Ribatejo Invest - Outubro 2022

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RIBATEJO mobiliza 1400 milhões para apoiar empresas P.32 NERSANT denuncia interesses instalados e corta mensalidade de 2.635 € ao jornal O Mirante P.05 Pacote Energia para Avançar
SERVIÇOS Consultoria de Marketing Comunicação Estratégica Produção de materiais de comunicação Assessoria de Imprensa Organização de Eventos MORADA Rua Latino Coelho nº 87 - 3º 1050-134 Lisboa CONTACTOS Telefone: 213 502 599 Telemóvel: 917 226 043 E-mail: geral@ecoinformacao.pt

Os países só são autóno mos na sua democracia política e económica quando não dependem de outras economias, longe de compromissos coletivos que a troco de contrapartidas financeiras ficam subjugados a outros interesses externos.

Esta abordagem vem a propósito de quem nos governa e quem manda em nós.

Com a adesão à CEE, e à posterior na U.E, Portugal deu um grande passo em frente, entrou no mercado comum Europeu com mais 400 milhões de

consumidores, deixou de ter moeda própria e em contrapartida benefi ciou da livre circulação de pessoas, mercadorias, bens, serviços e capitais.

Mas num mundo cada vez mais glo balizado, todos dependem de todos, só que há uns que dependem mais que outros, tudo depende da balan ça de pagamentos, da sua dimensão económico e o inseparável fatal poder político.

Não há almoços grátis, os biliões que temos recebido ao longo dos anos e que continuamos a receber têm um preço, e esse preço tem sido demasia do elevado para o nosso desenvolvi mento económico.

A legislação comunitária que nos iguala a potências como a Alemanha ou França, não tendo em conta a nossa dimensão nem a velocidade que nos desenvolvemos, tem sido por isso um elemento redutor do nosso desenvol vimento económico, as quotas nos setores primários e concertações estratégicas sobre políticas de alinha mento, obriga-nos a custos acrescidos difíceis de suportar.

Tudo isto se passa já muito longe do nosso Parlamento, já não somos nós que decidimos o nosso futuro.

O caso mais evidente pôde-se verificar nas opções estratégicas da Comissão Europeia face à invasão da Ucrânia pela Rússia, sanções e mais sanções, armas e mais armas, num frenético fomento belicista onde todos se gladiam pelo pódio da capacidade

militar.

A U.E, deveria ter aqui um papel fun damental, promover e forçar a paz, a qual se vai inevitavelmente verificar à mesa de negociações, os interesses da U.E, nem sempres são coincidentes com outras grandes potências, entre tanto o erro estratégico já produziu os seus efeitos, as alterações climá ticas deixaram de ser prioridade, as economias de Portugal e da Europa estão mais pobres, os custos ener géticos reduziram a nossa capacida de competitiva com reflexos sociais devastadores.

Com esta guerra fratricida todos estão a perder a nível da Europa, exce to as grandes potências no exterior. Produtoras de armamento, gás e do petróleo, controlam a sua produção no sentido da escassez, elevando os seus lucros para patamares nunca alcançados, para esses blocos a guerra não é só um caso ideológico, ou uma violação de território alheio, é uma oportunidade que é preciso alimentar.

Se é fora das nossas fronteiras que se define o nosso futuro, a U.E, mes mo que una e solidária, mas longe de uma solução federativa, tendo em consideração que já se concluiu que nenhuma das partes ganha a guerra no terreno, deveria ser consequente nos resultados “boomerang” dentro do seu território.

Os interesses da U.E por várias e complexas razões não são sincrónicos, mas concorrentes com outros blocos.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Domingos Chambel

Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Elsa Duarte ribatejo.invest@nersant.pt

Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt

Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 2.000 exemplares

Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)

Capa por: Letícia Ribeiro (Pexels)

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Domingos Chambel Presidente da Direção da NERSANT

Desenvolvimento Regional

05 NERSANT denuncia interesses instalados e corta mensalidade de 2.635 € ao jornal O Mirante

Notícias

Poder Local

Nacional

Grupo Os Mosqueteiros investe mais de 28 milhões de euros em Portugal em 2022 24 Mosquitec apresenta solução inovadora para controlo de insetos ao ar livre 26 Filipe Faria Group celebra 40 anos de história

Informação e Apoio

T-Invest é o mais completo portal com informação sobre os municípios

Liderança Positiva e Felicidade 5.0

Pacote Energia para Avançar mobiliza 1400 milhões para apoiar empresas

Viver o Tejo

Panteão dos Almeida distinguido com Prémio de Ouro nos Muse Design Awards 2022

Empreendedorismo e Inovação

Notícias

MEDWAY vai desenvolver vagões inteligentes para transporte de mercadorias

Nova empresa de intermediação de crédito e seguros instala-se na Startup Ourém

Politécnico de Santarém e MI.BO assinam um acordo de cooperação para a inovação e o desenvolvimento

EMPREENDE XXI: Desempregados podem criar empresa com apoio ao investimento de 85%

Startup Santarém com maior ocupação de sempre

Internacionalização

Notícias

Daimler Truck celebra a estreia europeia do novo Fuso eCanter na IAA Transportation 2022

Comitiva internacional visita unidade I&D da ENTOGREEN

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NERSANT denuncia interesses instalados e corta mensalidade de 2.635 € ao jornal O Mirante

Em conferência de imprensa, a NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém reuniu com a comunicação social regio nal para clarificar o seu modelo de ges tão, e a motivação do jornal O Mirante na publicação de todas as mentiras sobre a NERSANT.

A Direção da NERSANT reuniu no dia 11 de outubro, pelas 17:00, com a comunicação social regional, com o objetivo “da clarificação e trans parência da gestão da NERSANT, do

trabalho desenvolvido, da sua situa ção financeira e dos objetivos alcan çados”, em resposta às trapalhadas e falsas notícias publicadas pelo jornal O Mirante.

Na reunião o Presidente da Dire ção, Domingos Chambel começou por explicar que “não estou aqui para auditar nem criticar os meus antecessores presidentes. Dentro da conjuntura económica que cada um enfrentou, o Eng.º José Eduardo Mar çal, o Dr. José Eduardo Carvalho e a Dr.ª Maria Salomé geriram esta casa

o melhor que puderam e souberam, dando parte da sua vida à NERSANT e contribuindo decisivamente para o desenvolvimento regional”.

“A estratégia desta direção passou pela nomeação de três vice-presiden tes com o objetivo de descentralizar e delegar competências para uma ges tão mais participativa”, enunciando de seguida “o trabalho exemplar” de cada um no âmbito da representação da NERSANT nos diversos organismos dos quais faz parte, como a CIP, Agro cluster Ribatejo, Garval, Tagusvalley,

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Joaquim Emídio retalia no seu jornal O Mirante e provoca prejuízos à NERSANT, denegrindo a sua imagem e órgãos sociais com mentiras e trapalhadas. NERSANT clarifica gestão e desmonta todas as mentiras publicadas pelo jornal O Mirante.

Nerventure, Parque Almourol entre outros, desmentindo categoricamen te a inatividade dos vice-presidente publicada pelo jornal O Mirante, “a qual só tem um objetivo, dividir a Direção e denegrir a sua imagem”.

Quanto à recusa em “pedir financia mentos e em assinar responsabilida des na gestão de Maria Salomé Rafael”, o Presidente da Direção afirma que tal facto é mais uma notícia falsa de O Mirante, uma vez que “a NERSANT, com esta direção, já fez dois financia mentos em dois anos” e, na anterior direção, a 3 de julho de 2015, assinou, “na qualidade de vice-presidente, jun tamente com o tesoureiro, na ausência da Presidente da Direção, o refinan ciamento de 1.500.000,00€, dos quais já amortizámos 90%”.

O Presidente da Direção garantiu ainda que, ao contrário do que diz o jornal O Mirante, maliciosamente, “a NERSANT não está prestes a fechar”.

Quanto ao pagamento dos ordena dos “fora de prazo”, como O Mirante anuncia falaciosamente, Domingos Chambel assegurou que “os vencimen tos aos colaboradores da NERSANT foram sempre pagos até ao último dia útil do mês a que respeitam. “Só alguém de má fé como o Sr. Joaquim Emídio n’ O Mirante, num claro des respeito e descrédito da NERSANT, ressabiado por lhe tirarem as mordo mias que recebia sem trabalho e sem esforço, usa a mentira e a infâmia publicando no seu pasquim a difama da notícia.”

Na abordagem financeira da NER SANT, face à notícia de O Mirante, “NERSANT afundada em dívidas”, o Presidente Domingos Chambel argu mentou: “quanto a dívidas, temos algumas como qualquer organização congénere, para as quais faz questão de honrar os seus compromissos como sempre tem feito, no entanto, temos que reconhecer que O Mirante e o Sr. Joaquim Emídio tem grande respon sabilidade na situação financeira da NERSANT, pois quem subtrai todos os meses 2.635€ à NERSANT sem fazer qualquer trabalho ou esforço num descarado oportunismo, não tem qual quer legitimidade para se pronunciar sobre a situação financeira da NER

SANT”.

Lembramos, que O Mirante desde 2011, já faturou à NERSANT mais de 300.000 € ao abrigo de um protocolo da participada do Joaquim Emídio, Terra Branca, com a NERSANT para serviços de assessoria de comunica ção social, nunca existentes, emitindo “faturas de 144 assinaturas”, caso a ser resolvido nas instâncias judiciais.

Em resposta à falta de tempo e pre paração do Presidente da Direção para gerir a NERSANT, Domingos Chambel afirmou “que não me cabe a mim jul gar as minhas capacidades, pelo que iremos apresentar todo o trabalho que uma vasta e competente equipa, Direção e Presidente desenvolveram nos seus dois anos de mandato, quer no campo dos eventos, empreendedo rismo, formação, internacionalização e startups”. A apresentação, elenca da por António Campos, Presidente da Comissão Executiva da NERSANT, deu conta da atividade da associação, contrariando assim a notícia do jornal O Mirante, que diz que a associação “desapareceu do mapa da região”.

O Presidente da Direção da NER SANT focou-se, de seguida, no escla recimento da situação financeira da NERSANT. “Quando nos apresentá mos a sufrágio em plena pandemia em 2020, tínhamos a consciência das dificuldades que iríamos enfrentar: empresas paradas, a trabalhar parcial mente, sem informação, sem apoio, com cadeias de abastecimento que bradas, conjuntura negativa mundial e crédito fechado. Perante tal qua dro, seria mais fácil desistir e invocar motivos pessoais e virar as costas, mas todos os membros da direção aceita ram o desafio: se as empresas preci sam de nós, não é agora que a NER SANT vai fraquejar. Superámos todas as expetativas, quer no apoio direto ou indireto, através dos vários Ministé rios, com a CIP e a AIP. Face ao chum bo do orçamento, seguiu-se uma ges tão orçamental do Estado em duodé cimos, com pagamentos sem qualquer previsão, acompanhada de uma guer ra devastadora que empurrou a eco nomia da Europa a tanger a recessão, numa completa imprevisibilidade de crescimento mundial. Foi nesta difícil

conjuntura que a NERSANT desenvol veu todos os projetos apresentados, conseguindo mesmo assim recuperar financeiramente em relação ao início do seu mandato”, registou Domingos Chambel.

“Criticar depreciativamente a situa ção financeira da NERSANT e não ter em conta todo este contexto, não pode ser uma abordagem séria, nem apor ta credibilidade a quem a difunde”, fez saber o Presidente da Direção da NERSANT, acrescentando que a moti vação de todos estes “ataques à NER SANT, Direção, seu Presidente e Vice -Presidentes, só tem uma justificação: a decisão da Direção da NERSANT, num ato de legítima e boa gestão, denunciar o protocolo existente com a empresa Terra Branca, participada do Joaquim Emídio dono d’ O Miran te”, sendo estes “ataques”, “uma atitu de persecutória e de represália pelas mordomias agora perdidas”.

Continuando, “o Sr. Joaquim Emídio e O Mirante fazem parte do problema, enxovalham e espezinham autarcas, empresários, empresas e instituições que trabalham dia e noite em prol dos seus concidadãos, dos seus trabalha dores, das suas gentes e região. O Sr. Joaquim Emídio e O Mirante só visam o lucro, só o lucro, e perseguem quem lhe tira o dízimo, prestando-se a tudo para vender jornais e publicidade”.

Por este comportamento que pre judica “gravemente a NERSANT”, Domingos Chambel avançou que “a Direção da Associação deliberou entrar em blackout total com o Jor nal O Mirante até este formalizar um pedido de desculpas à NERSANT, ou ter um comportamento digno na sociedade regional.”

O Presidente da Direção frisou ain da na conferência que “a NERSANT não visa o lucro, não distribui dividen dos e tem como seu objeto o apoio às empresas, empresários, desenvolvi mento económico regional e bem-estar social. Os seus diretores não auferem qualquer vencimento ou qualquer regalia, subtraem às suas empresas e famílias, milhares de horas e euros, pagando tudo do seu bolso, a bem do interesse coletivo catalisador do desenvolvimento regional”.

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REGIONAL
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Marca Torres Novas expõe no

Colombo

A marca de têxteis Torres Novas, relançada em 2020, está agora a expor os seus produtos no Centro Comercial Colombo, em Lisboa.

“A Torres Novas chegou ao Colombo! Nesta nova pop up store no centro de Lisboa pode descobrir as nossas coleções e conhecer todas as novidades Torres Novas. Quer seja para encontrar o complemento per feito para a sua casa-de-banho ou para oferecer a quem mais gosta, a nossa equipa está pronta a aconselhar a toalha ideal”, referiu a empresa na sua pági na da rede profissional LinkedIn. O espaço, informou a marca, é inspirado no castelo da cidade de Torres Novas, contando ainda com detalhes “de azu lejos bem portugueses, da histórica Viúva Lamego”.

Torres Novas é uma marca portu guesa de toalhas de banho premium

desde 1845, através da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Tor res Novas, falida em 2011. Em 2020, uma nova geração relança a marca “Torres Novas” com o apoio do accio nista de referência e antigo Admi nistrador da Companhia de Torres Novas, Adolfo de Lima Mayer, supor tando-se em todo o legado e know

Renova estreia vídeo-bailado na RTP2

A RTP2 exibiu no dia 1 de outubro o vídeo -bailado da empresa de Torres Novas, Reno va, que conta com as duplas de músicos e coreógrafos Carlos Zíngaro e Paula Pinto, Edward Ayres d’Abreu e Fernando Duarte, Nuno da Rocha e Margarida Belo da Costa.

A iniciativa foi concebida a partir do desa fio lançado pela Renova durante o confina mento para a criação de um bailado com coreografia e música originais a partir da palavra “renova”.

Com a realização de Gonçalo Perestrelo e curadoria de Martim Sousa Tavares, este vídeo-bailado teve como palco a fábrica da Renova em Torres Novas.

O vídeo-bailado pode ser visualizado em https://youtu.be/1Hz_YRILWBY. O bailado Renova dá continuidade ao programa de comissões de Arte “Renova Art Commis sions”, uma celebração Renova da arte e da criatividade.

-how adquirido desde a fundação da fábrica no século XIX, mantendo as características de qualidade e design que sempre caracterizaram a marca e procurando adaptar-se às necessida des do consumidor do agora. O obje tivo mantém-se o mesmo: oferecer produtos de alta qualidade que atra vessem gerações.

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Bolsa de Emprego do Compro no Ribatejo com nova área para candidatos

A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, através do seu portal de negócios Compro no Ribatejo, encontra-se a promover a empregabilidade na região de Santarém atra vés da melhoria da sua Bolsa de Emprego, que contempla agora, para além das ofertas de emprego das suas empre sas associadas, uma nova área para candidatos.

A promoção do emprego no distrito de Santarém é uma das preocupações da NER SANT, com o objetivo de, por um lado, assegurar a produtividade e competitividade das empresas da região e, por outro, de garantir uma economia regional saudável e equili brada.

Neste sentido, a NERSANT imple mentou no seu portal de negócios – Compro no Ribatejo – uma Bolsa de Emprego, onde tem vindo a divul gar as ofertas de emprego das suas empresas associadas e onde estão já

em promoção anúncios em diversos setores de atividade.

Esta Bolsa de Emprego contempla agora uma área dedicada aos candi datos, pelo que os interessados em encontrar emprego na região de San tarém podem criar o seu perfil, dispo nibilizando-o às empresas do distri to. Os anúncios e candidatos podem ser consultados no portal Compro no Ribatejo, sem qualquer necessidade

de registo, em https://compronoriba tejo.pt/bolsa-emprego/.

As empresas associadas que pre tendam divulgar as suas ofertas de emprego podem contactar o Departa mento de Associativismo, Marketing e Eventos da NERSANT através dos contactos dame@nersant.pt ou 249 839 507. A divulgação das ofertas de emprego, bem como dos candidatos, é inteiramente gratuita.

PetMaxi lança plataforma para visita virtual à fábrica

A petMaxi, empresa portuguesa de ali mentos para animais de companhia, aca ba de lançar uma plataforma para visita virtual à fábrica, situada em Ferreira do Zêzere.

“Nas últimas maiores feiras do setor pet, Zoomark e Interzoo, os visitantes demonstraram bastante interesse na

visita 3D à fábrica através de uns ócu los virtuais. Nesse sentido, a petMaxi decidiu avançar com uma visita virtual, sempre disponível através qualquer computador ou telemóvel, nos idiomas português e inglês”, comunicou a empre sa, informando que a visita virtual pode ser realizada em vr.petmaxi.pt . De refe

rir que a petMaxi é uma empresa 100% portuguesa, localizada em Ferreira do Zêzere (Santarém), que fabrica alimen tos para cães e gatos. Inaugurada em fevereiro de 2015, a petMaxi está voca cionada sobretudo para o fabrico de ali mentos premium e super premium, com introdução de ingredientes frescos.

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Ecodepur ® fornece equipamentos para remodelação do Aeroporto de Ponta Delgada

Na sua página da rede profissional LinkedIn, a Ecodepur ® - Tecnologias de Protecção Ambiental informou que a ANA Aeroportos está a investir “30 milhões de euros na remodelação da sala de embarque, ampliação da pla taforma de estacionamento de aero naves e construção de um caminho paralelo de circulação no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada”, nos Açores. No âmbito desta renovação, a empresa dedicada a sistemas de trata mento, reutilização, elevação e arma zenamento de águas e efluentes com sede em Seiça, Ourém, “fornece os sis temas com reatores anóxicos e bioló gicos com nitrificação, para parte des ta remodelação das águas residuais provenientes do Aeroporto de Ponta Delgada”.

Lomm e Lusocolchão equipam residência do Politécnico de Lisboa

Numa parceria entre a Lomm e a Lusocolchão, foram equipados os quar tos de três pisos da resi dência para estudantes Maria Beatriz, dos Ser viços de Ação Social do IPL - Instituto Politécni co de Lisboa. A empresa equipou a residência com “centena e meia de estra dos metálicos, com pés, e igual quantidade de col chões, modelo ortopédi co”.

“Com uma oferta total de 200 camas, a residên cia de estudantes tem vindo a sofrer várias intervenções desde 2019, durante o período de pausa letiva, recebendo obras de beneficiação e con servação nos quartos e nos espaços comuns, tendo já recorrido às soluções

Lomm e Lusocolchão, em anos anterio res” informou a Lomm no seu portal.

“Com o novo ano letivo à porta, os estudantes vão encontrar quartos reno

vados com todo o conforto e ergonomia das bases Lomm e colchões Lusocol chão”, fez saber a marca, que integra o Grupo J.J. Louro, de Amiais de Cima.

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EPSM e Grupo J.J. Louro

O Grupo J.J. Louro assinou um protocolo de colaboração com a Escola Profissional de Salvater ra de Magos (EPSM) que prevê o desenvolvimento de relações de cooperação entre as empresas do Grupo e os alunos e ex-alunos des ta instituição de ensino.

Através do acordo, os alunos da EPSM terão apoio em atividades formativas e a possibilidade de rea lização de estágios nas empresas que compõem o Grupo J.J. Louro. A parceria prevê também o desen volvimento de sinergias para pro moção do emprego de alunos e ex -alunos desta escola.

O protocolo destina-se a alunos

assinam protocolo

dos Cursos Profissionais de Técni co de Informática de Gestão; Téc nico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade; Técnico de Eletrónica, Automação e Comando; e do Curso de Educa ção e Formação de Eletricista de Instalações.

Criada em 1990, a Escola Profis sional de Salvaterra de Magos tem como objetivo, de acordo com a direção do estabelecimento, formar quadros técnicos altamente quali ficados, capazes de integrar o mer cado de trabalho de forma proati va, contribuindo para o aumento da competitividade das empresas da região onde está inserida.

A Riomagic – Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda., com sede em Rio Maior, foi distinguida pelo fundo de investimento imo biliário Hipoges, como a melhor imobiliária do distrito de Santa rém.

A cerimónia de entrega do pré mio “TOP BROKER” decorreu no Convento do Beato, em Lisboa, tendo o evento premiado, para além da Riomagic, as melhores imobiliárias de todos os distritos de Portugal Continental e Ilhas.

De referir que a Hipoges é uma das plataformas líderes na gestão de ativos na Península Ibérica com mais de 30 mil milhões de ativos sob gestão.

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Riomagic distinguida pela Hipoges como a melhor imobiliária do distrito de Santarém

Equipas da All House visitam J.J. Louro

Duas equipas de vendedores das lojas All House de Coimbra e Tomar e de Leiria estiveram em julho na J.J. Lou ro para visitar as unidades produtivas do Grupo e receber formação sobre os diversos artigos ali fabricados. Para alguns foi a primeira visita às instala ções do Grupo, em Amiais de Cima, mas para outros foi um voltar à casa que acompanha a All House mesmo antes de esta nascer como marca.

A relação comercial do Grupo J.J. Louro com a All House surgiu quando esta empresa nasceu, em 1977, na altura denominada A Feira Móveis, e manteve -se até à sua transformação, em 2016,

para All House. Além das unidades pro dutivas de Amiais de Cima, as equipas de vendedores, conduzidas pelo dire tor comercial e por uma promotora do Grupo, visitaram também o showroom, onde receberam formação sobre toda a gama de produtos que comercializam. O processo produtivo dos sofás, que começa, literalmente, na transformação dos toros de madeira, foi uma das eta pas preferidas pelos visitantes. Destaca ram ainda o método de construção dos colchões, referindo que com estas ações se sentem mais bem preparados para ajudar os clientes nas escolhas e para esclarecer qualquer dúvida.

EntoGreen eleita membro da direção da Portugal Insect

Arroz Bom Sucesso é Escolha do Consumidor

O Arroz Bom Sucesso, marca da Ori várzea, empresa produtora de arroz com sede em Salvaterra de Magos, foi eleito Escolha do Consumidor pelo 10.º ano consecutivo.

A “Escolha do Consumidor” é um sistema de avaliação e classificação de marcas com base na satisfação e aceita ção que geram junto dos consumidores, com o único objetivo de determinar o grau de satisfação e aceitabilidade dos consumidores em relação a um produ to ou serviço, ajudando-os a fazer uma compra consciente.

Com nota global de 84,22%, esta é a 10.º eleição consecutiva do Arroz Bom Sucesso, que tem feito parte do grupo de premiados desde 2013. Lançada em 2012, a iniciativa Escolha do Consumi dor tem vindo a conquistar os portu gueses. Desde 2014, lidera os índices de

notoriedade dos prémios em Portugal, sen do a sua metodologia e a credibilidade das avaliações amplamente reconhe cidas, o que culminou em 2019 com a atribuição da certificação de gestão da qualidade ISO 9001: 2015.

A EntoGreen, empresa que investiu mais de 10 milhões de euros na instalação de uma bioindústria em Santarém que vai usar moscas soldado-negro para transformação de des perdícios vegetais em proteí na para alimentação animal e fertilizantes, foi recentemen te eleita como membro da Direção da Portugal Insect, a associação portuguesa que se dedica à promoção deste novo setor em Portugal e que reú ne as empresas e promotores que estão a criar as fundações para este novo setor nacional.

A Portugal Insect foi fun dada em 2018 e desde então já conseguiu contribuir para grandes desenvolvimentos para este setor a nível nacio nal, onde se destaca a cola boração com as entidades legais, que permitiu a criação de documentos informativos e até mesmo a abertura do mer cado do consumo de insetos no nosso país. Esta associação tem planos claros de promo ção do setor sendo uma ferra menta chave no futuro.

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DESENVOLVIMENTO
REGIONAL

a ação de Responsabilidade Social no combate ao desperdício alimentar

O Município da Chamusca asso ciou-se uma vez mais à ação de Res ponsabilidade Social “RESTOLHOuma Segunda Colheita para que nada se perca”, uma iniciativa promovida e dinamizada numa parceria conjun ta entre a AGROMAIS (Cooperativa de Agricultores), a AGROTEJO (Asso ciação de agricultores), a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBACF) e a ENTRA JUDA (Associação para o Apoio a Instituições de solidariedade social),

Santarém recebeu Roteiro do Hidrogénio

O Convento de S. Francisco, em San tarém, acolheu dia 20 de setembro, o Roteiro do Hidrogénio, promovido pela Associação Industrial Portugue sa - AIP, pelo Instituto Politécnico de Portalegre - IPP e pela Academia para o H2. Estas três entidades lançaram esta iniciativa, apoiada pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática, e estão a realizar 23 sessões de sensibilização em vários pontos do país, ao longo de 6 meses, com o objetivo de promover uma política industrial em torno da produção de hidrogénio verde. Ricar do Gonçalves, Presidente do Municí pio de Santarém participou na sessão de abertura, que também contou com a participação de Jorge Gaspar, Dire tor da Consulting by AIP – Unidade de Consultoria da AIP.

O Presidente da Câmara de San tarém considera que “esta iniciativa é fundamental para os empresários locais, tendo em conta que promove uma ação de proximidade, integrada na visão estratégica de apoio empresa rial e atratividade económica, funda

num projeto totalmente dife renciador no combate ao des perdício alimentar.

O Município da Chamus ca consciente desta realida de a nível mundial juntou-se à Agromais na concretização desta ação de Restolho, com o apoio na realização do transporte deste tubérculo para o Banco Alimen tar Contra a Fome de Abrantes, que mais tarde o distribuirá pelas IPSS da região e pelas famílias que lhes estão

associadas.

A iniciativa decorreu no dia 02 de setembro, no âmbito do Dia Solidário da Universidade Católica, e contou com a colaboração de cerca de 200

mentais na promoção de uma política industrial para o hidrogénio verde”.

Ao longo de 6 meses, cada área metropolitana e comunidade intermu nicipal recebem o Roteiro do Hidrogé nio, através da realização de sessões de divulgação e de sensibilização, des tinadas a empresas, autarquias, insti tuições de ensino superior, técnicos, estudantes e outros agentes do terri tório.

Estas sessões contam com a par ticipação de especialistas nacionais e internacionais e de empresas com experiência no desenvolvimento e na

aplicação de sistemas e tecnologias relacionadas com o hidrogénio verde.

O Roteiro do Hidrogénio visa esti mular o interesse e o conhecimen to científico e tecnológico do vetor hidrogénio junto de diferentes players (empresariais, institucionais, inves tigadores e técnicos, entre outros), assim como posicioná-lo como ele mento fundamental no novo para digma energético mundial e nacio nal, atraindo e dinamizando o tecido empresarial e industrial para uma trajetória de maior valor acrescentado em produtos verdes e inovadores.

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“RESTOLHO - uma Segunda Colheita para que nada se perca” Município da Chamusca associa-se
PODER LOCAL

novos alunos da mesma instituição, que em cerca de três horas apanha ram duas toneladas de batatas numa parcela de terreno na freguesia do Pinheiro Grande, no concelho da Cha

musca, onde este produto foi deixado pelo produtor por ter menor calibre, ligeiros defeitos e consequentemente falta de valorização comercial.

Importa referir, que o sucesso des

te projeto só é possível quando se juntam vontades e se mobilizam par ceiros na recolha e no transporte da produção que fica nos campos depois de realizada a colheita pelo produtor, retomando assim uma prática ances tral conhecida como “restolho” ou “rabisco”.

Refira-se, que segundo dados da Organização das Nações Unidas Para a Alimentação e a Agricultura (FAO), todos os anos um terço da produção alimentar no mundo é deitada fora, “cabendo-nos a todos nós ajudar a contrariar esta realidade, com peque nos gestos diários, que podem marcar a diferença, contribuindo igualmen te para uma agricultura mais susten tável e para um mundo com menos desperdício alimentar e consequen temente menos fome”, comunicou o Município.

Torres Novas e Alcanena unidos pela valorização do azeite e pela criação de complexo industrial sustentável

Na reunião camarária de 31 de agosto foram aprovados dois proto colos de colaboração entre o Muni cípio de Torres Novas e o Município de Alcanena com vista à implemen tação do projeto “Ouro Líquido” e à criação de um complexo sustentável integrado de instalações industriais e logísticas.

O primeiro protocolo, referente ao projeto designado “Ouro Líquido”, tem como principal objetivo a pro moção e valorização a nível nacional e internacional do azeite produzido na região, através do desenvolvimen to de iniciativas conjuntas, nomeada mente eventos e projetos. Com este protocolo pretende-se ainda organi zar, investigar e desenvolver todos os processos associados à produção do azeite, produzido através da azeito na galega, predominante na região. De referir que os concelhos de Tor res Novas e de Alcanena têm mais de 20% do seu território composto por olival, o que evidencia a importância

desta atividade, e que a varie dade de azeitona galega, pre dominante no território em árvores com várias dezenas de anos, produz um azeite com elevado valor acrescen tado e com potencial no mer cado nacional e internacio nal.

O segundo protocolo entre os dois municípios, referente ao projeto de criação de um comple xo sustentável integrado de instala ções industriais e/ou logísticas, tem como objetivo a criação de infraes truturas e demais condições para potenciar a atração e instalação de novos projetos empresariais no terri tório, num terreno contíguo ao nó da A1 com a A23. Esta medida pretende acelerar as dinâmicas de criação ou relocalização de empresas, prospeção de novos mercados e vocação para a internacionalização, bem como a captação de investimento e criação de emprego qualificado. Com este

protocolo caberá ainda, aos municí pios de Torres Novas e Alcanena, pro mover a instalação de empresas com as condições infraestruturais neces sárias à mesma; desenvolver ações para atração de novos investidores, em particular investimento externo; elaborar propostas de cooperação para o desenvolvimento de iniciati vas de dinamização da atividade do território à escala local, nacional ou internacional, e coordenar/participar no desenvolvimento de iniciativas conjuntas, nomeadamente eventos e projetos.

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Ministro da Administração Interna visitou Ourém

O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, afirmou, em Ourém, que o Governo irá antecipar o pagamento a corpos de bombeiros antes do final do período dos incêndios rurais, assim que a certificação das despesas seja efetuada. Essa antecipação irá abranger determina das condições já definidas com a Autori dade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), nomeadamente o número de efetivos mobilizado para as ocorrên cias e a duração das mesmas.

“Este foi um dos temas que foi objeto do diálogo que tivemos aqui com os senhores comandantes e com as associações huma nitárias. Está, neste momento, a decorrer um processo de certificação da despesa, porque ela tem que ser validada, atenden do a que se trata de recursos públicos que são objeto do escrutínio das autoridades competentes”, afirmou José Luís Carnei ro, após uma reunião com o presidente da Câmara Municipal de Ourém, na qual participaram também o presidente da ANEPC, o Comandante Distrital e repre sentantes das estruturas nacionais, dis tritais e locais de bombeiros. Assim que “esta validação seja feita, há uma orien tação” para ser dada “toda a celerida de ao procedimento, para que o próprio Ministério das Finanças possa autorizar a antecipação da despesa”. José Luís Car neiro afirmou que o Governo decidiu “não

aguardar pelo terminus deste período do dispositivo de combate aos incêndios rurais” e “antecipar o pagamento das des pesas realizadas com os incêndios”.

“Disponibilizámos, inclusivamente, se for necessário, o apoio técnico para que essa validação da despesa possa ocorrer de forma célere, para que o processamen to do financiamento possa ser feito ante cipadamente, como assumido por mim, quer no âmbito das declarações que fiz na Proteção Civil quer também no âmbito das declarações que fiz na serra da Estre la”, acrescentou. A situação ficará resol vida, sublinhou o Ministro, assim que as faturas emitidas por parte dos fornece dores sejam validadas pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e enviadas para o Ministério das Finan ças.

APOIOS APÓS ESTRAGOS CAUSADOS POR FOGOS

José Luís Carneiro afirmou, também, que o Município de Ourém se enqua dra nos critérios definidos pelo Governo para receber apoio para a reconstrução dos prejuízos dos incêndios, estimados em seis milhões de euros. Com o diplo

ma que definiu estes critérios, o Gover no quis “criar condições para que outros municípios, onde os níveis de destruição ambiental, tendo sido graves, não tive ram” a “gravidade de destruição do patri mónio classificado”, que se verificou na Serra da Estrela.

O Ministro referiu que o relatório que elenca os prejuízos verificados em Ourém vai ser apreciado pela Comissão de Coor denação e Desenvolvimento da Região Centro. Esta Comissão irá apresentar ao Governo, de forma que o Ministério da Coesão Territorial lhe possa dar o devido desenvolvimento em termos de apoio e de solidariedade.

PLANOS MUNICIPAIS ATUALIZADOS

José Luís Carneiro enalteceu, ainda, o Município de Ourém por ter o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil “aprovado e atualizado”, assim como o Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios. “É importante termos estes instrumentos permanentemente atualizados, porque são eles que definem e que fazem o diagnóstico das necessida des e dos meios necessários para enfren tar estes desafios”, concluiu.

Município de Abrantes na inauguração da loja Be a Kid

O Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, a Pre sidente da Junta de Freguesia do Pego, Bia Salgueiro, o Vereador Luís Dias e a Chefe da Divisão do Desenvolvimento Económico, Ana Paula Grijó, estiveram na reabertura da loja Be a Kid no dia 10 de setembro, a con vite da empresária Marta Grácio. De acordo com o Município de Abrantes, a loja Be a Kid, “mudou de instalações, continuando na Praça Barão da Batalha, em Abrantes, rea brindo agora no número 11”. Na ocasião, o Presidente da Câmara Municipal de Abran tes felicitou os empresários pela aposta na recuperação de um edifício do centro histó rico e desejou os maiores sucessos e felici dades nesta nova etapa.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

O Programa de Valorização do Interior (PVI), criado em 2018, está a fazer a diferença nos territórios interiores do continente e vai evoluir para programas específicos em cada região, disse a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira.

“O PVI não é um programa que se esgotou em quatro anos nem se esgo ta. Temos de continuar estas medi das, mas tem de ser cada vez mais trabalhado com capilaridade local. O que estamos a fazer, neste momen to, através das CCDR (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional), é o que vamos chamar de PVI nas regiões: ver dentro da estra tégia de cada região quais são os pro jetos mais relevantes para valorizar os territórios do interior”, disse Isa bel Ferreira numa declaração à agên cia de notícias Lusa.

A Secretária de Estado afirmou que estes “programas regionais que estão a ser trabalhados e que têm como prioridade e valorização dos territó rios do interior”, acrescentando que este “é um trabalho de proximidade para que os fundos possam ser utili zados para alimentar estratégias que perdurem”.

Isabel Ferreira referiu ainda “os mais de cinco mil milhões de euros consignados pelo Governo ao progra ma nos últimos quatro anos - oriun dos de financiamento europeu, do Orçamento do Estado ou do Fundo Ambiental - investimento este que,

nos próximos quatro anos, será dessa ordem”.

“O que nos apercebemos no terreno é do impacto que essas medidas têm tido no território. O desenvolvimen to dos territórios do interior é uma prioridade, está no programa deste Governo e os recursos financeiros estarão disponíveis”, frisou a Secretá ria de Estado.

A Secretária de Estado deu o exem plo do investimento na contratação de recursos humanos altamente qua lificados que, na modalidade ante rior, se situava “nos 28% em relação ao total”, acrescentando que, “com a abertura em exclusivo para os terri tórios do interior - candidatura que esteve aberta mais de dois anos, quer para empresas, quer para entidades do sistema científico e tecnológico - o peso passou a ser 60%”.

“Há medidas que mudam a realida de dos números e têm impacto real na vida das pessoas e no desenvolvi mento das regiões”, disse ainda.

O PVI, que sucedeu ao Programa Nacional para a Coesão Territorial, criado em 2016, integra medidas que incidem primordialmente sobre as pessoas, o investimento empresarial e a valorização do território.

No primeiro destes itens, inclui programas que “incentivem a mobi lidade das pessoas para o interior”, apoio à contratação e criação de pos tos de trabalho qualificados.

Dá ainda ênfase aos chamados “ser viços de interesse geral”, como sejam o acesso à educação, saúde ou cultu ra, que Isabel Ferreira nomeou como “fatores determinantes quando se escolhe o local onde se quer viver”.

INVESTIMENTO EMPRESARIAL

No eixo do investimento empre sarial, Isabel Ferreira disse que o Governo quer manter no próximo quadro comunitário de apoio “candi daturas dedicadas em exclusivo para os territórios do interior, abertas em continuo, em diferentes modalida des”, como sejam a inovação produ tiva, a investigação e desenvolvimen to tecnológico, internacionalização e qualificação, entre outras.

“Temos de ter os diferentes ins trumentos disponíveis para que as empresas os utilizem quando pre cisam e não porque um aviso está aberto num determinado momento e fecha depois. Esta permanência é muito importante”, declarou a Secre tária de Estado.

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Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional afirma que Programa de Valorização do Interior está “a fazer a diferença”

Primeiro-Ministro e líder da oposição definem metodologia para escolher local do aeroporto de Lisboa

O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que a avaliação ambiental estra tégica do novo aeroporto de Lisboa, feita por uma comissão técnica independente e seguida por uma comissão de acom panhamento, deverá estar concluída até final de 2023. António Costa fez uma declaração após uma reunião sobre a metodologia para a construção do novo aeroporto com o líder da oposição, o Pre sidente do PSD, Luís Montenegro, em que esteve também presente o Minis tro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na qual foi combina da a metodologia para definir um local de construção.

O Primeiro-Ministro tem afirmando frequentemente que as grandes obras públicas devem ser definidas por acor do entre, pelos menos, os dois maiores partidos, para evitar alterações de orien tação que prejudicam o desenvolvimen to do País. António Costa afirmou a sua satisfação com a convergência alcançada com o PSD, acrescentando que “agora, que temos acordo com o PSD, falaremos com as outras entidades. Os portugue ses têm bem a noção da necessidade de haver uma decisão sobre esta matéria”.

“Todos percebem que precisamos do mais vasto acordo político possível e que precisamos de ter a solidez técnica e científica que conforte uma decisão polí tica”, sublinhou.

COMISSÃO TÉCNICA INDEPENDENTE

Assim, o Conselho de Ministros poderá aprovar nas próximas semanas a Resolu ção que criará a comissão técnica inde pendente sobre o novo aeroporto de Lis boa e que o Primeiro-Ministro nomeará o seu coordenador geral.

“Haverá um coordenador geral que

será nomeado por mim, sob proposta das entidades. Mas as entidades ainda terão de ser contactadas para se saber se estão de acordo em participar nesta solução”, disse. A criação de uma comissão técni ca independente dará “confiança a todos sobre a solidez técnica e científica das decisões relativas à avaliação, tendo em vista a existência de uma conclusão sus tentada”.

No plano legislativo, haverá uma Reso lução do Conselho de Ministros, que deverá ser apreciada muito brevemente, e que identificará as opções que deve rão ser avaliadas na localização do novo aeroporto.

“Se tudo correr bem, num dos dois pró ximos Conselhos de Ministros, o Gover no aprovará essa Resolução. A solução encontrada prevê a constituição de uma comissão técnica independente que é designada de uma forma plural por um conjunto de entidades” e “a comissão de acompanhamento envolverá também um conjunto vasto de entidades”, referiu. O Primeiro-Ministro afirmou também que “numa fase – que espero que seja muito rápida – em que as obras de melhoria do aeroporto da Portela tenham lugar, vamos ter de utilizar também outras soluções aeroportuárias, desde logo na região, como seja, por exemplo, o aeró dromo de Cascais”, “que pode ter capa cidade para utilizar jatos privados, des comprimindo a Portela”.

Este é também um ponto em que há acordo com o PSD no sentido de “fazer avançar desde já, por parte da concessio nária [a ANA], as obras que são já neces sárias e possíveis de fazer na Portela” e logo que a negociação em curso com a ANA esteja concluída “as obras poderão avançar”, disse ainda.

Primeiro-Ministro destaca os apoios às empresas para

a crise

O Primeiro-Ministro António Cos ta visitou a empresa de cerâmica Margres, em Ílhavo, afirmando o seu reconhecimento a “todas as empresas industriais, em particular da cerâmi ca, que estão a sofrer um fortíssimo impacto do aumento da energia em resultado da guerra da Rússia contra a Ucrânia”.

“É uma situação muito difícil e temos de fazer um esforço conjun to para manter esta atividade e a economia em funcionamento, para encontrar clientes que comprem os produtos e manter a capacidade de produção”, disse. Para isto, o Governo adotou o pacote Energia para Avan çar, que não visa eliminar o aumento do custo da energia, mas mitigá-lo no que é possível, destacando as medidas para acelerar a transição energética em todas as empresas.

ESFORÇO CONJUNTO

Antes, na conferência Millenium Talks, também em Ílhavo, o Primeiro -Ministro disse que “em parceira com o sistema financeiro e com a solidez, a determinação, a criatividade, a resi liência e a capacidade de se reinventar do nosso tecido empresarial, iremos conseguir” ultrapassar esta crise.

António Costa referiu que “os fato res de incerteza são grandes e é funda mental, para combater essa incerteza, introduzir certeza e, para isso, a credi bilidade internacional do Estado e da sua condição financeira são essenciais. O facto de só este mês, duas agências de rating terem revalorizado o rating da dívida portuguesa, é um sinal mui to importante”.

E sublinhou a importância de o país se “manter firme” na trajetória de crescimento económico, repartição de riqueza e redução da dívida pública, “porque é ela que permite que o dife rencial das taxas de juro pagas pelas empresas portuguesas, relativamente à paga pelas empresas alemãs, seja metade do que tínhamos em 2015”.

“Temos de continuar a avançar com

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL
as ajudar a superar

passadas seguras, nunca dando um passo maior do que a perna”, tendo consciência que, “tal como na pandemia, ninguém vai poder enfrentá-la sozinho”, acrescentou.

Para “enfrentar a situação de rutura das cadeias de abasteci mento e de inflação, temos de ir ao limite das capacidades no apoio às empresas e às famílias, mas sem nos desviarmos dos objetivos estruturais em matéria de cresci mento de rendimentos e, sobre tudo, de dívida pública”, afirmou, referindo as medidas dos progra mas Famílias Primeiro e Avançar com Energia, e destacando, entre elas, as medidas relativas ao gasó leo e à gasolina e ao gás.

CRESCIMENTO, RENDIMENTOS E DÍVIDA

No seu discurso perante os cerca de 500 empresários da conferência Millenium Talks, o Primeiro-Minis tro lembrou o triplo objetivo que o Governo assinalou para a legislatu ra que se estende até 2026.

O primeiro objetivo, “é prosse guir uma trajetória de crescimen to contínuo acima da média euro peia” e, “este ano, não só vamos convergir como, de acordo com as previsões da Comissão Europeia, seremos o país da União que terá crescimento mais forte”.

Este crescimento, disse, “tem

de assentar num novo modelo de desenvolvimento baseado na ino vação e nas qualificações, que são o que garante a competitivida de das nossas empresas. O motor deste crescimento tem de ser o aumento das exportações”, para as quais foi fixada uma meta ambicio sa, mas alcançável, “de chegar ao final de década com um peso de 53% das exportações no Produto Interno Bruto”.

O segundo objetivo, “é conver gir com a União também quanto ao peso dos salários no PIB, que é cerca de 45% e na União Europeia é de 48%. Se queremos reforçar a coesão social e atrair e manter talento, temos de ter maior justiça na repartição da riqueza produzi da”, disse.

O terceiro objetivo, “é chegar mos ao final da legislatura com a dívida pública abaixo dos 100% do PIB, o que é fundamental para o Estado, para as empresas e para as famílias”.

INSTRUMENTOS

António Costa apontou os “dois instrumentos para prosseguir estes objetivos”. Um, “na Concer tação Social, é a assinatura de um Acordo para a produtividade e os rendimentos que fixe para os pró ximos quatro anos as políticas públicas, desde a fiscal, à de quali ficação, ao apoio ao investimento e a evolução para a convergência do peso dos salários no PIB”.

Outro, “é a conjugação do PRR com o PT2030, que são fundamen tais para a mudança estrutural da nossa economia”, destacando que “há um aumento de 90% das ver bas destinadas exclusivamente ao tecido empresarial” em relação ao PT 2020, passando de 5,7 mil milhões para 11 mil milhões de euros.

Para além destes dois grandes instrumentos, “o País tem de pros seguir as reformas necessárias para responder às necessidades de financiamento da economia”, apontando as alterações legislati vas relativas à entrada e fixação de nova mão-de-obra e o pacote Sim plex para agilização do licencia mento ambiental, designadamente na área da energia.

A Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, disse que o Governo pretende efetuar uma transição suave entre o quadro comunitário do Portugal 2020 para o Portugal 2030, que está em fase final de negociação com a Comissão Europeia.

“O nosso objetivo é iniciar o próximo ano com abertura de concursos, mas queria chamar a aten ção que já estão a ser abertos concursos no âmbito do Portugal 2030, precisamente para garantir que esta transição entre os dois quadros pode ser feita de forma suave”, disse Mariana Vieira da Silva.A Ministra, que falava no final de uma reunião com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), sublinhou que “a preocupação do Gover no foi garantir que não havia um momento de passagem entre dois quadros com interrupções”.

Apesar de Portugal ainda se encontrar na fase final de negociação dos diferentes programas nacionais e regionais com a Comissão Europeia, Mariana Vieira da Silva avançou que já estão a ser abertos concursos para fundos do quadro comuni tário Portugal 2030. Segundo a Ministra, os muni cípios nacionais podem esperar do Portugal 2030 “um programa que reforçou as verbas destinadas aos territórios e aos programas regionais e que alinhou as competências dos municípios com essa fonte de financiamento”.

“Isso permitirá que cada território se desenvol va de acordo com as suas necessidades e objetivos e que encontre neste quadro e junto das Comis sões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), os meios e o financiamento que os prepa re para essa utilização”, realçou. De acordo com Mariana Vieira da Silva, a lógica é que a política nacional seja financiada nos programas nacionais e a política regional ou local seja financiada nos programas regionais que também foram apresen tados à ANMP, “que representa um passo muito significativo neste quadro”.

A reunião contou ainda com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e dos Secretários de Estado do Planeamento, Eduar do Pinheiro, e do Desenvolvimento Regional, Isa bel Ferreira.

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Governo pretende transição suave e sem interrupções para o quadro comunitário do Portugal 2030

Grupo Os Mosqueteiros investe mais de 28 milhões de

O Grupo Os Mosqueteiros realizou, desde o início de 2022, um investimento global de 28,5 milhões euros em Portugal, através da abertura de seis novos pontos de venda e da renovação da maior loja Intermarché.

No âmbito da sua aposta multi-insígnias – Inter marché, Bricomarché e Roady –, o Grupo cons truiu mais de 10 mil m2 em pontos de venda e criou mais de 230 novos postos de trabalho, nas várias regiões, contribuindo para aumentar a oferta de produtos assim como o envolvimento direto com a população circundante das suas lojas.

“Em 2022 temos vindo a reforçar a aposta no posicionamento de valor do Grupo em Portugal. Como podemos verificar, só até ao dia de hoje, colo cámos à disposição dos consumidores seis novos postos de venda e um total mente renovado. Em Portugal as nossas insígnias continuam a crescer e estes resultados são sinónimo de confian ça no nosso modelo de negócio e da

preferência dos nossos clientes. Estou tremendamente satisfeito com o traba lho que concretizámos neste primeiro semestre de 2022.”, explica Laurent Boutbien, Presidente do Grupo os Mos queteiros em Portugal.

A título de exemplo, refere ainda a nota, “a insígnia Intermarché abriu as lojas de Alter do Chão, de Cuba, de Miranda do Douro e renovou a loja de Abrantes, o seu maior posto de venda em Portugal. Já a insígnia Roady abriu o novo espaço em Tomar, e o Bricomarché acaba de assinalar a abertura da loja do Fundão, que se junta ao posto de venda de Lisboa (Arco do Cego)”.

SOBRE OS MOSQUETEIROS

O Grupo Os Mosqueteiros é um dos maiores grupos de distribuição mun diais multi-insígnia que opera em

quatro países europeus, entre os quais Portugal, atuando com um posiciona mento muito particular, único mesmo num setor de atividade tão moderno e criativo, já que a sua gestão global é partilhada pelo conjunto dos proprie tários de cada uma das lojas em cada país. Esta estrutura organizativa pecu liar determina que o Grupo assuma como característica fundamental da sua missão a máxima proximidade com as comunidades onde está implantado, dado o envolvimento direto da sua ges tão com a realidade circundante das respetivas lojas.

Em Portugal, o Grupo Os Mosquetei ros conta com 345 pontos de venda das três insígnias: Intermarché, supermer cados especialistas em produtos frescos, que se adaptam às realidades dos locais onde se localizam; Bricomarché, que integra cinco áreas dentro do mesmo espaço (decoração, bricolage, materiais de construção, jardinagem e produtos para animais de estimação); Roady, um centro-auto especialista na manutenção, equipamento, reparação, acessórios e peças para automóvel.

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

euros em Portugal em 2022

Bases

logísticas do Grupo Os Mosqueteiros priorizam redução do impacto

Só entre 2020 e 2021, o Grupo Os Mosqueteiros, com as insígnias Inter marché, Bricomarché e Roady, reduziu o seu consumo energético global em 9,74% nas bases de Alcanena, Paços de Ferreira e Cantanhede, através da ado ção de medidas que pretendem prio rizar a redução do impacto ambiental do Grupo em Portugal.

Na área da logística, o Grupo imple mentou iniciativas que permitiram a redução do consumo de energia, nomeadamente através da adoção de sistemas de iluminação inteligentes, equivalente a uma redução de 85% do consumo, e através da instalação de várias unidades de produção fotovol taica para autoconsumo, em Alcanena e Paços de Ferreira, que permitiu uma redução de 13% e 23%, respetivamente.

ambiental em Portugal

Na unidade de Paços de Ferreira foi ainda efetuada a remodelação das câmaras de frio, com separação das zonas de expedição e receção das zonas de armazenagem, permitindo a redução do consumo de energia dos equipamentos de produção de frio industrial para segurança dos diver sos alimentos.

Quanto às emissões de CO2, o Grupo prevê uma redução de 3.350 tonela das de CO2 no espaço de três anos no conjunto das instalações em Alcanena e Paços de Ferreira. Neste sentido, o Grupo aderiu ainda ao Programa Lean & Green, que tem como princi pal objetivo a redução de emissões de CO2 em 20%, num prazo máximo de 5 anos. O programa em questão define -se como a maior plataforma europeia

de colaboração especialmente dirigida para a redução das emissões de CO2 associadas à cadeia de abastecimento, incentivando as empresas, no âmbito da logística, a alcançar um nível de sustentabilidade mais elevado.

O Grupo Os Mosqueteiros pretende ainda avançar com a expansão da Uni dade de Produção para Autoconsumo na base de Alcanena, que permitirá gerar cerca de 30% de energia através da produção fotovoltaica, representan do uma redução de 2.500 toneladas de CO2 por ano. O objetivo será a amplia ção do parque fotovoltaico, usando a zona de estacionamento da Base, em que o parque de estacionamento será coberto na totalidade com painéis solares. O arranque da produção está previsto para o início de 2023

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CMJ Jardins localiza-se em Valada do Ribatejo, Cartaxo

apresenta solução inovadora para controlo de insetos ao ar livre

Localizada em Casal Fidalgo, Valada do Ribatejo, encontra-se a CMJ Jardins – Arranjos Exteriores, Lda. dedicada inicialmente a atividades de plantação e manutenção de jardins. A empresa do concelho do Cartaxo aposta atualmente no fornecimento, instalação e assistência técnica de sistemas automáticos de controlo de insetos ao ar livre, sendo para o efeito detentora da marca Mosquitec, com larga aceitação no mercado.

ARibatejo Invest falou com o sócio-gerente da empresa, Francisco Sea bra, com o objetivo de ficar a conhecer melhor a CMJ Jardins.

“A empresa nasceu em 2013, altu ra em que o sócio fundador levou à prática a ideia de trabalhar por sua conta, em vez trabalhar para empresas de construção de espaços verdes, à data mergulhadas em grandes difi culdades”, começou por explicar. O empresário, acrescentou, recorreu aos serviços de apoio ao empreende dorismo da NERSANT para a consti tuição da sua empresa: “nessa altura, a NERSANT foi essencial, elaborando um projeto em conjunto com o promo tor, que levou ao nascimento da atual empresa, que se dedicou nos primeiros anos à construção e manutenção de jardins e que agora aposta fortemente no controlo automático de insetos ao ar livre, aumentando drasticamente a qualidade de vida em muitos locais com problemas de melgas e moscas, entre outros.”

Com o objetivo de lançar este novo ramo de negócio, que se tornou, entretanto, na principal atividade da

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empresa, a CMJ Jardins criou a marca Mosquitec, através do qual comercializa os seus sistemas automáticos de con trolo de insetos. Francisco Seabra explicou à Ribatejo Invest que estes sistemas “são totalmente inovadores em Portugal, embora tenham nascido há mais de 25 anos nos Estados Unidos da América”. “Somos o terceiro país europeu a introduzir este sistema, depois de Itália há 5 anos e da França, logo a seguir”, complementou.

Para o efeito, esclareceu o empresá rio, “a empresa estabeleceu, em finais de 2021, parceria com a MistAway Systems Inc., de Houston, Texas, a empresa líder mundial deste tipo de equipamento, através de um contrato de longa duração para a distribuição exclusiva dos equipamentos em Por tugal”, assinatura esta que constituiu um marco histórico para a empresa. “Com esta parceria, apostámos clara mente numa área mais especializada, muito exigente em know-how mas que requer menos quantidade de mão-de -obra embora mais qualificada e res ponsável”, referiu Francisco Seabra.

A inovação destes sistemas tem sido uma vantagem competitiva no merca

do português, avançou ainda o empresário. “Em Portugal o que se tem feito para controlar insetos nos jardins é pulverizar abundantemente, manualmente e periodicamente as zonas a proteger. A mecanização e o automatismo do nosso sistema representa um salto gigantesco semelhante à diferença entre regar à mangueira e rega auto mática. Os ganhos são visíveis em eficácia, em comodidade e em segu rança”, fez saber, acrescentando que o sistema é eficaz “porque se fica com um sistema automático que faz per durar a ausência de insetos no jardim enquanto se justificar; cómodo, por ser automático, não sendo necessário qualquer esforço; e seguro, porque uti liza inseticidas não tóxicos e em doses absolutamente ínfimas comparadas com o método tradicional manual. Existem até opções com inseticidas orgânicos. Produtos sempre aprovados por DGS”, fez saber.

O sucesso da empresa pressupõe o seu crescimento a nível nacional. “A expansão da atividade para todo o território nacional é um objetivo para os próximos anos”, revelou, acrescen tando que para isso, a empresa prevê

investir “em stocks de equipamentos e em equipas de montagem treinadas e bem equipadas”. Para isso, a empresa admite recorrer a apoios do estado e comunitários.

O negócio corre bem, potenciado pelo calor que se tem feito sentido, que aumenta a incidência de mosquitos e moscas. “Os nossos objetivos totais de vendas para 2022 já foram atingidos”, referiu a Mosquitec, acrescentando que nas zonas da Comporta e Algar ve, por exemplo, “as negociações com grandes players no desenvolvimento de resorts tem obtido sucesso, resol vendo grandes incómodos com mos quitos e moscas com os nossos siste mas automáticos MistAway instalados em jardins e esplanadas.”

No entanto, existem ainda alguns entraves ao negócio: “a resistência à mudança por parte dos clientes e a necessidade de ter o cash flow necessário para ter em stock os equi pamentos que vendemos”. Para além disso, admitiu ainda Francisco Seabra, “gostaríamos que a TSU, bem como toda a carga fiscal que nos consome a liquidez e margem de lucro, fosse mais conveniente, para podermos contratar”. 

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Filipe Faria Group celebra 40 anos de história

No ano de 1982, José Filipe Faria dos Santos iniciou a sua atividade de desenvol vimento de reclamos lumino sos, em Torres Novas, numas pequenas instalações alugadas. O espírito de empreendedor que o caracterizou desde cedo, levou a um rápido crescimento do negócio e resultante reconhecimento do mercado e dos stakeholders locais”, revelou o grupo empresarial em comunicado, alu sivo à celebração dos seus 40 anos, acres centando que foi a 14 de dezembro de 1987, que o fundador decidiu “criar a empresa Filipe Faria, Lda., mudando-se para umas instalações próprias na Zona Industrial de Torres Novas”.

O Filipe Faria Group, grupo empresarial posicionado no ramo da comunicação institucional com sede em Torres Novas, está a celebrar 40 anos de história. Em ano de aniversário, a empresa anunciou a sua consolidação através da reorganização e construção de armazéns, ampliação e otimização da área de produção, investimento em eficiência energética e ainda a entrada em novos segmentos de mercado.

O sucesso da empresa no mercado “impul sionou o crescimento da equipa e a neces sidade de ampliação das instalações, tendo este sido um processo contínuo e desenvol vido em várias etapas”. O ano de 2003 foi especialmente marcante para o negócio. O grupo passou por “uma reestruturação e reorganização interna, baseada num modelo de gestão moderno e eficiente”, o que lhe per mitiu aumentar quota de mercado e número de clientes, “passando assim a empresa a abranger todo o território nacional.”

No ano de 2009, foi criado o Filipe Faria Group, “resultado de uma estratégia de gestão dinâmica e global, perspetivando uma visão de expansão e de serviço integrado, dando

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1982 “

origem à criação das atuais empresas Fili pe Faria SGPS, Ficeinvest, Primetool e Upbrand”. Mais tarde, em 2017, foi criada a empresa Lastpower, que se dedica aos serviços de exteriores.

De acordo com o Filipe Faria Group, 2021 foi um ano marcante para a empresa, pelo arranque do projeto de inovação pro dutiva UPBRAND - Capacitação da impres são Inteligente 4.0, financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e Portugal 2020. “O projeto permitiu apostar na aquisição de equipamentos produtivos tecnologicamente avançados e softwares de desenho de modo a industrializar-se e a revitalizar-se o processo produtivo nos segmentos de impressão e gravação”, fez saber o grupo empresarial, acrescentando que “com a concretização deste projeto, o Filipe Faria Group pretende entrar em novos segmentos de mercado como pro totipagem e fabricação aditiva, assente em realidade aumentada, ao serviço da impressão e do desenvolvimento de novos produtos 100% customizados, de acordo com as necessidades dos clientes, e ainda na produção de lonas para painéis publici tários, montras e outros fins que carecem de suportes impressos maleáveis”.

No ano de comemoração dos seus 40 anos de história, o Filipe Faria Group sen tiu necessidade de “concretizar a maior consolidação do grupo, com o início de

uma transformação que se traduz não só a nível organizacional, mas também e principalmente a nível do seu espaço físico, com a mudança do armazém de consumíveis e matérias-primas para um único espaço, de forma a facilitar e agilizar toda a gestão de stocks”.

As obras de consolidação compreen dem também “a ampliação do gabinete de produção e preparação de obra e ainda a otimização de toda a área de produção com a reorganização de toda a serralharia, com vista à colocação de monocarris para agilizar o transporte dos materiais e pro dutos para as várias secções, facilitando e melhorando todo o processo produtivo”.

Para além disso, “o projeto de consoli dação compreende também a construção de novos espaços de armazém para pro duto acabado, com uma área estimada de 500 m2 e ainda a construção de uma nova fachada ventilada e decorativa com sistema de sombreamento para todo o edifício. A fachada será aplicada sobre o atual edifício do Filipe Faria Group e surge com o objetivo de criar um espa ço agradável, minimizando as variações térmicas e assinalar uma significativa poupança no consumo energético, con tribuindo assim também para um baixo impacto ambiental”.

O Filipe Faria Group reflete, assim, uma dedicação e empenho para enfren

tar novos desafios, com uma evolução firme e notória no ramo da comunica ção e imagem para empresas. Com uma identidade própria, a empresa transfere a sua paixão e dedicação para tudo o que faz e preocupa-se em apresentar solu ções integradas e sustentadas pela sua experiência. Excelência, profissionalismo, entrega e vontade de fazer mais – são os traços característicos da sua história.

“Partilhar a história do Filipe Faria Group é partilhar um património único no mundo da publicidade e comunicação. O mundo do Filipe Faria Group é uma experiência que fica para sempre através da sabedoria e paixão dos nossos artesãos. É uma cultura de conhecimento que com bina as mais avançadas tecnologias do presente com o património iniciado nos anos 80. A equipa Filipe Faria Group é feita de pessoas persistentes que todos os dias assumem um papel central na missão do grupo: dar continuidade a uma cultura de excelência, iniciada há já quatro déca das”, lê-se ainda no comunicado.

Para o fundador do grupo, José Filipe Faria, “a excelência faz parte integrante de todas as funções e atividades dos negócios do Filipe Faria Group, no qual a constante estabilidade, competência e inovação nas soluções, nos permite desenvolver com distinção negócios competitivos e criar valor para todos os nossos stakeholders.”

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Sessão de apresentação da plataforma T-Invest é o mais completo portal com informação sobre os municípios

Foi lançada oficialmente, no Auditório da DireçãoGeral do Território, a plataforma T-Invest, uma nova ferramenta ao serviço de cidadãos e empresas, e que disponibiliza informação sobre os incentivos e apoios concedidos nos diferentes municípios do País. Tratase de informação oficial, atualizada e comparável.

Hoje é um momento de gran de satisfação pelo lança mento desta plataforma, que é um projeto de coesão territorial. As equipas dos municípios têm aqui uma montra, um espa ço único para divulgarem aquilo que fazem pelas suas gentes, pelos seus territórios”, disse a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, na sessão de apresentação. A Ministra afirmou que “este é um ins trumento fundamental de planeamento do nosso desenvolvimento regional, mas também de planeamento para utilizarmos os fundos europeus”.

O T-Invest é de “simples acesso porque temos numa única plataforma, num único visualizador, informação atualizada. Não só para cidadãos e empresas, mas também para quem faz planeamento, quem quer captar investimento para o território, dis ponível às instituições de ensino, que são absolutamente determinantes nas nossas estratégias de desenvolvimento regional,

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INFORMAÇÃO&APOIO

e às associações empresariais, aos muni cípios e freguesias”, destacou.

Ana Abrunhosa assegurou que “o T-Invest está preparado para crescer, evoluir, prestar mais informações e para tratar o território de forma mais sisté mica” e referiu que, a breve prazo, “será alargada à Madeira e aos Açores”.

“Trata-se de um projeto que promove a própria concorrência e comparação entre os municípios, o que é bom porque serve também como fonte de inspiração para fazer mais e melhor”, disse a Ministra. “Decidir onde viver, trabalhar ou investir deve ser uma decisão informada e esta

plataforma ajudará a tomar decisões acer tadas”, concluiu.

PORTAL T-INVEST: TUDO O QUE PRECISA DE SABER SOBRE INCENTIVOS E

APOIOS

“Esta plataforma surgiu da constatação de que, apesar de existirem instrumentos a nível regional que permitiam às empre sas e aos empreendedores conhecerem a realidade empresarial de cada região, não havia nenhuma ferramenta a nível nacional que agregasse toda essa infor mação” explicou o Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel.

O primeiro objetivo foi disponibilizar “em qualquer ponto do território, em qualquer município do País, que áreas de localização empresarial existem, quais são os lotes livres e que áreas têm, qual é a infraestruturação existente, se há escolas de formação profissional naquela zona, a que distância ficam de nós rodoviários, aeroportos e portos”.

Num segundo momento, a ferramenta - que inicialmente se dirigia apenas às empresas - passou a incluir informação útil para todas as pessoas e famílias, que “poderão ver o que cada município lhes pode oferecer ao nível da habitação, pro gramas de apoio social, preço da água praticado, pequenas coisas que podem ajudar o nosso dia-a-dia, e, sobretudo, permite fazer opções de forma informada, caso, por exemplo, queiram mudar de município”, disse o Secretário de Estado.

Carlos Miguel disse ainda que esta pla taforma pode ser usada para dar visi bilidade “aos territórios, mostrando a sua atratividade, e que apesar de estar dirigida às empresas e aos empreende dores, às pessoas e às famílias, vai segu ramente servir o Governo, as CCDR, as CIM, os municípios e todos quantos a queira usar”.

O Secretário de Estado frisou ainda que a ferramenta foi construída prevendo que possa ter mais funcionalidades no futuro: “esta chave de fendas tem todas as possibilidades para se transformar num canivete suíço”. Dos 278 municípios do Continente, 260 aderiram já à platafor ma, “mas só ficaremos satisfeitos quando tivermos os 278 e chegarmos aos 30 das Regiões Autónomas”, disse Carlos Miguel.

“O nosso trabalho para o futuro será o de cativar e mobilizar os municípios para a plataforma, no sentido de a atualizarem, em parceria com as CCDR, para ser um instrumento vivo”, concluiu.

O projeto do T-Invest foi coordenado pelo Ministério da Coesão Territorial, dinamizado em estreita articulação com a AD&C – Agência para o Desenvolvimento e Coesão, as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, e com as Câmaras Municipais do continente. Contou com o financiamento da AD&C – Agência para o Desenvolvimento e Coesão, através do Portugal 2020.

Consulte o portal em: https://tinvest. pt/home. 

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I&A

LIDERANÇA POSITIVA

Nunca pensámos que o Curso Online de PósGraduação em Liderança Positiva e Felicidade 5.0 tivesse tanto sucesso. 25 alunos inscritos na 1.ª edição, que vieram de várias regiões do planeta: Angola, Madeira, Faro, Vila Nova de Famalicão, Caldas da Rainha, Alcanena, Benvente, etc., e estavam a trabalhar em diferentes organizações: Leroy Merlin, Lidl, BA Glass, Auchan, Macro Group, Rovensa, Instituto dos Registos e do Notariado, Centros de Saúde, Magis Quialis, Repartições de Finanças, Associação Slow Movement, ONG The Big Hand, Santa Casa da Misericórdia, Biblioteca Municipal, Escolas do Ministério da Educação.

Os professores deste curso têm experiência e conhe cimento nas suas áreas de atuação. Nos últimos anos, os nossos professores têm desenvolvido ferramentas portuguesas para trabalhar os temas de forma mais adequada à realidade do nosso país. Para os seminários temos convidado especia listas de elevado valor: Happienss Mana ger da SONAE, Wellbeing Coordinator da EDP, Presidente da Comissão Técnica 219 “Bem-Estar e Felicidade Organizacio nal” da Associação Portuguesa de Ética Empresarial e Executive Director da M&A Worlwide.

Neste artigo, gostariamos de partilhar com o leitor uma das experiências que tivemos. Foi na conferência em formato híbrido que realizámos no passado dia 27 de maio no auditório do ISLA Santarém. Eram 16h15 quando começámos a mesa redonda sobre “Felicidade e Liderança nas Instituições”. O moderador foi o professor Jorge Humberto Dias, coordenador cien tífico do curso. As oradoras convidadas foram a Dra. Irene Vieira Rua, diretora de pessoas e cultura organizacional na

empresa Doutor Finanças e a Dra. Paula Dinis, Chief Happiness Officer da empresa Loba.

A primeira oradora começou por questionar o significado da Felici dade 6.0, na sequência do artigo científico escrito pelo professor Jorge Humberto Dias com o títu lo “Revolução Felicitária, Happiness Manager e Felicidade 5.0”, publicado no volume 2 do projeto de investigação “Pers petivas sobre a Felicidade. Contributos para Portugal no World Happiness Report da ONU”. A Dra. Irene Vieira Rua consi derou que o essencial no futuro vai ser a autenticidade e o bom líder vai ser um profissional que ilumina os outros, que olha para dentro, apesar de todos saber mos que não existem receitas. Para a Dra. Irene, a felicidade é uma responsabilidade pessoal intransmissível, tendo recordado a fórmula científica da professora america na Sonja Lyubomirsky, que considerou que 50% da felicidade humana é influenciada pela genética, 10% pela circunstância e 40% pelas ações intencionais da pessoa. A Dra. Irene considerou que deveríamos investir a nossa atenção nestes 40%.

A segunda oradora falou na importân cia de saber gerir as pessoas e as empre sas de forma orgânica e sem o peso dos departamentos. A Dra. Paula Dinis recor dou uma das principais tendências da atualidade e que está a procupar muitos CEO’s: a enorme rotatividade de profissio nais e a escassez de talento. Posto isto, a Dra. Paula partilhou com o público que o trabalho da Chief Happiness Officer na empresa Loba conseguiu reduzir essa rotatividade. Os profissionais começaram a querer ficar mais naquela empresa. Esta é talvez uma das principais razões que explica o facto de estar a aumen tar o número de empresas que contrata Happiness Managers. E por isso as Uni versidades estão a oferecer cursos de Pós -Graduação sobre felicidade, bem-estar,

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INFORMAÇÃO&APOIO

E FELICIDADE 5.0

Vieira Rua também respondeu às ques tões, dizendo que na sua empresa avaliam o clima organizacional com uma periodicidade semestral e depois partilham os resultados.

Em tom irónico disse que ter mesas de ping-pong nas empresas já não serve a felici dade de ninguém. Referiu que é importante ter horários fle xíveis e que clima é diferente de cultura. O clima é a parte mais visível, enquanto que a cultura é a parte mais invisível. Para a Dra. Irene é fundamental ter consistência, desvaloriza as redes sociais e considera que os clientes não devem ser contac tados à meia-noite.

É também essencial ter segu rança psicológica e ter a liber dade para poder confrontar os líderes. A Dra. Irene partilhou com o público o emplower branding da sua empresa: “Aqui tu podes ser o que tu quiseres”, considerando que a diversidade tráz mais valor e criatividade.

por isso perguntou às oradoras: “Como ouvir melhor as pessoas?” A engenheira Liliana Sequeira, que é docente convida da nesta Pós-Graduação, perguntou se a auditoria interna deixa liberdade aos colaboradores.

Na reação às intervenções do público, a Dra. Irene Vieira Rua disse que a sua empresa também tem auditores externos e que ainda está a aguardar o relatório do Great Place to Work. A Dra. Paula Dinis disse que têm investido bastante nos atendimentos personalizados aos colaboradores.

Depois deste intenso debate, e estando nas 17h30, o professor Jorge Humberto Dias teve de encerrar a conferência, refe rindo que o ISLA está já a trabalhar na 2.ª edição da Pós-Graduação, que deverá começar em outubro próximo. Está tam bém a ser pensada a possibilidade de ser criado um Mestrado sobre estes temas, para que as centenas de profissionais com Pós-Graduação realizada possam ter a oportunidade de adquirir um grau académico e realizar um trabalho/projeto mais aprofundado.

saúde mental, inteligência emocional, etc. Depois destas duas comunicações, o moderador passou a palavra para o públi co, que de imediato quis fazer várias ques tões. A Dra. Mónica Penilo, gestora na empresa Leroy Merlin, e que frequentou esta Pós-Graduação, perguntou às ora doras quais eram as estratégias que as suas empresas usavam para reduzir o turnover. A Dra. Paula Dinis foi a primeira a responder, dizendo que a sua empresa criou um plano de carreira, investigou os processos que existiam para os poder melhorar e aperfeiçoaram a avaliação de desempenho. A Dra. Mónica colocou ainda outra questão: Como aumentar as taxas de participação? A Dra. Paula disse que seria importante ter um atendimento cada vez mais personalizado. A Dra. Irene

A segunda questão do público veio da Happiness Manager da Macro Group, Isa bel Pereira, que também frequentou esta Pós-Graduação: Ouvi dizer que a empresa Doutor Finanças faz entrevistas de recru tamento na rua… é verdade?

A Dra. Irene Vieira Rua disse que sim, pois valoriza-se a naturalidade. Foi ainda partilhado que o CEO Rui Bairrada tem um projeto que consiste em trazer convi dados especiais para almoçar na empresa e partilhar as suas ideias.

A terceira intervenção do público veio de várias pessoas: a Dra. Beatriz Madurei ra, que é Happiness Manager na empresa Lapa, fez um comentário: “Sinto que as pessoas precisam de ser ouvidas.” A Dra. Mónica Penilo referiu que na sua empresa faz de coach, diretora, psicóloga, etc. E

Por fim, dizer que os trabalhos finais dos alunos da 1.ª edição foram altamente impactantes para as suas vidas e organiza ções, tendo explorado temas que aprende ram neste curso, como Felicidade 5.0 – A Nova Revolução Laboral, Escolas Felizes, História de vida de um investigador, Pla no de Felicidade para uma empresa de seguros, Entrevistas a Happiness Mana gers, Estudos-de-Caso sobre empresas que investem em Felicidade, Aplicação de ferramentas de medição da felicidade dos profissionais de saúde num Unidade Orgânica do Ministério da Saúde, etc.

“Escolhe um trabalho que gostes e jamais terás de trabalhar um dia na tua vida.” (Confúcio) 

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Jorge Humberto Dias e Luís Jacob Coordenadores da Pós-Graduação Liderança Positiva e Felicidade 5.0
Foto:
T ima Miroshnichenko no Pexels

Pacote Energia para Avançar mobiliza 1400 milhões para apoiar empresas

O Conselho de Ministros aprovou um pacote de 1400 milhões de euros de apoio às empresas e à economia social para combater o aumento dos preços da energia e para mitigar dos efeitos da inflação, decorrentes do atual contexto geopolítico, anunciou o Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, em conferência de imprensa em Lisboa.

OMinistro, que estava acompanhado pelos Secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, Mendonça Mendes, da Economia, João Noves, e do Trabalho, Miguel Fontes, começou por subli nhar que “a economia portuguesa, em 2022, tem tido um comportamento notável. O crescimento do nosso País este ano vai ser na ordem dos 6,4%, o maior da União Europeia”.

António Costa Silva disse que “para isso, há um fator muito importante, que não podemos deixar de valorizar, que é a procura externa líquida e a contribuição significativa de setores como o turismo, a metalo-mecânica e outros setores, estão a ter para a per formance da economia portuguesa”.

Exemplificando, referiu que “o setor do calçado, no primeiro semes

tre deste ano, bateu todos os recordes semestrais de exportação, e estamos a pensar que irá bater o recorde global anual”, o mesmo se estando a passar na metalomecânica.

Porém, “o grande contribuinte é sem dúvida o setor do turismo, que tem este tipo de performance devido à qualidade e excelência dos opera dores, das empresas e das políticas públicas», disse, acrescentado que «é este ecossistema que temos de repro duzir em todos os outros vetores da economia nacional para fazer face aos desafios que temos à nossa frente”.

ENERGIA PARA AVANÇAR

No quadro do Plano Extraordiná rio de Apoio às Empresas, intitula do Energia para Avançar, o Ministro informou que haverá um primeiro componente de “apoio alargado à

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INFORMAÇÃO&APOIO

Bica o que “é absolutamente vital para o nosso País e para o tecido produtivo. A descarbonização não só é um ele mento crucial para fazer face à ameaça climática, mas é absolutamente deter minante para assegurar a competitivi dade das empresas no futuro. Temos uma linha de cerca de 290 milhões de euros para acelerar esta transforma ção”, disse.

Estes componentes têm de ser desenvolvidos “em articulação com os programas que o Governo tem para transformar as empresas, escolas e instituições em comunidades autossus tentáveis em termos de energia, comu nidades de autoconsumo, diminuindo a dependência do gás, das energias fósseis e de todo o conjunto de energias que hoje tem um preço proibitivo”, afirmou Costa Silva.

OUTRAS MEDIDAS

O Ministro referiu que “um outro elemento deste pacote respeita ao emprego ativo, à formação qualifica da dos trabalhadores no contexto da produção, no local de trabalho, para as empresas contribuírem para a expor tações”. É um pacote de 100 milhões de euros.

indústria transformadora e agroa limentar, com aumentos retroativos para as empresas que entraram no programa Apoiar Gás. Na totalidade temos aqui um pacote de 230 milhões de euros”, disse.

O “segundo grande componente é uma linha de crédito no valor de 600 milhões de euros para as empresas afetadas por perturbações, quer nos preços da energia ou das matérias -primas, quer na cadeia de abasteci mento e suas perturbações. A linha de crédito é abrangente, é para todos os setores, vai ser operacionalizada pelo Banco de Fomento e esperamos que esteja no terreno na segunda quin zena de outubro”, referiu.

“O terceiro grande componente –que é a medida mais estrutural do programa – é acelerar a transição energética e a eficiência energética”,

Outro aspeto “é a internacionali zação. Vamos lançar um aviso de 30 milhões de euros para promover a internacionalização das empresas, a sua presença nas feiras internacionais e a diversificação das exportações. Este elemento é decisivo porque 60% das exportações do País vão para a União Europeia. Se tivermos um abranda mento da economia europeia, como se prevê, é muito importante a diversifi cação dos mercados para fazer face a essa contingência”, afirmou.

Costa Silva referiu também uma “medida para as empresas de trans porte ferroviário de mercadorias, para compensar a situação de diferenciação que está a ser criada pelas medidas de apoio ao setor rodoviário”, pois “é muito importante manter este setor competitivo. A subvenção será de 15 milhões de euros”.

O Plano inclui igualmente a prorro gação, “até junho de 2023, do meca

nismo extraordinário de revisão de preços dos contratos públicos, para dar serenidade às nossas empresas na execução dos vários projetos que estão em curso no País”.

SETOR SOCIAL

O Ministro referiu uma “linha de financiamento, de 120 milhões de euros, para o setor social, para as IPSS fazerem face às suas necessidades e aos programas que estão a executar, sobretudo os no âmbito do PRR, com duração até 31 de dezembro de 2023”, bem como “uma comparticipação financeira para o setor social fazer face ao aumento dos preços do gás, no valor de 5 milhões de euros”.

Há ainda um programa de “forma ção e requalificação em competências verdes para trabalhadores e desempre gados, ligada à transição energética e à sua preparação para enfrentarem novas tarefas. É um programa de 20 milhões de euros”, disse.

MEDIDAS FISCAIS

O Plano inclui ainda a “suspensão temporária do imposto sobre produtos petrolíferos e da taxa de carbono sobre o gás natural, sobretudo o usado na produção de eletricidade e cogeração, e a majoração no IRC em 20% dos gastos com eletricidade e gás natural e com fertilizantes, rações e outra alimenta ção para a produção agrícola, entrando em vigor imediatamente”.

Inclui igualmente “a prorrogação do mecanismo do gasóleo profissional extraordinário, até final do ano, e a prorrogação da redução temporária do ISP aplicável ao Gasóleo Agrícola, também até final do ano”, disse Costa Silva.

Estas medidas são cumulativas com as medidas atualmente em vigor, nomeadamente de carácter fiscal, de apoio à inovação e à mitigação do aumento dos preços dos combustíveis.

“Vamos, no Ministério da Economia, que é a casa de máquinas do País, vamos” manter o contacto com as empresas “para monitorizar as medi das”, corrigindo “as que não tenham o efeito desejado”, concluiu.

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Foto: João
I&A

Abrantes Panteão dos Almeida distinguido com Prémio de Ouro nos Muse Design Awards 2022

Oprojeto de requalificação do Panteão dos Almeida recebeu a distinção de “Gold Winner” na cate goria de “Interior Design – Exhibits, Pavilions & Exhibitions” nos “Muse Design Awards 2022.

O júri considerou a “condução do visi tante por um caminho imersivo e trans parente, quase irreal, onde podemos cruzar camadas de informação, entre

o presente e o passado, ambos servin do de complemento à mesma exposição e informação”, relevando a “subtileza alusiva ao sagrado, uma simplicidade da lógica construtiva”. A intervenção esteve a cargo da spaceworkers e foi concebida para ser “completamente reversível e minimalista, evitando competir com a grandeza histórica do existente”.

De referir que os Muse Design Awards decorrem nos Estados Unidos e contaram nesta edição com mais de 6 mil trabalhos a concurso, vindos de todo o mundo.

SOBRE O PANTEÃO DOS ALMEIDA

A Igreja de Santa Maria do Castelo é também o Panteão dos Almeida, com nova musealização desde 2021, que substi tuiu, 100 anos depois, o Museu D. Lopo

de Almeida, criado em 1921 como museu regional.

D. Diogo de Almeida, alcaide-mor, reconstruiu a igreja no século XV e transformou-a em panteão. Entre as muitas personalidades que contribuíram para a glória portuguesa dos séculos XV e XVI, contam-se os membros da “Casa dos Almeida de Abrantes”, muitos deles sepultados nesta igreja.

A par do rico tumulário, no interior da igreja, constituem património relevante os azulejos sevilhanos de corda-seca, os vestígios de frescos e a moldura do políp tico manuelino. 

Saiba mais em: https://www.museusdeabrantes.pt/ panteao/panteao.html

VIVER O TEJO
Fotos: Museu de Abrantes
VT

Bio Thomar abriu no Mercado Municipal

Foi inaugurada, na manhã do dia 1 de setembro, na presença da Vereadora da Câmara Municipal de Tomar, Filipa Fernandes, a loja Bio Thomar, no n.º 13 do Mercado Municipal.

Reforçando os objetivos de inovação e diversidade de oferta ao público no Mercado Municipal, a Bio Thomar é uma mercearia que apresenta um leque variado de produtos biológicos, vegan ou sem glúten. Distingue-se das demais não só pelos seus serviços de cafetaria e cozinha macrobiótica, mas também através de terapias e workshops sobre diversos temas, sempre na perspetiva da alimentação saudável.

Para além de um conceito e uma ima gem diferenciadora, Domingos Mendes (sócio-gerente) conta com uma equipa especializada no segmento, apostando na formação dos seus colaboradores, assegurando um serviço personaliza do e conhecimento do produto. A Bio Thomar pode ser visitada no n.º 13 do Mercado Municipal de terça a sábado, das 8:00 às 14:00.

Ensaio de rega gota-a-gota na cultura do arroz revela poupança de 48% de água

O ensaio de arroz com rega gota-a-gota que a Magos Irriga tion Systems, Rivulis e Orivár zea se propuseram a realizar continua a decorrer, informou a empresa Magos na sua página da rede profissional LinkedIn. As fases decisivas do ciclo da cul tura - germinação, afilhamento, floração e aparecimento de paní culas - decorreram normalmente e de forma similar à produção do arroz na modalidade convencio nal, avançou ainda.

De acordo com a Magos Irri gation Systems, “à entrada na maturação em curso”, dia 22 de setembro, e 4 meses após a sementeira, “a poupança de água cifra-se em 48% quando comparado com o sistema con vencional, não se visualizando diferen ças significativas”. Quanto à colheita,

verifica-se um produto normal, “sem qualquer diferença para o modo con vencional”.

A empresa com sede em Salvater ra de Magos informou ainda na sua

publicação que planeia realizar a 15 de novembro “a apresentação dos resulta dos finais obtidos”, onde vai também facultar informação sobre “a condução e evolução da cultura durante o projeto”.

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EMPREENDEDORISMO&INOVAÇÃO
Foto: Pixabay

A Sumol+Compal anunciou na sua página da rede profissional Linkedin que continua a “apostar em ener gias renováveis”. A empresa dispõe de uma nova central fotovoltaica na sua unidade de Almeirim, projeto de investimento que ronda os 3 milhões de euros.

“Está concluída e em funciona mento, a 1.ª fase do projeto que visa tornar a fábrica de Almeirim mais sustentável do ponto de vista ener gético, com a produção de energia renovável para autoconsumo. Este projeto visa atingir a potência insta lada de 3MWp e terá continuidade ainda este ano. No âmbito da nos sa Agenda de Sustentabilidade, este é mais um importante passo rumo à descarbonização, à diversifica ção e independência energética, e à melhoria da eficiência dos custos energéticos. Se esta energia fosse produzida através de energias fós seis, seriam emitidas cerca de 984 toneladas de CO2 por ano, o que é equivalente à captação de CO2 por 44.643 árvores”, avançou a empresa, acrescentando que com este impor

tante passo, a empresa passou “a produzir cerca de 15% das nossas necessidades de energia elétrica de Almeirim”.

O Presidente da Câmara Muni cipal de Almeirim, Pedro Miguel Ribeiro, congratulou a iniciativa da Sumol+Compal: “as questões da energia são cada vez mais funda mentais, quer por questões ambien tais quer por questões económicas. Com o custo da energia a disparar 3 a 4 vezes e com o gás em alguns casos a multiplicar por 10, garantir fontes alternativas, estáveis e limpas é garantir o futuro das empresas. É isso que a Compal está a fazer em articulação com a Câmara. O cami nho é este, garantir uma indepen dência cada vez maior das nossas empresas. A possibilidade de os excessos de produção serem ain da disponibilizados à comunidade é algo que também merce o nosso comentário altamente positivo. Ago ra é encontrar a forma de o fazer na prática, algo que pode passar por mudanças legislativas. Mas estou certo que terá um final feliz”.

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E&I
Sumol+Compal investe 3 milhões em central fotovoltaica na fábrica de Almeirim

BAU Special Solutions aposta na qualidade

A BAU Special Solutions, uma empresa de Torres Novas especia lizada na aplicação de materiais e sistemas de impermeabilização, reabilitação, reforço e manuten ção de estruturas, concluiu no dia 14 de setembro a auditoria de acompanhamento da Norma IPAC -NP EN ISO 9001:2015 por parte da TÜV Rheinland Europe com um resultado extremamente posi tivo para a empresa.

A aposta nesta Norma, que implementa e certifica o sistema de gestão da qualidade, é uma pro va dada de qua a BAU se encontra comprometida em desenvolver a sua atividade e prestar os seus serviços, munida de procedimen tos que vão ao encontro da quali dade e satisfação do cliente.

De referir certificação ISO 9001 ajuda as organizações a desen volver e melhorar o desempenho, demonstrando altos níveis de qualidade. A certificação ocorre após uma conclusão bem-sucedida de uma auditoria da norma ISO 9001 e permite à organização ope rar com mais eficiência cumprir requisitos legais e regulatórios, alcançar novos mercados e iden tificar e solucionar riscos.

Portugal e Comissão Europeia intensificam parcerias pelo desenvolvimento da ciência

Portugal está comprometido com o desenvolvimento da investigação e inovação no espaço europeu. A men sagem foi transmitida pela Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Supe rior, Elvira Fortunato, à Comissária Europeia para a Inovação, Investiga ção, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, com quem esteve reu nida em Bruxelas.

Elvira Fortunato destacou o alinha mento de Portugal com as prioridades da Comissão Europeia no que diz res peito à ciência e deu como exemplo desse compromisso nacional, as Agen das Mobilizadoras, afirmando que se trata de uma iniciativa de sucesso na colaboração e transferência de conhe cimento entre instituições académicas e científicas e as empresas.

A Comissária Europeia manifestou interesse no programa e adiantou que gostaria de apresentar, na Cimeira do Conselho Europeu de Inovação, em dezembro, as Agendas Mobilizadoras como um caso de sucesso. A Minis tra Elvira Fortunato e a Comissária

Mariya Gabriel concordaram que as parcerias entre as regiões e a Comis são Europeia e entre instituições cien tíficas e a indústria “deveriam sair do papel”. Para tal acordaram no apoio mútuo em diversas iniciativas.

A Comissária congratulou a Pre sidência Portuguesa do Conselho da União Europeia pelo forte papel que teve na promoção das carreiras dos investigadores junto da nova agenda europeia para investigação.

Nesse sentido a Ministra reafirmou o apoio que Portugal dá à continui dade que a Presidência Checa está a dar a esse trabalho, que se traduz também nas iniciativas checas sobre as sinergias com fundos estruturais e as infraestruturas de investigação.

A reunião incidiu ainda sobre a importância da investigação científica para a energia, microeletrónica, cli ma e saúde, sobre o desenvolvimento das carreiras científicas e o reforço do apoio aos investigadores e a manuten ção do investimento em infraestrutu ras de investigação científica.

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EMPREENDEDORISMO&INOVAÇÃO

Projeto na área da saúde !mpulso - Equipa Terapêutica de apoio ao desenvolvimento infantil nasce em Fátima

Em Fátima desde início de setembro, a !mpulso – Equipa Terapêutica inaugurou ofi cialmente dia 18 de setembro um espaço e projeto inovador transdisciplinar nas áreas da terapia ocupacional, psico motricidade, terapia da fala e musicoterapia. De forma pio neira, pela criação de duas salas preparadas para integra ção sensorial, a !mpulso possi bilita uma resposta terapêutica mais direta e próxima de apoio às Perturbações do Desenvol vimento.

Localizado no número 812 da Avenida dos Pastorinhos, a !mpulso surge como um pro jeto novo na área da saúde embora as suas proprietárias – Andreia Inácio, de Leiria; Marise Gonçalves, da Caran guejeira/Leiria a residir em Ourém; e Soraia Vicente, de Fátima – se conhe çam e tenham experiência de trabalho em conjunto nas mesmas valências há vários anos. As três proprietárias têm formação nas áreas em que a !mpulso

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abre portas [Andreia – terapia ocupa cional; Marise – psicomotricidade e Soraia – terapia da fala e musicotera pia], mas a equipa multidisciplinar da !mpulso integra outras profissionais nas áreas da terapia de fala, psicomo

tricidade e também psicologia, num total de nove profissionais de saúde e uma funcionária administrativa.

A novidade da !mpulso prende-se com o facto de ser na região o único espaço com salas de integração senso rial, a que se junta uma sala de snoeze len, equipamentos considerados funda mentais nas áreas da terapia ocupacio nal e da psicomotricidade.

“Somos uma equipa transdisciplinar que trabalha várias problemáticas rela cionadas com o neurodesenvolvimento. Propomo-nos ajudar a criança e a sua família”, referem as proprietárias que destacam que, embora o projeto seja mais diretamente direcionado à infân cia e adolescência, também trabalham com a população adulta.

Ambiente

Limpeza de terrenos, valetas e linhas de água; Recolha e tratamento de resíduos

A Ecoedifica Ambiente e Construções, S A surgiu em 1995, em Torres Novas Através de planeamento, gestão de recursos humanos e equipamentos próprios, a Ecoedifica promove a eficiência operacional, reforçando em simultâneo os critérios de sustentabilidade ambiental

www ecoedifica pt

Na área da psicomotricidade, a expe riência de Marise Gonçalves em várias instituições de Ourém e Fátima, nomea damente em creches, estará também ao serviço das famílias e alargar-se-á a médio prazo com um projeto para grá vidas, como investimento na interven ção e sensibilização para a necessidade da terapêutica precoce e preventiva.

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E&I
Obras Públicas e Particulares Infraestruturas Viárias; Redes de Saneamento; Construção Civil; Reabilitação Urbana

Projeto

“Smart

Wagons” é uma das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial

vai desenvolver vagões inteligentes para transporte de mercadorias

A MEDWAY, através de um consórcio formado por 10 entidades, vai desenvolver uma estratégia para recuperar a indústria ferroviária de fabrico de vagões em Portugal, com o intuito de devolver capacidade produtiva ao país, com a criação de vagões inteligentes para mercadorias –“Smart Wagons”.

Fazem parte deste con sórcio cinco empresas (MEDWAY Maintenance & Repair, MEDWAY Termi nals, MEDWAY Operador Ferroviário de Mercadorias, Nomad Tech e EVOLEO Technologies), quatro ENESIIs (Entidades Não Empresariais do Sistema de Investigação e Inovação – Instituto Superior Técnico, Faculda de de Engenharia da Universidade do Porto, INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial e ISQ) e o clus ter para a competitividade, a Platafor ma Ferroviária Portuguesa, capaz de produzir um produto de elevado valor acrescentado, com a incorporação de

tecnologia, conhecimento técnico-cien tífico e produção industrial, cobrindo todo o ciclo de vida do vagão.

Bruno Silva, Diretor Geral da MED WAY destaca que “este consórcio, do qual a MEDWAY faz parte, pretende transformar o perfil português, poten ciando a capacidade produtiva de vagões para mercadorias e de sistemas de sen sorização, bem como a implementação de metodologias de manutenção prediti va, reduzindo desperdício e aumentando a disponibilidade deste ativo. Além do impacto no perfil de especialização da economia portuguesa, este investimento também permitirá recuperar a indús tria ferroviária de Portugal e inverter a balança comercial do país, substituin

O projeto “SmartWagons” vai permitir a criação de 65 postos de trabalho diretos, na região do Médio Tejo, colmatando o recente desafio de gerar novos postos de trabalho em compensação pelo encerramento da Central Termoelétrica do Pego.

do importações por exportações.” O desenvolvimento dos “smart wagons” terá ainda um impacto significativo na redução das emissões carbónicas, diminuindo em 55% as emissões de CO2 durante o processo produtivo, uma vez que, além de uma manutenção mais efi ciente, a produção recorrerá a energias renováveis e irá incorporar materiais reciclados.

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Plataforma Ferroviária Portuguesa refe re que “é uma oportunidade irrecusável para demonstrar a nossa capacidade produtiva industrial, aliada às tecno logias inovadoras e de alto valor acres centado e diferenciadoras no mercado ferroviário, mostrando os resultados que é possível efetuar, num trabalho de equipa e de valorização nacional, a partir do Cluster Ferroviário”.

Este investimento vai permitir a cria ção de 65 postos de trabalho diretos, na região do Médio Tejo, colmatando o recente desafio de gerar novos pos tos de trabalho em compensação pelo encerramento da Central Termoelétrica do Pego.

O projeto “Smart Wagons” foi uma das 18 novas Agendas Mobilizadoras contratualizadas com o Estado portu guês, no âmbito do PRR. O projeto foi apresentado pelo Diretor Geral da MED WAY, Bruno Silva, no dia 17 de setem bro, em Lisboa, no evento Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial, onde foram assinados estes 18 novos contratos, “que irão gerar 9077 postos de trabalho, dos quais 6230 altamente qualificados, com

um investimento associado de 1,3 mil milhões de euros em áreas tão diversas como saúde, automóvel aeronáutica e espaço, economia do mar ou fabricação aditiva, entre outras”.

“Este programa é um verdadeiro trampolim para a transformação da economia portuguesa. Hoje foram assi nados 18 novos contratos que, soma dos aos 13 já em marcha, envolvem 756 empresas e 86 entidades do sistema científico”, disse o Primeiro Ministro António Costa, que presidiu à assinatura do novo lote de contratos, acompanhado pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e pelo Secretário de Estado da Economia, João Neves.

AS AGENDAS MOBILIZADORAS

“O que estas agendas permitem é que em cada uma destas novas ativi dades acrescentemos valor onde não tínhamos valor, e nas atividades que já desenvolvíamos, acrescentemos valor ao valor que já produzimos. E é isso que nos permite aproximarmo-nos dos países mais desenvolvidos”, disse o Primeiro-Ministro, acrescentando que “se queremos ter convergência com a União Europeia, no peso dos salários e na riqueza nacio nal e termos mais e melhor emprego, temos de ter empre sas com produtos e serviços de maior valor acrescentado, porque só assim é que o emprego é sustentável e o aumento dos salá rios é também pos sível”.

desenvolvimento tem de ser feito pelo setor privado”.

No seu discurso, o Primeiro Ministro explicou que o fulcro das agendas mobi lizadoras “é precisamente termos criado condições para que fosse essencial a criação de consórcios que, em primeiro lugar, dão escala e ajudam a resolver um dos problemas que temos no nosso tecido empresarial. Aqui temos cente nas de empresas, grandes, pequenas e médias empresas que se associaram”.

Em segundo lugar, António Costa realçou a importância de pôr defini tivamente a trabalhar em conjunto o tecido empresarial com as instituições do sistema científico e tecnológico. “Neste aspeto, o programa tem sido um sucesso. A dotação inicial eram 930 milhões de euros, a dotação final são 3 mil milhões de euros. Tivemos que mais do que triplicar a dotação para dar resposta à enorme mobilização que o tecido empresarial e o sistema cientí fico tiveram para nos apresentarem um conjunto de projetos que significam um investimento de mais de 7 mil milhões de euros na eco nomia portuguesa, entre 2022 e 2026”.

“Através de um consórcio, a MEDWAY vai desenvolver uma estratégia para recuperar a indústria ferroviária de fabrico de vagões em Portugal, com o intuito de devolver capacidade produtiva ao país, com a criação de vagões inteligentes.”

António Costa prosseguiu, referindo que “se queremos que isto tudo acon teça numa trajetória onde o Estado vá saneando as suas finanças públicas e onde cheguemos ao final da legislatura com o peso da dívida do produto abaixo dos 100%, temos mesmo de fazer crescer a nossa economia com base naquilo que é fundamental: o investimento no tecido empresarial, o investimento privado para o qual o Estado pode e deve ajudar a alavancar, mas em que o core desse

“E mais importan te do que este inves timento, é o efeito reprodutivo que este investimento vai ter, porque vai ser feito para que as novas fábricas, equipamentos, produtos e serviços existam, mas depois de existirem é que efetivamente a eco nomia vai crescer mais porque signi fica que vamos ter bens e serviços de maior valor acres centado”, concluiu o Primeiro-Ministro.

Com as 18 novas agendas contratua lizadas, ficam a faltar cerca de 20 pro jetos. Todos os investimentos previstos das agendas mobilizadoras têm de estar concluídos e com resultados concreti zados até ao final de 2025. De referir que a MEDWAY é uma empresa que oferece serviços logísticos multimodais e integrados. Dispõe de um terminal situado em Riachos e Entroncamento.

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Foto: Rodrigo AntunesLusa

NOVA EMPRESA DE INTERMEDIAÇÃO DE CRÉDITO E SEGUROS INSTALA-SE NA STARTUP OURÉM

A Startup Ourém, incubadora de empresas criada pela NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém e pelo Município de Ourém, acaba de acolher uma nova empresa. Trata-se da RS Solutions, empresa especializada na prestação de serviços de intermediação de crédito e prestação de outros serviços de consultoria na área dos seguros de vida.

Criada há dois anos, a empresa Rita Alexandra Silva, Lda., que adotou a designação comercial RS Solutions, é a última empresa a juntar-se aos negócios incubados na Startup Ourém. Intermediação de crédito, consultoria na área dos seguros de vida e prestação de serviços administrativos, somam as atividades dinamizadas pela empresa, cuja promotora é Rita Silva.

Com esta empresa, são já 8 as empre sas instaladas na Startup Ourém, entre incubação física e incubação virtual. Na incubadora, para além desta empresa, está ainda alojada uma empresa dedi

cada ao transporte de passageiros, uma empresa de consultoria na área da gestão, uma agência de comunicação, design, desenvolvimento de marcas e marketing digital, um negócio dedicado ao desen volvimento de veículos motorizados de aventura personalizados e ecologicamente sustentáveis, uma empresa de prestação de serviços relacionados com fotografia aérea e consultoria técnica, uma empre sa no setor da restauração e ainda uma empresa prestadora de serviços web, nomeadamente criação de sites e e-com merce para médias e grandes empresas.

De referir que a Startup Ourém é uma infraestrutura de apoio à comunidade

empresarial que tem como funções dina mizar o empreendedorismo através do apoio a empreendedores que queiram criar a sua empresa, prestar aconselha mento e apoio técnico aos empreendedo res e às empresas do concelho de Ourém nas mais diversas áreas, disponibilizar espaço para a instalação de empresas recém-constituídas ou em fase de desen volvimento, criar um canal facilitado para processos de licenciamento de cariz empresarial e desenvolver ações para atração de novos investidores, em parti cular investimento externo.

A infraestrutura é fruto de uma par ceria entre a NERSANT e o Município de Ourém e resulta da requalificação do ex-edifício do CRIO - Centro de Recupe ração Infantil Ouriense. A NERSANT é a responsável pela gestão do espaço.

Para mais informações sobre a Startup Ourém, os interessados devem consultar o portal do espaço em http://startup-ourem. nersant.pt/. A incubadora pode ainda ser contactada através dos contactos 249 409 651 / 932 961 713 ou startup.ourem@ner sant.pt. 

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EMPREENDEDORISMO&INOVAÇÃO
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Politécnico de Santarém e MI.BO assinam um acordo de cooperação para a inovação e o desenvolvimento

O Presidente do Instituto Politécnico de Santarém, João Moutão e o empresário Aseem Gupta formalizaram no dia 19 de setembro um amplo acordo de cooperação com vista ao desenvolvimento conjunto de sistemas e plataformas digitais destinados a promover a saúde e o bem-estar dos utilizadores. Também presente na sessão esteve o Diretor da Escola Superior de Gestão e Tecnologia do Politécnico de Santarém, em articulação com o qual foram desenvolvidas as primeiras iniciativas conjuntas.

Aempresa MI.BO é uma das entidades incubadas na Star tup Santarém, infraestrutura gerida pela NERSANT, e a iniciativa empresarial é o resultado do investimento direto estran geiro do seu fundador Aseem Gupta, no âmbito do Startup Visa, programa de acolhimento de empreendedores estran geiros. O investidor possui experiência profissional de relevo no desenvolvimento tecnológico, inovação e empreendedo rismo. A empresa MI.BO dedica-se ao desenvolvimento de tecnologias, produtos

e serviços inovadores, com aplicação nas áreas da saúde e bem-estar, contribuindo para a promoção de estilos de vida saudá veis, como resultado do seu posicionamen to e missão empresarial. Alguns dos seus produtos de engenharia utilizam técnicas de eletroestimulação muscular e outros recursos tecnológicos para melhorar a coordenação da resposta psicomotora.

Recentemente, a empresa desenvolveu uma solução que utiliza sensores e outros recursos analíticos para recolher dados de saúde combinados com a utilização de inteligência artificial para prever 95% dos

principais riscos de saúde e fornecer aos utilizadores uma solução personalizada de cuidados preventivos.

Como resultado desta parceria, o Poli técnico de Santarém e as suas instituições de ensino superior, através dos seus pro fessores e estudantes, estão empenha dos em realizar investigação aplicada em vários campos científicos (principalmente em Tecnologias, Ciências do Desporto e Saúde) em estreita colaboração com a iniciativa empresarial e os produtos de engenharia desenvolvidos pela empresa MI.BO.

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45 www.nersant.pt OUTUBRO 2022 RIBATEJO CRIE MAIS VALOR S E R V I Ç O E S P E C I A L I Z A D O D E . . . G E S T Ã O G L O B A L 2 4 4 0 9 9 7 4 2 C O M E R C I A L @ M Y M A N A G E M E N T . P T - F A Z E M O S G E S T Ã O D E T E S O U R A R I A , G E R I N D O O S S E U S P A G A M E N T O S E R E C E B I M E N T O S - F A Z E M O S G E S T Ã O C O M E R C I A L , E X E C U T A N D O P R O S P E Ç Ã O A T I V A D E N O V O S C L I E N T E S E G E S T Ã O D E E Q U I P A S C O M E R C I A I S E O B J E C T I V O S - F A Z E M O S G E S T Ã O F I N A N C E I R A , R E N E G O C I A N D O C R É D I T O S , A N A L I S A N D
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E S T A M O S A O L A D O D O S E M P R E S Á R I O S ( A S ) P A R A E X E C U T A R A S A Ç Õ E S N E C E S S Á R I A S A O C R E S C I M E N T O D O N E G Ó C I O
E M U I T O M A I S . . .

EMPREENDE XXI Desempregados podem criar empresa com apoio ao investimento de 85%

Terminou no dia 27 de setembro, em Ourém, o ciclo de três sessões de esclarecimento sobre o Empreende XXI, programa que deverá abrir até ao final do ano e que vai financiar até 85% a criação de empresas por desempregados inscritos no IEFP, com um investimento total até 175 mil euros.

Oobjetivo da NERSANT com estas sessões, dinamizadas em Torres Novas, Santarém e Ourém foi “antecipar todo o trabalho de construção do plano de negócios, nomeadamente o estu do de viabilidade económico-financeira do projeto, de forma a que os empreen dedores elegíveis da região estejam pre parados para apresentar num curto de espaço de tempo, as suas candidaturas, após a abertura do aviso, que se prevê que aconteça até ao final do ano”, esclareceu Pedro Félix, Vice-Presidente da Comissão Executiva da NERSANT e responsável pela área de empreendedorismo.

O responsável da associação empresa rial referiu ainda que a NERSANT “vai apoiar as candidaturas da região, auxi liando os empreendedores no processo de construção do modelo de negócio e na composição do plano de viabilidade neces sário, bem como na própria submissão da candidatura, sem qualquer custo para os empreendedores elegíveis, verifique-se – ou não – a aprovação da candidatura”.

O programa Empreende XXI vai finan

ciar até 85% a criação de empresas por desempregados inscritos no IEFP, com ou sem subsídio de desemprego – são estes os empreendedores elegíveis para o pro jeto – com um investimento total até 175 mil euros. O apoio divide-se na atribuição de um subsídio não reembolsável até ao limite de 40% do investimento elegível e um empréstimo sem juros, até ao limite de 45%.

São enquadráveis no programa Empreende XXI, investimentos em máqui nas e equipamentos, mobiliário e outro equipamento de escritório, investimentos em equipamento informático e software, investimentos na área da transição digital (websites, lojas online, gestão e dinamiza ção de redes sociais), despesas com obras de adaptação e remodelação das instala ções, aquisição de viaturas (caso sejam indispensáveis para a implementação do projeto) e fundo de maneio referente ao projeto, até 50% do investimento elegível (com o limite de 4.432,00€).

Para além da ajuda financeira para a criação de empresas e à criação do próprio emprego, os beneficiários do programa

receberão formação profissional, mentoria e consultoria especializadas na área do empreendedorismo e terão a possibili dade de se instalarem em incubadoras, se necessário.

Tendo em conta o interesse registado pela NERSANT no programa Empreende XXI – estiveram presentes mais de 100 empreendedores no conjunto das três sessões de esclarecimento já realizadas – a associação decidiu realizar uma nova sessão de esclarecimentos, desta vem em modo online, e que contou com a presença de cerca de quatro dezenas de participan tes. Os empreendedores interessados em começar a preparar a sua candidatura ao Empreende XXI podem submeter a sua ideia de negócio no portal Sítio do Empreendedor, de modo a que a equipa de apoio ao empreendedorismo possa iniciar os trabalhos de apoio ao desenvolvimento do projeto e candidatura.

O portal Sítio do Empreendedor está disponível em http://sitiodoempreendedor. nersant.pt/. Mais informações podem ser obtidas através dos contactos sitiodoem preendedor@nersant.pt ou 249 839 500. 

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STARTUP SANTARÉM com maior ocupação de sempre

Dois anos e meio após a ampliação, a Startup Santarém, incubadora de empresas gerida pela NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, regista a maior ocupação de sempre. No total, são 68 os negócios incubados no espaço, incluindo 20 projetos empresariais criados no âmbito do Startup Visa, programa de acolhimento de empreendedores estrangeiros.

Inaugurada a 19 de março de 2017, a Startup Santarém é uma iniciativa da NERSANT e do Município de Santarém que pretende dar resposta às intenções de empreendedorismo e investimento na região. Instalado num dos edifícios principais da antiga Escola Prática de Cavalaria de Santarém após obras de requa lificação, o espaço é dotado de con dições únicas

para o acolhimento de empreendedores, instalação, incubação e aceleração de empresas, tendo sido necessário efetuar obras de ampliação desta incubadora para uma nova ala, concluídas em feve reiro de 2020.

Neste momento, cerca de dois anos e meio após a inaugu ração deste novo setor, a Startup Santarém regista a maior ocupa ção de sempre, totali zando 68 negócios ins talados: 42 empresas em incubação física e 26 empresas em incubação virtual, restando ape nas um espaço para incubação física e quatro espaços para incubação em regime de coworking.

Inaugurada a 19 de março de 2017, a Startup Santarém é uma iniciativa da NERSANT e

Entre os 68 negócios incubados na Star tup Santarém, encontram-se ainda 20 projetos empresariais fruto de investimen to estrangeiro e que estão a ser apoiados pela Startup Santarém no âmbito da sua acre ditação para acom panhar negócios do Startup Visa, progra ma de acolhimento de empreendedores estrangeiros do IAP MEI. Entre as empre sas incubadas, estão negócios nas áreas da programação infor mática e desenvolvi mento de software, consultoria empre sarial, tecnologias da informação e comunicação, marketing digital e publicidade, animação turística e agências de viagens, seguros e siste mas de segurança, mediação e gestão de obras, arqueologia, solicitadoria, engenharia, imobiliária, negócios de importação, entre outros.

Os interessados em obter mais informações sobre a Startup Santa rém podem fazê-lo através do portal da incubadora, em https://startup.ner sant.pt/startup/santarem/. Estão ainda disponíveis os contactos 243 321 999 e startup.santarem@nersant.pt.

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do Município de Santarém que pretende dar resposta às intenções de empreendedorismo e investimento na região.

11 empresas de Alcanena em feira do couro em Milão

A Indústria de Curtumes e a Fileira do Couro portuguesa esteve presente na LINEAPE LLE - Feira Internacional de Couro, Acessórios e Compo nentes que se realizou de 20 a 22 de setembro, em Milão.

A representação portuguesa contou com uma forte partici pação de empresas de Alcane na, entre as quais os Curtumes Fonte Velha, Marsipel, Inducol, Indutan, Boaventura, DERMA -LEATHER- Comércio e Indús tria de Peles, Curtumes Ibéria, Curtumes Pião, Pionier, Sof tleather, e a Lamifil, num total de 11 empresas presentes.

Digidelta promove Mimaki e Decal® em Madrid

A empresa de Torres Novas Digidelta, dedicada a soluções de comunicação visual, informou no seu blog que voltou a marcar presença na Digicom, em Madrid, com os equipamentos Mimaki e os consumíveis Decal ® , “uma dupla com novidades e produtos de qua lidade comprovada que marcam as tendências atuais do mercado e que os visitantes vão querer (re) encontrar”.

O certame, realizado no Ifema - Parque Ferial Juan Carlos I, em Madrid, entre 20 e 22 de setembro, a empresa apresentou “as novida des e os produtos de qualidade comprovada de ambas as marcas que marcam as tendências da comunicação visual e da decoração na impressão digital”.

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Indústria da Pedra Natural portuguesa apresenta-se na Marmo+Mac

A AEP – Associação Empresarial de Portugal, em parceria com a ANIET - Associação Nacional da Indústria Extractiva e Transformadora, orga nizou a participação coletiva de 17 empresas nacionais na edição 2022 da maior feira de pedra natural do mundo –Marmo+Mac – que se realizou em Vero na, Itália, entre 27 e 30 de setembro.

Com esta apresentação na Marmo +Mac, a maior feira de Pedra Natural do mundo e o principal polo inter nacional de todos os protagonistas e players do setor, as empresas preten dem reforçar o seu posicionamento mundial, alicerçado sobretudo na qua lidade dos seus produtos e na arte do saber-fazer português consubstancia do pelas linhas estratégicas que têm orientado o setor – a inovação e sus tentabilidade. A participação nacional organizada pela AEP, em parceria com

a ANIET, no âmbito do projeto BOW, foi constituída por 17 empresas exposi toras, algumas delas com sede no dis trito de Santarém.

Para Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, “a participação portuguesa no maior evento internacional dedicado à pedra natural, tecnologias de proces samento, tecnologias para aplicações de pedra em arquitetura e design e formação é uma oportunidade mui to importante para alavancar novos negócios para as empresas do setor em Portugal”. “Este é um certame de referência para as empresas nacionais e uma plataforma de apresentação dos seus mais recentes desenvolvimentos na área”, complementa. Nascida num dos principais distritos italianos para a extração e processamento de pedra natural, a Marmomac é hoje o princi pal hub internacional dos protagonistas

do setor, uma plataforma dedicada a toda a cadeia produtiva da pedra, da pedreira ao produto processado, das tecnologias e máquinas às ferramentas e um local privilegiado de inovação e formação.

Integraram a comitiva nacional de empresas organizada pela AEP/ANIET, diversas empresas do distrito de San tarém, entre as quais Frazão Rochas (Alcanede), Mocamar - Mármores de Alcanede, Special Probably (Fátima) e Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais (Fátima).

De referir que o projeto BOW - Busi ness on the Way é desenvolvido pela área internacional da AEP, no âmbito do Portugal 2020 e do Compete 2020, Programa Operacional da Competiti vidade e Internacionalização, Eixo II – Projetos Conjuntos – Internaciona lização.

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Equipa italiana Skyward é a grande vencedora da 3.ª edição do EuRoC

A equipa italiana Skyward Experi mental Rocketry sagrou-se a grande vencedora da terceira edição do Euro pean Rocketry Challenge – EuRoC. A cerimónia de encerramento e a entre ga de prémios da terceira edição do EuRoC tiveram lugar em Ponte de Sor, no dia 18 de outubro. A competição de lançamento de foguetes foi criada pela Agência Espacial Portuguesa e destina-se a estudantes universitários europeus.

A equipa italiana foi a grande ven cedora da terceira edição do EuRoC, ao arrecadar três prémios: Prémio EuRoC, Prémio do melhor relatório Técnico e o Prémio ANACOM para a melhor ocupação espectral. A equipa austríaca ASTG – Aeroespace Team Graz conquistou o Prémio New Space e o Prémio de Equipa. Por sua vez, a equipa britânica Endeavour venceu o Prémio Playload, patrocinado pela Agência Espacial Europeia. Relativa mente aos prémios destinados às dife rentes categorias de motores em pro va, sagraram-se campeãs as seguintes equipas: Prémio motor sólido 3 000 metros – RED | Rocket Experimental Division (Portugal); Prémio motor

líquido 3 000 metros – TU Wien Spa ce Team (Áustria); e, por fim, Prémio motor sólido 9 000 metros – EPFL Rocket Team (Suíça).

Durante a cerimónia de encerra mento, Eduardo Ferreira, Vice-Pre sidente da Agência Espacial Portu guesa, destacou “a clara importância desta iniciativa para promover as tec nologias aeroespaciais na Europa”. “É importante dar espaço às vossas ambições enquanto futuros profissio nais do setor, bem como à nossa mis são enquanto Agência Espacial. Estou certo de que juntos, no futuro, iremos fazer história no contexto europeu e também mundial. Desde 2020, é notó ria a forma como evoluímos e isso só é possível graças a todas as pessoas envolvidas na organização deste con curso, mas, obviamente, graças ao vosso empenho e dedicação. Parabéns a todos vós. A partir de amanhã esta remos a preparar a próxima edição para sermos ainda melhores e espera mos voltar a ver-vos em 2023”, disse. Por sua vez, Marta Gonçalves, Ges tora de Projetos Educativos da Agên cia Espacial Portuguesa e responsável pela organização do EuRoC, reforçou

que “nos últimos meses, todas as equi pas enfrentaram diversos desafios para estarem aqui hoje e concretiza rem, com sucesso, o grande objetivo deste concurso: lançar foguetes nos céus portugueses”. “Desde a última edição, a competição cresceu e ama dureceu, tanto ao nível da organi zação, como também no número de equipas que se inscreveram e que se mostraram cada vez mais profissio nais, mais preparadas, mais ambicio sas e mais decididas do que nunca. No próximo ano, esperamos ainda mais e melhor. Do nosso lado, iremos tra balhar arduamente para garantir que está tudo a postos para vos receber na 4.ª edição do EuRoC, em 2023”.

Para além da cerimónia de encerra mento e da entrega dos prémios, que se realizou durante a tarde, o período da manhã ficou marcado pela partilha de experiências das equipas quanto ao processo de desenho, construção e lançamento dos seus rockets. Decor reu também uma talk promovida pela ESA – Agência Espacial Euro peia – sobre a exploração espacial e as oportunidades de carreira no setor aeroespacial.

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ECODEPUR® promove-se em Marrocos

A ECODEPUR® - Tratamento de Águas Residuais, com sede em Ourém, esteve presente na GLOBAL GREEN EVENT By POLLUTEC Maroc, com o objetivo de reforçar a estraté gia de promoção da marca e excelência dos produtos e ser viços no norte de África.

Esta foi a 12.ª edição da exposição GLOBAL GREEN EVENT By POLLUTEC, a Expo sição Internacional de Equi

pamentos, Tecnologias e Ser viços para o Meio Ambiente, Transição Energética e Desen volvimento Sustentável, que se realizou em Marrocos de 14 a 17 de setembro.

De acordo com uma comuni cação da ECODEPUR ® , publi cada no portal da empresa, a empresa “não poderia deixar de estar presente neste gran de certame para demons trar o seu caráter inovador

e empreendedor, pelo que é reconhecida desde 2002 em Marrocos”.

De referir que a ECODE PUR ® é uma empresa de atuação internacional, cujo âmbito de atividade assenta no projeto, fabrico, comercia lização, instalação e manuten ção / exploração de sistemas de tratamento, reutilização, elevação e armazenamento de águas e efluentes.

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CELEBRA A ESTREIA EUROPEIA DO NOVO FUSO ECANTER NA IAA TRANSPORTATION 2022

Mais potente, mais eficiente e com mais alcance e com uma grande variedade de aplicações. Esta é a essência do novo eCanter da FUSO apresentado no IAA Transportation 2022. A fábrica da FUSO no Tramagal (Abrantes) será uma das produtoras do novo veículo.

Desde o lançamento do eCanter em 2017, a FUSO, subsidiária japonesa da Daimler Truck, tem sido considerada pioneira e líder em camiões elétricos, estando a trabalhar consistentemente na imple mentação de soluções de transporte sustentáveis e neutras em CO2.

Atualmente existem mais de 450 eCanter FUSO em operação diária de clientes na Europa, Japão e Estados Unidos, bem como na Austrália e Nova Zelândia. A distância total coberta pela frota global eCanter em modo totalmen te elétrico e, portanto, localmente livre de emissões, é de mais de seis milhões de quilómetros.

Esta história de sucesso foi agora levada a outro nível com o lançamento do eCanter de próxima geração. Karl Deppen, CEO da Daimler Truck Asia afirmou que “na FUSO, somos líderes na eletrificação de veículos comerciais. Desde a introdução da pequena série FUSO eCanter há cinco anos, ganhámos ampla experiência e feedback valioso dos clientes que conduzem os camiões

em operações diárias. Com o eCanter next generation, estamos agora a ofe recer aos nossos clientes soluções de e-Mobility sob medida para uma ampla gama de aplicações. Ao dar o próximo passo – ampliar o nosso portfólio de produtos e entrar na produção em larga escala – continuamos a liderar o trans porte sustentável do futuro.”

PRONTO PARA UMA OPERAÇÃO AINDA MAIS ECOLÓGICA E ECONÓMICA

Para atender ainda mais às necessi dades dos clientes, a FUSO fez vários ajustes no eCanter de próxima geração. Enquanto o camião elétrico atual esta va disponível anteriormente apenas como um 7,49-tonner com uma dis tância entre-eixos de 3.400 milímetros, os clientes têm agora uma escolha de seis distâncias entre-eixos entre 2.500 e 4.750 milímetros e um peso bruto permitido do veículo de 4,25 a 8,55 toneladas.

A capacidade de carga do chassi é de até 5 toneladas. O eCanter de próxima geração é alimentado por um motor elétrico de 110 kW (variantes com pesos

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brutos de 4,25 e 6 toneladas) ou 129 kW (variantes com pesos brutos de 7,49 e 8,55 toneladas) com uma linha de transmissão otimizada e 430 Nm de torque; a velocidade máxima é de 89 km/h.

Dependendo da distância entre-eixos, estão disponíveis três baterias dife rentes: S, M e L. As baterias utilizam tecnologia de células fosfato de ferro de lítio (LFP), caracterizados, sobretu do, por uma longa vida útil e energia mais utilizável. A bateria da variante S tem uma capacidade nominal de 41 kWh e permite um alcance de até 70 quilómetros.

Na variante M, a capacidade nomi nal é de 83 kWh e o alcance é de até 140 quilómetros. A variante L, como o pacote mais potente, oferece uma capacidade nominal de 124 kWh e um alcance de até 200 quilómetros. A recuperação pode aumentar ainda mais o alcance, o que, ao mesmo tem po, minimiza as quebras de carrega mento. Em comparação, o eCanter só tinha, até agora, uma opção de bateria com capacidade nominal de 81kWh e um alcance de até 100 quilómetros.

No que diz respeito ao carregamento da bateria, o eCanter de próxima gera ção é compatível com todas as princi pais tensões nos principais mercados. A unidade de carregamento suporta o carregamento com corrente alternada (AC) e corrente direta (DC). O CCS do sistema de carregamento combinado é o padrão de carregamento, e o car regamento é possível com até 104 kW. O carregamento rápido dc para 90% da capacidade é possível em aproximada mente 36 (S), 44 (M) e 75 minutos (L), dependendo da bateria. O carregamen to CA (11 e 22 kW) leva entre quatro e seis horas, dependendo da bateria.

ASSESSORIA COMPETENTE PARA A MOBILIDADE ELETRÓNICA SOB MEDIDA

Como a mobilidade eletrónica é mais do que apenas uma nova unidade, a FUSO integra o eCanter de próxima geração em um ecossistema de negó cios que também inclui ferramentas e serviços de consultoria para alta uti lização de veículos e otimização do

Custo Total de Propriedade.

Através de uma análise especial do custo total de propriedade, os reven dedores FUSO podem oferecer a cada cliente um cálculo completamente individual para operar o eCanter. Com a ajuda da Ferramenta de Incenti vo ao Camião da Daimler, também é possível obter uma visão geral de incentivos e benefícios, como subsí dios governamentais específicos para

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INTERNACIONALIZAÇÃO

veículos ou infraestrutura de cobran ça, bem como reduções de impostos ou isenções de portagem.

Por meio de uma parceria estra tégica com a Siemens Smart Infras tructure e a ENGIE, os clientes podem também obter conselhos abrangen tes sobre o tema da infraestrutura de carregamento dc e receber um pacote completo de serviços. Des de a tecnologia de carregamento e

instalação até a coordenação com o operador de rede.

VERSÁTIL, CONFORTÁVEL E SEGURO

O eCanter de próxima geração, que está disponível em duas variantes de cabine (Standard = 1,7 metros de lar gura e Comfort = 2 metros de largura), é caracterizado não apenas pelo seu conceito ecológico e económico global, mas também pela sua versatilidade.

O camião elétrico da FUSO é com patível com muitas aplicações corpo rais, o que o torna o companheiro ideal para uma ampla gama de aplicações - seja para a entrega de carga geral em curtas distâncias e para pedidos de e-commerce, para transporte de bebidas e gás industrial, para serviços de reboque, recolha de lixo, indústria da construção ou horticultura.

Inúmeros recursos e dispositivos garantem um alto nível de conforto para o motorista e segurança viária para todos os envolvidos. Os destaques de série incluem o volante multifuncio nal com botões para controlar o cluster de instrumentos LCD totalmente digi tal, faróis LED 30% mais brilhantes que os modelos de halogénio para maior visibilidade, a função Autolight para controlar os faróis, dependendo das condições de iluminação, e o Intelligent Highbeam Assist.

Em termos de segurança, as baterias são montadas sob a estrutura do chassi do veículo com um suporte de aço alta mente rígido que também serve como proteção de impacto para a bateria em caso de colisão frontal ou lateral. Em caso de acidente, um sensor de colisão desativa automaticamente o sistema de alta tensão.

Para uma melhor perceção acústi ca por peões ou ciclistas, por exem plo, o eCanter de próxima geração é equipado com um sistema externo de alerta de veículos acústicos (AVAS) de série. Para maior segurança ao virar à direita, o Active Side Guard Assist tam bém é equipado de série. Além disso, o Active Brake Assist de quinta geração com deteção de peões, que também é padrão, pode reduzir o risco de colisão no tráfego longitudinal. 

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Visita realizou-se

no âmbito do encontro anual da Associação

Europeia de Ciência Animal Comitiva internacional visita unidade I&D da ENTOGREEN

As instalações da Unidade de Investigação e Desenvolvimento da EntoGreen, em Santarém, abriram as suas portas no dia 9 de setembro, a 60 investigadores e cientistas internacionais para uma visita técnica no âmbito do encontro anual da Associação Europeia de Ciência Animal.

No âmbito do encon tro anual da Asso ciação Europeia de Ciência Animal, a unidade de I&D da EntoGreen, recebeu a visita de mais de 60 congressistas que tive ram a oportunidade de conhecer e compreender como funciona o processo de produção industrial de produtos derivados de inseto, nomeadamente, da Mosca Soldado Negro, informou a EntoGreen, em comunicado, acrescentando que a demonstração do processo pro

dutivo presenciado pela comitiva, “representa apenas um octogésimo do que será a produção da sua pri meira unidade fabril, e que come çará a laborar no último trimestre deste ano, em Santarém”.

Durante a visita, a comitiva teve “a oportunidade de ver por dentro, e na sua esmagadora maioria pela primeira vez, uma unidade de bio conversão de subprodutos vegetais com recurso a insetos, num pro cesso que transforma desperdícios em novas soluções nutricionais em poucos dias, gerando proteína e

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óleo para a alimentação animal e fertilizante orgânico para os solos”.

“O projeto visitado no âmbito deste evento envolve um investi mento total de cerca de 13,7M€, dos quais cerca de 1M€ na unidade de I&D que recebeu os investiga dores internacionais. Este projeto empresarial visa ainda continuar a investir em I&D contando já com três investigadores doutorados e sete mestres na sua equipa. Porém, encontram-se abertas candidaturas para mais duas posições de nível Doutor e duas de nível mestre,

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demonstrado a forte aposta em inova ção”, complementou ainda.

De acordo com a empresa, “o progra ma de atividades do encontro anual da Federação Europeia de Ciência Animal incluiu no seu conjunto de visitas téc nicas, pela primeira vez em mais de 70 edições, o setor da produção de pro dutos derivados de inseto”, pelo que a EntoGreen foi, desta forma, “a primeira empresa a nível internacional a abrir as suas portas para receber a visita de diversos cientistas e elementos de outras empresas de várias partes do mundo”.

De acordo com a EntoGreen, “esta visita representa para Portugal um marco importante para toda a área científica das Ciências Animais, mas principalmente para um setor em desenvolvimento como o dos insetos. É um contributo muito significativo na medida em que traz ao nosso país os principais cientistas internacionais do setor e ainda nos permite mostrar

de perto o que de melhor se faz por cá nesta nova vertente produtiva”. “Foi fundamental puder receber os cientistas mais destacados deste setor e mostrar de perto as valências e potencialidades do nosso processo e da nossa unidade de I&D, almejando assim alargar os nossos horizontes tecnológicos e aumentar as parcerias internacionais”, mencionou a empresa.

Nesta visita a EntoGreen contou ain da com a presença da Thunder Foods, empresa dedicada à produção de produ tos derivados de outra espécie de inseto, o Tenebrio molitor, e que tem focado o seu desenvolvimento na criação de farinhas proteicas à base deste inseto e destinadas à alimentação humana. Assim, foi no âmbito da presença da Thunder Foods que no final da visita se apresentaram alguns bolos com incor poração destas farinhas.

De referir que o encontro anual da Associação Europeia de Ciência Animal realizou-se este ano em Portugal, na

Alfândega do Porto, entre os dias 5 e 9 de setembro, tendo contado com a pre sença de cerca de 1400 congressistas de mais de 60 nacionalidades. A organiza ção nacional do evento ficou a cargo da Associação Portuguesa de Engenharia Zootécnica em parceria com o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Vete rinária e contou com o alto patrocínio do Presidente da República Portuguesa.

Para além disso, a organização do evento contou ainda com estreita cola boração de outras instituições portugue sas, tais como laboratórios colaborativos e várias universidades e institutos poli técnicos portugueses, sendo de realçar ainda a cooperação de empresas, entre as quais a EntoGreen, empresa que uti liza subprodutos alimentares para pro duzir alimentação animal e adubo orgâ nico, com sede em Santarém. Portugal teve assim um dos maiores congressos da área no seu território e marcou para sempre este setor, elevando a fasquia para edições futuras.

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