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Set/Out 2011
A vida agradece.
ÍNDICE Veículo de Divulgação da Unimed Blumenau - Cooperativa de Trabalho Médico.
CONSELHO EDITORIAL Dr. Alfredo Nagel Dr. Cleonildo de Oliveira Dr. Fernando Sanches Dr. Jauro Soares Dr. Odilon Ascoli Dr. Roberto A. Moreira Dr. Rodrigo Vanzelli Luiz Mund
04 ALÔ VOCÊ O canal de comunicação do leitor 06 EM FOCO Unimed Blumenau tem central de agendamento de consultas 08 PÁGINAS VERDES com a presidente do Instituto Ame Suas Rugas, Rosane Magaly Martins 25 NOSSA GENTE com a coordenadora da Auditoria de Enfermagem, Camila Lunelli 26 DEFESA CIVIL Evitando áreas de risco 32 MEDICINA Jovem que teve mão reimplantada já recupera movimentos 34 ENERGIA Empresas investem no vento como gerador 36 QUALIDADE DE VIDA Dos consultórios para o palco, médicos dão um show 38 ARTIGO Parceria em favor da vida
EDITOR-EXECUTIVO Sidnei dos Santos - Palavra Escrita Ltda ME sidnei@mundieditora.com.br
Divulgação
Arquivo Mundi Editora
Divulgação
REPORTAGEM Francielle de Oliveira e Iuri Kindler
GERENTE DE ARTE Rui Rodolfo Stüpp
CAPA Seven Comunicação Total
EDITORA-CHEFE Danielle Fuchs - Fuchs Editorial Ltda ME danielle@mundieditora.com.br
GERENTE COMERCIAL Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 eduardo.bellidio@mundieditora.com.br
DIRETOR-EXECUTIVO Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br CIRCULAÇÃO circulação@mundieditora.com.br SUGESTÃO DE PAUTA pauta@mundieditora.com.br
UNIMED BLUMENAU Rua das Missões, 455 • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570 www.unimedblumenau.com.br Twitter: @unimedblumenau
HOSPITAIS UNIDADE CENTRO Neumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SC Rua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping Neumarkt Fone: 47 3037.8500 UNIDADE VILA NOVA Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8700 UNIDADE TIMBÓ Rua Pomeranos, 3000, Bairro Pomeranos • Timbó/SC Fone: 47 3281.4000 SOS UNIMED Fone: 0800.6454747
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Unimed Blumenau completa 40 anos de fundação em setembro.
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A influência das cores dos ambientes no dia a dia das pessoas.
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Região tem mais oito imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico
Editorial
40 anos - A vida agradece Em 20 de setembro de 1971, um grupo formado por 68 médicos teve a iniciativa visionária de implantar em Blumenau uma cooperativa que revolucionaria o atendimento em saúde. Quatro décadas mais tarde, a Unimed Blumenau está entre as maiores empresas de Santa Catarina e é a mais lembrada pela população do Vale do Itajaí quando o assunto é plano de saúde. A primeira Unimed nasceu em Santos (SP) e anos depois já inspirava o grupo de médicos blumenauenses. De lá para cá, a Cooperativa enfrentou e superou dificuldades, cresceu, modernizou-se e abraçou a ideia da sustentabilidade, alicerçada nos pilares da responsabilidade econômica, ambiental e social. Consolidada como líder em planos de saúde na região de abrangência, nos últimos anos a Unimed Blumenau partiu para a implantação de uma rede própria de recursos. Vieram assim o Hospital Unimed Blumenau Unidade Centro, o Atendimento 24 Horas do Bairro Vila Nova, ambos em Blumenau, e o Hospital Unimed Unidade Timbó. No terreno anexo ao Atendimento 24 Horas, a Cooperativa irá construir o Hospital Geral, cujo projeto arquitetônico já foi encaminhado para a Vigilância Sanitária. Assim, a Unimed Blumenau chega aos 40 anos com a vitalidade de quem está começando uma nova, mas bem traçada caminhada. O sucesso e a confiança construídos ao longo de 40 anos, portanto, vão continuar. Sempre com o foco no bom atendimento em saúde, na promoção da qualidade de vida e em ações de sustentabilidade, a Cooperativa Médica de Blumenau, hoje com 699 cooperados e 630 colaboradores, seguirá fazendo parte da vida do Médio Vale, da sua vida! Boa leitura
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ALÔ VOCÊ Bom atendimento (1) “Após muitas tentativas, consegui a aprovação para minha cirurgia no tornozelo. E mesmo com tanto desgaste que esta situação causou, eu não poderia deixar de relatar o excepcional atendimento que a Srta. Graciela Julita Lopes, do setor de autorização, prestou. Sempre muito atenciosa e prestativa, tentando fazer o possível para resolver esta situação. Sempre deu retornos do que estava acontecendo e, facilmente, percebia-se o empenho em querer resolver a situação, mesmo sabendo das dificuldades que teria. Muito obrigado.” André Luiz de Oliveira beneficiário Unimed
Bom atendimento (2) “Gostaria de deixar registrado meu elogio e agradecimento pelo ótimo atendimento que recebi de todos os funcionários do PA da Vila Nova, especialmente das recepcionistas, médicas e da Comissão de Curativos. Sofri uma queimadura de segundo grau e fui muito bem atendida pela equipe. Minha cicatrização está ótima e já recebi alta dos curativos, tudo graças ao ótimo trabalho da equipe. Obrigada.” Camila Bona colaboradora e beneficiária Unimed
Esperança “... Descobri, com a doença da minha irmã Núbia Helena do Nascimento Silva, que nenhuma teoria filosófica ou psicológica nos sustenta ou nos dá a receita pronta para o enfrentamento da situação. Os enquadramentos em relação à saúde da Núbia foram muito restritos, como irregressível e progressivo, como se a história de vida dela se resumisse a isso. Ouvimos diagnósticos fatídicos, não permitindo que nos agarrássemos a um fio de esperança. Hoje, depois de um ano, o que nos sustenta é o nosso amor, a nossa fé e termos encontrado profissionais como vocês que colocam em prática a empatia e que não enquadraram a Núbia (filha, irmã, amiga) em tão pouco. Vocês só reforçaram o meu pensamento de que competência técnica e científica não basta, que as competências sociais e emocionais são imprescindíveis para o sucesso profissional. Isso é que os torna diferentes nesse tempo! É com respeito e carinho que eu, em nome da Núbia e da minha família, agradeço a Dra. Maura Milano Cucco, Dr. Juliano Coelho Ludvig, Dr. Rodrigo Duarte Perez, Dra. Suzana Langaro, Dra. Cíntia Letícia Tuschinshi. Equipe Home Care: Juliane Raquel Neiss, Carla Friechick, Fernanda Fumigalli, Jorge Luiz Imme, Karine Kalvelage, Lucas Dias, Natalia Carolina Gómez, Raolino Kuhl Jr., Sofia Garbin e Vanessa Fernandes.” Mônica Lúcia do Nascimento Silva beneficiária Unimed
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Unimed Vida “Estive acompanhando a ação na EBM Profª Alice Thiele e o envolvimento da direção, professores e alunos, procedimentos estes que confirmaram a seriedade do Plano de Abandono promovido pelo Projeto Unimed Vida. Parabéns à Unimed, Corpo de Bombeiros, Seterb e comunidade escolar, pois a prevenção ainda é a melhor estratégia para lidar com desafios futuros.” Ivo Bilaardt, diretor Administrativo e Financeiro da Secretaria Municipal de Educação de Blumenau
Unimed Fácil
Agradecimento
“O plano Unimed Fácil foi muito bom por não ter carências. Estou fazendo muita propaganda, pois a Unimed está de parabéns por esse produto. Atendimento nota 10.”
“Gostaria de parabenizar e agradecer a todos os profissionais enfermeiros e técnicos de enfermagem pela ação na consolidação dos serviços próprios da Unimed Blumenau, sendo corresponsáveis pelo crescimento, consolidação da execelência no atendimento aos nossos beneficiários, e no aprimoramento contínuo.”
Adriani Wachter beneficiária Unimed
Dr. Rogério Freitas Martins da Costa médico cooperado
ODONTOKEO_1-2.pdf 1 8/1/2011 11:36:25
Protocolo para desdentado total sem Enxerto Ósseo. Implante e Prótese imediato à extração dental. Soluções Estéticas para casos Desfavoráveis. Procera. enxerto Ósseo e Gengival.
Especialista em Implantes Dentários e Periodontia, Reabilitação Oral.
Há 14 anos implantando esta idéia 47.
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EM FOCO
Unimed tem Central de Agendamento Desde 1º julho, a Unimed Blumenau conta com uma Central de Agendamento que disponibiliza médicos e exames para os mais de 100 mil beneficiários. Para contatar a Central de Agendamento, explica a coordenadora de Relacionamento com Clientes, Káthia Floriani, o beneficiário pode ligar para o telefone (47) 3331-8550 ou acessar www.unimedblumenau.com. br e clicar na opção Atendimento Online. No caso de consultas em especialidades de reumatologia, psiquiatria, dermatologia e endocrinologia o agendamento é em tempo real. Nas demais especialidades, exames e cirurgias nas unidades próprias, o
atendente requer um tempo para resposta. “No futuro, todos os agendamentos serão online”, destaca Káthia. A Central de Agendamento veio atender à resolução 259 da Agência Nacional de Saúde (ANS), que vigora a partir de 18 de setembro de 2011, definindo prazos máximos de agendamento de consultas para as operadoras de planos de saúde. Em todos os casos, entretanto, a operadora deve oferecer o serviço solicitado, não necessariamente com o médico sugerido pelo beneficiário. Para saber os prazos e todos os detalhes da RN 259, basta acessar o site da ANS (www.ans.gov.br).
Top Of Mind da Unimed Blumenau sobe para 86%
PRIMEIRO HOSPITAL DO País COM SELO DIAMANTE O Hospital Unimed Blumenau – Unidade Centro é o primeiro do País a receber a certificação Diamante do Programa de Esterilização da 3M do Brasil. Inédita, a categoria Diamante garante que todo o processo de esterilização a vapor da Central de Materiais e Esterilização (CME) do hospital é monitorado pela 3M através de documentação, com total aprovação. Além disso, a eficácia do processo de limpeza manual e automatizada também é monitorada, através de indicadores.
Dr. Alberto Gugelmin Neto (diretor de Gestão Operacional da Unimed SC), Dr. Jauro Soares (Superintendente da Federação SC), Dr. Marco Antônio Bramorski (presidente da Unimed Blumenau), Dr. Edevard José de Araújo e Dr. Altair Carlos Pereira, presidente e vice da Unimed SC
A lembrança da marca Unimed no Vale do Itajaí, como referência em plano de saúde, subiu para 86%, segundo pesquisa do Instituto Mapa, contratado pelo jornal A Notícia, do grupo RBS.Os números, divulgados no início de junho, mostram que o Top Of Mind da marca Unimed na região passou de 80 em 2010 para 86% em 2011, subindo 6 pontos percentuais. No Estado a marca tem 81% em média de lembrança como marca de plano de saúde. A mesma pesquisa também mostrou que, na média estadual, a Unimed também é referência como Hospital.
“O título certifica que a equipe interdisciplinar de saúde do Hospital Unimed oferece um serviço de excelência; segue os parâmetros estabelecidos pelos órgãos superiores nacionais e internacionais de saúde; mantém registros fidedignos de todas as etapas do processo e todos os seus membros receberam criterioso treinamento pela empresa certificadora. São seguidos protocolos de práticas de limpeza, montagem das cargas, esterilização e armazenamento, todos recomendados para a excelência do processo, buscando a qualidade com a melhor tecnologia existente”, informa a coordenadora de enfermagem do hospital, Heloísa Alves. A Unidade Centro é destaque nacional no programa de esterilização e há anos está no programa da 3M. Em 2009, foi um dos primeiros a receber a certificação Ouro e, agora, em 2011, evoluiu para o Diamante.
unimed é Destaque nacional em Responsabilidade Social Divulgação
Sharon Haskel Koepsel (Unimed Blumenau), Dr. Alberto Gugelmin Neto (Unimed SC), Dr. Marco Antônio Bramorski (presidente da Unimed Blumenau), Dr. Jauro Soares ( superintendente da Unimed SC), Dr. Edevard José de Araújo (presidente da Unimed SC), Jeane Tomaz Pinheiro (Unimed Blumenau), Maike Rothenburg Mohr (Unimed do Brasil) e Dr. Altair Carlos Pereira (vice-presidente da Unimed Santa Catarina).
Há cinco anos a Unimed Blumenau desponta como a Unimed mais bem pontuada pelo Selo de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil. Em 2007, 2008 e 2009, recebeu o Prêmio Djalma Contreiras, classificada em 1º lugar. Em 2010, o prêmio passou a ser entregue para todas Unimeds que conseguirem atingir o estágio 4. Mais uma vez a Unimed Blumenau obteve destaque e se manteve no topo: pelo segundo ano consecutivo (2010 e 2011), está entre as dez mais bem pontuadas. Agora, apenas 10 unidades no país alcançaram o nível 4 (máximo) e recebem o Prêmio Djalma Contreiras da Unimed Brasil deste estágio. O selo faz parte da Política Nacional de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil. É atribuído por meio de uma pesquisa que faz um diagnóstico das cooperativas em relação à Responsabilidade Social. Lançado em 2003, o selo reconhece as cooperativas que adotam práticas socialmente responsáveis, mobilizando as unidades para a implantação de uma política de Responsabilidade Social, além de servir de importante ferramenta de autodiagnóstico e de apoio nas ações.
PÁGINAS VERDES
com Rosane Magaly Martins, presidente do Instituto Ame suas Rugas
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“O agressor é quem cuida do idoso”
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uitos de nós estamos caminhando para um futuro em que, idosos, poderemos estar internados em instituições sem preparo, recebendo os cuidados de pessoas estranhas, desprovidos de amor e carinho. Muito além da solidão, passaremos por situações de preconceito, desconforto e violência, gerada no seio da própria família, que, sem as bases primordiais de educação e respeito, ferem a própria integridade. A luta contra essa situação é a bandeira hasteada pelo Instituto Ame Suas Rugas, que, a partir da Capital catarinense, estende trabalhos por todo o mundo. A advogada pós-graduada em Gerontologia e Gestão de Saúde do Idoso, Rosane Magaly Martins, preside a instituição dedicada à luta por uma velhice sadia.
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Revista Unimed: Como a senhora percebe a perda de valores e do respeito com os idosos e o aumento dos casos de abandono, isolamento, violência e discriminação? Rosane Magaly Martins: A perda do valor e respeito com os nossos velhos é percebida de maneira gradativa nas três ultimas décadas. A cultura do consumismo desencadeia duas reações contraditórias: a pulsão pela aquisição do novo e a frustração de não ter tido tempo suficiente para usufruir do velho, adquirido ontem. As pessoas idosas vivem num tempo contraditório, que ninguém quer para si. Cria-se a ilusão de que viver só tem sentido se for para aparentar uma juventude inexistente, plástica e artificial, consumível. O isolamento humano acontece não só em casas asilares, quando estamos idosos e fragilizados. Vivemos hoje isolados em nossas fortalezas virtuais e efêmeras. A competitividade rege as relações entre pessoas e instituições. Somos todos acometidos de permanente sensação de insaciabilidade. Nada preenche o coração humano. Descarta-se o velho, o idoso, o que não se atualiza. RU: Mais de 7 milhões de pessoas idosas no Brasil passaram ou passam por agressões. Quem são os agressores? Rosane: Os índices oficiais de violência contra a pessoa idosa ainda são pequenos, porque não tínhamos um sistema de notificação compulsória. O idoso institucionalizado ou fragilizado não tem condições de realizar essa denúncia. Quando pode, não o faz porque, geralmente, o agressor é quem cuida desse idoso. A maioria dos casos registrados de violência surge em cenários privados, nas residências e instituições de longa permanência, pelas pessoas que ficam sobrecarregadas com o cuidado do idoso. Na esfera econômica, é a família do idoso que faz uso de seus recursos previdenciários e o deixa sem medicamentos, alimentação e cuidados médicos. Este cenário deve mudar com as obrigações criadas
pela Lei 12461/11, sancionada no final de julho, que dá 90 dias para que os serviços de saúde públicos e privados notifiquem às autoridades competentes todos os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos. Esta lei foi criada por conta do aumento da violência contra as pessoas idosas.
O medo de envelhecer é mais evidente nas pessoas entre 40 e 60 anos, que vivem a crise da ‘envelhescência’. Elas estão caminhando para a velhice, mas negam esta condição RU: O programa Estratégia e Saúde da Família (ESF) ajuda a combater a violência contra idosos? Rosane: As equipes que atuam junto às famílias são aptas a detectar violências no ambiente privado e podem evitar que estas ocorram, levando informação, capacitação e orientações para as famílias. O Ministério da Saúde está capacitando as ESF em cursos de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Recebemos a orientação de darmos capacitação para que nossas equipes possam articular redes de atendimento, para evitar ou minorar os impactos da violência na vida das pessoas que envelhecem. Os maiores problemas estão localizados em regiões pobres, onde há desemprego, falta cidadania, onde a violência urbana é alarmante.
RU: A senhora é presidente do Instituto Ame suas Rugas. Quais são as principais ações da entidade? Rosane: O instituto dedicou os primeiros anos a articular ações de sensibilização social para valorizar o envelhecimento ativo, saudável. A valorização da longevidade é a valorização da velhice e fizemos um trabalho intenso junto aos veículos de comunicação, em elaboração de artigos e publicação de literatura específica (quatro livros que reúnem artigos sobre o envelhecimento na visão de geriatras e gerontólogos da América Latina). Para os próximos anos, queremos fortalecer a criação e implementação de projetos sociais que possam ser desenvolvidos em parceria com instituições públicas e privadas. Também queremos fomentar e criar em parceria cursos técnicos e de especialização, focados nos novos profissionais para criação de produtos e serviços para essa parcela da população. RU: Como as pessoas, de modo geral, reagem ao envelhecimento? Rosane: O medo de envelhecer é mais evidente nas pessoas entre 40 e 60 anos, que vivem a crise da ‘envelhescência’, como gosto de dizer. São pessoas que estão caminhando para a velhice, mas negam esta condição, fazem de conta que são mais jovens, usam roupas de sobrinhos e filhos, se comportam como adolescentes em busca de sonhos perdidos. As pessoas acima dos 60 anos conseguem perceber as conquistas de suas vidas, avaliar as perdas e traçar novos projetos de vida. Encontro mulheres de 75, 80 anos que mentem a idade para maior, porque se orgulham da longevidade conquistada. E convivo também com
PÁGINAS VERDES
Banco de imagens
com Rosane Magaly Martins, presidente do Instituto Ame suas Rugas
pessoas de 70 e 80 anos que não se acham velhos, nem idosos, apenas pessoas que vivem mais. Sou obrigada a concordar com elas: viver é uma trajetória que pode ser longa ou curta. Eu não quero morrer jovem. RU: Os jovens de hoje serão os idosos de amanhã. Haverá uma mudança de paradigma quanto ao cotidiano, saúde física e mental em relação aos idosos de hoje? Rosane: Quase todos os jovens de hoje morrerão bem velhos, porque temos um forte trabalho de mudança de comportamento, de viver saudável. Essas mudanças passam pelo processo sociológico de responsabilização individual. A pessoa que fuma, não cuida da pressão arterial, do colesterol e é sedentária passa a ser discriminada. Teremos grandes mudanças na medicina, com a nanotecnologia e as pesquisas com células tronco. Por outro lado, não se pergunta que motivos levam a pessoa a querer viver mais. Vidas longevas sem sentido trazem índices elevados de depressão. Segundo a OMS, o Brasil é o País com maior índice de depressão do mundo. Teremos idosos deprimidos, com problemas emocionais e mentais. São os novos desafios dos novos seres que envelhecerão depois de nós.
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Rosane Magaly Martins faz palestras sobre envelhecer com qualidade
RU: As pessoas estão com maior expectativa de vida. Com isso, haverá novas alterações no tempo de trabalho, aumento do prazo para aposentadoria? As pessoas mais idosas querem trabalhar? Rosane: Há novos projetos de mini-reformas da Previdência planejadas para os próximos anos. Óbvio que, se viveremos mais, teremos que trabalhar e contribuir para o sistema previdenciário por mais tempo. Para que os idosos trabalhem, teremos que fazer com que os jovens estudem mais. Até 1970, os jovens entravam no mercado de trabalho aos 14 anos. Hoje, vemos jovens estudando até 23, 26 anos e, ainda assim, não há trabalho para todos. São questões delicadas que governos de toda a América Latina estudam, pois o maior impacto do envelhecimento será nessa região, onde viveremos mais, sem que as condições sociais e econômicas tenham melhorado. RU: Quais as perspectivas para os idosos ativos? Rosane: Pessoas ativas vivem bem, vivem mais, aproveitam os aspectos positivos e convivem com os aspectos negativos da longevidade. Pessoas ativas reduzem os riscos de demência, de incapacidade, vivem mais tempo de maneira indepen-
dente, sem as fragilidades que hoje são quase habituais nos idosos. Mas, para isso, temos que fazer opções que nem sempre são agradáveis em curto prazo, como deixar de comer alimentos que nos dão prazer, mas trazem riscos à saúde. Por isso, sempre recomendamos bom senso, informação e boas escolhas ao longo da vida, seja no aspectos físico ou emocional. RU: Fale sobre os livros ‘Ame suas Rugas’. Rosane: Os livros Ame Suas Rugas 1, 2 e 3 trazem artigos técnico científicos com referências, mas, em linguagem acessível, escritos por geriatras e gerontólogos do Brasil e da América Latina. Os livros circularam pela Colômbia, México, Cuba, Argentina, Uruguai e Portugal. O último livro é ‘Ame Todas as suas Idades’ e reúne profissionais convidados e selecionados através de edital. São livros que podem ser utilizados por profissionais, estudantes e pessoas que pretendem entender melhor o processo de envelhecimento.
Mais informações www.amesuasrugas.org
CLÍNICA BUENO ORTOPEDIA P R P Plasma Rico em Plaquetas e Fatores de Crescimento
tem sido utilizado cada vez mais na Medicina Esportiva para o tratamento de atletas de alta performance e com necessidade de recuperação num curto espaço de tempo. No início desta última década surgiram os primeiros trabalhos na área de Ortopedia, principalmente para o tratamento das dificuldades de consolidação óssea e lesões articulares e de partes moles (tendões principalmente). O PRP é considerado como uma terapia coadjuvante, para melhorar o potencial biológico de reparação e cicatrização dos tecidos. O Congresso Internacional da ISAKOS (Internacional Society of Arthroscopy, Knee Surgery & Orthopaedic Sports Medicine) ocorrido em Maio de 2011 mostrou trabalhos com comprovação científica dos excelentes resultados com o PRP. Serviços de Cirurgia de Joelho de alto nível em São Paulo, que tratam jogadores de futebol a nível de Seleção Brasileira, utilizam de rotina o PRP como coadjuvante na cicatrização nas suas cirurgias. O PRP é obtido através de processo natural de separação das plaquetas do sangue do próprio paciente, ou seja, coleta-se de 30 a 60 ml de sangue da veia do braço e este é colocado em uma centrífuga por aproximadamente 15 minutos. Este procedimento serve para separar e obter o concentrado de PRP que vai atuar através de mecanismos naturais do próprio corpo porém de forma potencializada para promover a cicatrização, pois ele contém enormes reservas de proteínas bioativas, incluindo os chamados Fatores de Crescimento que são vitais para iniciar e acelerar o preparo e a regeneração de tecidos. Somente o médico (neste caso o Ortopedista) deverá indicar o seu uso nas diferentes enfermidades.
Dr. Adelcio Cesar Bueno
CREMESC 5538 Rua Dr. Armando Odebrecht, 70 10º andar - Sl. 1008 - Garcia - 89020-403 blumenau - SC - Fones: 47.3326.2631 / 3322.6789 buenoblu1@yahoo.com.br
Temos indicado o PRP nos exemplos que se seguem
O PRP que é uma sigla que signifiva Plasma Rico em Plaquetas
1: Cirurgia de joelho: = Tratamento de lesão do ligamento cruzado anterior: o PRP acelera o tempo de cicatrização e produz um ligamento mais forte e mais rico em células, portanto mais próximo do ligamento original do paciente. = Tratamento de lesões meniscais: o PRP acelera a cicatrização em casos de suturas meniscais e em caso de desbridamento ( retirada parcial ) do menisco a recuperação e remodelação são melhores. = Tratamento de Osteoartrose: nos casos de retirada de cartilagem desvitalizada e nos casos em que se faz perfurações no osso abaixo da cartilagem o PRP estimula a formação de novo tecido cartilaginoso. 2: Cirurgia de Ombro: = Rupturas parciais do tendão do manguito rotador. O estimula a cicatrização e evita o desenvolvimento da ruptura total que, então só poderá ser tratada por cirurgia. = Nos casos de rupturas totais do manguito que são tratadas cirurgicamente a aplicação do PRP ao final do procedimento melhora a qualidade do tecido do manguito rotador suturado, dando uma função melhor e mais duradoura ao ombro. 3: Tendinopatias crônicas: = Ombro, cotovelo (epicondilite), tendinite de Aquiles.
Reportagem de capa
40 anos de cooperativismo médico Arquivo Mundi Editora
A sede, na Rua das Missões, foi conquistada na década de 1990
A Unimed Blumenau está consolidada entre as 100 maiores empresas de Santa Catarina. Posição alicerçada em muitas experiências de sucesso reconhecidas, com prêmios e certificações conquistados ao longo de quatro décadas pela competência de seu quadro de cooperados e colaboradores. No início, era apenas uma associação médica dedicada ao cooperativismo, como um novo modelo para enfrentar a falta de assistência médica da população. Criada em 20 de setembro de 1971, por 68 profissionais, a Unimed Blumenau veio continuar e expandir o primeiro modelo de cooperativa médica, iniciada em Santos (SP). Os avanços foram muitos. Com o novo modelo de atendimento a cidade e a região ganharam em
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vários aspectos. Os hospitais passaram a apresentar especialidades e inovação tecnológica. A equipe
de médicos cooperados se manteve constante na evolução da ciência médica local.
Superando resistências A Unimed Blumenau foi criada para prestar serviços entre o atendimento de saúde público e o particular. Mas a falta de conhecimento sobre cooperativismo, por parte dos profissionais, gerava resistência. Pressões precisavam ser superadas, principalmente, as vindas dos grandes grupos de seguro privado de saúde, que consideravam Blumenau um importante polo, com localização estratégica no Vale do Itajaí. Nos anos 1980, mais problemas foram enfrentados. O saldo negativo, as dívidas e a queda drástica no número de beneficiários suscitaram dúvidas quanto ao modelo, mas também incentivaram verdadeiro ato de heroísmo de 400 cooperados. Homens e mulheres trabalharam por mais de um ano sem receber nada, para, assim, liquidar os débitos da Cooperativa.
Motivação A crise, que teve como agravante as grandes enchentes de 1983 e 1994, serviu como motivação para os cooperados. Todos focaram no ressurgimento da Unimed no mercado. A administração se profissionalizou, sendo que todos os dirigentes fizeram curso de cooperativismo. Nos anos 1990, a Unimed Blumenau focou na expansão. O crescimento foi marcado pela conquista da sede própria e a criação de cooperativas vizinhas: Brusque e Alto Vale, esta com sede em Rio do Sul. Entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000, o processo de gestão organizacional foi ampliado, com enfoque na certificação ISO 9001. O novo milênio trouxe também a aquisição da estrutura onde hoje está sediado o Hospital Unimed - Unidade Centro, no condomínio empresarial Neumarkt Trade Financial Center.
Preparação Entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000, o processo de gestão organizacional foi ampliado, com enfoque na certificação ISO 9001. O novo milênio trouxe também a aquisição da estrutura onde hoje está sediado o Hospital Unimed - Unidade Centro, no condomínio empresarial Neumarkt Trade Financial Center. No mesmo período, ocorreu maior valorização das ações médicas, com reajustes em valores de serviços com o intuito de resgatar os profissionais desmotivados pela estagnação do mercado. As eleições com voto direto de todos os cooperados também marcaram a época. Entre 2002 e 2006, houve uma maior preparação administrativa e organizacional, iniciada com a transparência adotada na gestão, que exigiu um Conselho Administrativo participativo e democrático, em que todas as decisões eram tomadas de forma plural.
Daniel Zimmermann
Reportagem de capa Consolidação Fotos Arquivos Mundi Editora
Novas metas de planejamento, atendimento e manutenção da qualidade gerencial estiveram presentes nos últimos cinco anos da Unimed Blumenau. Da mesma forma, foram estruturados com maior ênfase os trabalhos de responsabilidade social, educação cooperativa e aplicação da medicina preventiva.
Em 2009, foram inaugurados 4 mil metros quadrados, construídos e equipados com a melhor tecnologia: o Hospital Unimed Timbó foi projetado com perspectivas de crescimento no número de clientes no Município e região. Com diferença de alguns meses, os
clientes blumenauenses receberam o Atendimento 24 Horas, no Bairro Vila Nova. Assim, a Cooperativa permitiu uma ampliação do atendimento com equipes médica e de enfermagem qualificadas. Anexo, está o terreno que foi adquirido para a construção de um moderno hospital geral.
Unimed Blumenau Estrutura: Sede Administrativa, Hospital Centro, Atendimento 24 Horas Vila Nova, Cepas e Hospital Timbó Extensão: 223 prestadores de serviço (clínicas, hospitais e laboratórios) Convênios: 14 hospitais Colaboradores: 630 Cooperados: 699 Contratos: 2.570 Beneficiários: 107,2 mil
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Princípios de Hipócrates “Ao me pronunciar em regozijo ao transcurso do quadragésimo aniversário de criação da Unimed Blumenau, o faço com satisfação e orgulho. Na qualidade de um dos fundadores e seu primeiro presidente, felicito toda a categoria médica pela compreensão, desprendimento e dedicação a uma causa tão nobre, abrindo mão de privilégios e personalismos, tendo em vista o bem comum e a saúde de toda uma população, atendendo e fazendo jus aos sagrados e milenares princípios de Hipócrates.” Dr. Lorival Hari Saade Ex-presidente (1971/1981)
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Expansão do trabalho
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“Os dois mandatos seguidos como presidente da Unimed Blumenau foram marcados de avanços na Cooperativa, saltando de 20 mil beneficiários para 100 mil. Neste período, conquistamos amplitude de estrutura, com o lançamento do Hospital Dia e o SOS Unimed. Antes de ser apresentado à Unimed Blumenau, pouco conhecia sobre cooperativismo e acredito, desde então, que o método está nivelado entre o capitalismo e socialismo. Excelente não só para a união médica, mas para as demais profissões e segmentos. Mas, é preciso que o governo trate cooperativismo sem as semelhanças de uma empresa capitalista, nos quesitos de tributação e obrigações. Isso precisa mudar! Nessa nova fase, a Unimed Blumenau precisa continuar a expansão do trabalho médico, mas deve realizar reflexões com base na busca de alternativas sobre retornos aos cooperados que, por tanto tempo, atuam em conjunto com a instituição. CY
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Dr. Wálmore Pereira de Siqueira Jr. Ex-presidente (1990/1998)
Desafios superados “Era início dos anos 1980 quando o então presidente Dr. Ernesto Gazziero Filho convidou-me para participar da Unimed. Fui envolvido pela ideia e, na época em que exerci a presidência, vimo-nos envolvidos em um turbilhão de dificuldades ocasionadas por investimentos necessários feitos na gestão anterior, mas, principalmente, pela implantação da Agência Nacional de Saúde (ANS). As regras não eram claras. Mas, com a ajuda de todos os cooperados, conseguimos vencer a maioria dos desafios. Hoje, as regras, embora, mais claras, dificultam o setor. Volta-me um questionamento que fiz na época: seria o cooperativismo o melhor caminho para a continuidade desse sistema complexo criado pela classe médica? Aceito que a maioria dos cooperados pouco entenda dessa rede complexa, porém, as bases das dificuldades sempre foram e serão as mesmas: compatibilizar arrecadação e custo de forma a contentar os vários clientes da empresa. Resta confiar na dedicação dos que se dispõem a administrá-la e exortar os mais jovens à participação, possibilidade que, talvez, seja a maior vantagem do cooperativismo.” Dr. Walter Roque Teixeira Ex-presidente (1998-2002)
Controle “A Unimed Blumenau está completando 40 anos, consolidando a liderança regional com crescimento sustentado. Isso, graças ao esforço concentrado de todas as administrações, colaboradores e, principalmente, dos médicos cooperados, sempre prestando atendimento de qualidade aos beneficiários. Porém, o futuro é delicado, cercado de incertezas, devido aos fatores de interferência no cotidiano da Cooperativa. A ingerência da Agencia Nacional de Saúde (ANS), o acelerado avanço tecnológico em todas as áreas, que na saúde traz aos profissionais dúvidas que nem sempre são esclarecidas na rapidez com que surgem, e o crescente envelhecimento da população são fatores que contribuirão para elevação de custos. Consequentemente, haverá maior rigidez no controle operacional por parte dos gestores. É tempo de evitar exageros e desperdícios. Por isso, a conclusão do nosso Hospital Geral minimizará, em muito, os obstáculos enfrentados.” Dr. Josemar Batista de Oliveira Ex-presidente (2002/2006)
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Cirurgia Plástica Cirurgia Vascular
Oportunidades “Nos cinco anos que exerci o cargo de presidente (2006-2011), construímos um patrimônio material grandioso e o fortalecimento da marca Unimed. Construindo a Rede Regional Integrada de Recursos Próprios, promovendo a valorização do trabalho médico dos companheiros cooperados de Indaial, Timbó, Pomerode e região. O marco fundamental foi a construção do Hospital Unimed de Timbó. Esta descentralização valorizou também o atendimento dos mais de 25 mil beneficiários residentes nesta região. A incorporação da Intermed – com o Hospital Dia, o SOS Unimed e o Home Care – agregou ao nosso patrimônio o Hospital Unimed Centro, duplicado em tamanho e capacidade de atendimento. Construímos o Atendimento 24 Horas da Vila Nova e as fundações do Hospital Geral. A conquista de diversos prêmios foi o reconhecimento da qualidade de nossa Unimed e o valor de nossa gente. O futuro exige determinação e coragem para persistirmos em nossa crença na consolidação e fortalecimento dos nossos recursos próprios atuais e futuros, como o caminho mais sólido para a promoção do trabalho e renda de nossos cooperados. Nosso destino nos leva para a construção do Hospital Geral da Unimed de Blumenau.” C
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Dr. Cláudio Eduardo P. Souza Cirurgião Plástico CRM 14.706
Cirurgia Plástica estética e reparadora Tumores de pele Cicatrizes e queimaduras Cirurgia Crânio Facial Reconstrução de mama Toxina Botulínica Preenchimento facial
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Dr. Jauro Soares Ex-presidente (2006-2011)
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Membro da Sociedade brasileira de Cirurgia Plástica
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Dra. Sandra Mara Nadal Cirurgiã Vascular e Angiologista CRM 14 894
Tratamento de Varizes Edemas Úlceras Venosas e Arteriais Esclerose de Microvasos
Inauguração do Hospital Unimed Timbó, em 2009
3035.5203 47 . 8456 5005 47 .
Rua Dr. Luis de Freitas Melro . 42 Centro . Blumenau/ SC
Reportagem de capa
Divulgação
Responsabilidade para com todos A Unimed Blumenau empossou, em março de 2011, o atual presidente. Passando da vice-presidência para ocupar o cargo máximo da administração da Cooperativa, o cardiologista pediatra Marco Antonio Bramorski substitui, no decorrer do mandato que vigora até 2014, o cirurgião pediatra Jauro Soares, que assumiu a superintendência da Federação das Unimeds de Santa Catarina. Dr. Marco pretende dar continuidade aos trabalhos em desenvolvimento e defende novas frentes que considera essenciais. Em entrevista para a Revista Unimed Blumenau, ele falou sobre o começo, as mudanças e futuro do Cooperativa.
O início “Lembro que, ao retornar para Blumenau, há 16 anos, a única possibilidade de manter um consultório, mesmo na especialidade de cardiologia pediátrica, era atendendo pela Unimed. Muitos profissionais que solicitavam a entrada na Cooperativa acreditavam que ser da Unimed se restringia a uma possibilidade de agenda de consultas cheia e nada mais.”
Dr. Marco Antonio Bramorski, presidente da Unimed Blumenau (2011-2014)
O cooperativismo
Próximos três anos
“Durante o processo eleitoral da Cooperativa em 2002 surgiram discussões,consideradas fundamentais, para o entendimento da instituição. Participei desses debates interessado em saber como funcionaria esse cooperativismo. Gostei da temática e me envolvi. Com a mudança da gestão naquele período, fui convidado a ocupar o cargo de gerente de Responsabilidade Social.”
“Eu, Dr. José Carlos Arenhart e Dr. Fernando Sanches trabalharemos para a construção da rede de recursos próprios. Passos já foram dados com Hospital Centro, Atendimento 24 Horas Vila Nova e Hospital de Timbó. Agora temos pela frente o Hospital Geral e, a passos largos, estamos começando os estudos para a rede de laboratórios e análises clínicas e serviços próprios na área de oncologia.”
Hospital Geral “Vamos construir o Hospital Geral da Unimed Blumenau. Todos os projetos: arquitetônico, de estudo da viabilidade econômica, de dimensionamento dos serviços assistenciais a serem implantados no hospital estão em fase final de conclusão. Vamos apresentar aos nossos cooperados e a partir daí finalizar o HGU.”
Envelhecimento da população “O envelhecimento da população é fato. É possível observar mudanças drásticas nos últimos 20 anos. A pirâmide está se invertendo e isto faz aumentar os custos de saúde. Mas o cuidado com as pessoas mais idosas também tem aumentado e deve crescer cada vez mais e precocemente. Há programas da Cooperativa que realizam acompanhamentos contínuos de beneficiários portadores de hipertensão e obesidade, que são fatores de risco. Mas o objetivo
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é ampliar o conceito de prevenção, principalmente entre as pessoas que não apresentam sinais de enfermidades.” “Devemos atrair para atividades físicas e saudáveis, ampliando a percepção das pessoas sobre saúde. A prevenção precoce dá melhores resultados para a longevidade, pois desejamos que nossos próximos idosos sejam saudáveis e ativos.”
A evolução “O médico recém-formado, mesmo que extremamente capacitado a executar tudo aquilo que estudou por anos, possui uma percepção apenas relativa do mercado e sobre cooperativismo. É preciso que todos conheçam as qualidades de uma cooperativa. Conhecer o ‘mais’ que a Unimed pode oferecer para a formação como ser humano, como profissional e evolução da carreira. Nós temos mostrado isso. A Unimed demonstra crescimento, disponibilizando uma oportunidade de trabalho e partilha de riquezas entre todos. Há um crescimento dos envolvidos também, além da importante atividade social.”
Responsabilidade social “Precisamos ter o conhecimento de que responsabilidade social faz parte dos princípios do cooperativismo internacional. Todos que passam pela gestão da Unimed Blumenau precisam estar cientes desta importância. Sinto-me lisonjeado, agradecido e honrado pelo voto de confiança e convite do Dr. Josemar Batista de Oliveira e Dr. Jauro Soares, na época em que formamos o núcleo inicial de responsabilidade social. Era o primeiro estágio de organização e ampliação das ações sociais iniciadas na gestão do Dr. Wálmore Pereira de Siqueira Jr. e do Dr. Walter Roque Teixeira, de todos os trabalhos sociais que desenvolvemos hoje.”
Rentabilidade das ações
Atendimento 24 Horas do Bairro Vila Nova
“O processo que denominamos ‘verticalização’ numa operadora de saúde, como está classificada a Unimed Blumenau, serve para que se possa ir além dos serviços como operadora. Passamos a ter prestação em todos os níveis assistenciais, com ações vistas como fundamentais para a sustentabilidade do negócio. Não vamos abandonar outras frentes, como outros hospitais de Blumenau e da região, mas é preciso ter diferencial oferecido aos clientes. É preciso serviços de qualidade, com preço justo e com resolução. A partir daí, o mercado começa a ter negociações diferentes, que beneficiam os clientes, cooperados e toda a cadeia de negócio.”
Reportagem de capa Agente de uma longa história Vanessa Iara Theis/Divulgação
Janice acompanha o crescimento da Unimed Blumenau há três décadas
Voz baixa, fala pausada e serenidade no olhar. É esta a postura que Janice Wuerges Rocha mantém desde sempre, no dia a dia de trabalho na Unimed Blumenau. A carreira profissional e história de vida se entrelaçam com a história da cooperativa que surgira 10 anos antes da contratação. Ela é a funcionária que há mais tempo está na Unimed. “Entrei na cooperativa exatamente no auge dos grandes bancos. Lembro como se fosse hoje, que depois de procurar o trabalho, sozinha, sem a ajuda de ninguém, alguns se surpreenderam com a minha escolha. Para eles, eu poderia ter aceitado as ofertas das agencias bancárias, pois a Unimed Blumenau estava apenas começando. Acho que era pra ser”. A Unimed foi o meu terceiro emprego. Muita coisa mudou dos primeiros
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anos, para estes últimos. Das salas 501, 502 e 503 do Edifício Visconde de Mauá, no centro da cidade, onde trabalhava com uma equipe de sete pessoas, Janice fixa o olhar todos os dias a frente da imponente sede na Rua das Missões, onde trabalham parte dos 622 profissionais contratados. “Dependente da atual tecnologia, tento imaginar como conseguiríamos trabalhar hoje, da forma como trabalhávamos anos atrás. Muitas listagens impressas, em ordem alfabética, informando dados dos beneficiários, que hoje encontramos em um clique. Quantas autorizações, carteirinhas, faturas, foram datilografadas. Os anos de 1982 e 1983 estão marcados na memória da coordenadora da secretaria, como dois dos mais difíceis. “Foi preciso reconquistar a
marca Unimed. Foi algo marcante, pois, por mais pendências que a cooperativa tivesse, todos permaneceram unidos, para conquistar credibilidade”. Tão logo, a instituição recuperou o fôlego e partiu para um novo momento, junto da medicina que apresentava profissionais de diversas especialidades. Janice acompanhou tudo de muito perto. “No início, tínhamos somente em torno de 150 médicos cooperados, na grande maioria, clínicos gerais, ginecologistas e pediatras. Em pouco tempo, começamos a entrar na era das especialidades, exames complexos e inovações. A cooperativa viveu e vive esta evolução”, afirma a coordenadora. O trabalho de Janice sempre esteve ligado à Diretoria. No começo,
com poucos profissionais, ela fazia um pouco de tudo, nos setores financeiro, cadastro, custos, faturamento, autorizações e visitas hospitalares. Com a ampliação de departamentos, ela acabou ficando como se-
cretária da diretoria e auxiliando na Associação Médica de Blumenau (AMBL). Ajudou e acompanhou também, na constituição das Cooperativas: Unicred – 1993, Usimed – 1996 (hoje Usirede), SOS – 1998, e Amub – 2003 (braço social da Unimed).
Koerich
Odontologia Estética Implantodontia e Clínica Geral
Voluntariado Na Unimed, Janice teve oportunidades para estudar e exercitar o sentimento pelo próximo, por meio da responsabilidade social. Formada em Letras, com especialização em Gestão Empresarial e Marketing, no final deste ano estará concluindo a especialização em Gestão em Liderança. O próximo objetivo é o mestrado. “Sobre o voluntariado, sempre tive a vontade de ajudar as pessoas menos favorecidas. Isso se ampliou com o trabalho de responsabilidade social da Cooperativa. Hoje, sou madrinha e faço parte da Associação da Mulher Unimediana de Blumenau (Amub)”. Janice afirma que tem quatro grandes paixões: a mãe, dona Edla; o marido Adilson, com quem é casada há 26 anos; a filha Júlia e a Cooperativa. “Amo o que faço e as pessoas com quem trabalho. A Unimed, durante todos estes anos, sempre contou com ótimos dirigentes, sem falar no quadro de colaboradores, que é excelente. Quero agradecer aos médicos cooperados, a todos os dirigentes e aos meus amigos dessa grande equipe chamada Unimed Blumenau”.
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Vida com um Divulgação
Sorriso Belo e Saudável Dr. Guilherme Koerich
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Ações voluntárias da Amub fazem parte do cotidiano de Janice
3326.1445
Especialista em Odontologia Estética Especialista em Implantodontia Pós Graduado em: Endodontia Periodontia e Cirurgia Oral menor CRO - 6666
Rua Frei Estanislau Schaette . 55, sl.04 e 05 Ed. Beatrice . Blumenau . SC
Bem-estar
Como as cores nos ajudam
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uso das cores nos ambientes de trabalho contribui para a saúde e a segurança de quem usa os espaços, já que podem interferir nas reações psicológicas relacionadas a humor, satisfação e motivação; aumento do desempenho; menor fadiga visual; redução no índice de acidentes; facilidade de conservação e limpeza. Além disso, as cores são importante ferramenta na concepção da imagem da organização, no que se deseja transmitir aos clientes, colaboradores e fornecedores. O designer de interiores e professor da Furb no curso sequencial de Design e Decoração de Interiores,
Eduardo Sofiati
O designer Maurílio Bugmann é um estudioso do uso das cores nos ambientes
Maurílio Bugmann, explica que o início do estudo de cores parte de se ter muito claro o que se pretende sentir e transmitir em relação ao ambiente de trabalho. Para cada tipo de empresa, negócio ou serviço fornecido, essas pretensões são diferentes. A definição de cores não se restringe à pintura das paredes, mas também aos tetos, pisos, revestimentos, móveis, tecidos e objetos. Para definir as cores com eficácia, também é preciso considerar a iluminação do ambiente. “Estes dois itens estão intimamente relacionados”. Bugmann explica que se a pessoa
deseja transmitir seriedade, profissionalismo, modernidade, criatividade, bom humor ou introspecção, a composição de cores é diferente para cada caso e exige um estudo específico. “As cores de um ambiente que instiga criatividade são diferentes das de um ambiente que pretende transmitir seriedade ou concentração”, ressalta. As cores também precisam ser definidas pelo tempo em que as pessoas permanecem no local. “Se estou definindo cores para uma sala de uma agência de publicidade, onde reuniões de brainstormings são comuns, não passam de uma hora e o objetivo é instigar a criatividade, serão de tonalidades diferentes das escolhidas para uma sala de um escritório de advocacia, onde as reuniões duram cerca de três horas ou mais e o objetivo é sobriedade e seriedade”, explica. Porém, os ambientes não devem ser monótonos nem excitantes em excesso. Precisam seguir o conceito de equilíbrio dinâmico, pelo qual as cores devem auxiliar para que o local de trabalho se torne um ambiente que contribua para execução de atividades com melhor desempenho e satisfação. Segundo Bugmann, o significado atribuído às cores varia de cultura para cultura. “No Ocidente, a cor preta está relacionada ao luto, já, no Oriente, é o branco”, exemplifica.
Consultórios médicos Para a área da saúde, como em hospitais, clínicas e consultórios, o objetivo é transmitir um clima de serenidade em que as pessoas se sintam seguras e amparadas em um local que transmita competência profissional, atenção e cuidado para com os pacientes. “A predominância do uso do branco faz parte da noção
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geral que as pessoas têm em relação ao ideal para área da saúde, mas, hoje, podemos trabalhar mesclando revestimentos com diferentes texturas e cores, contribuindo com a sensação de cuidado com o paciente”, salienta Bugmann. Neste caso, as tonalidades creme,
areia, bege, marfim, azuis e verdes, tons de rosa suaves, combinadas com outras cores em menor grau, são as usualmente indicadas. Painéis em texturas de madeira em tons amenos podem ser utilizados em conjunto com as cores definidas para as paredes, proporcionando a sensação de aconchego e cuidado.
Combinação Bugmann cita como exemplo de uso das cores o projeto de interiores de um restaurante de frutos do mar, na qual os proprietários desejavam usar o azul como cor predominante. Ele explica que o azul é uma cor fria e está relacionada com o mar, sentimentos de calma e frescor, mas que não tem o poder de instigar a apreciação de diferentes sabores e aromas da culinária e outras reações que cores quentes, usualmente relacionadas à área gastronômica, como as cores terrosas, laranjas, vermelhos, entre outra, instigam. A solução cromática para o restaurante foi selecionar tonalidades azuis e marfins como pano de fundo e toalhas, guardanapos e móveis em tons terrosos. “Essa combinação gerou um equilíbrio dinâmico, contribuindo para intensificar de forma positiva a apreciação dos pratos do restaurante por parte dos clientes”, afirma o designer.
O vermelho tem função estimulante
A cor pode propiciar Reações psicológicas positivas relacionadas ao humor, satisfação e motivação Aumento no desempenho do trabalhador, resultando em maior produtividade Melhoria no padrão de qualidade do trabalho desempenhado Menor fadiga visual, através da adaptação dos contrastes Redução do índice de acidentes Melhoria do clima social de trabalho Facilidade de conservação e limpeza do ambiente
Bem-estar Dicas do designer Tetos: quando pintados com tonalidades claras, que se aproximem do branco, a luz difusa refletida é espalhada com uniformidade pelo interior do ambiente, minimizando consideravelmente a necessidade de luz artificial. Pisos: têm grande interferência na luminosidade do ambiente. É aconselhável que a cor seja um pouco mais escura do que as cores do teto e das paredes. Paredes: é para as paredes que o olhar se dirige quando se desvia do trabalho que está sendo realizado. Uma diferença acentuada entre a cor da bancada de trabalho e das paredes gera uma necessidade de esforço de visão para adaptação a nova cor. Esse esforço realizado de forma consecutiva pode causar cansaço visual. Mesas ou bancadas de trabalho – a sugestão é que tenham acabamento sem brilho e de material que evite problemas de ofuscamento, que surgem em função dos reflexos da luz, incidindo sobre a superfície. Cores nos ambientes Branco: cor neutra. Pode ser aplicada em qualquer ambiente, mas deve-se tomar muito cuidado quando o branco aparece em demasia, pois representa o infinito, deixando na pessoa, que passa muito tempo no ambiente, uma sensação de frieza e vazio. Pode-se amenizar o branco com o uso de complementos decorativos e móveis coloridos. Preto: pode instigar sensações opressivas e depressivas; por esse motivo, deve-se ter muito cuidado. Em geral, é usado em pequenos detalhes. Verde: representa a natureza e o elemento madeira. Contribui para tranquilizar pessoas agitadas. Também significa esperança e satisfação. Pode ser usado em banheiros para elevar a energia do ambiente. Cor aconselhável para ambientes de reabilitação. Lilás/Violeta: induz tranquilidade, sossego e calma. Estimula a espiritualidade e a meditação. Tem efeito purificador e transformador de energias negativas em positivas. Ótimo para a saúde, mas, em excesso, pode contribuir para depressão e ansiedade. Laranja: cor do intelecto e estimulante das atividades mentais. Em doses pequenas, estimula os sentidos, a criatividade e a comunicação. Em geral, é muito usada em cozinhas, pois estimula o apetite. Aconselha-se na sala de jantar usar em uma só parede, em tons suaves (tendendo à cor pêssego). Vermelho: pode estimular as áreas de relacionamento afetivo, sucesso, autoestima, fama e prosperidade. Deve ser usado com cautela, pois é uma cor excitante e estimulante. No quarto de casal, ativa a sexualidade. Na sala ou cozinha, estimula o apetite e a fala. Em excesso, pode instigar disfunções de humor e fadiga visual. Azul: tem efeito calmante e tranquilizante. Em excesso, pode provocar sonolência e contribuir para estados depressivos. Para uma pessoa muito agitada, pode contribuir para acalmar. A tonalidade mais escura transmite autoridade e poder. Amarelo: estimula o intelecto e ajuda nos estudos. É a cor da luz, por este motivo, deve ser usado em ambientes escuros. Estimula a comunicação, o mental e abre o apetite. Em excesso, pode contribuir para aumentar o grau de agitação.
Fonte: Maurílio Bugmann
nossa gente
menos custos e mais qualidade Eduardo Sofiati
Como já tinha trabalhado na auditoria da Unimed Blumenau anteriormente, há cerca de dois anos retornou como analista de material de alto custo e, atualmente, coordena 12 enfermeiras que atuam na auditoria de enfermagem e a equipe do núcleo de Órtese, Prótese e Material Especial (OPME). A auditoria de enfermagem foi implantada há 10 anos na Unimed Blumenau e é uma importante ferramenta auxiliar na administração dos custos e qualidade assistenciais. Através da auditoria, tem-se uma “fotografia” do atendimento que está sendo ofertado aos beneficiários da Cooperativa, tanto na rede própria quanto na credenciada, pois a equipe especializada, ao auditar uma conta, percorre todo o trajeto da assistência, observando todos os agentes do processo. Camila coordena a Auditoria de Enfermagem
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ormada em Enfermagem pela Universidade do Norte Catarinense (UNC) de Canoinhas, desde 2005, a coordenadora da Auditoria de Enfermagem da Unimed Blumenau, Camila Lunelli, veio para a cidade para trabalhar no que realmente gosta. O interesse de fazer carreira na área foi inspirado em uma professora que trabalhava com auditoria, já que a faculdade não tratava do tema.
Camila explica que na auditoria de enfermagem existem dois núcleos de pré-faturamento, um do Hospital Santa Catarina, com cinco enfermeiras, e o outro do Hospital Santa Isabel, com duas enfermeiras, que analisam todas as internações e contas dos hospitais através dos prontuários dos clientes. Já nas unidades Unimed Vila Nova, Centro e Timbó, duas enfermeiras fazem a auditoria dos recursos próprios e, na sede, outras duas analisam as contas clínicas de pequenos prestadores e uma profissional é direcionada para o intercâmbio, que analisa as contas de beneficiários da Unimed Blumenau atendidos em outras regiões.
Novo desafio O núcleo de OPME é o mais novo desafio da equipe de auditoria da Unimed Blumenau. Constituído há três meses, tem por atribuição analisar todas as solicitações médicas que trazem prescrições de órteses, próteses e materiais especiais. O processo de autorização constitui-se da verificação da cobertura contratual e a indicação, efetuando a cotação dos materiais solicitados, a emissão da ordem de compra do produto e a autorização para que o prestador de serviço dispense o material para uso. “Antes, acontecia somente o processo de autorização, mas, com a necessidade de regular a demanda, seguindo as melhores diretrizes de uso e administrando o custo desses materiais, que são curva A de custo para a empresa, foi criado o núcleo de OPME e, agora, a Unimed Blumenau compra órteses e próteses para os prestadores”, explica.
nimizar a necessidade de repassar grandes aumentos aos contratantes e assegure o acesso de todos aos melhores serviços médicos. Segundo Camila, o trabalho transcorre muito bem, porque a equipe é excelente e, apesar de estar atuando fisicamente em vários locais, o trabalho flui sem problemas. Além disso, ela também faz vistorias nos prestadores e ajuda nos processos de negociação, formatação de pacotes e contratos com prestadores de serviços.
Em junho deste ano, o valor de OPME solicitado para a Cooperativa ficou em R$ 1.227.157,25, no entanto, após cotação, negociação e análise técnica, foi reduzido para R$ 1.091.857,73, obtendo-se um ganho de R$ 135.299,52 no custo inicialmente estimado. Tal prática permite que, ao administrar melhor os custos, a Cooperativa consiga mi-
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Defesa civil
Ação busca evitar áreas de risco
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ogo após os fatos climáticos que castigaram, em 2008, cidades de Santa Catarina, incluindo Blumenau, um assunto gera conflito de opiniões entre quem sofreu diretamente com chuvas e deslizamentos de terra e as autoridades públicas que precisam garantir a segurança da população: afinal, derrubar construções em áreas de risco é a solução? Para as autoridades que tratam do assunto, o desmonte técnico, como é intitulada a ação, é, atualmente, a medida mais eficaz para evitar habitações irregulares que coloquem em risco a vida das pessoas.
O Secretário Municipal de Defesa Civil de Blumenau, José Egídio de Borba, esclarece que a derrubada só ocorre se ficar comprovado tecnicamente, por meio de laudos, o risco iminente, que deve ser reconhecido pelos proprietários, que precisam autorizar a demolição. Há, porém, uma resistência por parte da população moradora destas áreas, que, muitas vezes, acaba dificultando os estudos e criando empecilhos à saída quando o local é declarado perigoso. Mas esses reflexos são providos da falta de desconhecimento dos processos e a crença de que ficarão desassistidas e sem moradias.
É importante a clareza de que antes de qualquer prática as famílias já estejam inclusas nos programas habitacionais e sociais do governo municipal. “Não basta realizar a desocupação e a posterior derrubada, é preciso que as pessoas sejam redirecionadas a uma nova moradia” afirma Borba. As famílias devem se precaver. Àquelas que são moradoras das áreas afetadas há muitos anos cabe a tarefa de aderir a programas oferecidos para buscar uma nova moradia. Já a população em geral precisa ter conhecimento dos pontos de riscos geológicos para evitar compras de moradias comprome-
Fotos Daniel Zimmermann
Moradias condenadas podem ser demolidas pela Defesa Civil em concordância com proprietários
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tidas ou construir em terrenos que representem risco. Levantamento realizado em Blumenau pela Diretoria Municipal de Geologia verificou 35 áreas habitadas, com estudos e classificações que seguem níveis de interdição, liberadas com restrições e liberadas. O Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), que apresenta essas classificações, esboça também estatísticas sobre ações já realizadas e, entre estas, aponta que, até o segundo semestre deste ano, 1,1 mil construções já foram desmontadas nas áreas de risco. Mesmo com todo o alarde causado pelos eventos que marcaram 2008 e a polêmica que mantém os debates sobre a demolição das casas, a principal lacuna se refere ao conjunto
de políticas públicas de habitação, não só em Blumenau, mas em todo o Brasil, devido ao crescimento da população. O estudo do plano de habitação de Blumenau mostra que o crescimento populacional de uma década alcançou 18%. Mais da metade desse total ainda precisa de moradias em boas condições ou infraestrutura adequada próxima às casas. É preciso que haja cada vez mais conscientização sobre os perigos que a utilização das áreas de risco representam. A insistência em morar nesses locais pode causar, para toda a família, prejuízos à qualidade de vida, sendo afetada pela ansiedade de viver em estado de alerta. Além, é claro, do risco de morte representado pela possibilidade de desabamento.
Encostas oferecem grande perigo
Do sonho à concepção SERVIÇOS Espermograma Técnicas de Processamento Seminal Diagnóstico e Terapêutico Obtenção de Espermatozóide do Epidídimo ou do Testículo Técnicas de Processamento Seminal para Casais Sorodiscordantes Inseminação Intra-uterina com Sêmen Próprio ou de Doador Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide Fertilização In Vitro Criopreservação de Óvulos Criopreservação de Embriões Criopreservação de Espermatozóides
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Patrimônio Histórico
Herança enxaimel recebe proteção Fotos Divulgação
A Escola nº 1, em Blumenau, foi restaurada e está aberta à visitação
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diversificação da cultura do povo de Santa Catarina chama a atenção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tanto que, recentemente, oito imóveis da região foram tombados. Países como Alemanha, Itália, Polônia e Ucrânia são responsáveis pela formação histórica dos estados do Sul do Brasil. Os hábitos e tradições da população catarinense têm no projeto desenvolvido pelo Iphan no Estado uma forma de preservar os costumes. O projeto ‘Roteiros Nacionais de Imigração’ se dedica a preservar os patrimônios culturais, se espelhando na diversidade de propriedades rurais, casas, jardins, dialetos, culinária, festividades e tradições agrícolas, formando uma paisagem brasileira única. O processo de tombamento histórico com relação à imigração em Santa Catarina teve início em 2007, quando foram protegidos pelo Iphan 48 bens no Estado. O tombamento histórico consiste em uma intervenção do Estado (seja em nível municipal, estadual ou federal)
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na propriedade com a finalidade de preservar bens móveis e imóveis que possuam valor histórico, científico, tecnológico, artístico, cultural, arquitetônico e ambiental. Essas definições estão no Artigo 216 da Constituição Federal. Quem tem um bem tombado deve preservar e manter as características da propriedade e as obras realizadas para a preservação do bem devem ser previamente aprovadas pelo órgão responsável pelo tombamento. A instituição que preserva o patrimônio nacional foi criada em 1937 com o nome de Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, em 1970, recebeu a denominação atual. A palavra tombamento faz referência aos documentos importantes que eram guardados e conservados na Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal. Para avaliar se um bem tem ou não as devidas características para ser tombado, é formado um Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. Especilistas de diversas áreas como cultura, turismo, arquitetura e ar-
queologia atuam nele. São, no total, 22 conselheiros de instiruições como Ministério do Turismo, Instituto de Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira, Ministério da Educação, Sociedade Brasileira de Antropologia, Instituto Brasileiro de Museus e sociedade civil. Nessa segunda etapa de tombamentos, foram 13 bens aprovados como patrimônio pelo órgão em Santa Catarina. São quatro propriedades em São Bento do Sul e uma em Nova Veneza, mas a maioria está no Vale do Itajaí, onde oito bens foram considerados patrimônio histórico. Benedito Novo, Guabiruba, Pomerode e Timbó possuem cada uma delas um bem tombado. Blumenau tem outros quatro imóveis considerados como patrimônio histórico nacional. O Vale foi o pioneiro a fazer parte do projeto de tombamento com o Sítio Tribbes, construção enxaimel em Pomerode. Toda a edificação tombada está isenta de taxas da Prefeitura, mas, em contrapartida, o proprietário deve garantir a manutenção constante do imóvel.
JAEGER ORTODONTIA
Tombamentos recentes Benedito Novo – Igreja da Liberdade e Cemitério É uma igreja de Confissão Luterana que foi construída em 1917 na técnica enxaimel. Foi inaugurada em 1927. Fica no Bairro Alto Liberdade e atende a comunidade do Ribeirão Liberdade. O cemitério fica anexo à igreja.
Ortodontia com Inovação
Tratamento individualizado C
realizado integralmente pelo especialista
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Aparelhos estéticos confeccionados a partir de cristais de safira
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Guabiruba – Casa Ulrich Também construída na técnica enxaimel, por volta de 1900, foi habitada até meados de 1980. O tombamento desta casa pelo Iphan mobilizou a Diretoria Municipal de Patrimônio Histórico de Guabiruba, que está estudando a criação da Lei de Tombamento e do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico. K
Utilização de mini-implantes ortodônticos agilizando o tempo de tratamento
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Patrimônio Histórico Pomerode – Casa Siewert A casa faz parte da Rota do Enxaimel. Pomerode é a cidade que possui maior número de edificações na técnica enxaimel fora da Alemanha. Foi construída em 1913, em duas etapas, através da junção de dois módulos; portanto, é uma casa emendada. É um conjunto formado pela casa e pelos ranchos de madeira criando um pátio interno. Fotos Divulgação
Timbó – Casa Ewald A casa foi construída por Augusto Ewald, em 1886. O diferencial dessa edificação enxaimel é o uso da alvenaria autoportante, que substitui o emprego de vigas e pilares. A dimensão do imóvel permite boa entrada de luz natural. Atualmente, não está aberta à visitação.
Blumenau – Escola nº1, Casa Hoerning, Beneficência Misericórdia (Hospital Vila Itoupava) e Casa Hein (Tangerina) Os quatro imóveis foram construídos com a técnica enxaimel. A Casa Hein e a Casa Hoerning ficam no interior da Vila Itoupava e ainda são habitadas por descendentes das famílias que as construíram. A Casa Beneficência Misericórdia ainda abriga o Hospital Misericórdia, constituindo importante instrumento de acesso à saúde da comunidade do distrito. A Escola nº1, construída em 1872, foi a primeira escola de Blumenau e também funcionava como igreja. As aulas eram ministradas em língua alemã e o primeiro professor, que ensinava para uma turma de 70 alunos, entre filhos de agricultores e imigrantes, foi Carlos Kühne. Em 1950, a escola deixou de funcionar como instituição de ensino. Em julho de 2000, foi criada a Associação dos Amigos da Memória da Escola nº1 com o objetivo de transformar o local em museu. No ano seguinte, a Secretaria Municipal de Educação passou para a Fundação Cultural de Blumenau a responsabilidade em revitalizar o espaço, que é aberto à visitação. Hospital Misericórdia
Escola Nº 1
Casa Hoerning
Medicina
Reimplante livra jovem de perder mão
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Banco de Imagem
m abril deste ano, a comunidade de Fortaleza Alta, em Blumenau, tomou um susto. O operário Braian Henrique da Silva Freire teve a mão amputada enquanto fazia a limpeza de uma máquina trituradora de plástico, na empresa onde trabalhava. Contudo, o socorro rápido e a atuação da equipe médica proporcionaram a recuperação do membro amputado. O ortopedista e cirurgião de mãos Filipe Pimont Berndt conta que o paciente já apresenta sensibilidade parcial do membro e movimentação dos dedos. Logo após os primeiros socorros realizados por colegas de trabalho e, depois, pela equipe do Samu, o jovem foi encaminhado para o Hospital Santa Catarina e imediatamente passou por cirurgia. Para Dr. Filipe, que realizou a intervenção de implante, a reação inicial de um dos colegas do operário foi de grande auxílio. Assim que percebeu a amputação, ele ajudou Braian a estancar o sangue no corte feito na altura do punho e, logo após, recolheu a mão e a acondicionou no gelo. Contudo, acrescenta o médico, em casos como esse, o membro amputado deve ser envolto em uma compressa por pano úmido e acomodado em saco plástico vedado. Pois, já no hospital, a mão chegou já mergulhada em água após o derretimento do gelo. De sobreaviso no momento em que o jovem deu entrada na emergência do hospital, Dr. Filipe reuniu a equipe cirúrgica em que estavam também o ortopedista Frederico Gatti, o anestesista Alexandre Rischter e a equipe de enfermagem. “A viabilidade de qualquer membro amputado diminui de acordo com o tempo decorrido do trauma até a revas-
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cularização. Quanto menor o tempo do atendimento pré-hospitalar, maior a chance de sucesso cirúrgico. Sem dúvida, nesse caso, o resgate teve papel fundamental”, destaca o cirurgião. O reimplante foi uma decisão conjunta da equipe e dos familiares do paciente, já que estavam orientados sobre riscos e benefícios do procedimento. Considerando a gravidade do caso, o procedimento foi rápido. Esse tipo de cirurgia, com alta complexidade, pode durar até seis horas, mas, nesse caso, o procedimento foi realizado em três horas e meia. Não há casos anteriores de um procedimento deste patamar registrados em Blumenau. Tecnicamente, Braian passou por um reimplante de coto amputado ao nível dos ossos do carpo. O corte, na altura do pulso, retirou completamente a mão do corpo do operário.
A pouca idade do paciente, 18 anos, também foi um facilitador para a recuperação do membro. Outro fato destacado pelo médico é a estrutura do hospital, que há seis anos está credenciado para procedimentos ortopédicos de alta complexidade. Atualmente, o paciente passa por sessões de fisioterapia que poderão decorrer em um período de três anos. As evoluções, mesmo que lentas, são consideradas satisfatórias pela equipe médica. Novas cirurgias deverão ser realizadas e, como a lâmina cortou parte dos ossos, o punho perderá alguns movimentos. Dr. Filipe é formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFCS), com residência em Ortopedia e Cirurgia de Mão na Universidade de São Paulo (USP) – Ribeirão Preto. Faz parte do corpo clínico dos hospitais Santa Catarina, Santo Antônio e Unimed.
Daniel Zimmermann
Como proceder Em caso de acidentes como o que amputou a mão de Braian Henrique da Silva Freire, quem está próximo da vítima deve proceder da seguinte forma: Alguém deve acionar o serviço de urgência e emergência (Samu – 192) Enquanto isso, devese procurar estancar o sangramento O membro amputado deve ser envolvo em compressa com pano limpo e unido e acondicionado em saco plástico vedado
Mais informações Dr. Filipe Pimont Berndt CRM 9537 (47) 3222-3103
Energia
Sopro de desenvolvimento Banco de Imagens
Desde tempos antigos, as forças do vento têm sido utilizadas pelo homem para geração de movimento, logo, energia. As primeiras embarcações atravessavam oceanos com o apoio natural que impulsionava as grandes velas marítimas. Da mesma forma, as grandes pás dos moinhos eram movidas pelo vento, gerando energia mecânica para moagem de grãos. Agora, quando tanto se fala na necessidade de buscar fontes de energia renováveis e limpas, a força do vento volta a ganhar destaque: é a energia eólica. Com base em uma fonte natural e renovável, a energia eólica é uma das mais promissoras já que é limpa e está no mundo todo. A capacidade mundial de energia gerada através de fontes eólicas alcançou a marca de 158 gigawatts, capaz de abastecer todo o Brasil por dois meses durante o Verão. Por isso existem novos projetos no País, com apostas na energia gerada através dos ventos para sanar problemas de abastecimento em diversas regiões. Aqui no Sul, projetos estão em execução nos três estados. O empresário Valter Luiz Torresani é administrador das empresas que estão implantando as usinas eólicas na região. Ele explica que o Brasil tem um grande desafio à frente, perante a ascensão social e crescimento profissional. Para continuar crescendo, o País não pode ser vítima do desabastecimento de energia. Por isso, as fontes alternativas e limpas são cada vez mais importantes. Conforme estimativas, em 2020, o Brasil chegará a 205 milhões de habitantes. Por isso a demanda de energia elétrica deve crescer mais de 5% ao ano até lá, chegando ao patamar de 730,1 gigawatts/hora de consumo. Atualmente, o País tem o consumo per capita mais baixo que visinhos como Argentina e Chile e muito inferior aos países mais desenvolvidos. Por esse motivo, a meta está no crescimento de 60% até ao final da segunda década do Século 21. A energia eólica representa 1% na geração de energias brasileiras, com aproximadamente um gigawatts instalados, que devem ser triplicados em poucos anos. “O vento pode garantir de duas a três vezes mais da matriz energética brasileira”, aponta Torresani. Há 44 parques eólicos instalados no Brasil, mas, projetos ainda em execução elevarão esse número. O Grupo Torresani, representado pela Torresani Energia, realiza investimentos em toda Região Sul. São 18 parques em desenvolvimento, que terão capacidade de 540 megawatts. O investimento atual é de R$ 1,8 bilhão.
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O projeto e construção de uma usina eólica pode levar 36 meses, divididos entre 18 meses de estudos e projetos e mais 18 meses para a construção. A necessidade primordial é a determinação das áreas onde há vento propício para geração de energia. Os estudos são realizados com base em mapas de curvas eólicas indicadoras das grandes escalas. Logo após, é possível avaliar, por meio de medições, as potencialidades do lugar. Para o empresário, a implantação destas usinas é um grandes desafio, pois, no Brasil, há pouca experiência na área e para definir a potência das regiões. A 100 metros de altitude, os estudos precisam ser feitos por, no mínimo, três anos, para que sejam definidos os tipos de equipamentos que deverão ser instalados, que normalmente atingem 150 metros na ponta da pá. A Torresani Energia contratou uma empresa da Dinamarca, de reputação mundial, para a realização dos projetos e as certificações de medição do vento. Líder deste consórcio, a empresa é responsável por investi-
Arquivo Mundi Editora
Vento por vento
Torresani administra a implantação de usinas eólicas
mentos realizados nas fases de projeto e construção e está confiante na geração de energia com a força dos ventos do Sul do Brasil.
Qualidade de vida
Sai o estetoscópio, entra o microfone Deixar os jalecos brancos e o estetoscópio de lado e subir no palco para agitar o público é o que médicos estão fazendo para relaxar e divertirem-se. Os integrantes das bandas Curtindo a Vida, DOC 80 e Doctor Jeckyll são profissionais da medicina e vão tocar juntos na terceira edição do Show de Médicos Músicos de Blumenau, em 23 de setembro, no Rock Bola Bar.
O encontro das bandas formadas por profissionais da saúde surgiu em um evento cultural promovido pela Associação das Mulheres Médicas de Blumenau (Amme). Na primeira edição, há seis anos, também foram apresentadas obras de artes plásticas de autoria de médicos que, entre uma consulta e outra, desenvolvem a veia artística.
Curtindo a vida
DOC 80
A banda é formada pela endocrinologista Clarice Helena Couto (piano e teclado), clínico-geral e gastroenterologista Joares Nogara e a esposa Sônia Nogara (voz), mastologista Luiz Carlos Lins (acordeão e percussão), psiquiatra Marco Aurélio Cigognini (sax tenor) e o representante laboratorial Antonio Carlos Ribeiro Neto (violão).
Os cinco integrantes da banda: ortopedista Ronaldo Marques (voz e guitarra), cirurgião-geral Geraldo Silva (guitarra solo); ortopedista Rodrigo Ferracin (teclado); pediatra Gonzalo Gajardo (bateria) e o técnico de imagens radiológicas Lucas Bekes (baixo) tocam pop/rock nacional e internacional, principalmente da década de 1980. Estão no repertório músicas do U2, Nenhum de Nós, Legião Urbana, Titãs, Paralamas do sucesso, entre outros.
O grupo se reúne toda quarta-feira para ensaiar, relaxar e por a conversa em dia. No repertório, bossa nova, tango, bolero, MPB, jazz, blues e músicas italianas. Dr. Luiz Carlos diz que a banda tem um instrumento que é uma relíquia. “Tenho um bandoneon que veio do Tabaris, um clube antigo de tango em Buenos Aires”, destaca. A formação ocorreu em 2007 por causa do gosto pela música e devido a Dra. Clarice já participar da organização dos eventos da Amme. Antes, a banda se chamava Aires Buenos, mas mudou de nome para descrever o que realmente eles querem quando estão reunidos para tocar: curtir a vida. O grupo já tocou na Expresso Choperia, Teatro Carlos Gomes, Shopping Neumarkt, Rock Bola Bar e em festas particulares.
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A endocrinologista Clarice Helena Couto, presidente da Amme e tecladista da banda Curtindo a Vida, revela que o encontro das bandas é uma forma de compartilhar as experiências com o público. “Já nos conhecemos há muito tempo, mas organizamos algumas apresentações para acompanhar e dividir os frutos do trabalho de cada um”, destaca.
A banda surgiu há cerca de um ano com o objetivo de reunir os amigos para momentos divertidos e relaxantes. Dr. Ronaldo conta que começou a telefonar para os integrantes da banda convidando-os para tocar por causa da Amme. Além de vocalista e guitarrista, ele compõe músicas e, no final de agosto, a banda vai entrar no estúdio para começar a gravar o primeiro CD.
Doctor Jeckyll A banda, formada pelo infectologista Amaury Mielle (guitarra e teclado), o enfermeiro Érico Millnitz (bateria) e o neocirurgião César Guiotoku (guitarra e voz) existe desde 2008. O nome Doctor Jeckyll foi proposto por Dr. César, que se baseou na novela “O médico e o monstro”, escrita pelo escocês Robert Louis Stevenson. “Durante o dia, o personagem era médico e à noite se transformava em monstro”, conta. O grupo toca sucessos do rock internacional do final dos anos 1960 e 1970, como Beatles, Rollings Stones, Creedence e Led Zeppelin, entre outros. Dr. Amaury conta que a banda foi formada porque o trio gosta do mesmo estilo musical, além da amizade. A banda se apresentou pela primeira vez no Show de Médicos Músicos da Amme. “A primeira apresentação foi tão boa que surgiram outros convites”, destaca, ressaltando que a intenção é a diversão.
Mais informações Os profissionais da saúde que quiserem participar da Amme devem entrar em contato com Dra. Clarice Helena Couto pelo telefone (47) 3326-5020.
Artigo
Parceria em favor da vida Daniel Zimmermann
São desenvolvidos vários projetos sociais. Entre eles, o Projeto Unimed Vida, que visa a promover ações que sejam motivadoras de transformações na sociedade, conscientizando e agindo em prol da sustentabilidade e qualidade de vida. Esse projeto está implantado em Blumenau há 12 anos e, hoje, envolve 40 escolas – 24 municipais e 16 estaduais – resultando em cerca de 27 mil alunos e 1,6 mil professores envolvidos. O Projeto Unimed Vida busca proporcionar aos alunos aprendizagens que ultrapassem os muros da escola e que façam parte da rotina familiar, com uma postura investigativa e curiosa frente aos fatos, desafiado-os a construir conceitos sobre qualidade de vida e a refletir sobre a importância das escolhas de cada um para uma vida mais longa, saudável e feliz.
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Unimed Blumenau está presente na comunidade há 40 anos. Cuidar da saúde das pessoas faz parte da filosofia, mantendo uma parceria fiel com o meio em que está inserida. Parceria e cuidados que estão além das soluções em saúde e se fazem presentes em ações voltadas para a qualidade de vida, na busca de uma sociedade mais humana e equilibrada. Nessa perspectiva, desde 2002, a Responsabilidade Social passou a ser incorporada como estratégia de gestão, envolvendo todas as áreas e partes interessadas, o que garantiu, em 2006, ser a primeira cooperativa do Brasil a receber a certificação da Associação Brasileira de Norma Técnicas – ABNT NBR 16001:2004, de Gestão de Responsabilidade Social.
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Dentre as várias ações previstas no projeto, destaca-se o Plano de Abandono, que tem como objetivo principal minimizar e prevenir, o máximo possível, acidentes pessoais e danos nas escolas e áreas vizinhas. É a organização de uma evacuação que garantirá o sucesso de um plano de abandono, além de delimitar as perdas humanas, principalmente, em edifícios com uma quantidade significativa de pessoas, como as escolas. Pensando na organização, decidiu-se por dois dias específicos para a evacuação acontecer: em 27 de abril e em 24 de agosto de 2011. Nas simulações, em horários combinados, as 40 escolas envolvidas devem encerrar as atividades e realizar a evacuação, contando com o suporte da Unimed e do Corpo de Bombeiros. No primeiro plano de abandono, foi adotada a prevenção de incêndios como foco de trabalho. Partindo de uma análise da planta baixa de cada escola, alunos e professores das comissões de saúde elaboraram as es-
tratégias, respeitando as orientações dadas na capacitação com o Corpo de Bombeiros, incluindo a aula prática sobre manejo de extintores. No segundo plano, o enfoque será totalmente voltado para desastres ambientais. Partindo de uma avaliação feita por um técnico da Defesa Civil municipal, será elaborado um plano seguindo a particularidade de cada escola, pois, diferente da situação de incêndio, que o evento é intrínseco a edificação, a situação de desastre natural difine se a escola pode ser impactada diretamente no evento ou não. Novamente, alunos e professores passarão por capaciatções, desta vez, estudando e analisando um mapa da cidade com pontos de deslizamento previamente apontados pela equipe da Defesa Civil. É importante que o aluno tenha condições de replicar no ambiente doméstico, conscientizando a comunidade sobre a importância da participação ativa na identificação e solução dos problemas. A ideia é criar agentes-mirins da Defesa Civil, permitindo que estudantes sejam capazes de identificar ameaças, os níveis de vulnerabilidade e, a partir daí, construir um comportamento apropriado que permita o processo de transformação. Nas últimas décadas, tem-se presenciado um aumento considerável, não só na frequência e intensidade, mas também nos danos e prejuízos causados pelos desastres naturais. Nestes casos, as ações de respostas assumem papel de suma importância, uma vez que os eventos climáticos motivadores dos desastres não podem mais ser evitados e, sim, previstos e amenizados através de ações preventivas. Sharon Haskel Koepsel Pedagoga / Unimed
Sustentabilidade e cooperativismo:
40 anos de respeito Ă vida.
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