Revista Obras & dicas - Especial Casa Cor 2013 - 35 - julho/agosto 2013

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Distribuição Gratuita

Ano 6 / Edição nº 35 / 2013

CASA COR 2013 E

JÓIA BERGAMO 1 AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL I MERCADO IMOBILIÁRIO I PATRIMÔNIO HISTÓRICO


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FOGO E LAR

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ais um ano de Casa Cor! Desta vez, com a presença de nomes famosos no setor, como Sig Bergamin, Ana Maria Vieira Santos e Roberto MigoƩo, e com a campanha “Um olhar muda tudo”, a edição se propôs a retratar sua nova idenƟdade, celebrando alguns itens do design mundial e imprimindo o seu conceito inicial, que sempre foi inovação com funcionalidade. Confira se isso procede, ao menos nas 10 páginas com belas fotos do evento. Atendendo a pedidos, a coluna ANTES E DEPOIS volta com um projeto das arquitetas Cláudia Passarini e Vanessa Fontes, mostrando que reformar é aƟtude sustentável e que, quando em boas mãos, uma edificação aparentemente condenada pode receber uma nova e bela roupagem. Dicas simples de como se garanƟr com um contrato de mão de obra e de itens a verificar na compra de um imóvel, sobretudo usado, juntam-se ao alerta na verificação de selos de qualidade e eficência, imprescindíveis nos dias de hoje; e às novas tecnologias a serem aplicadas para conforto e segurança das residências. O carro híbrido que o presidente do CAU, Afonso Celso Bueno, fez circular por Rio Preto no mês passado causou tanta estranheza quanto esperança, já que, muito silencioso, ainda se propõe a ser econômico e não poluente nas cidades. Confira em SUSTENTABILIDADE. Finalmente, a arquiteta Martha Alves nos presenteia mais uma vez com uma matéria sobre casas de pau a pique, nos lembrando os primórdios das habitações, e do significado, para alguns povos da anƟguidade, de o que é um lar: “um lugar onde o fogo deve manter-se aceso pelo dono da casa dia e noite , só se exƟnguindo, quando exƟnta toda a família”. Muito bonito e tão distante dos dias de hoje... Boa leitura

Denise Farina Diretora Editorial

denisefarina@obrasedicas.com.br

Julho - Agosto / 2013 Nº 35 - Ano 6 Foto: Fotos: Divulgação MD Assessoria & Comunicação Local: Casa Cor 2013 - SP Aquiteto: Jóia Bergamo

Diretor-Geral: DonizeƟ BaƟsta Diretora Editorial: Arquiteta Denise Farina ExecuƟvo de Vendas: Rodrigo Rocha Jornalista responsável: Cris Oliveira - Mtb 35.158 Editor de Arte/Diagramação: Marcelo Arede Estágiaria: Ester Paula Sugestões: redacao@obrasedicas.com.br Had Captações e Propaganda Ltda-ME 17 3033-3030 - 3353-2556 revistaobrasedicas@hotmail.com contato@obrasedicas.com.br www.obrasedicas.com.br

revistaobras&dicas Distribuição Gratuita. Dirigida a profissionais da área e obras de S. J. do Rio Preto e região.

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DÚVIDAS

Para as dúvidas de sua obra: nossas soluções! Elevadores residenciais Ter um elevador em casa não é mais um luxo supérfluo. Alguns imóveis com três ou mais pavimentos necessitam dele, especialmente se houver moradores com dificuldade de locomoção. O ideal é tê-lo projetado na planta, mas é possível instalá-lo posteriormente. Conte com a orientação de profissionais qualificados, que juntamente com um produto cerƟficado, garanƟrá segurança e boa arquitetura. As revisões devem ser mensais e feitas por técnicos autorizados. Hoje o invesƟmento está mais acessível e os elevadores ocupam menos espaço. Os mais uƟlizados em residências são os eletromecânicos (movidos a energia elétrica, apresentando pouco aumento na conta de luz) e os hidráulicos (conta com uma central que aciona e move um pistão hidráulico). Especialistas esƟmam que o equipamento valorize um imóvel em até 20% do seu valor de mercado.

Mantas termoacúsƟcas Uma opção para melhorar o conforto térmico, seja em espaços comerciais ou residenciais, são as mantas térmicas. Elas podem ser instaladas abaixo de qualquer Ɵpo de telhado. Foi desenvolvida para bloquear a radiação solar, sendo o telhado a superİcie mais exposta a ela. Feita com malha de polieƟleno, é resistente ao rasgo. Também é considerada eficaz para proteger contra goteiras, poeira, ruídos e o frio (neste caso faz o processo contrário, retendo o calor dentro do imóvel). Outra vantagem é ser capaz de gerar economia de até 40% com o uso do ar condicionado, além de não poluir o meio ambiente, não propagar o fogo, ser resistente a umidade, e à prova de fungos e bactérias.

Troca de telhado A vida úƟl de uma telha varia de 15 a 40 anos. Quando a parte de baixo delas está porosa, é hora de trocar o telhado, pois já perderam seu poder impermeabilizante. Caso o telhado esteja escuro, mas a estrutura e as telhas em bom estado, uma lavagem pode resolver o problema, porém esteja atento ao custo-beneİcio desta ação. Se optar pela troca, escolha a época do ano com menor possibilidade de chuvas. As melhores alternaƟvas são as telhas esmaltadas ou de concreto, devido a durabilidade e fácil manutenção. Verifique também a estrutura de sustentação. Um exemplo clássico é encontrar cupins na madeira, e se ela esƟver gasta pode fazer com que as telhas sejam deslocadas, causando diversos outros problemas. Já as calhas, quando entupidas, causam sérios danos, inclusive por infiltração, por isso devem ser limpas anualmente. Envie suas dúvidas para: contato@obrasedicas.com.br 10


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ESTRUTURA

Sistema construƟvo diminui Q uando pensamos na construção de uma casa, ou espaço comercial, logo nos vem à cabeça os materiais básicos: Ɵjolo baiano (bloco de oito furos); concreto; cabos de aço. E claro, é preciso uma vasta mão de obra no canteiro, para que tudo seja feito de forma eficiente e rápida. Na verdade, as coisas mudaram um pouco, e hoje com o sistema construƟvo Casa Pronta, do uso de materiais convencionais, é possível ter menos gente na obra, e ainda assim diminuir em 50% o tempo de uma construção. “O que nós fizemos não foi nada mais do que industrializar o processo da construção civil. Ao invés de vermos um pedreiro colocando Ɵjolo por Ɵjolo para construir uma parede, nós fazemos um painel inteiro no chão, e quando levantamos a parede já está pronta, rebocada dos dois lados, com toda hidráulica e elétrica dentro”, explica Dorveci Silva Junior, sócio-proprietário da MRB Construções em Empreendimentos. Ele esclarece que um dos diferenciais do sistema é proporcionar uma casa ecologicamente correta, com zero desperdício de material. Ou seja, enquanto na construção convencional os blocos quebrados são jogados fora, e a massa de reboque que cai no chão também, na Casa Pronta tudo é reaproveitado. “Projetamos a casa, que pode ser popular, de médio ou alto padrão e também barracões. Produzimos e depois levamos os painéis para o local da obra. Precisamos de apenas um caminhão e dois ou três funcionários. Além de facilitar o

Empreendimentos em São José do RioPreto

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processo, ainda é mais fácil de controlar a segurança de condomínios fechados, por exemplo, diminuindo a quanƟdade de pessoas e veículos, além de manter a obra limpa,” pontua Junior. Pelo sistema construƟvo uƟlizado, é necessário que esse Ɵpo de estrutura seja mais reforçada do que em uma construção convencional. Isso para que depois de pronto, o painel que em média tem 2,80 metros de altura por três metros de largura, não se rompa, então o invesƟmento tem doses extras de concreto e ferragem. Mesmo com o reforço, depois da casa montada é possível abrir espaços nas paredes, novas portas ou janelas. Casa Pronta Quando falamos no sistema construƟvo Casa Pronta, o nome já diz tudo. As paredes já chegam prontas para serem pintadas ou azulejadas, basta instalar e dar segmento ao processo escolhido pelo proprietário. “Isso é possível porque as paredes são feitas dentro de formas, e passam pelo polimento ficando 100% plana e lisa. Quando eu junto os painéis elas ficam todas dentro do esquadro, com ângulo de 90 graus e todas desempenadas perfeitamente. Ela também é feita seguindo o projeto de estrutura elétrica e hidráulica. Com isso o proprietário sabe exatamente onde está cada cano, e deixamos tudo acertado quando levantamos cada parede. Outra vantagem para o mercado é que o valor do invesƟmento é o mesmo que o de uma construção convencional”, finaliza Junior.


em 50% o tempo da obra

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PAPO DE OBRA

CONTRATOS GARANTEM CLAREZA AOS NEGÓCIOS

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a construção ou reforma, o dono da obra e os fornecedores de produtos e serviços se relacionam permanentemente. São obrigações e direitos de ambos os lados: comprador e vendedor. O dono da obra tem o dinheiro e tem de ir às compras nos fornecedores. Estabelecida essa premissa, haverá menos problemas nesta relação, quanto mais claras e adequadas forem as informações da contratação. Na compra do produto, por estar o brasileiro mais familiarizado com a formalização da operação, as dores de cabeça entre comprador e vendedor são menores. A formalização com nota fiscal oferece clareza ao vendedor e garanƟa ao comprador, que terá um documento no caso de precisar reclamar do produto. Com a emissão da nota fiscal, automaƟcamente, o dono da obra acaba exigindo melhor discriminação do produto, como marca, modelo, quanƟdade, prazo de entrega, condições de pagamento com indicação de valores e vencimentos das prestações. Enfim, ela é um meio adequado de se relacionar com transparência (clareza). Todavia, quando se fala na contratação de serviços, donos de obras e até mesmo os prestadores de serviços, sofrem muito mais. É incrível como as pessoas resistem em combinar por escrito os seus serviços. Até parece uma briga de gato e rato. O dono da obra não quer “papel” para não pagar imposto, e o profissional não apresenta orçamen-

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to pela desculpa de estar sempre na “correria”. Ninguém escreve nada e depois, certamente, os dois lados ficarão discuƟndo o que combinaram na execução e, principalmente, pagamento do serviço. E não pense que um lado ganha do outro, os dois perdem. Negócio mal feito é prejuízo certo. Como resolver? Simples: como faz na compra do produto na loja, o dono de obra deve exigir, do prestador de serviço, o orçamento por escrito, com discriminação do mesmo, prazo de execução, fixação de responsabilidade de serviços complementares, valor e condições de pagamento. Você, leitor, porém, pode estar pensando: como exigir isso de um pedreiro, encanador, pintor? De novo, simples. O próprio dono da obra pode escrever numa folha de caderno o que combinaram verbalmente, colocar ao final o nome, RG, CPF e endereço do prestador de serviço, e terá formalizado o negócio. Não é necessário copiar da internet modelos de contratos, mas tenha em mente escrever o que foi conversado sobre o serviço. Isso é o mais importante. Na primeira divergência que surgir, mostre à outra parte o escrito e, milagrosamente, a solução surgirá sem brigas, discussões e prejuízos. Abra uma pasta e arquive todos os documentos, afinal eles são feitos para serem guardados. MARCELO HENRIQUE, advogado em Direito Civil e do Trabalho


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PAINEL DE NEGÓCIOS Fotos: Divulgação

CASA DOS CONSTRUTORES

TRADIÇÃO NO BOM ATENDIMENTO Empresa abriu suas portas em 1961 e conta, hoje, com três lojas: duas em Catanduva e uma em São José do Rio Preto.

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ara se manter tanto tempo no mercado, em crescente ascensão, o segredo, de acordo com Marcelo Fonseca, diretor da empresa, é a qualidade na prestação de serviço aos clientes. “Ao longo desses anos, uma das grandes mudanças no mercado é o perfil do consumidor, que está cada dia mais informado e exigente”, esclarece o empresário. E, para se manter em conơnuo crescimento, mesmo em momentos em que o mercado passa por instabilidade, Marcelo acredita que é preciso estar atento às expectaƟvas dos clientes e às reais necessidades do mercado, que é cada vez mais compeƟƟvo, como em qualquer outro setor. “Nos úlƟmos 15 anos, Ɵvemos um grande crescimento e acreditamos que esta conquista se deve a seriedade de nosso trabalho”, pontua. Na unidade de Rio Preto, a Casa dos Construtores é uma loja especializada em acabamentos, oferecendo marcas que são referência no mercado nacional e internacional. As três unidades dispõem de arquitetas para melhor orientar o cliente em suas necessidades. Fazem medição em obras, quanƟficam metragens de acabamentos e fazem projetos de paginação. Além disso, a empresa dispõe de frota própria para a entrega dos produtos, o que os torna mais ágeis. A prioridade da empresa é o bom atendimento, por isso, o cliente é sempre muito bem orientado para que se sinta seguro ao fazer um invesƟmento em material de acabamento. A Casa dos Construtores conta também com um grande estoque e com uma infinidade de itens a pronta entrega. Prêmios O reconhecimento aos produtos e serviços oferecidos chega por meio de prêmios, que a Casa dos Construtores tem conquistado. Já são onze anos em que a empresa leva o Destaque RevesƟr, como a maior e a melhor Loja de RevesƟmentos Cerâmicos do Interior e Litoral de São Paulo. A premiação é promovida pela Grau

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10 Editora, responsável pela publicação da revista Anamaco e da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmicas para RevesƟmentos e Louças Sanitárias. “Todos os prêmios são muito especiais, pois são o reconhecimento do nosso trabalho. São muito importantes, pois temos a oportunidade de agradecer a todas as pessoas que fazem parte da conquista: nossos clientes, colaboradores, os arquitetos, engenheiros, decoradores e nossos fornecedores”, finaliza Marcelo. O ranking para a premiação é reconhecido por todo o setor como a maior ferramenta para dimensionar o mercado varejista de material de construção no Brasil. As indústrias respondem à pesquisa, e alguns dos critérios avaliados para escolha das melhores revendas são: exposição dos produtos, parceria com a indústria e atendimento ao consumidor.


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ESPECIAL

SELOS QUE FAZEM TODA A DIFERENÇA

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brasileiro tem consumido mais, e por isso também aumentou seu grau de exigência. É cada vez mais comum que as pessoas procurem selos que cerƟfiquem a qualidade e eficiência do produto, antes de fechar a compra. O mais conhecido é o do Inmetro InsƟtuto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Ele é obrigatório para vários produtos comercializados no Brasil, e concedido se o produto for aprovado em todos os ensaios aos quais for submeƟdo. O objeƟvo é fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua produƟvidade por meio da adoção de mecanismos desƟnados à melhoria da qualidade de produtos e serviços. No selo devem constar a marca do Inmetro, a marca do organismo acreditador e o foco da cerƟficação. Infelizmente os falsificadores estão por toda parte, e existem vários registros de selos não autênƟcos. Por isso, o consumidor que desconfiar da procedência de algum produto que tenha o selo, deve denunciar. O Inmetro é, no Brasil, o órgão responsável pelo estabelecimento de programas de avaliação da conformidade. Avaliar a conformidade de um produto significa verificar se ele é produzido conforme os requisitos mínimos necessários. A Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, VenƟlação e Aquecimento), também está preocupada com a qualidade dos produtos e serviços. Um dos seus focos diferenciados é cerƟficar a qualidade das oficinas autorizadas. É neste ponto que entra a impor-

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tância do treinamento e mão de obra capacitada, para atender à demanda de assistência técnica e instaladores autorizados. Procel O Selo Procel de Economia de Energia foi insƟtuído por Decreto Presidencial em 08 de dezembro de 1993, com o objeƟvo de incenƟvar a fabricação de equipamentos mais compeƟƟvos. Três anos depois, foi criado o Selo Procel/ Inmetro de Desempenho para cerƟficar exclusivamente equipamentos e produtos de iluminação. Hoje, ambos são referência para os consumidores que buscam garanƟa de eficiência e qualidade. Nele é possível encontrar informações como o valor do consumo, que aparece em kwh/mês. A eficiência energéƟca classifica os produtos de “A”, mais eficiente, a “E”, menos eficiente. Assim é possível comparar qual produto consome menos energia dentro de cada categoria. Profissionais do setor esclarecem que, mesmo alguns eletrodomésƟcos com maior eficiência energéƟca sendo mais caros, o invesƟmento retorna na economia de energia. Os testes para receber o selo são bastante amplos. Um exemplo comum são as geladeiras, onde o selo garante que mesmo em condições de mau uso, quando a porta é aberta várias vezes, ou o termostato está desregulado, o consumo de energia elétrica se manterá no menor nível possível. Denuncie selos irregulares ao Inmetro - 0800 285-1818


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SOLUÇÕES

Tecnologia a serviço da comodidade e segurança I nvesƟr em automação residencial era algo para poucos, mas hoje, com o crescimento do mercado (maior oferta) tornou-se mais acessível, e ao alcance da classe média. Pode-se dizer que é possível automaƟzar todo equipamento ou disposiƟvo que possua um comando para funcionamento, em geral um sinal elétrico ou eletrônico. Alguns exemplos comuns são: iluminação; home cinema, som ambiente, sensores de presença, irrigação, persianas e corƟnas, ar-condicionado, entre outras coisas. Outra vantagem é que pode ser emprega em grandes áreas, ou pequenos espaços e ambientes, sejam residências ou comerciais. Até mesmo os que dizem não simpaƟzar com tanta tecnologia se rendem ao conforto de, com apenas um toque no celular ou tablet, poder chegar em casa e ter o ar-condicionado na temperatura certa e tocando uma música de

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sua preferencia no sistema de som ambiente. Programar a irrigação do jardim ou ligar uma chopeira, sem ter que depender de uma pessoa para tais funções, também são atraƟvos consideráveis. Com constante avanço tecnológico e microprocessadores menores, está cada vez mais fácil gerenciar o que se chama de “casa inteligente”. No mercado é possível encontrar sistemas de automação que são controlados por uma tela colorida embuƟda na parede em subsƟtuição a um interruptor convencional. O mesmo sistema de automação também pode ser comandado por interruptores de mercado conectados a um micro-sensor inteligente. O avanço tecnológico não para. Já é possível programar o sistema para enviar uma mensagem SMS ao morador no momento que faxineira chegar e sair do trabalho bem como saber o momento


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exato que seu filho ligou o vídeo-game através de uma noƟficação que chegará no seu celular. Claro que o fato da acessibilidade econômico tem feito toda a diferença no aumento do consumo. Equipamentos de segurança como o sistema de biometria, que deixa as chaves de lado e abre a porta pela leitura da impressão digital, pode ser adquirido por pouco mais de R$ 1.500,00. Já os que não abrem mão do luxo, podem adquirir imóveis que contam com automação de iluminação, som ambiente e banheira inteligente, claro que tudo tem seu preço. Aliás, muitas construtoras que focam a classe alta têm invesƟdo em automação residencial como fator de compeƟvidade, diferencial que conquista cada vez mais espaço no mercado. Acessível ao bolso, facilidade de uƟlização, tecnologia e principalmente, comodidade para o coƟdiano compõem a receita de sucesso do segmento. Conheça algumas vantagens da automação e onde elas podem ser aplicadas, para facilitar a sua vida. Sustentabilidade Dimerização de Iluminação – ao dimerizar um circuito de iluminação em 75%, a economia de energia pode chegar à 20% na conta de luz e aumentar a vida úƟl da lâmpada em até 4 vezes.

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Gerenciamento de Energia – monitora o gasto de energia elétrica, em quilowaƩs ou reais, de ambientes ou equipamentos pré-determinados pelo usuário. Os relatórios podem ser acessados pela internet. Conforto Acionamento múlƟplo – com apenas um comando seja no controle remoto, interruptor, celular ou tablet é possível chamar uma cena inteligente que liga automaƟcamente todos os equipamentos de áudio e vídeo tais como: liga televisor, liga bluray, liga ar-condicionado, desce a tela motorizada, liga o projetor e dimeriza os circuitos de iluminação do Cinema em casa. Segurança Biometria e SMS – abrir as portas por leitura biométrica (idenƟficação da impressão digital) ou por senhas numéricas programadas. Também permite receber noƟficações ou até mesmo liberar a trava da porta da casa a qualquer hora e onde quer que esteja através do envio de mensagens SMS pré-cadastradas no sistema. Monitoramento inteligente – câmeras IP podem ser monitoradas a distância através de celulares, tablets e computadores. Além de visualizar é possível movimentar, dar zoom e iniciar a gravação de imagens remotamente.


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BOLETIM ECONÔMICO CUB SINDUSCON

Vai construir?

Acompanhe abaixo a tabela com os custos atualizados da construção civil paulista.

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MERCADO IMOBILIÁRIO

Não erre na hora de T

er um imóvel próprio, seja residencial ou comercial, novo ou usado, é o sonho da maioria das pessoas. Como trata-se de um invesƟmento alto, e pode ser único na vida, não dá para correr o risco de errar. Para ajudá-lo seguem várias dicas sobre o que deve ser observado antes de fechar negócio.

• informe-se sobre a infraestrutura do bairro - vá ao local durante o dia e à noite, pode haver bares ou discotecas barulhentos, evite surpresas;

afirmaƟva, redobre os cuidados com os outros itens, pois existe uma práƟca no mercado de usar Ɵnta para encobrir problemas com umidade;

• insolação – o sol da manhã deve incidir nos quartos e o da tarde não atrapalhar áreas de convívio permanente;

• piso de madeira – há alguns tacos soltos e arranhados? Aproveite-os, colando os que estão soltos, rejuntando, lixando tudo e passando verniz;

• portas e janelas – descubra se elas estão impedindo a entrada de água e vento, observando o piso. Se ele esƟver inchado ou levantado, será preciso melhorar a vedação; procure furinhos e áreas fofas nas esquadrias de madeira – são indícios de cupins e brocas, e as peças vão precisar de recuperação ou troca. Abra e feche cada uma das peças, pois se esƟverem bambas, podem deixar entrar água e vento e precisam de manutenção nas roldanas; experimente maçanetas, fechaduras e dobradiças, que precisam funcionar bem; • paredes – bata levemente nas paredes. O som oco indica que estão dilatando ou há vazamento, o que provoca o descolamento da massa de revesƟmento; toque-as, pois se esƟverem frias e úmidas, há falta de sol ou umidade demais; procure trincas e rachaduras, se elas forem grandes ou aparecerem no encontro de paredes e pisos denunciam problemas na estrutura do prédio ou da casa. É aconselhável a avaliação de um especialista; observe se a pintura foi feita recentemente, e se a resposta for

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• torneiras, chuveiros e aquecedores – verifique a localização do aquecedor a gás. Se o aparelho ficar em local fechado é preciso transferi-lo para um ambiente venƟlado ou trocar o sistema de aquecimento; • pisos com ralos – observe o rejuntamento dos pisos perto dos ralos. Ele está quebradiço? Podem ser futuras infiltrações no contrapiso ou no apartamento de baixo; teste a inclinação do piso jogando uma bolinha de gude – que deve correr em direção ao ralo. Caso contrário o caimento está errado, o que faz a água empossar, causando infiltrações; • azulejos – bata nos azulejos. Faltam alguns e outros estão soltos? Avalie se vale a pena os gastos da troca de revesƟmento nas despesas; • hidráulica – invesƟgue a tubulação do prédio: abra as torneiras – se a primeira água Ɵver ferrugem, isso é sinal de que as tubulações precisam ser subsƟtuídas; acione a descarga – se a água vazar em torno da válvula é sinal de que a peça está quebrada ou mal encaixada e precisa de reparo ou troca. Também é importante acioná-la para ver se a água desce rápido, pois al-


adquirir um imĂłvel guns pedreiros costumam jogar sujeira no vaso sanitĂĄrio; abra as torneiras e dispare as descargas ao mesmo tempo – se um roubar ĂĄgua do outro, a distribuição hidrĂĄulica ĂŠ insuficiente. Neste caso existem duas opçþes: conviver com o problema ou reformar toda a instalação; apure o olfato e busque cheiro de mofo – ĂŠ o jeito mais simples de avaliar a saĂşde hidrĂĄulica de uma construção; • elĂŠtrica – acenda todas as luzes de uma vez, para ver se todos os pontos funcionam e se cair a intensidade da iluminação ĂŠ porque o quadro elĂŠtrico estĂĄ mal dimensionado (melhor fazer isso entre Ă s 18 e 20 horas); procure por uma

ponta de fio – se for de pano ou se o revesĆ&#x;mento plĂĄsĆ&#x;co esĆ&#x;ver ressecado, ĂŠ um material velho que deve ser subsĆ&#x;tuĂ­do por fiação anĆ&#x;chamas; conte as tomadas – se forem poucas para os aparelhos e equipamentos, vocĂŞ terĂĄ que rasgar as paredes para criar novos pontos; abra o quadro de luz – se encontrar fusĂ­veis, troque por disjuntores para ter mais segurança; olhe a conta de luz – quando muito alta pode indicar que hĂĄ fuga da corrente. A fiação fina, sobrecarregada, aquece e eleva o consumo. É preciso trocar os fios; • forros de gesso – procure por sinais de umidade.

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PAPO DE OBRA

Documentação correta

PROJETO

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O interessado, proprietário, contrata um profissional para desenvolver seu projeto. A lei de zoneamento 5749/95, em seu anexo 2º, determina recuos, taxas de ocupação, índice, etc; Após toda documentação estar pronta, ela deve ser protocolada no Poupatempo; Quando o alvará e/ou habite-se esƟver deferido, deve ser reƟrado no Poupatempo, com o protocolo em mãos; Caso o processo seja indeferido, reƟrar o comunicado com as considerações a serem arrumadas; Após as correções, protocolar novamente no Poupatempo a reconsideração de despacho, para nova análise.

Acompanhe as leis que devem ser conhecidas e seguidas pelos responsáveis técnicos das obras.

LEIS

S

e vocêê vai construi construir ou reformar, e essa é sua primeira meira experiência com o assunto, a dica é, primeiramente, contratar um responsável técnico, seja ele engenheiro civil ou arquiteto. Além de ser uma exigência legal, o profissional irá ajudar muito no tocante as orientações em relação à documentação e normas que devem ser seguidas, para que a obra não corra o risco de ser embargada. Todas as construções e reformas que acontecem dentro da cidade de Rio Preto devem passar pela Secretaria Municipal de Obras. Elas precisam ter o alvará, com a sua devida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). “A Secretaria tem 30 dias úteis, a parƟr da ulƟma chamada, para o deferimento ou indeferimento de uma obra. Quando o responsável técnico protocola, com todas as exigências cumpridas, o tempo esƟmado é de 15 dias úteis para o deferimento do pedido”, explica o secretário da pasta, Luis Carlos de Queiroz Pereira Calças. Embora muitas pessoas reclamem de embargos e demora na aprovação, os profissionais que atuam na Secretaria de Obras garantem que se as leis forem cumpridas, não há com o que se preocupar, pois tudo transcorrerá de forma rápida, respeitando os trâmites legais. “A dica fundamental para que um projeto seja aprovado, com mais agilidade, é que o responsável técnico leia e interprete as leis citadas ao lado, para desenvolvimento do projeto. Além disso, que verifique nos condomínios fechados, quando for o caso, as normas internas, para que sejam obedecidas todas as solicitações”, aconselha Calças.

TRÂMITES

Segundo dicas de especialistas do setor, saiba por onde começar.

Caixa de retenção lei 10290/08; Acessibilidade para portadores de necessidades especiais, NBR 9050/04 e decreto 5296/04; Lei de zoneamento urbano 5749/95; Código sanitário, lei 12342/78; e Código de obras e edificações, lei 11228/92. No site da prefeitura de Rio Preto (www.riopreto.sp.gov.br) constam todos os documentos necessários para analise e aprovação dos projetos.


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ENTREVISTA Fotos: Divulgação MD Assessoria & Comunicação

É DELA O MAIOR ESPAÇO DA CASA COR 2013 32


JÓIA BERGAMO Por Cris Oliveira

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óia Bergamo já perdeu as contas de quantos projetos assinou em seus quase 30 anos de profissão. Arquiteta e designer de interiores, é categorica em dizer que 90% do seu tempo é dedicado ao trabalho. Talvez seja por isso que desenvolve uma média de 150 projetos anualmente. Mesmo com uma agenda tão concorrida fez questão de falar com a Obras&Dicas, onde contou um pouco dessa trajetória e da sua grande paixão do momento: a Casa Inteligente, da Casa Cor SP 2013. Acompanhe os melhores momentos desse papo pra lá de descontraído. Mudanças do Mercado O conceito de decoração mudou muito nos úlƟmos 30 anos. Não só o conceito, hoje existe uma tendência muito grande de uma linha mais minimalista, mais limpa, clean, reta. AnƟgamente se trabalhava pelo clássico. Entrava muito nos ingleses, nos franceses, móveis entalhados. Hoje não, a simplicidades das formas é o que está liderando. Então o que mudou para mim foi o esƟlo. Outra coisa é o conceito do profissional ser procurado só pela classe AA. Hoje as pessoas sentem muita necessidade de ter um profissional assessorando. Os apartamentos estão cada vez menores e mais caros, e precisam de um pro-

jeto profissional. Atualmente as pessoas têm esse discernimento de saber que precisam de um profissional para tornar viável o sonho, e necessidade, de viver bem em um espaço tão reduzido. Cliente A parƟcipação do cliente mudou muito nos úlƟmos anos. Hoje eles sabem o que querem, estão muito mais informados, curtem muito mais a casa. Querem a casa para o seu uso, e não só para mostrar. Quantas vezes a gente fazia a casa e o cliente nem entrava nela. Hoje é tudo uƟlizado. A casa ficou funcional, é para ser desfrutada. Um exemplo é o espaço gourmet. AnƟgamente você Ɵnha grandes cozinhas, em fazendas, todo mundo se reunia em volta do fogão a lenha, e de repente sumiu a cozinha, ficou um espaço uƟlizado apenas pelos empregados e os moradores nem iam lá. Hoje a cozinha está dentro da casa, integrada ao social. Em loŌs as cozinhas estão no meio da sala. Equipe Para dar conta dos projetos eu tenho uma equipe fantásƟca, no escritório são 25 funcionários, divididos em cinco equipes. Toda segunda-feira eu faço uma reunião interna. Repasso todos os projetos com todas as equipes, geramos um re-

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Fotos: Divulgação MD Assessoria & Comunicação

latório e todo mundo fica sabendo de tudo que está acontecendo. Eu faço questão de, pessoalmente, fazer todos os projetos, apresentá-los e pegar o retorno. Estou com o cliente o máximo que eu posso. Quando um cliente me liga eu sempre sei o que ele está precisando. O pessoal do escritório fala que eu tenho um computador na cabeça, para lembrar de tudo. Vida Pessoal A falta de tempo é um grande problema que a gente enfrenta. Eu tenho três filhos (Jean Carlos, Priscilla e Cibelle) e sou separada. Teve um período em que chamei os meninos, na época da adolescência deles, e Ɵve que explicar que naquele momento eu precisava do meu tempo para o trabalho. Eles aceitaram muito bem. Eu fico mais próxima deles no fim de semana, e sempre que faço uma viagem, mesmo que de trabalho, eu busco levar um deles comigo. Eles respeitaram muito essa parte profissional minha, porque 90% do meu tempo é dedicado ao trabalho. Meus filhos brincam muito, eu já Ɵve a capacidade de esquecer aniversário deles (risos). Mas na parte pessoal minha, é muito diİcil manter um relacionamento conjugal, por total falta de tempo. Prêmios Todos os prêmios que recebi são muito valorizados. Mas alguns, principalmente, de Casa Cor, foram muito especiais. Porque no meio de tantos profissionais excelentes, que nós temos em São Paulo e no Brasil, ganhar um prêmio

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de melhor espaço, me deixa muito grata. Esses para mim são muito valorizados. Casa Inteligente Quando me convidaram para parƟcipar da Casa Cor 2013, e me deram o maior espaço (300 m²), na minha cabeça só vinha uma palavra: renovação. Foi um conceito novo, um desafio, porque eu fiz um espaço muito minimalista, com um esƟlo que eu nunca apresentei. Com o tema “Um olhar dedicado à arte de morar”, a Casa Inteligente traz como diferencial a integração dos equipamentos tecnológicos com o dia a dia do usuário, de maneira simples e confortável. A casa que foi planejada para um casal moderno, em tons de cinza, turquesa e branco, traz: * energia renovável produzida por meio de placas fotovoltaicas (converte a energia da luz do sol em elétrica) e uma torre eólica; * cobertura verde - diminuindo o nível de gás carbônico e aumentando o de oxigênio; * carro hibrido estacionado na garagem; * casa interaƟva com controle da iluminação, dos aparelhos eletrônicos e do sistema de câmeras da casa, através do monitor touchscreen; * câmera especial para pets, instalada junto à casinha do animal, projetada para acompanhá-lo enquanto os moradores esƟverem fora de casa; * as plantas presentes no espaço contam com um sistema de auto irrigação, que distribui a água sem desperdício e periodicamente; e * sistema de segurança de úlƟma geração, permiƟndo um zoom onde é possível, inclusive, enxergar um texto sendo escrito.


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2013

CAPA

Casa Cor reúne profissionais focados na temáƟca “Morar Bem”

A

Casa Cor São Paulo 2013 abriu suas portas no Jockey Club, no dia 28 de maio, e segue até 21 de julho. A 27ª edição da mostra conta com 79 ambientes criados sob a óƟca do tema “Morar Bem”. Entre as novidades está a exposição de móveis de design que vieram do acervo do Museu de Arte Moderna de Nova York, com peças adquiridas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo na década de 1970. Desta vez a recepção, sala de imprensa e outras estruturas do evento também foram elaboradas por profissionais da área. E ainda, os profissionais parƟcipantes foram selecionados por um comitê curador. Como de costume, celebridades serviram de inspiração para os profissionais. O exemplo disso é a Suíte do Casal, assinada por Simone Goltcher, que foi concebida pensando nos jornalistas Willian Bonner e FáƟma Bernardes. Dividida em ante-sala e dormitório, tem um toque clássico, com tons claros. Os dois ambientes são separados por uma estante vazada com um telão de vidro, que serve como divisória para integração entre os espaços, quando desligado. Na hora de criar, a arquiteta buscou referências nos gostos de FáƟma, pela dança e por sapatos; e nos de Bonner, por tecnologia. Já BruneƩe Fraccaroli, conhecida por exaltar e misturar cores, surpreende com o ambiente “Mil Tons de Cinza”. A inspiração vem do urbanismo das grandes cidades e no best seller Cinquenta Tons de Cinza. Com tons sóbrios, o

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Fotos: Eduardo Pozella

Loล do Publicitรกrio / Antonio Ferreira

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Casa Weekend / Olegário de Sá e Gilberto Cioni

Espaçopara homem moderno/ Ana Vieira Santos

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projeto usa materiais sustentáveis e exclusivos, como pasƟlhas de vidro, papéis de parede, espelhos de alta tecnologia, seixos em pedra natural, adega climaƟzada e iluminação em LED. O arquiteto Sig Bergamin, que esteve fora da mostra nos úlƟmos sete anos, é o responsável pelo “Deca”, que segue o conceito de um LoŌ na Praia, com ambientes integrados e forte presença de água. “Casa de Praia” é o espaço assinado por Roberto MigoƩo. Ladrilhos hidráulicos que alcançam o teto podem ser vistos na entrada. O arquiteto abusou das texturas e na área externa optou por um deck em madeira. Inspirado no Palácio Ferreyra (ArgenƟna), o arquiteto Leo di Caprio projetou o Living Superior. Ele também usou materiais sustentáveis, como Ɵjolos e lareira ecológicos. A Suíte do Menino, inspirada na animação Monstros S.A., foi projetada por Clélia Regina Ângelo. No local estão móveis em madeira MDF, e uma luminária diferenciada, que colore o ambiente. A arquiteta Ana Maria Vieira Santos criou o “Espaço para um Homem Moderno”. Com o objeƟvo de ser práƟco e aconchegante, o local mistura movéis atuais e objetos anƟgos. O LoŌ do Empresário, criado por David Bastos, com sua lareira e tons terrosos, passa a sensação de aconchego. O arquiteto pontua que brincou com texturas e luz. O ambiente ainda traz um conceito moderno, perfeito para um morador jovem. O paisagista Luis Carlos Orsini fez o “Tributo a InhoƟm by Orsini”. Lago, palmeiras e plantas tropicais compõem o ambiente. Nada de concreto e uma manta vinílica para formar o lago, também chamam a atenção dos visitantes. O Quarto da Bagunça é um dos espaços diferenciados da edição atual da Casa Cor. Ao conceber o projeto, a arquiteta Camila Rosa se inspirou em espaços usados para as crianças brincarem, quando estão em casa. O local é um verdadeiro paraíso para os pequenos, com espaço livre para brincadeiras e armários com portas adaptadas ao tamanho do público alvo. Quanto a “Casa Inteligente” de Jóia Bergamo é possível saber mais em entrevista que a arquiteta concedeu a Obras&Dicas. Os que desejarem algum objeto, móvel, equipamento ou obra de arte que está na Casa Cor, terão a oportunidade de adquiri-lo nos quatro úlƟmos dias de evento, quando acontece o Special Sale, e as peças poderão ser adquiridas com até 70% de desconto.


Fotos: Eduardo Pozella

Studio 02 - Francisco Calio

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Sala do colecionador / Edu Longo

Camila Klein / Home Teather

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Fotos: Eduardo Pozella

Living / Paola Ribeiro

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Fotos: Eduardo Pozella

Lounge Gourmet / Gustavo Calazans

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LoĹŒ Urbano / In House designrs de interiores

Banheiro feminino / Sabrina Gikovate e Thais Reyes

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Fotos: Eduardo Pozella

Boulangerie / Regina Carvalho e Bruna Carvalho

Deca / Sig Bergamin

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SUSTENTABILIDADE

CARRO HÍBRIDO

JÁ PENSOU EM TER UM?

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ão José do Rio Preto recebeu, recentemente, a visita do carro Prius, da Toyota. O modelo híbrido (funciona com motor a gasolina e elétrico) é fabricado no Japão, mas já pode ser adquirido pelos brasileiros, através de encomenda. Seu valor aproximado é de R$ 120 mil. Segundo o fabricante, ele reduz em até 70% as emissões de gases na atmosfera, em relação a um veículo normal. PraƟcamente não produz ruído no trânsito urbano, reduzindo assim a poluição sonora nas cidades. O carro que circulou pela nossa cidade foi trazido pelo presidente do CAU/SP (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Afonso Celso Bueno Monteiro. Ele explica que o Conselho fez uma parceria com a Toyota do Brasil. Dois carros foram cedi-

Arquiteto Afonso Celso Bueno, Presidente do CAU - SP 48

dos em comodato, para testes e possível compra no futuro. Atualmente está sendo avaliado o custo-beneİcio, e os carros ficam com os fiscais do CAU, para serviços externos. “Eu fiquei vários dias com um dos carros, e me impressionei com o desempenho e economia. A dirigibilidade é muito boa. O motorista não nota diferença nenhuma em relação a um carro comum, da mesma categoria. Entendo que o Poder Público (e nós enquanto autarquia federal, que também somos parte do poder público) deveria dar esse exemplo de ações sustentáveis para a preservação do planeta”, pontua Afonso. Veja as vantagens e desvantagens do carro, apontadas pelo presidente do CAU/SP, Afonso Celso Bueno Monteiro, e Ɵre suas próprias conclusões.


Vantagens: • extremamente econômico no trânsito urbano (aproximadamente mente 23km/L), em virtude de ser híbrido. Na estrada funciona como mo um veículo comum (cerca de 14 km/L); • funciona da seguinte maneira: até uma média de 60 km/h h e sem pisar fundo no acelerador, ele funciona com o motorr elétrico. Se ultrapassar essa velocidade, liga automaƟcamentee o motor a combustão (gasolina); • não é possível perceber quando está no motor elétrico ou a gasolina, a não ser pelo ruído e pelo painel de instrumentos, s, que mostra qual motorização está sendo uƟlizada • naquele momento. Quando está no elétrico, não há ruído do nenhum, parece que o motor está desligado. Quando está funcionando à gasolina, tem o ruído de um carro comum; • não há necessidade de carregar as baterias na tomada. a. Quando o motor está funcionando na gasolina, elas são recarregadas automaƟcamente; e •com motor 2.0, automáƟco, direção hidráulica, piloto automáƟco, vidros idros elétricos, etc. Completo. Anda bem na estrada.

Desvantagens: • é um pouco baixo, melhor para o asfalto do que em ruas esburacadas; e * o preço ainda é muito alto.

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PROJETO Marcela Frantantônio e Flavia Borges

Residência em São José do Rio Preto -SP

Ambientes integrados

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Á 1. Fachada Frontal 2. Fachada Posterior 3. Vista Área de Lazer

rea de lazer ampla e ambientes integrados foram as exigências da família, que costuma receber semanalmente um grupo de amigos. A área social é integrada com os quartos, onde foram uƟlizadas portas venezianas, no lugar de janelas comuns, dando acesso ao deck próximo à piscina de raia. O formato do terreno proporcionou a criação de ambientes diferenciados, entre eles, os jardins de inverno, um próximo à sala de estar e outro ao longo do corredor ínƟmo.

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Fachada Principal

01- BANHEIRO 01 02- DORMITÓRIO 01 03- CLOSET 01 04- DORMITÓRIO 02 05- CLOSET 02 06- BANHEIRO 02 07- ROUPEIRO 08- BANHEIRO 03 09- DORMITÓRIO 03 10- LAVABO 11- PISCINA 12- VARANDA 13- VESTIÁRIO 14- SALA DE ESTAR E JANTAR 15- COZINHA GOURMET 16- LAVANDERIA 17- DESPEJO 18- HOME THEATER 19- HALL ENTRADA 20- GARAGEM

Corte transversal

DADOS DA OBRA ÁREA DO TERRENO 502,00 m² ÁREA DE CONSTRUÇÃO 301 m² ARQUITETURA Bossa Nova - Marcela Frantantônio e Flavia Borges

Planta Baixa 52


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PAPO DE OBRA

Comprar materiais de construção adequados, que reúnam qualidade e preço justo, não é tarefa fácil. Contar com o auxílio de um profissional capacitado, que possa orientá-lo, fará toda a diferença. Além disso, para não correr riscos quanto à qualidade do que se está adquirindo, esteja atento às cerƟficações dos produtos, e se ela não obƟver uma, opte por outro. Para garanƟr o melhor preço pesquise. Vá a várias lojas e, se necessário, peça orçamentos on-line, sempre solicitando tudo por escrito, os preço dos produtos, possibilidades de pagamento, e preço do frete (se houver). Sempre que possível feche pacotes de compra, que tenham quanƟdade maior, pois o volume garante mais desconto, ou prazo para o pagamento. E nunca deixe de conferir se o material entregue é o mesmo que foi adquirido, caso não seja, não o receba e nem assine a nota. Também é importante destacar que, o Código de Defesa do Consumidor protege o comprador que se senƟr lesado, então, não deixe de reclamar seus direitos. Acompanhe as dicas abaixo e faça boas compras: A compra de produtos em ponta de estoque é uma opção de economia, mas observe se a quanƟdade disponível é do mesmo lote, se o produto encontra-se em ordem e se for fechar negócio, exija que o material seja separado e marcado como já vendido. Verifique ainda se o produto conƟnua em linha de produção ou catálogo. Produtos como cimento, cal, areia e pedra brita devem ser adquiridos aos pouco, conforme as necessidades da obra. O cimento é perecível e tem data de validade. Fazer o pagamento à vista sempre é uma alternaƟva para conseguir mais descontos e poupar gastos. Muitas lojas oferecem fretes gratuitos para compras acima de determinado valor. Por isso, informe-se. Materiais hidráulicos e elétricos devem ser comprados, de preferência, na data próxima de sua uƟlização. Caso os adquira em alguma promoção, devem ser guardados em local seguro e fora do canteiro de obras, para evitar que se deteriorem ou quebrem. O mesmo vale para outros produtos como pisos, revesƟmento e louças sanitárias. Em caso de material hidráulico, cerƟfiquese de que as conexões adquiridas tenham a mesma espessura das tubulações, para 54

evitar problemas. Atenção para as metragens, algumas lojas fornecem o preço do metro, mas somente comercializam barras inteiras. Os disposiƟvos elétricos devem conter o nome do fabricante bem como a tensão (110 / 220 V) a que se desƟnam. As partes condutoras de energia elétrica devem ser de cobre ou liga de cobre, não podendo conter material ferroso. A presença de material ferroso no produto pode ser testada através de um imã. No tocante aos pisos e azulejos, anote as medidas dos locais onde serão uƟlizados, e comprove se na embalagem consta a metragem, ou seja, a área que pode ser coberta por aquela quanƟdade de peças. Confira o número do lote, que deve ser o mesmo em todas as caixas, evitando variações de cor e/ou tamanho. Observe o prazo de validade e o Ɵpo de Ɵnta mais adequado para o local onde será uƟlizada. Verifique, anote e guarde o código da cor e da tonalidade, itens importantes em eventuais aquisições futuras para reparos. Ao realizar suas compras, cheque o prazo que o lojista esƟpula em caso de trocas por defeitos de fabricação. Não esqueça de se informar, também, sobre o prazo de entrega. Sempre deve ser exigida a nota fiscal. Com isso, você terá os direitos que a lei estabelece, garanƟdos.


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REFORMA

Transformação suƟl O

desafio do escritório de Cláudia Passarini e Vanessa Fontes era transformar uma casa térrea de um bairro sossegado, em um escritório de planejamento urbano. Os sócios queriam integração total de suas salas de trabalho e reunião com um jardim exuberante. Ao aceitar o desafio, as arquitetas deram uma nova e elegante roupagem à edificação.

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PATRIMÔNIO HISTÓRICO

A ARQUITETURA VERNACULAR DA “Tu não te lembras Da casinha pequenina Onde o nosso amor nasceu?” (domínio público)

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asinha de pau a pique, que até os idos de 1960 era comum e grande parte da população habitava. A técnica construƟva trazida pelos portugueses, na época da colonização, foi logo ocupando a paisagem, por usar materiais locais e ser de fácil execução. Existe uma ciência na escolha do local, material, colher a terra e amassar o barro. Esse conhecimento era passado de pai para filho, e assim a ocupação do espaço se dava de forma parecida. Escolhiam um lugar alto e arejado, plantavam ao redor da casa, cuidavam de alguns animais, produziam o suficiente para suprir suas necessidades, já que ficavam distantes uns dos outros e das cidades. A planta também se reproduzia e refleƟa a

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maneira de viver do caipira. Na entrada a sala, os quartos separados por paredes e um anexo para a cozinha em desnível, sempre abaixo dois ou três degraus, com seu fogão à lenha aceso dia e noite, que nos faz lembrar dos primeiros significados do que é um lar. “Para os gregos, romanos, hindus e muitos outros povos da anƟguidade, o lar era um lugar em que o fogo devia manter-se aceso pelo dono da casa, dia e noite, só se exƟnguia depois de exƟnta toda família.” (Enciclopédia Universal) A arquitetura de terra, praƟcamente exƟnta, talvez seja nosso elo com a recuperação do meio ambiente. O ponto de parƟda para soluções e apaziguamento com a paisagem natural. Nossa memória, de onde viemos.


BOCA DO SERTÃO PAU À PIQUE “A construção de uma casa de pau a pique começa pelos esteios, que são troncos de árvores roliços ou lavrados, plantados em buracos cavados no chão. Estas são as peças principais. A seguir vem os baldrames que consistem igualmente em troncos de árvores mais compridos, colocados entre um esteio e outro, rente ao chão. Estes servirão de apoio aos ‘pés direitos’ que serão fixados em posição verƟcal entre o baldrame e a trave”, explica IzalƟno Gonçalves de Paula. Ele conƟnua “as traves consistem em vigotas que são colocadas nos topos superiores dos esteios, e servirão de apoio para as paredes e telhado. A seguir é feito o aterro, que nada mais é do que terra socada, que servirá de piso sem nenhuma cobertura. As portas são colocadas em aberturas quadrangulares ou retangulares, feitas nas paredes onde serão colocados os portais, soleiras (madeira do baldrame) e lumeeiras (local onde se colocava a candeia para iluminar a casa a noite). Para assentar as janelas o procedimento é o mesmo.” Agora é hora de colocar as portas e janelas. “As folhas das portas e janelas são feitas de tabuas serradas e por sarrafos pregados unindo as mesmas. Estas são fixadas ou presas de um só lado por dobradiças. Para as paredes, ripas de palmeira macaúba são pregadas nos pés direitos para sustentar os barrotes e formar a taipa, num trançado com taboca ou cipó, que ira sustentar o barro. O barro é colocado aos sopapos para que preencha a trama de madeira e depois alisado para dar um aspecto mais bem acabado. O barro é feito somente de terra e água. Terra reƟrada do fundo de um buraco cavado no chão, pode ser amassado com palha de arroz, para aumentar a resistência e adesão. No telhado vão os pontaletes, que são pedaços de vigotas, colocados em posição verƟcal sobre as traves, que unem as paredes internas e servem de sustentáculo para a cumeeira. Esta por sua vez, apóia os caibros que são pregados em sua parte superior e nas traves laterais, por baixo das mesmas coloca-se a terça para que não verguem com o tempo”, conclui IzalƟno.

O casal IzalƟno e Laurinda

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zalƟno nasceu em São Jose do Rio Preto. É poeta e compositor de várias modas de viola gravadas. Autodidata, aprendeu a ler e escrever sem nunca frequentar escola. Sua composição mais famosa é Boi Soberano. Quando se casou com Laurinda BaƩochio Gonçalves escolheram Tanabi para viver, onde estão até hoje. Ambos moravam com suas famílias em casas de pau a pique, só depois do casamento se mudaram para casa de Ɵjolo. Na juventude, ele trabalhou com o pai construindo casas de pau a pique, carros de boi e monjolos. Sempre escrevendo seus poemas, modas de viola e trabalhando como relojoeiro em seu estabelecimento localizado na rua principal. Hoje esta aposentado, mas sempre aƟvo, curioso e generoso, ao comparƟlhar seus conhecimentos, poemas, filosofia de harmonia e amor a natureza. Mauro Jose da Silveira, genƟlmente permiƟu, que fotografássemos a casa de barro, construída por seu pai, Jose Belchior da Silveira, quando se casou com sua mãe, Maria Alves da Silveira. Por insistência dela a casa conƟnua em pé, tem 68 anos de existência e há 40 anos esta desabitada. Fica próxima a anƟga estrada boiadeira, no município de Tanabi. MARTHA ALVES FERREIRA, arquiteta e sócia no escritório “1922” especializado em retrofit e restauração

* Arquitetura vernacular Arquitetura feita com materiais e recursos do ambiente em que a edificação é construída. Assim, apresenta caracterísƟcas locais ou regionais. 61


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PAISAGISMO

SOMBRA E ÁGUA FRESCA...

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crescimento das cidades aumentou a preocupação com planejamento de áreas verdes como praças, parques e arborização de calçadas. O resultado é sempre posiƟvo quando existe a colaboração dos moradores. A arborização urbana desempenha muitas funções importantes: sombra, melhoria da condição do ar, diminuição de ruídos, proporciona microclimas, redução do estresse e oferece abrigo e alimento para a fauna silvestre, além da questão de estéƟca. Antes de qualquer planƟo de árvores em

Alguns cuidados Vejam casos específicos que necessitam de cuidados especiais: * calçadas estreitas (menores que 2,5 metros); * locais com fiação elétrica aérea; e * ausência de recuo predial. Nesses casos a dica é uƟlizar árvores de pequeno porte, que não possuem muitas ramificações ao longo do tronco, e raízes superficiais, para que não atrapalhem a passagem do pedestre e nem danifiquem as calçadas.

calçadas é importante um planejamento, objeƟvando o melhor local onde será plantada a muda. Os cuidados quanto à largura da calçada e a presença de rede elétrica são importanơssimos, e condicionantes na escolha da espécie. Quando não obedecidas trazem prejuízos para o lugar e, principalmente, para os moradores. Em vários bairros de São José do Rio Preto podemos, facilmente, idenƟficar os prejuízos. Verificamos recorrentemente muitas calçadas danificadas, galhos em contato com a rede elétrica, dificuldade para a circulação de pedestres, ou construções aƟngidas por galhos.

Árvores para calçada Murta de cheiro (Murraya exóƟca) Ipê-de-jardim (Stenolobium stans) Flamboyanzinho (Caesalpinia pulch errima) Grevílea anã (Grevillea banksii) Cássia-macrantera, manduirana (Senna macranthera) Resedá (Lagerstroemia indica) Espirradeira (Nerium oleander) – embora seja muito encontrada na arborização urbana, não é a mais indicada, pois apresenta um látex tóxico que, se ingerido, pode levar a óbito.

Manutenção Os cuidados com a manutenção das árvores também são muito importantes. Eles vão da poda até a aplicação de herbicidas e pesƟcidas, que nunca deverão ser aplicados durante a sua inflorescência, pois podem matar insetos e pássaros polinizadores. As podas podem ser de formação, manutenção ou segurança. As de formação são as reƟradas dos ramos que nascem ao longo do tronco, e que ajudará no seu desenvolvimento, mantendo o tronco sempre reƟlíneo e fácil circulação nas calçadas. Durante a poda de limpeza deve reƟrar no máximo 1/3 da copa. Esta poda prevê a reƟrada de galhos secos ou infectados por pragas. O procedimento periódico esƟmula o desenvolvimento vigoroso da árvore. Já a poda de segurança deve ser feita quando apresenta risco aos moradores ou construções próximas. Infelizmente, o que vemos na maioria das vezes são podas drásƟcas, com reƟrada excessiva de galhos, o que deixa a árvore mais susceơvel a pragas ou doenças.

Cursos Devido à preocupação com a padronização e aprimoramento das técnicas de podas, o Viveiro Municipal em São José de Rio Preto vem oferecendo cursos para profissionais que já atuam ou pretende atuar na área. O curso ensina as técnicas de podas, conhecimento ferramental e segurança no trabalho. A importância do planejamento, unida a mão de obra especializada, garante a saúde das árvores e o embelezamento de nossas cidades. SARITA FELTRINI, arquiteta e paisagista 64


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Social

Novidades

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crescimento do setor da construção civil na nossa região vem esƟmulando, cada vez mais, os comerciantes do segmento de obras e decoração. Exemplo disso são os lançamentos de novos materiais e possibilidades, quando as lojas convidam arquitetos, engenheiros e decoradores para conferir as novidades.

1. Camila Lisboa e Daniel Ribeiro. 2. Fabiana Munhoz, Fabio Shiota e Maria de Paula Barbeiro. 3. Mariana Lia, Jose Antônio Vituzzo e KaƟa Bacchi

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8. Sandra Moura, Ondina e Danielle Fazzini. 9. Maisa Ramos e Monique Shiota. 10. Kedson Barbero

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Fotos: FotoM

Ilda Vilela Por

3 4. Jo찾o Pedro, Marcelo Fonseca, Guilherme Fonseca, Helena Fonseca. 5. Leandro Madi. 6. Renata Domarco Servo e Jose Paulo Servo. 7. Susi e Marcelo Campos

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11. Emerson Santos, Carol Brandi e Flavio Caldas. 12. Pedro Tonelo e Pedro Henrique Tonelo. 13. Fabiano Vetorasso, Ros창ngela Nascimento e Jean Lucas Pereira.

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ASSENTADORES DE PEDRAS DECORATIVAS Celso 9775-0945 Luiz (Bico) 9613-8613 Vitor Malta 9617-8300 SebasƟão Carlos 9147-1685

GUIA DE PROFISSIONAIS

*Os profissionais citados neste guia são indicados por Empresas, Arquitetos e Engenheiros e não pagam por esta divulgação.

ASSENTADORES DE PISOS E REVESTIMENTOS Acir 9158-6994 Berto 9175-8575 José M. Da Silva Filho 9132-8968 José Roberto 9615-4549 Luiz 9116-3111 Luis Antonio 9614-6600 José Ferreira Jr. 3219-1922 Moisés 9614-5585 Osmar DonizeƟ 9107-9204 Roberto 9201-2110 Sigmar 9156-4957

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ASSENTADORES DE PORTAS José Maria 9603-7312 Joãozinho 9722-9628 Luiz Leoral 9722-9628 Luiz Roberto 3222-2495 Laércio Rodr. Da Silva 9165-5342 Marcelo 3013-3234 Claudinho Clóvis Jair José Bigode Lupércio Rubão Rubens Samuel SebasƟão Zequinha

CARPINTEIROS 9701-9702 3224-7542 3012-9560 3219-2892 3237-3387 9712-9405 9703-7744 3011-4637 9608-5645 3206-5351

CONSTRUTORES Ademir O. Colombo 9112-4237 Adriano Ap. Ferreira 9751-4939 Alcindo BaƟsta Santos 9135-0134 Alipio F. Rodello 9175-3072 Amilton Vieira 9117-4001 Antonio A. Bonil 3016-8907 Antônio C. Scrignoli 9112-5264 Arnando Lois 8811 2423 Carlos Jorge Galdino 9187-8048 Celio Campanhole 9157-4785 Claudemir Rodrigues 3216-7377 Djalma Ap. Troestrof 9739-1954 Djalma Dias 9103-5644 Ednaldo A. Silva 9166-7396 Ernesto R. Neto 9755-3711 Genilton Gomes 9703-1291 Gilberto M. Sales 9182-8167 Ildo Borges Leal 9124-4296 João C. Piovani 9115-6167 José Campanhola 9619-1835 José Carlos Gagliardi 9702-2110

José Felício José Roberto Pessoa Leonilda S. Roberto Leonildo José (Zé) Luis Antônio Luis Ant. De Lima Luis C. Fr. Gonçalves Marcelo Roberto de Assis Marcio Renato C. da Silva Miguel E. Vetorasso Nilvaldo Antonio Calbo Oderdam P. da Silva Paulo Manoel Da Silva Roberto D. Oliveira Roberto R. De Moura Roberto Pereira Joles Santana Construções SebasƟao Ap. Carvalho SebasƟão Venancio

8816-7148 9771 -3501 9601-8819 9607-9538 9614-6600 3012-1527 9774-7124 9106-7696 9722-0040 3224-7070 9100-2764 9160-3744 9103-6073 3013-1265 9161-6713 9201-2110 9106-0267 9732-4048 9118-2352

ELETRICISTAS Antônio D. Marques 9128-4595 Anderson 9726-5729 Chicão 9791-3464 Delmondes 3011-9897 Eletromaser 3013-0434 Eletrificação Regiane 9107-7292 Jair Delamura 3014-0729 H-luz 3222-3631 Leandro P. Da Silva 3014-6320 Nei 9154-1189 Elletrisa (Ricardo) 9232-4507 Toninho 9716-2235 Valdir Lino 9722-1191 Volts (Davi) 9196-9137 ENCANADORES Antônio A Da Silva 9114-4273 Carlos Alberto 3011-1338 Ismael R Da Silva 3014-7105 Joaquim R. Da Silva 9784-6546 Luciano A. Ferreira 9167-0716 Pedro Osmar 9605-1927 PINTORES Adão M. de Moraes Augusto Benedito Dito Edilson Edmar Elson (Branco) Januário (Gê) Jamil João Candido Lúcio Ol. Silva Moisés Antoniassi Marcos R. da Silva Marcos Márcio Carvalho Mister Solução Nicão Reis

9104-0121 9713-4718 9164-2102 9100-2700 9736-7639 9101-4610 97282686 3224-2016 9113-8278 9702-8467 9116-0487 9112-3869 9117-7019 9706-4839 9101-8280 8106-5039 9791-2299 9116-9780


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CLASSIFICADOS

ANUNCIE 17 3353-2556 3033-3030

*O Classificados Obras & Dicas não realiza nenhuma operação comercial, todos os dados aqui anunciado são de inteira responsabilidade do anunciante. A relação jurídica estabelecida em qualquer negociação é única e exclusivamente entre anunciante e comprador e se regerá pelo contrato firmado entre estes e a legislação em vigor. Bem como não responde pelo conteúdo dos anúncios, que são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

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OPINIÃO

A liberdade não é azul Por Denise Farina Arquiteta e urbanista

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prédio acima parecia pairar sobre o bairro Sinibaldi, nos idos dos anos 80. Como uma nave de concreto armado, sua forma circular, que se destacava do chão através de uma escada helicoidal, surpreendia e encantava pela leveza e inusitado de suas formas. É de se imaginar o esforço do arquiteto na concepção do projeto: um desafio diferente a ser enfrentado, implantar uma edificação moderna num bairro então afastado e tradicional, mão de obra reƟcente no uso do concreto armado, clientes incrédulos quanto à estranheza da forma... Conjecturas minhas? Não sei. Não perguntei ao Ésio Glacy, o criador do projeto. Nem precisei, porque sou arquiteta e sei da enorme dificuldade em se propor algo novo na paisagem urbana. Fico só imaginando tudo isso e enaltecendo o autor pela beleza do projeto, pelos desafios na execução. Pois esse prédio lindo acaba de ser demolido. A delicadeza na forma, o apuro estéƟco, o empenho do arquiteto em não agredir o espaço, o cuidado de tantos na construção... tudo transformado em destroços torpes de concreto armado. E eu me pergunto: até quando vamos deixar que nosso patrimônio seja destruído, e parte da nossa história violada?

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Até quando fachadas insossas de alumínio ou estéƟcas “neo clássicas” (ou algo esdrúxulo como isso) vão conƟnuar a subsƟtuir o que foi edificado pelos nossos antepassados, em nome do desenvolvimento ou da simples especulação imobiliária? Até quando vamos perceber que viver intra muros é uma falsa ideia de segurança e vamos voltar a valorizar e cuidar da cidade como espaço de vivência, como espaço de todos? Quando passaremos a cuidar de nossa Rio Preto com mais carinho, a cuidar e respeitar o que nos foi deixado por tantos que a construíram? Seguramente, não enquanto lixo é jogado pelas janelas dos carros e prédios como esse são demolidos. AƟtudes aparentemente diferentes, mas gêmeas na falta de respeito à cidade que tão carinhosamente nos pariu ou adotou. Fiquemos na inércia, ou na manjada e simples críƟca ao governo vigente. Fiquemos parados, assisƟndo nossa história ser destruída, nossas ruas sendo desrespeitadas, nossas praças depredadas. Deixaremos então, como legado às futuras gerações, grandes magazines brancas e com estátuas de apuro “kitsch” a trazer desenvolvimento e gosto duvidoso a cidade. A Liberdade, mesmo que seja em fibra de vidro.


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