Catálogo exposição "Urubu Ka'apor"

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Urubu-Ka’apor ADORNOS INDÍGENAS COMO OS USADOS NA ÉPOCA DA FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO



Urubu-Ka’apor ADORNOS INDÍGENAS COMO OS USADOS NA ÉPOCA DA FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO


FICHA CATALOGRÁFICA (Elaborada por Cláudio Oliveira CRB8-8831) U078r

Urubu-ka’apor: adornos indígenas como os usados na época da fundação da cidade de São Paulo / curadoria de Beatriz Cruz; fotografia: Iran Monteiro. – São Paulo: Museu de Arte Sacra de São Paulo, 2018. ISBN 978-85-67787-29-9

Exposição realizada de 25 de janeiro a 25 de março de 2018 no Museu de Arte Sacra de São Paulo. 1. Exposição 2. Arte Plumária 3. Museu de Arte Sacra de São Paulo I. Título. II. Autor. CDU 709.0181

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Urubu-Ka’apor ADORNOS INDÍGENAS COMO OS USADOS NA ÉPOCA DA FUNDAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO

curadoria: Beatriz Cruz

Associação Museu de Arte Sacra de São Paulo, 2018

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TRADIÇÃO E BELEZA A cultura indígena é uma das maiores riquezas que o Brasil possui, com seus conhecimentos tradicionais e modos de vida. A exposição “Urubu Ka’apor”, que no momento é apresentada pelo Museu de Arte Sacra de São Paulo (com a colaboração do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, da cidade de Tupã), nos traz um importante recorte do cotidiano de diferentes etnias, a partir da arte plumária, feita de penas e plumagens de aves. Talvez as artes indígenas não se encaixem perfeitamente nas definições de “arte” do homem “branco”. No caso da arte plumária, nas formas de cocares, máscaras ou outros objetos, são obras de simbolismos riquíssimos utilizadas em rituais e cerimônias ou como ornamentos corporais. Ainda assim, por sua beleza e pelo esmero de sua produção – além de saltar aos olhos a vivacidade de suas cores –, consideramos apropriada também a identificação desse trabalho como artístico. Com a exposição “Urubu Ka’apor”, o Museu de Arte Sacra comemora os 464 anos da fundação da cidade de São Paulo e a Secretaria de Estado da Cultura considera uma feliz escolha a homenagem prestada aos habitantes originários de nossa nação. Por isso, não podemos desperdiçar a oportunidade de ressaltar a importância da preservação das culturas indígenas, o que implica falarmos no respeito aos territórios desses povos e na proteção de nossa fauna e flora. Sem essas ações, corremos o risco de inviabilizarmos práticas tradicionais e, quando exibidas, torná-las apenas um melancólico registro do passado, o que não seria benéfico nem para o indígena, nem para o não indígena. Que esta exposição chegue ao público como arte, mas também como conhecimento de uma atividade ancestral, importante e perene. José Luiz Penna Secretário da Cultura do Estado

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A beleza da arte plumária indígena encanta a todos que à ela têm acesso. A combinação harmoniosa das cores e o incrível trabalho de ajuste das penas fazem jus à denominação de arte plumária. Além da beleza, há que se falar dos significados que têm os adornos. Entre os Wayana a procriação é comparada à técnica da arte plumária. Para eles, as crianças são “feitas” por meio da justaposição de partículas que “tecem” a pele do bebê da mesma forma que uma pena é enfileirada à outra na confecção de um adorno. Também acreditam que as coisas e pessoas são parte de quem as criou. Desta forma, a arte plumária é vista como uma extensão do próprio corpo de quem a usa. Já entre os Palikur, as penas caudais e das asas da araracanga são consideradas como possuidoras de grande poder e são largamente utilizadas em inúmeros objetos a fim de afugentar influências malignas. Os Urubu-Ka’apor confeccionam um grande cocar de penas amarelas, cujo protótipo lhes teria sido dado pelo heroi-criador, Maíra, como um símbolo do Sol, sendo usado nas festas de nominação masculina. Os Tapirapé criam uma máscara de madeira revestida de penas de arara e gavião, representando o espírito do inimigo morto em combate, usada nas festas que o homenageiam. O magnífico cocar Kroko-ti, dos Kayapós, simboliza a própria aldeia. As penas azuis, colocadas no centro, representam a praça, que é o local masculino e público por excelência, enquanto as penas vermelhas, periféricas, representam o mundo feminino e doméstico. Como acabamento, são colocadas penugens brancas, as quais representam a floresta. A sala escolhida para essa exposição foi aquela intitulada Sala Metrô Tiradentes, fruto de uma parceria entre o Museu de Arte Sacra de São Paulo e a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, facilitando o acesso principalmente daqueles que utilizam o metrô para visitar o museu e suas exposições. A mostra conta também com a colaboração do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, da cidade de Tupã-SP, e o nome escolhido, ainda que de uma etnia do norte do país, homenageia uma das nações indígenas cuja arte plumária é das mais belas. Esperamos que se encantem. Museu de Arte Sacra de São Paulo José Oswaldo de Paula Santos

José Carlos Marçal de Barros

Presidente do Conselho de Administração

Diretor Executivo

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Os povos indígenas, que outrora habitavam o território brasileiro, tiveram uma forma de expressão artística digna de estudos sérios: a arte plumária. Quando chegaram ao novo mundo, os europeus trataram essa impactante expressão plástica como troféus da conquista de novos territórios e povos, a qual que até pouco tempo ainda era tratada como artesanato exótico. Até que se compreendesse que, para além de ornamentos corpóreos, tinha funções solenes e ritualísticas, evocando aspectos do sagrado. Muito tempo se passou e, lamentavelmente, várias etnias desapareceram, principalmente devido à aculturação, essa arte corre o risco de desvirtuamento, transformando objetos simbólicos em materiais comercial e turístico. São muitas as populações indígenas em nosso país, com aproximadamente 305 diferentes grupos étnicos, entre mais conhecidos estão os Guaranis, os Tupinambás, os Kaxuyana, os Karajás, os Guajajaras, os Xingu, os Xavantes, os Mundurucus, os Kaapor (Urubu), os Yanomamis, os Kaiapós, os Bororó, entre outras. A estimativa é de que a população indígena, por ocasião da descoberta, fosse de 5 milhões de habitantes, hoje reduzida a cerca de 400.000. A arte plumária é uma constante em todas as etnias e em todas vemos magníficos exemplares, Assim, preservar por meio de coleções é uma das formas de mantermos viva a rica representação dessas visões de mundo, de experiências vitais, de ligações com o sagrado desses povos que nos antecederam. A arte plumária brasileira é mais do que uma justaposição de lindas penas e plumas, é a materialização de um rico acervo cultural de nossos antepassados. José Roberto Marcellino dos Santos Presidente do Conselho Consultivo do MAS-SP

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Desde o descobrimento, a América do Sul é particularmente descrita como o continente dos pássaros e, dentro desse continente,o Brasil sem dúvida se destaca. Dois reconhecidos ornitólogos, Schauensee e Phelps (1978) afirmam que cerca de um terço de todas as espécies de aves do mundo se encontram nesse continente. Assim, não deve causar estranheza o fato de nossos índios utilizarem as penas de pássaros como matéria-prima de suas criações. A grandiosidade, delicadeza e a combinação das cores e dos matizes dos artefatos produzidos deixaram e deixam extasiados e espantados todos os que as contemplam desde do século XVI. E, esta mesma razão, levou os principais museus europeus a, de pronto, incluirem em suas coleções inúmeros exemplares da plumária indígena brasileira, como o manto Tupinambá que se encontra no Museu Nacional, em Copenhaguen, na Dinamarca. Inicialmente colecionadas como símbolo das conquistas realizadas pelo colonizador português, no século XIX estes artefatos foram citados e descritos pelos inúmeros viajantes e expedições científicas que estiveram no Brasil e coletados como fruto desses trabalhos. Entretanto, os estudos visando compreender a cultura e a produção material das diversas etnias indígenas brasileiras só se intensificaram a partir da década de 1940 e estão intimamente associados aos trabalhos desenvolvidos por pesquisadores como Darcy e Berta Gleizer Ribeiro, Lucia Hussak van Velthem, Sonia Ferraro Dorta, Lux Vidal, Maria Heloísa Fenelon Costa, Maria Helena Dias Monteiro, entre outros. Expor os artefatos em plumária é mais do que simplesmente mostrar “arte indígena”. São representantes saberes, formas de expressão, modos de fazer e viver, tradições, festas de danças e celebrações de nossas populações indígenas. São parte do todo da estrutura social, política e religiosa das etnias. São o resultado da manifestação deste corpo social. Não possuem apenas uma função estética, coexistem com ela. Em todos os eventos solenes, a pena do pássaro não serve apenas como uma decoração, mas também como um elemento de transformação. A partir desses objetos podemos conhecer os modos de viver e fazer de cada sociedade

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indígena. À primeira vista nos parecem iguais, no entanto cada peça é única e portadora de significados que nos remetem à identidade de cada etnia e de seu usuário: indicam o sexo, idade, status político ou religioso do portador. Nesse contexto, a plumária desempenha um papel fundamental. De acordo com Darcy e Berta G. Ribeiro (1957:12) a plumária é, acima de tudo, uma linguagem, e “nesta linguagem muda de conteúdos manifestos, mas tão altamente expressiva de valores estéticos e culturais, pois os índios do Brasil exprimiram mais vigorosamente sua alegria de viver, a grandiosidade de seus cerimoniais e, sobretudo, a oportunidade de realização estética”. Os autores alertam para o fato de que se manterá viva enquanto cada agrupamento indígena puder manter sua autonomia frente a outra cultura estrangeira que queira lhes impor novos valores. Caso contrário, se manterá temporariamente como uma “arqueologia viva” (Dorta e Nicola, 1986:19) condenada a morrer. Nas sociedades indígenas, os pássaros são temas de reflexão. Assim como os homens têm personalidade e costumes próprios, como uma metáfora das sociedades humanas. São entes que se relacionam com a humanidade. Esta, por sua vez, deseja ser como eles,que habitam os céus e estão libertos da terra e do mundo. De certa forma, os artefatos em plumária expressam este desejo. Mais do que isso, as penas e plumas conferem ao indivíduo poder espiritual, força e proteção. Sem elas, ele se torna incompleto e desprotegido. Dorta (1986:28) nos aponta para a importância dos pássaros nos mitos indígenas. Neles há uma estreita conexão entre homem e ave. Bororos, Kayapós, Karajás, Ka’apors (Urubus), Kamyurás, Palikur e tantas outras etnias possuem mitos que nos narram esse relacionamento, seja a partir do héroi que dá à tribo ornamentos de penas, seja pela transformação de homens em pássaros ou por suas visitas aos homens, trazendo mensagens ou atendendo a pedidos. A produção da plumária, por sua vez, está associada à utilização das técnicas de trançado e tecelagem que permitem a perfeita fixação das penas e plumas nos mais diversos suportes. Ribeiro e Ribeiro (1957:10-11) estabeleceram, a partir desta constatação duas “famílias estilísticas” de artefatos plúmeos (ainda que com pequenas variações, segundo outros pesquisadores). Na primeira, o uso de imponentes estruturas trançadas, confere à plumária um efeito suntuoso, cênico. Podemos destacar nesta categoria os objetos produzidos pelos Apalaí, Garib, Wai-Wai, Tirió, Bororo, Karajá e Tapirapé. Na outra família, a produção encontra-se associada às técnicas de tecelagem que conferem à plumária flexibilidade, permitindo sua utilização diretamente sobre o corpo.Também se caracteriza pela delicadeza, “pelos requintes de acabamento e pela procura de efeitos cromáticos sutis em peças de dimensões diminutas” (Ribeiro e Ribeiro, 1957:11). São representantes desta ca-

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tegoria alguns grupos: Tupi, Munduruku e Ka’apor (Urubu). Segundo Dorta (1986:36) essas etnias são herdeiras da tradição tupi, que teve como representante máximo os Tupinambá. Ressalte-se ainda, que essa produção não se restringe à produção de vestimentas ou adornos para o corpo. Inúmeros objetos, como cestaria, brinquedos instrumentos cerimoniais e musicais etc., utilizam penas e plumas em sua fabricação. Para essa mostra foram escolhidos, dentre algumas etnias, vestimentas e objetos cerimoniais, adorno de cabeça e tronco que representam uma ínfima parte da produção plumária de um país de dimensões continentais como o Brasil e onde, de acordo com o IBGE, coexistem mais de 150 línguas indígenas faladas. Não está organizada por etnias ou localização geográfica. Antes, procura deixar o visitante à vontade, para descobrir toda a diversidade de objetos, os quais vão da grandiosidade dos leques occipícios Karajá às sutis peças Ka’apor (Urubu), carregados de ancestralidade que, em uma época de rápida obsolescência dos aparatos tecnológicos, somos tentados a nos esquecer. O mesmo encantamento que surpreendeu os primeiros colonizadores e visitantes estrangeiros ao tomar contato com os artefatos produzidos por nossos índios, continua a nos surpreender pela técnica empregada, pelo uso, pela tradição que resiste apesar de toda nossa indiferença. Beatriz Cruz Curadora

BIBLIOGRAFIA BRASIL+500. Catálogo da Exposição realizada de outubro de 2000 a janeiro de 2001 no Rio de Janeiro. São Paulo: Associação Brasil +500, 2000. DORTA,S. F.; NICOLA,N. Aroméri: arte plumária do indígena brasileiro. São Bernardo do Campo: Mercedes Benz do Brasil, 1986. DORTA S.F.; CURY,M.X. A plumária indígena brasileira no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. São Paulo: EDUSP, 2000. RIBEIRO, D.; RIBEIRO, B. G. Arte plumária dos Índios Kaapor. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira RIBEIRO,D. (editor). Suma etnológica brasileira. Edição atualizada do Handbook of South American Indians. Volume 3. Arte Índia. Petrópolis: Editora Vozes,1987.

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LAHEDÓ (LEQUE DO OCCIPICIO) Etnia: Karajá (Ilha do Bananal, GO). Emplumação: colhereiro, cabeça-seca, arara cananidé e araracanga Década de 1980 Dimensões: 130 cm (D) Coleção particular LEGENDA ???????

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ATURÁ (CESTO CARGUEIRO) Material: Trançado torcido de Fasquias de cipó Década de 1980 Dimensões: 48 x 36 cm (AxD) Coleção particular

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CETRO Etnia: Txukarrãmae (Parque Nacional do Xingu) Década de 1980 Dimensões: 20 cm (C) Coleção particular

CETRO Emplumação: garça, arara-vermelha, japu. Década de 1980 Dimensões: 87,5 cm (C) Coleção particular

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AKANETÁS (AROS EMPLUMADOS) Etnia: Waiãpi (PA) Emplumação: penas de tucano, anambé-azul Década de 1980 Dimensões: 20-27 cm (D) Coleção particular

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PAR DE BRAÇADEIRAS Etnia: Kuikuro (Parque Nacional do Xingu) Emplumação: arara-canindé e arara-vermelha Década de 1980 Dimensões: 62 x 10 cm (AxL) Coleção particular

PAR DE BRAÇADEIRAS Etnia: Kamayurá (MT) Década de 1980 Dimensões: 55 x 12 cm (AxL) Coleção particular

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PAR DE BRAÇADEIRAS Etnia: Yalapiti (Parque Nacional do Xingu, MT) Emplumação: araracanga, japu, ave não identificada Década de 1980 Dimensões: 73 cm (C) Coleção particular

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COLAR DE COCO INAJÁ Etnia não identificada Década de 1980 Dimensões: 28 cm (D) Coleção particular

LANÇA CERIMONIAL Etnia: Rikbaktsa (MT) Emplumação: araracanga, arara-canindé, mutum e cabelos humanos Década de 1980 Dimensões: 128 cm (C) Coleção particular

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RAMERE ARMI (COROA RADIAL) Etnia: Wayâna Aparaí (PA) Emplumação: galo doméstico, araracanga, arara-vermelha. Fasquias de taquara e fios de algodão Década de 1980 Dimensões: 95 x 23 cm (AxL) Coleção particular

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LAHEDÓ (LEQUE DO OCCIPICIO) Etnia: Karajá (Ilha do Bananal, GO) Emplumação: garça, cabeça-seca, arara cananidé e araracanga Década de 1980 Dimensões: 145 cm (D) Coleção particular

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FLAUTA Etnia: Wapalaí Década de 1980 Dimensões: 72 x 45 cm (CxL) Coleção particular

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COROA RADIAL Etnia: Nhambiquara (MT/RO) Década de 1980 Dimensões: 65 x 29 x 17 cm (AxLxD) Coleção particular

COIFA Etnia: Kaiapó, Aldeia Kokraimoro Dimensões: 38 x 26 cm (AxL)) Emplumação: ave não identificada

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PEITORAL Etnia: Rikbaktsa (MT) Emplumação: araracanga, arara-canindé, mutum Década de 1980 Dimensões: 38 x 29 cm (AxL) Coleção particular

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Geraldo Alckmin Governador do Estado José Luiz Penna Secretário da Cultura do Estado Clodoaldo Pelissioni Secretário dos Transportes do Estado Romildo Campello Secretário-adjunto da Cultura do Estado Regina Célia Pousa Ponte Coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Cultura do Estado ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer Arcebispo Metropolitano de São Paulo ASSOCIAÇÃO MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO – SAMAS Conselho Administrativo José Oswaldo de Paula Santos Presidente do Conselho de Administração Rodrigo Mindlin Loeb Vice - Presidente Arnoldo Wald Filho Demosthenes Madureira de Pinho Neto Dom Carlos Lema Garcia Dom Devair Araújo da Fonseca Haron Cohen Luiz Arena Maria Elisa Pimenta Camargo Araujo Pe. Fernando José Carneiro Cardoso Pe. José Rodolpho Perazzolo

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Pe. Luiz Eduardo Baronto Pe. Valeriano Santos Costa Renato de Almeida Whitaker Ricardo Almeida Mendes Ricardo Nogueira do Nascimento Ricardo Von Brusky Roberta Maria Rangel Rosimeire dos Santos Conselheiros Conselho Fiscal José Emídio Teixeira Jussara Delphino Pe. José João da Silva Conselheiros Conselho Consultivo José Roberto Marcellino dos Santos Presidente Ary Casagrande Filho Beatriz Vicente de Azevedo Cônego Celso Pedro da Silva Marcos Mendonça Maria Alice Milliet Mari Marino Ricardo I. Ohtake Silvia Aquino Tito Enrique da Silva Neto Conselheiros MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO José Carlos Marçal de Barros Diretor Executivo Maria Inês Lopes Coutinho Diretora Técnica Luiz Henrique Marcon Neves Diretor de Planejamento e Gestão


COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ

Pedro Paulo de Sena Madureira Consultor editorial

Paulo Menezes Figueiredo Diretor-Presidente

Iran Monteiro Fotografia

EXPOSIÇÃO

Roseane Sobral Comunicação visual, projeto gráfico, tratamento de imagem e diagramação

Beatriz Cruz Curadoria Flávia Andrea Siqueira Dias Conservação preventiva Alana Iria Augusto Célia Maria Bezerra Cupertino Elaine Bueno Prado Elisa Carvalho Iran Monteiro Lia de Oliveira Ravaglia Strini Rosimeire dos Santos Acervo – catalogação e exposição Geraldo Monteiro da Silva Jose Mauri Vieira Marcelo Batista Oliveira Montagem e iluminação Wermeson Teixeira Soares Segurança e montagem – coordenação

Jorge Brandão Ligia Maria Paschoal Diniz Assistentência - Equipe Técnica Claudio S. De Oliveira CRB 8-8831 Ficha Catalográfica Rush Gráfica Impressão Ação Educativa Vanessa da Costa Ribeiro – coordenação César Orte Novelli Rodrigues – supervisão Câmera Press Plotagem Silvia Balady Assessoria de Imprensa

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