UM ANO EM IMAGENS
DEFENDEMOS COM FIRMEZA A REPÚBLICA GALEGA
Participamos ativamente nas mobilizaçons contra a monarquia espanhola denunciando o chauvinismo espanholista disfarçado de republicanismo e a ilegítima operaçom de perpetuaçom do regime.
EXIGIMOS RETIRADA DA CONTRARREFORMA DA LEI DO ABORTO Acompanhamos o feminismo galego nos constantes protestos para rejeitar a reforma e deixar claro que nom estamos dispostas a que passem por cima da nossa dignidade e suprimam todos os direitos que conseguimos após séculos de luita feminista.
REJEITAMOS BRUTAL SENTENÇA POLÍTICA CONTRA QUATRO INDEPENDENTISTAS GALEG@S
Os 10 anos impostos a Antom e Maria, assim como os 18 com que Teto e Eduardo fôrom sentenciados, representam umha provocaçom a qualquer princípio de equidade e proporcionalidade, inclusive no caso de ter sido provada qualquer das acusaçons que lhes som atribuídas.
GALIZA JOGA CONTRA ESPANHA. HÁ QUE DERROTÁ-LOS! Afortunadamente, a fulgurante derrota da seleçom espanhola evitou anestesiar o descontentamento social com pam e circo,
RECLAMAMOS SAÍDA DA GALIZA DE ESPANHA, UE E DO EURO 20 de junho, diante das instalaçons da “Agência Comunitária de Controlo da Pesca”, situada em Vigo, denunciamos as nefastas políticas da UE sobre a Galiza e o seu povo trabalhador. Ao dia seguinte, denunciamos diante do estaleiro ferrolano de Navantia a agónica situaçom do setor naval por mor do papel que Espanha e a Uniom Europeia jogam na destruiçom dos nossos setores produtivos, condenando-nos à miséria.
DENUNCIAMOS CORRUPÇOM GENERALIZADA QUE IMPLICA A TODOS OS PARTIDOS DO REGIME Mediante entrega simbólica de botes de pintura no registo municipal de Compostela e Corunha solicitamos demissons por corrupçom e denunciamos a trama corrupta ligada à “Operaçom Pokémon”.
OS RESPONSÁVEIS TENHEM QUE PAGAR AS CONSEQÜÊNCIAS DA CATÁSTROFE DE ANGROIS Um ano depois do acidente que provocou 79 vítimas mortais a impunidade caraterizada o tratamento de Espanha com os responsáveis políticos e os responsáveis de ADIF e RENFE. PP e PSOE impedem que se investigue a fundo o sucedido para apurar as responsabilidades políticas e legais que corresponderem.
COMO CADA 1ºDE MAIO ESTIVEMOS NA RUA
Voltamos a sair às ruas da Galiza com as trabalhadoras e os trabalhadores galegos num 1º de maio marcado pola ofensiva da burguesia espanhola contra umha classe operária cada vez mais castigada pola crise estrutural capitalista.
ESTIVEMOS 20 DE NOVEMBRO E 8 DE MARÇO COM A LUITA FEMINISTA Mostramos o nosso rejeitamento à reforma ideológica da Lei do Aborto promovida polo governo espanhol do Partido Popular.
CONTRA A LEI DE SEGURANÇA CIDADÁ COM QUE O PP QUER ALARGAR A REPRESSOM CONTRA QUEM LUITA
Opomo-nos à reforma que planeia o Ministério espanhol do Interior encabeçado polo Ministro Jorge Fernández Diaz. Esta nova lei só pretende fazer de couraça e defesa para a classe dominante e para a sua casta política auxiliar. É nesta chave que PP, em abuso da sua maioria absoluta, está a levar a cabo umha ofensiva para dar cabo dos nossos direitos e liberdades, tipificando novos comportamentos de protesto pacífico e endurecendo as sançons a eles vinculadas.
NEVES ASESORÍA Salvaterra de Minho www.vagalume-salvaterra.info
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FRANCISCO XOSÉ NEVES ALVAREZ GRADUADO SOCIAL
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REBECA BRAVO porta-voz nacional de NÓS-UP
“A esquerda patriótica ou se refunda ou caminha face a sua autodestruiçom” Que avaliaçom realizas do curso político que culmina neste Dia da Pátria?
Consideras que a esquerda patriótica deve refundar-se?
Foi um ano caraterizado polo incremento da ofensiva neoliberal contra a maioria social, de aumento das medidas espanholizadoras, de maior repressom e reduçom de direitos e liberdades. Novamente foi um ano nefasto para a Galiza e o seu povo trabalhador. As políticas aplicadas polo governinho delinquente de Feijó seguindo as receitas de Madrid, Bruxelas e Berlim só provocárom maior sofrimento e dor. Mais desemprego, mais emigraçom, mais pobreza, mais despejos, mais desesperaçom … Foi um curso político de aumento das luitas e mobilizaçons populares, da consciência social, mas também de preocupante retrocesso da consciência nacional.
Sem lugar a dúvidas. Do contrário caminha face a sua a u t o d e s t r u i ç o m . Te m q u e r e c o n f i g u r a r - s e organicamente e mudar a linha discursiva, ajustando-a às mudanças em curso. Temos que mudar todo o que for necessário, sem complexo algum. Apreender dos êxitos alheios.
“As políticas aplicadas polo governinho delinquente de Feijó seguindo as receitas de Madrid, Bruxelas e Berlim só provocárom maior sofrimento e dor” Falas do ámbito eleitoral? Nom só nem muitíssimo menos. Os resultados das eleiçons europeias de maio cenificárom a profunda crise do bipartidarismo, a fragilidade do regime de 1978 e a enorme deslegitimaçom da casta corrupta que nos governa. Mas também exprimírom a enorme debilidade da consciência nacional galega. Existem causas objetivas que permitem compreender esta crise. A destruiçom de boa parte das bases materiais e sociais da naçom galega provocada pola entrada forçada e traumática da Galiza na UE aniquilou boa parte do corpo social que fornecia e mantinha a mais genuina etnicidade galega. A urbanizaçom, o despovoamento da Galiza rural, fenómenos novos derivados da globalizaçom como a importáncia das redes sociais e o atraso do movimento soberanista à hora de empregá-las e ocupá-las em chaves galegas, provocou umha aceleraçom da espanholizaçom da juventude que a dia de hoje se está incorporando à luita social e política. A nefasta gestom institucional do nacionalismo e o estrategismo que caraterizou e ainda segue às vezes definindo a prática independentista, tem contribuido a facilitar a penetraçom das dinámicas espanholas na Galiza, de referentes e imaginários foráneos, perante a perda de vitalidade e capacidade de seduçom do conjunto das forças patrióticas.
Compreender porque passageiros fenómenos populistas com centro de gravidade em Madrid atingírom um resultado espetacular que acelerou a arriscada abdicaçom do bourbon pai e a sua substituiçom polo filho, mas também agravou a crise de identidade do nacionalismo galego. A única forma de evitar que o fora de jogo que carateriza atualmente a Galiza no desafio da Catalunha e do País Basco com Espanha nom se converta na nossa eliminaçom definitiva, passa por manter bem aferrado o leme da auto-organizaçom, o mais útil sinal de identidade do conjunto da esquerda soberanista e independentista Para atravessarmos com êxito este temporal é necessário confiar nas nossas próprias forças, na trajetória da nossa exemplar luita, mas também agir com coragem adotando todas as mudanças e adequaçons táticas que permitam avançar a luita de libertaçom nacional e social de género, ganhar cunmplicidades, voltar a fascinar aos cada vez mais amplos setores populares que procuram umha alternativa a este regime caduco.
A que te referes concretamente? Chegou o momento de apostar por decisons estratégicas. O conjunto da esquerda patriótica, o nacionalismo e o independentismo sem excepçons, deve refundar-se. As siglas nom podem converter-se num fetiche. Cumpre abrir um processo de debate e reflexom sem limites nem condicionamentos e pressons eleitorais, acompanhado por ensaiar de verdade, com generosidade e altura de miras em todos os ámbitos, a unidade de açom iniciada em março de 2013, e lamentavelmente a dia de hoje semicongelada, que permita abrir um novo ciclo de luitas. Para frear as fraudulentas alternativas da esquerda espanhola na Galiza, para exorcizar a abduçom de umha parte do corpo social históricamente enquadrado nas posiçons patrióticas, para injetar ilusom e entusiasmo
entre as fileiras do nacionalismo e o independentismo, é necessário criar um pólo patriótico rupturista. Há que resituar a Galiza na agenda das luitas sociais e populares, desprender-se do cosmopolitsimo madrilenista. Sem um espaço galego de luita o projeto nacional galego caminha face a derrota estratégica. Sem cairmos em alarmismos retóricos consideramos que a Galiza está à beira do seu suicídio coletivo por mor de três fatores interrelacionados. O êxito das políticas assimilacionistas promovidas secularmente por Espanha e agora também pola troika, o oportunismo e a capitulaçom dos que entregárom a direçom do movimento de massas a umha força sistémica espanhola até há bem pouco marginal neste País, mas também as enormes contradiçons de um nacionalismo que ainda nom foi capaz de resetar-se após anos de práticas erráticas, confusionistas e o timoratas, que duvida que fazer, por onde tirar para sair do poço no que se acha atrapado.
Qual deve ser o papel da esquerda independentista neste processo? Promover com generosidade mas também sem claudicar nos princípios o imprescindível espaço galego de luita e intervençom. Teria sido conveniente e pedagógico um Dia da Pátria unitário semelhante ao acordo atingido por segundo ano consecutivo polas organizaçons juvenis. Agora o repto está bem definido. É necessário apresentar candidaturas de unidade popular nas eleiçons municipais de 2015. Candidaturas de esquerda rupturista, patriótica e feminista para representar a enorme desafetaçom social com o regime espanhol, evitando assim que estas energias se canalizem face as forças oportunistas que agem em chave estatalista, aplicando idênticos discursos para Galiza, Múrcia ou Logroño, e com um programa continuista. Mas sem um independentismo vigoroso, ativo, dinámico, com capacidade real de intervençom e referencialidade social nom poderemos contribuir a um processo que require urgência. NÓS-UP já transmitiu às entidades da esquerda patriótica esta necessidade imperiosa, e na primavera passada apresentou a sua modesta e humilde contribuiçom com o Programa Tático para a Rebeliom Popular (PTRP).
Restaurante-Bar
San roque 13 · Santiago
Rua Aller Ulloa, 7.-(Porta do Camiño)
Via Sacra 3, Compostela
25 de Julho 2014 Manifesto à Pátria e ao Povo Trabalhador Galego
REPÚBLICA GALEGA FEMINISTA E SOCIALISTA O dilema monarquia-república, demagogicamente agitado nos últimos meses com umha clara estratégia eleitoralista, é umha imensa fraude que nem consegue ocultar a sua vocaçom chauvinista, pois o seu projeto nacional coincide plenamente com o da burguesia. O último ano voltou a ser nefasto para a imensa maioria social galega. Padecemos umha agressom permanente em todos os ámbitos, polas políticas neoliberais implementadas por Madrid e Bruxelas, obedientemente canalizadas pola sucursal do governinho vendepátrias de Feijó. Desemprego, reduçom salarial, perda de poder aquisitivo, deterioraçom da educaçom, sanidade e ser viços públicos, emigraçom, exclusom e empobrecimento, nom parárom de incrementar enquanto se reduzem as liberdades e cortam os direitos. Espanha e a UE prosseguírom a sua ofensiva para destruir as bases materiais da Naçom Galega, que vê perigar a sua existência por umha crise demográfica que impossibilita a continuidade da Pátria. A carência de soberania a que a Galiza é submetida polo projeto imperialista espanhol acelerou o empobrecimento e o saqueio dos nossos recursos, o aumento da assimilaçom cultural e a destruiçom dos sinais identitários. Mas também se tem reforçado o endurecimento do patriarcado, mediante constantes retrocessos nas conquistas atingidas na luita das mulheres. Frente às falazes fórmulas da esquerda espanhola, a única forma de evitar esta desfeita é recuperando a independência nacional que nos permita construir umha sociedade socialista e feminista. Porém, para atingirmos este objetivo é imprescindível mantermos com firmeza e intransigência os princípios da auto-organizaçom nacional, a unidade das forças da esquerda patriótica e, mediante a pedagogia política, demonstrar que a mudança social está ligada intrinsecamente à recuperaçom da liberdade nacional. Sem instituiçons próprias, sem mecanismos e ferramentas de decisom galegas, nunca poderemos alterar o rol reservado à Galiza polos projetos espanhóis, nem solucionar os nossos mais urgentes problemas. O povo galego deve confiar nas suas forças, nas suas capacidades, no seu imenso potencial e afastar-se das ilusons do fetichismo unitarista da pseudoesquerda espanhola.
Tanto o monárquico como o republicano, tanto o de direita como o “progresssista”, perpetuam o empobrecimento do nosso povo, a negaçom da nossa naçom e a sobre-exploraçom da nossa classe. Nós nom queremos reformar a Constituiçom de 1978, nom queremos umha Espanha federal, nem umha república espanhola, queremos umha República Galega: umha república de caráter socialista e feminista, ao exclusivo serviço do povo trabalhador galego. Esta é a única alter nativa genuinamente revolucionária e rupturista. A única que os poderes fáticos do Ibex 35 nom toleram nem permitem, porque nom se pode integrar nem domesticar. Para poder avançar face este objetivo, é necessário umha esquerda independentista vigorosa e ativa, com firmeza estratégica e flexibilidade tática. Para poder avançar face este objetivo há que apostar pola unidade de açom das forças galegas, construir um pólo patriótico rupturista que injete confiança e entusiasmo nos cada vez mais amplos setores sociais que deixárom de acreditar nos partidos do regime e reclamam açom e prática política radical. Para poder avançar face este objetivo, é necessário agir com a generosidade e a altura que o momento histórico reclama. Há que iniciar um processo de refundaçom da esquerda patriótica sem mais dilaçom. A Galiza e as s u a s c a m a d a s p o p u l a re s n e c e s s i t a m u m h a organizaçom ampla, abrangente e plural para nos defendermos das agressons de Espanha e da UE, para organizar a resistência e passar à ofensiva. Umha grande força sociopolítica soberanista e independentista, de esquerda antissistema e feminista, que aglutine o conjunto das forças organizadas, mas também os milhares de homens e mulheres que aguardam esse dia. NÓS-UP tem plena disposiçom em constribuir para abrir esse processo sem mais limitaçons que evitar a derrota definitiva da nossa classe, do nosso povo e da nossa naçom.
As mudanças operadas na monarquia bourbónica som umha tentativa desesperada de recomposiçom do regime espanhol perante a deslegitimidade, apodrecimento e multicrise do modelo da transiçom postfranquista. Rejeitamos a maquilhagem sistémica e a falsa alternativa republicana promovida pola quarta pata da mesa do regime representada pola esquerda espanhola. Frente a essa falsa esquerda que nega o direito de autodeterminaçom do povo galego, só resta a ruptura democrática e a abertura de um processo constituinte galego. É urgente construirmos com o nosso povo umha alternativa política integral para o presente. A esquerda independentista galega apela à militáncia e à base social do nacionalismo galego, ao conjunto de ativistas sociais que respondem às dinámicas galegas, para abrirmos conjuntamente, com humildade e respeito mútuo, a reflexom que catalise a recomposiçom organizativa. Só assim poderemos frear a ofensiva espanholista, neoliberal e machista da Troika e de Madrid. Mas também assim faremos frente com maior efetividades à espanholizaçom das reivindicaçons e dos espaços de luita, à claudicaçom e à entrega de boa parte do património organizativo, simbólico e comunicativo da esquerda soberanista às sucursais da esquerda espanhola que intervenhem na Galiza. Só a esquerda patriótica, com o seu rico e plural caudal de experiências e intenso património de luita, poderá parar a ofensiva burguesa e espanholista, empregando como espaço preferencial as ruas e centros de trabalho e ensino da Galiza. Neste Dia da Pátria, reclamamos a liberdade d@s pres@s polític@s galeg@s denunciando a repressom com a que o Estado espanhol pretende aferrolhar o nosso povo. Viva Galiza ceive, socialista e feminista! Viva a luita obreira, feminista e popular! Antes mort@s que escrav@s! Galiza, julho de 2014
VII Assembleia Nacional de NÓS-UP ratifica estratégia independentista, socialista e feminista contra a ofensiva do capitalismo espanhol e da UE Na Assembleia Nacional realizada 30 de novembro em Teu a militáncia de NÓS-UP ratificou umha linha política que visa continuar a vertebrar um espaço próprio, claramente autónomo e independente. Só umha esquerda independentista e socialista com projeçom e apoio de massas poderá fazer frente ao “incremento da dependência e do atraso que o capitalismo espanhol historicamente nos tem atribuído na divisom internacional do trabalho”. A VII Assembleia Nacional onde Rebeca Bravo foi reeleita porta-voz nacional reafirmou o princípio da auto-organizaçom do povo trabalhador galego como condiçomsine qua non para resolver os problemas da Galiza e das suas maiorias sociais. Reafirmou igualmente a aposta em aprofundar e alargar a unidade de açom do soberanismo de esquerda e a necessidade de reforçar as estruturas amplas de luita e mobilizaçom em prol da República Galega. Apostou em manter e redobrar a iniciativa política, estreitar laços com o conjunto das forças políticas e sociais da esquerda patriótica, com os movimentos sociais e com todos os setores populares antissistémicos, facilitando o seu tránsito para posiçons soberanistas.
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Sam Joam 7 · Corunha