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FÁBRICA Apresentamos a marca SGT e sua fábrica

Seizi Tagima e Leandro Walczak uniram sua experiência para trabalhar juntos na criação, concepção e fabricação de instrumentos sob a nova marca Special Guitar Team A equipe da SGT é formada por 25 profissionais capacitados. A planta fabril foi montada nos moldes tradicionais de construção de instrumentos de corda, utilizando maquinário e ferramentas planejadas, além de moldes construídos a partir de matrizes cortadas a laser em projetos 2D e 3D. Todo o acabamento é feito à mão.

“O que nos faz diferentes das outras fábricas é nosso patrimônio humano, de onde vem nossos valores e objetivos. No restante, temos basicamente a mesma estrutura física de outros nomes do mercado”, contou Pablo Goldwaser, sócio-diretor administrativo da SGT.

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A empresa iniciou a produção fabricando 300 unidades por mês, mas já pensa em aumentar este número segundo a demanda de mercado, “até mesmo levando em consideração que os mercados norte-americano, europeu e asiático são muito receptivos a bons produtos feitos no Brasil, nos moldes em que nos enquadramos”, adicionou Goldwaser.

No processo de produção utilizam madeiras nobres nacionais como mogno, pau-ferro, imbuia, entre outras, além de madeiras de lugares diversos, como o maple canadense, o ash dos Estados Unidos e várias outras. Atualmente contam com 16 modelos distintos com variações de cores e acabamentos. Mas a empresa não parou por aí — já está desenvolven

Pablo Goldwaser, sócio-diretor administrativo

Seizi Tagima e Leandro Walczak

Diversos modelos disponíveis

Braços e corpo de guitarra antes da montagem

do mais três modelos de guitarra e um de contrabaixo que logo entrarão em produção, além de ter alguns grandes músicos trabalhando em conjunto no desenvolvimento de instrumentos signature.

Estratégias a usar

No âmbito das relações comerciais, a SGT está contatando representantes e lojistas de todo o País para apresentar a marca e os produtos e construir com eles uma boa parceria. “Até porque temos juntos um bom tempo de estrada nesse mercado. Já vivenciamos várias experiências de mudança em função de economia interna e de crises de governo, e podemos dizer que estamos em mais um desses momentos, que se reflete direto nos números e exige que os profissionais adotem soluções que amenizem os efeitos de crise. Os que melhor fizerem isso terão destaque e melhores resultados”, comentou Pablo. Apesar disso, ele destacou que as expectativas da nova marca são altas e que estão fazendo um grande investimento para buscar um crescimento considerável e estabelecer a marca como referência real de qualidade e excelência. n

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Los Cabos Drumsticks apresenta suas baquetas

Embora 2005 tenha sido testemunha do primeiro movimento do torno sobre as madeiras para torná-las as primeiras baquetas da Los Cabos, uma longa história de carpintaria precedeu sua entrada no mercado da música

Por muitos anos, Larry e Gillian Guay operaram um negócio de torneado de madeira, fazendo pernas para mesas e cadeiras, até que a chance de um contrato especial abriu seus olhos para o emocionante e sempre em mutação mundo da indústria musical.

Juntos, Larry e sua mulher, Gillian, viajaram por todo o Canadá, com as baquetas na mão, fazendo talvez uma das campanhas de venda porta a porta mais amplas na história canadense. Passando por cada cidade principal do país, esses dois indivíduos determinados começaram a gerar

atração não só com sua linha de produtos feitos localmente, mas também pelo modo que escolheram para realizar negócios. Naquele momento, muitos varejistas estavam presenciando uma mudança na maneira pela qual várias companhias estavam operando. Muitas que estavam fazendo visitas porta a porta passaram às conversas telefônicas, e eventualmente a pedidos on-line, que descartavam a interação humana. No meio dessa modernização sistemática entre o distribuidor e o varejista, apareciam Larry e Gill com uma mala de baquetas e um sorriso amigável.

“Tínhamos os tornos e o conhecimento para criar baquetas de um contrato passado e nos aventuramos nesse segmento”, comentou Larry, presidente da empresa. “Temos evoluído muito ao longo dos últimos dez anos, de trabalhar em um velho celeiro convertido em uma fábrica própria da companhia, que usa desperdícios de

madeira como uma forma de calefação nos meses mais frios do inverno.”

As baquetas

A Los Cabos fabrica suas baquetas em Hanwell, New Brunswick, na costa leste do Canadá. Tem três tipos diferentes de madeira — arce, nogal americano branco e nogal americano vermelho —, que “nenhuma outra companhia está usando”. Além disso, conta com todos os tipos principais de baquetas, como 5A, 5B, 7A e 2B, e até faz uma para jazz com tamanho 8A e uma série “intensa” em 5A e 5B que são ½ polegada mais compridas que as 5A e 5B normais. Sobre as pontas, há de náilon, um modelo ‘grip dip’ e baquetas patenteadas em cor rosa, das quais uma parte das vendas é doada para pesquisa de câncer de mama, resultando em um total de mais de 40 modelos de baquetas entre os três tipos de madeira.

Na América Latina?

Atualmente a Los Cabos tem distribuição na Argentina (Dumpell SA), Brasil (Novità LLC), Colômbia (SU Presencia Producciones Ltda), República Dominicana (Jadhanik SRL), Equador (Imrelevsa) e México (S101 Guitars).

“Nossos mercados estão crescendo nessas regiões e esperamos que continuem assim”, disse Phil Guay, diretor de marketing e relações com artistas da empresa. “Sempre estamos buscando novos distribuidores em mercados onde atualmente não estamos. Chile, Bolívia, Peru e Venezuela seriam os países latinos para os quais adoraríamos levar as nossas baquetas.”

Com uma das linhas de baquetas mais duradouras do mundo usando nogal americano vermelho, a Los Cabos planeja para este ano continuar fazendo bons produtos e poder adicionar um ou dois novos distribuidores latinos. “O mercado latino é imenso, para o qual acho que as nossas baquetas fariam muito bem”, finalizou Phil. n

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loscabosdrumsticks.com No Brasil: novitamusic.com.br

Chile, Bolívia, Peru e Venezuela seriam os países latinos para os quais adoraríamos levar as nossas baquetas

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