHO EDITORIAL Dr. Alfredo Nagel Dr. Cleonildo de Oliveira Dr. Fernando Sanches Dr. Jauro Soares Dr. Odilon Ascoli Dr. Roberto A. Moreira Dr. Rodrigo Vanzelli Luiz Mund

04 EM FOCO Unimed recicla sucata eletrônica 06 PÁGINAS VERDES com a doutora em comunicação Pollyana Ferrari 10 FAMÍLIA Quando o pai fica com a guarda dos filhos 14 PROFISSÕES As novidades do mercado de trabalho 20 ÉTICA MÉDICA Novo código promove mudanças 25 PLANO DE SAÚDE Exames em excesso geram prejuízos 26 VIDAS ESPECIAIS Dr. Clotar Schroeter e os 50 anos de paixão pela Medicina 30 INTESTINO Como tratar as doenças inflamatórias 32 ARTIGO Autismo 34 NOSSA GENTE com Andréa Aparecida Maschio Dittrich

EDITOR-EXECUTIVO

Arquivo Mundi Editora

Divulgação

Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) sidnei@mundieditora.com.br

Banco de imagens

EDITORA-ASSISTENTE Gisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC)

REPÓRTERES Beatriz Alves Gaviolli e Mariana Tordivelli

GERENTE DE ARTE Rui Rodolfo Stüpp

FOTO DE CAPA Daniel Zimmermann

EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs danielle@mundieditora.com.br

GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 eduardo.bellidio@mundieditora.com.br

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Junior Achievement prepara jovens para o empreendedorismo.

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Os projetos em busca da recuperação da mobilidade urbana.

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Especialista indica o melhor calçado para cada situação.

DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br

UNIMED BLUMENAU Rua das Missões, 455 • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570

Editorial

Relatório de Sustentabilidade

HOSPITAIS UNIDADE CENTRO Neumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SC Rua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping Neumarkt Fone: 47 3037.8500 UNIDADE VILA NOVA Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8700 UNIDADE TIMBÓ Rua Pomeranos, 3000, Bairro Pomeranos • Timbó/SC Fone: 47 3281.4000

A Unimed Blumenau está publicando o Relatório de Sustentabilidade de 2009. Para acessar, basta entrar no site da Unimed, ou no link direto no endereço www.unimedblumenau.com.br/sustentabilidade2009. Fizemos o nosso Relatório de Sustentabilidade na linguagem multimídia e inteiramente online porque entendemos que o mundo digital e as redes sociais dominam os relacionamentos e a comunicação no Planeta. Além disto, é importante destacar que o uso da mídia eletrônica economiza papel e combustível. Porque não tem sentido a gente ser responsável pela saúde das pessoas e não cuidar do Planeta! O relatório está totalmente integrado a mais de 270 recursos de compartilhamento em tempo real, facilitando e oferecendo total liberdade de compartilhamento nos sites mais conhecidos, como o Facebook, Orkut e Twitter, ou nos sites menos famosos, mas que são utilizados em várias comunidades. Este documento representa fielmente nossas ações em 2009. Apresentamos nossas realizações focadas em nossos cinco valores corporativos: a sustentabilidade econômica, social e ambiental; a humanização nos processos de gestão; a ética como ferramenta no relacionamento interpessoal; a excelência de nosso atendimento público; e o comprometimento integral de todos nós com tudo o que fazemos. Acima de questões religiosas, ideológicas ou filosóficas, entendemos que a ação de maior responsabilidade social, que produz mais efeitos positivos, é a prática realizada com base nos valores éticos. É a prática ética, enfim, que assegura sustentabilidade para a maior conquista da humanidade: o bem-estar das pessoas. É nisto que acreditamos e para isto que trabalhamos. Boa leitura, boa sessão! Aproveite e compartilhe o conteúdo de nosso relatório.

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EM FOCO Cooperativa recicla sucata eletrônica Banco de Imagem

Pensar em meio ambiente é compreender que acima das belezas naturais devemos refletir qual impacto nossas ações causam sobre este meio. Pensando nisso, a Unimed Blumenau tem o programa interno de separação de lixo, através do qual procura promover a reciclagem e a conscientização dos colaboradores sobre a importância de recuperar o que se usou e descartou. Entre os lixos produzidos destaca-se a sucata eletrônica que, segundo a Revista Nova Escola, 2009, é um dos grandes problemas da atualidade. No mundo, são produzidas 50 milhões de toneladas desse tipo de dejeto.

Sucata eletrônica é mais um problema ambiental

Visando a dar a destinação correta às sucatas, no dia 7 de junho a Cooperativa entregou 92 itens eletrônicos (1.150 quilos) para a Reciblu, que fará reutilização do material possível e descarte adequado dos demais.

Duas empresas da região ganham concurso estadual Duas das 10 frases premiadas no concurso cultural da Unimed Santa Catarina são da região de Blumenau. A quarta colocada foi a empresa Modaris Confecções Ltda., de Indaial, e a sétima colocação ficou com a frase da empresa Circuito Eletro Comercial Ltda., de Gaspar. Mais de 300 empresas participaram do concurso “Toda empresa precisa. A sua pode”. As três primeiras colocadas ganharam TV LCD 42 polegadas e home theaters, do quarto ao sexto lugar receberam TV LCD 32 polegadas e do sétimo ao 10º um netbook cada. Além disso, entidades filantrópicas indicadas pelas três primeiras colocadas receberam R$ 2 mil cada. Todos os vencedores, suas frases e entidades beneficiadas estão no site www.eupossoter unimed.com.br.

Frases “O desejo de ser feliz é, sem dúvida, o que nos move. O segredo da felicidade está na confiança, na cumplicidade, no amor. Quando pensamos em tudo isso, temos a certeza de que a Unimed conhece esse segredo e faz de tudo para que sejamos felizes.” Modaris Confecções Ltda. “Diante da diversidade de valores culturais que nos confrontamos nos dias de hoje, precisamos ter mais confiança em nós mesmos e naqueles que fazem parte de nossas vidas. Compreender que mantendo a união e persistência seremos capazes de alcançar a tão almejada felicidade.” Circuito Eletro Comercial Ltda.


cinco entre os 10 ‘top’ de vendas Na campanha estadual de vendas deste ano, a Unimed Blumenau teve cinco corretores entre os 10 melhores do Estado, segundo ranking divulgado pelo Departamento de Mercado e Marketing da Unimed Santa Catarina. A avaliação compreende o período entre abril de 2009 e março de 2010. Os três primeiros lugares receberam prêmios: Juarez da Silva Junior (Unimed Litoral) ganhou uma viagem; André Leonardo Cunha (Unimed Blumenau), uma TV LCD 32 polegadas e Luiz Cesar Coppi (Unimed Blumenau) levou um aparelho GPS. Blumenau ainda conquistou o quinto, nono e décimo lugares.

Fim do carnê de consultas Desde 1º de julho, cerca de 2,3 mil clientes da Unimed Blumenau não precisam mais utilizar o carnê de consultas nos consultórios, nem em prontoatendimentos. A decisão de abolir o carnê foi da diretoria da Cooperativa e tem como objetivo desburocratizar o atendimento. Além disso, a medida está em acordo com as novas tecnologias implantadas pelo sistema, como o Autorizador On Line. Os clientes que utilizavam este cartão de consulta receberão um novo cartão Unimed no qual será eliminada a frase de obrigatoriedade do carnê. Esses clientes também receberão uma carta explicando esta mudança.

marca mais lembrada Pelo 14º ano consecutivo, a Unimed é a líder isolada na categoria Planos de Saúde na pesquisa Top of Mind, realizada pelo Instituto Mapa. No Vale do Itajaí, 80% respondem Unimed quando perguntados sobre qual a marca de plano de saúde que lembram. Independente de gênero, idade ou condição socioeconômica, a liderança da Unimed é absoluta. Foram pesquisados 2,4 mil homens e mulheres, acima de 15 anos, de todas as classes econômicas, residentes em Santa Catarina, nas regiões urbanas dos 27 municípios.


PÁGINAS VERDES

com a doutora em Ciências da Comunicação Pollyana Ferrari

“falta muito para perceber o potencial da web 2.0” Renato Leary/Divulgação

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ollyana Ferrari é consultora em mídia social, jornalista, escritora e doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Há 23 anos, atua no mercado editorial de TI, tendo dedicado os últimos 14 anos à internet. É professora da PUC/SP nos cursos de Jornalismo e Multimeios. Na Pós-graduação da PUC/SP, ministra cursos no Jornalismo Multimídia. É autora dos livros Hipertexto, Hipermídia, Jornalismo Digital e A força da mídia social. Acumula também o cargo de professora da Aberje. Nesta entrevista ela fala sobre internet, mídias sociais e a evolução da web.

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Revista Unimed: Como a senhora vê a internet e a exploração das mídias sociais nas empresas? Pollyana Ferrari: As mídias sociais trazem a radiografia da sociedade atual como uma textura. A sociedade mudou e a comunicação é um agente fundamental para construção de memória e sentido nesse novo contexto social. Vejo como uma oportunidade que as empresas não devem deixar passar. Falar diretamente com o público, sem intermediários, é uma possibilidade que não existia antes das mídias sociais. RU: Como as gerações influenciaram e influenciam esse comportamento? Pollyana Ferrari: Muitos amigos da minha geração (anos 1980) que viram, por exemplo, a ascendência do rock nacional, participaram da passeata pelas Diretas Já e se agarraram à tecnologia como aposta de vida, se perguntam o que vai ser da informação sem fronteiras no Século 21. Pra geração 80, a grande divergência comportamental tem ocorrido com a geração Y. Jovens adultos habituados a janelas que se abrem para outros conteúdos, que possuem comportamento multitarefa, ou seja, conseguem almoçar com um amigo enquanto publicam posts no Twitter. Que nasceram jogando videogame e que raramente lêem jornal impresso. RU: Alguns autores defendem uma distinção entre mídias e redes sociais, o que você acha disso? Pollyana: O conceito de mídia so-


cial precede a internet, ainda que o termo não fosse utilizado. Trata-se da produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grandes grupos. Significa a produção de muitos para muitos. As redes sociais são formas de organização humana e de articulação entre grupos e instituições. Gosto muito do jeito de explicar da Raquel Recuero e vou reproduzir aqui: “mídia social é aquela ferramenta de comunicação que permite a emergência das redes sociais. Para permitir que as redes sociais emirjam, esses meios de comunicação precisam subverter a lógica da mídia de massa (um -> todos) para a lógica da participação (todos <-> todos)”. RU: Nas suas palestras, a senhora afirma que a web 2.0 consolida a necessidade do usuário de trocar informação com a rede. O que quer dizer com isso? Pollyana: Não existe 2.0 sem troca. Se estamos falando de uma mídia que prevê a participação (todos<->todos), o feedback é um dos motores mais importantes da web 2.0. RU: E a web 3.0? Pollyana: A web 1.0 foi a implantação e popularização da rede em si; a web 2.0 é a que vivemos hoje, centrada na colaboração do internauta, com exemplos como Wikipedia, YouTube e Facebook. A web 3.0, também conhecida como ‘rede semântica’, proposta pelo próprio Tim Berners-Lee, organizará e agrupará essas páginas por temas, assuntos e interesses previamente expressos pelo internauta. Por

exemplo: todos os filmes policiais que tenham cenas de perseguição de carros produzidos nos últimos cinco anos. Pois o ‘tagueamento’ será a moeda de valor da web semântica. RU: De modo geral, como você vê a resistência das áreas de T.I. em permitir o acesso e a utilização dos recursos disponíveis na web 2.0? Pollyana: É só uma questão de tempo. Essa discussão ficará ridícula em quatro anos. RU: E os gestores de comunicação e marketing? Pollyana: O medo é uma forma de segurar o mundo ‘fordista’ para si. Ou seja, tudo que desconheço, renego. Mas também é uma questão de tempo.

Pra geração 80, a grande divergência comportamental tem ocorrido com a geração Y. Jovens que possuem comportamento multitarefa, ou seja, conseguem almoçar com um amigo enquanto publicam posts no Twitter


PÁGINAS VERDES

com a doutora em Ciências da Comunicação Pollyana Ferrari

RU: Quais as principais falhas cometidas pelas empresas na internet? Pollyana: Não ter abertura para ouvir e perceber que a mudança social é drástica e profunda. A mídia social virou de cabeça para baixo a sociedade estruturalista em que vivíamos. Por hora, teremos, como comunicadores, de nos concentrar em propor melhorias para promover o uso da não-linearidade e da cognição no dia a dia da comunicação corporativa.

RU: Por falar em eficiência, o que determina a eficiência em ações de internet? Pollyana: A ética, a transparência e a adequação do discurso com a prática, voltada para ressaltar a missão e valores da empresa. RU: E como fica o e-mail nesse turbilhão? Pollyana: As novas gerações não utilizam e-mail. Várias pesquisas apontam para 2015 como sendo o ano em que iremos parar de utilizar

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RU: Quais são as tendências para os próximos anos, ou o certo é

A jornalista Pollyana Ferrari dedica-se aos estudos das mídias sociais

pensar nas tendências para os próximos dias? Pollyana: Não temos como prever. Hoje, um ano vale por sete. RU: Quanto ao jornalismo digital, qual a diferença quanto ao jornalismo das mídias tradicionais? O que caracteriza o texto na internet? Pollyana: Primeiramente, você tem uma mudança de paradigma: o jornalista vai precisar trabalhar com recursos multimídia (áudio, vídeo, texto, imagens, animações) para construção de uma narrativa hipermidiática. Na internet, o texto é um elo para outro e para outro, sucessivamente. Renato Leary/Divulgação

RU: Quais as mídias, ou redes, sociais mais utilizadas pelas empresas? Existem pesquisas que comprovam a eficiência das mesmas? Pollyana: O Twitter tem sido a grande vedete, seguido do Facebook. As empresas presentes com suas marcas nessas redes têm melhorado visivelmente a abordagem ao público. Mas ainda falta muito para o marketing perceber o potencial 2.0 da rede. Para se dar um exemplo recente, a Textual Novas Mídias monitorou, entre os dias 12 de junho a 5 de julho, as mensagens no Twitter relativas ao marketing esportivo durante a Copa do Mundo. Num universo de 5.867 citações, 68% foram negativas, pois os usuários avaliaram que o gasto das empresas com o marketing ligado à Copa foi superior ao que elas deveriam gastar melhorando seus produtos e serviços.

o e-mail. As mudanças não são apenas relacionadas ao uso de e-mail. Mais vídeos foram enviados ao YouTube nos últimos dois meses do que se a ABC, NBC e CBS juntas tivessem colocado no ar novos conteúdos 24 horas por dia desde 1948, data da fundação da ABC. Os 10 empregos com maiores procuras em 2010 não existiam em 2004. Um entre quatro trabalhadores está em seu emprego há menos de um ano. Se o MySpace fosse um país, ele estaria entre os maiores do mundo. Esses números impressionantes nos mostram que tudo está mudando muito rápido.



Família

Separação: com quem ficam os filhos? Daniel Zimmermann

Fabio Luciano Nolasco conseguiu na Justiça a guarda da filha Millena, hoje com quatro anos

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assadas as turbulências do divórcio, é chegada a hora de discutir a guarda dos filhos; assunto delicado, porém recorrente em inúmeras famílias brasileiras. A juíza Ana Paula Amaro da Silveira afirma que, em situações assim, tanto o pai quanto a mãe podem ficar com a guarda da criança, em iguais condições. A regra é que os pais acordem com quem a criança ficará. “Só haverá determinação judicial se não houver acordo. Neste caso, a criança ficará com aquele que apresentar melhor condição de deter a guarda”, explica. A juíza acrescenta que é considerado

aquele que tiver melhor afetividade com a criança e com o grupo familiar com quem convive. Ainda é levado em consideração quem apresenta melhor situação de saúde e quem pode garantir mais segurança e educação.

“Também é previsto que, tanto o pai, quanto a mãe exerçam em conjunto a guarda, ainda que separados. A chamada guarda compartilhada”, explica.

Estes fatores são analisados através da avaliação do assistente social e do psicólogo do Fórum. Nas comarcas que não contam com psicólogo no quadro Judiciário, o juiz pode nomear um perito de confiança para a avaliação.

Antes, a mãe tinha prioridade para ficar com os filhos, desde que não apresentasse nenhum distúrbio comportamental relevante, ou não fosse a única responsável pelo divórcio. No entanto, mesmo com as modificações na lei que igualam as medidas, Ana Paula explica que as mães, mais do que os pais, pleiteiam a guarda dos filhos.

a realidade de cada caso. Muitas vezes, os pais passam a morar longe, mesmo em cidades diferentes, ou, em razão da profissão de um deles, a disponibilidade de tempo precisa ser estudada.

Quando não há acordo, as visitas são fixadas pelo juiz. “Há casos em que é negado o direito de visitas, mas apenas quando o comportamento do pai ou da mãe põe em risco a vida dos filhos”.

Esquema de visita Assim que definida a guarda definitiva da criança, decide-se como será o esquema de visitas. De acordo com a juíza, os encontros, normalmente, são fixados por acordo entre os pais e é observada

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Cada caso, uma sentença Ana Paula conta que cada caso é analisado de acordo com as peculiaridades que apresenta. “Um exemplo é quando o casal tem mais de um filho. A regra é manter o vínculo entre os irmãos, como dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente. Porém, às vezes, um dos filhos tem mais vínculo com a mãe e outro com o pai”, ilustra. Para a juíza, seja qual for a decisão quanto à guarda e às visitas, a regra primordial é observar sempre o melhor para a criança ou adolescente e, com base nesta circunstância, adaptar a decisão para a realidade. A magistrada ressalta que, em algum ponto do processo, a opinião da criança também é considerada, no entanto, sempre observando se ela não está sendo manipulado por uma das partes. As crianças ou os adolescentes não escolhem com quem ficar, porém, por força legal, são sempre ouvidos pelo assistente social e pelo psicólogo. A juíza afirma que a opinião dos menores é resguardada; a idade, o grau de consciência e a situação em que vive são levados em consideração. Sendo maior de 12 anos, a criança é ouvida pelo juiz.

A Juíza Ana Paula Amaro da Silveira


Família Pai de família Há um ano e meio, o assistente-financeiro Fabio Luciano Nolasco venceu a batalha pela guarda definitiva da filha. Desde então, a pequena Millena Graziela Nolasco, 4 anos, vive com o pai e recebe visitas esporádicas da mãe segundo determinação judicial. Fabio conta que, no começo, foi assustador, porém, sabia que daria conta do recado. Ele tem o respaldo da família, principalmente nas tarefas domésticas. “É difícil cuidar de tudo sozinho. Educar uma criança, limpar, lavar e passar é muita coisa para um pai solteiro. A colaboração da família é fundamental”, afirma.

Ele conta que Millena é uma garota alegre e “espuleta”. Para Fabio, a filha terá uma criação normal, já que não vê diferença na educação oferecida só pelo pai ou só pela mãe. “É claro que existem situações complicadas. Como quando levo Millena para passear e tenho que levá-la ao banheiro. Preciso usar o masculino, mas antes tenho que checar se não tem ninguém dentro. O mesmo acontece com provadores”. Festa de aniversário de Millena também é diferente para Fabio, que se diz deslocado nessas ocasiões. Enquanto

os pais ficam no canto tomando cerveja, o assistente recebe os convidados, brinca com as crianças, enfim, faz o papel que normalmente as mulheres fariam. Mas, apesar das adversidades, Fabio garante que está adaptando-se tranquilamente e sentindo na pele como se sentem as mães, que se desdobram para dar conta de tudo. O pai diz que Millena está na fase de fazer perguntas. O que o preocupa é quando o teor das perguntas começar a mudar. “Não sei ainda quando vou deixá-la ter um namorado, mas isso é coisa para me preocupar só daqui uns 10 anos, ou mais”, diz.

Daniel Zimmermann

Fabio e Millena: as dificuldades do dia a dia não atrapalham amor de pai e filha

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Mercado de trabalho

as profissões do futuro (e do presente) Daniel Zimmermann

estão em alta. Profissões que promovem a qualidade de vida na terceira idade também são boas pedidas, uma vez que a expectativa de vida tende a avançar cada vez mais com o progresso da medicina. Na onda da proteção ao meio ambiente, o conceito de sustentabilidade levará à criação de novas ocupações nesse sentido, como engenheiros engajados no controle socioambiental ou consultores capazes de definir o menor impacto ambiental na implantação de novos empreendimentos. Na mesma linha, uma nova engenharia desponta e forma pessoas capazes de lidar com todas as formas de energia, do bicombustível ao petróleo. O profissional ainda pode buscar sistemas eficazes de geração de energia, que aliam crescimento econômico e desenvolvimento sustentável. Trata-se da Engenharia de Energia, graduação ainda recente no País, mas com grandes perspectivas de crescimento.

Renata: profissões que promovem qualidade de vida estão em alta

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a era da informação, da gestão do conhecimento, quando tudo acontece rapidamente, é preciso estar antenado com as movimentações do mercado de trabalho. Algumas profissões foram extintas por imposição dos avanços tecnológicos, ao mesmo tempo em que outras surgiram. Segundo a coordenadora de recrutamento e seleção da DP Empresarial, Renata Vieira Lemos, vagas para as ocupações de auxiliar geral, ferramenteiro, servente, colorista, ascensorista e serralheiro raramente são encontradas nos classificados dos jornais. Cargos como frentistas de posto de combustíveis já foram substituídos, em alguns países, por máquinas de autoatendimento. O mesmo pode acontecer com o corretor

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de imóveis, que será trocado por um software que viabiliza uma visita virtual ao imóvel. O sumiço de diversas ocupações não é motivo para desespero. Apesar da velocidade na qual o cenário muda, cargos são criados frequentemente. “A revolução tecnológica influenciou na criação de novas profissões, principalmente na área técnica e de informática, como na execução de programas específicos, desenvolvidos pelas próprias empresas”, explica Renata. Com a valorização da qualidade de vida e com o tempo livre proporcionado pela praticidade oferecida por certas tecnologias, áreas de turismo e eventos

O profissional capaz de integrar todos os diferentes tipos de mídia tem emprego garantido por um bom tempo. Dominar a produção de áudio, vídeo e fotografia para os veículos de TV, jornal, rádio, publicidade, cinema, web e outras plataformas é uma habilidade muito reconhecida nesta época em que os meios de comunicação estão cada vez mais interligados. Segundo Renata, no dia a dia da empresa de recrutamento as vagas em maior demanda são de auxiliar técnico, designer gráfico, projetista, desenvolvimento de produto e coordenador de projetos. A coordenadora alerta que de nada adianta estar a par do mercado de trabalho se o perfil profissional não acompanha as necessidades deste cenário. Muito estudo é importante, porém, o mais importante é ter bom perfil comercial, comunicação verbal ainda melhor e saber trabalhar em equipe.


O bom profissional As empresas são cada vez mais exigentes em relação aos colaboradores, procurando pessoas dinâmicas, quase completas. Hoje em dia, não basta cumprir os requisitos técnicos para determinada função. São muitas as características de um bom profissional: Afinidade com a empresa Partilha os objetivos da empresa e, por isso, sente que o sucesso da organização é o seu próprio sucesso. Ambição Um bom profissional ambiciona ir além da sua atividade. Chama a responsabilidade para si e faz mais do que lhe foi solicitado. Automotivação Não espera estímulos externos para desenvolver a atividade. Não necessita de motivação contínua. Autonomia Tem iniciativa própria e não espera que as coisas aconteçam. É organizado e planeja as atividades. Comunicação Um bom profissional sabe exprimir suas ideias. Tem capacidade de se fazer entender. Cumprimento de objetivos Estabelece e compromete-se com objetivos e faz tudo o que pode para cumprí-los. É orientado para colher resultados. Flexibilidade Procura adaptar-se às mudanças e as encara como oportunidades e não como ameaças. Está aberto a desafios. Inovação Procura apresentar novas ideias. Procura ser criativo e encontrar novos métodos de trabalho. Integração Procura integrar-se no espírito da empresa e assimila cultura e valores da mesma. Trabalho em equipe Gosta de trabalhar em equipe. Não se importa em ajudar os outros ou pedir ajuda. Sabe gerenciar o tempo Define prioridades e não perde tempo com questões pouco importantes. Fonte: Recrutamento Curricular


Educação

A empresa vai à escola Divulgação

Jovens que participaram do projeto miniempresa da Junior Achievement

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espertar o espírito empreendedor nos jovens, proporcionar uma visão clara do mundo dos negócios e facilitar o acesso ao mercado de trabalho são os objetivos da Junior Achievement. Criada em 1919, é a maior e mais antiga organização de educação, sem fins lucrativos, na prática em economia e negócios. A coordenadora do projeto no Vale do Itajaí, Cristiana Camargo Lopes, conta que a entidade existe em mais de 124 países e atua no Brasil desde 1997, inspirando jovens a empreender.

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Para a coordenadora, os programas da Junior Achievement são ferramentas que as empresas mantenedoras utilizam para levar conhecimento e formação aos alunos de escolas públicas. Estes programas de educação são relacionados ao empreendedorismo, economia e sustentabilidade ambiental, entre outros. “Os programas são aplicados no Ensino Fundamental e no Ensino Médio e, para cada série escolar, o conteúdo é adequado à faixa etária dos estudantes”, explica Cristiana.

No Brasil, a organização está presente em todos os estados. Mais de 1,8 milhão de jovens já participaram dos programas, recebendo noções de administração de empresas e empreendedorismo durante o horário de aula. Cristiana explica que são os funcionários das empresas mantenedoras que, voluntariamente, levam aos alunos o conteúdo dos programas. “Os voluntários passam por um treinamento feito na Junior Achievement e recebem manual com o passo a passo para transmitir o conteúdo de cada programa aos jovens”, explica.


Daniel Zimmermann

Dever cumprido Nesta empreitada, todos saem ganhando. Os alunos pensam melhor na programação profissional, os voluntários desenvolvem habilidades com as aulas e a empresa, unida com o terceiro setor, está contribuindo em termos de responsabilidade social. Segundo Cristiana, os resultados do Junior Achievement são colhidos o tempo todo. “Conheço jovens, ex-alunos, que participaram de programas da Junior Achievement e, hoje, têm seu próprio negócio, incentivado pelo aprendizado adquirido com os projetos; e outros que trabalham em empresas e desenvolvem ótimos trabalhos na área financeira e administrativa. Essa sensação de ter feito a diferença na vida destes jovens é muito gratificante”, comemora.

Cristiana coordena as ações no Vale do Itajaí

Junior Achievement Para participar dos programas como mantenedora, a empresa deve entrar em contato com a coordenadora Cristiana Camargo Lopes: (47) 3323-9101 ou cristianalopes@terra.com.br.


Educação

No Ensino Fundamental Nosso Planeta, nossa casa - Nesta primeira etapa, o objetivo é conscientizar as crianças sobre a importância do desenvolvimento sustentável e do consumo consciente. Através de atividades aplicadas pelos voluntários, os alunos aprendem sobre a importância da preservação do meio ambiente e sobre o compromisso socioambiental. Introdução ao Mundo dos Negócios - Este programa fornece informações práticas sobre a organização e a operação de negócios em um mercado de livre iniciativa. A intenção é complementar o currículo básico com habilidades e conceitos relacionados ao mundo dos negócios; desenvolver a consciência do aluno sobre a operação e as responsabilidades num sistema de livre iniciativa. Além de auxiliar os alunos a compreender a importância da educação e a necessidade de frequentar a escola, bem como oferecer oportunidades de aprendizado sobre carreiras. Nosso Mundo - O programa apresenta aos estudantes do sexto ano aspectos fundamentais do comércio global. Os jovens aprendem que a maioria dos países são economicamente independentes, descobrem quais as razões para o comércio internacional e diferenciam exportações de importações. Os estudantes também visualizam o papel das trocas internacionais no mercado global, assim como os benefícios e as complexidades do comércio internacional. Economia Pessoal - Nessa etapa, os alunos começam a descobrir seus interesses e habilidades pessoais, a explorar opções de carreira e descobrir o valor da educação. Eles também aprendem sobre orçamentos, gerenciamento financeiro pessoal e familiar, assim como vantagens e desvantagens do uso do crédito. As Vantagens de Permanecer na Escola - Os alunos são orientados a descobrir seu potencial e explorar opções de carreira. São apresentados os benefícios dos estudos através dos jogos de tabuleiro, análise de gráficos, elaboração de um orçamento, planejamento de carreira e debates. No Ensino Médio Atitude Pelo Planeta - Este projeto, composto por quatro fases, pretende beneficiar mais de um milhão de jovens brasileiros. Através de atividades lúdicas e de ações relacionadas ao exercício da cidadania, apresenta e desenvolve conceitos relacionados ao desenvolvimento sustentável e à sustentabilidade, que são de fundamental importância para o futuro do Planeta. Ao longo do ano, o programa fornece condições para que os participantes possam refletir criticamente sobre os problemas socioambientais contemporâneos. Vamos Falar de Ética - A meta é levar aos jovens reflexões sobre uma conduta ética na vida pessoal e profissional, contribuindo para melhor compreensão de seu papel como cidadãos. O assunto é abordado de forma que desenvolva nos jovens o senso crítico sobre a consequência das atitudes de cada um. Bancos em Ação - Através de atividades lúdicas, o módulo ensina os princípios do setor bancário e apresenta os desafios de operar um banco em condições competitivas. Na primeira parte do programa, conceitos são aplicados em sala de aula; em seguida, os alunos são convidados a participar de uma simulação ao vivo, baseada em um software. Trata-se de torneio com fases estadual, nacional e latino-americana. O Bancos em Ação não somente educa jovens sobre o setor bancário, mas também os incentiva a se tornarem melhores cidadãos e consumidores mais inteligentes em um mundo globalizado. Liderança Comunitária - O programa proporciona a experiência de criar e operar uma organização comunitária. Os estudantes analisam a situação da comunidade, detectam um aspecto a ser melhorado, constituem uma organização comunitária, elaboram um projeto de serviço comunitário e praticam atitudes de liderança. Neste programa, são trabalhados os conceitos do terceiro setor, projetos sociais e liderança. Miniempresa - Nesta etapa, a teoria é colocada em prática na organização e operação de uma empresa. Os estudantes aprendem conceitos de livre iniciativa, mercado, comercialização e produção. O programa é acompanhado por quatro profissionais voluntários das áreas de marketing, finanças, recursos humanos e produção. Durante o Miniempresa, são explicados os fundamentos da economia de mercado e da atividade empresarial. Cada participante se converte em um miniempresário. Simulador de Negócios (Mese) - O Mese é um jogo de empresas que possibilita aos participantes operarem suas próprias corporações em um ambiente que reproduz o mercado dos negócios. Para participar, os alunos formam equipes que irão concorrer entre si. Apoiadas por um software, as equipes recebem relatórios com as tendências de mercado, o desempenho dos concorrentes e as variáveis de custos e preços. Decidem sobre preço, quantidade a ser produzida, investimento em marketing, melhoria do produto e aumento da capacidade de fábrica. As decisões são analisadas e os melhores desempenhos apontados.

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Banco de imagem

Atividades DA JUNIOR Achievement



Ética médica

O paciente em primeiro lugar

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O ginecologista acrescenta que a atualização do conjunto de regras que orienta a classe médica demorou dois anos para ser feita, já que todos os interessados foram chamados para contribuir. “A atualização baseou-se em códigos anteriores, na Constituição Federal e nas resoluções tomadas pelos conselhos regionais e pelo Conselho Federal de Medicina. Com o tempo, a evolução da sociedade haverá de determinar que novos códigos venham a ser sugeridos, contudo, a base de todos os textos será sempre o direito do paciente à saúde”, completa. O novo Código de Ética Médica entrou em vigor no início de abril deste ano e com ele vieram algumas modificações. Para o cardiologista Newton Mota, a nova versão do texto garante maior autonomia do paciente sobre o corpo. “A gerência da vida está nas mãos de cada pessoa, que tem o direito de saber tudo o que vai acontecer ao consentir um procedimento ou tratamento”, explica o cardiologista. Os profissionais também ganham com as atualizações, uma vez que um código de ética bem elaborado garante maior segurança nas decisões médicas que passam a ter diretrizes para todas as ações.

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Fotos Daniel Zimmermann

primeiro Código de Ética Médica foi o juramento de Hipócrates, que determina a honestidade e a dedicação do médico em preservar a vida, não prejudicando os doentes, respeitando interesses, privacidade e confidencialidade dos mesmos. Segundo o ginecologista Jacy Bruns, a partir destes princípios foram sendo elaborados os códigos que se seguiram, até o atual, levando em consideração a evolução da sociedade e a consagração da dignidade humana. Este novo texto é baseado na liberdade, na igualdade e na justiça. “Em essência, o código preserva o que já era determinado na versão anterior, contudo, procura dissipar todas as questões que antes não eram possíveis resolver, obrigando os Conselhos Regionais de Medicina a baixar resoluções e manifestarem-se em pareceres”, explica.

MAIS INFORMAÇÕES Dr. Jacy Bruns CRM 1298 (47) 3322-3044

Principais mudanças Letra legível - É proibido ao médico receitar, atestar e emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina, ou assinar folhas em branco de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos. Manipulação genética - O médico não pode influir sobre genoma humano com vista à sua modificação, exceto em terapia que influa beneficamente sobre os genes, excluindo-se qualquer ação em células embrionárias que resulte na mudança genética dos filhos. Considerando a aplicação de novas tecnologias, o médico zelará para que as pessoas não sejam discriminadas por nenhuma razão vinculada à herança genética. O profissional deve garantir o acesso de todos aos benefícios de tais terapias, independentemente de qualquer fator. Pacientes terminais - Em paciente com doença irreversível e terminal, o médico evitará a realização de diagnósticos e terapias que não resultem em cura, melhora do quadro clínico, alívio de dor ou aumento do conforto do paciente, e proporcionará a ele todos os cuidados paliativos apropriados. Para Dr. Mota, esta última é a medida mais polêmica, porém, ele concorda em oferecer cuidados paliativos em pacientes terminais, uma vez que procedimentos invasivos apenas prolongam o sofrimento desnecessariamente. “No fim, a última batalha a gente sempre perde, já que em algum momento a morte chega. O que podemos fazer é ficar ao lado da pessoa e medicar a dor”, afirma. Segundo Dr. Bruns, a medicina de hoje avança na possibilidade de prolongar a vida do paciente, porém, deve-se condenar a prática terapêutica sabidamente inútil, o que nada mais é do que um comportamento médico inadequado. “Este paciente é merecedor de cuidados paliativos com o intuito de minimizar o sofrimento nesta fase terminal, aguardando o desenlace”, opina.


Outras novidades do código Receita à distância - É vetado ao médico prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente após cessar o impedimento. Segunda opinião - O médico não pode opor-se à realização de um trabalho conjunto com outro médico ou uma segunda opinião solicitada pelo paciente ou por seu representante legal. Para Dr. Bruns, a maior participação nas decisões é o grande trunfo para o paciente. “Da mesma forma, há possibilidade de ouvir outras opiniões, ou mesmo solicitar que uma junta de médicos determine qual é a melhor conduta para o caso em questão”, acrescenta o especialista. Sexagem - É proibido ao médico decidir ou permitir aos pais que decidam qual será o sexo do bebê fruto de reprodução assistida. Uso de placebo - É proibido ao médico manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas envolvendo seres humanos que usem placebo (remédio sem efeito) em seus experimentos quando houver tratamento eficaz e efetivo para a doença pesquisada. Abrangência - O código passa a valer não apenas para médicos com contato direto com o paciente, mas também para aqueles em posição de gestão, pesquisa e ensino. Falta em plantão - Já era proibida antes, mas foi incluída uma cláusula que responsabiliza o estabelecimento de saúde, que pode ser advertido, notificado e, na reincidência, até descredenciado.

MAIS INFORMAÇÕES Dr. Newton José Martins Mota CRM 1652 (47) 3326-1225


Trânsito

Em busca da mobilidade perdida Banco de imagem

Aumento anual no fluxo de veículos exige planejamento viário e de transportes

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trânsito, quando não causa acidentes, deixa as pessoas estressadas e irritadas. As cidades crescem em ritmo acelerado e, com isso, o aumento de veículos nas ruas é inevitável. De acordo com a diretora da Secretaria de Planejamento Urbano de Blumenau, Rita de Cássia Müller, é da mobilidade urbana que depende a movimentação de bens, serviços e pessoas que sustentam a cidade. Por outro lado, fatores diversos fizeram dela um instrumento de violência urbana. “Seja no ponto mais crítico, na destruição causada pelos acidentes, que revertem em custo para toda a sociedade; seja na alteração do comportamento das pessoas ou do ambiente, no estresse psicológico, na contaminação do ar, na poluição sonora, nas perdas econômicas com atrasos etc.”, afirma.

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Os números de acidentes de trânsito no Brasil representam prejuízos econômicos de grande montante para toda a sociedade. “Numa versão simplificada, o planejamento viário e de transportes exige uma abordagem sob três aspectos: estratégico, tático e operacional. Os procedimentos passam por políticas, programas e ações governamentais; levantamento e acompanhamento de dados sobre as diversas áreas sobre o tema; estudos de engenharia de tráfego para reduzir os conflitos de trânsito, chegando à aplicação das regras formais com a fiscalização de trânsito nas ruas da cidade”, explica Rita de Cássia. Muitos aspectos estão envolvidos no funcionamento do trânsito, dos quais pode-se destacar, simplificadamente, o ambiente (infraestrutura, sinalização, condições climáticas, ilu-

minação, vegetação etc.), as pessoas (agentes de trânsito, engenheiros de tráfego, motoristas, pedestres, especialistas) e o aparato legal (regras). O trânsito, com todo o dinamismo, é monitorado diuturnamente na cidade de Blumenau. Segundo Rita de Cássia, problemas de projeto e de sinalização, as condições ambientais e de trafegabilidade das vias e a falta de manutenção dos veículos podem acarretar acidentes. Porém, dados estatísticos indicam que o fator humano ainda é o principal responsável pelos acidentes. Tem-se que somente o cumprimento das regras e legislação pode levar a um uso seguro e responsável do sistema de trânsito. “Neste caso, a fiscalização ostensiva é a prática imprescindível para a garantia do pleno funcionamento”, acredita.


Faixa de ônibus O sistema integrado de transporte urbano de Blumenau é concebido em estrutura tronco-alimentadores. Atende, diariamente, cerca de 138 mil usuários, através de 4.563 viagens diárias. O aumento significativo da frota de veículos do transporte individual circulante, competindo de maneira desigual no tráfego da cidade, fez com que, ao longo do tempo, a velocidade das linhas troncais do sistema chegasse aos dias de hoje com a baixa média de 13 km/h. “A baixa velocidade, o aumento no tempo de percurso dos troncais, os atrasos nas chegadas programadas aos terminais e nos pontos intermediários, o desequilíbrio na distribuição do número de ônibus para atender aos ciclos programados e a formação de comboios revertem no comprometimento da qualidade do serviço prestado e, por consequência, na perda da confiabilidade no sistema e na evasão de usuários”, afirma a diretora. A perda da confiabilidade do sistema é considerada o principal fator de insatisfação dos usuários, o que reflete na redução da demanda. No período monitorado, registrou-se um decréscimo na demanda, porém, com acréscimo no total de quilômetros percorridos pelo sistema. O índice de passageiro por quilômetro baixou de 2,56, em 1999, para 2,01, em 2009. Ou seja, o número de usuários diminuiu 11,39% no período, enquanto a extensão percorrida anualmente pelo sistema de transporte aumentou 12,86%. Esta relação de proporção inversa, segundo os dados da secretaria, encarece o sistema que é pago pelos usuários. O maior custo para os usuários, somado aos demais fatores negativos, representa risco à sustentabilidade do sistema. E, daí, as consequências colhidas na rotina da cidade: mais veículos circulando, mais engarrafamentos, mais poluição, mais atrasos na mobilidade, mais prejuízos econômicos, mais acidentes. “O projeto de corredores exclusivos para o transporte coletivo prevê uma sequência de ações que permitirá melhorar essa mobilidade e contar com uma equalização do sistema que é benéfico para toda a sociedade envolvida no processo”, afirma Rita de Cássia. A implementação dos corredores passa, além da pavimentação e sinalização das vias, pela requalificação de passeios, implantação de ciclovias e regulamentação de estacionamentos públicos com a ampliação da Área Azul nas ruas comerciais próximas à área central.


Trânsito Novas pontes Banco de imagem

De acordo com a diretora da Secretaria de Planejamento Urbano de Blumenau, novas pontes estão previstas no planejamento Blumenau 2050. Ele prevê um sistema viário composto por anéis e vias radiais que vai permitir uma maior mobilidade urbana, com uma melhor distribuição do tráfego. “Numa obra com previsão em curto prazo, temos o Complexo da Ponte do Badenfurt, que faz parte do Anel Periférico projetado. Ele propiciará novas condições de deslocamento entre a região Norte e Sul do Município, bem como melhor condição de acesso à BR-470, na parte Oeste”, completa.

um bom motorista Atenção à sinalização de trânsito; Respeito às leis de trânsito; Busca por horários alternativos; Adoção de rotas alternativas; Manutenção preventiva dos veículos.

Horários de pico registram muita lentidão no trânsito


Exames

o dever de barrar excessos Banco de imagens

revertido para o valor das consultas. “O paciente não perderia mais tempo fazendo exames desnecessários e o médico agregaria mais recursos no final do mês”, reitera. Tecnologia

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Sendo assim, cabe à Cooperativa avaliar a real necessidade de realizar procedimentos e exames a que o cliente está sendo submetido. Segundo Moisés, existem muitos protocolos, raios e picadas desnecessários a que os pacientes são submetidos. “Diante disso, cabe à operadora de saúde analisar caso a caso. Isso, de maneira nenhuma, retira o direito que o cliente tem de realizar os exames necessários para recuperação ou manutenção da saúde”, afirma.

De acordo com Moisés, dos 108 mil clientes da Unimed Blumenau, em média, 50 mil realizam consultas mensalmente. Ele explica que a Cooperativa trabalha predominantemente com as classes A e B, consideradas razoavelmente saudáveis. “Esse número significa que a cada dois meses o cliente se consulta. Com o perfil epidemiológico da população acima descrita, isso passa a ser incoerente. Consulta gera exame e exame gera outro exame e internação”, aponta.

Para Moisés, essa medida irá não apenas reduzir os custos para Cooperativa, mas também aumentar a qualidade nos serviços prestados. “Dessa forma, o cliente deixará de se submeter a procedimentos não-essenciais. Essa mudança será implantada após discussões com o médico, tendo como premissa preceitos éticos e legais, respeitando a solicitação médica”, finaliza Moisés. Daniel Zimmermann

s exames de laboratório são poderosas armas da medicina para prevenir ou detectar doenças. Apesar de serem lembrados apenas quando algum problema de saúde aparece, em muitos casos são indicados de forma inadequada ou repetida. Tentando diminuir a realização de exames não-essenciais, a Unimed Blumenau pretende reverter esse processo. Segundo o diretor de Atenção e Assistência à Saúde, Moisés Warszawiak, a Cooperativa, como operadora de saúde, tem como foco a gestão da saúde dos beneficiários e não apenas disponibilizar um guia médico. “A Unimed tem o dever de fazer a regulação de serviços atendendo a necessidades dos clientes”, argumenta.

Para que o controle dos exames seja efetivado, a Unimed está criando uma campanha para mobilizar e conscientizar médicos e pacientes. A Cooperativa está contratando profissionais para trabalhar no novo sistema de regulação. O setor de autorização e procedimentos está sendo reformulado e um sistema de informação vai apontar em tempo real o que está sendo liberado e realizado, permitindo ajustes de forma imediata, enquanto as coisas estão acontecendo.

Esse número é considerado bastante elevado pela Unimed. Um significativo percentual desses exames, conforme Moisés, não é retirado nos laboratórios – os pacientes melhoram dos seus sintomas antes do resultado do exame. “Isso confirma a tese de que muitos exames solicitados são desnecessários”, afirma. Para o diretor de Atenção e Assistência à Saúde, o médico poderia ser mais criterioso na solicitação de exames e que uma conversa detalhada diminuiria parte desses problemas. Em algumas situações, aquele recurso que hoje eventualmente se paga no exame, seria

Moisés: a Unimed tem o dever de regular serviços

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Vidas especiais

Paixão pela Medicina Fotos Daniel Zimmermann

Dr. Clotar e o conforto da cadeira de leitura inventada por ele a partir de um assento de carro

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uando terminou o Ensino Médio (na época, o Científico), o ginecologista Clotar Egon Schroeter tinha dúvidas quanto ao caminho a seguir. Tendo estudado até então em internatos, tinha pouca noção do mundo real. Até que um amigo passou no vestibular para Medicina. Na concepção de Clotar, a medicina tinha algo de misterioso, acima da capacidade humana. “Para mim era algo sublime, quase inatingível. Mas pensei: se meu amigo é capaz, eu também sou”. Criado em outra época sob outros conceitos, o médico lembra que a profissão era vista, em geral, mais no seu todo do que nas suas especialidades. “A medicina exercida naquela época, principalmente no interior,

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exigia do profissional quase que um permanente plantão geral e passou a fazer parte integral da minha vida e da minha família”, recorda. Embora estudasse numa universidade federal (do Rio Grande do Sul), Dr. Clotar necessitava trabalhar para sobreviver. Foi auxiliar de laboratório na polícia, propagandista de laboratórios, atendente em horários noturnos na Santa Casa, auxiliar acadêmico concursado do então Samdu etc. “Tive a sorte de ter flexibilidade nos empregos. Com isso, conseguia me manter sem deixar de lado a faculdade”, conta. Assim que deixou os bancos universitários, Dr. Clotar teve que começar, imediatamente, a exercer a profissão.

Ficar em Porto Alegre não era viável. Então, foi trabalhar num lugar minúsculo no interior do Rio Grande do Sul. “Deparei-me com outra realidade. Não havia nem laboratório, nem raios-X. Ser clínico e cirurgião-geral naquela época e naquelas circunstâncias era mais do que medicar ou identificar doenças. Entre médico e paciente a relação era mais direta, mais pessoal, menos administrativa. Não havia secretárias, marcação antecipada de consultas, computadores, aparelhos de ultrassom, internet, burocracia; havia apenas os seus conhecimentos (e tratados de especialidades na estante, para consulta) e sua pessoa. O que faltava em recursos técnicos, supria-se em práticas humanas. Havia mais tempo e menos agitação”, recorda.


Quando nasceu o primeiro filho, deu-se conta da falta de escolas, da precariedade dos recursos materiais, intelectuais e sociais do interior. Do isolamento dos familiares do resto do mundo (não havia cinema ou TV). Viu a falta de perspectivas e as privações que estava impondo à família. Decidiu mudar-se para mais próximo do “mundo normal”. Natural de Rio Negrinho, no Norte de Santa Catarina, ele passava por Blumenau toda vez que ia para Porto Alegre. Lembrou que era perto da praia e estendida entre verdes vales. Fixou residência na cidade. “Pessoalmente, não conhecia ninguém, não tinha nenhuma referência”, conta. Dr. Clotar começou a trabalhar em Gaspar. Após um ano, integrou-se ao corpo clínico do Hospital Santo Antônio de Blumenau. Qualificou-se

como ginecologista e obstetra em exame de especialidade no Rio de Janeiro, em 1977. Fez milhares de partos ao longo da carreira. “Fazer um parto é participar de uma emoção sem limites, que se segue a um esforço de superação”, afirma. Este 2010, quando completa 50 anos de medicina, Dr. Clotar deixou os consultórios. Atualmente, auxilia outros médicos em procedimentos cirúrgicos. Quando está em casa, dedica o tempo livre a gostos variados, principalmente à leitura. “Gosto de ler sobre filosofia, história, artes e poesia. Além disso, gosto de improvisar e criar algumas coisas. Uma das minhas criações preferidas é a cadeira de leitura, totalmente adaptada a partir de um assento de automóvel, com apoio para os braços, livro, bloco de anotações e dicionário”, finaliza.

MAIS INFORMAÇÕES Dr. Clotar Egon Schroeter CRM 410


Prevenção

Que sapato usar? Bonco de imagens

A escolha do calçado correto proporciona conforto e previne problemas nos pés e pernas

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e existe uma parte do corpo que muda completamente de uma pessoa para outra é o pé. Tamanho, largura, espessura, pisada e formato dos dedos são características que tornam únicas as bases de uma pessoa. Sendo assim, mais que bonito, o sapato deve acolher todas as características dos pés e proporcionar conforto.

Segundo o ortopedista Rodrigo Rodrigues Pereira, o uso contínuo de sapatos inadequados pode causar alteração no pé, como a formação de calosidade, patologia nos tendões e nervos e até deformidades ósseas, como Hallux Valgus, mais conhecidas como joanetes. “O uso de calçado adequado é im-

portante em todas as situações, mas, principalmente naquelas em que as pessoas ficam por longos períodos em pé, fazem caminhadas e praticam atividades físicas em geral”, avisa o ortopedista. O calçado de trabalho deve ser confortável, mas, sem desrespeitar as normas de segurança de cada profissão.

práticos e adaptarem-se bem aos pés. É muito importante que os calçados tenham o formato do membro e não ao contrário. Está provado que calçados apertados causam deformidades nos pés”, afirma Dr. Rodrigo.

para a movimentação dos dedos não for adequado, você irá machucar as unhas e a pele de seus dedos. O uso prolongado de calçados menores do que os pés favorece a deformação dos dedos”, alerta.

Para isso, os calçados devem ser confortáveis desde o primeiro momento em que o utilizamos. Evite comprar qualquer tipo de calçado que necessite ‘lassear’ ou que não esteja adequado aos pés. Segundo o médico, é importante escolher o tamanho correto do calçado, de modo que entre a ponta do sapato e as pontas dos dedos haja pelo menos de l a 1,5 centímetro. “Se este espaço

O ortopedista dá outra dica: procure comprar calçados no final da tarde, depois de um dia normal de trabalho. É nesse momento que os pés estão um pouco inchados e sensíveis devido ao esforço realizado. A compra de calçados nas primeiras horas da manhã, logo após uma boa noite de sono, pode ser enganosa e induzir a comprar calçados mais estreitos do que o desejável.

Desça do salto O que não serve em pé nenhum por não respeitar o formato natural do membro é o sapato de salto alto. O ortopedista acredita que este tipo de calçado, tão desfilado pelas mulheres, é sempre prejudicial, uma vez que altera o centro da gravidade do corpo e aumenta a pressão no antepé, proporcionando o aparecimento de diversas patologias. Isso não significa, porém, o fim do salto alto. As moças podem usar o calçado em ocasiões especiais e esporádicas, mas, não todos os dias, durante o tempo inteiro. “Os calçados devem ser confortáveis,

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Para os pequenos

O pé do atleta

De acordo com Dr. Rodrigo, após o primeiro ano de vida, as crianças necessitam de trocas constantes de calçados, já que os pés crescem rapidamente. Até os dois anos, as crianças perdem os calçados a cada três meses. Dos dois aos três anos, mudam de número a cada quatro meses. Após os três anos, os pés ficam maiores a cada seis meses.

O grande interesse pelo esporte determinou o aparecimento de uma grande variedade de calçados. Para o ortopedista, os bons calçados desportivos são providos de solas largas e macias, além de calcanhares bem acolchoados. A ponta do calçado deve ser profunda o bastante para acomodar os dedos sem produzir atritos ou pressões entre eles, permitindo livremente sua movimentação. A escolha do tênis varia de acordo com a modalidade esportiva. Dr. Rodrigo ajuda na escolha do calçado correto para a prática de seu esporte favorito:

As crianças devem ser estimuladas a andar descalças para exercitar a musculatura dos pés e, assim, auxiliar na formação do membro. “Não se deve permitir, em hipótese alguma, que crianças calcem sapatos apertados, estreitos ou com salto. Isso pode resultar em um grande número de deformidades e complicações”, adverte.

Pisando torto Pessoas que desgastam irregularmente a sola dos calçado devem ficar atentas, pois podem ter a forma de pisar errada ou alguma deformidade nos pés. O primeiro passo após a suspeita de uma alteração na forma de pisar é a visita a um médico ortopedista, que irá avaliar e, se necessário, solicitar exames complementares. Dr. Rodrigo conta que, para estes casos, existem tênis com correção da pisada e palmilhas especiais, mas, devem ser indicadas pelo médico, já que o uso inadequado pode agravar ainda mais o problema.

Corrida - Os bons calçados desportivos para corrida apresentam uma elevação da parte anterior do pé que dá a impressão de que a sola é levemente arqueada para cima. Isso ajuda no momento de desprendimento da passada, reduzindo a força exercida pelo pé. Parte da sola externa do tênis de corrida vira sobre a parte anterior da biqueira. Este detalhe protege os dedos e reduz o desgaste da cobertura. O sapato de corrida deve ser flexível sem ser frágil, com contrafortes firmes para os calcanhares, acolchoados por trás e por baixo. A maioria já apresenta suportes para os arcos do pé, o que evita a pronação (movimento de rotação interna dos pés e pernas) excessiva, que é motivo de cansaço e de lesões. Caminhadas - Use um par de tênis leve e bem acolchoado. Escolha um modelo capaz de acolchoar bem os calcanhares e a ponta dos pés. A sola deste calçado também deve ter o formato arqueado, que facilite o desprendimento do passo. A sola dos calçados de caminhada deve ser mais rígida do que a de corrida para evitar que os dedos sejam sacrificados a cada passo. Aeróbica - Os calçados para a prática de ginástica aeróbica devem ser muito leves e bem acolchoados na região anterior do pé, onde se concentram as maiores cargas nesse esporte. Tênis - Para a prática do tênis, o atleta necessita de estabilidade externa e interna por causa dos rápidos movimentos laterais. No tênis, ao invés da absorção de choques, dá-se preferência à respiração do pé. Os calçados devem ser leves, flexíveis e resistentes. Para as quadras de saibro, as solas devem ser aderentes; já para as quadras rápidas, a preferência é por solas mais absorventes. Basquete - Os calçados para a prática do basquete devem ter solas espessas e firmes para facilitar a aderência na quadra. O cano alto e os cadarços longos, que permitem a estabilização do tornozelo, garantem segurança extra contra torções. Na dependência do tipo de quadra (madeira, borracha ou cimento), o atleta deve se preocupar com o amortecimento dos choques e com a aderência das solas. Futebol - As chuteiras estão se modernizando rapidamente. A cobertura é de material sintético muito leve e resistente, que mantém a sensibilidade e a flexibilidade dos pés. A língua é bem acolchoada e firme, protegendo os tendões dorsais do pé. A sola é dotada de cravos de alturas e formatos diferentes para se adaptarem a campos secos ou molhados. Em virtude da popularização dos campos de grama sintética, existem chuteiras especiais para estas canchas.

MAIS INFORMAÇÕES Dr. Rodrigo Rodrigues Pereira CRM 10008 (47) 3336-6961

Futsal - Os calçados para este esporte necessitam de proteção para os dedos, em função da violência dos chutes. Aderência e estabilidade lateral garantem a velocidade necessária para as rápidas jogadas. O acolchoamento do calçado predomina em sua parte anterior, pois é no antepé que se concentram as cargas neste esporte.

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Doenças intestinais

ciência melhora os tratamentos

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Daniel Zimmermann

termo doença inflamatória intestinal (DII) se refere basicamente a duas doenças: a Retocolite Ulcerativa Inespecífica (RCUI) e a Doença de Crohn (DC). De acordo com o gastroenterologista Juliano Coelho Ludvig, as causas dessas doenças ainda não foram totalmente elucidadas. “Contudo, acredita-se que em indivíduos predispostos geneticamente, após exposição a fatores ambientais (ainda desconhecidos), ocorra a produção de anticorpos que podem agir contra o próprio intestino. A tensão emocional também pode precipitar um ataque da doença, mas não é considerada a sua causadora”, afirma o especialista. Apesar de apresentarem baixo índice de mortalidade, as doenças vêm preocupando os especialistas. A incidência tem aumentado de forma relativa. De acordo com o gastroenterologista, o índice é de aproximadamente 50 a 100 casos para cada 100 mil pessoas. Em geral, distribui-se de forma semelhante em ambos os gêneros, atingindo principalmente pessoas entre 20 e 40 anos de idade. As DIIs são processos inflamatórios crônicos que cursam de maneira imprevisível, com períodos de atividade inflamatória e remissões variáveis; apesar de semelhantes, são doenças distintas. Segundo Dr. Juliano, a doença de Crohn afeta toda a espessura da parede do intestino, podendo ocorrer em qualquer segmento do trato gastrointestinal – da boca ao ânus –, embora se manifeste principalmente na parte mais baixa do intestino delgado e no intestino grosso. Já a Colite Ulcerativa afeta apenas a camada mais superficial da parede intestinal, atingindo principalmente o reto e o intestino grosso.

MAIS INFORMAÇÕES Dr. Juliano Coelho Ludvig CRM 8561 (47) 3041-0115

Diagnóstico e tratamento O diagnóstico, segundo o gastroenterologista, é suspeitado pelos sintomas e evolução clínica do paciente. “Exames laboratoriais e a colonoscopia (endoscopia do intestino grosso) são sempre necessários, pois fornecem detalhes característicos destas doenças. A Tomografia Computadorizada e os raios-X do intestino também podem fornecer importantes elementos diagnósticos”, explica o médico. Nos últimos anos, houve um grande avanço no tratamento com o surgimento de novos remédios e principalmente o entendimento de suas funções. “Hoje, sabemos como tratar cada etapa da doença, o que traz mais tran-

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quilidade no cuidado dos portadores”, afirma Dr. Juliano. Há vários tipos de tratamento disponíveis: as substâncias anti-inflamatórias intestinais, como sulfazalazina, mesalina, imunosupressores (Azathioprina, 6-MP, ciciclosporina e methotrexate) e corticóides. Mais recentemente, foram adicionados à lista os medicamentos da classe Biológicos (Infliximab e Adalimumab), considerados a maior evolução do arsenal de tratamento das DII. “Pela primeira vez, temos condições de oferecer uma melhora clínica, qualidade de vida e, principalmente, cicatrização das feridas com esses remédios”, aponta o médico.

Algumas complicações da Doença de Crohn, como obstrução (fechamento de uma parte do intestino) e fístula (caminhos formados pelas feridas entre o intestino e algum órgão próximo), às vezes requerem tratamento cirúrgico. Consegue-se, com a cirurgia, uma melhora das condições clínicas de pessoas que apresentam complicações agudas ou crônicas, mas não a cura da doença, uma vez que ela tende a recorrer mesmo após a ressecção cirúrgica. Em algumas indicações de Retocolite Ulcerativa, a cirurgia com a retirada completa do cólon (intestino grosso) pode ser realizada, desta maneira, curando a patologia, explica o médico.


Dietas personalizadas A dieta para portadores de DII deve ser personalizada, respeitando a fase da doença (atividade ou remissão/controle), intolerância alimentar individual e medicações em uso. Por exemplo, na fase de atividade da doença, deve ter alto teor protéico-calórico porque os portadores necessitam repor os depósitos corporais para evitar quadros como anemia e perda de massa muscular. A interação com o corticóide e a perda de proteína através dos episódios de diarréia também são fatores que contribuem para desnutrição, sendo necessária uma dieta adequada. Já na fase de controle da doença (remissão), a dieta pode ser menos restritiva, porém, dentro de uma lógica saudável e personalizada. Refeições pequenas e frequentes, ou seja, com menos volume e mais fracionadas, são, geralmente, mais bem toleradas do que grandes refeições e podem fazer com que o paciente se alimente melhor. As

preparações não devem apresentar temperaturas extremas, principalmente fria, o que aumentaria a motilidade intestinal. A ingestão abundante de líquidos, de forma que se previna desidratação mediante os episódios de diarréia, é outra medida a ser considerada na dieta usual da Doença de Crohn e Colite Ulcerativa. Quando indicada, a suplementação das vitaminas K e B12 e, possivelmente, o ferro, deve ser dada como medicações injetáveis, já que não são absorvidos adequadamente pelo trato intestinal. A vitamina A e o mineral zinco são dois nutrientes que devem ser oferecidos por atuarem no processo de regeneração da mucosa intestinal e por beneficiarem o sistema imunológico. Além disso, esta vitamina atua na síntese protéica e, principalmente, sob a forma de betacaroteno, possui propriedades antioxidantes, assim como a vitamina E.

Associação Brasileira de Colite e Doença de Crohn Há cinco anos, foi fundada em Blumenau a regional da Associação Brasileira de Colite e Doença de Crohn (ABCD), ONG que conta atualmente com 19 filiais no Brasil. “Através de material de revista e web site (www.abcd.org. br), oferecemos informações que esclarecem e auxiliam no entendimento e tratamento dos portadores de DII”. A ABCD também realiza encontros mensais com portadores e familiares, quando, juntamente com médicos, nutricionistas e psicólogos,

aborda-se temas de interesses dos pacientes, trocando experiências e restabelecendo a qualidade de vida. As reuniões acontecem toda a última quarta-feira do mês no Centro de Estudos do Hospital Santa Isabel, às 19h30min.

ABCD Blumenau Rua Floriano Peixoto, 350, sala 801 (47) 3041-0115 abcd.blumenau@abcd.org.br


LIVROS

INDICADOS

Googled - The end of the world as we know it

Artigo

Autismo Daniel Zimmermann

“Ken Auletta aborda os desafios da mídia na era digital. Com reportagens, entrevistas e análises, o autor cria cenários fascinantes. Google é, ao mesmo tempo, o motor e a empresa que melhor simboliza esta revolução. Uma abordagem única e incisiva sobre a nova revolução da internet. Ken Auletta é insider do vale do Silicio e o livro é recheado de entrevistas com grandes nomes como Larry Page, Sergey Brim, Eric Schmidt, Marc Andreesen e Mark Zuckerberg”. Juergen König Cliente Unimed desde 1º/11/1992

A águia e a galinha “A pequena águia é encontrada por um camponês que a entrega a um empalhador de animais e sob seus cuidados sobrevive. Criada entre galinhas, pensa ser uma delas. Após alguns anos, o camponês recebe a visita de um naturalista e ambos decidem ensiná-la a voar. Após frustradas tentativas, a levam para o alto de uma montanha e ela então reconhece seu lugar no universo, bate as asas e vai em direção do sol. O autor Leonardo Boff nos revela que somos livres para escolher possibilidades e renunciar outras”. Marisa Schaefer Telefonista Unimed Unidade Centro

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Raquel Pinheiro, Irisleine Hening e Malena Andrade Silva

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autismo é considerado um transtorno do desenvolvimento infantil, que se apresenta antes dos três anos de idade. A característica mais comum é a dificuldade para iniciar e para estabelecer interações sociais e afetividade. Dessa forma, elas se comportam de forma mecânica e sem expressão de sentimento, fazendo uso de outras pessoas como objetos a seu serviço. A comunicação é prejudicada, tanto na forma verbal como na não-verbal. Em decorrência da dificuldade de comunicação, elas manifestam comportamentos singulares, como ataques de birra, choro frequente, gritos e, até mesmo, agressões físicas. A doença varia do mais alto ao mais leve grau de comprometimento. Segundo pesquisas, 60% dos autistas apresentam epilepsias, atingindo principalmente pessoas do sexo masculino, numa proporção de quatro homens para uma mulher. Segundo o DSM-IV-TR (2002), o Trans-

torno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam muito, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade do indivíduo. Sofrendo alterações em 2002, o DSM-IV passou a chamar a categoria “transtornos invasivos do desenvolvimento” de “transtornos globais do desenvolvimento”. A definição do CID-10 (2000), assim se apresenta: Autismo infantil: transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: a) um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos; b) apresenta uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três seguintes domínios: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno é acompanhado, normalmente, por


numerosas outras manifestações inespecíficas, como, por exemplo, fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (autoagressividade). Existem várias abordagens que explicam a origem dessa doença de diferentes formas. Contudo, não existem provas empíricas sobre a origem do autismo, bem como também não existem tratamentos específicos. Existem correntes que acreditam até mesmo na cura, enquanto outras a colocam num quadro irreversível. O objetivo atual está calcado em desconstruir a visão estereotipada do autismo, dispondo para isso de uma gama de informações, abordando diferentes conceitos. Na ausência de uma verdade absoluta, dispõem-se então a necessidade de globalizar informações de todas as áreas do saber para poder auxiliar os portadores dessa doença que possam apresentar sofrimento. No trabalho de desenvolvimento e de inclusão do autista, torna-se fundamental que a família e demais grupos a que esta criança pertença a tratem de maneira normal, compreendendo-a dentro dos limites existentes. A busca por tratamento de todas as áreas que sejam de efeito estimulador é de grande valia. Psicoterapias, sessões de fonoaudiologia, trabalhos aplicados de psicopedagogia, socialização escolar, terapia ocupacional, fisioterapia, musicoterapia e demais áreas afins que possam dar suporte de estímulo máximo, favorecendo sempre mais o desenvolvimento dessa criança. Os autistas possuem diferentes níveis de inteligência e do desenvolvimento da mesma. Por isso, nem todos os portadores estão aptos à inclusão escolar. A inclusão na escola depende de uma série de condições, como a disponibilidade do estabelecimento de ensino, capacitação de corpo docente e da própria capacidade da criança.

Os autistas devem ser estimulados para que desenvolvam todas as atividades de uma pessoa “normal”, sem qualquer tipo de discriminação. Porém, não se pode negar a existência de grau severo do autismo em alguns casos, em que os prejuízos são graves e a dependência do outro poderá ser permanente. O ambiente é, com certeza, o fator essencial de desencadeamento de condições de inclusão, onde o indivíduo poderá vivenciar situações que promovam um potencial de aprendizado adequado. A escola deve oferecer ao portador de deficiência acesso e permanência no espaço público da escola, desenvolvendo a interação, valorizando a autonomia e a apropriação dos conhecimentos sistematizados, promovendo, assim, a integração, rompendo com uma filosofia de exclusão, proporcionando transformações sociais necessárias, sejam estas em âmbitos físicos ou em âmbitos psicológicos. As ideias que devem direcionar a inclusão dos portadores de necessidades especias deve estar voltado para a diferença da diversidade humana, facilitando, assim, a aceitação na sociedade, deixando de lado os estigmas de uma cultura de rótulos sociais. Há 10 anos, a Secretaria de Educação Especial, através da Política Nacional de Educação, intentou a criação de salas especiais direcionadas a crianças com condutas típicas, sendo a inclusão das mesmas na escola um fato bastante recente no que se trata da história da Educação Especial no País. A garantia de escola para todos não pode se tornar instrumento de segregação. Deve ser levado em conta as particularidades de cada caso, evitando um processo de inclusão perversa. Raquel Francisco Pinheiro, psicóloga Malena Andrade Silva, psicóloga Irisleine Adriana Correa Hening, estudante de Psicologia

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Felicidade e garra Daniel Zimmermann

Novamente, ocupamos este espaço para relembrar de um assunto de extrema importância para os clientes que ainda têm planos não-regulamentados. Desde Janeiro de 1999, a Unimed procura manter os clientes informados dos desdobramentos acarretados pela mudança da lei. Cerca de 80% dos clientes aproveitaram as facilidades ofertadas pela Cooperativa e fizeram a migração dos contratos. Porém, há um números de pessoas que permanecem com os contratos originais. Cabe relembrar que tais contratos permanecem com as coberturas antigas – muitos dos exames e procedimentos cobertos sequer têm sido usados pela medicina atual. Sendo a Unimed uma empresa cônscia de sua responsabilidade e de sua missão, deseja que todos os clientes tenham o melhor produto, maiores coberturas, maior segurança e, aliado a isso, que tenham um retorno à altura do investimento. Há inúmeros casos em que, de forma relativa, isso não está ocorrendo, face as limitações de coberturas nos contratos não-regulamentados em comparação com contratos regulamentados. A Unimed Blumenau continua mantendo tabelas de valores especiais para migração e redução de carências para as novas coberturas. Então, é hora de, sem compromisso, contatar nossas equipes de vendas e fazer estudo para que possa ser efetivada a migração de contrato, pois, além de otimizar o investimento, ainda ampliará os benefícios e coberturas, deixando a tranquilidade tomar conta de sua vida.

Nossa gente

Andréa gosta dos desafios diários da função Quando alguém do Hospital Unimed Blumenau – Unidade Centro precisa de equipamentos, de autorização para um conserto e até mesmo de pilhas alcalinas, sabe muito bem a quem recorrer. A secretária-administrativa Andréa Aparecida Maschio Dittrich é responsável pela demanda interna da unidade. Trabalhando há um ano e meio na Unimed, Andréa gosta do que faz. Isso porque todos os dias o trabalho não é o mesmo. “As tarefas diárias acabam não sendo rotineiras, todo dia é diferente”, afirma. Graduada em Secretariado Executivo Bilíngue, Andréa desempenha a função desde 1999, quando iniciou as atividades na Intermed (Hospital Dia Unimed). Após a incorporação pela Unimed, a colaboradora diz que muita coisa mudou, de forma positiva. “Através da Cooperativa, recebemos capacitação e treinamento em várias áreas e setores. Certamente, isso agrega e enriquece nosso trabalho”, destaca. Comprometida com o trabalho e sempre disposta a ajudar, a colaboradora sente prazer em atender os clientes. “Gosto de tratar as pessoas com educação e respeito. Pequenas atitudes transformam qualquer ambiente”, acredita Andréa. Agregando também a liderança da equipe de recepcionistas e telefo-

nistas da unidade, há pouco tempo, a secretária se sente confiante quanto aos novos desafios. Quando não está trabalhando, a colaboradora gosta de curtir a família. Casada há nove anos com Márcio Dittrich e mãe de Amanda, de cinco anos, eles aproveitam os dias de folga para passear, visitar os amigos e curtir os parentes. “Adoramos curtir nossa casa de praia, mas só paramos em casa mesmo quando está muito frio e chovendo muito, então aproveitamos para curtir um bom filme”, conta. Feliz no trabalho e na vida pessoal, Andréa tem muitos planos para o futuro. Ter mais um filho e viajar está no planejamento. “Pretendo conhecer outros países, mas, antes disso, quero conhecer o Norte e o Nordeste do Brasil, ampliar os horizontes. Muitos pensam em ir para o Exterior, mas, muitas vezes, não conhecemos direito nosso País”, enfatiza. Uma das preocupações de Andréa está em conquistar estabilidade financeira para oferecer conforto e segurança para a família. “Acredito que isso seja essencial para a construção de uma vida feliz. E, acima e tudo, saúde, pois sem ela não temos disposição para correr atrás dos nossos sonhos e ideais”, finaliza.




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