Edição 4 - Revista do Ovo

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nº 4 - ano II janeiro/2012 www.avisite.com.br/revistadoovo

Qualidade da franga Da aquisição até a fase de crescimento

De janeiro a setembro

A produção brasileira de ovos, segundo o IBGE



eDITORIAL

expediente A Revista do Ovo

Uma questão de qualidade Chegamos ao número 04 da Revista do Ovo. Um bebê ainda, se assim podemos comparar. E esta edição também é a primeira de 2012. Isto significa que temos muito trabalho a fazer. Estamos ainda no início da nossa empreitada, mas estamos empenhados neste desafio. Muitos projetos e muitas ideias estão fervilhando para a Revista do Ovo neste novo ano. E tudo isso elaborado com boas doses de dedicação, apuração, aproveitamento prático, linguagem direta e objetiva e qualidade de conteúdo. Muita qualidade. Aliás, é sobre qualidade que falamos nesta edição; a qualidade da franga, mais especificamente. A zootecnista Maria Isabel Acioli destaca em seu artigo (publicado a partir da página 14) os fatores que influenciam o desempenho das aves de

É fundamental a presença de alimento no intestino delgado, uma vez que a pintainha recém nascida não tem orientação digestiva na vida embrionária

postura, desde a aquisição até a fase de crescimento, e a importância da sua quali-

dade. “Precisamos entender que nos primeiros dias de vida, as aves ainda se encontram num período de transição entre a vida embrionária e a vida independente, portanto, muitos fatores podem influenciar o desempenho das aves em seus primeiros momentos de vida”, alerta. Ela também reforça que os critérios alcançados de 0 a 16 semanas – como peso e uniformidade até a maturidade sexual, capacidade de ingestão na fase inicial e pré-postura, qualidade e padrões dos cortes dos bicos, estado sanitário e idade de maturidade sexual -, serão fundamentais para a expressão máxima do potencial genético das aves. Aqui também você confere um balanço da produção de ovos no Brasil, de janeiro a setembro de 2011, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados divulgados em dezembro último mostram que no terceiro trimestre de 2011 foram produzidas no Brasil 646,878 milhões de dúzias de ovos. Em função deste resultado, a produção acumulada nos nove primeiros meses de 2011 ficou próxima do 1,9 bilhão de dúzias.

Publisher Paulo Godoy paulogodoy@avisite.com.br Redação Andrea Quevedo (MTB 27.007) Érica Barros (MTB 49.030) Mariana Almeida (MTB 62.855) imprensa@avisite.com.br Comercial Fernanda Bronzeado Rodrigo Osti publicidade@avisite.com.br Diagramação e arte Mundo Agro e WL Publicidade luciano.senise@grupowl.com.br Internet Jessica Sousa Rafael Ribeiro webmaster@avisite.com.br Circulação e assinatura Letícia Oliveira (19) 3241-9292 assinatura@avisite.com.br Fale com a redação! imprensa@avisite.com.br Tel: (19) 3241 9292

Mundo Agro Editora Ltda. Rua Erasmo Braga, 1153 13070-147 - Campinas, SP

SUMÁRIO

Notícias Curtas As dez noticia mais lidas no AviSite em 2011 ..................................................

04

AGRADECIMENTOS Agradecemos à profissional Maria Isabel Acioli e aos organizadores do Jantar de Confraternização da APA (Associação Paulista de Avicultura) pela contribuição com essa edição da Revista do Ovo.

Produção brasileira de ovos cresceu 3,5% .................

07

Capa A importância da qualidade de uma franga ......................

14

Produção Animal | Revista do Ovo 3


Notícias

As dez notícias mais 1

Hoje é o Dia Mundial do Ovo! Comemore!

2

O

Brasil celebrou o Dia Mundial do Ovo na sexta-feira, dia 14 de outubro. Representantes de todos os elos da cadeia produtiva, desde os produtores, passando por fornecedores de genética, sanidade, nutrição, equipamentos e embalagens até o varejo, aproveitaram o dia para promover o alimento no País. Uma grande ação de marketing foi coordenada pela Ovos Brasil e outras empresas do setor para esclarecer mitos e verdades sobre o alimento.

3

Japão inicia sacrifício sanitário de mais de 400 mil poedeiras

T

écnicos da saúde animal do Japão haviam iniciado no final de janeiro o sacrifício sanitário de cerca de 420 mil poedeiras pertencentes a uma granja comercial na qual foi confirmada a presença do vírus H5N1 da Influenza Aviária. Localizada em Miyazaki, a segunda maior região avícola do país, a granja afetada estava localizada a apenas 8,5 quilômetros de distância de outra granja também infectada pelo vírus e onde 10 mil poedeiras haviam sido submetidas a sacrifício sanitário.

5

Os 20 municípios com maior plantel de galinhas

N

as três primeiras colocações do ranking dos 20 municípios brasileiros com os maiores efetivos de galinhas em 31 de dezembro de 2010, não havia nenhuma surpresa, pois os mesmos postos eram ocupados por Bastos (SP), Santa Maria de Jetibá (ES) e Itanhandu (MG) em anos anteriores. A surpresa foi encontrar, na quarta posição, o município de Primavera do Leste (MT), que sequer aparecia na relação dos 20 municípios com maiores efetivos de 2009. A menos que haja outros investidores no município, deve-se a empresários de Itanhandu (Granja Mantiqueira) o posicionamento de Primavera do Leste no quarto lugar.

4

Com números corrigidos, alojamento de matrizes de postura aumenta 18%

E

m 2010, foram alojadas 866.945 matrizes de postura, 68,46% delas representadas por linhagens produtoras de ovos brancos. Isso representou aumento de 18,29% sobre o alojamento de 2009 e de 11,86% sobre 2008. Mas o recorde continuava imbatível - 951 mil matrizes alojadas em 2004. Vale lembrar que a UBABEF parou de fazer a divulgação dos números do alojamento de matrizes de postura.

No Reino Unido caem os preços do ovo “free-range”

C

om a proximidade da proibição de uso das gaiolas convencionais (agora já válida – desde 1º de janeiro de 2012) e a expansão dos movimentos em defesa do bem-estar animal já crescia, em fevereiro de 2011, no Reino Unido, a produção de ovos sob o sistema “free-range”. E isso, claro, acabou se refletindo no preço pago ao produtor, que recuou.

4 Produção Animal | Revista do Ovo


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lidas no AviSite em 2011 6

Ovo continua com o mesmo comportamento errático de um ano atrás

7

Venda de ovos no Reino Unido cresce 5% no último trimestre de 2010

O

último trimestre de 2010 foi muito bom para o mercado de ovos no Reino Unido. De acordo com a imprensa internacional, o setor registrou um aumento de 5% nas vendas do produto no varejo, destacando o período como o maior em crescimento para o setor nos últimos anos. O mercado de ovos na região cresceu 1,6% em volume e 2,6% em faturamento no ano de 2010, marcando um novo período de contínuo crescimento do setor no país, após décadas de declínio, ano a ano, de sua comercialização.

E

m 24 de janeiro de 2011, o ovo apresentava ligeira alta, mas que apenas repetia o comportamento errático observado um ano antes, em janeiro de 2010. O recuo foi proporcionalmente menor, mas - como em 2010 – o ovo iniciou 2011 com significativa perda de preços.

8

IBGE: Três estados detêm mais da metade das poedeiras do País

O

levantamento do IBGE mostrou que no último dia do primeiro semestre de 2011 o plantel de poedeiras existentes no País andava próximo dos 120 milhões de cabeças e apresentava crescimento de 2,7% em relação ao plantel recenseado em 30 de junho de 2010. Os dados divulgados mostram que apenas três estados – São Paulo, Paraná e Minas Gerais – respondem por mais da metade do plantel existente.

9

Ovos Brasil organiza café da manhã para discutir projeto de comemoração do Dia do Ovo

N

a quarta-feira, dia 21 de setembro, a Ovos Brasil organizou um café da manhã para apresentar e discutir o projeto de comemoração do Dia do Ovo. O convite se estendeu a todos aqueles que quiseram participar de alguma forma deste projeto. O grau de participação dependia da empresa, ou do profissional, e foi desde utilizar receitas com ovo na refeição dos funcionários da empresa no dia 14 de outubro até patrocinar eventos em vários estados.

de postura encerram 1º semestre 10 Pintainhas com adicional de 3,74%

N

o mês de junho, encerrando o primeiro semestre de 2011, foram alojadas no País (dados da UBABEF) cerca de 6,587 milhões de pintainhas de postura comercial, 76,27% delas representadas por linhagens produtoras de ovos brancos. Com esse resultado, o total alojado no primeiro semestre de 2011 ficou em 38,947 milhões de cabeças, 3,74% a mais que o alojado em idêntico período do ano passado. Produção Animal | Revista do Ovo 5


Notícias Menos ovos

Produção do Sudeste recuou no primeiro semestre de 2011 OVOS DE GALINHA Produção brasileira no primeiro semestre MILHÕES DE DÚZIAS UF

O

s números do IBGE relativos à produção brasileira de ovos de galinha no primeiro semestre de 2011 apontou aumento de 3,1% sobre o volume registrado no mesmo período do ano passado. Essa expansão, entretanto, não ocorreu de forma homogênea, pois a principal Região produtora do País - o Sudeste, responsável por quase a metade de toda a produção nacional – registrou evolução negativa de 0,62%. Porém, aqui também a redução não ocorreu concomitantemente nos quatro estados da Região. Minas e Espírito Santo registraram aumento – de 0,77% e 4,54%, respectivamente. Dessa forma, o recuo ficou restrito ao Rio de Janeiro (quase 20% a menos que no primeiro semestre de 2010) e a São Paulo, principal produtor do País (28,8% da produção nacional). A redução ocorrida em São Paulo, de pouco mais de 2%, correspondeu a um volume maior que o produzido no semestre pelo Estado do Pará. Registre-se, a propósito do levantamento do IBGE, que ele abrange apenas granjas com plantel igual ou superior a 10 mil poedeiras. Com certeza por essa razão, não há registros de produção nos Estados do Acre, Roraima e Maranhão.

6 Produção Animal | Revista do Ovo

2010

2011

VAR.

PARTICI PAÇÃO

SP

368,018

360,125

-2,14%

28,80%

MG

146,287

147,419

0,77%

11,80%

PR

112,970

128,819

14,03%

10,30%

RS

95,233

105,385

10,66%

8,40%

ES

81,467

85,169

4,54%

6,80%

GO

67,029

67,572

0,81%

5,40%

MT

50,467

65,417

29,62%

5,20%

SC

62,944

64,756

2,88%

5,20%

PE

55,093

57,853

5,01%

4,60%

CE

49,909

49,605

-0,61%

4,00%

AM

27,344

19,437

-28,92%

1,60%

BA

16,833

17,088

1,51%

1,40%

MS

17,081

16,602

-2,80%

1,30%

AL

11,987

12,023

0,30%

1,00%

PB

8,931

10,812

21,06%

0,90%

RN

10,395

10,548

1,47%

0,80%

DF

8,042

8,539

6,18%

0,70%

SE

7,133

7,681

7,68%

0,60%

PA

6,768

7,233

6,87%

0,60%

PI

3,041

3,164

4,04%

0,30%

RJ

3,205

2,577

-19,59%

0,20%

RO

1,946

2,019

3,75%

0,20%

AC

-

-

-

-

RR

-

-

-

-

MA

-

-

-

-

SE

598,976

595,289

-0,62%

47,50%

S

271,146

298,960

10,26%

23,90%

NE

163,322

168,773

3,34%

13,50%

CO

142,619

158,131

10,88%

12,60%

N

38,256

30,815

-19,45%

2,50%

BRA SIL

1.214,319

1.251,967

3,10%

100,00%


Nove primeiros meses de 2011

IBGE: Produção brasileira de ovos cresceu 3,5%

OVOS Produção brasileira - MIL DÚZIAS

D

ados divulgados em dezembro último pelo IBGE mostram que no terceiro trimestre de 2011 foram produzidas no Brasil 646,878 milhões de dúzias de ovos. Comparativamente ao mesmo trimestre de 2010 esse volume representou crescimento de 4%, enquanto em relação ao trimestre anterior, o segundo de 2011, o incremento foi de 2,0%. Em função do último resultado, a produção acumulada nos nove primeiros meses de 2011 ficou próxima do 1,9 bilhão de dúzias, aumentando cerca de 3,5% em relação a idêntico período de 2010.

2010

2011

VAR.

Jan

204.204

209.794

2,7%

Fev

191.687

196.448

2,5%

Mar

207.836

212.276

2,1%

Abr

202.624

209.120

3,1%

Mai

204.515

214.276

4,6%

Jun

203.454

210.824

3,5%

Jul

208.974

215.022

2,89%

Ago

207.864

218.966

5,34%

Set

205.163

212.890

3,77%

TOTAL

1.836.321

1.899.616

3,45%

1º trim

603.727

618.519

2,4%

2º trim

610.593

634.220

3,7%

622.001

646.878

4,0%

3º trim

Fonte dos dados básicos: IBGE - Elaboração e análises: AVISITE

Produção Animal | Revista do Ovo 7


Notícias Mídia

Ovos Brasil divulga vencedores do 2° Prêmio de Imprensa

O

Instituto Ovos Brasil – entidade sem fins lucrativos que promove o ovo como alimento saudável, de alto valor nutricional e seguro para consumo – divulgou em 12 de dezembro passado, os vencedores do 2º Prêmio Instituto Ovos Brasil de Imprensa, em solenidade de premiação, no Espaço Armazém (São Paulo, SP), durante o jantar de confraternização da Associação Paulista de Avicultura (APA). A Revista do AviSite também foi lembrada e recebeu uma homenagem, entregue a Paulo Godoy, publisher da publicação. Falando na ocasião, Erico Pozzer, presidente da APA, afirmou que o ano de 2011 não deixará saudade. “Tivemos um ano muito difícil para a avicultura, com custos elevados e baixa lucratividade. No entanto, o ovo teve uma atenção especial e um trabalho de divulgação de sua qualidade muito bem desenvolvido pelo Instituto Ovos Brasil”, ressaltou. Rogério Belzer, presidente do Conselho do Instituto Ovos Brasil, completou: “Quero destacar aqui os esforços de toda a equipe do Instituto Ovos Brasil durante a campanha do Dia Mundial do Ovo e agradecer a imprensa, que abraçou este nosso projeto de divulgação do ovo, produzindo e repercutindo informações nutricionais, de qualidade e de desmistificação sobre o ovo”. Dessa forma, os premiados foram:

Categoria Jornal Tatyanne de Morais Coutinho Neves Folha de Pernambuco Matéria: “Má fama cada dia mais distante”

Categoria Revista Gabriella Sandoval Revista Veja Matéria: “Ovo, o curinga da geladeira”

Categoria Televisão Mariana Parisi e Marcelle Grecco Jornal do SBT 2ª edição Matéria “Aumenta o consumo de ovos no Brasil”

Categoria Internet Laura Lopes Portal da revista Época Matéria: “O ovo é calórico? Não, e é muito nutritivo” Gastronomia

Categoria Digital Nadia Helena Cozzi Blog Bioculinária Matéria: “Toda galinha bota ovos de ouro”

Categoria Impresso Lucas Lima Revista Engenho de Gastronomia – Recife Matéria: “O pequeno notável – ovo, o alimento indispensável na gastronomia universal”

Categoria Eletrônico Ana Maria Braga e equipe Programa Mais Você – Rede Globo Matéria: “Ovo mollet” Equipe do AviSite e da Revista do Ovo presente no jantar da APA 8 Produção Animal | Revista do Ovo

Rogério Belzer, Presidente do Conselho Diretor da Ovos Brasil

Os vencedores receberam um troféu sustentável: um aplique de parede decorado com mosaico de cascas de ovo, feito pela artista plástica Andréia Gomes, conhecida pela utilização da técnica e responsável pelo projeto Gerartis (Geração de Renda, Arte Terapêutica e Inclusão Social). O corpo de jurados se compôs pela jornalista especializada em economia e agronegócio Fátima Cardoso, pela nutricionista Lucia Endriukaite, especializada em nutrição esportiva, pelo chef Renato Carioni, famoso por suas receitas com ovo mollet, pelos membros da Diretoria do Instituto Ovos Brasil, José Roberto Bottura e Rogério Belzer, e pela diretora da Lítera, Maria Luiza Paiva. O Prêmio tem como objetivo valorizar a geração de matérias de qualidade que tenham repercussão positiva junto à população. A intenção é premiar o profissionalismo, a mensagem correta, a abordagem positiva e o rigor técnico. Além disso, possibilitar o intercâmbio de conhecimentos entre comunidade científica e público leigo – tendo como mediadores a imprensa –, reconhecendo a responsabilidade da mídia em apresentar as informações corretas, e destacar sua influência na desmistificação do ovo como alimento.


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Revista Padaria

Ovo em embalagem da Tetra Pak é considerado o lançamento do ano

P

adarias e confeitarias elegeram os ovos líquidos pasteurizados Egg Box, da Itaiquara Alimentos, como “O Lançamento do Ano”. A premiação é realizada anualmente pela Revista Padaria 2000. O produto, envasado em embalagens da Tetra Pak de um litro, não tem conservantes e vem pronto para a utilização em diversas receitas. O tratamento térmico aliado à tecnologia multicamadas da Tetra Pak garante a preservação das características nutricionais e o prazo de validade por 75 dias. Isso porque a embalagem forma uma barreira protetora contra a luz e o oxigênio, o que evita a proliferação de bactérias.

Produto é envasado em embalagens da Tetra Pak de um litro e não tem conservantes Sobre o Egg Box A linha de ovos líquidos pasteurizados Egg Box contém ovos inteiros, gemas ou claras em caixas Tetra Pak de 1 kg cada, prontos para a utilização nas receitas de bolos, pães doces, pão de ló, quindim e pão de queijo, entre muitas outras. A matéria-prima do Egg Box é produzida pela Shinoda que, além de manter granjas próprias, o que facilita o controle de qualidade dos ovos produzidos, possui também um moderno pasteurizador. Mais informações sobre o produto: www.eggboxitaiquara.com.br.

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Produção Animal | Revista do Ovo 9


Notícias

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Produção Animal | Revista do Ovo 11


Notícias No ES

Estudantes de gastronomia criam receitas com ovos e frango

Estudantes da UVV apresentaram 28 tipos diferentes de preparo de ovos

V

inte e oito diferentes formas de preparo de ovos e carne de frango foram apresentadas por estudantes do curso de gastronomia da Universidade Vila Velha (UVV). As receitas foram inscritas no Concurso Acadêmico de Aves e Ovos “Receitas que são arte”, realizado pela universidade em parceria com a Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) e Sebrae. Os pratos foram avaliados por um júri formado por professores do curso e representantes de empreendimentos produtores de aves e ovos. As dez melhores receitas em cada categoria serão selecionadas para compor uma cartilha. O material será elaborado e confeccionado pelo Sebrae e utilizado em ações realizadas em feiras, even-

12 Produção Animal | Revista do Ovo

tos, festivais gastronômicos e supermercados. Os quesitos observados na escolha dos pratos foram apresentação, criatividade, sabor, aroma, cortes e aplicação da técnica. As receitas foram preparadas com foco na popularidade, praticidade e saudalibilidade. “Concursos como esse estimulam os alunos e mostram que ingredientes simples do dia-a-dia como carne de frango e ovos podem se transformar em pratos excepcionais, saudáveis, baratos e de fácil preparo”, ressalta o coordenador do curso de gastronomia da UVV, chef Alessandro Eller. De acordo com o secretário executivo da AVES, Nélio Hand, esse trabalho integra as ações que a associação desenvolve junto com o Sebrae local e

em parceria com várias entidades. “Estamos construindo um projeto interessante para a avicultura capixaba e buscamos levar ao consumidor as várias e práticas maneiras de preparo de pratos à base de ovos e carne de frango. Paralelamente também trabalhamos para o esclarecimento de dúvidas e informações errôneas sobre nossos produtos. Isto faz parte do nosso foco”, enfatiza. Além da inclusão das receitas na cartilha, também haverá premiação para os três primeiros colocados em cada categoria. A divulgação dos vencedores ocorrerá dia 22 de novembro durante a feira Sabores 2011, realizada no Pavilhão de Carapina, na Serra. O evento é direcionado ao segmento de bares, restaurantes, hotéis e similares.


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Contra ovo “ilegal”

Reino Unido vai usar luz ultravioleta Ovos com a marca padrão típica das gaiolas de arame não poderão ser comercializados em território britânico como produto do tipo “A”

À

s vésperas da entrada em vigor do banimento definitivo das gaiolas convencionais na avicultura de postura da União Europeia, produtores e autoridades do Reino Unido denunciaram que pelo menos 13 dos 27 países integrantes da UE continuam sem condições de atender à nova legislação. Desse coro participou até o Ministro da Agricultura britânico, Jim Paice, que, ressaltando o fato de a avicultura de postura do Reino Unido já ter investido mais de £400 milhões para adequar-se a tempo às novas exigências, mostra disposição para enfrentar a concorrência dos fornecedores do bloco que, por manterem o antigo padrão de produção, passam a desfrutar de um custo de produção menor que o britânico, gerando assim concorrência desleal. Mas o que fazer se um ovo é um ovo, não havendo como diferenciá-los entre si? O jeito é apelar para a

A produção de ovos no Reino Unido

tecnologia, diz Paice, anunciando que a partir de 1º de janeiro de 2012 a agência britânica responsável pela saúde animal e pelos laboratórios veterinários do bloco (AHVLA, na sigla em inglês) irá utilizar luz ultravioleta para identificar partidas de ovos que não tenham sido produzidos dentro das novas normas. De acordo com o próprio Ministro, a luz ultravioleta detecta pequenas marcas deixadas na casca imediatamente após a postura, antes que ela endureça, o que inclui marcas de arame se os ovos forem produzidos em gaiolas convencionais. E o que seu Ministério definiu é que ovos com a marca padrão típica das gaiolas de arame não poderão ser comercializados em território britânico como produto do tipo “A”. Leia mais sobre o assunto (em inglês): www.defra.gov.uk/ news/2011/12/06/ higher-welfare-eggs.

De acordo com o Ministério da Agricultura britânico, o Reino Unido é o sexto maior produtor de ovos da União Europeia. Em 2010 tinha um plantel de 33 milhões de poedeiras, distribuídas conforme os seguintes sistemas de produção: 50% em gaiolas convencionais (que estarão proibidas a partir de 1º de janeiro) ou enriquecidas (o novo padrão europeu para gaiolas); 42% em criações “free-range”, ou seja, ao ar livre; e 8% em galpões sobre piso. Com esse plantel, os britânicos obtêm atualmente 826 milhões de dúzias de ovos por ano, volume que atende 82% das necessidades internas. Quer dizer: 18% do consumo dependem de importações, divididas – aproximadamente meio a meio – entre ovos em casca e industrializados (na forma líquida ou desidratada).

Produção Animal | Revista do Ovo 13


Manejo

A importância da qualidade de uma franga Os fatores que influenciam o desempenho das aves desde a aquisição até a fase de crescimento Autor: Maria Isabel Leite Acioli, zootecnista, assistente técnica da Granja Planalto

14 Produção Animal | Revista do Ovo


A

qualidade de uma poedeira comercial vai desde a aquisição de aves de boa qualidade, provenientes de fornecedor idôneo até os bons procedimentos de manejo na recepção do lote na granja, continuando durante a fase de crescimento. Precisamos entender que nos primeiros dias de vida, as aves ainda se encontram num período de transição entre a vida embrionária e a vida independente, portanto, muitos fatores podem influenciar o desempenho das aves em seus primeiros momentos de vida. As aves nascem com uma reserva de nutrientes constituída pelo saco vitelino, que representa aproximadamente 10% do seu peso corporal, a qual é totalmente consumida na primeira semana de idade (Romanoff, 1968; Murakami et al., 1988 e 1992; Nitsan et al., 1991a e Baião et al., 1998a); O saco vitelino tem função na proteção contra os desafios representados por microorganismos capazes de causar infecção às aves no período pós-eclosão enquanto seu sistema imunológico é imaturo através da manutenção da imunidade materna

com síntese da membrana celular de sua composição protéica e lipídica.

Desenvolvimento do sistema digestivo A velocidade de absorção do saco vitelínico reflete na maturação das funções digestivas e está relacionada com o início de exposição da ave ao alimento, onde as aves que têm acesso mais cedo ao alimento apresentam uma maior velocidade de reabsorção do saco vitelínico (Noy et al., 1996). É fundamental a presença de alimento no intestino delgado uma vez que a pintainha recém-nascida não tem orientação digestiva na vida embrionária, mas sim endocítica. Segundo Nitsan (1991) o incrível crescimento do intestino delgado e a atividade das enzimas digestivas devem estar associados à adaptação ao alimento exógeno. Além disso, a presença de nutrientes no lúmen é fator estimulante do crescimento dos vilos e das criptas (Baranyiová & Holman, 1976; Moran, 1985), portanto, a restrição de água e de ração provoca alterações imunológicas e de metabólitos e compromete os tecidos.

Manejo na recepção das aves • • • • • • • • • • • • • •

Manutenção de um ambiente confortável; Espaço de galpão ou piso de gaiola proporcional ao desenvolvimento corporal; Espaço de bebedouro e comedouro disponível segundo a idade; Higiene dos equipamentos (comedouros, bebedouros e outros equipamentos); Temperatura entre 32 e 34° C, principalmente nas primeiras 48 horas; Ração de boa qualidade; Água fresca e potável (cloração 3 a 5 ppm); Ventilação adequada no interior do galpão; Verificação da temperatura da água nas horas mais quentes do dia; Conferência do funcionamento perfeito dos equipamentos; Umidade deve ser, no mínimo, 60%; Distribuição as pintainhas rapidamente próximas aos comedouros e bebedouros; Observação do comportamento das aves após o alojamento e nos primeiros 3 dias (calor, frio e corrente de ar); No caso de alojamento no piso proteger os cantos do galpão para evitar amontoamentos, principalmente nas aves vermelhas.

Produção Animal | Revista do Ovo 15


Manejo

Na alimentação, a composição do alimento acontece em função do período de vida Inicial (até 4 semanas) Até 6 semanas de idade o crescimento das pintainhas depende do nível de proteínas e energia do alimento. Cria (5 a 10 semanas) A partir de 6 semanas as pintainhas adaptam seu consumo em função do nível energético. Logo, deficiência de proteína penalizará o crescimento e o índice de conversão. Recria (10 a 16 semanas) Necessidade de níveis energéticos próximos aos utilizados na produção e desenvolvimento do trato digestivo (capacidade de ingestão); Níveis altos de energia limitam o desenvolvimento do sistema digestivo e penalizam o aumento rápido do consumo no início da postura. Pré-postura (17 semanas a 5% produção) Necessidade de níveis energéticos próximos dos que se utilizam na produção. Nível de cálcio de 2% com 50% de pedrisco e 50% fino, até a ave atingir 2 % de produção.

Controle da temperatura ambiente Admite-se que o mecanismo termorregulador nas pintainhas começa a se desenvolver a partir de oito a dez dias de idade. No 1º e 2º dias a temperatura do galpão deverá estar em 32º C; do 3º ao 5º, 30º C e a partir do 6º dia, 28º C. Após a terceira semana as aves tornam-se animais homeotermos, isto é, são capazes de manter a 16 Produção Animal | Revista do Ovo

Arraçoamento em função do melhor aproveitamento das aves • Aproveitar o comportamento natural dos animais para comer e assegurar suas reservas durante o período de luminosidade; • Conseguir esvaziar os comedouros na metade do dia desde as 4/5 semanas de idade; • Apresentação da ração – Granulometria uniforme. Pelo menos 75 a 80 % das partículas devem ter um tamanho compreendido entre 0,5 a 3,2 mm; • Acumulação de finos provoca baixo consumo; • Ração demasiada grossa provoca uma seleção dos ingredientes; • Se a ave diminui a ingestão de ração nas primeiras semanas, devese ajustar a fórmula da ração para garantir o aporte adequado de nutrientes para manutenção e formação esquelética; • Verificar no inglúvio (papo das aves) se existe alimentos para as horas que não está disponível; • Tipo de ração (pré-inicial, inicial, recria) deve ser trocado quando a ave atingir o peso da tabela e não pela idade. • Fornecer ração de boa qualidade e com garantia mínima dos níveis nutricionais; • Regular a altura dos comedouros para acesso adequados das aves e evitar desperdícios; • Um consumo rápido de ração na recria em um ou no máximo dois arraçoamentos em horários adequados favorecerão um aumento rápido de consumo no início da postura.

É fundamental a presença de alimento no intestino delgado, uma vez que a pintainha recémnascida não tem orientação digestiva na vida embrionária

temperatura do corporal relativamente constante, independente da temperatura ambiente. A partir dessa idade, a capacidade de termorregulação da ave em resposta ao frio é maior do que a capacidade para reagir ao calor. Tanto que o limite inferior da zona de conforto da ave está em torno de 12º C, portanto, 30º C abaixo de sua temperatura corporal e a temperatura de 47º C, apenas 5º C acima de sua temperatura, é letal.


Sanidade A freqüência de exposição aos patógenos, a virulência dos patógenos e a eficiência dos programas de vacinação são predominantes na incidência de doenças infecciosas nas aves. Do ponto de vista prático, a susceptibilidade das aves aos desafios sanitários pode ser em função da resistência da ave e da sua capacidade de resposta. A resistência se refere à capacidade das características anatômicas e fisiológicas, incluindo o sistema imune, em expulsar os patógenos. A capacidade de resposta dá condição à ave de manter sua produtividade durante os períodos de infecção (Klasing, 1998). Um bom programa de vacinação é essencial durante o período de reposição para garantir uma franga destinada à produção, mas não substitui a necessidade de se manter um bom sistema de biossegurança. Mesmo a exposição de aves vacinadas a fatores estressantes pode resultar em perda de produção, conforme sugerido por Klasing. Ele demonstrou que desafios infecciosos, resultantes ou não de doenças clínicas, estimulam o sistema imunológico e os nutrientes utilizados para o crescimento são desviados para os processos metabólicos de defesa do organismo.

Programas de luz O programa de luz nas fases de Cria e Recria favorece a adaptação das aves, o crescimento corporal, o desenvolvimento do esqueleto, o controle da maturidade sexual e a aplicação de programas de alimentação. Programa de luz regular Na primeira semana, as pintainhas devem receber entre 20 e 22 horas de luz diária a uma intensidade de 20 a 30 lux. O período de luz deve ser reduzido semanalmente

Um bom programa de vacinação é essencial durante o período de reposição para garantir uma franga destinada à produção até que se atinja 10/12 horas de luz com 8 a 10 semanas de idade. Programa de luz intermitente Nos primeiros três dias, o ideal é fornecer 24 horas de luz diária. Nos próximos sete a dez dias após a chegada, utilizar quatro horas de luz e duas horas de escuro, e em seguida, mudar para o programa regular.

Debicagem A primeira debicagem deve ocorrer entre o 7º e o 10º dia de idade e o bico deve ser cortado a uma distância de 2 mm da narina. A segunda debicagem ocorre entre a 9ª e 11ª semana e o bico deve ser cortado à distância de 3,5 a 4 mm da narina na branca e 5 mm na vermelha.

Para o produtor, os efeitos benéficos seriam a menor taxa de mortalidade, o menor desperdício de ração e a melhor conversão alimentar. Para a ave, os efeitos benéficos seriam a redução da mortalidade por canibalismo, a melhor cobertura de penas e a redução da disputa social.

Causas de deficiência no ganho de peso e baixa uniformidade dos lotes A desidratação das pintainhas nas primeiras horas de vida, a temperatura inadequada na chegada, os problemas de corte e cauterização dos bicos e equipamentos em número insuficiente (como comedouros e bebedouro) são algumas das causas de deficiência no ganho de peso. Podemos citar também a elevada densidade, as condições ambientais heterogêneas no galpão (iluminação, temperatura, ventilação), as falhas no arraçoamento, a granulometria inadequada da ração e as enfermidades e situações de stress (reação vacinal). A curva de crescimento de uma poedeira não é linear, na realidade o crescimento das poedeiras pode ser definido como um padrão de crescimento multifásico.

CARACTERÍSTICAS

Peso 5 semanas

Peso 10 semanas

Peso 16 semanas

Uniformidade 16 semanas

Maturidade precoce

+++ (0,63)

+++ (0,59)

++ (0,39)

0

Persistência de produção

++++ (0,82)

0

0

++ (0,46)

Viabilidade às 60 semanas

+++ (0,71)

0

0

++ (0,40)

Viabilidade às 72 semanas

+++ (0,65)

0

0

+++ (0,61)

O/A/A às 60 semanas

++++ (0,83)

++ (0,30)

0

+++ (0,59)

O/A/A entre 60 e 72 semanas

++++ (0,94)

0

0

+++ (0,60)

++++ correlação muito alta (>0,75), +++ correlação alta (0,50 a 0,75), ++ alguma correlação (0,25 a 0,50) - Fonte: Peters, T (1997). World Poultry 13, 6:43-44

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Manejo Efeitos do transporte tardio para o galpão de produção

Segundo Kwakkel R., (1997) o crescimento é um processo descontínuo onde existem várias “ondas” ou impulsos de crescimento durante todo o período de recria. Podemos dividir o período de Cria e Recria em três fases: • 0 a 6 semanas: Desenvolvimento dos órgãos do trato digestivo e do sistema imune; • 6 a 12 semanas: Período de crescimento rápido, quando a franga adquire a maior parte do corpo adulto. Desenvolvem-se os componentes estruturais (músculos e ossos). 95 % do esqueleto se desenvolve ao final da 12ª semana. Qualquer stress nesse período pode atrapalhar o desenvolvimento das reservas no esqueleto e nos músculos que serão necessárias para manter o alto nível de produção dos ovos; • 12 a 18 semanas: A proporção de crescimento e peso diminui e o trato reprodutor amadurece e se prepara para a produção de ovos. O peso corporal baixo e os eventos estressantes nesse período podem retardar o início da produção. O esqueleto completa seu desenvolvimento na 13ª semana. Durante esse tempo o crescimento das estruturas ósseas (placas de ossos largos) se calcificam e depois disso não é mais possível o aumento no tamanho dos ossos. Qualquer crescimento compensatório que ocorra depois desse período não aumentará o tamanho do esqueleto, portanto, o tamanho dos ossos, dos quais as aves adultas retiram o cálcio durante o período de postura para a formação da casca está determinado durante o período de crescimento. Peeters T. et al., 1997, estabeleceram uma correlação entre os dados de cria e recria e a produção de ovos. Eles elegeram três idades importantes para monitoria do desenvolvimento corporal das 18 Produção Animal | Revista do Ovo

poedeiras, sendo 5, 10 e 16 semanas, e verificaram o peso vivo e a uniformidade nestas três idades para comparar com a performance destes lotes durante a fase de produção.

Critérios para definir a qualidade de um lote Os critérios são: Peso e Uniformidade até a maturidade sexual; Capacidade de ingestão na fase inicial e pré-postura; Qualidade e padrões dos cortes dos bicos; Estado sanitário; Idade de maturidade sexual.

Transferência para produção O prazo de transferência deve ser, no mínimo, dez dias antes do início de produção. É comum observarmos atrasos no descarte dos lotes mais velhos da granja quando o preço dos ovos está em alta. Essa decisão acaba atrasando também a transferência do lote de frangas para produção. Em alguns casos, as aves iniciam produção ainda no galpão de recria e o stress nessa fase de transferência é bem maior, pois com o ovário já

formado, as aves sofrem pancadas no abdome quando são retiradas e colocadas nas gaiolas e caixas. No gráfico ao lado vemos os efeitos de um transporte tardio sobre a mortalidade do lote até 40 semanas de idade.

Conclusões Podemos concluir que a produtividade do lote tem relação direta com os objetivos alcançados na fase de recria. Além disso, déficits de peso e uniformidade não serão recuperados na fase de produção, portanto, os índices zootécnicos como persistência de produção, massa de ovos e viabilidade serão penalizados, porque no início da postura as aves têm que suprir suas necessidades de crescimento, de produção e de aumento rápido do peso do ovo. Portanto, os critérios alcançados de 0 a 16 semanas, serão fundamentais para a expressão máxima do potencial genético das aves. A íntegra do texto, com as referências bibliográficas, está disponível em www.avisite.com.br/cet.


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