Unimed Blumenu - Ed. 52

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Mar/Abr 2011

Costureiras da Coopergips produzem, na nova sede, materiais para as unidades hospitalares da Unimed Blumenau

unimed incentiva inclus達o produtiva

ÍNDICE Veículo de Divulgação da Unimed Blumenau - Cooperativa de Trabalho Médico.

CONSELHO EDITORIAL Dr. Alfredo Nagel Dr. Cleonildo de Oliveira Dr. Fernando Sanches Dr. Jauro Soares Dr. Odilon Ascoli Dr. Roberto A. Moreira Dr. Rodrigo Vanzelli Luiz Mund

04 EM FOCO Unimed, Caixa Econômica e ONU assinam contrato 06 PÁGINAS VERDES com o reitor da Furb, João Natel 13 PLANO DE SAÚDE Uso correto; débito em conta e Unimed Fácil 16 ACUPUNTURA Benefícos da técnica milenar chinesa 18 OBESIDADE Só cirurgia não resolve 24 VARIZES Inimiga a ser combatida 26 ASSÉDIO MORAL Incômodos que podem prejudicar a saúde 29 NOSSA GENTE com Deise Aracele Prochnow 30 ARTIGO Casa São Simeão

EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) sidnei@mundieditora.com.br

Banco de Imagens

Daniel Zimmermann

Divulgação

REPORTAGEM Iuri Kindler e Francielle de Oliveira

GERENTE DE ARTE Rui Rodolfo Stüpp

FOTO DE CAPA Daniel Zimmermann

EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs danielle@mundieditora.com.br

GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 eduardo.bellidio@mundieditora.com.br

DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA pauta@mundieditora.com.br

UNIMED BLUMENAU Rua das Missões, 455 • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570

HOSPITAIS UNIDADE CENTRO Neumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SC Rua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping Neumarkt Fone: 47 3037.8500 UNIDADE VILA NOVA Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8700 UNIDADE TIMBÓ Rua Pomeranos, 3000, Bairro Pomeranos • Timbó/SC Fone: 47 3281.4000 SOS UNIMED Fone: 0800.6454747

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Unimed incentiva geração de renda pelo cooperativismo.

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É preciso ensinar a comer para prevenir a obesidade na infância.

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Amub coleciona ações em favor da comunidade.

Editorial

Coopergips, o sucesso de todos nós A reportagem de capa desta edição mostra como é possível ser solidário sem cair no assistencialismo piegas e demagógico. Basta pensar e agir com responsabilidade social, pensando no próximo de um jeito sustentável.

Em resumo, pegar o peixe ensinando a pescar. A experiência das costureiras do Núcleo do Garcia da Cooperativa dos Grupos de Inclusão Produtiva (Coopergips) é um exemplo estupendo e simples de como podemos fazer muito com pouco.

Juntas, Unimed, Prefeitura e Coopergips conseguiram transformar em realidade um sonho de dois anos de muita gente. O Poder Público cedeu espaço físico e mão de obra, a Unimed os materiais e as pessoas, todas unidas, conseguiram, com poucos recursos, construir as condições para que muitos possam mudar de vida para melhor.

A inauguração da nova sede do Núcleo do Garcia da Coopergips, em 25 de janeiro, é a materialização do esforço de todos. A partir de agora, as costureiras daquela localidade têm 12 máquinas disponíveis para trabalhar e tudo o que produzirem de itens de hotelaria hospitalar descartáveis tem comprador garantido. O presidente da Unimed Blumenau, Dr. Jauro Soares, destacou no evento de inauguração que estava duplamente satisfeito: pela oportunidade às cooperadas costureiras de inclusão e emancipação social e pelo apoio que estava recebendo dos cooperados médicos nesta iniciativa da Unimed. Como cooperativa, a Unimed também está apoiando o que acredita: o cooperativismo como instrumento de geração de trabalho, renda e bem-estar.

O êxito do projeto das costureiras da Coopergips do Garcia é, enfim, o sucesso de todos nós!

Boa leitura!

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EM FOCO

Instituto Unimed, Caixa e PNUD assinam contrato Divulgação

tismo, futebol e xadrez integrantes do Projeto Esporte Comunitário, que atende 444 crianças na região.

O projeto foi selecionado em setembro de 2010, junto com outras 74 entidades no Brasil, para contribuir com o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). O recurso disponível pelo PNUD através da Caixa é de R$ 25 mil em 2011.

Projeto ajuda a manter 11 polos esportivos O Instituto Unimed Santa Catarina, Filial Blumenau, a Caixa Econômica Federal e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram o acordo de subvenção que viabiliza a ampliação dos trabalhos que a Unimed Blumenau já desenvolve em 11 polos de atle-

Em Santa Catarina, três projetos foram selecionados pela Caixa, sendo o do Instituto Unimed o único do Vale do Itajaí. Aqui, os recursos serão aplicados nos oito polos de Iniciação Esportiva (atletismo) da Fundação Municipal de Desportos (FMD) e no polo de xadrez do CEI Santa Terezinha, integrantes do Programa Esporte Comunitário da Unimed.

A Unimed Blumenau tem 11 polos esportivos: oito de atletismo, em parceria com a FMD; um de xadrez (CEI Santa Terezinha); duas escolinhas de futebol (Grêmio Esporte Clube Itoupavazinha e Salto do Norte Esporte Clube), todos em Blumenau.

tecnologia em diagnósticos

São três unidades de atendimento em Blumenau. A equipe conta com um médico hematologista e patologista clínico, um especialista em bioquímica clínica e outro em estudos da infertilidade. Formada por 25 colaboradores, a equipe se mantém atualizada. O Hemos tem parcerias com laboratórios nacionais e internacionais para exames mais especializados ou raros. É o único laboratório na região que realiza testes funcionais hormonais com acompanhamento de um médico no local, auxiliando no diagnóstico e tratamento de patologias como distúrbios do crescimento e alterações hormonais sexuais e da tireóide.

Conta com setor de Ginecologia e Infertilidade e atendimento especial em plasma rico em plaquetas (PRP), utili-

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Daniel Zimmermann

Com 10 anos de atividades e uma visão inovadora nos produtos e serviços oferecidos, a Hemos Laboratório procura manter a ética como princípio. Consolidado no mercado, implementa diferenciais em atendimento para manter um bom relacionamento com clientes, como resultado de exames pela internet e celular.

Laboratório trabalha com tecnologia de ponta zado em procedimentos odontológicos para implantes dentários e cirurgia plástica. Além de cuidados com pessoas, o HemosVET atua com serviços dedicados ao setor veterinário.

Divulgação

A apresentação foi realizada em janeiro na Unimed

Secretárias de cooperados conhecem Autorizador Eletrônico Mais de 200 secretárias de cooperados da Unimed Blumenau participaram, de 24 a 28 de janeiro, de cursos preparatórios de funcionamento do Autorizador Eletrônico, que começa a ser implantado nos consultórios e clínicas. Com o autorizador, a Unimed, nesta primeira fase, vai economizar a produção de 50 mil documentos por mês.

Para trabalhar com o autorizador eletrônico, o cooperado (ou a secretária) deve inserir o código do cartão do beneficiário, por leitor de trilha ou digitação. O autorizador fará a leitura online do status do beneficiário, gerando a autorização da consulta em tempo real e integrando a guia virtual para crédito do cooperado, sem necessidade de papel.

Unimed e HSC firmam novo acordo Na presença dos conselheiros de Administração da Cooperativa, a Unimed Blumenau e o Hospital Santa Catarina formalizaram, em dezembro, a assinatura do novo contrato de prestação de serviço entre as duas instituições. O acordo muda a forma de pagamento e cobrança dos serviços prestados pelo HSC aos beneficiários da Unimed, definindo um valor fixo anual, em parcelas fixas mensais, dando previsibilidade de receita e despesa para quem paga e recebe.

O novo contrato foi muito elogiado pelos representantes das duas instituições presentes porque estabelece uma nova lógica na prestação de serviços, priorizando a previsibilidade, redução de custo e harmonização do relacionamento, extinguindo todas as demandas judiciais existentes.

Este modelo de contrato, inédito no Estado entre instituições da saúde, deve ser utilizado pela Unimed nas negociações com seus parceiros cooperados e não-cooperados, destacou o presidente, Dr. Jauro Soares.

PÁGINAS VERDES

com o reitor da Furb João Natel Pollonio Machado

“Não há sentido em termos duas universidades públicas na região” Daniel Zimmermann

a viabilidade de tornar a Furb uma universidade de fato pública, sem a cobrança de mensalidades.

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estre em Ciências Médicas e doutor em neurologia, o primeiro reitor da Universidade Regional de Blumenau oriundo da área médica, João Natel Pollonio Machado, assumiu o cargo máximo da principal instituição de ensino superior do Vale do Itajaí com grandes desafios. O principal deles talvez seja a possível federalização da universidade. As ações de Natel à frente da Furb também devem priorizar o início das atividades do Hospital Universitário e a expansão do tripé ensino, pesquisa e extensão.

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RU: Quais as chances de isso acontecer efetivamente? E quando?

Natel: Com a continuidade política no âmbito federal, deve ser garantida a política de expansão do ensino superior gratuito. Nosso intuito é entregar para o Ministério da Educação os projetos técnicos e jurídicos em março ou no mais tardar em abril. O projeto de lei para a criação da Universidade Federal do Vale do Itajaí está em tramitação na Câmara dos Deputados e deverá ser apreciado esse ano. Penso que, se houver uma forte mobilização da sociedade e um trabalho conjunto dos nossos parlamentares, há uma grande chance de que isso ocorra, pois creio que o momento é muito favorável.

Revista Unimed: Qual o futuro da Furb: tornar-se uma instituição pública federal e gratuita ou continuar como autarquia pública municipal e paga pelos alunos?

João Natel Pollonio Machado: A mesorregião do Vale do Itajaí é única do Estado sem ensino superior gratuito. Para isso, é necessário o apoio de toda a sociedade. A Furb é única instituição pública e de direito público e nossos esforços devem ser no sentido da federalização. Não há sentido em termos duas universidades públicas na região. Estamos elaborando estudos jurídicos, financeiros e pedagógicos para levarmos até o Ministério da Educação, mostrando

RU: Como os alunos e a comunidade se beneficiarão da federalização?

Natel: Caso ocorra a integração patrimonial e dos cursos da Furb à instituição federal a ser criada, os acadêmicos terão, no mesmo momento, o custo zero por seus cursos. E isso será retroativo aos acadêmicos que estão com o curso em andamento. A comunidade contará com os serviços disponibilizados pela instituição atualmente e ainda outros que possam ser agregados com a federalização.

RU: E como ficarão, neste caso, os quase 2 mil servidores da universidade?

Natel: Esse é um dos entraves existentes nesse processo da chamada federalização da Furb. Nós precisamos defender também os servidores

que formaram carreira na instituição.

Uma das alternativas defendidas é que esses profissionais sejam cedidos pelo governo municipal para a universidade federal, até que haja a extinção dessa modalidade com as baixas que irão ocorrer por decisão do profissional ou por aposentadoria. Ou eles poderão optar por mudar a modalidade de contratação e participar dos concursos que obviamente serão realizados pela instituição federal.

RU: Caso seja criada uma nova universidade, sem absorver a estrutura da Furb, como ficaria a situação? A Furb continuaria viável?

Natel: Realmente, sobreviveríamos com dificuldades. Se esta nova instituição federal for inserida em Blumenau, ela será uma competidora local. Hoje, a Furb tem uma receita de R$ 138 milhões. Desse valor, R$ 18 milhões são destinados a projetos das mais diversas áreas. O montante que fica, R$ 120 milhões, é utilizado para cobrir custos operacionais de toda a universidade. Atualmente, cerca de 85% do valor total dessa receita são gerados pelo pagamento de mensalidades. Mas nós não nos opomos à instalação de uma nova universidade federal na região de Blumenau. Se a Furb for federalizada, toda este volume de recursos ficará aqui.

RU: Qual o papel que a Furb não realiza hoje e que o senhor pretende que a instituição desempenhe em sua gestão?

Natel: A Constituição Federal intitula como uma universidade a instituição que tem indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Atualmente, temos um ensino reco-

nhecidamente de qualidade, com 42 cursos de graduação, 10 mestrados e um doutorado. Somos reconhecidos por trabalhos indispensáveis à comunidade, como o Centro de Operação do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu (Ceops), o Núcleo de Práticas Jurídicas, com cerca de 5 mil atendimentos/ano gratuitos, o Ambulatório Universitário, análise de combustíveis, entre outros. Precisamos expandir ainda mais a prestação de serviços à comunidade. Pretendemos também fortalecer a cultura, com inserção progressiva da Furb na agenda cultural do Município.

RU: Como está a instituição do ponto de vista financeiro, acadêmico, corpo docente, estrutura e equipamentos?

Natel: A situação financeira mantém-se encaminhada. Do total geral, ¾ da receita provem das mensalidades. E agora, partimos para uma aceleração dos cursos de pós-graduação e ensino a distância e o incremento da prestação de serviços e da pesquisa como fontes crescentes de receita, diminuindo a necessidade da mensalidade dos alunos. E o corpo docente está dentro dos padrões exigidos para uma universidade.

RU: Quais as prioridades da Furb?

Natel: Contribuir para o desenvolvimento social e econômico de nossa sociedade. Incrementar o ensino, pesquisa e extensão de qualidade e promover a maior interação com a comunidade. Realização de concursos públicos para aumentarmos o número de servidores efetivos, reduzindo, gradualmente, o contingente de temporários. Mu-

PÁGINAS VERDES

com o reitor da Furb João Natel Pollonio Machado

RU: Quais são os planos para o Hospital Universitário?

Natel: O complexo de saúde da Furb tem uma localização privilegiada (região Norte de Blumenau). A estrutura hospitalar que se pretende é vocacionada para o atendimento de urgências e emergências, o que também vem ao encontro dos anseios e necessidades de nossa região. Nós precisamos terminar a construção, equipar e, para o início do atendi-

mento, precisamos de recursos e parcerias. Para isso, é necessária uma forte mobilização da sociedade. Temos que sensibilizar o governo do Estado para que este hospital seja um hospital regional, com custeio e manutenção do governo estadual.

Daniel Zmmermann

dar o regime de trabalho, que hoje é alicerçado em horas/aula, para professores em tempo integral (40 horas) ou tempo parcial (20 horas).

Derrubar os muros internos e externos da Furb com a sociedade. Ouvi-la nas suas reais necessidades e buscar uma resposta na academia para as mesmas, sem que isso implique na perda da autonomia própria de uma universidade.

RU: Aonde o senhor pretende conseguir os recursos para desenvolver novos projetos?

Natel: Temos os projetos de fortalecimento da graduação e incremento das especializações. O mesmo foco nós queremos dar à pesquisa. Já comentamos sobre extensão e a prestação de serviços. Será dada ênfase especial na criação de uma Pró-Reitoria de Relações Comunitárias. E também vamos fazer nossa parte na racionalização e otimização de nossos recursos, visando minimizar o custo das atividades administrativas na instituição.

Do sonho à concepção SERVIÇOS Espermograma Técnicas de Processamento Seminal Diagnóstico e Terapêutico Obtenção de Espermatozóide do Epidídimo ou do Testículo Técnicas de Processamento Seminal para Casais Sorodiscordantes Inseminação Intra-uterina com Sêmen Próprio ou de Doador Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide Fertilização In Vitro Criopreservação de Óvulos Criopreservação de Embriões Criopreservação de Espermatozóides

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Reportagem de capa

Ideias e ações sustentáveis Fotos Daniel Zimmermann

em pequenos fornecedores. Em uma análise, foi diagnosticada a possibilidade de começar pelos produtos de hotelaria hospitalar descartável. Em uma reunião com a Secretaria da Assistência Social do Município, surgiu a indicação da cooperativa de costureiras que necessitava de parceiros para se tornar sustentável, já que os produtos fabricados por estas mulheres eram peças artesanais sem garantia de venda.

Novas oportunidades Criada em 2005, a Cooperativa dos Grupos de Inclusão Produtiva proporciona crescimento profissional e geração de renda para mulheres de comunidades de Blumenau. Vindas de uma situação financeira desfavorável, com baixa escolaridade e situação familiar complicada, as mulheres que participam da cooperativa voltam a ganhar autoestima depois de baterem em tantas portas fechadas em busca de oportunidades no mercado de trabalho formal.

Costureiras da Coopergips Loni Soares, Hildgard Elisabeth Medeiros, Natalina Castellani, Angelina Pinsegher de Souza e Salete Aparecida de Oliveira da Silva

A

Unimed Blumenau comemorou junto com a Coopergips a inauguração da nova sede do núcleo de costureiras, no Bairro Garcia, em Blumenau. A Cooperativa dos Grupos de Inclusão Produtiva, apoiada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, contou também com o apoio da Unimed Blumenau durante a reforma do espaço anexo ao Centro de Referência e Assistência Social (Cras), entregue no dia 25 de janeiro.

O apoio dado pela Unimed Blumenau faz parte do trabalho desenvolvido em parceria com a Coopergips. Há

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cerca de um ano e meio, a Unimed escolheu a Coopergips como fornecedora dos materiais de hotelaria hospitalar descartáveis. Uma forma de gerar emprego e renda para mulheres de comunidades de Blumenau e ainda ter um material de qualidade com um valor mais acessível em comparação aos de grandes fornecedores.

A escolha desta cooperativa surgiu em 2008, quando a Unimed percebeu a necessidade de investir em projetos que envolvessem os pilares da sustentabilidade. No primeiro momento, surgiu a ideia de investir

A Coopergips tem grupos divididos por bairros. A parceria é com o núcleo que fica no Distrito do Garcia. É nele que são produzidas as peças de hotelaria hospitalar descartáveis fornecidas para as unidades da Unimed em Timbó, Prontoatendimento da Vila Nova e Unidade Centro. O portfólio de produtos chega a 20 itens.

A coordenadora de Responsabilidade Social da Unimed Blumenau, Jeane Tomaz Pinheiro, afirma que o apoio à cooperativa, comprando a matéria-prima para que os itens sejam produzidos por estas mulheres, gera resultados positivos para ambas as partes. “Uma cooperativa já autos-sustentável apoiando outra entidade para que ela siga também um caminho de sustentabilidade”.

Parceria que deu certo Para a coordenadora de responsabilidade social da Unimed Brasil, Maike Rothenburg Mohr, a inauguração da nova sede do núcleo da Coopergips é uma realização. Foi ela, enquanto coordenadora da mesma área na Unimed Blumenau, que buscou as mulheres para uma primeira conversa. Mesmo com a insegurança das costureiras no início, ela as tratou como empresárias. A aposta deu certo: “Nós conseguimos aliar um projeto sustentável com ganho para ambas as partes.

Mesmo que o produto venha deste núcleo, considerado como um pequeno fornecedor, ele é de qualidade, pois as mulheres possuem conhecimento e mão de obra profissional”.

Entre a mudança da fabricação de peças artesanais e os produtos de hotelaria hospitalar houve um período de

adaptação. Salete Aparecida de Oliveira da Silva, 44 anos, é a costureira que está há mais tempo no núcleo. Ela conta que, hoje, são adotados procedimentos que não eram de costume da equipe. Atualmente, é necessário prender e proteger os cabelos, retirar joias e bijuterias, utilizar roupas e calçados especiais; tudo para que o trabalho do núcleo saia como realmente é exigido, conforme normas e padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Outra mudança foi na renda das mulheres que participam do núcleo costurando as peças hospitalares.

“Antes nós fazíamos os artesanatos e ainda precisávamos vender, para receber após um ou dois meses. Hoje, com a costura destes produtos, nós sabemos que existe um destino cer-

Salete comemora a nova sede to. Nós recebemos mês a mês e com uma diferença considerável do que ganhávamos antes”, conta Salete. Ela não teve oportunidades no mercado formal, pois precisa dar atenção a um dos filhos que necessita de cuidados especiais.

As mulheres podem exercer as atividades de quatro ou de oito horas por dia, conforme cada necessidade.

Mas é preciso compromisso, pois, sendo fornecedoras de materiais com destino certo, é preciso atender a demanda.

Reportagem de capa Ponto a ponto Daniel Zimmermann

As costureiras cooperadas recebem capacitações, com enfermeiras colaboradoras da Unimed, e ainda participam de momentos especiais, como o de valorização da mulher, que incluem palestras de autoestima, geração de confiança e também assuntos como maquiagem, saúde feminina, entre outros.

“Toda essa atenção gera maior força de vontade nas mulheres, que desenvolvem novos estímulos. Temos exemplos dessas costureiras que voltaram a estudar, para completar os ensinos ou partir para novos conhecimentos como gestão de trabalho”, afirma a coordenadora de Responsabilidade Social da Unimed Blumenau, Jeane Tomaz Pinheiro.

O presidente da Unimed Blumenau, Dr. Jauro Soares, celebrou a entrega do novo espaço para o núcleo afirmando que o trabalho dignifica as pessoas e, a partir daí, passam a sentir-se cidadãos.

Segundo ele, os governantes precisam perceber que a geração de emprego e renda e a inclusão produtiva é tão importante quanto inaugurar uma grande obra. “Se inauguram uma ponte, ela vai certamente dar passagem a pessoas de um lado para o outro, mas, como ficam as comunidades neste envolto da obra que muitas vezes são de baixa renda e vivem em condições de insalubridade?”.

O projeto de parceria entre as duas coo-

Inauguração reuniu representantes das cooperativas e Poder Público perativas será levado a outras Unimeds e cooperativas do Brasil e do Exterior. A ideia surgida em Blumenau será apresentada, inicialmente, em um encontro entre as Unimeds de Santa Catarina.

Dr. Jauro salienta que é preciso oferecer os serviços da Coopergips para as cooperativas médicas próximas, como Joinville, Litoral e Florianópolis: “Nós adquirimos estes produtos com um valor 20% mais barato comparado aos grandes fornecedores. E temos uma qualidade superior, além da facilidade de

Objetivos do milênio A parceria realizada entre Unimed Blumenau e Coopergips faz parte das ações desenvolvidas pela Unimed Blumenau referentes à assinatura da Unimed Brasil ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e ao Programa Unimed Abraça os Objetivos do Milênio.

Entre oito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), o apoio à Coopergips faz parte de três: 1. Acabar com a fome e a miséria.

3. Igualdade entre os sexos e valorização da mulher.

8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

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adequar aos tamanhos e padrões necessários, conforme a nossa realidade.

E essa economia retorna ao núcleo de costureiras, pois nossos pedidos crescem. Precisamos expandir esta grande oportunidade. Os exemplos de sucesso como esse devem ser reproduzidos e nós fazemos questão de apresentar o projeto em outros estados e no Exterior, pois as empresas e cooperativas precisam entender que projetos de sustentabilidade como esse, que gera renda, são muito mais negócio”.

Plano de saúde

Chegou o Unimed Fácil

C

om as mudanças constantes no rol de procedimentos editado pela Agência Nacional de Saúde (ANS), a Unimed Blumenau investe no desenvolvimento de produtos que atendam a todas as coberturas exigidas, com valores acessíveis. É com este foco que a Cooperativa coloca no mercado, a partir de março, o Unimed Fácil. Trata-se de uma alternativa de produto em conformidade com as coberturas impostas pela ANS, contemplando valores acessíveis para planos empresariais.

Com o Unimed Fácil, o cliente, necessariamente, será atendido primeiro no Núcleo de Assistência à Saúde (NAS).

Isso ocorrerá após agendamento telefônico.

Plano atende pequenas empresas

O atendimento será realizado por clínico geral e pediatra. Poderá também haver encaminhamentos a outros especialistas feitos pela equipe do NAS, que

passará ao novo médico todo o relatório do primeiro atendimento feito por meio de um prontuário eletrônico.

Coparticipação Com o Unimed Fácil, a coparticipação ocorre em consultas de urgência e emergência e nos exames, em procedimentos gerados e cosultas com especialistas. Será de 50% do valor, mas com um limite máximo de R$ 80,00 por procedimento. No NAS não há cobrança de coparticipação.

O mesmo tipo de coparticipação ocorrerá nas internações clínicas e cirúrgicas, quando haverá uma taxa de R$ 50,00 por dia, limitados a seis dias. Em casos da extensão de internação além dos seis dias, o valor máximo a ser pago pela coparticipação será R$ 300,00.

Contratação O Plano Unimed Fácil está disponibilizado para o mercado empresarial com coparticipação de 50% e acomodação em enfermaria com abrangência nos 11 municípios da área de atuação da Unimed Blumenau. A comercialização do novo produto iniciará em Timbó e, logo após, será estendida para as outras cidades.

“Com mais este produto, a Unimed Blumenau consolida-se no mercado como operadora de planos de saúde qualificada a ser a solução em saúde para empresas de qualquer porte, disponibilizando produtos para todos”, afirma o gerente de vendas, Reinaldo Cesar Fagundes.

SEU PLANO

SUA VIDA

Unimed Fácil

Unilife Serviços •Rua das Missões nº 563 - sala 01 Fone 3331-8559 e 3035-7701/02 Marconcini Corretora de Seguros •Timbó - 3312-5520 Escritórios Regionais.

•Gaspar - 3332-3956 •Pomerode - 3387-0415 •Timbó - 3281-4088 •Indaial - 3333-2278 Alessandro Bruno Jarbas Lenzi Analista comercial (47) 3331-8561

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como usar corretamente Banco de Imagens

Em 8 de dezembro, em Timbó, foi apresentado mais um produto com a qualidade Unimed. Trata-se do Plano Unimed Fácil. Com valores mais acessíveis que os planos empresariais tradicionais, o Unimed Fácil é voltado para atender a setores da sociedade que, graças ao desenvolvimento econômico do País, conquistam maior poder aquisitivo, especificamente as pequenas e médias empresas. O Plano Unimed Fácil é regulamentado pela Lei nº.

9.656/98, garantindo, assim, todas as coberturas exigidas pela Agência Nacional de Saúde (ANS). As consultas serão realizadas em uma única porta de entrada – Núcleos de Assistência à Saúde (NAS). Quando houver a necessidade de consultas com especialistas ou exames não atendidos nos NAS, os beneficiários serão encaminhados para a Rede Preferencial. Inicialmente, o plano será comercializado apenas em Timbó. Posteriormente, esse mesmo modelo de plano será lançado em Gaspar, Indaial e Blumenau.

Proporcionar a melhoria da qualidade de vida através da fidelização e garantir a promoção da saúde de nossos clientes são premissas que fazem da Unimed Blumenau uma empresa comprometida e socialmente responsável. Nosso objetivo, com a instituição do Plano Unimed Fácil, é aliar a qualidade dos serviços oferecidos pela Unimed Blumenau a preços reduzidos.

Plano de saúde

Relação de confiança com o médico ajuda no tratamento

O

plano de saúde é utilizado por muitas pessoas. Porém, nem todos os clientes de operadoras e seguradoras de saúde utilizam os benefícios corretamente, o que acaba gerando contratempos para ambas as partes.

Com dicas bastante úteis, o diretor de Atenção e Assistência à Saúde da Unimed Blumenau, Dr. Moisés Warszawiak, mostra como o plano de saúde pode ser melhor utilizado.

Dicas úteis 1. Identifique o médico - escolha um médico da relação que o plano disponibiliza.

Deixe ele gerenciar sua saúde. Ele saberá quando é necessário o encaminhamento para outros especialistas e você deixará de percorrer consultórios e mais consultórios.

Com confiança mútua estabelecida, o médico saberá conduzir a sua saúde com maior atenção e, consequentemente, ofertar maior qualidade de vida a você e seus familiares.

2. Guarde todos os exames realizados - existe uma série de exames cujos resultados não alteram por tempos determinado. Alguns podem ser utilizados por três ou seis meses e outros possuem uma validade de até um ano. Isso evita a realização de exames a cada consulta, acarretando custos desnecessários quando existe a coparticipação e perda de tempo na definição do diagnóstico.

3. Use o serviço SOS Unimed sempre que houver necessidade (quando o plano lhe oferece este diferencial) - é muito mais prático e rápido.

4. Evite ao máximo tempo excessivo de permanência nas internações hospitalares - o hospital é muito bom, mas, quanto menos tempo ficar, melhor. Fique no hospital apenas no tempo determinado pelo médico.

5. Previna-se - tenha conversas com o médico de confiança sobre possíveis doenças ou mesmo as já manifestadas e que podem ficar mais graves. Participe dos programas preventivos que a Unimed e que os serviços públicos oferecem.

6. Nunca deixe de fazer os exames preventivos de rotina - de igual forma, mantenha as vacinações dos filhos em dia.

Plano de saúde

A comodidade do débito em conta Banco de Imagens

As comodidades dos planos da Unimed Blumenau são perfeitas para quem gosta de agilidade quando o assunto é saúde. Tão ágeis quanto os serviços da Cooperativa são os convênios com diversos bancos para pagamento das mensalidades com débito automático em conta corrente ou poupança.

Simples e fácil. Basta que o cliente cadastre-se na Unimed. A partir de então, o valor da mensalidade é debitado diretamente na conta do cliente, sem a necessidade de enfrentar filas ou correr o risco de atrasos. A adesão não tem custos.

Comodidade faz bem

O controle é dobrado. Além do débito em conta ser registrado nas movimentações financeiras, uma cópia em forma de boleto é encaminhada para o endereço do cliente. O documento serve como controle e, como não tem códigos de barra, evita a duplicidade de pagamento.

Débito em conta Gostou dessa segurança? Ative hoje o serviço: Para cadastrar o débito automático em conta você pode procurar a Unimed Blumenau, os escritórios regionais ou solicitar os formulários ligando para 3331-8615 ou 3331-8603. O mesmo formulário está disponível no site www.unimedblumenau.com.br

Bancos e cooperativas Bancos e cooperativas conveniados com a Unimed Blumenau: Bando do Brasil Caixa Econônica Federal Bradesco Itaú - Unibanco Itaú

HSBC Santander - Real Unicred Blucredi Cecred - Viacredi

Acupuntura

Sabedoria comprovada pela ciência

Essa técnica está inclusa na medicina tradicional chinesa juntamente com o tui-ná, maxobustão, dietoterapias, ventosas e o uso de ervas (fitoterapia), todos estes regidos pelos princípios do yin-yang. Os tratamentos da acupuntura foram desenvolvidos a partir de efeitos verificados nas experiências com diversas doenças. As sessões podem ser realizadas com agulhas, sementes ou eletrodos – a chamada de eletrocupuntura.

Tanto as agulhas, sementes ou eletrodos servem para provocar reações nos pontos meridianos. Estes locais do corpo utilizados para a acupuntura possuem pontos terminais nervosos considerados sensíveis.

Banco de Imagens

Vinda da tradicional medicina chinesa, de onde surgiu há mais de quatro mil anos, a acupuntura já tem comprovação científica no Brasil, onde está legalizada desde 1995. A base para este tipo de técnica são as energias que percorrem o corpo pelos canais chamados de meridianos. Eles têm passagens por órgãos e vísceras e estão presentes também na pele e proximidades, como tecido subcutâneo, músculos e tendões.

Uso de agulhas é o método mais conhecido da acupuntura O médico especialista em ortopedia, traumatologia e acupuntura Fernando Hatsumura afirma que é comum atender pacientes que já passaram por vários tratamentos sem grandes resultados. “Antes de iniciar o tratamento com acupuntura, os pacientes devem ter todas as queixas avaliadas, estabelecidos os diagnósticos na forma ocidental, se possível, e, finalmente, é dado um prognóstico. É importante que o paciente entenda a patologia e saiba quais os resulta-

dos que poderão ser obtidos”, diz.

Não terá grandes resultados o paciente que se submeter à acupuntura, mas, no dia a dia, não mudar hábitos que agravam a doença. Quem trata rinite, por exemplo, não pode relaxar na higienização dos locais de convívio. Da mesma forma, o tratamento não terá grandes efeitos a paciente com lesão por esforço repetitivo que mantiver as atividades causadoras do problema.

Acupuntura pode tratar doenças Músculo-esqueléticas – dores de coluna (dorsalgia, lombalgia) e de joelho, ciática, ombro e cotovelo dolorosos, bursite, tendinite, artrite, torcicolo, fibromialgia, dor da articulação temporomandibular (ATM), dor no calcâneo, traumatismos, lesões por esforços repetitivos (LER/Dort).

Digestivas – gastrite, refluxo gastroesofágico, azia, constipação intestinal, intestino irritável diarréico, enjoos.

Respiratórias – bronquite, asma, rinite, sinusite.

Neurológicas – enxaqueca, cefaleias, vertigem e zumbidos, sequelas de acidente vascular cerebral, paralisias faciais, neuralgia do trigêmeo, dores dentárias, neuralgias intercostais, formigamentos.

Psíquicas – ansiedade, depressão, insônia, síndrome do pânico, estresse.

Ginecológicas – tensão pré-menstrual (TPM), distúrbios menstruais, corrimentos genitais, sintomas de menopausa.

Urológicas – sintomas prostáticos e urinários.

Cardiovasculares – hipertensão arterial, palpitações.

Endócrinas – obesidade.

Dermatológicas – urticária, eczemas, psoríase.

Diversas – tabagismo, gripe e resfriado, aumento da resistência imunitária em geral.

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Daniel Zimmermann

Sobre a técnica Craniopuntura - é a aplicação das agulhas na região do crânio. Esta região do corpo apresenta muitos canais de energia que podem ser acessados pelas agulhas, com excelentes resultados para o paciente.

Aurículo-acupuntura - é a aplicação das agulhas na região das orelhas. São utilizadas agulhas menores devido à região ser mais sensível. Excelente acesso para tratamento de dores em diversas localizações do corpo. São utilizadas sementes ou pequenas esferas nos pontos auriculares por alguns dias, com o objetivo de ampliar a duração do efeito.

Moxabustão - aplicação de calor com a moxa, que consiste em um bastão geralmente feito de algodão e uma planta medicinal prensada e seca, em geral, a Artemísia vulgaris. O bastão é aceso em uma das extremidades e aproximado do ponto que se quer tratar a uma distância que permita aquecer a pele mas nunca queimar. A moxaterapia pode ser feita diariamente em casa, intensificando o efeito das aplicações das agulhas.

MAIS INFORMAÇÕES Dr. Fernando Hatsumura CRM 7271 (47) 3333-5759

Eletroacupuntura - aplicação de pequena corrente elétrica, geralmente nas agulhas, que reforça o efeito da acupuntura.

Laserterapia - aplicação de radiação luminosa polarizada, que intensifica ou, em certos casos, até substitui a aplicação de agulhas.

Procura Os motivos de procura pela técnica milenar chinesa são bem variados como: insucesso de outros tratamentos, impossibilidade de uso de medicamentos (alergias, gravidez, idade avançada) e pacientes que já realizaram este tipo de tratamento e tiveram bons resultados.

Há ainda pacientes que escolhem a técnica como forma de diminuição do uso de medicações, como é o caso de doenças crônicas como as cefaleias, artroses, ou doenças psiquiátricas. Pacientes com diagnóstico de hérnias serviçais ou lombares também têm procurado a acupuntura, que, em alguns casos, tem gerado excelentes resultados, garante o especialista.

Ventosas - aplicação de campânulas de sucção a vácuo na pele para produzir pressão interna negativa, descongestionando a energia e o sangue.

Dor Para os chineses, a dor serve como alerta de que alguma coisa não está correta e, a qualquer sinal, buscam prevenir o pior. Diferente dos ocidentais, que, na maioria das vezes, buscam remediar as doenças. Acupuntura significa “furar a pele”. Seja com agulhas, sementes ou eletroestimuladores , o procedimento irá estimular defesas no corpo, produzindo, por exemplo, as endorfinas (analgésicos naturais), neurotransmissores e hormônios. Por isso, é necessário que a pessoa se sinta à vontade com o tratamento, pois, caso contrário, haverá um desconforto prejudicial causado pela distribuição de cortisol, responsável pelo estresse do corpo.

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Cirurgia bariátrica

Procedimento não garante a cura

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Daniel Zimmermann

cirurgia antiobesidade, como também é conhecida a cirurgia bariátrica, é um procedimento bastante complexo, não livre de riscos e sem garantias de que a pessoa ficará magra. Por isso, é preciso que o candidato conheça todos os pontos positivos e negativos para, então, decidir sobre a operação.

Não é só o estado físico que é avaliado. Tanto o aspecto clínico, quanto o nutricional e psicológico passam por avaliação e preparação. É preciso saber se o paciente está apto emocionalmente para o procedimento e também para as fazes pré e pós-cirúrgica. Além disso, o aspecto nutricional é muito importante, pois está diretamente ligado ao excesso de peso e contará muito para o sucesso da cirurgia.

Para a especialista em nutrição clínica e nutrição funcional Patrícia Iserhard Tranini, que atua no Hospital Unimed – Unidade Centro, a maioria dos insucessos após a cirurgia bariátrica está ligada à falta de educação nutricional. “Não podemos pensar em mudar o hábito alimentar do paciente somente após o procedimento, pois não acompanhará a velocidade com que o corpo mudou”, destaca.

Segundo Patrícia, é preciso educar o paciente para a nova fase Outra transformação que deve ocorrer é na maneira de pensar do paciente. O estômago passará a ter um tamanho desproporcional a todas as coisas que a pessoa tenha vontade de comer. Então, é preciso mudar

o hábito alimentar, com alimentos menos calóricos e mais saudáveis.

Caso contrário, a partir do momento em que o estômago passar a tolerar uma quantidade maior de alimentos, a obesidade poderá voltar.

a tolerância aos alimentos e quantidades cairá de forma considerável, principalmente no primeiro ano.

por períodos longos para evitar dietas hipercalóricas. Em outros casos, tem-se que tomar cuidado para não cair em subnutrição, deixando de comer regularmente.

Disciplina e respeito Não há dúvidas de que, logo após a cirurgia, o paciente tenha total compromisso com as orientações médicas, tendo um acompanhamento semanal que depois passa para quinzenal e mensal. Mas é preciso que os novos hábitos tornem-se definitivos para o sucesso do procedimento.

Uma grande parcela das pessoas que procuram o procedimento contra a obesidade sente prazer em comer.

Por isso, é importante esclarecer que

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A dieta proposta por nutricionistas tem base nos alimentos in natura e suplementos necessários contra a desnutrição. É preciso investir em alimentos protéicos de fácil absorção, glutamina e suplementação vitamínica, esta indicada pelo médico. O paciente precisa ter conhecimento de que se privará de alguns alimentos

Deixar de cumprir as orientações nutricionais pode interferir gravemente na recuperação com possíveis rompimentos de pontos por dilatação excessiva do estômago, má cicatrização por desnutrição, além de desconforto abdominal, diarreia e vômito.

Contraindicações A médica endocrinologista Isabela Mosimann Weber afirma que existe muito receio por complicações como fístulas, infecção da ferida operatória, hemorragias, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, pneumonia e cálculos de vesícula biliar.

Fatores visíveis logo impedem que algumas pessoas se submetam à cirurgia bariátrica. Dra. Isabela relata que pessoas que possuem obesidade relacionada a alguma doença, como síndrome de cushing, ou pacientes acima de 65 anos são orientados a não fazer o procedimento. De igual

forma, a cirurgia é contraindicada para pessoas que tenham doenças pré-existentes graves, como as cardíacas e pulmonares.

A médica conta que alguns pacientes tentam burlar os critérios médicos. “Existem os critérios e eles devem ser seguidos. Porém, sabe-se que alguns pacientes procuram tratamento cirúrgico sem ter indicação e, mesmo assim, são operados por cirurgiões talvez nem qualificados para realizar tal procedimento. Nestes casos, a mortalidade e as complicações são mais frequentes”, afirma a endocrinologista.

Arquivo Mundi Editora

MAIS INFORMAÇÕES Dra. Isabela Mosimann Weber CRM 8716 (47) 3326-4328

Indicações Normalmente, as idades limites para se submeter à cirurgia bariátrica estão entre 18 e 65 anos.

O Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 indica a cirurgia. No caso do paciente apresentar alguma doença relacionada com obesidade (hipertensão, diabetes, artrite...) o IMC necessário para ser indicada a cirurgia é de 35.

Obesidade

Hábitos precisam mudar na infância

E

xistem células do corpo humano chamadas de adipócitos, responsáveis pelo armazenamento de gordura. Essas células também produzem substâncias que vão até o cérebro e auxiliam na regulação do balanço de energia do organismo.

Isso faz com que o peso do corpo se mantenha mais ou menos estável.

Porém, esse controle pode ser perdido se a pessoa passar a consumir muita gordura por algum tempo. A pessoa começa a engordar sem que o cérebro receba as informações para inibir a fome.

Trata-se de um problema que atinge muita gente, inclusive crianças e adolescentes. Mesmo que uma criança obesa não se transforme, necessariamente, em um adulto obeso, é preciso tomar muito cuidado, pois o risco aumenta significativamente. Existe uma probabilidade de 20% a 50% de uma criança obesa se tornar um adulto com o mesmo problema. Essa percentagem aumenta para 50% a 70% quando a obesidade está presente na adolescência.

Alto consumo de industrializados aumenta risco entre crianças Quando o caso de obesidade infantil se prolonga para a vida adulta, uma bagagem de riscos à saúde também acompanha o indivíduo: crescem os riscos para várias doenças, inclusive as cardiovasculares e alguns tipos

de câncer. Mesmo quando a obesidade não persiste na fase adulta, a morbimortalidade em longo prazo encontra-se aumentada devido a órgãos afetados pela obesidade enquanto criança.

Riscos da obesidade infanto-juvenil Crianças e adolescentes obesos apresentam maiores riscos de problemas ortopédicos, hipertensão arterial, alterações de colesterol e triglicérides, acúmulo de gordura no fígado, refluxo gastroesofágico, pedras na vesícula e apneia do sono.

Asmáticos com excesso de peso poderão desenvolver sintomas respiratórios mais graves em comparação aos que possuem peso normal. Meninas têm risco maior de apresentar síndrome dos ovários policísticos.

O diabete tipo 2, que é muito mais comum em adultos, tem aumentado consideravelmente em crianças e adolescentes obesos.

Um dos fatores que deve ser levado em consideração é o estresse e abalo psicológico causado pela obesidade devido à estigmatização social. Esse fator pode ser tão prejudicial quanto os problemas físicos.

Nesse caso, os transtornos alimentares, como a bulimia, e transtornos psíquicos podem aparecer.

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Mudança de hábito Na infância, o tratamento contra a obesidade tem base em uma transformação de cotidiano. Melhor se for acompanhado por uma equipe multidisciplinar formada por médico, nutricionista, profissional de educação física e psicólogo.

A dieta deve ser balanceada e adequar a ingestão calórica ao suprimento das necessidades nutricionais para a idade. Deve-se instituir um programa de atividades físicas que sejam agradáveis para a criança, além de incentivar passatempos ativos, em vez de comportamentos sedentários, como assistir televisão. “É indispensável que haja envolvimento da família. Os pais devem estar determinados a dar bons exemplos, a controlar o tipo de comida que entra em casa, a supervisionar as refeições e a contribuir para a atividade física”, diz a médica endocrinologista Simone van de Sande Lee.

MAIS INFORMAÇÕES Dra. Simone Van de Sande Lee CRM 14893 (47) 3384-0168

Obesidade Tireóide A glândula tireóide produz dois hormônios – T3 e T4 – que são lançados na corrente sanguínea e atingem todas as partes do corpo, estimulando o metabolismo. Quando a tireóide produz hormônios em excesso (hipertireoidismo), em geral ocorre perda de peso; já a falta dos hormônios (hipotireoidismo) pode provocar ganho de peso.

Particularmente na criança, os hormônios da tireóide possuem outra função muito importante, que é a de estimular o desenvolvimento cerebral e o crescimento. Crianças com hipotireoidismo congênito, ou seja, que apresentam a deficiência hormonal desde o nascimento, quando não-tratadas, desenvolvem retardo do crescimento e re-

tardo mental graves. “Felizmente, nos dias de hoje é obrigatória a realização da triagem neonatal (teste do pezinho), que detecta a alteração precocemente. Assim, o tratamento é instituído nos primeiros dias de vida e a criança desenvolve-se normalmente”, afirma Dra. Simone.

Crianças também podem apresentar hipotireoidismo adquirido, que pode acontecer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças maiores.

Neste caso, ela pode apresentar diminuição da velocidade de crescimento e ganho de peso, além de outros sintomas. As doenças que afetam a função da tireóide são tratadas geralmente com medicamentos.

Unimed Vida A pediatra Mariza Mathias Soares faz parte da equipe do Projeto Unimed Vida e afirma, com base em dados estatísticos, que a obesidade aumentou cinco vezes nos últimos cinco anos, ao mesmo tempo em que aumentaram drasticamente as diferenças alimentares.

Crianças passaram a ter uma alimentação mais gordurosa, deixando de lado a alimentação saudável.

O Unimed Vida é realizado em 41 escolas públicas das redes estadual e municipal de Blumenau. São trabalhados temas

sobre qualidade de vida e prevenção de acidentes. Com todos os alunos do projeto são discutidos temas que envolvem a alimentação. O projeto também capacita professores e promove palestras.

“Alimentação saudável atua na prevenção de doenças em curto prazo, como a anemia e deficiência de vitaminas, e, em longo prazo, previne a obesidade, aumento do colesterol e de triglicerídeos, hipertensão e diabete – doenças que podem levar a infarto e a acidente vascular cerebral”, afirma Dra. Mariza.

Sinal vermelho na alimentação infantil 300% de aumento no consumo de embutidos; 80% de aumento no consumo de refeições prontas; 400% de aumento no consumo de biscoitos; 20% de diminuição no consumo de arroz; 30% de diminuição no consumo de feijão e tubérculos; 50 % de diminuição no consumo de peixes; 85% de diminuição no consumo de ovos.

Fonte: Ministério da Saúde - 2002/2003

Varizes

Inimiga a ser combatida Banco de Imagens

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efinitivamente, mulheres e varizes não combinam, mas, em determinados casos, uma não fica sem a outra.

A questão é séria e tem espaço garantido nas clínicas de tratamentos vasculares. Se o pedido de separação não for pela dor, será pela aparência, pois, de uma forma ou de outra, as varizes incomodam.

Para a retirada das veias doentes que caracterizam as varizes, existem os procedimentos de incisão cirúrgica e a microcirurgia, como também a que vem sendo mais procurada atualmente: a cirurgia a laser. Mas, em se tratando de varizes, cada caso é um caso, alerta o cirurgião vascular Fabrício Martins Zucco. “Não é possível generalizar os casos de varizes. Em algumas pacientes, elas surgem por excesso de peso; em outras, devido a condições de trabalho. Na hora de fazer o diagnóstico, constatamos se o problema mais fácil de ser resolvido ou se o caso é mais complexos”.

Homens também não deixam de procurar tratamentos de varizes. Em menor proporção, a maioria dos casos está ligada à saúde, pois, sem cuidados precisos, o quadro pode ficar grave e aparecerem hemorragias, tromboflebites e formação de úlceras na região.

Mas a ocorrência maior é mesmo em mulheres. Podem aparecer já nos primeiros anos da vida adulta por oscilação hormonal da gravidez e menstruação, ou então mais tarde, na menopausa. A progesterona favorece a dilatação das veias, causando as veias.

Cuidados É possível evitar o quadro ou o agravamento do problema. Impossibilitadas de evitar as posições de trabalho que podem gerar o aparecimento das varizes – como ficar por muito tempo de pé, ou sentada –, uma saída é utilizar meias elásticas medicinais que auxiliam a musculatura das panturrilhas a bombear o sangue. Manter atividades físicas e controle do peso também ajuda no combate desta que é uma das principais queixas nos consultórios dos cirurgiões vasculares.

Nos casos de ocorrência de varizes na família, o quadro pode se repetir nos filhos. Então, é possível reconhecer possíveis sinais de pré-disposição, como veias tortuosas e salientes, agrupamentos finos de vasos avermelhados, queimações nas pernas, inchaço, prurido e sensação de peso nas pernas.

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Tipos de tratamento Escleroterapia química – técnica já consagrada pelo tempo, é muito utilizada para as microvarizes ou vasos e para as varizes de calibre muito pequeno. Consiste na injeção de substâncias esclerosantes que expulsam o sangue para as veias normais e entopem as veias que estão sendo tratadas. Embora essas injeções precisem ser repetidas em algumas veias, a escleroterapia costuma ser muito eficaz e com excelentes resultados quando bem feitas.

Cirurgia – as cirurgias de varizes estão cada vez menos agressivas.

A maioria pode ser realizada através de mini-incisões e o tempo de internação hospitalar raramente ultrapassa a 24 horas. As varizes retiradas numa cirurgia não provocam danos à circulação, uma vez que as outras veias normais e o sistema venoso profundo normal se encarregam de garantir o fluxo de retorno.

Laser escleroterapia – a escleroterapia com laser está em evolução e ainda não substitui a escleroterapia química. Não pode ser aplicada em todos os tipos de pele e ainda não dá bom resultado nos vasos de calibre maior. Novas tecnologias com laser estão em desenvolvimento e poderão ampliar a utilização. No Brasil, alguns médicos fazem o tratamento misto: laser e injeções. Os melhores resultados são obtidos nos vasos da face.

Nas pernas, os novos equipamentos apresentam uma grande evolução no tratamento.

Laser endovenoso – consiste na introdução de cateter com laser dentro das varizes, com a intenção de destruí-las pelo calor. É uma técnica já comprovada que precisa ser indicada e executada por um cirurgião qualificado, pois, para se obter um bom resultado, é necessário seguir detalhes técnicos importantes.

Radiofrequência – é a mesma técnica anterior usando o calor produzido por cateteres dotados de dispositivo de radiofrequência (também de eficácia comprovada e em evolução).

Daniel Zimmermann

Mais informações Dr. Fabrício Martins Zucco CRM 10864 (47) 3322-7111

Assédio moral

Quando o trabalho é um inferno

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Banco de Imagens

esmo com grande repercussão no Século 21, o fato é tão antigo como a história da humanidade. O assédio moral ganha cada vez mais espaço na Justiça e chega também aos consultórios médicos. Podendo levar uma pessoa à enfermidade, as agressões podem aparecer de várias maneiras e transformar o ambiente de trabalho em um inferno.

Sem motivos aparentes ou com um motivo bem definido, o assédio moral no ambiente de trabalho pode surgir de chefe para um grupo, como para somente para um subordinado ou de um colega de trabalho para outro.

Existem casos ainda em que um funcionário é pego como bode expiatório dentro do setor.

Um dos motivos mais conhecidos que levam à prática do assédio moral é provocar a demissão por iniciativa do empregado. Trata-se de ação deliberada para demitir funcionários sem precisar arcar com os custos legais. Mas o assédio moral é reconhecido pela Justiça e, se comprovado, a empresa terá custos bem mais altos em indenizações.

Segundo a advogada, existem casos em que o chefe tem compulsividade por poder e autonomia. O quadro sadio da empresa passa a ter sérias dificuldades perante a conduta proble-

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mática e agressiva dessa pessoa que comanda um grupo.

Daniel Zimmermann

A advogada Sandra Krieger Gonçalves afirma que as formas diversas de agressão que humilham e constrangem uma pessoa influem negativamente no cotidiano da vítima. “A tensão durante o trabalho é enorme, o que acaba ocasionando um abalo psíquico”. Ela destaca também que o grande número de casos ocorre tanto de chefes homens para subordinadas mulheres, como o assédio moral em que a agressora chefe ou colega é mulher age contra funcionários homens e pessoas do mesmo grau de hierarquia e sexo que disputam cargos dentro da empresa.

Sandra destaca que é importante para as empresas que verifiquem as práticas e adotem condutas adequadas ao bom relacionamento entre os funcionários.

Ela cita como exemplo a filmagem no local de trabalho, que pode ser realizada desde que previamente informada aos empregados a adoção de tal prática.

Os órgãos públicos também registram situações de assédio moral, que não são focados na demissão, já que servidores têm estabilidade, mas, sim, pela rixa entre partidos políticos de revezam os cargos comissionados dos governos.

Cada vez mais comum é também o assédio moral e a humilhação de professores por alunos dentro de escolas e por grupos de professores de facções ideológicas distintas ou chefes nas universidades.

Sandra Krieger Gonçalves

Com os mais variados sinais, as vítimas chegam aos consultórios relatando, primeiramente, queixas de saúde. As crises de choro, dores generalizadas, palpitações, tremores, insônias e sonolências excessivas, diminuição da libido, aumento da pressão arterial, cefaleia, tontura, falta de apetite e de ar são alguns dos sintomas. São raros os pacientes que falam o real motivo das enfermidades, pois já estão em fase de depressão.

Cabe ao médico questionar o paciente sobre as condições de trabalho. Com questionamentos apropriados, o médico poderá verificar a história clínica e ocupacional do paciente, estudo do local de trabalho, dados epidemiológicos da empresa, identificação de riscos físicos e químicos, biológicos, mecânicos, estressantes, entre outros.

Daniel Zimmermann

No consultório médico Para o Dr. Alfredo Nagel, presidente da Regional do Médio Vale do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (Simesc), os assédios são práticas intencionais, frequentes e de efeitos gravíssimos nas vítimas. “Destroem a dignidade da pessoa como sujeito e como trabalhador, além de acarretar consequências terríveis para a saúde”.

O assédio moral também causa prejuízos para empresas e Previdência. “O afastamento médico de funcionários decorrentes de assédios é grande, embora não tenhamos registros fiéis. O combate aos abusos deveria ser iniciativa dos empresários e do governo. É relativamente frequente pessoas de 30 ou 40 anos solicitando aposentadorias por não mais suportarem trabalhar, como consequência do assédio moral que enfrentam no local de trabalho”.

Mais informações Dr. Alfredo Nagel CRM 1857 (47) 3333-0351

Daniel Zimmermann

Assédio moral Preconceitos Tanto em casos de assédio moral chamados de verticais – quando segue de chefia para empregado –, ou nos casos horizontais – de um grupo, ou um colega para outro –, as injúrias e ações vexatórias começam pela forma mais fácil de abalo da vítima. O advogado Tarcisio Geroleti da Silva explica que, normalmente, convém ao agressor utiliza-se das diferenças sociais dos chamados grupos desfavorecidos para o ataque. Dentre estes estão as recriminações contra mulheres, raças, homossexuais e deficientes físicos.

“O assédio moral pode ser notado em diversas situações em que tive conhecimento, como ao final do expediente, em determinado setor administrativo, apenas a empregada mulher era determinada a realização da limpeza de mesas e retirada do lixo. Outra situação em que o sócio-

-gerente de um estabelecimento fazia observações inapropriadas às empregadas mulheres, inclusive questionando a uma delas sobre a paternidade do filho, além de tecer seguidos comentários sobre as condições físicas da funcionária”.

Outro caso mostra que o empregado que possuía limitações físicas em decorrência de deficiência motora, passou a ser tratado como se possuísse alguma limitação mental, chamado reiteradamente de incompetente e em tom de voz elevado, justamente para que todos os demais presentes ouvissem. Da mesma forma, há processos que registram pressões e constrangimentos, principalmente através da utilização constante de apelidos com cunho preconceituoso em decorrência da opção sexual, pela origem racial ou por ser natural de outro estado do País.

Indenizações Ao contratar um funcionário, o empregador assume os riscos da atividade produtiva e também a garantia da integridade dos empregados no desempenho das funções. Assim, passa a ter a obrigação de evitar a ocorrência de danos a estes. Se comprovada a prática de atos contra a integridade

física ou moral, como no caso do assédio ou violência moral, mesmo que o agressor não seja proprietário, é a empresa como pessoa jurídica que se torna responsável pela indenização decorrente de processo, que pode chegar aos R$ 50 mil, conforme casos já registrados no Brasil.

Tarcisio Geroleti da Silva

crimINALIZAÇÃO O Assédio moral ainda não é considerado crime, mesmo gerando uma grande quantidade de processos no Judiciário brasileiro. Mas já existem projetos de leis em trâmite para que a pessoa física agressora pague pelo ato de humilhação. Será possível condená-la à reclusão conforme a gravidade dos casos.

Mais informações www.assediomoral.org

Como se proteger do agressor Os médicos também podem aconselhar os pacientes para que as humilhações sofridas não sejam agravantes para a saúde. Quando diagnosticado o assédio moral, é possível combater novas agressões: Anotar com detalhes as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais achar necessário); Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor; O apoio é fundamental dentro e fora da empresa; Evitar conversar com o agressor sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical; Exigir por escrito explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao departamento de recursos humanos e da eventual resposta do agressor; Comunicar o fato ao sindicato da categoria, pois a Resolução do Conselho Federal de Medicina n°1488/98 dispõe sobre a saúde do trabalhador.

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nossa gente

Dedicação para bem atender

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Daniel Zimmermann

entimentos à flor da pele. É assim que se pode descrever a atendente da Central de Autorizações da Unimed Blumenau, Deise Aracele Prochnow. Muito sorridente, ela contagia os 42 colegas do setor onde trabalha, mas logo avisa que não brinca em serviço e gosta do profissionalismo ao atender os clientes.

Prestes a completar dois anos e meio na Cooperativa, Deise atua na área de teleatendimento. Os inseparáveis computador e telefone auxiliam a profissional na liberação de exames, informações sobre contratos dos mais diversos planos que a cooperativa disponibiliza aos usuários.

Não existe um atendimento igual ao outro, conta Deise. “Além de haver constantes atualizações dos planos, recebemos diversos pedidos de informações sobre especialistas cooperados, análise de carências e pedido de autorizações de exames”, explica.

Foi em um dia normal de trabalho que Deise recebeu uma ligação de ‘Cliente Oculto’ da Central Nacional da Unimed. A ação visa verificar a qualidade de atendimento nas Unimeds de todo o País e premia, a cada ano, os melhores atendimentos. Munida de conhecimento e educação, ela conquistou o reconhecimento como ‘Atendente Nota 10’ e ajudou a Unimed Blumenau e ficar na sexta colocação entre as singulares de todo o País no Prêmio de Relacionamento com o Cliente 2010.

Deise diz ser preciso estar sempre atualizada, por isso, participa de todos os cursos oferecidos pela Cooperativa para área em que atua. “Nós precisamos prestar um bom atendimento, pois quem nos liga precisa de respostas claras para sanar as dúvidas. Por isso, é preciso estar sempre inovando e reciclando os conhecimentos”

Deise Aracele Prochnow

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Casada há 15 anos com Blademir Batistoti, ela tem mais um motivo para comemorar. A gravidez com cerca de 18 semanas alegra os dias do casal.

O sonho de ambos de formar família está se tornando realidade.

Quem vai sentir falta da colega durante a licença maternidade será a equipe de trabalho, afinal, a comissão oficial de festeiros do setor vai ficar desfalcada. Ela e quatro pessoas são encarregadas na organização das comemorações alusivas às datas especiais do ano e aniversários dos colegas.

Além do trabalho, que desenvolve com muito orgulho e competência, Deise utiliza as horas de folga para aprender cada vez mais sobre softwares de design gráfico. Ela gosta de confeccionar cartões de aniversários e outros mimos com muita criatividade.

LIVROS

INDICADOS

Rio Coxim, Frações da Vida

Artigo

Casa São Simeão Daniel Zimmermann

“O livro do gasparense Dario Beduschi conta a história de dois irmãos que partiram em uma caravana de 20 homens paranaenses para uma pescaria no Rio Cuiabá. No trajeto entre Campo Grande e Coxim, enfrentaram uma forte chuva.

Quando se aproximaram de Coxim, conseguiram visualizar o Rio Taquari fora do leito original e, sem opção, pararam ali mesmo e tiveram de prestar serviço voluntário para a comunidade. Depois disso, um dos irmãos resolveu ficar em Coxim, pois via naquelas terras um futuro promissor.”

Ivanilde Terezinha Rampelotti Cliente Unimed desde 1995

Decifrar Pessoas “A obra dos autores Jo-Ellan Dimitrius e Wendy Patrick Mazzarella parte do princípio de que o corpo todo fala. O entendimento é de que não só o que se diz, mas todo o conjunto de expressões compõe um quadro completo a respeito da personalidade do comunicante. ‘Decifrar Pessoas’ dá dicas que serão úteis para a vida inteira e farão perceber como tudo fica mais fácil quando sabemos entender aqueles que estão em volta.”

Dulcineia Ozelame de Souza Coordenadora de Enfermagem/Unimed

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ssociação Casa São Simeão Lar para Idosos, uma Instituição de Longa Permanência (ILP), oferece atendimento integral a pessoas do sexo masculino e feminino, com 60 anos ou mais, independentes, semidependentes e dependentes. Visa a atender as necessidades referentes à saúde e bem-estar, resgate e preservação dos vínculos familiares, socialização e integração com a sociedade em geral. Atualmente, são acolhidos pela casa 63 idosos, sendo destes 42 mulheres e 21 homens. A capacidade máxima de atendimento é de 72 idosos, conforme a estrutura física.

A maioria (cerca de 90%) dos idosos é encaminhada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, da Criança e do Adolescente (Semas-

cri), via vaga pública destinada à Prefeitura Municipal de Blumenau.

A casa dispõe também de um percentual de vagas para institucionalização de idosos de forma particular, o que nos ajuda a fortalecer o orçamento e continuar, cada vez mais, os planos de melhorias da instituição.

A Casa São Simeão pertence à Associação São Simeão e esta associação tem uma diretoria formada por pessoas da sociedade civil, que prestam serviços de forma voluntária. Os diretores podem ser reeleitos ou mudados a cada dois anos.

Para podermos oferecer um serviço de qualidade, contamos com uma equipe comprometida com as necessidades da casa, totalizando 59 funcionários. Destes, 13 são

FILMES

INDICADOS

da Prefeitura de Blumenau e cinco são terceirizados. Os 59 funcionários são absorvidos pelos diversos setores da casa, como administração, enfermagem, serviço médico, serviço social, nutrição, fisioterapia, farmácia, limpeza, cozinha, lavanderia, oficina de artes e jardinagem.

Em 2005, eu, como a maioria dos membros da atual diretoria, tive o desafio de reorganizar e melhorar a qualidade desta casa asilar. Hoje, ainda encontramos muitas dificuldades, pois sempre há necessidade de reformas e manutenção da parte estrutural, bem como da incorporação constante de uma filosofia qualificada e eficaz no atendimento prestado aos idosos. Classifico uma ILP desta complexidade como um hotel para idosos com cuidados de um “mini-hospital” que funciona 24 horas/dia.

Com o aumento da expectativa de vida no País, que, atualmente, é de 73 anos – em 1900 era de 33 anos e, em 1950, era de 55 anos – a existência de ILPs de qualidade será cada vez mais necessária e fundamental. Sem sombra de dúvidas, haverá a necessidade urgente de boas ILPs na maioria das cidades brasileiras. É relevante destacar que temos como objetivo fazer desta casa asilar uma ILP de referência para toda nossa região e nosso Estado e meu desejo é que seja uma casa modelo para o País.

O resgate da credibilidade da Casa

São Simeão é de fundamental importância para que as pessoas físicas ou jurídicas se sintam estimuladas e motivadas a nos ajudar, através de doações que atendam as principais necessidades da instituição. Assim, poderemos, cada vez mais, oferecer um atendimento digno e de qualidade e fazer com que o idoso, de fato, sinta que este é o seu lar.

A participação ativa da sociedade neste processo é de suma relevância, não somente nos finais de ano, mas, sim, dividir e manter a iniciativa de colaboração com frequência durante o decorrer dos meses do ano. Creio que a ajuda para creches, escolas e ILPs se farão cada vez mais necessários, para termos uma sociedade mais justa e igualitária, pois as necessidades de todos estes locais sempre são constantes.

O trabalho social desenvolvido pela casa busca a participação assídua dos familiares dos idosos para que estejam presentes e participantes no processo de institucionalização do idoso, no que se refere ao atendimento à saúde, reconstrução de vínculos e laços afetivos, entre outros; lembrando sempre que asilar não é igual a abandonar e, para ter uma ILP de qualidade, a família também deverá estar presente e participante.

Roberto Esmeraldino, médico geriatra Presidente da Casa São Simeão

Casa São Simeão Rua Norberto Seara Heusi, 419, Bairro Asilo, Blumenau (47) 3323-9401 ou 3378-3880 associacaocss@terra.com.br

A rede social “O filme conta os bastidores da criação do Facebook, em 2003, a maior rede social do mundo com 500 milhões de usuários (o Orkut tem 85 milhões) e que fez do fundador, Mark Zuckeberg, o 35º homem mais rico dos EUA. O que poucos sabem é que a versão dos fatos veio do brasileiro Eduardo Saverin, co-fundador do Facebook. O filme é um dos favoritos ao Oscar 2011 e já arrematou quatro prêmios no Globo de Ouro, em 16 de janeiro: melhor drama, direção, roteiro e trilha sonora.”

Priscila Tuschinski Cliente Unimed desde 2009

O Escafandro e a Borboleta “Após um AVC, Jean-Dominique Bauby fica prisioneiro do próprio corpo (síndrome de Locked-in) e aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto e cria um mundo próprio, contando com aquilo que não paralisou: imaginação e memória. O grande lance do filme é a visão e interpretação do diretor Julian Schnabel, que consegue levar ao espectador a sensação que Bauby tinha, fazendo refletir sobre a vida e olhar as pessoas com necessidades especiais de outro modo. O filme é uma adaptação de uma história real, a partir do livro escrito pelo jornalista Jean-Dominique Bauby.”

Marlon Cesar da Cunha Analista Contábil/Unimed

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Responsabilidade social

mão amiga para o crescimento social

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Constituída desde 2003 e mantida por médicas cooperadas, esposas de cooperados e colaboradoras da Unimed Blumenau, com apoio da própria Cooperativa, a Amub realiza ações de adoção de comunidades. Ao adotar uma comunidade, o foco principal são as crianças e as ações giram em torno das creches. “É a partir delas que nós conseguimos fazer um diagnóstico da situação da comunidade. Temos crianças que passam a maior parte do dia lá e, se lá não estivessem, poderiam estar em situação de risco”, afirma a presidente da Amub, Débora França Arenhart.

Ao adotar uma comunidade, a ONG cria alternativas para manter crianças saudáveis. Atualmente, chega a 500 o número de crianças que recebem atenção diretamente no local em que ficam enquanto os pais ou responsáveis trabalham.

“Durante estes anos de nossa existência, atendemos a ONG São Roque, com suas duas unidades (CEI São João e CEI Santa Terezinha). Agora já cumprimos nossa missão lá e partiremos para um novo projeto”, destaca Débora. Como ação mais recente na São Roque, no final do ano passado a Amub entregou brinquedos pedagógicos nas duas creches, juntamente com a tradicional festa de fim de ano que a associação promove na unidade São João. Os brinquedos foram adqui-

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Divulgação

om todos os problemas sociais existentes no País e no mundo, é cada vez mais comum ver crianças de comunidades carentes sofrendo com uma desassistência provocada pela desigualdade. É pensando nestas crianças que a Associação da Mulher Unimediana de Blumenau (Amub) busca alçar projetos que criem melhores oportunidades de vida e diminuam o sofrimento em comunidades carentes da cidade.

Comemoração de fim de ano da Amub para as crianças da ONG São Roque

ridos com recursos das doações dos padrinhos. A unidade São João também recebeu os materiais pedagógicos para os trabalhos que as crianças atendidas realizam durante o ano.

Em um balanço geral, desde 2003 já foram mais de 100 ações realizadas pela Amub. Todas as atividades e recursos recebidos são cadastrados na prestação de contas da instituição, disponível no site (www.unimedblumenau.com.br/hp/amub).

Ao se preparar para uma nova empreitada, a presidente da instituição revela que a ONG só consegue realizar as ações com a ajuda dos parceiros.

“Além do apoio da Unimed Blumenau e dos padrinhos, nós podemos afirmar nossa credibilidade. Tudo é

realizado com transparência e isso é percebido pelas empresas e pessoas que nos apoiam”.

Além da contribuição em dinheiro, são recebidos diversos tipos de doações. Tudo é utilizado de uma forma ou de outra. As doações de roupas infantis são repassadas diretamente para as unidades apoiadas, já as roupas para adultos são repassadas para pais e familiares das crianças nas comunidades ou entregues a instituições não-governamentais que trabalham com pessoas carentes.

Existem casos ainda em que as pessoas dispõem de tempo para trabalhar com alguma atividade ocupacional com as crianças. É o caso de médicas pediatras que fazem os atendimentos

preventivos. Mas Débora alerta que é necessário ter compromisso com as crianças. “É normal recebermos pessoas que, por impulsividade, querem passar um dia com as crianças ou realizar uma atividade. Mas nós nem sempre permitimos isso, pois temos pessoas capacitadas como as pedagogas e monitoras. Elas já estão nas unidades justamente para dar essa atenção.”

A opção de evitar que pessoas passem o dia com as crianças é uma forma de impedir perdas. A presidente afirma que a impulsividade faz com que pessoas compareçam um ou dois dias na unidade e depois percam o ritmo. É preciso compromisso, pois as crianças que ali estão, muitas vezes, sofrem perdas desde o início da vida e precisam estar cercadas de carinho. Se a pessoa inicia uma atividade e logo depois abandona as crianças, acaba gerando uma nova perda e tristeza.

A Amub pretende alcançar outros objetivos, como o cuidado das crianças até o final do ensino médio e a inserção de jovens nas universidades.

Daniel Zimmermann

A presidente da Amub, Débora França Arenhart

Responsabilidade social Daniel Zimmermann

Luciane Favetti está feliz com a qualificação como manicure

Apoio aos pais Não é somente dentro das creches que as crianças precisam estar protegidas. Por isso, a Amub busca parcerias para ajudar aos pais que estejam em situação financeira difícil. Uma das ações realizadas foi a doação de uma bolsa de curso profissionalizante.

Luciane Favetti, 22 anos, é mãe de três crianças que já passaram pela São Roque e foi contemplada com um curso de manicure. Completados os três meses de curso, ela afirma que foi de grande valia ter participado das aulas. “Atualmente, sou doméstica na parte da manhã e diarista na parte da tarde. Agora, aproveito os sábados para me dedicar à manicure. Atendo minhas clientes e logo quero ter um espaço para mim em algum salão de estética”. Com o curso, a decisão de no futuro trabalhar apenas como manicure é certa. Pretende comprar os acessórios necessários e se aperfeiçoar.