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Publicação mensal da unimed blumenau N° 69 l junho DE 2013
café nosso de todo dia Bebida tem propriedades que ajudam a saúde, desde que consumida com moderação
Publieditorial
Retinopatia
na
Prematuridade
Descrita há mais de 50 anos, a doença conhecida como Retinopatia da Prematuridade (ROP) é uma das maiores causas de cegueira infantil nos países desenvolvidos e que apresentam baixa taxa de mortalidade entre nascidos prematuros. Mais recentemente, devido à maior oferta de hospitais habilitados ao atendimento de gestantes de risco e pela melhora na qualidade assistencial prestada ao bebê nascido prematuro, houve um grande aumento na sobrevivência entre nascidos prematuros de baixo peso também nos países em desenvolvimento, dentre os quais se situa o Brasil. Esse fato tem repercutido com um grande aumento na incidência da doença também nos países de economia ascendente na America Latina, Ásia e no Leste Europeu. O surgimento da Retinopatia da Prematuridade ocorre em função da interrupção do processo natural da formação dos vasos da retina quando o bebê nasce prematuro. Sob influência de diversos fatores naturais, a retina parcialmente desenvolvida pode sofrer sangramentos e mais gravemente, a doença pode levar a um descolamento da retina. Se não tratada oportunamente, a Retinopatia da Prematuridade pode levar à cegueira irreversível. A diminuição da incidência de cegueira por ROP se consegue com a implantação de programas de triagem oftalmológica nos berçários em todos os pacientes nascidos no grupo de risco para a doença. Estes programas permitem identificar e tratar oportunamente todas as crianças que desenvolvem as formas graves da doença. No Brasil, todos os bebês nascidos prematuros e com peso de nascimento igual ou menor do que 1.500 gramas ou com idade gestacional igual ou
menor do que 32 semanas devem ser rotineiramente examinados por oftalmologistas para que se possa diagnosticar a ocorrência da ROP ainda em tempo hábil para o adequado tratamento com laser. O exame, por suas particularidades, deve ser realizado por um oftalmologista com conhecimento em Retinopatia da Prematuridade para prestar este tipo de atendimento aos pequeninos prematuros, de maneira confortável e segura.
Dra. Kathy Dadam Sgrot MÉDICA OFTALMOLOGISTA CRM-SC - 13347 RQE - 10275
CORPO CLÍNICO Médicos Oftalmologistas
Diretor Técnico: Dr. Vilmar Müller - CRM-SC 2896 Médico Oftalmologista - RQE-SC 1337
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Dr. Vilmar Müller - CRM-SC 2896 - RQE 1337 Dr. Fernando C. Ludwig - CRM-SC 4508 - RQE 1119 Dr. José Roberto M. Castro - CRM-SC 7460 - RQE 4091 Dr. Luiz Felipe Hagemann - CRM-SC 8014 - RQE 6052 Dr. Paul Francis Saut - CRM-SC 8117 - RQE 2659 Dr. Marcus Grigato Campos - CRM-SC 10034 - RQE 4514 Dr. Giancarlo Simionatto - CRM-SC 8710 - RQE 6776 Dra. Marta Duwe - CRM-SC 11748 - RQE 7545 Dr. Hermógenes C. S. Renuzza - CRM-SC 15500 - RQE 6852 Dr. Cristiano Coelho Ludvig - CRM-SC 12340 - RQE 8340 Dr. Rodrigo Thiesen Müller - CRM-SC 13196 - RQE 9696 Dra. Larissa C. B. Koerich - CRM-SC 13244 - RQE 9017 Dra. Kathy Dadam Sgrot - CRM-SC 13347 - RQE 10275
editorial
Café na dose certa O café está entre as bebidas preferidas dos brasileiros. Seja na primeira refeição do dia, após o almoço ou durante uma pausa no trabalho. Puro, com leite ou das mais variadas e inventivas formas de preparo, ele é quase uma unanimidade nacional. E seu consumo pode ajudar na saúde. A cafeína contribui, por exemplo, para a concentração. Por outro lado, o excesso pode prejudicar a saúde e há pessoas, como as cardíacas, que podem ter restrições à bebida. O frio chegou na região e, com ele, aumenta o consumo de café. Por isso, a reportagem de capa desta edição trata dessa bebida tão brasileira. Conheça os valores nutricionais, as indicações e as contraindicações. E passe a apreciar o sabor do café dentro dos níveis ideais para a sua saúde. Na seção ‘Nosso Corpo’, a viagem pelo organismo humano passa agora pelo estômago. O médico gastroenterologista Maximilhano Maurell Arenz explica como o órgão funciona e ressalta os bons hábitos alimentares que são indispensáveis para mantê-lo saudável. No campo da prevenção, a médica Suzana Detoie Gums fala sobre cuidados básicos que podem evitar as infecções mais corriqueiras. Essas doenças, como as infecções respiratórias, que costumam aumentar no Inverno, fazem com que as famílias brasileiras gastem, em média, mais de R$ 1,1 mil ao ano. Problema que pode se agravar com a automedicação: 10% das internações hospitalares no Brasil são de pessoas que tiveram reações adversas a algum remédio. Esses são alguns dos destaques, mas a edição 69 da Revista Unimed está repleta de boas informações para quem quer manter a saúde e a qualidade de vida. Boa leitura!
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sumário
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reportagem de capa
Muito consumido pelos brasileiros, o café faz bem à saúde, mas pode ser um problema se consumido de forma exagerada Daniel Zimmermann
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prevenção Ações importantes para não precisar remediar depois
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com o secretário de Planejamento Urbano de BlumenauAlexandre Gevaerd
mundo melhor 7º ODM prega o respeito ao ambiente e qualidade de vida
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pergunte ao dr.
faz bem
unimed na rede
Ginecologista responde pergunta sobre menopausa
Muito tempo sentado prejudica a saúde. A ordem é mexer-se
Confira o que é destaque no noticiário da Cooperativa
Conheça o funcionamento do estômago e quais as atitudes necessárias para preservar a saúde desse importante órgão
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34 dicas Colaboradores e cooperados da Unimed indicam livros e filmes
nosso corpo
expediente
Confira o conteúdo extra O leitor que acessa a Revista Unimed pela internet (computador, tablet ou smartphone) já está acostumado às experiências que o conteúdo extra oferece. Para quem ainda está se adaptando a esta forma de ler revista, não custa lembrar que, ao alcance de um clic, é possível assistir a vídeos que ampliam as informações contidas nas reportagens de cada edição. Nesta edição, cuja reportagem de capa destaca o café, seus benefícios e malefícios (no caso de consumo exagerado), publicamos um vídeo em que o barista Robson Jorge Bernardo ensina a preparar diferentes tipos de cafés, puros ou misturados ao leite. Na seção ‘Nosso Corpo’, há outro vídeo de conteúdo didático, que ensina o funcionamento do estômago. E, por fim, a atriz Camila Pitanga, garota propaganda dos 8 Objetivos do Milênio, dá seu recado referente ao 7º ODM. Confira também o vídeo na seção fixa ‘Pergunte ao Dr.’. Nesta edição, o ginecologista e obstetra Jacy Bruns responde pergunta de uma beneficiária sobre como amenizar os sintomas da menopausa. E, não esqueça, no final da versão digital você encontra um pequeno teste. Responda as perguntas e saiba o quanto de informações você assimilou ao ler a Revista Unimed.
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Boa navegação e boa leitura! revista
Veículo de Divulgação da Unimed Blumenau Cooperativa de Trabalho Médico. Conselho Editorial Dra. Ana Cristina de Oliveira Dr. Alfredo Nagel Dr. Fernando Sanches Dr. Odilon Ascoli Luiz Mund HOSPITAIS Unidade Centro Neumarkt Trade & Financial Center, 5º andar • Blumenau/SC Rua Ingo Hering, 20 | Anexo ao Shopping Neumarkt Fone: 47 3037.8500 Unidade Vila Nova Rua Almirante Barroso, 1159, Bairro Vila Nova • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8700 Unidade Timbó Rua Pomeranos, 3000, Bairro Pomeranos • Timbó/SC Fone: 47 3281.4000 SOS UNIMED Fone: 0800.6454747 UNIMED BLUMENAU Rua das Missões, 455 • Blumenau/SC Fone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570 www.unimedblumenau.coop.br Twitter: @unimedblumenau
Editor Sidnei dos Santos - Palavra Escrita Ltda ME sidnei@mundieditora.com.br Reportagem Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira e Mariana Tordivelli Gerente de Arte e Desenvolvimento / Projeto Gráfico Lucas Gonçalves Diagramação Tiago de Jesus Capa Foto: Daniel Zimmermann Gerente Comercial Cleomar Debarba debarba@mundieditora.com.br Diretor-Executivo Niclas Mund niclas@mundieditora.com.br Circulação circulação@mundieditora.com.br Sugestão de Pauta pauta@mundieditora.com.br
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compartilhando
Atendimento Unidade Centro “Quero externar o meu agradecimento a toda a equipe do Hospital Unimed – Unidade Centro – enfermeiras, técnicos de enfermagem, pessoal da copa, em especial ao senhor Jolar Bairros e à senhora Anastácia, senhorita Leonara e senhora Fabiana Richter. Minha mãe, Carmen Correia, esteve no hospital para realizar uma cirurgia do manguito rotator. E não poderia ter sido melhor cuidada do que por todos vocês. Ficou internada na unidade durante o dia. Desde o médico, Dr. Ronaldo Marques, e os cuidados de enfermagem, vos considero a todos como excelentes profissionais, superando qualquer outro alto nível de profissionalismo que eu tenha conhecido em qualquer outra unidade hospitalar. Os cuidados e carinhos que as enfermeiras auxiliares prestam aos pacientes são inigualavelmente impressionantes. Pelo fato de eu ter presenciado tudo o que se passou enquanto minha mãe permaneceu internada , senti que o corpo de enfermagem, médico e o pessoal auxiliar são supercarinhosos. A todos, sem exceção, em meu nome e em nome de toda nossa família, eu manifesto o meu singelo agradecimento pelo alto grau de profissionalismo, compreensão e carinho.” Jussara Heloisa Correia Colaboradora Unimed Blumenau
“Estive no Pronto Socorro da Unimed com minha filha, já tarde da noite. Quero agradecer pelo atendimento calmo e prestativo do Dr. Samir e do técnico de enfermagem Luiz André. Pelo profissionalismo e agilidade. Parabéns, uma equipe assim transmite confiança e tranquilidade ao paciente e seus acompanhantes.” Clarissa Hardt Beneficiária Unimed Blumenau
Servir com carinho “Quero agradecer a todos pelo serviço prestado com carinho e dedicação. Talvez alguns digam: ‘é nosso serviço’. Mas, se não fosse esse serviço e como ele é feito por vocês, com amor pelo que fazem, nossa vida seria um pouco mais complicada, não é mesmo? Esse é o verdadeiro sentido, o servir com amor, assim como Jesus fez! Que Deus abençoe vocês, extensivo a todos os seus familiares. Muito obrigada!” Simone Alves Kehn Mãe de Gabriela Alves, beneficiária Unimed
Autorizações “Certo ou errado não sei, mas sempre brigo quando sou mal atendido, mas também elogio quando tenho atendimento digno. No quesito atendimento, a Unimed Blumenau, mais uma vez, me faz fazer um elogio. No dia 25 de abril, fui ao setor de autorizações da Rua das Missões, em Blumenau, e fiquei encantado com o atendimento que recebi. Era um exame complexo e de auto custo, precisando da autorização da Unimed de São Paulo, mas, com o empenho, dedicação, profissionalismo de Simone Peters, a autorização foi quase imediata. Foi aquele tratamento olho no olho, sorriso, ‘aceita um cafezinho?’... Enfim, toda cordialidade possível. É muito bom ser tratado assim. Parabéns, Simone, pela atenção dispensada a mim, parabéns à Unimed, mais uma vez, por ser tão criteriosa ao selecionar seus profissionais”. Adilson dos Reis Francisco Beneficiário Central Nacional Unimed
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pergunte ao doutor Dr. Jacy Bruns (CRM 1298) Ginecologia e Obstetrícia
Edna Márcia de Proença Beneficiária desde 2001
Quanto tempo duram os sintomas da menopausa e como podemos amenizá-los?
“A menopausa é a data da última menstruação. Ela ocorre mais ou menos em torno dos 50 anos, mas entre 45 e 55 anos surgem os primeiros sinais de uma falência ovariana. Esse ovário deixa de produzir hormônios e a falta desses hormônios pode desencadear os sintomas. É uma infinidade de sintomas e sinais que acontecem, mas o principal, que causa maior desconforto para as pacientes são os calorões. Não existe um período definido da duração desses calorões. Inclusive, algumas pacientes não sentem absolutamente nenhum sintoma e fazem essa transposição da vida reprodutiva para a vida não reprodutiva de uma maneira bastante amena. Não existe uma definição de quanto tempo isso pode durar, mas, na grande maioria das vezes, isso se resolve em questão de quatro a cinco anos. Se a paciente não tem contraindicação para a reposição hormonal, essa reposição deve ser realizada e com isso a paciente vai conseguir o alívio dos sintomas”.
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“há uma esperança para melhorar a mobilidade” com o Secretário de Planejamento Urbano de Blumenau, Alexandre Gevaerd
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ngenheiro civil e mestre em Engenharia de Transportes, Alexandre Gevaerd já prestou consultoria em várias prefeituras do Estado. Em Blumenau, atuou no governo do ex-prefeito Décio Lima, como presidente do antigo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Blumenau (Ippub). Antes de assumir a Secretaria de Planejamento no governo de Napoleão Bernardes, Gevaerd trabalhava como diretor-presidente no Instituto Brusquense de Planejamento e Mobilidade (IBPM). Em entrevista à Revista Unimed, o secretário fala sobre o sistema viário de Blumenau e os projetos para melhorar o tráfego na cidade.
Revista Unimed: Qual é o cenário de Blumenau quanto à mobilidade urbana? Alexandre Gevaerd: O cenário é muito promissor. A cidade tem, por exemplo, um plano de transporte coletivo que vem sendo trabalhado desde 1993, quando houve a integração de três terminais. Depois, houve a construção do Terminal Fortaleza e o Terminal Velha. Agora, está quase em curso a construção do Terminal Água Verde e das Itoupavas – chegando a sete. Isso resolve a necessidade de terminais em Blumenau. E, nos últimos anos, o transporte coletivo evoluiu com a bilhetagem eletrônica e, recentemente, com os corredores de ônibus.
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RU: Além do plano de transporte coletivo, existe o plano viário de Blumenau. Gevaerd: O primeiro plano viário da cidade foi criado em 1977. Em 1996, foi feita a primeira atualização. Ali, foi estabelecido o que chamamos de plano viário estrutural, que é a criação de anéis viários – já que um dos grandes problemas de Blumenau, além da topografia, é a ocupação intensa na área central. A primeira obra desse sistema foi a construção da Via Expressa; em 1999, inaugurou-se a Ponte Tamarindo; em 2012, foi inaugurado o Viaduto da Mafisa. Entre outras construções, teve início a ponte do Badenfurt. RU: Quais os projetos prioritários para a mobilidade? Gevaerd: Estamos resgatando os antigos projetos da ligação Velha-Garcia para que, até final do ano, tenhamos uma atualização dos custos e da viabilidade geológica. Juntamente com esses projetos, também estamos trabalhando na Ponte do Centro, que está sendo deslocada para compor o anel na Ponta Aguda. Estamos abrindo um projeto para a definição da Rua Amazonas, com uma nova via paralela ao Ribeirão Garcia, e a construção de cinco pontes na região Sul. RU: E quanto ao sistema cicloviário? Gevaerd: Esse sistema foi iniciado em 1999 e, desde então, avançou e parou. Hoje, existe cerca de 50 quilômetros em ciclovias na cidade, só que muitas delas não são ligadas. Temos feito reuniões com a Associação Blumenauense Pró-Ciclovias para que nos auxiliem a definir os lugares prioritários e as alternativas de rotas a serem implantadas.
RU: Existem soluções a curto prazo para os problemas de mobilidade em Blumenau? Gevaerd: Há uma esperança de Blumenau melhorar a mobilidade que, hoje, está bastante precária. Nos últimos 10 anos, a frota de veículos cresceu uma taxa de 7% e a população 1,8%. Esse crescimento desequilibrado fez com que muitas rotas ficassem congestionadas. Para a solução mais imediata, temos o plano de circulação pontual a ser aplicado naqueles locais que não
“Nos últimos 10 anos, a frota de veículos cresceu uma taxa de 7% e a população 1,8%. Esse crescimento desequilibrado fez com que muitas rotas ficassem congestionadas” têm como esperar uma mudança na vias estruturais. Estamos trabalhando em vários trevos e pequenos cruzamentos que precisam de melhorias geométricas para que o trânsito flua. Também temos medidas de sinalização e fiscalização, nas quais estamos com um plano para colocar painéis de velocidade em todos os eixos da cidade. RU: Como o senhor avalia os corredores de ônibus? Gevaerd: São um sucesso quase total. Se fôssemos fazer o projeto novamente, talvez não se-
ria totalmente igual – como agora na Rua Duque de Caxias, onde estamos refazendo o trajeto. Quando é um contra-fluxo, como na Rua 2 de Setembro, também é um risco. Nessa região, estamos tentando intensificar bastante a sinalização para que possamos ter as correções necessárias. Mas, de modo geral, a velocidade do ônibus e o tempo de viagem para o usuário são uma evolução. RU: O governo passado lançou o Projeto Blumenau 2050 – um conjunto de obras que visa melhorar a cidade a longo prazo. Será dada continuidade? Gevaerd: O Blumenau 2050 teve vários acertos, principalmente o de aglutinar diversos projetos que já existiam. Blumenau tem um plano viário desde 1996, transporte coletivo desde 1993 e um plano cicloviário que começou em 1999. O Blumenau 2050 trouxe esses planos todos para um conjunto de projetos. Com o aumento na densidade de automóveis, estamos atualizando algumas partes dele. Um exemplo é a Ponte do Centro que, a nosso ver, não pode mais ser construída na Beira-Rio, pois o estudo para construí-la ali é de 10 anos atrás. Mas a linha dorsal do Blumenau 2050 não será alterada. RU: Sobre a Ponte do Centro, por que a nova localização? Gevaerd: Fizemos estudos atualizados de fluxo e percebemos que a Beira-Rio está no limite, pois, como tiramos uma faixa destinada aos ônibus, ficaram só duas para o trânsito de outros veículos. Temos somente quatro faixas no sentido Leste-Oeste: duas pela Rua XV de Novembro e duas pela Beira Rio. O volume de veículos por dia nessas ruas já está em 30 mil – sem contar
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os ônibus. Tememos que, com a ponte sendo construída perto do Castelinho, mais pessoas seriam atraídas para esse trajeto. Com a ponte na Rua Alvin Shrader, podemos desviar o fluxo do Centro e criar, principalmente, ao transporte coletivo, uma passagem direta da margem esquerda para a margem direita. RU: Em 2012, o governo federal lançou o PAC Mobilidade Urbana, que prevê o investimento de R$ 7 bilhões para municípios de médio porte. Blumenau está nesse PAC? Gevaerd: Blumenau foi contemplado com cerca de R$ 80 milhões. Junto com o BID, que já estava aprovado, temos hoje a oportunidade de resgatar antigos projetos. Dentro desse PAC estão previstas obras viárias e todo o projeto cicloviário, de complementação e interligação de bicicletários. São R$ 15 milhões direcionados para ciclovias. Além disso, também está prevista a criação do corredor de ônibus Sul, no Garcia; cerca de 100 abrigos de ônibus e dois terminais. RU: Pouco se fala em transporte alternativo em Blumenau, como trem, metrô, bondinho etc. Há alguma modalidade viável para a cidade? Gevaerd: Faz parte do estudo de governo a criação de novos modais de transporte. Temos um projeto muito bom, de 1993, que foi o estudo de um VLT elevado, e agora estamos resgatando projetos como esse. Temos buscado contato com especialistas para ser criado na cidade um novo modal, seja sobre trilho ou aéreo. Como modelo aéreo, temos os teleféricos. Na Colômbia, por exemplo, a implantação desse
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meio como transporte de massa foi uma revolução. As tecnologias de transporte coletivo estão avançando e temos que pegar carona nisso. O estudo para um novo modal começa ainda neste ano, mas a implantação vai depender de concessões, já que o transporte coletivo é de iniciativa privada. RU: Recentemente, a Câmara dos Vereadores aprovou, em primeira votação, projeto de lei que tira do Conselho de Planejamento Urbano (Coplan) o poder de decisão sobre questões ligadas ao Plano Diretor, assumindo ela mesma essa função. A justificativa é a de que, das 27 entidades que compõem o Coplan, 14 são vinculadas a Prefeitura e, portanto, diretamente subordinadas aos interesses do Executivo. Como o senhor avalia essa decisão da Câmara? Gevaerd: Acreditamos, como a maioria das entidades, que o modelo atual é o modelo que tem funcionado, no qual a Câmara e a própria sociedade formulam possibilidades e alterações no Plano Diretor. A secretaria faz, então, uma primeira triagem e leva ao conselho, que dá um parecer favorável ou não. Depois disso, a Câmara sanciona se o Coplan dá um parecer favorável. Entendemos que o Coplan, por ter uma representatividade muito ampla na cidade, é o órgão ideal para balizar ou não a eficácia de uma ou outra medida de zoneamento. O contrário seria se, eventualmente, o Coplan decidisse por alguma medida e a Câmara tivesse o poder de vetar essa decisão que já foi bem discutida no conselho. Essa é a preocupação. Mas os vereadores têm a sua visão. Devemos esperar pelo bom senso deles ou a mudança de pensamento, pois é
deles a palavra final. Se não houver mudança, iremos trabalhar da forma sugerida; um pouco preocupados porque a Câmara, às vezes, é mais suscetível a pressões do que o conselho. RU: O senhor presidiu o antigo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Blumenau (Ippub) no governo de Décio Lima. A realidade urbana de Blumenau, hoje, é muito diferente daquela? Gevaerd: Isso foi há quase 10 anos. Então, realmente, a cidade cresceu muito, as demandas na Prefeitura também, a Secretaria de Planejamento evoluiu, tem um setor de cartografia exemplar. Mas a cidade requer mais evolução. Uma das determinações do prefeito Napoleão Bernardes é de que venhamos a recriar um instituto para que possamos trabalhar com mais agilidade e autonomia. Estamos conversando com cidades vizinhas, que possuem institutos de planejamento, para que, em um momento oportuno, seja criado em Blumenau um órgão direcionado mais para pesquisa e não tanto para o operacional.
Nosso corpo
O estômago A saúde do principal órgão do sistema digestivo depende de bons hábitos
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s cientistas calculam que, durante toda a vida, um ser humano ingere a bagatela de 22 toneladas de alimentos e bebe 33 mil litros de líquidos para satisfazer as funções vitais. Se pensarmos bem, o estômago passa por muito trabalho no decorrer dos anos. Então, é fundamental conhecer o funcionamento e como cuidar deste órgão. O estômago está presente no tubo digestivo, situado logo abaixo do diafragma, mais precisamente entre o esôfago e o duodeno. Nele, os alimentos
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são pré-digeridos e esterilizados, a fim de seguirem para o intestino, onde são absorvidos.
acima, e o esfíncter pilórico, separando o estômago do intestino delgado”, ensina.
Segundo o gastroenterologista Maximilhano Maurell Arenz, em humanos, o estômago tem um volume de cerca de 50 mililitros quando vazio. Depois de uma refeição, ele geralmente se expande para suportar cerca de um litro de comida, mas pode expandir até quatro litros. “Duas valvas de músculo liso, ou esfíncteres, mantêm os conteúdos do estômago em seu interior. Elas são chamadas de esfíncter esofágico inferior dividindo-o
O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco e várias enzimas, como a pepsina, a renina e a lipase. A pepsina, na presença de ácido clorídrico, quebra as moléculas de proteínas em moléculas menores. A renina coagula o leite e a lipase age sobre alguns tipos de gordura. A mucosa gástrica produz também o fator intrínseco, necessário à absorção da vitamina B12.
Na dose certa
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Para manter o estômago saudável é importante ter boa alimentação. “O estômago tolera melhor pequenas refeições e com frequências próximas há três horas. Evite alimentos gordurosos, frituras e condimentos fortes. Embutidos e defumados devem ser consumidos com muita moderação”, instrui Dr. Maximilhano. “O cigarro e o álcool são grandes vilões desse órgão”. Alguns medicamentos são causadores de dores no estômago, azia, náuseas, vômitos, esofagites, gastrites e úlcera gástrica. “O estômago foi feito para receber alimentos e não medicamentos”, diz o médico. Os efeitos colateraissão especialmente comuns em idosos que, por causa das doenças crônicas, usam várias medicações continuamente. Os medicamentos que mais comumente causam problemas no estômago são os anti-inflamatórios não esteroidais – como o AAS , diclofenaco , ibuprofeno, piroxicam e todos dessa classe. Corticóides, remédios para osteoporose, antibióticos e complexos vitamínicos também causam problemas. “A melhor maneira de prevenir sintomas e doenças gástricas causadas por medicamentos é evitar a automedicação. O uso indiscriminado de analgésicos – que estão entre os medicamentos mais vendidos no mundo – é uma causa muito comum de gastrite”, alerta. Alguns pacientes com doenças reumáticas e ortopédicas que necessitam do uso frequente de anti-inflamatórios, muitas vezes, precisam usar antiácidos concomitantemente para proteção gástrica.
] Dr. Maximilhano Maurell Arenz Gastroenterologia - CRM 13665 (47) 3333-1157
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Nosso corpo
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[ Estômago em chamas De acordo com Dr. Maximilhano, entre as doenças mais comuns do estômago estão gastrite, úlcera, refluxo gastroesofágico, distúrbios funcionais e câncer gástrico. A mais conhecida é a gastrite, uma inflamação do epitélio estomacal que, muitas vezes, tem diferente significado para os leigos e para os médicos. “O público, frequentemente, usa o termo gastrite como queixa, representando vários desconfortos relacionados com o aparelho digestivo”, relata. O médico, após examinar o paciente e fazer os exames necessários, conclui que existe gastrite, inclusive, sem sintomas e, outras vezes, em que não existe significado clínico destacável. As gastrites podem ser agudas ou crônicas. Medicamentos, cigarro, bebidas alcoólicas, alimentos contaminados e a infecção crônica do estômago pela bactéria Helicobacter pylori são as causas mais comuns de gastrite. “Náuseas, vômitos, má digestão e dor tipo queimação na região do estômago são os sintomas mais frequentes”, descreve. Evitar agressores ao estômago, uma vida saudável, bons hábitos alimentares e uso de antiácidos são a base do tratamento da gastrite. “A bactéria Helicobacter pylori, que habita o estômago da maioria das pessoas, pode causar gastrite crônica, úlceras gástrica e duodenal e até câncer gástrico. Felizmente, nem todos contaminados por essa bactéria desenvolvem doenças, muitas pessoas ficam portadoras dela por quase toda a vida sem nunca desenvolverem sintomas ou doenças relacionadas a ela”, explica. Tanto o diagnóstico da gastrite como o da infecção pela Helicobacter pylori é feito, principalmente, pela endoscopia digestiva alta.
Viva em paz com seu estômago
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• Tenha hábitos alimentares saudáveis • Evite bebidas alcoólicas e cigarro • Evite o estresse físico e mental • Não ingira medicamentos sem prescrição médica • Não abuse de analgésicos • Procure o médico se notar algum sintoma como náuseas, vômitos, queimação ou dor na região do estômago, azia, má digestão, estufamento após as refeições ou mudança na cor das fezes. Eles podem estar relacionados com doenças gástricas
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reportagem de capa
O café nosso de cada dia
] Daiani Caroline Coelho daiani@mundieditora.com.br
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preciado e amplamente consumido em todo o mundo, o café tem nos brasileiros um público fiel. Geralmente, quem o bebe, o bebe todo dia e, mesmo quem não é muito fã, gosta, ao menos, do aroma agradável. Puro, com leite, de manhã ou à noite, ele está entre os alimentos mais consumidos no País.
Preparado de várias formas, o café está entre as bebidas preferidas no País, mas deve ser consumido com consciência
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o consumo da bebida no Brasil – em relação ao número de habitantes – é um dos mais elevados do mundo, mesmo quando comparado com alguns países, como França e EUA, que há anos lideravam o ranking. Na frente do Brasil estão somente alguns países de temperatura extremamente baixa, como Noruega e Finlândia,
que consomem um volume de aproximadamente 13 quilos por habitante ao ano. No Brasil, cada brasileiro consome, em média, seis quilos de café por ano, o que equivale a mais de 80 litros por pessoa. A cada ano, esse número tende a aumentar, tanto que, nos últimos 10 anos – segundo a Abic e o IBGE – o consumo de café subiu mais de 300%. Fotos Banco de imagens
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[ Aliado da saúde Os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café a cada dia e também diversificando as formas de bebê-lo. Quando consumido moderadamente, ele pode trazer benefícios à saúde. O problema é que não existe uma quantidade exata que deva ser ingerida. Cada organismo é diferente e para cada pessoa os efeitos do café podem ser mais ou menos acentuados. De modo geral, para um adulto, o indicado é tomar de três a cinco xícaras de café por dia. Entre as vantagens está a melhora das funções cognitivas, como a memória e
a capacidade de aprendizado. “O café é a fonte mais rica em cafeína e a ingestão na dose adequada produz um bom rendimento físico e intelectual, aliado à capacidade de concentração. Além disso, tem efeito antidepressivo e favorece a oxidação de lipídeos, ou seja, a queima de gordura corporal”, explica a nutricionista Carine Hermes. No grão do café também estão presentes proteínas e minerais como ferro, zinco, magnésio e potássio. Também são encontrados os ácidos clorogênicos, antioxidantes que desempenham um papel im-
portante dentro das células ao impedir a ação dos radicais livres. No café, os ácidos clorogênicos são mais numerosos do que no vinho tinto ou no chá verde, bebidas que apresentam alta concentração de antioxidantes. Os ácidos clorogênicos ajudam a combater as inflamações, a formação de tumores, inibem desencadeadores de asma e também contribuem para a sensação de bem-estar. “Ajudam ainda a prevenir doenças como o diabetes do tipo 2, câncer de cólon e de próstata, Mal de Parkinson e de Alzheimer e cirrose hepática”.
[ Cuidado com o exagero É comum que pessoas habituadas a tomarem doses diárias de café relatem dor de cabeça quando não o consomem. Isso ocorre porque a cafeína causa dependência e os sintomas, quando a pessoa não ingere o café, são de abstinência.
não é considerado uma boa opção nutricional. “Vale ressaltar que não é indicado tomar café após o almoço, pois a cafeína prejudica a absorção do ferro; e a falta desse mineral pode causar anemia”, destaca Carine.
O café não é indicado para quem tem problemas no estômago. Pessoas com gastrite, por exemplo, devem reduzir o consumo, já que ele pode se tornar um fator de irritação. “Doses elevadas podem trazer prejuízos ao organismo, como alterações na motilidade do trânsito gastrointestinal, ou seja, uma irritação que aumenta a secreção ácida, podendo causar azia e refluxo gastroesofágico”, salienta a nutricionista.
As restrições no consumo se estendem também àqueles que têm problemas cardiovasculares, pois a capacidade estimulante presente na cafeína tem influência sobre o
aumento da frequência cardíaca, podendo causar taquicardia e palpitações. A nutricionista destaca ainda que o consumo de doses elevadas de café pode causar insônia, ansiedade e náuseas, principalmente nas pessoas sensíveis à cafeína. Vale ressaltar, também, que os hábitos alimentares, o estilo de vida e a predisposição genética de cada um contribuem ou não para o desenvolvimento de determinadas doenças.
A cafeína também pode dificultar a absorção de cálcio pelo organismo e estimular a excreção de cálcio pela urina, o que causa a retirada do mineral dos ossos. Dessa forma, o famoso café com leite
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reportagem de capa
[ Cafés para todos os gostos táveis, como carboidratos, proteínas, vitaminas, entre outros. “É nesse processo de tempo/temperatura que ocorrem as mudanças nos grãos crus, que resultará na perda ou não dos compostos químicos do café. A torra clara ou média irá preservar mais os óleos (lipídeos) e os compostos termoestáveis, o que já não ocorre quanto a torra é mais acentuada”, diz.
Além do café tradicional e mais consumido entre os brasileiros – o café preto filtrado – existem outras opções para consumo, sendo a mais comum o café espresso. Esse tipo é preparado através da passagem da água muito quente e sob alta pressão pelo café moído. Já o tipo solúvel, depois de ter os grãos torrados e moídos, passa pelo processo de moagem, no qual tem os grãos reduzidos a grânulos ou pó.
Entre as diferentes formas da bebida, a mais recomendada, de acordo com Carine, é o café torrado e moído, pois esse tipo impede a passagem das gorduras dos grãos – responsáveis pelo aumento do colesterol ruim – quando coado. O que já não ocorre com o café espresso.
A nutricionista explica que alguns fatores na hora do preparo do grão do café alteram a concentração de determinados nutrientes. O principal deles é a torrefação, que influencia diretamente na quantidade de nutrientes termoes-
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[ A cafeína Embora seja o componente mais conhecido do café, a cafeína constitui apenas uma parte da composição total. Um grão normal tem apenas de 0,8% a 2,5% de cafeína, mas, nem por isso deixa de ser parte importante da composição – com a devida participação sobre os efeitos no metabolismo. Uma das ações da cafeína é em relação ao combate à depressão, pois estimula o sistema nervoso central e, quando consumida em pequenas doses, traz sensações de bem-estar e disposição. A cafeína é considerada uma droga, pois ativa o estado de alerta do organismo e causa dependência química. Além do café, o composto também é encontrado em alimentos como o cacau, guaraná, cola e chá-mate.
Benefícios do consumo moderado de café
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- Pessoas que bebem quantidades moderadas de café todos os dias têm menos chances de ter doença de Parkinson - A cafeína e antioxidantes presentes no café protegem o cérebro dos sintomas do Mal de Alzheimer - Beber café moderadamente diminui o risco de ter pedras nos rins e diabetes do tipo 2 - Café protege o fígado e reduz a incidência de cirrose
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Levante-se, por favor! Estudo conclui que diminuir o tempo que passamos sentados nos ajuda a viver mais e melhor
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imitar o tempo que passamos sentados a apenas três horas por dia poderia adicionar dois anos à nossa expectativa de vida, revelam cientistas norte-americanos. Contudo, muitos profissionais passam mais de seis horas por dia sentados. Dessa forma, o corpo reclamará em alguns anos. O motivo é simples. “Nosso corpo não foi projetado para permanecer nesta posição por muito tempo”, esclarece o educador físico Guilherme Cipriani. Ele conta que o sistema musculoesquelético – formado
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por músculos, ossos e articulações – possui três funções básicas: locomoção, sustentação e proteção. “Quando estamos sentados, nossa musculatura não trabalha de maneira eficiente causando um desequilíbrio muscular, que acarreta em falta de força e elasticidade e/ ou sobrecarga em algumas regiões musculares”, explica. Ficar sentado na mesma posição impede o bom funcionamento da musculatura estabilizadora de coluna, além de manter os músculos posteriores da coxa encurta-
dos. Podem surgir dores lombares, nos joelhos e ombros, por exemplo. Além disto, Cipriani informa que a posição comprime os discos intervertebrais – o que pode resultar em diversas lombalgias e, com o tempo, evoluir até uma hérnia de disco. Pode comprimir os vasos linfáticos e sanguíneos, o que contribui para aumentar a gordura, colesterol e quantidade de glicose no sangue; dificulta a circulação e, principalmente, o retorno venoso dos membros inferiores, ocasionando inchaço nas pernas e dores nessas regiões.
[ Mais que comprovado Diversos estudos sugerem que ficar sentado em demasia pode maximizar as chances do desenvolvimento de doenças tanto quanto o ato de fumar ou ingerir alimentos gordurosos. O educador físico cita a pesquisa feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que comprovou que, mesmo praticando atividade física regular, o fato de ficar sentado por mais de quatro horas ininterruptas coloca o indivíduo no mesmo patamar de pessoas sedentárias. A pesquisa foi realizada com a análise de vida de mais de 17 mil pessoas, de ambos os sexos e com mais de 13 anos. “Os resultados mostraram que ficar sentado por mais de seis horas por dia pode aumentar em 40% as chances de morrer nos próximos 15 anos”, alerta.
Estudo da Universidade de Leicester, na Inglaterra, analisa 18 pesquisas sobre as consequências de permanecer sentado por muito tempo, envolvendo 800 mil participantes. A conclusão é que os indivíduos que permanecem mais tempo sentados possuem o dobro das chances de desenvolver diabetes. Em relação ao risco de mortes por eventos cardiovasculares, o número chega a 90% e o risco de morte por outras causas chega a 50%. Além desses índices, aponta-se uma condição maior em desenvolvimento de doenças como lesão por esforço repetitivo (LER), mialgias, tendinites, bursites, desgaste dos discos intervertebrais (inclusive hérnia), diabetes, problemas cardiovasculares, estresse e depressão, entre outras.
[ Esqueça o sofá Segundo o educador físico Guilherme Cipriani, passar longas horas sentado favorece o aumento de peso, a resistência à insulina e dificulta a circulação. “Isso reflete diretamente na qualidade de vida e, consequentemente, nas características psicológicas do indivíduo”. Quem acha que esses problemas ficam no escritório está errado. A situação tem como piorar se, depois do trabalho, o indivíduo se jogar no sofá de casa. Uma pesquisa australiana publicada no jornal Circulation, diz que cada hora passada na frente da TV aumenta em 18% o risco de morte por problemas cardiovasculares. “Risco que já estava aumentado com o fato de se passar muito tempo sentado no
trabalho. Isso ainda possui fator limitante na relação social e familiar, já que não há interação enquanto estamos assistindo TV”, diz. Os males causados pelo tempo excessivo que passamos sentados podem ser minimizados ao adotarmos hábitos de vida saudáveis. É importante que o lazer esteja relacionado com movimento - uma volta no parque, andar de bicicleta, ou passear no shopping. E é imprescindível trabalhar em ambiente projetado ergonomicamente, saber regular a altura da cadeira, o ângulo e distância do monitor e utilizar o apoio para os pés. Também é preciso ficar atento à postura e corrigí-la sempre que estiver errada.
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[ Sentai e vigiai Há também o que pode ser feito durante as horas no escritório para amenizar a incidência de problemas futuros. Segundo o educador físico, é interessante aderir aos programas de ginástica laboral quando oferecidos pela empresa. “Esta ginástica tem papel fundamental no equilíbrio muscular e é ministrada por um profissional qualificado que verifica o tipo e as características de trabalho e ajusta os movimentos de acordo com a atividade exercida”, explica. Outra dica importante é criar o hábito de parar a cada 50 minutos, levantar, caminhar um pouco e realizar alguns alongamentos. Segundo Cipriani, é importante consultar um profissional antes, pois o histórico de saúde pode impedir a realização de movimentos específicos. Por fim, ele informa que verificar se a postura do pescoço está alinhada com o quadril ajuda a minimizar a carga, principalmente, nos discos intervertebrais da região lombar. “Outro conselho é corrigir ou alertar sobre a postura dos colegas de trabalho”, sugere.
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[Mexa-se com a Unimed Blumenau Duas ações idealizadas pela Cooperativa dão uma mão na qualidade de vida do beneficiário. A Ação Sob Medida e o Grupo de Caminhada e Corrida promovem o bem estar de quem está acima do peso ou quer se exercitar. Ação Sob Medida É realizada pela equipe multidisciplinar do Serviço de Atenção à Saúde da Unimed Blumenau. Voltada exclusivamente para beneficiários com sobrepeso ou obesos. A iniciativa conta com nutricionista, médico, educador físico e psicólogo. Depois de formados os grupos é oferecido um plano alimentar individual e são estipuladas metas pessoais de peso, IMC e comportamental para cada participante. São ministrados 10 encontros durante quatro meses. Os cinco primeiros são semanais e os cinco últimos quinzenais. Nos encontros, são realizadas palestras e dinâmicas, avaliações físicas para acompanhamento e verificação dos resultados e exames laboratoriais para avaliar níveis de colesterol e glicemia no início e fim da ação, quando indicado. Encontros: quartas-feiras, às 18h30min, no auditório do Cepas, Rua Frei Fulgêncio, 131, Bairro Vila Nova, Blumenau. Inscrições: www.unimedblumenau.coop.br/sobmedida Grupo de Caminhada e Corrida Também é promovido pelo Serviço de Atenção à Saúde da Unimed Blumenau e consiste na prescrição de atividade física específica para beneficiários da Cooperativa. São três grupos distintos, um de caminhada (para quem está iniciando), um de corrida nível 1 (para quem tem a corrida como um hobby e busca condicionamento físico) e um de corrida nível 2 (para quem já é corredor e busca performance em competições). Os três grupos ocorrerão de forma simultânea, sendo que cada grupo terá sua planilha de treino específica. São realizadas avaliações periódicas para acompanhamento da efetividade da atividade física. Encontros: terças-feiras, às 18h30min, e quintas-feiras, às 19h45min, no Parque Ramiro Ruediger. Inscrições: www.unimedblumenau.coop.br/sobmedida (o participante precisa apresentar atestado médico de atividade física emitido até seis meses antes do início da atividade).
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Prevenção
É melhor não ter que remediar Evitar doenças corriqueiras pode poupar, além da saúde física e mental, a saúde financeira
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com 7,4%. Apesar da maior incidência de doenças respiratórias, o tipo de enfermidade que mais gera despesas para tratamento são as infecções de pele, com custo médio de R$ 116,32 por episódio. Já a gripe é a doença de maior incidência no Brasil, independente da época do ano.
como regra geral, é necessário manter bons hábitos de higiene. Lavar as mãos com frequência, principalmente depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro, antes de comer e antes de tocar os olhos, boca e nariz. “Contudo, cada tipo de infecção exige cuidados próprios”, explica.
As doenças mais frequentes detectadas na pesquisa são as respiratórias, com 33,3%; diarreicas, com 11,8%; e infecções de pele,
Com alguns cuidados simples, é possível não fazer parte dessas estatísticas. A clínica médica Suzana Detoie Gums afirma que,
As diarreias, por exemplo, podem ser evitadas com a velha e boa higiene das mãos, além da atenção no preparo das refeições. Dra. Suzana alerta para consumir alimentos de procedência confiável e que estejam adequadamente armazenados.
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pesquisa ‘O Custo das Doenças do Dia a Dia’, realizada pela marca Lifebuoy, em parceria com a Escola de Higiene Tropical de Londres, revela que uma família brasileira gasta, em média, R$ 1.151,55 por ano com episódios de doença que são causadas por vírus e bactérias.
“Quanto às micoses, o ideal é evitar o contato com a pele de alguém que tenha lesões e nunca compartilhar roupas íntimas e toalhas”, recomenda. A médica também avisa que, nos dias quentes, não é bom ficar muito tempo sem tomar uma ducha de água corrente. Nos dias frios, são comuns as dermatites, devido ao ressecamento da cútis. Nos casos de infecção de pele, Dra. Suzana diz que uma boa hidratação pode ser suficiente e salienta que a decisão de tratar ou não com medicamentos deve ser apenas do médico.
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Pode ficar pior
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O percentual de internações hospitalares provocadas por reações adversas a medicamentos ultrapassa 10%. As interações medicamentosas – as combinações de medicamentos – são outro perigo para o organismo. Um remédio pode anular a ação de outro ou potencializar um efeito colateral.
Outro perigo dos antibióticos é a infecção pelo Clostridium difficile, uma bactéria que se aproveita da ausência da flora bacteriana normal para causar diarreia inflamatória grave. Dra. Suzana reforça que os antibióticos possuem indicações restritas e sempre devem ser prescritos pelo médico.
“Um exemplo do perigo da automedicação ocorre quando avaliamos um caso de infecção intestinal. O uso mal indicado de antibióticos, além de causar sintomas indesejados, como náuseas e dor de estômago, pode perpetuar a diarreia por impedir que a flora bacteriana original do intestino volte a crescer”, enfatiza.
A médica enfatiza que se deve evitar o uso de medicamentos para interromper a diarreia. “Se há uma bactéria ou toxina no trato intestinal, ela deve ser eliminada do organismo. A suspensão da evacuação em doentes infectados pode levar a um quadro de maior gravidade com piora do quadro infeccioso e risco de morte”, alerta.
Precauções simples
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Resfriados e infecções respiratórias, como bronquites e sinusites, são as doenças causadas por vírus e bactérias que mais sugam o dinheiro dos brasileiros. Apesar do mal-estar que causam, não é necessário correr para a farmácia ao primeiro sinal de infecção. Quanto ao tratamento, Dra. Suzana Gums informa que o que indica a necessidade de intervenção é a duração do quadro e a gravidade. “Os resfriados simples podem ser manejados com repouso, alimentação leve e nutritiva e a ingestão de muito líquido, principalmente os ricos em vitaminas, como a vitamina C”, ensina. Dra. Suzana Detoie Gums Clínica Médica - CRM 9350
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Mundo Melhor
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A qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente estão contemplados no sétimo Objetivo do Milênio
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romover o desenvolvimento sustentável, reduzir a perda de diversidade biológica e reduzir pela metade a proporção da população sem acesso a água potável e esgotamento sanitário. Este é o sétimo Objetivo do Milênio estabelecido pela ONU, que apregoa mudanças significativas desse cenário até 2015. De acordo com o analista de Responsabilidade Social da Unimed Blumenau, Bruno Brum da Silva, na prática, essas
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As pessoas e o planeta
metas estão sendo colocadas em ação com o Projeto Consumo Consciente. Flávia conta que os meios de comunicação ajudam na conscientização e disseminação de informações, assim como eventos sobre a causa. “A Unimed Blumenau participa de campanhas relacionadas ao tema, organizadas por outras instituições, como a Hora do Planeta e o Dia Sem Carro”, exemplifica. Na Cooperativa, o Consumo Consciente aparece até
nos pequenos detalhes, como a utilização de canecas e copos em acrílico, papel reciclado, carteirinhas confeccionadas com 50% de garrafas PET recicladas, brindes ecológicos, entre outros. “O estímulo à reciclagem e à reutilização de materiais, bem como descarte adequado dos resíduos, são ações que fazem parte do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e do Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde”, explica o analista.
Faça a sua parte
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Enquanto a Unimed Blumenau trabalha para garantir o sucesso de mais este Objetivo do Milênio, a ONU apresenta sugestões para toda a população abraçar: • Fazer campanhas de uso racional de água e energia • Plantar árvores nas ruas é muito importante, porém, é preciso pedir licença à Prefeitura e aos moradores • Implementar a coleta seletiva nas escolas, no condomínio ou no bairro e divulgar o benefício de produtos biodegradáveis ou recicláveis • Realizar mutirões de limpeza e rearborização de praças, rios e lagos • Contribuir com a limpeza da cidade, praticando ações simples, como não acumular lixo em casa, ruas, terrenos, praias, rios e mares. Não jogar lixo pela janela • Não fumar em ambientes públicos fechados • Utilizar a água que sobrou da chaleira, do cozimento de ovos e da lavagem de vegetais para aguar plantas. Armazenar água da chuva em recipientes fechados para lavar carros e calçadas, economizando água – recurso natural limitado – nas ações cotidianas • Diminuir o uso de energia elétrica entre 6h e 21h. Desligar aparelhos que não estão sendo usados, economizando e evitando a falta de energia elétrica • Economizar papel. Imprimir apenas documentos importantes e procurar usar os dois lados da folha. O verso de uma folha pode ser usado como rascunho, bloco de recados ou para os desenhos das crianças • Participar de ações de preservação e defesa de mangues, rios e mares • Participar de projetos sociais para construção de cisternas e casas com esgotamento sanitário para famílias de baixa renda, em áreas urbanas ou rurais • Incentivar o uso de sacolas reutilizáveis para compras • Incentivar o uso de produtos feitos com material reciclado
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Unimed na rede
Consultas no Hospital Unimed Timbó
Blumenau classifica dois entre os melhores dE sc
O Hospital Unimed - Unidade Timbó dispõe de profissionais para o agendamento de consultas eletivas. O atendimento é no horário de funcionamento da unidade, das 8h às 20h, conforme a disponibilidade. As consultas com o ginecologista e obstetra Paulo Maurício Pizzolatti são às quintas-feiras, a partir das 10h; com o cirurgião ortopedista e traumatologista Gilbert Serpa, às terças-feiras, a partir das 13h30min e quintas, a partir das 16h; com o clínico geral Júlio César Abraão Bidone, às segundas e quintas-feiras, a partir das 14h, com o ortopedista Ricardo Serpa, às sextas-feiras, a partir das 14h; e com o ginecologista e obstetra Jair de Souza e Silva às terças e quintas-feiras, a partir das 14h.
Alertas sobre a fragilidade do Planeta A quinta edição da Hora do Planeta foi sucesso em todas as regiões do Brasil. No dia 23 de março, em um ato simbólico promovido no mundo todo pela Rede WWF, governos, empresas e a população demonstraram a preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos. O movimento chamou a atenção para as necessidades e os desafios em torno da água, alinhado à iniciativa da Unesco que definiu 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água. No Brasil, a Hora do Planeta contou com o apoio de 113 cidades, além de mais de 480 empresas e organizações. A Unimed Blumenau apagou as luzes da fachada da sede e da Unidade Vila Nova. A recepção do Prontoatendimento foi iluminada com velas e os beneficiários que procuraram o local foram orientados sobre o movimento. Outros atos simbólicos em defesa da Terra foi realizado em 22 de abril, definido pela ONU como o Dia Internacional do Planeta Terra. A intenção foi chamar a atenção para a preservação dos recursos naturais e impulsionar um movimento coletivo em busca do desenvolvimento sustentável.
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A Unimed Blumenau classificou dois vendedores entre os 10 concorrentes ao 7º Prêmio Destaque em Vendas Unimed. Em segundo lugar na classificação geral, Alexandre Stachoviak Palermo e, em sexto, André Leonardo Cunha. A vencedora foi Jucelaine Betiato, da Unimed Litoral. O prêmio é uma iniciativa da Comissão Estadual de Mercado e Marketing (CEMM) e tem o objetivo de estimular o crescimento das vendas dentro das premissas da sustentabilidade, melhorar a produtividade dos profissionais da área, incentivar o aperfeiçoamento contínuo através de novos conhecimentos, estimular a competitividade e a integração entre as equipes de vendas, bem como, atingir a meta estipulada pelas Unimeds para o período. Os vencedores foram anunciados durante a 11ª Convenção Estadual Unimed Santa Catarina.
Índice de reclamações é 81% menor que a média A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou o ranking mensal em que apresenta o índice médio de reclamações registrado pelos consumidores. Quanto menor o número indicado, menos reclamações foram registradas na ANS. A escala vai de zero a um. Enquanto a média das operadoras de mesmo porte da Unimed Blumenau ficou em 0,86 nos últimos seis meses, na Unimed Blumenau este índice ficou em 0,17, ou seja, 81% menor. Na classificação geral, entre as operadoras do mesmo porte, a Unimed Blumenau está na 149ª posição.
INFORME PUBLICITÁRIO - ORIENTANDO 06/13
Fotos Daniel Zimmermann
Dr. Gustavo Schiavon
Dra. Flávia Schiavon
CR0SC 4699 Especialista em ortodontia e ortopedia funcional dos maxilares e Especialista em Dor Orofacial e Disfunção temporomandibular – Unifesp
CROSC 5607 Especialista em ortodontia e ortopedia funcional dos maxilares
ORTODONTIA INVISÍVEL Ortodontia lingual Imagens divulgação
Muito se evoluiu nos últimos anos na área da medicina e odontologia. O diagnóstico das alterações maxilares e dento-esqueléticas e seus respectivos tratamentos ficaram mais ágeis e o paciente foi presenteado com algumas facilidades técnicas e de materiais. Uma delas é a chamada Ortodontia Lingual, que é uma técnica ortodôntica em que um aparelho fixo é colado na parte interna dos dentes. Posição dos Braquetes
A principal vantagem de se usar esta técnica é a estética. Como o aparelho é colado atrás dos dentes, fica praticamente invisível e ninguém percebe que você está fazendo tratamento ortodôntico. Outra vantagem interessante é que, devido à sua localização, não projeta os lábios, evitando assim alterações no perfil da face, sendo indicado principalmente para aqueles pacientes que não desejam ou não podem ter este tipo de alteração. Apesar do acúmulo de resíduos durante as refeições ser igual aos que usam o aparelho convencional, no lingual eles não aparecem, e o paciente se sente mais seguro, por exemplo, para conversar durante um almoço de negócios.
“É importante que o paciente tenha em mente que nem todos os casos podem ser tratados com esta técnica, porém todos que a utilizam se beneficiam muito”, diz o Cirurgião Dentista especialista em ortodontia e ortopedia dos maxilares, Dr. Gustavo Schiavon.
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Unimed na rede
Seja amigo da sua voz Em 16 de abril foi comemorado o Dia Mundial da Voz. Profissionais de Fonoaudiologia promoveram ações educativas voltadas à conscientização da saúde vocal e suas implicações na comunicação e qualidade de vida, tendo como principal objetivo orientar e prevenir a população, principalmente os que utilizam a voz profissionalmente. A voz é o reflexo da saúde física e mental, sendo, para muitos, o instrumento de trabalho. Está sujeita a variações de acordo com a idade, sexo, personalidade e estado emocional. “É através da voz que são expressas as ideias, sentimentos e emoções; por isso, é importante ter alguns cuidados especiais”, destacam as fonoaudiólogas do Centro de Promoção e Atenção à Saúde (Cepas) da Unimed Blumenau, Priscilla Sena Gomes das Neves e Kátia Cristina Lana.
Dicas para proteger a voz
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• Beber, em média, dois litros de água por dia, de preferência
em temperatura ambiente
• Durante atividade vocal profissional beber alguns goles de
água para umidificar a garganta • Evitar o ar-condicionado, pois ele provoca ressecamento das pregas vocais, alterando a vibração. Se não for possível, procure sempre beber água durante o tempo que estiver exposto a ele • Evitar o consumo de leite, chocolates e seus derivados antes da intensa atividade vocal, pois estes alimentos aumentam a secreção no trato vocal • Procure consumir alimentos fibrosos, como maçã, pois atuam como adstringente, ou seja, agem limpando a boca e laringe. • Articule bem as palavras, para evitar esforços e abusos vocais • Chupar balas, pastilhas e sprays enquanto fala, principalmente as mais ardidas, causam falsa sensação de alivio, o que faz a pessoa forçar mais a garganta • Descanse e durma bem, a voz reflete o cansaço físico e a falta de ânimo • Mantenha a voz sempre em seu tom habitual, não devemos fazer esforço ao falar • Em caso de alergias e gripes, poupe a voz. Lembrando que, em casos das alterações vocais persistirem por mais de duas semanas, como rouquidão, falta e/ou falhas da voz, pigarros, entre outras, procure ajuda de um otorrinolaringologista e/ou orientações com fonoaudiólogo. Fonte: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia / www.sbfa.org.br
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dicas
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filmes
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O escafandro e a Borboleta “Dirigido por Julian Schnabel, o filme conta a história real de Jean-Dominique Bauby, um jornalista que sofre um AVC e desenvolve a Síndrome do Encarceramento. Apesar de conseguir mover apenas o olho esquerdo, ele aprende como lidar com essa situação, desenvolve um método de comunicação, escreve um livro de suas memórias e nos dá uma bela lição de vida.”
Dra. Flavia Emília Bebber Endocrinologia e Metabologia
João e Maria: Caçadores de Bruxas “Bem diferente do clássico infantil ‘João e Maria’, essa história é cheia de aventuras. Os protagonistas eliminam uma bruxa na ‘casa de doces’ da floresta quando são abandonados pelos pais, ainda crianças. Já na fase adulta, eles precisam desvendar o desaparecimento de várias crianças, quando encontrarão a mais terrível de todas as bruxas. Um filme bom para quem gosta de aventura.” Denise Aparecida Purim Assistente Administrativo Hospital Unidade - Unidade Timbó
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livros
Precisamos falar sobre o Kevin “Um romance de Lionel Shriver baseado em fatos reais, escrito de forma impressionante e verdadeira. A mãe de um adolescente, autor de uma chacina em uma escola americana, escreve cartas ao pai ausente. Um livro intenso e perturbador que discute maternidade, família e carreira.” Dra. Bettina Destri Coelho Radiologia e Diagnóstico por Imagem
O Mago O livro de Fernando Morais conta a história de uma das personalidades brasileiras mais influentes no País atualmente: o escritor Paulo Coelho. Vida, história e trajetória do escritor brasileiro conhecido mundialmente, com mais de 100 milhões de cópias vendidas e o autor vivo que mais teve livros traduzidos. Sofreu repressões, foi preso pela ditadura e revolucionou o cenário musical do rock brasileiro ao lado de Raul Seixas.” Ana Karina Daicampi Técnica de Enfermagem do Cepas/Unimed