Amadora, Paladares do Mundo | 2.ª edição

Page 1

AMADORA PALADARES DO MUNDO



AMADORA PALADARES DO MUNDO

DEZEMBRO 2019


EQUIPA TÉCNICA / AGRADECIMENTOS Organização Câmara Municipal da Amadora Gabinete de Projectos Especiais GIRP/Gabinete de Design e Comunicação Colaboração Fábio Bernardino Fotografia Marta Sousa | Fotografia e edição Iolanda Valentim | Foodstyling Sofia Sousa | Direção artística Fábio Bernardino | Produção artística e gastronómica Pedro Bernardino | Consultoria em I&D alimentar Inês Fernandes| Produção artística Nuno Alberto | Realização Agradecimentos Anacleto Davinder Singh Donanje Quade Eliane Emanuel Dinis Eunice Maia (Maya) Hélio Barbosa Ion Badea Irina Udalova Lakhwinder Singh Lieli Muhammad Omer Maria Roland Gevorkyan Xiaomi Chen Sidónio Aguiar


ÍNDICE Nasci na Amadora quando ela ain da não exi

stia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de A bri l o qu e de sd e log o qualifica a Amadora como um ba 13 Amadora ........................................................................................................................ sti liberd 15 ão da Coelho à caçador................................................................................................................... ade , nem seria preciso aduzirmos a localização do regim17 Coelho estufado com romã e quiabo.................................................................................. ento de C andos na nossa terra. Pão deom romã........................................................................................................................... 19 NVerde..................................................................................................................... a verdade , nasci na Travessa Cabo da Falagueira sita na 21 Xerém de atum...................................................................................................................... 23antiga Porcalhota , neta de uma avó nom Guisado de cabrito................................................................................................................ eada a mulher mais bon25ita da Bolo papaia.........................................................................................27 Pdeorcmel alhcom ota doce nos dealv ores do sec. XX , modelo do M estre R Gam Brasil .............................................................................................................................. 29 oque eiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha pa Feijoada à Brasileira.............................................................................................................. 31red es meias com a casa do Pedro dos Coelhos do cel Moqueca de peixe................................................................................................................. 33 ébr e C oelho à C35 açador Canjica milho................................................................................................................... da Pdeorc alhota , iguaria que nunca apreciei por não comer coelho. Foi na Guiné Bissau ..................................................................................................................37 Porc alh ota qu e enc ont rei as mi nh as raí zes e na Beira Litoral de 39onde o Sigá......................................................................................................................................... meu pa i vei 41 Frango com bagique............................................................................................................. o para se tornar padeiro e fundar com ou tro s pa Arroz doce de amendoim torrado (cania).......................................................................... 43 de iro s a Upal , União Panificadora da Amadora a ma ior pa nif ica do ra do País. Angola............................................................................................................................45 Cresci na Amadora, ainda cri Muzongué.............................................................................................................................. 47 ança de escola primária lancei na Galinha ginguba...............................................................................................................49 Rebode leira a pri me ira pedra do Liceu da Amadora Doce de banana..................................................................................................................... 51 que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô pa ter no fundou com um gru53po da S. Tomé e Principe......................................................................................................... Porc alhota deo peixe)...................................................................................................... malogrado Estrela da Amadora Soao (refogado 55 que tantas glória 57 s e Pastéis de matabala.............................................................................................................. ou tro s tan tos desgostos me deu mas marcou o panor Bolo de banana...................................................................................................................... 59 ama desportivo nacional. Para mim a Amadora é uma soma de afetos e recordações e creio que é a Roménia .........................................................................................................................61 pa lavra "soma " que define esta terra Sarmale.................................................................................................................................. 63 , a soma de origens , a som65 Ciorba..................................................................................................................................... a de cult uras ,a soma das distâncias , a som Papanasi................................................................................................................................. a dos sonhos de quem veio pa67ra a A madora em busca de uma vida melho Ucrânia...........................................................................................................................69 r. Na bagagem traziam os seus Borscht................................................................................................................................... 71 sab eres , a sua cultura o que em primeiro lugar se reflectiu na gastrono Holubtsi.................................................................................................................................. 73 mia .Solozhenik A gastrde onocereja mia ............................................................................................................ 75 da Amadora é também a soma da cult ura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tantos India............................................................................................................................... 77 países do Mundo. Korma de frango ................................................................................................................... 79 E m boa hor a , o Chef Fábio Bernardino esc Brinjal dahi............................................................................................................................ olheu a Amadora 81 para som Besan 83 ar ladoo............................................................................................................................ o seu conhecimento à diversidade loc al e sonhou este livro . O res ultado é magnífico e faz a Históri Paquistão....................................................................................................................... a das histórias de quem viv85 Channa Masala...................................................................................................................... e87 na A ma biryani......................................................................................................................... ra . Um retrato cultural da Ama Arroz do 89 dora que a dimension91a e Kheer...................................................................................................................................... gra njeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a an93tiga PChina.............................................................................................................................. orcalhota! Kung pao................................................................................................................................ 95 Introdução................................................................................................................................8 Prefácio...................................................................................................................................10 Sabores................................................................................................................................... 11

. .

.

.

.

.

.

Wontonde carne de porco e camarão................................................................................. 97 Pudim de leite e gengibre.....................................................................................................99 . .



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Ruada Município EAmadora lias Garccompletou, ia tinha paredes meias com a casa do Pedro doseste ano,do 40 anos da sua Coelhos celébre Coelho à Cdeaçador da Porcalhota , iguaria que nunca fundação. Quatro décadas apreciei por não comer coelhoonde e crescimento, . Foi na Porcalhota que encontrei astransformação mi nh as raí zes e natêm várias gentes contribuído B eir a Litoral de(eonde o meu pai veio para se tornar pacontribuem) para criar a identidade deiro e fundar com outros padeiros a da Upal , União Panificadora da Anossa Amadora . madora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança escola de base na de premissa valorizar e na primá ria lancei Reboleira a primeira pedraCom celebrar au diversidade de uma cidade do Lice da Amadora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo.que acolhe de 100 O meu avô paternomais fundou com um grupo da a Câmara Municipal Porcalhota o malogrado Enacionalidades, strela da madoraaoque Chef o A desafio tantas Fábio glórias e outros tantos desgostos me deulançou mas marcou opara Bernardino o livro panorretomar ama desportivo nacional. Para mim a Amadora é umAMADORA, MUNDO. a soma de afePALADARES tos e recordaçõDO es e Acreditamos na diversidade creeio qu nae é a palavra "soma " que define est a ter ra , a som a de origen individualidade de cada ums ,dea nós, soma de culturas ,a soma das distância s , a som tantos queafazemos a nossa cidade. dos sonhos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia . A gastronomia da Amadora é tam bém a soma da cultura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tan tos países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

O


INTRODUÇÃO E

xistem várias formas de comunicar, olhar e sentir outras culturas. A gastronomia é uma delas, repleta de memórias, histórias e tradições. Este livro propõe-nos uma viagem gastronómica multicultural e intercultural, num só território, a cidade da Amadora. Foram vastas as trocas de vivências, desde a partilha de histórias, os convites e grandes momentos de convívio a desfrutar de refeições em família com diferentes comunidades e culturas. Este trabalho só foi possível graças ao Sidónio Aguiar, originário de Moçambique, que facilitou a aproximação entre os interlocutores das diferentes comunidades. Explicando o projeto que tínhamos entre mãos, mostrou total disponibilidade para “embarcar” nesta viagem. Começando pelo Bairro 6 de maio, partilhámos a experiência de assar milho com Maria, de Cabo Verde, e conhecemos Anacleto, de São Tomé e Príncipe, que passa diariamente pela banca de Maria, compra uma maçaroca e relembra a sua terra Natal. Na mercearia de Davinder Singh conhecemos os produtos tradicionais indianos vendidos e como são incluídos e confecionados nas refeições caseiras com a sua inúmera família. Na mercearia e loja de frutas de Xiaomi Chen fomos recebidos com um agradável sorriso e pudemos observar a perfeita harmonia entre os produtos da gastronomia portuguesa e da gastronomia chinesa. Na casa de Sidónio, partilhámos uma agradável refeição em família que a esposa Irina Udalova, da Ucrânia, confecionou, enquanto falava do seu dia-a-dia no novo país. Na cozinha, enquanto media e pesava os ingredientes, foi falando e explicando os pequenos truques da cozinha ucraniana. Cada gesto e cada truque denotavam a saudade mas também a alegria de poder partilhar. Passando pelo Centro Comercial Babilónia conhecemos uma grande comunidade brasileira. Eliane e Hélio Barbosa não deixam de comer diariamente o seu pão de queijo e o seu “chope” no café gerido por Lieli. Aqui testemunhámos a alegria característica do povo brasileiro, habituado a pegar em ingredientes simples e fazer autêntica magia na combinação de sabores.


Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de A bri l o qu e de sd e log o qualificno Entre os vários petiscos degustados se falava do a amomento Amadorajá com o um bastião da liberdade , nem churrasquinho que ser o fim-de-semana traria. ia preciso aduzirmos a localização do regcafé imento de NoC percurso zona da Mina D´Água visitámos um pequeno omandospela na noss a ter ra. gerido por uma família de origem paquistanesa, onde Muhammad Na verdade , asnasci na Trtípicas avessa do Omer apresentou iguarias país, da seu Fala gueircom a sitmuitas a na antiga P orc alh ota neta de semelhanças à ,cozinha indiana com um forte cariz religioso. Aqui uma eavó nom ead a a mulher um maispouco bonita da também conhecemos Emanuel Dinis, de Angola que falou Porcalh ota nos alvore s do sec . X X , mo de lo do Mestre Roque das esquecer aqueles que são os ensinamentos Gsuas ameirtradições, o. A casasem da miuma nha boa avó moamba, na Rua E indispensáveis para fazer prato que faz lias Garciaparte tinhados paredes me ias com a cas a do Ped momentos festivos e das reuniões deoel família ro dos C hos do ecelamigos. ébr e C oelho à C açador da Ppróximo, Muito do Paquistão, apresentou-nos um orcalhotaLakhwinder , iguaria quSingh, e nunca ap rec iei por não com coelho. Foi na conjunto típicas do seu país que vende naermercearia, Porcalhde ota frutas qu e enc ont rei as mi nh as raí s ebairro na Beeir integrando-se naquilo que é o comércioze do daacidade. Litoral de onde o me u pa i vei o pa ra se tor na r pa Mais acima, por entre as várias cidade da Amadora, deiro eruas fundada r com outros pade iros a da Upal , União Panificcom deparámo-nos bar gerido por Roland Gevorkyan, adoraum da Amadora a maior panificadora do País. Arménia, queA desenvolveu o seu negócio atualmente frequentado Cresci na ma do ra, ain da cri an ça de por pessoas de várias nacionalidades. Foi esc aí ola quepri conhecemos mária lancei na Reboleira a pri ira pedguineense, ra do Liceque Donanje Quade, deme origem falou um pouco a u da Amadora quesobre ma is tar fre qu ent ari sua históriaa,p deorvida e mistura dos tradicionais da cozinha de pouco tempo. O mesabores u avô pater no fundou com um grupo da da maso jáma com um toque dos ingredientes nacionais. PGuiné, orcalhota lograd o E str ela da A madoraencontramos que tantas gló Na continuidade desta viagem pelos sabores Ion rias e outro s tan tos de sgo sto s me de u matrabalha s marcou na Badea, de origem romena, que da restauração e o paárea norama desportivo nacio nal. P ara mi m a A ma falou do seu paísdoeradas seus olhos é umiguarias a soma detradicionais. afetos e recordOs açõ es efamília creio quee é a palavra "som brilhavam, à amedida que os momentos em " que de finerelembrava est a ter ra , a som a de origen s , a soma de convívio à volta da mesa com aqueles que agora estão longe. culturas ,a som a da s dis tân cia s , a som a dos pelo Um especial agradecimento ao Sidónio empenho sonhosseu de qu em veio paera a Amadora em bucomo sca deaum dedicação, bem toda a aequipa Municipal, por acreditarem a vid melhor. Na bagagem traziam os seu sabereso, início desde neste e terem acontecer esta viagem s a sua cult uraprojeto o que em primeirofeito lug ar se reflectiu na gastronomia sabores .pelos A ga stronomidaa Amadora. da A ma do ra éatam bém a som a da Projetos como este levam-nos acreditar que a gastronomia e amica cultura gastronó de tan tas reg iõe s de ortelementos ugal e de tande cozinha, mais do P que identificação cultural, são tos países do Mundo. E m boa horque elementos se ern traduzem numa sensação de a , o nos Chefunem Fábioe B ardino escolheu a Amadora para pertença a esta cidade, pois Todos Somos Amadora. som ar o seu conhec imento à diversidade local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural Chef Fabio Bernardino da Amado ra que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!


PREFÁCIO N

asci na Amadora quando ela ainda não existia. Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras, freguesia da Amadora. A Amadora como a conhecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualifica a Amadora como um bastião da liberdade, nem seria preciso aduzirmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade, nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota, neta de uma avó nomeada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. XX, modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua Elias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coelhos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota, iguaria que nunca apreciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal, União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Para mim a Amadora é uma soma de afetos e recordações e creio que é a palavra "soma " que define esta terra, a soma de origens, a soma de culturas, a soma das distâncias, a soma dos sonhos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida melhor. Na bagagem traziam os seus saberes, a sua cultura o que em primeiro lugar se reflectiu na gastronomia. A gastronomia da Amadora é também a soma da cultura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tantos países do Mundo. Em boa hora, o Chef Fábio Bernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversidade local. O resultado é magnífico e faz a História das histórias de quem vive na Amadora.

Eunice Maia (Maya)


SABORES



AMADORA

Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemque os hojsee é distingue A cidade da Amadora é um território pelounicípio o primeiro M de A bri l o qu e de sd e log o qualifica aque acolhimento de diversas nacionalidades do Séc. Adesde madorameados como um bado stião da ade ,fixando XXlib seerd foram cidade, inicialmente vindos do interior nem serna ia preciso aduzirmos a localização do regpara imento de país das ex-colónias, com maior expressão Ceomposteriormente andos na nossa ter ra. Alentejo, Beiras, zona centro do país e Cabo Verde. O cruzamento de Na verdadevariadas , nasci influenciou na Travessa deda forma origens tão Falagusignificativa eira sita na aantiga P orc alh ota gastronomia do, território. neta de uma avó nomeada a mulhe r mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , mocom deloreferência do Mestaoretão Imortalizada na literatura por Eça de Queiroz, Roque Gameiro. A cas a da mi nh a avó de na pasto Rua de afamado coelho guisado da casa Franco (Pedro EPedro lias Garcia tinha paredes meCoelhos) ias com a que casaem do diferentes dos de do preparação confeção é Pedro dosmodos Coelhos celébre Ceoel ho à Cdaaçador da P uma iguaria típica da cidade. A Confraria Gastronómica orcalhota , iguaria que nunca apreciei por não comeercultural coelho. F Amadora, que valoriza todo o património alimentar da oi na Porcalhota qu e enc ont rei as mi nh as raí zes e na zona saloia, também mantém esta memória preservada. B eir a Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , Upassear nião Pan Ao pela Amadora veem-se de vento, que ificad ora da A madoraantigos a ma iormoinhos pa nif ica do ra do Pa aís outrora “alimentaram” uma grande indústria da cidade, da. Cresci na Amadora, ainda cri an ça de ola portuguesa panificação. Elemento base essencial da esc dieta e na primária lancei Reboleira a pri meira ra variedades do Liceu da mediterrânica, o pão, nasped suas de pão Alentejano, pão de Amadora que mais tarde frequentbroa aria,pde Mafra, milho, carcaça, e sem or pou co tembroa po. Odemecenteio, u avô paterno fundoucom com um grupo da maminhas aqui produzidos. Porcalhotaeram o malogrado Estrela da Amado ra que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma Outra referência na cidade é o maravilhoso aroma rcou o pa noramaa anis despoestrelado rtivo cional. mim a A mase eP a ara caramelo que perpetua no ar, trazido pelos tão dora é uma soma de afetos e recordaçõtípicos e na es e cre io que é a afamados Dr. Bayard, aqui fabricados. palavra "srebuçados oma " que do defin e esta terra , a soma de origens , a soma de culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia . A gastronomia da Amadora é tam bém a soma da cultura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tan tos países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 40 R min. ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rco mlo de panor amatinto; despo 500 g P de ara coelho; 50 ml de sangue de coelho; 200 u vinho 40rti gvo dena vinagre; cional. mi m a A ma do ra é um a som a de afetos 20 g de azeite; 10 g de banha; 400 g de cebola; 400 g de tomate; 40esg ede alho;1 e rec ord açõ creio quegédea palav "soma "2 qu e defin mistura dera pimentas; folhas de elouro; 60 g de salsa; 200 g de arroz esta terra , a soma de origens , a soma de culturas ,a soma das distâncias , a som a do s son hos de quem veio para a PREPARAÇÃO Amadora em busca a vidpreviamente a melhor. Nacortado, 1. Começar por temperardeo um coelho com o vinho bagagem trazia m os seus sab ere s , a sua cult ur a o oqualho, e em pri tinto, o vinagre, o azeite, o louro asarpimentas. meiro elug se reflectiu na gastronomia . A panela gastronocolocar 2. Numa a banha a refogar com a cebola, o alho e mia da A madoradeé porco também a soma da cultura gastronómica o de louro. tantas regiões de Portugal e de tantos íses do M . 3. Adicionar coelho seguido do tomate, dapa marinada e un dodo sangue de E m boa ohor a , o C hef F áb io Bernardino escolheu a Amadora coelho avinagrado. para somarcozinhar o seu conaté hecim ento à divers 4. Deixar o preparado apurar. idade local e sonhou este livro . O resultadopolvilhando é magnífico com 5. Terminar, e faza asalsa Histfresca. ória das histórias de quem vive na 6. Acompanhar arroz branco. Amadora . com Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Coelho à Caçador

15



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na Reboleira a primeira pedra do L iceu da Amadora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da 30 min. pessoas Porcalh4ota o malogrado Estrela da Amado ra que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma rcou o panorama desportivo nacional. P ara mi m a A ma dora é uma soma de afetos e recordaçõ INGREDIENTES es e g deiocoentros; que é a 400 g pa delav cebola; g de alho; 100 g de alho francês; 80 cre ra "s20 oma " que de10fingedeestazeite; a ter ra , a som a de200origgen , a som200 200 g cult de tomate; g de coelho; 100 ml de vinho branco; de squiabos; g a de uras ,a 400 som a da s dis tân cia s , a som dos son de beringela; Raspa e sumo de 1 limão; 400 g dea romã; 1 ghos de de pimenta; 1 g de noz quem veio para a Amadora em busca de uma vida me moscada lhor. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia PREPARAÇÃO . A gastronomia da Amadora é tam bém a somcortado, a da cultutilizando 1. Começar por temperar o coelho previamente na ura gastronó mica de tan tas reg iõe s de Pazeite, ortugal raspa e de tan marinada, alho picado, e tos sumo de limão, pimenta, vinho países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio Bernardino branco e noz-moscada. escolheu o alho madofrancês. ra para somarpanela 2. Numa azeite, a cebola picada, o alho ae A o seu colocar conhecimoent o à div ers ida de loc al e son hou este livro . O Deixar refogar. resultad o é magnífico e faz a História da s histór 3. Adicionar o coelho e quando este estiver corado, acrescentar ias de quema vive na Amado marinada, . Um ret o cultureala beringela. respetiva ra osrat quiabos da Amadora que a dimensiona e granjeque ia oo coelho respeito estiver 4. Assim apurado e ora cozido adicionar a romã em de quem fica ag a con hecer melhor a antiga Porcealh grãos osota coentros frescos. !

Coelho Estufado com Romã e Quiabo

5. Envolver e servir simples ou acompanhado de arroz branco ou miga saloia. 17



Pão de Romã 25h.*

4 pessoas

INGREDIENTES MASSA 500 g de farinha trigo 55; 2 ovos; 200 ml de leite; 1 g de canela pó; 8 g de fermento em pó; 20 ml de azeite; 20 g de mel INGREDIENTES RECHEIO 400 g de romã; 30 g de mel; 40 g de amêndoas; 2 g de canela pó; Sumo de limão

PREPARAÇÃO 1. Começar por preparar a massa, colocando numa tigela, a farinha com os ovos, o leite, a canela, o azeite, o mel e a levedura. Envolver até obter uma massa consistente. 2. Deixar levedar tapada durante 24h. 3. Numa frigideira saltear a romã com o mel, as amêndoas, a canela e o sumo de limão. 4. Estender a massa de pão, rechear com o preparado da romã e levar ao forno a 220ºC cerca de 30 min. Servir. * 30 min pré-preparação / 24h fermentação / 30 min cozedura

19



CABO VERDE

Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecem os hojuma Cabo Verde é um país cheio de cultura e com gastronomia e é o pri meiro Município de A bri l o qu e de sd e log o qualieficsabores. muito particular, rica em cores território é a a AmaOdoseu ra como um basti ão da liberdade por constituído um ser grupo de dez ilhas vulcânicas situadas na região , nem ia preciso aduzirmos a localização regimento de central Oceano Atlântico, onde a língua portuguesa édo a oficial, Comdo ando s na noss a ter ra. mas o crioulo, língua nacional e do povo é a habitualmente falada. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga orcalhda otaAmadora , neta de AP cidade temum 5.690 (SEFSTAT/ habitantes com a avó nomeada2018) a mu lher mais mais bonita da nacionalidade Cabo Verdiana, sendo a que apresenta Porcalhota nos alvores do sec. XX , modelo do Mestreem habitantes o território. Esta cultura está presente Roque Gameiro.em A todo casda a da minhalocais avó naemblemáticos Rua E lias G diferentes pontos cidade, onde se ouvem arcia tinha paredes meias com aaromas casa doe sabores sons, cores, dasenvolvente e intercultural Pedro do Coelhos domulti celébre Coelho à Cdeaçador da P Cabo Verde e onde se percebe a dinâmica orcalhota , iguaria que nunca apreciei por nãoconstruída pela comer coe lho. F comunidade, apresenta já uma identidade local e oi na Porcalhota quque e enc ont rei as mi nh as raí zes e na Beira Litoral de onde o gastronómica. meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , UniãoosPrestaurantes Desde até mercearias, com alguns anificadora datípicos, Amadora aàs maior patípicos, nificadora do P aís. utensílios de cozinha e com ingredientes estes locais Cresci na Amadora, ainda cri an ça de escola servem de pontos de abastecimento que tornam maispri acessíveis mária lanas cei na Reboleira a prime ira da pedgastronomia ra do Liceueda matérias-primas base tradição Cabo Verdiana. A ma do ra que mais frequentaricomo a,por pou Alimentos a mandioca, o me feijão o milho, a papaia etarde co tempo. O u avôpedra, pa ter no fundouexemplos com um gru banana outras frutas tropicais, são alguns depo da Porcalhpão, ota entre o malog rad o E str ela da A ma do ra qu ingredientes típicos que podem ser encontrados,e etanque são tas gló rias e outros tantos de sgostos mediversas deu masreceitas marcoutípicas utilizados para (re)criar a cachupa, o o panorcomo ama desportivo nacio nal. Para m a Aema doce demi papaia a maçaroca de milho assada. dora é uma soma de afetos e recordaçõ es e creio que é a palavra "soma " que define esta ter ra , a som a deCabo origen s , a som Écult nas palavras, gestos e vivências de Maria, uma Verdiana doa de uras ,a som a da s dis tân cia s , a som a dos sonparte Bairro 6 de Maio que vemos e apreendemos hos dedesta quemcultura, veio para a Amadora em buosca de umada transposta para território Amadora. Todos os dias, Maria, liga vida melhor. Na bagagematra ziam os seus sabseu erespequeno o grelhador e prepara as suas maçarocas , a sua cult ura o quedeemcarvão pri me iro lug alisepassam reflectiu na gaostr onomia para os diferentes clientes que por ar . Entre som .assadas A gastr onomi a da A ma do ra é tam bém a som a da cultur do estalar do carvão vai apregoando e cantando em a gacrioulo, stronómica de tantas ligadas regiões de Portugaldoe semeio, palavras à tradição e transformação do de tantosapanha países do Mundo. E m boa hor milho. a , o Chef Fábio Bernardino esc olheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de éloctambém al e soninfluenciada hou este livropor O Concelho da Amadora influencia, mas .O res ult ad o é ma gn ífic o e faz Históriaseda esta forte cultura, no qual asa receitas modificam e transformam s histórias de quem vive na A maadodisponibilidade ra . Um retratdos com ingredientes locais, mas mantém toda a o cult ural da A madora filosofia e sabores. que a dimensiona e gra njeia oe tradição respeito da dememória, quem ficasaberes agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 30 R min. ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rcou o pa20nor desportivo nacional. 200 g P de ara atum fresco; 20 g de azeite; 200 g de cebola; g am de a alho; mi m a A ma do ra é um a som a de afetos 250 g de farinha de milho; 200 ml de leite de coco; piripiri q.b.;ações e creio e record que é a pacoentros lavra "soma " que define esta terra 20 g de , a soma de origens , a soma de culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a PREPARAÇÃO Amadora em busca de uma vida me lhor.com Noa piripiri 1. Começar por arranjar o atum: temperar os zia coentros bagageme tra m os seus sab ere s , a sua cult ur a o que em primeiro lugar se reflectiu picados. na gastronomia . A panela gastronocolocar 2. Numa o azeite, e o alho. Deixar refogar. mia da A madoraa écebola tambémpicada a som a da 3. Adicionar atum e deixar refogar mais um pouco. cultura gastronómica de tantasoreg iões de Portug al e de tan 4. Juntar leite de coco e deixar cozer. tos países do Mundo. E m oboa hora , o Chef Fábio de Bmilho, ernardmexendo ino escolheubem 5. Adicionar aos poucos a farinha até um aA maobter dora pa ra som ar o seu con hec imento à diversidade local e sonhou preparado homogéneo. este livro . O resultem adolume é mabrando 6. Cozer 15istminutos. gnífico ecerca faz adeH ória das histórias de quem vive na 7. Terminar distribuindo com os coentros picados por cima e servir. Amadora . Um retrat o cultural da Amadora que a dim ensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Xerém de Atum

23



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 40 R min. ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rcou o 40 panor amalho; a de60 spogrticoentros; vo nacional. 600 g P de ara cabrito; 240 g de cebola; 120 g de pimento; g de mi m a A ma do ra é um a som a de afetos 3 malaguetas; 1 folha de louro; 20 g de azeite; 100 g de banana verde; 80 io g de e rec ordaçõ es e cre que é a palavra ombatata a " qudoce; e defin mandioca; 80 "s g de 100 g de abóbora; 80 g de inhame; Raspa sumo e est a terra , a soma de origens , a esom a de de 1 limão culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus PREPARAÇÃO sab ere s , a sua cult ur a o quetemperar 1. Cortar a carne em pedaços, com Deixar em primeiro lugalho, ar se azeite reflectiue louro. na ga str onomia . A ga str marinar. onomia da Amadora é tam bém a soma da cultura gastronómica 2. Numa colocar a cebola picada, o alho, os pimentos e o azeite. de tanpanela tas regiõe s de P ortugal e Levar e deixar refogar. de tantos países do Mundo. E mao boalume hor a , o Cehef Fábestufar io Bern ard 3. Acrescentar a carne deixar em lume brando. ino esc olheu a Amadora para som ar o seu con hec imento ào inhame, 4. Acrescentar a batata-doce, a abóbora a hou mandioca cortados diversidade local e eson este livro . O res ult ad o é em pedaços. magnífico e faz a Históri a da s histórias de os quem vive na 5. Adicionar em para que cubra Amadoraágua . U m quantidade retrato cultursuficiente al da ingredientes e deixar levantar fervura. Amadora que a dimensiona e granjeia o res peito de equas emmalaguetas fica agora eapor 6. Acrescentar os coentros apurar confim hecer melhoem r alume antiga P orc alh ota ! brando.

Guisado de Cabrito

7. No final, colocar a raspa e o sumo de limão e servir. 25



Bolo de Mel com Doce de Papaia 30 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 300 g de farinha de trigo; 150 g de mel de cana; 50 g de manteiga; 8 g de fermento de padeiro; 10 g de erva-doce, canela e raspa de limão; 1 ovo; 20 g água

PREPARAÇÃO 1. Começar por misturar o fermento com o mel e a água. Acrescentar os restantes ingredientes. 2. Amassar tudo muito bem, até obter uma massa homogénea. 3. Tapar a massa com um pano de um dia para o outro. Moldar e levar os bolos ao forno em tabuleiro untado com manteiga ou sobre papel vegetal siliconizado a 200º C durante 20 minutos.

Doce de Papaia

INGREDIENTES 200 g de papaia; 50 g de açúcar amarelo; Raspa de 1 limão; 20 g de água

PREPARAÇÃO 1. Começar por descascar a papaia e cortar em pedaços. 2. Numa panela, levar ao lume a papaia, o açúcar amarelo a água e a raspa de limão. Levantar fervura e reservar. 3. Deixar arrefecer e servir com o bolo de mel. 27



BRASIL

Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemcaracterístico os hoje é o primepelo O Brasil é um vasto país Sul Americano seu iro M unicípio de A bri l o qu e de sd e log o qualiasficinfluências espírito animado, onde são vastas culturais. a a Amado ra como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localiza ção uma do regforte imento de NaC cidade a comunidade brasileira tem omandoda s naAmadora nossa terra. presença. São vários os locais ao longo da cidade onde podemos Na verdiversos de , na sci na Travessacomerciais encontrar da cafés e espaços da Falacom gueiraprodutos sita na eantiga P orc alh ota , neta de que ingredientes tradicionais, É no centro umasão avóparagem nomeadobrigatória. a adomu lher amacoxinha, is bonita da comercial que encontramos o pastel vento, Porcalhbabilónia ota nos alvores do sec. XX , mo delo do Mpetiscos oG pãoam de queijo e uma boa feijoada brasileira, entre outros estre Roque eir o. A cas a da mi nh a avó na Rua E lias Garcia tinha desta cultura. paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador É da entre o som músicas risadas de descontração que a Porc alhotadas , igu aria quealegres nu nca ap iei por nãofaltar comer coe lho.boa comunidade brasileira se junta nãorecpodendo uma Foi na Porcalhota qu e enc ont rei as mi nh as raí s e na B caipirinha, cerveja fresca, churrascos, ze petiscos, uma típica panela eir a Litoral de onde o meu pai veioà pa ra se torna r paadefarofa de feijoada brasileira com e ada couve Por todo o iro e fun r com mineira. ou tro s pa de iro a Upal , U nião P território a aquisição característicos és fácil anificadoradestes da Aingredientes madora a mamais ior nificatoda doraadotradição País. eC disponível em vários locais. Isto permitepaque resci na A ma do ra, ain da cri an ça de escola prinaquilo gastronómica seja mantida e facilmente incorporada que mária lan cei na Rebo seus ra ahábitos primeiraculturais. pedra doIngredientes, são os lei exemplo, como Liceu da Apor ma do ra que mais frequent aria,por pou azeite, tornam-se deco fácil acesso pela sua abundância e preço maistarde tempo. O me u avô pa ter no fundouao comcontrário um grupo da baixo, sendo tipicamente utilizados, Porcalh ota facilmente o malogradeo mais E str ela da Amadora que tantas glórias e daquilo que é pratica no Brasil. outros tan tos desgostos me deu mas marcou o pa norama desportivo nacional. PAmadora ara mim adoA madode A ponto transforma e ra vista é umagastronómico soma de afetoseecultural, rec ord açõ es e creioque que é a épatambém influência desta comunidade, lavra "somtransformada a " que definepela est a ter ra , a som a dee tradições origens , no apesar tenta manter os seus hábitos seua de a som culturasda,adistância som a da s dis tân cia s , a som a dos sonhos de quem veio para a dia-a-dia. Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia . A gastronomia da Amadora é tam bém a soma da cultura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tan tos países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 40 R min. ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rcou o pa100 noram a de sportidevoporco 50 g de 100 g de carne de vaca para cozer; g de perna nacional. Pcarne ara miseca; m a A ma do ra é um a som a de afetos100e rec sem osso; 1 linguiça; 80 g de entremeada de porco; g de farinha de mandioca; ord açõ es e creio que é a ra "spreto oma cozido; " que de 500 g pa delav feijão 120 alho; 50 ml de vinho branco; fingedeestcebola; a terra60, gadesom a de ori 1 gsde, pimenta a soma de 10 g de 2 folhas 1 malagueta grande vermelha;gen cultazeite; uras ,a soma de daslouro; distân cia s , a som a dos sonhos de quem veio para a preta;A 400g couve portuguesa; 200 g de arroz branco madora em busca de uma vida melho r. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia PREPARAÇÃO . A as gastr onomiaem 1. Cortar carnes o vinho, alho e dapequenos Amadorapedaços é tambéme atempere soma dacom cult ur a gastronómica de pimenta. tantas regiões de Portugal e de tantos países do alho, Munfolhas do. de louro e 2. Numa a cebola picada, o restante E m panela, boa horacolocar , o C hef F áb io B ern ard ino escolheu a Amadora para o azeite e deixe refogar. somar o seuadicionar conheciment o à diversasida 3. Em seguida, a linguiça, carnes e malagueta, apurar de local e sonhou esteedeixar livr o . O res ult ad o é magn ífico e faz a História das histórias até que estejam cozidas. de quem vive na Amadorao feijão 4. Adicionar deixar . Ume ret rato apurar. cultural da Amadora que a dimens 5. Numa com azeite e alho, saltear a couve portuguesa iona e granjefrigideira ia o respei to de previamente escaldada. quem fica agora a conhecer melhor a antiga P orcalhotaa!feijoada e a farinha de mandioca. 6. Servir com

Feijoada à Brasileira

7. Acompanhar com arroz branco.

31



Moqueca de Peixe 30 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 400 g de peixe variado em posta; 200 ml de leite de coco; 200 g tomate ; 100 g de pimento verde; 100 g de pimento vermelho; 120 g de cebola; 40 g de alho; 5 g de azeite; 1 g de açafrão; 60 g de coentros; 1 folha de louro; Sumo 1/2 limão; 1 g de pimenta branca

PREPARAÇÃO 1. Temperar o peixe com a pimenta e o sumo de limão. 2. Picar a cebola e os alhos e cortar os pimentos em pequenos pedaços. 3. Numa panela, refogar a cebola e acrescentar o tomate. 4. Acrescentar o leite de coco seguido do peixe. 5. Adicionar o açafrão, a pimenta e envolver. 6. Por fim colocar os pimentos e servir com os coentros picados. 7. Acompanhar com arroz branco.

33



Canjica de Milho 20 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 400 g de grãos de milho fresco; 300 ml de leite meio gordo; 200 ml de leite de coco; 40 g de açúcar; 50 g de coco ralado; Canela em pó a gosto

PREPARAÇÃO 1. Começar por triturar o milho juntamente com o leite meio gordo. 2. Colocar ao lume e adicionar os restantes ingredientes até atingir a textura adequada. 3. Servir com canela e coco ralado, ou outros aromáticos a gosto.

35



GUINÉ-BISSAU A república da Guiné-Bissau é um pais da África Ocidental com um património cultural bastante rico e diversificado. A sua gastronomia é diversa e fortemente caracterizada por ser bem apimentada, onde o arroz e o amendoim são alimentos base que nunca podem faltar. A gastronomia cultural da guiné é caracterizada por paladares fortes e intensos, com uso abundante do chabéu e do óleo de palma, que entram na base de inúmeros pratos de panela. Inúmeras receitas são constituídas caldos/ molhos que dão ligação a todos os elementos do prato, como é exemplo o Caldo mancarra, que é aveludado de amendoim entre outros. A gastronomia é também fortemente influenciada pela religião muçulmana, existindo restrições alimentares na utilização de carne de Porco e seus derivados, bem como no consumo de bebidas alcoólicas ou condimentos de fermentação alcoólica. Esta forte presença da religião influência também o quotidiano familiar, sendo a mulher a guardiã de grandes saberes ligados à prática culinária e tradição de saberes gastronómicos. Esta comunidade está presente em diferentes pontos do território da Amadora, existindo inúmeras lojas e mercearias que vendem condimentos e ingredientes tipos como o óleo de palma, mandioca, a pasta de amendoim, arroz perfumado a saco, entre outros condimentos e ingredientes fundamentais para se cozinhas belas iguarias e manjares da cozinha da Guiné, os típicos doces de caramelo de amendoim crocantes, que são pequenas e deliciosas iguarias carregadas de simplicidade, mas de muita técnica na obtenção do ponto de açúcar feito normalmente com açúcar amarelo/de cana, na qual é misturado o amendoim torrado.



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. 30 min. Cresci 4 pessoas na Amadora, ainda criança de escola primária lancei na Reboleira a primeira pedra do L iceu da Amadora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da INGREDIENTES P orc alh ota o ma log 400 g de quiabos; 5 g de óleorad de opalma; de camarão; cebola; 300 g Estr400 ela gda Amadora300qugedetan tas50gló outros tan de beringela; 1 malagueta; g de coentros picados; Sumo de 1 limão; mlria des e tos desgosto60s me de u ma s ma rco u o pa norama desportivo nacional. vinhoP branco ara mim a Amadora é uma soma de afetos e recordações e creio que é a pa lav ra "s om a " qu e de fin e esta terra , a soma de origens , a PREPARAÇÃO soma de cultaurcebola, as ,a som 1. Picar cortar beringela a dasa dis tâncias ,e areservar. soma dos sonhos de quem veio para a 2. Numa colocar cebola, o óleo de palma, o vinho branco e o Amafrigideira dora em bu sca deaum a vida melhor. Na bagagem trazia camarão. Deixar apurar. m os seus saberes , a sua cultura o que em prime lugar cozinhar 3. Acrescentar a beringela e os quiabos eiro deixar pouco. se reflectiumais na gaum strono mia . A ga str ono mi a da A ma do 4. No final, adicionar os coentrosrapicados decult limão. é tambéme oa sumo soma da ura gastronómica de tanacompanhado tas regiões de P 5. Servir com arroz ortug al e branco. de tantos países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Sigá

39



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 30 R min. ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rcou o panoram10a de spoóleo-de-palma; rtivo nacional. 200 g P de ara cebola; 400 g de frango; 20 g de alho; 1 malagueta; g de mi m a A ma do ra é um a som a de afetosdee 1rec 400 g de espinafres; 1 folha de louro; Raspa e sumo limão ordações e creio que é a palavra "soma " que define esta ter ra , a soma de origens , a soma de cult ur as ,a som a da s distâncias , a soma dos sonhos de PREPARAÇÃO quem veio para a 1. Começar limpar e cortar frango aos pedaços. Amadopor ra em busca de uma ovid a me lho r. N baga gem otraóleo-de-palma ziam os seus 2. Temperar cebola, o alho picado, a folhaade louro, saberes ,com a suaa cult ur a o qu e em pri me iro lugar se reflectiu na gastronomia e a malagueta. . A ga str ono mi a da A ma do ra é tam 3. Levar ao lume num tacho a cozer com pouca bém a somágua. a da cultura gastronómica de tanastasfolhas regiõesdedeespinafres 4. Juntar até estarem e retirar do lume. Portugal e de tantos pacozidas íses do M undo. 5. Acompanhar E m boa horcom a , o arroz Chefbranco. Fábio Bernardino escolheu a Ama dora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Frango com Bagique

41



Arroz Doce de Amendoim Torrado (cania) 20 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 100 g de arroz; 300 ml de bebida de coco; 100 ml de leite meio gordo; 10 g de açúcar de cana; 30 g de amendoim torrado; 5 g de coco ralado

PREPARAÇÃO 1. Cozer o arroz em água e quando estiver cozido adicionar metade do leite de vaca e da bebida de coco, previamente fervidos com o amendoim. 2. Levar ao lume até engrossar e ficar com uma consistência cremosa. 3. Servir em taças, polvilhado com o amendoim torrado e coco ralado.

43



ANGOLA

Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemocidental os hoje é ode A república de Angola é um país da costa comunicípio priÁfrica meiro M de A bri l o qu e de sd e log o qualific uma forte influência da comunidade portuguesa e moçambicana a a Amado ra como um bana stião da erdade , nem seria preciso aduzirm sualibgastronomia. os a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na cidade da Amadora a comunidade angolana está presente em Na verdade espalhados , nasci napelo Trave diversos pontos território. moamba ssa da Pratos Falacomo gueiraa sit a na antiga P orc alh ota de ginguba ou ,denetazeite (óleo palma) são os mais a de de umadendê avó nom eadde a a mulher ma bonita da característicos destaalv região, e que podem ser encontrados emisvários Porcalhota nos ores do sec . X X , mo de lo do Mestre Roque locais Gampela eiro.cidade. A casa da minha avó na Rua E lia s Garcia tinha paredes meias com a casa doePlojas Muitas mercearias vendem produtos da cultura local edro do s Coelhos do celébr e Coel ho à Cdeaçador da Porcalh Angolana, desde as boas malaguetas, ao óleo de Palma, farinha ota , iguaria que nunca apreciei por nã comer coemamão, lho. Foi na milho, farinha de mandioca, fruta pão, anona, opapaia, Porcalh ota qu e enc ont rei as mi nh as raí zes emaravilhosos na Beira Lito batata-doce, que permitem confecionar pratos ral de eonde o meu pai veio para se desde: tornar pafunge, acompanhamentos o pirão, mufete, moamba deiro e fundar com outros padeiros a de Upal , U niãoou galinha peixe, entre outros desta cultura. Pde anific adora da A madopratos ra a ma ior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança dee esc ola pri É sobretudo ao fim de semana que a famílias amigos semá juntam ria lanna cei na R ebo lei ra a pri me irapratos pedra de dopanela, preparação de grandes é o caso da moamba Liceu como da Amadora que mais tarde quentaria,p efre partilham a or sua sua comunidade, poutradição co tempo.gastronómica O meu avô pacom ternoafun dou com um grupo da mantendo vivos a sua essência e costumes. Porcalhota o malogrado Estrela da Amado ra que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma Em muitos restaurantes típicos da Amadora encontramos a boa rcou o panor ama desportivo nacional. Para mimoabolo Ama moamba, dedomandioca ou uma cocada, doce típico de coco ra é uma soma de afetos e recordações e creio quàe é a caramelizado, enquanto se passeia palavra "soma ótimo " que para defineseestiradegustando ter ra , a som a de origens , a soma de descoberta nossa cidade. culturas ,a desta soma da s distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia . A gastronomia da Amadora é tam bém a soma da cultura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tan tos países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. 30 min. pessoas Cresci 4 na Amadora, ainda criança de esc ola primária lancei na Reboleira a primeira pedra do L iceu da Amadora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da INGREDIENTES P orc alh ota o ma log rado E 400 g de peixe à escolha (corvina, garoupa de peixe seco; 150 g de strelaoudaoutro); Ama80dogra que tantas glória s e outros200 mandioca; dede batata-doce; 10 g de óleo de palma; 220 g de tangtos sgostos me deu mas marcou o panoramg de cebola; 400 a (farinha desportivo tomate; malagueta/ gindungo; 50 g de farinha do musseque de nacional. P1ara mi m a A ma do ra é um a som a de mandioca torrada) afetos e recordações e creio que é a palavra "soma " que define esta ter ra , a soma de origens , a soma de culturas ,a soma das distâncias , a PREPARAÇÃO soma dos sonhos de quem veio para a 1. Colocar a cebola, óleo de palma e o tomate numa panela até refogar. Amado ra em buosca de uma vida melho r. Na bagalevantar gem trazia 2. Desab seguida juntar água ou caldo de peixe fervura. m os seus eres , a sua cultura o que em primeiro e deixar lugar sejuntamente 3. Adicionar o peixe, a batata-doce e a mandioca, com a mi reflectiu na ga strono a . A gastronomia da eA madora malagueta/gindungo deixar apurar até tudo estar cozido. é também a soma da cultura gastronó micae de tantasdistribuindo regiões de Paort 4. Terminar farinha de tan musseque por cima do preparado ugal e de tos países do Mundo. servir. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Muzongué

47



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 30 R min. ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rcou o panor220 amag de despo rtivo 10 600 g P de ara galinha; 100 g de amendoim triturado/ginguba; cebola; g de nacio nal. mi m a A ma do ra é um a som a de azeite; 200 g de tomate; 20 g de alho; 1 folha deafe Louro; eaçõ sumo de 1 limão; tos e Raspa rec ord es e creio que é a pade lavvinho ra "som a " qu1 eg de 100 ml branco; defin pimenta e esta preta terra , a soma de origens , a soma de culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a PREPARAÇÃO Amadora em busca de um a melhor.com Nao ba gagem 1. Cortar a galinha em pedaçosa evid alho, a raspa sumo traziaemo os seus saberes , a sua cultura o que emtemperar pri me limão, o vinho branco e a pimenta. Deixar iro lugmarinar. ar se reflectiu na gastronomia A gastrcortar onomia adacebola 2. De. seguida panela com o Amaedooraalho, é tamcolocando-os bém a soma danuma cult ur a gastronómica de tanetas azeite o tomate. regiões de Portugal e de tantos paíse do M undo. apurar. 3. Adicionar galinha, um pouco deságua e deixar E m boa ahor a , o Cacrescentar hef F áb io B ern ard ino escolho eu 4. Quando a galinha estiver quase cozida adicionar amendoim a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida triturado/ginguba e mexer. de local e sonhou este livro . O resultados o étemperos magníficoeedeixar 5. Retificar um até ao molho faz a cozer História pouco das hismais tór ias de quem vive na A madora . Um retrato cultural da engrossar. Amadora que a dimensiona e 6. Servir com funge ou batata-doce. granjeacompanhado ia o respeito de quem fica agora a conhecer melho r a antiga Porcalhota!

Galinha de Ginguba

49



Doce de Banana 20 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 80 ml de leite de coco; 20 g de açúcar de cana; 4 bananas inteiras; 2 ovos; 10 g de farinha de milho; Raspa e sumo de 1 limão; Erva-príncipe/ citronela

PREPARAÇÃO 1. Levar o leite de coco ao lume com a infusão da erva príncipe ou citronela. 2. Adicionar a banana esmagando com um garfo, a raspa e sumo de limão, a farinha de milho e as gemas do ovo. Levar ao lume até engrossar. 3. Bater as claras com o açúcar e envolver no preparado anterior. 4. Servir com banana cortada aos pedaços.

51



SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecem os hoje é olocaliza-se A República Democrática de São Tomé e Príncipe na primeiro M unicípio de A bri l o qu e de sd e log o quÁfrica. costa equatorial ocidental da ricos vulcânicos alifica Os aA madosolos ra como um bastião da liberdad e Tomé tornam São Príncipe ideal cultivo da cana de açúcar, , nemeser ia precis o adpara uzirmo os a localização do regimento de café Ceomcacau. andos na nossa terra. Na verdade , nascipodemos na Trave Na cidade da Amadora encontrar a comunidade São ssa da F alagueira sitde a na antiga P orc alh ota Tomé e Príncipe, em da ead cidade. netainúmeros de umapontos avó nom a a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , domofogo, delo do Mestresão Pratos como o calulú, peixe com molho Izaquente, Roque Gameir o. A cas a da mi nh a avó na Ruasaboreados tradicionais deste país, e são normalmente emiafamília E lias Garc tinha pae redes me ias com a cas a do em diversas festividades. Pedro dos Coelhos do celébre Coel ho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap rec iei por não por comer coeTomé lho. F AP banana é um fruto que existe em abundância São e oi na orcalhota qu e enc ont rei as mi nh as raí zes e énauma Príncipe, razão pela qual o bolo de banana das sobremesas B eir a Litoral de onde o meu pa i veio para se tor nar padeiro pelas mais características e apreciadas famílias. No entanto, esta e funda r com outro s padeiros a Upal , União P também pode serad consumida cozida, ou assada. anific ora da Ama dora afrita maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança escola primá No território da Amadora também se de encontram disponíveis ria lancei na R ebo lei ra a pri me ira epedcondimentos, ra do Liceu bem inúmeros ingredientes como diversas ervas da Amadora que ma is fre qu ent ari aromáticas a,p para confecionar pratos da gastronomia de Sãotarde or pou co tempo. O meutípicos avô pater no fundoumodificações com um grupo da Tomé e ota Príncipe. No entanto, já existem muitas Porcalh o malog rad o E str ela da Amadora quereceitas relativamente ingredientes que constituem estas tantas mais glórias e outros tantos deaos sgo sto s me de u mas marcou o pa tradicionais devido à sua disponibilidade local. Muitos peixes e norama desportivo nacio nal. Para mimtradicionais a Amadorasão mariscos mais difíceis de encontrar no nosso é uma soma de afetos e recordações e io que é a território consequente adaptação destescre pratos, palavra "soomque a " leva que adeuma fine est a ter ra , a som a de origens , a soma de mas na base mantêm a sua essência. culturque as ,a soma das distâncias , a soma dos son hos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia . A gastronomia da Amadora é tam bém a soma da cultura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tan tos países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 30 R min.ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rcou og pa ama despo 500 gP de ara peixe à escolha (imperador/corvina); 400 denor espinafres; 10rti g vo de nacional. mi m a A ma do ra é um a som a de afetos e400 óleo-de-palma; 20 g de alho; 600g de tomate maduro; g deaçõ cebola; record es e creio que é a palavra "s a "vinagre; que de50 1 malagueta; 20 om g de deaágua/caldo aromático/vinho finml e est terra , a soma de origens branco , a soma de culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a PREPARAÇÃO Amadora em busca de uma vida me lhoor.óleo Nadebapalma gagem etraozia 1. Numa colocar a cebola, o alho, tomate atés m os seu saberepanela, s , a sua cult ur a o qu e em pri me iro lugar se reflectiu na gastronomia refogarem. . A gastroono mia cortado da Amaem 2. Adicionar peixe juntamente com a água/caldo dorapedaços é também a soma da cult ura gastronómica de tantas reg aromático ou iõe vinho apurar. s de branco Portugealaemalagueta. de tantos paDeixar íses emM undoe.o vinagre. 3. Retificar temperos e adicionar os espinafres do folha E m boaoshor a , o Chef F áb io B ern ard ino escolh a Abranco. 4. Depois cozinhado, servir com banana cozida oueu arroz madora para somar de o seu conhecimento à diversidade local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Soao (refogado peixe)

55



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 40 R min.ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rcou o pabacalhau); norama de200 spogrtide vo nacional. 250 gP de ara peixe salgado à escolha (cherne, barracuda, mi m a A ma do ra é um a som a de matabala/batata-doce; 3 ovos; 20 g de alho; 40 afe g de tossalsa e recpicadinha; ordações e creio que é a ra "som a ml " qu 200 gpa delav cebola; 100 deeóleo para defin e estfritar a terra , a soma de origens , a som a de culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a PREPARAÇÃO Amadora em busca de uma vida me lhor.demolhado; Na bagagem trazia 1. Começar cozer o peixe previamente retirar asmespinhas os seus saberes ,por a sua cult ur a o qu e em pri me iro lugar se reflectiu na gastronomia e a pele e reservar. . A panela gastronocozer mia daa A madora ou 2. Numa matabala a batata-doce e reduzir a puré. é tam bém a soma da cultura gastronómica de tantaça tas reg 3. Numa juntar todos osugingredientes bem. iões de Port al e de tantos epamisturar íse s do M unedofritar . no óleo 4. Com ajuda colher de sopa, moldar os pastéis E ma boa horde a ,uma o Chef F áb io B ern ard ino escolheu a Amadora para bem quente. somar o seu conhecimento à diversidade loc al e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Pastéis Matabala

57



Bolo de Banana 30 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 350 g de farinha; 100 g de açúcar; 10 g manteiga; 4 ovos; 3 bananas; 1 dl de caramelo líquido (100 g açúcar amarelo, 20 ml água); Raspa e sumo de 1 lima

PREPARAÇÃO 1. Descascar as bananas e esmagar numa taça. 2. Juntar o açúcar e misturar bem. 3. Adicionar os ovos e a manteiga e continuar a misturar bem. 4. Juntar a farinha aos poucos e envolver até ficar uma mistura homogénea. 5. Adicionar a raspa de lima e envolver novamente. 6. Colocar o preparado numa forma própria para forno a 180ºC durante 20 min. 7. Para fazer o caramelo líquido, levar ao lume o açúcar e a água, e deixar ferver mexendo sempre até obter o caramelo. 8. Retire o bolo do forno, deixe arrefecer e colocar o caramelo líquido por cima.

59



ROMÉNIA

Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos A Roménia localiza-se no Centro-Sudoeste dahoj Europa é iro umM dos e é o prieme unicípio de A bri l o qu e de sd e log países com maior númeroo de população população migrante quali fica a Ama dora como um bastião da liberdad oriunda dee outros europeus. sua gastronomia é resultado , nem países seria pre ciso aduzAirm os a localizaçãopela do reg imento de daC influência de noss diferentes povos que foram passando região omandos na a ter ra. como é o caso a gastronomia grega, italiana e turca, entre outros. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga orcalhota , neta de da AP tradição gastronómica está ligada à tradição umRoménia a avó nomeadmuito a aexiste mu lher mais boneita da familiar, daota partilha de refeições à mesa onde Porcalh nos alvores do sec. XX , modelo abundância do M diversidade. Pratos com opções de carne, principalmente deestporco, re Roque Gameiro. A cas a da mi nh avó na parte Ruadestas batatas e a conhecida polentaa fazem E liasocasiões. Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coel à Caçador da Pcomo Pratos Ciorba, uma mais tradicional feita comho carne, e orcalhaota , iguari a qusopa e nu nca ap rec iei por nã o com er coe lho. F oP sarmale são típicos da Roménia e que podem ser encontrados no oi na orcalhota qu e enc ont rei as mi nh as raí s e na da dia-a-dia das famílias que habitam na ze cidade Amadora. Apesar B eir a Litoral de onde o meu pai veioespecificidades, para se tornar pa de algumas a de grande maior destes iro e fun dar dos com ingredientes ou tro s pa de iro s a Upal , U niãopode pratos encontrada em todo o território. Muitos Panser ificfacilmente adora da A madora a ma ior panificadocomo ra doéP aís. destes pratos estão igualmente ligados a festividades o caso Cresci na A ma do ra, ain da cri an ça de ola primáum do Natal e da Páscoa onde podemos encontrar esc o Cozonac, ria típico lancei na Reboleira a pri meira pedra do Liceu da Amado pão feito nesta época. ra que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Espalhados da Amadora encontramos vários Porcalhota opela malogcidade rad o E ela da Adeste madora e tan supermercados com produtosstr específicos paísquque permitem tas glórias e outros tantos desgo sto s me de u ma s marcou o as manter a tradição e continuar a incorporar suas refeições panor ama desportitípicas vo nacional. Pdia-a-dia. ara mim a Amadora é uma soma de no afetos e recordações e creio que é a palavra "soma " que define esta ter ra , a soma de origens , a soma de culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia . A gastronomia da Amadora é tam bém a soma da cultura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tan tos países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. 30 min. Cresci 4 pessoas na Amadora, ainda criança de escola primária lancei na Reboleira a primeira pedra do L iceu da Amadora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da INGREDIENTES P orc alh ota o ma log radde 800 g de couve; 600 g de carne g de 400 g de cebola; 60 g o porco Estrpicada; ela da 200 Ama dopão; ra qu e1 tan tasdeglólouro; rias e outro de arroz; 100 g de 10 g de azeite; 1 g de pimenta moída; folha s tan tostomate; desgostos me deu mas marcou o panor ama desportivo nacional. Tomilho q.b. Para mim a Amadora é uma soma de afetos e recordações e creio que é a pa lav ra "s om a " qu e de fin e esta terra , a soma de origens , a PREPARAÇÃO som de culturaspor ,a som 1. Começar separar folhas coloca-las numa panela acom a dasasdis tânciasde, couve a somaedo s son hos de quem veiRetirar o para ae água a ferver durante breves minutos até estarem escaldadas. Ama dora em busca de uma vida melhor. Na bagagem tra ziam os seus reservar. saberes , a sua cultura o que em prime lugpedaços, ar se reflec 2. Numa panela colocar a cebola cortadairo em 5gtiu azeite na gaestrdeixar onomia . A ga str ono mi a da A ma do refogar. Adicionar a carne picada o bém pão,aem com a folha ra é etam somconjunto a da cultura gastronómide ca de tan regiõese de louro, o tas tomilho a pimenta. Portugal e de tantos países do Mun do. 3. Cozer arroz e depois de cozido mistura-lo com o E moboa horanuma , o Cpanela hef Fàábparte io B ern ard ino esc olh eu a A ma preparado da carne. Reservar. do ra para somar o seu conhecimento à diversida de local eporção 4. Em cada folha de couve, colocar uma pequena do recheio son hou este livro .(de O res ult ad o é ma gn ífic o e faz carne e arroz) e enrolar. FazeraoH mesmo as folhas de couve. istória com das todas histórias de quem vive na Amapanela dora . colocar 5. Numa restante o azeite e o tomate. Deixar Um retarat o culturcebola, al da A madora quecaldo. a dimensiona e refogar água para obter um granjeiae adicionar o respeitoum de pouco quem de fic a ag ora a hecer me lhor a an 6. Colocar os rolos de couve recheados no caldocon e deixar cozinhar em tiga Porcalh ota! lume brando.

Sarmale

7. Retirar e servir.

63



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. 30 min. Cresci 4 pessoas na Amadora, ainda criança de escola primária lancei na Reboleira a primeira pedra do L iceu da Amadora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da INGREDIENTES P orc alh ota o ma log 400 g de carne picada; 200 grad de cebola; cozido; 30 g de salsa; o Estr50 elag de daarroz Ama dora1001quovo; edetan tas glórias e outroazedas; 50g natas g de pimenta moída; 400 g de tomate; g cenoura; s tantos1de sgostos me deu mas marcou o panoram a desportivo nacional. 30 g de e raspa de 1 limão Ppão araralado; mim a Sumo Amado ra é uma soma de afetos e recordações e creio que é a palavra "s PREPARAÇÃO oma " que define esta terra , a soma de origens , a soma dea culturaspor ,a som 1. Começar preparar misturando a carne picada com a das as disalmôndegas tâncias , a som a dos sonhos de quem veio para a salsa, o do pão e ode ovo. Depois dos ingredientes bem unidos, fazer Ama raralado em busca uma vida melhor. Na bagagem tra ziam os seus pequenas bolas. saberes , a sua cultura o que em prime iro lug ar se reflec 2. Numa panela colocar a cebola, o tomate, a cenoura em tiupedaços na gastroonosumo mia . A ga str ono mi a da A ma do e raspa de limão e deixar apurar de apurado ra éem tamlume bém a brando. soma daDepois cultura gastronómica de tantas regiõesuma pode-se utilizar varinha se obter um e de P ortugalmágica e de tanpara tos países do Munmolho do . preparado homogéneo. E m boa hor a , o Chef Fábio Bernardino esc olheu a Amadora para 3. Adicionar as e deixar cozinhar no molho. somar o seualmôndegas con hec im ent o à div ers ida de locpicada al e sonfresca 4. Ao servir, colocar as natas azedas e a salsa cima. hou estpor e livr o.O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Ciorba

65



Papanasi 30 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 100 g de queijo-creme; 2 ovos; 50 g de sêmola de trigo; 200 g de farinha de trigo; 10 g de fermento em pó; 50 g de açúcar; 100 ml de óleo para fritar; 50 g de compota/marmelada a gosto; Sumo de 1 limão; 120 g de iogurte natural

PREPARAÇÃO 1. Colocar numa taça os ovos, o açúcar, a farinha, a sêmola de trigo, o sumo de limão e o queijo creme, juntamente com o fermento em pó. Misturar até obter um preparado homogéneo. 2. Moldar a massa em pequenas bolas e fazer um buraco no centro de cada uma. 3. Aquecer o óleo e fritar as bolas massa até estarem bem douradas. 4. Servir com iogurte natural e compota/marmelada a gosto.

67



UCRÂNIA

Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con emos hojsituada Considerada o "celeiro da Europa", a hec Ucrânia, Europa e é o prina meiro Município de A bri l o qu e de sd e log o quali Ocidental, é uma das dez regiões mais mundo para a fica atraentes a Amadono ra como um basti ão da liberdad e ,terras compra de agrícolas, devido à fertilidade das mesmas. nem ser ia preciso aduzirmos a localização regimento de Consequentemente, pais integra o grupo dos domaiores Comandos na nossa oterra. exportadores de grãos do mundo. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga orcalhota , net AP gastronomia daa Ucrânia uma variedade de de uma tem avó nomeadagrande acomo mulhe r maissopas. bonita da ingredientes sabores, marcados por pratos densas Porcalhotae nos alvores do sec. XX , modelo do Mnacional São o Borscht, um importante prato da cozinha estre Roque Gexemplo, ameiro. A casbase a dade minh a avó na eR ucraniana feito à beterraba o ua holubtsi, com E lias feito Garcia tincouve ha paredes me ias com a cas a do fresca e recheada com carnes estes recheios Ped ro dos picadas, Coelhos podendo do celébre Coelho à Caçador da Paoorclongo variar todo país. As próprias folhas de couve podem alhotade, igu arioa qu e nu nca ap rec iei por nã o com er coe lhouva, ser por folhas de beterraba ou por folhas de . Foi na Psubstituídas orcalhota que enc ont rei as mi nh as raí zes epresente na Beirnoa L demonstrando a diversidade e a variedade país. itoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , Ucidade nião Pan Na daific Amadora, destes pratos é feita com adora da aAre(criação) madora a ma ior paos niflocais icadorapela do P aís. alguma facilidade e simplicidade. São muitos cidade Cresci na Amadora, ainda cri an ça de escola primá que disponibilizam estes ingredientes, nomeadamente, a ria folha lande cei na Reboleira fermentada, a primeira ped ra doazeda, uva, couve a nata outros cereais típicos Liceuentre da Amadora que mais tarde frequentcomo aria,pguarnições usados or pouco temde po.pratos. O meu avô paterno fundou com um gru po da Porcalhota o malogrado Estrela da A ma do ra qu e fazem Aoupartilha destas refeições em família e comunidade com tantas gló rias e tros tantos desgo stos me deau fazer mas ma que estes pratos continuem parte diárias desta rcoudas o parefeições norama desportivo nacional. Para mimresidente a Amadona população da Amadora. ra cidade é uma som a de afetos e recordações e creio que é a palavra "soma " que define esta ter ra , a soma de origens , a soma de culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia . A gastronomia da Amadora é tam bém a soma da cultura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tan tos países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. 30 min. Cresci 4 pessoas na Amadora, ainda criança de escola primária lancei na Reboleira a primeira pedra do L iceu da Amadora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da INGREDIENTES P orc alh ota o ma log radog de 600 ml de caldo aromático; 200 dedo cenoura ; 300 g de cebola; Ebeterraba; strela da 200 Agma ra que tan endro; glórias e 200 g ou detro tomate; 200 g de repolho; 10 g de azeite/óleo vegetal; s tantos desgostos me deu mas marcou o panor 60 g detas ama desportivo nacional. 100 ml nata azeda; 20 ml de sumo de limão Pdeara mim a Amadora é uma soma de afetos e recordações e creio que é a pa lav ra "s om a " qu e de fin e esta terra , a soma de origens , a PREPARAÇÃO soma de cultur ,a soma edareservar 1. Cozer a as beterraba o da cozedura. s distânciacaldo s , a som a dos sonhos de quem veio para a 2. Numa a cebola com o azeite/óleo, adicionar a cenoura, o Amapanela, dora emrefogar busca de uma vida melhor. Na bagagem tra ziam os seus tomate e o repolho e deixar saberes , a sua cultura o queapurar. em pri me iroe lug ar secozinhar 3. De seguida juntar o caldo da beterraba deixar atégaque todos reflectiu na strono mia . A ga str ono mi a da A ma do os elementos estejam cozidos. ra é também a soma da cultura gastr onómica de tantaça, tas reg iões adenata 4. Numa bater azeda o sumo de limão e adicionar ao Port ugal ecom de tan tos paíse s do M undo. preparado. E m boa hora , o Chef Fábio B ern ard ino escolheu a Amadora para 5. Servir endro fresco. somarcom o seu conhecimento à diversidade local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Borscht

71



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 30 R min. ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rco o pagnor a dede spovaca rtivopicada; 600 g P de ara repolho; 200 g de carne de porco picada;u 200 deam carne nacional. mi m a A ma do ra é um a som a de afetos 200 g de arroz ou trigo sarraceno; 400 g de cebola; 20 eg rec de ord alho; 30 g de endro; açõ es e creio que é a paazeite/óleo lavra "somavegetal; " que 30 10 g de 200 g de tomate degfindee cebolinho; esta terra 1, folha a somdea louro; de origens , a soma de 1 g decult pimenta uras ,amoída soma das distâncias , a soma dos son hos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus PREPARAÇÃO sab ere s , a sua cult ur a ofolhas que emdepricouve 1. Começar por separar as e coloca-las com meiro lug ar se reflecnuma tiu na panela ga str ono mia . A ga str onodurante mia da A água a ferver breves até estarem escaldadas. Retirar madominutos ra é também a soma da cultura gastronómicae reservar. de tantas regiões de Portugal e de tan paíseous do Mun do. 2. Para o recheio, numa panela otos arroz o trigo sarraceno a cozer Em boa hora colocar , o C hef F áb io B ern ard ino escolheu a Amadora para e reservar. somar o as seucarnes conhecim entoo louro à divers 3. Temperar com e aida pimenta. a cebola, o alho de local Juntar e sonhou est e livr o.O res ult ad o é magneífic picado e o azeite refogar brando. o e fazema lume Históri a das histórias de quem vive na 4. Adicionar trigo ao preparado de carne. Amadorao arroz . Umouret rato sarraceno cult ur al da Amapequena dora queporção a dimens 5. Rechear de couve, colocando uma do iona e granjeiaaso folhas res pei to de qu em fic a ag ora a conheceerenrolar. preparado de carne com arroz ou trigo sarraceno melhor a antiga Porcalhotacebolinho ! 6. Servir com e endro frescos no final.

Holubtsi ou Rолубц

73



Solozhenik de Cereja 30 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 5 ovos; 150 g de açúcar; 125 ml de natas magras; 200 g de farinha; Raspa e sumo de 1 limão; 2 g de canela; 20 g de manteiga; 400 g de cerejas; 5 g de amido; Raspa de 1 vagem de baunilha

PREPARAÇÃO 1. Misturar os ovos, com a manteiga, o açúcar, a farinha, o amido, a baunilha e a canela. Mexer bem até obter um preparado homogéneo. 2. Adicionar a raspa e sumo de limão. 3. Numa frigideira antiaderente colocar pequenas porções da massa até obter pequenas panquecas. 4. Empratar as panquecas e por cima colocar as natas, juntamente com as cerejas.

75



ÍNDIA

Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con os hoje presente A Índia é um dos países mais populososhec doem mundo, na M Ásiaunicípio é o primeiro de A bri l o qu e de sd e log Meridional é composto por 28oestados. qualifica a Amadora como um basti ão da liberdade , nem seria preciso aduz irm os a loc ali za ção do regimento de A gastronomia da Índia é uma das mais características e conhecidas Comandos na noss a ter ra. por todo o mundo. A vasta utilização de especiais e condimentos é Na verdadas de receitas , nasci deste na Tr emblemática país. O conhecido caril, avessa da Fala gueiruma a sitmistura a na P orc alh ota de especiarias, é, uma família acaba por ter a suaantiga netamassala, de umaonde avó cada nomead a a mulhetorrefação r mais bon mistura em e até mesmo ouita da Porcalh otaquantidade nos alvorese diversidade do sec . X X , mode lo do frescura destes elementos nas suas diferentes receitas, perfazendo Mestre Roque Gameiro. A casadedacombinações minha avó naeR inúmeras panóplias intensidades. ua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador A da cozinha baseia-se em pratos com bastante molho PorcalhIndiana ota , iguari a qu e nunca aprecaieicarne por nãooucomoerpeixe apaladado, onde os elementos como coe lho .são Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raí cozinhados e envolvidos nesta intensidade que muitas das zes edenasabor, B eir a Litoral de onde o meu pa i veioanula para se vezes quase o sabor próprios as tornarnatural padeirodos e fun dar comalimentos, outromas s padesendo iro s a Upal , guarnições grande parte arroz (basmati), também União Panem ificadora da Amadora a maior panif ica do do País. ocasionalmente, leguminosas como as lentilhas e o grão,ra cozinhadas Cresci na Ama dora, ou ainda criança cozidas sem qualquer tempero, somente empriágua. de escola mária Estas lancei na R ebo lei ra a pri me ira cozinhadas guarnições são, assim, insonsa (sem sal) de pedra do Lde iceforma u da A ma do ra mais tarde frequent forma a fazer o po. sabor natural do próprio molhoque,e muitas aria,psobressair or pouco tem O me u avô pa ter no fundou com um grupo da das vezes, para atenuar o sabor picante. Porc alhota o ma log rad o E str ela da Aclarificada), madora quemas A gordura mais utilizada é o gee (manteiga tantambém tas glórias e outrosnaturais tantos deou sgoinfusionados stos me deu made óleos especiarias! A religião uma s marcou o panorama despotem rti vo cional. P arainfluência forte existindo restrições alimentares,na ao mim a Anesta madoracultura, é uma som a de afe tos e rec ord açõ es e cre que é a nível do "s consumo de carne de vaca, mas também na seleção de io uma palavra oma " qu e de fin e est a ter ra , a som a de origens , a soma de dieta mais vegetariana. culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a Ama dora ema cultura Na Amadora vive em comunidade, praticando uma busca deIndiana uma vid a me lhor. N bagajágem trabastantes ziam os seus alimentação dentro dos moldes tradicionais, amas com saberes , a sua cult ur a o qu e em pri me irocom lugarosseingredientes reflectiu na ga na introdução e permuta típicos. stronomia .adaptações A ga str ono mi a da A ma do ra é tamdo Um desses exemplos é a introdução base das confeções, bémazeite a somna a da cultura gastronómica de tantambém, tas regiõede mas muitos a Couve portuguesa, s de Portoutros ugal e hortícolas de tantos pacomo íse s do Mundo. lombarda e aa abóbora. E m boa hor , o Chef Fábio Bernardino escolh eu a Amadora para som ar o seu destes heciment o à divers A introduçãocon hortícolas naida base dos seus pratos de local e sonhou estprende-se e livro . O res ult ad o é gnífic com o factosma dos elementos a esta cultura trabalharem o e faz pertencentes a História da s histórias sendo de quem sobretudo nível do comércio e mercearias, quevivea na A madora .aoUm retrat o cult ur al da A ma do ra qu e modificação do receituário base se prendeu com ao dim facto dea e ension gra njeia o res casa to de quem fica agoraprovenientes utilizarem empei estes ingredientes suas lojas, a conhecer das melhor a antiga P orcalhotao!desperdício e sendo introduzidos progressivamente evitando na sua alimentação do quotidiano.



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 20 R min. ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rco deosementes panoramadedecoentros; sportivo na 4 coxas 120 g de iogurte natural; 20 g u 2 cio g de nal. Pde arafrango; mi m a A ma do ra é um a som a de paprika; 5 g de curcuma em pó; 1 g de pimenta;afe 15tos g de garam-masala; 2 g de noz e rec ord açõ es e creio que é a palavralada; ra "som a de " qu e define 400 moscada 3g cominhos; cebola; 50 g de caju; 200 ml de caldo estag de terra , a som a de origens , a soma de aromático; 40 ,a g de alho; de gengibre fresco; 10 g de ghee (manteiga culturas som a da30s gdis tâncias , a soma dos sonhos de quem clarificada) veio para a Amadora em busca de uma vida me lho r. N a bagagem traziam os seus PREPARAÇÃO sabere a sua cult a o quenatural em primeeiro 1. Marinarso,frango nour iogurte acrescentar lugar se refaslecespeciarias. tiu na gastronomia . A ga str onocolocar mia da A 2. Numa panela a manteiga clarificada e as especiarias do madora é tam bém a som a da cultura gastronómica garam-massala deixar para extrair os aromas. de tantas regiõees de Portrefogar ugal e de tan tos países do Mundo. 3. Adicionar cebola em meia luas e refogar. E m boa ahor a , o C hef F áb ioeB ernardino escolhcozinhar 4. Juntar o gengibre fresco, o alho o frango. Deixar em lume eu a Ama dora para som ar o seu con hec iment o à diversidade local e sonhou este brando até que esteja cozido. livro . O resultado os é cajus, magnífic 5. Adicionar misturar o e faz ea servir. História das histórias de quem viv e na 6. Pode ser arroz basmati. Ama doacompanhado ra . Um retratcom o cult ural da Amadora que a dimension a e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Korma de Frango

79



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 30 R min.ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rco o pa norghee ama (manteiga desportivo clarifica2 g deP sementes cominhos; 1 malagueta seca;u10 g de nacional. ara mimde a A ma do ra é um a som a de afemostarda; da); 30 g de coentros frescos; 2 g de sementes de 400 ges dee beringela; tos e record açõ creio que é a ra "som a " qu50 e de 240 gpa delav iogurte natural; mlfin deeágua/caldo esta terra aromático , a soma de origens , a soma de culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me PREPARAÇÃO lhor. Napedaços bagagemetra ziam os seus 1. Começar cortar a beringela em pequenos reservar. saberes ,por a sua cult ur a o qu e em pri me iromostarda lugar se ref 2. Numa frigideira, torrar as sementes de e lec astiu sementes de mia na gastrono . A ga str ono mi a da A ma do ra é também cominhos com a manteiga clarificada para se extraírem a som a da culturaosgaaromas. stronó que ca de tanas tasberingelas, regiões de P 3. Juntar a água e o iogurte natural e deixar apurar atémi ortugal e de tantos países do M undo. o molho engrosse. E m boa hora , o Chef Fábio Bernardino escolheu a Amadora para 4. Adicionar os coentros frescos e servir. somar o seu conhecimento à diversidade local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Brinjal Dahi

81



Besan Ladoo 30 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 200 g de grão; 10 g de ghee (manteiga clarificada); 40 g de açúcar; 1 colher de chá de Cardamomo em pó; 1 estrela de anis em pó; 10 g de pistácio; Raspa de limão

PREPARAÇÃO 1. Numa frigideira colocar a manteiga clarificada, adicionar o grão de bico previamente esmagado e envolver. 2. Adicionar o cardamomo em pó, a estrela de anis, o açúcar, e a raspa de limão. Misturar e reservar. 3. Deixe arrefecer e quando estiver frio fazer pequenas bolinhas. 4. Terminar polvilhando com pistácio picado e servir.

83



PAQUISTÃO

Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecdos emos hoje émais o prime iro Município Situado da Ásia, Paquistão é um populosos de Ano brilSul o que desde logo qualifica a Apaíses ma dora com do mundo. A sua gastronomia é bastante elaborada. Dooponto um bade stião da liberd e , nem seriadas precis o aduzirmtem vista daaddiversidade especiarias semelhanças a os a localização do com reg im ent o de Coman dos na mas cultura Indiana, com algumas restrições alimentares impostas nossa terra. pela que diz respeito à carne de porco. Nprópria a verdareligião de , naislâmica sci na no Travea ssa dadeF alagu eira sitéapouco Pela influência da cultura indiana carne vaca também na antiga P orc alh ota , net a de um a avó nomeada a mulher mais bonita utilizada. da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Nas semelhanças indiana encontramos o caril Gam eiro. A cascom a daamigastronomia nhmais a avóutilizada na Ruapelos E liapaquistaneses. s Garcia tinhaNo como mistura de especiaria paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébreasCsementes entanto, esta mistura tem em maior abundância de oel ho à Caçador da Porcos alhcominhos ota , iguarieaaqucanela, coentros, depor cor menos amarelada, e nuncasendo apreciei não comer lho. Foi na Porc com intensidade mais clara e acastanhada. Do ponto decoe vista do alhota que enc ontrei as mi nh as raí zemas s e naaB eir a L ito ralsabor de onde o paladar é ligeiramente menos picante, estrutura de meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , mais intenso. União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cterritório resci na da No Amadora existe um grande de restaurantes Amadora, ainda criança denúmero esc ola mária lan cei na que apresentam iguarias paquistanesas, existindo pri também uma Rebo leira a prime ira ped ra do L ice u da A ma proliferação de talhos que vendem carne Halal, uma vez que existe do ra que mais tarde frequentaria,p or poucopela tempo. O meu avôdepaalimentação uma grande procura, necessidade quotidiana, terno fundou com um grupo Porcalh otasóoaomaaumento devido não desta população na cidade, mas também da logrado E strela da Ama dora que tan tas que glória pela parte da população local, é s e outrocuriosidade s tantos desgogastronómica stos me deu mapor s ma rco u o pa nor ama despo mais e procura experiências alimentares diferentes, rtivo nacional. Parainformada mim a Ama dora é pelos uma som a de afe embarcando em viagens sabores nestes estabelecimentos de tos e recordações e creio qu eéa pa lav ra "s om " que definOe estmesmo restauração atemáticos. as lojas e a terra ,acontece a soma decom origens , grande a soma de culturas ,a som mercearias queavendem muitos destes produtos e dos quais das distân cia s , a som dos son hos de quememveivolta parte desta população explora, criandoa uma comunidade o para a A mado ra em bu sca de um a vid a me lhor. Na baga destes negócios e permitindo que toda a tradição gastronómica gem traziam seja os seus sab ere s , a sua cult ur a o qu mantida no território da Amadora. e em primeiro lugar se reflectiu na ga stronomia . A gastronomia da Amadora é tam bém a soma da cultura gastronómica de tantas regiões de Portugal e de tan tos países do Mundo. E m boa hora , o Chef Fábio B ernardino escolheu a Amadora para somar o seu conhecimento à diversida de local e sonhou este livro . O resultado é magnífico e faz a Hist ória das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na a primeira pedra do Liceu da A 30 R min. ebolei4ra pessoas madora que mais tarde frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e outros tantos desgostos me deu mas ma INGREDIENTES rcou o panor a de sporti 400 g P de ara tomate; 10 g de óleo de coco; 400 g de cebola; 20am g de alho; 20 vo g de nacional. mi m a A ma do ra é um a som a de afeem gengibre fresco; 8 g de garam masala; 8 g de caril 1ord g de pimenta; 400 tos epó; rec açõ es e creio queg édea palavra 5"sfolhas oma "verdes que dedefincaril; grão-de-bico; e sumo de 1limão; 60 coentros e estRaspa a terra , a soma de origengs de , a soma de frescos culturas ,a soma das distâncias , a soma dos sonhos de quem veio para a Amadora em busca de uma vida me lhor. Na bagagem traziam os seus PREPARAÇÃO sab ere s , a sua cult ur a o queNuma em prime 1. Começar por picar a cebola. panela óleo de coco, a iro lugadicionar ar se reflecotiu na gastrono a . A ga str onomi cebola, o alho, asafolhas caril, masala, o caril emmi da Averdes madorade é tam bémaagaram som a da cultura gastronómipó, ca a pimenta gengibre fresco. Deixar refogar. de tantas eregoiõe s de Portugal e de tantos países do M undoEnvolver . 2. Adicionar tomate cortado em pedaços e o grão-de-bico. e E m boa ohor a , o C hef F áb io B ern ard ino escolheu a Amadora para deixar apurar. somar o seu conhec imentoe ào sumo diversida 3. Por fim adicionar a raspa limão e servir com frescos de local e son houcoentros est e livr o .O res ult ad o é magn picados e arroz basmati. ífico e faz a História das histórias de quem vive na Amadora . Um retrato cultural da Amadora que a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica agora a conhecer melhor a antiga Porcalhota!

Channa Masala

87



Nasci na Amadora quando ela ain da não existia . Na minha certidão de nascimento consta que nasci no concelho de Oeiras , freguesia da Amadora. A Amadora como a con hecemos hoje é o primeiro Município de Abril o que desde logo qualific a a Amadora como um bastião da liberdade , nem seria preciso aduz irmos a localização do regimento de Comandos na nossa terra. Na verdade , nasci na Travessa da Falagueira sita na antiga Porcalhota , neta de uma avó nom eada a mulher mais bonita da Porcalhota nos alvores do sec. X X , modelo do Mestre Roque Gameiro. A casa da minha avó na Rua E lias Garcia tinha paredes meias com a casa do Pedro dos Coel hos do celébre Coelho à Caçador da Porcalhota , iguaria que nunca ap reciei por não comer coelho. Foi na Porcalhota que encontrei as minhas raízes e na Beira Litoral de onde o meu pai veio para se tornar padeiro e fundar com outros padeiros a Upal , União Panificadora da Amadora a maior panificadora do País. Cresci na Amadora, ainda cri ança de escola primária lancei na Reboleira a primeira pedra do L iceu da Amadora que mais tarde 2:30 min. 4 pessoas frequentaria,por pouco tempo. O me u avô paterno fundou com um grupo da Porcalhota o malogrado Estrela da Amadora que tantas glórias e ou tro s tan tos desgostos me deu mas marcou o panor INGREDIENTES ama despo moído; vo nacio l. 400 gP deara cebola; 20 g de fresco; 1 g de cravinhorti 1 na g de mim a A maalho; dora20é gumdea gengibre som a de afe tos e rec ord açõ es e creio qufrescos; cardamomo pimenta moída; 1 g de açafrão; 30 g de coentros eéa palavra moído; "soma 1"g edesumo e defin a terra 1 pau de canela; Raspa qu dee 1est limão; 120,gade iogurte natural; 10 g de som a de origens , a soma de culturas400 ,agsom das dis azeite/óleo; de a frango; 200 de sarroz basmati; 40 g de caju; 30 g de passas; tâng cia , a som a dos sonhos de quem veio para a Filamentos dera malagueta Amado em buscaq.b. de uma vida melhor. Na bagagem traziam os seus saberes , a sua cultura o que em prime iro lugar se reflectiu na gastronomia PREPARAÇÃO . A ga str ono mi a da A ma do ra é tam 1. Começar por fazer uma marinada juntando todos à bém a som a daos cultingredientes ura gastronómi ca de tantas iões dedo exceção doreg frango, do caju e das passas. Parroz, ortugal e de tantos países do Mundo . E m boaoshor 2. Envolver pedaços marinada e deixar marinar a , o Cde heffrango Fábionesta B ern ard ino esc olheu a Amadora para durante horas no frigorifico. somar o2 seu con hec im ent o à div ers ida de local e com 3. Após as 2 horas, colocar o frango numa panela a marinada sonhou este livro e. O res ult ad o é ma gn ífic o e faz a História das histórias de quem viv deixar cozinhar em lume brando. e na Amado ra . U m retorat 4. Noutra panela cozer arroz em temperar o açafrão e o o culturágua al dae A madora com qu e a dimensiona e granjeia o respeito de quem fica cardamomo. ag ora a con hecer me passas. r a antiga 5. Escorrer arroz Porcalhoota ! e juntar ao frango. Adicionar o caju e aslho

Arroz Biryani

6. Terminar salpicando com os coentros frescos picados e uns filamentos de malagueta para o empratamento. 89



Kheer 30 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 100 g de arroz basmati; 200 ml de leite de cabra; 100 ml de sumo de laranja; 40 g de passas; 2 g de açafrão; 2 g de cardamomo em pó; 30 g de pistácio; Raspa de 1 laranja; 1 pau de canela

PREPARAÇÃO 1. Começar por cozer o arroz em água. 2. Quando o arroz estiver cozido, acrescentar metade do leite previamente fervido com o cardamomo em pó, o açafrão, o pau de canela, raspa de laranja, sumo de laranja e metade das passas (20g). 3. Levar ao lume até engrossar e ficar com uma consistência cremosa. 4. Servir em taças e polvilhar com pistácio e passas.

91



CHINA A República Popular da China é o maior país da Ásia Oriental e um dos mais populosos do mundo. A gastronomia da china é uma das mais difundidas pelo mundo e que se distingue pela sua especificidade em termos de ingredientes. A cozinha local é caracterizada por sabores adocicados com a utilização de diversas técnicas que consistem em saltear as carnes e legumes em pequenas porções, utilizando óleos vegetais, nomeadamente óleo de sésamo que são temperados com caldos de legumes, mas também com molho de soja e outras combinações agridoces. Podendo, também, ter na sua base o molho picante, mas sempre em mistura com outros elementos doces e salgados, procurando combinações únicas do sabor da cozinha asiática. É importante referir que muitos dos utensílios utilizados na cozinha permitem a realização de confeções a vapor, típicas de muitos pratos como é o caso dos wontons. Na cidade da Amadora são vários os locais de comércio que incluem a venda destes ingredientes típicos, da mesma forma que vendem produtos tradicionais portugueses. Pratos à base de arroz, massas e hortícolas são típicos das refeições diárias desta comunidade, enquanto outros pratos mais elaborados como é o caso do pato à Pequim são reservados para as festividades e encontros da comunidade.



Kung Pao 20 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 400 g de peito de frango em cubos; 100 g de pimento verde; 100g de pimento vermelho; 20 g de amendoim; 20 ml de molho de soja; 10 ml de vinagre de arroz; 1 g de pimenta; 20 g de gengibre; 50 g de cebolo; Sumo de 1 limão; 2 ovos; 5 g de amido de milho; 5 g de óleo de sésamo

PREPARAÇÃO 1. Numa tigela começar por misturar o molho de soja, o vinagre e o amido de milho. 2. Cortar o frango em pedaços e deixe a marinar cerca de 5 minutos no preparado anterior. 3. De seguida cortar os pimentos e o gengibre em pequenos cubos. Reservar. 4. Numa frigideira colocar o frango e a respetiva marinada, juntamente com os pimentos e o gengibre. 5. Acrescentar o óleo de sésamo, o cebolo em pedaços, o sumo do limão e os amendoins. Saltear. 6. Por fim juntar os ovos e mexer até estar tudo bem envolvido. 7. Servir com o restante cebolo cortado por cima. 95



Wonton de Carne de Porco e Camarão 30 min.

4 pessoas

INGREDIENTES MASSA WONTON 1 clara de ovo; 200 g de farinha; 50 ml de água; Pimenta; 2 g de gengibre em pó INGREDIENTES RECHEIO 100 g de carne de porco; 100 g de camarão; 150 g de cebola roxa; 5 g de gengibre fresco ralado; 5 g de molho de soja; 5 g de vinagre de arroz; 5 g de óleo de sésamo; 100 g de couve lombarda; 200 g de alho francês INGREDIENTES MOLHO 5 g de molho de soja; 20 g de vinagre de arroz; 5 g de mel; 5 g de óleo de sésamo

PREPARAÇÃO 1. Para a massa: começar por bater a clara numa tigela. Juntar a água e a farinha e envolver até obter uma massa homogénea. 2. Amassar e deixe repousar por 30 minutos. 3. Esticar a massa até obter uma folha com cerca de 1 cm de espessura. Cortar em pequenos quadrados. 4. Para o recheio: numa frigideira saltear o frango e o camarão com a cebola, a couve, o alho francês, o molho de soja, o gengibre e o óleo de sésamo. 5. Rechear os quadrados da massa dos wontons e moldar até obter a forma desejada. 6. Cozinhar a massa ao vapor e preparar o molho juntando todos os \ ingredientes numa tigela. 97



Pudim de Leite e Gengibre 20 min.

4 pessoas

INGREDIENTES 400 ml de leite; 20 g de gengibre fresco; 20 g de açúcar; 1 g de agar-agar ; 5 g de pétalas de rosa

PREPARAÇÃO 1. Começar por misturar o gengibre picado com o açúcar, o agar-agar e o leite numa panela. Deixar ferver. 2. Passar tudo por um coador, colocar em pequenas taças e deixar o pudim solidificar. 3. Servir com pétalas de rosa por cima.

99



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.