01-Savior-The-Inteli-Hazel-Gower

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Tradução: Ive E. e Jackeline R. Revisão Inicial: Sandra P.; Katia F.; Pabliane M.; e Katia R. Revisão Final: Kaka Leitura Final: Bec Devereaux Formatação: Andreia M.




Esta é uma obra de ficção. Todos os nomes, personagens e lugares são fictícios. Qualquer semelhança com fatos reais, locais, organizações ou pessoas, vivas ou mortas, é mera coincidência.

Para o meu marido e filhos maravilhosos, obrigado por me apoiar em todos os meus esforços de escrita. Este livro é para minha sogra, Christine Gower, que conta a todos sobre os livros impertinentes de sua filha, e tem estado à espera deste livro.


Um grande salve para Natasha Devereux e Tamara Gill. Um enorme obrigado a minha amiga íntima Jess Buffett, eu aprecio sua ajuda. E por último a Evernight e minha incrível editora Karyn White, você fez essa história brilhar. Eu não posso te agradecer o suficiente.


Os Inteli, uma raça de guerreiros coloridos que jurou proteger a galáxia, precisam de mulheres. Após séculos de luta e um pouco de experimento genético, resultou que a sua raça agora enfrenta a extinção. Danickra se depara com a solução no mundo humano, e esta acaba por ser mais do que ele poderia ter imaginado. Entretanto perigos e traições não só ameaçam seu vínculo, mas também suas vidas. Opal já estava tendo um dia ruim. Em seguida, ela foi abduzida por alienígenas. À medida que ela aprende mais sobre essa raça alienígena, um em particular toma seu coração. Mas a traição está em andamento, e Opal deve mostrar que ela não é tão frágil como os alienígenas pensam. Esta mulher humana pode atender ao chamado do destino e ser a salvadora de uma raça guerreira? Esteja avisado: sedução forçada, sexo anal, dupla penetração vaginal (os alienígenas têm dois pênis)


—Tentamos de tudo. Se não encontrarmos uma solução, estaremos extintos em pouco menos de mil anos! — O chefe do departamento de ciência, Olrica, gritou para os líderes murmurantes do clã e outros representantes. Todos se acalmaram quando ele afirmou quanto tempo eles tinham. — Há somente três outras espécies no universo que nós encontramos até agora que são compatíveis conosco para reproduzir. Fora essas três, nenhuma está nem perto de ser tão avançada quanto nós. — Certificando-se de que ele tivesse a atenção de todos, olhou para todos quantos pudesse. —Eu mesmo estou hesitante em relação a estas espécies. Homens, aqui estão suas escolhas: As Mermonfrinch. O primeiro problema é que elas não podem estar fora da água por mais de um par de horas. Em segundo lugar sua pele é viscosa. Em terceiro lugar, elas têm barbatanas em vez de mãos. Posso continuar, mas vamos


fazer uma votação. Poderia algum de vocês acasalar com uma? — Ele colocou um holograma de um grupo de Mermonfrinch. —Não, Olrica! — Gritaram os homens Inteli em toda a sala. Eles foram unânimes. Ninguém estava desesperado o suficiente para acasalar com uma Mermonfrinch. Olrica passou as garras através de seus cabelos verdes. —Isso nos deixa duas opções. A próxima é a Apas. O ponto positivo, elas têm garras. — Ele colocou a imagem no holograma e ouviu os suspiros desapontados. —Como vocês podem ver, é o único ponto positivo. A mais alta que eu vi chega na minha cintura. Elas são cobertas por cabelos ásperos, e elas não têm muita forma. O principal problema é que elas são extremamente primitivas e nem sequer dominam a fala. Apas se comunicam com grunhidos e ruídos. Antes que ele pudesse terminar, a sala estava cheia de —não. —Vamos, Olrica. Fale sério. —O menor de nós tem 1,98cm.


Ele olhou para a Youmnda. Ela se sentou na frente com um par de outras representantes femininas. Ela acenou para ele, dando-lhe a coragem que precisava. —A última e única opção são chamadas de Humanas.— Olrica colocou o holograma, e a sala ficou instantaneamente quieta. —Sim, como vocês podem ver elas são seres extraordinariamente atraentes. Vocês podem ver que elas têm problemas também. Primeiro, elas têm uma curta expectativa de vida, mas isso pode ser facilmente corrigido. Segundo, elas não são tão altas quanto nós, nem construídas como nós. Seus tamanhos variam como vocês podem ver, junto com sua altura. Sua pele não é nada como a nossa, resistente. Sua pele é macia e fácil de marcar. Elas também não têm garras. A coisa mais positiva sobre estas Humanas é.... se reproduzem com muita facilidade. Todas estas informações não pareceram faze-los desistir. Um monte de homens foram chegando mais perto do holograma. Danickra, líder do clã Amarelo, falou enquanto estava em frente ao holograma. —Eu e seis dos meus melhores homens vamos pegar a minha melhor nave e com prazer conferir esta opção, e adquirir um par de humanas deste planeta.


Olrica sorriu quando o líder do clã Azul, Zinoro, falou oferecendo à sua assistência. Ele continuou assim até que todos os líderes dos dez clãs estavam vindo com pelo menos três dos seus melhores homens. Sua youmnda Uvinya piscou para ele, então se levantou. —Eu irei com o meu youmnda. Tenho a sensação de que esses pobres seres precisarão de uma mulher para ajudar a explicar por que elas foram levadas, e instalá-las. Olrica sorriu para sua youmnda, e antes que pudesse continuar Dannina, a mulher mais velha de Vennous, levantou-se e falou. —Eu tenho um pressentimento de que você vai precisar de Uvinya e eu, então, quando você trouxer para casa esses novos tesouros, elas terão um rosto amigo que já conhecem. Dannina sentou-se com um enorme sorriso no rosto quando todos os líderes do clã lutaram para falar ao mesmo tempo. Olrica soltou a respiração que não tinha percebido que estava segurando. Isso ia dar certo. Isso tinha que funcionar. Os humanos eram sua última e única esperança para salvar sua raça.


Opal pegou o shot, bebeu, e olhou para a amiga Heather, que parecia acompanha-la. Ela sorriu docemente para o barman, Rick, que era seu amigo de escola. —Outra rodada de Cock-Sucking Cowboys1. Rick acenou com a cabeça, e ela colocou mais dinheiro no bar. Ela franziu o cenho quando ele colocou uma garrafa de água na frente dela. —Desculpe, Opal, mas você já bebeu o suficiente e eu realmente não estou autorizado a darlhe mais álcool do que você já ingeriu. Heather falou atrás dela. —Opal, querida, eu acho que você já bebeu o suficiente. Já é quase meia-noite, e você está bebendo desde as sete horas. Olha, eu sei que você está chateada com Tim, mas ele realmente não vale a pena. Quer dizer, vamos lá, você esteve com ele por três meses e vocês ainda não tinham transado. Ela olhou para sua suposta melhor amiga, ainda em seu terno de negócios. Heather parecia imaculada, mesmo 1 Cowboy sugador de galo - Em um copo de tiro , meio preenchido com Baileys (ou outro creme irlandês), depois coberto com uma camada flutuante de schnapps de caramelo. Destinado a ser bebido rapidamente, como um

tiro de vodka .


depois de beber com ela durante as últimas cinco horas. — Sim, bem, vamos ver o quão feliz você estaria se encontrasse seu namorado fodendo alguém. E não uma mulher. Um homem. Oh, meu Deus, Heather, você acha que eu o tornei um homem gay? Talvez eu devesse dormir com alguém aqui e acabar com isso. Você vê qualquer cara desesperado o suficiente para eu perder a virgindade? —Não. Vamos, Opal, você já bebeu muito álcool. Vamos atravessar à rua, sentar, ficar sóbria, e conversar na praia Heather puxou-a suavemente pelo braço, e elas deixaram o bar. Atravessaram a rua para a praia, em seguida, começaram a ir em direção às rochas. Opal tropeçou várias vezes. —Merda! Estou bêbada. —Isso é o que acontece quando você toma shots por quase cinco horas. Você deveria ter desmaiado agora. Eu não tenho nenhuma ideia de como você ainda está de pé. Pedi ao Rick a duas horas atrás para começar a fazer meus shots com leite achocolatado para engana-la. —Que truque sujo, Heather. Você deveria ter ficado bêbada comigo.


—Bem, alguém tem que cuidar de você, Opal. Tropeçando na areia, Opal caiu no chão. Uma vez lá, ela ficou em uma posição sentada. —Heather, eu sou uma perdedora. Como eu poderia não saber que o meu namorado é gay? Meu Deus, nosso melhor amigo é gay. Aaaarrrgh, Ethan me avisou sobre ele. Me disse que ele demorava mais tempo no banho do que eu, e tem mais sapatos e roupas. Além disso, quando o cara voluntariamente leva você para ver filmes românticos e não tenta ver um de ação, então ele é gay, junto com sua coleção de música. Eu ri e falei a Ethan, só porque ele tinha mais roupas e sapatos do que eu, e gosta de ver filme romântico, não faz dele gay! Graças a Deus, ele não disse nada quando o chamei hoje à noite. —Por que ele não está aqui? —Ele está no trabalho, fazendo uma enorme sessão de fotos sobre alienígenas. Ele disse que viria me ver amanhã. Ah, e Heather, Ethan também disse que nas últimas semanas ele brigou com Tim por ele estar verificando-o. Eu deveria ter ouvido ele, mas não... eu, eu ri de novo. Eu vou morrer virgem neste ritmo. Quantas virgens de vinte e cinco anos que não são freiras estão por aí? É provavelmente um novo recorde.— Heather sentou-se ao lado dela, e Opal gemeu. —Agora eu


estou me tornando uma dessas mulheres irritantes que se queixam de suas vidas o tempo todo. Heather riu. —Ah, querida, seu namorado acabou de trair você, e não com uma linda loira peituda.— Heather acariciou sua perna. —Sempre poderia ser pior, Opal. —Sim, quer me dizer como? —Poderia ter sido a bunda branca do Ethan que você viu no ar fodendo seu namorado. Ambas riram e se deitaram na areia. —Heather, nem sequer pense nisso. Minha sorte já é ruim o suficiente. Por que não consigo encontrar um cara como os heróis nos livros que eu leio? Heather riu alto. —Sim, Opal, algum alienígena quente deve vir e nos levar para longe de nossas vidas tristes. Hum, porque isso acontece a todas...— As palavras Heather foram cortadas quando uma luz brilhante veio em direção a elas. Elas procuraram a fonte, pensando que alguém estava apontando um feixe nelas. Opal cobriu os olhos enquanto a luz ficava mais brilhante. Opal gritou e agarrou uma parte de Heather, enquanto olhava freneticamente para alguém, algo, qualquer


coisa, que pudesse ajudá-las enquanto elas começavam a flutuar no ar. As luzes as deixaram quase cegas. A voz de Opal ficou rouca de tanto gritar, e de repente, todo o álcool do mundo não poderia deixá-la bêbada. Olhando para Heather, que parecia tão aterrorizada quanto ela, parou de gritar quando elas estavam tão alto que os carros pareciam caixas de fósforos. Ela olhou para cima para ver flashes de luzes laranja, amarelo e vermelho puxando-as em um grande círculo com metal prata em torno dela. Opal e Heather começaram a gritar por socorro, mas ninguém as ouviu, elas estavam muito alto. O que estava acontecendo? Essa foi a última coisa que Opal pensou antes de sua visão ficasse escura.


Danickra estudou as duas mulheres da Terra. Uma delas era muito mais alta do que a outra. Ela também era muito mais morena, quase negra, e muito magra. Ele adivinhou quando a mais morena estivesse de pé, que ela estaria facilmente perto de 1,78cm, talvez até 1,82cm. Ela era perfeita para os homens Inteli, mas ela não era a pessoa que ele não podia deixar de olhar. E sim a outra que era a mais baixa, quando se levantasse teria sorte de chegar na altura de seu peito acima de seus mamilos. Seus olhos o mantinham cativo. Incapaz de se afastar, Danickra olhou para os mais escuros olhos castanhos que ele já tinha visto. O mais assustador era... quanto mais ele olhava fixamente, mais parecia que tinha as respostas para tudo o que ele sempre quis. Seu cabelo castanho parecia liso e brilhante, caindo em todos os lugares ao longo do seu corpo bem torneado e macio. Seus seios eram maiores do que qualquer mulher que ele tinha conhecido. Eles eram maiores do que suas mãos poderiam segurar. Os paus de Danickra cresceram em sua calça, e ele lambeu os lábios.


Ele bateu no seu peito em frustração com seus pensamentos, porque ele sabia que não deveria querer a pequena humana, ela era muito pequena, especialmente quando ele considerou a sua altura. Com 2,19cm, ele não era nem mesmo o mais alto dos Inteli, mas ele era um dos mais musculosos. Danickra não queria nem pensar o que suas garras poderiam fazer com sua pele macia e suave, além de rasgá-la em pedaços. Ela parecia tão pequena e delicada. —Não podemos cruzar com essas terráqueas se elas são todas assim. Elas têm a pele muito suave para os nossos corpos rígidos, e isso é apenas o começo. E as nossas garras, ou nossos paus? Elas parecem muito pequenas para serem capazes de tomar os nossos dois paus, especialmente o maior deles. Vamos dividi-las em duas. Dannina falou, olhando para todos os outros nove líderes do clã. —Você não tem escolha a não ser tentar. Nós não temos outras opções. Os cientistas têm tentado de tudo. As mulheres Inteli não estão mais reproduzindo. Seus ovos não se desenvolvem. Então, a menos que você queira ser extinto, eu sugiro que você dê uma chance. — Os olhos de Dannina pousaram sobre ele, e ela tinha um sorriso malicioso


no rosto quando olhou para ele. —Uvinya e eu decidimos que você, Danickra, será o único a escolher uma das duas terráqueas na sala de visualização, e ela será a sua concubina. Dannina sussurrou algo no ouvido de Uvinya, mas Danickra estava muito chocado para ouvir, ou fazer qualquer coisa. Ele olhou para as mulheres, e sua cauda enrolou-se em torno de seu braço procurando algo para se agarrar, seu mundo não parecia estável agora. Ele balançou sua cabeça. —Não. Não, eu não vou ser aquele a ferir o primeiro ser humano. Eu me sinto mal. Não devemos tratá-las dessa maneira. Dannina e Uvinya sorriram imensamente enquanto tagarelavam. Danickra olhou para os outros líderes do clã, e todos tinham as mãos em sinal de rendição, olhando para qualquer lugar, menos para ele. Covardes. Apenas Salamanda o líder do Clã Rosa olhou para as mulheres. Uvinya começou a dizer para ele. —Ah Danickra, você tem um coração. E nós aqui pensando que, por ser o líder cruel do Clã Amarelo, você não teria um. Dannina e eu estávamos discutindo algumas regras.


Danickra estremeceu, temendo o que diria em seguida. —Ninguém vai desrespeitar essas terráqueas. Se ela gerar um filho seu, você será acoplado pelo ritual de sangue e uma cerimônia youmnda. Tudo será feito para faze-las se sentirem confortáveis, seguras e amadas. O corpo de Danickra deu um passo involuntário para trás. Sua mente gritou com ele a enormidade da situação e da responsabilidade que seria colocada sobre seus ombros. Olhando em torno do grupo, ele novamente não encontrou apoio. Eles estavam na realidade balançando a cabeça em concordância com Uvinya. Ele bradou um grito de guerra em frustração e medo. Dannina o interrompeu com uma gargalhada. —Se estas duas terráqueas são muito feias ou vulgares, podemos sempre procurar por outras? —Não.— Ele rosnou com os dentes cerrados, e então gemeu quando percebeu quão rápido e seguro tinha sido sua resposta. Ambas as mulheres riram dele, e Dannina sorriu. —Jovem, não acha que nós não vimos o que foi acontecendo com você uma vez que as mulheres humanas


chegaram. Você não tirou seus olhos delas, ou devo dizer uma delas? Danickra sacudiu a cabeça, tentando fazer seu cérebro trabalhar, mas tudo o que podia fazer era olhar para as humanas, sua atenção nunca deixando a mulher pequena, de olhos castanhos. As mulheres humanas pareciam estranhas, sem caudas, o que poderia fazê-lo desistir, mas não, isso o deixou ainda mais duro. Seus paus não iriam abaixar. Danickra queria a humana com cada fibra do seu ser. Ele sabia que deveria escolher a mais alta, mas seu corpo não iria deixá-lo. Ele bateu a cabeça na tela de visualização várias vezes antes de se virar para todos. —Argh, tudo bem. Eu não tenho escolha. Não me faça fazer isso sozinho. Alguém tem que ficar com a que eu não escolher. — Ele olhou para os outros. Uvinya e Dannina lançaram um olhar para a outra. — Não se preocupe Danickra, Salamanda vai levar a outra. Não é, Salamanda? Salamanda olhou para a tela de visualização e disse: — Sim, vou ficar com a alta. Danickra soltou um suspiro, ele não tinha percebido que estava segurando, então sorriu para Salamanda, e voltou


a Uvinya e Dannina. —Ok, já que vocês duas parecem ter as respostas, o que devemos dizer-lhes sobre a situação em que agora se encontram? A verdade? Meias-verdades? Ou mentir através dos nossos dentes? Alguma ideia? Não que a gente possa falar com elas até chegar os dispositivos de comunicação. Todos falavam ao mesmo tempo, até que foi dado um olhar mortal de Dannina e Uvinya falou: —Eu acho que a maior parte da verdade. Vamos ver como que elas podem lidar em primeiro lugar. Mas até que tenhamos os dispositivos usem linguagem corporal. Ele e Salamanda assentiram enquanto Dannina completou. —Eu acho que nós as deixamos esperando por tempo suficiente. Entre, Inteli, mas lembrem-se para não as assustar. Tentem dizer para vocês mesmos que não são guerreiros. Experimente alienígenas amigáveis.— Os outros oito homens iram. Danickra olhou para Salamanda para vê-lo tomar uma respiração profunda, antes de entrar na sala de visualização com as humanas. Ele mesmo tomou uma respiração profunda também, tentando lembrar-se de todas as informações que reuniram através dos satélites humanos, na esperança de


alguma informação ser útil. Ele estava tão apavorado que não fosse funcionar e ser responsabilizado, ele iria se esforçar mesmo que todo o seu mundo fosse mudar antes que percebesse. Rosnando para a situação, ele passou as garras através de seu cabelo longo azul. Ele tocou seus ouvidos, rezando para que tenha baixado adequadamente o idioma humano para seus próprios tradutores e seguiu com Salamanda até o quarto.


Opal estava com medo. Ela abraçou Heather mais apertado e olhou ao redor do quarto novamente pela milionésima vez. Elas estavam sentadas em uma plataforma suave que flutuava no ar, e a coisa mais assustadora foi que elas não estavam usando suas próprias roupas. A cor da roupa que ela usava era de um roxo claro, e não parecia com nada do que ela já havia vestido em sua vida. Era muito curta, mal cobria ela. Era semelhante a camisa de um homem. No entanto, Heather estava vestida da mesma forma, mas ela usava uma camisa verde e a dela era muito mais comprida. Sentindo como se estivesse sendo vigiada, Opal olhou em volta da estranha sala de metal novamente. Não havia portas ou janelas, apenas metal brilhante prateado. O único item no quarto era a plataforma flutuante. Opal mordeu o lábio para não deixar escapar sua risada histérica nessa situação, quando ouviu Heather murmurar.


—Nós vamos morrer. Não, eu vou matar esses filhos da puta. Eu quero viver. Eu não fiz nada. Merda, a pessoa negra morre sempre em primeiro lugar. Opal não conseguiu conter o riso. Heather olhou para ela. —Eu só estou afirmando os fatos Opal. Estamos acordadas a algum tempo, e ninguém veio. Eu estou lhe dizendo que é uma tática do medo. Opal suspirou. Heather sempre foi a primeira a reagir dramaticamente. —Olha, Heather se acalme, guarde sua energia para gritar com o imbecil que fez isso conosco. Nunca se sabe. Poderíamos ter sido abduzidas por alguns alienígenas quentes que não podem viver sem nós. Oh, e talvez, em seu planeta suas mulheres são tão raras que elas são tratadas como deusas. Heather ergueu a sobrancelha e bufou. —O que? Eu não posso sonhar?— Elas desataram em risos, porque se não rissem Opal sabia que elas iriam quebrar, se enrolar em uma bola e chorar. Uma das paredes se abriu, e um homem rosa brilhante entrou confiante. Elas riram com mais força. Heather saiu da plataforma e caminhou até o homem. Ele era brilhante, de


aspecto humano, exceto por sua pele rosa, que era dura, quase de metal revestido, e como escamas brilhantes. Em seus dedos haviam longas garras afiadas, e ele tinha uma longa cauda com uma mão na ponta que balançava quando andava. Heather tocou seu peito duro como uma rocha. —Sai agora, Ethan, antes que eu chute o seu traseiro! Eu vou dizer que eu amo o rosa. Como você conseguiu deixa-lo tão brilhante? Oh eu tento te perdoar por nos sequestrar. Só porque ele é gostoso. Que diabos estava acontecendo? Pensou Opal. Heather deu um passo para trás quando o homem piscou, e Opal agora podia ver que os olhos dele eram amarelos. —Uau, grandes lentes de contato. Sua cauda se moveu para frente e para trás, e com a mão livre ele acenou. —Oh. Meu Deus. — Heather gritou. —Que grande efeito! A cauda parece tão real. Opal riu e levantou-se para juntar-se a Heather. Ela adorava Ethan, e ela decidiu comprar-lhe um presente de aniversário para agradecer. Ela sorriu para Sr. Rosa. —Oi, eu sei que meu amigo enviou vo....— Ela parou no meio da frase quando a parede se abriu novamente. Desta vez, um homem


amarelo brilhante entrou. Ele era mais brilhante do que uma margarida e seu cabelo era de um azul celeste. Opal deu vários passos em direção a ele, atraída pela a sua beleza. Olhando nos olhos roxos ela suspirou. As lentes de contato eram formidáveis. Ele era alto, teria facilmente dois metros ou mais, e o peito que estava olhando era de morrer, grande, largo, e ela apostava que rígido também, mesmo sem os efeitos de revestimento brilhante cobrindo seu corpo. Lambendo os lábios, ela gemeu. —Yum, yum.— Sr. Rosa era quente, mas o Sr. Amarelo fazia com que ela tivesse a mão involuntariamente abanando o rosto. Ao completar o resto do caminho para ele, ela olhou para o rosto masculino e gemeu. —Ethan realmente se superou com você. Você parece incrível. Bem, vocês dois são, mas ...— Ela estendeu a mão e tocou seu peito para ver se era tão duro quanto parecia. Sr. Amarelo piscou e deu-lhe um olhar assustado, e então ele sorriu, mostrando seus longos e brancos dentes afiados. Aproximou a mão até que ela tocou uma ponta afiada. —Uau, estes até parecem reais.


Seu dedo pegou na ponta do dente da frente, e uma gota de sangue começou a escorrer para baixo em sua boca. —Ai! Opal puxou sua mão, mas ele rapidamente agarrou e puxou-a suavemente levando até sua boca. Ele chupou seu dedo. Tremendo, ela apertou as pernas juntas e tentou afastar os olhos de seu olhar intenso. As esferas roxas brilhantes pareceram escurecer, prendendo-a enquanto ela ficou na ponta dos pés apoiando-se nele. A voz de Heather tirou-a de seu transe. Mordendo seu lábio para não rir quando Heather murmurou, —Opal, você tem que lamber a pele dele. O que quer que Ethan fez, ou usou para torna-los dessa cor, não sai, e eles tem gosto de chocolate. Virando-se para olhar, ela riu quando Heather lambeu o peito musculoso do Sr. Rosa. Opal sorriu atenta ao Sr. Amarelo e apontou para o peito. Ela precisava verificar isso. —Posso? Ele sorriu e puxou-a para mais perto. Hesitante no início, ela inclinou a cabeça e lambeu o peito duro e musculoso. Uau, ele tinha um gosto bom de chocolate, humm o seu favorito. Ela se sentiu estranha. Sua pele mesmo dura e


revestida parecia suave como cetim. Ela se afastou e bateu de leve nele, imaginando o que Ethan tinha usado. Ele riu enquanto ela continuava a explorar. Heather riu quando Sr. Rosa a pegou e começou a caminhar até uma das paredes do painel. —Oh meu Deus, Opal, você não acha que Ethan contratou esses caras para dormir com a gente? Olhando para o rosto do lindo modelo, ela suspirou. Ótimo, apenas ótimo. Ethan pensou que ela estava tão desesperada para perder a virgindade que ele mandou acompanhantes masculinos, e eram os mesmos da sessão que tinha feito hoje cedo, sabendo que sua fantasia era estar com um alienígena. Heather estava tentando não ficar desanimada quando ela gritou: —Eu posso, nós podemos encontrar os nossos próprios homens. Sr. Rosa rosnou e pegou Heather com ambas as mãos. Heather continuou. —Nós não estamos tão desesperadas para transar, nem dormir com um cara que nosso amigo contratou para fazer sexo com a gente, mesmo que vocês sejam quentes.


Sr. Rosa parou e colocou Heather no chão. Ele então olhou para o Sr. Amarelo, que sorriu e balançou a cabeça como se estivessem conversando em suas mentes sobre alguma coisa. Sr. Rosa riu e se aproximou de Heather que estava se afastando dele. Ele a pegou novamente e sorriu, em seguida, caminhou até o painel à esquerda, deixando Opal com o Sr. Amarelo, que deu de ombros e olhou para ela. Opal sorriu para ele e tentou pensar em uma maneira de dizer as coisas sem insultá-lo, sem que ele a pegue como Heather e a leve embora. —Ah, sim, o que ela disse. Posso encontrar meu próprio homem. — Ela gritou quando ele a pegou como se ela pesasse nada. O painel da parede se abriu, e Opal viu o Sr. Rosa levar Heather por um corredor, sua amiga gritava palavrões, o Sr. Amarelo levou-a na direção oposta. Opal tentou levantar-se para olhar em volta, mas ela simplesmente não tem os músculos do estômago definido para manter-se por muito tempo. Grande, ela deveria ter mantido suas aulas de karatê, mas quando entrou na UNI e conseguiu um emprego, nunca tinha tempo. Todas as lições de combate deveriam mantê-la segura e em forma. Qual era o


ponto em ter uma faixa roxa de karatê e armamento se ela não conseguia se segurar no ombro de alguém? Pelo que ela podia dizer até mesmo no hotel que elas tinham sido levadas havia uma temática futurista, com corredores de metal brilhantes e pequenas formas coloridas em alguns dos painéis. Opal não tinha ideia de como o Sr. Amarelo sabia para onde estavam indo. Depois de desviar o que parecia ser um labirinto complicado de corredores, ele parou em um painel com um círculo amarelo nele. O painel se abriu, e ele colocou-a delicadamente no chão. Girando lentamente ela engasgou com a visão diante dela. Ouro, prata e bronze, eram as cores dominantes no quarto. As paredes eram de prata, e a enorme cama que tomou o centro do quarto era da cor ouro, com almofadas de bronze e bordados nas extremidades. Ela cautelosamente caminhou até a cama, seus dedos acariciando um dos cantos bordados. Ela se virou para ele para lhe dizer que não poderia fazer isso apenas para encontra-se sem fôlego. Ele ergueu o queixo, e ela olhou para os olhos cheios de luxúria.


Oh, ele é magnífico, Pensou Opal. Ela se perguntou como ele ficaria sem toda essa coloração amarela e peças extra. Suspirando, ela desistiu porque sabia que ele estava muito próximo, o que a levou de volta para o problema em questão. Ela não ia ter a sua primeira vez com um prostituto, ou um acompanhante, seja lá como são chamados. —Olha, eu sinto muito, você pode ficar com o dinheiro, eu simplesmente não posso fazê-lo. Eu sei que Ethan tinha boas intenções, e você parece fantástico, muito gostoso, especialmente quando você está vestido com essa fantasia, de alienígena. — Ele abriu a boca e começou a falar, mas ela o cortou. —Não, deixe-me terminar. Eu sei que isso pode parecer bobagem para você, mas o homem com quem terei sexo, terá que ser o mesmo homem com quem farei amor pela primeira vez, e eu quero que ele seja o único homem com quem farei isso. Opal acabou de dizer essas últimas palavras quando ele a atacou, levantando-a em seus braços e esmagando sua boca na dela. Suas mãos moveram-se por seu corpo suavemente, colocando uma mão em seus seios. Gemendo, ela se aproximou mais contra seu corpo, o tecido de couro


preto da calça dele era macio contra sua pele e o frágil material macio que ela usava não fazia nada para protegê-la de suas explorações. Oh ok, eu posso brincar por dez minutos mais ou menos, Ok, talvez mais, – ela pensou enquanto os dentes afiados dele deram um puxão suave em seus lábios e os chupou com sua língua serpenteando no cumprimento dela. Ela ouviu rasgo de tecido, e o ar frio atingiu partes do corpo que deveriam estar cobertos. Ela moveu as mãos para cobrir seu corpo, mas o Sr. Amarelo deu um passo para trás, sorriu, e puxou suas mãos segurando-as nas dele. Ele a empurrou para a cama e seguiu com um grunhido. Ele pairava sobre ela, segurando as mãos acima da cabeça olhando para ela novamente, sua cabeça se moveu lentamente para baixo, e ele roçou seus lábios sobre os dela, em seguida, descendo com leves beijos ao longo de seu corpo. Seus dedos seguiram vagarosamente pelo corpo dela parando para acariciar seus seios, e sua boca logo se juntou a suas mãos. Oh inferno, ela ia fazer isso, não seria mais uma virgem de 25 anos. Opal olhou para as lentes de contato roxas, dizendo a si mesma que essa era a sua fantasia. Quantas pessoas


poderiam dizer que elas perderam a virgindade com o homem de sua fantasia? Sorrindo para ele, ela estendeu a mão e passou os dedos sobre seu rosto revestido. —Você provavelmente ouve isso o tempo todo, mas você é tão bonito, perfeito. Pergunto-me como você parece sem todos esses acessórios extras e maquiagens. Ele abriu a boca para falar, mas ela o interrompeu antes que ele pudesse dar uma palavra novamente. —Não, não fale, mantenha minha fantasia. Você pode falar mais tarde, muito, muito mais tarde. Os brilhos de seus olhos tornaram-se mais escuros, em seguida, ele moveu para trás o seu corpo, e sua boca capturou a dela. Opal moveu os dedos para baixo de suas costas largas até que ela deslizou para dentro de sua calça para sentir o traseiro firme e macio. Pelo menos Ethan não revestiu essa perfeita bunda redonda e macia. Opal ofegou enquanto garras exploravam suavemente sua vagina. Os dedos que a acariciavam rompeu sua virgindade, e ela deu um pequeno grito de dor, sua boca se afastou da dela e mudou-se para baixo para sua buceta. Beijou-a até que a dor passou. Ela arqueava em sua direção enquanto ele chupava seu clitóris. Arrepios de êxtase


percorria seu corpo todo, fazendo toda sua dor desaparecer. A suave palma de sua mão massageou a pequena saliência enquanto sua língua deslizou para dentro dela. Os grunhidos que ele fez só aumentaram a excitação que percorreu através de seu corpo. —Mais, oh Deus, eu estou chegando! Oh quase lá!— Gritando, ela arqueou em sua boca e gozou, agarrando-o pelo cabelo, precisava de algo para segurar enquanto a euforia se assentou sobre ela. Sr. Amarelo subiu sobre seu corpo com um rosto selvagem, cheio de fome. Ela sentiu as mãos dele se mover para baixo e remover suas calças com movimentos rápidos e seguros. Ela engoliu em seco quando sentiu o taco de beisebol entre as pernas, ok, talvez isso não seja uma boa ideia. Ela tentou afastar-se, para olhar para baixo e confirmar o que sentia, mas ele segurou seu rosto com as mãos e balançou a cabeça. Ele chutou as calças todo o caminho fora, sem nunca deixar de segurar sua cabeça. Opal olhou para suas altas maçãs do rosto, nariz perfeitamente pontudo, e sua forte mandíbula. —Ah, isso seria ruim da minha parte dizer que eu mudei de ideia? É que, se o que eu senti é o que é realmente está lá, então eu não acho que você vai se encaixar, e eu...


Ele a interrompeu, colocando a boca sobre a dela e sussurrando algo que ela não entendia. As mãos dele levantaram seus quadris, e ela pôde sentir o pênis gigante em sua abertura. Ele beijou seus lábios e falou em um idioma que ela não entendia, antes dele empurrar para a frente. Ela gritou enquanto suas paredes vaginais esticaram. Ela tentou afastarse, quando ele tirou, apenas para mergulhar de volta, desta vez livrando-se do que restava de sua virgindade. Opal gritou enquanto a dor irradiada através dela, lágrimas rolaram pelo seu rosto, ela lutou e pediu para ele tirar de dentro. —Por favor pare, você está me machucando. Você é muito grande. Por favor, você não cabe. Opal não sabia e nem entendia as palavras murmuradas que ele dizia enquanto beijava suas lágrimas e se moveu lentamente em seu núcleo. Ela jurou que podia sentilo tocar seu ventre. Sr. Amarelo fez uma pausa, deixando-a se acostumar com ele. Opal olhou para ele enquanto ele pairava sobre ela. Ela não sabia o que fazer. Sr. Amarelo era muito grande e forte para ela, e ela nunca tinha feito isso antes. Claro, ela tinha lido livros, visto filmes, e ela sabia que sua primeira vez iria doer, mas nada a havia preparado para isso.


A dor foi finalmente cedendo, e ela começou a ter uma sensação estranha de formigamento através de seu corpo. Olhou para seu rosto e viu as linhas tensas em torno de sua boca franzida e o foco intenso em seus olhos, Opal sabia que ele estava esperando por ela para fazer mais, então ela mexeu os quadris e a sensação de formigamento aumentou, quando um ruído profundo veio do Sr. Amarelo. Balançando novamente, ela suspirou quando percebeu que a dor estava quase completamente desaparecida. —Eu acho que você pode mover-se, agora, lentamente. Seu olhar intenso cheio de luxúria nunca deixou os dela, enquanto ele lentamente puxou para fora, e depois empurrou todo para dentro. A respiração de Opal ficou presa enquanto deliciosas sensações serpenteavam por seu corpo. Desta vez, ele se moveu todo o caminho até que ela sentiu a ponta do seu pênis quase sair. A ponta parecia estranha, mais como uma forma de octógono, em vez de cogumelo como tinha visto em filmes e imagens. Ela esqueceu sua linha de pensamento quando ele empurrou seu pênis novamente. Desta vez, ela gemeu de prazer e dor, ela podia jurar que sentiu a ponta bater em seu útero. Arqueou as costas sensualmente ao se sentir tão


preenchida e esticada, no fundo de sua mente, ela se perguntou se era normal para ele ser tão largo e comprido. Ele parecia sentir sua distração, e suas mãos moveram-se para acariciar seus seios, a boca do Sr. Amarelo desceu e capturou a sua. Opal moveu as mãos pelas suas costas, e em seu peito musculoso. Quando moveu seus quadris para encontrar o dele, um grunhido escapou de sua boca, beliscando seus lábios. Seu ritmo começou a acelerar, e ela envolveu suas pernas ao redor dele por instinto, cavando seus calcanhares em sua bunda macia. Uma febre cresceu dentro dela, e a cada movimento ele só fez adicionar mais fogo em seu corpo até que ela sentiu um inferno pronto para explodir. Os olhos do Sr. Amarelo fecharam, sua boca deixou a dela, e suas mãos começaram a percorrer por sua pele, fazendo-a estremecer quando suas garras romperam a pele. Seus olhos se abriram, e suas mãos se moveram do corpo dela para segurar a cama, e ela ouviu o tecido rasgar. Seu ritmo era implacável, e seu corpo estava no céu. Opal podia sentir êxtase total ao seu alcance. —Por favor, por favor, eu preciso ... oh ... dê-me ...


Seu rugido ressoou ao redor da sala e ele trouxe o corpo dela contra o seu, uma mão veio até ela por trás, e a outra agarrou a bunda dela. A mão dele se moveu pressionando um dedo em seu ânus. Opal gritou, e o Sr. Amarelo parou, olhando para ela e falou palavras que ela não entendia. —Youmnda comansanda vervvindra serendana. — Ele encarou-a diretamente nos olhos e repetiu-a novamente, e de novo. Doendo para ter sua liberação, ela estava tão perto do céu, para a felicidade que ela precisava, ela tentou se mover, mas ele agarrou seus quadris impedindo-a e repetiu suas palavras novamente. Em um momento de irritação, ela gemeu. —Sim. Qualquer coisa. Sim, sim, basta mover-se. Ele sorriu enquanto suas costas se endireitaram, e ajoelhou-se, puxando-a até que ela estivesse quase montando ele. Ela engoliu em seco quando viu o membro enorme rapidamente, antes que ele a tivesse onde desejava, mas em seguida seus quadris começaram a bombear dentro dela novamente. Desta vez, ela observou que ele parecia delirante e frenético.


Opal saltou sobre ele, com uma pressão construída novamente, até que ela estivesse pronta para explodir. —Youmnda comansanda vervvindra serendana.— Ele murmurou uma e outra vez. Desta vez, ela gritou. —Sim. Ela arqueou seu corpo, e ele rugiu novamente, desta vez um som ensurdecedor. Ele baixou a cabeça e mordiscou seus seios, bombeando dentro dela duro e rápido. Opal explodiu assim que seus dentes afiados afundaram em sua pele, ela gritou sua liberação, caindo contra seu peito duro. Ele aconchegou-a na cama, murmurando palavras exóticas que ela não tinha esperança de entender em seu estado de euforia. Por um momento seus olhos se fecharam, apenas para abrirem rapidamente enquanto um líquido escorria em sua boca. Instintivamente, ela lambeu os lábios. Com um gemido ela tentou cuspir, mas a boca do Sr. Amarela cobriu a dela. Parecia ser preenchido com o mais forte sabor, o liquido tinha gosto de vinho, e ela engoliu antes que tivesse a chance de reagir.


Ele mudou-a de posição para que ela se deitasse em cima dele. Confortåvel, ela fechou os olhos sob o olhar intenso dele. Ela pensou em descansar por dez, talvez quinze minutos, antes de tomar um banho e pensar sobre tudo o que tinha acontecido.


Danickra era um idiota. Ele olhou para a linda criatura dormindo em cima dele. Em todos os seus muitos anos Inteli ele nunca tinha acoplado como havia acabado de fazer. Opal era viciante, uma droga que parecia que ele não poderia obter o suficiente. Nunca tinha sentido nada tão bom, pensando bem, ele ainda se sentia maravilhoso. Toda vez que ela o tocava sentia-se como o guerreiro mais poderoso, invencível. Abraçando-a com mais força, ele sabia que nunca desistiria dela. Para Danickra nem sequer importava se ela não poderia dar-lhe filhos. Ela era a melhor coisa que já aconteceu a ele. Suspirando, ele sabia que ela não ficaria feliz quando lhe dissesse o que na verdade aconteceu, e que ele realmente era um alienígena. Não o que Ethan tinha preparado para ser. Argh, isso era apenas o começo do que ele tinha que dizer a ela. Ele esperava que ela o perdoasse, porque tinha feito a cerimônia de acasalamento para uni-los. Opal tinha concordado, mas ele sabia que ela não tinha ideia do que estava concordando. Danickra deveria ter dito algo uma vez que ela concordou em acasalar com ele, mas ele simplesmente


não podia dar a ela uma chance de voltar atrás. Além disso, ele estava esperando que Trecno colocasse os últimos retoques nos dispositivos de tradução para as humanas, então Opal e a outra mulher poderiam entende-los. Ele estremeceu novamente com a lembrança dela não ser capaz de compreendê-lo e de sua ligação com ele por meio de cruzamentos, e concluindo a união com sangue. Puxando Opal mais perto, Danickra beijou sua testa suave como seda. Ela não podia deixá-lo, ele não iria deixá-la. Graças ao vínculo de sangue ele deve ser capaz de encontrá-la em qualquer lugar, assim esperava. Bem, ele funcionava com as mulheres inteli, então ele esperava que fosse o mesmo com as mulheres da Terra, porque assim que Opal olhou em seus olhos ele sabia que era um caso perdido, e quando ela o tocou, ele sabia que era sua para sempre. Cerrando os dentes, pensou em todos os desafios que tinham à sua frente, e orou a todos os deuses para ela ficar com ele, ouvi-lo, e dar-lhe uma chance. O intercomunicador tocou duas vezes para dizer que ele era necessário no comando. Lentamente desvencilhandose dela, ele estremeceu quando viu sangue. Ele realmente não deveria ter usado seus dois paus nela, sobretudo sabendo que ele era o seu primeiro homem. Ele sorriu, porque ele seria


agora o único a tê-la. Ninguém mais ousaria tocá-la. Ele abriu a sala de lavagem e pegou um pouco de creme e um pano e gentilmente a limpou e aplicou o creme de cura. Danickra lembrou a si mesmo na próxima vez ele seria mais suave. Ela gemeu e se aconchegou na cama. Beijou seus lábios, e saiu de seus aposentos se dirigindo ao comando.

****

Danickra chegou ao comando para ver a sala cheia com todos os líderes. Ele ficou surpreso ao ver o agitado Salamanda, que se virou e bufou. —Minha mulher da Terra descobriu, ela sabe que eu não sou um homem da terra. Danickra começou a rir quando ele chegou perto o suficiente para ver Salamanda e notou o enorme corte no lábio e Danickra também jurou que pedaços de cabelo estavam faltando. Ele não podia ter certeza, porém, já que Salamanda tinha um pacote de cura na cabeça. —O que em todo plunoto aconteceu com você? Salamanda deu-lhe um olhar e estremeceu. —Minha humana aconteceu comigo, elas são viciantes.


—Como em Vennous, uma mulher te machuca nas únicas partes que os Inteli são vulneráveis?— Inteli são todo revestidos exceto seus lábios, os topos de suas cabeças, que são cobertos por cabelo de proteção, e naturalmente suas bundas e paus. Danickra deu um olhar mais atento a Salamanda e se dobrou de tanto rir, Salamanda bateu-lhe nas costas. —Você pode esperar, elas te enganam pensando que são doces e inocentes, em seguida, BAM! Estão quase matando você. Os outros oito líderes e membros do clã estavam rindo agora. —Eu não riria, Danickra, sua pequena humana provavelmente está em seus aposentos agora planejando maneiras de matar você. Ele estremeceu com aquilo. Era verdade que provavelmente tentaria quando ele explicasse tudo para ela. Correndo suas garras através de seus cabelos, ele apertou os dentes e murmurou: —Bem, o que você espera que eu faça? —Leve a sua humana aos meus aposentos. Veja se ela pode acalmar minha mulher.


Danickra ergueu a sobrancelha para Salamanda. — Sua mulher? Então ela fez isso com você depois do acasalamento? A risada era ainda mais forte, e Salamanda avançou para ele com raiva. —Você acha que eu estaria nesse estado de espirito se ela tivesse terminado o acasalamento? Assim que ela viu meus paus, ela enlouqueceu.— Salamanda gemeu, balançando a cabeça. —Ela é viciante, assim que a mulher me tocou eu sabia que ela era minha. Não vou desistir dela. Ele virou-se e olhou para os outros líderes e membros do clã. Salamanda voltou-se para ele, e Danickra engoliu em seco ao ver o guerreiro despedaçado. Ele olhou nos olhos amarelos de Salamanda e encolheu-se quando ele fez o que nenhum guerreiro Inteli conhecido havia feito, implorar. —Por favor, Danickra, vá falar com a sua mulher e veja se ela pode convencer a minha me dar uma chance. O quarto tinha se acalmado, e todo mundo olhou para Salamanda, franzindo o cenho. Os únicos rostos felizes eram de Dannina e Uvinya, notando que estavam discretamente ainda rindo. Balançando a cabeça, ele rosnou para Salamanda. —Eu não tenho o dispositivo de comunicação para me comunicar com a minha youmnda, mesmo se eu quisesse


ajuda-lo com a sua mulher louca. — A sala estava mortalmente quieta agora, e todo mundo olhou para ele. Seu melhor amigo e aliado mais próximo, Zinoro, líder do clã azul bateu-lhe nas costas. —Parece que vamos ter pelo menos uma cerimônia de acasalamento para comemorar quando chegarmos em casa. — Zinoro sorriu enquanto ele continuava. —Será que sua mulher gostou dos seus paus? Ou você foi esperto o suficiente para escondê-los dela, porque eu tenho visto vídeos de seus homens, e eles não são tão privilegiados como nós somos. Apenas um pau, e nem mesmo tão grande como um dos nossos. Danickra estremeceu e apertou os dentes. Deuses, ele esperava que não tivesse machucado ela. Ele deveria ter sido mais suave. Pensando nisso agora, ele definitivamente deveria ter usado apenas um de seus paus, especialmente considerando que ele era o único com quem ela havia estado. Ele gemeu, e todos começaram a olhar para ele. Zinoro sorriu. —O que é que você fez? Preciso entrar e mostrar o que um verdadeiro Inteli pode fazer? Danickra não sabia o que estava acontecendo com ele, mas só o pensamento de Zinoro perto de sua youmnda o deixou furioso. Rugindo, ele pegou Zinoro e jogou-o,


avançando sobre ele novamente antes mesmo que ele tivesse a chance de se levantar. —Você vai ficar longe da minha youmnda, nem sequer olhe para ela. Amigo ou não, se eu descobrir que você a tocou, você não vai viver para ver o próximo nascer do sol de Vennous. Zinoro olhou para ele, e seus olhos se arregalaram em choque. Danickra

sentiu

Dannina

tocar

suas

costas

suavemente, e com uma voz clara, forte e emotiva ela disse — Graças aos deuses, pensávamos que nossos companheiros de coração estavam perdidos para nós, mas parece que você, e possivelmente Salamanda, as encontraram. Virando-se, Danickra olhou para ela à espera de mais. Dannina suspirou e puxou-o para o assento. Ela afastou Zinoro e finalmente continuou. —Seus pais, Danickra, foram um dos últimos companheiros de coração que se acasalaram... eu acho.— Ela balançou a cabeça. —Não costumávamos ter apenas uma criança quando acasalavamos, nem ajuda científica para fazer essas crianças, e não demorava anos para conceber. Antes de mexerem com a nossa composição genética, todos nós tínhamos companheiros de coração. Diziam que era sua outra metade, perfeita em todos os


sentidos, e quando alguém encontrava seu companheiro de coração ele sabia que iria dar muitos frutos, e as crianças seriam mais fortes, mais inteligentes, e assim por diante. Uma vez que começamos a controlar o sexo das crianças, vimos cada vez menos companheiros de coração. Ele queria fazer tantas perguntas, e olhando em volta para os outros líderes do clã, ele sabia que todos eles também. —A razão pelo qual não dissemos tudo sobre os companheiros de coração é que não queríamos ter esperanças sobre algo que não acontecia des....— Ela virou-se e olhou para ele. —Quantos anos você tem, Danickra? Ele suspirou. —Eu tenho apenas duzentos anos de idade. Eu ainda tenho uns bons trezentos anos ou mais para mim. Dannina acenou para ele e continuou. —Eu estava correta. Seus pais foram os últimos companheiros de coração que eu conheci. Isso explica por que você tem quatro irmãos, também. Como eu disse, companheiros de coração podem facilmente se reproduzir. Você ainda tem duas irmãs, que como sabemos é muito raro. Você já notou como seu pai era possessivo com sua mãe? O quanto eles eram mais fortes do


que os outros em todos sentidos? Como eles se tocavam constantemente? Ele pensou em sua infância antes de seus pais serem mortos em uma das piores guerras que aconteceram com eles. Foi o mais próximo que os Doomicko tinham chegado ao seu mundo de origem. Seu pai era um dos homens mais fortes do clã, mas Danickra sempre achou que ele era o mais forte porque ele era o líder do clã. Danickra lembrava que sua mãe era forte e sempre parecia ser igualmente responsável como seu pai. Ele também lembrou que seus pais eram sempre muito carinhosos um com o outro, para não mencionar que quase nunca se separavam. Pensou nas uniões que ele conhecia até agora, e nenhuma era como a de seus pais. Ele olhou para Dannina, ainda hesitante com tudo que estava se estabelecendo. —O que você está tentando nos dizer? Que Opal é a minha companheira de coração? Dannina assentiu. —Sim. Eu deveria ter percebido isso mais cedo, com a maneira como você instantaneamente a observava. Você não se mexeu muito quando a viu e confirmou, com a maneira como reagiu ao comentário de Zinoro e o apelo de Salamanda para obter ajuda.


Normalmente, você está sempre disposto a ajudar, Danickra. Além disso, me responda, como você se sente agora? Aposto que você está morrendo de vontade de voltar para ela. A sua pele coça? Você está preocupado com ela? Ele rosnou e deu um soco na mesa, quebrando-a ao meio. Ele olhou chocado com o que ele tinha feito. —Como isso é possível? Tem certeza que isso não é porque eu estou acoplado a ela? Ela nem mesmo é uma Inteli. Dannina levantou a sobrancelha e sorri. —Quantos machos acasalados, e eu sei que não há muitos, iriam jogar o seu melhor amigo do outro lado da sala dizendo-lhes para não tocar em sua youmnda, ou mesmo olhar em seu caminho? Ele suspirou enquanto compreendia. —Pelo menos você pode não estar sozinho neste barco. Parece que foi dada a mesma benção ao Salamanda. O positivo, é que ela vai achar muito difícil resistir a você, não estar perto ou toca-lo, seu cheiro vai atraí-la. Ele concordou, e Salamanda gemeu atrás de Dannina, e olhou para ele assim que Trecno entrou correndo, indo direto para ele, curvando-se à espera de permissão para falar. Danickra assentiu.


—Os dispositivos de tradução estão acabados. — Estendeu a mão balançando, e quatro pequenos tradutores minúsculos estavam em sua mão. —Coloque um em cada orelha e mantenha-o por mais um tempo para que ele possa se conectar antes de colocar o outro. A mão da cauda de Danickra veio e levou os tradutores. Ele sentiu o impulso no coração com o pensamento de sua youmnda ser capaz de compreendê-lo. Também o aterrorizava que sua farsa acabaria, e ele não queria estar na mesma situação que Salamanda. Virou-se para todos. —Eu irei agora e dizer-lhe sobre a situação em que ela se encontra. Salamanda, vou contar a ela sobre sua amiga, apenas me dê algum tempo. Salamanda o cumprimentou. Danickra acenou para todos e olhou para Dannina. Teria que conversar com ela em particular. Ela mandou-o embora, ele rosnou e andou de volta para seus aposentos, rezando a todos os deuses que sua youmnda ainda estivesse dormindo.

****


Quando o painel se abriu, ele deu um suspiro de alívio quando ele olhou para Opal enrolada em uma bola, ainda dormindo. Ela era a criatura mais deslumbrante que ele já tinha visto. Seus cabelos castanhos longos e sedosos estavam em desordem ao redor dela, e sua pele lisa implorou para ser tocada. Lentamente, ele caminhou até ela e gentilmente afastou seu cabelo para o lado. Todo o corpo de Danickra relaxou assim que ele a tocou. Ele gemeu, porque sabia que ele tinha acabado de confirmar o que Dannina havia dito. Esta terráquea era sua companheira de coração, sua outra metade, seu tudo. Desfazendo das calças, Danickra subiu na cama e puxou-a suavemente para cima dele. Seus paus ficaram em pé eretos em atenção, ambos querendo explorar sua profundeza novamente. Cuidando para não pegar sua pele delicada com suas garras, ele correu as mãos para cima e para baixo em sua forma arredondada perfeita, amando a sensação suave de sua pele macia contra a palma de suas mãos. Ele nunca tinha visto mulheres arredondadas até que eles começarem a busca na Terra, então Opal foi ainda mais intrigante por causa de sua forma. Mulheres Inteli eram altas e magras. A maioria era


tonificada, e todas tinham a pele dura. Ele poderia explorar seu corpo por vários dias, cobrindo os seios grandes com as mãos. Enviando mensagens para eles, gemeu quando ela se arqueou ao seu toque, mesmo dormindo. Ele sorriu, sabendo que eles eram uma de suas partes favoritas no corpo de Opal. Quando suas mãos subiram desta vez, ele ligeiramente virou para o lado e suspirou sabendo que não deveria adiar o inevitável por muito mais tempo. Abrindo a mão de sua cauda,

Danickra

colocou

cuidadosamente

um

dos

dispositivos de tradução em seu ouvido. Mantendo-a imóvel, enquanto observou ela tentar se aproximar dele. Ele riu quando ela lamentou. —Não me acorde, vá embora, ainda não é de manhã. A mão da cauda acariciou sua bochecha, e ele se inclinou e beijou onde sua mão tinha estado. Ele virou-a e repetiu o processo, colocando o dispositivo em seu outro ouvido, só que desta vez, quando ele a beijou no rosto seus olhos se abriram, e ela olhou diretamente para ele confusa inicialmente, em seguida, como se possível, seus olhos castanhos se arregalaram mais, e ela tentou se afastar. Ele a segurou mais apertado, não a deixando recuar.


Danickra podia ver que ela queria fazer perguntas, mas por algum motivo ela apenas olhou para ele. Ele sabia que tinha de falar rapidamente antes que ela olhasse para baixo e visse os dois paus, que ele tinha certeza de que não poderia ser falsificado, de pé em atenção para ela, isso a enlouqueceria. Ele tinha tantas perguntas que queria fazer a ela, mas sendo o idiota que ele era, disse: —Você, Opal, é minha youmnda, minha deusa pura, e eu nunca vou deixar você ir.


Oh. Meus Deus! Opal olhou para o fantasiado diante dela, surpresa que ele ainda estava aqui e não era algum sonho bêbado que ela tinha tido. Em seguida ela lembrou, tudo o que tinha dito e feito. Precisava escapar de seu olhar intenso, bem como da realidade que ela acabara de perder a virgindade com um acompanhante masculino vestido como um alienígena em um de seus livros de romance sci-fi, Opal correu. Ela não chegou muito longe, ele a agarrou com firmeza, e ele rosnava com uma voz estranha acentuada, que ela era sua, e algo sobre uma deusa. Virando para ele, ela lentamente olhou em seu rosto, percorrendo pelo seu delicioso peito enorme e barriga de tanquinho do corpo musculoso, lambendo os lábios só para gritar em seguida com a visão de dois pênis eretos diante dela. Oh eles pareciam reais. Você poderia fingir uma coisa dessas? Ela imaginou. Explicou por que na noite passada ele sentiu anormalmente grande, longo e grosso. Que diabos estava acontecendo? Algo não parecia bem. Ela deu ao Sr. Amarelo um olhar melhor, ficando o mais


próximo possível, à procura de qualquer sinal da maquiagem e adereços levantando, a pintura rachando, ou saindo, qualquer coisa que pudesse explicar o que sua mente estava dizendo que era real. Certamente, quando ele dormiu, algo deveria ter começado a sair. Ela tinha a sensação de que tudo o que tinha acontecido, voando no ar, os quartos futuristas ímpares, o Sr. Amarelo sendo tão bem feito, e finalmente a estranha linguagem que não se parecia com nada que ela já tinha ouvido, era tudo real. Não. Não, eu estou sonhando. Estou bêbada, desmaiada na praia. Isso não pode ser real! Opal voltou a olha-lo e observou o que ela tinha pensado há menos de uma hora atrás, suas lentes de contato aumentaram para um roxo mais escuro e antes que ela pudesse gritar ou tentar novamente se afastar seus lábios caíram sobre os dela em um beijo duro, punitivo e abrasador. —Nunca se afaste de mim, eu nunca te machucaria. Você é minha, você disse que eu era a sua fantasia. Deixe-me ser a sua fantasia para sempre. A mente de Opal gritava tantas coisas, mas assim que sua boca caiu sobre as dela, seu cérebro ficou em branco e cheio de luxúria e imagens de todas as fantasias que ela já tinha lido nos livros.


Forçando sua boca para longe dele, ela olhou para ele, tentando entender tudo. —Como é que eu entendo você? Você não estava falando de forma diferente antes? Ela abaixou a cabeça enquanto as imagens da noite passada brilharam diante dela. Ela não deveria estar ficando mais apavorada, aterrorizada, empurrando-o para longe? E, de todas as coisas para perguntar, ela queria saber por que ela podia entendê-lo. Opal, sua idiota, você tem um alienígena de verdade na sua frente. Você não poderia pensar em algumas perguntas melhores? Bateu em si mesma, ela certificou-se que sua atenção nunca deixou ele. Suas mãos com garras passaram pelo cabelo dele, e ele fez um som como um gemido antes que ele olhasse para ela novamente. —Porque eu coloquei um dispositivo de tradução de linguagem em seus ouvidos. — Ela estendeu a mão e tocou ambos os seus ouvidos. —Eles são minúsculos. Você não deve senti-lo, e os dispositivos não vão te ferir. Eu nunca te machucaria. Opal encolheu-se, quando ele gentilmente agarrou suas mãos, movendo-os de suas orelhas. —Você é minha. Você é muito valiosa para eu deixar algo acontecer com você. Eu preciso de você.


Opal moveu-se para ele, mil e uma perguntas andando por sua cabeça. —Porque eu? Porque a terra? Será que não existem mulheres em seu planeta? Você disse que não vai me machucar, então por que você nos levou? Eu? O que você quer de mim? —Você está muito mais calma do que eu pensava que estaria. Ela o encarou por um momento não acreditando em suas palavras. Ha, ele pensa que eu estou calma, eu estou tudo, menos calma. Se ele pudesse ver em meu cérebro, ele saberia que eu estou enlouquecendo, pensou Opal. —Eu não estou. Minha mente, acho que não compreendeu completamente que eu fui sequestrada por alienígenas.— Ela riu. Oh talvez ela finalmente tivesse perdido a cabeça, e estava em uma cela acolchoada em algum lugar com drogas realmente boas. Ela olhou para o Sr. Amarelo. Ele se parecia com um personagem alienígena de um dos livros de romance que ela lia, embora as suas garras eram retráteis. Oh, e sua pele dura revestida apenas se tornaria dura quando estivesse em perigo. Ela tocou suas longas garras afiadas com uma mão, enquanto a outra acariciava seu peito sólido. —Você pode


retrair as garras, sua pele pode ficar macia quando não está em perigo? Sua cabeça virou-se para um lado e depois do outro, como se estivesse tentando entendê-la. Ou estudá-la melhor. —Não. —Ok.— Opal moveu as mãos sobre sua forma magnífica, explorando cada pedaço dele. Seu corpo traidor não se importava com ele responder a nenhuma das suas perguntas. Tudo o que queria era que ele a tocasse novamente. Fode-la novamente. Fazer amor com ela, ou o que eles chamam por aqui, o que quer que fosse. Uma pequena voz na parte de trás de sua cabeça gritou para ela que isso não estava certo, que ela devia estar pirando muito mais do que já era, mas o cheiro de chocolate dele apagou seu medo, tão logo seu toque inflamou seu desejo. Ele rosnou e capturou sua boca e a beijou. —Você precisa parar se você quiser respostas, youmnda, porque se suas mãos me tocarem mais, você vai ter que esperar um tempo para ter aquelas respostas. Isso eu prometo.


Ela gemeu quando sua boca desceu sobre a dela e seu corpo ficou em chamas. Suas mãos ergueram os braços acima da cabeça. O que ele está fazendo comigo? Este sentimento é algum tipo de magia estranha? Tudo o que ele tem de fazer é tocar-me, e eu acendo. Opal nunca tinha sentido nada parecido com essa intimidade em sua vida. Quando as mãos com garras acariciaram seus seios, ela arqueou em seu toque, saltando quando sentiu uma mão esfregar para cima e para baixo sua buceta. Que diabos! Ela olhou para baixo quando a boca dele desceu até seu pescoço, e um grito de surpresa escapou quando viu a mão da cauda brincando com seu clitóris. —Oh, você não é um ser inteligente, Sr. Amarelo?— Ele parou o que estava fazendo e subiu para que seus olhos estivessem focados um no outro. —Eu sou Danickra, não Sr. Amarelo. Você, minha pequena youmnda, vai gritar 'Danickra' desta vez quando você estiver ao redor dos meus paus. Opal olhou nos olhos determinados, quando um dedo gordo e grosso deslizou em sua buceta. Gemendo, ela se empurrou para baixo na mão da cauda buscando mais.


—Diga. Diga-me que vai ser o meu nome que você vai gritar quando eu enterrar meus paus em você. Eu quero ouvir você dizer isso. Suas mãos ficaram mais apertadas em torno dos pulsos dela, adicionando um dedo extra na sua buceta. A mão no seio dela deu um puxão duro em seu mamilo, parando o orgasmo que estava apenas em seu alcance. Fechando os olhos ela choramingou seu nome, quando os dedos dele deixavam buceta encharcada. —Da ... nick ... ra Seus dedos encontraram a sua casa novamente enquanto ele murmurava contra sua boca. —Diga isso de novo. Ele traçou a língua sobre lábios dela, e sua própria língua saiu para duelar com a dele enquanto ela roçava-se contra ele. Ela sentiu um orgasmo iminente, só para ele parar quando se moveu um pouco para longe e beliscou seus mamilos novamente e retirando os dedos. —Diga isso de novo, e desta vez não afaste os olhos dos meus. Ela deu um aceno de cabeça, querendo agora fazer qualquer coisa só para vir. Desta vez não foram dedos que ela sentiu lentamente deslizar para dentro dela. Era um de seus paus. Ela sentiu o outro em seu ânus, a ponta tentando entrar.


Uma vez que ele foi todo o caminho com um de seus pênis, ele disse: —Você pode me levar lá? Opal sabia que suas bochechas agora estariam mais vermelhas que um tomate. Ela desviou o olhar do dele. Ele rosnou e envolveu-a para que ela se concentrasse nele. — Você pode me levar lá? —Sim, mas eu nunca fiz isso. Você foi o meu primeiro. Ele deu um sorriso malicioso que mostrava seus dentes brancos e afiados. —Perfeito, você é perfeita para mim. Em breve vamos explorar esta opção. Agora, porém, eu quero completar você com os meus paus e preenchê-la com minha porra. Um delicioso arrepio passou pelo seu corpo com suas palavras, e desta vez, quando sua boca tomou a dela foi como um frenesi quase desesperado, mãos e cauda de Danickra pareciam estar em toda parte. Opal nunca tinha gostado de palavras sujas, mesmo em seus romances, mas vindo de Danickra ele só parecia queima-la em fogo intenso. Passando as mãos sobre o seu corpo duro feito rocha, ela empurrou-se num impulso de encontra-lo e sentir o segundo pau esfregar contra ela. Ele a ergueu, parando as mãos dela com uma das


suas próprias enquanto ele usou outra para traçar seus lábios enquanto ele mordiscava ela. Rolando, ele a moveu para que estivesse por cima. Opal viu sua fantasia ganhar vida, pele amarela brilhante, dura e revestida, era um pedaço de homem. Ossos da bochecha perfeitamente altos, um nariz forte e afilado, lábios cheios e macios, uma das poucas coisas suaves que tinha encontrado até agora em seu corpo. Opal realmente não achava que tinha entendido totalmente, no entanto, ela estava fazendo sexo com um alienígena. Era difícil de explicar e entender sua atração instantânea, mas quando ela estava com Danickra, se sentia sexy, segura e adorada. Deslizando para baixo no maior de seus dois paus, ela sentiu novamente o segundo esfregar na sua parte de trás. Arqueando-se nele enquanto subia e descia, ela observou o olhar de paixão e prazer em seu rosto, o que ajudou a empurrá-la num fogo interno. Ela continuou em ritmo lento, sem pressa, até as que as mãos com garras de Danickra veio e tomaram seus seios.


—Eu amo seus seios, eles são tão macios, cheios e redondos. Eu nunca vi tão perfeitos quanto os seus. Youmnda, o seu corpo é delicado. Ele se sentou e tomou sua boca de novo, acelerando seu ritmo. —Danickra!— Ela gritou quando sentiu a mão da cauda guiando seu segundo pau para se juntar ao outro. Opal sentiu o alongamento lento e se perguntou como ele tinha se encaixado antes. Ele murmurou encorajamentos enquanto beijava e chupava suavemente seu pescoço. A dor prazerosa se intensificou, ajudando seu orgasmo vir mais alto. Uma vez que os dois paus foram totalmente encaixados dentro dela, ela tentou não se mexer, mas ele não aceitava nada disso. Sua boca se afastou do pescoço dela, ele segurou seu rosto para que visse a paixão intensa escurecer o roxo dos seus olhos. —Olhe para mim, observe o que você faz comigo. Você tem um gosto melhor do que qualquer coisa que eu já provei. Você é a criatura mais encantadora que eu já tive o prazer de colocar meus olhos. Enrole suas pernas em volta de mim, porque estamos prestes a gozar novamente.


Ela fez como ele pediu dando um grito quando ele se levantou e foi de encontro a parede. Ele apoiou os braços contra a superfície dura e começou a bobear em seu interior, em um ritmo frenético. —Oh. Danickra, deixe-me ... oh, eu preciso ... oh, oooooh. Danickra rugiu sua libertação, e seus olhos nunca deixaram os dela. Ela sentiu sua porra quente encher o canal enquanto gritava seu próprio êxtase. Com uma voz rouca ele falou quando se moveu lentamente de volta para a cama. —Eu nunca vi ou senti nada tão incrível como você. Eu nunca vou deixar você ir. Você é minha para sempre.— Ele afastou o cabelo de seu rosto e caiu no sono. Opal sentou e observou-o por um tempo, tocando sua pele brilhante e dura, traçando em seu peito, parando em suas garras longas e afiadas. Ela ficou surpresa que ele não a tinha machucado com elas. Toda vez que ele a tocou era sempre tão gentil e cuidadoso. Mesmo quando eles fizeram amor ela notou que ele era tão delicado. Ela fez uma pausa. Oh, eu estou preocupada com um alienígena sendo gentil. Opal deitou-se e olhou para o teto. Há quanto tempo estou aqui? Ela não tinha perguntado quanto tempo ela e Heather haviam saído. Merda!


Opal lenta e cuidadosamente saiu da cama e vestiu a camisa frágil com qual ela acordou no início. Ela olhou ao redor da sala procurando qualquer sinal de um ponto de entrada. Ela não podia ver nada. Heather provavelmente estaria pirando agora. Opal tentou lembrar-se que parede que eles vieram. Ela estudou cada painel, mas ela estava com muito medo de tocá-los no caso dela fazer algo perigoso. Certamente uma civilização avançada, provavelmente, fala uma palavra para a porta abrir, então ela foi para todos os lados da sala e disse de muitas maneiras palavras que ela poderia pensar. —Aberto. Abre-te Sésamo. Deslize, Abracadabra. Deixe-me sair. Deixe-me sair, por favor. Ela ouviu uma risada atrás dela quando ela disse. — Deixe-me sair agora, você nave estúpida. Eu juro que se você não deixar, vou encontrar uma maneira de derretê-la ou transformá-la em sucata. —Ela bateu o pé antes de ouvir sua risada se transformar em uma gargalhada. Virando-se, ela olhou para Danickra espalhar-se na cama rindo dela. —Não é engraçado, como você abre a porra das portas ?


Ele sorriu para ela, com movimentos hábeis ele lentamente se levantou e foi até ela. —Por que é tão importante para você sair? — Ele andou até ela puxando seu corpo duro contra o dele. Uma garra afiada levantou seu queixo, e olhou nos olhos dela. —Eu preciso falar com Heather. Ela não é como eu, isso provavelmente vai deixa-la assustada, e ela estará preocupada comigo. Ele a puxou para mais perto e a abraçou apertado. — Vamos, eu deveria ter dito isso antes, mas ... toda vez que te vejo eu quero você, e quando você me toca é como se um fogo me incendiasse e eu esqueço de tudo. Ele pareceu deixar escapar uma respiração profunda e se inclinou para baixo, descansando sua cabeça contra a testa dela. —Salamanda me chamou na sala de comando enquanto você estava dormindo mais cedo, parece que sua amiga descobriu antes de você que não somos humanos como você pensou, mas alienígenas. Ela atacou-o, e porque vocês são tão frágeis e quebradiças ele não lutou. Ele só se retirou. Ele tentou explicar a ela. O único problema era os dispositivos de comunicação que ainda não tinham sido feitos.


Opal empurrou ele, irritada por não ter lhe contado sobre isso logo, ou antes que eles fizessem sexo. —O que quer dizer que ela o atacou? Onde está Heather? Ela está bem?— Ela socou o peito dele e se arrependeu imediatamente quando uma dor ricocheteou em seu braço. Agitando sua mão agora latejante, ela xingou e tentou sair de seus braços, mas ele só afrouxou o aperto. —Por que você não me disse isso antes? Leve-me a ela agora—. Ela bateu o pé, esperando que ele entendesse como ela estava zangada. Ele balançou a cabeça e apertou um dos botões na parede, agarrou a mão dela e caminhou pelo corredor.

**** Opal não sabia como ele navegava pelos corredores, porque parecia o mesmo para ela. Eles pararam na frente de um painel, e até mesmo de fora podia ouvir Heather gritar. Ele ficou na frente dela quando ele estendeu a mão e tocou um botão rosa com uma forma de diamante nele. Lentamente a porta se abriu, e Opal tentou mover-se na frente de Danickra. Heather olhou assustada por um momento quando viu Danickra, em seguida, Heather olhou para ela tentando


sair por de trás dele. Heather investiu para ela e agarrou a sua mão, juntas correu pelo corredor com Heather arrastando-a. Opal virou a tempo de sacudir a cabeça e falar com Danickra, que foi correndo para alcançá-las. —Não. Não nos siga, fique. — Ele fez uma pausa, balançou a cabeça, e caminhou por um corredor diferente.

**** Heather e Opal pareciam caminhar no mesmo corredor um milhão de vezes antes de Heather gemer e se sentar no chão virando-se para Opal antes que ela deslizasse para baixo ao lado dela. —Você sabe que eles não são presentes de Ethan. Eles são alienígenas de verdade? Opal assentiu. —Eu suponho que você descobriu ao mesmo tempo que eu? Quando ele se despia, e eu não vi um, mas dois, longos e duros paus. Opal sentiu calor em seu rosto, e ela olhou em qualquer lugar menos para Heather, que deu uma olhada para ela e riu. —Cale a boca, Heather, eu não vejo o que é tão engraçado. Há algo de errado comigo. Toda vez que Danickra


está perto de mim eu esqueço o que ele é, pior ainda quando ele me toca...— Ela estremeceu quando lembrou das sensações ardentes de formigamento que percorreram seu corpo ao toque dele. Heather parecia rir mais forte enquanto ela respirava com dificuldade. —Como foi que você não notou seus dois paus, Opal? Eu sei que você é, ou devo dizer, era uma virgem?— Opal voltou seu olhar zangado para Heather, enquanto ela continuava. —Oh, isso é clássico, tão engraçado. Opal, só você para perder sua virgindade com um alienígena. Opal não pôde evitar. Ela olhou de volta para sua amiga que estava a poucos minutos atrás, com medo e agora estava rindo tanto que ela estava segurando seu estômago. Opal juntou-se ao riso, porque a mulher que tinha lido todos os livros de ficção científica sob o sol, tinha perdido a virgindade com um alienígena que poderia ter saído de um de seus livros. Um sonoro limpar de garganta as assustou, Opal virou para olhar para um Inteli azul celeste. Ela voltou para Heather, e ambas se dissolveram em mais risos e gargalhadas. No fundo da mente, Opal sabia que estava em ponto de ruptura, e tudo começa a alcançá-la; mas ela disse a si mesma que se ela não


pensasse em tudo o que tinha acontecido, então ela ficaria bem. Opal se obrigou a olhar para o Inteli azul, que parecia estar olhando para elas como se ele não soubesse o que pensar. Elas provavelmente pareciam loucas, ela riu mais forte com esse pensamento, e o Inteli azul sacudiu a cabeça. Opal estudou o Inteli azul, ele era magnífico, sua cor favorita. Ele riu. —Eu estou feliz que eu sou agradável aos seus olhos. Também é bom saber que eu sou a cor que você mais gosta. Embora, eu não sei o quão satisfeito Danickra ficará em sabe que eu sou seu favorito. Opal fechou os olhos e tocou seu rosto tentando cobrir o calor que podia sentir. —Por favor, me diga que você acabou de ler minha mente e que eu não disse isso em voz alta. Ele sorriu enquanto estendia ambas as mãos em forma de garras. —Posso ajudá-las, mulheres encantadoras? Heather olhou para a mão dele, balançou a cabeça e se arrastou para trás um ou dois passos, lentamente


levantando-se. Opal olhou para sua mão estendida, depois para seus dentes brancos e afiados, ele sorriu para ela. —Vamos, eu não vou morder a menos que você queira. Vou levá-las para o comando, onde duas mulheres idosas estão esperando para responder às suas perguntas. Opal olhou para Heather, que deu de ombros e balançou a cabeça. Suspirando, Opal olhou para Sr. Azul novamente. —Oh, ok Sr. Azul, estou morrendo de vontade por algumas respostas. Ele gentilmente puxou-a para cima e segurou sua mão enquanto ele dizia. —Eu sou chamado de Zinoro. Ela sorriu e repetiu seu nome. Ele concordou, e eles começaram a caminhar na direção oposta que eles tinham vindo. Heather seguiu atrás dela e sussurrou. —O que diabos ele acabou de dizer? E como diabos você o entendeu? Ou você não tem ideia e estamos caminhando para a nossa desgraça? Zinoro riu, Opal gemeu, puxou a mão da dele, e se virou para a amiga. —Eu tenho um dispositivo de tradução. Você não os deixou chegarem perto de você para que eles


colocassem um. Eu tenho certeza que eles vão dar-lhe um, se você pedir. Zinoro fez uma pausa. —Diga a ela que ficaríamos felizes em dar-lhe um. Para onde vamos agora, poderemos conseguir um dispositivo para ela. Heather parecia entender que eles estavam falando sobre ela, e ela rosnou. —Opal, não há como deixar que me toquem com qualquer tipo de dispositivos. Suspirando, Opal avançou e olhou para Zinoro. — Vamos, não adianta argumentar com ela. Vamos para onde você está nos levando, e vamos conversar então. Espero que essas mulheres possam responder às nossas perguntas. Zinoro assentiu, e continuou. Eles chegaram a um painel com uma pequena pirâmide no canto com dez cores diferentes na mesma e fizeram uma pausa, esperando por Heather para alcança-los. Opal olhou em volta. Tudo parecia o mesmo, metal prateado. —Como você sabe para onde estamos indo? Tudo parece o mesmo. As únicas diferenças que vi foram pequenas formas coloridas.


Zinoro sorriu mostrando seus afiados dentes brancos. Opal pensou que ele estava tentando mostrar que ele era bom e não prejudicial, mas o sorriso, embora muito bonito, também mostrou outra diferença entre os Inteli com seres humanos. —Não se preocupe, você vai se acostumar com isso. Nós usamos por uma razão importante, se um inimigo embarcasse na nave iria ficar confuso e se tornaria difícil encontrar as áreas importantes. Os Inteli enxergam melhor do que a maioria dos seres que nos deparamos. É por isso que nossos símbolos são pequenos. Ele pressionou a pequena pirâmide, e o painel se abriu para uma sala cheia de atividades. Vinte Inteli sentavam em postos diferentes, pressionando alavancas, botões, e olhando para as telas. Ela ficou espantada que seus olhares pudessem se concentrar em seu trabalho, porque, quando Opal virou para a frente, ela olhou para o lugar mais fascinante... espaço. A tela mostrou campo preto com estrelas em todos os lugares. Eles voaram entre grandes meteoros, e ela tinha certeza de que ela viu um planeta ou dois. Congelada, ela mal ouviu os comentários de Heather. —Puta merda! Nós não estamos na Terra, ou até mesmo perto. Opal, estamos no maldito espaço.


Balançando a cabeça, ela deu uma rápida olhada ao redor novamente, o olhar de Opal repousou para um lado da sala, onde havia uma grande mesa e oito cadeiras. Havia duas mulheres que estavam sentadas a esta mesa. Uma mulher era verde, a outra roxa. Opal notou outros cinco Inteli de cores diferentes dos que ela já sabia. —Oh meu... Uau. Vocês são todos tão bonitos. Um arco-íris de alienígenas. Vocês não têm cores claras. Vocês têm brilho e frescor. Surpreendente. Caminhando até as duas mulheres, ela observou que elas tomavam nota de tudo, elas eram impressionantes. As duas mulheres se levantaram, e Opal olhou para uma verdadeira mulher alienígena. Alta e magra, que eram o oposto completo de Opal. Opal tinha seios arredondados grandes, cheios. Ambas as mulheres tinham seios pequenos, quase inexistentes. Ela podia ver através do tecido que tinha grandes mamilos pontudos. Seus corpos pareciam tonificados e ágeis, com longas pernas e braços. A mulher verde ligeiramente mais alta, com cabelo preto curto, com um par de fios verdes claros. A senhora roxa tinha cabelos vermelhos brilhantes de fogo, embora tenha havido uma grande quantidade de luz


roxa através dele. Era difícil dizer suas idades com a pele dura revestida em seus rostos e corpos. Ambas as mulheres riram, estendendo as mãos em forma de garras. A alienígena roxa falou. —Fico feliz que somos agradáveis aos olhos. Venha, sente-se. Eu entendo que seus companheiros não explicaram muito. Sou Dannina, e esta...— Dannina apontou para a senhora verde. —Este é Uvinya. Opal segurou a mão de Dannina, e ela a conduziu a uma enorme cadeira que tinham desocupado. Dannina acenou com a cabeça para ela e Heather, uma vez que ambas estavam sentadas. As duas mulheres passearam em torno do outro lado da mesa e sentaram-se nas cadeiras opostas a Opal e Heather. Dannina e Uvinya ficaram sentadas em frente de Opal e estudaram Heather. Em seguida, elas voltaram seus olhares sobre ela. Uvinya quebrou o silêncio. —Vocês são criaturas muito sedutoras. Eu posso ver porque o destino escolheu vocês.


Opal olhou para Uvinya esperando que ela dissesse mais, mas quando nada mais foi dito ela endireitou as costas, colocou um sorriso no rosto, e decidiu que era a sua vez de falar. Ok, era hora de algumas respostas. —Por que fomos levadas? Heather bateu-lhe no ombro, lembrando-a de que ela não entendia nada do que estava sendo dito. —Antes de responder a isso, podemos ter certeza de Heather pode nos entender? O Inteli rosa de Heather veio em direção a ela com a mão da cauda estendida. Heather saltou em seu assento encolhendo o mais longe possível dele. Opal levantou-se achando melhor intervir, caso contrário, elas nunca iriam descobrir por que elas foram levadas. —Sr. Rosa, eu acho que seria melhor se eu colocar os dispositivos. Opal viu quando seus ombros enormes caíram, e um suspiro deixou os seus lábios enquanto ele gentilmente colocou o dispositivo em sua mão estendida. —Salamanda, meu nome é Salamanda. Opal sorriu para mostrar o seu reconhecimento e virou-se para Heather.


—Ela precisa ficar quieta por um momento enquanto você as coloca e elas se acomodam em ambos os ouvidos.— O alienígena cor de rosa, não, Salamanda, disse a ela. Acenando com a cabeça, ela transmitiu a mensagem para Heather, que olhou para as máquinas minúsculas redondas, olhou ao seu redor, em seguida, lentamente virou a cabeça para o lado resmungando baixinho. —Eles parecem querer-nos vivas. Você sobreviveu ao colocarem o dispositivo e parecem bem. Então, eu acho que posso ter um também. Heather lentamente afastou seu cabelo para fora do caminho. Cuidadosamente, Opal deixou um dos dispositivos cair em seu ouvido. Heather estremeceu e olhou para Opal, e se olhares pudessem matar, quem estava atrás dela cairia morto a qualquer momento. Opal lentamente começou a contar até dez apenas para ser assustada quando ouviu algo atrás dela. —O outro pode ser colocado agora. — disse Salamanda. Os olhos de Heather se arregalaram, e Opal sabia que ela tinha entendido o que havia sido dito. Heather moveu a


cabeça para o outro lado, e Opal fez o mesmo deixando cair o dispositivo no ouvido. Respirando fundo, virou-se e caminhou para seu assento, Opal sentou-se, olhando para as duas mulheres. — Então por que vocês nos levaram? Uvinya se levantou e andou na frente delas. —Vocês têm que entender que são a nossa última esperança. Nós já tentamos de tudo. — Ela parou, girou e olhou para Opal, seus olhos azuis celestes iluminavam com algo próximo a pena. — Parabéns por se tornar uma youmnda. Opal não tinha ideia do que ela estava falando, mas acenou com a cabeça de qualquer maneira. —Como eu disse, vocês seres humanos são a nossa última opção. Nós nos chamamos Inteli. Vivemos em um planeta semelhante ao seu, só que o nosso planeta é maior. Os Inteli sempre foram uma raça guerreira, mesmo quando estávamos tão incivilizados como vocês, lutando entre nós. Eventualmente, todos nós viemos juntos, e nosso foco girou sobre a exploração do universo. Para o primeiro século nós não fomos muito longe, mas depois que nos aventuramos a descobrir e nos aliamos com muitos grandes seres.


Uvinya ficou orgulhosa. Ela sorriu e parecia estar em seu próprio mundinho enquanto falava. —Nós nos tornamos os pacificadores da galáxia. A pirataria era quase desconhecida, onde quer que fosse. Quanto mais viajamos, mais começamos a ouvir falar de uma raça que deixava tudo destruído em seu caminho, e como os planetas e seu povo não sobreviviam quando esses seres estavam envolvidos. Opal observou como Dannina se levantou e se juntou a outra mulher dando tapinhas nas costas. —Eu vou continuar. Sente-se, é demais para você. Uvinya assentiu, e sentou-se, ainda segurando a mão de Dannina. —Um dos nossos aliados tinha ouvido que estes seres estavam indo em seu caminho. Pediram a nossa ajuda. Claro que fomos, pensamos que seria fácil. Mostramos o quanto estávamos avançados, e que éramos uma raça que não devia ser subjugada. Como você pode ver os Inteli são praticamente indestrutíveis. Ha.— Ela correu uma mão trêmula pelo cabelo roxo, soltou a mão do Uvinya, e virou-se para continuar. —Bem, nós estávamos errados. Sim, nós somos os únicos seres até agora no universo que conhecemos que podem lutar contra o Doomickro.


Heather gritou quando um holograma mostrou uma imagem de um vômito verde, enorme, de dois metros de altura, alienígena feio. Espinhos cobriam seu corpo, e pus marrom fluía para fora do que ela assumiu era a sua boca e ouvidos. Oito tentáculos longo cobertos der espinho saiam de um corpo gordo e redondo com pus marrom escorrendo para fora deles. Os olhos eram buracos negros que deram calafrios a Opal. —Eles são horríveis— Opal murmurou. Ambas as mulheres acenaram para sua declaração. —Mas isso não explica por que você nos levou. Dannina girou em torno dela olhando-a. —Eu estou chegando lá. Você precisa saber da história que gira em torno, e talvez isso ajude você a ter medo de que, se não fosse por nós, eles poderiam, chegar ao seu planeta. Opal acenou com a mão para que ela continue e viu como Dannina voltou para um lugar distante. —Nós não estávamos preparados para a sua tecnologia, ou o que seus fluidos corporais poderiam fazer. Qualquer um que estava conosco que não era Inteli não sobreviveu. Nossos corpos sobreviveram, partes de nossas peles são duras. Entretanto, nossas naves não, e é aí que


perdemos pessoas. Precisávamos de navios feitos de um metal ou placa que pudesse suportar o ácido que cuspiam e que escorre para fora deles. Então, voltamos os nossos esforços para isso, e depois de muitas perdas, finalmente chegamos com a solução perfeita, e a luta voltou em nosso favor. Dannina sentou-se exausta, e Uvinya levantou-se assumindo. —Há um monte desses seres, e nós nunca pensamos que eles iriam para o nosso planeta, mas eles foram. Os Doomickro dizimaram cidades e vilas. Tudo que você puder nomear, eles destruíram.— A voz de Uvinya tremia. — Muitos de nós sobreviveram, mas a doença dizimou a maioria de nós. As mulheres e as crianças foram os primeiros. Nós finalmente encontramos uma cura para tudo, apenas um pouco tarde demais. Os Inteli são fortes. Nós nos preparamos novamente e agora temos um escudo em torno do nosso mundo que é impenetrável. Nossas naves são de última geração, tanto assim que os Doomickro ficaram longe. Nós temos um tratado com eles que não irão prejudicar qualquer planeta sob nossa proteção. O problema, porém, o que eles não sabem é que estamos quase extintos. Você vê, a maioria das nossas mulheres morreram, e nós perdemos muito tempo. Isto é onde você duas vão entrar.


Uvinya sentou-se e olhou para Heather e ela. —No auge da guerra, os nossos cientistas fizeram algumas modificações genéticas. Eles mudaram os nossos genes então a princípio a nossa taxa de natalidade foi de cinquenta e cinco por cento homens a quarenta e cinco por cento mulher, e depois mudamos para sessenta e cinco, trinta e cinco. Nós sempre pensamos que seriamos capazes de mudar de volta. Quando assinamos o tratado, estávamos tentando reverter isso porque nossa taxa de natalidade se tornou oitenta e cinco do sexo masculino a quinze por cento feminino. —Uvinya esfregou seu rosto. —Nós temos o tratado agora por um século, tentamos tudo o que pudemos para obter a nossa população de volta para os números que precisamos. Nada funcionou. Nossas mulheres tornaram-se estéreis. Não tivemos um verdadeiro acasalamento em mais de duzentos anos. Ninguém está disposto a acasalar. Sem a possibilidade de crianças, temos um bom número de mulheres Inteli não acasaladas, mas não importa. Elas não podem conceber de qualquer maneira. Opal estava pirando. Sua mente começou a pensar em todos os tipos de coisas. O Inteli iria usá-las como experimentos? Elas estavam indo ser incubadoras para terem


centenas de crianças alienígenas? Ela rezou para que elas não fossem levadas para onde seu cérebro estava caminhando, porque ela não queria ser uma máquina de fazer bebês. Uvinya continuou. —Mantivemos a diminuição de números da nossa população em segredo e bem guardado. Não tivemos sucesso em mudar as nossas porcentagens de volta, temos procurado outras espécies para ajudar a povoar a nossa própria. O problema é que na longa viagem só nos deparamos com três seres que são compatíveis. O Mermonfrinch, que são espécies de peixes verde viscoso ou as Apas que são menores do que vocês, muito primitivos, tanto que eles não falam, apenas grunhem, e seus corpos estão cobertos de cabelo áspero. Nenhum dos nossos homens estavam dispostos a acasalar com qualquer um destes dois. Assim, sobrou os seres humanos, e uma vez que os nossos homens viram uma foto de sua espécie, eles estavam prontos para ir estudar mais a sua raça e obter uma amostra ou duas. Ela sentou-se e Dannina se levantou. —Seu planeta é de dois ciclos lunares longe do nosso. Heather falou com a Inteli, pela primeira vez. —Dois ciclos lunares. Como isso é convertido ao tempo da Terra?


Brilhantes sobrancelhas verdes de Dannina franziram. —Eu acho que dois meses do seu tempo. Reunimos o máximo de informações de seus satélites que pudemos, reabastecemos, pesquisamos e exploramos. Estou muito feliz que nossos homens as achem atraentes, porque vocês têm vários problemas. Um, vocês são macias. — Ela atravessou a sala e agarrou a mão de Opal. —Macia, fácil de quebrar, ferir e você é pequena. Você também tem expectativa de vida curta. Embora, isso seja facilmente corrigido. Opal olhou para onde a mão de Dannina segurava a dela, em seguida olhou em volta dela e sabia que seus olhos devem estar tão grandes como pires depois da sobrecarga de informações. —Puta merda — Heather murmurou. Uvinya sorriu. —Isso não parece importar aos nossos homens. Danickra não a machucou, não é? — Uvinya virou seu foco em Heather. —Salamanda não a machucou? Ambos balançaram a cabeça. Uvinya bateu de leve em Heather.


—Você, humana, é uma forte lutadora. Eu nunca vi nenhum de nossos homens correr de qualquer coisa. Pobre Salamanda nunca se recuperara disso. Opal não sabia se ela poderia falar mais. Seu cérebro estava indo há um milhão de milhas por hora com todas essas informações. Ela não sabia quanto tempo ela ficou lá. Ela sabia que Heather deve ter bloqueado o real significado do que foi dito, porque ela estava rindo e conversando. Olhando ao redor da sala, ela encontrou a tripulação totalmente masculina lançando olhares famintos em sua direção. Voltando-se para a mulher Inteli que tinha explicado tudo para ela, ela correu tudo através de sua mente novamente. Ela finalmente entendido que tinham sido tomadas para se tornar éguas de cria. Maquinas de fazer bebê. Oh Deus, quantos filhos teria ela? Eles seriam seus filhos, ou seriam implantados e levados embora? Levantando-se, ela caminhou, ficando cada vez mais furiosa. —Você nos levou para sermos éguas de cria? Máquinas de bebês? A conversa das mulheres congelou no meio da frase.


—Por que, se vocês estão tão avançados, não podem artificialmente inseminar as mulheres? Certamente você tem outras opções? Eu não sou um forno de bebês. — Ela olhou ao redor da sala para os homens. —Eu não vou dormir com mais de vocês. Eu não vou fazer isso, vocês terão que me forçar. Eu não vou dormir com mais ninguém. Não vou deixar mais ninguém me tocar.— Ela sentiu braços envolverem em torno dela, e ela gritou, lutando contra seu captor, não se importando quem era.


Danickra entrou na sala de comando bem a tempo de ver a explosão de Opal. Indo direto para ela, ele envolveu os braços a sua volta enquanto ela lutava. —Por favor, acalmese. Ninguém além de mim irá tocar em você. Isso eu prometo. Somente eu. — Sua luta parou e ela caiu em seus braços. Uvinya deu uma risada áspera. —Oh menina, você não tem ideia do que está falando. Danickra sentou-se com Opal em seu colo. Ele olhou para baixo vendo o derramamento de água dos seus olhos. —Nós temos sido éguas reprodutoras, como você chama, por séculos. Perdi centenas de bebês. A inseminação artificial da qual você está falando não funciona com os nossos homens. Nós já tentamos de tudo. O esperma de nossos homens como você chama, não funciona quando toca o ar ou um dispositivo. Temos tentado vários outros métodos e muitas outras coisas, tudo em vão. Vocês duas, mulheres jovens são a nossa última esperança. Se vocês tiverem filhos podemos ir para seu planeta e trazer mais mulheres. Opal empurrou contra ele. —Deixe-me ir! Ele relutantemente a soltou.


Ela falou. —Se não pudermos dar-lhes estas crianças vocês vão nos libertar? Nos levarão de volta ao nosso planeta, para casa? Todos olharam para ele, que se levantou e caminhou para Opal. —Não. Você é minha, não importa se você pode me dar filhos ou não.— A água que vazava de seus olhos caiu e deslizou por sua bochecha. Ele olhou ao redor da sala para ver os rostos simpáticos dos Inteli e também olhares invejosos que estava recebendo. O que havia nesta mulher humana que deixava os homens Inteli tão encantados? Danickra estudou sua youmnda. Ela era encantadora. Seus longos cabelos castanhos soltos estavam em desordem em todos os lugares ao redor dela e seus olhos eram como grandes piscinas de sua alma. No momento ela parecia devastada. Seu peito estava apertado e ele podia sentir seu coração acelerar. Ele precisava fazê-la sorrir, tê-la feliz novamente. Danickra sabia com cada fibra do seu ser que ele não queria ver esse olhar em seu rosto nunca mais. Isso quebrava seu coração. Ele se afastou dela antes que enfraquecesse e acabasse pedindo-lhe perdão. Ele era um dos líderes mais temidos, e ainda assim esta pequena humana poderia trazê-lo de joelhos. Heather levantou de seu assento e agarrou a mão de Opal. —Isto não é o que ela esperava. Opal tem sonhando e lido


sobre alienígenas desde que ela tinha idade suficiente para ir à biblioteca. Ela acabou se tornando uma bibliotecária. Ela sempre foi uma sonhadora. Eu sabia que tinha que ser algo parecido com isto. Além de tentar tomar o nosso planeta não vejo qualquer outro uso para nós. Ele se virou para ver Opal enxugar os olhos, endireitar-se e olhar para ele. —Eu preciso sair daqui. Como podemos sair? Danickra olhou para a sua youmnda. Ele poderia dizer uma coisa sobre os seres humanos, eles eram muito expressivos. Se olhares pudessem matar, ele estaria morto agora. Ele olhou para Uvinya e Dannina, que assentiram. Ele olhou em volta para ver se alguém poderia ajudá-lo. Todos olharam para ele como se ele devesse saber o que fazer. Suspirando, ele voltou-se para as duas mulheres olhando para ele. Às vezes ele realmente odiava ser um líder encarregado das decisões. Ele realmente desejava ter trazido suas irmãs, que tinham insistindo para vir, disseram que iriam ajudar, mas ele não queria expô-las a quaisquer situações perigosas. Decidiu que da forma como ele tinha feito e projetado a nave deveria explicar para Opal e Heather como entrar e sair das salas, de modo que elas estariam seguras. Danickra sabia que ninguém poderia entrar ou sair da nave sem que ele soubesse. —É muito simples, na verdade. Como você sabe, cada um de nós tem a seu próprio desenho. Portanto, se você está


indo para um dos quartos pressione o desenho. Para entrar em áreas onde todos são permitidos haverá uma pirâmide. Você vai precisar segurar o dedo sobre os botões da porta porque ela só abrirá com o calor. As portas com cilindros sobre elas são abertas apenas para determinadas pessoas. — Ambas as mulheres levantaram as sobrancelhas para isso. Ele continuou. —As refeições são servidas em turnos para que as pessoas estejam sempre em seus postos. Três refeições principais são servidas, embora se estiver com fome a qualquer momento, você está convidada a se servir nas cozinhas. Há duas áreas de lazer. Elas têm o sinal de pirâmide na porta, cercado pelos desenhos dos dez clãs. Assim é também nas cozinhas e no refeitório. Danickra estudou as mulheres se certificando de que elas estavam ouvindo. Heather estava olhando ao redor da sala parando em um novo macho colorido de cada vez e parecia estar medindo-os. Apesar da estranheza ele deu de ombros, se virou para Opal, que estava focada somente nele. Ela continuamente o olhou de cima à baixo como se ela estivesse fazendo um inventário. Seus olhos finalmente encontraram os dele e balançando a cabeça, agarrou a mão de sua amiga, apertou o botão na parede para abrir e saiu. Uma vez que o painel foi fechado as risadas atrás dele foram ouvidas. Salamanda veio e bateu-lhe nas costas. —Eles estão todos rindo de nós. Tenho a sensação de que estes seres humanos vão nos causar alguns problemas.


Virando-se para encarar todos que riam Danickra disse: —Eu sinto que a mudança está chegando. Eu realmente não entendo por que vocês estão rindo, considerando que estas companheiras humanas são a nossa última opção. Nós realmente precisamos fazer isto dar certo e espero que elas cooperem, porque a nossa próxima geração está em suas mãos.— A sala ficou instantaneamente silenciosa.


Opal tinha certeza de que tinha andado por esse mesmo corredor estúpido uma centena de vezes. Agarrando a mão de Heather, ela a parou. —Vamos sentar por um momento e ver se isso ajuda. — Elas deslizaram pela parede, e ela gemeu. — Vamos apertar o próximo painel com coisas configuradas que encontrarmos. Estou com fome e aborrecida. Eu estou cansada de meus próprios pensamentos. Heather assentiu ao lado dela. —Estou com tanta fome que eu estou disposta a comer qualquer alimento alienígena que jogarem em mim. — Heather apertou a mão dela. — Opal, o que devemos fazer? Ela fechou os olhos e disse o que estava ocupando sua mente durante horas enquanto vagavam pelos corredores da nave. —Sinceramente, eu não sei. Você parecia calma há um par de horas na sala com todos. — Opal balançou a cabeça e abriu os olhos. —Uma parte de mim está dizendo, ‘uau, alienígenas querem cruzar com você e levá-la para viver em outro lugar. Como é surpreendente.’ Outra parte está gritando várias coisas como, ‘porra, isso é tudo um sonho ruim. Quando acordarmos, estaremos desmaiadas na areia.’ Ou ‘como se atrevem esses alienígenas a me levar e tentar cruzar comigo.’ E depois há o meu favorito, onde eu finalmente descubro que enlouqueci. — Ela correu os dedos através de seu cabelo emaranhado.


—Meu instinto, Heather, está me dizendo que deveríamos ver o que eles nos oferecem. Aproveitar o passeio. Ver se a grama é mais verde do outro lado. Tudo o que sei é que vou dar a isto uma chance. Nós não temos escolha. Se não der certo, pelo menos eu sei que eu conheci uma raça alienígena com as cores do arco-íris. E também ajuda que todos os homens que eu vi eram lindos, com corpos de morrer. Heather riu. —É tão bom saber suas prioridades, Opal. — Elas riram da situação juntas. —Vamos. Vamos levantar. Estou faminta. Heather olhou ao seu redor. —Você já reparou que nós não vimos ninguém nos corredores durante todo o tempo em que estamos andando neles? Ela acenou para Heather. —Sim, é assustador. É por isso que eu digo para pressionarmos o próximo botão com desenho que encontrarmos, porque eu estou morrendo de fome e minha mente esta entediada. Levantaram-se e caminharam lentamente, olhando para todas as partes das paredes, em busca de um desenho para pressionar. Por fim, elas se deparam com um painel com uma pirâmide com dez cores diferentes desenhadas nela.


Animadas por terem encontrado algo pressionaram os botões juntas. **** Danickra distraiu-se na ponte, tentando não pensar sobre Opal e o olhar em seu rosto. Os seres humanos mostravam muita emoção em seus rostos, e os olhos de Opal da forma como ela o encarava era de partir o coração. Não era a primeira vez que desejava ter trazido suas irmãs com ele. Olhando para os monitores, pela milionésima vez, ele observou quando Opal e Heather sentaram no chão. Elas estavam vagando por horas, e ele tinha a certeza de que independente do setor em que estivessem, não seriam incomodadas. Mesmo que Dannina e Uvinya lhe houvessem dito que ela era sua companheira do coração, Danickra não queria correr nenhum risco de que encontrasse um outro Inteli e a quisesse, especialmente com o quanto chateada ela tinha estado quando o deixou mais cedo. Opal tinha estado longe dele por um bom tempo agora, e todo o seu corpo sentia coceira e ansiedade. Ele precisava segurá-la, tocá-la, beijá-la, até mesmo estar perto dela. Danickra não sabia se ele deveria se sentir feliz com a situação em que se encontrava, ou com raiva e frustrado com


o universo por jogar isto para ele. Agora não podia passar metade de um dia sem estar perto ou tocando sua youmnda. Seu estômago revirou, e ele olhou para a tela do computador percebendo o momento em que tinham encontrado o refeitório. Ele estava com fome. Certamente, Opal deveria estar faminta. Caminhando em direção à saída, ele chamou a atenção de Salamanda. —Eu estou indo ajudar a minha youmnda a obter alguma comida. Você vai ficar aqui e olhar para a tela ou você vem? Salamanda rosnou. —Eu irei e ajudarei a alimentá-las. Juntos eles caminharam para fora da porta, e Danickra esperava que talvez Opal uma vez alimentada, não estivesse tão chateada com ele.


A parede se abriu diante de Opal e Heather para revelar cerca de vinte homens espalhados por uma sala grande. Alguns se sentavam em mesas e bancos enquanto comiam, outros estavam conversando perto de uma enorme janela e um casal ficou na fila com duas máquinas grandes com uma escrita que Opal não reconhecia. Lentamente, elas caminharam para frente enquanto todos os homens ficaram instantaneamente calados e se viraram para olha-las. Todos os seus movimentos foram seguidos enquanto caminhavam para dentro da sala, mais perto da grande máquina que fazia ruídos e sinal sonoro. Um aroma forte atingiu os sentidos de Opal, uma mistura de lasanha, mangas e pão de alho. Heather cutucou e sussurrou: —Assustador. Eles estão assistindo a cada movimento nosso. Agora eu sei como um animal em um zoológico se sente. Opal assentiu e colocou as mãos em volta de si. Ela nunca tinha ansiado por atenção. Ela tinha aprendido, sendo uma criança adotiva, a se misturar e evitar. Ter tantos olhos sobre ela agora era enervante. Seu estômago roncou novamente. — Você acha que nós vamos ser capazes de comer sua comida?


—Eu não faço ideia. Talvez antes de eles nos levarem tenham pegado alguns dos nossos alimentos. Opal esperava que sim, porque agora ela precisava de algum tipo de conforto. Os homens Inteli não se moveram. Era estranho. Ela estudou os homens que estavam comendo. Nenhum deles tinha qualquer tipo de utensílios. Todos eles tinham seus alimentos colorido presos em suas garras. —Eu não posso ver quaisquer utensílios. Todos eles parecem estar usando as suas garras. Heather estremeceu ao lado dela. —Opal, essa não é a única coisa que usam. Você já viu os dentes deles? Opal olhou para um par de homens, vendo suas bocas abertas prontas para puxar a comida que seguravam, seus dentes afiados eram longos e brilhantes. A comida em suas garras parecia resistente e as coisas nos seus pratos não pareciam melhores. Para ela e Heather comerem isso teriam que ter sido cortadas em pequenos pedaços ou obter dentes super afiados como dos Inteli. Opal lembrou que Danickra tinha dentes perversamente afiados, mas ele tinha sido muito gentil usando-os com ela. Bem, além de mordê-la, embora isso não doesse muito, ele aliviava a dor. Seu estômago roncou de novo e ela sentiu o calor cobrir seu rosto. —Oh, eu estou morrendo de fome. Você recebeu alguma comida enquanto eu estava com Danickra pensando que estava em algum sonho induzida pelo álcool ou que nosso amigo tinha organizado isto?


—Sim, um cara vermelho trouxe um enorme prato roxo, laranja e amarelo pela porta, colocou no chão e correu. No entanto, eu não comi. Achei que estava envenenado. Opal assentiu quando chegaram à fila para a máquina de alimento. Assim que elas ficaram atrás de um Inteli verde, todos os homens se moveram para fora do caminho, e um homem amarelo veio até ela e Heather. Ele sorriu mostrando os dentes brancos e afiados, olhos roxos brilhantes e cabelos combinando. Chocada que um deles foi resoluto o suficiente para chegar a elas. Opal agarrou Heather e se apoiaram abraçando-se mutuamente. —Oi, mulheres da terra. Eu sou Wizbe. Ouvi dizer que você é a youmnda do meu irmão.— Ele se inclinou para a direita e em seguida se ajoelhou. Opal ficou congelada. Ela notou como todos os Inteli amarelos fizeram o mesmo, enquanto os Inteli de outras cores apenas se curvaram. —A minha vida pela sua. Você é a número um. Minha rainha. Opal engasgou quando todos os Inteli amarelos repetiram o que Wizbe disse. As outras cores se endireitaram e disseram como um, —Com nossas vidas, protegeremos a chance de uma próxima geração. —Puta merda!— Heather murmurou. —O que na Terra está acontecendo?


Opal fechou a boca e gemeu quando seu estômago roncou novamente. Wizbe levantou e seus olhos se estreitaram. —Venha. Comer. Você está com fome. — Ele agarrou seu braço e puxou-a para sentar-se na mesa mais próxima. — Sente-se. Eu vou te pegar alimentos. Não diga a meu irmão que fiz você esperar um minuto sequer. Ele vai querer nossas cabeças. Heather sentou ao lado dela e sussurrou: —Meu Deus. Ele deve estar só está brincando, você não acha? Opal deu de ombros. Ela não fazia ideia. Ela não conhecia bem o homem. Embora, o Inteli com quem ela estava não parecia que mataria seu próprio irmão. —Ele tem sido um doce para mim. Hum... apesar de não me dizer que eu iria me tornar uma máquina de fazer bebês. Opal ouviu a máquina fazer três ruídos sonoros e um novo cheiro veio para ela, o cheiro de canela, maçãs, pão fresco e laranjas. Wizbe tinha em suas mãos dois pratos cheios com a mesma comida brilhante. Ele colocou um na frente de Heather e o outro na frente dela. A comida diante dela, de cor roxa, laranja e azul parecia lama esmagada. —Comer. Você deve comer. Ouvi o seu corpo exigi-lo.


Opal tocou suas bochechas enquanto ela sentia seu rosto esquentar. —O que é isso? Ah, quero dizer, podemos comer isso? Eu sou humana e... — Ela se calou quando Wizbe inclinou a cabeça para o lado, os olhos viajando para cima e para baixo de seu corpo. —Isto é o que alimentava nossos jovens quando os tivemos há muito tempo. — Com seu peito estufado. —Eu sou um dos mais jovens que sobreviveram e as minhas irmãs são mais jovens ainda. Nossa mãe teve uma das últimas crianças antes de morrer. — Ele olhou para o prato, em seguida para suas mãos e para suas sobrancelhas franzidas. — Você precisa de mim para alimentá-la? Você não pode usar as mãos para comer? — Ele pegou a mão dela com a mão de sua cauda e a esfregou. —Elas são tão suaves. Como você faz qualquer coisa sem cortá-las? Ela tentou retirar a mão, mas ele segurou-a firmemente. —Elas são mais resistentes do que parecem. Opal olhou para Heather por ajuda, mas ela foi cercada por um arco-íris de Inteli, todos lutando por sua atenção e tocando sua pele exposta. Heather não parecia muito irritada. Opal se voltou para Wizbe para vê-lo estudando-a. Ele passou a mão de sua cauda para cima e para baixo de seu braço. Opal começou a se sentir muito desconfortável. Decidiu ignorar e pegou alguns dos alimentos lamacentos com os dedos e lentamente colocou-o em sua boca. Sabores


explodiram seus sentidos, um rico queijo cremoso, misturados com mangas e laranjas. Ela gemeu quando empurrou mais em sua boca. Pegando outra cor, ela lambeu os dedos, encontrando um surpreendente doce de mel, morango, maracujá e massas. Pegando mais, ela comeu tudo, gemendo no deleite de cada bocado. Até que ela sentiu mais mãos sobre a pele nua, ela olhou por cima e notou Heather batendo e lutando contra as mãos dos Inteli. Opal começou a lutar contra elas também e notou que ao olhar para Wizbe ele parecia ter um olhar de admiração sobre ela. Heather gritou e conseguiu levantar-se em uma posição de combate. Opal lutou seu caminho para fora dos corpos rígidos e mãos. Ela chutou um Inteli, e ele recuou tropeçando. Ela estava em uma posição de combate só para ouvir segundos depois, o som mais assustador de toda a sua vida. Foi um rugido misturado com grito. Num minuto ela estava cercada por Inteli, e no seguinte, eles estavam no chão se inclinando e se rendendo. Envolvendo as mãos em torno do tecido que havia sido rasgado, ela cobriu o corpo e olhou para os olhos roxos relampejante. As mãos de Danickra foram em torno da garganta do Inteli que ela tinha chutado. Estudou-a, e seu olhar parou em suas mãos segurando o tecido junto. Danickra removeu uma de suas mãos da garganta do Inteli e apontou atrás dela. — Wizbe, a única razão pela qual você não vai morrer é porque


você é meu irmão.— Ele dirigiu-se para o Inteli em sua mão. —Você, será punido. — Sem mesmo tirar os olhos dela, ela ouviu-o estalar o pescoço do Inteli e jogá-lo na parede. Danickra pegou outro e ela assistiu horrorizada quando ele fez o mesmo. Olhando em volta, viu o Inteli rosa de Heather jogá-la por cima do ombro e sair. Opal estudou a cena ao redor da sala para ver todos os homens de joelhos como se estivessem à espera de serem mortos. Danickra pegou outro Inteli e antes que ele pudesse estalar seu pescoço, ela gritou. —Pare. Ela atravessou entre os homens, até que estava a um passo de Danickra. Ela mordeu a língua quando seu corpo instantaneamente se tornou vivo. Ela agarrou a mão com garras que ele apontava para seu irmão e disparou para ele. — Por que você vai matá-los? Você não vai matar todos os homens aqui, não é? Seus olhos se estreitaram e ele rosnou com uma voz que mal conseguia entender. —Eles te tocaram. Eu entrei e nenhum estava te protegendo. Eles merecem morrer. Eles são fracos.— Ele estalou o pescoço do Inteli que ele segurava e jogou-o para se juntar aos outros que ele tinha matado. Ela agarrou a outra mão antes que ele pudesse chegar a outro.


—Você vai me deixar ir, Youmnda. Eles merecem morrer. Eles não têm honra. Não os terei em meu país, meu reino. Opal podia sentir seus olhos arregalados com as suas palavras. Puta merda, ele era um rei e pelo que parecia um cruel. Ela podia ver em seus olhos que Danickra mataria todos os Inteli na sala, excluindo seu irmão e não teria nenhum problema com isso. Como ele poderia matar muitos de seus homens? Alguns deles ainda não a tinham tocado. Ela podia sentir as lágrimas deslizar por suas bochechas. —Você está vazando. — A mão da cauda de Danickra veio até seu rosto e gentilmente limpou as lágrimas. —Eu não gosto deste vazamento. Um soluço escapou dela e ele disparou olhares de morte ao redor da sala. —Chama-se chorar. Não encontrou informações sobre isso quando você estava pesquisando sobre nós? —Se não era importante, eu não olhava. —Isso significa que eu estou triste, chateada e infeliz. — Ele afastou as mãos das dela e com cada mão pegou um Inteli. Aproximando-se de seu corpo, ela bateu em seu peito duro. —Coloque-os no chão. Foi você quem fez me sentir assim. Você não pode matar todos esses homens. A maioria não fez nada.


—Exatamente— ele rosnou. —Eu não acho que eles quiseram me machucar. Eles não merecem morrer. Eu acho que eles estavam curiosos, isso é tudo. E eles saíram do controle. — Ela lançou um olhar para os dois homens. —Pergunte a eles. Ele deixou cair a ambos. —Relatório. Opal gemeu e virou-se para os dois Inteli. Os braços de Danickra vieram ao redor da cintura dela, pressionando-a contra seu corpo. Ela estudou os dois homens, como eles se ajoelharam diante dela e Danickra. Um deles era verde com cabelo da meia-noite preto e olhos laranja, o outro amarelo com cabelo vermelho e olhos verdes brilhantes. Ambos eram grandes e sólidos. O amarelo falou primeiro. —Elas nos cativaram logo que entraram, especialmente a rainha do clã. Ela cravou as próprias unhas nos braços de Danickra quando ela percebeu que ela era rainha de Danickra. Oh droga! **** Danickra nunca tinha estado tão furioso em sua vida. Ele seguiu o seu vínculo para encontrar sua youmnda já na área de alimentos. O que ele encontrou quando a porta abriu o


chocou e assustou mais do que qualquer coisa antes. Opal estava lutando contra as mãos de seus homens que tocavam seu corpo. Sua visão ficou vermelha e seu sangue tinha fervido. Como eles ousam tocar sua youmnda! Um rugido primal o havia deixado, e todos sabiam o que viria sobre eles. Ele olhou para baixo, para Jakanta enquanto ele explicava o que aconteceu. —Ela é a mais fascinante e atraente beleza que já vimos. Seu estômago fez um barulho de rosnado e seu irmão foi conseguir sua comida. Ele olhou para seu irmão e pensou na melhor punição enquanto o homem morto continuou falando. —Seu irmão comentou sobre como macia e suave sua pele é, em seguida, quando a comida chegou a sua boca ela fez esses sons requintados. Ela nos encantou. Todos nós só queríamos tocá-la e sentir se ela era suave como o seu irmão disse. Queríamos ouvir os ruídos melhor. Opal suspirou em seus braços. —Eu sinto muito. Eu não sabia que os meus ruídos iriam deixá-los intrigados e começar tudo isso. —Você não vai se desculpar. Você não fez nada de errado. Os homens na minha nave devem ter mais controle. — Apertando os dentes, Danickra rosnou. —Eu não quero


comigo homens que não conseguem se controlar.— Ele soltou Opal e agarrou Jakanta. Opal gritou —Não— enquanto tentava proteger seus homens, detendo-o mais uma vez. Quando ela olhou para ele com a água vazando de seus olhos suplicantes e seu rosto em uma careta, fez sua determinação desmoronar. Danickra largou Jakanta e olhou ao redor da sala. —Estão todos em dívida com minha youmnda. Eu não vou matar vocês. — Ele se inclinou e roçou os lábios nos dela persistente. —É sua escolha como eles são punidos, minha Opal. Ela assentiu com a cabeça. —Posso ter algum tempo? Ele a pegou e colocou as pernas em volta de sua cintura. Ela soltou um grito e colocou as mãos em volta de seu pescoço. —Sim. Você pode ter todo o tempo que precisar.— Ele beijou seus lábios e virou-se para sair gritando: —Vocês todos estão confinados a seus aposentos. Ele saiu e caminhou até seus aposentos. Ele iria cozinhar algo para ela lá. Ela não estaria fora de seu quarto sem ele a partir de agora. Ele não ia deixar nada acontecer a sua preciosa Opal.


Assim que eles caminharam para seu quarto, ele a agarrou e pressionou sua boca na dela. Suas mãos rasgaram suas roupas. Seus dedos da mão na cauda mergulharam em sua buceta coletando seus sucos e usando os para empurrar lentamente em sua bunda. Ela deu um grito e puxou sua boca da dele. Ele deixou um dedo afundar em seu traseiro. Ele descansou por um momento sentindo os anéis apertados impedindo o avanço. Opal se mexeu e um gemido escapou, antes que seus lábios fossem pressionados juntos. —Relaxe, youmnda. O corpo de Opal relaxou e ele a beijou, distribuindo beijos em seu pescoço enquanto ele levava o dedo dentro e fora. Assim que ficou mais fácil, acrescentou outro dedo. Quando seus dois dedos deslizaram dentro e fora com facilidade, Danickra alinhou o seu grande pau até sua buceta e empurrou para dentro. Opal gritou, com seus músculos apertado em torno dele. Danickra puxou os dedos para fora e alinhou seu pau menor em sua bunda. Usando a mão da cauda para ajudar, ele deslizou lentamente em sua bunda enquanto ele colocava o seu pau maior em sua buceta. Opal estava ofegante, com os olhos arregalados enquanto se agarrava nele.


—Por favor, Danickra, faça alguma coisa. Rangendo os dentes com os dois buracos apertados o envolvendo, ele tirou seus paus e a penetrou novamente. —Sim.— Opal gritou. Ela empurrou de volta contra ele tentando conseguir mais. Pegando o ritmo, ele bateu dentro dela. Sua mente se encheu de uma névoa de luxúria como ele nunca tinha sentido antes. Ele perdeu sua mente e Opal se juntou a ele. O corpo dela se tornou liso com o brilho de suor e ela cravou as unhas bruscamente em sua bunda enquanto ele bombeava dentro dela. Ele não poderia durar mais tempo. Ele viu o olhar de felicidade no rosto de Opal, com as costas arqueadas e seios apontando para ele em oferta e seus olhos semicerrados. Sua cabeça desceu em direção a sua boca e ele veio em um gemido, bombeando freneticamente. Ela deixou sua boca e gritou. Sua buceta e ânus apertados em torno de seus paus espremeram tudo para fora dele até que estava tremendo no esforço de ficar em cima de Opal e não a esmagar. Rolando, ele colocou seu corpo exausto para o lado. Ele estava esgotado pela primeira vez em sua vida. Virou-se para o pequeno ser humano que tinha feito o impossível e sabia


que ele nunca iria deixรก-la ir ou desistir dela. Ela era o seu tesouro. Ela era sua salvadora.


Foram três semanas de sexo sem parar como Danickra nunca ouviu falar. Tudo o que ele queria fazer era foder. Opal ficava entediada quando Danickra não estava por perto para possui-la. O problema era que Danickra não iria deixá-la sair do quarto sem ele depois do incidente no refeitório. Então, para evitar enlouquecer, ela praticava seu karatê e aprendia tudo o que podia sobre os Inteli, agora estava mentalmente exausta. Ela também estava ficando lentamente insana. Opal precisava de uma ocupação. Ela precisava sair do quarto antes que ela achasse uma maneira de matar um alienígena amarelo. Sempre que ela tentava falar sobre um trabalho, ele a cortava com um beijo ou toque, o que sempre conduzia ao sexo e por algum motivo inimaginável ela nunca conseguia dizer não ou nega-lo. Danickra tinha algum tipo de poder sobre ela. Quando ele a tocava, ou estava perto, seu corpo tornava-se vivo e ela ansiava por seu toque. Parecia o mesmo também para Heather, agora que ela tinha sido feita a youmnda de Salamanda, o que Opal tinha aprendido significava, companheira, esposa, confidente e seu tudo. Opal e Heather estavam almoçando juntas hoje e Opal tinha um plano. Com a ajuda de Heather, elas estavam escapando dos aposentos de Danickra.


Opal pegou emprestada alguma das calças de Danickra e a amarrou para não cair. Se ela ia sair, não poderia ficar usando mais aquelas camisas frágeis. Heather estava perto da porta com uma vestimenta semelhante. Elas esperaram os Inteli trazerem sua comida. O painel se abriu e Heather atacou o Inteli de seu lado e Opal veio em frente ao Inteli amarelo, batendo o alimento em seu rosto. Enquanto ele se perguntava o que tinha acontecido ela e Heather correram para o corredor. Elas sabiam que o quarto de Heather estava à sua direita, assim, juntas foram para a esquerda e em frente, em qualquer encruzilhada continuavam indo para a esquerda. Desta vez nos corredores elas se depararam com vários Inteli. Ninguém iria falar com ela ou Heather. Todos olhavam e iam embora. Opal estudou cada painel à procura de um com o sinal para todos. Eles chegaram a um e Opal apertou. Abriuse para o refeitório, onde tinha terminado com ela e Heather colocadas em isolamento. Tudo parecia o mesmo. Os homens ainda tiveram a mesma reação de antes. Heather puxou de volta. —Não faça isso. Eu não quero ir lá novamente. Eu sei que você deve sentir o mesmo e eu ouvi o som de apenas um pescoço quebrando, mas você...— Heather tremeu e balançou a cabeça incapaz de terminar.


Opal olhou para o canto onde Danickra tinha jogado os Inteli mortos. Não havia nenhum sinal de que três Inteli tinham sido mortos e jogados em um canto como se não pesassem mais que uma pluma. Ela recuou para fora da porta, mas não antes que ela visse um dos Inteli falando em um pequeno dispositivo em sua camisa. Endireitando-se ela marchou, até o Inteli amarelo. —O que você acabou de fazer? — Ela colocou as mãos nos quadris e deu seu melhor olhar severo. Ele olhou-a de cima a baixo. —Você não pode ficar sem Danickra nesta nave. —Quem disse isso? — Ela sabia que Danickra tinha dito, mas queria ouvi-lo. O Inteli amarelo olhou qualquer lugar, menos para ela. Sua raiva aumentou e Opal começou a sentir sua sanidade deixá-la porque se tivesse que voltar para aquele quarto, ela iria matar Danickra. Batendo o pé, ela gritou: —Diga-me quem disse isso, agora. Outro Inteli veio por trás do primeiro. Com uma expressão de espanto ele olhou para ela e murmurou, — Danickra.


Cerrando os punhos, ela olhou para cada homem na sala. —Após o último incidente qualquer um de vocês querem tocar em mim? Ela não pôde evitar a risada doente que escapou, quando todos disseram. —Não.— e inclinaram suas cabeças. O Inteli amarelo em frente a ela respirou fundo e se aproximou dela antes de plantar os pés a um braço de distância. —Metade desses homens eram da minha família. Peço desculpas por eles, rainha do clã.— Ele passou suas garras através de seu cabelo verde. —Eles não estão indo bem. Eles não deixaram o alojamento desde que eles foram demitidos. Eles estão me implorando para pleitear com Danickra uma punição diferente porque eles estão ficando loucos. —Ha. Eu nunca pensei que eu era cruel, mas...— Opal sentiu seus lábios se enrolar em um sorriso. —Dê-lhes as boas-vindas ao meu mundo. Não deixei o quarto de Danickra desde o incidente. Eu quebrei. Eu estou tão cansada de vocês alienígenas. — Ela cutucou seu dedo no peito duro do Inteli. Ele se afastou dela, arregalando os olhos. —Se me colocarem de volta naquele quarto eu pessoalmente encontrarei alguma outra forma de tortura pior do que a que sua família está passando agora. —Oh merda, ela realmente está quebrando— Opal ouviu Heather dizer.


Opal sentiu Heather puxá-la e ela a sacudiu, olhando ao redor para tantos homens quanto podia. —Você vai me proteger. — Ela se virou para o Inteli amarelo. —Qual o seu nome? —Cavlar. —Bem, Cavlar, você vai me apoiar quando eu falar com Danickra, ou vou te ensinar algo sobre as mulheres humanas que irá aterrorizar você. Você acha que o meu castigo na sua família é ruim, você não sabe o que loucura e tortura são. —Veja. Eu disse que elas são cruéis, coisas letais. Opal se virou para ver Danickra e Salamanda. —Eu disse a Danickra que você pode cuidar de si mesma, mas ele não acreditou em mim. Ninguém acredita. Todos eles riram de mim. — Salamanda sorriu e puxou Heather em seu abraço. Danickra a olhou de cima a baixo e um sorriso se espalhou pelo rosto. —Eu gosto de você em minhas calças. — Ele andou em direção a ela e ela recuou. Opal pôs as mãos para cima, embora ela sabia que não iria afastá-lo. —Fique longe. Não chegue mais perto. Quero dizer, Danickra. Se você me tocar e fizermos sexo outra vez, eu vou cortar seus paus fora. — Ela ouviu os suspiros ao redor da


sala. —Eu não vou voltar para o nosso quarto. Não pense que eu não vou fazer isso. Porque eu vou te pegar quando você menos esperar. Danickra parou. Ele olhou em volta da sala e ela pressionou. —Cavlar prometeu ser meu protetor enquanto você não está por perto para ajudar e como desculpas por sua família. Certo, Cavlar?— Ela agarrou Cavlar, que olhou entre ela e Danickra antes de lentamente assentir. —Sim, líder do clã. Vou proteger a nossa líder do clã youmnda, nossa Rainha, com a minha vida. Opal revirou os olhos. Isso foi um pouco demais, mas quando ela olhou Danickra ela pensou que poderia convencelo. —Você é o meu terceiro no comando, Cavlar. Um dos meus melhores lutadores. Tem certeza de que está disposto a desistir de seu posto de comando e seguir a minha youmnda se certificando que ela permaneça segura e fora de problemas? Ooooh, Danickra estava apenas pedindo a ela para perdêlo novamente. Ela viu os olhos de Cavlar dispararem para ela. Ela fez um movimento de corte sobre suas partes íntimas e então apontou para ele. Os olhos de Cavlar se arregalaram, e ela deu um sorriso inocente para Danickra quando Cavlar assentiu.


—Sim. Seria uma honra. —Bem. Se alguma coisa acontecer com ela, eu não vou só te matar como vou acabar com toda a sua família. Cavlar assentiu, e ela estremeceu com o olhar que ele lhe enviou. Danickra caminhou até ela e passou os braços em sua volta com um suspiro. —Por que você não deixa Cavlar terminar sua refeição e enquanto isso você pode vir na sala de comando? Avisamos Cavlar quando você estiver pronta para sair. Movendo-se nos braços de Danickra, ela o puxou para a porta pronta para sair antes que ele mudasse de ideia. — Parece bom. Vamos. **** Opal sentou-se na sala de controle por uma hora ou mais, apenas observando Danickra assumir a responsabilidade e ajudar a conduzir todos em seus postos. Na segunda hora ela fez todas as perguntas que podia. Danickra havia respondido dizendo-lhes todos os detalhes. Ela compreendeu cerca de um quarto do que ele disse. No início, ela pensou que o tradutor estava quebrado, mas Heather entendeu e fez mais perguntas. Opal tinha desistido de tentar entender como a nave funcionava. Ela estava doente dos olhares que ela teve com


algumas de suas perguntas, tipo, —Posso dar uma olhada nos cristais de poder? Posso tocar um dos cristais? Eu poderia pressionar alguns botões, ou eu poderia mexer na tela que dirige a nave?— Na última o Inteli tinha olhado para ela como se ela fosse louca. Então, agora ela se sentou quieta, observando. Danickra sentou-se em uma grande cadeira no meio do comando. Tinha um buraco na parte de trás de modo que a mão em sua cauda veio de fora e ajudou a trabalhar os computadores. Ela notou que todas as cadeiras eram assim e que a maioria dos tripulantes eram Inteli amarelos. Heather se sentou ao lado dela, e também observou ao redor. Elas não tinham voltado para a sala de comando desde que foi dito o porquê de terem sido levadas. Pensando nesse dia Opal se perguntou o que tinha acontecido com Uvinya e Dannina. Ela não podia vê-las nesta sala. —Danickra, onde estão Uvinya e Dannina? Eu não as vi desde que nos explicaram tudo. Ele se virou para ela e estendeu a mão, acariciando seus cabelos. —Elas pensaram que era melhor ficarem longe, enquanto você estava chateada com elas. Ela assentiu com a cabeça. Foi uma ideia inteligente, porque Opal tinha ficado com raiva. —Mas isso já foi há bastante tempo. Certamente elas não acham que Heather e eu ainda estávamos chateadas?


Danickra ergueu os ombros enormes. —Elas provavelmente não perceberam que foi um tempo tão longo. Elas são cientistas e se perdem em seu trabalho às vezes. —Será que elas têm um laboratório? Posso visitá-las e ver o que elas fazem? — Danickra parecia relutante em responder. Ele ficou olhando atrás dela para Salamanda, que tinha Heather em seu colo. Finalmente, ele limpou a garganta e a olhou de cima à baixo. —Opal, você nunca irá para seus laboratórios. E, se elas te convidarem, você vai dizer não. Na verdade, eu a proíbo de ir a qualquer lugar com Uvinya e Dannina sem mim. Chocada com o aço em sua voz, ela lançou um olhar para Heather. Seus olhos estavam arregalados e sua boca estava aberta em forma de O. O rosto de Heather espelhando o que o seu próprio deveria parecer. Mordendo o lábio, a voz em sua cabeça disse para deixar por isso mesmo e não discutir com o grande alienígena, e só quando estivessem sozinhos falaria para ele que não iria proibi-la de fazer coisa alguma. Não funcionou. —Posso perguntar por quê? Opal podia ver o movimento de sua mandíbula. Seus olhos se estreitaram. —A menos que você queira ser um de seus experimentos eu ficaria longe do seu caminho. Elas lidam


com coisas perigosas e eu não quero que você se machuque. Você é tão pequena e frágil. Opal revirou os olhos. Ela era tudo menos pequena e frágil. Ela tinha sido provocada durante toda a sua vida por ser gordinha. Na escola primária, elas começaram a entrar em brigas com as outras crianças, Heather e ela, ambas tinham se machucado. Decidiram aprender karatê para se defenderem, mas como eram crianças adotivas, elas não tinham dinheiro para pagar. Então, negociaram que elas iriam arrumar tudo antes e depois da aula fazendo algumas tarefas se elas pudessem ser treinadas. Heather e ela eram ambas faixas pretas, e assim que elas conseguiram um trabalho, se juntaram a outras classes. Isso as manteve fora de problemas dentro ou fora da casa. —Eu não sou pequena ou tão frágil quanto você pensa. No entanto, uma vez que você se sente tão fortemente preocupado comigo, não vou a lugar nenhum sozinha com elas. Vou manter distância. Gostaria de vê-las novamente e ter uma conversa agora que tive tempo para pensar. — Ela sorriu tão inocentemente quanto possível. Ele soltou um suspiro alto. —Bem. Vou organizar para que elas venham em um ou dois dias para nos encontrar aqui. Opal sorriu, e disse a si mesma que ela teria que encontrar uma caneta e papel para que ela pudesse escrever suas


perguntas para as mulheres porque havia algumas perguntas que uma mulher não poderia fazer a um homem. Voltando para assistir a mão da cauda e garras dos homens voarem sobre as telas, ela se levantou e se aproximou de dois homens com uma grande tela entre eles traçando pontos. Ela queria aprender alguma coisa, fazer algo para ajudar. Opal olhou para cima e olhou para o universo. Ela estava indo aprender alguma coisa que permitisse ter uma ocupação. **** Ok, ela precisava falar com alguém além de Heather. Tinha sido quase uma semana desde que Cavlar havia se tornado sua guarda e ele a estava deixando louca. Tudo o que ele fez foi segui-la. Ele nunca falou. Não importava o que ela fizesse com ele ou o que ela dissesse, ele não falava nada. A maioria dos Inteli tinha medo de chegar perto dela. Certa vez, ela tinha escapado e estava conversando com um agradável Inteli verde sobre os registros que estão sendo colocados no computador sobre a Terra ou corrigir algo para que seu iPod funcionasse. Ele estava dizendo a ela que a melhor pessoa para falar era Trecno que era o cara da tecnologia. O Inteli verde começou a dar suas instruções, mas congelou quando viu um Cavlar furioso indo em sua direção.


Opal precisava de mulheres com poder, mulheres que sabiam como lidar com os homens Inteli, porque Opal não estava chegando a lugar nenhum com os homens Inteli. Ela tinha tentado falar com Danickra novamente, mas ele a manteve em seus braços e tudo o que ele queria fazer era amor. Ela estava farta. Ela ia fazer Danickra ouvi-la. Opal precisava falar com as mulheres que havia conhecido, Dannina e Uvinya.


Sua pequena humana tinha coragem. Havia se passado uma semana desde que ela ganhou Cavlar como protetor. As únicas vezes que ela passava em seus aposentos era quando queria dormir ou quando ele ia busca-la e levava para o seu quarto para fazerem amor. Esta manhã ela estava em um de seus humores. Os seres humanos, ele estava aprendendo, eram seres muito temperamentais. Ele tinha acordado para ver Opal andando pelo quarto. —O que está errado? — Danickra saiu da cama e passou os braços em volta dela impedindo-a de continuar. —Não há mais enrolação, Danickra. Eu preciso ver Dannina e Uvinya. Danickra sabia que ele não podia impedi-la de conversar com Dannina e Uvinya por mais tempo. Tinha receio que iriam fazer experimentos em Opal ou contar-lhe coisas que ele não estava pronto que Opal soubesse sobre o vínculo deles. Balançando a cabeça, virou-se e a beijou. —Bem. Depois do almoço venha na sala de comandos e elas vão estar lá. Ela sorriu e mostrou-lhe como estava feliz fazendo amor com ele. Agora, porém, Heather e ela se sentaram uma de cada


lado dele olhando para Dannina e Uvinya, que estavam sentadas do outro lado da mesa igual a quando Opal tinha tido seu primeiro encontro com elas. —Temos tantas perguntas a fazer. — Disse Opal. —Eu teria gostado de ter falado em particular, mas Danickra pensa que assim que Heather e eu estivermos sozinhas com vocês, irão tentar nos dissecar. Danickra observou como Uvinya e Dannina sorriram e olharam Opal e Heather. —Nós não poderíamos dissecar vocês se nós precisamos de vocês inteiras para conceber, jovens. Opal engasgou e seus olhos se arregalaram. Sua mão procurou a dele e ela apertou. —Oh, hum, vocês já pegaram um ser humano antes para estudá-lo ou somos o primeiro experimento? —Você é a nossa primeira em um século ou mais. — Dannina disse enquanto olhava Opal. —Os seres humanos evoluíram um pouco mais desde a última vez que observamos e nós aprendemos com os seus satélites. Eu assisti os arquivos das naves e vimos que ainda são criaturas muito temperamentais. —Você não tinha o direito de olhar para os arquivos. Eu não lhe dei permissão. — ele rosnou para Dannina.


—Rapaz, você precisa prestar atenção como você fala comigo. Você pode ser o mais temido Inteli com seu controle e brutalidade, mas você não pode me dar ordens. Eu tenho uns bons trezentos anos sobre você. —Oh meu Deus, — Opal sussurrou. —Santa merda, — Heather murmurou. Opal soltou sua mão e ficou de frente para ele. —Quantos anos você tem? Ele debateu o que dizer. Ele sabia que a partir das informações que tinham, os seres humanos só viviam se tivessem sorte, noventa anos. —Eu tenho duzentos, ainda muito jovem. Opal ficou branca e se virou para Dannina. —E você? Dannina sentou alta e orgulhosa. —Quinhentos e trinta e três. Salamanda caminhou para a sua mesa e Heather se levantou fazendo a mesma pergunta, juntando-se a Opal quando ele respondeu. Juntas, elas se apoiaram em direção da saída da sala. —Nós não vivemos tanto tempo. Você planeja em cinquenta anos ou mais obter novos seres humanos? O que


vai acontecer quando nós não pudermos produzir mais bebês? Deus, se é que podemos. — Opal murmurou. Ela fechou os olhos e Danickra se levantou. —Nós temos uma maneira de você viver tanto tempo quanto nós. Esperamos que funcione em você. Deve funcionar já que sua anatomia é semelhante à nossa. A partir das informações que recebemos, você tem muito mais óvulos do que nós. Assim, Nanos iram mantê-las em condições no auge, incluindo os seus preciosos óvulos e temos a habilidade de mantê-las jovens. —Merda—, Heather praguejou novamente. —E aqui você estava envergonhada de perguntar sobre absorventes e tampões, Opal, estaremos em nosso período em breve. Então, o Nanos vai nos manter vivas por mais tempo e nos deixar nossas condições no auge? Uvinya veio e ficou ao lado dela. Pegou as garotas e as arrastou de volta a seus lugares. —Sentem-se. Nós vamos responder a todas as suas perguntas, mas vocês devem sentar e ouvir. E sim, isso é o que o Nanos devem fazer. Ambos assentiram e Opal desta vez sentou ao lado de Heather e moveu seu corpo longe de Danickra. —Por que o Nanos não corrigiu você e suas mulheres para que vocês possam ter filhos?— Perguntou Heather.


Dannina suspirou. —Eles já mexeram muito em nós e acreditam que o que somos agora é porque chegamos ao nosso auge. —Então, por que nos pegaram?— Opal olhou entre Uvinya e Dannina. —Porque a nossa espécie morreria antes que pudéssemos encontrar uma cura ou repovoar. — Danickra podia ouvir o desespero na voz de Dannina. —Quando nós fazemos trinta bebemos o Nanos, eles ajudam a nos manter jovens e vivas. Eles podem morrer, mas nós os mantemos ativos por beber de nossos companheiros e trocando sangue. —Uvinya mostrou seus dentes afiados para Opal e Heather. Danickra olhou para Opal para vê-la tocando seu pescoço e ombro e depois as pontas dos dedos descansaram em seus lábios. —Você me mordeu antes, Danickra e você forçou algo para eu beber. Era seu sangue? Ele cerrou o punho sem ter certeza se ele deveria dizer a ela o que tinha feito. Foi por isso que ele não queria Opal falando com Dannina e Uvinya. Pela primeira vez em sua vida ele estava realmente apavorado e ele não gostava da sensação. Endireitando seus ombros, ele afrouxou o punho, estendeu a mão e puxou Opal para o seu colo, segurando-a contra ele.


Ela lutou por um momento tentando sair dele, mas ele não ia deixá-la ir. —Sim. Eu fiz. Dei o meu sangue e eu bebi o seu. Ele mudou o seu cheiro. É assim que todos sabiam que estamos acasalados, como chamam na Terra, casados. O vínculo que temos é mais forte do que o seu casamento. Nós não temos nenhum divórcio. A troca de sangue também me ajuda a saber onde você está. — Ele segurou seu rosto. —Você é especial, minha Opal. Nós não somos apenas companheiros, mas companheiros verdadeiros. Isso nos dá vantagens extras, como só eu posso dizer onde está, mas eu devo sentir se você está em perigo ou perdida. Meu planeta pode ser muito parecido com o seu em alguns aspectos, mas em outros é muito diferente. Há mais perigos, pois tudo é maior. Nós...— Tarik, seu segundo em comando, o interrompeu. — Temos uma nave inimiga se aproximando. Danickra disse a todos para voltar a seus postos. Os outros oito líderes do clã correram apressados às suas seções. Um zumbido soou em torno deles quando a nave balançou. Danickra tinha Opal apertada contra ele e virou-se em seu assento para gritar com seus homens para desviar de tudo e levantar seus escudos. Ele se virou para ver Salamanda movendo Heather em seu colo, o segundo e terceiro no comando de cada lado dele.


Zinoro aproximou-se dele, se inclinou e sussurrou. —Os Doomickro estão nos saudando. Precisamos manter as mulheres fora de vista. —Por que eles estão tão longe na galáxia? — Perguntou Danickra não esperando uma resposta. Zinoro sacudiu a cabeça. —Eu não sei, e não gosto disso. Eles estão prontos para uma luta. Nós não estamos dentro da zona de tratado. Eu estou realmente preocupado que se descobrirem sobre as mulheres, teremos muito mais problemas. Danickra assentiu. —Precisamos levar as mulheres para um lugar seguro. Olrica está no laboratório e eu odeio dizer isso, mas é o lugar mais seguro. Os olhos de Zinoro se arregalaram e ele olhou para as mulheres. —Você está disposto a deixar a sua youmnda estar com esse...— Sua voz tornou-se tão baixo que Danickra se esforçou para ouvi-lo, —Idiota, Inteli louco. Elas podem não sobreviver ao que ele vai fazer com elas. —Eu tenho que confiar que este é o lugar mais seguro para escondê-la dos Doomickros. Opal gemeu em seus braços. —Eu posso ouvir você. Eu posso cuidar de mim mesma. Eu venho fazendo isso há vinte


anos. Eu não sou tão frágil ou indefesa como você pensa. Eu posso ajudar e... Tarik gritou, cortando Opal. —Levantar escudos. Impacto em três, dois, um. A cauda de Danickra voou para frente para ajudar a manter o equilíbrio. Desta vez as mulheres da Terra gritaram. Danickra manteve Opal firmemente apertada, notando seu olhar ao redor enquanto sua pele ficava pálida. Danickra olhou em volta do caos e sabia que tinha que parar de enrolar, mas ele estava com medo. Ele nunca tinha tido qualquer coisa de valor para perder. A mulher em seus braços era muito importante para ele e para toda a raça Inteli. Sentindo-se como se estivesse virando um molenga, ele rosnou, —Eu não tenho tempo para paparicar qualquer uma de vocês. — Ele se virou com Opal ainda em seus braços, para Heather, Uvinya e Dannina. —Precisamos tirá-las daqui. Eu não quero que o inimigo saiba que temos mulheres a bordo. Ele se levantou e colocou Opal no chão ao lado dele. — Dannina, eu não quero Heather e Opal indo para o laboratório perto de Olrica. Vamos levá-las para os quartos e se preparem para a velocidade da luz. Vou tentar perde-los com um truque.


Mais duas explosões atingiram a nave fazendo-a tremer. Sirenes soaram em torno deles enquanto Salamanda pegou uma Heather aos gritos e correu para a saída. Danickra o seguiu agarrando Opal e gritando, —Nós precisamos mantêlas seguras em caso de a gravidade cair. Vamos colocá-las em seu quarto, Salamanda, em vez dos laboratórios, pois é mais próximo de comando central. Cavlar veio através das portas e em linha reta para ele. Danickra olhou para ele, sabendo que sua lealdade seria posta à prova. —Eu confio que não tenho de perguntar se você está disposto a fazer isso ainda Cavlar. Cavlar olhou para Opal e sorriu. —Líder do clã, vou protegê-la com a minha vida. Danickra assentiu e ficou na frente de Opal sabendo que Cavlar estava em sua volta. Salamanda, já à frente dele, estava deslizando as portas do painel aberto e indo pelos corredores em direção aos seus aposentos. Uma vez lá, ele abriu a porta. Danickra observou como Heather foi colocada no meio da cama e segura. Ele fez o mesmo com Opal, colocando-a ao lado de sua amiga. Colocando o rosto de Opal em suas mãos, ele limpou o vazamento de água de seus olhos. —Eu nunca vou deixar nada acontecer com você. Você estará segura aqui. Cavlar estará guardando a porta— Depois de beijar ambas as bochechas e mais demoradamente sua boca, ele verificou o


sistema de gravidade ao redor da cama e o oxigênio de reserva apenas para o caso de necessidade. Uvinya e Dannina entraram e sentaram-se ao lado delas dizendo que como mulheres iriam ficar e responder às suas perguntas e fazer companhia. Pegando o olhar de Opal ele estreitou os olhos sobre ela. —Fique onde está. Se algo der errado, fique fora de vista, não importa o que aconteça não saia deste quarto. Opal balançou a cabeça em movimentos bruscos e Danickra saiu do quarto concentrando sua atenção nela. Ela parecia presa em seu olhar, incapaz de se mover ou piscar. Ele nunca tinha visto olhos que mostravam tanta emoção, assustada, confusa e frustrada, tudo de uma vez. Perguntouse se todos os seres humanos eram assim. Balançando a cabeça, ele disse a si mesmo que tinha que se concentrar no problema em questão. Ele poderia perguntar a Opal sobre o seu povo depois que eles estivessem seguros. A nave balançou com outro golpe enquanto ele corria de volta ao comando. Todo mundo estava se preparando para a batalha, capacetes e cintos para que eles pudessem adicionar as diferentes espadas de luz. Danickra foi para Zinoro para descobrir o que ele tinha perdido. —O que está acontecendo? — Zinoro sorriu e Danickra observou que seus olhos estavam cheios de malícia e emoção. —Finalmente eu vou fazer algo divertido nesta viagem.


Vamos atacar a nave Doomickro e matar tantos quanto pudermos. — Rindo, Zinoro lhe deu um soco no braço. — Você vai ser o único a perder toda a diversão. — Zinoro tirou de trás das costas a sua espada de luz. —Eu sinto muito por você. Você tem que ficar aqui enquanto eu tenho que ir a bordo da nave e ter toda a diversão. Mas não se preocupe. Nós todos sabemos que você ainda é o número um dos líderes e o melhor lutador, por isso não estamos preocupados que você vai suavizar. Danickra rosnou para Zinoro, que sorriu enquanto ele continuava. —Não quero colocar qualquer pressão sobre você, mas a grande coisa é que você tem uma youmnda, e você é o primeiro macho a acasalar em mais de quarenta anos. Danickra estava sem palavras. Ele não sabia como responder. Ele assistiu o Clã verde sair e assim por diante. Foi assim até que estava sozinho com seu próprio clã e equipe, que ele entendeu o significado do que Zinoro tinha dito. Não só ele foi o primeiro Inteli a acasalar com um humano, ele também foi o primeiro Inteli a acasalar nos últimos quarenta anos. Ele ficou chocado até que outro tiro balançou a nave. Virando-se, ele rosnou as suas instruções.

****


Opal sentou-se atordoada na cama com medo de se mover. Talvez ela devesse estar gritando, mas algo estava diferente. Ela não se sentia como uma vítima sequestrada e abduzida por alienígenas e agora prestes a ser abduzida por alienígenas diferentes. Ela sentiu a vibração da nave novamente quando as luzes se apagaram e Heather gritou agarrando a mão dela e segurando apertado. —A gravidade se foi, por isso certifiquem-se de manter a pressão da cama. — Dannina as acariciou. —Não é sempre assim. Este é o primeiro ataque em cerca de - oh o que sei? Oh, não me lembro, anos, sim, anos. Eles não atacaram em um século desde que o tratado foi assinado. Uvinya rosnou. —Não se preocupe com o seu planeta. É seguro no universo. É muito longe dos Doomickro. E eles não se preocupam mais com o nosso planeta graças ao nosso campo de força especial. Nós também temos armas melhores. Agora que eu penso sobre isso, você, minha querida menina, — Uvinya apontou para ela. —Vai ser uma das mulheres mais mimadas e mais seguras do universo. O clã de Danickra detém a empresa de armas, e ele constrói nossas naves. Ela fez uma pausa e pareceu congelar e depois falou de novo, mas era tão lento que Opal mal podia ouvi-la. Ela pegou trechos. —Emboscada... para baixo... escudos sessenta por cento... de embarque... luta. — A última tinha Opal mais preocupada depois que ela tinha visto o que os Doomickro que estavam atacando a nave se pareciam.


Inclinando-se para Heather, Opal sussurrou em seu ouvido. —Algo está acontecendo. Eu não posso ouvir o que estão dizendo, não é? Heather deu a menor sacudida de sua cabeça e agarrou sua mão com mais força. —Eu não posso acreditar no que está acontecendo conosco. E foi só um pouco mais de um mês desde que fomos sequestradas pelos malditos alienígenas e agora estamos em uma luta pela a nossa vida contra os mais feios e monstruoso alienígenas em uma guerra universal. Para quem diabo é que vamos torcer? —Eu definitivamente estou torcendo para os Inteli, — Opal murmurou. Ela estava. Um Inteli estavam crescendo em seu coração, um Inteli em particular. As duas mulheres Inleli pararam de falar uma com a outra e olharam para as duas. —Vocês precisam ter fé em nós. Tivemos um tratado de um século e não ficamos sentados de braços cruzados sem fazer nada. Somos avançados e o que nos fez melhores do que os Doomickros. Temos estado livres de guerra durante anos, — disse Uvinya. —Eu estou contente que pelo menos uma de vocês humanas está torcendo por nós. — Dannina sorriu para ela. Opal corou sabendo que tinha ouvido cada palavra que ela e Heather tinha dito.


—Como você faz isso? Mudar sua cor? É fascinante. — disse Uvinya maravilhada. —Meu youmnda não pode esperar para colocar as mãos em vocês duas. Opal engasgou. Ela tinha ouvido falar sobre o companheiro de Uvinya, o cientista louco. Limpando a garganta e sabendo que ela devia soar como um rato estridente, perguntou: —Realmente, por que seu youmnda quer colocar as mãos em nós? — Opal sabia a razão, mas ela queria ter cem por cento de certeza de que ela sabia para poder evita-lo. —Ele é um cientista. Eles gostam de descobrir coisas novas. E ele gostaria de saber como você funciona. As unhas de Heather se enterraram em suas mãos e elas foram para longe de Uvinya, mas a mulher não pareceu notar. Seu foco tinha mudado e elas olharam para a parede quando esta se abriu e duas enormes criaturas feias entraram. Os Doomickros. Dannina e Uvinya pularam fora da cama, movendo-se rapidamente para a parede oposta, onde apertaram um botão e pegaram armas que pareciam com sabres de luz de Star Wars. Elas jogaram alguns sabres de luz menores na cama e Dannina gritou, —Peguem. Opal e Heather correram para as armas quando os Doomickros avançaram para elas.


Puta merda. Elas vĂŁo morrer.


Os Doomickro embarcaram em sua nave. Ele colocou seu segundo no comando e correu até o quarto em que deixou sua companheira. Danickra podia sentir através do link seu estado aterrorizado. Ao longo do caminho ele matou tantos Doomickro quanto podia. Como diabos sabiam onde eles foram? Os Doomickro estavam explorando e os descobriram por acidente? Parecia muito improvável, então agora a pergunta que precisava ser feita. Quem os traiu? Certamente não poderia ser um deles. Todos tomaram a decisão de não se extinguirem. Danickra disse a si mesmo para se concentrar no problema em questão e se preocupar com uma possível traição mais tarde. Ele chegou no quarto e congelou momentaneamente com a visão diante dele. O quarto estava cheio de Doomickros. Dannina, Uvinya e Cavlar estavam lutando com espadas de luz, mas isso não era o que o havia congelado. Foi a visão de sua youmnda lutando. Seus movimentos eram leves, rápidos e graciosos. Opal parecia muito como quando ela estava dançando. Enquanto seus movimentos com a espada não eram fluidos, ela tinha o senso de usar a arma para se proteger. Heather fazia a mesma coisa. Elas usavam as pequenas espadas de luz como uma parte extra do corpo. Curiosamente, a altura do Opal parecia estar trabalhando ao seu favor, pois evitava o cuspe ácido em partes do corpo.


Um esguicho ácido de Doomickro atingiu Opal, Danickra rugiu cortando o inimigo e chamando sua atenção. Danickra sentiu que o spray ácido de Doomickro o atingia por trás. Girando, ele virou-se para uma comitiva que se aproximava. Tirando ambas as longas espadas de luz do coldre, ele as girou para que cortassem o primeiro Doomickro que se aproximou. O pus marrom escapou de seus corpos e eles caíram ao chão. Sem tempo para descansar à medida que mais Doomickro chegavam até ele, sua pele dura e revestida tomou o impacto do ácido de sua saliva e a gosma verde que escorria deles. Danickra preparou-se para ser bombardeado quando três Doomickro os atacaram, sua boca se fechando em torno de seus lábios. Suas pálpebras cerraram-se para se proteger do spray de fogo, que veio de todos os ângulos. Dando um grito de guerra ele balançou seus braços cortando o corpo do Doomickro para fora de seu caminho. A fúria de Danickra aumentou quando ouviu um grito de dor da Opal. Mais decidido do que nunca, ele acabou com o último de seu inimigo e foi direto para sua youmnda. Uvinya e Dannina estavam de pé na frente de Opal. Ela chiou enquanto segurava seu braço, sangue jorrava da ferida. Heather estava pressionando todos os botões na parede e gritando com Cavlar, que estava terminando o último dos Doomickros. Heather gritou com ele, dizendo que precisava se apressar para que pudesse ajudar sua amiga. Dois de seus


soldados vieram para ajudar a combater os Doomickros restantes. Danickra foi até a parede e afastou Heather para fora do caminho e apertou o botão correto para suprimentos médicos. Ele foi até Opal e repreendeu-se por estupidamente ter deixando sua companheira. Deveria ter ficado com ela para protegê-la. Ele pegou o cilindro azul com o creme de cura nele, apertando o tubo inteiro no braço de Opal. Ela se encolheu quando o creme limpou e selou sua boa pele. Sabendo que seu inimigo tinha sido eliminado, ele se inclinou para levantar Opal apenas para ser parado e afastado do caminho por uma Heather machucada e ferida. —O que diabos vocês estavam pensando, quando nos raptaram da Terra? Levando-nos para longe de tudo que conhecemos, e sendo jogadas em uma luta universal com as mais assustadoras criaturas alienígenas que eu já vi. Nós não queremos ser companheiras. Eu não quero estar envolvida nisso. Você machucou a minha melhor amiga. Nos leve para casa agora. Danickra não teve tempo de ouvir o discurso da mulher. Ele rosnou para Heather, pegou-a e afastou-a do caminho e gentilmente levantou Opal com sua cauda enrolando-a em torno dela e afastando-a de seu corpo revestido coberto de ácido.


Usando suas mãos, ele agarrou o lençol da cama para limpar seu rosto e corpo do produto químico. Então Danickra trouxe Opal até seu rosto e beijou-a, mantendo-a imóvel à distância. Quando ele relutantemente se afastou, ela olhou para ele e tentou se afastar de seu domínio. Danickra ficou surpreso e agradeceu as deusas que sua youmnda ainda estava viva. Ele não tinha ideia que sua pequena humana tinha tanto potencial para ser uma guerreira. Com esse potencial e com treinamento certo, ela poderá usar a espada de luz adequadamente. —Não se mexa. É difícil segura-la apenas com a minha cauda. Você vai fazer seus ferimentos piorarem. Fique parada. Estou levando você a um lugar que eu não quero, mas a ala médica foi destruída. Opal levantou a sobrancelha para ele e abriu a boca para dizer algo, mas parou e soltou o ar. Alívio tomou conta dele. Ele não queria discutir com ela. Ele queria levá-la para Olrica, o que ele nunca pensou que se ouviria dizer. Andando pelos corredores que estavam cheios de mortos, em sua maioria Doomickros, ele acelerou quando viu Salamanda. Se juntando a eles foi direto para Heather. Eles começaram a discutir, e Danickra riu quando Salamanda deu de ombros, sorriu e jogou Heather por cima do ombro e continuou a segui-los para os laboratórios.


Danickra passou por cima de Doomickro e das lamas de ácido para ir até a base científica. Ele apertou o painel abriu caminho e limpou uma mesa, então colocou Opal suavemente. Olrica pareceu irritado por um momento, mas então seus olhos se arregalaram quando ele olhou para mulher. Olrica franziu a testa. —Você já a quebrou? O que eu lhe disse? Elas são muito suaves e frágeis. Encarando o idiota, Danickra empurrou Olrica para mais perto da mesa sem se preocupar em responder a sua pergunta estúpida. Uvinya respondeu por ele. —Olrica, eu acho que você está errado. Os seres humanos lutaram e até mesmo mataram Doomickros. A razão pela qual estamos aqui é que eles não podem lidar com o pus ou o ácido proveniente do nosso inimigo. Ele penetra através de sua pele protetora. Olrica sacudiu a cabeça. Em seguida, ele se concentrou em Heather olhando-a antes de lentamente virar-se para Opal. Danickra observou enquanto Opal sentia um arrepio dramático ao perceber o olhar calculista no rosto de Olrica. Danickra aproximou-se de Opal e rosnou para Olrica. Precisava dele para cura-la e não para que pudesse disseca-la. Danickra disse a si mesmo para não matar o homem, já que ninguém sabia nada sobre os seres humanos para ajudar sua companheira.


Opal olhou para Olrica e gemeu. —Por favor, me diga que você tem alguma tecnologia alienígena brilhante que vai concertar o meu braço? Ou, agora eu realmente adoraria uma boa medicação para a dor. Danickra mordeu a língua quando Olrica pegou a mão de Opal e examinou gentilmente. Danickra viu sua youmnda apertar sua mandíbula, e a água vazou de seus olhos novamente. Dannina engasgou. —Ela está vazando novamente. Ela está triste, chateada e infeliz. —Oh grande, — Heather gemeu. —Fomos abduzidas por alienígenas idiotas. Danickra virou-se para Heather. —É claro que ela está chorando, seus idiotas. — Heather soltou um grande suspiro. —Opal está com dor. As lágrimas estão vindo de seus olhos. Os seres humanos choram quando estão com dor. — Suas sobrancelhas franzidas. —Os Inteli não choram quando estão com dor ou se machucam? Danickra sacudiu a cabeça. —O que o vazamento dos olhos tem a ver com a dor? Se estamos com dor gememos, ou na dor extrema rugimos. Não faz sentido escoar água.


Opal gemeu, em seguida, soltou um rugido lamentável. Ela, então, virou-se para ele. —Assim é melhor? Eu estava chorando, para não me queixar muito, porque você acha que eu sou fraca e frágil. — Ela revirou os olhos. —Talvez se você visse que eu posso lidar com isso, — Ela acenou com a mão boa. —Que eu não sou tão frágil afinal e não tão quebrável como você pensa, você poderia deixar-me sair do quarto sem o meu guarda-costas. — Ela olhou para trás e mostrou os dentes. —Não é que você não seja um grande guarda-costas, Cavlar, porque você é. Estes últimos dias têm sido incríveis. O silêncio é fantástico. É só que às vezes as mulheres precisam de algum tempo sozinhas ou elas precisam conversar e não ficar em seus quartos durante todo o dia. Seus olhos viram o braço dela e viu a ferida aberta. Ela era frágil, e ela era quebrável, mas ela também era uma mulher dura e ele se sentiu um Inteli sortudo. **** O Inteli roxo assustador com o cabelo verde longo veio e tomou seu braço ferido e o estudou. Ele colocou óculos e ficou muito perto de seu braço. Opal tentou não estremecer quando ele gentilmente cutucou e tocou. Depois do que pareceu horas, mas deve ter sido apenas minutos, ele cambaleou para trás. —Deusa, Danickra. Vocês trocaram sangue?


Danickra assentiu. —Sim, eu concluí a cerimônia de acasalamento. Olrica sorriu e puxou alguma coisa como uma pena longa e fina do bolso. Ele agarrou o braço bom e apunhalou a caneta para baixo. Opal sentiu uma picada, e ela soltou um suspiro. Danickra rosnou. —O que você está fazendo, Olrica? Eu não lhe dei direito de tirar sangue da minha youmnda. Olrica riu e ignorou Danickra, virando-se para Uvinya e Dannina. —Que criaturas maravilhosas são esses humanos. Os nanos se adaptaram muito bem, e enquanto falamos eles estão reparando lentamente o dano que ela sofreu. Ela estará de volta ao auge de suas condições antes que você perceba. Opal começou a se sentir tonta quando a agulha levou muito sangue, e ela já tinha perdido uma quantidade aceitável. Danickra notou sua angústia e tirou o dispositivo. Olrica tirou a coisa longa semelhante a uma caneta de Danickra e correu para uma enorme máquina ao lado. —Danickra, lhe dê mais do seu sangue. Ela precisa disso, vai curar mais rápido, — resmungou Olrica enquanto ele brincava com sua máquina. Ótimo, Pensou Opal. Parecia que ela se tonaria um experimento afinal, se o olhar de Olrica fosse qualquer indicação.


Antes de Danickra deixar seu lado, sussurrou. —Eu estou indo limpar todo o ácido. Eu volto já. Ele estava de volta um momento mais tarde, mas Opal mal notou enquanto observava as emoções no rosto de Olrica, ficando cada vez mais aterrorizada quando seu sorriso se alargou e seus olhos ficaram brilhantes. Danickra levantoua e a colocou no colo. Então sua boca desceu sobre a dela, e ela provou o líquido picante e frutado que ela havia experimentado uma vez antes. Um aplauso ressoou ao redor da sala. —Danickra, pare. Não lhe dê muito. A humana fez o impossível duas vezes. A boca de Danickra deixou a dela, e ela cuspiu o sangue de sua boca. Opal virou-se para ver Olrica praticamente dançando. —Não só ela se adaptou aos Nanos, como ela também carrega o seu filho. —Santa Mãe de Deus, — Heather engasgou. Opal olhou para Danickra para vê-lo olhando para ela com admiração. Sua mão chegou ao seu estômago e ele esfregou-a. Oh não, ela tinha ouvido corretamente. Como na Terra ela poderia estar grávida? Ela riu quando percebeu o que tinha acabado de dizer. A Terra não estava perto; Opal não estava


nem sobre ela, estava grávida de um alienígena, que no momento estava fazendo olhos amorosos para ela. Isso não pode estar acontecendo. Eu só estava começando a me acostumar com o fato de que fui abduzida por alienígenas. Cheios de tesão, controladores, alienígenas que mal falam. Opal riu de si mesma, ela acabou de trocar um grupo de homens por outro grupo não muito diferente. —Eu não posso estar grávida. Eu mal conheço Danickra. Claro que eu estive nesta nave por mais de um mês, mas tudo que Danickra faz é grunhir, esmagar e ter relações sexuais comigo. Quero ter uma criança com um homem que pelo menos terá uma conversa comigo de vez em quando. Opal não percebeu o que ela havia falado até que toda a sala ficou em silêncio e o olhar de todo mundo se virou para ela. —O que? É uma responsabilidade muito grande e eu ainda nem sequer comecei a pensar sobre o fato de que eu fui alimentada com sangue e têm Nanos no meu sistema que estão reparando a pele do meu braço que sofreu cuspe ácido por criaturas alienígenas feias que nos atacaram. Eu tenho o direito de estar com raiva e frustrada. Ela tentou sair da mesa, mas os braços de Danickra apertaram em volta dela mantendo-a imóvel. —Você pode não estar feliz, mas você precisa ficar quieta para que o seu


braço possa curar. — Houve um aço na voz de Danickra que ela não tinha ouvido antes. Opal olhou para cima e até mesmo com o rosto duro, poderia dizer que ela tinha ferido Danickra com o que havia dito. Dannina veio para o lado dela e acariciou-lhe a perna. — Ah humanas, homens Inteli não são para manter uma conversa. Pelo que você acabou de dizer, ele é um homem Inteli padrão. Seus homens humanos são diferentes? Opal olhou para Heather, que piscou para ela. —Sim, os homens humanos falam o tempo todo. Eles nos ouvem e fazem o que pedimos. E quando você encontra o homem certo eles são grandes companheiros. Certo, Opal? Opal sorriu para Heather. Aqui era a sua chance de fazer algumas mudanças. —Sim, está correta Heather, homens humanos falam com as suas mulheres. Nós começamos a conhecer uns aos outros, dizendo nossos gostos e desgostos e sobre a nossa infância e amigos. Fazemos algumas compras, vamos em encontros e assistimos a filmes juntos. Fazemos tudo isso antes de decidir se eles são bons o suficiente para ser nosso companheiro. — Todos os Inteli na sala a olhando como se ela fosse louca. —Como é que eles mostram que podem protegê-la?— Vocês dois caçam a carne? E quanto a um emprego? Será que eles têm um?— Perguntou Uvinya.


Heather respondeu, dizendo-lhes tudo sobre seu mundo e adoçando tudo. Opal ouviu por um tempo até que a adrenalina passou, a exaustão começou a tomar conta. Ela se inclinou para trás em Danickra e se aconchegou o melhor que pôde nele e deixou a dor assumir. **** Danickra tinha escutado Heather mesmo quando Opal desmaiou de dor da ferida. Ela parou e perguntou se eles tinham alguma coisa para aliviar a dor, e ele então disse a todos o mau estado em que a nave se encontrava. A ala médica foi destruída. O computador principal de dados tinha tomado um dano enorme, e Dangolng estava fazendo o melhor que podia para corrigi-lo, mas eles perderam todas as informações sobre a Terra e os dados que haviam adquirido quando trouxeram Opal e Heather a bordo. Eles tinham perdido dados sobre todos os planetas que exploraram em seu caminho para a Terra. Ele não sabia o que era seguro dar a Opal. Danickra tinha deixado Zinoro e seu irmão Wizbe no comando, dizendo-lhes para fazer o que fosse preciso para levá-los de volta para Vennous o mais rápido possível. Olrica limpou Heather e recolheu amostras de sangue. Ela falou o tempo todo explicando sobre os homens da Terra. Danickra não se importou com algumas das coisas que os


homens humanos faziam, mas no geral ele os achou indignos da mulher que eles tinham. Uvinya disse-lhe para levar Opal de volta para seu quarto para ela se recuperar do ataque e deixá-la descansar em uma cama macia. Com cuidado para não a sacudir, ele se levantou e caminhou para fora dos laboratórios e através do labirinto de carnificina foi para seu quarto. Ele abriu o painel, aliviado ao ver seus aposentos intocados. Indo para a cama, ele colocou seu pacote precioso para baixo e se juntou a ela. Ainda não estava pronto para deixá-la, Danickra observou enquanto ela dormia, espantado com o presente que ela tem em seu interior. Bem ali, naquele momento, ele prometeu a si mesmo que iria fazê-la querer ser sua companheira. Ele falaria com ela e conheceria seus gostos e desgostos e sobre sua infância. Ele colocou um pouco do cabelo dela atrás da orelha e acariciou sua bochecha. Ele cuidaria dela a partir de agora. Sem mais sexo até que o bebê que carregava nascesse. Ele seria tão manso como um macho humano. **** Opal acordou com apenas uma dor leve e o ferimento em seu braço estava muito menor.


—Você se sente melhor? A ferida em seu braço fechou. Ela podia ver que os Nanos estavam trabalhando, mas lentamente. —Como você cresceu? Surpresa com sua pergunta inesperada, ela levou um tempo para responder, e debateu se deveria dizer-lhe a verdade ou enfeita-la um pouco. A verdade. Isso deve ajudá-lo a não pensar nela como algo frágil. —Eu vivia com minha mãe até que ela morreu em um acidente de carro quando eu tinha oito anos. Ela era uma boa mãe. Eram apenas nós duas. Eu não tenho certeza o que aconteceu com meu pai. A minha mãe nunca quis falar sobre ele. De qualquer forma, quando ela morreu, eu não tinha ninguém. Bem, uma avó que era velha demais para cuidar de mim, então eles me colocaram em um lar adotivo. —O que é um lar adotivo? —Um lar adotivo é um lugar onde outra família leva você por um tempo e cuidam de você. Alguns são bons lugares, outros não tão agradáveis. É realmente uma questão de sorte. O governo dá dinheiro para essa família, que ajuda com alimentos, roupas e assim por diante. Eu conheci Heather na terceira casa em que eu fui colocada. Nós nos odiamos no início e brigávamos o tempo todo. Até que um dia na escola,


eu fui escolhida para se atormentada por algumas meninas, ela se aproximou e me defendeu. Perguntei-lhe mais tarde quando nós caminhávamos para casa por que ela me ajudou, e ela disse: —Somos crianças adotivas, temos de ficar juntas. Nós somos tudo que temos. Opal sorriu enquanto se lembrava daquele dia e abraçou Danickra, percebendo que ele estava dando a ela algo especial. Ele estava dando a ela uma nova família. Ela tocou seu ventre e sussurrou: —Obrigada. Os braços de Danickra a rodearam. —Eu não fiz nada. Ela apertou-o com força. —Sim. Sim, você fez. — Ela colocou a mão em sua barriga. —Você está fazendo a minha família ficar maior. Danickra gentilmente acariciou seu ventre e ela sentiu que ele a beijou na cabeça. As conversas foram assim pelo próximo par de semanas. A princípio, enquanto os Nanos faziam o seu trabalho ela entrava e saia da consciência. Ela pegou uma discussão que a deixou mais tranquila. —Eu preciso fazer mais experimentos com ela. — Ela podia ouvir a voz viscosa de Olrica.


—Não. Se eu pegar você perto da minha companheira sem o meu consentimento ou se eu descobrir que você tem tomado mais sangue ou qualquer outra coisa eu o eliminarei. —Mas líder do clã, sua pele faz o que a nossa não. Os Nanos estão regenerando sua pele. Eles não fazem isso com o nosso povo. Eu preciso descobrir o porquê. Se você pudesse jus... O rugido de Danickra para ele ficar fora de sua vista antes que tivesse de mata-lo fez o homem se calar e sair correndo. Opal tinha dormido muito melhor depois disso. Sabia que Danickra nunca iria deixar nada acontecer com ela. Mesmo depois das palavras dolorosas que ela tinha dito. Danickra falou sobre sua infância, dizendo-lhe que viviam nas árvores de grande porte, como o oxigênio dentro delas era mais limpo e mais apropriado para seu tamanho. Ela riu e disse a ele sobre Ewoks de Star Wars e perguntou se era assim que era. Ele puxou-a para mais perto e disse-lhe como era. Ela passou as semanas falando sobre a casa e os amigos que ela tinha. Danickra parecia ouvir tudo o que ela dizia, mesmo fazendo perguntas sobre certas coisas como, as formas como eles poderiam poluir o mundo, como eles estavam fazendo e por que, depois de tantos séculos eles ainda lutavam entre si. Opal respondeu o melhor que pôde, mas às


vezes ela dizia a ele, que nem mesmo ela sabia o porquê de os humanos fazerem o que fazem. À medida que as semanas se passavam tudo que Danickra fazia era abraça-la à noite e falar antes de dormir, ela começou a ter uma nova preocupação. No início, ela pensou que Danickra não estava fazendo sexo com ela porque ela estava ferida. Quando ela curou, pensou que ele estava dando a ela tempo para se recuperar. Depois de algumas semanas ela tentou propor a ele várias vezes, mas toda vez ele se desvencilhava de seus abraços e saia correndo e só via ele no dia seguinte. Será que Danickra realmente gosta dela? Ou estava apenas feliz que ela ficou grávida rápido e ele não teria que fazer amor com ela mais? Talvez ele realmente não a achou atraente e estava esperando para chegar em casa para não ter que lidar com ela. Ela sabia que ele tinha ereções por causa dela porque a cada noite quando eles se abraçavam e falavam, ela podia sentir seus paus duros feito rocha contra ela. Opal não achava que ela poderia durar muito mais tempo. Ela nunca tinha estado tão excitada em sua vida. Se Danickra não fizesse algo sobre seus hormônios elevados logo, ela faria mais do que propor desta vez, ela iria causar uma cena enorme. Eles estavam chegando em Vennous em um dia ou dois, se ela não descobrisse o que


estava errado e saciar seu desejo, ela resolveria esse assunto com suas prĂłprias mĂŁos.


Opal olhou pela janela para Vennous. O planeta se parecia muito com a Terra, com muito azul e verde. A diferença era que quase não havia qualquer amarelo ou marrom para área do deserto ou áreas secas do planeta, as árvores e plantas eram enormes. Havia também um pequeno planeta e uma lua enorme cinza. Danickra tinha dito que Vennous era maior que a Terra, mas os hologramas não faziam justiça. Opal sentou-se na pequena nave de oito lugares, nove se você contar o motorista, que os levaram para dentro do planeta. Danickra que mal tinha deixado seu lado desde que o Doomickro tinha atacado, bem, exceto quando ela tentou ter relações sexuais com ele, sentou-se ao lado dela e Heather se sentou no outro segurando sua mão apertada. Danickra disse que ela deveria ter uma recepção calorosa e uma grande festa seguiria quando descobrissem que ela carregava a próxima geração. Opal ainda não tinha certeza de como se sentia sobre isso. Um bebê, um bebê alienígena, bem, metade seria humana, mas ainda assim. Ela pensou na ideia de começar e ter sua própria família, se Danickra ainda a quisesse. Heather estava preocupada porque ela não estava grávida, como ela tão delicadamente colocou, que talvez ela possa não


ser bem-vinda. Ela estava com medo que Salamanda teria que se livrar dela. Opal já tinha tranquilizado Heather que ninguém iria se livrar-se dela, e que estar grávida de um bebê alienígena não era tudo o que estava destinada a fazer. Desde que descobriu que carregava seu bebê Danickra não tinha tocado sexualmente nela nem uma vez. Opal estava tão excitada. Se o grande idiota amarelo não fizesse amor com ela esta noite, ela iria saltar sobre ele e encontrar alguma maneira de amarrá-lo e obter o que queria. As noites eram as piores, em seu sono sentia Danickra a acariciando e Opal acordava. Ela entrava no clima apenas para que ele acordasse e deixasse de toca-la. Opal ainda não conseguia entender o porquê do seu interesse sexual por ela havia parado. Danickra não conseguia esconder o quão feliz seu pequeno Danickra ficava no momento em que a via. Ela sentia a evidência cada manhã ou mesmo quando ele a abraçava. Ela continuava a se preocupar por ele se afastar dela e sentiu que não a queria mais. Seu cérebro não parava de pensar em todos os tipos de coisas a respeito do porque ele não a queria mais. Por que ele não fazia amor com ela. Opal se sentia solitária e mal-amada. Heather pensou que os hormônios da gravidez a fazia reagir exageradamente. —Ei, Opal, você viu isso?


Saindo de seu devaneio ela se virou para Heather. — Desculpa. Eu perdi, Heather. O que você viu? Heather inclinou a cabeça para o lado e estudou-a por um momento antes de responder. —Eu só vi um pássaro enorme. Como uma águia, mas quatro vezes maior. Os olhos de Heather estreitaram sobre ela e Opal sacudiu a cabeça. Ela não queria que Danickra pensasse que algo estava errado com ela e a levasse para Olrica fazer testes, ou confiná-la em um quarto e adicionar um guarda extra. Ela sabia que era o que ele faria se Heather pensasse que algo estava errado com ela. Opal tivera testes suficientes e guardacostas seguindo-a em todos os lugares para durar uma vida, ela jurou que se alguém viesse com algum tipo de dispositivo para ver se ela estava cem por cento bem iria machucá-lo. Ela estava ficando louca por ter Cavlar como sua sombra constante. Se ela tivesse um extra, ela iria explodir. Voltando-se para a janela, ela observava tudo. A grama de Vennous era mais verde, o céu era um azul mais escuro, a casca das árvores gigantes de um rico e saudável marrom escuro. Um pássaro branco enorme voou, e Opal sabia que sua boca deveria estar aberta. Ela sabia que tudo era maior em Vennous, mas vê-lo de verdade foi incrível. Enquanto seu braço curava, Danickra tinha dito a ela sobre onde ele vivia, e como a vida selvagem era. Ele disse a ela que viviam nas árvores, ela riu e disse: —Oh, como Ewoks?— Danickra olhou para ela achando que ela estava


louca, até que ela explicou o que Ewoks eram, onde e como viviam.

Ela tinha ficado chocada quando Danickra disse: —Sim. Vivemos muito parecido com eles. Opal tinha sido surpreendida, porque ela tinha pensado que uma raça tecnologicamente avançada viveria em algo mais extravagante do que árvores. Mas uma vez Danickra explicou a razão, que os escondia dos predadores e inimigos, o ar era mais fresco, e eles não perturbariam muito o ambiente, ela compreendeu. A nave diminuiu e começou a descer em direção ao chão. Eles nunca tocaram o chão, mas pairavam próximo da maior árvore que tinha visto até agora. Opal virou-se para olhar para fora das janelas traseiras, um painel na árvore se abriu e a nave flutuou se aproximando. Cavlar levantou-se, abriu a porta e deslizou uma rampa através da abertura. Dois dos homens de Salamanda saíram primeiro, antes de Heather soltar sua mão e Salamanda seguir seus homens com Heather ao seu lado. Opal observou enquanto um enorme grupo de Inteli vermelho cercou Salamanda e Heather. Danickra se levantou e estendeu a mão agarrada a ela. — Vem, minha Rainha. Todos eles esperam por você.


Opal olhou para os quatro Inteli a esquerda. Wizbe estava ao lado de Cavlar e outros dois Inteli amarelo estavam atrás dela e Danickra. Mordendo o lábio, ela olhou para fora da porta para ver um arco-íris de Inteli. Seu estômago virou ao lembrar de quando ela tinha encontrado pela primeira vez um grupo de Inteli e como todos os homens a tocaram e o resultado para essas pessoas a assustou. —Eles não vão me machucar, não é? Quer dizer, eles não vão querer me tocar? — Opal odiava como sua voz soou, mas estava com medo e insegura, ela não achava que poderia lidar com um par de cem Inteli a tocando. O único Inteli que ela queria que a tocasse agora estava falando no dispositivo em sua camisa. Ela estudou Danickra, e focou nele para ajudar a acalmar-se. —Você vai ficar bem. Ninguém se atreveria a tocar em você. — Wizbe sorriu e deu um passo em direção a ela apenas para Danickra encurrala-lo. —Cala a boca, irmão. Eu costumava pensar isso também. — Os olhos de Danickra olhou para Cavlar por um momento antes de ele se virar para Wizbe. —Eu me tornei muito mole. Não mais. Se alguém tocar em Opal que não esteja autorizado vou matá-lo. Sem nenhuma explicação. Eu também pretendo descobrir quem nos traiu e faze-los pagar. Quando eu terminar ninguém me achará suave e indulgente. — Ele olhou para Cavlar. —Opal e meu filho são prioridade. Eu quero o seu melhor no trabalho.


Opal sentiu-se atordoado com o olhar feroz que surgiu nos olhos de Cavlar, ela olhou para Danickra e estremeceu. Oh Deus, eles eram letais. Danickra era o predador mais assustador que já tinha visto. Seus olhos roxos brilharam e escureceram, suas garras se alongaram, músculos incharam, seus dentes pareciam mais afiados e ele parecia quase crescer. Danickra não a tinha assustado quando o viu lutar contra os Doomickros, nem agora quando ele falou sobre a sua proteção e as pessoas que o tinham traído, ela não estava apavorada. Ela estava ligada além da conta. Ele parecia tão gostoso. Neste momento, ela também percebeu que ela nunca voltaria para casa. Danickra não iria deixá-la ir. Ele iria procurar até o fim do universo por ela. Opal sentiu alivio enquanto o estudava. Ele era um guerreiro feroz, embora cada vez que ele olhava em sua direção seus olhos era de um tom mais claro e o olhar letal morria e seu corpo avançava em direção a ela como se fosse um ímã. Danickra não iria machucá-la. Na verdade, ele parecia muito bonito, quente mesmo quando estava orgulhoso e todo macho alfa. Ela estremeceu quando o pensamento de seu domínio passou por sua mente. Agarrando a mão ainda estendida, ela se levantou e ele ergueu a mão levando a boca beijando cada dedo suavemente. O calor espalhou-se por ela quando ele a tocou.


A conversa em torno dela parou. Opal sentiu todos os olhos sobre ela. Olhou para Danickra, ainda de pé puxou-o para ela. Aproximou seu rosto e roçou os lábios contra os dele, traçando os lábios macios e apertou mais seu corpo enquanto ela deixava sua língua procurar a entrada. Danickra soltou a mão dela, e seus braços vieram ao redor de sua cintura. Sua boca se abriu e suas línguas se encontraram. Opal perdeu-se no gosto de chocolate de Danickra e a sensação dele contra ela. Um incêndio crescia dentro dela, e desta vez não sabia se seria capaz de extingui-lo se ele parasse. As mãos dela agarraram seu cabelo, segurando a sua boca na dela. O barulho de alguém limpando a garganta fez Danickra se afastar dela. Ela gemeu e seu corpo implorou para não desistir dele. Opal podia sentir que estava na borda e precisava dele. —O que foi isso?— Ele acariciou sua bochecha e ela soltou um gemido, apertando os olhos para Wizbe, ela sabia que tinha sido ele quem limpou a garganta. Não se preocupando com o pequeno grupo ainda na pequena nave, ela murmurou, —Eu deveria ficar com medo de você no momento que estava todo guerreiro, mas eu não fiquei. Eu estava tão ligada que eu só conseguia pensar em ficar sozinha com você e cavalgar em você até que eu tenha a minha satisfação. Eu observava você e pensei, uau, ele é meu. Ele nunca me machucaria, ele nunca deixaria ninguém tocar


em mim ou deixar-me ir. Ele me seguiria até os confins do universo. Também soube naquele momento que faria qualquer coisa para mim. — Ela baixou a voz. —Então, se você quiser me fazer feliz você vai me tirar daqui e me levar para um quarto e me pôr em uma cama rapidamente. Se você não fizer amor comigo ou apenas ter relações sexuais acho que vou explodir. Agora mesmo. Eu nunca estive tão excitada e ligada na minha vida. Você não teve sexo comigo desde que descobriu que estou grávida. Opal não se preocupou com os Inteli rindo ao seu redor. Ela estava cansada e deprimida. Ela iria ver o povo de Danickra quando ela tivesse conseguido o que queria. Opal sabia que fazer amor com Danickra e confirmar sua ligação iria aliviar suas preocupações e fazer ela se sentir menos estressada sobre o encontro com sua família. —Você está carregando um bebê. Nós não podemos fazer o que quisermos. —O que! Por que não? Os olhos de Danickra evitavam os dela. —Não é assim que é feito. —Bem, isso realmente acontece na Terra. — Ela se afastou dele, caminhando em direção à multidão reunida. — Esta gravidez me deixou mais excitada do que o inferno e dar prazer a mim mesma não ajuda. Você colocou algum tipo de


feitiço em mim. Se eu não ficar com alguém em breve eu juro a você que vou encontrar um caminho para casa e dormir com cada homem que eu puder até que a dor, o formigamento, ardor da necessidade vá embora. Exaltada, ela saiu do ônibus e passou pela prancha, fumegando. A Inteli em frente a ela encarou com os olhos arregalados enquanto ela gritava com Danickra. —O que eu quero dizer, Danickra. É que estou ficando louca. Você me transformou em uma ninfomaníaca. Antes de descobrir que eu estava gravida você não poderia obter o suficiente de mim. Você não pode dizer que não é assim. Porque eu sei que as mulheres que estão esperando bebê ainda têm relações com os seus maridos ou namorados. Olhando por cima do ombro, pôde ver que estava chegando a Danickra. Ela estremeceu com seu olhar penetrante. Talvez se ela o irritasse o suficiente ela poderia obter a resposta que ela queria, não, que necessitava. Uma voz no fundo de sua mente lhe disse que ela finalmente ficou louca, mas ela não se importava. Esta gravidez a estava deixando maluca. Virando-se para encará-lo enquanto ele espreitava em sua direção, ela rosnou: —Se você não vai me dar o que eu quero, Danickra, eu vou encontrar alguém que o faça. — Ela se virou para a multidão e atacou um Inteli alto e amarelo.


Um rugido ensurdecedor ecoou ao seu redor e um segundo depois Danickra agarrou-a, levantou-a e colocou-a sobre seu ombro. Seu grito parou, e ela sorriu antecipadamente. Opal viu os olhares chocados nos rostos dos Inteli enquanto Danickra passava por eles. Todos deram a ele um caminho largo. O fato de ele ter a tomado e perdido a calma não a assustava. Ela estava animada e podia sentir sua buceta apertando em excitação com o que sabia que estava por vir. Seu corpo se alegrou sabendo que estava prestes a conseguir o que tinha desejado por semanas. Ela observou enquanto as portas passavam e uma Inteli ficou congelada, olhando para ela. Opal sorriu e acenou. Quando chegaram ao fim de um longo salão, um enorme painel se abriu e Danickra rosnou para as pessoas ficarem fora da linha de sua visão. Então o seu ritmo aumentou, mais três portas e dois painéis se abriram. Ele entrou numa sala dourada com a mesma colcha bordada que tinha visto na nave. Colocou-a no meio da cama e aproximou-se dela. O olhar de Danickra capturou o dela, estendeu os braços levantando suas mãos e ele rosnou. —Você é minha. Ninguém nunca vai tocar em você novamente. Vou matá-los. Ninguém nunca vai tê-la a não ser eu. Sua boca cobriu a dela não a deixando responder e suas mãos deslizaram rasgando a roupa dela. A mão de sua cauda


foi ao redor massageando seus seios. Opal empurrou-se em seu toque, desejando mais. Suas mãos deslizaram para baixo de seu corpo e ela agarrou-o segurando firme. Os lábios de Danickra deixaram os dela e ela ofegava para respirar. Ele arrastou beijos por seu pescoço e mordeu sua orelha. —Você é uma mulher má. —Eu sou tudo o que você quer que eu seja. Eu senti tanto sua falta. — Opal levou as mãos e circulou seu pênis maior com uma mão e acariciou o menor com a outra. —Eu preciso de você dentro de mim. Danickra soltou um longo e sofrido gemido. —Eu não posso dizer não para você. Você é tão linda. — Sua testa descansou contra a dela. Ela sorriu para ele e lentamente guiou o maior de seus dois pênis em sua buceta. Opal viu os olhos de Danickra escurecerem e seu rosto relaxou. Ela soltou seu pau maior e abaixou, ajudando-o a deslizar mais profundamente dentro dela. Ela amorosamente acariciou seu rosto, saboreando a sensação dele. Opal estava completamente caída de amor por Danickra.


Ela sentia falta dele. Opal deixou esse pensamento se espalhar por ela e sabia que nunca mais iria para casa. Danickra a fazia feliz, mesmo quando ele estava sendo um idiota controlador. Fechando os olhos, ela soltou seu pau menor deixando-o esfregar contra seu traseiro, concentrandose na febre que consumia seu corpo. —Não pare, Danickra. Eu tenho saudade de você. Eu preciso que você me mostre que ainda me quer. Por favor. **** Danickra tomou seu tempo saboreando cada golpe. Tinha sido tão bom. Ele a tinha deixado curar, ele examinou toda a informação que tinha sobre os seres humanos e a gravidez, o que não tinha sido muito desde que perderam tudo, bem, quase tudo, Dangolng foi capaz de salvar uma pequena quantidade de informações. Então, quando ela ficou melhor, ele estava com muito medo de tocá-la por medo de machucar ela e seu filhote. Ele nunca se perdoaria se machucasse Opal. Ela e seu jovem eram seu mundo inteiro. Ele fechou os olhos e inclinou-se para o toque de Opal enquanto acariciava seu rosto e falava bobagens. Como ela poderia pensar que ele não a queria? Ele dormia com ela e acordava todas as noites dolorido e duro. Ele estava morrendo de vontade de sua boceta e bunda apertada e sentila em torno dele. Danickra tinha até mesmo sonhado com ela.


Opal o agarrou e rolou, chocando-o quando ela se sentou em cima dele. —Pare de pensar. Eu quero tudo você. Pare de se segurar. Ele olhou para ela sem palavras. Ela era linda. Seu cabelo caia em um emaranhado ao redor dela e tons de rosa cobria seu corpo. Seus lábios estavam em um sorriso perverso e seus olhos, eles brilhavam com malícia. Opal mordeu o lábio. —Deixe-me monta-lo. — Ela levantou-se e bateu de volta para baixo. Danickra moveu a mão da cauda para reunir seus sucos e preparar sua bunda. Opal arqueou em seu toque, e ele observou como seus seios saltaram, implorando por sua atenção. Ele sentou-se e sua boca sugou um mamilo duro e pontudo. Os braços dele a rodearam e ele a ajudou a acelerar. Sua necessidade estava ficando fora de controle, quando a respiração ofegante de Opal ficou mais alto e ela murmurou: —Por favor. Eu preciso ... Oh Danickra ... mais forte, dê-me ambos. Agora. Agora. Dando a ela o que ela queria, ele diminuiu seu ritmo e afastou seu traseiro, para facilitar seu pênis menor. Ela estremeceu. Danickra deixou seus seios e tomou sua boca na dele, seus dois paus estavam dentro dela e ela agarrou-o com força.


Sua mão da cauda veio para brincar com sua pequena saliência e ela puxou a boca dele e gritou. —Mexa. Mais rápido. Ele bombeou, apreciando seu aperto. As pernas de Opal apertando em torno dele e suas mãos agarraram seu cabelo. Sua boca voltou para a dele e suas línguas duelaram. Ele se moveu mais e mais rápido até que sentiu sua buceta e rabo o apertando. Opal mordeu o lábio com tanta força que tirou sangue e puxou seu cabelo. Era isso. Assim que ela chupou o lábio sangrando e a dor de seu puxão no cabelo dele, ele puxou e virou-a de modo que ela estava de quatro. Ela deixou um gemido escapar, ele entrou facilmente com seu grande pau coberto de gozo em sua bunda e seu menor pau em sua vagina. Ela soltou um longo gemido. Inclinando-se sobre ela, ele afundou todo o caminho. Fechando os olhos para se acalmar, ele se acalmou quando se assentou profundamente dentro dela. —Mexa. Por favor. Oh Deus, — gemeu Opal. Ela moveu-se para a frente e ele escorregou para fora. Ela estremeceu debaixo dele e empurrou de volta para ele. —Daaannnickra.


Quando ela gritou seu nome em um suspiro longo, ele abriu os olhos, seus músculos tensos apertando ao redor dele. Ele suspirou, e pegou seu ritmo. —Mostre-me que eu sou sua. Mostre-me que você ainda me quer. Vamos lá, vamos lá, — disse ela enquanto batia contra ele. Sua tentativa fez com que ele encaixasse. Acabou perdendo o controle, e ele começou a bater nela em um frenesi. —Sim. Sim. Mais forte! — Opal gritou. Endireitando-se ele viu como seus paus desapareciam dentro dela, uma e outra vez. Enquanto se movia mais rápido ele usou a mão da cauda para dedilhar seu clitóris e ela se desfez, gritando seu nome enquanto sua boceta e seu rabo apertavam em torno de seus paus em um aperto vicioso. Ele empurrou dentro dela uma última vez e deixou-se ir em um rugido. —Opal. Grunhindo, ele rolou para o lado caindo sobre a cama. Opal estava respirando rapidamente e ela se agarrou a ele dando-lhe um beijo em seu peito, no rosto e finalmente, em seus lábios. —Isso era o que eu precisava. Eu senti sua falta. Por favor, não deixe de me amar nunca mais. — Opal deu-lhe um beijo.


Opal olhou para ele com grandes olhos castanhos e ele sabia que era um caso perdido. De alguma forma, esta pequena mulher da terra o fez ama-la. Ele traçou o contorno de seu rosto e sabia que nunca iria amar outra. Nunca tocaria em outra. Opal era para ele. Ele pensou que, mesmo que ela não fosse sua verdadeira companheira, ele teria caído por ela. Opal era tudo para ele. Ela não tinha medo dele e sabia como se manter resoluta. Opal estava disposta a aprender, e... ela sabia como irritá-lo para obter exatamente o que queria. Ele riu puxando-a mais apertado em seu abraço. —Você percebe que vai ter que cumprimentar o meu povo e família em algum momento. Opal deixou escapar um longo suspiro e se aconchegou nele. —Sim, eu sei. Mas deixe-me dormir um pouco e eu vou encontrá-los quando eu tiver um descanso agora que estou satisfeita. Beijando a cabeça, ele respirou fundo, deixando o cheiro dela entrar. Mmm, casa. Fechando os olhos, ele disse a si mesmo para descansar por um momento e desfrutar de Opal em seus braços antes que ele tenha de lidar com todos os dramas de ser um líder.


Danickra não queria acordar Opal. Tinha dormido durante toda a tarde e durante a noite, mas os médicos queriam fazer alguns exames no seu filho. Na nave só tinha feito exames de sangue para confirmar a gravidez já que a ala médica tinha sido destruída no ataque Doomickro. Seu povo também estava ansioso para conhecer sua nova rainha. A festa tinha sido planejada para essa noite para celebrar a sua chegada, a criança que ela carregava e a esperança que ela trouxe. Danickra olhou para ela enquanto a apertava em seus braços. Um de seus braços e pernas estavam jogados sobre ele e sua cabeça repousava sobre seu braço. Ele não queria se mexer. Ele gostava muito de tê-la dessa forma. As pontas de suas garras arrastaram para cima e para baixo sobre suas costas, e ela gemeu. —Mmm, isso é bom. — Opal mexeu-se em cima dele. — Que horas são? Quanto tempo eu dormi? Ele sentou-se, levantando-a para que ela montasse sobre ele e roçou os lábios contra os dela. —É de manhã. Você dormiu durante a tarde e à noite.


Opal beijou-o e correu os dedos pelos cabelos. —Você está decepcionado que eu dormi no dia do encontro com o seu povo? Eu sinto muito. Eu não me arrependo, do que você fez ontem. As últimas semanas estavam me deixando louca com você não fazendo amor comigo. Eu preciso de você, Danickra. Eu preciso do seu toque. Eu preciso saber que você ainda me quer. Você ainda me quer? Do que ela estava falando? Como ela poderia não saber que ele a queria o tempo todo? Ele estava duro agora mesmo. Danickra esfregou os paus contra ela. —Eu sempre quero você. — Ele capturou o rosto entre as mãos. —Você é minha rainha. A mãe do meu filho e a mulher que eu não posso viver sem. Eu sempre vou querer você. Ela suspirou e se apoiou nele. —Não me faça ficar sem você novamente. Você, Danickra, tornou-se muito importante para mim e eu não sei o que eu faria sem o seu toque ou não ser capaz de provar você.— Ela beijou sua boca, e sua língua saiu em busca de entrada. Ele abriu e deixou a sua própria encontrar a dela. Ele puxou a boca da dela quando um sinal sonoro do lado de fora da sala lhe disse que ele era necessário. —Youmnda, eu sinto muito, mas temos que levantar e ir. Tanto quanto eu gostaria de terminar, é que temos um dia agitado pela frente. O banheiro é para a esquerda, próximo é o armário. Roupas foram colocadas lá para você. Por que você não vai se limpar enquanto vou descobrir quem está lá fora.


Ele observou enquanto ela se afastava dele e foi para o banheiro. Ele saiu da cama e foi para ver quem o convocava. Do outro lado do painel estava Cavlar. —Relatório. — disse Danickra. —Os médicos tem procurado por você toda a manhã, e os outros líderes do clã estão impacientes para ver que tipo de descendência você produziu. Eu também aumentei a segurança em torno da Rainha para nível um. Danickra acenou para Cavlar. Ele olhou rapidamente para trás antes de falar. —Bom. Quando eu não estiver com ela eu quero pelo menos três dos nossos melhores homens a guardando.— Ele baixou a voz. —Se ela deixar a casa do clã quero que triplique e torne conhecido que ninguém toca nela sem ter que lidar comigo. —Sim, líder do clã.— Cavlar saudou. —Você quer que eu vá com você agora? Danickra sentiu Opal antes de seu braço vir ao redor dele. —Oi, Cavlar, você ainda está de babá?— Ela virou o rosto para Danickra. —Você precisa estar em algum lugar? Achei que você ia me mostrar ao redor.


Seu estômago revirou quando ela olhou para ele com olhos tristes. Ele estava grato que não teria que deixá-la. — Sim, eu... nós temos que estar em algum lugar. Cavlar está vindo como proteção adicional.— Opal olhou-o como se estivesse procurando alguma coisa, mas finalmente ela encolheu os ombros e moveu a mão para segurar a dele. —OK, vamos lá. Cavlar liderou o caminho e seguiram enquanto caminhavam para os médicos. Danickra orou a todos os deuses e deusas que esteja tudo bem com Opal e seu jovem filho. **** Opal olhou em volta, enquanto atravessavam corredores de madeira escavados, escadas e elevadores. Intelis de diferentes cores pararam para olhar e depois de um tempo ela olhou para trás. Lojas foram espalhadas ao longo do caminho, um lugar onde a carne era pendurada em ganchos, outro com o que parecia enorme frutas e legumes e ela viu três lojas de roupas com as mulheres em pé conversando. Opal não viu muitas mulheres Inteli, mas as que ela viu, não pareciam felizes em vê-la. Um casal ainda a viu e virou as costas para ela. Algo não parecia certo. Chegaram a uma porta com a pirâmide sobre ela, e todos os líderes do clã destacaram-se em frente a ela. Viu Zinoro


com o grupo quando ele saiu e sorriu para ela. —Estamos ansiosos para ver o jovem. Porcaria! Essa era a razão por que eles estavam todos aqui. Danickra guiou através da porta e ela viu um lugar semelhante aos laboratórios a bordo da nave. A diferença era que uma cama estava no meio com uma tela clara pairando sobre ela. Um Inteli vermelho veio para a frente acompanhado de um azul atrás dele. —Olá. Sou Griva, diretor médico um. — Ele apontou para o macho azul. —Este é Quarm, diretor médico dois. Você pode por favor deitar na cama? Ela agarrou a mão de Danickra mais apertado quando sentiu todos os olhos sobre ela. Ela não podia fazer isso com todas as pessoas aqui. —Não. Não até que todo mundo esteja lá fora. Os olhos de Griva estreitaram sobre ela. —Eles são os governantes. Eu não posso dizer-lhes para sair. Endireitando os ombros ela se virou para os homens. — Eu posso.— Opal olhou para cada um deles. —Isto é privado. Saiam agora. Ninguém se mexeu. Todos eles se mantiveram firmes. Ela soltou a mão de Danickra e encolheu os ombros. —Bem. Eu não vou fazer qualquer teste de bom grado, sem que todos vocês saiam. Danickra vai ficar, é claro e os médicos.


O Líder roxo zombou dela e caminhou em sua direção. —Vou colocá-la lá em cima e prendê-la se tiver que fazê-lo.— Danickra rosnou e empurrou-a para trás. Cavlar e uma Inteli amarelo que ela não tinha visto antes estavam um em cada lado dela. —Bablin, a toque e você morre. Opal olhou através dos corpos que a cercavam. —Por que vocês precisam estar aqui de qualquer maneira? —Queremos ver a evidência por nós mesmos que você carrega um jovem Inteli. Opal olhou para o homem roxo com o cabelo laranja e olhos de prata. —OK. Você e Zinoro podem ficar. O resto está fora ou eu não vou fazer isso. Ela olhou para os líderes até que um por um deles assentiram e saíram. Ela ficou com os dois médicos, Danickra, Bablin e Zinoro. Levantou-se sobre a mesa e deitou-se. A tela clara desceu e pairava sobre seu estômago. A sala ficou quieta enquanto todos pareciam prender a respiração. Então, ela ouviu os dois médicos sussurrando. Danickra rosnou e ela virou-se para vê-lo caminhando para os médicos com a morte em seus olhos. —O que quer


dizer com deve ser interrompido? Por que você precisa de mais informações da Terra? — Ele agarrou o Inteli vermelho pela garganta. Opal sentou-se, olhou em volta e suspirou quando viu a tela grande. Ela podia ver um par de bolhas e três pontos cintilantes brancas. —O que você acha que está errado?— ela sussurrou. Quarm deu um passo em direção a ela apenas para fazer uma pausa quando Danickra rugiu para ele. Ele apontou para as sombras na tela. —Sinto muito, mas essa criança precisa ser retirada. Ela engasgou e cobriu sua barriga. —Você vê aqueles círculos piscando? Esse é o coração. — Opal contou os círculos, um, dois, três. —Puta merda! Estou grávida de trigêmeos. —O que quer dizer trigêmeos?— Perguntou Quarm. —Isso significa que eu estou tendo três bebês. Existe alguma maneira nós podemos dar um olhar mais atento? —Sim. Mas você precisa levantar suas roupas e eu teria que tocar em você.— O rosto de Quarm estava iluminado com entusiasmo.


Opal assistiu para Danickra quando ele soltou Griva e foi até ela envolvendo-a em seus braços e colocando-a no colo quando ele se sentou na cama. —Você está dizendo que não há nada de errado? Que você pode ter mais de um jovem Inteli crescendo dentro de você? —Sim. Quando você buscou informações sobre a Terra, você não se deparou com a informação de que as mulheres humanas podem levar mais de um bebê? Houve registros de uma mulher que carregava oito. —Dannina, Uvinya e Olrica tinham as informações e nos deram o que era necessário. Depois fomos atrás do que achávamos ser importante. Tentando não pirar, ela respirou fundo e assumiu o comando. —Coloque-me de volta na mesa e verificaremos se é verdade. Danickra gentilmente colocou-a na cama. Então ele deu um passo para o lado e segurou a mão dela. —Você pode continuar. — disse ele a Griva e Quarm. Eles levantaram sua camisa e sentiu em torno de seu estômago as mãos das caudas deles antes de colocarem duas pequenas telas sobre ela. —Vire a cabeça para a esquerda,— disse Griva.


—Oh. Meu. Deus.— Opal podia ver o contorno de três bebês minúsculos e seus três batimentos cardíacos. Ela trouxe a mão que Danickra não segurava e traçou cada contorno. Ela não sabia quanto tempo ela ficou assim olhando para a tela e traçando as imagens de seus bebês. —Será que eles têm a pele revestida?— Perguntou Bablin, tirando-a de seu transe. Ela olhou mais para o líder roxo. —Eu não me importo se eles têm ou... Ela foi cortada por Griva. —Sim. Eu posso ver os revestimentos começando a desenvolver. — Ele apontou para os contornos. Sua mente parecia que estava prestes a explodir. Danickra limpou a garganta. —Será que eles têm caudas? —Isso é incrível. Sim, todos os três têm. Nossos genes devem ser fortes. Danickra tinha um sorriso quase ofuscante em seu rosto e ela não achou que alguém poderia se sentar mais reto. Ele parecia tão orgulhoso de si mesmo. Opal voltou a olhar para a tela. Seus bebês iriam ser revestidos e terão caudas. Os médicos aqui não sabiam nada


sobre os seres humanos. O que aconteceria se eles só parecessem Inteli? E se o resto deles for humanos? Um Inteli não sabia nada sobre os seres humanos. As informações que tinham foram perdidas no ataque que eles sofreram a caminho de casa. Opal precisava de alguém. Ela precisava de um ser humano. Opal odiava o que ela estava prestes a pedir a seguir e o que levaria a fazer isso, mas queria que ela e seus filhos tivessem todas as chances de sobrevivência. —Vocês não tem ideia sobre trigêmeos ou sobre gravidez humana. Preciso ir para casa. Danickra rosnou. Ela respirou fundo e disse a si mesma que estava fazendo a coisa certa. — Eu preciso de um médico humano e um enfermeiro. Eu não posso acreditar que eu estou pedindo isso, mas vocês tem que buscar uma médica de bebês, uma obstetra e uma enfermeira. Certifique-se de que elas não são casadas e que não tem família perto. Assim como ela pensou, a sala irrompeu em caos com sua demanda. O painel se abriu, Cavlar, os seus homens e todos os líderes do clã entraram. Ela meio que ouviu quando eles discutiam sobre o que fazer com ela.


—Não podemos sair tão cedo depois que o Doomickro atacou. Precisamos proteger a sua rainha, Danickra e Salamanda,— disse o líder do clã Vermelho. —É por isso que precisamos ir mais uma vez, seu idiota. Você pode ver que ela não possui um, mas três jovens dentro dela. — Opal ficou surpresa ao ouvir Bablin dizer isto. —Não encontramos os traidores ainda. Não podemos sair e trazer mais perigo em potencial, — disse o líder do clã Verde. —Vou pegar uma nave pequena de combate, só eu e uma pequena tripulação e nos esgueiramos, — disse Zinoro, acalmando a todos. Opal tinha o suficiente. Ela se sentou e olhou ao redor da sala para os líderes, o pessoal médico, Cavlar e seus dois homens. Ela teve que assumir o controle, ser a rainha do clã. Opal tinha que mostrar a estes homens que as mulheres humanas eram fortes. —Este ambiente é seguro? Ninguém pode ouvir o que está acontecendo aqui? Danickra apertou a mão dela. —Sim. É seguro. Opal assentiu e virou. —O que nós falarmos e o que vocês descobriram neste quarto é segredo. Odeio trazer mais mulheres e eu não gosto de colocar qualquer um de vocês em


perigo, mas eu preciso de médicos humanos.— Ela saiu de cima da mesa e puxou para baixo sua camisa. —Isso também deve ser uma boa experiência. Vamos saber se alguém nesta sala é um traidor, se alguma coisa acontecer com Zinoro. Além disso, se qualquer pessoa fora dessa sala souber que levo mais de uma criança, vamos saber. Todos os líderes de clãs a estudaram com algo semelhante a respeito. —Ela está certa. Mas como explicar a minha ausência?— Perguntou Zinoro. Opal sorriu. Ela sabia desde Danickra falou com ela na nave que Zinoro era seu melhor amigo. —Você irá começar a falar, discretamente, que precisa ficar longe da felicidade do seu melhor amigo e que a alegre notícia dele esperando um bebê está fazendo você ficar com ciúme e você precisa de tempo para si mesmo. Zinoro sorriu. —Você é boa. O traidor pode até escorregar se ele achar que eu estou descontente. Bablin amaldiçoou e avançou. —Eu tenho uma ideia para fazer os traidores se mostrarem também. Todo mundo sabe que Danickra e eu não somos próximos. Lutámos e brigamos sobre quase tudo.— Todo mundo ao redor deles assentiu. — Vejamos se eu consigo mostrar o meu ódio por Danickra ter tomando um ser humano e assim por diante, eu posso pegar quem nos traiu se ele vier procurar por minha ajuda.


—Ótima ideia,— Opal disse enquanto ela sorria para Bablin. —Você precisa sair agora gritando qualquer coisa desagradável que você possa pensar. Danickra rosnou. —Eu não gosto disso. Este não é o nosso caminho. Lutamos, interrogamos e vamos descobrir. Opal suspirou. Ela teve uma sensação desconfortável no início, quando ela chegou todas as mulheres deram-lhe olhares engraçados e algumas viraram as costas, sentiu que algo não estava certo. Opal tinha a sensação de que eles não estavam lidando com o tipo de traidores, que os homens Inteli estavam preparados. Acariciando o braço de Danickra ela murmurou. —Dê-lhe um dia ou dois. Eu tenho um sentimento de que este plano vai funcionar. Mas Bablin precisa sair agora antes de todos os outros e Zinoro precisa sair o mais rápido possível. — Ela olhou para Danickra e pediu. —Por favor, tente isso por mim. O líder laranja falou. —Ela está certa, Danickra. Eu posso sentir isso. —Ok, se todos concordam vamos começar a discutir, então Bablin sai e eles veem que todos nós estamos tentando manter a ordem. Opal mordeu a língua tentando parar o sorriso que queria espalhar sobre o rosto quando todo o mundo começou a discutir e Bablin entrou em seu papel, gritando quando ele


dizia que todos iriam lamentar a sua decisão de ter seres humanos. **** O jantar de comemoração foi um dos eventos mais desconfortáveis em que Opal e Heather já estiveram, o que lembrava muito com o lugar e a forma em que elas cresceram. Todos os homens ficaram felizes e animados em vê-las; eram as mulheres que não estavam. As mulheres deram a ela e a Heather um mau olhado durante toda a noite. A coisa frustrante foi que os homens pareceram não perceber a hostilidade em relação a elas. Danickra sentou ao lado dela e franziu a testa quando disse pela terceira vez. —Me desculpe, eu não tenho nenhuma ideia de onde Triniea e Siatia estão. Elas pareciam ansiosas para conhecê-la e queriam vir na viagem quando eu disse que eu estava indo para a Terra. Deve ser algo importante para mantê-las longe. —Está tudo bem. Eu tenho certeza que vou encontrá-las em breve.— Opal não tinha qualquer esperança. Foi assim a maior parte da noite. Nenhuma das mulheres de bom grado falou com elas. A sensação desconfortável de Opal ficou pior enquanto a noite avançava. Algo definitivamente não estava certo. Pelo que Opal lembrava


sendo dito na nave, ela pensou que todos estavam felizes de ter os seres humanos os ajudando a encontrar uma maneira de não se tornarem extintos. Mas depois desta noite Heather e Opal sabiam que estavam erradas. Heather e Salamanda saíram mais cedo, porque sua amiga tinha convencido Salamanda a ir para casa fazer bebês. — Quanto mais sexo fizermos, mais chances temos em ter bebês, — disse Heather. Segundos depois dela dizer, Salamanda levou-a para fora da sala. Quando a festa acabou duas lindas mulheres amarelas Inteli entraram com um par de outras mulheres. As duas mulheres que entraram primeiro vieram até Danickra e a ignoraram. —Sinto muito que perdemos a celebração, irmão,— disse a mais alta com cabelo longo azul quase até seu rabo. Seus olhos amarelos dispararam para Opal por um momento antes de voltar para Danickra. —Nós ficamos ocupadas com uma descoberta nossa, — disse a outra ela tinha cabelo roxo e os mesmos olhos amarelos. Danickra suspirou. —Eu sabia que tinha que ser algo importante. Tenho certeza de que poderia ter esperado. Não é desculpa para vocês duas não terem vindo. Vou ter que as punir.


—Não seja malvado.— Opal interrompeu Danickra, esperando que talvez se ela ajudar suas irmãs poderia se livrar de parte da hostilidade que irradiava delas. —Eu não sou este malvado que você me chamou— Danickra rosnou. Opal sorriu. Ela adorava quando Danickra trabalhava sobre uma das suas palavras quando ele não tinha ideia do que significava. —Sim você é. Dê as suas irmãs uma pausa. Apresente-me, por favor.— Danickra levantou a mão que segurava e beijou-a. —Estas são as minhas irmãs. Aquela com o cabelo longo azul é Triniea, e aquela com o cabelo roxo é Siatia. —Olá— disseram juntas, mas se viraram de volta para Danickra. —Temos de ir. Acabamos de ter uma importante descoberta.— Siatia parecia animada quando ela disse isso e quase correu para fora da sala com a irmã. O mal-estar de Opal piorou, e ela orou para que o que ela estava pensando agora estivesse errado. Ela tentou dizer algo para Danickra, mas ele não quis ouvir. Em vez disso, ele a levou de volta para seus quartos e fez amor até que ela adormeceu de exaustão.


**** Opal se esticou, amando a sensação de bem-estar em seu corpo. Eles tinham voltado da cerimonia e Danickra tinha feito amor com ela, dizendo que não gostava de todos os homens olhando para ela e a desejando. Ela era sua. Ele tinha provado que ela era só dele enquanto gritava uma e outra vez. Opal acordou só para congelar quando sentiu os olhos nela. Abrindo um olho, viu as duas mulheres Inteli amarelas que ela queria evitar, as irmãs de Danickra, Triniea e Siatia. —Ele disse que não devemos acordá-la, mas eu queria vêla novamente. Eles estão dizendo que você tem algum tipo de poder sobre o meu irmão. Abrindo o outro olho, ela olhou para as duas mulheres. —O que mais eles estão dizendo? —Alguns dizem que Danickra foi longe demais fazendo com que fosse rainha.— Siatia deu um suspiro. —Eu tenho que concordar. Meu irmão é um dos maiores líderes do clã, se não o mais poderoso de Vennous. Eu tinha tudo planejado que ele iria fazer minha amiga Grinato sua youmnda. Então vocês os seres humanos tinham que vir e arruinar tudo. Eu teria descoberto um modo de salvar a nossa raça. Eu só precisava de mais tempo. Opal enrolou o lençol em torno de seu corpo nu e olhou para as irmãs de Danickra. Ela teve suas suspeitas na noite


passada, mas esta manhã as confirmou. Opal necessitava mantê-las falando durante o maior tempo possível, de modo que Cavlar ou Danickra poderiam vir resgatá-la. Ela não era estúpida. Opal sabia que ela nunca ganharia uma luta entre estas duas mulheres. Ela também estava grávida e não queria arriscar ferir seus bebês. —Ok, então, por que ele não acasalou com ela antes de ir embora? —Bem, Danickra é bastante feroz. A maioria das mulheres tem medo dele.— Triniea cruzou os braços sobre o peito quase plano. Opal sorriu. —Sério? Acho Danickra um docinho. Os olhos da irmã de Danickra, Siatia se arregalaram. — Não ele não é. Tenho certeza que você aprendeu isso ao provocá-lo quando você chegou. Estou surpresa que ainda está viva. Opal riu. Ela não queria ajuda quando sua punição voltasse para ela. —Oh, Danickra pode me punir como ele fez quando chegamos quando ele quiser.— Seu riso virou gargalhada enquanto as duas mulheres ficaram olhando para ela como se ela tivesse perdido a cabeça. —Eles dizem que você está grávida. Como você pode rir sobre isso? Você precisa ser cuidadosa. Um acidente pode acontecer a você.— Os olhos amarelos de Triniea ficaram mais escuros.


Opal parou de rir e se levantou, não se importando com a sua nudez quando ela olhou para as duas mulheres que tinham acabado de ameaçar ela. —Eu estou rindo porque o seu irmão nunca iria me machucar ou me prejudicar de qualquer forma. Ele pode me deixar louca, insana e eu às vezes quero estrangulá-lo por sua superproteção, mas ele nunca me machucaria. Eu o amo. As duas mulheres ficaram boquiabertas enquanto elas a estudavam. —Você ama meu irmão?— Sussurrou Triniea. Opal não hesitou. —Com todo o meu coração. Assim que ela disse, o Inteli em questão entrou com uma carranca em seu rosto, ele se virou para suas irmãs. —Eu não posso acreditar que minhas próprias irmãs nos traíram. Opal levantou-se da cama e envolveu o lençol em torno dela e foi direto para Danickra abraçando-o para que ela pudesse conforta-lo. Ele parecia desolado, enquanto olhava para suas irmãs. Ela ficou na ponta dos pés e puxou seus lábios para os dela dando-lhe um beijo rápido, na esperança de que iria aliviar o olhar de raiva e dor em seu rosto. Ela se aconchegou contra ele e seus braços vieram ao redor dela e ajudou a segurar o lençol para ela. —O que eu vou fazer com vocês duas? Opal me disse ontem à noite que algo não estava certo. Eu não acreditei nela.


Eu disse a ela que minha própria família nunca iria desobedecer a mim ou me desrespeitar. Eu estava errado. Eu não sei como eu vou matar minhas próprias irmãs. Que diabos? Opal ficou longe de seus braços e olho para Danickra. Ele estava falando sério. Ele realmente ia matar suas próprias irmãs. —É melhor você não matar suas irmãs. Isso é bárbaro. Elas não agiram sozinhas e não admitiram qualquer coisa. Se você as matar só vai piorar a situação.— Opal lembrou uma história da Terra, ela aprendeu com isso e não acreditava na pena de morte. Muitas pessoas inocentes morreram. E também deu às pessoas erradas o caminho mais fácil. Ela era rainha agora, então ela tinha poder para ajudar a mudar as coisas. Siatia engasgou. —Ninguém fala com o meu irmão assim e vive. Que poder você tem sobre ele? Ela virou-se para as mulheres. —Eu não sei sobre o poder, mas carinho, atração e amor juntos são uma grande coisa. Eu também não estou com medo dele como vocês duas parecem estar. Embora, você não está com medo o suficiente para não o desafiar e trair o seu povo. Danickra esfregou o rosto. —Eu não tenho ideia do que eu vou fazer. Vocês fizeram com que alguns bons homens morressem e destruíram uma das minhas naves.— Ele avançou sobre suas irmãs e elas se encolheram.


Opal gemeu e parou Danickra de ir mais longe. —Eu acho que elas precisam de punição e algum tipo de confinamento. Você precisa chamar todos os líderes juntos, precisa usar suas irmãs para descobrir o quão longe as coisas têm ido e quem mais está envolvido. Não podemos matá-las agora e não podemos deixá-las ir. Não há outra opção, a não ser aprisioná-las e obter as informações delas a respeito de quem está por trás de tudo isso. Portanto, não seremos vistos como fracos, deixaremos que saibam que estão no corredor da morte por seus crimes. Você sempre pode perdoá-las em uma data posterior se cooperarem. Eu tinha um sentimento ontem que todas as mulheres estão envolvidas e você pode se arrepender matando todas elas. Há sempre a chance de você encontrar uma cura que pode ajudar suas mulheres terem filhos. Danickra assentiu. —Você está certa. Se vista enquanto vou chamar os líderes. Ele agarrou suas irmãs e as arrastou para fora da sala. Elas choraram dizendo que eram inocentes, que não sabiam nada sobre a trama e que torturá-las não iria levá-los a qualquer nova informação. Opal olhou para o painel quando fechou e soube que as Inteli ficaram em choque quando finalmente descobriram que os seres humanos eram mais espertos do que elas pensavam e uma série de mudanças iriam acontecer por causa da mulher


humana que trouxeram. Opal só esperava que houvesse uma maneira de salvar uma amizade com as mulheres Inteli. Indo até o armário, ela se vestiu e foi para encontrar seu companheiro e marido, sabendo que não importa o que acontecesse, ela seria feliz, ela encontrou sua alma gêmea. Opal ia ser uma rainha. Ela iria mostrar a todos eles como as mulheres humanas cuidam de uma rebelião. Caminhando para a enorme sala de estar ela encontrou todos os líderes olhando para as irmãs de Danickra, que estavam sentadas no sofá com seus rostos cheios de terror. Opal foi direto para Danickra e sentou em seu colo. Ele se inclinou e beijou seu pescoço. —Eu te amo também. Eu sou o mais sortudo Inteli no universo por tê-la como minha youmnda, minha rainha e minha salvadora,— Danickra sussurrou em seu ouvido. Relaxando contra ele, ela falou alto e claro. —Você, Danickra, é o único a me salvar. Você me deu uma casa, família, amigos e amor.— Ela ignorou por um momento os outros Inteli na sala e virou pressionando um beijo na boca de Danickra. —Eu te amo. Obrigada. Opal voltou-se para encarar todos e ser a forte e feroz Rainha ao lado de Danickra. Quando ela ficou confortável, os braços de Danickra veio ao redor dela e assumiu como a


rainha que ela era, dizendo-lhes o que eles estariam fazendo para pegar os culpados envolvidos na rebeliĂŁo.


Bablin, líder do clã roxo estava irritado quando ele invadiu seus aposentos. Ele estava disfarçado, como Opal a rainha do clã Amarelo, pediu-lhe há quase dois meses. Ele tinha acabado de descobrir algumas informações importantes, e envolvia sua própria mãe conivente. Ele não sabia se queria estrangulá-la ou dar-lhe um pouco do seu próprio remédio. Ele correu para o local de encontro secreto para ver Opal e Danickra, cuidando para certificar-se de que não foi seguido. Ele virou uma esquina só para fazer uma pausa para olhar a mais bela criatura que estava gritando com Griva e Quarm fora da ala médica. Ela tinha cabelo preto que estava em uma trança em suas costas e sua pele era um castanho claro. Seus lábios rosados estavam cheios e macios e os dentes brancos em linha reta. O corpo dela era semelhante ao de Opal, com seios grandes e uma cintura larga e curtas pernas bem torneadas. A mulher era mais alta do que Opal mas não muito, ele adivinhou. Bablin queria chegar mais perto dela. Ele sentia uma atração e sabia que precisava conhece-la. Ele também queria saber qual era o problema dela. —Ela vai precisar de muito mais do que apenas eu e Grace. Para começar, ela precisa de vitaminas, sua pressão arterial é alta e eu acho que ela está sob muito estresse. E não


me fale sobre o que ela está comendo. Também eu quero saber por que ela é carregada para todos os lugares, pelo amor de Deus. Ela está gravida de apenas quatro meses e meio. Pode ser trigêmeo, mas... Opal mancou para fora da sala empurrando as mãos de Danickra longe dela. —Desculpe, Daphne. Estes homens são realmente estúpidos. Eu tento dizer-lhes desde o começo e mostrar que eu posso muito bem andar. Eu não preciso ser carregada. Se não fosse pelo sexo, eu acho que já estaria tão grande como uma casa por falta de exercício. Daphne se virou para Opal e suas feições suavizadas. — Eu não sei como você faz isso. Estes alienígenas são teimosos e mandões. Eles são piores do que os homens da terra. Quando você tiver seus bebês eu vou ficar tão feliz em ir para casa e ficar longe desses idiotas. Um rugido veio de Bablin e foi em direção a Daphne. Ela não ia voltar para a terra. Ela era sua. Ele não se importava se sua mãe era uma traidora, se ele tiver que matá-la e todas as outras pessoas envolvidas na rebelião. Ele estava reivindicando sua companheira e tornando o lugar seguro para ela ficar com ele, ela gostando ou não. Ele atirou uma Daphne gritando por cima do ombro, ele ouviu os risos de Opal quando ela disse a Danickra para não ir atrás dele e que tinham acabado de perder seu melhor espião.



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