Caderno para o professor - Curadoria e visita educativa

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Caderno para o professor – Curadoria e visita educativa Caro(a) Professor(a) Este material foi criado para subsidiar sua visita à exposição itinerante Arte Sacra para Ver e Sentir, organizada como parte das comemorações do Jubileu de Ouro do Museu de Arte Sacra de São Paulo. Contém informações sobre os objetivos, a curadoria e o acervo que compõem a Mostra, links que propiciam aprofundamento nos temas ligados à exposição e ao acervo do MAS-SP e proposta de atividade em sala de aula. O Caderno também será utilizado nas ações de formação para professores que acontecerão durante a itinerância da exposição. Caso a exposição ainda não tenha sido apresentada em sua cidade, esse Caderno poderá ser utilizado para o estudo de temas ligados à história e arte do Brasil colônia, bem como à produção artística brasileira, uma vez que alguns links foram indicados para dar acesso a textos de aprofundamento nesses temas. O propósito não é esgotar o assunto. Ao contrário, o objetivo é estimular o estudo sobre as origens da nossa cultura e a reflexão sobre a formação do Patrimônio Histórico e Cultural brasileiros. Caso seja de seu interesse, entre em contato com o Núcleo Educativo do Museu de Arte Sacra de São Paulo pelo e-mail educativo@museuartesacra.org.br. Estamos à sua disposição para conversar sobre quaisquer dos temas tratados neste Caderno ou para agendar uma visita virtual ou presencial. Desejamos uma boa leitura!

Links Para ter acesso a outros materiais educativos elaborados pela equipe do MAS-SP http://museuartesacra.org.br/educativo/materiais-educativos/ Para acessar outras atividades educativas oferecidas pela equipe do Museu http://museuartesacra.org.br/educativo/atividades/ Para acessar as publicações do MAS-SP https://issuu.com/museudeartesacra

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SUMÁRIO SUMÁRIO

O MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO

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A EXPOSIÇÃO ITINERANTE ARTE SACRA PARA VER E SENTIR

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Sobre a produção das imagens e a impressão 3D

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O projeto de acessibilidade

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Sobre a curadoria – principais desafios

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Sobre o acervo exposto e sua abrangência temática

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PROPOSTA DE ATIVIDADE

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REFERÊNCIAS

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O MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO

Fachada do Museu de Arte Sacra de São Paulo Foto: Iran Monteiro

Desde sua inauguração, em 29 de junho de 1970, o Museu de Arte Sacra de São Paulo está instalado à direita do observador, na ala térrea do edifício do Mosteiro da Luz, localizado no bairro da Luz, em São Paulo. O Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz é uma construção colonial, que ocupa parte de uma chácara conventual. Foi fundado em 1774 por Frei Antônio de Sant’Anna Galvão e construído entre os séculos XVII e XVIII, com a função original de abrigar mulheres dedicadas a orações. Ainda hoje ali vivem as Irmãs Concepcionistas, em constante oração e penitência, em regime de clausura. Atualmente o Museu de Arte Sacra de São Paulo tem como principais atribuições: recolher, classificar, catalogar e expor convenientemente objetos religiosos cujo valor estético ou histórico recomende a sua preservação; expor permanente, pública e didaticamente seu acervo; promover o treinamento, a capacitação profissional e a especialização técnica e científica de recursos humanos necessários ao desenvolvimento de suas atividades; incentivar e apoiar a realização de estudos e pesquisas sobre arte sacra e história da arte; promover cursos regulares, periódicos ou esporádicos de difusão, extensão e de treinamento sobre temas ligados a seu campo de atuação.

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Seu acervo1, que conta com aproximadamente 9.000 peças, datadas do período entre os séculos IV a.C. e XXI d. C., foi constituído a partir da reunião de três coleções2: os objetos pertencentes ao antigo Museu da Cúria, formado por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo, no início do Séc. XX; o Museu do Presépio, organizado a partir de 1949 pelo industrial Francisco Matarazzo Sobrinho e um conjunto de peças adquiridas pelo Governo do Estado de São Paulo, no final dos anos 1960. Atualmente, o Museu de Arte Sacra de São Paulo tem sob sua guarda objetos representativos da história de São Paulo e do Brasil, referente aos períodos colonial e imperial, abrangendo o intervalo entre os anos 1500 e 1889. Em sua maioria, são objetos de culto, criados tanto por mãos hábeis de pessoas que não tiveram ensino artístico formal, anônimas em sua maioria, como aqueles produzidos por santeiros ou no interior dos conventos, quanto por artistas que hoje são internacionalmente conhecidos, como Francisco Xavier de Brito, Frei Agostinho de Jesus, e Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho. A representação do período republicano apresenta obras de artistas consagrados como Benedito Calixto e Anita Malfatti, entre outros. Para saber mais sobre o MAS-SP acesse http://museuartesacra.org.br/museu/

A EXPOSIÇÃO ITINERANTE ARTE SACRA PARA VER E SENTIR A exposição itinerante Arte Sacra para Ver e Sentir foi concebida para oferecer ao público das cidades paulistas e brasileiras que por algum motivo não podem vir a São Paulo visitar presencialmente, réplicas que aproximam os visitantes de parte do acervo do MAS-SP. É mais uma ação do Museu no sentido de alcançar seus principais objetivos, que são a divulgação do seu acervo, a educação, a acessibilidade e a inclusão. Foi exibida pela primeira vez no Museu Municipal de Iguape, em novembro de 2019.

Para Saber Mais Para conhecer esta montagem da exposição, acesse https://www.youtube.com/watch?v=omKBu1qQQM8

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Conjunto de documentos e objetos que integram uma coleção. Podemos definir coleção como “um conjunto de objetos materiais ou imateriais [...] que um indivíduo, ou um estabelecimento, se responsabilizou por reunir, classificar, selecionar e conservar em um contexto seguro e que, com frequência, é comunicada a um público mais ou menos vasto, seja esta uma coleção pública ou privada.” (DESVALLÉES e MAIRESSE, 2013, p. 32) 2

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Exposição no Museu Municipal de Iguape. Foto: Iran Monteiro

Sobre a produção das imagens e a impressão 3D As obras escolhidas para serem reproduzidas foram impressas em 3D, em resina termoplástica derivada do petróleo denominada ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno), e policromadas manualmente, observando as cores das originais. O escaneamento digital garantiu a fidelidade das reproduções. As peças maiores foram impressas por partes. Em seguida coladas, lixadas e encaminhadas para a pintura. O projeto de produção esteve sob a coordenação da Professora Ms. Titina Corso, da Oficina da Memória - Conservação e Restauração. A realização contou, além dos técnicos da Oficina, com a participação de 35 colaboradores.

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Processo de escaneamento Foto: Iran Monteiro

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Processo de colagem e pintura Foto: Iran Monteiro

Original e réplica fotografados lado a lado. Foto: Iran Monteiro

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O projeto de acessibilidade Além das peças reproduzidas em ABS, técnica que permite que os objetos sejam tocados pelos visitantes e contempla a acessibilidade aos detalhes das obras aos deficientes visuais, a exposição também conta com legendas em braile, audioguias, lentes de aumento e vídeo em Libras.

Sobre a curadoria – principais desafios “Como curadora, a gente aprende a ouvir e a sentir a cidade [...] O importante nessa exposição é reimaginar todo o trajeto que ela está fazendo”. Mari Marino. Em geral, a curadoria de uma exposição é uma narrativa construída considerando alguns elementos fundamentais: acervo, espaço físico e público. Quanto mais o curador aprofunda seus conhecimentos sobre esses três fundamentos, maiores são as possibilidades de estabelecimento de diálogo entre eles.

Para saber mais Professor, se quiser conhecer outros elementos importantes para a composição da curadoria e expografia3 acesse https://www.sisemsp.org.br/blog/wp-content/uploads/2015/10/4-pilarPublicoTecnicas.pdf

No caso da exposição itinerante Arte Sacra para Ver e Sentir, somente o acervo é previamente conhecido pela curadora. O acervo de reproduções que constitui a exposição Arte Sacra para Ver e Sentir é formado por reproduções de aproximadamente 70 objetos entre esculturas, pinturas, jóias e moedas, que abrangem o espaço temporal do século IV a.C. ao XX d.C., abrangendo temas variados, que podem ser organizados a partir de olhares diversos, por exemplo, agrupados de forma cronológica, estilística ou por região onde foram produzidos. Este é um dos primeiros desafios com o qual a curadora se depara: como apresentar esse mosaico de manifestações artísticas que vão revelar a cultura do nosso país, do Brasil colonial até os dias de hoje, considerando todos esses elementos?

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“[...] técnicas ligadas às exposições, esteja, elas situadas dentro de um museu ou em espaços museais.” (DESVALLÉES e MAIRESSE, 2013, p. 59)

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Soma-se a este um segundo desafio: em cada cidade por onde passa, o espaço que abriga a exposição tem sido diferente, inclusive na sua função. Pode ser uma casa que foi transformada em um espaço expositivo, um espaço num museu já existente, uma galeria ou até mesmo um shopping. Dependendo da divisão do espaço destinado à expografia em cada um desses lugares, os objetos têm que ser rearranjados, resultando em novas narrativas. Além disso, em cada lugar o público está habituado a se comportar de forma distinta. O olhar da pessoa que passeia num shopping observando produtos nas vitrines das lojas é bastante diferente do olhar direcionado a um objeto histórico ou de arte que compõem o acervo de uma exposição. Como apresentar as peças nessas situações? Na medida em que a exposição caminha, novos espaços físicos e novos públicos vão sendo apresentados à curadoria. E diante de cada desafio a equipe de curadoria, montagem e educativa vão encontrando novas respostas. Em cada novo local, a exposição tem que chegar completa: acervo, bases, painéis, textos de parede, legendas e suporte para os vídeos. A solução encontrada pelo responsável pelo transporte, montagem e desmontagem da exposição Marcos Albertin foi a construção de caixas multiuso, que contemplem o transporte e a montagem das peças, cumprindo a dupla função de armazenamento dos objetos e base de exposição. Na busca por soluções, chegou-se ao resultado que pode ser visto nas imagens a seguir: com as caixas revestidas internamente e a utilização de treliças imantadas para que os parafusos não se percam.

Interior das caixas de acondicionamento Foto: Mari Marino

Detalhe das treliças imantadas Foto: Mari Marino

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Nesta exposição as peças são muito leves, ao contrário das originais, de barro ou madeira, que são muito pesadas. Como fazer para que as peças não caiam no momento do toque? A solução encontrada foi parafusar as peças nas bases em que estão exibidas. Para a construção das caixas e bases, é também preciso considerar que as esculturas têm tamanho variado. Portanto, para que seja plena a acessibilidade às peças, as bases têm que ter tamanho adequado para que cada objeto exposto possa ser tocado por todas as pessoas. Mesmo estudando previamente a planta baixa do novo lugar que receberá a Mostra para desenvolver um planejamento museográfico, somente no local é possível fazer a distribuição definitiva das peças, considerando a movimentação do público e suas particularidades, tais como famílias fazendo um passeio cultural, visitantes em grupo, movimentação de cadeirantes etc. Por isso, nesta exposição está sendo considerada de muita importância a sintonia entre a curadoria e o educativo, pois a curadora entende como objetivo final do projeto a abordagem do público, moradores e visitantes da cidade em suas diversas tipologias: crianças, adultos, famílias, pessoas com mais de 60 anos, pessoas com diversas deficiências, grupos de estudantes e de turistas.

Para Saber Mais Para assistir Mari Marino apresentando o resultado da curadoria e montagem em três espaços e momentos distintos acesse a live que integrou a 19ª Semana de Museus de 2021, no link https://www.youtube.com/watch?v=FkIbxIN3tYA

Depois da exposição concebida com vários recursos de acessibilidade, veio mais um desafio a pandemia de coronavírus. Assim, desde março de 2020 e durante o período de duração da pandemia de coronavírus, não foram disponibilizados os recursos para pessoas com deficiência visual.

Sobre o acervo exposto e sua abrangência temática Embora a maior parte das obras expostas tenha ligação com a Igreja católica, o acervo dessa mostra aborda dois temas de interesse para o público em geral: a história do Brasil Colônia, época em que as primeiras vilas se formaram no litoral e os europeus que vieram se instalar no Novo Mundo desbravaram o território brasileiro em busca de escravizar indígenas, encontrar riquezas e se fixar no território; e a produção artística brasileira, da época do descobrimento ao século XX.

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Nos primeiros 200 anos de nossa história, boa parte da produção dos objetos de arte estava ligada à fé católica. Produzida em barro ou madeira, por religiosos nos monastérios e conventos ou por santeiros populares, eram realizadas a partir de modelos da imaginária4 erudita europeia trazidos pelos religiosos que vinham para o Brasil. A maior parte dessa produção era anônima, uma vez que nessa época o valor maior não era dado ao artífice, mas sim ao objeto sacro ligado à religiosidade e à fé. As obras dessa época estão presentes na exposição para contar essa história. Entre os séculos XVIII e XIX as obras em destaque pertencem ao estilo barroco, representante da contrarreforma5 e da concentração de riquezas em diversas regiões do Brasil. Entre as imagens produzidas popularmente nesse período estão as paulistinhas e os nós de pinho, ambos típicos de São Paulo. As paulistinhas são uma produção típica de São Paulo. Na sua maior parte, eram produzidas em barro, pelos santeiros, a partir de modelos da imaginária europeia. Os nós de pinho estão representados na mostra por pequenas imagens de Santo Antônio, que medem 2 a 3 cm. Os originais são executados utilizando nó de pinho, que é a parte mais dura da Araucária, ou outras madeiras duras. Manifestação do sincretismo religioso, essas pequenas esculturas atestam a influência africana na imaginária católica paulista. Algumas têm um orifício na cabeça para a passagem de cordão, o que é uma das indicações do seu uso como amuletos. Na exposição virtual Museu de Arte Sacra visto de perto, na plataforma do Google Arts & Culture, estão disponíveis mais de 200 peças do acervo do museu acompanhadas de textos curatoriais e comentários da equipe educativa. Para Saber Mais Para fazer uma visita à exposição virtual do MAS-SP acesse https://bit.ly/2BPi5gO Para aprofundar suas reflexões e obter mais informações sobre o tema tratado nesse tópico acesse: FABRINO, Raphael João Hallack. Guia de identificação de arte sacra. Rio de Janeiro: PEP/MP/IPHAN. 2012. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/guia_arte_sacra.pdf . Acesso em: 30 ago. 2021. LIRA, Vanessa. Curadoria e formação de público. Piratininga, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 88-90, jan. 2019. Disponível em:

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Conjunto de figuras e imagens. Reação da igreja católica à reforma protestante, no século XVI.

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https://issuu.com/museudeartesacra/docs/edicao01_web. Acesso em: 30 ago. 2021. ROSADA, Mateus. Igrejas Paulistas da Colônia e do Império: Arquitetura e Ornamentação. 2016, 452 f. Tese (Doutorado em arquitetura e Urbanismo) – Instituto de arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Carlos, 2016. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-30062016-112001/es.php . Acesso em: 30 ago. 2021.

PROPOSTA DE ATIVIDADE Professor (a), Para essa atividade elegemos para serem trabalhados em sala de aula a passagem do tempo e a curadoria, compreendida aqui como objetos organizados segundo uma narrativa. Verena Alberti, no texto História dentro da história, nos diz que “A memória é essencial a um grupo porque está atrelada à construção de sua identidade. Ela [a memória] é o resultado de um trabalho de organização e de seleção do que é importante para o sentimento de unidade, de continuidade e de experiência, isto é, de identidade.” (PINSKY, 2005, p. 167) Não importa a idade que tenham ou a série em que seus alunos estejam, a experiência vivida até então está gravada tanto em sua memória individual quanto coletiva. Sugerimos que você identifique um tema de interesse dos seus alunos. Pode ser ligado à história de sua cidade, de suas famílias, da produção artística em sua cidade, ou qualquer outro com qual eles se identifiquem, e no qual seja possível perceber o passado, o presente e possibilidade de construção de projetos para o futuro. Peça para que seus alunos elejam objetos e imagens que acreditam representar o tema escolhido e tragam para a sala de aula. No dia determinado para trazerem os objetos e imagens, divida sua turma em dois ou três grupos. Assegure-se de que os grupos não tenham mais do que sete e menos do que cinco participantes. Eles deverão se sentar em roda e contar uns para os outros o motivo da escolha que fizeram. Quando todos contarem a história das imagens e objetos selecionados e o motivo da escolha, devem definir um local na sala de aula e organizar uma exposição com esse material. Depois os grupos visitarão as exposições uns dos outros. Ao final, faça uma grande roda com todos os alunos e estimule-os a refletir sobre:

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1 - O que acharam de escolher objetos individualmente e fazer uma curadoria coletiva? 2 – O que acharam da exposição dos demais colegas? 3 – Como se sentiram ao perceber que um mesmo tema tenha originado narrativas diferentes? Por que acham que isso aconteceu?

Objetivos: - Refletir sobre a história que os objetos podem contar. - Experimentar as seguintes etapas que compõem uma curadoria: seleção, atribuição de sentidos, construção de narrativa e organização espacial dos objetos. - Refletir sobre pontos que o grupo tem em comum e que os identifica como grupo, a partir das semelhanças e diferenças discutidas durante processo de organização e montagem da exposição.

Caro(a) Professor(a), visando a continuidade do nosso trabalho, gostaríamos de ouvir sua opinião sobre este Caderno para o Professor - Curadoria e Visita Educativa. Para compartilhar suas impressões conosco acesse o link https://docs.google.com/forms/d/1dGLfkXRnXq8DtNbLobS11EXAsG0USrhP1EODaKG9mNk/viewform?edit_requested=true

REFERÊNCIAS ALBERTI, Verena. Histórias dentro da história. In: PINSKY, Carla Bassanezzi. Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005. DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François. Conceitos-chave de Museologia. Tradução: Bruno Brulon Soares, Marília Xavier Cury. ICOM: São Paulo, 2013. http://www.icom.org.br/wp-content/uploads/2014/03/PDF_Conceitos-Chave-deMuseologia.pdf. Acesso em: 30 ago. 2021. FABRINO, Raphael João Hallack. Guia de identificação de arte sacra. Rio de Janeiro: PEP/MP/IPHAN. 2012. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/guia_arte_sacra.pdf . Acesso em: 30 ago. 2021. LIRA, Vanessa. Curadoria e formação de público. Piratininga, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 88-90, jan. 2019. Disponível em: https://issuu.com/museudeartesacra/docs/edicao01_web. Acesso em: 30 ago. 2021.

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ROSADA, Mateus. Igrejas Paulistas da Colônia e do Império: Arquitetura e Ornamentação. 2016, 452 f. Tese (Doutorado em arquitetura e Urbanismo) – Instituto de arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Carlos, 2016. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-30062016-112001/es.php . Acesso em: 30 ago. 2021.

Links indicados: 19ª Semana de Museus de 2021| Encontro da Rede Paulista de Museus de Arte Sacra | Dia 2 https://www.youtube.com/watch?v=FkIbxIN3tYA Ação de Assessoramento Técnico e Capacitação https://www.sisemsp.org.br/blog/ Arte Sacra para Ver e Sentir - Exposição Itinerante (Iguape) https://www.youtube.com/watch?v=omKBu1qQQM8 Atividades educativas – MAS-SP http://museuartesacra.org.br/educativo/atividades/ Google Arts & Culture| Museu de Arte Sacra visto de perto https://bit.ly/2BPi5gO Materiais educativos - MAS-SP http://museuartesacra.org.br/educativo/materiais-educativos/ Museu de Arte Sacra de São Paulo http://museuartesacra.org.br/museu/ Publicações - MAS-SP https://issuu.com/museudeartesacra

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO João Doria Governador do Estado de São Paulo Rodrigo Garcia Vice-Governador do Estado de São Paulo Sérgio Sá Leitão Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa Cláudia Pedrozo Secretária Executiva de Estado de Cultura e Economia Criativa Paula Paiva Ferreira Coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer Arcebispo Metropolitano de São Paulo ASSOCIAÇÃO MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO - SAMAS Conselho de Administração José Roberto Marcellino dos Santos – Presidente Dom Devair Araújo da Fonseca - Vice-presidente Arnoldo Wald Filho Demosthenes Madureira de Pinho Neto Dom Carlos Lema Garcia George Homenco Filho Guilherme Werner Haron Cohen João Monteiro de Barros Neto Marcos Arbaitman Pe. José Rodolpho Perazzolo Pe. Luiz Eduardo Baronto Pe. Valeriano Santos Costa Regis de Oliveira Ricardo Nogueira do Nascimento Rosely Cury Sanches Rosimeire dos Santos Conselho Fiscal Jussara Delphino José Emídio Teixeira Pe. José João da Silva Conselho Consultivo Ary Casagrande Filho – Presidente Ario Borges Nunes Junior Armando Vasone Filho Beatriz Vicente de Azevedo Cônego Celso Pedro da Silva 15


Cristina Ferraz Francesca Alzati Luiz Arena Marcos Mendonça Mari Marino Maria Elisa Pimenta Camargo Pe. Fernando José Carneiro Cardoso Renato de Almeida Whitaker Ricardo I. Ohtake Ricardo Von Brusky Roberta Maria Rangel Rodrigo Mindlin Loeb Silvia Aquino Tito Enrique da Silva Neto MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO José Carlos Marçal de Barros Diretor Executivo Luiz Henrique Marcon Neves Diretor de Planejamento e Gestão Beatriz Cruz Museóloga Equipe Aline da Silva Fernandes - Auxiliar Administrativo Anderson Junichi Shimamoto – Ação Educativa Andreza Rodrigues dos Santos – Administrativo Bruno Angel Villén Maccarini – Educador Claudio Severino de Oliveira – Bibliotecário Cristiano Antônio dos Santos – Recepção Célia Regina Leite - Auxiliar Administrativo Denyse Emerich - Coordenadora da Ação Educativa Geraldo Monteiro da Silva - Auxiliar de Montagem Gabriel Gerônimo Alves França – Educador Henrico Cobianchi - Coordenador de Comunicação Iran Monteiro – Fotógrafo Iva Mendes dos Santos – Almoxarifado Jaqueline Teixeira Maciel Lima – Estagiária José Mauri Vieira - Auxiliar de Montagem João Rossi – Conservador e Restaurador Leandro Matthes Aurelli – Tecnologia da Informação Ligia Maria Paschoal Diniz - Assistente Técnica Lucas Inocencio Almeida - Aprendiz Luciana Ramos Barbosa - Técnica de Pesquisa Luiz Fabiani Garcia Comninos - Recursos Humanos Luiz Fernando de Souza - Educador Marcelo Batista Oliveira – Eletricista Maria de Fatima Paulino - Supervisão Administrativa 16


Miriam Myrna Vieira Sans – Suprimentos Nina Ingrid Caputo Paschoal – Educadora Patricia de Sena Ferreira - Recursos Humanos Ricardo Nogueira do Nascimento – Financeiro Rosimeire dos Santos – Auxiliar Técnica Sarah Almeida – Aprendiz Sílvia Balady - Assessoria de Imprensa Thaís Romão – Administrativo Vera Lucia Alves Maria – Recepção Wermeson Teixeira Soares – Segurança Yasmine Vanessa Machado Lima – Educadora EXPOSIÇÃO ITINERANTE ARTE SACRA PARA VER E SENTIR Equipe Mari Marino Curadoria Beatriz Cruz Museóloga Denyse Emerich Coordenação Educativa Oficina de Artes Montagem Anderson Shimamoto Vanessa Costa Ribeiro Programa de Acessibilidade Profª. Me. Esp. Titina Corso Coordenação da produção das Obras 3D Ana Cristina de Almeida Corso Daniella Baccelli Luciana Alfredo Isabel Cristina Corso Silva Maria Gorete Andrade Mendonça Sueli Crivelente Assistentes técnicas Produção 3D CADERNO PARA O PROFESSOR: CURADORIA E VISITA EDUCATIVA Denyse Emerich Pesquisa e Redação Sarah Beatriz Beatriz Dabus Prado Dabus de Almeida Design e diagramação Iran Monteiro Mari Marino Fotografias

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