Revista Setembro - 2019

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ISSN 2236-1022 A REVISTA DOS MELHORES PROFISSIONAIS DE NUTRIÇÃO

R$30,00 - Setembro 2019

Ano 9 Número 52 Edição Digital São Paulo

22 a 24 de agosto 2019 Meliã Ibirapuera Av. Ibirapuera, 2.534 – Moema - São Paulo - SP - Brasil

SETEMBRO 2019

ANAIS DO CONGRESSO

NUTRIÇÃO EM PAUTA

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SETEMBRO 2019

NUTRIÇÃO EM PAUTA


22 à 24 de agosto de 2019

Expediente

Mega Evento Nutrição 2019

Publicação da Nutrição em Pauta Ltda ME R República do Iraque, 1329 cj 01 Campo Belo 04611-002 – São Paulo – SP Tel: 11 5041-9321 Email: nucleo@nutricaoempauta.com.br Website: www.nutricaoempauta.com.br

Novos Desafios da Nutrição • 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida • 20º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição • 7º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva • 15º Fórum Nacional de Nutrição Clínica e Esportiva • 14º Simpósio Internacional da American Academy of Nutrition and Dietetics (EUA) • 12º Simpósio Internacional da Nutrition Society (Reino Unido) • 12º Simpósio Internacional de Gastronomia (Le Cordon Bleu) • 20º Exposição de Produtos e Serviços em Nutrição Saúde e Alimentação

Edição especial do Mega Evento Nutrição 2019 (Anais do Congresso). Editora e Presidente do Congresso: Dra. Sibele B. Agostini ISSN 2236-1022 – Ano 9 – número 52 – setembro/2019 – edição digital Publicação dirigida para os profissionais e estudantes que atuam na área de Nutrição, Saúde e Gastronomia. A reprodução dos textos e imagens, no todo ou em parte, é permitida desde que citada a fonte. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

SETEMBRO 2019

22 à 24 de agosto de 2019 Meliã Ibirapuera Av. Ibirapuera, 2.534 – Moema - São Paulo - SP - Brasil.

NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Novos Desafios da Nutrição

Auditórios

22/ago - Quinta

23/ago - Sexta

12º Simpósio Internacional da Nutrition Society (Reino Unido) Ballroom

Goiaba

24/ago - Sábado

20º Congresso Internacional de Nutrição, 14º Simpósio Internacional da American Academy of Nutrition and Dietetics (USA) Longevidade e Qualidade de Vida 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida

20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida

12º Simpósio Internacional de Gastronomia (Le Cordon Bleu) 20º Congresso Interna- 20º Congresso Internacional de Gastronomia e cional de Gastronomia e 15º Fórum Nacional de Nutrição - Saúde Nutrição Nutrição Pública

15º Fórum Nacional de Nutrição Clínica Caju

7º Congresso Multi7º Congresso Multidisciplinar de Nutrição disciplinar de Nutrição 15º Fórum Nacional de Nutrição Esportiva Esportiva Esportiva

Comissão Científica

Grade de Programação

Profa. Dra Carolina Pimentel Dra. Cibele Regina Laureano Gonsalves Profa. Dra. Daniela Cierro Profa. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim Prof. José Peralta Profa. Dra. Juliana Kato Profa Dra. Karin Dunker Dra. Laura Magrini Luiz Alonso Profa Dra Luciana Rossi Profa. Dra. Luciana Setaro Profa. Dra. Maria Cristina Rubim Camargo Profa Dra. Mirtes Stancanelli Profa. Dra. Nágila R.T. Damasceno Profa Dra Sandra Maria Chemin Seabra da Silva Profa Dra Sibele B. Agostini Profa. Dra. Tatiane Fujii Dra Thais Manfrinato Miola Profa. Dra. Vera Lúcia Morais Antonio de Salvo Profa. Dra. Vera Silvia Frangella

Programação Científica

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22/agosto/2019 – quinta-feira - (Auditório BallRoom) 9h-11h30 - 12º Simpósio Internacional da Nutrition Society (Reino Unido): Recomendações em Nutrição Materno-infantil – United Kingdom e Brasil Neste simpósio serão apresentadas as atuais recomendações Nutricionais na gravidez utilizadas no Reino Unido e no Brasil. Também serão discutidos os riscos potenciais relacionados aos nutrientes e como evitar suas deficiências. Os grupos de mulheres grávidas de maior risco de desnutrição serão analisados em destaque. Finalizamos o simpósio com os resultados de pesquisas sobre a obesidade na gravidez. NUTRIÇÃO EM PAUTA


22 à 24 de agosto de 2019

Prof. Dr Margaret Charnley – Pesquisadora Associada e Palestrante Senior da Edgehill University em Lancashire em Nutrição Materno-infantil e Obesidade na Gravidez. Nutricionista Especialista em Saúde Pública pela U.K. Association for Nutrition. PhD em Nutrição Materno-infantil. Já publicou vários artigos e ministrou inúmeras palestras sobre este tema na Inglaterra e na Irlanda. Prof. Dr Julie Abayomi – Nutricionista e Professora Associada na Edgehill University em Lancashire. Foi Nutricionista da UK National Health Service por mais de 20 anos e Especialista em Nutrição Materno-infantil na Liverpool Women’s Hospital por 12 anos. Palestrante em diversas conferencias internacionais, incluindo congressos da Nutrition Society e da Federation of European Nutrition Societies. Possui mais de 25 artigos publicados. 11h30-13h - 14º Simpósio Internacional da American Academy of Nutrition and Dietetics (EUA): Adaptação Metabólica na Perda de Peso: como prevenir? Normalmente a intervenção padrão para perda de peso inclui restrições calóricas e aumento de exercícios cardiovasculares. Usar o peso corporal como principal ferramenta de medida para o sucesso e adequação ao tratamento, aumenta o risco de adaptação metabólica, uma vez que a massa corporal magra não é monitorada. Neste simpósio serão apresentados os métodos e ferramentas para o acompanhamento dos resultados. Também será destacado o impacto sinérgico do treinamento de resistência e balanço de macronutrientes na taxa metabólica final. Resultados de pesquisas originais e dados de estudos de caso com clientes obtidos no nosso laboratório também serão mostrados. Prof. Dr.Todd Miller, PhD, CSCS*D, TSAC-F, FNSCA – Especialista internacionalmente reconhecido em perda de peso e fitness. Diretor do Weight Management and Human Performance Lab - George Washington University’s Virginia Science & Technology Campus - Ashburn, VA. Professor Associado do Department of Exercise & Nutrition Sciences, onde desenvolveu o programa de Mestrado em Condicionamento e Força. Foi o vencedor do GWs Excellence in Teaching Award por cinco vezes. Prof. Dr. Stephanie Mull, MS, RD, CSSD – Nutricionista com mais de 18 anos de experiência com atletas de todas as idades, incluindo crianças e adolescents, que se esforSETEMBRO 2019

çaram para controlar o seu peso corporal e se adequar a hábitos alimentares balanceados. Atualmente trabalha no George Washington University Weight Management and Human Performance Lab - Ashburn, VA, utilizando equipamentos de última geração para análise da composição corporal e teste do metabolismo. 14h – 18h15 - 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida 14h- 15h30 – Nutrição Saudável no Pré-Natal 14h-14h45 - O envolvimento entre pacientes e órgãos públicos na orientação da alimentação saudável na gravidez. Prof. Dr Margaret Charnley – Pesquisadora Associada e Palestrante Senior da Liverpool John Moores University em Nutrição Materno-infantil e Obesidade na Gravidez. Nutricionista Especialista em Saúde Pública pela U.K. Association for Nutrition. PhD em Nutrição Materno-infantil. Já publicou vários artigos e ministrou inúmeras palestras sobre este tema na Inglaterra e na Irlanda. 14h45 -15h30 - Capacitando a equipe de saúde para o atendimento pré-natal Prof. Dr Julie Abayomi – Nutricionista e Professora Associada na Liverpool John Moores University. Foi Nutricionista da UK National Health Service por mais de 20 anos e Especialista em Nutrição Materno-infantil na Liverpool Women’s Hospital por 12 anos. Palestrante em diversas conferencias internacionais, incluindo congressos da Nutrition Society e da Federation of European Nutrition Societies. Possui mais de 25 artigos publicados. 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h – 18h15 - Alimentação Adequada e Saudável do Lactente: como Proteger os Primeiros Mil dias? Presidente de Mesa - Profa. Dra. Viviane Laudelino Vieira - Nutricionista e pesquisadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da USP, para as temáticas de aleitamento materno, introdução alimentar e educação alimentar e nutricional. Mestre e Doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Proprietária da págiNUTRIÇÃO EM PAUTA

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Novos Desafios da Nutrição

na “Maternidade Sem Neura”. 16h-16h45 - Alimentação complementar na perspectiva da autonomia infantil: paradigmas a serem superados na prática do nutricionista Profa. Dra. Viviane Laudelino Vieira - Nutricionista e pesquisadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da USP, para as temáticas de aleitamento materno, introdução alimentar e educação alimentar e nutricional. Mestre e Doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Proprietária da página “Maternidade Sem Neura”. 16h45- 17h30 - Potencialidades e desafios da promoção do aleitamento materno na atenção primária em saúde Profa. Dra. Samantha Caesar de Andrade - Nutricionista coordenadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da USP. Mestre e Doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP. 17h30 – 18h15 - Baby-Led Weaning na América Latina: como estamos implementando? Profa. Dra. Daiana A. Quintiliano Scarpelli Dourado Nutricionista pela Universidade Estadual do Centro-oeste do Paraná, UNICENTRO. Especialista em Nutrição clínica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre e Doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (FSP-USP). Professora e pesquisadora na área de consumo nutricional de populações. Atualmente vive em Santiago do Chile, onde é professora e pesquisadora da Escuela de Nutrición y Dietetica de la Universidad del Desarrollo (UDD).

22/agosto/2019 – quinta-feira (Auditório Goiaba)

14h-18h30 - 15º Fórum Nacional de Nutrição - Saúde Pública Atuação do Nutricionista no Núcleo Ampliado da Saúde da Família Presidente da Mesa - Profa. Ana Maria Cervato Mancuso - Nutricionista pela Universidade de São Paulo, mestrado e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, realizando estágio do doutorado na Universidade de Barcelona (Espanha). Atualmente é professor associado do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo. Tem experiência como nutricionista na área de Nutrição em Saúde Coletiva e no ensino superior na área da Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública. 14h – 14h45 - O Nutricionista em NASF – conquistas e desafios Profa. Dra. Angélica Almeida Obara - Nutricionista do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Especialização em Obesidade, emagrecimento e saúde: abordagem multidisciplinar – UNIFESP, Especialização em Gestão em Saúde – Fiocruz, Mestranda em Nutrição em Saúde Pública – Faculdade de Saúde Pública da USP (área de estudo – obesidade) 14h45 – 15h30 - Os Desafios da Atuação do Nutricionista em NASF – O Modelo da Cidade de São Paulo Profa. Daniela Wenzel Veras - Nutricionista com Mestrado e Doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, sendo o último em parceria com a Escola de Saúde Pública de Granada, Espanha. Coordenadora da Área Técnica de Saúde Nutricional da Secretaria Municipal de Saúde e Coordenadora das ações de Alimentação e Nutrição no município de São Paulo junto ao Ministério da Saúde. Membro da Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional-CAISAN/SP.

9h-12h - 12º Simpósio Internacional de Gastronomia (Le Cordon Bleu)

15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição

Técnicas Gastronômicas Le Cordon Bleu

16h – 16h45 - Visitas Fiscais do CRN3 em NASF – o que encontramos

Chef Patrick Martin – Executive & Technical Director Le Cordon Bleu Anima.

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Profa. Suelen Aparecida de Camargo Silva - Nutricionista Fiscal pelo Conselho Regional de Nutricionistas da NUTRIÇÃO EM PAUTA


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3ª Região (SP e MS), desenvolvendo as atividades de fiscalização na Delegacia de Santos (SP). Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Foi Agente do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) pelos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP - e da Universidade de Brasília – UnB. Cursou Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Atuou na Atenção Primária à Saúde como Nutricionista no Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) do município de Jacareí / SP. Foi Nutricionista da equipe de Reabilitação Neurológica da Atenção Secundária à Saúde do município de São Vicente / SP . 16h45 – 17h – Discussões Finais 17h – 18h30 - Apresentação de Pôsteres

22/agosto/2019 – quinta-feira- (Auditório Caju) 9h-12h30 - 15º Fórum Nacional de Nutrição Clínica Nutrição Clínica e Câncer Presidente da Mesa – Dra Thais Manfrinato Miola - Nutricionista Coordenadora Clínica do ACCamargo Cancer Center. Doutoranda em Ciências na Área de Oncologia. Mestre em Ciências na Área de Oncologia. Especialista em Nutrição Clínica e Oncológica. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional de Nutrição em Oncologia do ACCamargo Cancer Center. 9h – 9h30 – Prevenção do Câncer – UpToDate Dra. Ana Carolina Cantelli Pereira - Nutricionista Clínica do A.C. Camargo Cancer Center. Mestranda em Ciências da Saúde pela Fundação Antônio Prudente. Pós-graduada em Fitoterapia Clínica pelo Instituto de Metabolismo e Nutrição Especialização em Nutrição Clínica pelo GANEP Aprimoramento em Nutrição em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo 9h30 – 10h - Sarcopenia Dra. Letícia Nascimento Carniatto - Nutricionista titular SETEMBRO 2019

do AC Camargo Cancer Center. Especialista em nutrição oncológica pelo Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia da Fundação Antonio Prudente. Bacharel em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu, técnica em nutrição e dietética pela ETEC Carlos de Campos 10h-10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30– 11h – Protocolo ERAS/Acerto Dra. Nathaly Russo Narciso dos Santos – Possui especialização em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica pelo Ganep Nutrição Humana. Atualmente é Nutricionista Clínica da AC Camargo Cancer Center. Mestranda em Ciências na área de Oncologia pela Fundação Antonio Prudente. 11h-11h30 – Desafios da Nutrição na Oncologia Pediátrica Profa. Dra. Graziela P. P. Baladão - Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Especialista em Oncologia Pediátrica, pelo programa de Residência Multiprofissional da Universidade Federal de São Paulo (GRAACC/UNIFESP). Atualmente nutricionista da pediatria no hospital A. C. Camargo Cancer Center e professora do curso de pós graduação IPGS. Mestranda em Ciências pela Fundação Antônio Prudente, ênfase em Oncologia 11h30 - 12h – Discussões Finais 12h – 12h30 - Apresentação de Temas Livres 14h-18h30 – 15º Fórum Nacional de Nutrição Esportiva Recovery: Otimizando a recuperação do Atleta Presidente da Mesa: Profa. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim - Doutorado em Biologia Molecular – Unicamp. Positive Coach pela SBCoaching. Sócia Fundadora do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. 14h-14h45 - Mecanismos Fisiológicos Envolvidos no Processo Recuperativo Profa. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim - Doutorado em Biologia Molecular – Unicamp. Positive Coach pela SBNUTRIÇÃO EM PAUTA

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Novos Desafios da Nutrição

Coaching. Sócia Fundadora do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. 14h45-15h30 – Imunonutrição para Recuperação Profa. Dra. Andrea Esquivel - Especialista em Gastronomia, Gastroenterologia e Marketing de Alimentos. Nutricionista. Diretora da empresa Gastronomia Nutritiva Caiaffa Esquivel – Consultoria em Gastronomia, Nutrição e Marketing, que atende restaurantes comerciais e indústrias alimentícias a mais de 18 anos 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h – 16h45 - Estratégias Nutricionais para Potencializar a Recuperação Esp. Denise Pereira da Silva - Especialista em Bioquímica, Fisiologia, Treinamento e Nutrição Desportiva - Extecamp – UNICAMP. Especialista em Triathlon - Extecamp – UNICAMP. Nutricionista do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. Nutricionista da Seleção Brasileira de Basquete Masculino. Nutricionista do Clube Red Bull Brasil/Bragantino. 16h45 – 17h30- Da Teoria a Prática: Recovery no dia - a dia do Futebol Profa. Dra. Virgínia Tessarotto - Nutricionista. Especialista em Nutrição e Metabolismo Esportivo - GANEP. Especialista em Nutrição Clínica - HC FMUSP. Nutricionista do clube Red Bull Brasil/Bragantino e Nutricionista do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. 17h30 – 18h30 - Apresentação de Pôsteres

23 e 24/agosto/2019 - sexta-feira e sábado (Auditório BallRoom) 23/agosto/2019 - 8h30 – 18h30 - 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida 8h30 - 10h – Abordagens diferenciadas no Tratamento e Prevenção dos Transtornos Alimentares e Obesidade. Presidente da Mesa - Dra. Erika Checon Blandino Graduada em Nutrição pela USP, Especialização em Fi-

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siologia do Exercício pela UNIFESP-e Mestrado em Saúde Pública pela USP. Atuou como nutricionista colaboradora do AMBULIM- Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Foi uma das fundadoras e atualmente é colaboradora do GENTA- Grupo de Estudos Em Nutrição e Transtornos Alimentares. 8h30 – 9h - Práticas de Atenção Plena no Comportamento Alimentar. Profa. Dra. Ana Carolina Pereira Costa - Nutricionista e especialista em Nutrição Esportiva e Estética com Ênfase em Wellness pelo Centro Universitário São Camilo. É coordenadora da equipe de Nutrição do Grupo de Atendimento aos Homens com Transtorno Alimentar do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas de São Paulo (AMBULIM – IPq – HCFMUSP). Membro do The Center For Mindful Eating (TCME) e instrutora certificada do programa Mindfulness Based Eating Awareness Training (MB-EAT). Autora do blog “O Corpo é Meu!” (www.ocorpoemeu.com) 9h- 9h30 – Novas Abordagens na Prática de Atividade Física. Profa. Dra. Paula Teixeira - Profissional de Educação Física. Doutora em Neurociências e Comportamento pela USP. Especializada em Teorias e Técnicas para Cuidados Integrativos pela UNIFESP. Colaboradora do AMBULIM (Programa de Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas de São Paulo). Membro do GENTA (Grupo Especializado em Transtornos Alimentares e Obesidade). É habilitada no método das cadeias musculares GDS e em facilitação de técnicas de Meditação Ativa. Possui artigos científicos e capítulos de livros na área de saúde mental. Idealizadora do Exercício Intuitivo Integrativo. 9h30-10h – Uso de Novas Tecnologias em Programas de Prevenção nos Transtornos Alimentares e Obesidade Profa Dra. Karin Dunker - Nutricionista pela FSP-USP, Mestre e Doutora em Nutrição Humana Aplicada interunidades – USP, Pós-Doutora em Psiquiatria e Psicologia Médica – UNIFESP, Docente do Instituto de Nutrição Comportamental e da Especialização em Nutrição Clínica do Centro Universitário São Camilo. Nutricionista do Programa de Atenção aos Transtornos Alimentares (PRONUTRIÇÃO EM PAUTA


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ATA) - UNIFESP e Coordenadora do Núcleo de Prevenção do GENTA. 10h-10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30-12h45 - Atualização em Nutrição na Prática Clínica Presidente da Mesa: Profa. Dra. Vera Silvia Frangella Nutricionista Docente do Curso de Graduação em Nutrição e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Nutrição Clinica do Centro Universitário São Camilo - São Paulo. Mestre em Gerontologia pela PUC-SP, Especialista em Nutrição Clinica pela ASBRAN, Especialização em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pela SBNPE e em Gerontologia pela SBGG. 10h30 – 11h15 - Prescrição de Proteínas na Doença Renal Crônica Profa. Dra. Christiane Ishikawa Ramos - Pós-doutorado, Disciplina de Nefrologia (em curso) pela UNIFESP, Doutorado em Ciências pela UNIFESP. Mestrado em Ciências pela UNIFESP. Especializada em Nutrição Aplicada às Doenças Renais pela UNIFESP, Aprimoramento em Nutrição Hospitalar - Universidade de São Paulo (HU-USP), Bacharelado em Nutrição pela UFBA. Pesquisadora visitante Bond University and Princess Alexandra Hospital, Queensland, Austrália. Docente dos cursos de Especialização em Nutrição Clínica do Centro Universitário São Camilo e UNIFESP 11h15 – 12h - Sarcopenia em Ambiente Hospitalar Profa. Dra. Fernanda Cristina Alves de Lima - Mestre em ciências da Saúde pelo IAMSPE, Nutricionista especialista em nutrição clínica pela Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral (SBNEP),Nutricionista especialista em nutrição clínica pelo Centro Universitário São Camilo. Especialização em Saúde Pública pela UNIFESP. Aprimoramento em Serviço de Geriatria e Gerontologia pelo Hospital do Servidor Público Estadual. Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Nutricionista clínica no IAMSPE – Hospital do Servidor Público Estadual, Supervisora de estagiários de nutrição clínica. 12h- 12h45 - Nutrição e Desnutrição Hospitalar SETEMBRO 2019

Profa. Dra Vanessa Santis - Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo, Especialista em Nutrição Esportiva pela Universidade Estácio de Sá, Mestre em Ciências da Saúde - Gastroenterologia e Hepatologia– Universidade Federal de São Paulo, Especialista em Terapia Nutricional em Cuidados IntensivosGanep, Curso de Formação Profissional em Pesquisa Clínica – Invitare, Docente de cursos de pós-graduação no Centro Universitário São Camilo, Nutricionista clínica na área de Oncologia (Quimioterapia e Radioterapia) – Governo do Estado de São Paulo, Atendimento em consultório particular. 12h45 - 13h30 - Simpósio Satélite Apsen: Intolerância a Lactose e Carboidratos Fermentáveis tem solução Prof. Dr. Vitório Luis Kemp - Professor e Chefe da Disciplina de Gastroenterologia – FMSA/UNISA. Médico-Assistente do Departamento de Medicina – UNIFESP-EPM. Responsável pelo CID-Gastro, Setor de Consultoria Inter-Disciplinar em Gastroenterologia, UNIFESP-EPM. 14h – 17h30 – Mitos e Verdades em Cardiologia Presidente da Mesa - Profa. Dra. Nágila R.T. Damasceno - Professora Associada do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (USP) e Responsável pelo Grupo de Pesquisa em Oxidações Biológicas e Metabolismo Lipídico. Nos últimos anos tem coordenado pesquisas na área de Nutrição e Doenças Crônicas (DCV, Obesidade, Câncer, Epilepsia e Doenças Neurodegenerativas), com ênfase em aspectos lipídicos, oxidativos e inflamatórios modulados pelos ácidos graxos ômega-3. Diretora da Divisão de Nutrição e Dietética do Hospital Universitário (HU-USP), Membro da Diretoria do Departamento de Nutrição da SOCESP, Conselheira Científica do Conselho Regional de Nutrição (CRN3), Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fluidos Complexos (INCT-FCx) e Membro do Conselho Deliberativo do Núcleo de Apoio à Pesquisa de Fluidos Complexos (NAP-FCx). Desde 2014 coordena o Programa de Cooperação Internacional Brasil - Suecia (CAPES-STINT), além de possuir parceria com grupos de pesquisa nacionais (UFPI, UECE, UNIFOR, UFC, UFF) e estrangeiros (Harvard University e Universidade de Barcelona). Nutricionista pela Universidade Estadual do Ceará, Mestrado e Doutorado em Ciências dos Alimentos pela USP. Realizou estágios NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Novos Desafios da Nutrição

de Pós-doutoramento em Imunologia (USP) e Nutrição e Endocrinologia (Universidade de Barcelona, Espanha).

Profa Dra Adriana Machado Saldiba de Lima – Nutricionista, Doutora em Ciências pela FMUSP e Coordenadora do Programa de PG em Ciências do Envelhecimento da Universidade São Judas

Estadual de Campinas. Especialização em Saúde do Idoso pela Universidade Federal de São Paulo e Residência Multiprofissional em Prevenção e Terapêutica Cardiovascular pela Universidade de São Paulo. Especialista em Nutrição em Cardiologia pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Atualmente é Doutoranda do Programa de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e docente do curso de Nutrição da Universidade de Mogi das Cruzes.

14h30 – 15h – Ovo

17h-17h30 - Álcool

Profa.Dra. Juliana Kato - Nutricionista, Doutoranda em Ciências da Saúde Aplicada a Cardiologia pela UNIFESP, Membro do Diretório de Nutrição da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Nutricionista do Setor de Lípides da UNIFESP e Diretora Científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP)

Profa. Dra. Nágila R.T. Damasceno - Professora Associada do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (USP) e Responsável pelo Grupo de Pesquisa em Oxidações Biológicas e Metabolismo Lipídico. Nos últimos anos tem coordenado pesquisas na área de Nutrição e Doenças Crônicas (DCV, Obesidade, Câncer, Epilepsia e Doenças Neurodegenerativas), com ênfase em aspectos lipídicos, oxidativos e inflamatórios modulados pelos ácidos graxos ômega-3. Diretora da Divisão de Nutrição e Dietética do Hospital Universitário (HU-USP), Membro da Diretoria do Departamento de Nutrição da SOCESP, Conselheira Científica do Conselho Regional de Nutrição (CRN3), Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fluidos Complexos (INCT-FCx) e Membro do Conselho Deliberativo do Núcleo de Apoio à Pesquisa de Fluidos Complexos (NAP-FCx). Desde 2014 coordena o Programa de Cooperação Internacional Brasil - Suecia (CAPES-STINT), além de possuir parceria com grupos de pesquisa nacionais (UFPI, UECE, UNIFOR, UFC, UFF) e estrangeiros (Harvard University e Universidade de Barcelona). Nutricionista pela Universidade Estadual do Ceará, Mestrado e Doutorado em Ciências dos Alimentos pela USP. Realizou estágios de Pós-doutoramento em Imunologia (USP) e Nutrição e Endocrinologia (Universidade de Barcelona, Espanha).

14h- 14h30- Frito ou Assado

15h – 15h30 – Óleo de Coco Prof. Dr. João Motarelli - Educador Físico, Nutricionista, Especialista em Nutrição Esportiva e Mindfulness, Mestrando em Ciências da Saúde Aplicado a Cardiologia pela Unifesp, Nutricionista do Setor de Lípides da UNIFESP e Presidente do Departamento de Nutrição da Regional ABC da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h-16h30 - Açúcar e Adoçantes Profa. Dra. Valéria Machado - Nutricionista, Especialista em Nutrição Esportiva, Mestre e Doutoranda em Ciências da Saúde aplicada a Cardiologia pela UNIFESP, Coordenadora do Ambulatório de Nutrição do Setor de Lípides da UNIFESP e Diretora Científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) 16h30-17h - Sal Profa. Dra Ana Luíse Duenhas Berger - Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas. Com especialização em Nutrição Hospitalar pela Universidade

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17h30 – 18h30 - Apresentação de Pôsteres

24/agosto/2019 - 8h30 – 17h15 - 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida 8h30 – 12h - Mindfulness e Mindful Eating: Protocolos Baseados em Mindfulness e sua Aplicação no Contexto Nutricional NUTRIÇÃO EM PAUTA


22 à 24 de agosto de 2019

Presidente da Mesa – Profa. Dra. Vera Lúcia Morais Antonio de Salvo - Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo e especialização em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo e em Terapias e Técnicas para cuidados integrativos pelo departamento de neurologia e neurocirurgia da UNIFESP, mestrado em Epidemiologia pela Universidade Federal de São Paulo e doutorado em ciências pelo departamento de Medicina Preventiva - UNIFESP. Pós doutoranda em Saúde Coletiva com foco em Mindfulness sob supervisão do prof. Marcelo Marcos Piva Demarzo. Fundadora no Mente Aberta, Centro Brasileiro de mindfulness e promoção de saúde/UNIFESP, do Mindful Eating Brasil. 1a nutricionista no Brasil em Mindful Eating (protocolo MB-EAT). Instrutora de Mindfulness, Mindful Eating e Desenvolvimento da Compaixão Baseado em Mindfulness Member of Center for Mindful Eating (TCME) e da American Mindfulness Research Association (AMRA). Colunista do site “Eu vejo” no tema Mindful eating. Docente do Módulo de Mindful eating no Curso de Especialização em Mindfulness da UNIFESP. Fundadora e coordenadora da primeira clínica-escola de nutrição do Brasil com atendimento supervisionado de alunos de 4o ano em sala escuta. Foi coordenadora do curso de nutrição da Universidade Metodista de São Paulo por 9 anos. 8h30 – 9h15 - Terapias de Terceira Geração no Contexto Alimentar Prof. Dr. Marcelo Oliveira - Psicólogo Clínico e Mestre em Saúde Coletiva – Unifesp Co-autor do livro: Terapias Comportamentais de Terceira Geração: Guia para profissionais Professor/ Instrutor de Mindfulness, fundou o portal Mundo Mindfulness, o Centro Paulista de Mindfulness e ZenWay Wellness Center Vivenciou práticas e cursos de Mindfulness em diferentes abordagens, com professores de diversas nacionalidades (EUA, UK, Alemanha, Espanha, México, Austrália) e também participou de diferentes retiros de aprofundamento, workshops, masterclass e congressos nacionais e internacionais de Mindfulness Estudou as diversas vertentes de Mindfulness em Cursos como: Mindfulness para a Saúde pelo instituto Breathworks - UK, Mindfulness Based Cognitve Therapy - Universidade de Oxford, MBRP - Prevenção de Recaída Baseada em Mindfulness - Unifesp/ Sara Bowen. Treinamento de Mindfulness e Compaixão - Valentin Mendes e Mindful Self Compassion - Universidade da Califórnia SETEMBRO 2019

San Diego. Além disso é especializado em ACT (Terapia de aceitação e compromisso) com Russ Harris, Mindful Self Compassion - Universidade da Califórnia San Diego Mais de 15 anos de prática meditativa Participou de incursões de desenvolvimento pessoal na maioria dos países com fortes tradições meditativas como: Índia, Nepal, Tailândia, Laos, Cambodia, Vietnã, entre outros. Um dos pioneiros de Mindfulness no Brasil, tendo realizado mais de 120 turmas dos programas Mindfulness de 8 semanas contribuindo para o conhecimento de milhares de alunos. Foi professor do primeiro curso de formação profissional de Mindfulness no Brasil pelo Centro brasileiro de Mindfulness e Promoção da Saúde - Mente Aberta - Unifesp. 9h15 -10h - Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness Aplicada à Nutrição Prof. Dr. Marcelo Demarzo - Pesquisador e Médico especialista em Mindfulness e Promoção da Saúde. Professor Livre-Docente da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. Formado pela FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP) em 2000, Doutor em Patologia pela USP em 2005, e Pós-Doutor em Mindfulness e Saúde Mental pela Universidad de Zaragoza, Espanha em 20122013. Especialista em Medicina de Família e Comunidade, e em Medicina do Esporte e do Exercício. Orientador Permanente no Programa de Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva da UNIFESP. Pesquisador colaborador na USP e nas Universidades de Zaragoza e Valencia (Espanha), Harvard University (EUA), e University of Oxford (Reino Unido). Senior Fellow do International Primary Care Research Leadership Programme (Department of Primary Care Health Sciences, University of Oxford) desde 2012. Tem experiência na área de Medicina Preventiva, Estilo de Vida Saudável e Bem-Estar. Foca sua atuação em Mindfulness (Atenção Plena), Atenção Primária à Saúde (APS), Inovação Tecnológica em Saúde, e Big Data. Coordenador do “Mente Aberta” - Centro Brasileiro de Mindfulness e Promoção da Saúde (https://mindfulnessbrasil. com/). Coordenador da Especialização em Mindfulness da UNIFESP. É membro honorário do Advisory Board Committee do ACCESS MBCT (https://www.accessmbct. com/). Bolsista Produtividade CNPq. 10h-10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30 - 11h15 - Prevenção de Recaídas Baseada em NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Novos Desafios da Nutrição

Mindfulness: Aprendendo a Lidar com os Impulsos e a Ansiedade para Comer Profa. Dra. Viviam Vargas de Barros - Sócia-fundadora do Centro Paulista de Mindfulness onde oferece programas de mindfulness para população geral e clínica, workshops, palestras e formação profissional. Psicóloga, mestre em psicologia, doutora em Ciências pelo departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo onde atualmente é pesquisadora colaboradora do Núcleo de Pesquisa em Saúde e Uso de Substâncias (NEPSIS) e membro fundadora do Centro Brasileiro de Pesquisa e Formação em Prevenção de Recaídas Baseado em Mindfulness (MBRP Brasil). Possui certificação em Mindfulness-Based Relapse Prevention (MBRP) pela Universidade da Califórnia, Escola de Medicina de San Diego, Treinamento Avançado para Professores em MBRP pelo Centre for Addiction Treatment Studies - Warminster – Inglaterra. Em Formação no programa Compassion Cultivation Training – CCT pela Universidade de Stanford e Instituto Nirakara (Espanha) e no Programa Mindfulness-Based Cognitive Therapy oferecido pelo Mente Aberta, em parceria com o Oxford Mindfulness Centre. 11h15 - 12h - MBEAT - Consciência Alimentar Baseada em Mindfulness: Repercussões Bioquímicas, Antropométricas, Comportamentais e na Saúde Mental Profa. Dra. Vera Lúcia Morais Antonio de Salvo - Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo e especialização em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo e em Terapias e Técnicas para cuidados integrativos pelo departamento de neurologia e neurocirurgia da UNIFESP, mestrado em Epidemiologia pela Universidade Federal de São Paulo e doutorado em ciências pelo departamento de Medicina Preventiva UNIFESP. Pós doutoranda em Saúde Coletiva com foco em Mindfulness sob supervisão do prof. Marcelo Marcos Piva Demarzo. Fundadora no Mente Aberta, Centro Brasileiro de mindfulness e promoção de saúde/UNIFESP, do Mindful Eating Brasil. 1a nutricionista no Brasil em Mindful Eating (protocolo MB-EAT). Instrutora de Mindfulness, Mindful Eating e Desenvolvimento da Compaixão Baseado em Mindfulness Member of Center for Mindful Eating (TCME) e da American Mindfulness Research Association (AMRA). Colunista do site “Eu vejo” no tema Mindful eating. Docente do Módulo de Mindful eating

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no Curso de Especialização em Mindfulness da UNIFESP. Fundadora e coordenadora da primeira clínica-escola de nutrição do Brasil com atendimento supervisionado de alunos de 4o ano em sala escuta. Foi coordenadora do curso de nutrição da Universidade Metodista de São Paulo por 9 anos. 12h – 12h30 – apresentação de Temas livres 12h30 – 14h – intervalo para almoço e visita aos pôsteres e exposição 14h-17h - Atualidades em Microbiota Intestinal Presidente da Mesa - Profa. Dra. Juliana Kato - Nutricionista, Doutoranda em Ciências da Saúde Aplicada a Cardiologia pela UNIFESP, Membro do Diretório de Nutrição da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Nutricionista do Setor de Lípides da UNIFESP e Diretora Científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) 14h-14h45- Microbiota Intestinal e Doenças Cardiovasculares Profa. Dra. Juliana Kato - Nutricionista, Doutoranda em Ciências da Saúde Aplicada a Cardiologia pela UNIFESP, Membro do Diretório de Nutrição da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Nutricionista do Setor de Lípides da UNIFESP e Diretora Científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) 14h45-15h30 - Microbiota Intestinal e Obesidade Profa. Dra. Camila Guazzelli Marques - Bacharel em Educação Física pela Universidade Metodista de São Paulo. Bacharel em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo e pós-graduada (Lato Sensu) em Nutrição nas Doenças Crônicas não Transmissíveis pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Atualmente é nutricionista do ambulatório do setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e nutricionista clínica da equipe Nutrir Corphus. 15h30-16h – Coffee-break NUTRIÇÃO EM PAUTA


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16h-16h45 - Devemos utilizar Kefir? Bruno Zylbergeld - CSO da Microbiota Scientific solution. Doutor em evolução molecular, Los Alamos National Laboratories. Consultor internacional em inovações científicas. Biólogo, microbiologista sênior. Especialista em metodologias diagnósticas. Especialista em fisiologia humana aplicada. Membro honorário da associação Portuguesa e Francesa de medicina heilpratiker. 16h45-17h - Discussões finais

Supervisora de Nutrição em Unidades Escolares, Nutricionista Clínica e responsável pela equipe de EMTN do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e Coordenadora de Nutrição participando do processo de implantação de acreditação hospitalar pela ONA do nível um ao três pela mesma instituição. Atualmente é Supervisora do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Clínicas Municipal e Hospital Anchieta de São Bernardo do Campo. 10h-10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30 - 11h15- Ferramentas de Avaliação de Contratos

23 e 24/agosto/2019 - sexta-feira e sábado (AudiProfa. Dra. Glaucia Kelly Andrade Rolim de Souza tório Goiaba) 23/agosto/2019 - 8h30 – 18h30 - 20º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição 8h30-12h - Gestão de Processos em Serviço de Alimentação Hospitalar Presidente de Mesa – Profa. Dra. Cibele Regina Laureano Gonsalves - Nutricionista especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho. MBA em Gestão de Saúde pelo Centro Universitário São Camilo. Supervisora de nutrição no Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo. 8h30 – 9h15 - Organização de Serviço de Nutrição Hospitalar: Um Olhar Voltado para a Qualidade Profa. Dra. Tais Cleto Lopes Vieira - Coordenadora de Nutrição do CHMSBC., Formação para avaliação em Serviços de Saúde IQG - Health Services Accreditation. Doutorado em Ciências e Mestrado em Saúde Pública, ambos pela USP na área de nutrição. Especialização em Nutrição Clínica e Administração Hospitalar. 9h15 – 10h - Como Estruturar Processos de Melhoria em Nutrição Profa. Dra. Luciana Silveira Borgatto - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo com especialização em Nutrição Clínica no Centro Universitário São Camilo e especialização em Nutrição em Doenças Crônicas não Transmissíveis no Hospital Israelita Albert Einstein. Desenvolve há 14 anos atividades na área de Nutrição como: SETEMBRO 2019

Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo com especialização em Nutrição Clínica em Pediatria pelo Instituto da Criança Prof. Pedro de Alcântara Hospital das Clínicas FMUSP. Atua há 19 anos na área de Nutrição Hospitalar com experiência em nutrição clínica, ambulatorial, gestão de contratos terceirizados de alimentação, implantação da norma ISO 9001:2000 do Serviço de Nutrição e da Acreditação Hospitalar pela ONA.

11h15 – 12h - Gestão de Banco de Leite Humano Profa. Dra. Nerli Pascoal Andreassa - Nutricionista especializada em Nutrição Clínica em Pediatria pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. Especializando em Gestão da Saúde pela Faculdade Getúlio Vargas de São Paulo. Capacitada no Funcionamento de Banco de Leite Humano, na Aplicação da Norma de Atenção Humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Canguru pelo Ministério da Saúde e Aconselhamento em Aleitamento Materno. Nutricionista do Banco de Leite Humano do Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo. 12h – 12h30 – apresentação Temas livres 12h30 – 14h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 14h-17h30 - O Varejo de Alimentos: Desafios e Perspectivas Presidente de Mesa - Profa. Dra. Rosana Toscano Ferreira - Graduada em Nutrição pela Universidade de Mogi das Cruzes e Mestrado em Interunidades em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo. Docente NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Novos Desafios da Nutrição

do Centro Universitário São Camilo - SP. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Análise Nutricional de População, atuando principalmente em Unidades de Alimentação e Nutrição.

trição do Centro Universitário São Camilo e Supervisora de Estágios em Estabelecimentos Comerciais e Indústrias de Alimentos. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase no varejo de alimentos.

14h-14h45 – Sustentabilidade, Rastreabilidade, Logística, Tecnologia e Qualidade no Varejo de Alimentos

Dra. Ana Cristina Rodrigues de Oliveira - Nutricionista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pós graduanda em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo.

Dra. Graciette Breuer Rudas - Nutricionista, pós graduada em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição, no Centro Universitário São Camilo. Nutricionista da Casa Santa Luzia, atua no varejo de alimentos há 18 anos. 14h45-15h30 – Ações de combate ao desperdício no varejo de alimentos Dra. Ludmila Ferreira Dantas – Nutricionista pela Universidade de Mogi da Cruzes, Especialista em Vigilância Sanitária de Alimentos pela Faculdade de Saúde Publica da USP e MBA em Gestão da Qualidade e Produtividade pela FMU. Coordena o Depto de Qualidade e Segurança dos Alimentos da Sonda Supermercados e participa de projetos para redução de Desperdícios de Alimentos junto a Depto de Prevenção de Perdas, implantando ações de Doações de alimentos entre a Rede e o Banco de alimentos. 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h-16h45 - Inbound marketing - Marketing de conteúdo e suas aplicações. Profa. Dra. Maria Cristina Rubim Camargo - Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com Especialização em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Docente do curso de Nutrição e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição, no Centro Universitário São Camilo. 16h45 - 17h30 - Desafios e perspectivas da atuação do nutricionista no varejo de alimentos on line Profa. Dra. Cristina Rebolho da Silva - Graduada em Nutrição pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e Mestrado em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas. Docente do Curso de Nu-

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Dra. Luiza Tescari Caprecci - Nutricionista e pós graduanda em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. 17h30 – 18h30 - Apresentação de Pôsteres

24/agosto/2019 - 8h30 – 17h30 - 20º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição 8h30 – 12h – Empreendedorismo, Coaching e Valorização Profissional Presidente Mesa - Profa. Dra. Daniela Cierro - Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica, Personal e Professional Coach, Master em Neurolinguística. Membro da diretoria da ASBRAN - Associação Brasileira de Nutrição, Membro da Sociedade Brasileira de Coaching, Docente em diversas instituições no Brasil. É Diretora da Sociedade Brasileira de Personal Diet, Colaboradora do livro Coaching - grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários 8h30-9h15- Transformação profissional - entrar em contato com minha essência e agregar credibilidade à minha marca Profa. Adriana Palermo de Andrade - Master Coaching (SBC), Master em PNL (ABPNL), Consultora Organizacional, com Especialização em Liderança e Administração, Profissional de Ajuda da Escola VIDA há mais de 4 anos, cursos de formação em desenvolvimento humano e organizacional e certificação em Assessments. Herdeira no segmento de alimentação, trabalha como diretora em uma das empresas da família por mais de 15 anos e se aprimorou em gestão de empresas familiares em programas como o Curso de Gestão de Empresa Familiar (FGV), o Seminário de Formação para Sócios e Herdeiros (BerNUTRIÇÃO EM PAUTA


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nhoeft), Formação em Constelação Familiar (Instituto Peter Spelter) e Reconstrutivas (Carola Castillo). Participou de programas de formação no Disney Institute, além de treinamentos nas área de liderança, formação gerencial, comportamento organizacional, relações interpessoais, excelência em atendimento ao cliente, entre outros. Como executiva, conduziu processos de reestruturação administrativa, implementação de área de RH e criação de estrutura permanente de T&D. Consultora e coach, vem ajudando diversas empresas e profissionais a encontrar seu melhor desempenho. Ministra programas de treinamento e desenvolvimento personalizados. Professora de Pós graduação do INSIRA Educacional, ministra aulas de Gestão de Pessoas com Ferramentas de Coaching ampliando a eficácia. 9h15 – 10h - Quem faz a diferença no mercado de Alimentação e Nutrição? Profa. Dra. Daniela Cierro - Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica, Personal e Professional Coach, Master em Neurolinguística. Membro da diretoria da ASBRAN - Associação Brasileira de Nutrição, Membro da Sociedade Brasileira de Coaching, Docente em diversas instituições no Brasil. É Diretora da Sociedade Brasileira de Personal Diet, Colaboradora do livro Coaching - grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários 10h-10h30 - Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 10h30-11h15 - Posicionamento e Valor da Marca como estratégia de sucesso Prof. Orlaniro Ros Neto - Treinador de equipes para obtenção de Alta Performance, Personal e Professional Coach (SBC), Membro da Sociedade Brasileira de Coaching, Master em Programação Neurolinguística (ABPNL). Sócio diretor da Sociedade Brasileira de Personal Diet e palestrante de diversas instituições, colaborador do livro Coaching - grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários. 11h15 – 12h - Discussões Finais 12h – 12h30 – apresentação de Temas livres 12h30 - 14h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição SETEMBRO 2019

14h-17h30 – Gestão da Qualidade: Planejamento, Aplicação e Benefícios. Presidente Mesa – Profa. Dra. Laura Magrini Luiz Alonso - Nutricionista, graduada pela Universidade São Judas Tadeu – USJT. Com especialização em Gestão da Qualidade e Controle Higiênico-Sanitário pelo Instituto Racine. Especialista em Sistemas de Gestão Integrados da Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social pelo Senac. Auditora interna na norma ISO 9001. Possui 10 anos de experiência em gestão de restaurantes industriais e consultoria em gestão da qualidade. Membro da diretoria da Associação Paulista de Nutrição - APAN. Docente convidada nos cursos de pós graduação em São Paulo e Salvador. 14h-14h45 – O Planejar Alexandre Nogueira - Consultor nas áreas de Operações e Treinamento, pós-graduado em Neurociências aplicada à Educação e graduado em Letras pela UniFMU/SP. Profissional com dezesseis anos de experiência na área de Educação Corporativa, Operações, e Processos, principalmente, no segmento varejista de alimentos. 14h45- 15h30 – A Aplicação Profa. Dra. Laura Alonso - Nutricionista, graduada pela Universidade São Judas Tadeu – USJT. Com especialização em Gestão da Qualidade e Controle Higiênico-Sanitário pelo Instituto Racine. Especialista em Sistemas de Gestão Integrados da Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social pelo Senac. Auditora interna na norma ISO 9001. Possui 10 anos de experiência em gestão de restaurantes industriais e consultoria em gestão da qualidade. Membro da diretoria da Associação Paulista de Nutrição - APAN. Docente convidada nos cursos de pós graduação em São Paulo e Salvador. 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h – 16h45 – Os benefícios Donizete Ribeiro - Administrador de empresas pela Universidade de Mogi das Cruzes - UMC, com especialização em Gestão de Negócios pela universidade Presbiteriana Mackenzie. Certificado como auditor das normas ISO 9001 e ISO 22000 pela SGS Academy. Atuou por mais de NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Novos Desafios da Nutrição

nove anos como fornecedor exclusivo de Hortifrúti para a rede McDonald’s em toda América latina, projetou e construiu unidade de processadora de vegetais que se tornou a quarta maior fornecedora de Hortifrúti no município de São Paulo. Atuou como gerente industrial na Terra Brasil (unidade processadora de vegetais mais expressiva do estado de SP). Recentemente certificou nas normas ISO 9001 e ISO 22000 como gerente de operações e coordenador da ESA na Rio Acima. Também presta serviços de consultoria de processos e desenvolvimento de produtos para processadoras de Hortifrútis. 16h45 – 17h30 – Considerações Finais

Exercício Físico, ambas pela USP. Mestre pelo Programa de Alergia e Imunopatologia da Faculdade de Medicina da USP. Doutorando do programa de Nutrição em Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Foi personal trainer por quatro anos, mas, no momento, atua exclusivamente como nutricionista, pesquisador e professor de pós-graduação, com ênfase nos seguintes temas: nutrição aplicada ao exercício físico, genética, metabolismo ósseo, imunodeficiências primárias e secundárias e doenças cardiometabólicas. 10h-10h30 – Coffee Break 10h30-11h15 – Metagenômica e Esporte

23 e 24/agosto/2019 – sexta-feira e sábado (AudiProfa Dra Renata Juliana da Silva – Nutricionista pela tório Caju) 23/agosto/2019 – 8h30 – 18h30 - 7º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva 8h30 – 12h – Genômica no Esporte Presidente da Mesa – Profa. Dra. Tatiane Fujii - Nutricionista, Pós-graduada em Nutrigenômica e Nutrigenética na Prática Clínica, Mestre e Doutora pela FSP/USP, Nutrigeneticista do Centro de Genomas. 8h30-9h15 – Nutrigenética e Esporte Profa. Dra. Deilys Gonzalez - Nutricionista pelo Centro Universitário de Brasília. Graduada em Gastronomia pelo Instituto de Educação Superior de Brasília. Especialização em Fisiologia do Exercício pela Universidade Católica de Brasília. Especialização em Nutrição Clínica e Estética pelo Instituto de Pesquisa e Gestão em Saúde. Professora convidada do Instituto de Pesquisa e Gestão em Saúde e Nutricionista da Levittá Espaço Nutrição. 9h15-10h - Nutrigenômica e Esporte Prof. Dr. Daniel Barreto - Graduado em Nutrição pela Universidade Tiradentes e em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe. Realizou intercâmbio acadêmico e estágios na Illinois State University (EUA), com duração de um ano, enquanto bolsista do Programa Ciências sem Fronteiras. Especialização em Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido e em Nutrição aplicada ao

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Universidade São Judas Tadeu. Mestre e Doutora em Ciências Morfofuncionais pelo ICB-USP. Coordenadora do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Nutrição e Dietética da ETEC Uirapuru. Professora do Centro Paula Souza. Professora em cursos de Pós-Graduação na área de Nutrição e Gastronomia. Especialista em Fisiologia e Metabolismo Aplicados à Nutrição e Atividade Física (ICB/ USP). Atua nas áreas de nutrição (bioquímica, avaliação nutricional, genômica nutricional), anatomia (neuroanatomia), fisiologia (neuroendocrinologia) e metodologia da pesquisa científica, em especial no controle do comportamento alimentar, na programação metabólica e em genômica nutricional. Atualmente é professora do Centro Paula Souza e Coordenadora do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Nutrição e Dietética da ETEC Uirapuru. 11h15-12h – Treinamento Físico como Modulação Epigenética no Paciente Oncológico Prof. Dr. Henrique Stelzer Nogueira - Especialista formado no curso de pós-graduação lato-sensu em Personal Training na UNESA. Graduação em Bacharelado em Educação Física pela Universidade Bandeirante de São Paulo e graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Professor em cursos de pós-graduação lato sensu (USCS, FEFISO, UniFMU, UNESA, UNIFAE e IEPAT/FIC). Membro da “The International Society of Exercise Immunology” (ISEI). Autor do capítulo “Câncer e Exercício Físico” de livro - CONFEF (Conselho Federal de Educação Física). Revisor do SupleNUTRIÇÃO EM PAUTA


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mento da Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício.

17h15 – 18h30 - Apresentação de Pôsteres

12h – 12h30 – apresentação de Temas livres

24 de agosto - 8h30 – 16h45 - 7º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva

12h30 – 14h – intervalo para almoço e visita aos pôsteres e exposição 14h-17h15 – Nutrição e Desempenho Esportivo Presidente da mesa: Profa. Dra. Luciana Setaro - Doutora em Ciência dos Alimentos – USP, Docente do Curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário São Camilo, Docente e Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Nutrição Esportiva e Wellness do Centro Universitário São Camilo 14h – 14h45 - Genômica Nutricional no Esporte Prof. Dra. Aline David - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo, Mestre e doutora em Fisiologia Humana pela USP, - Docente do Centro Universitário São Camilo 14h45 – 15h30 -Biomarcadores Laboratoriais no Exercício Físico e no Esporte Prof. Dr. Rodrigo Manda - Biomédico graduado pela UNESP, Especialização em Laboratório em Metabolismo Nutricional e Desportivo, Mestrado e Doutorado em Patologia pela Faculdade de Medicina de Boucatu – UNESP, Atuação Multiprofissional em Medicina do Exercício Físico e do Esporte 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h -16h45 - Eixo Intestino - Músculo: Composição Corporal e Desempenho Esportivo

8h30 – 12h - Desafios da Nutrição Esportiva no Alto Rendimento Presidente Mesa - Profa Dra Fabiana Poltronieri - Graduação em Nutrição (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Federal de Santa Catarina, Mestrado e Doutorado em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo. Experiência como Docente em Cursos de Graduação, Especialização e Mestrado Profissional, na área de Nutrição. Atualmente é Docente do Curso de Graduação em Nutrição da Faculdade das Américas - FAM (São Paulo). Colaboradora da Comissão de Ética do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN3), Gestão 2008-2011. Conselheira Efetiva do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN3) e Coordenadora da Comissão de Ética, Gestão (2014-2017). Atualmente é Conselheira Efetiva do CRN3, Gestão (2017-2020). 8h30 – 9h15 – Hiponatremia Profa Dra Luciana Rossi - Graduada em Nutrição pela FSP-USP, Mestre em Ciências dos Alimentos pela FCF – USP. Doutora pelo PRONUT –USP, Pós-Doutoranda FCF-USP. Nutricionista responsável pela área de esportes do Centro Integrado em Saúde (CIS) da Anhembi Morumbi. Nutricionista do Projeto São Paulo Olímpico da Federação Paulista de Karatê (FPK). Organizadora do livro: Avaliação Nutricional, novas perspectivas (1ª e 2ª edições). Autora do livro de Avaliação Nutricional do Fitness ao Wellness. Docente da Universidade Anhembi Morumbi. 9h15 – 10h - Inflamação

Prof. Me. Marcus Quaresma - Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo, Especialização em Nutrição Esportiva (FAPES), Especialização em Fisiologia do Exercício (UNIFESP), Mestre em Ciências (UNIFESP), Doutorando em Nutrição (USP), Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, Membro do corpo diretivo da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva

Profa. Dra. Andrea Bonvini - Nutricionista pela Faculdade de Medicina do ABC. Possui Especialização em Nutrigenômica e Nutrigenética Clínica pela Faculdade Unyleya e atualmente é doutoranda no Programa de Ciência dos Alimentos da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Nutrição no Esporte e Imunonutrição. Docente da Universidade Anhembi Morumbi

16h45- 17h15 - Discussões Finais

10h - 10h30 – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição

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NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Novos Desafios da Nutrição

10h30 – 11h15 – Fadiga Dra. Audrey Yule Coqueiro - Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Atualmente é aluna de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos - Nutrição Experimental, pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência na área de Nutrição Esportiva. 11h15 – 12h -Tríade da Atleta

14h45-15h30 - Plant based diets, fibras e proteínas vegetais - quais as evidências científicas? Profa. Dra. Carolina Vieira de Mello Barros Pimentel - Mestrado e Doutorado - FSP/USP. Professora Titular da UNIP 15h30 - 16h – Intervalo e visita aos pôsteres e exposição 16h –16h45 – Feijões e seus compostos bioativos - um Patrimônio cultural brasileiro.

Profa. Marina Yazigi Solis - Professora doutora da Universidade Anhembi Morumbi. Pós-doutora pela Escola de Educação Física e Esporte da USP . Doutora pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) - disciplina de Reumatologia. Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo. Bacharel em nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Docente da Faculdade Anhembi Morumbi. Coautora do livro Psoríase para profissionais. Docente da Universidade Anhembi Morumbi

Profa. Dra. Cintia Silva - Mestrado e Doutorado - FSP/ USP. Consultora Científica.

12h – 12h30 – apresentação Temas livres

Temas Livres

12h30 – 14h – intervalo para almoço e visita aos pôsteres e exposição

Nutrição Clínica Felipe Ribeiro Dainese Candido

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Melhores Trabalhos Apresentados

14h –16h45 – Alimentos funcionais e compostos bioativos

IMPORTÂNCIA DA CREATINA NO TRATAMENTO DAS COMORBIDADES ASSOCIADAS À DOENÇA RENAL CRÔNICA NO PACIENTE Presidente Mesa – Profa. Dra. Carolina Vieira de Mello EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO Barros Pimentel - Mestrado e Doutorado - FSP/USP. Professora Titular da UNIP

14h-14h45 - Importância e Tendências em Alimentos Funcionais Profa Dra. Maria Fernanda Elias - Nutricionista, Mestre em Saúde Pública e Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Certificações em Comunicação e Marketing pela Harvard University e pela Columbia Business School. Gerente Regional de Comunicação da DSM – Nutrição e Saúde Humana (América Latina). Membro da Câmara Técnica do Conselho Regional do Nutricionistas (CRN-3). Embaixadora da plataforma educacional “Alimente o Futuro” América Latina. Membro da Sociedade Latinoamericana de Nutrição (SLAN).

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RIBEIRO, F.1,2; MARTICORENA, F. M.1,2; PERIM, P.1,2; SILVÉRIO, R.1; DAVID-SILVA, A.1 SAUNDERS, B.2,3.1 - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, Brasil.2 Universidade de São Paulo, Escola de Educação Física e Esporte, Faculdade de Medicina, Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição.3 - Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto de Ortopedia. Nutrição e Saúde Pública Leandro Teixeira Cacau

USO DE URINA DE 24 HORAS NO ESTUDO DE VALIDAÇÃO DA VERSÃO BRASILEIRA DO SOFTWARE GLOBODIET NUTRIÇÃO EM PAUTA


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Levy, J1; de Carli, E1; Cacau, L1*; Nobile, F1; Oliveira, P1; Souza, D1; Benseñor, I2; Lotufo, P2; Marchioni, D11Departamento de Nutrição, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. 2Centro de Pesquisas Clínicas e Epidemiológicas do Hospital Universitário, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Nutrição Esportiva Felipe Miguel Marticorena

Fonseca, G.; Rosado, C.; Telhado, R.; Netto, C.; Marinheiro, L. Instituto Nacional de Saúde da Mulher - Fernandes Figueira, Fiocruz, Rio de Janeiro-RJ. Centro Universitário IBMR Rio de Janeiro – RJ. Apoio CNPq. Nutrição e Saúde Pública Miriã Cristina Mendes da Silva

A OCORRÊNCIA DE DOENÇAS VEICULADAS A ALIMENTOS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL, NO PERÍODO DE 2009 A 2018

POLIMORFISMO GENÉTICO EM TRANSPORTADORES DE ÍONS DE HIDROGÊNIO (MCT1 e MENDES, M.1,2; DUARTE, S.2; GUIMARÃES, R.2; RI4) E O POSSÍVEL IMPACTO NA PERFORMAN- BEIRO, I.2; SILVA, M.2; OLIVEIRA, R.21Autor-apresenCE DE ATLETAS tador, 2Universidade da Amazônia – Unidade AnaninMARTICORENA, F. M.1,2; RIBEIRO, F.1,2; MOTTA, G. A.1; PERIM, P.2; SAUNDERS, B.2.1 – Centro Universitário São Camilo, São Paulo, Brasil.2 – Applied Physiology and Nutrition Research Group, Escola de Educação Física e Esporte; Faculdade de Medicina FMUSP, Universidade de São Paulo, Brasil. Food Service/Gastronomia Bruno Della Giustina

PROJETO GASTRONOMIA SOCIAL: O ensino da arte da Gastronomia para o preparo ao mercado de trabalho FERREIRA, P.; GIUSTINA, B.; SALDANHA, B.; SCHECHELI, V.; SILVA, M.;GUEDES, G.Centro Universitário UNIVEL, Cascavel-Paraná, Brasil. ____________________________________________

Pôsteres

deua, Brasil.

Food Service/Gastronomia Maria Cristina Jesus Freitas

REDUÇÃO DE AÇÚCAR EM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS FREITAS, M.C.J1; SILVA, A. da2; CERQUEIRA, P.M.31 Instituto de Nutrição Josué de Castro - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil. 2 Centro Universitário Celso Lisboa - CUCL, Rio de Janeiro, Brasil. 3 Nutricionista da UFRJ e Docente do Centro Universitário Celso Lisboa, Rio de Janeiro, Brasil. _____________________________________________

Resumo dos Trabalhos Apresentados Congresso: Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida – Mega Evento Nutrição 2019 Área: Nutrição Clínica

A ASSOCIAÇÃO ENTRE A SOBRECARGA DE TRABALHO PERCEBIDA, PREFERÊNCIAS ALIMENTARES E SINTOMAS DE COMPULSÃO SÍNDROME METABÓLICA E CLIMATÉRIO: O ALIMENTAR E ANSIEDADE DE ESTUDANTES IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL UNIVERSITÁRIOS Nutrição Clinica Gisela de Camargo Cunha Arnaud Fonseca

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SIQUEIRA, T. G.; DE ROSSO, V. V.; GEREVINE, F. P. M.; CARVALHO-FERREIRA, J. P. Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo – Santos, SP. Apresentação: Thamiris Gonçalves Siqueira – Pôster Resumo O período universitário é um momento da vida em que os indivíduos estão transitando entre adolescência e vida adulta. Durante este período são assumidas muitas responsabilidades, o que configura um momento crítico de vida. Diversas pesquisas veem relacionando a sobrecarga da vida acadêmica com distúrbios psicológicos e alimentares. O presente estudo teve por objetivo compreender se há relação entre as preferências alimentares, os sintomas de compulsão alimentar e ansiedade, e a carga de trabalho universitária. Além disso, buscou-se investigar as relações destas variáveis com o gênero, a idade e o Índice de Massa Corporal (IMC). A amostra foi composta por 28 jovens universitários, mulheres (n=16) e homens (n=12),

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com uma média de idade de 21,89 ± 2,42 anos e IMC de 25,10 ± 4,25 kg/m2, que almoçaram no Restaurante Universitário da universidade. A avaliação foi realizada com os participantes em jejum de no mínimo três horas após o almoço. Os dados foram analisados transversal e quantitativamente a partir da aferição antropométrica de massa corporal e estatura, e de questionários autoaplicáveis respondidos voluntariamente. O questionário computadorizado Leeds Food Preference Questionnaire – BR (LFPQ-BR) avaliou os aspectos hedônicos das preferências alimentares a partir dos conceitos de “liking” e “wanting”. A gravidade dos sintomas de compulsão alimentar e ansiedade pela Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP) e pelo Inventário Beck de Ansiedade (BAI) respectivamente, todos validados para a população brasileira. A carga de trabalho universitária foi investigada por meio do Questionário de Percepção de Vida Acadêmica (QPVA), o qual foi elaborada para esse estudo. Os dados foram tabulados na plataforma Excel e a análise estatística foi feita pelo software SPSS Statistics adotando o nível de significância p<0,05. Pode-se verificar que os aspectos psicológicos dos

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estudantes universitários apresentaram correlação com os mecanismos hedônicos do comportamento alimentar, especialmente considerando os sintomas de ansiedade, já que estes mostraram-se associados com a preferência por alimentos com alto teor de gordura nos três constructos avaliados pelo LFPQ-BR e em grande medida com os alimentos doces com alto teor de gordura considerando o wanting explícito (p=0,009). Além disso, os sintomas de ansiedade foram mais elevados em estudantes mulheres do que em homens (p=0,011); e a percepção de sobrecarga relacionada com as situações advindas da rotina acadêmica, como sobrecarga, dificuldades nas atividades e descontrole alimentar, apresentaram correlação positiva com os sintomas de ansiedade e compulsão alimentar. Fonte financiadora: O trabalho faz parte do projeto “Mecanismos hedônicos do comportamento alimentar: tradução, adaptação e validação do “Leeds Food Preference Questionnaire” para a população brasileira” (FAPESP #2016/17230-7) e foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (#1777067). _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

de um projeto de extensão no primeiro semestre do ano de 2019. A atividade foi desenvolvida a partir da elaboração de um folder informativo contendo tópicos sobre a nutrição na terapia antitumoral. Houve a participação de 60 pacientes diagnosticados com câncer que estavam hospitalizados na clínica de pneumologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) e seus acompanhantes. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, n° 950.479. Resultados: A palestra desenvolvida estimulou a participação ativa dos pacientes a partir de questionamentos e exposição de opiniões e vivências particulares entre o público alvo, possibilitando a interação entre os discentes e o grupo, assim como a construção de saberes científicos e populares por meio da troca de experiência. O público demonstrou-se bastante interessado no tema exposto, haja vista que a compreensão do assunto discutido pôde orientar escolhas alimentares conscientes e eficazes para a promoção da autonomia do paciente, contribuindo positivamente para o estímulo de futuras ações educacionais. Conclusão: A prática de educação em saúde realizada pôde esclarecer dúvidas sobre a nutrição na terapia antitumoral, relatadas pelos pacientes oncológicos do HUJBB, favorecendo maior autonomia no tratamento e maior entendimento sobre o processo saúde/ doença, uma vez que informações científicas orientadas podem melhorar a qualidade de vida desse público. Além disso, para os discentes, a atividade despertou uma visão humanizada, tornando perceptível a eficácia das ações de educação alimentar e nutricional. ____________________________________________

AÇÃO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA TERAPIA ANTITUMORAL COM PACIENTES ONCOLÓGICOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA 20º CONGRESSO DE GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO SOUZA, BDF; SOUZA, AF; CARVALHO, GA; DELGADO, JRC; ALMEIDA, MC; GUTERRES, AS. Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Brasil. Apresentador: Brenda Daniela Freitas de Souza Tipo: Pôster Resumo Objetivo: Relatar a experiência de uma atividade de educação nutricional por meio de uma palestra com pacientes oncológicos internados em um Hospital Universitário de referência em Belém-Pará. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciado durante a execução SETEMBRO 2019

A COZINHA REGIONAL ENTRE A TRADIÇÃO E A INOVAÇÃO: VALORIZANDO INSUMOS LOCAIS DA REGIÃO DO MACIÇO DO BATURITÉ João Monteiro da Silva Neto1, Roberto Araújo2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE / Baturité – Brasil Resumo A prestabilidade da tecnologia em gastronomia unida à produção do alimento tradicional, local e regional permite um universo de inovações. É importante a relação NUTRIÇÃO EM PAUTA

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inicial do homem ao patrimônio material tangível no qual se inserem o solo, a água, o meio ambiente, como um todo, capaz de ser explorado de forma consciente e preservando os ecossistemas, os utensílios, os ingredientes/insumos que tiveram significado na formação de sabores e saberes da gastronomia cultural regional. Além disso, num segundo momento, a busca pelo resgate do patrimônio imaterial, no qual se inserem o manuseio/preparo com amor, respeito, dedicação e valorização da sua culinária. Partindo Desses contextos o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará IFCE campus avançado de Baturité, realizou, no dia 31 de maio, várias atividades alusivas ao Dia Nacional do Café, que é comemorado dia 24 de maio. Durante o evento aconteceu um concurso gastronômico, onde observou-se, o desafio como uma oportunidade de valorização da cultura alimentar regional, contribuindo também para a valorização do uso integral dos insumos, o desenvolvimento e utilização de insumos não convencionais extraídos de frutos comestíveis e que são desperdiçados pela falta de conhecimento de seu teor nutricional, sabores e potenciais para a segurança alimentar e nutricional (SAN), capazes de produzir diversas preparações gastronômicas, onde através de testes procurou-se alcançar equilíbrios, consistências, aromas e texturas satisfatórias para elaboração de uma preparação que tivesse aceitabilidade dos jurados do concurso. Esses foram os objetivos estabelecidos tendo o produto final figurado entre as três finalistas do referido concurso. Inicialmente aplicou-se métodos e técnicas de extensão rural, buscando uma imersão teórico-prática para conhecer o território e seus habitantes e a localização de novos insumos o que facilitou o diálogo com os cuidadores das terras os compositores, Produtores da Agricultura Familiar que produzem de maneira Sustentável e de forma Orgânica. As dificuldades apareceram devido alguns insumos estarem no período de entressafra, mas a natureza sempre generosa nos presenteou com frutos caídos todos esquecidos ou negligenciados, sobre o solo onde observou-se distinções de acordo com a região. Após essa cansativa, mas gratificante, expedição foi hora de catalogar os insumos, seus valores nutritivos e estudar técnicas de confeitaria para adaptações e realizar testes em preparações. Obteve-se nessa incursão: Café Sombreado Nativo Organico (Cof ea arabica L.); Coco Seco (Coccus nucifera L.); Coco Pindoba (Attalea speciosa Mart. ex Spreng.); Amendoas de Jaca (Artocarpus heterophyllus); Amendoim (Arachis hypogaea L) Rapadura Preta (Saccharum officinarum); Gingili

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Preto (Sesamum indicum); Cajuina Artesanal sem Açucar (Anacardium occidentale). Através de técnicas de processamento, diluição e redução foi possível extrair 4 leites vegetais sem lactose: leite vegetal do coco seco; leite vegetal do coco pindoba seco e leite vegetal do caroço da jaca. Com a lenta redução da cajuína obteve-se um caramelo; da rapadura preta raspada obteve-se um substitutivo para o açúcar industrializado. Para criar os 4 Leite Condensado sem Lactose utilizou-se um processo de técnicas de redução consecutivas com os leites vegetais sem lactose mencionados e adicionado rapadura preta. Foram aplicadas técnicas de confeitaria artesanais com os leites produzidos e os outros insumos: a redução de cajuína; amendoim; gergilim preto e uma mistura de um leite condensado com café sombreado reduzido, foi possível após testes criar um Leite Condensado sem Lactose Sabor Café com Leite e um Manjar Aromatizado com Café Sombreado. Pode-se inferir que além dos objetivos alcançado o melhoramento do produto tem uma boa viabilidade em sua produção pode também possibilitar mais opções pessoas que possuem intolerância a lactose, veganos, bem como consumidores mais exigente que procuram produtos com maior valor nutritivo como atletas ou em busca de vida cada vez mais saudável. Essa iniciativa proporcionou uma contribuição aos estudos que se realizam em torno da rica temática A Cozinha Regional entre a Tradição e a Inovação: Valorizando Insumos Locais da Região do Maciço do Baturité capaz de transformar as preparações com estreita ligação meio ambiente, pequeno produtor, aquisição e consumo de ingredientes que valorizem uma identidade gastronômica, sustentável e acessíveis para todos. ____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição e Saúde Pública

ADESÃO À TERAPIA DIETÉTICA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE ADULTOS E IDOSOS HIPERTENSOS Porto, M1; Kubica, A2; Cacau, L3*; Sampaio, H1; Almeida, L.1; Damasceno, A1; Bezerra, V1; Silva, S1; Carvalho, J1; Cardoso Neto, C1; Rodrigues, I1 1Centro de Ciências da Saúde, Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Brasil. NUTRIÇÃO EM PAUTA


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2Departamento de Promoção da Saúde, Collegium Medicum, Nicolaus Copernicus University. Torun, Polônia. 3Departamento de Nutrição, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil. *Autor apresentador Resumo O aumento da expectativa de vida leva a uma mudança no cenário epidemiológico, no qual as doenças crônicas vêm se destacando. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica, multifatorial, cujo hábito alimentar pode constituir fator de risco para seu agravamento. A literatura demonstra que o fracasso do tratamento se deve ao não seguimento das recomendações terapêuticas, entre elas, as orientações dietéticas, que são ferramentas de extrema importância na terapia anti-hipertensiva. Objetivo: Comparar a adesão de pacientes adultos e idosos hipertensos ao tratamento dietoterápico. Metodologia: Amostra de conveniência de 92 usuários do SUS, 47 adultos e 45 idosos, ambos os sexos, alfabetizados, portadores de HAS, sem história prévia de infarto ou cirurgia coronariana. Excluíram-se indivíduos que não preencheram os requisitos acima e, também, as gestantes e os portadores de problemas cognitivos que comprometessem a compreensão dos tópicos da entrevista. Os dados foram coletados em Unidades Primárias de Saúde (UAPS) de Fortaleza. Os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e responderam a uma escala desenvolvida por pesquisadores do Brasil e da Polônia que possui 10 itens com 5 alternativas de resposta, com pontuação variando de 0 a 4 em cada questão. A escala é dividida em 4 áreas que contemplam questões sobre conhecimentos de alimentação adequada, de seguimento das orientações fornecidas pelos profissionais, de discussão da alimentação com os profissionais e de condutas relativas a alteração da alimentação com ou sem anuência dos profissionais. Para verificar a adesão, somou-se a pontuação total e se estratificou os resultados em adesão insatisfatória (< 30 pontos) e satisfatória (maior ou igual a 30 pontos). O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual do Ceará, via Plataforma Brasil, com CAAE 18054613.0.0000.5534. Resultados: Dos 92 entrevistados, 90,22% (83) são do sexo feminino e 9,78% (9) do sexo masculino. No grupo dos idosos, 77,78% (35) apresentam baixa adesão, enquanto entre os adultos esse percentual SETEMBRO 2019

foi de 72,34% (34), ou seja, situação similar entre idosos e adultos. Conclusão: Dentre os entrevistados, tanto o grupo de idosos quanto o grupo de adultos possuem baixo seguimento da dietoterapia, o que demanda ações mais intensificadas de educação nutricional para sensibilizar uma maior adesão. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida - Nutrição Clínica Autor apresentador: Felipe Ribeiro Dainese Candido Tema Livre

A IMPORTÂNCIA DA CREATINA NO TRATAMENTO DAS COMORBIDADES ASSOCIADAS À DOENÇA RENAL CRÔNICA NO PACIENTE EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO RIBEIRO, F.1,2; MARTICORENA, F. M.1,2; PERIM, P.1,2; SILVÉRIO, R.1; DAVID-SILVA, A.1 SAUNDERS, B.2,3. 1 - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, Brasil. 2 - Universidade de São Paulo, Escola de Educação Física e Esporte, Faculdade de Medicina, Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição. 3 - Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto de Ortopedia e Traumatologia. Resumo Introdução: Indivíduos acometidos pela doença renal crônica que estão em tratamento hemodialítico, são normalmente orientados a efetuar alterações em sua alimentação principalmente em relação à redução de proteínas de origem animal. Contudo, uma das possíveis implicações dessa prática é a ocorrência de alterações relacionadas ao conteúdo de massa muscular e a força do indivíduo, como o déficit de creatina associado com o catabolismo muscular exacerbado. No que se refere à creatina, é difundido na prática clínica que o seu consumo pode acarretar no prejuízo da função renal, por outro lado, estudos mais recentes trazem a creatina como um nutriente benéfico principalmente para indivíduos portadores da insuficiência renal crônica, e em hemodiálise. Mais especificamente, esse composto nitrogenado é produzido endogenamente ou pode ser consumido via alimentação, e contribui para manter a homeostasia energética celular em situações nas quais seja necessária a rápida ressíntese NUTRIÇÃO EM PAUTA

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de Adenosina Trifosfato (ATP). Objetivo: Verificar por meio de uma revisão bibliográfica, a importância do uso da creatina consumida nos alimentos, como um nutriente condicionalmente essencial para o combate às comorbidades associadas à doença renal crônica, em pacientes que realizam a hemodiálise. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura, por meio de consulta na base de dados bibliográficos Pubmed, incluindo artigos publicados entre 2000 e 2019, escritos nos idiomas inglês ou português, com análise em seres humanos, nos quais apresentaram à doença renal crônica ou não. Resultados: Foi constatado que os indivíduos portadores de doença renal crônica nos estágios três, quatro ou cinco, com taxa de filtração glomerular abaixo de 60 mL/min/1.73 m2, dispõem de maior propensão ao déficit de creatina, devido a atrofia dos túbulos renais que culmina na atenuação de sua síntese endógena pela enzima glicina amidinotransferase (AGAT), ao menor consumo de alimentos de origem animal, e a maior excreção de creatina e de seu precursor guanidinoacetato, por parte dos indivíduos que realizam a hemodiálise. Em contrapartida, com a diminuição da produção endógena de creatina, pode ser de extrema valia o consumo de carnes e de derivados do leite, tendo em vista que sua insuficiência está correlacionada ao catabolismo muscular, e esse episódio, ao surgimento de comorbidades como a sarcopenia, a mialgia, a fadiga, e o prejuízo da função cognitiva. Conclusão: A creatina consumida nos alimentos de origem animal, pode ser um nutriente importante e condicionalmente essencial para pacientes que apresentam à doença renal crônica nos estágios três, quatro ou cinco. Desse modo, seu consumo pode atenuar algumas comorbidades associadas ao caso como a sarcopenia, a mialgia, a fadiga, e o prejuízo da função cognitiva. Palavras-chave: Creatina. Creatinina. Doença renal crônica. Hemodiálise. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica

Instituição: Centro Universitário INTA – UNINTA, Sobral – CE, Brasil. Autor apresentador: Joyce Moreira de Menezes Modalidade: Pôster Resumo O objetivo do estudo é determinar a capacidade antioxidante sob as diferentes formas de armazenamento do chá de Sene (Cássia angustifólia). As amostras foram coletadas no município de Sobral-CE, sendo A (a granel) e B (sachê comercial). O método utilizado para quantificar a atividade captadora do radical livre foi o DPPH (1,1difenil – 2 picrilhidrazina). As amostras foram preparadas por infusão, utilizando-se 10mL de água mineral a 100ºC adicionada de 0,1g das folhas do chá em infusão por 15 minutos. Os resultados foram expressos a partir da equação de porcentagem de sequestro de radicais livres (%SRL), obtendo-se os seguintes valores: amostra A = 5,6% e B = 6,1%. Esses dados refletem que as formas de acondicionamento são essenciais para preservar o potencial antioxidante do chá, tendo em vista que a primeira amostra por ser à granel demonstrou menor concentração, que pode ser justificada pela oxidação do produto em ambiente durante o processo do experimento ou a exposição dele no comércio. Já a segunda amostra reflete que o processamento da indústria pôde garantir maior preservação das características bioativas. Considerando-se que o chá é um produto muito higroscópico e sua qualidade fitoterápica ou alimentar é mantida a partir do seu conteúdo de umidade. Dessa forma, ao armazena-lo para comercialização, é indispensável o uso de barreiras contra umidade, sendo também relevante menor tempo de armazenagem para minimizar a potencialidade de perdas de princípios bioativos (GOMES; ELPO; NEGRELLE, 2007). A partir disso, conclui-se que é necessário maior controle para conservar e minimizar a perda de antioxidantes no chá de Sene, garantindo a qualidade fitotérapica e nutricional do chá.

A INFLUÊNCIA DO ARMAZENAMENTO NA _____________________________________________ CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DO CHÁ DE 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e SENE (Cássia angustifólia) MENEZES, J. M; MOREIRA, A. M. B.; MAGALHÃES, V. V.; SILVEIRA, J.F.; DA SILVA, A. J. J.; NAVARRO, A. M.C.

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Qualidade de Vida: Nutrição Clínica/hospitalar

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ALTERAÇÕES NUTRICIONAIS DECORREN- soropositivos. Pois estes possuem capacidade de ameniTES DA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM zar os sintomas causados pelo HIV. Porém, é importante ressaltar que o uso de antirretrovirais por longo período CRIANÇAS COM SIDA Barbosa, S; Souza, Nascimento M; Pinheiro, L. Faculdade Integrada da Amazônia; Faculdade Conhecimento e Ciência, Belém, Brasil. Apresentador: Sâmara de Oliveira Barbosa - Pôster.

pode causar consequências em crianças, tais como doenças ateroscleróticas prematuras. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Área: Food Service/Gastronomia

AMBIENTE E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PACIENTES DO INSTITUTO DE PSIObjetivo: Identificar as alterações nutricionais decorren- QUIATRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO tes da terapia antirretroviral (TARV) em crianças com RIO DE JANEIRO (IPUB) Resumo

SIDA. Metodologia: Este estudo constitui-se de uma revisão de literatura, que foi realizada no período de 19 à 24 de junho de 2019, desta forma, foi efetuado um levantamento de artigos científicos nacionais e internacionais em indexadores de base de dados eletrônicos: SciELO, Lilacs, Medline, Nature e PubMed. Sendo assim, foram utilizadas palavras-chave como: “terapia antirretroviral”, “lipodistrofia” e “pacientes com SIDA”. Os critérios para seleção dos artigos foram adotados conforme os objetivos da pesquisa, considerando somente artigos originais dos últimos 10 anos. Resultados: De acordo com a revisão de literatura realizada, ressalta-se que a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) tem como consequência alterações significativa no organismo, devido atingir o seu sistema imunológico. Onde o indivíduo infectado pelo vírus encontra-se com o seu organismo debilitado, assim levando ao surgimento de sintomas como diarreia, febre, má absorção, perda de peso, entre outros, por meio dessas consequências o indivíduo torna-se vulnerável a adquirir outras patologias. Entende-se que devido a essas manifestações o seu estado nutricional será atingido apresentando uma baixa ingestão proteico-calórico, alterações metabólicas. As principais alterações metabólicas são: dislipidemias, resistência insulínica e hiperglicemia. Pacientes com lipodistrofia costumam apresentar obesidade central com adiposidade visceral aumentada. Conclusão: As terapias antirretrovirais possuem um profundo impacto na evolução da doença e na mortalidade pela mesma em crianças, assim recomenda-se atuar de imediato em qualquer indivíduo com portadores do vírus, assintomático ou na vigência de AIDS. Tendo em vista que o emprego de combinações terapêuticas irá promover uma importante melhora na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes SETEMBRO 2019

LUSTOSA, M.; DIAS, D.N. SILVA, G.M; MENDES, K.A. Serviço de Nutrição e Dietética (SND) do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro/ RJ/ Brasil (IPUB) Autor apresentador: Marta Moeckel Tipo de Apresentação: Tema livre Resumo Introdução: Os transtornos psiquiátricos de maior prevalência são a depressão e a ansiedade, afetando aproximadamente 10% da população mundial (676 milhões de pessoas) de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Além disso, das dez doenças que mais causam deficiências no mundo, cinco são transtornos psiquiátricos (depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, problemas relacionados ao álcool e transtorno obsessivo-compulsivo) (VOS et al., 2013). Porém, quando se fala em pacientes psiquiátricos, pouco se discute acerca do comportamento alimentar e das doenças relacionadas a ele. O aumento no apetite é observado em pacientes com diferentes tipos de psicopatologia, principalmente durante o tratamento psiquiátrico, devido ao efeito colateral de alguns medicamentos utilizados, resultando em um aumento de peso e podendo, inclusive, levar ou agravar o quadro de obesidade. Esse ganho de peso não ocorre apenas como efeito colateral dos antipsicóticos, mas também como consequência do estilo de vida e das circunstâncias do tratamento dos pacientes, como a hospitalização, que diminui a atividade física e o consumo de energia. É importante considerar também que os fármacos com ação no sistema nervoso central, na condução nervosa e na musculatura lisa podem iniciar um NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Novos Desafios da Nutrição

quadro de constipação intestinal nos pacientes. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo apresentar os resultados das intervenções no ambiente alimentar do Instituto de Psiquiatria da UFRJ/ IPUB. Método: A pesquisa envolveu o Serviço de Nutrição e Dietética (SND) onde são fornecidas 6 refeições/dia (desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia) para um total aproximado de 130 pacientes em regime de internação e na modalidade Hospital-Dia. O fornecimento é realizado por empresa terceirizada e as intervenções se deram em virtude da restruturação do SND, a partir de novembro de 2018. Foi realizada a elaboração de um cardápio adequado às necessidades nutricionais dos pacientes e ajustado aos termos estabelecidos em contrato. Posteriormente à sua implantação foi realizada análise dos exames bioquímicos dos pacientes internados. Resultados e Conclusões: O cardápio apresentou redução de doces como sobremesas diárias; aumento da oferta de frutas e legumes; redução de 50% de açúcar nas bebidas e 30% de sal nas preparações; incorporação de agentes laxativos naturais na dieta; adaptação de receitas tradicionais para dietas restritivas reduzindo a rejeição pelas mesmas; substituição de refrescos aromatizados artificialmente por polpa de frutas pasteurizadas. Foi observado um maior consumo per capita de frutas. Em novembro de 2018, o per capita no almoço, jantar e colação era de 97, 104 e 93g respectivamente, em abril de 2019 o per capita passou para 148, 162 e 152 g. Aumento da ingestão de fibras, 0,04 no almoço, 0,2 no jantar e 1,1 na colação. Dos 70 pacientes em regime de internação, somente 6 foram internados em períodos anteriores às intervenções e permanecem na instituição. Desses, 4 pacientes apresentaram no exame bioquímico redução dos níveis de glicose, colesterol total e triglicerídeos, 1 apresentou redução da glicose e 1 redução da glicose e colesterol. Salienta-se que o acompanhamento nutricional dos pacientes é imprescindível. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 reconhece a dignidade como sendo inerente à humanidade. Portanto, os seres humanos são possuidores de direitos iguais e inalienáveis. Isso se torna particularmente importante com relação aos pacientes psiquiátricos. Ao montar o cardápio foi de extrema importância avistá-los em suas diversas dimensões, independente do tipo de transtorno que eles possuem, levando a perceber que é possível promover uma alimentação saudável, de qualidade, trazendo bem-estar físico e psicológico. É necessário perceber que a composição dos alimentos, a qualidade nutricional é tão importante como a relação afetiva e social que a alimen-

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tação possui, a fim de promover o bem-estar físico e diminuir as comorbidades e ser, concomitantemente, uma fonte de prazer. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica

ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO NUTRICIONAL DE SÓDIO DE CARDÁPIOS HOSPITALARES COM FOCO EM DOENÇAS CARDIOVASCULARES MAGALHÃES, V. V.; SILVEIRA, J.F.; DA SILVA, K. S.; FERREIRA, G. M. L.; Instituição: Centro Universitário INTA – UNINTA, Sobral – CE, Brasil. Autor apresentador: Victória Viana Magalhães. Modalidade: Pôster. Resumo O objetivo do estudo é analisar o teor de sódio presente nos cardápios elaborados para pacientes com patologias cardiovasculares e associa-lo às principais recomendações em vigor. Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem quantitativa. As informações foram coletadas no banco de dados do setor de Nutrição de um hospital cardiológico na zona norte do estado do Ceará, no período de junho de 2019. Observou-se a composição dietética de sódio de cada cardápio em todas as consistências fornecidas para os pacientes, nas quais são: dieta geral, branda, pastosa liquidificada, pastosa refeição e líquida completa. Os resultados obtidos foram: 1827 mg, 1668 mg, 616 mg, 1087 mg e 246 mg, respectivamente. A Associação Brasileira de Cardiologia - ABC (2012), preconiza que a ingestão excessiva de sódio maior que 3g de sódio deve ser evitada, pois associa-se ao agravamento de hipovolemia, levando à descompensação e maior risco de hospitalização em pacientes cardíacos. Porém, Domingues et. al (2016) enfatiza que a restrição excessiva deste mineral pode causar mais complicações, como o aumento da ativação neuro-hormonal, elevação do número de hospitalização e mortalidade. Dessa forma, desconsidera a ingestão de <2g/dia de sódio e recomenda entre 2 a 3 NUTRIÇÃO EM PAUTA


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g/dia. Portanto, através das análises observou-se que há restrição excessivas em todos cardápios, onde nenhum atinge a recomendação mínima de 2g/dia de sódio, sendo necessário uma reformulação e adequação dos cardápios para evitar possíveis efeitos deletérios. _____________________________________________

da água e inversamente os lipídeos tem seus valores maiores no inverno, com a temperatura menor da água. _____________________________________________

Nutrição, Longevidade e Qualidade de vida Área: Nutrição e saúde pública

ANÁLISE DAS TRANSGRESSÕES DE PROPAGANDAS DE ALIMENTOS E BEBIDAS DIRECIONADOS AO PÚBLICO INFANTIL

Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição em Saúde Pública

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DE OSTRAS Crassostrea gigas , PRODUZIDAS Carmo, R.V I ; Sarti, F.M.II NO RIBEIRÃO DA ILHA, FLORIANOPOLIS/SC, I Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Programa de Pós Graduação de Nutrição em Saúde PúbliCONFORME VARIAÇÃO SAZONAL Uria, L., Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Unioeste, Cascavel/PR/Brasil. Apresentadora do Painel: Maristela Jorge Padoin-Poster Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a variação nutricional centesimal das ostras oriundas das fazendas de produção do Ribeirão da Ilha, conforme as variações sazonais. Métodos: As ostras foram obtidas do cultivo comercial das fazendas de produção do Ribeirão da Ilha, Florianopolis/SC. Durante o ano foram feitas coletas mensais de 2kg de ostras, que passaram pelo procedimento de secagem e posterior análise da composição centesimal conforme normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz (1985). Resultados: Em relação a umidade (g%) verificou-se que nos meses de verão a média ficou em 77,3±1,21, no outono em 74,48±0,9, no inverno 72,37±1,4 e na primavera 75,1±1,07. Quanto a temperatura da água verificou-se que no verão a temperatura (0C) da água em média ficou em 27,5±2,3, no outono 23±2,1, no inverno 16±1,7 e na primavera 19,5±2,1. Quanto ao conteúdo proteico (g%) a média no verão ficou em 11,2±0,9, no outono em 10,32±1,0, no inverno em 8,5±0,73 e na primavera em 10,3±0,92. Nos lipídios (g%) a média no verão foi (2,10±0,44), outono (3,38±0,09), inverno (3,37±0,43) e na primavera (3,25±0,31). Cinzas (g%) verão (2,33±0,33), outono (3,42±0,36), inverno (2,41±0,32) e primavera (1,63±0,38). Conclusão: A comparação entre os valores nutricionais e variação sazonal indicam que o aumento da concentração de proteína está relacionada a temperatura mais elevada SETEMBRO 2019

ca – FSP/USP II Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades – EACH/USP São Paulo/SP - Brasil Autor que irá apresentar: CARMO, R.V - Formato: Pôster Resumo O presente trabalho teve como objetivo avaliar o conteúdo das propagandas de alimentos e bebidas dirigidas ao público infantil que foram denunciadas ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A pesquisa apresenta delineamento longitudinal observacional retrospectivo, a partir de análise descritiva de material disponibilizado em bases de dados públicas, utilizando técnicas de análise qualitativa do conteúdo das propagandas. O desenvolvimento do estudo baseou-se na seleção de comerciais de televisão e internet divulgados e denunciados ao CONAR no período entre 1996 e 2016, que obtiveram a decisão de arquivamento no julgamento pelo CONAR. As propagandas foram organizadas em um banco de dados unificado, categorizadas de acordo com subgrupos de alimentos processados conforme tipo de produto em divulgação na propaganda: (1) biscoito, salgados e similares; (2) bolos, tortas, doces em geral; (3) fast food / refeições prontas e (4) refrigerantes e bebidas açucaradas. A análise das peças baseou-se em itens descritos no regulamento proposto na Consulta Pública nº.71/2006 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A coleta de dados registrou 55 propagandas dentro dos critérios apontados, sendo selecionadas para análise qualitativa 12 peças em vista de ausência de informações NUTRIÇÃO EM PAUTA

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suficientes para identificação e busca das propagandas na base de dados do CONAR. Os resultados apontam infração de dois ou mais artigos do regulamento da CP 71/2006, particularmente nos artigos 4º e 5º, referentes à promoção de alimentos com altos teores de sal, açúcar e gorduras saturadas e trans e bebidas com baixo valor nutricional, incluindo sugestões de garantia de saúde pelo consumo dos alimentos e encorajamento ao consumo excessivo. As propagandas disseminadas têm infringido uma série de normas éticas normas para viabilizar divulgação da mensagem e conquistar público alvo desejado. Os produtos alimentícios anunciados ao público infantil são usualmente comunicados de forma repetitiva e, na maioria das vezes, são considerados pouco saudáveis. Similarmente, não apresentam alerta quanto aos riscos do consumo excessivo, utilizando personagens e figuras de apelo ao público infantil, oferecendo brindes ou bonificações para fidelização e, em alguns casos, apontando um benefício nutricional equivocado, de acordo com rótulo dos produtos. Assim, torna-se evidente necessidade da regulamentação das propagandas de alimentos como medida de proteção a um público vulnerável. _____________________________________________ Congresso de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida; Nutrição Esportiva ou Gastronomia e Nutrição. Área: Saúde Pública

ANÁLISE DO CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES COM LESÃO POR PRESSÃO Autores: Destefani, SA; Castelan MS, Ferreira PC. Instituição: Universidade Paulista – UNIP , Bauru, Brasil Autor apresentador: Destefani SA. (Sílvia Andréa Destefani) Modalidade de apresentação: Pôster. Resumo Objetivo: analisar a ingestão de nutrientes de indivíduos em Terapia Nutricional Enteral (TNE) com Lesão por Pressão (LPP). Casuística e Métodos: trata-se de um estudo observacional e transversal, o qual obteve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paulista – UNIP sob o parecer de número: 3.211.706. Parti-

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ciparam do estudo 32 indivíduos com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros, que apresentaram LPP e estavam recebendo aporte nutricional por via enteral ou por ostomia atendidos pela Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP) da Secretaria Municipal de Saúde de Bauru, São Paulo. A amostra foi composta por um grupo populacional das quatros regiões (norte, sul, leste e oeste) da cidade, que aceitaram participar da pesquisa, após leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ou Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para Pessoas Juridicamente Incapazes (TCLEPJI). O presente estudo foi realizado durante o mês de Abril de 2019 com a finalidade de analisar a ingestão energética, de macronutrientes e micronutrientes, por meio TNE infundido dentro das 24 horas e das informações nutricionais contidas nos rótulos das dietas. Os resultados foram lançados em planilha Excel® (Microsoft, EUA) para posterior análise. Sendo as variáveis categóricas e numéricas expostas em média, desvio padrão se os dados apresentarem distribuição normal, mediana, valores mínimo e máximo em caso contrário. Após foi verificado se os dados obtidos atendiam ou não a recomendação para grupos populacionais Estimated Average Requirement (EAR) ou Intake Adequated (AI), quando não havia a recomendação anterior. Resultados: Foram verificados os seguintes valores de ingestão: Energia 1.588 Kcal (±356,8); Carboidratos 195,7g (±43,6); Proteínas 65,4g (±13,6); Gorduras 54,9g (±15,4), no que se refere aos micronutrientes à ingestão foi de 1.092mg (±303,4); Fósforo: 1.090mg (±264); Sódio 1.410mg (±461,3); Potássio 2.312mg (±603,5); Ferro 17mg(163 – 10); vitamina A 1.278µg (±331); vitamina C 198mg (500 – 58); vitamina K 144mg (±45); vitamina E 25mg (94 – 10); Zinco 22mg (60 – 10); já glutamina e arginina não foi verificadas ingestões por conta de não estarem presentes na informação nutricional das dietas. Conclusão: Quanto à ingestão de energia e de macronutrientes foi observado que a ingestão de carboidratos e proteínas atendem o recomendado, no que se refere aos micronutrientes avaliados os resultados mostram que o consumo de cálcio, potássio e vitamina A não atendem a recomendação; Fósforo, Sódio, Ferro, vitamina C, vitamina K, vitamina E, Zinco excedem a recomendação e que não foi possível avaliar arginina e glutamina por não constarem na informação nutricional dos rótulos das dietas. _____________________________________________ NUTRIÇÃO EM PAUTA


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20º CONGRESSO INTERNACIONAL DE NUTRIÇÃO, LONGEVIDADE E QUALIDADE DE VIDA NUTRIÇÃO E SAÚDE PÚBLICA

A OCORRÊNCIA DE DOENÇAS VEICULADAS A ALIMENTOS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL, NO PERÍODO DE 2009 A 2018 MENDES, M.1,2; DUARTE, S.2; GUIMARÃES, R.2; RIBEIRO, I.2; SILVA, M.2; OLIVEIRA, R.2 1Autor-apresentador, 2Universidade da Amazônia – Unidade Ananindeua, Brasil. Forma de Apresentação: Pôster Resumo Introdução: As doenças veiculadas por alimentos (DVAs) vêm atingido cada vez mais a população brasileira, tornando-se um caso de saúde pública. Na região Norte, por exemplo, acometeu cerca de 18,16 milhões de habitantes (IBGE, 2018). Essas patologias são resultado da ingestão de alimentos e/ou água contaminada por toxinas, metais pesados e microrganismos, comumente relacionadas a má higienização da população podendo contaminar os alimentos. (OLIVEIRA, 2012). Diante disso, torna-se importante o monitoramento das DVAs na nossa região, uma vez que permite subsídios para prevenção e orientação da população. Objetivo: Identificar as principais doenças veiculadas aos alimentos (DVAs) da região Norte do Brasil, do período de 2009 a 2018. Metodologia: Realizou-se uma meta-análise do banco de dados secundário denominado SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde. Analisou-se os dados referentes às seguintes doenças: Febre Tifoide, Doença de Chagas, Botulismo, Hepatite A, Cólera e Esquistossomose. Os dados referem-se ao período compreendido entre os anos de 2009 a 2018, sendo direcionados aos estados da região Norte do Brasil. Os dados coletados foram submetidos a uma análise estatística descritiva, através do programa MICROSOFT EXCEL®, verificando as seguintes variáveis: principais DVAs e locais de ocorrência. Resultados e discussão: Constatou-se que as três doenças veiculadas aos alimentos mais frequentes na região Norte foram: Febre Tifoide (755 casos), Doença de Chagas (1.816 casos) e, com maior índice, a Hepatite A (12.250 casos). A Hepatite SETEMBRO 2019

A é uma doença viral, com alta circulação do patógeno em condições sanitárias inadequadas, devida a contaminação fecal por meio de esgotos e redes hídricas sem tratamento (PRADO & MIAGOSTOVICH, 2014). Nesse contexto, sabe-se que apenas 22% dos esgotos coletados na região Norte passam por algum tipo de tratamento (PRADO & MIAGOSTOVICH, 2014), corroborando os altos índices de Hepatite A na região Norte. Observou-se também, que os principais estados com maiores ocorrências de DVAs foram Pará (5.627 casos), Amazonas (2.852 casos) e Acre (1.754 casos), corroborando estudos de Freitas e Giatti (2009 apud VIANA, FREITAS E GIATTI, 2016) que apresentaram esses estados com maiores índices de óbitos por doenças infecciosas e parasitárias na região amazônica. A região Norte, segundo Santiago (2014) possui a maior incidência de internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado e a grande concentração de indivíduos nos centros urbanos também contribui para a alta incidência de DVAs nessas áreas. Segundo Teló e David (2012 apud SEGURADO; CASSENOTE E LUNA, 2016), em 2010 84,3% da população brasileira se concentra nas áreas urbanas. Reforça-se que doenças como o Botulismo, Esquistossomose e Cólera apresentaram baixa ocorrência, o que pode estar relacionado à subnotificação destas doenças, pois na maioria das vezes os sintomas são leves, logo o paciente não busca tratamento médico adequado ou há a dificuldade de diagnóstico, interferindo no processo de notificação da doença para os órgãos de saúde (COSTALUNGA E TONDO, 2012; VAILLANT et al. 2005; FORSYTE, 2010; POULSEN, 2015; GERMANO, 2002 apud FERREIRA, 2015). Conclusão: Sendo assim os altos índices de contaminação de alimentos e água estão relacionados às condições sanitárias inadequadas, favorável a contaminação por microrganismos patogênicos, sendo evidenciada principalmente nos estados do Amazonas, Acre e Pará, com maior incidência de Hepatite A. Diante disso se faz necessária a criação de políticas públicas direcionadas a sanitização, com base na lei 11.445 de janeiro de 2007, de modo que os riscos de contaminação de água e alimentos sejam sanados promovendo assim qualidade de vida para a população (SILVA, 2017). Palavras-chave: Saneamento, Doenças, DVA. _____________________________________________ NUTRIÇÃO EM PAUTA

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20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida - Nutrição Clínica Autor apresentador: Felipe Ribeiro Dainese Candido Tema Livre

A SÍNDROME DO LEAKY GUT PODE CONTRIBUIR PARA A PATOGÊNESE DAS DOENÇAS AUTOIMUNES RIBEIRO, F.1,2; MARTICORENA, F. M.1,2; PERIM, P.1,2; SILVÉRIO, R.1; SAUNDERS, B.2,3; DAVID-SILVA, A.1. 1 - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, Brasil. 2 - Universidade de São Paulo, Escola de Educação Física e Esporte, Faculdade de Medicina, Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição. 3 - Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Instituto de Ortopedia e Traumatologia. Resumo Introdução: As doenças autoimunes são caracterizadas por um processo imunológico de combate ao antígeno, mas que não se encerra após a eliminação do agente estressor inicial, culminando em danos os tecidos, sendo sua etiologia multifatorial e relacionada a fatores genéticos e ambientais. A síndrome do leaky gut é conceituada pelo aumento da permeabilidade intestinal advinda do disfuncionamento da barreira entérica, na qual acarreta em uma rota paracelular de antígenos, toxinas e bactérias do lúmen intestinal para a corrente sanguínea. O Leaky gut está associado com diversas doenças autoimunes, como o diabetes mellitus tipo 1, a esclerose múltipla, a doença celíaca, a doença de Crohn e as doenças inflamatórias intestinais. Objetivo: Investigar, através da revisão de literatura, a relação entre a síndrome do leaky gut e a incidência das doenças autoimunes. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura, por meio de consulta na base de dados bibliográficos Pubmed, incluindo artigos publicados entre 2005 e 2019, escritos nos idiomas inglês ou português e com análise em seres humanos. Resultados: Foi constatado que indivíduos nos quais apresentam o baixo consumo de fibras alimentares, a elevada ingestão de gorduras saturadas e bebidas alcoólicas, infecções em andamento, disbiose ou que sofreram queimaduras severas, são mais suscetíveis ao aumento da permeabilidade da barreira intestinal. Tendo em vista esse cenário, a síndrome do leaky gut pode ser observada a partir da desregula-

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ção do modulador das proteínas intercelulares tight-junction (TJ) denominado zonulin, que leva ao afrouxamento das TJ e consequente aumento da passagem de toxinas, bactérias e antígenos para a corrente sanguínea, fato que pode desencadear em uma endotoxemia metabólica e na resposta inflamatória local e sistêmica exacerbada, com maior atividade de células do sistema imune inato e adquirido, além de citocinas pró-inflamatórias como as interleucinas e o fator de necrose tumoral. Desse modo, como consequência do processo inflamatório acentuado, pode ser verificado o desenvolvimento de alguma doença autoimune. Conclusão: A síndrome do leaky gut pode ser uma das causas da patogênese das doenças autoimunes, através do aumento da permeabilidade intestinal e da intensificação da resposta imunológica decorrente da elevada passagem de toxinas, bactérias e antígenos para a corrente sanguínea. Palavras-chave: Doenças autoimunes. Endotoxemia metabólica. Leaky gut. Microbiota intestinal. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica

ASSOCIAÇÃO CONSUMO DE BEBIDA ALCÓOLICA, ÓLEO E AÇUCAR COM O ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES ATENDIDOS NO NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR PEREIRA, S; FERREIRA, B; SOARES, J; GONÇALVES, J; OLIVEIRA, V; MATTOS, R; SILVEIRA, A. FACULDADE DE MINAS – FAMINAS-BH. BELO HORIZONTE, BRASIL Apresentador: Vanessa Patrocínio de Oliveira. Pôster Resumo Objetivo: Avaliar a associação do consumo de álcool, açúcar, óleo e estado nutricional dos pacientes. Metodologia: O presente estudo foi realizado no município de Belo Horizonte com indivíduos adultos atendidos na clínica escola NUTRIÇÃO EM PAUTA


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de uma instituição de ensino superior privada no período de 1 ano. Foram considerados os dados obtidos no primeiro atendimento nutricional, sendo estes: Índice de Massa Corporal (IMC), consumo de álcool (mL/semana) e consumo de óleo e açúcar (g/mês ou mL/mês). Os indivíduos foram divididos em 5 grupos para análise: eutróficos, sobrepeso, obesidade grau I, obesidade grau II e obesidade grau III. As análises foram realizadas com o auxílio do software Graph-Pad Prism 5.0 (San Diego, CA, EUA). Comparações foram realizadas utilizando o teste multiparamétrico Kruskal-Wallis. Todos os dados apresentaram distribuição não-gausiana. A análise de correlação foi feita usando coeficiente de correção de Spearman. Em todos os casos, o intervalo de confiança foi de 95% e diferenças estatisticamente significantes foram consideradas quando p<0,05. Resultados: Foram avaliados 80 pacientes com média de idade de 40 anos de idade ± 15, sendo 75% (n = 60) do sexo feminino. Com relação a classificação do estado nutricional, 27,5% (n = 22) eram eutróficos, 30% (n = 24) com sobrepeso, 20% (n = 16) com obesidade grau I, 8,7% (n = 7) com obesidade grau II e 13,8% (n = 11) com obesidade grau III. Não foram avaliados pacientes com baixo peso. As análises de correlação feitas pelo teste Kruskal-Wallis mostraram que não houve diferença estatística significativa para o consumo de óleo e álcool entre os grupos. Houve correlação positiva do consumo de açúcar dos grupos de sobrepeso e obesidade grau III em relação ao grupo de eutróficos (p<0,05). Os testes de correlação entre o IMC e o consumo de óleo e álcool também não apresentaram diferença estatística significativa. De acordo com o cálculo de média e desvio padrão, os grupos de sobrepeso e obesidade grau II foram os que relataram maior consumo semanal de álcool, enquanto o consumo mensal de óleo foi maior nos grupos obesidade grau I e obesidade grau III. Conclusões: Os resultados mostram um maior consumo de açúcar nos grupos com excesso de peso, comparado a indivíduos eutróficos. Não encontramos diferença com relação ao consumo de óleo e álcool nessa população. É importante um adequado acompanhamento nutricional com foco na reeducação alimentar para modificação no estilo de vida dessa população. _____________________________________________ Congresso de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida - Nutrição e Saúde Pública SETEMBRO 2019

ASSOCIAÇÃO ENTRE A COBERTURA DA ATENÇÃO PRÉ NATAL E FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS - ESTUDO DE COORTE MATERNAR Holand, B; Fonseca, S; dos Santos, B; Nunes, T; Santos, V; Bosa, V. Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – Porto Alegre, Brasil. Autor da apresentação: Bruna Castanheira dos Santos. Apresentação: Pôster Resumo Introdução: O período gestacional sofre influência de diversos fatores, entre eles biológicos, sociais e econômicos. A atenção ao pré-natal de qualidade desempenha um importante papel na prevenção e controle de fatores de risco gestacionais, bem como possibilita o diagnóstico e tratamento precoce de complicações [1,2]. Objetivo: associar a cobertura do pré-natal aos dados sociodemográficos em uma coorte de puérperas do sul do Brasil. Metodologia: Estudo de coorte realizado com puérperas, com idade maior ou igual a 19 anos, atendidas na maternidade de um hospital terciário do sul do país. A coleta de dados teve inicio em abril de 2018. A cobertura pré-natal foi avaliada a partir dos critérios determinados pelo Ministério da Saúde. O grau de associação entre as variáveis foi verificado por teste qui-quadrado de Pearson. Foi considerado nível de significância de 5% (p<0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Resultados: Foram entrevistadas 687 puérperas, com idade média em anos de 28,05 ± 6,17. A escolaridade média foi de 9,23 ± 2,36 anos completos de estudo, 56% e 21,4% das mulheres se consideram brancas e negras, respectivamente. Os resultados despontam ampla cobertura da atenção pré-natal (98,2%), com média de 9,2 ± 6,5 consultas, tendo 65,7% das mulheres iniciado a assistência ainda no primeiro trimestre da gestação. Encontrou-se associação entre a adequação do pré-natal segundo os quesitos básicos de número de consultas e início precoce com a cor de pele da puérpera (p=0,013), emprego remunerado (p<0,001), renda (p=0,008) e anos de estudo (p=0,045). Conclusão: Apesar da alta cobertura da atenção pré-natal, fatores socioeconômicos estão amplamente associados a adequação básica dessa assistência. Os resultados reforçam a necesNUTRIÇÃO EM PAUTA

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sidade de ações para identificação dessas mulheres com maior risco de um pré-natal com início tardio e baixo número de consultas, a fim possibilitar o diagnóstico e tratamento complicações em tempo oportuno. Palavras-chave: Pré-natal; Avaliação em Saúde; Saúde materno-infantil 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 2. DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira et al. Adequacy of prenatal care according to maternal characteristics in Brazil. Revista Panamericana de Salud Publica, v. 37, n.3, 2015. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

bólico através da Circunferência da Cintura (CC). Para a análise estatística, os dados foram expostos e tabulados no programa Microsoft Excel 2010 e distribuídos em frequência, com estatística descritiva e teste correlação de Spearman, com significância a 5%, no programa BioEstat 5.0. Resultados: Observaram-se, neste estudo, pacientes de 23 a 59 anos (média de 44,9±9,22), sendo 11 pacientes do sexo masculino (36,66%) e 19 do sexo feminino (63,33%). Quanto ao índice de massa corporal, 3,33% apresentaram magreza grau 2, 6,67% magreza grau 1, 46,67% eutrofia, 30% sobrepeso e 13,33% obesidade grau 1. Em relação à circunferência da cintura, 60% estavam sem risco cardiovascular e metabólico, 13,33% com risco moderado e 26,67% com alto risco. Além disso, houve correlação estatística significativa positiva entre o IMC e a CC (r=0.6353; p<0.0002). Conclusão: O estudo demonstrou a associação entre o IMC e a Circunferência da Cintura. Ainda, observou-se que a maioria dos pacientes estava com alteração no estado nutricional e uma quantidade significativa deles apresentou a presença de risco cardiovascular. Assim, é indispensável o acompanhamento nutricional prévio e contínuo para recuperação e manutenção do estado nutricional e controle do risco cardiovascular nesses pacientes. _____________________________________________

ASSOCIAÇÃO ENTRE O ESTADO NUTRICIONAL E O RISCO CARDIOVASCULAR E METABÓLICO DE PACIENTES ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO PARÁ Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida. SOUZA, AF; CARVALHO, SL; DELGADO, JRC; SANTOS, CPO; ALMEIDA, MC; GUTERRES, AS. Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Brasil. Apresentador: Adriane Fonseca de Souza Tipo: Pôster Resumo Objetivo: Avaliar a associação entre o estado nutricional e o risco cardiovascular e metabólico de pacientes oncológicos hospitalizados em um hospital de referência no estado do Pará. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo, com pacientes oncológicos, com amostra não probabilística por conveniência, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de agosto a dezembro de 2018, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer nº 950.479. A avaliação do estado nutricional foi realizada através do Índice de Massa Corporal (IMC) e o risco cardiovascular e meta-

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Área: Nutrição Clínica.

ATIVIDADES ANTIOXIDANTES DO FITOTERÁPICO ASHWAGANDHA RELACIONADO A LONGEVIDADE HUMANA E PREVENÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER Autores: RAMALHO, L; HOEFEL, A. Instituição: Universidade Estácio de Sá, UNESA, São Paulo, Brasil. Autor apresentador: Lucas Gabriel Berloni Ramalho. Forma de apresentação: Pôster. Resumo A doença de Alzheimer é um distúrbio neurodegenerativo relacionado à idade caracterizado por déficits de memória. Vários estudos foram realizados para encontrar abordagens terapêuticas para a doença de Alzheimer. Ashwagandha (Withania somnifera) é a principal erva na medicina tradicional da India “Ayurveda”. Conhecida e NUTRIÇÃO EM PAUTA


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utilizadas há milhares de anos na medicina Ayurvérdica também denominada “erva rasayana” que promove a saúde do corpo e do cérebro de várias maneiras, incluindo o aumento da tolerância ao estresse e o fortalecimento do sistema imunológico. Esta revisão discute farmacologicamente as características protetivas contra doenças neurodegenerativas em especial o Alzheimer e evidencias de reversão. A revisão aborda seus constituintes, propriedades e toxicidade. Foram identificadas evidencias cientificas da eficácia da W somnifera em uso isolado ou em combinação. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida; Nutrição Esportiva ou Gastronomia e Nutrição Área: Nutrição e Saúde Pública

Atividades de Educação Alimentar e Nutricional em Centros Municipais de Educação Infantil TANAKA, T.*; MADRUGA, F.P. Secretaria da Educação Prefeitura Municipal de Guaratuba GUARATUBA-PR-BRASIL *Apresentadora; pôster Resumo O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem como diretrizes a oferta de alimentação adequada e saudável e a realização de atividades de educação alimentar e nutricional (EAN). Dessa forma, pretende contribuir para o crescimento e o desenvolvimento dos estudantes, colaborando no rendimento escolar e na aprendizagem, além de estimular a formação de hábitos alimentares saudáveis. De acordo com a Resolução n°26 de 17 de Junho de 2013, que trata da alimentação escolar dos alunos da educação básica, atendidos pelo PNAE, as atividades de EAN devem ser coordenadas pelo nutricionista e efetivadas junto a coordenação pedagógica da escola. O objetivo desse trabalho é descrever atividades de EAN que foram desenvolvidas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS), pelas professoras, com apoio da equipe de nutricionistas. A atividade se baseia em um estudo de intervenção realizado no município de Guaratuba, com a finalidade de incentivar o consumo de alimentos que, normalmente, não tem uma boa aceitação pelos SETEMBRO 2019

alunos. As professoras de todos os CMEIS foram convidadas a participar de uma Mostra de Projetos de EAN no Município. Para tanto, deveriam elaborar um projeto de EAN e apresentar para a equipe de nutricionistas. Após os devidos ajustes das propostas, as atividades foram realizadas, devidamente registradas com fotos e inscritas na Mostra do município. Uma comissão formada por membros do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), equipe pedagógica da Secretaria da Educação e equipe de nutricionistas, selecionou os trabalhos mais criativos, com proposta pedagógica mais adequada e com maior adesão dos alunos. Os trabalhos selecionados foram: CMEI Amor e Carinho, CMEI Mirim, CMEI Pingo de Gente, CMEI Peixinho Dourado, CMEI Raio de Sol, CMEI Silmara Farias de Souza. Concluímos que as atividades realizadas foram efetivas pois, segundo relato das professoras, contribuíram para melhora da aceitação dos alimentos pelos alunos, além de ficar evidenciado o interesse dos estudantes pelas atividades desenvolvidas. Recomendamos que as atividades de EAN façam parte do currículo escolar, sejam realizadas por equipe multiprofissional e que a alimentação escolar, além de prover as necessidades nutricionais dos alunos, seja utilizada nas atividades pedagógicas. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica

ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO CUIDADO AO PACIENTE ACOMETIDO POR AVC NA MULTIDISCIPLINARIDADE: UM LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO MAGALHÃES, V. V.; ABREU, E.S.; LOURENÇO, M. L. M. C. Instituição: Centro Universitário INTA – UNINTA, Sobral – CE, Brasil. Autor apresentador: Victória Viana Magalhães. Modalidade: Pôster. Resumo O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das patologias responsável por grande parte do índice de mortalidade e de causar incapacidades no Brasil e no mundo, NUTRIÇÃO EM PAUTA

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gerando grande impacto social e, em grande parte dos casos, é secundária à presença de fatores de risco cardiovasculares crônicos que podem ser preveníveis (RODRIGUES et al., 2013). O objetivo do presente estudo é realizar um levantamento epidemiológico de óbitos por doenças cerebrovasculares do período de 2008 a 2011 e relatar a importância do profissional nutricionista no âmbito multiprofissional para o cuidado com o paciente acometido com Acidente Vascular Cerebral. Trata-se de um relato de experiência, descritivo, quantitativo e qualitativo, realizado a partir de vivências obtidas através da Liga Multidisciplinar de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral (LIMAAVE) na Urgência e Emergência da Santa Casa de Misericórdia de Sobral-CE e de um levantamento de dados secundários por meio de consulta ao site DataSUS com acesso aos Indicadores e Dados Básicos (IDB) de Saúde do período de 2008 a 2011. Os dados são de domínio público não sendo necessária a submissão para o comitê de Ética ou Comissão Científica local de acordo com a resolução nº510 (2016) do Conselho Nacional de Saúde. Nas últimas pesquisas epidemiológicas publicadas, de 2008 a 2011 ocorreram 17.946 óbitos por doença cerebrovascular no Estado do Ceará, destes 25% (4.502/17.496) foram no ano de 2008, 25% (4.497/17.946) em 2009, 24% (4.371/17.946) em 2010 e 26% (4.576/17.946) em 2011. De acordo com o sexo, acometeu igualmente homens e mulheres ao longo do período, tendo maior incidência feminina em 2009 de 13% (2290/17946) e masculina em 2011 de 13% (2312/17946) de mortes (BRASIL, 2012). A atuação do nutricionista, além de ser preventiva (evitando ou tratando doenças crônicas através da alimentação e de hábitos que gerem qualidade de vida), também ocorre no âmbito do indivíduo pós-AVC, no intuito de reabilitar esse paciente, evitando assim futuras ocorrências e reduzindo a mortalidade. A intervenção nutricional se dá, principalmente, na detecção do risco nutricional. Através da triagem nutricional é possível identificar este risco através de indicativos de disfagia, de perda de peso recente, avaliar a ingestão e qualidade dietética atual, dentre outros, onde este nos aponta qual a prescrição dietética adequada nutricionalmente. Dessa forma, o principal intuito do nutricionista é promover a recuperação ou manutenção do estado nutricional assim como a orientação de hábitos alimentares saudáveis para reversão do possível quadro de hipertensão arterial – um dos principais fatores de risco para tal acometimento - do paciente a fim de contribuir para sua evolução clínica, juntamente com a equipe mul-

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tidisciplinar. Tendo em vista a crescente estatística epidemiológica de óbitos por AVC, e que o Ceará é responsável por 16% (17946/109.809) em relação à Região Nordeste, é indispensável a atuação do profissional nutricionista na recuperação do paciente acometido com AVC, sendo este necessário para diminuir os riscos de mortalidade, reduzindo o tempo de internação e intensificando a atuação de todos os profissionais que compõem a equipe multiprofissional. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E RISCO NUTRICIONAL DE PACIENTES CARDIOPATAS LOBATO, AAS; GARCES, DCP; SERRÃO, FO; JÚNIOR, GTS; MOREIRA, JSB; TORRES, RS. Fundação Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FEHCGV), Belém, Brasil. Apresentador: Aldinéia Augusta Sosinho Lobato Tipo: Pôster Resumo Objetivo: Avaliar o estado e o risco nutricional de pacientes cardiopatas. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e por conveniência. A amostra foi composta por adultos e idosos internados em um hospital de referência em cardiologia em Belém-Pará, no período de setembro de 2018 a abril de 2019. Os dados fazem parte de um projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna sob o parecer nº 3.185.155. As variáveis utilizadas foram índice de massa corporal (IMC) e Escore nutricional, onde os dados foram tabulados no programa Microsoft Excel 2010 e analisados no BioEstat® 5.0. Resultados: Foram avaliados 49 pacientes, sendo 46.9% (n=23) adultos e 53% (n=26) idosos. Os dados do IMC em adultos mostraram 39.1% (n=9) eutróficos, 34.7% (n=8) com sobrepeso, 17.3% (n=4) com obesidade e 8.6% (n=2) com magreza grau I. O IMC em idosos apontou 61.5% (n=16) eutróficos, 19.2% (n=5) com obesidade, 11.5% (n=3) com sobrepeso e 7,6% (n=2) NUTRIÇÃO EM PAUTA


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com baixo peso. O risco nutricional foi identificado em 38.7% (n=19) dos indivíduos. Conclusão: Diante disso, observa-se que apesar da maioria estar em eutrofia houve presença de risco nutricional, sendo necessária avaliação constante, com o máximo de parâmetros possíveis, a fim de evitar agravos a condição clínica do paciente. _____________________________________________ CONGRESSO GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO Food Service / Gastronomia

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE LEGUMINOSAS FREITAS, M.C.J.1; SILVA, A.da C.2 1 Instituto de Nutrição Josué de Castro - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil. 2 IC/UFRJ- Curso de Graduação em Nutrição - Centro Universitário Celso Lisboa - CUCL , Rio de Janeiro, Brasil. Apresentadora do trabalho: Maria Cristina Jesus Freitas – Pôster Resumo Leguminosae é um grupo de alimentos de origem vegetal, de elevado teor protéico e de carboidratos. Compostos bioativos, como os fitoesteróis e as fibras alimentares, também presentes, contribuem à saúde protegendo o indivíduo de doenças cardiovasculares. Objetivo: O presente trabalho objetivou avaliar a conformidade da rotulagem e a qualidade de lentilhas e grãos de bico ambos de 5 marcas, comercializada no Rio de Janeiro, mediante análises de padrões oficiais aprovados pelo governo federal. Metodologia: As amostras das leguminosas lentilha e grão de bico foram adquiridas em hipermercado popular codificadas em A, B, C, D e E. A rotulagem nas embalagens e os grãos dessas leguminosas foram avaliados e classificados, segundo sua forma de apresentação e qualidade (portaria do MAARA no 65/93 e MAPA SARC no 85 / 02). Determinou-se, em triplicata, a umidade, cinzas e pH pelas normas do Instituto Adolfo Lutz, 2008, bem como os parâmetros físicos dos grãos: densidade aparente, porosidade, peso, tamanho e % de absorção de água segundo Ferreira 2002 e o rendimento e fator térmico conforme SETEMBRO 2019

Domene, 2014. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey a 5%. Resultados. De acordo com o regulamento técnico os grãos de leguminosas apresentaram concordância com o produto e com as especificações presentes nas embalagens. Quanto as lentilhas, quatro marcas foram classificadas como tipo 2 (A,B,D e E) e uma do tipo 1 (D) e todas da classe misturada com 2,75; 0,65;0,59;3,00 e 1,31% de grãos avariados (descolorados, imaturos, enrugados e quebrados), respectivamente. O teor de umidade para as marcas analisadas estava em conformidade com a legislação do país, portaria do MAPA SARC n˚85/02, não excedendo a 15% e os valores para cinzas (2,49; 2,31; 2,12; 2,74 e 2,21g%) e pH pós cocção 6,29, 6,40, 6,44, 6,29 e 6,40, respectivamente foram diferentes (p<0,05), porém satisfatórios para os grãos estudados. Os parâmetros físicos dos grãos como o peso variou de 0,0688 a 0,7983g não significativo entre as marcas. Encontraram-se duas faixas significativas de densidade: mínima 0,73 (B,C e E) e máxima de 0,83g/mL ( A e D) e de porosidade de 0,080 a 0,2mL. Quanto ao tamanho do grão obteve-se 0,050 a 0,06mL. Nos parâmetros de qualidade de cozimento a absorção de água variou significativamente de 87 a 111%, o menor rendimento e fator térmico foi verificado na amostra B (2,25) e os maiores para as amostras C (2,44) e E (3,34). No estudo com a leguminosa grão de bico das marcas codificadas de A a E, o teor de umidade estava em conformidade com a legislação vigente ( menor 15%) e os valores para cinzas encontravam-se dentro do padrão para leguminosa variando de 2,80 a 2,93g% ,com pH de 6,48 a 6,50. Quanto ás análises físicas: o peso do grão expressou-se três grupos o primeiro com 0.546g, o segundo com 0,6395g e terceiro com 0,6879g e não houve diferença (p>0.05) entre as marcas para densidade , porosidade e fator de correção. Nos parâmetros de cozimento as amostras foram segmentadas em dois grandes grupos um com o fator térmico de 2,02 (A e D) e outro com valor médio de 1,88 (C,B e E). O percentual de absorção de água das amostras foi de 40% (B), 47% (A e E) e acima de 50% (C e D) O resíduo pós-cocção “pele” foi em média de 20% (p>0.05) expressando a condição da espécie vegetal. Conclusão: Conclui-se que a rotulagem expressou a classificação dos produtos e os melhores índices dos parâmetros físicos de qualidade de aparência das lentilhas foram detectadas nas marcas de maior prestígio comercial, no entanto os indicadores de cozimento dessas marcas foram os piores relativamente. Já o estudo com os grãos de bico demonstrou uma inversão nos indicadores. NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Palavras-chave: leguminosas, análise física e química e controle de qualidade. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica

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AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ALIMENTOS CONSIDERADOS DE RISCO E PROTEÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER SOUZA, BDF; SOUZA, AF; GUTERRES, AS; DELGA-

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE PRO- DO, JRC; ALMEIDA, MC; CARVALHAL, MML. FISSIONAIS SOBRE CUIDADOS PALIATIVOS Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Autores: PEREIRA, V. A. GOMES, M. K. S., ALMEIDA, J., FREIRE, P.B., FELINTO, V. T., SALOMON, A. L. R. Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS BRASÍLIA – BRASIL Autor Apresentador: Vanessa de Almeida Pereira Modalidade: Pôster Resumo OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de servidores de um hospital do Distrito Federal, sobre Cuidados Paliativos, seus princípios e modalidades de atendimento. METODOLOGIA: O estudo foi aplicado no Hospital Regional da Ceilândia. Foram convidados servidores, de todas as especialidades, com participação de 35 profissionais, submetidos à avaliação diagnóstica (pré-teste), processual e somativa (pós-teste), sobre conhecimentos básicos de cuidados paliativos, e dimensões do cuidado. RESULTADOS: Dos temas trabalhados, a média de acerto no pré-teste foi 80% em qualidade de vida, tempo de sobrevida, dimensão de cuidado e profissional capacitado para cuidado. No pós-teste, o tema sobre sobrevida, destacou-se, pois, obteve crescimento significativo no número de acertos. No pós-teste o percentual de acertos foi significamente maior que no pré-teste, com média de 94%, sugerindo estes resultados a eficácia da intervenção realizada. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou identificar as principais dificuldades apresentadas pelos profissionais, em relação ao tema, e promoveu o aproveitamento do conteúdo abordado, com promoção de um desenvolvimento de forma tênue. _____________________________________________

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Brasil.

Apresentador: Brenda Daniela Freitas de Souza Tipo: Pôster Resumo Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos considerados de risco e proteção para o desenvolvimento do câncer. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo, de corte transversal, realizado no Hospital Universitário João de Barros Barreto, com 57 pacientes, de 27 a 81 anos, com aprovação sob o parecer nº 950.479. Para coleta de dados, foi aplicado o questionário de frequência alimentar, composto por 12 alimentos, caracterizados com frequência: diária (D), semanal (S), quinzenal (Q), mensal (M), raramente (R) ou nunca (N), divididos entre alimentos considerados de risco e de prevenção para o desenvolvimento do câncer. Para a análise estatística, foram utilizados os programas Microsoft Excel 2010 e BioEstat® 5.0. Resultados: Observou-se que entre os alimentos mais consumidos, considerados de risco, destacaram-se: frituras (D: 10,52% e S: 38,59%), embutidos (D: 3,5% e S: 19,29%), Fast Food (D: 0% e S: 10,52%), enlatados (D: 0% e S: 12,28%), refrigerantes (D: 5,26% e S: 10,52%), biscoitos (D: 3,5% e S: 8,77%). Dos alimentos para a prevenção: sucos naturais (D: 43.85% e S: 28,59%), frutas (D: 57,89% e S: 36,84%) azeite de oliva (D: 42,10% e S: 12,28%), legumes (D: 52,63% e S: 29,82%), verduras (D: 54,38% e S: 28,07%) e aveia (D: 31,57% e S: 33,33%). Conclusão: O consumo de alimentos protetores se demonstrou maior, no entanto o consumo de frituras alto e alimentos de risco alerta a indispensável importância de orientações nutricionais, visto que a alimentação está diretamente relacionada ao desenvolvimento e progressão do câncer. NUTRIÇÃO EM PAUTA


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AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ÓLEO E AÇUCAR E ASSOCIAÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES AO ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR PEREIRA, S; GONÇALVES, J; FERREIRA, B. SOARES, B; OLIVEIRA, V; SILVEIRA, A; MATTOS, R. FACULDADE DE MINAS – FAMINAS-BH. BELO HORIZONTE, BRASIL Apresentador: Vanessa Patrocínio de Oliveira. Pôster. Resumo Objetivo: Avaliar possível relação entre o estado nutricional, o consumo de óleo e açúcar com o risco de DCV em pacientes da clínica escola. Metodologia: O presente trabalho foi realizado no município de Belo Horizonte com 80 indivíduos adultos atendidos na clínica escola de uma instituição de ensino superior privada no período de 1 ano. Foram considerados os dados obtidos no primeiro atendimento nutricional, sendo estes: Índice de Massa Corporal (IMC), Razão Cintura Quadril (RCQ), consumo mensal de óleo e açúcar (mL/dia e g/dia, respectivamente). Os indivíduos foram divididos em cinco grupos de acordo com o estado nutricional: eutróficos, sobrepeso, obesidade grau I, grau II e grau III. As análises foram realizadas com o auxílio do software Graph-Pad Prism 5.0. Comparações foram realizadas utilizando o teste multiparamétrico Kruskal-Wallis test. Todos os dados apresentaram distribuição não-gausiana. A análise de correlação foi feita usando coeficiente de correção de Spearman. Em todos os casos o intervalo de confiança foi de 95% e diferenças estatisticamente significantes foram consideradas quando p<0,05. Resultados: A média de idade dos pacientes avaliados foi de 40 anos de idade ± 15, sendo 75% (n = 60) do sexo feminino. Com relação a classificação do estado nutricional, 27,5% (n = 22) eram eutróficos, 30% (n = 24) com sobrepeso, 20% (n = 16) com obesidade grau I, 8,7% (n = 7) com obesidade grau II e 13,8% (n = 11) SETEMBRO 2019

com obesidade grau III. Não foram avaliados pacientes com baixo peso. Não observamos diferença estatísta das medianas entre os grupos em relação ao RCQ e consumo de óleo, porém os grupos sobrepeso e obesidade apresentaram um consumo de açúcar maior quando comparado aos eutróficos (p<0,05). Observamos ainda uma correlação positiva (r =0,4906 p<0,0001) em relação ao RCQ e idade. Conclusões: Conclui-se que o risco de doenças cardiovasculares está associado a idade, em que quanto maior a idade maior o risco, pode-se observar também um maior consumo de açúcar nos grupos com excesso de peso. Não encontramos diferença em relação ao consumo de óleo. Sendo o RCQ ainda é um parâmetro muito utilizado na prática clínica como indicador de risco cardiovascular. De forma semelhante reforçamos a importância de uma adequada orientação nutricional para prevenção de riscos e agravos à saúde, tais como a obesidade e doenças cardiovasculares. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Food Service/Gastronomia

AVALIAÇÃO DO DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO REFEITÓRIO DA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JULIO MULLER ALMEIDA, J.; DE OLIVEIRA, N. A. Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá/MT. Apresentadora: Jane Almeida. Tema Livre. Resumo O objetivo deste estudo foi a analisar o desperdício de alimentos no refeitório da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do Hospital Universitário Júlio Muller do município de Cuiabá-MT. Esta pesquisa foi desenvolvida no turno do almoço do refeitório durante cinco dias. Para a coleta de dados foi utilizado uma balança eletrônica da marca Filizola com capacidade mínima de 1kg e máxima para 150 kg. Foi realizada a pesagem de todas as preparações prontas, além de sobra limpa, sobra suja e restos de alimentos que foram descartados na lixeira de resíduos orgânicos. Para a obtenção do peso da quantidaNUTRIÇÃO EM PAUTA

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de de alimento preparado, foram pesadas as preparações prontas com os recipientes, e posteriormente, somente o recipiente, para descontar este valor e obter a quantidade exata de alimento. O mesmo foi feito para obtenção dos pesos das sobras limpas e sujas. Os valores das pesagens das preparações foram somados e em seguida diminuídos os pesos das sobras limpas, resultando no total de alimentos distribuídos no dia. O resto foi pesado em um saco plástico, retirando-se objetos não comestíveis como guardanapos, palitos e embalagem plástica. Foram calculados Índice de Resto-Ingestão (IR), Índice de Sobra Limpa (ISL), Índice Sobra Suja (ISS), per capita do resto-ingestão e a quantidade de pessoas alimentadas com as sobras e restos acumulados, de acordo com as fórmulas citadas por VAZ (2011). Após os cálculos, pôde-se fazer uma avaliação do desperdício da UAN estudada. As informações foram armazenadas em um banco de dados construído no programa Microsoft Office Excel 2007. Os dados foram expressos em número absoluto, média e percentual. O refeitório atendeu em média 208 comensais por dia, com um consumo médio per capita de 536,3 gramas. Observou-se uma média de IR de 6%, sendo que nenhum dia chegou a 10%. O resto per capita médio foi de 36,6g. Com relação às sobras descartadas, foi constatado em média 20% de ISL e 9% de ISS. As sobras e os restos no período da coleta poderiam ter alimentado um total de 366 pessoas. A quantidade de desperdício na UAN foi considerada elevada, contudo, observou-se índices de resto-ingestão adequados, indicando bom planejamento de cardápio e adequado porcionamento da refeição servida, além de boa aceitação pelo comensal. O foco do desperdício encontrava-se nas sobras, apresentando elevado percentual devido a quantidade excedente de alimentos produzidos. Sendo assim, recomenda-se readequação no planejamento da quantidade de produção de alimentos e capacitação dos colaboradores quanto a esse aspecto. ____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

LOBATO, AAS; SOUZA, AF; LOPES, MFM; GALLON, M; ARAÚJO, SHA; GUTERRES, AS. Fundação Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, Belém, Brasil. Apresentador: Aldinéia Augusta Sosinho Lobato Tipo: Pôster Resumo Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes renais crônicos em um hospital de referência no Pará. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo, com indivíduos diagnosticados com doença renal crônica, participantes de um programa de hemodiálise em um hospital de referência no Estado do Pará, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna sob o parecer nº 2.970.945. A avaliação foi realizada através do Índice de Massa Corporal (IMC) e a Circunferência do Braço (CB). Para a análise estatística, os dados foram expostos e tabulados no programa Microsoft Excel 2010 e distribuídos em frequência no programa BioEstat® 5.0. Resultados: Da população estudada, 50% (n=26) eram mulheres e 50% (n=26) homens, com idade média de 56 anos. O IMC diagnosticou 53% (n=28) contendo eutrofia, 26% (n=14) sobrepeso, 13% (n=7) magreza e 5,7% (n=3) obesidade. Quanto a CB, 61,5% (n=32) apresentaram eutrofia, 36% (n=19) depleção, e 1,9% (n=1) excesso de gordura. Conclusão: Como observado, uma quantidade significativa de pacientes estava com alteração no estado nutricional, exibiram-se alterações nutricionais tanto referentes à depleção de peso quanto ao aumento do peso, tornando assim indispensável o acompanhamento nutricional prévio para recuperação e manutenção do estado nutricional desses indivíduos. É válido ressaltar que somente o IMC não permite a avaliação da composição corporal (massa magra e gordura corporal) do indivíduo, pois necessita da utilização de outros parâmetros para auxiliar nesse diagnóstico. _____________________________________________

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS HEMODIA- 20º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição. LÍTICOS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA Área: Food Service e Gastronomia NO PARÁ 38

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AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE RESTO-INGESTÃO DAS DIETAS OFERTADOS AOS PACIENTES ONCOLÓGICOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA LOPES, J. K. S. C; SANTOS, T. O. C. G; SILVA, R. S; CAMPOS, J. S.P; CALDAS, S. P; MOURA, F. M. L; SOUZA, R. G; MENDONÇA, X.M.F.D. Universidade Federal do Pará - UFPA, Belém – PA, Brasil. Autor apresentador: Rosângela Santos da Silva Tipo de apresentação: Pôster Resumo Introdução: O Serviço de Nutrição e Dietética (SND) deve ser responsável pelo fornecimento de uma alimentação adequada e segura ao paciente, principalemtne no caso de indivíduos em tratamento oncológico, visto que apresentam efeitos colaterais relacionados a terapêutica e/ ou à doença, às mudanças de hábitos alimentares e à insatisfação com as preparações oferecidas que podem diminuir a aceitação da dieta, favorecendo a desnutrição hospitalar. Objetivo: Avaliar o índice de resto-ingestão das dietas ofertados aos pacientes oncológicos internados em um hospital de referência em Belém-PA. Material e Métodos: Estudo do tipo exploratório, descritivo, quanti-qualitativo e transversal, o qual foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Ophir Loyola sob nº CAEE nº 80819917.0.0000.5550. A coleta de dados ocorreu no período de janeiro a março de 2019 nas clínicas de Urologia, Mastologia, Cirurgia Torácica, Ginecologia e Nefrologia, no qual somam-se 60 leitos. Para o cálculo do Índice de Resto-Ingestão (IRI) foi considerado o peso dos restos das dietas dos pacientes deixados nas marmitas que para essa verificação utilizou-se a fórmula proposta por Castro e Queiroz (2007). Para o cálculo da distribuição, considerou-se o peso de todas as preparações depois de prontas e, para encontrar este peso individualizado, as marmitas foram pesadas após porcionadas e devidamente fechadas. A análise estatística da pesquisa foi realizada no software Bioestat 5.0 que para verificar o grau de dependência entre variáveis categóricas foi aplicado o teste G, considerando um nível de significância ≤ 0,05. Resultados: Participaram da pesquisa 45 pacientes, 27 (60%) eram do gênero feminino e 18 (40 %) eram do gênero masculino e tinham SETEMBRO 2019

idade entre 20 e 89 anos (52,9 anos), a maioria possuía Ensino Fundamental Incompleto (44,4 %). Na análise do Índice de Resto-Ingesta (IRI) em que resulta a taxa de desperdício (%) das dietas ofertadas, foi possível observar algumas taxas muito elevadas, com aproximadamente 50 % de desperdício para determinadas preparações, obtendo uma média geral de 37 %. Conclusão: O índice de resto-ingestão encontrado encontra-se acima do recomendado pela literatura, resultado esse que apontam para uma necessidade de mudança. Para isso, a equipe de nutricionista deve implantar no SND o controle dos restos das dietas servidas aos pacientes como forma de avaliar o processo produtivo e a satisfação dos cardápios ofertados aos pacientes. Palavras-chaves: Paciente; Desperdício de Alimentos; SND. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida. Área: Nutrição e saúde pública.

AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS PESO PARA IDADE EM CRIANÇAS EXPOSTAS AO VÍRUS ZIKA Autores: Tayane Ventura Lins Ferreira (Ventura T).; Lucia Maria Costa Monteiro (COSTA MONTEIRO, L.M) Instituição: FIOCRUZ/Instituto Nacional de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Fernandes Figueira, Rio de Janeiro, Brasil Apresentador(a): Tayane Ventura Lins Ferreira Modalidade: Pôster Resumo Justificativa: Alimentação e nutrição são requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde e se incluem no campo de atuação do SUS (1). As ações e políticas públicas empregadas vem resultando em melhora no estado nutricional de crianças menores de 5 anos no Brasil, mas continua-se observando associação da magreza com as crianças das regiões Norte e Nordeste, em famílias com NUTRIÇÃO EM PAUTA

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menores níveis de renda e de cor/raça preta (2). Fatores clínicos como neuropatia (3), infecção e doenças crônicas também tendem a interferir neste estado nutricional. A Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ), que acomete principalmente a região nordeste e famílias vulneráveis (4), reúne vários destes requisitos e, apesar de estar sendo bastante investigada, ainda são poucos os artigos focadas na avaliação nutricional. Objetivo: Observar se a relação do peso para idade dos pacientes com SCVZ estão em conformidade com índices antropométricos estabelecidos pela OMS ((5). Metodologia: O peso e a idade dos pacientes está entre as variáveis estudadas no projeto “Avaliação de sequelas no sistema urinário geradas em crianças expostas à infecção fetal por Zika vírus e portadoras de lesões neurológicas” (6) e estes foram utilizados para o presente estudo. Foram incluídos todos os pacientes portadores de SCVZ e bexiga neurogênica (BN) consultados no setor de Urologia pediátrica de Instituição de referência entre 2016 e 2018, de ambos os sexos. O peso e idade de cada paciente foram obtidos através de busca ativa no banco de dados para pacientes com BN e fichas de consulta desenvolvidas para acompanhamento de pacientes com SCVZ. A Análise de dados foi realizada considerando a interpretação por escore-z obtido através do programa Anthro Survey Analyzer (WHO) para crianças menores de 5 anos de idade. Resultados: Foram incluídos 68 pacientes, 38 do sexo feminino e 30 do sexo masculino, com idade, média de 13,7 meses (mínima de 4,9 e máxima de 23 meses). O peso médio foi de 8,2 kg variando de 4,1 a 15,1 kg. Com relação ao Escore-z, o valor médio foi de -1,5, variando de -5,3 a 4,1. Entre os pacientes avaliados, 39 (57,35%) tinham peso adequado para idade e 29 (42,65%) estavam com peso inadequado: 14 (29,59%) com baixo peso, 13 (19,12%) com muito baixo peso e 02 (2,94%) com peso elevado para idade. Conclusão: Entre os pacientes com Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ) e sequelas urológicas estudados, 42,65% não tinham o peso adequado para idade, de acordo com índices antropométricos estabelecidos pela OMS, 39,71% com baixo e muito baixo peso para a idade. Avaliar melhor os fatores causais e orientar o estado nutricional destas crianças será muito importante na redução da morbidade da doença e na garantia de melhor qualidade de vida. Para isso é importante a inclusão de nutricionistas nos grupos de avaliação multidisciplinar destes pacientes. Agradecimentos e reconhecimentos: Tayane Ferreira é

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bolsista da CAPES. O projeto “Avaliação de sequelas no sistema urinário geradas em crianças expostas à infecção fetal por Zika vírus e portadoras de lesões neurológicas” é financiado pela CAPES/MEC, CNPq/MCTI e Decit/SCTIE/MS (projeto # 440580/20161). Agradecemos a Alessandra Dias, pela instrução na manipulação do programa. ____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica

CAPACIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCO NUTRICIONAL EM IDOSOS PELO MALNUTRITION SCREENING TOOL EM RELAÇÃO À MINIAVALIAÇÃO NUTRICIONAL Autores: FELINTO, V. T., DUTRA, A. H. A., PEREIRA, V. A., GOMES, M. K. S. Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS BRASÍLIA – BRASIL Autor Apresentador: Vanessa de Almeida Pereira Modalidade: Pôster Resumo Objetivo: Verificar a capacidade de identificação de risco nutricional pelo Malnutrition Screening Tool em comparação à Miniavaliação nutricional em idosos e identificar a prevalência de risco nutricional e desnutrição no público avaliado. Métodos: Estudo transversal, analítico, que consistiu na realização de triagem e avaliação nutricional dos pacientes idosos (≥60 anos) hospitalizados, através dos métodos Malnutrition Screening Tool e Miniavaliação nutricional. Resultados: Foram avaliados 106 pacientes, com 48,1% apresentando risco nutricional e 22,6% apresentando desnutrição segundo a Miniavaliação nutricional. Pelo Malnutrition Screening Tool, encontrou-se risco nutricional em 52,8% dos pacientes nas primeiras 48 horas de internação. Em relação à capacidade do Malnutrition Screening Tool em identificar risco nutricional nos pacientes idosos, em comparação com a Miniavaliação nutricional, NUTRIÇÃO EM PAUTA


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observa-se associação entre os testes (p<0,02), porém com tendência a um falso negativo, pois 19,8% dos pacientes classificados como sem risco nutricional pela Malnutrition Screening Tool apresentaram risco nutricional pela Miniavaliação nutricional. Conclusão: A utilização dos dois métodos se confirma para aqueles com risco nutricional, não podendo ser estendida para os sem risco nutricional pela divergência entre as análises, podendo ter o falso negativo nas avaliações da escala Malnutrition Screening Tool. A partir do resultado do trabalho foi elaborado protocolo nutricional de avaliação nutricional do idoso, na intenção de otimizar a assistência nutricional à essa população e unificar as condutas dos profissionais. Também com esse mesmo tema, foi escrito um capítulo de livro e publicado uma vídeo-aula via internet. ____________________________________________ 20º Congresso Multidisciplinar de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida – Nutrição Clínica Apresentadora: Gabriela Martini, Tema livre Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brasil.

COMPARAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR, COMPOSIÇÃO CORPORAL E PARÂMETROS DE FORÇA DE OVOLACTOVEGETARIANOS E NÃO VEGETARIANOS Martini, G.; Fasolo, B.; Teodoro, J.; Brusco, C.; Vescia, F.; Pinto, R.; Guerini, C. Resumo Introdução: o vegetarianismo é um padrão alimentar baseado no consumo de alimentos de origem vegetal, que preconiza a exclusão de carnes na dieta. Conforme a inclusão ou não de outros alimentos de origem animal, os vegetarianos podem ser denominados ovolactovegetarianos (quando consomem ovos, leite e derivados), ovovegetarianos (quando consomem ovos), lactovegetarianos (quando consomem leite e laticínios) ou vegetarianos estritos (quando não incluem nenhum alimento de origem animal). Quando bem planejadas, essas dietas são capazes de fornecer o aporte de nutrientes necessário para indivíduos nos diferentes ciclos da vida, desportistas e atletas, além de serem capazes de promover diversos benefícios à saúde SETEMBRO 2019

relacionados a prevenção e tratamento de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e obesidade. Alguns estudos mostram que podem haver diferenças no nível de atividade física, ingestão alimentar e composição corporal de vegetarianos e não vegetarianos, mas questões relacionadas a parâmetros de força desses indivíduos ainda são muito pouco exploradas. Além disso, os trabalhos avaliaram populações de nacionalidades específicas, sendo necessária a realização de mais estudos que investiguem esses aspectos em brasileiros. Objetivo: Avaliar e comparar o nível de atividade física (NAF), ingestão alimentar, composição corporal e parâmetros de força de ovolactovegetarianos (OLV) e não vegetarianos (NV) saudáveis. Metodologia: Foram incluídos no estudo adultos saudáveis, de ambos os sexos, que não praticassem exercício físico regularmente, não consumissem suplemento alimentar proteico e fossem OLV ou NV há pelo menos seis meses. Após a leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi aplicada a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para avaliar o NAF e um Recordatório de 24 horas (R24h) para analisar a ingestão alimentar dos participantes. Em seguida, foram realizadas as avaliações de composição corporal por Densitometria Por Dupla Emissão De Raios-X (DEXA), de força máxima de membros inferiores pelo teste de uma repetição máxima (1RM) em cadeira extensora e dos parâmetros de força rápida de extensão de joelhos, de pico de torque isométrico (PTiso) e de taxa de produção de torque (TPT), no dinamômetro isocinético. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, CAAE: 69787617.0.0000.5327. Resultados: foram avaliados 26 OLV e 29 NV com 24 (20-44) anos e 24 (19-54) anos e índice da massa corporal de 22,7±2,7 kg/m² e 23,2±2,3kg/m², respectivamente, sendo 67,3% da amostra total do sexo feminino. Houve diferença no NAF de OLV e NV, que tiveram associação positiva significativa com moderado e baixo NAF, respectivamente (p<0,05). A ingestão de calorias totais, de lipídeos e carboidratos foi semelhante entre os grupos (p>0,05), mas foi verificado um maior consumo proteico em NV (p<0,05). OLV e NV apresentaram características semelhantes quanto a composição corporal, tendo em vista que não foram verificadas diferenças na massa corporal total, massa magra, massa gorda e no conteúdo mineral ósseo entre os grupos (p>0,05). Em relação aos parâmetros de força avaliados, não houve diferença significativa na força máxima entre os grupos (p>0,05), mas os valores de PTiso e TPT avaliaNUTRIÇÃO EM PAUTA

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das nas curvas de 0-50 e 0-100ms foram maiores no grupo NV (p<0,05), embora a TPT da curva 100-250ms tenha sido semelhante em ambos os grupos (p>0,05). Conclusão: OLV apresentaram maior NAF em comparação aos NV e, embora o consumo proteico de OLV tenha sido menor, a ingestão diária dos demais nutrientes avaliados foi semelhante entre os grupos, assim como a composição corporal e a força. Apesar disso, curiosamente NV apresentaram maior capacidade de produção de força rápida do que OLV. ____________________________________________ Congresso: Nutrição, Longevidade e Qualidade de vida Área: Nutrição e saúde pública

COMPARAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL ENTRE ACADÊMICOS DE GRADUAÇÃO NÃO FUMANTES E FUMANTES Padoin, M.J.; Rizzardi, D.H.; Mahl, A.C.; Cunha, J.R.; Uria, L.; Nakatani, M. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Unioeste, Cascavel/PR/Brasil. Apresentador do trabalho: Margarete Nakatani-Poster. Resumo O objetivo foi analisar e comparar o perfil nutricional de dois grupos de alunos não fumantes (NF) e fumantes (F), matriculados no curso de graduação em Ciências Biológicas. A amostra contou com a participação de 44 voluntários, 30 não fumantes e 14 fumantes. Para a avalição nutricional aplicou-se três Recordatórios de 24 horas (R24), realizou-se também uma avalição antropométrica e um questionário sócio-econômico. Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Instituição com o número CAAE: 91397418.4.0000.0107. A análise estatística foi realizada através de teste t com p<0,05 e porcentagens quando adequado. Quanto ao sexo 80% do NF era feminino e 20% masculino, no F 40% feminino e 60% masculino. Em relação ao IMC somente o NF masculino foi classificado como sobrepeso os demais foram eutróficos. Nos NF (86,7%) e F (85%) fazem pelo menos 1 refeição do dia do restaurante universitário (RU). Os resultados apartir dos R24 em gramas no NF durante a semana (DS) a ingestão de carboidratos foi de 214,5±8,21 e final de semana (FS) de 242,4±11,03, sendo p<0,01; no F,

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DS a média foi de 239,36±15,01 e FS de 238,37±27,4. Em relação aos lipídeos, no NF, DS ingeriram 56,4±3,1 e no FS 91,5±6,8, com p<0,01; no F, DS foi de 66,3±6,06 e FS de 94,03±11,4, p<0,05. Quanto as proteínas o NF no DS foi de 71,02±3,5 e no FS de 89,5±9,2, no F, DS foi de 75,6±5,3 e FS de 96,4±14,4, p<0,05. Em relação as calorias (Kcal) o grupo NF, em DS ingeriu 1650±60,03 e FS 2152,3±103,7, p<0,01; o grupo F, em DS ingeriu 1857,08±102,1 e FS 2185,76±223,2. Nos micronutrientes, NF alcança a RDI em 8 (D, B1, B3, B12, E, P, Fe, e Se) e F em 10 (B1, B3, B6, B12, E, P, Fe, Zn, Se e Na). As fibras mesmo não alcançando a RDI, apresentam um maior consumo durante a semana em ambos grupos, NF e F. CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que a maioria dos fumantes são do sexo masculino. Os não fumantes do sexo masculino foram classificados com sobrepeso e os demais eutróficos. Ambos grupos costumam utilizar o RU pelo menos 1 vez ao dia. Os não fumantes ingerem uma quantidade maior de carboidratos durante FS o que não foi diferente entre o DS e FS entre os fumantes. Em relação aos lipídeos e proteínas, ambos grupos ingerem uma quantidade maior no FS. Na maioria dos micronutrientes, quando comparados os grupos NF e F, mesmo quando atingem a RDI, os fumantes ingerem uma quantidade menor do que os NF. Os resultados demonstram que o fumante apresenta uma menor variação na ingesta de macro e micronutrientes comparado ao grupo não fumantes. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública

COMPOSIÇÃO CORPORAL E FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVIMENTO DE SÍNDROME METABÓLICA, EM SHOPPING DE BELÉM (PA) Nascimento, M; Barbosa, S; Souza, D; Nascimento, C; Cardoso, B; Dias, A; Silva, M; Moreira-Silva, J. Faculdade Integrada da Amazônia; Faculdade Conhecimento e Ciência, Belém, Brasil. Apresentador: Marilu Paiva Nascimento- Pôster. NUTRIÇÃO EM PAUTA


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Resumo Objetivo: Analisar a prevalência de alterações antropométricas em uma amostra populacional aleatória e seus fatores de risco para o desenvolvimento de obesidade e síndrome metabólica. Metodologia: O tipo de estudo foi de cunho transversal, randomizado e a amostra foi composta de 123 indivíduos de ambos os gêneros com idade entre 18 a 59 anos selecionados aleatoriamente em um shopping center da cidade de Belém-Pa. Para as análises antropométricas foram selecionadas as medidas de peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC), circunferência de quadril (CQ) e relação cintura/quadril (RCQ). A análise estatística utilizou-se o teste D’Agostino-Pearson para a avaliação da normalidade dos dados e para significância o Qui-quadrado, a análise de aderência pelo teste G, significância de 5% (p≤0,05). A pesquisa foi aprovada pelo CEP através do CAAE n° 78636717.8.0000.5701. Resultados: Após a análise dos dados, observou-se a média de idade de 38,21±12,90, sendo 33,3% masculino do gênero e 66,7% feminino. No que corresponde aos valores do IMC, destaca-se valores elevados para sobrepeso (39,8%) e obesidade (21,2%), apresentando valores mais elevados entre as mulheres, apresentando significância estatística para ambos os gêneros p=0,0001. Quanto ao RCQ, apresentou-se valores elevados entre risco moderado, alto e muito alto (83,7%) com resultados mais elevados entre as mulheres 92,6% p=0,0005 para o gênero feminino. No que se refere ao RCE 61,0% do total avaliado apresentam riscos (p=0,01), contrapondo os outros protocolos, observou-se resultados mais elevados para entre os homens 65,9% apresentam risco para doenças cardiovasculares. Conclusão: O presente estudo demonstrou significativa prevalência de fatores de risco para obesidade e desenvolvimento de síndrome metabólica na amostra selecionada. Fato este que elucida a discussão acerca da necessidade de aumentar e fortalecer as campanhas de conscientização sobre promoção da saúde por meio de bons hábitos alimentares e incentivo à prática de atividades físicas. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública SETEMBRO 2019

CONSUMO DE ALIMENTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS, PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS ASSOCIADO AO ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES GESTANTES EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO Autores: PINTO, L. R. D., GOMES, M. K. S., PEREIRA, V. A., ALMEIDA, J., CABRAL, N. A. L. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA SÃO LUÍS – BRASIL Apresentadora: Mayadila Kayne de Souza Gomes Modalidade: Pôster Resumo Objetivo: Analisar a associação entre o consumo de alimentos minimamente processados, processados e ultraprocessados e o estado nutricional de adolescentes gestantes de São Luís- MA. Métodos: Estudo transversal com 53 adolescentes gestantes atendidas no Núcleo de Assistência ao Adolescente (NASA) do Hospital Materno Infantil, em São Luís, Maranhão. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, nutricionais e de hábitos de vida. Para avaliar o consumo alimentar, foi utilizado um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA), previamente validado. Para cada indivíduo, foi obtido o cálculo do escore de frequência de consumo de alimentos de acordo com a classificação proposta pelo Guia alimentar para a população brasileira. Para avaliar o estado nutricional foram utilizados peso e a altura pré-gravídicos auto referidos ou o mesmo apresentado no primeiro trimestre. Para a análise estatística utilizou-se o programa STATA 14.0. Resultados: O consumo de alimentos ultraprocessados foi mais frequente entre todas as participantes (maior mediana: 1,443). O consumo de alimentos minimamente processados foi maior entre as gestantes com baixo peso e eutrofia pelo índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional (P.G.) (0,709 e 0,707), eutrofia pela %PCT (0,865) e desnutrição moderada pela %CB (0,720). Já os alimentos processados, foram mais consumidos pelas gestantes classificadas como eutróficas pelas três variáveis (IMC P.G.: 0,765; %PCT: 0,822; %CB: 0,819). As maiores medianas de consumo dos alimentos ultraprocessados foram das adolescentes gestantes com baixo peso pelo IMC P.G (1,443) e daquelas que apresentaram sobrepeso/obesidade pela %PCT (1,279) e da %CB (1,198). Conclusão: O NUTRIÇÃO EM PAUTA

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consumo alimentar na gestação tem influência no estado nutricional, sendo assim, é necessário que os fatores de risco sejam monitorados para evitar resultados perinatais adversos e obtenção de um bom prognóstico da gestação, reiterando a importância da nutrição neste período. _____________________________________________

(IMC) com Circunferência Abdominal (CA). Verificou-se uma correlação significativa e positiva entre IMC e CA (r = 0,6800, p= <0,0001). Com a relação do estado nutricional de acordo com o IMC e a CA comprovada estatisticamente, deve-se atentar para a gordura abdominal ou visceral, que está diretamente atrelada ao surgimento de DCV, necessitando de uma atenção especial.

Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica

Figura 1: Correlação entre o IMC com circunferência abdominal.

CORRELAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL COM A CIRCUNFERENCIA ABDOMINAL DE ADULTOS ATENDIDOS EM UMA CLÍNICA ESCOLA EM BELÉM DO PARÁ Mutran, T; de Almeida, V; Campos, J Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém, Brasil Autor apresentador: Thais Antonio Jose Mutran Pôster Resumo Objetivo: Correlacionar o índice de massa corporal com a circunferência abdominal de adultos em acompanhamento no ambulatório de nutrição de uma clínica escola. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo transversal, retrospectiva e descritiva, sendo realizada a partir da utilização de dados de prontuários de pacientes adultos com idades de 20 a 59 anos atendidos no ambulatório de Nutrição de uma Clínica Escola, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2017. A coleta de informações ocorreu no período de fevereiro e março de 2019 na Clínica Escola com o protocolo de pesquisa criado pelas pesquisadoras. Foi assinado pela responsável técnica da clínica escola o Termo de Uso de Dados (TCUD) e foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa do CESUPA, sendo o mesmo aprovado através do n0 3.129.774 e a data de aprovação 03 de fevereiro de 2019. A análise estatística realizou-se por meio do software BioEstat versão 5.0, com a utilização o teste Correlação de Pearson e considerou-se um nível de significância menor ou igual a 0,05. Resultados: A população do estudo foi de 107 indivíduos, sendo que 85,98% era no sexo feminino e 14,01 do sexo masculino. A figura 1 apresenta a correlação do Índice de Massa Corporal

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Fonte: Pesquisa de campo, 2019

Conclusões: O estado nutricional a partir do IMC teve uma forte correlação com a CA, confirmando que o estado nutricional possui influência no risco de doenças cardiovasculares (DCV), uma vez em que a CA ser um bom preditor para as DCV. A obesidade, que hoje é considerada uma epidemia global, e sua reconhecida associação com risco cardiovascular torna necessária a identificação de medidas apropriadas e simples que possam ser utilizadas em nível epidemiológico, para identificar indivíduos de risco e prevenir as consequências da obesidade. Palavra-chave: obesidade; circunferência abdominal; correlação. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida. Nutrição e Saúde Pública

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CRESCIMENTO LINEAR E ESTADO DE VI- miciliar, à altura materna e ao comprimento da criança ao TAMINA D NO PRIMEIRO ANO DE VIDA NA nascer (p de tendência linear <0,01), enquanto baixo peso ao nascer e ocorrência de malária no primeiro ano de vida AMAZÔNIA BRASILEIRA Guarnieri T, Mazzucchetti L, Malta M, Cardoso M, Lourenço B. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil. Autora apresentadora: Thamires Guarnieri. Tema livre. Resumo Objetivo: Caracterizar o crescimento linear e sua relação com o estado nutricional de vitamina D entre crianças no primeiro ano de vida residentes no município de Cruzeiro do Sul, Acre, Brasil. Métodos: Análise transversal com 533 crianças (51,6% meninas, idade: 12,7 meses [desvio-padrão, DP: 0,7], 84,5% cor de pele parda ou negra) acompanhadas aos 10-15 meses pelo “Estudo MINA – Materno-Infantil no Acre: coorte de nascimentos da Amazônia Ocidental Brasileira” (protocolo COEP FSP/USP nº 872.613, de 13/11/2014), com dosagem sérica de 25(OH)D e medida de comprimento no primeiro ano de vida. Foram coletadas informações socioeconômicas, maternas, características do nascimento e condições de saúde. Concentrações de vitamina D <50 nmol/L foram consideradas deficientes. O índice antropométrico de comprimento para idade, segundo sexo, foi calculado em escores-Z de acordo com os padrões de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Fatores associados ao índice de comprimento para idade foram explorados por meio de regressões lineares múltiplas ajustadas por sexo, idade e cor da pele da criança, com seleção hierárquica de variáveis e estimativa dos respectivos coeficientes β e dos intervalos de confiança de 95% (IC95%). A relação do crescimento linear com estado de vitamina D foi investigada em subanálise para crianças com comprimento para idade abaixo (escore-Z <0) e igual ou acima (escore- Z ≥0) da mediana do padrão OMS. Resultados: Aos 10-15 meses, a média de escore-Z de comprimento para idade foi de 0,35 (DP: 1,14). Meninos apresentaram menor comprimento (p=0,01), sem diferença significante segundo idade e cor da pele da criança. Treze crianças (2,4%) apresentaram déficit de comprimento para idade, sendo que, dessas, 46,2% apresentaram deficiência de vitamina D. Nas análises múltiplas, o crescimento linear esteve positivamente associado ao índice de riqueza doSETEMBRO 2019

foram negativamente associados ao comprimento aos 1015 meses (β -0,45; IC95% -0,89 a -0,02; e β -0,68; IC95% -1,25 a -0,11, respectivamente). Entre crianças com crescimento linear abaixo da mediana, o incremento de cada 10 nmol/L de 25(OH)D foi significantemente associado a escore-Z de comprimento para idade 0,03 maior (IC95% 0,00 a 0,06). Não houve relação entre o estado de vitamina D e comprimento aos 10-15 meses entre crianças com crescimento linear igual ou acima da mediana. Conclusão: O comprimento de crianças aos 10-15 meses foi influenciado positivamente por fatores socioeconômicos, maternos e tamanho ao nascer. A ocorrência de malária durante o primeiro ano de vida impactou o crescimento linear negativamente. Os achados sugerem que o estado de vitamina D pode ser relevante particularmente para crianças com crescimento linear abaixo da mediana do padrão OMS. Tais fatores podem ser importantes para o estado nutricional infantil em uma janela crítica de oportunidade nos primeiros mil dias de vida, de forma a potencialmente redirecionar trajetórias de crescimento para melhores condições de saúde e nutrição em longo prazo. _____________________________________________ CONGRESSO DE NUTRIÇÃO, LONGEVIDADE E QUALIDADE DE VIDA NUTRIÇÃO CLINICA

CURCUMA LONGA E NEOPLASIAS: REVISÃO CRÍTICA DE LITERATURA Autores: Souza Pereira Igreja Brito, D.; Pereira da Silva, K.; Silva Ribeiro, L. CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR Marabá-Pará – Brasil Apresentador: Kaique Pereira da Silva – Pôster Resumo Objetivo: reunir informações de literaturas correntes sobre a Curcuma Longa L. no tratamento do câncer. Metodologia: Realizou-se um levantamento bibliográfico de grande confiabilidade em artigos, revistas científicas e estudos publicados nas bases de dados no Medline, ScieNUTRIÇÃO EM PAUTA

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lo, Portal Capes, PubMed. Resultados: Foi demonstrado que os derivados de curcumina e curcumina isoladamente ou em combinação com outras drogas aumentam a morte celular em uma ampla variedade de células tumorais, incluindo tumores cerebrais, sarcoma, câncer de mama, câncer de ovário, câncer testicular, câncer de próstata, câncer de pâncreas, câncer de fígado, câncer biliar, câncer gástrico, câncer colorretal, câncer de pulmão, mesotelioma, câncer renal, câncer de bexiga, câncer de esôfago, câncer de cabeça e pescoço e linfoma/leucemia. O potencial da Curcuma na terapia do câncer é apoiado por numerosos estudos pré-clínicos e até mesmo em alguns estudos clínicos ou tentativas de cura. Portanto, estudos futuros devem ser direcionados não apenas para a eficácia, mas também para a segurança da Curcumina na prevenção da progressão tumoral e na formação de metástases. No entanto, os dados abrangentes de estudos pré-clínicos, juntamente com os primeiros resultados clínicos de pacientes únicos ou pequenas coortes, tornam muito provável que a curcumina possa contribuir significativamente para a melhoria da prevenção e da terapia contra o câncer. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade E Qualidade De Vida; Nutrição Esportiva Ou Gastronomia E Nutrição Área: Nutrição Clínica

DETERMINAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES EM FARINHA LÁCTEA 1 PONTES, A. 1 NASCIMENTO, M. 1 MENEZES, J. Centro Universitário Inta- UNINTA, Sobral-CE, Brasil. Autor apresentador: Ana Lívia Loiola Pontes. Apresentação em Pôster Resumo Objetivo: Determinar o teor de açúcares redutores em uma amostra de farinha láctea e discutir os resultados comparando com o rótulo do produto. Metodologia: A determinação de açúcares foi realizada em amostra de farinha láctea adquirida em um supermercado no município de Sobral- CE, através do Método de Lane-Eynon, com utilização do Reagente de Fehling. A farinha láctea foi triturada e em seguida foi levada a balança para que se

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pesasse 5g da mesma em um béquer de 100 ml. Logo após, foi adicionado a amostra 70 ml de água destilada. Transferiu-se para um balão volumétrico de 100 ml com ajuda de um funil e foi acrescido água destilada até completar 100 ml. Utilizou-se o funil com um papel filtro seco para a filtragem da solução em um Béquer de 250 ml. Paralelo a esse procedimento foram adicionadas 10 ml de reagente de fehling em um Erlenmeyer, em seguida foi acrescido mais 50 ml de água destilada. Após a filtragem da solução de farinha láctea, ela foi transferida para uma bureta de 25 ml para iniciar o experimento. O reagente foi aquecido em uma manta aquecedora e com auxílio de uma bureta, foi-se aos poucos derramando a amostra preparada de farinha láctea, até visualizar a redução do reagente a óxido cuproso, adquirindo a coloração azul de metileno. Em seguida, aplicou-se os valores do volume do balão volumétrico, fator da solução de Fehling, peso da amostra e o volume gasto na titulação, na fórmula de percentual de açúcares redutores para quantificação do teor deste na amostra. Resultados e discussão: De acordo com o rótulo do alimento avaliado, o açúcar presente é a sacarose. Esta, pode tornar-se um açúcar redutor quando sofre ação enzimática ou hidrólise ácida, formando monossacarídeos ditos como açúcares redutores. Como resultado do experimento, constatou-se a presença de 5,05% de açúcar redutor em 5g da amostra. Segundo o rótulo do alimento analisado, em 30g de farinha láctea, contém 10g de açúcares totais. Com uma regra de três simples, propõe-se que em 5g de farinha láctea, há um equivalente a 1,6g de açúcares totais. Assim, de acordo com os cálculos referentes ao rótulo, dos 1,6 gramas de açúcares totais presentes nas 5 gramas de farinha láctea utilizadas, 5% corresponde a açúcares redutores, resultado semelhante ao encontrado no experimento. Conclusão: A análise foi realizada de forma satisfatória, e os procedimento pré-analíticos foram eficientes em tornar os açúcares redutores disponíveis em meio para quantificação. O teor de açúcar redutor obtido no experimento, foi proporcional ao descrito no rótulo do produto. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica NUTRIÇÃO EM PAUTA


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EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL _____________________________________________ DE ALIMENTOS CARCINOGÊNICOS E ANTICARCINOGÊNICOS EM UM HOSPITAL UNI- 7º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva Nutrição esportiva VERSITÁRIO DE REFERÊNCIA NO PARÁ SOUZA, AF; DELGADO, JRC; SANTOS, CPO; ALMEIDA, MC; ARAÚJO, SHA; GUTERRES, AS. Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Brasil. Apresentador: Adriane Fonseca de Souza Tipo: Pôster Resumo Objetivo: Relatar uma experiência de educação alimentar e nutricional (EAN) para pacientes oncológicos em um hospital de referência no Pará. Metodologia: O relato foi realizado por graduandos de nutrição participantes de um Projeto de Pesquisa do Hospital Universitário João de Barros Barreto sob o parecer nº 950.479 e Projeto da Pró-reitora de Extensão da Universidade Federal do Pará. As palestras foram realizadas para os pacientes oncológicos e seus acompanhantes no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) no período de Maio e Junho de 2019. Para as palestras, foram elaborados folders informativos sobre alimentos com agentes carcinogênicos e anticarcinogênicos. A atividade contou com a participação de 68 pessoas e foi explicado o assunto através de linguagem não formal sobre como prevenir, promover e tratar o câncer a partir de uma alimentação adequada e equilibrada dos alimentos. Após a apresentação, foi questionado aos participantes, se eles já sabiam dessas informações, se tinham dúvidas e se gostaram da ação. Resultados: No inicio, os participantes demostraram interesse e pouco conhecimento sobre o assunto. No término, foi visto a total satisfação deles em adquirir o conhecimento (com uma excelente interação entre alunos e participantes) e os folders informativos, tornando a ação bem-sucedida e com soma de valores entre os envolvidos. Conclusão: A prática de EAN é indispensável e eficaz para o esclarecimento de dúvidas e aquisição de conhecimento, pois a partir dessa temática há uma contribuição positiva na alimentação e maior qualidade de vida. Para os pacientes oncológicos essa atividade é essencial visto toda a repercussão que a doença causa nos indivíduos e todos os benefícios que a Ciência da Nutrição pode trazer para eles. SETEMBRO 2019

Apresentadora: Gabriela Martini, Tema livre Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brasil.

EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA E DA INGESTÃO PROTEICA ADEQUADA EM PARÂMETROS NEUROMUSCULARES DE OVOLACTOVEGETARIANOS E NÃO VEGETARIANOS Martini, G. L.; Teodoro, J.; Brusco, C.; Neske, R.; Lopez, P.; Pinto, S.; de Souza, C. Resumo Introdução: O treinamento de força (TF) gera uma sobrecarga progressiva no musculo esquelético, tornando-o mais forte e aumentando sua massa em decorrência das adaptações neurais e do estímulo à síntese proteica muscular (SPM), que perdura por pelo menos 24h após a sessão de treino. Estudos recentes têm demonstrado que a ingestão de aproximadamente 20g de proteína de alta qualidade na refeição pós treino induz um platô agudo na SPM. Desta forma, a manutenção deste aporte em refeições distribuídas em diferentes momentos ao longo do dia pode ser uma importante estratégia para otimização do estímulo anabólico. De modo geral, proteínas de origem animal são consideradas de alta qualidade, ao contrário das proteínas vegetais, que são deficientes em um ou mais aminoácidos. Entretanto, a combinação de diferentes fontes proteicas em uma mesma refeição, pode viabilizar as adequações quanti e qualitativas preconizadas para potencializar a SPM tanto em indivíduos vegetarianos, quanto em não vegetarianos. Objetivo: Comparar as adaptações neuromusculares em resposta ao TF entre indivíduos ovolactovegetarianos (OLV) e não vegetarianos (NV) com ingestão proteica adequada. Metodologia: Estudo realizado com adultos saudáveis, de ambos os sexos, que não praticassem exercício físico regularmente, não consumissem suplemento alimentar proteico e fossem OLV ou NV há pelo menos seis meses. Foram avaliadas composição corporal por Densitometria Por Dupla Emissão De Raios-X (DEXA), espessura muscular (EM) do quadríceps femoral direito por ultrassonografia e força máxima de membros NUTRIÇÃO EM PAUTA

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inferiores, pelo teste de uma repetição máxima (1RM) em cadeira extensora. Em seguida, todos os participantes foram orientados a consumir 20g de proteína de alta qualidade no café da manhã, almoço e janta, por meio de um material educativo, considerando as preferências alimentares de cada participante. Após isso, foi aplicado um protocolo de 12 semanas de TF, com frequência bissemanal e periodização linear, que contemplou os principais grupos musculares, sendo as sessões supervisionadas por educadores físicos. Durante a participação no estudo foram aplicados mais três R24h (2º, 3º e 4º R24h) para analisar a adesão às recomendações dietéticas e, após o período de treinamento, os voluntários repetiram as avaliações iniciais. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, CAAE: 69787617.0.0000.5327. Resultados: finalizaram a participação no estudo 16 OLV e 24 NV com, respectivamente, 25 (21-44) anos e 24,5 (19-54) anos e índice da massa corporal de 22,6±2,4 kg/m² e 23,6±2,6kg/m², sendo 65% da amostra total do sexo feminino. No 1ºR24h aplicado, o consumo de proteínas (PTN) de OLV foi menor (50,8±21,2g) em comparação ao de NV (78,9±25,7g) (p<0,05). Nas avaliações pré intervenção os grupos apresentaram valores semelhantes para, sendo eles, massa corporal total, massa gorda, massa magra, conteúdo mineral ósseo, EM e força máxima (p>0,05). Em relação a ingestão alimentar durante o período de TF, o consumo total de PTN de OLV também foi significativamente menor do que o de NV no 2º R24h (74,5±23,9g vs 101,4±29,2g), 3º R24h (72,3±21,0g vs 109,9±30,9g) e 4º R24h (87,9±27,5g vs 116,7±47,0g) (p<0,05), entretanto, pode-se observar nesses mesmos R24h que o percentual de adesão às orientações dietéticas foi semelhante entre OLV e NV (p>0,05). Após a intervenção, ambos os grupos apresentaram melhora significativa na composição corporal e nos parâmetros neuromusculares avaliados (p<0,05), mas não foram observadas diferenças entre os grupos. Conclusão: Apesar do menor consumo diário de proteína observado nos OLV em todos os R24h aplicados, a adesão à ingestão proteica adequada não diferiu entre OLV e NV. Além disso, o TF promoveu melhoras na composição corporal e incrementos nos parâmetros neuromusculares de forma semelhante entre os grupos. _____________________________________________ 18º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Área temática: Food Service/Gastronomia

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ELABORAÇÃO DE SUCO DE FRUTA COM CHÁ COM POTENCIAL FUNCIONAL Autores: FREITAS, M¹; OLIVEIRA,V.¹, BRITO, L.¹; SOUZA, M.¹; OLIVEIRA, C.¹; SOUZA, S.¹; RÊGO, J.¹; MACHADO, R.¹ Instituição: ¹Centro Universitário Christus (Unichristus), Fortaleza, Ceará. Autor apresentador: Morgana Andrade Freitas Tipo de trabalho: Pôster Resumo Avaliar a aceitabilidade e intenção de compra de uma nova mistura de suco de fruta da melancia (Citrullus lanatus) com chá de hibisco (Hibiscus sabdariffa L.). A melancia e folhas de hibisco foram adquiridas no mercado local em Fortaleza/CE. Estas foram previamente pesadas, separadas e higienizadas no Núcleo de Práticas Gastronômicas do Centro Universitário Christus (Unichristus), seguindo as normas de boas práticas de manipulação de alimentos. O suco de fruta de melancia com hibisco foi denominado suchá. Foram aferidos os pesos brutos (PB), pesos líquidos (PL), indicador da parte comestível (IPC), percentuais de aceitação e intenção de compra, através da escala hedônica. O suchá foi preparado na proporção de 1:1 de suco para chá. Após o preparo foi realizado no mesmo dia a análise sensorial com 60 alunos de graduação de um centro universitário particular de Fortaleza/Ceará – Brasil. A amostra foi composta por indivíduos entre a faixa etária de 20 a 30 anos, 67% do sexo feminino e 33% do masculino, sendo a maioria do curso de graduação em Nutrição (50%), seguido do curso de Biomedicina (38%). A análise da aceitação evidenciou que 94% dos indivíduos gostaram da cor, 50% do aroma, 40% da sensação bucal, 35% da doçura. Em geral houve uma boa aceitação do produto o que vale ressaltar a importância do desenvolvimento de novas preparações de baixa caloria, sabor agradável, leve e de fácil preparo. A acessibilidade deste produto evidencia uma estratégia nutricional importante em favor da promoção de saúde. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição Clínica NUTRIÇÃO EM PAUTA


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ELABORAÇÃO DE TECNOLOGIA EDUCATIVA SOBRE ROTULAGEM DE ALIMENTOS Mutran, T; De Oliveira, J; Figueiredo, S Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Belém, Brasil. Autor Apresentador: Thais Antonio Jose Mutran Pôster Resumo Objetivo: Elaborar uma tecnologia educativa, do tipo cartilha, a fim de esclarecer a população sobre a importância da rotulagem de alimentos. Metodologia: Para a confecção da cartilha foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre rotulagem brasileira e legislação de rotulagem, no período de setembro de 2018. As pesquisas foram realizadas em sites específicos como Scielo, Periódico Capes e Google Acadêmico e através de livros e artigos científicos, dos anos de 2008 a 2018 na língua portuguesa. As imagens ilustrativas foram coletadas da internet para encontrar as melhores ilustrações. A formatação da cartilha foi feita com auxílio do serviço online Canva, sendo formatada em tamanho A4, fonte Montserrat, tamanho 16. Após a compilação do referencial teórico, as informações foram dispostas de forma didática, ilustrada e de compreensão acessível e clara do conteúdo. O público alvo ao qual se destina a cartilha é composto pela população em geral. Resultados: A estruturação da cartilha apresenta os seguintes tópicos: 1- introdução geral sobre os rótulos e sua composição, 2- importância da rotulagem nutricional, 3cuidado que os indivíduos alergênicos devem ter ao ler os rótulos, 4- breve tutorial de como ler um rótulo, 5- discussão sobre como os erros de rotulagens podem ser associados a doenças (hipertensão e diabetes mellitus) e 6- considerações finais. Além disso, a cartilha também possui uma atividade lúdica de caça palavras da rotulagem. A cartilha foi elaborada em uma estrutura voltada para atender um público heterogêneo, que inclui adultos, pertencentes a diferentes níveis sociais e de escolaridade. Para tal objetivo, o texto da cartilha é apresentado em linguagem simples e de fácil entendimento e compreensão. Essa cartilha, além de contribuir para o esclarecimento sobre rotulagem de alimentos, também pode ser usada como instrumento de educação em saúde em vários cenários diferentes. Conclusões: A principal proposta da criação desta tecnologia SETEMBRO 2019

educativa, do tipo cartilha, foi de ampliar o potencial da população e promover condição de saúde, dando suporte para que sejam esclarecidas dúvidas que permeiam sobre a rotulagem de alimentos. Palavra-chave: tecnologia educativa; rotulagem nutricional; educação em saúde. _____________________________________________ MEGA EVENTO DE NUTRIÇÃO 2019 Gastronomia e Nutrição - Food Service/Gastronomia

ELABORAÇÃO DE UMA BEBIDA VEGANA REGIONAL DENOMINADA “CAPUCCINO PARAENSE” Gomes, Luciana¹; Farias, Dina ² ¹ Orientadora e Docente do Curso Superior em Gastronomia e Nutrição na Universidade da Amazônia – UNAMA (autor principal) ² Discente do Curso Superior em Gastronomia na Universidade da Amazônia – UNAMA Belém – PA Resumo INTRODUÇÃO: Atualmente, o aumento da consciência dos consumidores e a incessante busca por uma melhor qualidade de vida induz a indústria alimentícia a buscar e inovar alimentos para fins especiais. A partir dos princípios de inovação gastronômica, desenvolveu-se uma bebida denominada “Capuccino Paraense”, sendo composta por subprodutos e insumos regionais a partir dos resíduos da despolpa do açaí e do cupuaçu. Trata-se de um produto elaborado a partir da bebida extraída da semente do açaí, o cupulate (amêndoas do cupuaçu), seiva bruta (extrato) da Castanha-do-Pará e açúcar demerara, tendo como proposta elaborar uma bebida com elevado valor nutricional, sem lactose e vegana. OBJETIVO: Elaborar uma bebida inovadora e sustentável utilizando ingredientes regionais e agregar novos sabores à gastronomia local. METODOLOGIA: O produto elaborado foi submetido a análise de composição centesimal, testes de análise sensorial, onde foram selecionados 30 provadores adultos e verificou-se com relação à aceitabilidade de alguns atributos sensoriais como cor, aroma, sabor e impressão global da bebida proNUTRIÇÃO EM PAUTA

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posta pelo estudo, conforme uma ficha de análise sensorial composta por escala hedônica; A análise foi realizada em triplicata no mês de maio de 2019, no laboratório de Sala e Bar, na Universidade da Amazônia, campus Ananindeua. RESULTADOS: Os resultados demonstram que a bebida proposta obteve uma boa aceitabilidade quanto ao sabor, cor aroma e impressão global da preparação, de acordo com a análise sensorial aplicada. CONCLUSÃO: Conclui-se que alguns resíduos podem ser aproveitados na gastronomia para como as sementes, proveniente do açaí e cupuaçu para elaboração de novos produtos como objetivo de agregar valor, uma vez que eles possuem pouca comercialização e elevado valor nutricional como a semente do açaí que apresenta baixo teor calórico e por esse motivo aplicado nas produções gastronômicas. Por fim, o beneficiamento dessas sementes representa uma excelente estratégia de valorização dos ingredientes, bem como uma alternativa para o consumidor, uma vez que representa uma bebida sem cafeína e sem lactose e com elevado valor nutricional. Palavra-chave: Açaí; Amêndoas de Cupuaçu; castanha do Pará; Cappuccino. _____________________________________________ CONGRESSO DE GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO Área Food Service/ Gastronomia

ENRIQUECIMENTO DE PUDIM COM BIOMASSA DE BANANA VERDE BREDT, M.; MICHALESEN, A.; NASCIMENTO, J.; SIQUEIRA, M.; GUEDES, G. Centro Universitário UNIVEL, Cascavel-Paraná, Brasil. GUEDES, G. - Pôster Resumo Alimentos funcionais proporcionam inúmeros benefícios à saúde. A biomassa da banana verde como alimento funcional contribui por conter um alto teor de amido resistente, chegando a 84%, o que tem sido alvo de estudos que relacionam seus efeitos fisiológicos com a regulação da glicose, a glicemia pós-prandial e a produção de insulina. Pode também diminuir níveis séricos de colesterol e triglicerídeos, possui em sua composição

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fibras solúveis e insolúveis reforçando as funções benéficas ao organismo e, além de outros benefícios que esse alimento oferece, está também à capacidade de interagir com outros alimentos em busca de novas receitas que visam à saúde e o bem estar humano com a expectativa do maior aproveitamento desses alimentos. O objetivo do trabalho foi elaborar um preparo de pudim enriquecido com a biomassa de banana verde e avaliar sua aceitação. O grupo experimental compreendeu 64 idosos, sem distinção de gênero e 63 crianças, sendo 30 do gênero feminino e 33 do gênero masculino. Ambos os grupos responderam a um questionário em escala hedônica estruturada de nove pontos onde 1 representa “desgostei muitíssimo” e 9 “gostei extremamente”. Foram avaliados os atributos de aparência geral, aroma, sabor e textura. E uma adaptação também em escala hedônica para as crianças foi estruturada com sete pontos onde 1 representa “gostei extremamente” e 7 “ desgostei muitíssimo” com isso, foi avaliado o índice de aceitação que compreende o nível de aceitação do preparo. O critério de decisão para o índice ser de boa aceitação foi considerado igual ou superior a 70%. Os dados foram submetidos à análise não paramétrica pelo teste U de Mann-Whitney (PROC NPAR1WAY). As análises foram realizadas no programa Statistical Analysis System (SAS), versão 9.0, considerando-se o nível de significância de 5% para todas as análises. Os resultados das análises sensoriais apresentaram que o pudim de leite com biomassa da banana verde foi bem aceito entre as crianças do sexo masculino com 87,88% que responderam como “gostei extremamente”. Entre as crianças do sexo feminino, 63,33% responderam “gostei extremamente” e 16,67% “gostei muito”. Entre o grupo de idosos, assinalaram as respostas entre “gostei extremamente e gostei muito”: 84,37% com relação à aparência, 82,82% com relação ao aroma, 84,38% com relação ao sabor e 89,06% com relação à textura. Observou-se assim que o pudim apresentou excelente aceitação pelo grupo experimental, demonstrando que é possível aumentar o valor nutricional de preparações mantendo seu sabor e aceitabilidade. _____________________________________________ Congresso: 20º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Área: Nutrição clínica/food service/gastronomia NUTRIÇÃO EM PAUTA


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ESTRATÉGIAS DE OTIMIZAÇÃO PARA MELHORIA DA EXPERIÊNCIA DO PACIENTE: UMA ABORDAGEM PELA NUTRIÇÃO HOSPITALAR Autores: RAMALHO, A.; CIPRIANO, L.; PAIVA, A. G. F O; ABEL, M.; FARIAS, F.F.; Instituição: HOSPITAL SAMARITANO HIGIENOPOLIS, São Paulo/Brasil Nome do apresentador do trabalho: Antonia Gilmara Feitosa de Oliveira Paiva Tipo de apresentação: Tema livre Resumo Objetivo: Este trabalho teve como objetivo descrever algumas ações de melhorias implantadas no serviço de nutrição e gastronomia de um hospital privado do município de São Paulo e o impacto dessas estratégias na experiência e satisfação do paciente durante o período de internação hospitalar. Métodos: Tratou-se de um estudo descritivo, observacional sendo incluso ações implantadas entre 2018 e 2019, visando aperfeiçoar o serviço de nutrição no ambiente hospitalar. Resultados: Das observações realizadas, evidenciou-se algumas ações importantes e de alto impacto, sendo: a criação de um ramal eletrônico com atendimento 24 horas, disponibilizando comunicação imediata entre serviço de nutrição e paciente, realizando contato ativo no momento da internação, disponibilizando informações essências sobre o funcionamento do serviço e atendendo a dúvidas e demandas dos pacientes, ainda nas primeiras horas de internação. O registro das liberações de dieta e o monitoramento do tempo entre a liberação para a copeira e o recebimento da refeição no leito considerando o prazo de trinta minutos, como limite, a fim de diminuir a espera do paciente. Após o tempo estipulado, liga-se para o paciente com o objetivo de checar se a refeição foi recebida. Após a criação do monitoramento, observou-se que mais de 90% das refeições foram servidas dentro do prazo; construção de um fluxo de atendimento beira-leito composto por nutricionista e chefe de cozinha, buscando realizar adequações específicas em relação a apresentação da refeição e sabor, promovendo maior satisfação e melhor aceitação alimentar do paciente por meio da gastronomia hospitalar. Realização da dupla conferênSETEMBRO 2019

cia de baixelas (near miss), reduzindo potencialmente os erros de montagem, antes de chegar ao paciente, evitando eventos adversos; oferta de preparações diferenciadas em dias alternados (para indivíduos sem restrição na dieta) como brigadeiro, pipoca, bolo recheado, panqueca doce, surpreendendo o paciente e permitindo momentos de satisfação em meio à realidade de uma internação hospitalar; atendimento aos desejos alimentares especiais de pacientes com longo período de internação ou em cuidados paliativos, alinhando em conjunto com a hospitalidade, equipe médica e equipe multiprofissional. Conclusão: A melhoria dos processos é essencial para atender as necessidades e expectativas dos pacientes e garantir o sucesso do trabalho, principalmente no contexto de nutrição hospitalar, devido sua complexidade e impacto na saúde do paciente. É necessário o estimulo constante ao desenvolvimento de ideias e projetos que possam otimizar o atendimento ao paciente, objetivando a excelência. Palavras chave: Atendimento; Gastronomia; Nutrição _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

INFORMATA EM NUTRIÇÃO: UM CAMPO EMERGENTE Salimon C, Evazian D DND ICHC FMUSP - Divisão de Nutrição e Dietética do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil Modalidade da apresentação: pôster Resumo Objetivo: O trabalho tem como objetivo elencar as principais atividades do nutricionista alocado para informatização de processos de nutrição da Unidade de Nutrição e corporativos em hospital público envolvendo sistema informatizado de nutrição e prontuário eletrônico do paciente. Metodologia: Trata-se de relato das atividades exercidas por nutricionista, de Instituto de um Complexo Hospitalar Público de alta complexidade, que desde 2014 foi designada prioritariamente para atuar na informatiNUTRIÇÃO EM PAUTA

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zação de processos de trabalho e cursou especialização em informática em saúde. Os dados foram estruturados em lista e analisados de forma descritiva. Resultados: A Unidade de Nutrição iniciou projeto de informatização em 1995 e vem adotando a Tecnologia da Informação e Comunicação para registro, armazenamento e disponibilização da informação justificando a alocação de profissional nutricionista para atividades de informatização. Descreve-se a seguir as atividades: representar os usuários finais frente aos projetistas e desenvolvedores de sistemas como usuário gestor; idealizar banco de dados criando tabelas e outros elementos como formulários para o armazenamento e recuperação dos dados; envolver os usuários finais na definição do escopo do uso do sistema, levantamento de requisitos, validação de funcionalidades e aceite do produto final; propor, negociar e acompanhar o atendimento pelo fornecedor de customizações dos sistemas na alteração dos parâmetros existentes; garantir segurança de acesso aos sistemas através do mapeamento de usuários finais e as permissões de acesso a funcionalidades; propor de integração entre sistemas de dados de pacientes como prescrições médicas da dieta, dados de aferição, campos textos de evolução , resultados de exames, diagnósticos entre outros evitando retrabalho de digitação; testar integração e funcionalidades em ambiente homologação para confrontar o comportamento do sistema frente ao funcionamento esperado; treinamento dos usuários em ambiente teste e de produção; descrever e disponibilizar o plano de contingência na impossibilidade de uso e, emitir relatórios gerenciais periódicos de melhoria do processo de informatização. Conclusão: O relato contribui para a caracterização da atuação do nutricionista no contexto emergente da adoção das Tecnologias de Informação e Comunicação. E, propicia que a descrição seja uma possibilidade profissional em expansão. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida: Nutrição Clínica/hospitalar

Barbosa, S; Souza, Nascimento M. Faculdade Integrada da Amazônia; Faculdade Conhecimento e Ciência, Belém, Brasil. Apresentador: Sâmara de Oliveira Barbosa - Pôster. Resumo Objetivo: Identificar as intervenções nutricionais para prevenir agravos funcionais e desnutrição em pacientes diagnosticados com Doença de Alzheimer. Metodologia: Este estudo constitui-se de uma revisão de literatura, que foi realizada no período de 19 à 26 de junho de 2019, foi efetuado um levantamento de artigos científicos nacionais e internacionais em indexadores de base de dados eletrônicos: SciELO, Lilacs e PubMed. Foram utilizadas palavras-chave como: “desnutrição”, “doença de alzheimer” e “intervenções nutricionais”. Considerando somente artigos originais dos últimos 10 anos. Resultados: Para que o estado nutricional do paciente seja adequado, o cuidador deve receber orientações nutricionais para dar ao paciente a assistência nutricional correta bem como: facilitar a refeição retirando dos alimentos ossos ou cascas, picando ou amassando os alimentos, incrementando com cores e formas diferentes, e verificar se o paciente esta saciado. Para cada estágio da doença é necessário uma terapia nutricional diferente. No início da doença o paciente deve receber uma dieta rica em vitaminas e fibras; com uma consistência branda e calórica, fracionada com seis refeições ao dia havendo variação dos alimentos. Quando a doença agrava, o paciente tem déficits cognitivos que levam ao aumento do seu gasto energético, e por vezes estes pacientes se alimentam menos. Neste caso deve-se buscar ajuda em uma equipe multidisciplinar, pois o ganho de peso ocorrerá lentamente, devendo combater primeiro os fatores que atuam para a perda de peso. Conclusão: Pacientes com doença de Alzhaimer tem alteração no estado nutricional comprometendo sua qualidade de vida. O nutricionista é de grande importância, pois um paciente com desnutrição pode desencadear para o agravamento da doença. Desta forma o cuidado nutricional é uma das maneiras que ajudará o idoso a superar a desnutrição e aspectos motores, pois pode permitir a escolha correta dos alimentos, e também a melhor maneira de prepará-los.

INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS PARA PREVENIR AGRAVOS FUNCIONAIS E DESNUTRIÇÃO EM PACIENTES DIAGNOSTICADOS _____________________________________________ COM DOENÇA DE ALZHEIMER 52

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Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública

a necessidade de orientar a população acerca do risco do consumo de alimentos fora de casa, bem como a importância do desenvolvimento de ações eficazes e contínuas de vigilância e educação higiênico-sanitária para produtores e manipuladores de alimentos. _____________________________________________

OCORRÊNCIA DE CASOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA CAUSADA POR INGESTÃO DE BEBIDAS E ALIMENTOS CONTAMINADOS NO ESTADO DO CEARÁ NOS ANOS DE 2013 A 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e 2017 Qualidade de Vida: MENEZES, J. M; PONTES, A. L. L.; NASCIMENTO, N.A; SILVA, S. E; PRADO, S.M. C.

Nutrição Clínica/hospitalar

OFICINA CULINÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PAIS E/OU Instituição: Centro Universitário INTA – UNINTA, SoFAMÍLIAS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE bral – CE, Brasil. ALERGIA ALIMENTAR DE BELÉM-PA: RELAAutor apresentador: Joyce Moreira de Menezes Modalidade: Pôster TO DE EXPERIÊNCIA Resumo Objetivo: Realizar um levantamento epidemiológico dos casos de intoxicação exógena causada por bebidas e alimentos contaminados no estado do Ceará nos anos de 2013 a 2017. Metodologia: Foram levantados dados secundários por consulta ao DATASUS, utilizando informações contidas no TABNET referentes às macrorregiões do estado do Ceará (Fortaleza, Sobral, Cariri e Sertão Central e Litoral Leste) e à fase da vida (infância, adolescência e fase adulta). Resultados: Foram registrados 1.174 casos de intoxicação exógena por ingestão de bebidas e alimentos contaminados no estado do Ceará durante os anos estudados. Das cinco macrorregiões analisadas, a maior ocorrência foi observada na macrorregião com maior concentração populacional, Fortaleza, com 634 casos (54%) registrados, seguida das macrorregiões Sertão Central (27,6%), Sobral (15,3%), Cariri (1,8%) e Litoral Leste (1,3%). Com relação à fase da vida, a maior ocorrência foi na fase adulta, com 732 casos (62,40%), seguida da infância (22,49%) e adolescência (15,59%). A maior ocorrência observada na população adulta e o maior número de casos registrados na macrorregião Fortaleza podem ter relação com o estilo de vida dos adultos nas capitais do Brasil e grandes regiões metropolitanas, o qual reflete em um maior número de refeições fora de casa e, consequentemente, maior risco de consumo de alimentos produzidos com condições higiênico-sanitárias insatisfatórias. Considerações finais: Diante do observado, identifica-se SETEMBRO 2019

Matos A, Nascimento M; Castilho M, Barbosa S, Falcão L. Faculdade Integrada da Amazônia; Faculdade Conhecimento e Ciência, Belém, Brasil. Apresentador: Marilu Paiva Nascimento - Tema Livre. Resumo Objetivo: Compreender as percepções de familiares de crianças com Alergia Alimentar (AA) em relação ao seu tratamento além de propor oficinas culinárias (OC) como estratégia de educação em saúde para pais e/ou famílias de crianças portadoras de Alergia Alimentar. Metodologia: Foram realizadas duas oficinas em novembro de 2017, no laboratório de práticas gastronômicas da (UNAMA). Onde participaram pais e familiares de crianças portadoras de alergia alimentar de Belém-PA. Desta forma, foi esclarecido acerca do trabalho e a participação destes na oficina, por meio da assinatura do TCLE. Este projeto foi submetido à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa da UNAMA, sendo aprovado sob o número CAAE: 74959517.7.0000.5173. Foi realizada a dinâmica quebra gelo e explicados os 10 passos para o tratamento da AA e preparado às receitas. Resultados: Dentre as dificuldades (a aceitação da criança aos alimentos, o alto valor do alimento e encontrar os alimento) teve percentual de 23% e 17%. Sugerindo que possa ser reflexo de uma introdução à alimentação complementar equivocada e que os alimentos ditos caros e não encontrados pelos pais seriam NUTRIÇÃO EM PAUTA

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os alimentos industrializados para alérgicos (ultraprocessados). Conclusão: Ressalta-se que diante às experiências vivenciadas, é notável a dificuldade de aceitação do diagnóstico de AA pelas familias, bem como problemas para lidar com a dieta de exclusão e com os familiares e pessoas do convívio social. Há falta de compreensão de que o tratamento da alergia alimentar não envolve uso de medicamentos diários. Sabendo-se que as Oficinas Culinárias, podem se constituir numa estratégia eficaz na promoção da alimentação saudável também pode ser uma das ferramentas de promoção de mudança, pois proporciona uma experiência de vivência e reflexão para todos os envolvidos no processo de tratamento das crianças. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição Área: Food Service/Gastronomia

O PROCESSO ORGANIZATIVO DA ALIMENTAÇÃO COLETIVA NO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) LUSTOSA, M.M.A; Universidade Federal do Rio de Janeiro/ RJ/ Brasil Autor apresentador: Marta Moeckel Tipo de apresentação: Tema livre Resumo Introdução: Organização é a forma como se dispõe um sistema para atingir os resultados pretendidos. Em geral é formado por uma, duas ou mais pessoas que executam funções de modo controlado e coordenado com a missão de atingir um objetivo em comum com eficácia. Em todas as aplicações, o sentido de organização se baseia na forma como as pessoas se interrelacionam entre si e na disposição e distribuição dos diversos elementos envolvidos, com vista a uma mesma finalidade. Nesse sentido, há de se pensar Alimentação Coletiva não só como campo de conhecimento da nutrição, como também e, antes de tudo, um processo de organização, socialização, compartilhamento, sustento e fundamento para a vida e movimento, aqui em dupla conotação: movimento orgânico e movimento social. Objetivo: Trata-se de um ensaio cujo objetivo situa-se em

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um esforço de reflexão sobre o processo de organização da alimentação do coletivo no contexto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ressaltando a importância do trabalho cooperativo, a transformação social, a importância do método de planejamento, o aprender fazendo, o envolvimento com a terra, o alimento, a saúde e a vida. Método: Envolveu pesquisa documental e bibliográfica em livros, artigos e teses acadêmicas, além de utilizar a metodologia da história oral, por meio de entrevistas a quatro militantes do MST. Os questionamentos foram direcionados ao processo organizativo das cozinhas itinerantes nas Marchas Nacionais, quando milhares de pessoas são alimentadas durante o percurso. Resultados e Conclusões: Com uma realidade dialética e dinâmica o MST formula métodos de trabalho para suas ações e organização popular. Para um planejamento eficiente algumas etapas precisam ser cumpridas. A primeira delas é a definição dos objetivos e, neste caso, alimentar as 5000 pessoas ou mais que participarão da Marcha. O principio do planejamento supõe que os requisitos básicos para assegurar o cumprimento das metas sejam previstos com antecedência, o que leva ao domínio do método de planejamento e o conhecimento prático dos indivíduos que somam. Para cada requisito deve ter responsáveis específicos para a implementação. São consideradas as características camponesas, a faixa etária, podendo haver variação de 400 g de consumo de alimentos de uma idade madura para uma mais jovem, os hábitos e cultura de cada região - o sul com base na carne gorda, o Nordeste em amidos em geral etc. O cardápio enxuto facilita as condições de preparação e em torno de 70% dos alimentos são provenientes dos assentamentos. Diferentemente de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), o cardápio é estruturado em última análise, depois de toda a logística da Marcha, o percurso, a duração, os alimentos produzidos. A cozinha coletiva é composta por indivíduos provenientes de vários estados do Brasil que colocam suas habilidades e potencialidades à disposição do coletivo. A partir daí, outra etapa do planejamento é colocada em prática: a distribuição de tarefas e em seguida o estudo e avaliação geral e de cada equipe. Cada um tem uma tarefa específica que se soma ao todo. Uma equipe atua no feijão, outra na carne, outra no arroz, legumes, higienização, desjejum etc. A disciplina consciente garantirá o princípio da unidade e a preocupação maior é não falhar, não esquecer do compromisso e estar sempre preocupado com a NUTRIÇÃO EM PAUTA


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contagem regressiva do tempo em que se realizará a ação. Fazer por acreditar é diferente do fazer para cumprir com a obrigação. Conclusão: Há uma similitude entre a teoria e prática propositiva do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a forma como conduzem internamente suas formas de alimentar coletivamente. Ou seja, exercitam coerência entre o método de planejamento para a organização popular e para a alimentação do coletivo. É o método que auxilia a melhor direção, a fazer planejamentos coerentes com a realidade frente aos objetivos e a delegar responsabilidades e tarefas. O método é importante na formação para o processo, no aprender fazendo, partindo do princípio de que não é o discurso que diz se a prática é válida, mas sim, é a prática que diz se o discurso é válido ou não. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

OS BENEFÍCIOS DO USO DA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL EM PACIENTES CRÍTICOS EM UM HOSPITAL REFERÊNCIA DE BELÉM-PA SIQUEIRA, BRS; DELGADO, JRC; SOUZA, AF; CARVALHO, GA; MACHADO, LL; GALLON, M; GUTERRES, AS. Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Brasil. Apresentador: Bárbara Raquel Santos Siqueira Tipo: Pôster Resumo Objetivo: Avaliar os benefícios da terapia nutricional enteral (TNE) em pacientes críticos em um hospital referência de Belém-PA. Metodologia: Trata-se de um estudo indutivo, descritivo de coleta prospectiva, realizado no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) em Belém-PA, no período de maio a junho de 2019. Foram inclusos no estudo 10 pacientes em estado crítico, de ambos os sexos. Foram considerados como critérios de SETEMBRO 2019

inclusão os pacientes que estavam recebendo TNE por via sonda de administração, conscientes ou sedados, adultos e idosos e que ele ou o responsável aceite e autorize participar da pesquisa (sob o parecer 3.226.633) assinando o Termo de consentimento livre esclarecido (TCLE). Os critérios de exclusão foram contemplados os pacientes que não estavam recebendo TNE, que não estavam na idade estipulada e aqueles ou responsável, depois de informadas do estudo, que não aceitaram ou autorizaram participar da pesquisa. Resultados: Dos 10 pacientes críticos avaliados, (50 %) eram adultos do sexo masculino e (50 %) eram do sexo feminino. Quando analisado a fórmula nutricional utilizada foi destacado que 60% dos pacientes utilizavam a Novasource Hi Protein, uma fórmula que se destaca por ser polimérica e hipercalórica seguida da Nutrison (40 %). Todos os pacientes estavam de TNE a mais de duas semanas, e apresentaram 100% de aceitabilidade da dieta sem presença de nenhum transtorno gastrointestinal. Conclusão: Conclui-se que o uso de TNE está suprindo as demendas necessárias do paciente, tendo aceitabilidade significativa. Além de melhorar o estado nutricional e prevenir a perda de peso, fator mais sensível e preocupante para o paciente crítico. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

PAINEL DE INDICADORES DE QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL: COLETA DE DADOS POR MINERAÇÃO DE PROCESSOS DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE Salimon C, Scabim V, Evazian D DND ICHC FMUSP - Divisão de Nutrição e Dietética do Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Apresentador: Cláudia Cristina Salimon Modalidade da apresentação: pôster Resumo NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Objetivo: Descrever a construção do painel de indicadores de qualidade da assistência nutricional através do método automático de “mineração de processos” por meio dos registros de eventos no prontuário eletrônico do pacientes. A mineração de processos foca na extração de conhecimento através de dados gerados e estocados nos sistemas de informação corporativos. Metodologia: Trata-se de relato das etapas de construção do painel eletrônico de indicadores monitorados pela Divisão de Nutrição de um Instituto de Complexo Hospitalar Público de alta complexidade, de grande porte, 971 leitos com 88% de ocupação (junho/2019). Os dados foram estruturados em lista e analisados de forma descritiva. Resultados: A Unidade de Nutrição em 2019 iniciou a idealização da coleta de indicadores de qualidade da assistência nutricional por meio eletrônico. Descreve-se a seguir as etapas do projeto da implantação do painel: Definição dos atores envolvidos, sendo o analista de sistemas para desenvolvimento e identificação dos elementos a serem filtrados, o nutricionista gestor tomador de decisões e o nutricionista especializado em informática; Listagem dos Key Performance Indicators (KPI): Taxa De Triagem Nutricional, Taxas De Avaliação e Reavaliação Nutricional, Taxa De Orientações De Alta; Descrição do workflow da assistência nutricional e apontamento dos formulários do prontuário eletrônico do paciente que são preenchidos e registrados no sistema por um log: Triagem Nutricional, Aferição, Anamnese Nutricional, Evolução Dietoterápica; Captura do timestamps, que é a hora na qual um evento é registrado por um computador, não a hora do evento em si; Definição das regras de conformidade considerando a marca no tempo de dois ou mais registros diferentes comparados entre si, para responder às seguintes perguntas: Todos os pacientes internados foram triados? As triagens foram realizadas em até 72 horas da data de internação? Havendo risco nutricional foi realizada a anamnese nutricional, prescrição dietética e evolução dietoterápica na mesma data? Não havendo risco nutricional o paciente foi triado novamente em sete dias da data da primeira triagem? O registro em evolução dietoterápica foi realizado na frequência e tempo definido por nível de assistência? Os Pacientes de alta que tinham indicação de orientação foram orientados?; Construção do layout do painel com a nomenclatura das colunas e dados a serem capturados da identificação dos pacientes como nome, idade, unidade de internação; os filtros de seleção de informações para exibição em relatórios analíticos como: total de formulários

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preenchidos; especialidade médica do atendimento; profissional nutricionista responsável pelo atendimento; período de análise dos dados e porcentagem de conformidade dos KPI e, Definição dos usuários com acesso ao painel para análise crítica dos resultados. Conclusão: O relato fornece a visão da abordagem usada para aplicar a mineração de processo em assistência nutricional. Os eventos do prontuário eletrônico do paciente e timestamps apesar de não agregarem muito valor quando vistos de forma individual, quando analisados em conjunto podem ser utilizados no entendimento ou na melhoria e otimização dos processos organizacionais. _____________________________________________ Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida ÁREA: Nutrição e Saúde Pública

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ESCOLARES ENTRE 6 E 10 ANOS DE IDADE EM REDE DE ENSINO PÚBLICA Autores: Teixeira FC1, Felix Pereira FE1,2, Pereira FA3, Ribeiro BG1,2,3 1 Laboratório de Pesquisa e Inovação em Ciências do Esporte, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé, RJ, Brasil 2 Programa de Pós graduação em Ciências Nutricionais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil 3 Dra. Docente do curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil Instituição executora: Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé, RJ, Brasil Apresentadora do trabalho sob forma de Pôster: Profa. Dra. Fabiana da Costa Teixeira Resumo Objetivo: Descrever o perfil antropométrico de escolares com idade entre 6 e 10 anos de escolas públicas na cidade de Macaé, Rio de Janeiro. Metodologia: Estudo transversal conduzido de março de 2013 a novembro de 2014 em escolares entre 6 e 10 anos de idade incompletos em duas escolas da rede municipal de ensino de Macaé. Foram avaliados: peso corporal, estatura, dobras cutâneas subescapular e tricipital e perímetro da cintura. Os NUTRIÇÃO EM PAUTA


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escolares foram categorizados segundo estatura por idade (E/I): baixa estatura para idade e estatura adequada para idade; índice de massa corporal por idade (IMC/I): baixo peso, eutrofia, sobrepeso e obesidade; peso por idade (P/I): baixo, adequado e peso elevado para idade; perímetro da cintura (PC): adequado e elevado e percentual de gordura corporal (%GC): baixo, adequado e elevado. Os índices E/I, IMC/I e P/I foram categorizados de acordo com a OMS (2007). PC acima do percentil 90 foi considerado elevado. O %GC foi calculado a partir das dobras cutâneas, protocolo Lohman. Análise dos dados: Statistical Program for the Social Sciences. Foram calculadas as médias e desvio padrão das variáveis contínuas e frequências das variáveis categóricas, intervalos de confiança de 95% e utilizado o Testes t-Student para comparação entre as médias por sexo. Foi considerado p<0,05 para significância estatística. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Veiga de Almeida (Parecer: 876.333). Resultados: Participaram do estudo 236 escolares: 137 meninas (58,1%) e 99 meninos (41,9%). Valores em média e desvio padrão das variáveis na amostra total: idade 7,9 ± 1,0 anos, peso corporal 31,4 ± 8,6 kg, estatura 1,31m ± 0,08 m, E/I z score 0,4 ± 1,0, IMC 17,9 ± 3,3 kg/ m², IMC z score 0,7 ± 1,4, P/I z score 0,7 ± 1,3, PC 62,7 ± 9,6 cm, %GC 23,2 ± 7,7. Entre as meninas os valores em média e desvio padrão foram: idade 7,9 ± 1,0 anos, peso corporal 30,7 ± 7,9 kg, estatura 1,31m ± 0,08 m, E/I z score 0,31 ± 0,9, IMC 17,6 ± 3,0 kg/m², IMC z score 0,6 ± 1,2, P/I z score 0,6 ± 1,2, PC 61,9 ± 8,7 cm, %GC 23 ± 7,1. Valores em média e desvio padrão nos escolares do sexo masculino: idade 7,9 ± 1,0 anos, peso corporal 32,4 ± 9,5 kg, estatura 1,31m ± 0,09 m, E/I z score 0,41 ± 1,1, IMC 18,2 ± 3,7 kg/m², IMC z score 0,9 ± 1,6, P/I z score 0,9 ± 1,4, PC 63,8 ± 10,7 cm, %GC 23,6 ± 8,4. Não houve diferença significativa entre os sexos (p>0,05). Entre os escolares 1 (0,4%) apresentou baixa estatura e 235 (99,6%), estatura adequada. Apresentaram baixo peso, eutrofia, sobrepeso e obesidade 8 (3,4%), 139 (58,9%), 41 (17,4%) e 48 (20,3%) escolares, respectivamente. P/I adequado em 190 (80,5%) e P/I elevado em 46 (19,5%) escolares. Nenhuma criança apresentou baixo P/I. Em relação à gordura corporal, 25 (10,6%), 117 (49,6%) e 94 (39,8%) apresentaram baixo, adequado e elevado %GC. PC adequado em 204 (86,4%) e elevado em 32 (13,6%) escolares. No sexo masculino 1 (1%) apresentou baixa estatura e 90 (99%), estatura adequada. Apresentaram baixo peso, eutrofia, sobrepeso e obesidade 4 (4%), 53 (53,5%), 15 (15,2%) e 27 SETEMBRO 2019

(27,3%) meninos, respectivamente. P/I adequado em 75 (75,8%) e P/I elevado em 24 (24,2%) meninos. Em relação à gordura corporal, 2 (2%), 47 (47,5%) e 50 (50,5%) apresentaram baixo, adequado e elevado %GC, respectivamente. PC adequado em 82 (82,8%) e elevado em 17 (17,2%) meninos. No grupo feminino, todas com estatura adequada para idade. Apresentaram baixo peso, eutrofia, sobrepeso e obesidade 4 (2,9%), 86 (62,8%), 26 (19%) e 21 (15,4%) meninas, respectivamente. P/I adequado em 115 (83,9%) e elevado em 22 (16,1%) meninas. Em relação à gordura corporal, 23 (16,8%), 70 (51,1%) e 44 (32,1%) apresentaram baixo, adequado e elevado %GC , respectivamente. PC adequado em 122 (89,1%) e elevado em 15 (10,9%) meninas. Conclusões: Programas de prevenção e intervenção objetivando a adequação do estado nutricional são fundamentais, tanto para o pleno crescimento e desenvolvimento, como para prevenção de doenças decorrentes do excesso de adiposidade corporal, que podem se desenvolver precocemente na infância. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES GESTANTES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL REFERÊNCIA DE BELÉM-PARÁ MATTOS, DL; DELGADO, JRC; SOUZA, AF; CARVALHO, GA; MACHADO, LL; GUTERRES, AS. Fundação Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, Belém, Brasil. Apresentador: Débora Lopes Mattos Tipo: Pôster Resumo Objetivo: Avaliar o perfil nutricional de gestantes atendidas em um hospital referência de Belém-Pará. Metodologia: Estudo observacional, transversal, com abordagem quali¬-quantitativa. Foram avaliadas 30 gestantes entre maio e junho de 2019. Para avaliação antropométrica, utilizou-se peso pré-gestacional a partir do registro no cartão da ges¬tante, verificou-se o peso atual gestacional NUTRIÇÃO EM PAUTA

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em balança antropométrica e a altura em estadiômetro acoplado à balança. Para classificação do estado nutricional pré-ges¬tacional e gestacional utilizou-se o IMC. Foram utilizados questionários com informações para coleta de dados das pacientes para abordagem. Foram considerados critérios de inclusão: ter idade > 18 e ≥ 60 anos; estar em tratamento na Fundação Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; aceitar participar da pesquisa e assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Foram considerados como critérios de exclusão: a impossibilidade ou negação para participar da pesquisa, ser < 18 anos e não realiza o pré-natal. Resultados: Antes do período gesta¬cional, a maioria das mulheres estava com peso adequado 30%, 36,3% com sobrepeso, 23,33% com obesidade e 10,3% com baixo peso. Durante o período gravídico, 43,0% mantiveram com peso adequado, enquanto o índice de ex¬cesso de peso aumentou para 43,7%. Das quatro gestantes diagnosticadas com baixo peso pré-gestacional, uma ade¬quou ao peso. Conclusão: O perfil nutricional das gestantes demonstrou um índice alto de excesso de peso (sobrepeso ou obesidade) para essa fase da vida, esses dados demonstram que a maioria das gestantes possuem um risco cardiovascular, sendo necessá¬rias intervenções, em relação ao estado nutricional pré¬-gestacional, ganho de peso gestacional e na adequação do consumo alimentar. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS ATRAVÉS DA ASG-PPP EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM BELÉM-PA GUTERRES, AS; DELGADO, JRC; SOUZA, AF; MACHADO, LL; CARVALHO, GA. Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Brasil. Apresentador: Aldair da Silva Guterres Tipo: Pôster

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Resumo Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes oncológicos através avaliação subjetiva global (ASG/PPP) produzida pelo paciente. Metodologia: Este estudo tem caráter descritivo e transversal, foi realizado na Clínica Cirúrgica do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) em Belém-PA, no período de janeiro a abril de 2018. Foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUJBB/UFPA sob o parecer 950.479. Foram incluídos no estudo 64 pacientes adultos e idosos de ambos os gêneros e com idade > 19 anos, que apresentaram diagnóstico confirmado histologicamente de câncer do trato digestivo que internaram para tratamento cirúrgico no HUJBB, que tinham condições clínicas para avaliação e entrevista e que assinaram o TCLE, ficando fora desta pesquisa aquelas pessoas sem condições para responder o questionário ou que recusassem assinar o TCLE. Resultados: Dos 64 indivíduos, a maioria eram homens (60,3%). De acordo com a ASG-PPP, 79,6% dos pacientes referiram ter perda de peso nas duas últimas semanas. Quanto aos sintomas que interferiam na ingestão alimentar, observou-se que os maiores quadros apresentados foram perda de apetite 56,25%, 40,63% náuseas e vômitos e 42,19% constipação. Na análise do percentual de perda de peso, observou-se que a maioria dos indivíduos (59,38%) foram classificados com perda de peso grave. Ao analisar a classificação geral da ASG-PPP, 20,31% dos indivíduos apresentaram-se bem nutridos, 46,88% apresentaram desnutrição moderada e 32,81% desnutrição severa. Conclusão: Conclui-se que a intervenção nutricional precoce é importante, pois a maioria dos indivíduos avaliados pela ASG-PPP foram diagnosticados com algum grau de desnutrição. ____________________________________________ Congresso: Nutrição, Longevidade e Qualidade de vida Área: Nutrição e saúde pública

PERFIL NUTRICIONAL DOS ESTUDANTES QUE SE UTILIZAM DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA UNIOESTE E ANÁLISE NUTRICIONAL DOS CARDÁPIOS DISPONIBILIZADOS NUTRIÇÃO EM PAUTA


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Mahl, A.C.; Padoin, M.J.; Rizzardi, D.H.; Cunha, J.F.R.; Uria, L.; Nakatani, M. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Unioeste, Cascavel/PR/Brasil. Apresentador do trabalho: Janaina Fátima da Roza Cunha Resumo O objetivo desta pesquisa foi analisar o perfil nutricional e antropométrico dos estudantes que se utilizam do Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná-UNIOESTE, bem como avaliar a adequação nutricional dos cardápios oferecidos. A amostra contou com a participação de 82 estudantes voluntários, de ambos os sexos, matriculados na UNIOESTE. Os acadêmicos foram abordados após se servirem e convidados a participar do estudo. Ao aceitar, sua refeição foi pesada e fotografada. Posteriormente, foi efetuado um contato e convidados a responder um questionário sobre seu perfil alimentar e realizada a coleta dos dados antropométricos. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE), sendo todos os procedimentos da pesquisa aprovados pelo Comitê de Ética da UNIOESTE (CAAE: 91755818.4.0000.0107). O RU da UNIOESTE atende diariamente cerca de 820 refeições entre almoço e jantar, a partir desse número foi determinada a amostra através de cálculo estatístico no qual foi considerado o valor de 10% para margem de erro e para a análise dos macro e micronutrientes dos cardápios, os dados foram comparados com os valores indicados pela Reference Daily Intake (RDI). Na maioria (51,38%), os participantes apresentaram valores de IMC considerados eutróficos, sendo (10,8%) indivíduos de baixo peso, sobrepeso (29,72%) e obesidade (8,1%). Referente ao perfil alimentar, a maioria dos participantes do estudo se alimenta a cada 3 ou 4h, representando 58.31%, 19.4% dos participantes afirmaram que apresentam um intervalo de 6h ou mais entre as refeições. Baseados nos dados obtidos com o questionário de frequência alimentar (QFA), verificou-se que a dieta dos participantes tem uma menor quantidade de proteínas do que o recomendado, com 19.91% ±2.93 da composição alimentar, nos carboidratos a média foi de 57.92% ±4.7 e lipídios de 21.52% ±3.3, estando dentro dos parametros de valores de RDI. Na ingestão de micronutrientes, por meio do QFA, os dados mostram que a amostra atinge a quantidade recomendada em apenas 2 vitaminas, b5 com ingesta de 22,09mg ±2,33 e b6 com 1,58mg SETEMBRO 2019

±0.17; e três dos minerais avaliados (Fe, Zn, Se). Ao realizar a análise do cardápio, verificou-se a presença de pelo menos 2 opções de saladas em 100% das refeições avaliadas, e a presença de frutas servidas como sobremesa em 55.55% das refeições. Referente às proporções de macronutrientes (Carboidratos, proteínas e lipídios) na refeição, foi verificado que em 51.85% das categorias avaliadas, o RU não atendeu as proporções adequadas dos nutrientes, havendo maiores inadequações nos cardápios referentes às refeições do período diurno. Concluímos que os cardápios oferecidos aos estudantes que frequentam o RU da UNIOESTE encontram-se fora das proporções recomendadas de macronutrientes, e em 51.85% das categorias avaliadas, o RU não atendeu as proporções adequadas dos nutrientes, sendo as maiores inadequações nos cardápios das refeições do período diurno. Quanto ao perfil alimentar dos estudantes, foi observado a omissão de refeições e o consumo desbalanceado de macro e micronutrientes, onde os participantes só alcançam os valores recomendados de duas vitaminas e de três minerais. ____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

PERFIL NUTRICIONAL E COMORBIDADES DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL REFERÊNCIA DE BELÉM-PA GUTERRES, AS; DELGADO, JRC; SOUZA, AF; MACHADO, LL; CARVALHO, GA. Fundação Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, Belém, Brasil. Apresentador: Aldair da Silva Guterres Tipo: Pôster Resumo Objetivo: Determinar perfil nutricional e comorbidades de pacientes renais crônicos internados em um hospital referência de Belém-PA. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, descritiva, composta por indivíduos NUTRIÇÃO EM PAUTA

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adultos e idosos, de ambos os sexos, portadores de doença renal crônica em tratamento dialítico. Foram considerados como critérios de inclusão, aqueles que apresentaram diagnóstico de doença renal, aceitar a participar da pesquisa (sob o parecer 2.970.945) e assinar o termo de consentimento esclarecido (TCLE). Os critérios de exclusão foram: a impossibilidade ou negação de participação e não assinar o TCLE. Resultados: Dos 43 pacientes avaliados, (54,54%) eram adultos do sexo masculino e (45,45%) eram do sexo feminino. No grupo dos idosos 47,62% eram do sexo masculino e 65,09% do sexo feminino. Quanto à comorbidades constatou uma frequência de 53,49% com DM (p= 0.1785), 13,95% com cardiopatias (p=0.1593) e 86,05% com HAS (p= 0.4158). A classificação do estado nutricional do IMC nos adultos e idosos do sexo masculino prevaleceu eutrofia e nas mulheres o excesso de peso. Com relação à circunferência do braço dos homens adultos e idosos apresentaram desnutrição moderada e eutrofia respectivamente. Enquanto as mulheres nos dois grupos apresentaram desnutrição. Em relação exames bioquímicos a creatinina e a ureia na fase pré-dialítica apresentaram resultados elevados, devido à alteração do metabolismo de proteínas. Conclusão: Os pacientes renais apresentaram um elevado índice de comorbidades e riscos cardiovasculares, além dos níveis bioquímicos elevados. Esses dados demonstraram a importância do acompanhamento nutricional no tratamento desses pacientes. ___________________________________________ Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida ÁREA: Nutrição e Saúde Pública

PERFIL NUTRICIONAL E DE PRESSÃO ARTERIAL EM UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADA Autores: Teixeira FC1, Santos FS1, Russo LNC2, Carvalho DR2, Moreira AC2, Silva JA2, Cesar Filho M2, Abel DF2, Pires BM2, Lopes ARL2, Silva IBSL2, Machado HC2 1 Docente do Centro Universitário Anhanguera de Niterói– Niterói, RJ 2 Discente do Centro Universitário Anhanguera de Niterói– Niterói, RJ

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Instituição executora: Centro Universitário Anhanguera de Niterói UNIAN – Niterói, RJ, Brasil Financiador: Funadesp Apresentadora do trabalho sob forma de Pôster: Profa. Dra. Fabiana da Costa Teixeira Resumo Objetivo: Identificar o perfil nutricional e de pressão arterial (PA) em universitários com idade entre 18 e 40 anos da área da saúde do Centro Universitário Anhanguera de Niterói (UNIAN), RJ, Brasil. Metodologia: Estudo transversal conduzido em 2018 no UNIAN em universitários entre 18 e 40 anos (nutrição, enfermagem, fisioterapia e educação física), inscritos na 3 série em diante. Todos preencheram o TCLE e responderam questionários sobre dados pessoais e morbidade. Foram avaliados: peso corporal, estatura, PA sistólica (PAS) e PA diastólica (PAD). O peso corporal (kg) e a estatura (m) foram medidos em duplicidade e os universitários foram categorizados segundo IMC: baixo peso, eutrofia, sobrepeso e obesidade. Os procedimentos para medição e classificação da PA foram baseados na 7 Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (equipamento analógico PREMIUM®/ método palpatório seguido de ausculta). Os valores de PA (mmHg) foram categorizados como pressão arterial elevada: pré-hipertensão e hipertensão arterial sistêmica (HAS). Análise dos dados: Statistical Program for the Social Sciences (v. 21). Foram calculadas as médias e desvio padrão das variáveis contínuas e frequências das variáveis categóricas, intervalos de confiança de 95% e utilizados os Testes Anova, Teste t-Student, Qui-Quadrado e Exato de Fisher. Foi considerado p<0,05 para significância estatística. Comitê de Ética Universidade Anhanguera – UNIAN. Resultados: Participaram do estudo 390 universitários, dos quais 29,2% (n=114), 28,2% (n=110), 25,6% (n=100) e 16,9% (n=66) eram dos cursos de nutrição, fisioterapia, enfermagem e educação física, respectivamente. Sexo feminino 260 (66,7%) e masculino 130 (33,3%). Idade, IMC, PAS e PAD médios da amostra total: 24,2 ± 4,9 anos, 24,5 ± 4,7 kg/m², 111,5 ± 12,4 mmHg, 69,2 ± 10,9 mmHg. Valores mais elevados de PAS e PAD foram observados no sexo masculino (p<0,001). Apresentaram baixo peso, eutrofia, sobrepeso e obesidade 26 (6,7%), 204 (52,3%), 115 (29,5%) e 45 (11,5%) universitários, respectivamente. Sendo assim, 41% apresentaram excesso de peso. Em relação aos NUTRIÇÃO EM PAUTA


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eutróficos, os com excesso de peso apresentaram valores médios mais elevados na PAS e PAD (p <0,05). O mesmo ocorreu nos universitários com obesidade em relação aos com sobrepeso (p<0,05). PAS média entre eutróficos, sobrepeso e obesidade, respectivamente: 108,5 ± 10,2; 114,3 ± 11,0; 123,5± 15,8 mmHg. PAD média entre eutróficos, sobrepeso e obesidade, respectivamente: 66,8± 9,6; 71,1 ± 10,3; 77,3 ± 12,9 mmHg. A prevalência de PA elevada foi de 12,3% (n=48), sendo 4,9% (n=19) de pré-hipertensão e 7,4% (n= 29) de HAS. A inadequação na PA foi maior entre os universitários do sexo masculino (P<0,001). PA elevada, pré-hipertensão e HAS no sexo feminino, respectivamente: 5; 1,9 e 3,1%. PA elevada, pré-hipertensão e HAS no sexo masculino, respectivamente: 26,9; 10,8 e 16,2%. Por estado nutricional, não foi observada inadequação de PA nos universitários com baixo peso. No entanto, houve associação positiva entre a ocorrência de PA elevada e excesso de peso OR 3,6 IC (1,9-7,0). Os universitários com obesidade apresentaram maiores prevalências de PA elevada, pré-hipertensão e HAS em relação aos eutróficos e aos com sobrepeso (p<0,05). Houve a mesma tendência na prevalência e PA elevada nos com sobrepeso em relação aos eutróficos. Conclusões: Valores pressóricos médios mais elevados em universitários com sobrepeso ou obesidade em relação aos eutróficos reforçam a influência do excesso de peso na elevação de PA. Embora os resultados não representem diagnóstico final de HAS, a prevalência de valores pressóricos sugestivos de pré-hipertensão e HAS indicam risco em indivíduos jovens, sobretudo entre os obesos. Considerando a amostra ter sido em universitários da área da saúde, destaca-se a importância da conscientização deste grupo sobre o excesso de peso e suas possíveis repercussões nos valores pressóricos e, consequentemente, na saúde cardiovascular. Neste sentido, sugere-se o reforço sobre o tema durante a formação acadêmica. _____________________________________________ 7º Congresso Multidisciplinar de Nutrição Esportiva Tema Livre - Felipe Miguel Marticorena

POLIMORFISMO GENÉTICO EM TRANSPORTADORES DE ÍONS DE HIDROGÊNIO (MCT1 e 4) E O POSSÍVEL IMPACTO NA PERFORMANCE DE ATLETAS SETEMBRO 2019

MARTICORENA, F. M.1,2; RIBEIRO, F.1,2; MOTTA, G. A.1; PERIM, P.2; SAUNDERS, B.2. 1 – Centro Universitário São Camilo, São Paulo, Brasil. 2 – Applied Physiology and Nutrition Research Group, Escola de Educação Física e Esporte; Faculdade de Medicina FMUSP, Universidade de São Paulo, Brasil. Resumo Introdução: Durante o exercício físico existe uma alta demanda de energia, o que resulta na hidrólise de adenosina-5-trifosfato (ATP) para adenosina-5-difosfato (ADP), no entanto, o músculo depende da ressíntese de ATP, como por exemplo, a partir da fosfocreatina ou glicólise, para continuar sua contração, visto que os estoques de ATP são limitados. Quando a taxa glicolítica no músculo é maior do que a taxa de oxidação do piruvato, o ácido lático é produzido para facilitar a continuação da contração muscular, mas isso causa acidificação do miócito após dissociação do ânion lactato (Lac-) e do cátion hidrogênio (H+), gerando sensação de queimação no tecido, fator que precede a fadiga. Existem transportadores de monocarboxilatos (MCT1 e MCT4), responsáveis pelo efluxo de íons de hidrogênio e lactato para fora das células, sendo um importante sistema tamponante para o organismo. Polimorfismos nos genes que codificam esses transportadores podem alterar sua atividade, podendo auxiliar a manutenção do pH muscular durante o exercício, reduzir fadiga e melhorar a performance de atletas. Objetivo: Revisar os efeitos de polimorfismos nos genes que codificam MCT1 e MCT4 e avaliar a influência sobre marcadores de fadiga de atletas. Casuística: Levantamento bibliográfico por meio da base de dados Pubmed e ScienceDirect utilizando técnica booleana and, com os descritores genetic polymorphism, lactate transport, performance. Desenvolvimento: O polimorfismo em A1470T do gene de MCT1 resulta na substituição de aminoácidos da proteína transportadora, o que pode ser funcionalmente importante, visto que a modificação na estrutura pode levar prejudicar a capacidade de transporte de Lac- e H+. Estudos demonstram que homozigotos TT e heterozigotos AT está associado a uma diminuição da concentração de lactato no sangue capilar durante o exercício, assim como menor recaptação no período de recuperação. Indivíduos homozigotos TT atingem o limiar respiratório com velocidades mais altas, e apesar das diferenças no efluxo de Lac-/H+, não NUTRIÇÃO EM PAUTA

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existe diferença com heterozigotos AT nos valores de VO2max e força máxima. Apesar da escassa evidência sobre o MCT4, sabe-se que este está mais presente em fibras musculares do tipo II e possui maior afinidade ao lactato quando comparado ao MCT. A utilização de suplementos tamponantes, como bicarbonato de sódio, promove certa elevação do pH sanguíneo, favorecendo o efluxo de íons H+, por uma diferença de gradiente, a fim de equilibrar o pH. Ainda não existem evidências, no entanto, sugere-se que tal suplementação possa aumentar a atividade destes transportadores. Conclusão: Já se sabe da influência do polimorfismo no gene que codifica MCT1 e MCT4 sob os marcadores de fadiga, como diferenças no efluxo de Lac-/ H+. No entanto, a evidência sobre a capacidade destes impactarem positivamente ou negativamente a performance de atletas ainda é escassa, mostrando a necessidade de pesquisas sobre o tema. Futuros estudos podem mostrar a influência da suplementação de tamponantes na expressão de MCT1 e MCT4. Compreender a atividade destes transportadores poderá, em partes, explicar o melhor desempenho de indivíduos em esportes de explosão, além de ser mais um fator para otimizar a suplementação de tamponantes. Palavras-chave: Polimorfismo genético. Ácido lático. Desempenho atlético. ____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição Clínica

PRESENÇA DE INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES EM PACIENTES COM MAIS DE 24 MESES DE CIRURGIA BARIÁTRICA ATENDIDOS EM UM PROJETO DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ SIQUEIRA, BRS; RODRIGUES, LS; FILHO, PMR; MACUARTÚ, AC; GOMES, DL. Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém, Brasil. Apresentador: Bárbara Raquel Santos Siqueira Tipo: Tema Livre

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Resumo Introdução: A prevalência da obesidade retrata um dos principais desafios de saúde pública da atualidade. Para os casos de obesidade grave em que o tratamento clínico convencional não foi efetivo, a cirurgia bariátrica tem sido a terapêutica indicada. Ainda que a cirurgia bariátrica promova resultados positivos associados à obesidade, ela pode acarretar intolerâncias a determinados alimentos. Em pacientes bariátricos, as intolerâncias alimentares ocorrem devido às alterações gastrointestinais e às lentas adaptações sofridas pelo organismo, as quais reduzem a aceitabilidade e a digestibilidade. Ressalta-se que os sintomas podem variar entre os indivíduos. O principal tratamento das intolerâncias alimentares é o manejo nutricional adequado, sendo a utilização de dietas restritas dos alimentos que causam intolerância uma importante ferramenta para assegurar ao paciente bariátrico melhora da sintomatologia. Objetivos: Avaliar a incidência de intolerância alimentar em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica com mais de 24 meses de pós-operatório atendidos em um projeto de extensão em Belém-PA. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 39 pacientes de ambos os sexos, de 18 a 59 anos, que foram submetidos à cirurgia bariátrica há mais de 24 meses de pós-operatório. Os pacientes participavam do Projeto de Extensão “Acompanhamento Nutricional em Cirurgia Bariátrica” da Universidade Federal do Pará (UFPA). Os dados sobre intolerâncias alimentares foram coletados por meio de prontuários aplicados no momento das consultas realizadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). Todos os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da UFPA (CAAE 59781416.0.0000.0018), cumprindo as exigências legais da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Foi observado que 44% (n=17) não apresentaram intolerância alimentar, porém 56% (n=22) dos pacientes tinham esta complicação. Os alimentos menos tolerados foram a carne vermelha, açúcares/doces e leite de vaca com 28,2%, 23,1% e 20,1%, respectivamente. A intolerância a carne vermelha é devida as alterações anatômicas intestinais que causam alteração na produção de pepsina, enzima que digere as proteínas, além disso, a mastigação incorreta piora o quadro. A intolerância ao leite é por conta do desvio intestinal promovido pela cirurgia, o qual NUTRIÇÃO EM PAUTA


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leva a produção inadequada de lactase, enzima responsável por digerir a lactose, resultando em má digestão. Em relação ao açúcar, a intolerância ocorre por estes pacientes apresentarem redução na capacidade gástrica, desvios intestinais e diminuição na área absortiva, o que reduz o tempo de trânsito intestinal e promove rapidez na chegada de alimentos hiperosmolares no intestino ocasionando mal-estar, sudorese, distensão abdominal. Além disso, acredita-se que a partir do sexto mês pós-operatório estes pacientes têm maior propensão ao consumo elevado de alimentos ricos em açúcares, em virtude do tempo em que foram privados no pós-operatório imediato, o que pode agravar esta situação. Conclusão: A alta frequência de intolerâncias alimentares encontrada merece atenção no cuidado nutricional afim de garantir que estes pacientes possam realizar substituições alimentares adequadas e prevenindo possíveis deficiências nutricionais decorrentes da retirada de alimentos que causam sinais de intolerância. Portanto, é imprescindível a presença de um profissional nutricionista na rotina de acompanhamento multiprofissional destes pacientes, a fim de prevenir futuras deficiências nutricionais e repercussões negativas no seu estado de saúde. _____________________________________________ CONGRESSO GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO Área Food Service/ Gastronomia

PROJETO GASTRONOMIA SOCIAL: O ensino da arte da Gastronomia para o preparo ao mercado de trabalho FERREIRA, P.; GIUSTINA, B.; SALDANHA, B.; SCHECHELI, V.; SILVA, M.;GUEDES, G. Centro Universitário UNIVEL, Cascavel-Paraná, Brasil. GIUSTINA, B. – Tema Livre Resumo A gastronomia é a arte e o ramo que envolve conhecimentos sobre os alimentos e seus preparos. Muito além de atingir o sabor perfeito e equilibrado, necessita de planejamento, conhecimento, pesquisa e experiência. A profissão cozinheiro já foi vista e carregada de preconceitos, porém, nos últimos anos vêm sendo valorizada pelo mercado de trabalho e pela população. O objetivo do SETEMBRO 2019

trabalho foi de qualificar pessoas de baixa renda que não teriam possibilidades de participar de uma graduação na área de gastronomia, facilitando a entrada dos mesmos no mercado de trabalho. Aos discentes do curso de Gastronomia participantes deste projeto, o maior objetivo foi de aprender, além de todos os trabalhos da cozinha, a arte de dividir conhecimento, através do planejamento e ministração de aulas. O projeto realizou-se no centro universitário Univel, em Cascavel no ano de 2018 no qual discentes do curso de gastronomia, sendo supervisionados por uma professora e coordenadora do projeto, ministraram aulas para um grupo de alunos privados do acesso ao curso superior, com o objetivo de qualificar os mesmos para o mercado de trabalho. A metodologia utilizada com os alunos foi de métodos socializados de ensino, com trabalhos e execuções dos preparos em duplas e grupos. Foram realizadas 18 aulas divididas desde da introdução básica de cozinha como higiene e mise en place, preparos específicos e clássicos, preparos internacionais, panificação e confeitaria básica. Após o término das aulas os participantes do projeto foram acompanhados, visando saber quantos deles passaram a atuar na área de gastronomia. Os resultados obtidos mostraram que 71,5% do alunos do curso trabalham hoje em áreas relacionadas à gastronomia . Analisando os dados, desde o processo de seleção dos participantes, até a conclusão do curso, ficou evidente o interesse dos mesmos no projeto. É perceptível também a efetividade de ações relacionadas ao projeto na comunidade, não só para os que receberam as aulas, que foram colocados ou recolocados no mercado de trabalho, mas também para os que lecionaram, sendo uma experiência proveitosa aos envolvidos, já que puderam acompanhar como é a rotina de quem leciona. O projeto proporcionou novos conhecimentos e até mesmo, uma reavaliação do que era considerado certo para os alunos, viabilizando o desenvolvimento de ofícios relacionados à cozinha profissional. Os alunos foram capacitados a iniciar a carreira da área gastronômica e, além disso, aqueles que já possuíam conhecimento prévio, puderam desenvolver outras habilidades e valorizar seu trabalho. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Nutrição e Saúde Pública NUTRIÇÃO EM PAUTA

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PROMOÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E dos os resultados aos avaliados, individualmente. InicialNUTRICIONAL EM UMA UNIDADE DE ALI- mente percebeu-se nas capacitações pouca motivação por parte dos colaboradores, pois estes encontravam-se apresMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR ALMEIDA, J.; SILVA, R. E. S.; ATAIDE, M. L.; GOMES, M. K. S.; PEREIRA, V.A. Faculdade de Nutrição, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá/MT. Apresentadora: Jane Almeida. Pôster. Resumo O objetivo do presente trabalho foi relatar experiência vivenciada na elaboração e desenvolvimento de atividades realizadas na promoção de segurança alimentar e nutricional de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Hospitalar do município de Cuiabá-MT. Este estudo foi desenvolvido por discentes do curso de Nutrição da Universidade Federal de Mato Grosso durante a disciplina “Atividade Integradora VI” no município de Cuiabá/ MT. Foram realizadas atividades com os colaboradores da UAN, previamente agendadas, sendo divididas em três dias, com duração média de 30 minutos cada. As atividades contaram, em média, com a participação de 8 colaboradores por dia. No primeiro e segundo dia foram realizadas capacitações sobre os temas obrigatórios definidos pela Resolução RDC ANVISA nº 216 (2004), sendo eles “Risco das Doenças Transmitidas por Alimentos”, “Higiene Pessoal” e “Manipulação Higiênica dos Alimentos”. As capacitações se deram través de apresentações em Power-point, por meio de aula expositiva e dialogada. Além disso, foram aplicadas dinâmicas sobre os temas no início de cada aula. No terceiro dia, foi abordado o tema “alimentação saudável”, apresentando-se recomendações do guia alimentar para a população brasileira (2014), em seguida foi realizada avaliação antropométrica dos participantes que se voluntariaram e ao final foi oferecida salada de frutas aos participantes. Devido à falta de equipamento, a altura foi estimada através do método da semi-envergadura, indicada por MITCHELL & LIPSCHITZ (1982). O peso foi aferido através de uma balança mecânica, tomando os devidos cuidados instruídos pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE (2011). Posteriormente foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) e classificado segundo a World Health Organization (1998). Os dados foram anotados em uma ficha elaborada pelos discentes e ao afinal foram informa-

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sados para finalização de suas atribuições, no entanto, ao se aplicarem as dinâmicas das atividades notou-se maior interesse dos participantes e com isso a aula foi mais eficaz. A partir da classificação do IMC, foi observado que 80% deles encontravam-se com excesso de peso e apenas 20% em eutrofia. A atividade de educação nutricional foi a atividade que teve maior interesse e participação por parte do público-alvo, que fizeram várias perguntas e comentários sobre o assunto, além de questionarem se haveria continuidade em outros momentos. Sendo uma UAN hospitalar uma instituição que se ocupa da Segurança alimentar e nutricional, há uma necessidade de realizar capacitação frequente para os colaboradores, pois significa contribuir não apenas para a melhoria da qualidade higiênico-sanitária, mas também para o aperfeiçoamento das técnicas e processamento utilizados, assegurando uma alimentação segura para o consumidor, e principalmente para os pacientes hospitalizados. Além disso, destaca-se que a importância da promoção da alimentação saudável, pois esta é uma das prioridades para a segurança alimentar e nutricional dos brasileiros e ela constitui uma das estratégias de saúde pública de vital importância para o enfrentamento dos problemas alimentares e nutricionais. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição e Saúde Pública

QUALIDADE DA DIETA DE ADOLESCENTES, ADULTOS E IDOSOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Nomes dos autores: Mello AV, Sarti FM, Pereira JL, Goldbaum M, Cesar CLG, Fisberg RM Instituição: Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, Brasil Autor apresentador: Aline Veroneze de Mello (Mello AV) Modalidade: Tema Livre NUTRIÇÃO EM PAUTA


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Resumo Objetivo: Analisar a qualidade da dieta de residentes do município de São Paulo no período entre 12 anos (2003, 2008 e 2015). Metodologia: Os dados são provenientes do ISA-Capital, estudo representativo em nível populacional com delineamento transversal, conduzido nos anos de 2003 (n=2398), 2008 (n=1662) e 2015 (n=1742). A amostragem é representativa de adolescentes (12 a 19 anos – 2003: n=818; 2008: n=560; 2015: n=554), adultos (20 a 59 anos – 2003: n=756; 2008: n=585; 2015: n=643) e idosos (60 anos ou mais – 2003: n=831; 2008: n=517; 2015: n=545), residentes no município de São Paulo. Os dados de consumo alimentar foram obtidos por meio de recordatórios alimentares de 24 horas (R24h), aplicados por entrevistadores treinados que seguiram os passos descritos pelo Multiple Pass Method (MPM) e inseridos no software Nutrition Data System for Research 2014 (NDSR). A qualidade da dieta foi estimada calculando-se o Índice de Qualidade da Dieta Revisado (IQD-R), que inclui 12 componentes (9 grupos alimentares, 2 nutrientes e 1 componente que representa calorias provenientes do consumo de gordura sólida, álcool e açúcar de adição – gordAA) e escala de pontuação que varia de 0 a 100 pontos (péssima a excelente, respectivamente). As pontuações do IQD-R para população total e componentes, segundo faixas etárias, foram descritas em médias e erros padrão. Na comparação entre os anos de 2003, 2008 e 2015 foi aplicado teste de Kruskal-Wallis complementado pelo teste nptrend (P <0,05). Os dados foram processados no STATA versão 13.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 64434717.2.0000.5421). Resultados: Em 12 anos, houve uma discreta melhora na qualidade da dieta global da população de São Paulo que iniciou em 54,7 (EP=0,5) pontos em 2003 passando para 56,4 (EP=0,5) em 2008, alcançando 58,38 (EP=0,4) pontos em 2015. Neste mesmo período, identificou-se que os adolescentes tiveram uma redução de qualidade da dieta em 2008 (50,8 para 50,3 pontos), seguida de aumento em 2015 (54,5 pontos), ao contrário de adultos e idosos, que melhoraram a qualidade da dieta continuamente ao longo do tempo. Os adolescentes também apresentam menores pontuações globais (2003=50,8; 2008=50,3; 2015=54,5 pontos; P<0,001) e os idosos, por outro lado, apresentaram maiores pontuações globais (2003=60,8; 2008=62,8; 2015=63,2 pontos; P<0,001). Ao longo dos anos e em todas as faixas etárias, ocorreu aumento no consumo dos SETEMBRO 2019

componentes frutas totais e integrais, cereais integrais e sódio, à exceção dos cereais integrais na dieta dos adolescentes, no qual apresentou manutenção entre 2008 e 2015. Os adolescentes também apresentaram redução no consumo de cereais totais de 2003 para 2008 e aumento em 2015. Os adultos, por sua vez, tiveram aumento no consumo de vegetais verde-escuros e alaranjados e leguminosas (VeVEAl) e carnes, ovos e leguminosas entre 2003 e 2008, porém diminuição em 2015. Já entre os idosos, identificou-se um aumento no consumo de gordura saturada (2003: 7,1; 2008: 6,9; 2015: 6,7 pontos P=0,034) e gordAA (2003: 12,9; 2008: 11,9; 2015: 11,7 pontos P<0,001). Conclusões: A população de São Paulo tem melhorado a qualidade da dieta, ainda que gradualmente. Entretanto, cabe destacar que apesar deste aumento nas pontuações globais e de componentes específicos, observa-se que ainda estão distantes dos valores preconizados no IQD-R. Visto que a qualidade da dieta tem apresentado melhora conforme faixas etárias, as políticas públicas em alimentação e nutrição devem continuar estimulando o consumo de frutas, verduras, legumes, cereais integrais e redução no consumo de sódio, gordura saturada e açúcares de adição, dando uma atenção especial à alimentação a indivíduos nas faixas etárias mais jovens. _____________________________________________ Congresso de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida;Nutrição Esportiva ou Gastronomia e Nutrição Área: Saúde Pública

QUALIDADE DA DIETA E MARCADORES DE REMODELAÇÃO ÓSSEA DE MULHERES IDOSAS Autores: Destefani, SA; Mazeto, GMFS; Paiva SAR; Padovani CR, Rodrigues SA. Instituição: Faculdade de Medicina- Unesp BotucatuBrasil. Autor apresentador: Destefani SA. (Silvia Andréa Destefani) Modalidade de apresentação: Pôster. Resumo Objetivo: comparar as concentrações de marcadores de remodelação óssea entre grupos de mulheres idosas, cateNUTRIÇÃO EM PAUTA

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gorizadas de acordo com a qualidade da dieta. Casuística e Métodos: trata-se de um estudo observacional e transversal, o qual obteve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu (Ofícios 471/2008 e 424/2012). Participaram do estudo 101 mulheres, com idade superior a 60 anos, que aceitaram e assinaram o Termo de consentimento Livre e Esclarecido, atendidas no Programa Municipal de Atendimento ao Idoso (PROMAI), da Secretaria Municipal de Saúde de Bauru, São Paulo. As pacientes foram submetidas a duas avaliações com intervalo de 30 dias entre elas, entre os meses de fevereiro e novembro de 2011, uma avaliação inicial, na qual foram coletados dados referentes ao primeiro recordatório de 24 horas (R24H) e outra avaliação 30 dias depois, na qual foram realizados a coleta de sangue para as dosagens bioquímicas, a aplicação do segundo R24H. A ingestão alimentar, por grupo de alimentos, foi avaliada de acordo com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira (GAPB), preconizado pelo Ministério da Saúde. Para isso, as quantidades (em gramas) dos alimentos citados nos recordatórios foram transformadas em porções, de acordo com o estabelecido pelo mesmo guia (Ministério da Saúde, 2005). A qualidade da dieta foi avaliada por meio do Índice da Qualidade da Dieta Revisado(IQDR, Anexo IV), validado para a população em geral (Previdelli et al., 2011), e do Índice de Alimentação Saudável (IAS; United States Departament of Agriculture, 1995). De acordo com este índice, a dieta pode ser classificada como de boa qualidade, quando com pontuação maior que 80, necessitando de melhorias, quando a pontuação encontra-se entre 51 e 80 e de má qualidade, quando a pontuação é menor que 50. Foram dosados dois tipos de marcadores de remodelação óssea: aFAo, que reflete a formação óssea, e o C-telopeptídeo ou porção carboxi-terminal do prócolageno I (CTX), que reflete a reabsorção óssea, ambos analisados por sua concentração no soro (Bonnick et al 2006; Seibel 2006; Vieira 2007). Para comparar os dados dos dois grupos, as variáveis numéricas foram analisadas por meio do teste t de student, no caso de distribuição normal, e do teste de Mann-Whitney, no caso de distribuição assimétrica (Zar, 1999). O nível de significância adotado foi de 5%.. Resultados: O grupo estudado caracterizou-se por apresentar valores médios de idade de 67,5 anos (± 7,4), de peso de 70,8 (± 12,4) kg, de estatura de 1,57 (0,07) m e de IMC de 28,5 (± 4,8) kg/m². Oitenta e dois pacientes (78%) apresentavam raça referida branca. O grupo não apresentou tabagistas e nem histórico de

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fraturas. Após avaliar a qualidade da dieta do grupo estudado com o IAS e o IQDR, observou-se que nenhuma paciente apresentou dieta de boa qualidade, 55,2% ingeriam uma dieta de má qualidade e 44,8% necessitariam de melhorias. Quanto às concentrações séricas dos marcadores bioquímicos FAo e CTX, o grupo com dieta necessitando de melhorias apresentou os seguintes resultado: FAo 38,7 ± 12,9 U/L e CTX 0,35 (0,05;1,09) ng/mL; já o grupo com dieta de má qualidade: FAo 46,1 ± 15,2 U/L e CTX 0,52 (0,10;1,45) ng/mL. Conclusão: os grupos com dieta de má qualidade e necessitando de melhorias diferiram quanto às concentrações séricas de FAo e CTX, com o primeiro grupo apresentando maiores concentrações desses marcadores, indicando maior remodelação óssea. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Tema: Nutrição e Saúde Publica

QUALIDADE DE VIDA: A AUTOPERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL NOS ACADÊMICOS DE MEDICINA DE OURO PRETO VIEIRA, RI.; CAMPOS, SR.; FERNANDES, MFA.; LIMA, JCB.; CRUZ, HCL.; BEZERRA, MPA.; AMARAL, FJ.; CARRARO, CCJ. Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto- MG, Brasil. Autor apresentador: Isadora Ribeiro Vieira. Apresentação oral-Tema Livre Resumo A qualidade de vida é um aspecto subjetivo, relativo à saúde física e psicológica. Muito tem sido discutido e estudado em relação à qualidade de vida de estudantes universitários, em particular os do curso de Medicina, que em função de uma extensa carga horária e da pressão social sentida pelos mesmos, sofrem diretamente em questões de saúde física e mental. Os estudantes de Medicina, por atuarem em um curso da área da saúde, em várias situações se cobram mais quanto à imagem corporal apresentada, revelando assim padrões de qualidade ditados pela mídia que muitas vezes levam ao desejo de NUTRIÇÃO EM PAUTA


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formas físicas distantes do seu biotipo e os impulsionam o desenvolvimento de transtornos alimentares e a adoção de dietas inadequadas nutricionalmente. Este estudo teve como objetivo analisar a percepção da imagem corporal dos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto. Trata-se de um estudo transversal qualitativo com alunos dos 1º, 5º e 9º período, no primeiro semestre do ano de 2017. Foi aplicado o questionário de Escala da Silhueta (Silhouette Matching Task). As análises foram realizadas através do programa Graphad Prism 5. Foram avaliados 88 alunos no total. Os resultados apontam que os estudantes do 5º e 9º período desejavam uma silhueta diferente da atual, demostrando um estado de insatisfação corporal dos graduando de Medicina, já que almejavam uma silhueta diferente daquela apontada atualmente. Os alunos do primeiro período não apresentaram diferença entre as silhuetas atual e “ideal”. O desejo constante de perder peso, sustentado por ideais de beleza, e a alimentação inadequada, nos mostram a presença de insatisfação corporal entre os acadêmicos de Medicina, que pode predispor ao risco de desenvolver doenças, como transtornos alimentares e carências nutricionais, interferindo diretamente na qualidade de vida. Podemos concluir que é necessário uma abordagem cuidadosa na autopercepção da imagem corporal para promover o desenvolvimento de confiança e de saúde, impactando assim na vida dos acadêmicos O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Ouro Preto para devida avaliação e posicionamento, sendo aprovado sob n° 56290916.4.0000.515 de CAAE _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Tema: Nutrição e Saúde Publica

QUALIDADE DE VIDA: ESTUDO SOBRE OS HÁBITOS ALIMENTARES DE ACADÊMICOS DE MEDICINA DE OURO PRETO VIEIRA, RI.; CAMPOS, SR.; FERNANDES, MFA.; LIMA, JCB.; CRUZ, HCL.; BEZERRA, MPA.; CARRARO, CCJ.; AMARAL, FJ. SETEMBRO 2019

Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto- MG, Brasil. Autor apresentador: Isadora Ribeiro Vieira. Apresentação oral-Tema Livre Resumo A qualidade de vida dos alunos de Medicina tem sido frequentemente abordada devido a fatores psicológicos e de saúde. A maioria dos estudantes tem dificuldade de suportar as situações de estresses, não conseguindo enfrentar bem os processos de adaptação ou até mesmo se restabelecerem de momentos mais complexos durante a graduação. O curso de Medicina apresenta uma carga horária elevada, exigindo assim que muitos estudantes fiquem na faculdade em tempo integral, influenciando diretamente na alimentação. Os mesmos, sem planejamentos ou por hábito, acabam não fazendo escolhas saudáveis para suas refeições, optando por alimentos industrializados, de alto valor calórico, baixo valor nutricional e com pouca fibra. Neste sentido, uma alimentação saudável, bem como o consumo de bebidas alcoólicas podem interferir significativamente na qualidade de vida e até mesmo na formação desses graduandos. Sendo assim estudo realizado teve o objetivo de analisar o consumo alimentar e o risco de desenvolver dependência ao álcool dos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto. O método utilizado baseou-se em um estudo transversal qualitativo com alunos dos 1º, 5º e 9º período, no primeiro semestre do ano de 2017. Foram aplicados dois questionários, um de Frequência Alimentar Simplificado e o teste AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test). Foram considerados alimentos nos grupos de risco aqueles com alto teor de gordura; e protetores aqueles ricos em fibras. As análises foram realizadas através do programa Graphad Prism 5. Foram avaliados 88 alunos no total. Os resultados apontaram que os estudantes de Medicina adotavam uma alimentação com baixo teor de gordura, de forma que, para os três períodos estudados, a maioria fez o consumo de gordura dentro do recomendado para uma alimentação saudável. Porém quanto ao teor de fibras, o seu consumo foi identificado como baixo, sendo que apenas três alunos apresentaram consumo adequado desse componente alimentar. Quanto ao teste AUDIT, os resultados foram que 56 alunos apresentaram um baixo risco de desenvolver dependência alcoólica, 22 alunos apresenNUTRIÇÃO EM PAUTA

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taram um consumo de risco para dependência alcoólica, 3 apresentaram alto risco e 3 provável dependência. Infere-se assim que esses hábitos alimentares, baixo teor de gordura aliado ao baixo consumo de álcool, incidem satisfatoriamente na qualidade de vida dos estudantes; porém há necessidade de uma maior atenção quanto ao consumo de fibras considerando que as mesmas são essenciais para uma alimentação saudável e um bom funcionamento intestinal. Uma maior atenção aos alunos que denotam risco de desenvolver dependência alcoólica também é necessária, uma vez que este hábito pode prejudicar diretamente sua qualidade acadêmica e de vida. O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Ouro Preto para devida avaliação e posicionamento, sendo aprovado sob n° 56290916.4.0000.515 de CAAE _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida - Nutrição e Saúde Pública Autor apresentador: Felipe Miguel Marticorena Tema Livre

QUANTIFICAÇÃO DE FENÓLICOS TOTAIS E AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE EM AMOSTRAS DE GUARANÁ (Paullinia cupana) DE DIFERENTES ESTADOS DO BRASIL MARTICORENA, F. M.1,2; MOTTA, G. A.1,2; FIGUEIRA, M. S.2; SOARES, M.J. 2, SAMPAIO, G.R.2; TORRES, E. A. F. S.2. 1 – Centro Universitário São Camilo, São Paulo, Brasil. 2 – Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, Departamento de Nutrição. Resumo Objetivo: Quantificar o teor de compostos fenólicos e avaliar a capacidade antioxidante em amostras de guaraná (Paullinia cupana), sob diferentes formas de apresentação (pó, cápsula e xarope) produzidos em diferentes estados do Brasil, sendo Amazonas, Mato Grosso e Bahia. Materiais e métodos: As amostras em pó do Amazonas (A),

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da Bahia (B), do Mato Grosso (M) e em cápsula (C), foram homogeneizadas, centrifugadas e coletado o sobrenadante, esta extração foi realizada quatro vezes em água milliQ. O xarope (X) foi diluído em água de acordo com especificações do rótulo do produto. Para quantificação de fenólicos totais foi utilizado o reagente Folin-Ciocalteu e a absorbância lida a 750 nm em espectrofotômetro. A determinação da capacidade antioxidante foi a partir do ensaio da capacidade de absorbância de radical oxigênio (ORAC), além do método do radical ABTS•+ e pela determinação da inibição da peroxidação lipídica (TBARS). Resultados: O teor de fenólicos totais foi expresso em mg EAG/g/sólidos-solúveis mostrando maiores quantidades na amostra A (236,06±20,08), seguido por C, B e M (205,44±17,98; 164,09±19,79; 104,95±5,23, respectivamente) enquanto a amostra X apresentou pequena quantidade de fenólicos (0,41±0,13). A partir da análise de ORAC, expressa em µmol/L Eq Trolox, a amostra A (35257,62±4484,81) foi superior para capacidade antioxidante em relação às amostras C, B e M (17622,25±1308,99; 16019,84±2863,10; 18392,82±2465,83, respectivamente) de maneira oposta à amostra X, incapaz de exercer tal atividade. Os resultados da análise de ABTS•+, apresentados por μmol trolox/mL de bebida, mostraram que a amostra X (3,89±0,92) possui capacidade antioxidante inferior das demais (A=12,31±2,22; B=7,31±1,17; C=7,46±1,36; M=15,31±1,00). A avaliação da inibição da peroxidação lipídica, expressa em μg MDA/mL, mostrou que as amostras A, B, C e M (31,95±0,61; 32,99±1,62; 31,69±0,71; 39,14±0,52, respectivamente) foram melhores em inibir a oxidação lipídica quando comparadas à amostra X (108,98±1,38). Tais diferenças nos resultados de fenólicos totais podem ser explicadas pelas condições climáticas, solo, tipo de processamento, embalagem e armazenamento, podendo alterar a concentração de fitoquímicos do alimento. Conclusão: Os resultados demonstram que os extratos de guaraná em pó e em cápsula, de todos os estados, possuem efeitos antioxidantes e são capazes de atenuar a peroxidação lipídica. O elevado teor de compostos fenólicos nas amostras A, B, C e M coincidem com sua alta capacidade antioxidante, enquanto a amostra X não foi capaz de exercer tal atividade pela reduzida presença dos fitoquímicos mensurados. Diante dos resultados apresentados, o guaraná em pó e em cápsula, apresentam maior concentração de fenólicos, portanto seu consumo pode trazer benefícios superiores quando comparados ao xarope. Futuros estudos podem avaliar a efetividade e seguNUTRIÇÃO EM PAUTA


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rança do guaraná na prevenção e tratamento das DCNT. Palavras-chave: Guaraná em pó. Xarope de guaraná. ORAC. ABTS. TBARS. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade E Qualidade De Vida; Nutrição Esportiva Ou Gastronomia E Nutrição Área: Food Service/Gastronomia

REALIZAÇÃO DE MINICURSO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS POR UMA LIGA ACADÊMICA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: DESAFIOS E PERSPECTIVAS 1PONTES, A. 1GOMES, S. 1SANTOS, B. 1AGUIAR, J. 1 MAGALHÃES, M. 1 SAMPAIO, R. 1 SILVA, A. 1 CAVALCANTE, L. 1 ARAÚJO, G. 1 SOARES, E. Centro Universitário Inta- UNINTA, Sobral- Ce, Brasil. Autor apresentador: Ana Lívia Loiola Pontes. Tema livre Resumo OBJETIVO: Relatar a experiência de participantes de uma Liga Acadêmica de Nutrição em oferecer capacitação a manipuladores de alimentos quanto as Boas Práticas de Manipulação. METODOLOGIA: Previamente realizou-se a apresentação e convite para participação em quinze serviços de alimentação comerciais presentes nas dependências e imediações de uma Instituição de Ensino Superior. O minicurso dispôs de uma carga horária de 12 horas aula, que foram divididas em quatro encontros (três encontros teóricos e um prático em laboratório de dietética). As aulas foram ministradas pelos acadêmicos de Nutrição que compõe a Liga Acadêmica de Bioquímica Metabólica da Nutrição, durante o mês de novembro de 2018. O curso foi ministrado em forma de palestras, aula prática, distribuição de material didático impresso, e com auxílio de recursos áudio visuais. A caráter teórico foram abordados temas como noções básicas de microbiologia, cadeia produtiva do alimento, contaminação cruzada, apresentação de Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados. Na aula prática que ocorreu no laboratório de Dietética da Instituição, os participantes SETEMBRO 2019

realizaram preparações como sanduíche natural e suco, pondo em prática sob a supervisão dos ligantes, o conteúdo previamente abordado. RESULTADOS: Durante a abordagem inicial de divulgação e inscrições, observou-se satisfatório interesse dos manipuladores em participar do curso. Dos quinze estabelecimentos, oito alegaram interesse, mas referiram impossibilidade de direcionar um ou dois manipuladores, a fim de não prejudicar a produção de alimentos. Um estabelecimento não apresentou interesse em participar do curso. Os demais, confirmaram presença de um a três funcionários, o que totalizou treze inscrições. Já no primeiro dia de curso, foi percebido desinteresse por parte dos inscritos, pois apenas dois manipuladores se fizeram presentes. Nos dias subsequentes, o número de manipuladores subiu discretamente, mas não se registrou em nenhum dos dias a participação de ao menos metade do público esperado. Dentre as razões para tal, supõe-se o baixo interesse e a não valorização das boas práticas nos serviços de alimentação comerciais, assim como o fluxo de trabalho excessivo que pode impossibilitar a participação dos manipuladores em atividades educativas. CONCLUSÃO: A metodologia de aula expositiva dialogada em Boas Práticas de Manipulação, parece ter sido insuficiente em atrair quantidade considerável de manipuladores. Sugere-se abordagens individualizadas, onde as atividades de capacitação sejam proferidas nos próprios locais de trabalho e não exija deslocamento dos manipuladores. Além disso, ressalta-se a importância da conscientização dos empreendedores na área de alimentos sobre Boas Práticas, para a implantação destas nos serviços de alimentação comerciais. _____________________________________________ CONGRESSO GASTRONOMIA E NUTRIÇÃO Food Service / Gatronomia

REDUÇÃO DE AÇÚCAR EM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS FREITAS, M.C.J1; SILVA, A. da2; CERQUEIRA, P.M.3 1 Instituto de Nutrição Josué de Castro - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil. 2 Centro Universitário Celso Lisboa - CUCL, Rio de Janeiro, Brasil 3 Nutricionista da UFRJ e Docente do Centro Universitário Celso Lisboa, Rio de Janeiro, Brasil NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Apresentadora do trabalho: Maria Cristina Jesus Freitas – Pôster Resumo Devido ao aumento do consumo de açúcares simples e de seu malefício a saúde os órgãos oficiais de regulamentação propuseram metas às indústrias de alimentos quanto à redução dos mesmos em produtos alimentícios. É sabido, que a adição de açúcares não deve exceder a 10% da energia da dieta. Nessa vertente faz-se necessário a substituição de novos ingredientes na formulação de produtos para proteção contra agravos à saúde do consumidor. Objetivo: Este trabalho objetivou elaborar doce em pasta de reduzida concentração de açucares simples. Metodologia: Foram desenvolvidos quatro doces em pasta, a saber: D1 – Banana + Açaí, D2 = Batata doce cozida + Açaí , D3- Batata doce cozida + chocolate e D4- Farinha de semente de abóbora (FSA) + amendoim. A hortaliça, batata-doce, foi lavada, sanitizada (bioclor a 0,66%) e coccionada sob pressão por 15 minutos, descascada e reservada. A FSA foi obtida a partir da secagem das sementes em estufa ventilada a 60°C por 18h e em seguida torrefada em panela até obtenção da coloração dourada. Após foi triturada em moinho de faca em malha de 0,5 mm. Os doces foram elaborados manualmente seguindo o protocolo de boas práticas de fabricação. Caracterizou-os química (umidade, minerais, lipídios, proteína, fibra alimentar, carboidratos e valor energético), físico-química (pH, acidez titulável e °Brix) e sensorialmente. Essa etapa contou com 80 provadores, não treinados consumidores em potencial de produtos com açaí e amendoim durante o evento Sabores e Saberes na UFRJ, através do teste de aceitação com escala hedônica estruturada de 9 pontos para os atributos aparência, textura e sabor aprovado pelo comitê de ética sob número 127/07 e seguindo metodologia oficial do Instituto Adolfo Lut, 2008. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey ao nível de 95% de confiança. Resultados: Os doces apresentaram os seguintes perfis químicos e físico-químicos, a saber: umidade (g%): 70.81, 63.40, 34,80 e 60,13; minerais (g%) :0,77; 0,77, 1,85 e 1,00; lipídios (g%): 3,79, 6,69, 6,06 e 8,80; proteína (g%): 2,41, 2,57, 14,83 e 5,80; fibra alimentar (g%): 2,40, 3,12, 14,30 e 2,57; carboidratos (g%): 19,82, 23,42 ,28,16 e 21,7; pH de 5,16, 5,83. 6,09 e 6,18; acidez titulável (v/p) de 0,22, 0,21, 0,25 e 0,27 e a concentração de açúcares simples (°Brix): 25,1, 25,0, 23,6 e 26,5, respec-

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tivamente para os doces. Os índices de aceitabilidade dos doces foram de: 97% (D1); 87% (D2); 74% (D3) e 95% (D4 ) com intenção de compra acima de 70%. Os doces apresentaram redução média de 40% do Brix e de 55% de calorias em relação aos doces em geral. Conclusão: Os produtos foram caracterizados como light, ricos em fibra alimentar e de reduzido valor calórico, com potencial funcional e de características sensoriais de aceitação e atitude do consumidor satisfatórias. Palavras chave: análise de alimentos, alimento light e fibra alimentar _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida - Mega Evento Nutrição 2019 Área: Nutrição Clínica

RELAÇÃO ENTRE SINTOMAS DE ESTRESSE E PREFERÊNCIAS ALIMENTARES EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS Gerevine F.P.M., Carvalho-Ferreira J.P., Siqueira T.G. e de Rosso V.V.. Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo. Santos-SP. Brasil. Apresentação: Fernanda Pinheiro Machado Gerevine Pôster Resumo A presente pesquisa teve como objetivo principal avaliar se há relação entre os sintomas de estresse e preferências alimentares de estudantes universitários, em correlação com a carga de trabalho percebida. Avaliou-se também a relação entre estes sintomas e as variáveis de Índice de Massa Corporal (IMC) e sexo. Trata-se de um estudo transversal, com análise quantitativa dos dados e o projeto foi aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal de São Paulo (#1777067). A amostra foi composta por estudantes universitários, com média de idade de 21,89 ± 2,42 anos. As médias de IMC, massa corporal e estatura foram de 25,1 ± 4,25 kg/m2, 71,61 ± 12,98 kg e 1,68 ± 0,11 m, respectivamente. O n da amostra é de 28, sendo 12 participantes do sexo masculino e 16 do sexo feminino. Os critérios de inclusão consistiram no voluntário ter almoçado no Restaurante Universitário e ter ficado NUTRIÇÃO EM PAUTA


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de jejum de no mínimo três horas após e almoço para a realização das avaliações. Não foram incluídos no estudo os indivíduos que relataram aversão, alergia ou restrição de consumo a qualquer alimento utilizado no questionário. Realizou-se a aferição da massa corporal e estatura, a avaliação das preferências alimentares por meio do questionário computadorizado Leeds Food Preference Questionnaire – BR e dos sintomas de estresse pelo questionário auto-aplicável Perceived Stress Scale (PSS-10), os quais são validados para a população brasileira. A carga de trabalho foi investigada utilizando o Questionário de Percepção de Vida Acadêmica (QPVA), o qual foi elaborado para esta pesquisa. Os dados foram tabulados em planilhas no Excel e analisados no programa SPSS Statistics, com nível de significância de p<0,05. Os dados foram analisados quanto a sua normalidade e por análises estatísticas de diferenças de médias e de correlação para verificar associações entre as variáveis estudadas. Em média, os homens e mulheres possuem massa corporal, IMC e idade semelhantes, apresentando diferença estatisticamente significativa apenas quanto à estatura, sendo os homens mais altos do que as mulheres. Os resultados mostraram que as mulheres apresentam maiores escores de sintomas de estresse em comparação aos homens (24,93 ± 6,21 vs 16,00 ± 7,66; p=0,002), respectivamente. A análise estatística dos dados demonstrou correlações moderadas a fortes entre as variáveis de sintomas de estresse e de sobrecarga percebida de trabalho. Isso significa que quanto maior sobrecarga (r=0,630; p<0,001), irritação (r=0,587; p=0,001), sentimentos não habituais (r=0,550; p=0,003), alterações de humor (r=0,624; p<0,001), dificuldade em exercer as atividades acadêmicas (r=0,654; p<0,001), de concentração (r=0,827; p<0,001) e de controle do comportamento alimentar (r= 0,547; p=0,003), maior também os escores de estresse percebido, avaliado pelo PSS-10. Quando os sintomas de estresse foram comparados entre os participantes que relataram estar ou não em períodos de provas, não foi observada uma diferença significativa (p=0,893). Na análise referente aos mecanismos hedônicos das escolhas alimentares, observou-se que a amostra apresenta grande tendência de escolha de alimentos doces com alto teor de gordura, havendo correlação positiva entre os sintomas de estresse e a motivação consciente (Wanting explícito) para o consumo destes alimentos (r=0,523; p=0,0012). Em conclusão, observou-se que o estresse percebido tem maior ocorrência em mulheres, estando também associado a uma maior motivação consciente do consumo de SETEMBRO 2019

alimentos doces e com alto teor de gordura. Os sintomas de estresse se correlacionam fortemente com a sobrecarga de trabalho percebida e a dificuldade na concentração e execução das tarefas acadêmicas, entretanto não houve diferença destes para os estudantes que estivessem em período de prova ou não. Portanto, sugere-se que o ambiente universitário possa ser um potencial fator estressante, independe dos universitários estarem ou não em período de prova. _____________________________________________ Congresso Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição em Saúde Pública

RELATO DE EXPERIÊNCIA: O PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DE ENSINO PAE COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA CARMO, R. V. I, MARTINS, C. A I, VILLAR, B. S. I I Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Programa de Pós Graduação de Nutrição em Saúde Pública – FSP/USP São Paulo/SP - Brasil Autor que irá apresentar: CARMO, R.V - Formato: Pôster Resumo O presente trabalho teve como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas no Programa de Aperfeiçoamento de Ensino junto à disciplina de Procedimentos e Técnicas Culinárias aplicadas à Nutrição como ferramenta de preparação à docência de pós-graduandos. Esse programa contempla duas etapas: (1) preparação pedagógica e (2) estágio supervisionado em docência. No estágio em docência há um espaço de aproximação das ações desenvolvidas em sala de aula e, também, de todo conjunto de decisões relacionadas à ementa da disciplina, o desenvolvimento dela, os métodos avaliativos e toda articulação entre ensino, pesquisa e extensão. O desenvolvimento baseou-se na reestruturação de uma nova ementa para a disciplina, contemplando a atual edição do Guia Alimentar da População Brasileira, de 2014. Ao longo das aulas foram inseridas quatro active learnings como ferramentas de ensino dentro e fora da sala de aula: (1) debates, (2) visita técnica, (3) viagem didática e (4) atividade na cozinha diNUTRIÇÃO EM PAUTA

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dática. Foram realizados debates (1) sobre as novas formas de classificação dos alimentos segundo o Guia Alimentar brasileiro, discussões dos alimentos do campo a mesa, trabalhando com ervas e temperos na Horta Comunitária da Faculdade de Saúde Pública da FSP-USP. As visitas técnicas (2) no Mercado Municipal de São Paulo e no Mercado Eataly, possibilitaram discussões sobre seleção, elaboração de lista de compras, custo, além da valorização da regionalidade e cultura. Seguindo com uma viagem didática (3) a uma fazenda de produção orgânica, contextualizando seus valores no momento atual. Na cozinha didática (4), o desenvolvimento de habilidades culinárias inerentes à prática profissional de maneira a promover a saúde e o bem estar da população respeitando a cultura, a sociedade e o meio ambiente. Por último, em uma aula de cozinha de criação com a apresentação de preparações que possuíam um apelo emocional, cultural, religioso contextualizando a escolha da receita e dos alimentos utilizados com o momento político atual. Por fim, as quatro categorias de active learnings trouxeram aos alunos e professores diferentes desafios que proporcionaram experiências que antes da disciplina não haviam enfrentado. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Gastronomia e Nutrição. Área: Food Service e Gastronomia

SATISFAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA COM RELAÇÃO AO SERVIÇO PRESTADO POR DUAS UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) FILHO, E. J. M. C; SILVA, R. S; SOUZA, R. G; MACIEL, A. P; SOZINHO, T. C; CAMPOS, J. D.P; MENDONÇA, X.M.F.D. Universidade Federal do Pará - UFPA, Belém – PA, Brasil. Autor apresentador: Rosângela Santos da Silva Tipo de apresentação: Pôster Resumo Introdução: As Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) são espaços onde são fornecidas aos usuários refeições saudáveis e seguras do ponto de vista higiênico-sanitário. Objetivo: Avaliar a satisfação do serviço prestado

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aos usuários de duas UANs de Belém-PA. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, exploratório e quantitativo, realizado em duas UANs da modalidade universitária da cidade de Belém-PA, as quais atendem cerca de 6,5 mil refeições por dia no almoço e jantar. O estudo foi aprovado pelo CEP/UFPA com coleta de dados no período de abril e maio de 2019. Foi aplicado um formulário eletrônico, a partir da ferramenta online: googleforms e QRcode com o intuito de incentivar e facilitar a participação dos usuários na pesquisa. Os itens avaliados sobre o serviço prestado pelos restaurantes foram: apresentação da equipe, atendimento, forma de distribuição, higiene do ambiente e dos utensílios, horário de distribuição das refeições, infraestrutura, organização do serviço, instalações sanitárias, tempo de espera na fila. A análise estatística foi realizada por meio do pacote estatístico BioEstat versão 5.3, sendo aplicado o teste G para verificar o grau de dependência entre as variáveis estudadas. Foi considerado um nível de significância de 0,05 para comprovar o teste de hipóteses. Resultados: Participaram da pesquisa 310 clientes, 54,8% do sexo feminino e 45,2% do sexo masculino, 43,5% na faixa etária de 21 a 25 anos, com predominância de 92,9% de estudantes de graduação. Com relação a avaliação do serviço prestado 54,52%, 50,97%, 49,03% e 44,52% dos participantes classificaram o serviço como sendo “Bom” para os itens: (1) higiene do ambiente; (2) infraestrutura do restaurante; (3) apresentação da equipe; (4) forma de distribuição das refeições. E 76,13% informaram como sendo “Ruim” o tempo de espera na fila. Conclusão: A pesquisa de satisfação pode ser considerada uma importante ferramenta, visto que auxilia a gestão da UAN no diagnóstico efetivo e quais as ações devem ser priorizadas para atender de forma satisfatória o cliente. Palavras-chave:Satisfação; Serviço prestado; UAN. _____________________________________________ Nutrição, Longevidade e Qualidade de vida. Nutrição Clínica

SÍNDROME METABÓLICA E CLIMATÉRIO: O IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL Fonseca, G.; Rosado, C.; Telhado, R.; Netto, C.; Marinheiro, L. Instituto Nacional de Saúde da Mulher - Fernandes Figueira, NUTRIÇÃO EM PAUTA


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Fiocruz, Rio de Janeiro-RJ. Centro Universitário IBMR Rio de Janeiro – RJ. Apoio CNPq. Autora Apresentadora: Fonseca, G. Pôster Resumo Introdução e objetivos: A síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo caracterizado pela coexistência de doenças crônicas que constituem fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Materiais e métodos: Estudo de intervenção, do tipo antes e depois, selecionou mulheres (n=19) com nível de Hormônio Folículo Estimulante (FSH) maior do que 40 mUI/ml, compatível com a síndrome climatérica, ou cuja última menstruação (DUM) tenha ocorrido há pelo menos doze meses. Para o diagnóstico da SM foram seguidos os parâmetros estabelecidos pela International Diabetes Federation (IDF), em que a obesidade central constitui o principal critério diagnóstico. A orientação dietoterápica ocorreu em consultas individuais, com recomendações adaptadas a cada paciente. Como parâmetro de acompanhamento da evolução do estado nutricional, foi utilizada a circunferência de cintura. As medidas foram feitas em duas consultas, realizadas com intervalo médio de 75 dias entre a primeira e a segunda avaliação. Com o objetivo de alcançar uma redução entre 5% e 10% do peso corporal aferido na primeira consulta, conforme preconiza a I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica de 2005, foi utilizado o método simplificado para cálculo do Valor Energético Total (VET), multiplicando-se teor calórico entre 20 e 25 Kcal por kg de peso, por dia, conforme necessidades individuais. Entretanto, ainda que as pacientes tenham recebido instruções básicas para porções adequadas de alimentos, fracionamento de refeições e tabelas de substituição, a intervenção nutricional não se fixou em contagem calórica, mas sim em orientações básicas para reeducação alimentar do tipo preferir, restringir e evitar. Resultados: A adiposidade central foi a alteração com maior significância estatística (p<0,0001). Discussão: Dentre as variáveis estudadas, observou-se significativa redução no peso corporal (PC), circunferência de cintura (CC), índice de massa corporal (IMC) e circunferência de pescoço (CP). A intervenção nutricional demonstrou que a reeducação alimentar pode ser classificada como uma das bases para o controle, e possível reversão, no quadro da Síndrome Metabólica. SETEMBRO 2019

A aferição da CC torna possível o diagnóstico precoce com intervenção rápida e adequada. Conclusão: Diante do resultado alcançado no presente estudo, a intervenção nutricional demonstrou ser eficaz para a redução da adiposidade central e perda ponderal. As pacientes selecionadas participaram da pesquisa de forma voluntária e assinaram o Termo de Participação Livre e Consentida. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética, sob o nº 03498812.70000.5269, como sub-projeto da pesquisa intitulada “Estudo das Principais Comorbidades da Mulher na Pós-Menopausa Visando um Melhor Qualidade de Vida”, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente – Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Rio de Janeiro – RJ. Palavras-chave: Síndrome Metabólica, Climatério, Obesidade Abdominal, Doenças cardiovasculares, Circunferência de Cintura. _____________________________________________ 20º Congresso Internacional de Nutrição, Longevidade e Qualidade de Vida Área: Nutrição e Saúde Pública

USO DE URINA DE 24 HORAS NO ESTUDO DE VALIDAÇÃO DA VERSÃO BRASILEIRA DO SOFTWARE GLOBODIET Levy, J1; de Carli, E1; Cacau, L1*; Nobile, F1; Oliveira, P1; Souza, D1; Benseñor, I2; Lotufo, P2; Marchioni, D1 1Departamento de Nutrição, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil 2Centro de Pesquisas Clínicas e Epidemiológicas do Hospital Universitário, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil *Autor apresentador Resumo Como meio de quantificar e ajustar erros associados aos inquéritos alimentares em estudos epidemiológicos nutricionais é recomendada a utilização de medidas de referência da ingestão dietética, tais como os biomarcadores de recuperação do nitrogênio, do sódio e do potássio em amostras de urina de 24 horas. Na oportunidade da recente adaptação de uma versão brasileira do software NUTRIÇÃO EM PAUTA

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GloboDiet, desenvolvido pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC) como plataforma padronizada de coleta de recordatórios alimentares de 24 horas (RA24h), um estudo de validação está em andamento, de maneira a estimar a acurácia e os erros associados à esta ferramenta. Objetivo: Descrever o estudo de validação da versão brasileira do software GloboDiet e os resultados da análise de biomarcadores dietéticos em amostras de urina de 24 horas. Métodos: O estudo está sendo conduzido no Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica no Hospital Universitário da USP, que sedia o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) em São Paulo-SP. A amostra final será de 100 voluntários, participantes da terceira onda do ELSA-Brasil. Um questionário de caracterização geral e um questionário de frequência alimentar (QFA) são realizados com cada participante. Além disso, são coletadas medidas de peso corporal, estatura e circunferência da cintura. Com cada indivíduo, são conduzidos dois R24h utilizando o GloboDiet. Como medidas de referência das ingestões de proteína, sódio e potássio estão sendo realizadas, em duplicata, as medidas de nitrogênio, sódio e potássio em amostras de urina de 24 horas. Resultados: Até o momento, 78 sujeitos foram classificados como elegíveis ao estudo e 57 foram recrutados para as primeiras coletas de urina e de R24h. A partir dos R24h iniciais, foram observadas medianas de consumo de 2.311,1 kcal/ dia, 96,4 g/dia de proteínas, 3.338,7 mg/dia de sódio e 2.813,1 mg/dia de potássio. A análise de biomarcadores para os três nutrientes investigados resultou em medianas de 80,9 g/dia, 4.383,9 mg/dia e 2.895,3 mg/dia, respectivamente. Correlação significante entre a estimativa dietética e o respectivo biomarcador foi observada para proteína (r= 0,308 P= 0,022), mas não para potássio (r= 0,259 P= 0,056) ou sódio (r= 0,195 P= 0,154). Devido ao pequeno tamanho amostral, parâmetros adicionais de validação não foram calculados até o momento. Conclusão: Com a completude das amostragens e análises bioquímicas e dietéticas do presente estudo serão calculadas as estimativas dos erros de medida e dos fatores de calibração para a correção das estimativas de ingestão nutricional obtidas com a versão brasileira do GloboDiet. _____________________________________________

Palestrantes Palestrantes Internacionais Prof. Dr Julie Abayomi – Nutricionista e Professora Associada na Edgehill University em Lancashire. Foi Nutricionista da UK National Health Service por mais de 20 anos e Especialista em Nutrição Materno-infantil na Liverpool Women’s Hospital por 12 anos. Palestrante em diversas conferencias internacionais, incluindo congressos da Nutrition Society e da Federation of European Nutrition Societies. Possui mais de 25 artigos publicados. Prof. Dr Margaret Charnley – Pesquisadora Associada e Palestrante Senior da Edgehill University em Lancashire em Nutrição Materno-infantil e Obesidade na Gravidez. Nutricionista Especialista em Saúde Pública pela U.K. Association for Nutrition. PhD em Nutrição Materno-infantil. Já publicou vários artigos e ministrou inúmeras palestras sobre este tema na Inglaterra e na Irlanda. Chef Patrick Martin – Executive & Technical Director Le Cordon Bleu Anima. Prof. Dr. Stephanie Mull, MS, RD, CSSD – Nutricionista com mais de 18 anos de experiência com atletas de todas as idades, incluindo crianças e adolescents, que se esforçaram para controlar o seu peso corporal e se adequar a hábitos alimentares balanceados. Atualmente trabalha no George Washington University Weight Management and Human Performance Lab - Ashburn, VA, utilizando equipamentos de última geração para análise da composição corporal e teste do metabolismo. Prof. Dr.Todd Miller, PhD, CSCS*D, TSAC-F, FNSCA – Especialista internacionalmente reconhecido em perda de peso e fitness. Diretor do Weight Management and Human Performance Lab - George Washington University’s Virginia Science & Technology Campus - Ashburn, VA. Professor Associado do Department of Exercise & Nutrition Sciences, onde desenvolveu o programa de Mestrado em Condicionamento e Força. Foi o vencedor do GWs Excellence in Teaching Award por cinco vezes.

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Profa Dra Adriana Machado Saldiba de Lima – Nutricionista, Doutora em Ciências pela FMUSP e Coordenadora do Programa de PG em Ciências do Envelhecimento da Universidade São Judas Profa. Adriana Palermo de Andrade – Master Coaching (SBC), Master em PNL (ABPNL), Consultora Organizacional, com Especialização em Liderança e Administração, Profissional de Ajuda da Escola VIDA há mais de 4 anos, cursos de formação em desenvolvimento humano e organizacional e certificação em Assessments. Herdeira no segmento de alimentação, trabalha como diretora em uma das empresas da família por mais de 15 anos e se aprimorou em gestão de empresas familiares em programas como o Curso de Gestão de Empresa Familiar (FGV), o Seminário de Formação para Sócios e Herdeiros (Bernhoeft), Formação em Constelação Familiar (Instituto Peter Spelter) e Reconstrutivas (Carola Castillo). Participou de programas de formação no Disney Institute, além de treinamentos nas área de liderança, formação gerencial, comportamento organizacional, relações interpessoais, excelência em atendimento ao cliente, entre outros. Como executiva, conduziu processos de reestruturação administrativa, implementação de área de RH e criação de estrutura permanente de T&D. Consultora e coach, vem ajudando diversas empresas e profissionais a encontrar seu melhor desempenho. Ministra programas de treinamento e desenvolvimento personalizados. Professora de Pós graduação do INSIRA Educacional, ministra aulas de Gestão de Pessoas com Ferramentas de Coaching ampliando a eficácia. Alexandre Nogueira – Consultor nas áreas de Operações e Treinamento, pós-graduado em Neurociências aplicada à Educação e graduado em Letras pela UniFMU/SP. Profissional com dezesseis anos de experiência na área de Educação Corporativa, Operações, e Processos, principalmente, no segmento varejista de alimentos. Prof. Dra. Aline David – Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo, Mestre e Doutora em Fisiologia Humana pela USP, Docente do Centro Universitário São Camilo. Dra. Ana Carolina Cantelli Pereira – Nutricionista Clínica do A.C. Camargo Cancer Center. Mestranda em Ciências da Saúde pela Fundação Antônio Prudente. SETEMBRO 2019

Pós-graduada em Fitoterapia Clínica pelo Instituto de Metabolismo e Nutrição Especialização em Nutrição Clínica pelo GANEP Aprimoramento em Nutrição em Oncologia pela Fundação Antônio Prudente Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Profa. Dra. Ana Carolina Pereira Costa – Nutricionista e especialista em Nutrição Esportiva e Estética com Ênfase em Wellness pelo Centro Universitário São Camilo. É coordenadora da equipe de Nutrição do Grupo de Atendimento aos Homens com Transtorno Alimentar do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas de São Paulo (AMBULIM – IPq – HCFMUSP). Membro do The Center For Mindful Eating (TCME) e instrutora certificada do programa Mindfulness Based Eating Awareness Training (MB-EAT). Autora do blog “O Corpo é Meu!” (www.ocorpoemeu.com). Dra. Ana Cristina Rodrigues de Oliveira – Nutricionista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pós graduanda em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Profa. Dra Ana Luíse Duenhas Berger - Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas. Com especialização em Nutrição Hospitalar pela Universidade Estadual de Campinas. Especialização em Saúde do Idoso pela Universidade Federal de São Paulo e Residência Multiprofissional em Prevenção e Terapêutica Cardiovascular pela Universidade de São Paulo. Especialista em Nutrição em Cardiologia pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Atualmente é Doutoranda do Programa de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e docente do curso de Nutrição da Universidade de Mogi das Cruzes. Profa. Ana Maria Cervato Mancuso – Possui graduação em Nutrição pela Universidade de São Paulo, mestrado e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, realizando estágio do doutorado na Universidade de Barcelona (Espanha). Atualmente é professor associado do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo. Tem experiência como nutricionista na área de Nutrição em Saúde Coletiva e no ensino superior na área da Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública. NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Profa. Dra. Andrea Bonvini – Nutricionista pela Faculdade de Medicina do ABC. Possui Especialização em Nutrigenômica e Nutrigenética Clínica pela Faculdade Unyleya. Doutora em ciências pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (FCF-USP). Tem experiência na área de Nutrição no Esporte e Imunonutrição. Docente da Universidade Anhembi Morumbi Profa. Dra. Andrea Esquivel – Especialista em Gastronomia, Gastroenterologia e Marketing de Alimentos. Nutricionista. Diretora da empresa Gastronomia Nutritiva Caiaffa Esquivel – Consultoria em Gastronomia, Nutrição e Marketing, que atende restaurantes comerciais e indústrias alimentícias a mais de 18 anos Profa. Dra. Angélica Almeida Obara - Nutricionista do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Especialização em Obesidade, emagrecimento e saúde: abordagem multidisciplinar – UNIFESP, Especialização em Gestão em Saúde e Saúde Pública – Fiocruz, Mestrado em Nutrição em Saúde Pública – Faculdade de Saúde Pública da USP (área de estudo – obesidade). Dra. Audrey Yule Coqueiro – Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Atualmente é aluna de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos - Nutrição Experimental, pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência na área de Nutrição Esportiva. Bruno Zylbergeld – CSO da Microbiota Scientific solution. Doutor em evolução molecular, Los Alamos National Laboratories. Consultor internacional em inovações científicas. Biólogo, microbiologista sênior. Especialista em metodologias diagnósticas. Especialista em fisiologia humana aplicada. Membro honorário da associação Portuguesa e Francesa de medicina heilpratiker. Profa. Dra. Camila Guazzelli Marques – Bacharel em Educação Física pela Universidade Metodista de São Paulo. Bacharel em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo e pós-graduada (Lato Sensu) em Nutrição nas Doenças Crônicas não Transmissíveis pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. Atualmente é nutricionista do ambulatório do setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular da Universidade Federal

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de São Paulo (UNIFESP) e nutricionista clínica da equipe Nutrir Corphus. Profa. Dra. Carolina Vieira de Mello Barros Pimentel – Mestrado e Doutorado - FSP/USP. Professora Titular da UNIP Profa. Dra. Christiane Ishikawa Ramos – Pós-doutorado, Disciplina de Nefrologia (em curso) pela UNIFESP, Doutorado em Ciências pela UNIFESP. Mestrado em Ciências pela UNIFESP. Especializada em Nutrição Aplicada às Doenças Renais pela UNIFESP, Aprimoramento em Nutrição Hospitalar - Universidade de São Paulo (HU-USP), Bacharelado em Nutrição pela UFBA. Pesquisadora visitante Bond University and Princess Alexandra Hospital, Queensland, Austrália. Docente dos cursos de Especialização em Nutrição Clínica do Centro Universitário São Camilo e UNIFESP Profa. Dra. Cibele Regina Laureano Gonsalves – Nutricionista especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho. MBA em Gestão de Saúde pelo Centro Universitário São Camilo. Supervisora de nutrição no Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo. Profa. Dra. Cintia Silva – Mestrado e Doutorado - FSP/ USP. Consultora Científica. Profa. Dra. Cristina Rebolho da Silva – Graduada em Nutrição pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e Mestrado em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas. Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo e Supervisora de Estágios em Estabelecimentos Comerciais e Indústrias de Alimentos. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase no varejo de alimentos. Profa. Dra. Daiana A. Quintiliano Scarpelli Dourado – Nutricionista pela Universidade Estadual do Centro-oeste do Paraná, UNICENTRO. Especialista em Nutrição clínica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre e Doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (FSP-USP). Professora e pesquisadora na área de consumo nutricional de populações. Atualmente vive em Santiago do Chile, onde é professora e pesquisadora da Escuela de Nutrición y Dietetica de la UniversiNUTRIÇÃO EM PAUTA


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dad del Desarrollo (UDD). Prof. Dr. Daniel Barreto – Graduado em Nutrição pela Universidade Tiradentes e em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe. Realizou intercâmbio acadêmico e estágios na Illinois State University (EUA), com duração de um ano, enquanto bolsista do Programa Ciências sem Fronteiras. Especialização em Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido e em Nutrição aplicada ao Exercício Físico, ambas pela USP. Mestre pelo Programa de Alergia e Imunopatologia da Faculdade de Medicina da USP. Doutorando do programa de Nutrição em Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Foi personal trainer por quatro anos, mas, no momento, atua exclusivamente como nutricionista, pesquisador e professor de pós-graduação, com ênfase nos seguintes temas: nutrição aplicada ao exercício físico, genética, metabolismo ósseo, imunodeficiências primárias e secundárias e doenças cardiometabólicas. Profa. Dra. Daniela Cierro – Nutricionista, Especialista em Nutrição Clínica, Personal e Professional Coach, Master em Neurolinguística. Membro da diretoria da ASBRAN - Associação Brasileira de Nutrição, Membro da Sociedade Brasileira de Coaching, Docente em diversas instituições no Brasil. É Diretora da Sociedade Brasileira de Personal Diet, Colaboradora do livro Coaching - grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários Profa. Daniela Wenzel Veras – Nutricionista com Mestrado e Doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, sendo o último em parceria com a Escola de Saúde Pública de Granada, Espanha. Coordenadora da Área Técnica de Saúde Nutricional da Secretaria Municipal de Saúde e Coordenadora das ações de Alimentação e Nutrição no município de São Paulo junto ao Ministério da Saúde. Membro da Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional-CAISAN/SP.. Profa. Dra. Deilys Gonzalez – Nutricionista e Gastrônoma; Especialista em Nutrição Clínica e Estética pelo IPGS; Fisiologia do Exercício pela Universidade Católica de Brasília; Mestranda em Psicobiologia pela Unifesp; Master e Trainer em Programação Neurolinguística Sistêmica pela NLPU através da PACH; Certificação internacional em Wellness Coaching pela Wellcoaches; Certificação inSETEMBRO 2019

ternacional em Precision Nutrition Coaching; Docente convidada de diversos cursos de pós-graduação no Brasil, como a FAPES; Docente internacional em congressos e cursos de medicina e nutrição; Editora chefe da Revista Nutri On-line; Sócia-proprietária do Instituto Levittá; Atendimento nutricional com ênfase em nutrição esportiva e comportamento; Consultora de Nutrigenômica da Pathway Genomics; Consultora da Performance Science Nutrition. Esp. Denise Pereira da Silva - Especialista em Bioquímica, Fisiologia, Treinamento e Nutrição Desportiva - Extecamp – UNICAMP. Especialista em Triathlon - Extecamp – UNICAMP. Nutricionista do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. Nutricionista da Seleção Brasileira de Basquete Masculino. Nutricionista do Clube Red Bull Brasil/Bragantino. Donizete Ribeiro – Administrador de empresas pela Universidade de Mogi das Cruzes - UMC, com especialização em Gestão de Negócios pela universidade Presbiteriana Mackenzie. Certificado como auditor das normas ISO 9001 e ISO 22000 pela SGS Academy. Atuou por mais de nove anos como fornecedor exclusivo de Hortifrúti para a rede McDonald’s em toda América latina, projetou e construiu unidade de processadora de vegetais que se tornou a quarta maior fornecedora de Hortifrúti no município de São Paulo. Atuou como gerente industrial na Terra Brasil (unidade processadora de vegetais mais expressiva do estado de SP). Recentemente certificou nas normas ISO 9001 e ISO 22000 como gerente de operações e coordenador da ESA na Rio Acima. Também presta serviços de consultoria de processos e desenvolvimento de produtos para processadoras de Hortifrútis. Dra. Erika Checon Blandino – Graduada em Nutrição pela USP, Especialização em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP-e Mestrado em Saúde Pública pela USP. Atuou como nutricionista colaboradora do AMBULIM- Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Foi uma das fundadoras e atualmente é colaboradora do GENTAGrupo de Estudos Em Nutrição e Transtornos Alimentares. Profa Dra Fabiana Poltronieri – Graduação em Nutrição (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Federal NUTRIÇÃO EM PAUTA

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de Santa Catarina, Mestrado e Doutorado em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo. Experiência como Docente em Cursos de Graduação, Especialização e Mestrado Profissional, na área de Nutrição. Atualmente é Docente do Curso de Graduação em Nutrição da Faculdade das Américas - FAM (São Paulo). Colaboradora da Comissão de Ética do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN3), Gestão 2008-2011. Conselheira Efetiva do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN3) e Coordenadora da Comissão de Ética, Gestão (2014-2017). Atualmente é Conselheira Efetiva do CRN3, Gestão (2017-2020). Profa. Dra. Fernanda Cristina Alves de Lima – Mestre em ciências da Saúde pelo IAMSPE, Nutricionista especialista em nutrição clínica pela Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral (SBNEP),Nutricionista especialista em nutrição clínica pelo Centro Universitário São Camilo. Especialização em Saúde Pública pela UNIFESP. Aprimoramento em Serviço de Geriatria e Gerontologia pelo Hospital do Servidor Público Estadual. Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo. Nutricionista clínica no IAMSPE – Hospital do Servidor Público Estadual, Supervisora de estagiários de nutrição clínica. Profa. Dra. Fernanda Lorenzi Lazarim – Doutorado em Biologia Molecular – Unicamp. Positive Coach pela SBCoaching. Sócia Fundadora do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. Profa. Dra. Glaucia Kelly Andrade Rolim de Souza – Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo com especialização em Nutrição Clínica em Pediatria pelo Instituto da Criança Prof. Pedro de Alcântara Hospital das Clínicas FMUSP. Atua há 19 anos na área de Nutrição Hospitalar com experiência em nutrição clínica, ambulatorial, gestão de contratos terceirizados de alimentação, implantação da norma ISO 9001:2000 do Serviço de Nutrição e da Acreditação Hospitalar pela ONA. Dra. Graciette Breuer Rudas – Nutricionista, pós graduada em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição, no Centro Universitário São Camilo. Nutricionista da Casa Santa Luzia, atua no varejo de alimentos há 18 anos. Profa. Dra. Graziela P. P. Baladão – Nutricionista graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Especialista em Oncologia Pediátrica,

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pelo programa de Residência Multiprofissional da Universidade Federal de São Paulo (GRAACC/UNIFESP). Atualmente nutricionista da pediatria no hospital A. C. Camargo Cancer Center e professora do curso de pós graduação IPGS. Mestranda em Ciências pela Fundação Antônio Prudente, ênfase em Oncologia Prof. Dr. Henrique Stelzer Nogueira – Especialista formado no curso de pós-graduação lato-sensu em Personal Training na UNESA. Graduação em Bacharelado em Educação Física pela Universidade Bandeirante de São Paulo e graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Professor em cursos de pós-graduação lato sensu (USCS, FEFISO, UniFMU, UNESA, UNIFAE e IEPAT/FIC). Membro da “The International Society of Exercise Immunology” (ISEI). Autor do capítulo “Câncer e Exercício Físico” de livro - CONFEF (Conselho Federal de Educação Física). Revisor do Suplemento da Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício. Prof. Dr. João Motarelli – Educador Físico, Nutricionista, Especialista em Nutrição Esportiva e Mindfulness, Mestrando em Ciências da Saúde Aplicado a Cardiologia pela Unifesp, Nutricionista do Setor de Lípides da UNIFESP e Presidente do Departamento de Nutrição da Regional ABC da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) Profa. Dra. Juliana Kato Nutricionista, Doutoranda em Ciências da Saúde Aplicada a Cardiologia pela UNIFESP, Membro do Diretório de Nutrição da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Nutricionista do Setor de Lípides da UNIFESP e Diretora Científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) Profa Dra. Karin Dunker – Nutricionista pela FSP-USP, Mestre e Doutora em Nutrição Humana Aplicada interunidades – USP, Pós-Doutora em Psiquiatria e Psicologia Médica – UNIFESP, Docente do Instituto de Nutrição Comportamental e da Especialização em Nutrição Clínica do Centro Universitário São Camilo. Nutricionista do Programa de Atenção aos Transtornos Alimentares (PROATA) - UNIFESP e Coordenadora do Núcleo de Prevenção do GENTA. Profa. Dra. Laura Alonso – Nutricionista, graduada pela NUTRIÇÃO EM PAUTA


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Universidade São Judas Tadeu – USJT. Com especialização em Gestão da Qualidade e Controle Higiênico-Sanitário pelo Instituto Racine. Especialista em Sistemas de Gestão Integrados da Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho e Responsabilidade Social pelo Senac. Auditora interna na norma ISO 9001. Possui 10 anos de experiência em gestão de restaurantes industriais e consultoria em gestão da qualidade. Membro da diretoria da Associação Paulista de Nutrição - APAN. Docente convidada nos cursos de pós graduação em São Paulo e Salvador. Dra. Letícia Nascimento Carniatto – Nutricionista titular do ACCamargo Cancer Center. Especialista em nutrição oncológica pelo Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia da Fundação Antonio Prudente. Bacharel em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu, técnica em nutrição e dietética pela ETEC Carlos de Campos

mesma instituição. Atualmente é Supervisora do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Clínicas Municipal e Hospital Anchieta de São Bernardo do Campo.

Profa Dra Luciana Rossi – Graduada em Nutrição pela FSP-USP, Mestre em Ciências dos Alimentos pela FCF – USP. Doutora pelo PRONUT –USP, Pós-Doutoranda FCF-USP. Nutricionista responsável pela área de esportes do Centro Integrado em Saúde (CIS) da Anhembi Morumbi. Nutricionista do Projeto São Paulo Olímpico da Federação Paulista de Karatê (FPK). Organizadora do livro: Avaliação Nutricional, novas perspectivas (1ª e 2ª edições). Autora do livro de Avaliação Nutricional do Fitness ao Wellness. Docente da Universidade Anhembi Morumbi.

Prof. Dr. Marcelo Demarzo – Pesquisador e Médico especialista em Mindfulness e Promoção da Saúde. Professor Livre-Docente da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. Formado pela FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP) em 2000, Doutor em Patologia pela USP em 2005, e Pós-Doutor em Mindfulness e Saúde Mental pela Universidad de Zaragoza, Espanha em 20122013. Especialista em Medicina de Família e Comunidade, e em Medicina do Esporte e do Exercício. Orientador Permanente no Programa de Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva da UNIFESP. Pesquisador colaborador na USP e nas Universidades de Zaragoza e Valencia (Espanha), Harvard University (EUA), e University of Oxford (Reino Unido). Senior Fellow do International Primary Care Research Leadership Programme (Department of Primary Care Health Sciences, University of Oxford) desde 2012 | Tem experiência na área de Medicina Preventiva, Estilo de Vida Saudável e Bem-Estar. Foca sua atuação em Mindfulness (Atenção Plena), Atenção Primária à Saúde (APS), Inovação Tecnológica em Saúde, e Big Data. Coordenador do “Mente Aberta” - Centro Brasileiro de Mindfulness e Promoção da Saúde (https://mindfulnessbrasil. com/). Coordenador da Especialização em Mindfulness da UNIFESP. É membro honorário do Advisory Board Committee do ACCESS MBCT (https://www.accessmbct. com/). Bolsista Produtividade CNPq.

Profa. Dra. Luciana Setaro – Doutora em Ciência dos Alimentos – USP, Docente do Curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário São Camilo, Docente e Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Nutrição Esportiva e Wellness do Centro Universitário São Camilo Profa. Dra. Luciana Silveira Borgatto – Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo com especialização em Nutrição Clínica no Centro Universitário São Camilo e especialização em Nutrição em Doenças Crônicas não Transmissíveis no Hospital Israelita Albert Einstein. Desenvolve há 14 anos atividades na área de Nutrição como: Supervisora de Nutrição em Unidades Escolares, Nutricionista Clínica e responsável pela equipe de EMTN do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch e Coordenadora de Nutrição participando do processo de implantação de acreditação hospitalar pela ONA do nível um ao três pela SETEMBRO 2019

Dra. Ludmila Ferreira Dantas – Nutricionista pela Universidade de Mogi da Cruzes, Especialista em Vigilância Sanitária de Alimentos pela Faculdade de Saúde Publica da USP e MBA em Gestão da Qualidade e Produtividade pela FMU. Coordena o Depto de Qualidade e Segurança dos Alimentos da Sonda Supermercados e participa de projetos para redução de Desperdícios de Alimentos junto a Depto de Prevenção de Perdas, implantando ações de Doações de alimentos entre a Rede e o Banco de alimentos. Dra. Luiza Tescari Caprecci – Nutricionista e pós graduanda em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo.

Prof. Dr. Marcelo Oliveira – Psicólogo Clínico e Mestre NUTRIÇÃO EM PAUTA

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em Saúde Coletiva – Unifesp Co-autor do livro: Terapias Comportamentais de Terceira Geração: Guia para profissionais Professor/ Instrutor de Mindfulness, fundou o portal Mundo Mindfulness, o Centro Paulista de Mindfulness e ZenWay Wellness Center Vivenciou práticas e cursos de Mindfulness em diferentes abordagens, com professores de diversas nacionalidades (EUA, UK, Alemanha, Espanha, México, Austrália) e também participou de diferentes retiros de aprofundamento, workshops, masterclass e congressos nacionais e internacionais de Mindfulness Estudou as diversas vertentes de Mindfulness em Cursos como: Mindfulness para a Saúde pelo instituto Breathworks - UK, Mindfulness Based Cognitve Therapy - Universidade de Oxford, MBRP - Prevenção de Recaída Baseada em Mindfulness - Unifesp/ Sara Bowen. Treinamento de Mindfulness e Compaixão - Valentin Mendes e Mindful Self Compassion - Universidade da Califórnia San Diego. Além disso é especializado em ACT (Terapia de aceitação e compromisso) com Russ Harris, Mindful Self Compassion - Universidade da Califórnia San Diego Mais de 15 anos de prática meditativa Participou de incursões de desenvolvimento pessoal na maioria dos países com fortes tradições meditativas como: Índia, Nepal, Tailândia, Laos, Cambodia, Vietnã, entre outros. Um dos pioneiros de Mindfulness no Brasil, tendo realizado mais de 120 turmas dos programas Mindfulness de 8 semanas contribuindo para o conhecimento de milhares de alunos. Foi professor do primeiro curso de formação profissional de Mindfulness no Brasil pelo Centro brasileiro de Mindfulness e Promoção da Saúde - Mente Aberta - Unifesp. Prof. Me. Marcus Quaresma – Nutricionista pelo Centro Universitário São Camilo, Especialização em Nutrição Esportiva (FAPES), Especialização em Fisiologia do Exercício (UNIFESP), Mestre em Ciências (UNIFESP), Doutorando em Nutrição (USP), Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, Membro do corpo diretivo da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva Profa. Dra. Maria Cristina Rubim Camargo – Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com Especialização em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Docente do curso de Nutrição e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Gestão de Negócios em Alimentação e Nutrição, no Centro Universitário São Camilo.

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Profa Dra. Maria Fernanda Elias – Nutricionista, Mestre em Saúde Pública e Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Certificações em Comunicação e Marketing pela Harvard University e pela Columbia Business School. Gerente Regional de Comunicação da DSM – Nutrição e Saúde Humana (América Latina). Membro da Câmara Técnica do Conselho Regional do Nutricionistas (CRN-3). Embaixadora da plataforma educacional “Alimente o Futuro” América Latina. Membro da Sociedade Latinoamericana de Nutrição (SLAN). Profa. Marina Yazigi Solis – Professora doutora da Universidade Anhembi Morumbi. Pós-doutora pela Escola de Educação Física e Esporte da USP . Doutora pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) - disciplina de Reumatologia. Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo. Bacharel em nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Docente da Faculdade Anhembi Morumbi. Coautora do livro Psoríase para profissionais. Docente da Universidade Anhembi Morumbi Profa. Dra. Nágila R.T. Damasceno – Professora Associada do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (USP) e Responsável pelo Grupo de Pesquisa em Oxidações Biológicas e Metabolismo Lipídico. Nos últimos anos tem coordenado pesquisas na área de Nutrição e Doenças Crônicas (DCV, Obesidade, Câncer, Epilepsia e Doenças Neurodegenerativas), com ênfase em aspectos lipídicos, oxidativos e inflamatórios modulados pelos ácidos graxos ômega-3. Diretora da Divisão de Nutrição e Dietética do Hospital Universitário (HU-USP), Membro da Diretoria do Departamento de Nutrição da SOCESP, Conselheira Científica do Conselho Regional de Nutrição (CRN3), Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fluidos Complexos (INCT-FCx) e Membro do Conselho Deliberativo do Núcleo de Apoio à Pesquisa de Fluidos Complexos (NAP-FCx). Desde 2014 coordena o Programa de Cooperação Internacional Brasil - Suecia (CAPES-STINT), além de possuir parceria com grupos de pesquisa nacionais (UFPI, UECE, UNIFOR, UFC, UFF) e estrangeiros (Harvard University e Universidade de Barcelona). Nutricionista pela Universidade Estadual do Ceará, Mestrado e Doutorado em Ciências dos Alimentos pela USP. Realizou estágios de Pós-doutoramento em Imunologia (USP) e Nutrição e Endocrinologia (Universidade de Barcelona, Espanha). NUTRIÇÃO EM PAUTA


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Dra. Nathaly Russo Narciso dos Santos – Possui especialização em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica pelo Ganep Nutrição Humana. Atualmente é Nutricionista Clínica da AC Camargo Cancer Center. Mestranda em Ciências na área de Oncologia pela Fundação Antonio Prudente. Profa. Dra. Nerli Pascoal Andreassa – Nutricionista especializada em Nutrição Clínica em Pediatria pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP. Especializando em Gestão da Saúde pela Faculdade Getúlio Vargas de São Paulo. Capacitada no Funcionamento de Banco de Leite Humano, na Aplicação da Norma de Atenção Humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Canguru pelo Ministério da Saúde e Aconselhamento em Aleitamento Materno. Nutricionista do Banco de Leite Humano do Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo. Prof. Orlaniro Ros Neto – Treinador de equipes para obtenção de Alta Performance, Personal e Professional Coach (SBC), Membro da Sociedade Brasileira de Coaching, Master em Programação Neurolinguística (ABPNL). Sócio diretor da Sociedade Brasileira de Personal Diet e palestrante de diversas instituições, colaborador do livro Coaching - grandes mestres ensinam como estabelecer e alcançar resultados extraordinários. Profa. Dra. Paula Costa Teixeira – Profissional de Educação Física, com doutorado direto em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da USP, e pós-graduação em Cuidados Integrativos pela UNIFESP. É colaboradora nos atendimentos aos pacientes dos ambulatórios de anorexia, bulimia e compulsão alimentar do Programa de Transtornos Alimentares - AMBULIM do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. É coordenadora da comissão de estruturação da Associação Brasileira de Transtornos Alimentares (ASTRAL). Facilitadora certificada em técnicas de meditação ativa pelo Lótus Terapias e Meditação e pela OSHO International Foundation. Iniciada em Mindful Movement pela Oxford Mindfulness Centre e também em técnicas de atenção e concentração em práticas contemplativas pelo Palas Athena. É membro do Grupo Especializado em Nutrição, Transtornos Alimentares e Obesidade – GENTA. E idealizadora do Exercício Intuitivo. SETEMBRO 2019

Profa Dra Renata Juliana da Silva – Nutricionista pela Universidade São Judas Tadeu. Mestre e Doutora em Ciências Morfofuncionais pelo ICB-USP. Coordenadora do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Nutrição e Dietética da ETEC Uirapuru. Professora do Centro Paula Souza. Professora em cursos de Pós-Graduação na área de Nutrição e Gastronomia. Especialista em Fisiologia e Metabolismo Aplicados à Nutrição e Atividade Física (ICB/ USP). Atua nas áreas de nutrição (bioquímica, avaliação nutricional, genômica nutricional), anatomia (neuroanatomia), fisiologia (neuroendocrinologia) e metodologia da pesquisa científica, em especial no controle do comportamento alimentar, na programação metabólica e em genômica nutricional. Atualmente é professora do Centro Paula Souza e Coordenadora do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Nutrição e Dietética da ETEC Uirapuru. Prof. Dr. Rodrigo Manda – Biomédico graduado pela UNESP, Especialização em Laboratório em Metabolismo Nutricional e Desportivo, Mestrado e Doutorado em Patologia pela Faculdade de Medicina de Boucatu – UNESP, Atuação Multiprofissional em Medicina do Exercício Físico e do Esporte Profa. Dra. Rosana Toscano Ferreira – Graduada em Nutrição pela Universidade de Mogi das Cruzes e Mestrado em Interunidades em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo. Docente do Centro Universitário São Camilo - SP. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Análise Nutricional de População, atuando principalmente em Unidades de Alimentação e Nutrição. Profa. Dra. Samantha Caesar de Andrade – Nutricionista coordenadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da USP. Mestre e Doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Profa. Suelen Aparecida de Camargo Silva – Nutricionista Fiscal pelo Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região (SP e MS), desenvolvendo as atividades de fiscalização na Delegacia de Santos (SP). Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Foi Agente do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) pelos Centros Colaboradores em Alimentação e NUTRIÇÃO EM PAUTA

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Nutrição da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP - e da Universidade de Brasília – UnB. Cursou Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Atuou na Atenção Primária à Saúde como Nutricionista no Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) do município de Jacareí / SP. Foi Nutricionista da equipe de Reabilitação Neurológica da Atenção Secundária à Saúde do município de São Vicente / SP . Profa. Dra. Tais Cleto Lopes Vieira – Coordenadora de Nutrição do CHMSBC., Formação para avaliação em Serviços de Saúde IQG - Health Services Accreditation. Doutorado em Ciências e Mestrado em Saúde Pública, ambos pela USP na área de nutrição. Especialização em Nutrição Clínica e Administração Hospitalar. Dra Thais Manfrinato Miola – Nutricionista Coordenadora Clínica do ACCamargo Cancer Center. Doutoranda em Ciências na Área de Oncologia. Mestre em Ciências na Área de Oncologia. Especialista em Nutrição Clínica e Oncológica. Coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional de Nutrição em Oncologia do ACCamargo Cancer Center. Profa. Dra. Tatiane Fujii – Nutricionista, Pós-graduada em Nutrigenômica e Nutrigenética na Prática Clínica, Mestre e Doutora pela FSP/USP, Nutrigeneticista do Centro de Genomas. Profa. Dra. Valéria Machado – Nutricionista, Especialista em Nutrição Esportiva, Mestre e Doutoranda em Ciências da Saúde aplicada a Cardiologia pela UNIFESP, Coordenadora do Ambulatório de Nutrição do Setor de Lípides da UNIFESP e Diretora Científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) Profa. Dra Vanessa Santis – Nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo, Especialista em Nutrição Esportiva pela Universidade Estácio de Sá, Mestre em Ciências da Saúde - Gastroenterologia e Hepatologia– Universidade Federal de São Paulo, Especialista em Terapia Nutricional em Cuidados IntensivosGanep, Curso de Formação Profissional em Pesquisa Clínica – Invitare, Docente de cursos de pós-graduação no Centro Universitário São Camilo, Nutricionista clínica na

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área de Oncologia (Quimioterapia e Radioterapia) – Governo do Estado de São Paulo, Atendimento em consultório particular. Profa. Dra. Vera Lúcia Morais Antonio de Salvo – Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo e especialização em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo e em Terapias e Técnicas para cuidados integrativos pelo departamento de neurologia e neurocirurgia da UNIFESP, mestrado em Epidemiologia pela Universidade Federal de São Paulo e doutorado em ciências pelo departamento de Medicina Preventiva UNIFESP. Pós doutoranda em Saúde Coletiva com foco em Mindfulness sob supervisão do prof. Marcelo Marcos Piva Demarzo. Fundadora no Mente Aberta, Centro Brasileiro de mindfulness e promoção de saúde/UNIFESP, do Mindful Eating Brasil. 1a nutricionista no Brasil em Mindful Eating (protocolo MB-EAT). Instrutora de Mindfulness, Mindful Eating e Desenvolvimento da Compaixão Baseado em Mindfulness Member of Center for Mindful Eating (TCME) e da American Mindfulness Research Association (AMRA). Colunista do site “Eu vejo” no tema Mindful eating. Docente do Módulo de Mindful eating no Curso de Especialização em Mindfulness da UNIFESP. Fundadora e coordenadora da primeira clínica-escola de nutrição do Brasil com atendimento supervisionado de alunos de 4o ano em sala escuta. Foi coordenadora do curso de nutrição da Universidade Metodista de São Paulo por 9 anos. Profa. Dra. Vera Silvia Frangella – Nutricionista Docente do Curso de Graduação em Nutrição e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Nutrição Clinica do Centro Universitário São Camilo - São Paulo. Mestre em Gerontologia pela PUC-SP, Especialista em Nutrição Clinica pela ASBRAN, Especialização em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral pela SBNPE e em Gerontologia pela SBGG. Profa. Dra. Virgínia Tessarotto – Nutricionista. Especialista em Nutrição e Metabolismo Esportivo - GANEP. Especialista em Nutrição Clínica - HC FMUSP. Nutricionista do clube Red Bull Brasil/Bragantino e Nutricionista do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida. Prof. Dr. Vitório Luis Kemp – Professor e Chefe da Disciplina de Gastroenterologia – FMSA/UNISA. Médico-AsNUTRIÇÃO EM PAUTA


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sistente do Departamento de Medicina – UNIFESP-EPM. Responsável pelo CID-Gastro, Setor de Consultoria Inter-Disciplinar em Gastroenterologia, UNIFESP-EPM. Profa. Dra. Viviam Vargas de Barros – Sócia-fundadora do Centro Paulista de Mindfulness onde oferece programas de mindfulness para população geral e clínica, workshops, palestras e formação profissional. Psicóloga, mestre em psicologia, doutora em Ciências pelo departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo onde atualmente é pesquisadora colaboradora do Núcleo de Pesquisa em Saúde e Uso de Substâncias (NEPSIS) e membro fundadora do Centro Brasileiro de Pesquisa e Formação em Prevenção de Recaídas Baseado em Mindfulness (MBRP Brasil). Possui certificação em Mindfulness-Based Relapse Prevention (MBRP) pela Universidade da Califórnia, Escola de Medicina de San Diego, Treinamento Avançado para Professores em MBRP pelo Centre for Addiction Treatment Studies - Warminster – Inglaterra. Em Formação no programa Compassion Cultivation Training – CCT pela Universidade de Stanford e Instituto Nirakara (Espanha) e no Programa Mindfulness-Based Cognitive Therapy oferecido pelo Mente Aberta, em parceria com o Oxford Mindfulness Centre. Profa. Dra. Viviane Laudelino Vieira – Nutricionista e pesquisadora do Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) do Centro de Saúde Escola Geraldo de Paula Souza da USP, para as temáticas de aleitamento materno, introdução alimentar e educação alimentar e nutricional. Mestre e Doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Proprietária da página “Maternidade Sem Neura”.

estudantes do setor de nutrição e alimentação de todo o país, através da divulgação de artigos científicos e realização de eventos científicos, nas áreas de Nutrição Clínica, Nutrição e Esportes, Nutrição e Pediatria, Nutrição e Saúde Pública, Alimentos Funcionais, Food Service e Gastronomia. Com 25 anos de existência, a Nutrição em Pauta tem definido tendências nas diversas áreas da nutrição, saúde e alimentação, sempre trazendo para os profissionais do setor o que há de mais avançado e comprovado cientificamente. A revista Nutrição em Pauta é uma revista científica, indexada na Base de Dados PERI da ESALQ/USP e pontuada pela CAPES. Fazem parte da comissão científica da revista renomados pesquisadores das principais universidades do país. O site da Nutrição em Pauta contém: resumos dos artigos e matérias de capa publicados desde 1998, os eventos mais importantes da área, entrevistas atualizadas sobre relevantes assuntos do setor e notícias científicas atuais, originadas de publicações científicas reconhecidas (nacionais e internacionais). Os assinantes da revista tem, a partir de jan/2005, acesso aos artigos na íntegra dentro do site.

Organização e Divulgação

São mais de 3.000 artigos, notícias científicas e entrevistas com informações atualizadas e confiáveis sobre os temas mais importantes da atualidade em saúde e nutrição, tais como: nutrigenômica, alimentos funcionais, nutrição e neurociência cognitiva, gastronomia molecular, nutrição e envelhecimento saudável, nutrição e ecologia, e muito mais; disponíveis na Base de Dados da revista, com um mecanismo de buscas fácil de utilizar.

Nutrição em Pauta - A Revista dos melhores Profissionais da Nutrição

É o site número 1 da nutrição na internet, sendo referência para os profissionais, pesquisadores, professores e estudantes do setor.

Informação confiável, baseada em evidências científicas, em uma linguagem acessível. A revista Nutrição em Pauta tem participado ativamente da formação e atualização dos profissionais e SETEMBRO 2019

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SETEMBRO 2019 NUTRIÇÃO EM PAUTA Curry A. The milk revolution. Nature. 2013; 500: 20-2. 4. Lin MY, Dipalma JA, Martini MC, et al. Comparative effects of exogenous lactase (beta-galactosidase)

preparations on in vivo lactose digestion. Dig Dis Sci. 1993; 38: 2022-7. 5. Montalto M, Nucera G, Santoro L, et al. Effect of exogenous ß-galactosidase in patients with lactose malabsorption and intolerance: a crossover double-blind placebo-controlled study. European Journal of Clinical Nutrition. 2005; 59: 489-93. 6. Folheto informativo do produto.

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