O Pedroso nº 50

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O Pedroso entrevista

Análise

Bea Bieites, Manuel Vilarinho, Raquel Paz e Antom Meilam

Imediata dissoluçom da Corporaçom Municipal

Ano XIV • nº 50 • Julho 2013

vozeiro comarcal de NÓS-Unidade Popular da comarca de Compostela

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oPedro o

Comissom de Língua da Gentalha do Pichel

www.nosgaliza.org

Demissom de Currás e do seu governo inoperante e corrupto


Imediata dissoluçom da Corporaçom Municipal

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Demissom de Currás e do seu governo inoperante e corrupto A recente imputaçom de Adrián Varela Sarandeses, vereador de Desportos do Concelho compostelano, pola operaçom Pokémon, é um novo capítulo da corrupçom generalizada que carateriza um governo municipal mais próximo às práticas de um cartel de delinqüentes que a gestores públicos. Tal e como vimos defendendo desde que demitiu Conde Roa, é insustentável que o Partido Popular siga governando a capital da Galiza.

Feijó e Paula Prado, é um governo ilegítimo. Por este motivo NÓS-UP exige mais umha vez a demissom de Ángel Currás e de toda a corporaçom municipal, e exige a Nuñez Feijó a sua imediata dissoluçom. O povo trabalhador de Compostela nom pode seguir permitindo um governo inoperante e corrupto, afogado em guerras intestinas, no qual boa parte dos seus máximos responsáveis

Só novas eleiçons poderám superar este nefasto capítulo da nossa história mais recente e lograr a restauraçom democrática no Concelho, afastando das responsabilidades municipais a trama corrupta que mediante concessons e contratos públicos enriquecérom os responsáveis do PP e os seus “amiguetes” a custa da miséria do povo trabalhador.

Adrián Varela, último vereador do PP imputado

Em pleno equador da legislatura, Compostela tem o Ángel Currás –o substituto de Conde Roa- imputado, assim como três vereadores em ativo: Rebeca Domínguez, Juan de la Fuente e agora Adrián Varela, um ex-vereador: Albino Vázquez, dous altos responsáveis da equipa do PP, nomeadamente o chefe de gabinete Francisco Castro e o ex-assessor Ángel Espadas, além do empresário e sócio de Espadas Jesús Fuentes e do gerente de Aquagest José Luis Míguez.

É hora de adotar medidas firmes para que o PP nom se siga burlando da vizinhança de Compostela, para evitar que tanto roubo e corrupçom caia no saco do esquecimento. Compostela nem merece nem se pode permitir estar envolta constantemente nestes escándalos que danam a imagem da cidade e impossibilitam aplicar com decisom e coragem umha radical mudança de política, imprescindível para fazer frente ao desemprego, à pobreza e exclusom social, à ausência de serviços municipais de qualidade e à resoluçom de todos os problemas mais sentidos pola maioria social.

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Mas sendo urgente e imprescindível é insuficiente. Sem um concelho transparente, baseado numha democracia protagónica, a corrupçom seguirá-se a reproduzir qual vírus sem erradicar. A municipalizaçom dos serviços públicos e a gestom democrática, aberta e participativa dos mesmos som a única vacina útil contra a corrupçom. Posiçom do PSOE NÓS-UP manifesta a sua profunda desconfiança pola morna atitude do grupo municipal do PSOE perante os sucessos em curso. Quais som os motivos polos quais nom solicita a imediata demissom de Currás e eleiçons antecipadas, ficando na solicitude de relevos? Teme ver-se salpicado e envolvido na corrupçom generalizada? Todo indica que sim.

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Quem será o seguinte? é a pergunta que todo o mundo se fai. NÓS-Unidade Popular considera que a resposta tem que produzir-se quando já nom tenha nem ocupe responsabilidades municipais. O moribundo governo do PP encabeçado por Currás, com a bençom de

dia sim e dia também transitam polos julgados e polas prisons, enquanto os problemas reais da vizinhança nom se solucionam.

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Os mais destacados responsáveis políticos do governo do ex-alcaide José Sánchez Bugalho também acabarám processados por graves irregularidades. Meia Compostela conhece ou escuitou falar das práticas de Bernardino Rama como ex-vereador de Obras no último governo bipartido ou enriquecimentos difíceis de justificar. Polo caso Montebalsa vários funcionários fôrom condenados e em breve ingressarám em prisom polas irregularidades cometidas nesse concurso público. É mera questom de tempo ver Bugalho, Bernardino Rama e outros destacados ex-responsáveis políticos acusados pola Pokémon. Tempo ao tempo! Solidariedade com as vítimas diretas da corrupçom municipal Enquanto uns se figérom mais ricos a custa do erário público, as trabalhadoras de limpeza de Vendex, empresa imputada na trama corrupta, passárom meses sem cobrar. Enquanto uns faziam negócios ilegais para o seu lucro pessoal, simultaneamente aplicavam as doutrinas ultraliberais entre as trabalhadoras e trabalhadores, como o ERE padecido polo quadro de pessoal de Aquagest enquanto o seu gestor em Compostela estava preso. Som exemplos palpáveis de que a corrupçom gera vítimas e miséria. A indecência do ninho de corrupçom nom tem limite A Junta de Governo municipal acordou pagar com fundos públicos a defesa judicial de Adrián Varela no que supom umha burla e um desprezo absoluto por parte do PP ao povo compostelano. Um cargo público acusado de graves irregularidades e imputado num processo por corrupçom emprega o erário municipal para sufragar a sua defesa! Mas que é isto? Nom existe medida por parte do PP? Semelha que nom. As denúncias jornalísticas forçárom Ángel Currás a dar marcha atrás. Mas com isto nom chega. Devem demitir todos sem exceçom.

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Entrevista >>

Bea Bieites, Manuel Vilarinho, Raquel Paz e Antom Meilam Comissom de Língua da Gentalha do Pichel Qual é a política lingüistica do atual governo municipal? Na verdade, polo geral nom prestamos muita atençom às políticas linguísticas institucionais porque, ou som abertamente antigalegas, ou som folclorizantes. Se bem que seja verdade que a Cámara de Compostela foi a primeira a ter um plano de normalizaçom e diferentes iniciativas bem intencionadas em legislaturas anteriores, parece que na atualidade já nom é assim: a res-

está a integrar o organismo, quando reúne ou em que está a trabalhar. Tem mudado algo desde que governa o PP? Como já comentámos, é a primeira vez na história da Cámara que umha responsável pola normalizaçom se apresenta em sociedade em castelhano, toda umha declaraçom de intençons... Ora, quanto à interlocuçom institucional connosco como entidade preocupada com a língua e

Quanto à evoluçom da tendência de falantes, nom é preciso ser especialista para ver que a direçom é dramática. Os próximos dados sociolingüísticos estám prestes a sair e aí veremos, sem dúvida, que todo aponta para a desapariçom da nossa comunidade lingüística num prazo nom mui longo de tempo. Qual está a ser a atuaçom do movimento normalizador da língua? O movimento normalizador conti-

escola de ensino galego para crianças de 2 a 6 anos. Que açons e iniciativas mais se poderiam desenvolver no panorama atual para defender e normalizar a língua? Achamos que nom devemos de abandonar a normalizaçom de base, a construçom passo a passo da Galiza galegofalante do futuro que queremos. Há quase 10 anos que estamos a defender o mesmo e nom pensa-

“O momento é altamente crítico para a a língua”

tores sociais: Direçom Geral de Política Lingüística, Universidade de Santiago, organizaçons em defesa da língua, organizaçons empresariais, sindicatos, ensino, associaçons cultuais, juvenís e vicnais”. A Gentalha do Pichel nom conseguiu até hoje obter respostas sobre quem

Qual é o panorama lingüístico em Compostela a respeito de outras cidades ou grandes vilas da Galiza e como pensades que vai evoluir? Sem termos dados precisos (as instituçons que se deveriam encarregar destes estudos nunca fôrom nada ágeis para atualizar as informaçons) parece que nom devem ser muito diferentes aos do resto do país; o processo de desgaleguizaçom da sociedade continua com passo firme. Mas há algo que diferencia quantitativamente Compostela; a politizaçom da mocidade universitária fai, possivelmente, que aqui o número de novas falantes de galego seja um pouquinho superior. Seria muito interessante saber quanta gente se conscientiza aqui da sua galeguidade e dá o passo a viver em galego. E mais interessante seria ainda ter dados de quanta de esta gente passa a abraçar o reintegracionismo como passo seguinte. É pena que nengumha das instituçons que recebe dinheiro público para nos fornecer estes dados tenha feito nengum estudo sobre estes dous fatores.

nua a ser de resistência. Começase a espalhar a ideia de que nestas condiçons, a via institucional está ultrapassada, já que a legislaçom lingüística nom garante que nada vaia mudar. Estamos na hora de que o movimento normalizador tome as ruas e nom o parlamento.

“O futuro passa por irmos criando espaços que permitam aglutinar a massa de galegofalantes” Estám-se a fazer cousas a nível local em diferentes pontos do País, mas talvez a ausência dum referente nacional de defesa da língua que aglutine esse trabalho fai com que os esforços nom se rentabilizem e que a consciência da necessidade deste trabalho nom aumente. Achamos que no nacionalismo nunca tam pouco se militou na língua como na atualidade. Como é bem sabido, nós nunca nos movemos da normalizaçom de base, neste sentido continuamos a propor e a construír e já temos a primeira

mos que seja o momento de mudar. O momento é altamente crítico para a a língua e fazemos parte dessa onda de pensamento do nom esperar por ninguém e fazer os possíveis pola transformaçom. Nessa linha enquadramos o nascimento da Semente, centro de ensino infantil em galego que funciona em Compostela há já 2 anos. O futuro está aí: em irmos criando espaços que permitam aglutinar a massa de galegofalantes que ainda fica. Só com essa massa aglutinada através dos centros sociais, das escolinhas ou do associativismo poderá haver verdadeira consciência, tensom e reivindicaçons. Desde o reintegracionismo, que mensagem acrescentades? Que o reintegracionismo continua a ser a proposta normalizadora mais potente de todas quantas tem parido este país e a única que nos deixa ter esperanças para o futuro da nossa língua. É a proposta que permite, do ponto de vista cultural, trascender o provincialismo cosmopaleto que Espanha e o imperialismo linguístico castelhano tenhem reservado para Galiza e, sobretodo, que nos permite viver realmente em galego.

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“Achamos que no nacionalismo nunca tam pouco se militou na língua como na atualidade”

a normalizaçom, aí nada tem mudado. Continua a ser inexistente.

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ponsável de normalizaçom do atual governo, após ser colocada polo delinquente Conde Roa, fijo a sua primeira apresentaçom pública em castelhano. Achamos que nom é preciso ecrescentar mais nada... Além disso, teoricamente existe umha estrutura denominada “Conselho de Normalizaçom Lingüística” que, segundo afirmam no web da Cámara “está composto por um membro de cada um dos grupos políticos que formam a Corporaçom, além dos representantes das seguintes instituiçons, organizaçons ou se-


PP fracassa na tentativa de impossibilitar XIII ediçom da cacharela popular Seguindo a arraigada tradiçom na capital da Galiza, na sua comarca e em outras latitudes da geografia nacional, a Assembleia Comarcal de NÓS-UP de Compostela organizou na noite de 23 de junho umha cacharela popular para celebrar a chegada do solstício de verao. Como vem sendo habitual na última década, a cacharela realizouse na praça do Matadoiro, à beira da Porta do Caminho, e foi amenizada com música tradicional galega. PP nega ponto de luz a boa parte das cacharelas Novamente o corrupto governo municipal do PP de Compostela pretendeu afogar a auto-organizaçom vizinhal. Seguindo a prática mantida nos últimos meses denegando ponto de luz às manifestaçons nacionais convocadas na nossa cidade, a extrema-direita empoleirada em Rajói denegou um direito às organizaçons populares. Argumentando hipocritamente necessidade de reduzir gastos municipais, portanto empregando demagogicamente a falsa bandeira da austeridade, Angel Currás e a sua equipa de imputados por corrupçom, optou por dificultar a NÓS-UP, organizaçons culturais e vizinhança, a organizaçom de cacharelas. Segundo Rajói só se lhe concedeu esse direito “às associaçons vizinhais”! Perante esta situaçom e tal e como comunicamos diretamente a Juan de la Fuente, concelheiro responsável de Vias e Obras imputado por falsificaçom de documentos, esta injustificada e arbitrária decisom é um novo abuso que só persegue um fim claramente político: pretender afogar a auto-organizaçom popular para assim erradicar o movimento popular das ruas. Mas NÓS-UP realizou a XIII ediçom da cacharela apesar dos entraves impostos polo governo do PP. Tentativa de ilegalizar cacharelas no mesmo dia 23 Após todos os empecilhos para evitar que o movimento popular poida organizar com normalidade as cacharelas negando ponto de luz pública, no mesmo domingo 23 de junho o governo de Ángel

Programa Tático para a Rebeliom Popular foi apresentado em Compostela Quinta-feira 4 de julho no Centro Social a Gentalha do Pichel foi apresentado o Programa Tático para a Rebeliom Popular (PTRP), em que se proponhem 502 medidas para um Governo obreiro e popular, patriótico e feminista, ao serviço da rutura democrática e da soberania nacional galega. No ato político intervírom Carlos Morais e José Dias Cadaveira.

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oPedro o vozeiro comarcal de NÓS-Unidade Popular da comarca de Compostela

Currás tentou infrutuosamente a proibiçom dalgumhas. Pouco depois das 20 horas o corpo de bombeiros da cidade transmite a NÓS-UP que acaba de receber comunicaçom da Polícia Local informando que a nossa cacharela na praça do Matadoiro era “anulada” polo Governo Municipal do PP. Similar comunicaçom recebeu a Associaçom Cultural Henriqueta Outeiro a respeito da sua cacharela na praça da Peixaria Velha. Tal e como comunicamos ao corpo de bombeiros, tínhamos autorizaçom municipal e cumpríamos com todos os requisitos da normativa, e que portanto nom íamos ceder às pressons da extrema-direita local suspendendo a nossa cacharela, pois a rua é do povo, nom do PP, e as festas populares som do povo, nom de Ángel Currás! A firmeza mantida, a denúncia imediata lançada polas redes sociais, e as gestons realizadas com representantes públicos, fôrom determinantes para finalmente frenar umha nova medida fascista do PP. Agradecimentos NÓS-UP quer agradecer o BNG de Compostela as gestons realizadas com o Concelho, que sem lugar a dúvidas contribuírom a gorar a repressom. Obrigada pois a Lucia Vázquez, Rubén Cela e Goretti Sanmartín pola sua solidariedade. Agradecemos também os trinta negócios que colaborárom um ano mais connosco em fazer possível a cacharela de NÓS-UP, assim como à vizinhança da praça do Matadeiro por ter cedido gratuitamente a luz que o governo do PP nos denegou Idêntico agradecimento ao grupo Session Vermu por ter animado a cacharela com os sons da sua música tradicional galega. Também às milhares de vizinhas e vizinhos que inundárom a praça do Matadeiro convertendo um ano mais a cacharela da Unidade Popular numha das mais concorridas da cidade A todas e todos eles muito obrigado!

PP despreza o nosso idioma Francisco Noya, responsável da área de “Participaçom Cidadá”, afirmou na apresentaçom do programa de festas do Apóstolo que ao galego “no hay que darle mayor importancia”. Nom som surpreendentes este tipo de declaraçons de supremacia espanholista entre o PP compostelano. Rebeca Domínguez -acusada pola Operaçom Pokémon e vereadora de Normalizaçom Lingüística-

é umha declarada espanhol-falante, que nem utiliza de forma litúrgica o galego nas comparecências da sua responsabilidade Municipal, e que perante estas declaraçons de Francisco Noya mantivo um silêncio clarificador. Noya deve demitir por esta declacaçom de guerra o nosso idioma. Nom queremos nem corruptos nem espanholistas.

Conde Roa imputado na Pokémon

Dez meses depois de demitir do cargo de alcaide de Compostela, Gerardo Conde Roa foi imputado na operaçom “Pokémon”, impulsada polos julgados de Lugo contra umha trama de corrupçom municipal associada à privatizaçom de serviços públicos. Nom é surpresa algumha que o ex-presidente da Cámara Municipal compostelana seja imputado nesta trama de corrupçom generalizada, depois de ter demitido já polo impago de quase 300.000 euros à Fazenda espanhola, como resultado duns especulativos negócios privados incompatíveis com a sua condiçom de deputado. Tampouco é surpreendente mais um caso de corrupçom na história dum personagem esperpêntico que lotou o seu curto período de governo de múltiplas “boutades” que causárom hilaridade e vergonha alheia ao mesmo tempo. Nom esquecemos as ameaças e coerçons que exercendo de máximo responsável municipal dirigiu cara o movimento associativo e cultural de base. A famosa frase de “sentirám o nosso alento na caluga” alcança agora a sua verdadeira dimensom tragicómica. Certamente, a vizinhança de Santa Clara assistiu antes ao registo do gabinete de Conde Roa que ao feche do dinámico centro social da Gentalha do Pichel. Para Conde Roa só podemos desejar que em breves entretenha em prisom toda a trama corrupta com as danças e ocorrências às quais acostumou à vizinhança de Compostela.

Conselho de Redaçom: Direçom Comarcal de NÓS-UP de Compostela Imprime: Tameiga • Edita: NÓS-Unidade Popular da Comarca de Compostela. Costa do Vedor 47, rés-do-chao, 15.703 Compostela · Galiza Tel. 695596484 • e-mail: nosup-compostela@nosgaliza.org • Correçom lingüística: galizaemgalego Publicaçom de NÓS-UP da Comarca de Compostela • Distribuiçom gratuita. Permite-se a reproduçom total ou parcial dos artigos e informaçons sempre que se citar a fonte. O Pedroso nom partilha necessariamente a opiniom dos artigos assinados. O Pedroso nº 50 · Julho 2013 • Tiragem: 5.000 exemplares • Depósito Legal: C-1002-01 • Encerramento da ediçom: 5 de julho de 2013

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