O Pedroso entrevista
Análise
Eva Cortinhas
Para o PP o povo sobra nas ruas Derrogaçom da Ordenança Municipal de Usos da Via Pública
As maçás podres do cesto som mais de três!!
Ano XIV • nº 49 •Fevereiro 2013
vozeiro comarcal de NÓS-Unidade Popular da comarca de Compostela
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oPedro o
Responsável do Grupo de base de BRIGA de Compostela
Demissom de Currás e dissoluçom da Corporaçom Municipal Dez meses após a demissom de Gerardo Conde Roa como Presidente da Cámara de Compostela por delito fiscal, o seu substituto deve adotar idêntico caminho. Ángel Currás nom tem mais alternativa que demitir. Nom só é umha obriga ética e política, é umha exigência da imensa maioria da vizinhança compostelana. A imputaçom de Angel Currás na operaçom Pokémon, assim como do seu chefe de gabinete, Francisco Castro Allegue, nom só constata a solvência da investigaçom em curso contra a também concelheira Rebeca Domínguez e dous funcionários municipais, é umha evidência da mais que provável implicaçom do conjunto do grupo municipal
do PP de Compostela nas tramas de corrupçom por adjudicaçons públicas. Quando num cesto há várias maçás podres é complicado evitar que o resto também apodreçam. A única forma de evitá-lo e retirá-las o antes possível. Neste caso é difícil de compreender e justificar que o conjunto do grupo municipal do PP, os seus 13 concelheiros e concelheiras, nom tenham estado ao tanto destas irregularidades, primeiro das de Conde Roa, e agora das de Angel Currás, Rebeca Domínguez e Albino Vázquez Aldrei. De facto nom será descartável, e mesmo mui provável que quando estejas lendo este Pedroso mais concelheir@s do PP Continua na página 2
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estejam imputados no caso Pokémon ou em outras investigaçons penais. O conjunto do governo municipal de Compostela está direta e indiretamente implicado em irregularidades na concessom de serviços, manipulaçom documental, prevaricaçom, fraudes e outras ilegalidades. É em toda regra um governo corrupto, um governo bandido. As vizinhas e vizinhos da capital da Galiza temos a má sorte de levarmos quase dous anos assistindo a um espetáculo lamentável em Rajói. Primeiro aos shows patéticos e vergonhosos, às políticas fascistoides de um extravagante e depreciável personagem que sofria de incontinência verbal e visceral desprezo polo povo humilde e honrado da cidade e das paróquias rurais. Posteriormente à queda e cessamento/demissom de Conde Roa todo segue igual. Todo mudou para nom mudar nada, afirmávamos no anterior Pedroso. A realidade constatou os prognósticos que realizou NÓS-Unidade Popular a inícios do passado verao. O “caladinho” e tam discreto Ángel Currás nom só foi a pessoa escolhida por Conde Roa para que ocupasse a alcaldia frente as ambiçons de Paula Prado, mas mantém, como nom podia ser de outro jeito, idênticas receitas políticas privatizadoras, repressoras e espanholistas, e as mesmas formas de governar, desviando fundos públicos, manipulando documentos, mentindo descaradamente ao povo de Compostela, incapaz de solucionar os problemas do desemprego, tránsito, vivenda, etc.
Acumulaçom de acusaçons Agora o Julgado de Instruçom número 1 de Compostela acaba de imputar por prevaricaçom e acosso moral a Currás, a Conde Roa, a Albino Vázquez Aldrei -atual concelheiro de “Mobilidade, Segurança Cidadá, Tránsito, Grua e ORA”, assim como a María del Mar Hinojosa -a tenente da Guardia Civil que Conde Roa designou “Chefa de segurança” nos seus 9 meses como alcaide. Os factos da denúncia tenhem origem na detençom dias antes das eleiçons municipais de maio de 2011 de Angel Espadas, o assessor e “homem de confiança” de Conde Roa no Concelho, quando foi surpreendido bêbedo, dormindo no interior, sobre o volante do seu carro, ligado e parado no meio da rua. O mesmo individuo que ia de número 3 nas listas eleitorais do PP, o mesmo que acompanhava a Conde Roa nas suas incursons provocadoras contra o botelhom, o mesmo que se convertera num látego contra o consumo pola juventude de álcool na rua, foi detido às 6.35 de um sábado de março de 2011 triplicando a taxa de álcool permitida. Após ter previamente renunciado ir na lista do PP e ser condenado polos julgados, Conde Roa nom demorou em reabilitar Espadas e nomeá-lo chefe de gabinete. Posteriormente a estes lamentáveis sucessos, José Antonio Carril, o agente da policía municipal, que substituía ao chefe desse corpo na noite da detençom de Espadas, foi degradado e padeceu por parte de Conde Roa e Angel Currás pressons, ameaças, insultos e persegui-
çons para retirar a denúncia. Por este motivo ambos “peixes” terám que comparecer novamente no julgado. Caos, divisom, crise e desgoverno A situaçom atual do governo municipal do PP semelha mais um bipartido enfrentado entre dous bandos que um governo sólido que goza de umha cómoda maioria absoluta. Por um lado Currás e os seus concelheiros acólitos, e por outro a fraçom encabeçada por Paula Prado. A situaçom de divisom que se arrasta desde a investidura de Currás rebentou, emergindo ao exterior, polo pánico que a Operaçom Pokémon provoca no governo do PP. Falsificaçom de documentos, denúncias de espionagem telefónico e de correios eletrónicos entre a o grupo municipal do PP, convertem o Concelho num autêntico caos. Nom existe mais alternativa que a imediata demissom de Ángel Currás e dos outros 12 concelheiros e concelheiras, e a dissoluçom da corporaçom municipal para sair desta profunda crise e desgoverno que tem paralisada a cidade e o conjunto do município. Nom é de estranhar que Currás, ao igual que os ex-presidentes da Cámara de Boqueixom e de Ourense, do PP e PSOE respetivamente, esteja implicado nesta trama, pois o grau de putrefaçom do sistema político é tam elevado que salpica a prática totalidade da cleptocrática casta política que padecemos. Ainda que este tipo de cousas deixou de gerar surpresa, o povo trabalhador nom pode deixar-se arrastar polo desencanto e a resignaçom.
Sabemos que a corrupçom é inerente à casta política que padecemos, mas nom por isso devemos permitir seguir sendo governados por indivíduos da altura moral de Gerardo Conde Roa ou de Ángel Currás. Nom podemos seguir aturando que o palácio de Rajói seja umha autêntica cova de “Ali-Babá e os quarenta ladrons”. Os mesmos que nos exigem apertar-nos o cinto, paciência e compreensom à hora de assumir a dureza da crise capitalista, dedicam-se a enriquecer-se mediante o roubo institucional e a corrupçom. O povo trabalhador de Compostela e as suas organizaçons populares, por higiene e dignidade devem implementar as iniciativas oportunas para evitar que a capital da Galiza siga governada por corruptos e delinquentes. NÓS-UP tem plena disponibilidade a participar neste objetivo.
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e d i t o r i a l
Currás e companhia som um cadáver político. Se ainda agüentam no posto é porque Feijó nom tem ainda decidido o recámbio ajeitado nessa gaiola de grilos que é o grupo municipal do PP compostelano, quebrado por confrontos, intrigas, ambiçons e ódios pessoais. As denúncias de espionagem que se fam entre eles é a expressom mais clara da sua desfeita e perda de credibilidade. O “ascenso” de Paula Prado na hierarquia regional do PP deve ser interpretado como parte da soluçom que o povo compostelano nom podemos avalizar. À margem da impossibilidade legal de convocar eleiçons antecipadas pola negativa
Nom podemos seguir permitindo esta situaçom. Enquanto se incrementa o desemprego, os bancos roubam a casa a vizinhos e vizinhas, a juventude emigra, fecham negócios, aumenta a repressom com a implicaçom direta da Polícia Municipal, quem deve dar soluçons aos problemas dedica-se a engordar o seu património a custa de todas e todos nós. Chegou o momento de botá-los, mas também de exigir responsabilidades penais e estabelecer mecanismos de controlo popular sobre um sistema político por essência corrupto e injusto. O novo governo que mais tarde ou mais cedo ocupe Rajói tem umha prioridade: realizar umha auditoria sobre os governos municipais de Bugalho, Conde Roa e Currás. A impunidade deve ser desterrada definitivamente.
Na noite do 24 de dezembro chegou o Apalpador!
Anjo Rua Nova
Há seis anos a Gentalha do Pichel iniciava a recuperaçom da festa tradicional galega do Solstício de Inverno: o Apalpador. A piques de desaparecer, o Apalpador é possivelmente a tradiçom galega mais antiga. Com limitados recursos mas com autêntica ilussom militante pugemo-nos a trabalhar, investigar, editar textos e livros, e realizamos o passa-ruas com o velho carvoeiro, para socializar a sua figura e reconciliá-la novamente com todo o povo galego, que séculos atrás partilhava esta tradiçom pré-cristiá. Mesmo nos deslocámos até o Courel para seguir os passos do nosso carvoeiro e conhecê-lo de
Editorial >>
A cidade nom se pode permitir seguir ingovernada, assistir à peregrinaçom polos julgados de alcaides, concelheiras, assessores, responsáveis de “segurança”, altos funcionários. Compostela nom pode estar dia sim e dia também ocupando as capas dos meios de comunicaçom porque a equipa de governo está imputada em escándalos de corrupçom, de tráfico de influências, fraudes a Fazenda, delitos urbanísticos, manipulaçom de documentos públicos, borracheiras e indecorosos comportamentos de cargos institucionais, etc etc.
primeira mao. O Apalpador continuava vivo na memória dos mais velhos, mas nom só do Courel. A sona do Apalpador também caminhava pola comarca do Návia-Eu, no Berço e no vale de Íbias ao tempo que punham de manifesto a superaçom da fronteira autonómica. Em Samos, Sárria, o Íncio, Trives,… recolhemos dezenas de gravaçons que documentam e ratificam a existência do Apalpador, e que fôrom compiladas num documentário que a Gentalha apresentou no Natal, e servirá para dar nos dentes a todos os inimigos do galego e do Apalpador, que como Xosé Luis Mendez Ferrín (presidente da RAG) afirmárom que o Apalpador era um “invento”. Perante a desídia das instituiçons culturais e universitárias do País, foi o movimento galego, capitaneado polos centros sociais, quem tomou a iniciativa, fruto da qual se recuperou a tradiçom do Apalpador. O Apalpador é umha tradiçom viva, mas nos seus últimos latejos. Esta circunstáncia motivou que existam multidom de enriquecedoras versons do Apalpador, do dia da sua chegada e mesmo da sua denominaçom. Devido à pressom do cristianismo e à expansom de figuras natalícias alheias -como o Pai Natal e os Reis Magos-, o Apalpador aparece registado em datas diversas. Isto pode-se explicar polo desejo da religiom católica de erradicar esta tradiçom. Ao nom lograr o objetivo pola popularidade da
o p i n i o m tradiçom do Apalpador -que explica que por isso chegasse viva ao século XXI- a celebraçom pudo passar a se festejar numha data alternativa à original. Outra possibilidade derivaria da confussom do fim do ciclo anual (solstício de Inverno, 24-dezembro) com o fim do ano do calendário atual (31-dezembro). Seja como for, originalmente só existe umha data única em que vem o Apalpador: a noite do 24 de dezembro, o dia do Solstício de Inverno. Porque o Apalpador, ao igual que outros Pai Natal europeus (Olentzero, Esteru, Jouluppuki,...), é a personificaçom do tempo que remata, simbolizado na sua vestimenta desgastada, a imagem do ano velho. O Apalpador é o símbolo do tempo cíclico, do passo do outono cara o inverno. No referente ao seu nome também documentamos várias possibilidades: Apalpador, Apalpabarrigas, Apalpadoiro, Pandigueiro, Apalpadores…. Antropólogos e especialistas afirmam com rotundidade que os diversos qualificativos aludem ao mesmo Pai Inverno. Mas ainda que temos esta riqueza denominativa nom existe um Apalpador por paróquia ou província; só há um único Pai Natal, documentado em mais de 80% dos registos: o Apalpador.
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Até agora as iniciativas que partírom do campo popular nom atingírom a dimensom que a situaçom demanda. Destacamos e avaliamos como mui positiva a unidade de açom atingida pola prática totalidade das organizaçons políticas da esquerda de Compostela sem representaçom na corporaçom com parte dos movimentos sociais, mas cumpre alargar o acordo, ocupar as ruas, divulgar a sua existência e obviamente umha maior implicaçom para somar às mobilizaçons a maioria social do povo trabalhador de Compostela.
do PP, é necessário nom só insistir na demissom de Ángel Currás, há que solicitar a dissoluçom da corporaçom municipal. Que medos tem a oposiçom institucional, PSOE e BNG, para nom reclamar com a boca grande e sem ambigüidades a saída imediata desta banda de ladrons e corruptos?
oPedro o
A crise institucional que padece Compostela desde que o PP logrou a presidência da Cámara Municipal pola mínima margem de um punhado de votos semelha nom ter fundo. Perante esta gravíssima situaçom resulta incompreensível a atitude da oposiçom institucional. PSOE e BNG seguem instalados no timoratismo. Falta decisom e vontade política para forçar a queda -por outro lado inevitável-, de Currás e da banda de delinqüentes que hoje ocupam Rajói.
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Anjo Rua Nova é historiador e forma parte da Comissom de História da Gentalha do Pichel
Entrevista >>
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O Pedroso entrevista
Eva Cortinhas Ferreira Responsável do Grupo de base de BRIGA de Compostela Quais som os principais problemas e demandas da juventude compostelana? Ao igual que no resto do país, podemos afirmar que o principal problema que afronta hoje a juventude compostelana representa-o as elevadas cifras de desemprego juvenil. Numha cidade em que mês a mês as cifras oficiais demonstram-nos como se destroem de jeito imparável postos de trabalho, a quantidade
cidade emigre como mao de obra barata noutros países, aprofundando assim o grave problema de emigraçom juvenil que devasta a Galiza, e colaborar com as grandes multinacionais ajudando-lhes a procurar juventude da cidade pronta para ser explorada no posto de trabalho. A auto-organizaçom juvenil é baixa, mas a sua presença nas mobilizaçons populares vai em aumento
res, mas também que comece a desenvolver um incipiente papel protagonista no seio das mesmas. Governo municipal do PP, como antes do PSOE-BNG, carecem de preocupaçom pola juventude, centrando-se na criminalizaçom do botelhom O governo municipal mostra nula preocupaçom polas principais problemáticas da juventude. Bem lon-
consumo responsável ou a oferecer alternativas válidas de ócio juvenil. Quais som as alternativas da juventude da esquerda independentista frente o desemprego e falta de oportunidades? A atual situaçom de miséria que padece a juventude nom é casual, nem produto dumha má gestom dum governinho de turno, nem muito menos é pontual, como nos querem
de jovens que fôrom enviadas para o desemprego, somada à daquelas que ainda procuram o seu primeiro posto laboral, fam deste um problema de terríveis consequências para a juventude da cidade. Frente a esta difícil situaçom, a Cámara Municipal que padecemos continua na via da auto-complacência atuando entusiasticamente como agência de colocaçom de jovens em grandes empresas multinacionais com presença na cidade ou acolhendo e promovendo as chamadas “feiras do emprego”. Eufemisticamente vendidas como campanhas de promoçom do mercado laboral, na realidade trata-se de eventos nos que engravatados funcionários e empresários europeus tenhem a oportunidade de dirigir-se a umha juventude desesperada por introduzir-se no mercado laboral, sendo animada a vender a sua força de trabalho em países do centro capitalista sob condiçons amplamente vantajosas para o patrom. Eis as políticas de promoçom do emprego do governo municipal: fomentar que a juventude da
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oPedro o
“As políticas de emprego do governo municipal som fomentar que a juventude da cidade emigre como mao de obra barata a outros países” A baixa auto-organizaçom, consequência da despolitizaçom e alienaçom à que o sistema capitalista tem condenado à juventude, começa a ser vencida por um evidente aumento do descontentamento e do nível de consciência, derivado à sua vez da crescente precarizaçom das condiçons de vida da juventude trabalhadora. Impossibilitadas de aceder a um posto de trabalho, padecendo umhas
“A juventude nom só aumenta a sua presença nas mobilizaçons populares, desenvolve um incipiente papel protagonista no seio das mesmas” condiçons laborais cada vez piores, sem podermo-nos emancipar do domicílio familiar, sofrendo a miséria material..., nom é de estranhar que a juventude nom só aumente a sua presença nas mobilizaçons popula-
ge disso continua com a sua teima criminalizadora das atividades tipicamente atribuídas às e aos jovens como é o caso do “botelhom”. Desproporcionadas multas de até 750€ para maiores de 18 anos e de entre 600 e 3.000€ para menores dessa idade, suponhem cada noite quantiosas recadaçons para o Concelho. Resulta irónico que numha cidade com umha taxa de desemprego juvenil disparada e com um crescente número de famílias que vivem sob o umbral da pobreza, a Cámara Municipal opte pola via da repressom económica do “botelhom”. É mais, mofando-se da difícil situaçom económica que se padece em muitos lares, distribui maciçamente propaganda repressiva dirigida à juventude com mensagens que “informam” das multas que receberám por beber na rua. Umha manobra que evidencia a natureza fascistoide da Cámara de Compostela, optando pola via criminalizadora, de repressom e sufocamento económico da juventude e as suas famílias, no canto de medidas educativas dirigidas a fomentar um
fazer acreditar, mas é derivada dum sistema depredador que se alimenta da exploraçom da maioria social para benefício duns poucos. Um sistema que agora nom reporta tantos benefícios para essa minoria dominante conduzindo a um aumento da exploraçom cujas vítimas principais somos a juventude e as mulheres. Assim, se o problema está no sistema, a alternativa é clara: derrubar o capitalismo como única forma possível de rematar com esta situaçom de miséria e injustiça que padecemos. Qual é hoje a funçom dumha organizaçom revolucionária juvenil como BRIGA? A nossa tarefa principal é continuar oferecendo o necessário espaço para auto-organizaçom da juventude e, desde parámetros estritamente juvenis, trabalhar juntas no combate sem trégua contra o Capital como sistema opressor da classe trabalhadora, derrubando com ele o Patriarcado como o seu fiel aliado e a Espanha como projeto nacional ao seu exclusivo serviço.
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Para o PP o povo sobra nas ruas
Derrogaçom da Ordenança Municipal de Usos da Via Pública Finalmente 25 de outubro de 2012 o pleno do Concelho aprovou a redaçom definitiva da “Ordenança reguladora de atividades, instalaçons e ocupaçons da via pública”, posteriormente publicada no BOP da Corunha de 8 de novembro. Esta ordenança municipal volta ser umha normativa claramente restritiva e repressiva, pola que o Concelho pretende regular e também cobrar pola prática totalidade do que qualquer pessoa ou entidade faga nos espaços públicos municipais, seja umha atividade comercial ou qualquer outra de tipo cultural ou mesmo reivindicativo.
restritiva Normativa de Proteçom do Meio Ambiente Urbano. NÓS-Unidade Popular leva mais dumha década denunciando e combatendo a restriçom das liberdades básicas de expressom na cidade, assim como a implantaçom de videocámaras nas ruas, como um mecanismo básicamente dirigido ao controlo
conseguiu o governo do PP em Compostela é dar umha dimensom mais plural ao espectro social que recebe esta forma concreta de repressom. O seu sucessor, Angel Currás, mantém inalterável a folha de rota repressora, embora de forma mais discreta e silenciosa que a praticada polo demissionário ex-alcaide, imputado por fraudes e diversas irregularidades.
som de infraestruturas municipais, para evitar os favoritismos aos quais a administraçom municipal nos tem acostumado à hora de ceder recursos públicos a algumhas entidades ao tempo que as nega a outras.
Porém esta “democratizaçom” da repressom municipal pode ser um ponto de arranque para alargar a massa crítica e enxergar umha nova etapa de luita social que tenha com alvo recuperar a rua como espaço de livre expressom popular.
este está para o livre uso de todo o povo, sendo a obriga do Concelho garantir o seu livre aceso, e nom como até o momento, no que as administraçons atuam como se o espaço público fosse da sua propriedade e concedem o uso como se dum privilégio se tratasse, quando supostamente estamos a falar do exercício de direitos.
A lógica que deveria presidir qualquer ordenamento legal dos usos do espaço público é a de entender que
O problema que temos detetado é que quando se estám a denunciar estas normativas, incluída a ordenança compostelana, há um interesse por parte dalguns elementos e entidades ligadas a organizaçons da “esquerdasistémica” de apresentar estes cortes nas liberdades como umha novidade atribuível em exclusiva ao PP. Esta intençom é especialmente chamativa no caso de Compostela, cidade no que o uso discrecional de normativas municipais restritivas para censurar ou dificultar atividades públicas de entidades politicamente incómodas, especialmente as ligadas à esquerda independentista, nom resulta para nada novidosa já que era algo comum durante o tempo dos governos bipartidos, alicerçada na altura na também
da populaçom. Durante este período, entre umha enorme “solidom”, foi a esquerda independentista e diversos coletivos sociais quem confrontárom as políticas do ex-alcaide José Sanchez Bugalho. Dezenas de milhares de euros em multas, arrestos domiciliários, permanentes juízos, vexames, golpes, acosso e perseguiçom permanente da polícia municipal, nom lográrom impedir o legítimo exercício da liberdade de expressom nas ruas e muros de Compostela. Os custos fôrom elevados, mas a firmeza mantida valeu a pena. Incremento da oposiçom à censura municipal O incremento do espectro de organizaçons e entidades às que se lhe aplicárom medidas censoras caraterizou a breve etapa do nefasto período de Conde Roa ao mando de Rajói. Já nom só foi a esquerda independentista e anticapitalista, senom todo o que cheirasse levemente a progressista o que sofria de proibiçons, imposiçom de medidas cautelares abusivas ou multas arbitrárias. O que
A atitude deste governo municipal, ao igual que os presididos por Bugalho, consiste em empregar a discrecionalidade que lhe permite a norma para premiar às entidades afins e submissas e castigar às que nom som “da corda”. NÓS-UP demanda a derrogaçom desta normativa e simultaneamente o estabelecimento dumhas pautas mínimas que garantam o livre uso do espaço público, diferenciando nitidamente as exigências para as iniciativas de caráter social, que devem ficar isentas do pago de fianças, das iniciativas de caráter empresarial. As organizaçons sociais, sindicais e populares, o tecido associativo deve participar ativamente na sua elaboraçom. Deve ser estabelecido um barema de equanimidade na conce-
Aguardemos que desta traumática experiência, mais traumática para as entidades que a sofrem como algo novo que para as que já a levamos sofrendo anos, agrome umha nova consciência democrática entre o tecido social da nossa cidade e que permita derrogar todas as normativas que em Compostela bloqueiam a liberdade de expressom e manifestaçom.
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Fôrom muitas as vozes que nestes meses tenhem denunciado esta ordenança polo seu caráter reacionário e antidemocrático, que está na linha dumha tendência legislativa presente na prática maioria da administraçons políticas de todo o território do Estado pola que se lhe querem pôr impedimentos à organizaçom popular e aos protestos sociais.
oPedro o
O projeto apresentado o passado mês de maio apenas sofreu modificaçons mediante duas emendas de caráter formal e umha terceira que habilita ao alcaide para dirimir em tramitaçons fora de prazo, outorgando-lhe umha discrecionalidade quase plena para decidir que atividades se autorizam ou nom.
Até entom seguiremos vendo-nos nas ruas, na luita quotidiana por construir espaços de liberdade, fazendo frente à repressom deste governo municipal.
Política municipal segue instalada na megalomania desenvolventista
Municipal >>
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Um curioso efeito secundário que está ter a crise económica na política local compostelana é o de pôr freio às pulsons hiperdesenvolvementistas dos governos municipais, ao tempo de magnificar a dimensom megalómana de quem senta, e também de quem sentou, nas cadeiras do governo municipal em Rajói durante os passados anos. O corte em mais de 400 milhons do investimento destinado à Comunidade Autónoma Galega nos Orçamentos Gerais do Estado para 2013, tem-se traduzido na nossa cidade num brusco freio aos projetos estrelas de construçom de infraestruturas, em especial os ligados à conexom ferroviária da alta velocidade, mas também nos referentes às vias e autoestradas de aceso à cidade ou a outras instalaçons como a depuradora da Silvouta. O congelamento no investimento público, que coincide com a reduçom do investimento privado na construçom, está a coincidir com a posta de relevo dos graves défices em previsom de inversons e na planificaçom de crescimento da cidade. Esta situaçom é facilmente percetível com umha simples vista de olhos ao caos provocado pola abertura do novo centro comercial nas Cancelas ou à desoladora imagem que apresenta o recentemente inaugurado polígono industrial da Sionlha. No primeiro destes casos a situaçom gerada pola posta em funcionamento dessa grande superfície comercial puxo acima da mesa a ineficiência das autoridades públicas para nem tam sequer apresentar umha ordenaçom correta dos fluxos de tránsito. Ao impacto dumha instalaçom comercial que supom um duro golpe à estrutura comercial local, o Concelho nom soubo prever como afetariam à circulaçom viária os fluxos gerados polo funcionamento deste polo comercial desvelando a ineficácia das atuaçons que se levaram na via,
16 de janeiro Laura Bugalho tivo que apresentar-se nos julgados das Fontinhas para ser julgada sob acusaçom de “falsidade documental continuada”. A sindicalista enfrentase a penas de entre três e seis anos de prisom. A montagem policial produziu-se após Laura Bugalho denunciar umha máfia que proporcionava imigrantes como mao de obra barata a empresas galegas. A esta rede delitiva estariam ligadas várias empresas do setor do metal de Compostela, membros de CCOO e CITE, da polícia espanhola, funcionários da segurança social e de estrangeiria. Com este julgamento pretende-se punir o trabalho da companheira Laura na defesa intransigente dos coletivos de pessoas imigrantes.
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NÓS-UP solidariza-se com Laura Bugalho
consistentes na construçom dum falso túnel e dumha rotunda nas imediaçons do prédio. Umhas atuaçons polémicas na sua execuçom e que a todas luzes resultárom ineficazes. No caso do polígono da Sionlha, que habilitou umha grande superfície de terreno industrial, o problema é exatamente o contrário. Desta volta a megalomania municipal levou a planificar umha gigantesca operaçom de dotaçom de solo industrial que tem todas as traças de se converter num espaço baleiro durante os próximos anos. Nestes dous exemplos sintetiza-se o mais escandaloso do que tem sido a planificaçom de infraestruturas em Compostela durante a última década e que atinge umha dimensom maior por mor dos efeitos da crise económica. O Concelho deve fazer umha planificaçom mais ajeitada das prioridades de investimento infraestrutural, ajustando a dimensom e priorizando os projetos, no sentido de abordar as necessidades mais urgentes e as apostas a meio e longo prazo que suponham um reforço das necessidades dentro dum esquema económico mais focado no local e o sustentável. Desgraçadamente somos conscientes de que esta linha de racionalizaçom dos investimentos nom está na cabeça dos hierarcas de Rajói. Muito polo
contrário, os cortes orçamentares vam-se traduzir na priorizaçom dos investimentos nos projetos de tipo megalómano. Porém a quantia das partidas destinadas a investimentos de dimensom mais local como a nova depuradora de residuais, o aceso ao Polígono do Tambre ou as melhoras na rede viária primária, como no tramo comarcal da N550 entre Oroso e Padrom, ficam com orçamentos tam minguados que suponhem a sua paralisaçom prática. Deste jeito, e à vista das açons previstas, o governo municipal de Compostela nom parece ter aprendido nada durante os anos que levamos de crise económica e continuam instalados nuns esquemas de pensamento económico próprios dos anos dourados da bolha imobiliária. Todo indica que a queda do ritmo nas iniciativas do Concelho tendentes a insistir em açons ligadas à “economia do tijolo” e à turistificaçom nom respostam a umha reflexom sobre os erros cometidos e a ineficácia suicida destas linhas económicas, senom a simples insolvência das arcas municipais, umha situaçom na que o mais seguro é que se continue durante muito tempo dada a incapacidade destes “gestores” para reconhecer qual é o problema real.
NÓS-UP reiterou solidariedade ativa às pessoas processadas polo sua defesa da nossa língua Militantes e simpatizantes da Unidade Popular, junto a outros coletivos sociais, participamos na concentraçom que 23 de outubro apoiava as pessoas processadas por participarem na jornada de luita pola língua com que a esquerda independentistas, centros sociais reintegracionistas e outras entidades contestamos nas ruas de Compostela à provocaçom da extrema-direita espanhola em 8 de fevereiro de 2009. Defeitos formais de caráter jurídico obrigárom a que a defesa solicitasse a suspensom do julgamento, devido a
erros na elaboraçom do escrito da acusaçom, que pedia penas diferentes por acusaçons similares a alguns dos processados. NÓS-UP manterá a sua incondicional solidariedade com todos e todas as represaliadas por defenderem a língua, principal património coletivo do nosso povo. Apelamos a estender essa solidariedade entre novos setores do nosso povo como melhor maneira de manter aceso o facho da luita lingüística por umha Galiza em galego.
Graves agressons físicas da polícia municipal contra vizinhança de Compostela em dous dedos da mao direita, com umha perda de mobilidade permanente de 30%, tal e como se recolhe no informe médico. Como conseqüência deste intolerável comportamento por parte dos agentes da “ordem”, o multiinstrumentista e luthier compostelano nom poderá tocar durante polo menos quatro meses, impossibilitando assim exercer a sua profissom, como acompanhante de artistas consagrados da música tradicional galega. À margem de que tinha sido confun-
dido com outra pessoa, nom existe a mais mínima justificaçom para que as forças policiais fraturem ossos a vizinhos durante operativos à margem da lei, que só procuram amedrontar a populaçom. A Assembleia Comarcal de NÓSUP de Compostela condena sem aditivos nem atenuantes a selvagem agressom padecida por Roi Vázquez Cabanas. Nesta espiral repressiva, também temos conhecimento de polo menos
um operativo similar, embora com conseqüências menos traumáticas. Neste caso, contra umha vizinha que de forma injustificada foi retida por umha patrulha da polícia municipal, quando se dirigia de noite à sua casa. Os agentes nom só solicitárom que abrisse e esvaziasse a sua mala, como também violárom o seu direito à intimidade, forçandoa a desbloquear o telemóvel, para acederem às chamadas particulares, entre ameaças e coaçons.
Municipal >>
Na últimas semanas tivérom lugar polo menos dous episódios de graves violaçons dos direitos humanos por parte de efetivos da polícia municipal compostelana. Na madrugada da quinta-feira 10 de janeiro, na rua Virgem da Cerca, a altura do colégio da Ensinança, durante umha identificaçom policial carregada de maus tratos, coaçons e ameaças, o músico Roi Vázquez Cabanas foi agredido fisicamente por agentes municipais, que lhe provocárom a rutura de quatro falanges
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NÓS-UP exige responsabilidades políticas e penais É necessário que Ángel Currás, como alcaide, e Albino Vázquez Aldrei, como concelheiro de “Mobilidade, Segurança Cidadá, Tránsito, Grua e ORA”, dem explicaçons ao povo de Compostela de se existe umha diretiva interna em que se baseiam estas práticas ilegais da Polícia Municipal, ou bem som açons “isoladas” de agentes “incontrolados”. Num caso ou noutro, nom se ajusta a qualquer das funçons que este corpo tem encomendado. NÓS-UP nom só exige umha investigaçom a fundo destes sucessos, solicita a demissom do chefe da Polícia Municipal de Compostela e que se apurem responsabilidades com a identificaçom e abertura de expediente para expul-
Avaliamos mui positivamente a enorme participaçom na greve geral de 14 de novembro. NÓS-UP transmite ao povo trabalhador compostelano a satisfaçom e orgulho pola demonstraçom de firmeza e determinaçom à hora de confrontar as políticas neoliberais impostas à Ga-
liza por Espanha e a Uniom Europeia, com a colaboraçom do governinho de Feijó. Frente às mentiras e manipulaçom tendentes a reduzir o impacto da jornada de greve nos centros de trabalho e ensino, realizada polo patronato e os seus meios de (des)informaçom, a
paralisaçom foi praticamente absoluta na grande indústria, no transporte, nas universidades e centros de ensino primário e secundário, e também atingiu umha elevada adesom no setor serviços e comércio da cidade.
Grande manifestaçom A gigantescas mobilizaçons que percorrérom as ruas de Compostela constatam a enorme adesom a esta jornada de luita. Porém consideramos que segue a ser insuficiente para pôr freio à
ofensiva burguesa implementada polos governos do PSOE-PP. A participaçom na greve nom foi superior pola coerçom e intimidaçom do patronato sobre milhares de traba-
lhadoras e trabalhadoras da pequena empresa, do comércio e setor serviços que estám obrigados contra a sua vontade a assistir o seu posto de trabalho sob a ameaça de despedimento. A greve também nom conseguiu um impacto ainda maior pola intimidaçom e repressom policial. Tanto a polícia espanhola como a Polícia Local dificultárom, quando nom impossibilitárom, o exercício dos piquetes de trabalhadoras, trabalhadoras e jovens que durante horas contribuírom a estender e garantir o sucesso da jornada de luita.
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A imposiçom de um novo sistema de ORA nas ruas do casco histórico só contribui a complicar a vida da vizinhança que trabalha nesta parte da cidade, dificultando estacionar nas proximidades do seu centro de trabalho. Desde novembro fôrom reduzidos os tempos de estacionamento a umha hora com a obrigatoriedade de retirar o automóvel para evitar sançons. Também é imprescindível fornecer a matrícula nos novos parquímetros. Com esta medida o Concelho continua endurecendo o controlo social sobre a populaçom, no que supom umha flagrante vulneraçom da lei de dados. O governo municipal do PP continua favorecendo os interesses da companhia privada Setex Aparki, quem gire este serviço convertendo-o numha autêntica mina de ouro.
NÓS-UP apoiou ativamente a greve geral de 14 de novembro
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NÓS-UP denuncia endurecimento da ORA
som deste corpo dos agentes que tenham participado nessas agressons. O Concelho de Compostela deve participar como parte ativa na denúncia judicial contra estes agentes, para nom dar o seu aval a comportamentos que devem ser erradicados de raiz. NÓS-UP manifesta o seu apoio e solidariedade com Roi Vázquez Cabanas, e com todas aquelas vizinhas e vizinhos que se vejam submetidos a tratamentos vexatórios por parte da polícia municipal ou doutros corpos policiais. Apelamos à sua denúncia imediata nos julgados, assim como publicamente como mecanismo para evitar que a impunidade policial se imponha na capital da Galiza.
NÓS-UP reivindica Independência para a Galiza no Dia da Constituiçom espanhola
Elaborado ao longo dos últimos meses por NÓS-UP em colaboraçom com BRIGA e AGIR, assim como por militantes e simpatizantes especializados em áreas setoriais, o PTRP som centos de medidas concretas para um governo obreiro e popular, patriótico e feminista.
Na manhá de 6 de dezembro, coincidindo com o aniversário da Constituiçom monárquica espanhola, realizamos umha açom simbólica para reivindicar a independência para a nossa Pátria. Enquanto as “forças vivas” espanholas realizavam os tradicionais atos institucionais em homenagem à Constituiçom de 1978, a Unidade Popular realizou açons reivindicativas consistentes no desdobramento de faixas de grandes dimensons em pontos significativos e emblemáticos do País. Em Compostela foi a Praça de Abastos o local escolhido, onde se despregou umha grande faixa com a legenda “Independência”. Com estas açons, a esquerda independentista que denunciar, mais umha vez, a falta de qualquer legitimidade da Constituiçom franquista de 1978, “Carta Magna” que impom graves restriçons de direitos sociais e económicos fundamentais, com destaque para os direitos nacionais que como povo nos assistem.
Tal e como se recolhe na apresentaçom do PTRP este documento, que pretende ser o roteiro da esquerda independentista e socialista galega em relaçom às reivindicaçons e luitas do nosso povo e da nossa classe, é umha proposta incompleta, que se irá desenvolvendo, alargando e aperfeiçoando com base nas sugestons, análises e contributos da militáncia obreira, dos movimentos sociais, do associativismo, das ordens profissionais, das organizaçons sindicais e gremiais, das entidades desportivas, culturais, juvenis, de mulheres, ecologistas e ambientalistas, dos mais variados agentes sociais conscientes que a libertaçom do País e emancipaçom do povo trabalhador galego só será possível por meio da independência e o socialismo. Som propostas para hoje, para ocupar espaços de contrapoder, para guiar a nossa intervençons nas luitas populares, para dotar de gps à necessária organizaçom da rebeliom popular.
Está disponível na loja da nossa web a agenda da esquerda independentista do ano 2013, editada por décimo ano consecutivo por NÓS-UP. Nesta ocasiom, sob a legenda “Revolucionárias, Revolucionários”, a temática da agenda é umha modesta contribuiçom para manter viva a memória de aquelas mulheres e homens que, de forma consciente, ou mesmo inconsciente, incidirírom positivamente na transformaçom da realidade em que vivêrom.
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oPedro o vozeiro comarcal de NÓS-Unidade Popular da comarca de Compostela
Sabemos que nom estám todas as mulheres, nem todos os homens que destacárom por consagrar a sua inteligência e talento a combaterem toda forma de opressom e dominaçom. O espaço da agenda nom o permitiria. Nom foi fácil fazer a seleçom. Mas nom foi fruto do acaso, nem realizada arbitrariamente. Recolhemos 53 vozes, de diversas partes do mundo, da história mais contemporánea, que som referentes daqueles valores e condutas que devem guiar os passos da militáncia revolucionária galega no nosso contributo para a emancipaçom humana. Nom foi umha decisom imparcial escolher estes nomes e nom outros. O enquadramento ideológico da Unidade Popular nom podia ficar à margem dos critérios empregados. Elas, eles, som fonte de inspiraçom, exemplos a seguir. Sem elas, sem eles, o mundo de hoje seria bastante pior do que é. Honrar a sua memória nom como santoral laico, mas como emblemas da subversom e da revoluçom, é a principal razom para que NÓS-Unidade Popular decidisse dedicar esta agenda a todas elas, a todos eles.
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