Unimed Blumenu - Ed. 65

revista

Publicação mensal da unimed blumenau N° 65 l FEVEREIRO DE 2013

o manto protetor Maior órgão do corpo humano, a pele protege contra os perigos do ambiente externo

Informe Publicitário

Excelência do atendimento

presente também na hora de transmitir conhecimento Hospital de Olhos de Blumenau ganha destaque ao criar experiências

Após concluída a faculdade, é preciso que o médico que pretende se tornar especialista vivencie o cotidiano profissional escolhido. Neste momento, a residência médica é ferramenta imprescindível para aprofundar, diversificar e solidificar os conhecimentos.

Neste quesito o Hospital de Olhos de Blumenau também é referência. Foi o que constatou o Dr. Rafael Elias Silvano, segundo médico residente formado do no Hospital de Olhos.

“A Residência conta com um grande volume ambulatorial e cirúrgico, no Hospital de Olhos e na Clínica de Olhos Santa Isabel, onde pude acompanhar as diversas subespecialidades da Oftalmologia, aliando a teoria com a prática. Outro diferencial é o livre acesso a equipamentos de alta tecnologia tanto para diagnóstico quanto para a realização de procedimentos cirúrgicos. Também tive a oportunidade de acompanhar o preceptor nos atendimentos clínicos e cirúrgicos de urgência, que ocorreram nas dependências do Hospital Santa Isabel.” destaca o médico que iniciou residência em 2010.

Durante a residência no Hospital de Olhos, o Dr. Rafael adquiriu os conhecimentos teóricos e práticos para diagnóstico e tratamento das doenças oculares, com destaque nas especialidades de catarata, córnea, cirurgia refrativa e refração. “Fundamental para a formação do especialista, este período serviu também para perceber e atender aos anseios, tanto dos pacientes, quanto dos oftalmologistas e dos demais profissionais da equipe.”

“Temos uma reunião clínica semanal com residentes, acadêmicos de medicina e os preceptores, onde são feitas revisões dos principais periódicos da oftalmologia mundial, tendo contato então com as novidades da área. Também são

apresentados os casos clínicos mais interessantes e desafiadores do serviço”, conta Rafael.

“Não é só o residente que estuda. Todo corpo clínico tem que se manter atualizado para poder orientar os residentes dentro do que a oftalmologia tem de mais moderno, pois estamos credenciados e sob supervisão do MEC e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia para que a coisa funcione desta maneira”, completa o Chefe da Residência, Dr. Luiz Hagemann.

No final da residência, agora o Dr. Rafael se prepara para encarar a subespecialização em córnea e transplantes.

Para se tornar residente em oftalmologia no Hospital de Olhos de Blumenau, o Dr. Rafael, formado em medicina pela UFSC em 2006, participou de duas etapas: prova e análise de currículo, e o 1º lugar foi alcançado com destaque.

Dr. Rafael Elias Silvano

Foto divulgação

Rua 7 de setembro, 1300 Centro - Blumenau - Santa Catarina www.hob.med.br - hob@hob.med.br Diretor Técnico: Dr. Vilmar Müller – CRM-SC 2896 | RQE-SC 1337

CORPO CLÍNICO

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Dr. Vilmar Müller - CRM-SC 2896 - RQE 1337 Dr. Fernando C. Ludwig - CRM-SC 4508 - RQE 1119 Dr. José Roberto M. Castro - CRM-SC 7460 - RQE 4091 Dr. Luiz Felipe Hagemann - CRM-SC 8014 - RQE 6052 Dr. Paul Francis Saut - CRM-SC 8117 - RQE 2659 Dr. Marcus Grigato Campos - CRM-SC 10034 - RQE 4514 Dr. Giancarlo Simionatto - CRM-SC 8710 - RQE 6776 Dr. Éderson Henrique Engel - CRM-SC 10916 - RQE 7161

47 3322-5000

Dra. Marta Duwe - CRM-SC 11748 - RQE 7545 Dr. Hermógenes C. S. Renuzza - CRM-SC 15500 - RQE 6852 Dr. Cristiano Coelho Ludvig - CRM-SC 12340 - RQE 8340 Dr. Rodrigo Thiesen Müller - CRM-SC 13196 - RQE 9696 Dra. Larissa C. B. Koerich - CRM-SC 13244 - RQE 9017 Dra. Kathy Dadam Sgrot - CRM-SC 13347 - RQE 10275 Dra. Elise Vivan Taniguchi - CRM 18576 - RQE 10363

editorial

Para cuidar do corpo É Verão, época do ano em que lembramos mais da pele, um órgão vital, o maior e mais pesado do corpo humano, sem o qual nossa vida seria impossível. Nesta época, com praias, piscinas e menos roupas, a exposição aos raios solares aumenta e traz riscos à saúde. Mas a pele precisa de cuidados o ano inteiro, não apenas no Verão. Para conhecer melhor este órgão e saber como protegê-lo, esta edição tem a pele como tema da reportagem de capa.

Seguindo a linha da prevenção, o cirurgião geral Sérgio Beduschi fala da opção que fez pelas caminhadas para garantir uma vida saudável. A reportagem, na seção ‘Faz Bem’, mostra os benefícios da caminhada e da corrida, quais as diferenças entre as duas práticas e dá dicas para quem quer iniciar uma rotina semanal de exercícios físicos.

Na seção ‘Página Verdes’, entrevistamos a psicanalista Michele Kamers, que fala sobre infância e adolescência e da relação entre pais e filhos. Entre outros temas, a mestra em psicologia e educação aborda a superproteção dos pais para com os filhos, os conflitos entre pais e adolescentes e o bullying.

E na seção ‘O que comemos’, a nutricionista Karine Kalvelage explica as propriedades benéficas de um prato típico da região: o tradicional marreco recheado com repolho roxo. Leia também sobre sarcoidose, artrite reumatoide e sobre os perigos que o uso excessivo de telefones celulares pode representar.

Boa leitura!

revista

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sumário

Banco de imagens

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nosso corpo

Conheça a pele, como ela se divide e as funções que exerce, assim como os cuidados necessários para a saúde do órgão Daniel Zimmermann

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reumatologia As implicações da artrite reumatoide

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Michele Kamers fala sobre a relação entre pais e filhos

faz bem Caminhar ou correr são ótimas práticas para ter mais saúde

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serviços

mundo melhor

sarcoidose

Os benefícios do SOS Unimed

Igualdade entre os sexos

Doença autoimune atinge principalmente o pulmão Banco de imagens

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31 vida moderna Verdades sobre o uso do telefone celular

O tradicional marreco recheado com repolho roxo, preparado com temperos naturais, é uma boa opção gastronômica

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O que comemos

expediente

Conheça a pelE A versão digital desta edição da revista Unimed traz um vídeo explicando as diferentes partes da pele e a função de cada uma delas. São três camadas – epiderme, derme e hipoderme – que têm a função de proteger o corpo do ambiente externo e transmitir as sensações de tato, entre outras. O vídeo, na seção Nosso Corpo, mostra a importância desse órgão, o maior do organismo humano, além de dar dicas de como cuidar bem da pele.

Em outro vídeo, agora na seção Pergunte ao Doutor, a médica endocrinologista Clarice Helena Couto responde pergunta de beneficiário sobre o diabetes. Dra. Clarice fala dos diferentes tipos da doença e de como eles se desenvolvem. Além de salientar a importância de hábitos saudáveis para que a doença não apareça.

Nas demais reportagens da edição, a versão digital oferece oportunidades ampliadas de experiências multimídia, com mais fotos, gráfico e informações adicionais. O conteúdo digital está disponível para computador, tablet e smartphone e pode ser compartilhado via redes sociais.

Acesse a versão digital e descubra um mundo novo de informações.

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Boa leitura e boa navegação! revista

Veículo de Divulgação da Unimed Blumenau Cooperativa de Trabalho Médico.

Conselho Editorial Dra. Ana Cristina de Oliveira Dr. Alfredo Nagel Dr. Fernando Sanches Dr. Odilon Ascoli Dr. Rodrigo Vanzelli Luiz Mund HOSPITAIS Unidade Centro Neumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SC Rua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping Neumarkt Fone: 47 3037.8500 Unidade Vila Nova Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8700 Unidade Timbó Rua Pomeranos, 3000, Bairro Pomeranos • Timbó/SC Fone: 47 3281.4000

Editor Sidnei dos Santos - Palavra Escrita Ltda ME sidnei@mundieditora.com.br Reportagem Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira, Mariana Tordivelli e Rafael Meira Gerente de Arte e Desenvolvimento / Projeto Gráfico Lucas Gonçalves Diagramação Adriana Baier e Lucas Gonçalves Capa Foto: Banco de fotos Editora-chefe Danielle Fuchs - Fuchs Editorial Ltda ME danielle@mundieditora.com.br Gerente Comercial Geral Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br Diretor-Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br Circulação circulação@mundieditora.com.br Sugestão de Pauta pauta@mundieditora.com.br

SOS UNIMED Fone: 0800.6454747 UNIMED BLUMENAU Rua das Missões, 455 • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570 www.unimedblumenau.com.br Twitter: @unimedblumenau

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compartilhando

Responsabilidade Social “A Assembleia Legislativa de Santa Catarina agradece a participação da Unimed Blumenau no processo de Certificação de Responsabilidade Social, instituído pela Lei nº 12.918, de 2004, como forma de reconhecer as empresas e entidades que se destacam nas ações de responsabilidade social e ambiental no Estado, que culminou com a Sessão Especial em 5 de dezembro.

A segunda edição contou com 84 inscrições e foi consequência do esforço e dedicação das instituições parceiras, que colaboraram na definição dos critérios e análise do processo de inscrição, com a finalidade de valorizar e mostrar para a sociedade catarinense os trabalhos desenvolvidos e que tenham a responsabilidade social definida como meta de gestão.

Além de dar visibilidade aos projetos, a entrega do Certificado de Responsabilidade Social e do Troféu Destaque SC visam incentivar outras instituições a participarem das próximas edições”.

“Agradeço pelo atendimento realizado pelos funcionários Fabíola Jascone, Douglas Steingraber e Marcelo Strelow, no dia 18 de dezembro de 2012. Foram muito prestativos e me trataram com respeito, sem discriminação e me senti bem acolhida”.

Marlene Fengler Chefe de Gabinete da Presidência da Alesc

Elvis Paulo França Casa de Repouso Menino Jesus

Curso de Gestantes

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Acolhimento

Solange de Souza Beneficiária Unimed Blumenau Relacionamento “Os profissionais Lucas e Scheila, do Serviço de Atenção Domiciliar, são excelentes no atendimento aos pacientes da Unimed e se relacionam muito bem com os funcionários da Casa de Repouso”.

Unidade Timbó

“Participei do último grupo do Curso para Gestantes, em 29 de novembro de 2012, e gostaria de agradecer a oportunidade e parabenizar toda a equipe pela organização dos temas abordados.

Gostei muito de todos e serviu para aprimorar meus poucos conhecimentos, já que será meu primeiro filho. Recomendei a várias amigas”.

“Agradeço pelo atendimento prestado ao meu filho Pedro Vinicius na Unidade Timbó, quando foi internado para o tratamento de uma pneumonia. Todos foram muito atenciosos e carinhosos com nosso pequeno”.

Milena Weinrich Beneficiária Unimed Blumenau

Luiz Ricardo Cavalheiro Colaborador Unimed Blumenau

pergunte ao doutor Jefferson Fernando Neves Beneficiário desde 01/08/2012

“Como o diabetes se desenvolve?

Ele é hereditário?”

“Diabete é uma doença causada por falta de insulina. Ela é genética, tem uma hereditariedade muito importante e pode ser desencadeada por vários fatores, principalmente, a obesidade. Se o pai, ou a mãe, for diabético, a pessoa tem uma possibilidade muito grande de desenvolver a doença.

O que faz aparecer a doença, em 90% dos casos, é o excesso de peso. A gordura visceral, que é aquela gordura de barriga, é muito prejudicial quanto ao diabete. Além disso, uma infecção grave pode desencadear a doença.

Existe outro tipo de diabete, que acontece na criança. Esse tem mais interferência da parte genética. É causado por anticorpos que destroem o pâncreas. É o diabete tipo 1. A criança precisa usar insulina desde o momento em que foi feito o diagnóstico.

Além disso, nós temos os diabetes adquiridos, que não são genéticos. A causa é a destruição do pâncreas por fatores externos, principalmente, o excesso de álcool. O álcool pode causar pancreatite aguda. O pâncreas vai parar de funcionar e a pessoa precisa repor insulina, como uma criança pequena”.

Dra. Clarice Helena Couto Endocrinologia CRM 3751

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“O dever dos pais é preparar os filhos para o convívio social” com a psicanalista, mestre em psicologia e educação, michele kamers

] A

psicanalista Michele Kamers é mestra em psicologia e educação pela USP-SP, palestrante do projeto Unimed Vida, professora do curso de psicologia do Ibes-Sociesc, coordenadora dos cursos de especialização em psicologia hospitalar e da saúde e psicopatologia na infância e adolescência do Hospital Santa Catarina em parceria com a Sociesc, além de autora de vários artigos na área da infância e adolescência.

Na entrevista a seguir, a psicanalista acende uma luz sobre o conceito de adolescência. A profissional adianta que este estágio é uma invenção moderna, uma quarentena imposta às crianças a fim de que as mesmas possam se tornar o adulto que os pais não são. A psicanalista levanta questões sobre o que se passa com os adultos que têm tantas dificuldades em lidar com a criança que cresceu.

Revista Unimed: O que é a adolescência?

Michele Kamers: A adolescência é um fenômeno extremamente recente, na medida em que nem sempre houve um período intermediário entre a infância e a vida adulta. Na Idade Média, por exemplo, assim que a criança adquiria algumas habilidades já era considerada um pequeno adulto. A diferença entre adultos e crianças estava pouco marcada. Tanto que as crianças eram vestidas e se alimentavam do mesmo modo que os adultos. A passagem, de fato, para a vida adulta era marcada pela entrada na puberdade. Assim que o corpo mudava, a criança tornava-se um adulto. Dito de outro modo, a puDaniel Zimmermann berdade consistia no marco de entrada para a vida adulta. A adolescência foi inventada a partir do momento em que a entrada na puberdade deixou de ser reconhecida como um marco de passagem para a vida a adulta.

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RU: Quais são as causas das mudanças comportamentais dos adolescentes?

Michele: Na verdade, as mudanças corporais e hormonais, hoje, ao invés de atestarem para os adultos a saída do jovem da condição infantil e sua entrada na vida adulta, são vistas por esses mesmos adultos como motivos para seguir infantilizando os adolescentes.

Tanto que os adultos adoram chamar os jovens de ‘aborrescentes’. De fato, esses adolescentes ficam extremamente incomodados e revoltados por não se sentirem levados a sério pelos seus pais e por outros

adultos. De um lado, o adolescente não sabe muito bem o que fazer com esse corpo que mudou, na medida em que o saber construído na infância com base no discurso parental já não responde mais para ele quem ele é, nem o que fazer com esse ‘novo’ corpo que agora passa a ser convocado sexualmente: ‘Sou homem ou mulher?’; ‘Gosto de meninas ou meninos?’; ‘Qual meu estilo?’ etc. De outro lado, os adultos não ajudam muito nesse processo, na medida em que não suportam o desconhecimento necessário em relação ao filho adolescente.

RU: Os pais não percebem as mudanças?

Michele: Mesmo que eles percebam que o filho mudou seu jeito de ser, de falar, de se comportar e de se vestir, suas amizades etc., seguem reivindicando a perdida condição infantil do filho. É como se os pais não reconhecessem mais o filho e ficam, agora eles, reivindicando para si a condição de pais de uma criança que se perdeu. Por isso, a condição adolescente se situa em torno de um dilema: abandonar a condição infantil e, consequentemente, a obediência aos pais da infância para fazer laço com outros adolescentes, ou se manter na condição ‘obediente’ própria da infância, ao preço de ser infantilizado por seus colegas.

RU: É essa, então, a causa da rebeldia na adolescência?

Michele: Na medida em que não há mais nenhum ritual que marque, atualmente, a passagem da sociabilidade infantil para a adulta, ou seja, em que

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RU: Como assim?

Michele: A criança cresce, entra na puberdade, seu corpo muda, mas os adultos seguem dizendo que ela não cresceu completamente, que ela ainda não está preparada o suficiente para ser um adulto. Nesse sentido, a primeira pergunta que devemos nos colocar é a seguinte: ‘Quando um pai diz para seu filho que ele ainda não está preparado para ser um adulto, de qual adulto esse pai fala?’ Certamente fala do ideal de adulto que ele coloca sobre o filho. E mais, do adulto que esse pai não foi. É como se esse pai dissesse: ‘Você ainda não fez a faculdade que eu não fiz, você ainda não se preparou como eu gostaria de ter me preparado’. Na verdade, não é que o jovem não esteja preparado, pois temos exemplos de jovens de 16 anos que comandaram guerras, mas ele não está preparado aos olhos dos pais, que acham que ele poderia se tornar o adulto que eles não foram. O que infantiliza a condição do adolescente.

A adolescência geralmente é marcada por conflitos com os pais

não há mais nenhum marco que reconheça na puberdade a passagem para a vida adulta, a adolescência passa a existir como um problema social que consiste em uma pergunta fundamental nos dias atuais: o que é ser um adulto? A adolescência é uma produção do pós-guerra em que a juventude passou a ser vista como tendo direito à vida sem privações, carregando consigo a obrigação de realizar os ideais de uma sociedade marcada pelos fracassos e decepções da vida adulta. Uma geração de jovens criados por pais que tentam compensar suas frustrações com mimos e regalias dadas ao filho, o que cria no mesmo a sensação de estar preso a uma eterna condição infantil. Entretanto, o que os adultos não se dão conta é de que é justamente a moratória imposta por eles que fabrica a adolescência. Ao infantilizar o filho e não reconhecer nele um adulto, os pais fazem com que o jovem se veja confrontado a ter que dar provas de suas habilidades e competências de adulto.

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RU: Por que os adultos, geralmente, encontram dificuldades em lidar com adolescentes?

Michele: É preciso lembrar que essa dificuldade de os adultos lidarem com os mais jovens nem sempre foi a mesma. Esse conflito está relacionado à inevitável tensão que a diferença geracional provoca entre os mais velhos e os mais novos. Talvez, o dilema de outrora tenha girado em torno da discordância dos mais jovens em aceitar a decisão tomada por seus pais, algo que podemos claramente vislumbrar em obras como Romeu e Julieta, de Shakespeare. Isso tem a ver com uma importante mudança social. Enquanto os casamentos eram realizados a partir de contratos entre famílias, a decisão do jovem em se casar por amor se apresentava para os pais como uma afronta e, para os filhos, fonte de uma imensidão de conflitos. Enquanto se esperava que os jovens trabalhassem nas fábricas aos 14 anos, aqueles que não se inseriam no trabalho se apresentavam como um problema.

RU: E hoje, qual é o jovem considerado problema?

Michele: Certamente essa pergunta está relacionada com os imperativos que recaem sobre os mais jovens na atualidade. E não precisamos elucubrar muito para respondê-la. Basta assistirmos poucos minutos de comerciais televisivos. Qual é o modelo de jovem que aparece? Jovens bonitos e sarados, classe média alta, possuidores de cartão de crédito e de bens de consumo em geral. Isso re-

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Por isso, uma das características fundamentais da adolescência é a transgressão aos imperativos e dizeres dos adultos.

É função dos pais preparar os filhos para o mundo, mas sem superproteção

presenta o desejo dos adultos.

Eu não posso ter o carro do vizinho, mas, meu filho terá o tablet que o filho dele tem.

Os pais esperam que os filhos tenham tudo aquilo que eles, como sujeitos, não se autorizam a ter. Por isso, a mensagem é, de antemão, contraditória. Os pais se queixam do excesso de consumo dos filhos adolescentes, mas, no fundo, esperam que os filhos usufruam naquilo que eles mesmos não se autorizam a gozar. Nos dias atuais, podemos dizer que o adolescente problema é aquele que encontra dificuldades em se adaptar aos imperativos colocados pelos pais ou pelo social em geral. De um lado, o jovem pode estar muito bem com suas escolhas e ser visto como um problema por seus pais por não corresponder a qualquer tipo de ideal. De outro, ele pode estar dentro do modelo idealizado pelos pais ou pelo social, mas estar muito mal psiquicamente. Trata-se de uma condição

que somente é passível de ser avaliada singularmente.

RU: Qual o peso do excesso de identificação dos adultos com as crianças e com os adolescentes?

Michele: Certa vez, um pai me disse que estava em uma festa infantil e viu o filho envolvido em uma pequena confusão com outras crianças. Na ocasião, viu seu pequeno ser empurrado por um amigo.

Como a relação dos adultos de hoje com as crianças é uma relação narcísica, o pai se viu na cena com essa outra criança. E como ele espera que o filho faça mais ou melhor do que ele fez, automaticamente foi até ele e disse: “Se ele te empurrar de novo, dá um soco no cara dele”. A pergunta que precisamos nos fazer é a seguinte: quem falava ali?

O pai, ou o menino que o pai foi? Certamente você sabe a resposta! Era o menino dentro do pai que falava mais alto. E nesse sentido, ele só

podia se posicionar como outro menino dizendo: “Dá um soco na cara dele!”. Se o pai, o adulto, se posiciona como outra criança ou como outro adolescente, a noção de alteridade, de diferença, ou de mediação se perde e fica valendo a lei do olho por olho e dente por dente. Não há mais adulto mediando a relação entre crianças e entre adolescentes, por isso a dificuldade de os mesmos se relacionarem bem hoje. Não é à toa que o tom da moda é o bullying.

“Os pais se queixam do excesso de consumo dos filhos adolescentes, mas, esperam que usufruam naquilo que eles mesmos não se autorizam a gozar” RU: Qual é a melhor definição para bullying?

Michele: Bullying nada mais é do que uma das variações da insuportabilidade e dificuldade dos sujeitos frente à diferença e à frustração. Para algumas famílias, parece que o problema do filho só se torna um problema da porta de casa para fora. É claro que quando a criança ou o adolescente vai para a escola os colegas irão apontar os excessos. Até porque no social a lógica é essa. É o espaço fundamental de convívio com a diferença. As

crianças apontam o gordo, o magro, o nariz grande, o alto demais, o baixo demais. Diante desses apontamentos, as crianças começam a descobrir que não são exatamente como achavam que eram. Os jovens começam a descobrir que há outros olhares para além dos olhos parentais e isso é sumamente importante para a constituição psíquica dos mesmos, na medida em que podem construir uma nova imagem de si e da vida. Não de qualquer vida, mas, como diria Nelson Rodrigues, da ‘vida como ela é’.

RU: E o que os pais podem fazer para preparar o jovem para a vida?

Michele: Devem apontar para seus filhos o limite, a diferença, a diversidade que constitui a vida. Os pais precisam apresentar o mundo para a criança e para o adolescente e não poupá-lo ou se pouparem disso. É necessário explicar para uma criança com nariz grande que os tamanhos de narizes são variados. É necessário que os pais possam tomar os apontamentos do social como um convite à reflexão e à tolerância, e não o contrário. O dever dos pais é preparar os filhos para o convívio social. Por isso, enquanto os pais pouparem os filhos da inevitável tensão que a vida social convoca, estarão fabricando filhos inadaptados. Jovens que desmoronam diante de qualquer frustração, que não suportam um ‘não’. A vida social consiste em um ‘não’ todos os dias.

Nesse sentido, como esperar que o jovem esteja preparado para lidar com as vicissitudes da vida se a mensagem transmitida por seus pais é justamente o contrário?

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nosso corpo

A PELE C

onsiderada o maior e o mais pesado dos órgãos do corpo humano, a pele constitui 15% de todo o peso corporal. É um órgão muito mais complexo do que aparenta ser e tem como principal função a proteção do organismo contra as ameaças físicas externas. Além disso, a pele também tem funções imunitárias, protege contra a desidratação e, entre outras funções importantes, participa ativamente do controle da temperatura do corpo.

o maior órgão do corpo humano é responsável por proteger contra os perIgos físicos externos

A temperatura interna do organismo deve ser mantida constantemente perto dos 37°C, independentemente das oscilações no ambiente exterior. Dado que o corpo produz calor continuamente, é necessário eliminar o excesso, o que pode ser obtido através da participação dos elementos cutâneos. O calor pode ser eliminado através das irradiações (emissão de raios infravermelhos), outra parte por convecção (perda de calor por contacto direto da pele com o ambiente) e outra através da evaporação do suor.

Quando a temperatura externa está baixa, os capilares cutâneos contraem-se para não diminuir a temperatura do sangue. Por isso, quando se passa de uma ambiente quente para um ambiente frio, a pele fica arrepiada. De acordo com a dermatologista Sandra Ayumi Sato Azevedo, outras funções do órgão envolvem a sensibilidade ao tato e produção de substâncias precursoras de vitamina D. “Pode-se incluir também a função de expressão e aparência, devido à relevância atribuída desde os tempos mais antigos”, completa.

gada de proteger a pele do meio externo. Nela estão localizados os melanócitos, células que produzem o pigmento que dá cor à pele – melanina –, e células de defesa imunológica.

A epiderme é uma camada com profundidade diferente conforme a região do corpo. Áreas sujeitas a maior atrito com o meio externo, como palmas das mãos e pés, têm uma camada mais grossa. Como a epiderme está constantemente em contato com o exterior e acaba passando por muitas agressões, há a necessidade de renovação constante das células. Esse processo de renovação inicia na camada basal – o limite entre a epiderme e a derme.

Camadas da pele

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A pele é formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme – da externa para a mais profunda, respectivamente. A epiderme não possui vasos sanguíneos e é a parte encarreDivulgação

As células da camada basal multiplicam-se praticamente sem cessar e as novas empurram as que estão em cima para a superfície, de forma a substituir as células desgastadas. Este processo decorre ao longo de um período que oscila entre 20

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] e 30 dias, o que nos pode levar a dizer que mudamos de epiderme todos os meses.

Na derme estão localizadas as fibras de elastina e colágeno, responsáveis pela elasticidade e firmeza da pele, respectivamente. Nesta camada também estão as glândulas sebáceas e sudoríparas – responsáveis pela oleosidade e pela produção do suor – e pequenos vasos sanguíneos e terminações nervosas, que dão a sensação de tato, frio e calor.

“A epiderme é a camada mais superficial e é formada por células

chamadas queratinócitos. Abaixo desta fica a derme, rica em mucopolissacarídeos, fibras colágenas, fibras elásticas, entre outros componentes. Nela também se encontram estruturas vasculares, nervosas, glândulas sebáceas, sudoríparas e folículos pilosos”, sintetiza a dermatologista.

A hipoderme é a camada mais profunda da pele, composta basicamente por células adiposas.

Essa camada protege o organismo contra traumas físicos e atua como isolante térmico. É na hipoderme que estão localizados os vasos sanguíneos maiores.

Hidratação

A água é fundamental para o bom funcionamento de todo o organismo, inclusive para a pele. Para uma pele bonita e saudável, é recomendado beber, no mínimo, dois litros de água por dia.

Falta de água no corpo pode fazer com que a pele fique ressecada. Quando combinado com fatores como vento, poeira e sol em excesso, o ressecamento fica pior.

Para evitar que isso ocorra, além de beber bastante água, é recomendado usar pouco sabonete, evitar água muito quente e usar cremes hidratantes adequados para cada tipo de pele.

A mesma cútis

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A pele é praticamente idêntica em todos os grupos étnicos humanos e ocorrem diferenças apenas na coloração. Dois fatores ajudam a diferenciar os tons de pele. Em um deles, o sangue que circula sob a derme algumas vezes transparece para a superfície e proporciona um tom mais rosado à pele. Já as peles escuras possuem mais melanina, um pigmento escuro produzido pelos melanócitos da epiderme.

A quantidade de melanócitos existentes na epiderme, determinada por fatores genéticos e pela capacidade individual de produção de melanina, proporciona a diferente coloração cutânea dos indivíduos de diferentes etnias e as variações que podem ocorrer entre os indivíduos da mesma etnia.

A cor da pele também pode variar devido ao grau de exposição ao sol, já que as radiações solares estimulam a produção da melanina.

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Melanina

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- Além de ajudar a definir a cor da pele, a melanina também auxilia na proteção ao sol. Dessa forma, com menos concentração de melanina, a pele clara é mais desprotegida e tem maior risco de queimaduras.

- Com o passar dos anos, o organismo diminui a produção de melanina e surgem os cabelos brancos.

- A pele negra tem uma grande capacidade de proteção natural, já que contém mais melanina. No entanto, também está sujeita a uma incidência maior de manchas. Apesar de estar menos propensa aos efeitos nocivos dos raios UV, a pele negra também deve ser diariamente protegida com o uso de filtros solares, que ajudam na prevenção dessas manchas.

- Com mais melanina, a pele negra é mais resistente que a pele branca, o que contribui para ter uma aparência mais jovem e também para preservar a hidratação interna.

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nosso corpo

Envelhecimento

Há maneiras de retardar este processo. Segundo Dra. Sandra, além da exposição solar, há outros fatores que podem contribuir para o envelhecimento precoce da pele, como a ingestão de certos tipos de alimentos, exposição

Doenças de pele

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- Dermatites

A principal característica das dermatites e eczemas é o aparecimento de vermelhidão na superfície da pele e inchaço sobre a superfície cutânea.

- Urticária

É caracterizada por placas salientes que se assemelham às produzidas pela urtiga. Sua principal causa é a liberação da substância histamina, um alérgico de defesa do organismo.

- Infecções cutâneas

Tem diferentes causas, podendo ter como causa primária diversos tipos de fungos e bactérias, que podem ou não gerar inflamações.

- Pápulo-descamativas

Essas são doenças que causam descamação da pele em regiões mais expostas, como na parte de trás da palma da mão, pés, axilas, costas e cabeça. Geralmente, é causada por fungos e cessa com o tratamento tópico com pomadas.

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a agentes químicos, poluição, tabagismo, abuso de bebida alcoólica, alterações emocionais como causas de estresse oxidativo (ação dos radicais livres).

Fotos banco de imagens

“É possível reduzir esse processo ao manter hábitos saudáveis, como ingestão de água e alimentos saudáveis, sono adequado, bem-estar emocional e atividade física regular”, sugere.

Para Dra. Sandra, pode-se contar também com formulações antioxidantes orais e tópicas que auxiliam na redução dos radicais livres.

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Na medida em que o corpo envelhece, a pele forma dois tipos de rugosidade: as rugas de expressão, que surgem em consequência da repetição constante de determinados movimentos faciais; e as rugas de envelhecimento, que se originam devido ao relaxamento da musculatura e da própria pele.

De olho na própria pele

De acordo com a dermatologista, o momento de procurar um especialista é quando surge algum tipo de desconforto como coceira, vermelhidão, inchaço, aspereza, descamação, ardência ou dor, aumento ou diminuição da sensibilidade ou alterações de fundo estético, como as manchas.

Entretanto, Dra. Sandra alerta que nem sempre o paciente apresenta os sintomas acima. Como o câncer de pele é muito frequente na nossa região e muitas vezes se inicia e se desenvolve de forma silenciosa, a população deve estar atenta a alterações como o surgimento de um sinal novo, seguido de aumento progressivo de tamanho, sinais preexistentes, principalmente se grandes e que sofrem escurecimento ou mudança de cor,

que apresentam formato irregular das bordas, aumento, sangramento, bem como sensação de coceira, fisgada e alteração da sensibilidade.

“Atente-se a manchas vermelhas recobertas por crosta ou descamação áspera, principalmente em áreas expostas ao sol; e a nódulos dolorosos abaixo da pele e ínguas persistentes em qualquer parte do corpo”, informa.

Mais informações Dra. Sandra Ayumi Sato Azevedo - CRM 13729 (47) 3329-2211

Serviços

para salvar vidas ]

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Acionado em casos de urgência e emergência, o SOS Unimed busca evitar mortes ou sequelas

SOS Unimed é um dos serviços pioneiros no atendimento pré-hospitalar da Unimed. Criado em 1998, com o objetivo de prestar os primeiros atendimentos médicos na casa do paciente – em situações de urgência e

emergência –, o serviço ajuda a reduzir a mortalidade e também as sequelas que esses pacientes poderiam ter.

Cerca de 70 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos auxilia-

res de regulamentação médica (TARM), motoristas-socorristas e profissionais administrativos formam a equipe do SOS Unimed.

O serviço conta com cinco ambulâncias para os atendimentos pré-hospitalares, todas com equipamentos de última geração.

Quando acionar o SOS Unimed

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O serviço deve ser acionado em situações de urgência ou emergência que envolvam risco potencial ou real de morte.

Urgência: é uma situação de crise na saúde de forma imprevisível e aguda, sem risco eminente de morte, mas com alterações dos parâmetros vitais que requerem atendimento imediato. Ex: crise asmática, cólica renal etc.

Emergência: é uma situação de crise na saúde de forma imprevisível e aguda, com grave e iminente risco de morte. Ex: infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral etc.

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Fotos Daniel Zimmermann

Agilidade

Como funciona

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“As pessoas devem entrar em contato com o SOS Unimed em situações que envolvam riscos de morte ou de sequelas graves devido à perda de consciência, falta de ar e dor forte na cabeça, peito, abdômen etc.”, explica o gerente de Recursos Próprios, Alexandre Diniz Lacerda.

terminar se a chamada se encaixa no Código 1 de Emergência: se a pessoa está consciente, se está respirando e se está conversando.

Se alguma dessas perguntas tiver resposta negativa, é questionado o bairro e a ambulância já é acionada, enquanto a ligação é transferida imediatamente ao médico.

Quando a pessoa telefona para o SOS Unimed, o TARM atende a ligação e faz questionamentos básicos, como nome, para quem é o atendimento e endereço. Passa para o médico regulador, que dá as primeiras orientações clínicas.

Ambos têm de 30 segundos a um minuto para fazerem a triagem.

São questões fundamentais para orientar a equipe da ambulância. As informações também são utilizadas para montar um cadastro do paciente, o que irá agilizar um possível próximo atendimento.

“O solicitante deve manter a calma e identificar-se. É importante ter em mãos os documentos e o cartão da Unimed da pessoa a ser atendida e passar o endereço completo”, diz Alexandre.

Antes das perguntas de rotina, o TARM faz três questões para deUntitled-4.pdf

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31/10/12

O SOS Unimed funciona 24 horas e atende as cidades de Blumenau, Indaial, Timbó, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio, Gaspar, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Ascurra e Apiúna. De acordo com Alexandre, o serviço recebe, em média, 40 ligações por dia, mas nem todas requerem o envio das unidades de atendimento móvel.

“Após o atendimento do TARM, o médico regulador conversa por telefone com o solicitante, avaliando o caso, podendo então sanar as dúvidas, fazer orientações sobre a saúde e o uso correto de medicamentos; assim como poderá orientar e acompanhar por telefone os primeiros socorros enquanto a Unidade Móvel se desloca ao endereço solicitado”, destaca.

13:45

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Mundo Melhor

promover a igualdade entre homens e mulheres

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Programas incentivam a qualificação e oferecem alternativas a mulheres em vulnerabilidade social

s mulheres já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego, recebem menos trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos. De acordo com dados da Rede Brasil Voluntário, em 1998, 52,8% das brasileiras eram consideradas economicamente ativas, comparadas a 82% dos homens. Em 2008, essas proporções eram de 57,6% e 80,5%, sendo que a participação nas esferas de decisão ainda é pequena. Em 2010, elas ficaram com 13,6% dos assentos no Senado, 8,7% na Câmara dos Deputados e 11,6% no total das Assembleias Legislativas estaduais. O terceiro objetivo do milênio, estabelecido pela ONU, prevê mudanças significativas nesse cenário até 2015.

De acordo com a analista de responsabilidade social Flávia Giacomozzi, a Unimed Blumenau valoriza as ações comunitárias que envolvam o trabalho feminino e apoia iniciativas que promovam o cooperativismo e a autossustentação. Um exemplo desse trabalho é o projeto de inclusão produtiva Coopergips. “Esta iniciativa busca o empreendedorismo e o foco do cuidado com a saúde feminina, autoestima e valorização da mulher”.

Criada em 2005, a Cooperativa dos Grupos de Inclusão Produtiva proporciona crescimento profissional e geração de renda para mulheres de comunidades de Blumenau.

Vindas de uma situação financeira desfavorável, com baixa escolaridade e situação familiar complicada,

] Daniel Zimmermann

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as mulheres que participam da cooperativa produzem peças de hotelaria hospitalar fornecidas para as unidades da Unimed. A Coopergips tem grupos divididos por bairros e o portfólio de produtos chega a 20 itens.

Para Flávia, a cooperativa tem colhido bons frutos. Em pesquisa realizada ano passado, 77% das mulheres cooperadas relatam que com a parceria entre Coopergips e Unimed Blumenau a autoestima melhorou, 54% tiveram melhora no relacionamento familiar, 69% passaram a cuidar mais da saúde, 54% tiveram interesse na realização de novos cursos de aperfeiçoamento, 46% interessaram-se em tornarem-se mulheres de negócios e 31% voltaram a estudar.

Mulheres e mães

O programa Mulheres Mil é uma iniciativa do Instituto Federal Catarinense que existe desde 2008, primeiro nos estados do Norte e Nordeste. A partir de 2011, o programa foi estendido para todo o Brasil e a meta é atender 100 mil mulheres até 2014. Em Blumenau, são 100 alunas contempladas anualmente. Entre as atividades oferecidas estão ensino gratuito de qualidade, auxílio financeiro para permanência no programa, material didático e uniforme.

A Fundação Pró-família, em Blumenau, conta com 121 Clubes de Mães inscritos e distribuídos em 32 dos 35 bairros da cidade. A iniciativa oportuniza às participantes o aprimoramento e a reciclagem de técnicas, através de cursos semanais oferecidos desde 2005 na sede dos bairros ou com a realização de workshops anuais. Algumas dessas mulheres encontram-se em situação de vulnerabilidade social e tiram desses encontros semanais seus proventos para a família.

INFORME PUBLICITÁRIO - ORIENTANDO 02/13

Fotos Daniel Zimmermann

Dr. Gustavo Schiavon

Dra. Flávia Schiavon

CR0SC 4699 Especialista em ortodontia e ortopedia funcional dos maxilares e Especialista em Dor Orofacial e Disfunção temporomandibular – Unifesp

CROSC 5607 Especialista em ortodontia e ortopedia funcional dos maxilares

ORTODONTIA INVISÍVEL Ortodontia lingual Imagens divulgação

Muito se evoluiu nos últimos anos na área da medicina e odontologia. O diagnóstico das alterações maxilares e dento-esqueléticas e seus respectivos tratamentos ficaram mais ágeis e o paciente foi presenteado com algumas facilidades técnicas e de materiais. Uma delas é a chamada Ortodontia Lingual, que é uma técnica ortodôntica em que um aparelho fixo é colado na parte interna dos dentes.

Posição dos Braquetes

A principal vantagem de se usar esta técnica é a estética. Como o aparelho é colado atrás dos dentes, fica praticamente invisível e ninguém percebe que você está fazendo tratamento ortodôntico. Outra vantagem interessante é que, devido à sua localização, não projeta os lábios, evitando assim alterações no perfil da face, sendo indicado principalmente para aqueles pacientes que não desejam ou não podem ter este tipo de alteração. Apesar do acúmulo de resíduos durante as refeições ser igual aos que usam o aparelho convencional, no lingual eles não aparecem, e o paciente se sente mais seguro, por exemplo, para conversar durante um almoço de negócios.

“É importante que o paciente tenha em mente que nem todos os casos podem ser tratados com esta técnica, porém todos que a utilizam se beneficiam muito”, diz o Cirurgião Dentista especialista em ortodontia e ortopedia dos maxilares, Dr. Gustavo Schiavon.

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O QUE COMEMOS

O delicioso marreco recheado

Tradicional na região, o prato é fonte de vitaminas e proteínas importantes para a manutenção da saúde

] Fotos banco de imagens

As carnes de aves também são ricas em vitaminas B e proteínas, mas pobres em ferro, e possuem praticamente a mesma quantidade de colesterol que a carne bovina. Grande parte da gordura das aves está sob a pele, portanto, removê-la antes de comer reduz significativamente a quantidade de gordura.

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“Hoje, muito se fala de qualidade de vida e, quanto mais se fala e pesquisa sobre nutrição, nota-se a necessidade de uma alimentação natural, incentivando o uso de temperos natu-

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uem mora ou já passou por Blumenau e região e deixou de experimentar o marreco recheado com repolho roxo não conheceu todas as delícias gastronômicas que o Vale do Itajaí tem a oferecer. Assim como as outras carnes brancas, a carne de marreco é uma excelente fonte de proteína de alta qualidade e contêm todos os aminoácidos essenciais, bem como outras substâncias importantes como cálcio, cobre, fósforo, potássio e zinco.

rais, como mostra a receita e a tradição germânica no uso de temperos frescos, como limão, cebola, salsinha e cebolinha. Outro ponto positivo desse prato tradicional alemão é o modo de

Os benefícios do repolho

- Estimula o crescimento do cabelo - Fortalece a parede do estômago contra os ataques ácidos - Auxilia a combater a tuberculose - Estimula a digestão - Age contra infecções - Auxilia no crescimento e formação dos dentes - Combate gripes e resfriados - Ajuda a prevenir diversos tipos de câncer - Possui nutrientes que atuam como antioxidantes - É indicado nos regimes para manter e perder peso - Ótimo para pele - Previne o envelhecimento precoce - Combate a anemia secundária - Aumenta a resistência dos tecidos e vasos sanguíneos

preparo, assado, evitando adicionar mais gordura”, destaca a nutricionista da Unimed Blumenau Karine Kalvelage.

Por sua vez, o repolho é uma hortaliça que se destaca como fonte de vitamina C e também fornece vitaminas B1, B2, E e K, além de sais minerais como

potássio, cálcio, fósforo, sódio, enxofre e ferro. Cada 100 gramas de repolho contém cerca de 18 kcal, sendo assim, é uma hortaliça pouco calórica, ideal para regimes em que se deseja perder peso.

“Assim como a uva, o repolho roxo possui antocianinas que

protegem o coração, auxiliam no sistema imunológico e favorecem uma pele saudável devido à presença de selênio. O repolho roxo é a variedade mais rica em nutrientes e substâncias antioxidantes, sendo fonte de Vitamina C, A e B6”, afirma Karine. Ele também é rico em fósforo, que ajuda a fortalecer os ossos.

Receitas

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Marreco Recheado Ingredientes 1 marreco limpo com miúdos (coração, moela e fígado) 1 limão 1 cebola média 3 pãezinhos franceses 1/3 xícara (chá) de água 1 colher (sopa) de salsinha picada 1 colher (sopa) de cebolinha picada Modo de preparo Tempere o marreco com sal, limão e pimenta-do-reino. Moa os miúdos junto com os pãezinhos amolecidos em água, tempere com sal, salsinha, cebolinha e cebola. Misture bem os ingredientes e recheie o marreco com esta massa. Leve ao forno moderado (180ºC).

Coloque o marreco para assar com o peito para cima em uma assadeira profunda (ferro ou alumínio).

Adicione 1/2 copo de água. Quando estiver dourado, retire o líquido que se formou na assadeira. Adicione 1/2 copo de água. Regue o marreco com o molho que se formou para que ficar bem dourado.

Repolho Roxo Ingredientes 1/2 xícara (chá) de vinho tinto suave 6 cravos da índia 1 colher (sopa) de açúcar 1 repolho roxo pequeno cortado bem fininho Modo de preparo Coloque numa panela todos os ingredientes para refogar por uns 15 minutos. Mexa constantemente para que cozinhe por igual. Se for necessário, adicione um pouco de água. Existem diferentes versões do repolho roxo. Algumas delas incluem carne de porco defumada, bacon e maçã.

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Reumatologia

Tratamento atenua a artrite reumatoide ]

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doença inflamatória crônica afeta duas vezes mais mulheres que homens entre 50 e 70 anos

Segundo a médica reumatologista Carmen Maria Pfiffer, a doença provoca inflamação nas articulações que dão origem a sintomas como inchaço, dores, deformidade e dificuldade nos movimentos. “A cartilagem, o osso e os ligamentos das articulações se deterioram, resultando em deformações visíveis e, muitas vezes, incapacitantes”, explica. Nos casos mais graves, pode haver comprometimento extra-articular, como ocular, cardíaco, pulmonar, neuromuscular, entre outros.

Hoje, se sabe muito a respeito da epidemiologia e dos aspectos genéticos e imunológicos da doença, mas a causa ainda é desconhecida. “É bem possível que muitos agentes agressores diferentes participem da origem da doença, entre eles, fatores

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genéticos, hormonais e ambientais”, afirma Dra. Carmem. Dados revelam que as mulheres são afetadas duas vezes mais do que os homens entre 50 e 70 anos, porém, é possível que a enfermidade surja em qualquer momento da vida em ambos os sexos.

Os primeiros sintomas podem variar, mas a reumatologista cita que os mais comuns são rigidez matinal que regride durante o dia, mal-estar, diminuição do apetite, perda de peso, cansaço, febre baixa e inchaço nas juntas das mãos, punhos, Banco de imagens

artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica e que afeta as pessoas de diversas formas. Em alguns pacientes, ela é passageira e some sem causar danos perceptíveis. Outros têm formas leves ou moderadas da doença, com períodos de melhora e piora do quadro. Também há aqueles acometidos pela manifestação mais grave e que sofrem com danos, muitas vezes irreversíveis, nas articulações.

joelhos e pés. “Pode iniciar com fadiga, mal-estar geral, fraqueza, dores musculares vagas, antes do início das queixas articulares. Outros pacientes iniciam com poliartrite simétrica, com dor associada a edema e rigidez articular, principalmente, matinal. Tipicamente, as pequenas articulações de mãos e pés são precocemente mais atingidas.”, alerta a médica.

O diagnóstico da artrite reumatoide é clínico, não existindo nenhum exame complementar que realize do diagnóstico. Os critérios para o diagnóstico da doença, que deverão ser avaliados pelo médico, são: artrite de três ou mais articulações de forma simultânea; artrite das articulações das mãos (punho/

dedos); artrite simétrica; rigidez matinal; presença de fator reumatoide; nódulos reumatoides e alterações radiológicas características. “Diz-se que o paciente tem a doença quando apresenta quatro dos sete critérios”, esclarece Dra. Carmem.

Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhor será o prognóstico. “Apesar de não haver a cura definitiva, é possível ter a remissão dos sintomas e evitar a progressão das deformidades”, explica. O tratamento inclui analgésicos, anti-inflamatórios não esteroi-

des, cortiscoroides e drogas imunossupressoras.

Atualmente, é possível atenuar os problemas derivados aos estágios mais avançados da doença por meio de cirurgias e colocação de próteses articulares.

“No caso de alterações articulares graves e que não respondem a tratamentos conservadores, é indicada a cirurgia ortopédica. A decisão de se fazer uma cirurgia deve ser tomada em conjunto com reumatologista, ortopedista e fisioterapeuta, para avaliar a possibilidade de melhora”, finaliza a médica.

Mais informações Dra. Carmen Maria Pfiffer - CRM 1924 (47) 3326-4181

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FAZ BEM

Ande para poder correr Para quem quer sair do sedentarismo, os primeiros passos devem ser dados em caminhadas frequentes

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raticar exercícios físicos é, com certeza, um dos hábitos que mais contribui para manter o bom funcionamento do organismo. Inúmeras doenças podem ser evitadas quando se inclui na rotina atividades físicas regulares. Apesar de a maioria da população saber dos benefícios, ainda é pequena a parcela de pessoas que deixa de lado o sedentarismo e se dedica a praticar exercícios regularmente.

Entre as várias opções de atividades, algumas que não exigem muito tempo, nem esforço e equipamentos especiais – e que podem ser praticadas pela maioria das pessoas – são a caminhada e a corrida. Conhecidos por serem

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exercícios práticos, caminhar ou correr alguns minutos por dia melhora a autoestima, previne doenças e, consequentemente, melhora a qualidade de vida.

O cirurgião geral Sérgio Beduschi pratica caminhada há 10 anos.

Segundo ele, esse exercício é uma verdadeira fonte de saúde, pois ajuda a reduzir o colesterol ruim e a aumentar o bom, a combater a hipertensão, a controlar o diabetes e a liberar endorfina – hormônio que tranquiliza e proporciona a sensação de bem-estar. “Estudos indicam ainda que a caminhada pode melhorar significativamente a saúde mental. Em resumo, muito mais saúde e vitalidade para o corpo e para a mente”, salienta.

Apesar de parecerem simples, essas atividades mobilizam energia, melhoram o sistema respiratório e fortalecem músculos e articulações. Caminhada e corrida são bons exercícios, mas cada um é mais indicado a determinado indivíduo, de acordo com os objetivos a serem alcançados.

A caminhada provoca uma sobrecarga menor nas articulações e o gasto calórico também é inferior ao da corrida. Algumas pessoas podem executar exercícios que exijam mais e promovam maior gasto calórico, enquanto outras não suportam a sobrecarga que a corrida exige e podem apresentar lesões ao praticarem os mesmos exercícios.

Daniel Zimmermann

Benefícios da caminhada - Melhora a circulação - Deixa o pulmão mais eficiente - Combate a osteoporose - Alivia a depressão e o estresse - Aumenta a sensação de bem-estar - Deixa o cérebro mais saudável - Diminui a sonolência - Mantém o peso em equilíbrio e emagrece - Controla a vontade de comer - Protege contra derrames e infartos - Ajuda na prevenção de diabetes - Melhora o sono Dr. Sérgio é adepto da caminhada noturna

Por onde começar?

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As pessoas sedentárias devem iniciar a atividade física caminhando, de preferência, por 30 minutos contínuos, três vezes por semana. Quem deseja começar a correr, deve passar antes pela caminhada, pois, para ser eficaz a corrida deve ser mantida com boa tolerância do praticante e sem ser desgastante. O corpo só estará preparado para esse exercício se antes adaptar-se através da caminhada.

Dr. Sérgio destaca que começou a caminhar por necessidade de praticar alguma atividade física. Optou pela caminhada por ser um exercício prático e que pode ser feito a qualquer hora do dia. “A caminhada não exige habilidade, não requer muitos

investimentos, portanto, é acessível a todos. Não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa, caso a pessoa tenha uma esteira. Particularmente, prefiro caminhar ao ar livre e à noite, para evitar exposição solar”, diz.

Com o passar das semanas, a caminhada se torna cada vez mais fácil, tornando possível a evolução para a corrida. Esse processo progressivo traz cada vez mais benefícios. “Procuro caminhar diariamente, pelo menos por uma hora. No início, comecei com 30 minutos e fui acrescentando aos poucos. Com o tempo, a gente sente necessidade da prática do exercício e quando não pode praticar acaba sentindo muita falta”, salienta Dr. Sérgio.

SARCOIDOSE

Você sabe o que é?

Doença rara e de causa desconhecida pode afetar mais de um órgão do corpo

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“A sarcoidose foi descrita pela primeira vez em 1887 em um homem de 55 anos, falecido por insuficiência renal e que

apresentava lesões de pele e gota”, diz Dr. Jair. Esta doença tem mortalidade relacionada ao comprometimento pulmonar presente em 90% dos pacientes.

Segundo o pneumologista, acredita-se que exista um agente ambiental, infeccioso ou não, responsável pelo desencadeamento da resposta inflamatória em um hospedeiro geneticamente suscetível. Considerada rara, a incidência da doença no Brasil é muito baixa.

“Estima-se que seja 10 casos para 100 mil habitantes no País.

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Os sinais mais comuns da patologia são emagrecimento,

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A maior incidência ocorre na Suécia, em torno de 64 para cada 100 mil habitantes”, ilustra. Dr. Jair explica que a doença costuma acometer jovens entre 20 e 40 anos, o sexo feminino e a raça negra também são grupos que apresentam mais incidência.

Bons índices de remissão

A medicação escolhida para tratar a doença é o corticóide, no entanto, o pneumologista explica que nem todos os casos de sarcoidose necessitam de tratamento. “Em geral, os pacientes que não apresentam sintomas são observados”, afirma.

Áreas brancas mostram sarcoidose pulmonar. Acima, manifestação na pele

Fotos divulgação

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sarcoidose é uma doença granulomatosa, ou seja, apresenta pequenos nódulos e pode afetar muitos órgãos do corpo ao mesmo tempo. De acordo com o pneumologista Jair Bráulio Lopes, pulmão, pele, baço, rins, olhos e gânglios podem ser comprometidos pela doença, que tem sua origem desconhecida e que consiste em provocar a alteração do metabolismo do cálcio.

febre, perda da força física, fadiga, dor nas articulações e nos músculos. Os sintomas torácicos predominantes são tosse improdutiva e dispneia (falta de ar). “O prognóstico depende dos órgãos envolvidos. Nos casos de comprometimento pulmonar, a remissão chega a 80%, porém, alguns pacientes evoluem com a doença crônica por décadas”, informa.

Mais informações Dr. Jair Bráulio Lopes - CRM 2605 (47) 3322-6808

VIDA MODERNA

Celular causa CÂNCER? Cientistas ainda não chegaram a um consenso, mas OMS relaciona o uso do aparelho com doenças

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tualmente, é difícil imaginar as nossas vidas sem os aparelhos celulares, que mais recentemente receberam o título de smartphones, graças à variedade de tarefas que esses equipamentos possibilitam que façamos.

Levantamentos apontam que, em 2012, o número de aparelhos ultrapassou a população mundial. Dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) confirmam a tese e mostram que são mais de 245 milhões de linhas ativas em telefones móveis no País, sendo que, somente em janeiro, 2,9 milhões de linhas foram ativadas, o maior crescimento dos últimos 13 anos.

Para 2016, a Cisco, fabricante e vendedora de eletrônicos, prevê 10 bilhões de celulares no mundo, ou seja, 1,4 aparelho para cada habitante.

Devido ao crescimento exponencial do número de telefones móveis, diversos estudos têm sido desenvolvidos para entender os impactos que o uso constante desses aparelhos pode causar na saúde. O grande dilema é que nenhum resultado, até o momento, foi conclusivo e os cientistas não chegam a um consenso.

Segundo a engenheira elétrica e professora da Furb, Elisete Ternes Pereira, em maio de 2011, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou os telefones celulares como possivelmente cancerígenos para os seres humanos. “A OMS afirmou que há evidências, mesmo que limitadas, de que eles estão associados ao surgimento de tumores malignos no sistema nervoso central ou na coluna e de tumores benignos no canal auditivo”.

O tipo de radiação emitido pelo telefone celular é chamado de não ionizante, ou seja, não possui energia suficiente para arrancar elétrons dos átomos do meio por onde está se deslocando, mas tem o poder de quebrar moléculas e ligações químicas.

A engenheira alerta que as ondas emitidas pelos aparelhos de telefone celular podem causar outras doenças. “O hábito de deixar o telefone no bolso da frente da calça pode diminuir a fertilidade masculina”. Uma pesquisa revelou que, embora

o uso do telefone celular pareça aumentar o nível de testosterona circulando no corpo, ele também baixa a qualidade do esperma e a consequente diminuição da fertilidade.

Ela lembra ainda que crianças e idosos devem evitar utilizar o aparelho, pois são mais suscetíveis aos efeitos da radiação.

“Os riscos apontados por diversos estudos vão desde aspectos comportamentais aos biológicos. Nos últimos anos, pesquisas apontaram problemas como câncer, alterações de comportamento e de memória, além de fortes dores de cabeça”.

Elisete aconselha que os aparelhos sejam mantidos a pelo menos um metro de distância do corpo, mesmo quando em repouso, e que se utilizem sistemas de viva voz ou auriculares sem fios. Recomenda também que a pessoa se comunique, preferencialmente, por SMS, porque isso limita a duração da exposição e a proximidade com o aparelho.

Elisete Ternes Pereira Engenheira Elétrica e professora da Furb

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unimed na rede

Escolas recebem visita do cão de resgate A Escola de Educação Básica João Widemann e Escola Básica Municipal Almirante Tamandaré, integrantes do Projeto Unimed Vida 2012, receberam a visita do cão de salvamento Arcanjo e do soldado bombeiro Edson Leonardo Baerwald, do 3º Batalhão de Bombeiros Militares de Blumenau.

O soldado fez demonstração com obstáculos e explicou aos alunos como é feito o trabalho de treinamento com os cães. Esta ação faz parte do Plano de Abandono que aconteceu no mês de junho, mas que em função de compromissos de treinamentos dos cães somente pode ser efetivada no final do ano.

Cooperadas da Coopergips recebem orientações Em dezembro, as cooperadas da Coopergips passaram por um Dia de Saúde realizado na Unimed Blumenau e receberam orientações sobre IMC, pressão arterial, câncer de mama, orientações para atividades físicas e qualidade de vida. As informações e atendimentos foram realizados pelos colaboradores Valdeci Martins e Guilherme Cipriani, do Cepas. Uma palestra sobre alimentação saudável e envelhecimento com a nutricionista Adriana Stollmaier também fez parte da programação, que também contou com um almoço de confraternização e ações de bem estar.

Fotos Divulgação

A ação engloba o ODM 3 - Igualdade entre os gêneros, buscando valorizar mulheres empreendedoras, reforçando sua autoestima e cuidados com a saúde. A atividade encerrou mais um ano do Projeto de Inclusão Produtiva, que em 2012 beneficiou 18 mulheres cooperadas da Coopergips.

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Coparticipação Zero no Laboratório Unimed é prorrogada A coparticipação zero para os exames realizados pelos beneficiários da Unimed Blumenau no Laboratório da Cooperativa foi prorrogada até 30 de junho de 2013. Estão à disposição exames de análises clínicas em geral nas especialidades de bioquímica, hematologia, urinálise, microbiologia, imunologia, parasitologia, sorologia, entre outros, em uma estrutura completa e diferenciada. Os postos de coleta estão localizados no Distrito do Garcia, na Rua Prefeito Frederico Busch Jr., 266 (em frente ao Celp), com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h30min às 17h15min, e nos sábados, das 7h às 12h. E no Bairro Vila Nova o posto de coleta fica na Rua Joinville, 946, e o atendimento é feito das 7h às 17h30, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, das 7h às 12h.

Projeto encerra com palestra e homenagem

Feliciano de Oliveira (com a foto) foi homenageado

Em dezembro, a Escolinha de Futebol Grêmio Itoupavazinha teve a última palestra de 2012 realizada pelo projeto Esporte Comunitário. Os alunos participaram de dinâmicas de grupo e assistiram palestra sobre a importância do trabalho em equipe, com a psicóloga Alexssandra Goya Fernandes.

Para receber uma homenagem em nome dos pais que participam e apoiam os filhos nas atividades, foi eleito o pai de três alunos (dois meninos e uma menina), Feliciano de Oliveira, que recebeu uma foto da família.

“Não é fácil criar três filhos sozinho, mas o belo trabalho realizado pela escolinha do Grêmio Itoupavazinha reforça o respeito e a disciplina”, destacou Feliciano ao agradecer pela homenagem.

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dicas

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Um sonho de liberdade “Um bancário vê sua vida mudar radicalmente ao ser condenado por um crime que não cometeu. Ele é mandado para uma prisão que é o pesadelo de qualquer detento e lá deverá cumprir pena perpétua. Andy logo será apresentado a Warden Norton (Bob Gunton), o corrupto e cruel agente penitenciário, que usa a Bíblia como arma de controle e ao capitão Byron Hadley (Clancy Brown) que trata os internos como animais. Andy faz amizade com Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), um prisioneiro que cumpre pena há 20 anos e controla o mercado negro da instituição. A história é impressionante!”

Roseli Sousa Beneficiária Unimed desde 2000

livros

Memórias Póstumas de Brás Cubas “Este livro, de Machado de Assis, é um marco na literatura nacional. Todos deveriam ler essa magnífica obra literária, pois, no plano formal, temos o prazer de ver o requinte e a sofisticação da redação machadiana e, no plano material, deparamo-nos com uma obra aparentemente cômica, mas que mergulha no íntimo dos personagens e permite, assim, que nós mesmos façamos uma reflexão de nossas ações. Imperdível essa história contada por um irônico e ácido defunto-narrador.”

Morgana Carina Lenzi Beneficiária desde 2000

O reencontro

Quando chega a Hora

“O famoso autor de romances Monte Wildhorn (Morgan Freeman) sofre com o alcoolismo e resolve fazer uma mudança. Em busca do talento perdido, ele vai morar em uma cidade rural, onde conhece a vizinha atraente Sra. O’Neil (Virginia Madsen), uma mãe solteira, e suas três filhas. Esta família vai ajudá-lo a encontrar inspiração e recuperar o amor pela literatura. O filme é tocante, inspirador e instiga a imaginação. Freeman, como sempre, está espetacular.”

“O livro, de Zibia Gasparetto, relata a história de um antigo casarão que, há muitos anos, estava fechado, guardando segredos de uma família com um espírito que a assombrava. E mostra que ninguém consegue deter a força do destino quando chega a hora.”

Aldina Joanice Dorigatti Secretária da Diretoria Executiva e de Gestão da Unimed

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filmes

Miriam Kantoviscki Técnica de enfermagem da Unimed

Diretor-técnico: Dr. Siegmar Starke | CRM 2796 – RQE 361

Uma luz que brilha cada vez mais forte.

Há 5 anos, chegava em Blumenau e região uma nova luz, que veio acompanhada de muita dedicação, profissionais competentes e tecnologia de última geração.

Nesta data especial, aproveitamos para agradecer a todos que fazem parte da nossa história, pois juntos conseguimos brilhar cada dia mais.

www.cintilus.med.br Tel.: 47 3231-0210

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