MINISTRA DIZ QUE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO PAÍS NÃO TEM CLASSE SOCIAL
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“Acidentes de trabalho” tiram jogadores dos campos de futebol
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TRE DE ALAGOAS vai funcionar no prédio pertencente a Fernando Collor Eduardo Leite
FAIXA AZUL
Foi multado? Saiba como recorrer da infração Centenas de motoristas devem ser multados em Maceió nos próximos dias. Se você foi multado por trafegar na “faixa azul”, aprenda a recorrer da multa. Matéria especial ensina como o condutor deve proceder. 9
ALUGUEL DE R$ 7 MILHÕES O edifício Arnon de Mello, pertencente à Organização Arnon de Mello (OAM) foi alugado, por um período de
Faixa azul é motivo de autuações
cinco anos, ao TRE por R$ 7 milhões. O caso foi denunciado ao Ministério Público Federal pelo Movimento de
Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) por considerar “relações perigosas” entre o senador Fernando Collor e o TRE. 5
CONSTRUIR
Financiamento para imóvel cresceu 17% 7
EDITORIAL
Aids cresce entre jovens e adolescentes no País Os casos de Aids entre jovens e adolescentes cresceram de forma assustadora no País. Eles desprezam a prevenção e o tratamento. 4
ACESSIBILIDADE
População de Flexeiras ganha mais cidadania O poder público e a população de Flexeiras estão falando a mesma língua no quesito acessibilidade. As rampas estão por toda a cidade. 12
Edifício Arnon de Mello, no Farol, já foi inaugurado para ser entregue ao TRE, mas ainda há obras na cobertura
Alagoas l 16 a 22 de março I ano 02 I número 055 l 2014
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COM A PALAVRA...
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ELEONORA MENICUCCI promete 26 Casas da Mulher Brasileira no País para oferecer serviços previstos na Maria da Penha
“Violência contra mulher não tem classe social” A
ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Política para as Mulheres, comanda há dois anos uma das pastas de menor orçamento da Esplanada. Para este ano, Eleonora conta com R$ 82,7 milhões para, entre outras atribuições, interromper a alta nos índices de violência contra as mulheres – e, fosse isso pouco, assegurar tratamento Qual o impacto real de termos uma mulher na Presidência? Um impacto muito grande, a ponto de as meninas não quererem mais brincar de Barbie, e sim de presidenta. As garotas pedem fantasia de presidenta no aniversário. Conheço duas meninas de uma família que pediram isso. Politicamente, fez diferença também. Conseguimos, na eleição de 2012, superar a cota de mulheres candidatas (pela lei, cada partido precisa destinar, nas eleições, pelo menos 30% das vagas a mulheres). Mas o número de eleitas ainda é muito baixo. É preciso que os partidos mudem sua cultura e enfrentem essa questão. Como ministra de Estado da primeira presidente mulher do Brasil, estou conseguindo transformar meus sonhos de ampliar e consolidar os direitos humanos das mulheres em realidade, em política pública. A presidente Dilma Rousseff já se declarou, certa vez, a favor da descriminalização do aborto. Mas o governo dela parece não querer discutir abertamente a questão. Por quê? O papel do Executivo é impedir a morte materna, seja ela de que causa for. Trata-se de acolher as mulheres. O fato de termos uma mulher na Presidência muda o cenário em todos os sentidos. Mas ela é presidente de todos os brasileiros e de todas as brasileiras. Como sou ministra da Mulher de todas as brasileiras. Nossas convicções são nossas. Enquanto Executivo, seguimos as diretrizes do governo federal (o governo deve limitar-se a tratar da saúde das mulheres que fazem os abortos previstos na lei). Conseguimos desenvolver políticas que enfrentem a situação da saúde da mulher. Por que o Brasil não avança na discussão sobre o aborto? É uma pergunta complexa, porque o Brasil não é o Executivo. Isso diz respeito ao Parlamento. Tudo o que diz respeito a ele precisa de movimento, atuações, pressões. O Brasil é muito grande, e temos a determinação de que o Estado brasileiro é e será laico. Portanto, respeitaremos todas as crenças, fés, orientações sexuais. A questão é ampla. Não posso responder pela sociedade. No que cabe ao Executivo, com relação às políticas de saúde, avançamos muito. Com nossas ações da Rede Cegonha (programa de atendimento pré-natal e planejamento familiar do Ministério da Saúde), diminuímos a morte materna em 50% nos últimos nove anos. A morte materna decorrente de abortos malfeitos caiu da
terceira para a quinta causa em cinco anos. A que a senhora atribui isso? À queda da natalidade. As mulheres estão mais cuidadosas. E os serviços estão mais eficazes. Melhorou o atendimento depois da bronca que a senhora deu, em 2012, nos médicos da rede pública que não queriam fazer aborto nos casos permitidos na lei? Não quero falar nisso. Os serviços ficaram mais eficientes, com a aprovação da lei que regulamenta a contracepção de emergência – medida que impede a gravidez decorrente de estupro. O Ministério do Trabalho reconhece a prostituição como profissão. Apesar disso, ainda falta uma lei para regulamentá-la. O governo já tentou trabalhar numa lei? O
digno para as vítimas. Eleonora, ex-companheira de cela da presidente Dilma Rousseff nos calabouços da ditadura militar, afirma que o governo da primeira mulher eleita presidente da República contribui para extinguir o machismo que ainda predomina no Brasil. Em entrevista, Eleonora diz que sua Pasta tem mais resultados a mostrar do que seu pequeno orçamento pode sugerir. Lei Maria da Penha determina (coibição e punição mais severa e ágil da violência contra a mulher). Teremos investido, até o fim do ano, R$ 305 milhões nas seis ações do programa. Como são recursos do PAC, não correm risco de ser contingenciados. Gastaremos R$ 116 milhões na construção das Casas da Mulher Brasileira, que oferecem todos os serviços previstos na Lei Maria da Penha num mesmo espaço: delegacia da mulher, juizado especializado em violência contra a mulher, promotoria, atendimento psicossocial, capacitação profissional, alojamento para mulheres que não tenham para onde ir, brinquedoteca e transporte para trazer as mulheres a essa central. Teremos 26 casas pelo Brasil. Só Pernambuco não aderiu. Por quê? Nas palavras da Cristina
governo não tem posição sobre isso, não fizemos essa discussão. Neste momento, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) fez um projeto na Câmara, e a discussão se abrirá. É fundamental que ela se abra na sociedade e no Congresso. O governo não se omitirá. Mas ainda não fizemos essa discussão. Somos radicalmente contra a prostituição com fins de rufianismo (crime de tirar proveito da prostituição alheia). Ainda formaremos uma posição.
Buarque, secretária da Mulher do Estado, a quem respeito muito, eles já têm um programa consistente. Não gostei da recusa, porque é um Estado onde já morei e pelo qual tenho uma afeição muito grande. Fomos nós que descentralizamos recursos para que ela desenvolvesse o programa que tem lá. Isso foi antes de o governador Eduardo Campos sair do governo Dilma. A casa poderia ser no Recife ou no interior, sugeri. Não houve acordo.
A violência contra as mulheres é a principal preocupação da Pasta da senhora. Está presente em todos os discursos. O que o governo tem feito, de concreto, para diminuir esse tipo de violência? No dia 13 de março, faz um ano que a presidente Dilma lançou o programa Mulher, Viver sem Violência, que põe em prática o que a
As políticas da Pasta da senhora parecem concentradas no atendimento às mulheres que já sofreram algum ataque. O que é feito para prevenir essa violência? Uma das ações da Secretaria é veicular campanhas publicitárias na TV em horário nobre, nas quais investimos R$ 100 milhões. Há cinco anos, temos uma
parceria com a Petrobras e a Polícia Rodoviária Federal, que treina caminhoneiros e caminhoneiras para levar, a mulheres de lugares mais remotos, folhetos e explicações sobre a Lei Maria da Penha. Muitas das mulheres que denunciam no Ligue 180 ficam sabendo do serviço por causa desses caminhoneiros. Esse tipo de campanha tem sido suficiente para mudar a mentalidade do brasileiro? Acho que sim. Desde 2012, tivemos várias condenações exemplares, como a do goleiro Bruno (ex-goleiro do Flamengo condenado a 22 anos de prisão pela morte de sua ex-amante Eliza Samudio), do Mizael Bispo (policial reformado condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato da ex-namorada Mércia Nakashima) e do Lindemberg Alves (condenado a 98 anos de prisão pelo sequestro e homicídio da ex-namorada Eloá Pimentel). Tive receio de o presidente do Flamengo não querer entrar com a faixa de nossa campanha no ano passado, por causa do goleiro Bruno. Mas eles entraram. O que há de comum entre as narrativas das mulheres que fazem denúncias de agressão? A reincidência. Esse é o ponto principal. Não há corte de classe social. A violência é democrática, infelizmente. Mas as mulheres pobres recorrem mais aos serviços públicos. Outro ponto em comum é que os agressores são sempre companheiros e ex-maridos. Nos casos de violência doméstica, as vítimas são mulheres de até 50 anos. Nos casos de estupro, não há limites de idade. Eles vão de bebês a senhoras de 70 anos. E todas elas necessitam muito de atendimento imediato. Por isso, as medidas de proteção (como afastar o agressor do convívio da vítima e proibir que ele a procure ou a sua família) têm de ser mais céleres. Os juízes têm de soltar essas medidas mais rapidamente. Faltam leis para proteger a mulher que já denunciou o companheiro violento, mas não consegue afastá-lo definitivamente? Não, a Lei Maria da Penha garante isso. Falta é vontade política. Essas histórias que a gente ouve, de uma mulher que já fora quatro vezes à delegacia e é assassinada, são justamente os casos que a Casa da Mulher evitará. A vítima fará o boletim de ocorrência, e a delegada pedirá imediatamente uma medida ao juiz. Não há motivo para demora. Entrevista publicada na revista Época, edição de 14 de março
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EXPRESSÃO
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Jovens desdenham da Aids M
uito mais do que indicar um substancial aumento nos casos de AIDS entre jovens e adolescentes, os últimos números – que destacam a incidência da doença nessas faixas etárias – apontam um comportamento que vem preocupando médicos e especialistas. Esses pacientes, cujas idades situam-se entre 15 e 24 anos, minimizaram o perigo da doença, não se protegendo, ou quando infectado, atrasando ou rejeitando o tratamento. A atitude dessa parcela da população, típica de quem não acredita na existência ou mesmo no perigo da enfermidade, contribui sobremaneira para o forta-
lecimento do vírus, deixando-o mais ativo. Quem se encontra com um quadro nessas circunstâncias estará sujeito às doenças oportunistas, que facilmente começam a se instalar debilitando ainda mais o organismo. Nessas circunstâncias, o doente está mais propenso a infectar outras pessoas. Esse comportamento de risco provavelmente se deve a dois fatores. Um deles diz respeito a própria psicologia dos jovens, nesta fase da vida, “transgressores” e assim mais propensos a correrem riscos. O outro ponto que se pode levar em conta deve-se às informações veiculadas atualmente sobre a doença.
O conteúdo de tais informações retrata os resultados positivos dos tratamentos, com drogas cada vez mais eficazes. O entusiasmo dos pesquisadores e também dos profissionais que cobrem o assunto involuntariamente “escondem” os dados ainda negativos, destacando, dessa forma, as vitórias conseguidas contra a enfermidade e a qualidade de vida que pacientes vêm adquirindo ao longo do tempo. Como contraponto, a atualidade dos fatos relatados sobre o HIV. Os mais velhos lembram-se do terror provocado pelo vírus, principalmente nas décadas de 1980 e 1990. Com a morte prematura
de muitas personalidades, nesse período, ficava mais evidente a capacidade destruidora do vírus. Hoje, relatos de mortes provocadas pela doença já não fazem parte das pautas e, a bem da verdade, são raríssimos. Faz-se oportuno esclarecer que os índices são altos e a doença continua dizimando muitas vidas. Entretanto, o entusiasmo, advindo das possibilidades de cura ou mesmo da qualidade de vida adquiridas por pacientes que se submetem aos tratamentos é, sob essa análise, responsável pela pouca atenção dada por adolescentes e jovens para a prevenção da doença. E esse pouco cuidado ainda é verifi-
cado quando o vírus já é uma realidade e o tratamento não é iniciado. A despeito de novas descobertas, que possam levar à cura da AIDS, as evidências apontam que o tratamento precoce e constante, ou seja, para toda a vida, ainda é a melhor arma para manter o vírus sob controle. Por todas essas considerações, se faz necessário apelar para o bom senso juvenil, uma vez que dados divulgados através do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde dão conta que, em oito anos, aproximadamente 30 mil registros da doença foram verificados entre jovens de 15 a 24 anos.
Poetas da Chã Preta Olegário Venceslau da Silva - Escritor, poeta, historiador, membro da Academia Alagoana de Cultura, membro da Academia Maceioense de Letras e sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Campinas/SP
“T
odos cantam sua terra, também vou cantar a minha”. A reunião dos grandes vates da Chã Preta, na obra que ora se edita tem um motivo mais que especial. Nunca dantes as sapientes palavras de Cassimiro de Abreu sintetizaram o verdadeiro regozijo, que é poder traduzir ,ainda que de forma ritmada, o que sentimos ao pisar neste torrão e contemplar o que as mãos do Criador desenhou em forma de paisagem – rios caudalosos, planícies verdejantes, flora multicolorida e, não obstante toda essa aquarela naturalista, capaz de ofuscar os olhares mais atentos, a capacidade de dialética de vários chãpretenses na prosa e no verso é algo sem precedentes nesta terra caeté. A poesia como missão abraçada por tantos tornou-se a nau que conduz o homem aos píncaros da glória e imortalidade. A escola poética de Chã Preta há muito
que revela grandes trovadores, que se faziam perceber desde as remotas épocas, quer nos aboios e toadas conduzindo o gado nas íngremes plagas campesinas; em festas populares dos santos católicos nos terreiros de chão batido das casas grandes; como também no grito rouco de mestres do guerreiro que com o apito embalava os versos na pisada das danças típicas e não menos nos pagodes e cocos de roda quando da tapagem de casas de taipa, sob a luz tremula dos candeeiros exalando o cheiro de querosene. Foi neste cenário um tanto bucólico e ruralista que surgiram nossos autênticos mestres na arte de versar. É nesta relação ainda que modesta, muito mais pelo anonimato de alguns poetas, que mesmo pelo rol aqui apresentado, evoco das bagaceiras do velho engenho de banguê no Bonsucesso o notável homem folck Pedro Teixeira, que, com sua inteligência
Para anunciar, ligue 3023.2092 CNPJ 07.847.607/0001-50
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e devoção pelos causos de nossa gente, conseguiu perenizar sua estremecida terra. Vem à guisa da memória o parnasianismo inconfundível de Paulo Duarte, oriundo do Caçamba com suas manias de curvas, fora capaz de inebriar seus leitores com o poder de sua pena. Neste índice de literatos, um gênio do populismo e da rima sobressai, admirado pelos detalhes metrificados de seus versos, coroou sua trajetória trovadoresca nos aplausos dos boêmios, sempre aclamado com velho Passinho, cujo nome batismal era Plácido Pereira. Se o saudosismo foi o axioma de tantos poemas, misturados à delicadeza das palavras com a inserção da religiosidade, peculiar à mulher interiorana faz-me citar Maria Rebelo Melo ,Durvalina Palmeira e Laurinda Vasconcelos, a primeira criada nas longínquas regiões da Boa Esperança, aquela na amplidão dos campos da Floresta e esta à sombra da
EXPEDIENTE ODiaAlagoas
Casa Grande da Medina. E a eterna Serra Lisa como sentinela que guarda o povo que se aninha aos seus pés, teve seu nome exaltado nos versos brejeiros de José Firmino Teixeira. E o vaqueiro com suas aventuras e percalços, vestido com gibão e chapéu de couro foi o grande personagem surgido no imaginário intelectual de Netinho Teixeira no seu Santo Izidro. E com os pés a pisar no solo verdejante de sua Recanto aparece entre nós Otílio Duarte, com a enxada sobre os ombros, cantou como ninguém as labutas na terra comum dos homens. Figura ainda neste elenco poético o jornalista e historiador Severino Florêncio, com a sua argúcia ao lidar com as palavras e uma inteligência de longe privilegiada, externou nas folhas envelhecidas do Voz da Serra o amor incondicional por seu torrão. E do primeiro reduto de urbanização no ainda povoado de Chã
Preta – Tobias – surge o talento inconteste do docente Otoniel Fernandes, cuja veia poética fora herdada de seu genitor e descoberta ainda em tenra idade. E novamente da Boa Esperança dos Rebelos Maia, surge um ícone do versar, de natureza irrequieta José Maria Rosa com profundo ardor literário e eloquente inspiração tem seu nome registrado com tinta dourada nos anais da história de sua Princesa dos Montes. Se a ausência de alguns é por demais percebida nesta obra, sua presença é argamassa indestrutível nos corações de tantos que os estimam. E, em uníssono, a plêiade declama auspiciosamente como quem vaticina uma verdade inalienável e perene, numa lidima demonstração de carinho por sua terra , fazendo coro às palavras da também poetisa lusitana Florbela Espanca: “Ser poeta é ser mais alto/ é ser maior... E é amar-te,assim perdidamente...”
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PODER
DIAgnóstico Roberto Vilanova Deraldo Francisco - Interino
Edifício da polêmica
A
ssessores do senador Fernando Collor de Mello disseram à coluna que ele ficou irritado com a repercussão do negócio fechado entre o TRE e a OAM. O senador não esperava ser contrariado. Mas, mesmo com o senador todo nervosinho, não houve esperneio da OAM sobre o assunto. As explicações couberam ao TRE através de uma nota oficial que colocou mais dúvidas na cabeça do povo alagoano. O contrato entre a Corte Eleitoral e as empresas de Collor está garantido para cinco anos, ao valor de pouco mais de R$ 7 milhões. Os corretores de imóveis garantem que o preço está dentro dos padrões do edifício Arnon de Mello. Assim, a suspeita de superfaturamento não teria sustentação nenhuma. Embora o assunto tenha sido de domínio público, tinha merecido apenas um pequeno espaço num cantinho do Diário Oficial da União. Sobre a questão, o jornal do grupo se prendeu a falar apenas dos “critérios técnicos”. A mesma GAZETA DE ALAGOAS publicou há alguns dias matéria especial sobre o “boom” imobiliário em Maceió. Contrariando esta informação, o TRE informou em nota oficial que não havia encontrado imóvel que comportasse as necessidades da instituição.
A repercussão vem aí! Este assunto ainda vai dar muito que falar em Alagoas. Neste final de semana, ganha repercussão nacional. Colunistas de jornais e revistas nacionais buscaram informações sobre este episódio.
A cobrança do Ciço O prefeito Cícero Almeida não sabe ficar fora da mídia. Há poucos dias, ele entrou em cena para cobrar R$ 160 mil que a Prefeitura de Maceió lhe deveria pelo fato de, como prefeito, “nunca ter tirado férias”. A cobrança foi feita diretamente ao prefeito Rui Palmeira.
Pauta eletrônica O deputado João Henrique Caldas, que prefere ser chamado por JHC, quer uma pauta eletrônica para o acompanhamento dos projetos na Assembleia. Para o jovem e polêmico deputado, falta transparência nas ações da Mesa Diretora da Casa. Ele se queixa do fato de somente a mesa ter acesso à pauta.
Apoio bem discreto Os prefeitos de Alagoas estão praticamente sem um “norte político”. Muitos deles se aproximam de Benedito de Lira, mas com olho da movimentação do senador Renan Calheiros. Ou fazem o contrário. Enquanto as peças deste tabuleiro de xadrez não forem colocadas nas casas certas, o jogo será esse mesmo: eu lhe apoio, mas nem tanto assim.
Nem tanto assim! O governador Téo Vilela esteve num encontro organizado (e patrocinado) pelo senador Biu de Lira. O encontro foi “pró-Biu”, que assim se lança candidato ao Governo do Estado. Téo Vilela esteve lá, mas não houve garantia de apoio nem recusa.
Qualquer aliança Na condição de franco atirador – sem ter nada a perder – Biu de Lira diz que está aberto a todo tipo de aliança. Caso essa aliança não se concretize no Palácio dos Palmares, Biu de Lira admite formar até com Fernando Collor.
Saiu da Procuradoria O advogado Fábio Ferrário deixou a Procuradoria-Geral da Assembleia. Aliás, do gosto dele mesmo, nunca teria entrado. Ferrário nunca tinha se deparado com tanta coisa errada. Além dos deputados, um dos grandes problemas da Casa de Tavares Bastos é o servidor efetivo. Boa parte deles não trabalha e recebe dinheiro só com a cara.
Quer ser senador E por falar em Senado Federal, o ex-deputado João Caldas (SDD) pode sair candidato a senador. Ele já admitiu essa possibilidade. Isso aconteceria numa chapa encabeçada por Biu de Lira. João Caldas disse que a bancada nacional do Partido Solidariedade discute o crescimento da bancada em Brasília.
E pode isso? Numa situação hipotética, um criminoso cumpriu várias penas, condenado por diversos crimes. Num desses crimes, teria ameaçado de morte um magistrado. Virou o criminoso mais perigoso do Estado, cumpriu suas penas e e foi para casa. Pega bem um membro do Poder Judiciário – um desembargador, por exemplo – ter relações de amizade com uma pessoa com esse passado.
redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br
TRE ALUGA edifício da OAM por R$ 7 milhões em contrato de cinco anos
MCCE quer investigação sobre locação de prédio Deraldo Francisco Repórter
O
Ministério Público Federal (MPF) deve investigar nos próximos dias quatro pontos considerados suspeitos no contrato de locação do Edifício Arnon de Mello, no Farol. O prédio pertence à Organização Arnon de Mello (OAM) e foi locado por cinco anos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O valor do contrato é de R$ 7.020.000,00 e o negócio legal, mas considerado imoral, foi publicado no Diário Oficial da União. O pedido de investigações foi feito pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), na quarta-feira, dia 13. O MCCE questiona: licitude do processo; se houve edital de licitação; qual o período da locação e qual o motivo da escolha do EdifícioArnon de Mello. O ponto que trata do período de locação já foi explicado na “nota oficial” emitida pelo TRE: 60 meses. Sobre a questão da concorrência pública, ao que tudo indica, ela não aconteceu. A própria “nota oficial” do TRE não faz nenhuma menção a este procedimento. Juristas que pediram à reportagem de O DIA ALAGOAS para não serem identificados disseram que o volume que envolve o contrato
“
Há algo de estranho neste contrato; por isso, o MPF deve investigar exige uma licitação. Neste caso, o problema não estaria na moralidade, mas na legalidade. A licitação é uma tentativa de moralizar a coisa pública. “A concorrência pública deveria ocorrer com todas as empresas que reunissem os critérios exigidos no edital. Depois, se o prédio da OAM fosse o que tivesse apresentado a melhor proposta para o órgão público, não haveria impedimento legal para a locação. Isso tudo do ponto de vista da legalidade. Mas o fato de uma Corte Eleitoral funcionar num prédio cujo proprietário é um político com mandato e com demandas
eleitorais é imoral”, comentou um advogado consultado pela reportagem. O coordenador-geral do MCCE, Antônio Fernando da Silva, é o responsável pela denúncia. De tanto cobrar moralidade, investigação, apuração de possíveis irregularidades no serviço público, o coordenador ganhou o apelido de “Fernando CPI” em Alagoas. “Queremos a lisura neste processo. Há algo de estranho neste contrato. Por isso, pedimos que o MPF apure se, de fato, existe algo errado no processo”, disse ele. Fernando CPI considera temerário o fato de o prédio onde a Corte Eleitoral vai funcionar pertença a um senador da República candidato à reeleição. “Não é pessoal, mas este caso precisa ser investigado”, disse Fernando CPI. CASO SEMELHANTE Mas este caso não é o único registrado em Alagoas, nesta mesma proporção. Em 2012, quando houve o cadastramento biométrico no Estado, o TER alugou ao então vereador Galba Novaes um prédio de sua propriedade, em Bebedouro. Curiosamente, neste mesmo prédio, funcionavam o atendimento do pessoal do TRE aos eleitores e as benesses que o vereador oferecia à população do bairro.
TRE diz que está “tudo legal” Quando o caso repercutiu na imprensa alagoana, o TRE se apressou em responder à imprensa, emitindo nota oficial com uma série de “considerandos”. A seguir, trechos na íntegra da nota oficial, assinada por todos os desembargadores do TRE: A busca pela locação de imóvel capaz de acomodar a estrutura deste Tribunal, pelo período de tempo necessário para a aquisição de terreno e construção da nova sede, iniciou-se após se conhecer o conteúdo do laudo pericial constante dos autos da Ação de Rito Ordinário nº 0002598-21.2011.4.05.8000, movida pelo SINDJUS/AL, que tramita na 4ª Vara da Justiça Federal em Alagoas, que apontou sérios problemas na rede elétrica e na estrutura do prédio que atualmente sedia este Tribunal. Após restarem infrutíferas as buscas por imóveis do Patrimônio da União em Alagoas, foram verificadas disponibilidades de imóveis particulares que atendessem à necessidade da Administração, sendo que o único imóvel capaz de acomodar a estrutura deste Regional, que se encontrava disponível para locação no mercado, foi o prédio situado na Rua Aristeu de Andrade, nº 377, Farol, nesta capital, de propriedade da Organização Arnon de Mello - OAM, na ocasião em fase final de construção. Todos esses fatos foram levados ao conhecimento do Tribunal Superior Eleitoral, nos termos constantes do Ofício nº 511/2013-GP,
de 09 de setembro de 2013. Procedeu-se, então, às providências necessárias à locação do referido edifício denominado “Jornalista Arnon de Mello”, situado na Avenida Aristeu de Andrade, nº 377, Farol, nesta Capital, de propriedade da Organização Arnon de Mello, CNPJ nº 12.199.147/0001-31, bem como do terreno vizinho, que servirá de estacionamento e é objeto de comodato entre a Organização Arnon de Mello e a empresa Água Branca Participações Ltda., pelo período de 60 (sessenta) meses, ao valor mensal de R$117.000,00 (cento e dezessete mil reais), sendo destinado a sediar este Tribunal Regional Eleitoral. A referida locação foi objeto de deliberação e aprovação do Plenário desta Corte, tendo em vista a necessidade de mudança para uma nova sede, preservando a incolumidade física dos Desembargadores Eleitorais, Advogados, Servidores, Colaboradores e do público externo. Insta pontuar que o valor da locação foi estabelecido com base na avaliação feita pela Caixa Econômica Federal – CEF. A citada contratação encontra-se devidamente amparada em laudos técnicos e pareceres mostra-se compatível com os rigores da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e atende aos termos do art. 24, X, da Lei nº. 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos).
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CONSTRUIR
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TENDÊNCIA é que a oferta de crédito continue elevada, mas as exigências das instituições bancárias devem aumentar
Financiamento de imóveis tem alta de 17% em 2013 Éder Patriota Repórter
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ivendo um momento de estabilidade, o mercado imobiliário no Brasil (e em especial no estado de Alagoas) atravessa uma fase de aumento no número de imóveis financiados com recursos oriundos da poupança.
Abecip explica causas do aumento no volume de crédito imobiliário O presidente da Abecip, Octavio de Lazan Junior, declarou que os juros baixos, prazos de amortização longos e as baixas taxas de desemprego são os fatores que explicam o aumento do crédito imobiliário no Brasil. “A inflação e a taxa de juros apresentavam tendência de crescimento no início de 2013, enquanto o PIB dava sinais de que não avançaria num ritmo forte e com esse cenário esperávamos um crescimento entre 15% e 20%”, relembrou. Segundo Lazan, a expectativa de manutenção dos empregos e o aumento real da renda dos trabalhadores também contribuíram para o forte desempenho do setor de crédito imobiliário no ano passado. “No início de 2013, estávamos céticos quanto à possibilidade de quebrar a barreira dos R$ 100 bilhões. Mas o mercado, incluindo Governo, bancos, incorporadoras, construtoras e consumidores, responderam muito bem”, avaliou. Dados da Abecip revelam que o número de imóveis financiados com recursos da poupança cresceu 17% em 2013, para 530 mil unidades. A alta foi de 32% em comparação ao ano anterior e atingiu R$ 109,2 bilhões. Para a entidade, inadimplência e desemprego em níveis baixos e confiança do consumidor e renda em alta foram os principais fatores para a expansão. A expectativa da Abecip é de que o volume de crédito cresça 15% em 2014, chegando a R$ 126 bilhões. Pelo balanço da entidade, o percentual médio financiado atingiu 64,9% do valor total do imóvel, ante 63,8% no ano anterior. Em 2005, por exemplo, os mutuários davam mais da metade do valor do bem de entrada, financiando, 47,8% do total. E.P.
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume movimentado nos financiamentos realizados para as pessoas físicas e jurídicas cresceu quase 33% em 2013 em comparação a 2012, no qual atingiu a marca recorde R$109,2 bilhões e a alta do financiamento imobiliário no país foi de 17%.
Conforme apurou a reportagem de O DIA ALAGOAS, a tendência é que a oferta de crédito imobiliário continue alta, porém as exigências das instituições bancárias para a liberação de dinheiro para a realização do sonho da casa própria são cada vez maiores, pois a inadimplência nos financiamentos imobiliários está em nível alto.
Caixa registrou recorde em crédito: R$ 134 bi Em 2013, a Caixa Econômica Federal registrou recorde de R$ 134,9 bilhões em contratações referentes a crédito imobiliário, segundo balanço divulgado pela assessoria de comunicação. Em 2012, o volume contratado foi de R$106,74 bilhões e foi superior 1,2 milhão em relação ao ano anterior. Um dos fatores que contribuíram para a evolução do crédito em 2013 foi o aumento de unidades contratadas pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que encerrou o ano com 3.240.000 unidades contratadas, desde o seu lançamento. Deste total, 2.240.000 moradias foram pelo MCMV2 – sendo que em 2013, foram contratadas 900 mil unidades. “A estabilidade econômica somada ao aumento da renda e melhores condições de financia-
mento – taxas de juros menores, prazos maiores, além de maior simplicidade operacional – têm permitido um maior acesso ao crédito para compra do imóvel desejado”, disse o vice-presidente de Habitação da Caixa, José Urbano Duarte. A previsão da instituição é que o crédito imobiliário siga em alta em 2014, “devendo ficar entre 10% e 20% maior do que no ano passado”. Do total aplicado em habitação pela Caixa no ano passado, 65% foram destinados à compra de imóveis novos e 35% de usados. A participação da Caixa neste mercado ficou em 69% . Mais de 35% dos financiamentos foram concedidos a clientes com menos de 30 anos e 45% para a faixa etária de 31 a 45 anos. No entanto, a inadimplência dos financiamentos imobiliários fechou o ano em 1,47%. E.P.
Setor deve continuar crescendo no Estado Para o economista Marcos Calheiros, este ano não será muito fácil. “Acredito que o credito imobiliário não tenha o mesmo desempenho do ano anterior”, afirmou. Calheiros explica que os imóveis localizados em regiões em que existe déficit e próximas às regiões metropolitanas continuarão a ter demanda e os com dimensões maiores também irão manter a sua demanda em virtude do nível de desemprego se encontrar baixo. Em relação aos próximos anos, Calheiros acredita que o mercado imobiliário continuará sendo importante para a economia brasileira, mas vai depender de fatores, como as taxas de inflação, a entrada de novos investimentos estrangeiros, reversão dos índices negativos da nossa balança comercial e um melhor desempenho do dólar. Para o corretor José Carlos de Oliveira, o momento está bom para quem pretende
comprar imóvel de R$ 100 a R$ 200 mil, pois existem muitas ofertas e a qualidade cada vez maior nos empreendimentos. “O mercado está promissor para quem tem renda de R$ 5 a 10 mil, mas precisamos de produtos que se enquadrem neste perfil de público e construtoras que se preocupem com um acabamento diferenciado e valorizem seu maior patrimônio: o cliente”. Ele lembra que as linhas de crédito favorecem tanto os empresários quanto os consumidores. “Com o baixo índice de desemprego, aumento salarial e uma economia forte, a oferta de crédito imobiliário é favorecida”, destacou. E.P.
Serviço
JC Imóveis Rua Professor José da Silveira Camerino, nº 1085, Sala 908, Pinheiro Fone: 82 3241-5781/4344 contato@jcimoveisal.com.br
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DIA a Dia
Um buraco na calçada
Cadê a Sempma?
E
ste buraco na calçada da Rua Cincinato Pinto, no Centro, está causando transtornos para muita gente. A coluna esteve no local e recebeu a informação de que muita gente já se acidentou, caindo
no buraco. Trata-se de uma galeria cuja tampa de concreto foi retirada. Mas, como fica numa região de grande movimento, os riscos de acidentes são iminentes. A coluna chama a atenção das autori-
dades responsáveis em resolver esta situação para evitar outros problemas para a população. Este problema da fotografia fica bem ali, no Centro, pertinho do Instituto de Identificação. Tem erro não. Eduardo Leite
A coluna repassa ao pessoal da Sempma [Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente] uma pergunta que foi feita durante a semana: o que vocês estão fazendo pelo meio ambiente de Maceió? A coluna acredita que a pergunta foi motivada pela ausência de ações da Sempma nos últimos dias na cidade. A propósito: como está aquele projeto que tratava do “um milhão de árvores em Maceió?”
Deraldo Francisco - diaadia@odia-al.com.br
Ainda sobre a faixa azul Pode-se dizer que a primeira semana de vigência da faixa azul não foi assim um desespero para o trânsito nas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro. Para os ônibus, já havia sido comprovado o ganho no tempo de cada viagem. Para os táxis e veículos complementares, a faixa foi uma “mão na roda”. Aos poucos, os motoristas vão se conscientizando da nova modalidade de organização do trânsito.
Mais uma revolta dos taxistas E por falar em taxistas, parece que eles não se contentam nunca. Depois de conseguirem o acesso à faixa que era exclusiva para os ônibus, eles agora querem andar com a película no estilo pretão. A SMTT havia acertado com a categoria que a contrapartida dos taxistas para terem direito à faixa seria a retirada da película. Agora, eles alegam que precisam do fumê por causa do “mormaço” nos carros.
Casal estanca vazamento A Casal enviou nota à coluna comunicando, oficialmente, que o vazamento na Rua Professor Francisco Fernandes Lins, na Pajuçara, foi resolvido. Conforme as informações enviadas pela Assessoria de Comunicação da companhia, os moradores comunicaram o problema à Casal e, no dia seguinte (dia 6), o caso foi resolvido. O pessoal da Casal contou ainda que, após os serviços de reparos no local, houve reposição do asfalto.
População reclama Na semana que passou, moradores do Trapiche, Vergel do Lago, Feitosa e Jacintinho não pouparam críticas à gestão municipal. Eles se queixam de um “estado de abandono” nestas localidades de Maceió. As reclamações dessas pessoas são de que as ações públicas são direcionadas apenas para a área nobre da cidade.
Maceió: 15 bairros sem energia Durante esta semana, o fornecimento de energia elétrica será suspenso em 15 bairros de Maceió. Isso será necessário para que os técnicos das Eletrobras Distribuição Alagoas trabalhem
Domingo, dia 16 de março de 2014 Das 8h às 12h: Farol Segunda-feira, dia 17 Das 8h às 12h: Mangabeiras Das 8h30 às 12h: Farol Das 9h às 12h: Serraria Das 14h30 às 18h: Farol e Mangabeiras Terça-feira, dia 18 Das 8h às 12h: Ouro Preto Das 8h30 às 12h: Tabuleiro do Martins Das 9h às 12h: Serraria Das 14h30 às 18h: Clima Bom e Ipioca
na operação “manutenção programada”. A coluna avisa aos moradores dos bairros relacionados para se inteirar da interrupção no fornecimento de energia e, assim, evitarem transtornos. Segue a relação dos bairros com os horários da operação:
Quarta-feira, dia 19 Das 8h às 12h: Poço Das 8h30 às 14h e das 9h às 12h: Chã de Bebedouro Das 8h30 às 12h: Feitosa Das 9h às 12h: Jaraguá e Tabuleiro Das 14h30 às 18h: Clima Bom Quinta-feira, dia 20 Das 8h30 às 12h: Jatiúca Das 9h às 12h: Tabuleiro Das 14h30 às 18h: Jatiúca e Tabuleiro
Sexta-feira, dia 21 de março Das 8h às 12h: Clima Bom e Tabuleiro Das 8h30 às 12h: Farol e Canaã Das 8h30 às 13h e das 9h às 12h : Jatiúca (em três localidades) Das 9h às 12h: Mocambo Das 14h30 às 17h30: Farol
Serviço
Eletrobras Distribuição Alagoas Av. Fernandes Lima, 3349, Farol Fone: 0800-082-0196 Site: www.ceal.com.br
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JARI E DIPEN analisam os pedidos de recurso dos maceioenses que se sentem injustiçados com punições aplicadas pela SMTT
Condutor pode contestar as multas da ‘faixa azul’ A
fiscalização que garante que a faixa azul nas Avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro seja respeitada se intensificou na última semana, quando a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) começou a multar os motoristas que circularam indevidamente no espaço. Em cinco dias, mais de 100 “espertinhos”[ou desavisados] foram flagrados na faixa azul onde são permitidos circular apenas ônibus, táxis e veículos complementares com passageiros. O motorista que desrespeita a sinalização é punido com a
multa e a perda de três pontos na carteira de habilitação. O valor da multa para os condutores de veículos de pequeno porte é a leve, no valor de R$ 53,20. Mas a punição também será estendida para os motoristas de caminhões que circularem pelas avenidas entre os horários das 6h às 9h e das 17h às 20h, bem como os motoristas de ônibus que deixarem a faixa azul para circular nas outras duas vias. Nesses casos, a multa é considerada média e custa R$ 85,13. Assim como as multas aplicadas por não respeitar a faixa azul, qualquer outra aplicada pela SMTT pode ser contestada. Para isso, existe a Junta Administrativa de Recursos e Infrações (JARI), que em Maceió funciona no Farol, junto com a Diretoria de Processamento e Emissão de Notificação
Prazos variam de acordo com cada caso Ainda em relação aos prazos, o diretor de Operações de Trânsito da SMTT colocou que eles variam de acordo com a dimensão de cada caso. “O prazo, normalmente, é de cerca de trinta dias, mas pode variar para cada recurso”, disse. “Enquanto o resultado não sai, o motorista multado poderá acompanhar o processo através do protocolo, que pode ser consultado no site da SMTT Maceió”. Caso a JARI se decida favorável ao condutor, a multa será retirada do sistema e deixará de ser válida. Mas, se a JARI comprovar que a infração realmente ocorreu, o motorista será obrigado a arcar com os valores seguindo o que determina o Código Nacional de Trânsito. A ação de recurso na JARI não tem custo nenhum para quem cometeu a infração. E nas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro, os agentes de trânsito estão atentos para que a faixa azul seja utilizada de forma correta. Desde o dia 17 de fevereiro, a faixa começou a ser usada em caráter adaptativo e os motoristas foram somente notificados por escrito sobre o cometimento da infração. Já na segunda-feira, dia 10, as notificações se tornaram reais e começaram a valer, conforme o artigo 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Segundo Carlos Calheiros, o trabalho de fiscalização
foi intenso na última semana. “Viaturas e agentes de trânsito estão nas duas avenidas, circulando inclusive dentro da faixa azul para averiguar se os motoristas estão mesmo conscientes e respeitando os limites”, relatou. “Os condutores somente serão autuados se forem flagrados em trânsito por mais de dois quarteirões. Para não serem autuados, eles devem entrar antes nas ruas transversais ou em algum estabelecimento comercial. Estaremos atentos àqueles motoristas espertos, que acham que podem utilizar a faixa por dois quarteirões para cortar outros veículos. Esses também serão multados”, explicou. Taxistas e motoristas de transportes complementares também estão liberados para utilizar a faixa. No caso dos complementares, eles só podem circular pela faixa azul, senão serão punidos da mesma forma que os coletivos. Já os táxis somente poderão transitar pela faixa quando estiverem com passageiros dentro dos veículos. Eles também poderão usar às faixas da esquerda com ou sem passageiros. L.S.R.
“
Infração pode render multa de R$ 53,20 e perda de três pontos na CNH”
(DIPEN) e que serve para analisar os pedidos de recursos para qualquer multa sofrida pelo maceioense. De acordo com o diretor de Operações de Trânsito da SMTT, Carlos Calheiros, os recursos da JARI são divididos em duas etapas. A primeira começa quando o condutor multado vai até a sede da JARI e faz o requerimento do recurso. “A ida à sede da JARI só deve acontecer após o recebimento da notificação. No documento que chega normalmente via Correio, no endereço que o veículo está registrado, contém informações sobre qual infração foi cometida, local e horário. Com esse documento, quem foi multado deverá preencher o formulário, onde irá contestar as informações do auto de infração”, explicou.
O condutor em sua defesa, feita através da requisição da JARI, deverá comprovar onde está a irregularidade, que pode ser referente a endereço, local ou mesmo tipo de infração. “Qualquer pessoa pode recorrer, caso acredite estar sendo injustiçado com a infração. Na justificativa, deverá conter o motivo pelo qual a pessoa não mereceu ser multado”, contou. Esse documento será analisado em primeira instância, onde será visto se informações do agente de trânsito conferem. Em seguida, esse documento deverá ser encaminhado para a segunda instância, onde será analisado por uma equipe técnica da SMTT. “Todas as hipóteses devem ser analisadas e o mérito da questão discutido”, informou Carlos Calheiros. Eduardo Leite
Láyra Santa Rosa Repórter
Serviço JARI - DIPEN - Defesa Prévia Sede da JARI Endereço: Rua Goiás, 597 Farol - Maceió – Alagoas Fone: 82-3315-3579
Faixa azul na Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro é exclusiva para ônibus, complementares e táxis com passageiros
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COM APENAS SEIS meses de portas-abertas, o pub e restaurante El Lugar se tornou o novo point da noite alagoana. Saiba o porquê
Verão dos argentinos Francisco Ribeiro Repórter
H
O pub e restaurante El Lugar, comandado por argentinos, é o point da estação
Amigos se dividem na gerência, drinks e fogão Os amigos se dividiram nas seguintes funções: Joaquim assumiu a gerência do restaurante; o Bruno, responsável pelos drinks; Juan, o meître da casa; e Sebastian é quem comanda a cozinha. No cardápio de bebidas, é possível pedir, por exemplo, caipifrutas sempre feitas à base de frutas frescas (por isso consultar quais opções disponíveis no dia); Mojito Cubano, drink feito com rum, sprite e hortelã; e Margherita, que tem como ingredientes suco de limão e tequila. Agora, vamos aos preços: as caipifrutas custam R$ 6,90; o Mojito sai por R$ 5,90; já o drink mexicano custa R$ 7,90. Quem desejar beber uma cerveja gelada, as opções são Heineken 600ml (R$ 7), Heineken Long Neck (R$ 5) ou Itaipava (R$ 5). Para petiscar, uma deliciosa picanha com batata na crema (R$ 23,90) ou um irresistível camarão ao alho e olho (R$ 19,90). No menu há também sanduíches e
outros aperitivos bem em conta. Segundo o chef Sebastian, a intenção é renovar o cardápio, sempre mesclando comida brasileira e argentina, e também inovar com diferentes temperos para pratos já conhecidos pelos brasileiros. Já sobre o ingrediente especial que fez o El Lugar bombar tão rapidamente, os quatro amigos afirmam com convicção: “Foi termos aberto o bar com muita vontade. São apenas quatro cabeças, quatro pessoas, que executam tudo com muita gana. Então, para mim, eu acredito que as pessoas que vêm aqui tomar uma bebida ou comer algo se sentem como em casa, num lugar tranquilo. Energia é o que move o lugar”. F.R.
Serviço O QUÊ: El Lugar ONDE: Rua Dr. Sadi Carvalho, 5, Jatiúca HORÁRIO: de terça a domingo, das 19h às 03h
Juan Luis, Sebastian Rocha e Bruno Giacobbo: amigos e sócios à frente do El lugar
ouve uma época em que boates, pubs e baladinhas dançantes que faziam sucesso entre a turma jovem fecharam as portas. A noite alagoana se tornou “careta”. Os espaços que abrigavam a galera “alternativa” praticamente deixaram de existir. A saída era fazer programas com os amigos em casa. No entanto, nos últimos anos, é mais que visível o retorno de casas noturnas v o l t a d a s p a r a d i ve r s o s segmentos de público. Uma delas é o pub e restaurante El Lugar, situado na Jatiúca. Aberto em outubro do ano passado, o local rapidamente tornou-se o point mais badalado da cidade.
O argentino Bruno Giacobbo, um dos quatro sócios à frente do El Lugar, ao lado de Joaquim Menendez, Juan Luis e Sebastian Rocha, é quem nos conta como tudo começou. “Joaquim veio conhecer o Norte do Brasil. Ele chegou aqui, em Maceió, primeiro. Depois eu e o Juan viemos”, lembra Bruno, também bartender da casa. “Nosso sonho era abrir um bar no Brasil. Chegamos aqui, uma região com quilômetros de praia, com gente linda, e vimos uma oportunidade de começar”. Após um período de turismo pelo estado e com as economias chegando ao fim, era preciso ganhar dinheiro de alguma forma. Afinal, o desejo dos amigos era de se estabelecer em Maceió. Nada melhor do que pôr em prática o antigo
sonho. “A nossa ideia era abrir um pub somente de bebidas, mas com a chegada do Sebastian, que tem alguma experiência na cozinha, nós decidimos ampliar o nosso cardápio. Em novembro, alugamos e arrumamos todo o local. Queríamos fazer um bar pensando como clientes, em como gostaríamos de ser tratados. Sentar numa mesa para relaxar”, conta. O nome do restaurante faz referência a um ponto de encontro dos quatro amigos na adolescência, quando moravam na Patagônia, Argentina. “O local ficava próximo de um rio, tinha uma árvore por perto e sempre ascendíamos uma fogueira. Nós chamávamos lá de El Lugar. Era onde nos encontrávamos para conversar”, diz.
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Feirão da Edufal tem descontos de até 70% Lenilda Luna Ascom/Ufal
A
editora da Ufal (Edufal) está em ritmo de mudança. Os funcionários estão se desdobrando para deixar a nova sede, no Centro de Interesse Comunitário, pronta para receber a comunidade universitária, até abril. Mas, antes mesmo de organizar todos os livros nas prateleiras, já tem atividades programadas. A editora vai promover o tradicional Feirão de Livros, de 17 a 28 de março, em duas tendas que serão montadas na praça de convivência, em frente às agências dos bancos e dos correios. O atendimento
vai acontecer das 8 às 20h, para receber os estudantes dos três turnos. “Serão mais de 200 títulos à venda, com descontos de 20% a 70%”, informa Stela Lameiras, diretora da Edufal. Na feira, além dos livros publicados pela Edufal, haverá publicações de mais quatro editoras: a Viva, Graciliano Ramos, Parábola e Companhia das Letras. “São livros que têm muita procura pelos estudantes, por isso eles devem aproveitar a oportunidade de comprar com esses descontos. Teremos também livros importados”, ressaltou Stela. Durante a programação da feira, no dia 19 de março, no auditório do Centro de
Interesse Comunitário, vai acontecer uma solenidade de lançamento de novas publicações. “Em breve, divulgaremos os títulos a serem lançados e os respectivos autores. Queremos começar a atrair a comunidade para frequentar esse novo centro, que tem uma estrutura muito boa”, disse Sebastião Medeiros, da equipe da Edufal.
Serviço
Feirão de Livros da Editora da Ufal Quando: De 17 a 28 de março, das 8 às 20h Onde: Praça de convivência no (Campus A. C. Simões. Av. Lourival Melo Mota, S/N, Tabuleiro do Martins)
GUIA CULTURAL SEGUNDA O CORPO NA ARTE AFRICANA. Pinacoteca Universitária (Pç. Visconde de Sinimbu, 206, Centro / 3214-1545). Visitação: até 12 de março; seg. e qui., das 08h às 20h; ter., qua. e sex., das 08h às 18h. Aberto ao público. A exposição que está em cartaz na Pinacoteca Universitária resgata as missões da Fiocruz à África, através de aproximadamente 140 peças, entre esculturas, máscaras e objetos. Montada a partir do acervo de pesquisadores que se tornaram colecionadores, O Corpo na Arte Africana já passou por Recife e por João Pessoa e depois de Maceió, a
TERÇA LE CIRQUE. Maceió Shopping (Av. Gustavo Paiva, 2990, Mangabeiras / 2126-1010). Terça à sexta, às 20h30 e aos sábados e domingos, às 16h, 18h e 20h30. Cada apresentação possui duração de 1h40min. O Le Cirque chega a Maceió para apresentar seu espetáculo que integra dança, teatro e os tradicionais números circenses. Com um elenco de alta qualidade artística e trilha sonora de diversos países, como França, Rússia, Espanha, Itália e Canadá, as apresentações acontecem no pátio do Maceió Shopping. PAPEL NO VARAL: MULHER. Choparia Maikai (Av. Engenheiro Paulo Brandão Nogueira, Jatiúca). No dia 18 de março, às 20h. A entrada é gratuita. Convites nas farmácias Ao Pharmacêutico. 100 poemas de 100
PREPARE-SE TIM MAIA – VALE TUDO. Teatro Gustavo Leite – Centro de Convenções de Maceió (Rua Celso Piatti, s/n, Jaraguá). Dias 28 e 29 de março, às 21h30, e dia 30, às 18h. Ingressos: Plateia A – R$ 180,00 (inteira) / R$ 90,00 (meia); Plateia B – R$ 160,00 (inteira) / R$ 80,00 (meia); Plateia C – R$ 140,00 (inteira) / R$ 70,00 (meia); Mezanino – R$ 100,00 (inteira) / R$ 50,00 (meia); Mezanino Promo – R$ 50,00(inteira) / 25,00 (meia). Vendas: lojas A Fórmula – Maceió Shopping / Parque Shopping Maceió e Ponta Verde (Rua Mário de Gusmão, 440). Eleita pelos críticos do Guia da Folha de S. Paulo como uma das cinco melhores peças em cartaz em 2013, o musical ‘Tim-Maia-Vale Tudo’, baseado na biografia do cantor
GAL COSTA – RECANTO. Musique (Rua José Soares Sobrinho, 69, Stella Maris). No dia 05 de abril, às 22h. Ingressos: R$ 120 (plateia A), R$ 100 (plateia B) e R$ 50 (pista). Pontos de venda: Folia Brasil e Acesso Vip. Classificação: 18 anos. Com músicas escritas por Caetano Veloso, Gal Costa faz show do DVD “Recanto Ao Vivo” em Maceió. O trabalho é marcado por sonoridade experimental, que mistura programações eletrôni-
mostra seguirá para Natal (RN). EXPOSIÇÃO BEATRIZ MILHAZES – UM INTINERÁRIO GRÁFICO. Galeria de Artes do Sesc (Sesc Centro. Rua Barão de Alagoas, 229, Centro / 3326-3133). Abertura: dia 11 de março, às 19h. Visitação: até 19 de março, de ter. a sáb., das 12h às 18h. Aberto ao público. Uma das principais artistas plásticas brasileiras em atividade tem suas obras expostas na Galeria de Artes Sesc Centro. A mostra Beatriz Milhazes – Um Itinerário Gráfico pretende aproximar o público às artes visuais e ao processo criativo da artista. mulheres estarão pendurados no varal de sisal. Ricardo Cabús comanda a noite. Todos podem ler qualquer dos poemas do varal. A música será com Irina Costa. Quarta BARBA DE GATO. Rex Bar (Rua Dr. Antônio Mendonça, Praça Rex, Pajuçara / 9330 2880). No dia 19 de março, a partir das 21h. Couvert: R$ 7. Banda de blues alagoana formada em 1997 por Fred Hollanda (gaita, sax e voz) e Daniel Gontijo (guitarra e voz), que juntamente com Felipe Reis (baixo e voz), Ricardo Lopes (guitarra) e Thiago Alef (Bateria), se apresenta nesta quarta no Rex Bar. O grupo possui influência de várias vertentes do blues, desde os clássicos norte-americanos, passando pelos mais tradicionais artistas brasileiros do gênero, como Celso Blues Boy, Blues Etílicos, Velhas Virgens e Barão Vermelho. Que tal? escrita por Nelson Motta, desembarca em Maceió no final deste mês de março. Com texto do próprio biógrafo, direção de João Fonseca e direção musical de Alexandre Elias, o espetáculo traz como intérprete do cantor o ator Danilo de Moura, eleito o melhor ator em 2013 no prêmio Bibi Ferreira, o mais importante do teatro musical brasileiro. RAIMUNDOS. Vox Room (Av. Ind. Cícero Toledo , Jaraguá). No dia 28 de março, às 22h. Ingressos: R$ 40. Pontos de venda: Acesso Vip, Viva Alagoas, Folia Brasil, Point Radical e Kasa dos Óculos. Classificação: 18 anos. A banda formada por Digão, Canisso, Marquim e Caio vem a Maceió para mais um show de puro rock. O grupo de Brasília começou a tocar em 1987 e, ao longo da carreira, gravou hits inesquecíveis como “Mulher de Fases”, “Me Lambe” e “A Mais Pedida”.
cas com rock, MPB e dub-step, a exemplo da faixa “Autotune Autoerótico”. No repértorio, também estão outras canções do disco, como “Neguinho”, “Recanto Escuro”, “Tudo Doi”, “Segunda”, “Cara do Mundo” e “Mansidão”. O público pode esperar clássicos na voz de Gal, como “Divino Maravilhoso”, “Da Maior Importância”, “Baby”, “Vapor Barato”, “Barato Total”, “Dom de Iludir”, “Força Estranha” e “Meu Bem, Meu Mal”. O show será com cadeiras marcadas.
Envie um e-mail para cultura@odia-al.com.br e divulgue seu evento
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REGIONAIS
DIA no Interior Roberto Baía dianointerior@odia-al.com.br
Mais bibliotecas
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prefeita Célia Rocha (PTB), acompanhada do vice Yale Fernandes (PMDB), anunciou, na sexta-feira (14), a criação do Sistema Municipal de Bibliotecas, durante abertura da quarta edição do Programa Mais Bibliotecas, do Governo Federal, em evento ocorrido no auditório do Planetário e Casa da Ciência, no Lago Perucaba.
Políticas culturais A iniciativa de Arapiraca faz parte do Plano Municipal de Cultura, que também inclui a adoção do Conselho Municipal de Políticas Culturais, Fundo Municipal de Cultura, Plano Municipal de Incentivo do Livro e Leitura, dentre outras ações para o fortalecimento da rede de bibliotecas públicas e da Educação.
Na Câmara O projeto está sendo enviado à Câmara de Vereadores para análise e posterior aprovação. “Estamos felizes pelo fato de o Governo Federal e Ministério da Cultura terem escolhido Arapiraca como referência para a realização deste importante evento”, disse a prefeita Célia Rocha.
Arapiraquinhas Ela fez questão de citar as obras realizadas na gestão do ex-prefeito Luciano Barbosa, a exemplo das bibliotecas digitais de bairro, as Arapiraquinhas, que já foram ampliadas em seu governo, com a inauguração de mais dois espaços de incentivo à leitura nas comunidades rurais de Canaã e Vila São José. Célia lembrou da implantação das dez escolas em tempo integral e o Planetário Municipal, entre outras importantes obras.
Estavam presentes O encontro também reuniu o secretário-adjunto de Estado da Cultura, Álvaro Vasconcelos; coordenadora-geral do Programa Mais Bibliotecas, Cida Fernandez; coordenadora de Governança do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, Rita Lemos; do ex-prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, e as secretárias municipais de Cultura, Tânia Santos, e de Educação, Ana Valéria Peixoto.
Canal do Sertão As mãos do jovem sertanejo Tiago Pereira de Lima, de 28 anos, ajudam a construir a Estação de Tratamento de Água onde nasce o Canal do Sertão alagoano, em Delmiro Gouveia. Natural de Pariconha, Tiago é encarregado da carpintaria e, como outros milhares de sertanejos, vê com alegria o novo rio cortar o Sertão.
Pariconha “A seca castiga. Lá em Pariconha, minha cidade, a gente via muito cano enterrado no chão, mas sem cair um pingo de água, sem qualquer ligação de água para beneficiar o povo da cidade”, conta. “Hoje, estou aqui na ETA podendo comprovar que o Canal do Sertão deixou de ser uma promessa das muitas que foram feitas a nós, sertanejos”, diz o operário.
Sem água Tiago ainda descreve um pouco mais do sofrimento que os conterrâneos dele têm vivido ao longo dos anos de seca. “Pariconha é uma cidade que praticamente não tem água. E eu olho e vejo a força do povo, porque só vendo para crer como é que a gente se vira aqui no alto Sertão de Alagoas. Mas Deus é justo e os homens aqui da Terra finalmente cumpriram a promessa que fizeram. Agora, é continuar na obra e esperar por dias bem melhores”, afirmou Tiago Pereira.
Campo Alegre A população de Campo Alegre recebeu na sexta-feira, 14, a entrega de mais algumas importantes obras realizada pela Prefeitura Municipal. A prefeita Pauline Pereira e sua equipe de trabalho participaram da inauguração da pavimentação de ruas e outras obras como a Casa de Sopa, realizada em parceria com o Governo do Estado. Outras obras inauguradas: ampliação da Unidade de Saúde José Egídio dos Santos, Academia da Saúde, a urbanização da Avenida Governador Divaldo Suruagy, Consultório Médico e um Consultório Odontológico, no Conjunto Sebastião de Oliveira Gomes.
Vai contemplar O Complexo Nutricional – Casa de Sopa, localizado no Conjunto Sebastião de Oliveira Gomes, vai contemplar cerca de 300 famílias através do PRA TODOS, programa de reforço alimentar que irá proporcionar uma melhor alimentação para as famílias beneficiadas.
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ACESSIBILIDADE é a palavra de ordem no município da Zona da Mata
Em Flexeiras, rampas estão por toda parte Iracema Ferro Repórter
C
ada vez mais comum nos prédios públicos e privados, as rampas passaram a fazer parte da paisagem em Flexeiras, município na Zona da Mata alagoana, com pouco mais de 12 mil habitantes. Elas começaram a ser instaladas no segundo semestre de 2012, depois que o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, ligado à prefeitura, detectou que a cidade tinha cerca de 400 portadores de necessidades especiais, cerca
de 3,3% da população. Para a dona de casa Maria José Conceição, mãe de um adolescente que sofre com os efeitos de uma paralisia infantil, a instalação de rampas na cidade tem beneficiado sua vida e a de seu filho. “Antes era difícil até mesmo para ele entrar na escola, agora ficou mais fácil levar meu filho para o posto de saúde, a escola, a igreja. Meu sonho é que as calçadas da cidade sejam alinhadas porque os desníveis fazem com que tenhamos que andar com ele pela rua, o que nos coloca em risco de atropelamento”, analisa. José Cícero Santos é cadei-
rante desde que, há cerca de três anos, teve uma das pernas amputada por complicações do diabetes. “Começou com uma ferida que não sarava nunca, acabei perdendo a perna. A vida do cadeirante não é fácil em canto nenhum, mas as rampas diminuem os obstáculos nas ruas e não tenho que ficar pedindo ajuda ou sendo carregado no colo, coisa que eu detesto. Como muita gente está colocando rampas, agora eu vou tranquilamente no supermercado, na igreja e até uso o caixa eletrônico da prefeitura: tudo sem precisar de ajuda”, defende.
Igrejas e lojas do comércio também aderem às mudanças De acordo com o presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e da Associação dos Deficientes Físicos de Flexeiras (Adeflex), Daniel de Magalhães, apenas quatro prédios públicos não possuem rampas: Clube Municipal, posto do PSF Climério Sarmento, sede do Bolsa Família e Pré-escolar Professora Leonor Marinho. “A sede prefeitura, promotoria, escolas públicas tanto na zona urbana quanto na rural, creches, postos de saúde, as secretarias municipais, Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Telecentro e até as quadras poliesportivas têm rampas, melhorando a acessibildade não somente para os deficientes físicos, mas também para as gestantes, idosos e mães com crianças de colo”, relaciona Magalhães. Ele lembra que, depois que os prédios públicos começaram a ganhar rampas, as igrejas, por conta própria, começaram a aderir. “Depois das igrejas, foi a vez do Comércio. Supermercados e lojas dos mais diversos segmentos já instalaram suas rampas e outras já procuraram o Conselho da Pessoa com Deficiência para saber quais são as especificações [normas técnicas] para a acessibilidade”, assinala. “A prefeitura já alertou para que os comerciantes façam as rampas e deixem espaço de dois metros para a circulação das pessoas nas calçadas, mas como nossa cidade não é planejada, nem todas as calçadas existentes atendem essa medida. A prefeitura quer inserir Flexeiras no Plano Viver Sem Limites, que envolve 15 ministérios e traz ações dentro das áreas de Saúde, Educação, Inserção Social e Acessibilidade”, completa. I.F.
Iracema Ferro
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Rampas são cada vez mais comuns nas lojas no Centro de Flexeiras
Cidade deve ganhar Centro de Referência Outra ação do plano é a criação de Centros de Referência da Pessoa com Deficiência, que oferecerá cuidados e promoção de autonomia às pessoas com deficiências graves e pobres, às suas famílias e seus cuidadores. A ideia é acolher toda a demanda de Flexeiras e, depois, das cidades circunzinhas, como Joaquim Gomes e Messias, desafogando a demanda da sede Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), em Maceió. “Temos deficientes na área urbana, mas também nos assentamentos, acampamentos e povoados. Hoje a cobertura de saúde não é 100%, mas com este Centro deve ser”, vislumbra Magalhães. Segundo a secretaria de Infraestrutura, a construção das rampas nos quatro prédios públicos estava no cronograma de obras, mas não foi
iniciada porque a prefeitura precisou demitir, em meados do ano passado, mais de 400 funcionários contratados e contratar pessoal via concurso público. Apesar da demissão determinada pela Justiça contemplar também os pedreiros, essa categoria não tinha processo seletivo em andamento, o que está sendo providenciado. Moral da história? Hoje apenas cinco pedreiros da prefeitura estão ‘tocando’ as obras que já haviam sido iniciadas e os acessos aos deficientes nos quatro prédios tiveram que ser adiados. I.F.
Serviço Adeflex Av. Rosita Calheiros Cavalcante, s/n, Flexeiras (82) 9333-6873 danflexe@yahoo.com.br
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CAMPUS
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SECOM: maior evento de recepção da Ufal chega a sua 14ª edição com o tema “Comunicação em multiplataformas”
Universitários debatem comunicação e sociedade Márcio Anastacio Repórter
A
Relações Públicas, Ronaldy Barboza, o desafio de se realizar uma Secom é levantar um evento sem nenhum dinheiro em caixa, já que não recebem ajuda financeira da reitoria. O caráter democrático na tomada de decisões também se diferencia do modo de realização empresarial ao qual ele está acostumado como promotor de eventos. O tema “Comunicação em multiplataformas” norteu os debates e trouxe, já em seu primeiro dia, a discussão sobre jornalismo impresso, webjornalismo, telejornalismo
e mídias sociais, com profissionais conhecidos do público alagoano, como Deraldo Francisco (O Dia Alagoas), Carol Sanches (G1) e Juliana dos Anjos (TV Pajuçara). Escalada para falar sobre “A realidade da mídia alagoana e coronelismo eletrônico”, a Doutora em Comunicação Social, Lídia Ramires, falou sobre a importância desses momentos durante a formação dos estudantes. “Promover a reflexão sobre o processo de comunicação e as implicações sociais, ideológicas, e comerciais desse processo e enxergar
a comunicação para além de técnicas. Esses espaços estimulam o debate, e mostram que academia e prática se somam durante essa discussão”. A festa de encerramento ficou por conta as bandas Troco em Bala e Mazé, além dos DJ john Lucki.
Serviço Curso de Comunicação Social www.ichca.ufal.br/graduacao/cos Fone: 3214 -1531
Fotos: Jônatas Medeiros
Semana dos Estudantes de Comunicação (Secom) chegou a sua 14ª edição como o maior evento de recepção da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Levantando principalmente o debate da comunicação em seu aspecto social, cerca de 40 pessoas se revezaram para garantir espaços como: grupos de discussões, painéis, oficinas e Workshops. Em tempos de precari-
zação do ensino público e cerceamento de ambientes que propiciem a formação crítica do estudante dentro na Universidade, a Secom é um momento esperado não só por feras de comunicação, mas também por veteranos do curso, além de discentes de outras graduações da Ufal e de fora dela. Segundo a comissão organizadora, o evento recebeu inscrições de estudanates de outras instituições de ensino e de graduandos de cursos como Letras, Serviço Social e Direito. Pa r a o e s t u d a n t e d e
Profissionais contam suas experiências para os calouros da Ufal quanto de outras instituições
Recém-chegados aos cursos de Comunicação da Ufal participam de semana de discussões
Atendimento prioritário: respeito e divergências Diogo Lucas de Macêdo Bruno - Acadêmico do Curso de Administração Pública da UFAL - Campus Arapiraca/AL. E-mail: diogoadmpublica@hotmail.com Fabiano Santana dos Santos - Administrador e Professor da UFAL - Campus Arapiraca/AL. E-mail: fsantana@arapiraca.ufal.br
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uando nos referimos a atendimento, logo imaginamos uma coisa: a tão temida fila de espera. Diante disso, os cidadãos têm que se tornar conscientes e lembrar que existem pessoas que necessitam de um atendimento preferencial. A correria dos dias atuais, a falta de tempo, excesso de pessoas querendo fazer algo ao mesmo tempo, filas em bancos, hospitais, escolas, comércio, órgãos públicos e tantos outros trouxe um transtorno a mais para o cidadão que, seja por um acidente ou por um acaso da genética, é impossibilitado de se comparar ao cidadão comum.
Os constrangimentos sofridos pelos cidadãos que necessitam de algum atendimento mostram a importância do esclarecimento a toda população sobre a existência de normas de atendimento prioritário ou preferencial, deixando claro que, para além da prioridade desses direitos legalmente previstos, devem ainda ser levadas em conta as situações do momento e o direito constituído do cidadão neste aspecto. Segundo a Lei 10.048 de 8/11/2000, “As pessoas portadoras de deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças
de colo terão atendimento prioritário, nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)”. Para nos tornamos conhecedores do que se trata um atendimento prioritário, temos que obter um conhecimento de pessoas que necessitam destes, que são elas: deficiente visual, auditivo, mental, cadeirante, gestante, entre outros. Os prestadores de serviços devem ter ciência, independente da lei, que o seu estabelecimento precisa dispor de adaptações técnicas necessárias para atender a todo tipo de cliente. Mais do que uma questão legal, isso demonstra o respeito que a empresa tem pela sua clientela. No entanto, como acontece
com a maioria das legislações no Brasil, esta também foi absorvida pela história do faz de conta. Reserva-se um caixa ou um guichê para atender aos idosos e os demais beneficiários da legislação e, com isso, dá-se como cumprida a exigência. Contudo, isso gera efeito inverso ao pretendido pela lei: os idosos ficam submetidos a esperas mais longas do que os usuários convencionais por ficarem amontoados à espera de um único atendente. Pelo fato de o idoso requerer um atendimento mais personalizado – devido às suas limitações físicas – a espera se prolonga ainda mais. Ainda, nos ônibus urba-
nos, seus assentos são apossados pelos passageiros mais novos; em filas bancárias, seus direitos são desfrutados por clientes que não possuem problemas e por funcionários de empresas conveniadas ao banco, causando constrangimento e conflito às pessoas que necessitam desse atendimento. Consoante ao que foi abordado acima, precisa-se de uma legislação federal mais detalhada na defesa dos direitos daqueles que necessitam de uma atenção maior por parte do poder público. A lei é clara: preferencial quer dizer ser atendido primeiro, sem necessitar de caixa ou guichê exclusivo. Simples assim!
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Zuada da MíDIA
Márcio Anastácio - zuadadamidia@odia-al.com.br
Esclarecendo
Curta e fina
“Deixar de participar da propaganda do Governo de Alagoas foi uma decisão artística. O pessoal queria que eu continuasse, mas entendi que o ciclo, naquele momento, estava encerrado. Não houve rompimento, nem tampouco os meus testemunhos criaram qualquer embaraço para a minha imagem”, disse o cantor e compositor Eliezer Setton ao blogueiro Fernando Murta. O esclarecimento veio para frear os comentários a respeito dos verdadeiros motivos pelos quais o artista teria deixado a campanha publicitária oficial “Vem Ver de Perto”.
Durante a Semana de Comunicação da Ufal, uma das presenças mais repercutidas foi a da jornalista Juliana dos Anjos. Compondo o painel de Comunicação em Multiplataformas, a apresentadora do “Jornal da Pajuçara Manhã” foi perguntada como os profissionais da TV Pajuçara, que tem como dono um dos maiores latifundiários do Brasil, lidam com a pauta reforma agrária, colocada em destaque com frenquência pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A resposta foi curta, mas elucidativa: “Somos funcionários e temos que seguir o que nos é pedido. Infelizmente não somos ricos
Teve barraco? Na última semana, quase chegou ao fim, um dos programas mais ouvidos da frequência AM em Alagoas. Após cerca de nove anos como radialista da rádio Jornal, Edval Vieira foi chamado pela direção da emissora para rescindir o seu contrato com o veículo. A proposta feita ao apresentador do “Barraco do Seu Vavá” foi de redução salarial e a troca da relação trabalhista por uma de parceria. O radialista não aceitou a proposta. Até agora, o programa continua no ar. Se liga Sindicato!
VOCÊ OUVIU? O programa “Educativa em Revista” completa 4 anos no ar e preparou uma edição especial de aniversário, que foi transmitida ao vivo do Restaurante Bodega do Sertão, na Jatiúca. O apresentador Elias Ferreira recebeu vários políticos para celebrar o momento. Discutindo temas relevantes para a sociedade, instigando o debate e a participação do ouvinte, o programa é hoje referência no radiojornalismo alagoano. A atração vai ao ar a partir das 7 horas, pela Educativa FM 107,7.
TERÇA
QUARTA
QUINTA
Anita e Sofia concordam em não avisar a ninguém sobre a falcatrua de Caetano. Os meninos fingem aceitar a presença de Bárbara como auxiliar técnica. Abelardo se declara para Bernardete, que pede um tempo para ele. Serguei desabafa com Meg sobre a ameaça de Flaviana ter que parar de estudar por causa de dinheiro. Todos aprovam a comida feita por Luciana. Meg conta para Vera sobre a situação de Flaviana. Antônio magoa Tita, e Hernandez tenta conversar com o menino.
Anita e Julia chegam ao camping onde aconteceu a história envolvendo Ben. Luciana limpa e arruma o casarão de um jeito nada convencional. Sofia e Ben se divertem juntos. Raíssa revela a Flaviana que Serguei, Meg, Vera e Bernardete liquidaram suas dívidas escolares. O dono do camping afirma a Anita que não havia mais ninguém na noite em que esteve lá com Ben. Guilherme apoia João Luiz em seus novos planos. Pedro tem uma ideia para desmascarar Maura.
Anita considera que Ben pode ter furado a barraca, e o dono do camping afirma que considera improvável. Guilherme pede para conversar com Raíssa no Embaixada. Martin incentiva Ben a ficar com Sofia e aprender com suas diferenças. João Luiz pede Raíssa em casamento, com o apoio de Guilherme. Julia aconselha Anita a esconder sua investigação de Antônio. Vera elogia o trabalho de Luciana com a casa e as crianças. Flaviana afirma a Serguei que voltará a ser rica.
Antônio desconfia de Palhares. Hernandez cobra explicações de Maura sobre o bilhete de Tita. Palhares afirma a Antônio que o menino é ideal para uma missão. Luciana distribui panfletos que anunciam sua creche no casarão, e Omar prevê problemas. Giovana e Guilherme preparam uma surpresa para o casamento de Raíssa e João Luiz. Tita pede que Anita visite Antônio. Sofia registra quando Ben comenta que se não passar para a faculdade terá de voltar para os Estados Unidos.
Antônio pede segredo a Anita sobre ter Não há exibição. encontrado seu pai. Palhares se orgulha de ter enganado Antônio. Giovana, Guilherme e Lorena desistem de falar com Clara no lançamento de seu CD. Abelardo faz uma declaração de amor para Bernardete. Flaviana adultera os produtos do salão para economizar. Pedro lembra para Anita que Antônio namorava Bruna enquanto ela estava com Ben. Em sua suposta creche, Luciana recebe crianças no casarão. Zelândia volta para o Rio de Janeiro.
Ernest entra em coma após o acidente. Mesmo foragido da polícia, Manfred vai ao hospital visitar o empresário e fica desesperado ao vê-lo naquela situação. Serena conta para Fabrício que Lola espera um filho dele. Pérola entra em um profundo estado de meditação na intenção de salvar o seu avô e fica desacordada. Hilda chega à pensão e fica surpresa com a presença de Aderbal, deixando Toni com ciúme. Ernest desperta e Manfred o abraça forte.
Gertrude chega ao hospital e implora para o filho se entregar. A polícia resolve arrombar a porta, mas quando entra no quarto de Ernest, Manfred não está mais lá. Décio fala para Franz que Manfred pretende fugir do país e sequestrar Amélia. Arlindo diz para Volpina que está apaixonado por ela e eles se beijam. Dr. Rubens fala para Gaia que ela tem pouco tempo de vida devido a uma doença nos rins. Ernest recebe alta e vai para casa. Toni pede para conversar com Hilda e eles acabam se beijando.
Manfred se encontra com Décio para pegar os passaportes falsos e é surpreendido com a presença da polícia. Manfred finge se render, mas saca uma arma e foge com Décio. Fabrício diz que quer assumir o filho de Aurora e casar com ela. Davi faz a mesma proposta para Lola.Toni pede perdão para Hilda. A polícia persegue Manfred, mas o perde de vista e ele consegue pegar os passaportes falsos que estavam na pasta de Décio. Manfred ameaça matar Décio, mas é surpreendido com a presença do carro de Franz.
Manfred invade o hospital disfarçado de padre e tenta matar Décio, mas Valter entra no quarto e o reconhece. Gaia conta para Hilda que está com uma doença que não tem cura. Manfred é perseguido por policiais, mas consegue escapar mais uma vez. Cléo conta para Conceição que se envolveu com Joel. Manfred marca um encontro às escondidas com Gertrude. Davi exige que Aurora faça exames para saber a paternidade do filho que ela espera.
Franz e Amélia armam uma emboscada com a ajuda da polícia e conseguem prender Manfred. Gertrude recebe a notícia de que seu filho foi preso e se desespera. Pérola sonha que o bebê de Matilde sumiu e fica preocupada. Ernest dá um cachorro de presente para Pérola. Valter e Manfred brigam na delegacia. Gertrude apresenta a Manfred o advogado que vai conseguir fazer a transferência dele para um manicômio.
Tereza conta para Hermes tudo o que aconteceu enquanto ele estava sob o efeito da máquina. Kléber captura Matias. Lili diz a Rafa que não confia mais em Marlon. Kléber manda Edu prender Matias em sua antiga casa. Priscila revela para Marcelo que está grávida. William confirma que ainda gosta de Lili, e Celina se entristece. Heloísa e Flávio se surpreendem com a reação de Marcelo à notícia da gravidez de Priscila. Fátima decide descobrir onde Kléber escondeu Matias.
Kléber fica sensibilizado com o pedido de Fátima. William consegue pegar o pingente da mão de um dos seguranças da Comunidade, mas André não deixa que o rapaz destrua a fórmula. Kléber decide libertar Matias. William pensa em Lili. Nilson organiza um evento para Selma e Rita, filmado por Cacá. Thomaz decide ficar com Fernanda. Inês não gosta de saber que será avó. LC, Angelique, Hermes e Tereza esperam ansiosos a chegada da fórmula à Comunidade.
LC finge aceitar a decisão de Marlon. Guto repreende William por entristecer Celina. LC não consegue convencer Lili a pedir para Marlon ficar na Comunidade. Marcelo estranha o bom humor de Fernanda, e Thomaz tenta desviar a atenção do filho. Heloísa conversa com Priscila sobre a gravidez. Hermes e LC decidem esperar William voltar para a Comunidade. Marlon afirma a Lili que vai embora. Fernanda comenta com Marcelo que acredita que Álvaro esteja sentindo falta de Inês.
Marlon enfrenta LC, e Líder Jorge ouve a conversa. Álvaro pede para reatar com Inês. LC se revela para Marlon e ameaça colocá-lo na máquina. Rafa se despede de Lili. Líder Jorge foge ao ver Messias levar Marlon para a máquina. Marcelo se assusta com os devaneios de Priscila. Lili se preocupa com Marlon. William e sua equipe se aproximam da Comunidade. Líder Jorge não consegue impedir Marlon de ser colocado na máquina. Lili fica abalada ao ouvir LC falar sobre Marlon.
Hermes se enfurece com Marlon. Líder Jorge conta para Rafa o que descobriu e pede para ir embora com ele. LC e Hermes prometem tirar a fórmula de William. Líder Jorge manda Esteves guiá-lo, com Rafa, para fora da Comunidade. Lili estranha o sumiço de Rafa. Inês decide ter um filho, e Álvaro entra em pânico. Vitória avisa a LC do sumiço de Rafa, e o vilão aciona Kléber. Rafa se encontra com Fátima, e Kléber manda Edu sequestrá-lo sem que sua filha perceba. Tereza vai ao alojamento de LC.
William ajuda Guto e decide se esconder no alojamento de Marlon e Lili. Fátima afirma a Rafa que não deixará Kléber levá-lo de volta para a Comunidade. Rafa convida Fátima para viajar ao Rio de Janeiro. William se desespera com a possibilidade de Marlon ter sido colocado na máquina. Angelique tenta acalmar Joana. Marlon pede para ver Lili. Lili promete a William que não revelará seu esconderijo. Tereza afirma a Hermes que continuará se encontrando com LC.
Vanessa diz a Marina que Cadu ficou incomodado com a grandiosidade da festa que ela fez para Clara. Helena ajuda Virgílio a escolher algumas obras para a exposição. Cadu recusa a proposta de Marina de investir no restaurante. Shirley joga charme para os amigos de Bárbara. Branca encontra Claudia, que lhe conta que Ricardo está apaixonado por outra mulher. Gisele e Murilo demonstram interesse um pelo outro. Laerte e Verônica estão no galpão e se surpreendem com a chegada de um piano enviado por Shirley.
Selma e Laerte vão para Goiânia fazer uma avaliação da casa. Cadu passa mal enquanto corre na praia e é socorrido pelo dono de um quiosque. Luiza fica indignada ao ver que Alice sofre preconceito racial na universidade. Virgílio decide ir para Goiânia ver como é o espaço onde será sua exposição. Benjamin resgata seu antigo cachorro e o leva para a casa de Helena. Shirley ouve uma conversa de Leto e Paulinha e descobre que Laerte admira Luiza.
Silvia, Felipe e Gabriel inauguram seu consultório. Benjamin e os hóspedes da casa de repouso vão ao teatro. Cadu pede que Felipe lhe dê vitaminas para melhorar seu cansaço. Shirley diz a Laerte que Leto está encantado por Luiza. Virgílio fica feliz ao rever os amigos Ana e Mauro em Goiânia. Felipe pede que Cadu faça alguns exames, mas ele desconversa. Benjamin se sente mal no cinema. Laerte e Virgílio se encontram em Goiânia.
Laerte e Virgílio se enfrentam. Selma arruma objetos de Itamar e decide leiloar um deles. Helena liga para Virgílio e ela estranha o jeito do marido ao telefone. Alice ensina Luiza a dançar um novo ritmo. Leto fala para Shirley que Laerte foi para Goiânia sem Verônica. André se consulta com terapeuta. Alice e Luiza marcam de ir ao escritório de Nando. Nando deixa escapar que Neidinha foi vítima de agressão no passado. Marina conversa com Clara sobre seus sentimentos.
Luiza vai conversar com Helena sobre Neidinha, mas ela desconversa. Ricardo não gosta quando Chica diz que quer comprar roupas para ele. Cadu não consegue se consultar com Silvia e fica desanimado. Clara fica abalada, lembrando da conversa com Marina. Shirley chega de surpresa na casa de Selma enquanto Laerte está tocando flauta. Silvia dá uma medalha da sorte para Felipe. Luiza vai com Felipe à uma reunião do AA mas ele não consegue entrar.
Felipe entra na reunião e reconhece um paciente entre os participantes. Clara fica preocupada com Cadu. Felipe não aceita falar no grupo e sai da reunião. Luiza ajuda o tio e comemora sua coragem de ter ido ao AA. Shirley e Laerte vão à uma boate em Goiânia e um fotógrafo registra um beijo dos dois. Selma diz a Laerte para ter cuidado com Shirley. Helena diz a Virgílio que vai levar Benjamin para passear na casa de repouso. Helena conversa com Neidinha sobre o passado e Alice escuta o fim do papo.
Globo
Globo
Globo
JOIA RARA
Globo
MALHAÇÃO
SEGUNDA
ALÉM DO HORIZONTE
OS RESUMOS DOS CAPÍTULOS ESTÃO SUJEITOS A MUDANÇAS EM FUNÇÃO DA EDIÇÃO DAS NOVELAS.
EM FAMÍLIA
RESUMO DAS NOVELAS -
para ter uma tevê, e colocar tudo que nós gostaríamos”.
SEXTA
SÁBADO
O DIA ALAGOAS l 16 a 22 de março I 2014
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ESPECIAL
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Joelho: calcanhar de Aquiles dos jogadores
Anderson Labamba parou de jogar aos 30 anos, após se submeter a seis cirurgias no joelho – duas no esquerdo e quatro no LCA do direito
Marcelo Alves Repórter
R
egulamentada pela Lei nº 9.615/98, conhecida como Lei Pelé – que faz 16 anos no dia 24 de março –, a profissão de jogador de futebol tem carteira assinada e goza de todos os benefícios da legislação trabalhista, como também corre riscos de acidentes como em qualquer outro trabalho. Apesar de o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em Alagoas e do Sindicato dos Atletas Profissionais de Futebol de Alagoas (SAPFE-AL) não terem números de casos de jogadores que se aposentaram por lesões, especialistas da medicina esportiva, entrevistados por O DIA ALAGOAS, afirmam que as contusões têm aumentado nos últimos anos por conta do calendário de partidas e a da
exigência de maior esforço físico do futebol moderno. Entre os maiores problemas enfrentados entre os atletas, estão os musculares, que ocorrem com mais frequência; torsões de tornozelo, que são comuns; e os de joelhos, tidos como os temidos. A pior das lesões no joelho é o rompimento do Ligamento Cruzado Anterior (LCA), que pode levar o atleta à aposentadoria. De acordo com evidências científicas produzidas pelo Centro de Pesquisa e Estudo Médico da FIFA, durante 15 anos de pesquisa sobre a medicina do futebol, 70% das lesões no LCA ocorrem fora de contato com outro jogador. Elas podem ser causadas por uma desaceleração muito brusca, uma mudança repentina de direção, uma aterrissagem com o joelho e o quadril estendidos ou uma simples falta de concentração.
Fotomontagem: Rodrigues / Foto: Eduardo Leite
LESÃO NO LCA é o acidente de trabalho mais temido pelos atletas de futebol, que pode até aposentá-los dos gramados
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Médico da Seleção vê contusão de Cafezinho como caso raro Em 2005, um acidente de trabalho tirou o ex-lateral direito Cafezinho dos gramados. Defendendo o Bom Jesus em um jogo contra o Coruripe pelo Campeonato Alagoano, o ex-atleta, que na época tinha 38 anos, foi vítima de um carrinho criminoso – lance em que o jogador salta direcionando
as duas pernas contra as do adversário – praticado pelo volante Anderson Canhão, que atualmente joga no Penedense. O lance acabou quebrando a perna e causando trauma em seu joelho direito. O osso da perna do ex-lateral foi reestruturado após a colocação de prótese de platina
e do equipamento ortopédico chamado de fixador externo, conhecido popularmente como gaiola. Mas a lesão no seu joelho foi mais grave. Em ressonância magnética, constataram-se rompimentos de todos os ligamentos e danos nos meniscos. Foi submetido a três cirurgias no joelho, mas
não voltou ao normal. “Meu joelho está solto. Não tenhomais nada no meu joelho. Não sinto firmeza na minha perna direita”. O coordenador médico da CBF, José Luiz Runco, avaliou a lesão de Cafezinho como um caso raro no futebol. “Durante 18 anos atuando
profissionalmente como jogador, eu só havia sofrido de grave uma fisgada e uma contratura muscular”. Atualmente, Cafezinho está aposentado por invalidez. Ele conta que o seu último clube arcou com o tratamento e todo os seus direitos trabalhistas M.A.
aconteceu quando, em 2013, defendia o Santa Rita em um amistoso contra o Corinthians Alagoano. At u a l m e n t e , A n d e r son Labamba criou uma escolinha de futebol em Bebedouro para sobreviver enquanto aguarda sua aposentadoria. BRENO Outro caso recente é o do zagueiro Breno, do CSA, que rompeu o LCA e ficará seis meses sem jogar após cirurgia. M.A.
Ex-jogador Cafezinho afirma que não conseguiu evitar o carrinho que resultou na sua aposentadoria dos campos de futebol Rodrigues
Outro jogador que pendurou as chuteiras por conta de lesão no joelho é o Anderson Labamba. O chute forte e a grande impulsão para cabecear, aliados aos campos irregulares e à carga excessiva de jogos e à exigência física nos treinamentos causaram o trauma nos dois joelhos de Anderson Labamba, que parou de jogar no ano passado, aos 30 anos. Ele sofreu seis cirurgias no joelho, sendo quatro no direito e dois no esquerdo. O ponto final da carreira
Fotos: Eduardo Leite
Labamba para aos 30, após LCA no joelho
Enquanto aguarda aposentadoria, Labamba abriu uma escolinha de futebol
1 - Cartilagem 2 - Ligamento Cruzado Posterior (LCP)
3 - Ligamento Cruzado Anterior (LCA) 4 - Menisco Medial
5 - Menisco Lateral 6 - Ligamento Colateral Lateral 7 - Ligamento Colateral Medial
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ESPECIAL
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Diagnóstico do LCA dói mais do que a cirurgia
Fisioterapeutas cuidam da volta dos atletas
Quando o jogador sofre uma falta e cai no gramado se contorcendo, reclamando de dor, rapidamente entram em campo o massagista e o médico. Este último corre ao encontro do atleta para identificar a lesão e qual procedimento adotar para aliviar o trauma. E, nessa rotina, há mais de duas décadas atuando no Departamento Médico (DM) do CRB, Orlando Baía faz este trabalho em jogos e treinos. Especialista em medicina esportiva, ele já perdeu a conta de quantas vezes correu para atender jogadores no gramado e de quantos atletas já consultou e ajudou na recuperação. Ao longo de seus 20 anos de profissão, Orlando Baía contou que, entre as principais causas de lesões sofridas pelos jogadores, estão as distensões musculares de graus 1, 2, 3 e 4, as contraturas musculares e as rupturas de ligamento dos joelhos. “Contraturas musculares acontecem devido à carga excessiva de treinamentos e à maratona de jogos. O condicionamento físico é muito exigido. Já as rupturas de ligamento se devem às jogadas viris”, disse. Dos quatro graus de contraturas, ele disse que os mais frequentes são os 1 e 2, e os raros 3 e 4. “Já presenciei grau 4, que é a ruptura completa do músculo”. De acordo com o médico, a
Para a cura e a recuperação rápida das lesões sofridas pelos jogadores, tidos como atletas de alto nível, entra em jogo o fisioterapeuta. Ele surge após o diagnóstico da lesão e depois de eventuais cirurgias. Reconhecido no mundo do futebol alagoano por seus mais de seis anos tratando de jogadores das diversas categorias do CSA, o fisioterapeuta Afonso Brasileiro já se deparou com diversos tipos de lesões. De acordo com sua experiência, os três casos mais comuns são os musculares, entorses no tornozelo e joelho e o trauma. Dos constantes casos de contusões musculares de graus 1, 2 e 3, tanto no posterior da coxa, como no adutor e no entorse no tornozelo, Afonso Brasileiro cuidou da recuperação de casos de trauma no joelho, como as do LCA. “Nesses casos do LCA, o fisioterapeuta entra em ação para o tratamento pré-operatório e pós-operatório”, disse. Ele também classifica a ruptura do ligamento como o mais temido por conta da cirurgia e do tempo de recuperação. “Tem jogador que chora por saber que vai ficar parado. Os atletas sempre querem jogar”. Além de fisioterapeuta, Afonso Brasileiro revela que atua como psicólogo ao motivar o jogador para que sua recuperação seja mais rápida. “Sempre tem que usar a psicologia com uma boa conversa”.
lesão mais temida pelos jogadores é a do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) do joelho. O tratamento se dá por meio de cirurgia. “Vi jogador chorar na minha frente ao receber o diagnóstico do LCA, porque sabe que vai ficar de seis meses a um ano sem jogar”. Orlando Baía disse que é impossível se evitar lesões. Ele afirmou que há equipamentos que podem diminuir os traumas e o tempo de recuperação. Já o médico Geraldo Lessa, que há 11 anos atua no DM do CSA e dá nome ao Centro Médico de Recuperação e de Reabilitação do Azulão, no Mutange, afirma que é possível driblar as contusões com pré-temporada, boa preparação física e a utilização de campos em bom estado. Mas ele afirma que, quanto mais velho for o atleta, os casos de contusões passam a ser inevitáveis. “Quanto mais idade, mais desgaste físico, cansaço muscular e desgastes nas cartilagens do joelho”, disse. Ele concorda com Orlando Baía ao confirmar que os maiores causadores de lesão em jogadores são distenções e contraturas musculares, bem como rupturas ocorridas nos ligamentos de joelhos. Geraldo Lessa revelou que o atleta fica decepcionado quando recebe o diagnóstico de que será submetido à cirurgia. M.A.
Orlando Baía é médico do DM do CRB
Geraldo Lessa atua no DM do CSA
Bruno Almeida, fisioterapeuta do Galo
Brasileiro, da fisioterapia do Azulão
Fisioterapeuta atua no pré e pós operatório do LCA
Estes três casos de lesões se repetem também no lado do CRB, segundo contou o fisioterapeuta do clube regatiano, Bruno Almeida. Há cinco anos atuando no DM regatiano, ele não chegou a afirmar que é impossível ocorrer lesões, mas contou que todo jogador que é um atleta de alto rendimento, onde todo momento está no seu limite físico, sofre contusão. “Qual o veículo com maior proporção de quebrar: o Fusca ou a Ferrari? Claro que a Ferrari, porque este carro foi feito para atingir e até mesmo ultrapassar seu limite”, disse, comparando o Fusca com o cidadão comum e a Ferrari com o atleta. “Se um clube não tiver um atleta lesionado, algo está errado”, disse. M.A.
O DIA ALAGOAS l 16 a 22 de março I 2014
ESPECIAL
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Primeira crise
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arecia até que ia tudo bem. Mas apareceu a primeira crise séria no CSA. Até então, apenas pequenos desentendimentos. A maneira como ocorreu a saída do técnico Oliveira Canindé, terminou acarretando a crise com a renúncia do presidente do clube, Jurandir Torres. Se ele entregou mesmo a carta-renúncia na noite de 6ª feira, o CSA está sem seu presidente de fato e de direito. Mesmo que esse fato não tenha ocorrido – a coluna foi fechada antes –, as relações não serão mais as mesmas daqui para frente entre os dirigentes. É que o presidente não gostou nadinha de não ter sido convidado para participar da reunião do departamento de futebol que tratou da saída do treinador. Canindé, na verdade, pediu para sair e o CSA liberou. O clube liberou o treinador porque tinha um acordo com ele que, se aparecesse uma proposta melhor e o CSA não pudesse cobrir, o profissional estaria livre para sair, e foi o que aconteceu. Só que o Jurandir Torres soube do assunto por último, e isso mexeu com os brios do presidente. Dizem que, no CSA, o Jurandir era visto, ou é visto, como a rainha da Inglaterra, só que com um pouco mais de poder na administração compartilhada do clube.
Canindé
Depois de algumas sondagens no início do ano, o treinador Oliveira Canindé, finalmente, não resistiu à proposta do América, de Natal/RN. O clube potiguar dispensou o seu treinador depois da derrota de 4 a 0, para o Ceará, na Copa do Nordeste. Com o objetivo de motivar o grupo, a diretoria veio buscar o Canindé, que não só conhece o time, como os seus adversários daqui para frente. Acho que o CSA foi quem terminou perdendo com a saída do seu bom treinador.
Jogadores
A preocupação dos dirigentes do CSA e da sua imensa torcida é a de que a saída do Oliveira Canindé do comando técnico do clube provocará um desmanche total. Na verdade, a maioria dos jogadores contratados para essa temporada teve a indicação ou aprovação do treinador. A pergunta é: será que ele vai levar o pessoal para o América? A resposta só o tempo dará.
A novela
Finalmente, a novela do meia-armador Jean Carioca acabou no CSA. O jogador chegou a Maceió, depois de rescindir o seu contrato com o XV de Piracicaba/SP. Jean Carioca já atuou pelo CRB, em 2007, onde foi aproveitado muito pouco. Ele chegou dizendo que essa pouca participação não lhe deixou saudades, nem paixão pelas cores vermelhas. Acho que se encaixará muito bem nesse time do CSA, que já tem outro jogador de qualidades, que é o Daniel Costa.
Foi embora
Enquanto o CSA recebeu um novo jogador da camisa 10, o CRB perdeu o seu: Válber. O jogador criou problemas desde a época de sua contratação e foi dispensado. Demorou a chegar, quase vai para o CSA, e não jogou nada. Além disso, criou problemas internamente, faltava aos treinamentos e não apareceu para viajar ao Mato Grosso. Será que deixou problemas no CRB?
Sérgio Canuto é responsável por grande parcela das cirurgias em lesões no joelho sofridas pelos jogadores de futebol
Ortopedista diz que cirurgia é a única solução O médico ortopedista Sérgio Canuto, com especialização em cirurgia do joelho e traumatologia do esporte, já perdeu as contas de quantas operações realizou em jogadores de futebol ao longo dos seus mais de 20 anos de profissão. Canuto comprova que o rompimento LCA é a pior das lesões enfrentadas pelos jogadores de futebol. “A lesão do LCA ocorre geralmente por uma entorse do joelho com o pé fixo no solo, podendo também ocorrer após trauma, o que é menos comum. As principais jogadas que podem ocasionar a lesão do LCA são no giro do corpo, parada brusca, gramado irregular, chuteiras inapropriadas, salto e repouso no cabeceio”, disse. Ele contou que a lesão do
LCA é acompanhada de uma dor só no momento da entorse com possível estalido na articulação, edema, inchaço e derrame articular. “Há uma limitação da movimentação do joelho, sensação de ‘falseio’ ou de ‘algo que desencaixa’ no joelho”. Canuto explicou o motivo de o diagnóstico provocar mais dor do que o LCA. O ortopedista disse que a lesão dos meniscos é mais dolorosa. “Os meniscos têm a função de distribuir a absorção de parte do peso através da articulação, diminuindo o ‘stress’ de contato, bem como faz a prevenção do pinçamento de tecidos moles durante o movimento do joelho”. Canuto disse que os anos de carreira e as exigências físicas do futebol moderno
pesam bastante sobre os joelhos. “A população entre 17 e 35 anos está mais exposta a lesões no joelho, bem como a virilidade cobrada no futebol”, disse. EPI Sobre a existência ou não de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para jogadores de futebol, especialistas entrevistados pelo O DIA ALAGOAS divergem sobre o tema. Uns consideram a caneleira, joelheira, tornozeleira, luva, coxal e as ataduras instrumentos que evitam lesões, já outros desconsideram. Outra questão quanto à saúde do jogador, é a possível ausência de uma norma regulamentadora específica para a profissão. M.A.