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MARIA INÊS LOPES COUTINHO Organizadora
DALVA DE ABRANTES DALTON SALA PEDRO PAULO DE SENA MADUREIRA Colaboradores
de
são paulo
SÃO PAULO, 2014
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Sumário
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A S
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A fundação da arte brasileira
19
U
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Arquitetura
79
Imaginária
161
Mobiliário
193
Prataria
213
Pinacoteca
251
Indumentária
257
Obras raras
267
Presépios
293
Numismática
302
Arte religiosa brasileira
326
Legendas
330
Créditos
25
P
29
C, ,
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Acervo sagrado A riqueza e a diversidade das obras encontradas no Museu de Arte Sacra de São Paulo contribuem para que vivenciemos a história da religiosidade no Brasil, desde o período colonial até o século XX. São centenas de pinturas, além de mobiliário, indumentária, prataria, ourivesaria e numismática, cujas peças principais estão disponíveis nesta publicação especial. Com ela, além da possibilidade de se levar a experiência do museu para casa, vem também um convite permanente para novas visitas a esse equipamento cultural único. O Museu de Arte Sacra de São Paulo fica no Mosteiro da Luz, um dos mais importantes monumentos da arquitetura colonial paulista. O nome do bairro, por sinal, surgiu com a chegada da imagem de Nossa Senhora da Luz àquele local, em 1603, quando lá existia apenas uma capela. A construção do mostei-
ro foi iniciada no século XVIII por Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. O MAS é um dos equipamentos públicos estaduais que contribuem para promover a revitalização do centro da cidade de São Paulo, ao lado de outras instituições vinculadas à Secretaria de Estado da Cultura. Seu acervo também conta com objetos artísticos vindos de outros lugares do mundo. O Presépio Napolitano, por exemplo, é composto por mais de 1.600 peças feitas no século XVIII e foi trazido ao país por Ciccillo Matarazzo, fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo e da Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Todos esses ingredientes tornam o Museu de Arte Sacra de São Paulo um local especial que merece ser conhecido por cada vez mais pessoas e cujo acervo é mostrado com sensibilidade nesta publicação.
Geraldo Alckmin
Governador do Estado de São Paulo
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Uma síntese da arte e da história O Museu de Arte Sacra é essencial para se compreender tanto a formação histórica quanto o desenvolvimento da arte em São Paulo. Nascida sob o signo da cruz, à volta do colégio fundado pelos jesuítas no início de 1554, a metrópole paulistana merece contar com esse precioso museu que, como um relicário, guarda as referências dos ciclos de sua saga. A localização é perfeita, já que se instalou junto ao Mosteiro de Nossa Senhora da Luz, raro remanescente da antiga urbe colonial, como arquitetura e instituição religiosas. É um conjunto admirável, beneficiado hoje pela proximidade de museus como a Pinacoteca do Estado e a Estação da Luz, onde desembarca a Língua Portuguesa. Conheci o Museu de Arte Sacra quando era seu diretor o padre Antônio de Oliveira Godinho, sacerdote talhado no perfil dos clérigos esclarecidos da Inconfidência Mineira, tal como o erudito Luiz Vieira da Silva, o hábil Manuel Rodrigues da Costa, o influente Carlos Toledo e o audacioso José
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Rolim. Como estes, foi ele também punido pelo autoritarismo. O regime de 1964 atingiu-o fulminantemente por ter acorrido à tribuna da Câmara dos Deputados, seu púlpito favorito, em contestação ao arbítrio e em defesa do amigo Carlos Lacerda, caído em desgraça junto aos militares. Chamado a dirigir o Museu de Arte Sacra, pelo governador Franco Montoro, padre Godinho devotou-se à missão com ardor especial. Havia vivido longos anos em Roma, quando se doutorou pela Pontifícia Universidade Gregoriana, o que lhe proporcionou apurado gosto da arte, entre o conhecimento dos estilos e a fruição dos valores estéticos. No eclesiástico de capelo e borla, estava, sobretudo, o doutor da arte, capaz de atender as demandas do museu que se constituiu em São Paulo para preservar a memória histórica e artística da cidade, do Estado e do Brasil. José Aparecido de Oliveira, primeiro titular do Ministério da Cultura, considerava-o uma das inteligências de sua geração.
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Entre as terracotas dos primeiros conventos dos monges beneditinos de Frei Agostinho de Jesus e os “nós de pinho” das senzalas, até aos “paulistinhas” que se multiplicaram pelo Vale do Paraíba do Sul; desde os retábulos do Planalto de Piratininga estudados por Mário de Andrade às relíquias da velha Sé paulistana recolhidas por Dom Duarte Leopoldo, o museu da Avenida Tiradentes conserva ainda a memória da dedicação do padre Godinho, do estímulo por ele proporcionado à formação de estudiosos e especialistas e do esforço para que seja o Museu de Arte Sacra de São Paulo iluminado na sua trajetória de matriz de cultura, educação e cidadania. Foi também no Museu de Arte Sacra que conheci Maria Ignez Mantovani Franco, hoje presidenta do ICOM/Brasil (Conselho Internacional de Museus). Ali, ela firmou-se no caminho que a conduziu a ser
reconhecida, dentro e fora do país, como notável profissional de museologia. E, hoje, Inês Coutinho, que encontrei dando os primeiros passos no Museu Mineiro, é a competente museóloga que leva à frente o belo desafio. Ignez e Inês, chama que brilha sempre, junto à Senhora da Luz. A presença da Mater Dolorosa de Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho, consagra o museu paulista como convergência da arte sacra brasileira. Ampliou sua abrangência e afasta fronteiras, como indica o Presépio Napolitano. Está aberto à participação do público, em eventos que o singularizam na atualidade. Sob as bênçãos de Santo Frei Antônio Galvão, não há outro que se lhe compare. É exemplo de vitalidade e dinamismo no campo museal e no território da cultura, de acordo com o vaticínio do padre Godinho na primeira hora de sua modernização.
angelo oswaldo de araújo santos
Presidente do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM
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Portas abeRtas para a História Cada museu é uma “porta aberta” pela qual entramos para nos entrelaçar com a história de nossos antepassados, a fim de que, mergulhados em tão nobres vínculos memoriais, possamos, no presente, continuar a traçar os rumos da mesma história em favor de uma sociedade mais humana e justa em suas atitudes e realizações. O Museu de Arte Sacra de São Paulo abriu sua “porta” com os anseios do primeiro Arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, que tudo fez para iniciar sua organização, com o empenho de cultivar a memória histórica da cultura e fé da Terra de Piratininga. Tal anseio se concretizou no final dos anos 1960, quando, pelo convênio estabelecido entre o Gover-
no do Estado de São Paulo e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, criou-se definitivamente o Museu de Arte Sacra. Daí em diante, esta memorável instituição passou a ser cada vez mais uma “porta aberta” para a história de São Paulo e de toda a nossa nação. Assim sendo, o Museu de Arte Sacra de São Paulo vem por meio desta publicação mostrar um pouco da sua identidade e do seu equipamento relevante, ou seja, um pouco daquilo que contém e daquilo que ele é por natureza, a fim de que, através deste instrumento, nossa sociedade possa usufruir desta “porta aberta” que, sem dúvida, nos transporta para um caminho da história da beleza resplendente da própria arte sacra.
José Roberto Marcellino dos Santos
Presidente do Conselho
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Colecionar, registrar, preservar e divulgar Na Antiguidade, coleções egípcias, mesopotâmicas e gregas tornaram-se espólios de guerra; os romanos as valorizavam como demonstração de poder e expunham-nas. Existem registros de que o Imperador Augusto (63 a.C. – 14 d.C.) teria formado uma importante coleção numismática. Na Idade Média, coube a religiosos católicos, em mosteiros e paróquias, manter como que uma prática do colecionismo, reunindo objetos ofertados tanto pela população como pela nobreza. As transformações estruturais em curso no século XV deram origem a um colecionismo que se orientava por interesses relacionados aos valores históricos, artísticos e documentais das coleções, o que dava prestígio a nobres e burgueses em ascensão. No século XVI, com a nova mentalidade renascentista, surgem os antecessores dos museus: os Gabinetes de Curiosidades, espaços dedicados à guarda, observação, exibição e ao estudo de coleções, que reuniam peças exóticas, raras, fantásticas, espéci-
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mes da flora e fauna, obras de arte e toda sorte de documentos e onde os objetos eram destituídos de sua função original e ganhavam novos significados. No século XVII, surgem os primeiros museus vinculados a universidades, mas somente no final do século XVIII, em 1793, é criado na França o primeiro museu público: o Louvre. No século XIX, registra-se a abertura de muitas instituições museais e a prática da aquisição pelo Estado de coleções particulares, com o óbvio propósito de preservação. No século XX, inicia-se a especialização temática dos museus. Por seu lado, a Igreja Católica, extremamente dedicada à cultura, desde o século XV patrocinava expedições para recolher obras de arte antiga e objetos de interesse cultural. A arte sacra exerceu papel central na colonização da América. Oleiros, carpinteiros, mestres de obras e prateiros acompanharam a ocupação territorial, construindo capelas e igrejas em torno das quais se desenvolveram povoados e cidades. E foi no interior de mosteiros e recolhi-
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mentos que se organizaram as primeiras oficinas de artes e ofícios da América portuguesa. No Brasil, essa vinculação igreja/obras de arte, com o propósito de tornar sempre mais belas as igrejas, foi determinante para o desenvolvimento da arte sacra. Em São Paulo, seu primeiro Arcebispo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, era pessoalmente um colecionador de moedas, medalhas, cédulas, sinetes e carimbos, tendo sido membro fundador da Sociedade Numismática Brasileira. Já sob o enfoque institucional, sua determinação em zelar pela preservação, memória e pelo registro da arte sacra o levou a conduzir o processo que resultaria no Museu de Arte Sacra de São Paulo. Na passagem do século XIX para o XX, muitas capelas e igrejas mais antigas da circunscrição da Arquidiocese de São Paulo, fisicamente degradadas pela inexistência de práticas conservacionistas, estavam sendo demolidas, reformadas ou substituídas. Dom Duarte ordenou que se recolhessem delas as peças de valores histórico e artístico, transferindo-as para o Arquivo Geral da Cúria Metropolitana e para o Cabido Metropolitano de São Paulo, colegiado que assume funções de preservação dos patrimônios históri-
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co e artístico da Igreja. Imagens, livros raros, vestes e os mais diversificados objetos litúrgicos vieram a compor um embrião de museu no interior da Cúria Metropolitana de São Paulo. Em 1967, o então governador do Estado, Roberto de Abreu Sodré, publicou decreto que autorizava a realização de uma exposição de arte sacra, tendo como participantes o Departamento de Arte Sacra da Cúria Metropolitana de São Paulo, a Escola de Belas Artes, a Universidade de São Paulo e a Pontifícia Universidade Católica, declarando tratar-se de um movimento “vanguardeiro” para um projeto governamental denominado Museu de Arte Sacra de São Paulo. Pouco mais tarde, em 28 de outubro de 1969, os esforços do então Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Agnelo Rossi, e do então Secretário da Fazenda do Estado, Luís Arrôbas Martins, homem de grande interesse pela cultura e pela preservação da memória, resultaram na assinatura de um convênio entre a Mitra Arquidiocesana e o Governo do Estado e na consequente fundação do Museu de Arte Sacra de São Paulo. No ano seguinte, a instituição foi instalada na ala esquerda térrea do Mosteiro de
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Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, conhecido como Mosteiro da Luz. O prédio, cuja construção foi iniciada em 1774, é por si uma obra rara em taipa de pilão. Hoje, o museu abriga um acervo com mais de 18 mil itens, entre imaginária, prataria e ourivesaria, alfaias, mobiliário, pinturas e desenhos, objetos de uso litúrgico, presépios, além da fantástica coleção de numismática, iniciada por Dom Duarte Leopoldo e Silva, atualmente com quase nove mil peças. Por ocasião de sua fundação, o museu recebeu, além das obras pertencentes ao Museu da Cúria, um grande número de peças pertencentes ao Governo do Estado, que realizou expressivo investimento na aquisição de coleções particulares. A gestão inicial do museu coube a Pedro Antônio de Oliveira Ribeiro Netto. Depois dele, a administração da instituição passou ao Padre Antônio de Oliveira Godinho, um erudito sacerdote, sucedido por João Marino, um combatente das artes, que dedicou sua
vida ao MAS. Após Marino, durante quase uma década e meia, sua filha, Mariângela Marino, dedicou-se à preservação do acervo e desenvolveu todos os esforços para manter intacto o edifício do Mosteiro da Luz. A sucessora de Mariângela foi Beatriz Vicente de Azevedo. Na primeira década do século XXI, teve início, com o decisivo apoio da Secretaria de Estado da Cultura e o advento das administrações por Organizações Sociais da Cultura (OS), uma nova fase de desenvolvimento, que permitiu a realização de variadas atividades, como a promoção de cursos, programações educativas e exposições temporárias diversificadas. A atual gestão, compartilhada com Maria Inês Lopes Coutinho, Diretora Técnica, e Luiz Henrique Marcon Neves, Diretor de Planejamento e Gestão, tem grande orgulho de poder levar a cabo esta publicação, propiciando aos leitores uma pequena mostra deste vasto acervo que espera por sua visita para admirar pessoalmente tantas outras belíssimas obras de arte.
José Carlos Marçal de Barros Diretor Executivo
C o l e c i o n a r , r e g i s t r a r , p r e s e r va r e d i v u l g a r
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Entre O passado e o futuro Distante dos dias atuais, na antiga Grécia, a origem do museu remete à palavra mouseion, que significa “templo das musas”. No Museu de Arte Sacra de São Paulo são cerca de 18 mil “musas” a nortear as ações desta destacada instituição na contemporaneidade. Marcam pela beleza e significação. A história deste museu está entrelaçada a diversos anseios e olhares desde o princípio do século XX, com o início da coleção. Foi criado no final dos anos 1960, fruto de um convênio entre o Governo do Estado e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, composto de três importantes coleções. O Arcebispo Dom Duarte Leopoldo e Silva recolheu imagens, pinturas, indumentária, obras raras e peças de numismática para organizar um museu. O passado teve futuro e a visão do colecionador com sensibilidade fez com que hoje tenhamos um dos mais importantes acervos de arte sacra do país. O antigo Museu dos Presépios, da Prefeitura Municipal de São Paulo é também acervo de destaque principalmente nas figuras do Presépio Napolitano,
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trazido ao Brasil, por Francisco Matarazzo Sobrinho, o Ciccillo, nos anos 1950. Já a Coleção Governo do Estado evidencia um representativo Aleijadinho e as “paulistinhas” coletadas por Eduardo Etzel. Hoje, o Museu de Arte Sacra de São Paulo tem um acervo múltiplo, sendo universal, brasileiro, regional e paulista. Permite muitos olhares, novos arranjos e um ampliado recorte de tempo, que abrange desde o século IV a.C. Avança nas questões patrimoniais e artísticas nas três grandes dimensões dos bens culturais: móvel (os acervos artísticos, protegidos por tombamento federal, acervos documental e bibliográfico), imóvel (o Mosteiro da Luz, onde o museu está abrigado, uma edificação protegida por tombamentos federal, estadual e municipal) e imaterial (que se estabelece nos desdobramentos 36
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da fé a Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, seu memorial, suas acreditadas pílulas e as monjas da Ordem Concepcionista que residem no Mosteiro da Luz). O Museu de Arte Sacra de São Paulo exerce, ainda, com destaque, o papel de instituição educadora, que é não formal de acordo com o ICOM (International Council of Museums), órgão da Organização das Nações Unidas para os Museus. É curioso pensar que na representação mais legítima da arte sacra paulista temos o barro, que do século XVI ao princípio do XX é empregado na feitura das obras, esculturas policromadas, objetos de fé e devoção, hoje com reconhecido valor artístico. Também o barro, de modo diferenciado, faz-se presente no material de suporte da edificação que as abriga.
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As obras, além de nós, devem permanecer por gerações. A ligação com outros acervos do Estado possibilitada pelo trabalho da Rede de Museus de Arte Sacra é um passo importante no estabelecimento de conexões para o conhecimento sobre o que se deve e como se deve preservar. A mim, cabe registrar o avanço dos trabalhos de pesquisa, salvaguarda, comunicação, educação e das equipes que os executam, que, com critério e conhecimento, deixam o legado de preservar a memória e a identidade como um verdadeiro exercício de cidadania, colaborando para proteger e reescrever nossa história.
MAria Inês Lopes Coutinho Diretora Técnica
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A FUNDAÇÃO DA ARTE BRASILEIRA Dalton Sala
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A frota capitaneada por Martim Afonso deixou a
enviou uma expedição em busca de tais riquezas.
foz do Tejo a 3 de dezembro de 1530; a 3 de janei-
Em 26 de setembro, como a expedição não retornas-
ro de 1531, avistou terras ao norte do Cabo de
se, partiu em direção ao Rio da Prata, onde seu ir-
Santo Agostinho.
mão colocou dois padrões de armas d’ El Rei à boca
Durante todo o mês de fevereiro, dedicou-se à pri-
do esteiro dos Carandins, no final do Rio Paraná, e
meira parte de sua missão: combater as naus fran-
tomou posse da terra em nome de Dom João III; isso
cesas que contrabandeavam pau-brasil e prestar
no dia 12 de dezembro de 1531.
socorro às diversas feitorias portuguesas espalha-
Em seguida, retornou, ancorando em Cananéia
das pela costa do Nordeste.
entre 8 e 16 de janeiro de 1532, esperando ter no-
Em 17 de fevereiro, ancorado no Rio de Pernambu-
tícias da expedição que enviara e que não mais re-
co, Martim Afonso destacou duas caravelas para
tornaria, destroçada pelos Carijó.
descobrir o Rio do Maranhão, enviando também
Retomando rumo norte, a 20 de janeiro avistou a
uma nau com notícias e pau-brasil a Portugal.
abra de São Vicente, onde a esquadra entrou já de
No primeiro dia de março, a armada tomou o cami-
noite, abrigando-se dos fortes ventos. Irão a terra
nho do sul. A 13, entrava na Bahia de Todos os San-
em 22 de janeiro.
tos, onde encontrou Diogo Álvares, o Caramuru, e
Deixemos que o relato de Pero Lopes de Sousa fale
de onde partiu a 27, chegando ao Rio de Janeiro em
por si:
30 de março. onde largou a 1o de agosto, para cumprir a segun-
Terça-feira de manhã fui num batel pela banda de “oeste da baia e achei um rio estreito, em que todas
da parte de sua missão: incluir o Rio da Prata nos
as naus se podiam correger, por ser mui abrigado
domínios do Rei de Portugal.
de todos os ventos; e à tarde metemos as naus den-
Chegando a Cananéia a 12 de agosto, enviou um
tro com o vento sul. Como fomos dentro mandou o
bergantim com o piloto e língua da terra Pedro Anes
capitão fazer uma casa em terra para meter as velas
para subir o Rio de Iguape; Pedro retornou cinco dias
e enxárcia. Aqui neste porto de São Vicente vara-
depois, a 17 de agosto, trazendo consigo o Bacharel
mos uma nau em terra. A todos nos pareceu tão
(Mestre Cosme Fernandes?) e Francisco Chaves,
bem esta terra que o capitão determinou de a povo-
acompanhados de mais cinco ou seis castelhanos.
ar; e deu a todos os homens terras para fazerem
Segundo Pero Lopes de Sousa, irmão de Martim
fazendas; e fez uma vila na ilha de São Vicente, e
Afonso e responsável pelo Diário de Navegação
outra nove léguas dentro pelo sertão, à borda de
da expedição, o Bacharel estava degredado nessas
um rio que se chama Piratininga; e repartiu a gente
paragens havia trinta anos e Francisco Chaves
nestas duas vilas e fez nelas oficiais; e pôs tudo em
era mui grande língua dessa terra (isto é, versado
boa obra de justiça, de que a gente toda tomou
em língua indígena); e falavam de tão grandes ri-
muita consolação, com verem povoar vilas e ter leis
quezas no interior que Martim Afonso armou e
e sacrifícios, e celebrar matrimônios e viverem em
Permaneceu na Guanabara por três meses, de
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comunicação das artes; e ser cada um senhor do seu e vestir as injúrias particulares e ver todos os outros bens da vida segura e conversável. 1
”
A terceira parte da missão de Martim Afonso era iniciar a colonização do Brasil; pelo texto fica claro que fundou duas vilas, uma em São Vicente e outra em Piratininga, e fez nelas oficiais, ou seja, instituiu câmaras com vereadores, procuradores, juízes e almotacéis, tal como era determinado pelas Ordenações; pôs tudo em boas obras de justiça, ou seja, criou tribunais para o povo ter leis; e fundou igrejas, para as gentes terem sacrifícios, isto é, missas com comunhão, e celebrar matrimônios; e, finalmente, viverem em comunicação das artes, ou seja, terem instrução e algum tipo de ensino. Por esse relato se conclui que São Vicente não só foi a primeira vila a ser fundada no Brasil, mas também nessa vila, em 1532, fundou-se a primeira igreja do Brasil, dedicada a São Vicente de Fora, padroeiro de Lisboa. Embora o texto de Pero Lopes não ateste explicitamente, não é razoável supor que, junto com uma armada que trouxe soldados, armas, colonos, mudas de cana de açúcar, aves, animais, instrumentos de trabalho e toda a parafernália necessária à colonização, não viessem também religiosos, uma vez que sua presença se confirma pelos sacrifícios e pelos matrimônios de que fala o Diário. É bem provável que esses religiosos fossem franciscanos, pois eram franciscanos os que vieram junto com Cabral, conforme atesta a carta de Pero Vaz de Caminha. Embora a Custódia de Santo Antônio do Brasil só tenha sido criada em 1584, os franciscanos foram os primeiros e únicos missionários no Brasil, 42
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até a chegada dos jesuítas, em 1549. E há também notícias, além dos muitos contatos, belicosos ou amistosos, entre portugueses e espanhóis, da presença de franciscanos espanhóis, nomeadamente em Santa Catarina, por volta de 1558. Dessa zona de fronteira incerta pelas imprecisões do Tratado de Tordesilhas, pouca história ficou dos primeiros tempos, mas uma narrativa preservada nas crônicas franciscanas intituladas Memórias da Senhora da Conceição nos conta o seguinte: Veio da Bahia Gonçalo Fernandes, homem de “Portugal, e juntamente atrás dele uma sentença de Relação para o enforcarem por culpas que essa continha; e preso o dito Gonçalo Fernandes se lhe leu a sentença da qual ele apelou, e aceita a apelação para a Bahia, ficando ainda preso, pediu ao carcereiro que lhe mandasse vir um pouco de barro para fazer umas imagens, o qual vindo fundiu duas imagens: uma de Nossa Senhora da Assunção; outra de Nossa Senhora dos Anjos, a qual se intitulou com o nome de Nossa Senhora da Conceição por causa da vila assim chamada; e um vulto de Santo Antônio que está na vila de São Vicente em uma ermida, e a Senhora da Assunção na igreja Matriz, cuja vocação tem agora a vila de São Vicente; acabadas as imagens, chegou ordem da Bahia, para que se o homem não tinha padecido não o enforcassem, porquanto Gonçalo Fernandes não era nome, mas o seu apelido, e assim ficou solto e livre; o que vendo João Gonçalves tão grande milagre feito a dita Senhora, trazendo-a em um cesto às costas a pôs coberta com umas folhas em um outeiro redondo chamado Vaporá e de onde Francisco Nunes, homem velho, a trouxe às costas
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para esta vila, pondo-a em este monte alto que
ge um forno de tamanho compatível para cozimento
está no confim desta vila chamada da Conceição,
das peças e muito cuidado no transporte, em razão
onde para o dito outeiro se fundou uma ladeira
de sua fragilidade e de seu peso.
que consta de oitenta e três degraus com seus ta-
O processo de produção dessas obras e a qualidade de
buleiros; e logo se dá em cima em um terreno
imagens remanescentes faz supor uma economia or-
grande, a cuja vista fica a ponta da igreja: estes
ganizada e em expansão, com capacidade de suprir a
”
degraus sobem de joelho muitos devotos.
2
demanda de uma sociedade nascente, porém próspera o suficiente para ornamentar suas igrejas com cer-
Além de nos transmitir a atmosfera daqueles tem-
to requinte, ao contrário do que a historiografia vem,
pos, fica contada a importância das imagens na
tradicionalmente, atribuindo ao primeiro século da
dinâmica social; no caso, imagens feitas por um
colonização na Capitania de São Vicente.
leigo, em barro.
Já no segundo século, as expedições militares de
Algumas dessas imagens do primeiro século estão
reconhecimento e defesa do território, centradas
no acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo.
em grandes casas senhoriais e subsidiadas por uma
Pela iconografia, podemos distinguir o que proce-
economia diversificada, tiveram como testemu-
de dos franciscanos, dos jesuítas e, depois, já no
nhas imagens produzidas em fazendas mantidas
século XVII, dos beneditinos.
pelas principais ordens religiosas.
São imagens de grande porte, com altura média de
O que sobressai, nesse processo de fixação à terra
cerca de um metro. Revelam perícia na fatura, pois o
da Capitania de São Vicente e consequente expan-
barro, apesar de mais plástico e aparentemente mais
são paulista, é a importância do barro como maté-
dócil à vontade do escultor do que a madeira, apre-
ria-prima das imagens religiosas.
senta grandes dificuldades na ereção dos volumes e
Testemunhas do momento fundador da coloniza-
no processo de secagem, não podendo ser emenda-
ção portuguesa, as terracotas do Museu de Arte
do, depois de seco, em caso de fratura. Além disso, a
Sacra de São Paulo são o que há de mais antigo na
imaginária de grandes dimensões feita em barro exi-
arte brasileira.
1
Diário de navegação de Pero Lopes de Sousa pela costa do Brasil até o Rio Uruguai, de 1530 a 1532. Edição e Notas de Francisco Adolfo de Varnhagen. Rio de Janeiro: Tipografia de D. L. dos Santos, 1867, p. 66.
2
Röwer, Frei Basílio, O. F. M. Páginas de história franciscana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1941, p. 331.
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São Paulo Barro cozido e policromado Século XVI 81 cm
Diante dessa estátua do Apóstolo, cabe perguntar: não seria esta a primitiva imagem venerada no Colégio de São Paulo, trazida de São Vicente, quando da transferência do Colégio dos padres jesuítas do litoral para o Planalto de Piratininga? Com certeza é muito antiga, provavelmente datada primeira metade do século XVI, pertence a um conjunto pouco estudado e ainda não reunido museologicamente de imagens produzidas em São Vicente, Santos e Itanhaém, logo em seguida à fundação das três primeiras vilas do Brasil. A comparação dessa obra com a imagem de Nossa Senhora da Conceição da Matriz de São Vicente – especialmente se considerado o eixo vertical rígido em ambas as imagens, o tratamento similar dos mantos, o equilíbrio e delineamento dos cabelos, o mesmo desenho do nariz, o volume do joelho direito sob as vestes nas duas imagens – comprova as analogias.
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Nossa Senhora da Luz Barro cozido e policromado Século XVI 111 cm
Essa imagem de Nossa Senhora da Luz é considerada, por tradição, a primitiva imagem de veneração trazida pelo fundador, Domingos Luiz, o Carvoeiro, para a Capela do Guaré. Domingos Luiz, alcunhado o Carvoeiro, foi um dos homens bons que assinaram a Ata da Câmara da Vila de São Paulo de 23 de abril de 1585, em companhia de Sebastião Leme, Afonso Sardinha, Antônio Preto, Manoel Fernandes, Pedro Dias e outros conhecidos pela historiografia paulistana como os Povoadores. A imagem sofreu vários restauros e não são originais o rosto da Senhora e o Menino que está em seus braços. Portanto, se não nos deixarmos enganar pela policromia exuberante, possivelmente muito posterior à fatura da imagem, perceberemos um arcaísmo latente, manifesto no eixo vertical rígido que organiza a figura e no desenho das vestes, cujas dobras remetem à escultura europeia anterior ao Renascimento. Essa imagem é uma exemplar expressão do imaginário medieval dos primeiros colonizadores do Planalto de Piratininga.
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São Francisco de Paula Barro cozido e policromado Século XVI 96 cm
Por ter sido encontrada junto a outras imagens de proveniência beneditina, foi considerada como produção também beneditina e datada do século XVII. Pelo contrário, toda a sua fatura remete às olarias franciscanas, e suas características formais dizem mais do século XVI do que do século XVII. Trata-se de uma figura já com alguma dinâmica, obtida por meio de um movimento da cabeça que se inclina para frente, parecendo se dirigir ao espectador, abandonando a esfera da contemplação e penetrando no universo concreto das dores humanas. Comparando a plástica das barbas deste São Francisco de Paula com as barbas do São Paulo que também ilustra a presente seleção de obras, justifica-se a expressão “tradição franciscana de imagens de barro”, que se poderia exemplificar com muitas outras esculturas, especialmente as originárias do Mosteiro de Nossa Senhora do Amparo de São Sebastião, onde funcionava uma grande olaria.
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São Francisco das Chagas Barro cozido e policromado Século XVI 102 cm
Esse grupo escultórico representa o momento em que Cristo estigmatiza São Francisco, motivo bastante conhecido na arte europeia. Porém, o que ressalta aos olhos são as asas do Cristo, que levam a confundi-lo com um anjo. Essa representação do Cristo alado é forte indício de arcaísmo: aparece nos primórdios do Renascimento e depois vai rareando, até finalmente desaparecer após o Concílio de Trento, quando fica tacitamente firmado que as asas são atributos iconográficos dos anjos: Cristo e os santos não voam, levitam por força de uma espiritualidade que escapa à matéria. Outra particularidade dessa escultura é o fato de a estigmatização ser feita fisicamente, por meio de um estreito e carinhoso abraço pelo qual o Cristo traz para si o corpo de Francisco, desfalecido em êxtase. Via de regra, a representação deste momento se faz com Cristo pairando no espaço e Francisco de joelhos no chão: raios luminosos, significando luz e energia espiritual, ligam as chagas de Cristo às de Francisco. No caso em questão, o São Francisco das Chagas do Museu de Arte Sacra de São Paulo, o contato físico entre Cristo e Francisco é extremo, as chagas do peito são quase que um corte só, riscado no barro em um traço contínuo: trata-se de uma construção simbólica raríssima, para não dizer única e exclusiva, do imaginário paulista realizado em barro. A fundação da arte brasileira
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São Francisco Xavier Barro cozido e policromado Século XVI 107 cm
Francisco Xavier foi cofundador da Companhia de Jesus, juntamente com Inácio de Loiola. Chamado de Apóstolo do Oriente por sua atuação junto ao Padroado Português das Índias, especialmente na Índia e no Japão, a Igreja Católica considera que nenhum outro missionário, desde São Paulo, tenha trazido tantos fiéis ao catolicismo. A imagem pertencente ao acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo é proveniente do Engenho de Cubatão, instalação dos padres da Companhia de Jesus ao pé da Serra do Mar, ponto estratégico do caminho que ligava Piratininga a São Vicente. A posse das terras do Cubatão, onde será instalada a Fazenda Geral dos jesuítas, data de março de 1553, momento em que Nóbrega inicia o movimento em direção ao planalto que resultará na transferência do Colégio de São Vicente para Piratininga, em 25 de janeiro de 1554. Na fazenda, além das plantações de cana de açúcar e do engenho, com suas moendas e casa de purgar, funcionava também um forno de cal e uma olaria, onde, além das telhas e tijolos cozidos, produziram-se terracotas, como essa imagem de São Francisco Xavier que impressiona por seu porte e dimensões.
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Santo Amaro Barro cozido e policromado Século XVII 86 cm
Imagem inicialmente atribuída a Frei Agostinho da Piedade, mas com características que a aproximam de duas imagens localizadas na igreja matriz de Santana de Parnaíba. Essa afinidade sugere uma forte revisão na história da arte brasileira: ao contrário do que se afirmou inicialmente, o foco irradiador seria São Vicente, e não a Bahia, em um momento em que os baianos padeciam com a presença holandesa e os vicentinos enviavam contínua ajuda material, econômica e humana aos que resistiam contra o invasor; em segundo lugar, é bem provável que tais imagens sejam provenientes da Fazenda de São Caetano e não da Fazenda de Santa Quitéria, pertencente ao Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba: por alguma razão que nos escapa, foram depositadas em Santana de Parnaíba, onde foram encontradas na igreja matriz, mais de um século depois de o Mosteiro de Parnaíba ter se extinguido. A imagem de Santo Amaro foi levada para o Museu da Cúria Arquidiocesana de São Paulo e hoje está no acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo; as imagens de São Bento e Santa Escolástica continuam em Santana de Parnaíba.
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Nossa Senhora da Purificação Barro cozido e policromado Século XVII 96,5 cm
Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Apresentação e Nossa Senhora da Purificação são designações sinônimas pela qual os católicos veneram a Virgem Maria ao recordar a apresentação de Jesus Menino ao Templo e a purificação de Maria, segundo os preceitos da Lei Mosaica, que prescrevia que, quarenta dias após seu nascimento, as crianças deviam ser apresentadas ao Sumo Sacerdote do Templo de Jerusalém e suas mães passarem por um ritual de purificação. Atribuída a Frei Agostinho de Jesus, o discípulo brasileiro do português Frei Agostinho da Piedade, foi encontrada em depósito junto à igreja matriz de Santana de Parnaíba. Formalmente mais desenvolvida do que as imagens de Santo Amaro, São Bento e Santa Escolástica, especialmente no que se refere à peanha ornamentada com anjos. Mantém, entretanto, certas características arcaizantes, como a partição simétrica do cabelo e a verticalidade do eixo central. Por outro lado, exibe um sorriso discreto e brejeiro que lhe confere individualidade, particularizando a sensação de que já estamos em frente a uma arte brasileira diferenciada em alguns pormenores da estatuária metropolitana.
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Esgrafito de Frei Galvão realizado na Taipa De Sua cela no Mosteiro Da Luz Alguns autores atribuem a frontaria ao Mosteiro da Luz, porém pela análise das torres, provavelmente refere-se ao frontispício do Antigo Seminário, que foi construído entre 1853 e 1856. Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, faleceu em 1822 e o Mosteiro da Luz data de 1774. Dimensão: aproximadamente 220 x 140 cm.
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O complexo que sedia o histórico edifício setecentista do Recolhimento de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz é uma obra maior da arquitetura paulista. Essa construção – vinculada à técnica de seus primeiros séculos: a taipa de pilão – foi conduzida por Frei Antônio de Santana Galvão, canonizado pelo Papa Bento XVI, em 2007. Neste grande conjunto arquitetônico, nos idos de 1970, surgiu o Museu de Arte Sacra de São Paulo, fruto da intenção de propiciar a contemplação estética e o entendimento da arquitetura e das artes ligadas à religião. Além do museu, o complexo permanece com a função de abrigar as Irmãs Concepcionistas, constituindo-se na última Chácara Conventual Paulista, que também conta com o Memorial Frei Galvão, criado por ocasião da canonização.
Santo Frei Galvão A : M : D : O : P : D :
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O Mosteiro da Luz, a partir de 1970, transformou-se em logradouro público com a instalação do Museu de Arte Sacra de São Paulo. Recebeu triplo tombamento sendo pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) – 1943, pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) – 1982, e pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) – 1991. Em 2014, o mosteiro completou 240 anos.
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A potencialidade da instituição, Museu de Arte Sacra de São Paulo, revelou-se logo após a criação: o intuito de salvaguardar os artefatos provenientes dos espaços religiosos, bem como de propiciar o reconhecimento do valor histórico de suas funções, formas e significados, com observância das expressões artísticas de tradição ibérica, europeizantes e dos sincretismos formais oriundos da participação da cultura indígena e africana. Ampliou-se com o propósito de destacar os distintos universos funcionais que categorizam os artefatos expostos, respectivamente: de uso civil, entre mesas, cadeiras e
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sofás; de cunho devocional, em que os mesmos se destinam comumente às práticas da oração, como altares, retábulos, oratórios e imaginária; e de cunho litúrgico, quando especialmente preparados para a orientação das celebrações oficiais da Igreja Católica Apostólica Romana, entre outros: alfaias, paramentos, mobiliário e imaginária. Atualmente, na composição do acervo, variação e excelência permitem estudos nas tipologias de arquitetura, pinacoteca, prataria, obras raras, numismática, indumentária e presépios, entre os já citados mobiliário e imaginária.
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A Reverva Técnica, local onde o acervo é acondicionado nos padrões técnicos, permite a melhor adequação das obras utilizando trainéis deslizantes e fi xos para documentos e pinacoteca, moedeiros para a numismática, além de armários preparados para armazenar esculturas, presépios, indumentária, prataria e livros raros.
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IMA GINÁ RIA 04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 79
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Nossa Senhora da Luz A : M : D : O : P : D :
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Santo Antonio A : M : D : O : D :
D B S XVII B
São Paulo A : M : D : O : P : D :
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D B S XVI S P – B P I P C, SP
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São Francisco Xavier A : M : D : O : P : D :
D B S XVI S P – B F G C J C, SP
Menino Jesus no Templo A : M : D : O : P : D :
D B S XVII B S P – B ,
Imaginária
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São Francisco das Chagas A : M : D : O : P : D :
D B S XVI S P – B C N S A, SP
Imaginária
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Nossa Senhora dos Prazeres A : M : D : O : P : D :
A F A J (C – ) B S XVII S P – B I M S P , SP ,
São Matias A : M : D : O : P : D :
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D M S XVIII S P – B C F S M F, I B, SP ,
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Nossa Senhora do Rosário A : M : D : O : P : D :
D B S XVII S P – B I M I S, SP
São Francisco de Paula A : M : D : O : P : D :
Imaginária
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D B S XVI S P – B I M S P, SP
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Santo Amaro A : M : D : O : P : D :
A F A P (P – C – ) B S XVII S P – B C B P, SP
Imaginária
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São Francisco de Assis A :
D
M :
B
D : O : P : D :
Santa Bárbara A : M : D :
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B
A : M :
S XVII
O :
S P – B
D :
C F P, I, SP
O :
, ,
S P – B S I, SP ,
Nossa Senhora com Menino Jesus
P : D :
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D
S XIX
P : D :
D B S XVII S P – B I, SP ,
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São Joaquim A : M : D :
D B S XVIII
O :
S P – B
P :
M S P, SP
D :
Nossa Senhora das Dores A : M : D : O : P : D :
D B S XVII S P – B
Santana Guia com Nossa Senhora Menina A : M : D : O : P :
I, SP
D :
D B S XVII S P – B I M S P, SP (S G) (N S M)
Imaginária
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Conjunto de Cabeças de Imagens de Roca ou de Vestir – São Luiz Gonzaga, Cabeça de São José e Cabeças de Santas A : M : D : O : P : D :
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D B F S XIX S P – B S P, SP / , , , , / , , ,
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Santana Mestra A : M : D :
D B S XVII
O :
S P – B
P :
G, SP
D :
,
Santo Antonio A : M : D : O : D :
D B S XVII B ,
Nossa Senhora da Conceição A : M : D : O : P : D :
Imaginária
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D B S XVII S P – B I M I S, SP
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São Gonçalo A : M : D : O : P : D :
A J A (. – . ) B S XIX S P – B P, SP ,
Nossa Senhora dos Prazeres Nossa Senhora com o Menino jesus A : M : D : O : P : D :
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D
A : M :
B S XVII
D : O :
S P – B I P
P : D :
D B S XVII S P – B S, SP
,
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Nossa Senhora da Conceição A : M : D : O : P : D :
Santa Luzia A : M : D : O : P : D :
D B S XVII S P – B O T C, SP
J A (. – . ) B S XIX / XX S P – B P, SP , , ,
Nossa Senhora da Conceição A : M : D : O : P : D :
J A (. – . ) B S XIX S P – B P, SP ,
Imaginária
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Divino Espírito Santo A : M : D : O : P : D :
Imaginária
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D M S XVII S P – B I A, SP
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São Francisco Xavier A : M : D : O : P : D :
D M
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A : M :
S XVII / XVIII S P M, RS – B
D : O :
S P – B
P G J M
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São José D M S XVII / XVIII S P M, RS – B
P :
B – B
D :
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Santo AntOnio A : M : D : O : P : D :
Santa Rosa ou santa sofia
M : D : O : P : D :
D M S XVI E
M : D : O : P :
Z – E
M S XVIII S P – B I S P, SP
Santo Inácio de Loyola A :
A :
D
D :
D M S XVII S P – B F G C J C, SP ,
Imaginária
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São Roque A : M : D : O : P : D :
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São Sebastião D M S XVIII S P – B S B, BA
A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII B S, SP ,
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Santa doutora A : M : D : O : P : D :
Santa doutora
Santa doutora
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A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII S P – B C A, SP ,
A : M : D : O : P : D :
Imaginária
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Nossa Senhora do Calvário A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII S P – B I, SP
Imaginária
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Cariátide A : M : D : O : P : D :
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D M S XVII B – B A S B, BA
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Nossa Senhora do Bom Parto A : M : D : O : P : D :
D M S XVII S P – B C S L, SP
São João Evangelista A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII S P - B I, SP ,
Imaginária
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Nossa Senhora da Conceição A : M : D : O : P : D :
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Santo Amaro A : M : D : O : P : D :
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D M S XVII B – B R J, RJ
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Santa Bárbara A : M : D : O : D :
D M S XVIII P
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São Paulo A : M : D : O : P : D :
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São Miguel Arcanjo A : M : D : O : P : D :
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D M S XVIII S P – B A S S P, SP
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Santas Mães A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII D I B M, S P, SP ,
Imaginária
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Santa Maria Madalena A :
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V F S – M V (S, M G, C – R J, RJ, ) M S XVIII S P – B I, SP
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São Jorge A : M : D : O : P : D :
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Nossa Senhora da Conceição Aparecida A :
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SantAna Mestra
Nossa Senhora do Carmo A :
A : M : D : O : P : D :
D
M :
M S XVIII B – B S, BA ,
D : O : P : D :
D M S XVIII P P A, RS ,
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 119
119
11/26/14 1:25 PM
São Bento A : M : D : O : P : D :
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 120
M S A (R, PE, – ) M S XIX P – B R, PE , ,
11/26/14 1:26 PM
Imaginรกria
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 121
121
11/26/14 1:26 PM
Busto de Bom Jesus da Cana Verde A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII / XIX S P – B S P, SP (B) , , (B)
D D M H S. L – I M
122
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 122
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:26 PM
Nossa Senhora da Consolação São Roque A : M : D : O : P : D :
A :
D M S XVIII S P – B
M : D : O : P :
I, SP ,
D :
D M S XVIII P I N S C, SP ,
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 123
123
11/26/14 1:27 PM
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 124
11/26/14 1:27 PM
Nossa Senhora das Dores A :
M : D : O : D :
A F L – O “A” (O P, MG, C – ) M S XVIII M G – B (N S D) (R)
O IPHAN
Imaginária
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125
11/26/14 1:27 PM
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 126
11/26/14 1:28 PM
Santo Antonio A : M : D : O : D :
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 127
D B S XVIII P ,
11/26/14 1:28 PM
Nossa Senhora das Dores A : M : D : O : P : D :
O P M G – I C F N S E, SP D
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11/26/14 1:29 PM
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11/26/14 1:29 PM
São Pedro Papa A : M : D : O : P : D :
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 130
D M S XVIII P I S P C, SP , ,
11/26/14 1:29 PM
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 131
11/26/14 1:29 PM
Anjo – Fragmento de Altar (Par) A : M : D : O : D :
132
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D M S XVIII S P M, RS – B ;
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:29 PM
Imaginรกria
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133
11/26/14 1:29 PM
Serafim (par) A : M : D : O : P : D :
134
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D M S XVIII I P B V, C J, SP ;
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:29 PM
Anjo (PAR) A : M : D : O : D :
D M S XVIII D ;
Imaginária
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135
11/26/14 1:30 PM
Anjo (Par) A : M : D : O : D :
136
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D M S XVIII D ; ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:30 PM
Anjo (par) A :
M : D : O : P : D :
V F S – M V (S, M G, C – R J, RJ, ) M S XVIII R J – B I S P C, RJ ;
Imaginária
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137
11/26/14 1:31 PM
138
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M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:31 PM
Conjunto de Divinos Espírito Santo A :
M : D : O : P : D :
B A O – O “D P” (S I, SP, – ) M S XIX S P – B S I, SP V , ,
A E E
Imaginária
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139
11/26/14 1:31 PM
140
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 140
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:32 PM
Conjunto de Paulistinhas A :
M : D : O : P : D :
B A O – O “ D P” (S I, SP, – ) M, S XIX S P – B S P, SP; V P, SP (M) , (M)
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 141
141
11/26/14 1:32 PM
São Brás Bispo São João Batista A : M : D : O : P : D :
142
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 142
A :
D B S XIX
M : D :
S P – B S I, SP
O : P :
D :
B A O – O “D P” (S I, SP, – ) B S XIX S P – B S I, SP ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:32 PM
SantAna Mestra A :
D
M :
B
D : O : D :
Nossa Senhora Aparecida A : M : D : O : P : D :
D
S P – B S J C, SP , ,
A :
M : D : O :
, ,
A B A O – “D P” (S I, SP, – ) M S XIX S P – B
P :
S I, SP
D :
, ,
Imaginária
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S P – B
SantAna Mestra
B S XIX
S XIX
143
11/26/14 1:33 PM
144
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M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:33 PM
Conjunto de Peças em Nó de Pinho Iconografia de Santo Antonio A : M : D : O : P : D :
D M S XIX S P – B V P, SP , (M) , , , (M)
Imaginária
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145
11/26/14 1:33 PM
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 146
11/26/14 1:33 PM
São Benedito Imagem de Roca ou de Vestir A : M : D : O : P : D :
D B S XVII S P – B I A, SP , ,
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 147
147
11/26/14 1:33 PM
Nossa Senhora das Dores Imagem de Roca ou de Vestir A : M : D : O : P : D :
D M S XIX S P – B C F P, SP , (I) , (E)
M u s e u A r t e S ac r a
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 148
11/26/14 1:34 PM
São João Evangelista Imagem de Roca ou de Vestir A : M : D : O : P : D :
D B S XIX S P – B S P, SP ,
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 149
149
11/26/14 1:34 PM
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11/26/14 1:34 PM
Nossa Senhora com Menino Jesus Imagem de Roca ou de Vestir A : M : D : O : P : D :
D M S XIX S P – B F P, SP (I) (C)
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 151
151
11/26/14 1:35 PM
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11/26/14 1:35 PM
Nossa Senhora do Calvário Imagem de Roca ou de Vestir A : M : D : O : P : D :
D M , , S XIX S P – B S P, SP , A
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 153
153
11/26/14 1:35 PM
Cristo A : M :
A :
S XVII
M :
O :
G – Í
D :
D :
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 154
M
São Francisco de Assis
D :
P :
154
D
M S P, SP
O : D :
D M S XVIII G – Í , , ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:35 PM
SantAna Mestra A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII G – Í M G, MG , ,
Nossa Senhora das Dores A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII G – Í M G, MG ,
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 155
155
11/26/14 1:36 PM
Réplica da Escultura do Profeta Abdias A :
M : D : O : D :
156
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 156
A F L – O “A” (C. – O P, MG, ) B S XX B
Réplica da Escultura do Profeta isaias A :
M : D : O : D :
A F L – O “A” (C. – O P, MG, ) B S XX B
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:36 PM
Réplica da Escultura do Profeta joel A : :
M : D : O : D :
A F L – O “A” (C. – O P, MG, ) B S XX B
Réplica da Escultura do Profeta ezequiel A :
M : D : O : D :
A F L – O “A” (C. – O P, MG, ) B S XX B
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 157
157
11/26/14 1:36 PM
São Paulo A : M : D : O : P : D :
D B S XVI S P – B P I P C, SP
peanha com Dossel A : M : D : O : P : D :
158
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 158
D M S XVIII S P – B I P C, SP , ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:37 PM
Nossa Senhora da Piedade A :
D
M :
B
D : O : D :
S XVIII B
Imaginária
04_DIAG_MAS_IMAGINARIA.indd 159
159
11/26/14 1:37 PM
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 160
11/26/14 1:39 PM
MO BILI ÁRIO 05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 161
11/26/14 1:39 PM
Mesa A : M : D : O : P : D :
D M J S XVII B D ,
Mesa de encosto A : M : D : O : D :
162
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 162
D M S XVIII B ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:40 PM
Banco de Corredor A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII S P – B A C C S P, SP , ,
Arca - Banco A : M : D : O : P : D :
D M J P S XVIII B M G, MG
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 163
163
11/26/14 1:40 PM
Cadeiral A : M : D : O : D :
164
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 164
D M S XVIII B
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:40 PM
Sofá D
A :
M
M :
S XVIII
D :
S P – B
O :
S C C M, SP
P :
D :
Sofá A : M : D : O : P : D :
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 165
D M S XVIII S P – B A C Ó S P
165
11/26/14 1:41 PM
Cadeira de Estado A : M : D : O : P : D :
166
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 166
D M S XVIII S P – B C C E S P, SP
Cadeira A : M : D : O : D :
D M J, S XVII B
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:41 PM
Cadeira Tesoura A : M : D : O : P : D :
D M J S XVIII B D
Cadeira A : M : D : O : D :
Poltrona D M J S XVIII B , ,
A : M : D : O : D :
D M S XIX B
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 167
167
11/26/14 1:41 PM
Oratório de parede A : M : D : O : P : D :
D P, , S XIX B S P, SP ,
I : S A
Oratório de embutir na parede A : M : D : O : P : D :
D M F XVIII B M G, MG , , (F) , (A)
Oratório de Viagem A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII B S P, SP
I : S M A
168
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 168
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:42 PM
Oratório de caixa de bacalhau A :
M : D : O : P : D :
B A O – O “D P” (S I, SP, – ) M S XIX S P – B S I, SP (A) (F)
I : N S E O
oratório A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII M G - B M G, MG (F) , (A)
I : S J B
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 169
169
11/26/14 1:42 PM
Oratório A : M : D : O : P : D :
D M J, S XVIII P P – P
Oratório português com manufatura que atesta a mão de obra erudita e estabelece analogia às peculiares realizações ornamentais observadas na talha de oratórios coevos produzidos no Brasil em que se observa os desdobramentos da experiência artística ibérica e a continuidade da cultura colonial nas formas desenvolvidas na Metrópole, graças à solicitação corrente do culto católico e à importante atuação dos oratórios na devoção familiar e pessoal. 170
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 170
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:42 PM
Sacrário A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII B A N, SP
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 171
171
11/26/14 1:43 PM
Porta-toalhas de sacristia (PAR) A : M : D : O : D :
D M , S XVII B , , ; R: , ; R: ,
172
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 172
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:43 PM
Mocho (par) A : M : D : O : P : D :
D M D S XVIII B A S B
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 173
173
11/26/14 1:43 PM
Armário A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII XX B M J C
A XX
174
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 174
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:43 PM
Arcaz A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII B – B B, BA ,
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 175
175
11/26/14 1:43 PM
Grade de coro A : M : D : O : P : D :
176
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 176
D M S XVIII S P – B O T C, SP ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:44 PM
Pia Batismal A : M : D : O : P : D :
Genuflexório
D M S XVII S P – B P I M S P, SP ,
A : M : D : O : D :
D M S XIX B (A )
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 177
177
11/26/14 1:44 PM
Fragmento de Altar (par) A : M : D : O : P : D :
178
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 178
D M S XVII B – B A S B ; ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:44 PM
Fragmento de Altar (Par) A : M : D : O : D :
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 179
D M S P ;
179
11/26/14 1:44 PM
Mesa e Fragmento de Altar Tocheiro (par) A : M : D : O : P : D :
180
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 180
D M S XVIII S P – B I O T C, SP (P)
A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII B M G, MG , , (M) , , (F )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:45 PM
Móvel elaborado para a exposição do serviço de alfaias utilizadas nas celebrações litúrgicas, a saber: o cálice, a patena, as galhetas com o respectivo prato (prato de galhetas), a salva (salva de galhetas) entre outros. Por sua vez, o exemplar de credência setecentista aqui exposto ressalta a especial suntuosidade ornamental direcionada ao arranjo do espaço destinado à celebração da missa e à organização dos sacramentos daqueles tempos.
Credências de altar A : D : M : O : D :
D S XVIII M D ,
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 181
181
11/26/14 1:45 PM
Conjunto de tocheiros A : M : D : O : P : D :
D M S XIX P N P , (); (); (); , (); , (); ()
182
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 182
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:45 PM
Mobiliรกrio
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 183
183
11/26/14 1:45 PM
Anjo Tocheiro (par) A : M : D : O : P : D :
184
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 184
D M S XVIII B B, BA
Com função de suporte para vela de grande dimensão e um lume, os anjos tocheiros utilizados em par e colocados no chão de cada um dos lados do altar – eram recorrentemente observados nas igrejas setecentistas luso-brasileiras, inclusive sendo descritos, de forma simbólica, como guardiães do espaço sagrado do presbitério.
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:45 PM
Altar A : M :
D M
D :
S XVII / XVIII
O :
S P – B
P : D :
C F P, I, SP ,
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 185
185
11/26/14 1:46 PM
Armário-Oratório A : M : D : O : P : D :
186
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 186
D M S XVIII S P – B C F S M F I B, SP , (F) , (A)
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:46 PM
Mobiliรกrio
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 187
187
11/26/14 1:46 PM
Detalhe – Nossa Senhora da Luz A : M : D : O : P : D :
D B S XVI S P – B C “P”, I, SP (C ) (S )
Altar A : M : D : O : P : D :
188
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 188
D M S XVIII S P – B M L, SP
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:46 PM
Detalhe - Cristo Morto A : M : D : O : P : D :
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 189
D M S XVIII S P - B M L, SP , X X
189
11/26/14 1:46 PM
Crucifixo A : M : D : O : D :
D M S B ,
Retábulo de altar A : M : D : O : P : D :
190
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 190
D M S XVIII B A I S A, SP
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:46 PM
Crucifixo A : M : D : O : D :
D M S B
Retábulo de Altar A : M : D : O : P : D :
Mobiliário
05_DIAG_MAS_MOBILIARIO.indd 191
D M S XVIII B A I S A, SP , ,
191
11/26/14 1:47 PM
06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 192
11/26/14 1:56 PM
Pra ta ria 06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 193
11/26/14 1:56 PM
Divino Espírito Santo A : M : D : O : P : D :
194
06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 194
D P S XVIII S P – B A M I S, SP
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:56 PM
Sino A : M : D : O : P : D :
D B S XVIII M – B I A, MA , ,
Turíbulo A : M : D : O : D :
D P S XIX D , (C)
P r at a r i a
06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 195
195
11/26/14 1:57 PM
Cruz Relicário Relíquia – Santo Lenho A : M : D : O : P : D :
D P, S XVIII S P – B A S S P, SP ,
Cálice Purificatório Com inscrição “Pe. Anchieta” A : M : D : O : P : D :
D P S XVII B C C M S P , ,
A
Cruz Relicário Relíquia - Santo Lenho A : M : D : O : P : D :
196
06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 196
D P S XVII S P – B I N S E, G, SP ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:58 PM
Cruz Peitoral e Anel Cálice com patena e colher A : M : D : O : D :
D O
Pertenceu ao cardeal D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti A : M :
S XVIII B , , (C) , (P) , , X , (C)
D : O : D :
D O , , S XVIII B , (C , ) , , , (A)
Castiçal Âmbula A : M : D : O : D :
A :
D P S XIX / XX B
M : D : O : P : D :
D P S XVIII P A S S P, SP ,
P r at a r i a
06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 197
197
11/26/14 1:58 PM
Ostensório do IV Congresso Eucarístico Nacional de 1942 – SP A : M : D : O :
P : D :
06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 198
C L P, , , R (P) / C S, RS – B (E) I S I P S, SP ,
11/26/14 1:59 PM
Turíbulos A : M :
Turíbulos D P
D :
S XVII / XVIII
O :
S P – B
P :
D :
I E, A S S P, I S P C, S P I S S, S, SP (C - , ) , , (C - ) , , (C - ) , , (C - , ) (C -
A :
M : D : O : P : D :
P r at a r i a
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A P C; C R A ( - ) – C P J R T ( - ) P S XIX P A S S P, SP (C - ) , (C - ) , (C - , ) , (C - , )
199
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Bandeja com Espevitadeira A :
M : D : O : D :
F D G, / L.A.P. (P B – N I) – C R J P S XIX B , (E) , , , (B)
detalhe – Lanterna de procissão A : M : D : O : P : D :
D P S XVIII B B, BA
200
06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 200
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 1:59 PM
Cálice e patena A :
M : D : O : P : D :
C A P (P O – A B C J N) O S P – B S P, SP
Bacia e gomil A :
M : D : O : D :
C R A ( – ) / P J.P.L. (N I) – C P P S XIX P , (B) , , , (G)
(C) (P)
F IV C E N – SP
P r at a r i a
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201
11/26/14 2:00 PM
Vaso para Santos Óleos A : M : D : O : P : D :
202
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D P S XVIII B – S P I N P, SP ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:00 PM
Naveta A : M : D : O : D :
P A.A. – L P S XVII / XVIII P , ,
Naveta A : M : D : O : D :
D P S XVIII D , ,
P r at a r i a
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203
11/26/14 2:00 PM
Turíbulo A :
M : D : O : D :
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A P C – C P / C R A ( – ) P S XIX P , (C – )
11/26/14 2:00 PM
Conjunto de Turíbulos A : M : D :
S XVII / XVIII S P – B
D :
A :
P
O : P :
06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 205
D
Turíbulos
I E, A S S P, I S P C, S P I S S, S, SP (C – , ) , , (C – ) , , (C – ) , , (C – , ) (C – )
A P C / C R A ( – ) J R T ( – ) – C P
M : D : O : P : D :
P S XIX P A S S P, SP (C – ) , (C – ) , (C – , ) , (C – , )
11/26/14 2:00 PM
joalheria (cruz peitoral, cordão com medalha, anéis episcopais, brincos, abotOaduras e broches) A : M : D : O : P : D :
D O, (, , ) S XVIII XX B S P, SP V
206
06_DIAG_MAS_OUROEVERSARIA.indd 206
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:01 PM
Anel Episcopal Gravado o brasão papal e o símbolo da farmácia A : M : D : O : P : D :
D O, S D B S P, SP , ,
Anel Episcopal Pertenceu a D. Joaquim Mamede da Silva Leite – 1o bispo auxiliar de Campinas (1916 – 1947) A : M :
D : O : D :
D O, ( N S A) I S XX D , , ,
P r at a r i a
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207
11/26/14 2:01 PM
Vasos com Palmas A : M : D : O : P : D :
208
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D P S XVIII B A S S P, SP , , ; , , ; , ; ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:01 PM
Tocheiros A : M : D : O : P : D :
D P S XVIII P A S S P, SP , (C) , (L)
P r at a r i a
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209
11/26/14 2:01 PM
210
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11/26/14 2:02 PM
Lampadário Oferecido por Dom Pedro I à antiga Sé de São Paulo A : M : D : O : P : D :
D P S XIX B A S S P, SP (A.)
P r at a r i a
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211
11/26/14 2:02 PM
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 212
11/26/14 2:15 PM
PINA CO TECA 07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 213
11/26/14 2:15 PM
Desenho A :
M : D : O : P : D :
E P (C V – I, – S P, SP, ) L S XX B S P, SP (S ) , (M )
Dois Frades Franciscanos São Francisco e Irmão Leão A :
M : D : O : D :
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 214
E P (C V – I, – S P, SP, ) L S XX B , ( S ) (M )
11/26/14 2:16 PM
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11/26/14 2:16 PM
Recolhimento de Santa Teresa A :
M : D : O : D :
B C J (I, SP, – S P, SP, ) Ó S XIX / XX B (S ) , , (C )
Recolhimento da Luz A :
M : D : O : D :
216
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 216
B C J (I, SP, – S P, SP, ) Ó S XIX / XX B , (S ) , (C )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:16 PM
Antigo Pátio do Colégio A :
M : D : O : D :
B C J (I, SP, – S P, SP, ) Ó S XIX / XX B , (S ) , (C )
Antigo Seminário da Luz A :
M : D : O : D :
P i n ac o t e c a
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 217
B C J (I, SP, – S P, SP, ) Ó S XIX / XX B (S ) , , (C )
217
11/26/14 2:16 PM
Naufrágio do Sírio A :
M : D : O : P : D :
218
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 218
B C J (I, SP, – S P, SP, ) Ó S XX B S N P P XII, SP (S ) (C )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:16 PM
Padre José de Anchieta A :
M : D : O : P : D :
B C J (I, SP, S P, SP, ) Ó B S N S G, SP , , (S ) (C )
P i n ac o t e c a
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 219
219
11/26/14 2:16 PM
Nossa Senhora com o Menino Jesus A :
M : D : O : D :
A P V (V – I, – V – I, ) Ó S XVI I , , (S ) , (C )
220 M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
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11/26/14 2:17 PM
Retrato do Cardeal Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti 10O Bispo de São Paulo A : M : D : O : D :
J F A J (I, SP, – P, SP, ) Ó S P – B (S ) , , (C )
P i n ac o t e c a
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221
11/26/14 2:17 PM
Evangelista São Marcos A : M : D : O : P : D :
222
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Evangelista São Lucas
A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó
A : M :
S XVIII / XIX B
D : O :
C S T, SP (S ) (C )
P : D :
A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó S XVIII / XIX B C S T, SP (S ) (C )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:17 PM
Evangelista São Mateus A : M : D : O : P : D :
A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó S XVIII / XIX B C S T, SP (S ) (C )
Evangelista São João A : M : D : O : P : D :
A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó S XVIII / XIX B C S T, SP (S ) (C )
P i n ac o t e c a
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223
11/26/14 2:18 PM
São Jerônimo A : M : D : O : P : D :
224
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A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó S XVIII / XIX B C S T, SP , , (S ) , (C )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:18 PM
Santo Ambrósio A : M : D : O : P : D :
A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó S XVIII / XIX B C S T, SP , , (S ) (C )
P i n ac o t e c a
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225
11/26/14 2:18 PM
São Gregório Papa A : M : D : O : P : D :
A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó S XVIII / XIX B C S T, SP , (S ) (C )
226
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11/26/14 2:18 PM
Santo Agostinho A : M : D : O : P : D :
A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó S XVIII / XIX B C S T, SP , (S M) , (C )
P i n ac o t e c a
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227
11/26/14 2:19 PM
Santo tomás A : M : D : O : P : D :
A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó S XVIII / XIX B C S T, SP , (S ) , (C )
228
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 228
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11/26/14 2:19 PM
São Boaventura A : M : D : O : P : D :
A F J M C (S, SP, – I, SP, ) Ó S XVIII / XIX B C S T, SP (S ) , (C )
P i n ac o t e c a
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229
11/26/14 2:19 PM
Nossa Senhora da Conceição A : M : D : O : P : D :
230
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D Ó S XVIII B C S C, T, SP (S ) (C )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:19 PM
P i n ac o t e c a
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231
11/26/14 2:19 PM
Santo Onofre A : M : D : O : D :
232
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A B (S P, SP, – ) Ó B , (S ) , (C )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:19 PM
A Ressurreição de Lázaro A : M : D : O : P : D
A M (S P, SP, – ) Ó B S P, SP , (S ) (C )
P i n ac o t e c a
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 233
233
11/26/14 2:19 PM
Retrato de Dom Frei Manuel da Ressurreição 3O Bispo de São Paulo, 1771 – 1789 A : M : D : O : D :
234
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 234
D
Retrato de Dom Bernardo Rodrigues Nogueira 1º Bispo de São Paulo, 1745 – 1748 A :
Ó
M :
S XVIII
D :
B
O :
(S ) , (C )
D :
D Ó S XVIII B , (S ) , (C )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:20 PM
Retrato de Dom Duarte Leopoldo e Silva 13O Bispo e 1O Arcebispo de São Paulo, 1908 – 1938 A : M : D : O : P : D :
H B (P, – ) Ó B S P, SP (S ) , (C )
P i n ac o t e c a
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235
11/26/14 2:20 PM
A Natividade A :
M : D : O : D :
236
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L C (B, – B, ) C C, D (A) Ó S XVI / XVII I , (S ) (C )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:20 PM
Extrema Unção A : M : D : O :
C S (L, I, – R, I, ) Ó B
P :
S N P P XII, SP
D :
(S ) , (B) , (C )
P i n ac o t e c a
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237
11/26/14 2:21 PM
Armas Episcopais de Dom José de Barros Alarcão (1634 – 1700) A : M : D : O : P : D :
238
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D M S XVIII B A R S T, S P, SP
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:21 PM
Brasão do Segundo império A : M : D : O : P : D :
D M S XIX S P – B A S S P, SP
P i n ac o t e c a
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239
11/26/14 2:21 PM
Via Sacra – Jesus é Condenado à Morte A :
M : D : O : P : T :
J A S (S O, SP, – S P, SP, ) Ó B I N S M P, B, SP (S ) , , (C )
Via Sacra – Verônica Enxuga o Rosto de Jesus A :
M : D : O : P : D :
240
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J A S (S O, SP, – S P, SP, ) Ó B I N S M P, B, SP (S ) , (C )
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:21 PM
Via Sacra – Jesus é Pregado na Cruz A :
M : D : O : P : D :
J A S (S O, SP, – S P, SP, ) Ó B I N S M P, B, SP (S ) , (C )
Via Sacra – Jesus Morre na Cruz A :
M : D : O : P : D :
J A S (S O, SP, – S P, SP, ) Ó B I N S M P, B, SP (S ) , (C )
P i n ac o t e c a
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241
11/26/14 2:21 PM
Forro de Igreja ou capela A : M : D : O : D :
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 242
D T P S XVIII D
11/26/14 2:21 PM
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 243
11/26/14 2:22 PM
Quadro Natalino A :
M : D : O : P : D :
244
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F P (V C, I – S P, SP, ) B S XX S P – B S P, SP , , ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:22 PM
Ex - voto A : M : D : O : P : D :
D Ó S XIX S P – B C F S M F, I B, SP , ,
P i n ac o t e c a
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 245
245
11/26/14 2:22 PM
Ex - voto A : M : D : O : P : D :
246
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D Ó S XIX B C F S M F, I B, SP , ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:22 PM
Ex - voto A : M : D : O : P : D :
D Ó S P – B C F S M F, I B, SP ,
P i n ac o t e c a
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247
11/26/14 2:22 PM
Ícone (Nossa Senhora com o Menino Jesus) A : M : D : O : P : D :
D P , , S R C H, SP , ,
Ícone A : M : D : O : P : D :
248
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D M R D , ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:22 PM
Escudo Mariano A : M : D : O : P : D :
D M S XVIII S P – B A I R, SP
P i n ac o t e c a
07_DIAG_MAS_PINACOTECA.indd 249
249
11/26/14 2:22 PM
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11/26/14 2:27 PM
INDU MEN TÁRIA 08_DIAG_MAS_INDUMENTARIO.indd 251
11/26/14 2:27 PM
252
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M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:28 PM
Estola, Manípulo, bolsa para corporais e véu de cálice Pertenceram ao Padre Belchior de Pontes (1644 – 1719) A : M : D : O : D :
D B S XVII / XVIII D , , (E) , (M) , (B ) , , (V )
Indumentária
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253
11/26/14 2:28 PM
Casula Pertenceu ao Padre Diogo Antonio Feijó (São Paulo, SP, 1784 - 1843) A : M : D : O : D :
254
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D T – B S XIX B
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:28 PM
Barrete Pertenceu ao Dom Duarte Leopoldo e Silva Taubaté, SP, 1867 – São Paulo, SP, 1938) A : M : D : O : D :
D T – S S XX B , , ,
Indumentária
08_DIAG_MAS_INDUMENTARIO.indd 255
255
11/26/14 2:28 PM
09_DIAG_MAS_OBRASRARAS.indd 256
11/26/14 2:28 PM
OBRAS RA RAS 09_DIAG_MAS_OBRASRARAS.indd 257
11/26/14 2:28 PM
Detalhe – Antifonário A : M : D : O : D :
258
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D C, S XVIII B , ,
A Biblioteca José Mindlin do MAS possui um acervo especializado de cerca de 4.500 volumes. As obras raras são voltadas para temas litúrgicos, contando com obras significativas, livros, periódicos e catálogos de exposições de arte sacra. Esta coleção compreende títulos dos séculos XVII, XVIII, XIX, XX até a atualidade. Dentre suas atribuições, a biblioteca tem a função de apoiar pesquisas e as atividades de extensão do museu, oferecendo serviços e produtos para difusão de informação junto ao público externo.
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:29 PM
Detalhe – Antifonário A : M : D : O : D :
D C, S XVIII B , ,
Obras raras
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259
11/26/14 2:29 PM
Detalhe – Sermão de Aclamação de Dom Pedro I Pertenceu ao Procurador Nicolau T. Piratininga, Mosteiro de São Bento, SP A : M : D : O : D :
260
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D P B
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:29 PM
Manuscrito A : M : D : O : D :
S C B (A, – M, ) P B ,
Obras raras
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261
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Detalhe – Sermão de Santa Tereza de Jesus Pertenceu ao Procurador Nicolau T. Piratininga, Mosteiro de São Bento, SP A : M : D : O : D :
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A F A J (C – ) P B ,
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Johann Amerbach (1440–1513) foi livreiro, tipógrafo e renomado editor na Basileia. Montou sua oficina tipográfica em 1481 e lá trabalhou até praticamente o ano de sua morte. Sua atuação como livreiro foi de grande ajuda na publicação de obras dos doutores da igreja, em especial Santo Agostinho e São Jerônimo. A obra trata-se de um incunábulo com capa de pergaminho tipo alemão, com sinais de presilha. Papel com impressão do tipo xilografia, do início da arte de Gutemberg, século XV. Há miniaturas para as letras que são feitas à mão e o livro não tem página de rosto.
de Trinitate - Incunábulo A :
M : D : O : P : D :
A A ( – .C. – C S A) C, S S B, S (J A)
Obras raras
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263
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Sermão de Santa Tereza de Jesus Pertenceu ao Procurador Nicolau T. Piratininga, Mosteiro de São Bento, SP A : M : D : O : D :
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A F A J (C – ) P B ,
M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
11/26/14 2:29 PM
Detalhe – Manuscrito Doação do Padre Carlos Regattieri, Vigário de São Miguel Arcanjo A : M : D : O :
P P X P S XIX I
P:
M, I
D :
Obras raras
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265
11/26/14 2:29 PM
10_DIAG_MAS_PRESEPIO.indd 266
11/26/14 2:44 PM
PRE SÉ PIOS 10_DIAG_MAS_PRESEPIO.indd 267
11/26/14 2:45 PM
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11/26/14 2:46 PM
Presépio Napolitano A :
M : D : O : P : D :
G S, F G, M B, S, L M T, S XVIII N – I S P, SP (M ) (M )
Presépios
10_DIAG_MAS_PRESEPIO.indd 269
269
11/26/14 2:46 PM
Este raro conjunto do século XVIII foi adquirido em Nápoles, em 1949, pelo industrial e grande incentivador das artes, Francisco Matarazzo Sobrinho, para ser doado ao município de São Paulo. Composto por centenas de figuras confeccionadas (em arame, estopa, terracota, madeira e tecido) por renomados artistas italianos, como Sanmartino, Mosca, Celebrano, Gori, Gallo, Vassalo, Polidoro, Bottiglieri, Schettino, entre outros artesãos anônimos. Esta doação deu origem, em 1956, ao Museu de Presépios na cidade de São Paulo. Hoje, este acervo pertence ao Museu de Arte Sacra de São Paulo.
270
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O Presépio Napolitano que se tornou clássico é tradicionalmente dividido em duas partes: a primeira, mística, representa a natividade não em uma gruta de Belém, mas situada em Nápoles ou em uma aldeia italiana, sempre sob uma ruína romana, em geral entre colunas partidas, restos de templos pagãos com anjos e cabeças de querubins. Além dos pastores e camponeses, veem-se os magos. Depois deles, uma infinidade de figuras do povo, ricos agricultores, baronetes, damas e cavalheiros, exibindo trajes esplêndidos das diferentes regiões da Itália a completar o cenário que envolve o Menino Jesus. A segunda parte, folclórica, etnográfica, num cenário tipicamente napolitano,
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com suas casas, lojas, praças, fontes e ruelas, desenvolve-se a vida de uma aldeia em festa no dia de Natal, com sua vivência popular e perfeita fidelidade do ambiente, tudo em autêntico estilo barroco. No conjunto que integra o museu, observa-se nas características arquitetônicas o cenário que teve sua confecção feita em São Paulo. Foi concebido por artistas italianos, baseando-se na arquitetura e estilo da época. As casas foram construídas tijolo por tijolo e cobertas com telhas verdadeiras ainda que em miniaturas, imitando as antigas, as ruas e praças em pedras, também preparadas e colocadas uma a uma. A paisagem é montanhosa, conservando alguns as-
pectos da região vulcânica. Há montanhas nuas com pouca vegetação, representadas por uma armação recoberta de cortiça bruta, solução que representa a rusticidade da região. Este conjunto, precioso pela sua alta qualidade, além de objetos, móveis, utensílios domésticos, frutas, verduras, aves, outros animais, possui mais de 300 figuras humanas e anjos, cuja maioria conserva ainda suas roupas originais. Algumas tiveram de ser restauradas ou substituídas, diante da impossibilidade de serem aproveitadas, dado o tempo de existência, mais de 200 anos. A dimensão das figuras varia entre dez e quarenta centímetros.
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Este presépio foi doado por Francisco Matarazzo Sobrinho (Ciccillo Matarazzo) em 1956, na ocasião da criação do Museu de Presépios pela Prefeitura Municipal de São Paulo. À semelhança do Presépio Napolitano, adquirido em 1949, o Presépio da Ilha da Madeira consiste em uma representação narrativa dinâmica do século XVIII, confeccionada em Portugal, por sua nobreza e realeza. A cena faz parte de um grande presépio composto de grupos executados em terracota policromada e dourada, re-
presentando todas as fases da vida de Jesus. Localizado em Cabo Frio (RJ), já muito prejudicado pelas sucessivas montagens e desmontagens, este presépio passou por uma restauração. Atualmente, conta com as cenas “Anunciação”, “Sonho de São José”, “Visita a Santa Isabel”, “Nascimento de Jesus”, “Adoração dos Magos”, “Circuncisão”, “Apresentação do Menino Jesus ao Templo”, “Fuga para o Egito”, “Ordens de Herodes”, “Matança dos Inocentes”, “Jesus no Templo” e “Jesus entre os Doutores”.
Presépio Ilha da Madeira (Cena Matança dos Inocentes) A : M : D : O : P : D :
D B S XVIII P I M , (F. ) (F. )
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Presépio Napolitano A : M :
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D: , , , (F. ) (F. ) F M J C R M B – I M O G M,
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“Szopka krakowka” em forma de catedral, com os típicos zimbórios de cobre das construções eslavas. Este presépio em madeira e papelão, inteiramente recoberto de papel de chocolate, foi trazido da Polônia por Francisco Matarazzo Sobrinho e doado ao Museu de Presépios em 1968.
Presépio Polonês A : M : D : O : D :
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D M, S XX P
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Este presépio boliviano, instalado em um bargueño (móvel) e datado do século XVIII, reúne em seu interior diferentes cenas da vida de Jesus: “Anunciação”, “a Matança dos Inocentes” e “Jesus entre os Doutores”. O presépio abre e fecha conforme as circunstâncias,
revelando imagens confeccionadas em madeira policromada de diferentes tamanhos, conforme a importância dos seus personagens: o Menino Jesus, maior de todos, em seguida Nossa Senhora e São José se destacam em seu centro.
Presépio Bargueño boliviano A : M : D : O : D :
D M S XVIII B
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Três blocos irregulares de terracota em tons diferentes representam a cena natalina no interior do bloco central, com o Menino Jesus isolado no meio. Figuras esguias de Maria e José moldadas nas paredes laterais. Em perfeita síntese da criação, a encarnação do Verbo de Deus feito por São João Batista, dois pastores, um anjo, a árvore da vida, uma porta encimada por uma estrela, um burro, um boi, um passarinho e três reis magos.
Presépio dos Estados Unidos A : M : D : O : P : D :
J M C B E U S P, SP , ,
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Presépio original do Mestre Vitalino, artesão ceramista pernambucano que viveu entre 1909 e 1963 na cidade de Caruaru e inspirou gerações de artistas. Sua obra retoma a tradição de presépios narrativos confeccionados em barro.
Presépio de Caruaru A : M : D : O : P : D :
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M V M V B S XX P – B C, P , , (F.) , (F. )
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Figuras moldadas em serragem compacta e revestidas em seda. O grupo sacro veste trajes típicos de belos tecidos de inverno, estação do Natal naquele país. Destaca-se pela originalidade e exotismo. O grupo está montado sobre tatame, esteira de palha trançada e com uma lanterna em pé feita de xarão, com as quatro faces recobertas de papel-arroz onde há a inscrição: “Paz na terra aos homens de boa vontade”. São José aparece ricamente vestido de samurai.
Presépio Japonês A : M : D : O : D :
D S, S XX J , ,
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A moeda de metal, como reserva de valor, é reconhecida desde os tempos gregos a partir do século VII a.C., mais especificamente. Com o passar dos anos sua função foi sendo alargada e, além da questão econômica, também divulgava o continente, a grandeza e os feitos de seus imperadores e reis para outras localidades entre Ásia, Europa e África, servindo como moeda de troca e agregando novos valores. O exemplar de tetradracma é uma das primeiras peças a reunir todas as funções da moeda citada acima. A peça datada do século IV a.C., cunhada em prata, traz a face de Héracles representando Alexandre, o Grande, que por suas inúmeras conquistas se comparava ao filho de Zeus. É o objeto mais antigo pertencente à Coleção do Museu de Arte Sacra de São Paulo.
Tetradracma A : M : D : O : P : D :
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D P S. IV .C. ( – .C.) G D ,
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A coleção de medalhas papais do Museu de Arte Sacra de São Paulo possui cerca de 1.700 peças com representações de mais 60 papas que vão desde o Papa Antero, século III, até Francisco, nosso atual papa. Trata-se de uma coleção rara com características únicas no Brasil que abrange mais de 10 séculos de história pontifícia e dialoga diretamente com o restante do acervo.
Medalha Papa Antero I (235 – 236) A : M : D : O : P : D :
D B P I D ,
Numismática
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Medalha Papa Pio IX (1864 – 1878) A : M : D : O : P : D :
D M I D ,
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Uma das mais importantes moedas cunhadas na numismática mundial, o dobrão (20.000 réis), foi produzida com o ouro proveniente do Sudeste brasileiro durante o auge da mineração no século XVIII. D. João V, conhecido por produzir as mais belas peças da numismática portuguesa e brasileira, não economizou na hora de cunhar uma peça com cerca de 3,7 centímetros e 53 gramas de ouro, criando um exemplar como forma de ostentar toda a enorme produção aurífera do período.
20.000 Réis A : M : D : O : P : D :
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D O B (C M V R, MG) D ,
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6.400 réis A : M : D : O : P : D :
D O B (C M E B) D ,
Numismática
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As barras de ouro durante o período colonial faziam parte do esquema português de taxação da mineração brasileira. Todo explorador que encontrasse ouro deveria levá-lo a uma Casa de Fundição, onde a quinta parte da produção era destinada à metró-
pole como forma de pagamento. Era o quinto do ouro. O restante era fundido em barras e recebia a autenticação do carimbo real, do pagamento do imposto, para poder circular legalmente pelos territórios portugueses.
BARRA DE OURO A : M : D : O : P : D :
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D O B (C F S, MG) D , , ,
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BARRA DE OURO A : M : D : O : P : D :
D O B (C F G, GO) D , , ,
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Arte Religiosa Brasileira Dalva de Abrantes
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A diversidade de tipologias e a ampla abrangência temporal que constituem o acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo permitem multiformes análises comparativas entre tempos e movimentos artísticos. Do confronto entre o antigo e o contemporâneo e entre o universal e o local emergem as questões próprias da arte brasileira, cujos primeiros esboços plásticos deram-se por meio da fé e da devoção. A arte religiosa brasileira surgiu com a fundação das primeiras vilas e, por quase 200 anos, acompanhou a própria história do Brasil. Inicialmente, as peças foram trazidas pelos religiosos da ordem dos jesuítas, dos beneditinos, dos franciscanos e dos carmelitas que aqui estabeleceram os padrões formais e serviram de modelos para nossos artistas. As primeiras imagens foram concebidas segundo uma postura de austeridade, com predomínio de linhas verticais; eram imagens estáticas e de uma
gestualidade contida. Essas características de rigidez e simplicidade aparente se harmonizavam com os ideais da Igreja Militante, própria da primeira fase dos missionários jesuítas. Esse será o padrão compositivo que permanecerá vivo na arte popular. A mudança na linguagem visual se deu a partir do início do século XVIII, quando se desenvolveram formas mais exuberantes e eloquentes, estruturadas de uma maneira dinâmica e mais consonante com o programa da Igreja Triunfante. É inegável que a nossa produção estética esteve, pelo menos no princípio, imbuída do espírito contrarreformista presente nos meios da catequese. O Concílio de Trento, em 1563, reconheceu a importância das representações visuais como instrumento de prática devocional, pois elas “serviam para avivar a memória dos fatos históricos e estimular a imitação dos personagens representados”. No cris-
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tianismo católico, as polêmicas geradas em torno das interpretações bíblicas referentes à idolatria já estavam definitivamente esclarecidas, desde o século VI, pelas declarações do Papa Gregório I, que disse: “Uma coisa é adorar imagem, outra é aprender pela representação da imagem”. Portanto, as imagens visuais sempre foram reconhecidas como mais eficazes para a comunicação coletiva do que o texto escrito. Elas atingiriam um resultado melhor por terem seu poder de envolvimento centrado no aspecto sensorial, diferentemente da linguagem verbal, apoiada em aspectos mais racionais. O Barroco europeu transplantado para o Brasil adaptou-se à nossa realidade, utilizado tanto como um excelente recurso visual para a doutrinação católica, quanto para a representação do Estado absolutista português. Para a Igreja, ele era um facilitador que auxiliava a compreensão da ortodoxia católica. O estilo Barroco tem uma qualidade de envolvimento singular, pois consegue estabelecer um diálogo intimista entre o observador e as imagens representadas. Os temas propostos ficam palatáveis para todas as classes. Os artistas, conscientes da função doutrinária da arte, criam situações de identificação, transportando signos do universo sacro para o cotidiano das pessoas. Eles transformam passagens bíblicas em cenas contemporâneas e humanizadas. Diante de uma obra barroca, os devotos experimentam uma emoção te304
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atral, de real catarse, realizam uma purgação ao vivenciar seus sentimentos na contemplação. O Barroco caminha na via inversa do estilo bizantino. Embora os dois estilos tenham a mesma opulência da corte, eles se diferenciam no conceito da sacralidade da imagem. O Barroco humaniza, contextualiza o passado bíblico na sua contemporaneidade, características estéticas que identificam a arte ocidental desde o Renascimento e continuam presentes hoje. Já o Bizantino, conserva uma linguagem oriental oposta a isso, em que a imagem não representa uma realidade física e real e, portanto, não existe tempo nem espaço, pois o sagrado está acima dessas realidades. O observador, no caso, não vive um envolvimento emocional como no Barroco; no máximo, ele vivencia uma experiência do sagrado. Existe na imaginária religiosa brasileira a distinção entre arte erudita e popular. As peças que iam para os altares das igrejas e capelas eram executadas por artistas de formação requintada europeia e de preferência em materiais nobres. Paralelamente a essa produção existia uma demanda para atender a outro público bem diverso, formado por pessoas que moravam nas propriedades rurais e distantes das ricas igrejas ornamentadas. Esse grupo, cada vez maior, era composto por pessoas humildes que extravasavam seu fervor religioso em pequenas capelas rurais, conhecidas por capelinhas de roça e também em seus oratórios
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domésticos. Em forma de um pequeno armário, essas peças chegaram ao Brasil com os primeiros navios portugueses, protegendo seus navegantes. Durante a colonização, seu uso se popularizou e estendeu-se por todos os cômodos das casas. Os oratórios domésticos provocaram a produção de pequenas imagens devocionais, dentre as quais a maioria foi feita com grande apelo simbólico para facilitar a identificação para o fiel. Entre os tipos iconográficos mais comuns estão os crucifixos, tema central da arte cristã em todos os tempos, seguidos dos santos protetores, dos padroeiros e mártires. Foi nesse nicho de devoção que as práticas de superstição e de sincretismo religioso se desenvolveram e existem até hoje. Nesse nicho também foram criadas as imagens religiosas mais originais, em que se encontram os melhores exemplos da nossa cultura popular, resultado de um comportamento curioso que funde num só corpo o profano e o sagrado, com muita espontaneidade. De início, a procura por pequenas imagens era atendida pelas importações portuguesas. Sabe-se desse costume em razão da existência de peças feitas com variedades de madeira inexistentes no Brasil. Mas, ao acompanhar o crescimento da população, surgiu uma produção religiosa feita em série. Em geral, eram peças baratas, compatíveis com a pobreza da grande maioria da população.
Um capítulo interessante da história da arte brasileira refere-se ao aparecimento dos santeiros regionais. Artistas populares, autodidatas, geralmente anônimos e de origem tão humilde quanto seu público. Suas obras nascem da imitação do que viam nos altares das igrejas e das gravuras da época. Predominam nessas imagens formas estáticas, provavelmente devido à maneira como foram produzidas, pelo uso de tornos de ceramistas de eixo vertical, uma solução que continua vigente na arte popular contemporânea. Assim como outro aspecto sobrevivente refere-se à desproporção anatômica, manifestada principalmente no engrandecimento das cabeças, mãos e pés. Geralmente, cada artesão repetia um mesmo modelo, sem intenção de criar qualquer variação, o que pode servir como um elemento de identificação autoral, equivalente à sua assinatura. Porém, o mais comum foi uma padronização de produção em série, uma manifestação artística anônima e atemporal, um modelo que se prolongou sem variação alguma por mais de um século. Erudito ou popular, o certo é que o Barroco além de um estilo estético foi, por mais de 200 anos, uma forma de pensar e de ser da civilização ocidental. Até o advento da globalização contemporânea, nenhuma outra linguagem fora tão universal quanto a barroca, ficando conhecida em todos os cantos por onde passaram os colonizadores europeus. Arte Religiosa Brasileira
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Senhor Morto A : M : D : O : P : D :
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D M S XVIII B S, SP ,
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Crucifixo A : M : D : O : P : D :
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D M S XVIII B R S T, SP , ,
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Cristo da Paciência – fragmento A : M : D : O : P : D :
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Senhor Morto A :
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B A O O “D P” (S I, SP, – ) M B G, SP ,
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Cristo da Ressurreição A :
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B A O O “D P” (S I, SP, – ) M F S XIX B P N S A, I, SP ,
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Crucificado (fragmento) A : M : D : O : P : D :
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Crucificado (fragmento) A : M :
S XVIII B C V, SP ,
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D M S XIX B P, SP ,
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Senhor dos Passos A : M : D :
M , , S XVIII
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Jesus Preso a Coluna (Cristo da Penitência) A : M : D : O : P : D :
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Nossa Senhora da Piedade A : M : D : O : P : D :
D P S XVIII B M L, SP
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Crucifixo A : M :
Coroa D M ( )
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S XVIII B R S, SP
A : M : D : O : D :
D O S XVIII D
, ,
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Custódia
Âmbula A : M : D : O : P : D :
D P S XIX B B, BA
A : M : D : O : D :
D P S XIX / XX B
,
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Resplendor
Resplendor A : M : D : O : D :
D
A :
O
M :
S XVIII
D :
B
O :
D :
D P S XVIII B ,
Coroa do Divino com Salva A : M : D : O : P : D :
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D P S XVIII B I E S S S P , (C) (S)
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Cruz Processional A : M : D : O : P : D :
Cálice - Custódia
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P
M :
S XVII
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M G, MT
P :
,
D :
D P S XVIII B E, SP
Atril (Ou Litril) A : M : D : O : P : D :
D P S XIX B O V S M, S P, SP
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Ostensório A : M : D : O : P : D :
D M S XIX B A I S P C, SP ,
Cruz Processional A : M : D : O : P : D :
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Cruz Processional A : M : D : O : P : D :
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Resplendor A : M : D : O : P : D :
D P S XVIII B M G, MT
Cruz Processional A : M : D : O : D :
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Coroa do Divino A : M : D : O : P : D :
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M S P P (E I) S XIX B A I P N P, SP
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Crucifixo A : M : D : O : D :
Crucifixo D M S B , ,
Pertenceu ao Padre José Sebastião, Vigário da Penha de São Paulo A : M : D : O : P : D :
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CRISTO DA SENTENÇA A : M : D : O : D :
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Grupo do Calvário Crucifixo com Cristo, Nossa Senhora das Dores, Santa Maria Madalena e São João Evangelista A : M : D : O : P : D :
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Legendas P – D – R A Autor: Desconhecido Material: Madeira policromada Data: Século XVII / XVIII Origem: Brasil Procedência: Capela da Fazenda Piraí, Itu, SP Dimensões: 240 x 176 x 72,5 cm P – D – U S Autor: Desconhecido Material: Madeira entalhada e dourada Data: Século XVIII Origem: Brasil Procedência: Antiga Sé de São Paulo, SP Dimensão: 64 x 66,5 x 57 cm P – D – N S D Autor: Antonio Francisco Lisboa – O “Aleijadinho” (Ouro Preto, MG, Circa 1730 – 1814) Material: Madeira policromada e prata Data: Século XVIII Origem: Minas Gerais – Brasil Dimensão: 83 x 52 x 37 cm; 19 x 20 cm (Resplendor) P – D – O IV C E N S P Autor: Cleto Luzzi Material: Platina, ouro, prata, brilhantes e diamantes Data: 1942 Origem: Roma (Projeto) – Caxias do Sul, RS - Brasil (Execução) Procedência: Igreja de Santa Ifigênia dos Padres Sacramentinos, SP
P – D – N S Autor: Benedito Calixto de Jesus (Itanhaém, SP, 1853 – São Paulo, SP, 1927) Material: Óleo sobre tela Data: Século XX Origem: Brasil Procedência: Salão Nobre do Palácio Pio XII, SP Dimensão: 160 x 230 cm (Sem moldura); 203 x 266 x 12 cm (Com moldura) P – D – N S D Autor: Olivari Paolo Material: Madeira policromada Data: 1853 Origem: Gênova – Itália Procedência: Casa de Formação Nossa Senhora da Esperança, SP Dimensão: 85 x 53 x 43cm P – D – C S F Autor: Desconhecido Material: Barro cozido policromado e madeira Data: Século XVIII Origem: Brasil Procedência: Desconhecida Dimensão: 19,5 x 14 x 17,5 cm P – D – S P Autor: Desconhecido Material: Barro cozido e policromado Data: Século XVI Origem: Brasil Procedência: Primeira Igreja do Pátio do Colégio, SP Dimensão: 81 x 38 x 25 cm
Dimensão: 97 x 55,5 x 32 cm
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P – D – V
Material: Prata
M
Data: Século XVIII Origem: Desconhecida
P – D – S P P
Procedência: Desconhecida
Autor: Desconhecido
Dimensão: 101 cm (Corrente); 15 cm de diâmetro
Material: Madeira policromada e dourada Data: Século XVIII
P – M P U VIII
Origem: Portugal
( – )
Procedência: Igreja de São Pedro dos Clérigos, SP
Autor: Desconhecido
Dimensão: 188,5 x 117,5 x 85 cm
Material: Ouro Data: 1644
P – B
Origem: Itália
Autor: Desconhecido
Procedência: São Paulo, SP
Material: Ouro
Dimensão: 3,9 cm (Diâmetro)
Data: 1809 Origem: Casa de Fundição de Sabará, MG
P – M P J P II
Procedência: Desconhecida
( – )
Dimensão: 0,3 x 7,6 x 1,2 cm
Autor: Desconhecido Material: Ouro
P – D – S L
Data: 1979
Autor: Desconhecido
Origem: Itália
Material: Madeira entalhada e dourada
Procedência: São Paulo, SP
Data: Século XVIII
Dimensão: 4,4 cm (Diâmetro)
Origem: Brasil Procedência: Desconhecida
P – C P
Dimensão: 31 x 17 x 11,5 cm
O
P – F
P – D – N
M L
S M J Autor: Atribuído a Paolo Veronese (Verona – Itália,
P – E M
1528 – Veneza, Itália, 1588) Material: Óleo sobre tela fixada em madeira
P – V M
Data: Século XVI Origem: Itália
P – T
Dimensão: 19,6 x 13,7 x 1 cm (Sem moldura);
Autor: Desconhecido
26 x 20 x 2,5 cm (Com moldura)
Legendas
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P – D
P – D (
V
). F M L (A. T)
P – D – D E S
Autor: Benedito Amaro de Oliveira - O “Dito Pituba”
XVIII XIX
(Santa Isabel, SP, 1848 – 1923) Material: Madeira policromada
P – D
Data: Século XX
M N S
Origem: São Paulo – Brasil
L D P,
Procedência: Santa Isabel, SP
XVIII
Dimensão: 18,5 x 3,5 x 9,5 cm
XIX
P – C P
P – V
Autor: Vários
C N S L D
Material: Madeira, barro cozido
P ()
Data: Século XX Origem: São Paulo – Brasil
P – J :
Procedência: Vale do Paraíba, SP
Dimensão: Variadas P – D – N P – D M
Autor: Desconhecido
L
Material: Madeira policromada Data: Século XVIII
P – D S T
Origem: São Paulo – Brasil Procedência: Mosteiro da Luz, SP
P – D – F
Dimensão: 173 x 122 cm
M L N S P P – P B
Autor: Desconhecido
Autor: Desconhecido
Material: Papel prensado e policromado
Material: Mármore, granito, arenito e pedra sabão
Data: Século XVIII
Procedência: Antiga Sé de São Paulo e Minas Gerais
Origem: São Paulo – Brasil
Dimensão: 161 x 68 cm e 108 x 92 cm
Procedência: Mosteiro da Luz, SP Dimensão: 32 x 10 x 11,8 cm
P – U M L; M A S S P
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M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
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P – D
P – D – C P
,
(Pertenceu ao Cardeal D. Joaquim Arcoverde de
M
Albuquerque Cavalcanti - Cimbres, 1850 –
XVIII XIX
Rio de Janeiro, 1930) Autor: Desconhecido
P – V
Data: Século XVIII
C C I
Material: Ouro maciço, esmeraldas, rubis e diamantes
C;
Origem: Rio de Janeiro – Brasil
Procedência: Rio de Janeiro, RJ Dimensão: 17 x 11 x 1,4 c; 88,2 (Corrente)
P – C M L: M
P - D – S M A
A S
Autor: Desconhecido Material: Barro cozido e policromado
P – V “M
Data: Século XVIII
L: ”
Origem: Brasil Procedência: São Paulo, SP
P – C C
Dimensão: 62 x 34 x 22 cm
M L: M A S S P P – D – T , : M L P – D
notas P , , T- M A S S P, “C J F S P º....-. E S V C F ”.
Legendas
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO G A
D E P
G E
H C
M M A S E C
ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO C D O P S A M S P
ASSOcIAÇÃO MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO CONSELHO CONSULTIVO J R M S P
I M P L A P. F J C C P. J R P P. V S C R A W R A M R N N R V B R M R R M L R S
CONSELHEIROS B V A
CONSELHO FISCAL
C C P S
J E T
M M
J M R D
M A M
P. J J S
M T A MN M V M R I. O
MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO J C M B D E
T E S N
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO J O P S P
M I L C D T
L H M N D P G
CONSELHEIROS A W F A C F
DIRETORIA TÉCNICA M I L C D
B L T
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C G
EQUIPE
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D C L G
A J S
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C A A
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C M B C
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M M B S
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M M V S
S B
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O A S
V C R
V L A M
ESTAGIÁRIOS
ESTAGIÁRIOS
A L C F
E C S
A Q O
P S F B
C E C
P H O F
L F M O L O G A M M T P S C DIRETORIA DE GESTÃO L H M N D
ELABORAÇÃO DO LIVRO L H M N P PROAC
L M P D A P PROAC
M I L C O
EQUIPE A R S A S Créditos
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D S
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P P S M C
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M I L C M M B S R S S,
C
P I G I
C G B
J L S B
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P. J A J S
C N
A
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) (Biblioteca José Mindlin – Cláudio S de Oliveira CRB8-8831)
C781m
Coutinho, Maria Inês Lopes (org.) Museu de Arte Sacra de São Paulo / Maria Inês Lopes Coutinho (org.); Dalton Sala, Dalva de Abrantes,, Pedro Paulo de Sena Madureira (colaboração); Iran Monteiro, Leandro Fonseca, Miguel Chaves (fotografia). - São Paulo: Museu de Arte Sacra de São Paulo, 2014. ISBN 978-85-67787-07-7
1. Museu de Arte Sacra de São Paulo (História). 1. Fotografia CDU – 708.98161
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M u s e u d e A r t e S ac r a d e S ã o Pau l o
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Créditos
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