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Na busca por destacar o individual que cria a beleza de cada um, o fotógrafo Jairo Goldflus lança seu quarto livro

Por Catharina Morais

Após 35 anos no mercado editorial clicando modelos e celebridades, o fotógrafo Jairo Goldflus lança seu quarto livro Singular [Ed. Goldflus Books]. A obra aborda a desconstrução do padrão de beleza implementado na sociedade que atinge, especialmente, as mulheres. Com um olhar provocativo, mas intimista, ele convida o leitor a quebrar a noção do que é belo, mostrando diferentes emoções das 130 mulheres, famosas e anônimas, que fotografou sem maquiagem. Fernanda Lima, Ana Paula Arósio, Luciana Vendramini, Suada, Carol Castro e Gabriela Duarte foram algumas das convidadas do projeto que transpassa idade, raça, classe e fama. Esquivando-se de roteiros tradicionais, de um ensaio dirigido e orientado, ele posiciona todas sob o mesmo ângulo e mesma luz, sem retoques. Para que houvesse ainda mais naturalidade, Jairo criou um ambiente seguro no estúdio, a partir do diálogo com cada uma, até o momento em que elas estivessem num estado genuíno e vulnerável para o clique.

O resultado é uma narrativa que anda a par de cada história, na qual as personagens contam suas vivências através do olhar.

Pela ótica minimalista do profissional, as luzes e sombras são trabalhadas como um complemento. Construindo, assim, um projeto que desafia o padrão estético esperado e aborda novas formas de apreciação da beleza feminina.

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Luanda Vieira inspira pessoas no dia a dia a melhorarem a saúde mental levando junto a bandeira do empoderamento

Por Simone Coelho

pidamente foi contratada. “Por lá virei editora e também fui a única brasileira a integrar o primeiro comitê global de diversidade e inclusão da Condé Nast”, conta. Sua força e talento a levaram ao mundo dos influenciadores digitais. Agenciada por nomes de peso, ela divide com o público seu cotidiano, participa de ações publicitárias e levanta bandeiras importantes. “Ser a minha própria chefe, apesar da responsabilidade, também é uma movimentação em prol da minha saúde mental. Sei o que preciso fazer para entregar um bom conteúdo e continuar relevante, mas também posso ser fiel aos meus limites”, tema presente em suas postagens.

Durante a pandemia, pode reconhecer algumas de suas fragilidades e entender como ajudar outras pessoas a alcançarem equilíbrio emocional. “É difícil ser uma mulher negra empoderada e ter saúde mental. O racismo estrutural não colabora. Mas durante o último ano criei a hashtag #XôAnsiedade para incentivar as pessoas a se exercitarem em prol da saúde mental. Com o tempo fui percebendo que qualquer momento que eu tirava para mim, como o skincare, a leitura ou preparar o meu almoço já fazia parte desse momento”.

Presente, Luanda dialoga fácil com o seu público já fiel e convida diariamente novas pessoas a se encantarem pela sua elegância e sutileza.

“[O apreço pela] beleza vem das horas e mais horas conversando com a minha avó enquanto ela fazia as minhas tranças; e a moda veio do gosto da minha mãe em combinar peças de roupa com os acessórios”.

A frase revela a segurança e delicadeza com que Luanda Vieira se apresenta e encara seus desafios. A vida da jornalista, fotógrafa, bailarina e, hoje, influenciadora digital está nas redes sociais de forma solar, mas é o seu passado que faz com que seus seguidores admirem ainda mais a sua trajetória. Luanda iniciou a sua carreira jornalística escrevendo sobre celebridades e cotidiano. Capricorniana nata, diz que nunca deixou passar as oportunidades para alcançar o seu sonho de trabalhar em uma revista.

Foi convidada para cobrir um prêmio da Editora Globo e lá ficou por quatro anos produzindo conteúdos para o público interno da empresa. Na saída, recebeu um convite da revista Glamour para escrever sobre moda e ra-

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