O Mirante ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO
Olinda, dezembro de 2011 - ano 01 nº 05
Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA
Perfil
Tereza Costa Rêgo “Fui Terezinha, depois Joana. Esses dois personagens fizeram de mim a Tereza que sou hoje”. Pág. 7, 8 e 9
Musicalidade
Lançamento do primeiro CD de Cássio Sette
Artista consagrado desde os anos 80, lança seu primeiro CD em janeiro. Pág. 13
Nossa História
Historiador Marcelo Lins Duarte Coelho, Capitão de Pernambuco. Pág. 3
Contos e Crônicas Gilberto Marques
A rica poesia do escritor e advogado Gilberto Marques. Pág. 4
Editorial Daniela Câmara
O Mirante de Olinda
Edição de Ouro
danielacamara_omirantedeolinda@hotmail.com
A arte e a dor
Q
uantos artistas viram heróis póstumos após uma vida sofrida e conturbada? Certa vez publiquei em meu Facebook sobre os verdadeiros heróis da atualidade, contextualizando o quanto são lutadores corajosos diante de uma guerra injusta. A sociedade por sua vez, vem tornar herói o artista que tem a fama e o poder afincados na mídia de massa e é justamente por isso, que nós caímos nessa rede que vai para além dos valores sociais antepostos. O verdadeiro artista é aquele que tem a arte como um ofício, um trabalho sério, prezeroso e reconhecido. Somos gente como todo e qualquer cidadão, mas diferenciamo-nos no campo profissional, porque levamos alimento à alma humana. A arte transporta ao pensamento e induz o indivíduo a discernir em relação a sua vida política, econômica e social. Essa é a verdadeira função da arte. Sensibilizar as pessoas e transformá-las em agentes sociais. A obra reflete e expressa as dores e alegrias de quem a executa, mesmo que de maneira intuitiva. Ela denuncia as esquisitices humanas e as injustiças sociais. Isso aflora na hora da execução, se as feridas são expostas. Quantos artistas virtuosos já foram marginalizados por toda a vida e após a morte veio o reconhecimento? E por que o verso póstumo? Porque a sociedade e muitas vezes a própria família o marginaliza em vida e o torna herói após a sua morte? Porque enquanto vivo o artista incomoda, perturba e faz muita gente pensar em suas mazelices. É o consciente coletivo e muitas vezes o inconsciente, para quem o artista fala. Ele concebe a obra e o coletivo reflete e responde acerca do conteúdo a que o autor expõe. A didatura expôs negativamente os escritores, atores, músicos e quem mais fosse capaz de fazer o povo refletir acerca do poder e da força política daquela época. Esses foram perseguidos, presos e torturados, para que a sociedade não aprendesse a pensar. Eram tempos de opressão. Hoje a tortura se dá através dos boicotes aos artistas que estão fora da mídia e mesmo assim, sem apoio, muitos deles regozijam-se do prazer de atuar, de levar sua arte ao povo, de atender e alentar a carência humana e encorajar o homem a lutar por seus direitos. E os mais injustiçados são os heróis legítimos, de batalhas vencedoras e felizes, porque seu talento e capacidade mostra-se no trabalho, sem precisar apelar para a cultura de gueto. Mesmo que o reconhecimento venha após a morte e mesmo em focos opacos, brilham todos esses verdadeiros artistas, em uma atmosfera de luz e expressão livre. Nesta edição traçamos o perfil de uma mulher guerreira e feliz, que teve uma trajetória inserida na história do Brasil e que hoje, expõe uma grande obra, reconhecida em vida. Salve Tereza Costa Rêgo ! Desejamos a todos um dezembro iluminado e um 2012 mais voltado para os heróis de verdade. Dentre eles incluem-se as domésticas, os garis, as tapioqueiras de Olinda e os que trabalham duro e com dignidade. Boa leitura ! Obsevatório do Alto da Sé / Olinda-PE
Foto: Saulo de Tarso
Historiando
Edição de Ouro
Olinda, dezembro de 2011
33 Marcelo Lins
marcelolins_omirantedeolinda@hotmail.com
Duarte Coelho Capitão de Pernambuco A última carta conhecida de Duarte Coelho ao rei foi escrita na Vila de Olinda em 24 de novembro de 1550. Nesta, pede a confirmação da sua doação e privilégios, ameaçados pelo recém criado governo-geral e a nomeação de Tomé de Souza, em 7 de janeiro de 1549.
Em
meados da década de 1530, o governo português defrontava-se com a questão da ocupação efetiva das suas possessões na América. Mais de três décadas após o desembarque de Pedro Álvares Cabral no litoral da Bahia, em 22 de abril de 1500, a presença portuguesa limitava-se a poucas e precárias feitorias dedicadas à extração de pau-brasil. O mesmo paubrasil que atraia a presença constante de navios franceses, que frequentavam a costa brasileira, também empenhados no comércio e contrabando da madeira. Para equacionar estas questões, a Coroa estabeleceu o sistema de capitanias hereditárias. O território português na América foi dividido em 13 lotes, cuja administração seria entregue a fidalgos capazes de promover a ocupação e desenvolvimento da colônia. Pela carta de doação passada em Évora a 10 de março de 1534, as terras de Pernambuco, da barra do Canal de Santa Cruz, sul da Ilha de Itamaracá até a foz do rio São Francisco, ficaram sob a responsabilidade de Duarte Coelho Pereira, soldado, diplomata e possuidor de larga experiência e imensa fortuna,
angariadas durante os 20 anos de serviços na Ásia. Foi ainda embaixador extraordinário junto à corte do rei da França e capitão da esquadra real em viagem de patrulha na costa ocidental da África. Depois de um ano de preparativos e planejamento, Duarte Coelho aporta no litoral pernambucano a 9 de março de 1535. Em sua companhia, sua mulher dona Beatriz de Albuquerque e o irmão desta Jerônimo de Albuquerque, além de soldados, colonos e artesões, com o objetivo da iniciar a construção da nova colônia. Durante os 18 anos de seu governo, Duarte Coelho escreveu constantemente ao soberano português sobre a sua Nova Lusitânia, como ele se referia a sua colônia em Pernambuco. Apenas seis destas cartas chegaram até os dias atuais, conservadas no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Lisboa. Nestas, o donatário informa ao rei sobre o desenvolvimento e dificuldades da colônia e pede concessões e ajudas no que acha necessário para o crescimento da empresa colonizadora. Em carta datada da Vila de Olinda, 27 de abril de 1542, Duarte Coelho comunica ao rei sobre o avanço da cultura da cana, com vários
canaviais já dando frutos, um engenho quase pronto para moagem, assim como outros já encaminhados. Pede ao rei que, quando possível, permitisse trazer escravos da Guiné, para mão de obra nos campos e engenhos. A ameaça constante de corsários franceses que rondavam a costa, faziam com que adiasse as entradas para busca de ouro nos sertões, porque não podia deixar a colônia desguarnecida. Em 20 de dezembro de 1546, o donatário pede ao soberano providências contra extração indiscriminada de pau-brasil, atividade de curto prazo, que pouco contribuía para a fixação do homem na terra. As práticas de aliciamento destes negociantes, que em troca da madeira, forneciam ferramentas e armas de fogo, dificultava as trocas entre moradores e nativos, e tornava os indígenas mais perigosos, afetando a tranquilidade da colônia. Também prejudicada pelos degredados enviados da metrópole e pela dificuldade de aplicar a justiça aos fugitivos que encontravam abrigo nas capitanias vizinhas, criando um clima de impunidade que dificultava a administração da colônia. Para Duarte Coelho, para o sucesso do projeto co-
lonizador, era necessário que as capitanias fossem governadas por pessoas competentes e comprometidas com a colonização, e não entregue a aventureiros que pouco contribuíam para o povoamento do Brasil e seu desenvolvimento. Passados quase dois anos, em 22 de março de 1548, o donatário mostrava-se contente: “por a terra ir agora aumentando..., querem os homens fazer fundamento nela e fazerem fazendas” apostando no futuro crescimento da colônia. Preocupava-se no entanto, com a ausência de respostas a suas súplicas, feitas nas cartas anteriores. “Não provêm, nem me responde as cartas e avisos que há três anos e por três ou quatro vias lhe tenho escrito”. Estranhamente, não faz referência ao cerco de Igarassu, ocorrido em princípios daquele ano, segundo relato do artilheiro alemão Hans Staden, que chegara a Olinda em 28 de janeiro. Na carta de 15 de abril de 1549, Duarte Coelho mostra-se profundamente consternado com a questão não resolvida sobre a extração de pau-brasil criticando a desordem e desmandos dos tratantes da madeira. Outrossim, encontravam-se os moradores de Olinda e da capitania em grande agitação, porque as autoridades fiscais da coroa não queriam reconhecer as liberdades fiscais concedidas aos moradores de Pernambuco. Reclamava o donatário que isso ia contra o desenvolvimento da colônia, além de
não respeitar os termos da doação a ele concedida. A última carta conhecida de Duarte Coelho ao rei foi escrita na Vila de Olinda em 24 de novembro de 1550. Nesta, pede a confirmação da sua doação e privilégios, ameaçados pelo recém criado governogeral e a nomeação de Tomé de Souza, em 7 de janeiro de 1549, para governar o Brasil a partir da Bahia. O donatário de Pernambuco defende arduamente seus privilégios, no que é atendido pelo soberano, mesmo com o desagrado do governador Tomé de Souza, que em carta de 18 de julho de 1551, critica a decisão real de isentar a capitania de Duarte Coelho de sua autoridade .“Parece-me grande desserviço de Deus... e danificamento de vossas rendas”. As dificuldades políticas não cessavam, no embate com o governo-geral da colônia. Dois anos depois, encontramos o governador de Pernambuco em Lisboa para defender seus direitos e privilégios pessoalmente diante do soberano. Mas as relações entre vassalo e senhor encontravam-se estremecidas, Duarte Coelho foi friamente recebido por D. João III, nas palavras de frei Vicente do Salvador. “Quando foi lhe beijar a mão, lhe censurou e o recebeu com tão pouca graça, que indo-se para casa, enfermou de nojo e morreu em poucos dias”, em sua casa em Lisboa em 7 de agosto de 1553. Registre seu comentário no portal
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Por Daniela Câmara
Um passeio pelos museus olindenses
Foto: Arquivo O Mirante
Cultura
e história para turistas, olindenses e recifenses. São quatro os museus olindenses. O MASP (Museu de Arte Sacra de Pernambuco), o MAC (Museu de Arte Contemporânea), o Museu Regional de Olinda e o Museu do Mamulengo. Cada um com suas características e particularidades, proporcionam um conhecimento de valor histórico e cultural aos turistas e nativos pernambucanos. O MAC é monumento tombado e tem acervo permanente. Foi pensado em forma de cárcere, onde lá eram recolhidos os acusados de delitos que atentavam contra a igreja católica. Neste museu observa-se também uma programação cultural que é sempre movimentada com mostras, cursos, palestras e apresentações de diversos grupos folclóricos. Já o MASP, que também possui acervo fixo faz uma trajetória de época, com peças do século XVI, até os dias atuais. O museu tem uma programação religiosa, incluindo um ciclo litúrgico que pertence a um calendário religioso. Na parte inferior do museu há exposição de fotografias, que contam a história de Olinda, tendo como pano de fundo suas belas paisagens. O Museu Regional de Olinda por sua vez, tem
Coco da Lua
O Mirante de Olinda Edição de Ouro
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espaço Quintal Coletivo promove a cada mês, o Coco da Lua. Sendo que o evento acontece todas as sextas-feiras de lua cheia, na Rua Joaquim Cavalcante nº 204, ao lado da Igreja da Boa Hora no Varadouro, em Olinda. O evento tem tido sucesso, tanto que está esse mês, entrando em sua sétima edição. O intuito do grupo é reunir os mestres da velha guarda do coco com os coquistas da nova geração. Dos artistas que tem passado pelo encontro destacam-se os mestres Zeca do Rolete, Betânia do Amaro Branco, Mestre Zé Negão e outros ícones da cultura popular, mais especificamente o coco. Na produção e curadoria do evento estão Diego Ferreira, Chico Simões, Catarina Barbosa, Fernando Limão e Eliberto Borba. Para os amantes da cultura popular, o movimento é bem interessante e atrativo. O grupo vem oferencendo suporte para a arte e o artista, dando valor a sua expressão, dentro do cenário da música de Pernambuco que é vasto e interativo.
coleção de móveis, painéis e peças históricas, a exemplo do brasão do senado da câmara de Olinda, além de diversas peças da arte sacra, como um altar que pertenceu a antiga Sé de Olinda. O museu teve sua instalação no ano de 1935, em comemoração à chegada de Duarte Coelho no estado de Pernambuco. Já o Museu do Mamulengo (Espaço Tiridá), fica na Rua de São Bento. Lá encontramos exposição de mamulengos e vários tipos de bonecos populares. Todo mês o museu recebe mais de 2.000 visitantes e seu acervo
tem mais de 1.500 bonecos, sendo que alguns são do século XVIII. As exposições temáticas são organizadas por época. O criador do Museu é o artista Fernando Augusto, que é cenógrafo, encenador e bonequeiro. Sem dúvida alguma é um passeio que remete às antigas histórias do estado e do Brasil. Imperdível para quem é de fora e para qualquer cidadão pernambucano, que muitas vezes não conhece a sua própria história. Registre seu comentário! www.omirantedeolinda.com.br
Imagem do cartaz da primeira edição.
Um natal de paz AESHO - Associação do Empreendedores dos Sítio Hisórico de Olinda
Gillberto Marques
gilbertomarques_ omirantedeolinda@hotmail. com
Alcoviteira Apaguei a luz da sala Prá ver a lua chegar E enquanto ela não vinha Eu lembrava da tardinha Quando lhe via passar Todo mês se repetia O cuidado de velar A hora que ela saía Lá longe de dentro do mar No escuro da sala acendia Um fulgor inesperado No mergulho alvoroçado Debulhando a fantasia Passando pelo passado Em muxoxo arrevesado Deixava tudo de lado Fazendo no reencontro Como se fosse o primeiro A lua nascer prá mim. E eu todo alvissareiro Lampeiro, menino, Puro, casto, inocente Dando a você de presente Um pedaço de luar Sabendo naquele instante No lugar mais importante Se cruzava o nosso olhar. Mesmo sozinho Na sala Bastava espiar a lua Que você também cultua Quando é noite de luar Prá sentir seu cheiro forte O gosto do beijo, O desejo. A luz desenhando o norte Do olhar namorador Da moça, do meu amor Novinha, purinha, flor Fazendo da lua espelho Espelho retrovisor Levando de par em par Meu segredo, seu segredo Pudendo, calado, silente E o satélite contente No papel de alcovitar.
REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras Por Célia Labanca
“Em nome dos associados da AESHO desejo aos leitores do Mirante e aos artistas, galeristas, trabalhadores dos restaurantes e pousadas, um natal de paz e que em 2012, os negócios sejam mais prósperos”.
Célia Labanca é diretora do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco - MAC.PE, e autora dos romances: A História Comum de uma Mulher Qualquer, Aminta e A Noite tem Razão - Uma História Real Quilombola.
Em
Marcus Aurelio Reis Presidente
M
arcus Aurélio é um empresário atuante em Olinda. Ele tem desenvolvido várias ações em prol do crescimento empresarial do Sítio Histórico. Proprietário da Pousada dos 4 Cantos, ele também é presidente da AESHO, que é uma associação que trata dos interesses dos comerciantes locais. Nossa equipe esteve em sua pousada e descobriu maravilhas dentro do casarão antigo, que proporciona conforto e tem um visual bucólico e aconchegante. Na pousada de Marcus Aurélio, desfrutase de um delicioso café da manhã e, à tardinha, o turista pode sentar nas cadeiras do terraço espaçoso da pousada, ou ficar nas mesinhas da área externa para aproveitar o pôr do sol olindense, além de poder conversar ou ler à sombra das árvores daquela rua, que possui muita história guardada.
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pleno verão, estávamos no dia 14 de novembro em São Paulo. Chovia a mais não poder. Coisas de lá. A livraria da Vila, que fica no Shopping Higienópolis, é linda, enorme e estava lotada. Havia muito mais mulheres do que homens. Mais de 300 pessoas. Uma loucura ! Não havia coquetel, nem mesa de autógrafos, como usualmente temos aqui. O que vi foi uma enorme quantidade de repórteres e fotógrafos, e um quase deslumbramento das 100 escritoras diante deles. Estavam presentes repórteres das revistas Cláudia e Caras. Eu como não sou muito afeita a divulgar a minha imagem senão a minha literatura que considero coloquial, e que se preocupa em fazer alguém pensar, defino-me como uma contadora de histórias. Tirei duas ou três fotos junto com algumas delas, só para constar. Eu já havia me comprometido em ir a alguns lançamentos, e como não pude ir em virtude dos meus muitos afazeres por aqui, fui a esta. Gostei. Tudo muito organizado. Quanto a REDE DE ESCRITORAS BRASILEIRAS - REBRA, a qual pertenço e represento em Pernambuco, é uma instituição sem fins lucrativos, presidida por uma excelente escritora cearense chamada Joyce Cavalcan-
te. Ela tem por objetivo divulgar a literatura feminina no Brasil e no mundo. Hoje consta 4.000 escritoras filiadas. Um fenômeno! Por todos os motivos. Historicamente, se a mulher não podia pensar, muito menos falar, e hoje se expressa através da literatura como vem fazendo, pode-se dizer que a REBRA, como incentivadora, tem sido fundamental para que este contingente de mulheres tenha o apoio e o espaço, para suas manifestações. Anualmente a REBRA organiza e promove duas ou três Antologias, e as distribui no Brasil e em países como a França, Espanha e Estados Unidos, traduzidas para a língua local. Recentemente fez uma parceria com a Livraria Varal do Brasil que fica em Genebra, na Suíça e só vende obras de escritores de língua portuguesa. Sinal que estamos atingindo um público novo. Para as escritoras pernambucanas, a REBRA tem sido importante porque aqui não temos quem nos agencie, divulgue e distribua. O que torna a literatura feita em Pernambuco, “por vezes amadora”, embora de excelente qualidade. O que temos são apenas gráficas disfarçadas de Editoras, e mais nada. Somente alguns escritores (as) conseguem
entrar no esquema profissional do centro-sul. Os que não conseguem, eles mesmos escrevem, produzem e mais doam, que vendem os próprios livros. Um esquema cruel, que deveria ser repensado! Imagine que nem a lei que temos, e que determina terem as livrarias do Estado, 50% de livros de autores pernambucanos nas vitrines é cumprida. No mínimo todos os escritores (as) do Estado deveriam ter suas obras compradas, para serem lidas e estudadas pelas escolas públicas e privadas, além das universidades. Até porque o mesmo acontece com o que se refere à cultura mais erudita, haja visto, o que se faz com os Museus do Estado. Comecei a publicar muito tarde. Não tinha tempo de me dedicar a escrever. Hoje faço isto com prazer. Tenho tido aprovação sistemática e generosa dos meus leitores e da crítica, o que me incentiva a não parar apesar dos percalços. Também escrevo para colaborar, usando a minha crítica, e para discutir o que me assombra ou estimula. Os meus romances levam o meu DNA. São livres, despretensiosos, e leves. Escrevo por compulsão, conto histórias que não causam grandes suspenses, mas aliviam quem as lê. Assim faço sem querer ter razão.
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O Mirante de Olinda
Artistas
Olinda, dezembro de 2011
Entrevista:
Silvio Botelho
P
or trás de sua casa, onde mantém seu ateliê, o bonequeiro Silvio Botelho vem confeccionando o boneco gigante de Luiz Gonzaga, que será o homenageado do carnaval de Olinda em 2012. Nessa entrevista ele nos conta um pouco de sua trajetória e de como vem realizando seus novos projetos.
O MIRANTE DE OLINDA: Quantos anos de carreira? SILVIO BOTELHO:São 38 anos de trabalho. OM: Você tem formação acadêmica em artes? SB: Sou autoditata, aprendi fazendo os meus bonecos e depois de alguns anos, em viagens feitas pelo Brasil, descobri algu-
Fotos: Saulo de Tarso
Por trás de sua casa, onde mantém seu ateliê, o bonequeiro Silvio Botelho vem confeccionando o boneco gigante de Luiz Gonzaga, que será o homenageado do carnaval de Olinda em 2012. mas técnicas e assim fui aperfeiçoando meu trabalho.
“A boa nova é que em Janeiro de 2012 alguns bonecos gigantes estarão no São Paulo Fashion Week. Eles irão vestir roupas de estilistas famosos”.
OM: Sabemos que em alguns países da Europa é comum vermos bonecos gigantes no carnaval. Você aprendeu técnicas de confecção de bonecos por lá também? SB: Aprendi no Brasil mesmo e afirmo que na Europa vê-se bonecos em todos os lugares. Aqui recebo muitos europeus em busca de troca de informações sobre como faço meu trabalho. Já recebi franceses, portugueses e outros que como eu, buscam sempre a troca de ideias. OM: Fale um pouco do crescimento gradativo na execução dos seus bonecos: SB: Há 20 anos atrás eu fazia meus bonecos utilizando em primeiro lugar argila para levantar as peças e, depois cobria com papel empastelando-os, até formar uma camada
grossa para depois tirá-los e fechar com outro papel, dando assim o acabamento com massa acrílica. Em 1995, introduzi a fibra de vidro, possibilitando a rapidez na execução. Pra você ter uma ideia, o Homem da Meia Noite por exemplo, pesa 50 quilos. OM: Fale mais sobre o Homem da Meia Noite: SB: Ele foi criado em 1931 e eu fiz o primeiro reparo nos anos 80. Todo ano eu dou uma trabalhada nele, de maneira que fique bonito para o carnaval. Os criadores do Homem da Meia Noite foram Severino Bernardino da Silva e Anacleto Bernardino da Silva. OM: Você trabalha com arte - educação? SB: Já tive uma escola aqui entre o final dos anos 90 e o início de 2000. Hoje os jovens que foram meus alunos já desenvolvem seu próprio trabalho e já tem suas oficinas.
OM: Os bonecos também saem em outras épocas fora o carnaval? SB: Em todas as épocas. Antigamente saiam de graça. Hoje os condutores dos bonecos recebem pela saída, o que acho justo, por isso reivindiquei esse direito. Os bonecos fazem bailes, casamentos, campanhas políticas, entre outros eventos. OM: Conte-nos uma boa notícia: SB: A boa nova é que em Janeiro de 2012 alguns bonecos gigantes estarão no São Paulo Fashion Week. Eles irão vestir roupas de estilistas famosos. OM: fale um pouco de sua carreira: SB: Trabalho com bonecos desde adolescente e eles hoje tornaram-se referência nacional e internacional. OM: Você é olindense? SB: Nasci no Amparo.
Contato Silvio Botelho: 34392443/ 99663344. E-mail: silviobotelho@uol.com.br
Perfil
C
adê Tereza? Foi assim que perguntei ao senhor que veio à porta atender nossa equipe. Ele respondeu que eu poderia entrar. Fui recebida por uma bela mulher, muito bem vestida e penteada, de óculos escuros e uma simpatia de quem é feliz. E não é à toa essa expressão de alegria. Tereza Costa Rêgo recebeu no dia 09 de novembro, o prêmio de honra ao mérito cultural, o maior prêmio nacional dado a diversos artistas em todas as linguagens das artes no país.
Daniela Câmara
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Edição de Ouro
Cadê Tereza? E o das artes plásticas esse ano foi dedicado a ela. A artista recebeu o prêmio pelas mãos da presidenta Dilma Roussef. Tereza mostrou-se feliz com a premiação e confessa, um pouco intimidada, diante de tal honra. Ela pergunta-se: “Porque eu” ?
Na Fliporto também expôs sua obra e agora é homenageada pela Casa Cor 2011. E porque tantas homenagens e prêmios? Porque ela é Tereza Costa Rêgo, um ícone da pintura no Brasil. Nascida em Recife, vem de uma família tradicional de seis filhos, sendo cinco
“Fui Terezinha, depois Joana. Esses dois personagens fizeram de mim a Tereza que sou hoje”.
homens. Por ser filha única diz que foi muito reprimida. Casou-se muito cedo e teve duas filhas. Com uma vida de gente rica e privilegiada, ela sentia-se prisioneira de um “castelo de gelo”. Essa expressão refere-se a um estilo de vida que não a deixava feliz. Nessa época a chamavam de Terezinha. E Terezinha certo dia, contra a vontade de sua mãe, passou a estudar na Escola de Belas Artes. Assim começou seu caminho no campo das artes plásticas. Sua primeira exposiFotos: Daniel Rozowykwiat
O Mirante de Olinda
8 ção individual aconteceu na Livraria Editora Nacional. Em seguida, a pintora participou do famoso Movimento Artístico da Ribeira, o qual diversos artistas consagrados fizeram parte. Tereza começava a ser premiada nos salões de artes que participava. Em 1964, a artista divorciou-se e assumiu relacionamento com Diógenes Arruda Câmara, que era comunista e foi cassado, preso e torturado pela ditadura militar na época do racha do PC do B. Quando Luís Carlos Prestes foi preso, Diógenes assumiu a presidência do partido. Por conta da relação de Tereza com Diógenes, a sua família a deserdou. “Eu saí de casa sem lenço e sem documento, só com a roupa do corpo”. Da menina rica Teresinha, ela passou a ser Joana, para que não sofresse represálias da ditadura, já que era casada com um comunista. Assim acompanhou seu marido mundo afora, entre exílios e viagens. Esteve em exílio no Chile, acompanhando Diógenes, quando ele saiu da prisão. Após 1 ano e meio, com o golpe de Allende, eles tiveram que sair do país. Foram morar na França onde viveram por 7 anos. Lá, Joana trabalhava para o partido e conheceu muitos chefes do mundo socialista. Defendeu sua tese de mestrado com tema sobre o proletariado no Brasil, também a pedido do partido. Tereza é historiadora e fez seu mestrado pela USP. Ela fala que quando assiste ao filme Carandiru pensa em quantas vezes esteve naquele pátio com Diógenes. Quando ele saiu da prisão o casal foi ao exílio em Portugal. “Eu vivi dois persona-
gens em minha vida, que fizeram de mim a Tereza de hoje. Fui Terezinha e depois Joana. Só após viver essas vidas distintas, pude me encontrar e reconhecer-me como Tereza”. “Eu queria tanto um travesseiro pra dormir todo dia , mas nós ainda não tínhamos um lugar para viver. Ao voltarmos para cá, quando pensei em termos uma vida em um lugar certo, Diógenes faleceu no aeroporto. Ele foi o primeiro preso político enterrado pelo PC do B. Foi enterrado no túmulo dos jornalistas em São Paulo. Diógenes foi o amor da minha vida”. A artista diz que suas filhas sofreram muito com a distância nessa época e que quando voltou para cá, não foi para o Brasil. Ela voltou para Olinda. “Quando eu botei o pé aqui, comprei essa casa e fui trabalhar como secretária de cultura. Aqui foi o lugar que eu escolhi para ser feliz. Olinda hoje é meu útero, aqui tenho minhas plantas e sou mais bicho do que gente. Aqui sinto-me como se estivesse em uma cidade do interior”. Tereza diz que seu maior orgulho é o de ter passado por tudo isso e, hoje em dia, conseguir viver bem, através da sua pintura. “Vivo da minha pintura, pago água, gás, luz, através da minha pintura e das minhas mãos”. Essa mulher de espírito jovem fala que não se sen-
te com 82 anos e quando em vez pensa: “Meu Deus tenho 82 anos”. Tereza não sentiu o tempo passar, porque conserva dentro de si a capacidade de ser feliz e de realizar tanta coisa boa em sua vida. E sua vitalidade contagia quem está por perto. Em dado momento pergunto qual é sua relação com gatos, bicho que sempre aparece em seus quadros. “Sinto-me um pouco de gato que é felpudo, tem movimentos curvos. Uso muito em minha pintura movimentos curvos. O gato é acariciado e ele fica manhoso e miando, mas no fim sempre passa a unha”. E ela indaga de repente. “Você sabe porque pinto imagens grandes ? Porque pintei muito na Brigada Portinari, na campanha de Miguel Arraes. Me habituei a pintar painés gigantes. Pinto em escadas para poder alcançálos. Hoje sintome segura e pinto à mão livre. Isso é muito bom. A mão vai sozinha. Me soltei”. São tons fortes que vestem seus quadros. Vermelhos, ocres, mostardas, amarelos e alaranjados. Essas cores, junto com os movimentos curvos dão uma feminilidade expressiva, inteligente e forte em sua obra. As plantas no jardim de sua casa são todas “roubadas” dos jardins olindenses. E que belo jardim ! Os móveis e peças decorativas de sua casa, foram adquiridos em brechós e em suas viagens. As coisas de Diógenes
“Olinda hoje é meu útero, aqui tenho minhas plantas e sou mais bicho do que gente. Aqui sinto-me como se estivesse no interior”.
estão ainda na casa de sua amada Tereza Costa Rêgo. Ela manteve até a escrivaninha e alguns elementos do escritório dele, ressaltando a importância do homem e do político que conviveu e perpetuou em sua vida. Pensei em o que perguntar sobre seu cotidiano. “Aqui gosto de ficar pintando. Durante a semana trabalho no Museu do Mamulengo. Sábados e domingos são meus melhores dias. Eu adoro ficar aqui com meus bichos. Antes de qualquer coisa sou um animal, sou um pouco feiticeira e coleciono vassouras em minha cozinha”. E terminamos nossa conversa com uma boa risada e com o convite luxuoso de tomar um vinho na casinha, como ela chama o ateliê no Amparo, onde mantém seu acervo. Estive na casinha, conforme Tereza me pediu, após a entrevista. Vi todo o ambiente construído pela artista plástica. A Tereza de verdade, já madura e não mais Joana , muito menos Terezinha, me transportou a um mundo só dela, cheio de personalidade e um caráter incomparável. Na casinha senti arrepios e emoções em meio aos seus vermelhos e totalmente fora do azul, que ela diz ser uma cor que não consegue usar em sua obra. Esses vermelhos me permitiram ver sua verve artística. Vermelhos de sangue, lágrimas, risadas. Cores marcantes e quentes de Tereza Costa Rêgo. Mas um vermelho que não remete ao medo. Um vermelho de luta e de trajetos bem resolvidos no mundo da arte. Uma arte que grita em vida. Uma arte de convite à felicidade constante de mulher, de artista corajosa, de tudo que cerca e envolve em sensualidade e
Olinda, dezembro de 2011 em expressão de liberdade e de conquista. Na casinha, onde achei um bordel com luz vermelha, está construído um cenário incrível, com painés enormes. No quarto de Tereza, em sua intimidade, vê-se estilo e bom gosto. Cada coisinha, cada peça de roupa, lembra um filme que jamais irei esquecer. Mesmo se fosse em sua casa em um dia que ela não estivesse lá, poderia jurar que a vi mexendo nas plantas do jardim, acariciando a sua cadela, tomando um suco de laranja comigo no sofá de sua sala. Através de sua personalidade, de sua obra, Tereza ficou em mim, por semanas e sem estancar, inesquecível e linda. Indico a todos que estão lendo seu perfil, a passarem por lá. Conheçam a casinha de Tereza. Apreciem seus quadros. Garanto que jamais irão esquecer. E andei afirmando antes no editorial, que a verdadeira função da arte é transformar os homens e torná-los mais sensíveis. Foi assim que saí da casa de Tereza. Sensibilizada por sua história de vida e por seus quadros enormes. A casinha fica na Rua do Amparo. A residência da artista idem. A diferença é que ficam em lados opostos. É só atravessar a rua, para entrar no mundo de Tereza Costa Rêgo. Um mundo notável e atraente. E finalmente, cadê Tereza? Tereza está em Olinda o lugar que ela escolheu para ser feliz.
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Roteiro Olindense
Da bodega à alta gastronomia A noite de Olinda é para quem gosta de dançar, ouvir MPB, degustar da alta gastronomia, ou passear descompromissadamente pela orla ou pelo sítio histórico. Neste roteiro, o turista encontra as melhores opções.
P
ercorrendo a orla marítima temos um leque de opções. Para quem quer curtir um namoro à beira-mar degustando dos seus frutos fresquinhos, começamos o passeio pelo Marisqueira, que tem uma excelente cozinha e está para além das comidas marítimas. No restaurante do empresário Piauí, o casal pode apreciar uma costela de porco ou carne de sol, dentre tantas outras delícias. O interessante é que lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à beira-mar, de onde se vê o quebrar das ondas, degustando um bom vinho. Walking along the shoreline have a wide range of options. For those who want to enjoy dating in front of the ocean while tasting a fresh seafood, we started the tour with the Marisqueira Restaurant, which
has an excellent cuisine going beyond the sea food. In the Piaui’s Reastaurant, the couple can enjoy a pork chop or a delicious “Carne de Sol”, among many other delights. Interestingly, there we can ask the waiter to set the table by the seaside, where you see the breaking waves, enjoying a good wine. Ainda à beira-mar de Olinda, encontramos o Hotel Costeiro. Esse hotel tem 79 partamentos climatizados e cozinha internacional. O hóspede desfruta de banho de piscina, enquanto pode solicitar um drink a sua borda. Além dessas características, fica próximo ao Centro de Convenções, Veneza Water Park, Chevrolet Hall, shoppings centers, bancos e sítio histórico, o que torna ainda mais favorável a estada do turista.
Still on the ocean front, we find the Hotel Costeiro. This hotel has 79 air-conditioned suites and international cuisine. There you can enjoy a swimming pool, while sipping on your favorite drink. Besides these features, it’s near the Conventional Center, Veneza Water Park, Chevrolet Hall, shopping malls, banks and historical sites. Adiante, na altura do Fortim do Queijo, A Fábrica Bar tem promoções todas as terças-feiras com clone de cerveja e nas quintas, de whisky. Tem espaço para se dançar, além de poder escutar MPB. Os proprietários da casa, Robson e Gustavo, cuidam da programação cultural. A Fábrica Bar tem um público fiel e “habituée”. Os frequentadores dos clubes não deixam de dar aquela passada semanal na casa.
Lá podemos pedir que o garçon ponha a mesa à beira-mar, de onde se vê o quebrar das ondas.
O Mirante de Olinda
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as opções são variadas Olinda nightlife is for those who like to dance, listen to MPB, taste of haute cuisine, or simply stroll along the seashore, or historic site. In this tour, tourists find the best options.
Pousada do Amparo and enjoy a special lunch at the Flor de Coco Restaurant , which serves shrimp in a fresh coconut shell and is accompanied by brown rice with nuts. The recipe is French and has a regional touch. The Inn also offers packages for Mardi Gras with the VIP room located overlooking the Rua do Amparo and entitled to the open bar Sunday Shrove Tuesday ds 10:30 until 17:30.
O turista pode escutar o som do silêncio na Pousada do Amparo e aproveitar para um almoço especial no Restaurante Flor de Coco, que serve camarão no coco verde e é acompanhado de arroz de castanha. A receita tem um toque regional com a sutileza da culinária francesa. A Pousada também oferece pacotes para o carnaval juntamente com o camarote vip localizado com vista para a Rua do Amparo e com direito a open bar do domingo à terça de carnaval ds 10:30h até as 17:30.
rian flavors brought by Chef James, who is Portuguese and serves from the Portuguese cuisine to the flavors of Spain, France and Italy. Besides this special menu, you can eat a well prepared and tasty lunch at affordable prices. The specialty of the house is the traditional Portuguese codfish cakes and for dessert “pastel de Belém”. While waiting for your lunch, a chat with the chef makes the atmosphere even more special.
Descendo pela Rua de São Bento, encontramos os sabores ibéricos trazidos pelo chef Jaime, que é português e serve desde a cozinha de sua terra até os sabores da Espanha, França e Itália. Além desse cardápio especial, come-se um almoço bem preparado e saboroso a preços módicos. O carro-chefe da casa é o tradicional bolinho de bacalhau e a sobremesa, o pastel de Belém. Enquanto sai o almoço, um papo com o chef faz o ambiente ainda mais especial.
Para um bom sossego no sítio histórico, a Pousada D’Olinda, no Varadouro, tem banho de piscina e restaurante, além de quartos climatizados. É bem pertinho do Mercado Eufrásio Barbosa, onde pode-se comprar peças artesanais.
Tourists can hear the enjoy the peace and silence at the
Down the street of São Bento, we find the Ibe-
No Alto da Sé come-se bem, bebe-se das
Soon after, next to the Fortim do Queijo we’ll find the Fábrica Bar with its famous Tuesdays Special buy one and get one free beer and on Thursdays buy one get one free whisky. It has space for dancing, in addition to being able to listen to MPB. The owners, Gustavo and Robson are in charge of the cultural program. The Factory bar has a loyal and “habitué” clientele.
For a good rest and relaxing in the historic site, the Pousada D’Olinda in the Varadouro has pool , restaurant and air-conditioned rooms. It is very close to the Eufrásio Barbosa Market, where you can buy handicrafts.
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melhores cachaças do país e vê-se a mais linda paisagem de Olinda, além da boa música de Pernambuco. O bar também serve um excelente churrasco. Para quem gosta de frutos do mar, o Olinda Art & Grill tem também diversas opções e para a sobremesa, peça uma cartola tropical, que é servida com abacaxi e mel de engenho. Ao lado, na cachaçaria, o turista pode levar na bagagem o melhor do artesanato regional e das mais famosas “Branquinhas” da região Nordeste. At Alto da Sé we can eat well, drink the better “cachaça” of this country, see the most beautiful landscape of Olinda and listen the good music of Pernambuco as well. The bar also serves an excellent barbecue. For who likes of seafood, the Olinda Art & Grill also have several options and to dessert, ask for a “cartola tropical”, which is served with pineapple and honey wit. Next, at Cachaçaria, the tourist may take in your baggage the better of regional handicraft and the most famous “branquinhas” of northeast. Muito interessante também é conhecer o Bar Estação Maxambomba, que tem cenário retrô e está localizado em frente
Roteiro Olindense ao prédio dos correios na orla olindense, o prédio antigo era uma antiga estação ferroviária. Lá o cliente conhece a harmonização de cervejas e petiscos. It is also interesting to know the Maxambomba Bar Station, which has retro setting and is located opposite the post office building on the edge of Olinda, the old building was an old railway station. There the client knows the harmonization of beers and snacks. O caldinho do Dogão também é um badalado point da orla marítima. Com música ao vivo e boas promoções, a casa está sempre cheia. The soup of the Dogão is also a pop point of the coastline. With live music and good deals, the house is always full. O Sargação é uma ótima opção para quem quer fazer um lanche antes ou depois da diversão. A lanchonete abre no começo da noite e vai até a madrugada. São diversas opções em sanduíches e sucos e fica no Carmo em Olinda. The Sargação is a great option for anyone looking to make a snack be-
fore or after the fun. The coffee shop opens in the evening and goes until dawn. There are several options on sandwiches and juices and is located in Carmo in Olinda. Há mais de 40 anos, o Bar e Restaurante Cantinho da Sé, mantém a tradição da comedoria regional. No cardápio caldinhos deliciosos, regados a uma cerveja geladíssima, além de uma vista do mais belo cenário da cidade alta. For over 40 years, the Corner Bar e Restaurante See, maintains the tradition of regional eater. The menu delicious broth, washed down with an icecold beer, and a view of the most beautiful scenery of the upper city. São inúmeras as opções. Nas sextas-feiras ainda pode-se caminhar pelas ladeiras de Olinda, ao som de uma típica seresta, que nos remete aos tempos de outrora. There are a wide range of options. On Fridays you can still walk the hills of Olinda, enjoying the sound of a typical songs, which takes us back in time. Registre seu comentário no portal
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Musicalidade
Lançamento do primeiro CD de Cássio Sette
Foto: Adriano Sobral
Tribuna Sabores Ibéricos
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Chef Jaime Alves
www.tribunabarerestaurante.blogspot.com
Olá amigos
leitores do Mirante, reservamos esta coluna para mantê-los sempre informados sobre as atividades desenvolvidas por nós. Para começar, gostaríamos de falar sobre o sucesso que tivemos ao participar do Roteiro Gastronômico da Fliporto com um prato especial: Dobradinha a Fernando Freyre. Tivemos o privilégio de receber em nosso restaurante a Srª Maria Cristina Suassuna Freyre (viúva do homenageado), seus filhos Gilberto Freyre Neto, Fernando Freyre Filho e outros familiares. A emoção foi grande quando a Srª Maria Cristina nos disse que Fernando Freyre estaria contentíssimo com o prato por ser exatamente assim que ele costumava comer. Foto: Arquivo Tribuna
Artista consagrado desde os anos 80, lança seu primeiro CD em Janeiro.
C
ássio Sette, cantor pernambucano que fez história no cenário da música local dos anos 80, lança dia 21 de Janeiro às 19h na Livraria Cultura, o seu primeiro CD intitulado “O MEDO DA DOR”. O disco foi produzido pelo baixista e compositor Walter Areia. Areia participa como autor em três músicas, uma delas em parceria com o cantor. O CD traz músicas de Marco Pólo e Almir de Oliveira, Adriana Falcão,
Zeroquatro, entre outros. A arte da capa do CD é assinada pelo artista plástico pernambucano Jobalo, que mora na Itália há alguns anos. O disco tem sido citado pela classe artística,como um dos melhores lançamentos para o ano de 2012. Cássio, que formou um time de exelentes músicos, tem em sua ficha técnica Beto Ortis (sanfona), Xefe Tony (baterista da MUNDO LIVRE S/A) e Rodrigo Souza (guitarris-
ta). Das 10 faixas do esperado disco. Na música “O DESTINO”, ele mostra seus dotes de compositor. A faixa indicada pelo cantor é a “SÓ PRA TE VER SORRIR”, uma de suas prediletas. Em Março, Cassio Sette tem show agendado no Conservatório Pernambucano de Música. Cássio Sette Contato telefônico: (81) 30821563 Site: www.myspace.com/cassiosette Registre seu comentário! www.omirantedeolinda.com.br
Na foto aparecem a Srª Maria Cristina Suassuna Freyre (viúva do homenageado), seu filho Gilberto, Ana e Jaime. Informamos que em dezembro, teremos música ao vivo todas as sextas-feira das 21h até a hora da seresta. Dia 14 de dezembro teremos o vernissage do pintor Walter Freitas às 19h. Temos também promoções especiais para festas de confraternização durante todo o mês de dezembro. Felicidades para todos e “bom apetite”.
O Tribuna Sabores Ibéricos fica localizado na Rua de São Bento, 210, Varadouro - Olinda (próx. ao prédio da prefeitura). Maiores informações pelo telefone (81) 3439.1577
Misael Godoy
Poesia e Cordel
misaelgodoy_omirantedeolinda@hotmail.com
Brincando com as rimas e versos, os poetas cordelistas e os cantadores costumam fazer desafios recíprocos, mas, “desafios poéticos”, em que exaltam sua astúcia, coragem e façanhas imaginárias. No presente cordel, faço um desafio a “Trupizupe, O Raio da Silibrina”, de Bráulio Tavares, e a “Rasga-Rabo Bagunçador de Bagunça”, de Jessier Quirino. Pensem num poeta enfezado, pra desafiar dois “cabras” de tamanho quilate. E, de uma vez só, divirtam-se agora, com o “Desafio Piorador de Bagunça” ! Olhe eu sou o Don Juan desse Sertão Vou dizer que vocês são dois meninos Trupizupe e tu, Jessier Quirino Sou pior do que bala de canhão Pois eu sou o retorno do alemão Que sofreu a vingança do judeu Não há cabra mais brabo do que eu Nas paragens do cais ao Pajeú Do sertão do Salgueiro ao Mulungu Quem peitou minha rima só perdeu
Sou o rasante da águia predadora Sou mortal como um raio na cabeça E pra que vocês dois nunca se esqueça Tenho fama cruel e matadora Sou pior do que dez metralhadoras Sou a bala alojada na espinha Feito um galo de briga numa rinha Desafio na vida até a morte E se ela escapar por muita sorte Vai tomar outra vida e não a minha
Pois eu sou Don Juan namorador Praticante da fina gaviança A donzela eu carrego pela trança E eu entrego pra ela o meu amor Sou também o mais fino matador Cada bala que vai tem um destino Eu não sou um bandido ou assassino Eu sou cabra de raça sertaneja Pois eu topo dez cabras na peleja Desde quando eu ainda era um menino
Sou a trama cruel do Zé Dirceu Mais a fome de grana do Palocci Sou a dor de garganta mais a tosse Que um engasgo de espinha já lhes deu Se vocês num conhecem quem sou eu Meus amigos então não viram nada Venço os três mosqueteiros na espada Mas só quero a caneta nessa luta E com ela é que eu venço essa disputa Dou dez versos na estrofe de lapada
Jessier quando fala é atrevido Porque gosta é de ver o bafafá Se ele pensa que vai me intimidar Não sou cabra que emprenha pelo ouvido Ele é só um menino maluvido Que seus pais num criaram na palmada Se vier me enfrentar vou dar lambada Vou fazê-lo saltar feito pipoca Bater palmas pra mim feito uma foca Aplaudindo essa letra bem rimada
Quando eu uso o chapéu e o gibão Dizem que eu encarnei o Virgulino Sou de todo o covarde o desatino Sou cagado e cuspido o Lampião Já quiseram jogar-me na prisão Mas eu sou uma fera nordestina Cuspir bala cum rifle é minha sina Se eu enfrento as volante e os coroné Eu enfrento também o Jessier Encangado com o Raio da Silibrina
Trupizupe em conversa atrapalhada A coitada da cobra caninana Faz o diabo chefão virar mulher Que falou o afoito trupizupe Essa história tá sem cabeça e pé Essa eu mato cum goipe do meu cuspe Pois eu tenho uma mais endiabrada Inda levo pra assar e tomar cana Se a porta do inferno estiver fechada Inda bebo o veneno da sacana Cum chute e dois murros vou derrubar Pra matar as lombrigas do meu bucho Num tem cabra que aguente o meu repuxo E se o diabo partir pra me pegar Vai ficar com dois chifre a mais na testa E por isso me chamam Don Juan E co’a diaba bonita eu faço a festa Sou o cabra daqui que tem mais fã Lucifér vira touro e vai chorar Ter a minha amizade é mais que luxo
Mas conversa cumprida é sem sustança É pra cabra amuado e muito frouxo É pro mole que num aguenta arrocho E num tem a mais pouca temperança Todos que eu derrubei tenho a lembrança Sou o cabra que fala essas verdades Derrubei mais de cem em dez cidades Pois agora eu derrubo vocês dois Pás de terra nas covas vão depois Pra cobri-los por mil eternidades.
Todos os direitos reservados. Obra registrada no EDA/FBN. Não é permitida a reprodução total ou parcial desta obra, sem o consentimento do autor.
Empresarial
Promobília mais que consolidada
A loja Promobília destaca-se no mercado de venda de móveis em Olinda.
A
loja de móveis Promobília, que fica localizada em Olinda, tem se destacado no mercado de venda de móveis por apresentar grande variedade e boa qualidade em seus produtos. Quem estiver in-
teressado em aproveitar o décimo terceiro com as promoções da Promobília, os serviços são de rapidez na entrega e na montagem, sem custo adicional. A loja trabalha com produtos do sul do país e em breve estará inaugu-
rando um show room de móveis planejados, onde o cliente pode adaptar os móveis de casa de acordo com arquitetura do ambiente. A inauguração está prevista para o ano de 2012.
Entrega e montagem sem custo adicional.
O Mirante de Olinda
PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO Bancas de revista Banca Visão Comercial
Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 236 (Bairro Novo / Olinda)
Banca Ler e Lazer
Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 “A” (Bairro Novo / Olinda)
Banca Olinda Revistas
Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 667 (Bairro Novo / Olinda)
Banca Circular
Av. Getúlio Vargas, 166 (ao lado da Sorveteria Bacana / Olinda)
Banca Varadouro
Empresarial
Bares / Restaurantes
Hotéis / Pousadas
Av. Ministro Marcos Freire, 521 (Beiramar / Olinda)
Rua 15 de Novembro, 98 (varadouro / Olinda)
Marisqueira Blues Bar
Rua do Bonfim, 66 - (Carmo / Olinda)
Tribuna Bar e Restaurante
Editoria / Redação Daniela Câmara
Travessa Municipal, 09 (Carmo / Olinda)
Livraria Jaqueira
Colaboradores
Rua do Amparo, 199 (Amparo / Olinda)
(Próx. ao Parque da Jaqueira/ Recife)
A Fábrica Bar
Restaurante Flor do Coco Dogão
Travessa Municipal, 27 (Carmo / Olinda)
Estação Maxambomba
Secretaria de Turismo
Av. Sigismundo Gonçalves, 716 (Carmo / Olinda)
Praça do Carmo - Olinda (ao lado da Biblioteca)
Olinda Art Grill
Rua Bispo Coutinho, 35 (Alto da Sé / Olinda)
Cachaçaria & Artesanato.
Rua Bispo Coutinho, 35 (Alto da Sé / Olinda)
Biblioteca Pública de Olinda
Pousada do Amparo.
Biblioteca da Facotur
Aeroporto
Av. Ministro Marcos Freire (Beira-mar / Olinda)
Emanuel Sacramento
Saulo de Tarso
Sec. da Pref. de Olinda
(Praça do Carmo / Olinda)
Av. Ministro Marcos Freire, 681 (Beiramar / Olinda)
Edição / Diagramação
Rua do Amparo,199 (Amparo / Olinda)
Sargação
Bibliotecas
Hotel Costeiro
Expediente
Desenvolvimento / Arte
Praça Maxambomba, 09 (Carmo / Olinda)
Rua de São Bento - Olinda (perto da prefeitura)
Pousada D’Olinda
Pousada do Amparo
Rua de São Bento, 210 - (Varadouro / Olinda)
Largo do Varadouro, 35 (Varadouro / Olinda)
Secretaria de Cultura
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Rua do Amparo, 199 (Amparo / Olinda)
Ponto de Info. Turística da Empetur.
Rua do Futuro
Museus
MAC - Museu de Arte Contemporânea de OLinda (Rua 13 de Maio / Olinda)
Museu do Mamulengo (Rua de São Bento / Olinda)
Pontos de Info. Turística
Fotografia
Avir Mesel Saulo de Tarso
Historiador Marcelo Lins
Cronistas
Gilberto Marques Bruno Souza
Cordelista
Praça do Carmo
Misael Godoy
Quatro Cantos
Gabriel Sacramento Rubens Sacramento
(ao lado da Biblioteca / Olinda)
Tradutor
(Sítio Histórico / Olinda)
Revisão
AABB Recife
Agenciadores
Rua do Futuro
Lojas MotoMais Honda Olinda e Abreu e Lima
Cassius Sacramento 9116.6144 / 9654.9845 Lane Moraes 9297.9419 / 9630.4512
Retrospectiva O Mirante 2011 O Mirante
de Olinda
ROTEIRO DE CULTURA E TURISMO
Olinda, agosto de 2011 - ano 01 nº 01
Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA
A casa de Badida
Perfil
Em uma casa pra lá de cenográfica, a artista abre a porta com um sorriso.
É em sua casa que seu mundo mágico aflora em quadros e instalações.
Turismo
“É quase uma loucura a minha
Pág. 7, 8 e 9
Olinda: Fortalecendo o turismo. Pág. 11
relação com a leitura. Minha maior paixão é a literatura. Sem a palavra não dá”.
“Fazer de maneira estruturada, com organização, limpeza, logística, para que possamos ter uma cidade propícia ao turismo”.
Maurício Galvão
Secretário de turismo de Olinda
Ainda nesta edição:
Roteiro Cultural Da bodega à alta gastronomia, as opções são variadas. Pág.4 e 5
Edição nº 01
Perfil: Badida
Entrevista:Maurício Galvão Ruben Grunpeter Matérias: Adriano Cabral Luciana Canti Colunas: Marcelo Lins Bruno Souza
Emanuel Sacramento Daniela Câmara
Quem somos
Em cena Cine club solidário em Olinda com o ator Adriano Cabral. Pág. 6
Sabor e Arte
Chef Ruben Grunpeter “Costumo dizer que olho o mercado através da janela da cozinha”. Pág. 14 e 15
O Mirante
de Olinda
ROTEIRO DE CULTURA E TURISMO
Olinda, setembro de 2011 - ano 01 nº 02
Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA
Perfil
Maestro Formiga
Sua imagem de popular
mescla-se com a de erudito, sem padrões permanentes, mas com outros que passeiam por todas as linguagens que o caracterizam como um músico livre de preconceitos. Pág. 8 e 9
Musicais
Programação da MIMO A MIMO este ano traz cerca de 50 atrações, com nomes nacionais e internacionais. Pág. 11
Sabor e Arte
Entrevista Chef Jaime Alves “A cozinha ibérica funciona com ervas e não tem produtos químicos”. Pág. 12 e 13
Cine Clube
Turismo
Curta Doze e Meia
ICEI em Olinda
Em Cena Mãe e Filha
Todas as quintas-feiras, o público tem A ONG oferece cursos e seminários Na vida e na arte, as duas atrizes acesso à sessões gratuitas. Pág. 7 na área de turismo. Pág. 10 caminham juntas. Pág. 6
Edição nº 02
Perfil: Maestro Formiga Entrevista:Jaime Alves Matérias: MIMO Mauricea e Freedom Rogerman Stela Zimmerman Alex Mono Ruth Pinho Colunas: Marcelo Lins Bruno Souza
Matérias: Israel de França Zé Brown Colunas: Marcelo Lins Bruno Souza Gilberto Marques Misael Godoy
de Olinda
ROTEIRO MENSAL DE CULTURA E TURISMO
Perfil
Distribuição GRATUITA/DIRIGIDA
Eduardo Côrtes: Criador da Fliporto
Fala como surgiu a ideia de se empreender o evento
Pág. 7, 8 e 9
Fliporto
Edição nº 05
Perfil: Tereza Costa Rêgo Entrevista:Silvio Botelho Matérias: Cássio Sette Marcus Aurelio Coco da Lua Colunas: Marcelo Lins Gilberto Marques Celia Labanca Misael Godoy Jaime Alves
Edição nº 04
Perfil: Eduardo Côrtes Entrevista:Taryn Szpilman Matérias: Fliporto Tereza Costa Rêgo Dj 440 Patrik Torquato Colunas: Marcelo Lins Gilberto Marques Misael Godoy Israel de França
Literatura
Incentivadores culturais
Marisqueira, A Fábrica Bar, Tribuna Sabores Ibéricos, Hotel Costeiro, Hobby Mania, Oficina da Música, Bar do Paulete, Pousada D’Olinda, Bar do Déo, Bodega do Véio, Pousada do Amparo, Restaurante Flor do Coco, Restaurante Art & Grill, Gomes Cacharia e Artesanato, Ótica Mirante, Gráf. Jornal do Commercio, MEMA Confecções, Promobília, Gráf. Olinda Visual, Riquinho Água e Gás, Graf. Digital Artela, Site Ponto Infantil, Adestramento & Cia, Moto Mais, Sargação, Caldinho do Dogão, Estação Maxambomba, Ink Jet Recarga, Paulão do Camarão, D Ponto G, Cantinho da Sé.
Perfil: Tiago Amorim
O Mirante
O Mirante de Olinda é um jornal culto, que estimula a prática artística. Vimos a esta cidade para divulgar as ações de uma classe carente em fomento e visibilidade. Somos uma equipe simples e enxuta, que se dispõe a dialogar e abrir canais e vias que facilitem e permitam a circulação de novas ideias e criações, dentro e fora do espaço geográfico que divide duas cidade próximas. Nossa circulação acontece nessa fronteira a fim de trazer Recife à Olinda e vice versa. Registramos neste espaço o reconhecimento e estímulo das empresas que, no ano de 2011, projetaram nossos artístas e nossa cultura, tornando possível a realização deste periódico. feliz natal a todos e um 2012 repleto de cultura e arte.
Edição nº 03
Olinda, novembro de 2011 - ano 01 nº 04
Confira a agenda cultural e todas as edições, no mesmo formato do impresso, no portal:
Pág. 04
www.omirantedeolinda.com.br
Programação do Congresso Literário Pág. 5
Nossa História
Contos e Crônicas Poesia
Duarte Coelho Pereira e a Cidade de Malaca. Pág. 3
Uma crônica bem humorada do advogado Gilberto Marques. Pág. 4
É só clicar e folhear!
e Cordel
Misael Godoy
Vejo-me num dia de feira, lá numa cidadezinha do interior. Pág. 14
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Fones: (81)
3083.2588 9810.2822 8787.0020
CNPJ 13.992.630/0001-31
Historiador Marcelo Lins Gilberto Marques
Saulo de Tarso
4 CANTOS Um empreendimento da
COMUNICAÇÃO & ARTE
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