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Uma Madri vibrante

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Yasmin Castilho

Yasmin Castilho

Um tour com dicas preciosas para curtir o melhor da cultura, gastronomia e hospedagem de uma das cidades mais animadas da Europa

Essa foi minha terceira vez em Madri. A primavera, sem dúvida, é a minha estação preferida para visitar a capital espanhola. Este ano estive em maio e a temperatura ao longo do dia ficava em torno de 18 graus e com dias ensolarados, o que traz um clima muito agradável a todo cenário. Acho que cinco dias é um tempo bem confortável para conhecer sem pressa a cidade.

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Desta vez, Madri me pareceu muito mais alegre e solar! A leveza que antes encontrava mais em Barcelona e no litoral parece que neste momento invadiu as ruas madrilenhas. Fomos (eu e minha irmã Silvia Braz, digital influencer) nesta época do ano que tem uma temperatura mais amena ao longo do dia, o que permitia o uso de roupas mais longas, lenços, cores, que trazem uma atmosfera especial e charme às ruas. Madri é uma cidade para ser descoberta a pé e ver o estilo dos locais nas ruas é uma delícia!

Acho bacana começar a viagem logo no primeiro dia com a coleção dos museus Reina Sofia, Thyssen-Bornemisza e do Prado e acho legal ir nos três no mesmo dia, pois a oportunidade de ter a poucos passos um do outro e toda a história da Espanha ao longo dos séculos torna a experiência muito única. A partir dali, caminharia muito pela cidade e começaria a ver as pessoas nas ruas lotadas. Depois iria a algumas galerias de arte para fazer o contraponto com a produção artística atual. Algumas que gostei foram: Elba Benitez, Elvira González, Travesía Cuatro e FormatoComodo.

O que me encanta em Madri é a capacidade de ser uma grande capital com muita história e respeito ao passado e, ao mesmo tempo, muito jovem e mutante. Além disso, a luz, as longas avenidas arborizadas, a cultura de caminhar e a mistura entre arquitetura secular e moderna são coisas que me fascinam.

Conferir a coleção de museus e galerias é indispensável

Gastronomia e costumes

Como endocrinologista, os sabores genuínos de cada cultura me encantam e meu destaque vai para o presunto pata negra, o queijo manchego e os iogurtes de ovelha, os aspargos, tomates e pimentões, os frutos do mar como os berberechos e mexilhões que coroam a experiência na capital. Para um almoço bem com clima da cidade, reco- mendo o restaurante Ten Con Ten, e como amante de combinações low-carb, minhas escolhas foram: a salada de tomates verdes com peixe bonito e os camarões carabineiros grelhados. Sem esquecer as croquetas de presunto de entrada. Outro restaurante que foi uma grata surpresa foi o Amazónico, com menu inspirado na fusão Brasil com Espanha e um clima alegre e festivo, ideal para um longo jantar, leve e descontraído.

Acho bacana também reservar pelo menos uma noite para um jantar gastronômico. Nossa experiência foi no Deessa, do chef Quique Dacosta, que tem sua cozinha estrelada dentro do Mandarin Oriental Ritz, Madrid.

E na hora de partir, nada melhor do que se despedir com um delicioso sanduíche de pata negra do Enrique Tomás no aeroporto de Barajas.

Um hábito que me chama atenção é a práti - ca da “siesta”, em que após o almoço várias lojas fecham as portas para o descanso. Ver uma grande cidade, com toda velocidade do mundo atual permitir e cultivar este hábito de autocuidado e zelo com a saúde é sem dúvida mais um ponto de admiração a esta grande capital europeia!

Para passear e se hospedar

Caminhar pelas ruas do centro histórico, comprar uma autêntica alpargata e ir à Seseña, loja de capas mais tradicional da Espanha, não podem faltar no seu roteiro. Fomos conhecer a moda autoral e contemporânea na boutique Pertegaz e, claro, na maison Carolina Herrera! Depois, recomendo ver a casa onde viveu o gênio Miguel de Cervantes, entrar num dos mais antigos bares de Tapas datado de 1827, admirar a azulejaria habilmente aplicada nas paredes e finalizar com compras e iguarias na Mantequerias Bravo, com queijo manchego, pata negra e toda sorte de sabores da gastronomia espanhola.

Fiquei hospedada no Mandarin Oriental Ritz, Madrid, que soma todo o peso histórico da capital com a sutileza e precisão da hotelaria oriental. O grande salão de chá, espaço em que além dos hóspedes os madrilenhos se encontram para reuniões, é imperdível. Sua abóbada foi destruida em um bombardeio na Guerra Civil da Espanha, e foi reconstruída em estrutura de ferro e cristal e permite uma sintonia com as horas e estações do ano

O

que é ímpar. Além de estar rodeado pelos principais museus da capital: Museo do Prado, Reina Sofia e o Thyssen, que tem no seu acervo obras de Fran Post que retratam o Brasil colonial.

O spa do hotel é um programa à parte. A entrada como um grande túnel dourado te transporta para o que buscamos nas viagens. Desligar da rotina e nos reconectar com nossa energia. Recomendo muito os jatos de água em círculos, que após as massagens são uma delícia!

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