Unimed Blumenu - Ed. 64

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revista

Publicação mensal da unimed blumenau N° 64 l janeiro DE 2013

relação saudável Ter um animal de estimação ajuda a desenvolver o senso de responsabilidade e o companheirismo

Lucas, 9 anos, e o cãozinho Fofo, uma amizade que já dura cinco anos


Glaucoma – A doença silenciosa Informe Publicitário

O glaucoma é uma doença que pode levar à cegueira quando não devidamente diagnosticada e tratada. A doença comumente atinge ambos os olhos e suas lesões são irreversíveis. O glaucoma está geralmente ligado a alterações da pressão de um líquido transparente chamado humor aquoso, que é produzido dentro do olho. O humor aquoso nutre as estruturas internas e é escoado por microcanais na região mais anterior dos olhos. Quando existe dificuldade no escoamento deste líquido, a pressão ocular aumenta de forma progressiva, e se o olho não suportar, há riscos de danos nas fibras nervosas. A obstrução dos microcanais de saída do humor aquoso pode se dar por uma variedade grande de doenças e por isso existem vários tipos de glaucoma dependendo do fator causal. O glaucoma mais frequente é chamado glaucoma primário de ângulo aberto que pode ser herdado (hereditário), acometer pessoas acima de 40 anos, atingir mais comumente pessoas de raça negra (4 vezes mais) entre outros fatores de risco como miopia, uso de corticosteróides, diabetes, etc. A pressão elevada atua na região mais fraca e suscetível do olho chamada papila óptica onde o nervo óptico deixa o olho em direção ao cérebro (lobo occipital). O nervo óptico, que transporta as informações visuais, tem em média um milhão de fibras nervosas. Estas fibras, quando sob alta pressão, alteram seu fluxo interno e sua oxigenação podendo levar a morte progressiva e em grandes quantidades. A perda da visão inicia-se nas regiões periféricas do campo visual, e vai se afunilando, até uma situação chama-

visão normal

visão com glaucoma avançado

da visão tubular, estágio anterior a cegueira. O diagnóstico do glaucoma pode prevenir esta situação; porém, o paciente geralmente não percebe a doença, uma vez que na maioria dos casos o desenvolvimento é tão lento que não chega a ocasionar sintomas (sem dor, olhos vermelhos ou conscientização da perda da visão). É comum as pessoas procurarem o especialista em estágios muito avançados da doença, e levando-se em conta a simplicidade do tratamento baseado em colírios e eventualmente cirurgia, é de crucial importância a consulta periódica com o seu médico oftalmologista, para avaliar a sua saúde ocular, e se necessário, na suspeita, realizar exames complementares a sua investigação. Caso se confirme a suspeita, deve ser instituído o tratamento o mais precoce possível, preservando ao máximo a nossa preciosa visão. Paul Francis Saut – CRM-SC 8117 RQE 2659 Oftalmologista

Corpo Clínico Dr. Vilmar Müller - CRM-SC 2896 - RQE 1337 Dr. Fernando C. Ludwig - CRM-SC 4508 - RQE 1119 Dr. José Roberto M. Castro - CRM-SC 7460 - RQE 4091 Dr. Luiz Felipe Hagemann - CRM-SC 8014 - RQE 6052 Dr. Paul Francis Saut - CRM-SC 8117 - RQE 2659 Dr. Marcus Grigato Campos - CRM-SC 10034 - RQE 4514 Dr. Giancarlo Simionatto - CRM-SC 8710 - RQE 6776 Dr. Éderson Henrique Engel - CRM-SC 10916 - RQE 7161 Dra. Marta Duwe - CRM-SC 11748 - RQE 7545 Dr. Hermógenes C. S. Renuzza - CRM-SC 15500 - RQE 6852 Dr. Cristiano Coelho Ludvig - CRM-SC 12340 - RQE 8340 Dr. Rodrigo Thiesen Müller - CRM-SC 13196 - RQE 9696 Dra. Larissa C. B. Koerich - CRM-SC 13244 - RQE 9017 Dra. Kathy Dadam Sgrot - CRM-SC 13347 - RQE 10275

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Diretor Técnico: Dr. Vilmar Müller – CRM-SC 2896 | RQE-SC 1337

Rua 7 de setembro, 1300 Centro - Blumenau/SC www.hob.med.br - hob@hob.med.br

47 3322-5000


editorial

Amigos fiéis Animais de estimação fazem bem para pessoas de todas as idades, são companheiros fiéis e ensinam valores que carregamos por toda a vida. Não só por isso, todos merecem respeito, tratamento digno e muito carinho. Por isso, a decisão de ter um bichinho de estimação não deve ser tomada por impulso. É um ato que precisa ser pensado, ponderado, estudado. Deve-se levar em conta o lugar onde se vive (casa ou apartamento; na cidade ou no sítio), o espaço disponível, os cuidados que o animal necessita e o tempo que temos para dedicar a ele. As despesas são outro item importante a analisar, pois animais domésticos precisam de alimentação adequada, tratamento veterinário, vacinas e idas ao pet shop. Cuidando de forma adequada, o animalzinho de estimação passará a ser um membro da família, companhia indispensável, principalmente para crianças e idosos. E vai ajudar os pequenos a desenvolverem noções de responsabilidade, companheirismo, amizade, afeto, carinho. Os idosos sentem-se menos sós quando têm um animal de estimação para fazer companhia. Então, a adoção bem pensada de um bicho de estimação só trará benefícios. E é disso que trata a reportagem de capa desta edição. A psicóloga Annebele Gesser fala dos benefícios que esses animais trazem aos seres humanos, enquanto o médico veterinário Edgar Cardoso ressalta os cuidados necessários para ter um pet. Outra questão relacionada aos animais está na seção ‘Páginas Verdes’, em que entrevistamos o coordenador do Curso de Medicina Veterinária da Furb, Silvio Luiz Negrão. Entre outras coisas, ele aborda a adoção consciente, aquela bem pensada, para que o animal não acabe pelas ruas da cidade e torne-se um problema de saúde pública. Segundo Negrão, diminuir a quantidade de animais de rua passa pela educação da população, pelo desenvolvimento do senso de responsabilidade que cada um deve ter com o bicho de estimação e com a sociedade. Então, se você pensa em ter um animal de estimação, leia a reportagem de capa e a entrevista, informe-se, analise e tome a decisão correta. Se você já tem, cuide bem de seu bichinho, pois ele sempre será um amigo para todas as horas. Boa leitura!

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2013

Blumenau - SC Bairro Victor Konder

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sumário

Daniel Zimmermann

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reportagem de capa

Animais de estimação são ótimos companheiros e fazem bem ao desenvolvimento físico e social das crianças Daniel Zimmermann

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história Livro resgata a Indaial de antigamente

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páginas verdes

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Silvio Luiz Negrão fala sobre animais de rua e saúde

SERVIÇOS Ouvidoria ajuda na comunicação do público com a Cooperativa

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MUNDO MELHOR

DISTIMIA

artigo

Segundo ODM prega educação básica de qualidade para todos

Espécie de depressão crônica pode ser confundida com mau humor

Dr. Roberto Esmeraldino aborda o envelhecimento saudável

Banco de Imagens

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32 UNIMED NA REDE Cooperativa ultrapassa marca de 100 mil beneficiários

Conheça as funções do coração e como deixá-lo longe dos principais males que podem atingi-lo, como o enfarto

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nosso corpo


expediente

Informações compartilhadas Fotos extras, gráficos interativos, vídeos e teste para você conferir se guardou as informações da edição. Acessando a Revista Unimed pela internet (computador, tablet ou smartphone) o leitor dispõe de todo esse conteúdo extra. Na seção ‘Pergunte ao doutor’, por exemplo, a pediatra Janaina Braun Eberhardt responde, em vídeo, pergunta da beneficiária Daniela Moretti Dreher sobre a alimentação dos bebês após os seis primeiros meses. A seção ‘Nosso corpo’ também traz material multimídia que explica o funcionamento e as funções do coração. Assim como na reportagem de capa, em que o conteúdo digital extra apresenta aos leitores dicas para a escolha de um animal de estimação com responsabilidade. Confira esses e outros materiais na versão digital da edição 64 da Revista Unimed. E lembre-se, sempre que aparecer o ícone de ‘play’ o texto da reportagem pode ser ouvido. No final da edição, o teste interativo permite checar os conhecimentos adquiridos durante a leitura da revista e, sempre que quiser, compartilhe o conteúdo da edição via e-mail ou redes sociais.

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Boa leitura e boa navegação! revista

Veículo de Divulgação da Unimed Blumenau Cooperativa de Trabalho Médico. Conselho Editorial Dra. Ana Cristina de Oliveira Dr. Alfredo Nagel Dr. Fernando Sanches Dr. Odilon Ascoli Dr. Rodrigo Vanzelli Luiz Mund HOSPITAIS Unidade Centro Neumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SC Rua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping Neumarkt Fone: 47 3037.8500 Unidade Vila Nova Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8700 Unidade Timbó Rua Pomeranos, 3000, Bairro Pomeranos • Timbó/SC Fone: 47 3281.4000 SOS UNIMED Fone: 0800.6454747 UNIMED BLUMENAU Rua das Missões, 455 • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570 www.unimedblumenau.com.br Twitter: @unimedblumenau

Editor Sidnei dos Santos - Palavra Escrita Ltda ME sidnei@mundieditora.com.br Reportagem Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira, Mariana Tordivelli e Rafael Meira Gerente de Arte e Desenvolvimento / Projeto Gráfico Lucas Gonçalves Diagramação Tiago de jesus Capa Foto: Daniel Zimmermann Editora-chefe Danielle Fuchs - Fuchs Editorial Ltda ME danielle@mundieditora.com.br Gerente de Mercado Eduardo Bellidio - 47 3035.5500 eduardo.bellidio@mundieditora.com.br Gerente Comercial Geral Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br Diretor-Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br Circulação circulação@mundieditora.com.br Sugestão de Pauta pauta@mundieditora.com.br

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compartilhando

Telefonista “Gostaria de elogiar a colaboradora Ivanildes C. Vieira (operadora). A telefonista foi muito atenciosa e intermediou de forma ágil com o setor responsável pelo atendimento”.

Heloiza Alcântara Camillo Beneficiária Unimed

Relacionamento “Quero elogiar a colaboradora Patrícia Eliene de C. Siqueira do setor de Relacionamento com Cliente. Ela foi bastante prestativa. Agradece pelo atendimento realizado dia 31 de outubro”.

Mário José Cheffe Júnior Beneficiário Unimed Atendimento “Gostaria de elogiar pelo ótimo atendimento prestado a mim pelo Dr. Rodrigo Ferracin de Souza e, em especial, a enfermeira Juliana V. Schmidt Heck, que sempre me atendeu com muita simpatia, me tranquilizando no momento em que eu estava mais fragilizada. Obrigada a todos que me atenderam”.

Doris Gilwert Beneficiária Unimed

SOS Unimed “Agradeço toda a equipe do SOS Unimed (Márcio Marques (médico), Sandro Machado Lessa (técnico) e Lorival Pedro M. Filho (motorista/socorrista) pelo excelente atendimento realizado dia 29 de outubro, especialmente o Dr. Márcio Marques”.

Maria Aparecida da Silva e Souza Beneficiária Unimed

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Hospital “Senhores, expressando a minha gratidão pela hospitalidade e pelos excelentes serviços prestados no Hospital Dia Blumenau. Não conhecia o hospital e, de fato, fiquei impactada com o atendimento, com cuidados nos procedimentos, tudo com muita tranquilidade e profissionalismo. O pessoal dos serviços gerais, cozinha, tudo impecável. Deixo aqui meu elogio e parabenizo a toda equipe do hospital. Meu muito obrigada a todos”.

Vânia Martins de Souza Almeida Beneficiária Unimed


pergunte ao doutor Daniela Moretti Dreher Beneficiária Unimed Blumenau desde 1992

“Além do leite materno, quais alimentos podem ser dados aos bebês após os seis meses?”

Dra. Janaina Braun Eberhardt Pediatria - CRM 12323 (47) 3322-2146

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“Até os seis meses, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que o aleitamento materno seja exclusivo. Não é necessário dar água, chá, suco, nenhum outro tipo de alimento até os seis meses de idade. Após os seis meses, a gente começa a introdução de outros alimentos. Essa introdução deve ser feita de forma gradual, sempre com alimentos amassados, de preferência não batido no liquidificador. Inicialmente, a tendência é começar com frutas. A fruta escolhida deve ser a da estação, a mais bonita do mercado e com fácil acesso. Não tem necessidade de ser uma fruta específica, como laranja ou banana específica. Inicia com uma pequena quantidade, uma vez ao dia e, aos poucos, vai sendo progressivo até chegar perto de um ano. Depois da alimentação com frutas, a gente associa com as papas salgadas, incluindo tubérculos e outros vegetais e as carnes propriamente ditas, sempre lembrando-se de manter o aleitamento materno junto”.

INTER BLU CENTRO CLÍNICO Rua Sete de Setembro, 1535 Centro - Blumenau - SC (47) 3037-1127


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“Deve ser feito um trabalho extremo de educação” com o coordenador do curso de Medicina Veterinária da Furb, Silvio Luiz Negrão

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nimais abandonados podem representar um grande risco para a saúde pública. Por isso, é de grande importância a divulgação de informações sobre os cuidados a serem considerados antes de se adquirir um animal de estimação, principalmente quando não se tem condições de mantê-lo dentro de casa. Em entrevista à Revista Unimed, o coordenador do curso de Medicina Veterinária da Furb e doutor interdisciplinar em ciências humanas, Silvio Luiz Negrão, fala sobre a importância dessa conscientização por parte das pessoas e sobre a criação de um centro de controle de zoonoses em Blumenau, ressaltando os perigos que animais abandonados trazem à população.

Revista Unimed: Existe uma estimativa de quantos animais abandonados existem em Blumenau ou na região do Vale do Itajaí? Silvio Luiz Negrão: O que existe é uma prospecção, não temos um número exato. Em Blumenau, especificamente, existe uma particularidade: com as enchentes e desmoronamentos dos últimos anos, muitos cães domiciliados foram abandonados porque as pessoas perderam as casas. Hoje, a maioria desses cães que vivem nas ruas são domiciliados, poucos são verdadeiramente abandonados. Então, em cada nova enchente e desmoronamento ocorre um aumento nesse número de animais nas ruas.

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Daniel Zimm

RU: Blumenau caminha para ter um centro de controle de zoonoses. A previsão da Secretaria de Saúde era


para que a inauguração ocorresse no final de setembro de 2012, mas ocorreram contratempos. A criação desse centro trará resultados positivos para a cidade? Negrão: A proposta de construção de um centro de controle de zoonose aqui em Blumenau é uma proposta que já foi discutida há muito tempo. Até onde eu tenho conhecimento, o projeto já iniciou as obras, mas elas deram uma estacionada. Apesar dessa iniciativa, temos que levar em consideração que a ânsia pela criação de um centro de controle de zoonoses não vai resolver absolutamente nada, pois não adianta criar o espaço físico e não ter políticas públicas. É a mesma coisa que construir uma universidade e não ter uma estruturação para a contratação e capacitação de professores, servidores, equipamentos e uma proposta de ensino com cursos que interessem o público estudantil. A construção física do centro de controle de zoonoses, por si só, não resolve os problemas da cidade. RU: E existem políticas públicas voltadas para o centro de controle de zoonoses? Negrão: Temos feito algumas reuniões com o pessoal da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde e temos discutido este problema dentro de uma perspectiva de participação de um convênio da Prefeitura e com a universidade. Já existem propostas de ações focadas na saúde pública, especialmente nas que se referem às antropozoonoses – que são as doenças que tanto os animais podem transmitir para os seres humanos, quanto os seres humanos para os animais. Estamos em

uma fase de planejamento. O que eu percebo é que se esta questão do controle populacional de cães e gatos em centros urbanos não for encarada como uma proposta efetiva do Município, nada será resolvido. Temos que trabalhar em cima de um planejamento e esse planejamento tem que ter um foco de ação muito amplo. Não adianta nada, por exemplo, sair somente recolhendo os animais da rua. RU: Quais seriam então as melhores estratégias para o controle populacional dos animais em centros urbanos? Negrão: Hoje, a maioria dos centros de controle de zoonoses no Brasil focam somente no recolhimento dos animais, o que é um erro. O que deve ser feito é um trabalho extremo de educação na população. Dessa forma, o centro de controle de zoonoses pode fazer um trabalho mais direcionado, atuando justamente nos casos em que haja necessidade de uma interferência mais intensa. Se surgir uma zoonose em determinada região, por exemplo, o centro de controle vai ter uma política de abordagem para isso, junto com as vigilâncias, e vai atuar pontualmente. Da mesma forma que também irá atuar quando for preciso recolher animais, levar em quarentena, fazer tratamento ou, às vezes, eutanásia. Mas um centro de controle de zoonoses não é um albergue, um depósito de animais. Ele deve funcionar e servir dentro de uma política pública de saúde, senão não terá efeito.

zação. Essa é, realmente, a melhor solução para o problema? Negrão: Existem estudos que demonstram claramente que o controle populacional realizado antigamente pelos centros de controle de zoonoses, que era a captura e eutanásia dos animais, não resolve o problema dos cães de rua. Isso ocorre porque, ao tirar um animal que está na rua, é liberado o território que era ocupado por ele e outro animal irá migrar e ocupar esse espaço. Não adianta nada, por exemplo, Blumenau fazer uma campanha de retirada dos animais de rua se os municípios vizinhos não fazem nada. Já existem resoluções, dentro do Conselho Federal de Medicina Veterinária e do Conselho Regional de Medicina Veterinária, para diminuir efetivamente o número de animais na rua. Esses programas, que incluem também a questão da esterilização, devem, obrigatoriamente, estar vinculados a um programa de educação sobre posse responsável. Banco de imagens

RU: Uma das principais medidas para diminuir o número de animais nas ruas é a esterili-

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RU: Quais as principais doenças transmitidas por animais? Negrão: Existe uma série de doenças que podem ser transmitidas para os seres humanos e cada uma tem determinada via de transmissão. A mordedura é um problema grande porque pode transmitir, entre outras doenças, a raiva. Além dela, podem ser destacadas a leptospirose, relacionada mais com os ratos – mas cães também podem ser acometidos pela doença –; a toxoplasmose, prejudicial, principalmente, às mulheres grávidas; a larva migrans cutânea, uma forma de dermatite; e a leishmaniose, que no ser humano é uma doença extremamente agressiva.

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Daniel Zimmermann

RU: Quais são os perigos que animais abandonados trazem? Negrão: Existem duas situações. Uma delas se refere ao animal domiciliado, aquele que tem uma casa, mas passa a maior parte do tempo fora dela. Outra situação é a daquele animal que não tem domicílio e que busca todas as formas de sobrevivência nas ruas. Esses animais, principalmente os cães, demarcam o território. Muitas vezes, acontece de esses animais passarem a ter um comportamento mais exacerbado em defesa do território, o que pode provocar desde acidentes de trânsito – porque eles vão avançar nos carros, motos e bicicletas –, até mordeduras. Se acontecerem acidentes de trânsito, há um complicador material – desde que não tenhamos vítimas humanas –, mas, quando são casos de mordedura, existe uma obrigatoriedade de se executar um protocolo de atendimento com o animal e com a pessoa que foi mordida.

RU: Além de cães e gatos, Blumenau tem ocorrências de abandono de outros animais? Negrão: Os mais comuns são cães e gatos. Existe um problema característico de Blumenau: os animais silvestres, que frequentam as ruas da cidade. As capivaras são um exemplo. Esses animais também transmitem doenças e deve-se tomar alguns cuidados. Eles não são animais domésticos e, por isso, devem ser tratados como animais selvagens, lógico, com todo o respeito. RU: Se a pessoa se arrepender de comprar ou adotar um animal, como ela deve proceder? Negrão: Se a pessoa adotou um animal e não quer mais, ela começou errado. Antes de adotar é preciso refletir. Primeiro, deve se perguntar se estará disposta a cuidar do animal durante 10, 15 ou 20 anos. Além disso, deve avaliar se tem condições financeiras, afinal, vai necessitar de vacinas, cuidados veterinários, higiene, alimentação apropriada etc. Também deve pensar se tem espaço

e tempo para ficar com ele. O trabalho de educação e posse responsável passa exatamente por conscientizar a população de que ela tem que fazer uma reflexão antes da ação de adotar, que uma vez adotado, aquele animal passa a ser dela e é tratado pelo Código Civil Brasileiro como propriedade daquele indivíduo. RU: As raças determinam a agressividade dos cães ou eles são influenciados pelo dono? Negrão: Durante algum tempo, a questão da relação entre raça e agressividade foi tida como verdade absoluta. O que se observa hoje é que, na verdade, a raça é um dos fatores, mas não é o determinante. É evidente que, como existe um universo de raças de cães muito grande, cada uma tem um conjunto de características que são exacerbadas. RU: Existem outros fatores? Negrão: Dentro de uma mesma ninhada de cães, por exemplo, podem ser encontrados animais com temperamento


linfático, aquele filhote preguiçoso, que está sempre dormindo, faz pouco exercício; e tem aquele que é dominante, se impõe, é mais agressivo, já demarca o território. Se o animal dominante cair na mão de uma pessoa que não sabe educá-lo socialmente ele pode ser tornar um cão-problema, agressivo com as pessoas.

maior da agressividade nos animais, normalmente, não está neles, e sim nas pessoas, que não os educam para viverem em grupo.

RU: Como uma pessoa mordida por um cão deve proceder? Negrão: A primeira providência é lavar muito bem a área com água e sabão e procurar imediatamente o serviço de saúde. Se o animal é domiciliado, deve ser RU: O que deve ser levado em levado a um local seguro, para conta na hora de educar um cão? que os médicos da vigilância epiNegrão: Os cães vivem em grupo. Quando tiramos um cãodemiológica façam uma vistoria e busquem identificar sinais que zinho da ninhada, a família que possam levar o adotou pasa suspeita, por sa ser a família dele, com “O problema maior exemplo, de raiva. A pessoa a qual vai esque foi mordida tabelecer uma da agressividade vai para o servirelação social e de hierarquia. ço de saúde, nos animais, norSe quem adonotifica a mortar não tomar malmente, não está dedura e recebe ações educatium tratamento de acordo com vas para coloneles, e sim nas a suspeita ou cá-lo em uma posição hierár- pessoas, que não os confirmação do problema de quica de obediência a todos educam para vive- raiva. os membros da RU: Animais casa, esse anirem em grupo” de estimação mal, durante a menos comuns, adolescência, como aves e tartarugas, também vai se posicionando e reforçando precisam de cuidados quanto à o status de dominador. Assim, transmissão de doenças? quando ele chegar à fase adulta, Negrão: As aves apresentam vai ter a concepção de que quem algumas zoonoses que, geralmanda naquele espaço é ele e não as pessoas. Se o animal que mente, são mais simples do que tem um temperamento de conraiva ou leptospirose, por exemfronto e que vem de uma raça plo, mas, mesmo assim, merecem com mais seleção para o comatenção. Animais silvestres como as tartarugas também podem bate for educado dessa forma, desenvolver raiva. As doenças temos a receita perfeita para um que atingem os animais domésgrande problema, pois ele não vai aceitar comandos de alguém ticos, de uma forma ou de outra, que, na visão dele, é inferior na terão uma passagem por diferenescala hierárquica. O problema tes espécies de animais silvestres.

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nosso corpo

O coração No nosso peito bate um delicado órgão, que funciona como um relógio e mantém o organismo em atividade

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coração está romanticamente relacionado ao amor, aos sentimentos; contudo, sustenta as atividades vitais do corpo e, para compreendê-lo melhor, a cardiologista Kristine Hunzicker explica o que este órgão faz para nos manter vivos e saudáveis. A médica conta que o coração tem a função de enviar sangue para todo o corpo e confirma que os românticos não estão errados: o coração é mesmo muito sensível às nossas emoções. Porém, muito além do romantismo, a especialista explica que o coração é um órgão oco, do tamanho de um punho e que pesa, quando normal, de 250 a 350 gramas. Possui quatro cavidades, sendo dois átrios na parte superior e dois ventrículos na parte inferior. “O lado direito recebe o sangue que vem das veias, o venoso, e o encaminha aos pulmões, onde será oxigenado. Então, o sangue chega ao átrio esquerdo, vai para o ventrículo esquerdo e é bombeado para a aorta, que o distribui para todo o corpo”, descreve. A cardiologista completa dizendo que, para que os átrios e depois os ventrículos se contraiam, há uma sofisticada rede elétrica que controla a frequência entre 60 e 100 batimentos por minuto em pessoas saudáveis.

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Fotos banco de imagens

Sob pressão

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Segundo Dra. Kristine, são muitas as patologias relacionadas a esse órgão, como insuficiência cardíaca, cardiomiopatias, doença reumática, endocardite infecciosa, doenças valvares, arritmias cardíacas, doenças do pericárdio (membrana que envolve o coração) e tumores.

No Brasil, a hipertensão arterial sistêmica afeta mais de 50% das pessoas acima de 60 anos e é responsável por 40% dos infartos do miocárdio, 80% dos AVC (derrame cerebral) e 25% dos casos de insuficiência renal. Dra. Kristine explica que, via de regra, a pressão arterial considerada ideal é aquela que se aproxima de 120x80. Porém, faz um alerta: somente o médico pode definir qual a pressão ideal para cada indivíduo.

Figura mostra procedimento para desobstrução de uma artéria

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Uma das principais doenças relacionadas ao coração e ao sistema cardiovascular apontada pela cardiologista é a hipertensão arterial sistêmica. “Esta condição é uma inimiga oculta. Hoje, se estima que 30% dos brasileiros sofrem de pressão alta e, para piorar o quadro, os sintomas – dores de cabeça, na nuca, tontura e mal estar – só ocorrem quando a doença já se instalou há muito tempo”, salienta.

Artérias bloqueadas

A cardiologista chama atenção para outra doença: a cardiopatia isquêmica. Ela explica que a isquemia refere-se à falta de oxigênio no músculo do coração em consequência da oclusão ou suboclusão (fechamento) de uma ou mais artérias coronárias. “É uma doença grave, crônica e ameaçadora à vida. A causa mais comum é a aterosclerose, ou seja, placas nas coronárias. Mas também pode ocorrer por outras causas”, afirma. A síndrome metabólica – definida como uma condição na qual vários fatores de risco para doença cardiovascular e diabetes tipo 2 ocorrem simultaneamente em um mesmo indivíduo – é uma importante condição para a formação de oclusão ou suboclusão coronariana.

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nosso corpo Fotos banco de imagens

Escute o doutor

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Apesar de ser um órgão tão delicado e importante, nem sempre o coração recebe o carinho devido. Ele precisa reclamar ou, até mesmo, desligar-se para que o percebamos. Para Dra. Kristine, o hábito de fumar, a falta de exercícios, o abuso do álcool e de alimentos gordurosos, o excesso de peso, a diabetes, hipertensão arterial sistêmica e o estresse são os principais inimigos, enfraquecendo-o, mesmo na ausência de sintomas. “Então, corte o sal, se exerci-

te regularmente, evite ou coma com moderação alimentos gordurosos, não faça uso, ou, se o fizer, não abuse do álcool, controle a taxa de açúcar e procure não se estressar”, aconselha. Para a cardiologista, é importante salientar que somente o médico pode interpretar os dados do laudo do laboratório, uma vez que dependendo das

Mais informações Dra. Kristine Hunzicker Cardiologia - CRM 7060 - (47) 3382-0059

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condições do paciente (histórico familiar, infarto anterior etc.) os níveis de normalidade podem sofrer variações significativas.


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faz bem

Relação fiel

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Animais de estimação bem cuidados passam a fazer parte da família e ajudam a desenvolver sentimentos de amizade, solidariedade e responsabilidade

Daiani Coelho daiani@mundieditora.com.br

T

er contato com um animal de estimação vai muito além da companhia. Dedicar um tempo diário a eles pode servir como uma verdadeira forma de terapia. Brincar ou acariciar um gato ou cachorro, por exemplo, libera endorfina ao cérebro, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, que também ajuda a controlar a pressão sanguínea e ainda a melhorar o sono. Os animais sempre estiveram presentes na vida do homem,

seja como forma de alimentação, transporte ou companhia. Com o passar do tempo, cada vez mais animais foram sendo domesticados e, hoje, é cada vez mais difícil encontrar alguma pessoa que nunca teve um animal de estimação. Geralmente, os bichinhos são procurados para aumentar a família ou para fazer companhia e esse contato mais constante com eles traz vários benefícios ao ser humano. Além de dar carinho, acalmar e divertir, os animais também auxiliam em tratamentos médicos e em questões emocionais, ajudando a evitar a solidão e a depressão.

Por isso, algumas pessoas, mesmo que inconscientemente, se dedicam aos animais e sentem-se melhor com esse contato. Além do bem-estar psicológico, essa convivência também contribui na prevenção e tratamento de várias doenças, como na melhora da imunidade, tanto em crianças quanto em adultos, e na diminuição de dores de cabeça, resfriados, problemas estomacais, entre outros. Para as crianças, conviver com um animal de estimação também estimula a afetividade, o companheirismo e serve como forma de exercitar as habilidades motoras.

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Daniel Zimmermann

A psicóloga Annebele Gesser com Cauê Sena Pereira e o cão da raça yorkshire terrier

“Ter ou conviver com um animalzinho é, no mínimo, uma das experiências mais gratificante para uma criança. Só o ato de observar ou acariciar um cão ou um gato já é um excelente exercício de estímulo do tato, da visão e da atenção. Dessa forma, melhora a capacidade de concentração, a coordenação motora e o senso de responsabilidade”, destaca a psicóloga Annebele Gesser, do Centro de Promoção e Atenção à Saúde (Cepas) da Unimed Blumenau. Os bebês também têm vantagens ao conviverem com bichinhos de estimação. Muitos pais imaginam que gatos e cachorros transmitirão doenças e evitam o contato. Mas a interação com cães e gatos – quando bem tratados – traz vários benefícios à saúde do bebê. Algumas proteínas, por exemplo, que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em bebês que convivem desde pequenos com cães ou gatos, diminuindo a incidência de problemas

respiratórios. O contato com cães e gatos interfere no amadurecimento do sistema imunológico da criança que, quando exposta a alguns germes na quantidade certa, acaba fortalecendo o sistema de defesa do organismo. Estudos recentes mostram a importância da convivência das crianças com os animais, uma vez que também ajuda no desenvolvimento da sociabilidade e da autoestima. “A partir dos quatro anos, a criança já pode ganhar um animal de estimação e assumir responsabilidades. Os momentos em que a criança cuida, alimenta ou brinca com o animal passam a ser de grande valia no desenvolvimento dela”, salienta. A psicóloga enfatiza a importância de planejar bem a decisão de adquirir um animal de estimação, que deve levar em conta os cuidados que serão necessários, assim como as características individuais de cada bicho – se é adequado para casa ou apartamento, quais vacinas serão necessárias, comida, recreação etc.

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faz bem

Cuidados com o bichinho

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Para ter um animal dentro de casa é importante manter alguns cuidados, tanto para garantir a saúde dele quanto das pessoas. Levar o bichinho ao veterinário periodicamente é uma importante atitude, pois, assim como as pessoas, os animais também precisam de cuidados para prevenir o aparecimento de doenças. “Logo após a aquisição, o novo mascote deve ser levado para uma consulta com o médico veterinário. Além de determinar se o animal apresenta qualquer sinal de doença, ele também irá orientar sobre os cuidados que o novo membro da família deverá ter para gozar de uma vida saudável”, destaca o médico veterinário Edgar Cardoso, especialista em doenças infecciosas e parasitárias. Entre esses cuidados, manter a higiene e a alimentação do animal em dia e dispor de um espaço adequado para ele viver são fatoFotos banco de imagens

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res indispensáveis. De acordo com Edgar, o banho nos cães pode ser semanal e sempre se deve ter o cuidado para secar bem o pelo, pois, quando úmidos, favorece o aparecimento de problemas de pele. A escovação dos dentes deve ser feita diariamente, com escova e pasta apropriada para o animal. Fazer a tosa dos pelos em excesso é outro importante cuidado para que o gato ou o cachorro não sofra com o calor excessivo e fique livre de parasitas. Para o animal de estimação realmente se sentir bem, é necessário atenção por parte dos donos. Mais importante do que o tamanho do espaço disponível para ele, é o tempo que lhe é dedicado. “Os cães são animais que vivem em matilhas, daí a necessidade de companhia. Se o cão viver em um apartamento ou em uma casa pequena, mas houver alguém com ele durante todo o dia, esse cão

será feliz. No entanto, se ele viver em um amplo apartamento, mas passar o dia todo sozinho, provavelmente, desenvolverá transtornos destrutivos ou ansiedade por separação, o que o levará a ter diversos problemas comportamentais”, salienta Edgar. Antes de adquirir um animal de estimação é importante avaliar o tempo disponível que se terá para ele. Justamente pela falta de tempo, os gatos vêm sendo adotados como o animal preferido por muitas pessoas. O veterinário destaca que isso ocorre pelo fato de o gato ser um animal solitário e com um comportamento que se adéqua à vida moderna: dorme durante o dia e tem alguma atividade à noite. Ele tem uma necessidade menor, quando comparado com o cão, de exercícios; não apresenta dependência do proprietário e, de modo geral, é mais silencioso que o cão.


Saúde do animal

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- Enquanto filhotes, até os quatro ou cinco meses, gatos e cachorros devem ser avaliados mensalmente, sendo necessário o cuidado com a desverminação e vacinação. - Depois disso, são recomendadas consultas anuais. - Quando os animais atingem idade superior a oito anos, recomendam-se cuidados mais frequentes. Consultas semestrais são importantes para prevenir doenças que podem se cronificar e doenças degenerativas.

Fonte: médico veterinário Edgar Cardoso

Tratamentos de saúde com animais

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O contato com bichinhos de estimação também é explorado em tratamentos de saúde. A companhia de um pet pode ajudar no tratamento e auxiliar pacientes com doenças graves. A introdução de um animal de estimação em casa, por exemplo, pode melhorar o comportamento de crianças autistas e ajudá-las a desenvolver sentimentos de conforto e demonstração de solidariedade.

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Mundo Melhor

Educação básica de

qualidade para todos

O

segundo objetivo estabelecido a partir da Declaração do Milênio, idealizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), propõe que todas as crianças, de ambos os sexos, de todas as regiões do País terminem o Ensino Fundamental. A analista de responsabilidade social da Unimed Blumenau, Flávia Giacomozzi, diz que, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o objetivo de universalizar o Ensino Básico de meninas e meninos foi pratica-

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mente alcançado, mas as taxas de frequência ainda são mais baixas entre os mais pobres e as crianças das regiões Norte e Nordeste. Para a analista, outro desafio a ser conquistado é com relação à qualidade do ensino recebida. Em Blumenau, o Projeto Unimed Vida atende a todos os Objetivos do Milênio, sendo que, neste segundo desígnio, atua em 35 escolas e beneficia 25 mil alunos e 2 mil professores. “O Projeto Unimed Vida é realizado há 14 anos e tem

atividades programadas de fevereiro a dezembro”, explica a pedagoga Sharon Haskel Koepsel. Temas como alimentação saudável, prevenção de acidentes e adolescência e sexualidade, são abordados nas formações dos professores das escolas participantes. “Para essas formações, a Unimed Blumenau oferece infraestrutura, organização do evento e contrata profissionais especializados que utilizam uma abordagem dinâmica e envolvente”, diz a pedagoga.


Saúde e segurança

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Professores preparados e objetivos definidos, o próximo passo é a estruturação da comissão de saúde. Esta pode ser representada por alunos, professores, profissionais da escola e pais. Sharon conta que, durante o ano letivo, são oferecidos aos participantes momentos de formação com profissionais especializados contratados pela Unimed ou cedidos pelos parceiros envolvidos. “Representantes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil ou da comunidade universitária são alguns exemplos”, ilustra. “A partir da primeira formação, os alunos integrantes da comissão recebem da Unimed coletes de identificação do projeto para que sejam utilizados em todas as ações do grupo”, completa. A comissão de saúde é responsável pelo Mapa Inteligente – que identifica na escola os locais onde há riscos de acidentes. A comissão deve registrar, acompanhar e identificar as causas destes incidentes. O técnico de segurança da Unimed reforça essa equipe ao visitar as escolas e analisar os espaços físicos ocupados pelos alunos e professores. Por fim, há a implantação do Recreio Pedagógico, em que são desenvolvidos espaços mais atrativos e seguros para evitar correrias e incentivar a prática de esportes e jogos que desenvolvem o relacionamento interpessoal durante os intervalos de aula.

Como participar

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Segundo a pedagoga, as escolas interessadas em participar do Unimed Vida devem estar de acordo com as atribuições e responsabilidades que constam no regulamento do projeto. O processo de inscrição fica disponível no site da Unimed Blumenau somente em dezembro. Após o registro, a documentação da escola é analisada pela comissão do projeto, composta por pedagoga, pediatra, técnico em segurança do trabalho, gerente de responsabilidade social e diretor de gestão e desenvolvimento. No início do ano, as escolas selecionadas são convidadas a participar da abertura oficial do projeto – momento em que é assinado o convênio entre a Unimed Blumenau e a Prefeitura ou Secretaria Regional do Estado de Santa Catarina. “Neste evento, a equipe técnica da Unimed apresenta aos diretores a metodologia do projeto, bem como o cronograma de ações para o ano”, explica Sharon. Fotos banco de imagens

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Distimia

A doença do Espécie de depressão crônica, essa patologia pode ser confundida como parte da personalidade do portador

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m tipo de depressão que tem como principais características a falta de prazer ou divertimento e um constante sentimento de negatividade. Assim é o transtorno distímico, também conhecido como distimia. Diferente da depressão propriamente dita, a distimia se estende por

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Fotos banco de imagens

mau humor


um longo período e tem sintomas mais leves, o que, muitas vezes, faz com que seja difícil de diagnosticar. Apesar de, geralmente, não privar o indivíduo de realizar as tarefas diárias, o transtorno distímico impede que ele se sinta plenamente satisfeito ou feliz. Diferente da depressão, que se instala de repente, a distimia surge aos poucos e faz com que o mau humor seja constante na personalidade dos portadores desse transtorno. “A distimia pode ser conside-

rada um estado depressivo crônico, tem sintomas menos graves que a depressão e a evolução é prolongada, normalmente com duração de vários anos”, destaca o neurologista Jaques Essig.

sar alterações no apetite. Pacientes que sofreram com a doença desde a infância sem um diagnóstico correto, muitas vezes, acreditam que esse é um estado natural e, por isso, não procuram tratamento.

O distímico está, de maneira geral, sempre irritado, tem baixa autoestima e é muito autocrítico. Na maioria das vezes, essas características são vistas, erroneamente, como parte da personalidade ou do temperamento do indivíduo. “Essa patologia traz dificuldades ao portador na condução da vida social, profissional e pessoal. É importante ressaltar que todas as pessoas apresentam variações do humor no dia a dia, porém, na distimia, essas variações são mais intensas e interferem na qualidade de vida”, salienta Dr. Jaques.

Existem várias causas para a doença, sendo que pessoas que enfrentam situações de estresse excessivo constantemente apresentam maior risco de desenvolverem o transtorno distímico. “A causa ainda não está totalmente esclarecida. No entanto, sabe-se que ocorre um desequilíbrio neuroquímico do sistema nervoso central. Existe ainda uma tendência hereditária, que pode também estar relacionada com situações de estresse excessivo”, explica o neurologista.

Não existe uma idade para desenvolver a doença, que pode aparecer tanto na infância quanto em uma fase mais tardia. Nas crianças, acomete igualmente meninos e meninas, já em adultos ou idosos, tem prevalência nas mulheres. “Estima-se que a doença afete em torno de 5% da população. Ocorre mais frequentemente em mulheres e adultos jovens, porém, pode aparecer em qualquer fase da vida. Quando afeta pessoas com mais de 60 anos, os sintomas predominantes são queixas orgânicas e declínio cognitivo, podendo trazer dificuldades ao paciente na autossuficiência”, destaca Dr. Jaques. Pessoas distímicas têm como sintomas irritabilidade e impaciência constantes. Além disso, tendem a se isolarem e têm a concentração e atenção comprometidas, o que pode afetar o ritmo do sono e cau-

O diagnóstico da distimia ocorre quando há uma predominância dos sintomas durante, pelo menos, dois anos consecutivos. O tratamento é feito através da combinação de medicamentos antidepressivos, que atuam no distúrbio biológico, com a psicoterapia, que ajuda o paciente a reagir, a manter técnicas de relaxamento e a estabelecer novas relações sociais. Não existe uma forma garantida de se prevenir contra a doença. Entre as recomendações, Dr. Jaques diz que buscar um equilíbrio nas atividades do dia a dia é essencial. “É preciso ter um tempo destinado ao lazer, praticar atividades físicas regularmente, ter um maior contato com a natureza e mais convívio social – já que, atualmente, esse contato é exageradamente virtual. Deve-se também evitar situações de estresse e não trabalhar exageradamente”, salienta.

Mais informações Dr. Jaques Essig Neurologia - CRM 5173 - (47) 3041-2130

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História

Museu

na palma das mãos ] Divulgação

Indaial de antigamente é retratada em um livro de imagens recheado de relíquia

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Para Dr. Nagel, momentos importantes foram registrados a partir do botão da máquina fotográfica disparado por alguém. A construção da ponte, os carros antigos e antepassados reunidos fazem parte do compilado. O autor aponta relíquias como a imagem da família Simão, composta por 11 filhos homens que formavam um time de futebol.

Os autores do livro Beno Pasold, Fernando Pasold e Alfredo Nagel

“É como ter um museu nas mãos. Tudo que estava separado e escondido agora está reunido em um único lugar”, define. O livro atende a vontade dos mais jovens de conhecer o passado de Indaial e valorizar o trabalho dos antepassados.

U

Um dos autores é o Dr. Alfredo Nagel, que junto com Beno Pasold e Fernando Pasold, compôs uma ferramenta de pesquisa para a prosperidade. “O levantamento durou dois anos e foi muito trabalhoso. A maioria das fotos não tinha identificação e data”, afirma Dr. Nagel. Eles buscaram organizar as imagens de forma cronológica, para isso, contaram com a ajuda dos idosos da cidade. Segundo o médico, o registro mais antigo é a ilustração da capa do livro, que é o desenho do centro da cidade feito por um jovem pintor desconhecido que estava de passagem pelo Vale. Sabe-se que algumas fotos datam a partir de 1934.

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m belo dia, três amigos de longa data reuniram as fotos antigas que tinham no fundo das gavetas e contemplaram a Indaial de antigamente. Cientes do tesouro que tinham em mãos, decidiram mobilizar familiares e outros amigos para agrupar mais imagens e, assim, montar um livro que contasse a história da cidade.

Álbum de fotografias

Indaial em todos os lugares

A empreitada contou com a edição do Grupo Uniasselvi, que imprimiu mais de mil exemplares. Depois de pronto, o autor conta que a distribuição foi longe. Todas as escolas da cidade receberam uma cópia, assim como universidades e bibliotecas de todo País. Depois do lançamento do livro, muitas pessoas procuraram os três amigos com fotos antigas para entrar em uma próxima edição. Como as fotos são todas digitalizadas, o autor aproveitou o material para criar o site saudosaindaial.com.br, assim fica fácil de atualizar com novas (antigas) imagens. Interessados também podem curtir a página Antigamente em Indaial no Facebook.



Serviços

Ouvidoria registra queda nas manifestações

A

Criado em 2007, esse serviço está à disposição de toda a população através de um sistema informatizado e online. “A Ouvidoria recebe a manifestação, analisa de forma isenta e sigilosa e encaminha para que os envolvidos – internos da Cooperativa, médicos cooperados ou prestadores – prestem esclarecimentos. Assim que a Ouvidoria recebe o esclarecimento da parte envolvida, a resposta também é analisada e, posteriormente, uma resposta final é encaminhada para o manifestante. Sendo que o prazo para dar essa resposta final é de cinco dias úteis”, explica a coordenadora de Relacionamento com o Cliente da Unimed Blumenau, Letícia Wehmuth Alves. De janeiro a outubro de 2012, o serviço da Ouvidoria Unimed registrou uma queda nas manifestações em relação ao ano passado. Em 2011, foram 1.135 manifestações registradas no mesmo período; já em 2012, registrou-se 1050, uma queda de 7,49%. “Essa diminuição nas manifestações se deve à implan-

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Daniel Zimmermann

Ouvidoria da Unimed Blumenau funciona como um canal de comunicação direto entre a Cooperativa e os beneficiários. Através dela, é possível sanar dúvidas, fazer elogios, dar sugestões ou discutir sobre alguma necessidade que não tenha sido atendida durante a prestação do serviço médico.

Alessandra Regina Ribeiro, assistente de Relacionamento com o Cliente

tação e consolidação do trabalho da Central de Agendamento, que tem auxiliado os beneficiários no agendamento de consultas e exames, minimizando o número de queixas”, destaca Letícia. A Ouvidoria possui vários canais de contato. Dentre eles, o mais utilizado para o registro das manifestações foi o site, seguido pelo contato telefônico, atendimento pessoal e carta. Entre os assuntos, o mais abordado diz respeito ao atendimento nos hospitais – 110 ocorrências. Já o número de reclamações sobre o agendamento de consul-

tas tem diminuído – em média cinco por mês. Beneficiários, colaboradores, cooperados, prestadores, fornecedores e a sociedade em geral podem recorrer aos serviços da Ouvidoria toda vez que as necessidades não tenham sido atendidas. A Ouvidoria não processa ou julga qualquer assunto, mas encaminha para a análise do setor responsável por determinada necessidade. Dessa forma, trabalha como mediadora na busca por soluções e na organização do trabalho da Cooperativa.


Artigo

Banco de imagens

Q

uem já não parou para pensar e se deparar com a constatação de que está envelhecendo? Sabemos que o envelhecimento é um processo natural, contínuo e progressivo para quem está vivo. Muitas vezes, pergunto às pessoas se sabem desde quando começamos a envelhecer. Muitos se questionam, outros arriscam e respondem que é a partir do momento em que nascemos. Creio que é um pouco antes. Começamos a envelhecer a partir do momento em que somos gerados, na etapa denominada fecundação. Quando nascemos, já temos alguns bons meses de vida. Todas as etapas da vida – neonatal, infância, adolescência, juventude, adulta e idosa – são importantes

Estamos preparados para envelhecer? para cuidarmos ou sermos cuidados para vivermos mais e com qualidade de vida. Para termos uma ideia do aumento de expectativa de vida, no início do Século 20, a média no Brasil era de 30 anos; por volta de 1950, já era de 55 anos e, atualmente, é de 72 anos. Em 2015, teremos cerca de 22 milhões de pessoas acima de 60 anos e, em 2025, serão quase 32 milhões! Temos, hoje, expectativa de vida de países desenvolvidos e a tendência é que essas taxas aumentem cada vez mais. E como viver bem e bastante? Infelizmente não existe fórmula mágica. Acho que são vários itens importantes nessa “receita” de qualidade de vida. Devemos usar toda tecnologia e conhecimento humano a nosso favor. Hoje, sem sombra de dúvi-

das, as transformações no mundo são muito rápidas. Não podemos dar as costas às mudanças. Porém, itens básicos, como boa alimentação, exercícios físicos, evitar tabagismo e bebidas alcoólicas, tentar controlar o estresse, ter bons relacionamentos sociais, familiares e profissionais são sempre fundamentais na manutenção da saúde. Não podemos achar apenas que ficamos doentes quando ficamos velhos. Costumo dizer às pessoas que não ficamos doentes apenas quando entramos na terceira idade. A maioria das doenças podem ser silenciosas, ou seja, assintomáticas durante anos e devemos nos cuidar e nos prevenir ao longo de toda vida. A palavra de ordem atualmente é prevenção. Tratar quando preciso e prevenir sempre! Talvez, assim, poderemos estar preparados para envelhecer.

Dr. Roberto Esmeraldino Geriatria – CRM 7171 (47) 3222-1444

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unimed na rede

Unimed Blumenau recebe Certificação ODM

Fotos Divulgação

A Unimed Blumenau está entre as 33 instituições de Santa Catarina que receberam a Certificação ODM, conferida pelo Movimento Nós Podemos Santa Catarina. Os certificados foram entregues no 2º Simpósio Estadual dos Objetivos do Milênio, realizado dia 27 de novembro, em Florianópolis.

Responsabilidade Social Dra. Maura Milano Cucco, superintendente da Unimed Blumenau, recebendo a Certificação ODM 2012

mais de 100 mil beneficiários Resultado da nova política comercial, as vendas de planos de saúde cresceram 8,7% nos últimos 12 meses e, pela primeira vez na história, a Cooperativa ultrapassa os 100 mil beneficiários locais. O número varia mensalmente, mas a condição eleva, momentaneamente, a Cooperativa ao padrão de Grande Porte segundo a ANS. “Este número expressa a seriedade e consistência do trabalho que vem se realizando nos últimos anos”, destaca o presidente Marco Antônio Bramorski. O crescimento anual é o maior da última década e é resultado de mudanças internas na política comercial, que se tornou mais competitiva. Agora há um gerente focado apenas em vendas novas. A Gerência de Vendas também foi estruturada com uma equipe interna, que antes não havia, somando esforços com empresas e corretores externos. A partir de dezembro, toda a equipe trabalha com o Tasy, operando todo o sistema em tempo real, possibilitando o ingresso de novos beneficiários de maneira mais ágil, antecipando receitas e melhorando o fluxo de faturamento.

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A gerente de Responsabilidade Social do Instituto Unimed Filial Blumenau, Jeane Regina Tomaz Pinheiro (D), recebe o certificado da deputada estadual Ana Paula Lima

Pelo segundo ano consecutivo, a Unimed Blumenau recebeu, em 2012, da Assembleia Legislativa do Estado o Certificado de Responsabilidade Social de Santa Catarina, concedido às empresas privadas e entidades com fins não econômicos que apresentaram o balanço social elaborado na forma da legislação vigente, incluindo os dados financeiros extraídos das respectivas demonstrações contábeis. A Unimed Blumenau figura entre 34 entidades certificadas. “A Certificação de Responsabilidade Social da Alesc representa, mais uma vez, o compromisso que a Unimed Blumenau tem com a Responsabilidade Socioambiental, com seus públicos de relacionamento e com a transparência em suas ações”, destaca o presidente Marco Antônio Bramorski.

Laboratório Unimed tem novos horários Os postos de coleta do Laboratório de Análises Clínicas da Unimed Blumenau passaram a atender em novos horários a partir do dia 26 de novembro. No Distrito do Garcia, localizado na Rua Prefeito Frederico Busch Jr., 266 (em frente ao Celp), o posto atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h30min às 17h15min; e nos sábados, das 7h às 12h. Na Vila Nova, (Rua Joinville, 946) o atendimento segue das 7h às 17h30min, de segunda a sexta; e aos sábados, das 7h às 12 horas. Estão à disposição exames de análises clínicas em geral nas especialidades de bioquímica, hematologia, urinálise, microbiologia, imunologia, parasitologia, sorologia entre outros, bem como uma estrutura diferenciada, sem cobrança de coparticipação até 30 de junho de 2013.


Blumenau acaba de ganhar um novo endereço para celebrar a sofisticação:

Decoração | Móveis | Bebê

A beleza do todo que nasce em cada mínimo detalhe, em cada curva, em todas as linhas e cores, em cada textura, no aroma de lavanda que lhe envolve e nos pequenos fragmentos de uma história preservada por muitas gerações de famílias francesas. Artigos de decoração, móveis e uma linha completa de produtos com o charme provençal. Venha conhecer a Loja Chateau Blanc em Blumenau, Santa Catarina.

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dicas

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filmes

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Medo da verdade “Este filme dirigido por Ben Affleck tem um final surpreendente. Um casal de detetives fica encarregado de investigar o desaparecimento de uma menina no bairro onde mora. O filme faz um retrato correto do contexto social em que vive a menina raptada e, desvendado o caso, o detetive vê-se num terrível dilema: atender ao pedido da parceira e acomodar a situação ou revelar toda a verdade sobre o caso. Muito bom!” Francielle Martini Beneficiária Unimed desde 2009

Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes “O livro de Stephen R. Covey aborda a necessidade de planejarmos nossa vida e não somente navegarmos ao sabor do vento. Leva a refletir sobre quem guia nossa vida; sobre nossos objetivos diários; sobre as prioridades que damos à família, amigos, trabalho, saúde, lazer; a pensar em ter parceiros, ganhando sempre sem a necessidade de alguém perder.” Carla Borralho Gonçalves Beneficiária desde 2010

O curioso caso de Benjamin Button

Nunca desista dos seus sonhos

“O curioso caso de Benjamin Button, dirigido por David Fincher e estrelado por Brad Pitt conta a história de um bebê que é considerado uma aberração e, com o passar dos anos, vai se tornando jovem, surpreendendo a todos com uma linda história de amor. Um filme que cria uma nova maneira de observar e viver a vida de maneira intensa.”

“Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor. Os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades”. Livro de Augusto Cury.”

Rafael Hamm Técnico de enfermagem da Unimed Blumenau

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livros

Camilla Alves Assistente Administrativo da Unimed Blumenau


I N F O RM E P UB LIC ITÁ RIO - OR IEN TAN DO 0 1 / 1 3

CLÍNICA DR. MARTINS DE CIRURGIA MAXILOFACIAL S/S CLM 643 Centro Clínico Santa Catarina - Blumenau - SC (47) 3322 4389 / 3035 4350 www.martinsjr.com.br

Médico CRM 18281 Cirurgião Dentista CRO 7549 José C. Martins Jr.

DEFORMIDADES DO ESQUELETO FACIAL Cirurgia Ortognática

É uma cirurgia realizada nos ossos da face, maxila e mandíbula, com a finalidade de corrigir deformidades dento-esqueléticas, congênitas, de desenvolvimento ou adquiridas, que não podem ser corrigidas com o tratamento ortodôntico convencional isolado. O problema pode localizar-se em um único osso (maxilar superior, por exemplo) ou acometer os dois maxilares (deformidade bimaxilar). Tipos mais comuns de deformidades Faciais

Excesso Maxilar

Deficiência Maxilar

Excesso vertical do Maxilar Superior

Quando presentes em adultos, podem levar a problemas na articulação Têmporomandibular (ATMs), manifestando-se como dores de cabeça e pescoço, dor à mastigação, dificuldade de deglutição e respiração (apneia do sono), estalidos e creptação nos ouvidos, perdas dentárias precoces, entre outros. É notável a grande interferência positiva que este tipo de cirurgia traz ao paciente, sob o aspecto funcional (respiração e mastigação) e estético, interferindo positivamente na auto-estima e sociabilidade do indivíduo.

Cirurgia Plástica ou Cirurgia Ortognática? Deformidades esqueléticas podem ser confundidas e tratadas com cirurgias de tecido mole, o que pode resultar em falha e insatisfação por parte do paciente. Algumas vezes, o paciente tem a intenção de lipoaspirar a “papada” embaixo do queixo, quando o tratamento mais indicado seria corrigir a posição da mandibula, levando os tecidos moles em conjunto. A posição dos maxilares tem influência direta na estética nasal por ser a estrutura mais proeminente na face. Deficiência na região mandibular pode ser notada pelo paciente de forma indireta através da percepção errada do nariz. Uma mandíbula recuada dá a falsa impressão de nariz grande. Outras vezes o paciente se queixa de ponta nasal caída, quando sua deformidade real é uma maxila retroposicionada. Nesses casos, a cirurgia dos maxilares tem um papel importante na alteração da estética facial. Quando não se levam em consideração esses tipos Deficiência do pescoço por Deficiência da ponta naalteração mandibular sal por alteração maxilar de alterações, as chances de sucesso são diminuídas, levando o paciente à insatisfação quanto ao resultado final. Atualmente, há um grande crescimento no número de cirurgias realizadas, em comparação à última década. Isto se deve ao aprimoramento das técnicas cirúrgicas e materiais de fixação óssea (placas e parafusos), o que minimiza o desconforto pós-operatório e o tempo de internação, além do procedimento ser coberto por todos os planos de saúde. Seguimos as normas e orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM) e não exibimos fotografias de pré e pós-operatórios de nossos pacientes, mesmo que haja autorização expressa do mesmo. Cada paciente apresenta um resultado único e individual, e jamais será exatamente igual a outro apresentado em uma fotografia. Todas as dúvidas deverão ser esclarecidas durante uma consulta médica.

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