Sam Crescent - The Denton Family Legacy #2

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Equipe PL: Tradução: Mimi; Dani Souza Revisão: Cacau; T. Caldeira Revisão Final: Fafa Leitura Final: Lola Formatação: Lola Verificação: Anna Azulzinha



Dedicatรณria Se

arrisque

arrependimentos.

e

tente

viver

sem


Sinopse Abel Denton gosta de foder, gosta de matar, e agora ele encontrou a mulher destinada a ser sua. O único problema? Ela acha que ele é um verme. Ok, ele foi e a arrancou da pista de dança, e ele pode ter apalpado a sua bunda, e praticamente lhe disse que ela pertencia a ele, mas qual é o problema? Harper não podia acreditar que Abel não ia aceitar um não como resposta. Ele tem todas as tendências de um perseguidor, não é bom em uma cartilha de namorado, e ela sabe tudo sobre isto. Mas, em seguida, Abel acaba por ser realmente uma boa companhia, e ela gosta dele.


No calor do momento, Harper encontrase casada com Abel Denton, mais para provar a si mesma que ela é divertida do que por qualquer outro motivo. Mas quando ela está com ele, todo o resto desaparece. Pode esta atração se tornar amor?

O

problema em se casar com um estranho é que você não sabe nada sobre ele. A vida de Abel é um segredo, mas Harper confia nele tanto quanto ela pode. No entanto, quando seu trabalho chega em casa e quase a mata, Harper tem de fazer uma escolha. Ela pode ficar com um homem que mata as pessoas por sua família? Ou ela vai correr do único amor que já conheceu?




Capítulo Um —Oh merda, isso é tão bom, você é tão grande. Porra, porra, porra, porra! Abel revirou os olhos quando ele deu um tapa na bunda da mulher. Ele estava montando seu rabo, mergulhando seu pau coberto pela camisinha profundamente dentro dela, principalmente

porque

sua

boceta

era

muito

usada. Segurando seus quadris, ele meteu dentro dela, indo fundo. Ela era uma prostituta acostumada a ser usada. A maioria das mulheres nos bordéis que possuíam estavam acostumadas a terem todos os seus buracos usados, e Deidre era uma das mulheres que estavam neste jogo, desde quando ele era um menino. Ela foi a primeira mulher que ele fodeu, e a única mulher que ele continuava a voltar por uma foda fácil. Houve momentos em que ele odiava o desafio de encontrar uma nova mulher. Deidre

era

uma

prostituta

experiente,

que

sabia

exatamente o que ele gostava, e nunca reclamou uma merda se ele não tomasse seu tempo fazendo-a gozar. Na maioria das vezes, ela estava apenas feliz por ter alguém que sabia como foder. Batendo

dentro

dela,

ele

encheu

o

preservativo,


gemendo enquanto ele fez. Batendo no traseiro de Deidre, ele bombeou a última gota de porra, e foi isso. Ele não se demorou, rapidamente puxando para fora de sua bunda aberta, e se livrou do preservativo. Abel não se iludia de que ele seria o primeiro homem dentro de seu corpo. Ele foi o primeiro da noite, mas ele não seria o último. Deidre era conhecida por seu amor a uma boa transa. —Isso foi bom para caralho—, disse ela. —Eu realmente preciso começar a pagar você. Abel sorriu. —Gata, você não poderia me pagar. —Eu fui chamada de um monte de coisas no meu tempo, mas gata não foi uma delas. Ele

rapidamente vestiu as

roupas, e envolveu

o

preservativo em um lenço de papel, colocando-o em uma sacola descartável para levar com ele. Deidre revirou os olhos. —Você sabe que eu não vou tentar fazer uma criança sua. —Não importa. — Ele nunca se explicou. Isso era o que ele fazia. Abel terminou de se vestir, alisando sua jaqueta para se certificar de que ele estava vestido à altura de um Denton. Seu pai exigia excelência, e ele era mais do que feliz em ser isso. Um Denton era temido. Ele olhou no espelho,


satisfeito com sua aparência. Quando ele tivesse tempo, ele iria para casa e lavaria a prostituta de sua carne. Até então, ele tinha trabalho a fazer. Indo em direção a porta, ele olhou para Deidre. —Deixe-me saber se alguma coisa ruim acontecer. Você está no comando das meninas, lembra? —Vou ficar de olho nas coisas. Levou um longo tempo para limpar o lixo nesta zona vermelha, querido. Eu não vou deixá-lo voltar. Abel assentiu. Pouco mais de um ano atrás, este bordel na zona vermelha foi arrastado na lama por um funcionário desleal, que já não tinha mais o prazer de respirar. Deidre era uma prostituta do núcleo, mas ela também era uma trabalhadora muito boa, e sabia quando as coisas estavam saindo fora de controle. Se houvesse qualquer sinal, ela o chamaria, e ele viria correndo para se certificar de que as coisas estavam bem. Ele era responsável por este fodido lugar, e se alguém tentasse levá-lo a partir da família Denton, eles iriam pagar por isso. Deidre se levantou, puxando para cima sua calcinha, e colocando seus seios de volta em seu sutiã. Sem outra palavra, ele saiu da sala, e caminhou de volta para

fora

em

direção

ao

seu

carro

que

estava

esperando. Entrando, ele ligou para Jacob, e esperou seu irmão atender sua chamada. —O que você poderia querer?


—Tive a minha atualização semanal de Deidre. Tudo está bem. A zona vermelha não é mais um problema. —Bom, papai estava chateado com isso. —Ele tinha um bom motivo para estar. Nosso nome Denton tem de causar o medo, e se houver qualquer dúvida sobre nós, vamos ser atacados. Então, como está a vida de casado? —, Perguntou Abel. —Eu te ligo mais tarde. Abel franziu a testa. —Mas que porra? Você quer ... — É aniversário dele, Abel. Ele não precisava que dissesse quem ele era. Toda a família sabia que Riley, irmão gêmeo da esposa de Jacob, Lou, foi assassinado. Foda-se, a maioria deles estavam lá para testemunhar isso, observando como Lou tentou salvar o irmão. Ela finalmente superou com a ajuda de sua família, mas havia momentos em que ela parecia cair. Abel ignorou a estranha ligação de gêmeos que eles pareciam ter. A porra totalmente estranha, mas tanto faz. Lou era uma boa mulher, uma mulher doce, uma pequena cadela às vezes, mas Abel sabia como lidar com uma mulher com garras. Ela também era a mãe de seu primeiro sobrinho, Riley Denton. Aquele pequeno lembrete também o fez estremecer, Jacob foi para longe com Lou e Riley, e não deve voltar para casa por mais alguns dias. Sua conta de telefone celular ia ser alta. —Me ligue quando estiver livre.


Indo em direção ao cassino onde seu pai manteve sua sede principal, ele estacionou o carro e acenou para a equipe de

segurança. Os

homens

estavam

constantemente

mudando, e Abel não era bom quando se tratava de nomes. Deidre teve sorte que ele sabia o nome dela, caso contrário ele estaria gritando o nome de outra pessoa. Ele usou o elevador, esperando que ele o levasse até o andar no topo perto do escritório de seu pai. Oliver e Gideon estavam cada um lendo uma revista quando ele entrou no hall de entrada principal. O escritório de seu pai estava fechado, o que era bastante incomum para uma sexta-feira quando o negócio estava agitado. —Que diabos está acontecendo? —, Perguntou Abel. — Mamãe e papai estão fodendo de novo? Não era segredo que os seus pais não conseguiam manter suas mãos longe um do outro. Seis filhos e uma filha confirmaram a sua necessidade um do outro. Além disso, tinha esse incomodo legado, ou maldição como Abel gostava de pensar sobre isso, que causou alguns problemas. Os homens Denton tinham um pequeno segredo. Sempre que eles encontravam a sua mulher, a única mulher que seria deles pelo resto de suas vidas, eles sentiam isso, eles sabiam. Não havia como recuar, e de acordo com Jacob, não havia nenhuma maneira de você poder satisfazer-se com outra

mulher. Você

se

torna

totalmente

dedicado

a

ela. Parecia romântico, mas Abel apreendeu que havia também o perigo de ferir as pessoas. Seu próprio tio Stuart


poderia atestar isso. Casando com uma mulher, e se apaixonando pela babá, em seguida, sabendo que ele feriu uma, se não ambas mulheres ao longo do caminho. As

mulheres

pelas

quais

eles

supostamente

se

apaixonam, elas não têm necessariamente os mesmos sentimentos também. Não era como olhar em uma sala lotada, e a mulher dos seus sonhos sentir o mesmo. —Não é mamãe e papai—, disse Gideon. —Eles estão lá com Landon. Abel gemeu. O que o merdinha do seu irmão fez agora? Landon tinha agora dezessete anos de idade, tinha-se provado em uma luta como todos os homens Denton fizeram. Pelo que Abel soube, ele tinha um monte de problemas na escola, para ficar fora de lutas. —Ele

foi

suspenso,

quase

expulso. Mamãe

está

completamente louca agora —, disse Oliver. —O pequeno idiota precisa aprender a se comportar. — Abel sentou-se na cadeira, ainda com cheiro de Deidre sobre ele. A porta se abriu, e ele observava sua mãe, Charlotte, sair. —Querida, sério—, Maddox, seu pai, disse, vindo em direção à porta. —Estou cansada de toda a porcaria Denton. Eu lhe disse para adiar as lutas, para lidar com a sua necessidade de luta. Você me disse que iria superar isso. Você não fez nada sobre isso, e eu sou a única que está sendo chamada ao escritório do diretor. Eu sou a única que tem que levá-lo para


a escola. Dê um jeito nisso, Maddox, sério, ou nós vamos ter uma conversa séria. Abel estava em choque. Em todos esses anos com seus pais juntos, não houve um único incidente em que ela esbravejou fora do escritório. —O que você fez dessa vez, Pirralho? —, Perguntou Abel. Landon parecia pálido. —Ela vai me mandar para um colégio interno. — Gideon e Oliver baixaram as revistas. —Mamãe disse isso? Ele assobiou. —Você deve ter seriamente irritado ela para usar a ameaça do internato. Uau, você será o primeiro Denton no internato. Cada homem Denton, seus tios incluídos, todos foram para a escola pública. Não importava que seus pais podiam pagar uma escola cara, ou uma escola. A escola pública era muito boa, e isso ajudou a moldá-los em homens. Abel riu. —Você vai ser obrigado a usar um terno, e falar todo elegante. —Foda-se—, disse Landon. Maddox deu um tapa na parte de trás da cabeça de Landon. Na casa Denton havia um conjunto de regras, que todos eles acatavam. Se eles cruzassem a linha, ou fossem impertinentes, eles eram punidos. O que quer que tenha feito


para merecer o castigo que levasse. —Essa é a última vez que eu quero ouvir de você. Você colocou

o

outro

menino

no

hospital,

Landon. O

seu

temperamento colocará você em sérios problemas qualquer dia desses. Sua mãe teve o suficiente lidando com seus problemas, e eu não a culpo. Você acha que eu quero a porra de um bandido como filho, pense novamente. Eu quero um homem com cérebro, que saiba quando recuar. Nenhum dos seus irmãos foram para a prisão, e eu nunca tive que tirá-los da cadeia. Você, meu filho, vai aprender a escolher o seu jogo, ou eu vou ter certeza de que você nunca irá ver o interior de um ringue, ou a família Denton, entendeu? —Sim, senhor—, disse Landon. —Bom, entre em meu maldito escritório. Eu quero uma dissertação em torno de três mil palavras em forma de desculpas. — Landon gemeu. —Oh, eu entendo, faça em três mil palavras. Eu quero um para sua mãe, um para o menino, um para os pais do menino, e um para a escola. —Isso são doze mil palavras! —Escreva, menino! Landon entrou no escritório. —Uma dissertação? É isso? —, Perguntou Oliver. —Se fosse um de nós que enviasse mamãe esbravejando fora do escritório o senhor teria feito muito pior. —Você acha que a punição de Landon acabou? Oh, não


se preocupe, Oliver, eu vou ter certeza que ele se lamente por ter cruzado essa linha. Seu pai sabia como punir seus filhos. Landon estava indo ter um tempo de pesadelo. Abel não podia esperar para ver, e para se regozijar.

—Eu não quero estar aqui. Harper Mavis gemeu quando ela olhou ao redor do glorioso cassino. Era como todos os outros cassinos, só que maior. Suas amigas, Lara e Betty, estavam tentando superar seus rompimentos recentes, de modo que queriam vir para um cassino, que, aparentemente, tinha uma discoteca impressionante no andar de cima. Suas amigas estiveram aqui antes, mas Harper não gostava de nada parecido com isso. Ela era mais de ficar em casa, estudando, e pensar sobre o futuro. Jogos de azar, festas, elas danificam células cerebrais, e bebidas também. O álcool não era bom para o sistema. Ele faz as mulheres diminuírem suas inibições e gravidez na adolescência era um enorme problema. Ela não era uma adolescente, mas ela também não tinha vinte e um. Isso era quebrar tantas regras, e quando ela olhou em volta para os seguranças, ela teve de se perguntar por que haviam tantos. Ela se assustou um pouco. O que era tão bom sobre este cassino? Denton alguma coisa ou outra. —Oh, deixe de ser uma desmancha-prazeres, e tenha


algum divertimento. Você sabe que vai ser bom. —Eu não sei. Não é realmente bom, você sabe. Você me deu uma identidade falsa. — Ela era a única pessoa das três que tinha uma. Suas amigas tinham vinte e um anos, e gostavam

de

esfregar

na

sua

cara

todas

as

coisas

maravilhosas que poderiam fazer. Tudo o que podiam fazer era beber. Harper não via como uma coisa emocionante. Ela não bebia, nem fumava, ou tinha relações sexuais de qualquer tipo. Sim, ela era uma nerd, mas isso era mais do que bom para ela. —Shh, você quer entrar, não quer? —, Disse Lara. —E se eu não entrar? —, Perguntou Harper. —Vou dar ao segurança um boquete. Vai ficar tudo bem —, disse Betty. —Mostre as suas mamas nessa incrível roupa, e nós vamos ficar bem. Harper olhou para o vestido que elas a fizeram vestir. Ela era um tamanho 42 em um bom dia. Um dia ruim, um tamanho 44, e em seus sonhos ela era de um tamanho 40, mas nenhum dos seus sonhos nunca iriam se tornar realidade. O vestido era preto, por isso escondeu o seu peso adicional. Ela adorava Lara e Betty por estarem contentes com o jeito que ela era. Eram duas mulheres que acreditavam que beleza era o mais profundo da alma. Elas foram amigas desde a infância, e enquanto elas estavam na faculdade, elas sempre olharam uma pela outra, sempre.


Seus pés estavam começando a doer por causa dos saltos que ela usava. Quem usava este tipo de saltos para se divertir, ou mesmo para o sexo? Eles eram horríveis, e cada passo que ela dava ela queria reclamar pela injustiça de seus pés. Quando chegar em casa esta noite ela iria precisar de uma compressa fria ou algo para seus pobres pés. Ouch! Se ela fosse alguém do poder político, ela estaria proibindo sapatos de salto alto. Entrando no elevador, ela tentou não pensar em tudo o que ela estava fazendo de errado. Suas amigas tinham muito mais coragem sobre elas. —Eu não posso acreditar que estamos fazendo isso—, disse ela. As portas do elevador se fecharam, depois disso Betty ajeitou seus seios, e Lara descaradamente puxou sua calcinha para fora de sua bunda. —Encantador—, disse Harper. —O que? Eu não vou fazer isso enquanto eu estiver lá fora. —Então, qual é o plano? Vocês duas vão encontrar homens e levar para casa esta noite? —Basicamente isso. Se eu tiver sorte, não vai demorar muito tempo —, disse Betty. —Eu quero provar que o pênis de Billy é abaixo da média. Ele acha que uma mulher só tem um orgasmo com um pau.


Harper tapou os ouvidos. —Isto é demais para os meus ouvidos sensíveis. —Você deveria estar feliz. Estamos salvando você —, disse Lara. —Sim, sua pessoa virgem nunca terá que gastar seu tempo com estes dois perdedores. Do tipo que não sabe o que eles estão fazendo. Você já usou o vibrador que te demos? — Perguntou Betty. —Eu não estou falando sobre isso com vocês. Nem agora, nem nunca. —Suas bochechas ficaram aquecidas enquanto suas amigas a encaravam. —Você deve pressioná-lo contra o seu clitóris, e relaxar, Harp. Você está muito tensa. —Lara estava tentando não rir enquanto ela falava. —Você está fazendo isso de propósito. Eu estou aqui, não estou? —A chave é se divertir. Se você ver um cara querendo você, deixe-o levá-la. —Isto veio de Betty. —Eu não vou foder com um cara aleatório. Antes que Betty e Lara pudessem dizer qualquer coisa, as portas do elevador se abriram. —Tente não parecer culpada sobre ter uma identidade falsa—, disse Betty, sussurrando em seu ouvido. —Tudo Bem. Tudo bem. — Harper não sabia como não parecer culpada. Ela estava violando a lei, mas suas duas


amigas não sairiam sem ela esta noite. Elas poderiam ter ido a um bom restaurante, ou feito algo mais, mas ainda assim, elas queriam sair para festejar. O guarda na porta olhou para Betty com fome em seus olhos. —Você acertou em cheio—, disse Harper. —Shh. Revirando os olhos, Harper seguiu suas amigas. —Olá, senhoras—, disse o segurança. —Ei lindo. Estamos à procura de algum divertimento esta noite, e ouvi que este era um bom lugar —, disse Betty, dando um passo para a frente. Sim, Harper iria acabar indo para casa sozinha esta noite. Por que ainda estava além de sua compreensão. Ela só esperava que ela não tivesse que ver ou ouvir Betty e Lara fazendo

sexo

uma

vez

que

elas

viviam

no

mesmo

apartamento. Minutos se passaram, e, finalmente, as portas foram abertas para a discoteca. —Guarde-me uma dança—, disse ele. —Com certeza. Harper nem sequer precisou do RG. A música alta fez com que ela franzisse a testa. —Você vai se acostumar com isto—, disse Lara. —Eu preciso de uma bebida.


Harper, mais uma vez, não disse nada. Qual era o ponto? Ninguém iria ouvir. Seguindo suas amigas para o bar, ela se encostou no balcão enquanto suas amigas pediam um drinque. Em

poucos

segundos

elas

estavam

sendo

convidadas a dançar. Um cara perguntou a ela, e ela balançou a cabeça. A última coisa que ela estava interessada era em ficar de agarração. —Vamos, Harp, dance um pouco, — disse Lara. —Não. Eu vou tomar conta das bebidas. —Ela pulou sobre um tamborete, e as enxotou para fora. Descansando a cabeça na mão, ela viu quando Lara e Betty se embrenharam à multidão louca. Tinha de fato menos de cinco minutos que elas estavam na casa noturna. —Aqui está, senhorita—, disse o barman. —Obrigada. Guardando três bebidas, ela tomou um gole da sua própria, algum tipo de coisa frutada, e esforçou-se quando a bebida queimou sua garganta. —Não é muito de beber, não é? Harper se virou para ver um cara sentado um par de assentos de distância. Ele estava em torno de sua idade, talvez um pouco mais velho. —Não. O que te deu essa dica? Levantou-se e deu um passo em direção a ela. —Muitas coisas. A maneira como você olhou para todas as bebidas, o gole, e o olhar de horror em seu rosto. Damian


Denton. —Ele estendeu a mão. —Denton? Como no nome desse lugar? — Normalmente as mulheres oferecem seus nomes. —Oh,

Harper

Mavis.

Ela

apertou

sua

mão,

observando como firmemente ele segurou a dela. —Então, Denton? —Eu sou o filho. —O único? Damian começou a rir. —Não. Nem mesmo perto. Eu tenho cinco irmãos e uma irmã. Sem mencionar primos. —Uau, grande família. —Sim. Ela tomou outro gole de sua bebida, não sabendo mais o que dizer. —Eu não faço isso. —O quê? —Conversar com estranhos. — Você é tão doce. —Quantos anos você tem? —, Perguntou Harper. —Esta é uma conversa muito interessante. —Você sabe que é estranho. —Eu tenho vinte e três anos.


Lambendo os lábios, ela balançou a cabeça. Ele estava perto da idade dela. —Sua família é proprietária desse lugar? —Entre outras coisas. —Por que me sinto como se estivesse rindo de mim? —, Perguntou ela. —Eu

não

estou

rindo. Acho

isso

completamente

refrescante. Ela franziu a testa. —Por quê? —A maioria das mulheres ficam impressionada ao saber que eu sou um Denton, mas você não tem ideia de quem eu sou. —Você

é

parte

de

uma

família

que

possui

um

cassino. Parabéns? Eu não sei o que você quer que eu diga. Eu possuo uma merda de um carro. Você não me vê comentando sobre isso. —Harper nunca foi interessada em coisas materiais. Era bom ter um carro brilhante, mas eles ainda quebravam. Damian sentou-se ao lado dela. —Eu tenho um carro novo agradável. Poucas milhas rodadas. —Eu

tenho

um

carro

de

merda,

muitas

milhas

rodadas. Eu não acho que ele poderia ir acima de cinquenta. Ele começou a rir.


—Bem, quanto a isso. Eu acredito que eu vou ser o único a levá-la para casa esta noite. Harper bufou. —Sim, não, você não estará. Isso não vai acontecer. — Ela tomou um gole da bebida horrível, gostando do modo como Damian estava chegando nela. Talvez a noite não seria um desperdício total.


Capítulo Dois —Você acredita que o pai está fazendo-o escrever textos malditos? Nós teríamos sido colocados em cada luta que se possa imaginar —, disse Gideon. —Só vai mostrar que a geração mais jovem recebe um melhor tratamento. Abel riu. —Melhor? Eu levaria uma luta sobre o texto em qualquer dia. Somos todos diferentes. Landon, o filho da puta, se sai bem em lutas. O que você tem que pensar é que o nosso pai pode ser um idiota. Com a mãe dizendo merda assim, papai não vai deixar passar. Oliver riu. —Landon vai

se

sentir

como

se

estivesse sendo

torturado. Gostaria de poder vê-lo. — Eu preciso de uma maldita bebida —, disse Abel. —Você acha que a mãe nunca vai embora? —, Perguntou Gideon. Abel se virou para olhar o irmão. Ele não considerou nem por um segundo que a mãe ia sair. Sim, ele ouviu o conto que ela saiu, Jacob ainda contou a ele uma grande quantidade de seu ... legado. Cada homem Denton estava destinado a encontrar um amor, e no momento que ele o via,


era suposto ser como um conto de fadas. Somente, veio com um pequeno problema. Enquanto os homens sabiam, sem dúvida, as mulheres não. Era tudo sobre os homens lutarem por elas. Abel esperava que sua mulher ficasse oculta pelo resto de sua vida, e ele não precisasse se preocupar com um único problema. —Não sei. Eu duvido que o pai vai deixá-la sair. É a mãe. Sua única. —Abel esfregou as têmporas, saindo do elevador para o andar que continha a torre com vista para a discoteca. Gideon e Oliver se juntaram a ele enquanto ele verificava a segurança primeiro antes de relaxar para a noite. —Você acredita que Jacob está fora de novo? —, Disse Oliver. —Nosso irmão se transformou em um maricas. —Eu gosto de Lou. Ela é boa para ele. —Abel olhou para as telas, verificando tudo. Ele viu Damian, e sacudiu a cabeça. Um pouco mais velho do que Landon, Damian era um filho da puta preguiçoso, que precisava aprender a fazer a merda. Serviria para Abel, Damian ser substituído por Landon, assim essa merda seria feita. Ele viu na tela quando Damian passou as mãos sobre o traseiro de uma mulher, puxando-a para perto. —Se ele está indo para a festa, então vamos sair e nos juntarmos ao nosso irmão. Saindo da sala de controle, ele foi descendo as escadas da sala VIP, em direção à pista de dança. Quem quer que fosse a mulher que manteve seu irmão completamente cativado. Ela virou-se, rindo enquanto Damian segurava a mão dela com suas costas alinhada contra ele.


Abel congelou nas escadas enquanto a observava. Ele não conseguia desviar o olhar, e seu coração começou a bater. Todo o resto sumiu enquanto a observava. Ela era tudo o que importava, tudo que ele queria, e vendo seu irmão segurando-a, ele queria matá-lo. Como se atrevia Damian a tocar o que lhe pertencia? —Por que você parou? —, Perguntou Gideon. Incapaz de responder, ele invadiu a pista de dança, e sem dizer uma palavra, pegou a mão da mulher, e puxou-a para perto. —Foda-se, Abel, o que está fazendo? —, Perguntou Damian. —Rude! —, disse a mulher. —Eu sou Abel. — Ele estendeu a mão, segurando o traseiro dela. Ela era tão perfeita. Os seios dela eram grandes, suas curvas chamando-o para segurar enquanto ele afundasse nela. Esta mulher seria a amante perfeita, a esposa perfeita, e a mãe perfeita. Porra, que era muita perfeição. A dor atravessou seu pé, e de repente ele estava de joelhos, agarrando seu lixo. O que diabos aconteceu? —Eu não sei quem você é, mas você nunca toca uma mulher assim. — Ela cruzou os braços e olhou para ele. Merda, ela não se sentia da mesma maneira sobre ele, e agora Abel sabia exatamente com o que Jacob teve de lidar. Damian olhou para ele, parecendo totalmente sem


noção. —Que diabos, Abel? —Você o conhece? —Sim, ele é meu irmão. —Sem ofensa, mas seu irmão é um idiota. — Sua mulher saiu da pista de dança, indo em direção ao bar. —Não se atreva a segui-la—, disse Abel, encontrando sua voz, mesmo que a dor estivesse correndo de seu pau por todo seu corpo. A dor era diferente de tudo que ele já experimentou, e a necessidade de chorar era forte. Supere isso. —Abel, eu sei que você pensa que eu sou um burro preguiçoso, mas eu fiz o meu trabalho antes de vir aqui. — Damian balançou a cabeça. —Eu gosto dela. —Ela é minha. —Você não pode dizer que viu primeiro. Você não esteve aqui a dois minutos. — Damian, eu não acho que Abel está fazendo isso para exigir direitos—, disse Gideon. —Então o que diabos é isso? Eu não entendo. —Ela é minha, como, minha, porra. — Abel deu um soco no peito, e olhou para o irmão. Demorou

alguns

segundos

para

que

a

verdade

finalmente chegasse junto, e Damian olhou para trás, os ombros afundando.


—Realmente? —Realmente. Não há dúvidas sobre esse sentimento. — Você fode tudo. —Isto não é sobre foder. — Abel chegou a seus pés e tossiu um pouco. Ele começou a ir em direção a ela, mas seus irmãos o detiveram. —Deixe-me ir porra. Damian colocou uma mão em seu peito, mantendo-o longe da mulher que estava destinada a ser sua. Ele agarrou o pulso de seu irmão, a ponto de torcê-lo. —Ela não é como as outras mulheres, ok? Eu só estou querendo que você não seja um idiota. — Você a conhece? —Eu estive com ela durante a última hora, e nós conversamos. Eu não vou ficar no seu caminho, mas o joelho dela já encontrou suas bolas. Deixe-me ajudá-lo agora —, disse Damian. —Você torce o pulso dele, Papai vai fazer você fazer todas as suas tarefas. Você sabe que mamãe odeia todos nós brigando, e então ela vai virar uma cadela para o papai. Ei, Dame, você sabia a mãe ameaçou Landon com o internato? — —Pare de me chamar Dame. Sério? Uau, ele deve ter realmente pressionado o botão errado da nossa mãe. —Duas outras mulheres caminharam até a menina que era a dona do seu coração, e Abel observou enquanto todos


falavam como se eles não tivessem uma preocupação no mundo. Ele a queria, mais do que ele sempre quis qualquer outra coisa em sua vida. — O nome dela é Harper. —Apresente-nos. —Tenha calma, Abel. Ela é ... diferente. — Eu sei que ela é diferente. Ela é minha. —Deixe-o descobrir essa merda por si mesmo. Ele não vai ouvir, então eu não vejo um ponto em tentar fazê-lo —, disse Gideon. —Tudo bem. — Damian jogou os braços no ar e pisou em direção a Harper. —Oh, Damian, eu quero que você conheça Lara e Betty. —Prazer em conhecê-lo, Damian, eu ouvi que você estava fazendo companhia para a minha garota —, disse Betty. —Eu tenho feito o meu melhor. —Veja,

você

pode

sair,

encontrar

um

amigo,

e

socializar—, disse Lara, suspirando. —Foi tão difícil fazê-la sair esta noite. Ele estava cansado de ouvir suas amigas. Dando um tapa na cabeça de Damian na parte de trás, ele fez seu irmão consciente de que ele não estava disposto a esperar a noite toda. —Estes são meus irmãos, Abel, Gideon e Oliver.


—Uau, você realmente não estava brincando sobre a coisa toda de irmãos—, disse Harper. —É um prazer conhecê-la, Harper, — Abel disse, querendo que ela o tocasse. Ele estendeu a mão, pronto, esperando que ela segurasse. Em vez disso, ela olhou para o lado, e depois para ele. Seus lábios estavam franzidos, e ela não estava interessada. —Eu gostaria de poder dizer que é um prazer. Nunca é divertido ter um cara apertando sua bunda antes mesmo de saber o seu nome. Suas duas amigas engasgaram. —Peço desculpas. Você tem uma bela bunda. As bochechas de Harper ficaram uma sombra mais profunda de vermelho. Ela parecia tão bonita, porra! e ela ficaria ainda mais bonita saltando sobre seu pau. Ela balançou a cabeça. —Eu estou indo para casa. Vou vê-las na parte da manhã. — Você gostaria de me ver lá fora? —Abel perguntou. —Não. — Ela desceu do banco, e caminhou para a porta. Ele não ia permitir que ela saísse sozinha. Seguindo atrás dela, ele manteve o ritmo com Damian ao lado dele. Ela parou, girando ao redor. —Pare. Eu não entendo por que você está me seguindo.


Eu posso ir sozinha para casa. —Qual é seu nome? —, Disse Abel. —O que? Eu não vou dizer para um verme qual é o meu nome. — Eu não sou um verme. —Você tocou minha bunda, e você fez isso sem permissão. Você é um verme. —Ela se virou para Damian. — Obrigada. Ela tentou se afastar, mas Abel não estava disposto a deixá-la ir embora. —Eu quero ir a um encontro—, ele disse. —O que? Não. —Ela falou o último com uma risada forçada. —Por que você não vai encontrar outra mulher para acariciar? —Eu não quero acariciar qualquer outra pessoa. —Você é tão estranho. Deus, eu estava aqui apenas com minhas duas amigas, e eu desejo que eu não tivesse vindo. — — Eu vou deixá-la em paz. —, disse ele. Ela se virou para ele. —O que? —Dê-me o seu nome completo, e eu vou deixá-la em paz. —E se eu não disser? —Eu vou segui-la para casa, e você não vai conseguir


me fazer te deixar. —Eu vou chamar a polícia. —Eu possuo a polícia. Seu olhar mais uma vez pousou em Damian. —Como vocês dois estão relacionados? —Eu me pergunto quase todos os dias—, disse ele. —Bem. Eu te digo o meu nome completo, e você me deixa em paz? — Sim. —Harper Mavis. — Ela se virou e foi embora. Agarrando seu telefone celular, Abel marcou um número e pressionou contra seu ouvido. —Você não vai chegar perto dela. — Ele olhou para seu irmão, que estava observando o balanço do seu belo rabo. — Está me ouvindo? — Ele estalou os dedos. —Eu escutei você. —Oi, eu quero os detalhes completos de Harper Mavis. Espero em duas horas. — Ele desligou, e se voltou para seu irmão. —Ela é minha. —Diga-me uma coisa, Abel—, Damian disse enquanto ele se virava. —O que? —É tão intenso como eles dizem? Abel sabia o que ele estava perguntando. Olhando para


Harper, ele assentiu. —O mundo cai, e você sabe, sem sombra de dúvida que ela será sua para o resto de sua vida.

O

apartamento

sábado

de

manhã

era

sempre

interessante. Harper estava sentada em sua cadeira na cozinha, e esperou para ver quem iria sair dos quartos das suas amigas. Mastigando seu cereal, ela apostava seu dinheiro em Betty. Entre suas duas amigas, Betty era a madrugadora. Ambas

voltaram

com

homens

na

noite

passada. Com seus fones de ouvido a postos, ela estava ouvindo estilos aleatórios de pop para adormecer. Era muito melhor do que o sexo que estava rolando nos outros quartos. Todos as três dividiam um apartamento fora do campus. Seu primeiro ano na faculdade, cada uma delas tinham um dormitório, e as três tinham uma colega que não podia suportar. Então elas juntaram seu dinheiro, e tiveram certeza de que elas fossem capazes de pagar um apartamento separado. Houve algum gemido distante, e sim, ela ganhou seus próprios dez dólares de volta quando Betty saiu do seu quarto, olhando bem e verdadeiramente fodida. Atrás dela tinha um homem de ontem à noite, só que não era um dos caras que Betty estava dançando. Damian, o cara que


ela estava dançando, saiu atrás de Betty. Agora, isso realmente machucava. O pequeno jogo de assistir o constrangimento não era mais divertido agora. —Dia—, disse Betty. Harper desviou os olhos e tomou outra colherada de cereal. Ela nunca se permitiu dançar com ninguém antes, e Damian parecia ser um cara muito legal, até que seu irmão arruinou tudo. Havia até uma breve centelha de interesse, só que agora não havia nenhuma possibilidade de acontecer. Respirando fundo, ela se forçou a olhar para cima e ser como habitualmente ela era. Betty iria começar a fazer perguntas, e ela não queria que isso acontecesse. Suas amigas sempre enxergavam muito. —Bom dia, noite divertida? —Sim, me desculpe. Nós acabamos voltando para casa. — Não tem problema. Você mora aqui, também. —Alguns caras não gostam de levar as meninas para seu apartamento. — Betty deu a Damian um olhar aguçado. Harper olhou para baixo em seu short de pijama e top pequeno. Ela não estava usando sutiã, e, normalmente, isso não a incomodava. Hoje, incomodou. Terminando seu cereal, ela fez sua fuga, e foi mais do que feliz em fazê-la. Entrando em seu quarto, ela fechou a porta, inclinandose contra ela.


Por que você está tão chateada? Você não estava indo para casa com ele. Ele era divertido. Ele está com a sua amiga. Empurrando todas as suas inseguranças de lado, ela se concentrou sobre o agora, em vez da noite passada. Ela não deveria ter ido para o clube na noite passada, e ela nunca faria novamente. Era sábado, e ela tinha trabalho a fazer até a hora do almoço. Ela trabalhava em um escritório de advocacia, entregando as correspondências, café e tomando notas para alguns dos advogados se eles precisassem. O trabalho era para ajudá-la a decidir se ela ainda queria ir para o direito. Então, ela conseguiu um emprego como uma espécie de estagiária. Sim, era totalmente estranho, mas isso funcionou para ela. Suas amigas não entendiam o por que ela pressionou o dono do escritório para dar-lhe um emprego. Ela estava fora do lugar, perdida. Faculdade era suposto ser um lugar onde ela teria clareza, e entenderia o que ela queria ser. Em vez disso, ela estava tendo aulas que eram apenas chatas. —Harper! Você tem uma entrega —, disse Lara. Ela perdeu o momento constrangedor com sua outra amiga. —Entrega? — Ela abriu a porta e saiu para ver o cara que Lara dormiu na noite passada e não era outro senão Gideon Denton.


Dois homens Denton estavam em seu apartamento. —Eu não pedi nada. —Eu duvido que você tenha mandado flores a si mesma. —, disse Betty. Harper viu as flores na mesa da cozinha. —São para mim? —Você não ouviu a porta? —, Perguntou Damian. Ela balançou a cabeça. —Não, eu estava me aprontando para o trabalho. —Por favor, você odeia trabalhar para esse perdedor. —Você nem sabe o nome dele—, disse Harper. —Sim eu sei. É chamado de advogado babaca. Harper riu, pegando o cartão que estava dentro das flores. —Você leu isso? —Não. Embora estejamos interessadas em saber de quem são. Alguém do trabalho? —Eu duvido. Não me lembro de falar com ninguém. — Ela abriu o cartão, e suspirou. Olhando para os outros dois homens, ela balançou a cabeça. —Sério, eu estou um tanto quanto assustada agora. Eu nem conheço esse cara, e ele está me mandando flores. Damian deu de ombros. —Eu não sabia que ele estava enviando flores.


—Espere! É do idiota que agarrou sua bunda na noite passada? —Sim. Aqui, mantenha as flores, e a resposta é não. — Ela entregou o cartão para Damian. O cartão era simples, ele pediu desculpas por seu comportamento de merda na noite passada, e perguntou se ela iria gentilmente perdoá-lo e sair para jantar. Voltando ao seu quarto, ela se mudou rapidamente, e viu que ela tinha pelo menos duas horas para chegar ao trabalho. Ela estava com disposição para caminhar hoje, e limpar sua cabeça. Saindo do seu quarto, ela encontrou Damian

e

Gideon

amigas. Movendo-se

na em

porta, torno

dizendo deles,

adeus ela

a

suas

deixou

o

apartamento, gritando um rápido adeus. Descendo a escada, ela chegou na rua, que não estava muito cheia. O Campus estava fechado para o fim de semana, fora a biblioteca, que estava sempre aberta. Ela enrolou os dedos nas alças da mochila em suas costas, e caminhou na direção do escritório. —Hey, Harper, espera —, disse Damian. Não espere. Por que não? Ugh! Ela se virou para ele e sorriu. —O que posso fazer por você?


—Você parecia um pouco chateada lá na sua casa. —Eu estou bem. Mais do que bem. —Ela sorriu para ele. —Abel sente muito—, disse Gideon. Harper fez uma pausa. —Você está tentando ajudá-lo? —Abel gostaria de ter uma chance de conhecer você. —Isso está gritando perseguidor, e não tem como ele ter o material de namorado dos livros! — Ela leu um monte de livros, e tinha um monte de caras que ela ficaria feliz em ter como um namorado. Empurrando isso fora de sua mente, ela olhou para os dois irmãos, franzindo o nariz quando ela olhou para eles. Ambos eram homens de boa aparência, e ela imaginou que todos eles eram bonitos, realmente sexy. Tipo de homens que você não quer amar, mas não tinha escolha a não ser amar. —O que é um material de namorado dos livros? —, Perguntou Gideon. —Deixa para lá. Foi um exemplo horrível. —Abel só quer uma chance. Ele é um idiota, mas ele é nosso irmão. — Portanto, isso faz tudo estar bem? —Não—, disse Damian. —Olha, deixe-me dizer que não é como ele se ele tivesse escolha. —Sério? Alguém está forçando ele? —Harper estava


confusa. —Deus, isso é difícil—, disse Damian, olhando para o céu. —Aproveite. Nós todos vamos ter que passar por isso. — Gideon falou desta vez. —Por mais que eu adoraria ter essa conversa, tenho trabalho a fazer. — Ela se virou para Damian. —Nós nos divertimos ontem à noite. Eu estava um pouco magoada que você veio para casa com a minha amiga, mas isso não importa. Tem acontecido muita coisa, e eu ainda não processei tudo. Além disso, na noite passada, eu menti. Não tenho vinte e um anos de idade. Estou seis meses longe de isso, então eu não deveria ter entrado no cassino na noite passada. Eu

sinto

muito. Agora,

eu

não

namoro,

eu

realmente não faço nada louco. Isso é tudo o que você vai ter de mim. Foi bom conhecê-lo. Por favor, não quebre os corações das minhas amigas. Eu as amo como irmãs, e eu posso por favor, ir para que eu possa limpar a minha cabeça, e não ser demitida? —Pelo advogado idiota? —O advogado idiota realmente me deu uma chance. Eu preciso descobrir uma direção para mim, e a única maneira de fazer isso é saber o que eu quero ou não da vida. —Ela respirou fundo. —Foi bom conversar com vocês. Harper os deixou para trás, e sorriu quando ela caminhou até a rua. As flores foram uma coisa boa. Ela não


podia negar isso. Abel Denton foi o primeiro cara a pegar em sua bunda, chamá-la para sair, e enviar-lhe flores. Ela não podia deixar de estar intrigada, mesmo que ela não tivesse certeza se ela gostava dele. Ele foi rude, e ela realmente não conhecia ele. Largando esse pensamento de lado, ela se concentrou no trabalho, e o potencial futuro que ela começava a descobrir.


Capítulo Três —O que quer dizer, ela não gostou delas? —, Perguntou Abel, seguindo seu irmão mais novo, quando entraram na cozinha de seus pais. Sua mãe, Charlotte estava em pé na pia, descascando batatas. —Quero dizer, ela não ficou impressionada. Não há nenhuma chance de você ficar com ela, se você continuar pressionando ela —, disse Damian. —Ela parecia chateada que Damian estava com Betty—, disse

Gideon,

mordendo

uma

maçã,

e

falando

entre

mordidas. —Ela pode até ter uma queda por ele. —Como diabos isso é possível? Ela é minha. —O que você está reclamando? —, Perguntou Charlotte, virando-se para encarar a sala. —Jacob e Lou estarão de volta a qualquer minuto, e você está resmungando. O que eu tenho para corrigir agora? —Mãe, você está ficando louca, Jacob e Lou devem voltar na próxima semana —, disse Abel, rindo. —Abel Denton, eles estão voltando hoje. Agora, você vai ser uma dor na minha bunda, ou você vai me dizer como posso resolver os seus problemas? —Ela estava com as mãos


nos quadris, dando-lhe um olhar aguçado. —Eu encontrei a mulher para mim, só que ela me odeia. — Pronto, a verdade derramou de seus lábios. —No primeiro momento em que ele a conheceu, ele agarrou a sua bunda, e isso meio que a irritou—, disse Damian, sentando-se no balcão da cozinha. —Agora ele mandou flores, e espera que ela caia em seus pés. —A trama se complica embora. Damian estava flertando com ela ontem à noite, e parecia-me que ela gostava de Damian. Charlotte esfregou sua testa. —Eu sabia que isso ia ser um desafio quando dei à luz a meninos, e seu pai me contou sobre este pequeno ... legado. —Eu não sou um menino, mãe—, disse Tamsin. —Sim, eu estou meio que preocupada com você. —Isso só deveria acontecer em homens, querida, — Maddox, o pai deles disse. —E eu não sei se eu gosto disso ou não—, disse Charlotte. —Olha, Abel, eu sei que você está acostumado a conseguir tudo o que quer, e não se preocupar realmente com qualquer outra pessoa no processo, mas esta é a mulher que você deveria amar para o resto da sua vida. Não seja um idiota, e realmente pense em alguém além de si mesmo. —Mãe, isso foi um pouco duro—, disse Jacob, fazendo com que todos se voltem para os recém-chegados. Jacob e


Lou estavam sorrindo, e estavam na porta, enrolados em torno de si. Jacob segurando o filho deles. Abel levantou, abraçou seu irmão, beijou Lou na bochecha, em seguida, beijou Riley. Depois que todas as saudações foram feitas, Jacob veio em sua direção. —O legado atingiu você? —Você pode dizer isso de novo. —Oh, outra coisa, Harper entrou no clube na noite passada com uma identidade falsa. Maddox virou o olhar para Damian. —Que porra é essa? —Pai, você não pode amaldiçoar na cozinha da mamãe— , disse Tamsin. —Você está me dizendo que havia uma menina menor de idade no cassino? —Sim, ela tem apenas vinte anos, e você exige que eles tenham vinte e um. Ela não tem. Você sabe que no Reino Unido e em outros lugares, a maioridade é diferente —, Damian disse, claramente não vendo que sua falta de preocupação estava irritando seu pai. Maddox ficou na frente de seu filho. —Uma garota menor de idade no meu cassino é ruim para os negócios, Damian. Por que você não lidou com isso? —Eu só fiquei sabendo hoje de manhã.


Seu pai ainda olhou para Damian, decepção em seu olhar. —Sinto muito. —Charlotte—, disse ele. —Já estou nisso. — Charlotte levou Tamsin para fora da sala. —Eu não quero ir embora. — Tamsin queixou-se todo o caminho para fora da cozinha. —Nosso trabalho significa que desenhamos uma linha fina entre o que é legal e o que não é. Temos contatos dentro da polícia que os mantém fora de nossas costas desde que nós os pagássemos. Algo tão estúpido como uma garota menor de idade poderia foder tudo, e eu não quero ter que lidar com isso, nem você. Você me entende? —Sim. —Bom. — Maddox se afastou e saiu da sala. —Você encontrou a sua mulher. —Sim, e ela não quer ter nada a ver comigo—, disse Abel, correndo os dedos pelo cabelo. Ontem à noite ele teve suas bolas profundamente dentro de uma prostituta, e agora, o pensamento de estar com Deidre o enojou. —Parece quando você me queria, Jacob, — Lou disse, sorrindo. —Eu não fiquei na dele realmente. —Você era uma cadela. —Sim, e em seguida, Riley ...— O sorriso desapareceu.


Riley era o irmão gêmeo de Lou, e a voz da razão para ela. Ele a ajudou a ver que Jacob não era um cara mau. Seis meses mais tarde, ele era parte deles, e sua família. Ele era um cara legal. Infelizmente, ele levou um tiro e morreu nos braços de Lou. Até hoje, mais de um ano desde que ela perdeu ele, o vazio ainda estava lá. Lou tossiu, e sorriu. —Não seja um idiota, Abel. Esse é o único conselho que posso dar você. —Eu

cheguei

muito

forte. Eu

não

poderia

me

segurar. Eu só precisava tê-la em meus braços, e segurá-la. — Eu disse que era ruim, e consumidor —, disse Jacob. —Eu

não

pensei

que

fosse

assim. Eu

tive

uma

verificação de antecedentes feita sobre ela. — Ele sabia que ela era menor de idade para estar no cassino na noite passada, mas ele estava mais do que disposto a manter esse detalhe para si mesmo. Maddox não gostava quando algo interferia em suas vidas. Se uma mulher menor de idade morresse por overdose de drogas em seu cassino, criaria uma situação muito pegajosa. Foi por isso que os Dentons eram conhecidos por dirigirem uma empresa com mãos de ferro, e tirando qualquer um que ousasse ameaçar isso. Vidas inocentes sendo perdidas não era algo que eles queriam de qualquer jeito. Todas as informações sobre ela estavam em seu telefone celular, cada detalhe. Ele sabia que ela estava trabalhando hoje, e que ela tinha um prazo para escolher um


curso na faculdade. Porra,

ele

tinha

um tesão por

mulheres

na

faculdade. Isto era um clássico dos filmes pornô. Lou balançou a cabeça. —Quando

vocês

homens

vão

aprender

que

fazer

verificações de antecedentes, chantagear e outras coisas, realmente não funcionam, e faz com que todas nós odiemos vocês ainda mais? —É uma estratégia, cunhada—, disse Abel. —Uma estratégia? —Sim, você vê, nós as fazemos pensar que somos muito ruins, sendo imbecis e outras coisas. É por isso, que quando nós giramos o botão do romance vocês desmaiam em nossos pés. Jacob riu. —Você é tão cheio de merda. Lou estava rindo. —Espero que esta mulher, seja ela quem for, faça você implorar por ela. —Bem, eu não posso ficar para o jantar, eu tenho que ir e convencer a minha futura esposa a se casar comigo. — Ele correu os dedos pelos cabelos de novo, e assobiou. —Eu pareço bem. Abel não ficou mais para ouvir a conversa, e saiu da cozinha, entrando em seu

carro

para ficar pronto e


conquistar a mulher que agora pertencia a ele. Não podia ser tão difícil. Seu irmão fez isso. Seus pais, tios, avós fizeram todos isso. Ele não entendeu todo esse barulho. Cortejar uma mulher era fácil. Um pouco de atenção, e Harper pertenceria a ele.

—Meu Deus. Você é tipo, como, um perseguidor agora? —, Perguntou Harper. O dia no escritório foi difícil. Não só seu chefe precisava lidar com um caso de assassinato enorme, mas também, seu próprio futuro precisava ser decidido. Entrando na sala do pessoal para pegar sua bolsa e jaqueta, ela não esperava ver o cara da noite passada. Ele estava lá, e na sua mão tinha uma única rosa vermelha. —Olá, Harper Mavis. —Será que tudo o que eu digo apenas passa por cima de sua cabeça? — Ela cruzou os braços, olhando para ele. Ao lado dele estava sua bolsa e seu casaco na verdade dobrado em seu colo. —Eu realmente preciso chamar a polícia. —Você não precisa. Você está perfeitamente segura comigo. Ela olhou para ele, recusando-se a se mover. —Você gostou das minhas flores? Harper

queria

ser

má,

mas

não

era

de

sua


natureza. Droga! —Elas eram bonitas, e assustadoras. — Por que esse cara não podia ser apenas ... normal? Ele sorriu, inclinando-se para a frente. —Você vai a um encontro comigo? —Você entendeu a parte assustadora. —Eu fiz. Ela franziu o cenho para ele. —Sabe, eu gostei de dançar com seu irmão na noite passada. Damian, ele parece ser legal. Desta vez, Abel franziu a testa. —Então eu acordei esta manhã, e ele estava trepando com uma das minhas melhores amigas. — Ela lambeu os lábios. —Eu amo Lara e Betty. Elas são como irmãs para mim. —Elas são as meninas que estavam com você na noite passada. —Sim. Enfim, o que eu quero dizer é que se você quer namorá-las, e você acha que vai chegar nelas através de mim a resposta é, por favor, não. Basta sair com elas, e não me envolver. Forçou-se a olhar em seus olhos. Ele estava completamente em branco, e Harper não sabia o que ele estava pensando. Será que ele quer namorar com suas amigas? Foi esse apenas um truque para obter a


sua atenção? Harper não estava acostumada a ter um perseguidor tentando obter a sua atenção. —Se eu quisesse suas amigas, eu as enviaria flores, não a você. É isso que você acha que isso é? —, Perguntou. —Eu tentando entrar nas bocetas das suas amigas? —Ew, Deus, isso é nojento. —Eu sou bruto. Eu vivo em um mundo que não me permite ser diferente. —Eu não sei o que pensar, ok? Isso tudo é estranho para mim. Você é um cara bonito, e você está me mandando flores, vindo até ao meu local de trabalho, agarrando minha bunda, isso tudo parece um pouco confuso para mim. —Damian não é o cara para você. —O quê? —Me foi dito esta manhã que você parecia um pouco chateada com isso. Harper olhou para o homem. —Posso ter minha bolsa e casaco? —Venha e pegue. Eu não estou segurando-os como refém. —Isso é exatamente o que você está fazendo. —Você estava ferida esta manhã. Eu vejo isso nos seus olhos. Você gostou de Damian, não é? Soltando a mão para o lado dela, ela balançou a cabeça.


—Tudo bem, sim, eu gostava dele. Ele era um cara legal. Fora de todo o clube na noite passada, ele falou comigo, e eu pensei que estávamos nos divertindo. Eu nunca fiz nada estúpido assim. Eu não teria levado ele para casa, mas eu gostei. Foi legal. Esta manhã, eu...eu não sei. Eu só fiquei um pouco chateada que ele pegou minha amiga. —Eu nunca teria escolhido suas amigas sobre você. Ela não conseguia desviar o olhar. Ele correu as pontas de seus dedos contra sua jaqueta, e Harper assistiu, hipnotizada. —Você sempre virá em primeiro lugar—, disse ele. —Mesmo com suas tendências assustadoras. —Eu sou um cara legal. Harper deu um passo em direção a ele. —Como posso confiar em você quando a primeira coisa que você fez para mim foi agarrar minha bunda? —Você tem realmente um belo rabo. Perdoe-me por ter sido tomado pela necessidade de sentir isso. —Ela fez uma pausa quando ele se levantou, estendendo a jaqueta. Como ela poderia ficar brava com isso? Ele tocou seu traseiro. Abel ainda é um idiota. Pisando perto, ela foi para pegar sua jaqueta, mas ele segurou-a fora do alcance. —Eu estou sendo um cavalheiro.


—Depois de ser um perseguidor louco. —Eu não fiz nada de louco ainda. Cedendo, ela se virou, e aceitou sua ajuda para colocar a jaqueta. Ela não sabia por que ela estava lutando. A bolsa, ele pegou e colocou por cima do ombro. —Agora, que tal sairmos para comer? —Eu realmente só queria ir para casa. —Eu posso levá-la de volta para o meu lugar. Eu tenho um maravilhoso apartamento acima do cassino. Perfeito para estar no trabalho e na cama, tudo ao mesmo tempo. Harper parou. —Por que os seus irmãos não levaram as minhas amigas para o seu lugar? Abel deu de ombros. —Eu não sei. Eu não sou como meus irmãos, e eu estou convidando-a para o meu apartamento, ninguém mais. —Eu não sei se eu quero ir com você. Você foi muito ... —Assustador. Eu sei. —Ele ergueu as mãos. —Eu posso prometer manter minhas mãos impertinentes para mim mesmo, e não te causar nenhum problema. —Você promete? —Sim eu prometo. Eu quero conhecê-la. —Harper olhou para ele. —Bem. —Você é sempre tão crítica?


—Normalmente não. Eu nunca tive que lidar com um cara que tem mãos agarradoras. Aquilo foi estranho. As suas mãos errantes. Um cara não deve conhecer uma garota primeiro? —, perguntou Harper. —Ajudaria se eu deixar você me bater? —Eu não sou uma pessoa violenta. Eu odeio violência. —Ela torceu o nariz. Mesmo os filmes com muito sangue fazem eu me sentir doente. —Sem bater então. —Eu não me sinto confortável em ir para o seu lugar. Eu não conheço você, e eu deixei meu telefone celular em casa, então não posso chamar minhas amigas para que elas saibam que eu estou com você. —Eu não vou te machucar. —Eu só não quero ir para casa com você. — Ela odiava estar sendo má, e a maneira como Abel estava olhando todo triste foi realmente o que tornou difícil ela manter firme a sua resolução. —Talvez pudéssemos ir comer? Isso seria bom? — Mordendo os lábios, ela olhou para ele, desejando que ela fosse mais forte. Esse cara era tão intenso, e ela não estava acostumada a esse tipo de intensidade de ninguém. —Eu posso lidar com isso. — Ele puxou seu telefone celular, e ela ouviu com espanto quando dentro de segundos, ele falou o nome dele, e reservou uma mesa. —Nossa mesa estará pronta dentro de quinze minutos.


—Uau, eu nunca vi nada parecido com isso. —Impressionada? —Um pouco. Denton é um nome popular? —Ela notou que ele congelou em seu comentário. —Eu não quis dizer isso como um insulto. —Você nunca ouviu falar do nome Denton? —Não. Bem, além de estar acima do cassino na noite passada. — Você não sabe nada? Ela cruzou os dedos sobre seu coração. —Nada. Ele fez uma pausa, olhando para ela. —Você é uma garota diferente. —Seu irmão disse isso na noite passada. —Eu sei que você não quer ouvir isso, mas eu sou uma escolha muito melhor do que Damian. —Você não gosta do seu irmão? —, perguntou ela. —Eu gosto dele. Eu só acho que ele é um burro preguiçoso que faz tão pouco quanto possível. Ela riu. —Isso é uma boa definição de preguiçoso. —Então é.— Ele estendeu a mão. —Quer se juntar a mim?


—Podemos caminhar para onde estamos indo comer? Abel baixou a mão. —Você não confia em mim. Ela respirou fundo. —Você tem uma irmã? —Sim. —OK. Como você se sentiria se um cara não só agarrou a bunda dela na primeira vez que se viram, mas então em seguida começou a preocupá-la a encarando constantemente, e deixando ela louca? Então, do nada, envia flores para um endereço que ela não lhe deu. Finalmente, indo em seu local de trabalho, oferecendo para levá-la para jantar? Harper viu que ele estava lutando para conter sua raiva contra o próprio pensamento. —Eu diria a ela que ela era realmente sortuda em ter um cara tão dedicado a ela. —Oh, meu Deus, você é um mentiroso, Abel Denton. — Ela riu, observando quando ele cedeu também. —Você está certa. Eu posso ver do seu ponto de vista. Então, vamos caminhar até o restaurante. É apenas a alguns minutos a pé daqui. —Eu posso levar a minha bolsa. Vou pegar um táxi depois de comer. —Não, de jeito algum. Se caminhar faz você se sentir segura, então caminhar é o que faremos.


Ela inclinou a cabeça para o lado, olhando para ele. —Eu tenho que dizer que certamente existe mais de você do que dá para ver, Sr. Denton. —Droga, agora você me deixou duro. Calor encheu suas bochechas. Sendo virgem, não foi muitas vezes, de fato, que ela ouviu essa frase. —Merda, eu não sou um maníaco sexual ou um estuprador ou qualquer coisa. —Isso

não

está

ajudando. Não

se

preocupe

com

isso. Você estava fazendo progresso. Ele estendeu a mão para pegar a mão dela, e desta vez, ela cedeu. Harper gostava do quão grande e reconfortante sua mão era. Olhando para baixo, ela se sentiu pequena, quase frágil. Nesse segundo, eles eram as duas únicas pessoas no planeta, e nenhum dos dois poderia fugir, não que ela quisesse. Era como se uma conexão tivesse acontecendo entre eles, e não importa o que, nenhum deles ia sair. Ela adorou.


Capítulo Quatro No restaurante italiano que possuíam, Abel puxou a cadeira, certificando-se de que o maître não pudesse tocar sua mulher. Ninguém estava tocando Harper, a não ser ele. Ao ouvi-la em seu escritório, ele sentiu esta conexão fluir com ela, e sabia que ele ia passar o resto de sua vida amando-a. Ele

sabia

disso. Ele

não

estava

sendo

arrogante; esta era sua mulher. Claro e simples. —Obrigada—, disse Harper. Ele colocou sua bolsa embaixo da mesa e sentou-se em frente a ela. Ela tirou o casaco, mostrando a camisa branca que ela usava por baixo. Não é de admirar que ela usasse a jaqueta no trabalho. O advogado que ela trabalha teria a merda de um tijolo no meio das pernas se ele visse o que ela estava vestindo. James Summers era um maldito bom advogado, e a ironia era, ele representava vários dos projetos dos Dentons. —Este é um lugar muito agradável. Eu acho que eu deveria fazer uma busca em seu nome ou algo assim. —Não faça isso. Não faça isso. —Ela não tinha ideia do que o nome Denton era, ou o que eles faziam. Ele não estava pronto para ela descobrir a verdade e que isso arruinasse o progresso que ele já fez com ela.


Ele queria ela de uma forma que ele nunca quis qualquer outra mulher. Quando chegou em casa ontem à noite, ele subiu no chuveiro e esfregou cada polegada de seu corpo para limpar a memória de Deidre de sua pele. —Por que não? —Que tal um pouco de mistério? Dessa forma, você pode me julgar por você mesma. —Eu gosto disso. Tudo bem. Sem pesquisas na internet ou qualquer coisa. Eu posso viver em estar no escuro, desde que você seja honesto comigo. —Eu posso ser honesto. — Ele esperava que sim. Hoje à noite ele ia ter que falar com seu pai, talvez até mesmo sua mãe. Ela estava de mau humor ultimamente, graças a Landon ser um idiota na escola. Tudo que sua mãe pedia era que eles mantivessem suas cabeças baixas, tirassem boas notas, e se formassem sem problemas. Landon estava provando ser difícil. O que seu irmão mais novo não sabia era que se ele se mantivesse sendo difícil, seu lugar na linha Denton não seria tão confortável. Se seu pai não pudesse confiar nele, ele não estaria trabalhando para os Denton, ele estaria de plantão no bar. Maddox Denton era um homem justo. Você ganhava o seu lugar na linha da família. Não haviam dois pesos e duas medidas para ele. Cada um de seus filhos precisava ganhar o respeito de seus empregados, e ser justo para todos.


—Eu gosto disso. É bom saber que você pode ser. —Ela sorriu para ele. —Este é um lugar muito bom. —Você gosta de comida italiana, certo? —Claro. Eu amo isso. Quem não gosta de comida italiana? —Posso casar com você? —, Perguntou. Esta mulher estava apenas provando-lhe que ela era exatamente certa para ele. —Sim, proposta de casamento é um pouco estranha agora. Nós nos conhecemos por um dia. Você não acha que você está correndo? —Ela piscou para ele, pensando claramente que ele estava brincando. Ele não estava. —Essa é a parte divertida, você vê. — Ele se inclinou para frente. —Se nos casarmos agora, isso significa que podemos aprender tudo sobre o outro, e seria divertido. — Abel também não teria que se preocupar com ela fugindo dele quando ela descobrisse exatamente o que um Denton era. —Isso é loucura. —É? —Sim. Você não pode esperar que as pessoas se casem quando eles não sabem se eles são compatíveis. E se não gostarem um do outro? Ou se eles gostarem de coisas diferentes na cama? —Casamentos arranjados ainda existem. —Isso não significa que eles estão felizes—, disse


Harper. —Quando eu encontrar o homem certo, eu quero que seja porque nós amamos, cuidamos e respeitamos um ao outro. Ah, sem mentir um para o outro. Eu não suporto mentiras. Abel sentou-se. —Você não vai se casar comigo, nem mesmo por uma experiência? Leu em seu arquivo que ela estava lutando com o que seu futuro poderia ser. O consultor de carreira que a estava monitorando estava no fim de sua paciência. Harper não sabia o que queria fazer, e estava em pânico. Ele viu, entendeu, e se perguntou como ele poderia melhor utilizar esse lado dela para fazê-la cair no amor por ele. Porra, este era o mais difícil que ele já teve que trabalhar por uma mulher, e ainda assim ela nem sequer se sente da mesma maneira. —Um experimento? —Sim, você se casa comigo, e nós vemos como vai ser? —Eu não sei se você está falando sério ou não. —Eu estou falando sério. Ela se sentou de volta. —Você está me pedindo em casamento? —Eu estou pedindo para você realizar um experimento. — Ele estava realmente fazendo isso. Abel estava indo para tentar levá-la a se casar com ele para que ele a tivesse ligada


a ele de alguma forma. —Isso é sério. —Mortalmente

sério. Você

é

uma

estudante

universitária. — Como você sabe disso? —Meu irmão descobriu isso com a Betty. —Minhas amigas precisam aprender a parar de falar sobre mim quando eu não estou lá. — Ela sorriu. —Não

é

nenhum

segredo

que

você

está

na

faculdade. Meu pai não estava muito feliz ao saber que você entrou no cassino sendo menor de idade. —Você estava falando de mim com o seu pai? —Oops, talvez. Veja, nós somos perfeitos juntos. Meus pais já sabem sobre você. — Os meus não sabem sobre você. —Então que tal eu encontrá-los? —Você quer conhecer minha família? —, Perguntou ela. A partir do relatório completo que tinha sobre ela, ela tinha três irmãos. Ela era a única filha e a mais jovem. Meio que o lembrava de sua irmã, Tamsin. Ele amava a sua irmãzinha. —Por que não? Seria engraçado. —Eu não estou pronta para levá-lo para casa para mamãe e papai. Eles não me deixariam voltar para a


faculdade. — E por que isso? —, Perguntou. Desta vez, ela se inclinou para frente. Seu sorriso era a coisa mais linda que ele já viu. —Porque você sabe que você é bonito, Sr. Denton, e que iriam se preocupar com o bem-estar de sua filha. —Eu cuido do seu bem-estar. — Ele estendeu a mão, tomando-lhe a mão e fechou os dedos juntos. —Você simplesmente não desiste, não é? —Nunca. Eu nunca desisto de um desafio. Se eu quero algo, eu acredito em ir atrás, não importa o quê. —Eu acho particularmente interessante. —Bom, é suposto ser.— Ele acariciou a mão dela, indo até a ponta de seus dedos. —Se eu não conseguir convencê-la a se casar comigo hoje, talvez outro dia. —Eu não posso acreditar que estou dizendo isso, mas talvez sim. —Então, amanhã é domingo, e minha família tem essa enorme reunião. Meu irmão mais velho está de volta, e eu queria saber se você gostaria de vir. Os olhos dela se arregalaram. O coração de Abel bateu. Por que ele estava tão nervoso quando ele perguntou isso a ela? —Jantar com os seus pais?


—Sim. Deve ser divertido. —Você realmente gosta de se mover rápido, não é? — Ela não moveu a mão por debaixo dele, então ele considerou um progresso. —Eu tenho trinta e três anos de idade. Não há outra maneira para que eu seja. Eu já perdi muito. —Segurando sua mão, ela balançou a cabeça. —Eu tenho vinte anos. —Eu perdi o seu primeiro beijo, o primeiro em tudo. Outro cara fez isso, e eu queria que fosse eu. Ela franziu a testa. —Todos os homens Denton são possessivos? —Pela mulher certa, sim. — Ele estava encontrando dificuldades

para

manter

seus

pensamentos

para

si

mesmo. —Você vem para o almoço? Você vai ver que eu não sou um verme. Harper suspirou. —Ok, eu vou para o almoço com você. —Obrigado.

Ele

levantou

a

mão

para

cima,

pressionando um beijo em suas juntas. Foi o primeiro do que ele esperava de muitos que virão.

Abel ainda segurava sua bolsa, e Harper caminhava ao lado dele quando eles caminharam de volta para seu


apartamento perto do campus. O jantar foi maravilhoso. Ela realmente

gostava

de

sua

companhia,

um

monte. Considerando que ele era peculiar, ela encontrou-se desfrutando dele. —Você não tem que andar comigo. —Eu quero. Além disso, isto vai me fazer bem. No caso de você não ter notado, eu comi muito. — Um caralho de muito. —É a segunda melhor coisa depois comida da minha mãe. —Sua mãe sabe cozinhar? —Ela é a melhor cozinheira na cidade. —Falar de um grande elogio. —Você sabe cozinhar? —Eu gosto de cozinhar. Eu não sei se eu seria considerada boa. —Ela era a única que cozinhava em seu apartamento. Lara fica entediada e os alimentos ficavam cozidos demais. Betty apenas cozinha macarrão, e esquenta refeições já prontas. Sua mãe era uma das melhores cozinheiras em sua casa, sua receita de chili e pão de milho eram uma bomba em sua cidade. —Você está sendo modesta? —Você vai ter que descobrir. Estava ficando tarde e, a cada passo que davam, Harper se viu triste que tudo ia acabar logo. Mesmo que de vez em


quando ele ultrapassava o limite do esquisito, ela realmente viu que havia muito mais dele do que isso. —Se eu tenho que descobrir, deve significar que estou recebendo um segundo ou mesmo um terceiro encontro. —Você conta ver seus pais como um encontro? —Não. Se estivéssemos em um encontro, eu não teria que me preocupar com os álbuns de fotografias da família que estarão sendo puxados para fora, e todos tendo a chance de ficar em pé e rir. —Eu nem sequer pensei nisso. Você era um garoto bonito? — Eu acho que eu era um garoto bonito. E você? —Eu era uma criança robusta. Não mudou muito. —Eu acho que vou ter de verificar quando eu visitar seus pais. —Você está determinado a ainda visitar meus pais? —Sim. — Ele pegou sua mão e puxou-a. Ela não se afastou, e sorriu para si mesma, amando a proximidade que ele estava determinado a criar entre eles. Ele é um pouco estranho. Você é um pouco estranha. Apenas aproveite isso. Você achava que ele era um verme. Uma pessoa pode mudar sua mente.


—Então, a faculdade. —Sim, a faculdade. É divertido, certo? —Sarcasmo pingava de sua voz. —Você não está gostando. —Eu não diria que eu não estou gostando. Eu só acho que é difícil tomar uma decisão. — O que você quer dizer? —, Perguntou. —Você sabe, eu tenho que escolher uma graduação, e eu acho realmente difícil. Como é que eles esperam eu escolher um caminho? Pergunto-me se seria apenas mais fácil se eu sair, e fizer o meu próprio caminho. —É por isso que você está trabalhando para James Summers? —Sim, praticamente. Perto de casa eu trabalhei no restaurante, na loja de florista, num supermercado. Eu até trabalhei com professores da escola secundária local para ver se havia algo que eu realmente amava. Claro, nada realmente se destacou. Eu não tenho medo de trabalho duro. Eu amo trabalhar, mas não tenho ... inspiração. —O que você pretende conseguir com James? —Você conhece o meu chefe? —Sim. Ele mencionou uma cabeça quente que o fez contratá-la. Eu não sabia que era você. — Fui eu. —Ela riu. —Ele não queria me contratar, mas eu prometi que seria boa. Eu sou boa em manter um segredo.


—A menos que suas amigas estejam lá. —Eu

amo

minhas

amigas,

mas

elas

são

tão

intrometidas. Você sabe que nós estávamos no cassino na noite passada para pegarem alguém e esquecerem algum antigo namorado. —E você? —Eu

estava

porque

elas

queriam

que

eu

fosse. Embora eu odeie saltos. Eles machucam meus pés. — Quando ela chegou em casa ontem à noite, ela os chutou para fora no canto do seu quarto, determinada a nunca os usar novamente. E amanhã? Droga. —Amanhã na casa dos seus pais, como devo me vestir? —Normal. Não é uma reunião especial. Nós sempre tentamos nos reunir assim, pelo menos, um domingo quando estamos em casa. Eu vou todos os domingos porque eu sou preguiçoso e não quero cozinhar minha própria comida. —Oh, ok. —Não é algo que nós sejamos obrigados a fazer. —Eu estava mais preocupada em ter que usar salto alto novamente. Eu os odeio. — Ela faz beicinho. —Eu gostei dos seus saltos na noite passada. —Já tentou usar um par? —, perguntou ela. —Não. Isso é uma mentira. Quando eu era criança, eu invadia o guarda-roupa da minha mãe, e usava os dela.


—Ela riu. —Eu imagino que todos já tenham invadido o guarda-roupa dos seus pais uma vez ou duas. —Você já fez isso? —Sim. Eu fiz. Eu também vi as fotos de meus três irmãos difíceis fazendo isso. — Difíceis? —Sim, só te preparando já que você está determinado a ver meus pais. Eles são perigosos, e altos. — Ela viu seu bloco de apartamentos apenas à frente. —Eu fico aqui. —Eu vou levá-la à sua porta. —Ok. Há primeiras vezes neste mundo. Ele não achava que ele era seu primeiro. Ela gostaria de saber como ele reagiria se soubesse a verdade. Ele foi seu primeiro encontro, e o primeiro cara a lhe dar flores. Abel foi o primeiro cara a fazer um esforço, em procurá-la. Ela entrou no apartamento, e Abel seguiu atrás dela. Caminhando para o quarto, ela fez uma pausa. —Este é o meu. Eu acho que você sabe, já que você enviou as flores. —Eu realmente as enviei de boa-fé. —Eu entendo isso, eu faço. Eu estava sendo malvada, e eu não deveria ter sido. —Eu não deveria ter apertado sua bunda, e eu espero que com o tempo você possa me perdoar.


—Claro. — Ela puxou a chave fora. —Vejo você amanhã. —Eu vou buscá-la por volta das onze. — Ele entregou sua bolsa, e ela agradeceu-lhe mais uma vez. Abel inclinou-se perto, e quase deu um beijo em seus lábios. —Sinto que fiz progressos hoje, e eu não quero estragar isso reivindicando seus lábios. —Reivindicando? —Sim, eu quero tanto te beijar na boca. Que porra é essa que você faz para mim? —Eu não sei. — Ela gostou, e seu corpo a estava traindo. Como ela poderia até mesmo estar pensando em beijá-lo quando ela estava assustada com ele? Empurre tudo para fora de sua mente, Harper. —Eu vou deixar você agora, Harper. Se você alguma vez aceitar minha proposta, me ligue. — Eu não tenho o seu número. Ele colocou um único cartão na palma da mão. —Agora tem. Abel andou, abriu a porta para ela, e esperou até que ela fechasse. Apoiando-se contra a porta, ela suspirou, ouvindo-o sair. —Onde diabos você estava? —, Perguntou Lara.


Abrindo os olhos, ela viu suas duas melhores amigas sentadas em seus pijamas com um romance na televisão. —Eu? Pensei que vocês estivessem fora com o duo Denton —, disse Harper, deixando cair sua bolsa para o chão. —Foi um lance de uma vez só—, disse Betty. —Foi um bom tempo. —Eles disseram isso? —, Perguntou Harper. —Sim. Nós não fomos autorizadas a chamá-los de volta. Uma noite para esquecer todo o resto —, disse Lara. — Você não vai nos julgar, não é? —Não. Eu não vou. Eu só, isso é meio que sacanagem, vocês não acham? —De modo nenhum. Gideon era uma espécie de velho — , disse Lara. —Não me interpretem mal. Ele foi incrível na cama, mas eu quero cair por alguém da minha idade. Harper caiu no sofá. —Abel é mais velho. — Durante o jantar, ele deu a ela um resumo de sua família. Tantos irmãos e uma irmã. —Treze anos mais velho. —Você estava com Abel? Eu pensei que você tivesse saído com Damian. —Ela franziu a testa, olhando para Betty. —Você dormiu com ele. —E daí? Ele não é meu namorado. Ele não conta. — Eu não poderia fazer isso. —Por que não? —Você teria dormido com Damian depois de mim? —,


Perguntou Harper. —Não. —Por que é diferente? —Eu dormi com alguns rapazes. Você ainda nem dormiu

com

um. É

diferente,

acredite

em

mim,

é

diferente. Você não pode negar isso. Se você dormir com Damian, isso significaria que você tem sentimentos por ele. —E daí? —É aí que o código das amigas entra. —Não dormir com cara da sua melhor amiga—, disse Harper. —Exatamente. — Betty deu um tapinha em seu joelho. —Abel deve ser bom para uma primeira vez, ou muitas vezes. —Ele tem a experiência de homem mais velho. —Ele me pediu para casar com ele. Ambas amigas olharam para ela. —Não me diga! — Isto veio de Lara. Betty riu. —Ele estava brincando? —Eu pensei isso, e ele disse que não. Quer dizer, o que eu sei? Não é como se eu entendesse de homens metade do tempo. —Você cresceu com três irmãos, Harp, você entende de homens. Muito deles, se você me perguntar. Eu acho que é por isso que você não sai com eles. Você sabe o quão idiotas eles podem ser.


Ela

sabia. Seus

irmãos

poderiam

ser

verdadeiros

idiotas. —Eu estou indo na casa dos seus pais para o jantar. —Você acha que Abel quer você? —, Perguntou Betty. —Eu acho que sim. Eu não sei. Eu sou do tipo medrosa. Eu não quero apressar nada. —Ela mordeu o lábio. —Oh, olhe para essas bochechas ficando vermelhas. É a nossa virginal Harper encontrando a tentação em um cara mais velho? —, Perguntou Lara. —Pare com isso. — Ela riu, cobrindo o rosto. —Agora falando sério, você gosta dele? —, Perguntou Betty. Harper caiu para trás no sofá. —Eu acho que eu gosto. Ela estava totalmente ferrada.


Capítulo Cinco Abel olhou para Harper. Ela se sentou no lado do passageiro do carro dele, parecendo como se estivesse abraçando a porta. A saia que usava subiu até as coxas, expondo sua pele. Ele queria estender a mão e tocá-la. Abel agarrou o volante com mais força. Ele fez um voto de não a tocar. Depois que a assustou, foi um milagre que ela tivesse ido jantar com ele na noite passada. Agora, sua missão era realmente ter certeza que Harper estivesse confortável em torno dele. Ela estava linda. A saia que usava era branca com uma grande flor azul que parecia florescer. Estava sempre rodando. Usava também uma camisa azul pastel, e ele notou os sapatos scarpin. —Você não precisa ter medo—, disse Abel. Ela olhou para ele, seus olhos castanhos arregalados quando olhou para trás. —Oh, er, me desculpe. —Não precisa se desculpar. Você parece como se eu estivesse a sequestrando. Eu prometo que vou lhe trazer de volta para casa, sã e salva. —Eu confio em você. De verdade. —Ela riu. —Eu acho que estava preocupada que você fosse para Vegas. —O casamento ainda está de pé. Se você quiser se casar, tudo que tem a fazer é dizer a palavra, e eu vou ser


todo seu, esposa minha. —Eu não sou sua esposa. —Ainda. — Ele piscou para ela. —Eu posso ver que você está se entregando para mim. —Só um pouquinho. —Você vê, esse é o meu truque. Levá-la a se entregar para mim, e então eu vou fazer você me amar. Ela

colocou

um

pouco

de

seu

cabelo

atrás

da

orelha. Droga essa porra de maldição! Não era um legado, mas uma maldição. Ele queria tocar, abraçá-la, respirá-la, e não podia fazer nada disso por medo de assustá-la. —Ei, você sabia que seus irmãos têm a política de uma noite apenas? —Eu não tenho ideia do que você está falando—, disse Abel. Droga, ele sabia. Foi a maneira que seus irmãos encontraram para não se envolverem com ninguém. Eles viram o tio passar por muita dor ao ter se apaixonando por uma mulher, e, em seguida, encontrar a mulher. Isso causou muitos corações quebrados, e nenhum deles queria lidar com esse tipo de decepção. —Eles disseram as minhas amigas que era uma noite para transar, e nada mais. É isso que você vai fazer comigo? Uma noite? —É por isso que você está um pouco distante? Ontem à


noite você estava se aquecendo para mim, e agora está fria novamente. Eu não entendo. —Ele estava indo surrar Gideon e Damian. Ambos se intrometeram com as amigas da sua mulher, e isso poderia prejudicar a sua chance com ela. Ele não estava feliz, e ia deixá-los saberem disso. —Eu não sei. Eu estava pensando sobre isso ontem à noite. Você sabe, se é isso que está esperando para acontecer, então por favor não. Eu prefiro ir para casa, comer com minhas amigas, e nada acontecer entre nós dois, se estiver tudo bem? —Eu não sou meus irmãos. Os dois são idiotas insensíveis. Eu não estou apenas querendo uma noite de transa. A proposta de casamento não é uma noite. —Eu acho que não. —A oferta ainda está lá. —Você

está

falando

sério

sobre

a

proposta

de

casamento? —Totalmente, muito sério. — Quanto mais cedo pudesse se casar com ela, mais feliz seria. —Eu vou esperar você aceitar meu pedido de casamento. —Eu estou esperando que minha família vai ajudar a mudar a sua mente. —Eu acho que estou começando a gostar do fato de que você não desiste. Você acabou de ir atrás do que quer. —A

maior

parte

do

tempo. Não

gosto

de

ficar

esperando. Vivemos uma vida, e eu não quero envelhecer com


arrependimentos. Você tem algum arrependimento? — Ele perguntou. Harper não disse nada por um longo tempo, então ele se virou para ela. Estava mordendo o lábio. —Quais são eles? —Eu não tenho arrependimentos em si. Eu não fiz nada para me arrepender. —O que você fez? — Ele queria saber tudo sobre ela, não

o

que

foi

escrito

em

um

arquivo

sem

o

seu

consentimento. —Nada. Eu fiz absolutamente nada. —Caiu para trás em seu assento, e apertou a mão na cabeça. —Você está bem? — Ela estava ficando triste com alguma coisa? Ele não sabia o que fazer. E se ela estivesse doente? —Não, eu sou chata. Eu nunca fiz nada aventureiro, ou divertido,

ou

completamente

fora

da

linha. Nunca

me

desafiei. Sou chata, Abel. Você deve apenas fugir de mim. —Não vai acontecer. —Você sabe o que? Nós deveríamos nos casar. Agora, hoje. — Você quer se casar? —Por

que

não? É

radical,

e

é

incrível. Algo

completamente diferente, e eu quero fazê-lo. Nós podemos fazer isso?


—Apenas se casar? —, Perguntou. Por que você está questionando isso? Ela vai se arrepender. Não se você a tratar como a princesa que ela merece. Abel puxou contra o lado da estrada, e se virou para ela. —Você quer se casar? —Sim. —Sem questionar ou dar as costas. —Sem questionamentos, ou dar as costas—, disse ela. Dê meia volta. Não tire proveito. Mesmo que pensasse nisso, Abel não poderia dirigir para a casa de seus pais. Ele deveria, mas esta era sua oportunidade de manter Harper em sua vida. Uma vez que ela tivesse seu anel, seria difícil para se afastar. —Você tem certeza sobre isso? —Eu tenho certeza sobre isso. Eu não vou desistir. — Abel parou por um segundo, e cedeu. Foda-se, o que quer que merda ruim acontecesse a partir disto, ele podia lidar. Sempre lidou com tudo o que foi jogado nele, e isso não ia ser diferente. —Nós vamos nos casar—, disse ele. —Nós vamos. — Ela riu. —Quero dizer, você mesmo


disse, o que poderia dar errado?

Vinte e quatro horas mais tarde... O que eu fiz? Harper olhou para o anel em seu dedo e segurou o que tinha no estômago. Ela ia ficar doente. Que porra é essa que fez? Por que fez isso? —Baby, você está bem? —, Perguntou Abel. —S-sim, eu estou bem. Não, não, não, eu não estou realmente bem. Agarrando sua bolsa, ela apertou o número de Betty, e chamou. Inclinado para a frente, descansou a cabeça na mão que estava em cima do balcão na frente dela. Fechando os olhos, ela pensou no anel, esperando sua amiga atender. —Hey, baby, você chegou muito tarde na noite passada, e não veio para casa até esta manhã? —, Perguntou Betty. — Eu pensei que nós fossemos sair juntas. —Betty, eu realmente preciso que você fique quieta agora. —O que há de errado? Você soa engraçada —, disse Betty. —O que está acontecendo? —, Perguntou Lara.


—Eu não sei. Ela não parece bem. —Betty, eu fiz algo realmente estúpido, e agora eu realmente preciso falar com você. —Lara, isso é sério. Harper, você está no viva-voz. O que está errado, e nós podemos ajudar? —Não sei se você pode ajudar. Eu, er, eu me casei —, disse ela. Mesmo agora, um dia inteiro desde que decidiu se casar com um homem que não conhecia, as palavras eram apenas embaraçosas. Viver perigosamente. Fazer algo radical. Casar com um cara que você pensou que era um verme. Basta fazer tudo estúpido, Harp. Ela precisava dizer a seus pais ainda, e o próprio pensamento deles descobrirem a verdade assustava. —Você

se

casou? Você

está

brincando,

certo?

Perguntou Lara. —Eu realmente desejava eu que estivesse brincando. Me casei com Abel. —O cara velho! —, Perguntou Betty. —Eu disse que ia ser bom para ter experiência, não para realmente se casar. —Eu sei, mas adivinhem? Eu me casei em vez disso, yay. —Ela apertou os olhos fechados, esperando que não tivesse que os abrir novamente. —Não é um sonho. —Espere? Onde você está? —, Perguntou Lara.


—Vegas. Ele nos colocou no primeiro voo para cá, e nos casamos algumas horas atrás. — Desde o momento em que disse — sim —, e o anel foi colocado em seu dedo, Harper foi lentamente construindo um pesar. Eles estavam agora de volta ao hotel que reservaram, e ele estava do lado de fora esperando. Ela era virgem, e apesar de ter sido sua noite de núpcias, não estava pronta para fazer sexo. Ainda não. —Vegas! Casamento! Abel! Você não nos convidou! —, Perguntou Lara. A decepção na voz de suas amigas foi fácil de ouvir. Ela aborreceu ambas. —Podemos focar em um ponto? Eu cometi um erro, e agora não sei o que fazer. —Você dormiu com ele? —, Perguntou Betty. —Não. E nem quero. —Então, não durma. Se você não dormir com ele, você consegue anular o casamento. Tudo vai ficar bem —, disse Betty, sendo a voz da razão dessa vez. —Tem certeza? —, Perguntou Harper. —Sim. Eles ainda podem anular os casamentos. Não durma com ele, e diga como se sente. Tenho certeza que ele não iria forçá-la. Levantando-se, Harper olhou para o seu reflexo, e viu o medo em seus olhos.


—É por isso que eu não vou em festas, em discotecas, ou faço qualquer coisa estúpida. O momento que eu comecei, eu espiralei fora de controle, e agora olhe para o que eu fiz? Eu sou uma completa bagunça! —Isso não é culpa nossa—, disse Lara. —Nós não encorajamos você a se casar com o cara. Nós nem sequer o vimos além fora do clube. Com toda a honestidade, Harper, ele queria você. O cara não conseguia tirar os olhos de você. Talvez vá em frente de uma vez. Ele é experiente, e faria a sua primeira vez algo agradável. Esfregando

as

têmporas,

Harper

tentou

não

desmoronar. —É melhor eu ir. Estou no banheiro a tempos. Tchau, vocês duas. Desligando rapidamente seu telefone, ela o colocou em sua bolsa, e olhou para suas roupas. Usava um par de jeans que foram rasgadas na altura dos joelhos, e a camisa que usava pertencia a um de seus irmãos, e estava pendurada em sua figura mais cheia. Respirando fundo, abriu a porta, para encontrar Abel sentado na cama que ambos desmoronaram apenas algumas horas atrás. Eles foram para o aeroporto, pegaram um voo, encontraram a capela mais próxima, se casaram, festejaram, e caíram bem aqui neste hotel. —Oi—, disse ela. Abel olhou para cima.


—Você se arrependeu de se casar comigo? Ela gemeu. Ele parecia tão triste, o que não fez sentir que estava tudo bem. —Eu ... eu não sei o que estou sentindo. —Você não precisa mentir. Pensei que isto era sobre nós correndo um risco. —Nós nos casamos, Abel. Eu não sei nada sobre você. Não sei o seu nome do meio: — Eu não tenho um. —Oh. —Você sabe, eu te perguntei no carro no caminho para cá se você tinha algum arrependimento. —Eu

não

tenho

nenhum arrependimento.

Ela

estremeceu, visto que isso era o que disse a suas duas melhores amigas. —De onde eu estou, isso não soa verdadeiro. Na verdade,

me

parece

que

você

tem

um

monte

de

arrependimentos —, disse ele. Olhos castanhos olharam para ela, e Harper não sabia o que dizer. —Você não vai mesmo tentar? —Abel, cometemos um erro... —Você não sabe disso! — Ele gritou as palavras, levantando-se da cama, e avançando em direção a ela. —Você está tão assustada que não pode ver o quanto nós podemos


ser bons juntos. — Ele parou bem na frente dela, não chegando a tocar, só estando lá, esperando. —O que você quer de mim? —, perguntou ela. —Que me dê- e nos dê- uma chance. Não fuja porque é mais fácil. Fique. Seja minha esposa. Não dê ao nosso casamento uma maldita anulação. Você não pode negar que temos química. Você se divertiu na noite passada? Ela assentiu com a cabeça. —Nos dê uma chance, Harper. Não vou apressá-la. Ele correu os dedos por seu braço, pegando a sua mão. —Sinto muito—, disse ela. —Eu meio que tive um momento de fraqueza lá. Eu acordei e você tinha seus braços em volta de mim. Tudo veio à tona, e me apavorei. Acho que é a maldição de ser jovem. —Diga a suas amigas para pararem de me chamar de velho. Eu não sou velho. —Ela riu. —Você ouviu isso. —Eu ouvi tudo, Harp. —O que mais você ouviu? —Você é virgem? Deixando cair seu olhar, ela mordeu o lábio. —Você ouviu isso. —Eu ouvi tudo. Não sou uma pessoa horrível. Você é virgem. —Eu sei que você disse que queria ser todos os meus


primeiros, e vai ser. O silêncio caiu entre eles, e ela olhou para cima. Deu um passo para trás quando viu o quão intenso seu olhar era. —Eu vou ser o seu primeiro? —Eu não sei. Ele segurou a mão dela, correndo o polegar sobre os nós dos dedos. —Você não tem que ter medo. Nunca a forçaria. —Eu sei que você não faria isso. — Abel não era um cara mau. Ele era bom, e ela gostava dele. Realmente gostava. —Meus pais querem conhecê-la—, disse ele. —Eu não disse aos meus. —Haverá tempo para lhes dizer. —Nós estamos indo encontrar com seus pais agora? —Sim, vamos encontrá-los. Nós estaremos de volta em casa esta noite. Mamãe tem um jantar planejado. Todos os meus irmãos vão estar lá, e é claro que você vai conhecer a minha irmã. Ela sorriu. O plano para uma anulação saiu de sua mente, e em vez disso, ela se concentrou no que era importante no momento. Respirando fundo, Harper esperava que pudesse lidar com o que estava prestes a vir de sua pequena aventura.


Capítulo Seis —Então, Harper, o que você está estudando? —, Perguntou Charlotte Denton. Abel olhou através da mesa para sua esposa, e não conseguia tirar o sorriso do rosto. Ela estava

bebendo

água,

e

parecia

petrificada

por

sua

família. Eles todos a abraçaram, beijaram sua bochecha, oferecendo parabéns. Ninguém de sua família sabia que apenas algumas horas atrás, ela queria jogar o casamento inteiro fora. Ele não podia deixar isso acontecer. Agora sabia que ela era virgem, intocada, e toda para treinar como ela gostava. —Eu estudo praticamente tudo. —Tudo? —, Perguntou Maddox. —Er, eu, er, eu tenho lutado para escolher uma carreira de verdade. É por isso que passei por tantos postos de trabalho. Simplesmente

não

consigo

escolher

um. Estou

atualmente trabalhando para um advogado. Abel disse que trabalha com ele. James Summers. —Bom homem—, disse Maddox. —Isso quer dizer que você é a pequena cadela de fogo que não aceitaria um não como resposta por um trabalho? — Jacob perguntou.


Suas bochechas ficaram em um belo tom de rosa. —Era eu. Queria o trabalho. — Você quer fazer Direito? —, Perguntou Charlotte. —Eu não quero ir para a lei. Vou ser uma pessoa durona como meus irmãos —, disse Tamsin. —Tamsin! Não na mesa. Abel chamou a atenção de sua irmã, e sacudiu a cabeça. Harper não tem uma pista sobre sua família, e ele queria mantê-la assim para o futuro previsível. Ele já deixou sua família saber que ela não sabia, e pretendia manter assim. —Eu tenho três irmãos. Eles eram muito fodas quando estavam crescendo. —Tamsin assentiu com a cabeça e pegou algumas batatas. —Eu não estou indo para a advocacia. —Você não gosta de trabalhar para James? Há muitos outros caminhos para desfrutar da advocacia — disse Charlotte. —Não emoção. Há

é

para

tanta

mim. Não coisa

tem

nele,

e

exatamente você

tem

uma muita

responsabilidade, e é chato. Eu soei tão imatura. —De modo nenhum. Lei é chato. É por isso que nós a quebramos —, disse Landon. Ele estava sentado perto de Maddox, então seu pai bateu na parte de trás da cabeça dele. —Ei, que o houve?


—Você quer ir para o internato? —, Perguntou Maddox, chutando Landon. —O que você acha de meninos que lutam, Harper? —, Perguntou

Charlotte. —Você

acha

que

eles

devem

constantemente se livrar só porque eles podem ganhar? Caramba, sua família deve ter aceitado ela se eles estavam falando sobre isso na frente dela. —Eu não sei. Meu pai sempre lidou com sua punição. Normalmente iria tirar seu dinheiro do bolso, ou fazê-los fazer o trabalho de jardim. —Seu sorriso era tão bonito. —Uma vez, ele os fez se vestirem como palhaços, e levar todas as crianças da rua ao cinema. Aquilo foi engraçado. —Eu preciso conhecer este homem. O que ele faz? —, Perguntou Maddox. —É um mecânico, e possui sua própria loja. Meus irmãos trabalham para ele agora. Trabalham em casa. Sou de uma cidade pequena. —Ela disse-lhes um nome de cidade que Abel lembrou a partir da informação que chegou. Harper não veio de uma família rica. Eles não eram pobres ou ricos, apenas algo entre os dois. —Minha mãe cuida deles. É a única que cuida de toda a casa, e tem feito desde que ela ficou grávida de meu irmão mais velho. —Você já pensou que talvez ser mãe é o que você está procurando? —, Disse Charlotte. —Desculpe? —Eu

sei

que

é

tudo

muito

bom,

uma

mulher


trabalhando fora conquistando o mundo. Ter uma carreira é algo grande para algumas mulheres. Outros gostam de ficar em casa, cuidando dela, cuidando das crianças, cozinhar, todo o material que não tem absolutamente nenhuma apreciação em tudo. Abel não pensou sobre crianças. Olhando para a sua mulher,

ele

sabia,

sem

dúvida

que

ele

queria

ter

filhos. Queria que ela ficasse inchada de seu filho, algo que ambos poderiam reivindicar juntos. —Eu não pensei nisso. —Você parece completamente sem inspiração sobre todo o resto. No entanto, foi só mencionar a sua mãe, e você pareceu animada, positivamente. Eu sei que não há outro lugar onde eu gostaria de estar. Amo minha família. Amo cozinhar. É uma das razões pelas quais nunca quis uma babá, ou a ajuda ao redor da casa. Esta é a minha casa, o meu domínio, e vou cuidar de todos dentro dela. —A mãe é realmente uma boa mãe—, disse Tamsin. —Você manteve uma casa muito boa, Sra. Denton. —Charlotte, por favor. Você é minha nora. Eu não vou tê-la de outra maneira. — Portanto, agora que você é casada, o que você vai fazer? —, Perguntou Damian. —O que quer dizer? —, Perguntou Harper. Ele notou que ela não estava comendo. Por que não


estava comendo? Você está na casa dos seus pais. Ela provavelmente está nervosa como diabos. —Você está casada agora. Vai viver com Abel, ou ele vai se

mudar?

Mais

uma

vez,

seu

irmão

estava

a

pressionando, e no par de dias que a conheceu, já sabia que pressionar era uma maneira infalível de fazer sua corrida. —Abel, você vai me ajudar a conseguir mais algumas bebidas? —, Disse Charlotte. Ele não queria deixá-la sozinha, mas não viu nenhuma escolha. Levantando-se, seguiu até a cozinha. Sua mãe se virou para ele. A raiva em seu rosto era clara. Ela cutucou-o no peito. —Que diabos você acha que está pensando? Antes que ele pudesse responder, ela fez. —Essa menina não tem ideia de quem somos, o que você faz, ou com quem ela acaba de casar. —Charlotte—, disse Maddox, entrando na cozinha com os óculos. —Isto é o que Abel queria. —Olha, ela não queria me conhecer. Se soubesse a verdade iria correr de mim. Estou pedindo alguns meses para fazê-la se apaixonar por mim. Talvez até mesmo engravidá-la. —Você acha que isso é tudo que vai ter? Ela é uma mulher, Abel. Nós podemos correr com os nossos filhos, mesmo nos dias de hoje.


Ele balançou sua cabeça. —Por favor, deixe-me fazer isso do meu jeito. Sua mãe suspirou. —Você vai se machucar, filho. Espero que entenda isso. Ela pegou o suco da geladeira e entrou na sala de jantar. —Você entende o que eu estou fazendo? —, Perguntou Abel. —Estou com a sua mãe em todos os passos do caminho. Eu vivi o que está fazendo, filho. Vi a dor que causei a sua mãe. O fato de que ela ainda está aqui, me amando, é uma porra de um milagre. —Eu não posso deixá-la ir. A amo. —Então você vai ter que trabalhar muito duro para mantê-la. Eu trabalho constantemente, a cada dia. —Esta porra de legado é uma porcaria! —Não é? — Perguntou Maddox. —Temos

que

trabalhar

com

isso. Nós

estamos

apaixonados antes que as mulheres ainda tenham uma ideia do que elas sentem por nós. Como isso é nada menos que horrível? —Nós temos um dom, Abel. Ao contrário de muitos outros

homens,

sabemos

quem

é

a

nossa

alma

gêmea. Sabemos quem é a mulher que vamos amar para o resto da nossa vida. Isto não é uma maldição. Você não acha


que as nossas mulheres lutam da mesma forma? Elas nos amam eventualmente. Sua mãe me ama, e ela luta por mim, exatamente da mesma maneira. Pare de ver isso como uma maldição, e veja como uma porra de um legado, que é exatamente o que é. Seu pai pegou alguns copos limpos e voltou para a sala de jantar. Ela está sozinha, imbecil. Vá até ela. Entrou na sala de jantar, carregando um par de copos e colocando-os na frente das pessoas. —O que você vai fazer? Ficar na casa de Abel? —, Perguntou Damian. —Não. —Sim. Ambos responderam ao mesmo tempo. Abel olhou para ela. —Eu tenho aulas, e eu não sei onde o seu apartamento é. Conduzir na cidade é um pouco assustador —, disse ela. Com cada palavra que falou, suas bochechas floresceram um vermelho ainda mais profundo. —Desculpa. —Não, está bem. Que tal você ficar com a Betty e Lara durante a semana, e eu passarei lá todos os dias e, em seguida, hum, no fim de semana, nós ficamos na minha casa? —, Perguntou. —Isso soa bem.


—O que vocês vão fazer sobre uma lua de mel? —, Perguntou Lou. —Lua de mel? —Sim, você sabe, muito bem casado. Apesar de ter sido bastante apressado, e posso ver que você está lutando, acho que uma lua de mel seria ótima. Longe da escola, amigos, seus empregos. —Lou deu-lhe um olhar aguçado. Ela estava realmente o ajudando. Puta merda. —Devemos ir em uma lua de mel—, disse ele. —Não? —Sim. A faculdade vai terminar em breve, certo? — Sim. —Isso é o que vamos fazer. Nós iremos em lua de mel.

E isso foi o que eles fizeram. Harper olhou para o oceano a partir da vila italiana que os Denton tinham. Eles pareciam possuir tudo. Nada é demais para Abel. O apartamento na cidade, os carros, as roupas que ele até tentou fazê-la comprar. As taxas dos salários foram pagas, para não mencionar sua lua de mel. Ele tentou lhe comprar um carro, e ela recusou. Seu carro de merda era dela, e se lembrou do dia em que seu pai deu a ela. Foi um grande passo para ele porque estava com medo de deixá-la ir para o mundo. Esse carro era o seu orgulho e alegria, não importa o que


pensavam. Suas amigas ficaram apreensivas sobre sua saída com um completo estranho, mas Harper fez isso de qualquer maneira. Abel era bom. Ele era possessivo, e gostava de tomar conta de tudo, mas seu coração estava sempre no lugar certo. —Hey, baby—, disse ele, aproximando-se atrás dela, envolvendo os braços em volta da cintura. —O que você está pensando? —Eu não estou pensando em nada. Apenas apreciando o pôr do sol da noite. Está tudo pronto para voltar para casa? —Abel foi fazer uma chamada. Sua família disse que era uma emergência. Ela esperou por ele para começar a jantar. —Não é nada. Basta considerar que é um problema familiar. Ele sempre diz isso. Abel nunca falou sobre o negócio da família ou o que ele faz. Ela achou difícil conhecê-lo melhor. —Eu sei que isto tem sido um pouco incomum, mas eu estou tentando, Harper. —Eu sei. Eu sei. Sinto muito. —Ela respirou fundo. — Vou mudar isso agora. — Ela virou-se em seus braços, sorrindo. —Eu estive apreensiva sobre isso, mas você está certo. Estamos nisso juntos, e eu fui a única que o forçou a se casar comigo. Ele riu. —Você não me forçou, querida. Eu estava mais do que feliz em me casar. Vamos começar desde o início.


—Não, nós vamos apenas ser quem somos. Então, sou Harper Ma- quis dizer Denton. Harper Denton. Tenho vinte anos. Atualmente, não tenho ideia do que quero ser quando crescer, e me casei com um completo estranho. —Abel

Denton,

sexy

estranho,

casado

com

uma

estranha linda. Trinta e três anos de idade, tenho um pau enorme, e trabalho para o meu pai. —Fazendo o quê? —, Perguntou Harper. —Qualquer coisa que ele quiser. Estava pensando que poderíamos ir às compras amanhã. Vou levá-la em algumas das boutiques de moda. —Não. Que tal andar na cidade, ir ao mercado, talvez ir comer? Ouvi dizer que é algo que podemos fazer aqui. —Ela nunca ia ficar confortável em torno de seu dinheiro. —Então vamos comer. —Alguma vez você já andou em qualquer lugar em sua vida? Você sempre está de carro. —Eu caminhei da sua casa até o restaurante. Você percebe, minha esposa, tem sido três semanas desde que nos conhecemos? —Três semanas, uau. —Realmente foi amor à primeira vista. Ela não disse nada. Em vez disso, olhou em seus olhos cor de avelã, e viu-se afogando em seu olhar. Ele era o homem mais bonito que já vira, e era tão carinhoso. —Vou


fazer o jantar. —Eu não beijei você desde que disse ao padre que seria minha esposa. Ela engoliu o nó na garganta. —Você não tentou me beijar. —Eu pertenço a você, Harp. Pode me beijar quando quiser. Você é a virgem aqui. Harper era a virgem, e às vezes ela desejava que não fosse. Queria ele de maneiras que uma virgem não deveria querer um homem, mas ainda queria. Havia noites em que ela estava deitada na cama, perguntando o que ele estava fazendo, o que estava pensando. Harper não ficou confortável compartilhando sua cama, por isso eles dormiam em quartos separados. —Há coisas que você vai ter que me deixar saber que você está pronta. —Por que você não pegou o que queria? —E fazer você me odiar? Tenho a intenção de sermos casados por muito tempo. Para que isso aconteça, eu quero que você me ame, Harp. —E você me ama? —, Perguntou ela. —O que faz você pensar que não? Ela engasgou. O que deveria dizer sobre isso? Abel estava sempre dizendo coisas completamente confusas, e que a pegavam de surpresa. Lambendo os lábios,


ela

estendeu

a

mão,

puxando

de

sua

camisa,

e

a

enrolando. Ficando na ponta dos pés, beijou os lábios de Abel. Foi rápido, curto, e o toque simples a fez ficar muito molhada. Recuando, ela olhou para ele. —Você pode fazer melhor do que isso—, disse ele. —Ensine-me. —Você quer que eu te ensine como beijar? —Você claramente não gosta da maneira que eu faço. Harper engasgou quando ele passou os braços em volta dela, puxando-a contra ele. Suas mãos agarraram sua bunda, da mesma maneira que fez na boate no cassino. —Você é perfeita. Ele botou seus os lábios sobre os dela, e todo o pensamento fugiu da mente de Harper enquanto ele a fez derreter. Abel passou a língua pelo lábio inferior, em busca de entrada, e ela deu a ele, sem pensar duas vezes. Isso foi o que a assustou também. Com o simples toque de suas mãos, ele parecia ser capaz de hipnotizá-la. Não havia nenhum outro pensamento, além do que ele estava fazendo. Ela nunca quis deixar ele ir, e nunca soube de alguém que tivesse esse tipo de poder sobre outra pessoa. Suas mãos se moveram de sua bunda, deslizando-se nas costas para afundar em seu cabelo, segurando-a perto. Sua boceta estava em chamas. Em vez de empurrá-lo como sempre fez ao longo de toda sua vida, o agarrou ainda


mais contra ela. O cume duro de seu pau empurrou contra seu estômago, e ela o queria. Abel se afastou primeiro. —Droga, querida, você está tornando difícil para mim. Quero você. — Eu nunca me senti assim antes. — Ela descansou contra seu pescoço, respirando seu perfume. No prazo de três semanas, Harper deixou de ser completamente alheia ao sexo oposto, para casar e implorar por ele. —Alguma

vez

você

brincou

com

alguém?

—,

Perguntou. —Não. Nunca fiz nada. — Confia em mim? Ela assentiu com a cabeça. Sim, confiava nele. Isso a fazia parecer uma tola, mas não se importava. Uma de suas mãos se moveu de seu cabelo, deslizando pelo corpo dela até seu seio. A parte superior da blusa fina que usava não escondia nada. O mamilo se apertou, e ela mordeu o lábio para gemer para si mesma. —Como se sente? —, Perguntou. —Tão bom. Por favor, não pare. Ele acariciou seu mamilo, deslizando os dedos pela ponta. —Você está sensível. — Abel parou de tocá-la, voltando seu dedo a alça da blusa dela. —Absoluta confiança. Você


pode parar isso a qualquer momento, ok? —Sim. Ele lentamente puxou a alça de sua camisa para baixo juntamente com a alça de seu sutiã. Ela prendeu a respiração enquanto se movia sobre seu peito. Abel manteve seu olhar sobre o dela, nunca olhando para seu peito. Mais um beijo, e seus lábios acariciaram o pescoço dela, indo para o seio exposto. Ela fechou os olhos enquanto a sua língua lambia a ponta de seu seio antes de sugá-lo. Harper pegou em cima do balcão atrás dela, tentando encontrar algo para manter o equilíbrio. —Você é tão bonita—, disse ele, soprando sobre a ponta molhada. Ele usou os dentes, mordiscando seu peito. Sua outra mão deixou seu cabelo para expor o outro seio. Incapaz de se conter, ela olhou para seu peito nu, vendo a boca de Abel traçar seus mamilos. —Você tem os seios mais bonitos que eu já vi. — Ele arrastou sua língua entre o vale de seus seios, sacudindo sua língua sobre cada mamilo. —Sabe o que você faz comigo? —Não. Ele se levantou, pegando-lhe a mão e apertando-a contra seu pau. As calças que usava estavam apertadas sobre pau cheio de sangue. —Uau.


—Eu quero você, para caralho. Ela manteve sua mão contra ele, mesmo quando Abel tocou em seus quadris. De repente, ele se moveu, e sua jaqueta se foi, seguida por sua camisa. Sua própria camisa descansou contra seus quadris. Harper não tinha medo. Abel não iria machucá-la. Ela tinha certeza disso. No momento que eles se tocaram, ela o ouviu gemer. —Eu nunca soube que isso poderia ser assim—, disse ele. —Você esteve com um monte de mulheres. —Nenhuma delas é você. Isso, isso é o céu, e as outras, eram apenas o caralho esperando por você. Ele beijou seu ombro. Liberando seu pênis, ela colocou os braços ao redor dele, segurando-o perto. Abel se sentia bem. —Eu estou molhada. — Ela enterrou a cabeça em seu pescoço. —Você gostaria que eu fizesse você se sentir bem? —, Ele perguntou. —Nós somos casados, Abel. — Ela riu com o quão ridículo estava sendo. Este era o homem com quem se casara. O homem que estava ligado a todo o seu futuro. Ela gostava de sua família, eles eram boas pessoas. —Você pode fazer o que diabos gostar.


Dando uma chance, Abel não vai te machucar. Ele quer você. Você o quer. Esta é a sua lua de mel. Por que você está se segurando? O medo sempre esteve em suas costas. Ela estava sempre esperando que algo ruim acontecesse, mesmo que nada ocorresse. Sua família a preparou. Ela poderia cuidar de si mesma, e agora estando com Abel, não estava errada. Abel reivindicou seus lábios. Ao mesmo tempo, ele empurrou a saia e camisa que ela usava para o chão. Ele nunca a viu nua antes. Todas as suas curvas e celulites estavam em plena exibição. —Eu não sou como as outras mulheres com quem você esteve—, disse ela, cruzando os braços sobre o peito. —Baby, você me vê tendo algum problema com o seu corpo? Eu

quero você. Nós não vamos foder hoje. Vou

mostrar-lhe o quão bom eu posso ser, mesmo sem estar dentro de você. A cada chance que tinha, Abel continuava a surpreendêla. Ele

nunca

correu,

sempre

tomando

seu

tempo,

saboreando o que tinha. Ela precisava parar de ter medo, e mostrar-lhe a confiança que ele realmente merecia. Abel não estava mentindo para ela, ou a machucando. Ele estava provando


que, por vezes, correr riscos realmente valiam a pena.


Capítulo Sete Os

peitos

de

Harper eram

maiores

do

que

um

punho. Seus mamilos eram grandes, e os quadris largos. Abel queria ela. Ela foi capaz de escolher o caminho mais difícil da porra, e ele não iria machucá-la. Havia uma razão para usualmente ir para Deidre. Ela era a única prostituta que poderia levar todo seu pau sem se queixar disso. Ele, como muitos

dos

homens

Denton,

era

bem-dotado. Foi

um

presente e uma maldição. A saia foi empurrada para o chão agrupada em seus pés. Ela ainda usava sua calcinha branca simples, e ele a puxou para baixo pelas suas coxas. Eles estavam de pé na cozinha, na casa que sua família possuía. Os Dentons possuíam propriedades em todo o mundo. Algumas de suas propriedades eram para férias, como esta vila, enquanto outros eram para negócios e para mostrar seu poder. Esta foi a vila que seu pai comprou para Charlotte. Foi um presente por ter lhe dado Tamsin. Levantando-se, ele não demorou para se despir, e removeu suas roupas rapidamente, de modo que estava nu como ela, e então ela estava pronta para ele. Afundando os dedos em seu cabelo, mais uma vez, ele pressionou todo o comprimento do seu corpo contra o dela, e gemeu. Ele daria toda a sua fortuna para sentir Harper contra ele. Sua lua de mel não foi exatamente planejada, mas também não tiveram


tempo. Ela evitou levá-lo para ver seus pais, e suas amigas estavam céticas sobre eles estarem juntos. Harper era extremamente arisca, e houve momentos em que ele a encontrou olhando para a aliança de casamento. Não deveria ter concordado em se casar com ela. Desde que ele a levou para Vegas, foi uma luta. —Beije-me—,

ela

disse,

assustando-o. —Eu

adoro

quando você me beija. Fechando os lábios sobre os dela, passou a língua pelos lábios,

buscando

entrada em

sua

boca,

que

ela

lhe

cedeu. Passando as mãos por sua cabeça, para baixo até sua bunda, ele levantou-a e colocou-a sobre o balcão. Harper deixou escapar um pequeno suspiro, parando o beijo. —Um pouco frio. —Eu vou aquecer você. — Ele abriu as coxas dela, correndo os dedos por elas, provocando um pouco abaixo de sua boceta. Ela gemeu, inclinando-se para trás em suas mãos. —Minhas amigas me disseram que você é um homem com experiência. Eu poderia aprender muito com você. —Você pode, e eu sou o seu marido, então tudo o que está prestes a aprender aqui é de graça. —Eu gosto disso. —Bom, porque eu estou prestes a abalar o seu mundo. — Ele correu os dedos por seu corpo, mexendo em seus pesadosseios. —Eu amo suas tetas. Eu não posso esperar


para espremê-las juntas, e esfregar meu pau até gozar sobre seus peitos. —Deslizando os dedos para baixo sobre seu estômago, ele agarrou com força suas coxas. —É como se o seu corpo foi feito para foder, baby. Você é perfeita. Quando eu finalmente tirar a sua virgindade, e eu vou, você vai ser capaz de aguentar cada polegada de mim, e você vai adorar. Garanto que você vai adorar o que posso fazer com você. —Eu estou amando o que você está fazendo para mim agora. Tudo que ela falou, ele sabia que era difícil para ela. Suas bochechas estavam constantemente vermelhas quando olhou para ele, e sempre parecia pronta para fugir. Abel nunca conheceu uma mulher como ela. Ele esperava que com o tempo ela fosse correr para ele e encontrar conforto nele. Agarrando o topo de suas coxas, Abel decidiu empurrá-la um pouco mais. —Estou a ponto de levá-la para o céu e voltar. — Empurrando as coxas para cima, ele espalhou-as abertas. Harper mordeu o lábio, mostrando sua apreensão. —Confie em mim. É só você e eu aqui. Ninguém mais. — Eu confio. Ele correu os dedos até o interior de suas coxas, beijoua no joelho, e olhou para sua vagina. Estava encharcada. Os cachos finos cobrindo sua boceta estavam brilhando. Harper podia estar nervosa e arisca, mas estava sedenta por ele. Foi


uma pequena vitória para ele. Segurando seus quadris, ele a puxou um pouco mais perto, e quando ela foi para soltar as pernas, a deteve. —Não, eu quero que você se abra. —Você pode ver. —Eu vou te provar. Suas bochechas ficaram em um tom ainda mais escuro de vermelho. Ela descansou os saltos de seus pés em cima do balcão, se inclinando para trás em seus braços. Tocando de leve os dedos até o interior de sua perna, ele acariciou entre suas

coxas. Ela

começou,

e

ele

provocou

sua

vagina. Deslizando um dedo através de sua fenda, ele acariciou seu clitóris. O mais leve toque arqueou o corpo dela. Ele viu a forma como seu peito subia e descia com cada toque. Ela era perfeita. Ele nunca se cansa de pensar nela como perfeita, porque era o que era, perfeita. Substituindo os dedos pela língua, ele lambeu de sua entrada até seu clitóris, em seguida, recuando. Ele queria estar

dentro

dela,

mas

não

ia

requerê-la

com

a

língua. Quando finalmente a tomasse, pretendia meter fundo, reivindicando-a de forma que nenhum outro homem jamais faria. —É tão bom. Ele

sorriu,

nunca

parando

sua

tortura

em

sua

boceta. Espalhando seus lábios, chupou seu clitóris, ouvindo seu grito quando fez isso. Deixando livre uma de suas mãos,


envolveu-a em torno de seu comprimento, e começou a foder a si próprio. Ela não estava mesmo pronta para o que ele queria fazer com ela. Sacudindo a língua sobre seu clitóris, Abel não queria nada mais do que lhe dar prazer. Tudo sobre ela o trazia prazer. Ela era virgem, não foi provada, sem uso, e nunca conheceu um pênis. Havia algo possessivo dentro dele, amando que seria o único homem que alguma vez soube quão preciosa ela era. —Oh, Deus, uau, por favor—, disse ela. Ela começou a levantar sua boceta contra sua boca, e ele chupou, lambeu, sacudiu seu clitóris, deixando-a mais perto de gozar. —Oh Deus. Oh Deus. Oh, Abel. —Ela gozou, gritando seu nome quando montou seu rosto. Só de ouvir o seu nome saindo dos lábios dela o fez atingir o próprio orgasmo. Sua porra jorrou do seu pau, cobrindo o armário diretamente em sua frente. Ele lambeu seu clitóris até que ela não aguentou mais, e só então se levantou. Ela estava deitada em cima do balcão, e ele acariciava sua coxa. Depois de alguns segundos, Harper levantou-se, e ele viu que ela arfava. —Eu nunca fiz isso antes. —Há muito mais de onde isso veio.


—E você? — Ela perguntou, olhando para seu pau. Seu pênis perdeu um pouco da sua rigidez. —Eu cuidei de mim mesmo. Isto foi sobre você. —Abel beijou sua coxa. —Obrigado por confiar em mim. —Você está me agradecendo? —Claro. — Tomando-lhe a mão, fechou os dedos juntos. —Você nunca fez nada disso com ninguém. É um presente que você me deu, e vou valorizá-lo sempre. —Eu estava errada sobre você, Abel. —De que maneira? Ela se sentou, inclinando-se e botando as mãos no rosto de Abel. —Você não é um verme em tudo. Você é um cara carinhoso, e estou começando a ver que sou sortuda de ter você só para mim. — Então ela beijou os lábios dele, provando a si mesma e a ele ao mesmo tempo. —Vou ser uma pessoa melhor, e uma esposa melhor para você. —Você já é perfeita. — A culpa começou, e ele não sabia como fazê-la desaparecer. Droga, por que ela tem que ir e dizer essa merda assim? Ela não sabia quem ele realmente era, ou o que ele faz. Abel evitou qualquer conversa sobre o negócio de sua família. Harper não sabia que eles eram os reis da feiura. O cassino era uma forma para limpar o seu dinheiro. Eles

lidavam

com

meninas,

drogas,

crime,

tudo. Eles tinham sua moral, e nunca iriam tratar de tráfico de seres humanos, ou filhos. As vidas que eles terminaram


eram mais que merecidas. Abel tinha sangue em suas mãos, e não importa quantas vezes ele tentasse, nunca conseguiria tirá-lo, ou limpá-lo. Ele foi infectado e sabia disso. Ela não. Seus pais e até mesmo os seus irmãos tentaram avisá-lo. Abel estava mantendo segredos, e mais cedo ou mais tarde, eles iriam explodir em seu rosto. —Estou indo preparar o jantar. — Ela saiu de cima do balcão, beijando seus lábios. Ele observou enquanto ela se vestiu, e fez o mesmo. Ela limpou o balcão onde ele comeu sua boceta, e então começou a preparar algo para comer. Ela era uma boa cozinheira, o que afirmou apenas que tinha muita sorte. Seu pai não gostou do caminho que ele estava tomando, e apenas viu perigo à frente. Abel não poderia fazê-lo. Harper não era como Lou. Ela não entendia seu mundo, ou os papéis que desempenharam. —Você está bem? —, Ela perguntou, cortando seus pensamentos. —O que? —Você parece realmente perdido. Apenas queria saber onde estava. —Não estava em nenhum lugar. Estava aqui com você. —Ele andou até ela, envolvendo-a com os braços. Este era o lugar onde queria estar.


—Como

o

processo

de

anulação

está

indo?

—,

Perguntou Betty. Harper segurou o telefone no ouvido e olhou ao redor do seu quarto. Ela e Abel tiveram um belo jantar juntos. Lara não estava lá. Ela estava com Gideon novamente, o que deixava Harper preocupada. Sua amiga tinha uma tendência a romantizar tudo. —Eu não sei. — Ela mordeu o lábio. —O que quer dizer com você não sabe? Achei que estivesse determinada que até o final da lua de mel, você iria levá-lo a concordar com um divórcio ou uma anulação. Ela prometeu isso. Gastou duas semanas antes da lua de mel, tentando fazer com que ele visse o sentido. Abel não se mexia. Ele não queria o divórcio. —Eu meio que gosto dele. Harper se encontrou querendo ele mesmo antes da lua de mel. Sim, eles eram praticamente desconhecidos, e ela acreditava que ele estava escondendo coisas dela, mas em sua maior parte, gostava dele. —Você era a única que achava que isso era um erro. —Eu sei o que eu pensava. Talvez fosse um bom erro? Eu não sei. Só não quero sair. Isso é errado? Você sabe, não querer sair? — Harper se sentou na cama, cruzando as


pernas. —Você tem que fazer o que te faz feliz. Você já fez algo que iria parar uma possível anulação? —Não, mas quero fazer alguma coisa. —Abel está pressionando você? —Não! Absolutamente não. Eu tenho o meu próprio quarto. Ele é o perfeito cavalheiro. Não poderia ter pedido um cara melhor. —Ela apertou suas têmporas. —Nunca senti nada assim antes. Esse tipo de coisa nunca acontece com meninas como eu. — Meninas como você? Eu não acredito. — Eu sou simples, Betty. Simples e gorda. —Eu juro que vou bater em você quando te ver. O que eu disse a você sobre ficar se colocando para baixo? Se eles não

podem

ver

a

joia

que

é,

então

eles

não

te

merecem. Pronto, eu disse isso. Ela riu. —Você é minha melhor amiga. —Então? Se eu pensasse que você fosse simples e gorda, diria a você. Eu acho que você é linda, Harp. Não deixe que a idiotice de outras pessoas chegue até você. Harper sorriu. —Você sempre sabe o que dizer para me fazer sentir melhor. —Se não há mais anulação ou divórcio, ele tem um bom


pau grande? —Betty. —O que? Eu não estive com nenhum cara desde Damian. Como estou sempre estudando, estou na seca aqui, por favor, dê uma pausa. Ajude-me. —Por que você não ficou com outra pessoa? —, Perguntou Harper. —Estudando. O que você não sabia é que eu estava completamente reprovada em Inglês, e preciso da classe para manter a minha nota em cima. Eu tenho feito muita caça, e não estudado o suficiente. Tenho três semanas para fazer outro artigo, ou a minha pontuação final permanece. Meus pais vão me matar, e diminuir minha mesada. Harper fez uma careta. —Veja, você sabe o que isso significa para mim. Os pais de Betty não eram ricos, mas eles ajudaram sua filha tanto quanto possível. Se ela não tem notas, o dinheiro não chegava. —Sim. Hum, ele é realmente grande. — Ela sentiu-o através das calças dele. Não era pequeno, mesmo quando estava flácido. Harper deixou ela saber da última parte. —Você é uma garota de sorte. Droga, eu queria que um Denton olhasse para mim. —Falando de um Denton, você sabe alguma coisa sobre eles? — Perguntou Harper.


—Não. Por quê? —Eu só estava curiosa. Abel realmente não fala sobre o que faz. —Eu imagino que possuam um cassino e que tem que fazer um monte de coisas. Nunca ouviu falar dos homens, apenas do cassino. Se todos os homens fossem como Damian, serão seis mulheres felizes. —Lou parecia feliz—, disse ela, lembrando a mulher do irmão mais velho. —Realmente feliz. —Dê a Abel o cartão verde, e eu aposto que ele fará de você uma mulher muito feliz. Ela riu. —Vou indo. Aproveita para estudar e não deixe nada te distrair. —Eu não vou. Betty devia estar em grande necessidade. Desligando o telefone, Harper deixou cair o celular em cima da cama, e foi em direção à janela. Seu corpo não se sentia normal, e depois desta tarde sobre o balcão, cada vez que pensava nisso, ela ficava mais excitada. Eles tinham uma vida para viver, que ela estava vivendo com medo. Ela não sabia do que tinha medo. Não era medo. Não, ela estava protegida. Seus irmãos e seus pais sempre estiveram lá, olhando para ela, mantendo distância. Agora ela era casada, e o cara que ela escolheu estava em outro quarto, dando-lhe o espaço que precisava.


Vá para ele. Sem esperar que os nervos a afundassem, ela deixou o quarto e foi para o dele. —Basta ir. É seu marido. Ele tem o direito de estar no seu quarto, assim como você tem o direito de estar no dele. Ela não bateu, e abriu a porta lentamente. Abel estava debruçado sobre a cama, havia uma lâmpada, e em suas mãos um livro. Uma de suas mãos estava sob o lençol, e ela tinha certeza que ele parecia aliviado que era ela. —Oi—, disse ela. —Oi baby, o que está errado? Harper moveu-se para o lado da cama, e percebeu que ele moveu a mão em seu corpo. Balançando a cabeça, ela sorriu para ele. —E-eu não quero um divórcio, ou uma anulação. Ele se virou, colocando o livro para baixo, e afastando algo na gaveta de cima ao lado de sua cama. Abel acendeu a luz principal, e sentou-se. —Posso me sentar? —, perguntou ela. —Claro. Ela sentou-se, puxando a perna para cima. —Não

quero

o

divórcio. Quero

dar

a

isso

uma

tentativa. Você e eu, nós. Sei que é meio louco, porque nenhum de nós sabe muita coisa sobre o outro, e fui uma cadela completa.


—Não, você não foi. —Eu fui. Honestamente, você tem sido nada mais do que bom para mim, e tem me mostrado o quão bom pode ser. Eu empurrei para longe, fui fria, e isso não é quem sou. Eu prometo. Posso ser quente, boa e legal. Você pode perguntar aos meus amigos. Ele pegou a sua mão, e ela adorou quando ele trancou os dedos juntos. Havia algo profundamente possessivo em seu domínio. —Você significa o mundo para mim, Harper. Eu sei que assusto você quando digo isso, e não parece real. O que sinto por você, nunca senti por outra pessoa. Eu juro. Você é isso para mim. A mulher que eu quero para o resto da minha vida, para construir uma família. Ela sorriu. —Eu gostaria que ficasse tudo bem. Você vai me dar uma chance? —Sempre. Você nunca tem que perguntar. O que você quiser, quando quiser. Basta pedir e eu vou dar a você. Harper concordou. —Posso dormir aqui esta noite? Eu gostaria de dormir ao seu lado. — Posso te abraçar? — Ele perguntou. —Talvez. —Não, nada de talvez. Eu quero te abraçar. —Eu pensei que você tivesse dito que eu poderia ter


qualquer coisa que eu queria. —Você pode, contanto que eu tenha um pouco disso também. — Ela riu. —Você, Sr. Denton, pode me segurar. Ele puxou as cobertas para cima, e ela deslizou ao lado dele. Colocando a cabeça no travesseiro, ela respirou fundo, forçando-se a manter a calma enquanto o braço dele estava sobre seu estômago, puxando-a contra ele. Sua bunda aninhado contra sua virilha, seu pau fazendo sua presença conhecida. —Não se preocupe sobre isso. Tudo o que eu quero fazer é te abraçar. —Ela riu. —Ele gosta de atenção. —Ele gosta de você. —Eu não posso acreditar que nós estamos falando sobre seu pênis. —Pau, baby. Pênis soa como se eu estivesse na escola — , disse ele, beijando a sua nuca. —Quantos filhos você quer? —, perguntou ela. —Centenas. —Estou falando sério. —Eu gostaria de quatro. Eu venho de uma família grande, e sei o quanto eu conto com os meus irmãos. —Eu sinto por Tamsin. Sei o que é ter três irmãos mais velhos. Eu não poderia imaginar ter seis. Sua mãe é uma


campeã. Sete crianças. —Meus pais começaram muito cedo na vida. Tamsin foi uma gravidez problemática para a mãe, por isso foi a última. Nós sempre cuidamos dela. —Eu sei. Por que você acha que eu tenho vinte anos de idade e sou virgem? Meus irmãos sempre estavam cuidando de mim. Qualquer cara que foi em casa passava por uma inquisição. Tenho certeza de que a única coisa que faltava era os dispositivos de tortura. —É o trabalho de um irmão se certificar do cuidado de sua irmã. —Eu sei, mas as vezes pode ser um pouco ... assustador. Eu só queria sair, me divertir um pouco, talvez beijar. Você sabe que meu irmão me levou para o baile. Eu nem sequer senti isso. Na verdade, acabei dançando apenas com Lara e Betty. Quando seus pares estavam cansados de ficar sozinho, fui para casa para deixá-las ter o baile tradicional. Abel acariciou sua barriga enquanto escutava. Ele sempre lhe escutava. —Nenhum homem jamais vai sentir a minha irmã. Ela está se tornando uma freira. —Sua irmã tem uma mente própria, e duvido que alguém vai impedi-la de fazer o que quer fazer. — Harper aconchegou-se. O cheiro dele a rodeava. —Abel? —Sim, querida.


—O que você faz? Houve uma pausa, um momento de silêncio. —Eu trabalho para o meu pai. —Fazendo o quê? —Ajudo no cassino. —Você nunca respondeu, não verdadeiramente. Está tudo bem, você não tem que me dizer. Os olhos dela começaram a ficar pesados. —Harper, o que eu faço não é importante. Nada vai prejudicá-la, eu prometo. Ela cantarolou em acordo. Estava tão cansada que nem sequer registrou que sua resposta foi meio estranha.


Capítulo Oito Uma semana depois —Você roubou! — Harper deu um empurrão em Abel, e ele caiu sobre o jogo, rindo. Desde o início do jogo, ele estava no controle do girador, e manipulava a verdade para que Harper

sempre

acabasse

em

algum

tipo

de

posição

sexual. Seu pênis estava duro feito pedra, e ele riu quando ela caiu contra ele. Envolvendo os braços em volta dela, ele girou para que ela ficasse no chão, e ele entre suas coxas abertas. —Você está me chamando de ladrão? —É o que você é. —E você me ama, querida. — Ele tomou posse de seus lábios, surpreendido com o quão longe eles foram. Apenas uma semana atrás, quando ela entrou em seu quarto, e ele quase matou ela, sua relação mudou. Harper foi aberta com ele. Ela não o cortou, e agora o abraçava. O tempo que eles tiveram juntos sozinhos na Itália foi chegando ao fim, e pela primeira vez na história, Abel não queria ir para casa. Não queria voltar para a sua família, ou ao seu modo de vida. Não só gostou de estar longe, mas gostou da história que contou para Harper. Aquela em que


ele trabalhava para seu pai, e nada de ruim acontecia. Ele não era o mesmo cara que fodeu uma prostituta, ou torturou um homem antes de foder a mulher do cara. Abel o torturador foi embora. —Adoro quando você me beija—, disse ela. —Isso é tudo que você ama? —Não. Eu amo muito mais coisas, mas se eu te disser, vou ter que te matar. Ele engasgou. —Eu vou me arriscar. — Beijou o pescoço dela, chupou sua pulsação, sacudindo a língua pela batida alucinante. —O que mais você gosta? — Ele sacudiu a alça de seu vestido para baixo do braço. —Alguém pode ver. —Ninguém vê o que pertence a mim. —Você controla os olhos deles? — Ela perguntou, sorrindo. —Por você, eu controlo tudo. Ele tomou posse de seus lábios, empurrando seu pau contra ela. Mesmo em suas calças, ele estava extremamente feliz por estar lá. Abel falou com seu pai para descobrir o que era sua conexão com suas mulheres. Seu pai lhe disse que não importava o que era, apenas estar perto de sua mulher era o suficiente para satisfazê-los. Toda a sua vida, Abel encontrou prazer com uma


mulher. Ele foi independente, e gostava de trazer uma mulher à loucura. Com Harper, tudo era diferente. Olhando para trás em sua vida, ele viu que só estava meio-vivo. Não havia melhor experiência em sua vida. Nas últimas duas semanas com ela, em sua cama, ao seu lado, foi as melhores em seus trinta e três anos. Parando o beijo, ele se mudou para baixo seu pescoço, parando em seu pulso, mais uma vez antes de ir para baixo. —Faça amor comigo, Abel. Ele se levantou, olhando em seus olhos castanhos. O sorriso no seu rosto estava distante. —O que você disse? —Estou pronta. Eu quero que você faça amor comigo. — E quanto a anulação? —Você não me ouviu, há uma semana? Não vai haver qualquer anulação ou um divórcio. Eu quero isso. Quero você, e não vou mais ter medo. Você pode dizer a meus irmãos para se afastarem. Ele riu. Ela lhe falou tudo sobre seus irmãos, e sobre a maldade dentro deles estar crescendo. —Você realmente quer fazer isso? —Eu realmente quero. É isso que eu quero. Você me quer? Ele empurrou seu pênis contra ela. —Você sabe que eu quero você.


—Leve-me, então, eu sou sua. Eram palavras mágicas para ele. Sem esperar por um segundo, rolou de cima dela, e começou a embalar seu piquenique. Ela riu. —O que você está fazendo? —Estamos indo de volta para casa. —Estamos? —Sim, eu não estou prestes a deixá-la mudar de ideia. — Ele agarrou suas mãos e a levantou. —Vamos—, disse, batendo em sua bunda. Ela gritou, esfregando sua bunda quando ele reuniu o jogo, e se dirigiu para sua casa de campo. Havia um acesso ao quintal em direção à praia. Ele segurou a mão dela, a levando

de

volta

para

sua

casa. Seu

coração

estava

batendo. Mesmo que quisesse ficar dentro dela mais do que tudo, temia também. Ela era virgem. Nenhum outro homem já esteve dentro dela, e ele era um cara grande. Ele não estava mostrando sobre a quão grande ele era. Mesmo as prostitutas mais experientes lutaram para levar todo o comprimento do seu pau. A última coisa que ele queria fazer era ferir sua mulher. Ele tomaria seu tempo, e a acostumaria a ele, e então ia conduzir o seu pau tão profundo que ela não iria sequer pensar em outro homem. Mesmo que pensasse assim, Abel sabia que não iria acontecer desta forma. Entrando na cozinha, ele colocou sua cesta de piquenique no balcão, e foi


até o quarto. Uma vez dentro do quarto, se virou para ela. Ela estava ofegante da corrida que ele praticamente a obrigou. —Você está feliz que estamos aqui agora? —, perguntou ela. Seja honesto. Desde que ele conheceu Harper, veio a compreender que ela apreciava a honestidade. —Eu estou apavorado. — Os olhos de Harper se arregalaram. Ele amava seus olhos. Eles eram bonitos e grandes, levando tudo dentro. —Apavorado? —Eu nunca estive com uma virgem antes. Sei como fazer sexo, mas eu não quero te machucar. Eu quero que você ame sexo tanto quanto eu. —E se eu não for boa nisso? —, perguntou ela. —Não há nenhuma maneira que você não seja boa. Eu sei que você vai ser. Ela lambeu os lábios, e o fez gemer. Ele queria beijála. Ficou selvagem para ver a língua dela espreitar para fora. Isso o fez pensar em outros lugares para ela beijar, lamber, chupar. —Com quantas mulheres você já esteve? —Você não quer saber a resposta.


—Um monte? —O

suficiente. Nenhuma

delas

se

compara

a

você. Nenhuma vez eu estive com uma virgem. —Então agora somos ambos virgens. Nenhum de nós sabe o que fazer, e nós vamos passar por isso juntos. Ela usava um vestido amarelo longo. Era o tipo que moldava seus peitos e quadris, encaixados na base. Ele observou fascinado quando ela levantou o vestido pela cabeça, mostrando a calcinha e sutiã brancos, em estilo chemise, que usava por baixo. O vestido caiu no chão. Viu seus mamilos vermelhos endurecidos. —Você precisa ficar nu, Abel. Ele tirou a camisa, e depois suas calças. Se dependesse dele, eles ficariam nus pelo resto de suas vidas. Ele adorava assistir ela caminhando. Alguns homens não gostam de mulheres

cheias

de

curvas,

mas

para

Abel,

isso

o

excitava. Cada curva, mesmo as falhas que ela apontava, ele amava. Harper era toda mulher, e ele não queria qualquer outra coisa. Com sua cueca boxer preta, deu um passo em direção a ela, afundando os dedos em seu cabelo com uma mão e com a outra, ele segurou seu traseiro. —Harper Denton, eu estou apaixonado por você. —Como você sabe? — Perguntou ela. —Como é

que você

não

sabe? Desde o

primeiro

momento que a vi, eu sabia. Você me atrai de maneiras que nem consigo descrever. Não há nenhuma outra mulher para


mim. Vou te amar para o resto da minha vida, e vou provar a você isso. As lágrimas brilhavam nos olhos dela. —Eu acho que estou apaixonada por você também, e estou com medo sobre o que significa. Este tipo de coisa acontece nos filmes, certo? —Meu pai se apaixonou por minha mãe, meus tios por suas mulheres, o meu irmão por Lou. Pode acontecer, e não tem que ser uma coisa assustadora também. — Ele beijou seus lábios. —Pode ser o momento mais mágico de nossas vidas. —Abel, você sabe o que dizer para me fazer te amar. —Eu estou apenas começando. Espero que você esteja pronta para mim. — Estou. Eu acredito que estou.

Harper estava deitada na cama, não mais virgem, olhando

para

o

teto. Ela

teve

relações

sexuais. Sexo

incrível. De primeira, foi doloroso, e ela esmurrou o peito de Abel tentando tirá-lo, impedindo de machucá-la. Então ela testemunhou as lágrimas dele, e parou de esmurrá-lo, e depois se engasgou quando ele se manteve imóvel. Abel tirou de dentro dela. Através de suas lágrimas, ele esperou por ela. Ele a beijou, lhe tocou, lhe disse o quanto a amava, enquanto estava lhe mostrando que a dor valeu a


pena. Ela não pensou por um segundo que a dor valeria a pena. Segundo a segundo, a dor começou a diminuir. Ela foi sendo substituída por algo tão incrível, o prazer. A sensação de seu pênis empurrando dentro dela, a crueza do mesmo, a transformou. Abel acariciou seu corpo, desenhado um orgasmo nela, que até agora, depois do fim, estava chocada. Como ela poderia ter experimentado um orgasmo após essa onda de dor? Ele voltou do banheiro, e ela levantou-se, vendo ele segurar um pano. Quando ela olhou para baixo entre suas pernas, estremeceu e gemeu. Nos lençóis haviam provas de sua virgindade. —Por favor, deixe-me usar o pano—, disse ela. —Não. Esta é a minha obrigação e tenho a intenção de limpar minha mulher, e então vou tirar os lençóis e levá-los para lavar—, disse ele. —Queime eles. —Não. Anos atrás, aos lençóis seriam pendurados na sala de jantar, eu acho que, tanto na sala de jantar ou no exterior para toda a cidade ver que uma virgem foi reivindicada. —Bastardos. Eu

sinto

por

essas

mulheres. Todos

estariam rindo e apontando. —Eu

não

sei. Eu

acho

que

os

homens

teriam

experimentado um grande orgulho em afirmar o que nenhum


outro homem jamais poderia. Se eles tivessem metade do senso, eles não iriam nunca se desconcentrar. —Você está me dizendo que você vai ser fiel? — Perguntou ela. —Eu prometi a você em nossos votos. Não vou quebrálos. Prometo amar, honrar e adorar você. Esperando até que você fique doente. Sopa de macarrão e frango está no menu. —Você sabe cozinhar? — Perguntou ela. Nenhuma uma vez durante seu tempo juntos ele se ofereceu para cozinhar. —Deus, não. Eu pagaria a minha mãe para cozinhar e depois vir e servi para nós. Seria tão delicioso. Ela balançou a cabeça. —Será que sua mãe lava suas roupas? —Não. Eu pago uma empregada para fazer isso. Harper sacudiu a cabeça. —Você não pode mesmo lavar a sua própria roupa. —Eu sou um homem, Harp. Eu não tenho tempo para coisas triviais. É por isso que preciso de uma esposa. — E por que você vai acabar sozinho em algum momento. Ele riu, limpando entre as coxas dela. Caindo na cama, ela cobriu o rosto, mortificada com o que ele estava fazendo. —Por favor, me mate agora. Abel beijou a ponta de seu nariz.


—Não há necessidade de matá-la. Juntos, eles removeram o lençol de baixo, mudandoos. Ainda era cedo, apenas quatro horas. Harper subiu de volta na cama, sem se preocupar em cobrir sua nudez. Abel estava na frente dela, e ela virou de barriga para baixo, olhando para ele. —Eu te machuquei demais? —Não. Na primeira vez foi doloroso. Você não é pequeno ou fino. Você é ... amplo. — Eu tentei prepará-la. Antes que entrasse nela, ele a levou ao orgasmo com a língua. Mesmo com seu primeiro orgasmo, não foi suficiente. —Está bem. —Não, não está. Eu odeio ter te machucando. Ela não disse nada. —Está feito. Não vai doer mais. — Você ainda vai querer fazer isso de novo? —, Perguntou. —Sim, eu vou.— Ela estendeu a mão, passando a mão pelo seu corpo. Houve momentos, como estes, em que ela não tinha certeza se deveria estender a mão e tocá-lo. —Eu sou seu, baby. Você pode me tocar, sempre que quiser —, disse ele. —Como você sabe o que estou pensando?


—Seus olhos. Eles estão distantes. Pegando em seu pênis, ela o segurou com firmeza, passando as mãos para cima e para baixo em seu comprimento. —Dói? —Não. Ele não estava tão duro como estava há vinte minutos. —Você pode gozar de novo? —, perguntou ela. Queria saber tudo sobre ele. O que o deixava excitado? Qual a melhor forma de tocá-lo? Harper queria ser tudo o que precisava apenas quando ele se tornou o dela. —Sinta-me, Harper. — Ele descansou as mãos atrás da cabeça, deixando tudo para ela. Mordendo o lábio, ela sentou-se e concentrou-se nele. Com cada impulso de sua mão sobre seu pênis, ele ficou um pouco mais duro. Ela viu quando ele começou a inchar por causa do sangue. Sua voz ficou rouca. —Por você, Harper, vou estar pronto para gozar em um segundo. Ele moveu a mão de trás de sua cabeça, deslizando entre suas coxas. Ele encontrou sua vagina, e começou a mexer seus dedos. Movendo-se sobre seus joelhos, ela tornou mais fácil para ele provocá-la. Ela adorava as mãos dele em seu corpo, tocando-a. Abel sabia onde tocar para trazê-la mais prazer. Abel mexeu em seu clitóris, deslizando um dedo dentro


dela. Harper engasgou, montando-o. —Você está com dor? —Um pouco, mas não o suficiente para querer que pare. — Harper precisava dele dentro dela novamente, enchendo-a. Olhando para seu pênis, ela não conseguiu resistir e passou a língua sobre o pré-sêmen vazando da cabeça. —Porra! Foi a palavra mais erótica que já ouviu. Tomando a ponta do seu pênis em sua boca, deixando-o mais duro. Ele parecia ter mais de dez polegadas, talvez até mais. Tomando mais dele em sua boca, ela engoliu seu pré gozo que

estava

vazando,

amando

o

gosto

dele. Abel

continuou a fodê-la com o dedo, deixando-a louca. Ela impulsionou contra a mão dele, querendo todo o prazer que ele poderia dar. —Por favor, por favor—, disse ela, soltando-o tempo suficiente para falar. —Harper, porra. — Ele empurrou seus quadris para cima para encontrá-la. —Eu não vou aguentar. Foda meu pau! Era uma ordem que ela estava feliz em cumprir. Ele agarrou seus quadris, e guiou-a sobre ele. Ela montou nele, e Abel a manteve em seu pênis, dizendo-lhe o que fazer. A ponta do seu pênis pressionou sua entrada, e ela afundou em seu comprimento, gemendo enquanto ele a enchia.


Ele voltou seu aperto para os quadris dela, acariciandoa. —Você é a única responsável, querida. Faça o que quiser, monte meu pau. Harper

se

segurou

em

cima

dele,

levantou-se

e

encontrou um ritmo lento que o manteve parcialmente dentro dela. Quando ficou mais confortável com o quanto estava dentro dela, tomou um pouco mais. —Oh, baby, me faça merecer isso. Ela riu. —Você parece uma estrela pornô. —Quando está ofegante, soa como uma, também—, disse ele, piscando para ela. Ele deu um pouco de impulso, que a fez gemer. Abel tocou partes profundas que a assustavam. —Oh, merda—, disse Harper. —Está certo. Goze, querida. Foda meu pau, e pegue o que quiser. Com sua orientação, Harper fodeu seu homem, seu marido, olhando em seus olhos castanhos, caindo ainda mais profundamente no amor. Quando ele não podia esperar mais tempo, ele agarrou seus quadris, dirigindo profundo dentro dela. Ela gritou o nome dele, pedindo para gozar, e ele colocou o dedo dela em sua própria boceta. Tocando-se, Harper gozou e sabia que isso era o


certo. Estar com Abel, apaixonando-se por ele, este era o seu futuro. —Estou gozando—, disse ele. Ela gozou com ele. Abel inundou sua boceta com seu gozo, e quando tudo acabou, ela caiu sobre ele. —Eu acho que estou morto para o mundo agora mesmo—, disse ele. Harper riu. —Eu nunca soube que poderia ser assim. —Só comigo. Ninguém mais será capaz de dar o que posso te dar. Ela olhou para ele. —Eu não vou a lugar nenhum. Você é meu marido, e espero que você leve seus deveres de marido a sério. —Eu levo. Você não terá nenhum problema com isso.

—Alguma notícia do Abel? —, Perguntou Charlotte, entrando no escritório de seu marido. Desde que Landon quase foi expulso da escola, Maddox ficou mais tempo em casa, tomando conta de Landon. Fazia mais de um mês desde a ameaça de internato, e até agora, parecia ter ajudado. —Eles estão voltando para casa amanhã. —Será que ele parece feliz? — Perguntou ela. Não estava de acordo com as mentiras que seu filho estava contando


para a menina. Harper tinha o direito de saber no que ela estava se metendo. —Sim, é claro que ele está. —Será que ele disse a ela? —Não. Eu tenho uma sensação de que ele não vai tão cedo. —Isso vai explodir em seu rosto—, disse Charlotte, tomando um lugar no sofá. Ela observou seu marido, o homem que a colocou em tanta coisa e ainda amava com todo seu coração. Caminhando em direção a ela, ele se sentou no sofá. Ela notou que ultimamente ele parecia cansado com mais frequência. —Sim, isso vai explodir na cara dele. Mesmo quando era um menino novo, Abel era teimoso. Ele sempre pensou que poderia fugir de tudo. Ele não pode. —Não, ele realmente não pode. Isto não é sobre luta, ou subir em árvores e não ser capaz de descer. É sobre uma jovem que ainda não sabe o que quer se tornar, Maddox. Ele suspirou. —Eu sei. Isso me lembra a nós. —Que é o que me assusta. Se ele não tomar cuidado, ela vai correr, e ele é teimoso o suficiente para machucá-la no processo de fazê-la voltar. — Charlotte apoiou a cabeça no ombro dele. —Você acha que Gideon encontrou a única? —, perguntou ela.


—Não. Gideon está apenas se divertindo, e não dando a mínima. A mulher com quem ele está gastando tempo, não é a única. —É errado que eu me preocupe, não só com os meus filhos, mas com as mulheres que eles tocam? — Ela não estava falando de toque físico. —Eu sei. Vimos o dano que podem ser feitos quando você ama alguém, e então encontra alguém para você. — Seu próprio irmão era um deles. Esfregando

os

olhos,

ele

beijou

o

topo

de

sua

cabeça. Estas foram todas as preocupações que desejava que não tivesse que pensar. O legado Denton significava que não tinha escolha. Ele era o filho mais velho, e um dia Jacob iria assumir. —Sabe o que é pior? —, Perguntou Charlotte. —O que? —Eu sinto por Tamsin. Ela nunca vai saber o que está ausente. Ela nunca vai sentir o que você sente, ou o que eu sinto. —Talvez haja um homem lá fora para ela—, disse ele, odiando isso. Tamsin era seu bebê. Nenhum homem jamais seria bom o suficiente para ela. —Obrigada por entender. A

mão

no

peito

movia

para

baixo,

e

Maddox

sorriu. Fazia muito tempo desde que eles estavam juntos, com a porta fechada, e Tamsin na cama. Agora era um bom


momento para lembrar sua esposa o quanto ela o excitava.


Capítulo Nove Um mês depois —Você está de bom humor—, disse Jacob. Abel olhou para seu irmão, e sorriu. —Harper vai estar esperando por mim quando eu voltar para casa. —Ela ainda volta para o apartamento que ela divide com suas amigas? —Sim. Durante a semana, quando ela tem aulas. Mas as vezes, ela vai para a minha casa. —Eu não sei como você faz isto. —Faço o que? —Deixa ela ficar longe de você. Eu não poderia viver sem Lou. —Oh, ela não fica sozinha. Durante a semana, eu fico com ela no apartamento, e, em seguida, no fim de semana ela fica comigo. Assim funciona — Abel tentou dormir sem ela. A primeira semana de volta quando ela teve que recuperar o atraso

em

todas

as

suas

aulas,

ele

ficou

em

seu

apartamento. Por duas noites ele rolou e virou. Mas ao final, ele foi ao seu apartamento por volta das quatro da manhã, e


exigiu que ela dormisse com ele. Um Abel cansado não era um bom Abel. Várias pessoas perderam um membro devido ao seu cansaço. —E sobre o sangue? —Eu me troco no cassino. Eu uso o escritório do papai. —Isso não vai durar para sempre. Você vai ter que dizer para ela. Papai está preocupado. Mamãe está preocupada. —Entendi. Entendi. Todo mundo está preocupado, mas eles não precisam ficar. — Por que não? —Não é tão importante que ela saiba. Eu acho que eu posso protegê-la e lidar com o trabalho, ela nunca vai saber. Ele também estava esperando que pelo número de vezes que transaram a esta altura ela já estivesse grávida. Ela não mencionou um ciclo menstrual, e já passou um mês. Ele estava contando com a força do esperma Denton para engravidá-la. Uma vez que ela estivesse grávida, ele não teria de se preocupar com ela indo para a escola ou trabalho. Ele iria cuidar dela. Quanto mais pensava sobre o que sua mãe disse, mais ele concordava com ela. Harper era natural em cuidar de pessoas. Ela seria uma mãe maravilhosa. —Você realmente acredita que é possível que você possa continuar a viver como se você fosse um cara aleatório. —Funcionou no mês passado. Eu não vejo uma razão pela qual não funcionaria.


—Vivemos com ameaças de morte. —E daí? Não vai atingi-la. Eu prometo. — Abel, você tem que dizer a ela. —Eu não lhe digo como lidar com a Lou. Eu nunca interferi. Eu conheço a Harper. Se, por um segundo, ela souber quem eu sou, ela se divorcia de mim. Jacob suspirou. —Se você não contar a ela, ela vai se divorciar de você. Seu pai já o puxou para o escritório para avisá-lo, e agora seu irmão. Na verdade, todos, de sua mãe até sua irmã o avisaram sobre dizer a ela. Ele estava ficando cansado de receber ordens. Realmente cansado disso. —Eu sei o que estou fazendo. Eles arrancaram para fora da zona vermelha. Já passou um longo tempo desde que eles estiveram aqui. Jacob cuidou do bordel, enquanto Abel estava em sua lua de mel, o que durou as duas últimas semanas. Você tem que dizer a ela. Abel odiava isto. Desde que ele não pensasse sobre os perigos que a sua vida proporcionava, ele não via problema em mantê-la no escuro. Ele sabia que precisava contar a ela um dia. Toda vez que ele ia dizer a ela, ela lhe dava seu belo sorriso, e ele perdia toda a porra do pensamento. —Eu vou dizer a ela, Jacob—, ele disse. Seu irmão se virou para ele.


—Eu entendo por que você não queira contar a ela. Eu entendo que você deseja manter isso entre vocês dois. Já que dizer a ela, vai mudar tudo. Eu sei o que você está passando. O papai também. Eu até gostaria que Lou e eu tivéssemos tido um momento como este que você está compartilhando com Harper. Eu realmente gostaria. Você não tem que explicar o que você faz, diga a ela a merda de dia que você teve. Lou sabia quem eu era. Ela sabia o que eu fazia. Eu não tive uma chance. —Obrigado. —Mas, tanto quanto eu adoraria ter o que você e Harper tem, estou feliz por eu não ter tido que conversar com a Lou sobre o que você vai ter que falar com a Harper. Quando eu vou para casa coberto de sangue, Lou está comigo no chuveiro me ajudando a lavá-lo. Ela cuida dos cortes em meus dedos, e ela não me implora para contar a ela sobre o meu dia. Harper, ela quer saber sobre o seu dia. Para ela, você é apenas um cara normal. Você a está machucando por não dizer a verdade. Eu sinto pena de você, por você nunca poder saber como é ter um momento como Lou e eu temos. Ela me entende, e mesmo depois de seu irmão, ela me ama. Espero que um dia você possa entender o que estou tentando te dizer. Jacob saiu do carro pondo fim à conversa. Abel saiu, odiando que ele foi forçado a ver o seu próprio problema. Claro, ele e Harper estavam tendo um grande momento. Ele a amava, e ela estava se apaixonando por


ele. Ele não era o verdadeiro ele, porém, não todo ele. Ela estava indo para o que ele queria que ela acreditasse que ele fosse. Deidre estava esperando por eles, e Abel não lhe ofereceu um sorriso ou uma piscadela. —Olá, Deidre, qualquer notícia? —, Perguntou Jacob. —Nenhuma. Eu

não

sabia

que

você

viria

hoje,

Jacob. Pensei que Abel estaria assumindo hoje. — Ele vai. Eu só quis trazê-lo para ser mais rápido. —Ouvi dizer que você passou algum tempo fora—, disse Deidre. —Eu me casei. Ele a viu congelar no lugar. —Oh, parabéns. Eu a conheço? —Não— Abel não estava prestes a tomar o tempo para falar com ela sobre Harper. Ela não fazia parte deste mundo, e ele não iria falar sobre ela, ainda não. —Deidre está tendo alguns problemas com um cafetão, Douglas. Eu tenho alguns dos rapazes estacionados pelas ruas. —Você não acabou com ele? —, Perguntou Abel. —Este não é o meu trabalho—, disse Jacob. Não, era o trabalho de Abel caçar e encontrar os vermes que ameaçavam o nome Denton. Este foi um papel que ele implorou a seu pai para lhe dar. Abel gostava de causar dor,


e olhando para seu irmão, ele entendia por que era importante Harper saber. —É melhor eu ir e começar a caça, então. Seria uma longa noite. Em vez de chegar em casa por volta das onze, Abel nem sequer chegaria em casa por volta duas ou três da manhã. Sua vida no trabalho iria alcançá-lo.

—Oi, Sra. Denton, quero dizer, Charlotte. Você ouviu alguma coisa dele? Harper andava para cima e para baixo em sua sala de estar. O jantar que ela preparou ainda estava colocado na mesa. Ela não comeu nada, e decidiu esperar. Agora, às três da manhã, o medo e o pânico estavam começando a aparecer. Ela chamou suas duas amigas, e elas não ouviram falar dele. Elas foram as únicas a sugerir que ela ligasse para seus pais. Ela só sabia o número de Charlotte. —Quem? —Abel. Ele disse que estaria voltando para casa às onze, e

como

passam

das

duas

da

manhã,

eu

estou

enlouquecendo. Isso é normal? Houve um silêncio na linha, e seu coração começou a bater. —Deixe-me chamar Maddox. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa a linha ficou


muda. Sentada no sofá, ela tentou pensar em uma explicação lógica. —Ele teve que trabalhar até tarde. É um cassino, e claramente

eles

mantêm

a

sua

própria

estrutura

de

tempo. Ele está apenas trabalhando até tarde. —Tocando o lábio com o telefone, ela balançou a cabeça. —Ou ele poderia ter decidido tomar uma bebida depois do trabalho. Se ele estiver bêbado, eu vou ficar tão chateada! O telefone tocou, e ela pulou, quase deixando-o cair. —Olá—, disse ela. —Hey, Harper, é Maddox. —Oi, eu realmente sinto muito por ter incomodado sua esposa. Estou

muito

preocupada. Devo

chamar

a

polícia? Devo esperar ele voltar para casa? Tenho que esperar vinte e quatro horas? Eu realmente não sei o que fazer. —Abel está com Jacob, e eles estão apenas resolvendo um

problema

no

trabalho. Abel

está

bem.

Você

deve

descansar um pouco, ok? Apenas relaxe. Não se preocupe. —É isso? Por que ele está com Jacob? Eu pensei que ele trabalhava no cassino. Novamente, mais silêncio. —Vou deixar Abel falar com você, querida. Ele está perfeitamente bem. Abel sabe o que está fazendo. — Eu não estou dizendo que ele não sabe. —Harper, eu preciso ir.


—Oh, sim, tudo bem. Tome cuidado. Ela desligou o telefone, e colocou na mesa de café. Sentando-se no sofá, ela encarou a porta. Algo não estava certo. Ninguém iria lhe dizer exatamente com o que Abel trabalhava, nem o que ele estava fazendo. Por que ele não chegou em casa às onze? Por que ele não a chamou? Agarrando uma das almofadas de decoração no sofá, ela a segurou contra seu estômago. Tempo continuou a passar, e, lentamente, ela adormeceu. Não pareceu passar muito antes que a porta abrisse e a acordasse. Olhando para o relógio viu que era cinco da manhã. Abel entrou em seu apartamento, e ele se virou para ela. Ele parecia cansado. —Hey, baby—, disse ele. Harper se sentou no sofá, enrolada em uma bola, segurando a almofada. —Hey—, disse ela. Sua voz soava rouca até para si mesma. Ela realmente chorou até dormir. —Papai me disse que você ligou, que estava preocupada. Harper olhou para a comida que ainda estava sobre a mesa. Provavelmente haviam moscas horríveis rastejando sobre a comida. —Eu fiz o jantar. Você disse que estava vindo para casa às onze. —Eu sei. Sinto muito. O Trabalho...


—O que você estava fazendo? —, ela perguntou, o interrompendo. —Eu estava trabalhando. —Fazendo o que exatamente? O que você levou até as cinco da manhã para fazer? — Ela estava sendo uma esposa irritante? Ela não sabia, e agora, ela não se importava. —Trabalho. —Você nunca me conta sobre o seu trabalho. Você não fala sobre isso. Eu não sei o que você faz, mas você sabe cada segundo do meu dia. Eu falo sobre a escola, sobre o trabalho, sobre tudo. O que há de tão especial sobre seu trabalho que você não pode me dizer? Lambendo os lábios, ela olhou para ele, odiando como este momento a fazia sentir. —Eu não posso. —Você não pode, ou não vai? Você sabe que é estúpido, eu

poderia

procurar

seu

nome

na

internet

e

isto

provavelmente me diria quem você é. —Não—, ele pediu. —Por favor, não. —Isso está me assustando, Abel. Estou realmente com medo agora. —Você não tem que ter medo. Por favor, me dê uma chance. Ela esfregou o sono dos seus olhos e levantou-se do sofá. Movendo-se em direção à mesa, ela pegou os pratos,


olhando para a comida. Ela cozinhou por mais de duas horas para fazer a refeição perfeita, tudo por nada. —É assim que a nossa vida vai ser? Eu te esperando em casa preocupada, sem saber onde você está? —Não. —Me diga o que estava fazendo. — Ela caminhou em direção à cozinha, jogando a comida no lixo. Doeu um pouco ver a comida ir para o lixo. —Eu não posso, querida. —Isto é o que eu não posso fazer. Eu não posso ficar esperando você chegar em casa, especialmente quando eu estou preocupada com você! —Jogando os pratos na pia, ela os assistiu quebrar, e olhou para eles. Os pratos eram exatamente como ela se sentia por dentro. Abel chegou atrás dela agarrando seus ombros. —Meu

trabalho, é

... Eu, eu

localizo pessoas que

ameaçaram minha família. —Ameaçam? —Sim, eu vou e vejo o que eles querem, faço uma demonstração de força, e é isso. Eu juro. O cara que ameaçou a minha família, ele foi um pouco difícil de encontrar. —Por que eu não posso simplesmente procurar o seu nome? —Porque eu quero que você confie em mim, Harper. Ela se virou.


—Como você espera que eu faça isso com todas as mentiras? Ele lambeu os lábios. —Basta acreditar em mim. Acredito que eu sei o que estou fazendo. Tenha um pouco de fé em mim. —Harper colocou as mãos sobre o peito, notando a mudança na sua roupa. —Por que você mudou de roupa? —Eu derramei café. —Eu poderia ter lavado. —Você não precisa se preocupar com isso. — Ele segurou seu rosto, inclinando a cabeça para trás, e reivindicou seus lábios. No momento em que seus lábios se tocaram, todo o pensamento fugiu de seu cérebro. Sua boceta encharcou, o querendo dentro dela. Seus mamilos arrepiaram. —Me desculpe, eu sou um idiota. Deixe-me compensar isto para você, baby —, disse ele. Ele beijou até seu pescoço, chupando o pulso batendo rapidamente. Ela adorava quando ele fazia isso. Harper achou difícil resistir a qualquer coisa quando seus lábios estavam sobre ela, fazendo-a implorar por mais. Ao longo das duas últimas semanas, ela descobriu que seu corpo sempre respondia a Abel. Nenhum outro homem tinha o poder de despertá-la como ele fez. Ele estava trabalhando lentamente para conquistar seu coração e sua mente. Ela o amava, não havia dúvida. Tinham momentos como esta noite, que ela achava difícil. Seus pais tinham um


casamento honesto, nenhum deles estressando o outro. Abel passou os braços em volta dela, pegando-a e levando-a para o seu quarto. Lute amanhã. Ame esta noite. Apenas sinta-o. Ele a soltou, e ela puxou a camisa dele, querendo que ficasse tão nu quanto ela estava. Abel tirou suas roupas, e em poucos segundos ambos estavam nus. Abel a empurrou para a cama, e ela caiu em cima dos lençóis, gemendo quando sua mão deslizou entre as coxas, tocando sua boceta. —Você está tão molhada para mim. —Eu preciso de você, Abel. —Eu sinto muito por ser um idiota. Eu vou compensar você. —Então cale a boca e me fode. — Agarrando seu rosto, ela o puxou, beijando seus lábios. Ele tocou-lhe empurrando seus dedos dentro de sua boceta, para dentro e para fora. Ela estava tão molhada que seu dedo se moveu dentro dela facilmente. Mordendo o lábio, ela tentou conter seus gemidos, mas Abel não lhe permitiria. —Eu quero ouvir você gritar meu nome. — Ele puxou o lábio entre os seus dentes. —Nunca esconda nada de mim. Ela gemeu, cedendo ao que ele queria.


—É isso, me deixe te ouvir. — Ele retirou o dedo de sua boceta, puxando para cima para circundar o clitóris em seguida,

indo

de

volta

para

baixo,

empurrando

para

dentro. Ela começou a empurrar-se para encontrá-lo, sua necessidade crescendo dentro dela. —Foda-se, eu tenho que estar dentro de você. Eu não quero esperar mais. Ele se moveu entre as coxas, e ela viu quando ele alinhou a ponta com sua entrada, e com um impulso estava profundamente dentro dela. Mesmo com eles fodendo quase todas as noites, o primeiro impulso era sempre o mais difícil. Ele esticou as paredes, fazendo-a ofegar e gemer. —Você é tão apertada. Ela enrolou as pernas em volta dele, e Abel pegou suas mãos, pressionando-as acima de sua cabeça. Ela se arqueou, tentando tocá-lo. Ele tomou posse de seus lábios, empurrando dentro dela, ao mesmo tempo. Beijando-o de volta, Harper se esqueceu do medo, a velocidade, o problema. Tudo o que podia focar era o homem dentro dela, o homem que ela estava amando, Seu Abel. Este era o homem que era real, e ela o queria mais do que qualquer coisa. —Eu não posso ir profundo suficiente—, disse ele, grunhindo as palavras contra seus lábios. De repente, ele puxou para fora, virou-a sobre os joelhos, e mudou-se para


que ela ficasse de joelhos na beirada da cama. Em poucos segundos, Abel estava dentro dela, mais profundo do que nunca conseguiu antes. Ele segurou seus quadris, batendo dentro dela. Eles vinham fazendo amor, mas isto, era pura foda. Ele bateu na bunda dela, fazendo-a ganir. —Eu sinto como você está molhada, baby. Você ama isso, não é? Ela gemeu sua resposta. Ele estava acariciando um local dentro dela que a estava fazendo mais molhada. Ela não achava que era possível ficar tão molhada, e ainda assim estava. Ele bateu para dentro, fazendo uma pausa. Ela sentiu cada polegada de seu pênis, e ela tentou mexer. Ele bateu na sua bunda para mantê-la no lugar. —Eu sou o único responsável no momento. Sua voz era profunda, de comandando, o que a excitou. A mão em seu quadril atravessou seu traseiro, acariciando seu ânus. Ela engasgou. —Você era virgem quando te conheci. Você já ouviu falar de anal? — Sim. —Ela era virgem, não morta. —Eu vou tomar a sua bunda. Vou possuir cada polegada sua, Harper. Eu amo você, baby, para caralho, tanto que me mata vê-la sofrer.


Eram momentos como este que faziam Harper se sentir culpada por duvidar dele. Era por isso que ela não iria procurar seu nome na internet, ou sair perguntando sobre ele. Ela não queria estragar momentos como este. A maneira como

ele

olhou

para

ela,

sentia

dentro

dela,

e

influenciava. Ela adorou cada segundo. Seu polegar acariciou seu traseiro, e ela ficou tensa. —Não se preocupe com isso, baby. Vou prepará-la para mim. Ela engasgou quando ele pressionou, a ponta do seu dedo polegar entrando em seu traseiro. —Porra, você é perfeita. Verdadeiramente porra perfeita. Ele bateu dentro dela, uma e outra vez. O polegar dentro de seu traseiro ficou lá. Ela empurrou de volta contra ele enquanto ele batia dentro dela, uma e outra vez. Ele foi tão profundo dentro dela. —Por favor, por favor, eu preciso de você—, disse ela. —Toque-se, baby. Deixe-me sentir você gozar no meu pau. Ela acariciou seu clitóris, gemendo como se cada toque apertasse mais sua vagina em torno dele. Ele era tão espesso, tão grande e tão incrível. Abel

bateu

dentro

dela,

fazendo-a

tomar

cada

polegada. Dedilhando sua boceta, ela gozou ao redor dele, gritando seu nome. Segundos mais tarde, ele se juntou a ela, a umidade de


sua excitação assustando-a com a ferocidade. —Foda-se, baby, nunca me deixe, — disse ele. —Não me dê uma chance.


Capítulo Dez Abel caminhou até o escritório de seu pai. Ele estava casado há três meses, e até agora, tudo estava indo de acordo com o plano. Em pé no elevador, ele esfregou os olhos. Ele estava tão extremamente cansado. Viver duas vidas era desgastante, e ele nem sequer a estava traindo. —Você não estava no jantar ontem—, disse Oliver. —Por quê? Oliver nasceu após ele, e como todos os homens Denton, ele tinha uma raia fria. Seu irmão era conhecido como o torturador. Ele cuidava do problema, e fazia que sempre houvesse um sobrevivente para contar o conto. De todos os homens, Oliver era o mais sanguinário. —Passei o dia com Harper. —Ah, isso significa que ela é a razão porque você não tem aparecido em casa para jantar ultimamente? —, Perguntou Oliver. —Ela mantém as garras apertadas em você. —No primeiro dia que eu levei Harper lá, Landon e Tamsin quase derramaram nossos segredos do caralho. —É a nossa família, porra.


— Em nossa mesa somos sempre honestos. Tamsin tem onze, e ela sabe que não deve derramar uma merda. — Oliver apertou o botão do elevador. —Eu já fiz isso! —Alguém está em um ótimo estado de espírito. —Fomos ver seus pais neste fim de semana, ok? Foi um pouco estressante. — Ele moveu a cabeça de um lado para o outro, recordando o quão estranho alguns dos momentos foram. Sua mãe, Molly, foi uma querida. Seus irmãos, nem tanto. Depois, houve o pai, Brian. Ele levou-o para fora com a porra de uma espingarda. Seus pais fizeram pesquisa sobre o nome Denton. Foda-se, seu próprio pai alcançou Brian e Molly antes de Abel sequer os conhecer. Brian fez ele jurar não só contar a Harper a verdade, mas também protegê-la. Mantê-la longe de seu modo de vida. Abel estava tentando manter esse juramento. A cada dia que passava, ele achava mais difícil mentir para ela. Ele não estava realmente mentindo. Não, ele simplesmente não estava dizendo a verdade. Ele não sabia o que era pior, ele mentir por omissão, ou simplesmente mentir. —São normais? —, Perguntou Oliver. —Eles são pais, Imbecil. — As portas do elevador se abriram e eles entraram. —Bem, Landon arrebentou novamente. Mamãe está pronta para sair de férias. Jacob e Lou estão esperando mais uma vez.


—Parabéns. —Eles anunciaram no jantar ontem. Você não estava lá. — Eu entendo. Eu sou um irmão mau. —Você não é um irmão ruim. Apenas um ausente. Você acha que manter Harper longe da família vai de alguma forma protegê-la? —Eu não sei o que estou fazendo. Eu só sei que eu tenho que fazer alguma coisa. Este não é o mundo em que ela vive —, disse ele. —Você é egoísta—, disse Oliver. —Que porra é essa que você disse? — Abel virou-se para seu irmão. —Você me ouviu. Você é extremamente egoísta. —Você nem tem uma mulher, então você não sabe de nada. Oliver bufou. —Eu sei o suficiente para saber que quando eu tiver a minha mulher, ela não vai ser deixada em casa perguntando onde diabos eu estou. Você sabia disso? Você sabia que na primeira noite de sua volta, ela estava chamando suas amigas, mamãe, e, em seguida, o papai para descobrir onde você estava? Abel deu um passo em direção a ele. —Eu estava fazendo o meu trabalho. —Sim? Parte do seu trabalho é ter certeza que sua


mulher está bem cuidada. —Isto é mais da besteira sobre eu lhe contar a verdade? —Por que seria? Você não toma conhecimento de merda nenhuma. Você é inútil agora. Ninguém vai dizer mais nada para você. Abel bateu com o punho contra a boca de Oliver. —Eu sou inútil? O pai tem que limpar a sua bagun... Ele não chegou a terminar quando Oliver investiu sobre ele, batendo-o contra a parede. Tanta raiva e frustração reprimida cresceu dentro de Abel, e desencadeou o monstro que ele pensou que foi domado. Batendo os punhos na carne de seu irmão, ele levou a luta que ele começou com Oliver. Como todos os homens Denton, seu irmão não recuou. Mesmo quando o elevador silvou sob o piso de seu pai, eles continuaram a lutar entre si, determinados a ser o único a ganhar. Ele tinha o suficiente

de

pessoas

dizendo-lhe

como

lidar

com

Harper. Nenhum deles sabia dela como ele sabia. Ela era forte, mas não forte o suficiente para lidar com o que eles eram. Você é forte o suficiente? Ele

ignorou

a

pergunta

que

atravessava

sua

cabeça. Abel não podia viver sem ela, e ele sabia que, uma vez que ela se fosse, ela não iria voltar. Eles pousaram fora do elevador, batendo no chão com


um grunhido. Abel montou seu irmão, e começou a atingi-lo com vários golpes. Oliver, sempre conhecido por lutar sujo, estendeu a mão, agarrou suas bolas, e torceu. Gritando, Abel caiu no chão segurando suas bolas. —Que diabos está acontecendo aqui? —, perguntou o seu pai, disparando para fora de seu escritório. Abel se virou para ver seu irmão e tio Stuart olhando para eles. —Desculpe, um pequeno problema. —Você

está

se

tornando o

meu problema—,

disse

Maddox, olhando para ele. —Você está atrasado de novo. —E ele? —, Perguntou Abel, apontando para Oliver, que estava como se ele simplesmente não tivesse sido batido na cabeça. Ele estava convencido de que sua mãe o deixou cair quando pequeno. Oliver não era certo, ou normal. —Oliver está na hora. Oliver aparece para o trabalho. O Oliver não tem alguém que vive com ele, que pode ser um risco para todos nós, Abel. — Maddox olhou ao redor da sala. Foi então que Abel viu todos os seus irmãos, trazendolhe sobriedade. Seus irmãos, os tios, a ira de seu pai, só poderia significar uma coisa: havia um problema. —Todo mundo no meu escritório agora! Levantando-se, Abel caminhou para o escritório de seu pai. Levantando-se, ele ignorou a dor latejante em seu pau, esperando que Harper iria engravidar em breve para que ele não precisasse se preocupar em ter filhos. Oliver sempre lutou sujo. O bastardo!


—O que está acontecendo? —, Perguntou Jacob. —O Moores ... causaram um problema. — O Moores eram pais da Lou. —O que Eric e Gertrude fizeram agora? —, Perguntou Jacob. —Em seus ringues haviam lutas que iriam até a morte. — As lutas eram geralmente raras. Abel lutou até a morte muitas

vezes. Os

Moores

tratavam

das

lutas

subterrâneas. Era a tarefa que sempre fizeram. As pessoas ricas gostavam de ver algo sujo e sangrento, então eles iam para a clandestinidade, pagavam uma porrada de dinheiro para vê-los. Lutas de morte, elas ficavam um passo adiante, e mais escura do que uma luta subterrânea simples. —Meu amigo na força me trouxe o arquivo. Vários homens

e

mulheres

foram

encontrados

em

fábricas

abandonadas, ensanguentados, violados, com um D simples esculpido em seus peitos. — Maddox apontou para o arquivo, levantando uma foto de uma mulher. Ela estava preta e azul, mas em seus peitos machucados e nus estava a escultura do D. Era violento. Este não era sangue novo para eles. Abel viu e fez merda semelhante por toda a cidade com seus inimigos. Denton era o nome a ser temido. Ele fez o que precisava fazer, a fim de proteger o nome da família. —Está apontando para nós—, disse Damian. —O D, é para Denton. Todo mundo sabe disso. —A polícia vai querer revistar nossas casas. Eu já avisei


nossos advogados sobre isto. Eles não podem revistar sem causa provável. James vai estar lá se precisamos dele. Até então, eu quero que vocês descubram tudo sobre os Moores. Eu

quero

saber

para

quem

eles

estão

trabalhando. Eles não estão trabalhando para mim. Lou ouviu alguma coisa? —, perguntou ele, virando-se para Jacob. —Lou não fala com eles. Ela vai a sepultura de Riley. Essa é a exceção que ela faz. — Quantos irmãos ela tem? —, Perguntou Maddox. —Há dois deles—, disse Jacob. —Abel, localize os dois irmãos. Oliver, há uma luta esta noite. Leve Gideon e Damian. Eu quero saber tudo que há para saber sobre eles. Stuart, fale com Marshall. Eu quero saber se ele faz parte disso. Marshall

tinha

o

seu

próprio

território

fora

da

cidade. Ele fritava muitas bundas. Mas na maior parte, ele era um bom rapaz. Abel duvidava que ele ia tentar fixar mortes para os Dentons. —Bruce,

eu

quero

que

você

reúna

homens. Nossas mulheres precisam ser protegidas. — Fique fora do meu apartamento —, disse Abel. —Ela ainda não sabe? —, Perguntou Maddox. —Não há nenhuma razão para dizer a ela. Maddox apontou para ele.

alguns


—Eu

vou

lidar

com

você

mais

tarde. Vá! Quero

informações ainda nesta manhã. Abel deixou o escritório em primeiro lugar. Ele pegou as escadas, não estava interessado em estar em um elevador. —Você vai correr—, perguntou Jacob. Parando no meio do passo ele olhou para seu irmão. —Eu tenho um trabalho a fazer. —Siga meu conselho, chame a Harper. Diga a ela que você vai chegar tarde. — Você sabia sobre isso? —O que? O Moores causando um problema? — Sim. —Não. Eu não sabia que eles estavam causando um problema. Eu sei que eles são um pé no saco, mas eu não tenho lidado com eles há algum tempo. —Eles mataram Riley—, disse Abel. —Exatamente. Lou ... se esforça por vezes com sua perda, mesmo agora. Eu não faria nada para machucá-la. — Onde posso encontrar os irmãos idiotas? —Qualquer lugar. Fosso de drogas, prostitutas, Lutas, bebidas. Eles são delinquentes. Abel correu os dedos pelo cabelo. —Isso é a cidade inteira. —E o território do Marshall também. Serão algumas


semanas interessantes. — Quem você acha que está nos alvejando? —, Perguntou Abel. —Eu não sei. Somos Dentons. Poderia ser qualquer um. Alguém querendo um pedaço do bolo. Eu não estou preocupado. Esta não é a primeira vez que algum idiota vem atrás de nós. —O que você vai dizer a Lou? —, Ele perguntou —A verdade. Vou deixá-la saber o que está acontecendo, o que pensamos, e perguntar se ela tem alguma ideia de quem poderia vir a nos causar problemas. Assim que você começar a falar com a sua mulher, todo o resto parece estar no lugar. É meio mágico. — Jacob piscou para ele. —É onde você está indo agora? Para falar com a sua esposa? — Sim. Abel assistiu seu irmão sair. Puxando o seu telefone celular, ele discou o número de Harper. Ela estava hospedada no apartamento com Betty e Lara. —Ei, você está vindo para casa mais cedo? —, perguntou ela, rindo. —Eu

desejaria

que

sim,

baby. Algo

surgiu

no

cassino. Eu tenho que ficar até um pouco mais tarde, por isso vou dormir na nossa casa hoje à noite. —Você vai?


—Sim, eu sei que não é normal para mim. Falaremos sobre isso em breve. — Oh, tudo bem, Abel. Você está bem? —, perguntou ela. —Sim eu estou bem. Saudades de você. —Eu sinto falta de você, também. — Ela soprou um beijo pelo telefone, e ele sorriu. —Eu tenho aulas durante todo o dia de amanhã, e então eu estarei trabalhando para James à noite. Ele tem um grande caso, e eu ajudarei com a parte de pesquisa. —Eu

não

posso

acreditar

que

você

ainda

está

trabalhando para esse perdedor. —Hey, ele não é um perdedor. É até divertido. —Eu tenho que ir, querida. Te amo. — Eu também te amo. Desligando o celular, Abel fechou os olhos, esfregando as têmporas. Ele não podia pensar em sua mulher esta noite. Ele precisava focar no trabalho.

No dia seguinte, Harper saiu de sua última aula para ver Lou encostada a um carro. Ao lado dela estava um homem grande, e os dois estavam conversando. Betty e Lara já tinham planos, e Harper pensou sobre surpreender o seu


homem. Caminhando até o carro, ela parou, vendo Riley Denton sentado em seu assento no carro. —Hey—, disse Lou. —O que você está fazendo aqui? Ela gostava da Lou. Se falaram algumas vezes no telefone, e reuniram-se para um café algumas vezes. Lou era pé no chão, e não tinha medo de chamar seu homem de idiota. Para Harper, ainda era estranho para ela pensar em Abel como seu homem. Eles estavam casados há três meses e uma semana, e até agora ela não sabia muito sobre ele. Gostava de estar com ele, amando-o, ele era um homem bom. Apenas secreto, o que não era uma grande experiência, mas ela poderia lidar com isso, ela esperava. —Eu pensei que nós poderíamos ir jantar antes de você ir para o trabalho. —Isso é muito bom. — Ela olhou para o cara que ela não reconheceu. —Oh, este é o Liam. Jacob o colocou no —dever da esposa— para se certificar de que estou bem. — Lou tocou seu estômago. —Eu estou esperando um outro pequeno Denton. —Oh, uau, parabéns. — Ela jogou os braços ao redor de Lou, abraçando-a com força. —Prazer conhecê-lo—, disse ela, oferecendo uma mão. Liam demorou um segundo olhando para sua mão antes


que ele finalmente a sacudiu. Suas mãos eram muito frias. O outono estava lentamente caindo sobre eles, assim como o tempo frio. Removendo a mão dela, ela sorriu para os dois. — Onde iremos tomar o café? —Que tal o café na rua do seu trabalho? É bom? — Eu não sei. Eu nunca estive lá. Eu acho que é bom. —Ótimo, suba. Chegando ao carro, ela subiu no banco do passageiro, dando em Riley um beijo na bochecha, e rindo enquanto ele fazia pequenos ruídos. —Para quando é o bebe? —, Perguntou Harper. —Eu estou de poucos meses. Jacob se preocupa o tempo todo. Eu não acho que importa de quantos meses eu esteja, ele só se preocupa. — Lou não se sentou na frente com Liam. —Como está a vida de casada? —Tudo bem. — Eu acho. —É isso, tudo bem? Com os Dentons, Harper viu ao longo dos últimos meses, que era como se soubessem um segredo e não podiam dizer a ela. Ela achou estranho, às vezes, em outros momentos um pouco desconfortáveis. —Posso te fazer uma pergunta? —Certo. —O que Abel faz?


—Harper, por que você não procurou seu nome, ou os Dentons? De alguma maneira distorcida, ela sentiu que não era leal procurar por algo que ela foi solicitada para não fazer. Quando ela perguntou a seu pai sobre isso, ele disse a ela para seguir o seu coração, e confiar no homem com quem se casara. Quanto mais pensava sobre o que ela fez, mais difícil era para ela não se arrepender. Seus sentimentos mudaram completamente quando Abel estava lá, e ela podia falar com ele, amá-lo. —Foi algo que ele me pediu para não fazer. —Então isso é algo que você vai ter que falar com ele. Você não vai encontrar essa informação por si mesma, e você não está pronta para saber. —Você conhecia Jacob antes de você se casar com ele? —Eu sabia de Jacob antes de eu conhecê-lo. Sua reputação

o

precedia. Você

e

eu,

somos

pessoas

diferentes. Eu vim de uma família que conhecia os Dentons em um nível de negócios. —E agora? —Jacob é o meu marido. Eu o amo muito. Correndo os dedos pelos cabelos, Harper olhou para fora da janela. Riley adormeceu, mesmo com elas falando. —Abel é intenso. Acho que é difícil funcionar sem


ele. Quando estou fora, eu penso comigo mesma, que eu vou colocar meu pé no chão, e é isso. Ele vai me contar tudo e vamos ver como será. —Então? —Ele olha para mim, e a forma como Abel olha para mim, é como se eu fosse a única pessoa no universo. Como se ele estivesse respirando porque eu estou lá para ele. — Ela engoliu o caroço se formando em sua garganta. —Como pode uma mulher não amar isso? —Essa é a nossa maldição. Eu não daria Jacob uma hora do dia. Ele sabia. Nós não, não é? Eles só têm essa capacidade de saber com quem eles querem passar o resto de suas vidas. É uma coisa meio precipitada. —Quase

como

suspirou. —Desculpe,

uma eu

droga—, não

sou

disse

Harper. Ela

geralmente

tão

...

deprimente. Lou riu. —Você

não

está

me

deprimindo. Eu

acho

você

refrescante. É bom estar com uma mulher que não está olhando para os Dentons, ou pensando o quão grande e surpreendente que eles são. Você é pé no chão, e eu gosto disso. —Como era o Abel antes de mim? —Ele era um idiota total. Honestamente, ele pensava que ele era um cara incrível com as mulheres. Ele só precisava estalar os dedos e elas viriam correndo. Elas


provavelmente corriam para ele. — Lou sorriu. —Todos os homens Denton, eles têm alguma coisa sobre eles, e nós temos que aceitar isso, ou temos de ir embora. — Ela acariciou

a

mão

dela. —Você

vai

entender

tudo

em

breve. Abel está apenas com medo de perder você. —Por quê? —Ele acabou de te encontrar. O maior medo de um Denton é perder a mulher que ama.

Landon entrou no cassino e caminhou para o escritório de seu pai. Em apenas algumas semanas ele faria dezoito anos, e em breve estaria a caminho de ganhar um nome para si mesmo. Ele precisava manter a cabeça baixa, e fora de problemas. Sua mãe estava chateada com ele. Ela estava falando com ele, mas ele sabia que a feriu lutando. Batendo na porta do escritório de seu pai, ele esperou. Houve um tempo em que Charlotte iria pegar Tamsin, em seguida, viria para ele. Eles iriam tomar um sorvete antes de ir para casa. Ele faria sua lição de casa, enquanto observava sua mãe cozinhar. Desde que a luta começou, isso não aconteceu. Ele ficou em mais e mais problemas. —Entre. Entrando no escritório de seu pai, ele assistiu Maddox remover os óculos, e levantar-se.


—Como é que você foi no seu trabalho de história? —Eu tirei B. —Só isso? —, Perguntou Maddox. Landon era o filho mais novo, e como tal, ele não era tão duro como seus irmãos. Jacob e Abel brincavam com ele constantemente sobre ser uma bicha. Ele precisava provar a si mesmo. Se seus próprios irmãos não o respeitavam, quem mais iria? —Eu estudei duro. —Quando seus irmãos estudavam duro, eles tiravam A. Por que você não? — Maddox moveu-se para a frente da mesa,

inclinando-se

contra

ela. Seus

braços

estavam

cruzados, e ele o encarava. Landon não esperava essa dureza durar tanto tempo. —Eu.... Eu... —Gagueira não é muito bom. Você acha que eu quero um menino trabalhando para mim que não pode nem se expressar direito? —Karl trabalha para você! —Karl ganhou seu lugar. Sua gagueira é algo que ele não pode controlar! — Maddox parou, e bufou. —Você simplesmente não entende, Landon. Você acha que tem o direito a isso porque você é um Denton. —Eu

sou

um

trabalhando para você.

Denton. Eu

deveria

estar

aqui,


—Não. — Ele se inclinou sobre a mesa e pegou um pedaço de papel. —Sabe o que é isso? Landon sacudiu a cabeça. —Não. —Sua mãe está em seu último nervo. Ela quer que você tenha uma boa educação. Eu amo minha esposa. Eu a amo mais do que qualquer coisa. Eu a amo mais do que qualquer um de vocês. Isso dói para mim dizer isso, mas é a verdade. Eu amo todos vocês. Vocês são meus filhos, mas vocês irão e terão suas próprias famílias. Eu não entendia o que meu pai queria dizer até que ele disse isso, e eu conheci Charlotte. Você vai amar os seus filhos, mas sua esposa é para a vida. — Maddox sorriu. —Com você, Landon, você tem direito, e isso é um problema. Eu tenho dois irmãos, três irmãs. Você vê o Stuart regularmente.

Esta vida, é como um chamado. Meu outro

irmão, Rick, isso não era uma vida para ele. Ele é um médico, na Inglaterra. Ele via o Rick, mas apenas a cada dois anos. Seu trabalho o mantinha fora do país. Ele foi o único Denton a largar o seu nome, e assumir o da sua esposa. —Eu estou dando-lhe a guarda para os próximos sete meses—, disse Maddox. —O que? Você está me mandando para a Inglaterra? — —Estou te enviando para viver com a família longe desta vida.


—Pai, não... —Você não pode fazer o que eu pedi. Eu te dei uma instrução simples. Estude e tire A. Pode ser feito. Jacob, Abel, Oliver, Gideon, e Damian, todos eles fizeram isso. Eles compreendem, e eles têm juízo. As únicas pessoas que eles colocaram no hospital foram aqueles que mereceram, ou os que eu exigi que eles fizessem. Você não escuta. Este foi um teste. O seu trabalho de história foi um teste para você, Landon. Você me trazia um A, você ficaria, terminaria o seu ano, iria para a faculdade perto de casa, e isso seria o fim de tudo. —Mas, Pai... —Você se recusou a ouvir a sua mãe. Você recusou cada pequeno pedaço de ajuda que nós tentamos lhe dar. Esta foi a gota d'água. Sua mala está feita, e eu vou levar você para o aeroporto esta noite. —Espere, eu não vou poder dizer adeus? —Por quê? Você quer chorar sobre isso, Landon? Você quer pedir a sua mãe para você ficar? Essa opção foi para fora da janela na sua última luta, porra! Você acha que eu não estou sendo justo. —Você está me mandando para longe de tudo que eu conheço. —Eu estou lhe enviando para longe para se tornar um homem melhor. Landon com espanto, assistiu seu pai brandir o seu


caso. Nesse momento, Landon desejou que ele tivesse parado para ouvir a sua mãe. Ele desejou ter prestado atenção a todos os avisos, mas ele não tinha. Ele não se importava com nada, além de chegar lá, lutando, machucando, e fazendo com que o nome Denton fosse um nome a ser temido. Ele ferrou tudo.

Charlotte olhou para a fotografia de família. Tinha todos eles nela, foi tirada há quatro Natais atrás. Rick estava em casa, como Stuart e Michelle, junto com as três irmãs de Maddox, Leah, Billy e Tess. Era raro ter toda a família Denton junta. Eles estavam todos lá. A porta se abriu, e ela olhou para cima, vendo Maddox entrar na sala. —O que aconteceu? —, perguntou ela. —Eu mandei Howard com ele. Rick está ciente do que precisa acontecer. — Você realmente acha que enviá-lo para a Inglaterra é a chave? —Eu estou esperando que o levando para fora de sua zona

de

conforto,

ele

perceber

o

erro

de

seus

caminhos. Ele não pode continuar fazendo o que está fazendo. —Eu sei. Ele ainda é o nosso menino.


—Esse é o problema. Ele é o nosso último menino, e eu fui muito mole com ele. — Maddox serviu-se de uma bebida e sentou-se ao lado dela. —Rick vai cuidar dele. —Ele está o mais distante dos Dentons que ele pode ficar. Ela sabia que Maddox amava seu irmão, mesmo que ele tenha

desejado

muitas

vezes

que

Rick

estivesse

com

eles. Teria sido bom ter um médico em casa. —Nós não deveríamos ter que mandá-lo embora—, disse Charlotte. —Isso faz de nós maus pais? —Eu não sei. Alguns diriam que ele precisaria de uma boa surra. Com esse menino, eu acho que ele adoraria. — Ele esfregou as têmporas novamente. — Tudo está apenas ferrado agora. Eu nunca esperei ter que mandá-lo embora. —O que ele conseguiu em seu trabalho de história? —Ele teve um B. —Isso não foi tão ruim. —Eu pedi que ele tirasse um A. Como posso esperar que seus irmãos o aceitem, ou os nossos trabalhadores o aceite quando ele não pode seguir uma simples instrução de mim, e ele estar bem na escola? —Eu sei porque você fez isso, baby. — Ela bateu em seu peito novamente. —Fizemos isso para seu próprio bem. — Eles realmente fizeram. Maddox não viu de outra maneira. Charlotte sabia, sem


dĂşvida, se houvesse outra maneira, ele teria encontrado.


Capítulo Onze Era depois das duas da manhã na segunda noite de caça dos irmãos de Lou. Abel estava chateado, com fome, e com frio. Agora ele precisava ouvir Jacob dizer como era incrível ter uma mulher grávida. Até agora, Harper não estava grávida, mesmo que ele tivesse tentado. Ele não perguntou a ela sobre isso. —Lou me disse que Denys era o seu antigo local de caça. —Isso é no território do Marshall. —Stuart estendeu a mão para ele. Vamos até ele, ele os encontra, e nós resolvemos isso —, disse Jacob. —Como você pode estar tão feliz? —Como

você

pode

não

estar? Com

Landon

na

Inglaterra, o pai está diferente. Você não consegue ver isso? Abel viu a mudança em seu pai. Ele estava de volta a ação, cuidando dos negócios, e não atado atrás de uma mesa. Não era como se Maddox Denton fosse um burocrata, para tratar de papéis, telefonemas, ou lidar com disputas mesquinhas. Este era geralmente o trabalho de Stuart. —Ele está chamando os Moores esta noite—, disse Abel. Normalmente, Abel teria estado presente, mas com a


sua própria teimosia em não contar a Harper a verdade, seu pai não queria ele em qualquer lugar perto da situação. Em vez disso, ele estava caçando dois pentelhos que realmente não mereciam. Eles mereciam morrer. —Eu sei. —Será que Lou sabe? —Sim, ela não se importa. Sua família lhe causou dor de cabeça suficiente para durar uma vida inteira. Ela quer que todos eles se vão. —Sanguinário. —Papai está pensando em convidar os pais da sua mulher para casa para ação de graças. Abel congelou. —O que? —Eu ouvi o nosso pessoal falar sobre isso. Eu pensei que seria tipo, engraçado ver você se contorcer. Eles pararam do lado de fora da casa de Marshall, e apertaram a campainha no portão. —Denton para ver Marshall—, disse Jacob. O portão abriu, e eles dirigiram pela estrada longa e sinuosa. —Alguma vez lhe ocorreu que grandes homens maus têm as melhores casas de merda? —, Disse Abel. —Isso é porque o crime compensa. —Eu estava pensando em comprar uma casa para Harper. O que você acha?


—Eu acho que você deveria dizer a ela, e depois começar a pensar nisso. Veja se ela ainda estará ao redor. O tempo para falar acabou quando Marshall estava esperando por eles na porta. Saltando para fora do carro, Abel estava pronto para lutar. Entrar no território de Marshall riscou a possibilidade de morte. Diga a Harper. Diga a Harper. Isto estava se tornando um mantra em sua mente o que ele deveria fazer e não deveria fazer. —Senhores—,

disse

Marshall,

vindo

na

direção

deles. Ele ergueu as mãos. Marshall era um homem grande, musculoso, os braços cobertos de tinta, alguns dos quais Abel viu que espreitavam para fora debaixo dos punhos de seu terno. —Nós temos o que vocês estão procurando aqui dentro. —Você encontrou os meninos Moore? —Sim, os espanquei. Eles tentaram entrar em uma das lojas que estavam sob nossa proteção. Eles são pequenos ladrões. Entrando na casa grande, Abel viu muitas mulheres seminuas andando por aí. Era uma espécie de ... pobre. Ele não podia acreditar que ele estava pensando que as mulheres andarem nua era pobre. Para o Dentons isto era apenas superior.


Eles foram para um porão. Cada bandido tinha um porão. Era

cliché,

mas

totalmente

certo. Abel

amava

porões. Alguns deles foram construídos para ser à prova de som, e você poderia obter uma série de informações das pessoas que normalmente não gostam muito de falar. Lá, amarrados a duas cadeiras estavam as mais magras e feias pessoas que Abel já viu. Eles também estavam cobertos de sangue. —Nós lamentamos. Seus braços estavam cobertos de marcas. O estômago de Abel agitou-se do mau cheiro vindo deles. Eles não se lavaram em semanas. Ele necessitaria tomar um banho antes dele voltar para casa. Jacob andou até um, agarrando seu cabelo, e puxou sua cabeça para trás. —Moore? —Sim, vamos dizer-lhe qualquer coisa. —O que? Nem mesmo por um preço? —, Perguntou Abel. —Como se você fosse pagá-lo—, o da esquerda disse. —Nós estamos mortos de qualquer forma, — o que Jacob segurava disse. —Somos dispensáveis para os nossos pais, e vendo que eles conseguiram o que queriam, estamos mortos de qualquer maneira. Abel assentiu. Eles estavam mortos. Era apenas uma


questão de minutos, horas ou dias. —Comece a falar. —Tudo começou depois que Riley morreu—, o da esquerda disse. —Os Moores sempre tiveram uma má reputação. Nós sempre queremos algo mais. Lou, ela ficou bem, e não iria ajudar nosso pessoal, então eles estavam indo para solidificar a sua própria fortuna. Abel

ficou

atrás,

ouvindo

como

os

dois

Moores

esquecidos falaram da traição de seus pais. Eles encontraram o seu caminho com os Coltons. Eles eram uma família feroz que foram inimigos dos Dentons por um longo tempo. Os Moores iriam dar-lhes informações, e levá-los em lugares conhecidos por serem controlados pelos Dentons. Os Moores não eram a principal ameaça aqui. Os Coltons eram, e sempre foram. Seu pai ia ficar tão puto. —Eles vão atacar seus amigos, sua família, e eles pretendem tomar a cidade, e ter o Cassino Denton como seu troféu. Jacob mostrou ao irmão que disse os segredos da família

um

pouco

de

misericórdia,

e

bateu

em

seu

pescoço. Marshall iria fazer muito mais. —A sua zona vermelha não é segura—, o da esquerda disse. Abel forneceu o dinheiro, e as escrituras de uma das casas que Marshall queria. Este foi o acordo feito entre ele e Stuart.


—Diga a Maddox e Stuart que se eles precisarem fazer negócios novamente, basta me dar uma chamada. Eu não sou como vocês, mas eu tenho minha própria moral. Eu comando um navio apertado. Jacob acenou com a cabeça. Eles deixaram o lugar de Marshall, e se dirigiram para a zona vermelha. Abel chamou o pai para deixá-los saber o que aconteceu. Quando chegaram lá, ninguém foi deixado vivo. Deidre foi perfurada na parede. A carnificina diante deles fez Abel ficar tenso. Os Coltons estavam vindo atrás deles. Era hora dos Dentons saírem para caçar.

Harper estava cantarolando para si mesma enquanto dava os últimos retoques no jantar. Abel prometeu que ia estar em casa às sete, então ela foi ao seu apartamento, determinada a conseguir uma boa refeição quente sobre a mesa. Estava frio lá fora agora, e a previsão do tempo previu que ia ficar muito pior, e por isso, ela ia cozinhar algumas sopas e ensopados. Desde a conversa com a Lou, ela se sentia mais feliz, mais leve. Era a mais estranha sensação do mundo. Todas as manhãs desta semana, ela acordou enjoada. O aroma do café virava seu estômago. Ela fez um teste de gravidez, mas o resultado foi negativo então ela pensou que fosse uma gripe ou algo assim. Betty estava tendo problemas


semelhantes, e ela estava se sentindo enjoada o tempo todo. Empurrando estes pensamentos para o fundo da sua mente, ela centrou-se no agora. Sopa de frango e macarrão não era sofisticada, mas era confortável, e agora ela precisava do conforto. Sua vida fora do casamento era um caos. Não havia nenhuma maneira que ela escolhesse a legislação. Seu conselheiro de carreiras estava no fim de sua paciência com ela. Ela precisava escolher uma carreira em breve, caso contrário

ela

não

seria

capaz

de

entrar

nas

classes

necessárias. O que ela deveria fazer? Gestão era chato, mas pelo menos ela saberia como executar o seu próprio negócio se isso acontecesse. Lei era um

no

saco,

e

difícil. Ensinar

estava

fora

de

questão. Inglês, chato, a menos que ela pudesse ler o que ela queria. Ciência, difícil e chato. A porta se abriu, e ela se virou para ver Abel entrar. Ele parecia ... cansado. Apressando-se em seus braços, ela gritou quando ele a pegou em seus braços. Ela não o viu em dois dias. Ele esteve ocupado no trabalho, e ela estava cuidando de Betty, estudando e trabalhando horas extras. O caso mais recente de James estava causando um pouco de agitação. Ela teria se demitido, mas ela não acreditava em pular fora quando alguém precisava dela. —Porra, eu senti sua falta. — Ele segurou seu rosto,


puxando seu cabelo para puxá-la de volta. Abel bateu os lábios nos dela, reivindicando ela mais uma vez. Ela amava seus

beijos. A

posse,

a

urgência

de

seus

lábios

a

excitaram. Ela gemeu, sucumbindo ao prazer que ele lhe dava. —Eu te amo, querida. —Eu também te amo. Ela empurrou sua jaqueta de seus ombros, precisando dele dentro dela. —Diga-me o que você quer—, disse ele. Harper queria-os para desfrutar de uma boa refeição, mas isso não iria acontecer ainda. Ela precisava dele dentro dela. Afundando-se de joelhos, ela soltou o cinto dele. O jantar podia esperar; ela não podia. Empurrando as calças para baixo em suas coxas, ela colocou os dedos em volta de seu pau, trabalhando na base, em seguida, indo até a ponta, que vazou pré sémen. Sacudindo a língua sobre a ponta, ela gemeu com o gosto dele. —Porra. —Eu quero que você me foda. Mas Primeiro, eu quero te provar. Ela tomou a ponta do seu pênis em sua boca. Ele atingiu a parte de trás da sua garganta, e ela parou, sugando mais de seu sêmen, e engolindo-o.


—Você tem um gosto tão bom. —A minha mulher está se sentindo um pouco suja hoje? —Ela está se sentindo muito suja. Ele passou os dedos em volta de seu cabelo e segurou-a firme enquanto empurrava em sua boca. Ela o levou profundamente, confiando nele. Com Abel, ela poderia explorar, experimentar tudo em suas mãos, e ele não pensava de forma diferente dela. A amava pelo que ela era. —Droga. Sua boca é tão boa. Você tem a boca perfeita, e você sabe exatamente o que fazer com ela, não é mesmo, querida? Ela gemeu ao redor de seu pau, a vibração excitando-o mais. Harper sabia o que ele gostava. Haviam momentos em que ele gostava de tomar o seu tempo, fazer amor, explorar. Em seguida, houveram momentos como estes, onde era uma foda crua, dura e suja. Ela adorava a foda suja, apreciava. Eles foram brutais e perfeitos, tudo ao mesmo tempo. Abel puxou seu cabelo, e ela chegou a seus pés. Ele rasgou o vestido que ela usava, tirando-o de seu corpo. Não havia nada de doce em seu toque. Ele a empurrou contra a parede, soltou seu pau, levantou-a, e puxou-a para baixo em seu pênis. Ambos gritaram. Ela já estava molhada, mas ainda assim,

o

impulso

suspirassem.

foi

duro,

fazendo

com

que

ambos


—Eu te amo, Harper. —Eu também te amo. Ele puxou para fora dela, só para bater de volta para dentro. Não houve delicadeza ao seu toque. Isto foi totalmente sem controle. Ele segurou-a enquanto ele tomou o seu prazer. Abel a beijou profundamente, e ela acariciou seu clitóris, trazendo seu próprio clímax, enquanto ele encontrou o seu. Uma vez que tudo estava acabado, ambos estavam ofegantes. —Sinto muito—, disse ele, chocando-a. —Por quê? —Eu não deveria ter atacado você. —Eu gostei. — Ela cobriu seu rosto, sorrindo. —Eu estou apaixonada por você, Abel. Foi a única razão pela qual ela não foi atrás nas suas costas para verificar quem ele era. Seu tempo juntos era sobre a confiança, a construção de seu relacionamento. Em vez de ver o mal, ela abraçou o bem, amando-o pelo que ele era. —Você me ama? —Sim, seu bobo. Porque você acha que eu fico tão preocupada? Eu me preocupo com você, porque eu te amo. Eu quero fazer este casamento funcionar. Ela assistiu a felicidade brilhar em seus olhos, e algo mudou.


—Abel, o que está errado? —Há algo que eu preciso te dizer. Hum, você vai se vestir? —, ele disse. —O que é isso? O que está errado? —Por favor, o que eu preciso dizer. — Ele parou, agarrando sua camisa, e envolvendo-a em torno de seu corpo. Era a única peça de roupa que sobreviveu a sua foda repentina. A mudança do seu estado de espírito a assustava. Ela não sabia o que dizer para colocar o sorriso de volta no rosto. —Os Dentons, nós não somos... A porta se abriu, e Harper gritou com as armas disparando. Abel jogou-a no chão, e ela desabou, chorando de dor. Dois homens invadiram o apartamento. Ela observou com medo quando Abel bloqueou o homem com a arma, deixando-a cair no chão e batendo com o punho contra o rosto do homem. —O que temos aqui. O outro homem agarrou seu cabelo, levantando-a. Ele deu um tapa no rosto dela, e por instinto, ela deu uma joelhada nas bolas dele. Quando ele foi para ela de novo, Abel estava lá. A dor em seu ombro e rosto não foram nada comparados com o medo, enquanto observava Abel lidar com os dois intrusos. Ele segurava uma faca, e ela não conseguia desviar o olhar quando ele a mergulhou no olho do homem. Cobrindo a boca, ela tentou não vomitar quando ele


a puxou para fora, e atacou aquele que bateu nela. A faca foi para a garganta do rapaz, uma e outra vez. Ela não podia aguentar. Quando o homem caiu no chão, o sangue cobrindo seus pés, ela vomitou.


Capítulo Doze Eles o advertiram. Abel não escutou. Agora o seu erro pegou ele. Sua esposa, o amor de sua vida estava com sangue em seu rosto, uma contusão decorava sua bochecha, e respingos de sangue estragavam a camisa branca que ele colocou a sua volta. Vômito estava no chão, e ela parecia ... atordoada. —O que aconteceu? —, perguntou ela. —Nós temos que chamar a polícia. —Nada de polícia. Ele caminhou até a porta, e viu o guarda que colocou em serviço com uma faca saindo de seu peito. —Como você pode dizer isto? —Polícia não vai ajudar. Eu acabei de matar dois homens. — Em autodefesa. —Eu não posso chamá-los. —Por quê? —Meu trabalho—. Ele puxou o celular do bolso e ligou para seu pai, dando-lhe uma atualização.


—Por que você chamou seu pai? Por que é o seu trabalho? Eu não entendo. — Lágrimas escorriam do rosto, e ela parecia tão terrivelmente assustada e vulnerável. Ele odiava a si mesmo, e sabia que isso era tudo por causa dele. —O que eu estou prestes a te dizer não pode sair desta sala. A família Denton é a família mais temida desta cidade, e em muitas partes do mundo. Nós negociamos dinheiro, morte, sexo, armas, violência e drogas. Ela cobriu a boca, balançando a cabeça, repetindo constantemente a palavra.... — Não. —Você perguntou o que eu faço. Eu caço filhos da puta como estes, e eu os puno. Tendo certeza de que o nome de Denton é temido. Meu pai, ele comanda tudo através do cassino. É um negócio bem executado. Um negócio bem executado com a família como responsável. — Cada palavra que ele falou a fez sentir-se doente. —Jacob como o mais velho, ele vai assumir. Todos temos o nosso papel a desempenhar. — —Você está partindo meu coração. —Eu sei, baby. Eu tinha esperança de manter isso de você. Eu nunca quis que você descobrisse. — Por que você não apenas mentiu para mim como fez desde o início? —Os

homens

Denton,

são

dotados

de

uma

habilidade. Quando encontramos a mulher certa, a mulher


destinada a ser nossa, nós sabemos. Não há dúvida de que você pertence a mim. Mentir também é uma dificuldade com a nossa mulher. Eu não queria mentir para você. —Por favor, pare. —Eu não posso. —Por que você me trouxe para isso? Por que você não me deixou em paz? —, perguntou ela. Abel fechou a porta. Três corpos mortos estavam entre eles. O silêncio entre eles era ensurdecedor. Momentos atrás, ele esteve dentro dela, e agora, o medo era evidente em seu rosto, em seu corpo, em tudo. —Você é o amor da minha vida—, disse ele. Lágrimas encheram os olhos, mas ele forçou-as para baixo. —Eu sou o amor da sua vida, mas por suas próprias palavras, você não escolheu. — Ela limpou as lágrimas, e ele viu que ela estava tremendo. —Você precisa se sentar—, disse ele. —Não me diga o que fazer. — Ela choramingou. —Meus pés estão cobertos de sangue. Ele moveu-se para a pia, enchendo um balde com água, e caminhando em direção a ela. —Caminhe na minha direção. Você pode colocar os pés no balde. Harper não se mexeu. Ela não fez um som. —Harper, baby, me escute.


—Você mentiu. —Eu não menti. —Você manteve segredos. Eu não estou .... Eu sou apenas uma menina. —Eu sei. Eu não sou apenas um garoto. Você merece alguém melhor do que eu. — Você me fez amar você —, disse ela. Ele estendeu a mão. —Eu te amarei para sempre. Ela não disse nada, pegando sua mão enquanto ela andou através do sangue. Sua mão tremia quando ele a guiou em direção ao balde. Ela enfiou os pés na água, e ele pegou uma cadeira, dando-lhe a oportunidade de sentar-se. Ajoelhado a seus pés, ele lavou o sangue, esperando que isto pudesse ajudá-la. Harper ainda estava chorando baixinho, e ela estava tremendo. Ele gostaria de poder fazer algo para aliviar o medo e a sua dor. Em seus olhos, neste momento, ele ainda era o monstro. Minutos se passaram, talvez até mesmo horas, ele não sabia, antes de a campainha soar. Ele foi abrir. Maddox, sua mãe, Jacob, Damian, e Oliver estavam lá. —Nós fomos atacados—, disse Abel. Charlotte não esperou para ouvir. Ela entrou na sala, e ele viu como ela segurava Harper, mesmo que a sua mulher


tenha lutado em primeiro lugar. Não demorou muito para sua mãe conseguir envolver os braços em volta dela, consolandoa. —Está tudo bem, querida. Está tudo bem. —Estes são os homens de Colton—, disse Maddox. Ele levantou a parte de trás de sua camisa, mostrando a tatuagem de punhal na parte de trás do pescoço. —Idiotas do caralho. Abel olhou para sua mulher. Ela estava pálida. Sua mãe estava falando com ela, sussurrando em seu ouvido, acalmando-a. Harper olhou para cima, e ele observou-a recuar. Ver esta reação foi como um chute no estômago. Ele queria ferir-se por fazê-la ter tanto medo. —Achei que você tivesse terminado com o dilema com os Coltons—, disse Jacob. —Eu não matei todos eles. Eu acho que eles são fortes o suficiente para tomar uma batida. Está tudo bem. James está trabalhando com a polícia. Eles vão estar à procura de nossas casas em breve, e eles vão sair com nada —, disse Maddox. —Você não está preocupado com outra reação? —, Perguntou Abel. Ele não conseguia desviar o olhar de sua mulher. Ela parecia tão assustada, tão fora do lugar. Ele fez isso para defendê-la. —Não haverá reação, mas vocês provaram que vocês podem

defender

a

si

mesmos. Eu

quero

a

proteção


aumentada em nossos clubes. O que aconteceu na zona vermelha não pode acontecer aqui, entendeu? —, Perguntou Maddox. Eles todos concordaram. Sua mãe conseguiu falar com Harper, e elas afastaram-se da carnificina em direção ao quarto principal. Ele não queria ela aqui, observando-os. —Alguém tem que ter dito a eles onde você mora—, disse Jacob. —Eles torturaram Deidre até que ela lhes deu alguma coisa. Eu não estou aborrecido —, disse Abel. —Você

não

está? O

que

mais

eles

poderiam

ter

conseguido dela? —Nada. Deidre era uma prostituta, mas ela era leal. Nós tínhamos um acordo. Se ela fosse torturada, com uma morte iminente, ela lhes daria este local, e eu saberia que eles estariam atrás nós. Era uma prova de falhas para a totalidade

dos

Dentons. É

por

isso

que

vamos

estar

reivindicando o corpo de Deidre, e cuidar de seu filho. Eu prometi isso. —O garoto é seu? —, Perguntou Maddox. —Não. O garoto tem dez anos, e eu não conheci Deidre antes dela já ter a criança. Se fosse meu filho, você acha que ele não seria registrado? — Ele pode ter acabado de perder sua mulher. Abel não estava interessado em abalar o seu caráter. Virando-se para olhar para sua família, ele sacudiu a cabeça. —Eu posso ser um idiota, mas qualquer criança que


eu pudesse ter tido, eu teria reclamado. Eu sou muitas coisas, mas eu não abandono a minha família. —Ela sabe—, disse Oliver. —Não brinca! Precisamos limpar essa bagunça, e então eu tenho que descobrir uma maneira de fazer a minha mulher não recuar para longe de mim. Ele estava com raiva, magoado, e cheio de tanta angústia. Abel queria machucar alguma coisa. —Eu não deveria ter escondido isto dela. —Nós todos tentamos avisá-lo. Você acha que isso foi mais fácil para sua mãe? Não, não foi. Ela correu de mim. Sinta-se sortudo por que você tem uma família aqui para apoiá-lo. Além disso, sua mãe parece gostar da Harper. —Estamos aqui para você—, disse Damian. Abel tomou algumas respirações profundas e pressionou seus polegares contra seus olhos. As lágrimas foram fluindo grossas e rápido, e ele odiava. Isso tudo foi demais para ele agora. —Está tudo bem, filho—, disse Maddox, movendo-se em direção a ele. Seu pai o abraçou, e ele apenas quebrou. Ele não soluçou assim desde que seu cão morreu quando ele era um menino. —Eu não estou chorando. —Eu sei, filho. Eu sei. — Eu não posso perdê-la.


—Você não vai. Estamos aqui.

Harper estava no jardim de Charlotte e de Maddox Denton enquanto a polícia vasculhava sua casa. Ela usava um casaco de lã grossa, permanecendo do lado de fora para manter-se fora do caminho. A última coisa que ela queria era ter que falar com alguém. Depois que Abel matou aqueles homens, Charlotte a levou para casa com ela. Tamsin ajudou a acalmá-la. Ela não conseguia dormir tão bem por causa dos pesadelos. Passaram dois dias desde o incidente, mas ela ainda não estava dormindo, e seu estômago não estava melhor. Ela estava vomitando constantemente. Betty e Lara a chamaram, e Harper finalmente estourou. Ela largou da faculdade. Neste momento, ela precisava de uma pausa, e entrou em contato com seus professores avisando-os que ela faria uma pausa. —Olá, senhorita—, disse um homem. Ela se virou para ver um homem vestido com um terno. Ele era claramente o encarregado do grupo de busca na casa de seus sogros. Maddox e Charlotte a levaram para a sala de jantar e disseram-lhe tudo. Eles confiaram o legado de sua família a ela. Charlotte lhe disse a verdade sobre seus próprios problemas em aceitar o que o marido fazia. Harper estava feliz por finalmente saber a verdade,


mesmo que a aterrorizasse. Ela sabia que seus pais foram informados também. Todo mundo sabia, menos ela. Abel a manteve no escuro, e ainda assim, ela entendia o porquê. —Posso ajudá-lo? —, perguntou ela. —Sim. Nós não sabemos quem você é. —E daí? Não estou no caminho de sua busca dentro da casa. Estou fora do caminho. — Eu não me lembro do seu nome. —Bernard, o que está fazendo? —, Perguntou Maddox, saindo para a varanda dos fundos. —Você tem uma menina aqui fora, e parece suspeito—, disse Bernard. —Você acha que eu estou roubando meninas, e escondendo-as em casa? —Eu sou sua nora—, disse Harper. —Eu sou casada com Abel. —Por que você está aqui? Ela poderia dizer-lhes a verdade. Sair, e nunca olhar para trás. Ela dormiu duas noites longe de Abel, e ela sentia falta dele. Se ela dissesse a eles a verdade, Abel ia embora. Os homens que vieram por ela no apartamento, eles iriam matá-la. Ela tinha o hematoma no rosto para confirmar isso. Seu cabelo estava escondendo-o embora. —Eu estou aqui porque eu estive doente, e Abel trabalha longas horas. O que não é da sua conta—, disse ela,


apresentando-lhe as costas. Ela escolheu a sua nova família sobre a liberdade. Uma vez que ela se tornou uma Denton, ela seria sempre uma. Eles não iriam virar as costas para ela, e

ela

não

ia

fazer

o

mesmo

com

eles. Ela

foi

aterrorizada. Harper ainda estava, mas ela entendia família, e ela entendeu os Dentons. O oficial saiu, e ela deu um suspiro de alívio. —Obrigado—, disse Maddox, chocando-a. Ela pensou que ele saiu também quando a porta se fechou. Antes dela se virar para ele, ele estava de pé ao lado dela. —Isso deve ter sido difícil de fazer. —Não seria justo. —Seria

simples

embora. Você

lhes

diria

o

que

aconteceu, Abel iria embora para sempre. Talvez alguns da família fossem implicados. O pensamento de Abel indo embora lhe dava calafrios na espinha. Esse era o seu homem. A única pessoa que ela amava mais do que tudo. Por que não podia pensar nele como o esquisito com quem se casara, ao invés do homem maravilhoso que ele mostrou a ela? —Eu não poderia fazer isso. —Você podia. —Você me deixaria viver depois disso. —Eu iria. Você é a mulher de Abel, não importa o quê. Ele te ama.


—Sim,

eu

ouvi

toda

porcaria

sobre

o

legado

Denton. Você não odeia isto? —Ela sabia o quão forte o sentimento era para os homens quando eles conheciam suas mulheres. Na primeira noite, quando Abel colocou as mãos na bunda dela, ele não poderia se impedir. Ele foi incapaz de deixá-la em paz, querendo ela. Ela não podia imaginar se sentindo assim. Você pode. A noite em que ele matou aqueles dois homens, ela queria os braços de Abel ao seu redor, mesmo que ela estivesse apavorada. Ele entrou em seu coração e em sua mente. Ela pensava nele constantemente. —Odeio o quê? —Não ser capaz de escolher? —Você está falando sobre o nosso legado? —É mais como uma maldição. —Como assim? —, perguntou. —Você não pode escolher quem você ama. E se alguém por quem você se apaixonar for uma besta horrível, um monstro? Maddox riu. —Sim, nós não queremos monstros aqui. — O sarcasmo era claro de ouvir. —Esqueça isso. —Harper, eu sei o que você está dizendo. Houveram


mulheres que não foram particularmente agradáveis, mas se você conhece o casal que eles fizeram, você veria que ele é apenas diferente. —Eu não entendo como você pode ficar bem com isso. Maddox passou os braços em volta dos ombros dela e beijou sua testa. —Eu estou apaixonado pela minha esposa. Charlotte foi a melhor coisa que já me aconteceu. Vou passar o resto da minha vida, feliz e apaixonado. Você vê isso como uma maldição. Eu vejo isso como algo para ser feliz. Onde muitas pessoas voam dentro e fora da vida das pessoas, eu sei que minha vida foi feita para ser gasta com Charlotte. Estou feliz, estou contente. Eu prefiro saber qual é o amor da minha vida do que passar o resto dela à procura de outra coisa. As lágrimas encheram seus olhos. —É assim que Abel se sente? —Sim. Ele

te

ama,

Harper,

e

agora

ele

está

sofrendo. Todos nós lhe dissemos que ele precisava te contar a verdade. Ele é um menino teimoso, irritante. Ele só faz o que diabos ele quer. —Você o ama. —Claro. Ele é meu filho. Me entristece ter que ser duro com qualquer um deles. O mesmo vale para Landon, o rapaz que está atualmente na Inglaterra. Todos nós cometemos erros. Abel, ele é um bom homem com um bom coração. Você o ama?


—Sim. —Então deixe seu coração levá-la com isso. — Ele beijou sua testa. —Nós somos sua família. —Eu acho que eu estava esperando ser amarrada no porão até que você quisesse lidar comigo. Maddox riu. —Não é muito bom. Charlotte me mataria. Eu tenho que ir e ver o caos que eles estão causando. Harper ficou fora no jardim, olhando as nuvens passarem por ela. Sua vida ficou tão louca nos últimos dois dias. Houveram momentos em que ela sentia falta da simplicidade de apenas ser normal. —Homens estúpidos. Eles não se importam —, disse Charlotte, vindo de fora. A mulher encarregada dos homens Denton estava ao seu lado, parecendo pronta para abater o mundo inteiro. —Como você está? —, perguntou ela. —Eu estou bem—, disse Harper. —Você? —Eles destruíram o quarto de Tamsin. Eles são uns animais. Eu não posso suportá-los quando eles se recusam a ouvir a razão. Homens estúpidos! Eu agora tenho que ir e limpar tudo antes de Tamsin chegar em casa. — Charlotte rosnou. —Eu

não

estou

oferecendo-lhes

uma

bebida

quente. Eu acho que uma nova regra deve ser respeitada. Se eles não conseguem encontrar nada, eles limpam a bagunça


toda. Harper riu. —Eu imagino que não haveriam muitos mandatos. — Ela olhou de volta para a casa. O oficial que saiu e questionou-a estava encarando elas. Harper deu-lhe um pequeno aceno. —Eu aprecio você não estar gritando assassinos —, disse Charlotte. —Eu não faria isso. —Eu sei que esta vida, é uma porcaria. Eu não vou mentir. Há tantos perigos com ela. Preocupa-me que Maddox possa ser morto e, em seguida Jacob terá que assumir. É tão ... destruidor. Ou pode ser, se você se permitir a ser vítima disto. —Você não luta? —No

início,

quando

eu

descobri

a

verdade,

eu

corri. Jacob já era nascido, Abel, também, e eu não pude impedir. Você vê, nós não nos apaixonamos como os nossos homens. Não sabemos imediatamente, o que em si pode ser a nossa maldição. — Charlotte correu os dedos pelo cabelo, tomando respirações profundas. —Eles sabem, e eu gostaria de poder ter essa capacidade, você sabe. Gostaria que eu pudesse ter olhado para Maddox e ter sabido que ele era o único para mim. Eu não fiz. Nossos primeiros anos foram difíceis. Eles foram cansativos, e assustadores. —E aqui está você. Sete crianças mais tarde.


—Eu sei. Sete crianças. No começo, eu não queria nenhuma. — Você não queria? —, Perguntou Harper. —Eu era um pouco como você. Eu queria uma carreira, ou eu pensava que eu queria. Eu não sabia o que eu queria, só sabia que eu queria ser alguma coisa. Quando eu estava com Maddox, no início, era apenas uma aventura. Aquele encontro de uma única vez. Eu fiquei grávida de Jacob, e Maddox não estava indo embora. Nós duas somos mulheres fortes. Agora, eu sei que você não acha que pode lidar com essa vida, mas eu vejo a força dentro de você. Vai ser bom ter outra mulher ao redor. Se você precisar de alguma coisa, minha casa estará sempre aberta para você. —Obrigada, Charlotte. —Obrigada. Eu estava sempre preocupada com Abel. Eu ainda estou. Mas desde que ele te conheceu, ele está diferente, e eu sei que é tudo por sua causa.

—Isto é uma idiotice—, disse Landon, seguindo seu tio para o campo. Eles

estavam

indo

escolher

alguns

cogumelos. Cogumelos! Ele estava na Inglaterra há uma semana, e ele odiava. Era miserável, frio, chuvoso, e na escola, todos eles falavam engraçado. Alguns pensavam que o


sotaque Inglês era bonito, mas não era. Foi tudo um pesadelo. Nenhum deles tinha qualquer respeito por ele, e ele não pôde iniciar nenhuma briga também. Ele também notou vários deles em pequenos grupos, não era como na sua escola. Algumas das crianças populares saiam com os nerds. E os uniformes, eles eram a porra de um pesadelo. —Landon, o seu problema é que você espera que as coisas sejam feitas com rapidez, eficientemente e este não é o caso. Algumas coisas na vida precisam de um monte de trabalho duro, e tempo. Seu maior problema é que você espera que tudo aconteça para você rapidamente. —Eu não. Eu trabalho duro. —Eu vi seu trabalho duro, e é desleixado, — disse Rick. —Mandy lhe pediu para limpar o chão da sala de jantar. Você não fez. Disse-lhe que era o trabalho de uma mulher. —Ah, então esta tortura é porque sua esposa não pode suportar fazer o seu próprio trabalho. Rick o agarrou e bateu-o contra a árvore mais próxima. Landon se debateu, mas Rick apertou seu braço contra a garganta de Landon. —Neste país, você é maior de idade, Landon. Você é responsável por suas ações. Aos dezesseis anos de idade, a maioria das crianças vão para a faculdade. Você está tendo de conviver com adolescentes de quinze de idade.


Landon estava apavorado. Ninguém nunca ameaçou ele. Seu pai nunca iria machucá-lo, mas nos olhos de Rick, ele viu a ameaça, e sabia que não poderia detê-lo. Para um médico Rick era muito mais forte do que ele. —Se você desrespeitar minha esposa, seu merdinha, eu vou acabar com você. Eu posso não ser como os meus irmãos. Eu posso ser um médico, salvando vidas, mas não pense nem por um segundo que eu não posso matar. Sou letal, Landon, e teria muito prazer em matá-lo. Você fez a minha Mandy chorar, e você tem sorte por você ainda estar respirando agora. Mais pressão foi feita em sua garganta, e ele pensou que ia morrer. De repente, Rick puxou para trás, e Landon caiu no chão. —Eu ouvi que você era um cara durão. Sabia o que estava fazendo, e todas essas merdas. Você não sabe nada. Seus oponentes, eu aposto que eles não eram mesmo do seu nível, eram? Landon tossiu, olhando para seu tio. —Você acha que seu pai gosta de ter de fazer isso? — Rick ajoelhou-se para que eles estivessem no mesmo nível dos olhos. —Ele pensou que iria me ensinar uma lição. Rick riu. —Filho, eu não sei o quanto Maddox lhe contou, mas há uma razão pela qual ele te enviou para mim. — Ele se


inclinou para perto. —Sem Mandy na minha vida, eu não dou a mínima. Eu não tenho nenhum sentimento qualquer. Ela me faz sentir. Maddox te enviou para mim, porque ele sabe que eu posso colocá-lo na linha, e eu não me importo. Você ter medo, não me importa. —Como você pode ser um médico? —Minha esposa é uma delas. Eu amo minha esposa e eu a conheci nos últimos anos do ensino médio. Ela sempre quis ser uma médica, então eu fiz o que a faz feliz. Eu amo meu trabalho. Cuidar de pessoas a faz feliz, então isso me faz feliz. Ele agarrou o rosto de Landon. —Se você pensar por um segundo que eu vou tomar a sua atitude, você pode pensar novamente. Engole, respira e supera sem reclamar. Essa não é a hora para você ser um bebê. É hora de você crescer. Rick soltou-o, levantou-se e começou a cantarolar para si mesmo. —Oh, se você quer dizer ao seu pai o que eu fiz, fique à vontade. — Rick jogou-lhe um telefone celular. —Ligue para ele. No final, você só terá o que merece, seu merdinha. Eu tenho sido bom, lidando com sua atitude. Eu realmente não sei qual é o problema com as crianças de hoje. Todos vocês têm um problema. Todos vocês estão constantemente reclamando do quão injusta é a vida. Vocês ganham mesada, telefone celular, mas nenhum de vocês tem


bolas. Landon ouviu quando Rick começou a procurar alguns cogumelos. Olhando para o seu reflexo, Landon viu um valentão olhando

de

volta

para

ele. Ele

não

era

uma

pessoa

boa. Ouvindo Mandy chorar na noite passada, ele não se importou que ele fosse a causa, por ter dito coisas horríveis para ela. Enxugando as lágrimas, ele se levantou. Rick acabou de lhe dar um alerta, e era hora dele obter sua merda junta.


Capítulo Treze Abel estava em uma floricultura olhando para os vários ramos de flores diferentes. E nenhum deles parecia ser o que ele queria, e isso estava começando a incomodá-lo. Se passara uma semana desde que ele vira Harper e ele estava sofrendo, muito. Ele não conseguia dormir. Comer era um grande problema, ele sentia falta dela. Na noite passada, ele chegou ao ponto de puxar uma das blusas dela sobre a cabeça e se deitar com ela. Não era o mesmo que tê-la em seus braços, ele a queria de volta. —Você está bem? — Perguntou Damian, vindo na virada da esquina. —Não. A vermelha, branca ou amarela? — Ele olhou para as variedades de rosas e amaldiçoou. Nenhuma delas era a perfeita e quando ele fosse vê-la, ele queria que tudo fosse perfeito. —E a rosa? —Elas parecem muito sem graça. Eu não quero que ela olhe para elas e pense que eu a acho sem graça. —Você está pensando muito sobre isso. Já se passou mais de uma semana desde que viu sua esposa. Você tem incomodado a mãe e o pai constantemente. Eles disseram a mesma

coisa. Vá

vê-la. Ela

está

esperando

por


você. Boceta. — Disse Damian. —Que porra é essa que você acabou de me chamar? —Boceta. Você sabia que Oliver está seguindo uma pista sobre os Coltons? Os Coltons eram um bando de covardes que atacou seus negócios, mas quando Abel revidara matando dois de seus homens, eles se retiraram. —Se alguém pode encontrá-los, esse é Oliver. —Na verdade, ele precisa de você. —Por quê? —Você pode localizar qualquer um. Estamos esperando que voltar com Harper irá colocar a sua cabeça no lugar. O que você acha? —Eu acho que vou levar uma bem-me-quer. —Não. Todo mundo sabe. Grita a desespero. —Eu estou desesperado. O amor da minha vida me viu matar não um, mas dois homens. —Ela teve várias oportunidades de gritar que somos assassinos e ela não o fez—, disse Damian. —Eu sei. Porra, eu sei de tudo isso. Damian levantou as mãos. —Só estou tentando aumentar a sua confiança. —Você não precisa me encorajar. Eu só preciso saber que flores devo comprar para ela.


Abel olhou ao redor da loja. A mulher estava ocupada com outro cliente e ele estava tão cansado. Esfregando os olhos, ele respirou fundo. —Harper não me parece do tipo que quer flores. Por que você acha que elas são a melhor opção? — Elas não são sempre? —Não. Às vezes você apenas tem que ir com você mesmo. — Damian bateu em seu peito. —Você parece uma merda. Eu diria que isso iria funcionar mais do que um ramo de flores. Rosnando, Abel saiu da loja e se dirigiu para seu carro. Damian correu atrás seguindo ele de perto. Antes mesmo que Damian tivesse terminado de fechar a porta do carro, ele estava se afastando do meio-fio e se juntando ao tráfego. —O que você vai dizer a ela? —, Perguntou Damian. —Eu vou dizer a ela o quanto eu a amo e que eu me preocupo com ela. —Isso deve funcionar. —Por que deve funcionar? Não é muito poético ou muito bom! —Sabe, nunca vi você duvidar de si mesmo antes. É interessante de assistir. Como um acidente de trem, só que real. Abel o ignorou. Ele estava vivendo de café, um mínimo


de sono e sem comida. Ele estava com fome de sua mulher. —Como é? —, Perguntou Damian. —Encontrar ‘a mulher’ para você? —Não, esse sentimento de agora. Você parece meio louco. —Faz uma semana que estou sem ela e não sei se posso aguentar mais. Eu a amo mais do que qualquer outra coisa no mundo. Vou fazer de tudo para mantê-la segura. Quando aquele bastardo a tocou, meu único pensamento era de matálo. Para protegê-la, porque ela pertencia a mim. Eu ainda sinto isso agora. E nunca muda. Meus sentimentos, eles são muito fortes. —Você gostaria que não estivesse acontecendo? —Não. Estou contente que aconteceu. Eu a amo. Você vê isso como uma maldição, eu também vi isso como uma maldição antes. Estes sentimentos, não são inventados. Não é só luxúria. Eles são reais e é o que faz com que cada segundo dessa dor, valha a pena. Parando fora da casa de seus pais, ele digitou o código que o permitiu entrar. Descendo ao longo da estrada, ele saiu do carro. Era isso. Ele estava indo ver sua mulher. Uma semana ele ficara longe, esperando por telefonemas. Ele não ouvia sua voz a tanto tempo. Maldição, ele a queria. Entrando na casa, ele foi em direção à cozinha, só para descobrir que a casa estava vazia. Seu celular começou a tocar. Abel tirou-o do bolso e viu


que era seu pai. —Por que você está na minha casa? —, Perguntou Maddox. —Onde está Harper? —Ela foi ver sua amiga. Sua mãe e Tamsin estão passando o dia comigo, então Bruce a escoltou. —Como ela estava? —Ela parecia doente, mas saudável. Sua mãe acredita que ela está grávida —, disse Maddox. Abel fez uma pausa, sentando nos degraus do lado de fora da casa que ele cresceu. Grávida? —Eu pensei que era o que você estava esperando? —E é. —Bom. Então eu aconselho você a comprar um teste de gravidez. Ela está constantemente ficando doente e o aroma de café a enjoa, assim como o cheiro de peixe. Deixe-nos saber se você estará fazendo-nos avós também. Seu pai desligou. Damian ficou ao seu lado. —Está tudo bem? —Minha mulher pode estar grávida. —Eu pensei que era o que você queria? —Era, mas e ela? E se ela não quiser um garoto meu? — Abel passou as mãos pelo rosto, colocando o sono a


distância. —Sabe o quê, vou lidar com isso. Seja qual for o problema que venha, eu vou lidar com isso. —Estamos indo para o seu apartamento? —, Perguntou Damian. —Sim, vamos para lá agora.

—Você está grávida? — Perguntou Harper. —Sim. Eu fui ao médico e ele confirmou com um exame de sangue. Eu não acredito nesses testes. Eu fiz um que deu falso negativo. —Betty assoou o nariz. Lágrimas escorriam por seu rosto, Harper pegou um lenço de papel para enxugar suas próprias lágrimas. —Tem certeza de que não está grávida? —Fiz o teste. Deu negativo—, disse Harper. —Eu também, mas fiquei pior. —Se você estava com Damian, isso não significa que você está, tipo, de quatro meses? —Estamos juntos a um par de meses. Estou apenas de dois meses. Não sei o que fazer. Isso não estava nos planos, estou com medo Harper. O que faço? A

campainha

soou

e

Harper

foi

até

a

porta

responder. Lara estava em aula, mas Betty a chamara, pedindo-lhe para vir. Ela parou para comprar alguns doces,


agora ela desejava que tivesse pego outro teste de gravidez. Abrindo a porta, ela engasgou. Abel estava à sua frente e ele parecia ... uma bagunça. Seu cabelo estava todo bagunçado. Sua jaqueta estava amassada e sua camisa tinha uma mancha de ketchup. Pelo menos, ela achava que era uma mancha de ketchup. —Harper. — Ele falou o nome dela e ela não pode evitar. Ela

se

jogou

em

seus

braços,

respirando

seu

perfume. No momento em que ele a tocou, ela sabia que tudo ia ficar bem. Ele a acalmava de uma maneira que ninguém mais poderia. —Você está aqui—, disse ela, chorando. Ela estava sempre chorando, tipo como Betty. Sua idiota estúpida! Eles

fizeram

sexo

desprotegido

nos

últimos

dois

meses. Na verdade, em toda a sua relação, nenhum deles fez nada para se proteger de uma gravidez. —Eu posso estar grávida—, disse ela. Ele se afastou, segurou seu rosto e olhou em seus olhos. —Você tem certeza? —Não sei. Eu sou uma idiota. Fiz um teste e ele deu negativo, então pensei que estava com um resfriado, mas eu continuo ficando doente. Com tudo o que está acontecendo, eu não pensei sobre isso.


—Shh, está tudo bem. Vamos conversar. —Ele olhou para trás e ela olhou por cima do ombro dele para ver Damian. Olhando para trás, para a amiga, viu que Betty congelou. —Devemos deixar os dois conversar— disse Harper. —Você está bem? —Sim, eu tenho que dizer a ele em algum momento. Harper agarrou o casaco de Abel e o empurrou para fora da porta. —Vamos para uma caminhada. Estaremos de volta em uma hora. —Para onde estamos indo? —, Perguntou Abel. Ela

pegou

sua

mão,

levando-o

para

longe

do

apartamento e empurrou Damian para dentro. Harper pôs o casaco enquanto eles saíam. —Nós estamos indo a farmácia, e depois a um banheiro—, disse ela. —Você quer fazer o teste do lado de fora? —Não. Eu

quero

fazê-lo

em

um

banheiro,

precisamos dar a Damian e Betty alguma privacidade. — Por quê? —Ela está grávida dele. Abel fez uma pausa.

mas


—O que? —Eles vão ter um filho. —Eu sei. Harper compreendeu sua hesitação. —Eu estava com medo de você— ela disse, chamando sua atenção de volta para ela. Seus olhos se encheram de pesar. —Eu sei. —Obrigada—, disse ela. Abel franziu a testa. —Não entendi. —Você me salvou. Naquela noite, quando tirou aquelas vidas, você salvou a minha. Eu nem sequer pensei nisso na hora ou depois disso. Poderíamos ter sido ambos mortos. Ele caminhou em direção a ela, envolvendo-a com os braços. —Eu não podia deixar isso acontecer. —Eu sei, e eu queria te agradecer. — Ela fechou os olhos, descansando a cabeça contra seu peito. Isso era o que ela sentiu falta na última semana. —Eu senti tanto a sua falta. —Temos muito o que falar. Você gostaria que eu a levasse até a farmácia? — Não. Podemos andar e falar, se estiver tudo bem para


você? —Tudo bem para mim. Saindo do prédio, ela pegou a mão de Abel e eles começaram a caminhar ao longo da rua. Por causa do frio, muitas pessoas não se aventuraram a sair. —Você tem um monte de perguntas? —, Perguntou. —Por que não me contou? Você teve tantas chances. Eu queria saber sobre você, saber tudo. —Estava com medo—, disse ele. —Você estava com medo? —Sim. —De quê? —De perder você. Ela olhou para ele. Ele não estava mentindo. —Eu acabei de te encontrar. — Ele riu. —Você pensou que eu era um verme agarrando seu traseiro, então não foi exatamente um bom começo. —Não, não foi. —Você se casou comigo e eu sabia que estávamos lutando. Eu não queria que fosse assim, mas era. Toda vez que eu estava perto de você, eu apenas pensei que se você soubesse a verdade, você iria fugir. Eu não podia suportar a ideia de você fugir de mim. —Então você fingiu ser alguém que, não é?


—Não. O que você viu, era quem eu sou. Abel, o homem que você conhece. Ele está aqui. O cara que você não conhece, é o único que sai a caça de pessoas que causam problemas. Eu não vou mentir para você. Para o inimigo, eu sou o monstro. Eu sou o tipo de cara que as pessoas têm pesadelos. —Se eu fizer perguntas, promete que será honesto? —, Perguntou ela. —Sim. Você saberá de tudo. Não tenho nada a esconder. Ela respirou fundo e começou a fazer perguntas. —Você já matou uma pessoa inocente? —Não. —Nem um? —Eu sempre matei pessoas más. Na noite em que fomos atacados, uma amiga minha, uma prostituta que eu usei para transar, foi morta por alguns bandidos. Vou caçá-los e eu vou matá-los. —Oh. —Eu não mato boas pessoas. Só os maus. Ela assentiu com a cabeça. —Você já usou drogas? —Não. —Sério? —Nós não estamos autorizados. Papai ficaria irritado.


Do tipo seriamente puto. Seriamos jogados para fora na rua. Ele não nos permite tocar nesse tipo de merda. —OK. Er, e sobre-er, vocês traficam mulheres? —Não. As mulheres que trabalham para nós, trabalham para

nós

de

bom

grado. Nós

não

forçamos

ninguém. Qualquer um que for encontrado forçando alguma delas é morto, apoiamos as mulheres que foram puxadas para o nosso mundo. Ela respirou fundo. —Alguma vez você já bateu em uma mulher? —Não. —Matou uma mulher? —Sim. Ela congelou. —Ela não era uma boa mulher, estaria disposta a vender outras mulheres para ganhar dinheiro. Prostituir meninas não é algo que eu concorde. — Então você a matou? —Você não faria? —, Perguntou. —Alguém abusando de sua posição, de seu poder. Você não iria querer matá-los? —Eu não sei. —Nosso sistema de justiça tem um monte de falhas. —Ele está aí para nos proteger. —No entanto, na maioria das vezes não protege


ninguém. Não estou justificando o que faço. Eu sou um monstro. Eu sei e aceito isso. Tudo o que fiz, não me sinto culpado

ou

envergonhado. A

única

coisa

de

que

me

envergonho, é sentir-me culpado por esconder de você. Eu não menti. Simplesmente não disse a verdade. Eles pararam do lado de fora da farmácia. —Você me ama? —Mais do que tudo. —Eu também te amo— ela disse. —Eu te amo mais do que qualquer coisa. Eu gostaria que você tivesse me dito a verdade no começo, mas eu entendo por que você não o fez. —Ela apertou a mão em seu peito e ficou na ponta dos pés para

beijá-lo. —Se

você

mantiver

algo

assim

de

mim

novamente, eu vou te machucar. Ele passou os braços em volta dela, puxando-a mais perto. —Você quer estar grávida? —Eu quero que sejamos felizes, e estarmos juntos. —Nós podemos fazer isso. Ela respirou fundo. —Devemos ir e descobrir? Uma hora depois, Harper descobriu que estava grávida, Abel desmaiou no maldito banheiro.


Ele era o aluno mais velho de sua turma. Landon sentou na biblioteca, olhando para o livro, ajustando sua gravata que estava muito apertada em seu pescoço. Essa escola exigia camisa branco lisa, gravatas e até mesmo malditos casacos. Isso era tortura. —Então você é o novo garoto de quem todo mundo está falando — disse uma menina. Landon olhou para cima e ... se apaixonou. A menina diante dele era gordinha, seu cabelo castanho puxado para trás em um rabo de cavalo, mas ele via a bondade em seus olhos. Ela era uma pessoa agradável. Ele apenas sabia disso. —Hey, olá? — Ela acenou com a mão, franzindo a testa um pouco. —Você está bem? —Sim, hum, eu estou bem. —Então você é americano. Legal. —Landon Denton—, disse ele, estendendo a mão. —Sarah Smith. — Seu sotaque era tão doce. —Você está no 11º ano, certo? —Sim. Eles tiveram que me colocar no último ano. —Você parece ter, dezessete. Não é estranho estar em uma escola com um grupo de crianças e jovens? — Ela disse,


tomando um assento. —Quantos anos você tem? —Oh, eu tenho quinze anos. Estou no 11º ano também. —Ela apertou sua mão. —Eu não te vi por aqui. —Acabamos

de

voltar

de

um

feriado. Fui

para

Cornwall. Meu pai tem permissão para levar-nos para fora da escola. Agora estou de volta, e tenho que os alcançar. —Ela inclinou a cabeça, olhando para ele. —Você sabe, eu ouvi algumas pessoas dizerem que você é um cara de boceta, mas você parece-me muito bem. Ele não falara com ninguém. —Cara de Boceta? —Você tem que aprender a pegar a linguagem. Cara de Boceta, é tipo idiota, ou puxador, isso é um dos bons. Landon riu. —Estou entendendo. —Oh, esse sotaque—, disse ela, rindo. —Então, o que você acha do outono no Reino Unido? Está a seu gosto? —Na verdade não. É molhado. — Chove muito. O bibliotecário ordenou que todos ficassem em silêncio e Sarah sorriu. —É melhor ficar quieto. Foi bom conhecê-lo, Landon.


Ele estava bem e verdadeiramente ferrado. Olhe a sua sorte? A menina importante para ele era uma britânica de quinze anos de idade. Como ele iria embora se ela estava aqui? Nesse momento, Landon queria seus pais mais do que qualquer coisa, e era culpa sua eles não estarem lá.

Abel

sentou-se

no

escritório

de

seu

pai. Damian

desabou na cadeira em frente à mesa principal e seu pai estava andando pelo escritório. Seus irmãos estavam todos lá. Três bebês estavam vindo na família Denton, dois deles com casais combinados. Damian conseguiu uma mulher grávida e ela não era a mulher que ele amava. Não havia nenhuma conexão. —Você quer se casar com ela? —, Perguntou Stuart. —É a coisa certa a fazer. —Você sequer a ama. —Você se casou com Anita—, disse Damian. —Eu estava apaixonado por ela, e adivinhem? Não Durou, Porra. — Disse Stuart. —Há essa atração. Case-se com esta mulher e prometo a você que irá se arrepender. Diga a ele, Maddox. Maddox suspirou.


—O que ele está fazendo é muito honroso. —Foda-se a honra. A longo prazo, isso vai prejudicar todos os envolvidos. — O que você espera que eu faça? Peça-lhe que se livre dele? — Perguntou Damian. —Não! — Disse Maddox. —Acha que estamos discutindo sobre o seu bebê com a intenção de que você se livre dele? Você não se protegeu, então não se atreva a esperar que qualquer mulher se livre do seu erro! Abel estava realmente feliz que ele não era Damian agora. —O preservativo se rompeu—, disse Damian. —E se essa coisa de legado não funcionar comigo? Eu poderia ter uma vida boa com Betty. Eu gosto dela. Nós somos amigos. Stuart bufou. Maddox o olhou. —Em seu favor, você ainda é um garoto. Um dia você vai encontrar a mulher para você e depois? Você vai deixar Betty? Eu

entendo

o

que

você

está

querendo

fazer,

Damian. Eu entendo. Casar-se com Betty é algo que todos nós consideramos. O problema é. Em cinco anos, dez anos, droga, em até mesmo vinte anos, você poderia encontrar essa mulher e Betty poderia estar apaixonada por você. Estaria disposto a quebrar o coração dela por outra? Damian balançou a cabeça.


—Betty será parte da família. Ela vai ser cuidada. Seu filho vai ser valorizado, assim como ela. Se você se casar com ela, então você se casou com ela. Mas saiba que quando você encontrar a mulher para você, não espere que cortemos Betty fora. Isso não vai acontecer. —Anita ainda é parte da família— disse Stuart. —É doloroso, mas ela tem o direito de ser uma Denton. — Abel vira a dor que Stuart, Anita e Michelle passavam cada vez que eles estavam juntos. Isso era uma dor emocional, uma coisa que Abel prometeu nunca se envolver. Uma vez que o encontro terminou, ele deixou o escritório de seu pai e voltou ao apartamento. Harper estava encolhida no sofá, comendo um grande pote de sorvete de baunilha. Sempre que se sentia doente, o sorvete era a chave para aliviar seu estômago. —Ei, como foi? — Perguntou ela. Ele fechou a porta, tirou o paletó e sentou-se ao lado dela. Harper se enrolou contra ele. Por mais estranho que parecesse, o ataque realmente fez bem a ambos. Eles estavam mais abertos agora do que nunca. Harper confiava nele para dizer a verdade sobre qualquer coisa que ela perguntasse. —Damian quer se casar com Betty. —E a coisa do legado? Sei que não está apaixonada agora, mas com o tempo, ela se apaixonará por ele e ele quebrará seu coração — disse Harper.


—Isso foi sobre o que meu pai lhe avisou. Se ele tiver alguma noção, ele a deixará sozinha e aceitará isso. —Ele colocou a mão em sua barriga. —Como você está? —Nós estamos bem. Sentimos sua falta. —Ela apertou a colher na boca. —Está preparado para a noite? —Sim. Eu não vou sair. —Isso é bom, porque há algo que eu gostaria de fazer. Ela envolveu a mão em seu pau e Abel gemeu. —Tem certeza? —O médico disse que está tudo bem. Por favor, Abel, eu quero você. Sua

mulher

não

precisaria

pedir

novamente. Levantando-a em seus braços, a levou até seu quarto, onde para o resto da noite, ele mostrou-lhe como era bom estar com um Denton.


Epílogo Verão do ano seguinte Abel ajeitou seu bebê nos braços, no momento em que ele viu sua esposa deixando a bandeja de frango grelhado ao redor. —Deixe-me segurar meu neto— disse Brian. Ele riu, entregando seu filho a seu sogro. Molly estava com ele, ambos ofegantes. Era um churrasco de celebração para que

toda família acolhesse

as

novas adições

à

família. Lou deu à luz a sua primeira filha, seguido de Betty e logo depois Harper. Damian não casou com Betty, mesmo que quisesse. Abel viu a luta do irmão com a necessidade por fazer a coisa certa, mas também para não oferecer a Betty a promessa de um futuro que poderia não acontecer. Estar no hospital, testemunhando o nascimento por meia hora, foram os momentos mais terríveis de sua vida. Harper gritando de dor. Ela chorara e ele não foi capaz de fazer nada, além de segurar a sua mão enquanto ela gritava de dor. Ele nunca iria esquecer esse momento.


—Quando eu descobri que você era um Denton e o que isso significava, fiquei em choque por Harper ter se apaixonado por você. E minha filha agora, está brilhando de uma maneira que nunca vi. —Brian, querido, eu vou chorar—, disse Molly. Com um braço em volta de sua cintura, Abel puxou sua esposa para perto. —Por que você está chorando, mãe? —, Perguntou Harper. —Eu sou avó. Estou autorizada a chorar. Minha menina é mãe. Família, é tudo sobre isso, certo? Harper riu. —Trata-se de mais do que isso. — Seu filho acordou e começou a chorar. —É hora de eu trocar o rapaz—, disse Harper. —Eu troquei a última fralda. É a sua vez— disse Abel. Ela revirou os olhos e saiu do jardim. Brian sacudiu a cabeça, Molly beijou sua bochecha e Abel os observou ir e se juntar ao resto da família. —Bom dia— disse Oliver. —Seu filho sabe como usar os pulmões. Nunca vai acontecer comigo. Eu irei vencer esta maldição. —Não é uma maldição. —Por favor, você, Jacob, papai, Stuart, estão todos laçados por uma boceta. Isso não vai acontecer comigo.


Abel não se incomodou em responder. Olhando em direção ao pai, ele viu Landon de pé com Rick e sua esposa, e seus pais. Landon estava diferente. Algo o mudou durante o seu tempo longe e ele estava tentando voltar para a Inglaterra por algum motivo. Empurrando todas as suas preocupações de lado, Abel foi em busca de sua esposa. Ele a encontrou no quarto, no andar de cima, segurando seu filho. A fralda trocada e ela cantando para ele. Ao entrar no quarto, ele se pôs atrás dela e ela se inclinou contra ele. —Eu te amo, Abel. Eu amo a nossa família e eu amo o nosso filho. —Você é o dom mais precioso que um homem poderia pedir— disse Abel, beijando seu pescoço. —Sua

mãe

estava

certa. Maternidade

é

a

minha

vocação. —Harper virou-se para olhá-lo. —Obrigada. —Pelo o quê? —Por me mostrar quem eu era. Eu finalmente encontrei a minha vocação, como mãe, sua esposa e sua parceira. —Ela cobriu seu rosto, pressionando um beijo em seus lábios. — Você me faz forte. —Não, querida. É você quem me faz forte. Olhando para sua família, Abel sabia que este era o seu


futuro. Harper era sua vida, e ele faria de tudo em seu poder para fazĂŞ-la feliz. Ela, por sua vez, deu-lhe o mundo, fazendo dele o Denton mais feliz de todos os tempos. Pelo menos para ele, ele era o mais feliz e Abel estava sempre competindo. Sempre.

Fim



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