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Alagoas l 20 a 26 de abril I ano 02 I nº 060 l 2014 l redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
Rodrigues
OS ALIMENTOS BRABOS E A PECUÁRIA DA MACAMBIRA
Quem é quem?
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uiz Sávio de Almeida é Master of Arts pela Michigan State University, Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco, Professor Emérito da Universidade Federal de Alagoas, professor da disciplina Formação do Espaço Alagoano no
doutorado e mestrado Dinâmica do espaço habitado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFAL e Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Sociedade, Direito e Violência do Centro Universitário CESMAC.
Dois dedos de prosa senso comum parece entender a história como narrativa O de grandes feitos e tudo quanto é
visto-ou-não-visto como pequeno some, não tem lugar. Contudo, não é assim: o pequeno tem, às vezes, lugar extraordinário em tudo que está se desenvolvendo. Difícil pensar nos Palmares, por exemplo, sem o catolé e é difícil pensar na construção de nossos sertões sem o que vamos chamar de pecuária da macambira e Josué de Castro chamou de alimentos brabos. O ensaio ligeiro que publicamos esta semana em Campus entra na faina do pequeno e, também, considera a existência de escritores tidos como de pequeno porte, aqueles que escrevem uma literatura e uma ciência que teve altíssima circulação no Nordeste brasileiro: o folheto de feira. O ensaio ligeiro é antigo e jamais foi atualizado. Está bruto e foi lido em uma das sessões do Mungunzá Cultural, cerca de dois anos passados. Se ele tem alguma qualidade é a de procurar forma de passar por baixo da formação social em busca do micro. Pouco teria a ver com a redução de escala, objetivo metodológico fundamental da micro-história, mas com encontrar a posição do pequeno na composição do cotidiano. Ele faz parte de um estudo sistemático sobre rotas de acumulação de capital em Alagoas, tendo sido retirado do primeiro volume por sugestão de Bruno César Cavalcante e Cícero Péricles de Carvalho que indicaram a necessidade de trabalho à parte. Não se trata do texto integral do capítulo, mas de um resumo. Campus espera estar fomentando esta visão do pequeno, que se acerca de uma interessante etnobotânica e uma etnozoologia, valendo recordar que o termo etno está desgastado em uma série de estudos e escrito apressados. Luiz Sávio de Almeida Capela, abril de 2014
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omo o povo vivia pelas bandas sertanejas e agrestadas em busca da sobrevivência, construindo saberes, experimentando e aprendendo a todo passo? A história não se faz exclusivamente com os grandes rasgos que a crônica senhorial inventa, mas, especialmente, ela se desenvolve com gestos peque-
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O cotidiano e a produção nos, aprendizados do mínimo e que buscam apoio no meio das plantas no mais que poderia ser visto como a natureza. O território apresenta uma potencialidade a ser descoberta, na medida em que se faz a produção. Plantas, animais e toda a cadeia do que vamos chamar de ambiência se desenvolve no complexo da história que é vivida. É preciso voltar os
olhos para as coisas consideradas pequenas, insignificantes, pois são as que possibilitam a marca, o andamento, a penetração, a especialização que vai acontecendo ao longo do tempo. Ao lado, portanto, das grandes variáveis, temos as vivências cotidianas do infinitamente pequeno, que se fazem construindo um corpo de conhecimento a manter a
formação em andamento. É o constante aprendizado, a montagem singular de respostas às necessidades de trabalhar a natureza para fundar a sociedade. É por isso que desejamos, nesta anotação, tocar nessas coisas miúdas ou como se desenvolvia, no caso e por exemplo, o que poderia ser considerado como etnobo-
tânica, etnozoologia, aproveitando a oportunidade, inclusive, para referir a frouxidão com que a palavra etno aparece em inúmeros trabalhos que nada aprofundam sobre a natureza da relação. No seio de morros e águas, de uma ambiência histórica, a produção se apresentava, não poderia estar solta de uma relação de base.
A vida e a macambira Rodrigues
Com vistas à caatinga e clima de semi-árido, é interessante recuperar um antigo texto de Thomás Pompeu de Souza Brasil que nos leva a ver a importância da flora para a pecuária que será desenvolvida, uma pecuária de macambira. É quando ele comenta a Província da Paraíba e lança a macambira como elemento essencial na manutenção do gado:
A natureza querendo contrabalançar o bem com o mal, deu àquela gente um rio tão famoso e abundante, qual o de São Francisco, quando lhes tirou a fertilidade das terras mais próxima a uma e outra margem. A natureza aqui, sempre estéril, parece moribunda; nem a água e nem a planta; xique-xique e cabeça de frade, dois arbustos d’espinho, que servem de alimento à pobreza e ao gado nos tempos de penúria e seca.
[...] cria bem o gado por causa da macambira, erva espinhosa que o alimenta, e que por ser muito aquosa, dispensa-os de água; a outra parte é fértil, fresca e produtiva de todo o gênero de cultura [...] O que teria o gado para comer não fosse a vegetação resistente? A macambira é mencionada em 1804 e1805 junto a outras plantas, no relatório escrito por Luiz da Mota Feo e Torres em sua Descrição das viagens que fez aos sertões da Paraíba do Norte, sendo então Chefe de Divisão e Governador da mesma Capitania. Ele comenta os efeitos da seca minimizando os ganhos com a pecuária: [...] e teriam ainda maior abundância, se as repetidas secas, lhes não causassem grandes mortandades nas reses, apesar destas resistirem muito [...] com cardos conhecidos pelos nomes, de Macambira, Palmatória, Coroa de Frade e outros; aos quais é preciso primeiro queimar, para lhes fazer largar os espinhos . Burton fez um relato sobre as plantas sertanejas quando andava de visita pelos lados da Cachoeira de Paulo Afonso, onde a paisagem estaria salpicada de bromélias e cactos como o Mandacaru, “a tree, but strangely different from all our ideas that make up a
XIX e realizada por Patroni que comenta as diferenças de natureza pelos sertões do Ceará, quando, então, lembra do contraste entre a abundância da água sanfranciscana e terras um pouco adentradas:
tree ”. Os olhos estrangeiros falam do umbuzeiro, caraíba, pinhão brabo, jurema preta, imburana e no meio disso tudo estavam as macambiras. Macambira e sertão se identificam e ela não é somente forrageira, mas de diversos usos pela população sertaneja e, para nós, simboliza a cobertura vegetal do sertão, demonstrando a existência de plantas d’água do meio do estio, de um não-rio, como é a própria raiz dos frondosos umbuzeiros que, aqui e ali, ainda se fazem na paisagem. Martius grava imbu, ambu, e o leva para a medicina popular falando: O suco expresso dos frutos dá-se nas febres; com açúcar e leite faz as delícias da sobremesa nos
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sertões da Bahia e Pernambuco: imbusada é o nome que lhe dão. Era o umbu verdadeiro e o povo indígena o separou do falso, a umburana, de pequeno fruto, comível pelos sertões quando se encontra completamente maduro. Um quase-umbu como apontaria Carvalho, frisando o sofisticado de seu equipamento para sobreviver, crescendo de estacas, chegando a nascer em lajedos. O umbu é conhecido desde os primeiros tempos dos sertões e Simão de Vasconcelos já falava do refrigério da água das raízes, porosas como melancias segundo o seu dizer. E Langgaard (1868, p. 160) diz ter sido mencionada por Pison. A macambira é uma espécie de planta-vida, indo da
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folha ao rizoma amidoso e dos seus usos como farinha nos lados do rio Moxotó, dá conta o relato de Uysses Lins de Albuquerque quanto à luta do povo contra a seca; hoje é catalogada como fibra têxtil nacional. Macambira feito comida é um dos alimentos brabos de Josué de Castro, junto à semente de mucunã, farinha de raiz de mucunã, coco catolé, farinha de parreira brava, xique-xique e, finalmente, a raiz do umbuzeiro. Alimentos brabos já haviam sido relacionados para o sertão por Brazil, como a raiz da cajazeira (farinha e goma), imbiratanha (tubérculo adocicado), maniçoba (goma), xique-xique (farinha e goma). Há outra observação de viajante, desta feita no primeiro quarto do século
As agruras da comida para bois aparecem em nota do Diário de Pedro II; ele saiu da Bahia e foi bater na Cachoeira de Paulo Afonso. É quando se tem a heterogeneidade da paisagem que se estica em direção aos sertões e nas serras e serrotes e mesmo nos lajedos, toda uma ordem de vida se define nas mudanças da flora, passando a fazer ponto plantas como o facheiro, mandacaru, quipá, carua, caroata, cabeça de frade, tudo dito e tido como comida de gado, mas se estava, também, dentro de uma ordem de utilidades brabas e de alimentação braba. Do facheiro, se tinha iluminação melhor do que a proporcionada por um archote e, dizia o comentarista, sem o incômodo de fumaça. O xique-xique tem o fruto arredondado; do miolo do mandacaru, se pode fazer o que se faz com toda batata e raiz, no que se tem o mesmo com o rasteiro coroa de frade. Diz a nota: “Tudo isso o gado come, e engorda-o tanto quanto o melhor pasto e o mais fresco rio.”
Eliane Pereira Diretora-Executiva
Deraldo Francisco Editor-Geral
Flávio Nobre Diretor Comercial
L. Sávio de Almeida Coordenador
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Francisco Ribeiro Cotidiano
Cícero Rodrigues Ilustração
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A história escrita em versos Naquela seca horrenda De tudo se consumia Calango, cobra, cachorro Lagartixa, o que via Raiz de pau, macambira Cassaco, rã e embira E tudo que se podia.
O último verso traz a imensidão do senso da fome e firma que somente havia uma limitação para matá-la e à sede: era comer e beber o que se podia, enunciando, portanto, uma busca desesperada pela serventia. Aliás, a relação
planta/homem e planta/pecuária – coisa muito cara ao que vem sendo chamado de etnobotânica –, foi de tal ordem que macambira era sinônimo de flagelado pelos andamentos do século XIX. Quem sabe foram os brabos aqueles que,
mais do que os mansos, fizeram a possibilidade da vida de povo e rebanho. As secas pareciam equalizar as comidas de gente e de bicho, ele mesmo podendo estar representando a multidão de preá que vivia pelos lajedos. Rodrigues
O historiador Abraão Bezerra Batista em seu A moça que foi trocada por uma mula, uma carga de farinha e 40 rapaduras, na seca de 1877 é um dos que falam da fome e das comidas brabas a rondarem o nordeste quando bate a seca:
Um pouco sobre a mucunã A mucunã serve para uma garrafada que ajudou a curar Sabino após a peleja com Lampião, conforme a narrativa de Apolônio Alves dos Santos. Na refrega, Sabino estava dado como morto e Lampeão pesaroso disse à família do mesmo dito Sabino que a morte poderia chegar, mas a mãe de Sabino, que no caso era a ciência do lugar, sai em direção ao ponto onde estava o filho estendido, e viu um vulto cambaleando e ele foi curado pelos poderes das plantas que se fazem mágicas. E veio o chá, as ervas, raízes, flores, sumos e tudo o que for necessariamente útil. Fizeram logo um purgante De sumo de hortelã Deram a ele misturado Com aguardente alemã E fizeram garrafada De raiz de mucunã. A mucunã está presente em A Herança de minha avó de João Martins de Athayde; no meio dos guardados estavam três sementes. As raízes da macambira, do ouricuri estão em Severino Borges da Silva, quando fala em seca
e carestia. Era um sertão de plantas como as enunciadas por Juvenal Evangelista (1985): Sertão da jurema preta Cacimbinhas e mucunã Pinhão, velame, mufumbo Cumaru e cubatan Feijão brabo e craibeira Mulungu e aroeira Espinheira e embiriba O pau d’arco e pau cheiroso Será poeta famoso Quem viveu na Paraíba. Em Dila, o ex cangaceiro, José Cavalcante e Ferreira (1981) tem uma notícia farta sobre a mucunã, o modo quase mágico de preparar, o risco que se corre, o envenenamento possível: Nos anos de 1915 a meses de 1916, a fome foi valente os cangaceiros levavam para casa imbornais cheios de caroços de mucunã pilavam a pilão e faziam cuscuz depois de lavarem a massa em 9 águas, se passar uma ou faltar, morriam a família toda. Maniçoba também era feita a comida com a batata lavada em 12 águas sem perder a conta, esta fome matou diversas famílias. Maniçoba
matava a fome com mucunã. É aí que está o complexo dos alimentos brabos, do multi-valor das plantas como a macambira ou do umbuzeiro a dar água e sombra pela vastidão de sua copa, algumas imensas nas alturas sertanejas, sombra para gente e para o gado. No romance de José Francisco Borges, intitulado História da camponesa e o filho do avarento (sd) a batata do umbuzeiro mata a fome: Até que um dia a mocinha Foi ao mato buscar Umas batatas de umbu Para delas se alimentar [...] Ela foi cavar em busca da batata do umbu, infincada no chão seco. Mas o sertanejo reconhece o fruto e reconhece o tronco do umbuzeiro. Visto de longe ou às vezes perto das casas, às vezes nas malhadas, às vezes com tronco suficientemente grosso para esconder um homem e daí serem pontos de perigo nas rotas, como se deu no caso contado por Pedro Armando dos Santos em Como Triunfa o Amor.
A seca e seus irmãos O que seria a seca naqueles mundos sertanejos? O sertão está no alto, como se depreende do mapa mental do universo social. Quando a seca baixa, o sertanejo desce, com o território sendo necessariamente inclinado para o litoral, por onde sempre andam as águas permanentes em correnteza. O romancista João Pacheco da Rocha, em seu livro Lampião e a velha feiticeira, fala dessa gente que desce e também dos que correm com significado de tangido bem mais claro do que o de fugido, espécie de transfiguração sobre o sentido do verbo correr. Diz o romancista sobre as gentes da seca: Quem me contou esta história Foi um que tinha descido Nesta seca do sertão, Que diversos tem corrido; Devido à fome e nudez, Esse manata, talvez, Até já tenha morrido.
Todos estavam à procura da água e é para onde corriam como se tem em chegadas nos engenhos, que o sul é coisa de bem depois. Com a seca, vinha a falta de alimento, a carestia dos gêneros. Isto fica posto claramente em romancista que escreveu sobre o processo. Trata-se de Silva (sd) a falar do drama de João Miguel, segundo contou um alagoano de Ipanema: nada de trabalho, a seca ficando mais braba, a carestia de tudo. Alberto Profírio (sd), em seu estudo sobre os flagelos sertanejos, cataloga três elementos que formam o complexo sociológico das agruras sertanejas: a seca, o cangaceiro e os tubarões: Satanás tem o costume De bulir no que é alheio Quando Deus fez o Brasil Ele do inferno veio Vi u D e u s f a z e n d o o Nordeste Meteu a seca no meio.
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A utopia e a distopia no modo e forma do País de São Saruê. Ele nada tem a ver com o século da idade média europeia e sim com o anônimo concebido para o país obrigado a viver pelos alimentos brabos. Em São Saruê cabe toda a idealização sertaneja que perpassa casas e funda um território de esperança dentro da conjuntura da pobreza ou dos modos como os homens são empobrecidos. São Saruê estava enfronhado no cotidiano; obrigatoriamente faria parte da realidade que não o poderia ver, uma espécie de aspiração lírica pela igualdade a satisfazer-se numa terra que estava invertida. Sem dúvida
a esta inversão correspondia a uma distopia; então o mundo da seca era a possibilidade do lastro da macambira produzir um Saruê. Quem poderia produzir o País de São Saruê? O pensamento, somente ele. E o poeta e filósofo que sai em viagem, o Manoel Camilo dos Santos (1947) vai encontrar uma nova cidade, num sonho bem mais audaz do que o de Campanella. Avistei uma cidade como nunca vi igual toda coberta de ouro e forrada de cristal ali não existe pobre é tudo rico em geral. Era uma sociedade absolutamente polvilhada de riqueza,
o que se percebe a partir do simbólico dos telhados construídos com metais preciosos, mas o importante era a solução dada nos últimos versos, onde a contradição social estava resolvida, solucionada. Era uma cidade de igualdade. No fundo, contudo, as imagens não fundavam uma sociedade da opulência, mas da ideia de suficiência e era exatamente por isso que se apresentavam a riqueza e a fartura, uma fartura onde se tinha rios de leite, a sociedade da escassez sendo vencida não pela abundância, mas por uma ideia de suficiência e toda repartida: Lá eu vi rios de leite barreiras de carne assada
lagoas de mel de abelha atoleiros de coalhada açudes de vinho do porto montes de carne guisada. As pedras em São Saruê são de queijo e rapadura as cacimbas são café já coado e com quentura de tudo assim per diante existe grande fartura. Feijão lá nasce no mato maduro e já cozinhado o arroz nasce nas várzeas já prontinho e despolpado peru nasce de escova sem comer vive cevado. A realidade prendia e o pensamento soltava a possibilidade jamais negada de ainda termos bons tempos. Rodrigues
É neste tipo de mundo feito em nossa história que a Coconha é necessariamente guardada e, de alguma forma reaparece, nunca sendo destruída e com a utopia aqui e ali, nas mais diversas aparências e nas mais diversas formas, desde as pregações humildes de beatos simples ou famosos até o majestoso de reações como Canudos e Caldeirões. A Coconha necessariamente está na formação dos espaços, na medida em que grupos dominados precisam pensar a salvação social e buscam o sentido de um espaço que subverta a forma daquele que é vivido. Então ele cria. E é assim que ela explode
Notas e referências BRAZIL, Thomaz Pompêo de Sousa. Compendio elementar de geographia geral e especial do Brasil, adoptado no collegio de Pedro II, nos lycêos e seminarios do império. Rio de Janeiro: Eduardo & Henrique Laemert, 1864, p. 418. TORRES, João Carlos Feo Cardoso de Castelo Branco e. Memórias contendo a biographia de Vice Almirante Luiz da Motta Feo e Torres h.. Paris, 1925, p. 115. burton, Richard Francis . Explorations of the highlands of the Brazil: with a full account of the gold and diamond mines. Also, canoeing down 1500 miles of the great river São Francisco, from Sabará to the sea. V 2. London. Tinsley Brothes, 1869, p. 450 MARTIUS, Karl Friedrich Philipp Von. Sistema de matéria médica vegetal brasileira contendo o catá-
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